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Página|1 ISSN 2357-8416 CADERNO DE RESUMOS III SEMANA ACADÊMICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFMT Vilma Aparecida de Pinho José Tarcísio Grunennvaldt Organizadores Faculdade de Educação Física Universidade Federal de Mato Grosso Cuiabá, MT 2015

III SEMANA ACADÊMICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO … · voleibol: limites e possibilidades para a prÁtica em escolas de ... um estudo nas escolas da rede municipal de cuiabÁ

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CADERNO DE RESUMOS

III SEMANA ACADÊMICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FÍSICA DA UFMT

Vilma Aparecida de Pinho

José Tarcísio Grunennvaldt Organizadores

Faculdade de Educação Física

Universidade Federal de Mato Grosso Cuiabá, MT

2015

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Expediente O Caderno de Resumos da III Semana Acadêmica é uma realização da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. Reitora Profª Dra. Maria Lúcia Cavalli Neder Vice-Reitor Prof. Dr. João Carlos de Souza Maia Pró-Reitora Administrativa Profª. Ma. Valéria Calmon Cerisara Pró-Reitora de Ensino de Graduação Profª Dra. Irene Cristina de Mello Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência Prof. Me. Luis Fabrício Cirillo de Carvalho Pró-Reitora de Assistência Estudantil Profª Dra. Myrian Thereza de Moura Serra Pró-Reitor de Pesquisa Prof. Dr. Joanis Tilemahos Zervoudakis Pró-Reitora de Planejamento Profª Dra. Elizabete Furtado de Mendonça Pró-Reitora de Pós-Graduação Profª Dra. Leny Caselli Anzai Diretor da Faculdade de Educação Física – Campus Cuiabá Prof. Dr. Evando Carlo Moreira Coordenador de Ensino de Graduação – Licenciatura Prof. Ms. Tomires Campos Lopes Coordenadora de Ensino de Graduação – Bacharelado Profª. Dtda. Jacielle Carolina Ferreira Chefe do Departamento Teoria e Fundamentação da Educação Física Profª. Ms. Eliane Souza de Oliveira Santos Chefe do Departamento de Educação Física Profª. Ms. Juliana Aparecida de Paula Schüller

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Comissão Organizadora e Cientifica Prof. Dr. Adriano Percival Calderaro Calvo Profª Dra. Ana Carrilho Romero Grunennvaldt Profª Dra. Beleni Salete Grando Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett Profª Dra. Christianne de Faria Coelho Prof. Dr. Cleomar Ferreira Gomes Prof. Esp. Edmundo de Souza Profª. Ms. Eliane Souza Oliveira dos Santos Profª. Elisama Santos da Silva Prof. Dr. Evando Carlos Moreira Prof. Dr. Fabrício Azevedo Voltarelli Profª. Dra. Gisela Arsa da Cunha Profª. Dtda. Jacielle Carolina Ferreira Prof. Ms. José Maria de Campos Melo Prof. Dr. José Tarcísio Grunennvaldt Profª. Ms. Juliana Aparecida de Paula Schuller Profª Ms. Luciane de Almeida Gomes Profª. Dra. Lucieli Teresa Cambri Profª. Dra. Layla Maria Campos Aburachid Profª. Dtda. Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani Profª Ms. Neusa Maria Carraro Martins Prof. Esp. Roberto Jaime dos Santos Profª. Esp. Talita Ferreira Prof. Ms. Tomires Campos Lopes Profª. Dra. Vilma Aparecida de Pinho Profª Dra. Waléria Christane Rezende Fett Prof. Dr. Walfredo Ferreira de Britto UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso Av. Fernando Correa da Costa, 2367, Boa Esperança - 78060-900 – Cuiabá - MT Tel.: (65) 3615-8301/ Fax: (65) 3628-1219

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APRESENTAÇÃO

O Caderno de Resumos apresenta os trabalhos desenvolvimentos pela

Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso no

fechamento do período letivo de 2014/02. O objetivo central do evento intitulado

III SEMANA ACADEMICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA é divulgar

e socializar os trabalhos acadêmicos-científicos desenvolvidos na Faculdade,

mas também o de promover a formação em nível de graduação e pós-graduação

pelo debate nas áreas de Educação Física, Sociedade, Cultura e Saúde. Nesse

sentido, o evento privilegiou as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de

Curso, palestras, socialização de práticas de estágio e apresentações na

modalidade pôster dos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão.

A III SEMANA ACADEMICA foi realizada entre os dias 02 a 06 de

fevereiro de 2015 e teve seu início com a socialização das práticas de estágios

realizados pelos cursos de Educação Física (licenciatura e bacharelado). Após

as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC que ocorreram

nos dias 03, 04 e 05 no período da manhã, houve uma programação de

encerramento com a palestra intitulada “Pedagogia do esporte: o fenômeno

esportivo e desafios no século XXI” proferida pelo Professor Riller Silva

Reverdito (UNEMAT). Assim como houve um lanche com a Exposição “Memórias

do Futebol Mato-grossense”, com fotografias que mostraram a constituição e a

evolução do esporte no Estado, desde os primeiros times, nas décadas de 30 e 40,

até o seu auge, nas décadas de 70 e 80 do século XX. O acervo foi cedido pelo ex-

atleta Glauco Marcelo de Almeida. Na exposição o ex-atleta Rômulo Augusto

Correia da Costa conversou com alunos e professores sobre sua carreira.

A semana acadêmica da Faculdade de Educação Física é um evento

consolidado que envolve todos os professores e técnicos da FEF no sentido do

encerramento dos trabalhos, mas há pessoas que precisam ser mencionadas

com palavras de gratidão pela sua atuação direta na organização do evento

como os discentes do 2º semestre do curso de Educação Física: Emilaine

Correa, Dormedino Francisco Leôncio Neto; Alvino dos Santos Arruda, Didma

Daniel Tanaka, Charlies William dos Santos, Hevelin Maiara de Castro e Jessica

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da Silva Régis que trabalharam incansavelmente na recepção e organização da

frequência dos participantes no evento. Pelo grupo de pesquisa agradeço ao

Professor José Tarcísio Grunennvaldt, Geander Franco de Araújo e ao (Max)

Eleomar Gonçalves da Silveira pelo imprescindível apoio nos vários setores do

evento; Jayne Nascimento Antunes e Eliete Barbosa da Silva foram verdadeiras

amigas durante o evento com as quais dividimos créditos na organização dos

cadernos de resumos, confecção de certificados, alegria e amizade.

Agradeço também: Professora Luciane de Almeida Gomes pela

articulação do Lanche e pela mão amiga que muito ajudou com Professora

Elisama da Silva na organização das fotos para exposição; a Professora Jacielle

Carolina Ferreira que disponibilizou sem ressalvas todos os materiais das

semanas acadêmicas anteriores e foi atenciosa em nos ajudar com o sistema de

trabalhos enviados; ao Professor Evando Carlos Moreira sempre disponível pela

direção da Faculdade; a Professora Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani

pelo competente trabalho na disciplina de TCCs e pela disponibilidade do

pequeno cerimonial que podemos dispor na FEF. À Professora Talita Ferreira

com sua esplendida desenvoltura no cerimonial; à Wanessa Silva nossa

acadêmica cantora da Educação Física que nos brindou com sua belíssima voz

na abertura do evento.

Os trabalhos estão organizados da seguinte forma: primeiro apresenta-se

os resumos dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TTC; em seguida os

trabalhos de estágios, extensão e artigos de trabalhos de conclusão de

disciplinas. Este caderno apresenta somente os resumos. Entretanto, os

trabalhos na íntegra podem ser acessados na biblioteca da Universidade e

também em livros e periódicos publicados pelos grupos de pesquisa da

Faculdade de Educação Física, especialmente pelo Programa de Pós-

Graduação em Educação Física - PPGEF.

A coordenação do evento

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SUMÁRIO

RESUMOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................. 13

ENTRE O QUE É APRENDIDO E O QUE É ESPERADO: O QUE DIZEM OS ALUNOS SOBRE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO .............................. 14

O QUE SE ENSINA E O QUE SE APRENDE: UM ESTUDO SOBRE A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................... 15

QUALIDADE DE VIDA DE AGENTES DE TRÂNSITO DE CUIABÁ .............................. 16

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO DO BOPE PMMT SOBRE OS PARÂMETROS DE APTIDÃO FÍSICA. .................................................................................................. 17

CORREDORES DE RUA: QUAIS SUAS PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES? ....................... 18

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM DIAGNÓSTICO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-MT ............................. 22

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, NÍVEL DE ESTRESSE E ATIVIDADE FÍSICA DE POLICIAIS MILITARES DO 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO NA CIDADE DE CUIABÁ/MT ............................................................. 23

COMO É PARTICIPAR DO FUTSAL FEMININO UNIVERSITÁRIO: PROBLEMAS E DESAFIOS NA OPINIÃO DAS ATLETAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO ...................................................................................................................... 24

A QUALIDADE DE VIDA DE ACORDO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA...................................................................................... 25

ESTUDO DO PERFIL DE CLIENTES PRATICANTES DE ATIVIDADES AQUÁTICAS DE UMA ACADEMIA DE CUIABÁ ................................................................................ 26

EDUCAÇÃO FÍSICA E ENEM: A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS PARA O PROCESSO SELETIVO NO ENSINO MÉDIO ................................................................................... 27

ALUNOS-ATLETAS: ENTRE AS ROTINAS DO ESPORTE E ACADÊMICA ................. 28

RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE LESÕES E ASSIMETRIA EM JOGADORES MATOGROSSENSES DE HANDEBOL ........................................................................ 29

VERIFICAÇÃO DE CORRELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO E O LIMIAR DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM TESTE INCREMENTAL EM CICLOERGOMETRO ................................................................... 30

ALTERAÇOES HEMODINÂMICAS EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL AMERICANO SUBMETIDOS A UM TESTE MÁXIMO DE EXAUSTÃO ........................ 32

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PERFIL MOTIVACIONAL DE PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL EM UMA ACADEMIA DE CUIABÁ/MT ................................................................................ 33

A PRÁTICA DO YOGA COMO ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO .......................................................................... 34

PARKOUR COMO PRÁTICA CORPORAL NÃO COLONIZADA: O QUE DIZEM OS ALUNOS DO IFMT ........................................................................................................ 35

EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE CUIABÁ: ESTUDO DE CASO ............................................................. 36

CAMINHOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA: A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA POLÍTICA DE CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA DE MATO GROSSO ............... 37

HÁ ALTERAÇÃO NO DESEMPENHO MOTOR DE ACORDO COM A SUPERFÍCIE EM ADULTOS UNIVERSITÁRIOS SAUDÁVEIS? ............................................................... 38

RESUMOS DE PROJETOS DE PESQUISA ............................................................... 39

REPERCUSSÃO DE UMA AÇÃO DE FORMAÇÃO NA MODALIDADE ATLETISMO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CUIABÁ-MT ............................................................. 40

O TEMA “LUTAS” NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ................................................ 41

A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR ........................................... 42

SISTEMATIZAÇÃO DE CONTEÚDOS UTILIZADA PELO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA CIDADE DE CUIABÁ ........................................................................................................................ 43

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS ÍDOLOS ESPORTIVOS DAS CRIANÇAS: UM ESTUDO DESCRITIVO COM O FUTEBOL .................................................................. 44

AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CUIABÁ – MT ........................................ 45

O VOLEIBOL COMO CONTEÚDO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA SOB A PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE CUIABÁ ........................................................... 46

VOLEIBOL: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA EM ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT ................................................ 48

RISCO CARDIOMETABÓLICO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS MOTORISTAS DO TRANSPORTE COLETIVO DE CUIABÁ ................................................................ 50

ANÁLISE DA ESTÉTICA CORPORAL DE MULHERES E AVALIAÇÃO SUBJETIVA DE UM JÚRI POPULAR E UM JÚRI TÉCNICO .................................................................. 54

EDUCAÇÃO FÍSICA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: RELAÇÕES EXISTENTES? .............................................................................................................. 55

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COMPARATIVO DE MOTIVAÇÃO ENTRE AS ABORDAGENS DESENVOL-VIMENTISTA E CRITICO-EMANCIPATÓRIA ............................................................... 56

ESPAÇO DESTINADO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PELA ESCOLA PÚBLICA E PARTICULAR DE CUIABÁ ........................................................................................... 57

PUBLICAÇÕES DOS TRABALHOS ORIGINAIS NOS ARQUIVOS DA ESCOLA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS (1945 – 1972) ........................... 58

A OPERACIONALIZAÇÃO DO ESPORTE EM ESCOLAS DE INICIAÇÃO: O FUTEBOL QUE SE ENSINA .......................................................................................................... 60

MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO ................... 61

EDUCAÇÃO FÍSICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE CUIABÁ ............ 62

O FUTSAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ALGUMAS ESCOLAS ESTADUAIS DE CUIABÁ-MT ....................................................................................... 64

A SAÚDE RENOVADA NA ESCOLA: UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA UTILIZAÇÃO DESSA PROPOSTA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DA CIDADE DE CUIABÁ – MT ................................................................ 66

GINÁSTICA GERAL COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR............ 67

A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS QUE ENVOLVEM O TREINAMENTO DO VOLEIBOL PARA OS RESULTADOS OBTIDOS PELAS ESCOLAS NOS JOGOS ESTUDANTIS CUIABANOS ......................................................................................... 70

AVALIAÇÃO FÍSICA DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS (BOPE), DO 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR (1º BPM) E DO QUARTEL DO COMANDO GERAL (QCG) DA PM-MT ........................................................................ 71

COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA RECUPERAÇÃO APÓS TESTE PROGRESSIVO MÁXIMO EM JOVENS SEDENTÁRIOS ............................................................................................................ 72

EDUCAÇÃO FÍSICA E O PROJETO MAIS EDUCAÇÃO: UMA APROXIMA- ÇÃO NECESSÁRIA ............................................................................................................... 74

BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................ 76

COMPORTAMENTO DA GLICEMIA DURANTE SIMULAÇÕES DE COMBATE EM LUTADORES DE JUDÔ E JIU JITSU ........................................................................... 78

EFEITO AGUDO PÓS-EXERCÍCIO FÍSICO EM UM HIPERTENSO MEDICADO COM UMA SESSÃO DE 20 MINUTOS .................................................................................. 79

CORRELAÇÃO ENTRE TESTES DE AGILIDADE EM ATLETAS DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS .................................................................................... 81

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DESEMPENHO FÍSICO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE IDOSAS ATIVAS E INATIVAS ..................................................................................................................... 82

ASPECTOS EDUCATIVOS E CIVILIZADORES DA TORCIDA ORGANIZADA DO MIXTO ESPORTE CLUBE DE CUIABÁ – MT: UM ESTUDO DE CASO ....................... 85

METODOLOGIAS PARA O ENSINO DOS FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL NO ENSINO FUNDAMENTAL: AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS ALUNOS DA GRADUAÇÃO DA DISCIPLINA TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL .................................................. 86

VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO CONTRIBUIÇÃO DUAL PARENTAL-ESCOLA NA FORMAÇÃO ESPORTIVA DE ADOLESCENTES......................................................... 88

PORQUE POSSO FALTAR A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS OUTRAS NÃO? .. 90

A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NÃO ALTERA O RELACIONAMENTO ENTRE FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES COM O EQUILÍBRIO UNIPODAL DE IDOSAS .......................................................................... 91

ENSINO DO FUTSAL FEMININO: INICIAÇÃO, PERSPECTIVAS E EXECUÇÃO DA MODALIDADE .............................................................................................................. 93

O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO PEDAGÓ-GICO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO ......................................... 94

ELEMENTOS DA CULTURA REGIONAL TRABALHADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO NO MUNÍCIPIO DE CUIABÁ ...................... 96

FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DO CROSSFIT ................................. 97

RESUMOS DOS PROJETOS DE EXTENSÃO ........................................................... 99

PROJETO LUTAR – KICKBOXING ............................................................................ 100

PARTICIPAÇÃO DOS PACIENTES ADULTOS NO PROJETO RECREAÇÃO HUJM: PERÍODO DE ABRIL A DEZEMBRO DE 2014 ........................................................... 101

CINEMA, ESPORTE E MODERNIDADE: OS ÍDOLOS ESPORTIVOS VÊM AÍ .......... 103

RELATO DAS SENSAÇÕES EXPERIMENTADAS PELOS PACIENTES JOVENS, ADULTOS E IDOSOS HOSPITALIZADOS NA RECREAÇÃO HOSPITALAR – HUJM 104

O PERCURSO INICIAL DO CENTRO DE MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE DE MATO GROSSO ................................................................................. 105

PROJETO LUTAR - ESCOLINHA DE LUTAS ............................................................. 107

RELATO DOS CONHECIMENTOS COMPARTILHADOS NA RECREAÇÃO ENTRE BOLSISTAS E ESTAGIARIOS: EXPERIÊNCIA VIVIDA NO HUJM ............................ 109

PROGRAMA LUTAR .................................................................................................. 111

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DOPING E ANABOLIZANTE: ENSINANDO O NOVO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO ....................................................................................... 112

PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA: INTERVENÇÃO SOBRE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL113

VIVÊNCIA NA ÁREA DA NUTRIÇÃO PELOS BOLSISTAS PIBID/ EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO: ENSINANDO O NOVO ............................................................. 114

EXPERIÊNCIA NO ENSINO MÉDIO COM O BADMINTON - UMA POSSIBI-LIDADE PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................ 115

RESUMOS DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ................................................. 116

RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO E O BASQUETEBOL .................................................................................................. 117

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: EMPECILHOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO ................................................................................................... 118

RELATO DE EXPERIÊNCIA: BRINCADEIRAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL BAIRRO UNIÃO MATUPÁ-MT ................................................................ 120

NA MATRIZ DO APRENDIZADO ................................................................................ 122

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: APRENDENDO A FUNÇÃO DOCENTE ................... 124

DIA A DIA DE UM FUTURO PROFESSOR ................................................................ 125

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E A SEGREGAÇÃO DE GÊNERO .................................................................................................................... 126

RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA MUNICIPAL MARIA AMBRÓSIO POMMONT.............................................. 127

UM MOMENTO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL II .................... 129

O OLHAR DO OBSERVADOR NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: RELATO DE EXPERIÊNCIA ............................................................................................................ 130

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: O BRINCAR............................ 131

ENSINO FUNDAMENTAL I: A PRÁTICA DA GINÁSTICA E O USO DE DIFERENTES RECURSOS DIDÁTICOS ........................................................................................... 133

EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA AULA DIFERENCIADA ..................................... 134

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: ENSINAR APRENDENDO .................................... 136

O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 138

FUTURA PROFISSÃO ................................................................................................ 140

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A ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO UM UNIVERSO DE INTERAÇÕES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA .............................. 141

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 143

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL ........................... 145

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I ................................. 146

RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: JOGOS, BRINCADEIRAS E SOCIALIZAÇÃO ............................. 147

GINÁSTICA PARA TODOS: APLICAÇÃO DAS AULAS PARA ALÉM DO ESPORTE DE RENDIMENTO, JOGOS E BRINCADEIRAS ............................................................... 149

O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 151

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO BASQUETE-BOL, GINÁSTICA, ATLETISMO E LUTAS ........................................................................... 153

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL II ................................ 155

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................... 156

POSSIBILIDADES DE ENSINO NAS AULAS DE ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 158

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO ............................................. 160

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A DANÇA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA ORLANDO NIGRO ........................................................................................................................ 161

RESUMOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINAS ....................... 162

A DANÇA DO SÍRIRI PANTANEIRA ........................................................................... 163

AS IMPLICAÇÕES DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS NA PERCEPÇÃO DOS EDUCADORES DA ESCOLA ESTADUAL ALICE BARBOSA PACHECO .......... 164

O QUE MOTIVA AS PESSOAS A PRATICAR UM ESPORTE QUE ENVOLVE RISCOS166

BENEFICIOS PSICOLÓGICOS E FÍSICOS DA PARACANOAGEM ........................... 167

TEMÁTICAS E METODOLOGIAS RECORRENTES EM ARTIGOS PRODUZIDOS NA DISCIPLINA DE TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO .................................... 168

EXISTE ENTRE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO A COMPREENSÃO DE QUE O VOLEIBOL É UM ESPORTE DE MULHERES E/OU DE HOMOSSEXUAIS? ............. 170

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FATORES DIFICULTANTES PARA A PRÁTICA DO VOLEIBOL NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT .............................................. 171

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA ESCOLA ESTADUAL PARA O ENSINO DA MODALIDADE VOLEIBOL NA TURMA DO 7° ANO........................................................................................................................ 172

EFEITOS DA PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NO EQUILÍBRIO UNIPODAL DE IDOSAS ...................................................................................................................... 173

ACEITAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DOS CONTEÚDOS DE DANÇA E GINÁSTICA NA EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR ....................................... 175

ANÁLISE COMPARATIVA DE MEMÓRIA DE TRABALHO EM IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FISICO E INTELECTUAL ............................ 177

POSSÍVEIS DIFERENÇAS DA METODOLOGIA DE ENSINO DO VOLEIBOL DE UMA ESCOLA REGULAR ESPECIAL COMPARADA A UMA ESCOLA REGULAR ............ 178

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................... 180

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RESUMOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

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ENTRE O QUE É APRENDIDO E O QUE É ESPERADO: O QUE DIZEM OS ALUNOS SOBRE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Alenir de Pinho Romoaldo Cordovil Márcia Cristina Rodrigues Da Silva Coffani

Esta pesquisa buscou compreender a Educação Física no Ensino Médio sob o olhar do aluno com ênfase em suas expectativas e frustrações, a partir dos dados organizados no primeiro banco de dados construído pelo Subprojeto de Educação Física, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), e aplicado na Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, na cidade de Cuiabá-MT, no ano de 2013. Para alcançar os objetivos propostos, empregou-se a pesquisa qualitativa-descritiva com a análise dos questionários semiestruturados aplicados com as dez turmas do Ensino Médio, do período matutino, com aulas de Educação Física no contra turno atendidas pelo subprojeto, auxiliadas pelas observações não participantes das aulas realizadas pela equipe de bolsistas. Além desse instrumento, foi utilizado um roteiro de observação, como também o plano de ensino da professora. A sistematização dos dados ocorreu por meio de categorias temáticas relacionadas aos motivos para a participação e não participação dos alunos nas aulas de Educação Física; suas preferências naquilo que é oferecido nas aulas; seus apontamentos acerca dos espaços físicos; e claro, as frustrações, bem como expectativas correspondentes aos conteúdos ofertados. As análises forneceram dados que nos ajudam a compreender esses apontamentos e após isso permitem subsídios para a elaboração de propostas e estratégias a serem implementadas nas aulas de Educação Física sob a tutela das ações do Subprojeto na referida escola. Consideramos que os resultados obtidos nos levam à conclusão de que se faz necessária a ruptura da Educação Física Escolar com tendências pedagógicas conservadoristas, passando a refletir a respeito da sua prática e sua contribuição como componente curricular no currículo da escola. Entendemos, portanto que, mudanças precisam ocorrer tanto no conceito da escola, de professores, para que por fim, tal mudança alcance os alunos. Dessa forma a Educação Física passe a adquirir a desejada legitimidade no contexto escolar.

Palavras chave: Alunos. Educação Física. Ensino Médio.

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O QUE SE ENSINA E O QUE SE APRENDE: UM ESTUDO SOBRE A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Bianca Lairy de Pinho Cordovil Cleomar Ferreira Gomes

O presente trabalho apresenta uma pesquisa sobre a Educação Física Escolar, tendo como objetivo principal conhecer o ponto de vista de um grupo de alunos e de sua professora a respeito da Educação Física. Esta investigação teve como lócus a Escola Estadual “Governador Dante Martins de Oliveira”, situada no município de Várzea Grande/Mato Grosso, e teve como participantes alguns alunos do 4°. Ciclo do Ensino Fundamental II e a professora de Educação Física da mesma escola. Como instrumentos foram utilizados questionários semiestruturados compostos por questões abertas e fechadas, além de observações sistemáticas in loco. O questionário endereçado à professora foi elaborado com o intuito de conhecer a metodologia, os planejamentos e as avaliações que ela utiliza. O questionário direcionado aos alunos teve por objetivos conhecer a visão deles sobre a Educação Física, suas preferências e anseios, além de saber deles como gostariam que fossem as aulas. Os resultados indicam que mesmo sem estabelecer uma metodologia e um planejamento sistemático, a professora elabora as aulas levando em consideração as necessidades dos alunos, da escola e do meio social em que estes se situam. Com respeito aos alunos, suas respostas mostram que encaram a Educação Física como uma aula reservada para “jogar” e “brincar” e que para eles, esta disciplina não tem uma definição esclarecida, deixando de apresentar-lhes alguma importância para sua formação integral. De acordo com os documentos norteadores, a Educação Física, assim como as outras disciplinas curriculares, devem contribuir, não apenas para serem aprovados e passarem de ano na escola, mas devem favorecer sua formação enquanto indivíduo social, e também seu futuro, adquirindo princípios morais, éticos, estéticos e políticos. Este trabalho discute a questão que surge entre o que deveria ser alcançado pela Educação Física Escolar e os obstáculos que não permitem que os objetivos propostos em leis e diretrizes para a Educação sejam alcançados.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Ensino Fundamental. Formação Integral.

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QUALIDADE DE VIDA DE AGENTES DE TRÂNSITO DE CUIABÁ

Pedro Angelo Ferreira Ramos Gisela Arsa da Cunha

O agente de transito atua como autoridade de trânsito do município para exercer a função de fiscalizar, operar e orientar. Suas responsabilidades quanto suas atividades laborais, aliadas ao estresse do ambiente de trabalho, contribuem para o desenvolvimento de doenças que depreciam sua qualidade de vida. Algumas atitudes saudáveis podem reduzir esses prejuízos, existindo expressiva associação entre o estilo de vida ativa, a menor possibilidade de morte e a melhor qualidade de vida, além disso, sujeitos fisicamente treinados tendem a apresentar menor ocorrência das doenças crônico-degenerativas. O objetivo do presente estudo foi determinar a qualidade de vida de agentes de trânsito de Cuiabá, estabelecer as relações entre as variáveis antropométricas, domínios de qualidade de vida e nível de atividade física e comparar as variáveis antropométricas e de qualidade de vida entre os grupos de acordo com o IMC dos agentes de trânsito. A amostra foi de 40 agentes de trânsito, de ambos os sexos, com idade de 21 a 45 anos, da cidade de Cuiabá – MT, com dois anos de atuação como agente de trânsito. Concluiu-se que os sujeitos do grupo Eutróficos possuem no geral uma melhor qualidade de vida, quando comparado aos grupos Sobrepeso e Obesos. Evidenciou-se também que o Nível de Atividade Física é maior no grupo Eutrófico. A partir da descrição e avaliação das medidas antropométricas, inferiu-se que os grupos Sobrepeso e Obesos estão altamente propensos à patologias ligadas a obesidade e com a análise das correlações contatou-se que que a Massa está relacionada com o domínio Estado Geral da Saúde e a Limitação por Aspectos Emocionais do agente e a Circunferência de Cintura apresentou relação com a Limitação por Aspectos Físicos, Estado Geral da Saúde e Limitação por Aspectos Emocionais.

Palavras chave: Agentes de trânsito. Qualidade de vida. Atividade física.

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EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO DO BOPE PMMT SOBRE OS PARÂMETROS DE APTIDÃO FÍSICA.

Eder Ferreira Diomedece

Gisela Arsa da Cunha

Essa pesquisa teve como objetivo principal analisar os efeitos de um programa de treinamento físico, com duração de 24 semanas, realizado com os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (PMMT). Participaram desse estudo vinte (20) policiais do sexo masculino, com faixa etária entre 26 e 41 anos, sendo divididos em dois grupos de dez (10): Grupo Experimental (GE), composto por policiais que participaram dos treinamentos e Grupo Controle (GC), composto pelos policiais que não participaram dos treinamentos. Foram coletados dados antropométricos e aplicados testes previstos no Teste de Aptidão Física de Alto Rendimento (TAF AR) da PMMT nos momentos pré e pós-intervenção. Após análise dos resultados foi verificado que o GE apresentou melhores resultados que o GC, tanto no momento pré quanto no pós-treinamento. Conclui-se que o treinamento proposto, na forma como foi aplicado, foi eficaz na manutenção da aptidão física, porém pouco eficaz na melhora do desempenho físico e composição corporal da população para o qual foi elaborado.

Palavras chave: Treinamento Físico. Aptidão Física. Saúde.

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CORREDORES DE RUA: QUAIS SUAS PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES?

Amanda Delbone Montevechi Tomires Campos Lopes

A corrida de rua é categorizada como uma vertente do Atletismo. Na moderna definição, Atletismo é um esporte com prova de pistas (corridas), de campo (saltos e lançamentos), provas combinadas, como decatlo e heptatlo (que reúnem provas de pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua como maratonas), as corridas em campo (cross country), corridas em montanha e por fim, marcha atlética. Dentre as provas, a corrida goza de maior prestígio no Atletismo. Nesse grupo, o número de provas de corridas de rua tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, consequentemente o número de corredores também deu um grande salto. Estima-se que no Brasil haja 1,5 milhões de corredores regulares, mas o número tende a ser bem maior. Com o crescente número de participantes das corridas, surgiram as assessorias esportivas, com o intuito de treinar esses participantes para os eventos aos quais as pessoas se propõem a participar, o que tem sido um filão do mercado para os profissionais de Educação Física. Em vista desse quadro, o estudo tem como objetivo verificar qual o maior motivador dos corredores de rua, que contam com assessorias e grupos de corrida, para praticá-la. Desse modo, consiste-se em uma pesquisa de caráter quantitativo exploratório, pois os resultados foram considerados representativos e por isso podem ser tomados como um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. Como instrumento de coleta foi utilizado o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física e/ou Esporte (IMPRAFE – 126). Esse instrumento visa conhecer melhor as motivações que levam o praticante da atividade física em questão a realizá-la ou continuar a realizá-la. O inventário engloba as 6 (seis) dimensões motivacionais que acredita-se ser as principais, são elas: Controle de Estresse, Saúde, Sociabilidade, Competitividade, Estética e Prazer. A coleta de dados foi realizada com 2 (dois) assessorias esportivas e 2 (dois) grupos de corridas da cidade de Cuiabá – MT. Cada integrante do grupo que concordou em participar da pesquisa assinou um termo consentindo a sua participação. Os resultados encontrados nos mostraram que os corredores participantes da presente pesquisa têm como maior motivador a Saúde (Dimensão 2), buscando cada dia melhorá-la mais, tornar-se mais saudável, entre outros. Na tabulação feita com as afirmações, que buscou identificar mais a fundo as motivações dos corredores, o resultado encontrado também nos levou à dimensão Saúde, reforçando ainda mais o resultado encontrado na primeira tabulação. Conclui-se então, que os corredores não são motivados pelas recompensas, ou pela competição, em sua maioria eles são motivados mais fortemente pela saúde, ou a busca por ela. Tal dado é de suma importância para educadores físicos, especialmente das assessorias esportivas, como conhecimento para trabalhar na área, pois podem auxiliá-los a tratar com mais eficiência as ações dirigidas a seus clientes corredores de rua sabendo dos motivos que levam os mesmos a procurá-los, o que proporciona maior fidelização ao grupo de atividade, consequentemente, maior aceitabilidade ao trabalho proposto.

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Palavras chave: Corrida de rua. Motivação. Assessoria esportiva.

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A CULTURA CORPORAL NA PERIFERIA DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE: RELAÇÕES SOCIOCULTURAIS DO BASQUETE DE RUA NA PERSPECTIVA

DOS JOVENS EM MATO GROSSO

Renan Farias Carneiro Barbosa

Beleni Saléte Grando

Com o objetivo de compreender como se estabelecem as relações socioculturais dos grupos que participam do basquete de rua em determinados bairros da periferia da grande Cuiabá (Cuiabá e Várzea Grande), a pesquisa identifica e analisa os sentidos e significados desta para seus praticantes. O basquete de rua é um esporte popular que nasceu como movimento de resistência ao preconceito racial estadunidense com os jovens participantes da periferia urbana, considerando que na sociedade atual, a rua tem sido o não lugar, ou a rua é o lugar no qual as pessoas não se sintam seguras em ocupar, buscou-se conhecer e compreender esta prática popular no contexto local. Para isso, pautamo-nos nos estudos críticos do campo da Educação Física para análise qualitativa do esporte e suas relações com as práticas sociais vigentes na sociedade capitalista atual, tendo por recurso metodológico a etnografia. No trabalho de campo buscou-se ler a prática social dos sujeitos que vivenciam o basquete de rua, com a análise qualitativa descritiva dos dados sistematizados das observações e registros: fotografia, caderno de campo e entrevistas abertas. Os estudos nos possibilitam afirmar que o Basquetebol criado nos EUA com uma perspectiva de esporte dinâmico e motivante que pudesse ser praticado por muitas pessoas nos mais variados espaços, sofreu a influência da sociedade capitalista, e ser ao popularizado teve suas regras aprimoradas pelo esporte de alto rendimento, como esporte olímpico. Num movimento de oposição à elitização deste esporte surge o streetball ou basquete de rua, como é conhecido no Brasil, expressa uma prática social de resistência. Para atender aos objetivos da pesquisa, entrevistamos nove (09) jovens do sexo masculino praticantes do basquete de rua, orientados por um questionário composto por quatro (04) questões abertas. Nas entrevistas percebemos que a interação e muito importante para quem joga basquete de rua e o transforma num jogo diferente e mais atraente, assumindo um importante papel como ferramenta de transformação social, cujo maior sentido é a motivação do jogar para fazer novas amizades. O basquete de rua nos locais investigados é uma prática recente, mas reconhecido como esporte coletivo que procura novas formas de movimento com o objetivo de proporcionar novas vivências, pois não se prende às regras convencionais, mas cria suas próprias regras pautadas na celebração da vida, do esporte e da alegria. Como prática corporal que expressa identidades, o esporte recria movimentos corporais produzidos pelos sujeitos que os identificam com as linguagens e estéticas corporais identificadas com o movimento Hip Hop. Na pesquisa, concluímos que o basquete de rua vem assumindo um papel importante como movimento cultural esportivo por sua forte relação como ferramenta de socialização e transformação social. As experiências compartilhadas pelos sujeitos no “jogo da rua” propiciaram a formação de laços sociais que contribuem para o exercício da cidadania. Espera-se que em nossas cidades, possam ser ofertadas políticas públicas de

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esporte e lazer voltadas aos interesses e demandas destes jovens que jogam e se identificam nas ruas.

Palavras-chave: Basquete de rua. Esporte. Cultura.

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EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM DIAGNÓSTICO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-MT

Amilson Moreira Leite Ana Carrilho R. Grunennvaldt

A presente pesquisa intitulada “Educação Física no Ensino Fundamental: um Diagnóstico na Rede Pública de Ensino do Município de Várzea Grande-MT” teve como objetivo investigar qual a compreensão dos Pedagogos a respeito da Disciplina Educação Física, para isso levantamos algumas questões: como eles veem e a compreendem, quais são suas dificuldades e se a falta de um Professor de Educação Física pode afetar o desenvolvimento integral da criança. Sabemos que esta cadeira é de inteira responsabilidade do Profissional da Pedagogia e magistério, e há muito tempo se discute quem deve dar aulas de Educação Física nas quatro séries iniciais. A importância desta pesquisa é que vai justamente perguntar a esse Pedagogo se ele tem alguma dificuldade em administrar essa disciplina que não faz parte de sua formação acadêmica, a intenção não é procurar dificuldades por si só, por ser a primeira pesquisa neste Município a respeito deste assunto, primeiro devemos saber se há dificuldades e quais são, que foi o objetivo deste estudo, depois em um segundo momento com outra pesquisa procurar soluções. A pesquisa foi de caráter exploratória descritiva, a ferramenta utilizada foi um questionário contendo 21 perguntas fechadas e perguntas abertas, foram selecionadas 10 escolas deste Município que possuem cada uma mais de 10 salas de aulas por turno, disponíveis para alunos da Educação infantil e Ensino fundamental, foram destacados 38 Professores que estavam em sala de aula do 1º ao 5º ano do ensino Fundamental, 6 coordenadores e 6 diretores totalizando 50 profissionais da Educação envolvidos nesta pesquisa. Constatou-se segundo as considerações dos informantes, que as concepções de Educação Física mais presentes nas escolas investigadas são: abordagem desenvolvimentista e recreacionista. A primeira com foco no desenvolvimento físico dos alunos e a segunda na recreação e socialização das crianças. As dificuldades encontradas para ministrar as aulas de Educação Física na educação básica do município de Várzea Grande são: a) a falta de materiais e local adequado para desenvolvimento das aulas, b) o fato do professor regente não ter na sua formação a metodologia do ensino da Educação Física como conteúdo da grade curricular do curso de Pedagogia e, c) a falta de um profissional da área Educação Física na escola da educação básica para ministrar essas aulas. Conclui-se pelas informações obtidas, que a questão perpassa por vários aspectos, que para enfrentar o problema de melhoria das condições da Educação Física nas escolas de educação básica, seja em Várzea Grande ou em qualquer outro município brasileiro, deve-se agir com ações variadas.

Palavras-chave: Perfil. Pedagogo. Educação Física.

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, NÍVEL DE ESTRESSE E ATIVIDADE FÍSICA DE POLICIAIS MILITARES DO 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

DO ESTADO DE MATO GROSSO NA CIDADE DE CUIABÁ/MT

Lucas Galileu Dos Santos Gisela Arsa da Cunha

O Policial Militar enfrenta diariamente situações com elevada carga de estresse, e não existe nenhuma ação específica oferecida aos policiais, de modo a favorecer uma boa condição física e emocional no cumprimento de seu dever, bem como não há conhecimento suficiente por parte do policial quanto à importância desses fatores e o quanto estes podem afetar seu desempenho. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a Qualidade de Vida, o nível de Atividade Física e de Estresse desses policiais. Para isso, foram aplicados os questionários SF-36, ISSL e o IPAQ, em 27 policiais militares, pertencentes ao 9º BPM, localizado em Cuiabá/MT. Após a análise dos resultados, confirmamos que apesar de toda a rotina do serviço, o que mais se destaca nos domínios da qualidade de vida é a Capacidade Funcional, em relação aos demais temas, notamos que a quantidade de sedentários é baixa, porém, mais da metade possui algum nível de estresse.

Palavras-chave: Policial Militar. Qualidade de Vida. Atividade Física.

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COMO É PARTICIPAR DO FUTSAL FEMININO UNIVERSITÁRIO: PROBLEMAS E DESAFIOS NA OPINIÃO DAS ATLETAS DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DE MATO GROSSO

Danielle dos Santos Schimanoski Eliane Souza Oliveira dos Santos

O desenvolvimento deste estudo acadêmico visa investigar a opinião das atletas universitárias praticantes do futsal sobre os problemas e desafios enfrentados. O Futsal feminino, além de lutar por uma estruturação do desporto defronta-se com o preconceito ainda existente devido a estereótipos de gênero e das normas sexistas existentes no contexto esportivo. O Futsal Feminino Universitário vem crescendo anualmente, pois cada vez mais universidades apoiam a participação dos seus alunos/atletas em competições nos âmbitos estadual e nacional. Esta pesquisa de viés qualitativo busca realizar uma análise do futsal feminino da Universidade Federal de Mato Grosso, do campus de Cuiabá, verificando quais as dificuldades e desafios que as atletas encontram para praticar o esporte e levar o nome da Universidade para as competições. Para tanto, estabelece-se os seguintes objetivos específicos: verificar como foi o processo de iniciação no futsal, verificar junto às atletas qual a opinião da família/amigos sobre a participação na modalidade esportiva escolhida (futsal); averiguar as alegrias e/ou decepções experimentadas pela prática do futsal; relatar quais as sugestões propostas pelas atletas para a melhoria do futsal na UFMT. Para tanto, foi utilizado como procedimento de coleta de dados a entrevista, contendo seis perguntas para 10 atletas que fazem parte da seleção do Futsal Feminino da UFMT, as atletas escolhidas foram aquelas que estão no time há mais tempo. As entrevistas realizadas durante o período de Fevereiro a Abril do ano de 2015, de acordo com a disponibilidade de cada uma das atletas. Durante as entrevistas foi utilizado um gravador para registrar as respostas das atletas, e os dados coletados, transcritos na integra e organizados em cinco categorias pré-definidas: 01- Futsal Feminino e iniciação; 02. Mulheres, futsal e família; 03. Futsal Feminino: Alegrias X Decepções; 04. Fatores motivacionais ligados às universitárias no futsal e 05. Expectativas futuras quanto ao futsal feminino da Universidade Federal de Mato Grosso. Para o tratamento dos dados, foi utilizada a técnica de análise do discurso. A conclusão e apresentação do estudo serão realizadas em julho de 2015.

