64
ANAIS DO I SIMPÓSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS, 2017; 10-64. Montes claros, 2017. I SIMPÓSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS Realização: Apoio:

I SIMPÓSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM … · USG de compressão venosa, medição de D-dímero e angiografia são mais relevantes e a flebografia é indicado somente

Embed Size (px)

Citation preview

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO

    POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS

    Realizao:

    Apoio:

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO

    POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS

    Anais dos trabalhos apresentados no I

    Simpsio de Radiologia e Diagnstico por

    Imagem do Norte de Minas, realizado nos dias

    24 e 25 de novembro de 2017 pelo Grupo

    Ressonar, Liga Acadmica de Radiologia e

    Diagnstico por Imagem e Liga Acadmica de

    Cancerologia Norte Mineira.

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    Comisso Tcnico-Cientfica do I Simpsio de Radiologia e

    Diagnstico por Imagem do Norte de Minas

    COORDENADORA CIENTFICA DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E

    DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS E SUPERVISORA

    EDITORIAL:

    Juliana Andrade Pereira

    E-mail: [email protected]

    AVALIADORES:

    Augusto Gonalves Filho

    Cristiane Turano Mota

    Juliana Andrade Pereira

    Simone Aires de S

    INTEGRANTES DA LIGA ACADMICA DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO

    POR IMAGEM:

    Coordenador:

    Cristiane Turano Mota

    Acadmicos:

    Alice Costa Oliveira

    Ana Carolina Moreira Palhares

    Bruna Czar Carvalho

    Camila Silva Barbosa

    Cndida Maria Alves Soares

    Erick Dias Pereira

    Jerson Antnio Leite Junior

    Michelle Beatriz Santos Silveira

    Thiago Carvalho Pires

    Vanessa Martins Pereira Cruz

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    INTEGRANTES DA LIGA ACADMICA DE CANCEROLOGIA NORTE-

    MINEIRA

    Coordenador:

    Gessandro Elpdio Fernandes Barbosa

    Acadmicos:

    Amanda Fernandes Vieira

    Dbora Magalhes Paiva

    Emanuelly Dures Rocha

    Fernando Ribeiro Amaral

    Marcella Oliveira Rabelo

    Matheus Cardoso Multa Botelho

    Sarah Magalhes Medeiros

    Scrllety Karenn Mendes Oliveira

    Thaisa Silva Lima

    COLABORADORES:

    Amanda Miranda Brito Arajo

    Dryk Patrick Oliveira Amaral

    Fernanda Rodrigues Silva

    Francine Ribeiro Potros

    Karla Dias Santos

    Lorena Mota Batista

    Rosemberg dos Anjos Medeiros Filho

    Victria Gonalves Silva

    REALIZAO

    Grupo Ressonar

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    PROGRAMAO GERAL

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    APRESENTAO

    Os mtodos de diagnstico por imagem so recursos importantes no

    rastreamento, diagnstico e acompanhamento do tratamento de diversas doenas, auxiliando

    na promoo da sade e do bem-estar da populao. Continuamente, os estudos radiolgicos

    passam por atualizaes e incorporao de novas tecnologias, o que exige dos profissionais da

    sade uma constante renovao de seus conhecimentos nessa rea. Pensando nisso, o Grupo

    Ressonar, a Liga Acadmica de Radiologia e Diagnstico por Imagem e a Liga Acadmica de

    Cancerologia Norte Mineira promoveram o I Simpsio de Radiologia e Diagnstico por

    Imagem do Norte de Minas, a fim de tratar dos exames de imagem nas diversas

    especialidades mdicas.

    AGRADECIMENTOS

    Ao Grupo Ressonar, que tornou possvel a realizao do I Simpsio de

    Radiologia e Diagnstico por Imagem do Norte de Minas; aos acadmicos que auxiliaram na

    organizao deste congresso; Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes),

    Faculdades Integradas Pitgoras e Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), pelo

    apoio; a todos os palestrantes que nos agraciaram com um pouco de seu conhecimento e

    Revista Acervo Sade, pela assistncia prestada realizao deste evento.

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    SUMRIO

    RESUMOS

    1- A UTILIZAO DA ELASTOGRAFIA NA AVALIAO DA FIBROSE EM

    PACIENTES COM HEPATITES.............................................................................................10

    2- A UTILIZAO RACIONAL DOS EXAMES DE IMAGEM NO DIAGNSTICO

    DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)....................................................................12

    3- ACHADOS RADIOLGICOS RELACIONADOS A INFECO INTRAUTERINA

    PELO ZIKA VIRUS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.................................................14

    4- ALTERAES RADIOLOGICAS DA APENDICITE CRONICA...........................16

    5- AVALIAO DA SUPERIORIDADE DO BLOQUEIO DE NERVOS

    PERIFRICOS GUIADOS POR ULTRASSONOGRAFIA EM RELAO AOS

    PRINCIPAIS MTODOS UTILIZADOS NA PRTICA ANESTSICA............................18

    6- AVALIAO DAS ASPERGILOSES PULMONARES POR MTODOS DE

    IMAGEM..................................................................................................................................20

    7- AVANOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MULTISICE EM

    RELAO HELICOIDAL SIMPLES NA AVALIAO DE APENDICITE AGUDA:

    UMA REVISO DE LITERATURA.......................................................................................22

    8- A IMPORTNCIA DA MAMOGRAFIA NA PREVENO E DIAGNSTICO DO

    CNCER DE MAMA NO BRASIL.......................................................................................24

    9- CANCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAO...............................................26

    10- CANCER DE PROSTATA E RETO TUMORES SINCRONICOS; RELATO DE

    CASO .......................................................................................................................................28

    11- CONTRIBUIO DOS MTODOS DE IMAGEM NA AVALIAO DA

    ENDOMETRIOSE ENSAIO ICONOGRFICO..................................................................30

    12- DIAGNOSTICO DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR CRONICO POR

    ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.................................................................32

    13- DIAGNSTICO POR IMAGEM - APLICAO NO TROMBOLISMO

    PULMONAR AGUDO.............................................................................................................34

    14- ELASTOGRAFIA HEPTICA ULTRASSONICA NO DIAGNOSTICO DA

    FIBROSE HEPATICA.............................................................................................................38

    15- FISTULA TRAQUEOSOFGICA..............................................................................36

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    16- GANGLIONEUROBLASTOMA E SEU DIAGNSTICO DIFERENCIAL COM

    TUMOR DE WILMS E OUTROS TUMORES COM ORIGEM EM GNGLIOS

    SIMPTICOS NA RESSONNCIA MAGNTICA: RELATO DE CASO E REVISO DE

    LITERATURA..........................................................................................................................40

    17- GESTAO ABDOMINAL COM FETO VIVO - RELATO DE CASO..................42

    18- IMPORTANCIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSO DE

    PSITRONS NO DIAGNOSTICO PRECOCE DAS METSTASES DO CANCER DE

    MAMA......................................................................................................................................44

    19- IMPORTANCIA DO PET/CT E SPECT NO DIAGNSTICO PRECOCE DE

    DOENAS NEURODEGENERATIVAS...............................................................................46

    20- LINFANGIOMATOSE - RELATO DE CASO...........................................................48

    21- MANIFESTAO ATPICA DE ESCLEROSE MLTIPLA ..................................50

    22- NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTE........................................................52

    23- NEUROFIBROMATOSE PLEXIFORME PLVIDA - RELATO DE CASO.

    ...................................................................................................................................................54

    24- NEUROIMAGEM EM PSIQUIATRIA.......................................................................56

    25- OPACIDADE EM VIDRO FOSCO NA TOMOGRAFIA DE TORAX

    DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS.........................................................................................58

    26- PUNO GUIADA POR ULTRASSOM: UM MODELO DE ENSINO E

    AVALIAO NA GRADUAO MDICA........................................................................60

    27- ULTRASSONOGRAFIA DAS VIAS URINRIAS PARA O MDICO

    GENERALISTA: COMPREENDENDO O MTODO E SUAS PRINCIPAIS INDICAES.

    ENSAIO PICTRIO E REVISO DA LITERATURA........................................................62

  • ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017; 10-64.

    Montes claros, 2017.

    RESUMOS

  • 10

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    A UTILIZAO DA ELASTOGRAFIA NA AVALIAO DA FIBROSE

    EM PACIENTES COM HEPATITES VIRAIS B E C

    Francine Ribeiro Potros; Andreia Caroline Ribeiro Ramos; Jessica Alkmim Rodrigues;

    Karla Dias Santos; Lorena Mota Batista; Vanessa Martins Pereira

    Acadmica de Medicina/Universidade Estadual De Montes Claros

    RESUMO

    INTRODUO: A extenso da fibrose heptica afeta o tratamento das doenas hepticas

    crnicas. Embora seja invasiva, a bipsia heptica ainda considerada como padro ouro para

    a avaliao do dano heptico. As amostras inadequadas e a variabilidade entre observadores

    limitam sua preciso na avaliao da fibrose. Alm disso, as complicaes, como o

    sangramento e raramente a morte tambm so um impedimento para seu uso rotineiro. H,

    portanto, interesse no desenvolvimento de testes no invasivos para avaliar a fibrose heptica

    em pacientes com hepatite B crnica e hepatite C. OBJETIVO: Descrever a aplicabilidade da

    elastografia na avaliao da cirrose em pacientes portadores de hepatites virais B e C.

    MATERIAL E MTODOS: Trata-se de uma reviso de literatura com busca de artigos por

    meio dos descritores elastografia, e hepatites virais nas bases de dados BIREME e

    SciELO. Foram selecionados trabalhos realizados entre 2010 e 2017, com texto completo

    disponvel online. RESULTADOS E DISCUSSO: A pesquisa resultou em uma amostra de

    10 artigos. Aps a leitura na ntegra, a amostra final foi composta por 50,0% (n=5) dos artigos

    encontrados. A presena de fibrose que excede o espao portal (F = 2 de acordo com a escala

    METAVIR ou F = 3 de acordo com a escala Ishak) considerada fibrose significativa e,

    portanto, est sujeita a uma interveno teraputica que, no caso de hepatite viral constitui o

    incio do tratamento antiviral. Alm dos mtodos sorolgicos, uma nova tcnica baseada na

    avaliao da elasticidade heptica chamada elastografia transitria (FibroScan) foi

    desenvolvida nos ltimos 5 anos. Esta tcnica baseada na medida da elasticidade do tecido

    por ultrassom, medindo a velocidade de propagao de uma onda mecnica no parnquima

    heptico. A elastografia demonstrou uma boa habilidade para excluir a cirrose e para

    identificar diferentes estgios de fibrose. A indicao mais aceita de FibroScan a avaliao

    do estgio da fibrose nas doenas hepticas crnicas (DHC). H menos consensos de

    indicaes para outras doenas tais como a doena alcolica do fgado ou esteato-hepatite no

    alcolica, porque so doenas que podem coexistir com outros fatores (alm de fibrose) que

    podem modificar a consistncia do fgado ou atenuar a transmisso mecnica da onda. A

    bipsia do fgado ainda considerada referncia para a avaliao da gravidade da fibrose; no

    entanto, um mtodo invasivo e possui complicaes. Ainda h a desvantagem de que a

    fibrose pode ser heterognea em sua distribuio, comprometendo a qualidade da amostra

    biopsiada e os resultados de sua anlise. Os estudos demonstram que os testes no invasivos

    so seguros, fceis de realizar e, portanto, so teis para o rastreio em grande escala da fibrose

    heptica em pacientes com DHC. A elastografia tem, entretanto, a incapacidade de

  • 11

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    diagnosticar o grau de atividade necroinflamatria, o que importante na tomada de deciso

    para o tratamento das hepatites virais crnicas. Apesar disto, pode-se recomendar a

    elastografia como uma ferramenta eficaz para o diagnstico de fibrose heptica nas hepatites

    B e C, mas a bipsia ainda pode ser necessria para avaliar a inflamao heptica.

