46
Conceitos de Umbanda A Umbanda é uma das mais lindas expressões religiosas existentes. Religião que tem por base a prática da caridade e tem em uma de suas funções a elevação espiritual do médium e das entidades que governam o próprio médium. É um culto popular aceito em todas as camadas sociais e de fácil acesso. A Umbanda, embora tenha origens em diversas raças e nações, torna-se simples à medida que o médium entra em seus conhecimentos. Dentre muitas entidades que baixam nos inúmeros terreiros de Umbanda existentes, cito como exemplo: Caboclos e Preto- Velhos, que são considerados como tendo muita luz espiritual, força e sabedoria. Em verdade, o ritual de Umbanda é uma variação de outros cultos, baseada no espiritismo. A essência, os conceitos básicos da Lei de Umbanda fundamentam-se no seguinte: - Existência de um Deus único - Crença de entidades espirituais em evolução - Crença em orixás e santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual - Crença em guias mensageiros - Na existência da alma - Na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium Essas são as principais características fundamentais das Leis de Umbanda, uma religião que prega a Paz, a União e a Caridade. A Dedicação do Médium de Umbanda A Umbanda apresenta como mensagem religiosa a prática da caridade pura, o amor fraternal, a paz e a humildade. Ela também se propõe a produzir, pela magia, modificações existenciais que permitam a melhoria de vida do ser humano.

II Apostila Conceitos de Umbanda

Embed Size (px)

DESCRIPTION

segunda parte do grupo de estudos

Citation preview

Page 1: II Apostila Conceitos de Umbanda

Conceitos de Umbanda  

A Umbanda é uma das mais lindas expressões religiosas existentes. Religião que tem por base a prática da caridade e tem em uma de suas funções a elevação espiritual do médium e das entidades que governam o próprio médium.

É um culto popular aceito em todas as camadas sociais e de fácil acesso.

A Umbanda, embora tenha origens em diversas raças e nações, torna-se simples à medida que o médium entra em seus conhecimentos.

Dentre muitas entidades que baixam nos inúmeros terreiros de Umbanda existentes, cito como exemplo: Caboclos e Preto-Velhos, que são considerados como tendo muita luz espiritual, força e sabedoria. Em verdade, o ritual de Umbanda é uma variação de outros cultos, baseada no espiritismo.

A essência, os conceitos básicos da Lei de Umbanda fundamentam-se no seguinte:

- Existência de um Deus único - Crença de entidades espirituais em evolução - Crença em orixás e santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual - Crença em guias mensageiros - Na existência da alma - Na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium

Essas são as principais características fundamentais das Leis de Umbanda, uma religião que prega a Paz, a União e a Caridade.

 

A Dedicação do Médium de Umbanda

A Umbanda apresenta como mensagem religiosa a prática da caridade pura, o amor fraternal, a paz e a humildade. Ela também se propõe a produzir, pela magia, modificações existenciais que permitam a melhoria de vida do ser humano.

Através do ato da caridade e dedicação espiritual é que o médium de Umbanda vai adquirindo elevação e consciência do valor de seu compromisso mediúnico, que na verdade foi lhe dado por Zambi para que se aprimorasse aqui na terra.

As incorporações, os passes e descarrego feitos pelo médium de Umbanda é todo o conjunto de afazeres espirituais que dia a dia fazem parte da vida do médium. Portanto, o médium é patrimônio maior desta maravilhosa religião de Umbanda.

Ponto Riscado na Umbanda O ponto riscado possui grande significado e valor mágico no culto de Umbanda. É através do ponto riscado que os guias contam toda sua história, sua origem e passagem do mundo material e astral.

O ponto riscado é um emblema-símbolo. Os símbolos são sinais expressos de forma que dão a entender uma intenção ou trajetória humana. No caso do ponto riscado, os guias usam a pemba para poder riscar os seus pontos ou símbolos espirituais.

Page 2: II Apostila Conceitos de Umbanda

Uma das grandes provas de incorporação na Umbanda é o ponto riscado, pois acredita-se que se uma entidade não estiver realmente bem incorporada ela não saberá riscar o ponto que a identificará das demais.

 

GongáA palavra gongá é de origem banto e é utilizada no ritual de Umbanda para denominar o "altar sagrado" existente dentro do terreiro. Este altar ou gongá, como é chamado, é composto de imagens de santos católicos, caboclos, preto-velhos e outras. Ainda no gongá tem em destaque a imagem da entidade espiritual que comanda o terreiro que de modo geral, em se tratando de Umbanda, poderá ser: um caboclo, um preto-velho ou ainda a imagem do orixá que governa a cabeça do médium, chefe do terreiro.

O gongá, como expliquei, é o altar sagrado. Daí ele ter sempre uma cortina que poderá ser fechada sempre que o terreiro tiver funções que lidem com entidades como Exus e também em giras de correntes e descarrego. Essa atitude de se fechar a cortina do gongá é para se separar e isolar as diferentes faixas vibratórias espirituais que se vai trabalhar e ainda em respeito às entidades que se encontram estabelecidas no gongá.

Como se pode observar, o gongá representa para os médiuns umbandistas o lugar de mais alto respeito dentro de um terreiro de Umbanda.

  COM O ESPÍRITO INCORPORADO

        Sempre digo que o kardecismo é muito mais tolerante que a Umbanda. Na mesa um espírito incorpora, deixa uma linda mensagem de amor ou de advertência para os perigos mundanos sem a necessidade de dizer seu nome. Na umbanda ele tem que incorporar no ponto de chamada, com a tipicidade da linha (caboclo, preto-velho ou criança), cumprir todas as ordens da hierarquia do terreiro, riscar o seu ponto individual, beber, fumar e dar seu nome, correndo o risco de, se não cumprir tudo, ser chamada a sua atenção. Claro que tudo será feito com cautela e tempo de treinamento. Para chegar a isso, o médium passa uma dificuldade de saber o que fazer dentro do terreiro. Ele está incorporado com o orixá, sentindo toda sua energia, mas ainda falta muito para dar o passo certo como cavalo bem domado, chegando mesmo em alguns momentos achar que o espírito se afastou fato explicado pelo impulso mental do médium. Nessa parte quero chamar a atenção de um fato de grande importância. Dificilmente um médium é sonâmbulo (ou inconsciente, como alguns dizem), sendo o mais comum o médium consciente, aquele que sabe o que está acontecendo, mas não tem o controle das palavras e dos gestos. É o que chamamos de terceira energia. Vejam como funciona: existe uma fusão do espírito do médium com o espírito comunicante, criando-se uma terceira energia. Gosto de dar exemplos. O café e o leite, separados, são puros. Misturados criam uma terceira bebida, podendo ser mais preto ou mais branco, conforme a quantidade das bebidas. Mas sempre, a união de ambos, terá uma terceira qualidade. É impossível a comunicação pura do espírito. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade. Voltando ao médium perdido no terreiro, o seu impulso inicial é procurar alguém para lhe dar um passe ou tocar em sua testa. Muitos dirigentes não gostam desse procedimento e inibe o espírito de fazer isso, o que é um erro porque, talvez até mais que o próprio dirigente, é o espírito quem quer o desenvolvimento de seu cavalo escolhido. Recomendo para minha hierarquia deixar que

Page 3: II Apostila Conceitos de Umbanda

isso aconteça, sem exageros, é claro. Com o decorrer do tempo essa médium ganha um charuto, cachimbo ou cigarro de palha, conforme a entidade, e é quando ele começa a se acalmar, até procurar um lugar para sentar. Daí para riscar o ponto é bem mais rápido. Quero anotar aqui, para conhecimento dos médiuns em desenvolvimento, alguns erros que atrapalham bastante a evolução da mediunidade: 

Não procurar, sob nenhuma hipótese, tentar adivinhar o nome do espírito;  Não querer riscar o ponto sem antes estar bem assentado com a entidade;  Não tentar dar avisos e recomendações a ninguém;  Não ter ciúmes do espírito e não pensar que ele é seu, porque espírito não tem dono. 1 - É comum o médium incorporado procurar um amigo seu para lhe dar um passe

ou falar com ele, e isso não invalida a incorporação e não quer dizer que foi o médium que procurou e não o espírito, principalmente porque a entidade sabendo das dificuldades de seu cavalo tenta de todas as formas facilitarem a incorporação. Alguém já me perguntou como o espírito sabe que a pessoa é amiga do médium. Respondi convicto: mais do que o guia ninguém conhece tanto os amigos de seu protegido.

2 - É fundamental ao médium confiar nos dirigentes do terreiro. Incorporem que as pessoas responsáveis estão lhe cuidando. Eu na primeira vez que fui ao terreiro da Umbanda senti a incorporação e saí dando passes para o ar e quase caí dentro do Congá. Meu pai-de-santo carinhosamente ajudou-me a levantar e disse: você não está na mesa kardecista, e sim em um Terreiro de Umbanda. Com o tempo você aprende. E eu tinha vinte e cinco anos de experiência, o que me fez responder ao pai-de-santo: estou em suas mãos, vou esquecer momentaneamente tudo que sei do espiritismo. E foi o que fiz, sem nenhum arrependimento.

VEJO TUDO! SERÁ QUE ESTOU INCORPORADO?

