76
Grupo de Planejamento Orçamentário Programas Especiais

Grupo de Planejamento Orçamentário - ESESP COMPLETO SITE... · Há uma alta taxa de acidentes Exemplos: 41 ... –Nesse caso, inicia-se a análise das causas, que são dispostas

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Grupo de Planejamento Orçamentário

Programas Especiais

Grupo de Planejamento Orçamentário

Slides

27/10/2017

1

1 2017

• Planejamento Governamental e

• Programação Orçamentária

PROGRAMAS ESPECIAIS

2

27/10/2017

2

Conteúdo

Instrumentos de Planejamento 2

Planejamento de Longo Prazo 1

3 Ciclo do planejamento brasileiro

5 Elaboração do Plano Plurianual (PPA)

4 Princípios Orçamentários

3

PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO

Módulo 1

4

27/10/2017

3

Planos de Desenvolvimento

ES 2025 e ES 2030

ES 2025 ES 2030

BASES SOCIAIS

PROPULSORES DE

PROGRESSO

OPORTUNIDADES

DE NEGÓCIOS,

TRABALHO E RENDA

OBJETIVOS DO

DESENVOLVIMENTO

5

Cenários para o

Espírito Santo em 2030

Reproduzir com crescimento Continuidade do atual modelo de desenvolvimento do

estado, pouco diversificado, pautado na exportação

de commodities, em condições favoráveis nos

mercados externos dos produtos capixabas.

Retroceder com desigualdades Queda de produção de commodities ocasionada

por crise no mercado internacional que envolva

os principais setores produtivos capixabas.

Avançar com inovação Trajetória do desenvolvimento sustentável, alinhado

às tendências internacionais de competitividade.

6

27/10/2017

4

Frases

alusivas

ao futuro

Metropolitana

Elo de liderança econômico e

social, com excelência inovadora

e desenvolvimento sustentável.”

Central Serrana

Sustentável com

desenvolvimento

econômico, turístico,

social e educacional.”

“ Sudoeste Serrana

Moderna, integrada e

sustentável, reconhecida por

belezas paisagísticas e

culturais.”

Litoral Sul

Economicamente

atrativa e

sustentável, com

justiça social.”

Central Sul

Ideal para se viver,

com qualidade de

vida e recursos

naturais

preservados.”

Caparaó

Empreendedora e

turisticamente atraente,

modelo de qualidade de vida

e sustentabilidade.”

Rio Doce

Sustentável e forte,

com qualidade de

vida e recursos

naturais

preservados.”

“ Centro-Oeste

Forte, integrada ,

economicamente diversificada e

com equilíbrio social.”

Nordeste

Atrativa, sustentável tendo

as bases sociais, culturais

e ambientais propulsoras

de qualidade de vida.”

Noroeste

Desenvolvida e

sustentável, com

equilíbrio cultural e

social.”

7

BASES SOCIAIS

Capital social e

qualidade das instituições

Segurança cidadã

Educação

Saúde

Participação, transparência e cooperação

Dever do Estado, direito e responsabilidade de todos

Acesso à educação com qualidade e formação de capital humano avançado

Referência em saúde no Brasil

8

27/10/2017

5

Saúde

Referência em saúde no Brasil

Universalizar o acesso à atenção primária e preventiva.

Garantir o atendimento dos serviços especializados de

saúde de forma regionalizada.

Incentivar e fomentar o desenvolvimento de centros

científicos e tecnológicos na área de saúde.

Componentes

9

Saúde

Referência em saúde no Brasil

Indicadores e Metas estratégicas

10

27/10/2017

6

Saúde

Referência em saúde no Brasil

Implantar centros de pesquisa em saúde nos municípios de Linhares,

São Mateus, Colatina, Vitória e Cachoeiro de Itapemirim, com parceria

das três esferas de governo e de instituições públicas e privadas;

Promover atenção à saúde do idoso;

Implementar/implantar regionalmente serviços de alta complexidade e

aperfeiçoar a qualidade do atendimento;

Expandir a atenção primária em todos os municípios do estado,

ampliando o acesso e a qualidade dos serviços, garantindo portas de

entrada para urgência e emergência e apoio ao diagnóstico/assistência

e farmacêutica integral;

Incentivar a atração de indústrias farmacológicas e de biotecnologia;

Estimular a participação das universidades e escolas técnicas locais no

desenvolvimento do setor, por meio de pesquisa aplicada.

Propostas

11

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Módulo 2

PPA ?

LOA ?

LDO ?

12

27/10/2017

7

Constituição Federal

Lei Complementar

de Finanças

PPA LDO LOA

LRF

Base Legal dos Instrumentos de

Planejamento e Orçamento

• Constituição Federal (Arts. 165 a

169)

– PPA - Plano Plurianual

– LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

– LOA - Lei Orçamentária Anual

• Lei de Responsabilidade

Fiscal Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA

LOA compatível com o PPA e LDO

Despesa adequada à LOA e

compatível com PPA e LDO

13

Diretrizes

Objetivos

Metas

Regionalizado

- Despesas de capital

Base Legal do PPA

- Outras decorrentes

- Programas continuados

CF 88 Art. 165 § 1º

14

27/10/2017

8

Competências da LDO

• Equilíbrio entre receitas e despesas

• Critérios e forma de limitação de empenho

• Normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos resultados dos programas

• Condições para a transferência de recursos a entidade públicas e privadas

LDO

LRF

Metas

Fiscais

Riscos

Fiscais

• Compreender as metas e prioridades

• Orientar a elaboração da LOA

• Dispor sobre as alterações na legislação

tributária

• Estabelecer a política de aplicação das

agências de fomento

15

Base Legal do Orçamento

• Orçamentos Anuais (Art. 165 § 5º)

