49
/~ Igreja Luterana REVISTA TEOLóGICA da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, . •• Ano XXI Pôrto Alegre 1960 CASA PUBLICADORA C{)NCôRDIA S. A.

Igreja Luterana 1960 nº1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

Citation preview

  • 1960 -- {9(,4-/' .... /f/t'Y/J'-' II f'/ / i./Y( . J,J,~vt.

    -f//sL,/"//~

    IgrejaLuterana

    REVISTA TEOLGICA

    da Igreja Evanglica Luterana do Brasil, .

    Ano XXI Prto Alegre 1960

    CASA PUBLICADORA C{)NCRDIA S. A.

  • IGREJA LUTREVISTA TEOLGICA

    da Igreja Evanglica Luterana do Brasil(bimestral)

    Autorizada li circular por despacho do D. r. P. - Proc. 9.6-51-40

    Redatores: Prof. flr. H. RottmannProf. O. A. Goerl Editra: Casa Publicadora Concrdia S.A.

    ANO XXI Prto Alegre - 1960

    '"

    "Ns Amamos, Porque Ele NosAmou Primeiro"

    (Estudo sbre I .10. 4;16~21)Bruno Rietil.

    Introduo

    A primeira concluso a que nos leva a revelao de Deus emsua Palavra que Deus amor. Porque se Deus no nos tivesseamado, le no se teria manifestado a ns em sua Palavra que nosanuncia graa e perdo. A finalidade por excelncia da EscrituraSagrada revelar o plano de Deus da redeno de todos os homensmediante a vinda de seu Filho ao mundo.

    Assim em tda a Bblia ns encontramos grande cpia de pas~sagens que enaltecem o amor de Deus e o Deus amor.

    R, porm, um escritor inspirado que se destaca sobremaneiracomo glorificador do amor de Deus. le mesmo cognominadoo apstolo do amor. Trata-se do discpulo Joo, a qun Jesusamava. Se verdade que le fala muito no amor, tambmverdade que o lugar onde mais o faz na sua primeira epstolae a no capitulo 4.

    Nos versculos que no presente trabalho queremos estudar maisde perto, o autor de Apocalipse nos fala em primeiro lugar do amorque Deus nos tem e depois do conseqente amor que ns temospara com os nossos semelhantes. O v. 19 sintetiza estas duas par-tes distintas, dando a primeira como causa da segunda.

    16.

    E ns conhecemo5 e cremoso amor que Deus nos tem.

    O amor qUe Deus nos tem: No captulo anterior, no v. 16,Joo nos diz o que realmente o amor que Deus nos tem: Nistoconhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por ns. SemCristo, i .e., sem perdo dos pecados s existe em Deus juiz, juiz que

  • 2 Ns amamos ... - Bruno Rieth

    condena e mata. Ningum vem ao Pai seno por mim. S po-demos olhar para Deus atravs de seu Filho (Verbo).

    ste o amor que Deus nos tem: Deus amou o mundo de talmaneira que deu o seu Filho unignito para que todo aquie quenele cr no perea, mas tenha a vida eterna.

    E ste amor ns conhecemos e cremos, diz o apstoio. Conhe-cemos: Deus no-Ia revelou na Santa Escritura, pela bca dos pro-fetas e escritores sacros. Os cristos do tempo de Joo tinhamas Escrituras do A. T. e assim conheciam o amor de Deus nas pro-messas de um Salvador. E ste contedo era pregado a todos,tambm por Jesus, Joo e os outros discpulos.

    No existe f sem conhecimento. Por isso que o apstolodiz: conhecemos e cremos.

    Cremos: A f est alm do conhecer, do saber. metafisica. Oamor de Deus no pode ser captado pela mente humana. Acei-tamo-ia por verdade, confiamos nle, cremos. (Joo estava empe~nhado na polmica contra heresias de caminho gnstico).

    Conhecer e crer o amor de Deus a mesma causa que confes-sar que Jesus o Filho de Deus, conforme diz o v. anterior. Pois,a segunda parte do nosso v.:

    Deus amor, e aquie que permanece no amor, perma-nece em Deus e Deus nle,

    d como resultado de ambos a mesma causa. Aqule quepermanece no amor, aqule que cr em Cristo, que o tem por seuSalvador, permanece em Deus e Deus nle . .A unia mistica entreDeus e seus filhos, entre o Salvador e seus crentes.

    E por que? Porque Deus amor: Crer o amor de Deus acent-lo para dentro do corao. E Deus amor, portanto Deusest dentro de ns. E ns permanecemos nle: a decorrncia l-gica da afirmao vice-versa.

    A encarnao de Filho de Deus tambm a afirmao de queDeus est em ns, i. e., na natureza humana. Deus em Cristouniu, religou, reconciliou o Divino com o humano. Em Cristo umest no outro.

    Deus amor:o amor a essncia de Deus! Quando Deus semanifesta aos homens amor q.ue se v.

    17.

    Nisto em ns aperfei~oado o ~tlnol', para que no dili;do juizo mantenhamos confiana; pois, conforme le 9tambm ns somos neste mundo.

    o amor aperfeioado, completado em ns pela comunho quens temos com Deus, estando le em ns e ns nle, atravs da f,da Palavra de Deus) dos Sacramentos, especialmente a Santa Ceia,

    onde de maneirBo Filho d.e DecE

    f -con lana, esramccSum dia dejulgar os quemorte e asantos. El.T ';Estando IlD ~';;-"'"---,,Deus-Ju:iz

    :; G~ '~-=~=""~eIn -.----.-.-

    _'_'0_0--, __ .. , .. _ . _-'" ..~..... _ ... --._---~-.',....c- . --,.'-=

    veremos ae renCTIr""ITK",,luz: badiadia. Quandt} -cll'-.r-=.:pelhos: ref1EnT~~:; ,"~S

    Pr~l'~-'::':,.6 :~'::...:......,..:..'L:~~ :--completar DG

    lU~"~T ~~2.:d:. :: ~:'":'""~_.A.. __ " _.-+ ---- ,'-,,+ - ",-- ---

    pa1~ n.aU.a TI::.~~:-:-;:.;:-~

    aesa:fu-=-=-C'E 0teza de GU~;:-:=:":=

    l~estR v_ D E~~~"'I '" Zao amor a~ 3a 2~ tbua ,b ;..::-;~-=~

  • Fcns,

    - perma-

    .. '_ que::01' seu

    . :0." entre

    :" Deus . '.'.::to Deus: .. :-"icia l-

    ; ~..J de que::'::1 Cristo

    - . C'risto um

    .... Deus se

    -_?""J. q lle n,,? di;". -.i..::l(,nne ele e,

    . :::.unho que, d f':- :::-:r"2.ves a e,

    . -::-0, :Santa Ceia,

    ~-

    Ns amamos ... - Bruno Rieth

    onde de maneira especial ns :recebemos em ns o corpo de Cristo,o Filho Qe Deus. E desta maneira ns nos tornamos fortes, temosconfiana, estamos tranqilos e assim o dia do juizo ser para nsum dia de vitria, de libertao, de coroao. Pois. ningum podejulgar os que Cristo comprou com o seu sangue. Jesus venceu amorte e a condenao pelos seus e como nosso advogado dir: sosantos, eu os lavei e santifiquei, vinde benditos de meu Pai;..Estando no amor de Deus no haver juizo, pois Deus a.mor e oDeus-juiz para ns j no existe.

    Ns somos como le : O amor de Deus a sua imagemem ns. Neste mundo a manifestao por excelncia de Deus asua intima comunho com os crentes.

    Ns fomos feitos imagem de Deus, porm o pecado nosdesfigurou. Mas com a entrada de Deus em ns, por Cristo, nsnovamente voltamos feio primitiva. E no dia do juizo, quandoveremos a Deus de face a face, ser perfeita a nossa transfiguraoe refletiremos completamente a sua imagem. Deus a fonte deluz: irradia amor; ns somos refletores do amor de Deus. Umdia, quando livres do corpo desta morte, quando limpos os es-pelhos, refletiremos a Deus assim como le na realidade .

    Porque o amor de Deus completo e o seu estar em ns secompletar no dia do juizo.

    18.

    No amor no existe mdo; antes. o Derfeito amor lanafora o mdo. Ora, o mdo produ~ tormento; logo aquleque teme no aperfeioado no amo!')}.

    O mdo fruto do pecado, pecado. Jesus o levou sbre si.Isto ns conhecemos e cremos. ste amor de Deus aperfeioadoem ns e teremos confiana no dia do juizo. Portanto no h maislugar para o mdo. Estamos cheios de amor e o perfeito amorlana fora o mdo. A criana, quando est nos braos fortes dopai, nada mais teme. O mdo produz tormento, e no tem tor-mento aqule que aperfeioado, completado no amor. Uma coisaexclui a outra. claro que, enquanto estamos no mundo, aindao crente no tem! le est rodeado de amor e s amor e por issodesaparece o mdo. A presena de Deus no crente lhe d a cer-teza de que esta comunho ser eterna. O que teme, no aper-feioado no amor.

    19.

    Ns amamos porque ie nos amou primeiro

    Neste v. o discpulo do amor passa a falar da conseqnciado amor de Deus para conosco e do nosso amor para com Deus:a 2~ tbua da lei divina: amor ao prximo, verdade que quando

  • Ns aniamos ... - Bruno Rieth

    o texto diz: ns amamos no fica excludo o amor a Deus, masos vv. subseqentes parecem indicar que aqui le s quer falar doamor entre os homens. Esta sublime passagem bblica, j tantasvzes usada como dstico e lema, prega, com meridiana clareza, adoutrina central da Bblia: Deus nos amou, justificou, salvou e as-sim ns amamos. No s a primeira cousa, o amor de Deus,mas tambm a causa do nosso amor, das nossas obras, da nossasantificao. Deus que nos procurou com o seu amor. E, porisso e s por isso, que ns amamos.

    O apstolo diz mais: Sempre que o amor de Deus est em al-gum e ste ama a Deus - sempre que isto se d, tambm steama ao seu irmo. uma conseqncia necessria! o que apren-demos nos vs. 20 e 21. .

    20.

    Se algum disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmo, mentiroso; pois aqule que no ama a seu irmo, a quemv, no pode amar a Deus a quem no v.

    ste um dos vv., muito encontradios em Joo, que noprecisam de exegese. Linguagem simples, clara, direta, ilustrada,e sem rodeios. Mas no deixa ao mesmo tempo de ter sentidoprofundo e importante.

    Quem no compreende a Tiago, quando diz que f sem obrasno f, morta, no existe, tambm no compreender a 302,0ao fazer a afirmao que le aqui faz. ~L1~quleque no ama aoprximo no ama a Deus. As duas cousas no existem separada-mente. 'No esquecendo que amar a Deus s possvel por- Cristo.

    Perdoa-nos as nossas dvidas, assim como ns tambm per-doamos aos nossos devedores. Jesus nesta petio deixa ver que,Se ns no perdoamos aos nossos devedores, no precisamos es-perar que Deus perdoe as nossas dvidas para com le. A quemv : os homens esto ao nosso lado, vemos que so nossos seme-lhantes tambm no que tange s necessidades da alma como docorpo. Ora, ns esperamos auxlio, como vamos ento negar amorao prximo que sabemos estar nas mesmas condies. Foi graveo castigo daquelecredor incompassivo da parbola de Jesus.

    Aqule que ama a Deus est cheio de amor e por isso notem dio para distribuir.

    E alm disto:

    Ora, temos da parte dle ste mandamento, que aquleque ama a Deus, ame tambm a seu irmo.

    Joo, depois de demonstrar que o nosso amor est baseadono amor de Cristo e que ste que d fra para amarmos (39uso da lei), no deixa de declarar que a vontade expressa de

    DellS qLle ::~-:;no 0 D7oC~aqule e.:::ste DfTI1

    a Deus.

    Deus.

    pr--e~~r s Cos

    J esus ~-rr2."":.

    zusammenZUST0-

    rigkeiten. :"'.;:n c,.Jesu e:\.T:I'2-2--st=

    25 Bibelste-JsilHerr ChIi~.~__.,l.~men tal. LEET

    1.2.3.4.

    gativ \V1e

    1) Vgl. d",.5I~C}bereitu!1;;:: d~::

    te vrlegte

  • 1.

    Die aussere Stellung zum irdischen Besitz wird ebenso oft ne-gativ wie positiv ausgedrckt, una Z\var in der Forderung, dass die

    5

    Gebe!UI der!i!l

    lesuH~ Fiebiger~ Steooen

    Der irdische Besitz ... - H. Fiebiger

    1. Die rechte Stellung zum irdischen Besitz2. Die Bereitschaft zum rechten Geben3. Die Beweggrnde zum rechten Geben4. Die Folge der rechten Eiristellung zu den irdischen Gtern.

    Die Aufgabe, die 'Warte Jesu ber d.en Besitz und das Gebenzusammenzustellen und zu untersuchen, stosst insofern auf Schwie-rigkeiten, aIs nur eine verha.ltnismEi.ssigkleine Aus\vahl von WortenJesu expressis verbis auf den Besitz und das Geben Bezug nimmt,andererseits aber sehr vieIe Schriftstellen nach ihrem Kontext oderdem Gesamtzusammenhang der Heiligen Schrift diese Gedankeneinsch1iessen. Es war deshalb nuI' moglich, eine Auswahl von etwa25 Bibelstellen nher zu untersuchen und daraus zu zeigen, wie derHerr Christus zum irdischen Besitz und zum Geben Stellung genom-men hat. Der Befund der Schriftstellen kann unteI' 4 Gesichtspunk-ten zusammengefasst werden: 1}

    Deus que nos amemos uns aos outros. (Mt 22.39) Aqule queno o fizer estar transgredindo a lei de Deus. Por isso todoaqule em quem no estiver o amor de Deus, no pode cUIHprirste nem qualquer outro mandamento, pois todos esto sob o mes-mo amor. Existe uma nica maneira de amar ao prximo: amara Deus, pois que le nos ama.

