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RESUMOS EXPANDIDOS PIBID FBJ (FABEJA) 01 A IMPORTANCIA DO PAISAGISMO NA REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR. Daiane Siqueira de Moura, Isabelle Maria de Freitas Castor Galindo, Khrystopher Tenório Brunelli Guimarães, Francisco Alves Nascimento, Juciara Carneiro Gouveia Tenório. 02 A PRÁTICA DO JUDÔ COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Diana Gonçalves dos Santos Silva, Maria Edielma Bezerra da Silva, Maria Josimaria Dantas Cavalcante, Luzia Helena Castro Squinca. 03 A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Irlany da Silva Morais, Maria Gerciane da Silva Alves, Maria Edielma Bezerra da Silva, Maria Josimaria Dantas Cavalcaante, Luzia Helena Castro Squinca. 04 ABORDAGEM DO TEMA MEIO AMBIENTE EM LIVROS DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DO BELO JARDIM, PERNAMBUCO. Jessica Marcionilo Pereira, Lucicleide de Andrade Lima Silva, Osmar Jean Nunes, Luciano Gomes da Silva Júnior. 05 BIODIVERSIDADE DO CERRADO BRASILEIRO. Rosicleide Pereira de Andrade Silva, Maria Isabel de Siqueira Souza, Anna Paula Simão de Lima, Luciano Gomes da Silva Júnior. 06 CONTRIBUIÇÃO QUE O PIBID DESEMPENHA NA FORMAÇÃO DO ALUNO BOLSISTA. Giliard Euclides de Melo Couto, Bruna Melo Alves, Lacerda Luiz da Silva, Taislaine Leticia da Silva, Marcilio Martins de Oliveira. 07 IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO BENTO DO UNA PE. Elielson Sales da Silva, José Werbeson Alves, Thaianny E. Torres Barbosa, Dione dos Santos Siqueira, Eliézer Henrique Pires Aciole. 08 LABORALT LABORATÓRIO ALTERNATIVO: CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA EXPERIMENTOS PEDAGÓGICOS. Amanda Lopes da Costa, Mauro Henrique de Medeiros Silva, Silvana Angelina Farias de Lima Costa, Eliézer Henrique Pires Aciole. 09 LEITURA DE RÓTULO: ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA JOVENS DO ENSINO MÉDIO. Mariane da Silva Alves, Mayra Barbosa de Almeida, Rúbia Andréia R. Souza, Maria Goretti Soares

RESUMOS EXPANDIDOS PIBID FBJ (FABEJA)sespe.unicap.br/wp-content/uploads/2017/11/Resumos-Expandidos-da-FBJ-1.pdf · RESUMOS EXPANDIDOS – PIBID FBJ (FABEJA) 01 A IMPORTANCIA DO PAISAGISMO

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RESUMOS EXPANDIDOS – PIBID FBJ (FABEJA)

01 A IMPORTANCIA DO PAISAGISMO NA REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO

ESCOLAR. Daiane Siqueira de Moura, Isabelle Maria de Freitas Castor Galindo,

Khrystopher Tenório Brunelli Guimarães, Francisco Alves Nascimento, Juciara Carneiro

Gouveia Tenório.

02 A PRÁTICA DO JUDÔ COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO NA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Diana Gonçalves dos Santos Silva, Maria Edielma Bezerra

da Silva, Maria Josimaria Dantas Cavalcante, Luzia Helena Castro Squinca.

03 A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO

INCLUSIVA. Irlany da Silva Morais, Maria Gerciane da Silva Alves, Maria Edielma

Bezerra da Silva, Maria Josimaria Dantas Cavalcaante, Luzia Helena Castro Squinca.

04 ABORDAGEM DO TEMA MEIO AMBIENTE EM LIVROS DE CIÊNCIAS

NO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DO BELO JARDIM,

PERNAMBUCO. Jessica Marcionilo Pereira, Lucicleide de Andrade Lima Silva, Osmar

Jean Nunes, Luciano Gomes da Silva Júnior.

05 BIODIVERSIDADE DO CERRADO BRASILEIRO. Rosicleide Pereira de Andrade

Silva, Maria Isabel de Siqueira Souza, Anna Paula Simão de Lima, Luciano Gomes da Silva

Júnior.

06 CONTRIBUIÇÃO QUE O PIBID DESEMPENHA NA FORMAÇÃO DO

ALUNO BOLSISTA. Giliard Euclides de Melo Couto, Bruna Melo Alves, Lacerda Luiz

da Silva, Taislaine Leticia da Silva, Marcilio Martins de Oliveira.

07 IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PRÁTICAS ALIMENTARES

SAUDÁVEIS EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO BENTO

DO UNA – PE. Elielson Sales da Silva, José Werbeson Alves, Thaianny E. Torres Barbosa,

Dione dos Santos Siqueira, Eliézer Henrique Pires Aciole.

08 LABORALT – LABORATÓRIO ALTERNATIVO: CONSTRUÇÃO E

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA EXPERIMENTOS

PEDAGÓGICOS. Amanda Lopes da Costa, Mauro Henrique de Medeiros Silva, Silvana

Angelina Farias de Lima Costa, Eliézer Henrique Pires Aciole.

09 LEITURA DE RÓTULO: ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA JOVENS

DO ENSINO MÉDIO. Mariane da Silva Alves, Mayra Barbosa de Almeida, Rúbia

Andréia R. Souza, Maria Goretti Soares

10 PLANEJAMENTO DOS DOCENTES E PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO

PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA, Ana Alice da Silva, Darleny Luiza Araújo da silva, Iara Alves da Silva, Maria Adilza da

Costa, Vanessa Cavalcanti de Torres.

11 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS MALES DA GLOBALIZAÇÃO. Berivelton Silva dos Santos, Denilson Fernandes da Silva, Lucas Otávio Celestino Menezes,

Manoel Felix da Silva, Lindhiane C. de Farias.

12 REUSO DA ÁGUA: SISTEMA BIOÁGUA E AQUAPONIA. Daniel Xavier Silva,

Maria Gisele de Oliveira Silva, Anna Paula Simão de Lima, Luciano Gomes da Silva Júnior.

13 REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DA ESCOLA TÉCNICA

ESTADUAL EDSON MORORÓ MOURA: CONSTRUINDO JARDINS

NORDESTINOS E NOVAS PRÁTICAS AMBIENTAIS. Gledson R. Cajueiro, José

Edjunior A. Araújo. Eduardo Max Bezerra Alves. Maria Goretti Soares

14 TECNOLOGIAS ASSISTIVAS COMO APORTE PARA APRENDIZAGEM

NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Álisson Raul Melo do Nascimento, Valdianny da Glória Albuquerque Chaves, Maria Adilza da Costa, Vanessa Cavalcanti de Torres.

15 UM NOVO OLHAR SOBRE A CAATINGA: PRODUÇÕES ARTISTICAS, Catarina Macêdo de Lima, Jessica Maria Maciel, Luis Fernando de Macêdo Lima, Luciano

Gomes da Silva Junior

16 URBANIZAÇÃO E O CRESCIMENTO POPULACIONAL DE LAJEDO-PE

E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Devyd Luam da silva Panta, Lizane da Silva Pontes,

Thiago Silva Santos, Wilton Nascimento Santos, Lindhiane C. de Farias³

A IMPORTANCIA DO PAISAGISMO NA REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO

ESCOLAR

Daiane Siqueira de Moura3

Isabelle Maria de Freitas Castor Galindo2

Khrystopher Tenório Brunelli Guimarães1

Francisco Alves Nascimento

Juciara Carneiro Gouveia Tenório

Subprojeto Interdisciplinar Biologia / Geografia – Escola Municipal Dr. Sebastião Cabral

[email protected]

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

A Importância do Paisagismo na Revitalização do Espaço Escolar é uma ação que traz

benefícios para todos que dele fazem parte, influenciando positivamente no dia-a-dia de cada um,

melhorando a qualidade de vida e visando à prática da Educação Ambiental na escola.

As interferências que o paisagismo no ambiente escolar pode ocasionar na vida das

pessoas, são prazerosas na medida em que diminui o estresse e oferece um local mais harmonioso.

Frequentar um ambiente revitalizado, no qual nele podemos notar a implantação de áreas verdes

e de recursos recicláveis, proporciona um espaço mais saudável e sustentável.

Nesse sentido, o tema é de grande influência, pois apresenta a importância de se ter um

ambiente escolar revitalizado envolvendo o Paisagismo. ‘‘Sendo assim, reconheçamos que viver

de forma sustentável compreende a preservação da integridade coletiva’’(VERCHER, 1998), na

qual todos têm o direito a um ambiente saudável e mais verde.

OBJETIVO GERAL

Promover um ambiente escolar mais prazeroso e mais verde, para todos que fazem a

comunidade escolar, ressaltando a importância do paisagismo como ferramenta sustentável para

uma melhor qualidade de vida, utilizando também recursos recicláveis.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

✓ Incentivar o plantio de mudas na escola, para a formação de um ambiente agradável e

mais verde, para o bom convívio na nossa escola;

✓ Despertar a relevância pela prática da Educação Ambiental na escola.

✓ Reconhecer que fazer parte de um ambiente revitalizado pelo paisagismo torna o dia-a-

dia mais harmonioso e saudável.

✓ Demonstrar a importância de utilizar materiais recicláveis e suas utilidades para a

revitalização do ambiente escolar.

✓ Conscientizar para o cuidado do espaço escolar, preservando o meio ambiente para uma

melhor qualidade de vida.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A implantação do paisagismo nas escolas é uma ferramenta importante para a prática da

educação ambiental, pois propicia maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio

ambiente. Assim, “o contato com áreas verdes, ainda que recriadas pelo ser humano, porém

conservando as características do meio natural, traz benefícios para a saúde, como a diminuição

do estresse, melhora na realização das atividades laborais e bem-estar”. (KAPLAN e KAPLAN,

1995).

A preocupação com a paisagem e o meio-ambiente é indispensável quando se trata da

revitalização do espaço escolar, pois é um importante agente transformador, que estimula a

participação ativa, preservando o ambiente. Assim, ambientes saudáveis contribuem para

amenizar a carga do estresse mental e para que as pessoas ajam de maneira consciente, não só

preservando, mas também colocando em prática as boas ações, como o plantio de mudas e a

utilização dos recursos recicláveis como meio de sustentabilidade.

METODOLOGIA

O projeto foi realizado na Escola Municipal Doutor Sebastião Cabral na cidade de Belo

Jardim- PE. Foi realizado um belíssimo trabalho no jardim principal da escola, onde no mesmo

fez-se o uso de pneus como material reciclável e após pintá-los, os mesmos foram colocados em

volta do jardim, como se fosse uma “cerca”; também no mesmo local foi feito o plantio de mudas

sequenciadas perto da parede, tornando o local harmonioso. Em outra área mais interna da escola,

fez-se o uso de uma carroça para transportar quatro vasos que estavam nesta área para o pátio da

escola, deixando o ambiente escolar mais agradável. Após isso foi feito também o plantio de

mudas de árvores no local em que estavam os vasos, com a ajuda de inchadas para cavar as covas

e pás para aterrar, contando com a ajuda dos alunos para regar as plantas e aparar a grama do

jardim.

CONCLUSÃO

Obtiveram-se resultados satisfatórios ao término do trabalho, pois de fato o ambiente

escolar foi revitalizado, com o plantio de mudas e com a utilização de recursos recicláveis. O

ambiente tornou-se mais verde e harmonioso, para todos que ali convivem. Foi incentivado o

plantio de mudas, pois o contato com áreas verdes é saudável. Foi promovida a conscientização

de todos para que contribuam com a preservação do ambiente, gerando uma melhor qualidade de

vida.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

CADERNO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Orientações Curriculares Educação Ambiental.

Disponível em: <http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria

/750/caderno_educ_ambiental. Pdf.> Acesso em: 09 out. 2017. Disponível em:

http://docplayer.com.br/10841260-Paisagismo-sustentavel-e-preservacao-ambiental-para-

melhoria-da-qualidade-de-vida-na-escola.html> Acesso em: 09 out. 2017.

A PRÁTICA DO JUDÔ COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO NA EDUCAÇÃO

INCLUSIVA

Diana Gonçalves dos Santos Silva¹

Maria Edielma Bezerra da Silva

Luzia Helena Castro Squinca

Maria Josimaria Dantas Cavalcante

Subprojeto de Pedagogia (Educação Especial)

Escola Municipal Professor Antenor Vieira de Mello

[email protected]

INTRODUÇÃO

Alguns esportes sofreram mudanças significativas para receber pessoas deficientes

mudando suas técnicas para atender as necessidades e limitações de cada deficiência, dentre eles

podemos destacar o judô que vem contribuindo bastante para incluir os mesmos na prática

esportiva. “Além da melhora geral da aptidão física, o esporte adaptado auxilia em um enorme

ganho de independência e autoconfiança para a realização das atividades diárias, além uma

melhora do autoconceito e da autoestima” (GORGATTI, 2005 apud GRUBANO, 2015).

