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¦¦¦¦, i?'-^*!. 7.7 <* Àmio XV •7-'_,_v;Vy ?'¦':.-?:¦;' Quar a-feira Sètemliro de 1877 . N. 221 _______H__P____________ ' _____91^Sv^_^_.~______g^&_tKj@_____hS^___f ^__F___fe____i^__woo,_s___p____W^ Numero avulso 40 rs. Numero avulso 40 rs. ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMBRC ÍO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA fiOMPLRTA NEOTRAMMO _ ^V IHTA 0.8 PARTIDO POLÍTICOS Hi© de __toelro ESCRIPTORIO E _EI)À__Â0 noA dos obbivss NT. 5! CONDIÇÕES DA ÀSS1GNÃTDR1 Para esta capital, lioj© até o fim ão anno 4 8 OOO. Para as províncias, de hoje até o fim do anno 6SO©0« Annuncios Aec_tam-se «.nnimcios para se- •irem pnblicados nesta columna, até ás 3 lio ras da tarde- Os qne vierem áepois dessa hora até 2 1/3. serão pnblicados - outra secç&o da folha. em Aviso ao publico Servipo doméstico Aluga-se um preto bom cozinheiro ; na rua da Alfândega n. 256. Uma ama com muito bom leite; na rua de Santa Christina n. 17; - Uma rapariga para lavar, engommar e cozinhar : na rua. de S. Bento n. 51. Uma rapariga para serviço interno de casa; na rua da Alfândega n. 153. Um preto cozinheiro de forno, fogão e massas; na rua de S Pedro n. 5, placa. . Uma ama branca com leite de oito dias; na rua de Machado Coelho n. 10. Uma preta que lava e cozinha; na praia doSacco do Alferes _.¦ 241. Uma preta perfeita cozinheira ; na rua da Assemblea n. 96. Uma pardinha pára lavar e engommar; ho Largo de S. Domingos n. 1. Uma preta para lavar e cozinhar; no Becco da Carioca n. 1. Desde o dia 2 do corrente começamos a publicar o Globo á tarde.._ # A remessa da folha aos Srs. assignantes residentes nesta capital será feita pelo correio urbano. ; Podem, porém, vir buscar a folha ao nosso escriptorio aquelles Srs. assignan- tes que assim o prefiram. Be vários outros melhoramentos mtro- duzidos na nossa folha, qner quanto aos assumptos nella discutidos, quer quanto á disposição delles no novo systema que adoptamos, será juiz o publico. ~~"continuação DA. €RISE COMMERCIAL NA EUROPA * E PARTICULARMENTE NA SUISSA O paquete Gironãe nos traz 172 relógios de ouro, e breve chegarão 8 000 relógios de prata de todas as qualidades, compra- dos (argent eomptan . a 19 20 e_2o •/. abaixo dos seus preços de fabricação . . .antagen das quaes desejamos fazer apio- veitar os nossos compradores, vendendo -com as garantias e bases da nossa casa. R.lojoaria E. J. GOMWOLp Tundada em 1852 na rua da Candelária, 16 Espectaculos Theatro D. Pedro II. Theatro S. Pedro de Alcântara. Theatro S. Luiz.—A Estrangeira.,. Theatro Cassino. Phenix Dramática. TbèatrePes Varíetes. ¦ ¦..' Alcazar LlRIQUE.¦ Theatro Circo.—Trabalhos de M&e. Spelteriui. Casas para alugar Na rua de Sorocaba n. 27, em Botafogo. Na rua da Alfândega n. 228.7 No campo da Acclamação n. 5/, {&> andar.) Na rua de S. Leopoldo ns. í>7, 61 e 63. Na rua do Senhor dos Passos n. 165. Na rua Sete de Setembro n. 41, (2° andar.) Na rua do Alcântara n. 5o A. ' Na rua de ü. Affonso n. i5. Na rua de D. Felieiana n. 8, (Fabrica das Chitas.) Na rua da Princeza Imperial n. -34. Na rua de S. Luiz n. 11. José da Silva Calmon. Cláudio Lima Manoel José de Azevedo Silva, José Al- ves Leal da Gama, Manoel Ignaeio va- lentim, Francisco José de Souza Braga. José Alves Coutinho de Souza e sua mu- lher, João Floriano Moraes Júnior, João Rodrigues Barbosa, João Nicacio San- tiago, Adriano Moreira Lima, José An- tonio Chaves, Lourenço. Pinto Medeiros, João Felippe Maia* Gabriel Getulio Re- gueiro, Alberto Jorge Hulman, Francisco Ignaeio Ferreira Martins ; os italianos Dr. Sal valore. Rizzo, sua mulher e 2 es- cravos; o francez Doin<|asmo Badar; o inglez Ricardo Abagnago. De Itapemirim : Antônio Pinto Aleixo, Manoel da Costa Madeira, Antônio Lúcio . de Medeiros, Matheus Gomes da Cunha e 1 escrava, Antônio Duarte da Silva: o italiano.Carlos Bogliano e 1 escravo a entregar. Seguiram para Campos:' -Dr.-Leão Vellosoy Sancho Pimentel, Dr Francisco J. da Rocha, José Bahiana,. Dr Antônio Luiz Buhíana,lzídro Moreau, Marc Ferrey, Carlos Fernando Niicn, .uzebio de Queiroz Mattoso Riheiro, Dr Fernandes Leão, Dr. Anto io Franeisco 1 escalas, Cotopaxi, até 14; Pacifico por Mnotevidêò, Áconcagua, ate 16 ; Rio da Prata por Santos, Santos, hoje; Rio da Prata, Galileo,até 15 ; Londreseescalas, Húmbolãi, a todo o momento ; Hambur; go.ripor Lisboa e Bahia, Montevtdeo, ate 14- Sul, Cervantes, até 14; America, ate 15 _ Southampton e escalas, Minho, ate ¦ Ribeiro, José Augusto Coelho da Rocha, José Dias Delgado de Carvalho,Aureliano de Souza Nogueira da Gama, VietormO _ j.ca Passes, João L. Bernardo Pe- IETOA DA IMPRfflSA Reforma applaude em um dos seus edíloriaes a conducta do Senado, rèjei- tando a verba consignada no orçamento paèa alimentos do principe D. Felippe. TEis algumas dâs .r-efiexõés db nosso eoljega : 4 O Senado não praticou somente uma ecckòmià ;'.cumpriu um rigoroso dever, libertando a ^ièscíd^fiât^^vil de mais alguns "contos de réis, quando está pago- o'lote da princeza a Sra. D. Januaria. _ I IpComo é de prever-se, o gabinete não ! selüíeitará a essa derrota, e especialmen- Propriedades á venda Casa e chácara na rua de S. Luiz de Gonzaga n. 249. Uma casa com chácara no Anrtarahy Grande, rua do Visconde do Rio Branco n 57. Uma casa na rua do Propósito n. 50. Um prédio á rua das Larangeiras n. 1. Uma chácara com grande sobrado na rua Vinte e quatro de Maio n. 81- ,. Reuniões S Euterpe Commercial, Tenentes do Diabo, ás 7 horas da noite. Irmandade do Senhor Santo Christo dos Milagres, às 5 % ^ tar^e- Club D. F. Vinte e quatro de Maio, ás . horas. Missas Na igreja de S. Francisco de Paula, ás 9 horas, por alma de Mr. Thiers. Na mesma igreja, ás 8*/s* Por al.ma do capitão Antônio Baptista de Oliveira. . Na mesma Igreja, ás 8 _/_, por alma de José Vieira de Carvalho. Na igreja do Carmo, á* 9 hora*, p«r alma do tenente Francisco de Paula Go- mes Nogueira. 7% -Passageiros Entrados hontem da Europa : O allemão Alexandre Hirc; os france- zes, Lamontagne Ducharn, Cieeri Pien e, Jor°-:í Bartelot, Jeanne Cõftstánt', Dupey- rat "Gustavo, 13 de >- classe, 178 enrigran- tes e ,mais 77 em transito para o Rio da Prata. 35, Leilões De terrenos, na rua do Conde de Bom- fim, ás 4 V2 horas da tarde, por R. J. de Vendas, na rua da Quitanda n. 115 ás 10 1/2 horas, por Silva Braga. 1 De vários objectos, na rua do visconde de Inhaúma d 26 , ás 11 horas, por M. S Dfdrógas, na rua dos Ourives ti -_ . 11 horas, por E. Balmat.. De mSveis, na rua do visconde de Itaxrna n. 38, ao meio-dia. por R. **rey.- FOLHETIM 3P* De Santos: % Tenente-coronel José Thomaz Gon- çalves Dr. f_ anciseo de Barros Pimen- tel José Rodrigues Caldeira, Germano Has e sua mulher, Manoel Ayres de Lemos Marinho, José Luiz de Azevedo, José Luiz de França Pinto, José Alexan- dre Argollo, Estevão Terra Brandão, Hen- rique Silva Telles, Manoel Pedro Raposo, Júlio da Cunha Vianna, José Francisco Castro Guimarães e l escravo ; os portu- guezes Domingos Lourenço Ribas. Anto nio de Jesus Siqueira, Joaquim Serrano, Victoriano de Almeida; os italianos Luigi Canzioni, Paolo Correre; os cubanos Joa- quim Reses Roldan, sua mulher e um criado. De S. Matheus e escalas: Dr Gabriel Emilio aa Costa, Dr. Ma- noel Joaquim da Silva Pinto, Dr. Grego- rio V scencellos, José Fernandes Torres, _ntoni-.< Rodrigues de Souza, Alexandre sem, e ás quaes os coveiros respondiam com' imprecações, e blasfêmias. Entrando Lourenço naquella rna; acee- procurando não olhar senão quanto era P. de , - reira. D Maria de Araújo, D. Joaquina de Araújo, Francisco Nicoláo O Nogueira da Gama, Visconde de Araújo, D. Augusta Pergman, D. Maria do Loretto Carneiro da Silva, D. L. Carneiro da Silva. Manoel Carneiro da Silva, D. Anna do L. Car- neiro da Silva, Júlio 'An tonio Ferreira, João José de Oliveira Pinto, João Rodri- ones da Cruz Vianna, Antônio Domingues f»eçanha, Justo José de Souza, D. Ar na do Rosário, José Antônio de Brito, Manoel Carlos da Silva Povoas e sua mulher, An- tonio Ribeiro de Campos, Manoel Jorge Leite da Silva, Dr. PaulinC_Lop<_ da Cruz, José da Costa Moura, Antônio Pe- reira Leite e Dr. Adriano Carvalho; os francezes AndréChénot; ositaliam-sGhi- seppe Magaldi, Lorici Biazi, 6: immi' grantes, e 7 escravos de passageiros. Para os portos do Sul.— Tenente -coro- nel Jesé Thomé Salgado, João Rodri- gues da Silva. Ernesto do Carmo Car- valho, Celso Christiano Desouzart, al- feres Joaquim de Carvalho, Salomé Pe- reira, Honorio Bispo, José Luiz Fir- mino, José Clementino de Sant'An na, Antônio da Luz, Virgílio da Conceição, Pedro José Vieira Zamith, Carlos Fre- derico Natusch, sua mulher e 3 filhos, Miguel Rodrigues Ribas, sua mulher, * irmã- 2 criados e uma escrava, Man- ei Soares Gomes, Sabino Prudente da Silva, Dr. Antônio Manoel Marques Pinheiro, D. Jacintha Cândida de Almeida e 3 es- cravos, José Antônio Barreto de Mattos,-; Lafayete da Silva Maia, D. Marianna Luiza de. Aguiar, Maria' Luiza, Fran- cisco Jayme Torres, Joaquim; Antônio aa Silva, sua mulher e 2 filhos, -Matheus Pereira Paeheco, Floduardo de Azevedo, João Conrado Bicher, Raymundo d'A- quino Silveira Flores, João Augusto de Oliveira, Policena Maria da Conceição e 25 praças ; os Allemães Alfredo Jacob, Ernesto Eduardo Rheingantz. H. Ludwig Pariz ; os Portuguezes Antônio Lourenço da Costa, Bernardo Pereira da Fonseca, José Coutinho de Araújo ; o Italiano Francisco Cappazetti ? oHospanholPedro Molas ; o Francez Carlos Antônio Gon- thier e 138 immigrantes. tejío momento em que procura por todos osptulos a confiança, que jamais encon- tráíu no paiz. 1 Ánnun cia-se, que a verba resurgira em terceira discussão, para que, a des- peito do primeiro voto, o senado por uma retractação. que seria revoltante, a restabeleça,. ao impulso dos interesses baêtàrdós dos corrilhos, antepostos as necessidades permanentes do povo, a vilí. ma de sucessivasespoliações. _Nao podemos deixar de chamar a at- tensão dos conservadores da câmara vit&licia para a conspiração, que pro- jeejase contra a hombridade e civismo d&feua resolução. jíOs ministros estão acostumados a ven- cè§ resistências, a fazer os seus correli- o-iobívri'. da maioria da câmara dos deputados desistirem de emendas dessa natureza,- como ainda ha pouco tempo aconteceu com um dos mais ardentes im- pughâdòres dos alimentos do principe D. Phüippe, e hoje humanisado com o bas- tãoí de chefe, e por isso acreditam, que coriseguirão restaurar a verba decepada. _<¦___ _4._,.-^ cc wi.l líhvas»- dadas A coincidência desses dous factos. pro- porcionando ensejo á exploraçãodos falsos amigos e dos faiscadores politicos {?) de- terminou o mal éntendu, diz o collega, entre a suà pessoa e o illustre Sr. conse- lheiro José de Alencar. Felizmente os termos em que esse ci- dadão na tribuna parlamentar interpellou o governo sobre esse assumpto, fornece- ram ao collega o ensejo de justificar o Diário; e cie oflerecer as devidas satis- facões a tão illustre cavalheiro. A vista disso volta o collega a protes- tar contra as evoluções anonymas dos taes faiscadores pela insistência com que procuram dar como existentes pontos de divergência, que elle não descobre,a. han- do,pelo contrario, que o actual ministério ¦é o verdadeiro penhor da união d.oparti- do,- e ao chefe do gabinete ou ao leader da maioria (?) pertence o direito de for- mular programas. No seu noticiário fez o collega uma in- teressante descripção da situação das for- ças belligerautes na Turquia Européa. Sob a rubrica—corpo legislativo—vêm publicados os discursos dos Srs. Conde de Baependy e Silveira da Motta, sobre o pagamento do dote daprincezaD- Janua- ria ; e os dos Srs. Saraiva e Silveira da Motta, sobre o orçamento da justiça. que quer o Globo nem qual a opinião que elle representa na imprensa. Mas o que, com certeza, sabe todo o mundo é o que elle não quer. E sob este ponto de vista o Globo tem que agradecer ao seu contendor o ensejo que lhe fornece £ára declarar bem alto que, no desempenho da missão que se impòz, não está para adular ao go- vemo nem para adular ao povo: quanto mais aos partidos que nada valem ! O Diário Popular publica, além do resumo dos debates do parlamento, varia- das e abundantes noticias. <cNáo bastam as 14 mil libras dadas illeèalmente ao Sr. conde d'Aquila para suslárümá penhora imminente ; nãò bas- ta*jkote pago 4 virtuosa, princeza D. Ja- nuaria; querem ainda mais alimentos para o filho desse casal, e juros de apólices, depois de tanto dinheiro entregue crimi- nosamente pela nossa legação deLondres. éí Tinha sido condemnada a emenda doTSr. conde de Baependy, que reclama- vãos jtíros de apólices, e no entretanto hontemJresurgio novamente. » jfpí':'um segundo editorial pinta o c«l- lep-fá^ísta- db^iaàdòs ofííciae3i -o triste- estado financeiro da província de Minas Geraes comum déficit annunciado para o próximo exercício, de 205.S42/.762 e obe- rada de dividas. O Jornal ão Commercio publica os re- sumos dos. discursos proferidos na sessão de hontem na câmara dos deputados. Na sua Gasetilha dando noticia da ee- remonia religiosa, que amanhã será ce- lebráda em homenagem ao eminente ci- dadãb A. Thiers, cuja perda o mundo iu- teiro deplora, consagra a esse illustre cidadão algumas palavras de respeitosa commemoração. O Globo ouve fallar e falia tumbem ás ' vezes em partido de opposição ou niinis- terial, conservador ou liberal; mas o Gr.oòo sabe perfeitamente que, na deca- dencia das nossas instituições, e no abas- tardamento do caracter -nacional, graças ao influxo pernicioso do nosso governo, um partido existe ueste paiz e é pos- sivel do existir—o partido _o governo, seja este liberal ou conservador on tenha outro qualquer nome que a gyria politica invente para o caso. Esse partido, sim, é forte, é poderoso, é grande pelo numero e preponderante pela influencia: mas emquanto fôr—o dono da situação e o escravo do governo. Mas desde o dia em que o poder compe- tente, o poder mais alto.aquelle que elege e aquelle que demitte, lhe apontar para a porta da rua, lhe resta um direito e um recurso o de resmungar nos seus grêmios e nos seus clubs e o de tornar-se, como um réo penitente, supplice e humilde á deprecar a graça do todo Poderoso. Se é este o brasão, se são estes os taes princípios, os taes intuitos, as taes ten- denciasque lhe servem de carta magna para pretender a dii-eeção do movimento social, não ha duvida que são elles, por todos esses titulos, muito notáveis e im- portantes, conhecidos de toda a gente. 7 0 GLOBO Vapores a saiiir Santos, Para (10 horas) 14: idem Sim- ta Maria (10 horas) 15: Bordéos, Bahia, Pernambuco e Lisboa, Niger (3 horas) 10; Liverpool, Bahia e Lisboa, G-üileo horas) 16; Bremen, Bahia e Lisboa, Ho- hensollern. 16; Liverpool, Bahia. Per- nambuco e Lisboa, Aconcagua (10 horas) 17; Portos do Sul, Camões (meio-dia) 17 ; Hamburgo e escalas, Santos, 13. A Gazeta ãe Noticias eomtem hoje alem do Diário das Câmaras varias noticias lo- cães e um folhetim humorístico sobre os enterros, pelo Sr. França Júnior. Vapores esperados Rio da Prata, Hohenzollem, até 15; Rio da Prata,Niger, até 18 ; Liverpool e O Diário ão Rio em seu editorial faz nova referencia á dissidência latente do partido conservador. Diz e contemporaneo,que ao tempo que a portas fechadas, alguns illustres con- servadores congregavam-se sob a( pátrio- tica inspiração de promover, a união do partido para pôr termo. ás divergências existentes nes entrelinhados do Jornal ão Commercio,surgiam ev.luções annun- ciando igual intento, mas por tal arte, que não podiam deixar de causar des- confiança. NOVEL IA ' ¦'¦ ¦¦"*«*'". -V.' BSCRIPTA ESI ITALIANO POR ,, _.i_ sc í A ^ í> 5t 15 ss _'_zò r.1 O qne .alenta os,partidos Ô Globo mereceu a _onra de algumas inveçtivas por parte de um eavalheiro que na eolumna das publicações a pedido do Jornal do Commercio, representa o partido conservador e o ministério que preside á situação actual. Na opinião desse illustrado paladino, o Globo é incompetente e não tem o direito de censurar aos partidos politicos por que o seu principal esforço, disfarçado sob a eapa de mentida neutralidade, consiste em atrahir o descrédito para tudo o que é do Brazil, seu governo, instituições, usos, costumes < e até a indole e o caracter na- eional! Os partidos ao menos, diz o nosso con- tradictor, batem-se a peito descoberto e seus intuitos são conhecidos do todos; ao passo que o GZoôo não pôde dizer outro tanto, visto que,.não representa nenhuma opinião e a sua neutralidade não ê coisa seria. A propósito dos partidos, e que so- mos forçados a arrostar a impopularidade das nossas idéas,e dos nossos mysteríosos intuitos, seja-nos licito fazer uma confia*- são plena. _^0 Globoè-, çoçao sejs^, suspeitado ãfi serinfenso ás instituições iutelares. qne : fazem a nossa ventura.. Ha tantos maliciosos neste mundo ! Mas o que ninguém suspeita talvez _ que ha um motivo pelo qual a sua grati- dão está assegurada ao augusto chefe do estado perpetuamente! Esse motivo é o seguinte: —por que- graças, unicamente, á delicadeza e ao instineto generoso de SuaMageslade, este- paiz ainda não tragou a ultima humilia- ção que lhe resta tragar. O Globo pensa, á vista da importância dos partidos, do que elles valem e da força moral que representam, que, se S. M. o Imperador quizesse um dia, por capricho, organisar um ministério, com- pondo-o cóm o seu Exm. cozinheiro, o E' possivel que nem todos saibam o OS-'NOIV.Q.S- ¦¦¦ -*- ¦ íi «APiTULO XXXVI Do principio da rua, que era das mais espaçosas, vio no meio delia quatro, car- ro. parados, e o mesmo barulho que se observa n'um mercado de cereaes; ir, e vir -ente, levar, e carregar com saccos: iai ^aobarulho neste ponto. Os coveiros que entravam nas casas, coveiros que ihiam com uma carga ao hombro, que deitavam sobre um ou ontro carro; al- guns vestidos de encarnado, outros sem Le distinctiyo, e muitos cpm Comais odioso de píumas, e fitas do varias cores, ^ «testómensabjeetos levavam como iLoâxação feativa ao me.o de tanto &to. Saüia de quando em quando de alguma janella a 1 ugubre voz : « Venha __gum Monato _«« a™"""^ __ «nisto, «>hia aquelle toes o ^aíoeà.e^ostaaeMalava^ja^ vio ; cm em seu lugar ouviam-se as quei- leraya o passo; para estes estorvos, preciso para não tropeçar nelles, quando a sua vagarosa vista deo com um objecto de uma compaixão, que induzia a que o contemplassem, por cuja razão parou quasi contra sua vontade. Descia do liminar de uma daoueilas portas, e dirigia para os carros uma mulher, cujo rosto, ap mesmo passo que- annunciava juventude, offerecia vestígios de uma formosura não destruída, porém alterada pelo rigor* de uma profunda affi.- «ção e mortalTanguidez, daquelia formo- sara suave, porém magestosa, que brilha ne solo daLombardia. Caminhava can- sada, mas não cora.deleixo: não se lhe viam as lagrimas nos olhos, perém nota- vam_so uelles os signaes de as ter derra- mado _i>m consolação.Obser vava-se na sua dôr um-não sei que de sublime, e profun- do, que indicava uma alma eajpaz de ar- rostal-a. Não erar jporém somente o seu aspecto, o que em ta.nta copia de inales excitava com tanta particularidade, e cominisera- €ão, e reaniiã^a em seo favor este sen- thnento quasi embotado emltodos os co- rações: Trazia '* .s braços uma menina de oito a nove arinos, morta, porém ador- nada com esmero %o cabello apartado na testa, vestida de branco, como se esüvera como se estivesse viva : somente uma mãosinha, que parecia de cera, lhe pendia de um lado sem movimento, e a cabeça descansava sobre o hombro da mãi com' um abandono distineto do do sono;disse da mãi, pois ainda quando a semelhança dos rostos não revelasse que o era, dá-lo-hia a conhecer a profunda aífiicção, que o seu expressava. Chega-se á molher um rústico cqveiro, como para tirar-lhe dos braços aquelle. querido peso, Com uma espécie de invo- luntaria irresolução, e nãou costumado respeito; porém a mulher retira-se algum tanto, sem com tudo manifestar déspreso, nem enfado, e diz-lhe : Não, nào lhe io- queis agora, quero eu mesma collocal-a no carro; tomai, » e assim fallando abrio a mão, mostrou uma bolsa, e a deixou cahir na que lhe apresentou o Monato. proseguindo nestes termos : « IPromettei- me que não lhe tirareis de cima nem um- fio, e a enterrareis tal qual está, sem tão pouco permittirdes que outrem lhe toque. » Póz o Monato a mão no peito, e logo apressurádo, e quasi obsequioso, nãotan- Pede entre tanto por nós, que eu pedirei por ti, e pelos mais. E voltando-se depois para o coveiro, acerescentou: Quando esta tarde tornardes a passar por aqui, subi- reis a minha casa para me trazeídes para o carro, e não a mim.» Dito isto, recolheo-se para a sua mora- da, e quasi no mesmo instante se apre- sentou na varanda, trazendo nos braços outra menina mais pequena, e que, ainda que viva, patenteava no rost« todos os signaes da morte. Ahi se conservou contemplando as de- ploraveis exéquias da filha mais velha, até-que começando a andar o carro, a per- deo de vista, e se retirou logo para dentro. Naquelle estado, que tinha que fazer aquelia infeliz, senão eolloear na cama a uniea filha que lhe restava, deitar-se com ella, e expirar a seu lado? Como a flor aberta cahe como seu botão áo passar da fouce.pue iguala todas ashervas do valle! Senhor, exelamou Lourenço, attendei á suasupplica! levai-a para o vosso seio com aquella innocen te! Demasiado tem sof- __do ! Tornandoa si daqueliacommoção, e em seu Exm. cocheiro, e mais cioco criados de galão branco, esse ministério governa- ria. faria câmaras, teria maioria, senão a unanimidade das adhesões officiaes.- Tal é a perfeição a que chegou o enfeitada para uma festa desde muito teãipo promettida co*™ ^enuo.,Nao vití^a estendida, mas sim assentada no braço esquerdo, eueostac^ ao seu perto, to pela inesperada propina, como por um quanto descorria para trazer a memória sentimento d. commiseração para elle o seu itinerário, e saber se devia tomar nova, tratou de fazer com todo o cuidado um lugar "'nó carro, onde coubesse a me- nina defunta, que sua mãi, depois de lhe dar um beije na fronte, collocou ahi como em uma cama, coinpondo-lhe muito bem a roupa, deitando-lhe por cima um grande lenço branco, e exclamando finalmente : « Adeos^ Ceèilia! descansa era paz 1 Tam- beni nó..iremos esta noite fazer-te com- Tanhia|iai'a nunca mais no^saparãrmoss. pela primeira rua, qne encontrasse, ou se voltaria á esquerda ou á direita, ouve outra bulha distineta, que vinha daquelle lado, formada de um confuso conjunetò de vozes imperiosas, débeis lamentações, prolongados gemidos, soluços feminis, e gritos de crianças. Continuou a caminhar eom o coração op- priniido, e sempre temeroso, até que che- gando á encruzilhada, e vendo vir por um lado uma turba confusa, que se apro- ximava, parou até que passasse. Era uma multidão de enferm os conduzidos para o Lazareto; alguns iam levados á força, resistiam, e em vão gritavam que queriam morrer na sua própria eama, respondendo com imprecações ás blasfe- mias, e pragas dos coveiros, que os con- duziam; outros caminhavam sem fallar, nem dar signaes de afflicção ; iam como insensatos. Mulheres com seus filhos nos braços, e crianças, que mais assustadas de ouvirem estas vozes, e verem tal eo- mitivafido que da confusa idéa da morte, chamavam por suas mais. reclamavam os seus braços,e pediam que os levassem para suas casas. Desgraçados ! Talvez a mãi, que julgavam ter deixado na cama ainda dormindo, se tinha deitado nella acommettida pelo mal, e sem sen- tidos, para ser trasladada ao Lazareto, ou ao fosso, se o carro chegasse tarde. Talvez a mãi (desgraça mais digna de lagrimas) oecupada com os seus pade- cimentes, se tinha esquecido de tudo, até de seus filhos, sem outro pensamento mais do que morrer tranquilla. Todavia, no meio de tanta confusão, viam-se ainda alguns exemplos de constância, e piedade. Pais, irmãos, filhos e esposos, que iam sostendo a tão amados objectos, acompanhando-os com palavras de ea- rinho, e consolação: não adultos, mas também meninos, e meninas, que conduziam a seus irmãosinhos mais pe- quènòs, e com juizo, e compaixão varonil os animavam a ser obedientes, asseve- rando-lhes que os levavam para onde haveria quem os tratasse, e eurasso. Em tamanha consternação, e á vista de tantos objectos de lasti:na, e ternura, oecupava com mais força, e tinha sus- penso o espirito de Lourenço um cuidado- de natureza mui distineta. À casa devia- estar mui próxima, e quem sabe se entre aquella multidão ?.. .Passada por fim, e dissipada teda a duvida, voltou-se Lou- renço para um Monato, que vinha atraz, e perguntou-lho pela rua, e casa de D- Ferrante. « daqui para fora maldito patola ! » foi a sua'resposta, a que Lou- renço aão tratou de replicar; mas vendo- a dous passos um commissario, que ter- minava a comitiva, e tinha uma cara que indicava ser muito melhor pessoa, fez-lhe a mesma pergunta. Indicou-lhe o com- missario com o bastão o sitíodonde vinha, dizendo-lhe : « a primeira rua & direita^ e a ultima casa grande à esquerda; » Com uma nova, e mais forte agitação se dirige Lourenço pa ra aquelle ponto, e tendo ehegado á indicada rua, descobre logo a casa entre outras maisl^miEfe^ô, de triste aspecto. Chega, aproxima-se á porta, que fechada, e déifa mão $ aife draba sem atrever-se a movel-a, eonao faria em uma urna ante3 de tirar a sorte, de que dependesse a sua vida ou a morte. Finalmente resolve-se a dar uma forte aldrabada._ t Passado una eurto intervallo, abre-se algum tanto o postigo de uma janella, e assoma-se uma mulher olhando para a porta eom um ar carrancudo, que pare- cia dizer: Coveiros ? Mònatos ? Commis. sarios? Un tadores t Demosúosl (Continua). ¦-..•¦. _'.-. .¦¦...,¦¦¦:..--.¦¦¦¦. ¦',¦.'.;„¦¦,. ... ¦ ¦.'¦¦...-.¦¦: ..•¦' ..¦";¦..¦'.¦¦:¦.¦•¦...;..S__ÉÍ_ "7 -"% : 77 --7-ÍÍ.'f' ' ¦ ''."¦'':- - ': .'::; ¦ ;.. -.- ¦_. _ : '' ¦' ' --;'' A:,,'" .\ ¦ 7-, ¦ ' ¦¦ ;._.. . '.-' '"¦• v. .-"¦'¦ '.;'.'•'.'¦.- ; •::---.:ç?.^-:;?;-i-.-.-- - :. >^-:í. ;. ;_r,¦•¦'-"¦'¦¦ '¦.¦-:>¦:-; -..•-.¦;.....->--.;-¦:¦¦.-¦...-.. -;-7 .-;•.-¦ '--^____a_

