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fflJlNNO DOMINGO, 30 DE AGOSTO DE 1903 N ; i i i
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S E M A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R IC O L Ajs s -
AssignaturaAnno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. xipaf;i o Brazil, anno. 2$5oo réis !moeda for.e-j. ^ v u ls o . no dia da publicação. 20 réis.
EDITOR— José A uguslo Saloio
...! '] rn
19, i.° — RUA DIREITA — 19, i.cA L U E G A X - L K G A
Publicaçõest í Annuncios— i . a publicação, 40 féis a linha, nas seguintes, Q 20 réis. Annuncios na 4,a pagina, contracto espiciai. Os auto-
graphos náo se restituem.quer sejam ou não publicados.
|j PROPRIETÁRIO— José A ugvsío Saloio
E X P E D I E N T E
Acceitam-se cobís g ra ti- jjio quaesquer uoticias qne sejam de in te re s s e
ílogam os aos n o sso s estimáveis assigaiaietes a gueza de sios p a r t ic ip a rem q u a lq u e r fa lta ss;c r e messa do jopiiai. p a ra de prompto p ro v id e n c ia r mos.
Solicitamos dos cavalheiros a quem já eisviá- inos o recibo para pagamento do semestre d© corrente anaio. a flate- za de asos mandarem satisfazer as su as im por- íaiícias em débito á ad ministração d’este jornal.
í M P f l l l l O S DE I f f i% 1
Consta que vae ser ciada em breve amnistia geral aos insubordinados deste regimento que foram con- demnados a desterro. E’ muito louvável esta accão por parte dos poderes superiores do nosso paiz.
O maior diadema que pode refulgir na coroa de um rei é, sem duvida nenhuma, o da clemenda e <fa bondade. Fazer uso do poder que o destino lhe concedeu para praticar actos dignôs é sempre motivo de louvor e de respeito. Separar das familias estremecidas homens que podiam ter praticado um acto de inconsiderado desvario, mas que nao mereciam tão severo e exagge- í do castigo, é barbaro é
cruel-, o codigo que rege os direitos dos homens pfb auctorisa, nem nunca ■odorá auctorisar, senten
ças que vão contra as leis da humanidade. Felizmente quem tudo pode, quem èstá collocãdo na mais al- % posição social, vae revo- íar essa sentença. Bem ha- '&■ Os filhos desses infelizes que em regiões distantes chòram com saudades
terra que os viu nascer, râo de abençoar a mão carinhos^ que derramou l3o sur_ve balsamo nas fendas d x sua alma e roga
rão ferventemente para que sobre essa familia vão cahir as bênçãos e aspros- peridades que merece tão alta benevolencia.
O oífieio de reinar é duro e pesado, tem espinhos que só homens de grande vigor podem vencer. Conciliar a bondade do coração com os deveres que essa missão exige é por vezes difficil; saber vencer esses attrictos é ciar prova de grande energia e por isso não regateamos valores a quem cumpre dignamente os seus deveres.
Que brevemente esses homens injustam ente con- demnados pismi o solo da patria e - possam beijar e abraçar as familias estremecidas que verão transformar-se em jubíios cie festa as suas grandes dò- res, os seus indescriptivèis pezares.
■ JOAQUIM DOS AN.IOS.
UMA MARAVILHADO MUNDO
E’ sempre com o mais justificado orgulho que lemos as paginas da nossa historia patria; esse grande firmamento onde desde ha muitos séculos se reunem constellações cié milhões de letras; (de tão intensos fulgores como as es- trellas na immensidade do espaço) para nos descrever o arrojado das nossas conquistas, os.feitos heróicos dos nossos soldados e as emprezas audazes dos nossos navegadores. Mas, se os feitos heroícos dos nos- nos antepassados, se esses rasgos de amor pátrio, nos enchem de jubiloso orgulho; não menos satisfaçã > sentimos quando ouvimos dizer que no nosso pequeno mas abençoado paiz, alguma coisa.existe de bom, de grande.de maravilhoso, impondo-se a sua grandeza á admiração de todo o mundo.
Guiados pela epigraphe d’este meu escripio, hão de os leitores julgar, que lhes venho descrever alguma efessas maravilhas de árchi- tectura, preciosos fructos
da intelligencia humana, ou alguma immorredoira obra filha da caprichosa natureza? Não! a grande obra, a maravilha que eu desejo tornar bem publica e que hoje todo o mundo adm ra é a vinha do Poceirão,— é esse grande oceano de cepas, onde a vista se perde além no immenso em pas- mosa contemplação; que impossível se torna poder conter em nossos labios, esse oh! de‘admiração não só pela grandeza e magnificência dessa maravilha, como pela grandeza cia idéa, tenacidade e torça de vontade cio seu illustre proprietário o ex.m' sr. José Maria dos Santos, que soube assim não só engrand ecer-se como engrandeceu o seu paiz dotando-o com uma maravilha a que todos hoje prestam culto de admiração.> ' > -
E foi assim que julgou Vr. Vialas, essa grande auctoridade do mundo agricola quando em setembro cio anno passado, acompanhado do ex.in'' sr. Cincin- nato da Costa, lente do instituto de agronomia e chefe da propaganda vini- cola e não menos auctoridade no assumpto, visitou essa vinha monstruosa cujas impressões ss. ex.:,s fizeram publicar na Rsvue de VUicullure, orgão da agricultura e cias regiões vinicolas que se publica em Paris, e que sendo tão agradaveis para uós como lisonjeiras para o seu illustre proprietário não posso deixar de ihes dar publicidade -nas coium-nas d este acreditado se mana rio, para conhecimen.o de todos aquelles que, como eu, se interessam pelo progresso do nosso paiz.
