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'¦¦- '¦'¦' fe ¦-¦¦!' Anno IV vi! Rio de Janeiro. Quinta-feira li de Outubro de 1877 fC--A-''}'- . ' s -jyl'irU'^'-:-:¦ ¦•'.' N. 248 *->•..>¦*!,« M> _ ^\ *f rt ft t-* 5=5=5 ^^.^íTf^.-r^^s j>*.VS*fS»,.av; S> Aft-fííjfíi Numero avuiso 40 rs. %mJ ¦•> : ÍM.-MVí ÍI- í,'\ ¦«Z-im*'" >^*.'á>'-*íavttÁ*j, Í,*>SWaW#i SHJHS-* Ki%-JW» ¦*, ¦ 7*f 4 ^i»j LU DU V-"<.nnl&ióV'*\Ü i,h ítóJlfrE-7;' <*••••:•*-=-'-?•?-<« _v*™.... i ,/ v fefeíí/j < fJ «J.fy»v-f< ifeíW.-.-TK.Ot.!.,,.'; í;-WJí'-":V*n.»*vsir; ¦*«-., - v í V ti ¦ I •aJMH* •xrn Numero avulso 40 rs ORGÂO DOS INTERESSES DO COMMBRGIO, DA XAVÔURA È DA INDUSTRIA si I Tt'C'ft SíusicíifT-y jrt*í»'íT*! íi V r '•" <#MI>LETA NEUTRALIDADE LOTA DOS PARTIDO POLÍTICOS .^.jfeíí .jfei fc&lo de Janeiro gSCRIPTOÍíW E R8DAGGA0 RUA DOS OÜÍMVRS 1 Si CONDIÇÕES DA ASSI&NATUR1 Para esta capital, de hoje até, o fim do anno 48000. Pura as províncias, de hoje até o fim d<» auno 68000. Annuncios Aceitam-se annuncios para se- •rem publicados nesta columna, até as & horas da tarde. Os que vierem depois dessa hora Mté » 4/2, seráo publicados em outra secção da folha. BASES COMKMCIABS QUASI BANCARIAS O MEC PLUS ULTRA. DAS GAKA*NTIAS Todo o relógio comprado na relojoaria E. J. Gondolo, acima de 60#, torna-se a receber no praso da garantia, com o único abatimento de 10 °Jo. Cada corrente de ouro de lei vendida nesta casa a 4$ a oitava, torna-se a rece ber a 8#500 a oitava. Nas garantias do relógio vendidos e dos concertos desta casa salva-se o «aso de desastre. RELOJOARIA E. J. OONDOLO, FUNDADA EM 1852, NA RUA DA CANDELÁRIA N. 16. Uma casa, na rua vier n. 75 C. de S. Francisco Xa- Missas Na matriz de S. José ás 81/3 por alma de Luiz José de Murinelly. Na matriz de S Christovão por alma, de D. Angela Balbina da Gama Wabo, às 8 horas. Em S. Francisco de Paula ás 8 1/â, por alma* de~João~ Soares Kamos. Na egreja de S. Pedro ás 9 horas por alma de D. Maria Rodrigues Alves Bar- bosa. Na egreja do Carmo ás 8 1/2, por alma de Miguel Ardito. e Elixir <lo Dr. L.. R. Eberí, clenj tista de SS. AA. II. 128 RUA DO OUVIDOR 128 Acham-se á venda no seu gabinete e nas casas da rua do Ouvidor: 107 F. Rodd: 94, E. Chosnau: 90, Linda Bra- zileira; 53, C. Guignard; 127 Slaughter & C. Umavez é bastante para provar, que são superiores á qualquer outro. Uma casa na rua.de S. Pedro n. 90._ Caheins e 1 filha, Vicente GonçaW es de Araújo, Vicente Missurelly, Henrique de La Roque Júnior, Jorge Behn, Joaquim Gomes Faria, f-rederico Antônio da Silva, João Euzebio Baptista, Antônio Francis- co, Francisco Vaz Guimarães, Antônio da Silva Pinto Praticante, Augusto César de Oliveira Costa, Casario Güiachò, André Silva, João Vignon, Joaquim JOséBernar- des, Alfredo Balthar. Bernardino Amaral Sávaget, Francisco José Faria. Antônio Araújo, Raphael Nogueira, Augusto Ro- drigues, Manoel Joaquim Pinto, Vicente Gonçalves de Araújo, Benedieto da Silva Carmo. João de Menezes Forjaz; o hes- panhol Manuelle Sanches; os italianos Paranazine Ângelo, Giuseppe TiòfiVBa- faele Roza, Altiere Ângelo Rafaele e 75 mmigrantes./ Para Imbetiba no Goy laças ; Francisco de Lanes, Francisco José de Castro, Joaqnim Silvino Carrazedo, An- tonio Simões Peres Condeixa, Manoel Cordeiro, Antônio Teixeira de Sá, Fran- cisco Xavier, D. Maria Moreira de Souza Ferraz, Manoel José Affonso, André Pe- sani, Hygidio dos Reis, Antônio Joaquim Francisco, Luiz Carneiro, Vicente Gon- çalves Ferreiraj Francisco Lobo, Floren- tino J««sé Velasco ; o francez Leon Her- belin e 34 italianos de 3a classe. Casas para alugar Na rua do Curvello em Santa Thereza n. 14. Na rua do Hospício de Pedro II n. 48. Na rua da Assembléa n. 80. Na raa do Cunha n. 30. Na rua Larga de S. Joaquim n. 166. Na rua do Senador Alencar n. ?5. Na rua Bella de S. João n 95. Na rua do Barão da Gamboa ns. 4, 5, 6 e 7. Na rua Sete de Setembro n. 179. Na ruà de S. Leopoldo n. 46, Cidade Nova. Na rua do Senado n. lil. Na rua da Princeza Imperial n. 31. Na rua de D Feliciana n. 82. Na rua da Imperatriz n. 62. Na rua dos Ourives n. 6S, o2o andar. No becco do Moura n. 5. Na rua de Estacio de n. 5. Na rua de S. Luiz Gonzaga n. 51. Espectaculos Theatro D. Pedro IL—Norma. Theatro S. Pedro de Alcântara. Theatro S. Luiz.—A Boceta de Pan- dora. Theatro Casino.— Laços Fataes. Phenix Dramática. Theatre des Varietés . TheatroDulz%m^'^ ¦ ¦ $Ai IA-;": " Reuniões Instituto histórico e geographico brazi- leiro, amanhã, 12 ás 7 da noite. União e fraternidade ás 7 horas da noi- te de hoje. S. Igualdade e Beneficência, hoje ás horas do costume. Leilões Amanhã: De ferragens í na roa de S. Pedro n. ai por J. Bancalarí. De estopim: ás 11 horas no trapiche Lazareto por R. Grey. De moveis: na rua da Quitanda n. 49, ásU horas por A. Cibrão. De moveis: ás 11 horas na rua da Ca- rioca n. 52 por R. J. de A. Vianna. De pianos inglezes : na rua de S: Pedro n. 60por M. S. Pinto.;Vv'".J De plantas: na rua da Lapa n. 82, as 4 horas por Silva Braga. Serviço doméstico Uma perfeita lavadeira e engommadei- ra, na rua da Lapa n. 34 Um cozinheiro de forno e fogão, na rua de S. José n. 1, loja. Um copeiro, na rua do Carmo n. 3. Uma preta de meia edade, na rua Sete de Setembro n. 14!. Um cozinheiro de forno e fogão, na rua do Carmo n. 3. Um moleque para todo o serviço, na rua da Alfândega n. 394. Uma senhora allemã para cozinhar, na rua do Rezende n. 105. Um copeiro, na rua do Rosário n. 34 A. Um preto cozinheiro de forno e fogão, na rua da Uruguayana n. 150. Uma senhora para criar uma criança tendo bom leite, na rua do Lavradio n. 132. I Um pardinho de 17 annospara copeiro pupagem, na rua da Quitanda n. 49 tf*. interesses de um soberano^ tambem, que se chama povo, e de que nos constituímos órgão, para daqui deste, lugar, que imme- recida, mas 'honrada e honestamente oc- capamos, pedirmos instantemente a Sua Magestade, qne digne-se em sua alta sa- bedoria descortinar-nos o meio porque devemos sahir do circulo de ferro em que nos estreita, de ura lado, a petulante és- tultice do jezuitismo e de outra a pecca- minosa incúria dos homens do governo. E' natural que os nossos amáveis colle- gas do Apóstolo tomem este artigo em consideração. O tiDiario do Rio» traz a «Revisi)* da Europa» e a «Semana Theatral». 0 GLOBO 7fe'j C«Ksas do Brazil. Quanto mais se estuda a marcha das cousas publicas no Brazil, mais curiosi- dades se descobre, e as vezes fica-se ma- ravilhado, do grão de capacidade, que deve ter o cidadão a quem a sorte cruel lho de Estado; afinai; depois de muitos m.f i *¦• f- f " :~ í * 7. i.T-. iÜ-f.- 0 ntre os officiaes de gabinete; entendiam uns, que o presidente podia ter providen- ciado, outros que nâo, e mandou-se ouvir o conselho naval.> - r ,n * - .~-7*.--* ¦ Ahi se diseutio- e se lavrou parecer e voto ém separado.que foi sem duvida re- mettido á secção da secretaria.ondehou- ve quem opinasse para se ouvir o Conss- Contém o Diário Popular nm grande e interessante noticiário, redigido, como sempre, eom espirito. Vapoi*és esperados Havre por Teneriffe, Belgrano..: 11 Rio da Prata, Sud-America. 10 Rio da Prata, Orenoque13 Liverpool (Lisboa, Pernambuco e Bahia) John Elder.... 12 Valparaizo por Montevidéo, Potosi... 14 Portos do Sul por Santos, Cervantes. 14 Rio da Prata, Hevelíus...» 15 Southampton ^Lisboa, Pern. e Bahia,) Guadíana...'. 15 Santos, Santa Maria15 Vapores a sahir 14 15 Santos, Espirito-Santo pO horas)... Poi tos do Norte, Bahia (10 horas) Bordeos (Bahia, Pern. e Lisboa) Ore- noque (3 horas) 15 Liverpool (Bahia Pern. e Lisboa) Pe- toai (10 horas)18 Idem (Antuérpia e Londres), Hevelius (9horas) ... 16 Portos do sul Camões (meio dia) 17 Passageiros Propriedades á venda Uma casa na Cidade Nova, imforma-se oa rua de S. Leopoldo n. 112. Na rua do Propósito n. 50. Na Estação do Engenho Novo uma chacarinha ; Informa-se na rua de S. Re- dro da Cidade Nova n. 48. FOLHETIM 0 ULTIMO BOIARDO POR I/ffBIA PASCHKOFF A rapidez da assimilação dos costumes occidentaes pela nação russa* que no en- tanto é tão asiática em seus hábitos e caracter, ó .uma particularidade inteira- mente especial á Rússia; Esta assimila- •ção, porém, foi durante muito tempo apenas superficial. 77 Os boiardos (ou- antes à aristocracia russa), que vinham tódósòsànnos a Pariz para Se fazerem notanpelas suas.manei- ras elegantes; pela.amenídade no trato e sua instrucção,. retomavam; aot voltar a -casaisens^ costumes locaes com^tânta faci- lidadeçomo se apenas se tiraiiysé@ de mu- dara süa pèliça ..-••; s-.uAfA ¦.. O ttkase de 186* não modificou comple- tamente a natureza doa grandes proprie- tarios d^lmas (1),. déspotas inconscientes e Cruéis, não morrerão ouvindo a leitura de.~jtí^e.iiúei^!^í:;!iv--, ^ : ; De outro ^âdlo,, a. povo, livre ha pouco te|^^s8^eÍhaTa*se a um pássaro aaT hifo da' gaiola:; abusava -.tosto da liber- dade q&S não sabia o que fazer delia. (I) Diz-se alma somente fatiando das homens,":; "::- \A^ $ '¦¦¦'¦ ¦ 7, Entrados de Livecpool e escalas no Thales: Antônio Alves de G. Lima, Thomaz Wa- tron Wilson e mais II de 3a classe. De Santos noi'. José: João Pereira de Almeida e 2 escravos, João Francisco dos Santos, Francisco Antônio da Silva, Sebastião de Maga- Iháes Tunes, Zeferino Barros e 1 escravo, Carlos Henrique Snell, conselheiro João Cardoso de Menezes e Souza, Luiz Gon- zaga, o fraucez Paul Bajargues, De S. Matheus e escalas no Alice.—-Dr. DeolíndoJosó Vieira Maciel Dr. Gil Dí- níz Goulart ei encravo, Dr. Joaquim Pi- res de Amorim, pa.ãte Francisco Batalha Ribeiro, Antônio Lopes de Sá, D. Florín- da Mana da Conceição e 1 ezerava, Fran- cisco Monteiro da Conceição, José Alves de Almeida Pires, sua mulher e 2 filhos, D. Maria Batalha Ribeiro, Alexandre Fe- nil, Anízío Antônio dos Santos, Floren- tino Vieira Liró, João Maria, Henrique Pereira Rabello, Antônio Pinto Leite de Magalhães, Antônio Alves de Azevedo, José Alexandre Gaudencío Natividade, Francisco José da Rocha, Manoel José de Azevedo.Miguel Alves/jde Carvalho.Adão Pinto Monteiro; os italianos Gaudencío Togeneri e"Angelo Melio. Sahidos para Santos no Santa-Maria: Luiz Pereira Duarte, João Vicente, D. Bibiana, da Silva, Adolpho César de Barros, Sen>inato Umbelino Teixeira, Anastácio Antônio Athanazio, D. Elisa REVISTA DA IMPRENSA Traz a Reform&:êm$^artigos, um sobre a—Politica.conservadora7--e outro —^Bat- tendoein retirada;—-naquelle vem este .trechor', ••' *il «A . poli tica-fe conservadora, por isso mesmo que centralisadora de sua natu- reza, é a politica da burocracia, não pôde manter-se sem um pessoal administra- tivo numeroso, cujo improductivo traba- lho, augmenta necessariamente, e em nosso paiz em proporção assustadora, a despeza publica. Diminuir o numeroso pessoal administrativo que a rodêa o mesmo fora a seus olhos que o suicídio, a Mas, além de tudo, sempre arrastada pelas tendências de sua natureza, exee- deu-se em concessões, em favores, que poderiam augmentar o proseliíísmo em seu beneficio, á custa aos recursos do thesouro, e niío lhe era conveniente, nem talvez lhe parecesse cortez, despedira» convivas que chamara á me^a do orça- mento. « Estas verdades estão na consciência pubiíca, que sempre vela por seus direi- tos, ainda quando pareça adormecida.» A verdade é, que a politica liberal até hoje tem sido pouco mais ou menos a mesma, e talvez que daqui a algum tempo se lhe possa applicar aquelle j uizo. Absternos-hemos de descrever no correr deste nosso conto as mudanças parçiaes que durante estes últimos annos, se tem operado nos costumes russos, referindo aos leitores alguns episódios que se deram antes e depois da libertação dos escravos. Em S. Petersburgo sobre o cáes inglez, via-se, em 1859, uma grande casa. Ella tinha» sido edificada durante os últimos annos do reinado da imperatriz Catharina ÍI; a espessura extraordinária de suas paredes provavam a antigüidade da cons- tração. A fachada que dava para o Neva continha os quartos senhoreaes. Um pateo formado por duas ordens de quartos diversos ligava-a a uma casa quasi do mesmo tamanho e que dava'para;na rua" Galernaia (2), onde estavam os aposentos dos intendentes do general reformado Alexis Kecheneff, proprietário destarvasta habitação: As salas e os salões eram decoradas no gosto do primeiro império francez e os moveis não tinham sido trocados a uma quarentena de annos. O sala» e a sala de cortejo eram de mármore branco, o õqudqir era, ne ©n- tanto de chamalote amarello, as paredes da sala de bilhar eram de mármore azul. Via-se com sorpreza, no salão, dous ré- posteiros de brocado de Lyão. Os moveis V(2)lltíados Gutésqne confina com a da Hollanda. Estas denominações datam da fundãçãt de S. Pétersbe&ri- -Ali Trata a «União do Povo » da questão religiosa, e assim se exprime : « Agora, pois, que em boa hora voltou Sua Magestade á sua e nossa pátria, ago- ra que se acha de novo empossado das rédeas do governo, voltamos tambem nós, máo grado a nossa pequenhez, á arena da publicidade, aonde nos chamam e retêm de acajú embutidos em bronze e cobertos de vellude verde-claro,desharmoriisavam com estes estofos. No bilhar, um magnífico òrgão-orches- tra, no qual tocavam continuadamente dous criados, abertura de operas e as árias as mais na moda. No aposento de dormir do general não havia cama; dois canapés muito largos e compridos oecupavam o lugar. O general dormia ora sobre um ora sobre outro conforme a sua fantasia. Um escriptorio, uma bibliotheca cheia de livros trancados, uma escrevaninha e algumas cadeiras desharmonisavam com- pie tamente a. mobília desta peça. O general, velho de quarenta annos, era viuvo e um homem ainda bem conservado; moreno com grandes bigodes pretos. Tinha o olhar imperativo, oS lábios finos exprimia o desdem,.os modos frios e som- brios e à sua educação não deixava nada a.desejar. Fallava francez, como um pa- risiense, o allemão como um Saxon de presde e o inglez como um filho d'Albion. Quem o visse em casa não sabia ao certo com que homem ia tratar, porque ; èlle mesmo e tudo o que o rodeava formavam um contraste estranho*; \ Era possuidor de uma immensa fortuna, ená^-fenrasi ém cazas e escravos...Podia disporde perto de déz milpalmas Seus costumes eram esquisitos. Em esatí, traria sempre camisa de cambraia Encontra-se na Gazeta de Noticias um folhetim, do nosso illustrado collega o Sr. Dr. Ferreira de Menezes, onde se lê: «O imperador que é um homem de lettras e dos poucos que lèm Homero no original, segundo asseveram, fundou o Instituto Histórico, e com isto julgou ter feito tudo, e assim, em lugar de um bem deu-nos um mal. pois que fêl-o tão rachitico, tão enfesado e tão...pobre que elle ainda não poude levantar uma casa onde more, nem conseguio que lh'a dessem, e tam- bem não formou ainda um historiador ou contribuio para o maior lustre de algum poeta. Aquelle Instituto imperial está sendo a imagem do senado braziléiro, esse necrotério onde, nos dias do ócio, vamos todos ver de perto o cadáver litte- rario do qqe chamou-se Francisco Octa- viano Vieira da Silva e Cândido Mendes. Não progredindo ou podendo proseguir o Instituto Histórico por orgulho ou por vi- cio de origem e tendo-o o Imperador como o non plus (ultra das lettras em seu paiz, o senado d|>s seus Íntimos litterarios e o remanso aonde vai S. M. cochilar os seus mais levésisomnos, não é de esperar que S. M. coujtribúa para que a classe da 3uai se hoâra de ser uma das estrellas e primeirfi grandeza e de .* indiscutível brilho, se jjònstitua e fuja á miséria e á vergonha que assendiam-n'a. « fora possuem os brazileiros, como os mais condecorados e meritorios homens lettras, ps Srs. Octaviano, Alencar e Macedo. Ar « Ha a esperar que chamem a postos os seus. confra^Ste formem a phalánge? Sein réfólhos, embora importe em fuc- turàs magoas, diremos que haverá desd- lusões para quem o espere. « O br. Macedo galardoou-se com a vice-presidência do Instituto, e oução-lhe as composições louçans o imperador e o Sr. Bom-Retiro, e compre-lhe os romances o editor Gárnier, eo illustre auetorda Moreninha julga-se com jus á posterida- de e quites oóm o seu tempo e seus com- patriotas. a Sr. Octaviano, aquelle que rivalisa com os primeiros Jyrícos brasileiros, o que recebeu dos astros a maior somma magnética para fazer sympathícos em seu redor, e que possue na suavidade dos modos uma força irresistível de autorida- de, distribuí© por tal fôrma o seu tempo e as sua* faculdades' que, quasi sempre ausente de si mesmo, a própria inspiração raras vezes o encontra, Como havíamos de vel-o no officio de cougregador, elle oue não acredita mais uo seu próprio ta- fento?y m O Sr. Alencar, desapnfiado dos ho- mens, ha muito que lança á contadas lettras os desgostos que tem colhido na politica; solitário por índole, em toda a parte em que esta, odêa as colleetivída- des, mesmo que ellas lhe dêm o bastão de chefe. a Elle é o talento grandioso, mas egoísta por excellencia e, homem, não gosta dos outros homens. » Continuam no « Jornal do Commercio » os estudos sobre a secca nas provincias do norte. - f. com punhos cuidadosamente frizados cheios de buracos e rasgõés; chambre de se tim violeta, representando um mosaico de diversas"côres, formado pelos innume- ros remendos de que estava elle cheio. Uma das mangas de setim eóffipletamôn- te novo, pregada de pouco tempo fazia um contrasteespeeial com. a outra desbo- tadae reüieadada com pequenos pedaços de estufo até aa coto velo.. A cabeça estava, cuidadosamente perfumada e, penteada por um de. seus escravos, que havia apren- dido a cabelleireiro .em caza de Albert, o artista capilar da aristocracia de S. Pe- tersbourg. Fumava continuadamente em um grande cachimbo que era a. todos os momentos enchido por dois pequenos escravos vestidos de casacos. )x Sua famiiia compunha-se apenas de úm intendente polaco, vestido conveniente- mente, que se conservava sempre firme na presença do general, que quasi sempre esquecia-se de o mandar assentar; muitos criados mal penteados, sujos e mísera- veis, e que passavam o dia em uma sala junto da do bilhar; de nm criado de quarto chamado Hignel7.^lyãnoviteh, elegante como um parisiense e estropiando o fran- cez; andava.sempre com precipitação afim de «xecatar as ordens do general. I í7 lüste criado tinha a sua disposição nm cwapé e dois cavallos, para correr aos q? tatro cant >s da cidade e desempenhar as c/ommissõi? .(^i^Biíiifcgitó-'7 fe.fe ¦-' encarregou de uma pasta Ha ministros entre nós, que fazem tim- bre de conhecer a fundo tudo quanto oceorre em as dependências de sua se- cretaria ; e são ciosos a mais não poder de suas attribuições. São estes em geral os que menos fazem, pois não lhes resta materialmente tempo para fazer outra cousa, que não seja as- signar o expediente diário, que cada vez se torna mais volumoso. As reclamações do publico são constan- tes, e em geral mui bem fundadas, con- tra a demora que soffrem nas repartições publicas certos papeis; o receio de se com- prometterem os ministros com seus ami- gos e correligionários, e o desejo de agra darem as vezes aos adversários, são as eausas principaes das demoras em quês- toes de certa ordem. Mas o que não se antes de chegarem aos altos e poderosos ministros, papeis que tratam às vezes de matérias insigni- fioantes ? Se isto tem inconveniente quando se trata de negocio de interesse particular, o que não será quando estão em discus- são assamptos em que o direito do estado os interesses do thesouro se acham compromettidos ? São terríveis os effeitos da centralisa- ção, e o peior é que esse mal é de todos reconhecido ; mas nada se faz para reme- dial-o, pois os opposicionistas, que se transformam em governo, acham nesta posição a arma excellente e a conservam preciosamente para empregal-a em ocea- sião opportuna. Pela leitura do expediente -.-diário dos ministérios, publicado ria folha official, se pôde bern avaliar até onde se faz sentir a esmagadora centralisação, que tudo opprime. Ha tempos o mestre dos carapinas do arsenal de marinha do Pará, entendeu que um dos seus operários devia ser des- pedido, por se haver tornado remisso no cumprimento dos seus deveres, Dirigio-se ao director das construcções navaes e referio-lhe o facto, mas aquelle respondeu, que não estava em suas altri- buições providenciar sobre o caso, e a esse respeito officion ao více-ínspector do arsenal. Este passou por copia, ao inspectòr a' parte do chefe das construcções navaes, acompanhada da queixa por escripto do mestre dos carapinas contra o operário remisso. Depois de muita reflexão o honrado inspectòr, não encontrou na legislação naval, disposição alguma que o autho- rizasse a providenciar sobre tão grave acontecimento» O presidente teve de dirigir-se ao Sr. ministro da marinha. Aqui houve naturalmente grande rebo- liço, movimento e mesmo discordância mezes, e muito papel gasto, chegou tudo á presença do ministro. Com as câmaras abertas, a maldita opposição, e os amigos intimas que to- mam o tempo ao ministro, este outros tantos mezes depois resolveu, que se ofil- ciasse ao presidente doPará.authorisando aeommunicar ao ínspeetor, do arsenal, para dizer ao vice-ínapector, que orde- nasse ao mestre carapina, que despedisse o operário remisso não se esquecendo a secretaria de fazer disao sciente á conta- doria.que tudo deve levar ao conhecimen- to da thesouraria de fazenda. Basta t Eisx;omo é governado o Brazil em VSF1, e o que é peior, como continuará ainda a ser governado por muitos annos. Factos desta ordem se reproduzem dia- riamente, é impossível enumeral-os todes, tantos são elles - Viagem inKtrucçã.» da corveta «Vital de Oliveira.» Nápoles, 9 de Agosto de 1S77 (Conclusão)r Grande mania e especulação ha alli de vender-se antigüidades: muitas vezes são antigüidades tão antigas como esta pen- Em toda parte ha um negocio espe- na : 'v?-."--• í í.- -l :¦¦ '7 •-" •'*Vr*'- '¦¦¦¦¦¦ "A' " -fe';-'- , fe.TÍí: ¦,i-*ív,' '.¦'.'.'^-'v¦¦¦!'. :-'-¦' ¦-;¦¦-. UUU: ~U ;'¦¦;-'wY-,:¦•?.;¦ -":¦>,7'¦¦;¦". -•-".". ¦-¦.'• fe i '¦"/¦¦¦ ~"~' ¦¦", .7.7^ rr Seis a oito velhos com os cabellos todos brancos, bem vestidos, que tinham sido legadosjpelo pai e mãi do general na qua- lidade de pensionistas, passavam a maior parte do tempo a resmungar contra a nova lacaiada e estacionavam dois a dois por sua Yez, nas antecamaras para annun- ciar as visitas de cerimonia. Uustrinta cavallos differentes raças, algumas bestas de preço, porém mal tra- tadas por um escudeiro de palafrenei- ros, oecuparam as estrebarias. De entre as dúzias de cocheiròs que tinham a honra de assentar-se no trem, quando o palafreneiro os apresentava o general escolhia sempre o mesmo,o cochei- ro Paulo, b qual elle tinha acostumado a conduzil-o milagrosamente, sem inciden- tes até as perigosas ruas da cidade. Esta habilidade adquirio elle á força de paula- das, que a perseverança do general pode applicar-lhe durante uns quinze annos. O general tinha tres filhas educadas por uma preceptora franceza. Na presença dellas o boiarão não usava da mesma li- berdade qúe tinha perante seus criados, aos quaes elle tratava mais que despe- tíçàmeirte. ^r * irA'..'-r{-''' V í" Emfim a preceptora e as tres meninas stavam isoladas no andar da casa A viviam muito retiradas. "''¦'.":. .,. ¦ l'..¦'¦: O general chamava suas filhas pela manhã e estava com ellas cinco minutos; »tardo era èntâo que, elle subia aos apo- ciai: no Egypto é o das moedas do tempo dos Pharaós, dos antigos reis ou da domi- nação romana ; tijolos de muitos séculos, múmias em 'ponto pequeno, um osso achado sabe Deus em que exeavação etc.; mas como dissemos o estrangeiro está sujeito a levar muito orgulhoso antigui- dades de uns quantos mezes e arranjadas a dedo... A respeito de moedas, fabrica- se alli os séculos com muita facilidade : á vista de um modelo na realidade antigo hábeis fabricantes preparam as suas anti- gúidades, vai senão quando botam debai- xo da terra misturada com vinagre o pro- dueto da sua industria, e no fim de uns mezes, ou quando muito um anno, ahi tem o senhor uma collecção de raridades mais antigas que a de Braga e ante as quaes o inglez eétá prompto a eahir com nspounds. Não acontece assim porem com um dos bellos obeliscos de Cleopatra que se está embarcando n'um navio especial para ser levado para a Inglaterra afim de ser collocado em uma praça de Lon- dres â imitação do bello monolítho de Luxorque está na praça da Concórdia em Pariz. Vimos muitas escavações que se estão fazendo, e ahi admiramos as camadas de terra que cobrem edifícios, vasos,objectos de uso, columnas estatuas, etc, que ago- ra vão se descobrindo depois de muitos séculos que estiveram em completa treva. - Ha em Alexandria uma grande varie- dade de physionomias e costumes, pre- dominando o europeu e o árabe. ¦ .'I «¦" ¦. ¦ -.'.~ * -'•;¦¦ >-.•} fe 7-:;¦¦".*¦'.'¦;"-. '¦'¦• 'fe-5—.'"-_-¦ ;'fefe^':!7-.:-'-;fe^i" •7,-*>.-;fe,- æ.fe"'v1:-.""¦¦'¦ ¦' V- <' sentos dellas onde se demorava algum tempo antes de ir jantar no club dos inglezes. O intendente polaco tinha or- dem de as levar pelo inverno uma vez ou outra ao theatro, e durante o verão aos passeiose concertos dos arredores. O seryiço das meninas estava ao cargo de innumeras criadas. Cada uma tinha quatro ás.suas ordens. Uma dúzia de lavadeiras tratavam da roupa da casa e esta mesma roupa dei- xava muito a desejar quanto á sua lim» peza.* Um escriptorio cheio de escreventes, expedia as ordens e recebia as respostas dos intendentes das diversas proprieda- dés do general. * Para um estrangeiro, esta casa e o seu gênero de vida offerecia antes o-espèêta- culo de uma horda de Mongóes acampa- dos, do que a habitação de um áriste- crata do século dezenove. O general possuía muitos outros pala- cios com a mesma organisação, em Mos- cow e em muitas de suas propriedades. Offerecia em seu palácio soirées e cêas á elite .da aristocracia russa, e durante estas recepções a casa tomava um aspe©- to' europeu. A desordem e o desleixo asiático desaparecia. Os criados, de cazaca e gravata branca, faziam serviço com rapidez enaiaéüior 'OíSfiiÉÉ./'-.-: '«<"•*'*¦/.."';V.'' ''(GentémUiip t - "~~~ •' ¦ -

