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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR DO PARÁ AJUDÂNCIA GERAL ADITAMENTO AO BG Nº 105 06 DE JUNHO DE 2014 Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SEM REGISTRO II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO) PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS PM 2014 O Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, e diante da aprovação do CFS PM/2014, tanto pelo Exmº Sr. Comandante Geral da PMPA como pelo Conselho Superior do IESP, resolveu tornar público o citado Projeto Pedagógico, aprovado nos termos seguintes: 1 - DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS E LOCALIDADES DO CURSO: 1.1 - Unidades Responsáveis: Polícia Militar do Pará e Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). 1.2 - Nível/Denominação: Técnico Profissional - Curso de Formação de Sargentos PM 2014. 1.3 - Coordenador Geral do Curso: Diretor de Ensino e Instrução da PMPA. 1.4 - Titulação: Especialista. 1.5 – Rubrica orçamentária: 260101.06.128.1331.6335 2 - DA APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO: 2.1 DA APRESENTAÇÃO O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Sargentos – CFS PM 2014, atendendo à necessidade de formação e crescimento profissional de novos Graduados policiais militares, no nível de Sargentos PM, destinados ao policiamento ostensivo fardado em prol da sociedade paraense, o atendimento de saúde dos demais policiais militares, como também aos policiais músicos da Polícia Militar, todos aos quais PMPA/AJG Pág. 1

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

E DEFESA SOCIALPOLÍCIA MILITAR DO PARÁ

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BG Nº 10506 DE JUNHO DE 2014

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS)• SEM REGISTRO

II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)• PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE

SARGENTOS PM 2014O Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, e

diante da aprovação do CFS PM/2014, tanto pelo Exmº Sr. Comandante Geral da PMPA como pelo Conselho Superior do IESP, resolveu tornar público o citado Projeto Pedagógico, aprovado nos termos seguintes:

1 - DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS E LOCALIDADES DO CURSO: 1.1 - Unidades Responsáveis: Polícia Militar do Pará e Centro de Formação e

Aperfeiçoamento de Praças (CFAP).1.2 - Nível/Denominação: Técnico Profissional - Curso de Formação de Sargentos

PM 2014.1.3 - Coordenador Geral do Curso: Diretor de Ensino e Instrução da PMPA.1.4 - Titulação: Especialista.1.5 – Rubrica orçamentária: 260101.06.128.1331.6335

2 - DA APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO:2.1 DA APRESENTAÇÃOO presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Formação de

Sargentos – CFS PM 2014, atendendo à necessidade de formação e crescimento profissional de novos Graduados policiais militares, no nível de Sargentos PM, destinados ao policiamento ostensivo fardado em prol da sociedade paraense, o atendimento de saúde dos demais policiais militares, como também aos policiais músicos da Polícia Militar, todos aos quais

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devem demonstrar em suas atividades laborais o comprometimento com a melhoria da qualidade na segurança pública.

Somos conhecedores de que o trabalho da escola de formação só ganha significado na medida em que todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem assumam seus papéis, funções, trabalhando de forma integrada e compartilhada, cientes de que a escola está inserida em uma sociedade, onde seu problema não se resume em segurança pública, mas também na área social, educacional, política e econômica.

Sabemos que a construção da Proposta Pedagógica é um dos primeiros passos para uma gestão democrática, haja vista que prima por ações coletivas e participativas entre os envolvidos na busca de soluções de problemas detectados no contexto escolar.

Em virtude da necessidade de promover o crescimento funcional e a ocupação dos claros existentes na graduação de 3º Sargento PM, destinados ao assessoramento dos Oficiais PM e à execução do policiamento ostensivo, nos moldes das diretrizes vigentes na Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Pará, a Diretoria de Ensino e Instrução apresenta esta Proposta Pedagógica.

2.2 DA CARACTERIZAÇÃO:2.2.1 Carga Horária: 730 h/a.2.2.2 Tipo / Modalidade: Formação Técnico-Profissional/Presencial.2.2.3 Período de Realização: segundo semestre de 2014.2.2.3 Regime de Funcionamento: 3,5 meses em tempo integral.2.2.4 Aula Inaugural: a definir.2.2.5 Número de vagas: 550 vagas, distribuídas entre os quadros de combatentes,

saúde e músicos, dentro dos critérios de antiguidade e merecimento.2.2.6 Clientela: Candidatos selecionados por antiguidade e aprovados e

classificados em processo seletivo interno.

3 - DA JUSTIFICATIVAA presente proposta justifica-se pela necessidade que tem a Polícia Militar em

preencher as vagas destinadas ao nível hierárquico de 3º SGT PM, cargo em que as atribuições policiais militares da liderança e do assessoramento aos escalões superiores (Oficiais PM) constitui-se numa importante tarefa a ser executada e que necessita de profissional capacitado a tal missão policial militar.

A própria dinâmica e complexidade social tem exigido conhecimentos, procedimentos e atitudes por parte dos Policiais Militares de modo a que todos e, principalmente, os ocupantes dos cargos hierárquicos mais elevados tenham habilidade para a tomada de decisões acerca das atitudes corretas a serem tomadas quando do enfrentamento da violência e da criminalidade.

Assim, a Polícia Militar, organizada sobre os pilares da hierarquia e da disciplina direciona esforços coordenados a fim de bem servir a sociedade paraense e, o Sargento PM assume papel de relevância no sentido de permitir, proporcionar e promover práticas

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profissionais de atuação correta e enquadrada dentro das diretrizes operacionais da corporação, atendendo a política do Comando da corporação e, principalmente, coordenadas com as decisões dos escalões superiores, no caso, dos Oficiais PM.

O Sargento PM como graduado, investido das funções de comando de frações e pelotões assume sob sua responsabilidade a coordenação das atividades operacionais e por elas olvida esforços a fim de bem cumprir a missão a si confiada, zelando pela disciplina, hierarquia, e imprimindo aos seus subordinados a necessária confiança na missão da Polícia Militar.

Havendo os impedimentos normais ou excepcionais dos Oficiais PM nas coordenações e comando de corpo de tropa é o Sargento PM o auxiliar imediato, ao qual cabe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as determinações e normas em vigor que conduzam a tropa para o alcance dos objetivos da corporação não se desvanecendo pela falta ou impedimento dos Oficiais Comandantes.

É, assim, o Sargento um elo importante dos Oficiais PM com a tropa e inicia a carreira na graduação de 3º Sargento PM devendo, desde cedo, fazer a estrita observância dos parâmetros que regem a corporação e agir como elemento de consecução das medidas disciplinares e de assessoramento para o planejamento operacionais no emprego da tropa, principalmente pelo zelo com a disciplina da tropa1. Portanto, escudada na LDB, no seu Art. 83 que estabelece que o “ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino”2, norma que atribui às organizações militares e policiais militares a autonomia de regular o seu sistema de ensino e, particularmente, à Polícia Militar do Pará cabe adotar todos os procedimentos para gerir sua política de ensino e de pessoal, através das respectivas diretorias dessas áreas, e por isso a Diretoria de Ensino e Instrução vem por meio deste Projeto Pedagógico, aprovado pelo Comando da Corporação, propor a criação de mais uma edição do Curso de Formação de Sargentos Policial Militar – CFS/PM definindo os parâmetros pedagógicos que nortearão a Formação dos Sargentos PM / 2014.