Fiscal Seguridade Investimento

Direta

Autarquia

Fundação

Agência

Fundo

Estatal Dependente Estatal Independente

16

27/10/2017

9

CICLO DO PLANEJAMENTO

BRASILEIRO

Módulo 3

17

Calendário do Ciclo de Gestão

Nov

Out

Set

Ago

Jul Jun

Mai

Abr

Mar

Fev

Jan Dez

Ciclo de

Gestão

Exercício Financeiro = Ano Civil Jan

1 Dez

31

Encaminhamento da proposta do

Executivo

PLDO (8,5 m) Abr

15

Ago

31 PLPPA e PLOA (4 m)

PPA e LOA Dez

22

2º Período Dez

22 Ago

1 1º Período Fev

2 Jul

17

Aprovação pelo Legislativo

Jul

17 LDO

18

27/10/2017

10

Vigência dos Instrumentos de

Planejamento e Orçamento do ES

2015 2016 2017 2018 2019

Jan

1 Posse do Governador

Abr

30 Envio do PLDO 2016 à ALES

Jul

17 Aprovação da LDO 2016 pela ALES

Ago

31 Envio do PLPPA 2016/2019 à ALES

Set

30 Envio do PLOA 2016 à ALES

Dez

22 Aprovação do PPA 2016/2019 e da LOA 2016 pela ALES

Mandato 2015/2018

Plano Plurianual 2016/2019

LDO 2016

LOA 2016

19

Vigência dos Instrumentos de Planejamento e Orçamento do ES

Mandato 2015/2018

Plano Plurianual 2016/2019

2015 2016 2017 2018 2019

LDO 2016

LOA 2016

LDO 2017

LOA 2017

LDO 2018

LOA 2018

LDO 2019

LOA 2019

20

27/10/2017

11

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Módulo 4

21

Unidade

Universalidade

Anualidade

Princípios Orçamentários

Exclusividade

Especificação

Publicidade

Orçamento Bruto

Não Afetação de Receitas

Equilíbrio

Legalidade

22

27/10/2017

12

Funções e Objetivos da Política Orçamentária

• ALOCATIVA – Assegurar o cumprimento das

funções elementares do Estado, como justiça e segurança

– Fomentar o crescimento econômico

– Corrigir as imperfeições do mercado ou atenuar os seus efeitos

• DISTRIBUTIVA – Universalizar o acesso aos bens e

serviços produzidos pelo setor público ou pelo setor privado

– Melhorar a distribuição da renda

• ESTABILIZADORA – Manter a estabilidade econômica e

social

Ampliar a

renda

Reduzir a

desigualdade

social

23

ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL (PPA)

Módulo 5

24

27/10/2017

13

Os desafios da implementação do PPA

• Organização em programas – Definição dos resultados problemas / demandas / oportunidades

– Compatibilidade entre as Diretrizes e os Programas

– Objetivos coerentes com a capacidade e disponibilidade de recursos

• Participação na elaboração do PPA – Toda estrutura da administração pública

– Representação da sociedade

• Integração PPA > LDO > LOA – Atualização do PPA a partir da avaliação anual

– PPA influenciando mudanças no orçamento

• Estímulo a parcerias com outras esferas de governo e com a iniciativa privada

• Modelo de gestão programático – Definição clara de responsabilidades

– Monitoramento estratégico

• Divulgação da aplicação dos recursos e dos resultados obtidos

25

Estrutura do PPA

Área de Resultado

1. Educação

2. Saúde

3. Segurança, Justiça e Defesa Social

4. Desenvolvimento Social

5. Desenvolvimento Econômico

6. Infraestrutura Logística

7. Desenvolvimento Urbano e Regional

8. Meio Ambiente e Agricultura

9. Turismo, Cultura e Esporte

10. Gestão Pública

26

27/10/2017

14

Estrutura do PPA

Área de Resultado

Indicadores

Desafios

• Diretrizes Nível

Estratégico

Programas

Ações

• Objetivos

• Metas

• Orçamentárias

• Projetos

• Atividades

• Op. Especiais

• Não Orçamentárias

Nível

Tático/Operacional

27

Papel dos Indicadores Área de Resultado 1

Indicador 1

Indicador 2

Área de Resultado 2

Indicador 3

Área de Resultado n

Indicador 4

Indicador 5

Indicador n

Programa 1

Ação 1 Ação 2 Ação 3

Programa 3

Ação 9 Ação 10

Programa 4

Ação 11 Ação 12 Ação 13 Ação 14

Programa 5

Ação 15 Ação 16 Ação 17

Programa n

Ação 18 Ação 19 Ação n

Programa 2

Ação 4 Ação 5 Ação 6 Ação 7 Ação 8

28

27/10/2017

15

Lógica dos Programas de Governo

Problema Objetivo

Causas

Causa A

Causa B

Causa n

SOCIEDADE

Ações

Ação 1

Ação 2

Ação n

Resultado

Metas

Física 1

Física 2

Física n

29

Programação Orientada a Resultados

Ações Meio em

Programa de Apoio

Gestão e Administração

em Programas Finalísticos

Ações Específicas em

Programas Finalísticos

30

27/10/2017

16

Alinhamento do PPA/LOA com os Projetos Estratégicos

PPA/LOA Projetos Estratégicos

Programa

0041 - Educação de Qualidade

Ação

1133 - Adequação física da rede

estadual de ensino

Planos Orçamentários

• PO 00 - Genérico

• PO 01 - Adequação física da

EEEFM XPTO

Detalhamento de

Custos

• Reforma e adequação da EEEFM

XPTO

Projeto Estratégico

• Escola Viva

R$ ???

