I SIEAR - Resumos Expandidos Vol 1 - n 1 - Eixos Completos

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    I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL RESUMOS EXPANDIDOS | V. 01 – N. 01

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    RESUMOS EXPANDIDOS

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    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO _________________________________________________ 9

    CORPO EDITORIAL _________________________________________________ 10

    NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE RESUMOEXPANDIDO _________________________________________________ 11

    COMISSÃO ORGANIZADORA _________________________________________________ 12

    PROGRAMAÇÃO _________________________________________________ 14

    EIXOS TEMÁTICOS E MESAS REDONDAS _________________________________________________ 16

    EIXOS TEMÁTICOS

    EIXO TEMÁTICO 1EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL E NÃO FORMAL ______________________________________ 17

    A (DES) EDUCAÇÃO AMBIENTAL EXERCIDA PELOS MEIOSDE COMUNICAÇÃO DE MASSA ______________________________________ 17

    A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE POLÍMEROSSINTÉTICOS E SUA RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE AOS

    ALUNOS DA TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ______________________________________ 21

    A CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA: DE QUE ÉCOMPOSTO O SOLO DO QUINTAL DE SUA CASA? ______________________________________ 26

    A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A DIVERSIDADEETNOCULTURAL AMAZÔNICA ______________________________________ 29

    A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTALEM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE ALTO

    ALEGRE-RR: UM OLHAR SOBRE A CONCEPÇÃO OS ALUNOSE PROFESSORES COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO DO

    AMBIENTE. ______________________________________ 33

    A SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DA EDUCAÇÃOAMBIENTAL NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE

    DA AÇÃO DO PEDAGOGO EM UM PROJETO SOCIAL NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ - RN ______________________________________ 38

    APLICAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAPÚBLICA DE BOA VISTA, RR ______________________________________ 42

    APLICAÇÃO DE PROTOCOLO ECOLÓGICO COMO

    INSTRUMENTALIZAÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ______________________________________ 45AUMENTO DE CASOS DE DENGUE RELACIONADOS COMFATORES CLIMÁTICOS E O MEIO SOCIOAMBIENTAL NO

     MUNICÍPIO DE OIAPOQUE-AP: PERÍODO DE 2008 A 2013 ______________________________________ 48

    BACIA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO E CÍRCULO DABANANEIRA COMO PROPOSTA PARA EDUCAÇÃO

    AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO ______________________________________ 52

    DIAGNÓSTICO SOBRE O ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTALA PARTIR DO OLHAR DOS DISCENTES DAS ESCOLAS

    PÚBLICAS DE ENSINO DA CIDADE BOA VISTA-RR ______________________________________ 57

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    EMPREGO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AMÉRICO

    PERAZZOCOMO FERRAMENTA PARA PRESERVAÇÃO E

    CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE ______________________________________ 62GEOCIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE

    NORMANDIA, RORAIMA ______________________________________ 67

    GEOLOGIA AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: ESTUDODE CASO NO MUNICÍPIO DE NORMANDIA, ESTADO DE

    RORAIMA ______________________________________ 71

    HORTA NA ESCOLA: SUSTENTABILIDADE E HÁBITOSSAUDÁVEIS NO MUNICÍPIO DE CANTÁ-RR ______________________________________ 75

    “HORTAS PEDAGÓGICAS”: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA UMAVIDA SUSTENTÁVEL E SAUDÁVEL. ______________________________________ 78

    IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA AGENDA 21

    ESCOLAR NA ESCOLA ESTADUAL OVÍDIO DIAS DE SOUZA NO MUNICÍPIO DE AMAJARÍ/RR ______________________________________ 82

    IMPORTANCIA DAS FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS NODESPERTAR AMBIENTAL ______________________________________ 86

     JARDIM NA ESCOLA: PLANTANDO A SEMENTE DACONSCIENTIZAÇÃO ______________________________________ 91

     MEIO AMBIENTE: SUSTENTABILIDADE – UMA QUESTÃO DEVIDA! ______________________________________ 94

     MUDANÇAS CLIMÁTICAS E INFLUÊNCIAS HUMANAS NAEMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA ______________________________________ 98

    PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃOAMBIENTAL NO CONTEXTO ESCOLAR ______________________________________ 103

    PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO E VERMICOMPOSTOCOM BASE DE ESTERCO BOVINO, OVINO E LEGUMINOSA

    (GLIRICIDIA SEPIUM) ______________________________________ 107

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL: UM DIAGNOSTICO DAAPLICABILIDADE NA ESCOLA ESTADUAL CARANÃ NA

    CIDADE DE BOA VISTA – RR ______________________________________ 111

     USO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS VISANDOINCENTIVAR PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

    NO – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS ETECNOLOGIA DE RORAIMA – IFRR ______________________________________ 114

    EIXO TEMÁTICO 2EDUCAÇÃO PARA GESTÃO AMBIENTAL ______________________________________ 117

    A GESTÃO AMBIENTAL EM INSTITUIÇÕES DE ENSINOBÁSICO: PROPOSTA DE SGA PARA IMPLANTAÇÃO EM

    ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DECAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ ______________________________________ 117

    A INFLUÊNCIA DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS NO PROCESSODECISÓRIO DE EMPRESA DO SETOR ENERGÉTICO EM

    RORAIMA ______________________________________ 122

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    BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS: ESTUDO TÉCNICO-CIENTÍFICO DAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES

    RESIDUAIS DAS SÂMARAS DE Centrolobium paraense Tul.EM RORAIMA ______________________________________ 126

    EDUCAÇÃO PARA A GESTÃO AMBIENTAL DOS ESPAÇOSTURÍSTICOS NO MUNICÍPIO DE CANTÁ-RR ______________________________________ 130

    IMPLANTAÇÃO E CONDUÇÃO DO PROJETO “HORTAESCOLAR” NA ESCOLA MUNICIPAL JAEL DA SILVA

    BARRADAS, BOA VISTA-RR ______________________________________ 135

    PERCEPÇÃO DOS MORADORES DO RESIDENCIAL PÉROLADO RIO BRANCO V SOBRE O DESCARTE INADEQUADO DE

    RESÍDUOS SÓLIDOS, BOA VISTA/RR ______________________________________ 139

    RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE EMPRESA DE

    PESQUISA AGROPECUÁRIA POR MEIO DE COMPOSTAGEMDE BAIXO CUSTO ______________________________________ 144

    RENDIMENTO DE ALUNOS DO PROGRAMA NOVOSTALENTOS DO ENSINO MÉDIO DE BOA VISTA-RR NA

    OFICINA “MANEJO INTEGRADO DE INSETOS PRAGAS” ______________________________________ 148

    TÉCNICA DE SOLARIZAÇÃO APLICADA EM CANTEIROSAGRÍCOLAS: ALTERNATIVA PARA CONTROLE DE PLANTAS

    INVASORAS EM BOA VISTA, RORAIMA ______________________________________ 153

    EIXO TEMÁTICO 3EDUCAÇÃO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS ______________________________________ 157

    A IMPORTÂNCIA DO ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃODO GÁS OXIGÊNIO ______________________________________ 157

    A UTILIZAÇÃO DO CIPÓ TITICA E DA FIBRA DA PALHA DOBURITI COMO ARTESANATO NA REGIÃO SUL DE RORAIMA/

    RR ______________________________________ 161

    AÇÕES DE INCLUSAO EM COMUNIDADES DE ALTORISCO SOCIAL EM BOA VISTA-RORAIMA-OFICINAS DE

    REUTILIZAÇÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS ______________________________________ 165

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DE SUA INSERÇÃONAS ESCOLAS REDE ESTADUAL DE ENSINO DO MUNICÍPIO

    DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ ______________________________________ 169

    IGARAPÉ CARANÃ NO BAIRRO DRº SILVIO LEITE:O HOMEMCOMO AGENTE TRANSFORMADOR DESTE ESPAÇO ______________________________________ 173

    IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS A PARTIR DAIMPLANTAÇÃO DO CONJUNTO HABITACIONAL

    CIDADÃO EM BOA VISTA-RR ______________________________________ 175

    LEVANTAMENTO SOCIOAMBIENTAL DO BAIRRO SÃO PEDROBOA VISTA-RORAIMA ______________________________________ 179

    O LAGO DOS AMERICANOS NO CONTEXTO URBANO DACIDADE DE BOA VISTA/RR: SEUS IMPACTOS RESULTANTES

    DE FENÔMENOS NATURAIS E ANTRÓPICOS ______________________________________ 183

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    OBSERVAÇÃO DO TAMANDUÁ BANDEIRA (Myrmercophagatridactyla Linnaeus, 1.758) NO SEU HABITAT NATURAL NO

     MUNICIPIO DE ALTO ALEGRE-RR ______________________________________ 187

    PREVALÊNCIA DO TRACOMA EM RORAIMA NO PERÍODO DE2002 A 2014 ______________________________________ 191

    PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NABACIA HIDROGRÁFICA DA

    ESTRADA NOVA - BELÉM (PA) ______________________________________ 195

    PROGRAMA ESCOLAS SUSTENTÁVEIS E SUASCONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO

    ESTADO DE RORAIMA ______________________________________ 199

    PÚBLICAS EM BOA VISTA-RORAIMA:AGENTES SOCIAIS E APRODUÇÃO DO ESPAÇO ______________________________________ 204

    RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIAR NA CIDADE DE

    FORTALEZA-CEARÁ: DESAFIOS E PERSPECTIVAS ______________________________________ 208RESÍDUOS SÓLIDOS: UM ESTUDO DE CASO EM SÃO JOÃO DA

    BALIZA/RR ______________________________________ 213

    TIPOS DE RESÍDUOS E SEUS QUANTITATIVOS COLETADOSNO MUNICÍPIO DE BOA VISTA-RR ______________________________________ 217

     UM OLHAR GEOGRÁFICO SOBRE A VILA VINTÉM-RR E SUASCONDIÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ______________________________________ 221

    EIXO TEMÁTICO 4PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ______________________________________ 225

    A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EMNORMANDIA, ESTADO DE RORAIMA ______________________________________ 225

    ANÁLISE MULTITEMPORAL DA OCUPAÇÃO NA ÁREA DEENTORNO DA CIDADE UNIVERSITÁRIA-UEA/AM ______________________________________ 230

