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Guarahoje edição 149

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Versão do Jornal Guarahoje edição 149 impresso na primeira quinzena de janeiro de 2015, atendemos o Guará e região. Mais notícias acessem www.blogdoamarildo.com.br

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Primeira quinzena de janeiro de 2015 - 4

Portal vira “tema” da semana na webUm dos últimos trabalhos

entregues pelo ex-administrador do Guará, Wagner Sampaio, deu muito o que falar na última semana.Trata-se de um letreiro na entrada do Guará II com o nome da cidade. O trabalho foi feito pela administração regional e entregue um dia antes do Natal.

Postado com exclusividade no Blog do Amarildo, o pequeno monumento foi a reportagem mais acessada desde que o blog foi lançado. Em poucas horas, quase duas mil pessoas já haviam visto o tema também no Facebook, após divulgação.

Desde então, o assunto prevaleceu na rede. No mesmo período, a obra foi pichada duas vezes e na última quarta-feira (7), mais lenha na fogueira. Após postagem em um grupo de WhatsApp criado pela equipe do jornal GuaráHOJE/Cidades, lideranças se posicionaram contra e a favor da obra. “Sou contra pichações, mas a cidade merece algo mais bonito”, disse Gilson Pacheco. Outros defenderam a obra, como também criticaram. Ao todo, em poucas horas, dezenas de comentários entre internautas já haviam sido postados na rede social.

Cave será sede de evento do MMA

Uma das artes marciais em maior expansão no país, o MMA vai desembarcar no Guará. Um evento será realizado no Cave em fevereiro com atletas amadores. . A competição irá ocorrer em 15 de fevereiro. Intitulado “Guará Fi-ghting”, o torneio está em fase de produção e será realizado com o apoio da iniciativa privada.

“A ideia é colocar nossos competidores no ranking. É uma oportunidade de se ter vitrine, entrar no mercado”, diz o organi-zador Danilo Noronha (foto). Mas, para participar, é preciso ser fe-derado, treinar e integrar alguma academia. Segundo Noronha, os vencedores da etapa pontuam e passam a integrar listas nacionais de competidores. “O Guará vai acolher muito bem este evento, pois o esporte cresce muito na ci-dade”, diz.

Hermeto desiste e abre espaço para Jean e Danúbio no Núcleo Bandeirante

Se as expectativas em torno da escolha dos novos administradores continuam em alta, no Núcleo Bandeirante, pelo menos um nome já está fora do páreo. Trata-se de João Hermeto. Ex-morador da cidade e administrador de sucesso na Candangolândia por quase oito anos, Hermeto afirmou hoje pela manhã ao Blog do Amarildo que desistiu de pleitear o cargo de administrador do Núcleo Bandeirante. Ele sustenta que prefere ver o grupo Eu Quero unido do que dividido em torno de dois nomes. “Agora estou com Jean Sousa”, informou.

Quem também tem grandes chances de assumir o posto é o pioneiro Danúbio Martins. Ele coordenou desde o início a campanha de Rollemberg na cidade, além disso, é amigo pessoal do governador. Muitos já taxam seu nome como o novo administrador, mas em política, todos sabem, nada é certo e tudo pode mudar em poucas horas.

Carlinhos Nogueira na oposiçãoO primeiro suplente do PEN/PSL na Câmara Legislativa, Carlinhos

Nogueira, está de volta às atividades políticas. Após o resultado das urnas, com a maior votação obtida no Guará (5.550 votos, 3.070 só na cidade), ele saiu de cena e tirou um período de férias. Depois de mais de 7 anos na Administração do Guará, mais da metade do período como administrador, decidiu descansar um pouco do serviço público. E na oposição ao governo, por enquanto. “Estou de volta e pretendo colaborar com a minha experiência sempre o que for melhor para nossa cidade. Irei seguir as orientações do partido politicamente, mas vou cobrar mais investimentos para o Guará e a vinda de mais serviços públicos para nossa região”, diz.

Ricardo Vale vai defender o Guará

Antes mesmo de tomar posse, o distrita eleito Ricar Vale (PT), afirmou que uma de suas prioridades é as demandas do Guará e Núcleo Bandeirante. Promete lugar pelo Parque do Guará, assim como regularizar condomínios, como Bernardo Sayão e Colônia Agrícola Águas Claras.