Esse é o Medo e a Pergunta de Todo Médium que IniciaSua Caminhada na Umbanda é o Fator da IncorporaçãoConsciente. A Cada10 Médium nove Tem essa Duvida eInsegurança no inicio de suas Incorporações.Isso é Muito Comum de Ouvirmos, Esse Tipo de DuvidaSobre o Transe, Quem Não Teve Está Duvida? Ou quemNunca Ouviu Esta Pergunta?Essa Dúvida Que Assola a Maioria dos Terreiros a CulpaÉ de Grande Parte dos Dirigentes Espirituais

- Podemos nos Acalmar! Há Muito Tempo Sabemos Que asEntidades Deixaram de Usar a Inconsciência Como fatorPreponderante Para um Bom Trabalho Exercido Através deSeus Médiuns, Muito Pelo Contrario, Hoje Sabemos que 60%Dos Médiuns São Totalmente Conscientes, E 35% Semi Consciente.A Inconsciência Completa Hoje é Rara nos Médiuns, A MinoriaCerca de 5% dos Médiuns a Traz Pelo compromisso mediúnico Não Por Necessidade Espiritual Dos Guias,E Raramente Irá Ser Revelada, Justamente Para não CausarInsegurança Tão Presente em Nossa Religião.

 

Page 4: II Apostila Conceitos de Umbanda

PENSEMOS EM UM EXEMPLO:

Você Tem um Copo de Água, Adicione uma ou Duas Colheresde Açúcar , Dá ainda Para Identificar os Dois Elementos, SeAgitarmos Esses Dois Elementos Eles se Misturaram, DandoAssim Um Terceiro Elemento Inteiramente Modificado, MásAinda Contendo os Outros Dois Elementos. – Assim SeProcessa a Incorporação, A Mente do Médium Aliada a EnergiaGerada Pela Entidade que se Aproxima, Unindo-se em PerfeitaHarmonia e Com o Conhecimento de Ambos Fazem um TrabalhoMais Compacto e Correto. -Nunca Se Acanhe Em dizer que éConsciente

MAIS UMA PROVA:Os Médiuns Quando Incorporado Suas Entidades PossuemAlguns Trejeitos Vamos Usar o Caboclo Como Exemplo:Caboclos Levam Uma Das Mãos para Traz Ou Fecham suasMãos Estirando Um Dos Dedos Como se Fosse Uma LançaOu Espada, Outros Mancam de uma Perna e Outros GostamDe Dançar, VOCÊ Médium Tente Impedir Um DessesMovimentos ou Vontades, Você estará Cometendo uma FalhaMuito Grande de Intervenção, Más Terá a Prova da Reação daEntidade Não o Permitindo Corrigir a Postura ou Movimento.

FINALIZANDO

Antigamente no Inicio Da Umbanda Havia a NecessidadeDa inconsciência dos Médiuns, Muito era o Numero de LeigosE Descrentes, Muitos Curiosos de outras Seitas Testavam NossosMédiuns de Forma Inconveniente, A Umbanda Sentia a NecessidadeDe Provar a que Veio, E Também por Causa De seus Médiuns queSentiam Vergonha na Pronuncia, Nos Trejeitos e na Postura DasEntidades se Assustavam Com Estas Condições e que Por ConseqüênciaPoderiam os Levar ao Afastamento de Suas Entidades eObrigações Religiosas.

Hoje Graças ao Nosso Pai Oxalá, Nossos Orixás e Guias, E ComA Evolução Constante da Lei Todos nos Conhecemos as CapasFluídicas que Nossas Entidades Faz de Uso, Não HavendoAssim Mais a Necessidade de Esconderem de seus Médiuns aForma que se Apresentam.

 

 

Page 5: II Apostila Conceitos de Umbanda

Conduta Moral, Espiritual e Física dos Médiuns dentro da Corrente Astral de Umbanda.

1 - Manter dentro e fora da Tenda, isto é, na sua vida espiritual Ou religiosa particular, conduta irrepreensível, de modo a não Suscitar críticas, pois qualquer deslize neste sentido irá refletir Na sua Tenda e mesmo na Umbanda, de modo geral.

2 - Procurar instruírem-se nos assuntos espirituais elevados, lendo Livros indicados pela Direção Espiritual do Terreiro, bem como Assistindo palestras nesse sentido.

3 - Conservar sua saúde psíquica, vigiando constantemente o Aspecto moral.

4 - Não julgar que seu protetor ou sua entidade é o mais forte, o mais sabido, muito mais "tudo" que o dos seus irmãos, médium também.

5 - Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, contando, Com insistência, os feitos de seus guias ou protetores. Lembre-se de que tudo isso pode ser problemático e transitório e não esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda Essa conversa vaidosa ruir fragorosamente.

6 - Dêem paz a seu protetor no astral, deixando de falar tanto no Seu nome, isto é, vibrando constantemente nele. Assim, você Está se fanatizando e "aborrecendo" a entidade. Fique certo de Que, se ele, o seu protetor, tiver "ordens e direitos de trabalho" Sobre você, poderá até discipliná-lo, cassando-lhe as ligações Mediúnicas e mesmo infringindo-lhe castigos materiais, Orgânicos, financeiros, etc. Se você for desses que, além de Tudo isso, ainda comete erros em nome de sua entidade protetora...

7 - Quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando Chegar lá, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus Pensamentos de paz, fé e caridade pura para com o próximo.

8 - Lembrem-se sempre de que sendo você um médium considerado "pronto" ou em desenvolvimento, é de sua conveniência tomar Banhos de descargas ou propiciatório determinados por seu guia ou Protetor, Seu for médium em desenvolvimento, procure saber quais os banhos e defumadores mais indicados, que poderá ser dado pela Direção do terreiro.

9 - Não usem guias ou colares de qualquer natureza sem ordens Comprovada de sua entidade protetora responsável direta e Testadas no terreiro.

Page 6: II Apostila Conceitos de Umbanda

10 - Não se preocupem em saber o nome do seu guia ou protetor antes que ele julgue necessário e por seu próprio intermédio. É de toda Conveniência também para você, não tentar reproduzir, de maneira Alguma qualquer ponto riscado que tenha impressionado dessa ou Daquela forma.

11 - Não mantenha convivência com pessoas más, viciosas, maldizentes etc... Isto é importante para o equilíbrio de sua aura e dos seus próprios Pensamentos. Tolerar a ignorância não é compartilhar delas...

12 - Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar às recompensas.

13 - Tenha ânimo forte através de qualquer prova ou sofrimento. Aprenda a esperar e confiar...

14 - Não temam a ninguém, pois o medo é prova de que você está Em débito com sua consciência.

15 - Lembrem-se sempre de que todos nós erramos, pois o erro é da Condição humana e, portanto ligado a dor, a sofrimentos vários e, Conseqüentemente, às lições, com suas experiências... Sem dor, Sofrimento, lições e experiências não há Karma, não há humanização Nem polimento íntimo. O importante é que não se erre mais. Ou não cometer os mesmos erros.

16 - Zele por sua saúde física, com uma alimentação racional e equilibrada

17 - Não abusem de carnes, fumo e outros excitantes, principalmente o álcool.

18 - Nos dias de trabalhos regulem a sua alimentação e faça tudo Para se encaminhar a sessão espiritual, limpo de corpo e espírito.

19 - Não se esqueça hipótese alguma, de que não se deve ter Relações ou contatos carnais na véspera e no dia dos trabalhos.

20 - Tenham sempre em mente que, para qualquer pessoa, Especialmente o médium, os bons espíritos somente assistem Com precisão, se verificarem uma boa dose de humildade ou de Simplicidade no coração. A vaidade, o orgulho e o egoísmo cavam o Túmulo do médium.

21 - Aprendam lentamente a orar confiando em Jesus, o Regente do Planeta Terra. Cumpra as ordens ou conselhos de seu Guia ou Protetor. Ele é seu grande amigo e somente trabalha para a sua felicidade.

 

Page 7: II Apostila Conceitos de Umbanda

 

DEVERES DO MÉDIUM

1) Dar de graça o que de graça recebeu, Sendo o Médium apenas um instrumento adstrito aos Guias, Para que estes por seu intermédio orientem,Aconselhem os irmãos encarnados na trajetória da Vida terrena, quando isso merecerem, é dever do Médium dar passes para amenizar sofrimentos, etc.,

2) Estar sempre a postos, no terreiro, nos dias e horas predeterminados pelos Guias Espirituais, que exigem Assiduidade responsabilidade e pontualidade.

3) Abster-se de preocupações laboriosas ou de outraOrdem, Que possam ligar à matéria nos dias de Trabalhos espirituais, E conservar o firme propósitoDe que vai para o terreiro Cumprir a sublime missãoDe médium. Deve o médium Guardar preceito nosDias destinados as sessões.

4) Pensar sempre que é um soldado a serviço de Jesus, E como tal, esforçar-se por cumprir a Lei do Mestre: Perdão, renúncia, humildade, caridade e amor ao próximo.

5) Ser resignado diante do sofrimento para dar exemplo De coragem para lutar e vencer; não transferir seusProblemas terrenos para os Guias Espirituais, Lembrando-se que estes podem orientar e ajudar o Médium no plano espiritual, dependendo tão somente Do esforço de cada um, segundo nos disse Jesus: Faze a tua parte que o céu te ajudará!

