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Impacto do pré e pós parto no resultado produtivo e reprodutivo em fazendas leiteiras Rafael Augusto Águido Técnico da Equipe Leite Rehagro Consultor SEBRAE-CE

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Impacto do pré e pós parto no resultado produtivo e

reprodutivo em fazendas leiteiras

Rafael Augusto Águido Técnico da Equipe Leite Rehagro

Consultor SEBRAE-CE

Período de Transição

O que é o período de transição ?

Por quê é importante?

O que acontece com a vaca?

Quais as conseqüências à saúde, produção e

reprodução das vacas?

Como atuar?

Momento de maior desafio para vacas de aptidão leiteira...

(Drackley, 1999; Grummer, 2004)

Gestante

Não Lactante

Não Gestante

Lactante

Parto

Período de Transição 3 semanas pós-parto 3 semanas pré-parto

75% das doenças ocorrem neste período (Goff, 2006)

Período de Transição

O que é o período de transição ?

Por quê é importante?

Início de algumas doenças importantes Retenção de Placenta e Metrite

Deslocamento de abomaso à esquerda

Acidose subclínica

Laminite

Cetose e fígado gordo

Hipocalcemia

Mastite

Período de Transição

Média de dias de lactação da incidência de desordens no pós-parto de 8070 vacas holandesas pluríparas no estado de Nova York (Grohn et al., 1995)

Doença Dia Médio de Ocorrência

Retenção de Placenta 1

Metrites 11

Hipocalcemia 1

Cetose 8

Deslocamento de Abomaso 11

Período de Transição

Doença Incidência (%) Ocorrência (dias)

Retenção de Placenta 7,4 1

Hipocalcemia 1,6 1

Cetose 7,0 8

Metrite 7,6 11

Deslocamento de Abomaso 6,3 11

Mastite 9,7 59

Incidência (%) e média de dias para ocorrência de doenças relacionadas ao período de transição

Período de Transição

Perdas econômicas Diretas Indiretas

Doença Custo (dólares)

Cetose $ 145,00

Hipocalcemia $ 334,00

Retenção de Placenta $ 285,00

Deslocamento de Abomaso $ 340,00

Custo médio estimado de algumas doenças em rebanhos norte americanos (Guard, 1996)

Aspectos Econômicos

Preparo para lactação – pico e peristência

Três Fases de Manejo

Período Seco Inicial 4-6 semanas

Período de Transição pré-parto 3 semanas

Período de Transição pós-parto 3 semanas

Secagem Parto

Densidade energética da dieta “Baixa” “Alta”

Período Seco O sucesso da lactação do animal começa no período seco – 60 dias antes do Parto

Conforto

Evitar variações de escore

Pré Parto Preparação do Rúmen – Dieta de Alta Energia Colostrogênese e formação do tecido mamário Evitar quedas bruscas de consumo no periparto Prevenção de doenças (Hipocalcemia, cetose, Deslocamento de Abomaso, Laminite, etc..) Minerais específicos Dieta Aniônica

Parto

Flora Amilolítica

Flora Celulolítica

Flora Amilolítica

Flora Celulolítica

Período pré-parto Período pós-parto

Adaptação Rumenal

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

Semanas em Relação ao Parto

IMS

(kg)

Volumoso

Concentrado

Variação na relação concentrado/volumoso durante o período de transição

Epidemiologia da Acidose SubAguda

Mineral Pré-Parto (%)

Pós-Parto (%) Comum Aniônica

Ca 0,40 – 0,60 1,00 – 1,20 0,80

P 0,35 – 0,40 0,35 – 0,40 0,40

Mg 0,35 – 0,40 0,35 – 0,40 0,35 – 0,40

Cl 0,30 0,50 – 0,80 0,25 – 0,30

K < 1,30 < 1,30 1,50 – 1,70

Na 0,10 – 0,15 0,10 – 0,15 0,30 – 0,40

S 0,20 0,30 – 0,40 0,20

Exigências de macrominerais no préparto, para dietas catiônicas (comum) ou aniônica, e no pósparto imediato de acordo com o NRC (2001)