Primeira quinzena de janeiro de 2015 - 5

“Gostaríamos de ver o parque implantado em três meses, mas reconhecemos que o governo terá dificuldade. Vamos esperar até o final do ano”Gilson Pacheco, defensor do meio ambiente no Guará

O tema é antigo, data des-de o último governo de Joa-quim Roriz. Na era de José Roberto Arruda (2006/2010), as conversações para a retira-da dos chacareiros do Parque Ecológico do Guará chegaram a ser discutidas. Mas foi mes-mo na gestão passada (Ag-nelo Queiroz), que o assunto ganhou os jornais. Depois de muitas discussões e até mes-mo indenizações pagas, se-gundo o governo,1’ a alguns chacareiros, o projeto de im-plantação definitiva do Parque Ecológico do Guará deveria acontecer até o final de 2014, com o remanejamento de pra-ticamente todos os ocupantes do parque.

Com as eleições, o assun-to esfriou e praticamente nada mais foi feito. A gestão de Ag-nelo evoluiu por meio de com-pensações ambientais, como a construção de uma sede para os funcionários do parque, e aparelhos de lazer para a co-munidade. Mas nada de re-vitalização. Bem politizada e consciente da preservação ambiental, a comunidade do Guará pede a implantação de-finitiva do parque.

Para Gilson Pacheco, um dos defensores do parque, se o governo quiser mesmo mostrar serviço, precisa retirar os cha-careiros ainda este ano.

Novo governoChacareiros do Parque do Guará

Projeto para retirada falhou e “pepino” fica para nova gestão

O que não funciona direito no Guará (parte2)Apesar de pequeno, Parque JK, na QE 42 nunca teve manutenção adequada e espaço está abandonado

Criado em 2006, por meio do decreto nº 27.371, o Parque dos Eucaliptos (ou JK), fica entre as QE 38 e 42/44, no Guará II. O espaço chegou a ganhar uma gua-rita para supostamente guardas vigiarem o local. Mas na prática, nunca teve qualquer tipo de segurança e fica o ano todo com mato que praticamente encobre as pessoas (foto).

A comunidade local cobra uma solução para o par-que, uma vez que é o único espaço verde na região, após destruição do meio ambiente para construção da Cidade do Servidor, que também não foi concluída.

Fogo provavelmente provocado por ocupantes do parque: destruição

Fotos: Amarildo Castro

Novo governo

Governador Rollemberg surpreende ao nomear sete lideranças para administrar todas as RAs nesta semana

Edberto Silva assume o SIA e responderá também pelo Guará

Primeira quinzena de janeiro de 2014 - 6

“Regiões como a QE 40 vão ter a nossa vigilância, pois queremos resgatar a ordem em nossa cidade”

Após anúncio de Rodrigo Rollemberg dos sete nomes para administrar todas as regi-ões administrativas do DF, na região, a tarefa ficou a cargo do militar da reserva Edberto Silva.

Em entrevista ao jornal GuaráHOJE/Cidades, Edber-to Silva diz que irá garantir os serviços de limpeza, atendi-mento e manutenção básicos dessas cidades enquanto es-tiver à frente do cargo, o que pode durar até 90 dias.

Nomeado na última segun-da-feira, 5 de janeiro, para a Administração do SIA, Edber-to também será responsável interinamente pelo Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Águas Claras, SCIA e Vicente Pires.

Morador do Guará, ele afir-ma que dará atenção especial à cidade. A orientação do go-verno é não deixar as admi-nistrações regionais paradas. Segundo Edberto Silva, a prio-ridade será fazer a poda do mato, o atendimento interno do público e o recolhimento de materiais inservíveis.

O administrador interino declara que irá manter o com-bate às invasões e ocupações de área pública no Guará. “Re-giões como a QE 40 vão ter a nossa vigilância, pois quere-mos resgatar a ordem em nos-sa cidade”, diz.

Na segunda-feira (5), Edberto se reuniu com os ser-vidores de carreira da Admi-nistração do Guará, delegou tarefas, remanejou servidores de área para que em todas as seções tenha pelo menos um responsável. Nos próximos dias, ele terá de se dividir entre as seis administrações para coordenar os trabalhos.