6) * Abster se de Sexo Pelo Menos 24 hrs Antes Das Giras.

* PROCURAR EVITAR AGITAÇÕES E FICAR O MAIS CALMO POSSÍVEL.

* TOMAR BANHO DE DEFESA ANTES DOS TRABALHOS.

* EVITAR BEBIDAS ALCÓOLICAS E FUMAR O MENOS POSSIVÉL.

* PROCURAR DECORAR E CANTAR OS PONTOS DURANTE O RITUAL.

* ESTAR SEMPRE EM SINTONIA E ATENTO AO RITUAL.

* AUXILIAR SEMPRE NO QUE FOR NECESSÁRIO.

Page 8: II Apostila Conceitos de Umbanda

* PROCURAR PARTICIPAR E COMPREENDER O RITUAL.

* SER SEMPRE PONTUAL E NÃO FALTAR SEM NECESSIDADE.

* SEMPRE MANTER UM BOM RELACIONAMENTO COM SEUS IRMÃOS DE FÉ.

* EVITAR FOFOCAS, E COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS E CONVERSAS IMPRODUTIVAS.

*RESPEITANDO E TRATANDO COM CARINHO A TODOS PARA RECEBER O MESMO TRATAMENTO DOS IRMÃOS DE FÉ.        

1 - As causas materiais das doenças O recorte em doenças materiais e doenças espirituais não separa as doenças em função da parte da pessoa que é atingida – seu corpo (« parte material») ou seu espírito (« parte espirtual ») – nem segundo suas manifestações . Nenhuma classificação nosográfica se perfila atrás dessa distinção que, também, não remete à uma oposição entre doenças físicas e mentais. Na umbanda, o corpo e o espírito estão numa relação demais simbiótica para que a doença atinja um, sem atingir o outro. Interagindo e se interpenetrando, esses dois componentes da pessoa estão implicados em toda doença, quer seja classificada como material ou espiritual. O recorte é de ordem etiológica. Qualificar uma doença de material ou de espiritual é remetê-la as suas causas. Materiais ou espirituais, essas causas compõem os dois grandes registros do repertório etiológico geral no qual os médiuns se servem para explicar os males de seus pacientes. A doença é abordada como um acontecimento: importa, primeiro, determinar de que causas ele é o efeito, para poder, depois, recorrer ao tratamento e aos terapeutas apropriados. Na umbanda, a doença é geralmente provocada pela penetração, no corpo, de agentes nefastos que, dotados ou não de intencionalidade, representam o que os fiéis designam com o termo global de « energias negativas ». Esses agentes são materiais ou espirituais (segundo sua proveniência, mundo material ou espiritual) como as razões e os mecanismos que explicam o porque e o como de sua intromissão. A cura de todas as doenças passa, fundamentalmente, pela expulsão das energias negativas que invadiram o doente, e pela sua alimentação em energias positivas que o reforçam e o protegem contra o perigo permanente, que representa para o seu bem-estar e o seu bem-viver, a ação das energias ruins que o cercam. Obviamente, não é sobre as causas espirituais das doenças que os médicos podem fazer valer suas competências, pois neste domínio, a umbanda lhes denega qualquer habilidade : as doenças espirituais não lhes dizem respeito, e não nos interessa aqui examinar suas causas. Bem mais interessante para o nosso propósito é o exame das causas que provocam as doenças materiais, pois é aí que a biomedicina se enxerta na medicina umbandista e contribui à sua explicação das doenças.

Page 9: II Apostila Conceitos de Umbanda

Com efeito, é nesse registro de seu repertório etiológico que a umbanda incorpora as causas biológicas, fisiológicas e físicas das doenças. Os males, que a exemplo da biomedicina, são considerados como efeito de um determinismo biofísico, são materiais. Entre seus agentes mais comuns encontram-se os “micróbios, vírus e bactérias” considerados responsáveis por uma grande variedade de afecções. A umbanda privilegiando, no domínio da causalidade, as representações que conferem uma prioridade à exterioridade patogênica, não é de surpreender que ela conceda a esses agentes os primeiros lugares na explicação das doenças materiais. Eles são, aliás, integrados na categoria mais ampla de « sujeiras » ou « porcarias » que reúne o conjunto dos agentes exógenos identificados a energias negativas do mundo material: os agentes biológicos acima evocados; outros agentes mal definidos contidos no meio ambiente (no ar e na água); e as energias negativas transmitidas pelos seres humanos (geralmente produzidas pelos sentimentos « ruins » que eles sentem circunstancialmente em relação a terceiros). Entretanto, todas essas sujeiras só provocam a doença na medida em que conseguem penetrar num corpo vulnerável, isto é, enfraquecido. Os problemas que provocam remetem diretamente à relação do corpo com o meio físico e social.      

III. MÉDICOS DO ASTRAL E CIRURGIAS ESPIRITUAIS Antes de terminar, um exemplo merece ser dado da incorporação pela umbanda de elementos significativos do universo biomédico, um exemplo bem significativo da « umbandização » á qual é submetido o biomédico ingerido: trata-se da figura dos próprios médicos que a umbanda integra à lista cumprida de suas entidades, e de uma atividade bem representativa de sua prática, a cirurgia. A umbanda possui uma categoria de espíritos, os « médicos do Astral » ou « médicos espirituais », cujos caráteres estereotipados são manifestadamente emprestados de seus colegas terrenos. Chamados de « Doutores » pelos fiéis, eles são sobretudo presentes, assim como suas cirurgias, nos terreiros marcados pela influência do Kardecismo. Especialistas em « medicina astral », esses desencarnados eram, em vida, médicos e muitas vezes seus médiuns exercem uma profissão médica ou paramédica. Como os outros espíritos da umbanda, eles descem para « trabalhar » e suas consultas, ditas « médicas », são explicitamente ligadas às dos « médicos da Terra » que geralmente completam. Uma de suas importantes tarefas, é de ajudar os doentes a entender o que lhes dizem os médicos. Os consulentes repetem as suas falas, levam receitas e resultados de exame no intuito de obter esclarecimentos. Querem seu palpite sobre os diagnósticos enunciados e os tratamentos prescritos. Os doutores espirituais às vezes receitam « remédios da farmácia », e geralmente instigam seus pacientes, e até com bastante firmeza, a ir nos médicos da Terra e a seguir seus tratamentos. A ação e o papel desses espíritos são, então, geralmente encarados como complementares aos dos médicos: depois de terem visto os primeiros, os doentes podem ir (ou voltar) nos segundos que saberão curá- los. Já não se pode dizer o mesmo desses médicos do Astral que, especialistas em cirurgia,realizam « cirurgias espirituais » ou « mediúnicas » consideradas como superiores e substituíveis às operações ditas «de hospital ». Adeptos ou simples freqüentadores, numerosas são as pessoas que contam ter sido operadas espiritualmente com sucesso « da vesícula », « de úlceras », « da coluna », « da garganta », « do joelho », « de hérnias », « dos olhos », « de pedras no rins », de « tumores no cérebro », « no seio », etc. Se dar

Page 10: II Apostila Conceitos de Umbanda

ouvido a eles, nada é impossível a esses cirurgiões que se libertaram das limitações da matéria.Aonde se manifestam, esses espíritos muitas vezes têm como atributo um material de trabalho composto de algodão, de éter (para « anestesiar » o lugar a ser operado), de álcool (para « desinfetar » antes e depois da intervenção) e de instrumentos cortantes e pontudos,facas de cozinha, punhais, tesouras, pregos. Usam também, às vezes, de um lençol branco com o qual recobrem o corpo do futuro operado ou, ainda, de panos brancos com os quais delimitam a área a ser operada, como um campo operatório. « É como se fosse no médico, mas é diferente », dizem os que passaram por essa experiência. De fato, com seus instrumentos, ou simplesmente com suas mãos, os médicos do Espaço praticam incisões que não são visíveis: simulando o ato de cortar, recortar, picar, eles dão leves pancadas com as lâminas e pontas nas regiões a serem operadas. Como o algodão, o álcool e o éter, seus objetos cortantes fazem o papel de acessórios numa representação inspirada no modelo da cirurgia biomédica. Segundo os operados e os médiuns que recebem esses espíritos, o que os cirurgiões do Astral executam na superfície do corpo é o que lhe fazem dentro. Sim, eles cortam mas seus « cortes » são como a cirurgia que praticam: são espirituais e não apresentam, então, a materialidade das incisões da cirurgia terrestre. É nisso, aliás, que se expressa sua superioridade. É também o que garante seu sucesso com os consulentes pois suas operações são isentas de tudo que eles temem no ato cirúrgico médico : « não tem sangue », « não sai sangue », « não abre », « não tem risco », « não dói », « depois, a gente se sente bem », insistem os operados. Os cirurgiões espirituais operam com sua « força », muitas vezes comparada com um « raio laser » que sai de suas mãos e penetra nos corpos. Uma vez a intervenção terminada, os doentes voltam para a casa com a recomendação de descansar e de parar de trabalhar durante um período variável. Às vezes, o Doutor pede para eles tomarem chás e também medicamentos, geralmente anti-inflamatórios e antibióticos. Os operados associam intimamente a cura do mal com a desaparição física do elemento do corpo no qual ele se alojou, tirado pelo espírito. O que a cirurgia espiritual guarda da cirurgia biomédica e lhe empresta, é a idéia e o ato de ablação, isto é, um tipo peculiar de intervenção sobre o mal que engaja as mesmas representações da cura que as outras práticas subtrativas do capital terapêutica umbandista. Aqui também a ação terapêutica consiste em tirar alguma coisa. No entanto, os cirurgiões espirituais nunca mostram o que dizem ter tirado, mesmo sob a forma de um objeto simbólico. A realidade da subtração é admitida mesmo que o elemento físico, tido como « tirado », não tenha sido concretamente dado a ver. O que, na cirurgia espiritual, aparece como a prova tangível da verdade das representações subtrativas, são as cicatrizes internas, pretendidamente constatadas pelos médicos, e as marcas externas que, às vezes, deixam  momentaneamente, e que são vistas como os sinais manifestos da intervenção. A metáfora cirúrgica também comanda as sensações dos operados que dizem perceber que « alguma coisa está acontecendo », que « se corta por dentro » como « com uma navalha ».            