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Anno IVvi!

Rio de Janeiro. — Quinta-feira li de Outubro de 1877

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ORGÂO DOS INTERESSES DO COMMBRGIO, DA XAVÔURA È DA INDUSTRIAsi I Tt'C'ft SíusicíifT-y jrt*í»'íT*! íi V r '•"

<#MI>LETA NEUTRALIDADE RÁ LOTA DOS PARTIDO POLÍTICOS .^.jfeíí .jfei fc&lo de Janeiro gSCRIPTOÍíW E R8DAGGA0 RUA DOS OÜÍMVRS 1 Si

CONDIÇÕES DA ASSI&NATUR1Para esta capital, de hoje até, o

fim do anno 48000.Pura as províncias, de hoje até o

fim d<» auno 68000.

AnnunciosAceitam-se annuncios para se-

•rem publicados nesta columna, atéas & horas da tarde.

Os que vierem depois dessa horaMté » 4/2, seráo publicados emoutra secção da folha.

BASES COMKMCIABS

QUASI BANCARIASO MEC PLUS ULTRA. DAS GAKA*NTIAS

Todo o relógio comprado na relojoariaE. J. Gondolo, acima de 60#, torna-se areceber no praso da garantia, com o únicoabatimento de 10 °Jo.

Cada corrente de ouro de lei vendidanesta casa a 4$ a oitava, torna-se a receber a 8#500 a oitava.

Nas garantias do relógio vendidos edos concertos desta casa salva-se só o«aso de desastre.RELOJOARIA E. J. OONDOLO, FUNDADA EM

1852, NA RUA DA CANDELÁRIA N. 16.

Uma casa, na ruavier n. 75 C.

de S. Francisco Xa-

MissasNa matriz de S. José ás 81/3 por alma

de Luiz José de Murinelly.Na matriz de S Christovão por alma,

de D. Angela Balbina da Gama Wabo,às 8 horas.

Em S. Francisco de Paula ás 8 1/â,por alma* de~João~ Soares Kamos.

Na egreja de S. Pedro ás 9 horas poralma de D. Maria Rodrigues Alves Bar-bosa.

Na egreja do Carmo ás 8 1/2, por almade Miguel Ardito.

Pó e Elixir <lo Dr. L.. R. Eberí, clenjtista de SS. AA. II.

128 RUA DO OUVIDOR 128

Acham-se á venda no seu gabinete enas casas da rua do Ouvidor: 107 F.Rodd: 94, E. Chosnau: 90, Linda Bra-zileira; 53, C. Guignard; 127 Slaughter& C.

Umavez é bastante para provar, que sãosuperiores á qualquer outro.

Uma casa na rua.de S. Pedro n. 90._ Caheins e 1 filha, Vicente GonçaW es deAraújo, Vicente Missurelly, Henrique deLa Roque Júnior, Jorge Behn, JoaquimGomes Faria, f-rederico Antônio da Silva,João Euzebio Baptista, Antônio Francis-co, Francisco Vaz Guimarães, Antônioda Silva Pinto Praticante, Augusto Césarde Oliveira Costa, Casario Güiachò, AndréSilva, João Vignon, Joaquim JOséBernar-des, Alfredo Balthar. Bernardino AmaralSávaget, Francisco José Faria. AntônioAraújo, Raphael Nogueira, Augusto Ro-drigues, Manoel Joaquim Pinto, VicenteGonçalves de Araújo, Benedieto da SilvaCarmo. João de Menezes Forjaz; o hes-panhol Manuelle Sanches; os italianosParanazine Ângelo, Giuseppe TiòfiVBa-faele Roza, Altiere Ângelo Rafaele e 75mmigrantes. /

Para Imbetiba no Goy laças ;Francisco de Lanes, Francisco José de

Castro, Joaqnim Silvino Carrazedo, An-tonio Simões Peres Condeixa, ManoelCordeiro, Antônio Teixeira de Sá, Fran-cisco Xavier, D. Maria Moreira de SouzaFerraz, Manoel José Affonso, André Pe-sani, Hygidio dos Reis, Antônio JoaquimFrancisco, Luiz Carneiro, Vicente Gon-çalves Ferreiraj Francisco Lobo, Floren-tino J««sé Velasco ; o francez Leon Her-belin e 34 italianos de 3a classe.