“Não significa que irei fi-car no SIA ou em outra cidade dessas, apenas precisava ser lotado em alguma administra-ção para seguir o cronograma do governo. Posso dizer que sou do Guará. Mas onde vou ficar será definido nesta sema-na”, disse à reportagem.

Os imbróglios com os cha-careiros que ocupam o Parque Ecológico Ezechias Heringer e outros projetos para a cidade ainda serão definidos pelo go-vernador Rodrigo Rollemberg nos próximos meses.

“A nossa expectativa é limpar a cidade nos próximos dias, pois a população merece”Edberto Silva, administrador do SIA e interino no Guará

Novo governo

O agora ex-administrador do Guará afirma que em três meses fez o possível e até o “impossível” pela comunidade. Uma de suas principais prioridades foi agir contra as invasões e buscar solução para a obra do calçadão

Wagner entrega cargo e diz quecumpriu seu papel com dignidade

Primeira quinzena de janeiro de 2015 - 7

Mesmo com prazo cur-to à frente da Administração Regional do Guará, Wagner Sampaio não abriu mão de re-alizar tarefas. Convidado para assumir a gestão da cidade no período de transição, ele quis deixar sua marca. Nos últimos três meses, foi o prin-cipal vigilante das ocupações irregulares de áreas públicas no Guará. Coordenou ações de recolhimento de materiais indevidos, coibiu novas in-vasões e cobrou a fiscaliza-ção dos órgãos competentes. Abriu uma sindicância para apurar suposta “vista grossa” de funcionários de dentro da administração na gestão an-terior que nunca teriam feito relatórios sobre irregularida-des na obra do calçadão, como falta de cronograma e material de baixa qualidade.

Às vésperas de passar a cadeira ao novo administra-dor, fez balanço do período no comando do Executivo local. Veja abaixo trechos da entrevista:

GuaráHOJE/Cidades – Como foi possível enfrentar as ocupações irregulares de áreas públicas no Guará?

Vários órgãos colaboraram com o nosso trabalho e foram parceiros. O comandante do 4º Batalhão, o tenente-coronel An-dré Luiz, deu apoio às ações. Não permitimos o surgimento de novas invasões. Na Colônia Agrícola Águas Claras, conse-guimos confiscar materiais de construção como tijolos, cimen-to, sem nota fiscal. Nas proxi-midades da linha férrea, outras quatro invasões já iniciadas não foram barradas.

GuaráHOJE/Cidades – A retirada de faixas de publicidade das vias da cidade também esteve entre as prioridades de sua gestão?

Nos últimos noventa dias, retiramos em torno de 2.000 faixas irregulares. O trabalho de recolhimento foi realizado diariamente. Nosso objetivo foi minimizar a poluição visual da cidade.

GuaráHOJE/Cidades –

Por que o senhor, em nenhum momento, fez articulações para permanecer no cargo no próximo governo, mesmo com a aprovação de lideranças locais?

Não cabe a mim a tarefa de apresentar o meu nome. É preciso respeitar o resultado das eleições, que tirou o meu partido do governo. Agora, se

houver eleições diretas para o cargo de administrador regio-nal, e as lideranças do meu partido assim quiserem, posso concorrer, mas não como can-didato de mim mesmo. Não acho legítima a simples indi-cação nesse caso.

GuaráHOJE/Cidades – Há quiosques que desafiam o poder público nesse fim de

gestão. Como esses casos foram tratados?

Temos informações da Coordenadoria das Cidades que diversos quiosques re-ceberam autorizações precá-rias de forma irregular pelas gestões anteriores. Estamos tomando providências ain-da nesses últimos dias para cancelar esses termos. Os quiosqueiros que estão au-

mentando suas áreas sem autorização serão informados aos órgãos fiscalizadores.

GuaráHOJE/Cidades – Qual foi a sua postura diante da crise nessa reta final do governo?

Antes de tudo, acho que o gestor precisa ser criativo e buscar alternativas dian-te dos desafios. Por exemplo, quando faltaram as máquinas designamos as pessoas para realizarem serviços que não necessitariam de caminhões. Na Administração do Guará não ficamos acomodados criti-cando ou indicando culpados. Fizemos ainda uma ação direta em todos os contratos existen-tes com a vistoria das obras, pedimos correções no que en-tendíamos que não estava de acordo com o projeto básico contratado.