IV. CONCLUSÃO

Page 11: II Apostila Conceitos de Umbanda

Doenças materiais e doenças espirituais, micróbios e energias negativas, homens de branco e casais médiuns /espíritos curandeiros, médicos da terra e doutores do além, remédios da farmácia e remédios de ervas, cirurgias de hospital e cirurgias mediúnicas, os pontos de encontro da umbanda com a biomedicina são numerosos tanto dentro de seu universo – no que diz respeito aos materiais biomédicos (ou de inspiração biomédica) que ela importa e umbandiza de maneira durável – quanto fora, através das condutas de recursos plurais que sua medicina - pouco exclusiva - permite e até incentiva. Os terreiros de umbanda são um viveiro fecundo para a edificação de uma pluralidade – das etiologias, dos terapeutas, das práticas e condutas terapêuticas – que se declina sob figuras múltiplas. Esta pluralidade é, aliás, especialmente ativada frente as doenças materiais, para a cura das quais o que prevalece não é a atribuição de um sentido ao mal (diferentemente das doenças espirituais) mas uma resposta pragmática de cuidados que autoriza o recurso a tudo que é suscetível de aumentar a eficiência da ação contra o mal, até o que oferecem outras medicinas e notadamente a dos homens de branco, cujo monopólio é contestado mas a eficácia altamente reconhecida. Os grandes arquitetos dessa pluralidade são os donos de terreiros e seus médiuns que fecundam a medicina umbandista com suas respectivas contribuições. Fornecedores de diagnósticos e de tratamentos, conselheiros espirituais tanto quanto terapêuticos guiando seus consulentes na busca de um melhor-estar e um melhor-viver, eles mobilizam e combinam conhecimentos, práticas e possibilidades de recursos oriundos dos universos médicos, profanos e religiosos, aos quais têm (tiveram) acesso e dos quais foram acumulando e incorporarando, elementos explicativos e terapêuticos. Os terapeutas umbandistas representam a máxima expressão do que Jean Benoist chama de « passeur culturel », designando por esse termo os terapeutas que « construidores de um pluralismo que abrange o que parece a outros contradições », « vão-e-vem entre as várias fontes de conhecimentos dos quais dispõem » e « pulam, sem tomar cuidado, a s fronteiras entre técnicas ou entre teorias e elaboram no dia-a-dia as práticas híbridas » (1996: 12-13. A tradução é minha). O próprio percurso que leva esses indivíduos a se tornar médiuns-terapeutas os prepara, muito bem, para o papel de « passeur culturel ». Pois eles são geralmente antigos doentes que se tornaram médiuns no final de buscas pela cura geralmente longas e penosas, nas quais exploraram e combinaram com esperanças e pragmatismo numerosos recursos, transpassando primeiro por sua conta própria - e não sem reticências - muitas barreiras intelectuais, sociais e culturais colocadas entre as medicinas.                            

Page 12: II Apostila Conceitos de Umbanda

           

PRECE AOS ORIXÁS    

Que a irreverência e o desprendimento de Exu me animem a não encarar as coisas de forma como elas parecem à primeira vista e sim que eu aprenda que tudo na vida, por pior que seja, terá sempre o seu lado bom e proveitoso! Laro Yê Exu! Que a tenacidade de Ogum me inspire a viver com determinação, sem que eu me intimide com pedras, espinhos e trevas. Sua espada e sua lança desobstruam meu caminho e seu escudo me defenda. Ogun Yê meu Pai! Que o labor de Oxossi me estimule a conquistar sucesso e fartura à custa de meu próprio esforço. Suas flechas caiam à minha frente, às minhas costas, à minha direita e à minha esquerda, cercando-me para que nenhum mal me atinja. Okê Aro Ode!!!! Que as folhas de Ossain forneçam o bálsamo revitalizante que restaure minhas energias, mantendo minha mente e meu corpo são. Ewe Ossain!!!! Que Oxum me dê serenidade para agir de forma consciente e equilibrada. Tal como suas águas doces – que seguem desbravadoras no curso de um rio, entrecortando pedras e se precipitando numa cachoeira, sem parar nem ter como voltar atrás, apenas seguindo para encontrar o mar – assim seja que eu possa lutar por um objetivo sem arrependimentos. Ora Ye Yêo Oxum!!!! Que os raios de Iansã alumiem meu caminho e o turbilhão de seus ventos levem para longe aqueles que de mim se aproximam com o intuito de se aproveitarem de minhas fraquezas. Êpa Hey Oyá!!!! Que as pedreiras de Xangô sejam a consolidação da Lei Divina em meu coração. Seu machado pese sobre minha cabeça agindo na consciência e sua balança me incuta o bom senso. Caô Caô Cabecilê!!!! Que as ondas de Iemanjá me descarreguem levando para as profundezas do mar sagrado as aflições do dia-a-dia dando-me a oportunidade de sepultar definitivamente aquilo que me causa dor e que seu seio materno me acolha e me console. Odoyá Iemanjá!!!! Que aswcabaças de Obaluayê tragam não a cura de minhas mazelas corporais, como também ajudem meu espírito a se despojar das vicissitudes. Atotô Obaluayê!!!! Que a vitalidade dos Ibejis me estimule a enfrentar os dissabores como aprendizado; que eu não perca a pureza mesmo que, ao meu redor, a tentação me envolva. Que a inocência não signifique fraqueza, mas sim refinamento moral.

Page 13: II Apostila Conceitos de Umbanda

Onibeijada!! Que o arco-íris de Oxumarê transporte para o infinito minhas orações, sonhos e anseios e que me traga as respostas divinas, de acordo com o meu merecimento. Arrobobo Oxumarê!!!! Que a paz de Oxalá renove minhas esperanças de que, depois de erros e acertos; tristezas e alegrias; derrotas e vitórias; chegarei ao meu objetivo mais nobre; aos pés de Zambi maior! Êpa Babá Oxalá!!!!        

Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em sacudimentos. O povo a indica para os casos de insônia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os

nervos.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos

bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os

frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.

Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas,

nas disenterias, diarréias e males do estômago.

Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego. A medicina caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas diarréias ou disenterias.

Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Seu uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de Oyá. O povo a indica para

curar asma, histerismo e como pacificadora dos nervos

Cordão-de-Frade verdadeiro: Essa planta é aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em geral. O povo afirma que hastes e folhas, em cozimento ou chá, combate a

asma, melhora o funcionamento dos rins e beneficia no caso de reumatismo.

Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para debelar a fadiga das pernas. Ótimo nos

banhos aromáticos.

Dormideira sensitiva: Não conhecemos seu uso ritualístico. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a

planta.

Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros. Esta planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos abô de ori.

Page 14: II Apostila Conceitos de Umbanda

Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá. O povo indica o suco das folhas desta contra a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso

externo.

Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar

dores. usado em banhos de assento, é também emoliente.

Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso,

como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.

Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo costuma dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago,

em chá.

Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos

olhos. Não aconselhamos o uso interno.

Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A

medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.

Inhame: Seu único emprego ritualístico é o uso das folhas grandes como toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como depurativo do sangue na medicina caseira.

Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza. A medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento das úlceras, o caldo dos frutos é combatente de

hidropsia.

Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. O povo emprega o chá das raízes, rizomas, como estomacal e

expectorante.

Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso pertence a Oyá. Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar a orla das

travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a Iansã.

Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.

Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o

defumador. Não possui uso na medicina popular.

Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori relativas a Oyá ebori, lavagem de contas e feitura de santo. Não entra nos abô a serem tomados por via oral. O povo a indica

Page 15: II Apostila Conceitos de Umbanda

para eliminar leucorréia (corrimentos), hidropsia, males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.

Amado Irmão, lembre-se que seu Pai ou Mãe no Santo, que devem confirmar estas ervas, com as ervas não devemos brincar, nem mesmo fazer uso das mesmas, sem

termos conhecimento..

 

 

ERVAS DE OXUM  

Abiu-abieiro: Sem uso na liturgia, tem folhas curativas; a parte inferior destas, colocadas nas feridas, ajudam a superar; se inverter a posição da folhas, a cura será apressada. A casca

da árvore cozida tem efeito cicatrizante.