Casas para alugarNa rua do Curvello em Santa Thereza

n. 14.Na rua do Hospício de Pedro II n. 48.Na rua da Assembléa n. 80.Na raa do Cunha n. 30.Na rua Larga de S. Joaquim n. 166.Na rua do Senador Alencar n. ?5.Na rua Bella de S. João n 95.Na rua do Barão da Gamboa ns. 4, 5,

6 e 7.Na rua Sete de Setembro n. 179.Na ruà de S. Leopoldo n. 46, Cidade

Nova.Na rua do Senado n. lil.Na rua da Princeza Imperial n. 31.Na rua de D Feliciana n. 82.Na rua da Imperatriz n. 62.Na rua dos Ourives n. 6S, o2o andar.No becco do Moura n. 5.Na rua de Estacio de Sá n. 5.Na rua de S. Luiz Gonzaga n. 51.

EspectaculosTheatro D. Pedro IL—Norma.Theatro S. Pedro de Alcântara.Theatro S. Luiz.—A Boceta de Pan-

dora.Theatro Casino.— Laços Fataes.Phenix Dramática.Theatre des Varietés .TheatroDulz%m^'^ • ¦ ¦ $Ai IA-;": "

ReuniõesInstituto histórico e geographico brazi-

leiro, amanhã, 12 ás 7 da noite.União e fraternidade ás 7 horas da noi-

te de hoje.

S. Igualdade e Beneficência, hoje áshoras do costume.

LeilõesAmanhã:De ferragens í na roa de S. Pedro n. ai

por J. Bancalarí.De estopim: ás 11 horas no trapiche

Lazareto por R. Grey.De moveis: na rua da Quitanda n. 49,

ásU horas por A. Cibrão.De moveis: ás 11 horas na rua da Ca-

rioca n. 52 por R. J. de A. Vianna.De pianos inglezes : na rua de S: Pedro

n. 60por M. S. Pinto. ;Vv'".JDe plantas: na rua da Lapa n. 82, as 4

horas por Silva Braga.

Serviço domésticoUma perfeita lavadeira e engommadei-

ra, na rua da Lapa n. 34Um cozinheiro de forno e fogão, na rua

de S. José n. 1, loja.Um copeiro, na rua do Carmo n. 3.Uma preta de meia edade, na rua Sete

de Setembro n. 14!.Um cozinheiro de forno e fogão, na rua

do Carmo n. 3.Um moleque para todo o serviço, na

rua da Alfândega n. 394.Uma senhora allemã para cozinhar, na

rua do Rezende n. 105.Um copeiro, na rua do Rosário n. 34 A.Um preto cozinheiro de forno e fogão,

na rua da Uruguayana n. 150.Uma senhora para criar uma criança

tendo bom leite, na rua do Lavradion. 132.I Um pardinho de 17 annospara copeiropupagem, na rua da Quitanda n. 49 tf*.

interesses de um soberano^ tambem, quese chama povo, e de que nos constituímosórgão, para daqui deste, lugar, que imme-recida, mas 'honrada e honestamente oc-capamos, pedirmos instantemente a SuaMagestade, qne digne-se em sua alta sa-bedoria descortinar-nos o meio porquedevemos sahir do circulo de ferro em quenos estreita, de ura lado, a petulante és-tultice do jezuitismo e de outra a pecca-minosa incúria dos homens do governo.

E' natural que os nossos amáveis colle-gas do Apóstolo tomem este artigo emconsideração.

O tiDiario do Rio» traz a «Revisi)* daEuropa» e a «Semana Theatral».

0 GLOBO 7fe'j

C«Ksas do Brazil.

Quanto mais se estuda a marcha dascousas publicas no Brazil, mais curiosi-dades se descobre, e as vezes fica-se ma-ravilhado, do grão de capacidade, quedeve ter o cidadão a quem a sorte cruel lho de Estado; afinai; depois de muitos

m. f i *¦• f- f " :~ í * . i.T-. iÜ-f. -

0

ntre os officiaes de gabinete; entendiamuns, que o presidente podia ter providen-ciado, outros que nâo, e mandou-se ouviro conselho naval. > - r ,n *- .~-7*.--* ¦

Ahi se diseutio- e se lavrou parecer evoto ém separado.que foi sem duvida re-mettido á secção da secretaria.ondehou-ve quem opinasse para se ouvir o Conss-

Contém o Diário Popular nm grande einteressante noticiário, redigido, comosempre, eom espirito.

Vapoi*és esperadosHavre por Teneriffe, Belgrano..: 11Rio da Prata, Sud-America. 10Rio da Prata, Orenoque 13Liverpool (Lisboa, Pernambuco e

Bahia) John Elder.... 12Valparaizo por Montevidéo, Potosi... 14Portos do Sul por Santos, Cervantes. 14Rio da Prata, Hevelíus... » 15Southampton ^Lisboa, Pern. e Bahia,)Guadíana. ..'. 15

Santos, Santa Maria 15

Vapores a sahir1415

Santos, Espirito-Santo pO horas)...Poi tos do Norte, Bahia (10 horas)Bordeos (Bahia, Pern. e Lisboa) Ore-

noque (3 horas) 15Liverpool (Bahia Pern. e Lisboa) Pe-

toai (10 horas) 18Idem (Antuérpia e Londres), Hevelius

(9horas) ... 16Portos do sul Camões (meio dia) 17

Passageiros

Propriedades á vendaUma casa na Cidade Nova, imforma-se

oa rua de S. Leopoldo n. 112.Na rua do Propósito n. 50.Na Estação do Engenho Novo uma

chacarinha ; Informa-se na rua de S. Re-dro da Cidade Nova n. 48.

FOLHETIM0 ULTIMO BOIARDO

PORI/ffBIA PASCHKOFF

A rapidez da assimilação dos costumesoccidentaes pela nação russa* que no en-tanto é tão asiática em seus hábitos ecaracter, ó .uma particularidade inteira-mente especial á Rússia; Esta assimila-•ção, porém, foi durante muito tempoapenas superficial. 77

Os boiardos (ou- antes à aristocraciarussa), que vinham tódósòsànnos a Pariz

para Se fazerem notanpelas suas.manei-ras elegantes; pela.amenídade no trato esua instrucção,. retomavam; aot voltar a-casaisens^ costumes locaes com^tânta faci-lidadeçomo se apenas se tiraiiysé@ de mu-dara süa pèliça ..-••; s-.uAfA ¦..

O ttkase de 186* não modificou comple-tamente a natureza doa grandes proprie-tarios d^lmas (1),. déspotas inconscientese Cruéis, não morrerão ouvindo a leiturade.~jtí^e.iiúei^!^í:;!iv-- , ^ : ;

De outro ^âdlo,, a. povo, livre ha poucote|^^s8^eÍhaTa*se a um pássaro aaThifo da' gaiola:; abusava -.tosto da liber-dade q&S não sabia o que fazer delia.

(I) Diz-se alma somente fatiando dashomens," :; "::-

\A^ $ '¦¦¦'¦ ¦ 7,

Entrados de Livecpool e escalas noThales:

Antônio Alves de G. Lima, Thomaz Wa-tron Wilson e mais II de 3a classe.

De Santos noi'. José:João Pereira de Almeida e 2 escravos,

João Francisco dos Santos, FranciscoAntônio da Silva, Sebastião de Maga-Iháes Tunes, Zeferino Barros e 1 escravo,Carlos Henrique Snell, conselheiro JoãoCardoso de Menezes e Souza, Luiz Gon-zaga, o fraucez Paul Bajargues,

De S. Matheus e escalas no Alice.—-Dr.DeolíndoJosó Vieira Maciel Dr. Gil Dí-níz Goulart ei encravo, Dr. Joaquim Pi-res de Amorim, pa.ãte Francisco BatalhaRibeiro, Antônio Lopes de Sá, D. Florín-da Mana da Conceição e 1 ezerava, Fran-cisco Monteiro da Conceição, José Alvesde Almeida Pires, sua mulher e 2 filhos,D. Maria Batalha Ribeiro, Alexandre Fe-nil, Anízío Antônio dos Santos, Floren-tino Vieira Liró, João Maria, HenriquePereira Rabello, Antônio Pinto Leite deMagalhães, Antônio Alves de Azevedo,José Alexandre Gaudencío Natividade,Francisco José da Rocha, Manoel José deAzevedo.Miguel Alves/jde Carvalho.AdãoPinto Monteiro; os italianos GaudencíoTogeneri e"Angelo Melio.

Sahidos para Santos no Santa-Maria:Luiz Pereira Duarte, João Vicente,

D. Bibiana, da Silva, Adolpho César deBarros, Sen>inato Umbelino Teixeira,Anastácio Antônio Athanazio, D. Elisa

REVISTA DA IMPRENSATraz a Reform&:êm$^artigos, um sobre

a—Politica.conservadora7--e outro —^Bat-tendoein retirada;—-naquelle vem este.trechor' , '¦ ••' *il

«A . poli tica-fe conservadora, por issomesmo que centralisadora de sua natu-reza, é a politica da burocracia, não pôdemanter-se sem um pessoal administra-tivo numeroso, cujo improductivo traba-lho, augmenta necessariamente, e emnosso paiz em proporção assustadora, adespeza publica. Diminuir o numerosopessoal administrativo que a rodêa omesmo fora a seus olhos que o suicídio,

a Mas, além de tudo, sempre arrastadapelas tendências de sua natureza, exee-deu-se em concessões, em favores, que sópoderiam augmentar o proseliíísmo emseu beneficio, á custa aos recursos dothesouro, e niío lhe era conveniente, nemtalvez lhe parecesse cortez, despedira»convivas que chamara á me^a do orça-mento.

« Estas verdades estão na consciênciapubiíca, que sempre vela por seus direi-tos, ainda quando pareça adormecida.»

A verdade é, que a politica liberal atéhoje tem sido pouco mais ou menos amesma, e talvez que daqui a algum tempose lhe possa applicar aquelle j uizo.

Absternos-hemos de descrever no correrdeste nosso conto as mudanças parçiaesque durante estes últimos annos, se temoperado nos costumes russos, referindoaos leitores alguns episódios que se deramantes e depois da libertação dos escravos.

Em S. Petersburgo sobre o cáes inglez,via-se, em 1859, uma grande casa. Ellatinha» sido edificada durante os últimosannos do reinado da imperatriz CatharinaÍI; a espessura extraordinária de suasparedes provavam a antigüidade da cons-tração. A fachada que dava para o Nevacontinha os quartos senhoreaes. Umpateo formado por duas ordens de quartosdiversos ligava-a a uma casa quasi domesmo tamanho e que dava'para;na rua"Galernaia (2), onde estavam os aposentosdos intendentes do general reformadoAlexis Kecheneff, proprietário destarvastahabitação:

As salas e os salões eram decoradas nogosto do primeiro império francez e osmoveis não tinham sido trocados a umaquarentena de annos.

O sala» e a sala de cortejo eram demármore branco, o õqudqir era, ne ©n-tanto de chamalote amarello, as paredesda sala de bilhar eram de mármore azul.Via-se com sorpreza, no salão, dous ré-posteiros de brocado de Lyão. Os moveis

V(2)lltíados Gutésqne confina com a daHollanda. Estas denominações datamda fundãçãt de S. Pétersbe&ri- -Ali

Trata a «União do Povo » da questãoreligiosa, e assim se exprime :

« Agora, pois, que em boa hora voltouSua Magestade á sua e nossa pátria, ago-ra que já se acha de novo empossado dasrédeas do governo, voltamos tambem nós,máo grado a nossa pequenhez, á arena dapublicidade, aonde nos chamam e retêm

de acajú embutidos em bronze e cobertosde vellude verde-claro,desharmoriisavamcom estes estofos.

No bilhar, um magnífico òrgão-orches-tra, no qual tocavam continuadamentedous criados, abertura de operas e asárias as mais na moda.

No aposento de dormir do general nãohavia cama; dois canapés muito largos ecompridos oecupavam o lugar. O generaldormia ora sobre um ora sobre outroconforme a sua fantasia.

Um escriptorio, uma bibliotheca cheiade livros trancados, uma escrevaninha ealgumas cadeiras desharmonisavam com-pie tamente a. mobília desta peça.

O general, velho de quarenta annos, eraviuvo e um homem ainda bem conservado;moreno com grandes bigodes pretos.Tinha o olhar imperativo, oS lábios finosexprimia o desdem,.os modos frios e som-brios e à sua educação não deixava nadaa.desejar. Fallava francez, como um pa-risiense, o allemão como um Saxon depresde e o inglez como um filho d'Albion.Quem o visse em casa não sabia ao certocom que homem ia tratar, porque ; èllemesmo e tudo o que o rodeava formavamum contraste estranho* ; \

Era possuidor de uma immensa fortuna,ená^-fenrasi ém cazas e escravos...Podiadisporde perto de déz milpalmas

Seus costumes eram esquisitos. Emesatí, traria sempre camisa de cambraia

Encontra-se na Gazeta de Noticias umfolhetim, do nosso illustrado collega oSr. Dr. Ferreira de Menezes, onde se lê:

«O imperador que é um homem de lettrase dos poucos que lèm Homero no original,segundo asseveram, fundou o InstitutoHistórico, e com isto julgou ter feito tudo,e assim, em lugar de um bem deu-nosum mal. pois que fêl-o tão rachitico, tãoenfesado e tão...pobre que elle ainda nãopoude levantar uma casa onde more,nem conseguio que lh'a dessem, e tam-bem não formou ainda um historiador oucontribuio para o maior lustre de algumpoeta. Aquelle Instituto imperial estásendo a imagem do senado braziléiro,esse necrotério onde, nos dias do ócio,vamos todos ver de perto o cadáver litte-rario do qqe chamou-se Francisco Octa-viano Vieira da Silva e Cândido Mendes.Não progredindo ou podendo proseguir oInstituto Histórico por orgulho ou por vi-cio de origem e tendo-o o Imperador comoo non plus (ultra das lettras em seu paiz,o senado d|>s seus Íntimos litterarios e oremanso aonde vai S. M. cochilar os seusmais levésisomnos, não é de esperar queS. M. coujtribúa para que a classe da3uai

se hoâra de ser uma das estrellase primeirfi grandeza e de .* indiscutível

brilho, se jjònstitua e fuja á miséria e ávergonha que assendiam-n'a.

« Cá fora possuem os brazileiros, comoos mais condecorados e meritorios homensdé lettras, ps Srs. Octaviano, Alencar eMacedo. Ar« Ha a esperar que chamem a postos osseus. confra^Ste formem a phalánge?Sein réfólhos, embora importe em fuc-turàs magoas, diremos que haverá desd-lusões para quem o espere.

« O br. Macedo galardoou-se com avice-presidência do Instituto, e oução-lheas composições louçans o imperador e oSr. Bom-Retiro, e compre-lhe os romanceso editor Gárnier, eo illustre auetordaMoreninha julga-se com jus á posterida-de e quites oóm o seu tempo e seus com-patriotas.

a Sr. Octaviano, aquelle que rivalisacom os primeiros Jyrícos brasileiros, oque recebeu dos astros a maior sommamagnética para fazer sympathícos em seuredor, e que possue na suavidade dosmodos uma força irresistível de autorida-de, distribuí© por tal fôrma o seu tempoe as sua* faculdades' que, quasi sempreausente de si mesmo, a própria inspiraçãoraras vezes o encontra, Como havíamosde vel-o no officio de cougregador, elleoue não acredita mais uo seu próprio ta-fento? y

m O Sr. Alencar, desapnfiado dos ho-mens, ha muito que lança á contadaslettras os desgostos que tem colhido napolitica; solitário por índole, só em todaa parte em que esta, odêa as colleetivída-des, mesmo que ellas lhe dêm o bastãode chefe.

a Elle é o talento grandioso, mas egoístapor excellencia e, homem, não gosta dosoutros homens. »

Continuam no « Jornal do Commercio »os estudos sobre a secca nas provinciasdo norte. - f.

com punhos cuidadosamente frizadoscheios de buracos e rasgõés; chambre dese tim violeta, representando um mosaicode diversas"côres, formado pelos innume-ros remendos de que estava elle cheio.Uma das mangas de setim eóffipletamôn-te novo, pregada de pouco tempo fazia umcontrasteespeeial com. a outra já desbo-tadae reüieadada com pequenos pedaçosde estufo até aa coto velo.. A cabeça estava,cuidadosamente perfumada e, penteadapor um de. seus escravos, que havia apren-dido a cabelleireiro .em caza de Albert, oartista capilar da aristocracia de S. Pe-tersbourg. Fumava continuadamente emum grande cachimbo que era a. todos osmomentos enchido por dois pequenosescravos vestidos de casacos. )x

Sua famiiia compunha-se apenas de úmintendente polaco, vestido conveniente-mente, que se conservava sempre firmena presença do general, que quasi sempreesquecia-se de o mandar assentar; muitoscriados mal penteados, sujos e mísera-veis, e que passavam o dia em uma salajunto da do bilhar; de nm criado de quartochamado Hignel7.^lyãnoviteh, elegantecomo um parisiense e estropiando o fran-cez; andava.sempre com precipitação afimde «xecatar as ordens do general. I í7

lüste criado tinha a sua disposição nmcwapé e dois cavallos, para correr aosq? tatro cant >s da cidade e desempenhar asc/ommissõi? .(^i^Biíiifcgitó-'7 fe.fe ¦-'

encarregou de uma pastaHa ministros entre nós, que fazem tim-

bre de conhecer a fundo tudo quantooceorre em as dependências de sua se-cretaria ; e são ciosos a mais não poderde suas attribuições.