    CONCLUSO: Os estudos recomendam que o estadiamento e o monitoramento da fibrose

    heptica seja individualizado. A elastografia fornece um mtodo no invasivo e reprodutvel e

    pode ser usada no cuidado do paciente como um adjunto avaliao clnica para o

    estadiamento da fibrose heptica.

    Palavras-chave: Elastografia. Hepatites virais. Inflamao.

    REFERENCIAS:

    1- Carrin, Jos A; Sol, Ricard; Navasa, Miquel; Forns, Xavier; Buti, Maria; Torras, Xavier; et al. Elastografa heptica. Documento de posicionamiento de la Societat Catalana de

    Digestologia / Hepatic elastography. Position paper of the Catalan Society of

    Gastroenterology. V34; p 504-510; ago - sep. 2011.

    2- Fraquelli, M; Giunta, M; Pozzi, R; Rigamonti, C; Della Valle, S; Massironi, S; et al. Feasibility and reproducibility of spleen transient elastography and its role in combination

    with liver transient elastography for predicting the severity of chronic viral hepatitis. J Viral

    Hepat. V 21; p 90-98; feb 2014.

    3- Gaia, Silvia; Campion, Daniela; Evangelista, Andrea; Spandre, Maurizio; Cosso, Loretta; Brunello, Franco et al. Non-invasive score system for fibrosis in chronic hepatitis:

    proposal for a model based on biochemical, FibroScan and ultrasound data. Liver Int.V 35; p

    2027-35; aug 2015.

    4- Jain; V; Dixit; R V; Chowdhury, A.S; Puri, R. Gondal. Can acoustic radiation force impulse elastography be a substitute for liver biopsy in predicting liver fibrosis? Clinical

    Radiology.V 71; p 869-75; sep 2016.

    http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Carrin,%20Jos%20A%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Sol,%20Ricard%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Navasa,%20Miquel%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Forns,%20Xavier%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Buti,%20Maria%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Torras,%20Xavier%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Torras,%20Xavier%22

  • 12

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    A UTILIZAO RACIONAL DOS EXAMES DE IMAGEM NO

    DIAGNSTICO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

    Francine Ribeiro Potros; Fernanda Miranda Ribeiro; Francyelle Annitha Alkmim Alves;

    Laila Thamires Gomes Santana; Lorena Mota Batista; Valdiane Pereira Arajo;

    Acadmica de Medicina/Universidade Estadual De Montes Claros

    RESUMO

    INTRODUO: O diagnstico da trombose venosa profunda (TVP) representa um desafio

    ao mdico, uma vez que a clnica (anamnese e exame fsico) compatvel com outras

    comorbidades, portanto, baixa sensibilidade e especificidade dos sinais e sintomas. Dessa

    forma, mtodos de estratificao de risco associado ou no a exames de imagem so

    indispensveis prtica cotidiana. OBJETIVO: Analisar os diversos exames de imagem

    disponveis atualmente e as condutas relacionadas ao diagnstico frente a uma paciente com

    suspeita de TVP. MATERIAL E MTODOS: Foi realizado um levantamento bibliogrfico

    dos ltimos 08 anos atravs das bases de dados PUBMED, SCIELO, BVS e MEDLINE e,

    alm disso, o livro-texto Medicina de Emergncia, edio de 2016. RESULTADOS E

    DISCUSSO: Anteriormente, mtodos invasivos como flebografia era utilizada como

    ferramenta diagnstica rotineiramente, entretanto, atualmente mtodos no invasivos como

    USG de compresso venosa, medio de D-dmero e angiografia so mais relevantes e a

    flebografia indicado somente para casos selecionados em que existe alta probabilidade de

    TVP e os exames no invasivos so negativos. Na abordagem inicial do paciente com suspeita

    de TVP, devem-se identificar os pacientes com alta e intermediria probabilidade por meio de

    mtodos de estratificao, eleger os indivduos que devem iniciar a anticoagulao enquanto

    aguardam os resultados e selecionar os pacientes com baixa probabilidade que podem excluir

    o diagnstico de TVP com o resultado de D-dmero negativo. A TVP acomete principalmente

    os membros inferiores, podendo ser distal ou proximal (veias poplteas, femorais e ilacas),

    sendo essa mais associada embolia pulmonar. A ultrassonografia de compresso com ou

    sem doppler o exame de escolha para TVP e h (03) possibilidades no seu manejo: 1)

    examinar as veias proximais e repetir o exame com uma semana 2) veias distais e proximais

    em um nico exame, nessa conduta tem como inconveniente o fato de existir controvrsias

    em relao ao tratamento de acometimento puramente distal e risco de sangramento 3)

    Realizar um nico exame das veias proximais e descartar o diagnstico com resultado

    negativo em pacientes com probabilidade baixa e intermediria, em contrapartida indivduos

    com probabilidade alta e resultado negativo necessrio associar outro exame ou realizar

    mtodo seriado. Alm disso, so disponveis venografia com contraste, plestimografia e vrias

    abordagens com radionucldeo. A Tomografia Computadorizada um mtodo utilidade

    limitada, porm preciso, sobretudo para avaliar veias ilacas e cava inferior. CONCLUSO:

    Apesar dos inmeros mtodos de imagem, o diagnstico de TPV pode ser excludo em

    pacientes com baixa probabilidade com a dosagem de D-dmero e pode ser confirmado com

    USG de compresso que a mais importante na prtica clnica, apesar de no ser o padro

    ouro, mas um mtodo mais acessvel e no invasivo.

  • 13

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    Palavras-chave: tromboembolismo venoso, diagnstico, imagem, exame

    REFERNCIAS:

    1. BOUNAMEAUX, H; PERRIER, A; RIGHINI, M. Diagnosis of venous

    thromboembolism: an update. Vascular medicine,2010.

    2. MARTINS, SR; NETO,RAB; VELASCO,IT. Medicina de emergncia: Abordagem

    prtica. Manole,11 edio, 2016.

    3. NEEDLEMAN,L; POLAK,JF; BETTMAN,MA, et al. Suspeita de trombose venosa

    profunda em extremidade inferior. Colgio Brasileiro De Radiologia.

    4. BROPHY,BJ; FREY,KA; FROEHLICH, JB; et al. Venous thromboembolism (VTE).

    Guidelines For Clinical Care Ambulatory,2014.

    5. Diagnosing venous thromboembolism in primary, secondary and tertiary care. NICE

    Pathways bring together all NICE guidance, quality standards and other NICE information on

    a specific topic,2017.

  • 14

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    ACHADOS RADIOLGICOS RELACIONADOS A INFECO

    INTRAUTERINA PELO ZIKA VIRUS NO SISTEMA NERVOSO

    CENTRAL

    Vanessa Martins Pereira Cruz , Amanda Miranda Brito Arajo, Camila Silva Barbosa

    3,

    Cristiane Turano Mota4

    Universidade Estadual de Montes Claros, Acadmica de Medicina do 10 perodo,

    Universidade Estadual de Montes Claros, Acadmica de Medicina do 10 perodo, Universidade Estadual de

    Montes Claros, Acadmica de Medicina do 10 perodo, 4 Universidade Estadual de Montes Claros, Mdica Radiologista na Clnica Ressonar,

    RESUMO

    INTRODUO: O aumento do nmero de casos de defeitos congnitos relacionados ao

    Zika vrus (ZIKV) aps o surto da infeco por esse agente em 2015 levou ao

    desenvolvimento de estudos buscando caracterizar a sndrome congnita advinda da infeco

    vertical, inclusive atravs dos estudos de imagem. O espectro de acometimento do concepto

    amplo, variando de acordo com o perodo de exposio intratero. Observa-se acometimento

    varivel do sistema nervoso central, podendo ser encontrados ventriculomegalia, atrofia

    cerebral, calcificaes e m formaes do desenvolvimento cortical. OBJETIVO: O presente

    estudo busca descrever os principais achados neurolgicos relacionados a infeco vertical

    por ZIKV nos exames de imagem dos casos em investigao de microcefalia congnita.

    MATERIAIS E MTODOS: Trata-se de uma reviso integrativa da literatura. Realizou-se a

    busca de artigos por meio dos descritores Microcefalia, Zika vrus e Sistema nervoso

    central nas bases de dados LILACS, PUBMED e SciELO. Foram selecionados trabalhos

    realizados entre 2011 e 2017, com texto completo disponvel online, que descrevessem

    anormalidades neurolgicas em recm-nascidos cujas mes foram infectadas pelo ZIKV antes

    e durante a gestao, nos exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonncia

    magntica). Os achados foram exemplificados atravs de exames de imagem de pacientes

    com microcefalia relacionada infeco intrauterina pelo ZikaV em Montes Claros, no norte

    de Minas Gerais. RESULTADOS E DISCUSSO: Diversos estudos revelam que infeces

    pelo Zika vrus no primeiro ou segundo trimestre da gestao, sejam elas assintomticas ou

    sintomticas, relacionam-se a m formaes do sistema nervoso central (SNC), incluindo

    microcefalia em um nmero significativo de casos. A avaliao por imagem do feto ou do

    recm-nascido tem sido indicada nos casos de infeco materna confirmada ou inconclusiva

    pelo ZikaV, bem como mediante provas laboratoriais ou quadro clnico compatveis. Durante

    o perodo pr-natal, a ultrassonografia obsttrica o exame de escolha, indicada para

    investigao de possveis anormalidades estruturais do sistema nervoso central e para o

    monitoramento do crescimento fetal e cerebral a cada trs a quatro semanas. As alteraes do

    SNC descritas na literatura consistiam em calcificaes com distribuio predominantemente

    cortical, nos tlamos e ncleos da base; anomalias da migrao neuronal como lisencefalia,

    mailto:[email protected]:[email protected]

  • 15

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    paquigiria e polimicrogiria e ventriculomegalia secundria a atrofia cerebral.

