Graham Hancock - As Digitais Dos Deuses

7/13/2019 Graham Hancock - As Digitais Dos Deuses

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GRAHAM HANCOCK

AS DIGITAIS DOS DEUSESTraduo de RUY JUNGMANN

EDITORA RECORD2001


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Para Santha... Por estar l, Com todo meu amor.

Sumro

Agradecimentos

Parte IIntroduo: O mistrio dos mapas1. m mapa de lugares ocultos!. "ios na Antrtida#. Impress$es digitais de uma ci%ncia perdida

Parte II&spuma do 'ar: Peru e (ol)*ia+. O *o do condor-. A trilha inca para o passado. &le *eio em uma poca de caos/. 0ou*e, ento, gigantes2. O lago no topo do mundo3. O antigo e 4uturo rei15. A cidade no Portal do Sol11. Indica$es de antiguidade1!. O 4im dos *iracochas

Parte IIIA Serpente &mplumada: Amrica Central

1#. O sangue e o tempo no 4im do mundo1+. O po*o da serpente1-. (a6el me7icana1. O santurio da serpente1/. O enigma olmeca12. &strangeiros 6em *is)*eis13. A*enturas no mundo su6terr8neo, 9ornadas s estrelas


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!5. Os 4ilhos dos primeiros homens!1. m computador para calcular o 4im do mundo!!. A cidade dos deuses!#. O sol, a lua e o caminho dos mortos

Parte I;O 'istrio dos 'itos1. ma espcie com amnsia!+. &cos de nossos sonhos!-. As muitas mscaras do Apocalipse!. ma espcie nascida no longo in*erno da terra

!/. A 4ace da terra escureceu e uma chu*a negra comeou a cairParte ;O 'istrio dos 'itos!. O c


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O Senhor da &ternidade: &gito !+5. 0 ainda segredos no &gito+1. A Cidade do Sol, a C8mara do Chacal+!. &ras passadas e enigmas

+#. Procurando os Primeiros Bempos++. Deuses dos Primeiros Bempos+-. O6ras de homens e de deuses+. O undcimo mil%nio a.C.+/. A &s4inge+2. 'edidas da terra+3. O poder da coisa

Parte ;IIIConcluso: Onde est o corpo-5. Procurando agulha em palheiro-1. O martelo e o p%ndulo-!. Como um ladro na noite

Eotas

(i6liogra4ia SelecionadaFndice "emissi*o

A!rade"me#$o%

&ste li*ro no poderia ter sido escrito sem o amor generoso, caloroe encora9ador de minha companheira Santha ?aiia G =ue sempre

mais do =ue rece6e e =ue, com criati*idade, 6ondade e imaginaenri=uece a *ida de todos =ue com ela con*i*em. Bodas as 4otinclu)das neste li*ro so de sua autoria.SintoGme tam6m grato pelo apoio e est)mulo de nossos seis 4ilho@a6rielle, Heila, Hue, "a*i, Sean e Shanti G, cu9a presena upri*ilgio para mim.


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'eus pais, Donald e 'uriel 0ancoc, 4oram incri*elmente prestati*oati*os e interessados neste e em numerosos outros tempos e pro9etdi4)ceis. untamente com meu tio ames 'acaulaJ, eles leram tam6pacientemente os es6oos do original =ue, aos poucos, toma*a 4orm

o4erecendo uma grande ri=uea de sugest$es positi*as. O6rigadtam6m, a meu mais *elho e mais )ntimo amigo, Peter 'arshall, ecu9a companhia resisti a numerosas tempestades, e a "o6 @ardnoseph e SherrJ ahoda, "oel Oostra, oseph e Haura Schor, Ei*Sinclair, Colin Sinner e Clem ;allance, pelos 6ons conselhos.&m 133!, desco6ri su6itamente =ue tinha um amigo em Hansin'ichigan. &d Ponist entrou em contato comigo logo depois

pu6licao de meu li*ro anterior, Bhe Sign and the Seal. Como uan9o da guarda, &d se pronti4icou a dedicar parte consider*el de stempo li*re para me a9udar em pes=uisas, contatos e coleta de 4ontdocumentais nos &stados nidos, rele*antes para a preparao desli*ro. &le realiou um tra6alho 6rilhante, en*iandoGme sempre os li*rcertos =uando eu deles necessita*a e localiando re4er%ncias =ue nem sa6ia =ue e7istiam. "e*elouGse tam6m muito h6il em a*alia=ualidade de meu tra6alho e aprendi logo a con4iar e a respeitar s

capacidade de 9ulgamento. ?inalmente, mas no de menimport8ncia, =uando Santha e eu *isitamos o Ariona para conhecenao hopi, &d nos acompanhou e a6riu caminhos...

A carta inicial de &d 4e parte de um imenso dil>*io correspond%ncia =ue rece6i de todas as partes do mundo, depois pu6licar Bhe Sign and the Seal. Durante algum tempo, tenresponder pessoalmente a todas elas. Eo 4im, contudo, 4i=uei t

ocupado na preparao deste li*ro =ue ti*e de dei7ar de lado estra6alho. SintoGme mal a esse respeito e apro*eito esta oportunidapara agradecer a todos os =ue me escre*eram e aos =uais no pudar resposta. Pretendo ser mais sistemtico no 4uturo, por=ue atri6enorme *alor a essa correspond%ncia e aprecio muito as in4orma$de alta =ualidade =ue ela 4re=Kentemente contm...


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&ntre outros pes=uisadores =ue me a9udaram na preparao desli*ro, no poderiam ser omitidos os nomes de 'artin Sla*in, Da*'estecJ e onathan Derric. Alm disso, gostaria de agradecer ameus editores de te7to em am6os os lados do Atl8ntico, Bom Leldo

na 0einemann, im Lade, na CroMn, e ohn Pearce, na Dou6ledCanad, 6em como a meus agentes literrios, (ill 0amilton e Sa?isher, pelo interesse, solidariedade e s6ios e constantes conselho&n*io da=ui tam6m meus calorosos agradecimentos apes=uisadores e colegas =ue se trans4ormaram em amigos no curdesta pes=uisa: "o6ert (au*al, na Inglaterra Ncom =uem escre*eem cola6orao dois 4uturos li*ros so6re assuntos correlatos, o

AnthonJ Lest e HeM enins, nos &stados nidos, "and e "o?lemGAth e Paul Lilliam "o6erts, no Canad.?inalmente, rendo homenagens a Ignatius DonnellJ, ArthPosnansJ, ".A. SchMaller de Hu6ic, Charles 0apgood e @iorgio Santillana G pes=uisadores =ue compreenderam =ue ha*ia algumcoisa de pro4undamente errada na hist


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'assachusetts

de 9ulho de 13

ASSEBO: 'apaGm>ndi do almirante Piri "eisPara: Pro4essor Chartes 0. 0apgood.Ueene CollegeUeene, EeM 0ampshire

Preado pro4essor 0apgood,

Sua solicitao, no sentido de =ue 4ossem a*aliados por esta unidacertos aspectos inusitados do mapaGm>ndi Piri "eis, datado de 1-14oi o69eto de ree7ame.

A alegao de =ue a parte in4erior do mapa mostra a costa Prince'artha, da Berra da "ainha 'aud, na Antrtida, e a pen)nsula Palm rao*el. ulgamos ser essa a interpretao mais l


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Comandante

A despeito da linguagem destitu)da de emoo, a carta de OhlmeJeuma 6om6a. Se a Berra da "ainha 'aud 4oi mapeada antes de s

co6erta pelo gelo, o tra6alho original de cartogra4ia de*e ter sido 4eem um tempo e7traordinariamente remoto.0 =uanto tempo, e7atamenteDe acordo com o sa6er con*encional, a calota polar da Antrtida, esua atual 4orma e e7tenso, tem milh$es de anos. m e7ame maatento, porm, re*ela =ue essa idia apresenta gra*es 4alhas G tgra*es =ue no precisamos supor =ue o mapa desenhado p

almirante Piri "eis mostre a Berra da "ainha 'aud como era milh$es de anos. A melhor pro*a recente sugere =ue a Berra "ainha 'aud e as regi$es *iinhas mostradas no mapa passaram pum longo per)odo li*res de gelo, per)odo =ue tal*e no tenterminado inteiramente at cerca de seis mil anos atrs. &ssa pro*=ue *oltaremos a e7aminar no cap)tulo seguinte, e*itaGnos a tareingrata de e7plicar =uem Nou o =u% dispunha da tecnologia necesspara e4etuar um le*antamento geogr4ico preciso da Antrtida h

digamos, dois milh$es de anos a.C., muito antes de nossa espcsurgir na Berra. Pela mesma rao, uma *e =ue a con4eco mapas uma ati*idade comple7a e ci*iliada, o6rigaGnos a e7pliccomo uma tare4a dessa naturea poderia ter sido realiada h seis anos, muito antes do aparecimento das primeiras ci*ilia$aut%nticas reconhecidas por historiadores.

,o#$e% A#$!a%Ao tentar essa e7plicao, importante lem6rar os 4atos hist


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1. O mapa de Piri "eis, =ue um documento aut%ntico e no umcontra4ao de =ual=uer tipo, 4oi desenhado em Constantinopla ano 1-1# d.C.

!. O mapa mostra a costa ocidental da X4rica, a costa oriental Amrica do Sul e a costa norte da Antrtida.

#. Piri "eis no poderia ter o6tido, com e7ploradores da poin4orma$es so6re esta >ltima regio, uma *e =ue a Antrtpermaneceu desconhecida at 1212, mais de #55 anos depois de eter desenhado o mapa.

+. A costa li*re de gelo da Berra da "ainha 'aud mostrada no maconstitui um =ue6raGca6ea colossal, uma *e =ue a pro*a geol


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De =ue maneira podem ser e7plicados esses 4atos Piri "ecortesmente, 4orneceGGnos a resposta em uma srie de notas escritdo pr


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Parece Yconclu)a eleZ =ue in4orma$es e7atas 4oram transmitidas um po*o a outro. Ao =ue tudo indica, as cartas ti*eram 4orosamenorigem em um po*o desconhecido, tendo sido passadas adiantal*e pelos minoanos e os 4en)cios, 4amosos, durante mil anos

mais, como os maiores na*egadores do mundo antigo. Bemos prode =ue, reunidos e estudados na grande 6i6lioteca de Ale7andY&gitoZ, compila$es dos mesmos 4oram 4eitas por ge


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A despeito do respeitado endosso de Al6ert &instein N*er a seguirno o6stante o reconhecimento posterior de ohn Lright, presidenda Sociedade @eogr4ica Americana, de =ue 0apgood \4ormuhip


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A \idia\ e7pressada no li*ro de 13-# de 0apgood uma teogeolnica pepor cima da parte interna da 4ruta\.

+. Durante esse suposto mo*imento da Antrtida na direo socasionado pelo deslocamento da crosta terrestre, o continen

tornouGse gradualmente mais 4rio, 4ormandoGse uma calota polar =se e7pandiu irresisti*elmente durante milhares de anos, at chegar atuais dimens$es.