Palavras-chave: Futsal Universitário, Desafios, Futsal Feminino

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A QUALIDADE DE VIDA DE ACORDO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

Carlos Alberto Franzan Gisela Arsa da Cunha

A divisão de Saúde Mental da OMS definiu qualidade de vida como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. O ser humano tem se preocupado constantemente pela busca contínua de uma qualidade de vida saudável, indissociável ao modo de viver. Este trabalho tem como objetivo identificar o nível da qualidade de vida de acordo com o índice de massa corporal e o nível de atividade física. O presente estudo utiliza-se do método observacional, descritivo e transversal. Fizeram parte desta pesquisa 59 jovens com idade entre 18 e 21 anos, do sexo masculino. O WHOQOl-BREF foi o instrumento de coleta de dados, versão abreviada composta pelos domínios físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio Ambiente de propriedade da Organização Mundial de Saúde. Conclui-se que independente da massa corporal, todos os jovens avaliados no presente estudo apresentaram nível de qualidade de vida superior, não havendo nenhum indivíduo com qualidade de vida inferir a escala 25 para nenhum dos domínios investigados, com tendência do jovem com sobrepeso e obesidade apresentar menor domínio físico do que o jovem eutrófico, sendo que os indivíduos ativos apresentaram maior pontuação no domínio de relações sociais. Os jovens sedentários apresentaram respostas adversas, necessitando de mais estudos para que possa se ter maiores esclarecimentos.

Palavras chave: Qualidade de vida. Saúde. Obesidade.

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ESTUDO DO PERFIL DE CLIENTES PRATICANTES DE ATIVIDADES AQUÁTICAS DE UMA ACADEMIA DE CUIABÁ

Cynthia de Souza Aguiar Jacielle Carolina Ferreira

Ao longo do presente trabalho são abordados aportes teóricos que além de compor a pesquisa, sustentam a ideia da importância de se conhecer o perfil de um cliente e suas necessidades. Essa relevância vai se consolidando ao passo em que os dados do estudo são apresentados. O objetivo desta pesquisa foi fazer uma análise sobre o perfil de clientes praticantes de atividades aquáticas em uma academia de Cuiabá, com foco em demonstrar os tipos de clientes adeptos a estas práticas, através de dados coletados na academia em questão. A amostra constou de todos os alunos matriculados em atividades aquáticas ofertadas pela academia desde janeiro de 2012 até junho de 2014, o que totalizou 5.579 alunos de ambos os sexos. Após a coleta dos dados, estes foram sistematizados e analisados, tendo como variáveis verificadas: o sexo, atividade aquática mais procurada pelos alunos, frequência semanal e tempo de permanência na atividade, sendo que essas variáveis estão dispostas em tabelas e gráficos que apontam os números em percentuais. O trabalho caracterizou-se como pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva. A partir dos dados obtidos, conclui-se que a população de alunos praticantes de atividades aquáticas na academia matriculados desde janeiro de 2012 a junho de 2014, tem como grande maioria o público feminino, por sua vez superior aos adeptos masculinos em práticas aquáticas na academia em questão. Grande parte das pessoas do sexo masculino se matriculou nas aulas de natação, ocorrendo o mesmo com o público feminino. É notável a preferência do público feminino por aulas de hidroginástica e aquabike quando se compara com os homens matriculados nessas mesmas modalidades. Foi possível verificar que grande parte das mulheres optou por realizar suas atividades três vezes por semana, tendo sido também dessa forma a prevalência pela frequência semanal entre o público do sexo masculino matriculado em práticas aquáticas. Outro fator importante a ressaltar foi o tempo de permanência preponderante entre os alunos de práticas aquáticas, onde pode-se extrair a informação de que predominam os alunos que permanecem nas atividades até os seis primeiros meses, sendo poucos os que continuam até um ano, ou até depois de um ano. A partir dessa pesquisa é possível crer que o conhecimento do perfil de clientes praticantes de atividades aquáticas da academia em questão, ou até mesmo qualquer outra atividade oferecida pela mesma, possibilite ao administrador, formular melhor as atividades a serem oferecidas em seu estabelecimento, além de contribuir para a criação de uma estratégia que vise atrair esses clientes, bem como garantir sua permanência na atividade praticada, procurando uma melhor qualificação visando um melhor atendimento ao cliente.

Palavras-chave: Perfil. Práticas aquáticas. Academia.

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EDUCAÇÃO FÍSICA E ENEM: A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS PARA O PROCESSO SELETIVO NO ENSINO MÉDIO

Layla Said Abu Es Soud Evando Carlos Moreira

O ENEM foi criado em 1998 e, em sua primeira edição, com o objetivo de avaliar estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares, teve pouca adesão. Já em 2011, foram mais de 5 milhões de candidatos inscritos e, atualmente, os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/ Ministério da Educação – MEC, indicam que mais de 9,5 milhões de candidatos se inscreveram para o ENEM de 2014. Esse aumento em relação ao número de participação no ENEM ocorreu por causa das várias mudanças que aconteceram no exame durante todos esses anos, sendo a mudança mais significativa em 2009, quando o Ministério da Educação apresentou uma nova proposta, as notas obtidas no exame permitiriam aos alunos ingressar em grande parte das universidades públicas brasileiras. Foi a partir dessa mudança no ENEM em 2009 que a Educação Física passou a figurar na prova, especificamente na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, com questões específicas da área. A partir dessas mudanças no ENEM, entende-se que foi necessário repensar uma Educação Física Escolar no Ensino Médio adequada para que os alunos consigam responder as questões da área na prova. Assim, surgiu o seguinte questionamento: os conhecimentos e saberes desenvolvidos nas aulas de Educação Física no Ensino Médio são suficientes para que o aluno concluinte possa responder as questões do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio voltadas a essa área? Portanto, este trabalho teve como objetivo, verificar se as aulas de Educação Física contribuem para que os alunos concluintes do Ensino Médio possam responder às questões da área de linguagens, códigos e suas tecnologias no ENEM. O estudo foi realizado na Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Campus Cuiabá, no curso de Licenciatura em Educação Física, durante o primeiro semestre de 2013 e teve como amostra 34 alunos do sexo masculino e feminino que cursavam o primeiro semestre do curso. O método utilizado para a análise dos dados coletados foi a análise de conteúdo. Os resultados apontaram para um fato que não surpreende, a Educação Física ainda pode contribuir bem mais em relação à construção de competências básicas que possam tornar o educando sujeito produtor de conhecimento e participante da sociedade como cidadão ativo. Ainda temos problemas com evasão escolar, falta de aulas, de organização, desmotivação dos alunos, confusão em relação aos seus conteúdos e, principalmente, falta de uma identidade para a área. Muitos alunos têm a noção de que as questões que foram respondidas relacionadas a temas da Educação Física tiveram influências mais de outros conhecimentos e experiências próprias, ou ainda, aconteceram aleatoriamente.

Palavras chave: Educação Física. ENEM. Ensino Médio.

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ALUNOS-ATLETAS: ENTRE AS ROTINAS DO ESPORTE E ACADÊMICA

Edesio Rodrigues da Silva Junior Tomires Campos Lopes

A presente pesquisa aborda sobre o expediente de acolhimento de alunos com talentos esportivos utilizados por escolas particulares em troca de bolsas de estudos para que possam representá-las em competições locais e nacionais, que teve como objetivo central analisar as estratégias utilizadas por 15 aluno-atletas de ambos os sexos que se enquadram na condição de bolsista de escolas privadas de ensino fundamental e médio de Cuiabá, MT e Várzea Grande, MT, para conciliar as rotinas do esporte e da escola. Os objetivos específicos foram: compreender como a escola lida com esse grupo para que os mesmos consigam cumprir seus deveres escolares; refletir sobre a importância que o aluno-atleta dá a seu estudo e ao esporte. A realização do trabalho ocorreu entre os meses de setembro a dezembro de 2014. Trata-se de uma pesquisa descritiva qualitativa que utilizou como instrumento de coleta de dados um questionário, com perguntas abertas e fechadas, que buscava revelar a rotina de vida atual do participante da pesquisa. Depois de sua aplicação, foi feita uma entrevista com perguntas divididas em dois grandes grupos: sobre o perfil sócio econômico e sobre a relação entre rotinas acadêmicas e de treinos das modalidades que praticam como elementos para nortear o objetivo do presente estudo. Os resultados evidenciaram que há por parte da escola uma preocupação em auxiliar o aluno-atleta na conciliação entre esporte e escola, pois ao ganharem as competições das quais participam acabam sendo vistas como instituições que são potencias nos esportes trazendo para si os holofotes da mídia o que acarreta em possibilidades de novos contratos de matrículas. Os sujeitos por sua vez, na medida de seus interesses de vida, conseguem conciliar as suas rotinas entre os compromissos do esporte e da escola e buscam potencializar aquilo que o agrada seja o esporte ou os estudos. Concluímos, portanto que a carreia que o aluno-atleta irá seguir seja ela a profissionalização no esporte ou prosseguir nos estudos, ambos irão o ajudar na sua trajetória de vida de alguma forma, mesmo que momentaneamente.

Palavras chave: Aluno-atleta. Bolsa de estudos. Esporte e Escola.

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RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE LESÕES E ASSIMETRIA EM JOGADORES MATOGROSSENSES DE HANDEBOL

Michel Dutra Pereira Jacielle Carolina Ferreira

O handebol é um esporte originário da Alemanha, e vem se popularizando pelo mundo, desde sua criação tem passado por inúmeras modificações. Por ser um esporte de alto nível técnico e intensa movimentação, exige muita potência muscular para execução dos inúmeros arremessos e defesas explosivas, tornando frequentes as lesões devido à sobrecarga nas articulações dos atletas adeptos da modalidade. Predomina no handebol o uso unilateral de membros inferiores e superiores em sua prática, característica essa que pode levar ao desenvolvimento de assimetrias corporais de desempenho. Este presente estudo objetivou testar a relação entre incidência de lesões e assimetria de força em membros inferiores em atletas de handebol do estado de Mato Grosso. Foram aplicados testes de salto unipodais “Hop Test”, instrumento utilizado para avaliar a capacidade de força isolada de cada membro inferior determinando a assimetria; e para a incidência de lesões um questionário investigativo do histórico de lesões denominado de “CONSENSO DE LESÃO PRODUZIDO PELA FEDERATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION – FIFA”. Participaram do estudo 10 equipes de handebol amador, divididos em 42 homens e 42 mulheres, participantes da primeira etapa da liga mato-grossense de Handebol, realizada nos dias 16 e 17 de agosto de 2014, no município de Cuiabá. Todos os sujeitos da pesquisa preencheram e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido, concordando em participar da pesquisa. Foram encontrados 18 indivíduos que apresentaram assimetria, seis homens e 12 mulheres, já na variável “apresentou lesão”, 46 sujeitos declararam já ter sofrido uma ou mais lesões durante a prática esportiva da modalidade, totalizando 61 lesões registradas. Das lesões relatadas, predominaram as de membro inferior (67,21% dos casos), sendo o joelho e tornozelo os locais mais acometidos em ambos os sexos. Para a tipologia das lesões predominaram as do entorse/lesão ligamentar, sendo o tempo de afastamento mais frequente entre 16 e 30 dias. Houve discrepância entre sexos na avaliação de causa da lesão, predominando o uso excessivo entre homens e a média entre uso excessivo e trauma nas mulheres. Homens declaram se lesionar mais em treinos que em jogos (56 a 44%), enquanto mulheres declaram maioria das lesões em jogos (52%). Foi utilizado o teste de Q-quadrado para verificar se houve diferença significativa entre a quantidade de sujeitos assimétricos em ambos os sexos, não encontrando significância no resultado. Também não foi encontrado nível significativo na relação entre assimetria e incidência de lesões.

Palavras chave: Handebol. Assimetria. Lesões.

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VERIFICAÇÃO DE CORRELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO E O LIMIAR DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

EM TESTE INCREMENTAL EM CICLOERGOMETRO

Amanda de Souza Santos Gisela Arsa da Cunha

O mundo enfrenta atualmente um grande aumento na taxa de obesidade com aproximadamente 2 bilhões de pessoas com excesso de massa corporal e 400 milhões obesos. A obesidade pode gerar fatores de riscos cardiovasculares, e quando associados podem gerar o fenômeno da Síndrome Metabólica. A atividade física é uma das melhores formas de controle dessas possíveis doenças. Para o início da atividade física, determinar em que nível de condicionamento a pessoa se encontra é fundamental, e a aptidão aeróbia é um parâmetro de extrema importância para definir o estado de saúde de um indivíduo. A determinação do consumo máximo de oxigênio é o método de referência para a determinação da aptidão aeróbia, mas é pouco sensível a pequenas modificações com o treinamento, por isso outras formas de determinação têm sido aplicadas, como a determinação do limiar aeróbio, mais sensível a pequenas modificações na aptidão, podendo ser mensuradas pelo limiar de lactato, ventilatório e glicêmico. Mais recentemente, tem-se empregado o limiar de variabilidade da frequência cardíaca (LiVFC), que analisa os intervalos R-R, identificando a carga em que há retirada do tônus parassimpático durante um teste incremental. Ainda assim, estudar métodos que independam de equipamentos, e por isso mais acessíveis ao profissional de educação física, em qualquer ambiente de trabalho, é relevante. A percepção subjetiva de esforço (PSE) é uma dessas variáveis, permitindo estimar a percepção geral do indivíduo em relação ao seu estado físico no momento do exercício. Alguns estudos têm associado a ocorrência do limiar aeróbio em cargas correspondentes a PSE 13 e 14. No entanto, esses estudos utilizam protocolos de teste incremental escalonado e poucos avaliam jovens com sobrepeso e obesidade. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo comparar as cargas de ocorrência do LiVFC com as cargas em que se identificou a PSE 13, bem como comparar as cargas referentes ao LiVFC e a PSE 13 entre jovens eutróficos e com excesso de massa corporal. Para isso, o LiVFC foi determinado utilizando os critérios de Tulppo (1998) e Lima e Kiss (1999) e as cargas referentes a PSE13, submetendo a um teste incremental em cicloergometro com carga inicial e incrementos de 15W/minuto, 14 jovens do sexo masculino, com idade de 20,50±1,99 anos, divididos em dois grupos, sendo um EUT (n=7) com o IMC de 22,5±1,9 kg/m² e EMC (n=7) com IMC de 31,7±3,2 kg/m². As cargas encontradas nos limiares para o grupo EUT não foram diferentes para nenhum dos critérios em relação a PSE13, apresentando cargas de 90,00±30,00W (Lima e Kiss), 103,13±21,87W (Tulppo) e 131,2 ±40,88W (PSE13); já o grupo EMC apresentou cargas (W) reduzidas para ambos os critérios em relação a PSE13, sendo 76,36±43,19W (Lima e Kiss), 81,82±44,68W (Tulppo) e 135,00±33,77W (PSE13). Os resultados indicam que a PSE no nível 13 não parece ser um bom parâmetro para a determinação do limiar aeróbio em indivíduos jovens com

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excesso de massa corporal. Mais estudos são necessários, comparando protocolos escalonados e de rampa nesses indivíduos em cicloergometro para verificar se a resposta da PSE pode ser protocolo-dependente.

Palavras chave: Percepção subjetiva de esforço. Aptidão aeróbia. Variabilidade da Frequência Cardíaca.

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ALTERAÇOES HEMODINÂMICAS EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL AMERICANO SUBMETIDOS A UM TESTE MÁXIMO DE

EXAUSTÃO

Carlos Alexandre Fett Leonardo Marcel Oliveira de Araujo

A correlação entre agentes ergogênicos nutricionais e treinamento físico é um assunto bastante discutido e as variáveis utilizadas para controle de intensidade de exercício foram frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço (PSE). O objetivo foi analisar as alterações hemodinâmicas com e sem o uso do ergogênico entre cada teste realizado. Foram avaliados 6 atletas de futebol americano com idade entre 19 e 30 anos. As coletas foram divididas em: Placebo e ergogênico. Os testes foram realizados em dois dias distintos em um dia metade dos atletas sem saber e de forma aleatória ingeriram o ergogenico e outro grupo o placebo. Alternando no segundo dia. Todos realizaram os mesmos testes físicos, na seguinte ordem: supino reto, levantamento terra, puxada alta e teste ergométrico. Os principais resultados encontrados foram que o teste ergométrico fez com que a taxa de FC fosse maior que nos exercícios resistidos, assim como a PSE. E o suplemento utilizado na pesquisa não alterou na performance de nenhum atleta em nenhuma categoria de exercício, a única diferença apontada, foi uma pequena alteração na FC de repouso para os que ingeriram o ergogênico. Concluiu ao final da análise, que não houve diferença nas alterações na FC ou PSE quando comparado ao uso do suplemento ou do placebo, e, o exercício aeróbio causou maior sensação de esforço e aumento da FC.

Palavras chave: Ergogênico, Hemodinâmicas. Treino resistido.

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PERFIL MOTIVACIONAL DE PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL EM UMA ACADEMIA DE CUIABÁ/MT

Raul Henrique de Oliveira Queiroga

Esta pesquisa de abordagem quantitativa do tipo explicativa, teve como objetivo entender os motivos pelos quais os 60 sujeitos da pesquisa praticam o treinamento funcional. Os mesmos foram de ambos os sexos com idade entre 19 e 52 anos, que praticam a modalidade em uma academia de Cuiabá. O instrumento de coleta de dados foi o questionário motivacional de Gaya e Cardoso (1998) que é composto por dezenove perguntas fechadas que buscam perceber a relação de identificação do aluno nas categorias: competência desportiva, saúde e amizade/lazer. Os resultados se apresentaram da seguinte forma: quanto à competência desportiva, 39,1% consideraram muito importante, 15,37% dizem ser pouco importante e 28,7% nada importante; na categoria saúde, 83,8% acham muito importante, 13,05% a consideram “pouco importante” e 3,05% “nada importante”. Já na categoria amizade e lazer, houve maior equilíbrio nas respostas, já que 39,6% disseram ser muito importante, 32,6% consideraram-na “pouco importante” e 27,6% “nada importante”. Conclui-se, assim, que as aulas de treinamento funcional da academia A1 estão mais motivantes na categoria saúde, seguida pela categoria amizade/lazer e por fim na categoria competência desportiva.

Palavras chave: Fatores Motivacionais. Treinamento Funcional. Saúde.

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A PRÁTICA DO YOGA COMO ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO

Tássio de Cerqueira Borges José Tarcísio Grunennvaldt

As atuais discussões a respeito da Educação Física escolar demonstram que a mesma está em declínio em boa parte das escolas brasileiras, tanto no ensino público como no privado. Esse quadro se agrava mais ainda no ensino noturno, especialmente no CEJA. O presente trabalho teve como objetivo explorar o Yoga como possibilidade alternativa para a Educação Física deste segmento, com a finalidade de aumentar a adesão dos alunos nesta disciplina Esta experiência foi realizada em Cuiabá/MT na Escola Estadual Antônio Figueiredo Cesário Neto durante as aulas de educação física. Foi encenada uma série de 10 aulas práticas de Yoga com 25 alunos do 1º segmento do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) do período noturno. A idade média dos sujeitos da pesquisa variava entre 30 a 50 anos, os sujeitos eram de ambos os sexos e não havia nenhuma limitação de idade, credo ou condição física para se tornar sujeito da pesquisa. Considera-se que o resultado da pesquisa foi de grande significado, mesmo com a limitação da abrangência da pesquisa. O Yoga, segundo os sujeitos da pesquisa contribuiu significativamente em suas vidas, aumentando a qualidade de vida, promovendo a saúde e amenizando diversos males oriundos de seu cotidiano estressante. Esta resposta positiva em face de uma prática alternativa não convencional assinala uma ampliação do caminho e das possibilidades a serem discutidas, compreendidas, redefinidas e fundamentadas para a melhoria da Educação Física escolar.

Palavras-chave: Práticas corporais alternativas; Educação física; Yoga na escola;

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PARKOUR COMO PRÁTICA CORPORAL NÃO COLONIZADA: O QUE DIZEM OS ALUNOS DO IFMT

João Antônio Silva Moraes José Tarcísio Grunennvaldt

A partir de uma pesquisa qualitativa de estudo de caso, o presente trabalho investiga a introdução da prática do parkour no ambiente escolar, prática essa inspirada no método natural de George Hébert. O Método Natural baseia-se na ideia de que é importante trabalhar movimentos que atualmente o ser humano deixa de realizar “movimentos naturais”. A prática do parkour tem uma variação muito alta de movimentos que estimulam flexibilidade, equilíbrio, velocidade e força, e possibilidades inúmeras para o ambiente escolar com ênfase nos aspectos lúdicos e no lazer. Assim, essa pesquisa visou observar essas possibilidades e de que forma utilizá-las, com a intenção de mostrar as vantagens do seu uso diante de práticas convencionais. Por isso, fugindo de esportes competitivos, que em sua operacionalização convencional exclui os menos habilidosos e enaltecendo os mais ágeis, mas que ainda continua sendo o principal instrumento das aulas de Educação Física. A pesquisa utilizou de questionários com questões abertas e fechadas para avaliar a opinião dos alunos, sujeitos dessa pesquisa. As respostas evidenciaram que práticas de aventura como o parkour tem a aceitação dentro e fora das aulas, sendo uma boa ferramenta para se utilizar nas aulas de Educação Física.

Palavras chave: Ambiente escolar. Parkour. Competição.

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EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE CUIABÁ: ESTUDO DE CASO

Ed William Barbosa José Tarcísio Grunennvaldt

Esta pesquisa se propôs a investigar a realidade da Educação Física na Educação Infantil visto ser esse tema de fundamental importância para a Educação, reconhecendo assim, a participação da Educação Física no desenvolvimento infantil. Como enfoque objetivou descrever e analisar a prática pedagógica do professor de Educação Física na Escola Municipal de Educação Básica Tereza Lôbo, diante do exposto buscou-se com essa investigação verificar o atendimento dos objetivos elencados na Matriz Curricular de Cuiabá, bem como em qual Organização Curricular estão inseridas as práticas pedagógicas, de forma a entender os aspectos legais do cuidar/educar na Educação Infantil. Participaram como sujeitos da pesquisa a Coordenadora Pedagógica, a Professora de Educação Física e as crianças de quatro anos da Educação Infantil. A pesquisa é qualitativa-descritiva e se caracteriza como uma investigação do tipo estudo de caso. Nesse sentido, optou-se como caminho metodológico, por objetivos descritivos com emprego de procedimentos técnicos: a observação; entrevista; questionário e análise documental. Procedidas às análises dos dados obtidos, percebeu-se que as práticas pedagógicas na Educação Infantil, devem ser diferenciadas e os recursos pedagógicos devem se adequar ao nível das crianças. Dessa forma, cabe ao professor inovar e buscar sempre materiais criativos para que sua aula tenha um bom proveito por parte dos alunos. Destaca-se também a importância do programa de formação continuada, uma vez que busca despertar nos sujeitos participantes, a visão de pesquisadoras de sua ação. Apreendeu-se que o Programa de Formação Continuada é uma atividade de importância. Percebemos que a Secretaria de Educação, assim como a Escola dá à devida importância para a formação continuada e, que esta, de alguma forma ajuda o professor a problematizar e melhorar suas aulas.

Palavras chave: Educação Física. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Estudo de Caso.

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CAMINHOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA: A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA POLÍTICA DE CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA DE MATO

GROSSO

Aiala Priscila Nunes de Castro Luciane de Almeida Gomes

Este trabalho é uma análise da política de educação por Ciclos de Formação Humana proposta para o Ensino Fundamental de Mato Grosso e sua motivação se dá na tentativa de conhecer o processo de articulação e tensões entre a concretude da política, os instrumentos e sujeitos que a efetivam e mudanças reais incorporadas pela prática pedagógica dos professores de Educação Física. O texto pretende identificar a concepção curricular construída para a Educação Física na perspectiva dos Ciclos de Formação Humana do estado de Mato Grosso e os caminhos pelos quais o componente curricular tem sido ressignificado em diferentes contextos de influência. A análise dos dados foi realizada a partir da concepção da abordagem do “Ciclo de Políticas”, metodologia proposta por Stephen Ball e colaboradores (1992; 1994) para análise das políticas educacionais. Como instrumento investigativo foi utilizado a entrevista semiestruturada, a qual possibilitou alcançar os discursos dos atores no processo de construção da proposta, também utilizou-se a análise documental de dois textos orientadores da política de educação de Mato Grosso. Os sujeitos da pesquisa foram três professores de Educação Física e três Coordenadores Pedagógicos de escolas estaduais de Ensino Fundamental do município de Cuiabá, o CEFAPRO e a SEDUC. A apreciação das entrevistas foi realizada através do método de codificação, para a análise documental adotou-se a técnica de análise de conteúdo. A partir da identificação das intenções da proposta e seu cruzamento com os discursos, compreendemos que a Educação Física tem revelado seu protagonismo ao longo da construção da política de Ciclos de Formação Humana, principalmente no que diz respeito à sua construção teórica. No entanto, os professores de Educação Física demonstram pouca participação e conhecimento das discussões que interessam ao componente curricular. Nesse sentido, as modificações esperadas para ressignificação da Educação Física têm surtido pouco efeito nas práticas pedagógicas dos professores.

Palavras chave: Educação Física Escolar. Formação Humana. Política Educacional.

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HÁ ALTERAÇÃO NO DESEMPENHO MOTOR DE ACORDO COM A SUPERFÍCIE EM ADULTOS UNIVERSITÁRIOS SAUDÁVEIS?

Nábilla Janaina Maffini Boell Jacielle Carolina Ferreira

O hop test é um teste para avaliação da força e da confiança nos membros inferiores, e pode ser utilizado com pequeno gasto de tempo e mínima demanda financeira. O objetivo deste estudo foi de avaliar, através do hop test, o desempenho de força e a assimetria em adultos saudáveis nas superfícies: grama natural, areia e superfície lisa. Materiais e métodos: 17 (dezessete) adultos saudáveis, do sexo masculino, de 20 a 33 anos foram avaliados no hop test nas superfícies citadas acima. Para calcular a assimetria o melhor desempenho de salto com cada membro foi utilizado para cálculo da diferença percentual de desempenho em relação ao melhor salto. No teste estatístico ANOVA one-way, o valor foi de P=0,978, quando esse resultado é maior que 0,05, significa que não há diferença entre os grupos comparados, desse modo, o grau de simetria se manteve nas superfícies testadas. Resultados: P=0,978 não foi observada diferença significativa entre os grupos comparados. Conclusão: Este estudo mostrou que as diferentes superfícies não apresentam alterações significativas no resultado da assimetria medida através do hop test.

Palavras chave: Desempenho motor. Hop test. Diferentes superfícies.

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RESUMOS DE PROJETOS DE PESQUISA

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REPERCUSSÃO DE UMA AÇÃO DE FORMAÇÃO NA MODALIDADE ATLETISMO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CUIABÁ-MT

Aline Silva de Oliveira Tomires Campos Lopes

O Atletismo apresenta amplas possibilidades pedagógicas dentro da escola, porém pouco exploradas pelos professores de Educação Física do país, inclusive da rede municipal de ensino de Cuiabá-MT. Esse quadro nos despertou atenção à possibilidade de identificar os motivos pelos quais essa modalidade é pouco utilizada como conteúdo nas aulas de Educação Física escolar bem como visualizar esse quadro após a aplicação de um programa de formação da modalidade Atletismo aos professores, ou seja, o quanto seria importante essa prática de formação permanente para o fomento da modalidade dentro da escola. Este é um estudo de cunho qualitativo com abordagem descritiva, cujo objetivo é verificar qual a situação do Atletismo nas escolas públicas municipais de Cuiabá pré e pós a aplicação de um programa de formação de professores de Educação Física nessa modalidade e comparar possíveis alterações no status da relação dos professores com o desenvolvimento da modalidade após a aplicação de um programa de formação continuada de professores. Trata-se de um estudo a ser desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso para a graduação em Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Educação Física da UFMT. Como instrumento de coleta de dados, utilizaremos questionários a serem aplicados em dois momentos. O primeiro questionário foi aplicado aos professores das escolas municipais de Cuiabá/MT anteriormente às suas participações em um programa de formação continuada. Após um período de aproximadamente 8 (oito) meses um segundo questionário será aplicado aos mesmos professores participantes e, em seguida, serão feitas comparações sobre as mudanças nas concepções dos professores sobre a modalidade e como estão utilizando a modalidade como conteúdo das aulas de Educação Física que ministram em suas escolas. Espera-se que os resultados tragam mudanças positivas no que diz respeito ao conhecimento, aceitação e desenvolvimento da modalidade como conteúdo das aulas de Educação Física nas escolas cujos sujeitos sejam professores desse componente curricular alterando assim o status atual da condição em que o Atletismo se encontra em relação às demais modalidades no âmbito escolar. Palavras-chave: Atletismo Escolar. Professores. Formação Continuada

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O TEMA “LUTAS” NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Vinícius José Moreno Silva Luciane de Almeida Gomes

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Lutas é um dos elementos da Cultura Corporal, portanto, um conteúdo da Educação Física Escolar, não só as lutas sistematizadas como o judô e o karatê, mas também brincadeiras como cabo-de-guerra e braço-de-ferro que oferecem a oportunidade de compreender os elementos dessa manifestação. As aulas de Educação Física devem oportunizar experiências diversificadas aos alunos, a fim de que eles possam vivenciar o máximo de práticas corporais possíveis, como sugere os PCN’s: Esportes, Jogos e Brincadeiras, Ginásticas, Lutas, Atividades Rítmicas e Expressivas, Conhecimentos sobre o corpo. Nesse sentido Lopes (2012), afirma que é preciso pensar em Lutas como um conteúdo dentre os diversos na Educação Física Escolar, não porque é proposto por tendências ou abordagens, mas por que faz parte do atendimento dos alunos em suas pluralidades Rítmicas e expressivas. É preciso que se faça uma reflexão sobre esse tema, e sua inserção na Escola, pois este deve ser um conteúdo a ser explorado nas aulas de Educação Física e tratado para que assuma a perspectiva escolar. Nesse sentido, esse trabalho assume a intenção de verificar se o conteúdo lutas é trabalhado na Educação Física Escolar e de que forma ele vem sendo desenvolvido nas aulas de Educação Física. A pesquisa será de natureza qualitativa interpretativa, onde serão aplicados questionários aos professores de Educação Física de escolas públicas de Cuiabá-MT, contendo perguntas abertas e fechadas sobre os conteúdos lutas e sua utilização nas aulas de Educação Física. A escolha das escolas será de forma aleatória e os sujeitos da pesquisa serão professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental. Entendendo as aulas de Educação Física como um espaço para essa prática, nesse sentido, é necessário que seja discutido de que forma esse conteúdo tem sido abordada ou não pelos professores de Educação Física, pois a inserção desse conteúdo é muito importante para o desenvolvimento integral do aluno e para inserção do aluno de forma mais ampla no universo da cultura corporal. Palavaras-chave: Educação Física, Lutas e Escola.

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A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR

Leures Athaide da Silva Cleidinir Regina Meinerz de Oliveira

Elaine Leite dos Santos Graciele Pedrosa da Silva

Este trabalho desenvolvido na disciplina Princípios e Fundamentos das Atividades Rítmicas e Expressivas, refere-se a uma pesquisa sobre a importância da dança no ambiente escolar. Como procedimento metodológico para coleta de dados foi utilizado o questionário. Esse foi aplicado a professores que atuam na educação infantil, na Creche Escola Maria Eunice, no município de Cuiabá. Constatou uma perspectiva crescente em que os professores utilizam cada vez mais a dança nas suas práticas didáticas e pedagógicas. Os informantes ainda asseguram que a dança é um elemento que contribui para o desenvolvimento da criança, pois através do seu corpo as crianças têm a facilidade de aprender a agir e a lidar com as pessoas ao seu redor. Na escola investigada a dança é desenvolvida durante as datas comemorativas e outras festividades, não sendo vista apenas como uma ação pedagógica, mas também contendo suas prioridades nas atividades educativas, motora, consciente e global, e também psicológica, buscando um bom comportamento da criança e melhorar o relacionamento através do resgate de valores culturais, dentro das atividades lúdicas utilizando o intelectual, emocional e desenvolvimento físico da criança. Palavras-chave: Ambiente escolar. Dança. Criança.

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SISTEMATIZAÇÃO DE CONTEÚDOS UTILIZADA PELO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA

CIDADE DE CUIABÁ

Elaine Cristina Silva Evando Carlo Moreira

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt Na Educação Física, diferente das demais disciplinas do currículo escolar, dificilmente observamos, uma sistematização ou uma organização que dê conta de nortear a ação dos profissionais da área, deixando por opção do professor encontrar a melhor forma de organizar seus conteúdos. A Educação Física ao longo da sua história no Brasil vem sofrendo forte influência do método esportivo e perpetuado ainda nos dias atuais, muitas vezes na escola de forma repetida com pouca ou sem nenhuma variação, em todos os níveis de ensino, não seguindo uma sequência de aprendizagem ou uma evolução do conteúdo aprendido. Seguindo esta linha de raciocínio, ministrar apenas conteúdos direcionados ao esporte empobrece a disciplina, considerando as inúmeras possibilidades que a Educação Física oferece para além do esporte. A partir de tais considerações, surgiu a seguinte indagação: qual orientação o professor de Educação Física se baseia para organizar ou sistematizar os conteúdos a se trabalhar nos anos iniciais e finais no Ensino fundamental? Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa será verificar qual orientação os professores da rede estadual de Mato Grosso se baseiam para organizar ou sistematizar os conteúdos escolares da Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental. Especificamente, busca-se levantar quais orientações os professores de Educação Física de Mato Grosso podem se basear ou dispõem para sistematizar suas aulas para o Ensino Fundamental e identificar quais conteúdos são oferecidos para os alunos nas aulas de Educação Física. A escolha pelos professores do Ensino Fundamental se deu pelo fato de que é nessa fase que há maior absorção e pré-disposição dos alunos ao seu desenvolvimento motor e cognitivo, além de conter o maior tempo em anos de acompanhamento dos professores se comparado a Educação Infantil e Ensino Médio. Em busca de responder os objetivos desse trabalho, será realizada uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva com professores de Educação Física da rede estadual de ensino de Mato Grosso, localizadas no município de Cuiabá que atuam nos anos finais do ensino Fundamental, elaborada em forma de questionário com perguntas abertas e fechadas, partindo de questionamentos básicos, seguido dos questionamentos pertinentes à pesquisa. Utilizaremos ainda, a análise documental dos planos de ensino dos professores, com vistas a estabelecer relações entre as respostas obtidas nos questionamentos e o que os docentes projetam em seus planos. Palavras chave: Educação Física. Sistematização. Ensino Fundamental.

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A CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS ÍDOLOS ESPORTIVOS DAS CRIANÇAS: UM ESTUDO DESCRITIVO COM O FUTEBOL

Mayara Ferreira Senra José Tarcisio Grunennvaldt

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

Este resumo decorrente do trabalho de conclusão da disciplina de Projeto de Pesquisa no curso de Educação Física, visa a implementar o Trabalho de Conclusão de Curso. O tema do futebol foi o que sempre me motivou a escolha do curso de Ed. Física, desde que ingressei na Universidade Federal de Mato Grosso Campus Cuiabá em 2012/1, tem me despertado ainda mais a atenção. Ao cursar a disciplina de futebol percebi que a sua riqueza cultural, social e prática não foi tão discutida em aula o que não diminuiu o meu fascínio e interesse em trabalhar com o futebol. Os ídolos esportivos têm grande apelo nacional, não importando qual esporte ele atue ou venha o seu destaque. É nesse aspecto que conhecemos milhares de meninos em cada campo que role a bola, não importa se seu talento é grande ou se é o dono da bola, está ali representando ‘’ o seu país’’, ou ‘’ seu time do coração’’ é o que mantém a prática dia a dia. Assim, buscaremos conhecer e entender o fascínio que é a áurea do futebol voltado na visão de quem ainda pouco o conhece, mas que se apresenta disposto a participar do seu crescente. O objetivo geral dessa pesquisa será investigar junto às crianças de duas escolas, sendo uma particular e outra estadual, quais influências seguem para adotar e desenvolver seu gosto pelo futebol. E os objetivos específicos: Levantar fatores que mais influenciam as crianças a se identificar e a gostar de futebol; Identificar que critérios são utilizados para os meninos escolherem o time de futebol pelo qual torcem; Investigar junto aos meninos nas escolas a veracidade da assertiva de que ‘’ futebol é coisa para homem’’; Investigar junto às crianças das escolas, se o futebol é o motivo que as leva a se submeter e a participar do treino organizado e sistematizado. Será realizada uma pesquisa exploratória / descritiva de abordagem qualitativa, em duas escolas, que disponibilizam a prática do futebol, através de entrevistas com perguntas semiestruturadas e observações das aulas onde será preservado o caráter e sentimento dos entrevistados. Os sujeitos da pesquisa serão meninos que se encontram matriculados no ensino fundamental. E estejam vinculados a pratica do futebol na escola.

Palavras chave: Futebol. Educação Física. Ensino Fundamental.

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AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CUIABÁ – MT

Leandro Barbosa da Silva José Tarcísio Grunennvaldt

O resumo a seguir configura-se a partir de um projeto de pesquisa que procura observar aulas de Educação Física que são propostas para alunos (as) do ensino médio da rede pública de ensino de Cuiabá e objetiva compreender na perspectiva do sujeito dessa modalidade de ensino qual a função da disciplina de educação física para a sua formação como cidadão. As aulas de Educação Física sempre foram vistas como treinamento físico ou algum tipo de recreação dentro das escolas. Sabemos hoje em dia que ela compõe o currículo da escola e se faz como disciplina, ou seja, deve apresentar e desenvolver conteúdos/conhecimentos sistematizados em suas diversas séries. Porém, o que ainda se observa é que os alunos não possuem conhecimento desses conteúdos que ficam a cargo de explanação da Educação Física. Ao longo desse trabalho testaremos a seguinte hipótese: as aulas de Educação Física do ensino médio, na rede pública, fazem ou tem algum significado para a formação dos sujeitos do grupo em questão? A pesquisa se caracteriza como descritiva qualitativa, sendo que, a amostra será composta por trezentos alunos (as) do ensino médio da rede pública da cidade de Cuiabá que frequentam, ou não, as aulas de Educação Física, sendo cinquenta sujeitos do gênero feminino e cinquenta do gênero masculino de cada série do ensino médio de três escolas de Cuiabá, sendo duas localizadas em regiões periféricas e uma localizada em região central, e, para método de coleta de dados será utilizado um questionário semiestruturado com questões abertas e fechadas. O presente trabalho será executado entre o período letivo de 2015/1 à 2015/2 com o objetivo de se realizar um trabalho de conclusão de curso. Palavras-chave: Educação Física. Ensino Médio. Função Social.