GuaráHOJE/Cidades – De que forma o senhor entregou a Administração do Guará ao novo gestor?

A administração está orga-nizada, os processos em ordem. Desengavetamos muitas coisas que estavam paradas. Obvia-mente, nem tudo conseguimos dar celeridade pelo nosso curto prazo na gestão. Mas entrego a administração, com certeza, me-lhor do que a recebi.

GuaráHOJE/Cidades – O que o senhor gostaria que fosse prioridade do novo administrador regional?

Cada um tem suas priori-dades e sua visão administra-tiva, mas, como morador do Guará, espero que a questão das invasões organizadas por setores especulativos, espe-cialmente na QE 40, sejam combatidas, assim como eu fiz. Acho uma afronta ao estado de direito e aos moradores que pagam impostos e não querem ver a nossa cidade sendo en-tregue aos grileiros.

GuaráHOJE/Cidades – Qual o recado para a comunidade?

Aos moradores do Guará digo que devemos ser otimis-tas e acreditar que o amanhã pode ser melhor.

“Cada um tem suas prioridades e sua visão administrativa, mas, como morador do Guará, espero que a questão das invasões organizadas por setores especulativos, especialmente na QE 40, sejam combatidas, assim como eu fiz”

Wagner, com documentos do contrato da obra do calçadão: “Abri sindicância porque encontrei muita coisa suspeita”

Fotos: Amarildo Castro

Primeira quinzena de janeiro de 2015 - 8

Por Bruno Bernardes e Amarildo Castro

Sem fiscalização efetiva nos últimos anos, modalida-des diferentes de ocupação de área pública são praticadas na região às margens da linha férrea na QE 40. Muitos inva-sores aproveitam o período de transição do governo e festas de fim de ano para avançar os limites fixados. A omissão de sucessivos gestores públicos facilitou o surgimento de diver-sas irregularidades no local.

Mas, pela primeira vez em seis anos, houve de fato ações de remoção na área. Com guer-ra declarada às ocupações ir-regulares, o agora ex-adminis-trador Wagner Sampaio confis-cou materiais de construção, suspendeu obras sem autori-zação e demoliu edificações indevidas em espaços nos úl-timos três meses.

Documentação falsaUm empresário do seg-

mento de material de constru-ção cujo depósito era uma área pública próxima ao conjunto G, na QE 40, terminou na 1ª Delegacia de Polícia para pres-tar esclarecimento em 27 de dezembro. No sábado após o Natal, uma obra para cercar o espaço foi denunciada à Admi-nistração do Guará.

Uma operação para a re-moção foi instalada. O ocu-pante apresentou, segundo funcionários da administração, documentos falsos para utili-zar uma área de aproximada-mente 800 metros quadrados. O termo de autorização exibi-do pelo empresário, com a su-posta assinatura do diretor de

Novo governoFiscalização rígida teve início ainda na gestão de Wagner Sampaio, que derru-bou alambrados e recolheu material de depósito irregular. Nova gestão também promete coibir irregularidades no local

Invasões na QE 40 sofrem “golpe” duro

Edberto Silva promete dar continuidade à fiscalizaçãoAdministrador interino diz que combate vai continuar

Uma das primeiras ações do administror interino do Guará, Edberto Silva foi se pronunciar sobre as invasões no Guará. “Esse assunto é um ponto crucial do governo de Rollembeg, e, por isso, não seremos tolerante com nenhum tipo de invasão”, comentou Edberto.

Ele ainda disse que desde o último dia 6 já mantém uma equipe nas ruas para monitorar toda a cidade, incluin-do as áreas com suspeitas de invasões de terras públicas.

Recolhimento de materiais indevidos na Colônia Agrícola Águas Claras

Fotos: Amarildo Castro

Serviços, Ivani Carlos, levan-tou suspeita. “Esse documen-to é falso, até o cabeçário não é igual ao que usamos, além dis-so, não sou eu o responsável por esses termos de ocupação de terreno público”, afirmou Ivani, na ocasião. “Nunca de-mos esse tipo de permissão”, disse Wagner.

O caso ganhou repercus-são em toda a imprensa do Distrito Federal. A suspeita é a ação de grupos que vendem a documentação adultera-da, com a falsa assinatura de agentes públicos locais a em-presários do setor.

