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1 Histórico do setor florestal no MDL e expectativas internacionais com relação a este mecanismo de flexibilização Marcelo Theoto Rocha [email protected]

Histórico do setor florestal no MDL e expectativas ...webmail.cnpma.embrapa.br/agrogases/download/Marcelo_Theoto.pdf · A simples presença de estoques de carbono deve ser excluída

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1

Histórico do setor florestal noMDL e expectativas internacionaiscom relação a este mecanismo deflexibilização

Marcelo Theoto [email protected]

2

Objetivos:Diminuir a concentração de GEE na atmosfera(reduzindo emissões / removendo CO2)Desenvolvimento sustentável em paísessubdesenvolvidos

PrincípioPermitir a países desenvolvidos investir em projetosde “redução de emissão” em países subdesenvolvidose utilizar os créditos para reduzir suas obrigações

Reduções Certificadas de Emissões - RCE

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo(MDL)

3

55 países que representem pelo menos 55%das emissões de gases efeito estufa06/06/2003: 110 ratificaram (43,9%)

Rússia 17,4%No Brasil o Protocolo foi ratificado no dia19 de junho de 2002 e sancionado pelopresidente no dia 23 de julho do mesmoano.

Ratificação do Protocolo de Quioto

4

As atividades de LULUCF devem ser baseadas em sólido conhecimentocientífico;Metodologias consistentes devem ser utilizadas ao longo do tempo na geração dasestimativas (de remoção) e no monitoramento das atividades de LULUCF;A meta estabelecida no Artigo 3.1 do Protocolo de Quioto não deve ser alteradapela contabilização das atividades de LULUCF;A simples presença de estoques de carbono deve ser excluída da contabilidade;A implementação de atividades de LULUCF deve contribuir para a conservaçãoda biodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais;A contabilização de atividades de LULUCF não implica na transferência decompromissos para períodos futuros;A reversão das atividades de LULUCF deve ser contabilizada em um determinadoperíodo do tempo;(h) A contabilidade do carbono removido da atmosfera decorrente da atividade deprojeto LULUCF deve excluir as seguintes contribuições: i) aumento dasconcentrações de CO2 acima do seu nível pré-industrial; ii) deposição indireta denitrogênio; e iii) dos efeitos dinâmicos relacionados à idade das árvores, porpráticas e atividades anteriores ao ano de referência.

O Acordo de Marraqueche:Princípios dos projetos de LULUCF

5

Somente serão elegíveis as atividades dereflorestamento e florestamento (A/R) eque, para o primeiro período decompromisso (2008-2012), o total de CERresultante desses projetos utilizados poruma Parte para contabilizar suas reduçõesnão pode ser superior a 1% das emissõesdo ano base (1990) multiplicado por cinco.

O Acordo de Marraqueche:Projetos de LULUCF no MDL

6

A COP 7 solicitou ao SBSTA quedesenvolvesse, na forma de um anexo,definições e modalidades para a inclusãode atividades de reflorestamento eflorestamento em projetos de MDL para oprimeiro período de compromisso (2008-2012) com vistas à sua adoção pela COP 9,a ser realizada em dezembro de 2003 naItália.

Os projetos de LULUCF no MDL:O que precisa ser definido

7

O Mercado de Carbono:número de transações 1996-2002

Fonte: Banco Mundial

0

10

20

30

40

50

60

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80

90

100

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002(to date)

Nb

of

Tra

nsa

ctio

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National Markets

ER Transaction

8Fonte:Banco Mundial

0

10

20

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60

70

80

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002(to date)

2002(Proj.)

Est

imat

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tra

nsa

cted

(M

tCO

2e)

ER TransactionNational MarketsPoint Carbon 02 proj.Projection for 2002

O Mercado de Carbono:volume das transações 1996-2002

9

Canada

USA

Netherlands

Other WEU

Japan PCFAustralia

Canada

USA

Other WEU

Japan

Australia

PCF

Netherlands

Fonte:Banco Mundial

1996-2000 2001-2002

Other Europe

Other Europe

O Mercado de Carbono:compradores em % do volume

10

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Annex II JI Countries CDM Countries

Vo

lum

e o

f E

R P

roje

cts

(MtC

o2e

)

Fonte: Banco Mundial

USA

Canada

Australia

Latin America

Asia

Africa

O Mercado de Carbono:quem vendeu (2001-2002)

11Fonte: Banco Mundial

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Annex II JI CDM

Vo

lum

e (M

tCo

2e)

PrivatePrivate/Public partnershipsPublic

O Mercado de Carbono:participação pública/privada

12Fonte: Banco Mundial

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Fuel-Switching EnergyEfficiency

Renewables Industrial Transportation LFG LULUCF GeologicalSequestration

Sh

are

of

tech

no

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tota

l vo

lum

e)

1996-2000

2001-2002

O Mercado de Carbono:tipo de projetos em % do volume

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48

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?10,000 ?10,000 ?100,000 ?1,000,000 ?10,000,000Size of projects (tCO2e)

Volu

me

trans

acte

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2e)

Cumulative# of Projects

Fonte: Banco Mundial

≤ ≥ ≥≥ ≥

O Mercado de Carbono:tamanho dos projetos

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InternationalPre-Compliance

RetailMarket

Regional Markets- EU

National Markets –Japan, Canada, Australia

US Market

SUB-NATIONALMARKETS

MassachusettsNew HampshireNSW

National marketDenmarkNational Market

United Kingdom

O Mercado de Carbono:como será o mercado em 2006

15

Canada?