Detalhes adicionais da pro*a =ue sustenta essas idias radicconstam da Parte ;III deste li*ro. @e


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ningum tenha pro*ado =ue ela esta*a errada. & a teoria pro*onumerosas perguntas.&ntre elas, a mais importante a seguinte: =ue mecanismo conce6)*poderia e7ercer uma 4ora su4iciente so6re a litos4era para precipi

um 4enmeno de tal magnitude, como o deslocamento da crostaEingum melhor como guia do =ue &instein para sumariar desco6ertas de 0apgood:

Eas regi$es polares, h uma acumulao constante de gelo, mas ndistri6u)da simetricamente em torno do p


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. Cerca de 1.-55 anos depois, a ci*iliao decolou espont8neaindependentemente nas Amricas.. Desde o ano #555 a.C. no ;elho 'undo Ne mais ou menos no a1-55 no Eo*o 'undo, a ci*iliao \e*oluiu\ ininterruptamente

direo de 4ormas cada *e mais re4inadas, comple7as e produti*as.. &m conse=K%ncia, e especialmente em comparao com a nosstodas as ci*ilia$es antigas Ne todas as suas o6ras de*em scompreendidas como essencialmente primiti*as Nos astrnomsumerianos sentiam pelos cus um respeito anticiend4ico e at pir8mides do &gito teriam sido constru)das por \primiti*os coconhecimentos tecnol*ida so6re sua identidade hist


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6i6lioteca do *elho Palcio Imperial =ue, em data to recente =uan13!3, algum redesco6riu o mapa de Piri "eis, pintado em pele gaela e enrolado, em uma empoeirada prateleira.

*e!ado de uma C/+ao &erdda

Como o con4uso OhlmeJer reconheceu na carta escrita a 0apgood e135, o mapa de Piri "eis mostra*a a topogra4ia su6glacial,*erdadeiro per4il da Berra da "ainha 'aud, na Antrtida, por 6ai7o gelo. &sse per4il permaneceu inteiramente oculto desde o ano +5a.C. N=uando 4oi co6erto pelo lenol de gelo em e7panso at s

re*elado, mais uma *e, como resultado de e7tenso le*antamens)smico da regio, e4etuado em 13+3 por uma e=uipe cient)4ica reconhecimento 6rit8nicoGsueca.Se Piri "eis ti*esse sido o >nico cartnico a ter acesso a esse conhecimengeogr4ico aparentemente imposs)*el e ine7plic*el. Seria inespecular ainda mais do =ue 0apgood 9 4e, isto , se a \corrensu6terr8nea\ poderia ter conduido e preser*ado esse conhecimenatra*s das idades, transmitindo 4ragmentos dele de uma culturaoutra, de uma poca a outra. Qual=uer =ue tenha sido o mecanismo4ato =ue um 6om n>mero de outros cart


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CA&)TU*O 2Ro% #a A#$r$da

Eas 4rias de Eatal de 13-3G5, Charles 0apgood procura*a dadso6re a Antrtida na Sala de O6ras de "e4er%ncia da (i6lioteca Congresso, em Lashington, D.C. Durante *rias semanconsecuti*as, prosseguiu nesse tra6alho, a6sorto na pes=uiscercado por literalmente centenas de mapas e cartas medie*ais.

Desco6ri Yescre*eu eleZ um semGn>mero de coisas 4ascinantesinesperadas e *rias cartas mostrando o continente antrtico. Cedia, *irei uma pgina e 4i=uei paralisado, trans4i7ado. Hanando meolhos so6re o hemis4rio Sul de um mapaGm>ndi desenhado pOronteus ?inaeus em 1-#1, senti a con*ico imediata de =desco6rira nele um mapa inega*elmente aut%ntico da *erdade

Antrtida.A 4orma geral do continente era surpreendentemente parecida com

es6oo encontrado em mapas modernos. A posio do p


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m estudo mais pro4undo do mapa de Oronteus ?inaeus, realiapor 0apgood e pelo Dr. "ichard Strachan, do 'assachusetts Instituo4 BechnologJ, con4irmou os 4atos seguintes:

1. O mapa ha*ia sido copiado e compilado de mapas primranteriores, desenhados de acordo com certo n>mero de pro9e$di4erentes.!. O mapa mostra*a, de 4ato, condi$es noGglaciais nas regi$costeiras da Antrtida, notamente na Berra da "ainha 'aud, Berra &nder6J, Berra de Liles, Berra de ;itltima Idade @lacial hemis4rio Eorte.]


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O Mar de Ro%%

Pro*a adicional em apoio dessa idia encontrada na maneira como mar de "oss 4oi mostrado por Oronteus ?inaeus. Eos locais onho9e grandes geleiras, como a (eardmore e a Scott, desem6ocam mar, o mapa de 1-#1 mostra esturios, e7tensas 6a)as e indica$de rios. A implicao incon4und)*el desses acidentes geogr4icos=ue no ha*ia gelo no mar de "oss, ou em suas costas, =uando 4oradesenhados os mapas primrios usados por Oronteus ?inaeus. \Be=ue ha*er tam6m uma grande e7tenso de terra li*re de gelo paalimentar os rios. Atualmente, todas essas costas e as terras =4ica*am mais para trs encontramGse pro4undamente sepultadas s


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uma calota de gelo, com uma espessura de 1.55m, en=uanto =ue, prcleosGtestemunho por uma das e7pedi$es almirante (Jrd Antrtida, com o o69eti*o de tirar amostras dsedimentos do leito do mar de "oss. Os sedimentos re*elara

numerosas camadas de estrati4icao claramente demarcadare4letindo di4erentes condi$es am6ientais em di4erentes poca\dep


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Mer"$or e ua"3e

Os mapas de Piri "eis e de Oronteus ?inaeus, portanproporcionamGnos um *islum6re da Antrtida =ue nenhum cartndi modernos, esse enigmtindi*)duo N=ue realiou uma ine7plicada *isita @rande Pir8mide &gito em 1-#, 4oi, segundo consta de documentos, \in4atig*el 6usca N... do sa6er de pocas remotas\, tendo passado muitos anacumulando diligentemente uma *asta e ecltica 6i6lioteca de o6rde re4er%ncia de mapas primrios antigos.


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Eo =ue muito importante, 'erctor incluiu o mapa de Oronte?inaeus em seu Atlas de 1-3 e mostrou tam6m a Antrtida e*rios outros mapas =ue ele mesmo produiu no mesmo ano. &ntre partes do continente sul ainda no desco6ertas na poca e constantdo mapa 4iguram o ca6o Dart e o ca6o 0erlacher, na Berra de 'a

(Jrd, o mar de Amundsen, a ilha Bhurston, na Berra de &llsMorth, ilhas ?letcher, no mar de (ellinghausen, a ilha Ale7ander, a pen)ns

Antrtica NPalmer, o mar de Leddell, o ca6o Eor*egia, a cordilhe"egula, na Berra da "ainha 'aud Nso6 a 4orma de ilhas, montanhas 'uhligG0o44inan Ncomo ilhas, a costa Pr)ncipe 0araldgeleira Shirase, como esturio, na costa Pr)ncipe 0arald, a ilha Paddna 6a)a HutoMG0olm, e a costa Pr)ncipe Ola4, na Berra de &nder6


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\&m alguns casos, esses acidentes geogr4icos so claramente mareconhec)*eis do =ue no mapa de Oronteus ?inaeus\, o6ser*0apgood, \e parece claro, de modo geral, =ue 'erctor dispunha mapas primrios, alm dos usados por Oronteus ?inaeus].

& no apenas 'erctor.Philippe (uache, cart


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A 4(o"a do% Car$5!ra.o%

Con4orme *imos, numerosos geltima *e, *ias 4lu*iais nessas 6acora co6ertas de gelo. Do ponto de *ista dos estudiosos, pormigualmente ortodo7o a4irmar =ue nenhum ser humano e7istia na=uetempos remotos, =uanto mais seres humanos capaes de mapeacuradamente as massas continentais da Antrtida. O granpro6lema le*antado pela pro*a o4erecida por (uache^A@I =ue essmassas parecem realmente ter sido mapeadas =uando


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encontra*am li*res de gelo. &sse 4ato apresenta aos estudiosos duproposi$es mutuamente contradit


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per)odo, poca em =ue, na Antrtida, s< as costas se encontra*ali*res de gelo. A 4onte usada no mapa de Oronteus ?inaeus, por oulado, parece ter sido muito anterior, =uando a calota de gelo e7isapenas no interior pro4undo do continente, ao passo =ue a de (uac

te*e origem, aparentemente, em data ainda mais antiga Npor *olta ano 1#555 a.C., =uando no ha*ia a6solutamente gelo na Antnida

Am'r"a do Su+

Beriam sido outras partes do mundo o69eto de le*antamentopogr4ico e mapeadas com preciso a inter*alos muito separad

durante a mesma poca, ou se9a, apro7imadamente dos anos 1#555+555 a.C. A resposta tal*e se encontre, mais uma *e, no mapa Piei "eis, =ue contm mais mistrios do =ue apenas a Antrtida:

. Desenhado em 1-1#, o mapa re*ela um misterioso conhecimento Amrica do Sul G no s< da costa oriental, mas tam6m dos Andes lado ocidental do continente, =ue, claro, eram desconhecidos poca. O mapa mostra corretamente o rio Amaonas nascennessas montanhas ine7ploradas e delas correndo na direo leste.

. Compilado *ista de mais de *inte documentos primrios di4erentede antiguidade *ariada, o mapa de Piri "eis mostra o Amaonas napenas uma, mas duas *ees Ncom toda pro6a6ilidade, comresultado de superposio no intencional de dois dos documentprimrios usados pelo almirante turco. Ea primeira, o curso

Amaonas mostrado descendo at a 4o do rio Par, em6ora nconste a importante ilha de 'ara9nica 4o do Amaonas e =uando a ilha de 'ara9< 4aia parte continente, no lado norte do rio. A segunda *erso do Amaonas, poutro lado, mostra a ilha de 'ara9< Ne em detalhes 4antasticamen


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e7atos, a despeito do 4ato de =ue essa ilha s< 4oi desco6erta e1-+#. 'ais uma *e, surge a possi6ilidade de uma ci*iliadesconhecida, =ue realia*a opera$es cont)nuas de le*antamentopogr4ico e mapeamento da 4ace mut*el da terra, ao longo de u

per)odo de muitos milhares de anos, tendo Piri "eis usado no s< mapas primrios mais antigos, mas tam6m os mais recentdei7ados por essa ci*iliao.

. Eem o rio Orinoco nem o seu atual delta so mostrados no mapa Piri "eis. &m *e disso, como pro*a 0apgood, dois esturios, =ue estendiam muito terra adentro Nnuma dist8ncia de 15m, 4ora

mostrados perto do local onde se encontra o rio atual. A longitude =uadr)cula seria correta para o Orinoco e a latitude tam6m 6astanacurada. Ser poss)*el =ue esses esturios tenham sido soterradpor sedimentos e o delta se estendido por essa dist8ncia toda, des=ue os mapas primrios 4oram desenhados

. &m6ora permanecessem desconhecidas at 1-3!, as ilhas ?allaaparecem em sua latitude correta no mapa de 1-1#.

. A mapoteca de 4ontes antigas incorporada ao mapa de Piri "epoderia e7plicar tam6m o 4ato de mostrar con*incentementee7ist%ncia de uma grande ilha no oceano Atl8ntico, a leste da costa

Amrica do Sul, onde nenhuma ilha e7iste atualmente. Seria pucoincid%ncia =ue essa ilha \imaginria\ tenha sido localiae7atamente acima da cordilheira su6oce8nica e7istente no meio

Atl8ntico, imediatamente ao norte do e=uador e a 1.155m a lesda costa do (rasil, onde os min>sculos rochedos de So Pedro e SPaulo se pro9etam acima das ondas Ou teria sido o mapa primrele*ante desenhado no auge da >ltima &ra @lacial, =uando o n)*dos mares era muito mais 6ai7o do =ue ho9e e uma grande ilpoderia, realmente, ter 4icado e7posta nesse ponto


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N6/e% do Mar e Era% G+a"a%

Outros mapas do sculo [;I do tam6m a impresso de =poderiam terGse 6aseado em le*antamentos topogr4icos mundia

realiados durante a >ltima &ra @lacial. m deles 4oi compilado e1--3 por um turco, 0ad9i Ahmed, cart


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cursos d_gua atuais =ue lem6ram muito correntes glaciais Ndescendo das geleiras para os lagos\. pro*a*elmente desnecessrio acrescentar =ue ningum nos tempromanos, poca em =ue Ptolomeu ela6orou seu mapa, tinha a men

suspeita de =ue eras glaciais poderiam ter co6erto outrora o norte &uropa. Eem ningum no sculo [; N=uando 4oi redesco6ertomapa possu)a tal conhecimento. Ea *erdade, imposs)*el dier comas geleiras remanescentes e outros acidentes geogr4icos mostradno mapa de Ptolomeu poderiam ter sido constatados ele*antamentos, imaginados ou in*entados por =ual=uer ci*iliaconhecida anterior nossa.