(0041.1133.PO 01)

31

DIRETRIZES

OBJETIVOS

METAS Limites de Despesa por

Órgão

Proposta Setorial de Programas

Programas Pactuados

Painel de Indicadores

Avaliação do PPA 12/15

Audiências Públicas

PPA Em Rede

PARTICIPAÇÃO POPULAR

Cenário Fiscal

LOA 2016

PPA 16/19

Oficina de Elaboração

Processo de Elaboração do PPA e da LOA

PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

2015/2018

32

27/10/2017

17

Problemas e

demandas a

enfrentar Planejamento

expresso em

programas

Implementação

dos programas

Avaliação de

resultados

Revisão do

planejamento

Gerenciamento

Monitoramento

P

D

C

A

O ciclo PDCA apicado ao Planejamento

33

Gestão como fator crítico de sucesso

“Planos não caem do céu

nem se materializam apenas pela graça divina”. Amir Klynk

“A legitimidade e a sobrevivência das instituições de interesse público

dependerão, cada vez mais, de sua capacidade de produzir, avaliar e

comunicar resultados de interesse dos públicos-alvo que constituem sua

razão de ser”. Claudio Porto e José Paulo Silveira

34

27/10/2017

18

Gerenciamento e pactuação de resultados

• O programa como unidade de gestão

– Desenvolvimento de competência gerencial

– Gestão voltada para resultados

– Gestão eficiente

GERENTE

Liderança

Conhecimento

Técnico

Conhecimento

Gerencial

Administração de

RH

Elemento Crítico

de Sucesso

Capacidade de

Negociação

Agente de

Modernização

Responsabilidade

por Resultados

35

Processo sistemático e

contínuo Em tempo eficaz

Rápida avaliação situacional e

intervenção oportuna

Confirma ou corrige ações

monitoradas

Produz informações

sintéticas

Monitoramento

36

27/10/2017

19

Objeto de Mensuração Critérios

Avaliação de Resultados de Programas

Fonte

: M

achado,

Nels

on.

Sis

tem

a d

e I

nfo

rmação d

e

Custo

s.

Bra

sília

, E

NA

P,

2005,

p. 75. A

dapta

do p

elo

auto

r.

Revisão

•Visão/Objetiv

o

•Identificação

de Problemas

Programas

Ações

Execução e Monitoramento

Plano

Orçamento

Avaliação

Objetivos e Indicadores

Produtos e Metas

Produtos e Custos Eficiência

Efetividade

Eficácia

37

Exercício de Problematização

38

27/10/2017

20

Elaboração de Programa a partir da

Problematização

• Árvore de causas e efeitos

– É um Instrumento simples e robusto para a

Identificação das Repercussões do Problema

– Representa esquematicamente o Problema e

os Efeitos dele Decorrentes

39

Etapas do Processo

– Identificação do Problema Principal

– Exame dos Efeitos Decorrentes do Problema

– Identificação das Causas do Problema

– Estabelecimento da Situação Desejada (Objetivo)

– Identificação dos Meios para a Solução e fins

– Definição das Ações – Configuração das Alternativas de Projeto

ÁRVORE DE

PROBLEMAS

ÁRVORE DE

OBJETIVOS

40

27/10/2017

21

Identificação do Problema

• Orientações importantes

– Identificar os Problemas relacionados à situação analisada

– Focar a análise no Problema Principal

– Formular o Problema como um Estado Negativo

– Não confundir o Problema com a Ausência de Solução

Falta um semáforo no cruzamento

Há uma alta taxa de acidentes

Exemplos:

41

Identificação do Problema

Formular o Problema como um Estado Negativo

42

27/10/2017

22

Alta taxa de acidentes no cruzamento

Identificação do Problema

• Declaração do problema

– Inicia-se o Diagrama pela Declaração ou

Enunciado do Problema

– A Declaração deve ser Clara, Precisa e

suficientemente Ampla para contemplar as

Diferentes Dimensões do Problema

43

Alta taxa de acidentes no cruzamento

Construção da Árvore de Problema

• Efeitos diretos ou imediatos

– Na primeira linha acima da declaração do

problema são dispostos os efeitos diretos ou

imediatos, unidos com flechas

44

27/10/2017

23

• Efeitos indiretos

– Para cada efeito direto ou imediato (primeiro nível) são

identificados possíveis efeitos secundários diretamente

derivados, os quais são dispostos uma nova linha e ligados

por meio de setas

Alta taxa de acidentes no cruzamento

Construção da Árvore de Problema

45

• Efeitos indiretos

– Repete-se o procedimento anterior para possíveis níveis adicionais de

efeitos

Alta taxa de acidentes no cruzamento

Construção da Árvore de Problema

46

27/10/2017

24

• Identificação das causas

– Se efeitos importantes são listados, significa que o problema

requer solução

– Nesse caso, inicia-se a análise das causas, que são dispostas

abaixo do enunciado do Problema

Alta taxa de acidentes no cruzamento

Construção da Árvore de Problema

47

• Identificação das causas – Na seqüência deve-se identificar possíveis causas das causas,