    Joo se mostra assim um eximio manejador da Palavra deDeus, distinguindo com ma08tria Lei e Evangelho e aplicando-osda maneira devida.

    Que assim Deus inspire a todos os seus pregadores que querempregar aos homens que Ns amamos porque Deus nos amouprimeiro.

    Que o Deus amor nos torne discpulos do amor a quemJesus ama para que sejam brilhantes reflexos seus nas trevas ds-te mundo.

    1) VgI. das 1913 von Johannes Hernna.nn iu Zv;ickau aIs Nr. 44 der zur \TOl'-bereitung des ReformationsjubiHiulns 1917 erschiDenen Reine Lutherhef ...

    te verIegte Heftchen \Tom Geben,

    Der irdische Besilz IIndChrlsten 1m Lichle

    baseado~:::8.rmos (39expressa de

  • Der il'dische Besitz ... .~ H. Fiebiger

    Christen ihr Herz nicht an die irdischen Gter hangen soUen, SO,wenn der Heiland sagt (Luk. 16,13): "1h1' konnt nicht GOTT die-nen und dem Mammon," oder wenn er Luk. 12,15 warnt: "Sehtzu und htet euch vor dem Geiz; denn niemand Iebt davon, dass ervieIe Gter hat." Bei dem Geiz handelt es sich ja eben um die LiebeZU, um das Hangen des Herzens an irdischen Gtern. Aufschluss-reich fr unsere Zeit der Eisschranke und des nie ausreichendenVerdienstes, kurz fr die in unserer Zeit herrschende Meinung, dassEinfachheit nicht gengt und Luxus Iebensnotwendig ist, sind diein Vers 29 folgenden \Vorte: "Darum auch ihr, fragt nicht danach,was ihr essen oder was ihr trinken soIlt, und fahrt nicht hoch her."Das verbum meteoTizein hat zunchst die Bedeutung "in die Roheheben", das hier gebrauchte Medium kann dann nu1' bedeuten "sichim Geist in die Bote heben", und Oosterzee erklrt den Zusammen-hang sehr gut so, dass die Phantasie immer neue Bedrfnisse schafft,mit der Wirklichkeit des ird1schen Besitzes nicht mehr zufrieden 1stund sich so immer aufs Neue zur Sorge verfhren lsst. Gerade ~eseSorgen aber um irdische Dinge, in dem Zusammenhang eben auchdas Vorwrtskommen und die Anreicherung von irdischen Gtern,ver\vrft der Herr Christus mit den sich anschliessenden 'Worten:"Nach solchem allen trachten die Heiden in der \Ve1t, Aber euerVateI' weiss, dass ihr des bedI'fet." (VeI's 30)

    Von hier aus ist es erst moglich, die dreimalige Wiederholungdes gleichen Gedankens in lVIark. 10, 23-25 zu verstehen: "'\Vieschwerlich werden die Reichen in das Reich Gottes kommen ... wieschwer ists, dass die, so ihr Vertrauen auf Reichtum setzen, i118Reich Gottes kommen! Es ist leichter, dass ein Kamel durch einNadelohr gehe, denn dass ein Reicher ins Reich Gottes komme."Ganz offenbar ist es nicht die Meinung dieserWorte, dass cinMensch nichts besitzen, also ins Kloster gehen sonte, sondernnur,dass es sehr schwer ist, zwischen dem Besitz des Reichtums und demVe1'trauen auf den Reichtum zu unterscheiden, das der Herr Chri-stus abweist. So geho1't in den Zusammenhang auch der AbschnittLuk. 6, 20. 21. 24. 25: "Selig seid ih1' Armen; denn das Reich Gottesist euer. Selig seid ih1', die ih1' hungert; denn ih1' sollt satt wer-den ... AbeI' dagegen, weh euch Reichen! denn ihr habt euern '1'r08tdahin. Weh euch, die ih1' voU se1d! denn euch wird hungern." Ganzgewiss 1St ln diesel' lukanischen Fassung der Seligpreisung an diegeistHch Armen und die nach dem Himmelreich Hungernden undDrstenden gedacht, Aber die E1'fahrung lehrt - angefangen inder Zeit, da unse1' Heiland seine ersten Jnge1' sammelte, bis hin inunsere Praxis -, dass die geistlich Armen, von Ausnahmen abge=sehen, meist auch die an irdischen Gtern A1'men sind. Es sei nuran das spater noch zu erwahnende Erlebnis Christi mit der arme.'1VVitweam Gotteskasten gedacht und daran erinnert, dass auch heiuns die 'Wohlhabenden an ih1'em Kirchenbeitrag oft verdienen wl-len, woraus sich dann leicht auf den Sta1d der Erkenntnis schliessenJi:l~sst.Doch1 diese Meinung wird auch an unserer Stelle da:mit be~

    ,

    ---~krftigt, das;;:.dE'l~

    11 .:J""c ,en, ule ln lnre~Leben suchen, ur-~iund Trinken dh~

    Das 1st derBesitz, dass erHAIso", so sagtchen KornbauelTund 1st nicht rfo~'~=-'Worte Mark. 8. Z,-=verlieren, und ';'CEliums wi1len, dertcrbuch zunachstes auch Stockh;.;,Jlnung Luk. 14,::..:3absagt allem, daschische Text zeigsitz bezogen werfk;:ter, die HabesinJJ

    des l:-ir2.e12die die Christenob er die gamed' t . h ,.. -19 e SlC. SeF'ST'beschreiben soleh'"so wird eucIl {swas ihr habt. '" e;}alten, einen S(:h;:i~:~... "zUkomm,. unc~,::;;~=-,wird auch eueTwir vorhin. lucdHeiland nicht ckaber wir sllen ,E="so \vie derAlmosen '

  • Der irdische Besitz _.. ~ H. Fiebigel' 7

    ':.' I1El.ngensollen, SO,n:1t nicht GOTT die-::2.15 warnt: "Seht:i lebt davon, dass er;?c eben um die LiebeGtern. Aufschluss-

    =~ Die ausreichenden:hende Meinung, dassC';;'endigist, sind die- fragt nicht danach,:cilrt nicht hoch her.";:":tung "in die Hher: nur bedeuten "sich'

  • 8 Der irdische Besitz ... ~/~ H. Fiebger

    -- --~hre seher:-::d., -

    aeh.teli ~~-~Aon &-'li .~Ja. ie ~~E ~

    Freilich rnJ ''''='Davon spricht dc2I'AImosen, dassihnen gesehenter im Himmel.voI' dir posaunenGassen, auf d'"''''. h "IC sage eUCD,Sc2gibst, so lass dei:>:,dass dein AImc~cEDborgene sieht, ",,'i,; ~ser Stelle 1St c2Smosyne: clik.(Ii~~3:YO':o-die Barmherzigkeidas Almosen-Gc;:=:'-'jedenfalls, da&;

    d 't'"gen, . aml - f.}el de~auch bekommELDazu gehortchen, auch rJicU.:.nicht wissenkleinlichGegebene wiede:t"So will nunund spricht: .\',..posaunen unomsse \ViSSeLeine Spendegnzen: \vie aucTcniessen, die. '-'-eLgeben kon.nen -'dass auch deu1-=nichts ande:",und sonst: =,~-cgeben hei~-sz" ,j-~.:.~::mit suche.ges Herz urze}dem alleinSelbst.;!ers:~r:'i ~:=H6he derausser 8.rremit dema,u.cn. rnlI

    Aus dem bisheI' Gesagten ergibt sich von allein die FoI'derungChristi (Luk. 6,30): "Wer dich bittet, dem gib; und wer dir dasdeine nimmt, da fordere es nicht wiedeI'." Die Meinung diesel' Warte1st wohl, dass das Nehmen mit eles andem Zustimmung geschieht,also ein Leihen ist, und dass wir das VerIiehene nicht mit Gewaltuns wiedcr holen sollen. AbeI' es ist eben auch nun kIar, dass sichdie rechte Stellung zum Besitz in der Freudigkeit ussem muss,gern zu geben, so wie es von der armen Witwe am Gotteskastenheisst, dass sie "alles, was sie hatte, ihre ganze Nahrung" (Mark.12, 44) - und das doeh wohl freiwil1ig - einlegte. Entsprechendheisst es dann IVIatth. 5, 42: "Gib dem, der dich bittet; und wendedich nicht von dem, der dir abborgen wm", wobei es natrlich nichtum das Borgen eines Betrgers oder gar um das Betteln von Ar-beitsscheuen, sondem um die RUfe in der Not geht. Es sollten dochunsere Gemeinden auch immer mehI' lemen, dass sie durch Darle-hen noch zusatzlich zu ihren Gaben viel fr den Bau des ReichesGottes tun und so manche Notlage beheben k6rlllten. Se11rfeiu er-klart LutheI' wieder dazu: "Dreierlei zeigt er an, das die Christenleiden sollen in zeitliehen Gtem: dass sie ihnen nehmen lassen, ger-ne Ieihen, und geben ... DaI'um muss man hier abermaIs voneinan-der teilen ;,veltlich Recht und Christi Lehr. Nach weItlichem Rechtmagst du wohI deineI' GteI' gebrauchen, damit handeln, kaufen undverkaufen, wle man liest. von den hei1igen Patriarchen, dass sie milGeId und Gut gehandeIt und umgegangen sind, wie andere Leute,\vie es denn auch sein muss, Wer unteI' den Leuten willlehen, Weibund Kind nhren usw. Denn es geh6rt alles dazu, dass der Bauchsein Recht habe und ist ebenso notig aIs Essen und Trinken. Aberber das lehrt dich Christus, dass du in diesem allem gleichwohlso11st bereit sein, gerne nehmen zu lassen, ja, wohlzutun oderzugeben, auch zu leihen, wO du kannst, und Ge\vaIt zu Ieiden, Dichtallein mit GUtem, sondem auch mit deinem Leib und Leben" (St.10uis VII, 474 f.),

    gehe hin, verkaufe, was du hast, und gibs den Armen, 80 wirst dueinen Schatz im Himmel haben." "Darum", sagt LutheI' zu derStelle, "so 1St die Meinung dieses Gebots geistlich zu verstehen undzu deuten, erstlich, dass das Herz soll von den Gtern geschieden\verden, dass du Gott h6her achtest und drber setzest; zum andem,wenn die Not einfllt, dass du nicht allein alles verkaufest, sondemauch Christo folgest, um seinetwillen Leib und Leben lassest ... Das1St der rechte Verstand, dass Christus von der rechten und geistli-chen Erfllung der Gebote Goites redet, darinnen die GottesfrchMtigen nuI' Abecedarii sind und dran buchstabieren lernen, dass S1das Herz vom Reichtum und Gtern abwenden" (St. Louis VII, 1019).Von einem solchen Christen giit dann: "Wer sein Leben verlieretum meinet= und des Evangeliums willen, der \virds behalten." (Mark.8,35).

  • .?-,.nnen,so wirst du,.S::, i. Luther zu der

    zu verstehen und, Gtern geschieden~;-:.tzest;zum andern,'.2lkaufest, sonde1'n

    _~'ccn lassest. .. Das2'2Chtenund geistli~

    :.;:T; de Gottesfrch~:cen lernen, dass sie31. L-ouisVII, 1019).;:eln Leben verlieret

    beh8Iten." (Ma1'k.

    2.1em die Forderungib: und wer dir dasleinung diesel' Wartestimmung geschieht,,',2 nicht mit Gewalt: nun klar, dass sich;keit ussern mss,;'-2 am Gotteskasten'' Xahrung" (Mark.:i2gte. Entsp1'echend?h bittet; und wende:e?1 es natrlich nichtdas Betteln von Ar~~eht. Es sollten dochass sie durch Darle~12n Bau des Reichesnnten. 3ehr fein er~8.n, das die Christen

    -;nehmen lassen, ger-" abermals voneinan-,('h weltlichem Rechthandeln, kaufen und

    iarchen, dass sie mitl, wie andere Leute,~ten willleben, Weib[azu, dass der Bauch1 und Trinken. Aberem allem gleichwohI., wohlzutun ode1'zu;','alt zu leiden, nicht.2ib und Leben" (St.

