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Alfaias Agrícolas Guia de Exploração Pedagógica

Guia de Exploração Pedagógica - elearning.iefp.pt · de alfaias, a cada módulo/unidade de formação fez-se corresponder um Plano Temático, com a mesma designação. Incluíram-se

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Alfaias Agrícolas

Guia de Exploração Pedagógica

ii FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Enquadramento

O presente Guia faz parte de um conjunto de recursos técnico-pedagógicos,

desenvolvidos por Ferreira & Seixas, Lda, no âmbito do Projecto “FORMAT –

Formadores em Máquinas e Tractores”, co-financiado pelo Estado Português e

pela União Europeia, através do POEFDS – Medida Recursos Didácticos.

O FORMAT é um sistema integrado de recursos de apoio à formação na área da

Mecanização Agrícola. Tem por finalidade, potenciar o desenvolvimento em

extensão e profundidade na área da Mecanização Agrícola, através da

apropriação, pelos formadores, das competências e tecnologias que lhes

permitam uma intervenção eficiente e competitiva neste mercado.

O FORMAT é apresentado em formato digital (DVD), integrando:

• Manuais Técnicos de Formador/a – Alfaias Agrícolas, Gestão do Parque

de Máquinas e Tractor.

• Guias de Exploração Pedagógica dos manuais técnicos

• Banco de Imagens e Vídeos – Alfaias Agrícolas, Gestão do Parque de

Máquinas e Tractor.

• Banco de Questões.

i

Índice

FINALIDADE ESTRUTURA DO GUIA

PARTE I – ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................... 1

I. ORIENTAÇÕES GERAIS........................................................................................... 3

1. Caracterização da formação ............................................................................... 5

2. Orientações Pedagógicas ................................................................................... 5

2.1. Metodologia................................................................................................. 5

2.2. Papel do/a Formando/a ............................................................................... 12

2.3. Papel e perfil do/a Formador/a ..................................................................... 14

2.4. Recursos necessários .................................................................................. 16

2.5. Orientações relativas à construção e adaptação de recursos ............................. 21

2.6. Sugestões complementares:.......................................................................... 22

3. Avaliação das aprendizagens.......................................................................... 223

3.1. Relembrar alguns conceitos .... ...................................................................... 23

3.2. Técnicas e instrumentos de avaliação ............................................................ 26

3.3. Orientações na (re)construção de instrumentos de avaliação ............................ 30

PARTE II – DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ................................................................. 33

II. DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ............................................................................ 35

1. Plano geral de desenvolvimento dos temas......................................................... 37

2. Desenvolvimento Temático .............................................................................. 41

3. Apresentação dos Planos Temáticos .................................................................. 43

Plano Temático nº 1 - Máquinas de mobilização do solo .......................................... 45

Plano Temático nº 2 - Máquinas para tratamento fitossanitário ................................ 93

Plano Temático nº 3 - Distribuidores de fertilizantes sólidos e

líquidos ......................................................................................................... 113

Plano Temático nº 4 - Máquinas de sementeira, plantação e

transplantação................................................................................................. 135

Plano Temático nº 5 - Máquinas de transporte e carga .......................................... 169

Plano Temático nº 6 - Gadanheiras, viradores e viradores-

juntadores ...................................................................................................... 189

Plano Temático nº 7 - Enfardadeiras .................................................................. 229

ii FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Plano Temático nº 8 - Colhedores de Forragens ................................................... 255

Plano Temático nº 9 - Arrancadores de Tubérculos ............................................... 273

Plano Temático nº 10 - Equipamentos para colheita de frutos ................................. 287

Plano Temático nº 11 - Equipamentos para colheita de hortícolas ........................... 309

Plano Temático nº 12 - Equipamentos para colheita mecânica de

azeitona ......................................................................................................... 331

Plano Temático nº 13 - Ceifeiras debulhadoras .................................................... 361

PARTE III - REFERÊNCIAS .................................................................................... 383

1. Recursos complementares ............................................................................. 385

2. Referências – Sugestões de leitura complementar ............................................. 387

Referências Técnicas – bibliografia recomendada .................................................. 387

Referências Técnicas – sítios Internet.................................................................. 390

Referências no domínio pedagógico..................................................................... 393

iii

Finalidade

Este guia destina-se a apoiar a actividade do/a formador/a de Mecanização

Agrícola, no domínio das Alfaias Agrícolas, disponibilizando um conjunto de

orientações de natureza pedagógica, relativas à formação de activos agrícolas,

nomeadamente agricultores e empresários agrícolas, quer em termos gerais,

quer especificamente em relação a cada um dos módulos de formação previstos.

Nesse sentido, o Guia incide sobre os seguintes aspectos:

• Planificação da formação;

• Métodos e técnicas a adoptar;

• Recursos pedagógicos a utilizar e sugestões de exploração e

adaptação;

• Tipos e instrumentos de avaliação a utilizar.

Em suma, o Guia visa contribuir para a melhoria da qualidade das intervenções

formativas, designadamente através de sugestões e recomendações que

permitam introduzir alguma uniformidade às práticas pedagógicas nesta área de

formação.

Destinatários

Formadores/as de Mecanização Agrícola (reconhecidos nessa qualidade pelo

Ministério de Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas).

iv FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

v

Estrutura do Guia:

O Guia está organizado em três partes.

A primeira parte orienta o/a formador/a na utilização do Guia, enquadrando a

formação de activos agrícolas, nomeadamente agricultores e empresários

agrícolas em Mecanização Agrícola – Alfaias Agrícolas. Nesse sentido, são

apresentados os objectivos gerais e específicos, bem como a estruturação da

formação, em conformidade com o estabelecido para os Cursos de Operador de

Máquinas Agrícolas (COMAs), por parte do Ministério da Agricultura, do

Desenvolvimento Rural e das Pescas.

Ainda nesta primeira parte, são disponibilizadas orientações pedagógicas, de

carácter genérico, sobre a metodologia pedagógica recomendada, papel do/a

formando/a, papel do/a formador/a e respectivo perfil, recursos didácticos

necessários; recomendações para a (re)construção de recursos de apoio à

formação (com base na disponibilização de componentes auxiliares, como o

Banco de Imagens, Vídeos Técnicos e Manual Técnico do tema); orientações

relativas à metodologia de avaliação e construção de instrumentos de avaliação

(com base na disponibilização de um componente auxiliar, o Banco de

Questões).

A segunda parte do Guia reúne um conjunto de orientações metodológicas

específicas, relativamente à formação de activos agrícolas, agricultores e

empresários agrícolas, na área temática das Alfaias Agrícolas. Descreve-se o

plano geral de desenvolvimento dos temas em função da formação proposta,

organizada de acordo com os 13 grupos de equipamentos visados:

Grupo 1 – Máquinas de Mobilização do Solo

Grupo 2 – Máquinas para Tratamento Fitossanitário

Grupo 3 – Distribuidores de Fertilizantes Sólidos e Líquidos

Grupo 4 – Máquinas de Sementeira, Plantação e Transplantação

Grupo 5 – Máquinas de Transporte e Carga

Grupo 6 – Gadanheiras, Viradores e Viradores-Juntadores

Grupo 7 – Enfardadeiras

vi FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Grupo 8 – Colhedores de Forragens

Grupo 9 – Arrancadores de Tubérculos

Grupo 10 – Equipamentos para Colheita de Frutos

Grupo 11 – Equipamentos para Colheita de Hortícolas

Grupo 12 – Equipamentos para Colheita Mecânica de Azeitona

Grupo 13 – Ceifeiras Debulhadoras

Relativamente ao desenvolvimento temático, as orientações pedagógicas em

termos de planificação, metodologia e propostas de actividades/exercícios

formativos, são apresentadas sob a forma de planos temáticos. Em cada grupo

de alfaias, a cada módulo/unidade de formação fez-se corresponder um Plano

Temático, com a mesma designação.

Incluíram-se ainda orientações e sugestões em matéria de actividades /

exercícios de avaliação formativa e sumativa.

A terceira e última parte do guia, integra a identificação e caracterização dos

recursos complementares desenvolvidos – Banco de Imagens e Vídeos Técnicos,

Manual Técnico e Banco de Questões – que visam apoiar o formador na

construção e adaptação de materiais pedagógicos e instrumentos de avaliação.

Inseriu-se ainda nesta parte a identificação de referências bibliográficas, tanto

de natureza técnica como pedagógica, destinadas a contribuir para a

actualização e aperfeiçoamento permanente do/a formador/a.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 1

Parte I – Orientações Gerais

1. Caracterização da formação

2. Orientações pedagógicas:

2.1. Metodologias pedagógicas

2.2. Papel do/a formando/a

2.3. Papel e perfil do/a formador/a

2.4. Recursos necessários

2.5. Orientações relativas à construção e adaptação de recursos

2.6. Sugestões complementares

3. Avaliação das aprendizagens:

3.1. Relembrar alguns conceitos

3.2. Técnicas e instrumentos de avaliação

3.3. Orientações e sugestões para a (re)construção de

instrumentos de avaliação

2 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 3

I. Orientações gerais

1. Caracterização da formação

Área de formação:

Mecanização Agrícola

Designação do Curso:

Operadores/as de Máquinas Agrícolas - Alfaias Agrícolas específicas:

Grupo 1 – Máquinas de Mobilização do Solo

Grupo 2 – Máquinas para Tratamento Fitossanitário

Grupo 3 – Distribuidores de Fertilizantes Sólidos e Líquidos

Grupo 4 – Máquinas de Sementeira, Plantação e Transplantação

Grupo 5 – Máquinas de Transporte e Carga

Grupo 6 – Gadanheiras, Viradores e Viradores-Juntadores

Grupo 7 – Enfardadeiras

Grupo 8 – Colhedores de Forragens

Grupo 9 –Arrancadores de Tubérculos

Grupo 10 – Equipamentos para Colheita de Frutos

Grupo 11 – Equipamentos para Colheita de Hortícolas

Grupo 12 – Equipamentos para Colheita Mecânica de Azeitona

Grupo 13 – Ceifeiras Debulhadoras

Descrição:

A formação de operadores/as de máquinas agrícolas visa a aquisição de

conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao/à formando/a operar

correctamente com os equipamentos previstos no programa do Curso.

4 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Objectivos Gerais:

Capacitar os/as formandos/as com os conhecimentos teóricos e práticos

necessários à operação e manutenção das diversas alfaias agrícolas, no respeito

pela legislação em vigor e pelas regras de higiene e segurança no trabalho

aplicáveis.

Objectivos Específicos:

O/A formador/a deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração do módulo ou acção, os

requisitos de entrada e as competências visadas no final da formação.

Na segunda parte do presente guia, em cada Plano Temático, são apresentadas

propostas de objectivos específicos para cada unidade de formação.

Sequência dos Conteúdos Programáticos:

Tendo em conta a multiplicidade de Alfaias Agrícolas objecto da formação

(organizadas em 13 grupos), a sequência de conteúdos recomendada é

apresentada no capítulo relativo a cada um dos grupos de equipamentos.

Carga Horária

A duração da formação é definida em função de um conjunto de parâmetros, no

momento da concepção do respectivo programa. O mesmo ocorre relativamente

à carga horária específica das unidades de formação que compõem cada curso.

O/a formador/a deverá sempre adequar a sua planificação, em função da carga

horária e dos objectivos específicos previstos, para cada módulo de formação.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 5

2. Orientações Pedagógicas

2.1. Metodologia

O método pedagógico é o meio ou processo de articulação da formação. Isto é, a

estratégia de articulação harmoniosa e construtiva entre os três elementos

intervenientes na relação pedagógica:

O “Saber”

O Formador O Formando

A escolha do método pedagógico a adoptar deve ter em atenção os seguintes

aspectos:

• os objectivos pedagógicos;

• o público-alvo (características, necessidades e expectativas);

• os meios disponíveis;

• as competências do formador.

A utilização de cada método pedagógico pressupõe o domínio das respectivas

“regras” específicas, por parte do formador. A organização da sessão, em termos

de estruturação dos conteúdos, momentos e actividades a realizar por

formandos e formador, tempos de aplicação, são alguns dos aspectos a ter em

conta na escolha e aplicação de cada método1 e da técnica pedagógica que mais

se adequa a cada situação concreta.

1 Na parte III do presente Guia são sugeridas referências bibliográficas específicas sobre Métodos e

Técnicas Pedagógicas.

6 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Método Activo

A utilização do método activo é a metodologia pedagógica que melhor se adequa

ao processo de ensino/aprendizagem da pessoa adulta, porque:

• a formação é centrada no formando (sendo este o protagonista do

processo de ensino/aprendizagem);

• pressupõe uma lógica de integração de saberes (isto é, as experiências

pessoais e profissionais anteriores, vivenciadas por cada formando

devem ser tidas em conta e valorizadas no processo de ensino/

aprendizagem, contribuindo para a integração de novos “saberes” –

conhecimentos, capacidades e atitudes);

• o “saber” constitui um recurso que o formando tem de ser capaz de

mobilizar quando colocado perante um problema concreto (em

contexto);

• a actividade de aprendizagem faz-se através da resolução de situações -

problema (tão próximas quanto possível da realidade);

• o formador não é o detentor do “saber”, mas antes um facilitador de

situações de aprendizagem (isto é, um mediador do “saber”);

• os recursos didácticos constituem uma fonte de informação, mas não

encerram em si o “saber”;

• a avaliação assume a função de orientar, regular e certificar a

aprendizagem.

Neste contexto, as técnicas pedagógicas mais adequadas são as simulações,

jogos pedagógicos, estudos de caso e projectos. Trata-se de propor aos

formandos actividades de aprendizagem que, na prática, apelam à resolução de

situações - problema, tão semelhantes quanto possível às situações reais a que

o formando está sujeito na sua actividade profissional.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 7

A complexidade das situações propostas deve ter em conta e ser devidamente

adaptada às experiências anteriores dos formandos e às necessidades e

expectativas presentes, tendo também em atenção o tempo disponível.

Não é demais relembrar que as técnicas mencionadas requerem muito mais

tempo na aplicação, do que as técnicas associadas ao método expositivo ou

mesmo ao demonstrativo. Esta constitui uma das principais desvantagens da

aplicação do método activo. A outra principal desvantagem apontada a este

método, reside na necessidade do formador possuir competências na utilização

do mesmo e respectivas técnicas. De igual modo, constitui uma desvantagem

deste método, o facto de limitar a dimensão do grupo (não sendo adequado para

grupos grandes, isto é, com mais de 12 a 14 pessoas).

O facto de se considerar que o método activo é aquele que melhor potencia o

processo de aprendizagem da pessoa adulta, não exclui de modo algum a

utilização de outros métodos pedagógicos.

Utilização de outros métodos:

A combinação de diversos métodos e técnicas pedagógicas (desde que

adequadas aos objectivos e temáticas de formação, ao público-alvo, aos meios

disponíveis e às competências do formador) constitui uma forma de enriquecer a

formação, diversificando-a e tornando-a mais motivadora e envolvente para o

formando.

Método expositivo

Quando se trata da transmissão de informação, designadamente de natureza

técnica, o método expositivo é sem dúvida adequado. Como o próprio nome

indica, este método consiste na exposição oral de um assunto (tema), por parte

do formador, de modo estruturado, sendo o fluxo de informação unidireccional

(Formador Formandos).

8 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Este método apresenta inúmeras vantagens, das quais salientamos as seguintes:

• Requer poucos recursos, o que conjugado com facto de poder ser

utilizado com um grande número de formandos, o torna um método

económico;

• Permite a estruturação rigorosa da aprendizagem, o que facilita a

avaliação dos conhecimentos adquiridos;

• Aplica-se a um leque diversificado de conteúdos e situações formativas,

particularmente no domínio cognitivo;

• É aplicável em diversos contextos formativos e a grupos de destinatários

também diversificados;

• Permite uma grande liberdade de actuação ao formador, já que a

iniciativa e domínio da situação formativa depende quase exclusivamente

de si (estes aspectos podem ser gratificantes para o formador, que

canaliza para si a atenção dos formandos);

No entanto, o método expositivo apresenta também desvantagens, tais como:

• Não respeita os ritmos individuais, nem estimula a aprendizagem

autónoma e a iniciativa do formando;

• Não favorece a transferência do que é aprendido para situações

concretas e reais ou para novas situações;

• Não aproveita as potencialidades e sinergias de grupo;

• Não se adequa a determinadas situações de aprendizagem,

designadamente as relacionadas com o desenvolvimento de atitudes;

• Por si só, não integra no processo de aprendizagem as experiências e

vivências anteriores dos formandos;

• O sucesso da exposição está muito dependente do formador e da sua

capacidade de comunicação (dado que a comunicação é unilateral, do

formador para os formandos);

• Não existe feedback global e contínuo da aprendizagem por parte dos

formandos (mesmo quando solicitado pelo formador);

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 9

• Pode ser desmotivante, uma vez que não suscita a participação do

formando;

No sentido de obviar algumas destas desvantagens, o formador pode utilizar

diversos recursos de apoio, quer suportando e ilustrando a parte expositiva, quer

estimulando a atenção do formando e fomentando a sua participação,

concretizando o mais possível os objectos de aprendizagem (este aspecto é

tratado com mais detalhe no ponto I.2.4).

A utilização do método expositivo deve ser “doseada”, de modo a ser eficaz. A

sua combinação com outros métodos, ao longo de uma mesma sessão, ajuda a

dinamizar a formação. Isso constitui (quase) sempre um factor de reforço da

atenção, participação e motivação do formando para a sua própria

aprendizagem.

Método interrogativo

O método interrogativo surge frequentemente combinado com a utilização do

método expositivo, embora a intervenção do formador, numa determinada

sessão, também possa ser integralmente suportada no primeiro.

Consiste na aplicação da técnicas das perguntas, isto é, na formulação de

questões (abertas, fechadas e de escolha orientada). O formador questiona

directamente cada um dos formandos, à medida que vai progredindo no tema,

estabelecendo-se uma relação bidireccional (formador <-> formando).

Aplica-se sobretudo em situações de controlo de conhecimentos previamente

adquiridos, permitindo uma maior sistematização dos mesmos. É igualmente

aplicável a situações de “descoberta” de determinadas situações ou realidades

que possam ter sido apreendidas de forma difusa ou pouco estruturada.

10 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Vantagens associadas a este método:

• Permite controlar conhecimentos adquiridos anteriormente, podendo ser

utilizado em qualquer momento de uma sessão de formação;

• Facilita a estruturação e sistematização dos conhecimentos já adquiridos;

• Estimula atitudes mais autónomas dos formandos;

• Permite obter feedback contínuo;

• Promove a participação do formando (mais do que o método expositivo),

em especial dos mais tímidos (porque o formador coloca as questões

directamente a cada formando); tal permite também recuperar a atenção

dos mais desatentos ou dispersos, bem como controlar melhor os mais

interventivos e aqueles que tendem a assumir um papel mais

“dominador” sobre o resto do grupo;

Como desvantagens, são normalmente apontadas a este método as seguintes:

• A iniciativa está sempre do lado do formador, o qual deve dominar

completamente a técnica das perguntas;

• Pode gerar, por parte dos formandos, algum desinteresse e cansaço se

não for combinado com outros métodos;

• Não permite a dinâmica de grupo, pelo que, tal como no método

expositivo, não aproveita o potencial e sinergias resultantes de

actividades grupais;

• Exige mais tempo do que o método expositivo.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 11

Método demonstrativo:

Este método é frequentemente utilizado para a aprendizagem de tarefas

manuais e de utilização de equipamentos, a partir da demonstração efectuada

pelo formador.

A aplicação do método é realizada por etapas ou fases sequenciais. Em cada

etapa executam-se as respectivas operações, só se avançando para a etapa

seguinte após a conclusão da anterior. A progressão é efectuada etapa a etapa.

Cabe ao formador garantir que todos os formandos avançam para a etapa

seguinte em simultâneo.

As principais vantagens associadas a este método são:

• Possibilita a transmissão de informação teórica e prática;

• Permite desenvolver competências no domínio psicomotor;

• Favorece a participação e responsabilização do formando (executando

actividades);

• Possibilita o trabalho em grupo, mas também a individualização da

aprendizagem;

• Permite (ao formador e ao formando) a verificação das aprendizagens

efectuadas, identificar eventuais dificuldades individuais, esclarecer

dúvidas e corrigir, estimulando e motivando para a aprendizagem;

No entanto, o método demonstrativo também apresenta algumas desvantagens,

entre as quais se salientam as seguintes:

• Requer grande disponibilidade de tempo, tanto na preparação, como na

demonstração e execução;

• Só deve ser aplicado em grupos de reduzida dimensão (10 a 12

elementos);

12 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Exige a disponibilidade de equipamentos e outros recursos (materiais,

ferramentas, consumíveis, etc.) que recriem uma situação tão próxima

quanto possível da realidade concreta;

Em síntese, não existem métodos pedagógicos bons e maus. Cabe ao formador,

em função de um conjunto de factores (objectivos da formação, características

do público-alvo, tempo e outros recursos disponíveis, competências que possui)

adoptar o método que considera mais adequado a cada situação.

Em termos gerais e abstractos, a formação em Mecanização Agrícola, é propícia

à utilização métodos activos e demonstrativos baseados na experimentação e na

demonstração, respectivamente. Tal não impede a utilização complementar dos

métodos expositivo e interrogativo.

Em qualquer caso, devem ser adoptadas estratégias que permitam integrar as

experiências anteriores dos formandos, bem como promover a aquisição e

desenvolvimento de novos conhecimentos, aptidões/capacidades e atitudes

(recorrendo a técnicas de trabalho em grupo, estudos de caso, simulação de

situações, demonstrações, etc.).

A combinação dos diversos métodos e técnicas, permite fomentar a motivação e

participação do formando no processo de aprendizagem. Estimular a interacção

entre formandos, potencia a aprendizagem pelas sinergias de grupo que

proporciona.

2.2. Papel do/a Formando/a

O método pedagógico adoptado tem influência no papel do/a formando/a

durante a formação e, consequentemente, no processo de aprendizagem.

O método activo permite a aprendizagem individual e autónoma do/a

formando/a, que se apropria do “saber”, exprimindo-se, colocando dúvidas,

experimentando, estudando e analisando situações e agindo. É uma pedagogia

aberta e evolutiva, muito voltada para o concreto, articulando experiência e

prática, integrando todos os tipos de “saber”. A pessoa adulta é responsável pela

sua própria aprendizagem, isto é, pela conversão do “saber” em competência,

quando o mobiliza, integra e aplica em contexto.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 13

A utilização do método expositivo coloca o formando num papel passivo, pois

não suscita a sua participação. O fluxo de informação faz-se apenas num

sentido, sendo a actividade do formando pouco significativa. Frequentemente

mobiliza apenas as suas capacidades cognitivas (através de estímulos auditivos

e, eventualmente, visuais, caso o formador suporte a sua intervenção oral em

recursos visuais). O ritmo individual do formando não é tido em conta, nem o

seu património experiencial. Este método requer essencialmente do formando, o

papel de se manter atento e concentrado na exposição.

O método interrogativo apela a uma maior participação do formando (em

comparação com o método expositivo). Estabelece-se uma relação bidireccional

entre o formador e o formando, sendo que o papel do formando é sempre de

natureza reactiva (responder) a uma iniciativa do formador (que lhe coloca

directamente uma questão). De qualquer modo, neste método o formando tem

uma maior liberdade de expressão, sendo estimulado a intervir e a desenvolver

atitudes mais autónomas.

Em presença do método demonstrativo, o formando assume um papel mais

activo, em especial nos momentos em que executa a tarefa visada e objecto da

demonstração. A sua participação é mais estimulada e de forma mais directa,

contribuindo também para uma maior responsabilização do formando. Permite

ainda ao formando verificar os resultados da sua própria aprendizagem. A

utilização deste método também propicia uma maior interacção entre formandos

e apoio individualizado (por parte do formador) se se revelar necessário.

14 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

2.3. Papel e perfil do/a Formador/a

O papel do formador varia consoante o método pedagógico adoptado.

Utilizando o método activo, o formador deve assumir-se como um facilitador e

mediador do processo de aprendizagem. Nesta lógica, a sua intervenção deve:

• ter em conta as experiências anteriores do formando;

• preparar e propor actividades de aprendizagem, situações - problema,

que o formando resolve, individualmente ou em grupo;

• fomentar, no formando, a pesquisa e a construção do conhecimento;

• facultar o acesso a recursos (legislação, documentação técnica,

esquemas de funcionamento, casos práticos, etc.) e orientar a sua

utilização;

• apoiar os diversos formandos nas suas aprendizagens, de acordo com as

respectivas necessidades e solicitações (intervir de modo diferenciado e

individualizado);

• apoiar a estruturação de conhecimentos e capacidades, propiciando

momentos de sistematização e síntese;

• valorizar a avaliação, como elemento regulador da aprendizagem,

estabelecendo momentos de avaliação formativa;

• estimular a auto-reflexão e auto-análise, fazendo participar o formando

na sua própria avaliação;

A aplicação do método expositivo assenta essencialmente no completo

domínio do assunto, por parte do formador, e nas suas capacidades

comunicacionais. A diversidade de recursos utilizados durante a exposição,

contribui também para estimular a atenção, interesse e envolvimento do

formando.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 15

No método interrogativo, o formador tem de desempenhar uma função activa.

Nesse aspecto, a utilização deste método é muito semelhante à do método

expositivo, pois a iniciativa é sempre do formador, o qual também controla todo

o processo. A utilização deste método em formação, requer que o formador

domine a técnica das perguntas e que a aplique nos momentos adequados,

combinando-a sempre que possível com outros métodos, no sentido de

minimizar as desvantagens do mesmo.

Utilizando o método demonstrativo, o papel do formador é variável ao longo

da aplicação (desenvolvimento) do mesmo. Assume um papel activo quando

explica e demonstra. Exerce uma função mais passiva, quando apoia na

execução da “tarefa” visada e quando observa o desempenho dos formandos.

Retoma uma função activa quando dá feedback ao formando (evidenciando os

aspectos bem conseguidos e indicando aqueles que devem ser melhorados

naquilo que acaba de realizar).

A utilização deste método, requer, da parte do formador, o completo domínio da

execução da tarefa ou da utilização do equipamento, isto é do objecto da

demonstração, bem como das regras e equipamentos de segurança associados à

actividade concreta.

O formador deve igualmente ser capaz de distinguir o essencial do acessório, na

apresentação das explicações e na execução da demonstração. Tem ainda de

assegurar que todos os formandos avançam para a etapa seguinte

simultaneamente, podendo ser necessário algum apoio personalizado.

Finalmente, tem de saber comunicar de forma positiva os resultados alcançados

pelos formandos.

Perfil do/a formador/a

Além de dominar os conteúdos temáticos, quer em termos técnicos, quer em

termos de aplicação prática, o/a formador/a de Operadores de Máquinas

Agrícolas deve possuir formação pedagógica, experiência na formação de adultos

(e em particular, com públicos-alvo com baixas habilitações escolares).

16 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

2.4. Recursos necessários

Os meios ou recursos necessários são aqueles que possibilitam a execução da

formação.

Conforme referido anteriormente, a escassez ou indisponibilidade de meios pode

inviabilizar ou limitar a escolha dos métodos e técnicas pedagógicas a adoptar.

Deste modo, aconselhamos a prévia identificação dos meios ou recursos

disponíveis ou disponibilizáveis em tempo útil.