    CONSIDERAES FINAIS: A investigao por imagem da infeco intrauterina pelo

    ZikV tem como objetivo principal a deteco de complicaes neurolgicas em pacientes com

    microcefalia, principalmente representadas por calcificaes cerebrais, distrbios da migrao

    neuronal, atrofia cerebral e ventriculomegalia A extenso e a gravidade das alteraes

    intracranianas tem relao direta com a idade gestacional em que houve a infeco, sendo

    mais severas e extensas durante o primeiro trimestre e mais brandas no terceiro.

    REFERNCIAS:

    1. Szeinfeld, Patricia S de O; Levine, Debora; Melo, Adriana S de O; Amorim, Melania M R;

    Batista, Alba G M; Chimelli, Leila. Congenital Brain Abnormalities and Zika Virus: What the

    radiologist can expect to see prenatally and postnatally. Radiology 2016, 281(1): 203-218.

    2. Vargas, Alexander; Saad, Eduardo; Dimech, G Santiago; Santos, Roselene H; Sivini, Maria

    A V C; Albuquerque, Luciana Carolina; et al. Caractersticas dos primeiros casos de

    microcefalia possivelmente relacionados ao vrus Zika notificados na regio metropolitana de

    Recife, Pernambuco. Epidemiol. Serv. Sade 2016; 25(4): 691-700.

    3. Oliveira, Consuelo S de; Vasconcelos, Pedro F da Costa. Microcefalia e Vrus Zika. J

    Pediatria 2016; 92(2): 103-105.

    4. Junior, Kenneth R. de Camargo. Zika, Microcefalia, Cincia e Sade Coletiva. Physis

    Revista de Sade Coletiva 2016; 26(1): 9-10.

  • 16

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    ALTERAES RADIOLGICAS DA APENDICITE CRNICA

    Samuel da Silva Gomes

    1; Gabriela Caldeira de Faria Santiago

    1; Joice Silva Arajo

    1; Iann

    Luana Freitas Almeida1; Matheus Neiva Carvalho

    1; Letcia de Melo Mota

    2

    1 Discente do curso Mdico da Unimontes

    2 Doutorado em Clnica Mdica pela USP

    RESUMO

    INTRODUO: A apendicite crnica uma entidade rara correspondendo a cerca de 1% de

    todas as inflamaes do apndice cecal1. Sua etiopatogenia pouco compreendida, entretanto,

    um conceito bem aceito a obstruo intermitente e parcial do lmen. Esses fatores geram

    um aumento da presso intraluminal, o que promove a sada do contedo apendicular para o

    ceco, com consequente gnese dos sintomas2. OBJETIVOS: Relatar um caso de apendicite

    crnica ocorrido no Hospital Universitrio Clemente de Faria, em Montes Claros, Minas

    Gerais. MATERIAIS E MTODOS: Estudo descritivo sobre alteraes radiolgicas na

    apendicite crnica. RESULTADOS E DISCUSSO: Um Jovem de 21 anos, feoderma, foi

    levado ao pronto socorro do Hospital Universitrio Clemente de Faria com queixas de dor

    abdominal difusa. Queixava-se de quadro semelhante h trs meses do atendimento, com dor

    abdominal recorrente. Ao atendimento, o paciente apresentava se com calafrios, febril e

    sudortico. Ao exame fsico, os sinais de Blumberg e Dumphy eram positivos, e Rovsing

    negativo. Nega utilizao de medicamentos nas ltimas 12 horas. Foi realizado hemograma

    completo, com leucocitose s custas de neutrofilia com desvio esquerda (15.800 cel/mm3),

    protena c reativa de 6 mg/dL. Os exames laboratoriais de dosagem de aminotransferases

    hepticas, amilase e lipase pancreticas estavam normais. O exame radiogrfico em trs

    incidncias no pode identificar imagens radiopacas sugestivas de fecalito como causa

    obstrutiva.. A ultrassonografia de abdome total evidenciou lquido livre na cavidade

    abdominal, apndice cecal com calibre de 9,7 mm e hidronefrose direita. O paciente foi

    submetido apendicectomia, sendo o apndice envolto por plastro, com consistncia

    fibrtica e ausncia de fecalito palpao direta. O anatomopatolgico evidenciou densa

    exsudao leucocitria, com folculos linfoides hiperplasiados. CONCLUSO: Baseando-se

    na literatura, no h controvrsias de que, de fato, exista a apendicite crnica3. O

    desconhecimento de sua real fisiopatologia gera incerteza associada falta de critrios de

    incluso ou excluso para seu diagnstico.

    Palavras-chave: Apendicite. Radiologia. Ultrassonografia.

    REFERNCIAS:

    1. Orozco AFM; Anderson AJG; Junior NB. Apendicite crnica: diagnstico pr-

    operatrio. Rev. Fac. Cinc. Md. Sorocaba, v. 8, n. 2, p. 25 - 27, 2006.

  • 17

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    2. Lee AW; Bell RM; Griffen WO & Hagihara PF. Recurrent appendiceal colic. Surg

    Gynecol Obstet 162: 21- 24, 1985.

    3. Rocha JJR; Fres FAO. Chronic and recurrent appendicitis. Review article and cases

    report. Medicina, Ribeiro Preto, 34: 292-296, jul./dez. 2001

  • 18

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    AVALIAO DA SUPERIORIDADE DO BLOQUEIO DE NERVOS

    PERIFRICOS GUIADOS POR ULTRASSONOGRAFIA EM RELAO

    AOS PRINCIPAIS MTODOS UTILIZADOS NA PRTICA

    ANESTSICA

    Raquel Marques Rodrigues Duarte , Ana Cludia Lima Soares , Jonatan Dantas Neto, Lorena David Pinheiro

    , Virgnia Dias Cruz

    Universidade Estadual de Montes Claros, Acadmico (a) de Medicina do 09 perodo, e-mail:

    [email protected]

    RESUMO

    INTRODUO: O uso do ultrassom no auxlio s tcnicas de anestesia regional vem

    ganhando popularidade. Tal advento veio a somar tanto em segurana quanto na eficcia e no

    sucesso dos procedimentos. Seu uso permite fazer a avaliao anatmica prvia da regio em

    que se realizara o bloqueio com correta identificao das estruturas. Soma-se a isso a

    vantagem de evitar complicaes neurolgicas traumaticas e no-traumaticas (ex.: parestesia,

    hematoma), alm da diminuio do volume anestsico a ser injetado, quando comparado s

    tcnicas convencionais. OBJETIVOS: Nesta reviso, descrevemos os princpios bsicos das

    tcnicas ultrassonogrficas para bloqueios nervosos, destacamos sobre os resultados clnicos

    obtidos, discutimos algumas limitaes especficas da tcnica e ressaltamos sobre a

    necessidade de treinamento adequado dos profissionais atuantes e a avaliao de suas

    competncias com esta tecnologia. MATERIAL E MTODOS: Este estudo constitui-se de

    uma reviso da literatura, realizada em novembro de 2017, na qual realizou-se consulta a

    peridicos da Revista Brasileira de Anestesiologia e artigos presentes no banco de dados do

    Scielo. A busca foi realizada utilizando as terminologias: anestesia, tcnica anestsica e

    ultrassom. Os critrios de incluso para os estudos encontrados foram a abordagem de

    procedimentos anestsicos por meio do ultrassom e estudos comparativos entre esta e outras

    modalidades para o bloqueio, como a neuroestimulao. RESULTADOS E DISCUSSO:

    Os estudos analisados mostraram que hoje a ultrassonografia tem boa aceitao na anestesia

    regional, medicina esportiva, medicina regenerativa e medicina intervencionista da dor, e,

    pelo fato de poder ser utilizado beira do leito, possibilita seu uso amplamente nos

    procedimentos anestsicos e de controle da dor. O emprego da ultrassonografia no ensino da

    anestesia regional fornece informaes anatmicas dinmicas durante a realizao de

    bloqueios e permite superviso direta e mais segura para o ensino das tcnicas de bloqueios

    quando comparado ao bloqueio guiado por neuroestimulador. Destaca-se o fato de no ser

    invasivo; no possuir efeitos nocivos significativos; no utilizar radiao ionizante; produzir

    imagens mais detalhadas dos tecidos moles e as estruturas musculoesquelticas em tempo

    real, o que aumenta a acurcia dos bloqueios seletivos e, consequentemente, reduz as

    dosagens de anestsicos evitando leses ou utilizao indevida dos anestsicos locais.

    CONCLUSO: Com a necessidade cada vez maior de procedimentos que garantam

    segurana ao operador e ao paciente e menor tempo de execuo, o bloqueio de nervos

    perifricos guiados por ultrassonografia tem se mostrado um mtodo indiscutivelmente

  • 19

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    superior aos demais mtodos utilizados, visto que a aplicao de anestsico feito com maior

    preciso e menor chance de complicaes - como intoxicao causadora de manifestaes

    sistmicas ou leso nervosa. importante ressaltar que o bloqueio por ultrassonografia exige

    preparo do executor e uma tcnica que tende a ser bastante abordada nos programas de

    residncia mdica em anestesiologia e em cursos de atualizao mdica. possvel afirmar

    que o bloqueio de nervos perifricos guiado por ultrassonografia tem os requisitos necessrios

    para se tornar o mtodo padro ouro.

    Palavras-chave: Anestesia. Tcnicas anestsicas. Bloqueio regional. Ultrassom.

    REFERNCIAS:

    1. Luis Eduardo Silveira Martins, Leonardo Henrique Cunha Ferraro, Alexandre Takeda,

    Masashi Munechika, Maria Angela Tardelli. Ultrasound-guided peripheral nerve blocks in

    anticoagulated patients case series. Brazilian Journal of Anesthesiology (English Edition),

    Volume 67, Issue 1, JanuaryFebruary 2017, 100-106.

    2. Helayel Pablo Escovedo, Conceio Diogo Brggemann da, Oliveira Filho Getlio

    Rodrigues de. Bloqueios nervosos guiados por ultra-som. Rev. Bras. Anestesiol. [Internet].

    2007 Feb [cited 2017 Nov 06] ; 57( 1 ): 106-123.

    3. Van Engelshoven, Vivien Borges; Ruzi, Roberto Arajo; Fonseca, Neuber Martins;

    Mandim, Beatriz Lemos; Paula, Jos Samuel de. Bloqueios de nervos perifricos e puno

    venosa central guiados por ultrassom. Rev. md. Minas Gerais; 20(2,supl.3): S19-S28, abr.-

    jun. 2010. Ilus.

    4. Abrahams MS, Aziz MF, Fu RF, et al. Ultrasound guidance compared with electrical

    neurostimulation for peripheral nerve block: a sys- tematic review and meta-analysis of

    randomized controlled trials. Br J Anaesth. 2009;102:408-17.