A participação em diferentes atividades tem recebido atenção crescente oferecendo as

pessoas com deficiência a oportunidade, de experimentar sensações e movimentos, que

frequentemente são impossibilitados pelas barreiras físicas, ambientais e sociais (LABROCINI,

2000 apud GRUBANO, 2015).

Toda prática esportiva possibilita independência e interação com o meio e junto à educação

especial tem um papel fundamental para o desenvolvimento físico, intelectual e emocional, além

de ser um meio de inclusão social para as pessoas com deficiências.

OBJETIVO GERAL

Averiguar os avanços percebidos pela família no processo de inclusão dos alunos

deficientes através da prática do judô, e objetivos específicos analisar as mudanças físicas e

comportamentais dos alunos deficientes a partir da prática do judô investigar com a família as

contribuições da prática do judô no desenvolvimento das habilidades dos alunos com deficiência.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO

Foi realizada no 2º semestre de 2016

REFERENCIAL TEÓRICO

O tema do presente artigo delimita-se ao judô como ferramenta de inclusão por que a sua

prática proporciona interação, autonomia e melhora a autoestima dos deficientes, contribuindo

para o seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor, tendo uma alteração positiva em suas

relações sociais possibilitando a sua socialização com o meio. O judô também já possui a prática

esportiva adaptada para deficientes: visuais, físicos, autistas e com Síndrome de Down, o que

permite avanços significativos no desenvolvimento motor, sócio- afetivo e cognitivo, sendo uma

excelente ferramenta para a formação integral no âmbito educacional.

A pessoa com deficiência tem o direito de estar inclusa em todos os âmbitos sociais tendo

os seus direitos garantidos por lei, pois é nesse contexto que as pessoas adquirem habilidades, se

desenvolvem e interagem com os demais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de

1996 “ (BRASIL, 1996) prevê a manutenção das classes, escolas ou serviços especializados para

atender os alunos que deles necessitarem, em complementação ou substituição ao atendimento

educacional nas classes comuns.

A inclusão social dos deficientes pode-se tornar mais legítimo e significativo a partir da

prática do esporte adaptado, pois proporciona aos mesmos um melhor desenvolvimento das

habilidades cognitivas, físicas e emocionais que segundo GORGATTI, 2005 apud GRUBANO,

2015 afirma que: “O esporte adaptado pode ser realizado de forma integrada, em indivíduos com

e sem deficiência praticam e competem juntas, ou de forma segregada, em que as pessoas com

deficiência praticam e competem separadamente daqueles sem deficiência”. Estima-se que a

modalidade do judô é praticada por mais de duas mil e seiscentas pessoas entre as deficiências

visuais, auditiva, mental e física e é a única arte marcial dos Jogos Paraolímpicos.

METODOLOGIA

Caracterização da pesquisa: pesquisa de campo e bibliográfica numa abordagem qualitativa

e quantitativa. Foi realizada em Belo jardim numa Escola A amostra foram 5 famílias de alunos

deficientes. Para a coleta de dados foi realizado um questionário com a família.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Uma das famílias sabia da prática do esporte na escola, mas não tinha o conhecimento de

que seu filho por ser deficiente poderia praticar o esporte. “[..]O caráter formativo e pedagógico

de organização do judô facilita o seu aprendizado e como alternativa atende a questões que

propiciam a integração e a inserção dessas pessoas na sociedade” (LOUREIRO,2009).

Gráfico 1. Iniciativa da inserção dos alunos com deficiência nas aulas do judô a partir da visão da família.

Tabela 1. Avanços percebidos pela família a partir da prática do judô

FÍSICOS QUANTIDADES COMPORTAMENTAIS QUANTIDADES

Agilidade 2 Concentração 3

Coordenação Motora 2 Disposição 2

Disciplina corporal 1

Através do olhar da família, percebe-se que os alunos deficientes a partir da prática do judô

tiveram avanços nas habilidades comportamentais e físicas, tais como: agilidade, coordenação

motora, concentração, disposição e disciplina corporal. A pratica esportiva do judô oferece

diversos benefícios aos seus participantes “pois permite mediante o jogo e a diversão, conjugar

fatores essenciais para o desenvolvimento do indivíduo como por exemplo: coordenação de

movimentos, a psicomotricidade, o equilíbrio, a expressão corporal, e a situação espacial

(percepção cinestésicas)” (GODIM,2012).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do olhar da família a prática do judô como atividade pedagógica para alunos deficientes

tem grande contribuição no desenvolvimento das habilidades físicas, comportamentais,

intelectuais, emocionais e cognitivas. A prática do judô é utilizada como ferramenta para o

processo de inclusão dos alunos deficientes no ambiente escolar como um esporte adaptado,

porém há uma grande carência da vivência do esporte adaptado nas escolas.

REFERÊNCIAS

LOUREIRO, Ricardo Tadeu de Alencar. “Judô para todos” como ferramenta social para

inclusão educacional de pessoas com necessidades especiais “ o caso do colégio agricola nilo

peçanha”. Disponível em:

http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/20100611100471ricardo_tadeu_de_alencar

_loureiro.pdf. Acesso em: 20/08/2016.

GODIM, Denis Foster. Aspectos Metodológicos Aplicados ao Ensino do judô para crianças.

Disponível em: https://pt.scribd.com/document/236269397/Reedicao-Aspectos-Metodologicos-

Aplicados-Ao-Ensino-Do-Judo-Para-Criancas-1. Acesso em: 16/09/2017.

GRUBANO, Everson Cardoso. O esporte adaptado como fator de inclusão social para pessoas

com deficiência física. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/handle/1/3075. Acesso em:

30/08/2017.

A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Irlany da Silva Morais

Maria Gerciane da Silva Alves

Maria Edielma Bezerra da Silva

Maria Josimaria Dantas Cavalcaante

Luzia Helena Castro Squinca

Educação Especial – FBJ

Escola Municipal Sebastião José da Silva

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

A sociedade atual está envolvida em um processo continuo de avanços tecnológicos

influenciando o meio social, cultural e educacional.

Em uma sociedade globalizada a educação assume um papel importante na formação de

sujeitos críticos atuantes no processo de desenvolvimento da sociedade. Com todas essas

transformações sociais se estabelece uma nova perspectiva à cerca da educação inclusiva. De

acordo com a Declaração de Salamanca o novo paradigma requer a necessidade de mudanças e a

construção de uma escola inclusiva "onde todos os alunos devem aprender juntos

independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentam" (BRASIL, 1994).

OBJETIVOS

O objetivo dessa pesquisa foi investigar as contribuições das Tecnologias Assistivas

(TAs), no processo de ensino/aprendizagem dos alunos com deficiência visual no Centro de

Apoio Pedagógico em Garanhuns. E para isso, os objetivos específicos foram: identificar as

possibilidades encontradas na utilização das Tecnologias Assistivas; verificar a utilização das

tecnologias como ferramentas de mediação na inclusão das pessoas cegas no Centro de Apoio

Pedagógico em Garanhuns; averiguar quais são as Tecnologias assistivas mais utilizadas no

processo de ensino aprendizagem.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO

Foi realizado no 2º semestre de 2016

REFERENCIAL TEÓRICO

Uma nova perspectiva defende e inclui alunos com necessidades educacionais especiais

em salas regulares. No entanto, não adianta só garantir a matrícula desses alunos, se a escola não

disponibiliza suportes para as suas necessidades. Esses suportes estão vinculados ao Atendimento

Educacional Especializado (AEE), que assegura um direito a educação de qualidade. “ [...] é um

serviço da educação especial que identifica, elabora, organiza recursos pedagógicos e de

acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas

necessidades específicas” (BRASIL, 2008).

Esse atendimento é disponibilizado nas salas de recursos multifuncionais que possuem

ferramentas que foram desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades. Segundo o

documento da SEESP/MEC (ALVES et al., 2006, p.15), a SRM "é um espaço para a realização

do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam ao longo de sua

aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente". Segundo

Radabaugh (1993), para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Já

para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis. Dessa forma pode-se

perceber a importância da tecnologia no dia a dia das pessoas deficientes, contribuindo para que

as mesmas tenham mais autonomia.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi de método dedutivo, foi de caráter qualitativo, descritivo para

obtenção dos dados e bibliográficos para o enriquecimento da pesquisa. Sendo através da

aplicação de um questionário semiestruturado realizada com três professores do CAP em

Garanhuns, buscando responder aos objetivos e problema da pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Quais as tecnologias Assistivas implantadas no CAP?

PA Informática com softwares acessíveis, lupa manual e eletrônica, impressora

braille e reglete e punção.

PB Bom, no CAP, temos computadores com sistema de voz, impressora Braille,

reglete e punção, bengalas, soroban, lupas. Esses possibilitam que as pessoas

acessar o conhecimento.

PC Reglete, computador acessível, impressora braile, lupa eletrônica e manual

entre outros.

Os PA, PB e PC responderam algumas tecnologias assistivas implantadas no CAP, onde

possibilitam que as pessoas cegas ou com baixa visão tenham acesso às tecnologias.

Segundo Kenski (2007, p. 22 apud Gomes e Sampaio, 2014) “estamos muito acostumados

a nos referir à tecnologia como equipamentos e aparelhos. Na verdade, a expressão tecnologia diz

respeito a muito além da máquina”. É tudo aquilo que dá suporte técnico-pedagógico para que a

educação se efetive de forma verdadeira, que permite a participação nas atividades propostas em

sala de aula.

Diante as reações de PA, PB e PC eles enfatizaram que a estimulação tátil, ensinamentos

do sistema Braille, orientação e mobilidade, escrita cursiva, informática, curso de inglês dentre

outros.

Quais são as atividades realizadas com as pessoas deficientes visuais no CAP?

PA Estimulação tátil, o ensino do sistema braille, orientação e mobilidade, escrita

cursiva, informática, curso de inglês e atendimento a um grupo de idosos.

PB No CAP nós desenvolvemos atendimentos de ensinamento do Sistema Braille,

Informática, Orientação e Mobilidade, Escrita Cursiva, Estimulação e

Coordenação, Apoio ao aluno com deficiência visual na sala de aula, bem

como dos professores da sala regular de ensino, trabalhos artísticos e culturais.

PC São diversas atividades entre elas se destaca estimulação tátil, informática,

curso de inglês o ensino do sistema braille, orientação e mobilidade, escrita

cursiva.

Fazer TA na escola é buscar, com criatividade, uma alternativa para que o aluno realize

o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que ele possa “fazer” de outro jeito. É

valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e interação, a partir de suas

habilidades. É conhecer e criar novas alternativas para a comunicação, escrita, mobilidade, leitura,

brincadeiras e artes, com a utilização de materiais escolares e pedagógicos especiais. É a

utilização do computador como alternativa de escrita, fala e acesso ao texto. É prover meios para

que o aluno possa desfiar-se a experimentar e conhecer, permitindo assim que construa individual

e coletivamente novos conhecimentos (BERSH, 2006 apud REIS, 2014).

Existe formação continuada para os professores especializados para a utilização das

tecnologias assistivas para o atendimento especializado?

PA Não

PB Bom, em alguns anos já tivemos para professores e outros o curso de Tiflologia

/ Braille, o que desde 2015 por motivos superiores, não estamos oferecendo.

PC Não

PA, PB e PC reagiram que não tem formação continuada, porém PB evidenciou que antes

eles ofereciam o curso de Tiflologia / Braille. A utilização dessas novas tecnologias no contexto

escolar exige uma formação docente que saiba lidar com essas modificações sociais e tecnológicas

(FERREIRA, 2001).

Cite algumas possibilidades proporcionadas com a utilização das tecnologias.

PA Autonomia, independência e empoderamento de si enquanto pessoa

com deficiência.

PB Acesso ao livro quando esse não se encontra em Braille, acesso as redes

sociais através da Internet.

PC O acesso ao mundo virtual, como redes sociais, autonomia. Passando a não

depender tanto dos outros.

PA ressaltaram que eles ganham autonomia, independência, empoderamento, acesso a

livros em Braille, acesso a redes sociais passando a não depender tanto dos familiares e amigos.

A Tecnologia Assistiva é uma área interdisciplinar que envolve produtos, recursos, metodologias,

estratégias, práticas e serviços para a promoção da funcionalidade, autonomia, independência,

qualidade de vida e participação das pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade

reduzida (BRASIL, 2009 apud COSTA e ZANATA).

