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GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA Ano de escolaridade: _7º Turma: A, B, C, D e E Escola: Sec. Dra. Maria Cândida Mira_ Tema: Regras de Segurança e Símbolos de Perigo Itens a observar Totalmente Parcialmente Incompleto Cumprimento de objetivos X Tempo de realização ajustada X Muito Razoável Pouco Interesse revelado pelos alunos X Utilização/assimilação de conceitos/termos X Muitos Poucos Nenhuns Incidentes verificados X Lacunas surgidas X Observações feitas pelos alunos X Observações: _A atividade realizada não está inserida nas propostas contidas no Guião da Bancada Móvel para 7º ano. _No entanto, tendo em conta que esta é a primeira abordagem a um laboratório por parte destes alunos, não conhecendo as regras de segurança e os símbolos de perigo, considerou-se fundamental esta abordagem. Recorrendo a materiais usados no dia a dia e a outros utilizados no laboratório introduziu-se o conceito de símbolos de perigo, significado e cuidados a ter no manuseamento de reagentes com estes símbolos. Foi também apresentado aos alunos a nova legislação europeia relativamente a produtos químicos e equivalência entre símbolos atuais e os que vão entrar em vigor a partir de 1/06/2015 (Regulamento (CE) 1272/2008). As principais observações feitas pelos alunos estão relacionadas com a aplicação concreta do que aprenderam a situações reais, promovendo-se assim uma maior interligação entre a escola e a sua vida diária. Em anexo encontram-se a ficha entregue aos alunos, com as atividades desenvolvidas e a tabela por eles finalizada. Professor(a) Data Andreia Afonso 09/1/2014

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

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Page 1: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

Ano de escolaridade: _7º Turma: A, B, C, D e E Escola: Sec. Dra. Maria Cândida Mira_

Tema: Regras de Segurança e Símbolos de Perigo

Itens a observar Totalmente Parcialmente Incompleto

Cumprimento de objetivos X

Tempo de realização ajustada X

Muito Razoável Pouco

Interesse revelado pelos alunos X

Utilização/assimilação de conceitos/termos X

Muitos Poucos Nenhuns

Incidentes verificados X

Lacunas surgidas X

Observações feitas pelos alunos X

Observações: _A atividade realizada não está inserida nas propostas contidas no Guião da Bancada Móvel para 7º ano. _No entanto,

tendo em conta que esta é a primeira abordagem a um laboratório por parte destes alunos, não conhecendo as regras de seguran ça e

os símbolos de perigo, considerou-se fundamental esta abordagem. Recorrendo a materiais usados no dia a dia e a outros utilizados no

laboratório introduziu-se o conceito de símbolos de perigo, significado e cuidados a ter no manuseamento de reagentes com estes

símbolos. Foi também apresentado aos alunos a nova legislação europeia relativamente a produtos químicos e equivalência entre

símbolos atuais e os que vão entrar em vigor a partir de 1/06/2015 (Regulamento (CE) 1272/2008).

As principais observações feitas pelos alunos estão relacionadas com a aplicação concreta do que aprenderam a

situações reais, promovendo-se assim uma maior interligação entre a escola e a sua vida diária.

Em anexo encontram-se a ficha entregue aos alunos, com as atividades desenvolvidas e a tabela por eles finalizada.

Professor(a) Data

Andreia Afonso 09/1/2014

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Tema: Física Atividade: F02 Data Horas despendidas

Tornado num frasco

17/01/2014 2h (por turma)

Total de Horas:

10h

Descrição da Atividade Pretende-se, nesta atividade, que os alunos compreendam a noção de fluido e que observem o

comportamento de um fluido de regime laminar.

Em primeiro lugar, encheu-se um frasco, até ¾ da sua capacidade, com água. Depois juntou-se

10ml de detergente da loiça e no final uma colher de confetis. Por fim agitou-se, com a ajuda de

uma colher, em movimentos circulares a mistura.