So


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CA&)TU*O 7Im(re%%8e% D!$a% de uma C9#"a &erdda

;imos =ue o mapaGm>ndi de 'erctor, datado de 1-3, inclu)a umrepresentao precisa das costas da Antrtida, como de*eriam parecido h milhares de anos, =uando esti*eram li*res de geCuriosamente, esse mesmo mapa muito menos preciso representao de outra regio, a costa ocidental da Amrica do Sdo =ue um mapa anterior N1-#2 tam6m ela6orado por 'erctor.

A rao desse 4ato parece ser =ue o ge


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ponto na super4)cie da terra. O =ue nos interessa a=ui, contudo, notanto o detalhe tcnico =uanto os 4atos hist


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grosseiros, =ue costumeiramente adianta*am ou atrasa*am um =uade hora por dia. &m contraste, o cronmetro mar)timo e4ica poderia adiantar ou atrasar essa margem em *rios anos.

S< na dcada de 1/!5, porm, =ue um talentoso relo9oeiro ingl%ohn 0arrison, comeou a tra6alhar no primeiro de uma srie modelos, =ue resultou na 4a6ricao de um cronmetro desse tipo.o69eti*o de 0arrison era ganhar o pr%mio de !5.555 li6ras o4erecipela unta de Hongitude \ao in*entor de =ual=uer meio padeterminar a longitude de um na*io, com uma margem de erro apenas +2 milhas nuticas ao ca6o de uma *iagem de seis semanam cronmetro capa de atender a esse re=uisito teria =ue marcatempo com uma margem de erro de tr%s segundos ao dia. ?ora


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necessrios =uase +5 anos, per)odo em =ue completou e su6meteuteste *rios prot


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desco6erta, compet%ncia matemtica e cartogr4ica de primeira clase cronmetros so4isticados.'as s< depois de o cronmetro de 0arrison tornarGse de uso correnna dcada de 1//5 =ue 4oi atendida a terceira das prGcondi$es

6rilhante in*eno permitiu =ue cart


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so6re as longitudes relati*as de grande n>mero de lugares espalhadpelo caminho todo, de @alMaJ, na Irlanda, at a cur*a oriental do Don, na ">ssia].O mapa Veno, do ano 1#25 d.C., constitui outro enigma. Co6rin

uma *asta rea do hemis4rio norte =ue chega at a @roenl8ndiamapa localia numerosos locais muito separados, em latitudeslongitudes \espantosamente corretas\. \incr)*el\, declara 0apgoo\=ue algum no sculo [I; pudesse ter desco6erto as latitudes e7atdesses locais, para nada dier das longitudes precisas\.O mapaGm>ndi de Oronteus ?inaeus merece tam6m ateno: coloas costas da Antrtida nas latitudes e longitudes relati*as corretas

d uma rea nota*elmente e7ata para o continente como um tod&sses resultados re4letem um n)*el de conhecimento geogr4ico =s< se tornou dispon)*el no sculo [[.O Portolano, de Wehudi I6n (en Vara, outro mapa not*el por spreciso no =ue concerne a latitudes e longitudes relati*as. longitude total entre @i6raltar e o mar de Ao* dada com umpreciso de meio grau, en=uanto =ue, no mapa em geral, os errmdios de longitude 4icam a6ai7o de um grau.

&sses e7emplos representam apenas uma pe=uena 4rao do grane instigante dossi% de pro*as apresentado por 0apgood. Camaap


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O% Ma$em$"o% &erddo%

Se =ueremos compreender o moti*o, de*emos inicialmente recorda

nica 4orma =ue pode representGIa eproporo correta. Brans4erir dados cartogr4icos de um glo6o pa4olhas lisas de papel implica ine*ita*elmente distor$es e isso s< poser 4eito atra*s de mtodos matemticos mec8nicos e comple7oconhecidos como pro9eo cartogr4ica.0 *rios tipos de tal pro9eo. A de 'erctor, ainda usada ho9e e

atlas, tal*e a mais conhecida. Outras so designadmisteriosamente como aimutal, estereogr4ica, gnomnica, aimue=Kidistante, pro9eo con4orme, e assim por diante, mas desnecessrio entrar a=ui em maiores detalhes so6re o assunPrecisamos apenas o6ser*ar =ue todas as pro9e$es cartogr4ic6emG4eitas e7igem o uso de tcnicas matemticas so4isticadas, de utipo supostamente desconhecido no mundo antigo Nparticularmente antiguidade mais remota, antes do ano +555 a.C., =uanalegadamente no ha*ia =ual=uer ci*iliao humana, =uanto mauma capa de criar e usar matemtica e geometria a*anadas.Charles 0apgood su6meteu sua coleo de mapas antigos 'assachusetts Institute o4 BechnologJ, onde 4oi analisada ppro4essor "ichard Strachan. A concluso geral era


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Outras ra$es por ele dadas para deduir =ue os antigos can


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&stamos con*encidos de =ue as desco6ertas realiadas pelo senhopor seus colegas so *lidas, e =ue e=uacionam =uest$es de e7tremimport8ncia, =ue a4etam a geologia e a hist


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&ar$e IIE%(uma do Mar&eru e o+6/a

CA&)TU*O :O ;


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4lutua desdenhosamente para trs na direo do sol, dei7ando nosmonomotor Cessna a4undando no ar mais 6ai7o.

A6ai7o de n


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chu*isco 4ino a cada dcada. Eaca 4igura entre os lugares masecos da terra.Se *oc% pintor, portanto, se tem algo grandioso e importante pae7pressar, e se =uer ser *is)*el para sempre, estes estranhos

solitrios plats parecem a resposta s suas ora$es.&specialistas deram opini$es so6re a antiguidade de Eac6aseandoGas em 4ragmentos de cer8mica encontrados cra*ados nlinhas e em resultados de testes de car6ono radioati*o com *rirestos org8nicos desenterrados a=ui. As datas, o69eto de con9ectur*ariam entre o ano #-5 a.C. e 55 d.C. "ealisticamente, eles nada ndiem so6re a antiguidade das pr


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campos de pouso de espaona*es alien)genas. BrataGse de uma idsedutora, mas Eaca no pro*a*elmente o melhor lugar para 6uscpro*a desse 4ato. di4)cil, por e7emplo, entender por =e7traterrestres a*anados o su4iciente para ter cruado centenas

anosGlu de espao interestelar teriam precisado a6solutamente campos de pouso. Claro =ue esses seres teriam dominado tecnologia do pouso *ertical de seus discos *oadores, certo

Alm disso, no h realmente a =uesto de as linhas de Eaca terealgum dia sido usadas como pistas de pouso G por discos *oadores =ual=uer outro tipo de na*e G, em6ora algumas delas pareae7atamente isso =uando *istas do alto. ;istas ao n)*el do cho, el

pouco mais so do =ue riscos na super4)cie, 4eitos pela remoo milhares de toneladas de sei7os *ulc8nicos pretos para e7por a 6aamarela e parda do deserto. Eenhuma das reas limpas tem mais =ue alguns cent)metros de pro4undidade e todas elas so modemais para ter permitido o pouso de m=uinas *oadoras dotadas rodas. A matemtica alem 'aria "eiche, =ue dedicou meio sculo estudo das linhas, esta*a sendo apenas l


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claro, por e7emplo, =ue os animais e as a*es so anteriores

geometria das \pistas de pouso\, por=ue muitos dos trape


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e7igia n)*eis muito mais altos de ha6ilidade e tecnologia do =ue risclinhas retas. 'as =ue dist8ncia separa*a, no tempo, os artistas mrecentes e mais modernosOs estudiosos no a6ordam diretamente essa =uesto. &m *e diss

re>nem numa s< am6as as culturas, dandoGlhes o nome de \nacane as descre*em como mem6ros primiti*os de tri6os =uine7plica*elmente, desen*ol*eram tcnicas so4isticadas de aue7presso art)stica e, em seguida, desapareceram do cenrio peruamuitas centenas de anos antes do aparecimento de seus sucessormais conhecidos, os incas.

At =ue ponto 4oram so4isticados esses nacanos \primiti*os\ Q

tipo de conhecimento teriam de possuir para dei7ar suas assinaturgigantescas no plat Para comear, parece =ue 4oram astrnomo6ser*adores muito competentes G pelo menos na opinio da DPhillis Pitluga, astrnoma do Adler Planetarium, em Chicago. Aprealiar um estudo intensi*o, com au7)lio de computador, dalinhamentos estelares em Eaca, ela concluiu =ue a 4amosa 4igura aranha 4oi criada como um diagrama terrestre da gigantesconstelao de rion, e =ue as linhas retas ligadas 4igura parece

ter sido traadas para acompanhar atra*s das idades as declina$mut*eis das tr%s estrelas do Cinturo de rion.

A import8ncia real da desco6erta da Dra. Pitluga tornarGseG clara momento oportuno. &n=uanto isso, *ale notar =ue a aranha de Eamostra tam6m acuradamente um mem6ro de um g%nero conhecide aranha G o "icinulei. Acontece =ue este um dos g%neros aranha mais raros no mundo, to raro, na *erdade, =ue s<

encontrado em partes remotas e inacess)*eis da 4loresta tropiamanicas. De =ue modo poderiam esses artistas nacanosupostamente primiti*os, ter *ia9ado para to longe da terra natcruando a 4ormid*el 6arreira dos Andes, para o6ter um espcime inseto 'ais a prop


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microsc


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uma srie de sulcos in4ormes no deserto, e s< mostram s*erdadeira 4orma =uando *istos de uma altitude de *rias centenas metros. Eo h por perto uma ele*ao =ue pudesse ter ser*ido ponto de o6ser*ao.

R%"adore% de *#3a%= Car$5!ra.o%

&stou *oando por cima das linhas, tentando delas e7trair algusentido.'eu piloto "odol4o Arias, =ue pertenceu ?ora Area peruan

Ap


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Hem6roGme de uma o6ser*ao 4eita por 'aria "eiche, a matemt=ue morou em Eaca e estudou as linhas desde 13+. &m sopinio:

Os desenhos geomtricos do a impresso de ser uma escrita ci4radna =ual as mesmas pala*ras so, s *ees, escritas em letrgigantescas e, em outras ocasi$es, em caracteres min>sculos. arran9os de linhas =ue aparecem em uma grande *ariedade categorias de tamanho, com 4ormas muito parecidas. Bodos desenhos so compostos de certo n>mero de elementos 6sicos...