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O VOLEIBOL COMO CONTEÚDO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA SOB A PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE CUIABÁ

Jean Robson da Costa

Nesses últimos anos, é possível perceber claramente a mudança de opinião, no que se refere à questão da função da Educação Física na escola, colocando em discussão conteúdos que são importantes para a formação da criança e adolescente. Portanto, se compreende que uma das funções da Educação Física é proporcionar a formação de indivíduos com experiências diversas, garantindo um conhecimento mais amplo. Consequentemente, cabe a escola favorecer essas experiências. Dentre essas discussões se encontra o voleibol, pois o mesmo pode proporcionar diferentes intervenções seja ela motora, cognitiva ou social. É dentro desse âmbito que se respalda essa pesquisa, com o objetivo de propiciar uma reflexão sobre a prática do voleibol nas escolas, assegurando uma análise especifica da nossa região diante dessa modalidade. A fundamentação teórica apoiou-se em publicações referentes aos temas: Voleibol e Esporte Escolar. A metodologia consiste numa aplicação de um questionário especifico para 10 (dez) professores de Educação Física de 10 (dez) escolas que rodeiam o centro de Cuiabá-MT. Os sujeitos foram convidados a responder esse questionário contendo 10 (dez) perguntas previamente elaboradas. Onde o questionário procura saber através das experiências do professor, sua opinião sobre a prática do voleibol na escola, a infraestrutura do espaço escolar e o interesse dos alunos pela modalidade. Os resultados quando questionados sobre seu contato com o voleibol durante sua formação e já nas escolas, todos afirmam ter tido, mas de acordo com outras respostas, observa-se que o conteúdo voleibol é mais aplicado como atividade recreativa, mas 90% dos voluntários confirmam já ter experiência com a modalidade de maneira esportiva. Nesse momento somente 1(um) voluntário declara não trabalhar com o conteúdo voleibol na escola, o que nos surpreende foi o número significativo de professores que trabalham com o voleibol e mais, sugerem a prática da modalidade no planejamento de ensino. Quando questionados sobre a infraestrutura escolar, apenas 2(dois) professores confirmam não ter espaço adequado para a prática do voleibol atualmente. Por fim, as perguntas são em relação ao interesse e as dificuldades dos alunos, os dados novamente nos surpreenderam todos os professores confirmam que há um interesse dos alunos pelo voleibol. Todavia todos relatam que de uma maneira em geral todos os alunos encontram algum tipo de dificuldade para a prática do voleibol. Para a modalidade, existem diferentes interferências que prejudicam a sua aplicação nas escolas. Porém, mesmo quando nos deparamos com essas dificuldades, deve-se compreender que toda criança e/o adolescente, independentemente de raça, cor ou etnia, têm direito ao acesso à escola pública e gratuita de qualidade, ou seja, é dever do professor proporcionar aos alunos uma grande gama de experiência, onde o resultado é de um conhecimento mais amplo para os alunos, e de uma forma indireta para os professores também.

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Palavras-chave: Voleibol. Educação Física. Escola.

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VOLEIBOL: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA EM ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT

Márcio Santos Pinheiro Tomires Campos Lopes

O Voleibol é um esporte criado nos Estados Unidos, na década de 1895, com o intuito de diminuir o contato físico entre seus adversários. Com a influência da mídia, esse esporte vem sendo o segundo mais praticado nas aulas de Educação Física do Brasil. Entretanto, essa colocação, apesar de ser positiva, existe fatores que impedem a maior expansão da modalidade em nível escolar que a colocaria, possivelmente em primeiro lugar, especialmente no ensino médio. Entre os principais limites apontados pela literatura e por conversa com alguns professores sobre o porquê de não se trabalhar o voleibol nas aulas de Educação Física, estão a estrutura da escola, a motivação do professor em trabalhar o voleibol e, principalmente, a aceitação do aluno para a prática desta modalidade. Dessa forma, o problema de pesquisa é saber quais são os limites e possibilidades para a prática do Voleibol nas aulas de Educação Física em escolas públicas estaduais na realidade cuiabana. Em face disso, esta pesquisa tem como objetivo identificar quais são intervenientes para a adoção e implantação da prática do Voleibol nas aulas de Educação Física em escolas da rede públicas estaduais que atendem ao ensino médio na cidade de Cuiabá, em MT. Este tema surgiu após um artigo produzido na matéria Teoria e Prática do Voleibol, no Curso de Graduação Educação Física da UFMT, porém de maneira apenas superficial, mas que agora pretendemos ampliar. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa e qualitativa com caráter exploratório. A pesquisa se realizará em cinco escolas públicas estaduais do munícipio de Cuiabá. As escolas serão escolhidas aleatoriamente, nas diversas regiões da cidade e com o único requisito de serem escolas que lecionam Ensino Médio. Participarão deste estudo, 10 alunos de cada escola (5 do sexo feminino e 5 do sexo masculino) regularmente matriculados e escolhidos aleatoriamente e 1 professor de Educação Física das mesmas. Primeiramente realizaremos o contato com a escola para obter o termo de consentimento autorizando esta pesquisa no ambiente escolar. Em relação aos procedimentos, observaremos como é a estrutura da escola para saber como é o espaço de trabalho do professor, os materiais disponíveis para a prática e se é ofertado o voleibol. Posteriormente aplicaremos um questionário com perguntas abertas e fechadas para os alunos participantes, com o intuito de saber qual é a aceitação dos alunos com a prática do voleibol e outro questionário também com perguntas abertas e fechadas para o professor de Educação Física para saber se ele sente motivado em trabalhar o conteúdo voleibol com seus alunos. Após a coleta dos dados, analisaremos as respostas dos entrevistados, procurando perceber os pontos pertinentes sobre a pesquisa. Espera-se que os dados apontem para

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caminhos que devam ser tomados pelos professores para a ampliação da oferta da modalidade como conteúdo das aulas do componente curricular em questão. Palavras-chave: Educação Física. Limites e Possibilidades. Voleibol

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RISCO CARDIOMETABÓLICO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS MOTORISTAS DO TRANSPORTE COLETIVO DE CUIABÁ

Cosme Damião da Silva Coffy Gisela Arsa Da Cunha

Ana Carrilho Romero Grunnnvaldt

Os motoristas de ônibus cumprem longas jornadas de trabalhos sentados. Tal forma de trabalho pode provocar alterações metabólicas no organismo destes, pelo fato de passarem por várias agressões ao organismo tais como sedentarismo, estresse, alimentações desreguladas. Estes fatores podem contribuir para o aumento de peso e, consequentemente, para a obesidade. A obesidade por sua vez colabora para a ocorrência de outras enfermidades como a diabetes, hipertensão, dislipidemia entre outras. Estes fatores compõem o risco cardiometabólico, que é um conjunto de fatores e marcadores presentes em um indivíduo, que podem aumentar o risco de infarto do miocárdio e doenças cérebro vascular. A prática de atividade física pode colaborar para desaceleração deste processo de doenças e melhorar a qualidade de vida destes. Desta forma este trabalho tem por objetivo verificar o risco cardiometabólico e o nível de atividade física de motoristas de ônibus. Como procedimentos metodológicos do estudo será realizado um levantamento com análise quantitativa sobre risco cardiometabólico e nível de atividade física dos motoristas. Haverá seleção com os 159 motoristas homens para verificar a disponibilidade de eles participarem das avaliações. Com os indivíduos selecionados será aplicada uma anamnese para verificar se há a presença de componentes da síndrome metabólica e quaisquer outros problemas de saúde. Para a avaliação dos níveis de prática habitual de atividades físicas, será aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire – IPAQ) que tem apresentado bons resultados no que se refere à validade e reprodutibilidade. Medidas antropométricas tais como de massa corporal, estatura, circunferência do abdômen, cintura e quadril serão obtidas para determinar o risco cardiometabólico por meio do o índice de massa corporal (IMC), pontos de corte de circunferência de cintura, relação cintura quadril e relação cintura estatura. Sendo o índice de massa corporal (IMC), estimado pela mensuração de peso e da altura, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o indivíduo é considerado obeso se o resultado do cálculo peso dividido pela altura ao quadrado for superior a 30 kg/m², circunferência abdominal e circunferência do quadril. A relação circunferência de cintura pela altura (CC/Alt.) que apresentam maior eficácia do que CC/CQ para verificação de risco cardimetabólico, onde a divisão do perímetro da cintura pela altura não deve ser maior que 0,5 metros. A circunferência de cintura tem função de diagnosticar risco de problemas cardiovasculares conforme a proposta de IDF (2006) tem o risco aumentado ≥ percentil 90 cm para população sul americana. O período previsto para realização do presente será o primeiro semestre de 2015.

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Palavras-chave: Motoristas de ônibus. Risco cardiometabólico. Atividade física.

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FUTEBOL: UMA PROPOSTA EDUCATIVA PARA ALÉM DAS QUATRO LINHAS E PARA A VIDA

Deyveson Leonel Mendes Pereira José Tarcísio Grunennvaldt

O presente trabalho tem como tema principal O futebol uma proposta educativa para além das quatro linhas e para a vida, por que acreditamos que mais que ensinar como se joga o futebol dentro das quatro linhas por meio das técnicas e fundamentos, podemos orientar essas crianças, adolescentes, para serem bons cidadãos por meio de princípios (éticos, morais) e prepará-los para o convívio em sociedade., portanto pensamos na possibilidade de ampliar o conteúdo, os sentidos e os significados do futebol como fenômeno social que ele se configura na sociedade contemporânea. Assim, nosso problema é: a Escola de Futebol Boa Semente prepara as crianças e adolescentes em uma perspectiva de educação permanente ou para o longo da vida? O objetivo é analisar e compreender o mecanismo de formação de jogadores de futebol da Escola Boa Semente de Santo Antônio do Leverger. Justificamos a pesquisa, tendo em vista, que a Escola de Futebol Boa Semente é um projeto social muito importante para o município de Santo Antônio do Leverger, tendo em vista que trabalha com crianças e adolescentes que estão à margem da sociedade. Além de trabalhar a iniciação do futebol por meio dos fundamentos, técnicas, jogos, uma das principais atividades é incluir esse aluno na sociedade. São trabalhados temas de conscientização para que os alunos saibam dizer não as drogas licitas e ilícitas. Os alunos também recebem orientações sobre sexualidade, planejamento familiar e religião. Portanto, a Escola de Futebol Boa Semente tem um papel social na comunidade, ao tirar as crianças e adolescentes do mundo da criminalidade, com intuito de formar cidadãos Pretende-se uma análise da visão sobre futebol das crianças e adolescentes da Escolinha de Futebol Boa Semente e os adultos da cidade de Santo Antônio do Leverger, sobre a perspectiva do conceito de educação permanente, além desse conceito será utilizado à ideia de que os conteúdos ensinados nas aulas ou nas escolinhas devem ser abordados a partir das dimensões conceitual, procedimental e atitudinal. Para confrontar e comparar os dois grupos que serão observados tomaremos o movimento prospectivo e retrospectivo. O primeiro para projetar uma visão de presente para o futuro com as crianças e adolescentes, por ora, sujeitos de nossa pesquisa. O segundo movimento, terá como finalidade estimular os adultos para fazer uso de sua memória e lançar-se ao movimento regressivo, de modo que se instiga o movimento presente-passado e passado-presente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo que tem como limiar estudar por meio da observação de indivíduos, sociedade e grupo. Será observado em tempo real os fatos, as características, semelhanças e os fenômenos sociais. Como resultado, espera-se que estudos locais possam ajudar a compreender melhor o fenômeno do futebol e suas relações com a sociedade que o forja, sem perder de vista a relação entre o movimento local, regional, nacional e internacional. Pesquisa ora em andamento.

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Palavras chaves: Futebol. Sociedade. Educação permanente.

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ANÁLISE DA ESTÉTICA CORPORAL DE MULHERES E AVALIAÇÃO SUBJETIVA DE UM JÚRI POPULAR E UM JÚRI TÉCNICO

Pâmela Tavares de Menezes Carlos Alexandre Fett

Atualmente presenciamos uma série de debates com temas relacionados ao corpo e imagem a beleza e aos padrões estéticos. A aparência física se tornou um importante componente que pode influenciar o comportamento individual e coletivo e a saúde física e mental. O corpo passou a ser uma ferramenta para a busca da estética perfeita, seja através de intervenções cirúrgicas, dietas e/ou atividade física. Assim, a estética se torna objeto de estudo das áreas da educação física, medicina e nutrição. O presente projeto avaliará a estética corporal de mulheres entre 18 e 35 anos por meio de bioimpedância e imagem fotográfica de frente lado e costas. Serão avaliados os valores de percentual de gordura e massa muscular da bioimpedância e valores de julgamento subjetivo das imagens fotográficas por júri comum e júri técnico (experiência em arbitragem em competições de fisiculturismo). O período de execução do projeto será de novembro de 2014 a junho de 2015. As notas por júris serão julgadas através de um questionário desenvolvido no Survey Monkey onde classificarão com uma nota de 1 (mínimo) a 10 (máximo) a estética corporal, simetria corporal, peito, cintura/abdômen e glúteo. O objetivo será verificar qual componente da composição corporal estimado por bioimpedância mais influencia na avaliação subjetiva da imagem corporal de mulheres, quando avaliadas por júri e qual a diferença na composição das notas aplicadas dos critérios estabelecidos do júri comum para o júri técnico. Palavras chave: Beleza. Estética. Mulheres

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EDUCAÇÃO FÍSICA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: RELAÇÕES EXISTENTES?

Patrícia Fernanda de Souza Germano Evando Carlos Moreira

Quando buscamos conhecer a realidade escolar, sabe-se da existência de um documento que norteia as ações escolares, falamos do Projeto Político-Pedagógico. Na busca de nortear os caminhos escolhidos para contemplar todas as dimensões de desenvolvimento do ser humano na escola, tal documento, de produção coletiva, deve apresentar o diagnóstico da realidade da escola, além de objetivos e alternativas para uma prática concreta, e ainda que não seja de caráter definitivo, orienta a prática docente com grande importância na organização do trabalho pedagógico. A partir de então surgiu o seguinte questionamento: como se dá a participação do professor de educação física no processo de elaboração e no desenvolvimento deste projeto, na busca de legitimar a disciplina como componente curricular da educação básica? Deste modo este estudo tem por objetivo identificar a relação entre o desenvolvimento da disciplina de Educação Física na prática pedagógica do professor e a coerência com a proposta elaborada para este componente curricular em tal documento, afim de identificar qual a importância que ele tem para o professor. Este estudo tem caráter exploratório, bibliográfico e de campo, é de cunho qualitativo, tendo como universo uma escola municipal de Cuiabá. Assim sendo, será utilizada entrevista semi-estruturada com professores (as) de turmas do quinto ao nono ano do Ensino Fundamental e a observação de campo - aulas dadas. Para tratarmos as informações serão utilizados procedimentos de análise qualitativa com base na revisão bibliográfica. Este projeto de pesquisa será desenvolvido no período de março a dezembro de 2015. Palavras chave: Projeto Político pedagógico. Educação Física. Professor.

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COMPARATIVO DE MOTIVAÇÃO ENTRE AS ABORDAGENS DESENVOL-VIMENTISTA E CRITICO-EMANCIPATÓRIA

Marcio José Martinelli Eliane Souza Oliveira dos Santos

A ideia da pesquisa surge exatamente do contraponto de uma abordagem com a outra, pois enquanto na desenvolvimentista os autores defendem que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física, propugnando sobre este aspecto a especificidade do seu objeto; na abordagem crítico emancipatória os autores defendem o ensino crítico, com o sentido da emancipação do sujeito, afirmando que o movimento humano é o diálogo do sujeito com o mundo, ou seja, que existe um sentido e um significado no "se-movimentar". Ou seja, uma defende uma linha de pensamento planejado, organizado e sistematizado para as aulas enquanto a outra pede a participação do aluno na construção da aula buscando do mesmo o raciocínio lógico visando a formação de um sujeito crítico. As duas abordagens, apesar de seguirem linhas diferentes, tem o objetivo de desenvolvimento e evolução de um conteúdo e, apesar de a premissa dessa pesquisa não ser voltada ao conteúdo da aula, ele é um item importante dentro do planejamento para as aulas e durante um período de tempo. Aulas com o mesmo conteúdo, mas com abordagens diferentes, trazem respostas diferentes dos alunos e um transcorrer diferente em cada situação de aula? Sendo assim, a ideia não é observar qual conteúdo é trabalhado, e sim de que formas esses conteúdos são trabalhados e, a partir disso, entrevistar os alunos buscando conhecer qual a motivação para as aulas. A pesquisa tem como premissa avaliar a motivação de alunos do ensino médio em aulas com duas diferentes abordagens. A pesquisa será realizada em duas escolas localizadas no Município de Várzea Grande-MT, e o questionário será direcionado a alunos do ensino médio. Serão coletados dados de 4 turmas, nas quais todos os alunos responderão ao questionário de análise descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa de caráter exploratório. Os Questionários serão organizados em dimensões, seguindo a similaridade dos relatos. A análise será feita a partir do referencial teórico usado no trabalho com vista a buscar dados que revelem diferenças e similaridades na forma como os conteúdos são trabalhados nas abordagens Desenvolvimentista e Crítico-Emancipatória e a relação com a motivação dos alunos. Palavras chave: Abordagem Desenvolvimentista. Abordagem Critico-Emancipatória. Motivação

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ESPAÇO DESTINADO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PELA ESCOLA PÚBLICA E PARTICULAR DE CUIABÁ

Maria Vitória Mendonça do Nascimento

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

Com as mudanças ocorridas na educação pública nos últimos anos, nota-se a necessidade de ampliação dos espaços da escola para atender às demandas da atual conjuntura. Tais mudanças fizeram com que algumas escolas públicas adotassem o sistema de contra turno para comportar as demandas da sociedade moderna, assim, é comum o compartilhamento das quadras poliesportivas, que antes eram o espaço destinado às aulas de Educação Física, agora abrigam outras práticas oriundas de projetos implantados na educação pública. A criação de espaços destinados ao processo de ensino e aprendizagem no estado de Mato Grosso se inicia nas primeiras décadas do século XX. A partir de então, tem-se como questão norteadora, conhecer a atuação das políticas públicas no sentido de ampliação desses espaços para atender às demandas provenientes do crescimento populacional e suas implicações. Analisar o espaço escolar implica compreender a escola na ótica da cultura, considerando o envolvimento de todos os sujeitos que compõem os espaços educativos. Este estudo tem como objetivo verificar como está sendo utilizado o espaço destinado às aulas de Educação Física pelas escolas públicas: estadual e municipal e escola particular de Cuiabá – MT, tendo em vista conhecer o espaço destinado às aulas de Educação Física, com o intuito de proporcionar aos acadêmicos de licenciatura em Educação Física a compreensão do ambiente de atuação profissional, por meio da análise das possibilidades, limitações e potencialidades apresentadas no âmbito escolar das instituições pública e privada. A metodologia a ser utilizada é a descritiva qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados um formulário de mapeamento, entrevista e questionário aberto. O formulário será para o apontamento da estrutura física dos espaços destinados às aulas de Educação Física. A entrevista e o questionário serão aplicados aos coordenadores e professores existentes nas instituições amostras, a saber, uma escola pública municipal, uma escola pública estadual e uma escola particular. Este trabalho será desenvolvido em três etapas, a primeira etapa teve início em setembro de 2014 a fevereiro de 2015, com a elaboração do projeto de pesquisa. A segunda etapa que priorizará a coleta de dados de março a julho de 2015. A terceira etapa de agosto a dezembro de 2015, que priorizará análise e discussão dos dados; a entrega do trabalho escrito e a defesa da monografia. Palavras chave: Educação Física. Espaço. Escola.

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PUBLICAÇÕES DOS TRABALHOS ORIGINAIS NOS ARQUIVOS DA ESCOLA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS (1945 – 1972)

Jayne do Nascimento Antunes José Tarcísio Grunennvaldt

A pesquisa aprofunda o projeto sobre o Periódico Arquivos da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil (1945-1972), -– realizada em sua primeira etapa (2013-2014). Após catalogação e o levantamento dos materiais produzidos, identificamos um elevado número de publicações, as quais não teríamos tempo de explorar com mais acuidade, decidiu-se para essa etapa da pesquisa o recorte sobre os Trabalhos Originais, um dos 10 produtos da categorização elaborada pela equipe da pesquisa. Nessa categoria foram encontrados 86 artigos, sendo que desse quantitativo 55 foram descritos na pesquisa anterior. Quando de sua criação, a ENEFD saiu diferente da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFI), essa deliberação nos faz pensar que a Educação Física, por sua “forma escolar” ser distinta das demais disciplinas escolares, foi contemplada com uma escola somente para ela, o que permite admitir ser uma das possibilidades para o tratamento diferenciado das demais licenciaturas. Mas, no tocante a sua produção de conhecimento, a ENEFD ter surgida para liderar a produção e difusão de resultados de suas pesquisas e procedimentos de ensino, soa como algo bastante inovador, ou seja, a Educação Física produzir e difundir o conhecimento para a comunidade acadêmica, destacando assim sua importância. Objetivou-se analisar quais concepções de pesquisa, de ensino e de esporte foram divulgadas na Revista Arquivos da ENEFD de 1945 a 1972, no recorte da categoria denominada Trabalhos Originais, verificar que tipos de pesquisas eram publicados nos Trabalhos Originais, destacando os autores, se médicos, professores de educação física ou militares. Como procedimento metodológico por se tratar de uma pesquisa do tipo bibliográfica descritiva ela procura captar as características de determinado fenômeno que em nosso caso o foco e a produção bibliográfica de um periódico de uma instituição significativa da educação física brasileira. A população considerada para efeitos de nossa pesquisa é a produção contida nos arquivos publicados pela ENEFD. Dentre os resultados obtidos na primeira etapa da pesquisa, verificou-se nas produções analisada três hipóteses. H1- A produção científica na ENEFD enfatiza o corpo biológico na produção dos artigos divulgados. Nessa concepção de estudos e pesquisas verificamos a ocorrência de 26 artigos, equivalente a 47, 27% do total pesquisado. H2- A produção científica privilegiou uma leitura de esporte convencional em seus artigos. Sob essa hipótese na produção, constatamos a incidência de 08 artigos, o que equivale a 14,54% do total da amostra analisada. H3- Os artigos enfatizaram a produção de conhecimento do corpo preponderantemente em sua perspectiva biológica-funcional. Porém alguns artigos sinalizam uma produção destacando a educação e sua relação com a história, a antropologia e a filosofia em um contexto educacional maior na qual ganhavam ênfase as danças, as lutas e os esportes em suas possibilidades educativas. Nessa categoria de

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hipótese a incidência de artigos foi de 21 artigos, equivalente a 38,18% dos artigos analisados na pesquisa por ora. Dentre os trabalhos originais constam, principalmente, textos de professores da ENEFD, desde os catedráticos, assistentes e instrutores, tendo em vista que o periódico fora criado para estimular a produção e divulgação dos professores e incipientes pesquisadores do exercício e do esporte. Palavras chave: Arquivos da Escola Nacional de Educação Física e Desportos. Produção Científica. Estudo de Periódicos.

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A OPERACIONALIZAÇÃO DO ESPORTE EM ESCOLAS DE INICIAÇÃO: O FUTEBOL QUE SE ENSINA

Elson Oliveira

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt José Tarcísio Grunennvaldt

O projeto trata de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo que será realizado no primeiro semestre de 2015 como Trabalho de Conclusão de Curso. Este estudo procura saber como tem sido utilizado o futebol na sua operacionalização em escolas de iniciação partindo do pressuposto inicial do surgimento das escolas de futebol, o envolvimento mundial e, principalmente, nacional com esta modalidade, isto nos desperta a necessidade de trazer questionamentos dos fatores que impulsionaram esse crescimento e a busca por elementos da compreensão desse fenômeno, bem como apresentar os pontos de vista vislumbrados na atualidade sobre o mesmo. As escolas de futebol se propagam pela sociedade e passam também a ocupar parte da rotina de crianças e jovens (mais tempo que as famílias), entretanto se estes espaços ainda se apresentarem compromissados com uma lógica adulta que por muito são regidas pelo ímpeto capitalista, impregnando as crianças com propostas e propósitos sem ao menos as enxergarem como crianças em potencial desenvolvimento estariam tornando a iniciação esportiva em uma grande fábrica de frustração. Nesse sentido, perguntamos: Quais as lógicas do ensino na iniciação esportiva? Assim descrever e analisar a operacionalização do futebol em escolas de iniciação é o objetivo geral do projeto. Para tanto nos recorreremos dos instrumentos de coleta: entrevista semiestruturada, questionário aberto e observação estruturada, para levantamentos das bases de informações que nos possibilitará baseados na literatura existente apresentar e discutir os dados obtidos. O trabalho quer trazer subsídios para professores, pais, técnicos, treinadores e dirigentes, e elementos para uma reflexão sobre como se encontra o processo e como podemos otimizá-lo, potencializá-lo e proporcionar ao decorrer da interação dos alunos com a modalidade esportiva o desenvolvimento de todos os aspectos humanos. Palavras chave: Escola de Futebol. Iniciação Esportiva. Educação Física.

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MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Bernardino Manoel da Silva Espírito Santo Eliane Souza Oliveira dos Santos

O presente trabalho se constitui como um projeto de pesquisa, que procura entender a motivação dos alunos nas aulas de educação física. A educação física como disciplina escolar, se caracteriza como uma atividade prática e é um conteúdo pedagógico que compõe o currículo educacional e participa da formação do aluno. Este fenômeno merece bastante atenção e está sempre em evidência, principalmente nas aulas de educação física, onde o professor tem que saber interpretar e entender o que acontece com os seus alunos, pois cada indivíduo é único e responde de diferentes maneiras a certos estímulos. Estudos já realizados apontam que alguns alunos participam das aulas de educação física porque são obrigados e precisam estar nas aulas para obterem notas, outros comparecem porque gostam de esportes. Com isso nos instigamos com a seguinte problemática: O que leva os alunos do ensino médio de uma determinada escola a frequentarem as aulas de educação física? Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa será investigar o que motiva os alunos do ensino médio a participarem das aulas de educação física. Para tanto, procuraremos identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos que levam os alunos a acompanharem essas aulas; verificar porque esses alunos se sentem motivados ou não a participarem das aulas; qual a opinião do professor sobre o que motiva os alunos e, ainda; qual a motivação do professor para desenvolver as aulas. Esta pesquisa será de cunho qualitativo-descritivo, sendo que, a amostra será composta pelo professor e todos os alunos do ensino médio de uma escola estadual da cidade de Nossa Senhora do Livramento, situada a 40 km da capital e que estejam frequentando as aulas, seja no período matutino ou vespertino, através de questionário abertos. Este trabalho será executado entre o período letivo de 2015/1 a 2015/2. Estudar a motivação é muito importante, porque ela pode ter um papel determinante nas aulas já que é elemento chave tanto na aprendizagem quanto na manutenção ou mudança de comportamentos além de ser uma força propulsora que faz com que desempenhemos as mais diversas tarefas. Palavras-chave: Motivação; Ensino Médio; Educação Física.

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EDUCAÇÃO FÍSICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE CUIABÁ

Thaís Caroline de Pinho Alvarenga José Tarcísio Grunennvaldt

Este projeto de pesquisa foi construído tendo em vista o afeto para com as crianças pequenas e devido às ricas experiências e uma séria de inquietações observadas durante a disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Infantil do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. Sabendo que a escola de educação infantil é um lugar de descobertas e ampliação das experiências sociais, educativas e individuais, consideramos que a Educação Física tem um papel importante na educação infantil. Porém isso implica que as práticas escolares devem respeitar e compreender o universo da cultura infantil, percebeu-se então a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre a Educação Física como componente curricular na educação infantil. Com essa atribuição a educação física se depara com necessidade de uma organização e desenvolvimento curricular dessa disciplina na escola e em especial na educação infantil, com isso nos instiga a seguinte questão: As práticas pedagógicas encontradas nas aulas de Educação Física (EF) na educação infantil legitimam a disciplina como componente importante na escolarização das crianças pequenas? Dessa forma, o objetivo desta pesquisa será compreender a inserção da Educação Física enquanto componente curricular na educação infantil verificando seus limites e possibilidades como componente curricular da educação básica. Esta pesquisa será de cunho qualitativo; os participantes desta pesquisa serão quatro escolas da rede municipal da cidade de Cuiabá/MT com contextos sociais diferentes e escolhidas pelo contato da faculdade de Educação Física por meio da disciplina estágio supervisionado desenvolvidas nas escolas: E.M.E.B Prof. Tereza Lobo, E.M.E.B Orlando Nigro, E.M.E.B Santa Cecília e E.M.E.B Maria Ambrósio. Esta pesquisa realizar-se-á em quatro fases distintas: 1- Entrega da carta de aceite e do termo de consentimento livre e esclarecido para gestores e professores da escola; 2- coleta dos planejamentos anuais, bimestrais e/ou semanais dos professores. 3- entrevistas com gestores e professores de Educação Física; 4- observação das aulas de Educação Física dos professores participantes do estudo. A pesquisa dar-se-á durante Setembro de 2014 com a elaboração do projeto de pesquisa e escolha do orientador, já o desenvolvimento deste estudo terá seu início em fevereiro de 2015 a dezembro de 2015, concluindo a etapa com a divulgação no ano de 2016. Esse projeto de pesquisa é de importância singular, pois aponta para a necessidade de um aprofundamento acerca das discussões sobre a educação física de 0-5 anos, pois a Educação Física precisa se inventar não repetindo o velho, ela precisa se fazer completamente nova junto aos alunos, precisamos compreender a educação das crianças pequenas não apenas como um processo que se encerra na escola, mas também como um espaço de produção de cultura, o professor de Educação Física pode contribuir ao adotar

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um olhar diferente sobre a criança e admitir a necessidade escutá-la e conhecê-la para pensar em suas práticas pedagógicas. Palavras-chave: Educação Infantil; Componente Curricular; Sensibilidade.

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O FUTSAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ALGUMAS ESCOLAS ESTADUAIS DE CUIABÁ-MT

Alexsandro William dos Santos Franco Tomires Campos Lopes

O futebol é uma paixão nacional, sendo que entre as variações existentes, o esporte que mais se assemelha a ele é o futsal. A realidade das escolas brasileiras aponta que se pratica mais o futsal ao invés do futebol, devido às estruturas das escolas públicas não serem adequadas para a prática do futebol de campo, pois existem mais quadras do que campos. Esse esporte tem uma aceitação muito grande nas escolas, tanto pelos alunos quanto pelos professores, se colocando como primeiro na preferência. Apesar de ser um esporte desejado por várias pessoas nas escolas, existem de forma contraditória, ainda alguns estudantes que resistem à modalidade excluindo-se das aulas de Educação Física, seja como reflexo da postura de alguns professores em buscar e ofertar outras modalidades, seja por opção desses estudantes. Assim, esse trabalho tem os seguintes objetivos: identificar quais são os alunos e seus motivos para tal postura nas aulas desse componente curricular; compreender os motivos da não aderência à modalidade e; quais outras atividades físicas alternativas seriam eleitas pelos estudantes como alternativa ao futsal. A pesquisa parte do seguinte pressuposto: que a escola recebe várias tribos ou grupos sociais diferentes com uma vasta experiência em diversas áreas, sendo assim, pode ser esse o motivo de algumas pessoas não gostarem do futsal. Outro fato pode ser de algumas pessoas não se saírem bem nessa prática esportiva, e por isso não querem praticá-la. Serão selecionadas quatro escolas estaduais de ensino médio do município de Cuiabá-MT, tendo como sujeitos os professores de Educação Física e os alunos. Os dados serão obtidos por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas e por entrevista. Este questionário visa determinar qual é a percentagem de horas total de aulas voltadas à prática de esporte, e deste total, quantas horas são disponibilizadas para o futsal. Além disso, pediremos que o professor nos indique se existem alunos que não participam da aula quando é futsal, e caso a resposta seja afirmativa, quais são esses alunos. Após a identificação destes alunos será aplicado um questionário aberto e fechado que será respondido pelos alunos de forma individual. Após a aplicação do questionário será realizada entrevista semiestruturada com gravação de áudio para cada aluno, para tentar identificar a cultura popular e o que gostam de fazer, para melhorar a metodologia de ensino proporcionando a inclusão da identidade cultural para esses alunos. A coleta de dados será realizada no primeiro semestre de 2015, e no segundo semestre iremos realizar o procedimento de análise de dados procurando encontrar uma resposta para não prática de futsal por esses alunos organizando-os em categorias similares e procurando identificar padrões, tendências, relações bem como associações de causa – efeito. A abordagem que se pretende seguir será qualitativa tendo em vista que visamos descrever os tipos ou classes. Espera-se que a pesquisa nos traga respostas para o fenômeno da evasão das aulas nesse momento específico e que nos permitam

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encontrar soluções a serem utilizadas pelos professores de Educação Física no trato com esse público seleto. Palavras-chave: Futsal. Ensino Médio. Educação Física.

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A SAÚDE RENOVADA NA ESCOLA: UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA UTILIZAÇÃO DESSA PROPOSTA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS

ESCOLAS ESTADUAIS DA CIDADE DE CUIABÁ – MT

Saulo Ramos Rodrigues Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

José Tarcísio Grunennvaldt

Apresentamos nesse trabalho a abordagem da saúde renovada, desenvolvida por Guedes & Guedes(1994), e Nahas & Nahas (1997) que será o tema central dessa pesquisa, pois iremos verificar a presença da proposta, nas aulas de educação física escolar. Considerando-se que ambas as proposições Guedes(1994) e Nahas(1997), já não são tão recentes, pois datam de meados da década de 1990, e entendemos que não se justifica o desconhecimento dos profissionais da área a respeito dessa abordagem. Diante desse panorama, levantamos o seguinte problema de pesquisa: essa abordagem está sendo trabalhada pelos docentes nas aulas de educação física, com o devido conhecimento dos seus pressupostos metodológicos e epistemológicos? Objetivamos verificar se a proposta Saúde Renovada está sendo trabalhada pelos docentes de educação física, em suas intervenções, nas escolas estaduais do Ensino Médio em Cuiabá – MT. Este estudo se caracteriza como uma pesquisa de cunho qualitativo de natureza descritiva. Triviños (1987) nos esclarece que a pesquisa qualitativa surge de modo mais ou menos natural em seus primórdios (no campo antropológico e sociólogo e depois na esfera da educação) visto a percepção dos pesquisadores de que muitas das informações sobre a vida dos povos não podem ser quantificadas e precisavam ser interpretadas de forma muito mais ampla [...] (TRIVIÑOS, 1987, p. 120). Selecionaremos escolas aleatoriamente na região norte da cidade de Cuiabá. A pesquisa terá como amostra professores que lecionam a matéria educação física para alunos do ensino médio, nas escolas estaduais da cidade de Cuiabá, com graduação comprovada através de diplomas, graduação realizada na década de 1990 e, posteriores, concursado na rede estadual de educação, e de livre consentimento. A coleta de dados será realizada no ambiente da prática social da docência, tanto na parte conceitual como na parte prática dos envolvidos na coleta mediante sua autorização para utilização dos dados no estudo. Entendemos que é imprescindível considerar o espaço e o meio criado para o desenvolvimento das intervenções e como os agentes se contextualizam com o espaço. Defendendo a necessidade de se considerar o local e as relações na qual se encontram os sujeitos da pesquisa. Palavras-chave: Educação Física. Saúde Renovada. Ensino Médio.

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GINÁSTICA GERAL COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Maria Rita Moraes Vitório Ana Carrilho Grunennvaldt

O presente trabalho foi desenvolvido como atividade de conclusão da disciplina de Elaboração de Projeto de Pesquisa do curso de Educação Física da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. A Educação Física Escolar envolve vários conteúdos. Modalidades esportivas, a dança e as lutas fazem parte desses conteúdos aplicados nas aulas de Educação Física. A Ginástica também está inserida nesse meio, com suas ramificações. A Ginástica rítmica, a Artística, a Laboral, a de Academia e a Ginástica Geral são exemplos dos vários tipos de ginásticas existentes e praticadas no Brasil. Nas escolas, a prática da Ginástica proporciona aos alunos uma vasta experiência de possibilidades corporais, é uma modalidade, no qual o aluno se expressa corporalmente, promovendo ao aluno autonomia motora. Nesse contexto, se insere a Ginástica Geral, também conhecida como ginástica para todos, apresenta-se como sendo a ideal para o trabalho com a ginástica na escola e recomendada por não ter uma finalidade competitiva, sua motivação acontece pela auto- superação, e não pela superação do outro. Como também possibilita o desenvolvimento de trabalhos com grupos mistos ou heterogêneos, em termos de desempenho e habilidades. A GG (Ginástica Geral) é tida como a ginástica ideal para ser aplicada nas escolas, proporciona aos alunos trabalhos em conjunto, pois a maioria dos trabalhos envolvendo a GG são desenvolvidos por grandes grupos de pessoas. Não tem caráter competitivo, tornando a aula mais agradável para aqueles alunos que se julgam incapazes de participar de competições ou torneios. A GG proporciona o privilégio de inserirmos outros tipos de atividades cooperativas onde os alunos tenham oportunidade de realizar trabalho em grupo, aprenderão a respeitar os limites dos colegas, trabalharão o lúdico, a busca pelo prazer, sem se preocuparem em ganhar ou perder, pois o que mais importa é participar. Todos esses benefícios encontrados na Ginástica Geral, todavia seu conteúdo não é visto com frequência nas escolas, ou, até mesmo, nunca visto. A falta de conhecimento da modalidade pelos professores, talvez, a torne distante do contexto escolar, porém nas Universidades de Cuiabá (local da pesquisa), na grade curricular dos cursos de Educação Física – Licenciatura, a Teoria e Prática da Ginástica Geral, é encontrada no currículo, assim como outras modalidades desportivas mais conhecidas. O objetivo desta pesquisa visa identificar a existência do conteúdo GG nas aulas de Educação Física de escolas públicas de Ensino Médio de Cuiabá – MT. A proposta será identificar se existe a utilização do conteúdo Ginástica Geral nas aulas de Educação Física, através de um questionário elaborado para professores de Educação Física com o tema: Ginástica Geral Escolar. O questionário abordará questões sobre a GG Escolar, a aplicação desse conteúdo, pelos professores, na escola; se trabalham quais as dificuldades dessa prática; o espaço físico utilizado para essa prática. Serão escolhidos 15 professores de escolas da rede pública de Cuiabá, que atuam em escolas do Ensino Médio para a amostra da pesquisa. O presente projeto será desenvolvido em duas etapas: primeira etapa

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de março a julho de 2015, privilegiando a coleta e organização dos dados e na segunda etapa de agosto a dezembro de 2015, privilegiando a análise e discussão dos dados, redação e apresentação do trabalho de conclusão. Palavras chave: Educação Física. Ginástica Geral. Ensino Médio.

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POR QUE NÃO A DANÇA, PROFESSORES?