Quando se agita no frasco, com a ajuda de uma colher, as camadas de fluido, estas vão adquirir

velocidades diferentes. Inicialmente, as camadas que se encontram fora, em contacto com as

paredes do recipiente, estarão a mover-se mais rápido. Assim que se para a agitação, as

camadas mais afastadas do centro param de se mover enquanto as de dentro ainda realizam

movimento. Consegue-se assim a visualização do tornado dentro do frasco.

Esta atividade permite, tal como a maior parte das atividades realizadas, uma clara ligação ao dia-a-

dia e compreensão, neste caso, de fenómenos naturais. A visualização da formação do tornado e a

perceção de que a parte interna do tornado se move a velocidade bastante maior do que a parte

exterior, permitiu aos alunos compreender os efeitos e a força de um verdadeiro tornado.

Objetivos atingidos Os alunos assimilaram facilmente o conceito de fluido, material líquido ou gasoso sem forma

própria. No entanto a noção de regime laminar suscitou bastantes dúvidas aos alunos, que

apenas com posterior visualização do tornado no frasco, conseguiram entender

Objetivos não atingidos

Alguns alunos não conseguiram compreender a noção de regime laminar.

Consumíveis utilizados: Água, detergente da loiça e confetis.

Professora Data

Andreia Afonso 17/1/2014

Mira com ciência Relatório

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REGRAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:

Não comer, beber, brincar ou correr no laboratório;

Não provar, inalar ou tocar diretamente em produtos químicos;

Prender os cabelos compridos e remover anéis ou pulseiras;

Realizar as atividades sempre com a supervisão de um professor;

Utilizar sempre o material de proteção adequado a cada atividade (luvas, bata, óculos ou máscara);

Deve manter-se a bancada limpa, organizada e desimpedida de objetos pessoais;

Não se deve trabalhar na extremidade da bancada;

Ler com atenção os protocolos laboratoriais fornecidos e segui-los rigorosamente;

Devem ler-se cuidadosamente os rótulos dos produtos químicos, respeitando cuidados a ter

durante a sua manipulação;

Não guardar nenhuma substância sem rótulo;

Não trocar as tampas dos frascos;

Conhecer a localização de saídas de emergência, dos extintores, caixa de primeiros socorros e outro

material de proteção;

Não obstruir os locais destinados à circulação ou saída;

Após a conclusão das atividades laboratoriais, o material deve ser limpo, as mãos devem ser

lavadas e arrumar a bancada.

PAIS COM CIÊNCIA

7º Ano

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SÍMBOLOS DE PERIGO: (Em vigor para substâncias desde 01-12-2010 e obrigatórios para misturas a partir de 1-06-2015, Regulamento (CE) 1272/2008).

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Vamos completar a tabela seguinte:

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Mira com Ciência 3

Mira com Ciência

Descrição da Atividade Nesta atividade estão envolvidos conceitos relativos a capilaridade e partes da planta (raiz,

caule e flor…). No final da atividade, o aluno será capaz de concluir que as plantas são capazes de

transportar água e outras substâncias através de tubos existentes no seu interior, nomeadamente

no caule. Esse transporte vai permitir colorir as pétalas das flores brancas.

Começou por definir-se capilaridade ou ação capilar como a propriedade física que os fluidos

têm de subirem ou descerem em tubos extremamente finos. Recordou-se a abordagem feita em

Ciências da Natureza, no 6º ano de escolaridade, relativa às partes constituintes da planta e ao

movimento ascendente da seiva bruta (depois da absorção da água e sais minerais nela dissolvidos

pala raiz, a seiva bruta é transportada pelo caule até às folhas e todas as outras partes da planta,

por exemplo as pétalas das flores.

Os alunos cortaram a parte inferior do caule, recorrendo a bisturis e colocaram-no em água

corada (previamente colorida com corante azul e vermelho).

Como esta atividade decorreu em dias frios, os resultados não foram visíveis imediatamente.