Agrião-do-Pará – Jambuaçu: É usado nas obrigações de cabeça e nos abô, para purificação de filhos; como axé nos assentamentos da deusa de água doce. A medicina

caseira usa-o para combater tosses e corrigir escorbuto (carência de vitamina C). É, também, excitante.

Alfavaca-de-cobra: É usada em todas as obrigações de cabeça. No abô também é usada, o filho dorme com a cabeça coberta. Antes das doze horas do dia seguinte o emplastro é

retirado, e torna-se um banho de purificação. A medicina caseira a indica como combatente ao mau-hálito.

Arapoca-branca: Suas folhas são utilizadas nas obrigações de cabeça e nos abô; no Candomblé são usadas em sacudimentos pessoais. As casacas desta servem para matar

peixes. A medicina caseira utiliza as folhas como antitérmico, contra febres. Age também como excitante.

Arnica-montana: Tem pouca aplicação na Umbanda e no Candomblé. Já na medicina popular ;e muito usada, após alguns dias de infusão no otin (cachaça). Age como

cicatrizante, recompondo o tecido lesado nas escoriações.

Azedinha - Treco-azedo – Três corações: É popularmente conhecida como três-corações, sem função ritualística, é apenas empregada na medicina popular como: combatente da

disenteria, eliminador de gases e febrífugo.

Bananeira: Muito empregada na culinária dos Orixás. Suas folhas forram o casco da tartaruga, para arriar-se o ocaséo a Oxum. A medicina caseira prepara de sua seiva um

xarope de grande eficácia nos males das vias respiratórias ou doenças do peito.

Brio-de-estudante – Barbas-de-baratas: Desta erva apenas a raiz é utilizada. Ela fornece um bom corante que é usado nas pinturas das yawo, de mistura com pemba raspada. A

medicina popular utiliza o chá, meia hora antes de dormir, para ter sono tranqüilo.

Caferana-alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô. Usado na medicina popular como: laxante, fazendo uma limpeza geral no estômago e intestinos, sem causar

danos; é ótima combatentes; poderoso vermífugo e energético tônico.

Page 16: II Apostila Conceitos de Umbanda

Camará-cambará: Utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação. A medicina caseira a emprega muito em xarope, contra a tosse e rouquidão e

ainda põe fim às afecções catarrais.

Camomila-marcela: Tem restrita aplicação nas obrigações litúrgicas. Entretanto, é usada nos banhos de descarrego e nos abô. No uso popular é de grande finalidade em lavagens intestinais das crianças, contra cólicas e regularizadora das funções dos intestinos. O chá

das flores é tônico e estimulante, combate as dispepsias e estimula o apetite.

Cana-fístila – Chuva-de-ouro: Aplicada nos abô e nas obrigações de cabeça, usada também nos banhos de descarrego dos filhos de Oxum. Seu uso popular é contra os males

dos rins, areias e ardores. O sumo das folhas misturado com clara de ovo e sal mata impigens.

Chamana-nove-horas – Manjericona: Usada em obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum. O povo a utiliza em disenterias.

Cipó-chumbo: Sem uso na liturgia, porém muito prestigiada na medicina popular, como xarope debela tosses e bronquites; seu chá é muito eficaz no combate a diarréias

sanguinolentas e à icterícia; seco e reduzido a pó, cicatriza feridas rebeldes.

Erva-cidreira – Melissa: Sem uso na liturgia, sua aplicação se restringe ao âmbito da medicina caseira, que a usa como excitante e antiespasmódico, enérgico tônico do sistema

nervoso. O chá feito das folhas adocicado ou puro combate as agitações nervosas, histerismos e insônia.

Erva-de-Santa-Maria: São empregadas em obrigações de cabeça e em banhos de descarrego. Como remédio caseiro é utilizada para combater lombrigas (ascárides) das

crianças, também é ótimo remédio para os brônquios.

Ervilha-de-Angola – Guando: É empregada em quaisquer obrigações. O povo usa as pontas dos ramos contra hemorragias e as flores contra as moléstias dos brônquios e

pulmões.

Fava-pichuri: No ritual da Umbanda e do Candomblé, usa-se a fava reduzida a pó, o defumações que trazem bons fluidos e afugenta Eguns. O povo usa o pó na preparação de

chá, que é eficaz nas dispepsias e diarréias.

Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente em algumas casas, em banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso,

como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina comercial.

Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do

estômago, em chá.

Gigoga-amarela – Aguapê: Usado nos abô, nos ebori e banhos de limpeza, pois purifica o aura e afugenta ou anula Eguns. A medicina popular manda que as folhas sejam usadas

como adstringente e, em gargarejos, fortalecem as cordas vocais.

Ipê-amarelo: Aplicada somente em defumações de ambientes. Na medicina popular é usada em gargarejos, contra inflamações da boca, das amígdalas e estomatite. O que vai a

cozimento são a casca e a entrecasca.

Page 17: II Apostila Conceitos de Umbanda

Lúca-Árvore-da-pureza: Seu pendão floral é usado plena e absolutamente, em obrigações de ori dos filhos de Oxum. Não possui uso na medicina popular.

Macaçá: Aplicação litúrgica total, entra em todas as obrigações de ori nos abô e purificação dos filhos dos orixás. O povo a usa para debelar tosses e catarros brônquios; é

usada ainda contra gases intestinais.

Mãe-boa: É erva sagrada de Oxum. Só é usada nas obrigações ritualísticas, que se restringe aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.

Malmequer – Calêndula: É usada em todas as obrigações de ori e nos abô, e nos banhos de purificação dos filhos de Oxum. As flores são excitantes, reguladoras do fluxo

menstrual. As folhas são aplicadas em fricções ou fumigações para facilitar a regra feminina.

Malmequer-do-campo: Não é aplicada nas obrigações do ritual. Na medicina popular tem função cicatrizante de feridas e úlceras, colocando o sumo de flores e folhas sobre a ferida.

Malmequer-miúdo: Aplicado em quaisquer obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza dos filhos que se encontram recolhidos para feitura do santo. Como remédio

caseiro, é cicatrizante e excitante.

Orriri-de-Oxum: Entra em todas as obrigações de ori, nos banhos de limpeza. O povo a indica como diurético e estimulador das funções hepáticas.

Vassourinha-de-botão: Muito usado nos sacudimentos pessoais. Não possui qualquer uso na medicina popular.

Amado Irmão, lembre-se que seu Pai ou Mãe no Santo, que devem confirmar estas ervas, com as ervas não devemos brincar, nem mesmo fazer uso das mesmas, sem

termos conhecimento..

ERVAS DE YEMANJÁ  

Alcaparreira – Galeata: Muito usada nos terreiros do Rio Grande do Sul. Entra nas mais variadas obrigações do ritual, sendo utilizadas para isso folhas e cascas. Também é muito prestigiada nos abô de preparação dos filhos, para obrigação de cabeça e nos banhos de

limpeza. As cascas e raízes popularmente vem sendo usadas como diuréticos. Seus frutos são comestíveis e deles é preparada uma geléia eficaz contra picadas de cobras e insetos

venenoso.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos

bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Aracá-da-praia: Planta arbórea pertencente a Yemanjá e a Oxóssi. É empregada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. No uso popular cura hemorragias, usando-se o cozimento. Do mesmo modo

também é utilizado para fazer lavagens genitais.

Page 18: II Apostila Conceitos de Umbanda

Araticum-de-areia – Malolô: Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, sem mistura de outra erva. A medicina caseira indica a polpa dos frutos para resolver

tumores e o cozimento das folhas no tratamento do reumatismo.

Coco-de-iri: Sua aplicação se restringe aos banhos de descarrego, empregando-se as folhas. A medicina caseira indica as suas raízes cozidas para por fim aos males do aparelho genital

feminino. É usado em banhos semicúpios e lavagens.

Erva de Santa Luzia: Muito usada nas obrigações de cabeça, ebori, lavagem de contas, feitura de santo e tiragem de zumbi. De igual maneira, também se emprega nos abô, banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos orixás. A medicina popular a consagrou como um grande remédio, por ser de grande eficácia contra o vício da bebida. O cozimento de suas

folhas é empregado contra doenças dos olhos e para desenvolver a vidência.

Fruta-da-Condessa: Tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos abô. É de grande importância na medicina popular, pois suas raízes em decocto são um

grande remédio para a epilepsia. Toma-se meio copo três vezes ao dia. Apesar da irreversibilidade da doença.

Graviola – Corosol: Tem plena aplicação nos abô dos orixás, nos banhos de abô e nos de limpeza e descarrego. É indispensável aos filhos recolhidos para obrigações de cabeça beberem uma dose do suco pela manhã. O povo usa a graviola nos casos de diabete,

aplicando o chá.

Guabiraba anis: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos banhos de purificação e limpeza dos filhos dos orixás. Utilizadas do mesmo modo nos abô

de ori. A medicina popular a utiliza para pôr fim nas doenças dos olhos (conjuntivites). Banhos demorados favorecem aos sofredores de reumatismo.