Edevaldo Gonçalves Siqueira Beleni Salete Grando

A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDBEN 9.394/1996. Tendo como um dos conteúdos a dança, esta prática social marcada pela cultura de cada grupo e sociedade, ao se integrar à Educação Física se porta como elemento relevante da cultura corporal do movimento. Respaldado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, documento que orienta o projeto pedagógico da escola, este conteúdo deve ser desenvolvido no âmbito escolar. No entanto, vários estudos apontam por sua ausência na prática pedagógica dos professores de Educação Física, e que este reclama por reconhecimento e valorização no currículo escolar. Assim como a Educação Física reclama por espaço na escola, a dança busca igualdade na relação com os outros conteúdos da Educação Física escolar, pois, embora ela possa estar resguardada pelos PCNs, não significa que necessariamente esteja inserida no contexto educacional. Nesse contexto, este projeto de trabalho de conclusão de curso tem como objetivo diagnosticar sobre o papel que a dança ocupa ou não no contexto educacional, tendo por referência as aulas de Educação Física. Este estudo caracteriza-se como sendo de natureza descritiva e qualitativa. A pesquisa se desenvolverá em duas partes. Na primeira fase, estaremos estudando a literatura sobre dança, em especial sobre dança em Mato Grosso e como estes conhecimentos são socializados na grande Cuiabá. Após elegermos as escolas de Várzea Grande e Cuiabá, por indicação dos pares, elegeremos 20 (vinte) professores para aplicarmos um questionário com 10 (dez) perguntas objetivas e subjetivas, totalizando 20 (vinte) perguntas, abordando os tópicos: saberes dos professores sobre os conteúdos da dança; o que ensinam de dança; como ensinam ou tematizam a dança nas aulas; o gosto pelo trabalho com a dança e de que forma organizam isso no planejamento; entre outras. Os professores de Educação Física envolvidos serão de escolas Estaduais e Municipais de Educação Básica dos Municípios de Cuiabá e Várzea Grande/MT. A segunda fase será desenvolvida com três dos professores(as) que demonstraram interesse em vivenciar o ensino da dança. Nesta será elaborada de cinco a dez aulas de dança com a parceria pesquisador-professor, a serem ministradas com turmas do ensino fundamental II (6º ao 9º ano), cuja idade varia entre 10 a 13 anos. A coleta de dados será realizada no primeiro semestre de 2015, e no segundo semestre inicia-se os procedimentos para realização de análise de dados. A previsão de entrega e defesa da monografia, juntamente com todas as considerações que tangem este trabalho está prevista para dezembro de 2015. Palavras-chave: Educação Física. Dança. Escola.

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A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS QUE ENVOLVEM O TREINAMENTO DO VOLEIBOL PARA OS RESULTADOS OBTIDOS PELAS ESCOLAS NOS

JOGOS ESTUDANTIS CUIABANOS

Edevaldo Gonçalves Siqueira. Weverson Vieira de Oliveira.

Tomires Campos Lopes

Os jogos estudantis cuiabanos completaram 39 edições no ano de 2014, contando com a participação de escolas municipais, estaduais, federais e particulares da cidade de Cuiabá – MT. Diversas modalidades esportivas são oferecidas, dentre elas o voleibol. Neste cenário, objetivamos neste estudo identificar e analisar os processos envolvendo o ensino do voleibol em escolas participantes dos Jogos Estudantis Cuiabanos, buscando diferenciar os tipos de situações que permite determinadas escolas terem melhores resultados do que outras. Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, iniciando-se com estudos da literatura sobre o voleibol, aliado à pesquisa de campo, uma vez que houve o contato com 5 (cinco) escolas participantes do evento, sendo 3 (três) da rede pública e 2 (duas) da rede particular de ensino. O instrumento de coleta de dados um questionário com 11 (onze) questões abertas e fechadas, onde se buscou qualificar parte dos aspectos que envolvem as aulas de Educação Física com foco ao voleibol, enquanto conteúdo e modalidade esportiva, como também, na situação específica da preparação e organização para os jogos estudantis. Tendo como eixo norteador as seguintes questões: sua escola possui quadra esportiva; a escola possui materiais para a prática do voleibol; qual carga horária disponibilizada para as aulas de Educação Física; dentre outras. Com os dados obtidos nos questionários respondidos pelos treinadores, iniciaram-se os procedimentos para realização da análise, juntamente com revisão bibliográfica. Foram observados resultados significativos de escolas no que se refere a desempenho nos jogos escolares, em consequência de aspectos apontados e analisados. Considera-se que o caminho traçado por uma equipe esportiva para se chegar a melhores resultados numa competição é norteado por diversos fatores a serem conquistados, dentre eles espaço e materiais apropriados, organização e estruturação de treinamento, carga horária suficiente de treinamento para desenvolvimento técnico e tático, etc. Constatou-se que na verdade a mais valiosa de todas as ferramentas para conseguir levar sua equipe à vitória é o próprio treinador/professor com seu conhecimento. Palavras-chave: Educação Física. Voleibol. Jogos Estudantis.

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AVALIAÇÃO FÍSICA DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS (BOPE), DO 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR (1º BPM) E DO

QUARTEL DO COMANDO GERAL (QCG) DA PM-MT

Susane Tamanho Carlos Alexandre Fett

Historicamente a Educação Física Militar tem suas bases nos nossos antepassados, em que a sobrevivência sempre esteve associada ao ato de lutar ou fugir. Por consequência do estilo nômade os deslocamentos eram realizados com frequência, sempre em busca de novas áreas de caça e plantio. Ainda tem-se que a prática de exercícios físicos por militares busca a manutenção da boa forma para que suas atividades possam ser realizadas de maneira eficiente. Assim, o objetivo deste estudo é verificar se o preparo físico dos policiais militares de mato grosso é satisfatório para o desempenho dos diferentes tipos de atividades por eles exercidos. Ainda, o policial militar que trabalha na atividade especializada está mais preparado fisicamente comparado aos que trabalham no policiamento ostensivo ordinário e no serviço administrativo? A pesquisa comparará o desempenho físico dos policiais militares de três unidades policiais do município de Cuiabá-MT, buscando identificar as dificuldades apresentadas para a execução das atividades e ainda propor treinamento a serem desenvolvidos por estes para melhorar o desempenho físico. A amostra será composta de 60 (sessenta) policiais militares divididos em três grupos distintos: Batalhão de Operações Policiais Especiais (n=20); 1º Batalhão de Polícia Militar (n=20), e; Quartel do Comando Geral (n=20). Todos serão submetidos à avaliação de 5 (cinco) exercícios sendo eles: abdominal tipo remador; flexão de braço; sustentação na barra fixa, corrida de 12 minutos (Cooper) e natação, anamnese e medidas antropométricas. Os dados serão apresentados na forma de percentil e correlação de Pearson entre antropometria e desempenho. O presente projeto de pesquisa justifica-se primeiramente, pois até o momento não houve nenhum estudo sobre o tema e também por um anseio pessoal da acadêmica que é policial militar e preocupa-se com o tema em questão. Outro ponto a ser destacado é que a partir dos dados levantados e das conclusões a serem descobertas poderão ser realizadas mudanças na forma de treinamento e, consequentemente, ocorrer um melhor rendimento do policial militar na atividade por ele ora desempenhada. O cronograma de execução da pesquisa iniciará no mês de março com previsão de finalização no mês de outubro. Palavras chave: Desempenho físico. composição corporal. segurança pública.

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COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA RECUPERAÇÃO APÓS TESTE PROGRESSIVO MÁXIMO EM JOVENS

SEDENTÁRIOS

Gabriel Kolesny Tricot Jaqueline Alves Araújo

Gisela Arsa Lucieli Teresa Cambri

O comportamento da frequência cardíaca (FC) é amplamente estudado em diversas condições associadas ao repouso, ao exercício físico e em menor escala, na recuperação. A FC é controlada primariamente pelo sistema nervoso autonômico (SNA), pelos seus ramos simpático e parassimpático, que possuem papel de estimular e inibir o aumento da FC, respectivamente. Uma vez que, a atuação simpática apresenta-se elevada, repercute no aumento da FC e diminuição de sua variabilidade (VFC) estando relacionados à doenças crônicas degenerativas. Na população em geral, a recuperação da FC é um indicador da atividade do SNA e tem-se apresentado como um forte preditor de mortalidade. A FC e a VFC são medidas não invasivas, que permitem analisar o SNA cardíaco em indivíduos. Jovens sedentários sem doenças associadas, não vêm sendo avaliados, principalmente ao considerar as respostas do SNA durante a recuperação pós-exercício. A partir disto, o presente estudo tem como objetivo determinar o comportamento VFC na recuperação em jovens sedentários, assim como, verificar a associação entre estas variáveis. METODOLOGIA: Serão avaliados 20 jovens sedentários do sexo masculino, com idade entre 18 a 25 anos. Na avaliação antropométrica as variáveis analisadas serão massa corporal e estatura, para determinação do IMC, assim como circunferência da cintura, a pressão arterial sistólica e diastólica na posição sentada após 10 minutos de repouso, a FC e a VFC, mensuradas nos 5 minutos finais do repouso, utilizando cardiofrequencímetro portátil com registros batimento a batimento, por meio dos intervalos R-R. Os índices de VFC utilizados serão os referentes ao domínio do tempo: desvio padrão dos intervalos R-R instantâneos (SD1); desvio padrão dos intervalos R-R analisados em longo prazo (SD2); raiz quadrada da média das diferenças sucessivas ao quadrado, entre R-R adjacentes (RMSSD); desvio padrão de todos os intervalos R-R normais gravados em um intervalo de tempo (SDNN); percentagem das diferenças sucessivas entre os intervalos R-R que são ˂ 50 ms (pNN50), assim como, do domínio da frequência: componente de alta frequência (HF); componente de baixa frequência (LF); e suas unidade normalizadas; componente de muito baixa frequência (VLF); razão LF/HF; tanto em repouso quanto na recuperação. Em seguida, será realizado teste progressivo máximo em cicloergômetro, com carga inicial de 15w, acréscimo de 15 w/min e 60 rpm até a exaustão voluntária. Ao final do teste, o período de recuperação será realizado de forma ativa durante 5 minutos com 15 w, sendo determinando o percentual de queda da FC (%QFC) e os índices de VFC a cada 30 segundos. O comportamento da VFC será determinado comparando-se os

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índices de VFC a cada 30 segundos durante os 5 minutos na recuperação pela ANOVA One-way e Post Hoc de Bonferroni (p<0,05). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este trabalho visa elucidar os determinantes (retomada vagal ou retirada simpática) da recuperação da FC nos instantes iniciais pós-exercício. Palavras chave: Jovens sedentários. Variabilidade da frequência cardíaca. Recuperação.

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EDUCAÇÃO FÍSICA E O PROJETO MAIS EDUCAÇÃO: UMA APROXIMA- ÇÃO NECESSÁRIA

Sávio Félix Oliveira Luciane de Almeida Gomes

A rede pública de ensino no nível básico busca oferecer para todos, uma educação de qualidade, como forma de assegurar o desenvolvimento do país e garantir direitos especialmente para as classes menos favorecidas. O espaço formal destinado à educação dos futuros cidadãos são as escolas, que vem incrementando o Programa Mais Educação para expandir sua carga horária, oferecendo uma educação integral para melhorar índices de econômicos, sociais e culturais. O Programa Mais Educação é um meio de ampliar o tempo de permanência dos alunos na escola, buscando uma melhora do ensino público e possibilitando acesso à educação destinado a crianças, adolescentes e jovens que sejam de famílias que possuem baixa renda, cursando o Ensino Fundamental que possuem altas taxas de desistência e abandono, uma forma de combater as desigualdades sociais através da educação que possui uma relação com escola, comunidade e família. O programa prevê acesso a espaços de cultura, esporte, lazer, entre outros, enfatizando a cultura local devendo estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. O que tem acontecido é que as aulas de educação de física e do programa mais educação estão acontecendo simultaneamente no mesmo espaço com turmas numerosas, alinhadas aos projetos políticos pedagógicos escolares, buscando oportunizar uma educação aos alunos que tornem cidadãos conscientes e críticos, mas trazendo limitações tanto para as aulas de Educação Física quanto para as atividades do programa. As escolas campo de estágio no Ensino Fundamental têm revelado que a organização dos espaços das aulas de Educação Física tem exigido das escolas repensarem sua organização para atender ao objetivo maior que é a educação. Especialmente as escolas de grande porte, com muitas aulas de Educação Física onde já se encontram o programa mais educação em que o espaço das aulas chega a ser divido, ou seja, as aulas acontecem simultaneamente ao programa, tirando atenção das aulas em ambos os casos. Esses conflitos nos levam a refletir sobre o espaço de direito à educação, exigindo repensar esses espaços como de garantia de direitos, onde o papel da educação, da escola se cumpra na oferta de uma Educação com Qualidade Social. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é investigar como os espaços têm se organizado pedagogicamente e estruturalmente nas aulas de Educação Física, tornando a aproximação do Programa Mais Educação com a Educação Física necessária. Caracteriza-se como pesquisa descritiva com uma abordagem qualitativa. O instrumento de coleta de dados utilizado trata-se da entrevista semi-estruturada. O lócus da pesquisa são 2 escolas da rede municipal de Cuiabá-MT, que desenvolvem o programa Mais Educação. Os

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sujeitos da pesquisa são os professores de Educação Física e orientadores pedagógicos das escolas. Espera-se apontar caminhos para que tanto a Educação Física, como o Programa Mais Educação se aproximem na tentativa de garantir os direitos fundamentais dos estudantes. Palavras-chave: Educação Física, Programa Mais Educação, Escola.

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BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Bruna de Oliveira Carmo Luciane Almeida Gomes

O bullying é um assunto que vem crescendo e está cada vez mais presente na vida das pessoas, em seus diversos ambientes de convivência, inclusive na escola. Nesse sentido, esse trabalho assume a intenção de identificar a ocorrência de bullying nas aulas de Educação Física e as estratégias de combate a essas manifestações. O bullying pode ser considerado um grave e complexo problema social (LOPES NETO, 2011; SILVA, 2010), uma vez que suas consequências podem acarretar danos irreversíveis não só as suas vítimas, mas também, a todos que, de alguma forma, se encontram envolvidos no evento, sendo fato que todos, sem exceção, precisarão de orientação e ajuda (ABRAMOVAY; RUA, 2003; ALBINO; TERÊNCIO, 2013; CALHAU, 2011; LOPES NETO, 2011; SILVA, 2010; TEIXEIRA, 2011).Para ser considerado bullying é necessário ter a intensão da agressão. Outros autores, como (Rodrigues, Assmar e Jablonski, 2000: 206), concordam quando definem agressões “como qualquer comportamento que tem a intenção de causar danos físicos ou psicológicos em outro organismo ou objeto”. Acredito que se esses atos forem identificados e trabalhados com metodologias para reprimir essa violência na escola, as consequências futuras podem ser amenizadas. Nas aulas de Educação Física, os alunos têm mais contato físico e precisam trabalhar em coletivo e, muitas vezes, de forma competitiva. Suas delimitações motoras e suas características culturais são mais enfatizadas pelas atividades promovidas pela disciplina. Segundo Lopes Neto e Saavedra (2003:18), existem dois tipos de agressões: “ações diretas: subdivididas em físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidos, insultos, atitudes preconceituosas). E as ações indiretas (ou emocionais): relacionam-se com a disseminação de histórias desagradáveis, indecentes ou pressões sobre outros, para que a pessoa seja discriminada e excluída de seu grupo social”. Segundo Silva (2010), pode classificar os protagonistas do bullying escolar em: Vítima típica (apresentam pouca habilidade de socialização, são frágeis fisicamente e fora do padrão estabelecido por um grupo); Vítima provocadora (provoca em seus colegas reações agressivas contra si mesma); Vítima agressora (aquela que recebe a agressão e comete a agressão com pessoas mais frágeis; Agressores (ambos os sexos, não aceitam ser contrariados ou frustrados); Espectadores (passivos, ativos e neutros). Este trabalho assume a intenção de identificar a ocorrência de bullying nas aulas de Educação Física e as estratégias de combate a essas manifestações. E de maneira mais específica, identificar se os professores de Educação Física identificam a ocorrência de bullying em suas aulas; identificar como esse fenômeno é tratado quando identificado; conhecer os métodos e estratégias de ensino dos professores de Educação Física para combater o bullying em suas aulas; conhecer os resultados dos métodos diferenciados aplicados anteriormente pelo professor, para o combate do bullying nas aulas de Educação Física. A pesquisa será de natureza qualitativa, tendo como. sujeitos

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da pesquisa diversos docentes da disciplina de Educação Física do Ensino Fundamental, em escolas públicas e privadas. Palavras-chave: Bullying. Educação Física. Escola

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COMPORTAMENTO DA GLICEMIA DURANTE SIMULAÇÕES DE COMBATE EM LUTADORES DE JUDÔ E JIU JITSU

Stephano Di Carlo Pomponi Carlos Alexandre Fett

Ainda não se sabe ao certo a origem das artes marciais, sabemos apenas que ao longo dos anos ela sempre se fez presente na cultura de diversos povos pelo mundo. Relatos e alguns achados levam a indícios de que tudo possa ter tido seu início cerca de 5.000 a.C. Mediante a este contexto histórico e cultural das artes marciais procuramos, nesta pesquisa entender um pouco mais o funcionamento e alteração de alguns marcadores metabólicos que acontecem com os lutadores durante a prática do judô e jiu jitsu. Há de se saber que as artes marciais são consideradas exercícios intermitentes, uma vez que praticadas de maneira aguda o sistema glicolítico será mais solicitado, porém quando praticadas de maneira crônica podem causar adaptações metabólicas no organismo, mas o que realmente pode determinar qual via energética o metabolismo usará são fatores como o tempo da luta e ao estilo ao qual se recorreu para lutar. Este estudo é de natureza aplicada do tipo clinico com intervenções agudas, para investigação das alterações da glicemia em lutadores após lutas simuladas de judô e jiu jitsu. Participarão da pesquisa sujeitos homens praticantes da modalidade há mais de 1 ano. A coleta bioquímica para medir a glicemia, será feita com aparelhos e reagentes específicos, não haverá limitação alimentar e as lutas vão ter 3 rounds com cinco minutos cada. Após a intervenção pode-se observar que houve um aumento glicêmico entre os rounds sendo o terceiro round o mais significante para variáveis glicêmicas em relação ao momento basal, o que indica que os atletas estavam preparados para um combate de três rounds de cinco minutos Palavras-chave: Judô. Jiu Jitsu. Glicemia.

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EFEITO AGUDO PÓS-EXERCÍCIO FÍSICO EM UM HIPERTENSO MEDICADO COM UMA SESSÃO DE 20 MINUTOS

Vando Batista do Nascimento Ana Carrilho R. Grunennvaldt

Gisela Arsa da Cunha

No mundo atual a hipertensão arterial se tornou uma doença com elevada incidência na população, e no Brasil não é diferente chega a atingir 20% dos brasileiros e nos idosos esses números chegam a ser mais alarmantes, alcançando 50% dos idosos brasileiros. Nos países de primeiro mundo estudos foram realizados onde se constatou que a incidência de doenças cardiovasculares está diretamente ligada a essa elevada taxa da hipertensão arterial sistêmica. A hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças que compõe a síndrome metabólica, e ainda aumenta a possibilidade do surgimento de algumas doenças como o acidente vascular cerebral (AVC), doenças renais e cardíacas como o infarto agudo do miocárdio. Umas das causas da HAS podem atribuir ao enrijecimento das paredes das artérias e veias dificultando a passagem do fluxo sanguíneo sobrecarregando a bomba (coração) comprometendo a sintonia de todo sistema em longo prazo, pois essa anormalidade pode não apresentar sintomas dando a impressão que está tudo bem, por este motivo é conhecida como uma doença silenciosa. Os maus hábitos também são determinantes para o surgimento da HAS, tanto alimentar como a frequência de realização de atividade física. A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica não ultrapassa 120 milímetros por mercúrio (mmHg) e a diastólica não ultrapassar 80 mmHg. Com isso como forma de tratamento além do uso de medicamento recomenda se uma mudança no estilo de vida desde a alimentação como a manter o costume de realizar exercícios físico com orientação pelo risco de certas atividades a este tipo de indivíduo. Uma das principais formas de combater a hipertensão arterial sistêmica é através da realização de atividade física, contudo se ouve de muitas pessoas a dificuldade da realização dessas atividades com alegações de falta de tempo devido a rotina do dia a dia, falta de espaço adequado. Com isso este projeto irá ser apresentado como um estudo de caso quantitativo com o objetivo de investigar se o exercício com a duração de 20 minutos em uma única sessão de exercício físico aeróbio (caminhada) e com uma intensidade de 60 a 70% da frequência cardíaca alterará o comportamento da pressão arterial em uma proporção semelhante às recomendações da maioria dos estudos que propõem uma atividade de no mínimo 30 minutos para que obtenha uma queda significativa nos níveis pressóricos. O estudo se realizará da seguinte forma: será monitorada a pressão arterial em duas quartas-feiras: uma sessão controle e no dia do exercício sendo que será aferida a pressão arterial de hora em hora das 8hs até as 21hs nas duas ocasiões e, posteriormente, confrontaremos o comportamento da pressão arterial. Participará do estudo uma única voluntária com 63 anos, sedentária e que faz uso de medicamento para controle da pressão arterial a mais de 3 anos.

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Palavras chaves: Pressão arterial, hipertensão e exercício, efeito agudo pós- exercício.

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CORRELAÇÃO ENTRE TESTES DE AGILIDADE EM ATLETAS DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS

Cauê G. Vilela Jacielle C. Ferreira

A agilidade está associada aos demais componentes relacionados a aptidões físicas dos atletas, sendo que a mesma está envolvida com mecanismos de rapidez no movimento de mudança de velocidade e direção. Existem vários testes de agilidade capazes de avaliar tais aspectos, no entanto, cabe ressaltar que não existe consenso sobre qual teste seria mais aconselhável de acordo com as diferentes modalidades desportivas. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa cujo objetivo é Correlacionar testes de agilidade de acordo com o desempenho de atletas que disputam o campeonato estadual mato-grossense no ano de 2015. A pesquisa será realizada no município de Cuiabá/MT, a população será constituída por atletas das equipes masculinas de handebol, basquetebol, futsal e vôlei da categoria adulto em fase de treinamento para o campeonato estadual mato-grossense. A coleta de dados será realizada no período de março a abril de 2015, e serão aplicados para todos os atletas os testes de agilidade do quadrado, 505, Illinois e teste do T. Palavras chave: Agilidade. Correlação. Atletas.

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DESEMPENHO FÍSICO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE IDOSAS ATIVAS E INATIVAS

Aline de Paiva Araújo Waléria Christiane Rezende Fett

O envelhecimento é um processo natural e inevitável na vida dos seres humanos, ainda as alterações no organismo são progressivas ao longo do tempo e podem ocasionar um declínio no condicionamento físico. As mudanças nas dimensões corporais geradas pelo envelhecimento são evidentes no que diz respeito ao peso, altura, e gordura corporal. Essas alterações refletem no cotidiano do idoso, uma vez que, o mesmo poderá apresentar dificuldades para desempenhar as atividades básicas da vida diária e no futuro tornar-se um idoso dependente. Assim, o objetivo desse estudo será verificar a associação do desempenho físico com a composição corporal de idosas ativas e inativas. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, e de caráter transversal descritivo. Serão selecionadas de forma aleatória, 100 idosas para a pesquisa, sendo que, 50 idosas são participantes de um programa de atividade física da Faculdade de Educação Física/Longevidade Saudável (ativas) e 50 idosas participantes de atividades culturais (inativas). Com idade entre 60 a 70 anos. Será utilizado um questionário para informações gerais, com: nome, endereço, telefone, idade, renda, patologia, cor ou raça e prática de exercício. O índice de massa corporal será calculado a partir da divisão do peso corporal (kg), pela estatura (m) ao quadrado. Será utilizado apenas três dobras cutâneas (tríceps, supra ilíaca e coxa), medidas por um adipômetro científico, verificada pelo mesmo avaliador. O desempenho motor será verificado utilizando três dos testes físicos (flexibilidade (banco de wells), five Step test e teste de sentar e levantar). A normalidade da amostra será testada pelo método Smirnov e Kolmogorov. Os grupos então serão comparados aos pares quanto a sua diferença e semelhança. Será utilizado intervalo de confiança de 95% e p<0,05. Palavras chave: Envelhecimento. Composição Corporal. Desempenho Físico.

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O PROFESSOR DA REDE PÚBLICA, A ESCOLHA E SISTEMATIZAÇÃO DE

CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Fábio Bruno Ramirez

José Tarcísio Grunennvaldt

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo realizar o levantamento das experiências de sistematização curricular na Educação Física Escolar em curso no Brasil e, a revisão de literatura acerca das discussões sobre currículo escolar na Educação Física, e quais implicações epistemológicas as sustentam. Em seguida identificar por meio de questionário direto e indireto e entrevista como os professores no Ensino Médio em Cuiabá montam suas aulas, escolhem conteúdos e que percepções adotam sobre um currículo sistematizado como instrumento orientador. Pretende-se entender alguns questionamentos: o que faz o professor depois de formado? Como monta sua aula? Adota alguma perspectiva? Segue referências, quais? Sente falta de um parâmetro? o que lêem? Quais as últimas obras ou artigos que leu?. Onde busca a formação continuada e o que ele acha de acha da Formação Continuada que ocorre na Sala do Educador?. O projeto delimita-se no campo da Educação Física Escolar e pretende explorar o tema da sistematização curricular da disciplina, a escolha de conteúdo, os objetivos da disciplina como componente curricular e a relação do professor com essas questões. A investigação parte do pressuposto que a Educação Física Escolar sofre desprezo por parte dos alunos, por professores de outras disciplinas e pela sociedade que não enxerga a disciplina com a importância das demais. Nesse sentido, tem se a ideia pré-estabelecida de que a Educação Física vem perdendo espaço no campo escolar. Um dos fatos que apontam para tal afirmativa é a gradativa diminuição de aulas curriculares em escolas da rede pública. O que pode ser explicado, em parte, pela legislação que isenta alguns casos da obrigatoriedade da prática, pela formação de professores, pelo histórico recente de esportivização e técnica motora como único conteúdo e talvez pela não sistematização de propostas e objetivos claramente definidos para a escola. Suspeita-se que a forma como a Educação Física é apresentada pode também contribuir para o cenário: os conteúdos e objetivos da disciplina e a forma como são organizadas no currículo escolar. Assim, sistematizar os conteúdos com base nos objetivos a serem alcançados, dos estabelecidos no PCN e nos objetivos gerais do Ensino Médio, pode ou não contribuir para a reafirmação da Educação Física Escolar como componente curricular legitimado na sociedade. Faremos um diálogo com as leituras que se posicionam contra a sistematização de conteúdos e alegam que o procedimento poderia “engessar” o currículo e uniformizar a diversidade, que a sistematização acarretaria em uma só abordagem e, como seria escolhida tal abordagem? Levantam a questão de que o aluno deve ser considerado para a definição de uma abordagem curricular, ou acabaríamos criando “caixas” que limitariam e tirariam a autonomia da escola, do currículo e do aluno, pois o currículo precisa de flexibilidade. O que se imagina que aconteça na prática é que cada professor elabora o seu currículo, traça seus objetivos e planos de aula, sem muita

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conexão entre uma unidade escolar e outra e sem muita ligação ao ano cursado pelo estudante. Palavras-chave: Currículo. Educação Física Escolar. Ensino Médio.

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ASPECTOS EDUCATIVOS E CIVILIZADORES DA TORCIDA ORGANIZADA DO MIXTO ESPORTE CLUBE DE CUIABÁ – MT: UM ESTUDO DE CASO

Gabriel Almeida de Magalhães José Tarcísio Grunennvaldt

A presenta pesquisa sobre a Torcida Organizada, Boca Suja do Mixto Esporte Clube de Cuiabá-MT, submeteu-me a um duplo desafio: primeiramente, entendendo-a como fenômeno resultante da sociedade complexa e contraditória, nela se encontram as mais variadas manifestações em forma de rituais, de atividades, fanatismos, crenças que, por vezes beiram a uma religião laica; o segundo desafio será apreender em uma torcida organizada os seus aspectos educativos e civilizadores, tendo em vista que geralmente nos estudos ou nas análises sobre o fenômeno são os aspectos negativos que mais ganham visibilidade. O estudo apresenta como objetivo geral, compreender as atitudes, ações e condutas da torcida organizada Boca Suja do Mixto Esporte Clube. Visando dar concretude ao objetivo maior, estabelecemos mais três objetivos específicos, quais são: relatar e escrever sobre os aspectos históricos da torcida; identificar em dias de jogos do time do Mixto Esporte Clube, as atitudes educativas e civilizadoras; captar o sentido atribuído pelos membros da Torcida Organizada Boca Suja sobre o que é ser um torcedor organizado. Serão entrevistados alguns membros da Torcida Organizada aqui especificados, um comandante da polícia militar responsável pela segurança das partidas em que envolve o Mixto, um membro de uma emissora de rádio e televisão local e o Presidente da Federação do Mato Grosso de Futebol. Trata-se de uma pesquisa descritiva qualitativa do tipo estudo de caso. As questões para os sujeitos da pesquisa, serão elaboradas no sentido de testar a teoria do processo civilizador elaborada pelo pensador alemão, Norbert Elias (1897 – 1990), no sentido de evidenciar, constatar, apresentar e compreender a possível existência de aspectos educativos e civilizadores nas condutas dos torcedores da Torcida Organizada Boca Suja do Mixto Esporte Clube de Cuiabá-MT. Palavras-chave: Torcida Organizada. Teoria do Processo Civilizador. Mixto Esporte Clube.

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METODOLOGIAS PARA O ENSINO DOS FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL NO ENSINO FUNDAMENTAL: AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS ALUNOS DA

GRADUAÇÃO DA DISCIPLINA TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL

Bernardino Manoel da Silva Espirito Santo Paloma Nara da Costa Santos

Thaís Caroline de Pinho Alvarenga Tomires Campos Lopes

O esporte é um fenômeno sociocultural que promove interação social e inclusão entre os alunos, desta forma o conteúdo voleibol, enquanto prática desportiva nas escolas públicas é indispensável para a formação física e social dos alunos, além do voleibol ser um dos esportes mais praticados atualmente e sua prática vem crescendo cada vez mais, devido a sua repercussão mundial. Desta maneira, sentimo-nos intrigados a pesquisar se existe alguma dificuldade dos acadêmicos do curso de Educação Física para fazer o uso das abordagens da Educação Física e ministrar em grupos suas aulas? O objetivo deste estudo foi identificar a metodologia utilizada e dificuldades encontradas pelo aluno na aplicação dos fundamentos da modalidade de voleibol para alunos do ensino fundamental. Esta pesquisa é de cunho qualitativo-descritiva; tendo como participantes dez acadêmicos de educação física-licenciatura que participaram das intervenções pedagógicas com alunos de 5º e 6º ano do ensino fundamental, de uma escola estadual do município de Cuiabá/MT, durante a disciplina teoria e prática do voleibol. As aulas tinham duração de duas horas, sendo uma hora para cada turma de crianças e aconteciam nas segundas e quintas-feiras, atuando com um grupo por dia. Foram entregue a cada participante do estudo o termo livre e esclarecido contendo todas as informações da referida pesquisa, para coleta de dados foi utilizado questionários semiestruturados contendo cinco perguntas descritivas e 6 perguntas objetivas. Ao analisar os dados chegou-se aos seguintes resultados; as estratégias pedagógicas que todos os acadêmicos utilizaram foram explanação verbal do fundamento que desenvolveriam e apenas um grupo utilizou imagens como recurso para explicar o fundamento. Assim, como todos se sentiram motivados para aplicar as aulas, todos os entrevistados sentiram certa dificuldade em ministra-las por alguns fatores intrínsecos como timidez e extrínsecos como a falta de organização do grupo. Na visão dos acadêmicos, todos os alunos que participaram da aula estavam motivados e satisfeitos em participar das aulas, não houve negação por nenhum aluno em participar das mesmas. Todos os entrevistados responderam que sentiram falta de um espaço físico adequado para a prática do voleibol, porém todos conheciam a realidade escolar adaptando assim suas intervenções. De acordo com as respostas obtidas é possível perceber a escolha dos acadêmicos por utilizar as abordagens desenvolvimentista e tecnicista ao ministrar suas aulas a fim de que as crianças aprendam o movimento ideal realizado pela modalidade em questão, todos compreendem a realidade escolar e se preparam antecipadamente para eventuais contratempos que pudessem ocorrer em suas intervenções, um agente facilitador que se repetiu nas respostas, foram que os acadêmicos

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puderam levar materiais da Faculdade de Educação Física (UFMT) para suas respectivas aulas, realizando assim uma boa intervenção, pois os alunos tinham enorme satisfação de terem participado das aulas , o que deixou ótimas marcas a escola. Palavras-chave: Voleibol escolar, Educação Física e Ensino fundamental.

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VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO CONTRIBUIÇÃO DUAL PARENTAL-ESCOLA NA FORMAÇÃO ESPORTIVA DE ADOLESCENTES

Erasmo Braz dos Santos Fabrício Cesar de Paula Ravagnani

Layla Maria Campos Aburachid O esporte é um meio eficaz no estímulo ao desenvolvimento das habilidades motoras e do desempenho físico de adolescentes e estes podem levar esse hábito saudável para a vida adulta (GUEDES, 2011; SILVA, 2010; SOCIEDADE BRASILERIA DE MEDICINA DO ESPORTE, 1998; WEINECK, 1991). Poucos estudos acerca da relação entre o esporte e o adolescente se dedicaram às questões extra quadra como por exemplos, as contribuições dos ambientes familiar e escolar. Para o desenvolvimento do menor no esporte o apoio e a estrutura são aportes necessários durante o processo (BLOOM, 1985; CÔTÉ, 1999). Validar um instrumento para diagnosticar essas contribuições poderá produzir políticas públicas para o incentivo da prática esportiva para o adolescente. Para validar um questionário psicométrico é necessário definir construto, formular itens, adequar à semântica dos itens, escalonar as respostas, consolidar o questionário com observações da dimensionalidade, da confiabilidade e da validade (PASQUALI, 1998). OBJETIVOS. Geral. Validar questionário para verificar a contribuição dual parental-escola na formação esportiva de adolescentes na faixa etária dos 12 aos 17 anos dos sexos masculino e feminino. Específicos. Verificar a contribuição das escolas pública e particular na formação e no incentivo do desenvolvimento de jovens no esporte; Pesquisar a participação da família no cotidiano dos jovens no esporte; Realizar perfil sociodemográfico dos jovens participantes; Classificar economicamente os participantes da pesquisa. METODOLOGIA. O presente projeto de pesquisa tem característica observacional/transversal (THOMAS; NELSON, 2002) e foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso - CEPHUJM/UFMT (parecer: 787.452). O apoio foi definido como construto desta pesquisa. Baseados nos princípios de elaboração de escalas psicométricas a formulação de itens do questionário foi realizado por profissional com 10 anos de experiência na prática esportiva com adolescentes e foram apresentadas a um grupo de professores especialistas, onde foram feitas adequações. Foi realizada adequação semântica do questionário para melhor entendimento dos avaliados. O escalonamento das respostas foi do tipo Likert. O questionário autoaplicável contém perfil socioeconômico (ABEP, 2013) e questões objetivas acerca da contribuição da família e da escola na formação esportiva do adolescente. O questionário foi respondido por 295 adolescentes de ambos os sexos de diversas modalidades esportivas coletivas e individuais (atletismo, basquetebol, futebol, futsal, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez) dos Jogos Escolares Mato-grossense, realizados pela Secretaria de Estado de Educação - SEDUC/MT e pela Secretaria de Estado de Esporte e

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Lazer de Mato Grosso - SEEL/MT. A consolidação do questionário está sendo realizada através de estatística onde a confiabilidade foi medida pelo alfa de conbrach, a dimensionalidade e a validade através de análise fatorial exploratória. RESULTADOS ESPERADOS. Espera-se que o questionário contemple os aspectos da consolidação (confiabilidade, dimensionalidade e validade) para traçar perfil da contribuição da família e da escola na formação esportiva de adolescente. CONCLUSÃO. Conclui-se que o projeto de pesquisa tem cumprido todas as etapas para consolidação do questionário e servir como instrumento para diagnosticar e contribuir para políticas públicas acerca do esporte para adolescentes. Palavras-chave: Validação. Questionário. Esporte.

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PORQUE POSSO FALTAR A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS OUTRAS NÃO?

Elins Oliveira

Luciane de Almeida Gomes

Este trabalho apresenta o projeto de pesquisa que terá a intenção de conhecer qual a visão de pais e alunos sobre as aulas e conteúdos ensinados na disciplina de Educação Física em uma escola pública de Nobres MT. “Preciso ir ao médico, que dia posso faltar? O dia da aula de Educação Física” Porque posso faltar à aula de Educação Física e as outras não? . Esta pergunta surgiu de uma conversa cotidiana, que tinha como questão principal “qual aula posso faltar”, para que fosse resolvido a ida a uma consulta. Que infelizmente dentre as alternativas apresentadas optou-se por faltar à aula de Educação física. Então, veio a preocupação, de que forma os pais e alunos veem as aulas e conteúdos abordados para esta disciplina. Pois sabemos que é tida como a aula preferida pelos alunos, porque então posso faltá-la? Porque seus conhecimentos têm sido tratados como aqueles que podem ser dispensados? Para que pudéssemos tentar esclarecer estas dúvidas faremos uma entrevista com perguntas abertas e fechadas para pais e alunos do Ensino Médio de uma Escola pública na cidade de Nobres - MT. Portanto, a pesquisa será de natureza qualitativa exploratória e considerarão como sujeitos pais, alunos e professores de Educação Física. Pois diante de tantas abordagens e métodos que já foram implantadas, estudadas e discutidas para a disciplina de Educação Física, será que ainda não conseguiram atribuir importâncias aos conhecimentos oferecidos por esta disciplina na escola. A educação física não deveria mais ser vista como mera forma de transformar corpos, mas sim como uma forma de instigar a criatividade, o trabalho em equipe, a resolução de problemas, ou seja, não é só corpo mecanicamente repetindo, mas sim corpo e mente como um todo que é para que possa chegar a uma resposta, como está sendo a contribuição dessas aulas para a formação de jovens. E mais, o que os pais esperam que seus filhos aprendam com a disciplina Educação Física. Assim poderemos saber qual a importância que o aprendizado e conhecimento adquirido nesta aula têm para pais, alunos e professores. Palavras chave: Ensino Médio, Educação Física, pais e alunos.

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A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NÃO ALTERA O RELACIONAMENTO ENTRE FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES

COM O EQUILÍBRIO UNIPODAL DE IDOSAS

Jonatha Flávio Souza Lemos Adriano Percival Calderaro Calvo Waléria Christiane Rezende Fett

O processo natural do envelhecimento humano causa alterações deletérias nas capacidades físicas dos indivíduos. A prática de exercício físico proporciona o retardo e, em alguns casos a anulação, dos declínios das capacidades físicas Além disso, há interdependentes entre as capacidades físicas, por exemplo, entre Força e Equilíbrio. A dança de salão por ser um exercício físico a qual exige giros e deslocamentos prolongados; exercita e aprimora a força dos membros inferiores e do equilíbrio. O aprimoramento simultâneo da força de membros inferiores e do equilíbrio em praticantes da Dança de Salão sugere que há alto índice de relacionamento entre estas capacidades físicas destes dançarinos. Entretanto, essas associações não são totalmente compreendidas, principalmente, no público idoso. Portanto, o objetivo desse estudo foi verificar o relacionamento entre a força e resistência de MMII e o equilíbrio unipodal em mulheres idosas, antes e após participar de um Programa de Dança de Salão. Dezenoves idosas (65±5 anos) saudáveis (conforme atestados médicos) participaram formalmente (TCLE) do curso básico de Dança de Salão do Programa Longevidade Saudável – FEF/UFMT e das avaliações do estudo, conforme instruções do CONEP/CEP. As participantes eram inexperientes na dança de salão e não poderiam apresentar lombalgias, desconfortos vertebrais ou patologias na coluna vertebral, deformações e/ou desvios posturais acentuados. O curso ocorreu durante oito meses, duas vezes por semana, uma hora por dia. Os ritmos ministrados foram Forró, Rasqueado, Valsa e Vanerão sendo cada ritmo ministrado em um bloco de 2 meses seguidos. Foi realizada a avaliação física Pré e Pós curso de: (i) força de MMII (Teste de Sentar e Levantar 30’’) e (ii) Equilíbrio Unipodal (Teste de 1’) para o membro esquerdo e para o membro direito. Em função dos dados serem discretos, foi adotado testes de Correlação Não Paramétrico de Spearman, com as seguintes referências de efeito de correlação (ES): 0,2< ES < 0,49 – Leve; 0,5 < ES < 0,79 – Moderada; e ES > 0,8 - Substancial; com índice de significância de 5% (p< 0,05). No membro Esquerdo, Força e Equilíbrio apresentaram Correlação Inversa e Leve (ES= -0,23), mas insignificante (p = 0,343) no Pré-Curso, enquanto no Pós-Curso não apresentaram Correlação (ES = 0,87) nem significância (p=0,724). No membro Direito, Força e Equilíbrio não apresentaram Correlação e significância em ambos os períodos. Embora a literatura confirme que existe interação entre capacidades físicas, independentemente da faixa etária, nossos achados APENAS indicam que a interação entre Força de Membro Inferior e Equilíbrio no público idoso ativo possui baixa robustez. Além disso, sugere que a Dança de salão praticada nesse período de tempo, com esta intensidade e volume, não foi eficiente para promover alterações

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expressivas no relacionamento entre Força e Equilíbrio. Assim, é necessário aprofundamento nas investigações. Palavras-chave: Equilíbrio. Força e Resistência de MMII. Inter relação.

