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SETEMBRO/2010 Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica GUIA DE EVENTOS, CERIMONIAL E PROTOCOLO

Guia Eventos Cerimonial

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  • SETEMBRO/2010

    Rede Federal de EducaoProfissional e Tecnolgica

    GUIA DEEVENTOS,CERIMONIAL

    E PROTOCOLO

  • Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica

    Grupo de Trabalho responsvel pela pesquisa, elaborao e organizao:

    Ministrio da Educao

    Felipe Ehrick Danziato Cerimonial do Ministro da Educao

    Denilda Ucha Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica

    Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica

    Vinicius De Lucca Filho Instituto Federal de Santa Catarina

    Berenice Mattos da Silva Instituto Federal Sul-rio-grandense

    Carla Simone Burdzinski Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

    Colaborao na Reviso Ortogrfica:

    Suzana Grala Tust Instituto Federal Sul-rio-grandense

    Ministrio da EducaoSecretaria de Educao Profissional e TecnolgicaCoordenador de Comunicao Social da Setec - Felipe De AngelisTelefone: (61) 2022.8579 / 8586E-mail: [email protected]/2010

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 3

    ApresentaoEste Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo tem como finalidade contribuir para a padronizao dos eventos que acontecem nas instituies que compem a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica.

    Muitas vezes, um evento apenas um ponto de uma srie de atividades que acontecem sobre determinado tema. Em outras ocasies, a pea principal. Mas em qualquer das situaes, a abertura de um evento sempre uma vitrine de destaque. Nessa lgica, a execuo do cerimonial e a ordem do protocolo contribuem, fundamentalmente, para o sucesso da realizao dos eventos.

    O cerimonial deve respeitar s regras protocolares institudas pela legislao vigente para assegurar uma boa conduo do evento. O cerimonial no depende apenas do desempenho de quem o apresenta, j que h uma srie de regras que devem ser seguidas para garantir a ordem hierrquica, bem como detalhes que faro com que o evento, independente da dimenso, seja bem visto pelo pblico participante.

    Os eventos so acontecimentos que devem ser planejados para assegurar os melhores resultados. O cerimonial no existe para ser um incmodo, tampouco o protocolo para ser quebrado, mas para facilitar a organizao e beneficiar os participantes.

    O trabalho desenvolvido na organizao geral de um evento e na con-duo do cerimonial e protocolo contribui na formao da imagem que as pessoas envolvidas vo guardar da instituio. Os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia constituem espaos de grande visi-bilidade e, por isso, de fundamental importncia que as pessoas levem uma boa imagem da instituio.

    Por isso, os comunicadores das instituies que compem a Rede Federal, juntamente com a Setec/MEC, objetivando profissionalizar este servio, criaram um grupo de trabalho para elaborar o Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo.

    Trata-se de uma orientao, sendo que muitos passos sobre a execuo do cerimonial e protocolo podero ser conduzidos entre os setores das instituies.

  • Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 81

    Colocao de copos e de gua na mesa de autoridades

    Teste dos equipamentos de udio e video

    Conferncia dos presentes

    Conferncia das pronncias dos nomes e cargos

    PS-EVENTO

    Desmontagem do evento

    Avaliao dos contratantes e dos participantes em relao ao evento e da empresa contratada em relao aos terceirizados e ao evento.

    Pagamento dos fornecedores

    Elaborao do relatrio parcial pblico, clipagem, fotos, filmagem.

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    Envio dos convites

    Follow up sobre confirmaes

    Confirmaes

    Elaborao do roteiro do cerimonial

    Montagem da recepo

    Colocar a sinalizao no espao

    Montagem da mesa de autoridades, com arranjo e toalhas

    Montagem do plpito, panplia e bandeiras

    Montagem e teste da sonorizao, da iluminao, de computadores e projetores multimdia

    Instalao de banners e outros materiais

    Realizao da decorao do espao

    Montagem do buf

    Organizao do auditrio e do foyer para o pblico

    Organizao do estacionamento/manobrista

    TRANS-EVENTO

    Montagem e superviso da recepo incluindo captao da informao das autoridades para adequao do roteiro de cerimonial.

    Superviso do servio de alimentao (caf, almoo, jantar ou coquetel)

    Superviso dos demais servios

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 5

    Sumrio1. Planejamento de Eventos .....................................................................7

    2. Cerimonial e Protocolo .......................................................................15

    3. Tipos de Eventos ................................................................................26

    4. Eventos Solenes das Instituies Federais .........................................33

    4.1 Colao de Grau .................................................................33

    4.2 Solenidades de Formaturas ..............................................................40

    4.3 Aula Magna ......................................................................................40

    4.4 Aula Inaugural ...................................................................................40

    4.5 Solenidades de Posse ......................................................................41

    4.5.1 Reitor e Diretor-Geral

    4.5.2 Conselho Superior

    4.5.3 Novos Servidores

    4.6 Lanamento de Pedra Fundamental.................................................44

    4.7 Outorga de Ttulos Honorficos .........................................................44

    4.8 Inauguraes ...................................................................................45

    5. Formas de Tratamentos .....................................................................46

    Glossrio ................................................................................................52

    Referncias.............................................................................................54

    Apndices ..............................................................................................55

  • Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 79

    GESTO

    Pblica ou privada

    Qualificao dos funcionrios ou empregados

    Tempo para envio de oramento

    Flexibilidade para negociao

    IMAGEM

    Percepo geral da comunidade - positiva, negativa

    FORMAO DE PREO

    COBRANA POR HORA, DIA OU EVENTO

    *1 A 5. 1 NOTA MNIMA, 5 NOTA MXIMA (VARIVEL CONFORME NECESSIDADE DE CADA EVENTO) (DE LUCCA FILHO, Vinicius. Formulrios e controles para eventos.

    Apostila do Curso Tcnico de Hospedagem. Florianpolis: IFSC, 2009)

    APNDICE N PLANILHA DE PLANEJAMENTO E EXECuO DE EVENTOS

    PRODuTO/SERVIORESPON-

    SVEL (INTERNO)

    FORNE-CEDOR

    STATuS/ SITuAO

    PR-EVENTO

    Definio do local do evento (ver planilha prpria)

    Bloqueio do local do evento

    Reserva do local do evento

    Oramento, contratao e capa-citao do mestre de cerimnias, das recepcionistas, do fotgrafo, do cinegrafista, do buf, dos garons.

    Elaborao do mailing list e do convite

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    Custo adicional

    Visibilidade para passantes

    SALES PARA EVENTOS (auditrios)

    Foyer

    P-direito

    Salas de Apoio

    Capacidade

    Colunas na plenria

    Instalao eltrica

    Ventilao/refrigerao

    Iluminao

    Acstica

    SALES PARA EVENTOS (feira)

    Foyer

    P-direito

    Salas de apoio

    Capacidade

    Colunas/ vo livre

    Instalao eltrica

    Ventilao/refrigerao

    Iluminao

    Acstica

    DEMANDA E DISPONIBILIDADE

    Frequncia de uso

    Perfil dos eventos mais frequentes

    Tempo de liberao do espao para montagem

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 7

    1 PLANEJAMENTO DE EVENTOS

    1.1 Eventos Institucionais: definio e planejamento

    De acordo com Cleuza Gimenes, evento a execuo do projeto devidamente planejado de um acontecimento, com o objetivo de manter, elevar ou recuperar o conceito de uma organizao junto ao seu pblico de interesse.

    O evento pode ser empregado com sucesso em campanhas institucionais e de mercado. Seu objetivo, acima de tudo, criar conceitos e reforar a imagem de produtos, servios, pessoas, entidades e organizaes, por meio da aproximao dos participantes, possibilitando uma comunicao/exposio qualificada da instituio promotora.

    1.2 Objetivos do Evento

    Todo planejamento de eventos est intimamente relacionado aos objetivos que se deseja alcanar com a sua realizao. Assim, necessrio defini-los, com preciso, a fim de que os resultados obtidos sejam os previstos.

    1.3 Nome

    O nome do evento deve exprimir seus objetivos e ser de fcil assimilao pelo seu pblico-alvo. Via de regra, a denominao do evento contempla inicialmente o nmero de srie, a metodologia de trabalho e a abrangncia. Por exemplo, II Seminrio Estadual, 4 Simpsio Internacional, IX Jornada, mesaredonda, Feira Regional etc. seguidos da temtica a ser tratada. Tambm possvel a realizao de eventos paralelos, integrando as respectivas programaes em tempo/espao e pblico. Neste caso, o ttulo do evento mais abrangente deve ser destacado no material de divulgao.

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    1.4 Pblico

    O pblico-alvo deve ser bem definido, para que se tenha conhecimento do nmero total de convidados e de quais estratgias de comunicao devem ser adotadas.

    1.5 Data, horrio e local

    A fixao da data do evento e do horrio de vital importncia. Marcar um evento, em data/horrio coincidentes com outras iniciativas da mesma natureza ou destinadas ao mesmo pblico/regio, pode determinar o insucesso.

    O xito do evento tambm reside na escolha do local adequado. Por local no se entende somente o espao fsico - condizente com os objetivos e programao - onde ser realizado o evento, mas o prprio local geogrfico considerando os aspectos:

    - facilidade de acesso;

    - condies tursticas;

    - infraestrutura de hospedagem e alimentao;

    - condio econmica dos participantes;

    - concentrao de pblico-alvo.

    1.6 Programao Visual

    As peas promocionais utilizadas devem ter o visual bem elaborado, com ilustrao e texto relacionados com os objetivos. Alm disso, na criao dos materiais publicitrios, deve-se levar em conta a identidade visual da instituio, aplicaes de logomarca, bem como a presena de outras informaes relevantes sobre a instituio promotora. Nunca demais frisar a importncia de rigorosa reviso das propostas de folders,

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 77

    Piso

    Sinalizao

    Acessibilidade PNEs rampa, wc, etc.

    Estacionamento

    Nmero de vagas

    Demarcao das vagas

    Vagas cobertas

    Vagas em garagem

    Vagas em estacionamento

    Segurana

    Custo para promotora do evento

    Preo para usurios

    CONSERVAO

    Externa

    Interna

    EQUIPAMENTOS E SERVIOS (prprios ou terceirizados)

    Iluminao

    Decorao

    Alimentos e bebidas

    Equipe de Segurana

    SANITRIOS

    Quantidade

    Limpeza

    Conservao do piso, louas e pias

    REAS EXTERNAS PARA EVENTUAL USO (tendas, banners, outros)

    Espao

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    APNDICE L FORMuLRIO DE AVALIAO DE EVENTO

    FORMuLRIO PARA AVALIAO DE EVENTO

    Para cada item, assinale a opo que melhor reflete sua opinio.

    Ruim Regular Bom timo

    Divulgao do evento Seminrios (sero descritos

    todos os seminrios/palestrantes) Hospedagem Transporte Alimentao Feira Estacionamento Estandes Equipe de apoio do evento Limpeza Segurana Secretaria Recepo Material distribudo

    Por gentileza, caso queira deixar suas crticas ou sugestes, utilize o espao abaixo. Caso queria um retorno da organizao do evento, deixe seu nome, telefone e/ou e-mail.