Jequitibá rosa: Sem uso ritualístico. Para a medicina caseira ele é um poderoso adstringente. Milagroso no tratamento das leucorréias (corrimento); o cozimento das cascas

é eficaz nas hemorragias internas, cura angina e inflamações das amígdalas.

Maçã-de-cobra: Usada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego e limpeza. Não possui uso na medicina popular.

Musgo marinho: Esta planta vive submersa nas águas do mar. É planta que entra nas obrigações de ori e nos banhos de limpeza dos filhos de Yemanjá. Os musgos são utilizados

pela medicina caseira nas perturbações das vias respiratórias.

Pata de vaca : empregada nos banhos de descarrego e nos abô, para limpeza dos filhos dos orixás a que pertence. A pata de vaca, na medicina popular, é indicada para exterminar

diabetes, e por essa razão, é tida como insulina vegetal. Também cura leucorréia em lavagens vaginais.

Trapoeraba azul – Marianinha: Esta planta é aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação. Também é axé integrante dos

assentamentos do orixá a que pertence. No uso popular a erva é utilizada contra os efeitos de picadas de cobras. É também diurética e age contra o reumatismo. Os filhos da deusa das

águas salgadas banham-se periodicamente com esse tipo de vegetal.

Page 19: II Apostila Conceitos de Umbanda

Unha de vaca: Aplicada em banhos de descarrego dos filhos da deusa. Na medicina caseira é utilizado como adstringente. Aplicado em lavagens locais e banhos semicúpios para

combater males ou doenças do aparelho genital feminino.

Amado Irmão, lembre-se que seu Pai ou Mãe no Santo, que devem confirmar estas ervas, com as ervas não devemos brincar, nem mesmo fazer uso das mesmas, sem

termos conhecimento..

ERVAS DE XANGÔ  

Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza de filhos de santo. Não possui uso na medicina popular.

Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego. A medicina caseira usa seu chá

em cozimento, para emagrecer.

Angelicó

Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando os sexo masculino. A medicina caseira aplica-o como estomacal, combatendo a dispepsia. As gestantes não a

devem usar.

Aperta-ruão: Os babalorixás a utilizam nas obrigações de cabeça; no caso dos filhos do trovão é usada a nega-mina. Tem grande prestígio na medicina popular como adstringente. As senhoras a empregam em banhos semicúpios, de assento, e em lavagens vaginais para

dar fim à leucorréia.

Azedinha – Trevo-azedo – Três-corações: É popularmente conhecida como três corações, sem função ritualística. É empregada na medicina popular como combatente da disenteria,

eliminador de gases e febrífugo.

Caferana-Alumã: São utilizadas nas aplicações de cabeça e nos abô. Usado na medicina popular como: laxante, fazendo uma limpeza geral no estômago e intestinos, sem causar danos; é ótima combatente de febres palustres ou intermitentes; poderoso vermífugo e

energético tônico.

Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás. Não possui uso na medicina popular.

Eritrina – Mulungu: Tem plena aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de limpeza dos filhos de Xangô. Na medicina caseira é aplicada como ótimo pacificador do

sistema nervoso e, também, contra a bronquite.

Erva-das-lavadeiras – melão-de-São-Caetano: Não possui utilização nas obrigações do ritual. O uso popular o indica como sendo de grande eficácia no combate ao reumatismo. É

vigoroso antifebril, debela ainda, doenças das senhoras, em banhos de assento.

Erva-de-São-João: Utilizada nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego. A medicina caseira, indica-a como tônico para combater as disenterias. Aplicam-se no

tratamento do reumatismo. Usa-se o chá em banhos.

Page 20: II Apostila Conceitos de Umbanda

Erva-grossa – Fumo-bravo: Empregada nas obrigações de cabeça, particularmente nos ebori e como axé do orixá. A medicina caseira indica as raízes em cozimento, como

antifebril, as mesmas em cataplasmas debelam tumores. As folhas agem como tônico combatendo o catarro dos brônquios e pulmões.

Mimo-de-vênus – Amor-agarradinho: Aplica-se folhas, ramos e flores, em banhos de purificação dos filhos de Oyá. Muito usada na magia amorosa, circundando um prato e

metade para dentro do prato e metade para fora; regue a erva com mel de abelhas e arrie em uma moita de bambu. Não possui uso na medicina caseira.

Morangueiro: Aplicação restrita, já que se torna difícil encontrá-la em qualquer lugar. O povo a indica como remédio diurético, pondo fim aos males dos rins. É usada para curar

disenterias e também recuperar pessoas que carecem de vitamina C no organismo.

Mulungu: Empregada em obrigações de cabeça, em banhos de descarrego e nos abô. O povo indica como pacificador dos nervos, propiciando sono tranqüilo. Tem ação eficaz no

tratamento do fígado, das hepatites e obstruções. Usa-se o chá.

Musgo-da-pedreira: Tem aplicação nos banhos de descarrego e nas defumações pessoais, que são feitas após o banho. A defumação se destina a aproximar o paciente do bem.

Nega-mina: Inteiramente aplicada nas obrigações de ori, e nos banhos de descarrego ou limpeza e nos abô. O povo a aplica como debeladora dos males do fígado, das cólicas

hepáticas e das nevralgias.

Noz-moscada: Seu uso ritualístico se limita a utilização do pó que, espalhado ao ambiente, exerce atividade para melhoria das condições financeiras. É também usado como

defumador. Este pó, usado nos braços e mãos ao sair à rua, atrai fluidos benéficos. Não possui uso na medicina popular.

Panacéia – Azougue-de-pobre: Entra nas obrigações de ori e nos banhos de descarrego ou limpeza. O povo a aponta como poderoso diurético e de grande eficácia no combate à sífilis, usando-se o chá. É indicada também no tratamento das doenças de pele, e ainda

debelar o reumatismo, em banhos.

Pau-de-colher – Leiteira: Usada em banhos de purificação de mistura com outras espécies dos mesmos orixás. A medicina caseira a recusa por tóxica, porém pode perfeitamente ser

usada externamente em banhos.

Pau-pereira: Não é aplicada nas obrigações de ori, mas é usada em banhos de descarrego ou limpeza. O povo a aplica nas perturbações do estômago e põe fim a falta de apetite. É

fortificante e combate febres interminentes, e ainda tem fama de afrodisíaco.

Pessegueiro: É utilizado flores e folhas, em quaisquer obrigações de ori. Pois esta propicia melhores condições mediúnicas, destruindo fluidos negativos e Eguns. O povo a indica em

cozimento para debelar males do estômago e banhar os olhos, no caso de conjuntivite.

Pixirica – Tapixirica: Aplica-se somente o uso das folhas, de forma benéfica. O povo a indica nas palpitações do coração, na melhoria do aparelho genital feminino e nas doenças

das vias urinárias.

Romã: Usada em banhos de limpeza dos filhos do orixá dos ventos. O povo emprega as cascas dos frutos no combate a vermes intestinais e o mesmo cozimento em gargarejos para

debelar inflamações da garganta e da boca.

Page 21: II Apostila Conceitos de Umbanda

Sensitiva – Dormideira: Somente é utilizada em banhos de descarrego. O povo diz possui extraordinários efeitos nas inflamações da boca e garganta. Utiliza-se o cozimento de toda a

planta para gargarejos e bochechos.

Taioba: Sem aplicação nas obrigações de cabeça. Porém muito utilizada na cozinha sagrada de Xangô. Dela prepara-se um esparregado de erê (muito conhecido como caruru) esse alimento leva qualidades de verduras mas sempre tem a complementá-lo a taioba. O povo utiliza suas folhas em cozimento como emoliente; a raiz é poderoso mata-bicheiras

dos animais e, além de matá-las, destrói as carnes podres, promovendo a cicatrização.

Taquaruçu – Bambu-amarelo – Bambu-dourado: Os galhos finos, com folhas, servem para realizar sacudimentos pessoais ou domiciliares. É empregado ainda para enfeitar o

local onde se tem Egun assentado. Não possui uso na medicina popular.

Tiririca : Sem aplicação ritualística, a não ser as batatas aromáticas, essas batatinhas que o povo apelidou de dandá-da-costa, levadas ao calor do fogo e depois reduzidas a pó que,

misturado com outros, ou mesmo sozinho, funciona como pó de dança. Para desocupação de casas. Colocados em baixo da língua, afasta eguns e desodoriza o hálito. Não possui uso

na medicina popular.

Umbaúba: Somente é usada nos ebori a espécie prateada. As outras espécies são usadas nos sacudimentos domiciliares ou de trabalho. O povo a prestigia como excelente diurético.

É aconselhado não usar constantemente esta erva, pois o uso constante acelera as contrações do coração.

Urucu: Desta planta somente são utilizadas as sementes, que socadas e misturadas com um pouquinho de água e pó de pemba branca, resulta numa pasta que se utiliza para pintar a

Yawô. O povo indica as sementes verdes para os males do coração e para debelar hemorragias.

Amado Irmão, lembre-se que seu Pai ou Mãe no Santo, que devem confirmar estas ervas, com as ervas não devemos brincar, nem mesmo fazer uso das mesmas, sem

termos conhecimento..