estruturando-se a Raiz da Árvore de Problema

Alta taxa de acidentes no cruzamento

Construção da Árvore de Problema

48

27/10/2017

25

Baixa

qualidade de

vida

Baixa

produtividade

Altos custos de

atenção à

saúde

Alta taxa de

ausência ao

trabalho

Altos custos de

reparos Perda de votos

Alta

mortalidade Muitos feridos

Grandes danos

à propriedade

Descontentamento

com a autoridade

de trânsito

Excesso de

velocidade

Grande número

de pedestres

cruzando a via

Visibilidade

limitada

Sinalização

inexistente

Grande distância

dos semáforos

acima e abaixo

Travessia de

pedestres

inexistente

Muitos veículos

estacionados

Não há

semáforo

Imprudência

dos condutores

Imprudência

dos pedestres

Não há sinal de

prioridade

Construção da Árvore de Problema

Alta Taxa de Acidentes no Cruzamento

49

Baixa

qualidade de

vida

Baixa

produtividade

Altos custos de

atenção à

saúde

Alta taxa de

ausência ao

trabalho

Altos custos de

reparos Perda de votos

Alta

mortalidade Muitos feridos

Grandes danos

à propriedade

Descontentamento

com a autoridade

de trânsito

Excesso de

velocidade

Grande número

de pedestres

cruzando a via

Visibilidade

limitada

Sinalização

inexistente

Grande distância

dos semáforos

acima e abaixo

Travessia de

pedestres

inexistente

Muitos veículos

estacionados

Não há

semáforo

Imprudência

dos condutores

Imprudência

dos pedestres

Não há sinal de

prioridade

Alta Taxa de Acidentes no Cruzamento

Melhor

qualidade de

vida

Alta

produtividade

Menores custos

de atenção à

saúde

Menor taxa de

ausência ao

trabalho

Baixos custos de

reparos

Manutenção dos

votos

Baixa

mortalidade Poucos feridos

Menores danos

à propriedade

Satisfação com a

autoridade de

trânsito

Adequada

velocidade dos

veículos

Baixo número

de pedestres

cruzando a via

Boa Visibilidade Sinalização

existente

Menor distância

dos semáforos

acima e abaixo

Faixa de

pedestres

existente

Poucos veículos

estacionados Há semáforo

Prudência dos

condutores

Prudência dos

pedestres

Há sinal de

prioridade

Construção da Árvore de Objetivos

Baixa Taxa de Acidentes no Cruzamento

50

27/10/2017

26

Definição de Objetivos para a

Solução • Árvore de Objetivos ou Meios e Fins

– Representa a situação esperada ao resolver o problema

– Constrói-se procurando as manifestações contrárias às

indicadas na árvore do problema

• Efeitos se transformam em fins

• Causas se transformam em meios

– Se verifica a lógica e pertinência da árvore de objetivos

• Se o "negativo" não é óbvio há um problema na árvore

causas e efeitos

– É o momento de eliminar redundâncias e perceber

esvaziamentos

51

Identificação de alternativas

• Para cada base da árvore de objetivos se procura

criativamente uma ação que concretize o meio

Menor Distância

entre Semáforos

Ausência de

Veículos

Estacionados

Semáforos Passarelas para

Pedestres

Maior Prudência

dos Motoristas Sinalização

Adequada

Maior Prudência

dos Pedestres

Instalação de

Semáforos Proibição de

Estacionamento

Construção de

Passarela

Realização de

Campanha

Educacional

Instalação de

Placa de PARE

52

27/10/2017

27

Identificação de alternativas

• Aspectos a serem examinados

– Analisar seu nível de incidência na solução do problema

– Priorizar as de maior incidência

– Verificar interdependências e agrupar ações complementares

– Definir alternativas com base nas ações agrupadas

– Verificar a factibilidade de cada alternativa

• Técnica, Social, Financeira, Institucional e Ambiental

53

Instalar vários Semáforos

Realizar Campanha Educacional

Construir Passarela

Proibir Estacionamento

Instalar Placa de PARE

Instalar um Semáforo

Alternativa 1

Construir passarela

Realizar Campanha

Educacional

Alternativa 2

Instalar Placa de PARE

Realizar Campanha

educacional

Proibir

estacionamento

Alternativa 3

Instalar Semáforo

Realizar Campanha

Educacional

Proibir

Estacionamento

Identificação de alternativas

54

27/10/2017

28

• O processo de análise é “interativo” e “retroalimentado”:

sempre é possível incorporar novas alternativas ou

integrar aquelas complementares

• O resultado desta etapa é um bom conhecimento do

problema e a proposta de alternativas

consideradas viáveis

• Se aparecem causas (alternativas) do âmbito de ação, se

comunica aos responsáveis

Conclusões sobre o processo

55

Atividade Prática

• Em grupos

– Escolher uma área de atuação

– Elaborar as árvores de problemas e de

objetivos

– Identificar as ações e alternativas de solução

• Seguir formulário apresentado

• Prazo para execução

• Apresentações dos resultados

56

27/10/2017

29

27/10/2017

1

1 2017

LEI DE DIRETRIZES

ORÇAMENTÁRIAS

– LDO –

PROGRAMAS ESPECIAIS

2

27/10/2017

2

A quem compete a iniciativa da LDO?

Assim como os demais instrumentos de planejamento, é de competência do poder executivo a iniciativa dos projetos de PPA, LDO E LOA.

3

Qual o papel das diretrizes orçamentárias?

- Posição intermediária entre os dispositivos do PPA e a previsão de receitas e despesas da LOA;

- Cumpre o papel de balanceamento entre a estratégia traçada pelo governo e as reais possibilidades que vão se apresentando ao longo de sua gestão.

- Antecipa, dessa forma, a definição de prioridades e escolhas.

4

27/10/2017

3

São eles:

• A fixação de prioridades e metas;

• Orientação para a elaboração da lei

orçamentária;

• Alterações na legislação tributária;

• Alterações na política de pessoal;

• Fixação de limites para elaboração dos

orçamentos dos Poderes.

Qual o conteúdo das diretrizes orçamentárias – LDO?

art. 165, § 2o , prosseguindo no § 1o do art. 169 da Constituição Federal.

5

• Dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas – art. 4o , inc.

I, alínea “a”;

• Estabelecer os critérios e a forma de limitação de empenho, pelo

descumprimento das metas de resultado ou se o limite máximo de

endividamento for ultrapassado – art. 4o , inc. I, alínea “b”;

• Estabelecer normas relativas ao controle de custos e à avaliação

dos resultados dos programas financiados com recursos dos

orçamentos – art. 4o , inc. I, alínea “e”;

• Estabelecer, independentemente de outras disposições legais,

condições e exigências específicas para transferências de

recursos a entidades públicas e privadas – art. 4o , inc. I, alínea “f

”;

Qual o conteúdo das diretrizes orçamentárias – LRF?

6

27/10/2017

4

• Elaborar o Anexo de Metas Fiscais – art. 4o , §§ 1o e 2o , incs. I

a V, avaliando a renúncia de receitas, as metas de resultado

nominal e primário e a expansão das despesas obrigatórias de

caráter continuado;

• Elaborar o Anexo de Riscos Fiscais, no qual serão avaliados os

passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as

contas públicas, informando as providências a serem tomadas,

caso se concretizem – art. 4o , § 3o ;

• Deve ser objeto de apreciação em audiências públicas a serem

realizadas pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo – art.

48 e parágrafo único, inc. I (alterado pela LC 131/2009)

Qual o conteúdo das diretrizes orçamentárias – LRF?

7

• Art. 48 da LRF:

§ 1o A transparência será assegurada também

mediante:

I – incentivo à participação popular e realização de

audiências públicas, durante os processos de

elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes

orçamentárias e orçamentos;

8

27/10/2017

5

Deve a LDO ser quantificada

financeiramente?

Há de se fazer uma divisão no conteúdo da LDO. Na parte referente à orientação para a elaboração do orçamento não há exigência de quantificação.

