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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 1.1 Colégio Estadual de Iporã Ensino Fundamental, Médio e Profissional 1.2 Código: 0092-5 1.3 Endereço: Avenida Duque de Caxias n. º 2631 1.4 Telefone: 44 3652 1181 1.5 Município: Iporã - Código: 1070 1.6 Núcleo Regional de Educação de Umuarama Código: 28 1.7 Entidade Mantenedora: SEED 1.8 e-mail do Colégio: [email protected]

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

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Page 1: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1.1 Colégio Estadual de Iporã – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

1.2 Código: 0092-5

1.3 Endereço: Avenida Duque de Caxias n. º 2631

1.4 Telefone: 44 – 3652 1181

1.5 Município: Iporã - Código: 1070

1.6 Núcleo Regional de Educação de Umuarama – Código: 28

1.7 Entidade Mantenedora: SEED

1.8 e-mail do Colégio: [email protected]

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Iporã – Ensino

Fundamental Médio e Profissional é um documento que identifica expressa e

organiza os princípios que fundamenta a prática pedagógica. Está referendado

nos princípios e orientações emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº. 9394/96, nas Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar

de acordo com os princípios de autonomia e da gestão democrática.

O referido projeto contempla a organização do trabalho pedagógico

escolar como um todo, com discussão crítica da sociedade, educação, escola,

cultura, tecnologia, homem, cidadania, conhecimento, ensino-aprendizagem e

avaliação. Com o intuito da transformação da realidade social do sujeito.

Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado a partir das necessidades

concretas do Colégio e da comunidade escolar, com a participação de todos os

segmentos da escola em vários encontros para estudos, reflexões, debates e

conclusões. Está dividido em três marcos:

situacional – análise da realidade/diagnóstico;

conceitual – estabelece princípios didático-pedagógicos

fundamentados na pedagogia progressista;

operacional – apresenta o planejamento das ações da escola para

realização do trabalho pedagógico.

O foco principal das ações desenvolvidas neste Projeto Político

Pedagógico é o processo ensino-aprendizagem para a formação de pessoas

críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o

reconhecimento de sua cidadania.

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LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Colégio Estadual de Iporã localiza-se no município de Iporã. O

significado da palavra Iporã é de origem indígena, que significa “Água – Boa”.

Conta com uma superfície de 648 km2. Limitando-se ao norte com o município

de Pérola e Altônia, a leste com os municípios de Brasilândia e Cafezal do Sul;

a oeste com os municípios de Francisco Alves e Terra Roxa; ao sul de Palotina

e Assis Chateaubriand .

Iporã conta com aproximadamente 15.000 habitantes, sendo que uma

grande maioria reside na zona urbana, caracterizando uma inversão na

ocupação do Município que era predominantemente agrícola.

CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

A base econômica do município constitui-se nas atividades de

agroindústrias, pecuária, avicultura, agricultura, comércio e prestação de

serviços.

A atividade industrial do município é representada por indústrias, como:

frigoríficos, (número grande de funcionários), confecções, farinheira (fécula de

mandioca) móveis, laticínio, telhas de cimento e guardanapos de papel.

O comércio é um grande gerador de renda do município, sendo bem

diversificado e concentrando a maioria dos empregados.

O Colégio Estadual de Iporã está localizado na Av. Duque de Caxias, n.

o 2631, no município de Iporã-Pr., atende em torno de 1650 alunos entre o

Ensino Fundamental, Médio, Curso Integrado em Administração e Informática

para Internet, Curso Subseqüente em Administração, na modalidade de Jovens

e Adultos EJA para o Ensino Fundamental e Médio, PROEJA com o Curso

em Informática para Internet em nível médio e PROJOVEM com o Ensino

Fundamental.

Os alunos do Colégio Estadual de Iporã são pertencentes a uma

sociedade que valoriza a escola e seus ensinamentos, sendo filhos de

pequenos empresários, empregados do comércio local, funcionários públicos,

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domésticas, lavradores e autônomos, entre outros. Em nossa cidade também

enfrentamos alguns problemas com drogas, sexualidade precoce, violência

familiar, inversão de valores e outros problemas comuns à sociedade como um

todo, o que causa alguns transtornos no ambiente escolar, como indisciplina,

por exemplo. Uma pequena parte de nossos alunos apresentam atitudes de

indisciplina grave.

Nossos alunos são oriundos da zona rural, zona urbana, periferia da

cidade e distritos (Ensino Médio e Educação Profissional). Devido ao fator

transporte, o período da manhã concentra um número maior de turmas, com

relação aos demais turnos.

Os alunos do Ensino Noturno necessitam trabalhar e estudar, portanto o

trabalho remunerado é uma necessidade porque auxiliam nas despesas da

família e mantêm seus estudos. São alunos que vem à escola cansados devido

ao dia de trabalho que enfrentam antes de chegar à escola.

DADOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO

O Colégio Estadual de Iporã - Ensino Fundamental, Médio e Profissional

originou-se da unificação da Escola Professora Marta Gomes Machado da

Silva – Ensino de 1º Grau e do Colégio Estadual Professor Lourenço Filho de

2º Grau, está localizado a Avenida Duque de Caxias, n.º2631. O

Estabelecimento conta com aproximadamente 1650 alunos, distribuídos em

três turnos, nos cursos: Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional.

Em 1961, surge a Escola Normal Ginasial de Iporã com apenas uma

turma de 22 alunos. Em 1966, essa Escola passou a denominar-se Ginásio

Estadual de Iporã. Em 1977, Escola Professora Marta Gomes Machado da

Silva – Ensino de 1º Grau.

O Colégio Estadual Professor Lourenço Filho teve sua fundação em

1966 com o nome de Escola Normal Colegial Nossa Senhora Aparecida,

oferecendo apenas habilitação em Magistério.

Em 1988, com a unificação dessas duas escolas, surgiu o Colégio

Estadual de Iporã – Ensino de 1º e 2º Graus.

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O Estabelecimento foi autorizado a funcionar a partir do Decreto nº

1938/61, de 27/03/61 e reconhecido pela Resolução nº 3735/81, de 30/12/81,

ofereceu até o ano de 1998 as seguintes habilitações Básica em Agropecuária,

Técnico em Contabilidade e Magistério.

Em 1998 recebe a denominação de Colégio Estadual de Iporã Ensino

Fundamental e Médio, a partir da Resolução 3120/98 – DOE de 11/09/98.

Com a Resolução 610/06 – DOE de 21/03/06 o Colégio Estadual de

Iporã passa denominar-se Colégio Estadual de Iporã Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

1.1 Ato de autorização do Colégio: Resolução n. º 1938/61 de 27/03/61

1.2 Reconhecimento do Curso: Resolução n. º 3735/81 – 30/12/81

1.3 Ato da Renovação do Reconhecimento

1.4 Ensino Fundamental/Resolução 872/07 - DOE 29/03/07

1.5 Ensino Médio/Resolução 873/07 - DOE 29/03/07

1.6 Educação Profissional Técnico em Administração Integrado

1.7 Autorização de Funcionamento/Decreto 31.846- 09/09/60

1.8 Técnico em Administração Subseqüente/Resolução 2384/07 - DOE

14/05/2007

1.9 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar n.º 0104/2004

1.10 Técnico em Informática na Modalidade de Jovens e Adultos/Proeja

Resolução nº. 5313/08

Ato Administrativo nº0113/2008 de 27/06/2008 folha 04

Parecer n.º 827/08-CEE de 19/11/08

1.11 Distância do Colégio do NRE: 50 km

1.12 O Colégio Estadual de Iporã localiza-se na zona urbana no centro da

cidade.

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CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

Colégio Estadual de Iporã oferta a educação Básica de forma

presencial, por série e por bimestre nos anos finais do Ensino Fundamental,

Médio e para os Cursos Técnicos de Nível Médio Integrado da Educação

Profissional. Os cursos Técnicos de nível Médio-Subsequente da Educação

Profissional está organizado por semestre e por serviços e apoio

especializados na modalidade de Educação Especial.

O Curso Celem é anual e organizado bimestralmente, sendo as vagas

disponibilizadas preferencialmente aos alunos, podendo de acordo com o

percentual estipulado, as vagas serem preenchidas pela comunidade ou

funcionários. A turma do curso básico poderá ter no máximo 30 alunos. As

quatro aulas são ofertadas em dois dias da semana no período noturno.

Modalidades de Ensino ofertadas pelo Colégio Estadual de Iporã:

Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) - organizado por série e

bimestres.

Ensino Médio – organizado por série e bimestre.

Ensino Profissional: Técnico em Administração e Técnico em

Informática na modalidade de Jovens e Adultos/PROEJA

organizado por série e por semestre.

Educação de Jovens e Adultos EJA - Ensino Fundamental e

Médio.

Educação Especial – Deficiência Intelectual e Transtornos

Globais do Desenvolvimento, PAS.

Ensino Fundamental – PROJOVEM.

Curso de Língua Estrangeira Moderna-CELEM em Espanhol.

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICÃO DE

ALUNOS

O Colégio Estadual de Iporã adota o processo de classificação para

posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e

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desenvolvimento adquirido por meios formais e informais.

Para o processo de reclassificação o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas

curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo a etapa de estudo compatível com

sua experiência e desenvolvimento, independente e do que registre o seu

histórico escolar.

Para realizar o processo da classificação e reclassificação são utilizadas

as determinações estabelecidas no Regimento Escolar.

PROMOÇÃO DO ALUNO

Para a promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

ensino fundamental e médio o aluno deve obter a média final mínima 6,0 (seis

vírgula zero) e a frequência mínima de 75% do total de horas letivas.

Para o Curso Técnico em Administração Subseqüente e o Curso Técnico

para a Informática na Modalidade de Educação de Jovens e adultos PROEJA a

média final exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência

mínima de 75% do total da carga horária. A Média Final para cada disciplina

corresponde a média aritmética dos registros de notas resultantes das

avaliações realizadas especificada no Regimento Escolar.

PROGRESSÃO PARCIAL

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

progressão parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência

em até três disciplinas são aceitas e devem ser cumpridas mediante plano

especial de estudos, bem como os remanescentes do próprio Colégio, que não

cumpriram o regime de progressão nos anos anteriores.

SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA/GEOGRÁFICA

O Colégio Estadual de Iporã está construído em terreno de posse do

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Estado do Paraná localizado no centro da cidade em uma área de 12.150.21

m², é mantido pela Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná,

tem um gestor democrático eleito pela comunidade escolar que dirige a escola

com as instâncias colegiadas.

ESPAÇO FÍSICO E EQUIPAMENTOS

A escola possui 24 salas de aula, sendo que destas salas 23 estão

equipadas com a TV Pendrive e com 02 ventiladores de parede, 01 sala de

Multiuso, 01 Laboratório de Química, Física e Biologia, o Colégio disponibiliza

também de 02 Laboratórios de Informática, 01 Biblioteca, 02 salas de

professores com TV Paulo Freire, 01 sala para a equipe pedagógica, 02

quadras esportivas (01 coberta), 01 refeitório com mesas e bancos e 01

cozinha com 01 freezer, 03 geladeiras, 02 fogões industriais e 01 batedeira

industrial, 01 sala para direção com um televisor, 01 secretaria ampla.

Os banheiros para os alunos estão divididos em três alas para cada

sexo, totalizando 12 banheiros femininos e 10 banheiros masculinos e 04 para

banho. Para funcionários contamos com 02 banheiros femininos e 01

masculino.

Existem com 03 bebedouros com água tratada e gelada com 14

torneiras. E mais três pias lavatória com 11 torneiras. O Colégio tem acesso a

03 linhas com INTERNET com 45 computadores distribuídos em dois

laboratórios, secretaria, sala da Educação Especial, equipe pedagógica e sala

de professores, 24 computadores estão ligados em rede do Paraná Digital, 09

computadores ligados em rede do PROINFO. 06 impressoras a laser e 05

impressoras matricial.

O Colégio ainda possui 01 TV 29 polegadas, 02 caixas de som

amplificadas na sala Multiuso com 01 DVD, 01 Vídeo Cassete. Possui mais 04

DVD, com mais 06 vídeo cassete, para levar nas salas de aula para ser

utilizado na TV Pendrive 02 caixas de som amplificado e uma mesa de som

com 04 caixas, 03 rádios, 01 data show para ser utilizado em aulas e reuniões

e mais 05 televisores de 21 polegadas.

O colégio conta com 110 instrumentos de fanfarra,01 antena parabólica,

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01 antena digital, 04 retro projetores.

Para emergência o colégio está equipado com 34 lâmpadas com bateria

(para o período noturno) e 16 extintores mantidos anualmente de acordo com

as normas do Corpo de Bombeiros

O pátio do Colégio está dividido em uma área coberta, arborizada e bem

espaçosa.

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

SALA DE APOIO E APRENDIZAGEM

O Colégio conta com 01 (uma) Sala de Apoio à Aprendizagem no

período da manhã, onde atende alunos da 5ª série com dificuldades de

aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos essenciais. O atendimento é

em horário contrário ao qual o aluno está matriculado. O número máximo na

turma é de 20 (vinte) alunos. Devendo os mesmos ter rotatividade nessa sala.

Os alunos têm aula de Língua Portuguesa e Matemática. A sala está equipada

com 02 computadores, 01 ventilador e 01 prateleira.

O funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem enfrenta dificuldades

quanto: à freqüência do aluno, porque em muitos casos a família não tem

controle sobre os filhos, pois saem para trabalhar, a criança às vezes fica

sozinha em casa e perde a hora dormindo ou decide por ela mesma que não

quer vir.