&n=uanto o Cessna se sacode e corco*eia nos cus, lem6roGmtam6m =ue no constituiu acidente =ue as linhas de Eaca tenham sido de*idamente identi4icadas no sculo [[, ap


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de pir8mides, em uma srie de igueagues, atra*s de um la6irinem espiral Na cauda, em seguida recuando em certo n>mero de *oltapertadas em 4orma de losango. Seria um *erdadeiro tour de 4orpara um desenhista e e7i6io de per)cia art)stica reproduir tudo is

em uma 4olha de papel, mas o =ue t)nhamos a) era o deserto Eaca Nonde as coisas 4oram 4eitas em escala grandiosa e o macatem pelo menos 1!5m de comprimento por 35m de largura...Beriam os riscadores de linhas sido tam6m cart

A Tr+3a I#"a &ara o &a%%adoEenhum arte4ato ou monumento, nenhuma cidade ou templo, t%durado mais, em 4orma reconhec)*el, do =ue as tradi$es religiosmais persistentes. ?ossem elas e7pressas nos Be7tos das Pir8midedo antigo &gito, ou na ()6lia he6raica, essas tradi$es 4iguram enas mais imperec)*eis de todas as cria$es humanas: poder)amos di

=ue so *e)culos de conhecimento =ue *ia9am atra*s do tempo.Os >ltimos guardies da herana religiosa antiga do Peru, os incati*eram suas crenas e \idolatria\ \e7tirpadas\, e seus tesouros 4orapilhados durante os trinta anos terr)*eis =ue se seguiram con=uisespanhola, no ano de 1-#!. 'ilagrosamente, contudo, alguns dprimeiros *ia9antes espanh


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?E%(uma do Mar@

Ao chegarem os con=uistadores espanh


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dier =ual a antiguidade do culto a essa di*indade, antes de espanh


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6locos, e a disposio geral do local, eram praticamente tudo =resta*a da estrutura original, parte uma plata4orma octogonal pedra cinenta, no centro do *asto ptio retangular, =ue 4ora epriscas eras re*estido com --g de ouro. De cada lado do pt

a6riamGse antec8maras, pertencentes tam6m ao templo, ostentanre4inados aspectos ar=uitetnicos, tais como tetos =ue se a4ila*apara cima e nichos mara*ilhosamente la*rados e cortados em um>nica pea de granito.Demos um passeio pelas ruas estreitas e la9eadas de Cuco. Olhanem *olta, deiGme conta de =ue no era apenas a catedral =ue re4letiaprepot%ncia espanhola so6re uma cultura mais antiga: a cidade to

parecia ligeiramente es=uio4r%nica. Casas e palcios coloniaespaosos, em tons pastel, a*arandados, erguiamGse altos em *olmas =uase todos assentados so6re 4unda$es incaicas incorporando estruturas completas da mesma origem, do tipo usaem Coricancha. &m um dos 6ecos, conhecido como 0atunrumiJoparei para e7aminar um complicado =ue6raGca6ea so6 a 4orma uma muralha constru)da com incont*eis 6locos de pedra, todper4eitamente encai7ados, todos de di4erentes tamanhos e 4orma

interligandoGse em um desnorteante con9unto de 8ngulos. O corte d6locos indi*iduais e o arran9o a eles dado na complicada estrutura poderiam ter sido realiados por mestresGartesos com alto grau ha6ilidade, tendo por trs incont*eis sculos de e7perimentaar=uitetnica. &m um >nico 6loco, contei doe 8ngulos e lados em u>nico plano e no consegui introduir nem a ponta de uma 4olha papel 4ino nas 9untas =ue o liga*am aos 6locos em *olta.

O E%$ra#!ero arudo

Parecia =ue, em princ)pios do sculo [;I, antes =ue os espanh*io, e a4irmam =ue, do lago Biticaca, saiu um ;iracocha, =permaneceu em Biahuanaco, onde ho9e podem ser *istas ru)nas antigos e estranhos edi4)cios, e da) ele *eio para Cuco, e assimhumanidade comeou a multiplicarGse...

Anotando mentalmente para me in4ormar mais so6re o lago Biticacaa misteriosa Biahuanaco, li o trecho seguinte, =ue resumia a lenda rea de Cuco:

Por algum crime no mencionado, o po*o =ue *i*ia nos tempos maantigos 4oi destru)do pelo criador N... em um dil>*io. Ap*iocriador apareceu em 4orma humana, *indo do lago Biticaca. &seguida, ele criou o sol, a lua e as estrelas. Depois disso, reno*oupopulao humana da terra...

&m outro mito:

O grande Deus Criador, ;iracocha, resol*eu 4aer um mundo ondehomem pudesse *i*er. &m primeiro lugar, criou a terra e o cu. &seguida, comeou a gerar seres humanos para nele *i*er, esculpingrandes esttuas de gigantes de pedra, s =uais em seguida deu *idEo in)cio, tudo correu 6em, mas, ap


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comearam a lutar entre si e recusaramGse a tra6alhar. ;iracocresol*eu =ue tinha =ue destru)GIos. Brans4ormou alguns no*amente epedra N... e destruiu o resto com uma grande inundao.

Idias muito semelhantes so, claro, encontradas em outras 4ontinteiramente di4erentes e sem cone7o com esta, tal como o ;elBestamento 9udaico. Eo Cap)tulo do Hi*ro do @%nesis, por e7emp=ue descre*e o desagrado do Deus he6raico com sua criao edeciso de destru)GIa, um dos poucos trechos descriti*os da eanterior ao dil>*io me dei7a*a muito intrigado. De acordo comlinguagem enigmtica do *ers)culo: \Ora, na=uele tempo ha

gigantes na terra...] Poderiam os \gigantes\ sepultados nas are6)6licas do Oriente 'dio ter estado ligados de maneira desconhecaos \gigantes\ costurados no tecido das lendas americanas nati*prGcolom6ianas Bornando o mistrio ainda mais insond*el, ha*ia4ato de =ue as 4ontes 9udaica e peruana continua*am, com muitdetalhes adicionais comuns, a descre*er a irada di*indade =desencadeou o dil>*io catastr*io, transcrita por um certo padre 'olina eseu "elacion de las 4a6ulas J ritos de los Wncas:

Ea *ida de 'anco Capac, o primeiro inca, e imitando o =ual elcomearam a 6ra*atear =ue eram 4ilhos do sol, e do =ual herdaramadorao id*io. Diem =ue nele pereceram todas as raas de homens e coiscriadas, medida =ue as guas su6iam acima dos mais altos picdas montanhas do mundo. Eenhum ser *i*o so6re*i*eu, e7ceto uhomem e uma mulher, =ue permaneceram em uma cai7a e, =uanas guas desceram, o *ento le*ouGos N... para Biahuanaco Yondecriador comeou a criar os homens e as na$es =ue *i*em na=ueregio...


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@arcilaso de Ia ;ega, 4ilho de um no6re espanhol e de uma mulhinca de sangue real, 9 era conhecido meu atra*s de seu "oCommentaries o4 the Incas. &le era 9ulgado um dos historiadores m

idneos das tradi$es do po*o de sua me e realiara esse tra6alno sculo [;I, pouco depois da con=uista, poca em =ue esstradi$es no ha*iam sido ainda contaminadas por in4lu%ncestrangeiras. &le, igualmente, con4irmou o =ue o6*iamente tinha siuma crena uni*ersal e pro4undamente gra*ada na mente do po*bAp*io, um certo homem aparecnas terras de Biahuanaco...\

&sse homem 4ora ;iracocha. &n*ol*ido em seu casaco, era 4orte e \sem6lante augusto\ e caminha*a com con4iana ina6al*el atra*das terras mais traioeiras. "ealia*a curas milagrosas e podchamar o 4ogo dos cus. Para os )ndios, esse 4ato tinha de signi4ic=ue ele se materialiara *indo do nada.

Trad8e% A#$!a%

Eesse momento, *ia9*amos h mais de duas horas para 'acPicchu e o panorama mudara. &normes montanhas pretas, so6re =uais nenhum trao de ne*e permanecera para re4letir a lu do saltea*amGse som6rias acima de n


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=ual=uer =ue se9a o resultado do de6ate hist


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seus companheiros anda*am so6re a gua com tanta 4acilidade comse andassem so6re terra.

Sempre esse pungente adeus... e, no raro, com uma sugesto

ci%ncia ou magia.

C(%u+a do Tem(o

Do lado de 4ora da 9anela do trem, coisas esta*am acontecendo.es=uerda, engrossado com gua escura, *i o ru6am6a, um tri6utdo Amaonas e rio sagrado para os incas. A temperatura do ar su6

claramente ha*)amos descido para um *ale relati*amente 6ai7o, coum microclima tropical pr


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6ares ordinrios como =ue olha*am de6ochados, de am6os os laddos trilhos, para os *ia9antes, chegamos estao de Puentas "uinaem 'achu Picchu, s 3h15m da manh. Da), uma *iagem de mehora de ni6us por uma estrada de terra cheia de *oltas e por um

)ngreme e assustadora trilha de montanha le*ouGnos pr


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PareceuGme =ue todo a=uele s)tio, 9untamente com a moldura =uecerca*a, era uma o6ra monumental de escultura, composta em pade montanhas, em parte de rochas, em parte de r*ores, em Parte pedras G e tam6m em parte de gua. &ra um local arre6atadoramen

6elo e, sem a menor d>*ida, um dos mais 6elos =ue 9amais conheci.A despeito de seu 6rilho luminoso, porm, achei =ue esta*a olhanpara uma cidade de 4antasmas l em6ai7o. Hem6ra*a o nau4rgio 'arie Celeste, a6andonado e insone. As casas ha*iam sido dispostem longos terraos, todas min>sculas, com um >nico cmodo, dandiretamente para a rua estreita, em uma ar=uitetura smero de pontos. & no 4alta*am tam6

dispositi*os estranhos, como o Intihuatana, o \posto de amarrao sol\. &sse arte4ato not*el consiste de um 6loco de rocha cinentocristalino, cortado em uma 4orma geomtrica comple7a de cur*as8ngulos, nichos esca*ados e suportes e7ternos, tendo no centro ucurto espigo *ertical.

ueraCaea


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Qual a antiguidade de 'achu Picchu O consenso nos meuni*ersitrios =ue a cidade no poderia ter sido constru)da muantes do sculo [; d.C. Opini$es contrrias, no entanto, t%m si

mani4estadas ocasionalmente por certo n>mero de estudiosrespeit*eis, em6ora mais ousados. Ea dcada de 13#5, por e7emp"ol4 'uller, pro4essor de Astronomia da ni*ersidade de Potsdaencontrou ind)cios con*incentes =ue sugeriam =ue os aspectos maimportantes de 'achu Picchu re*ela*am alinhamentos astronmicimportantes. A *ista desses alinhamentos e com emprego computa$es matemticas detalhadas so6re as posi$es das estre

no mil%nio anterior N=ue gradualmente re6ai7am as pocas coresultado de um 4enmeno conhecido como precesso de=uin


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(ol)*ia, em uma rea conhecida como Collao, a #!m do laBiticaca.Poder)amos l chegar, calculei, em uns dois dias, passando por Hime Ha Pa.


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CA&)TU*O FO *a!o #o To(o do Mu#do

Ha Pa, a capital da (ol)*ia, situada a mais de #.!55m acima do n)*do mar, aninhaGse no 4undo, de con4igurao irregular, de uespetacular 6uraco no cho. &ssa ra*ina *ertical, de milhares metros de pro4undidade, 4oi cortada em eras prime*as por umenorme trom6aGd_gua, =ue trou7e de cam6ulhada uma mar pedras soltas e cascalho a6rasi*o.Contemplada pela naturea com um am6iente apocal)ptico desse tipHa Pa possui um encanto e7cepcional, em6ora um tanto su9o

malcuidado. Com ruas estreitas, casas de cmodos de paredescuras, catedrais imponentes, cinemas espalha4atosos e 6ares =*endem ham6>rgueres a6ertos at tarde da noite, a cidade gera umatmos4era de intriga peculiar =ue es=uisitamente em6riagante. Andpor ali di4)cil para pedestres, a menos =ue possuam pulm$semelhantes a 4oles, por=ue toda a ona central 4oi constru)da acimaa6ai7o de morros e7tremamente )ngremes.