CONCLUSÃO

Conclui-se que as Tecnologias Assistivas são de grande importância para os discentes

cegos ou com baixa visão, pois traz autonomia para que todos se empoderem de todos as

possibilidades de aprendizado disponibilizadas para os mesmos. Portanto vale ressaltar que o

trabalho realizado no CAP é de grande relevância para os deficientes visuais, uma vez que a

instituição oferece profissionais especializados e os recursos necessários para auxiliar no

desenvolvimento dos mesmos, aumentando assim seus conhecimentos.

REFERÊNCIAS

ALVES, Denise de Oliveira et al. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento

educacional especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação

Especial,2006, 36p.

BRASIL, MEC/SEESP. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre as necessidades

educativas especiais. Brasília, DF: Ministério da Educação (MEC)/Secretaria de Educação

Especial (SEESP), 1994.

COSTA, Fernanda Aparecida de Souza Corrêa. ZANATA, Eliana Marques. Contribuições da

tecnologia assistiva para a prática pedagógica inclusiva na educação infantil. Disponível em:

http://www.usc.br/wp-content/uploads/2015/05/Contribui%C3%A7%C3%B5es-da-tecnologia-

assistiva1.pdf Acesso em: 29 de set. 2016.

GALVÃO FILHO, T. A.; MIRANDA, T. G. Tecnologia Assistiva e salas de recursos: análise

crítica de um modelo. In: GALVÃO FILHO, T. A. (Org.); MIRANDA, T. G. (Org.). O professor

e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: Editora da Universidade Federal

da Bahia - EDUFBA, 2012, p. 247-266. ISBN: 9788523210144.

(http://www.clik.com.br/ta01.html) Acesso: em Agosto de 2016.

MEC/SEESP. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,

2008. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em 17 de

set.

2016.

OLIVEIRA, Kerli Antunes de. CARVALHO, Célia Regina de. As Tecnologias Digitais e

Assistivas no Processo de Ensino e Aprendizagem: Foco em Uma Sala de Recursos

Multifuncionais do Município de Naviraí – MS.

Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:9NzZCz_iJVkJ:e-

revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/download/11185/8095+&cd=1&hl=ptBR&ct=cl

nk&gl=br acesso em: 29 de set. 2016.

ABORDAGEM DO TEMA MEIO AMBIENTE EM LIVROS DE CIÊNCIAS NO

ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DO BELO JARDIM,

PERNAMBUCO

Jessica Marcionilo Pereira1

Lucicleide de Andrade Lima Silva2

Osmar Jean Nunes

Luciano Gomes da Silva Júnior

Subprojeto: Interdisciplinar-Biologia/Geografia-AEB/FBJ

Escola Municipal Dr. Sebastião Cabral

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

O livro didático (LD) se configura como principal instrumento orientador do trabalho do

professor no processo de ensino-aprendizagem sendo fundamental para nortear o andamento das

atividades. Para o ensino de Ciências ele precisa abordar além das temáticas pertinentes à

disciplina, temas transversais, dentre eles “Meio Ambiente,” de acordo com os Parâmetros

Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1998).

A escola deve promover a educação ambiental com o objetivo de desenvolver a

consciência critica do aluno em relação ao meio ambiente e as consequências ecológicas dos seus

atos. Provocando uma mudança de paradigma no que se refere ao uso indiscriminado dos recursos

naturais dando ênfase a importância do desenvolvimento sustentável (SULEIMAM; ZANCUL,

2012).

OBJETIVOS

Avaliar como é feita a abordagem da temática ambiental nos livros de Ciências das

escolas da rede pública municipal da cidade do Belo Jardim, Pernambuco, em especial na Escola

Dr. Sebastião Cabral, parceira do PIBID/FBJ.

REFERENCIAL TEÓRICO

Atualmente o desafio da humanidade é garantir a sustentabilidade, uma vez que o uso

inconsequente dos recursos naturais tem gerado inúmeras catástrofes, como as mudanças

climáticas e a escassez de água. Para tentar mudar essa realidade e garantir o futuro, a escola tem

um papel fundamental que é formar cidadãos conscientes dos seus deveres socioambientais, pois

neste espaço social adquirem-se hábitos que serão utilizados durante toda a vida do indivíduo

(IRAIA e FERNANDES, 2001).

Esse sistema de formação socioambiental é reforçado pelo uso do livro didático que

precisa estar em concordância com as orientações dos PCN’s, segundo o qual, o ensino de

Ciências deve ser voltado à formação de sujeitos participativos. Sobre isso, o Guia enfatiza que,

ao aprender Ciências,

[...] os alunos se assumem parte do esforço dos seres humanos de ampliar

cada vez mais a compreensão do meio em que vivem e de poder intervir nele.

Não basta adquirir conhecimentos, mas é preciso saber manejá-los no sentido

de resolver problemas novos que constantemente emergem em seu meio. Isso

constitui uma verdadeira prática de cidadania (BRASIL, 1998, p.18).

Tendo como base, as informações disponibilizadas pelo PNLD (Programa Nacional do

Livro Didático), que seleciona as coleções aptas a fazerem parte do programa, e as escolhas

realizada pelos professores dos livros que melhor se adequam a realidade da instituição da qual

participam.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

A pesquisa foi realizada no período de Maio a Outubro de 2017.

METODOLOGIA E RESULTADOS

Para condução do estudo foi feito um levantamento dos livros utilizados nas escolas da

rede pública municipal da cidade do Belo Jardim, Pernambuco, tendo-se identificado que todas

as escolas usam a coleção “Projeto Araribá Ciências”.

O levantamento de dados foi feito a partir do fichamento dos livros, através de uma análise

geral do conteúdo abordado na coleção, buscando-se identificar a forma como os volumes

tratavam da temática ambiental. A coleção Projeto Araribá - Ciências, Editora Moderna, é

composta de quatro volumes e cada um deles é dividido em oito unidades, subdivididas em seções,

com sugestão de que cada unidade seja desenvolvida em aproximadamente um mês. Existe uma

integração entre os eixos temáticos e o trabalho com temas transversais, porém cada volume dá

ênfase a um dos eixos: O meio ambiente (6ª ano), Os seres vivos (7ª ano), O corpo humano (8ª

ano) e Física e Química (9ª ano).

Os conteúdos referentes à temática ambiental são abordados essenciamente no primeiro

volume (6ª ano), sem estabelecer conexões com os outros eixos e com as outras séries, o que não

é recomendado, segundo a proposta dos PCN para Ciências Naturais.

A Coleção não apresenta uma abordagem satisfatória relacionada a temática ambiental

além de não facilitar a contextualização dos conteúdos, uma vez que ocorrem diferenças regionais

entre a percepção dos autores e a realidade das escolas nordestinas. Nos aspectos visuais ela deixa

a desejar uma vez que as imagens são de boa qualidade, porém, não possuem uma interligação

com o texto, dificultando a sua compreensão.

CONCLUSÕES

O trabalho possibilitou um entendimento sobre a importância da análise do livro didático

para o processo de ensino aprendizagem. Na coleção analisada, foram identificados assuntos

referentes à temática ambiental que, de modo geral, representam visões restritas, proporcionando

poucos questionamentos sobre os temas tratados. E demonstrou que apesar de existirem vários

mecanismos para a escolha do livro didático, ainda existem alguns pontos a serem aperfeiçoados.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental:

introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CARNEVALLE, Maíra Rosa. Projeto Araribá Ciências. Editora Moderna. 4ª edição, São

Paulo, 2014.

IRAIA, C. H.; FERNANDEZ, P. M. Manual para escolas: A escola promovendo hábitos

alimentares saudáveis. Universidade de Brasília, Brasília, 2001.

PNLD – Programa Nacional do Livro Didático. MEC 2017.

SULEIMAN, Miriam; ZANCUL, Maria C. de Senzi. Meio Ambinete no Ensino de Ciências:

Análise de livros para os anos finais do ensino fundamental. Universidade Federal do Rio

Grande- FURG Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 28, janeiro a junho

de 2012.

BIODIVERSIDADE DO CERRADO BRASILEIRO

*Rosicleide Pereira de Andrade Silva1

*Maria Isabel de Siqueira Souza1

Anna Paula Simão de Lima

Luciano Gomes da Silva Júnior

Subprojeto Interdisciplinar Biologia/Geografia, Escola Estadual Professora Maria Galvão

*[email protected]

INTRODUÇÃO

O cerrado sem dúvida é um dos biomas mais conhecidos, e contem diferentes

ecossistemas que batem recordes mundiais em números de espécies, animais e vegetais. O bioma

do cerrado ocupa quase 24% do território nacional e abrange oito estados do Brasil central: Minas

Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Distrito

Federal. Está localizado sobre um imenso reservatório de agua, com a maior parte das nascentes

de rios que abastecem três Bacias Hidrográficas da América do Sul que são: Amazônia, São

Francisco e Prata, onde resulta em um elevado potencial que favorece bastante na biodiversidade.

Depois da mata atlântica, o cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu com ocupação humana.

Esta combinação de condição elevada biodiversidade e alto grau de ameaça pela perda de habitat

fizeram com que esses dois biomas fossem considerados prioritários para o investimento em

conservação da biodiversidade em serviço ecossistêmico.

A biodiversidade do cerrado, como de qualquer ecossistema, possui valor essencial, mas

os esforços de conservação devem também levar em conta que o bioma destaca-se por seu nível

muito elevado de riqueza, em termos condicionais, é o maior entre as savanas tropicais do mundo,

devido ao seu tamanho, sua diversidade interna e seus vínculos com outros quatro biomas

importantes. Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, o cerrado é o bioma que

possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O bioma apresenta 8,21% de seu

território legalmente protegido por unidades de conservação, desse total 2,85% são unidades de

conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável,

incluindo a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) 0,07%. O bioma vem sendo

constantemente ameaçado pela influência humana principalmente, pela criação extensiva e gado,

dos desmatamentos e queimadas, da exploração de madeira, das monoculturas de soja e cana-de-

açúcar e, naturalmente, do aquecimento global.

OBJETIVO

Ampliar o conhecimento dos discentes sobre a biodiversidade do cerrado, vegetação,

ambiente e sua importância sobre a conservação e o ecossistema incentivando a preservação a

respeito da valorização e a busca de condições socioambientais para a vida dos seres envolvidos

nesse espaço.

REFERENCIAL TEÓRICO

A palavra biodiversidade (biodiversity) foi cunhada por Walter G. Rosen e Edward O.

Wilsson durante a organização do National Fórum realizado em 1986 em Washigton. Tal palavra

ainda não havia sido utilizada em texto em vez utilizava-se diversidade biológica (MOTOKANE;

KAWASAKI; OLIVEIRA, 2010).

A biodiversidade compreende as diversas formas de vida presentes na Terra incluindo a

variedade de espécies de plantas, animais e micro-organismos, ecossistemas e funções ecológicas

que esses organismos desempenham, incluindo também a variabilidade genética existente dentro

da população e espécies (BRANDÃO, 2010).

Através desses parâmetros podemos destacar três perceptivas concernentes formas de

ensino da biodiversidade a primeira dela é a perspectiva que auxilia a compreensão da natureza

através do estudo da biodiversidade, a segunda é a alfabetização ecológica que enfatizando pontos

chaves relacionando relações ecológicas existentes entre as espécies e seus ecossistemas

analisando seus impactos antrópicos, na terceira perspectiva são abordadas questões sobre a

distribuição igualitária dos recursos naturais sustentabilidade, impactos, economia e decisões

democráticas.

A abrangência do conceito de biodiversidade é ampla na área biológica de modo que não

há divergência quando as suas variadas definições pelo contrario elas servem de complementos

umas as outras uma vez que cada um corresponde a um nível organizacional dentro da biologia

(MOTOKANE; KAWASAKI; OLIVEIRA, 2010).

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

O referente trabalho foi planejado e aplicado no mês de abril em comemoração ao dia da

biodiversidade dos biomas do Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido na escola Estadual Professora Maria Galvão, localizada na

Cidade de Belo Jardim no estado de Pernambuco, com alunos do ensino médio e bolsistas do

PIBID/CAPES, com seguintes métodos de execução:

• Planejamento.

• Apresentação de slide temático.

• Confecção de cartazes retratando os principais conjuntos e fatores que integram a

biodiversidade.

• Avaliação e esclarecimento de eventuais duvidam.

