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História de Espelhos

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História recontada em verso pelos alunos da escola EB1/JI de Campanhã do Agrupamento de Escolas do Cerco

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Page 1: História de Espelhos
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Papoila era uma gata, de pêlo curto e colorido. Branca na ponta, cada pata, e um focinho muito querido! Era uma gata bem cuidada, vaidosa, talvez mimada. Ela não carecia de nada mas não se julgava afortunada… Pois tinha um grande desgosto: nunca comera um pardal, jamais lhe provara o gosto… “Saberia bem ou mal?” Vivia ela neste dilema. Farta da comida habitual. Como resolver o problema? Ansiava demais por um pardal!

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A certa altura, envolta em nostalgia imaginando seus antepassados, aparecem três figuras, como por magia, vindas do espelho que estava lá encostado. Para grande admiração da gata, que via muito bem, na perfeição, era uma princesa, uma fada e um pirata Ou seria fruto da sua imaginação?! Era a princesa Aurora, que surgiu naquela hora também com um problema. E ainda sem estratagema. Pois o rei, seu paizinho Planeava o seu casamento Com um príncipe vizinho Sem o seu consentimento.

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Aurora, a princesa, só queria ser técnica de computadores. E, com certeza, só casaria se por ele caísse de amores. Contava ela seu azar na vida, até que foi interrompida, por Belaira, que era uma fada que estava muito preocupada. Certo dia a fada adormeceu, desacelerou seu coração… E não é que desapareceu a sua varinha de condão! Eis o problema da fada Belaira: não sabe onde a varinha paira. Quem terão sido os ladrões? Terão sido as ninfas ou os trintões?

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De repente, ouviu-se um vozeirão. Um pirata com bigode e chapéu, tinha um gancho em vez da mão e sua voz chegava ao céu. Vivia um problema em segredo: tinha perdido a coragem, de tudo sentia medo… E via mal, nem uma miragem! Estavam os quatro reunidos, a queixarem-se da vida. Todos eles decididos a encontrar uma saída. A gata Papoila, de repente viu uma imagem exacta: Era um lago e muita gente, inclusive um pirata.

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E o que tinha ele na mão? A levar à boca uma garfada Era a varinha de condão, que tanto procurava a fada. O pirata sem valentia desapareceu como um trovão . E quando apareceu, o que trazia? Sim, a varinha de condão! A fada, num acto glorioso, pegou na varinha de condão: Tornou o pirata corajoso e melhorou-lhe a visão! Aurora, sem qualquer encantamento, Tornou-se numa princesa emancipada. É ela que irá decidir o seu casamento e aos computadores será dedicada.

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Nisto, todos eles desapareceram. E lá ficou a gata na sua solidão… Com o seu problema que não resolveram, mas já sem lhe causar preocupação! Foi à varanda e viu pardais que mais pareciam falcões. “- Por hoje já é de mais!” Pensou com os seus botões. O sono para o sofá a chamou Seu sonho docemente a embalou Os pardais, esses, na verdade, Viveram felizes, em liberdade.

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