    5. Sauter AR, Dodgson MS, Stubhaug A, et al. Electrical nerve stimulation or ultrasound

    guidance for lateral sagittal infraclavicular blocks: a randomized, controlled, observer-

    blinded, comparative study. Anesth Analg. 2008;106:1910---5.

    http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104001416000361http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104001416000361http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Van%20Engelshoven,%20Vivien%20Borges%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Ruzi,%20Roberto%20Ara%C3%BAjo%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Fonseca,%20Neuber%20Martins%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mandim,%20Beatriz%20Lemos%22http://pesquisa.bvs.br/brasil/?lang=pt&q=au:%22Paula,%20Jos%C3%A9%20Samuel%20de%22http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20m%C3%A9d.%20Minas%20Gerais

  • 20

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    AVALIAO DAS ASPERGILOSES PULMONARES POR MTODOS

    DE IMAGEM: RELATO DE TRS CASOS

    Caroline Caldeira de Faria Santiago; Gabriela Caldeira de Faria Santiago; Marianne Caldeira

    de Faria Santiago.

    Mdica residente em Radiologia e Diagnstico por Imagem do Instituto de Radiologia da Universidade de So

    Paulo.

    Acadmica de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros.

    Mdica residente em Medicina de Famlia e Comunidade da Universidade Estadual de Montes Claros.

    RESUMO

    INTRODUO: As aspergiloses pulmonares so doenas fngicas que tem como agente

    etiolgico o Aspergillus, fungo saprfita, de distribuio universal. As manifestaes da

    doena so determinadas pela virulncia do microorganismo e pela resposta imunolgica do

    hospedeiro. So cinco as apresentaes radiolgicas, sendo as mais comuns, a aspergilose

    broncopulmonar alrgica (ABPA), a aspergilose crnica cavitada e a aspergilose

    angioinvasiva. OBJETIVOS: Ilustrar as trs formas de apresentao mais comuns das

    aspergiloses pulmonares e discutir os achados radiolgicos encontrados nessa doena.

    MATERIAL E MTODOS: Realizou-se busca dos casos catalogados de aspergilose

    pulmonar do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e

    selecionaram-se trs com achados mais ilustrativos nos exames de imagem. Em seguida,

    realizou-se uma reviso da literatura sobre o tema. RESULTADOS E DISCUSSO:

    Paciente, feminina, com histria de asma de difcil controle desde a infncia e passado de

    sepse de foco pulmonar. Rx de trax apresentava opacidades pulmonares intersticioalveolares

    difusas, predominantemente peri-hilares, de distribuio centrpeta. TC de trax evidenciava

    bronquiectasias de distribuio central, espessamento das paredes brnquicas, impactao

    mucoide e acometimento das pequenas vias areas com padro de distribuio em rvore em

    brotamento. Ig E srica foi de 2430 UI/ml e a cultura do lavado broncoalveolar isolou

    Aspergillus sp, estabelecendo-se o diagnstico de ABPA. A ABPA uma reao de

    hipersensibilidade ao Aspergillus que ocorre em alguns pacientes com asma e com fibrose

    cstica. Os achados de imagem clssicos so aqueles apresentados por nossa paciente,

    podendo ocorrer ainda atelectasias e aprisionamento areo. Outro paciente era masculino,

    produtor rural, com febre, perda ponderal e hemoptise em 2015 e passado de tuberculose

    pulmonar tratada em 1999. Rx e TC de trax evidenciavam material hiperdenso e focos

    gasosos de permeio dentro de uma cavidade pulmonar no pice do lobo superior esquerdo

    (sinal do crescente areo). Foi prescrito itraconazol e TC realizada 8 meses aps mostrou

    completo desaparecimento da bola fngica no interior da cavidade pulmonar. O diagnstico

    foi da forma crnica cavitada da doena. O sinal do crescente areo encontrado tambm nos

    casos de convalescncia da aspergilose angioinvasiva, no cisto hidtico, abscesso pulmonar,

    pneumonia estafiloccica, nocardiose, etc4. O terceiro caso tratava-se do paciente, masculino,

    com diagnstico de leucemia aguda admitido no servio para se submeter a transplante

  • 21

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    alognico de medula ssea. Evoluiu com febre, crepitaes e elevao da galactomanana

    srica. TC de trax mostrava condensaes de aspecto nodular circundadas por halo em vidro

    fosco nos lobos superiores (sinal do halo). Iniciou-se tratamento com voriconazol com

    surgimento posterior do sinal do crescente areo onde se observavam as imagens em halo na

    TC. O sinal do halo tambm encontrado em outras infeces pulmonares, metstases

    hemorrgicas, Sarcoma de Kaposi, na granulomatose de Wegener, etc. A recuperao

    imunolgica dos pacientes se traduz, na imagem, pelo surgimento do sinal do crescente areo

    onde antes existiam os ndulos com halo em vidro fosco3. CONCLUSO: O radiologista

    tem importante papel no diagnstico diferencial das aspergiloses pulmonares. Embora os

    achados de imagem no sejam especficos, no contexto clnico apropriado, podem sugerir ou

    at mesmo estabelecer o diagnstico.

    Palavras-chave: Aspergilose pulmonar. Aspergilose broncopulmonar alrgica. Aspergilose

    invasiva.

    REFERNCIAS:

    1. Patterson KC; Streek ME. Diagnosis and treatment of pulmonary aspergillosis syndromes. Chest Journal. V. 146; n 4; p. 1358-1368; nov, 2014.

    2. Franquet T; Muller NL; Gimnez A; Guembe P; Torre J; Bagu S. Spectrum of Pulmonary

    Aspergillosis: Histologic, Clinical, and Radiologic Findings. Radiographics. V. 21; n 4 p. 825-837; 2001

    3. Teles GBS; Chate RC; Funari, MBG. Infeces pulmonares. In: Cerri, GG; Leite CC; Rocha MS, editores. Tratado de Radiologia: InRad HCFMUSP. Barueri: Manole, 2017. p.93-119.

    4. Fred HL; Gardiner, CL. The air crescent sign: causes and caracteristics. Texas Heart Intitute Journal. V.36; n. 3, p. 264-265, 2009.

    5. Walker, CM; Abbott GF; Greene RE; Shepard, JAO. Imaging Pulmonary Infection: classic signs and patterns. American Journal of Roentgenology. V 202; n 3, p.479-492, 2014.

  • 22

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    AVANOS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MULTISICE

    EM RELAO HELICOIDAL SIMPLES NA AVALIAO DE

    APENDICITE AGUDA: UMA REVISO DE LITERATURA

    Iann Luana Freitas Almeida; Rosemberg dos Anjos Medeiros Filho; Caroline Dalva

    Magalhes Medeiros; Sarah Magalhes Medeiros; Dbora Magalhes Paiva; Laniel

    Aparecido Bueno

    Acadmicos de Medicina, Universidade Estadual de Montes Claros

    Acadmica de Medicina, Faculdades Unidas do Norte de Minas

    RESUMO

    INTRODUO: A apendicite a causa mais comum de abdome agudo e a condio aguda

    mais comum que requer cirurgia (1)

    . OBJETIVO: Identificar os avanos da Tomografia

    Computadorizada Multislice (MDCT) em relao Tomografia Computadorizada (TC)

    Helicoidal Simples no diagnstico de apendicite aguda. MATERIAL E MTODOS: Trata-

    se de uma reviso de literatura, estudo descritivo, exploratrio e retrospectivo. As buscas

    foram realizadas em trs bases de dados bibliogrficas: PubMed, MEDLINE e SciELO. Os

    descritores utilizados foram multislice computed tomography,

    helical computed tomography, acute appendicitis e advences. Foram selecionados

    artigos publicados entre 2007 e 2017 nos idiomas ingls, espanhol e portugus. Selecionou-se

    14 de um total de 52 artigos cientficos atravs da leitura de seus resumos, de acordo com a

    contextualizao do tema. RESULTADOS E DISCUSSO: O aumento do uso da MDCT ao

    longo do tempo coincidiu com menos perfuraes (28,9% em 2000 versus 11,6% em 2009),

    isso sugere que as varreduras auxiliaram no diagnstico e tratamento mais precoces (2)

    . Alm

    disso, em relao TC helicoidal, anlise da MDCT pode diminuir a taxa de falsos-negativos

    de 8% para 4% (2)

    . Seu uso demonstrou ainda potencial para fornecer um diagnstico

    alternativo em mais de 40% dos pacientes (2)

    . Suas reformas multiplanares (MPR) foram

    particularmente teis na identificao de complicaes pouco distinguveis na TC helicoidal,

    como estreitamentos, abcessos e tratos fistulosos (4)

    . Ainda, imagens MPR podem

    proporcionar uma visualizao melhorada do apndice normal e aumentar a confiabilidade em

    excluir apendicite, essa taxa de visualizao do apndice normal de 93% com auxlio de

    MPR em comparao com 82% quando em uso da TC helicoidal (3)

    . Outro avano

    corresponde ao fato de a MDCT poder proporcionar uma melhor acurcia em pacientes nos

    quais a TC helicoidal poderia ser de difcil interpretao, como pessoas com escassa gordura

    intra-abdominal, localizao incomum do ceco e apndice, espessamento da parede cecal

    proeminente, dilatao do intestino delgado ou formao de abscesso adjacente anexo

    direito (3)

    . CONCLUSO: Em relao TC helicoidal, as imagens da MDCT demonstram

    com mais facilidade as configuraes anatmicas de toda a valva ileocecal, ceco e da base

    apendicular e fornece muitas informaes bastante teis para o diagnstico diferencial com

  • 23

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    outras patologias, desta forma, promove efeito proeminente no gerenciamento clnico e

    resultados do paciente.

    Palavras-chave: Tomografia computadorizada. Multislice. Apendicite. Radiologia.

    REFERNCIAS:

    1.Francesca L, et al. Perforated Appendicitis: Assessment With. Semin Ultrasound CT MR.

    2016 Feb; I(37).

    2. Perry JP, Edward ML, Dustin BP, Richard JB . Diagnostic Performance of Multidetector

    Computed Tomography for Suspected Acute Appendicitis. Annals of Internal Medicine. 2011

    June; 154(12).

    3.Kim HC, Dal MY, Wook J, Seong JI Added Diagnostic Value of Multiplanar Reformation

    of Multidetector CT Data in Patients with Suspected Appendicitis. Radiological Society of

    North America. 2008 March-April; 28(2).

    4.Randa OK, Amr MA. Multidetector CT evaluation of alternative diagnosis of clinically

    suspected acute appendicitis, appendicular and nonappendicular lesions. The Egyptian Journal

    of Radiology and Nuclear Medicine. 2016 September; 47(3).