Os meios ou recursos de apoio à formação podem ser agrupados em:

• Equipamentos (específicos da actividade – ex.: tractor, alfaias

agrícolas; e de apoio à formação – ex.: videoprojector);

• Materiais (ex.: consumíveis, ferramentas e utensílios);

• Recursos pedagógicos (ex.: manuais, livros, fotografias,

apresentações);

Equipamentos e recursos auxiliares:

O equipamento necessário à realização da formação depende dos objectivos

pedagógicos e, consequentemente, dos recursos que vão ser utilizados.

Tendo em conta a área de formação - Mecanização Agrícola, deverão ser

identificadas as máquinas agrícolas que irão ser utilizadas na formação, incluindo

os respectivos acessórios.

Deve ainda prever-se o equipamento de protecção individual específico para

cada equipamento a utilizar (em condições de poder ser utilizado e em

quantidade suficiente para o número de pessoas, incluindo o formador).

Caso pretenda utilizar apresentações digitais, a sala de formação deverá estar

ainda equipada com:

• Projector multimédia (videoprojector);

• Tela de projecção (ecrã; caso não esteja disponível, pode projectar no

quadro cerâmico ou numa parede branca e lisa);

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 17

• Computador (portátil ou fixo, com o software necessário às utilizações

pretendidas; e, se possível, com leitor de DVD e som);

Caso pretenda utilizar transparências, deverá dispor de:

• Retroprojector (e lâmpada suplente);

Caso pretenda utilizar cassetes ou DVD pedagógicos, deverá ainda dispor de:

• Televisão;

• Leitor de vídeo (para cassetes VHS) ou leitor de DVD (caso o computador não

possua esta drive);

Caso pretenda que os formandos imprimam trabalhos, o espaço de formação deverá

dispor também de:

• Impressora (e respectivos tinteiros);

Se estiver a prever efectuar simulações com gravação, deverá prever ainda:

• Câmara de filmar e tripé;

Além dos equipamentos já referidos, o espaço de formação deverá ter os

seguintes recursos auxiliares:

• Quadro branco ou cerâmico;

• Quadro de papel (flipchart);

• Eventualmente, poderá ser útil um quadro de afixação (cortiça);

Outros materiais:

Dependendo dos equipamentos que preveja utilizar na formação, é indispensável

prever antecipadamente os materiais que podem ser necessários,

designadamente:

• consumíveis (ex.: combustível, óleo de motor, produtos de limpeza,

luvas e máscaras de protecção descartáveis);

• utensílios e ferramentas de desgaste rápido (ex.: lanterna, chave de

fendas);

18 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• peças e componentes (ex.: lastros, rodas);

Se a formação for realizada em oficina, à partida estes materiais encontram-se

disponíveis, mas é sempre aconselhável verificar antes.

Em princípio, será ainda necessário dispor de:

• Papel para escrita e para quadro rotafolio;

• Canetas e/ou lápis para os formandos;

• Marcadores para quadro cerâmico e para papel;

• Apagador (para quadro cerâmico);

Dependendo das actividades que tenciona realizar com os formandos, poderá

também ser útil dispor de:

• Cartolinas ou papel de cenário (em folhas ou em rolo);

• Canetas de feltro e/ou lápis de diversas cores;

• CDs ou DVDs (para gravação de trabalhos);

• Acetatos para impressão;

• Cassetes para a câmara de filmar;

• Material diverso de escritório (agrafadores, clipes, etc.)

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 19

Recursos Pedagógicos:

Em termos gerais, o conjunto dos recursos pedagógicos organizados e utilizados

pelo formador (suportando a sua intervenção), visam promover a atenção,

interesse e motivação dos formandos, de modo a facilitar a aprendizagem.

Na formação em Mecanização Agrícola, os recursos mais utilizados são:

• Quadros ou painéis didácticos (para expor);

• Transparências (acetatos impressos ou escritos à mão, para projecção);

• Apresentações em suporte digital (para projecção);

Em formação, o ideal é ter os objectos reais, mas quando tal não é possível,

podemos utilizar outros recursos que permitam ligar as aprendizagens às

realidades concretas. Assim, a título meramente exemplificativo, podemos

indicar os seguintes:

• Modelos e maquetas, com indicação da escala (ex.: motor de explosão);

• Fotografias e desenhos de componentes e peças específicas de diversos

equipamentos utilizados na agricultura;

• Esquemas descritivos de processos específicos (ex.: esquema de

funcionamento da embraiagem);

• Gráficos, tabelas e quadros auxiliares (para apresentação de dados e

indicadores úteis, ex.: coeficiente de transformação de energia, nº de

horas de trabalho anual por culturas);

• Recortes de artigos de jornal e de imprensa especializada;

Estes recursos podem ser utilizados como suporte às explicações do formador

(caso em que devem estar expostos ou ser projectáveis), mas também, noutros

momentos da formação, como suporte de actividades de natureza formativa e

em avaliações sumativas (exemplo: legendar uma figura).

20 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

O mesmo recurso pode estar disponível em diferentes suportes e formatos

(digital, em painel ou quadro para expor, impresso em papel, plastificado ou

não, ...) e tamanhos (médio ou grande – A1 ou A2, para expor, devendo nesse

caso ser visíveis / legíveis por todos os formandos; pequeno - A4 ou A5 - para

trabalho individual ou em pequenos grupos).

Em princípio, a maioria dos recursos (dependendo do suporte em que estão

disponíveis) podem ser utilizados quer autonomamente, quer integrados noutros

recursos (Exemplo: inserção de fotografias e vídeos em apresentações digitais).

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 21

2.5. Orientações relativas à construção e adaptação de recursos

Como referido anteriormente, o formador pode utilizar diversos tipos de recursos

na formação.

Grande parte destes recursos podem ser efectuados pelo formador (ex:

fotografias, esquemas, quadros), o que exige tempo e envolve custos.

Os livros e manuais técnicos, bem como a Internet, constituem também fontes

desse tipo de informação. No entanto, a mesma encontra-se dispersa e nem

sempre é fiável.

Neste contexto, o Banco de Imagens (desenvolvido no âmbito do conjunto de

recursos FORMAT e contido no presente DVD) destina-se a facilitar a pesquisa e

utilização de imagens (fotografias, desenhos e esquemas) em formato digital.

As imagens disponíveis podem ser visualizadas na aplicação ou editadas, através

de qualquer ferramenta de edição de imagem, existente no computador (ex.:

Paint (incluída no Windows e normalmente disponível por defeito), Corel Draw,

PhotoShop, Photo Editor). O formador pode gravar as imagens originais no seu

computador, para posterior utilização, quer para impressão (em papel ou em

transparências/acetatos), quer para inserção em apresentações digitais.

Os vídeos técnicos constituem outro recurso pedagógico, com os quais o

formador pode apoiar a formação (através da demonstração de situações reais

gravadas ou simuladas).

Progressivamente, o formador pode ir “alimentando” o seu Banco de Imagens e

Vídeos, com recursos criados ou seleccionados pelo próprio.

Os Manuais Técnicos, também disponíveis em suporte digital (ficheiros em txt

e em pdf), podem igualmente ser utilizados na construção de novos recursos,

por parte do formador. A partir dos conteúdos disponíveis, o formador pode

utilizá-los directamente ou, se necessário, adaptá-los a outros objectivos e

públicos - alvo específicos, estruturando-os e apresentando-os de modo

adequado aos fins a que se destinam. Pode igualmente enriquecer esses novos

materiais, com imagens ilustrativas dos conteúdos apresentados.

22 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

2.6. Sugestões complementares:

A realização de visitas de estudo, designadamente a explorações agrícolas, pode

constituir uma boa forma de aproximar a aprendizagem da realidade concreta.

Em determinados contextos formativos, as visitas a feiras e exposições, museus,

instalações fabris e oficinas, podem igualmente constituir actividades de

aproximação às temáticas da formação.

Por fim, salientamos a Internet, pelo enorme manancial de informação a que se

pode ter acesso, a partir de qualquer local. As questões centrais são saber

localizar o material (utilizando referências pré-identificadas ou através de

motores de pesquisa) e avaliar a respectiva qualidade (em termos de fiabilidade,

validade técnico-científica e actualidade).

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 23

3. Avaliação das Aprendizagens

3.1. Relembrar alguns conceitos ....

Avaliar significa julgar, medir, comparar, testar .... É algo que fazemos

continuamente em relação a pessoas e situações, estabelecendo relações com

base nos nossos sentidos, nos nossos conhecimentos e nas nossas experiências.

Na formação profissional, os objectos de avaliação devem ser:

• os formandos

• os formadores

• o programa (objectivos, conteúdos, percursos, etc.)

• a entidade formadora

• e o próprio sistema de avaliação

Enquanto formador, o seu principal objecto de avaliação são os formandos.

A avaliação das aprendizagens é o processo de recolha e tratamento de

informação sobre a aprendizagem dos formandos, que permita evidenciar as

competências adquiridas.

No entanto, convém salientar que avaliar não é sinónimo de classificar. A

classificação é uma extrapolação dos resultados da avaliação para uma escala de

valores, para permitir comparar resultados, colocando-o numa determinada

posição da escala. A avaliação das aprendizagens pode e deve ser mais

abrangente.

Na formação profissional, a avaliação cumpre três funções essenciais:

• Orientar – diagnosticar o ponto de partida dos formandos, em relação

aos objectivos planeados. Com base nessa avaliação, se necessário,

poderão ser efectuados ajustamentos nos objectivos, programas,

metodologias (adequando-os);

• Regular – verificar a progressão da aprendizagem, ao longo do processo

formativo;

24 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Certificar – verificar, no final da formação, se o formando atingiu ou não

os objectivos previstos.

Quanto ao momento em que é efectuada, a avaliação pode ser:

Avaliação Diagnóstica:

A avaliação diagnóstica, também designada por avaliação inicial, destina-se a

posicionar o formando, face a novas aprendizagens, ou seja, determinar se o

formando possui certas aprendizagens anteriores que servirão de base à

formação (curso, módulo ou unidade) que vai iniciar.

Estas aprendizagens anteriores são denominados por pré-requisitos:

conhecimentos, atitudes e/ou aptidões indispensáveis à aquisição de outros que

deles dependem e que, sem eles, não é possível atingir os objectivos de

aprendizagem previstos.

Assim, a avaliação diagnóstica constitui um importante elemento de orientação

da formação e da própria aprendizagem pois permite, antes de iniciar uma nova

unidade, módulo ou curso, identificar os conhecimentos que os formandos já

possuem, detectar eventuais dificuldades (podendo prever situações de revisão

de determinadas matérias ou recuperação de alguns formandos), organizar os

formandos em grupos mais homogéneos, etc.

Avaliação Formativa:

A avaliação formativa ou contínua é realizada ao longo do processo de formação.

Permite, tanto ao formador, como ao formando, verificar os progressos da

aprendizagem, funcionando como uma bússola do processo de

ensino/aprendizagem.

A avaliação formativa incide sobre partes restritas da aprendizagem e é

efectuada em continuidade.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 25

Caso sejam identificadas dificuldades de aprendizagem, permite identificar as

causas e introduzir medidas correctivas (ao nível dos métodos e meios

utilizados, dos conteúdos, etc.) com vista a melhorar a aprendizagem.

Do ponto de vista do formando, a indicação regular sobre os seus progressos de

aprendizagem constitui ainda um factor de motivação.

Avaliação Sumativa:

A avaliação sumativa ou final, constitui o culminar do processo de formação.

Nesse momento, torna-se necessário verificar, de forma global, os resultados da

aprendizagem. É normalmente realizada, no final de uma etapa (módulo ou

conjunto de módulos) ou no final do curso.

Trata-se de verificar as competências adquiridas na formação, de modo a

concluir se os objectivos gerais da formação foram atingidos.

Objectividade da Avaliação

O mais importante em qualquer avaliação da aprendizagem é que ela seja

objectiva. No entanto, existem diversos factores que podem conduzir à

subjectividade da avaliação, distorcendo-a, tornando-a injusta e, por vezes,

pouco credível.

No sentido de tornar a avaliação (mais) objectiva, é indispensável a

determinação prévia de:

• objectivos de formação claros (estabelecidos com base na análise das

necessidades dos formandos);

• critérios de avaliação comuns, claros e rigorosos (estabelecidos e aceites

por todos os avaliadores).

26 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

3.2. Técnicas e instrumentos de avaliação

As técnicas de avaliação são os processos através dos quais se obtêm os

elementos (informações) que permitem medir ou constatar, de forma eficaz, que

a aprendizagem se realizou.

Técnicas de Avaliação:

• Observação

• Formulação de Perguntas

• Medição

De seguida apresenta-se uma breve caracterização de cada uma destas técnicas,

bem como dos tipos de instrumentos normalmente utilizados. Contudo,

relembramos que, para uma utilização eficaz, as técnicas de avaliação obedecem

a regras. Além disso, cada técnica apresenta vantagens e desvantagens. Caso

tenha dúvidas ou pretenda aprofundar as suas competências neste domínio,

aconselhamos a consulta de algumas das referências sobre avaliação, constantes

da última parte deste Guia.

Técnica da Observação:

É uma das técnicas mais utilizada pelos formadores: observar os formandos

durante o processo de formação.

Embora esta técnica permita obter dados em todos os domínios do saber

(cognitivo, afectivo e psicomotor), é particularmente eficaz (senão mesmo

indispensável) no domínio psicomotor. Assume-se também como relevante na

avaliação das aprendizagens no domínio afectivo.

Instrumentos:

• Grelha ou Ficha de Observação - registo dos factos que vão ocorrendo

com interesse e relevantes para a avaliação.

• Lista de Ocorrências - elabora-se previamente uma lista dos

comportamentos que esperamos venham a ocorrer com uma sequência

prevista. Sempre que o comportamento se verifica assinala-se na lista,

torna a observação mais fácil de registar e mais objectiva.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 27

• Escalas de Classificação – a criação de escalas permite registar e atribuir

um determinado grau de desempenho, numa escala progressiva (ex:

insuficiente – suficiente – bom – muito bom).

Formulação de Perguntas:

Esta técnica pode assumir duas formas, oral e escrita, sendo particularmente

adequada à obtenção de dados do domínio cognitivo.

Na avaliação oral as perguntas são formuladas e respondidas oralmente. Em

avaliação formativa, tal permite suscitar o interesse e a participação do

formando, bem como obter feedback imediato. Permite ainda o treino da

expressão oral.

Em termos de avaliação sumativa, formando a formando, a aplicação desta

técnica, além de morosa, revela-se mais favorável para formandos com maior

facilidade de expressão. Por outro lado, de modo a garantir condições de

igualdade e uniformidade da avaliação, pressupõe a realização das mesmas

perguntas a todos os formandos.

A avaliação escrita consiste em apresentar perguntas ou documentos escritos,

a que, o formando, deverá responder também por escrito. Permite obter dados

dos domínios afectivo (sob a forma de inquéritos) e cognitivo (sob a forma de

testes).

Instrumentos de avaliação escrita:

• Inquéritos: permitem apresentar questões escritas de, forma

sistemática, destinando-se sobretudo à recolha de dados no domínio

afectivo. São particularmente interessantes ao nível da avaliação

diagnóstica e dos pré-requisitos (selecção).

• Testes: destinam-se sobretudo à obtenção de dados do domínio

cognitivo.

28 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Produção (ou resposta aberta)

Produção Curta Produção Longa

Tipos de Testes

Selecção (ou resposta fechada)

Verdadeiro/Falso Completamento Emparelhamento Escolha Múltipla

Os testes de produção ou resposta aberta, são caracterizados pelo extensão

da resposta solicitada ao formando. Assim, neste tipo de testes, pode ser

solicitada ao formando uma resposta curta (Exemplo: identificar a ferramenta

apresentada) ou de resposta longa (Exemplo: descrever as características do

motor do tipo A).

Nos testes de selecção, o formando, perante as perguntas, não tem de

produzir a resposta, mas sim seleccioná-la de entre as apresentadas. Os testes

de selecção mais utilizados são os seguintes:

• Verdadeiro / Falso – consiste em apresentar afirmações que o formando

deverá identificar como verdadeiras ou falsas.

• Completamento – consiste em apresentar frases incompletas, devendo o

formando completar as mesmas, com palavras ou expressões, de modo a

que as mesmas façam sentido (no contexto da formação específica).

• Emparelhamento (também designados por testes de associação ou

correspondência) – perante dois conjuntos de elementos afins, o

formando deve fazer corresponder, cada um dos elementos do primeiro

grupo a um dos elementos do segundo, em função da afinidade entre os

mesmos.

• Escolha múltipla – consiste em apresentar diversas opções de resposta,

devendo o formando seleccionar a(s) correcta(s).

O Banco de Questões FORMAT foi construído, de modo a permitir exemplificar

todos os tipos de questões acima referidos.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 29

Técnica da Medição:

Como a própria designação indica, esta técnica consiste em medir o

“desempenho” do formando na execução de uma tarefa prática.

Em formação profissional, a aplicação desta técnica é indispensável para avaliar

a parte prática (sobretudo no domínio psicomotor), destinando-se a recolher

dados de natureza quantitativa (ex.: tempo de execução da tarefa; quantidade

de peças substituídas) e de natureza qualitativa (ou seja, qualidade do trabalho

realizado; ex.: correcta colocação das peças, respeito pelas tolerâncias máximas,

cumprimento das regras de segurança).

Os instrumentos utilizados apresentam os diversos itens que são objecto de

avaliação, sendo designados de acordo com a natureza dos dados recolhidos

para registo:

• Fichas de avaliação quantitativa

• Fichas de avaliação qualitativa

A avaliação de tarefas práticas requer quase sempre a combinação da técnica da

medição, com a observação. Frequentemente, recorre-se ainda à técnica das

perguntas, no sentido de complementar a obtenção de dados para a avaliação.

30 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

3.3. Orientações e sugestões para a (re)construção de instrumentos de avaliação

A elaboração de instrumentos de avaliação deve ser cuidada e ter em atenção os

seguintes aspectos - chave:

• Adequar-se às características dos formandos e ao tipo de avaliação

visada (seleccionando a(s) técnica(s) e instrumentos mais ajustados a

cada situação concreta);

• A avaliação é efectuada em relação aos objectivos da formação, pelo que

a construção dos instrumentos deve começar pela identificação dos

objectivos a avaliar;

• Os instrumentos devem ser testados e validados;

• Tal como a avaliação em geral, os instrumentos devem ser objecto de

melhoria contínua;

Fases de elaboração de instrumentos de avaliação:

1ª Fase: Definir o tipo de avaliação pretendida (diagnóstica, formativa, sumativa) e

adequar os instrumentos à finalidade da avaliação, seleccionando os objectivos (gerais e

específicos) que vão ser avaliados.

2ª Fase: Conceber as questões de avaliação, prevendo as mesmas componentes que

foram definidas para os objectivos pedagógicos (comportamento observável, condições

de realização e critérios de êxito), de modo a garantir a correspondência entre o

“desempenho” avaliado e o “desempenho” previsto.

3ª Fase: Resolver as questões, isto é, criar a corrigenda, com as respostas - tipo

correctas.

Parte I – Orientações Gerais

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 31

4ª Fase: Construir as tabelas de notação (cotação das questões), prevendo a cotação a

atribuir a cada resposta correcta. Caso tal esteja previsto (ou seja aceite), deverá

igualmente prever-se a penalização (ou desconto) a aplicar por cada resposta errada

(total ou parcialmente).

5ª Fase: Definir os níveis mínimos de aprendizagem aceites (reportando aos critérios

de êxito estabelecidos para os objectivos e contemplados nos instrumentos).

Teste e validação dos instrumentos:

Concluída a elaboração dos instrumentos estes devem ser testados, o que

permitirá identificar eventuais incorrecções e imprecisões, testar o grau de

dificuldade, o tempo necessário, etc. Com base nos resultados deste ensaio,

deverá proceder-se à respectiva correcção.

Um instrumento só deve ser validado quando possui qualidade, isto é, quando

reúne, pelo menos, as seguintes características:

Validade – o instrumento deve requerer do formando os mesmos

comportamentos que foram definidos nos objectivos e nas mesmas

condições;

Fidelidade – o instrumento deve medir com exactidão o que se pretende

e sempre o mesmo (em termos dos objectivos), independentemente do

momento ou circunstância em que é aplicado.

Objectividade – não devem existir dúvidas quanto aos critérios de êxito

na aplicação de um instrumento de avaliação. A subjectividade, deverá

ser minimizada, através de consenso entre avaliadores.

Diferencialidade – pressupõe que o instrumento não discrimina os

formandos (favorecendo uns e desfavorecendo outros, para os níveis

mínimos pré-definidos) e que o grau de dificuldade das diversas questões

é adequado aos objectivos de aprendizagem.

32 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Utilização do Banco de Questões:

O Banco de Questões FORMAT foi concebido tendo em conta os objectivos de

formação sugeridos nos Planos Temáticos. As questões estão organizadas por

tema.

A título exemplificativo, e embora com especial incidência no domínio cognitivo,

foram construídas questões de todos os tipos descritos no presente Guia, não só

com o objectivo de disponibilizar diversas questões já formuladas, mas,

sobretudo, visando facilitar a criação de novas perguntas.

Tendo em conta as orientações apresentadas neste ponto do Guia, relembramos

a necessidade de construir os instrumentos em função dos objectivos de

formação. Nesse sentido, numa situação concreta, deverá verificar a

compatibilidade entre as questões apresentadas no Banco de Questões e os

objectivos de aprendizagem visados para essa formação específica.

Por fim, não é de mais salientar a necessidade de proceder ao ensaio prévio dos

instrumentos, em especial quando os mesmos se destinam à avaliação sumativa.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 33

Parte II – Desenvolvimento Temático

1. Plano geral de desenvolvimento dos temas

2. Desenvolvimento temático

3. Apresentação dos Planos Temáticos

34 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 35

II. Desenvolvimento Temático

Esta parte do Guia reúne um conjunto de orientações metodológicas específicas

relativamente à formação de activos agrícolas, agricultores e empresários

agrícolas, na área temática das Alfaias Agrícolas:

Grupo 1 – Máquinas de Mobilização do Solo

Grupo 2 – Máquinas para Tratamento Fitossanitário

Grupo 3 – Distribuidores de Fertilizantes Sólidos e Líquidos

Grupo 4 – Máquinas de Sementeira, Plantação e Transplantação

Grupo 5 – Máquinas de Transporte e Carga

Grupo 6 – Gadanheiras, Viradores e Viradores-Juntadores

Grupo 7 – Enfardadeiras

Grupo 8 – Colhedores de Forragens

Grupo 9 – Arrancadores de Tubérculos

Grupo 10 – Equipamentos para Colheita de Frutos

Grupo 11 – Equipamentos para Colheita de Hortícolas

Grupo 12 – Equipamentos para Colheita Mecânica de Azeitona

Grupo 13 – Ceifeiras Debulhadoras

Para cada um dos grupos de equipamentos, descreve-se o plano geral de

desenvolvimento dos temas, apresentando-se, as orientações pedagógicas em

termos de planificação, metodologia e propostas de actividades / exercícios

formativos, sob a forma de Plano Temático geral. Incluíram-se ainda orientações

e sugestões em matéria de actividades / exercícios de avaliação formativa e

sumativa.

A cada módulo/unidade de formação fez-se corresponder um Plano Temático

específico, com a mesma designação, apresentando apenas as recomendações

específicas.

36 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 37

1. Plano geral de desenvolvimento dos temas

O desenvolvimento dos temas foi organizado em consonância com a formação de

operadores de máquinas agrícolas. Relativamente a cada grupo de alfaias

agrícolas, os temas foram agrupados de acordo com a estruturação da formação

nesta área, organizando-se em módulos ou unidades de formação. Assim, para

cada grupo é apresentado o plano temático geral, contendo recomendações que

envolvem toda a formação no tema, e para cada módulo / unidade de formação

é apresentado um plano temático específico, com a mesma designação.

O Plano Temático é um instrumento que serve de orientação para a preparação

da intervenção formativa e que permite integrar de forma coerente os diversos

intervenientes no processo formativo. Este instrumento de trabalho do formador,

além de funcionar como “bússola” para o próprio, possibilita ainda uma análise

rápida e objectiva, sobre o conteúdo e a metodologia subjacente a cada uma das

intervenções pedagógicas, por parte dos outros elementos da equipa

pedagógica.

Em suma, o plano temático é um instrumento que permite:

• Orientar a preparação das sessões (pelo formador);

• Conferir uma maior objectividade e transparência à formação a

realizar;

• Coordenar as diversas intervenções pedagógicas;

• Facilitar o acompanhamento por parte da coordenação;

• Facilitar a avaliação das aprendizagens e da formação;

• Contribuir para uma maior uniformização das práticas pedagógicas,

nesta área de formação.

38 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Tendo por base as orientações e sugestões apresentadas no presente Guia, cabe

ao formador adaptá-las de acordo com os destinatários específicos, tendo em

conta diversos aspectos (importantes mas por vezes não considerados na

planificação da formação), tais como: grau de instrução, domínio da linguagem

escrita e oral, idade e género, experiência profissional dos participantes.

Estas informações deverão ser previamente recolhidas e fornecidas pela entidade

formadora. Contudo, se essas informações não estiverem disponíveis, pode

solicitar a outro colega (que o tenha antecedido) ou, ao limite, proceder a essa

recolha na sua primeira sessão com o grupo.

Na sua planificação da formação, é importante prever para o início de cada novo

módulo / unidade, a realização de uma actividade que permita diagnosticar o

ponto de partida dos formandos relativamente à temática concreta. Sugerimos

igualmente que solicite aos formandos a identificação das suas expectativas,

face à formação no tema em causa. Esses elementos devem ser devidamente

contemplados e integrados na sua planificação, adequando-a o mais possível às

reais necessidades dos formandos.

No início de cada novo módulo / unidade, apresente sempre os objectivos do

mesmo, aproveitando ainda para esclarecer a forma como o módulo/unidade

está organizado, que tipo de avaliação está previsto, em que momentos irá

ocorrer, bem como providenciar outras informações de interesse para o bom

funcionamento da formação (horários, intervalos, etc.).

Em cada sessão, deverá igualmente começar por explicitar os objectivos

previstos para a mesma.

Desenvolva a formação, de acordo com a planificação, mas tendo sempre em

atenção as reacções dos formandos e o ambiente em que decorre a formação.

Não hesite em alterar a planificação, se concluir que a mesma não está a

resultar, do ponto de vista da aprendizagem. Os sinais indiciadores de que algo

não está bem, podem ser diversos (formandos sonolentos, barulho de fundo,

movimentos nas cadeiras e com os materiais, discussões entre formandos, etc.).

É importante que esteja atento/a e saiba interpretar estes sinais. Por vezes, a

pausa ou intervalo podem ser suficientes para repor a atenção e participação dos

formandos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 39

No entanto, por vezes, estas manifestações revelam outros problemas

relacionados (ou não) com a formação. Questione-se sobre as razões

subjacentes, fale com colegas e reúna informação sobre acontecimentos ou

situações que tenham ocorrido ou que estejam a acontecer na altura. Não hesite

em questionar (directamente) o grupo, se não conseguir perceber o que se

passa. A frontalidade e objectividade no tratamento destas situações permite

clarificar o que está a acontecer, no sentido de implementar as medidas

necessárias à gestão e resolução de eventuais conflitos. Independentemente do

tipo de situação, seja assertivo/a e nunca tome partido em disputas entre

formandos. Caso se revele necessário, trate da situação individualmente, no final

da sessão. Enquanto formador/a, a sua função é facilitar a aprendizagem, o que

pressupõe, também, mediar conflitos (contribuindo para que exista um bom

clima de formação). Em qualquer circunstância, deverá sempre ter presente que

a autoridade e poder para controlar a situação de formação, são

responsabilidade sua e, nesse sentido, deverá utilizar os meios ao seu dispor

para assegurar um clima favorável à aprendizagem.