Adutora da Caesb

Um ofício da Caesb enca-minhado à Administração Re-gional do Guará alerta sobre a existência de uma adutora de Ferro Fundido 250 mm, instala-da nas dependências de um lote

utilizado irregularmente. “Aler-tamos que o rompimento dessa adutora pode causar danos am-bientais, sinistros e suspensão de abastecimento público de água de parte da população lo-cal, além de obstruir o acesso das equipes de manutenção e operação do sistema. Diante do exposto, a remoção das re-sidências e comércios locados sobre a adutora é o mais indi-cado”, diz o texto.

Wagner Sampaio diz ter informado aos órgãos de fis-calização, Seops (Secretária de Ordem Pública e Social) e Agefis (Agência de Fisca-lização do DF), os riscos de qualquer atividade na su-perfície da adutora. “O rom-pimento desse sistema pode ser muito perigoso, além de trazer inúmeros prejuízos à população do Guará. Já pen-sou a cidade sem água por mais de um dia?”, diz.

Arquivos desaparecidos

Segundo Wagner, os da-dos referentes a processos da QE 40 não se encontram nos arquivos da administração. Com a realização de remo-ções, ele diz ter recorrido às documentações para avaliar os possíveis descumprimen-tos prazos e delimitações de área e nada encontrou. “Não há nenhum termo de ocupa-ção ou autorização fornecido em gestões anteriores. É, no mínimo, curioso, pois, com esse desaparecimento não há como consultar, por exemplo, os limites fixados ou revogá-los. É preocupante”, diz.

Parecer técnico

Para anular um termo de ocupação foi preciso um pare-cer técnico ser encaminhado pela 6ª Promotoria de Justiça

do Ministério Público ao Exe-cutivo local dando indícios de irregularidades no “funcio-namento de oficina mecânica em área pública no Guará”. O termo teria validade de 12 me-ses e já estava vencido. Desse modo, foi revogado e o ocupan-te estará sujeito à remoção pe-los órgãos de fiscalização.

Memória

Alvo de disputas históri-cas, praticamente toda a ex-tensão de terrenos às margens da linha férrea, da QE 40, en-contra-se tomada irregular-mente. Em manchetes como “Derruba ou não” e “Remane-jamento de lava-jato pela ad-ministração é questionável”, em 2013, (ver fac-símile) o jor-nal GuaráHOJE/Cidades infor-mou a excessiva tolerância dos gestores com os ocupantes no últimos anos.

Primeira quinzena de janeiro de 2015 - 10

Por Amarildo Castro

Um ponto turístico ameaçado por irre-gularidades à sua volta. Assim pode ser descrita a região externa do terreno que abriga a Feira do Importados, o maior complexo de lojas de produtos importa-dos de Brasília e o local de maior visitação por parte dos turistas.

No início de 2014, em uma operação conjunta, a Coordenadoria das Cidades, juntamente com a Administração Regio-nal do SIA chegou a autorizar a constru-ção de doze novos quiosques no estacio-namento que fica em frente à Ceasa. As construções seriam provisórias, mas sem data para a remoção.

Desde então, em vez de uma organiza-ção, a situação no local só piorou. De lá para cá, pelo menos mais seis quiosques foram construídos sem nenhum critério. Maioria deles foram erguidos nos últimos dez dias, entre o fim do governo de Agnelo Queiroz, e a posse de Rodrigo Rollemberg.

Além dos quiosques, ambulantes também passaram a ocupar as imedia-ções da Feira dos Importados num rítimo nunca visto antes. Hoje, todas as entra-das da feira estão praticamente bloque-adas por dezenas de comerciantes infor-mais. Segundo a direção da feira, todas as tentativas de pedir apoio ao poder público para resolver a situação foram fracassadas por falta de interesse do go-verno. “A gente fica indefeso, e se insis-tir, sofre ameaças, é muito difícil”, disse um comerciante de dentro da feira, que preferiu não se identificar.

De acordo com a direção da Feira dos Importados, o novo governador Rodrigo Rol-lemberg precisará tratar da questão de fren-te e com coragem, porque até agora todos os governos anteriores quase nada fizeram para resolver a situação.