  • 24

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    A IMPORTNCIA DA MAMOGRAFIA NA PREVENO E

    DIAGNSTICO DO CNCER DE MAMA NO BRASIL

    Mariane Soriano Duarte Prado Tenrio, Ingrid Cavalcanti Ribeiro, Vtor Dantas Cerqueira,

    Brbara Letcia Figueiredo Fonseca, Maria Lcia Lima Soares, Ernann Tenrio de

    Albuquerque Filho

    Discente de Medicina do Centro Universitrio CESMAC

    Mdica Radiologista e Docente de Medicina do Centro Universitrio CESMAC

    Mdico Cirurgio Geral e Docente de Medicina do Centro Universitrio CESMAC

    RESUMO

    INTRODUO: O cncer de mama a principal causa de morte por neoplasias em mulheres

    em todo o mundo, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. H evidncias

    de que a mamografia tem uma eficcia de aproximadamente 23% na reduo da mortalidade.

    A recomendao preconizada pelo Instituto Nacional do Cncer (INCA), atualizada em 2015,

    que mulheres entre 50 e 69 anos faam uma mamografia a cada dois anos. Os benefcios da

    mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de diagnosticar o cncer no incio, e

    desse modo, ter um tratamento menos agressivo. Portanto, o presente trabalho busca entender

    a real importncia desse mtodo para a preveno e diagnstico do cncer de mama na

    sociedade. OBJETIVO: Descrever a importncia da mamografia para o rastreamento da

    neoplasia de mama, bem como identificar as principais dificuldades encontradas para a

    realizao do exame de maneira eficaz. MATERIAL E MTODOS: Trata-se de uma

    reviso de literatura com coleta de dados realizada a partir de fontes secundrias, por meio de

    levantamento bibliogrfico nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed e Lilacs, com a

    seguinte formatao: Brazil AND mammography AND prevention AND treatment,

    totalizando 23 artigos. Aps a aplicao dos critrios de incluso e excluso foram

    selecionados 6 artigos. RESULTADO E DISCUSSO: A mamografia possui uma alta

    qualidade para verificar minsculos detalhes no tecido mamrio. Em um exame de

    mamografia digital, por exemplo, possvel verificar cada ponto da imagem com zoom para

    detectar qualquer sinal suspeito de cisto ou ndulos. efetiva para diagnstico precoce de

    doena invasiva que pode levar de 5 a 7 anos para progredir, podendo detectar 80-90% dos

    casos de cncer de mama em mulheres assintomticas. Contudo, pode-se afirmar que o

    aumento da mortalidade por esse tipo de cncer no Brasil ocorre em virtude do retardo no

    diagnstico na instituio de teraputica oportuna, fazendo com que as taxas de mortalidade

    sejam superiores a de pases desenvolvidos. Em determinados locais, principalmente os

    afastados da rea urbana, a falta de equipamentos pode fazer com que mulheres dessa regio

    acabem por sobrecarregar hospitais pblicos de outras cidades. CONCLUSO: Portanto,

    evidente que devido falta de treinamento dos profissionais, influncia das questes

    polticas e carncia em relao a disponibilidade dos equipamentos e da estrutura, os

    profissionais no conseguem atender a demanda da populao, logo, a disponibilidade do

    exame para a populao torna-se difcil.

  • 25

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    Palavras-chave: Brasil. Mamografia. Preveno. Tratamento.

    REFERENCIAS:

    1.Amorim VMSL, Barros MB, Csar CL, Carandina L; Goldbaum M. Fatores associados a

    no realizao da mamografia e do exame clnico das mamas: um estudo de base populacional

    em Campinas, So Paulo, Brasil. Cad. Sade Pblica V.24 ; n.11 ; Rio de Janeiro Nov. 2008.

    2. Lages RB; Oliveira GP, Filho VMS; Nogueira FM, Teles JBM, Vieira SC. Inequalities

    associated with lack of mammography in Teresina-Piau-Brazil, 2010-2011. Rev. Bras.

    Epidemiologia. V.15 ; n.4 ; p.737-747 ; Brasil, Dez, 2012.

    3.Mattos JSC; Caleffi M, Vieira RAC. Rastreamento mamogrfico no Brasil: Resultados

    preliminares. Rev. bras. mastologia; V.23; n.1; Brasil, jan-mar 2013.

    4.Ohl ICB, Ohl RIB, Chavaglia SRR, Goldman RE. Public actions for control of breast

    cancer in Brazil: integrative review. Rev. Bras. Enferm. V.69; n.4; Braslia, DF Brasil,

    2016.

    5. Renck DV, Barros F, Domingues MR, Gonzales MC, Sclowitz ML, Caputo EL, et al.

    Equidade no acesso ao rastreamento mamogrfico do cncer de mama com interveno de

    mamgrafo mvel no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Sade Pblica V.30; n.1; Rio de

    Janeiro Jan. 2014.

    6. SCHNEIDER, I. J. C. GIEHL, M. W; BOING, A. F; ORSI, E. Mammogram screening for

    breast cancer and associated factors in the South of Brazil: a based-population survey. Cad.

    Sade Pblica. V.30; n.9; Rio de Janeiro - RJ. Brasil, 2014.

    http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Mattos,%20Jac%C3%B3%20Saraiva%20de%20Castro%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Caleffi,%20Maira%22http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Vieira,%20Ren%C3%A9%20Aloisio%20da%20Costa%22http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20bras.%20mastologia

  • 26

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    CNCER DE MAMA ASSOCIADO GESTAO: RELATO DE CASO

    E REVISO DA LITERATURA

    Caroline Caldeira de Faria Santiago; Gabriela Caldeira de Faria Santiago; Marianne Caldeira

    de Faria Santiago; Samuel da Silva Gomes.

    Mdica residente em Radiologia e Diagnstico por Imagem do Instituto de Radiologia da Universidade de So

    Paulo.

    Acadmicos de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros.

    Mdica residente em Medicina de Famlia e Comunidade da Universidade Estadual de Montes Claros.

    RESUMO

    INTRODUO: O cncer de mama associado gestao aquele que ocorre durante a

    gestao ou dentro de um ano aps o parto. uma condio rara, ocorrendo em 1 a cada 3000

    a 10000 gestaes e representa 3% de todos os cnceres de mama, sendo a segunda neoplasia

    maligna mais comum na gestao aps o cncer de colo de tero. A incidncia est

    aumentando, provavelmente relacionada tendncia atual de se adiar a maternidade.

    OBJETIVO: Ilustrar caso tpico de cncer de mama na gestao e destacar os aspectos de

    imagem relevantes para o diagnstico. MATERIAL E MTODOS: Realizou-se busca dos

    casos arquivados de cncer de mama na gestao do Hospital das Clnicas da Faculdade de

    Medicina da USP (HCFMUSP) e selecionou-se um com achados ilustrativos nos exames de

    imagem. Em seguida, realizou-se uma reviso da literatura sobre o tema. RESULTADOS:

    Trata-se de gestante, 34 anos, com idade gestacional de 29 semanas e 2 dias, que deu entrada

    no servio com queixa de tumorao no quadrante superolateral da mama esquerda, medindo

    6 cm ao exame fsico, e retrao do mamilo. Apresentava histria familiar de av materna e

    tia com CA de mama. Ao ultrassom, apresentava ndulo, irregular, espiculado,

    hipoecognico, com sombra acstica posterior e calcificaes de permeio no QSL da mama

    esquerda, medindo 4,1 x 2,7 x 1,3 cm, distando 0,9 cm da pele e cerca de 4,0 cm da papila.

    Realizou, em seguida, mamografia, que evidenciou ndulo irregular, espiculado, hiperdenso

    com calcificaes pleomrficas de permeio em correspondncia ao achado ultrassonogrfico.

    Foi submetida a core biopsy cujo anatomopatolgico mostrou tratar-se de carcinoma ductal

    invasivo tipo no-especial (RE: 20%; RP: 90%; HER-2: negativo). Foi submetida a dois

    ciclos de quimioterapia neoadjuvante antes do parto. O parto ocorreu com 36 semanas e 6

    dias, com RN em boas condies clnicas. O tratamento foi complementado com mais dois

    ciclos de QT neoadjuvante, setorectomia e radioterapia adjuvante no ps-parto. Paciente

    segue em acompanhamento no servio. DISCUSSO: Pacientes com cncer de mama

    associado gestao frequentemente se apresentam com uma massa palpvel, como foi o

    caso da nossa paciente. Outros sintomas relatados menos frequentemente so edema, eritema

    e aumento difuso da mama4. O ultrassom a primeira modalidade de imagem a ser usada na

    investigao dessas pacientes, tendo sensibilidade prxima a 100% para o diagnstico e a

  • 27

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    mamografia deve ser realizada de forma complementar na pesquisa de microcalcificaes e

    em caso de palpao suspeita sem achado ao ultrassom, embora com sensibilidade reduzida

    devido ao aumento da densidade mamria que ocorre na gestao. A RM, no contexto de

    leses j avanadas do cncer de mama associado gestao, tem uso controverso. A core

    biopsy o mtodo de escolha para obteno de material para o diagnstico histopatolgico.

    O tipo histolgico mais comumente encontrado o CDI, sendo mais frequentemente

    encontrados tumores pouco diferenciados e receptores hormonais negativos. Embora

    associado a pior prognstico, no foi o que ocorreu com nossa paciente. O tratamento

    apresenta algumas particularidades, j que a radioterapia est contraindicada durante a

    gestao e a quimioterapia deve ser evitada nas 3 a 4 semanas que antecedem o parto.

    CONCLUSO: O cncer de mama associado gestao vem recebendo importncia

    crescente, tendo em vista o aumento do nmero de casos. O radiologista tem papel

    fundamental no diagnstico e manejo adequado dessas pacientes.

    Palavras-chave: cncer de mama. Gestao. Mamografia. Ultrassonografia.

    REFERNCIAS:

    1. Sabate, JM; Clotet M; Torrubia S; Gomez, A; Guerrero R; Heras, P. et al. Radiologic Evaluation of Breast Disorders Related to Pregnancy and Lactation. V.27; n.1; p. 101-124;

    out, 2007.

    2. Ayyanppan, AP; Kulkarni S; Crystal P. Pregnancy-associated breast cancer: spectrum of imaging appearances. The British Journal of Radiology, v. 83 p. 529-534; jun, 2010.

    3. Ashley, S. Pregnancy-associated breast cancer. Clinical Obstetrics and gynecology. V. 59; n.4; p. 779-788. dez, 2016.

    4. Canoy, JM; Mitchell, GS; Unold D; Miller V.A Radiologic Review of Common Breast Disorders in Pregnancy and the Perinatal Period. Seminars in Ultrassound, CT and MRI. p.

    78- 85. 2012.