São estes em geral os que menos fazem,pois não lhes resta materialmente tempopara fazer outra cousa, que não seja as-signar o expediente diário, que cada vezse torna mais volumoso.

As reclamações do publico são constan-tes, e em geral mui bem fundadas, con-tra a demora que soffrem nas repartiçõespublicas certos papeis; o receio de se com-prometterem os ministros com seus ami-gos e correligionários, e o desejo de agradarem as vezes aos adversários, são aseausas principaes das demoras em quês-toes de certa ordem.

Mas o que não se dá antes de chegaremaos altos e poderosos ministros, papeisque tratam às vezes de matérias insigni-fioantes ?

Se isto tem inconveniente quando setrata de negocio de interesse particular,o que não será quando estão em discus-são assamptos em que o direito do estado• os interesses do thesouro se achamcompromettidos ?

São terríveis os effeitos da centralisa-ção, e o peior é que esse mal é de todosreconhecido ; mas nada se faz para reme-dial-o, pois os opposicionistas, que setransformam em governo, acham nestaposição a arma excellente e a conservampreciosamente para empregal-a em ocea-sião opportuna.

Pela leitura do expediente -.-diário dosministérios, publicado ria folha official,se pôde bern avaliar até onde se faz sentira esmagadora centralisação, que tudoopprime.

Ha tempos o mestre dos carapinas doarsenal de marinha do Pará, entendeuque um dos seus operários devia ser des-pedido, por se haver tornado remisso nocumprimento dos seus deveres,

Dirigio-se ao director das construcçõesnavaes e referio-lhe o facto, mas aquellerespondeu, que não estava em suas altri-buições providenciar sobre o caso, e aesse respeito officion ao více-ínspectordo arsenal.

Este passou por copia, ao inspectòr a'parte do chefe das construcções navaes,acompanhada da queixa por escripto domestre dos carapinas contra o operárioremisso.

Depois de muita reflexão o honradoinspectòr, não encontrou na legislaçãonaval, disposição alguma que o autho-rizasse a providenciar sobre tão graveacontecimento»

O presidente teve de dirigir-se ao Sr.ministro da marinha.

Aqui houve naturalmente grande rebo-liço, movimento e mesmo discordância

mezes, e muito papel gasto, chegou tudoá presença do ministro.

Com as câmaras abertas, a malditaopposição, e os amigos intimas que to-mam o tempo ao ministro, este só outrostantos mezes depois resolveu, que se ofil-ciasse ao presidente doPará.authorisandoaeommunicar ao ínspeetor, do arsenal,para dizer ao vice-ínapector, que orde-nasse ao mestre carapina, que despedisseo operário remisso não se esquecendo asecretaria de fazer disao sciente á conta-doria.que tudo deve levar ao conhecimen-to da thesouraria de fazenda.

Basta tEisx;omo é governado o Brazil em VSF1,

e o que é peior, como continuará ainda aser governado por muitos annos.

Factos desta ordem se reproduzem dia-riamente, é impossível enumeral-os todes,tantos são elles -

Viagem d« inKtrucçã.» da corveta«Vital de Oliveira.»Nápoles, 9 de Agosto de 1S77

(Conclusão) rGrande mania e especulação ha alli de

vender-se antigüidades: muitas vezes sãoantigüidades tão antigas como esta pen-

Em toda parte ha um negocio espe-na

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Seis a oito velhos com os cabellos todosbrancos, bem vestidos, que tinham sidolegadosjpelo pai e mãi do general na qua-lidade de pensionistas, passavam a maiorparte do tempo a resmungar contra a novalacaiada e estacionavam dois a dois porsua Yez, nas antecamaras para annun-ciar as visitas de cerimonia.

Uustrinta cavallos dè differentes raças,algumas bestas de preço, porém mal tra-tadas por um escudeiro de palafrenei-ros, oecuparam as estrebarias.

De entre as dúzias de cocheiròs quetinham a honra de assentar-se no trem,

quando o palafreneiro os apresentava o

general escolhia sempre o mesmo,o cochei-ro Paulo, b qual elle tinha acostumado aconduzil-o milagrosamente, sem inciden-tes até as perigosas ruas da cidade. Estahabilidade adquirio elle á força de paula-das, que a perseverança do general podeapplicar-lhe durante uns quinze annos.

O general tinha tres filhas educadaspor uma preceptora franceza. Na presençadellas o boiarão não usava da mesma li-berdade qúe tinha perante seus criados,aos quaes elle tratava mais dò que despe-tíçàmeirte. ^r * '¦ irA'..'-r{-''' V í"

Emfim a preceptora e as tres meninasstavam isoladas no 3° andar da casa Aviviam muito retiradas. "''¦'.":.

.,. ¦ l'..¦'¦:O general só chamava suas filhas pela

manhã e estava com ellas cinco minutos;»tardo era èntâo que, elle subia aos apo-

ciai: no Egypto é o das moedas do tempodos Pharaós, dos antigos reis ou da domi-nação romana ; tijolos de muitos séculos,múmias em 'ponto

pequeno, um ossoachado sabe Deus em que exeavação etc.;mas como já dissemos o estrangeiro estásujeito a levar muito orgulhoso antigui-dades de uns quantos mezes e arranjadasa dedo... A respeito de moedas, fabrica-se alli os séculos com muita facilidade : ávista de um modelo na realidade antigohábeis fabricantes preparam as suas anti-gúidades, vai senão quando botam debai-xo da terra misturada com vinagre o pro-dueto da sua industria, e no fim de unsmezes, ou quando muito um anno, ahitem o senhor uma collecção de raridadesmais antigas que a Sé de Braga e ante asquaes o inglez eétá prompto a eahir comnspounds.

Não acontece assim porem com umdos bellos obeliscos de Cleopatra que seestá embarcando n'um navio especialpara ser levado para a Inglaterra afimde ser collocado em uma praça de Lon-dres â imitação do bello monolítho deLuxorque está na praça da Concórdia emPariz.

Vimos muitas escavações que se estãofazendo, e ahi admiramos as camadas deterra que cobrem edifícios, vasos,objectosde uso, columnas estatuas, etc, que ago-ra vão se descobrindo depois de muitosséculos que estiveram em completa treva. -

Ha em Alexandria uma grande varie-dade de physionomias e costumes, pre-dominando o europeu e o árabe.

¦ .'I «¦" ¦. ¦ -.'.~ * -'•;¦¦ >-.•} fe 7-:;¦¦".*¦'.'¦;"-. '¦'¦• 'fe-5—.'"-_-¦ ;'fefe^':!7-.:-'-;fe^i" •7,-*>.-;fe,- .fe"'v 1:- .""¦¦'¦ ¦'

V- <'

sentos dellas onde se demorava algumtempo antes de ir jantar no club dosinglezes. O intendente polaco tinha or-dem de as levar pelo inverno uma vezou outra ao theatro, e durante o verãoaos passeiose concertos dos arredores.

O seryiço das meninas estava ao cargode innumeras criadas. Cada uma tinhaquatro ás.suas ordens.

Uma dúzia de lavadeiras tratavam daroupa da casa e esta mesma roupa dei-xava muito a desejar quanto á sua lim»peza. *

Um escriptorio cheio de escreventes,expedia as ordens e recebia as respostasdos intendentes das diversas proprieda-dés do general.

* Para um estrangeiro, esta casa e o seugênero de vida offerecia antes o-espèêta-culo de uma horda de Mongóes acampa-dos, do que a habitação de um áriste-crata do século dezenove.

O general possuía muitos outros pala-cios com a mesma organisação, em Mos-cow e em muitas de suas propriedades.

Offerecia em seu palácio soirées e cêasá elite .da aristocracia russa, e duranteestas recepções a casa tomava um aspe©-to' europeu. A desordem e o desleixoasiático desaparecia.

Os criados, de cazaca e gravata branca,faziam • serviço com rapidez enaiaéüior'OíSfiiÉÉ./'-.-:'«<"•*'*¦/.."';V.'' '' (GentémUiip

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O aspecto do terreno ó nm tanto résse-

quidõ, peento, arenoso!? fl 'U^íM0m

A vegetação não é abundante a não serde coqueiros de tamaras. O gado bovino

apresenta nm aspecto bem exquisito; os

bois são grandes, mas tem a Gabeça pe-quena, os chifres virados para traz e para

fvf!baixo, de modo que as pontas vão quasi*. ae tocar debaixo d? pescoço.b

Os arrabaldes são muito interessantes,"lias

quem Táhçá a vista para ás campi-nas vê tudo n'uma apparenciaum tanto

terrosa, calcarea, revelando a presençat. de- muitas ruinas e um solo muito èan-

çsdo: ha muita braneura onde o sol bran-

quêa ainda mais; a vista como que cançaante íanto muro, montes de cal, casas

em ruinas, outras que se levantam lin-

dissimas. chão de terra núa, etc.

5; Entretanto ahi mesmo ha magníficos

jardins, e nas margens do Nil© cuidadas

plantações ; entre aquelles figura o, jar-dim do vice-rei que não è outra cousa

senão uma espécie de passeio publico.Vimos no porto duas lindas fragatas

egypcias com a bandeira do crescente,

,. bem como a galeota de. vice-rei: è umformoso e grande vapor de rodas, de um

luxo verdadeiramente oriental e de uma

,.-, marcha prodigiosa de 18 e mesmo 10 mi--; lhas! Não se pode, por ora, desejar

.j mais!Antes de sahirmos de Alexandria, o

commandante respondeu na sua câmara,á delicadeza do almirante, sendo tambemconvidado o nosso cônsul geral, distinetocavalheiro que tambem graciosamentenos obsequiou. :• .

A saúde de todos tem sido excellenteapezar do enorme calor do mar Vermelhoe de não u>armospor muito tempo senãode agua destillada que é a única que seencontra em Aden.

*:• •¦'•' Os estudos do 4o anno tem corrrido comDda a regularidade e sem nenhuma inter=

rupção; pois mesmo no forno do mar Ver-melho, debaixo de mais de 100' derão-seas aulas de todas as matérias.

Emfim, uma esplendida harmonia tem-se enlaçado até hoje com os rigorosos de-veres da nossa árdua carreira.

Não deixamos tambem de ter tido asas nossas contrariedades : ventos pontei-ros de conformidade com as monções daepocha e o estado precário das caldeiras

E' bem provável que chegando ao Rio

já as novas estejam promptas, pois é aúnica couza que falta a este bello e va-lente navio.

' A'destinar-se esta corveta para viagensde histrucção,e mesmo paracapitanea deestações navaes, uma modificação ha queviria pòl-a excellente — é a confecção deuma outra câmara em cima da tolda na

popa ; então ficaria a de baixo livre paraum bom alojamento e para as aulas, poiso espaço tambem é, póde-se dizer, outracousa que nos falta.

E' bem provável que o governo tomaráesta idéa em consideração.pois nos parecedigna de adoptar-se

Sahimos de Alexandria no dia 19 do: corrente, e recebidos com um noroeste

pertinaz, estivemos quatro dias á vistada costa meridional da ilha de Claudia,

DÍCADOR=>•«-.

Advogados

CO' ^ET HETPvO OCTAVTANO, advogado, escriptorioy rua do Carmo 4( *«obrado.

DH. Sil.VA MAFRA, advogado, es-•criptorio, r**.a do "Rosário n. 55.

1>T:. AMETiTCO MARCONDES, advo-átdo, escriptorio, rua Primeiro de Mar-

n. l:-,M-. OI.YMPIO GTFFENIG vonNIE-.O YER.rua do Carmo n. 39.CO*-

'í-ÉI.HKIRO SALDANHA MA-

¦ «áNHO e DR. UBALDINO AMARAL,—ilf.ua do Carmo n. 40.

l.JL FURQUIM de ALMEIDA.—Ruado -General fíamara-.n.-i

CONSELHEIRO AFFONSO CELSO,a«.v.Qgado, escriptorio, rua do General(«amara n. 23, sobrado.

• « .hoprigo Octavio, advogado,«escrrr torio, rua ¦ rimei-rode Março n. 55.

. -sobrada-. ...¦'•.!..,>< iíSjg. TITO NABUCO.—Rua Pri-

-wieiro fie Março n. 11.C-. -NSELTIEIRO TITO FRANCO, ad-

vogado.: «escriptorio, rua do Rosário n. 42,jjtobrado. .

í'2í*dicos

xXyt •**!alem de outros em que nada adiantava-sede modo qne tocandj|a vapor pqude-se,"sem novidade, ganhar este porto há ma:drugada de 1 do corrente, tendo passadona véspera.pelo estreito deMessina, istoé.entre Scylla e Çárib/les, mas felizmentejá não encontramos," como ' O errante dé*Troya, aquelles formidáveis sorvedouros..

O que diremos de Nápoles que já nãoseja conhecido dos nossos leitores ?

Quem nao deleitou-se, ao contemplar;inda que lendo ou admirando painéis,ante este céu tão decantado, este Vesuviofumegante, estes arrabaldes cheios- devida, esta bahiá-serena e branqueada pelalua* ,,;í: „ .;...,. , ,,,.;, ,,

, ,,?Digamos entretanto que todos, nashoras que o. serviço nos concede, temosprocurado ver com os olhos aquillo quemais ou menos havíamos visto com aimaginação. •

Uma das cousas de que mais gostiuquem escreve estas linhas, foi vêr do altodo castello de Sant'Elmo,collocado n'umaeminência no centro da cidade, toda Na-poles, sua extensa bahia e projectada nomagestoso Vesuvio a nossa airosa côr-veta.

Aqui ha lindos passeios, bellos jai*dins;um mundo elegante, muitos artistas, nãotanta pobreza e lazzaroni como se dizia,commercio de especialidades emcoráes,conchas, lavas, tartaruga, e, no fim detudo um clima muito agradável.

Tem-se visto as curiosidades do lugarcomo sejam o museu de antigüidades, agruta do cão, as ruinas dé Pompeia, acratera do Vesuvio que ha mais de doismezes acha-se em estado muito eruptivoe a ponto de hontem á noite vêr-segran-des clarões sahirem de envolta com ofumo.

As casas de Nápoles são, quasi semexcepção, de 6 andares; as ruas muitoestreitas vão quasi todas cahir perpen-dicularmente como os dentes de um pentesobre a larga e rica rua de Toledo.

Os guardas-marinha acompanhados deseus instruetores visitaram o arsenal demarinha assim corno o estabelecimentonaval de Castellamare. No primeiro vi-sitou-se além das officinas o celebre encouraçado Duilio que foi examinado comtoda a minuciosidade; grande parte dascouraças ainda não está no seu lugar; dastorres apenas tem as aberturas: quanioficar concluido será realmente um dosterrores do mar e tanto mais que o Duiliohade ter tres companheiros iguaes emes-mo superiores, o Dandole, o Lepantpe eBei de Itália.

Além do Duilio e de outros encoura-çados menores, não apresenta o arsenalde Nápoles grande pasto para estudos eobservações, pois elle limita-se apenas afazer construcções de não grande montae alguns reparos.

No de Castellamare ha muito que vêrsomente naofficina de cordoaria, onde ex-cellentes machinas preparam os fios etorcem ou tranção o cabo em pouco tempoe com grande perfeição. E' realmente umestabelecimento que não se deve deixarde visitar.

- *Nãoéitatffrequ^-mtado o port^lie Napo-

les com© suppunhamos; isto explica-sepor ter a Itália numerosos portos, e asvias terrestres encarregarem-se de gran'*7desconducçõe8. — .__ :.«;^.

Daqui iremos para Spezzia, onde estãofí* -?"T >""*¦« "-* ? .p «*. fT €2Lt'^%X£Sós grandes arsenaes é fòrtificaçõtes man-timas da Itália : é ali que temos muitoque aprender.

De tudo iremos opportunanrente dandoemta.- ..w.„.,,,w.„ ^,,...„..^,,...x*.