    .-0 .' o' '0:0 o' o, _ 0,0, :

    Der irdische esitz .,. - H. Fiebiget'

    F1'eilich muss auch alIes Geben in der rechten 'Weise geschehen.Davon spricht der Rerr Christus Matth. 6,1-4: "Babt acht auf eureAlmosen, dass ih1' die llicht gebet vor den Leuten, dass 1111'vonihnen gesehen werdet; ihr habt anders keinen Lohn bei eurem Va=ter im Himmel. Wenn du nun Almosen gibst, sollst du nicht lassenvor dir posaunen, wie die Beuchler tun in den Schulen und auf denGassen, auf dass sie von den Leuten gepriesen werden.V! ahrlich,ich sage euch, sie haben ihren Lohn dahin.Wenn du aber AImosengibst, 80 Iass deine linke Hand nicht wissen, was die rechte tut, aufdass dein Almosen verborgen sei; und dein Vater, der 1n das Ver-borgene sieht, ,,"ird d1rs vergelten ffentlich." Zum Verstndnis die-sel' Stelle ist es nicht von Bedeutung, ob man in Vers 1statt elee-mosyne: dikaiosyne liest und also hier erst eine Feststellung berdie Barmherzigkeit im alIgemeinen und dann die Belehrung berdas Almosen~Geben zu sehen hat. Fest steht nach diesen V/ortenjedenfalIs, dass diejenigen, die ihre Gaben an die grosse Glocke hn-gen, damit bei den anderen ein Lob ernten wollen, und diesen Lohnauchbekommen, abel' doch nicht die rechte Weise des Gebens ben.Dazu geh1't vielmehr, vaI' der offentlichkeit kein Aufhebens 2U ma-chen, auch nicht sich selbst gefallen zu wollen, und die linke Handnicht wissen zu lassen, was die rechte tut, d. h. weder die Gabenkleinlich abzuzhlen, noch gar irgendwie zu hoffen, dass man dasGegebene wieder bekommen kann. Luther fasst das so zusammen:"80 will mm Christus 1eh1'en, wie man recht Almosen geben so11,und spricht: ,Wenn du A1mosen gibst, 5011stdu nicht 1assen vor dirposaunen und ausrufen mit grossem Schall, dass es eine ganze Stadtmsse wissen, und davon sagen'; gleichwie manbei uns, wenn maneine Spende gibt, alIe Glacken luten lsst" - und wir mochten er-gnzen: wie auch bei uns diejenigen aft e1n besonderes Ansehen ge-niessen, die, weil sie dazu in der Lage sind, einen grosseren Betraggeben konnen -; "sondem, wenn du Almosen gibst, 80 gib es also,dass auch deine linke Hand nicht wisse, was die rechte tut. Das istnichts anders gesagt, denn wie St. Paulus pflegt zu reden Ram. 12, 8und son8t: ,Wer da gibt, der gebe einfltig1ich'. Einfltiglich abergeben heisst, dass er nicht seine Ehre, Gunst, Dank, oder Lohn da-mit suche, und sehe auf keinen Menschen ... Das heisst ein ef',flti-ges Herz und Meinung, die nichts andel'S sucht noch begehrt, son~dern allein Gottes Vlillen und Ehre ansieht" (SI. Louis VII, 495 f.).Selbstverst.ndlich bleibt es dabei, nach dem Besitz des einzelnen dieHhe der Gabe zu bestimmen, ber die der Berr Christus nichts sagtausser am Gotteskasten im Tempel, wo e1' die Gaben der Reichenmit dem Opfer der armen Witwe vergleicht, die aber ganz gewissauch mit einfltigem Herzen gab, nur Gottes '\Villen und GottesEhre sehend.2)

    2) Vg-l. dazu die Punkte 2 u. 3 RUS dem fr deu Synodalrat erstellten Gut-achten ber' Kirche, Geld und Staat: 2. Auch die Kirche ist in diesemon auf den Gebrauch des Geldes angewiesen, um iur 'Werk zu treiben.Ja, lilie so11 ilie Christen ermuntern, ihr Geld in den Dienst der Liebe unct

  • l ber irdische Besitz ... - H:. Fiebiger

    3.

    'WeUes sich beim rechten Geben um Gottes Ehre handelt, darumkann alles Geben der Christen nur in Gott seine Ursache haben,und so treibt der Dank fr Gottes Gnade zum Geben. Reiniiusser-lich wird das schon dadurch zum Ausdruck gebracht, dass das grie-chische diclonai nicht nur die Bedeutung von dare und tribuerehat, sondem nach Ebelings '\i'lorterbuch auch im Sinne von vergel-ten gebraucht wird, und Lange weist noch darauf hin, dass nachTit. 2, 12 u. a. St. das Geben in der Heiligen Schrift neben dem Be-ten und Fasten aIs ein Haupterweis der praktischen Frommigkeitgilt. So ist es also zu verstehen, wenn der Herr Christus spricht(Luk. 7,47): "1hr sind vieIe Snden vergeben, denn sie hat vielgeliebt; welchem aber wenig vergeben wird, der liebt wenig", undwenn er dann in Vers 50 hinzufgt: "Dein GIaube hat dir gehoIfen".Horen wir dazu einige Siitze aus Luthers Disputation ber diesenSpruch vom Jahre 1535: "Mit diesem \Vorte zeigt er an, dass dieVergebung der Snden vor der Liebe sei, und dass diese folge aufdie Vergebung der Snden, aIs eine Dankbarkeit fr das empfan-gene Geschenk. Denn er sagt hier nicht: der liebt wenig, welchemwenig vergeben wird. Dieses beweist klar, die Vergebung gescheheumsonst und ohne Verdienst; die Liebe aber sei eine Frucht oderBekenntnis der geschenkten Vergebung" (St. Louis VII, 1456 f. Vonhier aus gesehen muss man wohl auch die Worte Mark. 1,44 ver-stehen: "opfere fr deine Reinigung". So gewiss der Herr Christusdie Gesetze des alten Bundes nicht aufheben wonte und also nachdem im jdischen Land gltigen Recht dieseWeisung geben musste,so gewiss besagen doch diese Worte auch fr die Christen des neuenBundes noch, wie es Stockhardt z. St. sagt (Bib1. Geschichten desNT): "Das ist der rechte Dank fl' die Hilfe des Herrn, dass manin den \7'/erken sich bt, die Gott befohlen hat."

    Neben der Dankbarkeit fUr Gottes Gnade steht aber aIs Beweg-grund fr das rechte Geben auch die Liebe, so dass wir sagen kon-nen: Die Liebe zu dem Herrn Christus verwaltet allen irdischen Be-sitz fr 1hn und nach Seinem Willen. Erinnern wir uns an dieFrauen, "die ihm Handreichung taten nach ihrer Habe" (Luk. 8, 3) ,und sehen wir uns dazu die'vVorte Jesu an (Matth. 25,35.36.40):"Ich bin hungrig gewesen, und ihr habt mich gespeiset. Ich bindurstig gewesen, und ihr habt mich getriinkt. Ich bin ein Gast ge-

    des Evangeliums zu stellen und so sich Freunde zu machen mit dem un"gerechten Mammon Luk. 16, 9. Geld ist, insofern es im Glauben darge-bracht wird, ein Teil des geistlichen Opfers, in dem die Christen sichGott selbst darstellen Ram. 12, 1; 1. Petr. 2, 5. -- 3. Nach dem apostoU-schen Vorbild und der Regel 1. Kor. 16,1 sol! die Kirche das Geld, das siezu ihrem 'iVerke braucht, von ihren Gliedern erbitten, und diese wiederumsollen es nach ihrer Willkr, nicht mit Unwillen oder aus Zwang aIs freiwillige Gabe darbringen, 2. Kor. 8 u. 9. (Vgl. den Bau der Stiftshtte unddes Tempels, Ex. 25 u.!. Chron .. 3D!)

    r

    wesen, und ifu-und ihr habt m~~:::~diesen meinendie Meinungirdischen Besitzfr ihn bestimrn"[ ::~~schen als ~rnDfa,-,fC'cther: "Die ar;d2:E:~der Barmherzig'~~~bot ansieht, istsind und habenlOset von GttESund ewigen Tc:~~s_alles Gute tut,zur Erlsun.g,uns vorbilden;"\-virnicht an L.eiDNachsten allf:Il ;";.;cC'jhandeJn, "\-vekh%U - 11 . -. na so en SOlClle5des Gerichts, sr;",~:::,;-c=Gte, 80 er Ur-5ohne Frchte:3::3";:r;_Kraft und Fmc.hthei uns noch -;.i21Gottes Reichdass es uns.eI'en.... '" ~muss, vne (ler Cf'_L=-C:3~2.che Liebe Tu =--::i~.2=s~inen irdiseh2:G.von denweil bei en2rrl"Handelt, bis (b:~::c-::

    in anderemgebet dem y",;"-,=Hier geht 2", ']TI-'t' ---SI lve AUSS---"':~2:'::=-:.:.

    Eigentum, ds:sdarum au-chbrfUJcht.

    rechtensproc.heri==:r~ \\~(~~der BesehrG=~~nem

  • ..

    2hre hande1t, darum,-=lne Ursache haben,Geben. Reinausser-

    c::acht, dass das grie~:n dare und tribuereI::: 8inne von ve1'ge1-s..'-s.uf hin, dass nachc'hrift neben dem Be-tischen Frommigkeitlerr Christus spricht~T"l. denn sie' hat vie12d' liebt wenig", lmd.:oe ho.t dir geho1fen".putation ber diesenzeigt e1' an, dass diedass diese folge auf

    cceit fr das empfan-liebt wenig, welchem,./ergebung geschehe

    sei eine Frucht ode1'ouis VII, 1456 f. VonCorteMark. 1, 44 ve1'-iss der Herr Christus-,,,"onteund a1so nach-eisung geben musste,le Christen des neuen3ibl. Geschichten desdes Herrn, dass man

    ;teht aber aIs Beweg-l dass wir sagen kon-et a11enirdischen Be-1em wir uns an diee1'Habe" (Luk. 8,3),\Iatth. 25, 35. 36. 40) :11 gespeiset. 1ch binIch bin ein Gast ge-

    Zll machen mit dem un-" es im Glauben darge-l dem die Christen sich- 3. Nach dem apostoli-Kirche das Geld, das sieten, und diese wiederumder aus Zwang ais frei-Bau der Stiftshtte und

    Der lrd;che Besitz , .. -~ H. Fiebigei'

    wesen, und ih1' habt mich beherbergt.,. Ich bin nackt gewesen,und ihr habt mich bekleidet ... Was ih1' getan habt einem unteI'diesen meinen ge1'ingsten B1'dem, das habt ihr mil' getan," Da trittdie Meinung Christi ganz deutlich hervo1', dass die Ch1'isten 0.11ih1'enirdischen Besitz o.11einfr ihren Herrn verwalten, dass 0.11ihre Opferfr ihn bestimmt sein sol1en, auch wenn der Augensehein einen Men-schen aIs Empfnger der Go.ben ansieht. Darbe1' hinaus sagt Lu-ther: "Die ande1'e U1'sache, da1'um e1' eben sonderlich dieseWerkeder Ba1'mherzigkeit und be1'tretung derselben aus dem fl1~ten Ge-bot ansieht, ist diese, dass e1' uns will erinnern, so Ch1'isten berufensind und haben Barmherzigkeit empfangen durch unsem He1'm, er-16set von Gottes Zom und Schuldigkeit des rechten fnften Gebotsund ewigen Todes, und dafr haben einen gndigen Gott, der unsalIes Gute tut, zeitlich und ewiglich: dass wir dieses nicht a11einunszur Erlsung, sondern auch zu einem Exempel getan ansehen, unduns vorbilden: dass, weil er uns solche Barmherzigkeit erzeiget, dasswir nicht an Leib und SeeIe verloren sind; so sollen wir gegen unse:mNchsten auch also tun, auf dass wir nicht wider das fnfte Gebothandeln, welches eigentlich die Liebe und Barmherzigkeit fo1'dert.Und sol1en solehes tun nicht allein um des Gebots willen und Drauendes Gerichts, sondem um des Exempels willen der trefflichen hohenGte, so er uns erzeigt. Denn dies Exempel muss dennoch nichtohne Frchte sein; wie auch sein Werk der Erlosung nicht ohneKraft und Frueht ist" (St. Louis XI, 1893). Es msste wohl auchbei uns noch viel mehr so werden, dass .alles Reden um Opfer frGottes Reich ausgeht von der uns erzeigten Gnade der Erlosung, unddass es unseren Christen noch viel mehI' zum BeVlUsstsein kommenmuss, wie der durch den GIauben geschaffene neue J\1Ienschne sol-ehe Liebe zu seinem Herm besit, dass er 1hm willig und gern 0.11seinen irdischen Bestz zur Verfgtmg stellt, der doch nicht nurvon den geistlichen Gaben, sondem auch von den irdischen Gtern,weil bei einem Christen beides gar nicht getrennt werden kann, sagt:"HandeIt, bis dass ich wiederkomme" (Luk. 19,33). Noch deutli~cher 'Wirddiesel' Wille Christi zum Ausdmck gebracht mit clem meistin anderem Zusammenhang gebrauchtenWort (Luk. 20,25): "80gebet dem Kaiser, was des Kaisers ist, und Gott, was Gottes ist."Hier geht es um die praktische Anwendung dessen, was wir aIs po-sitive Aussage ber den irdischen Bestz erkannten: Er ist Go:esEigentum, das \vir fr ihn vervvaIten wollen, von dem wir ihm nundaru.m auch Gaben darbringen sollen, soweit er sie nnI' immerbraucnt.

    4.

    Sehen wir endlich noch, was der Herr Christus aIs FoIge derrechten Einstellung zu den irdischen Gtern angibt. Die eben he-sprochenen Worte Matth. 25 stehen ja in ihrem Zusammenhang inder Beschreibung des jngsten Gerichts und schliessen sich mit ei-nem "denn" an die Einladung an: "Kommt heI', ihr Gesegneten

  • 12 Der irdische .Besitz ... y/ - H. Fiebigl'

    meines Vaters, ererbet das Reich, das euch bereitet ist von Anbe-ginn der WeIt!" (Vers 34). Sie sol1en den Glauben der von Ewig-keit heI' Erwahlten unteI' Beweis ste11en wie alle Werke der Liebeund Barmherzigkeit, zu denen das Geben der Christen mit gehort.Dasselbe sagt ja Luther auch von den ebenfa11s schon genal'...nten'Worten Christi: "lhr sind vieIe Snden vergeben, denn sie hat vielgeliebt" (Luk. 7,47).