Eis o que nos diz a Reviu: de 1 'idctílture:
Usisa Eisissfao v lt ieo is ao su l de Porísiga!
«A 8 de setembro paramos para o Pbceíão, no Álemtejò, ao sul do Tejo, para visitar as vinhas.de José Maria dos Santos.. Alli. algúínu coisa de novo e unico estava reservado a Mr. Viaiás: ia vèr uma vi
nha-'monstruosa, a maior vinha do mundo, actual-
jnente estabelecida conjun ctamente'cobrincio uma superfície de 3qoo hectares. Sobre esta superfície .estão plantadas 8 .5oo:ooo cepas estando 6 000:000 em plena producção e-2.5oo:ooo no segundo anno.
E’ um verdadeiro oceano cie vinhas que se estende até se perder de. vista, desde o Pinhal Novo até ao Poceirão d’um lado; e que vae em dinha transversa! desde o caminho de ferro até Rio Frio.
(Continuai.‘iv ad. de
JOÁO R A P H A E L A L V E S ’.
AGRI CULTURADoenças dos melões
Os meloaes, para bem prosperarem, carecem cie duas condicões essenciaes >que são, uma boa terra suf- ficiente adubada e uma temperatura de uns 20 graus centígrados, para que as raizes das plantas alastrem em todos os sentidos, dando vigor á planta e fazendo que-ella fruetifique a tempo e conr abundancia.
Se o solo fôr frio, pobre, e os estrumes não tiverem sido addicionados á terra em tempo competente e nas condições de decomposição requeridas pelos melões, embora se lhes de- em as pódas precisas a tempo e horas, se reguem com todo o cuidado, Tis plantas ficam enfezadas, dão pouco fructo e es.e pequeno e de má quaiidede.
Além d is to os meloaes enfraquecidos por não encontrarem no solo condições especiaes de vida vigorosa, são fiagellados por numerosas doenças, na grande totalidade desconhecidas dos melões dis- oostos em terrenos á feicão1 >e bem expostos ao benefico calor solar.
As m us perigosas'doenças criptogamicas dos meloaes fracos são o branco ou bolòr, o negro, o cancro e a ferrugem.
O b dòr ou branco é
devido a um pequeníssimo cogumelo conhecido pelo nome scientifico de Sphe- rotheca eastagnei, que ataca as folhas, cobrindo-as de umas manchas bolorentas brancas que lhe prejudicam o desenvolvimento e seu funceionamento normal.
Combate-se vantajosamente por meio de pulve- risações de flor de enxofre, preventivamente, ou dadas logo que o mal apparece.
O negro ou queima a que alguns horticultores dão o nome de míldio, por a doença destruir os tecidos cias folhas, hastes e fructos similhantemente ao mildio que ataca as folhas das vicies, deixando-as
íeias de manchas azeito- . nadas mais ou menos extensas, conforme a intensidade cio mal, e que corroem e déstroem o tecido vegetal, é causado por uma cri- ptogamíca que tem 0 nome de Scolecotrichum me- lophlorum , e que apparece no mez de junho.
O negro é muito de. recear em annos de verão frio e húmido; combate-se com pulverisações de calda bordeleza dadas preventivamente, cie manhã cedo, nas paginas superiores e interiores das folhas dos melões.
Se, apesar do tratamento preventivo, o ma! surgir, arrancam-se as folhas invadidas pela doença afim de que o cogumelo não alastre, e dão-se duas ou tres pulverisações a seguir em dias alternados, sempre cle manhã cedo.