NOTICIAS DIVERSASA uiissa do *7° dia. pel« fallecimcn-

to du nosso chorado amigo '"ialieir»Guiinara.es, terá, lugar am-mhã íis9 horas na matriz de S.José. ",

C<i-icçam»s hoje a publicarem folhe-tim uni dos uítmíòs romances da talen-tosa Sra. Lydia Pa-chkoff, que tantosuccesso teve quando appareceu no Fí-garo a poucos mezes, E! o estudo fiel decertos. costumes de uma parte da socie-dade russa.

Foram publicados os estatutos da as-sociaçã'. de Seguro Mutuo Progresso.

Por titulos de. 9 do corrente foram rtò-meados: o l*> tenente da armada João Can-dido Brazil, ajudante da directoria dasconst' ucções navaes do arsenal da cortee o 1° tenente honorário Antônio LuizBastos dos Reis, director de serviço iden-tico do arsenal da provincia de Pernam-buco.

tituffde 9 do cimente,*foi nomea-do o official de descarga da extineta al-fandega deYSí Francisco, provincia deSanta Cathwinaf Alejépdre Magno Aduo*"c^rpftra

iguàliemprego na alfândega da«capital da mesma provincia.

IÉPlaC

;*-t; ^ j£ JA -PRODUCÇÃO

Communicam ao « Diário de Campinas:'« ApíOdticçãò dè café êsféàntíoereal-"mente prodigiosa. Poucos exemplos ha de-tamanha colheita. Aqui vai um exemplo:

a Na fazenda doJahú. do importante fa-zéndeiro Sr. «José dè Camços-Sãrlles; oiten-ta mil pés de café deram vinte-mil arrobasisto é, oita libras pòr cada pé, termo me-dio.Y« Na fazenda do Sr. Antônio Pompeu

de Camargo, cem mil pés. deram djesesseismil arrobas^ ou ã fazao de quat'i*o librasle oitenta centésimos por pé.'!,-ffíTem hâyidp ]exem.pips,.' se bem queraros, de.tanta fecundidáde. Lembramo-noSj a propósito^, ha annos na fazenda doSr. Antônio Franco, de Arruda, de Beth-lémdo Descalvadoíde pásmosa fertilidadeporém não em tamanho numero de pôs decafé.Y.'" Y,':'i'..PPi"^i' \P

'. * "''.....'.-'.•.*:.- •._« Cremos qué os nossos lavradores hão

de estar sàtisfeitissimos. com > a colheitado presente apno. Valha-hòs isto hq mèióde tanta calamidade que ultimamentetem affligido a lavoura. » ^

',.." _.

Reqii--rinient*»s despachados peloministério da marinha. í

Manoel Joaquim de Almeida.—Ao Sr.inspector, para informar.

2.° tenente Arthur da Serra Pinto eBento José Nogueira.—Avisos ao ministe-rio da fazenda.

Pedro Joaquim Jorge Ferreira & C- ,'eRio de Janeiro Gaz Company Limited.—Idem ácontadoria.

Horacio Carvalho da Silveira Lemos.—A' contadoria, para informar.

Companhia brasileira de navegação avapor —A' contadoria.

Pvli* da agricultura:Conselheiro José Fernandes da Costa

Pereira Júnior, pedindo 'concessão de

penna d'agua.—Deferido com portaria a©inspector geral das obras publicas.

Joaquim Ferreira de Souza, pedindoconcessão de pennas d'agua. — Compa-reça na directoria das obras publicas. '"¦

Marqueza do Paraná, idem. — Junteprocuração.

Antônio Dias de Souza, idem.— Idem.Dr. Henrique Hermeto Carneiro Leão,

idem.—Idem.Manoel Joaquim Moreira, idem.—-Idem

DR. ALMEIDA GODINHO ; consulto-rio, rua da Quitanda n. 129. da 1 hora ás3 da tarde; trata das moléstias venerias,syphiliticas e da pelle.

Casa de saúde S. Sebastião eh.ospi<*io de alienados

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consultório na rua do Rosário n. 25, domeio-diâás-á horas; residência ruailatMisericórdia n. í >

Colleg-ios

ALMEIDA MARTINS -(internato eexternato).—Rua do La-varadio n. 1*7.

JASPER L. HARBEN (externato).—Rua do Rosário n. 134. j

E. GOMEZ, antigo guarda-livros, en-sina a escriptúração mercantil, ná rua doRosário n. 134.

R. de SOUZA PINTO, calligraphia(systema Scuilyj e K GOMEZ (ronde egothica).—Rua do Rosário n. 134.

PROFESSOR DE INGLEZ JASPERL. HARBEN: director do Externato Jas-per, rua do Rozario n. 134.

MADAME SIDONIA MOUSSIER, en-elna a liagua franceza, por intermédiodás línguas ingleza ou franceza. ReeadospK?r escripto -ao «escriptox-ip do Globo.

MADAME E. CREMER (professpra.depiano e canÉo)^ ensina por meio do fran-«cez ou inglLez. iReeàdoS poi* escripto aoesoEÉptoriodo-Globo^ ¦.¦¦¦ v .fjt^

ííj-

«Jornaes

fYtS-se no Espirito-Santense :«Chegou a este porto, no domingo 23

do corrente, no vapor Izabella, sahido deGênova, 453 colonos italianos com direc-ção á colônia de Timbuhy. S. Ex. o Sr.presidente da provincia, solicito como é,á vista de ainda existir um caso de va-riola, tomou o alvitre dé os fazer embar-car directamente para Santa Cruz no va-por Presidente, que seguio hontem paraaquella localidade o Dr. chefe de policia,Dr Bastos, encarregado por S* Ex. o Sr.presidente assistio ao embarque

«Ficaram mais na Vict «ria 10 cidadãositalianos, artistas, que expontaneamentequizeram aqui ficar.

« O vapor Izabella, de 1,05*2 tonèlladas,seguio hontem para Buenos-Ayres.»

Hotéis

GRAND HOTEL DES PRINCE ápraça da Constituição n. 8. Dá jantaresnos seus restaurantes, magnifícamenteservidos e com vinho,a 2g500.

HOTEL ANTIGO DO SILVA; rua dosOurives n. 41. Os proprietários deste an-tigo estabelecimento chamam a attençãodos seus freguezes da corte e dos do in-terior a yisital-o. aonde encontrarão sem-pre o bori peixe.

HOTEL ÁGUIA DE OURO e depositoespecial de vinhos italianos, de G. Gio-reíli ac Sobrinho ; rua da Alfândega n. 7,sobrado.

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PIRÈS&C—Au IÍóchek de Can-ACALLE

1Publicou-se o i n. 10 dó Jornal das Fa-milias o presente numero dessa interes-sante publicação que cada vez mais, setorna mais utí.1, traz a seguinte matéria :Os cegos deChamouny (co.ntinuação) pórCarlos Nodier—Àmelnor das noivas (flm)O casamento e a mortalha no céo se ta-lha.'-— Mosaico -r- Poesia. -Modas.—Tra-bálhos. Acompanha este numero um fi-

f urino de modas-colorido,. uma estampae bordados, uma estampa de moldes,

um collarinho de guipnse e uma aqua-rella,: O primeiro, cachimbo. , .;;;

'légante acham-se expôs-,, quatro p»tographias do engenhontral de Quissaman.obra do intelligente

o^Ferrez,phptographo da marinha Impe-rialie íqhefè-? parte da commissão Geolo-gica dirigida pelo Sr. Hartt. -. £

E' dio-na de ser visitada essa exposição,já pelos que se interessam pela prospen--dade 4aindustria. .assucareira deste. Im-perioljá pelos"amàdores:jfe^photographia,pois o Sr. Ferrez, é incontestavelmente,perfeito-em sua arte. ->-*»*.*.¦>«'»»<--;.-.•. vna**mrH&**»*-

Junto ás photographias tambem estaexposto o assucar4e;#uissamamífabri:cado pelas machinas è apparelhos damuito acreditada- -companhia «.Flyes-;Lille. »

-.'/assegura-se que o Sr.. Domingos

José de Almeida fez acquisiçao de todo omaterial pertencente á extineta compã-nGua hianabara,,.. i% *

¦¦¦¦ ¦- "

Aeha-se contratada pela èntpreza dotheatro de S. Pedro àe Alcântara a actrizGertrudes qüé tantos applausos aqui con-quistou quando trabalhou na companhiada Sra. Emilia Adelaide.

Foi nomeado ajudante do Sr. FerreiraPiúna na commissão em que se acha estena Europa o Sr. engenheiro Arthur Alvim.

Apareceu" o 1° numero de unia novarevista com o título o 'onteniporaneo,dedicado as sciencias, lettras e artes edeverá ser publicada 3 vezes por semana.OI0 numero traz excellentes artigos eduas finas gravuras.

Eis a matei ia que traz este numero :Artigo programma—O Sr. D. Pedro II—Pinheiro Guimarães — Thiers— A umfilho (poesia) — Alexandre Hereúlano:—Revista Bibliographica — Contos Possi-veis e a Chronica.

Desejamos a essa publicação vida longae prospera.y* /' BSIOO"^^/

Pelo juizd do 8*> districto criminal, fo-ram condemnados : Ivo de Andrade Fa-ria, Manoel Antônio Rebello, JoaquimMarques da Silva, Antônio José da Silva,Maximiano de Souza Pinto e FranciscoAlves Sardoeira á 3 mezes de correcção ;Antônio Alves dos Santos, e Luiz dà Sil-va a 30/dias de prisão; todos por quebrade termo que assignaram na 3** delegaciade.policia. .-•..-.-«->: ^.*-..í.^.^-.^«.^a«se^ -.-.-. --

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'.;. >-Y-.;;' . ¦" * . ¦;¦ ¦--.'-,/¦•.: ¦ :'. x -¦ . . .

Receberam os nossos collegas da Ga-zeta de Notícias o seguinte telegramma:

«Bahia,9 se outubro.—Falleceu o con-selheiro Anselmo Francisco Peretti, pre-sidente do Tribunal da Relação de Per-nambuco.

FJstao a bordo"do paquet-* John Elã-rvindos da Eurpna, o Sr. Hilliard,. minis-tro americano n'essa corte e o Sr. Dr.Sal-vador de Mendonça, nosso cônsul emNew-York.

Este telegramma recebido na estaçãocentral desta côrterás 9 horas e 25 minu-tos da noite de ante-hontem e expedidoás 9 e 40/só nos foi entregue hontem demanhã.

No enveloppe estavam escriptas as se-guintes palavras a lápis: fechado ás 10e 45 da noite.

Parece nos que esta nota refere-se acasa em que temos o nosso escriptorio,cuja porta fecha-se ás 10horas ; mas porisso mesmo, pedimos a estação centralque os telegrammas, depois das 10 horas,fossem dirigidos para a casa onde estãoestabelecidas as^nossas offieinas.

O Sr. director geral dos telegraphos,zeloso como é, estamos certos que daráprovidencias para que se não repitam es-tes factos que tanto nós prej udicam.»

Hoij'* as 7 horas fará uma conferênciana escola publica de S José o.Sr. DrCarlos:da Luz; o_ themã será :. «Estudodas sciencias physicas.

S.itruudi» o Diário Popular, as ven-das de café para a exportação assende-ram hontem a 15:0 tO saccas.

,j".tí3va\>) 'i- -'. "-"y •'¦ 'tx'-y * *¦ ':

Seguiram hontem no vapor « SantaMaria» para Santos 75 imigrantes.

• L,*3-sè no «Diário Popular» :e. O tirem"que nó díá 8 vinha do Porto-

Novo, ao sahir da ponte da Sapucaia,descarrilhQUj.com grande perigo e maiorsusto dos passageiros, que nelle vinham.A causa deste desastre foi, segundo nosinformam, ó breah do carro de bagagenster-se partido. ...

« Se o accidente fosse alguns segundosantes, teríamos hoje a lamentar grandenumero dé victimas.

«- Antes assim; » -O que admira é que factos desta ordem

se dêin todos os dias e em unia estradade ferro dirigida oela primeira captei-dade de engenharia na America do Sul.

Váo começar brevemente os trabalhosde desobstrucção da barra de Cabo Frio-sob a direcção do Sr. barão de Teffé.

Foi nomeado c-ipitão do porto do Cearáo Sr. 1° tenente Manoel Lourenço de Cas-tro Rocha.

O publico ainda terá o prazer este annode ouvir a Aida e os Hugumotes pelacompanhia do Sr. Ferrari.

GUERRA DO ORIENTENas folhas de Lisboa encontramos os

seguintes telegrammas:Constantinopla, 16.— Os turcos recu-

peraram dous reduetos dos tres que osrussos haviam tomado terça-feira, comenormes perdas, em frente de Plewna.

Vienna, 16. — As forças do Czarowitzforam obrigadas a retirar da margem dorio Jantra, com receio da sortida da guar-nição de Rustchuck.

Bueharest, 16.—-Appareceram váriosnavios em frente de Giurgeva. Ha alliterror pânico.

Pariz, 1">.—Segundo affirmam despa-chos de-origem russa, na 'ultima acçaoque houve no dia lá. os russos tiveram.5,0 >0 homens feridos. SuppÕe-se que osrussos serão obrigados a evacuar Schi-pka.

Pariz, 15.—Os russos conservam aindao reduoto. de Gravitza, que está sendofortemente canhoneado pelos turcos.

Vienna, 17.—Consta que desde o dia 14tem havido terrivel fogo de artilheria emPlewna. As perdas dos russos são enor-mes, e julga-se que por catisa disso nãopoderão dar novo assalto.

Constantinopla,l7.—Mehemet-Alli estápróximo de Biela. Está imminente umabatalha.

Bueharest, 16 — Os turcos atacaramhontem os reduetos de Gravitza, mas fo-ram repellidos. As perdas dos russos nosnos últimos combates andam por 12,000homens.

Ragusa, 15,—Os montenegrinos estãobombardeando Bilik.

AS VIOLETAS

Estas singelas florinhas chegaram aser o symbolo de um partido pelos pri-meiros annes da restauração, em França,devido â inspiração de Mlle. Mars, acelebre actriz da comedia franceza.

Era bonapartista, e sem quebra de dis-cripeão, nem de sympathia por essegrande vulto—é preciso confessar quelinha mais de.sentimento, do que deconvicção, essa preferencia.

Mlle. Mars—franca de uma franquezaapaixonada, e sem reservas—-oão oceul-tava suas opiniões. Pouco tempo depoisdos Cem dias, representando em umapeça nova, em presença de uma platéa atrashordar de «guardas de corpo», o quequer dizer, em presença da parte maisenthusiastica do partido le-ntimista, ap-pareceu adornada com violetas.

Esta simples escolha de flores causousensação. Recordações sloriosas prendi-am-se a essa modestíssima flor. As viole-tas estavam em pleno desabrochar quan-do Napoleão voltou inesperadamente dáilha d'Elba á França, nos últimos diasde Março. ,;' Os páriziensès entenderam dever as-sociar ás homenagens com que saudavam;@ regresso do illustre exilado, a flor que.se havia como que ataviado para lhe darás boas vindas.íil Os homens traziam-na ao peito,**.e asdamas nos cintos e nos chapéos. Parizparecia um vasto jardim dè violetas-desde a véspera' da chegada, do impera-jdor.. Er-ta, c.ircumstancia foi o ponto ;départida''dá reputação politica desta'flor,'m&énão--chegaria-'afirmar • seu--syfíipo--lismo, sem a ousada manifestação deMilè.JVÍárs. i *-

As violetas "éom

qne sé adornava eramum "tributo

pelpfí desastres de. VtTa.terloÓ,-rre,a memória do hèróé decahidò. A acçãoÍoi%cclámáda |iò'r alguns, deaiiiresada-^páteada por muitos, mas nada importouisso á.çnthusiasta^e graçiosa*artistá!"v <jtíé'hãvi'ã~ãlcáií^add b sfeü fim.-Graçáãiá^éssa-fcorajosa e sentimental demonstração, asvioletas, são o emblema do partido bonapárlfsta.

I^«S-se ho Diário do. Rio:« ^.5 exeqnias pór Alwwdre Hercu-

lano.—O Revm. vigário geral governadordo bispado prohibio que nas exéquias p<*rAlexandre Herculano qúe vai mandar ce-lebrar a commissão portugueza,fosse feitoo elogio á que da posteridade tem direitoo illustre historiaoor.

« E* este um acto de grande-severida-de do piedoso prelado, que só pôde serexplicado paios últimos telegrammas daBahia, annunciando que n'aquella archi-diocese a autoridade religiosa não per-mittio quaesquer preces da Igreja peloautor do Parocho da Aldeia.

« Entretanto, a vida de Alexandre Her-culano tinha assumpto de sobejo para umsacerdote christão, sem menosprezo dàsua dignidade e das crenças catholicas,fazer-lhe o elogio. Seus serviços no resta-belecimento da crença religiosa, fatal-mente abalada depois das convulsõespolíticas em que se debateu Portugal nomeiado deste século, justificavam esseelogio, ou a indulgência da igreja catho-lica em permittil o."

«Tal, porém, não se dará ; e nas exe-quias que a digna commissão Portuguezaestá preparando na igreja de S. Franciscode Paula, a voz do orador sag-fado nãorecordará aos catholícos alli reunidos oquanto Alexandre Herculano fez em proldo catholicismo e da pátria.»