    MOTE: Jesus (,m

    Em Je~1~'_

    Orao:

    Eu, eu e role'..:.Os murros:

    O tempo dS:;C_l::-_todos ns, ta.-nb;-:-nossa inente em du:cc ~

    1. A histria;:-real estado de iE,:'";:'::bedincia, nossastra as palavrss de _fz pecado por D;:~xava: "Tenho que

    Confesseme,s_

    2. Ao me:smc'lnensuTrel di:: Dc:.~,o seu Filhomas tenha a '.leiz.demos, explke 2,"Do modo ;:>::,- :::~)=porta que {)F' -:~:.alto, Cristo_de tda nOSS2-

    Aus diesel' Tatsache folgt dann, dass Gott diese rechte Einstel-lung zu den irdischen Gtern schon hier in diesem Leben und einstin Ewigkeit Iohnt. Nicht aIs ob mit den Gaben ein Anspruch aufLohn entsteht. Sobald mit einem solchen Ansinnen gegeben wird,handelt der Christ nicht mehr nach Gottes Willen, wenn der HerrChristus sagt (Luk. 6, 35. 36. 38): "Tut wohl und leihet, dass ihrnichts dafUr hoffet, so wird euer Lohn gross sein, und werdet Kin-der des Allerhochsten sein; denn er ist gtig ber die Undankbarenund Boshaftigen. Darum seid barmherzig, wie auch euer Vater barm-herzig ist ... Gebt, so wird euch gegeben. Ein voU gedrckt, ge-rttelt und berflssig Mass wird man in euern Schoss geben, denneben mit dem Mass, da ihr mit messet, wird man euch wieder mes-sen." Dennoch sol1en und drfen die Christen sich auf den Lohnfreuen, ja sie solIen sich immer wieder des fr das Geben in Aus-sicht gestellten Lohnes eriI1Jlern, von dem der Herr Christus in ganzfeierlicher Weise sagt (Luk. 18,29.30): "'Wahrlich, ich sage euch:Es ist niemand, der ein Haus verlasst, oder Eltern, oder Brder, oderWeib, oder Kinder um des Reiches Gottes willen, der es nicht viel-faltig wieder empfange in diesel' 2eit, und in der zukUnftigenWeltdas ewige Leben." Gel'ade auch darauf sollten die Christen immerwieder aufmerksam gemacht werden, dass Gott solche Opfer frsein Reich schon in diesel' Welt belohnen will, ja dass viele das schonan sich selbst erfahren haben, und zwar dann besonders, wenn sie,wie wir vorhin sagten, einfaltig gaben und sich dann die Worte JesuerflIten: " ... dein Vater, der in das Verborgene sieht, wird dirsvergelten ffentlich" (lVIatth. 6, 4). Ausdrcklich sei aber betont,wie die ZusammenstelIung hei Ebeling zeigt, dass das Wort misthosoft den ausgesprochenen Gnadenlohn bezeichnet, auf den man kei-nen Anspruch hat; dass auch dieWorte Jesu, in ihrem Zusammen-hang gesehen, dasselbe aussagen, etwa lVIatth. 10,42: "Wer diesel'Geringsten einen nur mit einem Becher kaltenvVassers trankt in ei-nes Jngers Namen, wahrlich, ich sage ench, es wird ihm nicht 1.m-belohnt bleiben." Was Luther dazu sagt, sol1te von a11enChristen,und zwar von denen, die viel geben knnen, ebenso wie von denen,die weniger Gter haben, bedacht werden (8t. Louis VII, 116):"Fr etwas so grosses achtet es Christus, wenn die Geringsten undVerachtetsten unter den Seinen geehrt werden, damit wir darausverstehen sollen, dies alIes geschehe Christo selbst, es sei etwasGrosses, oder Geringes, was man entweder den Grossen oder denGeringen unter den Seinen erweist."

  • (). A .. G..

    MOTE: Jesus em caminho (Le 18.31: Eis que subimos para Jerusalm.)

    Para () tempo da, quaresma

    ~,ereitet ist von Anbe-;1auben der von Ewig-alIe Werke der LiebeChristen mit gehort.

    .:falls schon genannten=hen, denn sie hat viel

    Esboos de Sern1es13

    - diese rechte Einstel-~esem Leben und einst~en ein Anspruch auf:-:sinnen gegeben wird,,,,'illen, wenn der Rerr:1 und leihet, dass ihrsein, und werdet Kin-.,her die Undankbaren2.ucheuer Vater barm-:::in voU gedrckt, ge-In Schoss geben, denn:il8.neuch wieder mes-cn sich auf den Lohn'.'2' das Geben in Aus-2e1'r Christus in ganz,~lrlich, ich sage euch:21-n,oder Brder, oderLen, der es nicht viel-der zuknftigen Welt

    ':1 die Christen immer~;Dtt solche Opfer fI'

    dass viele das schon--:besonders, wenn sie,:i dann die 'Worte Jesu'rgene sieht, wird dirs~~lichsei aber betont,:\ass das Wort 'misthos

    auf den man kei-1n ihrem Zusammen-

    :. 10,42: "'Wer diesel'\Yassers trankt in ei-

    es wird ihm nicht, un-':2 von a11enChristen,:bensowie von denen,St. Louis VII, 116):

    rm die Geringsten und,en, damit wir darausJ selbst, es sei etwas:len Grossen oder den

    11 Sermo - Texto: Mateus 26.30-35

    Orao: Cristo, tua moI' paixo - tenho agora em mente.D-me reta compreenso.- desde o trono ingente.Pinta ao vivo, meu Jesus, - que feroz tormentoExigiu, na infame cruz,- nosso salvamento. Amm.

    Em Jesus, o Cordeiro divino, prezados ouvintes.O tempo da quaresma um tempo abenoado! Que o seja para

    todos ns, tambm neste ano. Para tal necessrio concentrarmosnossa mente em duas grandes verdades:

    1. A histria da paixo o espelho no qual podemos mirar oreal estado de nossa alma. Reflete le nossos pecados, nossa deso-bedincia, nossas injustias. O relato dos sofrimentos de .Jesus iIus-tra as palavras de Paulo: "Aqule que no conheceu pecado, le ofz pecado por ns" (rI Cr 5.21). J no Salmo 69,4 Jesus se quei-xava: "Tenho que restituir o que n3.o rurtei."

    Confessemos, arrependidos:

    Eu, eu e meu pecado - havemos motivado - a tua grande dor,Os murros violentos, - mil outros sofrimentos, - que te en-

    chem a alma de pavor.2. Ao mesmo tempo a histria da paixo reflete o amor inco-

    mensurvel de Det(s) que "amou ao mundo de tal maneira que deuo seu Filho unignito, para que todo aqule que nle cr no perea,mas tenha a vida eterna." E Jesus, ao dizer estas palavras a Nico-demos, explica a maneira em que se efetuaria a obra do amor divino:"Do modo por que Moiss levantou a serpente no deserto, assim im-porta que o Filho do homem seja levantado." Cristo, levantado aoalto, Cristo, crucificado por nossos pecados, ocupa, pois, o centrode tda nossa meditao nestas sete semanas quaresmais.

    Jesus inicia sua quaresma com as palavras: "Eis que subimospara Jerusalm." le fala no plural. Inclui os discpulos. Ficaremosns de lado? Acompanhemos a Jesus. Acompanhemo-Ia no primeirotrecho de sua jornada dolorosa.

    JESUS EIvJ:CANIINHO AO HORTO

    Est inscrito neste caminho pelo profeta:

    1. Ser ferido o pastor2, As ovelhas do rebanho se dispersaro

  • 14 Esboos de Sermes .~~ O. A. G.

    I"Est escrito: Ferirei o pastor." O profeta Zacarias (13.7),

    h crca de 550 anos. Fala de um pastor, do qual j falara, 50 anosdle, o profeta Ezequiel: "Suscitarei para elas um s pastor, e leas apascentar; o meu servo Davi que as apascentar; le lhesservir de pastor." (34.23) ste servo Davi Jesus, o bom pastorque d sua vida pelas ovelhas. Por isso ser ferido.

    1. "Tendo cantado um hino) saram para o Monte das Oliveiras."O ponto le partida uma sala - uma solenidade - um ato deprofundo significado. Acabaram de comer a pscoa, pela ltima vez."Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta pscoa, a.'1tesdo meu sofrimento" (Lc 22.15)

    No centro da solenidade est o cordeiro.

    (Descrio dos preparativos e do ritual: cordeiro so; menos de um ano;examinado quanto a um dos 73 eventuais defeitos, sacrificado no templo, osangue l aspergido; para 10 a 12 pessoas. De manh os discpulos foram pre-parar tudo - encontraram a sala, levaram o cordeiro ao templo, at s 3 hstudo pronto, e noite sentaram-se mesa. Sbre a mesa: o cordeiro; pesasmos, sem levedura; ervas arnargas e vinho. Acendidos os lampies, enchia-seo primeiro clice de vinho. que, abenoado pelo pai de familia, passava de moem mo. Lavavam as mos; comiam das ervas amargas; trechos da lei. En-chia-se o segundo clice. Perguntava o filho mais velho pela significao doritual, e o pai contava a histria da sada do Egito. Cantava-se ou recitava-seagora aI" pal'te do grande BaleI, ou hino de louvor, isto , Salmo 113 e 114,seguindo-se a ceia, em. que devia ser consumido integralmente o cordeiro, semque se lhe quebraRse um osso. Novamente lavavam aS mos; o pai fazt a ora-o de graa, abenoava o terceiro clice, e em seguida cantava-se a Z partedo hino de louvor, Salmos 115 a 118.)

    Jesus, antes de findar, institui a pscoa do Novo Testamento.a Santa Ceia. Toma o po, toma o vinho e diz: Isto o meu corpo;isto o meu sangue, o sangue da nova aliana, derramado para re-misso dos pecados. Vs discpulos, Pedra, Joo, compreendeisste ato? Ainda devem soar-vos aos ouvidos as palavras finais dohino que acabastes de cantar (SI 118.25, 26): "Oh! Salva-nos, Se-nhor, ns te pedimos; oh1 Senhor, concede-nos prosperidade! Ben-dito o que vem em nome do Senhor." Sim, bendito o que vem, oque est em caminho, o Cordeiro que quer tirar o pecado do mundo,o pastor que ser ferido pelas ovelhas.

    2. "Tendo cantado um hino, saram para o Monte das Olive-i'rGs.J;O caminho ao horto atravessa o ribeiro Cedrom, conforme Joo re~lata. Cedrom significa ribeiro prto. E tinha gua prta. Todo san-gue que provinha do templo e tda imundcie nle entrava. Jesuspassa por ste ribeiro. O sangue que Caim derramou e tdas as in-justias do mundo tornam negras as guas que o Cordeiro de Deusdeve atravessar. Clama le, angustiado, no Salmo 69.1,2: "Asf.iguas me sobem at alma. ;E-St01,latolado em profundo lamaal,

    que no da

    submerge ..,3. Ser

    Davi, o serve;~t . ,es e mesmo C~T~,,-h=,--lo; todo o l-"YC' 5ceacompanhavamAitofel, aquI.atirava pedra.o:.sorte. L Davie humilhado. In22tadouro; e, COIIlOabriu a sua b{"C2.

    No entantG.sus como mocer:.le.salvar o reballhGmidades, e asaflito, ferido j2sas transgn::-s:s,~",-o-::~.Meus pecadc-5. 1-2' >

    4. FenGC" ,{:.?2:nos traz a pazdos." Is. 53.5. ()o fim vida, ,::.,

    1.dalizar: du;.ioECcdesespro. R,~?,;ccMelhor, n

    a) O f."-:-,,i,=-cda auto-iustlcc:..E ns?

    No compr-~::'c?j.-=-7~deiro da

    carnaL

    abannonamG..-'"nossos

  • EsboOs de Sermes - O. A. G. 15

    eta Zacarias (13. 7) ,191 j falara, 50 anos

    ',;m s pastor, e le:p.s.scentar; le lhes.Jesus, o bom pastor

    :,ionte das Oliveiras."~d.s.de- um ato de&C"oa. pela ltima vez.

    esta pscoa, antes

    ",-",_,;menos de um,ano;,2,::ificado no templo, o':'3 discpulos foram pre-"0 templo, at s 3 hso:-::esa:o cordeiro; pes

    -'3 ':'s lampies, enchia-se:amilia, passava de mogas: trechos da lei. En-lho pela significao do>r:tava-se ou recitava-se'3:0 , Salmo 113 e 114,'cimente o cordeiro, semo:-:',iios;o pai fazia a ora-

    :=- cantava-se a 2- parte

    do Novo Testamento,Isto o meu corpo;

    ~ derramado para re- .Joo, compreendeis:;-cS palavras finais do

    "Oh! Salva-nos, Se-~ prosperidade! Ben-t-endito o que vem, o:r o pecado do mundo,

    ]fonte das Oliveiras.))m. conforme Joo re-~gua prta. Todo san-o: nle entrava. JesusT:ramou e tdas as in-le o Cordeiro de DeusSalmo 69.1, 2: "As

    2m profundo lamaal,

    que no d p; estou nas profundezas das guas, e a corrente mesubmerge."

    3. Ser ferido o pastor. J ouvimos: sse pastor o Filho deDavi, o servo de Davi, no dizer de Ezequie1. O rei Davi j andaraste mesmo caminho. Que semelhana. Davi fugia de seu filho Absa-lo; todo o povo de Israel o abandonara; s uns poucos fiis de Judacompanhavam seu rei, chorando a sua sorte. L havia um traidor,AitofeI, aqui, Judas. L Davi foi amaldioado por Simei, que lheatirava pedras, aqui Jesus se expe a injrias e humilhaes de tdasorte. L Davi conformado e resignado. Aqui: "le foi oprimidoe humilhado, mas no abriu a bca; como cordeiro foi levado ao ma-tadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, le noabriu a sua bca." Is 53.7.