No final, deverá fazer um balanço da sessão. Efectue uma síntese dos conteúdos

trabalhados, relacionando-os com os objectivos da sessão. Para concluir, faça a

ligação entre a sessão finda e a(s) próxima(s), relembrando eventuais

compromissos previamente estabelecidos com o grupo (material necessário,

prazo para entrega de trabalhos, realização de actividades específicas, etc.),

identificando as temáticas a trabalhar e a sua relação com a formação já

realizada.

Recorde-se ainda que a sua planificação deve incluir os momentos de avaliação

(formativa e sumativa) programados. Informe os formandos sobre a forma e

momentos de avaliação. Organize o seu plano, de modo a permitir eventuais

“revisões” e esclarecimento de dúvidas na sessão anterior ou na própria sessão,

caso a actividade de avaliação ocupe apenas a segunda parte da sessão de

formação. Preveja uma breve pausa entre a conclusão da sessão de formação e

a realização da actividade de avaliação.

Por fim, relembramos a importância de dar feedback, aos formandos, quer

relativamente à progressão na aprendizagem (ao longo da formação), quer

sobre os resultados obtidos nas avaliações sumativas.

40 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 41

2. Desenvolvimento Temático

Conforme se referiu anteriormente, na óptica da prática pedagógica, o Guia do

Formador reúne, para cada tema a trabalhar em formação, proposta e sugestões

relativas à planificação, orientações metodológicas e actividades / exercícios

formativos.

Nesse sentido, estruturaram-se os temas previstos, em planos temáticos,

apresentando em cada um, propostas e sugestões respeitantes ao conjunto de

aspectos mais relevantes em termos de intervenção pedagógica.

Cada Plano Temático Geral contém os seguintes elementos de orientação:

• Descrição

• Objectivos gerais

• Objectivos específicos

• Sequência de Conteúdos

• Metodologia pedagógica

• Recursos necessários

• Avaliação aconselhada

Nos Planos Temáticos específicos apresentam-se as recomendações relativas ao

desenvolvimento do tema em concreto, tais como os objectivos específicos,

conteúdos temáticos propostos, recursos adicionais necessários e elementos

específicos a considerar na avaliação sumativa do módulo / unidade de

formação.

Recordamos que os planos temáticos constituem orientações de carácter

meramente indicativo, a partir dos quais, o formador, pode construir o seu

próprio trabalho de planificação.

Outro aspecto importante a reter é que a utilização das sugestões apresentadas

deverá ser sempre adaptada às condições específicas de realização da formação,

aos objectivos previstos e às características do grupo concreto.

42 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Por fim, aconselhamos vivamente o formador, a registar todos os elementos

relevantes sobre a utilização dos diversos recursos e técnicas sugeridos neste

guia (adaptações efectuadas, resultados obtidos, tempos de execução, reacções

observadas nos participantes, etc.). Estes registos revelam-se de grande

utilidade em aplicações futuras, constituindo ainda um importante elemento de

partilha com outros formadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 43

3. Apresentação dos Planos Temáticos

Conforme referido anteriormente, neste Guia, a formação relativa às Alfaias

Agrícolas, encontra-se agrupada, do seguinte modo:

Grupo 1 – Máquinas de Mobilização do Solo

Grupo 2 – Máquinas para Tratamento Fitossanitário

Grupo 3 – Distribuidores de Fertilizantes Sólidos e Líquidos

Grupo 4 – Máquinas de Sementeira, Plantação e Transplantação

Grupo 5 – Máquinas de Transporte e Carga

Grupo 6 – Gadanheiras, Viradores e Viradores-Juntadores

Grupo 7 – Enfardadeiras

Grupo 8 – Colhedores de Forragens

Grupo 9 – Arrancadores de Tubérculos

Grupo 10 – Equipamentos para Colheita de Frutos

Grupo 11 – Equipamentos para Colheita de Hortícolas

Grupo 12 – Equipamentos para Colheita Mecânica de Azeitona

Grupo 13 – Ceifeiras Debulhadoras

Conforme referido antes, para cada um dos grupos de equipamentos, descreve-

se o plano geral de desenvolvimento dos temas, apresentando-se, as

orientações pedagógicas em termos de planificação, metodologia e propostas de

actividades / exercícios formativos, sob a forma de Plano Temático geral.

Incluíram-se ainda orientações e sugestões em matéria de actividades /

exercícios de avaliação formativa e sumativa. A cada módulo/unidade de

formação fez-se corresponder um Plano Temático específico, com a mesma

designação, apresentando apenas as recomendações específicas.

44 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 45

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de máquinas de mobilização do solo visa a

aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando

classificar, regular, afinar e operar correctamente com máquinas de mobilização

do solo.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto das máquinas de mobilização do solo, sua operacionalidade,

afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração do módulo ou acção, os

requisitos de entrada e as competências visadas no final da formação. Nos

Planos Temáticos, são apresentadas propostas de objectivos específicos para

cada unidade de formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução

Unidade 2 – Charruas

Unidade 3 – Grades

Unidade 4 – Escarificadores

Unidade 5 – Rolos

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

PLANO TEMÁTICO Nº 1

46 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Unidade 6 – Cultivadores Rotativos

Unidade 7 – Vibrocultores

Unidade 8 – Chissel

Unidade 9 – Riper

Unidade 10 – Enxada Mecânica

Unidade 11 – Equipamentos Combinados

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

No início da formação, efectue uma actividade de diagnóstico, de modo a

determinar quais as competências de partida dos formandos, resultantes de

formação anterior neste domínio e/ou de experiência prática na utilização de

máquinas de mobilização do solo.

Obtenha ainda informação concreta sobre as expectativas dos formandos

relativamente à formação em Máquinas de Mobilização do Solo.

Esta avaliação inicial permitirá adequar melhor a formação às reais necessidades

e expectativas dos formandos, tendo em conta as respectivas competências

prévias.

Seguidamente, deve apresentar os objectivos específicos da formação neste

tema. Em cada sessão, apresente também os objectivos previstos para a

mesma.

Os temas podem ser abordados com recurso ao método expositivo, sendo depois

integrados e trabalhados em sessões práticas, que permitam o contacto com os

objectos reais de aprendizagem e a aplicação e exploração dos conhecimentos

teóricos adquiridos. O recurso a exercícios (individuais e de grupo) permite, ao

formando e ao formador, verificar os progressos em termos de aprendizagem.

Utilizando o método expositivo, assegure-se de que tem recursos de apoio bem

estruturados e suficientemente motivadores, (de modo a cativar a atenção do

formando, facilitando a aprendizagem), designadamente apresentações digitais

(incluindo esquemas, animações, etc.) e vídeos técnicos. Pode ainda utilizar

livros e publicações existentes sobre os diversos temas a trabalhar na formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 47

A técnica das perguntas, embora não deve ser utilizada de forma intensiva (pois

apela pouco à participação activa de todos os membros do grupo, podendo

tornar-se desmotivadora), pode ser pontualmente aplicada.

Utilize os diversos recursos, caso estejam adaptados a esse fim, para colocar os

formandos num papel activo, explicando o que observam, analisando as

situações apresentadas e, eventualmente, relacionando-as com a própria

experiência anterior.

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais e de grupo, deverão

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no seio do grupo.

Alguns conteúdos prestam-se mais a actividades práticas do que outros. De

qualquer modo, nas unidades de formação recomendadas relativas às Máquinas

de Mobilização do Solo, face aos objectivos de aprendizagem propostos, a

maioria dos conteúdos são susceptíveis de ser trabalhados e explorados

(aprofundados) pelos formandos através da realização de actividades práticas,

individuais e de grupo.

Sempre que possível, utilize na formação os objectos reais, pois isso torna a

formação mais próxima da realidade, o que constitui um factor facilitador da

aprendizagem.

Caso não possa dispor de todos os objectos reais, o recurso a fotografias,

vídeos, maquetes e esquemas de funcionamento, manual de instruções, podem

auxiliar a realização de actividades práticas específicas.

Verifique sempre previamente a disponibilidade dos recursos (equipamentos,

materiais, consumíveis, etc.) que irá necessitar de utilizar na formação.

Assegure ainda a disponibilidade do equipamento de protecção individual (geral

e específico, em quantidade suficiente para todos os elementos do grupo e

formadores, e em boas condições de utilização).

48 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente o(s) objectivos(s) de aprendizagem associados, os

meios que podem ou devem utilizar, o tempo disponível, organização dos

grupos, etc. Acompanhe a execução, apoiando só grupos na resolução de

eventuais dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os

desempenhos dos diversos formandos.

No final de cada sessão, efectue um balanço, sistematizando os conteúdos

trabalhados, relacionando as actividades realizadas com os objectivos de

aprendizagem previstos para a sessão, identificando ainda os resultados globais

alcançados. Pode optar por “adjudicar” esta tarefa aos formandos, como

culminar das actividades de cada sessão, constituindo igualmente uma

actividade de aprendizagem. Nesse caso, deve dar indicações claras aos

formandos sobre os aspectos que a síntese deve abranger. Tanto pode indicar no

início de cada sessão, quem é o formando responsável pela síntese

(rotativamente), como pode optar pela realização da tarefa em grupo. Em

princípio, a síntese é apresentada oralmente, podendo ainda dar lugar à entrega

(posterior) de um resumo escrito, com os elementos essenciais. Em qualquer

dos casos, concluída a apresentação pelo(s) formando(s), cabe ao formador a

reformulação e sistematização final.

Conclua cada sessão, fazendo a “ponte” com a sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 49

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Diversos tipos de equipamentos específicos;

• Equipamento de protecção individual;

• Ferramentas mecânicas;

• Extintores de incêndio;

• Estojo de primeiros socorros;

• Material de limpeza;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes dos diversos equipamentos e dos seus diversos tipos;

• Manuais de instruções específicos;

Recorrendo ao Banco de Imagens e Vídeos, contidos no DVD FORMAT, pode

construir outros recursos pedagógicos que entenda úteis para esta formação.

50 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base numa ou mais actividades práticas acima propostas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa, que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos.

A avaliação pode ser concretizada através de um teste escrito (composto por

diferentes tipos de perguntas). Nesse caso, o formador pode recorrer ao Banco

de Questões para construir instrumentos de avaliação deste tipo.

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que, neste tema, a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de

aprendizagem previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 51

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com conhecimentos sobre solos, operações culturais e

mobilização do solo.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• descrever os diferentes tipos de solo;

• identificar as diferentes operações referentes à mobilização do solo;

• caracterizar as diferentes operações de trabalho do solo.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre solos;

• Propriedades do solo;

• Digressão histórica sobre mobilização de solos;

• Finalidades das mobilizações;

• Mobilização mínima e não mobilização.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema introdutório das Máquinas de

Mobilização do Solo, aconselhamos a prever actividade práticas relacionadas com

os solos: fertilidade, fertilização, operações culturais, mobilização do solo e

mobilização de conservação.

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 1A

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

52 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre o tema do solo, fertilidade e fertilização;

• Catálogos de fertilizantes;

• Relatórios de várias análises de solos;

• Amostras de vários tipos de terra.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• descrever os diferentes tipos de solos e associá-los a uma determinada

cultura, recorrendo a um exemplo real;

• identificar e descrever, resumidamente, cada uma das diferentes

operações de mobilização do solo;

• identificar as diferentes formas de mobilização do solo e relacionar com

as alfaias que as executam.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 53

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de charruas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de charruas;

• Descrever e caracterizar os componentes das charruas;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações da

charrua;

• Identificar e executar as operações de manutenção da charrua;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às operações de trabalho do solo.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Charruas de Aivecas (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Charruas de Discos (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Charruas de Vinhateiras (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Charruas de Especiais (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Charruas com Sistema de Variação da Largura de Corte e Now-Stop;

• Regulações e Afinações;

CHARRUAS

PLANO TEMÁTICO N.º 1B

GRUPO A - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

54 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de Comando e Controle Electrónicos;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho com Charruas.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Charruas, e dada a natureza

prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com as charruas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de charruas;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de charruas (caso

não disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de charruas;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 55

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de charruas;

• Identificar e descrever as funções da charrua e dos seus componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações das charruas, descrevendo o

processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção da alfaia em causa;

• Executar a operação da lavoura;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com charruas.

56 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 57

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de grades.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de grades;

• Descrever e caracterizar os componentes das grades;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações da

grade;

• Identificar e executar as operações de manutenção da grade;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Grades de Arrasto (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Grades Rodantes (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Regulações e Afinações;

• Órgãos de Comando e Controle Electrónicos;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho com Grades.

GRADES

PLANO TEMÁTICO N.º 1C

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

58 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Grades, e dada a natureza

prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente pratica. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com as grades.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de grades;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de grades (caso não

disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de grades;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 59

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de grades;

• Identificar e descrever as funções da grade e dos seus componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações das grades, descrevendo o

processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção da grade;

• Executar a operação da gradagem;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com grades.

60 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 61

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de escarificadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de escarificadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dos escarificadores;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações do

escarificador;

• Identificar e executar as operações de manutenção do escarificador;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Escarificadores de Braços Articulados (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Escarificadores de Braços Rígidos (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Escarificadores de Dentes Espiralados (Constituição, Funcionamento,

Afinações);

• Regulações e Afinações;

• Manutenção dos Equipamentos;

ESCARIFICADOR

PLANO TEMÁTICO N.º 1D

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

62 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com escarificadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Escarificadores, e dada a

natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com os escarificadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de escarificadores;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de escarificadores

(caso não disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de escarificadores;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 63

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de escarificadores;

• Identificar e descrever as funções do escarificador e dos seus

componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dos escarificadores,

descrevendo o processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum escarificador;

• Executar trabalho prático com escarificadores;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com escarificadores.

64 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 65

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de rolos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de rolos;

• Descrever e caracterizar os componentes dos rolos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum rolo;

• Identificar e executar as operações de manutenção dos rolos;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Rolos Lisos (Constituição, Funcionamento e Afinações);

• Rolos Traçadores (Constituição, Funcionamento e Afinações);

• Rolos Crosskill (Constituição, Funcionamento e Afinações);

• Rolos Cambridge (Constituição, Funcionamento e Afinações);

• Rolos Anelados (Constituição, Funcionamento e Afinações);

• Regulações e Afinações;

ROLOS

PLANO TEMÁTICO N.º 1E

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

66 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de comando e controlo electrónicos;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com rolos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Rolos, e dada a natureza

prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com rolos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de rolos;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de rolos (caso não

disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de rolos;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 67

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de rolos;

• Identificar e descrever as funções dum rolo e dos seus componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dos rolos, descrevendo o

processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum rolo;

• Executar a operação prática de trabalho com rolos;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com rolos.

68 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 69

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de cultivadores rotativos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de cultivadores rotativos;

• Descrever e caracterizar os componentes dos cultivadores rotativos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum cultivador rotativo;

• Identificar e executar as operações de manutenção dos cultivadores

rotativos;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Cultivadores de eixo horizontal (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Cultivadores de eixo vertical (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Cultivadores entrelinhas (Constituição, Funcionamento, Afinações);

• Regulações e Afinações;

• Manutenção dos Equipamentos;

CULTIVADORES ROTATIVOS

PLANO TEMÁTICO N.º 1F

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

70 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com cultivadores rotativos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Cultivadores Rotativos, e dada

a natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com cultivadores rotativos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de cultivadores rotativos;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de cultivadores

rotativos (caso não disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de cultivadores rotativos;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 71

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de cultivadores rotativos;

• Identificar e descrever as funções do cultivador rotativo e dos seus

componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dos cultivadores rotativos,

descrevendo o processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum cultivador

rotativo;

• Executar a operação prática de trabalho com cultivadores rotativos;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com rolos.

72 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 73

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de vibrocultores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de vibrocultores;

• Descrever e caracterizar os componentes dos vibrocultores;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum vibrocultor;

• Identificar e executar as operações de manutenção dos vibrocultores;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de vibrocultores (constituição, funcionamento, afinações);

• Regulações e Afinações;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com vibrocultores.

VIBROCULTORES

PLANO TEMÁTICO N.º 1G

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

74 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Vibrocultores, e dada a

natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com vibrocultores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de vibrocultores;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de vibrocultores

(caso não disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de vibrocultores;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 75

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de vibrocultores;

• Identificar e descrever as funções dum vibrocultor e dos seus

componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dos vibrocultores,

descrevendo o processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum vibrocultor;

• Executar a operação prática de trabalho com vibrocultores;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com vibrocultores.

76 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 77

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de chissel.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de chissel;

• Descrever e caracterizar os componentes dum chissel;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum chissel;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum chissel;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de chissel (constituição, funcionamento, afinações);

• Regulações e Afinações;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com chissel.

CHISSEL

PLANO TEMÁTICO N.º 1H

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

78 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Chissel, e dada a natureza

prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com chissel.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de chissel;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de chissel (caso não

disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de chissel;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 79

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de chissel;

• Identificar e descrever as funções dum chissel e dos seus componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum chissel, descrevendo o

processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum chissel;

• Executar a operação prática de trabalho com chissel;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com chissel.

80 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 81

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de riper.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de ripers;

• Descrever e caracterizar os componentes dum riper;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum riper;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum riper;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de ripers (constituição, funcionamento, afinações);

• Regulações e Afinações;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com ripers.

RIPER

PLANO TEMÁTICO N.º 1I

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

82 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Riper, e dada a natureza

prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com ripers.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de ripers;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de ripers (caso não

disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de ripers;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 83

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de ripers;

• Identificar e descrever as funções dum riper e dos seus componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum riper, descrevendo o

processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum riper;

• Executar a operação prática de trabalho com ripers;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com ripers.

84 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 85

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de enxadas mecânicas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de enxadas mecânicas;

• Descrever e caracterizar os componentes das enxadas mecânicas;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

duma enxada mecânica;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma enxada

mecânica;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de enxadas mecânicas (constituição, funcionamento, afinações);

• Regulações e Afinações;

• Manutenção dos Equipamentos;

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com enxadas mecânicas.

ENXADA MECÂNICA

PLANO TEMÁTICO N.º 1J

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

86 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Enxada Mecânica, e dada a

natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com enxadas mecânicas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de enxadas mecânicas;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de enxadas

mecânicas (caso não disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de enxadas mecânicas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 87

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de enxadas mecânicas;

• Identificar e descrever as funções das enxadas mecânicas e dos seus

componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma enxada mecânica,

descrevendo o processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção duma enxada

mecânica;

• Executar a operação prática de trabalho com enxadas mecânicas;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com enxadas mecânicas.

88 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 89

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de equipamentos combinados.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de equipamentos

combinados;

• Descrever e caracterizar os componentes dos equipamentos combinados;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações de

equipamentos combinados;

• Identificar e executar as operações de manutenção de equipamentos

combinados;

• Adoptar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho

aplicáveis às diferentes operações de trabalho.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de equipamentos combinados (constituição e funcionamento);

• Tabelas de necessidade de potência;

• Regulações e Afinações;

• Órgãos de comando e controle electrónicos;

• Manutenção dos Equipamentos;

EQUIPAMENTOS COMBINADOS

PLANO TEMÁTICO N.º 1L

GRUPO 1 - MÁQUINAS DE MOBILIZAÇÃO DO SOLO

90 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Segurança, Higiene e Saúde no trabalho com equipamentos combinados.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 1. Especificamente em relação ao tema Equipamentos Combinados, e

dada a natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do

tema à componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com equipamentos combinados.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 1. Além

desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento de apoio à formação

teórico-prática:

• Diversos tipos de equipamentos combinados;

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Fotografias, vídeos ou maquetes dos diversos tipos de equipamentos

combinados (caso não disponha de todos em objectos reais);

• Manuais de instruções dos diversos tipos de equipamentos combinados.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 91

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de equipamentos

combinados;

• Identificar e descrever as funções dos equipamentos combinados e dos

seus componentes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum equipamento combinado,

descrevendo o processo em questão;

• Descrever e efectuar todo o processo de manutenção dum equipamento

combinado;

• Executar a operação prática de trabalho com um equipamento

combinado;

• Adoptar os procedimentos de segurança, higiene e saúde aplicáveis às

operações práticas de trabalho com equipamentos combinados.

92 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 93

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de máquinas para tratamentos fitossanitários

visa a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando

classificar, regular, afinar e operar correctamente com pulverizadores,

polvilhadores e aplicar os cuidados de segurança e saúde no trabalho com

pesticidas.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos relativamente

ao uso adequado e correcto das máquinas para tratamentos fitossanitários,

nomeadamente pulverizadores e polvilhadores, sua operacionalidade, afinação,

regulação, manutenção e segurança no uso das mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração do módulo ou acção, os

requisitos de entrada e as competências visadas no final da formação. Nos

Planos Temáticos, são apresentadas propostas de objectivos específicos para

cada unidade de formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Técnicas de Pulverização;

PLANO TEMÁTICO N.º 2

GRUPO 2 - MÁQUINAS PARA TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

94 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Unidade 3 – Pulverizadores;

Unidade 4 – Pulverização Aérea;

Unidade 5 – Polvilhadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

É recomendável dispor de informação concreta sobre os conhecimentos e

experiência prévia específica dos formandos nas temáticas da formação a

realizar. Preveja uma actividade que permita a obtenção desses dados.

Tanto quanto possível, deve igualmente prever um período no início da

formação, para saber quais as expectativas dos formandos relativamente à

aprendizagem.

Inicie a formação, propriamente dita, apresentando os respectivos objectivos.

Em cada sessão, deverá identificar também os objectivos previstos para a

mesma.

A formação deve contemplar as componentes teórica e prática.

A componente mais teórica associada a esta formação pode ser desenvolvida

com recurso ao método expositivo, suportado por apresentações digitais ou

transparências relativas a cada tema trabalhado.

Contudo, neste tema é aconselhável prever também actividades práticas, que

fomentem a participação e actividade do formando, permitindo-lhe aplicar os

conhecimentos que vai adquirindo.

Idealmente as actividades formativas (teóricas e práticas) devem ser efectuadas

em situações tão próximas quanto possível das situações reais. Por isso mesmo,

sempre que seja possível, utilize na formação os objectos reais, designadamente

os equipamentos e materiais com que os formandos devem aprender a operar.

Caso não possua a totalidade dos recursos, pode utilizar modelos e maquetas de

formação, bem como vídeos técnicos (animações) demonstrativos do

funcionamento dos equipamentos específicos, bem como apresentar as diversas

componentes e demonstrar as respectivas funções.

Na sua planificação, preveja sempre alguns minutos finais para esclarecer

eventuais dúvidas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 95

Conclua cada sessão com uma síntese dos conteúdos trabalhados, relacionando-

os com os objectivos pedagógicos. Esta sistematização pode ser efectuada por si

ou pelos formandos (individualmente ou em grupo). Efectue ainda a ligação com

a sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual (geral e específico para produtos

tóxicos);

• Estojo de primeiros socorros;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Salienta-se que esta formação requer a utilização de água, pelo que deverá

realizar-se em local onde seja possível assegurar o respectivo abastecimento

(pelo menos as unidades 3, 4 e 5).

96 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Recorrendo ao Banco de Imagens e Vídeos, contidos no DVD FORMAT, pode

construir outros recursos pedagógicos que entenda úteis para esta formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base numa ou mais actividades práticas acima propostas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa, que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos.

A avaliação pode ser concretizada através de um teste escrito (composto por

diferentes tipos de perguntas). Nesse caso, o formador pode recorrer ao Banco

de Questões para construir instrumentos de avaliação deste tipo.

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que, neste tema, a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de

aprendizagem previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 97

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com conhecimentos sobre os pesticidas, a fauna e a flora,

doenças, pragas e infestantes.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• identificar os diferentes tipos de pesticidas;

• identificar as principais doenças e pragas da região;

• relacionar os pesticidas a utilizar com as respectivas pragas e doenças.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre as plantas e seus aspectos morfológicos;

• Factores do meio que interferem no transporte e deposição das gotas;

• Factores meteorológicos;

• Principais características dos pesticidas;

• Constituição dos pesticidas;

• Modo de acção dos pesticidas;

• Análise de embalagens de pesticidas, informações contidas.

• Oportunidade de tratamentos e condições favoráveis.

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 2A

GRUPO 2 - MÁQUINAS PARA TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

98 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 2. Especificamente em relação ao tema introdutório das Máquinas para

Tratamentos Fitossanitários, aconselhamos que oriente a formação de modo a

trabalhar com os formandos os diversos conteúdos previstos, envolvendo-os em

actividades de natureza prática, sempre que possível.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 2.

Além desses, será útil dispor ainda dos seguintes recursos pedagógicos

adicionais:

• Fotografias, quadros diversos ou vídeos sobre pragas e doenças;

• Embalagens de pesticidas;

• Fichas técnicas de produtos fitofarmacêuticos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que desenvolva, em

termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de pesticidas e relacioná-los com as

diferentes pragas e doenças a tratar.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 99

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre técnicas de

pulverização.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• identificar e descrever as diferentes técnicas de aplicação;

• enunciar os factores que influenciam a pulverização;

• descrever e executar o processo de preparação da calda.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Características de uma boa pulverização;

• Cobertura e homogeneidade da área a tratar;

• Dimensão das gotícolas;

• Penetração da calda;

• Alcance do jacto;

• Técnicas de pulverização;

• Meios utilizados no tratamento das culturas;

• Preparação da calda.

TÉCNICAS DE PULVERIZAÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 2B

GRUPO 2 - MÁQUINAS PARA TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

100 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 2. Especificamente em relação ao tema Técnicas de Pulverização,

aconselhamos que oriente a formação de modo a trabalhar, com os formandos,

os diversos conteúdos previstos, envolvendo-os em actividades de natureza

prática, sempre que possível.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 2.

Além desses, será útil dispor ainda dos seguintes recursos pedagógicos

adicionais:

• Livros e publicações sobre técnicas de pulverização.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que desenvolva, em

termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e descrever as diferentes técnicas de pulverização;

• Enunciar os factores que influenciam a pulverização;

• Descrever o processo de preparação da calda.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 101

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de pulverizadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos pulverizadores de pressão

hidráulica;

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos pulverizadores de pressão

pneumática;

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos pulverizadores térmicos e

centrífugos;

• Descrever e caracterizar os componentes de um pulverizador;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum pulverizador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum pulverizador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

pulverizadores.

PULVERIZADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 2C

GRUPO 2 - MÁQUINAS PARA TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

102 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de pulverizadores;

• Pulverizadores de dorso (constituição e funcionamento);

• Pulverizadores térmicos (constituição e funcionamento);

• Pulverizadores centrífugos(constituição e funcionamento);

• Ensaio de débito dos pulverizadores de dorso;

• Pulverizadores de pressão hidráulica(constituição e funcionamento);

• Pulverizadores de pressão pneumática (constituição e funcionamento);

• Ensaio de débito dos pulverizadores;

• Manutenção dos pulverizadores;

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Regulação electrónica de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com pulverizadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 2. Especificamente em relação ao tema Pulverizadores e, dada a

natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga horária

total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, que permitam as operações de identificação,

caracterização e operação com pulverizadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 103

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 2.