Terá lugar amanhã, ás. 7 horas danoite, na escola municipal de S. Sebas-tião, a conferência do curso de Hygienepopular da freguezia de SantAnna, ser-vindo ainda de assumpto—A Greança.—

Os moradores da praia de S. Christorvão edo Caju estão correndo orisco demorrer por effeito da secca das bicas deag<-*a.

Haja muitos dias que só fornece.essenecessário alimento a bica que está emvfrente ao cemitério d© Carmo, a qual éordinariamente monopoliisádat;péiás bar-caças e lanchas que ahi vão- .encher assuas pipas..

Os moradores do bairro' dízèín qué omaior vicio está na desigualrdistribuiçãoda agua e na parcialidade dos respeefciVosguardas; e suspeitam ató-què-erh grande.,parte, é a falta devida á forte.. 4er;yaçaòque faz em seu beneficio üma'certá IFãbri-ca estabelecida ho Bairro: !-y i- » Yr . u

.« De -todo i modo .sollicltamfts ^jara. estájusta queixa a attenção do honrado mi-1nisti-b da agticuJf^rá-e dd?Sr^ Insp^ctoj¦das Obras Pübíic^í - Y .',-,, [-Desde que os moradores pagam impôs-

tos de penhas,(d;aguaè .um^,crueldadeicobrar-lí-ési.ái renda e hão se! )lies fefher*cer aapa^A^Y •>,;;;.;

^ '^P^X í

CÂMARA DOS DEPUTADOSPodem considerar-se terminados os

trabalhos do corpo legislativo» após oitolongos mezes de uma estéril sessão !

Votou-se hoje o orçamento da receita edespeza, com as emendas suggeridas pelosenado.

Gomo todos estavam a postos foi mm-bem aoprovada a redacçãó.

« Post tantos tantos que laboress"».*»w¦"--"--fr*" -- ¦ • r.-**ftt^í»K^-*Ari*« •£&?&.;

Os Srs. E-,P. Wilson & Ç. mandaramhoje afixar na praça o seguinte -tele-gramma:

Bahia, 11 de Outubro, 11 horas e 55minutos da manhã.)i « John Eldejr» chegou hontem á noitee deve sahir hoje às 4 horas da tardecom 25o passageiros do paquete«Paraná»Coufirtiia-séá noticia das malas perdidase diz-se que tambeni se perderam osvalores»-. ''.''.

Meteorologia. — No Imperial @bser-vatorio Astropomico fizeram-se no dia 10de Outubro ás seguintes observações:

P- A.m

7-2:82 752,817 16,4977,:^6 - 751,456 17,23Sí,74 75\ánfí 19,3«

! 7f»,3f

Hor. Th. cent. Tli.Fqh

7.«»lO.mLtl.t

Bar. a.O.ra

752,817. 7--il,456

75\ánfí749,810 WL6-.60

22,425.229,32-^,3

' y'y <¦ o

'•¦•/ •¦- .' -"- «,

Céo em cirriis e cumulus pelo alto,serras e montes nublados em cumulus ehorizonte densamente encineirado. Se-prou N. O- regular pela manhã, aragemfraquissima de N. quasi calma á 1 hora,e SSE fraco às 4 horas da tarde.

AVISOSAyisn.—O magnífico relógio que algunsSrs. dilettanfes do theatro Lyrico deramao Exm. tenor Bolis sahio da fabrica E.J. Gondolq, 16 rua da Candelária. O donodeste estabelecimento contribuio tambempor uma pequena quota neste presente.

A-iso—O Dr. Fortunato Corrêa deAzevedo dissolveu amigavelmente a socie-d---.de que tinha com o Dr. Carlos Ebolino Instituto Hydrotherapico de N« «va Fri-burgo, ficando* todo o activo e passivo ácargo do referido Dr. Eboli.

Pelo ar!14 Jm- .*-.."->"

O Sr. Polycarpo era um homem dosseus quarenta annos, posto que dissesseá toda a gente que pouco passava dostrinta—e o seu aspecto inculcasse a todoo mundo—que já tinha feito os eineoenta.

De modo que,A certidão do baptismo,A asserçãò do sujeito,E a physionomia do mesmo— tudo se

contradizia.Era uma guerra em que a mentira—le-

vavasempre a melhor !Mas tudo isto tão oceulto — por dégen-

cia — que no publico só se sabia — oípaese sabia.

» *E no meio" de tudo isto. a certidão de

idade estava muito satisfeita na sua sa.christia.

O Sr. Polycarpo vivia contente com oengano que suppunha fazer aos outros.

E o aspecto do homem — deixava-se irna corrente da opinião publica.

*

Era o Sr. Polycarpo um homem que,visto a alguma distancia — parecia umamelancia com um pí*cego em cima. i

Aiada assim, na verdade—a cousa maisimprópria para sobremeza!

Porque apezar delle nunca ter soffrido—nem por si, nem pelos antepassados—a melancia era preta, e o pêcego era ama-rello.

Pelos antepassados, tinha só padecidouma coca que deram no avô, por causade partidos.

Mas dizia elle que isso unicamente lheaffectára o espirito, durante algum tempomas que se curara logo—com medo de vira soffrer da mesma enfermidade do seuantepassado.

Era preta a melancia, porque o Sr. Po-lycarpo usava sempre o fato de um ho-mem sério.

E o pêcego era amarello, diziam unspor causa do figado.

Outros, que por causa das vigüías.E outros—porque não era de Amarante.Effectivamente, o mais geral, é que o

Sr. Polycarpo era de Penafiel.

De Pena... fiel !Isto é : não tinha magoa do o ser.Lá honrado era elle*Até nunca acceitou coisa falsa—senão

quando não dava por isso.E além d'aquella historia da edade, em

que não havia a lizura perfeita de umcavalheiro—nem da parte d'elle, nem daparte do aspecto, nem da parte' da certi-dão—só tinha de menos liso a bengala,porque era de nós.

E para mais :' ..* Dè junco,

Afingir canna, -Com um castão de osso, ;> Y

marfim. . • ,Y; sAfingirIfi "!

'-. Usava o cabello de côr natural.u*Sô o que tinha era assithühar-sé- a umadestas estroinices de galhetéirò'Vn-

O vidro da pimenta despejado dentro dovidro" do sal—e o todo dilüidò'êni mos-tarda-franceza. rJiPorque oSr.Pòlycshrpo era russo-----salvoa politica!

, .O que não quer dizer que fosse turco.Usava a risca do lado esquerdo, e atai

* ¦•Y'-'^YY^''--.-Y>'-'v-,--':-.-."Y ;.-.::Y.:".«Y.Y's x""'r*y,--v,\yy : HfJ*ütiê* r^';~i>t:' s?r ¦&~-$ri xrppr-

Page 3: íTf^.-r^^s j>*.VS*fS»,.av; ¦«Z-im*' >^*.'á>'-*íavttÁ*j, S ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00248.pdf · Na rua Bella de S. João n 95. ... 12 ás 7 da noite. União

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O GliÒfiÕ^-Rio, (^tttar^feíí^ llcdá0.ttfi_ídôSia77 3,^¦¦^^^•-- *r<--^^ j, _,, ...J"g^,...

altura que, vendb-sè a distancia, parecia

um palito collocado sobre a orelha.

As suas suissas eram como duas escô

vas de dentes, cada uma posta de seu la-

do, e assim como sujas pelos pós da Vis-

condessa.Bigode é que nunca usara.

O pae nunca lhe tinha deixado travar

relações com elle, e em virtude d'isso, ao

cabo de muitos annos. ainda o conhecia

—apena^^de/Vista.. -

Do q^5vivia Polycarpo ?

Era acoíãa mais positiva de toda a|pa

existência JH-3Vivia de um bom almoço.

De um bello jantar,E de optima ceia.

, Por isso elle andava por essa cidade-

(M inveja de.todos oVboticarjojy

E dizia muito âsdaras: •*«*.. ~j

_ Eu realmente não sei para que elles

servem-nem os médicos.II

Ora, quem passava depois da meia

noite na rua onde elle morava, ouvia sem

pre nos ares um suave murmúrio detVO?es

aue se confundia ás vezes com a musica

de umas gotas de orvalho a cahir sobre

uma lamina de crystal-ou com ps sus-

piros que os poetas attribuem a Romeo e

Julieta, a Fausto e Margarida, com luar

e» tudo.Mas olhando-se para-cima, via-se;

nas o ar... -...-¦ *-...- Jk,E olhando-e para cima do ar-nao se

via-se ape-

vistavia mais do que o ceo.

Al«mem mais curioso corria a

também horisontalmente e encontrava a

patrulha.

Estes rumores aerèos deram quejpen-

sar, e já havia certos transeuntes costu-

maaos do sitio que attribuiam o caso a

colloquio de espíritos diabólicos, ou a

cavaqueira amorosa entre alguma caçoila

e algum espanador da visinhança.

Negocio mais grave não podia ser.

Dè um e outro lado da rua, com peque-

nissimas excepçõesr-era tudo 'gente casa-

da, e nunca passara pela idéia dos respec-

tivos cônjuges roer na costella do visinho

de fronte.Gente casada,E de missa,E de confissão,E de indulgências.Com jejuns—e bacalhau á sexta-feira.

Portanto, o que seria aquillo que se

ouvia no ar ?» *

* *

.¦Entrou-se em indagações mais mmdas,

cqlligiram-se factos, reuniram-se probabi-iíáades, aventaráprirse suspeitas, aperta-

ram-se os criados e algum mais atrevido

chegou a fazer o mesmo ás criadas—e

sommando depois e repartindo o que ap-

pareceu—o escândalo ficou sem nada!

O Sr. Polycarpo, apezar de solteiro—

era elle: um homem que nunca fizera

nada, nem para augmento, nem para di-

minuição do mundo.Só se fosse a menina Margarida—uma

verdadeira jóia. -.< M\

Mas com quem ?Mas como ?Uma virtude de caracoes e com as

unhas côr de rosa, calçando sapatos de

casa do André Avelino !Não podia ser.

IIIEra a menina Margarida uma formosa

creatura dos seus dezenove annos, alta

esbelta, alegre, um pouco loura, toda an-

nellada, olhos azues da côr da tinta vio-

leta, mãos e pés irreprehensiveis, sem-

pre bulindo como a entreter-se com a

tentação que andava no espaço, e toda

ella tãb dada às devoções da sua toilette

como às orações do Senhor dos Passos.

Filha única de paes com uma mediania

sufficiente para tudo—era ella a alegria e

consolação e brio de todos os de suà casa

não só pelo seu gênio affayel e-divertido—mas porque em pontos de seriedade—

era uma verdadeira sensitiva;Por isso estava livre de toda a suspeita

de leviandade. ' >-í ^;Por isso, e até porque as janellas do seu

quarto não davam para a rua;

Finalmente, não era menina para gor-

geios, altas horas da noite, arriscando:sé

aos defluxos e ás anginas.

Não que nós digamos isto como recom*--

mendação hygienica, ou para que seja

tomado á conta de medida de precaução;,

porque, em certoscasos toda a coragem

O que écerto,é;^que ps mesmos'rumores

aéreos continuavam rios ares;*e| realmeri-

te, não se sabia ^q^^illo'^/1 ;,'.,,, JPara ser o dfaXtàti

- fíbora cpiri umá"cruz:f."';.^ V* Xú~.L ^"úfi 1Para ser outra coisa menos ruimVpodli-

(Íázer-se entrar s ria pàz\do tótóuld^com*i'(-.'f.!'.'•(- iv. •• L- : -..j, MiJivVttlf. fi'/*.i'r*Oi> V----'uma benção. .¦ftifc-"^ y&ávu&wfíZ

*; Pessoais que traziam áebaíx-o^õ^fáto p' córáao' déSanto^ AgdsiínhÕA'é>a Vóí%étif.'dh

40. Francisco' dferám-sé acesse exemcip•^3»l^^aao, 'é %{fM^0k^^^M^.*;íWlgamiSátifl*E*--õi?íoJ- m .ju ,<Mhvi^ yí 1

Eas vozes lá continuavam no arftV! {J I,

da.

!W^

Gomo gotas de orvalho em lâminas decrystal,

Como os devaneios de Fausto e Marga-rida—com luar e tudo.

VUm dia estalou uma bomba!Uma bomba que se ouviu pela cidade

fora, com um estrondo como de peça deartilheria.

As boccas abriram-se,Os olhos arregalaram-se,A multidão flgbu sorprehendijPasmo! /ê$

(SÍ-rEspanto !Physionomiaf^ral de lôr^tO Sr. Polycarpo e a meriihã Margarida

contrahiram os sagrados laços do matri-monio, ao meio dia, na igreja de SantoIldefonso.

Foi padrinho o* Sr àcommendador K. emadririha a JSra.| viscondessa L. ^ |

Os noivos, em seguida á céremonia,partiram para o Bom Jesus de Braga.

Consta que foram gosar a lua.O sr. Polycarpo, diz-se tem umafortu-

na superior a oitenta contos de reis—enunca iqgou (^m^os;funaos^héspan^

¦ *f* '#!•.'$% f|fl

Isto era, pouco mais bu ihènp,Sj as vo-zes espalhadas pelas gazetas do dia se-

guinte á céremonia do casamento.VI

Mas como aconteceo tal ?Como é que uma menina tão elegante,

-''ii"" * "'¦

g,"*t'\'"'tão ^perfumada, sempre *a cheirai* a onza,vai dar a sua mão—e pegados a ella todosos seus encantos—a um homem tão assim

que nem a rape cheirava—tão fora domundo, tão Polycarp© ?

§Kp|as

Qquet

um do oumento

elos bèLJr&Iil Xj¦ ifw*¦**? '; ''''*¦•{.

'*?/&'! '-¦-'.'-"''"¦ "=•¦ V-^

versar-era muitotamente com todoas bênçãos.

Nfen.ça mais"atelhi

;ambein lorprehende.ecarpo é Margánu^^ivem na metmonia, amando-se sem ciúmes nem qutoes, nem dando a menor sombra píalgum reparo dos máos olhares.

Que faz tudo isto ?A conáèiehcià dó dever.Qne importa e Corpo, quand^s espi-

ritos são^ompíetsutnènte bem foliados ?Para um bom casamento se éíffectuar,

o essencial è as almas d'ambos sympa-thisarem. *ífPll?.<.- "^H* -^

Diz um amigo meJ^-J^^léi^..d-ii^-j|também é muito preciso—um casaco

ill IKr

üi*l -f ^

thias deois de sus

a traição jj. mas ainc

noLo propor Isua volta átEomessa <licto, |t§?ífÇ]Todasièi

lerque[jão nã

| phrasi>m oítidasírviçoío,esq

ea act

íijjinanJTrn v*

ft;*^.'Sr'3Brnha-latífocihío^man-veaes a Çfalabarde "El-IfeWlsob auecimento de seu

A Calabar,sug-ser-

P tã í£m% **$' AaQSTl XHO ' AliBANO;.Sr-*. %. -i n ?• j! i •<'* -* "¦

WÊwÈÊ :¦¦«.sr; . r. 0

.'¦" m m

'O/lOJíV- *rV

¦' ¦ EisbCaso^ y y fj,'i7 p ¦; t- fÔ nosso heroe, regularmente, ás dez

horas, mettia-se em casa — e começavalogo a escutar o que ia lá por dentro doseu travesseiro.

Dahi rã"instá"àtes-ganhava: o aspecto deum justo..: 1 | f, |

"*íw %l.Era, em verdade, a única hora em que

fazia melhor figura. . ,V SS." . 't rOj"!.-. ,«í.'. V- .¦'•*. yw«, m %, ,. 5? ti • i S?™ •-'"

I ¦ ... f^ MiS^f Afcí'» %&g «íss

A menina Margarida, á excepçao dasnoites de theatrc^^u de ^lumínaçãq nqPalácio de Crystal, ou de soirée n*aigumacasa das suas relações, conformando-secom os hábitos dos seus progenitores,pouco mais ou menos, á mesma hora tambem, fazia o mesmo que o seu vizinho.

Mas qué differençaetn tudo, meu .Deus 1Olhando-se para Polycarpo adormecido

gritava-sé logo por Sj Jeronymo.Ólhando-sè para Margarida no seu leito,

invocavam-se os anjos e a consciência

ganhava mais um peccado.•

Ora, depois delles estarem ambos à dor-mir, succedia um caso verdadeiramenteextraordinário : .

O espirito de Polycarpo sahia-lhe docorpo, escapava-se pelas fendas das por-tas e das janellas. e ia collocar-se no bei-ral do prédio.

O espirito de Margarida, igualmente,evaporãvà-sé por entre as pérolas daboca, que se abria n' um sorriso—-pousavaum pouco rias trancas que se enroscavamna almofadá de Bretanha e rendas, ed'alli, suavemente, ia resvalando e su-bindo, até que ficava no beirai do telha-do da própria habitação. -ir ^ ;

Depois, conversavam um com o outro!O espirito de Polycarpo—parece incri-

vel l—-era cheio de bondade, meigo, ho-nesto. éiw\ l. < \

O espirito de Margarida era condescen-dente, modesto, brando. .¦

Dahi estabelecida a mutua sympathia.Dahi aquelles colioquios aéreos que

tanto davam que scismar 1Essa é boál Comp é que haviam de

vêl-os, se elles eram espíritos ?Ouviam-se, e já não era pouco.