    No entanto, a grande diferena: Davi sofre como pecador, Je-sus como inocente. Jesus sofre como pastor que se deixa ferir parasalvar o rebanho. "Certamente le tomou sbre si as nossas enfer-midades, e as nossas dores levou sbre si; e ns o reputvamos poraflito, ferido de Deus e oprimido. Mas le foi traspassado pelas nos-sas transgresses, e modo pelas nossas iniqidades," 1s 53.4, 5.Meus pecados, teus pecados ferem o pastor.

    4. Ferido, mas no derrotado, e sim vencedor. "O castigo quenos traz a paz estava sbre le, e pelas suas pisaduras fomos sara-dos." Is. 53.5. O caminho ao horto caminho de sofrimento, porm,o fim vida, vitria, glria.

    Ir

    1. "Esta noite todos vs vos escanda.lizareis comigo." Escan-dalizar: duvidar, perder a confiana, ficar decepcionado, cair emdesespro. Razo: a carne no compreende os mistrios de Deus_Melhor, no compreende essas duas cousas:

    a) O poder do pecado. Tambm os discpulos no estavam livresda auto-justia. Quem seria o maior TIO reino dos cus (Mt 18.1).E ns?

    b) "Sem derramamento de sangue no h remisso." Hb 9.22.No compreenderam os discpulos devidamente o significado do cor-deiro da pscoa. So "nscios e tardos de corao" Lc 24,25. E ns?

    2. TodosJY Pedro quer fazer exceo, v. 33. Razo: seguranacarnal, confiana em sua firmeza, sua fra de carter. Quer serde fato uma "rocha". O resultado? "Nesta mesma noite ... ".

    Quem de ns no se considera uma rocha? Mais de qualquer outrapoca, a quaresma pe a descoberto os recnditos de nosso coraoe esquadrinha todo o nosso ser. Tambm ns fugimos por vzes eabandonamos e negamos o Senhor. Ovelhas dispersas. Onde estonossos propsitos? nossas decises? Senhor, teul compaixo de- ns.

  • 16 Esboos de Sermes - O. A. G. -- ..~.......

    1. O c"'''''',_Lc.c=Jesus -OTon

  • Esbo!;os de Sermes ~~ O. A. G. 17

    cn pastor no aOOn-da minha ressurrei-stor quer reunir as

    quer reconduzi-las::te dles, para con-les estar na Gali-?SDS nesta terra. Aie mundo: "Eis que"f2-seao Monte daschamado Getsmani.

    t23 supostas pegadaspelo p do Mestre.

    =; devotos tm levadoisso proveito para a.dor com verdadeiro:TI nesta fase da jor-

    _ HORTO,

    borto, com algumasC2.ffi o nome "Monte2:3temunharam aqu-;e, no s pela idadehaver Tito ordenado

    cortar tdas as rvores ao redor de Jerusalm por ocasio do crco,e por ter acampado neste monte a dcima legio romana. Mas porisso Getsmani no perde seu significado, que "lagar para leo".Lagar o tanque, o recipiente, onde se espremiam as o1ivas paraobteno do apreciado azeite, como tambm uvas ou qualquer outrafruta.

    2. Getsmani - o lagar' da justia de Deus. No Apocalipse le chamado "o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-poderoso"(19.15). Neste lagar so pisados os mpios, os zombadores, os hip-critas. A le esto condenados todos os homens, por serem todos pe-cadores e transgressores da lei divina. Esta santa lei o marteloque malha a conscincia e tritura a alma endurecida e despeja sbreela a ira de Deus e a condenao eterna. "Horrvel cousa cair" nasmos do Deus vivo" (Hb 10.31).

    3. Jesus se sl~bmete ao supv;,Ciono lagar. Vde, como est sen-do torturado:

    ai le "comeou a entristecer-se e a angustiar-se" v 37. Con-fessa: "A minha alma est profundamente triste at morte." Umpavor se apodera dle diante do clice de sofrimentos e o prostraem agonia .. chegada a hora!

    b) O Filho de Deus apela para a assistncia dos discpulos, so-nolentos e desnorteados. "Ficai aqui e vigiai comgo."

    c) Lucas inrorma: "E aconteceu que o seu suor se tornou co-mo gotas de sangue caindo sbre a terra" (22.44). De novo osangue.

    Realmente: "Eu sou verme, e no homem" SI 22,6, E tudo istopor nossa culpa. Nossos pecados levaram Jesus ao suplcio do lagar.Pensaste ontem nisso, quando pecaste em pensamentos, palavras ouaes? Pensaste hoje no lagar? no lagar, onde o Filho de Deus seprostrou em terra, sob o pso de nossas culpas?

    TT.u.

    1. O caminho de Jesus o leva comunho com o Pai, isto ,Jesus procura a face de Deus em orao. No era esta a primeiravez que procurava o horta para orar, pois aqule "certo lugar" ondeora\Ta,de que fala S. L'ucas, deve ter sido o 11orto, j qu_etambnlJudas sabia dste lugar predileto. Aqui, debaixo das oliveiras, vIstado monte Mori, Com o majestoso templo do Antigo Testamento apouca distncia, o Sumo-sacerdote do Novo Testamento dobra osjoelhos em prece fervorosa.

    H poucos minutos, ainda no salo, ste Sumo-sacerdote haviaintercedido pelos discpulos, que estavam presentes e que, emociona=dos, ouviam seu Mestre orar por les. "Pai, chegada a hora" assimouviam-no comear. Aqui no horto, Jesus s leva trs discpulosconsigo e ainda se afasta dl

  • 18 'Esboos de Sermes - . .A. Q.

    ::; :""-_",,-x...:: .. :_ .._

    ..... L~~~~

    - -"-::-,,=-'-C.::-.:""~

    -'00- .. - .... 0 ._. __:..........&"-"--'--.~Duas

    pra (Pe=jr::;~entremos emsua grandeexemplo.

    Que a frE1:0.h=

    Ainda es;-",,;,~,o=Filho foi mici:=.:I.~~:'erguido ao alt :kpara a redenitC'

    O'passo quedo homem 82Tiaestivera no mE]Gseus movime:nt~",:alvo de diosolo que j"Levantai-vs,bara de falarrudo Que subia ;=.de metal. luzesdez crescente.

    Jesu" ic=~

    arrast~r trrioT, nG~}

    ~L ~-SODre ele

    lIr

    Vde a solicitude do Mestre para com seus pobres discpulos.No auge da agonia ainda lembra-se dles.

    1. Os trs discpulos necessitavam de uma ad'vertncia. Esti-veram com Jesus, les ss, num outro monte (Mt 17.1). Que con-traste entre aqule monte e o Monte das Oliveiras! L glria ~aqui humilhao; l esplendor celeste ~ aqui sombras da morte;l o Senhor transfigurado ~ aqui como que agonizante; l viramMoiss e EUas na companhia de Jesus - aqui veriam, dentro depoucos instantes, Judas chefiando uma turba de algozes; l Pedrasentiu-se entusiasmado e quer fazer trs tendas - aqui um torpor .imobiliza corpo e alma, a le e aos colegas. Oh! quo grande o pe-rigo de escandalizar-se. Por isso Jesus sempre advertiu os discpu-los e lhes anunciou os acontecimentos, para que no fssem colhidosde surprsa. H pouco ainda havia dito: "No mundo passais poraflies" (Jo 16.33). Ser cristo no significa ter vida sossegada,ao contrrio, significa ser o alvo das ciladas do diabo.

    2. Tanto mais necessitam da exO'ttao: "Vigiai e orai, paraque no entreis em tentao; o esprito, na verdade, est pronto,mas a carne fraca." E aqui est a prova. Trs vzes o Mestreapela para os discpulos, e les no lhe do ateno. le: prostradoem terra para orar; les: reclinados para dormir. "Ainda dormise repousais! eis que chegada a horfl.."

    Nossa carne sente-se forte. Sente-se segura. um extremo.Dali passa para o outro extremo: sonolncia, indiferena ou deses-

    mo orando por si, Jesus no deixa de orar como Sumo-sacerdote,pois est em jgo a salvao de tda a humanidade. "Meu Pai: Sepossvel, passe de mim ste clice." o clice da ira divina que nos-sos pecados encheram at s bordas. Eis o momento mais grave daHistria. Se Jesus recusasse o clice, estaramos perdidos eterna-mente. Orando por si, Jesus ora por ns. Trs vzes Jesus se pros-tra ao solo. Trs vzes clama: "Meu Pai". Junto ao Pai Jesus buscafras para executar a obra redentora. - A orao nos leva co-munho com Deus em busca de ajuda e confrto. Graas a Jesusque tomou o clice da ira em nosso lugar, podemos achegar-nos deDeus e cham-Io de Pai - "Aba, Pai". Quantas vzes ests s COEIo Pai?

    2. Jesus se conforma com a vontade do Pai; le concorda comos planos da salvao, embora lhe causem indizveis tormentos. Porisso diz: "Todavia, no seja como eu quero, e, sim, como tu queres."A vontade de Deus "que todos os homens sejam salvos e cheguemao pleno conhecimento da verdade" I Tm 2. 4. E Jesus se prontifi-cou a cumprr esta vontade. Diz no Salmo 40.7, 8: "Eis aqui estou,no rlo do livro est escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tuavontade, Deus meu." Jesus no s nos ensinou a terceira petio,le prprio tambm fz uso dela. Precisamos de seu exemplo.

  • Esboos de Sermes - O. . G. 19

    ~no Sumo-sacerdote,G2.de. "Meu Pai: Se~2.il'a divina que nos-:::".2nto mais grave da:-:c,s perdidos eterna-

    '-zes Jesus se pros-e: ao Pai Jesus buscaC'e,o nos leva eo-

    .:'0:0. Graas a Jesus:e-mos achegar-nos dei3 vzes ests s eOf

    :": i. le concorda com:i,'eis tormentos. Por=im. como tu queres."2,rD. salvos e cheguem

    E Jesus se prontifi--;.8: "Eis aqui estou,rada-me fazer a tuaeU a terceira petio,[2 seu exemplo.

    ?'..lS pobres discpulos.

    ::a advertncia. Esti-':'It 17.1). Que con-

    :\eiras! L glria -ti sombras da morte;agonizante; l viram

    veriam, dentro dei de algozes; l Pedroas - aqui um torpor\h: quo grande o pe-e advertiu os discpu-i(' no fssem colhidos'ij mundo passais por

    3. ter vida sossegada,~tG diabo.

    ''Vigiai e orai, para\'erdade, est pronto,TTs vzes o Mestre

    eno. le: prostrado,,~rl1ir. "Ainda dormis

    ';1.11'a. um extremo.indiferena ou deses~

    pro (Pedra, Judas). Por isso: vigiemos e oremos, para que noentremos em tentao. Jesus foi tentado e orou na tenta.o. Emsua grande solicitude por ns, Jesus nos exorta a que imitemos seuexemplo.

    Que l histria da paixo nos ensine a orar! Amm.

    3'.'Sermo - Texto; Joo 18.2-12

    Orao: Agradecemos-te, Jesus,Por ns morreste l na cruz.Teu santo sangue que nos trazJustia e verdadeira paz. Amm.

    Em Cristo, o Redentor de nOSSasalmas, prezados ouvintes.

    Ainda estamos em Getsmani, no lagar da ira de Deus, onde seuFilho foi modo por nossos pecados. Cada passo o aproxilna do altar,erguido ao alto do Glgota, onde Cordeiro de Deus seria imoladopara a redeno de nossas almas.

    O passo que Jesus agora d sobremaneira importante: o Filhodo homem seria entregue nas mos dos pecadores. At c Jesusestivera no meio dos discpulos, no convvio de amigos, senhor deseus movimentos; doravante estaria a merc de algozes desapiedados,alvo de dio infernal. Mesmo assim Jesus no vacila. Pisa firme osolo que j estremecia sob os ps das hostes que se aproximavam."Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima" - assim aca-bara de falar o Mestre e agora vo ao &"lControdaquele estranhorudo qUe subia a estrada, rumo ao porto. Vozerio abafado, tilintarde metal, luzes oscilantes - o que os discpulos percebem com niti-dez crescente. E Jesus'? Jesus vai .

    AO ENCONTRO DA PRISO

    Duas palavras caracterizam sse passo:

    I Se a mim que buscaisII Deixai ir stes

    .,-

    .!.

    Jesus fora "buscado" por muitos durante sua atividade no mun-do. Vinham enfermos em busca do mdico; famintos em busca depo; angustiados em busca de socorro; vinham pecadores em buscade perdo. "Buscar" dessa vez significa prender, levar ao martrio,arrastar morte. Jesus sabe disso. No obstante no foge. Ao con-trrio, nosso texto relata: "Sabendo, pois, Jesus tdas as causas quesobre le haviam de vir, adiantou-se." E le pergunta:

  • 2 Esbos de Sermes - 6. A. G.

    Cristo

    cc) Ti! t-f-- -Ja ""..-~

    faze:jas

    oeuva

    aa)

    Se busc;::;;,cai a Jesus. E ~-,{"Eu, eu sou ;)

    1. Viu'iasdepender dt' ,~iiiao ocaso do 7":"ToC-"

    se nS::ESS:~'cC'_ ="c:-atemDrtZB.:j~-~::~(Ivlt 26 _56)_ Emaos dosseria ferida

    -=

    r

    1. (tA quem busca'ia? A pergunta soa de encontro a uma mul-tido. Quem so les que vm buscar a Jesus? So soldados roma-nos e servos armados do sindrio, portanto, representantes do Estadoe da Igreja - que estranha parceria. E no so poucos, Se erauma coorte, ento teriam sido 600 homens, a dcima parte de umalegio. Alguns opinam que se tratava de 200 homens, parte da guar-da do castelo Antnio.. Em todo caso, podemos falar em centenasde homens (Mt 26.27 "uma grande turba"; Lc 22.47 "uma multi-do") armados de espadas, cactes, lanternas, tachas e cordas.