4 - DOS OBJETIVOS:4.1 GERAIS:Dotar os 3º Sargentos PM, submetidos ao curso, dos conhecimentos, habilidades e

atitudes necessárias ao desempenho profissional policial militar em sua esfera de atribuições,

1 A Lei nº 7.289/84, dispondo sobre o Estatuto da Polícia Militar do Distrito Federal, assim se refere às atribuições dos Sargentos PM: “deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e peIa capacidade técnico-profissional, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas Praças que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenção da sua coesão e do seu moral, em todas as circunstâncias”, não deixando dúvida acerca das responsabilidades desse nível hierárquico das praças PM.

2 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm, acessado em 23/06/2013, 21h00.

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estimulando-os à autonomia intelectual, ao respeito aos direitos humanos e à cidadania, bem como no compromisso ético de bem servir a sociedade paraense.

4.2 ESPECÍFICOS:- Desenvolver no futuro Sargento PM a capacidade de resolver, com competência e

habilidade, os problemas rotineiros em sua atividade profissional, quer de forma individual, quer de forma coletiva, em integração com os demais órgãos que compõem a Segurança Pública ou mesmo diretamente com a comunidade;

- Possibilitar ao Sargento PM conhecimentos culturais, científicos gerais e específicos da atividade policial militar, tendo como dimensão o saber, saber fazer e querer fazer, como eixo metodológico do ensino policial militar;

- Construir habilidades para o atendimento ao cidadão, enfocando na sua atuação a segurança, a proteção e a orientação comunitária, além da habilidade de mobilização social e de diálogo;

- Subsidiar novas competências cognitivas, éticas, técnicas e emocionais, visando melhorar a qualidade de vida do policial e o atendimento comunitário no desempenho das tarefas executadas;

- Proporcionar os conhecimentos necessários para o uso adequado de equipamentos e armamentos de forma técnica, legal e ética, aprofundando no graduado o papel de liderança, orientação e cobrança dos subordinados para o uso adequado desses equipamentos;

- Instrumentalizar o profissional com as mais diversas informações, para que ele, de posse das mesmas, possa ser um multiplicador das ações adequadas e legais em sua profissão e seja capaz de articular pessoas e conhecimentos numa atuação integrada e responsável, liderando seus subordinados e suplementando a atuação dos Oficiais PM quando das ações e operações policiais militares.

5 - DA METODOLOGIA:De acordo com os objetivos traçados para os diversos conteúdos das disciplinas a

serem ministradas, poderão ser utilizados: aulas expositivas, dialogadas, estudos de casos, debates, seminários, palestras, atividades extraclasse, simulação, resolução de problemas, entre outras.

As disciplinas continuadas proporcionarão aos discentes a aquisição paulatina e progressiva de conhecimentos, habilidades e atitudes ligadas à promoção da saúde e educação corporal, ao controle da força e uso de técnicas de imobilização segura, eficiente e eficaz, a utilização de métodos e técnicas para se abordar e realizar a busca em pessoas, veículos, edificações dentro do uso diferenciado da força, e também, para utilização da arma de fogo com segurança, primando pela defesa à vida e integridade das pessoas e como a última alternativa.

As demais disciplinas proporcionarão em seu conjunto o conhecimento necessário que o Policial Militar deve ter acerca dos liames de sua profissão quer através do

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conhecimento jurídico nacional e internacional, pautados pelas Cartas Constitucionais Federal e Estadual, instrumentos jurídicos para o tratamento dos delitos penais e à organização da corporação em seus aspectos gerais.

O rol de disciplinas quis, também, enfatizar como a profissão Policial Militar está posicionada atualmente e compõe o sistema estadual de segurança pública e defesa social, sob a égide da integração, da proximidade com a comunidade, do respeito à vida e aos direitos humanos e atua na identificação de riscos, na prevenção da violência e criminalidade, protegendo as pessoas e seu patrimônio e, também, que o policial militar deve, a todo momento, estar atento à sua própria defesa em situação de serviço ou fora dele.

Tudo isso, requer que o Policial Militar saiba executar bem sua atividade, sob os mais variados aspectos e áreas de autuação, sabendo utilizar das ferramentas institucionais para bem se comunicar com a sociedade e com seus pares por compreender a dinâmica social inerente à sua profissão e que os conflitos são produzidos e resolvidos socialmente, principalmente com os esforços dos agentes públicos na construção de sistemas organizacionais em que a eficiência, a eficácia e a efetividade estejam presentes e o resultado seja, indubitavelmente, a satisfação da sociedade pela queda dos indicadores de violência e o sentimento, real e concreto, de viver numa sociedade segura.

Para o desenvolvimento das disciplinas, além das aulas ministradas em salas de aula, auditórios e instrução diária, os alunos serão submetidos a um processo progressivo e constante de reflexão acerca da atividade profissional que exercem, a fim de que estejam conscientizados da responsabilidade social que é vergar a farda da corporação, seja pelas cobranças acerca das atitudes irrepreensíveis que deve ter o policial militar, seja pelo risco inerente da atividade operacional e, também, deixá-los bem esclarecidos acerca dos parâmetros basilares que regem a corporação: a hierarquia e a disciplina. Estas apoiadas ainda pela coragem, honestidade e equilíbrio emocional.

Dentro de todo o processo de educação do policial militar faz-se necessário o desenvolvimento do curso a partir das seguintes estratégias e ferramentas institucionais:

5.1. JORNADA PEDAGÓGICA DOS DOCENTES:Antes do início do curso, a Divisão de Ensino do CFAP promoverá a Jornada

Pedagógica dos Docentes do CFS, de modo a apresentar a malha curricular do curso, o calendário do curso e dirimir quaisquer dúvidas acerca de sua realização, para o que será lavrada Ata com as sugestões encaminhadas ao Diretor de Ensino e Instrução.

5.2. AULA INAUGURAL:Haverá no início do curso a realização da Aula-Inaugural do CFS PM, destinada à

apresentação de temática motivacional que inspirará os Alunos Sargentos PM ao longo do curso, assim como lhes serão apresentadas todas as normas acadêmicas relativas ao curso, como o rol de disciplinas, o calendário do curso e demais atividades planejadas pelo CFAP, sob a orientação da Diretoria de Ensino e Instrução.

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5.3. MANUAL DO ALUNO:O Comando do CFAP, por meio da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos,

elaborará o Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação pela DEI e, devidamente aprovado, será distribuído aos alunos, para que regulem suas condutas estudantis por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e das NGA’s das OPM’s onde estiver funcionando o curso.

5.4. FORMATURA MATINAL:Diariamente, os alunos, entrarão em forma dentro dos respectivos pelotões a que

forem designados para o cômputo das faltas, atrasos, verificação do alinhamento do uniforme e higiene pessoal, vistoria esta realizada pelo graduado Monitor do Pelotão.

Cada um dos pelotões será apresentado ao respectivo Cmt de Pelotão e todos os pelotões ao Cmt do Corpo de Alunos, que por sua vez fará apresentação à maior autoridade da OPM presente à parada.