CONCLUSÕES

Através desse trabalho foi possível observar a importância da biodiversidade no ensino

médio, a fim de concluir que os sistemas biológicos dependem da diversidade dos organismos

para ter uma relação harmônica, a utilização de materiais de exposição visual tem fundamental

importância no aprendizado dos alunos independente do contexto abordado, o trabalho em grupo

traz grandes vantagens na assimilação dos conteúdos trabalhados.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, C.R.F. A pesquisa em biodiversidade. In: MARANDINO, M.; MONACO, L.M.;

OLIVEIRA, A.D. de. Olhares sobre diferentes contextos da biodiversidade: pesquisa,

divulgação e educação. São Paulo: GEENF, FEUSP, INCTTOX, 2010, p. 08-12.

MOTOKANE, M,T; KAWASAKI, C,S; OLIVEIRA, I,B. porque a biodiversidade pode ser um

tema para o ensino de ciências , In: MARANDINO, M; MONACO, L.M; OLIVEIRA, A.D. de.

Olhares sobre diferentes contextos da biodiversidade: pesquisa, divulgação e educação. São

Paulo: GEENF, FEUSP, INCTTOX, 2010, p. 30-52.

CONTRIBUIÇÃO QUE O PIBID DESEMPENHA NA FORMAÇÃO DO ALUNO

BOLSISTA

Giliard Euclides de Melo Couto1

Bruna Melo Alves2

Lacerda Luiz da Silva3

Taislaine Leticia da Silva4

Marcilio Martins de Oliveira5

Subprojeto de Matemática da Escola Adélia Leal Ferreira

[email protected] (Autor)1

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

Durante a formação de Licenciatura em Matemática houve a necessidade de uma maior

aproximação entre as teorias aprendidas na Faculdade e a realidade encontrada nas escolas, foi

nesse intuito que foi pensado em um programa que se volta para a formação do professor, nesse

contexto surge O Programa Institucional de bolsas de iniciação a docência (PIBID), visando à

inserção do Estudante no ambiente escolar junto om o professor supervisor que ministra aula na

escola receptora do PIBID.

O PIBID vem com esse diferencial na vida do graduando permitindo que o aluno bolsista

tenha contado, ainda na formação, com o cotidiano escolar, assim sendo o programa permiti que

a escola seja um campo de pesquisa e estágio, na medida em que o bolsista além de observar o

ambiente escolar tem oportunidades de interagir com os diversos setores da escola e

principalmente atuando como colaborador do professor da sala de aula.

Saberes disciplinares não é saberes profissional. É necessário remeter aos

conteúdos disciplinares a atuação do campo profissional, no caso das

licenciaturas, o habitus da profissão professor. Na posição interacional de

professor em formação, o Licenciando defronta-se com crenças, mitos,

representações dos objetos culturais. Os construtos teóricos – metodológicos

apropriados pelos professores – formadores são igualmente frutos de

concepções de ensino e movimentam-se no percurso das práticas discursivas

que são construídas por vivências já experiências e prospectivas sobre os

contextos de aprendizagem. (SOUZA E COELHO, 2012. p, 6)

No decorrer do PIBID o licenciando pode observar a dinâmica de ensino da matemática

contemplando metodologias, modo de avaliação, postura do professor diante dos alunos,

comportamentos em sala de aula, e outros aspectos pertinentes à realidade escolar. Para o aluno

da escola tem uma importância de contribuí na aprendizagem dos mesmos à medida que

compartilhamos saberes e estreitamos as relações entre universidade e escola.

O PIBID tem uma contribuição para a formação e a pratica do professor de matemática,

pois deste modo poderemos atuar para que novas ações formativas surjam para atender

expectativas dos sujeitos envolvidos neste processo de formação docente.

Formar-se professor é um processo inacabado, ou seja, é um processo de constante

aprendizagem que se inicia na graduação e perdura por toda a vida profissional. No caso particular

da formação em Matemática devemos lembrar que a vida escolar não pode ser vista independente

da realidade na qual a escola e a faculdade estão inseridas, pois, a educação matemática deve

acompanhar a sociedade.

A Formação do aluno bolsista vem se fundamentando numa pratica em que se

consubstancia nas relações da formação inicial de professores/pesquisadores e escola pública,

numa abordagem sobre a formação de professores como um processo.

METODOLOGIA

Os Pibidianos em sala de aula realizam intervenções pedagógicas, na disciplina de

matemática, por meio de diversos recursos, entre eles, se destacam os jogos, com planejamento

pedagógico, preparação de atividades didáticas e construção de projetos. O reforço é oferecido no

contra turno com a finalidade de reforçar conceitos básicos de matemática no Ensino

Fundamental, e também a preparação dos alunos do Ensino Médio para o Enem.

Para a realização desse trabalho, foi necessário observar as ações do PIBID\FBJ,

abordados pelos bolsistas pesquisadores, tendo foco as relações aluno\professor e

professor\supervisor, discentes e licenciandos. Para isso foi realizado um questionário com os

Pibidianos da Escola Professora Adélia Leal Ferreira. A pesquisa foi descritiva onde teve como

objetivo analisar e correlacionar os fatos, através da convivência. Os Pibidianos responderam

questões, sobre onde se evidenciaram os impactos das ações vivenciadas no projeto e como

influenciara sua vida profissional, as experiências, as dificuldades encontradas e perspectiva de

futuro professor.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Questionário visou identificar o tempo que cada Pibidiano tinha de experiência, e a

contribuição principal que o programa desempenha, e por fim que impacto ele terá na vida

profissional enquanto professor de matemática. As respostas foram as seguintes.

CONCLUSÃO

O PIBID nos leva a refletir sobre a realidade escolar e sobre a formação e a prática

docente. Esses diálogos nos levam a conhecer através das narrativas dos sujeitos envolvidos neste

processo aspectos relevantes que colaboram para a vida acadêmica e para a vida de um futuro

professor.

O PIBID nos proporciona a oportunidade de adentrarmos em sala de aula e aprender com

o professor que ministra matemática, e com as demais relações que se estabelecem nesse

ambiente. Desde o início de nossa participação percebemos muitas dificuldades presentes no

processo de ensino e de aprendizagem de matemática, mas percebemos também, que tais

dificuldades podem sim, ser superadas, desde que haja uma constante colaboração entre todos os

membros da sociedade escolar.

REFERENCIAS

SOUZA, Ester Maria de Figueiredo, COELHO, Fernanda de Castro Batista. Contrapontos entre

linguagem e educação: A docência como objeto de discurso. Vitória da Conquista. 2012.

BORBA, M. C. Tendências Internacionais em Formação de Professores de Matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2006.

IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PRÁTICAS ALIMENTARES

SAUDÁVEIS EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO BENTO

DO UNA – PE

Elielson Sales da Silva

José Werbeson Alves

Thaianny E. Torres Barbosa

Dione dos Santos Siqueira

Eliézer Henrique Pires Aciole

Subprojeto de Biologia FBJ

Colégio Cônego João Rodrigues

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

A escola é um espaço privilegiado onde nela é possível construir inúmeros

conhecimentos, dentre eles destaca-se os hábitos alimentares saudáveis que desempenham um

papel fundamental na formação do estilo de vida, com mais qualidade e saúde. De acordo com

IRAIA e FERNANDES (2001) a promoção da saúde auxilia no controle de doenças e deve ser

desenvolvida na escola, de forma educativa, gerando uma conscientização para que

posteriormente possam criar novas condições alimentares, tendo neste espaço pedagógico a

abrangência de hábitos que serão utilizados durante toda a vida de um indivíduo.

OBJETIVO

Implantar um projeto com atividades pedagógicas para os educandos de uma escola de

educação básica sobre alimentação e nutrição de forma transversal e interdisciplinar.

REFERENCIAL TEÓRICO

Os hábitos alimentares refletem, além de suas preferências alimentares, as características

culturais de cada indivíduo, associados ao seu estilo de vida refletem também sua imagem, não

só do corpo, mas também da mente que se desenvolve de acordo com a sua alimentação, por esse

motivo é de extrema importância ter uma alimentação saudável e adequada alinhada com cada

fase do desenvolvimento humano. Para cada fase da vida, a alimentação tem uma importância

diferente, sendo essencial em todas elas. Segundo Danelon et al. (2006) o ambiente escolar

influencia a formação da personalidade e, consequentemente, nas suas preferências alimentares.

Alimentar-se de forma saudável é importante para garantir uma boa saúde e prevenir

doenças como: a anemia, obesidade, desnutrição e também para diminuir o risco de infecções,

além de garantir o bom desenvolvimento físico e mental. A má alimentação ainda pode acarretar

em prejuízos no rendimento escolar. A alimentação saudável não é composta apenas por frutas e

verduras, mas pela combinação de alimentos contendo: carboidratos, vitaminas, sais minerais,

proteínas, leite e derivados, açúcares e gorduras. É necessário variar os elementos da dieta para

favorecer a absorção de diferentes classes de alimentos (DUTRA, 2007).

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO

Esta pesquisa foi desenvolvida no II semestre de 2016.

METODOLOGIA EMPREGADA E SEUS RESULTADOS

Tratou-se de um estudo exploratório com 31 (trinta e um) alunos de 14 a 16 anos de idade

matriculados no 8º ano “A” do ensino fundamental II da cidade de São Bento do Una - PE.

Inicialmente foi realizada uma conversa formal levando a uma discussão coletiva do grupo,

posteriormente foram desenvolvidos alguns experimentos no laboratório de ciências da escola,

durante as práticas foram analisados alimentos ricos em amido (figura 1a) e para coleta de alguns

dados foi aplicado um questionário com questão abertas e fechadas no qual objetivou avaliar os

conhecimentos dos educandos sobre os hábitos alimentares saudáveis, (figura 1b). Em seguida

foram confeccionados cartazes junto à pirâmide alimentar aprimorando assim os conhecimentos

consolidados pelos alunos (figura 1c). Após a análise dos questionários foi possível entender

como estava à dieta dos alunos, onde os resultados (figura 2a) apontam para um consumo de

lipídeos, açúcares, líquidos e doses de bebidas alcoólicas. Apesar da ingesta de lipídeos ou

líquidos associados a alimentação, foi observado (figura 2b) que os alunos mantêm uma

alimentação equilibrada no que diz respeito a alimentos essenciais. Este resultado se opõe ao feito

por Danelon et al (2006) que em análise similar observou que adolescentes apresentaram em sua

maioria insuficiência calórica na dieta e um padrão alimentar com baixo consumo dos grupos de

frutas, verduras e legumes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Destaca-se que, tão importante quanto avaliar o antes e o depois do projeto de intervenção

realizado nesta pesquisa, é discutir as potencialidades do espaço da escola como um local para o

aprendizado de hábitos saudáveis em alimentação. Dessa forma pode-se reafirmar que a escola é

um local privilegiado para se educar para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis.

REFERÊNCIAS

DANELON, M. A. S.; DANELON, M. S.; DA SILVA, M. V. Serviços de alimentação destinados

ao público escolar: análise da convivência do Programa de Alimentação Escolar e das cantinas.

v. 1. n.13. Revista segurança alimentar e nutricional, 2006.

DUTRA, E. S. Alimentação saudável e sustentável. Módulo 11. Brasília: Universidade de

Brasília, 2007.

IRAIA, C. H.; FERNANDEZ, P. M. Manual para escolas: A escola promovendo hábitos

alimentares saudáveis. Universidade de Brasília, Brasília, 2001.

Figura 1 (A): Amostra de material para experiência com alimentos, Figura 1 (B): Aplicação do

questionário, Figura 1 (C): interação dos alunos com a pirâmide alimentar.

52

74

42

7165

74

3926

3523

2923

3 06 3 6

06

0

163 0 3

0

20

40

60

80

(%)

Diariamente

Semanalmente

Mensalmente

Nunca

65 68

100

0

26 29

010

0 3 01610

0 0

58

0

20

40

60

80

100

120

Lipídeos Açúcares Líquidos BebidasAlcóolicas

(%)

Diariamente Semanalmente Mensalmente Nunca

Figura 2 (A): Consumo de frituras, frutas, vegetais, carnes, ovos, feijões, leites e seus derivados. Figura 2 (B): Consumo em quantidade de lipídios, açúcares líquidos e doses bebidas alcoólicas.