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ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMBRC ÍO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA

fiOMPLRTA NEOTRAMMO _ ^V IHTA 0.8 PARTIDO POLÍTICOS Hi© de __toelroESCRIPTORIO E _EI)À__Â0 noA dos obbivss NT. 5!

CONDIÇÕES DA ÀSS1GNÃTDR1Para esta capital, dé lioj© até o

fim ão anno 4 8 OOO.Para as províncias, de hoje até o

fim do anno 6SO©0«

AnnunciosAec_tam-se «.nnimcios para se-

•irem pnblicados nesta columna, atéás 3 lio ras da tarde-

Os qne vierem áepois dessa horaaté 2 1/3. serão pnblicados

-outra secç&o da folha.

em

Aviso ao publico

Servipo domésticoAluga-se um preto bom cozinheiro ; na

rua da Alfândega n. 256.Uma ama com muito bom leite; na rua

de Santa Christina n. 17; -Uma rapariga para lavar, engommar e

cozinhar : na rua. de S. Bento n. 51.Uma rapariga para serviço interno de

casa; na rua da Alfândega n. 153.Um preto cozinheiro de forno, fogão e

massas; na rua de S Pedro n. 5, placa. .Uma ama branca com leite de oito dias;

na rua de Machado Coelho n. 10.Uma preta que lava e cozinha; na praia

doSacco do Alferes _.¦ 241.Uma preta perfeita cozinheira ; na rua

da Assemblea n. 96.Uma pardinha pára lavar e engommar;

ho Largo de S. Domingos n. 1.Uma preta para lavar e cozinhar; no

Becco da Carioca n. 1.