O cancro, que causa grandes prejuízos aos meloaes, manifesta-se por pequenas manchas alongadas, amarei!as nas hastes e mais escuras nas folhas e fructos manchas que vão alastrando e roendo as hastes e estendendo-se em profundidade nos fructos que são promptamente decompostos. Estes estragos são feitos por o cogumelo fo - letulricimm oligociiretiim, que se destroe cortando os tecidos invadidp.s até se chegar ás partes sãs, e cicatrizando depois as feri-
O D O M I N G O
' das cónvçaí era pó. Quando o catícro ataca as platv
1 tás novas, é raro cjjue el-■ 1 his'resistam á violência do " mal:- ‘ '■
' A ferrugem apresenta-se* sob dois •aspectos diversos, f conforme o cogumelo para
sita que á provoca. Hm ac- centuarse por manchas si- milhantes ás da ferrugem nas hastes e. nas folhas; é o cogumelo Alternaria cit- curb.Aie. O outro apparece em especial nas folhas, em
' pintas de um amareilo es- curó disseminadas no limbo, pintas que se tornam
•-••'mais escuras á-medida que alastram na folha. Esta fór-
•'• ma pertence ao Alternaria brassicae. A m bo s "e st e s p e-
- q-uenissimos cogumelos que surgenl em agosto e setembro, quando aos dias seccos e quentes succedem
w- chuvas leves, causam grandes estragos nos meloaes, fazendo seccar de prompto as folhas invadidas, se não
: fòr combatido por pulveri- sações dé calda bordelesa e pela apanha e queima de
; todas as folhas atacadas. Além destes parasitas
vegetáes, os meloaes são ílagellados por um outro parasita muito de temer, um pequeno pulgão negro o A phis papaveris, que se multiplica de uma fórma
; tão rapida que carece de §er combatido energica- mente, para não..esgotar os meloaes' tornando-os por completo estéreis,
Este pulgão destroe-se pulverisando as folhas com agua com sabão ordinário e um' pouco de quassia ou, melhor, com agua onde se teve de infusão durante- quatro a cinco dias casca cie carvalho na proporção de uns 5o grammas de casca por cada litro de agua.
Em França tem, nestes últimos annos, causado enormes estragos nos meloaes um pequeno ácaro, o A carus cucumeris. que se installa sob o limbo das folhas, que enfraquece primeiro e depois anicjuilla As folhas invadidas amarel- lecem de prompto sendo
então facil vêr o parasita por meio de uma pequena lente de augmento.
Este ácaro, que felizmente ainda não appareceu entre nós em abundancia de temer, destroe-se por meio de pulverisações de agua de tabacos
EDUARDO S E Q U E IR A . '
•(Da Gazeia das Aldeias).
Foi enviado á administração do concelho o segundo orçamento supple- mentar. ao .ordinai io da receita e despeza deste município, na importancia total de 3 :8o3$ooo réis.
A camara, em sessão ordinaria de 17 do corrente, deliberou pedir auctori- sação para abrir concurso para dois logares de professores da escola municipal secundaria, desta villa, o primeiro com a dotação annual de 3oof!ooo réis, leccionando as "seguintes disciplinas: mathematica,francez, geographia, historia, sciencias naturaes e desenho, e o segundo com a de i8o$ooo réis, leccionando: portuguez e latim (1° e 2.0 annos) do curso geral dos lvceus.
Pela commissão do jury, em sessão de 26 do corrente, foram deferidas as seguintes reclamações: .
Quintino Simões, Manuel José Antunes e Esta- nislau Domingues,daMoita, Laureano José Rodrigues, de Aldegallega e José Mar- tinho, Nunes de Alcochete, allegando todos tei'em mais de 65 annos de idade.
Para substituir os jurados eliminados, foram apurados os seguintes indivíduos:
Estevão Monteiro, João Baptista Nunes e Joagulm Rodrigues de Mattos de Alcochete, Joaquim Soares de Almeida Povoas do Samouco e Jacintho Simões Quaresma d’ esta villa.
C O F R E D E P E R O L A 8
CANTARESN asceit Vénus*, mãe do amor, D a branca espuma do mar,E tu nasceste d um beijo Que deu d terra 0 luar.
Qiiando assoma na janella 0 teu rosto que sedu Parece .que nasce 0 sol, Enchendo a terra de luz.
Teem as aves inveja D ’essa vo\, doce gorgeio,E as rosas anhelam ter O perfume do leu seio.
N ão tem mais lumes o sol, N ão brilha mais 0 luar »D o que- esses olhos celestes N o leu rosto .d’encantar. •
A os teus olhos, tão formosos, Nunca v ivutros eguaes;São fonte immensa de gosos, Abrem 0 céo aos mortaes.
Uns taes olhos, p o r magia, Teem condão s in g u la r. . . Olhos que dão alegria,Olhos que fazem chorar.
JOAQ UIM DOS ANJQS.
P E N S A M E N T O S0 fim geral da educação éfaifer um membro u tilefe-
liZ da sociedade. 0 objecto da educação é form a r o corpo e 0 coração do educando. — Visconde de Almeida Garrett.
— Os grandes poetas são como as grandes montanhas : leem muitos echos.— V. Hugo.
— Qnem lê sabe muito. mas quem olha sabe ds ve^es ainda m ais.— A Dumas.
A N E C D O T A S
-— N a prim eira operação que eu fiz, contava um me- dico-cirurgião, tive um engano.