    FAUNA SILVESTRE ATROPELADA NA BR-174 - ESTADO DERORAIMA - BRASIL ______________________________________ 234

    IMPACTOS AMBIENTAIS E IMPACTOS SOCIOECONÔMICOSDECORRENTES DA EXTRAÇÃO MINERAL DE AREIA NO

    LEITO DO RIO BRANCO,BOA VISTA - RORAIMA ______________________________________ 239

    IMPACTOS DA URBANIZAÇÃO NA GERAÇÃO DE RISCO DEALAGAMENTOS NO BAIRRO PARAVIANA, BOA VISTA-RR ______________________________________ 244

     MANCHAS DE INUNDAÇÃO DO RIO BRANCO SOBRE ACIDADE DE BOA VISTA, RORAIMA: RECONHECIMENTO EDELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE OCORRÊNCIA ______________________________________ 249

    QUALIDADE IÔNICA DAS ÁGUAS DE SISTEMAS LÓTICOSCOM OCORRÊNCIA DE Myrciaria dubia NA AMAZÔNIA

    SETENTRIONAL ______________________________________ 253

    QUANTIFICAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOSQUÍMICOS DE UM HOSPITAL VETERINÁRIO ______________________________________ 257

    RISCOS SOCIAMBIENTAIS EM AREAS DE ALAGAMENTOS,ESTUDOS DE CASO: BAIXO IGARAPÉ CARANÃ ______________________________________ 262

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    RISCOS TECNOLÓGICOS CONTROLADOS: DETECÇÃO DEPROTEÍNA EM COPRODUTO DE CAMU-CAMU DA AMAZÔNIA

    SETENTRIONAL ______________________________________ 266

    EIXO TEMÁTICO 5GEOTECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

    E GESTÃO AMBIENTAL ______________________________________ 270

    FERRAMENTA GEOTECNOLÓGICA COMO SUBSÍDIO PARACARACTERIZACAO DE Myrciaria dubia EM SISTEMAS

    LÓTICOS E LÊNTICOS DO ESTADO DE RORAIMA ______________________________________ 270

     MAQUETES 3D E REALIDADE AUMENTADA COMOFERRAMENTAS DE APOIO À EDUCAÇÃO E GESTÃO DE

    AMBIENTES ______________________________________ 274

    EIXO TEMÁTICO 6PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ______________________________________ 279

    APLICAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO DADIVERSIDADE DE HABITATS DO RIO CAUAMÉ (BOA VISTA,

    RR) ______________________________________ 279

    AQUÍFERO PASSO DAS TROPAS: CARACERIZAÇÃO DE, SEUSEFEITOS NO COMPORTAMENTO HIDROGEOLÓGICO E

    CONSEQUÊNCIAS PARA VULNERABILIDADE DO AQUÍFERO ______________________________________ 283

    CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO AQUÍFERO BOAVISTA, CIDADE DE BOA VISTA,RR ______________________________________ 288

    INFLUÊNCIA DE ACÕES ANTRÓPICAS EM UM ECOSSISTEMALÓTICO NO MUNICÍPIO DE BOA VISTA, RORAIMA ______________________________________ 292

    RIOS DE RORAIMA: POTENCIAL TURISTICO EESQUECIMENTO ______________________________________ 297

    EIXO TEMÁTICO 7DIREITO AMBIENTAL ______________________________________ 301

    A BIOINVASÃO NO RIO DAS AMAZONAS ______________________________________ 301

    APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO NAREGULAMENTAÇÃO DA ÁGUA DE LASTRO ______________________________________ 305

     MECANISMOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROMOVIDOS

    PELA PROMOTORIA DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA ______________________________________ 309

    EIXO TEMÁTICO 8EDUCAÇÃO PATRIMONIAL ______________________________________ 313

    A NOÇÃO DE CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO ______________________________________ 313

    EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO AÇÃO PROMOTORA DEDESENVOLVIMENTO LOCAL: O CASO DE BUJARU/PA ______________________________________ 317

    EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM OBRA DE RESTAURO:ATIVIDADE COM OS TRABALHADORES NO PLANO DE

    RESTAURAÇÃO DA SEDE DA FAZENDA SÃO MARCOS/RR ______________________________________ 322

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    EL PATRIMONIO EN LA FORMACIÓN DEL ARQUITECTO ______________________________________ 326

    IDENTIFICAÇÃO DOS BENS TOMBADOS DO MUNICÍPIO DEBOA VISTA-RR ______________________________________ 331

    LEITURA DOS ESPAÇOS URBANOS COMO EXERCÍCIO DEPERTENCIMENTO ______________________________________ 335

    MESAS REDONDAS

    A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS D O PAPELDA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO

    ESTADO DE RORAIMA ______________________________________ 339

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO DAS ÁGUAS:COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS NO

    ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ______________________________________ 346GEOGRAFIA HUMANISTA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

    APLICAÇÕES NO GEOTURISMO E EMASSENTAMENTOS RURAIS ______________________________________ 355

    EDUCACIÓN AMBIENTAL EN CONTEXTOS MÚLTIPLES ______________________________________ 361

    O JOGO DIDÁTICO COMO INSTRUMENTO DIALÓGICO-PROBLEMATIZADOR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ______________________________________ 372

    PRÁTICAS DIDÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ______________________________________ 384

    GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

    EXPERIÊNCIAS EM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

    NA UNESP - SÃO PAULO - BRASIL ______________________________________ 391

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    APRESENTAÇÃO

    O I Simpósio Internacional de Educação Ambiental,organizado por meio da parceiraentre Ministério Público do Estado de Roraima (MPE/RR) e a Universidade Federal deRoraima (UFRR), foi realizado de 10 e 12 de junho de 2015, na Universidade Federal deRoraima.

    O Simpósio criou oportunidades para compartilhamento de experiências internacio-nais, nacional, regionais e locais em Educação Ambiental (EA) e contribuiu para o estabe-lecimento de redes articuladas nessa área, assim como para a promoção de diálogos, trocade experiências e identicação de demandas, fragilidades e potencialidades que contribu-am para a formação dos que atuam ou venham a atuar em instituições de educação supe-rior, escolas, prefeituras e outras instituições de ensino no campo da educação ambiental

    e mesmo para a sociedade em geral.O Simpósio foi destinado a educadores, pesquisadores, funcionários do governo, aca-dêmicos, gestores, agentes de áreas protegidas, tomadores de decisão, ONGs e indivíduosenvolvidos na educação, sensibilização e comunicação ambiental.

    As atividades ocorreram no auditório do prédio do Programa de Pós-graduação emRecursos Naturais (PRONAT - Núcleo de Biotecnologia), com mesas redondas e exposiçõesde artes e no prédio do projeto Hydros, com a realização de minicursos e ocinas. Ambosespaços são situados no Campus Paricarana, em Boa Vista.

    A organização espera que os vínculos provenientes deste encontro sejam permanen-tes entre pesquisadores, instituições e sociedade civil organizada envolvidos, sobretudo,na criação de novos fóruns de debate e na formulação de projetos de pesquisa conjuntos.

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    CORPO EDITORIAL

    OrganizadoresAntonio Tolrino de Rezende VerasVladimir SouzaÉder Rodrigues dos Santos

    Programação Visual e diagramaçãoLuiz Cláudio Corrêa Duarte

    Realização Universidade Federal de Roraima Ministério Público de Roraima

    OrganizaçãoInstituto de Geociências

     ApoioFundação Ajuri de apoio ao desenvolvimento da UFRREditora da UFRR

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    NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE RESUMO EXPANDIDO:

    Os resumos deverão ser elaborados, segundo as orientações abaixo:a) Arquivo em formato Word, fonte Times New Roman, tamanho 12, justicado, espa-

    çamento simples em no máximo 4 (quatro) páginas formato A4. Margens: direita e supe -rior (3 cm) e inferior e esquerda (2,5 cm);

    b) O título do trabalho deve vir em negrito, centralizado, caixa alta e espaçamentosimples;

    c) O nome do autor e co-autores (até no máximo 3) devem vir após o título seguidoda instituição de origem e e-mail dos autores, sem negrito, espaçamento simples, centra-lizado;

    d) Abaixo colocar o eixo temático de submissão do trabalho, caixa alta sem negrito;

    e) Colocar na sequência: Introdução, Objetivos, Materiais e métodos ou metodologias,Resultados e discussão, Considerações nais e Referências bibliográcas, caixa alta comnegrito;

    f) Poderá ser incluído até 02 (duas) guras, em formato jpg, resolução no mínimo 300dpi;

    g) As normas de citação do texto deverá seguir as normas da UFRR, publicadas nolivro “Normas para apresentação de trabalhos técnicos e cientícos da UFRR”. Baixe aqui

    h) O modelo do resumo está disponível para download aqui.