ERVAS DE OXÓSSI  

Acácia-jurema: Usada em banhos de limpeza, principalmente dos filhos de Oxóssi. É também utilizada em defumações. A medicina popular a utiliza em banhos ou compressas

sobre úlceras, cancros, fleimão e nas erisipela.

Alecrim de Caboclo: Erva de Oxalá, porém mais exigido nas obrigações de Oxóssi. Não possui uso na medicina popular.

Alfavaca-do-campo: Emprega-se nas obrigações de cabeça, nos banhos de descarrego e nos abô dos filhos do orixá a que pertence. A medicina caseira aplica esta planta para

combater as doenças do aparelho respiratório, combate principalmente as tosses e o catarro dos brônquios; preparado como xarope é eficaz contra a coqueluche. Usada em chá ou

cozimento das folhas.

Alfazema-de-caboclo: Conhecida popularmente como jureminha, a Alfazema é usada em todas as obrigações de cabeça, nos banhos de limpeza ou abô e nas defumações pessoais ou

Page 22: II Apostila Conceitos de Umbanda

de ambientes. A medicina caseira usa os pendões florais, contra as tosses e bronquites, aplicando o chá.

Araçá – Araçá-de-coroa: Suas folhas são aplicadas em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e banhos de purificação. A medicina popular considera essa espécie como um

energético adstringente. Cura desarranjos intestinais e põe fim às cólicas.

Araçá-da-praia: Planta arbórea pertencente a Yemanjá e a Oxóssi. É empregada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. No uso popular cura hemorragias, usando-se o cozimento. Do mesmo modo

também é utilizado para fazer lavagens genitais.

Araçá-do-campo: É utilizada em banhos de limpeza ou descarrego e em defumações de locais de trabalho. A medicina popular emprega o chá contra a diarréia ou disenteria e

como corretivo das vias urinárias.

Caapeba-pariparoba: Muito usada nas obrigações de cabeça e nos abô para as obrigações dos filhos recolhidos. Folha de muito prestígio nos Candomblés Ketu, pois serve para tirar

mão de zumbi. A medicina popular utiliza seu chá para debelar males do fígado, e o cozimento das raízes para extinguir as doenças do útero. Surte efeito diurético.

Cabelo-de-milho: Somente o pé do milho pertence a Oxóssi; as espigas de milho em casa propicia despensa farta. Quando secar troque-a por outra verdinha. O cabelo-de-milho é muito usado pela medicina do povo como diurético e dissolvente dos cálculos renais. É

usado em chá.

Capim-limão : Erva sagrada de uso constante nas defumações periódicas que se fazem nos terreiros. Propicia a aproximação de espíritos protetores. A medicina caseira a aplica em vários casos: para resfriados, tosses, bronquites, também nas perturbações da digestão,

facilitando o trabalho do estômago.

Cipó-caboclo: Muito utilizada em banhos de descarrego. O povo lhe dá grande prestígio ao linfantismo, por meio de banhos. Usada do mesmo modo combate inflamações das pernas e

dos testículos.

Cipó-camarão: Usada apenas em banhos de limpeza e defumações. O povo indica que, em cozimento é de grande eficácia no trato das feridas e contusões.

Cipó-cravo: Não possui uso ritualístico. Na medicina caseira atua como debelador das dispepsias e dificuldade de digestão. Usa-se o chá ao deitar. É pacificador dos nervos e

propicia um sono tranqüilo. A dose a ser usada é uma xícara das de café ao deitar.

Coco-de-iri: Sua aplicação se restringe aos banhos de descarrego, empregando-se as folhas. A medicina caseira indica as suas raízes cozidas para por fim aos males do aparelho genital

feminino. É usado em banhos semicúpios e lavagens.

Erva-curraleira: Aplicada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos do orixá da caça. Na medicina popular é aplicada como diurético e sudorífico, sendo muito

prestigiada no tratamento da sífilis. Usa-se o cozimento das folhas.

Goiaba – Goiabeira: É utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos de Oxóssi. A medicina caseira usa a goiabeira como adstringente.

Cura cólicas e disenterias. Excelente nas diarréias infantis.

Page 23: II Apostila Conceitos de Umbanda

Groselha – Groselha-branca: Suas folhas e frutos são utilizados nos banhos de limpeza e purificação. A medicina popular diz que se fabrica com o fruto um saboroso xarope que se

aplica nas tosses rebeldes que ameaçam os brônquios.

Guaco cheiroso: Aplica-se nas obrigações de cabeça e em banhos de limpeza. Popularmente, esta erva é conhecida como coração-de-Jesus. Medicinalmente, combate as tosse rebeldes e alivia bronquites agudas, usando-se o xarope. Como antiofídico (contra o

veneno de cobra), usam-se as folhas socadas no local e, internamente, o chá forte.

Guaxima-cor-de rosa: Usada em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô dos filhos do orixá da caça. É de costume usar galhos de guaxima em sacudimentos pessoais e

domiciliares. Muito útil o banho das pontas. A medicina popular usa as flores contra a tosse; as folhas são emolientes; as pontas, sementes e frutos são antifebris.

Guiné-caboclo: Utilizado em todas as obrigações de cabeça, nos abô, para quaisquer filhos, nos banhos de descarrego ou limpeza, etc. Indispensável na Umbanda e no Candomblé. O

povo usa para debelar os males dos intestinos, beneficia o estômago na má digestão. Usa-se o chá.

Hissopo – Alfazema-de caboclo: Aplicada nos ebori e nas lavagens de contas, do mesmo modo é empregado nos abô para limpeza dos iniciados. É muito usado nas afecções

respiratórias, elimina o catarro dos brônquios. Usa-se o chá.

Incenso-de-caboclo – Capim-limão: Usada nas defumações de ambientes e nos banhos de descarrego. O povo a utiliza para exterminar resfriados, minorar as bronquites e, também,

nas perturbações da digestão.

Jaborandi: De grande aplicação nas várias obrigações. A medicina popular adotou esta planta como essencial na lavagem dos cabelos, tornando-os sedosos e brilhantes. Tem

grande eficácia nas pleurisias, nas bronquites e febres que tragam erupções. Usa-se o chá internamente.

Jacatirão: Pleno uso em quaisquer obrigações. O seu pé, e cepa são lugares apropriados para arriar obrigações. Não possui uso na medicina caseira.

Jurema branca: Aplicada em todas as obrigações de ori, em banhos de limpeza ou descarrego e entra nos abô. É de grande importância nas defumações ambientais. A

medicina caseira indica as cascas em banhos e lavagens como adstringente. Em chá tem efeito narcótico, corrigindo a insônia.

Malva-do-campo – Malvarisco: Seu uso se restringe aos banhos descarrego e limpeza. O povo a indica como desinflamadora nas afecções da boca e garganta. É emoliente, propiciando vir a furo os tumores da gengiva. Usa-se em bochechos e gargarejos.

Piperegum-verde – Iperegum-verde: Erva de extraordinários efeitos nas várias obrigações do ritual. A medicina aponta-a como debeladora de reumatismo, usando-se

banhos e compressas.

Piperegum-verde-e-amarelo: Tem o mesmo uso ritualístico prescrito para o piperegum de Oxóssi. Na medicina popular é o mesmo que piperegum-verde.

Pitangatuba: Usado em quaisquer obrigações de ori, ebori, lavagem de contas e dar de comer à cabeça. A farmácia do povo indica em chá, nos casos de febres e também para

desobstruir os brônquios.

Page 24: II Apostila Conceitos de Umbanda

Medicina Indígena: da Magia à Cura

 

Criado por Roberto Engelmann & Vilmar Rodrigues Cubas © 2009 Todos os direitos reservados.

    _*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

 

 

Page 25: II Apostila Conceitos de Umbanda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ervas Quentes:Angico, aroeira, arruda, jurema preta, urucum, garra do diabo, folha do fogo, pára-raio, urtiga (lenho)

Verbos atuantes nas ervas quentes:Purificar, sacudir, tremer, arder, endurecer, derreter, dissolver.

Ervas Mornas:Barba de Velho, Barbatimão, Café Folha, Carapiá Raiz, Cipó Cravo, Cipó São João, Hibisco Flor, Ipê Roxo, Manjericão Roxo, Noz de Cola – Obi Seco, Pau Pereira, Quebra Pedra, Romã Casca do Fruto, Beterraba folhas, Girassol flor, Lantana.

Verbos atuantes nas ervas mornas:Equilibrar, racionalizar, reforçar, proteger, energizar..As definições de ervas quentes, mornas e frias tem origem em nosso trabalho e estão disponíveis em outras matérias do JUS.

Vale lembrar que as definições de Orixás, Tronos, fatores, verbos atuantes, enfim, a Teogonia usada para esse trabalho, tem origem no fantástico trabalho de Pai Benedito de Aruanda, entre outros mestres do astral, que através da  psicografia de Rubens Saraceni – que sem dúvida nenhuma é o grande percussor e incentivador do nosso trabalho e de muito outros irmãos -  pôde nos abençoar com esse conhecimento, e servir de base para tudo isso.

Page 26: II Apostila Conceitos de Umbanda

                  O PODEROSO MEL.    

Receitas Vale ressaltar aqui que toda receita alternativa tem o poder de acalmar e amenizar o problema.  É importante sempre  lembrar de anotar os seus sintomas e procurar ajuda médica.  Não nos responsabilizamos pela ingestão das ervas, sem o devido acompanhamento terapêutico.  