O aeroporto 4ica a =uase 1.-55m acima da cidade em si, na 6orda altiplano G as terras altas, onduladas, =ue constituem o aspectopogr4ico dominante dessa regio. Santha e eu chegamos aeroporto depois de meiaGnoite, em um *o com atraso procedente Hima. Eo salo de chegada, cheio de correntes de ar, o4ereceramGnch de coca em pe=uenas 7)caras de plstico, como pro4iltico cona tonteira das alturas. Depois de grande demora e tra6alhconseguimos tirar a 6agagem da al48ndega, chamamos um t7i, 6eantigo, de 4a6ricao americana, e seguimos chocalhando e rangenpara cima e para 6ai7o na direo das lues amarelas da cidade, 6ea6ai7o de n


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oa$o% de Ca$a"+%mo

Por *olta de +h da tarde seguinte, partimos para o lago Biticaca em u9ipe alugado, lutamos atra*s dos incompreens)*

congestionamentos permanentes da hora do rush, dei7amos eseguida para trs os arranhaGcus e os cortios e penetramos nhoriontes claros, desimpedidos, do altiplano.Eo in)cio, ainda perto da cidade, o caminho nos le*ou ata*s de umona de su6>r6ios e 4a*elas enormes, de aspecto s


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Desde o in)cio, o lago Biticaca me pareceu um lugar especial. &u sa=ue o lago se situa*a a #.255m acima do n)*el do mar, =ue a 4ronteentre o Peru e a (ol)*ia lhe crua*a as guas, =ue tinha uma rea 2.!35m! e se estendia por !!!m de comprimento por 11-m

largura. & sa6ia tam6m =ue era pro4undo, atingindo =uase #55m ealguns lugares e =ue tinha uma hist


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#. 'as 6asta dos e*entos =ue, para comear, tal*e tenham criadolago Biticaca. Desde sua 4ormao, esse grande \mar mediterr8neo\o pr


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cidade. A d>*ida, portanto, a seguinte: =uando 4oi construBiahuanaco

A opinio hist


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Ap


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a =ual=uer con*idado =ue nele cou6esse per4eitamente. Os)ris nsa6ia =ue o co4re 4ora 4a6ricado e7atamente de acordo com medidas de seu corpo. &m conse=K%ncia, =uando os con*idados reunidos tentaram, um ap


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. ?oram em seguida lanados na gua

. ?lutuaram para longe nas guas de um rio

. & chegaram 4inalmente ao mar.De*er)amos ignorar esses paralelos, considerandoGos como mer

coincid%ncias Ou poderia ha*er entre eles alguma cone7pro4unda

O% ar"o% de Ju#"o de Suru

O ar corta*a com um 4rio alpino. &u me encontra*a sentado na prde uma lancha a motor =ue se desloca*a a !5 nnico loconde eles ainda eram produidos da 4orma correta.Ea ilha de Suri=ui, em uma pe=uena aldeia perto da praia, descodois *elhos )ndios construindo um 6arco com molhos de 9uncos totora. A elegante em6arcao, =ue parecia =uase completa, mecerca de +,-m de comprimento, era larga a meiaGnau, mas estreita

alta na proa e popa.SenteiGme ali durante algum tempo para o6ser*GIos. O mais *eldos dois, co6erto por um chapu de 4eltro marrom so6re um curiogorro de l com pontas, planta*a repetidamente o p es=uerdescalo no lado do 6arco para lhe dar mais apoio, en=uanto pu7a*aestica*a as cordas =ue mantinham nos de*idos lugares os molhos

9uncos. Eotei tam6m =ue, de *e em =uando, ele es4rega*a u


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pedao da corda na testa suada G umedecendoGa dessa maneira palhe aumentar a adeso.O 6arco, cercado por galinhas =ue cisca*am por ali e ocasionalmenin*estigado por uma alpaca =ue pasta*a nas pro7imidade

encontra*aGse em meio a um li7o de 9uncos re9eitados, no =uintal uma casa de 4aenda em ru)nas. A=uele 4oi um dos *rios 6arcos =ti*e oportunidade de e7aminar nas horas seguintes e, em6oraam6iente 4osse incon4undi*elmente andino, repetidamente senti umsensao de d9 *u, oriunda de outro tempo e lugar. A rao: 6arcos de totora de Suri=ui eram *irtualmente id%nticos, tanto emtodo de construo =uanto em apar%ncia 4inal, aos 6elos 6ot

4eitos com 9unco de papiro, nos =uais 4ara


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Os 6arcos de 9unco do antigo Eilo e os do lago Biticaca Ncu9o pro9einicial, insistiam os )ndios, lhes 4ora dado pelos \a9udantes ;iracocha\ tinham ainda outros aspectos em comum. Am6os, pe7emplo, eram e=uipados com *elas montadas em 4as=u

peculiares, de dois elementos. Am6os ha*iam sido tam6m usadpara transporte longa dist8ncia de materiais de construe7tremamente pesados: o6eliscos e 6locos enormes de pedra, usadnos templos de @i, H>7or e A6idos, por um lado, e os misteriosedi4)cios de Biahuanaco, por outro.Eesses tempos remotos, antes de o lago Biticaca tornarGse mais -5m mais raso, Biahuanaco situa*aGse 6eira d_gua, dando pa

uma paisagem de imponente e sagrada 6elea. Eesse momentogrande porto, a capital do pr


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Os primeiros *ia9antes espanhnica noite...\ Outro *isitanespanhol do mesmo per)odo registrou uma tradio =ue diia =ue pedras ha*iam sido le*antadas milagrosamente do cho: \&las 4ora

le*adas pelo ar ao som de uma trom6eta\.Eo muito depois da con=uista, uma descrio detalhada da cidade 4eita pelo historiador @arcilaso de Ia ;ega. Eo ocorrera ain=ual=uer pilhagem em 6usca de tesouros ou de material construo e, em6ora corro)do pelos dentes do tempo, o locontinua*a magn)4ico o su4iciente para tirarGlhe o 4lego:

Bemos =ue dier agora alguma coisa so6re os prdios =ua

inacredit*eis de Biahuanaco. H e7iste uma colina arti4icial, de granaltura, erigida so6re 4unda$es de pedra, de modo =ue a terra ndesliar. &7istem 4iguras gigantescas esculpidas em pedragrandemente desgastadas pelas intempries, o =ue Ihes demonstragrande antiguidade. 0 paredes 4eitas de pedras to enormes =uedi4)cil imaginar =ue 4ora humana poderia t%GIas assentado. & ru)nas de edi4)cios estranhos, sendo os mais not*eis os portais

pedra, cortados na rocha 6ruta, repousando em 6ases =ue chegamter at 1!m de comprimento, por +,-m de largura e uma espessura 1,25m, sendo 6ase e portal talhados em uma >nica pea N... Comocom uso de =ue 4erramentas ou implementos, o6ras macias de tamanho poderiam ter sido realiadas so perguntas =ue no temcomo responder N... Eem podemos imaginar como pedras tenormes poderiam ter sido traidas para a=ui...


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&ssas pala*ras 4oram escritas no sculo [;I. 'ais de +55 andepois, em 4ins do sculo [[, sentiGme to con4uso como @arcilas&spalhados em *olta de Biahuanaco, desa4iando sa=ueadores =

ha*iam pilhado tanto o local em anos recentes, h ainda mon


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'as ha*ia outros pontos dignos de interesse. A 4igura em pedra ;iracocha, por e7emplo, ha*ia sido esculpida com as mos e 6raos cruados, um em6ai7o do outro, so6re um manto longoondulante. &m cada lado do manto aparecia a 4orma sinuosa de um

serpente desenroscandoGse para cima, do n)*el do cho at o n)*el om6ro. &n=uanto olha*a para a 6ela representao Ncu9o origital*e ti*esse sido 6ordado em tecido no6re, a imagem =ue se 4ormem minha mente 4oi a de ;iracocha como 6ru7o ou 4eiticeiro, um4igura 6ar6uda, parecida com 'erlin, usando tra9es estranhosmara*ilhosos, in*ocando o 4ogo dos cus.O \templo\ onde se encontra o pilar de ;iracocha a6reGse para o cu

consiste em um grande 6uraco retangular, como se 4osse uma piscinesca*ado a 1,25m a6ai7o do n)*el do cho. O cho, de cerca de 1!de comprimento por 3m de largura, composto de cascalho duroliso. Suas 4ortes paredes *erticais so 4ormadas de 6locos de pedra cantaria de tamanhos *ariados, 4ortemente unidos, sem argamasnas 9untas e entremisturado com estelas altas e de aca6amento toscm con9unto de degraus 4ora esca*ado na parede sul e por eles descera para a estrutura.

Dei *rias *oltas em torno da 4igura de ;iracocha, ocasionalmenpondo os dedos no pilar de pedra, a=uecido pelo sol, tentandesco6rirGlhe a 4inalidade. O pilar tinha tal*e !,15m de altura e esta*irado para o sul, dando as costas para a *elha praia do lago BiticaNoriginalmente a menos de 125m de dist8ncia. Alinhados atrs deso6elisco central, alm disso, ha*ia dois outros, de menor estatupossi*elmente destinados a representar os lendrios companheiros

;iracocha. As tr%s 4iguras, se*era e 4uncionalmente *erticalana*am som6ras de contornos n)tidos no cho, en=uanto eu o6ser*a*a, pois o sol 9 ultrapassara o %nite.SenteiGme no*amente no cho e olhei de*agar em *olta do tempdominado pela 4igura de ;iracocha, como se ele 4osse o maestro uma or=uestra. Ainda assim, seu aspecto mais not*el esta*a eoutro local: 4orrando as paredes, em pontos e alturas *ariadas, ha*


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deenas e deenas de ca6eas humanas esculpidas em pedra. &raca6eas completas, pro9etandoGse tridimensionalmente das paredeSo *rias, di4erentes Ne contradit


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resultado de =ue s< so6ra*am uns 15 dos so6er6os 6locos re*estimento.Que pistas, =ue pro*as, esses ladr$es annimos le*aram @alganas 4aces dilapidadas e andando em *olta das grandes 4ossas co6ert

de rel*a no cume da Aapana, deiGme conta de =ue, com topro6a6ilidade, a *erdadeira 4uno da pir8mide 9amais seconhecida. De certo apenas o 4ato de =ue no 4ora simplesmendecorati*a ou cerimonial. (em ao contrrio, =uase parecia =ue podeter 4uncionado como algum tipo de \dispositi*o\ ou m=uina arcan(em no 4undo de suas entranhas, ar=ue


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parte de buma tcnica de processamento G de uso de gua correnpara la*agem de minrio, tal*e]

&or$a+ do So+

Dei7ando a 4ace oeste da enigmtica pir8mide, dirigiGme para o cansudoeste do espao 4echado conhecido como UalasasaJa. Eesmomento, compreendi por =ue o local 4ora denominado de Hugar

Pedras em P, pois era isso e7atamente o =ue eu *ia. A inter*alregulares, em uma muralha constru)da com *olumosos 6loctrapeoidais, imensos mon


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Quanto mais estudamos a escultura, maior se torna nossa con*icde =ue a disposio peculiar e o pictorialismo desse Calendrio npoderiam ter sido, de 4orma nenhuma, apenas resultado do caprichem >ltima anlise insond*el, de um artista, mas =ue seus gli4o

re*estidos de pro4undo sentido, constituem registro elo=Kente do6ser*a$es e clculos de um cientista... O Calendrio no poderia sido desenhado e esculpido de =ual=uer outra maneira.

A pes=uisa preliminar =ue realiei dei7ouGme muito curioso so6rePortal do Sol e, na *erdade, so6re o UalasasaJa como um tod

Acontecia isso por=ue certos alinhamentos astronmicos e solare=ue estudaremos no cap)tulo seguinte, torna*am poss)*el calcula

per)odo apro7imado em =ue o UalasasaJa de*eria ter sido construid&sses alinhamentos sugeriam a contro*ertida data de 1-555 a.C. G cerca de deessete mil anos passados.