Tema: Biologia

Atividade 3 Data Horas despendidas

B10- Capilaridade

17 e 20 de janeiro 2014 7ºA, B, C, D, E

0,5 (por turma)

Total de Horas:

2,5

Page 7: GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

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Mira com Ciência 3

A observação da cor das pétalas decorreu no dia seguinte à realização do procedimento

experimental.

Devido à inexistência de cravos brancos foram usadas margaridas, com os cravos era espectável

observar-se mais pétalas coloridas e num menor intervalo de tempo. Verificaram-se melhores

resultados com o corante azul.

Objetivos atingidos Todos.

Consumíveis utilizados: Fotocópias, flores brancas (margaridas), água e corante alimentar (azul e vermelho).

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Mira com Ciência 4

Mira com Ciência

Descrição da Atividade Partindo de materiais conhecidos pelos alunos e por eles utilizados no dia-a-dia, introduziu-se

o conceito de densidade e de líquidos miscíveis e imiscíveis uns nos outros. As conceções alternativas

dos alunos, confundindo densidade com peso/massa de uma substância, dificultaram a assimilação do

conceito de densidade.

Começou-se a abordagem pela definição da grandeza em estudo como grandeza física

característica das substâncias, variáveis de que depende, passando-se posteriormente à miscibilidade

(ou não) dos líquidos. A questão “ O que pesa mais: um kg de algodão ou um quilograma de ferro?”,

foi utilizada na abordagem inicial, sendo os alunos levados a concluir que a variável em causa é o

volume dos objetos e não a sua massa e consequentemente que a densidade / massa volúmica do

ferro é muito superior à do algodão.

Pediu-se aos alunos que preenchessem uma tabela com as suas previsões, relativas à

miscibilidade dos líquidos, de modo a que posteriormente se apercebessem das conceções erradas

que tinham antes da experimentação (tabela que consta do protocolo entregue aos alunos, e anexada

a este documento).

Partiu-se então da definição da propriedade em estudo: a p r o p r i e d a d e que relaciona a

massa de uma substância com o volume que esta ocupa, denomina-se massa volúmica ou

densidade. Dizer-se que uma substância tem maior densidade do que outra significa que,

considerando que as substâncias em causa têm o mesmo volume, essa substância tem maior massa

do que a outra. Tratando-se de dois líquidos com o mesmo volume, o que possuir maior massa afunda

ou fica em baixo, enquanto que, o que possuir menor massa por unidade de volume fica por cima do

líquido mais denso. De modo a facilitar a perceção por parte dos alunos, foi -lhes pedido a medição de

volumes iguais dos diversos líquidos.

Foram utilizados leite, água, xarope, detergente da loiça, de cor verde, e azeite. Relativamente

ao protocolo inicial foi substituído o mel pelo detergente da loiça, sendo escolhido um de cor verde ,

Tema : Química

Atividade 4 Data Horas despendidas

Q03- Torre imiscível

17, 20 e 22 janeiro 2014 7ºA, B, C, D, E

1,5 (por turma)

Total de Horas:

7,5

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Mira com Ciência 4 para maior impacto visual.

Verificaram então que os únicos líquidos que se misturavam eram o leite e a água e que os

restantes eram imiscíveis. Concluíram também que, ao longo do tudo de ensaio, ficavam de cima para

baixo, ordenados por ordem crescente de densidade. A noção de líquidos miscíveis / imiscíveis,

devido às ligações intermoleculares estabelecidas e à polaridade das moléculas, não foi, obviamente

abordada, dada a complexidade/abstração dos conteúdos e o nível etário dos alunos.

As principais observações feitas pelos alunos estão relacionadas com a aplicação concreta do

que aprenderam a situações reais, promovendo-se assim uma maior interligação entre a escola e a

sua vida diária. Questões como: “O líquido da loiça não se mistura com a água?” e “ Então quando

tomamos xarope não devemos beber a seguir água ou leite porque não se misturam, dificultando a

digestão?”, colocadas pelos alunos foram esclarecidas.

