Hemovigilância Perspectivas de Trabalho

Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos

HemovigilânciaHemovigilânciaPerspectivas de TrabalhoPerspectivas de Trabalho

VIII Encontro de Gerente de RiscoVIII Encontro de Gerente de RiscoFlorianópolis , novembro de 2006.Florianópolis , novembro de 2006.

Bárbara de Jesus SimõesBárbara de Jesus Simões

http://www.anvisa.gov.br/


Risco TransfusionalA transfusão sangüínea é um processo que, mesmo realizado dentro das normas técnicas preconizadas, envolve risco com a ocorrência potencial de reações transfusionais.

Imunológicos e não imunológicos; Decorrentes da má indicação e uso dos

produtos sangüíneos; Falhas no processo durante o ciclo do sangue.



Sistema de Hemovigilância Sistema capaz de coordenar, processar e analisar a informação notificada de forma oportuna, com rastreabilidade de todo o

ciclo do sangue

1. Controle do processo transfusional;2. Identificação de risco: existentes e

emergentes;3. Melhoria da qualidade do processo.



L.1 – Detecção, notificação e avaliação

Todo o serviço de hemoterapia deve ter uma sistema de detecção, notificação e avaliação das complicações transfusionais, que inclua procedimentos operacionais para a detecção, o tratamento e a prevenção das reações transfusionais.

Legislação Sanitária, RDC 153/04

Referencial Legal



coleta de dadosinvestigação

Análise dos

dados

Corrigir suas causas

Evitar

recorrências

Como Realizar o Processo de Hemovigilância



Análise dos DadosAnálise dos Dados

Transformar o dado em informação

Série histórica do próprio serviço;

Literatura;

Dados de outros serviços semelhantes;

Avaliar as informações e Avaliar as informações e implementar as medidas corretivas implementar as medidas corretivas

necessáriasnecessárias



Análise das Reações TransfusionaisAnálise das Reações Transfusionais

1 º BLOCO Contaminação bacteriana, hemolítica aguda,

transmissão de doenças;

Priorização das AnálisesPriorização das Análises

1. Identificação das causas;

2. Desencadeamento de medidas e intervenções na cadeia produtiva/distribuição dos hemocomponentes;

3. Avaliação das intervenções.



Análise das Reações TransfusionaisAnálise das Reações Transfusionais

2 º BLOCO Reação febril não hemolítica, reação alérgica,

sobrecarga volêmica, TRALI; reação hipotensiva, hemólise não imune, GVHD, reação hemolítica tardia, aparecimento de anticorpos irregulares.

Priorização das AnálisesPriorização das Análises

1. Análise agregada – série histórica.



Notivisa Sistema de informação Sistema de informação de eventos adversos e de eventos adversos e

queixas técnicasqueixas técnicas



NOTIVISA

Desativação do SINEPS Desativação do SINEPS e HEMOVIGe HEMOVIG



NOTIVISAInstrumento de coleta de dadosInstrumento de coleta de dados

2.2. A ordem de apresentação das variáveis A ordem de apresentação das variáveis privilegiou a descrição do evento;privilegiou a descrição do evento;

1.1. Revisão da Ficha de notificação;Revisão da Ficha de notificação;

3.3. Inclusão de variáveis padronizadas para Inclusão de variáveis padronizadas para todas as áreas notificadoras;todas as áreas notificadoras;

4.4. Desenvolvimento do Manual de usuário Desenvolvimento do Manual de usuário do sistema;do sistema;



NOTIVISANOTIVISA

2.2. Ampliação dos serviços notificadores – Ampliação dos serviços notificadores – Hemocentros coordenadores e hospitais;Hemocentros coordenadores e hospitais;

3.3. Níveis de acesso diferenciado.Níveis de acesso diferenciado.

1.1. Atuação participativa do SNVS;Atuação participativa do SNVS;

Avanços - DestaqueAvanços - Destaque







RepresentatividadeRepresentatividade

Avaliação do SNH – 2002 a 2005Avaliação do SNH – 2002 a 2005

Adesão dos hospitaisAdesão dos hospitais

Aderência ao programaAderência ao programa

Incremento de hospitaisIncremento de hospitais

Análise das notificaçõesAnálise das notificações



RepresentatividadeRepresentatividadeComparação do % hospitais notificadores e % transfusão por região.