Mesmo com toda esta problemática o Colégio vem apresentando um

bom resultado no trabalho com estes alunos, devido o grande empenho e

dedicação dos professores da turma, principalmente do professor da Sala de

Apoio à Aprendizagem e do pedagogo responsável.

SALA DE RECURSOS

De acordo com as exigências da lei que prevê atendimento a todos os

alunos e de forma inclusiva aos que apresentam necessidades especiais, o

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Colégio sendo a maior escola do município, tem dentro do seu corpo discente,

alunos que passaram por processo de avaliação e já fizeram parte de classes

especiais no ensino fundamental (1ª a 4ª série), da rede municipal. O Colégio

procura adequar-se às normas vigentes, pois, até a pouco tempo, esses alunos

especiais, não conseguiam chegar a 5ª série. Foi implantada em 2005, a Sala

de Recursos-DM, funcionando no período matutino, em abril de 2006 o Colégio

abriu uma nova turma de Sala de Recursos no turno vespertino. A partir do ano

de 2007 passa a ofertar uma turma de Transtornos Globais de

Desenvolvimento. Cada uma das salas está equipada com 02 computadores,

02 notebooks, 01 armário e 01 ventilador.

A efetivação do trabalho com alunos com necessidades educacionais

especiais exige muito empenho e dedicação do professor e do pedagogo

responsável, são muitas as dificuldades porque o próprio aluno resiste em vir à

escola no contra-turno. Há casos que não existe o transporte escolar que

garanta a volta do aluno no final do período do contra turno, necessitando a

família pagar passagem em transporte privado, também existem os casos que

as famílias não assumem a necessidade especial que o filho apresenta.

BIBLIOTECA

A biblioteca é ampla, conta com um acervo razoável com cerca de 10

(dez) mil volumes de livros didáticos, paradidáticos e literários. Revistas e jornal

regional diário. Possui também 02 (duas) escrivaninhas, um aparelho de

encadernação, 01 (uma) guilhotina, 01 (um) bebedouro de água gelada, 02

(dois) banheiros, 01 (uma) máquina de plastificar, 14 (quatorze) mesas com 04

(quatro) assentos cada uma, 01 (um) armário de aço e 01 (um) arquivo 32

(trinta e duas) prateleiras e 01 ventilador.

Funciona nos três turnos com 01 (uma) funcionária com 40 (quarenta)

horas e 01 (uma) outra funcionária com 20 (vinte) horas destinada ao

atendimento de alunos, professores e comunidade com o objetivo de: distribuir

os livros didáticos aos alunos e controlar a devolução, registrar e controlar o

acervo bibliográfico, zelando pela conservação do mesmo, realização de

empréstimo, orientar os alunos na hora da pesquisa.

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O funcionário responsável pela biblioteca atende os professores e

alunos de todo os cursos ofertados em uma aula semanal com horário

específico para empréstimo de livro e/ou aula de leitura.

A quantidade de livros didáticos entregue para os alunos do Ensino

Médio e para os pais de alunos do Ensino Fundamental no início do período

letivo causam transtornos às demais atividades da biblioteca, pois as

funcionárias ficam sobrecarregadas.

O acervo da biblioteca para todos os cursos ofertados pelo Colégio

Estadual de Iporã precisa ser aumentado, também é necessária a aquisição de

vários volumes com o mesmo título para o desenvolvimento da pesquisa entre

os alunos.

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA, QUÍMICA, FÍSICA E MATEMÁTICA

O Laboratório de Biologia possui um local específico com bancada em

forma de U, 01 ar condicionado, está equipado com limitações para realização

de aulas práticas de Ciências e Biologia. O Laboratório possui 01 esqueleto

artificial, 01 minhocário, 03 armários, 02 balanças, 01 torso humano grande

completo e 01 pequeno, 05 bicos de bunsen, 02 balcões, 01 bancada, 11 copos

de Becker de 500 ml, 16 de 250 ml e 08 de 100 ml, 40 pipetas graduadas, 01

conjunto de ossos humanos, 01 microscópio, 01 micro câmera acoplada em 01

televisor, 05 caixas de lâminas, 01 espelho de 1m. x0,50cm., 20 balões de

vidro, 10 funis, 15 banquetas, 01 dínamo, 01 voltímetro, 50 tubos de ensaio, 02

caixas de lamínulas, 10 escovas para lavar tubo de ensaio, 01 cronômetro

digital, 10 lentes de vidro, 02 lamparinas, 10 vidros de relógio, 01 bússola, 15

bastões de vidro, 07 termômetros, 10 telas de amianto, 02 estetoscópio e mais

ou menos 100 animais no formal.

Existem kits de materiais que não estão completos para a realização

adequada dos experimentos.

Quanto aos laboratórios de Química, Física e Matemática já possui 01 ar

condicionado espaço físico e está aguardando seus equipamentos.

A utilização do laboratório de Biologia o professor agenda suas aulas e

empréstimo de material (para ser utilizado em sala de aula) com antecedência

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em um cronograma específico.

O laboratório de Química, Física e Matemática deste estabelecimento de

ensino estão aguardando do MEC os respectivos equipamentos. A APMF já

realizou as adaptações físicas necessárias para o funcionamento destes

laboratórios

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O objetivo principal do laboratório é colocar a disposição de professores,

alunos a informática como recurso pedagógico imprescindível aos dias de hoje.

Atualmente contamos com dois laboratórios de informática. Um para o Paraná

Digital com 20 computadores e uma impressora a laser. E outro com 09

computadores, PROINFO para alunos do Ensino Médio, ambos ligado à

Internet com fibra ótica. Para dar atendimento adequado a direção

disponibilizou uma funcionária auxiliar administrativa com 40 (quarenta) horas,

atendendo em forma de revezamento os três turnos do colégio, orientando os

alunos e professores quando necessário, sendo também responsável pela

digitação de provas. Os alunos do Pós-Médio do Curso Técnico em

Administração e o Curso Técnico em Informática/PROEJA fazem uso da sala

de informática, dentro do horário das disciplinas que se faz necessário com

mais freqüência o uso do computador. Para as demais modalidades de Ensino,

durante o período de aula, quando necessário para enriquecimento curricular o

professor agenda com antecedência o laboratório para ser utilizado com a

turma toda. Em contra turno o aluno agenda para pesquisas e trabalhos, sendo

supervisionado pelo responsável do setor. O laboratório do Paraná Digital

possui 02 ventiladores e 01 ar condicionado. O laboratório do PROINFO conta

com 01 ar condicionado e 01 ventilador.

Para a utilização do laboratório de informática os professores ainda têm

dificuldade no manuseio e montagem de programas para o uso da TV

Pendrive.

Outra dificuldade enfrentada quanto ao uso dos Laboratórios de

Informática é quando acontece da turma ser numerosa e com o número de

computadores existentes fica difícil, pois nem sempre todos os computadores

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funcionam.

QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS EFETIVOS DO COLÉGIO

ESTADUAL DE IPORÃ

Nome do Professor Habilitação Função

Adolar Rainero Schemmer Inglês Professor

Alcindo Lorenzi Filosofia e História Professor

Ana Maria Mazoni Língua Portuguesa Professor

Anésio da Costa Língua Portuguesa Professor

Ângela Maria Pereira Escorpeli Língua Portuguesa Professor

Aparecida Montilla Pedagogia Professor

Cecília Zago Pós Graduação Pedagoga

Célia Maria Frasson Pedagogia Professor

Clarice Balceiro Hahuan Língua Portuguesa Professor

Cláudio José Cestari Educação Física Professor

Cristina Rosana Ferrari Geografia Professor

Edna Francisca Alves

Randolfo

História Professor

Eunecir C. Eller Pedagogia Professor

Eunice Terezinha Faccin Ciências e Biologia Professor

Geraldo Vequiato Ciências e Matemática Professor

Gilma Heitor Mexia Zambolim Língua Portuguesa Professor

Helena de Fátima Astolfo Língua Portuguesa Professor

Idalina Pereira Bigoni Pós Graduação Pedagoga

Ilma Natale Língua Portuguesa Professor

Inez Natale Gasparello Educação Física Professor

Inez Salvino de Oliveira Alves Pedagogia Pedagoga

Ivonete Natale Fiorelli Ciências e Matemática Professor

Jamile Michel I. Pinezi Ciência e Matemática Professor

João Ribeiro de Souza Esquema II Professor

José Felipe Alves Educação Física Professor

José Sorrilha Baladelli Geografia Diretor

Leonor B. de Oliveira Língua Portuguesa Professor

Page 14: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

Luci Francisco Alves Bezerra Pedagogia Pedagoga

Luzia Ferreira de Almeida História Professor

Margareth Pangoni Vejan Ciências e Matemática Professor

Maria de Lourdes Dias

Emerich

Administração Professor

Maria Ap. Cogo de Oliveira Pedagogia Pedagoga

Maria José Teixeira Schemmer Inglês Professor

Miriam de Fátima F. Gomes História Professor

Mirian Geovana Ribeiro Administração Professor

Nereide Cruz Vidotto Geografia Professor

Pedro Isamu Skinkado Física Professor

Rosa Ângela M. Niero Flores Ciências e Matemática Professor

Rosana Ap. Santana dos

Santos

Língua Portuguesa Professor

Rosana Cristina Leal Ciências e Matemática Professor

Saulo José Pinezzi Ciências e Matemática Diretor

Auxiliar

Sérgio Santo da Costa História Professor

Silas Ferreira Arte Professor

Silva Helena de Araujo Pedagogia Pedagoga

Sônia Maria Reina dos Anjos Geografia Professor

Sueli Quitéria Benites Ferraz Ciências Matemática e

Biologia

Professor

Sueli Rovaris de França Língua Portuguesa Professor

Valdete Ferreira dos Santos Ciências

Matemática

Professor

Zeuza Alves da Silva Ciências e Matemática Professor

Antonia Vieira da Silva Ens. Fund. Incomp. Agente Educ. I

Aparecida de F. Favetta Ens. Fundamental Agente Educ. I

Aparecida Neide Fidelis Ens. F. Incomp Agente Educ. I

Aparecida Pereira de Lima Ens. F. Incomp. Agente Educ. I

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Dirce Minuceli Vilvert Ciências Agente Educ. II

Eloísa Helena de Paula Lorenzi Língua Portuguesa Documentadora

Eunice Alves dos Santos Ens. Médio Agente Educ. I

Eurides Bertola Pires Ens. Fund. Incomp. Agente Educ. I

Helena Firbida Pedagogia Agente Educ. I

Iolanda Ballador Caitano Ens. Fund. Incomp. Agente Educ. I

Ivanilde H. Cogo Língua Portuguesa Agente Educ. II

José de Souza Rodrigues Ens. Fundamental Agente Educ. I

Kathia Solange da Silva Língua Portuguesa Agente Educ. II

Lourdes Lucca de Oliveira Ens. Fund. Incomp. Agente Educ. I

Marli T. Bonamin Ens. Médio Agente Educ. I

Maria José Guarnieri Ens. Médio Agente Educ. I

Maria Rosa de O. Vacari Ens. Médio Agente Educ. I

Neide Lourdes Dias Ens. Fundamental Agente Educ. I

Nelma Marques de Andrade Horita Acadêmica

Histórica

Agente Educ. II

Neusa Maria Luiz Pauleto Pedagogia Agente Educ. II

Nilva A. G. Ciolin Pedagogia Agente Educ. I

Rosinéia Pires Ens. Fund. Incomp. Agente Educ. I

Rozemari Mottin Zanardi Ens. Fund. Incomp Agente Educ. I

Sandra Pallin História Agente Educ. II

Silvana Pelegrini Ferrari Matemática Agente Educ. II

Valderi Ferreira dos Santos Esquema II Agente Profis.

Valdete F. dos Santos Souza Ciências Físicas e

Biológicas

matemática

Agente Profis.

Vanilda Marquezini Alves da Silva Pedagogia Agente Educ. I

Verônica Marquezini Freitas Pedagogia Agente Educ. I

QUADRO DEMOSTRATIVO DO NÚMERO DE PROFESSORES POR ANO E

DISCIPLINA QUE PARTICIPARAM E/OU PARTICIPAM DO PROGRAMA DE

DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

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ANO

DISCIPLINAS

20 L.P. MAT. HIST GEO CIEN BIOL FÍS E.FIS PED ING. CONT. TOTAL

2007 01 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ 01

2008 ------ 01 01 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ----- ------ 02

2009 01 03 ------ 01 01 01 01 01 02 ------ ------ 11

2010

05

------ 03 ------ 02 ------ ----- 02 ------ 01 01 14

ASPECTOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS

PROVA BRASIL

Eta

pa

Taxa de

Aprovação

Prova Brasil/SAEB

IDEB

Meta do

IDEB

Matemática Língua

Portuguesa

An

os F

ina

is

20

05

20

07

20

09

20

05

20

07

20

09

20

05

20

07

20

09

20

05

20

07

20

09

20

07

20

09

2011

82

,4

90

,1

91

,5

25

7,4

0

25

2,6

8

25

5,2

8

23

1,6

7

23

4,0

6

23

8,6

8

4,0

4,3

4,5

4,0

4,2

4,4

IDEB - Resultados e Metas

Page 17: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

Ideb Observado Metas Projetadas

Escola

2005

2007

2009

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

IPORA

C E DE

E

FUND

MEDIO

PROF

4.0 4.3 4.5 4.0 4.2 4.4 4.8 5.2 5.4 5.7 5.9

Disponível em http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/ 02 de set. de 2010.