    ENDEREÇO DE [email protected]

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    COMISSÃO ORGANIZADORA

    Comissão ExecutivaDr. Zedequias de Oliveira JúniorProf. Dr. Antonio Tolrino de Rezende VerasProf. Dr. Vladimir de Souza Comissão de Atividades pedagógicas e de FormaçãoProf. Dr. Vladimir de SouzaProf. Me. Wagner da Silva Dias Comissão de Publicações, Comunicação, Marketing e Cerimonial

    Éder Rodrigues dos SantosLuiz Cláudio Correa DuarteLyna Bezerra Trindade José Victor Dornelles MattioniPedro AlencarEnoque Raposo Comissão CientífcaProfa. Dra. Luiza Câmara Beserra NetaProf. Me. Wagner da Silva DiasProf. Antônio Carlos Ribeiro Araújo JúniorProf. Dr. Artur Rosa FilhoProf. Me. Carlos SanderProfa. Me. Luciana Diniz CunhaProf. Me. Thiago Morato de CarvalhoProfa. Me. Elisângela Gonçalves LacerdaProfa. Dra. Elizete Celestino HolandaProfa. Me. Lorena Malta FeitosaProf. Dr. Stélio Soares Tavares JúniorProfa. Dra. Lena Barata SouzaProf. Dr. Edson Vicente da Silva

    Prof. Dr. Carlossandro Carvalho de AlbuquerqueProf. Dr Rodrigo Guimarães de CarvalhoProf Dr. Edson Vicente da Silva (UFC)Prof. Dr. Marilena Loureiro da Silva (UFPA)Profa. Dra. Elaine Moreira (INAN/UFRR)Profa. Dra. Arminda Mendonça de Souza (Sec. Estado da Cultura AM)Profa. Dra. Leila Baptaglin (CCLA/UFRR)Prof. Isaías Montanari (MPE/RR)Prof. Zedequias de Oliveira Júnior (MPE/RR)Prof. Luiz Alberto Esteves Scaloppe (MPE/MT)

    Prof. Paulo Sérgio Maroti (LEDUCAR/UFRR)

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    Prof. MSc. Tácio José Natal Raposo (SECD/RR)Fábio Gonçalves Almeida (FUNASA/RR)Prof. Dr. Antonio Cezar Leal (UNESP)

    Prof. Dr. Oscar Buitrago Bermudez – (Universidade do Valle, Cali, Colômbia)Prof. Dr. Antonio Tolrino de Rezende VerasProf. Dr.Vladimir Souza

    Comissão TécnicaFilipe Silva Brito da Luz Mayk Feitosa Santos Marcos Antonio Lima FerreiraOlavio Douglas Cavalcante Martins

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    PROGRAMAÇÃO 

    DIA 10/06 – (QUARTA-FEIRA)MANHà9h – CredenciamentoAbertura ocial/Apresentação cultura l 9h30 – Mesa com autoridades.-Diretor do IGEO, Antonio Tolrino Veras; Reitora da UFRR, Gioconda Martinez; Coor-

    denador executivo, prof. Dr. Vladimir Souza; Promotor de Justiça de Defesa do Meio Am-biente e Patrimônio Histórico, Zedequias de Oliveira Júnior

     

    10h – Mesa de abertura 01: Educação Ambiental Aplicada à Gestão Comunitária. Mediação: Prof. Dr. Carlossandro Carvalho de Albuquerque (UEA)-Convidado: Prof Dr. Edson Vicente da Silva (UFC)-Convidado: Prof. Dr. Marilena Loureiro da Silva (UFPA) 12h – Intervalo almoço13h – Exibição do Filme: A Lei da água (Novo Código Florestal). Direção: André D’Elia. TARDE15h às 16h30 – Mesa Redonda 02: Patrimônio e Educação: Educação Ambiental ou

    Patrimonial?-Mediação: Profa. Dra. Elaine Moreira (INAN/UFRR)

    -Convidada: Profa. Dra. Arminda Mendonça de Souza (UFPA)-Convidada: Profa. Dra. Leila Baptaglin (CCLA/UFRR) 17h às 18h30 - Mesa redonda 03: Geotecnologias aplicadas à Educação Ambiental-Mediação: profa. MSc. Elisângela Gonçalves Lacerda (IGEO/UFRR)-Convidado: prof. Dr. Stélio Soares Tavares Junior (IGEO/UFRR)-Convidado: prof. MSc. Thiago Morato de Carvalho (IGEO/UFRR) NOITE19h – Lançamento de livros

    19h30 – Abertura ocial da mostra Arte e Sustentabilidade; Mostra de Arte Indígena;Intervenção cultural – Sarau: Reino de Makunaima, Casa de Zeze Maku (artista Aquino de Miranda).

    21h30 – Encerramento DIA 11/06 - (QUINTA-FEIRA)MANHÃ8h - Minicursos (8h) – Prédio Projeto Hydros/UFRR8h - Ocinas (3h) - Prédio Projeto Hydros/UFRR

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     TARDE14h às 15h - Apresentação de posters15h30 às 17h – Mesa Redonda 04: O Direito como ferramenta de Educação Ambiental

    -Mediação: Promotor Isaías Montanari (MPE/RR)-Convidado: Promotor Zedequias de Oliveira Júnior (MPE/RR)-Convidado: Promotor Luiz Alberto Esteves Scaloppe (MPE/MT) 17h30 às 19h - Mesa Redonda 05: Práticas Didáticas em Educação Ambiental- Mediação: Jefferson Fernandes do Nascimento- Convidado: Prof. Paulo Sérgio Maroti (LEDUCAR/UFRR)- Convidado: Prof. MSc. Tácio José Natal Raposo (SECD/RR) NOITE

    19h30 – Mostra Arte e Sustentabilidade; Mostra de Arte Indígena e Exposição foto -gráca

     DIA 12/06 - (SEXTA-FEIRA)MANHÃ8h - Minicursos (8h) – Prédio do Projeto Hydros8h - Ocinas (3h) - Prédio do Projeto Hydros TARDE14h – Apresentação de pôsters

     15h30 às 17h - Mesa redonda 06: Políticas ambientais em áreas de fronteiras amazô-nicas

     Mediação:- Mediação: Prof. Dr. Américo de Lyra (CCH/UFRR)- Convidada: Beatriz Centeno Henriquez – Consultora Jurídica do Governo do Estado

    Bolívar, Venezuela.- Convidado: Alexandre Guevara – Secretário Ambiental do Estado Bolívar, Venezuela.- Convidado: Prof. Dr. Oscar Buitrago Bermudez – (Universidade do Valle, Cali, Colôm-

    bia) 

    17h30 às 19h - Mesa redonda 07: Gerenciamento integrado de resíduos sólidossustentabilidade e gestão das águas

     Mediador: Prof. Antonio Tolrino de Rezende Veras (IGEO/UFRR)-Convidado: Prof. Dr. Carlossandro Carvalho de Albuquerque (UEA)- Convidado: Fábio Gonçalves Almeida (FUNASA/RR)- Convidado: Prof. Dr. Antonio Cezar Leal (UNESP) 19h - Encerramento: exibição do lme:Educação Ambiental: compartilhando saberes. Direção: Éder Rodrigues

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    EIXOS TEMÁTICOS

    Eixo 1 - Educação Ambiental Formal e Não Formal;

    Eixo 2 - Educação para a Gestão Ambiental;

    Eixo 3 - Educação Ambiental e Políticas Públicas;

    Eixo 4 - Planejamento e Gestão de Riscos Ambientais;

    Eixo 5 - Geotecnologias Aplicadas à Educ. e Gestão Ambiental;

    Eixo 6 - Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos;

    Eixo 7 - Direito Ambiental;

    Eixo 8 - Educação Patrimonial.

     MESAS REDONDAS

    - A Política Nacional de Resíduos Sólidos d o Papel da Educação Ambiental noEstado de Roraima

    - Educação Ambiental e Gestão das Águas: Compartilhando Experiências noEnsino, Pesquisa e Extensão Universitária

    - Geograa Humanista e Educação Ambiental: Aplicações no Geoturismo e emAssentamentos Rurais

    - Educación Ambiental en Contextos Múltiples

    - O Jogo Didático como Instrumento Dialógico-Problematizador em EducaçãoAmbiental

    - Práticas Didáticas em Educação Ambiental

    - Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos e Educação Ambiental:Experiências em projeto de Extensão Universitária na UNESP - São Paulo - Brasil

    ENDEREÇO DE CONTATO

    Avenida Ene Garcez, 2413. CEP 69.304.000Instituto de Geociências/Universidade Federal de Roraima (IGEO/UFRR)

    (95) 3621.3162 | www.ufrr.br/siearr

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    EIXO TEMÁTICO 1: EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL E NÃO FORMAL

     A (DES) EDUCAÇÃO AMBIENTAL EXERCIDA PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MAS-

    SA

    Autor: MSc Pablo Cristiano Alves CoelhoDoutorando em Geograa pela [email protected]

    Co-autor: MSc Nagila Valinhas de Castro e SouzaFINOM – Faculdade do Noroeste de [email protected]

    INTRODUÇÃO

    Este trabalho busca inferir a respeito dos meios de comunicação de massa enquanto car-readores de um modelo econômico de produção voltado para o consumo e a percepção da(des)educação ambiental não formal promovida pela manutenção desta situação. É cadavez mais claro a necessidade de se dotar o cidadão de habilidades e capacidades direcio-nadas ao pleno discernimento, para que o mesmo se perceba como principal ator do atualdesequilíbrio ambiental (em escala planetária) em que vivemos. Por outro lado, a socieda-de vem sofrendo, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, forte inuência daquilo quedoravante poderemos denominar de uma disfunção na atuação dos meios de comunicaçãode massa.

    Em um primeiro momento, os meios de comunicação de massa foram vislumbrados porseus pensadores e lósofos da Escola de Frankfurt como uma ecaz ferramenta difusorade informações, cultura e algum nível de conhecimento. Assim, o rádio, a televisão, o cine-ma, bem como a imprensa escrita (e recentemente a internet) foram pensados para seremcarreadores de cultura e saberes humanos que promoveriam nas sociedades uma acelera -da evolução rumo ao discernimento dos indivíduos. Com a consolidação de um modelo econômico pautado na produção industrial e estru-turada no aumento da produção, iniciou-se o crescimento do que poderemos chamar desociedades de consumo.

    Fixando-se como o objetivo predominante o aumento do volume de pro-dução, espalha-se na população uma hipnose coletiva. A economia, numasociedade industrial submetida a essa obsessão, entregue a esta forma deanarquia, não toma por base toda a extensão das necessidades humanas,que compreendem também a educação, a saúde, a cultura, a segurança, adistração, cuja satisfação é relegada para segundo plano, depois das ne-cessidades materiais em grande parte suscitadas pela própria produção.(FRIEDMANN, 1972, p.88)

     A cultura de consumo foi difundida na sociedade pós-moderna como algo apreciável eaceito como requisito de evolução considerando padrões econômicos e sociais então re-passados para a população. Assim, uma sociedade que consume cada vez mais, explora

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    seus recursos naturais de forma desregrada e depara-se com problemas ambientais e so-ciais como o caos atual. Assim sendo, faz-se necessária uma análise supercial do histórico da ideia de consumodo homem, ou seja, sua exploração dos recursos naturais para sua subsistência na anti-guidade e na atualidade, os impactos deletérios deste atual modelo de consumo no meioambiente e em seus recursos naturais, bem como o papel da educação ambiental em nívelnão formal.A mudança essencial no que diz respeito ao histórico de consumo humano é que este dei- xou simplesmente de atender necessidades para atender a desejos, e estes desejos, via deregra, são por bens materiais.