Além desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento e material de

apoio à formação teórico-prática:

• Equipamento de protecção individual (geral e específico para o uso de

produtos tóxicos);

• Pulverizadores de dorso térmicos;

• Pulverizadores de dorso centrifugo;

• Pulverizadores de dorso de pressão contínua;

• Pulverizadores de dorso prévia;

• Pulverizadores montados de pressão hidráulica;

• Pulverizadores montados de pressão pneumática;

• Caudalimetro;

• Cronometro;

• Fita métrica de 5 e 50 m;

• Pipetas graduadas;

• Baldes de Plástico de 10 Lt. ;

• Estacas de 1 m. de altura;

• Corantes;

• Papel hidrosensível;

• Mangueiras com agulheta;

• Pá e vassoura;

• Cal ou serrim;

• Detergentes;

• Panos;

• Lupa;

• Bancada de ensaio;

104 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Diferentes tipos de bicos de pulverização;

• Diferentes tipos de manómetros.

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de pulverizadores.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que desenvolva, em

termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar em trabalhos de pulverização;

• Identificar e caracterizar um pulverizador de pressão hidráulica;

• Identificar e caracterizar um pulverizador de pressão pneumática;

• Calibrar correctamente o débito dum pulverizador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum pulverizador;

• Operar correctamente com um pulverizador;

• Executar as operações de manutenção dum pulverizador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

pulverizadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 105

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar os formandos com os conhecimentos básicos sobre pulverização aérea.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de pulverização aérea;

• Descrever e caracterizar os componentes de um pulverizador;

• Identificar e executar as operações de manutenção de um pulverizador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho em

pulverização aérea.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Técnicas de pulverização aérea;

• Tipos de pulverizadores para pulverização aérea;

• Constituição e funcionamento;

• Ensaio de débito dos pulverizadores;

• Manutenção dos pulverizadores;

• Órgãos de comando electrónico;

• Regulação electrónica de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com pulverizadores.

PULVERIZAÇÃO AÉREA

PLANO TEMÁTICO N.º 2D

GRUPO 2 - MÁQUINAS PARA TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

106 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 2. Especificamente em relação ao tema Pulverização Aérea e dada a

natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática. Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário

ao desempenho, por parte dos formandos, que permitam as operações de

identificação, caracterização e, se possível, operação com pulverizadores

(avioneta ou helicóptero).

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 2.

Além desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento e material de

apoio à formação teórico-prática:

• Helicóptero ou avioneta de pulverização;

• Equipamento de protecção individual (geral e específico para o uso de

produtos tóxicos);

• Pulverizadores de dorso térmicos;

• Pulverizadores de dorso centrifugo;

• Pulverizadores de dorso de pressão contínua;

• Pulverizadores de dorso prévia;

• Pulverizadores montados de pressão hidráulica;

• Pulverizadores montados de pressão pneumática;

• Caudalimetro;

• Cronometro;

• Fita métrica de 5 e 50 m;

• Pipetas graduadas;

• Baldes de Plástico de 10 Lt. ;

• Estacas de 1 m. de altura;

• Corantes;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 107

• Papel hidrosensível;

• Mangueiras com agulheta;

• Pá e vassoura;

• Cal ou serrim;

• Detergentes;

• Panos;

• Lupa;

• Bancada de ensaio;

• Diferentes tipos de bicos de pulverização;

• Diferentes tipos de manómetros.

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de pulverizadores aéreos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que desenvolva, em

termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar um pulverizador de pulverização aérea;

• Identificar a legislação e princípios relativos à pulverização aérea;

• Enunciar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

pulverizadores em pulverização aérea.

108 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 109

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de polvilhadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos polvilhadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dum polvilhador;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum polvilhador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum polvilhador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

polvilhadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de polvilhadores;

• Ensaio de débito dos polvilhadores;

• Manutenção dos polvilhadores;

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Regulação electrónica de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com polvilhadores.

POLVILHADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 2E

GRUPO 2 - MÁQUINAS PARA TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO

110 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 2. Especificamente em relação ao tema Polvilhadores e, dada a

natureza prática do mesmo, deverá dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática (recomenda-se cerca de 70%). Nas sessões práticas, deverá

existir o material necessário ao desempenho, por parte dos formandos, que

permitam as operações de identificação, caracterização e operação com

polvilhadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 2.

Além desses, deverá dispor ainda do seguinte equipamento e material de

apoio à formação teórico-prática:

• Polvilhador de dorso;

• Polvilhador montados;

• Cronometro;

• Fita métrica de 5 e 50 m;

• Baldes de Plástico de 10 Lt. ;

• Estacas de 1 m. de altura;

• Mangueiras com agulheta;

• Pá e vassoura;

• Cal ou serrim;

• Detergentes;

• Panos;

• Equipamento de protecção individual (geral e específico para o uso de

produtos tóxicos);

Como recursos pedagógicos adicionais, será útil dispor de:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de polvilhadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 111

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que desenvolva, em

termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar em trabalhos de polvilhação;

• Identificar e caracterizar os diversos tipos de polvilhadores;

• Calibrar correctamente o débito dum polvilhador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum polvilhador;

• Operar correctamente com um polvilhador;

• Executar as operações de manutenção dum polvilhador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

polvilhadores.

112 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 113

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de distribuidores de fertilizantes sólidos e

líquidos visa a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao

formando classificar, regular, afinar e operar correctamente com distribuidores

de fertilizantes sólidos e líquidos, espalhadores de estrume e reboques

distribuidores de estrume.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto dos distribuidores de fertilizantes sólidos e líquidos,

espalhadores de estrume e reboques distribuidores de estrume, sua constituição,

operacionalidade, afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das

mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração do módulo ou acção, os

requisitos de entrada e as competências visadas no final da formação. Nos

Planos Temáticos, são apresentadas propostas de objectivos específicos para

cada unidade de formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Distribuidores de Fertilizantes Sólidos;

GRUPO 3 – DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS E LÍQUIDOS

PLANO TEMÁTICO N.º 3

114 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Unidade 3 – Distribuidores de Fertilizantes Líquidos;

Unidade 4 – Distribuidores de Estrume;

Unidade 5 – Espalhadores de Estrume.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão, identifique os conhecimentos e experiência prévia dos

formandos relativamente ao tema da unidade. Preveja um teste e/ou uma

actividade prática com este fim.

É igualmente importante solicitar aos formandos que indiquem quais as suas

expectativas de aprendizagem nesta temática.

Inicie a formação, apresentando os respectivos objectivos. O mesmo deverá ser

efectuado, em cada sessão, relativamente aos objectivos previstos para a

mesma.

Aconselha-se que a formação seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A planificação das sessões, deverá prever a apresentação da componente

teórica, com recurso ao método expositivo, suportada por apresentações, vídeos,

maquetas, etc., bem como da componente prática (ex.: realização exercícios,

individualmente ou em grupo), utilizando o método demonstrativo e

interrogativo, durante a qual o formando aplica, de imediato, os conhecimentos

adquiridos.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 115

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão. Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos

formandos (individualmente ou em grupo). Efectue sempre a ligação, da sessão

finda, à sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

116 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte, e com a ferramenta

especifica de trabalho de imagens pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 117

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre os fertilizantes e

correctivos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• identificar os diferentes tipos de fertilizantes e correctivos;

• interpretar um relatório de análise de solo ou análise foliar.

• relacionar os fertilizantes/correctivos com as respectivas necessidades.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre solo;

• Noções sobre fertilidade e fertilização do solo;

• Noções sobre necessidades nutritivas das plantas;

• Noções sobre fertilizantes – sua identificação e seu manuseamento;

• Características dos principais fertilizantes;

• Recolha de solo e/ou de folhas para análise;

• Noções sobre protecção do ambiente, fauna e flora, boas praticas agrícolas.

• Noções sobre as plantas e seus aspectos morfológicos;

• Relatórios de análise de solo e de análise foliar;

• Segurança no manuseamento com fertilizantes e correctivos.

GRUPO 3 – DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS E LÍQUIDOS

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 3A

118 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 3. Especificamente em relação ao tema introdutório sobre

Distribuidores de Fertilizantes Sólidos e Líquidos, aconselhamos a prever

actividade práticas relacionadas com a fertilização dos solos. A discussão

conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, deverão ser

intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo. Com base em relatórios de análise de solo

e análise foliar, promova trabalhos de grupo e debate sobre os referidos

relatórios e correcções.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 3. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações existentes sobre fertilizantes e correctivos;

• Quadros diversos sobre carências das plantas;

• Relatórios de análise de solo e de análise foliar;

• Sonda para recolha de terra para análise;

• Fichas técnicas de fertilizantes e correctivos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de fertilizantes e correctivos;

• Interpretar um relatório de análise de solo ou de análise foliar;

• Executar a operação de recolha de solo ou de folhas para análise;

• Descrever um processo de correcção de solo ou de carência das plantas

com base num relatório de análise;

• Identificar e enunciar os cuidados de segurança a ter durante o

manuseamento de fertilizantes ou correctivos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 119

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de distribuidores de fertilizantes sólidos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de distribuidores de

fertilizantes sólidos;

• Descrever e caracterizar os componentes dum distribuidor de fertilizantes

sólidos ;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum distribuidor de fertilizantes sólidos;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum distribuidor de

fertilizantes sólidos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os distribuidores de fertilizantes sólidos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Equipamento de protecção individual;

• Distribuidores por gravidade (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores centrífugos de disco (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 3 – DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS E LÍQUIDOS

DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS

PLANO TEMÁTICO N.º 3B

120 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Distribuidores centrífugos pendular (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores pneumáticos (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores localizadores (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Sistema electrónico de regulação do débito;

• Cálculo do débito dos distribuidores;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com distribuidores de

fertilizantes sólidos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 3.

Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo cada

subgrupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com distribuidor de fertilizantes sólidos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 3.

Além desses, deverá dispor também dos seguintes equipamentos de apoio à

formação teórico-prática:

Diversos tipos de distribuidores por gravidades;

Diversos tipos de distribuidores centrífugos de disco;

Diversos tipos de distribuidores centrífugos pendular;

Diversos tipos de distribuidores pneumáticos;

Diversos tipos de distribuidores localizadores;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 121

E dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de distribuidores de

fertilizantes sólidos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com distribuidores de

fertilizantes sólidos;

• Identificar e caracterizar um distribuidor de fertilizantes sólidos;

• Efectuar correctamente um ensaio de débito dum distribuidor de

fertilizantes sólidos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum distribuidor de

fertilizantes sólidos;

• Operar correctamente com um distribuidor de fertilizantes sólidos;

• Executar as operações de manutenção dum distribuidor de fertilizantes

sólidos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com distribuidores de fertilizantes sólidos.

122 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 123

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de distribuidores de fertilizantes líquidos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de distribuidores de

fertilizantes líquidos;

• Descrever e caracterizar os componentes dum distribuidor de fertilizantes

líquidos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum distribuidor de fertilizantes líquidos;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum distribuidor de

fertilizantes líquidos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os distribuidores de fertilizantes líquidos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Equipamento de protecção individual;

• Distribuidores por pulverização (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores por gravidade (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 3 – DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS E LÍQUIDOS

DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES LÍQUIDOS

PLANO TEMÁTICO N.º 3C

124 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Distribuidores sobre pressão (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores de chorumes (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores pneumáticos (constituição, funcionamento e manutenção);

• Distribuidores localizadores (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Sistema electrónico de regulação do débito;

• Cálculo do débito dos distribuidores;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com distribuidores de

fertilizantes líquidos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 3.

Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com distribuidor de fertilizantes líquidos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 3.

Além desses, deverá dispor também dos seguintes equipamentos de apoio à

formação teórico-prática:

Diversos tipos de distribuidores por gravidade;

Diversos tipos de distribuidores por pulverização;

Diversos tipos de distribuidores sobre pressão;

Diversos tipos de distribuidores de chorumes;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 125

E dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de distribuidores de

fertilizantes líquidos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com distribuidores de

fertilizantes líquidos;

• Identificar e caracterizar um distribuidor de fertilizantes líquidos;

• Efectuar correctamente um ensaio de débito dum distribuidor de

fertilizantes líquidos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum distribuidor de

fertilizantes líquidos;

• Operar correctamente com um distribuidor de fertilizantes líquidos;

• Executar as operações de manutenção dum distribuidor de fertilizantes

líquidos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com distribuidores de fertilizantes líquidos.

126 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 127

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de distribuidores de estrume.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de distribuidores de estrume;

• Descrever e caracterizar os componentes dum distribuidor de estrume;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum distribuidor de estrume;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum distribuidor de

estrume;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os distribuidores de estrume.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Equipamento de protecção individual;

• Distribuidores de estrume de rotor vertical (constituição, funcionamento);

• Distribuidores de estrume de rotor horizontal (constituição, funcionamento);

• Distribuidores de estrume de tabuleiro dianteiro (constituição, funcionamento);

• Distribuidores de estrume de descarga lateral(constituição, funcionamento);

GRUPO 3 – DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS E LÍQUIDOS

DISTRIBUIDORES DE ESTRUME

PLANO TEMÁTICO N.º 3D

128 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Manutenção dos distribuidores de estrume;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Sistema electrónico de regulação do débito;

• Cálculo do débito dos distribuidores;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com distribuidores de estrume.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 3.

Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com distribuidor de estrume.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 3.

Além desses, deverá dispor também dos seguintes equipamentos de apoio à

formação teórico-prática:

• Distribuidores de estrume de rotor vertical;

• Distribuidores de estrume de rotor horizontal;

• Distribuidores de estrume de tabuleiro dianteiro;

• Distribuidores de estrume de descarga lateral;

E dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de distribuidores de estrume.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 129

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com distribuidores de estrume;

• Identificar e caracterizar um distribuidor de estrume;

• Efectuar correctamente um ensaio de débito dum distribuidor de

estrume;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum distribuidor de estrume;

• Operar correctamente com um distribuidor de estrume;

• Executar as operações de manutenção dum distribuidor de estrume;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com distribuidores de estrume.

130 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 131

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de espalhadores de estrume.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de espalhadores de estrume;

• Descrever e caracterizar os componentes dum espalhador de estrume;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum espalhador de estrume;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum espalhador de

estrume;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os espalhadores de estrume.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Equipamento de protecção individual;

• Espalhadores de estrume de projecção lateral (constituição, funcionamento);

• Espalhadores de estrume de projecção traseira (constituição, funcionamento);

• Manutenção dos espalhadores de estrume;

• Engate, regulações e afinações;

GRUPO 3 – DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES SÓLIDOS E LÍQUIDOS

ESPALHADORES DEESTRUME

PLANO TEMÁTICO N.º 3E

132 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com espalhadores de estrume.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 3.

Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com espalhadores de estrume.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 3.

Além desses, deverá dispor também dos seguintes equipamentos de apoio à

formação teórico-prática:

• diversos tipos de espalhadores de estrume.

E dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de espalhadores de estrume.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 133

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com espalhadores de estrume;

• Identificar e caracterizar um espalhador de estrume;

• Efectuar correctamente um ensaio de débito dum espalhador de

estrume;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum espalhador de estrume;

• Operar correctamente com um espalhador de estrume;

• Executar as operações de manutenção dum espalhador de estrume;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com espalhadores de estrume.

134 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 135

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de máquinas de sementeira, plantação e

transplantação visa a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que

permitam ao formando classificar, regular, afinar e operar correctamente com

máquinas de sementeira, plantação e transplantação.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto das máquinas de sementeira, plantação e transplantação,

sua operacionalidade, afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das

mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração do módulo ou acção, os

requisitos de entrada e as competências visadas no final da formação. Nos

Planos Temáticos, são apresentadas propostas de objectivos específicos para

cada unidade de formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Técnicas de Sementeira;

Unidade 3 – Semeadores Monogrão;

Unidade 4 – Semeadores Multigrão;

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 4

136 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Unidade 5 – Técnica de Plantação e Transplantação;

Unidade 6 – Plantadores de Tubérculos;

Unidade 7 – Plantadores de Envasados;

Unidade 8 – Plantadores de Raiz Nua;

Unidade 9 – Transplantadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

No início da formação, efectue uma actividade que permita identificar os

conhecimentos e experiências prévias dos formandos neste domínio. Pode

utilizar o método interrogativo para fazer essa avaliação. O recurso a este

método pode também revelar-se interessante para relembrar conteúdos

trabalhados em sessões anteriores.

Seguidamente, faça com que os formandos explicitem as suas expectativas de

aprendizagem sobre o tema. Na sequência dessa partilha, apresente os

objectivos de aprendizagem previstos para a unidade e a estruturação global da

mesma.

Inicie cada sessão com a apresentação dos objectivos da mesma, avançando,

sempre que possível, também a informação que considerar relevante sobre a

forma como se irá desenvolver a formação.

Aconselha-se que cada sessão seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A utilização do método expositivo na componente teórica, pode ser suportada

por apresentações digitais, filmes e maquetas, de modo a transmitir a

informação de base relativamente à componente técnica.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 137

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão. Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos

formandos (individualmente ou em grupo). Efectue sempre a ligação, da sessão

finda, à sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

138 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte, e com a ferramenta

especifica de trabalho de imagens pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 139

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre sementeira,

plantação e transplantação.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• identificar os diferentes tipos sementeira, plantação e transplantação;

• identificar as vantagens e inconvenientes da operação mecanizada em

relação à operação manual.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre solos;

• Noções sobre clima;

• Propriedades do solo;

• Progressão das técnicas de sementeira, plantação e transplantação;

• Noções sobre sementeira e tipos de sementeira;

• Noções sobre plantação e transplantação;

• Noções sobre germinação;

• Profundidade de sementeira, plantação e transplantação;

• Compassos e distância entre linhas;

• Vantagens e inconvenientes da sementeira, plantação e transplantação

mecanizada em relação à sementeira, plantação e transplantação manual;

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 4A

140 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Segurança no manuseamento com sementes, tubérculos e plantas.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos a prever

actividade práticas tais como a discussão conduzida, o debate e os trabalhos

individuais ou de grupo, que deverão ser intercalados com as apresentações

teóricas, por forma a dinamizar a participação e a interacção no grupo.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações existentes sobre sementeira, plantação e

transplantação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de sementeira, plantação e transplantação;

• Enumerar as vantagens da sementeira, plantação e transplantação

mecânica em relação à sementeira, plantação e transplantação manual;

• Identificar e enunciar os cuidados de segurança a ter durante o

manuseamento de plantas, tubérculos e plantas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 141

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre técnicas de

sementeira.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• identificar os diferentes tipos de técnicas de sementeira;

• identificar as vantagens e inconvenientes das diferentes técnicas de

sementeira.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Técnicas de preparação do solo;

• Técnicas de implantação da cultura;

• Noções sobre sementeira manual e mecânica;

• Sementeira à lanço;

• Sementeira em linhas;

• Sementeira de precisão;

• Sementeira directa;

• Sementeira semi-directa;

• Sementeira com preparação;

• A sementeira na óptica da colheita mecanizada.

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

TÉCNICAS DE SEMENTEIRA

PLANO TEMÁTICO N.º 4B

142 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos a prever

actividade práticas tais como a discussão conduzida, o debate e os trabalhos

individuais ou de grupo, que deverão ser intercalados com as apresentações

teóricas, por forma a dinamizar a participação e a interacção no grupo.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações existentes sobre as diversas técnicas de sementeira;

• Estudos comparativos sobre as diferentes técnicas de sementeira.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de técnicas de sementeira;

• Enumerar as vantagens e inconvenientes das diferentes técnicas de

sementeira.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 143

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de semeadores monogrão.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de semeadores monogrão;

• Descrever e caracterizar os componentes dum semeador monogrão;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum semeador monogrão;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum semeador

monogrão;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os semeadores monogrão.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre época de sementeira;

• Noções sobre sementeira monogrão;

• Tipos de sementeira monogrão;

• Semeadores monogrão mecânicos (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

SEMEADORES MONOGRÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 4C

144 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Semeadores monogrão pneumáticos (constituição, funcionamento e

manutenção);

• Órgãos de selecção e distribuição da semente;

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Cálculo de densidade de sementeira e ensaios de débito;

• Regulação electrónica de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com semeadores monogrão.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

que sustente a componente teórica.

Pode utilizar o método expositivo, na componente teórica, apoiado em

apresentações, filmes e maquetes de cada tipo de semeador monogrão.

Complemente com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois

subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador para uma

efectiva transferência de conhecimentos.

Dada a natureza prática do tema, deve-se dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com semeadores monogrão.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de semeadores monogrão.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 145

Como equipamentos de apoio à formação teórico-prática, deverá ainda

dispor de:

• semeadores monogrão mecânicos;

• semeadores monogrão pneumáticos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com semeadores monogrão;

• Identificar e caracterizar um semeador monogrão;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum semeador monogrão;

• Operar correctamente com um semeador monogrão;

• Executar as operações de manutenção dum semeador monogrão;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com semeador monogrão.

146 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 147

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de semeadores multigrão.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de semeadores multigrão;

• Descrever e caracterizar os componentes dum semeador multigrão;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum semeador multigrão;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum semeador

multigrão;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os semeadores multigrão.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre época de sementeira;

• Noções sobre sementeira multigrão;

• Tipos de sementeira multigrão;

• Semeadores multigrão à lanço centrifugo (constituição, funcionamento);

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

SEMEADORES MULTIGRÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 4D

148 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Semeadores multigrão à lanço queda livre (constituição, funcionamento);

• Semeadores multigrão à lanço por via aérea (constituição, funcionamento);

• Semeadores multigrão mecânico de linhas (constituição, funcionamento);

• Semeadores multigrão pneumático de linhas (constituição, funcionamento);

• Manutenção dos semeadores multigrão;

• Órgãos de selecção e distribuição da semente;

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Cálculo de densidade de sementeira e ensaios de débito;

• Regulação electrónica de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com semeadores multigrão.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

que sustente a componente teórica.

Pode utilizar o método expositivo, na componente teórica, apoiado em

apresentações, filmes e maquetes de cada tipo de semeador multigrão.

Complemente com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois

subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador. para uma

efectiva aquisição de conhecimentos práticos.

Dada a natureza prática do tema, deve-se dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com semeadores multigrão.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 149

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de semeadores multigrão.

Como equipamentos de apoio à formação teórico-prática, deverá ainda

dispor de:

• Semeadores multigrão à lanço;

• Semeadores multigrão mecânico de linhas;

• Semeadores multigrão pneumático de linhas.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com semeadores multigrão;

• Identificar e caracterizar um semeador multigrão;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum semeador multigrão;

• Operar correctamente com um semeador multigrão;

• Executar as operações de manutenção dum semeador multigrão;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com semeador multigrão.

150 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 151

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com conhecimentos sobre técnicas de plantação e

transplantação.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar os diferentes tipos técnicas de plantação e transplantação;

• Identificar as vantagens e inconvenientes das diferentes técnicas de

plantação e transplantação.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre solo e planta;

• Técnicas de preparação do solo;

• Técnicas de implantação da cultura;

• Noções sobre plantação e transplantação manual e mecânica;

• Noções sobre culturas em viveiro;

• Noções sobre épocas de plantação e transplantação;

• Plantação directa;

• Plantação semi-directa;

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

TÉCNICAS DE PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 4E

152 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Preparação da cama de Plantação;

• A plantação na óptica da colheita mecanizada.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

isto é, oriente a formação de modo a trabalhar, com os formandos, os diversos

conteúdos previstos, envolvendo-os em actividades de natureza prática, sempre

que possível.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre as diversas técnicas de plantação e

transplantação;

• Estudos comparativos sobre as diversas técnicas de plantação e

transplantação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de técnicas de plantação e transplantação;

• Enumerar as vantagens e inconvenientes das diferentes técnicas de

plantação e transplantação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 153

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de plantadores de tubérculos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de plantadores de

tubérculos;

• Descrever e caracterizar os componentes dum plantador de tubérculos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum plantador de tubérculos;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum plantador de

tubérculos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os plantadores de tubérculos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre época de plantação de tubérculos;

• Noções sobre plantação de tubérculos;

• Tipos de plantação de tubérculos;

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

PLANTADORES DE TUBÉRCULOS

PLANO TEMÁTICO N.º 4F

154 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Plantadores de tubérculos manuais (constituição, funcionamento e

manutenção);

• Plantadores de tubérculos semi-automáticos (constituição, funcionamento e

manutenção);

• Plantadores de tubérculos automáticos (constituição, funcionamento e manutenção);

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Cálculo de densidade de plantação e ensaios de débito;

• Regulação electrónica de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com plantadores de tubérculos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

que sustente a componente teórica.

Pode utilizar o método expositivo, na componente teórica, apoiado em

apresentações, filmes e maquetes de cada tipo de plantador de tubérculos.

Complemente com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois

subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, para uma

efectiva aquisição de conhecimentos práticos.

Dada a natureza prática do tema, deve-se dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com plantadores de tubérculos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 155

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de plantadores de tubérculos;

Como equipamentos de apoio à formação teórico-prática, em adicional,

deverá dispor do seguinte:

• Plantadores de tubérculos manuais;

• Plantadores de tubérculos semi-automáticos;

• Plantadores de tubérculos automáticos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com plantador de tubérculos;

• Identificar e caracterizar um plantador de tubérculos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum plantador de tubérculos;

• Operar correctamente com um plantador de tubérculos;

• Executar as operações de manutenção dum plantador de tubérculos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com plantadores de tubérculos.

156 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 157

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de plantadores de envasados.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de plantadores de

envasados;

• Descrever e caracterizar os componentes dum plantador de envasados;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum plantador de envasados;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum plantador de

envasados;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os plantadores de envasados.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre época de plantação de envasados;

• Noções sobre plantação de envasados;

• Noções sobre culturas em viveiro e condicionantes na plantação;

• Tipos de plantação de envasados;

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

PLANTADORES DE ENVASADOS

PLANO TEMÁTICO N.º 4G

158 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Plantadores de envasados (constituição, funcionamento e manutenção);

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Cálculo de densidade de plantação e ensaios de débito;

• Regulação electrónica de débito;

• Plantadores combinados com colocadores de filme e rega;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com plantadores de envasados.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

que sustente a componente teórica.

Pode utilizar o método expositivo, na componente teórica, apoiado em

apresentações, filmes e maquetes de cada tipo de plantador de envasados.

Complemente com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois

subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, para uma

efectiva aquisição de conhecimentos práticos.

Dada a natureza prática do tema, deve-se dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com plantadores de envasados.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 159

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de plantadores de envasados;

Como equipamentos de apoio à formação teórico-prática, em adicional,

deverá dispor dos seguintes:

• Diversos tipos de plantadores de envasados.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com plantador de envasados;

• Identificar e caracterizar um plantador de envasados;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum plantador de envasados;

• Operar correctamente com um plantador de envasados;

• Executar as operações de manutenção dum plantador de envasados;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com plantadores de envasados.

160 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 161

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de plantadores de raiz nua.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de plantadores de raiz nua;

• Descrever e caracterizar os componentes dum plantador de raiz nua;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum plantador de raiz nua;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum plantador de

raiz nua;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os plantadores de raiz nua.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre época de plantação de raiz nua;

• Noções sobre plantação de raiz nua;

• Noções sobre culturas em viveiro e condicionantes na plantação;

• Tipos de plantação de raiz nua;

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

PLANTADORES DE RAÍZ NUA

PLANO TEMÁTICO N.º 4H

162 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Plantadores de raiz nua (constituição, funcionamento e manutenção);

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Cálculo de densidade de plantação e ensaios de débito;

• Regulação electrónica de débito;

• Plantadores combinados com colocadores de filme e rega;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com plantadores de raiz nua.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

que sustente a componente teórica.

Pode utilizar o método expositivo, na componente teórica, apoiado em

apresentações, filmes e maquetes de cada tipo de plantador de raiz nua.

Complemente com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois

subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, para uma

efectiva aquisição de conhecimentos práticos.