NOTAS MÉDIAS DO ENEM POR MUNICÍPIO E POR ESCOLAS DOS

ALUNOS CONCLUINTES DO ENSINO MÉDIO

Número de participantes 92

Prova objetiva (média) 478,03

Prova Objetiva 478,03

Redação e Prova Objetiva 53,711

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR/NÚMERO DE TURMAS

O Colégio Estadual de Iporã atende aproximadamente 1650 (um mil e

seiscentos e cinqüenta alunos), encontra-se no porte 07 (sete), este número de

alunos estão distribuídos em 50 turmas, sendo 21 (quinze) turmas do Ensino

Fundamental, 15 (quinze) Ensino Médias e 09 (nove) da Educação profissional,

nos turnos manhã, tarde e noite, 04 (quatro) turmas de Educação de Jovens e

Adultos na Modalidade de Ensino Fundamental e Médio, 01 turma

PROJOVEM.

O estabelecimento de Ensino desenvolve o programa Viva Escola com

01 turma: Preparação para o vestibular e mais 01 turma: Investigação Científica

– Resolução de Problemas Aberto, também atende 01 turma com Curso Básico

Língua Estrangeira Moderna em Espanhol (CELEM).

Page 18: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

Na Modalidade da Educação especial conta com 01 turma de

Transtornos Globais de Desenvolvimento e 02 turmas de Deficiência

Intelectual.

Portanto, o Colégio Estadual de Iporã atualmente atende 56 turmas.

Horário de entrada e saída do período da manhã 7h e 30 minutos às 12

horas.

Horário de entrada e saída do período da tarde 13 h às 17h e 30

minutos.

Horário de entrada e saída do período da noite 19 h às 23 h e 15

minutos.

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Período: Manhã

Início do período: 7h 35 minutos

Intervalo: início 10h. 15 minutos com 15 minutos. De duração, ou seja,

até 10h30 minutos.

Término do período: 12 horas

Turmas N º de

turmas

Total de

alunos

Período

Manhã

Nº de

prof.

Nº de

peda-

gogos

de

func.

Nº de

diretor

de

salas

PDE

Ensino

Fundamental 06

657 60 03 16 00 23 01

Ensino Médio 09

Educação

Profissional 04

Sala de apoio

à 01

Page 19: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

aprendizagem.

Sala de

Recursos 02

Sala de TGD 01

Período: Tarde

Início do período: 13 horas

Intervalo início 15 h.30 minutos com duração de 15 minutos de duração,

ou seja, até 15h. 45minutos

Término do Período: 17 h.25 minutos.

Turmas

N º de

turmas

Total de

alunos

Período

tarde

Nº de

prof.

Nº de

peda-

gogos

de

func.

Nº de

diretor

auxiliar

de

salas

PDE

Ensino

Fundamental 15

493 42 02 16 01 23 01

Sala de

Recursos 01

Viva Escola –

Investigação

Científica

Resolução de

Problemas

01

Período: Noite

Início do período 19 horas

Intervalo início 21h.15minutos com 10 minutos de duração ou seja até

Page 20: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

21h.25min.

Término: 23h.15 minutos.

Turmas

N º de

turmas

Total de

alunos

Período

noite

Nº de

prof.

Nº de

peda-

gogos

de

func.

Nº de

diretor

e

diretor

auxiliar

Salas

de

aula

PDE

Ensino Fund.

PROJOVEM 01

323 39 03 09 02 23

01

Ensino Médio 06

Educação

Profissional 05

Educação de

Jovens e

Adultos

04

CELEM 01

Viva Escola –

Preparação

para o

Vestibular

01

Para a Educação Profissional o Colégio conta com 40 horas de

coordenação de curso distribuídas entre 02 coordenadores para o período da

manhã e noite com 20 horas cada um.

O curso do PROJOVEM também conta com 01 coordenador de 20

horas.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Atualmente o Colégio Estadual de Iporã atende 49 turmas distribuídas

Page 21: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

nos períodos manhã, tarde e noite. Distribuídas por séries, modalidades de

ensino com suas respectivas disciplinas e carga horária.

MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 28 UMUARAMA

MUNICÍPIO: 1070 -

IPORÃ

ESTABELECIMENTO: 00925 - IPORÃ, C. E. – E. FUND. MEDIO

ENT. MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 - ENS. FUND. 5/8 SER TURNO: MANHÃ E

TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2001 - SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E

N

A

C

I

O

N

A

L

C

O

M

U

M

P

D

SUB-

TOTAL

SUB-

TOTAL

AREAS DE CONHECIMENTO

/ SERIE

5

6

7

8

LINGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

EDUCAÇÃO ARTISTICA

1 1 1 1

EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2 2

MATEMATICA

4 4 4 4

CIENCIAS

2 2 2 2

HISTÓRIA

3 3 3 3

GEOGRAFIA

2 2 2 2

18 18 18 18

INGLES

2 2 2 2

LABORATORIO DE SAUD.E

ECOLOGIA

1 1 1 1

LABORATORIO DE

GEOMETRIA

1 1 1 1

OFICINA DE PROD.DE TEXTO

1 1 1 1

ATIVIDADE DESP.E

RECREATIVA

1 1 1 1

Page 22: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

TOTAL-

GERAL

6 6 6 6

24

24

24

24

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

NRE: UMUARAMA MUNICÍPIO: IPORÃ

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DE IPORÃ-ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISIONAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: Manhã e

noite

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – Simultânea MÓDULO: 40

CARGA HORÁRIA DO CURSO: 3000 H/A – 2500 HORAS DURAÇÃO: 3 anos

BASE NACIONAL

COMUM

1ª Série 1.ª Série

2ª Série 3ª Série Total h/a

Arte 02 .... 02 160

Biologia 02 02 02 240

Educação Física 02 02 02 240

Filosofia 02 02 ..... 160

Física 02 02 03 280

Geografia 02 02 02 240

História 02 02 02 240

Língua Portuguesa Portuguesa PortuguesaP porttt Li

03 04 03 400

Matemática 04 03 03 400

Química 02 02 02 240

Sociologia ... 02. 02 160

Sub-Total 23 23 23 2760

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M.- 02 02 02 240

Sub-Total 02 02 02 3000

TOTAL

Total Geral em Hora/Aula Total Geral em

25 25 25 3000

Total Geral em Horas

... ... ... 2500

Page 23: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DE IPORÃ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO – NRE: UMUARAMA – MUNICÍPIO: IPORÃ

TURNO: MANHÃ e NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005

MÓDULO: 40 – CARGA HORÁRIA TOTAL: H/A: 4000 – HORAS: 3333 IMPLANTAÇÃO GRADATIVA

DISCIPLINAS

Nº H/A AULA

Nº HORAS RELÓGIO

B

AS

E N

AC

ION

AL

CO

MU

M

1

Língua Portuguesa e Literatura

3

3

3

4

520

433

2

Inglês

2

2

160

133

3

Arte

2

80

66

4

Educação Física

2

2

2

2

320

266

5

Matemática

2

4

4

3

520

433

6

Física

2

2

160

133

7

Química

2

2

160

133

8

Biologia

2

2

160

133

9

História

2

2

160

133

10

Geografia

2

2

160

133

PA

RT

E D

IVE

RS

IFIC

AD

A

11 Sociologia

2

80

66

12

Filosofia

2

80

66

13

Sist. de Informações Gerenciais

2

80

66

14

Noções de Direito e Leg. Social do Trabalho

2

2

160

133

15

Metodologia e Técnica de Pesquisa

2

80

66

Sub-total

21

23

15

13

2880

2400

Page 24: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

FO

RM

ÃO

ES

PE

CÍF

ICA

1

Teoria Geral da Administração

2

80

66

2

Fundamentos Psicossociais da Administração

2

80

66

3

Contabilidade Geral e Gerencial

2

2

160

133

4

Administração de Produção e Materiais

2

2

160

133

5

Adm. Finan. e Orçamentária e Fin. Públicas

2

2

160

133

6

Teoria Econômica

2

80

66

7

Administração de Marketing e Vendas

2

80

66

8

Administração Estratégia e Planejamento

2

80

66

9

Administração de Pessoal

2

2

160

133

10

Elaboração e Análise de Projetos

2

80

66

Sub-total

4

2

10

12

1120

933

TOTAL

25

25

25

25

4000

3333

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DE IPORÃ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE – NRE: UMUARAMA – MUNICÍPIO: IPORÃ

Page 25: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

TURNO: NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2005

MÓDULO: 20 – CARGA HORÁRIA TOTAL: H/A: 1200 IMPLANTAÇÃO GRADATIVA

DISCIPLINAS TOTAL CARGA

HORÁRIA

SE

ME

ST

RE

1

Teoria Geral da Administração

4

80

2

Fund. Psicossociais da Administração

2

40

3

Matemática Financeira

3

60

4

Sistemas de Informações Gerenciais

3

60

5

Contabilidade Geral

4

80

6

Noções de Direito

4

80

Total

20

400

DISCIPLINA TOTAL CARGA

HORÁRIA

SE

ME

ST

RE

1

Estatística Aplicada

2

40

2

Administração da Produção e Materiais

4

80

3

Administração Financeira e Orçamentária

3

60

4

Finanças Públicas

2

40

5

Teoria Econômica

4

80

6

Metodologia e Técnica de Pesquisa

2

40

7

Legislação Social Trabalhista

3

60

TOTAL

20

400

DISCIPLINA

TOTAL

CARGA HORÁRIA

SE

M

ES

T

RE

1

Administração de Marketing e Vendas

4

80

Page 26: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

2

Administração Estratégica e Planejamento

4

80

3

Administração de Pessoal

4

80

4

Elaboração e Análise de Projetos

4

80

5

Contabilidade Gerencial

4

80

TOTAL

20

400

TOTAL GERAL DE HORAS

1200

5.4.4 MATRIZ CURRICULAR

Estabelecimento: Colégio Estadual de Iporã – Ensino fundamental, Médio e Profissional

Município: Iporã

Ano de implantação: 2010

Turno: Noite Carga horária: 1000 hora/aula - 833 horas

D IS C IP LINAS

SEMESTRES

Horas1ª 2ª

T P T P

1 ANÁLISE EPROJETO 1 2 60 50

2 AP LIC AÇ Õ E S E FE R R AME NT AS D A INT E R 1 1 40 33

3 BANCO DE DADOS 1 1 2 80 67

4 COMÉRCIO ELETRÔNICO 1 1 40 33

5 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 2 2 80 67

6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

7 1 1 40 33

8 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 2 60 50

9 INTERNET /TECNOLOGIAS ATUAIS 1 1 1 1 80 67

10 LINGUAGENS PARA WEB 2 2 2 2 160 133

11 2 2 80 67

12 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 2 40 33

13 REDE DE COMPUTADORES 2 2 80 67

14 SEGURANÇA NA INTERNET 1 2 60 50

15 SISTEMA OPERACIONAL 1 2 60 50

T O T A L 25 25 1000 833

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET 

Forma: SUBSEQUENTE

Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL

hora/ aula

FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO /LINGUAGEM ESTRUTURADA

Page 27: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

5.4.4. Matriz Curricular

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: UMUARAMA

Estabelecimento : COLÉGIO ESTADUAL DE IPORÃ-ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

Entidade Mantenedora : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Curso : TÉCNICO EM INFORMÁTICA EM NÍVEL MÉDIO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - PROEJA

Turno: NOITE Ano de implantação : 2009

MODULO: 20

N.º

SEMESTRES

nº aulas

nº total horas/ aula

nº total

horas/

relógio

1º 2º 3º 4º 5º 6º

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

1 ARTE 2 2 4 80 67

2 BIOLOGIA 2 2 2 6 120 100

3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 4 80 67

4 FILOSOFIA 2 2 4 80 67

5 FÍSICA 2 2 2 6 120 100

6 GEOGRAFIA 2 2 2 6 120 100

7 HISTÓRIA 2 2 2 6 120 100

8 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA

3 2 2 2 2 2 13 260 217

9 MATEMÁTICA 3 2 2 2 2 2 13 260 217

10 QUÍMICA 2 2 2 6 120 100

11 SOCIOLOGIA 2 2 4 80 67

SUBTOTAL 12 12 8 12 14 14 72 1.440 1.200

P.D

12 LEM - INGLÊS 2 2 2 6 120 100

SUBTOTAL 14 14 10 12 14 14 78 1.560 1.300

FO

RM

ÃO

ES

PE

CÍF

ICA

13 ANÁLISE E PROJETOS 4 4 8 160 133

14 BANCO DE DADOS 2 2 2 6 120 100

15 FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES

2 2 4 80 67

16 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 4 4 2 10 200 167

17 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

4 2 2 2 10 200 167

18 LÓGICA E LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

2 2 2 2 4 12 240 200

19 SISTEMAS OPERACIONAIS E REDES

4 4 8 160 133

Page 28: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

20 SUPORTE TÉCNICO 4 2 2 8 160 133

SUBTOTAL 10 10 14 12 10 10 66 1.320 1.100

TOTAL 24 24 24 24 24 24 144 2.880 2.400

PROJOVEM

DISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º 5º Nº

AULAS

TOTAL

H/A

TOTAL

HORAS

ARTE 3 3 60 50

LEM INGLES 3 3 2 2 10 200 167

LÍNGUA

PORTUGUESA

3 3 3 2 3 14 280 233

EDUCAÇÃO

FÍSICA

3 3 60 50

CIENCIAS 3 2 3 2 - 10 100 167

MATEMÁTICA 3 3 2 3 3 14 280 233

ENSINO

RELIGIOSO

1 1 20 17

GEOGRAFIA 2 3 2 3 10 200 167

HISTÓRIA 3 2 2 3 10 200 167

AGRICULTURA

FAMILIAR

4 4 4 3 3 16 360 300

SISTEMA DE

CULTIVO

3 2 3 8 160 133

CRIAÇÃO DE

ANIMAIS

3 3 2 8 160 133

EXTRATIVISMO 3 3 2 8 160 133

Page 29: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

AGROINDÚSTRIA 3 3 6 120 100

AQUICULTURA 3 3 6 120 100

TOTAL TEMPO

ESCOLA

13 13 10 8 10 54 1080 900

TEMPO

COMUNIDADE

3 3 4 4 4 18 360 300

TOTAL GERAL 30 30 30 28 28 146 2920 2433

OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO

De acordo com a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional

9394/96 o Colégio Estadual de Iporã tem como objetivo desenvolver no

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho.