    APNDICE M PLANILHA DE AVALIAO ESPAOS PARA EVENTOS

    CIDADE/UF

    NOME DO LOCAL

    ITEM OBSERVAO PONTuAO*

    ACESSO

    At o local

    No local

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 9

    cartazes, faixas, fichas de inscrio e outros instrumentos de divulgao, observando-se especialmente a exatido das informaes e a correo da linguagem.

    1.7 Convites

    Ao planejar uma cerimnia, seja de carter acadmico, social, festivo ou outro, deve-se ter o cuidado de elaborar uma relao em que constem convidados direta ou indiretamente ligados ao evento e/ou de potencial pblico-alvo do servio/produto a ser dada visibilidade. Alm disso, a definio da lista de convidados necessita do aval do responsvel direto pelo evento ou da direo da instituio promotora.

    Quando o evento e a lista de convidados (ou possibilidades de candidatos inscritos) forem mais abrangentes, deve-se estabelecer limites para o nmero de convidados/participantes, em funo do espao disponvel para acolher confortavelmente a todos.

    Em relao aos rgos de comunicao, sempre que possvel, interessante convidar profissionais que veiculem matrias ligadas ao ramo de atividades do evento.

    Os convites devem ser discretos, com texto claro e objetivo, motivando a participao dos convidados. Alm disso, devem conter elementos bsicos como:

    - cargo, instituio da pessoa que convida;

    - nome do evento;

    - local, data, hora;

    - nome completo do convidado e, se for o caso, mencionar o cnjuge;

    - informaes para contato (telefone,e-mail);

    - pedido de confirmao, se necessrio;

    - tipo de traje.

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    IMPORTANTE: A distribuio, para autoridades regionais e outros participantes, deve ser feita com 10 dias de antecedncia. No caso de representantes de instituies pblicas e privadas em mbito estadual e federal, o convite requer uma antecedncia maior.

    1.8 Divulgao do Evento

    Basicamente so utilizados jornais, revistas, rdio, televiso e internet. A divulgao de eventos deve observar os critrios informao, preciso e correo lingustica. A comunicao pode ser da seguinte forma:

    - anncios;

    - releases (comunicao por meio de mdia espontnea - publicao gratuita e de interesse dos veculos, na forma de notcias e reportagens sobre o evento);

    - outdoor;

    - cartazes informativos;

    - mala-direta;

    - panfletos;

    - ofcios;

    - internet.

    1.9 Recursos Humanos

    Na organizao de qualquer evento, independente de sua dimenso, deve haver um responsvel pela sua execuo. Alm disso, vrios so os setores e pessoas envolvidas: transporte, hospedagem, vigilncia, limpeza, recepo, sonorizao, alimentao, cerimonial etc. Todas as tarefas devem ser executadas por pessoal qualificado, podendo, portanto, se necessrio, ser terceirizado.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 75

    O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL _____ EMPOSSA, NESTA DATA, O ________ NOMEADO PARA EXERCER A FUNO DE DIRETORGERAL DO CAMPUS _____ DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA______, COM O ATO PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DA UNIO NOS DIAS ___ DE _____ DE DOIS MIL E _____.

    PARA CONSTAR FOI LAVRADO O PRESENTE TERMO QUE O REITOR ASSINA COM O NOMEADO.

    N E S T E M O M E N T O , C O N V I D A M O S PA R A A S S I N A R O T E R M O D E P O S S E :

    O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL _____, ______(NOME); (O REITOR ASSINA)

    E O DIRETOR-GERAL DO CAMPUS _____ DO INSTITUTO FEDERAL ______, _____ (NOME), (O DIRETOR ASSINA)

    (LEITuRA DO CuRRCuLO RESuMIDO DO NOVO DIRETOR)

    CONVIDAMOS PARA O DISCURSO DE POSSE, O DIRETOR-GERAL DO CAMPUS ____, PROFESSOR____.

    CONVIDAMOS O MAGNFICO REITOR, PROF. ____ PARA O DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA PRESENTE SOLENIDADE.

    (Se t iver) CONVIDAMOS TODOS PARA UMA RECEPO ALUSIVA POSSE DO DIRETOR-GERAL DO CAMPUS______.

    AGRADECEMOS A PRESENA DE TODOS. TENHAM UMA BOA NOITE! (CONFORME O HORRIO DE TRMINO DA SOLENIDADE)

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    APNDICE K MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE SOLENIDADE DE POSSE

    SOLENIDADE DE POSSE DO DIRETOR-GERAL DO CAMPUS _______

    DATA HORRIO LOCAL

    SENHORAS E SENHORES, BOA NOITE!

    ESTAMOS DANDO INCIO SOLENIDADE DE POSSE DO DIRETOR-GERAL DO CAMPUS ______ DO INSTITUTO FEDERAL DE _______.

    CONVIDAMOS PARA COMPOR A MESA DE AUTORIDADES:

    1. O MAGNFICO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE _, PROFESSOR_

    2. PREFEITO MUNICIPAL DE ____, SENHOR. ______

    3. DIRETOR- GERAL DO CAMPUS __, PROFESSOR _ (ATUAL DIRETOR)

    4. O PROFESSOR ______ (QUE EST TOMANDO POSSE)

    CONVIDAMOS OS PRESENTES PARA ACOMPANHARMOS A EXECUO DO HINO NACIONAL BRASILEIRO.

    DESTACAMOS A PRESENA DAS SEGUINTES AUTORIDADES: ____________________________________________.

    AGRADECEMOS E REGISTRAMOS A PRESENCA DE CHEFES DE DEPARTAMENTO, COORDENADORES, DOCENTES, ACADMICOS, TCNICOS E DISCENTES DO CAMPUS _______ E DA COMUNIDADE EM GERAL.

    CONVIDAMOS A FAZER USO DA PALAVRA A DIRETOR-GERAL DO CAMPUS _______, PROFESSOR _____ (ATUAL DIRETORA)

    PASSAMOS LEITURA E ASSINATURA DO TERMO DE POSSE DO NOVO DIRETOR DO CAMPUS ______

    (FAZER LEITuRA DO TERMO DE POSSE)

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 11

    1.10 Transporte

    1.10.1 Transporte urbano

    Fator que assume importncia relevante quando o evento se desenvolve em local afastado dos locais de hospedagem. Dessa forma, providncias quanto a transportes opcionais e coletivos devem ser tomadas.

    1.10.2 Transporte areo:

    Palestrantes e autoridades geralmente requerem transporte areo. Nesses casos, necessria uma meticulosa organizao para reserva, troca de horrios de voos, etc. Para facilitar o atendimento dessas demandas, geralmente de ltima hora, oportuna uma efetiva aproximao da instituio com uma agncia ou empresa area para coordenao do transporte areo dos participantes do evento.

    A realidade local pressupe a articulao entre transporte areo e terrestre o que exige redobrada ateno, tendo em vista a presteza do servio conjugada com a racionalizao dos recursos utilizados.

    1.11 Hospedagem

    Deve-se levar em conta a escolha dos hotis, pousadas, restaurantes ou outras acomodaes para os participantes. Informaes sobre caractersticas dos hotis, localizao, custo das dirias, prazos e procedimentos para a confirmao de reservas devem ser previamente enviadas aos participantes, contemplando as vrias opes de custo e possibilidades de deslocamento, de modo a atender diversificao econmica desse pblico.

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    1.12 Recepo e Credenciamento

    A recepo aos participantes do evento poder ser realizada nos pontos de chegada como aeroporto ou estao rodoviria. Alm disso, a recepo poder ser feita em hotis ou no prprio local do evento.

    importante ressaltar que a recepo aos participantes o momento em que eles tm a primeira impresso sobre o evento e a entidade promotora. Os processos de credenciamento dos participantes j inscritos, inscries no ato e a entrega do material individual izado (pastas, caneta, folheteria)requerem uma eficiente e organizada equipe, para evitar o transtorno das grandes f i las, da desinformao e o decorrente atraso no incio do evento.

    Cabe atentar para a adequao do espao destinado a esse servio em relao ao pblico esperado: indicao clara do critrio para identificao (ordem alfabtica, nmero de inscrio), bem como para a seleo de recepcionistas e secretrios bem preparados, uniformizados e com crach de identificao.

    1.13 Decorao

    O local dever ser decorado conforme o carter do evento. Os locais podero ser decorados com painis, flores, banners, faixas, bales.

    Uma decorao/ornamentao discreta geralmente d melhores efeitos: utilizar flores ou outros recursos em tamanho e disposio de forma a no dificultar a movimentao dos microfones e encobrir a viso das pessoas; escolher as cores para enfeitar o local, de acordo com o tipo de evento e com as da instituio; alm do senso esttico e a criatividade.

    Os espaos de circulao de pblico podem ser aproveitados para dar visibilidade a projetos/produtos institucionais e materiais de divulgao do municpio/instituies culturais.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 73

    (VERIFICAR QUEM MAIS PODER COMPOR A MESA REP. GOV. DO ESTADO. REP. PREFEITURA. REP. EMPRESARIADO)

    CONVIDAMOS A TODOS PARA A EXECUO DO HINO NACIONAL BRASILEIRO.

    REGISTRAMOS E AGRADECEMOS A PRESENA DAS SEGUINTES AUTORIDADES:

    _____________________________________________________________.

    AGRADECEMOS TAMBM OS DEMAIS DIRETORES, CHEFES DE DEPARTAMENTO, COORDENADORES, PROFESSORES, TCNICOS ADMINISTRATIVOS E ALUNOS.

    (TEXTO SOBRE O CAMPUS QuE SER INAuGuRADO)

    PARA A SAUDAO INICIAL, OUVIREMOS O DIRETOR-GERAL DO CAMPUS ___, PROFESSOR___

    NESTE MOMENTO, OUVIREMOS O MAGNFICO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL ______, PROFESSOR _____.

    OUVIREMOS, AGORA, COM A PALAVRA O SECRETRIO DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA DO MEC, PROFESSOR___

    PASSAMOS AO DESCERRAMENTO DA PLACA DE INAUGURAO DO CAMPUS ______ (E/OU DESENLACE DA FITA INAUGURAL) E PARA TAL, CONVIDAMOS OS SENHORES _____, ______ E _____ PARA QUE SE DESLOQUEM AT.____ (LOCAL ONDE SER REALIZADO O ATO)

    CONVIDAMOS A TODOS PARA SE DESLOCAREM AT A ______ PARA ACOMPANHAR O ATO DE DESCERRAMENTO DA PLACA E POSTERIOR VISITA S INSTALAES.