Período Ciclo Produtivo Dieta 1 Dieta 2 Dieta 3

Seco 100 UI Vit E/d 1000 UI Vit E/d 1000 UI Vit E/d

Préparto 100 UI Vit E/d 1000 UI Vit E/d 4000 UI Vit E/d

Pósparto 100 UI Vit E/d 500 UI Vit E/d 2000 UI Vit E/d

Incidência de Mastite

Quartos Afetados 25 % 16,7 % 2,6 %

Diferentes suplementações dietéticas de vitamina E (UI/dia) em vacas de

leite longo do período seco, pré e pós parto imediato (Weiss et al., 1997)

Vitamina E

Microminerais Recomendações Periparto

Co, ppm 0,2 a 0,3

Cu, ppm 20

Fe, ppm 50

I, ppm 0,3

Mn, ppm 40

Se, ppm 0,3

Zn, ppm 50 a 60

Vitaminas Recomendações Periparto

Vit A (UI/d) 100000

Vit E (UI/d) 2000 a 4000

Vit D (UI/d) 30000

Recomendações de microminerais e vitaminas no

periparto de vacas leiteiras

Vit E Pré-Parto (Pontes, 2014)

vcd

Resultados

Indicadores produtivos e sanitários Tratamento1

Item Controle Vitamina E AOR (95% IC)2 P

Vacas 441 449 ---- ----

Natimortos 14,9 6,8 2,42 (1,44 a 4,07) 0,001

Retenção de placenta 20,1 13,5 1,68 (1,15 a 2,44) 0,007

Mortalidade até 200 DIM (%) 5,4 2,4 2,28 (0,92 a 5,65) 0,07

Produção de leite, kg (± EP)

60 DEL 1.398 ± 28 1.400 ± 28 ---- 0,96

100 DEL 2.425 ± 47 2.388 ± 46 ---- 0,46

305 DEL 6.478 ± 109 6.413 ± 108 ---- 0,59

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Tratamento

AOR (95% IC)

Resultados

Tratamento

Item Controle Vitamina E AOR (95% CI)2 P

Vacas 362 344 ---- ----

Dias pós-parto à 1a IA 64 ± 1,2 62 ± 1,3 ---- 0,10

1º IA pós-parto

Gestante d 32, % 38,1 42,1 0.852 (0,629 a 1,155) 0,30

Gestante d 60, % 30,1 36,7 0.758 (0,552 a 1,042) 0,08

Perda de gestação, % 20,5 12,5 2.302 (1,144 a 4,634) 0,01

Todas IAs até 200 DEL

Gestante d 32, % 34,5 38,4 0,594 (0,372 a 0,949) 0,02

Gestante d 60, % 26,9 32,8 0,535 (0,325 a 0,880) 0,01

Perda de gestação, % 21,1 14,5 1,590 (1,023 a 2,471) 0,03

1

Indicadores reprodutivos (média)

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Resultados

Tratamento

Item Controle Vitamina E AOR (95% CI) P

Vacas, n 397 396

Taxa de inseminação, % 49,1 50,7 0,97 (0,84 a 1,11) 0,24

Taxa de prenhez, % 16,7 19,3 0,85 (0,70 a 1,03) 0,08

Indicadores reprodutivos

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djsklhfkjsdhfjkshdlkjshfkljsdhsjkhskjlahfdjsakhjdkshadslkjhfdslkjhsdjfkdhsfjkshksjhfdjkhads

Resultados

Dias pós-parto

Redução de 11 dias na média do intervalo à prenhez

Pro

po

rção

de

vac

as

vazi

as

Dias pós-parto

Percentual de animais hipocalcêmicos nos dias 1, 7, 14 e 21 pós-parto

93% 87%

67%

73%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 7 14 21

% V

aca

s Hipoc

alcêmicas

Dias Pós-Parto

Cálcio (Da Costa et al., 2009)

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

-21 -14 -7 0 7 14 21

IMS

(kg

/dia

)

Dias em relação ao parto

SaudávelMetrite Severa

Ingestão de matéria seca de vacas leiteiras saudáveis, com metrite branda ou

severa ao longo de todo período de transição (Huzzey et al., 2007).