    OBJETIVOS

     O presente trabalho busca fazer uma análise do papel de uma das mais importantes fer-ramentas de educação ambiental em nível não forma, que são meios de comunicação demassa, e os impactos de sua atuação na formação do estilo de vida dos cidadãos em socie-dades atuais.

     METODOLOGIA

     Por meio de simples pesquisa de observação e análise dos conteúdos veiculados pelosmeios de comunicação de massa aos domingos no território brasileiro evidenciaram umarica amostragem para esta discussão. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo,

    aplicando-se aspectos teóricos com a pesquisa acerca da realidade, bem como o uso depublicações referentes ao tema.

    RESULTADOS E DISCUSSÕES

     O agigantamento do modelo de produção industrial galgada no consumismo vem gerandosérios danos ao meio ambiente em função da pressão exercida pela indústria de bens ma-teriais nos recursos naturais do planeta – que são nitos. Face às variações ocorridas prin-cipalmente no período pós Segunda Guerra Mundial, marcada pela utilização dos recursosnaturais de forma desregrada, é relevante analisar alguns pontos que contribuíram para aformação da sociedade contemporânea. De acordo com Sarita Albagli:

    O século XX testemunhou uma exploração de recursos naturais sem prece-dentes, o que causou uma deteriorização física dos grandes componentesda biosfera, representando assim uma ameaça à existência e a preserva-ção das mais variadas formas de vida no planeta. (ALBAGLI, 1998, p.17)

     O desenvolvimento industrial gerou também avanços tecnológicos que impactaram po-sitiva e negativamente nas formas de trabalho desempenhado pelo ser humano. Segundoconstatação das pesquisas do sociólogo francês Georges Friedmann, a compra de bens ma-teriais como carros, máquinas de lavar, aparelhos de televisão, etc, tornou-se a prioridade

    das famílias no pós-guerra. Este cenário gerou um crescimento industrial em larga escala,

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    primeiramente nos países desenvolvidos, seguido pelos países em desenvolvimento, cujaconseqüência foi a aceleração de danos ambientais no planeta. A poluição descontrolada, a destruição de biomas e de espécies da ora e fauna, bem como

    a deteriorização da saúde humana, despertaram, a partir da década de 1970, a atenção decientistas e outros segmentos de nossas sociedades no que se refere às conseqüências doprogresso. Um dos instrumentos utilizados por estes setores da sociedade na tentativa dereverter este quadro foi a implementação da educação ambiental.As nalidades da educação para com o ambiente foram determinadas pela Unesco, logoapós a Conferência de Belgrado (1975) são as seguintes:

    Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambientee com os problemas relacionados. Uma população que tenha conhecimen-to, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenha-

    mento que lhe permitam trabalhar individualmente e coletivamente pararesolver os problemas atuais, e para impedir que se repitam (OLIVEIRAapud EFFTING, 2007).

    Segundo o Artigo 13, da Lei n.º 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de EducaçãoAmbiental (EA) “entendem-se por Educação Ambiental não-formal as ações e práticaseducativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à suaorganização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.”A despeito da criação e implementação de várias modalidades de educação ambiental,ocorreram fenômenos negativos e similares. Tanto a possibilidade de evolução e alcance

    de discernimento pela sociedade por meio dos veículos de comunicação de massa, quantoo papel da educação ambiental em nível não formal, foram apropriadas pelos interesses docapitalismo industrial e gerador do consumismo.Assim, dentre as várias ferramentas de atuação da educação ambiental em nível não for-mal (como empresas, indústrias, áreas públicas e unidades de conservação, etc), os meiosde comunicação de massa foram incorporados aos interesses do capital nanceiro e indus-trial. Caracteriza-se, portanto, um antagonismo, pois os meios de comunicação de massadeixam de levar informações que contribuam para formação da mentalidade conscienteem relação aos cuidados com o meio ambiente uma vez que foram cooptados pelos patro-cinadores das mídias que os utilizam basicamente para veiculação de seus interesses.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

     Podemos então aferir que o modelo de produção capitalista e industrial conjecturou paraque as sociedades pós-guerra entendam cada vez mais que (de certa forma) a felicidadede seus indivíduos está relacionada à graticação de desejos. Estes desejos são, majorita-riamente, ligados a bens materiais e de consumo. Algo muito além da simples conquistados bens e meios necessários à sobrevivência. Dessa forma, a indústria necessita cada vezmais de matérias primas para atender a esta demanda das sociedades por produtos indus-trializados, deixando o planeta incapaz de se recompor no que diz respeito aos recursosnaturais. Neste quesito, a necessidade imperativa de se utilizar recursos naturais de forma

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    sustentável e parcimoniosa choca-se com o modelo de produção capitalista predatório,consumista e desperdiçador vigente.Segundo Morin (1975), esse modelo é retroalimentado pela cultura de massa, uma vez que

    tudo o que é veiculado pelas mídias é transformado em mercadoria segundo as normasmaciças da fabricação industrial, propagada pelas técnicas de difusão maciça e destinan-do-se a uma massa social, isto é, “um aglomerado gigantesco de indivíduos compreendidosaquém e além das estruturas internas da sociedade (classes, família, etc.)”Como alternativa, a educação ambiental não formal entendida por ações, atividades e prá-ticas educativas que buscam a conscientização e sensibilização da coletividade acerca dosproblemas ambientais, tenta lutar contra o controle exercido pelos meios de comunicaçãode massa. Estes, em sua maioria, promovem o que se pode chamar de (des)educação am-biental, pois são fundamentalmente sustentados por instituições integradas a um modeloeconômico pautado no consumo.

    Segundo Portilho (2005) convém que se registre, no entanto, que há também um novo(ou como alguns preferem - um velho) conceito, uma nova alternativa, para lidar com taisexigências do mundo atual: a permacultura, uma cultura humana que visa mudar o cursode nossa interferência no planeta para algo mais equilibrado e favorável aos destinos dohomem. Até porque se a humanidade não mudar a direção, acabar-se-á, assim como asdemais espécies ora já extintas ou em extinção.A palavra de ordem não mais será a necessidade de se preservar o planeta para geraçõesfuturas, e sim manejar melhores gerações para o futuro do planeta. Para tanto, se faz ne-cessário a soma das novas posturas e atitudes de cada indivíduo, que juntos formarão en-tão as sociedades interligadas e sustentáveis do futuro.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ALBAGLI, Sarita. Geopolítica da biodiversidade. Edições Ibama, 1998. 276 p.

    EFFTING, Tânia Regina. Educação Ambiental nas Escolas Públicas: realidade e desaos. Monograa (Pós Graduação em “Latu Sensu” Planejamento Para o Desenvolvimento Sus-tentável)–Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Oeste, 2007. 78 p.

    FRIEDMANN, Georges. O Poder e a Sabedoria. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1972. 577p.

     MORIN, Edgar; SARDINHA, Maura Ribeiro. Cultura de massas no século XX. 1975. 208 p.

    PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Cortez, 2005. 255 p.

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     A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E SUA RELAÇÃO COMO MEIO AMBIENTE AOS ALUNOS DA TERCEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

    Vanilsa Pereira de Souza, Professora de Ensino Básico, E-mail: [email protected] Miriam Ines Marchi, Centro Universitário UNIVATES, E-mail: [email protected] Jacqueline Silva da Silva, Centro Universitário UNIVATES, Email: [email protected]

    INTRODUÇÃO

    No cotidiano de uma sala de aula, é possível perceber que boa parte dos alunos apresentadiculdades para agregar os conhecimentos químicos com a realidade cotidiana. Assim, abusca por estratégias de ensino que possam atrair os alunos para o conhecimento signi-cativo parece ser constante entre os professores de Química. Nesse sentido, este artigo

    objetiva descrever uma prática utilizada em sala de aula no ensino de Polímeros Sintéti-cos e divulgar como estas estratégias podem ser um instrumento potencializador de umaaprendizagem signicativa e uma oportunidade para uma reexão crítica em relação àsquestões ambientais.Por aprendizagem signicativa, conforme Ausubel (2003), compreende-se que quando umaluno, a partir do conhecimento prévio, conseguir modicar o mesmo e incorporá-lo à suaestrutura cognitiva, construiu o conhecimento novo. Para haver a aprendizagem signi-cativa, segundo o autor, as condições básicas são que o aluno tenha uma disposição paraaprender e que o material de ensino seja potencialmente signicativo.Assim, ensinar Química de forma signicativa para o aluno, de modo que esta aprendiza-

    gem seja o exercício de reexões críticas na sua realidade, sugere levar em consideraçãoseus conhecimentos preexistentes, sua vivência individual e sua interação com o mundo.Vale destacar que, para o aluno elaborar e reelaborar suas ideias de forma signicativa éimprescindível que haja elo entre o conhecimento químico e cotidiano a partir de situa-ções problemáticas reais e buscar o conhecimento necessário para entendê-las e procurarsolucioná-las.Dessa forma, considerou-se o tema “Polímeros Sintéticos”, com ênfase nos plásticos, comoum assunto atual, interessante e que reuniu condições favoráveis para o aprendizado sig-nicativo de uma turma de 3ª série do Ensino Médio de uma escola pública de Boa Vista/RR, no ano de 2012. As estratégias utilizadas para a instrução desse conteúdo demons-traram ser uma metodologia possível à aprendizagem signicativa e que propiciou uma

    reexão crítica acerca da relação dos polímeros sintéticos com o meio ambiente.A seguir, neste artigo, inicialmente serão abordados os objetivos, os métodos do trabalho,seguidos da apresentação dos resultados e discussão e as considerações nais.

    OBJETIVOS

    Gerar um debate sobre o efeito da utilidade dos Polímeros Sintéticos ao meio ambientepara contribuir com a formação do aluno cidadão nos seus aspectos crítico e criativo, uti-lizando estratégias potencializadoras para a aprendizagem signicativa e oportunizandouma reexão crítica em relação às questões ambientais.