    (OU CONFORME FOR PLANEJADO O ATO PELO COORDENADOR DO CERIMONIAL VERIFICAR A VIABILIDADE DA LOCOMOO DAS AUTORIDADES E SE FOR O CASO DOS CONVIDADOS)

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    APNDICE J MODELO ROTEIRO (SCRIPT) DE INAuGuRAO DE CAMPUS

    (sem a presena do Presidente da Repblica ou do Ministro da Educao)

    DATA HORRIO LOCAL

    ATOS PROTOLOCARES

    1. Abertura solene

    2. Composio de dispositivo (palanque, mesa, palco)

    3. Execuo do Hino Nacional

    4. Anncio das autoridades presentes

    5. Discursos diretor-geral, prefeito, reitor, representante do MEC, parceiros e autoridades de expresso no evento (5 minutos cada)

    6. Descerramento de placa de inaugurao e desenlace da fita inaugural (opcional)

    7. Encerramento

    SENHORAS E SENHORES, SEJAM BEM-VINDOS AO CAMPUS ________!

    O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA _____ REALIZA HOJE A INAUGURAO DO CAMPUS _______.

    CONVIDAMOS PARA COMPOR A MESA (OU PALCO) DE HONRA DESTA SOLENIDADE:

    1. O MAGNFICO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA ______, PROFESSOR_________.

    2. O SECRETRIO DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA DO MINISTRIO DA EDUCAO, PROFESSOR _______.

    3. O DIRETOR-GERAL DO CAMPUS ________, PROFESSOR_______

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 13

    1.14 Materiais utilizados

    Os materiais de expediente de um evento, bem como mesas, cadeiras, painis, tambm devem ser pensados pela comisso organizadora. Equipamentos devem ser solicitados junto aos setores responsveis com antecedncia para evitar transtornos de ltima hora e/ou correr o risco de os equipamentos no estarem disponveis.

    Definir o que ser necessrio para o evento e fazer as devidas solicitaes.

    Assim, providenciar, por exemplo:

    Projeo (retroprojetor, teles, telas, projetores de multimdia, caneta laser);

    Sonorizao (microfones, amplificadores, aparelhos de som, gravadores, mdias digitais de hinos e msica para ambiente);

    Secretaria (computador, impressora, copiadora, telefones, celulares, fax, flip chart, quadro, giz e apagador);

    Outros (caf, gua, sucos, ch, lanches, uniformes, extintor de incndio, gerador, palanque, palco e passarela, cabine de traduo simultnea).

    1.15 Custos

    Qualquer atividade a ser desenvolvida para a realizao de um evento, por mais simples que seja, envolver gastos, os quais devero ser combinados previamente com as pessoas/setores responsveis. A previso de custos deve acompanhar o planejamento, quando este for apresentado, o que permitir verificar a extenso do que ser feito em comparao ao que existe orado na unidade responsvel pelo evento, e as condies do fluxo de caixa para ordenar/ equilibrar a realizao das despesas.

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    1.16 Check-List

    Na organizao de um evento, faz-se necessrio o controle da realizao do que foi planejado. Um recurso eficiente para este acompanhamento detalhado o uso de uma lista de checagem padro check-list, contendo os itens bsicos para a efetivao bem sucedida de uma solenidade:

    Atividades Gerais

    a) Dimenso do evento;b) Determinao do local;c) Cronograma de atividades;d) Convites: elaborao, listagem do convidados, expedio;e) Preparao da correspondncia geral (autoridades, palestrantes,

    circulares);f) Preparao da correspondncia especfica (departamento de

    trnsito, bandas municipais, departamento de energia);g) Material aos participantes (brindes, blocos, pastas,

    canetas, crachs);h) Material grfico (fichas de inscrio, folhetos, certificados,

    pastas, mapas, convites, programa, folders);i) Material para imprensa (Press-release, fotos, press-kit);j) Hotel (reservas, servios de informao, flores);k) Programao visual (folders, cartazes, anncios, pastas);l) Servios logsticos (transportes, passagens areas, hospedagem;m) Programao social, elaborao de passeio pela cidade;n) Verificao: reunies, almoos e jantares, coquetis, imprensa,

    sala VIP, secretaria geral, informaes, atendimento mdico, estacionamento, sanitrios, cozinha;

    o) Superviso e operacionalizao de servios: recepo, secretaria, informaes, sala VIP, tradutores, intrpretes, assessor de imprensa, operador de som, luz e projetores, limpeza, segurana e estacionamento, fotografia, filmagem, manuteno, mestre de cerimnias;

    p) Solenidade: mesa para o receptivo, lista de convidados, livro de presenas, lista de confirmaes, reservas de mesas, tribuna/plpito, mastros e bandeiras, distribuio de lugares especiais, dimensionamento da mesa principal, mestre de cerimnias e

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 71

    3. O COORDENADOR DO CURSO ______, PROFESSOR _____

    4. O ENGENHEIRO FULANO DE TAL, MINISTRANTE DA AULA INAUGURAL.

    (VERIFICAR QUEM MAIS PODER COMPOR A MESA REPRESENTANTE DO GOV. DO ESTADO, DA PREFEITURA OU EMPRESARIADO)

    REGISTRAMOS E AGRADECEMOS A PRESENA DAS SEGUINTES AUTORIDADES:____________________________________________.

    AGRADECEMOS TAMBM AOS DEMAIS DIRETORES, CHEFES DE DEPARTAMENTO, COORDENADORES, PROFESSORES, TCNICOSADMINISTRATIVOS E ALUNOS DO CAMPUS _______.

    CONVIDAMOS TODOS PARA A EXECUO DO HINO NACIONAL BRASILEIRO.

    COM A PALAVRA O DIRETOR- GERAL DO CAMPUS _________, PROFESSOR________.

    COM A PALAVRA O COORDENADOR DO CURSO ___, PROFESSOR ____.

    COM A PALAVRA O MAGNFICO REITOR PROFESSOR _________.

    SOLICITAMOS AOS INTEGRANTES DA MESA QUE RETORNEM AOS SEUS LUGARES NO AUDITRIO PARA INICIARMOS A AULA INAUGURAL DO CAMPUS ________.

    PARA A AULA INAUGURAL CONVIDAMOS O ________ (CARGO OU FORMAO) , PROF. ________ , (LER MINICURRCULO).

    PARA MINISTRAR A AULA INAUGURAL CONVIDAMOS O PROFESSOR___.

    AGRADECEMOS A PRESENA DE TODOS (SE FOR O CASO) E CONVIDAMOS

    PARA O COQUETEL QUE SER SERVIDO NO ________

    BOA NOITE! (DE ACORDO COM O HORRIO)

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    APNDICE I ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL AuLA INAuGuRAL

    AuLA INAuGuRAL CAMPUS ______________

    DATA HORRIO LOCAL

    ATOS PROTOLOCARES

    a) LEITURA DE TEXTO DE ABERTURA

    b) MONTAGEM MESA DE AuTORIDADES

    c) HINO NACIONAL

    d) PRONuNCIAMENTOS

    e) DESFAZER MESA DE AuTORIDADES

    f) AuLA INAuGuRAL

    SENHORAS E SENHORES, BOA NOITE!

    O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA _______ TEM A HONRA DE REALIZAR A AULA INAUGURAL DO CAMPUS ______.

    A MISSO DO INSTITUTO FEDERAL _____ ______________

    CONVIDAMOS PARA COMPOR A MESA DE AUTORIDADES (OU DE HONRA) DESTA SOLENIDADE:

    1. O MAGNFICO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA _____, PROFESSOR _________

    2. O DIRETOR- GERAL DO CAMPUS __ (O DA AULA INAUGURAL) PROFESSOR__

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 15

    roteiro para o cerimonial, hasteamento de bandeiras, hinos;q) Outros (momentos culturais, coral, banda, orquestra, show,

    correio, locao de veculos, exposio;r) Finalizao: liquidar todas as pendncias sobre instalaes,

    devoluo de materiais e equipamentos utilizados, certificados e comprovantes de frequncia aos participantes e pessoal de apoio operacional, prestao de contas, avaliao, relatrio final, ofcios ou cartas de agradecimento, arquivamento de toda correspondncia recebida e expedida relacionada ao evento, lbum de fotografias, edies, clipping e anais.

    1.17 Anlise e Avaliao

    Ao final do evento, a equipe deve reunir-se para avali-lo em todos os aspectos, considerando os resultados obtidos, a opinio das pessoas que compem o grupo de trabalho e a tabulao do questionrio de avaliao preenchido pelos participantes, contemplando todas as reas da organizao.

    2 CERIMONIAL DE EVENTOS

    2.1 Cerimonial e Protocolo

    O Cerimonial um conjunto de formalidades especficas de um ato/evento pblico, dispostas numa ordem sequencial, que envolve a ordem de precedncia (protocolo) a ser observada, a utilizao de indumentria prpria e de elementos simblicos, bem como o cumprimento de um ritual.

    O Protocolo parte importante do cerimonial e constitui-se do conjunto de normas para conduzir atos oficiais sob as regras da diplomacia, tais como a ordem geral de precedncia. Em alguns eventos, principalmente aqueles nos quais esto presentes vrias autoridades municipais, estaduais, com a formao de mesa de honra, o protocolo soluciona as dvidas de quem dever ser chamado primeiro, quem dever ficar ao lado de quem ou quando ir pronunciar-se.

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    2.2 Precedncia

    No cerimonial, a ordem de precedncia definida pelo Decreto n 70.274, de 9 de maro de 1972. Disponvel no site da Presidncia da Repblica http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm.

    2.3 Ordem de chamada e dos pronunciamentos

    Para fazer a chamada das autoridades, a ordem deve ser a de maior hierarquia para a menor. J em relao aos pronunciamentos, a ordem inversa.

    Em eventos promovidos pela Reitoria, observa-se a seguinte ordem na sua hierarquia:

    1. Reitor

    2. Pr-Reitores

    3. Diretores-Gerais de campi (segue ordem de criao do campus )

    A partir da lista acima segue-se o organograma de cada instituio. Ou seja, cabe instituio definir sua ordem de precedncia interna.

    J em eventos promovidos pelo campus, a ordem hierrquica no geral a seguinte:

    1. Reitor

    2. Diretor-Geral do campus do evento

    3. Pr-Reitores

    4. Diretores-Gerais de outros campi

    A partir da lista acima, segue-se o organograma de cada instituio. Assim, cabe instituio definir sua ordem de precedncia interna.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 69

    TECNOLOGIA EM ________, CONFIRO A (O) (NOME DA(O) ALUNA(O) ) FULANA(O) DE TAL, O GRAU DE TECNLOGO EM ______.

    (OPERADOR DE SOM COLOCA A MSICA ESCOLHIDA PARA OS FORMANDOS RECEBEREM A OUTORGA DE GRAU BEM BAIXO) .

    (MC) SENDO ASSIM, CHAMAMOS PARA OUTORGA DE GRAU, OS GRADUANDOS EM ____________________.