8

14

20

26

32

38

44

Leit

e (k

g)

Dias em Relação ao Parto

Normal Doente

RP/Met DA/Cet

Produção de leite (kg) de vacas doentes e saudáveis nos primeiros dias de lactação

Aspectos Econômicos

Pré Parto – O que fazer ? Alimentos de excelente qualidade – consumo AGNE alto no Pré Parto – Problema !!!!

2 a 3kg de Ração – Preparar Rúmen 12 a 14% de Proteína na dieta Minerais e Vitaminas

Trabalhar com sobra – otimizar consumo

Vacas e Novilhas Separadas

Pré Parto

Conforto ! – Fator mais importante nesta fase

O que monitorar no Pré Parto?

Escore Corporal

Doenças no Pós parto

Retenção de Placenta

Conforto e Dieta

Todas com grande impacto na reprodução !

CONDIÇÃO CORPORAL

Qual o Escore de Condição Corporal?

ENTRE 3 E 4 – MAIS SAÚDE, MENORES PROBLEMAS E MELHOR

IMS

MENOR QUE 3 – PRODUZIRÁ

MENOS E TERÁ MAIOR PERÍODO DE SERVIÇO

Produção de leite e condição corporal

MAIOR QUE 4 – MAIOR CHANCE DE DA, CE, FG E BAIXOS ÍNDICES REPRODUTIVOS

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

-21 -14 -7 -1

IMS

(%

PV

)

Dias em Relação ao Parto

Menor que 3

Entre 3 e 3,5

Maior que 3,5

Variação médias na ingestão de matéria seca de vacas magras (<3,0), em bom estado (3,0 a 4,0) e obesas durante o período de transição (French et al., 2002).

Ingestão de Matéria Seca

Concepção no pós-parto

0

1

2

3

4

5

6

Ovu

laçã

o pó

s-pa

rto

-56 -42 -28 -14 0 14 28 42 56 70 84 98 112 126

Dias pós-parto

Teoria de Jack Britt (1992) – Carolina do Norte (USA)

Pós Parto

E agora ?

ESTRADIOL (pg/mL soro)

PROGESTERONA (ng/mL soro)

PROLACTINA (ng/mL soro)

SOMATOTROPINA (ng/mL soro)

CORTICÓIDES (ng/mL soro)

Mudanças hormonais no período de transição

-5 -3 -1 0 1 3 5 Adaptado de Bell (1995)

5

10

15

20

25

-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30

IMS

(kg

/dia

)

Dias em Relação ao Parto

Ingestão de matéria seca de vacas leiteiras durante o período de

transição (Bertics et al., 1992).

Ingestão de Matéria Seca

Período Ingestão de Matéria Seca (%PV)

Primíparas Multíparas

21 dias pré-parto 1,7 2,0

7 dias pré-parto 1,3 1,4

Média 1,5 1,7

Variação 23,5% 30,0%

Variação da ingestão de matéria seca em relação ao peso vivo de primíparas e multíparas durante o pré-parto.

Ingestão de Matéria Seca

Aumentar rápido a ingestão de matéria seca

Grande desafio…

Dieta desafio (Lote 1) – Adensar dieta

Permanência entre 15 e 30 dias

Maior espaço de cocho (1m/animal)

Trabalhar com sobra, sempre !!!!