Desde o dia 2 do corrente começamosa publicar o Globo á tarde. ._ #

A remessa da folha aos Srs. assignantesresidentes nesta capital será feita pelocorreio urbano. ;

Podem, porém, vir buscar a folha aonosso escriptorio aquelles Srs. assignan-tes que assim o prefiram.

Be vários outros melhoramentos mtro-duzidos na nossa folha, qner quanto aosassumptos nella discutidos, quer quantoá disposição delles no novo systema queadoptamos, será juiz o publico.~~"continuação

DA.

€RISE COMMERCIAL NA EUROPA*

E

PARTICULARMENTE NA SUISSA

O paquete Gironãe nos traz 172 relógiosde ouro, e breve chegarão 8 000 relógiosde prata de todas as qualidades, compra-dos (argent eomptan . a 19 20 e_2o •/.

abaixo dos seus preços de fabricação . ..antagen das quaes desejamos fazer apio-veitar os nossos compradores, vendendo-com as garantias e bases da nossa casa.

R.lojoaria E. J. GOMWOLpTundada em 1852 na rua da Candelária, 16

EspectaculosTheatro D. Pedro II.Theatro S. Pedro de Alcântara.Theatro S. Luiz.—A Estrangeira.,.Theatro Cassino.Phenix Dramática.TbèatrePes Varíetes. ¦ ¦..'Alcazar LlRIQUE. ¦Theatro Circo.—Trabalhos de M&e.

Spelteriui.

Casas para alugarNa rua de Sorocaba n. 27, em Botafogo.Na rua da Alfândega n. 228. 7No campo da Acclamação n. 5/, {&>

andar.)Na rua de S. Leopoldo ns. í>7, 61 e 63.Na rua do Senhor dos Passos n. 165.Na rua Sete de Setembro n. 41, (2°

andar.)Na rua do Alcântara n. 5o A.' Na rua de ü. Affonso n. i5.Na rua de D. Felieiana n. 8, (Fabrica

das Chitas.)Na rua da Princeza Imperial n. -34.Na rua de S. Luiz n. 11.

José da Silva Calmon. Cláudio LimaManoel José de Azevedo Silva, José Al-ves Leal da Gama, Manoel Ignaeio va-lentim, Francisco José de Souza Braga.José Alves Coutinho de Souza e sua mu-lher, João Floriano Moraes Júnior, JoãoRodrigues Barbosa, João Nicacio San-tiago, Adriano Moreira Lima, José An-tonio Chaves, Lourenço. Pinto Medeiros,João Felippe Maia* Gabriel Getulio Re-gueiro, Alberto Jorge Hulman, FranciscoIgnaeio Ferreira Martins ; os italianosDr. Sal valore. Rizzo, sua mulher e 2 es-cravos; o francez Doin<|asmo Badar; oinglez Ricardo Abagnago.

De Itapemirim :Antônio Pinto Aleixo, Manoel da Costa

Madeira, Antônio Lúcio . de Medeiros,Matheus Gomes da Cunha e 1 escrava,Antônio Duarte da Silva: o italiano.CarlosBogliano e 1 escravo a entregar.

Seguiram para Campos:'-Dr.-Leão Vellosoy Sancho Pimentel,

Dr Francisco J. da Rocha, José Bahiana,.Dr Antônio Luiz Buhíana,lzídro Moreau,Marc Ferrey, Carlos Fernando Niicn,.uzebio de Queiroz Mattoso Riheiro, Dr

Fernandes Leão, Dr. Anto io Franeisco

1 escalas, Cotopaxi, até 14; Pacifico porMnotevidêò, Áconcagua, ate 16 ; Rio daPrata por Santos, Santos, hoje; Rio daPrata, Galileo,até 15 ; Londreseescalas,Húmbolãi, a todo o momento ; Hambur;go.ripor Lisboa e Bahia, Montevtdeo, ate14- Sul, Cervantes, até 14; America, ate15 _ Southampton e escalas, Minho, ate

¦

Ribeiro, José Augusto Coelho da Rocha,José Dias Delgado de Carvalho,Aurelianode Souza Nogueira da Gama, VietormO_ j.ca Passes, João L. Bernardo Pe-

IETOA DA IMPRfflSA"Á

Reforma applaude em um dos seusedíloriaes a conducta do Senado, rèjei-tando a verba consignada no orçamento

paèa alimentos do principe D. Felippe.TEis algumas dâs .r-efiexõés db nosso

eoljega :4 O Senado não praticou somente uma

ecckòmià ;'.cumpriu um rigoroso dever,libertando a ^ièscíd^fiât^^vil de maisalguns "contos de réis, quando está pago-o'lote da princeza a Sra. D. Januaria. _

I IpComo é de prever-se, o gabinete não! selüíeitará a essa derrota, e especialmen-

Propriedades á vendaCasa e chácara na rua de S. Luiz de

Gonzaga n. 249.Uma casa com chácara no Anrtarahy

Grande, rua do Visconde do Rio Brancon 57.

Uma casa na rua do Propósito n. 50.Um prédio á rua das Larangeiras n. 1.Uma chácara com grande sobrado na

rua Vinte e quatro de Maio n. 81- ,.

ReuniõesS Euterpe Commercial, Tenentes do

Diabo, ás 7 horas da noite.Irmandade do Senhor Santo Christo

dos Milagres, às 5 % ^ tar^e-Club D. F. Vinte e quatro de Maio, ás

. horas.

MissasNa igreja de S. Francisco de Paula, ás

9 horas, por alma de Mr. Thiers.Na mesma igreja, ás 8*/s* Por al.ma do

capitão Antônio Baptista de Oliveira.. Na mesma Igreja, ás 8 _/_, por alma deJosé Vieira de Carvalho.

Na igreja do Carmo, á* 9 hora*, p«ralma do tenente Francisco de Paula Go-mes Nogueira.

7% -PassageirosEntrados hontem da Europa :O allemão Alexandre Hirc; os france-

zes, Lamontagne Ducharn, Cieeri Pien e,Jor°-:í Bartelot, Jeanne Cõftstánt', Dupey-rat

"Gustavo, 13 de >- classe, 178 enrigran-tes e ,mais 77 em transito para o Rio daPrata.

35,

LeilõesDe terrenos, na rua do Conde de Bom-

fim, ás 4 V2 horas da tarde, por R. J. de

Vendas, na rua da Quitanda n.115 ás 10 1/2 horas, por Silva Braga.1

De vários objectos, na rua do viscondede Inhaúma d 26 , ás 11 horas, por M.S

Dfdrógas, na rua dos Ourives ti-_ . 11 horas, por E. Balmat. .

De mSveis, na rua do visconde de Itaxrnan. 38, ao meio-dia. por R. **rey.-

FOLHETIM

3P*

De Santos:% Tenente-coronel José Thomaz Gon-

çalves Dr. f_ anciseo de Barros Pimen-tel José Rodrigues Caldeira, GermanoHas e sua mulher, Manoel Ayres deLemos Marinho, José Luiz de Azevedo,José Luiz de França Pinto, José Alexan-dre Argollo, Estevão Terra Brandão, Hen-rique Silva Telles, Manoel Pedro Raposo,Júlio da Cunha Vianna, José FranciscoCastro Guimarães e l escravo ; os portu-guezes Domingos Lourenço Ribas. Antonio de Jesus Siqueira, Joaquim Serrano,Victoriano de Almeida; os italianos LuigiCanzioni, Paolo Correre; os cubanos Joa-quim Reses Roldan, sua mulher e umcriado.

De S. Matheus e escalas:Dr Gabriel Emilio aa Costa, Dr. Ma-

noel Joaquim da Silva Pinto, Dr. Grego-rio V scencellos, José Fernandes Torres,_ntoni-.< Rodrigues de Souza, Alexandre

sem, e ás quaes os coveiros respondiam

com' imprecações, e blasfêmias.Entrando Lourenço naquella rna; acee-

procurando não olharsenão quanto era

P. de Sá , -reira. D Maria de Araújo, D. Joaquina deAraújo, Francisco Nicoláo O Nogueira daGama, Visconde de Araújo, D. AugustaPergman, D. Maria do Loretto Carneiroda Silva, D. L. Carneiro da Silva. ManoelCarneiro da Silva, D. Anna do L. Car-neiro da Silva, Júlio

'An tonio Ferreira,João José de Oliveira Pinto, João Rodri-ones da Cruz Vianna, Antônio Dominguesf»eçanha, Justo José de Souza, D. Ar na doRosário, José Antônio de Brito, ManoelCarlos da Silva Povoas e sua mulher, An-tonio Ribeiro de Campos, Manoel JorgeLeite da Silva, Dr. PaulinC_Lop<_ daCruz, José da Costa Moura, Antônio Pe-reira Leite e Dr. Adriano Carvalho; osfrancezes AndréChénot; ositaliam-sGhi-seppe Magaldi, Lorici Biazi, 6: immi'grantes, e 7 escravos de passageiros.

Para os portos do Sul.— Tenente -coro-nel Jesé Thomé Salgado, João Rodri-gues da Silva. Ernesto do Carmo Car-valho, Celso Christiano Desouzart, al-feres Joaquim de Carvalho, Salomé Pe-reira, Honorio Bispo, José Luiz Fir-mino, José Clementino de Sant'An na,Antônio da Luz, Virgílio da Conceição,Pedro José Vieira Zamith, Carlos Fre-derico Natusch, sua mulher e 3 filhos,Miguel Rodrigues Ribas, sua mulher, *irmã- 2 criados e uma escrava, Man- eiSoares Gomes, Sabino Prudente da Silva,Dr. Antônio Manoel Marques Pinheiro,D. Jacintha Cândida de Almeida e 3 es-cravos, José Antônio Barreto de Mattos,-;Lafayete da Silva Maia, D. MariannaLuiza de. Aguiar, Maria' Luiza, Fran-cisco Jayme Torres, Joaquim; Antônio aaSilva, sua mulher e 2 filhos, -MatheusPereira Paeheco, Floduardo de Azevedo,João Conrado Bicher, Raymundo d'A-quino Silveira Flores, João Augusto deOliveira, Policena Maria da Conceiçãoe 25 praças ; os Allemães Alfredo Jacob,Ernesto Eduardo Rheingantz. H. LudwigPariz ; os Portuguezes Antônio Lourençoda Costa, Bernardo Pereira da Fonseca,José Coutinho de Araújo ; o ItalianoFrancisco Cappazetti ? oHospanholPedroMolas ; o Francez Carlos Antônio Gon-thier e 138 immigrantes.

tejío momento em que procura por todososptulos a confiança, que jamais encon-tráíu no paiz.

1 Ánnun cia-se, que a verba resurgiraem terceira discussão, para que, a des-peito do primeiro voto, o senado poruma retractação. que seria revoltante, arestabeleça,. ao impulso dos interessesbaêtàrdós dos corrilhos, antepostos asnecessidades permanentes do povo, avilí. ma de sucessivasespoliações.

_Nao podemos deixar de chamar a at-tensão dos conservadores da câmaravit&licia para a conspiração, que pro-jeejase contra a hombridade e civismod&feua resolução.

jíOs ministros estão acostumados a ven-cè§ resistências, a fazer os seus correli-o-iobívri'. da maioria da câmara dosdeputados desistirem de emendas dessanatureza,- como ainda ha pouco tempoaconteceu com um dos mais ardentes im-pughâdòres dos alimentos do principe D.Phüippe, e hoje humanisado com o bas-tãoí de chefe, e por isso acreditam, quecoriseguirão restaurar a verba decepada.

_<¦___ _4._,.-^ cc ià wi.l líhvas»- dadas

A coincidência desses dous factos. pro-

porcionando ensejo á exploraçãodos falsosamigos e dos faiscadores politicos {?) de-

terminou o mal éntendu, diz o collega,entre a suà pessoa e o illustre Sr. conse-

lheiro José de Alencar.Felizmente os termos em que esse ci-

dadão na tribuna parlamentar interpellouo governo sobre esse assumpto, fornece-ram ao collega o ensejo de justificar oDiário; e cie oflerecer as devidas satis-facões a tão illustre cavalheiro.

A vista disso volta o collega a protes-tar contra as evoluções anonymas dos

taes faiscadores pela insistência com queprocuram dar como existentes pontos dedivergência, que elle não descobre,a. han-do,pelo contrario, que o actual ministério¦é o verdadeiro penhor da união d.oparti-do,- e só ao chefe do gabinete ou ao leaderda maioria (?) pertence o direito de for-mular programas.

No seu noticiário fez o collega uma in-teressante descripção da situação das for-

ças belligerautes na Turquia Européa.Sob a rubrica—corpo legislativo—vêm

publicados os discursos dos Srs. Condede Baependy e Silveira da Motta, sobre o

pagamento do dote daprincezaD- Janua-ria ; e os dos Srs. Saraiva e Silveira daMotta, sobre o orçamento da justiça.

que quer o Globo nem qual a opinião queelle representa na imprensa.

Mas o que, com certeza, sabe todo omundo é o que elle não quer.

E sob este ponto de vista o Globo sótem que agradecer ao seu contendor oensejo que lhe fornece £ára declarar bemalto que, no desempenho da missão quese impòz, não está para adular ao go-vemo nem para adular ao povo: quantomais aos partidos que nada valem !

O Diário Popular publica, além doresumo dos debates do parlamento, varia-das e abundantes noticias.

<cNáo bastam as 14 mil libras dadasilleèalmente ao Sr. conde d'Aquila parasuslárümá penhora imminente ; nãò bas-ta*jkote pago 4 virtuosa, princeza D. Ja-nuaria; querem ainda mais alimentos parao filho desse casal, e juros de apólices,depois de tanto dinheiro entregue crimi-nosamente pela nossa legação deLondres.

éí Tinha já sido condemnada a emendadoTSr. conde de Baependy, que reclama-vãos jtíros de apólices, e no entretantohontemJresurgio novamente. »

jfpí':'um segundo editorial pinta o c«l-lep-fá^ísta- db^iaàdòs ofííciae3i -o triste-

estado financeiro da província de MinasGeraes comum déficit annunciado para o

próximo exercício, de 205.S42/.762 e obe-rada de dividas.

O Jornal ão Commercio publica os re-

sumos dos. discursos proferidos na sessãode hontem na câmara dos deputados.

Na sua Gasetilha dando noticia da ee-remonia religiosa, que amanhã será ce-

lebráda em homenagem ao eminente ci-dadãb A. Thiers, cuja perda o mundo iu-teiro deplora, consagra a esse illustrecidadão algumas palavras de respeitosacommemoração.

O Globo ouve fallar e falia tumbem ás 'vezes em partido de opposição ou niinis-terial, conservador ou liberal; mas oGr.oòo sabe perfeitamente que, na deca-dencia das nossas instituições, e no abas-tardamento do caracter -nacional, graçasao influxo pernicioso do nosso governo,um só partido existe ueste paiz e é pos-sivel do existir—o partido _o governo,seja este liberal ou conservador on tenhaoutro qualquer nome que a gyria politicainvente para o caso.

Esse partido, sim, é forte, é poderoso,é grande pelo numero e preponderantepela influencia: mas só emquanto fôr—odono da situação e o escravo do governo.

Mas desde o dia em que o poder compe-tente, o poder mais alto.aquelle que elegee aquelle que demitte, lhe apontar para a

porta da rua, só lhe resta um direito eum recurso — o de resmungar nos seus

grêmios e nos seus clubs e o de tornar-se,como um réo penitente, supplice e humildeá deprecar a graça do todo Poderoso.

