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GUIA PRÁTICO DE PROCEDIMENTOS EQUIPE JALEKO

GUIA PRÁTICO DE PROCED I M ENTOS...GUIA PRÁTICO DE PROCED I M ENTOS EQUIPE JALEKO 70-6.& E s t e g u i a f o i p e n s a d o p a r a o s m o m e n t o s d o d i a a d i a , e m q

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GUIA PRÁTICO DE PROCEDIMENTOS

2 0 1 9

EQUIPE JALEKO

V O L U M E 1

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Este guia foi pensado para os momentos do dia a dia, em que a gente precisa ter técnica e

conhecimento alinhados para uma boa execução prática.

A ideia é reunir os principais procedimentos que

podem ser realizados pelo médico generalista de forma simples para uma consulta rápida no

passo a passo antes de realizá-los.

Lembrando que: a prática leva à perfeição.Estude e leia sempre que precisar este e-book.

Quanto mais procedimentos fizer, melhor será a sua técnica.

Aproveite!

INTRODUÇÃO

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SUMÁRIO

1- Vias de medicação 2- Hipodermóclise 3- Gasometria Arterial 4- Punção venosa central 5- Punção arterial

6- Paracentese 7- Toracocentese 8- Punção lombar 9- Intubação orotraqueal 10- Sequência rápida

11- Cardioversão elétrica 12- Artrocentese 13- Drenagem de abscesso 14- Otoscopia 15- Fundoscopia

VOLUME 1

VOLUME

2

VOLUME

3

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VIAS DE MEDICAÇÃO

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Em todas as prescrições devemos ter o cuidado de descrever qual a via a ser utilizada

para determinada medicação, a dose e a frequência de administração.

VIAS DE MEDICAÇÃO

As vias utilizadas são:

OralTópica

SubctâneaIntramuscularIntravenosa

Lembrar sempre dos"5 CERTOS":

PACIENTE certo

MEDICAMENTO certoDOSE certa

VIA DE APLICAÇÃO certaHORÁRIO certo

checar ALERGIA!

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MATERIALSeringa 1 mL ou 3ml

Agulha de 6mm, 8mm ou 13mmVolume: Até 1,5mL por local

VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA SUBCUTÂNEA

Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento (CONFERIR OS 5 CERTOS).

Explicar ao paciente o que será feito.Selecionar o local da punção e realizar

antissepsia da pele.Com a mão não dominante, segurar a pele ao

redor do ponto de injeção com os dedos polegar e indicador (formar uma prega).

Inserir a agulha em ângulo de 45° ou 90°.Não soltar a prega da pele.

Após a injeção, esperar 10 segundos e remover a agulha na mesma angulação, cobrindo o

local com algodão seco.

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VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA SUBCUTÂNEA

Não precisa aspirar antes - Não vai retornar sangue.

Não massagear o local de aplicação.Após o procedimento, descartar o material em

local adequado.

LOCAIS DE APLICAÇÃO

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MATERIAL:Seringa compatível com o volume

administrado [3ml ou 5ml]Agulha de 7mm (soluções aquosas) ou 8mm

(soluções oleosas)Volume: Até 1mL em deltoide e até 4mL em

glúteo e vasto lateral

VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAMUSCULAR

Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento.

Explicar ao paciente o que será feitoSelecionar o local da punção e realizar

antissepsia da pele.Com a mão não dominante, segurar a pele ao

redor do ponto de injeção com os dedos polegar e indicador (formar uma prega fixando o músculo) ou puxar a pele em tração (técnica

em Z).Inserir a agulha em ângulo de 90°.

Aspirar antes de injetar a medicação.Após a injeção remover a agulha na mesma

angulação, cobrindo o local com algodão seco.