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    PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

    A pesquisa de campo foi desenvolvida em uma escola pública estadual de Boa Vista/RR,

    com 25 alunos de uma turma de 3ª série do Ensino Médio, no mês de Setembro de 2012,com duração de 6 horas-aula semanais. Para desenvolver as atividades, foram utilizadas asdinâmicas “Painel Integrado” e “Júri Simulado” (PIERDONÁ, 1996).Inicialmente foi realizada uma coleta de dados com a aplicação de um teste de conhecimen-to prévio, com o objetivo de identicar os conhecimentos preexistentes sobre polímerossintéticos na estrutura cognitiva dos alunos. Em seguida, foi realizada uma revisão teóricados principais aspectos dos polímeros sintéticos, através de leitura de textos e diálogos.Num segundo momento, com o objetivo de identicar polímeros sintéticos e relacioná-loscom o cotidiano, foi aplicada a dinâmica “Painel Integrado” com duas etapas: na primeira,a turma foi dividida em equipes com número igual de quatro participantes. Cada equipe

    recebeu um tópico da aula, que foi sobre a aplicabilidade dos polímeros, para ser discutidoe debatido. Na segunda fase da dinâmica, os alunos formaram novas equipes e cada qualrelatou o resultado das discussões e conclusões a que chegaram, no grupo inicial.No outro momento, foi encaminhada a metodologia da dinâmica “Júri Simulado” em que aturma foi dividida em dois grupos – Grupo 1 (G1) e Grupo 2 (G2) – para planejar e estudaro tema do debate que foi o impacto ambiental do descarte dos polímeros sintéticos. A ati-vidade prática constituiu-se conforme uma sessão de tribunal de Júri, tendo os PolímerosSintéticos, como os plásticos, como réu, o G1 como o grupo de defesa e o G2 o grupo deacusação.Após a realização das aulas, foi aplicado um questionário de avaliação de aprendizagemcom o objetivo de avaliar se ocorreu a construção do conhecimento durante o processo deensino e aprendizagem.

    RESULTADOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

    Com a utilização do questionário de conhecimento prévio, pode-se identicar os subsun-çores1  que auxiliaram no processo da aprendizagem signicativa, o que provocou a curio-sidade dos alunos a respeito de Polímeros Sintéticos, uma vez que eles ainda não haviamestudado o conteúdo.A dinâmica “painel integrado” promoveu a motivação e a interação entre os alunos e osconteúdos de maneira descontraída e participativa e favoreceu o desenvolvimento da ca-

    pacidade de trocar ideias mediante interação aluno-aluno e aluno-conteúdo, embora al-guns alunos tenham apresentado insegurança ao apresentar suas ideias perante a turma.

    1 Denominado por Ausubel (2003), são conceitos preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz

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    Figura 1 – Dinâmica Painel Integrado

     Fonte: das autoras.

    Durante o desenvolvimento da dinâmica “júri simulado”, os alunos abordaram enfoquesambientais, sociais e econômicos que foram debatidos a partir de dois pontos de vistas an-tagônicos. No primeiro ponto de vista, os alunos discorreram, genericamente, sobre pro-blemas ambientais em âmbito global e local. E na outra visão, eles debateram sobre a im-portância da aplicabilidade dos polímeros sintéticos na vida cotidiana dos indivíduos, nãose limitando apenas à poluição ambiental, conforme destaque: – “Não podemos só tacharos objetos feitos por polímeros como meros objetos ou só com aqueles que entopem bueiros,

    que sujam nossas praças... [...] não é somente isso pessoal”  (Aluno 2).No debate também foi abordada a qualidade de vida, em especial, a preocupação com subs-tâncias que podem ocasionar danos à saúde das pessoas devido a sua toxicidade, como oBisfenol A (BPA) e o Poliacrilato de Sódio (PAS). Assim, ao se referirem a essas substâncias,os alunos ampliaram suas informações e, através de seus depoimentos, percebeu-se queeles tomaram consciência de suas próprias ideias aliadas ao discurso de conceitos cientí-cos.

    Figura 2 - Dinâmica Júri Simulado

     Fonte: das autoras.

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    Com a utilização do instrumento de avaliação de aprendizagem ao que tudo indica, foi pos-sível diagnosticar a ocorrência de agregação de informação nova na estrutura cognitiva doaluno. Nas questões objetivas, de maneira geral, os alunos responderam que apreciaram o

    ensino de Polímeros Sintéticos com uso das dinâmicas de grupo. Nas questões argumen -tativas, eles opinaram sobre a importância do tema e sua relação com o meio ambiente.Por exemplo, na questão em que os alunos deveriam escrever as fórmulas estruturais dopolitereftalato de etileno (PET), destaca-se a resposta de um dos alunos que indicou cor -retamente os monômeros, ácido tereftálico (diácido) e etilenoglicol (diol), que formam opolitereftalato de etileno – PET, demonstrando, assim, o conhecimento de nomenclaturaorgânica, funções oxigenadas e reações químicas ao identicar os monômeros do PET.A m de esclarecimento, o PET é um tipo de polímero poliéster de interesse industrial cujamaior aplicação é em garrafas descartáveis de refrigerante (MANO; MENDES, 1999). Aprodução industrial do PET pode ser realizada em duas ou três etapas, dependendo de sua

    aplicação: (I) pré-polimerização, (II) policondensação e (III) polimerização no estado só-lido. Na etapa de polimerização, o poliéster pode ser fabricado por duas rotas distintas: a)estericação direta; e b) transestericação. A estericação direta é obtida pela reação doácido tereftálico (TPA) com etileno glicol (EG). Uma das principais diferenças da transes-tericação é a substituição do monômero ácido tereftálico pelo éster tereftalato de dimeti-leno (DMT) A estericação direta é uma reação heterogênea e autocatalítica, dispensandoa adição de catalisadores (ROMÃO, SPINACÉ; DE PAOLI, 2009). Para produzir PET, pelaestericação direta, o ácido tereftálico (diácido) reage com etilenoglicol (diol) (Figura 3).

    Figura 3: Produção do PET pela reação esterecada direta

     

    OH

    OO

    OH

    n   OHOH

    +   n   alta temperatura --CH2CH   2-O------OO

     _______ 

    n

    - H2O

    Fonte: Das autoras, utilizando ACD Labs software - ACD/ChemSketch (Freeware)

    Pela resposta, pode-se observar o quanto o aluno compreendeu as reações de polimeri-zação e acredita-se que o aluno compreendeu informações inerentes à linguagem quími-ca, como fórmulas e equações, fazendo uma relação com modelos abstratos da naturezaatômico-molecular com aspectos sociais (MACHADO; MORTIMER, 2012).

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    A prática deste trabalho mostrou que no confronto de conhecimentos emergidos duranteas dinâmicas, os alunos demonstraram que pesquisaram, buscaram aspectos que não fo-ram tratados na sala de aula, para justamente incentivá-los a buscar novas informações,para defender seus pontos de vista. Pode-se deduzir que essa atividade foi interessantepara a aprendizagem deles, pois, acredita-se que ocorreu maior abertura para discussõese possibilitou ao aluno relacionar os diversos conceitos construídos no seu cotidiano como que aprenderam a respeito dos Polímeros Sintéticos.

    Portanto, a pesquisa oportunizou aos alunos, além de vivências de dinâmicas de grupo,

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    a aprendizagem de Polímeros Sintéticos, com uma das formas de reexão da EducaçãoAmbiental e contribuição para a formação do aluno cidadão de maneira crítica. Tornar aaprendizagem dos conhecimentos químicos em todos os seus aspectos num desao que

    dê prazer é conseguir que essa aprendizagem seja signicativa tanto para os alunos comopara os professores. Nesse sentido, a sala de aula constitui-se num ambiente democráticode trocas de conhecimento entre os sujeitos do processo ensino e aprendizagem.

    REFERÊNCIAS

    AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa:Plátano, 2003.

     MACHADO, Andréa Horta; MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o Ensino Médio: fun-

    damentos, pressupostos e o fazer cotidiano. In: ZANON, Lenir Basso e MALDANER, OtávioAloisio (Org.). Fundamentos e propostas de ensino de Química para a Educação Básica noBrasil. Ijuí: Unijuí, 2012. p. 21-41. (Coleção Educação em Química).

     MANO, Eloísa Biasotto e MENDES, Luís Cláudio. Introdução a polímeros. 2ª Ed. São Paulo:Blucher, 1999.

    PIERDONÁ, Enedina (org.). Dinamizar é libertar. Porto Alegre: Evangraf, 1996.

    ROMÃO, Wanderson, SPINACÉ, Márcia A. S.; DE PAOLI, Marco-A. Poli (Tereftalato de Etile-no), PET: Uma Revisão Sobre os Processos de Síntese, Mecanismos de Degradação e suaReciclagem. Polímeros, São Carlos, vol. 19, nº 2, Abr/Jun 2009. Disponível em . Aces-soem: 23 jan. 2013. doi: 10.1590/S0104-14282009000200009.

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     A CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA: DE QUE É COMPOSTO O SOLO DOQUINTAL DE SUA CASA?

    Ednalva Dantas Rodrigues da Siva Duarte, Universidade Federal de Roraima, E-mail: [email protected]; Jomara Oliveira Silva, Centro Educacional Integrado Colmeia e Instituto Batista de Rorai-ma, E-mail: [email protected].

    INTRODUÇÃO

    A contextualização no ensino de química é um dos elementos orientadores dos Parâme-tros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 1999) e pode proporcionaruma compreensão maior dos conceitos químicos, bem como o desenvolvimento de habili-dades e competências, para que o aluno possa tomar decisões conscientes. Neste trabalhoo solo é utilizado como um tema gerador para contextualização da tabela periódica doselementos químicos, sendo possível abordar as propriedades e características desses ele-mentos relacionadas a composição química do solo, em especial chamar atenção para oentorno do aluno referente ao solo do quintal de sua casa.O solo é um dos elementos, componentes essenciais do meio ambiente, de grande impor-tância para as interações ecológicas, produto dinâmico das interações entre os grandessistemas terrestres que reete sobre as modicações que afetam o equilíbrio natural doplaneta, na vida humana e na conservação da biodiversidade (MUGGLER at al, 2006). Valeainda destacar que o solo, como outros elementos da natureza sempre despertou o inte-resse do homem, não só em conhecê-lo, mas compreender as reações químicas que nele

    ocorrem.A tabela periódica dos elementos químicos é uma dos assuntos abordados no ensino dequímica no nono ano do ensino fundamental II e no primeira série do ensino médio. Sendoesse um dos assuntos de Química que despertar muito o interesse do aluno, o que leva aoprofessor buscar estratégias que garantam a motivação e o gosto do aluno em aprender talassunto.