Ainda conforme esta Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional

9394/96, o ensino fundamental tem como objetivo:

I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escola e do cálculo;

II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Art. 35 O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima

de três anos, terá como finalidades:

I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Page 30: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade

a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

O curso Técnico em Informática para Internet na modalidade Integrado e

Subseqüente de acordo com o plano de curso do Colégio Estadual de Iporã

tem como objetivos:

organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho;

articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas;

oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de

informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade

social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a

atuação de forma ética como sujeito histórico.

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os

elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as

diferentes linguagens de programação e os elementos de qualidade de

softwares, multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar e

desenvolver a automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida

profissional.

Page 31: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

Formar profissionais de nível técnico com conhecimentos para

desenvolver e realizar a manutenção de sites e portais na internet e na

intranet.

Fornecer ao educando os conhecimentos necessários ao

desenvolvimento de programas para a internet.

Formar profissional com condições para criar interfaces e aplicativos

empregados no comércio e marketing eletrônicos.

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental.

O curso Técnico em Administração na modalidade Integrado e

Subseqüente de acordo com o plano de curso do Colégio Estadual de Iporã

tem como objetivos:

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho;

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental.

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o

desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e

execução de trabalho na área de administração.

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade

e na sociedade na qual está inserido.

Os objetivos do Curso Técnico em Informática para Internet - de Nível

Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA são:

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Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade

social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a

atuação de forma ética como sujeito histórico.

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os

elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as

diferentes linguagens de programação e os elementos de qualidade de

softwares, multimídia, conhecimento técnico para a otimização e

automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional.

Proporcionar ao educando jovem e adulto a compreensão dos

fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos e sociais,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual de Iporã é o único estabelecimento de ensino que

oferta o ensino médio, a educação profissional e a EJA no município de Iporã.

Atualmente atende em torno de 1650 alunos. Além destas modalidades atende

também o Ensino Fundamental - séries finais, Educação Especial, Educação

de Jovens e Adultos-EJA – fase II e ensino médio, PROJOVEM, PROEJA,

CELEM e o Programa Viva Escola.

Com isto aumentou o número de alunos do Colégio e o quadro de

profissionais: pedagogo e agente educacional I e II estão com sobrecargas de

trabalho e a qualidade do serviço prestado às vezes fica a desejar.

O Colégio além do crescimento da oferta de modalidades de ensino e

programas, apresenta avanços no sentido da organização do trabalho

pedagógico com a participação das instâncias colegiadas.

O Colégio perante a comunidade tem credibilidade, participação dos pais

nas assembleias, profissionais comprometidos com a educação, diretores em

todos os turnos, participação dos professores nos grupos de estudos e no

programa de desenvolvimento educacional - PDE, agente educacional I e II

participando do curso pró-funcionário e grupos de estudos, professor PAS para

atender alunos de Transtornos Globais de Desenvolvimento, merenda de

qualidade e todos os recursos da multimídia em funcionamento.

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Os professores e a Equipe Pedagógica realizam um trabalho com muito

empenho voltado a questão da universalidade do ensino e permanência do

aluno na escola por meio do Programa FICA, com a participação dos

professores, direção e apoio do conselho tutelar e promotoria pública que é de

suma importância neste trabalho.

O relacionamento entre os segmentos da escola é de profundo

profissionalismo, embora existam algumas dificuldades de articulação em

alguns dos segmentos da escola.

Estes avanços foram conquistados por meio de muito trabalho de todos

os segmentos deste Colégio inclusive da APMF.

Durante a formação continuada, reuniões pedagógicas, conselho de

classe, assembleias de pais e de instâncias colegiadas foram identificados os

problemas educacionais que necessitam ser superados como:

1. o trabalho pedagógico não flui devido a insuficiência de pedagogo

para atender a demanda do colégio.

2. o Colégio tem boa infra-estrutura para sua prática pedagógica, porém

falta espaço adequado para as aulas práticas de Educação Física tendo em

vista o número de turmas por turno e o Colégio dispor de somente uma quadra

coberta.

3. o quadro de professores QPM do Colégio não é suficiente para

atender a demanda de alunos, por isto no momento destinado à formação

continuada, o colégio não tem todos os docentes definidos, no caso específico

os professores PSS que assumem aulas depois da formação continuada. Estes

profissionais não participam das tomadas de decisões realizadas no início do

ano letivo.

4. O Colégio não tem o professor substituto imediatamente para atender

as licenças médicas e afastamentos de professores por direito.

5. falta do profissional laboratorista, mesmo o Colégio tendo a demanda

aberta, a mantenedora não contrata este profissional.

6. falta de substituto para atender as licenças especiais dos

profissionais: agente educacional I e II e pedagogos, com isto acontece a

sobrecarga de trabalho e desestrutura o trabalho que está sendo realizado.

7. o conselho de classe em um único dia devido o número de turmas o

tempo é insuficiente para que se faça uma reunião com aproveitamento.

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8. Interação família escola, pois os pais de alunos que apresentam baixo

rendimento escolar e principalmente problemas disciplinares quase não

comparecem ao Colégio.

9. Número elevado de evasão escolar do período noturno.

10. Falta de profissional habilitado na disciplina específica da educação

profissional para assumir as aulas, este fato compromete a qualidade do curso,

porque os alunos ficam sem aulas;

11. a Hora-Atividade fragmentada devido o nº de professores que

trabalham em duas ou mais escolas, de forma que o trabalho pedagógico fica

comprometido;

12. a rotatividade de professores causa desestrutura no trabalho que já

está sendo desenvolvido;

13. turmas numerosas para utilizar o laboratório de informática;

14. ainda não é prática constante o registro, por parte do professor, dos

fatos ocorridos em sala de aula, bem como as medidas tomadas com relação

aos alunos que não cumprem suas obrigações;

15. nas diretrizes curriculares do Ensino Médio não tem os conteúdos

definidos por série.

16. a inexistência do Inspetor de aluno, por período, para atender os

casos de brigas, confusões, depredação do Colégio, situação que hoje é feita

pelo pedagogo e direção;

17. há o descumprimento das ações estabelecidas em reuniões;

18. falta de encontros de professores das mesmas disciplinas para troca

de experiências;

19. o número elevado de alunos que são aprovados pelo Conselho de

Classe, principalmente nas disciplinas de física, filosofia, matemática e química

(resultado de 2009);

20. falta tempo suficiente para elaboração do Plano de Trabalho Docente

no início do ano letivo;

21. os agentes educacionais I e II muitas vezes não são considerados

como educadores na escola principalmente pelos alunos;

22. resistência dos alunos da Sala de Apoio a Aprendizagem, da Sala de

Recursos em freqüentar a turma em contra turno.

23. os alunos apresentam baixo nível de atenção, concentração,

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raciocínio durante as aulas, isto interfere nos resultados da aprendizagem.

24. aplicar adaptação curricular para os alunos da Sala de Recursos.

25. demora em conseguir a avaliação neurológica e psicológica de

alunos para ingressar na sala de recursos.

26. a indisciplina de alunos como: brigas, atraso para chegar na sala,

gazeamento de aulas, não participação nas atividades de classe, não

realização de trabalhos e tarefas extra classe, comprometem desenvolvimento

das aulas dos professores e os resultados da aprendizagem do Colégio.

27. falta de compreensão por parte dos professores e alunos sobre o

sistema de avaliação do colégio (regimento escolar).

QUADRO DO RELATÓRIO FINAL – ANO 2009

ENSINO FUNDAMENTAL - MANHÃ

Séries Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

23 15 00 00 02 38 40

25 09 00 00 03 34 37

32 09 06 00 01 41 48

39 16 10 01 02 55 68

ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE

Séries Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

93 28 07 00 07 121 135

6ª 83 38 15 01 05 121 142

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80 32 15 00 11 112 138

78 16 00 00 06 94 100

ENSINO MÉDIO - MANHÃ

Séries Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

47 57 34 07 19 104 164

62 30 06 01 09 92 108

57 21 02 01 07 78 88

ENSINO MÉDIO PERÍODO NOTURNO

Séries Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

1º 12 24 15 23 10 36 84

2º 18 22 13 04 03 40 60

3º 16 44 05 06 08 60 79

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANHÃ

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

Série Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

1º 09 27 05 00 03 36 44

2º 25 02 01 00 02 27 30

3º 11 01 00 03 01 12 16

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4º 18 01 00 00 00 19 19

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO PERÍODO NOITE

Série Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

2º 09 11 04 00 00 20 24

4º Int. 16 05 03 00 00 21 24

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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO-SUBSEQUENTE PERÍODO NOITE

Semestr

e

Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

2º 17 01 00 02 00 18 20

PROEJA PERÍODO NOTURNO

Semestr

e

Ap. por

média

APC Rep. Desist. Transf. Total de

aprov.

Total de

alunos

1º 13 00 03 19 01 13 36

2º 10 00 01 02 00 10 13

RESULTADOS OBTIDOS NA SALA DE RECURSOS 2009

Período : Manhã

Nº de alunos na Sala de

Recursos

Aprovados Reprovados Nº de alunos

desligado

19 14 04 01

Período : Tarde

Nº de alunos na Sala de

Recursos

Aprovados Reprovados Nº de alunos

desligado

19 15 02 02

Período : Manhã

Nº de alunos na Sala de

Recursos

Aprovados Reprovados Nº de alunos

desligado

07 02 05 00

Mesmo diante destas dificuldades os dados do IDEB (Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica) revelam que o Colégio superou a meta

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projetada para 2009 de 4,2 para 4,5, mas ainda precisamos avançar pois há

um grande interesse em melhorar a qualidade do ensino que o colégio oferta.

Pois os dados da aprendizagem do ano de 2009 revelam que o problema maior

está na questão da aprovação de alunos pelo conselho classe, evasão de

alunos principalmente do período noturno e o índice de reprova de alunos da

escola.

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade atual é determinada pelo modelo econômico vigente, ditado

pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se consolida pela imposição

de valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o estilo de vida.

Observa-se, neste contexto, a imputação de consumo exagerado de bens e

serviços, a privatização e a mercantilização da ciência e da tecnologia, além

da condução do pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera

educacional.

Assim, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, as

desigualdades entre as nações e entre os grupos sociais, o desemprego em

nível mundial, a institucionalização da corrupção, a perda da identidade

cultural dos povos e a submissão da sociedade ao capitalismo, para qual o ser

humano não é prioridade.

A sociedade possível deve ser fruto de um processo de construção

coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o

parâmetro da vida. Desta forma, o modelo econômico vigente precisa ser

rompido. A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz

de equalizar as diferenças geradas pelos antigos modelos econômicos-sociais.

Deve buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos: da

economia, da educação, da saúde, habitação, etc.. Diante disso, o Colégio

Estadual de Iporã compreende a importância do espaço escolar para

aprofundar a discussão sobre os modelos arraigados em nossa sociedade,

desmistificar concepções que nossos alunos carregam diante das situações

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que se apresentam e torná-los capazes de compreender e transformar o

mundo e a sociedade em que vivem.

A sociedade que almejamos é mais justa, igualitária, respeitando os

direitos, cumprindo seus deveres e valorizando o ser humano.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

Segundo Aristóteles (384 - 322 .C), “ o homem é por natureza um animal

social.” A vida em sociedade é uma exigência humana. O ser humano

necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também

para realizar-se como pessoa. Pela socialização o sujeito se integra ao grupo

que pertence, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos

daquele grupo.

“A ação humana transformadora, não é solitária, mas social, por isso,

suas necessidades são satisfeitas a partir de condutas sociais consideradas

adequadas em um determinado momento e lugar. Sendo assim, os homens se

relacionam para produzirem a própria existência” (Aranha , 1989).

Diante disso, o Colégio Estadual de Iporã entende que o homem é um

ser histórico, já que suas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida

que enfrenta os problemas não só na vida coletiva, como também na

existência pessoal.

A concepção de homem abrange grandes perspectivas, sendo que o

sujeito se constitui a medida que desenvolve a sua capacidade em fazer

escolhas, de transformar-se e transformar o meio em que vive.

É pelo trabalho que o homem se evidencia dentro da sociedade em que

se insere. A condição humana é resultante do conjunto das relações sociais,

mutáveis no tempo. Não se pode compreender o homem fora de sua prática

social, porque esta, por sua vez se encontra mergulhada em um contexto social

concreto.

O homem na atualidade tornou-se um ser competitivo e individualista,

resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. Portanto,

cabe à escola se tornar fonte da formação humana através do embasamento

cultural e científico, permeados pelas relações nela vivenciadas.