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VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAMUSCULAR

A técnica em Z diminui a dor local

PREGA

TÉCNICA EM Z

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VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAMUSCULAR

MÚSCULO DELTOIDE

PUNÇÃO VENTROGLUTEA

MÚSCULO GLUTEO

MÚSCULO VASTO

LATERAL

Comprimir levemente mas não massagear o local de aplicação

Após o procedimento, descartar o material em local adequado

LOCAIS DE APLICAÇÃO

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MATERIALSeringa compatível com o volume administrado [5ml, 10ml ou 20ml]

Agulha 8mm, Scalp ou JelcoGarrote

Polifix e equipo previamente preenchidos como soro fisiológico

VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAVENOSA

Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento

Explicar ao paciente o que será feitoSelecionar o local da punção e realizar

antissepsia da peleGarrotear o membro cerca de 5 a 10cm acima

do local a ser puncionadoTracionar a pele para baixo e introduzir a

agulha, scalp ou jelco na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado

de 15º a 30°

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Jelco: Após o refluxo de sangue no canhão, manter omandril imóvel e

introduzir o cateter na veia, removendo o mandril em seguida

Soltar o garroteConectar ao polifix - previamente

preenchido com soroFazer a medicação lentamente ou conectar ao equipo - previamente

preenchido de soro - com a medicaçãoObservar se há sinais de infiltração: dor,

edema

VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAVENOSA

LOCAIS DE APLICAÇÃO

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VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAVENOSA

Após checagem, fixar o local com filme transparente ou esparadrapo ou retirar a agulha

e descartar o material em local adequadoAtentar a sinais de flebite! Eritema, edema, dor

local, equimoses...

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VIAS DE MEDICAÇÃO - VIA INTRAVENOSA

Quanto menor o número do cateter, maior seu calibre

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COLETA DE SANGUE

MATERIALAgulha 8mm acoplada ao vácuo ou com seringa de

10mL ou 20mL

Tubo roxo - EDTA - hemograma

Tubo azul- citrato - coagulograma

Tubo vermelho ou amarelo - gel- bioquímica

Mesma técnica para medicação intravenosa

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HIPODERMÓCLISE

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A hipodermóclise é um acesso subcutâneo muito utilizado para medicações na Geriatria

e em Cuidados Paliativos.

HIPODERMÓCLISE

É um acesso de fácil instalação e manutenção e de baixo custo. Está indicado em casos de impossibilidade de ingestão via oral e/ou

impossibilidade de acesso venoso - ou pacientes com contraindicação a

procedimentos invasivos.

CONTRAINDICADO SE:

Situações de emergência

Distúrbios de coagulação presentes

Anasarca

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MATERIAL:Seringa compatível com o volume

administrado [3ml, 5ml, 10ml ou 20ml]Scalp (21G a 25G) ou Jelco (18G a 24G)

HIPODERMÓCLISE

Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento

Explicar ao paciente o que será feito, selecionar o local da punção e realizar

antissepsia da peleFazer uma prega cutânea com a mão não

dominante e introduzir o dispositivo com a mão dominante com angulação de 30° a 45°Jelco: introduzir o cateter, retirar o mandril e conectar o equipo previamente preenchidoAspirar para verificar a ausência de retorno de sangue e administrar 1mL de soro para

descartar extravasamentoAo término da infusão da medicação, lavar o

acesso com 3mL de soro fisiológicoFixar o dispositivo com filme transparente

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Descartar os materiais em local adequadoO paciente pode referir um pequeno

desconforto no início da infusãoModificar o local da punção a cada 5-7 dias se cateter agulhado e a cada 7-21 dias se

cateter não agulhado

HIPODERMÓCLISE

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Os volumes de infusão são limitados de acordo com o local puncionado:

Deltoide e Subclavicular: até 250ml/diaAbdominal e Interescapular: até 1000ml/dia

Anterolateral da coxa: até 1500ml/dia

HIPODERMÓCLISE

LOCAIS DE APLICAÇÃO

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Abaixo segue uma lista de algumas medicações utilizadas e suas respectivas

dosagens.

HIPODERMÓCLISE

Ampicilina Atropina

Cefepima Cefotaxima Ceftazidima Ceftriaxona Cetorolaco Clonazepam

DexametasonaDiclofenacoDimenidrato

DipironaErtapenem

EscopolaminaFenobarbital

FentanilFurosemidaHaloperidolMeropenem

MetoclopramidaMidazolam

MorfinaOndansetrona

OmeprazolPrometazina

Tramadol

1g/dia1,2mg 1x/dia

1g 12/12 ou 8/8h500mg/dia500mg/dia1g 12/12h

30-90mg/dia5-8mg/dia

2-16mg/dia75-150mg/dia50-100mg/dia1-2g até 6/6h

1g/diaaté 60mg 6/6h

100-600mg/diaACM

20-40mg/dia0,5-30mg/dia

500mg-1g 8/8h30-120mg/dia10-120mg/24h10-20mg/24h8-32mg/dia

40mg/dia12,5-25mg/dia

100-600mg/dia

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GASOMETRIA ARTERIAL

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Este exame avalia a qualidade da troca gasosa e o equilíbrio ácido-base do sangue.