    (MC) BELTRANO DE TAL

    (MC) CARLOS DE TAL

    ...CONTINUAR

    (MC) CONVIDAMOS PARA PROFERIR O SEU DISCURSO A ORADORA DA TuRMA, TECNLOGA _______.

    (MC) CONVIDAMOS A(O) PROFESSOR(A) ____, PARANINFA(O) DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ____ PARA PROFERIR O SEU DISCURSO.

    (MXIMO DE 05 MINUTOS)

    NESTE MOMENTO PASSAMOS PARA S HOMENAGENS.

    PARA A HOMENAGEM AOS PAIS, CONVIDAMOS A(O) TECNOLOGA(O) EM _____,

    (NOME DO ALUNO) FULANA(O) DE TAL.

    (MC) CONVIDAMOS AGORA O DIRETOR-GERAL DO CAMPUS ____, PROFESSOR _____, PARA PROFERIR O SEU DISCURSO. (MXIMO 5 MINUTOS)

    (MC) CONVIDAMOS O(A) MAGNFICO(A) REITOR(A) DO INSTITUTO FEDERAL _____, PROFESSOR _____ PARA PROFERIR O SEU DISCURSO E EM ATO CONTNUO ENCERRAR A PRESENTE SESSO. (MXIMO 5 MINUTOS)

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    CONVIDAMOS A ADENTRAR NO AUDITRIO OS FORMANDOS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ____________

    (MSICA ENTRADA - SOM MECNICO)

    MC. CONVIDAMOS TODOS PARA ACOMPANHAREM A EXECUO DO HINO NACIONAL BRASILEIRO.

    MC. DESTACAMOS A PRESENA DAS SEGUINTES AUTORIDADES:

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

    (AO FINAL) (MC) DESTACAMOS AINDA A PRESENA DE SERVIDORES DO INSTITUTO FEDERAL __________________.

    (MC) CONVIDAMOS O MAGNFICO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL ________, PROFESSOR _____ PARA A INSTALAO DA SESSO SOLENE DE COLAO DE GRAU.

    (FALA DO REITOR) BOA NOITE! SEJAM MUITO BEM-VINDOS AO INSTITUO FEDERAL __________. DECLARO ABERTA A SESSO SOLENE DE COLAO DE GRAU DO CURSO DE ______ OU TRANSFERE OS TRABALHOS PARA O DIRETOR DO CAMPUS, QUE FAR A ABERTURA.

    (MC) CONVIDAMOS A(O) GRADUANDA(O) DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM _______, (NOME DA ALUNA(O) FULANA(O) DE TAL, PARA PRESTAR O SOLENE JURAMENTO, SENDO SEGUIDA POR SEUS COLEGAS.

    (JuRAMENTISTA) SOLICITO QUE OS GRADUANDOS DO CURSO SUPERIOR DE _____ FIQUEM EM P (ESPERA TODOS LEVANTAREM), LEVANTEM A MO DIREITA E REPITAM COMIGO:

    INSERIR JuRAMENTO DO CuRSO

    (REITOR) EU, FULANO DE TAL, REITOR DO INSTITUTO FEDERAL _______, NOS TERMOS DA LEGISLAO EM VIGOR, TENDO EM VISTA A CONCLUSO DO CURSO SUPERIOR DE

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 17

    2.4 Quanto s representaes

    Ateno especial deve ser dada presena dos representantes, pois eles so o testemunho de que a autoridade convidada, mesmo impedida por algum motivo de participar da atividade, interessou-se em prestigiar o evento. Dessa forma, sugere-se citar o representante e, se for o caso, convid-lo para compor a mesa de honra.

    No entanto, o representante, salvo de autoridade mxima do protocolo, no deve se pronunciar.

    2.5 Citao de autoridades presentes

    Demais autoridades, que no fazem parte da mesa de honra, devem ser citadas aps a composio da mesa.

    2.6 Pronunciamentos

    Para evitar que o evento tenha pronunciamentos longos, o cerimonial pede que:

    - a mesa de honra tenha at 9 pessoas;

    - todos os que estiverem compondo a mesa sejam avisados com antecedncia;

    - os integrantes da mesa, que faro uso da palavra, sejam avisados sobre onde sentaro e o tempo ideal de pronunciamento (usando o bom senso);

    - os discursos para a sesso de abertura podem ser feitos na prpria mesa, estando o discursante em p ou sentado, se preferir;

    - no necessrio que todos faam uso da palavra, mas que sejam avisados/consultados com antecedncia se podero ou no fazer um pronunciamento;

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    - o (a) Reitor (a) poder abrir a solenidade com declaro aberto os trabalhos e, ser o ltimo a se pronunciar, caso seja a autoridade de maior hierarquia do evento;

    2.7 Plano da Mesa de Honra

    2.7.1 Mesas mpares

    A pessoa mais importante fica no centro. A segunda pessoa mais importante fica direita da pessoa mais importante. A terceira pessoa mais importante fica esquerda da mais importante. A distribuio continua nessa ordem.

    Ou seja, com nmero mpar de participantes, a pessoa mais importante (o primeiro da lista de precedncia) o nmero 1 e depois voc distribuda a sequncia da precedncia um para a direita, outro para esquerda.

    Dica: no momento da distribuio dos lugares mesa (direita e esquerda), para facilitar, posiciono-se no palco, de frente para a plateia.

    Legenda:1 Presidente do ato ou maior autoridade2 Anfitrio (quando no for o presidente do ato)

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 67

    APNDICE H MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL COLAO DE GRAu

    NOME DO CuRSO

    DATA HORRIO LOCAL

    SENHORAS E SENHORES, BOA NOITE!

    O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA __________ - CAMPUS _______________TEM A HONRA DE REALIZAR A SOLENIDADE DE COLAO DE GRAU DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ____________.

    CONVIDAMOS PARA COMPOR A MESA DE HONRA DESTA SESSO SOLENE:

    MAGNFICO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL _________, PROFESSOR _____

    DIRETOR-GERAL DO CAMPUS ________ DO INSTITUTO FEDERAL ________, PROFESSOR _______

    COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM _____, PROFESSOR___.

    PARANINFO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ___, PROFESSOR ____

    PATRONO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM _____, SENHOR ______

    (PAUSA CONFORME ORIENTAO DO COORDENADOR DO CERIMONIAL)

    SENHORAS E SENHORES,

    CONVIDAMOS AGORA, PARA FAZER PARTE DESTA SESSO SOLENE, AQUELES QUE COM MUITA DEDICAO, CHEGARAM A ESTE MOMENTO.

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    Anlise e Avaliao

    APNDICE F PLANILHA DE CONTROLE GERAL DE EVENTOS

    Item/ Descrio N. Prazo Responsvel

    Forne-cedor

    Preo Status/Situao

    APNDICE G MODELO DE TEXTO PARA CONVITE

    O Reitor do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia ..., Fulano de Tal, tem a honra de convidar para a solenidade de abertura do IV Seminrio... a ser realizado no dia ......, s ... horas, no ... rua ...., nmero, em cidade/UF.

    Favor confirmar presena pelo telefone (DDD) 9999.9999 ou pelo e-mail [email protected] , at o dia......

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 19

    3 Segunda maior autoridade4 Terceira maior autoridade5 n, n continuao da montagem para 8, 10 pessoas, etc.Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

    2.7.2 Mesas pares

    Ningum fica no centro da mesa. considerado um centro imaginrio a partir do qual so colocadas as autoridades. A primeira pessoa mais importante fica direita do centro imaginrio. A segunda esquerda do centro. A terceira pessoa fica direita da primeira mais importante. A quarta esquerda da segunda, e assim sucessivamente.

    Ainda, com nmero par de participantes, idealize um centro imaginrio e coloque a pessoa mais importante, o nmero 1 direita, e depois voc distribui a sequncia da precedncia da mesma forma, um para cada lado.

    Legenda:1 Presidente do ato ou maior autoridade2 Segunda maior autoridade3 Anfitrio (quando no for o presidente do ato)4 Terceira autoridade na precedncia5 Quarta autoridade6 n, n ordem em que continua a montagem, para mesas de 7 lugares, 9 lugares, etc.Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

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    2.8 Disposio das Bandeiras

    O uso e disposio da Bandeira e outros Smbolos Nacionais so regulamentados pela Lei 5.700/71.

    A Bandeira Nacional ocupa lugar de honra, sendo colocada no centro ou direita do ponto central quando alinhada com outras bandeiras, e direita de tribunas, mesas de reunio ou de trabalho. O lugar, portanto, que lhe destinado, deve ser destacado e de fcil visualizao.

    Deve ocupar lugar de honra, que o centro, em caso de nmero de bandeiras mpar; e centro-direita, em caso de nmero de bandeiras par (ver ilustrao abaixo) e tem uso obrigatrio em cerimnias oficiais.

    Com nmero mpar de bandeiras: a Bandeira Nacional ao centro, a do Estado direita, a do Municpio, ou da instituio esquerda. A posio direita ou esquerda sempre vista, posicionando-se no lugar da bandeira e olhando-se para a plateia.

    Com nmero par de bandeiras: a Bandeira Nacional ao centrodireito, a do Estado na posio centro-esquerda, a do municpio na extrema direita e a da instituio na extrema esquerda.

    As bandeiras devero estar situadas direita da mesa de honra (de quem olha da mesa para o auditrio), sem a presena de obstculos e com a panplia na mesma altura do palco.

    Outros usos de bandeiras (estrangeiras, por exemplo) deve-se consultar a legislao j citada.

    No caso de evento em entidade que empreste o espao, retirar a bandeira da entidade da panplia.

    Em composio com as bandeiras dos Estados brasileiros, a Bandeira Nacional, colocada ao centro, seguindo a ordem de constituio histrica (uma direita, outra esquerda sucessivamente) Quando o nmero de bandeiras for par, a Bandeira Nacional ocupa o lugar do centro direita seguindo essa mesma ordem.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 65

    5. Alimentao: caf, ch, gua, lanches. Conforme a necessidade do evento escolher o tipo de alimentao adequada para ocasio.6. Outros: material de copa, uniformes, extintor de incndio, gerador de energia, palanque, palco e passarela.

    CERIMONIAL

    1. Solenidade: mesa para o receptivo, lista de convidados, livro de presenas, lista de confirmaes, reservas de mesas, tribuna/plpito, mastros e bandeiras, distribuio de lugares especiais, dimensionamento da mesa principal, roteiro para o mestre de cerimnias, hasteamento de bandeiras, hinos, ornamentao/decorao.2. Outros: coquetel, almoo e jantar: disposio das mesas, decorao, sonorizao, pontos de luz, banheiros, sinalizao, ar-condicionado, ventiladores, msica ambiente.

    PS-EVENTO

    1. Liquidar todas as pendncias sobre instalaes, devoluo de materiais e equipamentos utilizados, certificados e comprovantes de frequncia aos participantes e pessoal de apoio operacional, se for o caso, prestao de contas, avaliao, relatrio final, ofcios ou cartas de agradecimento, arquivamento de toda correspondncia recebida e expedida relacionada ao evento, lbum de fotografias, edio de vdeo, clipping e impresso de anais.