    Como os inimigos de Jesus se unem para combater a verdadee aos que a aceitam. E como usam de todos os meios ao seu alcancepara conseguir seu objetivo. Usam as tochas da cincia humana, tobem como empregam a espada para, por meio da violncia, barrar ocurso do evangelho salvador. E todo ataque contra a igreja e seusseguidores visa, em ltima anlise, a Jesus.le , e continua a serem nossos dias, "escndalo para os judeus e loucura para os gen-tios". Razo por que Saulo, que ia a Damasco para prender os cris-tos, chega a ouvir aquela voz: "Saulo, Saulo, por que me perse-gues?" (Al 9.4).

    2. Os soldados tm ordens precisas. E assim respondem: "AJesus, o Nazareno. Ento JeS1..1Slhes disse: Sou eu.

    a) Sou eu - Jesu;.); o NazaTeno. Jesus - ser que os soldadosconheciam o significado dste nome? o significado dado pelo anjo:"le salvar o seu povo dos pecados dles" (Mt 1.21)? Dificilmente.E o nome "Nazareno" s podia ter para les um sabor depreciativo,a julgar por Natanael, que assim se expressara: "De Nazar podesair alguma cousa boa?" (Jo 1.4(;). Duas vzes usado ste nomepor demnios enraivecidos; duas vzes por criadas no ptio do sumo-sacerdote; e at Pila tos o fixa na cruz, como se quisesse dizer: vdeo rei que tendes - foi criado e aparelhado para sua misso na cida-dezinha de Nazar. puro escrnio. E Jesus se sujeita a tudo. Res-ponde: Sou eu. Sou o Nazareno. le no se envergonha de ter sidocriado em Nazar, como no se envergonha de ter nascido em Ee-lm, sim, dI': ter descido a ste vale d.e misria e de injustia emforma de homem - para salvar o seu povo dos pecados dfIes.

    b) Sou eu - o Todo-poderoso. A humilhao no deve ser tomada por sinal de fraqueza. "Eu sou o primeiro, e eu sou o ltimo,e alm de mim no h Deus." 1s 44.4. "Eu Sou que Sou." x.3 .14. Eis a prova do poder: todos recuaram e caram por terra.Basta uma palavra para deitar no p todo poderio humano. Poucodepois Jesus diria a Pilatos: "Nenhuma autoridade terias sbremim, se de cima no te fsse dada." Jo 19.11. Agostinho: "Quefar aqule que vir para julgar, que isso fz, quando era julgado.Que poder ter, quando vier para governar, que tinha tal poder,qando veio para morrer."

    c) Sou eu - o Misericordioso. Vde o amor, a bondade, o ca-rinho do Mestre:

    ------~----"

  • Esboos de Sermes - O. A. G. 21

    :ncontro a uma mul-So soldados roma-

    :"2elit8.ntesdo Estadoso poucos. Se erakima parte de umaTcens,parte da guar-;: falar em centenas

    22.47 "uma multi-~

  • 4" Serm,Q - texto: Lucas 23.1-12

    Orao: 6 Jesus, que padeceste - pelo mlmdo pecador;Tu, que o sangue teu verteste - l na cruz sob grande dor,Que por ns s sacrifcio - suficiente e to propcio:Oh! No seja em vo, Senhor, ~ teu martrio expiador!Arnm,

    2. Deixai ir stes. O perseguido d ordens a seus persegui-dores. Jesus protege os seus. Tudo devemos a esta proteo. Jesusno s ordena ao vento e ao mar - tambm aos homens. Em tdasas pocas. le governa sua igreja e em ateno a ela rege os desti-nos dos povos. Nem um cabelo cair da cabea do crente sem a 'Von-tade expressa de Deus.

    importante esta verdade: se tribulaes se abatem sbre ns.,SQ sofremos a inimizade do mundo, porque Deus o permite - parao nosso bem, de ac:rdo com seus desgnios insondveis. Aqui nohorto ningum pode tocar nos discpulos, e nem mesmo Pedro correperigo no ptio do sumo-sacerdote, apesar de ser reconhecido porum amigo de Malco, no entanto, 10 anos mais tarde Tiago inicia orol dos mrtires entre os discpulos. O prprio Pedr() avisado porJesus a respeito de seu fim. Quase todos selaram com sangue otestemunho de sua f. E a explicao esta: no horto no estavamem condies de suportarem contratempos maiores, eram ainda fra~cos na f. S depois da ressurreio de Cristo e depois de Pentecoste que podem enfrentar, encorajados pelo Esprito de Deus, tda sortede sofrimentos. que ento viam, com Estvo, "os cus abertose o Filho do homem em p destra de Deus" (At 7.56).

    3. "Deixai ir stes, para se cumprir a palavra que dissera: Noperd nenhum dos que me deste,>' Jesus aqui no se refere a um per-der pela morte fsica e sim a um perder espiritual. Na sua oraosumo-sacerdotal havia dito: "Pai santo, guarda-os em teu nome, queme deste, para que les sejam um, assim como ns. Quando eu es-tava com les, guardava-os no teu nome que me deste, e protegi-os,e nenhum dles se perdeu, exceto o filho da perdio" (Jo 17 .11,12).Deixai ir stes - nenhum poder do mundo pode tirar-nos a graaque nos salva. Podem roubar-nos a vida, sim, mas no a heranaceleste. Jesus mesmo nos assegura: "No temais, pequenino re-banho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino" Lc12.32.

    4. "Deixai ir stes" - assim fala o Advogado qtW est destrado Pa'i. Se os nossos pecados nos atormentam; se a nossa conscin-cia nos acusa; se a lei divina nos condena - o IVIediadorlevanta suavoz e fala por ns pobres pecadores. le enfrentou a priso, o sofri-mento, a morte, para poder dizer: Deixai irstes.

    Ouve esta vs que ora por ti, por todos ns: "Pai, a minha von-tade que onde eu estou, estejam tambm comigo os que me deste,para que vejml1 a minha glria que me conferiste" Jo 17.24. Amm.

    1. PilatG-fde Deus.Cristo, Rei.Mas h difer-er:=;:2"tos logo re(:';:}r-h~__==havia indcb C"2do plano reHgi'~~_homem do qu;:c]humildes. }iB~"tem sua opin12--:-' religio. quo:; ~tD :2alimentarhouve um rn;y-,e:',t"ta o evangeilstBHTemos UTI1a L~~E_

    A

    "les no 0~=Assim Jesus. ;2Indito: "J nDSim, nsno so do

    Mas,svel aoFoi o queciara respostabuscaisgativa:E aquiestava comquandoFalta~nos C}TC'-=2-~desternidBxrrenL:

    Em

    preciosa..:;;

    Esboos de Sermes - O. A. G.22

  • ;-5 a seus persegui-~:a proteo. Jesus:,omens. Em tdas3. ela rege os desti-

    ': crente sem a von-

    ::o abatem sbre ns,_~ G permite - paraOcJfldveis.Aqui nomesmo Pedra corre'2f reconhecido por-2Tde Tiago inicia o?2dr() avisado por.ram com sangue o

    horta no estavam:-es, eram ainda fra-:lepois de Pentecoste; de Deus, tda sorteio. "os cus abertos~t 7.56).Ta que dissera: No

    3e refere a um per-:-al. Na sua oraoos em teu nome, quens. Quando eu es-::deste, e protegi-os,lo" (Jo 17 .11,12).:le tirar-nos a graamas no a heranaais, pequenino re-'os o seu reino" L

    [do que est destrase a nossa conscin-,'Iroiador levanta suatou a priso, o sofri-:es.

    "Pai, a minha von-igo os que me deste,e'o Jo 17.24. Amm.

    .1-12

    pecadOl';cruz sob grande dor,

    ? e to ptopcio:u martrio expiador:

    Esboos de Smes - O. A. G.

    Em Jesus, o Cordeiro inocente, prezados ouvintes.

    "les no so do mundo como tambm eu no sou" (30 17 .16).Assim Jesus,. em sua orao ao Pai, fala a nosso respeito. J haviadito: "J no estou no mundo, mas les continuam no mundo."Sim, ns continuamos no mundo. Mas Jesus afirma de ns: "lesno so do mundo."

    Mas, infelizmente, o cristo no se mostra, muitas vzes, insen-svel ao julgamento do mundo, ao juizo que os homens dle fazem.Foi o que aconteceu com Pedro. Enquanto que Mestre pronun-ciara resposta afirmativa: Sou eu, sou eu Jesus, o Nazareno a quembuscais e a quem quereis matar, seu discpulo profere resposta ne-gativa: No sou, no sou seguidor dste homem, nem o conheo.E aqui apenas se tratava da observao da criada: ste tambmestava com Jesus, o Nazareno. Quanto maior no ser o perigo,quando enfrentamos escrnio, injria, difamao e at perseguio.Falta-nos coragem e firmeza diante do mundo, para confessarmosdestemidamente nossa f em tdas as situaes. Aprendamos liespreciosas do trecho de hoje. A vemos:

    o CAMINHO DE JESUS CRUZA A ESTRADA DO MUNDODuas causa" tornam-se evidentes neste encontro

    I A atitude do mundo para com JesusII O testemunho de Jesus perante o mundo

    ISo dois os representantes do mundo em nosso texto. Primeiro

    d-se o' encontro com Pilatos, depois com Herodes.

    A - PHatos

    1. Pilatos simplesmente no compreende os mistrios do reinode Deus. Jesus acusado pelos principais sacerdotes de se fazerCristo, Rei. Perante o sindrio a acusao fra: Filho de Deus.Mas h diferena? No. Cristo, Rei igual a Filho de Deus. Pila-tos logo reconheceu a improcedncia da acusao formulada. Nohavia indcio de rebeldia na provncia. le via: a acusao vinhado plano religioso. ste homem seria o Cristo, Rei. Seria aqulehomem do qual todo mundo falava, fazedor de milagres e amigo doshumildes. Mais Pilatos no v e no pode ver. Quanto religio,tem sua opinio formada. No cr em verdades reveladas. E quanto relgio, quanto misso dste acusado, Cristo, Rei, Pilatos s podealimentar sentimentos de superioridade, de menosprzo. verdade,houve um momento em que sua posio comeou a estremecer. Con-ta o evangelista Joo que os judeus deram a entender a Pilatos:"Temos uma lei e, de conformidade com a lei, le deve morrer, por.,

    ....~

  • 24 Esboos de Sermes - O. A. G.

    _'_'';---'''- _ ..- -_.-i-":j:~"f:-'::~ - ------de

    ai J:5t.En1ido e h1Hy;t~~jc"-_se .. estaramG5 =~:~-~. --humilha'o.

    1.-..'\. A _:-::.=.-_Uj \.-: ~~~,!:::;;:':.

    Pilatos IB~:2t:=2l"":=deserto em 5!?',]veitemos n:3 -=-do aterraGt7L

    o Fil110 ijeI:=e';1;s- ~ritual. Seus

    testemul'-''-}oprecisa daA verdade G~~minho~ e a

    Eis riC~SQue Pedr-a '~?~~'2~poder de [:'2':::=0mens.

    ., '-----~~ .,J:";"'-:-";:::-t::-diante detos (30 E

    pormenc'2::_de dar test~$:,"Jt-:, ~

    maneira

    2.

    przo e,o devolveudo mndo rrr,"2as etapas de =:~c-=cego que amando arodes fazemolnnd. ent::-:=.

    cional.

    1. "Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou." Como?era alegria pura e santa? queria v-Ia como os gregos que rogarama Felipe: "Senhor, queremos ver a Jesus" (Jo 12.21)? Longe disso.So dois os motivos. ~'.

    a) "Havia muito queria v-Io, por ter ouvido falar a seu reS~peito". Era curiosidade, mas no simples curiosidade. H uma notade ansiedade, para certificar-se se Jesus de fato era uma pessoa queHerodes no pode esquecer to fcilmente: Joo Batista. Poisquando Herodes ouvira a principio de Jesus, assim se manifestou:"ste Joo Batista; le ressuscitou dos mortos e, por isso, nle ope-ram fras mraculosas." Mt 14. 2. A conscincia por vzes desres-peita a vontade.

    b) O segundo motivo era ste: "Esperava tambm v-io fazeralgu,m sinal", Seria uma hora divertida ver milagres, algo de sensfl.-

    B ~ Hemdes

    que a si mesmo se fz Filho de Deus." A lemos: "Pilatos, ouvindotal declarao, ainda mais atemorizado ficou" (19.7,8). E se frverdade? se ste autor de tantos sinais de fato fr mais do que sim-ples homem? Porm Pilatos no quer ouvir esta voz por mais tem-po, le a faz emudecer. - No, o mundo no compreende ascousasdo reino de Deus. Tma o evangelho de Cristo por loucura. V naorao uma espcie de auto-sugesto. Considera a religio uma :lor-ma de superstio. E o que oferece em substituio? Dvida, mdo,desespro. No tm esperana e vivem sem Deus no mundo (Ef2.12).

    2. A covardia de Pilatos mostra como a falta de f, alm dedeixar um vcuo na alma, ainda faz do homem nm joguete ela."! pai-xes, dos impulsos 'i1wrnentneos; dos intersse8 pessoais., egosta.,;.

    a) HIatos reconhece e declara enfticamente a inocncia deJesus, 110 entanto no tem coragem de solt-h Teme as ameaas dossacerdotes e v perigar sua posio junto ao imperador. O egosmoo leva a perpetrar a mais clamorosa das injustias.

    b) Quer livrar-S de Jesus e por isso o envia a Herodes, que na~qudes dias se encontrava em Jerusalm. Herodes governava a Ga~lilia, e como Jesus vinha de Nazar, da Galilia, Pilatos via urnaoportunidade de passar todo sse assunto desagradvel a Herodes.

    c) Como nada adiantasse, Pilatos comete mais uma injustiainominvel: manda aoitar o inocente, s para despertar simpatiae piedade naqueles coraes empedernidos. Procura cometer o malmenor para evitar o maior.

    d) E ento vem final: canado de lidar com ste povo, Pila-tos finalmente cede e ordena a crucifixo de Jesus. De nada lhe valea declarao: "Estou inocente do sangue dste", porque sbre suacabea paira a sentena lavrada de um outro juiz, um juiz superior,justo e insubornveI. Pilatos pode lavar as mos com gua mas j-mais pode lavar a alma com ste ato.