Em seguida, após o hasteamento do Pavilhão Nacional a tropa desfilará em continência à maior autoridade presente à parada, para em seguida, deslocar-se ao interior das salas de aulas, auditórios ou locais designados para as aulas conforme a atividade a ser desenvolvida (estande de tiros, quadra de esportes, campo de futebol, etc).

5.5. TROTE ECOLÓGICO-SOCIAL:O Comando do CFAP trabalhará com os alunos para que os mesmos possam

participar “trote ecológico-social”, com o fim de sensibilizá-los quanto à solidariedade humana, familiar e necessidade de proteção ao meio ambiente.

Desta forma, poderão ser feitas as seguintes ações:a) Doação voluntária de sangue ao Hemocentro do Estado do Pará (HEMOPA);b) Plantio de mudas da flora regional em espaços verdes destinados a esse fim,

dentro das unidades militares ou em áreas públicas; c) Recolhimento de material para reciclagem, tais como: jornal, garrafas pet, vidros,

etc com o fim de doá-los às cooperativas ou ONG’s que processem tais materiais com vistas à eliminação de resíduos e inclusão social;

d) Arrecadação e doação de alimentos aos grupos sociais em situação de vulnerabilidade, como é o caso de pessoas acometidas de cânceres ou outras doenças terminais;

e) Arrecadação para doação de brinquedos para distribuição para as crianças;f) Participação em campanhas de vacinação de crianças ou animais, ou em

campanhas educativas para a prevenção à violência no trânsito, entre outras possibilidades. Para isso, o Comando do CFAP deverá fazer a proposta à Diretoria de Ensino e

Instrução para aprovação, com pelo menos 15 dias de iniciado o curso e com 15 dias de antecedência ao evento, a fim de se tomar as medidas de publicação em Boletim Geral e acionamento da Assessoria de Comunicação Social da PM (Ascom PM) para a divulgação nos meios de imprensa.

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5.6. SERVIÇOS DIÁRIOS:Independentemente da carga-horária do Estágio Supervisionado os alunos

Sargentos PM concorrerão às escalas de serviço interno e de policiamento ostensivo, conforme a necessidade da corporação e conforme o desenvolvimento das atividades acadêmicas das disciplinas ministradas.

Os limites para o emprego dos alunos Sargentos encontram-se descritos no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar e devem ser observados rigorosamente.

6 - DA INFRA-ESTRUTURA:O Curso será realizado no CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE

PRAÇAS (CFAP), sendo que os recursos necessários para a sua realização serão advindos do próprio orçamento da Polícia Militar do Pará.

7 – DO CORPO DOCENTE E DISCENTE:7.1 Do Corpo Docente:É constituído de professores e instrutores, selecionados conforme as normas do

IESP em reunião integrada com a participação do Comandante do CFAP, Comandante do Corpo de Alunos do CFAP, Chefe da Divisão de Ensino do CFAP, além do Chefe da Seção de Formação ou Chefe da Seção Técnica da Diretoria de Ensino, ocasião em que as decisões da Comissão será registrada em Ata.

A escolha dos docentes recairá sobre os docentes submetidos à análise do Cadastro realizado no IESP, bem como pela experiência e realização de atividades docentes anteriormente acompanhados pela equipe técnica do CFAP, DEI e IESP, assim como pela competência profissional atestada através de formação específica para a disciplina e experiência na docência.

Os docentes, após escolhidos, serão cientificados, formalmente, a fim de se manterem preparados para o exercício da docência no CFAP, a fim de participarem da Jornada Pedagógica Docente.

Os docentes, ao longo do seu trabalho no CFS PM, serão submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela Coordenação do Curso e também pelos Discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de cada disciplina.

Os professores/Instrutores, devem sempre ter em mente a conscientização profissional de bem ministrar as aulas, de modo a:

I – Valorizar sua personalidade e a boa qualificação docente;II – Evitar pura e simplesmente o uso restrito à exposição oral;III – Utilizar, sempre que possível, os recursos audiovisuais;IV – Empregar didática coerente com as disciplinas ministradas;V – Estimular a dedicação ao trabalho;VI – Desenvolver a confiança através do esforço pessoal;VII - Fazer o aluno participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem;

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VIII – Estimular o aluno a aprender técnicas para melhor estudar a matéria, e obter o melhor rendimento;

IX – Adotar, sempre, postura institucional evitando manifestações de interesse pessoal;

X – Observar a rigorosa apresentação pessoal e uso adequado de vocabulário, compatíveis à boa formação policial militar.

7.2 Do Corpo Discente:É constituído pelos alunos matriculados no Curso de Formação de Sargentos PM–

CFS PM/2014.

8 - DA AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM EM GERAL:8.1 DA AVALIAÇÃOA avaliação é uma parte integrante do processo de formação e possibilita o

diagnóstico de lacunas e a aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas, assim como permite a identificação das mudanças de percurso eventualmente necessárias.

Ela deve cumprir prioritariamente uma função pedagógica ou formativa, gerar informações úteis para a adaptação das atividades de ensino-aprendizagem às necessidades dos alunos e aos objetivos de ensino.

Portanto, o fim de toda avaliação é gerar e gerir retroinformação para a ação do professor em sala de aula e a melhoria dos processos de gestão acadêmica.

A proposição de atividades avaliativas deve fazer interagir os conhecimentos prévios dos educandos em contextos novos de aplicação e de reflexão.

Assim, é inegável a importância da avaliação, tanto para o aluno como para o professor. Além disso, é também inegável a necessidade da avaliação como elemento do processo de construção do conhecimento e de gestão de um projeto pedagógico.

A importância do processo de avaliação ganha relevância pelo fato de oferecer instrumentos quantitativos e qualitativos para a percepção de como o conteúdo das disciplinas escolares foi assimilado. Assim, os resultados da ação das disciplinas escolares não são facilmente perceptíveis. Nem sempre o nível cultural dos indivíduos pode ser atribuído à possível eficácia das práticas pedagógicas3

Há, portanto, certa distância entre a natureza e o grau de aculturação realizada na escola e, para a aproximação desse olhar nos socorrem os métodos quanti-qualitativos de avaliação.

Todo o planejamento, por mais perfeito que possa parecer, não consistirá de um enunciado de boas intenções intangíveis se não for acompanhado de mecanismos para sua avaliação e, assim, com o plano de curso não é diferente, pois o planejamento e avaliação são atos que estão a serviço da construção de resultados satisfatórios. Enquanto o

3 SAVIANI, Neide. Saber Escolar, Currículo e Didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. 5ª Edição. Campinas-SP: Autores Associados, 2006. Pág. 41.

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planejamento traça previamente os caminhos, a avaliação subsidia os redirecionamentos que venham a se fazer necessários no percurso da ação. A avaliação é um ato de investigar a qualidade dos resultados intermediários ou finais de uma ação, subsidiando sempre sua melhora4.