Dada a natureza prática do tema, deve-se dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com plantadores de raiz nua.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 163

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de plantadores de raiz nua;

Como equipamento de apoio à formação teórico-prática, em adicional,

deverá dispor de:

• Diversos tipos de plantadores de raiz nua.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com plantador de raiz nua;

• Identificar e caracterizar um plantador de raiz nua;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum plantador de raiz nua;

• Operar correctamente com um plantador de raiz nua;

• Executar as operações de manutenção dum plantador de raiz nua;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com plantadores de raiz nua.

164 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 165

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de transplantadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de transplantadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dum transplantador;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum transplantador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum transplantador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com transplantadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Noções sobre transplantação;

• Equipamento de protecção individual;

• Tipos de transplantadores;

• Transplantadores de plantas hortícolas (constituição, funcionamento);

• Transplantadores de plantas florestais (constituição, funcionamento);

GRUPO 4 – MÁQUINAS DE SEMENTEIRA, PLANTAÇÃO E TRANSPLANTAÇÃO

TRANSPLANTADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 4I

166 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Transplantadores de arbustos (constituição, funcionamento);

• Transplantadores combinados com colocadores de filme e rega;

• Órgãos de comando electrónico;

• Engate, regulações e afinações;

• Manutenção dos transplantadores;

• Cálculo de densidade de transplantação e ensaios de débito;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com transplantadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 4. Especificamente em relação ao tema, aconselhamos que as sessões

sejam estruturadas com uma componente teórica e uma componente prática,

que sustente a componente teórica.

Pode utilizar o método expositivo, na componente teórica, apoiado em

apresentações, filmes e maquetes de cada tipo de transplantador. Complemente

com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e interrogativo.

Nas sessões práticas o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo cada

subgrupo acompanhado por um formador, para uma efectiva aquisição de

conhecimentos práticos.

Dada a natureza prática do tema, deve-se dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com transplantadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 167

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 4.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diversos tipos de transplantadores;

Como equipamentos de apoio à formação teórico-prática, em adicional,

deverá dispor dos seguintes:

• Diversos tipos de transplantadores.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com transplantadores;

• Identificar e caracterizar um transplantador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum transplantador;

• Operar correctamente com um transplantador;

• Executar as operações de manutenção dum transplantador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com transplantadores.

168 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 169

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de máquinas de transporte e carga visa a

aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando

classificar, regular, afinar e operar correctamente com máquinas de transporte e

carga.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto das máquinas de transporte e carga, sua constituição,

operacionalidade, afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das

mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração, os requisitos de entrada e as

competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos, são

apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Máquinas e Equipamentos de Transporte;

Unidade 3 – Empilhadores;

Unidade 4 – Reboques e Semi-Reboques Agrícolas.

GRUPO 5 – MÁQUINAS DE TRANSPORTE E CARGA

PLANO TEMÁTICO N.º 5

170 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

No início da formação, efectue uma actividade que permita identificar os

conhecimentos e experiências prévias dos formandos neste domínio. Pode

efectuar um teste de diagnóstico ou utilizar o método interrogativo para fazer

essa avaliação.

Seguidamente, faça com que os formandos explicitem as suas expectativas de

aprendizagem sobre o tema. Na sequência dessa apresentação, identifique os

objectivos de aprendizagem previstos para a unidade e a estruturação global da

mesma.

Inicie cada sessão com a apresentação dos objectivos da mesma, avançando,

sempre que possível, também a informação que considerar relevante sobre a

forma como se irá desenvolver a formação.

Aconselha-se que cada sessão seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A utilização do método expositivo na componente teórica, pode ser suportada

por apresentações digitais, filmes e maquetas, de modo a transmitir a

informação de base relativamente à componente técnica. O recurso ao método

interrogativo pode revelar-se interessante para relembrar conteúdos trabalhados

em sessões anteriores, antes de avançar para o tema da sessão.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 171

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão. Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos

formandos (individualmente ou em grupo). Efectue sempre a ligação, da sessão

finda, à sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

172 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador, através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte e com a ferramenta

específica de trabalho de imagens, pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes). Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também)

actividades práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o

efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 173

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre a legislação

aplicável ao transporte de produtos agrícolas, acondicionamento e segurança no

transporte de cargas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar a legislação aplicável ao transporte de produtos agrícolas;

• Identificar os procedimentos a aplicar no acondicionamento das cargas;

• Identificar os princípios de segurança a ter em conta no transporte de

cargas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Legislação aplicável ao transporte de produtos agrícolas;

• Legislação aplicável aos reboques e semi-reboques agrícolas;

• Acondicionamento de cargas;

• Segurança no trabalho com equipamentos de transporte e carga.

GRUPO 5 – MÁQUINAS DE TRANSPORTE E CARGA

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 5A

174 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 5. Especificamente em relação ao tema, recomenda-se que a formação

seja organizada com uma componente teórica e uma componente prática, que

permita aplicar de imediato os conhecimentos adquiridos.

Na componente teórica, sugere-se a utilização do método expositivo, apoiado em

apresentações digitais, slides ou transparências, de modo a transmitir a

informação geral sobre máquinas de transporte e carga, bem como sobre a

legislação aplicável ao transporte de produtos agrícolas e aos reboques e semi-

reboques agrícolas.

Na componente prática, pode utilizar os métodos demonstrativo e interrogativo.

Pode igualmente realizar actividades práticas, individuais e em grupo, tais como

discussões orientadas e simulação de situações específicas. A título meramente

exemplificativo, podem ser indicadas algumas sugestões de actividades para os

formandos realizarem: a partir de fotos ou desenhos, identificar ou caracterizar

situações; identificar problemas numa situação narrada; resolver problemas

práticos relacionados com a legislação em vigor aplicável; descrever os

procedimentos a aplicar numa determinada situação específica apresentada;

exemplificar situações relativas ao acondicionamento de cargas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 5.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Legislação em vigor sobre o tema.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 175

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diplomas em vigor sobre o transporte de produtos

agrícolas;

• Descrever os procedimentos a desenvolver aquando do

acondicionamento de cargas;

• Enunciar os princípios de segurança a respeitar no transporte de cargas.

176 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 177

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

das diversas máquinas e equipamentos de carga.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de máquinas e equipamentos

de carga;

• Descrever e caracterizar os componentes duma máquina ou equipamento

de carga;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

duma máquina ou equipamento de carga;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma máquina ou

equipamento de carga;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com as máquinas e equipamentos de carga.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Equipamento de Protecção Individual;

• Caixas de Carga (constituição, funcionamento e manutenção);

• Carregadores Hidráulicos (constituição, funcionamento e manutenção);

• Gruas Carregadoras (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 5 – MÁQUINAS DE TRANSPORTE E CARGA

MÁQUINAS E EQUIP. DE TRANSPORTE

PLANO TEMÁTICO N.º 5B

178 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Guinchos (constituição, funcionamento e manutenção);

• Transportadores sem-fim (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com máquinas e equipamentos

de carga.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 5. Especificamente em relação ao tema, pode utilizar o método

expositivo na componente teórica apoiado em apresentações, filmes e maquetes

de cada tipo de máquina ou equipamento de carga e complementar a

componente teórica com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas o grupo deverá ser dividido

em dois subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que

facilitará a aplicação dos conhecimentos e um reforço do acompanhamento.

Dada a natureza prática do tema, deve dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com máquina ou equipamento de carga.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 5.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de máquinas e equipamentos

de carga.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Caixas de carga;

• Carregadores hidráulicos;

• Gruas carregadoras;

• Guinchos;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 179

• Transportadores sem-fim.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com máquinas e/ou

equipamentos de carga;

• Identificar e caracterizar uma máquina ou equipamento de carga;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma máquina ou

equipamento de carga;

• Operar correctamente com uma máquina ou equipamento de carga;

• Executar as operações de manutenção duma máquina ou equipamento

de carga;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

máquinas e/ou equipamentos de carga.

180 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 181

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de empilhadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de empilhadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dum empilhador;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum empilhador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum empilhador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com os empilhadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Legislação aplicável aos empilhadores;

• Equipamento de protecção individual;

• Empilhadores montados (constituição, funcionamento e manutenção);

• Empilhadores auto-motrizes (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com empilhadores.

GRUPO 5 – MÁQUINAS DE TRANSPORTE E CARGA

EMPILHADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 5C

182 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 5. Especificamente em relação ao tema, pode utilizar o método

expositivo na componente teórica apoiado em apresentações, filmes e maquetes

de cada tipo de empilhador e complementar a componente teórica com a

componente prática, utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas o grupo deverá ser dividido em dois subgrupos, sendo cada

subgrupo acompanhado por um formador, o que facilitará a aplicação dos

conhecimentos e um reforço do acompanhamento.

Dada a natureza prática do tema, deve dedicar uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com empilhadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 5.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de empilhadores.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Empilhadores montados;

• Empilhadores auto-motrizes;

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 183

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com empilhadores;

• Identificar e caracterizar um empilhador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum empilhador;

• Operar correctamente com um empilhador;

• Executar as operações de manutenção dum empilhador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

empilhadores.

184 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 185

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de reboques e semi-reboques agrícolas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de reboques e semi-reboques

agrícolas;

• Caracterizar os componentes dum reboque e/ou semi-reboque agrícola;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum reboque e semi-

reboque agrícola;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

reboques e semi-reboques agrícolas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Enquadramento Legal dos Reboques e Semi-Reboques Agrícolas;

• Reboques Agrícolas (tipos, constituição e funcionamento);

• Semi-Reboques Agrícolas (tipos, constituição e funcionamento);

• Reboques e Semi-Reboques de Transbordo e Trasfega (tipos, constituição

e funcionamento);

GRUPO 5 – MÁQUINAS DE TRANSPORTE E CARGA

REBOQUES E SEMI-REBOQUES AGRÍCOLAS

PLANO TEMÁTICO N.º 5D

186 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Semi-Reboques para Motocultivadores (tipos, constituição e

funcionamento);

• Reboques Distribuidores de Estrume (tipos, constituição e funcionamento);

• Semi-Reboques Cisterna (tipos, constituição e funcionamento);

• Reboques Auto-Carregadores (tipos, constituição e funcionamento);

• Reboques Monochoque (tipos, constituição e funcionamento);

• Reboques Florestais (tipos, constituição e funcionamento);

• Equipamento de protecção individual;

• Manutenção dos reboques e semi-reboques;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com reboques e semi-reboques

agrícolas.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 5. Especificamente em relação ao tema, pode utilizar o método o

método expositivo, na componente teórica apoiado em apresentações, filmes e

maquetes de cada tipo de reboque e/ou semi-reboque agrícola e complementar

a componente teórica com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois subgrupos, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que

facilitará a aplicação dos conhecimentos e um reforço do acompanhamento.

Dada a natureza prática do tema, deve dedicar uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total).

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com reboques e semi-reboques agrícolas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 187

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 5.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de reboques e semi-reboques

agrícolas.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de reboques e semi-reboques agrícolas;

• Reboque e/ou semi-reboque de transbordo e transfega;

• Reboques distribuidores de estrume;

• Semi-reboque cisterna e acessórios;

• Reboques auto-carregadores;

• Reboques monochoque;

• Diferentes tipos de reboques;

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com reboques e semi-reboques

agrícolas;

• Identificar e caracterizar um reboque e semi-reboque agrícola;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum reboque e semi-reboque

agrícola;

• Operar correctamente com um reboque e/ou semi-reboque agrícola;

• Executar as operações de manutenção dum reboque e semi-reboque

agrícola;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com reboques e semi-reboques agrícolas.

188 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 189

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de gadanheiras, viradores e viradores –

juntadores visa a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam

ao formando classificar, regular, afinar e operar correctamente com gadanheiras,

viradores e viradores - juntadores.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto de gadanheiras, viradores e viradores - juntadores, sua

operacionalidade, afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das

mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração, os requisitos de entrada e as

competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos, são

apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Gadanheiras Alternativas;

Unidade 3 –Gadanheiras Rotativas;

Unidade 4 – Gadanheiras Auto-motrizes;

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 6

190 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Unidade 5 – Gadanheiras de Facas Articuladas;

Unidade 6 – Gadanheiras Condicionadoras;

Unidade 7 – Motogadanheiras;

Unidade 8 – Motorroçadores;

Unidade 9 – Viradores Rotativos;

Unidade 10 – Viradores – Juntadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão deve começar pela inventariação dos conhecimentos e

experiências anteriores dos formandos, no tema em causa. Faça ainda o

levantamento das expectativas dos formandos, em termos de aprendizagem no

módulo ou acção de formação. Seguidamente identifique os objectivos a alcançar

na formação.

Recomenda-se a divisão da temática em componente teórica, utilizando o

método expositivo com recurso a apresentações, slides, transparências e vídeos,

e em componente prática, para consolidação de conhecimentos através da

utilização dos equipamentos específicos.

No desenvolvimento de acções de formação de natureza predominantemente

prática, devem ser privilegiados os métodos activos e demonstrativos baseados

na experiência prévia dos formandos, promovendo estratégias de motivação,

interacção e dinâmicas de grupo. Devem integrar os novos conhecimentos com

as experiências anteriores dos formandos recorrendo a técnicas de trabalho em

grupo, discussão conduzida, estudos de caso e simulação de situações.

Aconselhamos a realizar sessões práticas no exterior que permitam o contacto

com os objectos de estudo bem como a realização de trabalhos práticos que

explorem os conhecimentos teóricos adquiridos. Nas sessões práticas, pode

optar pela realização de exercícios individuais e/ou de grupo, o que possibilitará

uma maior diversidade nas actividades de aprendizagem.

O contacto directo com os objectos de aprendizagem e o treino de operações,

facilita a integração das noções teóricas e a consolidação dos conhecimentos.

Permite ainda, ao formando e ao formador, a verificação da progressão da

aprendizagem, bem como a detecção de eventuais dificuldades e o respectivo

acompanhamento específico.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 191

No final da sessão, preveja um tempo para esclarecimento de eventuais dúvidas.

Efectue, ou solicite a um ou mais formandos que o façam, uma breve síntese das

matérias desenvolvidas ao longo da sessão, estabelecendo a relação entre as

actividades realizadas e os objectivos pedagógicos previstos. Concluído este

aspecto, efectue sempre a relação com a sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

192 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador, através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte e com a ferramenta

específica de trabalho de imagens, pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes). Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também)

actividades práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o

efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 193

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com conhecimentos sobre básicos sobre culturas forrageiras

e processo de conservação.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar as principais culturas forrageiras da região;

• Identificar os processos de conservação da forragem.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre forragem e culturas forrageiras;

• Processos de conservação da forragem;

• Noções sobre ensilagem e fenação;

• Técnicas de ensilagem e fenação

• Vantagens e inconvenientes dos diferentes tipos de conservação da

forragem.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6.

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 6A

194 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Dada a natureza teórica do tema, deve o formador utilizar o método expositivo e

interrogativo, suportado em apresentações animadas e vídeos. A discussão

conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, deverão ser

intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo. O formador deverá utilizar, além das

ferramentas referidas, legislação, livros e publicações existentes sobre o tema.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Análise sobre estado nutritivo das diferentes formas de forragem

conservada.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar as principais culturas forrageiras da região;

• Identificar e descrever os processos de conservação da forragem;

• Relacionar os processo de conservação da forragem com as culturas

forrageiras utilizadas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 195

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de gadanheiras alternativas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de gadanheiras alternativas;

• Caracterizar os componentes duma gadanheira alternativa;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma gadanheira

alternativa;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

gadanheiras alternativas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de gadanheiras alternativas;

• Vantagens e inconvenientes de cada tipo;

• Tecnologia das gadanheiras alternativas;

• Gadanheiras alternativas de lâmina simples (constituição, funcionamento);

• Gadanheiras alternativas de lâmina dupla (constituição, funcionamento);

• Órgãos de comando electrónico;

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

GADANHEIRAS ALTERNATIVAS

PLANO TEMÁTICO N.º 6B

196 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Engate, regulações e afinações;

• Manutenção dos equipamentos;

• Medidas lineares, ângulos de trabalho e velocidades de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com gadanheiras alternativas.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de

gadanheiras alternativas, e complementar a componente teórica com a

componente prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo cada

subgrupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com gadanheiras alternativas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de gadanheiras alternativas.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de gadanheiras alternativas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 197

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com gadanheiras alternativas;

• Identificar e caracterizar uma gadanheira alternativa;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma gadanheira alternativa;

• Operar correctamente com uma gadanheira alternativa;

• Executar as operações de manutenção duma gadanheira alternativa;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com gadanheiras alternativas.

198 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 199

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de gadanheiras rotativas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de gadanheiras rotativas;

• Caracterizar os componentes duma gadanheira rotativa;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma gadanheira

rotativa;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

gadanheiras rotativas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de gadanheiras rotativas;

• Vantagens e inconvenientes de cada tipo;

• Tecnologia das gadanheiras rotativas;

• Gadanheiras rotativas de tambor (constituição, funcionamento);

• Gadanheiras rotativas de disco (constituição, funcionamento);

• Medidas lineares, ângulos de trabalho e velocidades de trabalho;

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

GADANHEIRAS ROTATIVAS

PLANO TEMÁTICO N.º 6C

200 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Manutenção dos equipamentos;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com gadanheiras rotativas.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de

gadanheira rotativa, e complementar a componente teórica com a componente

prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas,

o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo cada subgrupo

acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com gadanheiras rotativas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de gadanheiras rotativas.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de gadanheiras rotativas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 201

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com gadanheiras rotativas;

• Identificar e caracterizar uma gadanheira rotativa;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma gadanheira rotativa;

• Operar correctamente com uma gadanheira rotativa;

• Executar as operações de manutenção duma gadanheira rotativa;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com gadanheiras rotativas.

202 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 203

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de gadanheiras auto-motrizes.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de gadanheiras auto-

motrizes;

• Caracterizar os componentes duma gadanheira auto-motriz;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma gadanheira

auto-motriz;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

gadanheiras auto-motrizes.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Legislação aplicável à circulação destas máquinas;

• Tipos de gadanheiras auto-motrizes;

• Vantagens e inconvenientes de cada tipo;

• Tecnologia das gadanheiras auto-motrizes;

• Gadanheiras auto-motrizes (constituição, funcionamento);

• Órgãos de locomoção e transmissão;

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

GADANHEIRAS AUTO-MOTRIZES

PLANO TEMÁTICO N.º 6D

204 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de corte e recorte;

• Regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Manutenção dos equipamentos;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com gadanheiras auto-motrizes.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de

gadanheira auto-motriz, e complementar a componente teórica com a

componente prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois subgrupos, sendo cada

subgrupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com gadanheiras auto-motrizes.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de gadanheiras auto-motrizes.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de gadanheiras auto-motrizes.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 205

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com gadanheiras auto-

motrizes;

• Identificar e caracterizar uma gadanheira auto-motriz;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma gadanheira auto-

motriz;

• Operar correctamente com uma gadanheira auto-motriz;

• Executar as operações de manutenção duma gadanheira auto-motriz;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com gadanheiras auto-motrizes.

206 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 207

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de gadanheiras de facas articuladas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de gadanheiras de facas

articuladas;

• Caracterizar os componentes duma gadanheira de facas articuladas;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma gadanheira de

facas articuladas;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

gadanheiras de facas articuladas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de gadanheiras de facas articuladas;

• Gadanheiras de facas articuladas (constituição, funcionamento e manutenção);

• Medidas lineares, ângulos de trabalho e velocidades de trabalho;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com gadanheiras de facas

articuladas.

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

GADANHEIRAS DE FACAS ARTICULADAS

PLANO TEMÁTICO N.º 6E

208 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de

gadanheira de facas articuladas, e complementar a componente teórica com a

componente prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois sub-grupos, sendo cada

sub-grupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com gadanheiras de facas articuladas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de gadanheiras de facas

articuladas.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de gadanheiras de facas articuladas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 209

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com gadanheiras de facas

articuladas;

• Identificar e caracterizar uma gadanheira de facas articuladas;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma gadanheira de facas

articuladas;

• Operar correctamente com uma gadanheira de facas articuladas;

• Executar as operações de manutenção duma gadanheira de facas

articuladas;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com gadanheiras de facas articuladas.

210 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 211

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de gadanheiras condicionadoras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de gadanheiras

condicionadoras;

• Caracterizar os componentes duma gadanheira condicionadora;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma gadanheira

condicionadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

gadanheiras condicionadoras.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de gadanheiras condicionadoras;

• Vantagens e inconvenientes de cada tipo;

• Tecnologia das gadanheiras condicionadoras;

• Tipos de condicionadores;

• Gadanheiras condicionadoras de rolos (constituição, funcionamento);

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

GADANHEIRAS CONDICIONADORAS

PLANO TEMÁTICO N.º 6F

212 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Gadanheiras condicionadoras de dedos (constituição, funcionamento);

• Gadanheiras condicionadoras de martelos (constituição, funcionamento);

• Medidas lineares, ângulos de trabalho e velocidades de trabalho;

• Manutenção dos equipamentos;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com gadanheiras

condicionadoras.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de

gadanheira condicionadora, e complementar a componente teórica com a

componente prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois sub-grupos, sendo cada

sub-grupo acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com gadanheiras condicionadoras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de gadanheiras

condicionadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 213

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de gadanheiras condicionadoras.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com gadanheiras

condicionadoras;

• Identificar e caracterizar uma gadanheira condicionadora;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma gadanheira

condicionadora;

• Operar correctamente com uma gadanheira condicionadora;

• Executar as operações de manutenção duma gadanheira

condicionadoras;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com gadanheiras condicionadoras.

214 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 215

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de motogadanheiras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de motogadanheiras;

• Caracterizar os componentes duma motogadanheira;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma

motogadanheira;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

motogadanheiras.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de motogadanheiras;

• Tecnologia das motogadanheiras;

• Motogadanheiras frontal de comando central (constituição, funcionamento);

• Motogadanheiras frontal de comando lateral (constituição,

funcionamento);

• Motogadanheiras lateral (constituição, funcionamento);

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

MOTOGADANHEIRAS

PLANO TEMÁTICO N.º 6G

216 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Motogadanheiras alternativa (constituição, funcionamento);

• Motogadanheiras rotativa de tambores (constituição, funcionamento);

• Motogadanheiras rotativa de facas (constituição, funcionamento);

• Motogadanheiras rotativa de facas articuladas (constituição, funcionamento);

• Regulações e afinações e velocidades de trabalho;

• Manutenção dos equipamentos;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com motogadanheiras.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de

motogadanheira e complementar a componente teórica com a componente

prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas,

o grupo poderá ser dividido em dois sub-grupos, sendo cada sub-grupo

acompanhado por um formador.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com motogadanheiras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de motogadanheiras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 217

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de motogadanheiras.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com motogadanheiras;

• Identificar e caracterizar uma motogadanheira;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma motogadanheira;

• Operar correctamente com uma motogadanheira;

• Executar as operações de manutenção duma motogadanheira;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

motogadanheiras.

218 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 219

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de motorroçadoras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de motorroçadoras;

• Caracterizar os componentes duma motorroçadora;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma motorroçadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

motorroçadoras.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de motorroçadoras;

• Motorroçadores de dorso (constituição, funcionamento e manutenção);

• Regulações e afinações e velocidades de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com motorroçadoras.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6.

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

MOTORROÇADORAS

PLANO TEMÁTICO N.º 6H

220 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de motorroçadora e

complementar a componente teórica com a componente prática utilizando o

método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser

dividido em dois sub-grupos, sendo cada sub-grupo acompanhado por um

formador. Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do

tema à componente prática (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

podendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais. Nas sessões práticas,

deverá existir o material necessário ao desempenho, por parte dos formandos,

das operações de identificação, caracterização e operação com motorroçadoras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de motorroçadoras.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de motorroçadoras.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com motorroçadoras;

• Identificar e caracterizar uma motorroçadora;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma motorroçadora;

• Operar correctamente com uma motorroçadora;

• Executar as operações de manutenção duma motorroçadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

motorroçadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 221

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de viradores rotativos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de viradores rotativos;

• Caracterizar os componentes dum virador rotativo;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum virador rotativo;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

viradores rotativos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de viradores rotativos;

• Viradores rotativos de tambores (constituição e funcionamento);

• Viradores rotativos de tambores com dedos (constituição e funcionamento);

• Viradores rotativos de forquilhas horizontais (constituição e funcionamento);

• Viradores rotativos de forquilhas inclinadas (constituição e funcionamento);

• Manutenção dos equipamentos;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Medidas lineares, ângulos de trabalho e velocidades de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com viradores rotativos.

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

VIRADORES ROTATIVOS

PLANO TEMÁTICO N.º 6I

222 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de viradores rotativos e

complementar a componente teórica com a componente prática utilizando o

método demonstrativo e interrogativo.

Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois sub-grupos, sendo

cada sub-grupo acompanhado por um formador. Dada a natureza prática do

tema, dedique uma parte considerável do tema à componente prática

(aconselhamos cerca de 70% da carga horária total), podendo esta ser

acompanhada de trabalhos individuais. Nas sessões práticas, deverá existir o

material necessário ao desempenho, por parte dos formandos, das operações de

identificação, caracterização e operação com viradores rotativos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de viradores rotativos.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Viradores rotativos de tambores;

• Viradores rotativos de tambores com dedos;

• Viradores rotativos de forquilhas horizontais;

• Viradores rotativos de forquilhas inclinadas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 223

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com viradores rotativos;

• Identificar e caracterizar um virador rotativo;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum virador rotativo;

• Operar correctamente com um virador rotativo;

• Executar as operações de manutenção dum virador rotativo;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

viradores rotativos.

224 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 225

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos diversos tipos de viradores juntadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de viradores juntadores;

• Caracterizar os componentes dum virador juntador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum virador

juntador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

viradores juntadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Introdução;

• Tipos de viradores juntadores;

• Viradores juntadores de pentes (constituição e funcionamento);

• Viradores juntadores de correias (constituição e funcionamento);

• Viradores juntadores de discos (constituição e funcionamento);

• Viradores rotativos de forquilhas oscilantes (constituição e funcionamento);

• Manutenção dos equipamentos;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de comando electrónico;

• Medidas lineares, ângulos de trabalho e velocidades de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com viradores rotativos.

GRUPO 6 – GADANHEIRAS, VIRADORES E VIRADORES-JUNTADORES

VIRADORES JUNTADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 6J

226 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 6.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes de cada tipo de juntador e

complementar a componente teórica com a componente prática utilizando o

método demonstrativo e interrogativo.

Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois sub-grupos, sendo

cada sub-grupo acompanhado por um formador. Dada a natureza prática do

tema, dedique uma parte considerável do tema à componente prática

(aconselhamos cerca de 70% da carga horária total), podendo esta ser

acompanhada de trabalhos individuais. Nas sessões práticas, deverá existir o

material necessário ao desempenho, por parte dos formandos, das operações de

identificação, caracterização e operação com viradores juntadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 6. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de viradores juntadores.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Viradores juntadores de pentes;

• Viradores juntadores de correias;

• Viradores juntadores de discos;

• Viradores juntadores de forquilhas oscilantes.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 227

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com viradores juntadores;

• Identificar e caracterizar um virador juntador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum virador juntador;

• Operar correctamente com um virador juntador;

• Executar as operações de manutenção dum virador juntador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

viradores juntadores.

228 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 229

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de enfardadeiras visa a aquisição de

conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando classificar,

regular, afinar e operar correctamente com enfardadeiras.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto das enfardadeiras, sua constituição, operacionalidade,

afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração, os requisitos de entrada e as

competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos, são

apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Enfardadeiras de Fardos Paralelipipédicos;

Unidade 3 – Enfardadeiras de Fardos Cilíndricos;

Unidade 4 – Enfardadeiras de Grandes Fardos Paralelipipédicos;

Unidade 5 – Plastificadores.