  • Esboos de Sermes - O. A. G. 25

    , "2ilatos, ouvindo:0 7,8). E se fr

    c:- mais do que sim-:: ','cz por mais tem-=-=-,;ceendeas causas;,:'1' loucura. V na2. l"eligio uma for-

    ? Dvida, mdo,. ,,," no mundo (Ef

    .~"n de f, alm dejoguete das pai-

    pEssoais) ego'stas.'~;te a inocncia de'2-meas ameaas dos::erador. O egosmo

    =- a Herodes, que na-[es governava a Ga~

    Pilatos via uma":.:dvela Herodes.;neis uma injustiadespertar simpatia

    ,.::')racometer o mal

    :om ste povo, Pila-.~S. De nada lhe vale". porque sbre suaiz, um juiz superior,'5 com gua mas j-

    se alegrou." Como?gregos que rogaram2.21)? Longe disso.

    ido falar a seu residade. H uma notaera uma pessoa queJoo Batista. Pois3sim se manifestou:e, por isso, nle ope-:ia por vzes desres-

    tambm v-Ia fazer3.gres, algo de sensa-

    cional. Nas crtes eram benquistos os homens que sabiam entreteros cortesos com suas habilidades e pr'ticas de ilusionisrno.

    So muitos que procuram ver sinais na igreja, isto , queremcuras milagrosas ou esperam ser atendidos em suas oraes dumaf1aneira sensacional e imediata. Outros vo igreja paTa viveremmomentos agradveis de sentimentaUsmo religioso.

    2. Sendo recusado~ Herodes Dassou a tratar a .Jesus "com des-pr'zo e) escarnecendo dle) f-Io iestir-se de um manto aparatoso, eo devolveu a Pilatos." Desprzo e escrnio - eis a arma prediletado mundo frente igreja de Cristo. Jesus sofreu escrnio em tdasas etapas de sua paixo. O mundo desta maneira se vinga do desasso-cego que a presena de Cristo e de sua palavra lhe proporciona, alar-mando a conscincia do homem. E nesta luta comum Pilatos e He-rodes fazem as pazes (v. 12). Todo cristo que tende pactuar como mundo, entra nesta aliana de paz. E corre perigo de perder a paz.

    II1. Jesus d testemunho por meio de sua palavra. pergunta

    de Pilatos: "s tu o rei dos judeus?" le responde: "Tu o dizes."Mas Jesus no se contenta em afirm-lo. O evangelista Joo relatapormenores. {(Eu pCtTa isso nasci e para isso vim ao mundo) a fimde daT testemunho da verdade. Jesus d um duplo testemunho de si.

    a) "O meu reino no dste mundo." Jesus veio de cima. o Filho de Deus, de tato o Cristo, ReL Seu reino um reino espi-ritual. Seus seguidores vivem neste mundo mas no so do n:mndo.Perfazem uma comunho espirituat

    b) "Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dartestemunho da verdade," .O mundo no conhece a verdade. O mundoprecisa da verdade. S Jesus traz a verdade. A verdade que salva.A verdade que nos libertar (Jo 8.32). No diz le: "Eu sou o ca-minho, e a verdade, e a vida" (30 14.6)?

    Eis nossa tarefa: proclamar esta verdade. No usemos a espadaque Pedro usou no horto para edificar a igreja. O evangelho opoder de Deus, mais forte do que tdas as espadas reunidas dos ho-mens.

    2. Jesus d testemunho por rne'o de seu silnc'io, Jesus silenciadiante de Herodes e tambm silencia, a certa altura, diante de Pila-tos (Jo 19.9). Qual a razo?

    a} Jesus qur sofrer em silncio, pacientemente. "le foi opri-mido e humilhado, mas no abriu a bca" 1s 53.7. Se quisesse opor-se, estariamos perdidos. Que entranhado amor que o leva a tamanhahumilhao.

    b) O silncio de Jesus tambm significa um juizo. le falara.Pilatos recebera sua oportunidade. Herodes tivera o pregador dodeserto em seu palcio. Tiveram ambos seu tempo de graa. ~ Apro-veitemos ns a oportunidade Que Deus nos d. Pode haver um siln-cio aterrador, - ~

  • 26 Esboos de Sermes - O. A. G.

    1. -_va (t lenh-'., _sbre a me:,,:TIlimolado l~la. ~~

    b) Otrora, as :::-ir~2.":Jerusalm. qL~tares rejeit;:;~:.;,.,.-..

    c) "Di2.EDeus: a destr:.j=~gura o se'suI'f':ktribula'2-

  • Esboos de Sermes - O. A. G. 27

    ,'- "-,eio do vestido:'.~-3carnecer dle.,,=~::~;teCaifs que,=:2: "Convm que

    = perecer tda ac-c.;. era outro. mas

    ~ ste pronuncia-:

  • 6~Sermo - Texto: Hebreus 13. 11-15

    Orao: Pendurado no madeiro, - Jesus, quiseste assimMe livrar do cativeiro '- e provar-me amor sem fim.O teu sangue foi vertido, - expiraste, meu Jesus,E ficou por ti cumprido - meu resgate sbre a cruz. Amm.

    Em Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, pre-zados ouvintes.

    vela pelOS "':::::"Mulher. ,:,i" ~amol'o

    presena, seu

    Ouvi:Barrat.fu::mo no r"::::::;i:

    foi quegue, sofr2-'_,f= _~_dopecaGo. }i,c::-::-mundo cc-:'" =-'::-_~=-tegralm.emetudo esttodo pe-.:adc;'

    um santu~~,i'_o_3. ()~l'.:i~~-'::

    que no saber:ltambm pelc-slugar santo,

    2. Ondequeremosva, a Dial:;a Jesus~ na.enc-herreino.falam.

    Esboos de Sermes - O. A. G.

    Deus oferece sua vida em holocausto para o mundo pecador. A cruztransforma-se em lenho verde da redeno.

    2. [saque foi substit1do no ltimo momento. No Glgota nohouve substituio. Quem poderia moner por ns? Quem pagarnossas dvidas? Somos todos lenho sco, incapazes de suportarmoso fogo devorador da justia divina. "No h salvao em nenhumoutro; porque abaixo do cu no existe nenhum outro nome, dadoentre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" At 4.12.

    3. A cruz de Jesus santifica a nossa cruz. Deus deita uma cruzsbre os crentes como medida de amor, em benefcio de sua alma.Simo, o creneu, vem de longe, vem da Mrica, para participar dosfestejos da pscoa em Jerusalm. Os soldados obrigam-no a carre-gar a pesada cruz. le no tenta opor-se. Simo presta ste servioao Senhor. Onde est o outro Simo? a rocha? Sem dvida, estacruz reverteu em bno para o cireneu. Marcos menciona que leera pai de Alexandre e de RtITo. Em Romanos 16. 13 Paulo sadaa Rufo e igualmente a sua me, "que tambm tem sido me paramim". possvel que se trate do filho e da espsa dste homem. Emtodo caso, Simo acompanhou a Jesus e presenciou sua morte expia-tria na cmz. Certamente voltou ricamente abenoado para casa.

    Repetimos: a cruz de Jesus, o lenho verde da redeno, santi-fica a nossa cruz de todos os dias. Senhor, ensina-nos a carreg-Ia.Amm.

    Esta ltima devoo quaresmal nos leva ao fim da via dolorosa.Onde estamos? Qual o desfecho dste tremendo embate? Qual o re-sultado final do conselho eterno de Deus? Aonde chegamos comJesus?

    Na epstola aos Hebreus, o autor fala do Sumo-sacerdote doNovo Testamento. Escrevendo a judeus convertidos que tendiam aretornar igreja do Antigo Concrto, procura exaltar a sublimidadedo Sumo-sacerdote Jesus e demonstrar como o exerccio de seu altoencargo era em tudo superior ao sacerdcio do Antigo Testamento.(As vrias comparaes}.

    No fim leva os crentes para o lugar, onde eram queimados oscorpos dos animais sacrificados: fora do arraial. E le convida osleitores: "Saiamos, pois a le, fora do arraial."

    Faamo-Ia ns tambm, e contemplemos;

    28

  • - - ;y:cador. A cruz

    Esboos de Sermes - O. A. G.

    GLGOTA, FORA DO ARRAIAL

    29

    :";o Glgota no:-.~"~': Quem pagar

    =20 de suportarmos:-:=.oem nenhum

    =FlTO nome, dado.;;2.:;os" At 4.12.

    ":",s deita uma cruz=ficio de sua alma.::2T3. participar dos

  • EJt,;boGos de Sermes - O. A. Q,

    2. Saiamos; pois) a le) fora do arraial; levando o seu vituprio.No um convite singular? um convite para sofrer vituprio comJesus? Confessemos: no fcil. Pedra, de inicio, ficou dentro doarraial. No foi para rara. Tambm os outros discpulos: portasfechadas. No entanto, Jesus no nos deixa em dvidas. "Se a mimme perseguiram, tambm vos perseguiro a vs." "O servo no maiOl' do que o seu Senhor." lEm verdade, em verdade eu vos digoque chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrar." "Se o mun~do vos odeia, sabei que, primeiro do que a vs outros, me odiou amim. Se vs fsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como,todavia, no sois do mundo, pelo contrrio dle vos escolhi, por issoo mundo vos odeia" (Jo 15.18,19).

    Mas vituprio no o fim do caminho que trUha.rnos com Jesus.O fim uma doxologia, uma glorificao ..

    lU

    1. O texto lembra que nosso caminho no termina fora do ar'-raial. Ele nos faz erguer nossas vistas. Para o alto. "Na verdade,no temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que h de vir."Glgota uma porta. o ltimo degrau de :uma escada. Da escadaque Jac viu em sonho: o tpo encosta no cu. Jesus morreu paraque tivssemos um cu aberto. "Ningum vem ao Pai seno pormim." No momento em que inclina a cabea, rompe o vu do san-turio no templo. O santurio divino est aberto ao pecador. Deuso acolhe de braos abertos.

    2. O fim urna doxoZogia; urna glorificao. Quando Jesus ini-cia seU caminho da paixo, le ora ao Pai: "Pai, chegada a hora;glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti" Jo 17.1. Aobra redentora de Jesus uma glorificao, uma exaltao da graadivina. O pecador acusado, o pecador condenado, o pecador fulmi-nado pela justia de Deus, e impotente de remir sua alma ou de CJl~tribuir a minima parcela que seja, ste pecador encontra o perdo.No Glgota. Deus o faz "para louvor da glria de sua graa, que lenos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redeno,pelo seu sangue a rem;so dos pecados, segundo a riqueza da suagraa" Ef. 1.6,7.

    2. Entoenws a doxologia. Diz o texto: "Por meio de Jesus,pois, ofereamos a Deus, sempre, sacrifcio de louvor, que o frutode lbios que confessam o seu nome." Lbios que confessam o seunome ~ no sero os teus? .No oras a Jesus? no falas de Jesus?no cantas a Jesus? Lbios que confessam o seu nome produzemfrutos. Coraes que abrigam o Salvador transbordam de frutos.Vidas que so salvas pelo Redentor so vidas consagradas, dedica-das. No queremos mais viver para ns e sim para Cristo. Na lutacontra o pecado, na propgao do evangelho, nas ofertas de nossasmos, no devotamento integral de tdas as nossas fras e capaci-dades causa do Senhor, levanta-se '-lma doxologia de almas resgata~

    ~

    das ao trono dolhes e milha.r0'o Cordeiro, que foie fra, e honra.. s

    Epipharlias.heute noch ei:rirrr~Erzahlt uns {b::hkindleins durcndi=nem HeidenianG.der Kirchesion, ernnei: ..

    Was heisscM' h'1 1881011 llSSIda Ednd; die e;:und die, zu de::e::genannt. EineIund da sind

    keit, er gehr 2,-Owillst, arm C'T_,ner Hcn-L-'hchne d21~2.I' .i::'.1

    von ihm

    land. ber'J.Gc',,:b.:.::=::.la.nd: UTI;:;i .i8:z: ~~,.., i::~kircne!! tn sd,C, ;'-:;.:3creichen Date~unsere hiesize

  • Epiphanias .,"" 1'h. Rentel' 31

    : c' seu vituprio.'.:'-:-2:'';ituprio com:....: f~:ou dentro do

    ~:scipulos: portas:'::'.. J.as. "Se a mim

    'O servo no 2:-ie,de eu vos digo

    " "Se o mun-.:":>S, me odiou a

    =:'.:2 era seu; como,-~" escolhi, por isSQ

    'i",?,rnos com. Jesus.