Porém, a LRF, ao tratar especificamente dos Anexos de Metas e Riscos Fiscais, em seu art. 4º , exige a expressão de valores, isto é, da necessária quantificação.

9

A modelagem dos demonstrativos

ANEXO DE METAS FISCAIS

• Demonstrativo I – Metas Anuais;

• Demonstrativo II – Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais

do Exercício Anterior;

• Demonstrativo III – Metas Fiscais Atuais Comparadas com as

Metas Fiscais Fixadas nos Três Exercícios Anteriores;

• Demonstrativo IV – Evolução do Patrimônio Líquido;

• Demonstrativo V – Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos

com a Alienação de Ativos;

• Demonstrativo VI – Avaliação da Situação Financeira e Atuarial

do RPPS; ¡ Demonstrativo VII – Estimativa e Compensação da

Renúncia de Receita;

• Demonstrativo VIII – Margem de Expansão das Despesas

Obrigatórias de Caráter Continuado.

10

27/10/2017

6

Reserva de Contingência

Reserva de Contingência com base na RCL:

• art. 5º da LRF;

• forma de utilização definida na LDO;

• suporte a passivos contingentes e eventos fiscais

imprevistos;

• anulação da Reserva de Contingência.

11

Anexo de Metas Fiscais:

Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativos

a receitas e despesas, resultados nominal e primário e

montante da dívida pública, para o exercício a que se

referirem e para os dois seguintes, ou seja, para três

exercícios.

• Resultado primário: desconsidera os juros. (RñF – DñF)

• Resultado nominal: apresenta a realidade. Toda a

receita menos toda a despesa – considerando os juros.

12

27/10/2017

7

METAS FISCAIS

• A LRF determina o estabelecimento de metas

fiscais trienais. Isso permite que o governante consiga planejar as receitas e as despesas, podendo corrigir os problemas que possam surgir no meio do caminho.

É como conduzir um barco: quando tem um rumo é possível planejar as manobras necessárias para se chegar até lá, mesmo que algumas sejam difíceis e tenham que ser corrigidas ao longo do caminho.

13

METAS FISCAIS

• Além disso, com as metas fiscais, fica mais

fácil a prestação de contas à sociedade,

porque se sabe o que está sendo feito e como

está sendo feito para se atingir um objetivo

– com isso a sociedade pode manifestar suas

opiniões e colaborar para melhorar a

administração pública.

14

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8

COMPENSAÇÕES • A Lei estabelece que nenhum governante poderá

criar uma nova despesa continuada - por prazo superior a dois anos - sem indicar sua fonte de receita ou a redução de uma outra despesa.

• Essa é a lógica da restrição orçamentária: se você quer comprar um carro a prestação, precisa ter dinheiro reservado para pagar as prestações todo mês, ou então, precisa diminuir outros gastos. Isso funciona da mesma forma para o orçamento público.

15

Nova Lei de Parcerias entre a Administração

Pública e as Organizações da Sociedade Civil

Lei

13.019/2014

16

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9

• Destinado a selecionar a Organização da

Sociedade Civil para firmar a PARCERIA, por

meio de edital - deverá ser amplamente

divulgado em página do sítio oficial da

administração pública na internet, com

antecedência mínima 30 dias (Art. 26).

Marco Regulatório das

Organizações da Sociedade Civil

17

INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE PARCERIAS

Marco Regulatório das Organizações da

Sociedade Civil

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10

Marco Regulatório das

Organizações da Sociedade Civil

19

20

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11

LEGISLAÇÃO BÁSICA EM MATÉRIA

ORÇAMENTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ARTIGOS 165 A 169

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL – ARTIGOS 149 A 156

LEI ESTADUAL COMPLEMENTAR Nº 07/90

LEI 4.320/64

LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000

LEI DA TRANSPARÊNCIA Nº 131/2009

LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Nº 12.527/2011

DECRETO FEDERAL Nº 2.829/98

DECRETOS FEDERAIS E/OU ESTADUAL

PORTARIAS INTERMINISTERIAIS – 42 e 163

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

DECRETO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

21

22

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12

Por que o Governo Precisa de um

Orçamento?

23

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE MATÉRIA

ORÇAMENTÁRIA

- O INÍCIO DE PROGRAMAS OU PROJETOS NÃO INCLUÍDOS NA LEI

ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA;

- A REALIZAÇÃO DE DESPESAS OU A ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÕES EM VALORES

SUPERIORES AOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS OU ADICIONAIS;

- A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO EM MONTANTE SUPERIOR AO

TOTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL – REGRA DE OURO - RESSALVADAS AS

AUTORIZADAS MEDIANTE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS COM

FINALIDADE PRECISA, APROVADOS PELO PODER LEGISLATIVO POR MAIORIA

ABSOLUTA;

- A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS PROVENIENTES DAS CONTRIBUIÇÕES DE

EMPREGADOS E EMPREGADORES PARA O INSS EM OUTRAS DESPESAS QUE

NÃO OS BENEFÍCIOS PAGOS PELO INSS;

24

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13

- NENHUM INVESTIMENTO CUJA EXECUÇÃO ULTRAPASSE UM EXERCÍCIO

FINANCEIRO PODERÁ SER INICIADO SEM PRÉVIA INCLUSÃO NO PLANO

PLURIANUAL, OU SEM LEI QUE AUTORIZE A INCLUSÃO, SOB PENA DE CRIME

DE RESPONSABILIDADE.

- OS CRÉDITOS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS TERÃO VIGÊNCIA NO

EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE FOREM AUTORIZADOS, COM EXCEÇÃO

DOS QUE FOREM PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES DAQUELE

EXERCÍCIO, CASO EM QUE, REABERTOS NOS LIMITES DE SEUS SALDOS,

SERÃO INCORPORADOS AO ORÇAMENTO DO EXERCÍCIO FINANCEIRO

SUBSEQÜENTE.