Indicações:

 

 

 

FALTA DE APETITE

Receita: Limão Infusão

 

Preparo: Deixar em infusão em 300g de água fervente 15g de folhas de limão, 20g de raiz de aipo,15g de tomilho e 50g de folha de alcachofra. Quando o líquido ficar morno filtrá-lo e beber uma xícara antes das refeições.Referências: Plantas Medicinais - Editora Três

 

COMBATER A CASPA I

Receita: Máscara anti-caspas = Tomates

Preparo:  Lave bem dois tomates bem maduros, retire as sementes e

Page 27: II Apostila Conceitos de Umbanda

bata no liquidificador ou na centrífuga com duas colheres de sopa de vinagre de vinho branco. Espalhe nos cabelos e deixe por cerca de vinte minutos, depois lave a cabeça normalmente. É indicado para casos de caspa fina, se forem placas de caspa maiores, melhor procurar um médico.Referências: Sabedoria popular

 

COMBATER A CASPA II

Receita: Juá

Preparo: Raspe uma quantidade do entrecasco do "Juá", coloque dentro de um recipiente com água fria e mexa até fazer espuma. Lavar o cabelo 2 vezes por semana.Referências:  Sabedoria Popular

 

LIMPEZA E HIDRATAÇÃO DA PELE

Receita: Mel e Aveia

Preparo: Ponha em recipiente 3 colheres (sopa) de mel e 1 1/2 colher (sopa) de aveia em flocos, misture e passe no rosto fazendo leves fricções durante 3 minutos, depois lave-o bem com sabonete neutro. Repetir 1 vez por semanaReferências: Sabedoria popular

 

CÓLICAS MENSTRUAIS

Receita:  Infusão de Calêndula

Preparo:  Em 1 xícara de chá de água fervente, coloque 1 colher de sobremesa das flores de calêndula. Abafe por 10 min. e coe. Tomar 2 xícaras do preparo diariamente nos 10 dias anteriores à menstruação.Referências: Revista Saúde é vital, especial. Nº 12

 

DOR DE BARRIGA, MAL-ESTAR, RIM, AZIA, FÍGADO E ESTÔMAGO

Receita: Boldo

Page 28: II Apostila Conceitos de Umbanda

Preparo: Colher algumas folhas de boldo (5), lavar bem e amassá-las, acrescentar água fervendo imediatamente para que a fusão não destrua suas propriedades. Atenção: As pessoas deveriam tomar o chá verificando a temperatura da xícara, se a sua mão não agüenta segura-lá,  não deveria tomá-lo. Por este motivo, no Oriente as xícaras não tem cabo e fica mais fácil saber se o chá esta pronto para ser ingerido sem danificar as propriedades da língua que nos permite degustação.Referências: Receita Caseira

 

 

AZIA, GASTRITE e ÚLCERAS ESTOMACAIS

 

Receita: Batatas

Preparo:  Ralar 4 batatas cruas em um ralador comum, deve-se usar a parte mais fina do ralo. Ao obter a massa da batata, esprema em um pano limpo e coe. Deve-se tomar o suco da batata imediatamente. Tomar uma xícara 3 vezes ao dia. O efeito será melhor se for tomado 30 minutos antes das refeições, ou sempre que sentir a queimação. O alívio é imediato.Referências: Medicina Alternativa de A a Z.

 

ROUQUIDÃO e TOSSE

Receita:  Xarope de Caraguatá e Guaco

Preparo:  1 kg de açúcar, 1 litro de água, 10 frutos de caraguatá (planta de cerrado) e 5 folhas de guaco. Misture a água e o açúcar até ferver. Coloque o caraguatá e as folhas de guaco e deixe ferver por aproximadamente 1 minuto. Deixe esfriar e guarde num frasco de vidro em local fresco.Referências: Receita Caseira

 

RESFRIADO e GRIPE

Receita: Limão

Page 29: II Apostila Conceitos de Umbanda

Preparo:  01 limão galego (conhecido como laranjinha) cortar em 04 colocar em meio copo de água e ferver por 05minutos (tomar morno).Referências: Receita Caseira

 

INFLAMAÇÃO DA AMÍDALAS e FARINGITE

Receita:  Chá Preto

Preparo: Um copo de chá preto morno com uma colher(sopa) rasa de sal. Faça gargarejo de uma a três vezes ao dia.

Referências: Receita Caseira

 

INFECÇÕES NA GARGANTA, BOCA e VIAS RESPIRATÓRIAS

Receita: Chá de Feijão Guandu

Preparo:  Colher de 5 a 10 folhas do pé de feijão guandu e fazer um chá. Tomar e fazer gargarejo à vontade. Alívio quase que imediato da garganta e em dois dias as infecções saram.Referências: Receita Caseira

 

ÚLCERA e GASTRITE

Receita:  Folha de Couve com leite

Preparo: Triturar, no liquidificador, 1(uma) folha grande de couve ou duas folhas pequenas junto com 1(um) copo de leite e, em seguida coar. Tomar um copo do preparo, em jejum, pela manhã ao acordar. Dependendo do estágio da doença, após duas semanas estará cicatrizada ou em processo de cicatrização.Referências: Receita Caseira

 

INSÔNIA

Receita: Alface e cascas de maçã

Preparo: Pegue 01 folha de alface e algumas cascas de maçã. Coloque mais um ou menos um copo com água para ferver. Na água fervente, coloque a folha de alface e as cascas de

Page 30: II Apostila Conceitos de Umbanda

maçã,deixando a infusão repousar por alguns minutos numa vasilha com tampa. Se quiser pode adoçar, devendo-se tomar o chá morno.Referências: Sabedoria Popular

 

RUGAS, MANCHAS e SARDAS

Receita: Aplicação alimentar e cataplasma

Preparo: Incluir na alimentação frutas e hortaliças que contenham vitamina A (brócolis, abóbora, mamão, manga, pêssego, melão, etc.) Aplicar na superfície da pele a parte interna da casca de mamão, durante uma hora por dia (cataplasma). Tomar uma xícara de chá de suco de cenoura com pimentão-vermelho, uma hora antes do almoço, num prazo máximo de 15 dias. Fazer cataplasma de creme caseiro do pepino durante uma hora por dia.Referências: Extraída do livro "Viva Melhor" de Luis C Costa

 

ROUQUIDÃO e AFONIA

Receita:  Gargarejo = Tomate verde

Preparo: Fazer 3 vezes ao dia gargarejo com suco de tomate verde (liquidificar um tomate verde com um copo de água e uma pitada de sal). Coar o suco e fazer imediatamente o gargarejo. Alimentar-se de 300 a 500 g de abacaxi no desjejum ou tomar o suco. Não comer nenhum alimento no prazo mínimo de 3 horas.Referências: Extraída do livro "Viva Melhor"

 

HEMATOMAS

Receita:   Cataplasma = Tomate maduro

Preparo: Aplicar cataplasma de tomate maduro no local de 2 horas cada, quantas vezes forem necessárias. Ao deitar colocar sobre o hematoma a parte interna da casca da banana deixando-a um tempo médio de 2 a 3 horas.Referências: Sabedoria Popular

 

GASTRITE

Receita:  Mamão, caqui, melão ou pinha

Page 31: II Apostila Conceitos de Umbanda

Preparo:  Usar no desjejum de 300 a 500g de mamão, caqui, pinha ou melão(não misturar, mas alternar diariamente), de 15 a 20 dias. Tomar nos intervalos das refeições uma xícara de suco de batata inglesa (manhã) e uma xícara de suco de couve(tarde). Tomar chá de camomila ao deitar. Não se alimentar com alimentos oleaginosos nem ácidos como: abacaxi, caju, tangerina, laranja, romã, ameixa, acerola, abacate, castanha, coco, azeitona, etc. Não comer carnes, pescados e frituras.Referências:  Sabedoria Popular

 

ARTRITE e REUMATISMO

Receita: Pimenta Vermelha

Preparo:  Pega-se 100ml de álcool a 60º e coloca-se em infusão com 6 pimentas vermelhas por cerca de 2 dias. Filtra-se e pincela-se com o líquido as regiões atingidas. O resultado será excelente.Referências: Sabedoria Popular

 

VERMES INTESTINAIS

Receita: Semente de Abóbora

Preparo: Deixa-se de molho 50 a 80g de semente de Abóboras moídas durante 12hs. Mistura-se um ovo, mexe-se bem e toma-se em seguida em jejum, durante 2 dias. Não tomar café da manhã .Referências: As plantas curam

 

TOSSE, ROUQUIDÃO, BRONQUITE e ULCERAÇÕES  NA PELE

Receita: Couve

Preparo:  Ferva uma folha de couve em uma xícara de leite adoçado com mel. Depois é só coar e tomar.

Para aliviar ULCERAÇÕES NA PELE: Prepare uma compressa com a folha macerada com 1 colherinha (café) de ácido bórico.Referências: Sabedoria Popular

 

ANTI-INFLAMATÓRIO AMÍDALAS e FARINGITE

Page 32: II Apostila Conceitos de Umbanda

Receita: Chá de casca de romã