    OBJETIVOS

    Este trabalho tem por objetivo geral relatar a experiência de contextualizar o ensino da

    tabela periódica dos elementos químicos a partir da percepção do aluno sobre o solo doquintal de sua casa. Entre outros objetivos temos o de comemorar o fato de que o ano de2015 é o Ano Internacional do Solo, conforme deliração das Organizações da Nações Uni-das, além de provocar alunos e professores para necessidade e importância da contextua-lização dos conteúdos tradicionais de química como motivação dos alunos.

     MATERIAIS E MÉTODOS

    A experiência aqui relatada, teve como público-alvo vinte e cinco alunos de diferentes sé-ries do Ensino Médio de três escolas parceiras do PIBID/UFRR, participantes do ProgramaNovo Talentos no ano de 2011, alunos do ensino fundamental II e médio de escolas domunicípio de Bonm, participantes do circuito Intinerante 2014 e 2015, como atividade

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    na sala de jogos pedagógicos, participantes do jogo “Trilha da Tabela Periódica” e alunosdo curso de licenciatura em química, ano 2015, da disciplina história e losoa da Quí-mica. A abordagem do tema gerador ”Solo” relacionado a tabela periódica através do solo

    do quintal de casa, deu-se em três momentos. No primeiro momento foram ministradasaulas e/ou palestras, nas quais foram apresentadas informações sobre a tabela periódicados elementos, além de informações sobre os solos de Roraima, como por exemplo, suaclassicação geral e características físicas (cor e sua relação com os elementos químicospredominantes), e químicas (pH e composição) (VALE JÚNIOR, 2010). Num segundo mo-mento, os alunos foram instigados a reetir sobre as propriedades físicas e químicas dosolo do quintal de sua casa, sendo então pedido que ao chegar em casa observe e descrevapor escrito o que foi observado no solo. No terceiro momento, os alunos relataram e deba -teram em sala o que foi observado no solo do quintal de sua casa.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    As informações dadas nas aulas e/ou palestra reportaram-se à conceitos e composição dosolo, sendo destacado a composição química na qual tem a presença de elementos comoN, P, K, Ca, Al e Mg, entre outros. Sendo exploradas as propriedades periódicas desses ele-mentos. Conforme a tabela periódica dos elementos. Em relação ás informações dos solosdas de Roraima foi destacado o fato de ser um solo com pH ácido . Dos relatos sobre o solodo quintal da casa dos alunos, foram apresentados as características físicas, como cor,textura, presença de resíduos vegetais, minhocas, desenvolvimento de plantas e absorçãode água. Durante as falas dos alunos ainda é possível destacar o fato de que eles caramimpressionados por nunca terem observado e se preocupado com o solo, uma vez que

    se preocupam muito com a água e o ar, outro elementos da natureza. Nas falas dos alunosfoi possível perceber que eles se comprometeram em ter mais atenção e cuidados como solo do quintal de sua casa, o que já indica uma mudança de postura perante ao Solo.Interessante destacar, que eles falaram sobre a surpresa em ter que falar sobre esseelemento da natureza, pois nunca tinham se preocupado com essa questão , apesar de sa-berem da importância e muitos dos alunos terem um quintal para cultivar fruteiras, orese hortaliças, além do prazer de apreciarem a paisagem de seu quintal. Ao longo do debatenas aulas ou palestras, eles falaram que nunca pensaram no solo, em especial o solo de suacasa, e muito menos tinham relacionado às características do solo aos conceitos aborda-dos nas aulas de química sobre tabela periódica dos elementos. E ainda armaram que, a

    partir, desse debate é possível ter uma nova visão e relação a esse elemento do ambientee que a abordagem dos conteúdos de química utilizando a contextualização com temas docotidiano dos alunos promove a motivação e desperta o interesse do aluno, o que podelevar ao sucesso da aprendizagem, mas também despertar para o exercício da cidadaniade forma mais consciente.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

     O uso da contextualização através do questionamento sobre qual composição do solo desua casa para abordar tabela periódica e composição química motiva e anima os alunos e

    professores no processo de aprendizagem, além de contribuir para utilização da interdis-ciplinaridade.

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    Esses resultados não só permitem armar que o solo, sua composição química e sua im -portância dentro do meio ambiente ainda podem ser muito explorada, mas também quepodem contribuir para uma maior atenção das pessoas no cuidado com o solo, um dos

    elementos vitais não só para vida do homem, mas para a vida de diferentes espécies en-contradas na natureza.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, 1999.Dis-ponível em Acesso em: 25 maio2015.

     MUGGLER, C.C., PINTO SOBRINHO, F. A., MACHADO, V. A. Educação em Solos: Princípios,

    Teoria e Métodos. R. Bras. Ci. Solo, v. 30, p.733-740, 2006.

    VALE JÚNIOR, J. F. e SCHAEFER, C. E. G. R. Solos sob Savanas de Roraima: Gênese, Classi-cação e Relações Ambientais. Boa Vista: Gráca Ióris. 2010. 219p.

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     A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A DIVERSIDADE ETNOCULTURAL AMAZÔNICA

     Maria Isabel de Araújo, Instituto Federal do Amazonas – IFAM/CMZL, [email protected];

    Avania Maria Cordeiro de Araújo, Instituto Federal do Amazonas – IFAM/CMZL, [email protected]; José Carlos de Almeida, Instituto Federal do Amazonas-IFAM/CMZL, [email protected];Silas Garcia Aquino de Sousa, EMBRAPA Amazônia Ocidental, [email protected].

    INTRODUÇÃO

    Para os educadores e responsáveis pela politica educacional brasileira a temática da di-versidade, sempre foi um desao, considerando as necessidades de classe, gênero, etnia,

    bem como, as nalidades postas ao papel da Educação à Distância - EaD, no processo dehumanização. A discussão da diversidade tem provocado, no plano dos direitos humanose políticas educacionais, propostas e debates de como apresentar possíveis caminhos parase chegar a uma educação justa, menos desigual em que a diversidade seja respeitada.As pedagogias inspiradas no pensamento paulofreireano, sem dúvida, partem do conhe-cimento do sujeito, obtido de suas experiências singulares e de suas vivências sociais, si-multaneamente a educação cumpre sua missão libertadora do indivíduo e sinalizadora doprocesso de auto formação, capaz de engendrar a autonomia do sujeito, a educação no quediz respeito, à vida, ao trabalho e a convivência social. Assim, reconhecer o etnoconheci-mento, implica em reconhecer uma mudança de paradigma em relação ao modo de pro-dução do conhecimento, com uma visão interdisciplinar que engloba valores históricos,sociais, culturais e do senso comum dos povos, com práticas a partir de suas realidadeslocais e de seus conhecimentos tradicionais, ou seja, de uma etnoaprendizagem, base parauma etnoeducação.Do ponto de vista acadêmico o desao da inter e da transdisciplinaridade, por vezes, pare-ce difícil de superar o “saber popular do saber cientíco”.No campo da EaD as mudanças ainda demoram a se fazer sentidas, visto que a prática do-cente, a escola e os educandos revelam uma resistência ao novo, ancoradas que estão nopassado mítico e no medo do desconhecido, colocando em xeque os conceitos de progres-so, desenvolvimento sustentável, cidadania e empregabilidade (ARAÚJO, 2013).A partir desta concepção se buscou fazer uma analise sobre a educação formal e não for-

    mal na metodologia da EaD e a diversidade etnocultural Amazônica.O Amazonas é um estado multicultural, com uma enorme diversidade linguística, imensariqueza cultural e grandes desigualdades sociais constituídas de práticas preconceituosase estereotipadas em relação à EaD. Os resultados apontam a existência de uma associaçãoda diversidade etnocultural dos educandos aliadas aos conhecimentos cientícos/acadê-micos com base nos princípios da sustentabilidade agroecológica e pesqueira.

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    OBJETIVOS

    Valorizar e respeitar o saber da população amazônica, baseado na prática de manejo de

    sistemas complexos de produção, com grande ênfase na Agrobiodiversidade e na agroeco-logia, é o grande desao da etnoeducação e da EaD.Baseado neste principio, o presente artigo objetiva investigar a importância da EaD comoferramenta para a democratização do conhecimento teórico aliado as práticas pedagógi-cas aplicadas aos educandos do Curso Técnico Subsequente em Agropecuária e RecursosPesqueiros do Instituto Federal do Amazonas – CMZL, polo de Rio Preto da Eva/Amazonas,Brasil.Acrescente-se a essa discussão a necessidade dos guardiões dos rios e da oresta ama-zônica (Figura 01) manterem suas raízes culturais e históricas, bem como, a manutençãoda língua materna e de outros elementos representativos de suas tradições com respeito

    pelos valores culturais, éticos e tradicionais, cujo princípio agroecológico difere de outrasconcepções de manejo dos recursos naturais e ambientais.

    Figura 01 – Guardiões dos rios e da oresta amazônica.

     Fonte: Acervo de ARAÚJO, Maria Isabel de. (2014).