- A ABERTURA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO SOMENTE SERÁ ADMITIDA

PARA ATENDER A DESPESAS IMPREVISÍVEIS E URGENTES, COMO AS

DECORRENTES DE GUERRA, COMOÇÃO INTERNA OU CALAMIDADE PÚBLICA;

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE

MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

25

- A VINCULAÇÃO DE RECEITA DE IMPOSTOS A ÓRGÃO (MAS HÁ EXCEÇÕES)

- A ABERTURA DE CRÉDITO SUPLEMENTAR OU ESPECIAL SEM PRÉVIA

AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA E SEM INDICAÇÃO DAS FONTES DE

RECURSOS CORRESPONDENTES;

- A TRANSPOSIÇÃO, O REMANEJAMENTO OU A TRANSFERÊNCIA DE

RECURSOS DE UMA CATEGORIA DE PROGRAMAÇÃO PARA OUTRA OU DE

UM ÓRGÃO PARA OUTRO, SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NÃO

IMPEDE AS DESCENTRALIZAÇÕES DE CRÉDITOS)

- A CONCESSÃO OU UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS ILIMITADOS;

-A COBERTURA DE DÉFICIT DE EMPRESAS, FUNDAÇÕES E FUNDOS, ETC,

COM RECURSOS DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL ,

SEM AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA ESPECÍFICA;

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE

MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

26

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14

- A INSTITUIÇÃO DE FUNDOS DE QUALQUER NATUREZA, SEM

PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA;

- A TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA DE RECURSOS E A

CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS PARA CUSTEAR DESPESAS

COM PESSOAL DOS OUTROS ENTES FEDERADOS;

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS SOBRE

MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

27

Qual o papel da lei orçamentária

anual?

É um plano de trabalho descrito por um conjunto de

ações a serem realizadas para atender à sociedade.

É onde se estabelece a previsão de todas as receitas

a serem arrecadadas no exercício financeiro e a

fixação de todos os gastos que os Poderes e os

órgãos estão autorizados a executar.

Garante o gerenciamento anual das origens e

aplicações de recursos, definindo os seus montantes

e como serão aplicados pela administração pública.

28

27/10/2017

15

Quais os objetivos fundamentais da

Política Orçamentária?

• ampliar a renda e

• reduzir as desigualdades sociais.

29

Quais os objetivos específicos da política orçamentária?

• corrigir as imperfeições do mercado ou atenuar seus efeitos;

• manter a estabilidade econômica e social;

• fomentar o crescimento econômico;

• melhorar a distribuição de renda;

• universalizar o acesso aos bens e serviços públicos

produzidos pelo próprio setor público ou pelo setor privado;

e

• assegurar o cumprimento das funções elementares de

Estado. 30

27/10/2017

16

Qual o conteúdo da lei orçamentária

anual – LOA?

• Texto da Lei

• Demonstrativos consolidados de Receita e Despesa

• Programa de Trabalho

• Anexo de Emendas

31

Etapa de elaboração do Orçamento

1º Estimativa da receita;

2º Formulação da proposta parcial de orçamento de cada

unidade gestora (ações que se pretende executar através de

cada órgão/Poder);

3º Compatibilização das propostas setoriais à luz das

prioridades estabelecidas e dos recursos disponíveis,

conforme orientações e diretrizes da LDO, e;

4º Consolidação e montagem, por parte do órgão central de

planejamento/orçamento, da proposta orçamentária a ser

submetida à apreciação do Poder Legislativo.

32

27/10/2017

17

INÍCIO

DEFINE:

-Diretrizes Estratégicas

- Parâmetros Quantitativos

- Normas para Elaboração

Estuda, Define

e Divulga

Limites

Compara Limites /

Projetos / Atividades

/ Operações

Especiais

Ajusta

Propostas

Setoriais

Consolida e

Formaliza o PLOA

Fixa Diretrizes

Setoriais

Consolida e

Valida

Propostas

Formaliza

Propostas

PROPOSTA

PROGRAMAS

- Projetos

- Atividades

- Operações

Espec.

Formaliza

Proposta

Decide

Envia o PLOA

ao Legislativo

Órgão Central de Orçamento

Órgão Setorial de

Orçamento Unidade Orçamentária

Chefe do Poder Executivo

FLUXO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

33

Em que situações é possível apresentar

emendas e/ou modificações ao projeto de lei

do orçamento – LOA?

Sejam compatíveis com o PPA e a LDO;

Indiquem os recursos por anulação de despesa, exceto:

a) pessoal e encargos;

b) b) dívida.

Sejam relacionadas com:

a) correção de erros ou omissões;

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

34

27/10/2017

18

Equilíbrio Fiscal

35

Equilíbrio Fiscal

36

27/10/2017

19

Necessidade de Financiamento do setor Público

37

ESTADOS QUE JÁ APROVARAM OU ESTÃO

DISCUTINDO O TETO DE GASTOS

Entenda o que é a

PEC 241 e como

ela pode afetar sua

vida

38

27/10/2017

20

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

• POR QUE SE CLASSIFICA?

- PARA PADRONIZAR INFORMAÇÕES EM TODAS ESFERAS DE

GOVERNO E OFERECER INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARA A

TOMADA DE DECISÃO NA OPERACIONALIZAÇÃO DAS

POLÍTICAS;

• O QUE SE CLASSIFICA?

- A RECEITA E A DESPESA;

• QUEM DISPÕE SOBRE A CLASSIFICAÇÃO?

- LEI 4.320/64

- PORTARIAS 42/99, 163/01, 325/01, 519/01, 448/02, 688/05

39

40

27/10/2017

21

• Fontes de recursos utilizadas pelo Estado em

programas e ações cuja finalidade precípua é

atender às necessidades públicas e demandas

da sociedade;

• Essas receitas pertencem ao Estado, transitam

pelo patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe

o saldo financeiro, e, via de regra, por força do

princípio orçamentário da universalidade, estão

previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA;

RECEITA PÚBLICA

41

Projeção de Receitas

42

27/10/2017

22

A receita é classificada de acordo com a

despesa vinculada a ela, conforme as seguintes

categorias econômicas:

Receita corrente

Receitas de capital

43

Financia despesas correntes, ou seja, não

contribui para aumentar o patrimônio.

Classificam-se nessa categoria aquelas receitas

oriundas do poder impositivo do Estado.