A aprendizagem constitui a base do processo ensino-aprendizagem e, sua atuação, para a obtenção de um resultado eficaz, deve ser sistêmica, ou seja, necessita acompanhar todos os passos do processo educacional: a entrada, o processamento e a saída, tendo por fim a sua realimentação por meio de dados coletados a partir de um julgamento de valor sobre a realidade pedagógica enfrentada, na formação policial militar, buscando desvincular-se da ótica da simples classificação, mas sim como um processo norteador da visão de totalidade sobre os dados relevantes, na perspectivas de encaminhar a ação e não estagná-la.5

A avaliação incidirá sobre: 1 – Corpo Docente;2 – Corpo Discente;3 – Corpo Técnico e Coordenação;4 – Instrução;5 – Meios de Avaliação;6 – Currículos.

A Divisão de Ensino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças – CFAP utilizará formulário de avaliações para avaliação dos docentes e do curso.

8.2 DA APRENDIZAGEMA aprendizagem será alcançada quando houver mudanças no comportamento

educacional dos discentes em função do ensino e das instruções ministradas, o que será verificado pela aprovação e obtenção por parte dos alunos dos conhecimentos que, por si só, uma vez adquiridos, incidam na aprovação dos mesmos a partir da obtenção das notas nas provas (verificações) que possuem médias definidas na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez).

8.3 DA FORMAQuanto à forma, as avaliações dos níveis de aprendizagem, poderão ser feitas,

conforme segue: a) – Avaliação escrita;b) – Avaliação prática;c) – Trabalho Escolar.

4 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 15ª Edição. São Paulo: Editora Cortez, 2003. Pág. 165.

5 LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Editora Cortez, 1994. Pág. 173.

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8.4 DO TIPOQuanto ao tipo, as avaliações dos níveis de aprendizagem, poderão ser feitas

conforme segue:a) – Verificação Imediata (VI) – É a avaliação aplicada imediatamente após ser

ministrada determinada matéria, e seu resultado poderá servir de complemento para a nota da VC ou VF.

b) – Verificação Especial (VEsp) – É um trabalho escolar a ser realizado individualmente ou em grupo;

c) – Verificação Corrente (VC) – São as avaliações feitas, no decorrer do desenvolvimento do programa de cada uma das disciplinas do curso, e terão seu número determinado pela carga horária da matéria,

d) – Verificação Final (VF) – É a avaliação que marca o término da disciplina ou do curso, e poderá ser aplicada sobre a totalidade ou parte dos assuntos ministrados durante o período letivo;

e) – Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época) – É um tipo de avaliação exclusiva dos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento, que obrigatoriamente deverá abordar a totalidade dos assuntos ministrados em determinada disciplina, aplicada ao aluno que não alcançou a nota mínima para aprovação em 1ª Época. A Verificação Final Especial ou de 2ª Época visa avaliar o aluno que não conseguiu satisfazer os objetivos proposto através das disciplinas. A realização da Verificação Final Especial ou de 2ª Época será após 05 (cinco) dias da divulgação do resultado da Verificação Final

f) – Avaliação Conceitual (AC) – Tem por finalidade apreciar o rendimento profissional, moral e ético do aluno, a partir de critérios comportamentais, os quais para sua aplicação deverão estar devidamente estabelecidos no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará - CEDPM.

g) – Avaliação Física (AF) – A Educação Física será avaliada com a aplicação de graus em notas, como qualquer outra disciplina do curso ou estágio, contudo para obtenção de tais notas, deverão ser observados os critérios estabelecidos nas Normas Reguladoras para Treinamento e Avaliação Física, a serem elaboradas por comissão nomeada pela Divisão de Ensino do CFAP, conforme a tabela abaixo:

NOTA CONCEITO

10,00 E (EXCELENTE)

De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)

De 7,000 a 7,999 B (BOM)

De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)

De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

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9 - DA APROVAÇÃO E CONVENÇÕES DAS AVALIAÇÕES:A aprovação, aplicação e correção das avaliações da aprendizagem, obedecerão às

normas especiais organizadas pela Divisão de Ensino do CFAP. Na aplicação da avaliação escrita, o professor/instrutor necessariamente deverá

observar os seguintes aspectos: 9.1 – As avaliações escritas, depois de elaboradas pelo professor/instrutor deverão

ser gravadas em mídias “CDs” e entregues à Divisão de Ensino, com antecedência mínima de 96 (noventa e seis) horas, acompanhadas das soluções da prova (gabaritos), para serem aprovadas e impressas. Nessa oportunidade deverá ser informado se prova pode ser resolvida sem consulta ou com consulta, e neste último caso ainda deve ser especificado que materiais poderão ser consultados (livros, manuais, notas, tabelas ou quaisquer outros documentos);

9.2 – Professor/Instrutor, deverá estar presente em sala de aula na aplicação da mesma, salvo motivo de grande relevância que o impeça, devidamente reconhecido pelo Comando da Unidade Policial Militar – UPM, onde funciona o curso;

9.3 – Elaborar a avaliação escrita de forma clara, precisa, abrangente e, diretamente relacionada com os conteúdos ministrados;

9.4 – Deve ser constituída de questões objetivas e subjetivas, na proporção de 60% para questões objetivas e 40% para questões subjetivas. As disciplinas de caráter prático, contudo, poderão conter 100% de questões objetivas.

9.5 – O total de pontos atribuídos a cada avaliação será igual a 10,0 (dez);9.6 – Os assuntos cobrados em uma Verificação Corrente, não devem ser cobrados

na verificação seguinte, salvo nas Verificações Finais e nas Verificações Finais Especiais (2ª Época).

9.7 – O professor/instrutor deverá corrigir a avaliação conforme conteúdo ministrado e o seu gabarito, fornecendo o resultado no período máximo de 08 (oito) dias após a sua aplicação, ou na aula seguinte a aplicação da verificação. Juntamente com esse resultado será entregue 01 (um) relatório sucinto sobre o que realizou.

9.8 – A quantidades de verificações deverá variar em função da carga horária de cada disciplina, conforme o quadro abaixo:

Hora/Aula Verificação

Até 30 horas/aula 01 VFDe 31 à 75horas/aula 01 VC + 01 VFDe 76 à 120 horas/aula 02 VC + 01 VF

9.9 – A avaliação será realizada pelos professores de cada disciplina, sendo que as disciplinas com até 10h/a não serão objeto de avaliação quantitativa.

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9.10 – A disciplina Educação Física terá seu número de verificações estabelecidas nas Normas Reguladoras para Aplicação do Teste de Avaliação Física para Promoção de Oficiais e Praças e aos Alunos dos Cursos de Formação da PMPA6.

9.11 – O aluno poderá ser submetido à no máximo 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;

9.12 – O aluno, que ficar em 2ª época (VFE) e/ou realizar 2ª chamada, poderá ser submetido à no máximo 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;

9.13 – O pedido para a realização de avaliação de segunda chamada, deverá ser encaminhado, por escrito ao Chefe da Divisão de Ensino ou equivalente da UPM onde funciona o Curso no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo de impedimento do aluno de se deslocar até a UPM.

9.14 – Os resultados das avaliações somente serão aceitos se, 60% dos alunos atingirem a média mínima exigida, pois se 70% ficarem abaixo da média, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino do CFAP possa decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

9.15 – Fica também estabelecido que no máximo 70% da turma poderá obter anota 10(dez) numa avaliação, pois uma vez extrapolado tal limite, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino do CFAP possa decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

9.16 – No caso do aluno verificar incorreção na contagem de pontos de uma verificação, o mesmo deverá solicitar a correção verbalmente para o instrutor/professor, no momento em que lhe for mostrada a verificação em sala de aula.