CA&)TU*O 11I#d"a8e% de A#$!udade

&m uma *olumosa o6ra, Biahunacu: the Cradle o4 American 'an4alecido pro4essor Arthur PosnansJ Num not*el pes=uisadgermanoG6oli*iano cu9os estudos das ru)nas duraram =uase -5 anoe7plica os clculos r=ueoGastronmicos =ue resultaram na no*a dade 4undao =ue ele atri6uiu a Biahuanaco. &sses clculos, di e6asea*amGse \apenas e e7clusi*amente na di4erena na o6li=Kidada ecl)ptica no per)odo em =ue o UalasasaJa 4oi construido e da =e7iste ho9e\.O =ue e7atamente \a o6li=Kidade da ecl)ptica\ e por =ue ela dBiahuanaco uma idade de 1/.555 anosDe acordo com a de4inio dos dicionrios, a ecl)ptica \o 8nguentre o plano da


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cus. Bal como todos as em6arca$es desse tipo Nse9am elas planetou escunas, ela so6e e desce ligeiramente com a onda =ue passa p6ai7o do casco. ImagineGse a 6ordo dessa em6arcao medida =ela so6e e desce, de p no tom6adilho, olhando para o mar. ;o

so6e na crista de uma onda e seu horionte *is)*el aumenta, cai euma 4ossa e ele diminui. O processo regular, matemtico, tal comoti=ueta=ue de um metrnomo gigantesco: uma inclinao constan=uase impercept)*el, mudando perpetuamente o 8ngulo entre *oc% ehorionte.

Agora, imagine no*amente a terra. ?lutuando no espao, como satodo menino de escola, o ei7o da rotao diria de nosso 6elo plane

aul ligeiramente inclinado em relao ao *ertical em sua


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con*incentemente =ue a o6li=Kidade da ecl)ptica na poca construo do UalasasaJa tinha sido de !# 2_ +2\. Ao ser o 8nguplotado no gr4ico traado pela Con4er%ncia Internacional &4emrides, desco6riuGse =ue correspondia data de 1-555 a.C.

Claro, nenhum historiador ou ar=ue


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canto sudoeste a outra, na direo do centro da e7tremidade leste espao 4echado, era o gigante =ue eu o6ser*ara de dentro do temre6ai7ado.&sculpido em arenito *ermelho, desgastado pelo tempo e antigo al

de =ual=uer palpite, &l ?raile tem cerca de 1,25m e representa um shuman


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linguagem, eram articuladas e humanas, e uma representao dele preser*ada at este dia. N... Quando o sol se punha, era costumdesse Ser mergulhar no*amente no mar e 4icar toda a noite npro4undeas, pois ele era an4)6io.

De acordo com a tradio citada por (erossus, Oannes era, acima tudo, um ci*iliador:

Durante o dia, ele costuma*a con*ersar com os homens, mas no alimentou na=uela estao. & lhes deu um insight de letras e ci%nce de todos os tipos de artes. &nsinouGlhes a construir casas, a eri

templos, a compilar leis e e7plicou os princ)pios do conhecimengeomtrico. &nsinouGlhes a distinguir entre as sementes da terramostrou como coletar 4rutas. &m suma, instruiuGos em tudo =poderia contri6uir para sua*iar maneiras e humaniar a humanidadDesse tempo em diante, to uni*ersais 4oram suas instru$es, =nada 4oi acrescentado materialmente como melhoramento...

Imagens remanescentes das criaturas Oannes =ue *i em altosGrele*

6a6ilnicos e ass)rios representa*am claramente homens *estidcomo pei7es. &scamas de pei7e constitu)am os moti*os dominantem seus tra9es, da mesma 4orma =ue acontecia com o usado por ?raile. Outra semelhana era =ue as 4iguras 6a6ilnicas tinhao69etos no identi4icados nas mos. Se a mem


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testeira, com os ca6elos penteados em tranas 6em dispostas elongos cachos *erticais, mais claramente *is)*eis nas costas.

A 4igura era tam6m complicadamente esculpida e decorada na maparte de sua super4)cie, como se 4osse tatuada. Bal como &l ?ra

usa*a a6ai7o da cintura um tra9e composto de escamas de pei7es)m6olos do mesmo tipo. &, tam6m como &l ?raile, tinha dois o69etno identi4ic*eis nas mos. Eesse caso, o o69eto na mo es=uerparecia mais uma 6ainha do =ue um li*ro aniculado e dele pro9eta*a um ca6o 6i4urcado. Ea mo direita, o o69eto era mais menos cil)ndrico, estreito no centro em =ue era seguro na mo, malargo nos lados e na 6ase, estreitandoGse no*amente na direo

parte superior. O o69eto parecia ser composto de se$es, ou partdi4erentes, encai7adas umas nas outras, mas era imposs)*el dar upalpite so6re o =ue poderia representar.


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Ima!e#% de E%('"e% E$#$a%

Dei7ando para trs as 4iguras em tra9es de pei7e, cheguei 4inalmenao Portal do Sol, localiado no canto noroeste do UalasasaJa.


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;eri4i=uei =ue era um mon


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segura*am nas mos um implemento do mesmo tipo =ue o deprincipal esta*a conduindo.

A 6ase do 4riso era tomada por um desenho conhecido com\'eandro\ uma srie de 4ormas de pir8mides escalonadas gra*ad

em linha cont)nua e arran9adas alternadamente in*ertidas para 6ai7oem posio correta, =ue se pensa*a tam6m preencher uma 4unde calendrio. Ea terceira coluna, *ista do lado direito Ne, de 4ormmenos clara, na terceira coluna, tam6m, *ista do lado es=uerdconsegui identi4icar o entalhe claro de uma ca6ea, orelhas e prescompridas de ele4ante. &ra uma desco6erta inesperada, uma *e =no h ele4antes em parte alguma do Eo*o 'undo. 'as tinha ha*i

em tempos prGhist6ita no ano 15555 a.C., esses animais tinham sido mem6ros uma espcie chamada de Cu*ieronius, um pro6osc)deo semelhanao ele4ante, com presas compridas e trom6a, e com uma semelhanso6renatural com os \ele4antes\ do Portal do Sol].Dei uns poucos passos 4rente para e7aminar mais de perto essele4antes. Constatei =ue todos eram compostos das ca6eas de do

condores encimados por cristas, ligados garganta garganNconstituindo as cristas as \orelhas\ e, a parte superior do pescoo, \presas compridas\. As criaturas assim 4ormadas ainda me pareciaser ele4antes, tal*e por um tru=ue *isual caracter)stico, =ue escultores de Biahuanaco ha*iam empregado repetidamente em sarte sutil e estranha, de usar uma coisa para representar outra. Desmaneira, uma orelha aparentemente humana em um ros

aparentemente humano poderia ser uma asa de pssaro. De igumaneira, uma coroa re4inada poderia ser composta de ca6ealternadas de pei7es e condores, uma so6rancelha ser 4eita pescoo e ca6ea de a*e, o dedo de uma sandlia da ca6ea de uanimal, e assim por diante. 'em6ros da 4am)lia dos ele4ant4ormados de ca6eas de condores, portanto, no precisa*am snecessariamente ilus$es de


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in*enti*as estariam de per4eito acordo com o carter art)stico geral 4riso.


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&ntre a a6und8ncia de 4iguras estiliadas de animais talhadas Portal do Sol ha*ia ainda certo n>mero de espcies e7tintas. &u sa6por minhas pr


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4lorescera na Amrica do Sul em 4ins do Plioceno Nh 1, milho anos e se e7tinguira ao 4im do Pleistoceno, h cerca de 1!.555 anosPara meus olhos, essas imagens pareciam con4irmao not*el pro*a astroGar=ueol


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CA&)TU*O 12O ,m do% ;ra"o"3a%

;imos no Capitulo 15 =ue Biahuanaco 4oi constru)da originalmencomo porto nas margens do lago Biticaca, =uando o lago era mumais largo e mais de #5m mais pro4undo do =ue ho9e. &normconstru$es porturias, pieres e di=ues Ne mesmo locais de descarde pedra tirada de pedreiras em pontos a6ai7o da *elha linha d_guno dei7am d>*ida =ue tudo isso de*e ter e7istido. De acordo com estimati*as heterodo7as do pro4essor PosnansJ, Biahuana

4unciona*a como porto muito mo*imentado em data to remota como ano 1-555 a.C., a data =ue ele sugeriu como a da construo UalasasaJa, =ue continuou a ser*ir como tal por apro7imadamencinco mil anos e =ue, durante esse enorme per)odo, sua posio erelao praia do lago praticamente no mudou.Durante toda essa poca, o ancoradouro principal da cidade portueste*e localiado a centenas de metros a sudoeste da UalasasaJ

em um sitio ora conhecido como Puma Punu Nliteralmente, o Pordo Puma. Eesse local, as esca*a$es de PosnansJ re*elarame7ist%ncia de duas docas arti4icialmente a6ertas em cada lado de u\aut%ntico pier, ou cais... onde centenas de em6arca$es poderiam=ual=uer tempo, ancorar e descarregar suas pesadas cargas\.m dos 6locos de construo usados na construo do pier ainda encontra*a no local e pesa*a umas estimadas +55 toneladEumerosos outros pesa*am entre 155 e 1-5 toneladass. Alm mais, muitos dos maiores monltima *e em =ue eu *ira depress$es caracter)sticas, em entalhes =ue lhe pro*a*am o ustinha sido nas ru)nas da ilha de &le4antina, no Eilo, no Alto &gito.


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Igualmente intrigante era a e7ist%ncia do s)m6olo da cru em muitdesses antigos 6locos. "epetindoGse in>meras *ees, especialmenno acesso setentrional ao Puma Punu, o s)m6olo assumia sempremesma 4orma: um cruci4i7o duplo em linhas muito claraper4eitamente e=uili6rado e harmonioso, pro4undamente re6ai7ado dura pedra cinenta. 'esmo de acordo com a cronologia ortodo7

essas crues tinham nada menos de 1.-55 anos de idade. &m outrpala*ras, ha*iam sido ali entalhadas por um po*o =ue nenhuconhecimento tinha do cristianismo, um mil%nio inteiro antes chegada dos primeiros missionrios espanh


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e7emplo, no ha*iam usado um hier


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Alm disso, 4ragmentos de es=ueletos humanos e de animais 4oraencontrados em desordem ca


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Simultaneamente, h pro*a de =ue o clima na rea de BiahuanatornouGse mais 4rio e muito menos 4a*or*el agricultura do =antes, to menos 4a*or*el =ue ho9e culturas 6sicas como o milno conseguem amadurecer 6em e at 6atatas nascem atro4iadas.

&m6ora 4osse di4)cil reunir todos os di4erentes elementos complicada cadeia de 4atos ocorridos, parece =ue \um per)odo calma seguiuGse ao momento cr)tico da pertur6ao s)smica\, =temporariamente ha*ia inundado Biahuanaco. &m seguida, lenta, mininterruptamente, \o clima piorou e tornouGse inclemente. ?inalmenocorreram emigra$es em massa dos po*os andinos em direolocais onde a luta pela *ida 4osse menos rdua\.