Apresentam regularidade.

Receita corrente: Receita de correntes:

44

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23

Receita de capital:

Financia as despesas de capital, ou seja, contribui para

aquisição, construção do bem público.

São receitas de capital aquelas provenientes da realização de

recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da

conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos

recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,

destinados a atender as despesas classificáveis em despesas

de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

As receitas de capital são denominadas de receitas

por mutações patrimoniais, pois geralmente nada

acresce ao patrimônio, constituindo simples

alterações compensatórias, exceção à alienação

de bens por valor superior ao registrado

contabilmente.

45

CODIFICAÇÃO DA NATUREZA DA RECEITA

NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO A CODIFICAÇÃO

ECONÔMICA DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA, CONFORME 4º

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE RECEITAS PÚBLICAS, É:

1º NÍVEL – CATEGORIA ECONÔMICA

2º NÍVEL – ORIGEM

3º NÍVEL – ESPÉCIE

4º NÍVEL – RUBRICA

5º NÍVEL – ALÍNEA

6º NÍVEL – SUBALÍNEA

46

27/10/2017

24

Receitas correntes Receitas de capital Tributárias

a) Impostos

b) Taxas

c) Contribuição de melhoria (obra pública que

valoriza os imóveis ao redor)

Receita de contribuições (contribuição de

seguridade social, sociais, econômicas).

Receitas patrimoniais (obtidas graça a

exploração de algum patrimônio – aluguel,

recursos naturais – exploração).

Receitas agropecuárias (obtida através de

exploração econômica. Quando o Estado está

fazendo).

Industrial (obtida através de exploração

econômica. Quando o Estado está fazendo).

Serviço (obtida através de exploração

econômica. Quando o Estado está fazendo).

Transferências correntes

Outras receitas correntes (multas e juros de

mora, recebimento da divida ativa).

Operação de crédito (constituição de

dívidas);

a) Empréstimos

b) Financiamentos

c) Emissão de títulos públicos

Alienação de bens

(conversão em espécie de bens e de

direitos);

Tangíveis

Intangíveis

Amortização de dívidas (governo

recebendo os recursos emprestados no

passado.).

Transferência de capital

Outras receitas de capital

Superávit do orçamento corrente

47

X X X X XX XX

CATEGORIA ECONÔMICA1 - RECEITAS CORRENTES

2 - RECEITAS DE CAPITAL

SUBCATEGORIA ECONÔMICA1 - RECEITAS CORRENTES

1 - TRIBUTÁRIAS

2 - CONTRIBUIÇÕES

3 - PATRIMONIAIS

4 - AGROPECUÁRIAS

5 - INDUSTRIAIS

6 - SERVIÇOS

7 - TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

9 - OUTRAS RECEITAS CORRENTES

2 - RECEITAS DE CAPITAL

1 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO

2 - ALIENAÇÃO DE BENS

3 - AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

4 - TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

5 - OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

FONTE

RUBRICA

ALÍNEA

SUBALÍNEA

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

ORIGEM

ESPÉCIE

48

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25

EXEMPLO:

49

EXEMPLO:

50

27/10/2017

26

ICMS

01 51

52

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27

Conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos

para custear os serviços públicos prestados à sociedade,

ou para a realização de investimentos.

Devem ser autorizadas pelo Poder Legislativo, através

do ato administrativo chamado orçamento público.

53

54

27/10/2017

28

A GERAÇÃO DAS DESPESA PÚBLICA É FEITA OBEDECENDO AS SEGUINTES

ETAPAS:

· PPA (A DESPESA DEVE ESTAR INSERIDA EM ALGUM PROGRAMA DO PPA,

COM EXCEÇÃO

DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS)

·· A DESPESA DEVE SER COMPATÍVEL COM A LDO E ANEXOS

··· AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA OU EM CRÉDITOS ADICIONAIS

···· PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

····· DECLARAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESA

······ LEI Nº 8.666/93 VERIFICAR SE É CASO DE LICITAÇÃO, INEXIGIBILIDADE

OU DISPENSA

....... RESERVA ORÇAMENTÁRIA

········ FORMALIZAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DA DESPESA POR MEIO DE

CONTRATO

ADMINISTRATIVO

········· EMPENHO

·········· LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DA DESPESA 55

56

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29

MTO-ES: Elaboração, Execução e Controle Orçamentário e Financeiro

Despesa Pública – Classificação Orçamentária

Órgão

Unidade orçamentária

Função

Subfunção

Programa

Ação

Natureza de Despesa

Fonte de Recursos

Quem é o responsável pela despesa? Classificação Institucional

A que área se refere a despesa? Classificação Funcional

Qual o objetivo do gasto? Classificação Programática

O que se precisa comprar e/ou contratar, ou seja, Qual é a natureza da despesa? Classificação Econômica

Qual é a origem do dinheiro que financiará a despesa? Classificação por Identificador de Uso e Fonte de Recurso

57

POLÍTICAS PÚBLICAS

determinam os programas, as atividades e os recursos para

executá-las

PPA

LDO

LOA

RECURSOS

NECESSÁRIOS

PESSOAL

MATERIAL E

SERVIÇOS

EQUIPAMENTOS

PRODUTOS/SERVIÇOS

OBJETOS DE CUSTO

RELACIONAMENTO: Políticas Públicas, Recursos, Atividades e Objetos de Custo

SISTEMA DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO

PROGRAMAS

PROJETOS

ATIVIDADES

CLASSIFICAÇÃO

FUNCIONAL

Funções e

subfunções

CLASSIFICAÇÃO

INSTITUCIONAL

( Centros de

Responsabilidade) Poder

Órgão

UGO

UGE

58

27/10/2017

30

Despesas Orçamentárias são

classificadas por:

a) Agente do Gasto

Qual (órgão/secretaria) a realiza.

Classificação Institucional

Não há uma padronização na federação.

59

Despesas Orçamentárias são classificadas

por:

b) Finalidade do Gasto

• Classificação Funcional – “função” “subfunção”

• Classificação Programática - “programa” “ação”

60

27/10/2017

31

61

QUEM É RESPONSÁVEL PELA DOTAÇÃO?