9.17 – O aluno terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, a contar da entrega da avaliação, para recorrer por escrito, junto ao Chefe da Divisão de Ensino ou equivalente, solicitando a revisão de prova, quando deverá fundamentar suas razões dentro dos limites da hierarquia e da disciplina.

9.18 – Caberá a uma comissão composta por 03 (três) membros, a ser nomeada pelo Comandante da UPM onde funciona o Curso, com base em orientações pedagógicas e específicas da disciplina, decidir sobre o provimento parcial, total ou negativa do pedido de revisão, cuja decisão será dada a conhecer ao aluno no prazo de cinco dias úteis.

9.19 – O aluno que utiliza meio fraudulento ou má-fé durante a realização de qualquer avaliação recebe nota zero na respectiva avaliação, bem como lhe é aplicada a sanção disciplinar correspondente.

9.20 – São considerados meios fraudulentos ou má fé, a utilização, a posse ou a detenção de qualquer meio, objeto ou artifício considerados não permitidos, bem como a

6 Resolução nº 003/PMPA, de 09 de janeiro de 2014. Publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014 e no Aditamento ao Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014. Disponível em http://www.pm.pa.gov.br/?q=bg_2014, acessado em 04/02/2014.

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simples conversação entre colegas sobre assunto da disciplina em estudo, durante a realização de qualquer avaliação da respectiva disciplina, e ainda, toda ação não permitida que vise modificar o resultado da avaliação.

9.21 – Quando o uso do meio fraudulento ocorrer durante a realização de qualquer processo de avaliação da aprendizagem, o professor, ou quem o estiver substituindo na fiscalização da aplicação da avaliação, no ato, arrola testemunhas, preenche o termo de apreensão de prova, ao qual anexa, se possível, o meio utilizado para a fraude.

9.22 – As sanções de cunho pedagógico e/ou disciplinares somente são aplicadas ao aluno depois da devida apuração do fato por meio de Processo Administrativo Disciplinar Simplificado - PADS, garantindo o direito do contraditório e da ampla defesa. Em função da administração de tempo, da ocorrência de fatos extraordinários, da duração do curso, número de verificações e assuntos das unidades didáticas, o Comandante da Unidade de Ensino poderá propor mudanças nos critérios de avaliação, ao Diretor de Ensino de Instrução da Corporação.

10 - DAS MÉDIAS, CONCEITOS, CONDIÇÕES PARA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

10.1 – A equivalência entre notas e conceitos utilizada no presente curso são as seguintes:7

NOTA CONCEITO

10,00 E (EXCELENTE)

De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)

De 7,000 a 7,999 B (BOM)

De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)

De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

10.2 – Será considerado APROVADO, o aluno que preencher os seguintes requisitos:

I – Obtiver frequência mínima de 85% da carga horária por disciplina;II – Obtiver nota igual ou superior a 7,00 (sete), como resultado da média aritmética

de notas das avaliações aplicadas em primeira época em cada uma das disciplinas. III – Alcançar, caso fique de 2ª época, a nota igual ou superior a 7,00 na prova de 2ª

época8.

7 Conforme o disposto no Art. 25 do Regimento Geral do IESP.

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IV – Alcançar, no comportamento escolar, no mínimo a nota igual a 6,00 (seis) no final do curso, conforme o § 2º do Art. 164 do Código de Ética e Disciplina da PMPA.

Observações:• Será considerado em 2ª Época (em recuperação), o aluno que não alcançar a

nota mínima 7,00 (sete)9 em cada disciplina, como média aritmética das notas obtidas nas verificações da disciplina com carga horária que obrigue a aplicação de mais de duas verificações ou não alcançar a nota mínima 7,00 (sete) na única verificação (VF) da disciplina que necessite de apenas uma verificação.

• Os alunos aprovados em 1ª época e em 2ª época comporão listagens diferenciadas, onde os aprovados em 1ª época disputarão antiguidade entre si conforme a ordem decrescente de notas.

• Os alunos aprovados em 2ª época serão classificados após os aprovados de 1ª época, separando-se os que ficaram em 01 (uma) disciplina, 02 (duas) disciplinas e 03 (três) disciplinas em listagens diferenciadas e disputando suas antiguidades conforme as respectivas listagens e a ordem decrescente de notas obtidas.

10.3 – Será REPROVADO, o aluno que:I – Não obtiver a frequência mínima de 85% da carga horária da disciplina;II – Ficar para ser submetido à VFE (2ª Época) em mais de três disciplinas no

decorrer do curso;III – Na realização da VFE (2ª época) não atingir a nota igual ou superior a 7,00 (sete); IV - Não alcançar a média mínima 6,0 (seis) do comportamento escolar, no final do

curso, conforme o § 2º do Art. 164 do Código de Ética e Disciplina da PMPA;

Observação: Caso o aluno incorra em algum dos critérios de reprovação acima discriminados, o mesmo será submetido a Processo Administrativo Disciplinar Simplificado - PADs, garantindo-lhe o direito do contraditório e da ampla defesa. Contudo, desde a detecção dessa situação o discente ficará impedido de participar das atividades discentes, ficando à disposição do Presidente do PADS e o desligamento do curso somente será realizado após a solução do referido procedimento.

11 - DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA:O presente curso não admitirá o trancamento da matrícula.

8 Será desconsiderada as notas anteriores do aluno e valerá somente a nota obtida na prova de 2ª época e, será aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a sete.

9 Para efeito de cumprimento deste requisito, nas disciplinas que tenham apenas uma verificação será considerada a nota obtida na referida prova.

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12 - DOS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO 12.1 – A classificação geral dos concluintes do CFS PM/2014 será baseada única e

exclusivamente nas médias aritméticas das notas obtidas nas avaliações das disciplinas previstas em 1ª época ficando a classificação em ordem decrescente.

12.2 – No cálculo da média final do curso, será usada aproximação de até milésimos.12.3 – Os alunos aprovados em 2ª época serão classificados após todos os alunos

aprovadas em 1ª época.12.4 – Os alunos aprovados em 2ª época serão classificados em ordem por número

de provas a que foram submetidos em 2ª época. Os que se submeteram a uma prova de 2ª época serão classificados na frente dos que se submeteram a duas provas de 2ª época e estes na frente dos que se submeteram a três provas de 2ª época.

12.5 - Quando houver empate, em qualquer um dos casos acima, o critério de desempate é o seguinte:

a) O mais antigo será definido conforme a data de nascimento, tomando-se por base o ano, o mês, o dia e a hora do nascimento;

b) Dever-se-á observar para a definição da antiguidade as relações constantes do item 12.4.

13 - DO REGIME DISCIPLINAR E DESLIGAMENTO13.1 – Os alunos do CFS, estão sujeitos ao regime disciplinar previsto no Código de

Ética e Disciplina da Polícia da Polícia Militar do Pará - CEDPM, no Plano Geral de Ensino do CFAP e nos respectivos planos de Ensino das Unidades Policiais Militares - UPMs que compõem o Sistema de Ensino da Corporação, combinados com o Regimento Geral do IESP no que for aplicável.