     MATERIAIS E MÉTODOS OU METODOLOGIAS

    A metodologia escolhida é de investigação qualitativa em pesquisa-ação, de abordagemcrítica, com coleta de dados de campo in loco e pesquisa bibliográca em textos referen -ciados ao tema, referente à aplicação do conhecimento teórico/prático adquirido, aliadoaos saberes tradicionais dos povos guardiões dos rios e da oresta amazônica, propondo odiálogo para pensar sobre a diversidade amazônica no contexto da EaD, baseadas nas ex-periências socioeconômicas, culturais e agroecológicas da região, tendo como populaçãoos educandos do Curso Técnico em Agropecuária e Recursos Pesqueiros do IFAM/EAD/Rede e-Tec Brasil no polo de Rio Preto da Eva/AM, turma/ano 2014.Segundo Thiollent (1996), a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empíricaque é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de

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    um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos dasituação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. A pes-quisa-ação apresenta-se como uma proposta de pesquisa de natureza cíclica, qualitativa e

    participativa.A escolha do método deu-se em face da praticidade de se integrar teoria a realidade, oqual, segundo alguns autores, este trata mais dos problemas práticos, sem se basear so-mente na teoria.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    A postura e atitude metodológica são trabalhadas no processo educativo, onde o educadortambém aprende, o educando também ensina e a partir do processo de assimilação doconhecimento teórico visando à aplicação pratica dos educandos, neste contexto a inter-

    disciplinaridade, pelo seu caráter epistemológico, não pode ser discutida de forma sepa-rada da perspectiva adotada pela EaD, em relação ao conhecimento e sua construção, talconstrução é parte das experiências individuais e coletivas, oriundos do desenvolvimentocientíco, social e cultural da região, consolidadas nas disciplinas do curso.É essencial para a construção do conhecimento e aprendizado dos educandos o contatocom a realidade fora da sala de aula web, visto que a Educação pela EaD é possível e ocorreem qualquer tempo e lugar, permitindo desta forma a democratização tão almejada do en -sino. Democratização tão sonhada e defendida por Paulo Freire (RIBAS, 2010).Esta é a nova realidade que se impõe, a nova performance do conhecimento humano quevêm crescendo de forma rápida, exigindo do professor-tutor uma postura diferente da tra-dicional, possibilitando que o educando “aprenda a aprender” com acesso a toda infor-mação disponível no mundo virtual, a internet. Conhecimentos estes que não podem serutilizados isoladamente formam um conjunto de noções que se articulam no processo,contextualizando e sendo contextualizadas no mundo rural do contexto amazônico. Nesteprocesso de formação, os educandos não são uniformes, são identitários e apresentamformas diferenciadas de apropriação e reprodução do conhecimento, que utilizam no co-tidiano e nas comunidades rurais, bem como na área urbana do município, auxiliando noprocesso da produção agrícola e pesqueira, na perspectiva de experimentar novas formasde produção e consumo, associada aos tradicionais modos de manejar os recursos natu-rais e ambientais na Amazônia.Os resultados apontam que existe uma associação da diversidade etnocultural dos edu-

    candos aliados aos conhecimentos cientícos/acadêmicos, mediante a interação entre asdiferentes disciplinas, na compreensão, transformação e nos processos das relações socio-econômicas como um todo, que intervêm nas atividades agrícolas e pesqueira (Figura 02),proporcionando uma orientação capaz de conduzir o educando, a família, a comunidadee a sociedade na reconstrução dessas atividades, com base nos princípios da sustentabili-dade.

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    Figura 2 – Atividade agrícola e pesqueira.

    Fonte: Acervo de ARAÚJO, Maria Isabel de. (2014).

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Conclui-se que os educandos dos Cursos Técnico Subsequente em Agropecuária e Recur-sos Pesqueiros aprofundam a importância da discussão sobre a dimensão ecológica davida, a partir da reexão sobre a relação do ser humano que transforma a natureza emfunção de suas necessidades agrícolas. Permite a construção de conhecimentos, o resgate

    de tradições e expressões do modo de como se relacionar com a natureza, interferindo noconstructo cultural, na forma de orientação das relações sociais com a natureza, a partirda revitalização, potencialização e, até, correção dos conhecimentos históricos da comuni-dade agrícola que a modernidade contemporânea exige, orienta valores e princípios queinterferem nas relações dos seres humanos entre si.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ARAÚJO. Maria Isabel de. DIAS, Rosineide da Silva; MONTEIRO, Eliana Almeida. A impor-tância do encontro presencial na EAD. In: Conferência da Associação Latinoamericana de

    Investigação em Educação em Ciências, 2013, Manaus - AM. Aprendizagem Ativa na Edu-cação em Ciências. Manaus - AM.: Latin American Journal of Science Education, 2013. v. 1

    RIBAS, Isabel Cristina. Paulo Freire e a EaD: uma relação próxima e possível. SESI ServiçoSocial da Indústria Curitiba–Paraná- Junho 2010. Disponível em: < http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/3042010090204.pdf > Acesso em: 18.02.2015.

    THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. 1996. 108p

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     A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NOMUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE-RR: UM OLHAR SOBRE A CONCEPÇÃO OS ALUNOS EPROFESSORES COM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE.

    Autores: Schneider,Gilmar, Guimarães, Francinaldo de Souza , Souza, Ezequias Queiroz

    1-Professor pesquisador. Ezequias Souza Queiroz: Formação acadêmica: Ciências Bioló-gicas, Licenciatura (IFPA2012). Pós-graduado em Educação Ambiental e Sustentabilidade UCAMPROMINAS. E-mail: [email protected].

    2- Professor pesquisador. Francinaldo Guimarães de Souza: Ciências Biológicas, Licencia-tura (IFPA 2012).Emai; [email protected]

    3- Professor pesquisador. Gilmar Schneider. Licenciatura em Matemática (UFRR).

    Projeto Realizado na Escola Estadual Desembargador Sadoc Pereira Sp. Ano 2014.

    RESUMO: A Educação Ambiental (EA) constitui-se em um conjunto de atividades práticasambientais, voltadas para a busca de solução aos problemas do ambiente. A escola é umdos locais mais indicados de promover a conscientização ambiental. No entanto, não sesabe se nas escolas em Alto Alegre, essa disciplina está sendo ensinada de maneira teóricae nem prática. Esse trabalho teve como objetivo geral: avaliar como está sendo aplicado oensino sobre EA para os alunos do ensino fundamental da escola Sadoc Pereira, em AltoAlegre-RR e objetivos especícos: demonstrar se na concepção dos discentes da escolaSadoc Pereira, em Alto Alegre-RR, o ensino sobre EA estão sendo satisfatórios; e vericarse na concepção dos docentes o ensino sobre EA estão sendo satisfatórios para os alunosde ensino fundamental da escola Sadoc Pereira, em Alto Alegre-RR. A pesquisa foi reali-zada junto a alunos e professores da Escola Estadual Desembargador Sadoc Pereira, AltoAlegre-RR. Para os alunos foi elaborado um questionário com 10 questões objetivas e paraos professores de ciências do ensino fundamental foi elaborado um questionário com setequestões objetivas.

    PALAVRAS-CHAVE: educação, escola, conscientização e ambiente.

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    INTRODUÇÃO

    A escola é um dos locais mais indicados de promover a conscientização ambiental a partir

    da conjugação das questões ambientais com as questões sócio-culturais. As disciplinas sãoos recursos didáticos através dos quais os conhecimentos cientícos (Penteado, 1994).A educação ambiental vem sendo uma tarefa muito difícil, pois envolve muito esforço ededicação. Assim como nas demais cidades, Alto Alegre não é diferente. Percebe-se que aspessoas não apresentam o cuidado adequado com o meio ambiente. Porém, é necessárioque seja marcante que tenha uma forma educacional dentro da escola, que sirva comoexemplo de uma educação voltada para o meio ambiente. No entanto, não se sabe se nasescolas em Alto Alegre, essa disciplina está sendo ensinada de maneira teórica e nem práti-ca. Uma vez que a educação ambiental é extremamente importante, tivemos a preocupaçãode escolher uma escola da cidade de Alto Alegre para o presente estudo. Esse trabalho tevecomo objetivo geral: avaliar como está sendo aplicado o ensino sobre EA para os alunosdo ensino fundamental da escola Sadoc Pereira, em Alto Alegre-RR e objetivos especícos:demonstrar se na concepção dos discentes da escola Sadoc Pereira, em Alto Alegre-RR,o ensino sobre EA estão sendo satisfatórios; e vericar se na concepção dos docentes oensino sobre EA estão sendo satisfatórios para os alunos de ensino fundamental da escolaSadoc Pereira, em Alto Alegre-RR.  MÉTODOLOGIA

    Para obter as informações necessárias na realização deste trabalho foi desenvolvida a es -tratégia de pesquisa que representa uma forma de investigar um tópico empírico seguindo

    um conjunto de procedimentos pré-estabelecido. Segundo Fachin (2001) “o conhecimentocientíco apresenta-se em função da necessidade de o ser humano estar constantementeprocurando aperfeiçoar-se e não assumir uma postura simplesmente passiva”.Para os alunos foi elaborado um questionário semi-estruturado com 10 questões objetivas(Apêndice A) com todos os alunos do ensino fundamental das turmas da 5º ano, 6º ano, 7ºano, e 8 ano do ensino fundamental.Para os professores de ciências do ensino fundamental das mesmas turmas dos alunos, foielaborado um questionário com sete questões objetivas (Apêndice B).Para a análise dos dados foi feito uma sub amostragem. Para análise dos dados, de cadasérie foi escolhido dez questionários num total de 40 alunos.

    Quanto aos professores, o questionamento foi aplicado a três professores. Para fazer aanálise percentual dos dados foi utilizada a planilha do Microsoft Ofce Excel. Para melhororganização dos dados percentuais utilizamos grácos do mesmo programa, a m de visu-alizarmos melhor os resultados.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    AlunosNa primeira questão buscou-se saber se os alunos já tinham ouvido falar de educação am-biental. 80% dos alunos disseram que sim e 20% disseram que não (Figura 1). Apesar damaioria dos alunos (80%) terem ouvido falar de educação ambiental, um numero conside-rável de alunos (20%) não ouviram falar sobre o tema educação ambiental.