Pode ser realizado na artéria radial ou na

artéria femoral.

GASOMETRIA ARTERIAL

É um exame doloroso! Pode ser feito, antes da punção, um pequeno

botão subcutâneo de anestesia com Lidocaína.

Antes de puncionar a artéria radial

deve-se realizar o teste de Allen para

garantir a perfusão do membro que será

puncionado.

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MATERIAL:Seringa 3mL - heparinizada

Agulha 8mm ou 6mm (artéria radial)

GASOMETRIA ARTERIAL

Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento

Explicar ao paciente o que será feitoSelecionar o local da punção e realizar

antissepsia da peleColocar o membro bem posicionado (*se

artéria radial, colocar a palma da mão para cima e o punho hiperestendido, *se artéria

femoral, abduzir a coxaPalpar o pulso arterial

Introduzir a agulha a 45° na artéria radial ou a 90° na artéria femoral na localização

onde se palpa o pulsoColetar de 1 a 3mL de sangue

Após a coleta, pressionar o local por cerca de 5 minutos

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Deve-se pressionar a região dos pulsos radial e ulnar, mantendo o paciente com o punho

fechado, até que reduza o suprimento sanguíneo da mão do paciente.

Depois é liberada a região ulnar (mantendo o pulso radial pressionado) e observa-se o

retorno da circulação sanguínea, garantindo que o fluxo arterial será mantido.

GASOMETRIA ARTERIAL - TESTE DE ALLEN

Antes de puncionar a artéria radial deve-se realizar o teste de

Allen para garantir a perfusão do membro que será

puncionado.

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Após a coleta,

descartar o material em local adequado

GASOMETRIA ARTERIAL

O bom

posicionamento do

paciente é

fundamental!

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PUNÇÃO VENENOSA CENTRAL

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PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

Antes de puncionar a artéria radial deve-se realizar o teste de

Allen para garantir a perfusão do membro que será

puncionado.

Facilitar a manutenção de um acesso venoso por longos períodos;

Infundir grandes quantidades de líquidos ou medicamentos (não suportados por acessos

em veias periféricas);Administrar medicamentos com alto potencial de flebite, como vasopressores ou soluções

hipertônicas de bicarbonato de sódio e cálcio;Permitir monitorização hemodinâmica;

Realizar hemodiálise;Realizar transfusão de sangue ou de

hemocomponentes;Facilitar o tratamento de quimioterapia;

Permitir nutrição parenteral, quando não é possível a alimentação através do trato

gastrointestinal.

O acesso venoso em veias calibrosas / centrais (JUGULAR, SUBCLÁVIA, FEMORAL) é um

procedimento invasivo indicado para:

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MATERIALBandeja cirúrgica de punção com pinças,

tesoura e porta-agulhaCapote e campo estéril

Gorro e máscaraLuva estéril

Clorexidina degermante e alcoólicaGazes, seringas, agulhas 12mm e 8mm

Lidocaína (anestesia)Fio guia, dilatador

Cateter duplo ou triplo lúmenFio de sutura

Soro fisiológico

PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

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Selecionar o local a ser puncionado e posicionar o paciente

Explicar ao paciente o que será feitoColocar gorro e máscara

Higienizar as mãos com escova de clorexidina degermante, vestir o capote estéril e calçar luva

estérilRealizar antissepsia da pele com clorexidina

degermanteRealizar antissepsia da pele com clorexidina

alcoolica - pelo menos 3 vezes, em movimentos circulares, do centro para a periferia

Colocar o campo estéril sobre o paciente, com fenestra para o local da punção

Realizar anestesia, aspirando antes de fazer a medicação - se vier sangue, não injetar!Realizar punção venosa pela técnica de

SeldingerFixar o cateter na pele através dos pontos de

sutura e colocar filme transparente

PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

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A) Punção venosaB) Passagem do fio-guia através da agulha

C) Retirada da agulhaD) Introduzir o dilatador - apenas no sucutâneo

- e depois introduzir o cateter, retirando o fio guia

PUNÇÃO VENOSA CENTRAL - TÉCNICA DE SELDINGER

Após a coleta, descartar o material em local adequado

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PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

Acessos em veias jugular e subclávia são utilizados para monitorização cardíaca invasiva

e nutrição parenteral.