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ENSINO DO FUTSAL FEMININO: INICIAÇÃO, PERSPECTIVAS E EXECUÇÃO DA MODALIDADE

Jaqueline Elizabeth da Costa José Tarcísio Grunennvaldt

O futsal é uma modalidade esportiva que vem ganhando cada dia mais reconhecimento dentro de nosso país e sua prática já supera a do futebol. Um dos motivos dessa crescente, é sua prática dentro das escolas e maior disponibilização de espaço para sua prática. O futsal surgiu na década de 1950, e em 1979 foi criada a Federação Brasileira de Futsal. Se tomarmos um período de tempo de trinta anos, pode-se verificar a dimensão das mudanças que ocorreram na modalidade. O futsal dos dias atuais mudou bastante em relação a sua origem onde o jogo reproduzia a maneira de se jogar o futebol de campo. Paralelo a essa evolução no futsal, também ocorreu uma transformação que se trata da participação da mulher no esporte neste século, a inserção da mulher no mundo dos esportes é tão grande que dá a impressão que sempre foi dessa maneira, porém isso não passa de uma ilusão, uma vez que até os anos 70 do século passado, o preconceito e a estigmatização das mulheres que praticavam alguma modalidade esportiva era muito evidente. Com essa participação da mulher no esporte, busca-se através desse estudo pesquisar especificamente sobre a sua participação na modalidade de futsal, onde se pretende analisar e descrever como acontece o ensino do futsal na Instituição Várzea-Grandense de Ensino (IVE). Mais especificamente, será investigado como se deu o início da relação das voluntárias com o futsal; identificar como está sendo ensinado o futsal para o grupo a ponto de conseguir identificar quais os métodos de ensino que estão sendo utilizados; constatar se acontece uma abordagem distinta quanto ao gênero e investigar como as alunas se vêem como sujeitos na relação pedagógica nas aulas de futsal. A pesquisa se configura como de abordagem qualitativa, e seu procedimento será o estudo de caso, que pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida, que visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico. O estudo será realizado no IVE, que se localiza na cidade de Várzea Grande no estado de Mato Grosso, e a amostra será composta por cerca de 15 adolescentes com variação de idade entre 14 e 17 anos e pelo professor que é o responsável pelo ensino da modalidade. Os instrumentos de coleta serão questionários, entrevistas e filmagens. A análise dos dados terá início pelo agrupamento dos dados obtidos tanto nas entrevistas quanto nos questionários, além da análise dos vídeos das aulas. A discussão dos dados será dada por meio de diálogo com autores, de modo que forneça informações que expliquem/confirmem os dados obtidos. Palavras-chave: Mulher no Esporte. Futsal. Iniciação Esportiva.

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O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO PEDAGÓ-GICO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Paloma Nara da Costa Santos José Tarcísio Grunennvaldt

A entrada das mídias, das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e o uso dos recursos tecnológicos na educação tem ocorrido de modo intenso, fazendo-se tendência inevitável e modificando todo um contexto marcado e padronizado pelo uso dos quadros negros, livros didáticos e oralidade dos professores como os únicos mediadores de conhecimento. Com o decorrer dos anos, com mais frequência, esses novos recursos tecnológicos têm sido parceiros na educação fomentando o conhecimento. Nesse sentido, este projeto de pesquisa vem trazer um tema que surgiu a partir de uma experiência vivenciada pelo Subprojeto de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Educação Física – UFMT. Diante das possíveis intervenções na escola com o uso dos recursos levantou-se uma indagação a respeito, é possível utilizar os recursos tecnológicos como dispositivo de facilitação de aprendizagens significativas dos alunos nas aulas de Educação Física no Ensino Médio? Desse modo os objetivos vêm de encontro, pois buscará verificar as possibilidades pedagógicas do uso dos recursos tecnológicos nas aulas de Educação Física por meio de ações desenvolvidas, e em consonância com o objetivos geral, os específicos da pesquisa que irá buscar averiguar quais os recursos tecnológicos estão sendo utilizados na aula, propor mediações nas aulas de Educação Física com vistas a otimizar o ensino e aprendizagem adotando os recursos tecnológicos como material pedagógico e auscultar junto aos alunos a aceitabilidade dos recursos tecnológicos como meios auxiliares no desenvolvimento dos conteúdos nas aulas de EF. A pesquisa será de cunho qualitativo descritivo. Serão convidados a participar dessa pesquisa os alunos do ensino médio (1º, 2º e 3º ano) que participam regularmente das intervenções do PIBID. A quantidade de alunos será igual para ambos os sexos e séries, serão 5 meninas e 5 meninos por turma desde o primeiro ano até o terceiro, totalizando 100 alunos voluntários. O campo para pesquisa será a Escola Estadual de Ensino Regular Raimundo Pinheiro da Silva na qual o subprojeto PIBID atua, o processo de coleta de dados acontecerá em 3 momentos, ida à escola com a carta de aceite para a diretora, aos alunos um termo livre e esclarecido, para que possa ser aplicado o primeiro questionário, após, haverá as ações pedagógicas, e a última fase será com a aplicação de mais um questionário, o qual servirá parar comparar e verificar se o objetivo da pesquisa foi ou não alcançado. No entanto, o estudo sobre o uso dos recursos tecnológicos na educação, bem como na Educação Física está na busca de proporcionar aos alunos uma aprendizagem significativa, considerando viável e útil o uso dessas TICs durante as aulas, tendo em vista que elas podem se tornar conteúdo das aulas de Educação Física, bem como recurso mediador de conteúdo, desenvolver temas

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relacionados ao esporte, saúde, dança entre outros, dependendo do professor na escolha do que e como trabalhar. Palavras-chave: Recursos Tecnológicos; Educação Física; PIBID.

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ELEMENTOS DA CULTURA REGIONAL TRABALHADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO NO MUNÍCIPIO DE CUIABÁ

Lauriane Jesus de Sene Beleni Salete Grando

A cultura é uma manifestação presente em todos os povos, é muito particular e se diferencia de região para região. Por esse motivo a cultura é muito rica, pois traz consigo as características de uma população, seus costumes, crenças, danças, alimentação, ritos, entre outros aspectos que formam a cultura local de uma comunidade, etnia-povo, cidade, país. É notória a importância da cultura regional na cidade de Cuiabá e sua relevância como patrimônio cultural do Estado, no entanto, o estímulo à cultura regional é limitado. Com tantos avanços tecnológicos que facilitam a introdução de culturas diferentes, grande parte da juventude não demonstra interesse por essas manifestações culturais, e assim, a cultura popular vem perdendo suas raízes. Sabendo que a escola deve proporcionar diversas práticas corporais e culturais para seus alunos e a responsabilidade social, corporal e cultural da Educação Física, a pesquisa que apresentamos visa investigar como é repassado para os jovens o conhecimento da cultura regional de Cuiabá. Sendo assim o problema se baseia em investigar quais os aspectos da cultura cuiabana, danças, festas, gastronomia, jogos e brincadeiras, são desenvolvidos nas aulas de Educação Física do Ensino Médio? A partir dessa problemática, o objetivo da pesquisa será analisar quais são os conteúdos relacionados à cultura cuiabana desenvolvidos nas aulas de Educação Física de três escolas estaduais no município de Cuiabá. Para tal, o trabalho bibliográfico sobre a história e cultura cuiabana e suas possibilidades pedagógicas fundamentam a pesquisa qualitativa de caráter descritivo exploratório. A coleta de dados se constitui de entrevista semiestruturada, gravada em áudio com os professores de Educação Física das três escolas selecionadas a fim de compreender como estes abordam a cultura na prática pedagógica. A organização e análise dos dados articula a análise documental - Projeto Político Pedagógico e plano de ensino do professor. Com isso, pretende-se com os resultados da pesquisa entender como se constitui o cenário cultural no qual os jovens se inserem atualmente nas escolas de Cuiabá e se a cultura tem sido estimulada nessas instituições, em especial, identificar o papel da Educação Física nas vivências culturais. Educação Física. Escola. Cultura Regional. Cuiabá.

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FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DO CROSSFIT

Ricardo Lemos Coltri Eliane Souza Oliveira dos Santos

A busca pelo corpo perfeito, saúde, qualidade de vida e o envelhecimento saudável tem levado cada vez mais pessoas para as academias, centros esportivos e clínicas de estética. Hoje, a grande vantagem da prevenção de doenças sobre o tratamento das mesmas já é consenso e de conhecimento da maioria da população. No entanto, o número de pessoas que desistem da prática da atividade escolhida nos primeiros meses também é grande. Diversos são os fatores que motivam as pessoas a procurarem e permanecerem na prática de uma atividade física específica. Motivação é o que impulsiona as pessoas para buscarem algo, ela pode vir de fatores internos ou externos, variando de pessoa para pessoa. Muitos são os métodos e modelos de treinamentos franquiados que estão surgindo no mercado do fitness com a finalidade de atrair cada vez mais participantes, na busca de algo diferente do que o mercado está acostumado a oferecer; o CrossFit é um desses métodos. Programa de condicionamento físico que surgiu na década de 1980, nos Estado Unidos, a fim de melhorar o condicionamento físico de soldados das forças armadas americanas e, que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo Brasil e pelo mundo. Sua fama entre os seus praticantes é de ser um treinamento pesado e intenso. Nesse sentido, o presente estudo busca conhecer os fatores que motivam a prática do CrossFit em seus participantes. Os fatores que motivam a inicialização da atividade, bem como os que motivam a sua permanência. Participarão da pesquisa 100 indivíduos praticantes de CrossFit das diversas academias da cidade de Cuiabá. Os voluntários deverão responder dois questionários, sendo o primeiro aberto com 07 (sete) perguntas subjetivas e 01 (uma) pergunta objetiva, o segundo, um questionário fechado com 44 questões “Questionário de Motivação para o Exercício” (EMI-2) na versão traduzida, adaptada e validada para realidade brasileira por (GUEDES; LEGNANI; LEGNANI, 2012). A tabulação dos dados será realizada através do Microsoft Exel. Hoje em dia, com tantos modelos diferentes de treinamento, fica difícil para o Educador Físico conseguir manter seus alunos assiduamente em suas aulas e, com o método CrossFit não é diferente. O ciclo de alunos entrando e saindo das aulas é muito comum. Ao conhecer os fatores que motivam as pessoas à prática do CrossFit, um treinador poderá atingir um maior número de alunos em sua academia; manter seus alunos atuais por mais tempo; saber os pontos chaves para a motivação durante os treinos, que implicaria em uma maior dedicação do aluno para com o treino e, ainda, atender a interesses mais individualizados aumentando assim, o rendimento e o prazer pela prática da atividade.

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Palavras-chave: Fatores Motivacionais. CrossFit

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RESUMOS DOS PROJETOS DE EXTENSÃO

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PROJETO LUTAR – KICKBOXING

Carlos Alexandre Fett Leonardo Marcel Oliveira de Araújo

Projeto de extensão do núcleo NAFIMES sendo ministrado no tatame da sala de lutas localizada no Ginásio da Faculdade de Educação Física. O tatame continha materiais como saco de pancada, manopla de foco, escudo de chute e bolas para melhor execução das atividades. Tendo como alvo alunos e funcionários da UFMT, e que por meios de atividades físicas resistidas, aeróbicas, alongamentos, técnicas do kickboxing e acompanhamentos antrométricos e fisiológicos dos alunos, tentamos além de ensinar a prática do esporte, também levar uma melhoria de saúde em geral, como aumento da capacidade respiratória e cardíaca, tal como melhoria coordenativa, motora, e estética. Os relatos ao fim de 7 meses de aulas, é que a taxa de gordura tinha reduzido consideravelmente, aumento da massa magra em alguns alunos e um aprendizado geral de técnicas básicas de boxe e kickboxing. Ou seja, é possível a partir de adaptações de exercícios da luta moderna, conseguir promover diversos benefícios à saúde.

Palavras-chave: Kickboxing, Exercícios resistidos. Saúde.

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PARTICIPAÇÃO DOS PACIENTES ADULTOS NO PROJETO RECREAÇÃO HUJM: PERÍODO DE ABRIL A DEZEMBRO DE 2014

Márcio Santos Pinheiro Gisele Cristina Silva

Lauriane Jesus de Sene Nilzalina Silva Chaparro

O projeto extensão Recreação para Pacientes Adultos Hospitalizados, nominado Sorria, é desenvolvido no Hospital Universitário Júlio Muller - HUJM, por uma profissional de Educação Física- Técnico Desportivo e três bolsistas acadêmicos dessa área: uma do 8º semestre e dois do 6º semestre, com o propósito de proporcionar momentos de alegria aos pacientes adultos e auxiliar na retomada da autonomia suprida pela hospitalização. Nossas intervenções práticas, no hospital, no início, ocorreram às quartas, quintas e sextas das 14:00 às 17:00h, depois estendemos e começamos a atuar de segunda a sexta. Todos os pacientes que participaram, tanto na sala de recreação quanto no próprio leito da enfermaria, eram registrados em um livro confeccionado pelo grupo para que pudéssemos dimensionar o atendimento atingido pelo projeto por dia, clínica e sexo e uma ficha também criada pelo grupo para aqueles pacientes que ficaram um tempo maior internado, para que pudessem relatar qual foi a sensação de participar das atividades recriadas no hospital. A partir desses registros o objetivo do trabalho é demostrar a participação dos pacientes adultos nas atividades de recreação no HUJM no período de abril a dezembro de 2014. A metodologia adotada para efetuação ocorreu do seguinte modo: Livro ata capa dura customizada para os pacientes assinarem ao chegar à sala ou os bolsistas anotarem o nome dos mesmos, outra forma era uma caderneta pequena levada para as clínicas e ali anotado o nome dos pacientes que participaram dos jogos na enfermaria. Também faz parte dessa sistematização uma ficha com algumas informações. Para chegar aos resultados, foram contabilizados e criado uma planilha no Excel para um controle do nível de participação dos pacientes. A sistematização dos referidos registros nos permitiu detectar que: 849 pacientes participaram das atividades de recreação. Destes, 632 pacientes (74%) eram do sexo Feminino e 217 (26%) do sexo Masculino. Quanto à participação por Clínica, 283 pacientes (33%) eram da Clínica Médica, 360 pacientes (42%) da Geriatria e Obstetrícia (G.O.) e 206 (25%) da Clínica Cirúrgica. Concluímos que os números revelados apontaram expressiva participação dos pacientes das diferentes clinicas nas atividades propostas pelo projeto, demonstrando que o mesmo teve efeito positivo e cumpriu seus objetivos. Por outro lado, revelou também, a necessidade de maior número de profissionais de Educação Física e de bolsistas para atuar no hospital com vistas à ampliação da demanda de atendimento e ainda reforçar a importância da figura do profissional de Educação Física nesse ambiente.

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Palavras-chave: Projeto Extensão, Pacientes Hospitalizados e Recreação Hospitalar.

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CINEMA, ESPORTE E MODERNIDADE: OS ÍDOLOS ESPORTIVOS VÊM AÍ

Joanna Ferreira Campos José Tarcisio Grunennvaldt

Resumo A atividade é uma das ações que ocorreu durante o semestre letivo 2014.2 na Faculdade de Educação Física, fazendo parte do Projeto de Extensão: Esporte, Cinema e Modernidade, que se desenvolveu no decorrer do ano letivo 2014 com dois enfoques: na sua primeira edição aconteceu o I Seminário de Extensão Cinema, Esporte e Modernidade: agora é a vez do futebol e, na segunda edição tivemos o II Seminário de Extensão Cinema, Esporte e Modernidade: os ídolos esportivos vêm aí, programação efetivada junto ao Grupo de Estudos e Pesquisas: Sociedade, Educação e Culturas de Movimento Corporal. A Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso preocupada com a preparação de quadros de profissionais que têm na cultura física e os seus derivados o foco e objeto de estudo, pesquisa e atuação profissional, não se sentem imunes a essa efervescência cultural pela qual nossa sociedade está sendo bombardeada em vista do que foi a preparação da Copa do Mundo de Futebol e o que vai ser nos dois anos vindouros a preparação do país para sediar os Jogos Olímpicos, sem relacioná-los com a Formação de Professores de Educação Física e seu papel na leitura sobre a realização dos Megaeventos Esportivos. O objetivo geral foi identificar e compreender nas imagens esportivas, evidências do esporte como um vetor da modernização, de acirramento/amenização de vários preconceitos e de pertencimento ao Estado nacional. Os específicos foram: enfatizar o uso do cinema como ferramenta pedagógica na formação de professores de Educação Física; destacar a força que os ídolos esportivos ganham na representação cinematográfica e na identificação da população com os mesmos; demonstrar aspectos do esporte como uma fonte de sentido na vida de muitas pessoas como uma espécie de religião leiga. Ao optar que para cada filme haveria um pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas: ... encarregado como debatedor, tomamos uma posição em favor dos acadêmicos mestrandos da FEF, também como partícipes da Extensão Universitária no sentido que eles aprofundem seus conhecimentos nas diversas modalidades em que o fenômeno esportivo tem projeção por meio dos seus ídolos esportivos. Na programação foram agendados e apresentados os seguintes filmes: Prova de Fogo (2008); Michael Jordan, mais leve que o ar (1999); Senna (2010); O melhor jogo da história (2004); Desafiando limites (2005); Ali (2001). Os filmes em suas mais variadas abordagens nos possibilitaram que com um projeto de extensão se estabelecessem diálogos entre os setores da educação, do esporte e do entretenimento, como fenômenos significativos da sociedade contemporânea, e tendo o cinema como dispositivo pedagógico para o entendimento das relações sociais complexas. Palavras-chave: Esporte. Cinema. Ídolos esportivos.

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RELATO DAS SENSAÇÕES EXPERIMENTADAS PELOS PACIENTES JOVENS, ADULTOS E IDOSOS HOSPITALIZADOS NA RECREAÇÃO

HOSPITALAR – HUJM

Lauriane Jesus de Sene Gisele Cristina da Silva Márcio Santos Pinheiro

Nilzalina Silva Chaparro

A função da recreação, independentemente do contexto em que esteja inserida, é propiciar sentimentos agradáveis às pessoas, isso ocorre devido ao princípio do prazer, divertimento, livre escolha em que ela está pautada. Por isso o ambiente hospitalar também é um lugar em que os pacientes podem experimentar tais sentimentos. Ao tomar como referência esses pilares norteadores da recreação o projeto Sorria – recreação para pacientes jovens, adultos e idosos hospitalizados tem como proposito proporcionar sensações agradáveis aos mesmos através de jogos recriados, atividades manuais, quebra-gelo, entre outras. Daí que, o objetivo deste relato é socializar as sensações experimentadas pelos que participaram da recreação hospitalar no Júlio Muller. Para captar os sentimentos mostrados, no decorrer da participação dos pacientes, sala de recreação e enfermaria fazia-se a observação através de registrados em uma caderneta pequena dos gestos expressos e declarações verbais. A partir dessas observações percebemos ampla experimentação de sentimentos relatos pelos pacientes quando participavam de alguma atividade. Entre as sensações presenciadas pode-se citar, bem-estar, ajuda a passar o tempo, esquecimento dos problemas, afastamento de pensamentos ruins, alegria, risadas, descontração; gratidão, diminuição de ansiedade, tédio, angústia, tristeza. Quanto aos gestos e expressões: diferença no ânimo, geralmente se torna mais alegre e animado; esforço que muitos faziam, erguer a cabeça, sentar no leito, querer participar mesmo que possa apenas falar e não consiga se mexer, ou, quando os pacientes estavam com dor, enjoo, mal estar, e mesmo assim se esforçavam para participar da atividade. É válido lembrar que seguimos à risca os preceitos da recreação, ou seja, as atividades são de livre escolha e o paciente não é obrigado a nada, ele participa caso esteja disposto. A partir dessas observações constatamos que a recreação hospitalar proporciona muitas sensações agradáveis aos pacientes, ela alcança e ultrapassa seus objetivos quando consegue afastar sentimentos ruins e faz com que os pacientes se esforcem ao máximo para realizar as atividades propostas. Pode-se afirmar também que, para os enfermos, a recreação representa uma atividade preciosa pelo fato de estarem passando por momentos delicados e necessitarem buscar alternativas para se sentirem melhor no hospital. Palavras-chave: Sensações experimentadas, Pacientes e Recreação Hospitalar.

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O PERCURSO INICIAL DO CENTRO DE MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE DE MATO GROSSO

Talita Ferreira Evando Carlos Moreira

Este trabalho teve como objetivo apresentar o percurso inicial do trabalho realizado no Centro de Memória da Educação Física e do Esporte de Mato Grosso, CEMEFE-MT, criado em 2011, na Faculdade de Educação Física da UFMT, tendo em vista a importância das informações registradas nos documentos dispostos em arquivos, especificamente, nos arquivos universitários, além daquelas oriundas da história oral. Trabalhou-se com a premissa de que a informação sempre esteve presente na história da humanidade, tanto na forma escrita como na oral e, posteriormente, desdobrou-se em outras formas, como as imagens nas artes e na fotografia e, por fim, nas formas mais modernas atualmente, os registros digitais ou audiovisuais. Dessa forma, o objetivo primordial do CEMEFE-MT centra-se na preocupação contra o esquecimento dos acontecimentos relevantes da história da Educação Física e do esporte em Mato Grosso, apontando em sua trajetória os pontos de convergência entre memória e os arquivos, sendo: a informação vinculada à tradição oral atrelada à necessidade de fixação das informações. Não basta lembrar, é preciso arquivar seus atos e fatos a partir de documentos escritos, fotográficos, orais e pensemos agora em fontes informatizadas de registros, por que não um “Centro de Memória Virtual”? Desse modo, justifica-se, então, a consolidação do CEMEFE-MT a partir, primeiramente, da utilização da documentação administrativa da Faculdade de Educação Física da UFMT com base em todo o exposto anterior, sinalizando para a ênfase de que essa documentação é condição primária para a recuperação da memória institucional e esportiva do estado de Mato Grosso. As atividades e intervenções do CEMEFE-MT tomaram o seu curso de acordo com a demanda das pesquisas e necessidades acadêmicas dos envolvidos com o projeto entre os anos de 2012 e 2013. Grande parte da documentação administrativa que trazia informações valiosas sobre a FEF foram digitalizadas, incluindo-se aí um acervo fotográfico das décadas de 1970 e 1980 riquíssimos à Instituição. Dentre os documentos, citamos ainda: Ofícios Expedidos, Ofícios Recebidos, Circulares Internas, Circulares Externas, Memorandos, Atas de Reunião, Súmulas de Jogos Esportivos Acadêmicos, Diários de Classe, Planos de Aula e Planos de Ensino do Curso, além de correspondências entre a FEF e grandes figuras do cenário político e esportivo. Em 11 de fevereiro de 2014 realizou-se no Ginásio de Esportes da Faculdade de Educação Física a I Mostra do CEMEFE-MT, tendo como contexto o tema: “(Re)conhecendo a FEF”. A exposição apresentou aos acadêmicos de Educação Física da UFMT e demais visitantes uma parte da sua história e a dos professores aposentados, os precursores do curso. É inegável que a importância da conservação reside no fato de que os documentos constituem-se num registro cultural de uma determinada época e lugar, que podem ser significativos tanto para pequenos grupos (nosso caso), quanto para

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toda a humanidade. Como não concordar com o fato de que conservar é manter vivo, de alguma forma, um patrimônio, uma memória? Palavras-chave: Centro de Memória, Educação Física e Esporte.

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PROJETO LUTAR - ESCOLINHA DE LUTAS

Rillei Maldonado da Silva Luiz Fernando Avanci

Leonardo Marcel Carlos Alexandre Fett

O ramo das academias de luta vem ganhando popularidade em razão da mídia e a aceitação popular. É uma área complexa, exige-se conhecimento multidisciplinar para que os profissionais possam atuar de forma adequada, necessitando de conhecimentos teóricos e práticos e planejamento esportivo (periodização), consistentes, além do domínio da técnica de luta. É sabido que esta área profissional ainda carece de aperfeiçoamento quanto a sua atuação técnica e segurança de trabalho, necessitando de profissionais devidamente treinados. Este projeto tem como principal meta oferecer aulas de jiu jitsu e kickboxing aos alunos da UFMT e comunidade, e ainda, fortalecer a formação do profissional de quem atua em academias e clubes de lutas, federações, secretarias e órgãos de fomento ao esporte, áreas ainda incipientes de profissionais que atuem com fundamentação cientifica, impedindo que o mercado continue sendo ocupado por profissionais de outras áreas, e por indivíduos sem formação acadêmica adequada. Entretanto, a grade curricular não traz esses conhecimentos, impedindo o aluno de vivenciar na teoria e na prática as artes marciais. Neste projeto, o acadêmico receberá treinamentos e cursos acerca de montagens de programas de atividades físicas, atendendo a públicos infanto juvenil até o atleta de alto rendimento vivenciando as possíveis áreas de atuação profissional em academias, desenvolvimento de projetos para a área de lutas e projetos de pesquisa em lutas. Participará de atividades práticas, ministrando aulas sob supervisão de profissional formado e também participará de reuniões multidisciplinares semanais com profissionais de diversas áreas. Visa a integração do esporte, economia social e ambiental. Ainda, visa oferecer um trabalho diferenciado à população, quanto a orientação da iniciação em lutas como meio de inclusão e desenvolvimento humano até a assessoria de futuros e atuais atletas de alto rendimento da nossa região. Inicialmente, serão disponibilizadas duas aulas semanais, com duração de 02 horas cada aula para cada modalidade. Serão incluídos neste estudo todos os participantes do projeto em questão e que tiverem frequência igual ou superior a 70% das aulas. Estes dados serão utilizados para o desenvolvimento de uma linha de pesquisa no mestrado em Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. Esta linha de investigação terá importante impacto no esporte das regiões envolvidas, auxiliando na descoberta de novos talentos que poderão estar sendo aproveitados nas Olimpíadas de 2016 e outros eventos. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis como obesidade, diabetes, hipertensos, hipo ou hipertireoidismo e câncer serão excluídos. Como resultado, houve grande aceitação pelos acadêmicos de educação física e alunos das escolinhas de Jiu jitsu e kickboxing. Conclui-se que esse projeto permitirá uma preparação diferenciada aos alunos, ampliando seus conhecimentos específicos e aspectos

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críticos relacionados às Artes Marciais e qualidade de vida, oportunizando um trabalho diferenciado dos profissionais de educação física com embasamento teórico e técnico para atender desde a iniciação com crianças até o alto rendimento de atletas internacionais. Palavras-chave: Lutas, Especialização e Periodização.

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RELATO DOS CONHECIMENTOS COMPARTILHADOS NA RECREAÇÃO ENTRE BOLSISTAS E ESTAGIARIOS: EXPERIÊNCIA VIVIDA NO HUJM

Gisele Cristina da Silva Lauriane Jesus de Sene Márcio Santos Pinheiro

Nilzalina Silva Chaparro

O estágio na recreação hospitalar é o começo de uma nova realidade antes inexistente na Faculdade de Educação Física e, o advento bacharelado da FEF/UFMT, marca a abertura dessa prática no HUJM onde os estagiários fizeram as intervenções obrigatórias exigidas pela grade curricular. O desenvolvimento dessa atividade acadêmica contou com a ajuda do grupo de Recreação Hospitalar Sorria com atuação nessa atividade há cinco anos. Essa proposta foi uma novidade, principalmente ao grupo, que até então não havia passado por essa experiência e isso nos deixou apreensivos, isto porque, os estagiários não tinham nenhum contato com o ambiente hospitalar e os bolsistas foram preparados para auxiliá-los. Fato que nos motivou a partilhar essa experiência e traçar como objetivo relatar os conhecimentos compartilhados entre bolsistas e estagiários no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) – MT. E com vistas a cumpri-lo lançaremos mão da descrição dos episódios em que tais conhecimentos foram compartilhados. Inicialmente pontuaremos a forma de condução da coordenadora – preparo dos bolsistas para a nova vivência, ela os ensinou a maneira e o que avaliar no desenvolvimento dos estagiários durante aplicação do repertório de atividades na sala de vidro e enfermaria, no decorrer da semana que estivessem no hospital, de maneira que, ambos os envolvidos se organizavam em dois grupos para atuação. No tocante à avaliação, no intuito de ajudar esses bolsistas, elaborou um questionário com perguntas de múltiplas escolhas e descritiva. Também nos preparou para a divisão de espaço e saberes, ou seja, teríamos que, partilhar o local de atuação e ensinar as atividades aos estagiários, desse modo, tínhamos que preparar e levar atividades a serem discutidas e aprovadas por todos, possibilitando uma proximidade entre nós, tornando-se um fator facilitador nesse momento. Para, além disso, essa experiência proporcionou aos bolsistas o aprendizado de lidar com diferentes personalidades, onde alguns eram muito tímidos, outros mais soltos, alguns mais retraídos ao aprendizado e aqueles com total abertura. Porém, isso não atrapalhou nosso convívio e nem a partilha de conhecimento, ao contrário, nos ajudou a orientá-los, mostrando o que deveriam mudar para que houvesse melhora nas intervenções, pois, o recreador que trabalha nesse ambiente, precisa ter perfil e percebemos que isso demanda tempo. Outro elemento de destaque nessa experiência foi a solidariedade em ensinar o saber adquirido, pela primeira vez, pudemos compartilhar com outros acadêmicos tudo que já estudamos e vivenciamos no ambiente hospitalar, as nossas dificuldades, os leões que precisamos dominar diariamente e, principalmente, a alegria de poder tirar um sorriso do rosto tristonho dos pacientes, as conversas e histórias

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de vida deles, o carinho e agradecimento recebido por cada um. Houve também a abertura de aprender coisas novas com o outro, trocar as experiências vividas dentro e fora do ambiente hospitalar, proporcionando uma ampliação de novos conhecimentos e sensações a todos. Palavras-chave: Conhecimentos compartilhados, Bolsistas e estagiários e Recreação hospitalar.

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PROGRAMA LUTAR

Luiz Fernando Avanci Carlos Alexandre Fett

O Jiu-jitsu é uma arte marcial que envolve golpes nas articulações, estrangulamentos, imobilizações, torções e alavancas se tornado um esporte dinâmico, nos últimos anos vem sendo muito divulgado, principalmente após a popularização da modalidade em competições de MMA (Artes Marciais Mistas), sendo praticado por pessoas de todas as idades no mundo todo. Objetivo: O projeto lutar visa à inclusão social de crianças, adolescentes, adultos e idosos, nas atividades esportivas, promovendo a saúde, combatendo a violência e descoberta de novos talentos para competições. Método: O projeto foi dividido em dois níveis, o nível iniciante, aprendendo os princípios, fundamentos, hierarquias, posturas e golpes básicos do Jiu-jitsu e exercícios para aumentar o condicionamento físico e o nível avançado, aprofundando as técnicas para competições. Resultados: Os alunos relataram melhora tanto física como psicológica como aumento na flexibilidade, força, redução de peso, melhor disposição e energia durante o dia, abandono de cigarro e outros vícios, melhora da coordenação motora, aprendizado de autodefesa, melhor capacidade cardiovascular e respiratória, aumento nos reflexos, diminuindo o estresse etc. Conclusão: Concluiu-se que as aulas de Jiu-jitsu influenciaram no aumento do estado motivacional dos alunos tanto nos estudos quanto no trabalho, desenvolvendo hábitos saudáveis, com a prática de atividades físicas regularmente. Palavras-chave: Jiu-jitsu, Inclusão e Motivacional.

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DOPING E ANABOLIZANTE: ENSINANDO O NOVO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO

Leandro Barbosa da Silva Alexandre Junior Mendes da Silva

Bernardino Manoel da Silva Espírito Santo Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani

O presente trabalho se configura como um relato de experiência pedagógica vivenciada pelos bolsistas do subprojeto PIBID Educação Física no Ensino Médio - UFMT, na Escola Estadual de 1º e 2º Graus Professor Nilo Povoas, que teve como objetivo elucidar questões recorrentes ao uso de esteroides anabolizantes que se caracterizam como doping no esporte e apresentam funções estéticas nas academias. Buscou-se responder perguntas do tipo “o que é?”, “quais os tipos?”, “motivos que levam ao consumo?” e “quais os efeitos?”. A experiência foi realizada na forma de palestra em que se reuniram alunos dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio, do período vespertino, na escola. Os bolsistas discutiram sobre doping e o uso de anabolizantes, seguido de um diálogo em grupo para esclarecer possíveis dúvidas dos alunos. Ao final da aula foi possível observar que os alunos conseguiram assimilar os conhecimentos abordados na apresentação, quando trouxeram para o debate eventos ocorridos, naquele momento, que apresentavam afinidade com o assunto. Porém, somente uma aula não é o suficiente para que todos os alunos possam incorporar os conhecimentos de maneira igualitária e concreta. A experiência reforça a compreensão de que a Educação Física na escola pode se valer do aprofundamento teórico e crítico dos conhecimentos relacionados ao corpo e movimento, para além do “saber fazer”, a fim de possibilitar aos alunos a consciência da importância do cuidado com o próprio corpo ao aprender a respeitar os limites da saúde. Assim, desmistificar questões polêmicas presentes no cotidiano dos alunos que se relacionam ao corpo e o movimento. Palavras chave: PIBID. Ensino Médio. Doping. Anabolizantes.

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PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA: INTERVENÇÃO SOBRE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Débora Cristina Lima Crisóstomo Elaine Cristina Silva

Paloma Nara da Costa Santos Wanessa Aparecida de Oliveira e Silva

Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani Este trabalho é um relato de experiência pedagógica vivenciada pelos integrantes do Subprojeto PIBID Educação Física no Ensino Médio, que desenvolveram a temática “Nutrição para uma alimentação saudável”, na Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, com as turmas dos primeiros anos, do período matutino, do Ensino Médio. Como objetivo buscamos atender as expectativas frente a esta temática sugerida pelos alunos no início do ano letivo na perspectiva do planejamento participativo. O processo de intervenção ocorreu em Setembro de 2014. As aulas de Educação Física são realizadas em contra turno escolar funcionando no período de 13:30 às 17:30 h, de forma que, às terças- feiras são destinadas às turmas de 1° anos e quintas- feiras, às turmas de 2° e 3° anos. Outra divisão que ocorre nessa disciplina é a de gênero, fato que dificulta nossas intervenções, pois diminui o tempo de aplicação das aulas. O desenvolvimento das aulas ocorreu em dois momentos: na primeira etapa os alunos receberam orientações sobre a importância de uma alimentação saudável e que estas devem ter porções equilibradas de carboidratos, proteínas e lipídios. Esclarecemos o valor calórico dos alimentos pode influenciar no ganho ou perda de peso. Na segunda etapa, foi exposta aos alunos a pirâmide alimentar para que eles pudessem calcular sua dieta e verificar se estavam se alimentando de maneira adequada ou não. Também abordamos temas como obesidade que é considerada uma epidemia mundial, e distúrbios alimentares como a bulimia e a anorexia. Constatamos que alguns alunos manifestaram interesse em melhorar a sua alimentação colocando em prática os conhecimentos adquiridos em aula para selecionar e consumir de forma mais consciente e independente os seus alimentos e, que muitos alunos não tinham consciência das reais consequências que uma má alimentação poderia causar à saúde. Concluímos que essa experiência na busca da promoção de uma alimentação saudável no ambiente escolar foi de extrema importância tanto para nós acadêmicos que constatamos a possibilidade de abordar diferentes assuntos nas aulas de Educação Física, assim como para os alunos no sentido de contribuir significativamente no seu processo educativo. Por fim, ressalta-se que a temática Nutrição nas aulas de Educação Física pode ser trabalhada como um conhecimento do corpo. É possível aprofundá-la ao discutir a relação corpo –saúde alimentação – atividade física. Palavras chave: PIBID. Educação Física. Alimentação Saudável.

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VIVÊNCIA NA ÁREA DA NUTRIÇÃO PELOS BOLSISTAS PIBID/ EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO: ENSINANDO O NOVO

Thaís Caroline de Pinho Alvarenga Maria Rita Moraes Vitório

Alenir Pinho Romoaldo Cordovil Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani

O trabalho apresenta as experiências pedagógicas da equipe do Subprojeto PIBID Educação Física no Ensino Médio, com o tema Nutrição e suas possibilidades de exploração pedagógica no Ensino Médio, realizadas na Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, em Cuiabá/MT. O objetivo da intervenção foi explorar um “novo” conteúdo com os alunos, para além do ensino esportivizado das modalidades esportivas convencionais, conforme a realidade dessa escola. As intervenções aconteceram entre os dias 16 a 30 de outubro de 2014, com alunos das turmas de 2º e 3º anos do Ensino Médio, numa sala de aula cedida pela escola, já que não há um espaço físico específico para contextualização das temáticas abordadas na disciplina. Para o desenvolvimento das aulas, utilizou-se como recurso didático, apostilas impressas com o conteúdo a ser trabalhado, entregue para cada dupla de alunos. Os subtemas debatidos em sala foram: suplementação alimentar; esteroides e anabolizantes; dietas/padrão de beleza; e reeducação alimentar. As aulas foram organizadas em quatro momentos: 1- Roda de conversa explicando a importância do conteúdo a ser abordado; 2- Aula teórica contextualizando o tema nutrição e suas possibilidades; 3- Atividade prática como forma de avaliação, onde os alunos demostraram o que apreenderam durante as aulas; 4- Confraternização “Lanche Saudável”, sugerida pelos alunos. Sendo assim, foi organizada uma confraternização para finalização do conteúdo nutrição, em que cada aluno deveria trazer um alimento que julgassem ser saudável. Na primeira aula percebemos certa resistência por parte dos alunos, pois não seria abordada a prática do futsal que era algo comum em todas as aulas, e sim discutir um conteúdo totalmente “novo”. Durante o percurso das aulas, constatamos maior envolvimento e interesse dos alunos, com a participação assídua da maioria nas discussões propostas pelos bolsistas. Após as aulas teóricas em sala de aula, foi desenvolvida uma atividade prática na quadra poliesportiva da escola na forma de jogo de percurso com a pirâmide alimentar, que contou com a participação da maioria dos alunos envolvidos na proposta. Essas vivências nos mostram que a Educação Física pode e deve se apropriar de conteúdos relacionados ao conhecimento do corpo, distanciando-se de práticas esportivizadas, ao resinificar conteúdos já existentes, bem como, apresentar “novas” possibilidades de temas que possam ser trabalhados em conjunto com os alunos. Nesse aspecto, dando-lhes autonomia, usufruindo de sua capacidade criativa e compreendendo sua maneira de ver o mundo, tornando-os, juntamente com o professor, responsáveis pelo seu próprio aprendizado. Palavras-chave: Nutrição. Educação Física. Ensino Médio.