Novo governo

Ponto turístico mais frequentado de Brasília sofre com comércio ambulante irregular nas entradas externas. Estacionamentos laterais também estão tomados por quiosques, maioria construídos de forma irregular

Desordem nos arredoresda Feira dos Importados

As irregularidades que ameaçam o turismo local

Aumento repentino de ambulantes na região não contou com ação do governo anterior para inibir prática

Estacionamentos em frente à Ceasa estão ocupados por vendedores de animais e quiosques, maioria irregulares

Primeira quinzena de janeiro de 2015 - 11

Praça da QE 07 terá projeto social de Tai Chi Chuan

Thiago Ribeiro (D) e Cirlene Barbosa, na praça da QE 07, onde serão ministradas as aulas de Tai Chi Chuan

Coluna doDAMIÃO CORDEIRO

POR DAMIÃO CORDEIRO

Futebol candango com a “bola mucha”

A crise no futebol local fez de 2014 o pior ano de toda a sua história. A derrota do Brasiliense para o time Brasil de Pelotas (RS) deixou o futebol candango sem nenhum time nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro de 2015. A crise é tão grande que o “candangão 2015” nem começou ainda e o time do Samambaia já anunciou que não disputará o torneio. Quanto ao time do Guará, ninguém houve nem falar...

Reunião erradaA disputa para a Presidência da

Câmara Legislativa foi tão acirrada e com tantos encontros para discutir os nomes dos candidatos, que teve Deputado confundindo as reuniões. Um certo Deputado desavisado foi convidado a participar de uma reunião para tratar da eleição. Sem perceber entrou na reunião de um grupo oposto. Somente passados 20 minutos de discursos foi que notou que a aquela não era bem a sua turma. Acusado de penetra e muito constrangido teve que pedir desculpas e sair de fininho...

Fiscalização do Detran ausente do Guará

A população do Guará esta aterrorizada com o crescente número de motoristas dirigindo alcoolizados e cobra mais fiscalização do Detran na cidade. Nos

finais de semana os motoristas nem fazem questão de esconder a infração... Dirigem e bebem ao mesmo tempo ostentando latinhas de cervejas à mostra. Para piorar a situação, o posto do Detran, que já estava autorizado e pronto para ser aberto na cidade, foi por barrado pelo órgão.

Administrador deu conta do trabalho

O administrador do Guará, Wagner Sampaio (PT), até que deu conta do trabalho, apesar do pouco tempo que teve para administrar a cidade, quase três meses, e da crise geral que atingiu todas as Regiões Administrativas do DF. Conseguiu manter os serviços administrativos, a ordem pública, consertou boa parte dos buracos nas avenidas e deu seguimento às obras que estavam paralisadas.

Festa Guaraense pode ir para o calendário oficial

Aguarda para apreciação da Câmara Legislativa o PL 1946/2014, de autoria da Deputada Eliana Pedrosa (PPS), que inclui a Festa da Folia do Divino, da Paróquia do Divino Espirito Santo do Guará II, no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal. A relatora, Deputada Liliane Roriz (PRTB) já proferiu parecer favorável, mas a CDL não teve oportunidade de apreciar a matéria. Ficou para 2015. A festa da Paróquia já ocorre há 19 anos e durante o evento são realizadas missas, cantorias, rezas, dança da catira, confraternizações.

[email protected].

Um dos pilares da medicina tradicional chinesa, o Tai Chi Chuan será praticado ao ar livre no Guará, a partir de segunda-feira, 12 de janeiro. As atividades serão realizadas na praça da QE 07, que leva o nome da arte da longa vida.

O projeto é uma iniciativa da líder comunitária Cirlene Barbosa, que atuou na luta por melhorias da praça, como pre-feita da QE/QI 07.

O professor Thiago Ribeiro, de 24 anos, formado pela Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan, estará à frente das aulas. “É uma atividade que traz benefícios às pessoas que possuem algum tipo de enfermidade como para pre-venção. Espero fazer a difusão do Tai Chi e a tradição da família Yang”, diz. Segundo os organizadores, uma taxa simbólica vai ser cobrada para ser revertida em manuten-ção do serviço e cuidados com a praça. As aulas serão mi-nistradas segundas, quartas, sextas e sábados.

Para participar, a comunidade pode enviar e-mail para [email protected] ou entrar em contato pelo (61) 9517-2662.