    5. Litton, JK. Gestational breast cancer: treatment. UpToDate. Waltham, MA: UpToDate Inc. http://www.uptodate.com (acesso em 04 de novemebro de 2017.)

    http://www.uptodate.com/

  • 28

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    CANCER DE PRSTATA E RETO - TUMORES SINCRNICOS

    RELATO DE CASO:

    Karla Dias Santos1; Renan Cardoso Veloso

    2; Renata Veloso Durante

    3; Fernanda Rodrigues

    Silva4; Jssica Alkmim Rodrigues

    5; Lorena Mota Batista

    6.

    1 Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.

    2Mdico residente de cirurgia. Hospital Universitrio Clemente de Faria.

    3Mdica. Instituto de Cincias da Sade.

    4Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.

    5Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.

    6Acadmica de medicina. Universidade Estadual de Montes Claros.

    RESUMO

    INTRODUO: Trata-se de um relato de caso de um paciente atendido no servio de

    cirurgia do Hospital Dilson de Quadros Godinho, em junho de 2016, recebendo o diagnstico

    de tumor sincrnico de reto e prstata. OBJETIVO: Descrever o caso ressaltando a

    importncia dos exames de imagem no diagnstico, estadiamento e propedutica dos tumores.

    MATERIAL E MTODOS: Anlise do pronturio e reviso de literatura em livros e em

    banco de dados bireme. RESULTADOS E DISCUSSO: Paciente M.M.S, 68 anos, sexo

    masculino, apresenta queixa de constipao intermitente associada a emagrecimento de

    aproximadamente 10 kg em 6 meses. Negou febre, melena ou hematoquezia, negou sintomas

    de prostatismo. Ao toque retal: prstata com volume aumentado com rea endurecida.

    Demais sistemas sem alteraes. Coletado PSA: PSA total 4,91 ng/ml. Ultrassonografia de

    prstata transretal: prstata simtrica, de contornos regulares e textura do parnquima

    heterognio, com focos ecognicos de permeio. Medidas de 4,14 cm x 2, 58 cm x 2,53 cm nos

    eixos transverso, longitudinal e AP, respectivamente. Colonoscopia: leso h

    aproximadamente 10 cm da borda anal, onde identifica-se grande leso vegetante e

    estenosante do reto distal, lobular, endoscopicamente neoplsica. Ressonncia Magntica

    (RM): Espessamento parietal circunferencial do reto mdio/ superior, de aspecto vegetante,

    compatvel com o informe clnico de neoplasia, que se estende para a gordura mesorretal,

    apresentando sinais de comprometimento da fscia mesorretal, associado linfodenomegalia

    regional. Estadiamento proposto RM : T 3 N 2. O paciente foi submetido a 25 sesses de

    radioterapia e em seguida realizada nova RM com contraste observando que praticamente no

    houve alteraes nas leses do reto e prstata. A conduta posterior foi a tomada de medidas

    cirrgicas. Os procedimentos adotados foram a retossigmoidectomia abdomino-pelvica em

    oncologia com resseco total do mesorreto, anastomose termino-terminal com grampeador e

    ileostomia radical e a prostatectomia radical em oncologia. A anlise dos materiais coletados

    na retosigmoidectomia e prostatectomia revelaram respectivamente adenocarcinoma colnico

    invasor e adenocarcionma invasor de prstata tipo acinar usual. Os cnceres de prstata (CP)

    e retais (CR) representam as neoplasias malignas plvicas mais comuns na populao

    masculina. Podem ocorrer sincronicamente ou metacronicamente. Tumor sincrnico

    definido como o segundo tumor primrio diagnosticado at 6 meses do primeiro tumor

  • 29

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    primrio. O carcinoma colorretal sincrnico representa 1% a 8% de todos os cnceres

    colorretais. A idade mdia de aparecimento de 63 anos. Sintomas sugestivos de leso

    colorretal ocorrem primeiramente. O diagnstico sequencial de malignidade da prstata

    concomitante se d, na maioria das vezes, como resultado de um exame retal digital anormal

    ou de um ttulo PSA elevado. A teraputica preconizada a quimiorradioterapia adjuvante

    com resseco cirrgica realizada 6 a 8 semanas depois. CONCLUSO: O exame fsico e os

    exames de imagem foram imprescindveis para correto diagnstico da concomitncia dos CP

    e CR e posterior anlise do resultado da radioterapia adjuvante, auxiliando assim na

    propedutica. H pouca descrio na literatura de sincronismo entre CP e CR, sendo,

    portanto, necessrio suspeio clnica e auxlio da imaginologia para diagnstico e oferta do

    melhor tratamento.

    Palavras chave: Tumores sincrnicos. Reto. Prstata

    REFERNCIAS:

    1.Cheng JI. Synchronous triple colorectal carcinoma: a case report and review of literature.

    International Journal of Clinical and Experimental Pathology. V 78; p 123- 145; Agosto,

    2015.

    2.Moore K, Daley A. Anatomia Orientada para a Clnica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

    Koogan, 2007 .

    3.Seretides CH. Multidisciplinary Approach to Synchronous Prostate and Rectal Cancer:

    Current Experience and Future Challenges. Journal of Clinical Medicine Research. V 65; p

    35-43; Junho, 2014.

    4.Townsend CD, Beuchamp RD, Evers BM, Mattox KL. Sabiston: Tratado de Cirurgia, A

    Base da Prtica Cirrgica Moderna. 18 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

  • 30

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    CONTRIBUIO DOS MTODOS DE IMAGEM NA AVALIAO DA

    ENDOMETRIOSE: ENSAIO ICONOGRFICO

    Alice Costa Oliveira; Ana Carolina Moreira Palhares; Rafael Rocha Lima Matos; Thiago

    Vincius dos Santos Ferreira; Maria Fernanda Borges Abreu.

    Discentes do curso de Medicina das FIPMOC;

    Medicina / Instituto de Cincias da Sade ICS / FUNORTE, Membro Titular do CBR e Mdica Radiologista

    do Grupo Ressonar.

    RESUMO

    INTRODUO: A endometriose uma doena crnica progressiva, sem cura e / ou

    preveno, caracterizada pela presena de tecido endometrial ectpico. Afeta cerca de 10%

    das mulheres em idade frtil, podendo se manifestar de trs formas: endometriose superficial,

    endometriose ovariana e endometriose profunda. O quadro clnico varivel, sendo a dor

    plvica crnica e a infertilidade as manifestaes mais comuns. OBJETIVOS: Este trabalho

    tem como objetivo familiarizar o radiologista com as diversas formas de apresentao da

    endometriose profunda e ovariana na ressonncia magntica (RM) e na ultrassonografia (US).

    O diagnstico da endometriose superficial encontra-se reservado videolaparoscopia.

    MATERIAL E MTODOS: Este ensaio iconogrfico foi ilustrado utilizando imagens de

    RM e US do arquivo digital do nosso servio. Os exames foram executados aps a realizao

    de preparo intestinal, tendo sido administrado gel por via vaginal durante a aquisio do

    estudo. RESULTADOS E DISCUSSO: O diagnstico definitivo da endometriose

    cirrgico, porm os achados clnicos e de imagem so suficientes para o incio da terapia e

    seguimento na maioria dos casos, estando a videolaparoscopia atualmente reservada para fins

    teraputicos. A endometriose uma doena multifocal, tendo o radiologista papel

    fundamental no estadiamento da mesma, principalmente no planejamento pr-cirrgico,

    oferecendo informaes que permitam que a paciente seja submetida a uma manipulao

    cirrgica nica, pois sabe-se que a cada abordagem cirrgica h reduo da reserva ovariana

    e, consequentemente, maior dificuldade de gestar. Os mtodos de imagem mais utilizados so

    a US com preparo intestinal e a RM, que so exames complementares e no competitivos, na

    avaliao do envolvimento por endometriose. O US tem acurcia superior RM na avaliao

    do envolvimento intestinal e do peritnio vesicouterino por endometriose profunda, bem

    como na deteco de pequenos implantes de endometriose profunda (menores que 1,5 cm). A

    RM superior nos casos de envolvimentos plvicos extensos, por apresentar maior resoluo

    espacial, sendo mais acurada tambm na avaliao do acometimento ureteral e ovariano.

    CONCLUSO: Devido alta prevalncia e morbidade da endometriose, os radiologistas

    devem estar familiarizados com os achados de imagem da endometriose profunda e ovarina,

    sendo de suma importncia a avaliao multidisciplinar dessas pacientes, o que facilita um

    diagnstico preciso e um tratamento adequado.

    Palavras-chave: Endometriose. Ressonncia magntica. Ultrassonografia com preparo

    intestinal.Infertilidade.

  • 31

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    REFERNCIAS:

    1- 1.Siegelman ES, Oliver ER. MR Imaging of Endometriosis: Ten Imaging Pearls.

    RadioGraphics, 2012; 32:16751691.

    2-

    2.Abro, M. S., Podgaec, S., Dias, J. A., Averbach, M., Silva, L. F. F., & de Carvalho, F. M.

    (2008). Endometriosis lesions that compromise the rectum deeper than the inner muscularis

    layer have more than 40% of the circumference of the rectum affected by the disease. Journal

    of minimally invasive gynecology, 15(3), 280-285.

    3.Coutinho AJ, Bittencourt LK, Pires CE, Junqueira F, Lima CMAO, Coutinho E, et al. MR

    Imaging in Deep Pelvic Endometriosis: A Pictorial Essay. RadioGraphics, 2011; 31:549567.

    4.Podgaec S. Manual de endometriose / Srgio Podgaec. -- So Paulo : Federao Brasileira

    das Associaes de Ginecologia e Obstetrcia (FEBRASGO), 2014.

    5.Chami LP, Blasbalg R, Pereira RMA, Warmbrand G, Serafini PC. Findings of Pelvic

    Endometriosis at Transvaginal US, MR Imaging, and Laparoscopy. RadioGraphics, 2011;

    31:E77-E100.

  • 32

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    DIAGNSTICO DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR CRNICO

    POR ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

    Michelle Beatriz Santos Silveira; Bruna Czar Carvalho; Erick Dias Pereira .

    Graduanda em Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros;

    Graduanda em Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros;

    Graduando em Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros.

    RESUMO

    INTRODUO: O tromboembolismo pulmonar crnico (TEP) a principal consequncia

    da resoluo incompleta de trombos aps episdio de TEP agudo. A fragmentao mecnica

    e degenerao fibrinoltica, por tratamento clnico ou de forma espontnea, ocorrem em

    aproximadamente 96% dos pacientes que sobrevivem aps o quadro agudo, com resduos

    mnimos e restaurao da hemodinmica pulmonar normal aps 30 dias. Contudo, por

    motivos ainda pouco compreendidos, em cerca de 4% dos pacientes a resoluo incompleta,

    com formao de obstrues fibrticas endoteliais da vasculatura pulmonar, gerando estenose

    vascular, que pode levar a hipertenso pulmonar grave e cor pulmonale. Devido a um quadro

    clnico pouco especfico, a Angiotomografia Computadorizada tem papel extremamente

    importante no diagnstico do TEP crnico, atravs de achados radiolgicos tpicos.