Parece =ue os ha6itantes altamente ci*iliados de Biahuanaclem6rados nas tradi$es locais como \o po*o de ;iracocha\, no entregou sem luta. 0 pro*as enigmticas em todo o altiplano de =e7perimentos agr)colas de naturea a*anada e cient)4ica 4orarealiados, com grande engenhosidade e dedicao, numa tentatde compensar a deteriorao do clima. Pes=uisas recentes, pe7emplo, demonstram =ue anlises surpreendentemente so4isticadda composio =u)mica de numerosas plantas e tu6rculos *enenos

de alta altitude 4oram, na mais remota antiguidade, realiados palgum nessa regio. &ssas anlises, alm disso, 4oraacompanhadas da in*eno de tcnicas de desinto7icao, =tornaram in


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padr$es ondulados de plata4ormas de terra e canais rasos. Ain*is)*eis ho9e, e conhecidos como Maru Maaru pelos )ndios, desco6rse =ue 4aiam parte de um pro9eto agr)cola comple7o, aper4eioaem tempos prGhist


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=ue a l)ngua aJmara podia ser trans4ormada, com a maior 4acilidadem algoritmo de computador e ser usada para traduir uma l)ngua eoutra. \O algoritmo aJmara usado como l)nguaGponte. A l)ngua um documento original traduida para a aJmara e, em seguida, e

=ual=uer n>mero de outras l)nguas\.Seria apenas coincid%ncia =ue uma l)ngua aparentemente arti4iciestruturada por uma sinta7e com a4inidade com computadores, 4os4alada ho9e apenas nas imedia$es de Biahuanaco Ou poderial)ngua aJmara ser um legado da alta cultura =ue a lenda atri6ui a;iracochas Se assim, =ue outros legados podero e7istir Qoutros 4ragmentos incompletos de uma sa6edoria antiga e es=ueci

podem estar espalhados pela terra G 4ragmentos =ue tal*e tenhacontri6u)do para a ri=uea e di*ersidade de muitas culturas =e*olu)ram nessa regio durante os 15.555 anos =ue antecederamcon=uista Bal*e tenha sido a posse de 4ragmentos como esses =tornou poss)*el o traado das linhas de Eaca e permitiu apredecessores dos incas construir as muralhas de pedra \imposs)*ede 'achu Picchu e SacsaJhuaman

M'"o

A imagem =ue eu no conseguia tirar da mente era a da partida po*o de ;iracocha, \andando so6re as guas\ do oceano Pac)4ico, \*ia9ando milagrosamente\ pelo mar, como contam tantas lendas.Para onde teriam ido os na*egantes Qual teriam sido seus o69eti*o& por =ue, por 4alar nisso, eles ha*iam 4eito um es4oro to o6stina

para permanecer em Biahuanaco por tanto tempo, antes reconhecer a derrota e ir em6ora O =ue ha*iam tentado realiar a=ue 4ora to importante para elesDepois de *rias semanas de tra6alho no altiplano, em *iagens de e *olta entre Ha Pa e Biahuanaco, tornouGse claro para mim =ue neas ru)nas so6renaturais nem as 6i6liotecas da capital iriam m


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4ornecer mais respostas. Ea *erdade, pelo menos na (ol)*ia, parec=ue a pista desaparecera.S< =uando cheguei ao '7ico, a #.!55m ao norte, =ue lreencontrei os *est)gios.

&ar$e IIIA Ser(e#$e Em(+umada

Am'r"a Ce#$ra+

CA&)TU*O 17O Sa#!ue e o Tem(o #o ,m do Mu#do

Chichen Ita, norte de Wucatn, '7ico

`s minhas costas, *arando o ar a =uase #-m de altura, erguiaGse uigurate per4eito, o Bemplo de Uuulan. Suas =uatro escadartinham 31 degraus cada untamente com a plata4orma superior, =conta*a tam6m como mais um degrau, o total chega*a a #degraus, o =ue correspondia ao n>mero de dias completos do asolar. Alm disso, o pro9eto geomtrico e a orientao da antiestrutura ha*iam sido graduados com uma preciso de rel


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a coluna como recurso ar=uitetnico, erguiaGse uma 4loresta colunas de pedra 6ranca =ue, em alguma ocasio no passado, de*iater sustentado um telhado macio. O sol 6rilha*a 4orte e =uenatra*s do aul transl>cido de um cu sem nu*ens e as som6ras 4r

e pro4undas da rea constitu)am um con*ite tentador. Passei pelo loce dirigiGme para o p dos degraus altos =ue le*a*am ao Bemplo d@uerreiros, uma estrutura ad9acente.

Eo alto dos degraus, e tornandoGse inteiramente *is)*el apenas dep

de eu ter comeado a galgGIos, destaca*aGse uma 4igura gigantesco )dolo de Chacmool, meio deitado, meio sentado, em uma postuestranhamente dura e e7pectante 9oelhos do6rados pro9etandoGpara a 4rente, panturrilhas 4ortes pu7adas para trs, tocando as co7acalcanhares 9untos colados s ndegas, coto*elos plantados no chmos do6radas so6re o *entre, segurando um prato *aio, e as costem um 8ngulo estranho, como se a 4igura esti*esse 9ustamente pronpara erguerGse. Se ti*esse 4eito isso, calculei, ela teria cerca de !,+5


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de altura. 'esmo reclinada, enrascada e 4ortemente comprimidparecia trans6ordar de uma energia 4ero e impiedosa. As 4ei$=uadradas tinham l6ios 4inos e implac*eis, to duros como a pedem =ue ha*iam sido talhados, os olhos *irados para oeste, =ue e

tradicionalmente a direo das tre*as, da morte e da cor preta.Hugu6remente, continuei a su6ir os degraus do Bemplo d@uerreiros Como se 4osse um peso na mente, ha*ia o 4aines=uec)*el de =ue rituais de sacri4)cios humanos ha*iam srotineiramente praticados nesse local em tempos prGcolom6ianos.prato *aio =ue Chacmool segura*a 9unto ao estmago ser*ira eeras remotas para rece6er cora$es recmGe7tra)dos do peito. \Se

corao de uma *)tima ia ser e7tirpado\, escre*eu um o6ser*adespanhol do sculo [;I, ela era conduida com grande pompa N...colocada so6re a pedra sacri4icial. Quatro a9udantes segura*amGlhe 6raos e as pernas, estirandoGos. Chegando em seguida o carrasccom uma 4aca de s)le7 na mo, ele, com grande per)cia, 4aia uminciso entre as costelas do lado es=uerdo e a6ai7o do 6ico do se&m seguida, en4ia*a a mo e, como se 4osse um tigre 4aminarranca*a o corao *i*o, =ue deposita*a no prato...

Que tipo de cultura poderia ter culti*ado e cele6rado esse costumdemon)aco Ali, em Chichen Ita, entre ru)nas com mais de 1.!anos de idade, tinha ha*ido uma sociedade h)6rida, produto cruamento de elementos maias e toltecas. &ssa sociedade, porno 4ora a6solutamente e7cepcional na propenso para cerimncruis e 6r6aras. 'uito ao contrrio, todas as grandes ci*ilia$ind)genas =ue se sa6e =ue 4loresceram no '7ico praticaram

e7term)nio ritualiado de seres humanos.

Ma$adouro%

;illahermosa, Pro*)ncia de Ba6asco


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Eesse momento, eu olha*a para o Altar de Sacri4)cio de (e6%s.local, criao dos olmecas, a denominada \culturaGmatri\ da AmrCentral, tinha mais de #.555 anos de idade. &ra um 6loco de granmacio, de cerca de 1,!5m de espessura, tendo nos lados, em al

rele*o, =uatro homens usando curiosos adereos de ca6ea. Bodtinham nas mos um 6e6% sadio, gordinho, esperneando em um pa*claramente *is)*el. A parte posterior do altar era destitu)da decorao 9 na 4rente, era representada uma 4igura tendo n6raos, como uma o4erenda, o corpo de uma criana morta.Os olmecas 4oram a ci*iliao antiga mais a*anada do '7antigo e o sacri4)cio de seres humanos constitu)a um de se

costumes tradicionais. Dois mil e =uinhentos anos mais tarde, pocasio da con=uista espanhola, os astecas eram os >ltimos Nmas nos menos importantes dos po*os da regio =ue da*aprosseguimento a uma tradio e7tremamente antiga pro4undamente enraiada.& pratica*amGna com 4antico entusiasmo.Consta dos anais, por e7emplo, =ue Ahuitod, o oita*o e mpoderoso imperador da dinastia real asteca, \cele6rou a inaugura

do templo de 0uitilopochtli, em Benochitln, mandando 4ormprisioneiros em =uatro 4iIas, =ue marcharam diante de e=uipes sacerdotes =ue tra6alharam durante =uatro dias seguidos para dca6o de todos eles. Eessa ocasio, nada menos de 25.555 indi*)du4oram sacri4icados em um >nico rito cerimonial\.Os astecas gosta*am de se en4eitar com a pele arrancada das *)timsacri4iciais.

(ernardino de Sahagun, um missionrio espanhol, compareceu a umdessas cerimnias pouco depois da con=uista:

Os cele6rantes es4ola*am e es=uarte9a*am os cati*os. &m seguidlu6ri4ica*am seus corpos nus com se6o e *estiam a pele. N&scorrendo sangue e gordura, esses homens sinistramente *estidcorriam atra*s da cidade, apa*orando a=ueles a =uem perseguiam


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O rito do segundo dia incluiu tam6m um 6an=uete de carne humapara a 4am)lia de cada guerreiro.

Outro sacri4)cio em massa 4oi presenciado por Diego de Dur

historiador espanhol. Eesse caso, as *)timas 4oram to numeros=ue, =uando os riachos de sangue, =ue desciam pelos degraus templo, \chegaram ao cho e coagularam, 4ormaram grossos torr$eo su4iciente para apa*orar todos =ue se encontra*am ali\. Eo totestimaGse =ue o n>mero de *)timas sacri4iciais no imprio asteca comum todo chegou a cerca de !-5.555 ao ano, no in)cio do sculo [;I.

A =ue 4im ser*ia essa destruio insana de *idas humanas

acordo com os pr


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ca*erna at passar a enchente e 6ai7arem as guas. &les repo*oaraa terra e 4oram adorados como deuses em suas na$es...

Segundo Sol, &hecoatl durao: +.515 anos. Os =ue *i*eram nes

poca comiam 4rutos sil*estres, como o acotintli. &sse Sol destru)do por &hecoatl NSerpente do ;ento e os homens 4oratrans4ormados em macacos. N... m homem e uma mulher, no alto uma rocha, 4oram sal*os da destruio...Berceiro Sol. BleJ=uiJahuillo durao: +.521 anos. Os homedescendentes do casal so6re*i*ente do Segundo Sol, comiam um4ruta chamada tincoacoc. &sse Berceiro Sol 4oi destru)do pelo 4ogo.

Quarto Sol. Bontlilic durao: -.5! anos. Os homens morreram 4ome ap*io de sangue e 4ogo...

Outro \documento cultural\ dos astecas =ue so6re*i*eu destruida con=uista a denominada \Pedra do Sol\, de A7aJacatl, o se7imperador da dinastia real. &sse mon


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O Quarto Sol representado pela ca6ea da deusa da guChalchiuhlicue: \A destruio chegou so6 a 4orma de chu*torrenciais e de inunda$es. As montanhas desapareceram e homens 4oram trans4ormados em pei7es].

O s)m6olo do Quinto Sol, a poca atual, a 4ace de Bonatiuhpr


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astecas, porm, alguns dos po*os mais antigos calcularae7atamente =uando um grande mo*imento da terra poderia sesperado, le*ando ao 4im o Quinto Sol.