■— Engano grave?-— N ã o ; f iz a amputação perfeitamente, mas cortei a
perna que estava sã.
E ntre duas amigas:■— 0 que faz teu marido?— : Está em casa a pensar no modo de ganhar algum
dinheiro.— E la que fazes?■— E u penso no modo de ô gastar.
PfejiaríâisíMlea' A!asnai|a, iisperamça
Conforme noticiámos, es.teve no domingo passado nesta villa a phylarmonica «Alumnos Esperança» de Alcantara (Lisboa). Seriam11 horas da manhã quando aqui- chegoú acompanhada de 700 excursionistas ap- proximadamente. Dirigia se á residencia do ex. rao sr. Francisco da Silva, que faz actualmente as vezes de administrador do concelho■ e ahi fez os costumados cumprimentos, seguindo
"depois para a séde da sociedade phylarmonica «i.° de Dezembro», onde tambem .fez os cumprimentos do estylo. A phylarmonica e os. excursionistas foram convidados pela direcção da sociedade «1° de Dezembro» a descançar na séde da referida sociedade, sendo-lhes por essa occasião servido um opíparo «copo dagua», trocando- se muitos brindes. A phylarmonica «Alumnos Esperança» tocou no vasto salão da « 1 de Dezembro» um ordinário intitutado S. Thomé e Principe. Após umas duas horas de descanço tocou no coreto da Praça Serpa. Pinto, pertencente á sociedade «i.°de Dezembro», algumas peças do seu repe.rtorio, pelo que foi muito applaudicla, retirando-se pelas 6 horas da tarde acompanhada pela direcção da m.0 de Dezembro» e grande multidão de povo até á estação dos vapores, onde foram lançados ao ar muitos foguetes e levantados muitos vivas ás sociedades «Alumnos Esperança» e «i.° de Dezembro».
Aquella sociedade e os excursionistas sahiram daqui contentissimos pela maneira assás delicada por que foram recebidos.
im iutm iim m m si
Um massador encontrando na rua um sujeito que lhe conhecia a prenda:
■— Olá! como estás?— Com muita pressa, muito obrigado.
Atalaia
A ex.ma camara mandou no dia 28 do corrente col- locar um candieiro junto á
Traducção de J. DOS ANJOS
I J v f o p r i m e i r oi.v
— Que importa, se a fraqueza equivale ao crime? Seduziste uma rapariga innocente! Abusaste J ’ella! Que nome se ha de dar a- isso?
— A paixão dá-nos ás vezes no coração golpes que nos esmagam.
— Tcdps os sedartores podem dar■ a .mesma desculpa!.mos náo foi para
discutir comtigo .obre o grau da tua culpabilidade que exigi que me confessasses tudo; tamísem ;,5o é para teC .Ti JiÀ1”'!"
O teu castigo será o desgosto que me causaste e a triste vida que preparaste para ti. Sim, deves refnediar .0 erro, e, como disseste, só o casa
mento pode fazer isso. E náo serás só tu a soffrer, serei eu tambem. Meu filho casado com uma pobre campo- neza.
— Náo a conhece, minha mãe. exclamou ò Adriano; se a conhecesse, não falava assim. Será bem facil trans-
forma!-a. fazer d'ella uma mulher tão distincta pelo espirito como é nobre pelo coração.
— E tambem lembrar que, antes de ser tua mulher, se deixou seduzir? tornou duramente a sr.a Hervey.
A linguagem da mãe.transtornava jo Adriano. 0 que ella lhe dizia, já elle o tinha dito comsigo mesmo. C onuudo tentou pro testar. -
— E ’ cruel, minha mãe, cruel com a Magdalena e commigo.
■— Sou justa.Proferindo estas palavras a sr.a Her
vey levantou-se e. como o filho se app:oximava d'ella, solicitando-lhe o perdão n’um beijo, afastou-o com um gesto, corno fazia quando elle era pequeno e merecia um castigo, e disse-lhe: .
— Entra no teu quarto, porque de ves precisar de descanço, e dorme se puderes. Ámanhã conhecerás a mi nha vontade. Prohibo-te que tornes a vêr essa rapariga antes de teres ouvido as minhas ordens. '
Extenuada de fadiga, a Magdalena dormiu de um somno a primeira noite que passou em Paris. Nern o dia claro, nem a bulha das carruagens naquelln rua Faubourg Saint H&riové, tão tum ultuosa e de tanta 1
passagem, conseguiram intetromper- ihe o somno, e já o sol ia bem alto quãndo acordou.
— Estou em Paris!
Fôra as palavras que dissera quando adormecera e as mesmas que p ro ferira ao acordar. Mas por muita que fosse a sua curiosidaJe, a pressa de olhar para fóra, de vêr melhor o espectáculo que na vespera apenas entrevira, deixou-se ficar na cama, que era f..fa e macia comparada com a da casa do pae.