    OBJETIVO: Reunir atravs de reviso de literatura, os principais achados radiolgicos de

    TEP crnico na Angiotomografia Computadoriada. MATERIAIS E MTODOS: A reviso

    de literatura foi realizada em Novembro de 2017, nas bases de dados BIREME e PUBMED,

    utilizando os descritores: Pulmonary Embolism, Diagnosis e Tomography, todos retirados do

    DeCS Descritores em Cincias da Sade. Dezessete artigos foram encontrados, e aps

    leitura, treze foram excludos por no abordarem o tema principal e quatro deles foram

    escolhidos para compor o presente estudo. RESULTADOS E DISCUSSO: Os sinais da

    Angiotomografia que sugerem TEP crnico, descritos na literatura, podem ser divididos em

    quatro grupos: (1) Sinais da Artria Pulmonar: obstruo completa (diminuio abrupta no

    dimetro do vaso e ausncia de material de contraste no segmento do vaso distal obstruo

    total), obstruo parcial (estreitamento de vasos, irregularidades ntimas, em bandas ou teias),

    trombo excntrico ou calcificado. (2) Sinais relacionados hipertenso pulmonar:

    alargamento das principais artrias pulmonares (dimetro superior a 29 mm) , paredes de

    artrias pulmonares com calcificao aterosclertica, vasos pulmonares tortuosos, ventrculo

    direito alargado (definido por proporo do dimetro do ventrculo direito para o do

    ventrculo esquerdo maior do que 1: 1 e curvatura do septo interventricular em direo ao

    ventrculo esquerdo) e hipertrofia (espessura do miocrdio do ventrculo direito superior a 4

    mm). (3) Sinais de fornecimento colateral sistmico: aumento das artrias sistmicas

    brnquicas e no-brnquicas em resposta a obstruo crnica das artrias pulmonares. (4)

    Sinais parenquimatosos: cicatrizes, padro de perfuso de mosaico, opacidades focais de

    vidro fosco e anomalias brnquicas. A presena de um ou mais desses sinais radiolgicos

    levantam a suspeita e permite o diagnstico. CONCLUSO: O reconhecimento de

    manifestaes da TEP crnica na TC de extrema importncia na prtica mdica, pois

  • 33

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    possibilita o diagnstico precoce de uma doena tratvel, alm de permitir o reconhecimento

    de casos que necessitam de interveno cirrgica e avaliar o sucesso das medidas teraputicas.

    Palavras-chave: Tromboembolismo pulmonar crnico. Tomografia.Diagnstico.

    REFERNCIAS:

    1-Castaer E, Gallardo X, Ballesteros E, Andreu M,Pallard Y,Mata JM, Riera L. CT

    Diagnosis of Chronic Pulmonary Thromboembolism. RadioGraphics.2009;29:31-53.

    2-Kim S, Hur J, Kim, YJ, Lee H, Hong YJ, Choi BW. Dual-energy CT for differentiating

    acute and chronic pulmonary thromboembolism: an initial experience. Int J Cardiovasc

    Imaging . 2014; 30:113120.

    3-Silva CIS, Muller NL. TRAX.2nd ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

    4-Faiver JL, Duhamel A, Khungi S, Fairvre J, Lamblin N, Remy J, Remy-Jardin M. Eur

    Radiol. 2016 Mar.

    5-King MA, Bergin CL, Yeung WC, Belezzouli EE, Olson LK, Ahsburn WL, Auger WR,

    Moser KM. Chronic Pulmonary Thromboembolism: Dtection of Regional Hypoperfusion

    with CT. Radiology. 1994; 359-63.

  • 34

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    DIAGNSTICO POR IMAGEM: APLICAO NO TROMBOLISMO

    PULMONAR AGUDO

    Lorena Mota Batista; Francine Ribeiro Potros; Karla Dias Santos; Vanessa Martins

    Pereira; Amanda Miranda Brito; Isabelle Gomes Soares2

    acadmica de Medicina/Universidade Estadual De Montes Claros 2 acadmica de Medicina/ Faculdade Pitgoras

    RESUMO

    INTRODUO: Tromboembolismo Pulmonar (TEP), quadro de morbidade e mortalidade

    significativas, deve ser diagnosticado prontamente. Devido aos fatores de risco individuais,

    sintomas e sinais clnicos no serem capazes de diagnosticar ou excluir definitivamente o

    TEP, surgiram ferramentas de deciso clnica, como a anlise bayesiana, capazes de

    identificar os riscos dos pacientes e a necessidade de testes adicionais, como exames de

    imagem. Os esforos de diagnstico em radiologia visam alcanar um nvel aceitvel de

    certeza diagnstica para justificar a terapia anticoagulante, usando os testes menos invasivos e

    excluindo outros motivos para os sintomas do paciente. OBJETIVO: Analisar a

    disponibilidade e aplicabilidade diagnstica dos exames de imagem em quadros suspeitos de

    TEP, que propiciem um nvel aceitvel de certeza diagnstica. MATERIAL E MTODOS:

    Trata-se de uma reviso narrativa da literatura. No transcorrer da pesquisa, realizou-se a busca

    de artigos por meio dos descritores nas bases de dados BIREME, SciELO e Guidelines.

    Foram selecionados trabalhos realizados nos ltimos cinco anos, sendo aplicados outros

    filtros, como leitura do ttulo e do resumo dos artigos para selecionar os mais condizentes ao

    tema. RESULTADO E DISCUSSO: A radiografia de trax um exame importante no

    diagnstico diferencial, revelando outras razes para os sintomas agudos, como pneumonia ou

    derrame pleural. Quando normal e na presena de sintomas reafirma a suspeita de TEP. O

    ecodopplercardiograma transtorcico e transesofgico geralmente no so indicados no

    diagnstico de PE aguda no contexto da dor torcica aguda. O papel da imagem de perfuso

    pulmonar atravs da cintilografia de ventilao-perfuso pulmonar (V/Q) para avaliar a

    suspeita de TEP diminuiu consideravelmente com o uso generalizado de Angiografia

    Pulmonar por Tomografia Computadorizada (CTPA). A CTPA vem sendo a principal

    modalidade de imagem para avaliao de casos suspeitos de TEP aguda, dada a preciso deste

    mtodo. A angiografia pulmonar convencional, ainda considerada padro-ouro por alguns

    autores, apesar de j haverem discordncias. Mtodo invasivo, de pouca disponibilidade,

    sendo realizado somente em poucos casos, quando outros mtodos no confirmaram TEP e a

    suspeita clnica persiste alta. Outra possibilidade quando um nvel aceitvel de certeza no

    pode ser alcanado por mtodos no invasivas a angiografia pulmonar seletiva direcionada

    por cateter. A angiografia por ressonncia magntica (MRA) e a imagem de perfuso de

    ressonncia magntica (MRI) podem fornecer uma avaliao rpida e no invasiva das

    artrias pulmonares centrais e segmentares. A MRI tem demonstrado alta especificidade e alta

    sensibilidade para PE proximal, mas ainda limitada para a PE distal. Recomenda-se uso de

    MRA apenas em centros que rotineiramente o realizam bem e apenas se os testes padro so

  • 35

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    contraindicados. CONCLUSO: O estudo evidenciou a importncia dos exames de imagem

    na confirmao e excluso diagnstica do TEP. A radiografia de trax foi apontada como

    importante mtodo para diagnsticos diferenciais, alm de necessria ao realizar-se a

    avaliao da suspeita clnica pela cintilografia V/Q. O CTPA mostrou-se um mtodo

    altamente sensvel e especfico e vem sendo a principal modalidade de imagem para

    confirmao em pacientes suspeitos de ter TEP aguda - a primeira escolha.

    Palavras-chave:Tromboembolismo pulmonar. Diagnstico por imagem. Exames de imagem.

    REFERNCIAS:

    1. National Guideline Clearinghouse (NGC). Guideline summary: ACR Appropriateness

    Criteria acute chest pain suspected pulmonary embolism. Rockville (MD): Agency for

    Healthcare Research and Quality (AHRQ); 2016 Jan 01.

    2. Colgio Brasileiro de Radiologia, Critrios de Adequao do ACR: Dor torcica aguda

    suspeita de embolia pulmonar. 2017.

    3. Mayo J; Thakur Y. Pulmonary ct angiography as first-line imaging for PE: Image

    quality and radiation dose considerations. Rev. Am J Roentgenol. 200:522528 March 2013.

    4. Raja AS; Greenberg JO; Qaseem A; Denberg TD; Fitterman N; Schuur JD. Evaluation

    of patients with suspected acute pulmonary embolism: Best practice advice from the Clinical

    Guidelines Committee of the American College of Physicians. Rev. Ann Intern Med.

    3;163(9):701-11; Nov, 2015.

    5. American College of Radiology, ACR Appropriateness Criteria: Suspected Pulmonary

    Embolism. Revised 2016.

    6. Filho MT et. al. Recomendaes para o manejo da tromboembolia pulmonar, 2010.

    Rev. J Bras Pneumol. v.36, nmero Supl. 1, p. S1-S68. Maro 2010

  • 36

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    ELASTOGRAFIA HEPTICA ULTRASSNICA NO DIAGNSTICO

    DA FIBROSE HEPTICA

    Caroline Dalva Magalhes Medeiros; Sarah Magalhes Medeiros; Dryk Patrick Oliveira

    Amaral; Rosemberg dos Anjos Medeiros Filho; Iann Luana Freitas Almeida.

    Graduanda em Medicina/ Funorte

    Graduando(a) em Medicina/ Unimontes

    RESUMO

    INTRODUO: As hepatopatias crnicas representam um importante problema de sade

    em todo o mundo1. Embora a bipsia heptica seja considerada o padro-ouro na

    determinao da fibrose heptica, trata-se de um procedimento invasivo, caro, com riscos de

    complicao e sujeito a variaes de interpretao, bem como a erros de amostragem.2 Devido

    s limitaes da bipsia heptica, novos mtodos no invasivos so descritos com o intuito de

    estimar a extenso da fibrose em portadores de hepatopatias crnicas. Nesse contexto, merece

    nfase a elastografia heptica ultrassonogrfica, um mtodo baseado na medida da velocidade

    de propagao de ondas ultrassonogrficas que atravessam o fgado. Quanto mais enrijecido o

    fgado em funo da evoluo da fibrose, maior ser a velocidade de propagao das ondas,

    possibilitando determinar o estgio da fibrose no fgado3. OBJETIVO: Avaliar a utilidade da

    elastografia heptica ultrassonogrfica no contexto das hepatopatias crnicas. MATERIAL E

    MTODOS: Foram selecionados artigos nacionais e internacionais referentes elastografia

    heptica ultrassnica. Os critrios de incluso para a seleo dos artigos foram: artigos

    publicados entre 2010-2017; artigos disponveis nas bases de dados PUBMED, LILACS,

    SCIELO e dados Biblioteca Virtual em Sade (BVS); textos escritos em portugus ou ingls.