    MODELO - CHECK -LIST

    Atividade Responsvel Prazo/Data Situao Obs.

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    9. Material para imprensa (Press-release, fotos, press-kit).10. Hospedagem (reservas, servios de informao, flores)11. Programao visual (folders, cartazes, anncios, pastas)12. Transporte: veculo adequado a demanda, passagens areas e terrestres.13. Servios tursticos: programao social, elaborao de passeios.14. Outros (momentos culturais, coral, banda, show, correio, locao de veculos, exposio etc).

    RECuRSOS FSICOS

    1. Locais para: reunies, almoos e jantares, coquetis, imprensa, sala VIP, secretaria geral, informaes, atendimento mdico, estacionamento, sanitrios, cozinha.2. Recursos Humanos para: recepo, secretaria, informaes, sala VIP, tradutores, intrpretes, assessor de imprensa, operao de som, luz, projetores, limpeza, segurana e estacionamento, fotografia, filmagem, manuteno, mestre-de-cerimnias.

    EQuIPAMENTOS E MATERIAIS

    1. Projeo: retroprojetor, DVD, videocassete, teles, telas, projetores de multimdia, caneta laser, computador.2. Sonorizao: microfones, amplificadores, aparelhos de som, gravadores, fitas ou CDs de hinos e msica para ambiente, fitas virgens para gravao.

    3. Secretaria: Computador, impressora, copiadora, telefone, celulare, fax, flip chart, quadro branco ou outro, pincel para quadro branco ou giz e apagador. E ainda material de expediente.

    4. Traduo Simultnea: cabine para Traduo simultnea c/ isolamento acstico, Central de intrprete, emissor e o receptor infravermelho para sistema de traduo simultnea, modulador para sistema de traduo simultnea, operador e o tcnico de equipamentos de traduo, intrprete dos idiomas que necessitaram de traduo.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 21

    Esquemas de dispositivos de bandeiras quando hasteadas

    1. Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve ser hasteada no mastro da direita.

    2. Trs bandeiras, podendo ser at 2 estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro central. As bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente, DIREITA e ESQUERDA da bandeira do BRASIL, sempre na ordem alfabtica de seus nomes, com base no idioma portugus (lngua oficial do Brasil).

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    3. Quatro bandeiras, podendo ser at 3 estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro da DIREITA mais ao centro do dispositivo. Neste caso, o dispositivo de bandeiras par e, na precedncia escrita, as prximas bandeiras alternaro suas posies ESQUERDA e DIREITA do pavilho nacional do pas anfitrio. Sendo bandeiras dos estados brasileiros a ordem a ser seguida refere-se s suas datas de constituio, conforme o Decreto n 70.724, de 9 de maro de 1972 (Anexo A item IV).

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 63

    ANEXO IV

    META 04 DIRIAS

    Exemplo:

    Item Medida Qtd. DescrioPreo

    unitrio (R$)

    Preo Total (R$)

    11 Servio 45 Dirias para palestrantes (servidores) (30 dirias divididas por 3 e dirias)

    Total

    APNDICE E MODELO DE CHECK-LIST

    ATIVIDADES GERAIS

    1. Dimenso do evento2. Determinao do local3. Cronograma de atividades4. Convites: elaborao, listagem dos convidados, impresso, expedio.5. Preparao da correspondncia geral (autoridades, palestrantes, circulares).6. Preparao da correspondncia especfica (para o departamento de trnsito, bandas municipais, departamento de energia). Ex.: Ofcios, memorandos, comunicados, etc.7. Material aos participantes (brindes, blocos, pastas, canetas, crachs).8. Material grfico (fichas de inscrio, folhetos, certificados, pastas, mapas, convites, programa, folders).

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    ANEXO II

    META 02 CONTRATAO DE SERVIOS PARA MATERIAL IMPRESSO PUBLICAES

    Item Me-dida

    Qtd. DescrioPreo

    unitrio (R$)

    Preo Total (R$)

    05 100 Cartaz impresso colorido (4x0 cores) em papel couch 1170g tamanho A3.

    Total

    ANEXO III

    META 03 AQuISIO DE MATERIAIS DE CONSuMO

    Item Medida Qtd. DescrioPreo

    unitrio (R$)

    Preo Total (R$)

    08 Unidade 100 Sacolas tipo bornal, em tecido de algodo cru, medindo 40 cm x 30 cm. x 10 cm, com abertura na parte superior com fecho e bolsa canguru. Alas tiracolo no mesmo tecido da sacola, com impresso da logomarca do evento em policromia. Arte fornecida em meio eletrnico.

    Total

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 23

    Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

    4. O esquema da disposio das bandeiras no ptio segue a mesma dos modelos acima. Considerando a posio do pblico sendo a rua, conforme apresentado no seguinte exemplo:

    2.9 Execuo de Hinos

    Na execuo do Hino Nacional, as autoridades que estiverem compondo a mesa de honra devero levantar-se e olhar para a plateia e no em direo s bandeiras. Smbolos nacionais tm a mesma importncia e naquele momento o smbolo em destaque o Hino.

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    A execuo do Hino Nacional s ter incio depois que todas as autoridades da mesa de honra, homenageados e formandos tiverem ocupado seus lugares. Ao ser executado numa solenidade, o pblico deve estar em p (se possvel), mantendo uma postura formal, em sinal de respeito.

    Nos cerimoniais em que se tenha de executar um Hino Nacional estrangeiro este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

    Por ser uma Instituio de ensino, firmando um propsito educacional em relao aos smbolos nacionais, entende-se conveniente executar o Hino Nacional em todas as solenidades formais, como, por exemplo, abertura de congressos, eventos com autoridades municipais, estaduais, nacionais e encontros que renam grande pblico.

    Nos casos de simples execuo instrumental, dever ser tocada a msica integralmente, mas sem repetio; nos casos de execuo vocal, sero cantadas as duas partes do poema.

    Os hinos podero ser executados por bandas de msica, orquestras, sinfnicas, mdias digitais, conforme a ocasio e o bom senso. Na presena de altas autoridades, por exemplo, o ideal que o Hino seja executado por uma banda, um coral ou uma orquestra, ocasio em que se aplaudem os artistas.

    Quando o Hino Nacional for cantado deve-se apenas ouvi-lo. Ressaltase que ser aplaudido somente quando executado ao vivo. Assim, quando a execuo do hino for eletrnica no se aplaude.

    2.10 Mestre de Cerimnias

    Um evento pode acontecer com ou sem a presena do mestre de cerimnias; tudo depende da sua abrangncia e finalidade.

    O mestre de cerimnias dever ter, alm de conhecimento da Ordem de Precedncia e Normas do Cerimonial Pblico, um mnimo de

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 61

    ANEXO I

    META 01 CONTRATAO DE SERVIOS PARA O EVENTO

    Obs.: Se tiver registro de preos em vigor na Instituio, esta planilha poder ser utilizada. Caso no tenha, o coordenador do evento dever informa-se sobre como ser a contratao dos servios.

    Item Me-dida

    Qtd. DescrioPreo

    unitrio (R$)

    Preo Total (R$)

    Fornecimento e instalao de equipamento de udio e vdeo: sonorizao com 03 microfones sem fio, 1 pedestal de mesa, 1 pedestal de p, 4 caixas de som, mesa de mixagem, tocador de cd, projetor multimdia de 3000 ansi lumens, e tela de projeo de 6m2, 01 operador para os para execuo da sonorizao durante o evento.

    (Durao aproximada de cada servio 3 horas)

    Total

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    6. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$)

    CONCEDENTE

    Meta Jan/ 2010 Fev Mar Abr Mai Jun

    01, 02, 03, 04

    Meta

    (Ver Anexo I , II, III e IV)

    7. DECLARAO

    Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica do Ministrio da Educao, para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer dbito em mora ou situao de inadimplncia com o Tesouro Nacional ou qualquer rgo ou entidade da Administrao Pblica Federal, que impea a transferncia de recursos oriundos de dotaes consignadas nos oramentos da Unio, na forma deste plano de trabalho.

    Pede deferimento,

    Cidade/UF, de de .

    Proponente

    Nome Reitor

    8. APROVAO PELO CONCEDENTE

    Aprovado

    __________________________ __________________________

    Local e Data Concedente

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 25

    conhecimento das normas e regras que regem as solenidades, boa dico, discrio e tranquilidade, senso de comando, responsabilidade, pontualidade e um visual e comportamento compatveis com o trabalho que est realizando.

    Quando da realizao de eventos, algumas atribuies so conferidas ao mestre de cerimnia, tais como: seguir a pauta traada; checar as instalaes do plpito; posio das bandeiras; o funcionamento de microfones e materiais audiovisuais; nmero de cadeiras da mesa diretiva, e administrar as recepcionistas. Tambm compete a esse profissional, a conferncia de hinos, presena de autoridades, confirmao de pronunciamentos; ler, cuidadosamente os nomes das autoridades; alm de claro, checar todo o roteiro do evento com a comisso responsvel.

    3 TIPOS DE EVENTOS

    So apresentadas a seguir as orientaes referentes aos principais tipos de eventos promovidos pelas Instituies.

    a) Lanamento

    Evento oportuno para mostrar sociedade um novo curso, treinamento, produto, programa, servio, publicao. Deve ter a apresentao do que est sendo lanado, seguido, geralmente, de um coquetel.

    b) Descerramento de Placas

    Alm do nome do que ser inaugurado, devem constar a data, de preferncia em algarismos arbicos, pessoas que colaboraram na obra e nomes dos dirigentes da instituio. A fixao dever ser feita em local que possa ser vista e prxima rea inaugurada.

    Sugere-se que o pano de cobertura deva ser das cores da instituio, ou se a conotao for cvica, a opo ser pela cores da bandeira, contudo nunca com a bandeira nacional.

    Para o ato de descerramento, dever ser convidada a pessoa de maior hierarquia ou ligada ao tema central do evento ou a famlia homenageada. Conforme a situao, poder haver bno no local, logo aps o descerramento.