GRUPO 7 – ENFARDADEIRAS

PLANO TEMÁTICO N.º 7

230 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

No início da formação, efectue o diagnóstico do ponto de partida dos formandos

sobre este tema. Pode fazê-lo de modo mais formal (através de um teste teórico

e prático), mas também pode efectuar algumas perguntas que lhe permitam

identificar os conhecimentos e experiência prévia que possuem sobre

enfardadeiras.

Sugere-se ainda, o levantamento das expectativas dos formandos sobre a

aprendizagem na unidade. De seguida, apresente os objectivos previstos, bem

como a forma como está organizada a formação. Em cada sessão, identifique

também os objectivos previstos para a mesma.

As sessões devem ser organizadas contemplando a componente teórica e a

componente prática.

Na formação teórica, o método expositivo permite a transmissão da informação

técnica necessária. Sempre que possível, ilustre a exposição através de

apresentações digitais, slides e transparências. A utilização dos equipamentos

reais, neste caso os diversos tipos de enfardadeiras, permite demonstrar o

respectivo funcionamento, o que dinamiza a exposição e facilita a apreensão por

parte dos formandos.

No desenvolvimento de acções de formação de natureza predominantemente

prática, devem ser privilegiados os métodos activos e demonstrativos baseados

na experiência prévia dos formandos, promovendo estratégias de motivação,

interacção e dinâmicas de grupo.

Devem integrar os novos conhecimentos com as experiências anteriores dos

formandos recorrendo a técnicas de trabalho em grupo, discussão conduzida,

estudos de caso e simulação de situações. A operação com os diversos

equipamentos é indispensável.

Aconselhamos a realizar sessões práticas no exterior, que permitam um contacto

mais próximo com a realidade (incluindo os objectos de estudo), bem como a

realização de trabalhos práticos que explorem os conhecimentos teóricos

adquiridos.

No final de cada sessão, recorde aos presentes os objectivos da mesma, bem

como em que medida as actividades realizadas contribuíram para os alcançar.

Faça sempre a “ponte” com a sessão seguinte.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 231

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

232 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador, através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte e com a ferramenta

específica de trabalho de imagens, pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes). Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também)

actividades práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o

efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 233

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos básicos sobre tipos de enfardadeiras

e processos de fenação.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de enfardadeiras;

• Identificar os processos de fenação.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre fenação, palhas e fenos;

• Vantagens e inconvenientes da fenação;

• Evolução histórica das enfardadeiras;

• Tipos de enfardadeiras;

• Características dos principais tipos de enfardadeiras;

• Condicionalismos a sua utilização.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 7.

Dada a natureza teórica do tema, sugerimos que utilize o método expositivo e

interrogativo, suportado em apresentações digitais e vídeos.

GRUPO 7 – ENFARDADEIRAS

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 7A

234 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, deverão

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 7. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• legislação, livros e publicações existentes sobre o tema.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar os diferentes tipos de enfardadeiras;

• Descrever o processo de fenação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 235

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de enfardadeiras de fardos paralelipipédicos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de enfardadeiras de fardos

paralelipipédicos;

• Descrever e caracterizar os componentes duma enfardadeira de fardos

paralelipipédicos;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma enfardadeira

de fardos paralelipipédicos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com enfardadeiras de fardos paralelipipédicos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de enfardadeiras de pequenos fardos paralelipipédicos;

• Enfardadeiras de baixa pressão (constituição, funcionamento e manutenção);

• Enfardadeiras de média pressão (constituição, funcionamento e manutenção);

• Enfardadeiras de alta pressão (constituição, funcionamento e manutenção);

• Principais sistemas de funcionamento das enfardadeiras (sistema de atamento,

alimentação, compressão) ;

GRUPO 7 – ENFARDADEIRAS

ENFARD. DE FARDOS PARALELIPIPÉDICOS

PLANO TEMÁTICO N.º 7B

236 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com enfardadeiras de fardos

paralelipipédicos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 7.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de enfardadeiras de fardos

paralelipipédicos e complementar a componente teórica com a componente

prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas

o grupo deverá ser dividido em dois sub-grupos, sendo cada sub-grupo

acompanhado por um formador para uma efectiva transferência de

conhecimentos.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com enfardadeiras de fardos paralelipipédicos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 7. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de enfardadeiras de fardos

paralelipipédicos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 237

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Enfardadeiras de fardos paralelipipédicos de baixa pressão;

• Enfardadeiras de fardos paralelipipédicos de média pressão;

• Enfardadeiras de fardos paralelipipédicos de alta pressão.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com enfardadeiras de fardos

paralelipipédicos;

• Identificar e caracterizar uma enfardadeira de fardos paralelipipédicos;

• Efectuar o engate, desengate e afinações duma enfardadeira de fardos

paralelipipédicos;

• Operar correctamente com uma enfardadeira de fardos paralelipipédicos;

• Executar as operações de manutenção duma enfardadeira de fardos

paralelipipédicos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

enfardadeiras de fardos paralelipipédicos.

238 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 239

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de enfardadeiras de fardos cilíndricos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de enfardadeiras de fardos

cilíndricos;

• Descrever e caracterizar os componentes duma enfardadeira de fardos

cilíndricos;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma enfardadeira

de fardos cilíndricos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com enfardadeiras de fardos cilíndricos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de enfardadeiras de pequenos fardos paralelipipédicos;

• Enfardadeiras de câmara variável (constituição, funcionamento e manutenção);

• Enfardadeiras de câmara fixa (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

GRUPO 7 – ENFARDADEIRAS

ENFARD. DE FARDOS CILÍNDRICOS

PLANO TEMÁTICO N.º 7C

240 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com enfardadeiras de fardos

cilíndricos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 7.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de enfardadeiras de fardos

cilíndricos e complementar a componente teórica com a componente prática

utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas o grupo

deverá ser dividido em dois sub-grupos, sendo cada sub-grupo acompanhado

por um formador para uma efectiva transferência de conhecimentos.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica, aconselhamos cerca de 70% da carga horária total, devendo

esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com enfardadeiras de fardos cilíndricos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 7. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de enfardadeiras de fardos

cilíndricos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 241

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Enfardadeiras de fardos cilíndricos de câmara variável;

• Enfardadeiras de fardos cilíndricos de câmara fixa.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com enfardadeiras de fardos

cilíndricos;

• Identificar e caracterizar uma enfardadeira de fardos cilíndricos;

• Efectuar o engate, desengate e afinações duma enfardadeira de fardos

cilíndricos;

• Operar correctamente com uma enfardadeira de fardos cilíndricos;

• Executar as operações de manutenção duma enfardadeira de fardos

cilíndricos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

enfardadeiras de fardos cilíndricos.

242 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 243

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de enfardadeiras de grandes fardos

paralelipipédicos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de enfardadeiras de grandes

fardos paralelipipédicos;

• Descrever e caracterizar os componentes duma enfardadeira de grandes

fardos paralelipipédicos;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma enfardadeira

de grandes fardos paralelipipédicos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens / inconvenientes da utilização destes equipamentos;

• Tipos de enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos;

• Constituição das enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos;

• Principais sistemas de funcionamento das enfardadeiras;

• Funcionamento das enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos;

GRUPO 7 – ENFARDADEIRAS

ENF. DE GRANDES FARDOS PARALELIPIPÉDICOS

PLANO TEMÁTICO N.º 7D

244 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Manutenção das enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com enfardadeiras de grandes

fardos paralelipipédicos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 7.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de enfardadeiras de grandes

fardos paralelipipédicos e complementar a componente teórica com a

componente prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas o grupo deverá ser dividido em dois sub-grupos, sendo cada

sub-grupo acompanhado por um formador para uma efectiva transferência de

conhecimentos.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 7. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de enfardadeiras de fardos

paralelipipédicos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 245

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com enfardadeiras de grandes

fardos paralelipipédicos;

• Identificar e caracterizar uma enfardadeira de grandes fardos

paralelipipédicos;

• Efectuar o engate, desengate e afinações duma enfardadeira de grandes

fardos paralelipipédicos;

• Operar correctamente com uma enfardadeira de grandes fardos

paralelipipédicos;

• Executar as operações de manutenção duma enfardadeira de grandes

fardos paralelipipédicos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

enfardadeiras de grandes fardos paralelipipédicos.

246 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 247

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de plastificadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de plastificadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dum plastificador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum plastificador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com plastificadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Em que consiste a conservação da forragem/feno/palha por esta via;

• Vantagens e Inconvenientes;

• Plastificadores rebocados (constituição, funcionamento e manutenção);

• Plastificadores incorporados na enfardadeira (constituição, funcionamento e

manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de protecção e segurança;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com plastificadores.

GRUPO 7 – ENFARDADEIRAS

PLASTIFICADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 7E

248 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 7.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de plastificadores e

complementar a componente teórica com a componente prática utilizando o

método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas o grupo deverá ser

dividido em dois sub-grupos, sendo cada sub-grupo acompanhado por um

formador para uma efectiva transferência de conhecimentos.

Dada a natureza prática do tema, o formador dedicar uma parte considerável do

tema à componente pratica, aconselhamos que dedique cerca de 70% da carga

horária total, devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com plastificadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 7. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de plastificadores.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de plastificadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 249

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com plastificadores;

• Identificar e caracterizar um plastificador;

• Efectuar o engate, desengate e afinações dum plastificador;

• Operar correctamente com um plastificador;

• Executar as operações de manutenção dum plastificador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

plastificadores.

250 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 251

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de enfardadeiras visa a aquisição de

conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando classificar,

regular, afinar e operar correctamente com colhedores de forragens.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto dos colhedores de forragens, sua constituição,

operacionalidade, afinação, regulação, manutenção e segurança no uso das

mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração, os requisitos de entrada e as

competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos, são

apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Colhedores de Forragem - Pratenses;

Unidade 3 – Colhedores de Forragem – Milho/Sorgo;

Unidade 4 – Colhedor Picador Carregador Polivalente;

Unidade 5 – Colhedores Auto-motrizes.

GRUPO 8 – COLHEDORES DE FORRAGENS

PLANO TEMÁTICO N.º 8

252 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

No início da formação, efectue o diagnóstico do ponto de partida dos formandos

sobre este tema. Pode fazê-lo de modo mais formal (através de um teste teórico

e prático) ou optar por efectuar algumas perguntas que lhe permitam identificar

os conhecimentos e experiência prévia que possuem sobre enfardadeiras.

Sugere-se ainda, o levantamento das expectativas dos formandos sobre a

aprendizagem. De seguida, apresente os objectivos previstos, bem como a

forma como está organizada a formação. Em cada sessão, identifique também os

objectivos previstos para a mesma.

As sessões devem ser organizadas contemplando a componente teórica e a

componente prática.

Na formação teórica, o método expositivo permite a transmissão da informação

técnica necessária. Sempre que possível, ilustre a exposição através de

apresentações digitais, slides e transparências. A utilização dos equipamentos

reais permite demonstrar o respectivo funcionamento, o que dinamiza a

exposição e facilita a apreensão por parte dos formandos.

No desenvolvimento de acções de formação de natureza predominantemente

prática, devem ser privilegiados os métodos activos e demonstrativos baseados

na experiência prévia dos formandos, promovendo estratégias de motivação,

interacção e dinâmicas de grupo.

Facilite a integração dos novos conhecimentos com as experiências anteriores

dos formandos, recorrendo a técnicas de trabalho em grupo, discussão

conduzida, estudos de caso e simulação de situações. A operação com os

diversos equipamentos é indispensável.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior, que permitam um

contacto mais próximo com a realidade (incluindo os objectos de estudo), bem

como a realização de trabalhos práticos que explorem os conhecimentos teóricos

adquiridos.

No final de cada sessão, recorde aos presentes os objectivos da mesma, bem

como em que medida as actividades realizadas contribuíram para os alcançar.

Conclua efectuando a ligação com a sessão seguinte.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 253

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como equipamento e material de apoio à formação teórico-prática, para a

generalidade dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

254 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador, através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte e com a ferramenta

específica de trabalho de imagens, pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes). Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também)

actividades práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o

efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 255

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos básicos sobre culturas forrageiras,

processo de conservação e tipos de colhedores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar as principais culturas forrageiras da região;

• Descrever os processos de conservação da forragem;

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre culturas forrageiras;

• Noções sobre matéria seca;

• Noções sobre silagem e técnicas de ensilagem,

• Vantagens e inconvenientes da ensilagem;

• Tipos de colhedores de forragem;

• Características dos principais tipos de colhedores de forragem.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 8.

GRUPO 8 – COLHEDORES DE FORRAGENS

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 8A

256 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Dada a natureza teórica do tema, sugerimos que utilize o método expositivo e

interrogativo, suportado em apresentações digitais e vídeos.

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, deverão

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 8. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre culturas forrageiras e processos de

conservação;

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores;

• Quadros temáticos sobre culturas forrageiras e forragens.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar as principais culturas forrageiras da região;

• Descrever os processos de conservação da forragem;

• Identificar e caracterizar um tipo de colhedor de forragem.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 257

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de colhedores de forragem para culturas pratenses.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de forragem;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor de forragem;

• Enunciar e executar as operações de manutenção dum colhedor de

forragem;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de forragem.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de colhedores de forragem pratenses - erva;

• Colhedores de facas articuladas de corte simples (constituição e

funcionamento);

• Colhedores de facas articuladas de corte duplo (constituição e funcionamento);

• Colhedores de barra alternativa de corte duplo (constituição e funcionamento);

• Principais sistemas de funcionamento dos colhedores;

• Manutenção dos equipamentos;

GRUPO 8 – COLHEDORES DE FORRAGENS

COLHEDORES DE FORRAGEM - PRATENSES

PLANO TEMÁTICO N.º 8B

258 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores de forragem

pratenses.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 8. Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica

apoiado em apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores

de forragem pratenses e complementar a componente teórica com a

componente prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo cada sub-grupo

acompanhado, o que facilita um acompanhamento mais individualizado.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com colhedores de forragem pratenses.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 8. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de forragem.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Colhedores de forragem de facas articuladas de corte simples;

• Colhedores de forragem de facas articuladas de corte duplo;

• Colhedores de forragem de barra alternativa de corte duplo.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 259

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de forragem;

• Identificar e caracterizar um colhedor de forragem;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor de forragem;

• Operar correctamente com um colhedor de forragem;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de forragem;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de forragem.

260 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 261

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de colhedores de forragem para milho/sorgo.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de forragem;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor de forragem;

• Enunciar e executar as operações de manutenção dum colhedor de

forragem;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de forragem.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de colhedores de forragem milho/sorgo;

• Colhedores de forragem – milho/sorgo (constituição e funcionamento);

• Principais sistemas de funcionamento dos colhedores;

• Manutenção dos equipamentos;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

GRUPO 8 – COLHEDORES DE FORRAGENS

COLHEDORES DE FORRAGEM – MILHO/SORGO

PLANO TEMÁTICO N.º 8C

262 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores de forragem -

milho/sorgo.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 8.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores de forragem e

complementar a componente teórica com a componente prática utilizando o

método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser

dividido em dois, sendo cada sub-grupo acompanhado, o que facilita um

acompanhamento mais individualizado.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com colhedores de forragem.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 8. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de forragem –

milho/sorgo.

Deverá ainda dispor das seguintes máquinas e equipamentos para apoio à

formação (adicionais):

• Diversos tipos de colhedores de forragem – milho/sorgo.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 263

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de forragem;

• Identificar e caracterizar um colhedor de forragem;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor de forragem;

• Operar correctamente com um colhedor de forragem;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de forragem;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de forragem.

264 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 265

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de colhedor picador carregador polivalente.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedor picador

carregador polivalente;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor picador

carregador polivalente;

• Enunciar e executar as operações de manutenção dum colhedor picador

carregador polivalente;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com um

colhedor picador carregador polivalente.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens / inconvenientes da utilização destes equipamentos;

• Tipos de colhedores picadores carregadores polivalentes;

• Constituição do colhedor picador carregador polivalente;

• Principais sistemas de funcionamento dos colhedores;

• Funcionamento do colhedor picador carregador polivalente;

• Manutenção do colhedor picador carregador polivalente;

GRUPO 8 – COLHEDORES DE FORRAGENS

COLHEDOR PICADOR CARREGADOR POLIVALENTE

PLANO TEMÁTICO N.º 8D

266 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedor picador carregador

polivalente.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 8.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedor picador

carregador polivalente e complementar a componente teórica com a componente

prática utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas,

o grupo poderá ser dividido em dois, sendo cada subgrupo acompanhado, o que

facilita um acompanhamento mais personalizado.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com colhedores picadores carregadores polivalentes.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 8. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedor picador

carregador polivalente.

Deverá ainda dispor do seguinte equipamento para apoio à formação

(adicionais):

• Diversos tipos de colhedor picador carregador polivalente.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 267

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com um colhedor picador

carregador polivalente;

• Identificar e caracterizar um colhedor picador carregador polivalente;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor picador

carregador polivalente;

• Operar correctamente com um colhedor picador carregador polivalente;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor picador carregador

polivalente;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com um

colhedor picador carregador polivalente.

268 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 269

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, manutenção e

operação dos diversos tipos de colhedores auto-motrizes.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores auto-motrizes;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor auto-motriz;

• Enunciar e executar as operações de manutenção dum colhedor auto-

motriz;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores auto-motrizes.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens / inconvenientes da utilização destes equipamentos;

• Tipos de colhedores auto-motrizes;

• Constituição do colhedor auto-motriz;

• Principais sistemas de funcionamento dos colhedores auto-motrizes;

• Funcionamento dos colhedores auto-motrizes;

• Manutenção dos colhedores auto-motrizes;

• Regulações e afinações;

GRUPO 8 – COLHEDORES DE FORRAGENS

COLHEDORES AUTO-MOTRIZES

PLANO TEMÁTICO N.º 8E

270 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores auto-motrizes.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 8.

Aconselhamos a utilizar o método expositivo na componente teórica apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores auto-motrizes

e complementar a componente teórica com a componente prática utilizando o

método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser

dividido em dois, sendo cada subgrupo acompanhado, o que facilita um

acompanhamento mais personalizado.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo esta ser acompanhada de trabalhos individuais.

Nas sessões práticas, deverá existir o material necessário ao desempenho, por

parte dos formandos, das operações de identificação, caracterização e operação

com colhedores auto-motrizes.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 8. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores auto-motrizes.

Deverá ainda dispor do seguinte equipamento para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de colhedores auto-motrizes.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 271

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com um colhedores auto-

motrizes;

• Identificar e caracterizar um colhedor auto-motriz;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor auto-motriz;

• Operar correctamente com um colhedor auto-motriz;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor auto-motriz;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores auto-motrizes.

272 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 273

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de distribuidores de fertilizantes sólidos e

líquidos visa a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao

formando classificar, regular, afinar e operar correctamente com arrancadores

de tubérculos e desramadores.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto dos arrancadores de tubérculos e desramadores, sua

constituição, operacionalidade, afinação, regulação, manutenção e segurança no

uso das mesmas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a duração do módulo ou acção, os

requisitos de entrada e as competências visadas no final da formação. Nos

Planos Temáticos, são apresentadas propostas de objectivos específicos para

cada unidade de formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Desramadores;

Unidade 3 – Arrancadores de Tubérculos.

PLANO TEMÁTICO N.º 9

GRUPO 9 – ARRANCADORES DE TUBÉRCULOS

274 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão, identifique os conhecimentos e experiência prévia dos

formandos relativamente ao tema da unidade. Preveja um teste e/ou uma

actividade prática com este fim. É igualmente importante solicitar aos formandos

que indiquem quais as suas expectativas de aprendizagem nesta temática.

Inicie a formação, apresentando os respectivos objectivos. O mesmo deverá ser

efectuado, em cada sessão, relativamente aos objectivos previstos para a

mesma.

Aconselha-se que a formação seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A planificação das sessões, deverá prever a apresentação da componente

teórica, com recurso ao método expositivo, suportada por apresentações, vídeos,

maquetas, etc., bem como da componente prática (ex.: realização exercícios,

individualmente ou em grupo), utilizando o método demonstrativo e

interrogativo, durante a qual o formando aplica, de imediato, os conhecimentos

adquiridos.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão. Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos

formandos (individualmente ou em grupo). Efectue sempre a ligação, da sessão

finda, à sessão seguinte.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 275

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como material de apoio à formação teórico-prática, para a generalidade

dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

276 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador através do Banco de

Imagens e do Banco de Vídeos contidos neste suporte, e com a ferramenta

especifica de trabalho de imagens pode construir as apresentações,

transparências, slides e outros recursos que entenda necessários para a acção

de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 277

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre a cultura de

tubérculos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• identificar as diferentes culturas de tubérculos;

• caracterizar os processos de acondicionamento;

• identificar e descrever os processos e equipamentos de colheita.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre solo;

• Noções sobre culturas de tubérculos;

• Noções sobre colheita de tubérculos;

• Vantagens e inconvenientes da colheita mecanizada e dos diferentes

equipamentos de colheita;

• Processos de colheita;

• Tipos de colhedores de tubérculos.

PLANO TEMÁTICO N.º 9A

GRUPO 9 – ARRANCADORES DE TUBÉRCULOS

INTRODUÇÃO

278 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 9. Especificamente em relação ao tema introdutório, e dada a natureza

teórica do mesmo, pode utilizar o método expositivo e interrogativo, suportado

em apresentações digitais e vídeos. A discussão conduzida, o debate e os

trabalhos individuais ou de grupo, deverão ser intercalados com as

apresentações teóricas, por forma a dinamizar a participação e a interacção no

grupo. Poderá ainda utilizar livros e publicações sobre a cultura de tubérculos e

processos de colheita.

Aconselhamos que preveja actividade práticas, relacionadas com as noções

básicas sobre solos e a cultura de tubérculos, de modo a envolver mais

activamente os formandos.

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, devem

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 3. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre a cultura de tubérculos e processos de

colheita.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar as culturas de tubérculos;

• Caracterizar os processos de acondicionamento de tubérculos;

• Descrever os processos de colheita;

• Identificar os equipamentos utilizados na colheita de tubérculos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 279

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de desramadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de desramadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dum desramador;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum desramador;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum desramador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

desramadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens e inconvenientes da desrama;

• Tipos de desramadores;

• Desramadores de eixo vertical (constituição, funcionamento e manutenção);

• Desramadores de eixo horizontal (constituição, funcionamento e manutenção);

• Principais sistemas de funcionamento dos desramadores;

• Manutenção dos equipamentos;

• Engate, regulações e afinações;

PLANO TEMÁTICO N.º 9B

GRUPO 9 – ARRANCADORES DE TUBÉRCULOS

DESRAMADORES

280 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com desramadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 9.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de desramador.

Complemente com a componente prática utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada sub-grupo acompanhado por um formador, o que facilita um

acompanhamento mais personalizado.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com desramadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 9. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de desramadores.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Desramadores de eixo vertical;

• Desramadores de eixo horizontal.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 281

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com desramadores;

• Identificar e caracterizar um desramador;

• Efectuar correctamente um ensaio de débito dum desramador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum desramador;

• Operar correctamente com um desramador;

• Executar as operações de manutenção dum desramador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

desramadores.

282 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 283

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de arrancadores de tubérculos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de arrancadores de

tubérculos;

• Descrever e caracterizar os componentes dum arrancador de tubérculos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum arrancador de tubérculos;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum arrancador de

tubérculos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

arrancadores de tubérculos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens e inconvenientes da colheita mecanizada:

• Tipos de arrancadores;

• Arrancador simples (constituição, funcionamento e manutenção);

• Arrancador limpador (constituição, funcionamento e manutenção);

• Arrancador combinado (constituição, funcionamento e manutenção);

• Arrancador auto-motriz (constituição, funcionamento e manutenção);

PLANO TEMÁTICO N.º 9C

GRUPO 9 – ARRANCADORES DE TUBÉRCULOS

ARRANCADORES

284 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Principais sistemas de funcionamento dos arrancadores;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com arrancadores de tubérculos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 9.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de arrancador de tubérculos.

Complemente com a componente prática utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita um

acompanhamento mais personalizado.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com arrancadores de tubérculos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 9. Além

desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de arrancadores de

tubérculos.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diversos tipos de arrancadores simples;

• Diversos tipos de arrancadores limpadores;

• Diversos tipos de arrancadores combinado;

• Um arrancador auto-motriz.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 285

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com arrancadores de

tubérculos;

• Identificar e caracterizar um arrancador de tubérculos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum arrancador de

tubérculos;

• Operar correctamente com um arrancador de tubérculos;

• Executar as operações de manutenção dum arrancador de tubérculos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com arrancadores de tubérculos.

286 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 287

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de equipamentos para colheita de frutos visa a

aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando

classificar, regular, afinar e operar correctamente com equipamentos para colheita

de frutos.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto dos equipamentos para colheita de frutos, sua constituição,

afinação, regulação, operacionalidade, manutenção e segurança no uso dos

mesmos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a respectiva duração, os requisitos de

entrada e as competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos,

são apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Plataformas de Colheita;

Unidade 3 – Recolhedores de Frutos do Solo;

Unidade 4 – Equipamentos para Recolha de Palotes;

Unidade 5 – Vibradores e Varejadores.

GRUPO 10 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE FRUTOS

PLANO TEMÁTICO N.º 10

288 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão, identifique os conhecimentos e experiência prévia dos

formandos relativamente ao tema da unidade. Preveja um teste e/ou uma

actividade prática com este fim. É igualmente importante solicitar aos formandos

que indiquem quais as suas expectativas de aprendizagem nesta temática.

Inicie a formação, apresentando os respectivos objectivos. O mesmo deverá ser

efectuado, em cada sessão, relativamente aos objectivos previstos para a

mesma.

Aconselha-se que a formação seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A planificação das sessões, deverá prever a apresentação da componente

teórica, com recurso ao método expositivo, suportada por apresentações, vídeos,

maquetas, etc., bem como da componente prática (ex.: realização exercícios,

individualmente ou em grupo), utilizando o método demonstrativo e

interrogativo, durante a qual o formando aplica, de imediato, os conhecimentos

adquiridos.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 289

Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos formandos

(individualmente ou em grupo), sendo necessário fornecer-lhes algumas

orientações gerais para a realização desta actividade.

Para concluir, efectue sempre a ligação, da sessão finda, à sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como material de apoio à formação teórico-prática, para a generalidade

dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

290 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador (através do Banco de

Imagens e Vídeos contidos neste DVD e com a ferramenta específica de trabalho

de imagens) pode construir as apresentações, transparências, slides e outros

recursos que entenda necessários para a acção de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 291

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre os equipamentos

para colheita de frutos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os processos de colheita de frutos;

• Enunciar os procedimentos necessários à colheita mecânica dos frutos;

• Enumerar as vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de frutos

• Identificar os equipamentos utilizados na colheita mecânica de frutos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre culturas permanentes;

• Noções sobre instalação de pomares;

• Noções sobre colheita e acondicionamento de frutos;

• Vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de frutos;

• Tipos de colhedores de frutos;

• Características dos principais tipos de colhedores de frutos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 10.

GRUPO 10 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE FRUTOS

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 10A

292 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Especificamente em relação ao tema introdutório, e dada a natureza teórica do

mesmo, pode utilizar o método expositivo e interrogativo, suportado em

apresentações digitais e vídeos. Poderá ainda utilizar livros e publicações sobre

os processos de colheita de frutos.