Depois, voltando-se, viu sobre a mesinha de cabeceira, ao alcance da nião uma bandeja com uma chavena
de chotolate íumegante. manteiga e fatias de pão torrado. Saboreou gulo
samente o almoço, porque estava pouco habituada a coisas tão boas. D- pois encostou n cabeça ao traves-'
seiro, pensando nas mudanças que se tinham dado na sua vida.
De repente lembrou-se de que na vespera, antes de se deitar, estivera provando os vestidos que lhe haviam de substituir os que trouxera da aldeia. A costureira promettera trazer- lhe a obra cedo. Machinalmente, olhou para a cadeira que estava ao pé da cama e não poude conter um grito de surpreza. Já lá estava o fato. Não se vê isto se não nos contos de fadas, e comtudo a Magdalena vivia em plena realidade.
D‘esta vez a curiosidade foi nrôis forte que a preguiça: saltou da cam* e foi admirar f> seu novo envolucro.
(Continuai.v\a
O D O M I N G Og g - r e j a daquelle piftoresco
'Era de necessidade.lug*rr.poi arrematado pela quantia d.e '56|ooo réis o
-téfreno da feira da Atalaia a José Joaquim de Lemos, do Samouco, Luiz Antonio Margalhau, de S. Francisco, é-josè Cândido Rodrigues a’Annuirciação,lega. .;
d ’Aldegal-
. pelo commandante deste districto foi communica- <jo que os trabalhos dá junta de recrutamento come-
.Cerfl neste concelho, no dia r5 do proximo mez de setembro.
iLisísaosa -
Falleceu no d:a 26 do corrente, pelas 8 horas da noite, em sua casa, Daniel Cordeiro, exposto da Santa casa da Misericórdia, còm a edade de 56 annos.
Paz â sua alma.
graos
grupo de. me.-49.— Um ancias.
50.— Uma collecção variada de cebolas.
5 1.— Uma collecção de tomates nacionaes e extran - geireg.
52.— Uma collecção de pimentões.
-53 .— Uma collecção de alhos, apresentados em grupos ou resteas.
54.— Um grupo de beterrabas forragiriosas.
55 .— Um grupo de beterrabas alimentares, çom destino a saladas ou a conservas.
56 .— Um grupo de beterrabas saccharinas.-
57.— Uma collecção de couve-flor e de broculo.
58 .— Uma collecção'vaiada de plantas para salada: alface, agriõis, chicória, etc.
5g.— Uma
REAL SOCitiDADE NACIONAL DE HORTICULTURA EM PORTUGAL
Exposição de P ontologia e H orticultura
no pavilhão da Avenida da Liberdade, promovida
pela R eal Sociedade Nacional de
Horticultura de Portugal,....rio me^ de setembro
de ig o 3(Continuado do n.° i ío .1
8 .aSeeção—H ortic ii l isaraLegumes. tubérculos.
fruetos de cozinha e hoital ças
Concurso n.° 3j . —-Um lote variado de feijões sec cos. Meio litro de cada variedade.
38.— Um lote de de bico, machadinhas e lentilhas. Meio litro de cada variedade.
3g.— Um lote variado de ervilhas, lisas e rugosas, seccas. Meio litro de cada variedade.
40.— Um lote de favas seccas. Um litro de cada variedade.
41.— Um grupo variado de batatas,'cultivadas no paiz. Cada variedade tem de ser representada pelo menos por 2 kilogrammas de exemplares.
42.— Uma collecção de plantas de raizes tuberosas alimentícias, como rabanetes, cenouras, nabos, etc.
43.— Um grupo de cenouras forraginosas.
44.— Uma collecção de be ringelas:
45.— Uma collecção de aboboras ornamentaes.• 46.—-Uma collecção de
aboboras comestíveis.^47.— Um grupo de me-
s nacionaes.lõ
lõ48:— Um grupo de me-es exíôangeiros.
conecçao variada de couves de Bruxel- las, trochudfi, do Algarve, repolho, couve-nabò., etc.
60.— Se m e ntes diversas.61.— Adubos para hor
taliças.CONSERVAS
Concurso n.° 62.— Uma instailação de hortaliças em conservas.
Secção—-T rigos e sait- Jjfeos
Concurso n.° 63 .— Tr gos nacionaes.
64.— Trigos extrangei- ros.
65 .— Trigos hybridos.66.— Milhos nacionaes.67.— Milhos extrangei-
ros.ã . a Secção---Pr© pagam 1a
Concurso n.° 68. — Li vros, folhetos, jornaes, mo- nographias e mappas so- sobre assumptos das secções da exposição.
Os livros premiados ficarão sendo propriedade da Sociedade e como tal ar- chivados na Bibliotheca.
Secção—F lo r ic u l tu r aDahlias e flores diversas da estação
CONCURSOS G F R A E SConcurso n.° 69.— Uma
colleccão de flores diversas>da estação.