Muito conforto – Sombra (5m²/vaca)

Resfriamento (Água e Vento)

Lote de observação – 75% das doenças

Criação de lote Pós Parto

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Mês em relação ao parto

Fase 4 Fase 6 Fase 5

Ingestão de Matéria Seca

Produção de leite

Pico de produção

Terço final

P. Seco

Fases Do Ciclo Produtivo

Transição Pré-parto

Reserva corporal

0

5

10

15

20

25

30

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Mês de Lactação

Prod

ução

de

leite

(kg/

d)

A habilidade da vaca em responder a uma dieta balanceada diminui com o avanço da lactação

7000

5000

2000 5800

800

200

Desempenho de primíparas quando agrupadas separadamente de vacas adultas (Grant e Albright, 1997)

Primíparas

+ Vacas Adultas

Primíparas

separadas

Tempo alimentando, min/dia 184 205

Períodos de consumo/dia 5,9 6,4

Ingestão de concentrado, kg/dia 10,1 11,6

Ingestão de silagem, kg MS/dia 7,7 8,6

Tempo deitada, min/dia 424 461

Períodos de descanso/dia 5,3 6,3

Produção de leite, kg (130 dias) 2 383 2 590

Gordura, % 3,92 3,97

Adaptação Social

Retenção de Placenta/Metrite Cetose/DA Febre do Leite Mastite Pneumonia Claudicação

Monitorar Ocorrência de Doenças

Estado de Saúde Taxa de Prenhez, % P

Saudável 51.4 Única Doença 43.3 0,001 Múltiplas Doenças 34.7 < 0,001

Comparação da taxa de prenhez em vacas em vacas saudáveis ou doentes nos primeiros 60 dias de lactação em 5.719 vacas pós parto em 7 fazendas de leite dos EUA (Santos, 2010).

Estado de Saúde Perda de Prenhez, %

Saudável 15,9

Problemas de Parto 11,3

Metrites 15,1

Endometrites Clínica 18,0

Febre pós parto 19,8

Mastites 14,6

Cetose Clínica 26,4

Problema Locomotor 16,7

Problemas Respiratórios 15,8

Problemas Digestivos 15,9

Perda de prenhez em vacas com diferentes patologias nos primeiros 60 dias de lactação em 5.719 vacas pós parto em 7 fazendas de leite dos EUA (Santos, 2010).

Estado de Saúde Perda de Prenhez, % P

Saudável 8,9

Única Doença 13,9 < 0,001 Múltiplas Doenças 15,8 < 0,001

Comparação da perda de prenhez em vacas em vacas saudáveis ou doentes nos primeiros 60 dias de lactação em 5.719 vacas pós parto em 7 fazendas de leite dos EUA (Santos, 2010).

Perda de CC do parto aos 60 dia PP

< ½ CC ½ - 1 CC > 1 CC

Dias p/ 1a ovulação 27 31 42

Dias p/ o 1o. Cio 48 41 62

Dias p/ a 1o. IA 68 67 79

TC ao 1o. IA 65 53 17

Efeitos da perda da condição de escore corporal sobre os índices reprodutivos de bovinos (Butler & Smith, 1989)

Escore de Condição Corporal

Variação Condição Corporal Taxa de Concepção <1 61,7

0 50,0

>1 38,3

Variações na condição corporal no pós-parto e sua influência sobre a

taxa de concepção em rebanhos leiteiros de alta produção

Escore de Condição Corporal

Doenças no pos parto

Retorno a ciclicidade

Avaliação reprodutiva (condição dos ovários)

Concepção na primeira IA (40 a 60 dias)

Pico de produção – DEL no pico

Como gerenciar nosso pós parto ?