    Os descritores utilizados foram: Elastography, Liver e Fibrosis. RESULTADO E

    DISCUSSO: A elastografia heptica ultrassnica representa um avano no manejo das

    hepatopatias crnicas, especialmente em relao s hepatites virais B e C. A principal

    utilidade da elastografia distinguir os pacientes sem fibrose ou com fibrose mnima (estdios

    METAVIR F0 e F1) daqueles com fibrose grave ou cirrose (estdios METAVIR F3 e F4)3.

    Dentre as vantagens do mtodo, destaca-se o fato de ser indolor e no invasivo4. Algumas

    limitaes incluem a possibilidade de a obesidade poder interferir nos resultados e a ascite

    dificultar o exame na elastometria transitria4. Alm disso, no se pode comparar os

    resultados entre os diversos equipamentos, e cada um tem que estabelecer sua prpria tabela

    dos nveis de corte6. Salienta-se que existem diferentes modalidades da tecnologia, incluindo

    a Elastografia Transitria (primeira a ser criada, comercializado como Fibroscan), a

    tecnologia Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI) e, mais recentemente, a Elastografia

    Shear-wave5. Meta-anlise recente comparando a elastografia ARFI e a elastografia transitria

    concluiu que a razo de chances de diagnstico de ARFI e Elastografia Transitria no

    diferiram significativamente na deteco de fibrose significativa6. Em 2015, o exame de

    Elastografia Ultrassnica Heptica foi incorporado ao Sistema nico de Sade para avaliao

    da fibrose heptica nos pacientes com hepatite C. CONCLUSO: A elastografia heptica

  • 37

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    tm demonstrado elevada acurcia na quantificao dos graus de fibrose heptica,

    principalmente na fibrose moderada ou cirrose, revelando grande potencial para diminuir o

    nmero de bipsias hepticas.

    Palavras chave: Elastografia. Fgado. Fibrose.

    REFERENCIAS:

    1.Yin M; Glaser KJ; Talwalkar JA; Chen J; Manduca A; Ehman RL. Hepatic MR

    Elastography: Clinical Performance in a Series of 1377 Consecutive

    Examinations. Radiology. V.278; n.1; p114-124; jan, 2016.

    2.Cardoso AC; Carvalho-Filho RJ; Stern C; Dipumpo A; Giuily N; Ripault MP et al. Direct

    comparison of diagnostic performance of transient elastography in patients with chronic

    hepatitis B and chronic hepatitis C. Liver Int.V. 32; n.4; p. 612-21; apr, 2012.

    3.Barr RG; Ferraioli G; Palmeri ML; Goodman ZD; Garcia-Tsao G; Rubin J et al.

    Elastography Assessment of Liver Fibrosis: Society of Radiologists in Ultrasound Consensus

    Conference Statement Levine Radiology. V. 276; n.3; p 845-61; sep, 2015.

    4.Tang A; Cloutier G; Szeverenyi NM; Sirlin CB. Ultrasound Elastography and MR

    Elastography for Assessing Liver Fibrosis: Part 1, Principles and Techniques. American

    Journal of Roentgenology. V.205; n.1; p 22-32; jul, 2015.

    5.Schmillevitch J; Mincis R; Mincis R; Mincis D. Atualizao tecnolgica da elastometria do

    fgado. Gastroenterol. Endosc. Dig. V.35; n.1; p36-39; 2016.

    6.Bota S; Herkner H; Sporea I; Salzl P; Sirli R; Neghina AM et al. ARFI elastography versus

    transient elastography for the evaluation of liver fibrosis. Liver International. V. 33; n.8; p

    11381147; jul, 2013.

    FISTULA TRAQUEOSOFGICA

    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Cardoso%20AC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Carvalho-Filho%20RJ%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Stern%20C%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dipumpo%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Giuily%20N%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Ripault%20MP%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22103765http://pubs.rsna.org/doi/abs/10.1148/radiol.2015150619http://pubs.rsna.org/doi/abs/10.1148/radiol.2015150619http://www.ajronline.org/doi/abs/10.2214/AJR.15.14552http://www.ajronline.org/doi/abs/10.2214/AJR.15.14552http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Schmillevitch,%20Joel%22http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mincis,%20Rodrigo%22http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mincis,%20Ricardo%22http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/?lang=pt&q=au:%22Mincis,%20Daniela%22http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=GED%20gastroenterol.%20endosc.%20dig

  • 38

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    Matheus Ferreira De Carvalho ; Orlando Silqueira Leles Filho ; Daniel Nogueira Vilela ;

    Maria Clara Soares Silveira Cardoso ; Pedro Henrique Gomes Lima Do Nascimento ; Ana

    Luza Silveira Ferreira

    Acadmicos de Medicina

    RESUMO

    INTRODUO: A fstula traqueoesofgica do tipo H e a atresia de esfago congnita so

    fruto de erro embriolgico da diviso do intestino primitivo. Elas fazem parte de um mesmo

    espectro de doenas e podem estar relacionadas a outras malformaes como as do conjunto

    de anomalias do acrnimo VACTREL em at 50% dos casos. OBJETIVOS: O presente

    estudo tem como objetivo relatar um caso clnico de fstula traqueoesofgica, destacando a

    importncia dos exames de imagem para definio diagnstica. MATERIAL E METODOS:

    Recm-nascido MCLC, 2 meses e 22 dias, sexo feminino, 2 gemelar, natural de Caratinga-

    MG. Apresentava-se com cianose e engasgos ps-prandiais. Descartadas patologias cardacas

    com ecocardiograma, foi encaminhado ao Hospital das Clnicas da UFMG para investigao.

    As principais suspeitas eram pneumonia bacteriana e fstula traqueoesofgica. Foi feito

    esofagograma com contraste baritado que confirmou o diagnstico de fstula traqueoesofgica

    (FTE) congnita sem atresia esofagiana, ou do tipo H. Broncoscopia pr-operatria foi

    realizada confirmando a suspeita de fstula e o trajeto fistuloso foi posteriormente corrigido

    com cirurgia. RESULTADOS E DISCUSSO: Foi realizada uma reviso bibliogrfica de

    artigos indexados nas bases de dados PubMed e RSNA sobre FTE do tipo H e os mtodos

    diagnsticos usados. As palavras chave foram esophageal atresia; esophagogram; H-type

    tracheoesophageal fistula. FTE tipo H corresponde a cerca de 4% dos casos de malformaes

    traqueoesofgicas congnitas. O diagnstico pode ser tardio devido perviedade do esfago,

    porm costuma ser feito ainda no primeiro ano de vida. Os principais sintomas so tosse,

    engasgos e cianose aps alimentao, pneumonias de repetio e distenso abdominal. O

    esofagograma com contraste hiposmolar possui boa acurcia trazendo poucos riscos ao

    paciente. Os achados so o trajeto fistuloso, contrastao traqueobrnquica e distenso das

    alas intestinais por material gasoso. O exame pode ser realizado pela deglutio do meio de

    contraste ou pela sua introduo atravs de sonda digestiva, a qual cuidadosamente retirada

    at que se evidencie o trajeto da fstula. CONCLUSO: A FTE congnita sem atresia de

    esfago uma rara forma de apresentao das atresias traqueoesofagianas, possui diagnstico

    mais difcil e exige tratamento cirrgico. Outras anomalias podem estar associadas e devem

    ser investigadas. O esofagograma com contraste hiposmolar consiste no exame de escolha e a

    literatura mdica ainda traz poucas informaes sobre qual a melhor tcnica que deve ser

    empregada para sua realizao.

    Descritores: Fstula traqueoesofgica. Atresia esofagiana. Esofagograma.

    REFERNCIAS:

  • 39

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    1.LAFFAN, E.E et al. Tracheosophageal fistula without esophageal atresia: are pull-back tube

    esophagograms needed for diagnosis? Pediatric Radiology Journal, 2006, vol. 36, pg. 1141-

    1147.

    2.BERROCAL, T. et al. Congenital Anomalies of the Upper Gastrointestinal Tract.

    Radiographics, 1999, vol 19, no 4, pgs. 855-872.

    3.KECKLER, S.J. et al. Vactrel anomalies in patients with esophageal atresia: an updated

    delineation of the spectrum and review of the literature. Pediatric Surgery International

    Journal, 2007, vol 23, pgs 309-313.

    4.AL-SALEM, A.H. et al. Congenital H-type tracheoesophageal fistula: a national

    multicenter study. Pediatric Surgery International Journal, 2016, vol. 32, pg. 487-491.

    5.BROOKES, J.T. et al. H-Type Congenital Tracheoesophageal Fistula: University of Iowa

    Experience 1985 to 2005. Annals of Otology, Rhinology & Laryngology, 2007, vol. 116, pg.

    363-368.

  • 40

    ANAIS DO I SIMPSIO DE RADIOLOGIA E DIAGNSTICO POR IMAGEM DO NORTE DE MINAS,

    2017;10-64.

    Montes claros, 2017.

    GANGLIONEUROBLASTOMA E SEU DIAGNSTICO DIFERENCIAL

    COM TUMOR DE WILMS E OUTROS TUMORES COM ORIGEM EM

    GNGLIOS SIMPTICOS NA RESSONNCIA MAGNTICA:

    RELATO DE CASO E REVISO DE LITERATURA

    Silvio Tibo Cardoso Filho, Jerson Antnio Leite Junior, Thiago Carvalho Pires

    Acadmico do 9 perodo do Curso Mdico da Universidade Estadual de Montes Claros.

    RESUMO

    INTRODUO: O ganglioneuroblastoma consiste num tumor com origem em gnglios do

    sistema nervoso simptico definido como transicional que contm elementos tanto do

    neuroblastoma (maligno) quanto do ganglioneuroma (benigno), cuja apresentao pode ser

    confundida com tumor de Wilms, bem como outros tumores com origem em clulas do

    sistema nervoso simptico(1,2)

    . OBJETIVO: Relatar um caso de ganglioneuroblastoma

    retroperitoneal, com nfase nos achados de imagem e anatomopatolgico, bem como discutir

    o diagnstico diferencial pela ressonncia magntica com tumor de Wilms, neuroblastoma e

    ganglioneuroma. MATERIAL E MTODOS: Descrio de caso clnico acompanhado em

    unidade de imaginologia aliado a pesquisa de artigos nas redes PUBMED e SCIELO a fim de

    elucidar os diagnsticos diferenciais mencionados. RESULTADO E DISCUSSO: Paciente

    do sexo do feminino de 6 anos e 6 meses com histria de dor abdominal inespecfica e massa

    palpvel foi submetida a investigao imaginolgica atravs de ressonncia magntica, a qual

    d