O &or$ador da *u

Eenhum documento, sal*o esculturas som6rias e ameaadorchegou at n


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predecessores. Eesse momento, no '7ico, eu desco6ria =ue maias, =ue acredita*am ter desco6erto a data do 4im do mundha*iam sido *)timas da mesma compulso. Ea *erdade, para espo*o, praticamente tudo se resumia em n>meros, na passagem d

anos e nas mani4esta$es de 4atos. A crena era =ue, se os n>mer=ue da*am su6st8ncia s mani4esta$es pudessem scompreendidos, seria poss)*el pre*er com e7atido o momento e=ue os pr


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longa 6ar6a\. Outro mito re4eriaGse a ele diendo \era 0om6re 6lanchomem alto, de testa larga, olhos enormes, ca6elos compridos, e um6ar6a espessa e redonda G Ia 6ar6a grande J redonda\. Oudescre*iaGo ainda como uma pessoa misteriosa N... um home

6ranco de corpo possante, testa larga, olhos grandes e 6arondulante. ;estia um manto longo e 6ranco =ue lhe chega*a aos p&le condenou os sacri4)cios, e7ceto de 4lores e 4rutos, e era conhecicomo o deus da pa... ContaGse =ue, =uando lhe 4alaram so6reassunto guerra, ele tapou os ou*idos com os dedos.De acordo com uma tradio particularmente not*el da AmrCentral, esse \s6io instrutor\ *eio do outro lado do mar em um 6ar

=ue se mo*ia por si mesmo, sem remos. &le era um homem 6rancalto, 6ar6udo, =ue ensinou o po*o a usar o 4ogo para coinhConstruiu tam6m casas e mostrou a casais =ue poderiam *i*er 9untcomo marido e mulher e, uma *e =ue pessoas 4re=Kentemen6riga*am na=ueles dias, ele lhes ensinou a *i*er em par.

O G9meo Me"a#o de ;ra"o"3a

O leitor certamente se lem6ra =ue ;iracocha, em suas 9ornadas peAndes, era conhecido por di*ersos nomes. O mesmo aconteceu coQuetalcoatl. &m algumas partes da Amrica Central Nnotamente enos maias =uiche era chamado de @ucumat. &m outros locais, compor e7emplo, em Chichen Ita, tinha o nome de Uuulan. Quando duas pala*ras 4oram traduidas para o ingl%s, desco6riuGse =signi4ica*am e7atamente a mesma coisa: Serpente &mplumada Nou

Penas. &ste era tam6m o signi4icado da pala*ra Quetalcoatl.0a*ia outras di*indades, especialmente entre os maias, cidentidade parecia 4undirGse estreitamente com a de Quetalcoama delas, ;otan, um grande ci*iliador, era descrito tam6m comde pele clara, 6ar6udo e *estido com um longo manto. Os estudiosno conseguiram desco6rir uma traduo para seu nome, em6ora ss)m6olo principal, tal como o de Quetalcoatl, 4osse uma serpen


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Outra 4igura muito parecida atendia pelo nome de lamana, o demaia da cura, um indi*)duo 6ar6udo, *estido com um manto e cus)m6olo tam6m era a casca*el.O =ue emergiu de tudo isso, como concordaram as princip

autoridades nesse particular, 4oi =ue as lendas me7icanas compilade passadas adiante pelos historiadores espanh


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Budo 6em pesado, acho =ue 'orleJ te*e rao ao procurar uam6iente histnica pessoa, mas pro*a*elmente *rias, ali chegadprocedentes do mesmo lugar e pertencentes a um tipo tnico =e*identemente nada tinha de )ndio N6ar6udo, pele 6ranca, etc.. &s4aro 4oi sugerido no s< pela e7ist%ncia de uma \4am)lia\ de deuso6*iamente aparentados, em6ora ligeiramente di4erentes, =compartilha*am o s)m6olo da serpente. QuetalcoaUuulan^Iamana era claramente descrito em numerosas hist


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imponentes =ue ha*iam chegado ao '7ico em companhia Quetalcoatl:

&les eram homens de 6oa presena, 6em *estidos, usa*am mant

de linho preto, a6ertos no peito, sem pelerine, gola 6ai7a no pescocom mangas curtas =ue no chega*am aos coto*elos. N... &ssseguidores de Quetalcoatl eram homens de grande sa6er e artisth6eis em todos os tipos de o6ras 4inas.

Como se 4osse algum g%meo, h longo tempo perdido, de ;iracocha di*indade andina 6ranca e 6ar6uda, Quetalcoatl era descrito com

tendo traido para o '7ico todas as per)cias e ci%ncias necessrpara criar uma *ida ci*iliada, dando assim in)cio a uma idade ureAcredita*aGse, por e7emplo, =ue ele ti*esse introduido a arte escrita na Amrica Central, in*entado o calendrio e sido o mestconstrutor =ue ensinou ao po*o os segredos da cantaria e ar=uitetura. ?oi o pai da matemtica, da metalurgia, da astronomiase diia =ue ha*ia \medido a terra\. ?undou ainda a agricultuproduti*a e desco6riu e introduiu o milho G literalmente a cultu

alimentar 6sica nessas antigas terras. @rande mdico e mestre uso de remdios, 4oi o patrono dos curadores e adi*inhos \e re*elao po*o os mistrios das propriedades das plantas\. Alm disso, ere*erenciado como legislador, protetor dos artesos e patrono todas as artes.Como se poderia esperar de indi*)duo to re4inado e culto, ele proi6o horrendo costume dos sacri4)cios humanos durante o per)odo de s

ascend%ncia no '7ico. Apria. Eo o6stante, at os astecas, cultores mais 4errenhos de sacri4)cios =ue 9amais e7istiram na lonhist


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pre9udicada e =ue no de*iam ser 4eitos sacri4)cios de seres humanomas apenas de a*es e 6or6oletas.\

Guerra C5%m"a

Por =ue Quetalcoatl teria ido em6ora Qual 4oi o pro6lemaAs lendas me7icanas 4orneceriam respostas a essas perguntaDiiam elas =ue o esclarecido e 6ene*olente go*erno da Serpen&mplumada 4oi encerrado por Becatilpoca, cu9o nome signi4ica\&spelho &s4umaado\ e cu9o culto e7igia sacri4)cios humanos. Pare=ue uma guerra =uase c


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um monte co6erto de cacto, de uns 1!m de altura, e, mais adianmais montes ainda no estudados por ar=ue


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As 4otogra4ias tiradas por Santha ?aiia a9udaro o leitor a 4ormar umidia so6re esses o69etos peculiares. &n=uanto estuda*a os o69etem si, senti a clara impresso de =ue eles se destina*amrepresentar dispositi*os =ue, originalmente, ha*iam sido 4eitos metal. O dispositi*o na mo direita, =ue parecia sair de uma 6ainha guarda de mo, tinha 4orma de um losango com 6orda in4erior cur*

O dispositi*o da mo es=uerda poderia ter sido um instrumento arma de algum tipo.Hem6reiGme de lendas =ue diiam =ue os deuses do antigo '7usa*am os 7iuhcoatl ou \serpentes de 4ogo\, como armas. &laparentemente, emitiam raios capaes de =ueimar, per4urar desmem6rar corpos humanos. Seriam \serpentes de 4ogo\ os o69et


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=ue os )dolos de Bula tinham nas mos O =u%, por 4alar nisso, eraessas tais serpentes de 4ogoO =ue =uer =ue 4ossem, am6os os dispositi*os pareciam produtos tecnologia. & am6os, de certas maneiras, lem6ra*am os o69et

igualmente misteriosos =ue os )dolos da UalasasaJa, em Biahuanat%m nas mos.

O Sa#$uro da Ser(e#$e

Santha e eu t)nhamos *indo a Bula^Bollan por=ue o local esti*eestreitamente associado a Quetalcoatl e a seu ar=uiinimig

Becatilpoca, o &spelho &s4umaado. Sempre 9o*em, onipotenonipresente e onisciente, Becatilpoca aparecia, nas lendas, ligadonoite, s tre*as e ao 9aguar sagrado. &le era \in*is)*el e implac*aparecendo algumas *ees ao homem so6 a 4orma de umsom6ra *oadora, =uando no como monstro pa*oros?re=Kentemente representado como uma ca*eira 6rilhante, diiam lendas =ue 4ora dono de um o69eto misterioso, o &spelho &s4umaad=ue aca6ou por lhe dar o nome, e =ue o usa*a para o6ser*ardist8ncia as ati*idades de homens e deuses. &studiosos sup$em, col


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e7pulso de Bollan. Da) em diante, so6 a in4lu%ncia do culto aterradde Becatilpoca, os sacri4)cios humanos reapareceram na AmrCentral.Con4orme *imos acima, acredita*am os nati*os =ue Quetalco

4ugira para a costa e 4ora le*ado para longe em uma 9angada 4eita serpentes. Di uma lenda: \&le =ueimou suas casas, 4eitas de pratade conchas, enterrou seu tesouro e *ia9ou pelo 'ar do Hesprecedido por seus ac

aeI Me"a#aA6andonando Bula na direo sudeste, contornamos a Cidade '7ico, percorrendo uma srie de *ias e7pressas =ue nos le*araarrastandoGnos, at as 6ordas da poluio da capital, =ue 4a os olhlacrime9arem e os pulm$es arderem. Prosseguindo na *iagechegamos s montanhas co6ertas de pinheiros, dei7ando para trs

cume ne*ado do Popocatepetl e da) seguindo por pistas orladas r*ores atra*s de campos e 4aendas.&m 4ins da tarde, chegamos a Cholula, uma sonolenta cidadeinha 11.555 ha6itantes e espaosa praa central. Ap


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Outrora consagrado ao culto pac)4ico de Quetalcoatl, mas, nesmomento, tendo no alto uma ornamentada igre9a cat


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entrassem no grande ptio do templo, onde rece6eram as 6oasG*indde moas alegremente *estidas, cantando e tocando instrumentoen=uanto outros nati*os anda*am de um lado para o outro traentra*essas de po e carnes 4inas coidas.

m dos historiadores espanh


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*!rma% (e+o &a%%ado

Com os olhos *elados pela ignor8ncia, 4anatismo religioso e co6ia, espanh


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material de grande interesse. Corts, na hora, mandou derret%GIostrans4ormGIos em lingotes.De 4orma ainda mais sistemtica, em toda a Amrica Central, imensreposit


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con=uistadores ha*iam con4iscado dos astecas nos one anprecedentes. &n=uanto esse tesouro insu6stitu)*el de conhecimente hist


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o6ra em doe *olumes, o6ra esta destru)da pelas autoridadespanholas. Por sorte, so6re*i*eu uma c


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&ssas lendas da Amrica Central e do Oriente 'dio guarda*ae*identemente, uma estreita relao. Ea *erdade, ningum poddei7ar de notar as semelhanas, mas ha*ia tam6m di4erenimportantes demais para ser ignoradas. Claro, as semelhan

poderiam ser de*idas a contatos prGcolom6ianos, no registrados e=uais=uer anais, entre culturas do Oriente 'dio e do Eo*o 'undem6ora hou*esse maneira de e7plicar, em uma >nica teoria, semelhanas e as di4erenas. Suponhamos =ue as duas *ers$es lenda e*olu)ram separadamente durante *rios milhares de anos, m=ue, antes disso, am6as pro*ieram do mesmo ancestral muito antigo

Sore//e#$e%;e9amos o =ue o Hi*ro do @%nesis di so6re a \torre =ue chegou cu\:

Ora em toda a terra ha*ia apenas uma linguagem e uma s< manede 4alar. Sucedeu =ue partindo eles do Oriente, deram com umplan)cie na terra de Sinear e ha6itaram ali. & disseram uns aoutros: \;inde, 4aamos ti9olos e =ueimemoGIos 6em]. Os ti9oser*iramGIhes de pedra e, o 6etume, de argamassa. Disseram: \;indedi4i=uemos para n


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O *ers)culo =ue mais me interessa*a sugeria, com grande clare=ue os antigos construtores da Borre de (a6el =ueriam construir umonumento duradouro a si mesmos, de modo =ue seu nome n4osse es=uecido G mesmo =ue isso acontecesse com sua ci*iliao

linguagem. Seria poss)*el =ue as mesmas considera$es aplicassem a CholulaSegundo os ar=ue


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@eographical SocietJ, con*enceuGse, *ista de estrati4icaclaramente demarcada de camadas acima e a6ai7o da pir8mNdepositadas antes e depois da erupo *ulc8nica, =ue a=uele eratemplo mais an

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Graham Hancock - As Digitais Dos Deuses