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CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Segundo a LBB, Título I, Art. 1º “A educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais..”

A educação contribui diretamente para o processo de construção e

ampliação do saber visando a efetiva emancipação humana. Através do

conhecimento, da informação elaborada, a educação permite ao homem ser

sujeito do seu desenvolvimento, com capacidade de pensar criticamente os

problemas e os desafios postos pela realidade atual.

É fundamental resgatar o papel da educação, cuja função é de criar

condições para que os educandos construam instrumentos de compreensão da

realidade, participem das relações sociais, políticas, culturais possibilitando o

exercício da cidadania e da construção de uma sociedade mais justa e

solidária.

A educação deverá transpor os limites do espaço escolar, buscar novos

vínculos com a família, com a comunidade e com as organizações sociais.

Comprometendo-se com a formação integral do educando, auxiliando o

educando a descobrir significados, a encontrar motivação para estudar, tornar-

se consciente de suas raízes e abrir-se ao crescente processo de

humanização.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A função social da escola é promover o acesso aos conhecimentos

socialmente produzidos pela humanidade, a fim de possibilitar ao educando

condições de emancipação humana.

A função essencial da escola pública consiste na socialização do saber

sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania, assim como na

produção e sistematização de um novo saber, nascido da pratica social.

Segundo a LDB, 9394/96 (p. 191), o Ensino Fundamental visa ao domínio da

leitura, da escrita, do cálculo e do raciocínio, preparando progressivamente o

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educando para a compreensão dos problemas humanos e o acesso

sistemático ao conhecimento.

Cabe a escola, garantir a aprendizagem dos alunos, o conhecimento

científico, a investigação que podem transformar as relações sociais e não

reproduzir a sociedade tal qual está organizada face ao modo de produção

vigente.

Uma vez que o papel de transformação da escola está na compreensão

crítica do mundo, a qual só é possível através da apropriação dos

conhecimentos historicamente produzidos pelo conjunto da humanidade, o

conhecimento não é, e não pode ser individualmente construído.

A escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente

produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos. A

escola deve ser compreendida como espaço de confronto e diálogo entre os

conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular.

A escola deve assumir a responsabilidade de atuar na transformação e

na busca do desenvolvimento social do sujeito. É a escola que disponibiliza o

conhecimento sistematizado. É desta forma, que a escola resgata o seu papel

de contribuir com diminuição das desigualdades sociais e por uma sociedade

mais justa e humana.

A filosofia do Colégio Estadual de Iporã inspira-se na Lei de Diretrizes

Bases da Educação Basa, Lei nº 9394/96 e nas DCEs, onde o sistema

educacional tem a função de incluir, reconhecer e trabalhar pedagogicamente

a diversidade através de ações concretas, rompendo paradigmas

principalmente quanto a avaliação, metodologia, tendo o aluno como o

principal protagonista.

O Colégio Estadual de Iporã objetiva também a permanência com

sucesso, do aluno, onde o conhecimento advém de práticas educativas,

significativas, oferecendo um ensino de qualidade e um ambiente favorável ao

ensino-aprendizagem para todos os educandos.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é uma construção coletiva e histórica, que tem sua

base no trabalho humano em sua dimensão produtiva e criativa, por isso é

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socialmente determinado e apropriado.

Os princípios teóricos defendidos neste P.P.P propõe-se que o currículo

da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o

enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e

política do seu tempo.

Para que o conhecimento seja significativo para os sujeitos da relação

didática, a transposição do saber científico em saber escolar pressupõe que se

tome a experiência do aluno como ponto de partida para o processo

ensino/aprendizagem.

A ressignificação dos conteúdos pelos sujeitos da relação didática,

processo pelo qual o conhecimento torna-se individual e coletivamente

significativo, implica articular os conteúdos com a vivencia cotidiana e com os

conhecimentos prévios dos alunos (Kuenzer,2000,p.190)

De forma mais ampla três aspectos fundamentam a cultura humana em

diferentes momentos históricos: O conhecimento científico, o conhecimento da

arte e o conhecimento filosófico. Essas três dimensões do conhecimento

possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do

conhecimento.

O conhecimento científico é importante para que o aluno compreenda

quando, onde e por que ele foi desenvolvido e perceba a não neutralidade da

sua produção, sempre atrelada a interesses políticos, econômicos nos diversos

períodos históricos.

O conhecimento da Arte é necessário para a formação de um sujeito

criativo, possibilitando a apreensão da realidade na sua totalidade, para além

das aparências empíricas. O conhecimento artístico instrumentaliza o

sujeito/aluno para a compreensão e transformação da realidade.

O conhecimento filosófico é condição para a formação de um sujeito que

tem consciência de si e do mundo. Neste sentido, a Filosofia tem uma

contribuição fundamental para o currículo do Ensino Médio, possibilitando a

criação e re-criação de conceitos, a pratica reflexiva questionadora que

contribui para a compreensão de quem somos em que mundo vivemos. O

conhecimento filosófico enriquece e polemiza a visão de mundo trazida pela

ciência e outras expressões da cultura, apresentadas como saberes escolares.

Segundo Moreira, 2007, “a educação de qualidade requer a seleção de

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conhecimentos relevantes, que incentivem mudanças individuais e sociais,

assim como as formas de organização e de distribuição dos conhecimentos

escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica”.

De acordo com Frigotto(1993), a produção do conhecimento em sua

totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar além das

aparências, da fragmentação. Na realidade, totalidade não significa todos os

fatos, mas totalidade significa: realidade como um todo estruturado, dialético,

no qual ou do qual um fato qualquer pode vir a ser racionalmente e

historicamente compreendido.

Ao se abordar o conteúdo da disciplina – recorte histórico, político e

cultural do conhecimento é preciso analisá-lo em suas múltiplas determinações.

Mesmo limitado, o conhecimento não perde o tecido da totalidade. É na

categoria totalidade – condição de compreensão do conhecimento nas suas

determinações que as questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e

culturais podem e devem ser tratadas.

CONCEITO DE ENSINO - APRENDIZAGEM

.

Para Santomé (1994/1998), a escola deve estar preocupada em

considerar os conhecimentos espontâneos dos alunos, em proporcionar a sua

reconstrução e trabalhar os conteúdos disciplinares relevantes. Os alunos

podem criar e (re) criar significados; e que as matérias não devem ser

fragmentadas, pois, a compartimentação das matérias impede a compreensão

da realidade, tornando-a imprecisa.

Ao proporcionar situações de ensino-aprendizagem que levam ao

questionamento de experiências advindos das relações sociais de um

determinado contexto, é aberta a possibilidade de estabelecer conexões do

saber escolar com a realidade (Sacristan,1991/2000).

Tanto a escola como os professores medeiam a relação dos alunos com

o mundo. Pontecorvo (2005) sugere que o papel do professor é o de mediação

didática. A mediação didática possibilita a transformação dos conceitos,

baseados no senso comum, para conhecimentos científicos que exigem graus

mais elaborados de abstração, conceituação, relação entre os conhecimentos.

A mediação didática possibilita promover o desenvolvimento dos alunos;

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o que implica em uma organização intencional das ações, onde discurso do

professor deve servir como instrumento do desenvolvimento do pensamento e

da organização dos conceitos por parte dos alunos. Portanto, a interação é

elemento fundamental para as situações de aprendizagem escolar. Este é o

papel atribuído aos professores: o de estabelecer a relação do educando com

o conhecimento já produzido historicamente e valorizado pelas culturas em que

o sujeito está envolvido.

Outra característica essencial ao desempenho do papel do professor é

dominar o conteúdo que leciona.” A primeira exigência que fazemos a um

professor é que ele seja um professor cientificamente instruído.”(Vygotsky).

Este conhecimento deve contemplar um embasamento cientifico muito vasto,

pois, a cada dia aumenta a complexidade da vida cotidiana, a convivência com

a diversidade de instrumentos para agir no mundo.

É papel do professor tornar acessível o conhecimento científico, por

meio de suas demonstrações, explicações, abstrações, questionamentos, além

de incentivar a curiosidade, a troca de informações entre os alunos. Para tanto,

é essencial conhecer as “teorias” dos alunos e, neste sentido, ter conhecimento

do que os alunos já sabem para o planejamento das tarefas escolares.

Por isso, o desempenho do aluno está intimamente relacionado às

possibilidades de ação favorecidas pelo tipo de interação proposta pelo

professor.

Assim, o aluno deve ser sujeito ativo das situações de ensino-

aprendizagem. Este deve externalizar seus conhecimentos, explicar e

argumentar a respeito de suas hipóteses.

A função principal das tarefas de ensino-aprendizagem é poder

identificar os limites de expansão do conhecimento por meio da interação, com

a finalidade de transformar e aproximar o conhecimento cotidiano ao

conhecimento cientifico.

Além das atividades convencionais, Gasparin (2002/2005), considera

atos didático-pedagógicos mediadores da aprendizagem, as atividades que

desenvolvem exposição dialogada, os processos de argumentação, os

trabalhos em grupos, as entrevistas, a análise de vídeos, a observação da

realidade, os trabalhos em laboratórios, as tarefas de elaboração individual,

ensino de pesquisa. Os usos de novas tecnologias auxiliam e medeiam o

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ensino-aprendizagem nas formas presencial, permitindo um contato com o

mundo que se revela cada vez mais sem fronteira.

Diante do exposto, o Colégio Estadual de Iporã compreende que o

ensino-aprendizagem acontece de forma significativa quando os

conteúdos são contextualizados, quando o professor, como mediador do

conhecimento considerar como ponto de partida o repertório cultural do aluno,

para iniciá-lo no contato com os conhecimentos elaborados, sistematizados. O

ensino aprendizagem dialético não deve acontecer de modo linear e etapista,

mas num movimento dialético, de análise das conexões entre o todo e as

partes, e destas entre si.

AVALIAÇÃO

O Regimento Escolar define a avaliação como um dos aspectos do

ensino aprendizagem pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu trabalho com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

as possíveis lacunas na aprendizagem. A avaliação deve propiciar condições

para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento

das situações de aprendizagem; deve proporcionar dados que permitam ao

estabelecimento de ensino promover a reformulação dos currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

A avaliação deve incidir sobre o desempenho do aluno em diferente

situações de aprendizagem , utilizar técnicas e instrumento diversificados.. É

vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade

de aferição. A avaliação deve utilizar procedimentos que asseguram a

comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deve preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, dar-se-á relevância a atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização; deve ser

contínua, permanente e cumulativa, obedecendo à ordenação e à seqüência do

ensino e da aprendizagem; deve ser considerados os resultados obtidos

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durante o período letivo num processo contínuo cujo resultado final venha a

ser incorporados, expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado

na sua melhor forma. A aprendizagem em consideração a capacidade

individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades

realizadas.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

De acordo com o Regimento Escolar a recuperação de estudos é direito

dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos

básicos, e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino

aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina de maior dificuldade utilizando instrumentos

diversificados.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro

de Classe.

De acordo com Vasconcellos (2003) a Recuperação de Estudos consiste

na retomada de conteúdo durante o processo de ensino e aprendizagem,

permitindo que todos os alunos tenham oportunidade de apropriar-se do

conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodológias

diversificadas e participativas.

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CONCEPÇÃO DE CIDADANIA/ CIDADÃO

Segundo a etnologia da palavra, cidadania significa a condição de quem

usufrui plenamente de seus direitos civis e políticos.

No Capítulo IV, Art. 53, do Estatuto da Criança e Adolescente diz: a

criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho.

Segundo Martins, 2001, pode-se expressar a cidadania como sendo a

“participação dos indivíduos de uma determinada comunidade, em busca da

igualdade em todos os campos que compõem a realidade humana, mediante a

luta pela conquista e ampliação dos direitos civis, políticos e sociais,

objetivando a posse dos bens materiais, simbólicos e sociais, contrapondo-se à

hegemonia dominante na sociedade de classes, o que determina novos rumos

para a vida em comunidade.”

Assim serão cidadãos aqueles que tiverem oportunidade de acesso e

efetivação de um processo educativo consistente e que os capacite a

engajarem-se na luta consciente e organizada, almejando a transformação da

realidade social baseada em uma estrutura que produz e reproduz

desigualdades sociais e de oportunidades entre as classes sociais.

A instituição educacional poderia, simultaneamente, ser o espaço

institucional para a formação do tipo de cidadão, aqui discutido, um espaço

público de discussão de democrática e participativa, e ainda o lócus, no qual o

sujeito desenvolve suas “competências cidadãs’, focadas na autonomia,

tomada de iniciativa, responsabilidade e co-responsabilidade social, senso de

pertencimento a um todo coletivo e social”.

A pratica educacional seria inovadora à medida que pudesse ter

condições efetivas e reais de concretizar a formação do cidadão, enfim de

conscientizar o individuo de sua potencialidade de ação política, criando

oportunidades de vivencia verdadeiramente democráticas e que estimulassem

os educandos não apenas a tomar contato com os conhecimentos formalizados

na educação formal, mas especialmente, que pudessem iniciar a sua formação

como sujeito de si e das responsabilidades de transformação através da ação

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do trabalho coletivo.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

A cultura se traduz no modo de ver o mundo, nas concepções de

homem, de mundo e de sociedade. Na perspectiva marxista, a cultura,

enquanto categoria primeira é o próprio trabalho humano, pois somente através

do trabalho o homem se produz. O trabalho é a primeira afirmação, a fonte

criadora da essência humana. Para o marxismo, o homem é a síntese das

relações sociais, que através do trabalho que produzem em si mesmo. O

homem precisa agir sobre a natureza, em lugar de adaptar-se a si, e é

justamente o modo como este homem se produz que Marx denomina de

Cultura.