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, devem

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo.

Aconselhamos que preveja actividade práticas, relacionadas com as noções

básicas sobre culturas permanentes, instalação de pomares, colheita e

acondicionamento, vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de frutos,

de modo a envolver mais activamente os formandos. Utilize casos simulados ou

reais, colocando problemas aos formandos e solicitando a respectiva resolução.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 10.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre processos de colheita de frutos e

equipamentos de colheita.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os processos de colheita de frutos;

• Enunciar os procedimentos necessários à colheita mecânica dos frutos;

• Enumerar as vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de frutos

• Identificar os equipamentos utilizados na colheita mecânica de frutos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 293

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de plataformas de colheita de frutos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de plataformas de colheita de

frutos;

• Descrever e caracterizar os componentes duma plataforma de colheita de

frutos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

duma plataforma de colheita de frutos;

• Identificar e executar as operações de manutenção duma plataformas de

colheita de frutos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com plataformas de colheita de frutos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de plataformas de colheita de frutos;

• Outras utilizações possíveis das plataformas;

• Plataforma auto-motriz (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 10 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE FRUTOS

PLATAFORMA DE COLHEITA DE FRUTOS

PLANO TEMÁTICO N.º 10B

294 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Plataforma montada (constituição, funcionamento e manutenção);

• Plataforma rebocada (constituição, funcionamento e manutenção);

• Plataforma com braço telescópico (constituição, funcionamento e manutenção);

• Principais sistemas de funcionamento das plataformas;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com plataformas de colheita de

frutos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 10.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de plataformas de colheita

de frutos. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com plataformas de colheita de

frutos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 295

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 10.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de plataformas de colheita de

frutos.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Plataforma montada, semi-montada ou rebocada;

• Plataforma com braço telescópico;

• Plataforma auto-motriz.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com plataformas de colheita de

frutos;

• Identificar e caracterizar uma plataforma de colheita de frutos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma plataforma de colheita

de frutos;

• Operar correctamente com uma plataforma de colheita de frutos;

• Executar as operações de manutenção duma plataformas de colheita de

frutos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

plataformas de colheita de frutos.

296 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 297

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de recolhedores de frutos do solo.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de recolhedores de frutos do

solo;

• Descrever e caracterizar os componentes dum recolhedor de frutos do

solo;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum recolhedor de frutos do solo;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum recolhedor de

frutos do solo;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com recolhedores de frutos do solo.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de recolhedores de frutos do solo;

• Constituição e funcionamento dos sistemas;

• Manutenção dos equipamentos;

GRUPO 10 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE FRUTOS

RECOLHEDORES DE FRUTOS DO SOLO

PLANO TEMÁTICO N.º 10C

298 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com recolhedores de frutos do

solo.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 10.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de recolhedores de frutos do

solo. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com recolhedores de frutos do

solo.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 10.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de recolhedores de frutos do

solo.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• recolhedores de frutos do solo.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 299

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com recolhedores de frutos do

solo;

• Identificar e caracterizar um recolhedor de frutos do solo;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum recolhedor de frutos do

solo;

• Operar correctamente com um recolhedor de frutos do solo;

• Executar as operações de manutenção dum recolhedores de frutos do

solo;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com recolhedores de frutos do solo.

300 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 301

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de equipamentos para recolha de palotes.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de equipamentos para

recolha de palotes;

• Descrever e caracterizar os componentes dum equipamento para recolha

de palotes;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum equipamentos para recolha de palotes;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum equipamento

para recolha de palotes;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

equipamentos para recolha de palotes.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens / inconvenientes da utilização destes equipamentos;

• Tipos de equipamentos para recolha de palotes;

• Empilhadores de campo (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 10 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE FRUTOS

EQUIPAMENTOS P/RECOLHA DE PALOTES

PLANO TEMÁTICO N.º 10D

302 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Reboques para recolha de palotes (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com equipamentos para recolha

de palotes.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 10.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de equipamentos para

recolha de palotes. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com equipamentos para recolha

de palotes.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 10.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de equipamentos para recolha

de palotes.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 303

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Empilhador de campo;

• Carregador frontal ou traseiro com garfos de empilhador;

• Reboque para recolha de palotes.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com equipamentos para recolha

de palotes;

• Identificar e caracterizar um equipamento para recolha de palotes;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum equipamento para

recolha de palotes;

• Operar correctamente com um equipamento para recolha de palotes;

• Executar as operações de manutenção dum equipamentos para recolha

de palotes;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

equipamentos para recolha de palotes.

304 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 305

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de vibradores e varejadores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de vibradores e varejadores;

• Descrever e caracterizar os componentes dum vibrador e/ou varejador;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum vibradores e/ou varejadores;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum vibradores e/ou

varejadores;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

vibradores e varejadores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Vantagens / inconvenientes da utilização destes equipamentos;

• Tipos de vibradores e varejadores;

• Vibradores de dorso (constituição, funcionamento e manutenção);

• Vibradores montados (constituição, funcionamento e manutenção);

• Vibradores auto-motrizes (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 10 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE FRUTOS

VIBRADORES E VAREJADORES

PLANO TEMÁTICO N.º 10E

306 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Varejadores de dorso (constituição, funcionamento e manutenção);

• Varejadores montados (constituição, funcionamento e manutenção);

• Varejadores auto-motrizes (constituição, funcionamento e manutenção);

• Regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com vibradores e varejadores.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 10.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de vibradores e varejadores.

Complemente com a componente prática utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com vibradores e varejadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 10.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de vibradores e varejadores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 307

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de vibradores e varejadores de dorso;

• Diferentes tipos de vibradores e varejadores de rebocados;

• Diferentes tipos de vibradores e varejadores de auto-motrizes.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com vibradores e/ou

varejadores;

• Identificar e caracterizar um vibrador e/ou varejador;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum vibrador e/ou varejador;

• Operar correctamente com um vibrador e/ou varejador;

• Executar as operações de manutenção dum vibrador e/ou varejador;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

vibradores e varejadores.

308 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 309

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de equipamentos para colheita de hortícolas visa

a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando

classificar, regular, afinar e operar correctamente com equipamentos para colheita

de hortícolas.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto dos equipamentos para colheita de hortícolas, sua

constituição, afinação, regulação, operacionalidade, manutenção e segurança no

uso dos mesmos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a respectiva duração, os requisitos de

entrada e as competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos,

são apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Equipamentos para Colheita de Tomate;

Unidade 3 – Equipamentos para Colheita de Ervilha;

Unidade 4 – Equipamentos para Colheita de Cenoura;

Unidade 5 – Equipamentos para Colheita de Brássicas.

GRUPO 11 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE HORTÍCOLAS

PLANO TEMÁTICO N.º 11

310 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão, identifique os conhecimentos e experiência prévia dos

formandos relativamente ao tema da unidade. Preveja um teste e/ou uma

actividade prática com este fim. É igualmente importante solicitar aos formandos

que indiquem quais as suas expectativas de aprendizagem nesta temática.

Inicie a formação, apresentando os respectivos objectivos. O mesmo deverá ser

efectuado, em cada sessão, relativamente aos objectivos previstos para a

mesma.

Aconselha-se que a formação seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A planificação das sessões, deverá prever a apresentação da componente

teórica, com recurso ao método expositivo, suportada por apresentações, vídeos,

maquetas, etc., bem como da componente prática (ex.: realização exercícios,

individualmente ou em grupo), utilizando o método demonstrativo e

interrogativo, durante a qual o formando aplica, de imediato, os conhecimentos

adquiridos. Recorra ainda a métodos e técnicas activas (casos práticos,

simulações, etc.) sempre que for adequado e viável.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 311

Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos formandos

(individualmente ou em grupo), sendo necessário fornecer-lhes algumas

orientações gerais para a realização desta actividade. Nesse caso, haverá lugar à

apresentação oral dessa sistematização, por parte do(s) formando(s). No fim,

reformule e sintetize.

Para concluir, efectue sempre a relação entre a sessão finda e a sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como material de apoio à formação teórico-prática, para a generalidade

dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

312 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador (através do Banco de

Imagens e Vídeos contidos neste DVD e com a ferramenta específica de trabalho

de imagens) pode construir as apresentações, transparências, slides e outros

recursos que entenda necessários para a acção de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 313

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com conhecimentos sobre os equipamentos para colheita

de hortícolas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Descrever os processos de colheita de hortícolas;

• Identificar os procedimentos necessários à colheita mecânica de

hortícolas;

• Enunciar as vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de

hortícolas;

• Identificar os equipamentos para colheita de hortícolas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Noções sobre o solo e a planta;

• Noções sobre culturas hortícolas;

• Noções sobre implantação de culturas hortícolas;

• Noções sobre colheita e acondicionamento de hortícolas;

• Vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de hortícolas;

• Tipos de equipamentos de colheita de hortícolas;

• Características dos principais tipos de colhedores de hortícolas.

GRUPO 11 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE HORTÍCOLAS

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 11A

314 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 11. Especificamente em relação ao tema introdutório, e dada a

natureza teórica do mesmo, pode utilizar o método expositivo e interrogativo,

suportado em apresentações digitais e vídeos. Poderá ainda utilizar livros e

publicações sobre os processos de colheita de hortícolas.

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, devem

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo.

Aconselhamos que preveja actividade práticas, relacionadas com as noções

básicas sobre o solo e a planta, culturas de hortícolas e respectiva implantação,

colheita e acondicionamento, vantagens e inconvenientes da colheita mecânica,

de modo a envolver mais activamente os formandos. Utilize casos simulados ou

reais, colocando problemas aos formandos e solicitando a respectiva resolução.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 11.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre processos e equipamentos de colheita de

hortícolas.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os processos de colheita de frutos;

• Identificar os procedimentos necessários à colheita mecânica de

hortícolas;

• Identificar as vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de

hortícolas;

• Identificar os equipamentos utilizados na colheita mecânica de hortícolas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 315

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores de tomate.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de tomate;

• Caracterizar os componentes dum colhedor de tomate;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor de tomate;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de tomate;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de tomate.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre a cultura do tomate;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto ;

• Tipos de equipamentos para colheita de tomate (rebocados e auto-motrizes);

• Principais sistemas de funcionamento (colheita, escolha, selecção, transporte e

descarga);

GRUPO 11 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE HORTÍCOLAS

EQUIPAMENTOS P/ COLHEITA DE TOMATE

PLANO TEMÁTICO N.º 11B

316 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Constituição e funcionamento;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com equipamentos para colheita

de tomate.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 11.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de equipamentos para

colheita de tomate. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com equipamentos para colheita

de tomate.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 11.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de tomate.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 317

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes equipamentos de colheita de tomate.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de tomate;

• Identificar e caracterizar um colhedor de tomate;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor de tomate;

• Operar correctamente com um colhedor de tomate;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de tomate;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de tomate.

318 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 319

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores de ervilha.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de ervilha;

• Caracterizar os componentes dum colhedor de ervilha;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor de ervilha;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de ervilha;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de ervilha.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre a cultura da ervilha;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Equipamentos auto-motrizes para a colheita da ervilha;

• Principais sistemas de funcionamento (colheita, descasque ou debulha,

separação, selecção, transporte e descarga);

GRUPO 11 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE HORTÍCOLAS

EQUIPAMENTOS P/ COLHEITA DE ERVILHA

PLANO TEMÁTICO N.º 11C

320 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Constituição e funcionamento;

• Regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com equipamentos para colheita

de ervilha.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 11.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de equipamentos para

colheita de ervilha. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com equipamentos para colheita

de ervilha.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 11.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de ervilha.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 321

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes equipamentos de colheita de ervilha.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de ervilha;

• Identificar e caracterizar um colhedor de ervilha;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor de ervilha;

• Operar correctamente com um colhedor de ervilha;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de ervilha;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de ervilha.

322 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 323

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores de cenoura.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de cenoura;

• Caracterizar os componentes dum colhedor de cenoura;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor de cenoura;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de cenoura;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de cenoura.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre a cultura da cenoura;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Tipos de equipamentos para colheita da cenoura;

• Principais sistemas de funcionamento (colheita, selecção, acondicionamento e

descarga);

GRUPO 11 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE HORTÍCOLAS

EQUIPAMENTOS P/ COLHEITA DE CENOURA

PLANO TEMÁTICO N.º 11D

324 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Constituição e funcionamento;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com equipamentos para colheita

de cenoura.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 11.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores de cenoura.

Complemente com a componente prática utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada sub-grupo acompanhado por um formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com colhedores de cenoura.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 11.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de cenoura.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 325

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes equipamentos de colheita de cenoura.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de cenoura;

• Identificar e caracterizar um colhedor de cenoura;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor de cenoura;

• Operar correctamente com um colhedor de cenoura;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de cenoura;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de cenoura.

326 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 327

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores de brássicas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de brássicas;

• Caracterizar os componentes dum colhedor de brássicas;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor de brássicas;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de brássicas;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de brássicas.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre a cultura de brássicas;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Tipos de equipamentos para colheita de brássicas;

• Principais sistemas de funcionamento (colheita, elevação, selecção,

acondicionamento e descarga);

GRUPO 11 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA DE HORTÍCOLAS

EQUIPAMENTOS P/ COLHEITA DE BRÁSSICAS

PLANO TEMÁTICO N.º 11E

328 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Constituição e funcionamento;

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com equipamentos para colheita

de brássicas.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 11.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores de brássicas.

Complemente com a componente prática utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada sub-grupo acompanhado por um formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com colhedores de brássicas.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 11.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de brássicas.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 329

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes equipamentos de colheita de brássicas.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de brássicas;

• Identificar e caracterizar um colhedor de brássicas;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor de brássicas;

• Operar correctamente com um colhedor de brássicas;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de brássicas;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de brássicas.

330 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 331

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de equipamentos para colheita mecânica da

azeitona visa a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao

formando classificar, regular, afinar e operar correctamente com equipamentos

para colheita mecânica da azeitona.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos na área do uso

adequado e correcto dos equipamentos para colheita mecânica da azeitona, sua

constituição, afinação, regulação, operacionalidade, manutenção e segurança no

uso dos mesmos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a respectiva duração, os requisitos de

entrada e as competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos,

são apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Colhedores de Dorso;

Unidade 3 – Colhedores Montados;

Unidade 4 – Colhedores Rebocados;

Unidade 5 – Colhedores Auto-motrizes;

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

PLANO TEMÁTICO N.º 12

332 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Unidade 6 – Enroladores de Panos;

Unidade 7 – Apara Frutos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão, identifique os conhecimentos e experiência prévia dos

formandos relativamente ao tema da unidade. Preveja um teste e/ou uma

actividade prática com este fim. É igualmente importante solicitar aos formandos

que indiquem quais as suas expectativas de aprendizagem nesta temática.

Inicie a formação, apresentando os respectivos objectivos. O mesmo deverá ser

efectuado, em cada sessão, relativamente aos objectivos previstos para a

mesma.

Aconselha-se que a formação seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A planificação das sessões, deverá prever a apresentação da componente

teórica, com recurso ao método expositivo, suportada por apresentações, vídeos,

maquetas, etc., bem como da componente prática (Ex: realização exercícios,

individualmente ou em grupo), utilizando o método demonstrativo e

interrogativo, durante a qual o formando aplica, de imediato, os conhecimentos

adquiridos. Recorra ainda a métodos e técnicas activas (casos práticos,

simulações, etc.) sempre que for adequado e viável.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 333

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão. Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos

formandos (individualmente ou em grupo), sendo necessário fornecer-lhes

algumas orientações gerais para a realização desta actividade. Nesse caso,

haverá lugar à apresentação oral dessa sistematização, por parte do(s)

formando(s). No fim, reformule e sintetize.

Para concluir, efectue sempre a relação entre a sessão finda e a sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como material de apoio à formação teórico-prática, para a generalidade

dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas com potência adequada;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

• Desperdícios;

334 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador (através do Banco de

Imagens e Vídeos contidos neste DVD e com a ferramenta específica de trabalho

de imagens) pode construir as apresentações, transparências, slides e outros

recursos que entenda necessários para a acção de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 335

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com conhecimentos sobre os equipamentos para colheita

mecânica de azeitona.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os processos de colheita de azeitona;

• Identificar os procedimentos necessários à colheita mecânica de azeitona;

• Identificar as vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de

azeitona;

• Identificar os equipamentos utilizados na colheita mecânica de azeitona.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Digressão histórica sobre a cultura e colheita da azeitona;

• Noções sobre olivicultura;

• Técnicas de cultivo e colheita consoante o fim da produção;

• Noções sobre colheita e acondicionamento da azeitona;

• Vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de hortícolas;

• Tipos de equipamentos de colheita da azeitona;

• Características dos principais tipos de colhedores de azeitona.

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 12A

336 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12. Especificamente em relação ao tema introdutório, e dada a

natureza teórica do mesmo, pode utilizar o método expositivo e interrogativo,

suportado em apresentações digitais e vídeos. Poderá ainda utilizar livros e

publicações sobre os processos de colheita de hortícolas.

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, devem

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo. Aconselhamos que preveja actividade

práticas, relacionadas com as noções básicas sobre a cultura e colheita da

azeitona, olivicultura, técnicas de cultivo e colheita, colheita e acondicionamento,

vantagens e inconvenientes da colheita mecânica, de modo a envolver mais

activamente os formandos. Utilize casos simulados ou reais, colocando

problemas aos formandos e solicitando a respectiva resolução.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre processos e equipamentos de colheita de

azeitona.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os processos de colheita de azeitona;

• Identificar os procedimentos necessários à colheita mecânica de

azeitona;

• Identificar as vantagens e inconvenientes da colheita mecânica de

azeitona;

• Identificar os equipamentos utilizados na colheita mecânica de

azeitona.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 337

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores de azeitona de dorso.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores de azeitona de

dorso;

• Caracterizar os componentes dum colhedor de azeitona de dorso;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor de azeitona de dorso;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de azeitona de

dorso;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de azeitona de dorso.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto ;

• Tipos de colhedores de dorso;

• Varejadores de dorso (constituição, funcionamento e manutenção);

• Vibradores de dorso ( constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

COLHEDORES DE AZEITONA DE DORSO

PLANO TEMÁTICO N.º 12B

338 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores de azeitona de

dorso.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores de azeitona de

dorso. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com colhedores de azeitona de

dorso.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores de azeitona de

dorso.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes equipamentos de colheita de azeitona de dorso.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 339

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores de azeitona de

dorso;

• Identificar e caracterizar um vibrador e/ou varejador;

• Operar correctamente um colhedor de azeitona de dorso;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor de azeitona de

dorso;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores de azeitona de dorso.

340 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 341

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores montados de azeitona.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores montados de

azeitona;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor montado de

azeitona;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor montado de azeitona;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum colhedor

montado de azeitona;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores montados de azeitona.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Tipos de colhedores montados;

• Varejadores montados (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

COLHEDORES MONTADOS DE AZEITONA

PLANO TEMÁTICO N.º 12C

342 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Vibradores montados ( constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores de azeitona

montados.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores montados de

azeitona. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com colhedores montados de

azeitona.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores montados de

azeitona.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 343

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de vibradores e varejadores montados.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores montados de

azeitona;

• Identificar e caracterizar um colhedor montado de azeitona;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor montado de

azeitona;

• Operar correctamente um colhedor montado de azeitona;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor montado de

azeitona;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores montados de azeitona.

344 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 345

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores rebocados de azeitona.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores rebocados de

azeitona;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor rebocado de

azeitona;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor rebocado de azeitona;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum colhedor

rebocado de azeitona;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores rebocados de azeitona.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Tipos de colhedores rebocados (constituição, funcionamento e manutenção);

• Engate, regulações e afinações;

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

COLHEDORES REBOCADOS DE AZEITONA

PLANO TEMÁTICO N.º 12D

346 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de segurança e protecção;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores de azeitona

rebocados.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores rebocados de

azeitona. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com colhedores rebocados de

azeitona.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores rebocados de

azeitona.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 347

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de colhedores rebocados.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores rebocados de

azeitona;

• Identificar e caracterizar um colhedor rebocado de azeitona;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor rebocado de

azeitona;

• Operar correctamente um colhedor rebocado de azeitona;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor rebocado de

azeitona;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores rebocados de azeitona.

348 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 349

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de colhedores auto-motrizes de azeitona.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de colhedores auto-motrizes

de azeitona;

• Descrever e caracterizar os componentes dum colhedor auto-motriz de

azeitona;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum colhedor auto-motriz de azeitona;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum colhedor auto-

motriz de azeitona;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores auto-motrizes de azeitona.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Tipos de colhedores auto-motrizes;

• Varejadores auto-motriz (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

COLHEDORES AUTO-MOTRIZES

PLANO TEMÁTICO N.º 12E

350 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Vibradores auto-motriz (constituição, funcionamento e manutenção);

• Regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando electrónico;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com colhedores auto-motrizes.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de colhedores auto-motrizes

de azeitona. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada sub-grupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com colhedores auto-motrizes

de azeitona.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de colhedores auto-motrizes

de azeitona.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 351

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de colhedores auto-motrizes de azeitona.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores auto-motrizes

de azeitona;

• Identificar e caracterizar um auto-motriz de azeitona;

• Efectuar as regulações e afinações dum colhedor auto-motriz de

azeitona;

• Operar correctamente um colhedor auto-motriz de azeitona;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor auto-motriz de

azeitona;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho no

trabalho com colhedores auto-motrizes de azeitona.

352 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 353

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de enroladores de panos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de enroladores de panos;

• Caracterizar os componentes dum enrolador de panos;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum enrolador de panos;

• Executar as operações de manutenção dum enrolador de panos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

enroladores de panos.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de enroladores de panos;

• Constituição, funcionamento e manutenção dos enroladores de panos;

• Regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com enroladores de panos.

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

ENROLADORES DE PANOS

PLANO TEMÁTICO N.º 12F

354 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de enroladores de panos.

Complemente com a componente prática utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com enroladores de panos.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de enroladores de panos.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de enroladores de panos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 355

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com enroladores de panos;

• Identificar e caracterizar um enrolador de panos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum enrolador de panos;

• Operar correctamente um enrolador de panos;

• Executar as operações de manutenção dum enrolador de panos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

enrolador de panos.

356 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 357

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de apara frutos instalados nos colhedores.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de apara frutos instalados

nos colhedores;

• Caracterizar os componentes dum apara frutos instalados nos

colhedores;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

dum apara frutos instalados nos colhedores;

• Identificar e executar as operações de manutenção dum apara frutos

instalados nos colhedores;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

apara frutos instalados nos colhedores.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de apara frutos;

• Constituição, funcionamento e manutenção dos apara frutos;

• Regulações e afinações;

GRUPO 12 – EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA MECÂNICA DE AZEITONA

APARA FRUTOS

PLANO TEMÁTICO N.º 12G

358 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Órgãos de segurança e protecção;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com os apara frutos.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 12.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de apara frutos instalados

nos colhedores. Complemente com a componente prática utilizando o método

demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido

em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a

aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com apara frutos instalados nos

colhedores.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 12.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de apara frutos instalados nos

colhedores.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Diferentes tipos de apara frutos instalados nos colhedores.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 359

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com colhedores com apara

frutos;

• Identificar e caracterizar um apara frutos;

• Efectuar o engate, desengate e regulações dum colhedor com apara

frutos;

• Operar correctamente um colhedor com apara frutos;

• Executar as operações de manutenção dum colhedor com apara frutos;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

colhedores com apara frutos.

360 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 361

DESCRIÇÃO:

A acção de formação ou módulo de equipamentos para ceifeiras debulhadoras visa

a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos que permitam ao formando

classificar, regular, afinar e operar correctamente com equipamentos para

ceifeiras debulhadoras.

OBJECTIVOS GERAIS:

Capacitar os formandos com os conhecimentos teóricos e práticos relativos ao uso

adequado e correcto das ceifeiras debulhadoras, sua constituição, afinação,

regulação, operacionalidade, manutenção e segurança no uso dos mesmos

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

O formador deve (re)definir os objectivos específicos para cada módulo em

consonância com o programa previsto, a respectiva duração, os requisitos de

entrada e as competências visadas no final da formação. Nos Planos Temáticos,

são apresentadas propostas de objectivos específicos para cada unidade de

formação.

SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS:

Em termos de estruturação de conteúdos, a sequência recomendada é a

seguinte:

Unidade 1 – Introdução;

Unidade 2 – Ceifeiras Debulhadoras;

Unidade 3 – Sistemas de Funcionamento;

Unidade 4 – Outros Equipamentos e Acessórios;

Unidade 5 – Equipamentos Complementares.

GRUPO 13 – CEIFEIRAS DEBULHADORAS

PLANO TEMÁTICO N.º 13

362 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Na primeira sessão, identifique os conhecimentos e experiência prévia dos

formandos relativamente ao tema da unidade. Preveja um teste e/ou uma

actividade prática com este fim. É igualmente importante solicitar aos formandos

que indiquem quais as suas expectativas de aprendizagem nesta temática.

Inicie a formação, apresentando os respectivos objectivos. O mesmo deverá ser

efectuado, em cada sessão, relativamente aos objectivos previstos para a

mesma.

Aconselha-se que a formação seja estruturada com uma componente teórica e

uma componente prática.

A planificação das sessões, deverá prever a apresentação da componente

teórica, com recurso ao método expositivo, suportada por apresentações, vídeos,

maquetas, etc., bem como da componente prática (ex.: realização exercícios,

individualmente ou em grupo), utilizando o método demonstrativo e

interrogativo, durante a qual o formando aplica, de imediato, os conhecimentos

adquiridos. Recorra ainda a métodos e técnicas activas (casos práticos,

simulações, etc.) sempre que for adequado e viável.

Aconselhamos a realização de sessões práticas no exterior que permitam o

contacto com os objectos de estudo, bem como a realização de trabalhos

práticos que explorem os conhecimentos teóricos adquiridos.

Nestas sessões práticas, se puder contar com a colaboração de outro formador,

pode organizar os formandos em dois grupos, sendo cada grupo acompanhado

por um formador.

Estruture as actividades a realizar pelos formandos. No início de cada actividade

prática, explicite claramente aos formandos o(s) objectivo(s) da mesma, os

meios que podem utilizar, o tempo disponível, organização dos grupos, etc.

Acompanhe a execução, apoiando os grupos na resolução de eventuais

dificuldades e observando o desenvolvimento das actividades e os desempenhos

dos diversos formandos.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 363

No final de cada sessão, reserve alguns minutos para esclarecimento de dúvidas

e sistematização dos conteúdos trabalhados, relacionando-os com os objectivos

previstos para a sessão.

Esta sistematização pode ser efectuada por si ou pelos formandos

(individualmente ou em grupo), sendo necessário fornecer-lhes algumas

orientações gerais para a realização desta actividade. Nesse caso, haverá lugar à

apresentação oral dessa sistematização, por parte do(s) formando(s). No fim,

reformule e sintetize.

Para concluir, efectue sempre a relação entre a sessão finda e a sessão seguinte.

RECURSOS NECESSÁRIOS (EM GERAL):

Para aplicar a metodologia pedagógica proposta, deverá dispor de:

• Projector multimédia;

• Computador;

• Tela de projecção;

• Quadro de papel (flipchart) e marcadores;

• TV e leitor de vídeo (VHS ou DVD, consoante os vídeos a utilizar);

• Material de apoio à formação teórico-prática.