Se é este o brasão, se são estes os taes

princípios, os taes intuitos, as taes ten-denciasque lhe servem de carta magnapara pretender a dii-eeção do movimentosocial, não ha duvida que são elles, portodos esses titulos, muito notáveis e im-

portantes, conhecidos de toda a gente. 7

0 GLOBO

Vapores a saiiirSantos, Para (10 horas) 14: idem Sim-

ta Maria (10 horas) 15: Bordéos, Bahia,Pernambuco e Lisboa, Niger (3 horas) 10;Liverpool, Bahia e Lisboa, G-üileo (»horas) 16; Bremen, Bahia e Lisboa, Ho-hensollern. 16; Liverpool, Bahia. Per-nambuco e Lisboa, Aconcagua (10 horas)17; Portos do Sul, Camões (meio-dia) 17 ;Hamburgo e escalas, Santos, 13.

A Gazeta ãe Noticias eomtem hoje alem

do Diário das Câmaras varias noticias lo-cães e um folhetim humorístico sobre os— enterros, pelo Sr. França Júnior.

Vapores esperadosRio da Prata, Hohenzollem, até 15;

Rio da Prata,Niger, até 18 ; Liverpool e

O Diário ão Rio em seu editorial faznova referencia á dissidência latente do

partido conservador.Diz e contemporaneo,que ao tempo que

a portas fechadas, alguns illustres con-servadores congregavam-se sob a( pátrio-tica inspiração de promover, a união do

partido para pôr termo. ás divergênciasexistentes nes entrelinhados do Jornal

ão Commercio,surgiam ev.luções annun-ciando igual intento, mas por tal arte,

que não podiam deixar de causar des-

confiança.

NOVEL IA' ¦'¦ ¦¦"*«*' ". -V.'

BSCRIPTA ESI ITALIANO POR • ,,

_.i_ sc í A ^ í> 5t 15 ss _'_zò r.1

O qne .alenta os,partidos

Ô Globo mereceu a _onra de algumasinveçtivas por parte de um eavalheiro

que na eolumna das publicações a pedidodo Jornal do Commercio, representa o

partido conservador e o ministério quepreside á situação actual.

Na opinião desse illustrado paladino, oGlobo é incompetente e não tem o direitode censurar aos partidos politicos por queo seu principal esforço, disfarçado sob a

eapa de mentida neutralidade, consisteem atrahir o descrédito para tudo o que édo Brazil, seu governo, instituições, usos,costumes < e até a indole e o caracter na-eional!

Os partidos ao menos, diz o nosso con-tradictor, batem-se a peito descoberto e

seus intuitos são conhecidos do todos; ao

passo que o GZoôo não pôde dizer outro

tanto, visto que,.não representa nenhumaopinião e a sua neutralidade não ê coisaseria.

A propósito dos partidos, e já que so-mos forçados a arrostar a impopularidadedas nossas idéas,e dos nossos mysteríososintuitos, seja-nos licito fazer uma confia*-são plena._^0 Globoè-, çoçao sejs^, suspeitado ãfiserinfenso ás instituições iutelares. qne :fazem a nossa ventura..

Ha tantos maliciosos neste mundo !Mas o que ninguém suspeita talvez _

que ha um motivo pelo qual a sua grati-dão está assegurada ao augusto chefe doestado perpetuamente!

Esse motivo é o seguinte: —por que-graças, unicamente, á delicadeza e aoinstineto generoso de SuaMageslade, este-

paiz ainda não tragou a ultima humilia-ção que lhe resta tragar.

O Globo pensa, á vista da importânciados partidos, do que elles valem e daforça moral que representam, que, seS. M. o Imperador quizesse um dia, porcapricho, organisar um ministério, com-

pondo-o cóm o seu Exm. cozinheiro, o

E' possivel que nem todos saibam o

OS-'NOIV.Q.S-¦¦¦ -*- ¦ • íi

«APiTULO XXXVI

Do principio da rua, que era das mais

espaçosas, vio no meio delia quatro, car-

ro. parados, e o mesmo barulho que se

observa n'um mercado de cereaes; ir, e

vir -ente, levar, e carregar com saccos:

iai ^aobarulho neste ponto. Os coveiros

que entravam nas casas, coveiros que

ihiam com uma carga ao hombro, que

deitavam sobre um ou ontro carro; al-

guns vestidos de encarnado, outros sem

Le distinctiyo, e muitos cpm Comaisodioso de píumas, e fitas do varias cores,

^ «testómensabjeetos levavam como

iLoâxação feativa ao me.o de tanto

&to. Saüia de quando em quando de

alguma janella a 1 ugubre voz : « Venha

__gum Monato _«« a™"""^

__ «nisto, «>hia aquelle toes o

^aíoeà.e^ostaaeMalava^ja^vio ; cm em seu lugar ouviam-se as quei-

leraya o passo;para estes estorvos,

preciso para não tropeçar nelles, quandoa sua vagarosa vista deo com um objecto

de uma compaixão, que induzia a que o

contemplassem, por cuja razão parou

quasi contra sua vontade.Descia do liminar de uma daoueilas

portas, e sé dirigia para os carros uma

mulher, cujo rosto, ap mesmo passo que-

annunciava juventude, offerecia vestígios

de uma formosura não destruída, porém

alterada pelo rigor* de uma profunda affi.-

«ção e mortalTanguidez, daquelia formo-

sara suave, porém magestosa, que brilha

ne solo daLombardia. Caminhava can-

sada, mas não cora.deleixo: não se lhe

viam as lagrimas nos olhos, perém nota-

vam_so uelles os signaes de as ter derra-

mado _i>m consolação.Obser vava-se na sua

dôr um-não sei que de sublime, e profun-

do, que indicava uma alma eajpaz de ar-

rostal-a.Não erar jporém somente o seu aspecto,

o que em ta.nta copia de inales excitava

com tanta particularidade, e cominisera-

€ão, e reaniiã^a em seo favor este sen-

thnento quasi embotado emltodos os co-

rações: Trazia '* .s braços uma menina

de oito a nove arinos, morta, porém ador-

nada com esmero %o cabello apartado na

testa, vestida de branco, como se esüvera

como se estivesse viva : somente umamãosinha, que parecia de cera, lhe pendiade um lado sem movimento, e a cabeçadescansava sobre o hombro da mãi com'um abandono distineto do do sono;disse da

mãi, pois ainda quando a semelhança dosrostos não revelasse que o era, dá-lo-hia aconhecer a profunda aífiicção, que o seuexpressava.

Chega-se á molher um rústico cqveiro,como para tirar-lhe dos braços aquelle.

querido peso, Com uma espécie de invo-luntaria irresolução, e nãou costumadorespeito; porém a mulher retira-se algumtanto, sem com tudo manifestar déspreso,nem enfado, e diz-lhe : Não, nào lhe io-

queis agora, quero eu mesma collocal-ano carro; tomai, » e assim fallando abrio

a mão, mostrou uma bolsa, e a deixou

cahir na que lhe apresentou o Monato.

proseguindo nestes termos : « IPromettei-me que não lhe tirareis de cima nem um-

só fio, e a enterrareis tal qual está, semtão pouco permittirdes que outrem lhetoque. »

Póz o Monato a mão no peito, e logo

apressurádo, e quasi obsequioso, nãotan-

Pede entre tanto por nós, que eu pedireipor ti, e pelos mais. E voltando-se depois

para o coveiro, acerescentou: Quando estatarde tornardes a passar por aqui, subi-reis a minha casa para me trazeídes parao carro, e não só a mim.»

Dito isto, recolheo-se para a sua mora-da, e quasi no mesmo instante se apre-sentou na varanda, trazendo nos braçosoutra menina mais pequena, e que, ainda

que viva, patenteava no rost« todos ossignaes da morte.

Ahi se conservou contemplando as de-

ploraveis exéquias da filha mais velha,até-que começando a andar o carro, a per-deo de vista, e se retirou logo para dentro.Naquelle estado, que tinha já que fazeraquelia infeliz, senão eolloear na cama auniea filha que lhe restava, deitar-se comella, e expirar a seu lado? Como a floraberta cahe como seu botão áo passar dafouce.pue iguala todas ashervas do valle!

Senhor, exelamou Lourenço, attendei ásuasupplica! levai-a para o vosso seio comaquella innocen te! Demasiado tem sof-__do !

Tornandoa si daqueliacommoção, e em

seu Exm. cocheiro, e mais cioco criadosde galão branco, esse ministério governa-ria. faria câmaras, teria maioria, senãoa unanimidade das adhesões officiaes.-

Tal é a perfeição a que já chegou o

enfeitada para uma festa desde muito

teãipo promettida co*™ ^enuo.,Naovití^a estendida, mas sim assentada no

braço esquerdo, eueostac^ ao seu perto,

to pela inesperada propina, como por um quanto descorria para trazer a memória

sentimento d. commiseração para elle o seu itinerário, e saber se devia tomar

nova, tratou de fazer com todo o cuidadoum lugar

"'nó carro, onde coubesse a me-

nina defunta, que sua mãi, depois de lhe

dar um beije na fronte, collocou ahi como

em uma cama, coinpondo-lhe muito bem

a roupa, deitando-lhe por cima um grandelenço branco, e exclamando finalmente :« Adeos^ Ceèilia! descansa era paz 1 Tam-

beni nó..iremos esta noite fazer-te com-Tanhia|iai'a nunca mais no^saparãrmoss.

pela primeira rua, qne encontrasse, ou sevoltaria á esquerda ou á direita, ouveoutra bulha distineta, que vinha daquellelado, formada de um confuso conjunetòde vozes imperiosas, débeis lamentações,

prolongados gemidos, soluços feminis, e

gritos de crianças.Continuou a caminhar eom o coração op-

priniido, e sempre temeroso, até que che-

gando á encruzilhada, e vendo vir por

um lado uma turba confusa, que se apro-ximava, parou até que passasse. Era

uma multidão de enferm os conduzidos

para o Lazareto; alguns iam levados áforça, resistiam, e em vão gritavam que

queriam morrer na sua própria eama,respondendo com imprecações ás blasfe-mias, e pragas dos coveiros, que os con-duziam; outros caminhavam sem fallar,nem dar signaes de afflicção ; iam comoinsensatos. Mulheres com seus filhos nos

braços, e crianças, que mais assustadasde ouvirem estas vozes, e verem tal eo-

mitivafido que da confusa idéa da morte,chamavam por suas mais. reclamavamos seus braços,e pediam que os levassem

para suas casas. Desgraçados !

Talvez a mãi, que julgavam ter deixadona cama ainda dormindo, se tinha deitadonella acommettida pelo mal, e sem sen-tidos, para ser trasladada ao Lazareto,ou ao fosso, se o carro chegasse tarde.Talvez a mãi (desgraça mais digna delagrimas) oecupada só com os seus pade-cimentes, se tinha esquecido de tudo, atéde seus filhos, sem outro pensamentomais do que morrer tranquilla. Todavia,no meio de tanta confusão, viam-seainda alguns exemplos de constância, e

piedade. Pais, irmãos, filhos e esposos,

que iam sostendo a tão amados objectos,acompanhando-os com palavras de ea-rinho, e consolação: não só adultos,mas também meninos, e meninas, queconduziam a seus irmãosinhos mais pe-quènòs, e com juizo, e compaixão varonilos animavam a ser obedientes, asseve-rando-lhes que os levavam para ondehaveria quem os tratasse, e eurasso.

Em tamanha consternação, e á vista detantos objectos de lasti:na, e ternura,oecupava com mais força, e tinha sus-

penso o espirito de Lourenço um cuidado-de natureza mui distineta. À casa devia-estar mui próxima, e quem sabe se entreaquella multidão ?.. .Passada por fim, edissipada teda a duvida, voltou-se Lou-renço para um Monato, que vinha atraz,e perguntou-lho pela rua, e casa de D-Ferrante. « Vá daqui para fora maldito

patola ! » foi a sua'resposta, a que Lou-renço aão tratou de replicar; mas vendo-a dous passos um commissario, que ter-minava a comitiva, e tinha uma cara queindicava ser muito melhor pessoa, fez-lhea mesma pergunta. Indicou-lhe o com-missario com o bastão o sitíodonde vinha,dizendo-lhe : « a primeira rua & direita^e a ultima casa grande à esquerda; »

Com uma nova, e mais forte agitaçãose dirige Lourenço pa ra aquelle ponto, etendo ehegado á indicada rua, descobrelogo a casa entre outras maisl^miEfe^ô,de triste aspecto. Chega, aproxima-se á

porta, que vê fechada, e déifa mão $ aifedraba sem atrever-se a movel-a, eonaofaria em uma urna ante3 de tirar a sorte,de que dependesse a sua vida ou a morte.Finalmente resolve-se a dar uma fortealdrabada. _ t

Passado una eurto intervallo, abre-sealgum tanto o postigo de uma janella, eassoma-se uma mulher olhando para a

porta eom um ar carrancudo, que pare-cia dizer: Coveiros ? Mònatos ? Commis.sarios? Un tadores t Demosúosl

(Continua).

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Page 2: IETOA DA IMPRfflSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00221.pdf · cozinhar : na rua. de S. Bento n. 51. Uma rapariga para serviço interno de casa; na rua da

mmmmmmmmmmaaawm

O GL0BO% Riô, Qüártá-íeira 12 ae Sétembra».de Í877'y '.'«'¦¦:

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nosso regimen governamental, e tal é a

impotência a que-se acham reduzidostodos os elementos sérios e honestos danossa sociedade, qne podiam oppôr umaresistência a esse transbordamento de

poder!_?e o nosso illustre eontendor quer ar-

ruínar-nos de todo e impopularísar-nos

por uma vez, faça-nos 0 favor d© trans-mittír isto mesmo aos seus leitores, danosm parte.

Maa que estranho phenomeno é esse 7

poderá perguntar-nos o nosso illustre

adversário e com elle todo o mundo.G phenomeno é simples.Significa apenas que, graças a desmo-

ralisação dos partidos e a corrupção sys-temática, tanto se perverteu a politica e

tão relaxadas ficaram as molas do machi-nismo governamental, qne os homenssisudos, aquelles qutfrepresentam o ver-

dadeire elemento dé ponderação equili-brio para os interesses sociaes, se retra-hiram delia e tem pejo de imiscuir-senessas fraudes e artimanhas eleitoraes,

que sao o ludibrio da nação e o artificio

doloso peio qual os ambiciosos sem escru-

pulos se apoderam da direcçao do Estado.

A opinião de toda essa gente, immensamaioria ! opinião que se subdivide emvários matizes, desde aquelles que suffo-cam a sua indignação mergulhando-se no

mais absoluto dos individualismos até

aquelles que procuram consubstanciar asua esperança em um partido novo qué

presente novas idéias—essa é a que re-

presenta o Globo, essa é a força neutra de

que somos representantes na imprensa,até que a providencia ou a fatalidade façasoar para todos nós a hora da resistência,a hora do trabalho e do sacrifício em ho-iocausto á salvação da nossa pátria.

Esta triste situação dos negócios nãoobsta comtudo a que existam ainda no

seio dos velhos partidos em dissolução,caracteres respeitáveis e intelligenciassuperiores.

Mas esses tanto sentem ereconheoema sua prostração e impotência, que va-

gueiam, como sombras perdidas, rebuça--dos em vários disfarces.

Uns choram como Jeremias as desgra-

cas de Syão; outros, como Job,resignam-se como ante uma sentença do alto : unstransformam-se em philosophos e refu-

giam-se na ironia; outros como amigoslivres reclamam que se respeite aomenos a dignidade daquelles, que se sa-

-criticam ao interesse commum dos parti-dos-; alguns operam uma retirada estra-

tegica no intuito de recompor a velha

guarda, emquanto outros, em grande nu-

innro, devoram em silencio a afírontada

fa a'l.tnáe o mordem espumando o freio• q w os contem

Tal é, por infelicidade de todos, o as- [ additivos, ineluio ho projectro judiciosas ]pecto que nos offerecem os partidos miii-tantes,aspecto repugnante e contristador,que não pode deixar de sensibilisar ao

próprio illustre cavalheiro a quem temosa honra de dirigir-nos.