LABORALT – LABORATÓRIO ALTERNATIVO: CONSTRUÇÃO E

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA EXPERIMENTOS

PEDAGÓGICOS

Amanda Lopes da Costa

Mauro Henrique de Medeiros Silva

Silvana Angelina Farias de Lima Costa

Eliézer Henrique Pires Aciole

Subprojeto de Biologia FBJ

Escola Técnica Estadual Gov. Eduardo Campos

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

Compreende-se que o laboratório é um dos parceiros no ensino das Ciências sendo de

extrema importância no tocante às práticas, porém no ensino público em escolas de ensino

fundamental e médio apenas 25,2% e 51,3% respectivamente possuem laboratório de ciências

(INEP, 2016). Frente a essa adversidade Souza (2013) argumenta que o professor deve buscar

alternativas para aplicação desses experimentos optando por materiais alternativos que tornem

possível a realização dessas atividades dentro da sala de aula. Tendo em vista isso, o PIBID

Biologia desenvolveu na Escola Técnica Estadual Governador Eduardo Campos o projeto

Laboralt – Laboratório Alternativo, demostrando experiências produzidas a partir de utensílios

básicos do cotidiano e proporcionando uma maneira dinâmica no processo de ensino

aprendizagem de forma interdisciplinar tendo as ciências como elemento central.

OBJETIVOS

Implantar um laboratório alternativo como proposta inovadora para o ensino de ciências

em uma escola pública de ensino médio.

REFERÊNCIAL TEÓRICO

É de conhecimento geral que nem toda escola dispõe de um laboratório, muito menos de

equipamentos, para realização de experimentações práticas para aula de Biologia e Química. “Na

falta deles, é possível, de acordo com a realidade de cada escola, que o professor realize

adaptações nas suas aulas práticas a partir do material existente e, ainda, utilize materiais de baixo

custo e de fácil acesso” (CAPELETTO, 1992). É indispensável para uma maior absorção do

conhecimento teórico o desenvolvimento de aulas práticas para a fixação efetiva do

conhecimento. Ronqui, Souza e Freitas (2009) aborda que as aulas práticas são de grande valia,

pois estimulam a curiosidade de educandos envolvendo-os em investigações científicas, elas

desenvolvem a capacidade de resolver problemas, facilitam a compreensão de conceitos básicos

e auxiliam no desenvolvimento de habilidades de modo que favorecem aos discentes um contato

direto com fenômenos, manipulando os materiais e equipamentos e observando organismos.

PERIODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERENCIA DO RELATO

O presente trabalho desenvolveu-se no período de junho a agosto de 2017.

METODOLOGIA E RESULTADOS

Trata de uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo como resultado do

desenvolvimento do projeto Laboralt – Laboratório Alternativo, implementado na Escola Técnica

Estadual Governador Eduardo Campos pelos alunos bolsistas do PIBID no qual houve a

participação de 30 alunos do ensino médio. O referido projeto iniciou-se com uma explanação

teórica seguida da execução de experiências práticas das disciplinas de biologia e química (figuras

1 e 2) com os alunos utilizando materiais alternativos, fazendo-os perceberem que mesmo sem o

uso de utensílios laboratoriais é possível realizar um experimento além de compreenderem melhor

o assunto. Após isso, os alunos foram estimulados a desenvolverem o projeto na Feira Escolar da

própria instituição, promovendo os objetivos do projeto e agindo como fomentadores de novos

conhecimentos a partir das práticas já vivenciadas no projeto caracterizando o processo de síntese

dinâmica de ação e abstração citado por Daher (2017) em que retira o que lhe interessa do meio

e reconstrói o que já possui, finalizando com a demonstração dos experimentos e entrega de um

Manual para cada escola visitante, o qual detalhava os procedimentos para realização das

experiências, motivando os docentes a elaborarem aulas dinâmicas e práticas com alunos de

outras escolas de educação básica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi notória a contribuição do Laboralt – Laboratório Alternativo para a comunidade

escolar, pois além do projeto servir como inspiração para que professores tornem as aulas mais

estimulantes com práticas alternativas no processo de ensino-aprendizagem, os alunos envolvidos

no processo tornaram-se ainda promotores do conhecimento, contribuindo para a formação de

outros alunos.

REFERÊNCIAS

CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. Editora Ática, 1992.

p. 224.

DAHER, A. F. B., Aluno e Professor: Protagonistas do Processo de Aprendizagem.

Disponível em: https://www.campogrande.ms.gov.br/semed/wp-

content/uploads/sites/5/2017/03/817alunoeprofessor.pdf pg. 10. Acesso em: 09 de out 17.

INEP- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Anísio Teixeira. Ministério da

Educação. Notas estatísticas – Censo Escolar 2016. Pg. 08 e 09.

<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2017/nota_estat

isticas_censo_escolar_da_educacao_basica_2016.pdf> Acesso em: 19 de out 2017.

RONQUI, L.; SOUZA, M. R.; FREITAS, F. J. C. A importância das atividades práticas na área

de biologia. Revista científica da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMEDl,

2009

SOUZA, A. C. A Experimentação no Ensino de Ciências: Importância das Aulas Práticas

no Processo de Ensino Aprendizagem. pg.10. Monografia de especialização em educação.

Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, Medianeira, 2013.

Figura 1: Demonstração das experiências

para os alunos.

Figura 2: Demonstração de experiências para os alunos de

escolas visitantes na Feira.

LEITURA DE RÓTULO: ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA JOVENS DO

ENSINO MÉDIO

Mariane da Silva Alves

Mayra Barbosa de Almeida

Rúbia Andréia R. Souza

Maria Goretti Soares

Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura, Subprojeto Biologia

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

A aprendizagem de diferentes conteúdos no ensino de biologia requer que o docente crie

ferramentas que despertem no aluno uma aprendizagem significativa, onde eles se interessem pelo

conteúdo abordado, desenvolvam sua criticidade e despertem seu espírito cientifico.

A formação dos hábitos alimentares se processa gradualmente, principalmente durante a

primeira infância, de forma que quaisquer inadequações devem ser retificadas no tempo

apropriado sob orientação correta. Nesse processo, também estão envolvidos valores culturais,

sociais, afetivos ou emocionais e comportamentais, de modo que se tornou crescente a percepção

de que existe grande diferença entre comer e nutrir-se (BLEIL, 1998).

Discutir aspectos relacionados a educação alimentar e analisando como essa educação

pode ser sinalizada dentro da escola, por meio da implementação de acompanhamento avaliativa,

pode evidenciar a importância que os discentes dão acerca da educação alimentar e leitura de

rótulos, entre outros temas.

É preciso lidar com a Alimentação Escolar em um contexto pedagógico e aproveitando-

se do espaço das aprendizagens.

OBJETIVOS

Estimular os alunos a observar sua alimentação a fim de que possam torna-la saudável,

através de uma prática simples que é a leitura de rótulos de embalagens de alimento, bem como

estimular o instinto investigativo sobre a composição dos alimentos ingeridos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Uma embalagem é o recipiente, pacote ou o envoltório destinado a garantir a conservação

e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos (ANVISA, 2016). As embalagens apresentam-

se como o principal elo de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca, de modo que

através dela este identifica, escolhe e usa ou não o produto.

As formas das embalagens tornaram-se mais arrojadas e os tamanhos mais reduzidos,

facilitando o transporte e o consumo. As atuais embalagens individuais de sucos naturais,

refrigerantes e bebidas lácteas, prontas para o consumo, são facilmente transportadas na bolsa ou

na mochila escolar das crianças e adolescentes. Aparentemente inofensivas em seu tamanho

reduzido, as porções individuais podem apresentar quantidades significativas de calorias e alto

teor de carboidratos, gorduras e sódio. Como o indivíduo come uma menor quantidade do produto

por embalagem, ele acaba ingerindo mais porções do alimento por dia; podendo levar ao

desequilíbrio energético e nutricional da dieta diária (PONTES et al., 2008).

O tema aborda uma realidade presente constantemente nas escolas, pois nos deparamos

com a carência de informação que os alunos trazem consigo principalmente nas áreas de nutrição

e de hábitos alimentares, Isso tudo se deve em grande parte a falta de informações que a eles não

são repassados nas séries finais do ensino fundamental (9° ano) ou muitas vezes sua abordagem

é baseada em memorizações e conceitos que de nada irão contribuir significativamente para a

vida do aluno, e consequentemente chegam no ensino médio com poucas noções desse recurso,

com muitas dúvidas e não conseguindo nem se quer associar as informações contidas nos rótulos

com o seu dia a dia.

METODOLOGIA

O método de estudo utilizado foi a aplicação de um questionário relacionado “A leitura

de rótulos e educação alimentar”. A pesquisa aconteceu na Escola Técnica Edson Mororó Moura

em Belo Jardim-PE entre os meses de setembro e outubro de 2017.

O questionário foi aplicado nas salas de aula no turno vespertino da escola, com 2 turmas

de 1° série e 1 turma de 2° serie do ensino médio com uma média de amostragem 20 alunos por

sala.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi possível observar que o número de alimentos industrializados ingeridos é dominante

na alimentação dos jovens, que também tem o hábito de observar a tabela nutricional dos

alimentos ingeridos (Figura 1).

Figura 01. Tipos de alimentos ingeridos pelos entrevistados.

Esse problema ocasiona uma série de riscos à saúde desses alunos que consomem sem

nenhum tipo de instrução. 54% dos alunos responderam que fazem a leitura dos rótulos as vezes

e 46% afirmaram não ter essa prática (Figura 2).

Figura 2. Percentual de alunos que fazem leitura de rótulos.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

frutas e hortaliças produtosindustrializados

produtos deorigem animal

todos(alimentaçãoequilibrada)

qu

anti

dad

e d

e p

ess

oas

qu

e o

pta

ram

po

r e

sse

tip

o d

e a

lime

nta

ção

.

alimentos que os jovens das duas series costumam consumir

54%

46%As vezes Não fazem

Diante dos resultados obtidos, foi realizado um trabalho de divulgação da importância da

leitura de rótulos para a saúde, onde foram desenvolvidas palestras para os alunos a fim de

explicar a estrutura da tabela nutricional e seus componentes, mostrando ao aluno que tal

informação é importante para sua educação alimentar.

CONCLUSÃO

A pesquisa alcançou resultados satisfatórios, foi possível contextualizar de forma

dinâmica o conteúdo de leitura de rótulos e de sua importância para uma alimentação saudável

que é abordada juntamente a disciplinas de biologia de forma dinâmica e lúdica através um

suporte em sala de aula, realizando uma palestra e abrindo espaço para debates, onde muitas

dúvidas foram esclarecidas, dessa forma a produção do questionário serviu como uma ferramenta

pedagógica.

REFERÊNCIAS

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Consulta Pública nº 71, 2016.

BLEIL SI. O padrão alimentar ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil.

Cad Debates, 1998.

PONTES, T.E.; FEITOSA, T.C.; MARUM, A.B.; BRASIL, A.L.; TADDEI, J.A. Propagandas de

alimentos; embalagens; rótulos. In: Palma D, editor. Guia de nutrição: nutrição clínica da criança

e do adolescente. Barueri (SP): Manole; 2008.

PLANEJAMENTO DOS DOCENTES E PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO

PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Ana Alice da Silva1

Darleny Luiza Araújo da silva1

Iara Alves da Silva1

Maria Adilza da Costa2

Vanessa Cavalcanti de Torres2

1Alunas Bolsistas do PIBID, Subprojeto Pedagogia da Faculdade do Belo Jardim

[email protected]

*[email protected]

[email protected]

Coordenadora de área do Subprojeto Pedagogia

[email protected] [email protected]

INTRODUÇÃO

A Educação Inclusiva é um tipo de educação implementada para atender a todos os

públicos com as diversas realidades, sem diferenciação ou individualismo. Acata-se nesse

trabalho, as crianças com necessidades educacionais especiais e como a participação da família

pode ser significativa na prática pedagógica. Para que haja um bom desempenho na vida escolar

dos alunos é preciso que o desenvolvimento dos mesmos esteja relacionado à parceria de família

e escola, abrangendo todos os aspectos que envolva e que possam colaborar com a aprendizagem

desses alunos, desde o planejamento do professor até o processo de avaliação.

OBJETIVO

• Entender o planejamento dos docentes e a participação da família no processo de

aprendizagem de crianças com deficiência

REFERENCIAL TEÓRICO

A Escola Inclusiva propõe que todas as crianças possam aprender e estar em meio à vida

escolar e social. Nessa perspectiva, a família é um fator importante para o crescimento físico e

psicológico e os mesmos devem estar ativamente participantes no processo de aprendizagem, pois

o auxilio da família irá ajudar no processo de formação da criança com deficiência que crescerá

com a visão de que tem os mesmos direitos como qualquer um na sociedade.

Hollerweger e Bampi apud Cambruzzi (1998, p.90) afirmam que:

É importante notar que as famílias são imprescindíveis no processo

educacional dos filhos, pois, as crianças demonstravam que estavam

desenvolvendo autonomia, conscientização do outro e a convivência em grupo.