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EXPERIÊNCIA NO ENSINO MÉDIO COM O BADMINTON - UMA POSSIBI-LIDADE PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

Alexsandro William dos Santos Franco Fábio Bruno Ramirez

Maria Rita Moraes Vitório Thaís Caroline de Pinho Alvarenga

Márcia C. R. da S. Coffani O presente trabalho apresenta o relato de experiência do subprojeto PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), da Faculdade de Educação Física - UFMT com o tema Badminton nas aulas de Educação Física, do Ensino Médio, da Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, situada em Cuiabá/MT. A temática se desenvolveu em outubro de 2014 durante duas aulas curriculares da disciplina, com alunos do Segundo e Terceiro anos do Ensino Médio. Teve-se como objetivo explorar esportes com raquete e conhecer práticas esportivas alternativas, atendendo parte da expectativa anunciada pelos estudantes em questionário de diagnóstico sobre a realidade de ensino da disciplina na escola, realizado no início do ano. O badminton é um jogo olímpico de raquete praticado, individualmente ou em duplas, em quadra dividida por uma rede de média altura, semelhante ao tênis. É um dos esportes mais praticados no mundo, mas pouco difundido no Brasil. Inicialmente os alunos foram reunidos em círculo na quadra de esportes da escola para uma roda de conversa inicial, na qual, se apresentou o objetivo da aula e em seguida o histórico da modalidade esportiva. Explorou-se suas características, regras e curiosidades com explanação oral dos “pibidianos” e auxílio didático de slides impressos em papel. Posteriormente, se apresentou a raquete e a peteca e os estudantes puderam manusear e conhecer os equipamentos. Utilizou-se uma raquete semelhante ao modelo profissional e uma raquete feita por material reciclado e foi explicada a possibilidade de praticar a modalidade mesmo no caso de não possuir o equipamento profissional. No momento seguinte os estudantes passaram a praticar as habilidades básicas do badminton, como tocar, cortar e equilibrar a peteca com a raquete. As primeiras atividades foram experimentadas em duplas ou em trios, sem rede e regras do jogo. Depois foi improvisado uma quadra de Badminton, utilizando marcações com giz no chão e improvisando com a rede de Voleibol da escola. Os jogos foram praticados em duplas e um minitorneio já com as regras oficiais da modalidade se desenvolveu entre os alunos. No início da aula se percebeu certa timidez entre os alunos, talvez por se tratar de um tema desconhecido. No entanto, no decorrer da aula se notou maior envolvimento e o despertar de curiosidade entre eles sobre o Badminton, conquistando participação total dos estudantes presentes na aula, indicando que o Badminton e os esportes alternativos podem ser um atrativo conteúdo para alcançar os objetivos de ensino da Educação Física Escolar. Palavras chave: Badminton. Educação Física Escolar. Ensino Médio.

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RESUMOS DOS ESTÁGIOS

SUPERVISIONADOS

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RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO E O BASQUETEBOL

Aiala Priscila Nunes de Castro Cosme Damião da Silva Coffi

Débora Cristina Lima Crisostomo Michel Dutra Pereira

Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani

Este trabalho é um relato de experiência com o ensino do Basquetebol para alunas do Ensino Médio, da E. E. Raimundo Pinheiro da Silva, em 2014-2, durante a ocorrência da disciplina de Estágio Supervisionado IV. O Basquetebol é um conteúdo da Educação Física Escolar, com amplas possibilidades de ensino pelo professor desde a aprendizagem do esporte convencional à vivência de variações como basquete de rua, entre outros. A escolha pelo Basquetebol como conteúdo a ser ensinado pelos acadêmicos respeitou o planejamento de ensino do professor da escola. As aulas foram ministradas para as turmas de 1º. Anos, às terças-feiras; e para as turmas de 2º. e 3º. Anos, às quintas-feiras. As aulas de Educação Física na escola estão organizadas no contra turno, com a divisão por gênero, de forma que trabalhamos somente com as alunas. As aulas aconteceram em dois momentos, o primeiro bloco de aulas foram ministradas por trios de acadêmicos e após a avaliação em grupo das ações desenvolvidas na escola, as aulas passaram a ser ministradas por duplas. Inicialmente notamos que as alunas não tinham conhecimento e nem vivência com o Basquetebol. Para promover o processo de aprendizagem do esporte mediante essa realidade procuramos seguir os princípios de progressão pedagógica, preocupados em oferecer esse conteúdo de forma significativa e atrativa às alunas, visando garantir a frequência e participação durante as aulas. A frequência, em especial, foi compromisso que assumimos como fundamental visto o grande número de alunos que evadem ou abandonam a escola nesta etapa de ensino, o que nos impulsionou para seu enfrentamento já que o número de alunas que compareciam as aulas era muito reduzido. Partimos da contextualização do esporte, posteriormente com a familiarização, fundamentos técnicos e finalizando com jogos pré-desportivos. Há que se destacar que nas aulas ministradas oportunizamos a aprendizagem da técnica específica do esporte, mas não ficamos restritos somente à aquisição de habilidades técnicas. Procuramos trabalhar pedagogicamente com as alunas de forma que todas sentissem sua importância dentro do jogo, valorizando-as como sujeitos de conhecimento respeitando a diversidade cultural. Ressaltamos também como excelente oportunidade de aprendizado para os acadêmicos, a presença de uma aluna surda, sendo ela uma das mais participativas. Ao final do processo de estágio podemos perceber que o Basquetebol pode se constituir num conteúdo de ensino da Educação Física na escola, ao ser trabalho como uma possibilidade de inclusão e socialização para os alunos.

Palavras chave: Estágio Supervisionado. Educação Física. Basquetebol.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: EMPECILHOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Alenir de Pinho Romoaldo Cordovil Bianca Lairy de Pinho Cordovil

Cynthia Souza Aguiar Lourdes L.C.Pérez G de Anunciação

Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani

Este trabalho é uma análise reflexiva da experiência pedagógica dos acadêmicos do 8° semestre, do Curso de Licenciatura em Educação Física/FEF/UFMT, matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado IV sobre os empecilhos para ocorrência e efetivação das aulas de Educação Física no Ensino Médio, na Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, em Cuiabá-MT. As experiências adquiridas nas vivências no Estágio Supervisionado no Ensino Médio permitiram apontar e discutir os empecilhos quanto à efetivação da presença da Educação Física Escolar. A escola é bem localizada, porém, distante dos seus alunos que se veem na necessidade de se deslocar até o estabelecimento de ensino utilizando transporte público a fim de participarem das aulas de Educação Física, ressaltando que estas aulas ocorrem no contra turno, um dos possíveis fatores que contribuem para a não participação nessas aulas. Ademais, as aulas foram ofertadas para meninas das turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, visto que são separadas por gênero. Sendo assim, o estágio atendeu somente as meninas, implicando em que a adesão dos alunos fosse menor do que a desejada. A expectativa era atender um número expressivo de alunas sendo as aulas reservadas para atender cinco turmas de pelo menos quinze alunas cada, no entanto, a realidade foi contrastante, pois, a frequência girava em torno de três a sete alunas. Infelizmente esse foi um fato que se repetiu em todas as aulas. Outro empecilho se deu na rotatividade de alunas, ou seja, aquelas que vinham em uma aula, dificilmente eram vistas novamente, inviabilizando a continuidade do conteúdo a ser ministrado. A escola possui estrutura física razoável, porém, no que se refere à Educação Física, apresenta notável falta e desorganização de materiais. Destaca-se ainda a necessidade de um espaço físico adequado para abordagem contextual dos conteúdos da disciplina. O espaço físico oferece possibilidades para desenvolver atividades que promovam a cultura corporal de movimento, no entanto, as observações feitas revelaram a perpetuidade da pedagogia do esporte convencional, estando presentes nas aulas a aprendizagem de modalidades esportivas, sem valorizar o protagonismo juvenil. A quadra coberta se situa aos fundos da escola e para ter acesso a ela se faz necessário vencer três portões com cadeados, portanto, distanciando a Educação Física dos demais componentes curriculares, reforçando a tão indesejada invisibilidade da disciplina. Com esses apontamentos, se faz necessário promover a discussão no âmbito da comunidade escolar, de assuntos relevantes como a revisão da proposta pedagógica para inserção da disciplina no turno de aula regular, o que poderia promover a legitimidade da disciplina, levando em consideração que

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essa mudança poderia proporcionar a redução da evasão do aluno, oportunizar a continuidade do ensino dos conteúdos com abordagem teórico-prático dentro de um espaço físico adequado. Além disso, a revisão da metodologia de ensino de forma a garantir o papel da Educação Física na escola atendendo a formação do sujeito no plano da cultura corporal de movimento.

Palavras chave: Estágio Supervisionado. Ensino Médio. Empecilhos.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: BRINCADEIRAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL BAIRRO UNIÃO MATUPÁ-MT

Rogério Gonçalves e Silva

Edison Marques de Amorim Adriana Rodrigues Ferreira

Alexandro Felisberto da Silva

O presente trabalho teve como objetivo apresentar o relato de experiência desenvolvida com a turma do 3º ano na Escola Estadual Bairro União na cidade de Matupá, o seu enfoque foi a socialização entre os alunos através das brincadeiras antigas e as atuais. No primeiro momento foi realizada uma sondagem junto aos alunos de como poderia ser a efetivação das brincadeiras e a troca de experiência com os alunos, a partir desse momento ocorreu intenso diálogo na sala, o professor expôs suas experiências infantis com as brincadeiras e aventou as possibilidades de como que poderiam ser desenvolvidas as atividades na aula de Educação Física, tanto as que eram de conhecimento dos alunos como as novas possibilidades. Debateu-se a importância de conhecermos outras brincadeiras, contextualizando as atuais com as de outras épocas. Em sala de aula foram confeccionados cartazes e desenhos sobre o assunto. Em seguida o professor provocou o interesse nos alunos em investigar as narrativas dos seus pais, tios, avós ou até mesmos vizinhos em relação a questão levantada. Com o retorno das informações colhidas pelos alunos foi estabelecido um procedimento de: escolher e realizar por aula três brincadeiras que não eram ainda da vivência dos alunos e assim constituído um cronograma de execução das brincadeiras relacionadas que aconteceu no período de 04/08 a 28/08 de 2014. Constatou-se que a troca de experiências atendeu às expectativas da turma e incitou a participação efetiva dos alunos na ação delineada. O intercâmbio das informações entre as brincadeiras novas e antigas, bem como a sua execução proporcionou a alegria e satisfação dos alunos. O fechamento do trabalho foi exitoso pela socialização e a interação. A experiência oportunizou uma amplitude de atividades que motivou e mudou a rotina habitual das aulas de Educação Física. Concluímos com essa experiência que através das brincadeiras os alunos aprenderam de forma interdisciplinar, a contar, raciocinar, as cores, regras, ordem crescente e decrescente, noção de tempo e espaço, coordenação motora, habilidade e agilidade, conhecimento do seu corpo e movimento, potencial, limites e capacidade de aprender interagindo e foi de fundamental importância para aperfeiçoamento da aprendizagem do aluno. A educação pública de qualidade, depende de uma aula de Educação Física onde o professor seja empenhado a realizar ações em seu dia-a-dia onde garantam uma aula com um diferencial. Temos sempre que levar em consideração que a educação e cuidado estão associados (educar e cuidar) no sentido de se buscar uma superação das dificuldades enfrentadas pela falta de estrutura das mais diversas escolas existentes. Compete ao professor através das brincadeiras ser o instrumento de mediação no desenvolvimento das capacidades físicas, verbais ou intelectuais da criança. Palavras chave: crianças; aprendizagem; Brincadeiras.

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JOGOS E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FISICA

Francismary Bastos Fael Duarte Marinês Roberto Rodrigues da Cruz

O presente trabalho foi desenvolvido como atividade da disciplina Princípios e Fundamentos do Jogo e Brincadeira na Educação Física. Teve como objetivo realizar uma experiência pedagógica na Escola Estadual Padre João Panarotto da cidade de Cuiabá MT com os alunos do 7º ano. Na ocasião os alunos construíram seus próprios brinquedos com materiais recicláveis, a intenção foi trazer elementos da preservação do meio ambiente, bem como proporcionar através do manuseio e da confecção dos brinquedos atividades de coordenação motora e socialização dos alunos. A troca e o debate provocado por essa vivência dos alunos criou um espaço para refletir o meio em que vivemos e as relações constituídas pelo sujeito na sua interação. Foi aplicado um questionário antes da confecção dos brinquedos para verificar o conhecimento das crianças sobre o descarte correto dos resíduos sólidos e o uso após serem descartados com produto original, foi também identificado se os alunos conheciam algum brinquedo que poderiam ser confeccionados com tais materiais dando ênfase as garrafas pet. Foram confeccionados os seguintes brinquedos: Carrinho, barco, bilboquê. O trabalho em sala de aula foi realizado de forma lúdica e prazerosa, no final da atividade da confecção dos brinquedos, eles se divertiram com seus próprios brinquedos e socializando as possibilidades dessa vivência. A conscientização sobre a preservação e conservação do meio ambiente pode ser uma temática que proporciona experiências que envolvem o brinquedo, aspectos culturais e históricos do porquê brincar e com que brincar que abarca atividades dinâmicas e desafiadoras para as aulas de Educação Física. Palavras chave: Brinquedo. Meio ambiente. Educação Física.

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NA MATRIZ DO APRENDIZADO

Saulo Ramos Rodrigues Luciane de Almeida Gomes

O estágio III, no Ensino Fundamental II, do Curso de Licenciatura em Educação Física foi realizado na instituição de ensino EMEB. Profª Maria Dimpina Lobo Duarte que está localizada à Avenida Fernando Correa da Costa n.º 4695, Bairro Jardim das Palmeiras, em Cuiabá – MT. As aulas foram realizadas na sala de aula, e na quadra, nas terças-feira e quintas-feira no período matutino das 7:00h as 9:00h, com duração de duas horas/aula, totalizando 4 horas semanais. Estando no 7º semestre do curso de Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso os acadêmicos cumpriram as cargas horárias pré-estabelecidas, referente ao estágio da disciplina Estágio Supervisionado III no ensino fundamental, desenvolvendo atividades como: conhecimentos teóricos e práticos das atividades orientadas pela professora regente, tais como voleibol, basquetebol, handebol, danças e lutas, ministrados através da ludicidade, repassando conhecimentos partindo de um contexto histórico na parte conceitual, finalizando com os fundamentos das várias formas de se jogar, e se posicionar com uma introdução na prática. O primeiro contato com a escola foi de muito valia, conhecendo sua estrutura e, principalmente, a turma e a professora que iríamos ter contato ao longo do semestre. A estrutura da escola contribuiu para as condições das aulas, pois possui uma quantidade de materiais diversificados e suficientes para desenvolver diferentes tipos de atividades, um prédio com dois andares subdividido em várias salas de aulas, onde era ministrado aulas dando ênfase na parte conceitual, prédio esse que não era muito seguro, chegando ao ponto de desabar parte da sua estrutura durante o semestre, devido a uma chuva, vindo a prejudicar por vezes algumas intervenções. Um imenso espaço com quadra poliesportiva coberta, uma piscina de dez metros de comprimento por cinco metros de largura e ainda um imenso pátio arborizado que ameniza o clima quente de nossa região. Um problema encontrado foi a necessidade de dividir o espaço com o projeto mais educação. A primeira aula verificamos os materiais disponíveis para desenvolvimento de nossos planejamentos, claro que observando as características dos alunos, de forma a desenvolver atividades considerando a peculiaridade daqueles sujeitos, considerando a cultura local, com práticas do seu cotidiano contribuindo para que pudessem evoluir para um nível mais elevado de aprendizado partindo desse mesmo pressuposto, ou seja, seus costumes, seus ritos. A partir daí desenvolvemos uma relação harmônica com a turma, onde os alunos demonstravam dedicação, interesse e entusiasmo com o que era proposto pelos estagiários que por sua vez respeitaram as diferenças de ritmos de aprendizagens de cada aluno, sempre motivando e apoiando os alunos, parabenizando-os quando realizavam as atividades, planejando atividades estimulantes e desafiadoras.

Palavras chave: Estágio. Aprendizado. Fundamentos.

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LUTAS: UM DESAFIO NA ESCOLA

Vando Batista do Nascimento Luciane de Almeida Gomes

O presente trabalho relata as experiências realizadas com o conteúdo de Lutas na escola campo de estágio. Após realizar um balanço juntamente com os orientadores da disciplina e colegas da turma, depois de ter o conhecimento das possibilidades ofertadas pela Escola. Maria Dimpina que está localizada no bairro Chácara dos Pinheiros na capital mato-grossense que atende crianças da região e nos possibilitou intervir durante as aulas, respeitando o planejamento já seguido pela instituição de ensino, ministrando quatro aulas na semana, sendo divididas em dois dias, segunda e quinta-feira. O estágio, apesar de participar em um grupo de oito alunos, antes de quaisquer atividades deveríamos planejar tudo com antecedência e enviar para a professora para as devidas correções e só depois executar as aulas individualmente, mas sem perder a linha de raciocínio do resto do grupo, pois além da professora regente do quadro funcional da escola, também nos acompanhava a professora orientadora, professora da Faculdade de Educação Física (FEF), orientando e observando nossas aulas. Aulas estas que foram ministradas para turmas do 6º e 7º ano da referida escola. Como foi dito acima o planejamento a ser seguido deveria abordar as modalidades de: Basquetebol, Voleibol, Handebol e ainda Lutas. Desta forma os alunos procuraram estruturar as aulas de uma forma que abordassem todos esses assuntos. Assim, foi feito em dois momentos da seguinte maneira: em um primeiro momento da aula era reservada a parte de conteúdos conceituais que agregasse conhecimento, observando e sempre refletindo a utilidade do aprendizado daquele conteúdo sobre a vida do aluno. A parte conceitual ministrada sempre era disponibilizada aos alunos uma reflexão na vida como ser um cidadão melhor, principalmente, quando a aula abordava as lutas, que acredito minha escolha foi o principal obstáculo a ser superado nessa disciplina. Já no segundo momento as práticas de atividades que dessem utilidade aos conteúdos conceituais na forma de jogos globais iam introduzindo regras, fundamentos, táticas de jogo e acompanhando a evolução da turma, pois havia continuidade nas aulas de um acadêmico para o outro. Como já salientei, a maior dificuldade encontrada por mim foi ter que planejar uma aula com o tema “Lutas”, mas com ajuda das professoras e colegas percebi que é possível ministrar esse tipo de aula e abordar um assunto muito polêmico como a violência escolar, pois a maioria associa a palavra lutas à violência, daí a importância de saber abordar tal assunto. Assim, concluo que as intervenções ministradas diretamente no ambiente escolar aproximaram os acadêmicos da realidade da profissão e ainda observei ao final uma pequena evolução nos alunos referindo aos assuntos ministrados, contudo ao final das aulas tivemos um saldo positivo e uma aceitação grande dos alunos e da professora regente daquela escola diante a estruturação das aulas e a forma na qual foram executadas.

Palavras chave: Experiência escolar. Estágio escolar. Lutas na escola.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO: APRENDENDO A FUNÇÃO DOCENTE

Vinícius José Moreno Silva Luciane de Almeida Gomes

O estágio em Educação Física foi realizado na instituição de ensino EMEB Maria Dimpina Lobo Duarte, localizada na Av. Fernando Correa da Costa, Bairro Coxipó, em Cuiabá – MT. A escola possui uma estrutura modelo com quadra poliesportiva coberta e piscina, e, uma gama de materiais para ser utilizado nas aulas. As aulas foram realizadas na quadra nas Segundas-Feiras e Quintas-Feiras no período matutino das 7:00h as 9:00h, sendo duas aulas por dia, com duração de uma hora/aula, totalizando 4 horas semanais. O estágio deu início com a visita no dia 25 de Setembro e o início da regência dia 02 de outubro, sendo concluída em 04/12/2014. Foram ministraram aulas para turma do 6º e 7º ano. O estágio de regência foi iniciado no dia 25/09/2014, onde aconteceu a visita e a observação, as regências deram início em 02/10/2014, e foram concluídas no dia 04/12/2014, no qual foi trabalhado os conteúdos de voleibol, basquetebol, handebol e lutas e danças. Os objetivos cognitivos foram alcançados como compreensão das atividades propostas, motivação, criatividade, percepção e o desenvolvimento do raciocínio para o aprendizado. Os objetivos sócios afetivos também foram alcançados, sendo, trabalho em equipe, cooperação, respeito, disciplina, solidariedade, determinação, confiança, aprender a conviver com as diferenças dos colegas, compreendendo normas e valores, tudo isso foi alcançado, principalmente, através do conteúdo de lutas. A observação foi realizada pela professora Dilza Catarina, professora da disciplina de Educação Física da escola, a qual recebia em mãos o plano de aula do conteúdo a ser trabalhado. O planejamento das aulas seguiu o planejamento que foi estabelecido para o Bimestre conteúdos de: lutas, handebol, voleibol, basquetebol e danças. Nas Segundas-feiras eram trabalhados os conteúdos de esportes e nas Quintas- Feiras lutas e danças. De uma forma geral o Estágio foi satisfatório pois pude vivenciar aspectos relacionados à função do professor na escola, bem como experimentar as relações pedagógicas que se estabelecem por meio do processo de ensino-aprendizagem, na relação direta com os alunos.

Palavras chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.

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DIA A DIA DE UM FUTURO PROFESSOR

Gabriel Almeida de Magalhães Luciane de Almeida Gomes

O presente resumo pretende relatar a experiência pessoal, de forma crítica, e in loco do estágio na Escola Estadual Maria Dimpina. Busquei de todas as formas avaliar e aproveitar ao máximo essa vivência que tive, sempre tendo em foco a análise desenvolvimentista que escolhi para fazer parte da minha avaliação deste presente trabalho. Foram observados turma do 5°, 6° e 7° ano com um número de 15 a 35 alunos. Com tutoria e observação da professora Dilza que sempre estava disposta a nos ajudar e intervir quando houvesse necessidade. As intervenções eram realizadas nas segundas e quintas-feiras de toda semana, tendo 2 horas para serem aplicadas atividades voltadas para o público com que houve o contato. Esse tempo era dividido entre dois acadêmicos, onde o primeiro utilizava-se do tempo da primeira hora da aula e logo ao término dessa primeira metade, o outro aluno intervia com suas respectivas atividades. Eram no total 8 alunos para essa escola, que eram coordenadas e humanizadas pela professora da disciplina Luciane de Almeida Gomes. Foi de suma importância tal vivência para já nos habituarmos com tamanha responsabilidade que é conduzir uma aula de educação física em um ambiente que devemos buscar ao máximo melhor proveito dos alunos e nosso também; havendo uma sintonia para que ambos saiam satisfeitos com uma boa aula. De positivo que podemos levar foi o bom relacionamento com os escolares e com seus superiores, com um apoio em todas as necessidades que foram possíveis para nos ajudar em nossas intervenções. Quanto as ressalvas negativas atribuo aos dias chuvosos de Cuiabá que não facilitava o comparecimento dos alunos para os dias de nossas atividades decorrendo muitas vezes chamar alunos de outras turmas que estavam em horário vago para compor as aulas.

Palavras chave: Intervenções. Estágio. Experiência.

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A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E A SEGREGAÇÃO DE GÊNERO

Vanessa de Souza Aline Silva

Adriele Moreira de Jesus Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O estágio supervisionado foi desenvolvido com a turma do 5º ano do ensino fundamental durante 10 encontros de 2 aulas cada. A partir das vivências ocorridas no estágio, durante as aulas ministradas pelos acadêmicos, notou-se a segregação de gênero existente entre meninos e meninas, na turma esta segregação chegou a atrapalhar algumas atividades propostas pelos estagiários, inviabilizando o desenvolvimento das atividades. Esta não realização tornou-se um obstáculo a ser vencido nas aulas seguintes e pensando nisso os estagiários trabalharam a questão da segregação. Como o nosso tema proposto era Dança, a primeira providência foi proporcionar à prática da dança sem provocar o contato físico dos alunos, evitando assim constrangimentos dessas novas experiências. E no segundo momento, foi adotado o trabalho com brincadeiras, que rompesse esta barreira, ou seja, provocasse a aproximação física dos alunos, como por exemplo, o abraço musical, com o auxílio do som e música as crianças deveriam dançar livremente quando a música parasse as crianças deveriam ao comando do professor abraçar em dois depois em três e, assim sucessivamente, até formar um grande abraço. Esta atividade quebrou bastante o constrangimento provocado pelo contato físico entre os alunos. Trabalhamos também as brincadeiras de rodas onde os alunos tinham que dar as mãos. E nas aulas subsequentes com os temas diversos propostos como a capoeira, hip hop, funk, trabalho coreográfico com Tnt, foi se trabalhando ainda mais esta segregação como a separação de grupos homogêneos de meninas e meninos, e a participação dos alunos na montagem das coreografias em cada tema proposto. E ao final das aulas, podemos notar a diferença no comportamento dos alunos, pois o contato físico entre meninos e meninas já não era um problema evidente, pois no ensaio dos grupos para apresentação final houve o contato físico entre meninas e meninos em quase todas as coreografias. Podendo concluir que apesar da segregação ainda permanecer naquela turma, e que podemos sim quebrar esta barreira, mesmo que temporariamente. Evidenciando que aula de Educação Física pode trazer elementos para reflexão e promoção de novas condutas que envolvem a questão da segregação.

Palavras chave: estágio supervisionado II. educação física escolar. segregação de gênero.

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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA MUNICIPAL MARIA AMBRÓSIO POMMONT

Deyveson Leonel Jones Almeida

Leandro Barbosa Márcio Pinheiro

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

Este trabalho consiste em um relato de experiência dos discentes da disciplina Estágio Supervisionado II no Ensino Fundamental I, do curso de graduação em Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá, semestre 2014/2, com o intuito de socializar experiências obtidas com aulas ministradas na Escola Municipal Maria Ambrósio Pommot, localizada no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, no período de Setembro a Dezembro de 2014. O Estágio Supervisionado é o momento para o acadêmico pôr em prática todo seu conhecimento adquirido na graduação, bem como, uma experiência pessoal e profissional importante para futura inserção no mercado de trabalho. Foram ministradas aulas para turmas do 5º ano com idade entre 10 e 11 anos e, logo após a finalização das mesmas eram criados relatórios com os aspectos positivos e negativos de cada experiência, pois a leitura crítica do trabalho que fora apresentado durante as aulas poderá subsidiar a melhoria nas próximas ações educativas com as turmas de crianças parceiras do Estágio. O nosso problema sugerido foi: até que ponto a competitividade das turmas do 5º ano A e B podem interferir nas aulas de Educação Física.Sendo que nossos planos de aula eram voltados para o nosso problema. Buscamos nos planos sempre atividades voltadas para o esporte (Voleibol, Futsal Adaptado), Jogos e Brincadeiras. As aulas tiveram como propósito propiciar diferentes formas de movimentos e, principalmente, mostrar para as crianças o verdadeiro significado das atividades que preparávamos, como cooperação, a socialização e o respeito, quebrando o desejo de competitividade das crianças que apresentaram no primeiro dia de observação da aula. Foram realizados 10 encontros com 2 aulas cada e decidimos trabalhar com as duas turmas com duração de 1 hora para cada turma em dois ambientes. No primeiro momento ficávamos com uma turma em sala e a outra na quadra, após uma hora trocávamos a turma de ambiente. As atividades em sala tinham o propósito de apresentar o conteúdo que seria vivenciado na quadra. Em quadra foram desenvolvidas atividades que traziam diversas possibilidades de praticar o futsal, voleibol e o atletismo. Durante as aulas foi observado o comportamento dos alunos, diante do fato da competitividade ser fator determinante das práticas dos esportes e jogos, nesse sentido foram desenvolvidas atividades proporcionaram o debate dessa questão, em algumas aulas aconteceram alguns excessos, tanto na sala quanto na quadra, que foram trazidas para serem discutidas com o grupo, observando as implicações dessas atitudes para o prosseguimento do jogo. Concluímos que a competitividade dos alunos foi um desafio pedagógico para o planejamento das aulas, pois deveríamos trazer para as vivências elementos que provocasse a

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seguinte reflexão: as condutas de como o agimos e pensamos enquanto jogamos referenciam as nossas expectativas de mundo, ou seja, na hora do jogo mostramos o que queremos e o que desejamos.

Palavras chave: Competitividade. Educação Física. Experiências.

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UM MOMENTO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL II

Caíque Jamiel Marques Pereira Gama Luciane de Almeida Gomes

Este trabalho tem como finalidade relatar as observações e as práticas que ocorreram durante a disciplina de Estágio Supervisionado III do curso de Educação Física, realizado na Escola Municipal Profª Maria Dimpina Lobo Duarte situada na cidade de Cuiabá – MT, no Bairro das Palmeiras. A escola possui uma ótima infra-estatura e além de contar com uma grande quantidade de matérias para a realização da intervenção. Minha regência se deu nos dias 02/10, 20/10, 13/11 e 04/12 de 2015; acompanhado pela Profª. da FEF-UFMT Luciane de Almeida Gomes que é responsável pelo Estágio Supervisionado III, a regência aconteceu nas aulas da Profª. Dilza Cristina. Antes das intervenções a turma foi dividida em 2 grupos, onde tiveram que escolher entre a EMEB Profª Maria Dimpina Lobo Duarte ou a EMEB Dr. Orlando Nigro. Fiquei no grupo da Maria Dimpina, junto com os acadêmicos: Elson Oliveira, Gabriel Magalhães, Jonatha Flávio, Saulo Ramos, Sávio Fêlix e Vinicius Moreno. Apesar de que a turma foi dividida em grupos, a regência das aulas era individual, seguindo um cronograma proposto pela professora. A cada dia de estágio dois alunos ficavam responsáveis pela regência, um no primeiro momento e o outro em um segundo momento, as duplas deveriam conversar entre si, para que os planejamentos tivessem continuação e coerência um com outro. As aulas aconteciam na quadra da escola, no horário das 07:00 as 09:00, sendo na segunda-feira a turma do 8º ano e na quinta-feira a turma do 6º ano. Em relação aos conteúdos que deveriam ser trabalhados, no 8º ano eram: o vôlei, basquete, handebol, já na turma do 6º ano foram: jogos e brincadeiras, lutas e dança. Concluí que, para que haja aceitação por partes dos alunos, o professor deve estruturar suas bem aulas de forma que os alunos aprendam o conteúdo proposto e também para que as mesmas sejam prazerosas.

Palavras chave: Estágio Supervisionado III. Ensino Fundamental 2. Educação Física.

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O OLHAR DO OBSERVADOR NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Tássia Luiz da Costa Porto Luciane Gomes de Almeida

O modelo de estágio supervisionado ao qual o estudante é submetido durante esta disciplina consiste em realizar duas funções, uma delas é a da vivência prática como professor, elaborando planejamentos e aplicando-os, a outra função consiste em observar de forma crítica a didática aplicada pelo acadêmico que está responsável pela regência daquela aula. No tocante ao papel do observador, a este é encaminhado diretrizes que irão nortear o seu olhar para as estratégias adotadas pelo estagiário regente; podem-se destacar as questões voltadas para a dinâmica da aula, se os objetivos planejados foram alcançados, bem como se as atividades estão adequadas para faixa-etária. Em várias ocasiões, o estagiário observador está encarregado em realizar o registro daquela intervenção por meio da fotografia. Contudo, em suma, a ação de fotografar limita-se ao papel de registro das atividades propostas. Tendo em vista a aplicabilidade da fotografia para o registro da intervenção, bem como a importância gerida pelo estagiário observador, este trabalho tem como objetivo apresentar o olhar da observação por meio das fotos realizadas nas aulas de Basquetebol, Atletismo e Ginástica que ocorreram na E.M.E.B. Orlando Nigro com alunos do 6° e 7° ano matutino. O relato de experiência aqui presente pretende trazer por meio da imagem fotográfica o olhar do acadêmico observador relacionando com as diretrizes apresentadas para disciplina, e dar a ação de fotografar uma importância um pouco além do simples registro das aulas aplicadas. O registro fotográfico foi realizado com um smartphone da marca Samsung modelo SIV. Os registros ocorreram em dias alternados, apenas com as aulas que aconteceram na quadra poliesportiva da escola, não há registro das aulas realizadas em sala de aula. Ao todo chegamos ao número de 78 fotos das aulas de Basquetebol, Atletismo e Ginástica, ministradas por diferentes estagiárias. Desta amostragem foram selecionadas, três fotos do esporte Basquetebol, quatro fotos do esporte Atletismo e duas fotos da Ginástica, totalizando nove fotos. A seleção das imagens ficou a cargo de uma das acadêmicas que desenvolveu o papel de observar a aula e realizou o registro. As imagens fotográficas selecionadas atendem a um dos seguintes critérios: se os alunos estão envolvidos na ação de observar algum fator pertinente da aula, como por exemplo: o arremesso do dardo; se um ou mais objetivos elencados no planejamento disponibilizado está dentro da dinâmica da aula, como por exemplo: trabalhar o fundamento arremesso do basquetebol. A partir das imagens registradas é possível destacar o envolvimento dos alunos com a maior parte das aulas aplicadas, como também, seu “olhar” observador para a dinâmica da aula.

Palavras chave: estágio supervisionado. observador. fotografia.

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EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: O BRINCAR

Mayara Ferreira Senra Maria Rita Moraes Vitório

Elins Ferreira Ana Carrilho Grunennvaldt

Este trabalho se refere a um relato de experiência realizado durante o Estágio Supervisionado II, no Ensino Fundamental I, na Escola Municipal de Educação Básica Profª Maria Ambrósio, pela turma do semestre 2014/2 do curso de Educação Física – Licenciatura da UFMT. A Educação Física Escolar nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve ensinar a importância do movimento humano, suas causas e objetivos, e criar condições para que o aluno vivencie esse movimento de diferentes formas para que possa usá-lo no seu cotidiano, dentro e fora da escola. Essa experiência como estagiárias nos aponta o quanto esse campo educacional da Educação Física Fundamental é importante no aprendizado das crianças, proporcionando-as vivências significativas e importantes para suas vidas. O brincar que acontece com frequência nas aulas de Educação Física, é de suma importância para o aprendizado dos conteúdos escolares. A brincadeira é de vital importância para o desenvolvimento do ser humano, através das brincadeiras, se imita, se imagina, vivencia, se cria, representa e se comunica. O objetivo dessa ação visa conhecer e vivenciar a realidade educacional em que se desenvolvem aulas de Educação Física no Ensino Fundamental I, anos iniciais. As intervenções na escola aconteceram no período de setembro a dezembro de 2014. Os acadêmicos foram divididos em grupos para iniciar as aulas e tinham duas escolas como opções de escolha. Na escola Maria Ambrosio ficaram dois grupos de estagiários, um com os alunos de 3º ano e o outro grupo com os alunos de 5º ano. O nosso grupo foi responsável pelo 3º ano. Nas aulas tivemos a preocupação de trabalhar com as crianças a organização coletividade, focando a formação de grupo. No início utilizamos a conversa com os alunos, informando como seriam as atividades e seus objetivos. Posteriormente, já na quadra, reuniram-se as crianças ao centro e iniciou-se um alongamento lúdico, com caixinhas de surpresa sobre qual movimento deveria ser executado. A atividade seguinte foi o “feitiço virou contra o feiticeiro”, no qual a crianças escolhia uma prenda a ser paga pelo colega, mas ao fim ela mesma executava, essa brincadeira foi a mais interessante, pois pensávamos que os alunos teriam receio do desafio imposto a eles, todavia foi ao contrário, gostaram da brincadeira e se envolveram no desenvolvimento da mesma. A última brincadeira aplicada foi o tradicional taco, ou bets, adaptamos a brincadeira para torná-la de fácil compreensão. Porém, nessa brincadeira, os alunos demoraram muito para compreender o objetivo, dificultando o andamento da aula. Para todas as atividades, o trabalho em grupo foi de suma importância, visto que nessa idade o individualismo é evidente. Concluímos que este espaço de estágio é muito significativo para a formação de professores de Educação Física e também para os alunos. Possibilitando novas e importantes experiências, nos proporcionando descobrir nossos próprios limites, desafios e sucessos.

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Palavras chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.

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ENSINO FUNDAMENTAL I: A PRÁTICA DA GINÁSTICA E O USO DE DIFERENTES RECURSOS DIDÁTICOS

Elaine Cristina Silva Patrícia Fernanda de Souza Germano

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

Este trabalho se caracteriza como um relato de experiência pedagógica desenvolvido na disciplina de Estágio Supervisionado II no Ensino Fundamental I pelos acadêmicos de Educação Física - UFMT com os alunos do 2º ano da Escola Municipal de Educação Básica Doutor Orlando Nigro. Para o planejamento das aulas os estagiários foram responsáveis pela turma do 2º ano que realizou a programação de suas aulas segundo o planejamento da professora da disciplina da escola, o enfoque foi a ginástica como conteúdo escolar. As aulas foram organizadas para atender aos objetivos do primeiro ciclo do Ensino Fundamental apresentados no PPP da escola em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como os princípios da abordagem Crítico Emancipatória, sendo esta escolhida por nós para orientar o fazer pedagógico sobre o conteúdo, pois reconhecendo o aluno enquanto sujeito busca capacitá-lo a ação funcional através de uma reflexão crítica. Durante o estágio os alunos puderam vivenciar variadas formas de ginástica, a saber: ginástica geral, acrobática, rítmica e artística. Para tal, buscamos uma diversidade de recursos didáticos para desenvolver a proposta: a) recursos áudio visuais (Datashow, caixa de som); b) aparelhos e espaços (bola, arco, tatames e colchonetes) existentes na escola e; c) na ausência de materiais oficiais de ginástica confeccionamos aparelhos (maça, fita) juntos dos alunos com materiais alternativos (papel reciclado, papel crepom, garrafas pets), o que possibilitou a abertura de experimentação de novas propostas de práticas corporais nas aulas de Educação Física. Ao explorar diferentes materiais nas aulas foi possível vivenciar a ginástica em suas diversas vertentes para apropriação no ambiente escolar, em que a eficiência esportiva padronizada, é relativizada, mas o que se prioriza são sua multiplicidade de possibilidades. Além disso, puderam mostrar que nas aulas de educação física materiais audiovisuais podem ser utilizados para uma exposição do conteúdo que oportuniza ao próprio aluno a observar aspectos que não foram vivenciados através das práticas corporais, ao reconhecer sua própria imagem, enxergar possíveis melhorias de desempenho e as manifestações da ginástica em outro contexto e padrão do vivenciado. O recurso dos materiais alternativos aproximou um conteúdo a uma realidade mais acessível, como também a sugestão de experiências para o aluno praticar o aprendido na aula em situações diferentes das vividas na escola. Percebemos que a ginástica é conteúdo escolar viável e valioso na oferta de uma de uma educação física de qualidade, mesmo quando as circunstancias objetivas não atendem a todos os padrões oficiais para a prática dessa manifestação corporal.

Palavras chave: Ensino Fundamental. Educação Física. Ginástica.