No universo da cultura, a maneira como realizamos apreciações de

ordem moral e valorativa, os comportamentos sociais e até mesmo as posturas

corporais, sofrem algumas particularidades.Tudo isto, são produtos de uma

herança cultural local, de um modo de produção com certas particularides de

um coletivo local, que mesmo restrito a um espaço, está em constante dialética

com a produção cultural global. A cultura local é o conjugado de padrões de

comportamento, de crenças, das instituições e de outros valores espirituais e

materiais transmitidas de forma coletiva e que se traduzem em

particularidades de uma sociedade, como o folclore, os mitos, costumes,

lendas, tradições e etc..

Dialogando com a cultura local, temos a cultura popular ou folclórica

que se traduz na forma espontânea de viver de indivíduos ou grupos sociais,

não dirigidas por instituições alheios ao grupo e possui caráter permanente

que são aprendidos e difundidos pela tradição local, onde sua permanência é

fruto do cotidiano, através do convívio diário, familiar e comunitária, no tempo e

no espaço.

De outro lado e diferentemente da cultura popular tem-se a cultura de

massa ou de consumo (mercado), que é a forma de viver de um individuo ou

grupos sociais de maneira orientada, dirigida, imposta pelos modismos e

necessidades criadas e ou estimuladas pelos meios de comunicação em

geral, onde seus valores são dirigidos e em geral provisório, inconstante e

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instável.

Segundo Saviani (2005) a cultura na concepção burguesa se manifesta

no âmbito individual, ao contrário do que se propõe uma educação socialista,

onde a cultura é socializada.

Acreditamos na importância da escola enquanto uma instituição de

formação e emanciapção humana, buscando romper com concepção

burguesa de educação, onde os conteúdos voltam-se diretamente para a

lógica da produção capitalista é propomos a pedagogia histórico-crítica como

expressão de uma negação à educação burguesa.

. Diante disto, o Colégio Estadual de Iporã compreende a importante de

valorizar a diversidade cultural dos alunos de forma contextualizada e de

forma reflexiva.

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

A acelerada renovação dos meios tecnológicos influencia

consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade. O acesso às

tecnologias de informação e comunicação, amplia as transformações sociais e

desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o

conhecimento.

Frente ao atual cenário de desenvolvimento tecnológico e de mudanças

sociais dele oriundas, a educação tem procurado construir novas concepções

pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos

tecnológicos, de forma que estes promovam mudanças nos diversos campos

dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses recursos

tecnológicos na educação não deve se limitar simplesmente ao treinamento de

professores para o uso de mais uma tecnologia, tornando-os meros repetidores

de experiências que nada acrescentam de significativo à Educação.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a

apresentação de conteúdos, o uso das mídias Web, televisa e imprensa

mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo. É

importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um

procedimento continuado de formação docente, potencializando o pensamento

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sobre as praticas pedagógicas.

Neste sentido, é fundamental levar os professores a se apropriarem

criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades

que eles oferecem no incremento das práticas educacionais.

Não se trata de tomar “as tecnologias” como determinantes das práticas,

senão como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Vale dizer,

recursos tecnológicos não são os condutores das relações do currículo, mas

permite que os sujeitos se façam ao facultar estas relações.

Portanto, o Colégio Estadual de Iporã entende que as tecnologias devem

estar a serviço dos sujeitos como um instrumento a mais e que quanto mais

desenvolvidos forem nossos alunos, mais a tecnologias terão utilidades em

suas vidas. (texto da Semana pedagógica – julho 2007)

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Gestão significa tomada de decisões, organização e direção. Relaciona-

se com a atividade de impulsionar uma organização, seus objetivos, cumprir

suas responsabilidades. Segundo Saviani (apud (.) Ferreira, 2004), gestão da

educação significa ser responsável por garantir a qualidade de uma mediação

no meio da prática social global, que se constitui no único mecanismo de

hominização do ser humano.

A Gestão Democrática é um princípio consagrado pela Constituição

vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. Ela

exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o

enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da não permanência

do aluno na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes

populares. Esse compromisso implica a construção coletiva de um Projeto

Político Pedagógico ligado à educação das classes populares.

A escola democrática visa eliminar os mecanismos de exclusão das

classes populares geralmente concretizadas através da evasão e repetência,

busca uma nova concepção de educação onde os educandos passam a ser o

eixo norteado da organização escolar, se propondo articular conhecimento e

vida social, identidade e diversidade cultural, formação e humanização,

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cidadania e direito.

Para Oliveira (2004), um grande equivoco é restringir a democracia na

escola à eleição direta dos diretores. Existem vários instrumentos democráticos

importantes, reconhecidos pela LDB, como: Grêmio Estudantil, Conselho

Escolar e APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) que dão uma

diferente dinâmica à escola, abrindo espaço de discussão e dialogo sobre

questões referentes às praticas educativas.

A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de

poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder

propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da

reciprocidade; que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a

opressão; da autonomia, que ameniza a dependência de órgãos oficiais.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Segundo

Marques (1990, p.21): “A participação ampla assegura a transparência das

decisões, fortalece as pressões para que seja elas legítimas, garante o controle

sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam

contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação.”

Assim, o Colégio Estadual de Iporã, entende que organizar a escola em

seu sentido democratizador, equivale também avaliar o trabalho pedagógico e

educativo nela realizado. Importa pensar e repensar a escola, avaliar suas

formas, seus métodos, seu conteúdo, seus sujeitos, sua intencionalidade. Esta

avaliação possibilita a orientação e a organização do trabalho educativo, o

que significa tomar decisões, discutir coletivamente todos os problemas por

meios das instancias colegiadas.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e

diretrizes educacionais.

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É o órgão facilitador da interação entre a escola e a comunidade,

formado por pais, alunos, professores e funcionários.

Sua principal função é focalizar o desenvolvimento das praticas

educativas, priorizando ações voltadas ao processo ensino-aprendizagem. O

Conselho Escolar é co-responsável pelo bom andamento da escola e sua

participação na elaboração Projeto Político Pedagógico se faz necessária para

sua efetiva realização. O Conselho Escolar deve gerir juntamente com o núcleo

gestor e não simplesmente atuar como agente fiscalizador, ou mecanismo de

controle externo.

O Conselho Escolar, em sintonia com a administração da escola, visa

tomar decisões coletivas nas áreas administrativas, financeira e político-

pedagógica.

O Colégio Estadual de Iporã compreende que o Conselho Escolar

constitui-se no espaço adequado para, de forma compartilhada, dirimir as

dúvidas, encontrar alternativas e propor novas condutas de participação

individual e coletiva no ambiente escolar.

CONSELHO DE CLASSE

De acordo com o Regimento Escolar o Conselho de Classe é um órgão

colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-

pedagógico, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciados de

apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativo, estão sendo cumpridos de maneira coerente descrito

neste P.P.P.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

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pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propões ações educativas eficazes que possam vir a

sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e /ou diretor(a)

auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos

representantes que atuam numa mesma turma/e ou série, por meio de:

a) Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo.

Conselho de Classe integrado, com a participação de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais

de alunos por turma e/ou série.

São atribuições do Conselho der Classe:

I- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e praticas avaliativas que se referem ao

processo ensino e aprendizagem;

II- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos

para a melhoria do processo-ensino aprendizagem;

III- Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes

ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos

alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do

Colégio;

IV- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater

e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V- Atuar co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço

do aluno para série/ etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos

resultados finais, lavando-se em consideração o desenvolvimento integral

do aluno; (texto do Regimento Interno)

Desta forma, o Colégio Estadual de Iporã compreende que o Conselho

de Classe é um dos poucos espaços que permite a discussão pedagógica do

ensino e da aprendizagem de forma situada e integrada, revelando, ai sua

importância.

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GREMIO ESTUDANTIL

Outra instancia colegiada importante no processo de gestão é o Grêmio

Estudantil, órgão representativo dos alunos, que objetiva defender seus

interesses, principalmente, no que se refere ao trabalho pedagógico. O Grêmio

é uma organização coletiva que interage e discute problemas da escola sem

dissociá-las do contexto geral, permitindo o debate e o amadurecimento

político. Formado por alunos que têm o mesmo interesse político e social, é

construído e fortalecido a partir do confronto de ideias, mobilização e

articulação política, sendo um espaço que permite ao aluno valorizar e

perceber a importância da participação na tomada de decisão frente ao Projeto

Político Pedagógico.

São atribuições do Grêmio Estudantil, Capitulo I, Art. 2º do Estatuto:

I- Representar condignamente o corpo discente;

II- Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos alunos;

IV- Promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho escolar buscando aprimoramentos;

V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional

com outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às

entidades gerais UMES ( União Municipal dos Estudantes Secundaristas),

UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas);

VI- Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

FUNÇÃO DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA ( TEXTO PPP)

O corpo discente será representado perante a direção, equipe

pedagógica, professores, demais órgãos colegiados através de seus

representantes de turma.

Os representantes, titular e suplente, serão eleitos por turma, pelos

alunos regularmente matriculados na série mediante processo simples de

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votação, sendo permitida a eleição por aclamação.

Para candidatarem à função de Representante de Turma os alunos

deverão atender às seguintes condições:

Estarem regularmente matriculados na turma;

Terem disponibilidade para o exercício das funções;

Não terem envolvimento em ocorrência disciplinares;

O aluno escolhido pela maioria recebeu voto de confiança para exercer

a função, o que faz aumentar sua responsabilidade e necessidade de

dedicar-se à vida escolar, para que seu desempenho seja de boa

qualidade.

São qualidades necessárias ao Representante de Turma:

Líder Democrático (representa a turma com a cooperação de todos);

Educado;

Responsável;

Assíduo;

Estudioso;

São atribuições do Representante de Turma:

Representar a sua turma perante a Direção, Professores, Equipe

Pedagógica e demais órgãos Colegiados;

Estimular a cooperação entre os entre professores, alunos e direção.

Encaminhar e discutir com a Direção, as proposta de reivindicações ou

reclamações da turma;

Discutir e votar propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio

Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e Regimento Interno do

Colégio;;

Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa

administrativo;

Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para

esclarecimento qualquer um de seus membros;

Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do

corpo discente de cada turma representada;

Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

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Participar do Conselho de Classe;

Os representantes de Turma, Titular e Suplente perderão o mandato:

Por renúncia expressa:

Por apresentarem comportamento incompatível com a função;

Por pedido expresso dos alunos da turma, assinado pela maioria

simples (metade mais um dos alunos matriculados na turma);

Ocorrendo impedimento ou desistência do suplente, a turma providenciará

nova eleição no prazo de quinze dias.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma entidade jurídica

de direito privado criada com a finalidade de colaborar para o aperfeiçoamento

do processo educacional, para a assistência ao educando e para a integração

escola-comunidade. Sua principal função é atuar, em conjunto com o Conselho

Escolar, na gestão da instituição escolar, participando das decisões relativas à

organização e funcionamento escolar, nos aspectos administrativos,

pedagógicos e financeiros.

Os objetivos da Associação de Pais, Mestres e Funcionários são de

natureza social e educativa, sem caráter político, racial ou religioso e sem

Fins lucrativos.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O currículo deve ser compreendido como um produto histórico, resultado

de um conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e

organizam os saberes que circunstanciam as práticas escolares, na formação

dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos e sociais. Nesta

perspectiva, o currículo deve oferecer, não somente vias para compreender

tanto os saberes nele inseridos, como também os movimentos contraditórios

pelos qual a sociedade vem enfrentando e de que forma os sujeitos se inserem

nele. O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura.

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Em síntese, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de

mundo, de ensino e de aprendizagem, de método e de educação), das

aspirações sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das

relações nela vividas. Currículo pode ser definido como a seleção intencional

de conteúdos, saberes e conhecimentos, que devem ser democratizados para

toda a população, uma vez que são requisitos mínimos para a participação

consciente em uma sociedade cada vez mais excludente, seletiva e

contraditória.

Nesta perspectiva de currículo é preciso situar os Desafios Educacionais

Contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legais (Lei 10639/03

trata sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura afro brasileira e

africana- Lei 11645//08, trata sobre obrigatoriedade do ensino da História e

cultura afro brasileira, africana e indígena – ECA, Estatuto do Idoso, entre

outros). Portanto, os chamados “Desafios Educacionais Contemporâneos”

devem passar pelo currículo somente como condição de compreensão do

conteúdo na totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do

conhecimento da disciplina. Isto significa compreendê-los como parte da

realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e

explicam os fatos sociais.

Conforme Frigotto, “é necessário admitir, que o conhecimento em sua

totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da

aparência, da fragmentação”. É na categoria totalidade – condição de

compreensão do conhecimento nas suas determinações que as questões

sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais podem e devem ser

tratadas. Nesta perspectiva, os Desafios Educacionais, deve pressupor ser

parte da totalidade. Portanto, eles não podem se impor à disciplina numa

relação artificial e arbitrária, mas devem ser “chamados” pelo conteúdo da

disciplina em seu contexto.

Tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano

podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e

econômicas da realidade. Tornam-se parte do conteúdo e, portanto da Proposta

Pedagógica Curricular quanto inerentes à compreensão dos mesmos na

totalidade e são desafios do cotidiano, que conduzem o coletivo escolar a

buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, entendendo-os nas

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dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas.