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    Com a segunda questão buscou-se saber se os alunos já tiveram alguma orientação decomo cuidar do meio ambiente. 78,5% dos alunos disseram que sim já tiveram algumaorientação e 23,5% dos alunos não tiveram orientação alguma (Figura 2)

    Esta questão quer saber, como a escola Sadoc Pereira esta orientando seus alunos a cui-dar do meio ambiente. Pois para os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) é um tematransversal.Com a terceira interrogativa, visamos saber dos alunos se os professores os incentivaramna preservação do ambiente escolar. 78,5% dos alunos disseram que sim e 23,5% dos alu-nos disseram que não (Figura 3).Segundo os alunos, um número considerável de professores (78,5%) abordam o tema Edu-cação Ambiental em sala-de-aulaNa quarta questão, os alunos foram questionados se nas aulas de ciências os professoresos orientaram como armazenar o lixo corretamente. 62,5% dos alunos disseram que sim e

    37,5% disseram que não (Figura 4). Com a quinta interrogativa, procuramos saber dos alunos se em sala de aula existe cestode lixo. 80% disseram que sim, 20% disseram que não (Figura 5). Com percentual da sexta questão do número de alunos do ensino fundamental da EscolaSadoc Pereira (Alto Alegre-RR) que disseram se escola possui ou não cestos especícos ounão para separar o lixo.Com a sétima interrogativa buscou-se saber dos alunos se a escola é mantida limpa, ou seja,as maiorias dos alunos contribuem para que a escola que sempre limpa. 92,5% disseramque sim que a maioria dos alunos contribuem para manter a escola limpa e 7,5% dos alu-nos disseram que não os alunos não contribuem para que a escola que limpa (Figura 7).Na oitava questão procuramos saber dos alunos se os professores já desenvolveram tra -balhos ou projetos em sala de aula sobre a educação ambiental. 60% dos alunos disseramque sim, e 40% disseram que não que a escola não desenvolve nenhum projeto ou trabalho(Figura 8). Nona questão Percentual do número de alunos do ensino fundamental da Escola SadocPereira (Alto Alegre-RR) que responderam sim ou não ao serem interrogados se os profes-sores desenvolveram algum projeto relacionado à doenças do lixo.Com a décima questão procurou-se saber se a escola Sadoc Pereira desenvolveu algumprojeto social com os alunos e a comunidade em geral sobre o meio ambiente. 55% disse-ram que sim e 45% disseram que não que a escola não desenvolve projeto sobre o meioambiente com a comunidade em geral (Figura 10).

    Resultado dos professores

    Na primeira questão para os professores, buscamos saber se o professor trabalha comeducação ambiental na escola. 100% disseram que sim que trabalham com educação am-biental (Figura 11).Com a segunda questão procuramos saber se os outros professores falam sobre educaçãoambiental na escola Sadoc Pereira. 50% disseram que sim que falam sobre educação am-biental e 50% disseram que não (Figura 12).Percebemos que houve certa incompatibilidade nos resultados obtidos pelos alunos quan-

    do comparamos com os dos professores.

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    Enquanto que 20% dos alunos disseram nunca ouviram falar de EA (Figura 1) e 23,5% quenunca tiveram orientação de como cuidar do meio ambiente (Figura 2), 100% dos profes-sores disseram que trabalham com EA na sala de aula (Figura 11) e 50% disseram que os

    outros professores não costumam comentar sobre educação ambiental na escola SadocPereira (Figura 12).Enquanto que 37,5% dos alunos disseram que nas aulas de ciências os professores nãoorientam maneiras corretas de armazenamento do lixo (Figura 4) e 20% disseram que nãoexiste cesto de lixo na sala de aula (Figura 5), 100% dos professores disseram ter o cuida-do de sempre observar se tem cesto de lixo na sala de aula (Figura 14).Enquanto 77,5% dos alunos disseram que a escola não possui cestos especícos do lixo,para plástico, papel, vidro, metal (Figura 6), 100% dos professores disseram que a coletaseletiva do lixo é feita todos os dias (Figura 17).

    CONCLUSÃO

    Na concepção dos discentes da escola Sadoc Pereira, o ensino sobre EA estão sendo satis-fatórios, uma vez que em praticamente todos os questionamentos (exceto um – Gráco 12)100% dos professores responderam estar se importando com a EA aplicada na sala de aulatanto de maneira teórica quanto prática. No entanto, ao vericar a concepção dos docen-tes, percebemos que uma parcela considerável dos alunos não estão tão satisfeitos assim.Essa incompatibilidade evidenciada com o presente trabalho prova que simplesmente aEA na escola Sadoc Pereira está em estruturação. Mas, segundo os resultados dos alunos eprofessores apresentados, essa incompatibilidade não é tão discrepante, percebemos queno geral os professores tem tido a preocupação de ensinar aos alunos sobre EA. No entan-to, apesar de na cidade de Alto Alegre, ainda não haver coletas seletivas de lixo, vimos umanecessidade de se ensinar aos alunos a separação dos lixos na prática, uma vez que 77,5%dos alunos disseram que a escola não possui cestos especícos do lixo, para plástico, papel,vidro, metal (Gráco 6), isso porque como foi mencionado nesta pesquisa, a escola é deextrema importância na educação das pessoas. Fica portanto o incentivo para a continui-dade e melhoria da aplicação do ensino de EA, pois apartir dos alunos será formado umasociedade mais consciente de que precisam cuidar do meio ambiente.

    REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

    BRASÍLIA. Presidência da república casa civil subchea para Assuntos Jurídicos. LEI No9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Disponível em: < www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em: 23 jan. 2012.

    ENCARNAÇÃO, Luvielmo. F. Educação Ambiental. Maringá: São Paulo: 2007.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Editora: Paz e Terra, 1987.

    GODINHO, Edina, M. O. et al. Educação Ambiental nas Práticas Escolares Diculdades eDesaos no Ensino Fundamental. Disponível: < http://www.webartigos.com/.../

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    Educação-ambiental-nas-praticas-escolares> Acesso em 07 de janeiro de 2012. MUCELIN, Alberto. C.: BERLINI, Marta. Lixo e Impactos Ambientais Perceptíveis no Ecos-sistema Urbano. Uberlândia: 2008.

    Panorama da Educação Ambiental no Ensino Fundamental / Secretaria de Educação Fun-damental – Brasília: MEC ; SEF, 149 p. 2001.

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     A SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ESPAÇONÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE DA AÇÃO DO PEDAGOGO EM UM PROJETO SOCIAL NOMUNICÍPIO DE MOSSORÓ - RN.

    Tia Sandra, Universidade, E-mail:SamylleRuana Marinho de Medeiros, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, E-mail: [email protected] Maria de Fátima Lopes Marinho de Medeiros, Universidade do Estado do Rio Grande doNorte, E-mail: [email protected]ígida Lima Batista, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, E-mail: [email protected]

    INTRODUÇÃO

    A educação ambiental quando inserida nos espaços educacionais, sejam estes, formais enão formais, atua na sensibilização dos indivíduos direcionando-os a uma nova posturaperante o ambiente que os cerca e aos próprios seres vivos que dele fazem parte. Todavia,a sensibilização dos indivíduos é promovida por um processo educativo de cunho tantomoral quanto ético.Sendo assim, ressalta-se a importância do trabalho pedagógico, o qual é responsável porfomentar ações de ensino-aprendizagem direcionadas a formação do indivíduo, tornando-o um cidadão capaz de reetir e se posicionar mediante os problemas de origem individuale social. Tendo em vista que atualmente existe uma busca pela identicação e esclareci-mento dos papéis do pedagogo nos espaços não escolares a presente pesquisa se propôs a

    analisar a ação do pedagogo a partir da educação ambiental no espaço não escolar.O espaço consiste em um projeto social que atende crianças em situação de vulnerabili-dade socioambiental, o mesmo é desenvolvido por uma empresa privada no município de Mossoró - RN, a qual optou – se por chamar de empresa X visando não expor suaidentida-de jurídica.

    OBJETIVOS

    Foram objetivos especícos da pesquisa: Quanticar e qualicar as ações desenvolvidaspelo pedagogo no projeto em relação à sensibilização dos sujeitos participantes; e Veri-

    car atitudes praticadas pelos sujeitos participantes, especialmente quanto à destinaçãodada aos resíduos sólidos.

     MATERIAIS E MÉTODOS

    Primeiramente foi feito o levantamento bibliográco a partir de acervo das autoras e dostrabalhos encontrados em meio eletrônico. Paralelamente ao levantamento bibliográco,foi feito a análise de documentos legislativos, como a resolução CNE/CP 01/2006, que es-tabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia.Para análise da atuação do pedagogo (a) optou-se por utilizar as técnicas de observação inloco e aplicação de questionário com a Pedagoga que atua no projeto, contendo perguntasabertas e fechadas.

  • 8/18/2019 I SIEAR - Resumos Expandidos Vol 1 - n 1 - Eixos Completos

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    I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL RESUMOS EXPANDIDOS | V. 01 – N. 01

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    No tocante a sensibilização dos sujeitos participantes foram desenvolvidas as seguintesatividades: Rodas de conversa; Elaboração de Cartaz Coletivo; Visita a um local de deposi -ção de lixo próximo ao projeto; Atividade sobre separação do lixo; Sendo assim, a pesquisa

    se caracteriza metodologicamente como uma pesquisa ação.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

    A educação não formal como o próprio o nome denota é desenvolvida em espaços edu-cativos não formais, os quais estão inseridos em territórios que acompanham a vida dosgrupos e indivíduos, em locais informais e fora das escolas. Nestes espaços a participaçãoé uma opção, acontece a partir das preferências e gostos dos sujeitos (ANELO; SOUZA,2012).Nesta perspectiva Vercelli (2011) considera como exemplos de espaço não escolara família, o bairro, o clube, os amigos, a igreja, ou seja, os núcleos sociais que interage como processo de socialização, produzido a partir das relações intra e extrafamiliares.O espaço não escolar se diferencia do ambiente escolar por apresentarem, alguns de formalúdica e interativa, produtos do contexto social e cultural de um determinado local. Alémdisso, dependendo do espaço, favorece ao aluno o contato direto com materiais, peças,relíquias, pinturas, esculturas etc, que na sala de aula poderiam não ser visualizados ouapenas visualizados por meio virtual (VECELLI, 2011).Sobre o prossional em pedagogia é importante ressaltar que este é habilitado para aten-der a demanda socioeducativa de caráter formal, não formal e informal, podendo assimatuar tanto em escolas, como em movimentos sociais, empresas, educação de jovens eadultos, serviços de psicopedagogia, organizações não governamentais, projetos, entreoutras funções (LOPES, 2012).

    A pedagoga atuante no projeto social da empresa X concluiu sua graduação no ano de 2008na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, quando ainda era vigente ocurrículo anterior, o qual não considerava a resolução 01/2006/ CNE/CP do Ministérioda Educação que estabelece as novas áreas de atuação do pedagogo (BRASIL, 2006). Aoconcluir sua graduação em pedagogia, a entrevistada relatou que se sentia preparada paraatuar no espaço escolar, pois já havia vivenciado antes de entrar na universidade es