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EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA AULA DIFERENCIADA

Lauriane Jesus de Sene Wayssimuller Guilherme

Willian Christian Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

"Este trabalho se caracteriza num relato de experiência do Estágio Supervisionado II dos acadêmicos do 6º semestre, da Faculdade de Educação Física, da Universidade Federal de Mato Grosso, com o intuito de ministrar aulas com as turmas do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Maria Ambrósio. Na proposta foram trabalhados diversos conteúdos da cultura corporal, no entanto esse é um relato sobre uma experiência em que alunos vivenciaram atividades problematizando a ausência de um dos sentidos – a visão. Nas primeiras aulas foram identificadas as atividades que os alunos gostavam mais de praticar, nessa observação foram evidenciados vários momentos de euforia e competição particular de cada um, isso fez com que o objetivo da aula proposto pelos professores fosse deixado de lado para dar lugar a objetivos próprios dos alunos. A partir dessa problemática, os professores analisaram a situação e foi realizada a proposta de uma aula diferenciada, em que existisse a atividade de caminhar, jogar, competir, mas que, eles sofressem uma influência maior que os fizesse refletir. E assim foi sugerido a vivência de atividades voltadas para a ausência de um dos sentidos – a visão. A aula se consistia em fazer que os alunos utilizassem outros sentidos, principalmente, a audição, as atividades planejadas foram divididas em duas aulas, na primeira aula os alunos foram divididos em duplas, em cada dupla um dos alunos era vendado enquanto o outro seria encarregado de guiar o coleguinha, o nome dessa atividade é caminhada guiada. O comportamento no começo foi muito interessante, boa parte dos alunos não conseguia guiar sem tocar ou puxar o colega, houve muitas reclamações pelo motivo de não poder enxergar, mas quando terminaram o percurso sentiam-se alegres e empolgados pela experiência diferente. Além dessa atividade inicial, ainda contamos com mais duas atividades, a diferença é que inserimos competitividade, e com isso obviamente, eles demonstraram uma euforia maior gerada pela preocupação em ganhar a atividade. Na segunda aula, realizamos o boliche vendado em trios, durante todo o período os alunos se envolveram completamente com a atividade, todos queriam participar, fizeram suas equipes, um auxiliava o outro e era notável que estavam aproveitando aquela sensação às escuras. Foi observado que isso era um motivo a mais para instigá-los a tentar novamente, tanto que quando a atividade terminou as crianças queriam continuar brincando. No decorrer e ao final da aula, procuramos evidenciar a importância daquela aula, questionamos algumas vezes: O que vocês aprenderam com essa experiência? Muitos, por contra própria relatavam a dificuldade em se movimentar sem a visão, e como seria difícil pra uma pessoa viver assim. Contudo, percebemos uma diferença no comportamento dos alunos, eles ainda

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eram muito ativos e ainda sim bastante competitivos, mas pareciam se importar mais com a experiência e sensações diferentes, do que com a competição individual que costumava ser o foco das aulas.

Palavras chave: Ausência da Visão. Ensino Fundamental. Educação Física.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: ENSINAR APRENDENDO

Elson Oliveira Luciane de Almeida Gomes

No presente semestre (2014/2) os acadêmicos do curso de Educação Física do 7º semestre matriculados na disciplina de estágio supervisionado III obtiveram mais uma oportunidade rica de interação com os processos de ensino e aprendizagem de jovens adolescentes dos anos finais do ensino fundamental escolar. No meu caso, mediado pela professora Luciane Gomes, o estágio se deu na Escola Municipal Maria Dimpina Lobo Duarte, colégio que se apresenta com estrutura física em boas condições e moldes exemplares de uma forma geral. Com base nas disciplinas anteriores, aulas teóricas ministradas e formato de disposição acordado entre os acadêmicos e professores, nos prestamos não só a mediar a ação pedagógica, mas também a guiar, intervir, integralizar, ensinar e, principalmente, aprender ensinando com esta disciplina (“Estágio”), ou seja, nas ações lecionantes de caráter individual enquanto possuidor do papel de mediador e guiador de alunos para propostas de conhecimentos consumadas e estruturadas me foi possível, assim como aos demais colegas de estágio (certamente), a transcender os aspectos relacionados à autoridade do professor, trançando como objetivos das mediações pedagógicas (pautadas no plano de ensino já instalado na instituição para a Educação Física),dar significado aos conteúdos apresentados integralizando-os e mostrando-os aos alunos que: “os conteúdos só terão validade se por eles forem tidos e visto (representações) como algo significativo a vida deles”. Além de possibilitar pelas ações pedagógicas uma base diversificada de possibilidades para melhor relação dos alunos com a Educação Física e seus componentes, trago, pois, o espanto nos olhos, a surpresa, a aceitação e satisfação e, também, velhas dificuldades motivacionais (dos alunos), as quais foram quebradas ao decorrer do estágio quase que totalmente. Relato também o imenso desafio de organização, planejamento e disposição para estudar, aprender, possibilitar e reavaliar as interações e condições pedagógicas, fatores que por si só motivaram e auxiliaram na busca por mais aprofundamento dos componentes enquanto ações possíveis, bem como melhor compreensão da área da Educação Física. Desde modo, concluindo esta breve premissa destaco os desafios importantes e motivadores encontrados a todo instante na relação homem-ensino-aprendizagem, principalmente, pelo fato de que intervenção como se deu nos permitiu uma tomada de decisão e, quiçá adaptação importante, vez que, o quadro encontrado não foi construído através de nossa participação, quando se adentra a um campo já pré-estabelecido de significados e representações (cotidiano da turma em relação ao ambiente) os diagnósticos e interação mediada deve ser muito precisa (ao mesmo tempo em que motiva) sendo um grande aprendizado para quem tem como objetivo ensinar. Aprender ensinando constitui a serenidade e segurança nos atos e possibilita uma maior integração com os alunos, os verdadeiros guiadores desse processo infinitamente complexo e essencial que é o “ensino e a aprendizagem”

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Palavras chave: supervisionado. Educação Física. Ensino Fundamental.

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O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Alexsandro William dos Santos Franco Edevaldo Gonçalves Siqueira

Maria Vitória Mendonça do Nascimento Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O Estágio Supervisionado é um componente do currículo nacional direcionado aos cursos de graduação, sendo que nos cursos de licenciatura tem como objetivo orientar a prática docente. Nestes termos, o curso de licenciatura em Educação Física da UFMT oferece estágio supervisionado aos acadêmicos do sexto período na EMEB Dr. Orlando Nigro, que tem sido palco da primeira experiência docente no Ensino Fundamental. Neste contexto os estagiários planejaram suas aulas atendendo os objetivos do Ensino Fundamental apresentados no PPP da escola e vinculados às exigências dos Parâmetros Curriculares Nacionais para esta etapa da educação. As aulas foram ministradas para uma turma do quinto ano do Ensino Fundamental, iniciando-se no dia 7 de Outubro de 2014 e estendendo-se até o dia 10 de Dezembro do mesmo ano, com duração de 120 minutos cada aula e sendo oferecida uma vez por semana. Para esta ação, o grupo escolheu trabalhar com o conteúdo dança, na perspectiva de inserir uma prática pedagógica diferenciada das demais trabalhadas nesta escola nas aulas de Educação Física. Dessa forma, as aulas ministradas pelos estagiários possibilitaram intervir de modo significativo no desenvolvimento motor, cognitivo, cultural, sócio-afetivo e, principalmente,comportamental das crianças. Este relato enfatizou a questão comportamental em virtude de algumas experiências vivenciadas com os alunos, tais como: rebeldia, agressões verbais e às vezes físicas, apatia, isolamento e desinteresse. Na medida dos avanços das aulas o grupo de estagiários executava suas ações de modo cooperativo. Enquanto um comandava a turma os outros o assessoravam, observando, cuidando e organizando os materiais para as próximas atividades. A consequência dessa ação em conjunto, possibilitou um olhar mais abrangente no sentido de identificar as dificuldades de cada aluno, podendo intervir nestes comportamentos individualmente. De fato a atuação de um único professor como acontece rotineiramente limita as possibilidades de uma intervenção mais intensificada do profissional da área com cada discente. Essa ação foi bem sucedida graças ao comprometimento de cada estagiário que agiram de forma coletiva, usando-se de ferramentas consideradas fundamentais, como as conversas, orientações, acima de tudo ouvindo-os, motivando-os para serem os protagonistas dessa construção, possibilitadas, sobretudo pelas diversas atividades desenvolvidas, onde os alunos se envolveram de forma integral, com apresentações coreográficas, todavia, fazendo performances significativas que resultaram acima de tudo na conscientização e superação do problema encontrado. Contudo, possibilitando novos olhares acerca das possibilidades da Educação Física, evidenciando o quão relevante pode se tornar as ações pedagógicas para uma mudança significativa no comportamento do aluno.

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Palavras chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Estágio Supervisionado.

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FUTURA PROFISSÃO

Sávio Félix Oliveira Luciane de Almeida Gomes

A disciplina de Estágio Supervisionado III, no Ensino Fundamental II, foi realizada na Escola Municipal Professora Maria Dimpina Lobo Duarte no período matutino nas segundas e quintas-feiras no horário das 07 às 09 horas. Em um grupo composto por 08 acadêmicos, cada um era responsável por elaborar planos de aula para turmas de 6° e 8° anos, de modo que as intervenções ocorriam de maneira individual e seguia um cronograma com as quantidades de aulas proporcionais. Os planos de aulas eram previamente feitos, em coerência com o planejamento e ações da professora de Educação Física da escola, e repassados para os integrantes, afim de possíveis contribuições, sugestões, correção e aprovação por parte da professora responsável pela disciplina. Seguindo a estratégia de incrementar abordagens históricas a respeito das modalidades propostas, atividades dinâmicas que buscassem apresentar técnicas, buscar alcançar os objetivos, possibilitar uma maior vivência possível para aprimorar capacidades físicas e cognitivas, bem como proporcionar o desenvolvimento dos sujeitos de forma integral. As turmas eram mistas, logo as aulas deveriam ser elaboradas para a participação de todos, uma vez que havia uma certa resistência por parte dos alunos com o sexo oposto, que ficavam inibidas em alguns casos, portanto esse se tornou um dos desafios. Com conscientização e atividades de grandes jogos coletivos, em que a participação das garotas era necessária para validar pontos e gols, as modalidades eram basquete, handebol e voleibol. Ao final das aulas, haviam debates a respeito do que haviam aprendido e seus pontos de vista sobre as aulas. A cada intervenção no estágio adquirimos uma bagagem que nos torna aptos, mas a cada dia aprendemos algo novo, o que nos leva a se adaptar a novas situações, o ensino-aprendizagem é algo constante, visto que cada ser possui suas peculiaridades, sujeitos distintos com pontos de vistas que se assemelham e contradiz, sendo assim cabe a missão de unir para um propósito que é a educação para tornar cidadãos de bem. O estágio vem contribuir com nossa futura profissão, acrescento um maior acervo de alternativas que podemos conduzir nas situações cotidianas, nos tornando seguros com nossas ações conscientes e direcionadas. Aprendemos com esse estágio a sermos mais responsáveis com relação a alcançar os objetivos dos planos de aulas, selecionar com maior cuidado as atividades propostas, mostrar a importância da educação física através de nossas ações embasado nas teorias que estudamos ao longo de 7 semestres, que a vida de um educador não é nada fácil, mas prazerosa por contribuir com a formação de futuros cidadãos conscientes de suas ações.

Palavras chaves: Escola. Educação Física. Ensino Fundamental.

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A ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO UM UNIVERSO DE INTERAÇÕES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Cássio Rubim Wanessa Aparecida de Oliveira e Silva

Suzane Tamanho José Tarcísio Grunennvaldt

O texto trata de um relato de experiências ocorridas na Escola Municipal Tereza Lobo em Cuiabá MT, durante a realização da disciplina de Estágio Supervisionado na Educação Infantil I. Foram desenvolvidas atividades, planejadas a partir das constatações levantadas quando da visita à escola no período destinado à observação do espaço físico, das crianças e da aula de Educação Física da professora regente. Cumprida esta etapa diagnóstica fomos desafiados a elaborar aulas levando em conta os pressupostos teóricos que nos foram passados durante o curso da disciplina de Estágio Supervisionado I (Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil – RCNEI, Matriz Curricular de Referência – Educação Infantil 3 a 5 anos, e outras leituras sobre a Educação Infantil). A escola Tereza lobo fica no bairro Dom Aquino, uma região com alto índice de violência, que gera sequelas das mais diversas formas. Na observação das aulas, percebemos que um aluno tinha muita dificuldade de interação com seus colegas de classe e também com funcionários da escola. Ele tem acompanhamento de uma TDEI. E, quando adentramos na sala de aula percebemos que ele era muito egocêntrico e procuramos saber por que esse aluno é tão rebelde e violento com todos? Uma questão que não tem sua resposta nos manuais prescritivos. Esse é um dos desafios que fazem com que os estagiários da Educação Física na Educação Infantil não podem trazer fórmulas acabadas para a escola, mas eles são tensionados constantemente com a realidade dos sujeitos da Educação Infantil e, constatamos a necessidade de nos refazer a cada dia e em cada situação como educadores, pois as crianças de Educação Infantil se comportam, ou se configuram tal como se molda a arte, nas interações consigo mesmas, com as outras crianças, com os professores estagiários e com o mundo, enfim a experiência que nos foi possibilitada, evidenciou que as crianças pequenas são sujeitos que produzem suas próprias linguagens, portanto são seres culturais peculiares. O estágio no ambiente escolar nos proporcionou um grande aprendizado uma vez que nós estagiários nos vemos como educadores, que irá somar muito para nossa vida não só acadêmica, mas principalmente profissional. Esse desafio, foi de grande valia, tanto os acertos como os erros, pois foi assim que pudemos compreender melhor e pensar mais o aluno como sujeito concreto e a questão das diferenças de personalidades, que cada uma tem sua forma diferente de agir e pensar, além da sua cultura, suas singularidades. Durante o desenvolvimento das intervenções, a observação e auxílio constante do Professor/Supervisor de Estágio Supervisionado I foram de suma importância, pois tivemos a oportunidade de melhorar nossa prática, com base nas críticas, que foram sempre construtivas. Nesse sentido, ao longo das intervenções, buscamos

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melhorar constantemente nossa prática. Dessa forma, esta experiência obtida no ambiente escolar foi muito enriquecedora para nossa formação acadêmica.

Palavras chave: Educação Física. Educação Infantil. Interação lúdica.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Aline de Paiva Araújo Luciane Almeida Gomes

O Estágio Supervisionado foi desenvolvido na Escola Municipal Professor Dr. Orlando Nigro, Situada na Rua Mamoré, nº 229, bairro Pedregal, em Cuiabá – MT, para as turmas do 6º e 7º ano, no período matutino das 7:00h as 9:00h, sendo duas aulas por dia com turmas diferentes, tendo a duração estimada de uma hora/aula, totalizando 4 horas semanais. Foi formulado um cronograma, onde duas estagiárias ficariam responsáveis por uma turma a cada dia, realizando assim um rodízio com o objetivo de vivenciar experiências com todas as turmas. Os planos de aula foram elaborados de acordo com a faixa etária, para alunos de 10 a 13 anos. Dando assim uma continuidade nas propostas pré-estabelecidas os conteúdos estavam correlacionados com planejamento do professor responsável pela turma, com o PPP (Projeto político pedagógico) e o tema gerador da escola, que estava abordando a temática voltada para as Olimpíadas. No entanto, os planos trabalhados, eram enfatizados nos esportes olímpicos, tais como: Atletismo, Ginástica, Lutas e Basquetebol. As aulas foram ministradas nas dependências da instituição: na sala de aula, sala de vídeo e na quadra poliesportiva. Para dar início as regências, foi estipulado um período de duas semanas, para coletar os dados da escola, observar as turmas e o local em que iríamos realizar as aulas, esses momentos foram fundamentais para a análise do perfil de cada turma, os materiais disponíveis e a infraestrutura da escola. No decorrer das 08 horas de observação, percebe-se diversas situações no que diz respeito ao comportamento dos alunos, à participação nas aulas, às atividades oferecidas bem como a atitude do professor frente a cada situação. Com base nos conteúdos pré-determinados, as regências seguiam com basquetebol e ginástica (6º anos) e lutas e atletismo (7º ano), a didática das aulas eram mescladas em teóricas e práticas, sempre dando uma continuidade das aulas anteriores aplicadas pelas outras estagiárias, levando a eles o desconhecido e curiosidades dos esportes olímpicos, transformando em uma nova descoberta a cada aula, através de uma grande variedade de atividades aplicadas na prática, sempre buscando um feedback do aluno, tendo em vista que os conteúdos davam à liberdade de explorar diversas possibilidades de aplicação e execução. Desta forma, com regências individuais, uma nova abordagem a ser seguida, foi uma experiência ímpar, pois inseriu o estagiário em uma realidade profissional de aprender ensinando, pois em cada aula era um aprendizado diferente. Foi visível o interesse dos alunos em participar das aulas, deixando de lado o tão pedido futebol, e experimentando outros esportes. Apesar de todas as dificuldades encontradas, na falta de recursos materiais para o desenvolvimento da aula e estrutura física que não suportava a quantidade de turmas que utilizavam a quadra poliesportiva, foram atingidos os objetivos que fora traçado no início dos bimestres.

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Palavras chave: Educação física Escolar. Ensino Fundamental. Estágio Supervisionado.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL

Fernanda Gabriella Pedroso Marques José Tarcísio Grunennvaldt

O Estágio Supervisionado é uma atividade de caráter educativo e complementar ao ensino, com a finalidade de integrar o estudante em um ambiente profissional, colocando o futuro profissional em contato com as diferentes realidades sociais, econômicas e culturais, proporcionando vivência e experiências que permitam ao estudante desenvolver uma consciência crítica e a capacidade de compreender a realidade e interferir sobre ela. O ambiente escolar nos mostra à realidade como ela é, de como é ser um professor. No momento em que somos lançados para dentro dos espaços físicos da escola nos debruçamos em todos os conflitos sociais, pedagógicos e políticos inerentes ao seu projeto educacional. Este trabalho é um relato de experiências adquiridas durante o Estágio Supervisionado no Ensino Infantil, na Escola Municipal Dr. Orlando Nigro, onde trabalhei com duas turmas com idades compreendidas entre 4 e 5 anos. O primeiro desafio surgiu em precisar dar duas horas seguidas de aula para a mesma turma. Inicialmente, senti-me despreparada para lidar com todos os aspectos desta idade em questão. Não tive colegas de faculdade junto comigo no estágio, o que tornou o processo mais difícil. Logo, propus à professora dividirmos a aula em duas. Eu daria a primeira parte e ela a segunda. Foi a partir daí que fui conseguindo resolver os problemas que surgiam. Com esta faixa etária, percebi que é necessário sempre usar o lúdico, explorando todos os conhecimentos que eles já possuem. O estágio foi um período oportuno para reflexão de nossa prática pedagógica. Estar na escola é um ato de consciência, que exige do professor compreensão de seu papel, da função da escola e da necessidade dos alunos. Apesar das dificuldades, considero este estágio um momento no qual pude identificar os prazeres e as dificuldades de ser um professor.

Palavras chave: Estágio. Educação Infantil. Formação de Professores.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Fernanda Gabriella Pedroso Marques Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

Ser professor, além de ensinar, é saber viver, conviver, respeitar o próximo e aprender com ele. É um compromisso consigo mesmo. É na generosidade, poder disseminar conhecimento. Ser professor, é legado e também uma missão cotidiana. O ato de ensinar envolve uma grande responsabilidade, o convívio com as pessoas de todos os níveis sociais. O Estágio Supervisionado em licenciatura favorece a vivência, reflexão e experimentação de práticas educacionais. O estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96) e faz parte do processo de formação profissional. A presença do acadêmico na escola abre espaço para compreensão do universo escolar e reconhece a importância do professor de Educação Física como protagonista do projeto educacional. A familiarização dos futuros professores com a rotina escolar, especificidades e funções que deverá assumir perante a instituição é um processo previamente oportunizado na graduação que facilitará a inserção do profissional no mercado de trabalho. Este trabalho é um relato de experiência e tem como objetivo descrever atividades desenvolvidas e experiências adquiridas durante o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I, em que lecionei para turmas do 2º, 3º, 4º e 5º ano, no Colégio Master Júnior. O primeiro ponto que vale a pena ressaltar é estar estagiando numa escola particular, que é um ambiente bem singular e, principalmente, diferente das escolas públicas. O professor regente é extremamente consciente dos seus atos e das consequências deles no desenvolvimento dos seus alunos. Lidamos com crianças que são privilegiadas na questão econômica, e, muitas vezes, se acham superior por isso. O ambiente da escola é totalmente adequado para a prática da Educação Física, os materiais são mais do que suficientes, ou seja, tudo a favor do professor. Nesta idade que trabalhei, foi necessário adequar as atividades, modificar regras, perguntar a opinião dos alunos e estabelecer regras de convívio. O conteúdo lecionado foi desde as brincadeiras tradicionais antigas, até a iniciação esportiva. O estágio é um lugar onde reconhecemos, percebemos e refletimos sobre os conflitos reais, buscamos na teoria dar suporte às ações pedagógicas de forma a não reproduzir o conhecimento, mas dialogar com a realidade em que nos inserimos.

Palavras chave: Estágio. Fundamental. Formação.

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RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: JOGOS, BRINCADEIRAS E SOCIALIZAÇÃO

Bruna Carmo Fábio Ramirez

Leandro Marklin Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O presente trabalho apresenta o relato de experiência realizado no Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I do curso de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, que teve o propósito de ministrar aulas com duas turmas do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Básica Profª Maria Ambrósio Pommot. As atividades da disciplina de estágio tiveram início na faculdade e, posteriormente, se desenvolveu a intervenção na escola. A turma foi dividida em grupos, que receberam o desafio de pensar propostas para implementar com os alunos em uma escola pública e escolher uma abordagem da Educação Física para orientar o seu planejamento, abordagem escolhida pelo grupo foi o construtivismo. O primeiro contato com a escola foi por meio de observação da aula do professor de Educação Física para analisar o comportamento dos alunos e, posteriormente, subsidiar o planejamento de 10 encontros de 2 aula cada um. A primeira experiência diretamente com os alunos foi na organização de uma gincana com a participação dos alunos do 1º, 2º e 3 º anos, na “Semana das Olimpíadas”. Na semana seguinte se começou com a execução do planejamento do grupo para a turma propriamente dito. As atividades propostas tinham como momentos iniciais o trabalho em sala de aula, atividades com jogo pedagógicos e de tabuleiros, como já era de costume na escola. Posteriormente, eram desenvolvidas as atividades em quadra que tiveram foco a ludicidade com jogos tradicionais, como queimada, peteca, pega-pega, corrida e saltos, chute ao gol e brincadeiras com bolas, arcos e balões. O objetivo era trabalhar a socialização, a participação e colaboração. Uma das aulas foi dedicada somente para a peteca. Os alunos primeiro produziram o instrumento com material reciclado e depois se divertiram com a peteca construída. Em outro encontro explorou-se a queimada, desenvolvendo esse jogo cultural com suas variações: queimada maluca, queimada com cemitério e alternativas criadas pelos alunos. Nos momentos que se utilizou a corda desenvolveu-se as atividades partindo das propostas levantadas pelos estudantes, com saltos individuais e coletivos. Surgiram pulos com cantos, competição de quem pula mais rápido, quem pula por mais tempo e máximo de pessoas pulando junto. Em uma das aulas decidiu-se explorar as habilidades de escalar e equilibrar ao desenvolver um “circuito radical”, explorando os espaços da escola. Os alunos tinham que se equilibrar na mureta que cerca a quadra, depois escalar o alambrado, correr e saltar obstáculos, escalar uma árvore e por fim andar em uma corda suspensa entre duas árvores. Nos jogos com balões utilizou a estafeta como metodologia, mas a atividade teve um aspecto muito competitivo e acabou excluindo alguns alunos menos habilidosos. No final, em roda de conversa um bate-papo, buscou refletir

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coletivamente o porquê do desejo de ganhar que às vezes leva ao individualismo. Já os exercícios que exploraram jogos e suas variações, percebia-se um envolvimento quase total da turma, indicando que os alunos dessa idade sentem necessidade significativa de se movimentar.

Palavras chave: Educação Física Escolar. Ensino Fundamental. Jogos e brincadeiras

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GINÁSTICA PARA TODOS: APLICAÇÃO DAS AULAS PARA ALÉM DO ESPORTE DE RENDIMENTO, JOGOS E BRINCADEIRAS

Thaís Caroline de Pinho Alvarenga Bernardino Manoel da Silva Espirito Santo

Paloma Nara da Costa Santos Ana Carrilho Grunennvaldt

O presente trabalho se configura como relato de experiência das intervenções pedagógicas realizada pelos acadêmicos de Educação Física – UFMT, durante a disciplina de Estágio Supervisionado II, com os alunos do Ensino Fundamental de sete anos, da Escola Municipal de Educação Básica Dr. Orlando Nigro, localizada no bairro Santo Antônio do Pedregal em Cuiabá/MT. O Estágio Supervisionado obrigatório tem suma importância na formação dos alunos como futuros professores, pois, nos permite relacionar os conhecimentos e habilidades adquiridos em sala de aula com as ações práticas da Educação Física no contexto escolar. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi investigar e conhecer as possibilidades da Ginástica para todos como conteúdo das aulas de Educação Física em oposição aos esportes de rendimento mais praticados nas escolas, bem como a relação com a infraestrutura utilizada para prática e seus praticantes. A pesquisa utilizada neste trabalho é de característica exploratória, que permite uma maior aproximação com o campo de pesquisa, durante as ações as aulas de Educação Física ocorriam nas terças-feiras para a turma do 2º ano composta em média por 25 alunos. A observação pré-estágio facilitou no desenvolvimento das aulas, pois foi um momento de primeiro contato com a realidade escolar, conhecendo os alunos, professores, funcionários e gestores da escola, bem como o espaço físico disponível para a práticas das aulas, pode-se observar também como eram desenvolvidas as aulas ministradas pela professora da escola. A Escolha do conteúdo abordado nas intervenções se originou a partir do planejamento bimestral da professora, que optou por trabalhar a Ginástica. As práticas pedagógicas deveriam ser baseadas em uma das abordagens da Educação Física, que possibilitaria então os estagiários a se orientar quanto a metodologia e planejamento de suas ações. A abordagem adotada foi a crítico-emancipatória de Elenor Kunz, auxiliado junto a outros teóricos da área. As aulas aconteceram na maioria das vezes na quadra, teve apenas uma vez que se fez o uso da sala de mídias, e outra que os alunos ficaram na sala de aula. Em todas as ações houve participação integral dos alunos, não se preocuparam em relação a falta de materiais adequados, falta de espaço apropriado, pelo contrário demonstravam interesse e curiosidade com o novo conteúdo levado para as aulas, as aulas eram registradas por meio de fotos e filmagens, que ao final serviu como material para mostrar aos alunos a desenvoltura e participação deles durante as aulas. Não nos deparamos com

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dificuldades da inserção da ginástica nas aulas de Educação Física, conteúdo que não é novo para nós, pois conscientes da importância e do nosso papel como professor junto a formação dos alunos, buscamos de maneira criativa trabalhar com este conteúdo que por vezes perde espaço frente as outras práticas esportivas.

Palavras chave: Ginástica. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.

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O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Alexsandro William dos Santos Franco Edevaldo Gonçalves Siqueira

Maria Vitória Mendonça do Nascimento Adriele Moreira de Jesus

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O Estágio Supervisionado é um componente do currículo nacional direcionado aos cursos de graduação, sendo que nos cursos de licenciatura tem como objetivo orientar a prática docente. Nestes termos, o curso de licenciatura em Educação Física da UFMT oferece estágio supervisionado aos acadêmicos do sexto período na EMEB Dr. Orlando Nigro, que tem sido palco da primeira experiência docente no Ensino Fundamental. Neste contexto os estagiários planejaram suas aulas atendendo os objetivos do Ensino Fundamental apresentados no PPP da escola e vinculados às exigências dos Parâmetros Curriculares Nacionais para esta etapa da educação. As aulas foram ministradas para uma turma do quinto ano do Ensino Fundamental, iniciando-se no dia 7 de Outubro de 2014 e estendendo-se até o dia 10 de Dezembro do mesmo ano, com duração de 120 minutos cada aula e sendo oferecida uma vez por semana. Para esta ação, o grupo escolheu trabalhar com o conteúdo dança, na perspectiva de inserir uma prática pedagógica diferenciada das demais trabalhadas nesta escola nas aulas de Educação Física. Dessa forma, as aulas ministradas pelos estagiários possibilitaram intervir de modo significativo no desenvolvimento motor, cognitivo, cultural, sócio-afetivo e, principalmente, comportamental das crianças. Este relato enfatizou a questão comportamental em virtude de algumas experiências vivenciadas com os alunos, tais como: rebeldia, agressões verbais e às vezes físicas, apatia, isolamento e desinteresse. Na medida dos avanços das aulas o grupo de estagiários executava suas ações de modo cooperativo. Enquanto um comandava a turma os outros o assessoravam, observando, cuidando e organizando os materiais para as próximas atividades. A consequência dessa ação em conjunto, possibilitou um olhar mais abrangente no sentido de identificar as dificuldades de cada aluno, podendo intervir nestes comportamentos individualmente. De fato a atuação de um único professor como acontece rotineiramente limita as possibilidades de uma intervenção mais intensificada do profissional da área com cada discente. Essa ação foi bem sucedida graças ao comprometimento de cada estagiário que agiram de forma coletiva, usando-se de ferramentas consideradas fundamentais, como as conversas, orientações, acima de tudo ouvindo-os, motivando-os para serem os protagonistas dessa construção, possibilitadas, sobretudo pelas diversas atividades desenvolvidas, onde os alunos se envolveram de forma integral, com apresentações coreográficas. Eles fizeram performances significativas que resultaram, acima de tudo, na conscientização e superação do problema encontrado. Contudo, possibilitando novos olhares acerca das possibilidades da Educação Física, evidenciando o

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quão relevante podem se tornar as ações pedagógicas para uma mudança significativa no comportamento do aluno.

Palavras chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Estágio Supervisionado.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO BASQUETE-BOL, GINÁSTICA, ATLETISMO E LUTAS

Shisley Gonçalves do Amaral Luciane Almeida Gomes

O conteúdo apresentado expõe a vivência do Estágio Supervisionado III, pelas acadêmicas do semestre letivo de 2014/2 na escola Dr. Orlando Nigro, situada no Bairro Pedregal, no município de Cuiabá/MT. O estágio supervisionado III foi desenvolvido com turmas do sexto e sétimo anos, com aulas que pudessem despertar o interesse dos alunos com esportes pouco difundidos no Brasil. O objetivo era ministrar aulas para alunos do sexto e sétimo anos do ensino fundamental, seguindo o planejamento do professor titular, onde, para o quarto bimestre letivo foi estabelecido a seguinte linha de conteúdo a ser seguido em cada turma: o ensino do basquetebol, com uma abordagem totalmente pedagógica, ensinando desde os primeiros fundamentos, até o jogo coletivo e como segundo conteúdo; o ensino da ginástica, conteúdo esse nunca trabalhado pela professora titular, nos sextos anos; Atletismo, de forma pedagógica desde abordagens dos tipos de modalidades existentes dentro do atletismo, até a vivência de cada uma delas e o contato com implementos oficiais do atletismo; o conteúdo lutas, o qual também ainda não havia sido trabalho pela professora titular do sétimo ano. Para as ações de estágio foram disponibilizadas pela escola três turmas de sexto ano e uma turma de sétimo ano, ambas no período matutino, as segundas e quintas-feiras, nos horários concomitantes com os da disciplina de estágio supervisionado III. Para diagnóstico da escola, as acadêmicas fizeram uma visita prévia de observação do espaço físico, recursos materiais, entrevistas com as professoras titulares das turmas e conhecimento do conteúdo a ser trabalhado. Feito este levantamento, todos observaram aulas das professoras titulares, pois chegamos na escola ao final do terceiro bimestre letivo, quando as professoras estavam encerrando os conteúdos, assim, iniciamos o quarto bimestre com conteúdo novo, ficando responsáveis por toda a abordagem daqueles conteúdos para essas turmas. Para as regências, foi feito um cronograma, no qual, de forma democrática, cada dia, duas acadêmicas, ficariam responsáveis por uma aula, sendo necessário dar continuidade ao conteúdo ministrado pela colega, naquela turma, na aula anterior. Cada estagiária era responsável pelo envio prévio do plano de aula para as demais colegas e para o professor da escola. Ao final do ano letivo, o retorno foi positivo em relação ao trabalho realizado na escola, todas conseguiram ministrar aulas com os conteúdos estabelecidos pelas professoras, de forma que os alunos demonstrassem interesse em participar das aulas e desenvolver as atividades, pois cada uma conseguiu fazer um bom planejamento e se empenhou em metodologias coerentes com o perfil das turmas. Nesse sentido, vemos que o Estágio Supervisionado se faz necessário para que possamos compreender melhor o âmbito escolar e para que conseguíssemos ministrar conteúdos pré-estabelecidos de forma criativa e prazerosa para os alunos, sendo esse o nosso

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maior desafio. A observação das aulas é necessária para que possamos dar continuidade no assunto já trabalhado e para identificarmos o perfil das turmas, assim, conseguindo criar estratégias didáticas eficientes.

Palavras chave: Estágio. Escola. Conteúdos.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL II

Fernanda Gabriella Pedroso Marques Luciane de Almeida Gomes

A formação plena do desenvolvimento do cidadão é uma função que requer responsabilidade, dedicação e mudança de concepção, onde a aquisição do conhecimento não pode ser vista como um fim, mas, como um processo que se constrói a partir de sua interação com o mundo. A escola que antes via o aluno como uma “tábula rasa” agora deve reconhecer que este já vem para o meio com uma carga de conhecimento. Para dar conta faz-se necessário a escola repensar sua proposta pedagógica onde tenha como eixo de trabalho os valores culturais, morais e físicos; a integração de elementos da vida social aos conteúdos trabalhados; compreendendo o aluno como um cidadão que deve ser um agente critico, responsável e participativo buscando assim a transformação da sociedade. Este trabalho é um relato de experiência e tem como objetivo descrever atividades desenvolvidas e conhecimentos adquiridos durante o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II, realizado com turmas do 6º e 7º ano, no Colégio Master Júnior. O primeiro ponto que vale a pena ressaltar é estar estagiando numa escola particular, que é um ambiente bem singular e, principalmente, diferente das escolas públicas. O professor regente é extremamente consciente dos seus atos e das consequências deles no desenvolvimento dos seus alunos. Lidamos com crianças que são privilegiadas na questão econômica, e, muitas vezes, se acham superior por isso. O ambiente da escola é totalmente adequado para a prática da Educação Física, os materiais são mais do que suficientes, ou seja, tudo a favor do professor. Nesta faixa etária, a maior dificuldade foi a participação das meninas nas aulas. Já os meninos, sempre queriam jogar futsal. Optei por seguir com meu planejamento inicial e nos últimos 5 minutos de aula os deixava jogando futsal. Para as meninas, modifiquei regras e materiais dos jogos onde os meninos eram mais competitivos, muitas vezes os obrigando a passar o objeto principal do jogo sempre pelas meninas. Ao me deparar com os obstáculos que surgiram, optei por encontrar uma solução que agradasse os dois lados, tornando o ambiente de ensino muito mais harmonioso e colaborativo. Colocar em prática o que aprendemos na teoria, é essencial para nós, futuros professores. Após mais um Estágio Supervisionado, sinto que sou muito mais capaz de ensinar o aluno da melhor forma possível.

Palavras chave: Estágio. Fundamental. Formação.

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REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Jonatha Flávio Souza Lemos Luciane de Almeida Gomes

O Estágio Supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental é um dos componentes curriculares obrigatórios do sétimo semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFMT e tem como objetivo levar o acadêmico ao âmbito escolar, juntamente com um professor coordenador para conhecer, vivenciar, experimentar na prática, a realidade do Professor de Educação Física na Escola com os alunos. A disciplina permite observar e experimentar a prática docente na Escola, os conteúdos e os conceitos aprendidos durante o decorrer da graduação, principalmente nos semestres em que o foco principal foi a Educação Física Escolar no Ensino Fundamental. O estágio foi realizado em uma Escola Municipal de Educação Básica e acontecia duas vezes na semana, duas horas por dia, sendo essas horas divididas entre dois acadêmicos. Nas segundas-feiras e quintas-feiras, eram ministradas aulas para o 6º e 9º, sendo o conteúdo estabelecido pela escola Esportes (basquete de handebol) e, Danças e Lutas, respectivamente, ficando o tema das aulas livres dentro desse conteúdo. Foi encontrada dificuldade na regência das aulas para as turmas do 6º ano, levando em consideração a idade em que estes se encontram. Seus gostos eram totalmente contraditórios aos conteúdos programados no plano de ensino da escola (Danças e Lutas). A forma de aplicação desses conteúdos acabou ficando limitada devido à falta de interesse dos alunos e pela própria restrição dos conteúdos, tendo em vista as abordagens pedagógicas que foram possíveis serem usadas de acordo com a idade deles. O uso de materiais com as turmas do 6º ano, não surtiram efeitos positivos. Ao distribuir o material, os alunos desrespeitavam as regras e cada um pegava um objeto e ia para um espaço da quadra, no caso de bolas, começavam a chutar, esparramando todo o material pelo espaço, tomando tempo da aula para reorganizar a atividade. As turmas do 9º ano não tiveram esse problema, pois as atividades das aulas programadas não utilizaram materiais levando em consideração os conteúdos trabalhados. Como se viu nos Estágios anteriores até o atual, outros conteúdos, abordagens e estratégias podem ser muito bem trabalhadas nos anos iniciais da Educação Básica, pois estes ainda se encontram receptíveis a outros mundos. Contudo, com o passar dos anos, é necessário que as crianças tenham uma Educação Física rígida??? e uma bagagem anterior considerável para que não se enraíze em seus desejos nas aulas somente o jogar bola. Esse fator mostra a importância da “formação continuada” dos professores e da tentativa da criação de planos pedagógicos progressivos para cada ano escolar para que então, a Educação Física, pudesse ser vista realmente como uma disciplina dentro da escola como a Língua Portuguesa, a Matemática, a Geografia etc., e não só um momento de

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diversão e recreação sem fundamento e sem aprendizagem. Sugere-se também que o movimento seja mais priorizado nas nossas aulas, deixando as reflexões sobre o homem na sociedade, os conceitos atitudinais, o respeito e correlatos para as disciplinas como a sociologia e a filosofia, que tem esses assuntos como o foco principal de suas aulas.

Palavras chave: Estagio Supervisionado. Ensino Fundamental. Reflexões.