? EU

?

Japan

NZ

RetailMarket

Kyoto Market

CAUSMarket

O Mercado de Carbono:como será o mercado em 2010

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Passos Iniciativas

1) Ocorrência de mudanças estruturais que gerem demanda por capital

- Metas de redução das emissões dos países do ANEXO B presentes do Protocolo de Quioto

- Metas voluntárias de redução de emissões em países não signatários do Protocolo de Quioto (Ex: EUA)

2) Criação de uma padronização uniforme para a commodity

- Protocolo de Quioto

- Acordo de Marrakesh

3) Desenvolvimento de instrumentos legais que garantam o direito de propriedade

- Protocolo de Quioto

- Acordo de Marrakesh

4) Desenvolvimento de mercados a vista informais e de entrega futura (mercados a termo)

- PCF

- BioFund

- Mercados nacionais: Holanda/CERUPT e EUA/CCX entre outros

5) Aparecimento de bolsas - Aparecimento de diferentes corretores

- Ocorrência de transações de “early credits”

6) Criação de mercados futuros e de opções organizados

- Nada até o momento

7) Proliferação de mercados de balcão - Nada até o momento

O Mercado de Carbono:7 passos para sua criação

17

Aquecimento Global e o Mercado deCarbono: uma aplicação do Modelo CERTCERT - Carbon Emission Reduction Trade

Estima a demanda e oferta do mercadopotencial de comércio de emissões dentroProtocolo de Quioto, utilizando diferentescenários e diferentes curvas de customarginal de abatimento

A participação brasileira no Mercado deCarbono: o Modelo CERT

18

A participação brasileira no Mercado deCarbono: as curvas de custo marginal de

abatimento

19

0,8

-4,6

3,3

37,9

11,8

178,6

6,3

29,7 21,9

115,5

70,2

341,7

130,7

327,6

96,1

193,3

-50,0

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

US$ Milhões

1 -EPPA/Baixo

2 -EPPA/Médio

3 - EPPA/Alto 4 -GTEM/Baixo

5 -GTEM/Médio

6 -GTEM/Alto

7 -GTEM/Todos

GEE

8 -GTEM/Médio

Bottom -upCenários

ReferênciaAlternativos

A participação brasileira no Mercado deCarbono: receita líquida das vendas de

RCE (US$ milhões), Brasil– 2010

20

0,3

7,6

0,7

13,7

1,3

21,0

1,2

5,7

2,2

10,4

3,8

17,0

14,4

32,1

7,3

15,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

M t C

1 -EPPA/Baixo

2 -EPPA/Médio

3 - EPPA/Alto 4 -GTEM/Baixo

5 -GTEM/Médio

6 -GTEM/Alto

7 -GTEM/Todos

GEE

8 -GTEM/Médio

Bottom-upCenários

ReferênciaAlternativos

A participação brasileira no Mercado deCarbono: volume de vendas de RCE

(Mt C), Brasil– 2010

21

3,37%

54,89%

10,10%

31,64%

BrasilChinaIndiaResto

17,76%

49,71%

7,94%

24,58%

BrasilChinaIndiaResto

Participação dos países no mercadode carbono via MDL (cenário dereferência – melhor caso para oBrasil), 2010

Participação dos países no mercadode carbono via MDL (cenário dealternativo – melhor caso para oBrasil), 2010

A participação brasileira no Mercado deCarbono: 2 Cenários

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Entity-based domestic cap and trade emissionsallowance programmeGoverned by Community Law specifying specificconditions for trading between entities and usinga special unit of trade – allowances – within theEUThree-year mandatory “warm-up” phase from2005 to 2007Five-year mandatory Kyoto phase from 2008 to2012

EU Emissions Trading Scheme:Overview

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The proposal excludes the recognition of JI andCDM credits that may be generated through landuse, land use change and forestry (LULUCF)activities2006: The Commission will give dueconsideration to whether and, if so, how creditsfrom LULUCF activities could be used in entity-level emissions trading in the Community scheme

EU Emissions Trading Scheme:Projetos de LULUCF

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Principle of subdiarity: “Member States may continue touse JI and CDM outside the scope of the Communityemission allowance trading scheme. Subject to the respectof international and Community law commitments,Member States retain discretion to adopt nationalstrategies on JI/CDM, guidelines and procedures for theirimplementation, and conditions for the participation oftheir national entities. The proposal links JI/CDM creditsto the Community scheme, meaning that these credits arerecognised in a context regulated at community levelwhich can only happen through Community legislation.”

EU Emissions Trading Scheme:Projetos de LULUCF

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EU Emissions Trading Scheme:Allowance Price

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EU Emissions Trading Scheme:Distribuição dos projetos de MDL/JI

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Marcelo Theoto RochaCEPEA – ESALQ/USP

Fone: 19 3429 8828Fax: 19 3429 8829

IPÊ – Instituto de Pesquisas EcológicasFone/Fax: 11 4597 1327

[email protected] 9172 3883

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