13.2 – Os alunos devem ser observados em todos os aspectos, para que medidas corretivas possam ser tomadas sempre que necessárias, e em tempo hábil.

13.3 – Constituem motivos para o cancelamento da matrícula e desligamento imediato do aluno do Curso, os casos de:

I – Incapacidade física e mental, devidamente avaliada pela Junta Regular de Saúde (JRS) da Corporação;

II – Incapacidade moral, ética ou profissional, apurada através de procedimento que permita ao aluno, o exercício de seus direitos inerentes à ampla defesa e ao contraditório, dentro do devido processo legal;

III – Solicitação de desligamento (exclusão) do aluno, mediante requerimento;IV – Envolvimento, antes ou depois de seu ingresso no curso, em fatos que o

comprometam moral ou profissionalmente, apurada conforme o previsto no inciso II supramencionado;

V – Fornecimento, intermediação, porte, utilização ou tentativa de utilização de meios ilícitos nas verificações de aprendizagem.

13.4 – Poderão ser aplicadas punições aos alunos do curso que funcionarem na Corporação conforme especificação:

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I – Punições disciplinares: aplicadas mediante a instauração de procedimento que permita o exercício da ampla defesa e do contraditório ao aluno, as quais deverão obrigatoriamente constar nas folhas de alterações do punido, não podendo ser canceladas no final do curso.

II – Desconto de pontos: em face às punições disciplinares: aplicadas as punições disciplinares será, também, aplicada a perda de pontos disciplinares conforme o Art. 169, incisos I, II, III do CEDPM.

III – Desligamento: é o afastamento definitivo do aluno do corpo discente nos termos do Art. 173, incisos I, II, III, e IV do CEDPM, com prejuízo da remuneração.

13.5 – São aplicáveis aos alunos do CFS PM 2014 todos os procedimentos constantes da Lei Estadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que instituiu o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará, em especial o disposto no Livro IV, Títulos I e II, e seus respectivos capítulos, sem prejuízo dos demais dispositivos da dita Lei.

14 - DO DESENHO CURRICULAR DO CURSO:14.1 O curso será acompanhado e avaliado em conjunto pela Diretoria de Ensino e

Instrução da PMPA e Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP.14.2 Desenho Curricular: é composto de 26 disciplinas, conforme o desenho adiante

especificado.

DESENHO CURRICULAR DO CFS PM 2014

ORDEM DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

1 LEGISLAÇÃO BÁSICA INSTITUCIONAL 30

2 DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO 20

3 DIREITO ADMINISTRATIVO 20

4 DIREITO PENAL 25

5 DIREITO PENAL MILITAR 25

6 DIREITOS HUMANOS 20

7 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 25

8 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 30

9 TÉCNICA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 25

10 1ª INTERVENÇÃO EM CRISES 20

11 SISTEMA DE COMANDO DE INCIDENTES 10

12 EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR 50

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13 CHEFIA E LIDERANÇA MILITAR 10

14 CORRESPONDÊNCIA POLICIAL MILITAR 20

15 ÉTICA PROFISSIONAL 20

16 TIRO DEFENSIVO 40

17 TÉCNICA DE ABORDAGEM 40

18 LOCAL DE CRIME 20

19 POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 40

20 CONDUTA POLICIAL DEFENSIVA 20

21 DEFESA PESSOAL 40

22 ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA POLICIAL 30

23 INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 20

24 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 26

25 PREC 12

26 POLÍCIA COMUNITÁRIA 32

TOTAL DA CARGA-HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 670

Ativida-des

Comple-mentares

ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DE CURSO 30

ESTAGIO SUPERVISIONADO 30

TOTAL DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 60

TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO 730

Obs: Todas as disciplinas práticas do curso, obrigatoriamente, deverão ter em seu planejamento execução e transversalidade dos direitos humanos, materializado por meio de questões a serem cobrados nas avaliações dos discentes, sendo que as disciplinas Técnica de Abordagem, Defesa Pessoal e Tiro Defensivo e o Estágio Supervisionado terão acompanhamento direto da Coordenação do Curso e Supervisão, visando a promoção dos DDHH de forma clara e objetiva no treinamento, na ação e na reflexão da ação policial.

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14.3 Adiante se apresentam o desenho curricular do Curso de Formação de Sargentos PM 2014, distribuídos em quatro módulos:

a) Módulo 1: Perfaz um total de 120 horas-aulas e composto pelas seguintes disciplinas:

a.1)Chefia e Liderança Militar (10 h/a).a.2)Correspondência Policial Militar (20 h/a); a.3)Ética Profissional (20 h/a); a.6)Direito Constitucional Aplicado (20 h/a); a.7)Legislação Básica Institucional (30 h/a); a.8)Instrução Militar Básica (20 h/a).

b) Módulo 2: Perfaz um total de 171 horas-aulas e composto pelas seguintes disciplinas: b.1)Direito Administrativo (20 h/a);b.2)Direito Penal (25 h/a);b.3)Direito Penal Militar Aplicado (25 h/a);b.4)Direitos Humanos (20 h/a);b.5)Legislação Especial (25 h/a);b.6)Procedimento Administrativo Disciplinar (30 h/a);b.7) Direito Processual Penal Militar (26 h/a).

c) Módulo 3: Perfaz um total de 209 horas-aulas e composto pelas disciplinas:c.1)1ª Intervenção em Crises (20 h/a);c.2)Sistema de Comando de Incidentes (10 h/a);c.3)Local de Crime (20 h/a);c.4)Policiamento Ostensivo Geral (40 h/a);c.5)Conduta Policial Defensiva (20 h/a);c.6)Atividade de Inteligência Policial (30h/a);c.7)Técnica de Polícia Judiciária Militar (25 h/a);c.8) PREC (12 h/a).c.9) Polícia Comunitária (32 h/a)

d) Módulo de disciplinas continuadas: Perfaz um total de 170 horas-aulas e composto pelas disciplinas:

d.1)Educação Física Militar (50 h/a);d.2)Técnica de Abordagem (40 h/a);d.3)Tiro Defensivo para preservação da vida (40 h/a);d.4)Defesa Pessoal (40 h/a).O módulo de disciplinas continuadas será desenvolvido simultaneamente aos demais

módulos, devendo se encerrar concomitantemente com o 3º Módulo.

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e) Atividades Complementares: as atividades complementares perfazem 60 horas-aulas e são compostas por:

e.1) Orientação e Supervisão de Curso (30h/a);e.2) Estágio Supervisionado (30h/a).

14.4 A Diretoria de Ensino e Instrução, apoiada pelo CFAP, em até 30 (trinta) dias de aprovado o presente projeto pedagógico definirá as ementas das disciplinas do curso.