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POSSIBILIDADES DE ENSINO NAS AULAS DE ESTÁGIO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Jaqueline Elizabeth da Costa Luciane de Almeida Gomes

O estágio supervisionado III no ensino fundamental II foi realizado na instituição de ensino municipal de Educação Básica Doutor Orlando Nigro, onde trabalhamos com as turmas de sexto e sétimo ano no período matutino. O estágio supervisionado faz parte das disciplinas obrigatórias de nosso curso, disciplina essa que se responsabiliza pela vivência real da nossa profissão futura. As aulas ministradas por nós estagiários foram planejadas diante da proposta da escola, a partir do seu tema gerador, que tem a intenção de proporcionar a vivência de modalidades que estarão presentes nos jogos Olímpicos de 2016, e, seguindo o planejamento das professoras que escolhiam as modalidades a serem trabalhadas no decorrer dos bimestres. Como nosso grupo de estágio esteve na escola durante o terceiro e quarto bimestres, trabalhamos as modalidades de basquetebol e ginástica geral para as turmas de sexto ano, e, Atletismo e lutas para a turma de sétimo ano. As aulas foram planejadas de modo que se conseguisse trabalhar tanto a parte teórica quanto a parte prática, possibilitando ao aluno conhecer a história, regras, fundamentos das modalidades e diversas possibilidades de vivenciar seus gestos motores e a modalidade em seu aspecto formal, desde que no decorrer de nossas aulas conseguíssemos fazer com nossos alunos adquiríssem compreensão suficiente para alcançar essa etapa do aprendizado. Utilizamos de recursos visuais para mostrar aos alunos como os atletas profissionais de cada modalidade desenvolvem os gestos motores da modalidade, e sempre que podemos fazemos questionamentos durante as aulas para saber se os alunos conheciam ou não a modalidade, gestos que fazem parte, se conhecem algum atleta que prática a modalidade e se o Brasil tem algum atleta olímpico nas mesmas. As aulas práticas tinham uma sequência determinada através do plano de aula anterior, ou seja, se foi trabalhado um tipo de fundamento da modalidade em uma aula, a próxima só poderá repetir o fundamento se a regente da aula compreender que não ouve a compreensão, porém não poderá aplicar as mesmas atividades ou entrar em um processo ao qual o aluno ainda não esteja preparado para alcançar. Tratando especificamente de minhas regências a busca pela participação de toda turma era o principal objetivo traçado, o que fazia aparecer a preocupação em realizar aulas dinâmicas que prendessem a atenção dos alunos e possibilitassem a vivência da modalidade, valorizando as valências motoras que cada uma delas oferecem, seus gestos e em algumas modalidades a diversificação de provas que é o caso das modalidades individuais (atletismo e lutas) e da ginástica geral que inclui a possibilidade de ser realizada sozinha ou em grupo. Ao final do estágio, conclui-se que apesar de não conseguir reunir toda a turma em todas as aulas, sendo que a evasão normalmente ocorria por parte das meninas, no geral a participação e envolvimentos dos alunos com a aula foi satisfatória o que também ocorreu quanto à compreensão das modalidades propostas.

Palavras chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO

Fernanda Gabriella Pedroso Marques José Maria de Melo

A Educação Física no Ensino Médio convive com a dualidade que preocupa diversos profissionais da área. Os alunos, ao chegarem nesse grau de ensino, manifestam uma paixão ou um ódio quase incontrolável por esta disciplina. A prática de atividades esportivas é uma ferramenta necessária para o desenvolvimento físico e motor de crianças e adolescentes. Durante muitas décadas essa verdade vem sendo exercitada em institutos de ensino espalhados pelos cinco continentes, onde as aulas de Educação Física fazem parte do currículo escolar. Tão importante quanto o desenvolvimento do corpo, porém, é o desenvolvimento social dos adolescentes. A prática regular de um esporte coletivo não somente auxilia no desenvolvimento social de uma criança, como a prepara para o futuro, ensinando-a valores que serão importantes na sua vida adulta. Este trabalho é um relato de experiência com o ensino do Handebol no Ensino Médio, do Instituto Federal de Mato Grosso, durante a ocorrência da disciplina de Estágio Supervisionado IV. Nesta instituição, a Educação Física é dividida por esportes e por sexo. Logo, espera-se que quem escolheu o Handebol goste e queira ser participativo nas aulas. Entretanto, a realidade é um pouco diferente. Os meninos foram muito mais interessados e comprometidos, apesar de ter exceções. No caso das meninas, a situação era quase o oposto. A grande maioria mostrava-se desinteressada no conteúdo lecionado. Ao sentir essa dificuldade de fazer com que as meninas participassem, tornei a aula mais dinâmica possível. Apesar da maioria dos alunos e alunas já estarem praticando o Handebol durante um período considerável de tempo, eles tinham muita dificuldade em fundamentos básicos. Tornei a aula um ambiente animador e desafiante, sempre questionando suas decisões durante o jogo, tentando perceber se eles compreendiam o motivo ou simplesmente faziam sem saber o porquê. Ao final deste estágio pude perceber que o ensino médio é uma fase complicada para o ensino da Educação Física, os adolescentes estão numa etapa de mudanças e adaptações constantes, tornando o relacionamento aluno-professor mais difícil quando comparado ao ensino fundamental e infantil.

Palavras chave: Handebol. Estágio. Adolescentes.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A DANÇA PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA

ORLANDO NIGRO

Adriele Moreira de Jesus Ana Carrilho Grunennvaldt

O Estágio Supervisionado é um componente do currículo nacional direcionado aos cursos de graduação, sendo que nos cursos de licenciatura tem como objetivo orientar a prática docente. Este é um relato da experiência pedagógica do Curso de Licenciatura na Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, na disciplina de Estágio Supervisionado II do 6° semestre, realizado na Escola Municipal de Educação Básica Doutor Orlando Nigro em Cuiabá - Mato Grosso com a supervisão da professora Ana Carrilho. No dia 30 de Setembro de 2014 aconteceu o primeiro contato com os alunos da turma do 5° ano, onde se observou no comportamento destes uma rejeição em relação ao contato físico, especialmente, entre meninos e meninas. Entendendo que isso constitui um problema atitudinal, foram planejadas para as aulas, atividades que pudessem minimizar essa segregação de gênero. Viu-se na dança uma ferramenta para possibilitar a diminuição dessa rejeição aparente na turma. Por isso ela foi adotada como o tema geral na elaboração dos planos de aula dentro de uma abordagem construtivista, onde, a escola precisa respeitar essa criança que é sujeito dessa ação pedagógica. As aulas foram planejaras atendendo os objetivos da Educação Básica para o Ensino Fundamental apresentados no PPP da escola em consonância com o Referencial Curricular Nacional, bem como observaram as aulas nessa mesma escola inseridas no mesmo contexto. No dia 07 de outubro de 2014, iniciaram-se as aulas dos estagiários para turma do 5º a turma era em sua maioria muito participativa e aberta a novas possibilidades de movimento, com muitas crianças habilidosas, embora tanto meninos quanto meninas tivessem preferência pelo futebol. No decorrer das aulas foram abordados temas como Capoeira, Hip Hop, Funk e Percussão, onde além de aprenderem a cultura corporal ligada aos temas, também eram abordadas questões sociais e culturais envolvidas a eles. No dia 10 de Dezembro de 2014 as aulas se encerraram. Neste dia, o objetivo era a apresentação das composições coreográficas, que foram criadas anteriormente pelos estagiários e pelos alunos que estavam divididos em grupo segundo as temáticas abordadas ao longo das aulas: capoeira, Hip Hop, Funk e Percussão. Assim se findaram as atividades na escola, encerrando-se uma excelente experiência onde todos saíram satisfeitos com o estágio por terem tido a oportunidade de trabalhar e vivenciar de forma mais ativa a realidade escolar, além de adquirir momentos saudosos e valorosos para se recordar.

Palavras-chave: Educação Física. Dança. Ensino Fundamental

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RESUMOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINAS

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A DANÇA DO SÍRIRI PANTANEIRA

Edson Mendes da Silva Manoel P.A da Silva

Luís Fernando P.C da Silva Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O presente trabalho foi desenvolvido como atividade da disciplina: Princípios e Fundamentos das Atividades Rítmicas e Expressivas. Teve como objetivo realizar um levantamento de como o Siriri está presente na comunidade Vila Recreio no município de Barão de Melgaço. Como procedimento de metodológico de coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado aos moradores do município de Barão de Melgaço, que procurou identificar características, interesses e perspectivas dessa população em relação a essa manifestação cultural. Constatou-se que para os moradores dessa comunidade participar da dança do Siriri está estritamente associado a constituição de sua identidade como sujeito. Os instrumentos musicais utilizados são: viola de cocho, o ganzá e o tamburi. Pelos relatos há poucos praticantes da dança atualmente, e quando acontece seus participantes são de idades variadas. Quanto ao incentivo do poder público a essa manifestação cultural, ele não ocorre nem na instância municipal, estadual ou federal. A preservação da tradição se operacionaliza através de voluntários que ensinam a dança com o intuito de mantê-la viva e transmitir seus valores as novas gerações, trazendo seus procedimentos e práticas. Concluímos que há uma necessidade de reivindicar dos investimentos públicos respaldo para que essa manifestação cultural tenha seu espaço garantido, que não venha ser perdida, ou que venha ser objeto somente das lembranças dos homens e mulheres da região pantaneira, entendendo que é parte da cidadania dessa população a manutenção da sua cultura.

Palavras chaves: Barão de Melgaço. Cultura Popular. Siriri.

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AS IMPLICAÇÕES DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS NA PERCEPÇÃO DOS EDUCADORES DA ESCOLA ESTADUAL ALICE

BARBOSA PACHECO

Rosivânia de Queiróz Riberio Maguidalena da Silva Ribeiro

Everton Aparecido Aguiar de Abreu Suzette da Silva Galdino

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O presente trabalho foi realizado como atividade da disciplina de Atividades Rítmicas e Expressivas. O seu intento foi investigar o conhecimento dos educadores sobre as atividades desenvolvidas nas aulas de Educação Física, com destaque para as atividades rítmicas e expressivas, o objetivo foi conhecer a percepção dos educadores e apresentar aos mesmos alguns dos conteúdos que podem ser trabalhados nas aulas de educação física na Escola Estadual Alice Barbosa Pacheco da cidade de Campo Verde. A estratégia utilizada foi uma oficina com todos os profissionais da escola que ocorreu no dia nove de agosto de dois mil e quatorze, iniciou explanação e apresentação de vídeos e slides, com intervalos para discussões sobre o assunto, na sequência foram realizadas atividades práticas com os mesmos para que pudessem desenvolver a autonomia de seus movimentos, reconhecer suas habilidades e limitações. Após terem vivenciado as atividades práticas foi aplicado um questionário com os participantes da oficina. A partir do informado pelos educadores, há possibilidade de implementação das atividades rítmicas e expressivas nas aulas de Educação Física, em qualquer nível de ensino, seja educação infantil, ensino fundamental I, II e ensino médio. Dos educadores investigados 38% apontam o esporte como o principal conteúdo ser trabalhado nas aulas de Educação Física, seguido da dança com 35%, da ginástica com 4% e de outros conteúdos com 23%, demonstrando assim que a dança é um conteúdo expressivo nas considerações dos educadores dessa escola. Nas razões elencadas pelos mesmos para definir um conteúdo para suas aulas foi argumentado que esse deve desenvolver o corpo e os movimentos, e fazer o aluno conhecer os seus limites, estimular hábitos de vida saudável e a integração. Concluímos que apesar de todos concordarem que as atividades rítmicas devem ser aplicadas durante as aulas de Educação Física, a maioria ainda acredita que o esporte é o foco da Educação Física na escola.

Palavras chaves: Educadores. Percepção. Atividades rítmicas e expressivas.

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ALTERNATIVAS PARA O VOLEIBOL ESCOLAR EM ESCOLAS QUE NÃO POSSUEM QUADRA POLIESPORTIVA

Fabiana Barros

Aline Silva De Oliveira Vanessa Souza

Tomires Campos Lopes

Considerando a Educação Física como componente curricular obrigatório para a Educação Básica, entendemos que existe a necessidade de espaços adequados para o desenvolvimento das atividades das aulas práticas da mesma, assim como para as demais disciplinas. Entretanto, sabemos que muitas escolas, sejam públicas ou privadas, não possuem quadras de esportes impondo que outros espaços da escola se tornem ambientes de trabalho para as aulas de Educação Física e que a criatividade do professor o leve à adoção de recursos alternativos para as aulas de voleibol. Os motivos da inexistência desses espaços são os mais diversos, como falta de planejamento, espaços exíguos nas escolas ou mesmo períodos de reforma das escolas. Dessa forma, o presente estudo de cunho qualitativo, com abordagem descritiva teve o objetivo de identificar quais seriam as alternativas metodológicas, estruturais e instrumentais adotadas pelos professores de Educação Física para o ensino de voleibol em escolas que não possuem quadras poliesportivas, da rede municipal de ensino da cidade de Cuiabá/MT. Foram selecionadas aleatoriamente duas escolas que não possuem quadra poliesportivas e serviram como sujeitos três professores de Educação Física os quais responderam a um questionário semiestruturado. Os resultados mostraram que apesar do espaço físico inadequado e da escassez de recursos materiais, o voleibol é ministrado pelos professores por meio de alternativas metodológicas baseadas na improvisação do meio às necessidades do conteúdo a ser aplicado, ou seja, adaptando-se o que está disponível no momento (pátio, cordas, árvores etc) e transformando-o em objeto de ensino para os alunos. Concluímos que, apesar da falta de estrutura física, falta de equipamentos e inclusive poucos conhecimentos acerca da modalidade voleibol, os professores estudados saíram de uma zona de conforto colocando-se como protagonistas ao tomarem a postura de buscar, mesmo de forma precária, meios e ferramentas como o intuito de repassar aos seus alunos um componente cultural relevante na história da humanidade, que é o esporte, mais especificamente, o voleibol.

Palavras chaves: Educação Física Escolar. Voleibol. Alternativas Metodológicas

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O QUE MOTIVA AS PESSOAS A PRATICAR UM ESPORTE QUE ENVOLVE RISCOS

Edilaine Neves Flávio Souza Lopes

Eliane Souza Oliveira Santos

Atualmente os esportes radicais ou de aventura são modalidades que ganham adeptos a cada dia, pois envolve emoção e adrenalina, o que leva seu praticante ter algum tipo de motivação. O estudo foi realizado em Cuiabá/MT, e teve como objetivo analisar quais os fatores que motivavam os praticantes de BMX, a realizarem essa modalidade esportiva. Para isso, o estudo caracterizou-se como qualitativo-descritivo e teve uma amostra de 6 (seis) sujeitos, sendo um do sexo feminino e cinco do sexo masculino, sendo aplicado um questionário contendo sete perguntas. A faixa etária variou dos 13 aos 39 anos e os praticantes em sua maioria não pratica outros tipos de esportes radicais ou outra atividade esportiva. Por motivos familiares, adrenalina, radicalismo e fazer amizade foram os declarados como sendo os que os atraíram à prática desse esporte. A motivação sempre estava associada à liberdade, à adrenalina ou por questão familiar. Não existe uma faixa etária predominante para a prática. O esporte apresentou-se como algo que pode interferir no caráter dos entrevistados uma vez que permitiu maior grau de persistência e perseverança. A busca de emoção, no caso dos participantes, também está relacionada aos envolvimentos familiares e a sociabilidade que se estabelece pela prática do esporte em si. Chamou-nos a atenção também o fato de que alguns participantes já praticam o BMX há muito tempo, o que reflete satisfação. Por fim, obteve-se a resposta para o problema inicial que era descobrir se a motivação dos praticante de BMX era a mesma de outros esportes radicais, e a resposta a que se tinha como hipótese a adrenalina como principal fator motivacional, há outros fatores que motivam esses praticantes.

Palavras chaves: Motivação. esportes radicais. BMX.

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BENEFICIOS PSICOLÓGICOS E FÍSICOS DA PARACANOAGEM

Gabriel. Felipe da Silva. Juliana A. P Schuller

O objetivo deste presente estudo bibliográfico é apresentar os benefícios psicológicos e físicos para lesionados medular e amputados que praticam a canoagem em caiaques, distinguindo a canoa de caiaque e suas adaptações. Foi realizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde – Lilacs e SciELO – e no site da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA). Foram encontrados apenas 11 artigos sobre o assunto. Segundo os artigos os praticantes de paracanoagem ao longo da prática tiveram melhora da auto-estima e autoconfiança e uma melhora no aspecto físico tendo diminuição de dores e necessitando menos de ajudas de terceiros nas suas atividades diárias. Palavras-Chave: Paracanoagem. Autoconfiança. Psicológico. Físico.

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TEMÁTICAS E METODOLOGIAS RECORRENTES EM ARTIGOS PRODUZIDOS NA DISCIPLINA DE TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO

GROSSO

Patrícia Fernanda de Souza Germano Maria Vitória Mendonça do Nascimento

Elins Ferreira de Souza Oliveira Tomires Campos Lopes

Esse artigo teve como objetivo investigar quais as temáticas e metodologias de pesquisa mais exploradas na produção de artigos sobre o voleibol dos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Educação Física (FEF) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entre os anos de 2012 e 2014. Na Disciplina de Teoria e Prática do Voleibol a elaboração de um artigo se tornou um instrumento de avaliação e portanto, como obrigatório, a partir do ano de 2010. Foram então mapeados 41 artigos correspondentes ao número encontrados em bom estado e disponíveis para consulta. A busca pelo estudo dos artigos surgiu a partir da vontade de produzir algo “novo”, frente à exigência da disciplina em questão, sendo que para tanto seria necessário saber o que já tinha sido produzido pelos acadêmicos da disciplina em semestres anteriores. Assim, ao analisarmos os artigos e seus respectivos resumos, foi possível identificar a área de produção de conhecimento escolhida pelos autores, bem como perceber as inquietações dos então pesquisadores para os caminhos que passam a modalidade voleibol, tendo em vista suas aulas futuras quando professores. O contexto da investigação nos permitiu utilizar uma abordagem qualitativa, classificada como descritiva e de caráter documental, explorando as seguintes fontes: bibliográficas e os artigos como trabalhos da graduação. Utilizamos como instrumento a análise interpretativa, a partir da qual foi possível identificar os temas mais recorrentes nos trabalhos investigados, os quais foram agrupados com temáticas semelhantes, que foram organizados em ordem de maiores destaques, a saber: Motivação / interesse/aceitação; Voleibol como conteúdo e as diferentes metodologias para seu ensino; Infraestrutura para o Voleibol (espaço físico e materiais didáticos); Questões de gênero e sexualidade; Voleibol e mídia; Voleibol saúde / esporte de rendimento; Voleibol e socializações. Quanto às metodologias de pesquisa mais utilizadas pelos acadêmicos, percebe-se a preferência por métodos mais comuns e aplicados de modo superficial no caso da pesquisa qualitativa. Entretanto, o mais importante está em saber como estimular a prática pelo voleibol, um esporte que de fato não é o mais preferido por todos, deixado bem claro nos trabalhos analisados, mas é um esporte que envolve e cativa quando é bem trabalhado. Portanto, mais do que saber ensinar é preciso também conhecer o âmbito em que se encontra a modalidade nos campos de trabalho que os futuros professores de Educação Física atuarão.

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Palavras chaves: Voleibol. Áreas temáticas. Metodologias.

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EXISTE ENTRE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO A COMPREENSÃO DE QUE O VOLEIBOL É UM ESPORTE DE MULHERES E/OU DE HOMOSSEXUAIS?

Alexsandro William dos Santos Franco Fábio Bruno Ramirez

Tomires Campos Lopes

Essa pesquisa foi realizada com o objetivo de identificar, por meio de questionário e interpretação dos dados, se existe entre os alunos de uma Escola Estadual localizada em um grande bairro da cidade de Cuiabá, a compreensão de que o voleibol é um esporte de mulheres e/ou de homossexuais e, em que medida essa compreensão se dá entre os adolescentes de ambos os sexos. Foi entregue 50 cartas de aceite com o termo livre esclarecido, dessas retornaram 12 que participaram, sendo 6 do gênero masculino e 6 do gênero feminino dos primeiros, segundo e terceiros anos do Ensino Médio. Verificou-se que para 58% dos alunos o preconceito existe, relacionando-o com a ideia de que a modalidade esportiva é para mulheres ou homossexuais. Constatou-se ainda que o preconceito entre os homens é maior do que entre as mulheres. E entre os que sabem jogar o voleibol a ideia de que existe o preconceito é ligeiramente maior do que no público que não sabe jogar o esporte. A principal conclusão que a pesquisa apontou é para a existência da ideia, em parte dos alunos, de que o voleibol é um esporte mais para homossexuais ou mulheres e menos para homem. O grande problema da pesquisa foi o universo do qual aplicou-se o questionário, que teve apenas 12 pesquisados de apenas uma escola, não podendo interpretar os dados obtidos como conclusivos sob o risco de cometer equívocos, ficando o apontamento da necessidade da continuidade da pesquisa. Como resultado da revisão literária, percebeu-se que a prática do voleibol escolar centrado no rendimento ou em aulas separadas por gênero pode estimular o preconceito ou bullying. Sendo tarefa do professor estudar métodos didáticos de envolver o máximo de alunos possíveis e centrar os jogos de forma lúdica.

Palavras chaves: Voleibol. Homofobia. Bullying.

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FATORES DIFICULTANTES PARA A PRÁTICA DO VOLEIBOL NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT

Leandro Barbosa Leandro Marklin Márcio Pinheiro

Tomires Campos Lopes

O voleibol é um esporte criado nos Estados Unidos, na década de 1895, com o intuito de diminuir o contato físico entre seus adversários e com a influência da mídia, o voleibol vem sendo um dos esportes mais praticados nas aulas de Educação Física do Brasil. O objetivo é identificar os fatores dificultantes para a prática do voleibol nas escolas de ensino médio da rede pública de Cuiabá – MT. O resumo trata-se de uma abordagem quantitativa e qualitativa com caráter exploratória, que se realizou em três Escolas Públicas do Munícipio de Cuiabá. Participaram deste estudo, um professor de Educação Física de cada escola. Foi aplicado um questionário para o professor de Educação Física para saber se ele trabalha o conteúdo voleibol, o quanto ele sente motivado em trabalhar este conteúdo com seus alunos e a frequência/evasão dos alunos nas aulas de Educação Física. A primeira pergunta sobre como é a estrutura da escola para a prática do voleibol, o professor A respondeu que é considerado Boa, o professor B e C responderam Ruim. A segunda pergunta foi se os materiais e o espaço físico deveriam ser melhorados e obtivemos as respostas que duas escolas (B e C) têm algum problema em relação a materiais e espaço físico. A terceira pergunta teve como objetivo saber se há evasões nas aulas de Educação Física e os professores A e C disseram que não há evasão, já o professor B respondeu que há evasões, porém sendo excepcionalmente, pois mesmo sem quadra os alunos gostam muito de praticar esporte. A quinta questão foi como é a participação dos alunos quando se aborda o tema Voleibol nas aulas de Educação Física. Os professores A e C categorizaram essa participação como Receptiva, já o professor B categorizou como renunciada, uma vez que não há quadra para jogar o voleibol. A sexta questão foi se o professor sente motivado para a prática do Voleibol e dois professores sentem motivado para trabalhar o conteúdo, porém um professor (professor C) sente a falta dos materiais. A sexta questão foi se o professor sente motivado para a prática do Voleibol e dois professores sentem motivados para trabalhar o conteúdo (professor A e B), porém um professor (professor C) sente a falta dos materiais. A sétima questão foi o que mais dificulta o professor a trabalhar o voleibol e os professores citaram três: A diminuição da carga horária (Professor A), o espaço (Professor B) e os materiais (Professor C). Conclui-se, que é fundamental o professor abordar o conteúdo voleibol para diversos benefícios, porém, se por um acaso não tiver recursos disponíveis na escola, cabe ao professor adaptar os materiais, possibilitando a vivência deste esporte.

Palavras chaves: Ensino Médio. Fatores dificultantes. Voleibol

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ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA ESCOLA ESTADUAL PARA O ENSINO DA MODALIDADE VOLEIBOL

NA TURMA DO 7° ANO

Gisele Cristina da Silva Tomires Campos Lopes

A presente pesquisa tratou da modalidade de voleibol, hoje em dia tão popular e que pode ser desenvolvida em qualquer escola. Para a realização da mesma, formulamos um problema onde procuramos saber se as estratégias de ensino utilizadas pelo professor de Educação Física estavam sendo adequadas para aprendizagem dos alunos do 7° ano do CEJA na modalidade voleibol. E, na busca em responder esse questionamento, pontuamos dois objetivos: 1 – Identificar as estratégias de ensino que o professor de Educação Física utilizou para a aprendizagem da modalidade voleibol e 2 – Compreender a percepção dos alunos sobre as estratégias de ensino utilizadas pelo professor de Educação Física para a sua aprendizagem na modalidade voleibol. O estudo aconteceu em uma Escola Estadual CEJA, com a turma do 7° ano, para sujeitos contamos com o professor e mais cinco alunos. No intuito de responder esse conjunto de questões pertinentes ao objeto em foco, lançamos mão da pesquisa qualitativa do tipo descritiva para analisar as estratégias que foram utilizadas para o ensino-aprendizagem dos alunos. Para a coleta de dados usamos a entrevista semiestruturada, sendo um roteiro para o professor e outro para os alunos. Os resultados mostraram que o professor conseguiu adequar suas estratégias de ensino-aprendizagem ao ensinar a modalidade de voleibol a uma turma do 7° ano do CEJA - identificamos também que o professor dava a parte teórica em sala de aula de maneira mais breve e em sequência levava os alunos à quadra, onde antes de trabalhar o fundamento com o material próprio, utilizava dinâmicas o que possibilitou uma maior compreensão e assimilação do conteúdo passado. E na percepção dos alunos as estratégias que o professor utilizou para ensinar o voleibol foram satisfatórias e propiciou a aprendizagem do conteúdo, principalmente por ele sempre dar o feedback aos alunos antes do início de cada aula. Conclui-se, portanto, que o professor da escola em questão, utiliza-se de estratégias de ensino levando-se em conta o nível de conhecimento de seus estudantes quanto à modalidade e que as mesmas são compreendidas por estes. Dessa forma, chegamos ao entendimento de que existem formas de se ensinar o voleibol em escolas que estão promovendo o ensino da modalidade, embora haja de se considerar que a abrangência do estudo não permite extrapolar tais conclusões para outras unidades escolares.

Palavras chaves: Estratégias de ensino-aprendizagem; Educação Física; Voleibol.

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EFEITOS DA PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NO EQUILÍBRIO UNIPODAL DE IDOSAS

Jonatha Flávio Souza Lemos Adriano Percival Calderaro Calvo Waléria Christiane Rezende Fett

A população idosa tem aumentado de forma significante e se mostrado cada vez mais presente na sociedade. Dados do IBGE mostram que do ano 2000 até 2010, o número de indivíduos com 60 anos ou mais aumentou em torno de seis milhões no Brasil, o equivalente a 14% da população total. Em Mato Grosso, estima-se o total de 240.416 indivíduos (7,9% da população do estado), e em Cuiabá 44.751 (8,1% população do município). Em função do envelhecimento, há o declínio natural das capacidades físicas, fator que mais contribui com as quedas na terceira idade. Assim, com o aumento do número de idosos, aumenta a ocorrência de quedas da população, prejudicando a sociedade. Desse modo, é interessante que estratégias contra esse evento sejam adotadas. O equilíbrio é uma capacidade física intimamente relacionada às quedas. O bom desempenho no Equilíbrio inibe ocorrência de quedas, inclusive em idosos. Desta forma, disponibilizar programas de condicionamento físico especializado para equilíbrio podem reduzir quedas, principalmente no público idoso. A eficiência do treinamento do equilíbrio é submissa à contemplação de estresses e perturbações em seus sistemas de controle. Os movimentos e os fundamentos da Dança de Salão podem estimular o equilíbrio por meio de perturbações de seu controle. Exemplos dessas perturbações são: (i) deslocamentos multidirecionais, (ii) velocidade de execução dos passos, (iii) rápidas transferências de peso sobre os membros inferiores e (iv) giros constantes. Considerando os interesses dos idosos, os efeitos deletérios do envelhecimento; e as características da Dança de Salão; uma estratégia potencialmente eficaz para prevenção de quedas desse público é promoção de um Programa de condicionamento físico por meio da Dança de Salão. Para isso, serão formalmente convidadas (por TCLE), aproximadamente, 20 idosas inscritas no curso básico de Dança de Salão do Programa Longevidade Saudável FEF/UFMT, conforme diretrizes do CEP/CONEP. Serão incluídas no estudo, idosas saudáveis (conforme atestado médico); com ausência de sintomas crônicos como (i) lombalgias, desconfortos vertebrais ou patologias na coluna vertebral; (ii) deformações, desvios posturais; com presença às aulas superior a 80%; e sem experiências anteriores com a dança. O curso ocorrerá com frequência semanal de duas sessões por semana, com uma hora de duração cada, totalizando 64 horas/aula de prática. O conteúdo do curso compreenderá quatro ritmos: (i)forró, (ii) rasqueado, (iii) valsa e (iv) vanerão, desenvolvidos em períodos equitemporais (2 meses). Serão realizadas avaliações físicas anterior ao início do curso (Pré-teste) e na finalização do curso (Pós-teste), composta pelo teste Equilíbrio Unipodal de 1’ – membro inferior esquerdo (EUMIE) e direito (EUMID). As análises estatísticas dos dados serão definidas posteriormente, conforme os objetivos e as necessidades técnicas dos dados coletados.

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Palavras chaves: Equilíbrio. Terceira Idade. Dança de Salão.

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ACEITAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DOS CONTEÚDOS DE DANÇA E GINÁSTICA NA EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR

Gabriela Gaspar Martins Kerley Martins Olmedo

Ana Carrilho Romero Grunennvaldt

O estágio supervisionado obrigatório é um momento muito importante na formação do graduando, é quando ele passa por uma transição profissional e tem a oportunidade de demonstrar as habilidades adquiridas e consolidar os conhecimentos abordados durante sua formação para estabelecer conexões entre a teoria estudada no curso e as ações práticas da Educação Física no contexto escolar. Os acadêmicos do 6º semestre do curso de Educação Física da Universidade Federal do Mato Grosso exerceram o estágio na Escola Municipal de Ensino Básico Doutor Orlando Nigro, no Ensino Fundamental I. A professora responsável pelo estágio designou os temas dança e ginástica para serem abordados ao longo do semestre nas aulas de Educação Física pelos acadêmicos. Ciente de que ambos os temas são manifestações da cultura corporal assim como os jogos, as lutas e o esporte, foram desenvolvidas atividades que se utilizaram de elementos gímnicos e rítmicos. Diante do exposto, este trabalho objetiva relatar as expectativas iniciais e os resultados obtidos com as aulas. O estágio foi desenvolvido com a seguinte metodologia: A primeira intervenção foi a observação de como ocorriam as aulas de Educação Física na Emeb Doutor Orlando Nigro. Feito isto, os 14 estagiários foram divididos em dois grupos ficando cada um responsável por um dos temas. A turma do segundo ano vivenciou a ginástica enquanto a do quinto ano a dança. As aulas aconteciam duas vezes na semana, com quatro horas semanais. Os estagiários faziam observações um dia e no outro aplicavam a aula. Em cada aula de dança foi abordado um ritmo diferente: hip hop, capoeira, funk, percussão corporal. Na ginástica trabalhou-se com a modalidade rítmica, acrobática, geral e artística. As aulas se seguiram até o final do bimestre escolar. A experiência ao longo do semestre com o estágio proporcionou novas vivências, novos desafios, havendo a troca de aprendizado entre estagiário-aluno no decorrer das aulas. As expectativas iniciais dos estagiários eram de que não houvesse aceitação pelo fato de suas atividades abordarem temas diferentes das habituais aulas de Educação Física. O primeiro pensamento foi a dificuldade em aplicar as aulas de dança e ginástica devido a preferência dos alunos pelo tradicional “rola-bola”. Muitas vezes, professores de educação física não abordam outras manifestações por alegar falta de experiência ou aceitação dos alunos, o que não justifica. Conforme as aulas aconteciam o que era limitação tornou-se desafio, empenho. Obtivemos feedbacks positivos dos alunos tendo o objetivo de cada aula sido alcançado. Considerando todas as reflexões ao longo do estágio, pode-se observar que uma das maiores dificuldades em aplicar outras possibilidades parte, primeiramente, do professor, que muitas vezes desacredita do conteúdo a ser trabalhado criando uma

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barreira. Com essa experiência constatou-se que os alunos aceitam e se envolvem nas aulas (que se utiliza de outras manifestações culturais além do esporte), a partir do momento em que o professor acredita que os temas selecionados acrescentarão no processo de ensino-aprendizagem.

Palavras chaves: Estágio supervisionado. Dança. Ginástica

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ANÁLISE COMPARATIVA DE MEMÓRIA DE TRABALHO EM IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FISICO E

INTELECTUAL

Aline Caporossi Ana Carrilho Grumennvaldt

Waléria Christiane Rezende Fett

O envelhecimento populacional vem aumentando cada vez mais mundialmente, esse fenômeno resulta da diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade. Estudos indicam que em 2025, o Brasil poderá ter 15% de sua população acima de 60 anos, ocupando o 6º lugar na lista dos países mais envelhecidos do mundo com sua população de idosos ultrapassando os 30 milhões, e só em Cuiabá somam mais de 40 mil os idosos. Assim, as habilidades cognitivas como a capacidade funcional também sofrem declínios advindos do envelhecimento, onde suas funções são responsáveis pelos processamentos de informações, percepção, aprendizagem, memoria, atenção, vigilância, raciocínio e solução de problemas. Desta forma, a memória é a parte mais afetada com o avanço da idade, onde o idoso apresenta esquecimento, a falta de atenção e concentração e a baixa capacidade do desempenho cognitivo tendo grandes consequências em seu meio. Este quadro pode comprometer seu relacionamento social, acarretando no afastamento desses indivíduos da sociedade por sofrerem preconceitos sobre sua condição. Portanto o presente estudo será uma análise transversal quantitativa das habilidades cognitivas de idosos que participam do Programa Longevidade Saudável. Serão comparados os resultados de testes de memória em idosos que participam do Programa Longevidade Saudável por diferentes períodos de tempo (participantes há um ano; dois anos e três anos ou mais) com os resultados de não participantes ou recém-ingressantes (0 a 2 meses). Os resultados de teste de memória serão comparados entre si e com os dados sócios demográficos. Assim, o objetivo deste estudo será analisar o quanto a atividade física beneficia as capacidades que envolvem a memória, ainda podem auxiliar na prevenção de doenças degenerativas, como o Alzheimer.

Palavras chaves: Envelhecimento. memória. habilidades cognitivas.

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POSSÍVEIS DIFERENÇAS DA METODOLOGIA DE ENSINO DO VOLEIBOL DE UMA ESCOLA REGULAR ESPECIAL COMPARADA A UMA ESCOLA

REGULAR

Bruna de Oliveira Carmo Maria Rita Moraes Vitório

Tomires Campos Lopes

Esta pesquisa refere-se a um artigo, desenvolvido durante a disciplina de Teoria e Prática do Voleibol, disciplina do curso da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente, o voleibol é um dos esportes mais praticados nas escolas brasileiras, porém, até os anos 80 tinha pouca visibilidade, e era taxado como esporte “para meninas”. Essa imagem do esporte teve grandes mudanças quando nos Jogos Olímpicos de 1984, a seleção masculina de Voleibol brasileira conquistou o segundo lugar na competição. Essa popularidade do esporte refletiu nas escolas, tornando sua prática intensificada no âmbito escolar, atraindo grande atenção dos alunos. Grande parte dos alunos nas escolas tem contato com algum tipo de modalidade desportiva apenas nas aulas de Educação Física. Ao desenvolver o esporte Voleibol na escola, o professor encontra vários métodos disponíveis. São eles: Método Parcial ou Analítico, Método Global ou Complexo, Método Misto, Método de Confrontação, Métodos em séries de jogos, Método Recreativo, Método Transfert, Método da cooperação-oposição. O objetivo desta pesquisa foi levantar possíveis diferenças entre as metodologias do voleibol aplicadas na escola regular especial comparada a uma escola regular. Foram escolhidas duas escolas regulares de Cuiabá em Mato Grosso. Para as observações, foram utilizadas as aulas de Educação Física, do horário vespertino. Foi elaborado um roteiro de observações e comparações que continham as informações necessárias para a realização da pesquisa nas duas escolas. No dia 24 de outubro de 2014 foi observada a escola 01 que atende a pessoas surdas. Neste dia participaram da aula 6 alunos do sexo masculino e 2 alunas do sexo feminino, entre 14 e 15 anos de idade, com deficiência auditiva. No dia 18 de novembro de 2014 foi observada a escola 02 que é uma escola regular de atendimento ao ensino fundamental. Participaram da aula cerca de 20 alunos dos sexos masculino e feminino, entre 10 a 12 anos de idade, sem deficiência. Consideramos que o professor da escola 01, na aula observada pelas pesquisadoras, não utilizou nenhuma metodologia que se enquadre dentro dos métodos estudados, dificultando responder com propriedade a problemática da pesquisa. O professor da escola regular 02 utilizou dois métodos em sua aula, demonstrando que há professores nas escolas de educação básica que utilizam as várias opções de métodos existentes para o ensino do esporte. Concluímos com este estudo que, existem professores que utilizam as metodologias disponíveis para melhor aprendizagem dos alunos e existem professores que não utilizam, talvez pela falta de conhecimento sobre, o que não deveria acontecer com um professor formado na área de Educação Física ou em

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qualquer outra área, ou por falta de interesse em aplicar o conteúdo de forma correta, com o uso de metodologias próprias para a prática.

Palavras chaves: Voleibol. Educação Física. Escola.

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REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Jonatha Flávio Souza Lemos Luciane de Almeida Gomes

O Estágio Supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental é um dos componentes curriculares obrigatórios do sétimo semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFMT e tem como objetivo levar o acadêmico ao âmbito escolar, juntamente com um professor coordenador para conhecer, vivenciar, experimentar na prática, a realidade do Professor de Educação Física na Escola com os alunos. A disciplina permite observar e experimentar na prática docente na Escola, os conteúdos e os conceitos aprendidos durante o decorrer da graduação, principalmente, nos semestres em que o foco principal foi a Educação Física Escolar no Ensino Fundamental. O estágio foi realizado em uma Escola Municipal de Educação Básica duas vezes na semana, duas horas por dia, sendo essas horas divididas entre dois acadêmicos. Nas segundas-feiras e quintas-feiras, eram ministradas aulas para o 6º e 9º, sendo o conteúdo estabelecido pela escola Esportes (basquete de handebol) e, Danças e Lutas, respectivamente, ficando o tema das aulas livres dentro desse conteúdo. Foi encontrada dificuldade na regência de aulas para as turmas do 6º ano, levando em consideração a idade em que estes se encontram. Seus gostos eram totalmente contraditórios aos conteúdos programados no plano de ensino da escola (Danças e Lutas). A forma de aplicação desses conteúdos acabou ficando limitada devido à falta de interesse dos alunos e pela própria restrição dos conteúdos, tendo em vista as abordagens pedagógicas que foram possíveis serem usadas de acordo com a idade deles. O uso de materiais com as turmas do 6º ano, não surtiram efeitos positivos. Ao distribuir o material, os alunos desrespeitavam as regras e cada um pegava um objeto e ia para um espaço da quadra, no caso de bolas, começavam a chutar, esparramando todo o material pelo espaço, tomando tempo da aula para reorganizar a atividade. As turmas do 9º ano não tiveram esse problema, pois as atividades das aulas programadas não utilizaram materiais levando em consideração os conteúdos trabalhados. Como viu-se nos Estágios anteriores até o atual, outros conteúdos, abordagens e estratégias podem ser muito bem trabalhadas nos anos iniciais da Educação Básica, pois estes ainda se encontram receptíveis a outros mundos. Contudo, com o passar das séries, é necessário que as crianças tenham uma Educação Física rígida e uma bagagem anterior considerável para que não se enraíze em seus desejos nas aulas somente o jogar bola. Esse fator mostra a importância da “formação continuada” dos alunos e da tentativa da criação de planos pedagógicos progressivos para cada ano escolar para que então a Educação Física pudesse ser vista realmente como uma disciplina dentro da escola como a Língua Portuguesa, a Matemática, a Geografia etc., e não só um momento de diversão e recreação sem fundamento e sem aprendizagem. Sugere-se também que o movimento seja mais priorizado nas nossas aulas, deixando as reflexões sobre o homem na sociedade, os conceitos atitudinais, o respeito e correlatos para as disciplinas como a sociologia e a filosofia, que têm

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esses assuntos como o foco principal de suas aulas.

Palavras chaves: Estagio Supervisionado. Ensino Fundamental. Reflexões.