O ponto de punção se encontra no ápice do trígono anterior do músculo ECOM

Palpar o pulso cartídeo!A agulha deve ser direcionada para o mamilo

ipsilateralO paciente deve ser mantido com a cabeceira

da cama a 0° e o pescoço lateralizado.

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PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

O acesso na veia subclávia não permite boa compressão, portanto deve ser evitado em

pacientes com plaquetopenia.

O ponto de punção se encontra no terço lateral da clavícula

A agulha deve ser direcionada para a clavícula, tocando o periósteo. Assim, a agulha é direcionada

para debaixo da clavícula, em direção à fúrculaO paciente deve ser mantido com a cabeceira da

cama a 0° e o pescoço lateralizado.

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PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

O acesso femoral pode ser realizado para infusão de medicações e realização de hemodiálise.

O ponto de punção se encontra cerca de 2cm abaixo do ligamento inguinal e 2cm medial ao

pulso femoralA agulha deve ser direcionada medialmente,

mantendo a palpação do pulso femoral como parâmetro

O paciente deve ser mantido com a cabeceira da cama a 0° e o membro a ser puncionado

abduzido e ligeiramente lateralizado

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A punção guiada por US é cada vez mais utilizada na prática médica. A técnica de punção é a

mesma - técnica de Seldinger.O ultrassom deve ser envolvido em capa estéril

antes de ser manuseado.

PUNÇÃO VENOSA CENTRAL - ULTRASSOM

Ao fazer pressão na pele com o US,

a veia sofre compressão.

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PUNÇÃO ARTERIAL INVASIVA

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Este procedimento permite uma avaliação intensiva e melhor controle da pressão

arterial.

É indicado para pacientes graves, internados em ambiente de terapia intensiva, em uso de aminas vasoativas ou hipotensores venosos.

PUNÇÃO ARTERIAL INVASIVA

Antes de puncionar a artéria

radial deve-se realizar o teste de

Allen para garantir a perfusão

do membro que será puncionado.

Rever Teste de Allen

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MATERIAL:

Bandeja cirúrgica de punção com pinças, tesoura e porta-agulhaCapote e campo estéril

Gorro e máscaraLuva estéril

Clorexidina degermante e alcoólicaGazes, seringas, agulhas 12mm e 8mm

Lidocaína (anestesia)Fio guiaCateter

Fio de suturaKit PAI: frasco de soro fisiológico + compressor

com manômetro + cabos

PUNÇÃO ARTERIAL INVASIVA

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Selecionar o local a ser puncionado e posicionar o paciente

Explicar ao paciente o que será feitoColocar gorro e máscara

Higienizar as mãos com escova de clorexidina, vestir o capote estéril e calçar luva estéril

Realizar antissepsia da pele com clorexidina degermante

Realizar antissepsia da pele com clorexidina alcoólica - pelo menos 3 vezes, em movimentos

circulares, do centro para a periferiaColocar o campo estéril sobre o paciente, com

fenestra para o local da punçãoRealizar anestesia, aspirando antes de fazer a

medicação - se vier sangue, não injetar!Palpar pulso arterial

Realizar punção arterial em ângulo de 30° a 45°, pela técnica de Seldinger

Conectar o equipo do kit ao cateter, ligar ao condutor, checar curva no monitor e calibrar o

sistemaFixar o cateter na pele e colocar filme

transparente

PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

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A) Punção arterialB) Passagem do fio-guia através da agulha

C) Retirada da agulhaD) Introduzir o cateter, retirando o fio guia

PUNÇÃO ARTERIAL INVASIVA- TÉCNICA DE SELDINGER

Após a coleta, descartar o material em local adequado

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PUNÇÃO ARTERIAL INVASIVA

O diafragma do transdutor deve ser posicionado na altura do 5° espaço intercostal com a linha

axilar médiaO sistema deve ser calibrado fechando a saída

distal na direção para o paciente e abrindo para o ambiente; depois deve-se acionar o dispositivo de

calibragem do monitor, de acordo com as instruções do equipamento.

Após calibração, liberar o transdutor para o paciente e fechar para ambiente.

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