14.5. RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO:Cada tempo de aula terá 50 minutos e sendo o funcionamento do curso em tempo

integral, temos o seguinte quadro:CARGA HORÁRIA DO CURSO - MANHÃ E TARDE

DAS 7H40 ÀS 12H05 - DAS 13H40 ÀS 18H45

CARGA HORÁRIA GERAL 730 h/a

CARGA HORÁRIA DIÁRIA 10 h/a

CARGA HORÁRIA SEMANAL 55 h/a

CARGA HORÁRIA MENSAL 220 h/a

TOTAL DE DIAS DO CURSO 3,5 meses

Para o fiel cumprimento do calendário do curso haverá sábados letivos pela manhã, conforme a deliberação do Diretor de Ensino da PMPA.

15 – DA MALHA CURRICULAR:A Malha Curricular das disciplinas para ações formativas na área de Segurança

Pública se constitui de um núcleo comum de disciplinas, agrupadas por áreas temáticas, que congreguem conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, cujo objetivo é a garantia de unidade de pensamento e ação dos profissionais da área de Segurança Pública.

A Matriz Curricular do CFS PM/2014 atende aos requisitos e orientações da Matriz Curricular Nacional – SENASP, conforme abaixo:

MALHA CURRICULAR CFS PM / 2014ÁREAS DE ENSINO ORDEM DISCIPLINA C/H

SISTEMAS, INSTITUIÇÕESE GESTÃO INTEGRADA

EM SEGURANÇA PÚBLICAI • PROGRAMA DE REDUÇÃO DA

CRIMINALIDADE - PREC

12

• LEGISLAÇÃO BÁSICA INSTITUCIONAL 30

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CULTURA E CONHECIMENTOS

JURÍDICOS III

• DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO 20

• DIREITO ADMINISTRATIVO 20

• DIREITO PENAL 25

• DIREITO PENAL MILITAR APLICADO 25

• DIREITOS HUMANOS 20

• LEGISLAÇÃO ESPECIAL 25

CULTURA E CONHECIMENTOS

JURÍDICOS• DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

26

MODALIDADE DE GESTÃO DE CONFLITOS E

EVENTOS CRÍTICOS IV

• 1ª INTERVENÇÃO EM CRISES 20

• SISTEMA DE COMANDO DE INCIDENTES 10

VALORIZAÇÃOPROFISSIONAL E

SAÚDE DO TRABALHADOR

V• EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR 50

• CONDUTA POLICIAL DEFENSIVA 20

COMUNICAÇÃO, INFORMÁTICA E TECNOLOGIA EM SEGURANÇA

PÚBLICA. VI

• CORRESPONDÊNCIA POLICIAL MILITAR 20

• ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA POLICIAL 30

COTIDIANO E PRÁTICA POLICIAL

REFLEXIVA VII

•ÉTICA PROFISSIONAL

20

• CHEFIA E LIDERANÇA MILITAR10

• POLÍCIA COMUNITÁRIA 32

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FUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA

PÚBLICA.VIII

• TIRO DEFENSIVO 40

• PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

30

• TÉCNICA DE ABORDAGEM 40

• TÉCNICA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 25

• LOCAL DE CRIME 20

• POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 40

• DEFESA PESSOAL 40

• INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 20

ATIVIDADES COMPLEMENTARES • ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DE CURSO30

• ESTÁGIO SUPERVISIONADO30

SOMA DA CARGA DE HORÁRIA TOTAL DO CURSO 730

16 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA:16.1 - RECURSOS HUMANOS (pagamento de horas / aulas): A previsão acima tem como base o professor especialista, com o valor da hora/aula

prevista em R$ 39,00 (trinta e nove reais).

16.2 - RECURSOS ADMINISTRATIVOS a) Custo da Aplicação das Provas e Confecções de Apostilas:Ao todo serão aplicadas 30 verificações, pois às disciplinas de até 30h/a será

aplicada uma verificação, às disciplinas de 31 a 75 horas-aulas serão aplicadas duas verificações. Considerando-se que cada prova utilizará no máximo 5 folhas de papel e o respectivo serviço para tal impressão, temos o seguinte:

a.1) Consideremos o número total 550 alunos, multiplicados pelo número de provas (30) e, ainda, multiplicando pelo número máximo de laudas e impressões, temos o número total de 85.250 laudas e impressões para as provas.

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TURMAS C/H R$ HORA/AULA CUSTO PARCIAL INSS PATRONAL TOTAL11 730 39,00 313.170,00 62.634,00 375.804,00

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a.2) 85.250 folhas impressas a R$ 0,07 cada folha impressa, teríamos então com as impressões das provas o valor total de R$ 5.775,00 (cinco mil setecentos e setenta e cinco reais).

Dados dos Pelotões Serviço de Cópias Custo

Verificações Alunos Nº Por prova Total de laudas Total de Cópias Unitário TotalR$

30 550 5 82.500 82.500 0,07 5.775,00

a.3) Ao todo estão previstas 26 (vinte e seis) disciplinas, com uma estimativa de 60 (sessenta) laudas/cópias por disciplina, temos o montante de 858.000 laudas/cópias para o atendimento das demandas de todos os alunos que, por sua vez perfaz um valor de R$ 206.250,00 (duzentos e sei mil e duzentos e cinquenta reais), valor descrito abaixo:

Dados dos Pelotões Serviço de Cópias Custo Apostilas Alunos Nº Por apostila10 Total de laudas Total de Cópias Unitário Total

R$26 550 60 858.000 858.000 0,07 60.060,00

a.4) O valor total dos serviços de impressão de provas e apostilas perfaz o montante de R$ 65.835,00 conforme disposto abaixo:

Dados dos Pelotões Serviço de Cópias Custo Verificações Alunos Nº Por prova Total de laudas Total de Cópias Unitário R$ Total R$

30 550 5 82.500 82.500 0,07 5.775,00

Dados dos Pelotões Serviço de Cópias Custo Apostilas Alunos Nº Por apostila11 Total de laudas Total de Cópias Unitário R$ Total R$

26 550 60 858.000 858.000 0,07 60.060,00

CUSTO TOTAL COM VERIFICAÇÕES E APOSTILAS 65.835,00

a.5) A execução de tais serviços será feito por termo aditivo de contrato existente entre a PMPA e empresa contratada, atendendo o CFAP12.

a.6) Em razão da impossibilidade de atendimento por tal expediente os serviços serão executados através da Diretoria de Apoio Logístico para o atendimento desta demanda.