Objetivos atingidos

Todos.

Objetivos não atingidos

Todos os objetivos foram atingidos. Consumíveis utilizados:

Fotocópias, xarope, corante alimentar, detergente da loiça, leite, água e azeite / óleo.

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Mira com Ciência 5

Mira com Ciência

Descrição da Atividade

A atividade palha d’aço cintilante poderá ser enquadrada no tema “circuitos elétricos”, do

9ºano ou no tema “reações químicas” do 8º ano.

Começou-se por abordar a noção de combustão e se estas reações químicas são ou não

favorecidas com elevados teores de oxigénio. Da perceção do quotidiano, os alunos concluem

que qualquer combustão é favorecida em meios ricos em oxigénio. Posteriormente foi

abordado o conceito de fonte de energia elétrica (pilha, por exemplo), recetores de energia

elétrica, materiais condutores (melhores e piores condutores) e a partir daqui definiu-se

resistência elétrica como a característica dos materiais, correspondente à oposição por estes

oferecida à passagem de corrente elétrica: materiais bons condutores apresentam pequena

resistência enquanto que os maus condutores apresentam maiores valores de resistência

elétrica. Foram ainda referidos os fatores de que depende a resistência elétrica de um

determinado material: comprimento do fio, espessura… Por fim foi definido curto-circuito e

em que condições ocorre. Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal

num circuito. Geralmente os curto-circuitos provocam

reações violentas devido à dissipação instantânea de

energia, tais como: explosões, calor e faíscas. É uma

das principais causas de incêndios em instalações

elétricas mal conservadas ou com erros de

dimensionamento.

Passou-se então ao procedimento experimental. Os alunos cortaram um pedaço de palha-de-

Tema: Física (eletricidade e magnetismo)

Atividade 5 Data Horas despendidas

F08 – palha d’aço cintilante

17, 20 e 22 janeiro 2014 7ºA, B, C, D, E

0,5 (por turma)

Total de

Horas: 2,5

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Mira com Ciência 5

aço (compacta). De seguida, tocaram com os terminais de pilha na palha-de-aço e verificaram que

nada acontecia.

Por fim, esticaram os fios da palha-de-aço, garantindo que

permaneciam em contacto, mas estando mais separados.

Voltaram a colocar os terminais da pilha em contacto com a

palha-de-aço e observou-se

que a palha-de-aço entrou

em combustão.

Os fios da palha-de-aço apresentam ferro na sua

constituição. Uma vez que estes fios se encontram separados,

estão rodeados por oxigénio, contrariamente ao ferro

maciço. Essa presença de oxigénio favorece a combustão.

Quando os terminais da pilha entram em contacto com a palha-de-aço provocam uma descarga

elétrica (fluxo de eletrões – corrente elétrica). Uma vez que a intensidade da corrente que percorre

os fios é elevada, e estes são muito finos e curtos e têm uma resistência elétrica muito baixa, é

libertada energia sob a forma de calor suficiente para que o fio entre em combustão.

Para um efeito mais espetacular deve tocar-se com a pilha em vários pontos diferentes para

que se vejam faíscas em vários locais e a atividade deve ser realizada num local escuro.

Dada a evidente conexão ao dia-a-dia, os alunos mostraram-se extremamente motivados e

interessados por estes conteúdos. Compreenderam claramente que, só com os fios mais afastados

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Mira com Ciência 5

uns dos outros, ocorre o “curto-circuito”. Perceberam que o afastamento dos fios da palha-de-aço

provoca o aumento da quantidade de oxigénio à sua volta favorecendo assim a sua combustão.

Os alunos solicitaram a realização de uma atividade onde possam construir circuitos elétricos e

testar a condutibilidade elétrica de diferentes materiais (metais, plástico, madeira, grafite…).

Objetivos atingidos

Todos. Consumíveis utilizados:

Pilhas de 9V e palha-de-aço.