Lembra que vale salientar que é fator fundamental a parceria escola/família,

pois são agentes de transformação em termos individuais e, coletivamente,

favorecem a mudança de visão, ainda distorcida, que a sociedade tem à respeito

do deficiente.

A sociedade ainda vive na pré-conceituação do deficiente, mesmo depois de tantos

projetos voltados a ele, a família e a escola são os principais para que isso seja mudado em

conscientização da sociedade, desde que para eles haja uma aceitação nesse processo, pois a

escola recebe muitas culturas diferentes e deve abrir as portas para a família entender a realidade

presente e assim poder questionar e levar para a sociedade adiante.

Bergamo (2007, p.61) explica que “A escola que pretende ser inclusiva deve também

proporcionar formação continuada a todos os profissionais envolvidos no contexto educacional,

que necessitam de suporte técnico-científico para refletir a prática educacional cotidiana”.

Dessa forma a escola deve preparar o professor para estar apto a receber esses alunos, e

o professor deve buscar mecanismos para incluir no seu planejamento métodos que sejam eficazes

e que facilitem a aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. Facion desperta que, “os

profissionais não deve julgar os pais, mas ajudá-los, entendê-los e respeitá-los”. (FACION, 208,

p.206).

Em razão de que muitos pais ainda não aceitam a notícia de não ter o filho ideal, surgindo

à revolta, o medo e a insegurança e que geralmente são compensados pelo amor que sentem pelos

filhos e por não querer desistir deles.

METODOLOGIA E SEUS RESULTADOS

O presente estudo caracteriza-se como bibliográfico observacional e exploratório. Obtive-

se como uma fonte de pesquisa artigos científicos sobre o tema.

A análise teve o intuito descrever a vivência da prática do Pibid-FBJ Educação Especial

na sala de AEE, por meio da experiência vivenciada nos últimos 6 meses nos atendimentos e nas

orientações realizadas com os professores e a equipe pedagógica da escola, visando entender o

planejamento dos docentes e participação da família no processo de aprendizagem de crianças

com deficiência.

RESULTADOS

A partir da observação percebe-se que a participação da família na escola é escassa,

comprometendo assim o desempenho escolar desses alunos. Diante dessa realidade, a família

ocupa seu tempo com outras atividades e não tem a preocupação de participar da vida do aluno

que está em pleno desenvolvimento e que precisa constantemente de apoio dentro e fora do

ambiente escolar.

Através de conversa com os docentes essas crianças não desenvolvem a prática de

realização de atividades de estudo em casa, por pouco interesse que os pais têm em acompanhar

e incentivar. Poucas vezes os pais ou responsáveis participam de reuniões ou eventos da escola.

Em função da prática pedagógica, a escola, com parceria da Secretaria de Educação do

Município, oferece aos professores formações continuadas e projetos para contribuir no

conhecimento dos docentes, porém alguns desses não despertam o interesse de procurar se

adequar cada vez mais a realidade presente. Percebe-se também que estes reclamam que a família

não participa da escola, porém não ofertam em seu planejamento pedagógico, espaços para que

ocorram essa interação.

CONCLUSÃO

Conclui-se que o processo de inclusão deve ser visto por toda a esfera educacional, desde

os pais, docentes, discentes e comunidade com uma perspectiva que proporcione condições

predominantes das situações diárias. Acredita-se que dessa forma possa ter um mundo mais justo

e que as diferenças não sejam colocadas como dificuldades ou impeditivos.

A família deve assumir o compromisso de frequentar a escola e estar inteirada de tudo o

que acontece, sendo aliada para um bom êxito na escola. A parceria da escola e família é de

extrema importância para o desenvolvimento da criança e um melhor aproveitamento da prática

docente.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CAMBRUZZI, Rita de Cássia Silveira. Estimulação Essencial ao portador de Surdez. Anais do

III Congresso Ibero-Americano de Educação Especial, volume 3. Foz do Iguaçu - PR: Qualidade,

1998. p. 86-90. Disponível em: <https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/

revistasartigos/9_1.pdf> Acesso em: 22 de Agosto de 2017.

BERGAMO, Regiane Banzzato. Pesquisa e prática profissional: educação especial. Curitiba:

IBPEX, 2007, p.61.

FACION, José Raimundo (org.) Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: IBPEX, 2008,

p.206.

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS MALES DA GLOBALIZAÇÃO

Berivelton Silva dos Santos¹

Denilson Fernandes da Silva¹

Lucas Otávio Celestino Menezes¹

Manoel Felix da Silva³

Lindhiane C. de Farias²

¹Estudantes da Faculdade de Belo Jardim – FBJ

Subprojeto de Geografia da Escola Elpidio Barbosa – São Bento do Una – PE

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]²

professor supervisor do subprojeto de Geografia da Escola Elpidio Barbosa

[email protected]³

Coordenadora do subprojeto de Geografia da FBJ Lindhiane C. de Farias,

[email protected]³

INTRODUÇÃO

A visão analítica e crítica é fundamental para que possamos entender como funcionar a

globalização, seus benefícios e males que são gerados ao longo do seu decorre (Santos, 2011).

Compreender os fatores transformadores do espaço capitalista nos faz entender o porquê dos

inúmeros acontecimentos muitas vezes sem explicação que assolam a sociedade contemporânea

e globalizada (Almeida, 2013). Para isso, é necessário analisar os aspectos positivos da

globalização mais não descartar os males causados por esse sistema que torna a sociedade atual

individualista e capitalista, onde o capital prevalece sobre os valores humanos (Dupas, 2000).

Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, com

princípios humanizados e que deveriam favorecer as pessoas num momento marcado pela

presença das tecnologias, mas o que é imposto um mundo de fabulações, que se aproveita do

alargamento de todos os contextos.

Para Santos (1996), é importante ressaltar que há três mundos em um só. O primeiro que

seria o mundo como nos fazem vê-lo: a globalização como fabula; o segundo que seria o mundo

como ele é: a globalização da perversidade; o terceiro, mundo como ele pode ser: Uma outra

globalização.

De acordo com esses aspectos, essa pesquisa teve como objetivo trabalhar a realidade dos

estudantes da Escola Elpídio Barbosa Maciel, onde despertou nos mesmos o anseio de construir-

se uma identidade positiva com embasamento no conhecimento da realidade contemporânea do

meio onde exerce sua cidadania. Sendo assim, se faz necessário explorar os fatores positivos e

negativos presentes no processo da globalização com a vivência do meio técnico científico

informacional, presente no cotidiano escolar e social do estudante.

METODOLOGIA

Essa pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira foram as pesquisas bibliográficas

foram divididas em grupos baseadas nas obras do geógrafo Milton Santos, que subsidiou um

amplo conhecimento teórico sobre o assunto com visão do mundo incluindo especificamente o

Brasil e Pernambuco. A segunda etapa realização da pesquisa de campo no território de São Bento

do Una com os principais órgãos ligados a sociedade para que pudessem relacionar a pesquisa

bibliográfica com a realidade vivenciada por eles diariamente. Muitos debates aconteceram

durante as aulas de Geografia sobre o assunto globalização e os problemas globais que

influenciam na vida cotidiana dos estudantes, sobre tudo da Escola Elpídio Barbosa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na sala de aula esse conteúdo gerou vários questionamentos dos alunos sobre a

globalização, também sobre a mídia comunicativa de todas as formas que ajudar por uma visão

de que o mundo é globalizado. Tivemos resultados satisfatórios pois foi possível verificar que

alguns alunos passaram a ter uma visão real dos fatores que constituem o processo de

modernização social onde foi possível nitidamente em relatos dos estudante diagnosticar que

muito pouco sabiam sobre os aspectos da globalização. As dificuldades enfrentadas no

desenvolvimento do projeto foram imensas, pois colher informações negativas da sociedade local

requereu muito trabalho de conscientização por parte dos estudantes e de quem iriam informar os

dados que foram coletados e nosso ponto forte para isso foi o trabalho baseado na “ética”, mais

que no final nos rendeu bons resultados no âmbito da aprendizagem acadêmica e social.

Figura 1. Estudantes da Escola Elpidio Barbosa desenvolvendo o projeto com os pibidianos

e professor supervisor.

CONCLUSÃO

Conclui-se que foi muito positivo a participação de todos no projeto, obtiveram um conhecimento

da grande importância para a formação de um docente, tanto como de um aluno de Ensino Médio

que está prestes a adentrar no ensino superior. Nossa participação enquanto PIBID foi de suma

importância no estimulo para a concussão de cada etapa do projeto, pois a relação entre

educandos, pibidianos e professor supervisor rendeu os resultados que o projeto almejou. Por isso,

fica cada vez mais evidente que os pibidianos contribuem bastante para a realização do ensino

inovador da geografia na Educação Básica, onde novas ideias surgem e são discutidas com o

professor supervisor e com o estudante do Ensino Médio.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, L. M. A. de. Fronteiras da Globalização 2.ed. São Paulo: 2013.

DUPAS, G. Economia Global e Exclusão social. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2000.

SANTOS M. Por Uma outra globalização. 2011.

SANTOS M. A natureza do espaço. 1996.

REUSO DA ÁGUA: SISTEMA BIOÁGUA E AQUAPONIA

*Daniel Xavier Silva¹

Maria Gisele de Oliveira Silva¹

Anna Paula Simão de Lima

Luciano Gomes da Silva Júnior

Subprojeto Interdisciplinar Biologia/ Geografia, Escola Estadual Professora Maria Galvão

*[email protected]

INTRODUÇÃO

As atividades de conscientização do reuso e preservação dos recursos hídricos tornam-

se tema fundamental na promoção da educação dos estudantes, enfatizando a importância da água

como recurso natural vital para todos os seres vivos. As atividades que envolvem os estudantes

em experiências que requer uma interação, analise, questionamento e reflexão apresentam um

enorme aprendizado para a aplicação prática.

Nessa perspectiva este trabalho apresenta sistemas de reuso da água através de ciclos

hidrológicos, desenvolvidos para atender a necessidade do conhecimento dos alunos acerca da

necessidade de manter a qualidade da água juntamente com uma revisão de seu movimento

através do ciclo. Os sistemas de bioágua e aquaponia trabalhados têm como proposta reduzir o

impacto dos resíduos causados na produção de alimentos, demonstrando técnicas que podem ser

adotadas de forma simplificada no campo e nas cidades.

OBJETIVO

Conscientizar os alunos através da confecção de maquetes e protótipos, diferentes

formas de reuso e redução da água residual, explorando a importância da água para os seres vivos.

REFERENCIAL TEÓRICO

Através de maquete e protótipo foram trabalhados dois sistemas de ciclo hidrológico de

reutilização e redução de resíduos da água que são: o sistema bioágua, que teve como proposta

expor uma maneira sustentável de utilização da água em pequenas propriedades, conscientizando

sobre a redução de água doce e de boa qualidade na nossa região.

Nesse contexto, desde de 2009, o Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) junto com a Universidade

Federal Rural do Semiárido (UFERSA), a organização não governamental Assessoria,

Consultoria e Capacitação Técnica Orientada Sustentável (ATOS) e três famílias de agricultores

da região semiárida do Rio Grande do Norte, desenvolveram um sistema de reuso de água

chamado de Bioágua. Teve sua implantação funcional apenas no Rio Grande do Norte, levando

uma grande contribuição para população da região, tornando-se uma alternativa para regiões que

sofre com escassez de água.

O segundo sistema apresentado foi o da aquaponia que integra a produção de peixe e

hortaliças surgindo como alternativa de produção sustentável, levando em consideração sua fácil

instalação e manuseio, o sistema possui um nível residual e de gasto de água muito baixo em

comparação com outras formas de produção, sendo uma técnica inovadora e rendável para regiões

aonde a crise hídrica, como é o caso do Nordeste. A aquaponia preconiza a reutilização total da

água, evitando seu desperdício e diminuindo drasticamente, ou até eliminando, a liberação do

efluente no meio ambiente (CARNEIRO... et. al., 2015).

Através de mini protótipo do sistema, inspirados em modelos apresentados pela Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Tabuleiros Costeiros situada na cidade de

Aracajú, Sergipe, que desenvolve o trabalho com aquaponia desde 2014, com a temática

“Produção integrada de peixes e vegetais em aquaponia”, transmitindo a ideia do funcionamento

do ciclo biológico formado pelo sistema e atendendo o alvo da conscientização do cuidado com

a água.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

A construção do projeto e confecção dos materiais ocorreu no primeiro semestre de 2017,

sendo apresentado na escola no decorrer da semana do dia mundial da água.

MATERIAL E MÉTODOS

A implantação dos projetos ocorreu na escola Estadual Professora Maria Galvão, localizada

na Cidade de Belo Jardim no estado de Pernambuco, com alunos do ensino médio e bolsistas do

PIBID/CAPES, com seguintes métodos de execução:

• Construção da maquete e protótipo para ser apresentado.