10 Conforme quantidades de laudas praticadas pela Escola de Governo do Estado do Pará – EGPA.11 Idem.12 Conforme o artigo 65, inciso I, alínea “b” e § 1º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

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b) INSTRUÇÃO DE TIRO

CUSTO COM MUNIÇÃOMUNIÇÃO POR CALIBRE Nº

ALUNOS TIROS/ALUNO TOTAL MUNIÇÃO CUSTO UNID (R$) CUSTO PARCIAL (R$)

.30 550 50 27.500 3,58 98.450,00

.40 550 90 49.500 1,93 95.535,00

CUSTO TOTAL (R$) 193.985,00

CUSTO COM ALVOSNº ALUNOS ALVOS/ALUNO TOTAL ALVOS CUSTO/UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

550 4 2.200 4,00 8.800,00

CUSTO COM BARRICADASN° BARRICADAS/

STANDE Nº STANDE CUSTO/ BARRICADA (R$) CUSTO TOTAL (R$)

20 10 25,005.000,00

CUSTO COM ARMAÇÃOES EM MADEIRA PARA ALVOSN° ARMAÇÕES/STANDE Nº STANDE CUSTO/ ARMAÇÕES (R$) CUSTO TOTAL (R$)

40 10 50,00 20.000,00

CUSTO COM OBRÉIASTIPOS DE OBRÉIAS QUANT13 CUSTO UNITÁRIO (R$) CUSTO PARCIAL (R$)

PRETA 70 75,00 5.250,00

BRANCA 70 75,00 5.250,00CUSTO TOTAL COM OBRÉIAS 10.500,00

CUSTO TOTAL COM MATERIAL DE TIROMUNIÇÃO 193.985,00

ALVOS 8.800,00OBRÉIAS 10.500,00

BARRICADAS 5.000,00ARMAÇÕES 20.000,00

CUSTO TOTAL (R$) 238.285,00

13 Quantidade calculada por milheiro.

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c) PLANILHA ORÇAMENTÁRIA – CONSOLIDADA

PAGAMENTO DE PESSOAL (Docentes) 375.804,00

RECURSOSADMINISTRATIVOS SERVIÇO DE IMPRESSÃO DE PROVAS 65.835,00

INSTRUÇÃO TIRO 238.285,00

A - TOTAL GERAL (R$) 679.924,00

B - CUSTO TOTAL POR ALUNOB = A ÷ 550 1.236,23

Importa a presente Planilha Orçamentária no valor total de R$ 679.924,00 sendo o custo por aluno é de aproximadamente R$ 1.236,23 considerando-se cada 11 (onze) turmas composta de 50 (cinquenta) alunos cada, totalizando 550 alunos CFS.

17 - PRESCRIÇÕES DIVERSAS:17.1. O CFS PM ocorrerá de acordo com o que prescreve o presente Projeto

Pedagógico, que poderá ser revisto para atualização dos cálculos financeiros com o fim de dar viabilidade à sua execução e, ainda, conforme dispõe a Súmula nº 473/69-STF;

17.2. O pagamento dos professores dar-se-á de acordo com o Plano de Trabalho constante do Termo de Cooperação assinado entre a Polícia Militar do Pará e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social;

17.3. A habilitação dos professores será feita mediante a realização da Reunião para escolha de professores, onde se lavrará a competente Ata e, após, levantamento rigoroso da perfeita ordem nas documentações devendo, cada um dos mesmos, possuir habilitação profissional para a docência da disciplina a que for designado;

17.4. Não se admitirá a habilitação de professores/instrutores que possuam pendências cadastrais com o IESP ou demais pendências que inviabilizem ou dificultem a execução do pagamento das horas-aulas;

17.5. O pagamento das horas-aulas aos professores/instrutores dar-se-á mediante a apresentação da documentação comprobatória da prestação dos serviços profissionais: termo de compromisso; planilhas; e, boletim de notas ou de aplicação de verificações, tudo atestado pelo Chefe da Divisão de Ensino do CFAP;

17.6. O pagamento dos discentes será processado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social através de destaque orçamentário feito pela Polícia Militar do Pará para a SEGUP;

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17.7. Para efeito de execução orçamentária, os pagamentos serão realizados em duas parcelas de igual valor, nos termos do Termo de Cooperação assinado entre a Polícia Militar e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social;

17.8. A impossibilidade de cumprimento do cronograma de pagamento nos citados prazos deverá ser ajustado em termo aditivo ao termo de cooperação celebrado, em prazo de mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência do esgotamento dos prazos, nos termos da legislação em vigor;

17.9. A execução financeira dos repasses, a quitação do débito e o cumprimento do plano de trabalho deverão constar na prestação de contas do termo de cooperação, cujo prazo de apresentação será de 60 (sessenta) dias após a formatura dos alunos;

17.10. A execução financeira ficará a cargo da Diretoria de Finanças da PMPA, para o que serão fornecidas as documentações pertinentes a fim de instrumentalizar os procedimentos financeiros e contábeis. Para o fim de comprovação dos pagamentos, a Diretoria de Finanças encaminhará a DEI todas as comprovações de pagamentos realizados, que serão arquivadas na Seção de Formação/DEI;

17.11. Compete à Diretoria de Apoio Logístico a aquisição de todos os bens destinados à logística do curso, ouvida a Diretoria de Ensino e Instrução;

17.12. As munições letais (treina) destinadas ao curso serão mantidas no depósito do Centro de Suprimento e Manutenção (CSM/DAL) e somente serão liberadas através da Diretoria de Ensino e Instrução, com no mínimo 20 (vinte) dias antes das instruções;

17.13. Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução da PMPA no que tange às questões de ensino e os demais pelo Comandante Geral da PMPA.

Quartel em Belém-PA, 29 de janeiro de 2014.ARTHUR RODRIGUES DE MORAES – CEL QOPM RG 16.223

DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA PMPA

RONALDO BRAGA CHARLET – CAP QOPM RG 22054CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA

18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• Instituto de Ensino de Segurança Pública - Regimento Geral, 1999. • BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.• BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96.• BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm, acessado em 23/06/2013, 21h00.

• GADOTTI, Moacir, Escola Cidadã. Questões da nossa época. 6ª Ed. São Paulo: Cortez. 1992.

• GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. Ed. São Paulo: Cortez. 1992.

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• GADOTTI, Moacir. Perspectivas Atuais da Educação. Ed. Porto Alegre, Artes Médicas Sul. 2000.

• LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 15ª Edição São Paulo: Editora Cortez, 2003. Pág. 165.

• LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Editora Cortez, 1994. Pág. 173.

• NACIONAL: Matriz Curricular. 2009• PARÁ, Constituição do Estado do Pará. Promulgada em 05 de outubro de

1999.• PARÁ. Lei Complementar Nº 06/91 da Assembleia Legislativa do Estado do

Pará, de 27 de fevereiro de 1991. Estabelece a criação dos Conselhos Escolas nas Escolas Públicas.

• POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Código de Ética e Disciplinar - Lei nº 6833, de 13 de Fevereiro de 2006.

• POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução. 2002

• SAVIANI, Neide. Saber Escolar, Currículo e Didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. 5ª Edição Campinas-SP: Autores Associados, 2006. Pág. 41.

• TEIXEIRA, Elizabeth, As Três Metodologias: Acadêmica da Ciência e da Pesquisa. 3ª Ed. Belém. Grapel. 2001.

Quartel em Belém-PA, 29 de janeiro de 2014.RONALDO BRAGA CHARLET – CAP QOPM RG 22054

CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA(Nota nº 150/2014 - DEI).

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS)1 - ASSUNTOS GERAIS

A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS• SEM REGISTRO

B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS • SEM REGISTRO

C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS• SEM REGISTRO

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D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS• SEM REGISTRO

2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

• SEM REGISTRO

IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

• SEM REGISTRO

ASSINA:

AILTON DA SILVA DIAS – CEL QOPM RG 9914AJUDANTE GERAL DA PMPA

CONFERE COM ORIGINAL:

VENÍCIO DE OLIVEIRA BARBOSA - MAJ QOPM RG 26312SECRETÁRIO DA AJUDÂNCIA GERAL DA PMPA

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