Avaliação do SNHAvaliação do SNH



Representatividade

Região

Transfusões*(n=1.668.776)

%

Hospitais(n=145)

%Sul 22 27Sudeste 42 42Centro- Oeste 15 7Nordeste 16 24Norte 5 8Brasil 100 100

* Fonte: Hemoprod, 2002



Adesão dos HospitaisAdesão dos Hospitais% dos hospitais que notificaram em hemovigilância por ano.




AdesãoAno N° hospitais

notificadoresAdesão

N (%)2002 106 14 (13)2003 111 37 (33)2004 120 34 (28)2005 145 42 (29)



Aderência ao programaAderência ao programa% de hospitais que, a partir do primeiro ano de notificação, mantiveram-se como notificadores.




AderênciaDistribuição do percentual de aderência e desistência

do hospitais notificadores, Brasil – 2002 a 2005

70,3%

85,3%

0,0%

29,7%14,7%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2002/03 2003/04 2004/05

AderênciaDesistências



Incremento de hospitaisIncremento de hospitais% de acréscimo de hospitais notificando.




IncrementoAno Nº. Hosp.

notificandoIncremento

N (%)2002 14 -2003 37 23 (164)2004 34 -3 (-8)2005 42 8 (23)



Distribuição do número de notificações segundo o status da notificação, Brasil – 2002 a 2005

Status n %Confirmadas 2.363 73Descartadas 74 2Inconclusivas 444 14Não concluídas 356 11Total 3.237 100

Fonte: Sistema Nacional de HemovigilânciaFonte: Sistema Nacional de Hemovigilância

Análise das NotificaçõesAnálise das Notificações



Características %Sexo - feminino 53Idade - 50 ou + anos 40Tipo de Reação - Imediatas 99

Análise das NotificaçõesAnálise das Notificações




TotalReação N %

RFNH 1239 54,1RAL 708 30,9RAM 157 6,9SV 39 1,7RHA 24 1,0RAG 23 1,0TRALI 14 0,6

TotalReação N %

RCBact 5 0,2HIV/AIDS* 4 0,2Rhipot 4 0,2HCV* 2 0,1HNI 1 0,0RHT* 1 0,0Outros 54 2,3Total 2291 100


Distribuição do número e percentual de reações transfusionais confirmadas, Brasil – 2002 a 2005

* Reações Tardias* Reações Tardias



Distribuição do percentual de hemocomponentes relacionados com reação

transfusional, Brasil – 2002 a 2005

59,3

30,0

9,0

1,7

0 10 20 30 40 50 60

CH

CP

PFC

Outros

%




97

1,6 1,4

Ausência de Risco à vidaMorbidade em longo prazoRisco à vida

Distribuição do percentual de gravidade das reações transfusionais confirmadas, Brasil –

2002 a 2005




Incidência de reações transfusionais

SNH Hemoprod*

Ano TransfusõesReaçõesN (0/00)

TransfusõesReaçõesN (0/00)

2003 168.252 316 (1,9) 1.327.428 3.224 (2,4)

2004 162.319 317 (2,0) 1.034.365 2.351 (2,3)

2005 170.651 379 (2,2) 622.031 1.462 (2,3)

Total 501.222 1.012(2,0) 2.983.824 7.037 (2,3)

* Público e Privado / SUS



Incidência de reações transfusionais

Sistema de Hemovigilância Francês

Ano NotificaçõesIncidência

(0/00)

2002 7.609 3,1

2003 7.619 2,9

2000 / 03 7.700 3,0 a 3,2




Perspectivas Elaboração de caderno de análise de Elaboração de caderno de análise de

indicadores em hemovigilância;indicadores em hemovigilância; Conclusão do manual de investigação Conclusão do manual de investigação

de reações imediatas e tardias não de reações imediatas e tardias não infecciosas;infecciosas;

Monitoramento dos eventos adversos Monitoramento dos eventos adversos dos transplantes de Células dos transplantes de Células Progenitoras Hematopoéticas .Progenitoras Hematopoéticas .



PerspectivasAmpliação da participação do Ampliação da participação do SNVS;SNVS;Inclusão dos hemocentros Inclusão dos hemocentros coordenadores;coordenadores;

Conclusão do manual de Conclusão do manual de investigação de reações investigação de reações imediatas e tardias não imediatas e tardias não infecciosas;infecciosas;Ampliação da rede notificadora.Ampliação da rede notificadora.



MATERIAL PRODUZIDOMATERIAL PRODUZIDO



Obrigada!Obrigada!

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