/Ora. o mais engraçado de tudo é quenem Polycarpo,, nem Margarida, davampor isto. *

No. dia seguinte qnasi que nem *se

conheciam, a -não ser como simples visi-nhos, muito respeitadores um dó outro,mas nãó^'passando"aléin da cortèziã décabeça ou de chapéu.; '"í

l.<¦...

' i * *."-

Uma noite encontriaram-se Polycarpoe Margarida, una junto-do: outro, n'umascadeiras d'um passeio, e bem assim os

paes da menina. [. -;.. _ fcjyéee r, *wà'' n f-

ConversaurániUodosi há;j^83id^e^e;visinhos, a propósito do, que ia lem-brando., r*fíífi';y^.ç ,fyfi!Í''v í'\E'íÍ*ii

E Margarida ^idmirava-sé de encontrarem Polycarpo^um certo encanto, uma cer-ta attracção, como se elle não fora elle—,e . comp se j á,, se conhecessem pel^ maissympathica intimidade.- - - ¦j&çiimiUMf.

Fallaram muito, e por fim,. t}òuè$ip)dealgum tempo, Polycarpo pedio a mão.í deMargarida quélhe foi concedida cóm todoo enthusiasmo, por ella,; eíjpelpsipaes,

que sabiam que elle nunca tinha' jogadonoa fundos hespanhoes. .

** *

ramD'alli em diante, nunca mais se ouvi

,i'i 4H -*.na rua aenès aquelles' murmúrios

kéSe, fque faziaf^"|rd^ oa ttfg^iBiÊea

Se os douj|»^iritoSiCOjQti®wram aepn-

Calabar julgado pelo Sr. Var-

*59 I " ^*]3em persuadido estamos que á rarissi-mos leitores poderá hoje interesáfer o Ss-tudo da historia colonial do Brazil. To-da via, havendo-nosjá occupado de umdos períodos dessa historia no-^criptpque com o titulo Go]Lfybàr^di,arbie da gps-iteridade publicamo*^**»©^ livro 'EnsaiosTÂtterarios (l), temos necessidade de vol-tar agora aò.mes,mo ponto, ei-tf presençado, que á respeito delÍe*-escre:yÔu o iUiis**trado historiador' naciõriâi 0 Sr.e Vâ-nhagen

O completo desaccordo em que estamoscom alguns dos conceitos deste escriptorformulados sobre Calabar na sua impor-tante «Historia das lutas com os hólla%*;>dezesno B^azU», força-nos irresistível-mente ^t^lfjM^^^nossoa.-hpi^D^oa atemerarjá eítíprézalde lhe ()ppbrtaòs umarefutação.

As círGuastancias do caso arrasta-nospoiá, a es|(| noyo esf-»|ççg intentando mais-;uma vez â

"défeza dá memória daquelle

cabo de guerra contra um adversário for-midavel pelos seus titulos e glorias dehistoriador.

Sabemos -quanto a sua autoridade érespeitável; mas sem que receiemos porisso ser levados á conta de pretenciosos,não hesitamos em vir contrariar os juirzós do Sr. vYarhhagerij. quando estedisrtincto escriptor eahindo no mesmo exces-so que naquelle nosso trabalho censu-ramos ao Sr. Dr. Tnuimaz' Éspindola-;fél-o de um niodo ainda niais,,grave edi-^no de reparo. ,

E' que, denuncia S. Ex. ter havido d^sua-parte uiii estranho empenhqSde áfei^ar e tornarj mai» odioso o vulto; deCalabar.-- -í- J? ,-.. --.... ,P M Cj?'Jfc

Moveu o talvez a este extremo o desejode affirmar.em mais.detida demonstraçãoe em termos bem frisàrites o que anterior-mente'éicrevera sob:ré?o mesmo assum-pto, e assim rebater a ^critica que á suaopinião ei de outros fizeram alguns maisg«nerosos e modernos escriptores. Mas,permittir-nos-ha dizer o incansável inves-r,-tigador dahistoria pátria. S^ Ex.teve^ué:laborar entre a contradicção e a incone-rencia, tornando-se assim pouco conclu-dente nas. consideraçÕes>;.que .emittio,como já Ordissemos.èin o.nosso alludidoesoríptov..-' v.,.;.v,v:,.- '--.-rrv-'-^

Nem podia o contrario acontecer, desdeque passa o processo histórico contra Ca-labar se pretendeu ir além do facto uriico,positivo e nú de sua desérçãoSe tacteandoprocurou-sei paraaggrayàl-õVcircuristàn-cias que nao existem, que não se provame nem se podem admittir.

Grande valor-dá p. notável escriptor aoque_«consta» do testemunho dosdous chro-nistas Frei Manoel

'Callâdo e Duarte de

Albuquerque, attefjtto o. facto^ de teremelles conhecido pess-almente Calabar eser o primeiro o socerdote que ouvira o iréo em confissão. /

O que consta dos citados testemunhosé: «que Calabar desertara temendo o cas-tigo dos « grandes crimes commettidos »,crimes estes que dizem terem sido « gran-des furtos» (l)em virtude dos quaes o de-sertor receiava ser perseguido pelo pro-vedor André de Almeida ». s« Assim,;diz o Sr.; Varnhagen, contradepoimentos . tão explícitos!.: hão é per-mittido, sem offender os' principio rs docritério histórico, oppôr conjecturas, paracom mal entendida generosidade, preten-der desculpar essa-deserção, origem detantas lagrimas para a pátria ».

Mas o leitor ha de sem duvida com-nosco admirar-se dé que ao Sr. Varnhagenpareçam tão explícitos os depoimentosque não podem ser mais carecedores deexplicação e indignos de fé histórica.

Sobre não estarem os presumidos furtoscomprovados por documento, algum, em,falta disso náo se declara ao menos quefazendas e valores furtou o aceusado ou áque somma attigiram elles. ,

Não se dá noticia de denuncia, de de-riunciante, de processo nein de testemu-nha alguma; não,semenCiona emfim ne-nhuma circunstancia que;;sirva de escla-recer e tornar acreditável á existênciadesses crimes.' >; -' " •-.'-\

Nada mais fácil que, dizer-se qiie alguémfurtou, e até."de bôa óu de riiá fé dar queixacontra o mesmo á autoridade competente;mas d'ahi a ser legalmente declarado cri-minoso e lavrada' a conderiinação. éim-.mensa a distância. Sem a sentença con-dèmnatoriái o.uí sem documentos ou outrostestemunhos exuberantemente comproba-torios e dignos deintéirafé|j*ilgamoá quenãó é acatar quanto sé deve os princípiosdo critério histórico, aecusar a qualquer,indiyiduode ladrão. I r_ ,., ,. ... ... j ||*:Isto,não [êmaièjqúéinfprinMgrãtuíta-niente.,:

Em que época «foram commettidos osfurtos, íimputadpsia Calabar? -Antes bu

jdepòisqUe alistou-^e-éíie^rió exército dá"colônia? Se foram antes, como'somenteapós maisdje dous,annps- pôde elle receiarser perseguido é desertou, e como tam-bem. esperou o provedor André de Almeidaque. decorresse .tanto. têmpo:-para vil-bperseguir.?. Se .só;entãp teve.p provedorconhecimento de. taes.furtosAqaê.{iíroy-asCOlligio .para .intentar a prisão do .crimi-noso?.Ondeestão.eilas?,]-:í-^íi5íi .j,.;».}'•L- .Se, pelp. contrario^. Qa.fartp^.se .pratica-ram durante a estada.dó.Çãj^-arfnpi^fiixer-cito. portuguez e q .provedor. Almeida teri-tava perseguij-p» ou. jáp penségui^, cxwtnbpodiam jazer ignorados do acampamento

Hh í*e dOiPJiblico a ponto de só se divulgarem

H vf^«Wiffl(ue frei Manoel Caliado oi ouvir»de confissão ao réo na hora da morte ? |Se constava a todos e ao exercito,,como

es efurto

vem de provar-que longe de serem expli*^os os depoimentos de que falia o Sr.arnhagen, sao elles por demais mudos,>scuros. .Assim, a aceusação que não se basêa

em nenhuma prova publica, nem teste-munhal—authentica ou jurídica,não me-recíé-sér considerada nem ti^pda par"a whf|pf$ii^ copio JfetíCto verdadeiro, maxim^

3u^ndor?-áji,d'é «ãâtacter íão gjtíave como ar

é^[ue',1^p|fataà qne mancha p degrada ónome de^um indivíduo. "^1^^^

O depoimento do frade por si so naoba^touarajleile concluir-se que effectiva-

iiné^.té Càíí|irbãr commettera furtos, e me-ÇROSíainda^para firmar a crença de que o"âccusádò''desertara

pelo temor da perse-gqição. E' evidente, po^s, que não sãoestes os motivos da deserção de Calabar.,<-,, 0.?.motíyós dèveni^.çpntTOâ'* ^-^ \nosso citado escripto no livro « Ensaios.|LLitterarios », declaramos com melhoresfundamentos quaes pod,|a«i serplles e emsynthes| aqui*irís repefâtaos. Jr-Ji Calabair-sfáes^airou-se ^m ífafee do des-conhecimento á que eraih atirados psseis|S méritos de guerra; ao maléfico influ-xo das raTete^i^es.irialtrátos e desprezos

iqviè dos^rirpátrfoías fecébiá pela inferi-oridade de sua origem e casta.

E' bempossi-vel mesmo^que plesejasse1çonviç4,âme^téjjr5epellir,a dpriiinaçaô èxis-tente para firmar a hollandezá, por eau-sas derivadas de um descontentamento

j-mbli^v gg***.E' aéile, hpnièm ignorante, rude, selva-^ein,,^^;'i^y^.jalguma desses princípioseducadores qu*1 crêão a grandeza d'almae a elevação dos sentimentos, turbado eexacerbado pelaidéa do^eapfórçoY.hão:<. sedépãrOuíl um ouWo-* aivitré :^ passõú-separa o amigo, cahio como um desgraçadocego, qus o era de espirito, nesse abysmopnde morreu.

O Sr. Varnhagem não podia, pois, in«socar o testemunho de autores mais sus-peitos que os do «Valeroso Lucidens» ee das «MemóriasDiárias».

EstésJ escriptolésy e íespeçiaimètítííTopri'meiro£-âão dè *uma parcialidade extre-ma, apaixonadamesmomos seus juizes enarrar^õ^s/e^tanto^exàgerlim;o seú parti-do corno'airiesquirihàm o contrário.

Nôs os averbamos de suspeitas justa-mente pelo facto de terem elles conhecidoo Calabar e tomado parte nas.listas comos hollandezes. O :Â.; Deviam esta* portanto vivamente re-sentidos contra o desertor pelo procedi-mento qfue tivera. Dom ais, sendo Duartede Albuquerque donatário de Pernám-buco"'e irmão 'do

governador é generalMathias de Albuquerque, e não se paten-teando freis Manoel Caliado èm'sua obrade uma sisudez mais "elevada, são elíespartes interessadas em carregar as coresdo quadro, tornar maistdetestado o Ca-labar e manchar|lhje a*iiafemoria com de-poimeiitQSivagosy> - i;

^Repelliinos portanto 'semelhantes de-

póimentosf e tal dèvè^Fâzef todó^o escriptorconsciencioso.

Repellimos ,tão. ..-negrejante injuria &;mémoçia de um infeliz.

1% Jbbonvmo Simões.(Contiuúá'.)

J.pézàVSfdissSfi ^ônâ^H^êi-WHi^à;^í%ÍYak..xJm^iTa. Lisboa, escu__ . .... I I * \V^W _r«B. ml*»,. *>-jm- _--,

vÇrsO**Collejpd pê-ítrabalhos

da êoáeãaàéEnsaíos'M-

j^frnlosa}e

DECLARAGOESInstituto Historie*» e Geographic»

Brazileiro

Sexta-feira 12 do corrente, às 7 horasda noite, haverá sessão, honrada com aaugusta presença de S. M. o Imperador,sendo a ordem do dia: apresentação depropostas, de pareceres de commissõese leitura de trabalhos de sócios.—O â» se-cretario, Dr. Carlos Honorio de Fi-gueiredo.

abbadosão ás 6 horas da tar-de|Pptia 4o {lameiigpn^^eiralapeíomor-__ TT.aa viuva

; «l£à ".BiKCO ÜNIAO¦ íIí-jL. Jí^t.., .-"L • :-'._f -***? t_r:-JB_:_F.

DOVí"-..

COMMERCIRio, 11 de Outubro de 1877.

7-W

íía hora ofíicial da Bolsa•J®'- =--!?* •»;¦¦ <&- M9

"-VENDÊÍt*M-SE

50 acções do Banco Mercantil de San-tosa 130f(000n.

11 apólices geraes de 6x>/<> a i:Ò18#030.

n Frürada Bolsa' Ô mercado de cambio>'apresentou-seum pouco mais firme do que hontem. Ataxa bancaria spbre Londres continuousendo 34 8/4 d, em papel particular houve

pequenas transacções a 24 l5/16 e''85 d. '

E.F.D.P.TT.Café:

Dia 10. K.Desde 1» »idem 1876»

Fúmó:;Diaie.K.Desdél» »Idem 1876»

*

Toucinho ;;, >Dia 10. K.Desde 1<>»Idem 1876»

AoiTAUDENTa

DialQ;P.Desde 1° »Idem.187fi».

Gêneros entrados

Vab. B. dentro.

412.771 46.9534.Ô10.Í42 1.419.4814 088 977 l.:'40.499

787.760427.900

' f*! %

3.75069 8*3165.472-, :fr>,"

Í2.r*5959.21058 604

3335

20.83711230

4.&557.407

2S9147

Até as 3 horas entraram a barra os se-guint.es'navios: -

Deímbetibàém 10 horas, vapor hacio-nal «Bezerra de Menezes». , ¦>)¦-

De Laguna; ém 7 dias, patacho naci«-nal «Gentil Lagunense-: »

De Valencia, em 70 dias, sumaca hes-panhola «Cecília Riograndense ». "'J

...ií ¦:i§.*íáí-f-;*V};- >>.«,SXZJy/VZ\ í:.'úll-i>rt- ..;- jíí. ". r ¦Até á mesma hora .sahiram, os se-

guintes: '

>Pára MangaratíM" o;! Vájpor iiácionáJ

«MáTambaia/^*-3>''-"J'"íôr^'í =Para Ubatuba e escalas-, vapo-r nacional

a Emiliana. »Para a Laguna, patachos nacionaes

« Bittencourt» é VRPbèHò'. ò r******iiyJPara S. Matheos, hiate nacional «Per

m!táehtè»j>;y&i S'* —"v ao '>i*y- ,-•><.--. =*.¦._:

Para Valparaizo, barco inglez «Pampero».

Pará Java, " y-tá 10*^

tte».e-

PajalÍEobil^ayif^gué jglèu^ álíe-mao «Henrich».

lüt twm3Írc

llamão <fSolid«.

(*)fEste deneto^ refere-se somente.| deserção^

PORTO

mM .-ImWmt

NORDEUTSCHER LLOYDDE

O PAQUETE

DIIISMFII*»

esperado do Rio da-Prata atê o14 do corrente, sahirá, depois da

indispensável demora, para

BREMENTOGANDO NA

BAHIAi—

L15 B tí%E

ANTUÉRPIAj^;:.

"^*g«í

Estes paquetes tèm medico a bordo.Para carga trata-se com o corretor I.

Voigt, á rua dá Alfândega n. 1.Para passagens e mais informações,

com osAGENTES

BBANDES, KBA3IEB & G.

60 RUA DA ADFANDEGA («Op-srN. B. — A conducção dos passageiros

para bordo é por conta da companhia.

MLU &*&-J.j: FERREIRA MiRGÂRIDO

COM CASA DE COMMISSÕES DE CAFÉE MAIS GÊNEROS

mm DEIS. fPÊDBQÍ 51CORRESPONDENTE,tDESTE ANTIGO E

ACREDITADO BANCO, SAGA POR CONTA DO...;--'MESIIOJSÒBRE AS PRINCIPAES * '

"CIDADES E VTI.I.AS Í>E

Pürtuga.»Ilhas e

A' Vista e^

Hesparèaa prazo .vi

Concede cartas de credito, estabelecemesadas, e encarrega se da compra evenda de fundos portuguezes.

Companhia F. C. de Villa Izabel

:!. A directoria desta companhia attenden-do ás reclamações do muitos Srs. pa-rsa-geiros,. relativamente a demora que traza cobrança da passagem de 100 rs..resolveu, 'do dia/lO.do eerrente em diante,mandar-proceder a cobrança geral, logoque os carros partam da rua do Ouvidor;mas para esse fim torna-se necessário queos Srs. passageiros de 200 e 400 rs. rece-bani um bilhete,e que deverão conservadopara mostrar qué já pagaram a sua pas-sagem, nos respectivos pontos de 200 e400 rs.