• Apresentação do projeto para os alunos.

• Esclarecer eventuais dúvidas.

• Avaliação dos resultados obtidos.

CONCLUSÕES

Por meio desse trabalho conclui-se que a prática do desenvolvimento de projetos,

maquetes e protótipos tem fundamental importância na construção do aprendizado, as interações

dos alunos no desenvolvimento de estratégias inovadoras ficam claras quando expostas a

problemas comuns no nosso dia-a-dia, conscientizando de forma dinâmica e participativa os

integrantes do sistema educacional e comunidade, sabendo que tudo que é transmitido na escola

e refletido por eles na comunidade, aumentando as expectativas que a técnica de produção

sustentável de alimentos se torne popular por toda a região.

REFERÊNCIAS

CARNEIRO, P.C.F.; MORAIS, C. A. R. S.; NUNES, M. U. C.; Maria, A. N.; FUJIMOTO, R.

Y.; Produção integrada de peixe e vegetais em aquaponia, Embrapa Tabuleiros Costeiros,

Aracaju, SE, 2015.

SANTOS, F.S. et. al. Bioágua Familiar, Edição do Projeto Dom Helder Camara /SDT /MDA

Recife, 2012. Disponível em:

http://www.projetodomhelder.gov.br/site/images/PDHC/Artigos_e_Publicacoes/Bioagua/Bioag

ua_Familiar.pdf

REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL

EDSON MORORÓ MOURA: CONSTRUINDO JARDINS NORDESTINOS E

NOVAS PRÁTICAS AMBIENTAIS

Gledson R. Cajueiro

José Edjunior A. Araújo

Eduardo Max Bezerra Alves

Maria Goretti Soares

Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura, Subprojeto Biologia

[email protected]

[email protected])

INTRODUÇÂO

Os problemas ambientais e a falta de conservação e convivência com a natureza tem sido

uns dos defeitos da sociedade contemporânea, uma vez que a mesma tem sido a geração mais

poluente da sociedade.

A jardinagem na escola se torna um importante mecanismo educativo para o trabalho em

grupo com os alunos, para a disseminação de conceitos de democracia, ecologia, o fazer

sustentável, preservação da limpeza dentre outros assuntos aqui elencados, e ainda, para manter

os alunos conectados com o fazer da escola um lugar bonito e organizado, perfumado e colorido

(GONÇALVES, 2011).

A Educação Ambiental deve se configurar como uma luta, compreendida em seu nível

mais poderoso de transformação, aquela que se revela em uma disputa de posições de proposições

sobre o destino do meio ambiente, proporcionando caminhos de participação coletiva para a

sustentabilidade (SATO, 2005).

OBJETIVOS

Esse trabalho objetivou criar locais de lazer e de áreas sombreadas na Escola Técnica

Estadual - ETE Edson Mororó Moura, Belo Jardim – PE, com o intuito de proporcionar melhor

qualidade de vida e mais convívio com a natureza aos frequentadores da escola, bem como, criar

também um ambiente diferenciado para estudos da área de ciências biológicas.

REFERENCIAL TEÓRICO

Paisagismo é um conceito que engloba duas percepções, a primeira refere-se à arte que

consiste na planificação, na concepção e na conservação do natural e do construído, já a segunda

diz respeito a representação de paisagens. De acordo com Gatto et all., (2002) o paisagismo une

a admiração com a preservação de ambientes que beneficiam tanto a natureza como ao homem,

logo, pode associar-se ao conjunto de atividades destinadas a modificar os aspectos visíveis e

usuais de um terreno.

O processo de jardinagem contribui com o paisagismo, com a imagem de um espaço bem

aproveitado e pode ocorrer de diversas formas. Com o auxílio de flores, pequenos arbustos,

folhagens, gramíneas, pequenas rochas, lagos artificiais e até mesmo o reaproveitamento de

materiais alternativos para produção de canteiros, como garrafas pet e pneus, pode-se dar um

toque de conscientização pessoal.

O âmbito escolar é um lugar de aprender, se relacionar, discutir, criar, comparar, rever,

construir, perguntar e ampliar idéias. Para que todos esses objetivos sejam alcançados com

sucesso há necessidade que este lugar, de tantas perspectivas, seja um ambiente agradável. Nada

mais justificável à busca de um espaço de lazer que traga inspiração, conforto e um cantinho

dedicado aos integrantes que ocupam a área (LEÃO, 2005).

MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho foi realizado na ETE Edson Mororó Moura, Belo Jardim - PE. A

atividade incluiu alunos de ambos os sexos, entre 14 e 17 anos, estudantes do 1º e 2º ano do ensino

médio. Na primeira etapa foram avaliadas as áreas que iriam ser revitalizadas e logo após iniciou-

se a plantação de mudas da família das cactáceas, vegetação característica do bioma caatinga,

além de algumas espécies exóticas. As mudas foram oriundas da sementeira Padre Pedro Aguiar

- Brejo da Madre de Deus - PE.

A atividade de revitalização da ETE Edson Mororó Moura foi realizada em março de

2017, e além da plantação das mudas nos jardins centrais da escola, foram também plantadas

árvores no estacionamento, contemplando mudas de plantas exóticas como o Nim indiano

(Meliaceae), Agulha de Adão, (Yucca filamentosa) e nativas como; Ipê Roxo (Handroanthus

impetiginosus), e plantas da família dos cactáceos natos da caatinga.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A educação ambiental assim como sua prática devem seguir unidas para formarem

indivíduos sociais e desenvolvedores de novas práticas sustentáveis, visando assim a ação deste

coletivo transformar o ambiente natural e o meio em que vivem. Percebeu-se a interação dos

discentes em relação a ação desenvolvida na escola, evidenciando a necessidade de práticas

ambientais mais frequentes no cotidiano escolar.

Durante a execução das atividades práticas de revitalização da ETE- Edson Mororó

Moura na sua área central onde houve um engajamento e participação de todos, oportunizando

crescimento contínuo. Durante a realização da prática desse projeto, o desafio foi envolver cada

jovem e levá-la a refletir e intensificar sua relação e o cuidado com o meio ambiente.

A partir da realização desse projeto ressaltamos a importância da revitalização do

ambiente escolar voltados para o meio ambiente e a discussão por uma melhor qualidade de vida,

e evidenciando ações de defesa do meio ambiente, assim desenvolvendo um debate sobre a

importância da conservação dos aspectos ambientais.

CONCLUSÕES

Concluiu-se a necessidade de uma abrangência maior em relação a educação ambiental,

por meio de atitudes práticas como: a revitalização e o reflorestamento e também uma análise no

meio social, sobre a preservação e cuidado com o meio ambiente. A discussão ambiental acionada

na escola pode contribuir com a transformação social e para a instituição de novas posturas frente

ao ambiente, a começar pelo próprio espaço escolar que, juntamente com a educação ambiental,

tende a induzir uma sensibilização e reconhecimento da importância de manter o meio ambiente

equilibrado, não só aos seres humanos, mas a tantas outras espécies, sendo fundamental para sua

sobrevivência.

Por meio desse projeto conseguimos estabelecer uma integração social entre educando,

educadores e toda a comunidade escolar, além da melhor qualidade dos espaços da ETE com

práticas de paisagismo e ambientalismo.

REFERÊNCIAS

GATTO, A; et al. Implantação de Jardins e áreas verdes. Viçosa MG: Aprenda Fácil Editora,

2002.

GONÇALVES, F. M. Projeto Jardim e arte na escola. Escola pólo municipal de ensino

fundamental Maria Aparecida Teixeira Enomoto. Ministro Andreazza, 2011.

LEÃO, J. A. C. Considerações sobre o projeto escola aberta: perspectivas para uma agenda de

lazer. RECIFE, 2005.

SATO, M. ET all, Insurgência do grupo-pesquisador na educação ambiental sóciopoiética, Porto

Alegre, Artmed 2005.

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS COMO APORTE PARA APRENDIZAGEM NA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Álisson Raul Melo do Nascimento1

Valdianny da Glória Albuquerque Chaves2

Maria Adilza da Costa3

[email protected]; 2

Vanessa Cavalcanti de Torres 1

Subprojeto Pedagogia- Depto de Pedagogia da FBJ (FABEJA)

[email protected]

[email protected]; 4

[email protected]

INTRODUÇÃO

Em dezembro de 1996 é publicada a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. A

Lei 9.394/96 afirma que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular

de ensino e deve existir serviços de apoios especializados.

A partir disto, a Educação Especial tomou outros rumos, novos pensadores, novas

didáticas e novas tecnologias entraram em prática e trazendo hoje uma educação mais inclusiva.

A tecnologia tem avançado com o tempo e de forma eficaz tem mudado a educação especial com

computadores mais avançados, softwares, jogos pedagógicos, e especialmente os tablets. Esses

recursos têm sido fundamentais para a implementação da educação inclusiva, pois, para crianças

com, por exemplo, autismo e Síndrome de Down torna-se uma metodologia diferente, que por

vezes termina sendo mais atrativa do que o professor com seu método tradicional.

A Secretaria de Educação a Distância do MEC, através do programa RIVED (Rede

Interativa Virtual de Educação), que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos

digitais na forma de objetos de aprendizagem, entende objeto de aprendizagem como sendo:

Qualquer recurso que possa ser reutilizado para dar suporte ao

aprendizado. Sua principal ideia é "quebrar" o conteúdo educacional

disciplinar em pequenos trechos que podem ser reutilizados em vários

ambientes de aprendizagem. Qualquer material eletrônico que provém

informações para a construção de conhecimento pode ser considerado

um objeto de aprendizagem, seja essa informação em forma de uma

imagem, uma página HTML, uma animação ou simulação. BRASIL

(2010).

Nos últimos anos a ciência tem estreitado a parceira com a educação, com avanços

científicos e tecnológicos, auxiliando a diversidade humana. Frente a isso, o atendimento

educacional especializado anseia inovar a prática pedagógica, usufruindo das Tecnologias

Assistivas. Assim, o objetivo do presente estudo foi identificar a relevância das tecnologias

assistivas e seus usos nas salas de aula pelos alunos da educação inclusiva.

METODOLOGIA

O referente estudo fez uma abordagem bibliográfica, exploratória e explicativa, de cunho

qualitativo, na qual foi realizada observação de campo, em uma escola de referência sobre a

inclusão em São Bento do Una, por meio de uma visita técnica proporcionada pelo Pibid-FBJ-

Educação Especial.

Pretendeu-se com esta observação investigar a influência que as tecnologias assistivas

propiciam no processo de ensino aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, uma vez

que essa escola faz uso desses materiais em sala de aula.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Mediante as observações, percebeu-se que a partir de relatos de professores, o

investimento feito pela administração municipal, no que concerne as tecnologias assistivas, têm

sido de grande relevância para a educação na escola citada.

De acordo com Lauand e Mendes (2008) a educação de alunos com necessidades

educacionais especiais impõe o uso de práticas especializadas durante boa parte ou durante toda

a sua educação. Percebe-se assim, que o Pibid-FBJ-Educação Especial tem outras formas de

ampliar sua atuação, utilizando a tecnologia assistiva para ampliar a inclusão nas escolas.

CONSIDERAÇAÕES FINAIS

Acerca dessa temática conclui-se que, se faz necessário a utilização da tecnologia como

assistência na educação inclusiva. Esta é de suma importância na aprendizagem das crianças com

necessidades especiais para melhorar a qualidade do ensino nas classes regulares com proposta

inclusiva. São recursos que dão suporte na sua vida educacional, pois, ao usufruir da tecnologia,

traz resultados eficazes, visto que educação é um direito para todos, independente da sua

necessidade educativa.

Sendo assim, a tecnologia é um subsídio muito propício na educação inclusiva. A

utilização desta na educação inclusiva não é uma tarefa fácil, assim como também não é em outros

espaços em que há a atuação do professor. O foco em base é ter atenção as necessidades dos

alunos e as mediações que podem ocorrer de diversas formas. Entretanto, para que isso aconteça

se faz necessária a intervenção de gestores na compra dos recursos tecnológicos, tendo como base

a melhoria na aprendizagem dos discentes e melhor qualidade de trabalho dos docentes.

Enfim, a utilização da tecnologia na educação inclusiva faz-se necessário, pois,

proporciona as crianças com necessidades educacionais especiais um melhor desenvolvimento

biopsicossocial, bem como auxiliá-las no processo de aprendizagem ao promover a utilização da

tecnologia.

REFERENCIAS

.