    "'m ina fora do ar-:::':w. "Na verdade,

    :.~a que h de vir."_escada. Da escada.]esus morreu paraao Pai seno por

    ::-'ipe o vu do san-- ao pecador. Deus

    Quando Jesus ini- chegada a hora;

    ::e a ti" Jo 17.1. Aexaltao da graa

    c. o pecador fulmi-3ua alma ou de C(U-:l-encontra o perdo.

    e sua graa, que letemos a redeno,

    lG a riqueza da sua

    Por meio de Jesus,,uvor, que o frutoL;.e confessam o seuno falas de Jesus?'eu nome produzemEc-ordam de frutos.'onsagradas, dedica-ara Cristo. Na luta3S ofertas de nossasEas fras e capaci-ia de almas resgata-

    das ao trono do Cordeiro. E ao redor dste trono, "milhes de mi-lhes e milhares de milhares, proclamam em grande voz: Digno o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria,e fra, e honra, e glria, e louvor" (Ap 5.11, 12). Amm.

    ----0----

    EP I PH A N I A S(*)Theo. Reuter

    Mache dich au" 'wetde lichU denn deinLicht kommt,und die Herrlichke'it des Herrn geht au! iiber d'ir! Dennsiehe; F'insternis bedecket das Erdreich und Dunkel dieV olker; aber ber dir geht attf der H err) und seine H err-lichkeit encheint ber diJ', Und die Heiden werden indeinem Lichte wandeln und dieKonige im Glanz) der berdir aufgeht. Jes. 60, 1-3.

    Epiphanias, der Heiden Weihnacht! Darum haben wir auchheute noch einmal den 'Weihnachtsbaum in seinem Strahlenglanz.Erzhlt uns doch unser Festevangelium von der Anbetung des Christ-kindleins durch dieWeisen aus dem Morgenland, das heisst, aus ei-nem Heidenland. So kommt es, dass Epiphanias zum Missionstagder Kirche geworden ist und uns an un~ere grosse Pflicht, die Mis-sion, erinnert.

    Was heisst denn eigentlich Mission, was bedeutet das Wort?Mission heisst Sendung. DiesWort "Sendung" setzt voraus, dass dOreida sind) die es angeht: einer, der sendet; so1che, die gesandt werdenund die, zu denen gesandt wird. Alle drei werden in unserem Textgenannt. Einer ist da, der redet, da ist jemand, der angeredet wird,und da sind die, von denen geredet wird.

    Wer ist der) der redet? Der Herr. Er kommt in seiner Herrlich-keit, er geht aIs Licht auf. Wenn du diesen Herrn recht erkennenwillst, dann nimm die beidenWrter zusammen: Der HeTr in sei-ner HcrTUchkeit. Wie oft gebrauchen wir das Wort "Herrlichkeit",ohne daran zu denken, dass das'Wort "Herr" drin :;teckt. Und wasmuss das fr eine Herrlichkeit 8ein, wenn i111'der grosse Gott undHerI' selbst den Glanz gibt, der Gott der Liebe und Gnade, der dievon i11m abgefallene Menschheit nicht ih1'em selbsterwhIten Ver-derben berlsst, sondern sich mht, um sie wieder zu sich zu ziehen,

    *) Diese Epiphaniaspredigt aIs Missionspredigt, gehalten von Pastor Theo.Reuter, Prases des Sdwestlichen Distrikts der Ev. Luth. Freikil'che in Deutsch-land, bercksichtigt zwar in erster Linie Verhaltnisse und Horer in Deutsch-land, uno ist ein starker Appell zur aktiven Mitarbeit an der Mission (ler Frei-kirchen in Sdafrika; wir glauben aber, dass dieWeise der Darlegung und diereichen Daten, die die Predigt bietet trefflich Stoff und Anregung mlCh fU!:unsere hiesige :Predigtarbeit geben. - H. R.

  • 32 Epiphanias - Th. Reutel'

    indem er ih1' seinen lieben Sohn schenkt. Alle andere Herrlichkeitin der Welt ist geborgte Herrlichkeit. Die Grossen in diesel' Welt ha-ben sie nur durch die Ol'dnung, die Gott seIbst geschaffen und durchdie e1' ihnen das Ansehen gegeben hat. Gott aber erstrahlt in seinereigenen H errlichkeit. ln seinem Sohn hat er das ewige Licht erstrah-len lassen.

    Dies Licht ist nun in der Welt, nmUch bei ali denen, die 'ihn imGlauben als ihren Heiland angenoml1wn haben. ber ihnen ist dieHerrlichkeit des Herrn,aufgegangen. Und sie sind es, die in unsermText angeredet sind: Mache d'ich auf! We1'de lichtF' Sie sollenihrersets ein Licht sein, ein Abglanz der HerrlichkeIt Gottes. Wiesie ihren Auftrag ausfhren sollen, davon wollen wir spter hren.Jetzt wollen wir sehen, wer die sind, an denen sie ihren Auftrag Z"tterfllen haben.

    "FinsteT'nis bedeckt das Erdre'ich 2tnd Dunkel die V8lker", mitdiesen Worten beschreibt der Prophet die brige Welt. Die ganzebI'ige Welt liegt in absoluter geistlicher Finsternis und weiss nichtsvom Hei! unseres Gottes. Ich will euch, ih1' lieben Christen, heuteeinmal ganz ausfhrUch die ln der Welt herrschende Finsternis auf-zeigen.

    Auf unserer Erde leben rund 2 750 Millionen Menschen. 750Millionen .davon zhlen zm iiusseren Christenheit. 2000 Millionen\vissen also nichts vom Heiland alIer armen Snder. Diese 2 000Millionen teilen sich wic folgt auf:

    480 Millionen Buddhistcn und Hindus (in Indien entstandeneReligionen) ,

    450 Millionen Konfuzianer und Taoisten On China entstandeneReligionen) ,

    415 Millionen Mohammedaner (einer in Arabien entstandenenReligion) ,

    30 Ivli1lionenSchintoisten (einer in Japan entstandenen Reli-gion),

    12 Millionen Juden600 Millioncn Naturvolker.

    Die Menschheit vermehrt sich gegemvrtig im Jahr um rund30 Millionen, tglich also um etwa 80000 Seelen. Weisst du, wievielvon diesen 80000 Seelen getauft werden? Etwa 4000. Von 20 Neu-geborenen wird nuI' eins getauft, 19 gehen ohne Taufe und ohneEvangelium durchs Leben.\Vas ntzt es, wenn wir sagen konnen,dass die ussere Christenheit jhrlich um l1j2 Mil1ionen zunimmt?Das ist wohl eine sch6ne Zal'J, wenn man sie allein hit. Oder ichwiII ellch ein andeI'es Beispiel geben;

    ,

    Eine e;:iTc-=~:'k::b::-:1 .. ;-';]ch-::- :s1.;-=

    TeU sind ir",'"'lez 'c-:-2. 0:'kht ;:;"e

    frei. Wie vie1;cI'engehen!

    3. Nicht.?-gehen, weil sie d,=~

    So sind dh:Cc:;eEcht ater ise

    28500000! '.Vem::denke daran, d",,,,,,,kommen hat,mehr, \vie 2~3

    '\Venn dieso n'i1nnd ,

  • ;,dere Hel'l'lichkeit, in diesel' Welt ha-,chaffen und dul'cherstrahlt in seinel'

    c'.-ige Licht erstrah-

    Epiphanias - Th. Reuter

    1912 .......... 1 250 000 Ch1'isten:1-924 ..........

    3250000"1936 ..........

    7500000"1949 .......... 14 000 000

    "1956 .......... 21 000 000

    "

    33

    denen, dieihn irnt.'ber ihnen ist diei es, die in unserm

    lichtF' Sie sollen=1-,-,,,,eitGottes. Wie, \\11' spter horen.

    ihren Auftrag Z1,t

    -o die Volker>J) mit'2 Welt. Die ganzeis und weiss nichts

    cen Christen, heuterlde Finsternis auf~

    .en Menschen. 750l. 2000 Millionen~Dder. Diese 2 000

    Incien entstandene

    China entstandene

    3.bien entstandenen

    e:1tstandenen Reli-

    im Jahr um rundv;eisst du, wieviel

    ~ 000. Von 20 Neu~"',2 Taufe und ohnev;ir sagen konnen,

    \Iillionen zunimmt?lu hot. Oder ich

    Eine erfreuliche Zunahme. Und doch:1. Nicht alle sind etwa Neugewonnene, sondem ein grosser

    Teil sind innerer Zuwo.chs der Gemeinden.2. Nicht alle diese farbigen Christen sind vom ZaubergIauben

    frei. Wie vieIe mogen tl'otz Zugehorigkeit zu einer Gemeinde verlo-I'engehen!

    3. Nicht alIe habcn die reine Lehre. Wie viele mogen verlorcngehen, weil sie den verkndigten Irrtum gIauben!

    So sind diese 21 Millionen keine echte Zahl.Echt abeI' ist die Zahl der Heiden: jedes Jo.h1'eine Zunahme von

    28500000! Wenn du dir do.von eine Vorstellung machen wilIst, do.nndenke daran, dass Mnchen krzlich den millionsten Einwohner be-kommen hat. Jedes Jo.hr gibt es also aur der Welt so viele Heidenmehr, wie 28 Stdte von der Grosse Mnchens und eine halbe!!

    Wenn die Kirche aIso im Jo.hre um anderthalb Millionen wchst,50 n'i1nrnt sie dennoch ab) wenn man sie mit der Gesamtmenschheitvergleicht, die 20mal 80 schnell wchst, lu Indien kommen gegenwrtig auf 50 Inder ein Christ. Wenn diesel' beiden Gruppen Zunah-me so weitergeht wie gegenwartig, daill?-sind es in 30 Jahren auf100 lnder ein Christ. 1n Japan betrgt der jhrliche GeburtenberSChU5Setwa 1 Million. Es gibt im ganzen Lande aber nur 500 000Christen.

    Nun kommen wir zu einem noch dunkleren Punkt in der Reli-gionsgeschichte: Nicht nur die Christen treiben in Sdafrika Mis-sion, sondem o.uch die ll/lohammedaner. Wenn die christliche Kircheeinen Missionar ins Feld stellt, stellt der Mohammedanismus 14 auf.Urid dabei zhlt der Mohammedanismus im Ganzen nicht halb soviel Seelen \vie die ChristenheiL

    Und nun wird es noch dunkler: Der Mohammedanismus hat imJahr 1950 eine Konrerenz gehalten, aur der beschlossen wurde, Eu-ropa zu mohammedanisieren. Ein in Hamburg stationierter Moham-medaner aus Pakistan hat lU wenigen lVfonatensieben Christen ver-fhrt. Mit hnlichem Eifer geht der Buddhismus) der in Indien ent-standen ist, ansWerk. Er hat lU unserem Lande schon 31 Gemein-den. 1n 16 anderen Lndern arbeitet er ebenso eifrig. lu Waiblin-gen gibt es sogar einen buddhi,stischen Verlag.

    Das Heidentum treibt also im Christentum seine Mission!!! DieChristenheit wachst also nicht in Wirklichkeit, sondem nimmt abdurch die Verfhnmgen zu verschiedenen heidnischen Religionen,

    Seht, liebe Freunde, so ausfhrlich wollte ich euch eiru-nal deWeltlage, was die Religionen anlangt, zeigen, damit es euch eindTing-lch lelar wird, was das in unserem Text bedeutet: "S i e h e, Fi n -

  • 34 piphal1ias - Th. Reuter

    sternis bedeckt das Erdreich und Dunkel die V61-k e r." Und whrend die Christenheit Konferenzen hlt und darberspricht, was getan werden kann, handelt das H eidentwn und ver-fhrt bereits Christen. Soll das so weitergehen?

    So lassen wir uns denn el'inncrn an den Auftmg) an die Sendung,die wir mit der Mission haben. ln unserem Text heisst es: "'W e r -d e L i c h t!" 1m Neuen Testament erschallt der Befehl: "L e h -r e t a 11e V 1k e r!" Knnen wir das denn tun? Unsere Kirehezhlt nur 14 000 Seelen und mit den uns verbndeten Freikirchensind wir zusammen etwa 70 000 Seelen. So wenig Leute konnen ge-wiss nicht in aller 'Welt Mission treiben. Aber wir k8nnen uns mitalIeI' Energie einsetzen jr di,e Mission) die wir verbitndeten F'reikir-chen in Afrika trei.ben. Fr sie wollen wir opfern) reichlieh opfem.Fr sie wollen wir Missionare ausbilden und uns umschauen, \VOJnglinge sind, die dazu ausgebildet werden konnen, aueh Mdchen,die sich fr den Dienst aIs Sehwestern rsten k6nnten. Fr unsereMission wolIen wir besonders treu beten) denn alIes andere, was wirsonst tun, muss ohne Segen bIeiben, wenn wir es nicht mit der Bitteum den Segen Gottes tun.

    Wir sammeIn heute eine Kollekte fr die Mission. Dass wir siedoch ja nicht mit Alrnosen abspei.sen,wenn wir von Gott in die Lageversetzt sind, reichlich zu opfem. Ein jeglicher nach dem er hat.Dass es sei ein Segen und nicht ein Geiz, sagt PauIus. Damit dusiehst, wofr unsere Opfer angewendet werden, will ich dir nocheiniges aus unserer Sdamerikam'ission erzhlen. Einer unserer Mis-sionare hat 4000 Seelen zu betreuen, die an 13 so weit voneinanderliegenden Ortschaften wohnen, dass er trotz seines Autos jeden 80nn-tag nur an einem Ort sein kann. ln unserer Kirche hier im Landesagen wir, dass kein pfarrer mehr aIs 1000 SeeIen betreuen soU. Dasiehst du, wie in unserer Mission noch Krifte fehlen. Solange diesenicht da sind, muss ein so berbelasteter Missionar aber ein solchesGehalt bekommen konnen, dass er sich alI das leisten kann, was zurK ri.ftigung seiner Gesundheit notig ist, dass er sich auch ein behag-liches Heirn einrichten kann, um sich von den Strapazen wirklicherhoIen zu knnen. AlIe unsere Missionare mssen ein Auto haber:konnen, u