70.— Uma collecção de dahlias cactus, dispostas ao gosto do expositor.
71.— Uma collecção de dahlias decorativas, idem., 72.— Uma collecção de dahlias, variedades antigas.
73.— Uma coliecção cie dahlias cactus e decorativas. Variedades inéditas obtidas pelo expositor ; apresentadas por tres flores de cada variedade.
Planta; ornamentaes CONCURSOS G E R A E S
Concurso n.° 74.— Um grupo de plantas de estufa.
75.— Um grupo de plantas ornamentaes de ar livre.f . a Seeçã© — A p ic u l tu ra
Concurso n.° 76.— Modelos e projectos de colmeias.
77.— Utensílios para ;
manipulação das abelhas (fumigador, luvas, véos, escovas, etc.)
78. — Apparelhos para extracção e purificação do mel e da cera.
79.— Mel puro, derivados e preparados do mel.
80.— Cera purificada, moldada e derivados da cera.
81.— Exemplares de inimigos das abelhas, vivos ou dissecados (plantas, insectos e vertebrados). Instrumentos e substancias empregadas na sua destruição.
Sala das sessões da Direcção, em 25 de junho de1903.
A D irecção.— Francisco Simões Margiochi, presidente; Antonio Pimentel Maldonado, vice-presiden- te; José Ernesto Dias da Silva, secretario geral; Alfredo Alexandre Luiz da Silva, secretario adjunto; Carlos Annibal Coutinho, thesoureiro; Alfredo Augusto Cesar da Silva, bi- bliothecario ; Conde de Serra de Tourega, Alfredo de Oliveira Sousa Leal, José Maria Alves Torgo, João
\ e JoãoFerreiraBaptistagaes.
da Sih Possidonio, vo-
C O N C LU E .
F e i r a da 1*1 edade
Correu animadíssima este anno a leira da Piedade, vendo-se muitas barracas, como é de costume nestas feiras. Os barra- queiros seguiram para o uo-ar da Ataiaia contenteso . .
do bom negocio que aqui fizeram. Antes assim.
conhecido pelo nome de Joaquim Ferrador parte das dependencias daquella habitação, onde este residia com sua familia, escolhendo ella para si o sotão da dependencia contigua ao quintal, onde tinha todas as suas coisas e dormia. Succede porém, que pelas- 9 horas da noite e depois de todos terem petiscado, resolveram ir á Atalaia sem se lembrarem, provavelmente, de_ apagar um cari- dieiro que ficára junto de uma cama por debaixo do referido sotão, onde tambem estavam um burro e uma cabra, e que se julga terem estes animaes dado
habilita para os pxames de instrucção primária, i° e2.0 grau, e ensinando além disto musica e bordados a lã, branco, òurp, prata, matiz e escama.
Rua José Maria dos Santos, esquina da Pontinha.
d ir e c t o r a er r o êfs s o r a .D. Taurina do P rado da
Silva Guim arães ,
motivo áqudle ince ndio.Appareceram duas bom
bas da camara e uma do ex.rao sr. Antonio Maximo Ventura, que evitaram que o fogo se communicasse aos depósitos de petrolio e madeira que alli encostavam, e graças a dois bombeiros de Lisboa, que trabalharam denodadamente auxiliados por alguns curiosos d’esta villa.
O fogo durou a4:é ás 2 e meia não se podendo salvar coisa alguma da casita da pobre mulher. Os animaes tambem morreram:
COLLEGÍO DO ESPÍRITO SAMTO
Este collegio já bem conhecido e acreditado nesta villa, reabre no dia 2 do proximo mez de setembro, recebendo meninas a quem
F es ta s á seafsora «la A talaia
Era 1 hora e i 5 minutos da tarde quando- hontem deu entrada n’esta villa o Novo Cirio de Santos, seguindo depois até ás 6 ,q5 da tarde os cirios de Setúbal, Francezinhas, Ajuda,S. Sebastião da Pedreira, Santa Izabel, Chellas, S. Lourenço e Lapa.
Tambem devem ir para :i Atalaia os cirios.de Ce- zimbra, Palmella, Quinta do Anjo, etc.
C ira n d e 'isteeaíli©
Pelas. 12 horas e meia da noite passada appareceu, com grande violência, incêndio nas trazeiras do predio do nosso amigo Julio Pereira Nepomuceno, com seguro na companhia Uni on Eenix Espano!,, no lar go da Misericórdia. Estav; de renda a uma mulher que alli teve carvoaria, de nome Maria da Luz, que sub arrendou a- um individuo
B l í E A C KVende-se urn leve,, mui
to solido e . que dá muito bom commodo.
Rua do Corpo Santo, 29, chapelaria de Luiz dos Santos se dão todas as informações.
G R A N D E A R M A Z É MhK *■
fiDOMINGOS m t w .& Comp.a
Farinha, semea, arroz nacional, alimpadura, fava, milho, cevada, aveia, sul- phato e enxofre.
Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o consumidor como para o revendedor.E n a d© Caes — ALDEGALLEGA
C A R V Ã O d e k o k eDas Companhias Reuni
das Gaz e Electricidade,de Lisboa, a 5 0 0 réis ca-,da sacca de 45 kilos.
- * a l d e g a l l e g a . -
JOSE DA ROCHA B A R B O S ACona ©fíicina de C o r re e i ro e S e l le l ro
18, RUA DO FÓRNO, 18 A iL II K c; I, a„ SS ii A
l í I t l L Í O Í H I C A DO D I A R I O D E N O T I C I A SA. GUERRA ANGLO-BOER
Impressões do Transvaal
Interessantíssima narração das luctas entrb inglezes e boers, «illústrada» m numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do
Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta-- daG U E R R A A N G L O - B O E R
Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviçodo Transvaal.
Fasciculos semanaes de 1 6 p a g in a s................ 36 réisTom o de S fa scicu lo s , ... ... ... .. ., . . ....... - -i5o~ »
A G U ER R A A N G LO B O E R é a obra de mais palpitante actualidade. ..N'eíla sâo descriptas, «pór uma testemunha presencial», as differentes
phases e^acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantaJo o mundo inteiro. . - ■
A G U ER R A A N G LO -FO E R faz passar ante o í o l h o s do leitor todas as «grandes bat lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada.e acérrima lueta entre inglezes, trnnsvaalianos e oranginos, verdadeiros prodigiòs de heroísmo e tenacidade, em que são egualmente admiraveis a còragem e dedicação p; triotica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e tre a poderosa Inglater ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verdadeiras per pecias, por ta! maneiia dramaticas e pittorescas, que dão á G U E R RA A N G LO -B O ER, conjunctamente com o ir.resistivel attractivo d'uma nar n.tiva histórica dos nossos d as, o eiv anto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do D IA RIO DL NO TICIAS' 'apresen ando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço diminuto. julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam delêiiar-sc e adquirir perfeito conhecimento dos sycces.os que m ai, interessam o mundo culto na actualidade.
Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario de Noticias. 110 -L IS B O A -
Agente em Aldegallega — A. Mendes Pinheiro Junior.
n §® - gTf jts)" Tãáir(sisa
GRANDE ARMAZÉM D9 COMMERCIOIP!
“CAC ÀNTCNI©. PJBEZ118
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o - h e o a b a m mmMimiTUDO MAIS BARATO!
Sao fazendas recebidas k .fresco, c não retardadas. YemV-se tudo por menos
30 RÉIS EM CADA. METRO
i)o <|Ue em cjuaíqater ca^a, e dão-se importantes brindes aos fregueses.0 proprietário pede a todos os írcgiie;es que antes de procurarem o seu estabeleci
mento, palpitem os preços nos outros para assim poderem ver quem vende mais Inrato. (ranhar pouco para vender muito.
PRECO FIXO E INEGUALAVEL
Cassas desde 120 réis o metro. **
Casimiras desde 400 réis o metro.
Lãs e se mi-lãs desde 36o réis o metro.
Phantasias desde 15o réis o metro.
Lã e seda desde 700 réis o metro.
Cotins, riscados, chitas e tudo quanto di/. respeito a fazendas.
Neste estabelecimento só se annuncia o que ha e pelo minimo preço por que se póde vender; não se annuncia o que não ha por que não é loja mista, unicamente tem fazendas, e não como outras
que apenas teem umas amostras para illudir o público.Quando, por qualquer eventualidade, haja alguma casa que se queira pôr a
par desta egiialando-lhe os preços, ó proprietário do Grande Arm arem do Com m ercio, péde que confrontem as qualidades.
Nesta casa não se fazem milagres; limita-se o seu proprietário a ganhar muito pouco para assim dar grande desenvolvimento ao seu
commercio.av av' ay av rkvr av av av av av av av too av ?AV AV v? - AV AV AV AV AV" AV AV AV AV AV Aii AV AV AV AV AV
M U I A P E L A R I A l t l B E I R O UI Tem tido esta casa um desenvolvimento extraordinario devido d solide$1 com que teem sido feitos iodos os trabalhos concernentes a chapelara. Todos j os trabalhos são executados riestá casa com a maxima perfeição, rapide% e mo- tj í dicidade de preços, tanto nos de encoinmenda como nos concertos, para o que
tem pessoal habilitado.
B riià)Ifelfcj: §
Praça Serpa Pmfo _ A L B E f r A I l l l í A 0 0 R 1B Â X Â J 8 . I \i? *„ T,
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C O M P A N H I A F A B R I Li 3o nm
éaP4?j P o r Soo réis semanaes se adquirem as celebres machina. '■ SINGER para coser.
Pedidos a AURÉLIO JO Ã O DA CRUZ, cobrador da casa í ih '< K 'I í «& €V‘ e concessionário em P ortugal para a venda das ditas machinas.