Quanto á questão dos dez mil contos oGlobo já disse tudo quanto Unha paradizer

Em dous pontos folgamos de achar-nosem perfeito accôrdo com o nosso conten-dor:

Quanto á illegalidade moastruosa dofacto revelado, e quanto á' covardia dosChefes do seu partido, que não promove:ram com a necessária coragem o remediolegislativo de que ainda hoje carece o es-tupendo facto de uma Gmissão que o par-lamento nunca autorisou nem sancciono u.

Mais ou menos, com pouca variante, é«; t; íí con textura, intima dos partidosq.i se degladiam pela conquista do poder.

Como os princípios são nullos perantea uuica opinião a quem devem contas,t.ula-.n de arruinar-se pessoalmente, de-

moliudo-se uns aos outros, na esperançade que o supremo artífice os escolha de

preferencia, na persuasão de que, comoinstrumentos, estes estão mais limpos do

que aquelles.

PIDSCÂDOR*Atlv©ga<tos

00NcSELHEIRO OCTAVIANO, advo-'•gado, escriptorio, rua do Carmo 40sobrado.

DR. SILVA MAFRA, advogado, escriptorio, rua do Rosário n. 55.

DR. AMÉRICO MARCONDES, advo-gado, escriptorio, rua Primeiro de Mar-r.o n. lò. ,.. ,-f

DR. OLYMPIO GIFFENIG vonNIE-. MEYER rua do Carmo n. 39.

CONSELHEIRO SALDANHA MA-ÍUNHO e DR. UBALDINO AMARAL.p-Rua do Carmo n. 40.

OR. FURQUIM de ALMEIDA.—Ruado General Câmara n. 4

CONSELHEIRO AFFONSO CELSO,advogado, escriptorio, rua do General

' Gamara n. 23; sobrado.

DB. RODRIGO OCTAVIO, advogado,escriptorio, rua Primeiro de Março 11. 55.sobrado. - - . ...:

DR. JOS^TITO NABUCO. —Rua Primeiro de Março n. 11...

CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-vogado, escriptorio. rua do Rosário n. 42,sobrado.

Médicos

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/ ¦; ¦:'" 'P-í.J'.< *':-:'¦

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'-".'-''' . '.. y.v

•:¦ ;.:..;'

DR. FELICIO bos SANTOS—Con-«uliorio, nia do Theophilo Ottoni n. 18.Residência, Pedreira da Candelária n. 104*

DR. CARLOS- GOSTA.--Rua dos Vo-lun-tarios da Pátria n. lt1.

DR. CATTA-PRETA. —Rua do Pes-cadoresn. 61.

DR. GODOY.—Rua da Quitanda n. 16

DR. MELLO MORAES.—Rua da Qui-tanda n. 36.

DR. JOSÉ LOURENÇO (oeulista).—en sua caza , rua da Ajuda n. 68.

DlÍ RODRIGUESPEIXOTO (mqles-tias dás vias oüriiiárÍas}.--:-GÒnsultòrio,riia Aos ¦Benedictiiros íu 15; das • í'> 'Vs

fcóras^ Residência,.rua doOattete,n -.2....

O discurso do Sr. 'Visconde do J3.noBranco

E' sempre acontecimento, em o nossomundo político, um discurso do Sr. vis-conde do Rio Branco; toma isto impor-tancía nas condicções actuaes.

Relator da commissão que elaborou oparecer ora em discussão no Senado,eonde está manifesto o descontentamentolatente contra as péssimas praticas do

governo e parlamento na questão de fi-nanças, eú, o seu discurso esperado comanciedade.

Nós o lemos com a mais profunda at-tenção, e ainda mais convencidos fica-mos,que é bem visível a opposição latentedo nobre visconde, e quiçá da maioria doSenado, á ordem actual das cousas.

O illustre visconde tem ainda bem pre-sentes as accusações, que soffreu de seuscorreligionário^ ministério,que elle pre-sidio, por não haver observado nenhumadas boas praticas tendentes a manter averdade do orçamento.

Estudou, porém, cuidadosamente, oque se passou nestes dous annos: vioque em matéria de falseamento de orça-mento já foi excedido o gabinete de 7 deMarço.

Vio o nobre visconde o que tambem jávira o Globo.

Com a sua graade perspicácia e espiritode penetração, entendeu que era precisodar uma lição aos seus censores deoutr'ora, e um correctivo que impedisse,ao menos em parte, a reproducção dessesabusos, que tanto lastimamos e são sódestinados a desacreditar o systema retpresentativo e parlamentar, na única mo-narchia existente na Ameriea.

E' como se explica a insistência comque no parecer em diseussão,e na tribuna,fez S. Ex. sentir a necessidade de provi

providencias, que se poderão pôr em exe-cução, no dia immediato á. promulgação"da lei do orçamento.

A confecção defeituosa dos nossos or-çamentos, provém, não do systema repre-sen .ativo que temos, mas da subservien-cia do parlamento, e principalmente dacâmara temperaria,

Se essa eamara exprimisse fielmente aopinião do paiz; se os eleitos fossem real'mente eleitos} não seria falseado o orça-mento, como é a annos para cá

Mas, emquanto o corpo legislativo fórorganisado á voutade do governo, é inu-til tomar-se esta ou aquella medida. ,,

O governo gastará sempre quanto qui-zer, e achará câmara para não só appro-var, mas até applaudir a phantasia maisdispendiosa, que .passar pela niente doshonrados ministros.

E' por isso que, applaudindo o Globoasidéas do Sr. Visconde do Rio-Brancosobre os meios de impedir a continuaçãodos abusos em relação ao orçamento, tema convicção enraigada de que.não produ-zirão elles effeito algum.^

O governo continuará a fazer o quemui bem quizer.

Mem» râ;\ sj. bre o clima e seccas doCeará, pelo senadorT. Pompeo deS. arazil

Com o titulo acima acaba de sahir dosprelos da typographia nacional um fo-lheto, que merece a attenção dos homens

que se interessam pelas cousas deste

paiz.O Sr. senador Pompeu estudou com

grande talento, e de um ponto de vistaeminentemente pratico, o problema dasseccas do Ceará.

Depois de ter descripto com rigorosaexactidão a topographia e clima da pro-vincia, a sua industria, e a relação queexiste entre esta e a regularidadedas estações, entra n'um estudo minucio-so e interessantíssimo das seccas e inver-nos que têm assolado o Ceará; explica as

estações, e chega á conclusão, de que é

possivel melhorar o clima. Vai além : in-dica os meios [práticos de obter-se esteãesíderatútn.

O historieo das seccas, e invernos, desde

o principio do século passado, até hoje,

baseia-se na tradicçào, e em documentoscuidadosamente citados ; e fornece pagi-nas cheias do maior interesse.

Em geral, não se faz idéa do que é a

secca no Ceará. Até no parlamento, houveeste anno quem taxasse de exageradas as

noticias dos horrores, por que está pas-sando actualmente aquella provincia.Talvez o livro do Sr. senador Pompeu

dencias salutares a respeito de créditos | tenha o dom de abrir os ouvidos de quemsuppõe que os ecos, que nos chegam, pro-cedem de gritos de enthusiasmo pelas

providencias que os poderes públicos têm

tomado, e não de gemidos de uma popu-lação infeliz, que se debate nas garras da

fome, da sede, da miséria...No estudo das causas das estações.

Sr. senador Pompeu considera as que seligam á posição da provincia. em relação

ás correntes aéreas, que transportam osvapores aquosos do oceano e dos focosnaturaes de evaporação e condensação,existentes no seu próprio território, e as

compleinentares, transporte de sobras eabertura de créditos extraordinários.

A omnipotencia do poder pessoal exer-citado pelos ministros, se manifesta cia-ramente no uso constante,que elles fasemd'aquelles meios delicados e extraordina-rios, que em outros paizes só são empre-gados em casos verdadeiramente excep-cionaes.

A urgência de regular esta matéria ópor tal maneira reconhecida hoje, entrea gente seria dos partidos, que a com-missão do Senado, separando differentes

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estrangeiros, rua do Ouvidor n. 83 A., cs»quina tia dos Ourives. \ '

que podem modificar essas causas natu-raes.

Normalmente, no Ceará chove duranteseis mezes, de Janeiro a Junho. De Julhoa Setembro, a superficie do mar estandomais fria do que a do solo, as monçõesgopram dò mar para a terra; portanto,devem ftceelerar a marcha dos aiígeoe,

que sopram constantemente d© lmt@ paraee«te,e egtSe carregados de vapores aquo-sos do oceano; estes são então levados

para fora da província, e as chuvas ces-sam nesses tres mezes.

De Setembro a Dezembro as monções

quasi desapparecem, por que o mar e aterra estão igualmente aquecidos; a mar-cha dos aliseos se retarda e os vaporesaquosos resolvem-se em chuvas finas,

que cahem na provincia por esse tempo,e que se chamam chuvas de cojú.

Mas -estas chuvas não determinamelevação de temperatura do solo em rela-

ção á do mar; antes este se aquecendomais do que o solo, as monções sopram datsrra para o mar, e a marcha dos aliseos éde novo retardada; portanto, os vapores,de que.elles se carregam no oceano, e os

que se formam na provincia, ficam sus-

pensos acima do seu território, ese resol-vem em chuva de Janeiro a Junho. E comonos tres últimos mezes deste período, asmonções, sempre da terra para o mar, aug-mentam de intensidade, as chuvas sãomais abundantes de Março a Junho.

Eis a explicação simples das estaçõesregulares no Ceará. Supponha-se que,por uma causa qualquer, outrag corren-tes aéreas venham perturbar a marchadas que consideramos : as chuvas po-derão deixar de cahir na provincia, e te-remos a secca. Evidentemente o conhe-cimento d'essas causas perturbadoras só

poderá ser obtido, quando se fizerem ob-servações meteorológicas regulares no

paiz.Mas as chuvas começam mais cedo, e

são mais abundantes, nas serras altas ecobertas de m-jtas ; apparecem mais tar-de, e são menos abundantes nos ,lugaresdespidos, de matas ede águas.

Isto resulta da mais escrupulosa obser-vação.

Se não é possivel conhecer as causas,que determinam as seccas, esses factos

permittem concluir, que é possivel mo-dificar o clima, pela creação de novos fó-"cos de evaporação e condensação.

' O que diz o illustre senador, em re-lação ao vallf do Jaguaribe, é da maioreloqüência, para attestar a influenciamaléfica, que pôde exercer sobre o climaa devastação das matas : o machado e ofogo conseguiram, com a destruição dasmatas, fazer secear de todo, rios quenunca deixaram de correr, nos annos re-

gulares.• A questão é tão importante, que o

Sr. senador Pompeu julgou dever entrarem considerações theoricas muito justaspara mostrar a influencia das matas so-bre o clima ; e annexou á memória umimportante trabalho, que publicara emlSíii,sobre o mesmo assumpto.

A questão da influencia das águas so-bre Ô clima é tambem tratada magistral-mente. Neste ponto de sna memória citaum opusculo do Dr. Marcos de Macedo,em que este distincto cearense aconselhaum plano muito simples, para augmentaro volume das águas correntes, e derivarcanaes de irrigação dos valles yisínhos,plano que consiste no emprego de com-

portas, como as do rio Luz, na Allema-nha. « A intriga politica (diz o Sr. sena-dor Pompeu), que esterilisa os homens eas cousas de nosso paiz, nao permittioque se ouvisse o conselho do patriota cea-rense, que looge da pátria (residia na Al-lemanha) não se esqueceu, até os ulti-mos dias de sua vida, de prestar-lhe osserviços de sua culta intelligencia. »

O illustre senador tira do estudo a que

procedeu, conseqüências das quaes ex-tratarei as seguintes :

« Os vapores pelagicos, que em tãogrande massa passam sobre a provincia,arrancados do oceano pelo calor inter tro-picai e levados pelos aliseos, podem serretidos e condensados pelos focos de con-densação.

« Esses focos podem crear-se, conser-vando e plantando florestas"; e por meiode massas d'agua que se podem reunir.

«Parece que essas massas d'aguapodem obter-se por meio de açudes emqualquer parte, por meio de represasnos rios, e principalmente pov comportasnas correntes perennes que descem dasserras. »

;¦:¦¦- \'_

O folheto do.Sr. senador Pompeu tem100 paginas : 59 destas pertencem á me-moria sobre o clima e secca do-Ceará ;as outras á Necessidade da conservaçãodas matas e Arbóricultura. Do principioao fim, o autor não perde dé vista oassumpto; raciocina sempre com rigor ;apresenta o quadro de observações piu-

\ viometricas, qne fez na capital durante 2Sannos (de 1849 a 1877Í, e as discute ;móètra conhecimentos de physica, queservem-lhe de guia nas conclusões a quechega.

E' um livro útil. E' por isso que nomeioda geral irídifferença por tudo quanto ésério, o trabalho do Sr. senador Pompeuterá poucos leitores no Brazil.

Mas elle deve estar satisfeito: cumplrioum dever-de patriota, chamandoa at.ea-*ção dos poderes competentes para umaquestão do maior alcance, não sá;para a

provincia do Ceará, como para toda a

nação.Podem deixar de ouvil-o ; e penso que

é o que acontecerá. Mas é impossível queo estado, porque passa essa nossa pátria,dure sempre: e eotão o serviço que acaba

de prestar o Sr. senador Pompeu será

apreciado,E en, que vi o interesse e afon eom que

no meie de ama grave enfermidade, o

illustre senador esqueeía es seus soffri

mentos para pensar ne livre, que acabade apparecer, dirijo d'aquí ao meu antigomestre, com os votos que faço pela con-

servação da sua preciosa existência, as-

expansões de minha sincera admiração.

Rio, 31 de Agosto de 1877.Álvaro J. de Oliveira.

NOTICIAS DIVERSASPor decreto de 28 de Agosto ultimo foi

reduzida a 10:000/? a quantia de 30:01 OSfixada no de 4 de Julho deste anno paraa posse deünitiva de cada uma das datasmineraes concedidas a Manoel Gonçalvesda Rosa e Valentim Antônio de Souza, daprovincia de Santa Catharina.

Recebeu-se no ministério do Impériopara as victimas da secca na provinciadas Alagoas a quantia de 20 ;0fj e para ade Piauhy *2:4õ2gii40. produeto do bazai^efestejo promovidos por uma commissãode senhoras desta corte.

]\To requerimento do gerente da Com-panhia Paulista ao ministério do Impo-rio houve o seguinte despacho — Compa-reça na 1¦'.* directoria da Secretaria. t

A direcçao geral das alfândegas acabade publicar no Journal Ofhcíel documen-tos estatísticos sobre o commercio daFrança, nos sete primeiros mezes do cor-rente anno

As importações elevaram-se do 1.° deJaneiro a 31 de Julho a 2,121,ft67,000 e asexportações a 1,VJ(58,Í.98,0.,0 francos, re-partidos da maneira seguinte :

IMPORTAÇÃO

514.353.000Gêneros alimentícios ....Produetos naturaes e ma-

teriaes necessários á in-dustria 1.281.700.010

Objectos fabricados 2i>3.£93.00:'>Outras mercadorias 111.779.000

2.121.867.000

EXPORTAÇÃO

Objectos fabricados .....Produetos naturaes, gene-

ros alimentícios e mate-riaes necessários á in-dustria ...

Outras mercadorias

1.012.4Í3.000

S-24.510.000101.315.00])

1.868.293.000

A ESPOSIÇÃO UNIVERSAL EM 1878

Os trabalhos dos palácios do Troca^dero eCamDO.de Marte, destinados ápróxima exposição universal de 1878, vãotendo um adiantamento espantoso, graçasai:itelligen'cia dos architectos, que os di-rigem, e a actividade dos trabalhadores,que nelles se empregam.

Os dous edifícios ficarão promptos nofim de Outubro, dous mezes antes daépoca prevista.