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    c) Assinatura de Convnios

    Este evento precisa atender aos detalhes de todas as entidades envolvidas na assinatura, tais como: mesa auxiliar para assinatura, identificao visual da instituio dos parceiros, pronunciamentos das pessoas mais importantes, destaques dos benefcios e do histrico do convnio pelo cerimonial.

    d) Visitas

    extremamente importante que o anfitrio receba bem um visitante. Portanto, receber significa acolher, fazer com que o convidado sinta-se vontade e fique com uma boa impresso da instituio. Assim, deve ter todos os detalhes do pr-evento: preparao do local, recepo com material informativo, anfitrio bem informado sobre o cargo do visitante e se houver passeio pelas instalaes, certificar-se de que estejam organizadas.

    e) Lanamento de Livros

    A solenidade dever ser feita com montagem de mesa de trabalhos e pronunciamentos do representante da instituio e do autor. A organizao deve prever momento de autgrafos e de venda das obras.

    f) Conferncia

    Caracteriza-se pela apresentao de um tema informativo, tcnico ou cientfico, por autoridade em determinado assunto, para um grande nmero de pessoas. Mais formal do que a palestra, exige a presena de um presidente de mesa, que far a apresentao do conferencista. As perguntas devero ser feitas ao final do evento.

    g) Palestra

    Caracteriza-se pela apresentao de um tema predeterminado a um grupo pequeno, que j possui informaes sobre o assunto. Menos formal do que a conferncia, exige a presena de um coordenador para a apresentao do palestrante e triagem de perguntas, que podem ser feitas diretamente pela plateia, durante a apresentao e aps a autorizao do apresentador.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 59

    4. CRONOGRAMA DE EXECUO (Meta, Etapa ou Fase)

    Meta Etapa/fase

    Especificao Durao Durao

    Incio Trmino

    1 1 Contratao de servios para o evento (ANEXO I)

    2 2 Contratao de servios de material impresso publicaes (ANEXO II)

    3 3 Material de consumo (ANEXO III)

    4 4 Dirias (ANEXO IV)

    5. PLANO DE APLICAO (R$)

    Natureza da Despesa Natureza da Despe-sa Total

    Conce-dente

    Propo-nente

    Cd. Especificao

    Contratao de Servios para o eventoContratao de Servios para material impresso (publicaes)Material de Consumo (evento)Dirias (palestrantes)

    Total Geral

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    PLANO DE TRABALHO

    1. DADOS CADASTRAIS

    rgo/Entidade Proponente

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO CINCIA TECNOLOGIA...

    CNPJ

    Endereo

    Cidade UF CEP DDD/Telefone

    EA

    Federal

    Conta Corrente

    Banco Agncia Praa de Pagamento

    Nome do Responsvel

    (REITOR)

    CPF

    CI/ rgo Expedidor

    Cargo Funo Matrcula

    Endereo CEP

    2. DESCRIO DO PROJETO

    NOME DO EVENTO Perodo de ExecuoIncio Trmino

    Identificao do Objeto

    SUCINTAMENTE DIZER O PORQU DA DESCENTRALIZAO DO RECURSO (UMA, DUAS LINHAS)

    3. JuSTIFICATIVA PARA AQuISIO E CONTRATAO DOS OBJETOS DESTE PROJETO

    INFORMAO SOBRE O EVENTO TEMA, OBJETIVOS, METAS, PBLICO-ALVO, PR-PROGRAMAO, JUSTIFICATIVA, HISTRICO DO SETOR PROPONENTE, FORMA DE OPERACIONALIZAO DO EVENTO (PR-TRANS,PS-EVENTO), DESCRIO DA CONTRAPARTIDA.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 27

    h) Colquio

    Semelhante conferncia, o colquio apresentado por profissional de renome e com notrio saber no assunto e tem como objetivo o esclarecimento de um tema ou tomada de deciso. mais utilizado em classes especficas como, por exemplo, o segmento mdico.

    i) Videoconferncia ou Teleconferncia

    Caracteriza-se pela apresentao de um tema para um grupo de pessoas que tm interesse sobre o assunto, estando tais pessoas em locais diferentes e distantes. Essa apresentao feita por meio de recursos audiovisuais e eletrnicos, que permitem a interao entre os participantes.

    j) Workshop

    O workshop , basicamente, uma palestra dividida em duas partes: terica e prtica. A primeira caracteriza-se pela apresentao terica de um tema e a segunda pela prtica, na qual os participantes testam as informaes recebidas.

    k) Seminrio

    um evento que se caracteriza por explanaes sobre tema de interesse comum da plateia, estando os expositores em um mesmo patamar de conhecimentos sobre o que esto abordando; um tipo de encontro voltado para a aprendizagem.

    Pode ser dividido em trs etapas:

    1. Exposio - o explanador leva ao pblico o tema que pesquisou.

    2. Discusso - o assunto discutido por todos, que manifestam suas opinies sobre os vrios aspectos do tema.

    3. Concluso - aps reunir as opinies dominantes, o coordenador submete aprovao do grupo, gerando um documento com as recomendaes/informaes finais do seminrio.

    l) Simpsio

    Apresentao de um tema de grande interesse, tcnico ou cientfico, a um pblico selecionado, com a participao de especialistas no

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    assunto. O simpsio difere da mesa-redonda porque os expositores no debatem entre si, embora suas manifestaes sejam sobre o mesmo assunto. O pblico, ao participar de modo ativo dos trabalhos, mediante intervenes, fornece o clima para desenrolar os debates. O coordenador ou mediador, no final, apresenta uma concluso, representando a maioria das opinies que submetida aprovao do grupo e transformada em documento, que servir de orientao para a rea.

    m) Congressos

    Caracter iza-se pela reunio formal e per idica de pessoas pertencentes a grupos prof iss ionais com o mesmo interesse, gera lmente promovido por ent idades associat ivas, objet ivando estudar, debater e chegar a concluses sobre um tema em gera l , que exposto em subtemas. Estes so apresentados sob di ferentes t ipos de eventos, como paine l , conferncia, palestra, debate, mesa-redonda, s impsio, mostra, exposio e fe i ra.

    n) Encontro

    Tipo de evento que se caracteriza pela reunio de pessoas de uma mesma categoria profissional para debater temas polmicos, apresentados por representantes dos grupos participantes.

    o) Conveno

    Caracteriza-se por ser um evento interno de uma organizao, empresa, entidade ou partido, objetivando o treinamento, a reciclagem, a avaliao, o entrosamento, a troca de experincias e informaes entre os participantes.

    p) Semana

    Este evento pode ser realizado com sete dias de durao nos seguintes segmentos:

    1. Acadmico: caracterizado pela reunio de estudantes, coordenada por professores, com apoio de profissionais da rea, com o objetivo de discutir temas relacionados com a classe a qual pertencem.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 57

    APNDICE D MODELO DE PLANO DE TRABALHO PARA CAPTAO DE RECuRSOS PARA EVENTOS

    PLANO DE TRABALHO

    TTuLO DO EVENTO

    Cidade/uF, ___ de ____________ de _______.

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    APNDICE C MODELO DE BRIEFING

    JOB: (cliente ou evento)INVESTIMENTO PRELIMINAR:DATA PROVVEL DO EVENTO:COORDENAO GERAL:CONTATO:

    REuNIO: (a prpria do briefing)DATA:LOCAL:RESPONSVEL:

    NECESSIDADES SERVIOS

    LOCAL

    EQuIPAMENTOS

    SEGuRANA

    AuDIO/VDEO

    FOTO

    DECORAO

    BUFFET

    SINALIZAO

    BRITTO, Janana; FONTES, Nena. Estratgias para eventos. So Paulo: Aleph, 2002

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 29

    2. Empresarial: serve para denominar uma srie de acontecimentos realizados por determinada organizao, dedicada a um tema nico e com uma semana de durao.

    q) Debate

    Tipo de evento caracterizado pela discusso entre duas pessoas ou mais pessoas, cada um defendendo o seu ponto de vista. Exige a presena de um moderador ou mediador, que coordena os trabalhos, estabelecendo as regras do evento.

    r) Mesa-Redonda

    Neste tipo de reunio so colocadas as opinies de duas ou mais pessoas sobre um assunto, em um tempo limitado; aps esse perodo, os componentes da mesa debatem entre si, com a participao da assistncia, que pode encaminhar questes, por escrito ou oralmente mesa. Esses trabalhos so coordenados por um mediador, conduzindo o encontro de modo que os debates se mantenham em torno do tema de origem. Quando o pblico no tem permisso para formular perguntas aos membros da mesa, denomina-se painel.

    s) Painel

    Nome dado ao evento caracter izado por um quadro de apresentaes, no qual um orador pr inc ipal e at quatro paine l is tas explanam sua v iso sobre um tema predeterminado. Sua organizao, que soma as regras da conferncia com as da mesa-redonda, permite a p lat ia conhecer todos os ngulos de uma questo, o que torna possve l aos part ic ipantes ref let i r, perguntar e d iscut i r pontos de interesse em comum.

    O painel dividido em duas partes distintas:

    1. Primeira Parte: os painelistas apresentam o tema individualmente, obedecendo s regras da conferncia, tendo o orador principal maior tempo de explanao, para enfoque geral.

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    2. Segunda Parte: so seguidas as mesmas regras da mesa-redonda, nas quais os painelistas debatem entre si e respondem s perguntas da plateia.

    t) Frum

    Evento caracterizado pela troca de informao e debate de ideias, com a presena de grandes audincias. Seu objetivo o de conseguir a efetiva participao da plateia, sempre numerosa, que deve ser sensibilizada e motivada. Tem cada vez mais aceitao por permitir a discusso de problemas sociais.

    u) Entrevista Coletiva

    Evento caracterizado pela presena de um representante de uma organizao, governamental ou empresarial, que ser questionado sobre variados temas. Os questionamentos so formulados pela imprensa.

    v) Jornadas

    As jornadas so eventos especficos de grupos profissionais e realizados periodicamente para discusso de temas que no foram ou que no sero debatidos, normalmente em congresso. Possuem a estrutura desse tipo de evento, em escala menor, j que so realizadas em mbitos regionais.

    w) Exposio

    Exibio pblica de produo artstica ou industrial, em painis ou estandes, visando demonstrao e divulgao. Pode ser itinerante ou no.

    x) Mostra

    Semelhante ao conceito de exposio, mas sem objetivo de venda. Trata-se da exibio pblica de bens, produtos e peas artsticas, com a finalidade de divulgao histrica. A mostra pode ser itinerante ou no.

    y) Homenagens

    Dependendo do tipo de homenagem, pode requerer formao de mesa de honra ou no. Geralmente quando envolve mais de um homenageado,

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 55

    APNDICE A MODELO DE ATA PARA COLAO DE GRAu

    Ata (nmero de ordem) da Colao de Grau do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia.........., no campus de .................

    Aos ...... dias do ms de .............., no (local) realizou-se a Colao de Grau dos cursos de ......................... do campus ........................, do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia ........ Presidiu cerimnia o Magnfico Reitor do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia....(ou quem tenha presidido). Os alunos a quem foram concedidas as outorgas de grau foram chamados individualmente pelo mestre de cerimnias e, na sequncia, a autoridade que presidiu a mesa outorgou ao aluno o grau a quem tem direito. Essa relao, conforme presena na solenidade est apresentada abaixo e ser assinada por cada um deles no recebimento de seu diploma. Eu .........., secretria acadmica designada para essa funo, lavrei a presente ata que ser por mim assinada como tambm pelas autoridades que compuseram a mesa de honra.