O QUÊ?

EM QUE ÁREA?

PARA QUÊ?

COM QUE FINALIDADE?

DE ONDE VÊM OS RECURSOS?

62

27/10/2017

32

63

QUEM É RESPONSÁVEL PELA

DOTAÇÃO?

10109 - SECRETARIA DE ESTADO DO

GOVERNO

ORGÃO: GOVERNADORIA DO

ESTADO

10

TIPO ADMINISTRAÇÃO

1 – Direta

2 – Autarquia, Fundação e

Agência

9 - Fundo

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA

SECRETARIA DE ESTADO DO

GOVERNO

64

27/10/2017

33

F TIPO DE ORÇAMENTO

F – FISCAL

S – SEGURIDADE

I - INVESTIMENTO

65

1 – Orçamento Fiscal referente

aos Poderes, seus fundos, órgãos

e entidades da administração

direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas

pelo Poder Público;

Por definição, as empresas

públicas e as sociedades de

economia mista seriam

autossuficientes, ou seja

produziriam os recursos para sua

operação. Quando isto não ocorre,

a empresa passa a fazer parte do

orçamento fiscal.

66

27/10/2017

34

2 – Orçamento da Seguridade

Social, abrangendo todas as

entidades e órgãos a ela

vinculados, da administração

direta ou indireta, bem como os

fundos e fundações instituídos e

mantidos pelo Poder Público.

Nesse sentido, praticamente

todos os órgãos e entidades que

integram o orçamento fiscal

também fazem parte, ainda que

parcialmente, do orçamento da

seguridade social, pois executam

despesas de seguridade social:

pagamento de inativos,

assistência à saúde de servidores

etc.

67

3 – Orçamento de Investimento

das empresas em que o Estado,

direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com

direito a voto;

Corretamente, o orçamento

deixa de lado as receitas e

despesas operacionais,

abrangendo apenas os

investimentos das empresas

estatais.

68

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35

Classificação FUNCIONAL

EM QUE ÁREA?

04.122

04

SUBFUNÇÃO

Administração Geral

FUNÇÃO

Administração

69

70

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36

Classificação PROGRAMÁTICA

PARA QUÊ? COM QUE

FINALIDADE?

0019.1120 – REFORMAS E MELHORIAS NOS

PALÁCIOS E RESIDÊNCIAS OFICIAIS

0019 1120

0019 - GESTÃO E

ASSESSORAMENTO

GOVERNAMENTAL AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação

Especial)

PARES – ATIVIDADES

IMPARES – PROJETOS

ZERO – OPERAÇÕES ESPECIAIS 71

Classificação por Estrutura Programática

72

27/10/2017

37

Classificação por

NATUREZA DE DESPESA:

O QUÊ?

3.3.90.30

73

Classificação Econômica da Despesa

74

27/10/2017

38

O que são Despesas decorrentes das despesas de

capital?

São as despesas destinadas a manter e conservar os

investimentos. Por exemplo: a construção de um hospital dá

origem às despesas com a sua manutenção e

funcionamento.

Introdução ao Orçamento Público

75

CATEGORIAS ECONÔMICAS GRUPOS

3. DESPESAS CORRENTES 1. PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

2. JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA3. OUTRAS DESPESAS CORRENTES

4. DESPESAS DE CAPITAL 4. INVESTIMENTOS

5. INVERSÕES FINANCEIRAS6. AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

Classificação Econômica da Despesa

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39

GRUPOS DA DESPESA

1. Pessoal e Encargos Sociais:

despesas de natureza salarial.

2. Juros e Encargos da Dívida:

despesas com o pagamento de

juros, comissões e outros

encargos de operações de

crédito internas e externas.

3. Outras Despesas Correntes:

despesas com aquisição de

material de consumo, pagamento

de diárias, auxílio-alimentação,

auxílio-transporte, etc.

4. Investimentos: despesas com o

planejamento e a execução de obras,

instalações, equipamentos e material

permanente.

5. Inversões Financeiras: despesas

com a aquisição de imóveis, aquisição

de títulos representativos do capital de

empresas ou entidades já constituídas,

constituição ou aumento do capital de

empresas.

6. Amortização da Dívida:

despesas com o pagamento e/ ou

refinanciamento do valor principal e

da atualização monetária ou cambial

da dívida pública interna e externa.

77

Modalidade de aplicação

A modalidade de aplicação tem por finalidade indicar se os

recursos são aplicados diretamente por órgãos ou

entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por

outro ente da Federação e suas respectivas entidades.

Indica se os recursos serão aplicados diretamente pela

unidade detentora do crédito ou mediante transferência

para entidades públicas ou privadas.

A modalidade também permite a eliminação de dupla

contagem no orçamento.

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40

79

80

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41

81

Orientação para a Classificação Quanto o Elemento da

Despesa

Normalmente, os elementos de despesa guardam correlação com os grupos,

mas não há impedimento para que alguns elementos típicos de despesa

corrente estejam relacionados a um grupo de despesa de capital.

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42

Orientação para a Classificação Quanto o Elemento da

Despesa

83

Classificação por FONTE DE

RECURSOS

DE ONDE VÊM OS RECURSOS?

0101

0 1 01 ID USO

0 – Não Destinado à Contrapartida

1 – Contrapartida BIRD

2 – Contrapartida BID

3 – Contrapartida BNDES

4 – Outras Contrapartidas

5 – Contrapartida de Empréstimos da

CEF GRUPO FONTE

1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente

2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente

3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores

6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores

FONTE DE RECURSOS

01 – Recursos Ordinários

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43

Fonte de Recursos

85

Fonte de Recursos

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44

“Elaborar o Orçamento é como uma longa viagem,

devemos saber onde queremos chegar, quais os

caminhos necessários e do que precisaremos para

esta longa jornada. Também temos que estar

cientes de que atrasos e acidentes podem ocorrer

no caminho”

87

[email protected]

Tel: 3636-4278

999430778

SANDRA MARA MAGEVSKI

“Não há vento favorável para quem não sabe para onde quer

ir”

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