Trabalho no período de transição Fazenda em Quixerambim/CE

3000 litros/dia

JAN/11 A SET/11

OUT/11 A JAN/12

JUL/14 A DEZ/14

N° DE PARTOS 100 47 79

DEL NO PICO 170 45 65

PRODUÇÃO NO PICO 13,5 17 21,5

PROJEÇÃO 305 DIAS 3241 4100 4434

PICO 20 A 30 LITROS 0% 30% 68%

PICO DE 15 A 20 LITROS 34% 40% 25%

PICO < QUE 15 LITROS 66% 30% 7%

PERÍODO DE SERVIÇO 128 50 98

Foco na reprodução Diminuição do intervalo entre partos (Período de Serviço) Trabalho com foco no Pré e Pós Parto

% de vacas em lactação: 77,4% (média Ceará: 53%) Intervalo entre Partos: 14,9 (média Ceará: 17,7) 2000 litros a mais por mês

Projeto Bovinocultura Leiteira (SEBRAE - Sertão Central do Ceará)

Vacas Especiais Com Necessidades Especiais

AMBIENTE/CONFORTO

Estresse térmico – Será que é um problema para o NE? (Aracaju, Major Isidoro, Pesqueira, Sousa, Caicó,

Quixeramobim, Fortaleza e Parnaíba...)

Precisamos melhorar o conforto das vacas,

principalmente no período chuvoso

25%

20% 20%

15% 15%

20%

35%

40% 40% 40% 40%

30%

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Concepção de vacas em lactação - Ceará

PROJETO GERALEITE

Análise do Leite por Lote - Junho 2015

PRODUÇÃO GOR PRO NUL CCS

PRIMÍPARAS 22 2,9 3,05 17,5 124

ALTA 26 2,9 3,08 15,8 207

MEDIA 15 3,36 3,36 13,9 656

POS PARTO 13,2 3 3,4 17 548

2014 2015

Média de Produção de JANEIRO a MAIO 15,7 17,2

Concepção JANEIRO a ABRIL 13% 21%

Fazenda na região metropolitana de Fortaleza Girolando e Holandês – Efeito do resfriamento

Relação entre a concentração sanguínea de nitrogênio uréico (mg/dL) e a taxa de concepção (%) de vacas holandesas

Nitrogênio Uréico (mg/dL) Taxa de Concepção (%)

Menor que 10 54,5

10 a 14,9 45,6

15 a 19,9 42,9

20 a 24,9 43,4

Maior que 25 30,4

Y = 94.585 + 6.630X - 0.940X2 R2 = 0.48

10

15

25

30

35

40

45

50

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Gordura suplementada (% MS)

Pro

du

ção

de

Le

ite

(%

do

co

ntr

ole

)

Gordura e Reprodução Revisão de 20 trabalhos demonstraram que a concepção ao serviço foi aumentada em 11 estudos

O aumento médio foi de 17 unidades percentuais

Aumento do número de folículos e tamanho do folículo dominante

Considerações Finais

Colostrogênese

Secagem da vaca Involução glândula mamária

Parto

Rápido Crescimento fetal

Início lactação

Homeostase minerais

Adaptações do rúmen e

microbiota

Involução Uterina Imunossupressão

Alteraçõs endócrinas progesterona, estrog.,

cortisol, etc.

Demanda energia, prot, vit, minerais

Alterações - Período de Transição

Condições maternidade

Ressocializa-ção

Tamanho

cocho / bebedouro

Alimentação

pré / pós parto

Condições alojamento

Outras enfermidades

Stress calórico

Mudanças manejo Hipocalcemia

Hipomagne

semia

Fígado gordo

/ Cetose

Doenças

respiratórias

Acidose

Subclínica

Abscesso

Laminite

Deslocamento

abomaso

Dilatação cecal

Indigestões

RPT

Doenças

infecciosas

Ret. Placenta

Metrite

puerperal

Mastite

Endotoxemia

Prevenir Tratar

Alimentar Conforto

Monitorar Anotar

Considerações Finais

Turmas:

Major Isidoro (AL)- Início: 08/10

Campina Grande (PB) – Início: 2016

Aracaju (SE) – Início: Fevereiro 2016

www.rehagro.com.br

(31)3343-3800

Pós Graduação em Gestão no Agronegócio online

Início – 25 de Agosto/2015

www.rehagro.com.br

Muito Obrigado pela atenção !

Rafael Augusto Águido

[email protected]