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Imunoterapia e Imunoprofilaxi a Imunopatologia I – 2013.2 • MEDB21 f. Lairton Souza Borja

Imunoterapia e Imunoprofilaxia Imunopatologia I – 2013.2 MEDB21 Prof. Lairton Souza Borja

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Imunoterapia e

Imunoprofilaxia

Imunopatologia I – 2013.2• MEDB21

Prof. Lairton Souza Borja

Imunoprofilaxia???

Imunidade após infecção

Transferência transplacentária de IgG

Imunoglobulinas no leite (Amamentação)

Imunoglobulinas e Anti-soro (antitoxinas)Vacinação

Tipos de imunização

Imunização passiva• Efeito imediato• Proteção temporária– Ex.: Toxinas e Infecções

• Indicações:– Pessoas Imunodeficientes– Proteção contra venenos– Exposição ou possível exposição a agentes infecciosos

capazes de causar óbito rápido

Imunização ativa

• Vacinação

varíola

1798

Louis Pasteur

Edward Jenner

Século XV

1979

Erradicação da varíola

Procedimentos clínicos que visam proteger o indivíduo de síndromes de natureza infecciosa ou toxi-infecciosa, através de

imunização ativa, artificialmente induzida

1881

Imunização ativa

Requer tempo (semanas) para indução da resposta imuneAdministração– Antes da exposição ao patógeno (exceção: vacina

da raiva)– Após exposição (em combinação com Ig específica)

Imunidade duradoura– Múltiplas doses são necessárias para maioria das vacinas

Imunidade de grupo

Estratégias para o desenvolvimento de vacinas

Administrar uma forma morta ou atenuada de um agente infeccioso ou um componente de um microrganismo que não causa a doença, mas induz uma resposta imunológica que fornece proteção contra a infecção pelo micro-organismo patogênico vivo

Tipos de vacinas

Vacinas bacterianas e virais atenuadas

Vacinas bacterianas e virais atenuadas

Utilização de microrganismos intactos sem a capacidade de causar a doença

• Capaz de induzir a resposta imune inata e adaptativa• Vantagens– Indução tanto da resposta imune humoral (Acs) como da resposta

celular (CTLs) – Imunidade de longa duração (administrado de uma a duas doses)

• Limitações– Risco para pessoas imunodeficientes– Instabilidade (termo lábil)– BCG (eficiência limitada)

Cultivado em cultura de células humanas

Vírus isolado de um paciente

Utilizado para infectar células de macaco

O vírus adquire mutações

É cultivado em células de macaco

O vírus atenuado

O vírus atenuado apresenta baixa capacidade de crescer em células humanas e são altamente imunogênicos

É cultivado em células humanas

Vacinas atenuadas

• Outro mecanismo de atenuação:

Tipos de vacinas

Vacinas Inativadas

Vacinas inativadas

Imunização com agentes infectantes inativado

Exemplos:. Vacinas contra pertussis, tifo, polio (Salk), influenza

• Vantagens– Grande estabilidade– Segurança (nenhum risco de infecção)

• Limitações – Baixa imunogenicidade (apenas induzida por Ab,

adjuvantes)– Imunidade curta (necessário doses de reforço)

Tipos de vacinas

Vacinas de subunidades

Vacinas de subunidade

• Imunização com antígenos estruturais (proteínas ou polissacarídeos) do patógeno ou do seus produtos (ex:. toxina)

• Vantagens– As mesmas que a de vacinas inativadas (Muita segurança)

• Limitações– As mesmas que a de vacinas inativadas (Baixa imunogenicidade)

Vacinas conjugadas

• Imunização com antígeno polissacarídeo capsular de um patógeno (Imunógeno fraco) conjugado a um antígeno proteico de outro patógeno (Imunógeno forte)

Ex.:

• Vantagens– As mesmas que as vacinas de subunidades– Resposta imune eficiente contra antígenos capsulados– Eficientes em crianças nos primeiros dois anos de vida

• Limitações– As mesmas que as vacinas de subunidades– Custo alto

Vacinas conjugadas

Vacinas Combinadas (polivalentes)

Imunização simultânea com diversos sorotipos de um patógeno cepas atenuado, inativadas ou antígenos) ou com diferentes patógenos• Exemplos:

– difteria e coqueluche (DTP), sarampo, caxumba e rubéola (MMR), polissacarídeos ou vacinas pneumocócicas conjugadas...

• Vantagens– As mesmas de vacinas simples– Resposta imunológica forte a cada componente da vacina– Prática (poucas administrações, visitas ao médico...

• Limitações– As mesmas para vacinas simples

Tipos de vacinas

Vacinas de DNA

1

2

Novas abordagens para vacinas(Vacinas hibridas com vetores virais vivos)

Imunização com vetores virais vivos (ex.: vírus vaccínia ) com introdução de genes codificando peptídeos imunodominantes de diferentes patógenos

Exemplos– Ensaios clínicos em curso para várias vacinas (por exemplo, contra o HIV)

• Vantagens– Indução da resposta imune humoral (Acs) assim como da resposta

imune celular (CTLs) – Possibilidade de preparação de vacinas polivalentes

• Limitações– Administrações repetidas não é possível

Vacinas hibridas com vetores virais vivos

Novas abordagens para vacinas(vacinas de DNA)

Injeção de plasmídeo bacteriano contendo genes para vários antígenos microbianos• Exemplos

– Ensaios clínicos em curso para vários patógenos

• Vantagens– Indução da resposta imune humoral (Acs) assim como da resposta

imune celular (CTLs) – Manuseio simples, possibilidade de desenvolver vacinas polivalentes

• Limitações– Mecanismos de ação e possíveis efeitos adversos ainda não muito

bem compreendidos

Adjuvantes

• uma substância incorporada ou injetada simultaneamente com o antígeno que potencializa a resposta imune

• A maioria dos adjuvantes induz respostas imunológicas inatas

• Efeito:– Coestimuladores– Citocinas (Ex. IL-12)

• Pouco usado em humanos

• Tratamento de doenças induzindo, aumentando ou suprimindo a resposta imune

• Objetivo– Evitar danos nos tecidos e prevenir a comprometimento da

função tecido

Imunoterapia

Fim!