    APNDICE B MODELO PARA A OuTORGA DE GRAu

    Para o primeiro formando

    Eu, ___________________________ (nome do dirigente), Diretor-Geral do _________________________________ (nome do campus), por delegao do Magnfico Reitor do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia ____________________ ( nome do instituto), e de acordo com a legislao vigente, confiro a __________________________ (nome do concluinte) e demais formandos O GRAU DE _______________________________________(Titulao conferida) para que passem a gozar direitos e prerrogativas inerentes ao ttulo que ora lhes outorgo. Sejam conscientes de seus deveres, conforme princpios de tica, justia e solidariedade para com a Ptria e a humanidade.

    Obs.: Este modelo se aplica quando o Reitor delega os trabalhos de outorga a outra autoridade do Instituto Federal.

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    LISTA DE APNDICES

    APNDICE A MODELO DE ATA PARA COLAO DE GRAu

    APNDICE B MODELO DE OUTORGA DE GRAU

    APENDICE C MODELO DE BRIEFING

    APNDICE D MODELO DE PLANO DE TRABALHO PARA CAPTAO DE RECuRSOS e ANEXOS I, II, III e IV

    APNDICE E MODELO DE CHECK LIST

    APNDICE F PLANILHA DE CONTROLE GERAL DE EVENTOS

    APNDICE G MODELO DE TEXTO PARA CONVITE

    APNDICE H - ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL COLAO DE GRAu

    APNDICE I - ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL AuLA INAuGuRAL

    APNDICE J - MODELO ROTEIRO (SCRIPT) DE INAuGuRAO DE CAMPUS SEM A PRESENA DO PRESIDENTE DA REPBLICA Ou DO MINISTRO DA EDuCAO

    APNDICE K MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE SOLENIDADE DE POSSE

    APNDICE L - FORMuLRIO DE AVALIAO DE EVENTO

    APNDICE M ESPAOS PARA EVENTOS PLANILHA DE AVALIAO

    APNDICE N PLANILHA DE PLANEJAMENTO E EXECuO DE EVENTOS

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 31

    forma-se mesa e exposio de bandeiras para a audio do Hino Nacional e a entrega da homenagem precedida do discurso do anfitrio e das palavras do homenageado que tem a liberdade de us-la ou no.

    As homenagens podem ser feitas por meio de retratos, bustos, nomes de espaos, galeria, etc.

    4 EVENTOS SOLENES DAS INSTITuIES FEDERAIS

    4.1 Colao de Grau

    A solenidade de outorga de grau, denominada Colao de Grau, o ato oficial, pblico e obrigatrio, por meio do qual o aluno, concluinte do curso de graduao, recebe o grau ao qual tem direito por concluir o curso superior. Em nenhuma hiptese, a outorga de grau dispensada e, por oficializar a concluso do curso, PR-REQUISITO para emisso e registro do Diploma.

    um cerimonial solene e cvico. Isso significa dizer que exige o cumprimento das normas aqui apresentadas, buscando no incorrer em deslizes protocolares. Compete a instituio federal a colao de grau, devendo ser organizado pelo setor responsvel pelos eventos. As demais etapas da formatura, como as atividades festivas e religiosas so de responsabilidade da comisso de formatura.

    4.1.1 Setor responsvel pelos eventos

    Compete Instituio (sugesto):

    Organizar o evento de colao de grau;

    Providenciar espao fsico adequado para o evento, que comporte os formandos e seus familiares, equipamentos de sonorizao, decorao do ambiente e limpeza e registro fotogrfico;

    Definir data e horrio;

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    Elaborar, produzir, imprimir e fornecer gratuitamente 20 (vinte) convites, padro institucional, para cada formando;

    Elaborar roteiro de cerimonial (script);

    Providenciar mestre de cerimnias, equipe de recepo, convites para as autoridades, bandeiras e vestes talares para os alunos e membros da instituio que compem a mesa.

    Obs.: critrio da instituio, os convites e os registros fotogrficos podem ser impressos ou entregues aos formandos na forma digital.

    4.1.2 Comisso Temporria de Formatura

    composta por um grupo de estudantes eleitos pelos seus pares, com no mnimo cinco integrantes. Dever ter representantes dos cursos que participaro da colao de grau.

    So atribuies dessa Comisso:

    Respeitar os prazos definidos pela instituio;

    Informar ao setor responsvel pelos eventos, aps votao com os colegas formandos, os escolhidos para paraninfo e patrono da(s) turma(s);

    Mobilizar os alunos para o ensaio que antecede a colao de grau;

    Escolher msica para o momento da entrega dos diplomas;

    Entregar um CD por curso, que contenha as msicas, no momento do ensaio, ao responsvel pela instalao do som, na ordem de entrega dos diplomas (alfabtica) - aps aprovado pela instituio.

    4.1.3 Precedncia

    O Reitor tem precedncia sobre todas as demais autoridades presentes a um ato oficial da instituio, ou seja, cabe ao Reitor presidir os trabalhos e todos os atos a que estiver presente. As excees ficam em caso de

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 53

    REFERNCIAS

    BRASIL. Decreto-Lei n 70.274, de 9 de maro de 1972. Aprova as normas de cerimonial pblico e a ordem geral de precedncia. Disponvel em: https://www.presidencia.gov.br/ccivil/decreto/d70274.htm . Acesso em: 5 ago 2010.

    BRASIL. Manual de Redao da Presidncia da Repblica. Disponvel em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/index.htm. Acesso em: 10 dez. 2009.

    Brasil. Eventos e cerimonial: simplificando as aes / org. Maria Lcia Bettega. 2. ed Caxias do Sul: EDUCS, 2002. 212p..: il.; 19 cm.

    BRASIL. Vade Mecum Cerimonial Comendo do Exrcito/ Ministrio da Defesa . Acesso em: setembro de 2010. http://www.sgex.eb.mil.br/index.php?option=com_content&task=view&id=79&Itemid=100

    BRITTO, Janana; FONTES, Nena. Estratgias para eventos. So Paulo: Aleph, 2002

    DE LUCCA FILHO, Vinicius. HAEMING, Walria Klkamp. Guia de Eventos do Instituto Federal de Santa Catarina. Florianpolis: IF-SC, Brasil, 2010.

    BURDZINSKI, Carla Simone. Pr-Reitoria de Extenso do IFTO. Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo do Instituto Federal de Tocantins. Palmas/TO.

  • novidades, que a assessoria tem interesse em que virem notcia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta.

    Press-kit: um pacote de imprensa com informaes sobre o evento, que pode conter brindes promocionais, amostra/rplica do produto ou o prprio produto, fotos de divulgao, credenciais de imprensa e outros itens que facilitem a cobertura jornalstica sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a inteno do assessorado.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 33

    presena do Presidente da Repblica, Vice-Presidente e Governador, aos quais, por lei, o Reitor deve ceder a presidncia. Nesses casos, o Reitor abre a cerimnia e fica esquerda da autoridade de maior hierarquia.

    Em eventos da instituio, com a presena de ministros de Estado, chefe de Estados estrangeiros, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, comandantes militares e quaisquer outras autoridades, recomenda-se a consulta ao Decreto N 70274/72 (www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm).

    4.1.3.1 Ordem de precedncia para composio de mesa de honra

    A instituio adotar a seguinte Ordem de Precedncia para as cerimnias de Colao de Grau:

    Reitor ou representante legal;

    Autoridades dos poderes executivo, legislativo e judicirio, previstas no Decreto n 70.274/72;

    Diretor-Geral do campus do evento;

    Coordenador de curso;

    Paraninfo;

    Patrono.

    Para compor a mesa de honra, recomenda-se o mximo de 9 pessoas, sendo que podem ser convidados ainda os Pr-Reitores, Diretores e Chefes de Departamento ou seus equivalentes nessa ordem.

    4.1.3.2 Ordem de pronunciamentos

    Juramentista;

    Orador;

    Paraninfo;

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    Diretor-Geral;

    Reitor ou representante legal.

    Os discursos devem ser proferidos da prpria mesa ou do plpito. As falas no devem ultrapassar 5 minutos para cada. No caso de Colao de Grau com mais de um curso, dever ser escolhido um representante dos paraninfos para fazer o pronunciamento.

    4.1.4 As Colaes de Grau em Gabinete

    Os casos excepcionais, para solicitaes de colao de grau em separado, devero ser requeridas ao Gabinete da Reitoria, com as respectivas justificativas, para anlise e parecer. Caso o formando obtenha deferimento de seu pedido, a colao ser feita em carter extraoficial, conforme segue:

    4.1.4.1 Colao de Grau antecipada

    Sero concedidas antecipaes para Outorga de Grau nos seguintes casos:

    1. Militares transferidos ex-offcio;

    2. Esposas e filhos de militares transferidos ex-offcio;

    3. Transferncia:

    a) para ps-graduao;

    b) para posse em cargo pblico e/ou privado em outro estado;

    4. Para mudana da famlia para outro estado;

    5. Outras justificativas plausveis a serem analisadas pela instituio.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 51

    GLOSSRIO

    Briefing: a compilao de todas as informaes bsicas para o estabelecimento de projetos, programas e planos de ao. Resumo de todas as informaes das quais surgiro propostas de aes.

    Juramentista: aquele formando que profere o juramento oficial do curso. O juramentista deve entregar o juramento ao cerimonial no ensaio da cerimnia.

    Orador: o formando que faz o pronunciamento em nome dos demais formandos. O discurso dever ser entregue no momento do ensaio ao cerimonial do campus.

    Outorga de grau: Pode ser um casal ou apenas um aluno. neste momento que o (a) Reitor (a) (ou seu representante) concede aos outorgantes por meio do decreto federal o grau de Tecnlogo, Bacharel ou Licenciado.

    Paraninfo (a): aquele que apadrinha. Personalidade de referncia para o perodo em que os estudantes estiveram na instituio. aquela pessoa que representa a turma na solenidade. Compete a ela realizar a entrega dos canudos bem como proferir o discurso.

    Patrono (a): Personalidade de destaque na vida da turma. Pode fazer parte da composio da mesa de honra e, se houver, conduz o descerramento da placa do curso.

    Presidente: Reitor ou delegado pelo Reitor que discursa em um tempo de 03 a 05 (cinco) minutos, e, em seguida, encerra a sesso, com declaro encerrada a presente sesso. Boa noite!.

    Homenagem afetiva: Professores ou colaboradores merecedores de destaque ou agradecimento. No discursam. Sugere-se que as homenagens sejam extremamente breves.

    Releases: So documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder mdia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou no. , na prtica, uma declarao pblica oficial e documentada do assessorado. Geralmente, releases so usados para anncios e lanamentos de

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    Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente :

    Santssimo Padre,(...)

    Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima, em comunicaes aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:

    Eminentssimo Senhor Cardeal, ouEminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal,(...)

    Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima para Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos. Vossa Reverendssima empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos.

    AuTORI-DADES DO

    ESTADO

    POR ESCRITO

    PESSOAL-MENTE

    ABREVIA-TuRA

    1. OuTROS TTuLOS ACADMICOS

    Doutor* Senhor (a) Doutor (a)

    Doutor (a) Dr. Dr.