Os lugares para as exposições dos di-versos paizes estão determinados, e já sefez a dií-tribuíção entre os expositoresfrancezes.

Ao ministro da marinha italiana, foramconcedidos 12) metros quadrados, para osobjectos que elle pretende expor; figu-rando entre todos, em numero de 34,como dignos de admiração, o modelo doDulio, o maior encouraçado guarda-cos-tas que em sido construído, o do Princi-pe Amadeu, o ão canhão de 100 tonela-das montado para as experiências quefez aquelle. navio em Spezzia no anno de1876. e as chapas blindadas, que serviramde alvo nas ditas experiências.

Não é menos digna de nota a solicitudeque tem desenvolvido o governo para obom êxito do grande concurso universal

Da mesma sorte a commissão superiornada' tem poupado para consecução domesmo fim; e depois de um estudo pro-fundo e acurado, seguido de um d-bateprolongado em tres sessões consecutivas,ella acaba de sujeitar ao exame do go-verno, que jáapprovou-o, o regulamentopara o jury e recompensas, que têm deser conferidas aos expositores.

Idêntico ao de K867 na maior parte deseus artigos, e somente diíferente da-quelle nos pontos em que a pratica mes-trou imperfeições, o regulamento de 1878offerece as maiores garantias de impar-cialidade não só aos expositores estran-geiros como aos francezes.

Assim é que. d'entre os 650 membrosdeqire.se compõem o jury internacional.350 serão estrangeiros, nomeados pelosrespectivos governos, e dos 325 supplen-tes somente 150 serão francezes

Está fixada a somma de um milhão e5ü0 mil francos para as recompensas, queforam designadas com libera .idade, e,segundo as clas-es e grupos em que serãodivididas as diversas exposições.

Eis, em resumo, quaes os prêmios queo jury terá-de distribuir no dia 10 de Se-tembro de 1878 :

Obras de arte . '

guração do novo Hotel-Dieu, construídopara substituir o antigo hospital domesmo nome, que já nenhuma condiçãohygienica offereeia aos doentes nelleinstallados.

A translação eífectuára-se no dia ante-rior com a melhor ordem possivel, pre-sidindo a inauguração o marechal presi-dente da republica, que attentamente exa-minou todas as enfermarias e mais depen-dencias do grande edifício, que reúne em,si tudo quanto se pôde desejar n'um esta-beleeimento desta ordem.

ituqwr. i. if« toM despachados pelo mifite terio da marinha no dia il d* Setem-bro de 1877.

Machinísla Innocencío José de Car-valho.—-Ao conselho naval.

2o sargento* do corpo de imperiaes ma-rinheiros Antônio Sabino de Miranda.—Idem.

2o cirurgião Dr. Antônio Pedro da SilvaCastro.—Deferido.

Serventes das secções do almoxarifadode marinha.—Aviso ao ministério dafazenda.

Capitão de mar e guerra reformadoJosé Avelino da Silva Jacques.—De-ferido.

Jeremias Francisco.—A' contadoriapara informar.

Birect'»ria «.eral do corpo de bombei-ros.— Rio de Janeiro, 7 de Setembro de1877* ^ T.

Illm. e Exm. Sr.— Participo a V. F.x.que ante-hontem, ás 10 horas e 10 minu-tos da noite, recebeu este corpo, pelo-guarda urbano do 3o districto José MariaPereira, aviso de incêndio no prédio n;.15, -ito no becco dos Ferreiros

Immediatamente marchei com o tremde promntidão e mais uma bomba chi-mica das chegadas, no dia anterior^ de-New-York, que já estava montadaeprompta a funccionar. Felizmente, naoforam precisos os soecorros, pois dando-se apenas uma explosão em um barrilque contivera espirito de vinho.fôra logoacudido o sinistro pelas pessoas da casa,que assim evitaram os prejuízos quedesse facto podiam resultar.

A explosão teve logar no deposito detanoaria de Manoel José de OliveiraBraga, estabelecido á rua de D. Manoeln. 86 A, e foi devida ao descuido do em-pregado Ermelindo Pinto, que com umavela accesa passara junto ao dito barril.

Regressou o trem para o quartel, semter oceorrido novidade.

Compareceram o Dr. subdelegado dolo districto de S. José e o major comman-dante do o° districto da guarda urbana.

Deus guarde a V. Ex.—Illm. e Exm.Sr. conselheiro Dr Thomaz José Coelhod'Almeida,ministro e secretario de estadodos negócios da agricultui a, commercio eobras publicas —Capitão João SoaresNeiva, director geral interino.

Directoria geral do corpo de bombeiros.—Rio de Janeiro 10 de Setembro de 1877.

Illm. eExm. Sr.—Partecipo a V. Ex.que ás 3 horas e 2 minutos da madrugadade hontem, recebeo este corpo pelo cabode esquadra da companhia de cavallariado corpo militar de policia, José FranciscoPereira, aviso de incêndio no prédio n.183 da rua de S. Pedro. Sem demora partioo trem, e ás 3 e 10 minutos estacionavaem frente ao alludido prédio, propriedadede Joaquim Pereira da Motta. e por ellehabitado, o 1° andar com sua familia, e opavimento teneo com oíneina de mar-morista.

O facto deo-se nos fundos dessa offici-na e foi devido, #segu ndo pensa Mottaproprietário e d<£río do negocio, ao. des-/'cuido de urna criada, queáfe 20 horas danoite soprava o ferro de engomar no ter-raço, cujo madeiramento espaçado, deralugar a que, cahindo algumas fagulhasrpor esses intervallos, no escriptorio es-tabelecido por baixo do dito terraço,ateasse o incêndio nos papeis etc. etc,que ahi se achavam.

O fogo foi presentido pela grande quan-tidade de fumaça e logo extineto por pes-soas particulares o tambem da casa, in-clusive o seu dono.

Além de diversos papeis, maços decontas, etc, de urna meza e divisão depinho do escriptorio que arderam, não sederam mais prejuízos.

O corpo, ao chegar, sô teve que deitardous ou tres baldes d'agua para ultimaro serviço, regressando em seguida parao quartel sem haver novidade.

O prédio e negocio estão seguros nacompanhia Coníiança,aquelle em 16:000S,e este em 10:0005000.

Compareceram os commandantes do 2°e 9.o districtos da guarda urbana, capitãoNalterico Alvares e major Detz.

Deus guarde a V. Ex. —Illm. e Exm.Sr. conselheiro Dr. Thomaz José Coelhode Almeida, ministro e secretario de esta-do dos negócios da agricultura, commer-cio e obras publicas.-Capitão João SoaresNeiva, director geral interino.

e objectos dia

e recompasasas

17 medalhas de honraarte de origem franceza ;

32 primeiras medalhas;44 segundas ditas ; •48 terceiras ditas.Agricultura e industria:100 grandes prêmios

extraordinárias em dinheiro;, 1.00) medalhas de ouro ;

4,000 ditas dê prata;8,^00 ditas de bronze*;8,000 menções honrosas.Trata-se agora de realisar uraa exposi-

ção internacional, musical, em sr.aior es-cala do que as que

"tiveram as «aposiçõesde 1855 e 1867. nas quaes' sô,tomaramparte músicosecompositores francezes.

Para isso, sobre proposta dó senadorKrant, commissario geral, játfoi distra-hiqado buãèjet da exposição a quantia de250mil francos.'

Como se vê, a exposicüo de 1878 pro-mette ser a maior,que em seu gênero temapresentado a Europa.

O numero dos pediàus' de admissão,feito pelos fabricantesouindusitriaes fran-

, cezss, já se eleva a mais.cle 35,500, quandoem lSü ao dos expositores apenas atíingioalO.OUO. . -/.¦.:,'--•.. .. ... -., fe,

Teve lugar no dia XI do corrente a inau-

Foram lidos na Capella Imperialdias 8 e 9 os seguintes proclamas :

João Alves de Castilho com LucindaFructuosa de Brito.

José Nascôo de Mello com Izabel Car-lota da Silva.

João Pedro da Cruz com Izabel Mariada Conceição.

. Antônio Augusto de Padua com I^eo-poldina Duarte Ribeiro.

Raphael José Vieenzi com Luiza Ca-tharina Guimarães.

Franci.-co Pereira com Maria de JesusEstevão da Fonseca Siqueira com Ade-

laide Marques de Oliveira.José Marcellino dos Santos Júnior com

Adelaide Julia Vieira do Valle.Júlio Alves de Moura com Hortensia

Amélia Maria da Conceição.Francisco Galasso com Philomena

Fiego.Victorino Botelho de Oliveira com Elysa

Macedo de Araújo.Dr. Luiz de Oliveira Bueno com Adelia

Cândida Espozel.Augusto José Gonçalves da Fonte com

Emilia Pimenta de Oliveira.José Victorino de Avellar com Joaqujk

na Roza da Silva.José Joaquim de Almeida Júnior coir».

Maria Francisca Torres.Christiano Baptista Franco com Felis*-

bella Kopke.- José de Souza Pontes com Maria The-reza.

Dr. Gregorio da Cunha Vaseoücélloscom Sara Margarida da Silva.

Trajano Alipio de Carvalho coiaHenri-queta Engracia de Moura.

Dr. Leopoldo Norberto de Torres Mo-reira com Amalia Felippe Brown.José Ferreira Lopes cosa Liiiza da

! Conceição Pereira.^ José Rodrigues ,de Souza cem PerpetuaEanelmda Tavares.

José Lopes Ferraz do Oliveira comBrazehna Rosa Pinheiro de CarvalhoSilvestve Martins Gè com Balbãna deJesus Bueno da Silveira.João Josó Vieira com Maria da Gloriai

TGàãamem«»v4De 27 a 31 de Agosto,3 as seguintes provisões:Herculano da Silva Sauüago

passaram-seFirmino

i.e^m Maria José Ferraz»

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Page 3: IETOA DA IMPRfflSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00221.pdf · cozinhar : na rua. de S. Bento n. 51. Uma rapariga para serviço interno de casa; na rua da

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'. ¦ ¦¦?..*?' lll Ó GLOBO--Rio, Quarta feira 12 de Setembro áe 1877

Alexandre José da Silva Lima eom Ur-süla Maria de Azevedo Lima.

Aotonio José Sumar, viuvo, com Emi-lia Eosa Fialho.

José Rodrigues Gonçalves com IzabelFerreira de Paiva.

Vicente da Silva Paranhos com MariaMachado.

João Camillo de Mendonça com Feli-ciana Agostinha da Silva,

Antônio Lucas da Silva com ArmindaElisa Cardoso.

Manoel Lopes de Mattos com Sebas-tiana Jacintha Nunes.

Miguel Soares da Silva com AméliaMartins da Silveira.

José Francisco de Almeida Mirandacom Aglaura Irene de Figueiredo.

Duarte Gomes Cutrím com ThereíaRosa do Nascimento.

Silvestre Paulino Teixeira, Duarte comEhereza Maria da Costa.

Manoel Vieira da Silveira com JuliaIgnacia Vieira.

Manoel Pereira da Cunha com Florip-pes Rosa dé Jesus.

José Gonçalves Ferraz com Rosa deSouza Ribeiro.

José -Soares das Neves com FranciscaSoares da Costa.

Plácido de Abreu com Gabriella Bene-venuto da Silva.

Estevão Gomes Arthur eom CeciliaEmilia Bianchi.

Manoel José Fernandes de AzevedoCDUi Maria José Martins.

João Ferreira da Silva com Maria Ade-laide Ferreira de Ávila.

Damaso José de Souza com PorphiriaSilveira de Jesus. ¦

Joaquim Moreira Mendes com Fortu-nata Maria Rosa. .

* José Paim Linhares com Rosa de LimaTavares. *

r

A providência adoptada pelo Sr. mi-nistroda agricultura, de conceder passesavarias cathegorjas de pessoas que po-dem ter interesse ou legitima curiosidadede assistirão serviço da extineção.'de in-cendios, merece ò nosso asseatimento.

Há nisso vantagem para o próprio ser-viço publico e para a repartição especialincumbida dessa tarefa,.de cujo desem-penho ficarão sendo testemunhas presen-ciaes aquelles de quem a, fiscalisaçãomt lhor pôde garantir o credito dessa

.mesma repartição.Presume-se geralmente, que os brazi-

leirót são incontentaveis; que sempretendemos a censurar o serviço publico ea julgar mal gasto o dinheiro que se des-pende.

(No entanto, a prova de que só o senti-mento da justiça influe nos juizos daopinião, tem-na o governo relativamenteao mesmo serviço da extineção dè in-cendios.

Emquanto era elle mal feito, a impi*ensamostrou se sempre severa; desde que,porem, tanto na sua direcção e pessoal,como no seu material, foi essa repartiçãobem dotada e /'começou a produzir bonsfruetos, não se escasseou o louvor mere-cido por esse esforço.

A segurança com que essa depender.-cia especial do ministério da agricul-tura se offerece hoje ao exame e á cri-tica da opinião prova tambem que ellateve consciência da sua boa organisação.

Por todos esses motivos só fazemosvotos' para que continue ella a merecera estimação publica pelo bom desem-penho do seu dever.

ASSEMBLÉA PROVINCIAL

Eis como ficaram organisadas a mesae as commissões da assembléa provin-ciai do Rio de Janeiro :

Presidente, Mello Mattos.Vice-presidente, Alfredo Chaves.l.o Secretario, Silva Pinto.2.o Dico, Paulo Vianna.Supplentes, Nery Ferreira, Francisco

Paulino, Baptista Rodrigues e Maldo-nado. - _.'.;.

Commissão de poderes e da guarda daconstituição e das leis, Viriato de Frei-tas, Pereira Mello e Antônio Paulino.

Commissão de fazenda e orçamentoprovincial, Macedo Soares, Vieira Souto,Costa Ferraz.

Commissão de fazenda e orçamento mu-nicipal, Leito Ribeiro, Teixeira de Car-valho, Alves Machado.

Commissão de forçade Almeida, - ManoelCastrioto.

Cenimissão de obras publicas, òilvaReis, Lacerda Werneck, José AntônioRodrigues. . . _

Commissão de justiça e legislação,Augusto de Azevedo, Rodriguees Torres,Bulhões Carvalho.

Commissão de instrucção publica, Can-dido Borges, Miguel Tavares, PenidoJúnior. . .

Commissão de câmaras municipaes esaude publica, Manoel José_de Souza,Maldonado, Ribeiro de Almeida.

Commissão de commercio, agricultura,industria e colonisaçâo, Souza Ramos,Raphael da Costa, Júlio Torres. _ .

Commissão de estatistica, divisão civil,©eclesiástica e judiciaria, Baptista Ro-drigues, vigário Goulart, Antônio ±ti-T*\_.Íl*G

Commissão de redacção das leis, VieiraSouto, Antônio Paulino, Carlos bas-trio to.

CÂMARA DOS DEPUTADOSNa sessão de hoje, requereu o Sr.

Affonso Celso informações.sohre a sus_pensão de um juiz municipal do Espirito-Santo. De->ois de fallar o Sr. ministrodo império e vários deputados, foi a dis-cussão adiada por 15 dias.

Orou na primeira parte da ordem dodia o Sr. barão de Maceió sobre o pro-jecto de ensino superior.

Continuou na segunda parte na dis-cussão da fixação das forças de terra,orando o Sr. Carvalho de Resende.

gublica. Albino

lardoso, Carlos

Recebemos o relatório da «ImperialSociedade União Beneficente (Tas Fami-lias Honestas», apreséntado em-m^

assembléa geral de 13 de Julhode — - - .. ,1877, pelo seo presidente oGastro.

Fazem hoje preleeções,Sr. Dr. Nicoláo Moreira, eArtes e Officios o Sr. Dr.nezes.

Sr.de

Maria de

no Museu ono Lyceo deOliveira Me-

Restes últimos dias têm-se feito sentirem toda a cidade muita falta d'agua. Eainda não estamos no verão <

Deus -abe os que nos aguarda dentrode dous ou três mezes.