Envia catálogos á quem os desejar, yo, rua do Pato, yo — . i Icochetê
A a a. ^g s s a W ^ W á Y k i b V b m í m « W a i s W tm íf s s W V W
I.slabelecmienlo com m aior sortido, que mais vantagens oferece, e que tem p o r norma vender a todos os seus fregueses pelo mesmo rreco sem illu d ir COM M I L A G R E S ! . . .
\ â o se dão brindes ; pois para tal era preciso venderM A I S C A R O
Todas aS transacções se fa*em com serUdade. Visitem o C O M M E R C IO 1)0 P O V O .
JOÃO SENTO & H DE CAW/tittO— * —& § , f t U á 9 0 - e s q u i n a d \ r u a d o c o n d e
Aldegallega do SI ibaícjo
OS D R A M A S DA C O U T E
íChrònicá do reinado de Lufe X V ) ;Romance historico por
E, LADOUCETTEOs smo-e ; trrg xo s de M.inonft.e;
r ;i j t com o i eiebre cavi-liç.ro de Grieux. tormnm o entrecho' d e-te róaiínii e. rigorosamente historico, ;'. que I d o u . ette irnp.rin.Vu u n cunho de" onginaiidáde deveras encantador.
A to n e de l.ui/. xv. com todoâ òs seus esplendores e misérias, e esc ri-; pta mrgistr; Imente feto auetor d '0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvida a alcançar entre nós exito’ egual aquelle com que foi receb do em Pa ris, onde se - confa-am por milhares os exemplares vendidos.
A ediçíto pòrtugi.ie/.a dó popular e commóvente romance, sera feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grãnue form lo, illustracios.com soberbas gravuras de pagina, e conotará apenas de 2 volumes.
réis <? f^seJeiilor é i s o tom o
2 valiosos blindes a todos os assignantes
Pedidos á Bibliotheca Popular. E m presa Editora. 162. Rua Ja Rosa. 162
Lisboa.
L O J A DO B A R A T O126
D E —
*5\ «B i* » & BRATGO
Os proprietários deste estabelecimento acabam de receber um importante-sortimento de casitpiras, chapéos, calçado, bombasinas, sedas, chitas, brocados, enfeites, rendas, etc., taes como:
Finas casimiras para fato, cortes com 3 metros desde i $ 5oo a 11 8000 réis; •
Um saldo dé 80 peças de chitas que eram de i50 a 100 réis;
Patentes desde 70 a 240 réis;Grande variedade de lãs em phantasia desde 36o'
a 900 réis;Lindos riscados zephires a 115 réis;Lenços de seda desde 7 5o réis;Sortimento completo cie calçado para homem, se
nhora e creanças; •
U L T I M A N O V I D A D ELindas cassas muito finas e largas a 3co réis;Finas sedas a 5oo réis;Setins muits largos de primeira qualidrde a i$ 3oo;Panninhos de todas as côres, largos, a 110 réis;Chapéos de sol automatieos, de seda, a 3fooo réis;Cotins em phantasia para fato de creança, desde 260;Laços de seda, modernos, a 100 réis;Lindos meltons para capas a 18200 réis;Chapéos pura homem desde 700 réis;Piugás com canhão de côres para creança desde 120;Piugás para homem desde 3o réis;Rendas, enfeites, entremeios, bordados, grande sor
timento a preços baratíssimos.Pedimos uma vi-ita ao nosso estabelecimento para
que possam apreciar o grande sortimento de cassas de fino gosto que acabam de chegar e que se vendem pelo preço de 160 réis o metro.
Preços mais baratos que em qualquer outro estabelecimento.
V E N D A S A P R O M P T O E P R E Ç O FIXO7 , M C A E S , a - A i M U j , »
8 £ L 0 J f l A f i í A E A ® A I T i l ADE
' t m o M mmt s C\ c;ide e concerta toda a qua
lidade de relogios p o r preços modicos. l ambem concerta caixas de musica, objectos de ouro,
prata e tudo que. pertença d arte de gravador e galvanisador.
GARAHTEM-5E OS CONCERTOS— tas— n 6
1 , do Poço .
S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I L1) E
J O A Q Ç I M P E D R O J E S US RELOGIOCarne de porco, azeite de Casteilo Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, manteigas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’Ancora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de primeira qualidade è vendidos por preços excessivamente baratos.
54 a 56, La rg o da Praça Serpa Pinto, 54 a 56 4 i ALDEGALLEGA
ESTEVÃO JO SE DOS REIS 0 FFTC1NA DE CALDEIREIRO DE C0 8 RE
I) 1111111111 111 1 i I MI111 i111(111IIIiílIIIII11II1
Encarreira-se de todos os trabalhos concernentesa sua arte.
R U A D E JO S E , M A R IA D O S S A N T O S A LD EG A LLtG A 4