Como material de apoio à formação teórico-prática, para a generalidade

dos temas, preveja o seguinte:

• Tractores agrícolas com potência adequada;

• Equipamento de protecção individual;

• Estojo de primeiros socorros;

• Extintores de incêndio;

• Ferramentas mecânicas;

• Massa de lubrificação;

• Bomba de lubrificação;

364 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Desperdícios;

• Material de limpeza;

• Produto para limpeza das mãos;

• Detergentes para lubrificantes;

• Caixa de ferramenta diversa;

• Outros materiais e consumíveis específicos para o tema em causa.

Deverá ainda dispor dos seguintes recursos pedagógicos:

• Apresentações digitais, slides e/ou transparências específicos;

• Quadros ou painéis didácticos específicos;

• Filmes (vídeos) técnicos de apoio específicos;

• Maquetes específicas;

• Manuais de instruções de equipamentos específicos;

Relativamente aos recursos pedagógicos, o formador (através do Banco de

Imagens e Vídeos contidos neste DVD e com a ferramenta específica de trabalho

de imagens) pode construir as apresentações, transparências, slides e outros

recursos que entenda necessários para a acção de formação.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

No decurso da formação, sugere-se a realização de avaliação formativa, com

base nas diversas actividades práticas acima mencionadas.

No final do tema, deverá ser realizada uma avaliação sumativa que permita

verificar a aprendizagem relativamente aos objectivos previstos. Esta avaliação

pode ser efectuada através de teste escrito (composto por diversos tipos de

perguntas) ou da realização de actividade(s) prática(s) específicas, ou ambas.

Pode recorrer ao Banco de Questões para construir instrumentos de avaliação

(testes).

Se optar por efectuar a avaliação sumativa, incluindo (também) actividades

práticas, deverá construir fichas ou grelhas de avaliação para o efeito.

Independentemente do tipo de instrumentos que pretenda utilizar, é importante

reter que a avaliação final deve incidir sobre os objectivos de aprendizagem

previstos para cada módulo ou unidade de formação.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 365

OBJECTIVO GERAL:

Habilitar o formando com os conhecimentos essenciais sobre as culturas

cerealíferas e ceifeiras debulhadoras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar as principais culturas cerealíferas;

• Identificar e caracterizar ceifeiras debulhadoras.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Digressão histórica sobre a cerealicultura;

• Técnicas de cultivo e colheita de cereais;

• Noções sobre colheita e acondicionamento de cereais;

• Tipos de equipamentos de colheita de cereais;

• Características dos principais tipos de colhedores de cereais.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 13.

Especificamente em relação ao tema introdutório, e dada a natureza teórica do

mesmo, pode utilizar o método expositivo e interrogativo, suportado em

apresentações digitais e vídeos. Poderá ainda utilizar livros e publicações sobre

as principais culturas cerealíferas e sobre ceifeiras debulhadoras.

GRUPO 13 – CEIFEIRAS DEBULHADORAS

INTRODUÇÃO

PLANO TEMÁTICO N.º 13A

366 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

A discussão conduzida, o debate e os trabalhos individuais ou de grupo, devem

ser intercalados com as apresentações teóricas, por forma a dinamizar a

participação e a interacção no grupo.

Aconselhamos que preveja actividade práticas, relacionadas com as noções

básicas sobre cerealicultura, técnicas de cultivo e colheita, colheita e

acondicionamento de cereais, de modo a envolver mais activamente os

formandos. Utilize casos simulados ou reais, colocando problemas aos formandos

e solicitando a respectiva resolução.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 13.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Livros e publicações sobre as principais culturas cerealíferas e sobre

ceifeiras debulhadoras.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar as principais culturas cerealíferas;

• Identificar e caracterizar ceifeiras debulhadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 367

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à regulação, manutenção e operação

dos diversos tipos de ceifeiras debulhadoras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de ceifeiras debulhadoras;

• Caracterizar os componentes duma ceifeira debulhadora;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações

duma ceifeira debulhadora;

• Executar as operações de manutenção duma ceifeira debulhadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

ceifeiras debulhadoras.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre colheita, acondicionamento e expedição do produto;

• Tipos de ceifeiras debulhadoras;

• Constituição das ceifeiras debulhadoras;

• Motor (constituição, funcionamento e manutenção);

• Transmissão (constituição, funcionamento e manutenção);

• Sistema hidráulico (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 13 – CEIFEIRAS DEBULHADORAS

CEIFEIRAS DEBULHADORAS

PLANO TEMÁTICO N.º 13B

368 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Principais sistemas de funcionamento (sistema de corte, alimentação, debulha,

separação, limpeza, recolha e armazenamento);

• Regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Técnicas de determinação do rendimento de trabalho;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com ceifeiras debulhadoras.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 13.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de ceifeiras debulhadoras.

Complemente com a componente prática, utilizando o método demonstrativo e

interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo

cada subgrupo acompanhado por um formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais. Nessas

sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de regulação, manutenção e operação com ceifeiras debulhadoras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 13.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de ceifeiras debulhadoras.

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Ceifeira debulhadora;

• Diferentes frentes para ceifeiras debulhadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 369

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar o E.P.I a utilizar nos trabalhos com ceifeiras debulhadoras;

• Identificar e caracterizar uma ceifeiras debulhadoras;

• Efectuar o engate, desengate e regulações duma ceifeiras debulhadoras;

• Operar correctamente uma ceifeira debulhadora;

• Executar as operações de manutenção duma ceifeira debulhadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde no trabalho com

ceifeiras debulhadoras.

370 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 371

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos sistemas de funcionamento.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final do tema, os formandos deverão ser capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes sistema de funcionamento;

• Caracterizar os componentes de cada sistema de funcionamento;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações de

cada sistema de funcionamento;

• Executar as operações de manutenção de cada sistema de

funcionamento;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde nas operações com

cada sistema de funcionamento.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Noções sobre funcionamento global de uma ceifeira debulhadora;

• Principais sistemas de funcionamento (sistema de corte, alimentação, debulha,

separação, limpeza, recolha e armazenamento);

• Sistema de corte (constituição, funcionamento, regulações e manutenção);

• Sistema de alimentação (constituição, funcionamento, regulações e manutenção);

• Sistema de debulha (constituição, funcionamento, regulações e manutenção);

GRUPO 13 – CEIFEIRAS DEBULHADORAS

SISTEMAS DE FUNCIONAMENTO

PLANO TEMÁTICO N.º 13C

372 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Sistema de separação (constituição, funcionamento, regulações e manutenção);

• Sistema de limpeza (constituição, funcionamento, regulações e manutenção);

• Sistema de recolha e acondicionamento (constituição, funcionamento,

regulações e manutenção);

• Órgãos de segurança e protecção de cada sistema;

• Órgãos de comando electrónico existente em cada sistema;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com os sistemas de

funcionamento da ceifeira debulhadora.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 13.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de ceifeiras debulhadoras e

seus sistemas de funcionamento. Complemente com a componente prática,

utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo

poderá ser dividido em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um

formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais.

Nessas sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de identificação, caracterização e operação dos diferentes sistemas de

funcionamento das ceifeiras debulhadoras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 13.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de ceifeiras debulhadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 373

Deverá ainda dispor do seguinte equipamento para apoio à formação

(adicionais):

• Ceifeira debulhadora;

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes sistemas de funcionamento das

ceifeiras debulhadoras;

• Efectuar as afinações e regulações dos diferentes sistemas de

funcionamento duma ceifeira debulhadora;

• Executar as operações dos diferentes sistemas de funcionamento duma

ceifeira debulhadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde nas operações de

regulação, afinação e manutenção dos sistemas de funcionamento das

ceifeiras debulhadoras.

374 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 375

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos outros equipamentos e acessórios existentes nas

ceifeiras debulhadoras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final deste tema o formando deverá ser capaz de, relativamente a cada

equipamentos e acessórios, nomeadamente, sistema de travagem, sistema de

direcção, sistema de locomoção, painel de instrumentos e estruturas de

segurança:

• Identificá-los e caracterizá-los;

• Caracterizar os componentes de cada equipamento ou acessório;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações de

cada equipamento ou acessório;

• Executar as operações de manutenção de cada equipamento ou

acessório;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde nas operações com

cada equipamento ou acessório.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Sistema de travagem (constituição, funcionamento e manutenção);

• Sistema de direcção (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 13 – CEIFEIRAS DEBULHADORAS

OUTROS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

PLANO TEMÁTICO N.º 13D

376 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Sistema de locomoção (constituição, funcionamento e manutenção);

• Painel de Instrumentos (indicadores luminosos, mecânicos, digitais e outros

indicadores existentes);

• Estruturas de protecção e normas de segurança;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Órgãos de comando e controlo electrónico;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com os outros equipamentos e

acessórios da ceifeira debulhadora.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 13.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de ceifeiras debulhadoras e

seus equipamentos e acessórios. Complemente com a componente prática,

utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas sessões práticas, o grupo

poderá ser dividido em dois, sendo cada subgrupo acompanhado por um

formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais.

Nessas sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de identificação, caracterização e operação dos diferentes

equipamentos e acessórios das ceifeiras debulhadoras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 13.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de ceifeiras debulhadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 377

Deverá ainda dispor do seguinte equipamento para apoio à formação

(adicionais):

• Ceifeira debulhadora;

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes equipamentos e acessórios duma

ceifeiras debulhadoras;

• Efectuar as afinações e regulações de um equipamento ou acessório

duma ceifeira debulhadora;

• Identificar no painel de instrumentos as diversas informações

constantes;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde nas operações de

regulação, afinação e manutenção dos equipamentos e acessórios das

ceifeiras debulhadoras.

378 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 379

OBJECTIVO GERAL:

O formando deverá ser capaz de proceder à identificação, regulação,

manutenção e operação dos equipamentos complementares das ceifeiras

debulhadoras.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

No final deste tema, o formando deverá ser capaz de:

• Identificar e caracterizar os diferentes equipamentos complementares

disponíveis;

• Caracterizar os equipamentos complementares;

• Identificar, descrever e executar as diferentes regulações e afinações de

cada equipamento complementar;

• Executar as operações de manutenção de cada equipamento

complementar;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde nas operações com

cada equipamento complementar.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

• Generalidades;

• Tipos de equipamentos complementares;

• Adaptador para cultura do milho (constituição, funcionamento e manutenção);

• Adaptador para cultura do arroz (constituição, funcionamento e manutenção);

• Adaptador para cultura do girassol (constituição, funcionamento e manutenção);

GRUPO 13 – CEIFEIRAS DEBULHADORAS

EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES

PLANO TEMÁTICO N.º 13E

380 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

• Espalhador de palha (constituição, funcionamento e manutenção);

• Triturador de palha (constituição, funcionamento e manutenção);

• Manutenção dos equipamentos complementares,

• Regulações e afinações;

• Órgãos de segurança e protecção;

• Segurança, higiene e saúde no trabalho com os diferentes equipamentos

complementares disponíveis para ceifeiras debulhadoras.

METODOLOGIA PEDAGÓGICA:

Consulte as sugestões relativas à Metodologia Pedagógica constantes do Plano

Temático 13.

Pode utilizar o método expositivo na componente teórica, apoiado em

apresentações digitais, filmes e maquetes cada tipo de ceifeiras debulhadoras e

os diferentes equipamentos complementares disponíveis. Complemente com a

componente prática, utilizando o método demonstrativo e interrogativo. Nas

sessões práticas, o grupo poderá ser dividido em dois, sendo cada sub-grupo

acompanhado por um formador, o que facilita a aprendizagem.

Dada a natureza prática do tema, dedique uma parte considerável do tema à

componente pratica (aconselhamos cerca de 70% da carga horária total),

devendo contemplar também a realização de trabalhos individuais.

Nessas sessões práticas, deverá prever a realização, por parte dos formandos, das

operações de identificação, caracterização e operação dos diferentes os diferentes

equipamentos complementares disponíveis para ceifeiras debulhadoras.

RECURSOS NECESSÁRIOS - ADICIONAIS:

Consulte a lista de recursos necessários constante do Plano Temático nº 13.

Além desses, deverá dispor dos seguintes recursos pedagógicos adicionais:

• Manuais de instruções dos diferentes tipos de ceifeiras debulhadoras.

Parte II – Desenvolvimento Temático

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 381

Deverá ainda dispor dos seguintes equipamentos para apoio à formação

(adicionais):

• Ceifeira debulhadora;

• Diferentes equipamentos complementares.

AVALIAÇÃO ACONSELHADA:

Independentemente das actividades de avaliação formativa que vier a aplicar,

em termos de avaliação sumativa, deve avaliar se os formandos são, de facto,

capazes de:

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos de equipamentos

complementares;

• Efectuar as afinações e regulações dum tipo de equipamento

complementar montado numa ceifeira debulhadora;

• Aplicar os princípios de segurança, higiene e saúde nas operações de

regulação, afinação e manutenção dum tipo de equipamento

complementar montado numa ceifeira debulhadora.

382 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte III – Referências

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 383

Parte III - Referências

Esta terceira e última parte do guia, integra a identificação e caracterização dos

recursos complementares desenvolvidos – Manual Técnico, Banco de Imagens,

Vídeos Técnicos de apoio e Banco de Questões – que visam apoiar o formador na

construção e adaptação de materiais pedagógicos e instrumentos de avaliação.

Inseriu-se, ainda nesta parte, a identificação de referências bibliográficas, tanto

de natureza técnica como pedagógica, destinadas a contribuir para a

actualização e aperfeiçoamento permanente do/a formador/a.

384 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Parte III – Referências

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 385

1. Recursos complementares

Conforme referido na introdução deste Manual, no âmbito do Projecto FORMAT,

foi concebido um conjunto integrado de recursos técnico - pedagógicos de apoio

à formação em Mecanização Agrícola, disponibilizados em DVD.

Especificamente sobre Alfaias Agrícolas, o conjunto de recursos desenvolvidos e

disponibilizados, é o seguinte:

Manuais Técnicos do Formador – Alfaias Agrícolas

Foram desenvolvidos os seguintes manuais técnicos de alfaias agrícolas:

• Máquinas de Mobilização do Solo

• Máquinas para Tratamento Fitossanitário

• Distribuidores de Fertilizantes Sólidos e Líquidos

• Máquinas de Sementeira, Plantação e Transplantação

• Máquinas de Transporte e Carga

• Gadanheiras, Viradores e Viradores-Juntadores

• Enfardadeiras

• Colhedores de Forragens

• Arrancadores de Tubérculos

• Equipamentos para Colheita de Frutos

• Equipamentos para Colheita de Hortícolas

• Equipamentos para Colheita Mecânica de Azeitona

• Ceifeiras Debulhadoras

Dentro de cada manual, a estrutura modular é idêntica à dos Planos Temáticos

constantes do presente guia de exploração pedagógica.

Banco de Imagens:

Contem imagens relativas aos diversos tipos de Alfaias Agrícolas, que o formador

pode utilizar na preparação de recursos para as sessões de formação.

386 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Pode recorrer a este Banco de imagens, para a produção de novos textos ou

apresentações de sua autoria, bem como para ilustrar conteúdos retirados do

manual técnico. As imagens disponibilizadas podem também ser utilizadas na

construção de exercícios / actividades formativas e instrumentos de avaliação

sumativa (para comentar, completar, legendar, etc.).

Vídeos técnicos de apoio

Os vídeos técnicos destinam-se a exemplificar, demonstrar e ilustrar, através de

filmes de situações reais ou simulações gravadas, o funcionamento de peças e

componentes, apresentar esquemas, etc., com vista a facilitar a aprendizagem.

O formador pode utilizar estes vídeos, autonomamente, durante a formação ou

inseri-los em apresentações destinadas a suportar a sua intervenção.

Banco de Questões

Esta ferramenta inclui questões elaboradas tendo por base os objectivos

pedagógicos propostos nos planos temáticos, abrangendo os diversos conteúdos

técnicos relativos aos diversos tipos de Alfaias Agrícolas.

O formador pode utilizar estas questões tanto para a construção de exercícios /

actividades formativas ou sumativas específicas (para cada tema) ou globais

(para a generalidade dos temas).

Os instrumentos de avaliação podem ainda ser construídos directamente pelo

formador, seleccionando, uma a uma, as questões que pretende incluir ou serem

gerados automaticamente pela aplicação.

Em suma, o formador pode utilizar as diversas componentes de cada um destes

recursos, autonomamente ou integrá-las na construção de recursos e

instrumentos da sua própria autoria.

Parte III – Referências

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 387

2. Referências – Sugestões de leitura complementar

A actividade de formação requer a permanente actualização e aperfeiçoamento

por parte dos profissionais de formação.

Nesse sentido, incluímos nesta parte do Manual, um conjunto de referências

bibliográficas (disponíveis em suporte papel ou na Internet) relativamente aos

temas abordados neste tipo de formação.

Referências Técnicas – bibliografia recomendada

Geral:

BRIOSA, Fausto, Glossário ilustrado de mecanização agrícola, Lisboa, 1984.

BRIOSA, Fausto, Trabalho agrícola. tractores e máquinas agrícolas, IDICT, Lisboa

1998

ORTIZ-CANÃVATE, J.e HERNANZ, J.L., Las Maquinas Agrícolas y su Aplicacion,

Ediciones Mundi-Prensa - 5ª Edición, Barcelona, 1995.

ORTIZ-CANÃVATE, J.e HERNANZ, J.L., Las Maquinas Agricolas y su Aplicacion,

Ediciones Mundi-Prensa - 6ª Edición, Barcelona, 2003.

ORTIZ-CANÃVATE, J.e HERNANZ, J.L., Tecnica de la Mecanización Agraria,

Ediciones Mundi-Prensa, Barcelona, 1989.

VANNUCCI, Daniele, Machina per la Difusa delle Colture, Pedagricole, Bologna,

2001

BLANCA, Antonio Laguna, Maquinaria Agrícola – Constitución, funcionamiento,

regulaciones y cuidados, Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación y

Ediciones Mundi-Prensa, Madrid, 1999.

CARRERO, José María, Maquinaria para Tratamientos Fitosanitarios, Ministerio de

Agricultura, Pesca y Alimentación y Ediciones Mundi-Prensa, Madrid, 1996.

388 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

PIEDRA, Andrés Porras, Maquinaria para Cultivo, Editora Agrícola Española, S.A.,

Madrid, 2000.

MOREIRA, J.F., Material de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos, Direcção

Geral de Protecção das Culturas, Lisboa, 1998.

CARVALHO, R.F., e SARUGA, J.B., Mecanização Agrícola, Volume 2, I.E.A.D.R.,

Centro Nacional de Formação Técnica do Gil Vaz, 1994.

BUCKINGHAM, Frank, Fundamentos de Funcionamento de Maquinaria – Cultivo,

Deere & Company Service Traiding, - Illinois, 1984.

Direcção dos Serviços de Formação Profissional Agrária, O Pulverizador de Jacto

Projectado – MA – III, Ministério da Agricultura, Comércio e Pescas, Direcção-

Geral de Extensão Rural, Lisboa, 1982.

Direcção dos Serviços de Formação Profissional Agrária, Máquinas para

Tratamentos Fitossanitários – MA – III, Ministério da Agricultura, Comércio e

Pescas, Direcção-Geral de Extensão Rural, Lisboa, 1983.

CARVALHO, Mário, Manual de Divulgação – Sementeira Directa e Técnicas de

Mobilização Mínima, Direcção Geral de Desenvolvimento Rural, Lisboa, 2001.

Especificamente sobre Arrancadores de tubérculos e desramadores,

aconselhamos ainda:

CARVALHO, R.F., e SARUGA, J.B., Mecanização Agrícola, Volume 2, I.E.A.D.R.,

Centro Nacional de Formação Técnica do Gil Vaz, 1994.

Netagco Potato Division, Potato Growiing Special, Marsh Lane, U.K.

Netagco Potato Division, Netagco Wuhlmaus 1833, Emmeloord, The Netherlands.

Fialho & Irmão, Lda, Manual de >Utilização do Arrancador de Batatas modelo FI-

ARB/1, Évora.

Kvernerland, Cosechadoras de Gran Rendimiente, Kvenerland Pimsa, S.A.,

Barcelona;

Carlotti G. & Cc., Spring 750/20, Vedrana, Italy.

Parte III – Referências

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 389

Especificamente sobre Equipamentos para Colheita de Frutos, aconselhamos

ainda:

PETERSON, Donald L., Harvester Picks Ripe Citrus Faster, Agricultural

Research/March 1998

WHITNEY, Jodie D., Florida Citrus Harvesting Research -late 50s to early 90s,

University of Florida, 2004

Movers And Shakers. OXBOW International Corporation

World class vegetable harvesters for your business.

BUKER Richard S., SYVERTSEN James P., BURNS Jacqueline K., ROKA Fritz M.,

MILLER William M., SALYANI Masoud and BROWN Galen K., Mechanical

Harvesting and Tree Health, University of Florida, 2003

Raccolta de Frutta Pendente, Carratú Leonardo, castel San Giorgio, Italy

Manual da Recolhedora AF8, Argilés Disseny i Fabricació, s.a.

FRUIT UTILIZATION AND MECHANIZATION, Justin R. Morris, Internet, 2/12/2005

ARGILÉS, Recolectores de Fruta.

Especificamente sobre Equipamentos para Colheita de Hortícolas, aconselhamos

ainda:

BUCKINGHAM, Frank, Fundamentos de Funcionamento de Maquinaria – Cultivo,

Deere & Company Service Traiding, - Illinois, 1984.

ASA LIFT –- Colhedoras de Vegetais – PROLAVRA, S.A.

SUPER COMBI MINI – Manual do Utilizador - PROLAVRA, S.A.

Especificamente sobre Ceifeiras Debulhadoras, sugerimos ainda:

SANTOS, F. (1988)- WWW.UTAD.PT-F.SANTOS

CEMAGREF, (1996) CDRM; Cemagref/Enesed.Cenerta

AUTO-INDUSTRIAL, (2000) Catálogos das ceifeiras - debulhadoras Claas

390 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

Referências Técnicas – sítios Internet

A titulo exemplificativo, mencionamos alguns sítios Internet, nomeadamente

portais de informação sobre mecanização agrária, nos quais o formador pode

recolher informação sobre diversos temas específicos, incluindo informação

sobre as mais diversas marcas de fabricante, importadores e distribuidores de

Máquinas e Alfaias Agrícolas.

As sugestões são as seguintes:

• www.abolsamia.pt;

• www.agroportal.pt;

• www.agrionline.com;

• www.oqma.cuma.fr;

• www.agroinformacion.com;

• www.isa.pt;

• www.afe.com.br/;

• www.siama.info.ve;

• http://home.utad.pt/~dfr/index2.htm;

• lwww.min-agricultura.pt;

• www.apma.pt;

• www.infoagro.com;

Sugerimos ainda a utilização de motores de pesquisa (Google, Altavista, etc.)

para consultas complementares.

Especificamente sobre Arrancadores de tubérculos e desramadores,

aconselhamos ainda:

http://209.197.103.10/ManFialho/ManFialho/vinha-mb.html

http://209.197.103.10/ProlavraNet/ProlavRosto.html

http://www.netagcosuisse.ch/f/home.htm

http://www.kverneland.com

Parte III – Referências

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 391

http://www.dewulf.be

http://www.richardpearson.com

http://www.tricor.usa.com

http://www.majevica.co.yu

http://www.doncampbellmodels.com

Para além destes sites identificados, poderão ser encontradas outras informações

sobre arrancadores de tubérculos em qualquer motor de busca indicando

“harvester+potato” ou “moissonneuse+pomme de terre” “cosechadoras de patatas”,

ou outros.

Fabricantes, Importadores e Distribuidores - arrancadores de tubérculos e

desramadores:

Manuel Fialho, Lda;

Prolavra;

Agriduarte, Lda;

Agrovil;

Fialho & Irmão Lda;

Hélder & Martins, Lda;

Manuel José Carvalho Paulino.

Para além destes poderão ser identificados outros, nas revistas da especialidade

ou na Internet.

Especificamente sobre Equipamentos para Colheita de Frutos, aconselhamos

ainda:

http://www.interempresas.net

http://wildblueberries.maine.edu/

www.oxbocorp.com/

http://edis.ifas.ufl.edu/HS199

392 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

http://www.ufv.br

www.ASA-LIFT.com

http://www.ultimatecitrus.com

Especificamente sobre Equipamentos para Colheita de Hortícolas, aconselhamos

ainda:

http://www.asa-lift.com

http://www.everettbros.co.uk

http://www.vhs.mbefabs.com

http://www.machines-simon.com

Parte III – Referências

FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas 393

Referências no domínio pedagógico

Como referências no domínio pedagógico, mencionamos apenas alguns títulos,

que, no seu conjunto, abordam as diversas temáticas específicas relacionadas

com o desenvolvimento da formação.

Além de constituirem um elemento de consulta pontual, as obras indicadas

constituem referências de apoio ao aperfeiçoamento permanente do formador,

no plano pedagógico.

Referências (por ordem alfabética de autor):

ALVES, E., PÁSCOA, T., O Jogo em Formação. Colecção Abordagens Pedagógicas,

nº 8. CNS – Companhia Nacional de Serviços. Lisboa, 1999.

BAPTISTA, Carina, et alt., Recursos Técnico-Pedagógicos: Fichas de Bolso –

Apoio ao Profissional da Formação. INOFOR. Lisboa, 1999.

DE KETELE, Jean-Marie, et alt. Guia do Formador. Colecção Horizontes

Pedagógicos. Instituto Piaget. Lisboa, 1994.

EQUAL, Recursos Técnico-pedagógicos & Praticas Bem Sucedidas. Colecção Saber

Fazer. Lisboa, 2003.

FERREIRA, P.Trindade, Guia do Animador – Animar uma Actividade de Formação.

Multinova União Livreira e Cultural. Lisboa, 1999.

IQF-Instituto para a Qualidade na Formação, Guia para a Avaliação da Formação.

Colecção Metodologias de formação – O ciclo Formativo. Lisboa, 1ª Edição,

Maio/2006.

IQF-Instituto para a Qualidade na Formação, Guia para a Concepção de Cursos e

Materiais Pedagógicos. Colecção Metodologias de Formação – O Ciclo Formativo.

1ª Edição. Lisboa, Outubro/2004.

394 FORMAT – Guia de Exploração Pedagógica – Alfaias Agrícolas

LOPES, Teresa S., Concepção e Produção de Materiais para Auto-Estudo.

Colecção Referenciais de Formação Pedagógica Contínua de Formadores. IEFP –

Instituto de Emprego e Formação Profissional. Lisboa, Junho/2003.

SAMPAIO, José L.S., Avaliação na Formação Profissional – Técnicas e

Instrumentos. Colecção Formar Pedagogicamente. IEFP. Lisboa, 1997.

SILVA, M.Gabriela, Métodos e Técnicas Pedagógicas. Colecção Abordagens

Pedagógicas, nº 1. CNS – Companhia Nacional de Serviços. Lisboa, 1992

SILVA, M.Gabriela, Avaliação. Colecção Abordagens Pedagógicas, nº 2. CNS –

Companhia Nacional de Serviços. Lisboa, 1993.

TARRINHO, Abílio, O Formador: estatutos e Papeis. Colecção Abordagens

Pedagógicas, nº 7. CNS – Companhia Nacional de Serviços. Lisboa, 1997.

TIRA-PICOS, A., SAMPAIO, J., A Avaliação Pedagógica na Formação Profissional –

Técnicas e Instrumentos. Colecção Aprender. IEFP. Lisboa, 1990.

VIEIRA, Mª Lourdes, Definição de Objectivos de Formação. Colecção Aprender.

IEFP. Lisboa, Outubro 1992.