& falta d*agua proveniente em parte dasecca dos mananciaes e em parte dos de-feitos da canalisação e da.íalta de fisca-lisação nesse serviço, está ja acarretando

grandes privações e prejuisos a popula-çao desta capital.

Por esta fôrma cobra o governo o im-

posto porpennas d'agua e compram os

habitantes cada barril d'âgua a dez tos-tõese isso mesmo quando podem sei sei-vidos peíos aguadeiros.

O Jornal ão Gommercio consagrou hojeá inauguração do Engenho Central deQuissamá as seguintes palavras :

« O dia de hoje, 12 de Setembro, marcauma data auspiciosa para a lavoura na-cional.

« Inaugura-se o Engenho Central deQuissnmd pertencente a uma associaçãoanonyma, composta pela maior parte defazendeiros daquella localidade e de al-guns do municipio de Campos e outros.

« Occupam conspicuo lugar entre estesfazendeiros o Barão de Araruama e seusdignos irmãos e cunhados, a cujos perse-verantes esforços é principalmente de-vida a realisação de tão importante commettimento.

« O Engênhío Central de Quissam.ã oc-cupa uma área de 4,-00» excluidas asofficinas de reparação, separadas do edi-ficio principal. Tem este 93m de frente e7.' de fundo, e a sua cobertura metailicarepousa sob pilares de cantaria de 7j cent.de face. _ . .

« O «Engenho Central», o machinismoe o trem rodante foram construídos oufornecidos pélà" conceituada fabrica deFives-Lille, por contrato celebrad •com o engenheiro Antônio Luiz da CnnhaBahiano, intelligente e diligente repre-sentante daquelle estabelecimento mdus-trialrpelo qual foi tambem enviado todoò pessoal teehnico para o assentamentoe direcção das machinas, inciusivãmenteo hábil engenheiro Mano, a quem _ficaconfiada a direcção do « Engenho Cen-

«A força motriz deste éde 600 cavai-los, com o que se consegue moer 500,0u0kilogrammas de canna em 24 horas, eextrahir no minimo 7 o/o de assucar.

« Possue tambem o Engenho Centralum alambique de vapor do systema Sa-vale, aperfeiçoado para distillar aguar-dente e álcool. .

« Além do assucar crystalisado em poou em pedras, é possivel extrahil-o refi-nado e apresental-o segundo as necessi-dades do mercado.

« A canna é levada ao engenho por umaestrada de ferro com a extensão de 34 ki-lometros, cada uma das locomotivas tem10 toneladas de peso, e sao todas do maisaperfeiçoado systema.

« A estrada serve igualmente para a.exportação do assucar e aguardente, poisé da mesma bitola da de Macahe & Cam-pos na qual seentronca perto da estaçãocie Macahé. em Santa Fé; e para o trans-porte de passageiros e cargas para a ire

guezia do Quissamã, tendo carros espe-ciaes para ambos os serviços. . .

« Além do edifficio principal, ema pri-méira pedra foi lançada em Março do cor

*\ :,._.'_m_nf_mm P _ TC

Joanna Maria dó Rozario e DelphinaMaria Rodrigues, pretas livres, por esta-rem em luta. Soltas.

Na de Sant. Anita,-_• districto, Sidro-nio, escravo de Baibino da França Ribei-ro, e Justino, de Manoel José Nunes, poreriibriaguez e desordem. Detenção.Antônio José Corrêa, por ser encon-

trado ás 10 horas, conduzindo 2 saccoscom alguns objectos. um rewplve e umcanivete; procederido-se peto uso de ar-mas defezas.

Na do Sacramento, lo districto, CezareMoseasolio, italiano, por furto.de umacaixa eom 5 camisas que estava a amos-tra no armarinho da rua da Uruguayanan. 67.

Procede-se na fôrma da lei.«.Joaquim Marques da Cruz por furtar naloja n. 67 da rna da Carioca 6 calças e 1paletot, que vendeu na casa n. 63 damesma rua.

Procede-se na fôrma da lei.'Gabriel Bolonha da Cunha, por estarcom uma faca de ponta.

Procede-se na fôrma da lei.Victor José Tertuliano dos Santos por

vagabundo. Tem de assignar termo.Manoel da Silva que diz ser livre, por

vagabundo. Solto.Gaspar,africano,por embriaguez. Solto.No do Engenho Velho, Rosa Teixeira,

por embriaguez SoltaNa do Sacramento, 2.o districto, José

Cardoso Vieira, por ser aceusado de ten-tativa de furto por meio de um bdheteque se súppõe falso. .

Investiga-se para ter destino.Joaquim Ferreira de Carvalho, por

promover desordem. Solto .Angelica.escrava de Joaquim dos Reis,

por embriaguez- Detenção.José Antônio Manoel da Rocha Carva-

linho, por embriaguez. Solto. .Na 2.a delegacia, Josepha Maria da

Conceição,. Norberto da Rosa, por vaga-bundos. Soltos.

Joaquim Pedro da Cruz, por uso dearma defesa.

Procede-se na fôrma da lei.Francisco Martins da Fonseca, por

vagabundo. Investiga-se.Cordoleiro e Raymundo, escravos _de

Achilles Friburgo, por fugidos. Detenção.Na da Gloria, Francisco Martins da

Costa, portuguez : Caetano, preto liberto.por embriaguez. Soltos.

losé Francisco, crioulo, que diz ser n-vre, por aceusado do furto de algumaspeças de roupa á dona da casa da Pedreirada Gloria n. 3. Investiga-se.

Cândida, escrava de João BaptistaMascarenhas ; Roque, do CommendadorJosé Alves Pereira Bahia, por fugidos.Detenção

João Antônio Rodrigues, portuguez,por apresentar symptomas de alienaçãomental. Examina-se.

viúva,fluminense.—JJlcéras syphiliticasr'Luiz Gomes Pereira, 43 annos, solteiro,

fluminense.—Hepathite chronica.Ludovino José Maria, 39 annos, sol:

teiro, flumiuense. —Consnmpção pulmo-nar.

Manoel Ferreira Pinto, 29 annos, sol-teiro, portuguez. —-Entero-peritonite.

Victorinó Pimentel, 4_. annos, solteiro,africano.—Tuberculos pulmonares.

Florinda Rosa Lopes, 32 annos, viuva,portugueza.—Idem.

Pedro José Borges, 58 annos, solteiro,per tug aez .—Idem.

Hermenegildo, filho de Joanna, 18 me-zés.—Tuberculos mysentericos.

Adalberto, filho de Joaquim José Fer-reira Guimarães, 18 mezes, fluihinensé.—Idem.

Francisco, filho de Frederico AlvesBarbosa, 2 annos, fluminense.—Hepato-enterite

Aristides, filho de Antônio Pereira Gon-çalves, 20 mezes, fluminense.—-Encepha-lite.

Um feto filho de Bernarda.Um dito filho de Maria Marques Soa-

TOS.Sepultaram-se mais 9 escravos, tendo

fallecido: 1 de apoplexia cerebral, 2 detuberculos pulmonares 1 sem declaraçãode moléstia, 2 de variola, 1 de marasmo,1 de febre perniciosa e 1 de hepatite.

No numero dos 2G cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos estão incluídos 7de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

© movimento do hospital da Santa Casada Misericórdia e enfermarias annexas,no dia 10 do corrente, foi o seguinte :

Existiam ¦V-****1^Entraram |7Sahiram .« 37Falleceram. 9Existem. 1-273

CORÜMERCI

Ma grande festa que se effectuou emLondres, para solemnisar a introdueçaoda arte typographica em Inglaterra porGuilherme Caxton, lord Gladstone no.final do banquete, mostrando aos convi-dados uma biblia adornada com as armasda Universidade de Oxford, disse :-i

« Ha dezesseis horas que ainda nao es-tavam reunidos os materiaes d'este livro;não estava impresso, nem dobrado, nemencadernado.

« Principiou acompor-se hontem, quan-do o relógio da Universidade de Oxfordbateu meia noite.

« Ahi teem, senhores, o que e, e o quepode fazer, natypographica.»

. Rio, 12 de Setembro de 1877

Ma hor» oflicial «la BolsaVENDERAM-SE

114 apólices geraes de 6 % a 1:018$, 15

ditas provinciaesa 92 Q/ò-; 40 acções do

Banco do Brazil a 238g ; 50 ditas do Ban-

eo Rural a 3208 11,9 '5 soberanos a 9,^830;

2,000 ditas a 9#350.

Fora da !S.-_.sa

O mercado de cambio conservou-se na

mesma situação que noticiámos hontem,

sustentando os bancos inglezes a taxa de

24 5/8 d. sobre Londres, e o Commercial

ade_-43/4 d. Sobro França a taxa ban-caria foi de 88 . rs. por franco.

Em papel particular realisaram-se pe-

quenas transacções a 24 Vs e 24 ls/ie

sobre Londres e a 381, 382, 383 e 385 rs.

sobre França.Vendeu-se um lote de apólices geraes

de 6 °/o a l:0l9g e 30 letras bypothecarias

do Banco do Brazil a SI °/o.

Inglaterra, a grande arte

íim rapaz da provincia, que tinha en-contrado meio de viver em Pariz, recé-bendo uma boa mesada, e dizendo ata-milia que andava a estudar medicina, esorprehendido ha dias pela visita do pae.

Passeia com o seu progenitor por todaa cidade, mostrando-lhe conscienciosa-mente tudo o que era digno de ver-se.

O acaso conduzi-os á frente de umgrande palácio com columnas e rodeadopor uma grade,Que edifício é este ? Perguntou oPai- Níio sei, respondeu o hlho ; mas vouperguntar.

Aproximando-se de um guarda, aomesmo tempo que o pai, perguntou: -j

Podeis dizer-me que edificio e este .Este?-~responde o guarda com uma

voz clara é a escola de medicina.

E.F.DCafé -:¦¦

Dia 11 K.Desde 1° »Idem 1876 »

Fomo :Dia 11 K.Desde 1° »Idem 1876»

ToucinhoDia 11 K.Desde Io »Idem 1876»

Geueros entrados

Cab. • B. dentroP.II.

448.794 165.9486.177:1451.645.7963.'976.068 1.031.073

696466

2 o Abertura de tanques, perfuração de

Eoços eonstrueçao de' açudes (onde não

ouver água corrente} para as necessidades das obras ;. --.

3.o Construcção de ranchos e abrigospara os operários e materiaes das mes-mas obras . ,

4.° Abertura e conservação de caminhosde serviço, incluindo a factura de estivase pontilhoes de madeiras que forein neces-s&rioS" *

5.° Preparação do leito da estrada e desuas dependências;

6.» Obras dTarte, exeeptuadas a cons-tracção e assentamento da superstrueturametálica de viaduetos, pontes e ponti-IhÕes;

7.o Muralhas de sustentação ede revés-timento; .

8.» Entroncamento de pegoes das pon-tes e pontilhoes e do pé dos aterros ba-nhados por águas;

9.° Revestimento e empedramento devalietas, cavasedo leito da estrada;

1Ó Conservação da estrada suas obrase dependências, até a recepção definitivadas mesmas.

IIAs empreitadas não serão de extensão

menor de 6k,6.

As obras serão exeeutadas de confor-midade com as condições geraes, especi-

I ficações e tabeliã de preços approvadaspor portaria do ministério da agricultura,commercio e obras publicas, de 27 do cor-

Estes documento v serão distribuídosdos proponentes na^directoria. das obraspublicas do mesmo ministério, na corte;e no escriptorio do engenheiro em chefe,na cidade do Juiz de Fôra.

Na mesma directoria poderão ospropo-nentes examinar desde já os estudos dosprimeiros 56 kilometros, e os dos restan-tes a datar do dia 15 de Setembro emdiante.

IVOs documentos referidos na condição

antecedente, additados dás cláusulas re-lativas á extensão da empreitada e prazopara conclusão das obras, constituirão ocontracto.

vO proponente deverá apresentar docu-

mentos de sua aptidão para executar ostrabalhos que pretender contratar, ou dapessoa que indicar para dirigir os mes-mos trabalhos.

A proposta e todos os papeis que a com-panharem serão sellades e reconhecidasas firmas.

VI•^•Alérn da deducção de 10 o/0 feita emcada pagamento para garantia das obras,prestará o empreteiro no thesouro nacio-nal uma caução de 500*3030 por kilometrode estrada contractada.

0 empreiteiro deverá effectuar estacaução dentro de 15 dias da data em qnepelos jornaes se lhe der aviso da acceita-ção de sua proposta. : .

Somente em vista do conhecimento dodeposito poderá o proponente assignar ocontracto, o qual considerar-se-ha semeffeito, se decorrido o praso fixado nestacondicão,não tiver o proponente apresen-tado õ referido conhecimento.

VII

Ao governo compete a distribuição dolocal e extensão das empreitadas a con-ceder.

VIIIAs propostas poderão - ser entregues

até ás 3 horas . da tarde do dia 29 de Se-tembro na directoria das ohras publicasdo ministério da agricultura, ou no es-

AVIS OS MARÍTIMOS "' .'. -,. *

Companhia de Vapores do PacificaSabidas em Outubro, a -i, IS o 29

O PA QUETE inglez .-_'--"•

^¦AAAh

•-¦;.._ >-ír í*3&

noesperado d o PACIFICO, sahirádia W do corrente, ás 10 horas

n lanhã, para

Lisboa, Bo >rdéos e Liverpoolcon t escalas por

Bahia e Pernambuco.

da

:.-,-:-

O PAQ1 ÍETE INGLEZ

esperado de Li ver pool no dia 44 do cor-rente, s ahirá para o

PACI FICOcom eecala por

"*.

Montevidéo.Para passagens, encommendas, etc.,,

trata-se com os age ntes, á

2 Praça da;? MarinHs 2P.evine-so aos Srs. passageiros

!ue podem seguri %r suas aeeommo-_acões neste e isos itsais vapores?.;_;.a a Europa, rom antecipação.

Société. G-énérale de TransportsMaritimes & Vapeur.

O PAQUETE A VA_POR FRANCEZ

SAVOIECOMMANDANTE -DDRAUD

esperado do Rio da Pfcata até o dia 28-do corrente, sahirá, cSepoisde pouca

demora, para

MarselhaGênova

Nápoles eBarcelona..

- Para fretes, passagens- e mais informa----ções, trata-se com os coEssignatarios

K. S. AXIIERT &. C.

34 RUA DA ALFÂNDEGA 34

660142

36.049156.93851.407

1.11063.130

101.051

17.49061533

1727

Eis aqui o exemplo de uma accumula-cão interessante. ,

O Sr Dr Mello Mattos, é como se sabe,deputado á assembléa geral pela provin-Sa do Rio de Janeiro e é ao mesmo tempodeputado á assembléa provincial.^

Fanccionando ainda o corpo legislativoestáS Ex. com assento na sua respectivacâmara. Entretanto mesmo sem estar

presente e nem.podendo estai,.foi S.Ex.eleito; presidente da assembléa provin-ciai.

A assembléa começa brilhantementevotando para presidir ps sens trabalhos,Im um membreí aüsentk e legalmente im-

P6Não haverá na assembléa,entre os ça-valheiros presentes e não impedidos,ál»um. que seja digno de oecuparaca-delra da presidência ¦

Ou o cargo de presidente da assembléaestará constitucionalmente garantido a

alguma dynastia, cujo representante seja

tambem perpetuo ? ,: *•

Ama» .m ás 7 horas da noite fará p S£¦nvGuilhermc' Belmonte uma prelecçaosDobre iní-ien" no, Escola Publica da tre-

«"_*^-na^etódro.applauso a iniciaü-tiva do°Sr Dr. Belmonte, que

na Gloria owi.a exemploDr. Carlos

Tosta Consagra-se generosamente a ips-

iíS^SlSvoUobre.assumpto tao im-

poTtiSe, e ?ue tão de perto interessa a

4audee ávida da população -Todos os chefes de familia, todas as fa-

milias e sobretudo as classes desheida-das de !nstruccão,devem concorrer a om.

v_? ^pr-leçções do illustrado proüssio-nal. '

rente anno, econjuntamente com elle, fo-rão construidos pela e.mpanhia Fives-Lille os armazéns para"depositos de as-sucar e aguardente, as officinas, o gazo-metro, a casa do director i. as dos opera-VAI* IO S

« A associação fundadora do EngenhoCentral de Quissamã tem por directoreso Barão de Araruama (presidente), o to-nente-coronol José Caetano Carneiro daSilva, o Barão de Villa-Franca e o Dr.Manoel de Queiroz Mattoso Ribeiro.