Quanto às adaptações curriculares, a LBD tem como principio básico, o

caráter inclusivo, que pressupõe a adoção e a implementação de currículos

abertos e flexíveis, que atendam à diversidade do alunado presentes na escola.

Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar

deve oportunizar aos alunos, idênticas possibilidades e direitos, ainda que

apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade,

sobretudo em condições semelhantes aos demais.

Conceber e praticar uma educação para todos, pressupõe a prática de

currículos que estejam comprometidos com o atendimento às necessidades

educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não. Vários

estudiosos como: (Carvalho, 2001, 2004, Ferreira; Guimarães, 2003;

Landívar,1999; Gonzalez, 2001) são unanimes em afirmar que não deve haver

um currículo diferenciado ou adaptado para alguns alunos.

(Segundo LANDÍVAR, 199, p. 53) “as adaptações curriculares devem ser

definidas como modificações que são necessárias realizar em diversos

momentos do currículo para adequar as diferentes situações, grupos ou

pessoas para as quais se aplicam. As adaptações curriculares são intrínsecas

ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com

adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos alunos”

Segundo Fernandes (2006b), “que nesse currículo prevalece à idéia de

que a flexibilização/adaptação curricular seja uma prerrogativa para a

celebração das diferenças em sala de aula, contrariando a pratica tradicional

de que todos os alunos aprendem da mesma forma, com as mesmas

estratégias metodológicas, com os mesmos materiais e no mesmo tempo/faixa

etária. Ou seja, precisa abolir a ideia de uma currículo adaptado para aqueles

alunos que se diferenciam do grupo dito homogêneo que, supostamente,

constitui as salas de aula.”

Assim, o Colégio Estadual entende que as adaptações curriculares

partem de um currículo comum a todos os alunos.

No âmbito da educação do campo, o objetivo é de que o estudo tenha a

investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades regionais

e locais, tanto em termos das identidades sociais dos povos do campo, quanto

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em termos da valorização da cultura trazida para escola. O aluno tem direito a

uma educação pensada no seu local de origem, com a sua participação

vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais.

A estrutura curricular proposta pela DCEs é disciplinar e prima pela

importância da análise sobre a história das disciplinas, da constituição de seus

campos do conhecimento/conteúdos estruturantes e de seus quadros teóricos

conceituais. Os professores participam ativamente da constante construção

curricular e se fundamentam para organizar o trabalho pedagógico a partir dos

conteúdos estruturantes de cada disciplina.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, conceitos, teorias ou praticas, que identificam e organizam os

campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para

a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Esses conteúdos são

selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referencia (quando

for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para a escola para serem

socializados, apropriados pelos alunos, por meio das metodologias críticas de

ensino aprendizagem.

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma

construção que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe uma

porção de conhecimento que é produto de uma construção histórica, social,

que deve ser disponibilizado, ao estudante, para que seja apropriado,

dominado e usado. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos

básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais

estáveis e permanentes da disciplina, quanto pelos que se apresentam em

função do movimento histórico e das relações sociais. Esses conteúdos,

articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico

metodológicas, farão parte da Proposta Curricular da escola.

A partir da Proposta Pedagógica Curricular, o professor elaborará seu

Plano de Trabalho Docente, documento de sua autoria, vinculado à realidade e

às necessidades de suas diferentes turmas. No Plano, se explicitarão os

conteúdos específicos a serem trabalhados nos semestres, bem como as

especificações metodológicas que fundamentam a relação

ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a

avaliação no cotidiano escolar.

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Como o currículo é disciplinar, a interdisciplinaridade se dá por meio da

articulação rigorosa de conceitos e metodologias afins, que colocam em

relação às disciplinas que comandarão o processo investigativo de um

determinado conteúdo escolar. A disciplina aqui, não é entendida como um

instrumento da interdisciplinaridade e sim como o elemento motor que a

constrói. Ainda, é o recorte/enfoque dado ao objeto (conteúdo) de cada

disciplina, no processo de investigação do mesmo, que possibilitará a

interdisciplinaridade.

Esta argumentação chama atenção para a importância da práxis na

dimensão pedagógica, para a importância da perspectiva relacional entre teoria

e prática, na construção do conhecimento na escola. Este princípio contribui

para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, para que aquilo que

lhe parece sem sentido seja problematizado e apreendido.

Porém, é preciso que o professor tenha cuidado para não empobrecer a

construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização do

mesmo. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivencia do aluno

compromete o desenvolvimento de sua capacidade de crítica, de compreensão

da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto

seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica, cujos passos

seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da

sistematização do conhecimento.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A LDB, Lei n 9394/96 ao tratar dos Profissionais de Educação

estabelece no art. 67 que: “Os sistemas de ensino promoverão a valorização

dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos

estatutos e dos planos de carreira do magistério, aperfeiçoamento profissional

continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim;

progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do

desempenho; período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído

na carga de trabalho.”

O processo de formação continuada de profissionais da educação

implica uma reflexão sobre o próprio significado do processo educativo, na sua

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relação com o processo mais amplo de constituição e desenvolvimento

histórico-social do ser humano.

Conforme Estatuto do Magistério, artigo 821, inciso I, alínea m: O

professor ou especialista da educação tem o constante dever de observar a

relevância de suas atribuições, observando as normas seguintes: freqüentar,

quando designado, cursos legalmente instituídos para o aperfeiçoamento

profissional. Os artigos 83 e 84 rezam que: é dever inerente ao professor ou

especialista da educação diligenciar seu constante aperfeiçoamento

profissional e cultural; o professor ou especialista da educação é obrigado a

frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de especialização profissional para

os quais seja expressamente designado ou convocado pela SEED.

Assim, pensar a formação continuada dos profissionais da educação,

constitui-se em considerar as dimensões cientificas, teóricas e praticas do

trabalho, uma vez que a política de formação, em serviço, passa a considerar o

conhecimento e as experiências vinculados à realidade educacional que se

situa no contexto histórico, político, social e econômico.

O TRABALHO COLETIVO

O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico praticas

desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a

realização do processo educativo. Essa organização democrática no âmbito

escolar fundamenta-se no processo de participação e co-responsabilidade da

comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para a elaboração,

implementação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelas Instancia

Colegiadas (Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, equipe

pedagógica,Agentes Educacionais I e II.

ACESSO, PERMANENCIA E QUALIDADE DO ENSINO

APRENDIZAGEM

O Colégio Estadual compreende que para garantir o direito de acesso, a

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permanência e qualidade de ensino aprendizagem para os alunos, é preciso

que:

O diretor exerça liderança democrática: trabalhe em direção aos

objetivos definidos para escola, desenvolva uma visão estratégica, é

assume suas responsabilidades integralmente;

A maior parte do tempo do aluno seja gasta com atividade de

aprendizagem: o calendário escolar e as praticas do dia-a-dia de toda a

equipe escolar ajudem ao educando a despender o máximo de seu

tempo na escola em atividades de aprendizagem;

A escola disponha de padrões de aprendizagem bem definidos e

articulados por série e sabe como atingi-los;

A escola disponha de mecanismos e instrumentos de avaliação efetivos:

o monitoramento e a avaliação das praticas educativas utilizadas em

sala de aula, pelos professores fazem parte da rotina da escola;

Haja controle freqüente e efetivo do progresso do aluno: diretor,

professor e equipe pedagógica verifiquem sistematicamente o

aproveitamento utilizem essa informação para tornar as praticas

educativas mais efetivas;

A escola contemple ações voltadas para os alunos com problemas de

aprendizagem e outras dificuldades;

A presença do aluno na escola seja estimulada e tomada como

responsabilidade da mesma: a equipe escolar adote medidas que

combatam a ausência, o abandono e evasão escolar;

O pessoal técnico e administrativo crie uma atmosfera de ordem,

seriedade, segurança e cordialidade;

Os pais participem das atividades desenvolvidas pela escola:

acompanhem, e dêem sugestões de atividades que enriquecem a

melhoria da escola como um todo;

A escola disponha de objetivos e metas, compartilhados pela equipe

escolar: toda a equipe voltada para realização dos objetivos e metas

prioritários da escola.

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BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA ( ver como

fica)

É no contexto da Educação Básica que a Lei n 9.394/96 determina a

construção dos currículos, no Ensino Fundamental e Médio, “com uma Base

Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do

alunado” (art. 26).

A Base Nacional Comum destina-se à formação geral do educando e

deve assegurar que as finalidades propostas em lei, bem como o perfil de

saída do educando sejam alcançadas de forma a caracterizar que a Educação

Básica seja uma efetiva conquista de cada brasileiro.

A parte diversificada do currículo destina-se a atender às características

regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do alunado (Art. 26

da LDB). A parte diversificada complementa a Base Nacional Comum e será

definida em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar.

É importante esclarecer que o desenvolvimento da parte diversificada

não implica profissionalização, mas diversificação de experiências escolares

com o objetivo de enriquecimento curricular, ou mesmo aprofundamento de

estudos, quando o contexto assim exigir. O seu principal objetivo é desenvolver

e consolidar conhecimentos das áreas, de forma contextualizada, referindo-os

a atividades das práticas sociais e produtivas.

ENSINO PROFISSIONALIZANTE

O processo de retomada da oferta pública e gratuita da formação para o

trabalho, assume uma concepção de ensino e currículo em que o trabalho, a

cultura, a ciência e a tecnologia constituem os princípios fundamentais a partir

dos quais os conhecimentos escolares devem ser trabalhados, para assegurar

a perspectiva da escola unitária e de educação politécnica.

Ao assumir essa concepção, o entendimento de que a educação básica

de nível médio, tomado como direito social e universal de todo cidadão, é

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indissociável da formação profissional requerida para acompanhar as

mudanças da base técnica e, assim, aponta para além de uma formação como

adaptação às demandas do mercado e do capital.

Assim, se evidencia que a Educação, numa perspectiva democrática, só

adquire se for pensada a partir do atendimento da totalidade dos alunos que

estão, e pretender ter, acesso aos cursos técnicos de nível médio, sem

distinção da forma de sua oferta: integrado ou subsequente ao Ensino Médio.

Na Educação Profissional, o trabalho deve ser compreendido como

principio educativo da educação tecnológica, sustentado pelos conceitos de

trabalho, da cultura, de ciência e de tecnologia trabalho compreendido como

fundamento unificador da educação como pratica social: a ciência como

disponibiliza Dora dos conhecimentos produzidos e legitimados socialmente e

fundamento da técnica e da tecnologia: a cultura como categoria que sintetiza

as diferentes formas de criação existentes na sociedade.

Por fim, pode-se acrescentar que o principio educativo do trabalho,

aprofundado nesses fundamentos, considera o homem em sua totalidade

histórica e, desta forma, a indissociabilidade entre trabalho manual e

intelectual, levando em conta os limites e contradições daí decorrentes, os

quais, com certeza, influenciam os processos de formação humana no e para o

trabalho, num tempo e espaço determinados.

A partir do contexto apresentado, Educação Profissional, assume uma

concepção que rompe com a dimensão que articula diretamente ao mercado

de trabalho e a questão da empregabilidade e laborabilidade, assumindo

compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a apreensão

dos conhecimentos científicos, tecnológico, histórico sociais pela via da

escolaridade pública.

Tomar o trabalho como principio educativo, articulando ciência, cultura,

tecnologia e sociedade, requer uma sólida formação geral fundamentada nos

conhecimentos acumulados pela humanidade; a organização curricular deve

promover a universalização dos bens científicos, culturais e artísticos tomando

o trabalho como eixo articulador dos conteúdos, ou seja, como principio

educativo, respondendo às novas formas de articulação entre cultura, trabalho

e ciência com uma formação que busque um novo equilíbrio entre o

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desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar

intelectualmente.

Assim, este é o espaço concebido para assegurar ao jovem o direito à

conclusão da escolaridade média que integre uma educação básica de

qualidade à inserção em uma área técnica ou tecnológica especifica, que se

buscará melhorar as suas condições de subsistência e ao mesmo tempo

assegurar a possibilidade de continuidade dos estudos.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Considerando que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade

e direitos, não há como conciliar democracia com injustiças sociais. O desafio é

construir uma sociedade democrática, calcada na igualdade, na liberdade,

onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando-se as

desigualdades sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer

individuo.

Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção

à diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é,

uma educação de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos,

mecanismos de exclusão de alunos que, por diversas razões, contrariam as

expectativas do sistema educacional escolar e acabam discriminados e em

situação de desvantagem.

A escola, na condição de espaço público, procura aprimorar sua missão

social, política e pedagógica, desenvolvendo em todos os que dela participam,

comportamentos e atitudes de solidariedade baseados no respeito e na

valorização da diversidade humana e das diferenças individuais, de todos os

alunos.

É necessário que a escola se ajuste às necessidades dos alunos,

quaisquer que sejam as suas condições físicas, sociais, lingüísticas, incluindo

aquelas crianças que vivem nas ruas, as que trabalham, os alunos com

distúrbios de aprendizagem, os portadores de deficiência, além dos que se

desenvolvem a margem da sociedade, tal como consta da Declaração de

Salamanca, desde 1994, refletindo um consenso mundial.

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Entretanto, a legislação, por si só, não basta às garantias educacionais,

previstas em lei e em recomendações nacionais e internacionais. A inclusão

somente ocorrerá quando governo, sociedade organizada, pais, alunos,

professores unirem esforços na luta pela consolidação do direito a uma escola

de qualidade para todos.