    Doctor of Philosophy*

    Senhor (a) PhD PhD PhD

    Mestre* Senhor Mestre e Senhora Mestra

    Mestre e Mestra Me e Ma.

    Comendador Senhor Comendador

    Comendador Com.

    Professor Senhor Professor

    Professor Prof.

    *Tais ttulos acadmicos so usados em eventos da rea.Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 35

    4.1.4.2 Colao de Grau Postergada

    Ser concedida postergao de outorga de grau nos casos de doena impeditiva de comparecimento (atestada por mdico) do formando ou de seus pais.

    Nesses dois casos, a cerimnia de leitura e assinatura da ata, a outorga de grau e o juramento devero acontecer no gabinete do diretor-geral.

    4.1.5 Traje: Uso da vestes talares

    4.1.5.1 Do reitor

    As vestes talares do reitor so compostas de: pelerine branca (sinnimo de muceta - exclusiva do reitor e que representa todas as reas do conhecimento) e capelo na cor branca. O reitor usa ainda a borla, branca, que usar para a outorga de grau.

    4.1.5.2 Dos pr-reitores, diretores-gerais e professores

    A veste dos pr-reitores, diretores-gerais, chefes de departamento e coordenadores de curso presentes na mesa de honra composta de beca, coberta por uma pelerine, na cor conforme a formao de cada um (ver ilustrao de cores a seguir) vestida sobre a roupa que estiver usando e capelo. As becas, pelerines e capelos dos componentes da mesa de honra so de responsabilidade da instituio.

    4.1.5.3 Dos formandos

    Nas cerimnias oficiais de Colao de Grau, todos os formandos devero trajar beca na cor preta, faixa na cintura na cor do curso de graduao e capelo, que colocado na cabea somente aps a Outorga de Grau.

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    4.1.5.4 Das autoridades, empresrios e demais pessoas

    Para as autoridades, empresrios e demais pessoas que, eventualmente, participarem da mesa de honra e que no sejam membros da instituio: sugere-se aos homens o uso de terno (a partir das 18 horas recomenda-se que seja em cor escura). Para as mulheres, sugere-se o uso de traje social.

    4.1.6 As cores dos cursos

    possvel que haja variaes, mas como regra geral, as seguintes cores representam os respectivos cursos: Superiores de Tecnologia, Bacharelados e Licenciaturas.

    CuRSOSCOR DOS ELEMENTOS

    SGNICOS

    1. Cursos Superiores de Tecnologia

    Ambiente e Sade Verde

    Apoio Escolar VerdeControle e Processos Industriais AzulGesto e Negcios AzulHospitalidade e Lazer AzulInformao e Comunicao AmareloInfraestrutura AzulProduo Alimentcia AzulMilitar VerdeProduo Cultural e Design AzulProduo Industrial AzulRecursos Naturais VerdeSegurana Verde

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 49

    para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao.

    Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado :

    Senhor Fulano de Tal,(...)No envelope, deve constar do endereamento:Ao SenhorFulano de TalRua ABC, no 12312345-000 Curitiba. PR

    Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

    Acrescente-se que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico.

    Evite us-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado. costume designar por doutor os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.

    Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificncia, empregada por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a reitores de universidade. Correspondelhe o vocativo:

    Magnfico Reitor,(...)

    Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesistica, so:

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    O Vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica,Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,Senhor Juiz,Senhor Ministro,Senhor Governador,

    No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por Vossa Excelncia, ter a seguinte forma:

    A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalMinistro de Estado da Justia70064-900 Braslia/DF

    A Sua Excelncia o SenhorSenador Fulano de TalSenado Federal70165-900 Braslia/DF

    A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalJuiz de Direito da 10a Vara CvelRua ABC, no 12301010-000 So Paulo/SP

    Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD), s autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade pressuposto

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 37

    CuRSOSCOR DOS ELEMENTOS

    SGNICOS

    2. Bacharelados

    Engenharias Azul

    3. Licenciaturas

    Cdigos e Linguagens VermelhoCincias da Natureza AzulCincias Humanas Vermelho

    *Os cursos que no esto listados acima devem seguir as cores da rea correspondente.

    4.1.7 Descrio e Roteiro

    4.1.7.1 Cerimonial de Colao de Grau: atos protocolares

    A cerimnia de colao de grau ser coordenada pelo setor responsvel pelos eventos, executada pelo mestre de cerimnia e ter a seguinte estrutura:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (definida pelo cerimonial);

    3. Entrada dos formandos acompanhados pelo paraninfo e pelo patrono

    4. Instalao da solenidade pelo reitor;

    5. Execuo do hino nacional (som mecnico ou ao vivo);

    6. Nominar autoridades presentes (primeiro externas, depois internas, at coordenadores);

    7. Juramento;

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    8. Outorga de grau;

    9. Entrega simblica dos diplomas. (Aps a outorga, o paraninfo e o patrono cumprimentam o formando e entregam o certificado simblico. Nesse momento, o formando coloca o capelo na cabea. A outorga e a entrega so atos concomitantes);

    10. Discurso do orador,

    11. Homenagens (opcional);

    12. Discurso do paraninfo;

    13. Discurso do diretor-geral;

    14. Encerramento oficial da solenidade pelo reitor ou representante legal.

    5 OBSERVAES OPERACIONAIS

    1. Durante a cerimnia de colao de grau, no sero permitidas exibies de filmagens ou apresentaes em telo sem a prvia aprovao do setor responsvel pelos eventos (em caso de aprovao, as filmagens ou apresentaes devero ser entregues com no mnimo 48 horas antes do evento).

    2. Toda e qualquer inovao na cerimnia de colao de grau dever ser apreciada pelo setor responsvel pelos eventos.

    3. Todos os formandos devem participar do ensaio geral em data previamente marcada.

    4. imprescindvel a instalao de uma recepo para os formandos e convidados especiais (homenageados e autoridades). Os recepcionistas podem ser membros do setor responsvel pelos eventos e devero realizar a chamada dos concluintes presentes sugere-se que a ltima chamada seja feita faltando cinco minutos para o incio da solenidade.

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 47

    deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e no com o substantivo que compe a locuo. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto Vossa Excelncia est atarefado, Vossa Senhoria deve estar satisfeito; se for mulher, Vossa Excelncia est atarefada, Vossa Senhoria deve estar satisfeita.

    Emprego dos Pronomes de Tratamento

    Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradio. So de uso consagrado, Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo:

    Presidente da RepblicaVice-Presidente da RepblicaMinistros de EstadoGovernadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;Oficiais-Generais das Foras Armadas;Embaixadores;Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes decargos de natureza especial;Secretrios de Estado dos Governos Estaduais;Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;Ministros do Tribunal de Contas da Unio Deputados Estaduais e Distritais;Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judicirio:

    Ministros dos Tribunais Superiores;Membros de Tribunais;Juzes;Auditores da Justia Militar.

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    incorporados ao portugus os pronomes latinos tu e vs, como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra, passou-se a empregar, como expediente lingustico de distino e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor:

    Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria superior, e no a ela prpria. Assim aproximavam-se os vassalos de seu rei com o tratamento de vossa merc, vossa senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa excelncia e adotaram-se na hierarquia eclesistica vossa reverncia, vossa paternidade, vossa eminncia, vossa santidade.[2]

    A partir do final do sculo XVI, esse modo de tratamento indireto j estava em voga tambm para os ocupantes de certos cargos pblicos. Vossa merc evoluiu para vosmec, e depois para o coloquial voc. E o pronome vs, com o tempo, caiu em desuso. dessa tradio que provm o atual emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos s autoridades civis, militares e eclesisticas.

    [1] Said Ali, Manoel. Gramtica secundria histrica da lngua portuguesa. 3. ed. Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 1964. p. 93-94.[2] Id. Ibid.

    Concordncia com os Pronomes de Tratamento

    Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto concordncia verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicao), levam a concordncia para a terceira pessoa. que o verbo concorda com o substantivo que integra a locuo como seu ncleo sinttico: Vossa Senhoria nomear o substituto; Vossa Excelncia conhece o assunto.

    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os da terceira pessoa: Vossa Senhoria nomear seu substituto (e no Vossa ... vosso...).

    J quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gnero gramatical

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 39

    5.1 Solenidades de Formaturas

    5.1.1 Solenidade de concluso de cursos de Ps-Graduao, Tcnicos, de Ensino Mdio e de Formao Inicial Continuada

    Da mesma forma que a colao de grau, as solenidades de concluso de cursos de ps-graduao, tcnicos, de ensino mdio e de formao inicial continuada so eventos solenes e carecem de atos protocolares.

    Seus atos protocolares seguem aqueles j expostos para a colao de grau, exceto o ato de outorga de grau.

    5.1.2 Trajes

    Fica a critrio da instituio, respeitando o momento solene.

    5.2 Aula Magna

    A Aula Magna a solenidade que marca o incio das atividades escolares acadmicas a cada ano. Prioritariamente, deve ser ministrada pelo reitor da instituio ou por um convidado professor, intelectual ou autoridade.

    5.3 Aula Inaugural

    A Aula Inaugural poder ser realizada quando do incio de um curso novo na instituio. O coordenador do curso, o diretor-geral do campus podem ministrar ou convidar um palestrante.

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    5.4 Solenidades de Posse

    5.4.1 Reitor

    Os atos componentes da posse so:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (Reitor atual, Reitor a ser empossado, Ministro ou Secretrio da Setec, autoridades externas convidadas);

    3. Execuo do Hino Nacional (som mecnico ou ao vivo);

    4. Anncio das autoridades presentes (primeiro externas, depois internas, at coordenadores);

    5. Discurso do atual Reitor;

    6. Leitura do currculo do Reitor que est tomando posse;

    7. Leitura e assinatura do termo de posse;

    8. Discurso do Reitor empossado;

    9. Discurso do Ministro;

    10. Encerramento da solenidade.

    5.4.2 Diretor-geral de campus

    Os atos componentes da posse so:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (Reitor, Diretor-Geral atual, Diretor-Geral a ser empossado, autoridades externas convidadas);

    Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo | 45

    Cabe ainda a ressalva de que cada inaugurao possui um contexto regional nico e que o exposto no presente texto traz as linhas gerais como orientao aos diretores-gerais de campi e s demais autoridades internas.

    5.7.2 Atos protocolares

    1. Abertura;

    2. Composio de dispositivo (palanque, mesa, tablado);

    3. Execuo do Hino Nacional;

    4. Anncio das autoridades presentes;

    5. Discursos Diretor-Geral, Prefeito, Reitor, representante do MEC, parceiros e autoridades de expresso no evento (5 minutos cada);

    6. Descerramento de placa de inaugurao e desenlace da fita inaugural (opcional);

    7. Encerramento.

    6 FORMAS DE TRATAMENTO

    A redao das comunicaes oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados no Captulo I, Aspectos Gerais da Redao Oficial. Dest