« Estes respeitáveis cidadãos e os quese lhes associaram para o fim indicadoderam irrecusável testemunho de escla-recida e patriótica dedicação, levando-o aeffeito, sem ônus para os cofres públicos,nois que voluntariamente desistiram da

sarantia de juros para o capital de700 COOS com que consti íuio a empreza o

primeiro engenho central fundado no

O G-õ-í- assòcia-se a essa manifestaçãode applausos a tão assignalada tentativaaue faz honra aos cavalheiros que a mi-ciaram,e que é um testemunho eloqüentedo-que pode produzir a iniciativa mdivi-dual bem dirigida.

Na rua .Therezina, no morro de SantaThereza, ha um terreno aberto onde seestabeleceu um deposito de lixo e deimmundicaasde toda a espécie.

Não somente é repugnante o aspeotode tanta porcaria accumulada como aindao aúe-ópeor, ameaça-se asauae e a vidados moradores desse pittoresco arrabaldecoiti as exhalações provenientes dessefoco de miasmas.

Não haverá fiscal por essa região ou

quem;olhe para.esse abuso?

.'olh-i;-. Partes dos factos e prisões do

dia 10 de Setembro de 1877^; Na freguezia do Engenhoquim

Uma importante fabrica de Pariz, dizo Évenement, acaba de receber uma en-^commenda archi-singular. .

Consiste ella em trinta mil camizas dehomem com os versículos do Alcorãoimpressos em côr azul, destinadas ao;exercito turco e para servir de recom-,

pensa aos soldados qua se distinguiremna guerra. ,

E' escusado dizer que estas camisassão naturalmente um preservativo exeel-lente contra as balas.

AguardenteDia 11 P.Desde 1° »Idem 1876»

5252

,226.838

60248<c61

criptorio do engenheiro em chefe, na ci-dade de Juiz de Fora.

Escriptorio do engenheiro em chefe, em28 de Agosto de 1877. -O engenheiro emchefe, Antônio Augusto Monteiro deBarros. ("

__Sffl__?q__-__-____

INEDITORIABSPergunta Curioza

Pelo que seria que hontem ás 10 horasmenos vinte minutos da noute, passou umenterro pela rua de S. Pedro.

Um curíozo.

Até ás 3 horas entraram a barra os se-guintes navios;

De Imbetiba em 10 horas, vapor nacio-nal Imbetiba.

De Hambuigo em 00 dias, patacho sue-ca Frithjof. ,. _.

De Ilhéos, em 10 dias, escuna allemã

De Campos, em 1 dia, hiate nacionalConselheiro. _,,...*.-_.

De Rio de S. João em 1 dia hiate na-cional Amélia e Clara.

¦ Da Ilha de Maio, barca franceza Tide-

Até á mesma hora sahiram os segum-tes *. 7 t- _

Para o Rio da Prata, vapor inglez La-apara

o Rio Doce, patacho nacional Fe-lix Oliveira. .

Para Laguna, hiate nacional Lagu-

Para o Rio de S. João, hiatesIrmãos e União dos Três Morros.

Minas Geraes

Dos liberaes que têm de fazer parte da

futura chapa provincial pelo sul, recom-

mendamos a consideração do centro or-

ganizador, o nome do nosso correligiona-

rio Antônio Martiniano da Silva Bemfica,

natural d'Ayuruóca.Um eleitor (*

Pó «». Eiixir do Dr. L.. K. Ebert, den-tista de SS. AA. II.

123gabinete (:n. 107, F.

Ministério da FazendaCONCURSO

De ordem de S. Ex. o Sr. ministro dosnegócios da fazenda, faço publico que nodia 12 de Setembro futuro proceder se-ha,no thesouro nacional, ao concurso para oluüar de guarda-mór da Alfândega dePernambuco. t t> i •

As matérias sobre que tem de versar o l jjaillclconcurso são as seguintes : conhecimento Iperfeito da grammatica e lingua nacional;'theoria da escripturação mercantil, porpartidas simples e dobradas e suas appli. -cações ao commercio e á administração.da'fazenda; arithm ética e suas apph'.-cações ao commercio, com espeeialidaí _eá reducção de pezos e medidas naciona ese estrangeiros, cálculos de deseonto ejuros simples e compostos; theoria decambio e suas applicações: álgebra, atéequações do 2o gráo, inclu .ive ; p ,rih-cipios geraes de geographia e historiF 4 doBrazil, e finalmente, traduzir e f aliarcorrectamente as linguas franeeza e in-gleza.

Os candidatos deverão apresen* tar osseus requerimentos nesta secreta .ria deEstado até o dia 11 do referido mf ;z, jus-tificando não só eom certidão debí iptismoque tem a idade de 18 annos pelo , menos,mas tambem com documentos •* ou attes-tados fidedignos, que tem bom c omporta-mento. .

Secretaria de Estado dos nf .gocios dafazenda, em 12 de Julho de .1 .iíil.—Joséeveriano da Rocha.

de paquetes alemães entre Bam-burgo e a America de Sul.

o> paquete

sahirá no dia 14 do corrente ás8h»rasda manhã para

S. YicenteLisboa e

HamburgoO PAQUETE

lUWM-íltí-

Três

Pereira da Silva, por apresentarNovo, Joa-

es<Exami-

syinptoma% de alienação mentalnN*S

dé SanfAnna, 2.» districto, Victo-

rino José da Silva, por vagabundo SoltoManoel Adriano Ferreira e JesiimoCy

Fa.a _<ie novos.e veados e_e;xicioS| ^P-veirada

Sil.a. por e_itaa_.--.-

Obiti-as-io-— Sepultaram-se nos diffe-rentes cemitérios públicos desta capitalas seguintes pessoas livres, no dia 10 deS1lbebrto,:

filho de Antônio Maria Na-varro, 11 annos, fluminense.—Febre ty-

phJ2ào Manoel Rodrigues, 50 annos, ca-«.ado nortuguez.— Lymphaüte.

Mana Benodicta da Silva, 39 annos,,r.ltpira brazileira —\ariola.

Marfà Rita Honoria dos Anjos, 84 an-

nos, viuva, portugueza.-Gastro-entero-C°Fr_ncisca Dias Braga, 05 annos, viuva,^-ôàquim,

IlS. de José Pereira de

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Acham-se á venda no seunas casas da rua do OuvidorRodde; 94, E. Chesnau; 90, Linda Bra-zileira; 53, C- Guignard; 127 biaughter& C.

Umavez é bastante para provar, que saosuperiores á qualquer outro.

esperado de Hambnrgo e escalas até o_ia 16 do corrente, sahirá depois de poucademora para

SantosMontevidéo e

Buenos-AyresPara fretes, passagens e mais informa-

ções, trata-se com os consignatarios.

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I¦'-".

'"¦: '¦-

Maria do Rosário,africana.—Idem-

" .

Rosa Peregrina Maria ^40 ánnos, solteira, fluminense.-InfeceaoPReínardo Gonçalves Barros, 50 annos,softS fl^minelse.-Broneho-pneumo-^Joaquim

Ribeiro, 25 annos, solteiro,

^i^fs-íSSaoa de Freitas Camf«AÍ aa. .mios viuva. —PlOuro-pneumonia.

MÍEiísíerio da agrâcaltni*»

PROPOSTAS PARA AS OBRAS -DO .PROLON-GAMENTO DA ESTRADA DE FERRO D. PE-DRO II.

Pelo presente se faz publico que, deconformidade com,o art. 76 do regula-mento de 28 de Junho de _>7ô o enge-nheiro em chefe das obras do prolonga-mento da estrada de ferro D. Pedro lí,recebe propostas até o dia 29 de Setem-bro proxime. para a construcção, porempreitadas parciaes, do leito e obrasde arte do mesmo prolongamento, desdeo ponto em que findam ns actuaes traba-lhòs até a! cidade de Queluz, na extensãode 97 kilometros, sob as seguintes con-dicoes :

I %

As obras a executar, eonstârí.o de :A %° Roçado, limpa e destocamento du

ri terreno -que tiver de ser pscupÀdu pela«filaria ^ was dependências"»Í! _

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2_=^ ^*

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ás 3 horas da t... .

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commandante tiü Si-mcr, fazendo, por excepção, a mnh.- circodãb, esperado,<tsBorde. _ e eséalas até o dia 2? do corrente, sahirá para Montevi-

«36 - e Bacaos-Ayres depois da indispensável demora.

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, & jto eariíf«jm o Sr. H_T>-_vid- Corretor da companhia, á rua do Visconde de Itaboral-f m *«?»l-randai. — BERTOLINI, _*gente.

:.,,,f-

-.-: ;:'^;.'. ~.--v/.'ii-'*-' ,:7

-. :..¦-''¦ -

_:_¦; ..¦rrr-.v:. .¦-...-.:':. . ¦ . '- -.-.¦- ..- ' ¦- . ... . .:'í':---:» : -'.'.. ¦¦ -A -¦

V

Page 4: IETOA DA IMPRfflSA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00221.pdf · cozinhar : na rua. de S. Bento n. 51. Uma rapariga para serviço interno de casa; na rua da

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MHq-iqp-^-^ni-m-F

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O GLOBO—Rio, Quarta-feira 12 de Setembro dè 1877

[€. E. de P. Macahée Campos.;Os vapores desta eem-

panhia farão ás seguintesviagens durante o.mez deAgosto :

Da corte para ImbetibaA 2, 5, 8,11,14,17, 20, 23, 28 e 29.

Da Imbetiba para a corteA 3, 6, 9, 12, 15,. 18, 21, 24, 27 e 30.Embarques sobre agua, na ante-véspera

4a sahida dos vapores. >Cargas pelo trapiehe Cai-valho todos

os dias e para todas as estações da estra-da, bem como para S. Fidelis & Muriahé;na véspera da sahida dos vapores, só-mente até às 2 horas da tarde.

Encommendas, pelo mesmo trapiehe,até ao meio-dia do dia da sahida dos va-pores, e depois, ás 3 horas, a bordo,

Passagens, no escriptorio central, a ruaPrimeiro de Março n. 95, sobrado.

Annunciosi LUGA-SE a linda chácara da rua do

ACosme Velho n. b8; para informaçõesno n. 77.

0 ADMINISTRADOR da massa fallida

de Antônio José Fernandes Dias &Irmão, roga aos Srs. credores da mesma,queiram apresentar-lhe os seus títuloscreditorios, no prazo de 8 dias, á eontarde hoje, para serem classificados, á ruado Visconde de Itaborahy n. 15, placa,ou travessa do Tinoco n. 9, placa, ondeserá encontrado, ou seu bastante procu-rador. Rio de Janeiro, 3 de Setembrode 1877.—José Amaro Cardoso da Silva.

SAUDADES DA TERRA.—Historia

genealogica da ilha de 3. Miguel,pelo Dr.Gaspar Fructuoso. Vende-seno escriptorio da, rua do «nvidorn. "70, Preço \ SSOO cada volnme, decerca de SO« paginas em 4°, grande

FUGAIgnez, crioula fula, moça, corpo fran-

zino, de pequena estatura, fugio domingo-% do corrente da rua Esta cio de Sá n. 16.E' excellente engommadeira e conhecebem as ruas da cidade. Deixou em casaduas filhas menores. Quando ausentou-sede casa foi bem vestida. Gratifica-se ge-nerosamente a quem prendel-a e leval-aa seu senhor na rua de S Pedro n. 32ou na deEsticio de Sá n. 16.

ILiliDRAMA HISTÓRICO V.U 4 ACTOS

(original italiano ),DE

CAETANO MONTieiNIAcha-se aberta a assignatura para este

magnífico drama, que brevemente sahirâá luz. no escriptorio deste iôrnal.

uAL

TINTURA BI SALSACAROBA E MANACÀ

grescripte e preparado sob processo es-pecial do pha< maceutico—Eugenie Mar-quês de Hollanda.

APPROVADOpela Exnaa. junta de Hyhiene e Insti-tuéo Pharmaceutieo da Côrte,e autorizadapor Decreto Imperial de 18 de Dezembrode IL87L.

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moâestias siphylitieas d© Io, 2° e 3o gaão,manifestadas por caneros, bebões, ble-norrJaagias, dartros, impinges, manchasda pelle, escrophulas, bobas , feridaschronicas, rheumatism© agude ou inve-terade, nodoas da pelle e espinhas puru-lentas, devidas á impureza do sangue.

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ainda ^Esesmo quando outros depurafílvostjnhamífalhado. não poderão ellas resis-tir á acção combinada destes três agen-tes tlierapeuticos

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O parecer do illustre Instituto Phan_*a-• ceutico desta corte, os atestados dè joe-fíessionaes-e de particulares, publieaií&Bneste e outros jornaes e os que vã© trafl^scriptos nas guias que acompanham egpreparadd., confirmam o nosso assert*. \

O sol, chuva ©u sereno, assim coao o;trabalho d© canip© è qualquer orde_B ée

-alimentação :nao prejudieam ©s seus effeitos para «ma cura radical. *

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Por todo o este mez de Setembrosahirâ do prelo a seguinte obra.4

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A independência comprada por dousmilhões de libras sterlinas e o Im-

perio do Brasil com dous impe-radores, no seu reconheci-

mento e cessão ; seguidoria historia da con-

stituição política dopa-triarchado _ da corrupção

governamental, provado com documen-u>s authenticos

PKIX>

DR. MELLO MORAES (A. J, DE)

pi fesl :í«?'

DE

PELIX DA CUNHAVende-se no escriptorio do

GLOBOPreço 8 SOO»

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A ASTHMASüFFOGAÇÃO

TOSSSCOM O

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DE

PELIX DA CUNHADRAMA EU 5 ACTOS

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10 ás 11 Geometria, latim, inglez e allemão. _11 ás 12 Arithmetiea, inglez, francez, geographia e allemão12 á Álgebra, historia, inglez e portuguez.

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centes, pára os vômitos das senhoras pejadas, e combate o em-magrecimento nos tisicos.

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mm

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Fortifica os convalescentes e pessoas de um.temperamento fraco.Deposito em casa dos principaes Pbarmaceaiicos e Droguistas.

-» ¦

III«HM PIETTAMTI-BLENNORHAaiGÔS

Estes CONFEITOS são heróicos emtedas as i>©enças secretas as mais re-beláes e as mais inveteradas, taes que ••

FShx«>s recentes «ai elrconicKsDoenças slas via» Ki*i»»i'isis

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CafarE>ho da bexiga,Ippjtaçèes «Ia próstata,

e em tedas as doenças que podem ser en-gendradas pelo coiítacto com uma pessoainfectada; com as mulheres

Kl«s Fluxos brancos,Infecção syphilitica, Dores nterinas

pela sua acçã© balsamica, tônica, de-purativa, são indispensáveis nos Rheu-matismos, Herjpes, Gotta, Doenças dapelle, Debilidade da bexiga, Inconti-nencia de ourina, Vícios do sangue,Humores.

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THEATRO CIRCO94 Rua do Lavradio 94

HOJEQuarta-feira, 12 de Setembro

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e a quem a imprensa de todo o globd de-clarou única em sen gênero, apresentai-àao distineto publico fluminense novos eassombrosos trabalhos e pela.PRIMEIRA YEE

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RIO DE JANEIROexecutará ô mais surprehendente, ex-traordinario e arriscado exercício de

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