ESTÁGIO NÃO - OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O

ENSINO MÉDIO E O CURSO TÉCNICO PROFISSIONAL

De acordo com a LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e a

Instrução nº 006/2009- SUED-SEED, o Estágio poderá ser obrigatório ou não-

obrigatório. Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade

opcional em ambiente de trabalho, acrescida à carga horária regular e

obrigatória, para educandos de Educação Profissional, Ensino Médio,

Educação Especial, anos finais do Ensino Fundamental na modalidade

profissional da Educação de Jovens e Adultos.

A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional, nesta perspectiva, vai para

além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim

de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de

forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação

técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o

processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro

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trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e

crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e

vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais para compreendê-

las a partir das relações de trabalho.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

Sendo a Educação de Jovens e Adultos uma modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos nas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.

No entanto, a organização metodológica das práticas pedagógicas deve

considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes Curriculares da

EJA: Cultura, Trabalho e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a

apropriação do conhecimento que não deve se restringir à

transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias princípios, informações et..,

mas sim compreender a aquisição cognitiva e estar intrinsecamente ligados à

abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.

Os conteúdos devem ser desenvolvidos ao longo da carga horária total

estabelecida para cada disciplina, tanto na organização individual quanto na

coletiva, conforme matriz curricular, sendo avaliadas presencialmente ao longo

do processo ensino-aprendizagem. A escola deve garantir cem por cento dos

conteúdos que integram cada disciplina.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que tem

possibilidades de freqüentar com regularidades as aulas, a partir de um

cronograma pré-estabelecido, considerando:

Organizar coletivamente a oferta da disciplina não significa adotar o

mesmo encaminhamento metodológico para toso os alunos. Subgrupos podem

ser organizados e atenção à dificuldade de cada individuo deve ser prevista.

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A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores

que não tem possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido ás

condições de horários alternados de trabalho e para aqueles que foram

matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram

reclassificados ou desistentes quando não hpa, no momento em que sua

matrícula é reativada, turma organizada coletivamente par sua inserção.

Será programada pela escola e oferecida aos educando por meio de

cronograma que estipula dias e horários das aulas, contemplando o ritmo

próprio do educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos

saberes já apropriados. A organização individual tem como principio respeitar o

ritmo próprio do aluno, o tempo que cada um tem disponível para freqüentar a

escola e o tempo de aprendizagem de cada um. (texto da Coordenação da

Educação de Jovens e Adultos)

PROJOVEM

O Programa atenderá prioritariamente jovens na faixa etária de 18 a 29

anos, agricultores/as familiares, por meio da modalidade de Educação de

Jovens e Adultos em curso de Ensino Fundamental considerando a demanda

existente no município.

A organização do trabalho pedagógico na modalidade Educação de

Jovens e Adultos deverá integrar conhecimentos da educação geral com

formação inicial e continuada por meio de metodologias adequadas aos

tempos e espaços da realidade das populações que este programa deseja

atender: os agricultores e ou familiares.

O Programa Nacional de Educação de Jovens e Adultos tem como

finalidade proporcionar formação integral, prioritariamente ao jovem do campo,

por meio de :

Elevação de escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino

fundamental;

Qualificação social e profissional (formação inicial e continuada)

Com esses dois eixos pretende-se o desenvolvimento da identidade

cultural, da solidariedade e da cidadania dos jovens e adultos participantes do

programa, bem como, de seus núcleos familiares.

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Objetivo Geral:

Desenvolver uma política de Educação do Campo que possibilite a

jovens e adultos agricultores excluídos do sistema forma de ensino a

oportunidade e escolarização na modalidade de Educação de Jovens e

adultos, integrando ensino fundamental e qualificação social e profissional.

Objetivos Específicos:

Elevar o desenvolvimento e proporcionar a qualificação profissional de

agricultores familiares;

Estimular o desenvolvimento sustentável como possibilidade de vida,

trabalho, subsistência e constituição de sujeitos cidadãos.

Fortalecer o desenvolvimento de propostas pedagógicas e metodologias

adequadas à educação de jovens e adultos no campo.

Realizar formação continuada em metodologias e princípios políticos

pedagógicos voltados às especificidades do campo para os educadores

envolvidos no programa.

CELEM

A Lei nº 11.161/05, em seu art. 1º estabelece o ensino de língua

espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o

aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do ensino

médio. A sua proposta pedagógica deve estar em consonância com a

Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Estrangeira Moderna. A

Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED estabelece os critérios para implantação

e funcionamento de curso de Língua Estrangeira Moderna bem como as

atribuições dos profissionais em atuação.

O CELEM deve atender a todas as disposições da Resolução nº

3904/2008 e a Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED que estabelece os

critérios para implantação e funcionamento do Curso de Língua Estrangeira

Moderna, bem como as atribuições dos profissionais em atuação.

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AGENTES EDUCACIONAIS I e II

Os Agentes Educacionais I e II tem sua categoria regulamentada pela

Lei 123/08, onde explicita os princípios e garantias dos Funcionários da

Educação Básica da Rede Pública do Paraná.

Os Agentes Educacionais participam efetivamente da Formação

Continuada garantindo a participação deste profissionais da Educação na

construção de uma escola mais democrática, eliminando o distanciamento

entre esses profissionais com rela~]ao aos professore, equipe pedagógica e

direção.

Cabe ressaltar a importância desses profissionais, pois, todos na escola

educam, sendo que sua participação contribui na democratização do trabalho

escolar e na formação dos alunos. Há compreensão de que a cultura escolar

não mudará e que a qualidade desejada não acontecerá sem o coletivo pois,

os funcionários são parte integrante deste universo.

A participação dos Agentes tanto na Formação Continuada como

membros das Instancias Colegiadas permitem uma re-significação de sua

atuação e valorização desses profissionais no sistema educacional, abolindo a

dicotomia entre o trabalho manual e trabalho intelectual.

MARCO OPERACIONAL

Com o entendimento que o trabalho pedagógico deve ser

constantemente repensado, a comunidade escolar do Colégio Estadual de

Iporã após analisar os problemas educacionais vivenciados neste

estabelecimento de ensino propõe ações visando superar estas dificuldades.

1- Revisão do porte da escola pela mantenedora contemplando maior número

de funcionários, devido o número de programas e modalidades de ensino

ofertadas e não apenas considerar o número de alunos.

2- A direção fazer a adequação de uma sala para jogos de mesa para ser

utilizada nas aulas de Educação Física. Melhorar a distribuição do horário das

aulas de Educação Física nos dias da semana.

Page 72: IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO - E FUND MED PROF · Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da

3- A SEED deliberar ações que autorize fazer a distribuição de aulas para os

professores QPM e PSS antes da formação continuada no início do período

letivo.

4- A SEED fazer abertura automática de edital para contratação de professores

em regime especial - PSS mais vezes durante o ano para que exista um banco

de professores reserva para suprir a demanda sempre que houver

necessidade.

5- A SEED disponibilizar o profissional laboratorista atendendo a demanda

aberta do Colégio.

6- A SEED deve garantir o substituto para pedagogos e agente educacional I e

II.

7- Marcar o Conselho de Classe no calendário escolar que não seja dia letivo,

mesmo assim não dá para concluir todas as turmas neste mesmo dia, então

continuar em contra turno em dias letivos. Porque não é para realizar o

conselho de classe com duas turmas paralelas. Quando o professor tiver aula

em outro estabelecimento de ensino no horário do conselho de classe

apresentar à direção declaração assinada pela diretor da escola que estava

trabalhando. Seguir os encaminhamentos estabelecidos no conselho de classe,

procurando a melhoria da disciplina em sala de aula e a qualidade do ensino-

aprendizagem.

8- A direção, equipe pedagógica e professores persistir na convocação de pais

omissos que não comparecem quando convocados. Acionar o Conselho Tutelar

e Conselho Escolar quando necessário. Fazer reunião com os pais de alunos,

a fim de discutir a situação do Colégio de maneira contextualizada com a

realidade da sociedade.

9- Diálogo constante da direção, equipe pedagógica e professores com as

turmas do ensino noturno sobre a importância de frequentar as aulas. Os

alunos maiores de 18 deverão assinar um termo de compromisso com a escola

de não abandonar os estudos no decorrer do ano letivo. Para o período noturno

o Colégio primará por metodologia diversificada e a valorização do

conhecimento prévio do aluno.

10- A direção pesquisar na comunidade a existência de professor habilitado e

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com disponibilidade de assumir aulas na Educação profissional antes da

abertura de novos cursos.

11- O pedagogo orientar o professor na Hora atividade individualmente quando

não houver a possibilidade de reuní-los por disciplina.

12- Pedagogo orientar o professor remanescente sobre o trabalho que deve ser

realizado por ele na escola.

3- A SEED deliberar ações que autorize fazer a distribuição de aulas para os

professores QPM e PSS antes da formação continuada no início do período

letivo.

4- A SEED fazer abertura automática de edital para contratação de professores

em regime especial - PSS mais vezes durante o ano para que exista um banco

de professores reserva para suprir a demanda sempre que houver

necessidade.

5- A SEED disponibilizar o profissional laboratorista atendendo a demanda

aberta do Colégio.

6- A SEED deve garantir o substituto para pedagogos e agente educacional I e

II.

14- Professor faz registros das dificuldades de aprendizagem e atitudes

evidenciadas em sala de aula que comprometem o processo ensino

aprendizagem e/ou interferem no trabalho pedagógico com os

encaminhamentos necessários. Estes registros devem ser encaminhados à

equipe pedagógica de acordo com a gravidade do caso.

15-A equipe pedagógica juntamente com os professores QPM definirão os

conteúdos por série para o Ensino Médio na hora atividade e/ou contra turno.

16-A SEED abrir demanda para inspetor de aluno. Todos os profissionais da

educação deste Colégio assumem o compromisso de cuidar e zelar do

patrimônio da escola, assim também sobre a questão de brigas, confusões,

gazeamento de aulas. Não mandar o aluno fazer trabalho em contra turno.

17-A direção lavrará em ata o não cumprimento das obrigações dos diversos

segmentos da escola. Professor ao término de cada aula, solicitar aos alunos

que arrumem as carteiras, cadeiras e catem o lixo da sala de aula. Professor

ao término do período letivo pedir que um aluno da sala desligue o ventilador.

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18- A direção juntamente com a equipe pedagógica promoverá reuniões entre

os professores da mesma disciplina.

19- Professores retomar os conteúdos que servem de pré requisitos para o

prosseguimento dos estudos. Secretaria montar os gráficos do desempenho de

cada turma do Colégio para que direção, professores e equipe pedagógica

discutir com os alunos o desempenho da turma e do Colégio. Pedagogo com o

professor responsável por turma realizar o pré-conselho para levantar as

dificuldades de aprendizagem dos alunos e discutir ações para superar os

problemas encontrados. Pedagogo fazer acompanhamento sistemático da

metodologia empregada, da avaliação e da recuperação desenvolvida pelo

professor em sala de aula nas disciplinas que mais aprovam alunos pelo

conselho de classe. Os agentes educacionais I e II estarão atentos a qualquer

atitude nos espaços fora de sala de aula que coloque em risco a integridade

física e moral dos alunos e também sobre a preservação da estrutura física do

Colégio.

20- Marcar no calendário escolar uma reunião pedagógica logo no início do ano

letivo para concluir o plano de trabalho docente.

21- A direção garantir a participação dos agentes educacionais I e II nas

reuniões pedagógicas da escola, formação continuada e nas instâncias

colegiadas.

22- Professores da sala de apoio e da educação especial manter sempre o

contato com o responsável do aluno que freqüenta a sala de apoio a

aprendizagem e a sala de recursos.

23- O professor de educação física uma vez por semana trabalhará os jogos de

mesa, principalmente o xadrez com a intenção de melhorar a concentração,

atenção e o raciocínio dos alunos. Cada professor da turma trabalhar

atividades que desenvolve a concentração, atenção e o raciocínio.

24- Equipe pedagógica e professores trabalhar em reunião pedagógica textos

que aprofundem o assunto sobre adaptação curricular.

25- A direção deverá estabelecer parcerias com a secretaria de saúde e ação

social para agilizar o atendimento para os alunos que precisam de avaliação

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neurológica e psicológica a fim de serem encaminhados para a Sala de

Recursos.

26- Professor e equipe pedagógica registrar as ocorrências disciplinares dos

alunos que apresentam comportamento indisciplinar. Comunicação dos fatos

aos responsáveis pelo aluno. Encaminhamento ao Conselho Tutelar e

Conselho Escolar nos casos graves. Reunião com pais para tratar da

indisciplina bem como comunicar os pais sobre o rendimento escolar. Reuniões

do Grêmio Estudantil com os representantes de turma para propor ações que

venham melhorar a disciplina, preservação, manutenção do prédio e reflexão

dos direitos e deveres dos alunos. Reunião no início do período letivo com os

pais para tomar ciência dos direitos e deveres dos alunos. Reunir com todos os

profissionais da educação deste estabelecimento de ensino antes do período

letivo de 2011 para discutir ações para minimizar o número de alunos que

chegam atrasados para as aulas e as saídas de alunos para o pátio da escola

ao término de cada aula.

27- A equipe pedagógica organizar na Hora Atividade e em reuniões

pedagógicas estudos sobre o Sistema de Avaliação do Colégio (Regimento

Escolar). Professor esclarecer para o aluno sobre os instrumentos (os critérios

e instrumentos de avaliação).

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