BRASIL 2010; Secretaria de Educação a Distância do MEC; Programa RIVED (Rede Interativa

Virtual de Educação); Artigo 208 da Constituição Federal de 1988,capítulo III Disponível em:

http://rived.mec.gov.br/projeto.php.; Acesso em: 25 set. 2017.

LAUAND, G. B. do A.; MENDES, E. G. Fontes de informação sobre tecnologia assistiva para

indivíduos com necessidades educacionais especiais. In: MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A.;

HAYASHI, M. C. P. I. (Org.). Temas em educação especial: conhecimentos para fundamentar

a prática. Araraquara: Junqueira&Marin; Brasília, DF: CAPES - PROESP, 2008. p. 125-133.

UM NOVO OLHAR SOBRE A CAATINGA: PRODUÇÕES ARTISTICAS

Catarina Macêdo de Lima1

Jessica Maria Maciel¹

Luis Fernando de Macêdo Lima²

Luciano Gomes da Silva Junior

Subprojeto Interdisciplinar Escola Erem Agamenon Magalhães São Caetano-PE

[email protected]

[email protected]

[email protected]

INTRODUÇÃO

A Biodiversidade do nosso país é imensa, por toda a sua extensão e possível notar como

a fauna e flora e diversificada e como todos os biomas juntos mantem o equilíbrio do nosso

ecossistema. Desta forma durante o desenvolvimento desse projeto buscamos ressaltar a extrema

importância de um dos biomas mais importante e que tem como uma das características de

exclusivo do Brasil.

A Caatinga abrange grande parte do território nordestino se destacando por possuir um

clima seco e vegetação que se adapta as grandes temporadas de seca. Porém e exuberante em

beleza. Contudo destacando sua importância e preciso buscar cada vez mais formas de

compartilhar a importância desse bioma.

Segundo BUORO, 2001:

O homem nasce com especificidades culturais, psicológicas e

sociais, o que permite fazer ligações com a natureza e com o mundo.

Sendo a arte parte integrante desse movimento, possibilitam a

representação e interpretação do mundo, indispensáveis para

organização humana.

Desta forma ao produzirem desenhos artísticos os alunos exporão seus pontos de vista e

como eles relatam sua importância e principalmente despertaram um olhar diferente sobre esse

bioma.

OBJETIVOS

Como objetivo principal foi demonstrar a importância de um Bioma tão diversificado e

rico como a Caatinga, destacando o fato dele ser exclusivamente brasileiro e o fato de poucas

vezes ser explorado e apreciado de maneira enriquecedora.

E por ultimo e não menos importante esse projeto visou desperta o lado criativo de cada discentes.

REFERENCIAL TEÓRICO

A aprendizagem de diferentes conteúdos no ensino de biologia requer que o docente crie

ferramentas que despertem no aluno uma aprendizagem significativa, onde eles se interessem pelo

conteúdo abordado, desenvolvam sua criatividade e despertem seu espirito cientifico. De uma

maneira lúdica e didática as produções artísticas sobre a caatinga se destaca como um recurso

didático facilitador do processo ensino-aprendizagem, empregando o lúdico com uma linguagem

moderna e divertida.

Segundo a teoria desenvolvida por David Ausubel seguindo os Parâmetros Curriculares

Nacionais. Volume 6 (1997, p. 15):

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO

O projeto teve inicio 10/03/2017 onde foi abordada a proposta para os alunos e exposta a

ideia central e o objetivo do projeto. No dia 08/05/2017 as produções artísticas foram expostas

nos corredores da escola. No dia 19/10/2017 foi finalizado o projeto com a exposição das

produções artísticas na Feira de Exatas da EREM Agamenon Magalhães – São Caetano – PE.

METODOLOGIA

Nessa pesquisa foi desenvolvido material didático em forma de produções artísticas para

abordagem do conteúdo disciplinar de forma lúdica, utilizando uma linguagem moderna e

divertida. Inicialmente foi realizado um debate em sala de aula, onde foram abordados os temas

a serem trabalhados pelos alunos em suas produções relacionadas ao Bioma Caatinga, a

diversidade da sua fauna e flora, sua importância, últimos vestígios da caatinga, sua preservação,

sua localização, atividades econômicas e os problemas ambientais decorrentes da atividade

humana, como o processo de desertificação.

Segundo Vieira (2007), “a interdisciplinaridade facilita a compreensão do conhecimento

com o todo, faz com que haja ligação entre as disciplinas escolares, formando alunos com

conhecimento amplo, global, da realidade”.

Ao final as produções artísticas foram expostas no corredor da escola onde foram

avaliadas por um júri e escolhido o que melhor retratou a caatinga. Posteriormente foram

apresentados na Feira de Exatas realizada na própria escola, em uma sala exclusiva para o Bioma

Caatinga.

RESULTADOS E DISCUSSÂO

Como todo material didático ministrado em sala de aula as histórias em quadrinhos

precisam ser planejadas e ajustadas de acordo com o conteúdo abordado e preciso determinar uma

finalidade da sua produção e como será usada.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 6 (1997, p. 15),

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que

caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por

meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a

imaginação.

As produções artísticas desempenharam um papel de reflexão onde os alunos tiveram a

oportunidade de expor suas emoções e relatar de maneira lúdica como eles observam a Caatinga.

CONCLUSÃO

A pesquisa alcançou resultados satisfatórios, foi possível contextualizar de forma

dinâmica o conteúdo de Biomas que é abordado nas disciplinas de Biologia e Geografia de forma

dinâmica e lúdica através de produções artísticas. Ao oferecer um suporte em sala de aula

realizando uma palestra e abrindo espaço para debates onde muitas dúvidas foram esclarecidas,

dessa forma a produção do material didático serviu como uma ferramenta pedagógica. Também

foi satisfatório o empenho dos alunos na apresentação da feira de exatas abordaram de forma

magnifica o conteúdo e encantaram a todos com uma nova visão da caatinga.

REFERÊNCIAS

BUORO, A. B. O Olhar em Construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na

escola. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Volume 6 -

Brasília: MEC/SEF, 1997.

VIEIRA, S.L.(org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.

URBANIZAÇÃO E O CRESCIMENTO POPULACIONAL DE LAJEDO-PE E

SUAS CONSEQUÊNCIAS

, Devyd Luam da silva Panta ¹

, Lizane da Silva Pontes ¹

, Thiago Silva Santos ²

Wilton Nascimento Santos¹

, Lindhiane C. de Farias³

¹Estudantes da Faculdade de Belo Jardim – FBJ

Pibidianos do Subprojeto de Geografia da Escola Deolinda Amaral de Lajedo PE

[email protected]

[email protected]

[email protected]

²professor supervisor do subprojeto de Geografia da Escola Deolinda Amaral

[email protected]

Coordenadora do subprojeto de Geografia da FBJ Lindhiane C. de Farias

[email protected]³

INTRODUCÃO

Lajedo foi fundado no ano de 1852, é um município brasileiro do estado de Pernambuco.

Localizado na Microrregião de Garanhuns e na Mesorregião do Agreste Pernambucano, estando

a cerca de 170 km da capital Recife. Seu nome deriva dos muitos lajeiros existentes nas suas

proximidades, medindo uma área de dois hectares, chamados Caldeirões, sua população é

estimada em 39.240 habitantes (IBGE, 2016).

Esta atividade foi desenvolvida a parti de pesquisas bibliográficas e de campo com a

elaboração de um projeto, destinado às turmas dos segundos anos do Ensino Médio da Escola

Deolinda Amaral -EREMDA, que visa aferir o crescimento populacional e da malha urbana, bem

como suas consequências no município de Lajedo - PE, o trabalho materializou-se através não

apenas da teoria como também no desenvolvimento de uma pesquisa de campo, levando o

educando a pensar de maneira crítica, os fatores que influenciaram o crescimento populacional e

urbano das cidades, bem como as consequências ligadas a este processo. Segundo Santos (2008),

o crescimento urbano brasileiro foi um dos mais rápidos, intensos do século XX, revelando a

intensa transformação territorial de forma desigual e desordenada, e a falta de planejamento onde

a evolui uma grande concentração de pessoas nas áreas inapropriadas.

Assim, esse trabalho teve como objetivo observar as principais mudanças e as

consequências relacionadas ao crescimento populacional, assim compreendendo o processo de

urbanização. Identificar os fatores históricos, físicos, econômicos e demográficos que influenciam

na distribuição da população. Analisar as causas e consequências dos problemas que a população

está vivenciando, resinificando o território, bem como as consequências que são resultantes do

mesmo, materializado nos conteúdos de Urbanização e Crescimento urbano mundial e brasileiro,

para que o estudante tenha uma ampla visão dos aspectos que levaram a atual estrutura hierárquica

das cidades e os problemas sociais resultantes desse processo.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O crescimento urbano cada vez maior nas cidades a população tende a aumentar

principalmente nos países subdesenvolvidos aumentando também a desigualdade social, que por

sua vez, trás uma série de problemas, como qualidade de vida, saneamento básico, saúde e

moradia principalmente em cidades pequenas devido à falta de estrutura e planejamento urbano.

A população de baixa renda é empurrada para áreas mas distantes ou centrais

desvalorizadas, contribuíndo para a proliferação de favelas, esse cenário é um retrato das

estratificações sociais que constituem as cidades de um país pobre em desenvolvimento (SILVA

e CANDIDO, 2013).

Os dados de 1.605 municípios brasileiros, obtidos nos anos de 1991, 2000 e 2010 pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Departamento de Informática do

Sistema Único de Saúde (DataSUS). Como esperado, os indicadores socioeconômicos de renda

familiar, desemprego e homicídios cresceram com a população da cidade de maneira superlinear.

Já os índices de trabalho infantil e analfabetismo fugiram à regra, crescendo de maneira sublinear:

cidades maiores parecem erradicar esses problemas mais facilmente (ZOLNERKEVIC, 2015).

METODOLOGIA

O presente projeto teve inicio com a pesquisa bibliográfica feita pelos pididianos elevando

a parte teórica e prática junto com os alunos na coleta de dados para a formulação do mesmo.

A partir do projeto finalizado, teve inicio as aulas expositivas sobre os assuntos propostos

com posterior divisão das turmas em grupos para dar inicio a pesquisa de campo. Norteada pelos

termos do crescimento demográfico e urbano bem como todos os problemas atrelados ao tema,

problematizando a realidade do município de Lajedo - PE. O projeto foi vivenciado nas turmas 2º

anos do Ensino Médio da Escola Deolinda Amaral, no município de Lajedo PE. Após a vivencia

dos conteúdos em sala de aula os alunos foram a campo, para fazer pesquisa, com o

acompanhamento dos pibidianos, nos mais variados bairros e setores públicos da cidade de Lajedo

- PE, com os dados em mãos foram produzidos resumos, gráficos e documentários para posterior

apresentação.

A base para uma criação de boas aulas é também um dos pontos cruciais no

desenvolvimento de um trabalho escolar eficiente (PELLEGRINI, GENTILLE, 2001, p. 1).

RESULTADOS

O projeto teve um bom resultado diante das dificuldades que os alunos tiveram para

produzir os resumos e os documentários proposto, com o auxílio dos Pibidianos eles conseguiram

desenvolver tanto os trabalhos bibliográficos como a pesquisa de campo, os alunos se envolveram

e foi muito satisfatória, concluindo com êxito suas atividades de maneira efetiva trazendo o

conhecimento acerca dos conteúdos trabalhados e a realidade do seu município.

Figura 1. Fotos das atividades e Entrevista envolvendo os representantes do poder público, os

estudantes da Escola Deolinda Amaral e os pibidianos do subprojeto de Geografia da FBJ.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que este projeto, proporcionou o conhecimento geográfico das áreas

pesquisadas da cidade de Lajedo - PE, experiência múltipla, com os discentes. A troca de

aprendizado e experiência entre os atores envolvidos foi muito positiva na medida em que as

dificuldades foram sendo superadas. Constituindo um momento rico de aprendizagens para nos

futuros professores da área de Geografia.

REFERÊNCIAS

IBGE, Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística, Crescimento populacional

2016.

SILVA, Edilson. CANDIDO Adão da – Geografia em rede, 2º ano / Edilson Adão

Candido da Silva, Laercio Furquim Júnior – 1.ed, São Paulo: FTD, 2013.

SANTOS Milton: A urbanização Brasileira, 5, ed, São Paulo, EDUSP, 2008.

PELLEGRINI, Denise. Que escola queremos? A proposta pedagógica é o caminho par

a definir oobjetivos e meios para atingi-

los. Revista Nova Escola, 158 ed. Dezembro, 2002.

ZOLNERKEVIC, Igor. As medidas do crescimento urbano. Ed. 237. 2015.