\ Estes bilhetes de 200 rs. também servi-rão até a venda do José Vicente noAndarahy Grande e riia do Jacaré no Riachuelo, contanto porém qué seus possui-dores os apresentem nos pontos marca-dos para se proceder a seghnda cobrança.

Os senhores passageiros que foremalem da vehda do José Vicente no Anda-rahy Grande e Jacaré no Riachuelo pa-garão 300 rs. sé exigirem bilhete do con-duct»r.e deverão eonsérval-o até a ultima¦wilDríiiiCÊi:%Os bilhetes, nenhum valor tém senãodemonstrar que p. seu possuidor pagou asua passagem.

Rio, 6 de Setembro de 1877.—O Secreta-rie, J. R de Oliveira.

\J X3>ar h:de paquetes allemães entre Ham-

burgo e a America do Sul

@ PAQUETE

MONTEVIDÉUsahirá no dia 13 do corrente para

BahiaS. Vicente

Lisboa eHamBurgo

Para fretes, passagens e mais informa-íões, trata-se com os consignatarios.

38 Rua do General Câmara 38. - '&*&*

Gompanhia de Vapores do Paeiíico

Sabidas em Outubro, a -1, f S*e 2f>

O PAQUETE INGLE£

avisos marítimosC. E. de F. Macalié e Campos.

©s vapores desta compa-nhia fazem viagem para oporto de< Imbetiba, duranteo mez de Outubro, de- três

em três dias, sahindo o vapor Imbetíbano dia 4 do corrente.'Cargapblo TrapicheCarvalho, todos osdias e para todas as estações da estrada,bem como para Sr." Fidelia e Muriané.

Encommendas nó mesmo trapiche atéao meio:dia do dia da sahida dos vapores,e depois ás "1 horas, a bordo.

Passagens no escriptorio da companhia,à rua dos Benédictinos h. 11.

esperado ao PACIFICO, sahirá no dia15 do corrente, ás 10 horas da

manhã, para

Lisboa, Bordéos e Liverpoolcom escalas por

Bahia e Pernambuco.

:J0HN ELDEResperajo de Liverpool no dia 14 do coi>

rente, sahirá para o

PACIFICOcom escala por

Montevidéu.Para passagens, encommendas, etc.-

trata-se com os agentes, á

2 Praça das Marinhas 2J

Previne-se aos Srs. passageiro»jne podem segurar suas acconimo-•l:iç5es neste e nos iruiels vaporesnara a. Europa, com ;t-£.$eeipação.

i*rríltàÃiWLi

.?••«? y tf í;

.DES :MESSAGERIES MARITIIÍESAGENCIA

50 è Bua PriinéirG de Margoi 52•

. ¦ ¦

;¦ ¦

____ ^ _____ í _. .'. -

;', ,cen>ffla^daBle.Jíebi!^-mer, da linha circular, sahirá para Lisboa, Vigo eRordé-os, tocai do na Bahia^ Pernambuco e Dakar, no dia 15 de Outubro, às

3horas|da tarde.

m müi® i-. a-iê&n s O PAQUETE

./1..' sU^UJtT m\ m

, ÍJÍ--i-yim

¦i

commapda|-te R -assesrw» da lin

illl X ¦ £ J->XE I.Idepoisdirecta, esperado de Bordées e escalas até o*

a Mentevid-5o e Buca«s-Ayres' *•?"_¦ipsnsa^él déniora.

Pará fretea, pásagens e mal3 infomacSes, trata-^è tía" agenciei, é^pJára5 éargà*com p.Sr» B. David. corretor da -compa|il_ia- -^ BERTOLINI, agente; ': * *•

t..í;;-_í**-:- .v'."r _i-'V:: "•¦ . '¦¦#-

V" -V '- ** v rs ^ t

',,.-:ki,.h£ '.'.' s'-.-...-;•-.';, *,'- - :. '.->?--"-

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# Qiinta^feira 11 de Oitnlrt de 181

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iVr, .nn*<.fflT^*i.. jp'up<& vsv>w « O.-0KÓ mv-a .-.r^oi;; 1 '."íf d •'.»?';:• :.; rifíMiHJ'.*>.*.*J íi .7,1 i<?'J?^^*^^^^ :é:?"í*id''-"V *-,Ofs,ll g?-7>lr !i3^q'-**7 'fi.^S; !D M I R A

; ¦... ir ¦¦: ¦ rs toq. fybíi-n ob *jitaümuitt&b':x) ,, , - -'\-s1-*-- ***-*I ^--V/J.V.-Tj • -.>¦--¦ '¦:;- - ¦¦ ''',-,! ¦-. ? pfK i-fí-íi p-fi.-1-..í ;

"Xlíi:::'-'. - '" ¦' *-BííaiíV ?*7, A /i-f.*ã.-íTrtf-.X-? O '.'-;{, ¦ .; .,[, . =..-,-¦^^Ê V Iflk M^g '^ÊMm\. 7"V!nu/v ''¦

«M 1 fl^fly fll JWI^^.^"¦|f ¦"^¦^r«ü.^^i«*i.^tai^i^^tai

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5»ííf*r!f-, :í«*ay»fiíííi

ÍMJBT ícaixa dêt? ipà|ik|^rtÉÍÍÍÍè percale de limdas eôres, qtLe peehinc por 15800*©

.¦.¦/'i?.-.J'7'l\ ' -¦ - ,:'\ 7\ .:.7 ¦ -7. '¦ ¦ . ¦ ¦¦;-¦•"; ¦'..,"-¦' tfi jjí ,. „. * í*íé1i"?. i í} ;;.i--i« ¦,'---..- ,.-..„,.' .* ;. .". . , i-"-^-; -¦----¦¦¦ ........-¦ ._..„......._........ ** . ¦ ¦*.¦ ,.-.-. 77- ¦_ ¦ í* .¦....•.. .. . .-.-^Jrr.i, i ¦..#.'- *_.......- .'. .j-^ .----?>¦- .-a r.-i . ,« •*..*,- ~ -.S ;. .. .. -— _>* - 'sfSKí* ¦ aswiH ..vc:-1 -c...7. .--.-.•,.¦• ,---i .i.-mvi.i-.

%'jy-yj ¦ m.(¦lil '^- t-lj ; ¦¦^L^-S!^»^P 7*? f-B'-- ¦

—.B^L.»

caixtt d@ supflriorfls camisas brancas'JM li

finas></{

mcdarnas«¦¦•.?-/.

frffí i í pi>^, collarinhos em pé45ÜOOO

5?

|MMk ÁmmmWM ^l^k. flflflflflflflB ^|fMwa^^& mm^mmml^ Á^^^Mmv ^^mMz^ WmW^^^^^

uma caixa de camisas brancas, finas, bordadas, por.

as superiores camisas de

18S000IC3 * -ítí"*

linho modernas, que yalem 808000 a dúzia,quatro mil réis cada dúzia

vendemos por quarenta e':?.«;,

22U000UMA CAIXAgrande sortimento de camisas de meia, meias, lenços, ceroulas, etc, etc,

e muitas fazendas por preços baratissimosVÉRPARA CRER

iiflumTl iflni

€ A jSw*LmW^mm\

m' BI OSrtxjuA. x>o C!^^I=I.T^EC3

I «f^^S 2 OLH A ai

AnnunciosALUGA-SE

una commodo em casa de fa-milia a um casal sem filhos, tendo eezi-

nhae água dentro; rua da Ajuda n. 149,baixo.

OSR. REGASOLI lecciona calligraphia

e ensina allemão, francez, italiano ehespanhol; na rua de S. José n. 110.

S .--.____ aa..» . U>.Hn.-7UI9IUl'l<l

geneaiogica da ilha de S. Miguel,AU»AI)ES DA TERRA.—Historia

JgUípelo Dr.Gaspar Fructuoso. Vende-seno escriptorio da rua do Ouvidorn. 70, Preço 4,3500 cadavolnmc, decerea de 300 paginas em 4«, graude

aaff-^&SÜÜ&fev 0E8G0BERTACDRA-SE

A ASTHMASÜFFOÜAÇÃO

TOSSECOM O

PÓ 00 0r CLÇfiYPep^o^w-de-Janeirolj.limnuiMUàU\

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\ W£ H^^k*v^* ^SmrÁmW'mmmmmmmSm/ m

PROFESSORA ÀTTENCA

g»ai\osí; adivinha r;: I' .,..-¦.. a-

Semnamhula magnetisadora e a maior carto-inante da época. Madama Meraldi.é muito çonhe-cida e afamada por todo o mundo, tem a honrade offerecer as suas salas de consultas a todasas pessoas que desejarem consultar. A profes-,será falia cinco idiomas! """

128 RUA M CARIOCA 128SOBRADO

Na rua Nova do Ouv 4 vende-setrês machinas de Besse quasi novas, porI preço muito barato, que são de uma fa-milia que se retira para Europa.

íllilill

CONFEITOS FIITI

lEXCELLENTEPÜRGATIVO M(a

Tírprr||M 1... I..

ANTI-BLEMORHAaiCÔS J. Estes GONFEITOS sã» heróicos em

todas as .-doenças segretajs" as mais ré-beldes e as mais inveteradas, taes que : j

Fluxos recentes ou earonicosDoenças das yias urinarias

Fluxos branco e seminaes, Cystitès,Estreitamento do canal,

Gatarrho da bexiga,Ir pi t a «çõo •?, da. próstata,

híifíi fiiiii1 ITil 1 Jj

Sahio á luz a seguinte obra, com 302paginas in-8° francez:

A INDEPENDÊNCIA

oi¦ E

ouA independência comprada por.doüsmilhões de libras sterlinas e o Im-

perio do Brazil com dous impe- ,radores, no seu recoaheci-mento e cessão; seguido >í ' *t|.

da historia da con-stituição politica.dopas-

triarchado t da corrupcf•governamental, provado com dtos authenticos ;

,. .-.pelo f,;..-....,. M,i„*, .i£i7C BR-1$^!^^^^^^$.

Vende-se unicament* na typographia«pdlab Dè globt», rua i do General Ga*mwan.107. Prefd 5|00©.:

eem todas as doenças que podem ser en-gendradas pelo centacto Com uma pessoainfectada; com as mulheres

Nos Fluxos brancos,Infecção sypbilitica, Dores uterinas

pela sua acção balsaaaica, tônica, dé-purativa, são indispensáveis nos Rheú-matismos, Herpes, Gotia, Doenças dapelle, debilidade da bexiga, InconÚ-nenci*. de ourinm, Vícios do sangue,Humeres.'

. A eura pode seguir-se em secreto oem viagem sem privação o nenhum regámea.

HYGIENICA E PRISERTAT1VAEsta INJECÇÃO, cuja composição é

puramente vegetal, não contém nenhum n. 103,e;na do , Srs. Narcizò «& Arthurprincipio nocivo nem cáustico ; é quiçá Napoleâo, rua dos Ourives n. 58

PÒLHA PARA PláNÒf"."' ' A por"'

JOSÉ PEREIRA DA SILVEIEA

j Publicoursé a 3a. ediçãodesta linda e interessantepolka, que tantos applau-sos tem merecido; e conti-núa a merecer. Continua àvenda em casa da ViuvaGanohgia, rua db Ouvidor

Vkm l-^K JSjff?^ J

a única Tao mundo que Gura em alguns Nos prelos a 4» edição. IdiasOs Fluxos recentes eu earenieos,

Fluor brancoResuducão do «anal da uretra,

previne as doenças, quando .se tem cui-dado de pegar ama ou duas injecçõesdepois de todo contacto duvidoso, é ma-ravilhosa em todos os casos rebeldes atéda;òütra çurà./?7 ;'-i:'i.-:.^';;í'' '

(Teia sido ensaiada nos hospitaes be

Pari«. e muitos informes favoráveis têmprovado sua real effleacidade.';

Exigir sobro eada frase© a marca dafabrica registrada segunde a lei o a firma

|-áo7preparador,,.ííiX7777. -.; v.A\h ' ¦. hí*-7

•¦'>í?;':7 r-*..^.V/«t5

Preço 1SÒOO'_______ ' '" '"• "

[A 7:7<;r ¦———¦— _

_ ...i'11 -1 ¦ -l-l-j -

Prepara alumnos pai^pahliea \m

INSTRUCÇÃOO professor Jasper L. fiaroen, ensina

em inglez ou portugaez, todos os prepa-ratorios necessários para a matricula nasdiversas escolas de engenharia ou facul-dades de medicina nos Estados-Unidos.

Pôde ser procurado das 8 horas damanhã ás 4 da tarde, ou das tí ás 9 danoite, •¦..?..(..

134 RUA DO ROSÁRIO -134

200Ü DI GRATIEICACÃOFugio da fazenda do Sr. Bartholomeu,

de Águas Quentes, freguezia de SantaRita do Rio Negro, mánicipio de Canta-gallo, no dia 20 dé Setembro, próximopassado o escravo João,, pardo, com ossignaes seguintes : 46 annos de idade, ai-tura regular, rosto comprido, cabellocrespo e curto, olhos pretos, nariz afilado,pouca barba, falta-lhe o dedo minimo damão esquerda. No dia 22 foi visto na es-trada de Monte Verde montado em umcavallo russo queimado napico ; levouvestido paletó de brim pardo e calça damesma fazenda. Desconfia-se que estejano municipio de Oampos, Carangola ouItabapoana. Quem o apprehender ou derdelle noticia certa a seu senhor JoãoPedro Couto, na referida fazenda, recé-berá a gratificação acima. (

INSTITUTO SANITÁRIOHYDROTHERAPieO

EM

a os exames nacomo para a

instrucçãovida mercantil

PROFESSORES -««<

Pimpfeterre-C^irán; Tóulpiase ¦ií"f,:

saoiocumen

1 \ N:.B.—Para-garantia contra as falsiâeações,todos es viaros "levará©

a máreaacinta éa casa áos tt-âiaos

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i j DEPOSITÁRIAS ^O IMPÉRIO &V BRAZIL ,, J

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'MATÉRIAS

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Dr. Malheiros...,Dr. Vicente.....Dr.Qama......«A. de Lafayette.João Azurara... .......J. A. Burgain..çA-i...Jasper h. Sorben......Emílio Gomes. v... U.:R. 'PíntoU.:-. fc.- /í?i...;'.Mi%- Prayon. •.;..!. -,,: V l.:

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Historia é geographia.Philosophia e litteratura portugueza.Mathematica elementar e superior.Latim.Portugueí;Francez. ,.,,¦ -.\.^-Inglez (pratica etheoricamente).Escripturação Mercantil.Calligraphia. --: 7'i -...-í-í? - ¦¦,-, .,Allemão. ... f- '

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RIO JttJE JANEIRO

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NOVA FRIBURGO6 horas de viagem do Rio de Janeiro

pela via férrea de CantagalloDIRECTOR

Dr. Carlos Eboli

l£flf&^üca já publicada de 2õ de Junhode 1871 a 30 de Junho de 1875.*„t!S l03 do?ntes curaram-se radicalmen- 'te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 20 annos. Entre estas figu-ram 14 casos de cura de tuberculos pul-monares, em 40 doentes, e 19 curas debronchites chronicas. em 48 doentes. Oresultado mais notável obtido é nas mo-lestias broncho-pulmonares.

Duchas geladas e temperadas, refríge-rador em grande escala, movido a vapor *banhos russos, banhos turcos, banhosmedicamentosos, banhos hydrc-electri-cos, banhos escossezes e água quente efria, alternativamente applicada com oapparelho de Jorge Charles, banhos mi-neraes ( applicados com o hydrofero" deMathieu de La Drôme.) -^^0x?alub^"imo clima das montanhasa!

N00.va-F"burg°» » grande variedadedo tratamento, e o grande numero deouras admiráveis já nelle alcançadas, otomam sobre maneira recommendavelaos médicos e aos doentes.-Neste importante estabelecimento, mo-delado pelos melhores da Europa, encon-uarao um poderoso meio therapeutico aspüaryngo-laryngo-bronchites chronicas,os tunerculos pulmonares em certas con-aiçoes, os rheumatismos inveterados,alguns casos de gotta, as moléstias dóutero, o hysterismo, as nevralgias, enevrosismo, a choréa, as congestões dongad© ebaço, as febres intermittentès re-Deides, a chlorose, a dyspepsia, a gas-tnte chronica, as escrophulas e certasmoléstias syphiliticas e outaneas. Oscasos de beri-beri, sujeitos a este trata-monto, têm sido todos seguidos de cura.A maior parte destas moléstias reais-tem ordinariamente a todos os outrosagentes taerapeuticos.. Para certas moléstias é, não s6 prefe-rivei, como necessária a estação mver-Recebem-se pensionistas no instituto.

Aníl ?oe£tea internos róstumam tomarduas duchas por dia.^.Especialidade do Dr. EboU/^Moles-ráSá^-^^na8, datada» pela, hydrothe-

Rara oonsultas e informações, podem"""^?? a.°Dr. João Ribeiro de Almeida,

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lyp. do-^GLOBO—Rua dos Ourives a. 51

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