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Inclusão e preconceito Inclusão e preconceito

Inclusão e preconceito. Voltando na história: 1ª fase exclusão Séc XV: pensava-se em dois modos de explicação: Séc XV: pensava-se em dois modos de explicação:

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Inclusão e preconceitoInclusão e preconceito

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Voltando na história:Voltando na história:1ª fase exclusão1ª fase exclusão

• Séc XV: pensava-se em dois modos de Séc XV: pensava-se em dois modos de explicação:explicação:

• Um fez pacto com o demônio Um fez pacto com o demônio (Transtorno mental)(Transtorno mental)

• Papa Inocêncio VIII Papa Inocêncio VIII Pessoas possuídas , Pessoas possuídas , teriam pacto com teriam pacto com o demônio. o demônio.

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• Queimadas ou apedrejadas em Queimadas ou apedrejadas em nome de Deusnome de Deus

• InfanticídioInfanticídio

• Assim as crianças que nasciam Assim as crianças que nasciam com alguma deficiência eram com alguma deficiência eram sacrificadas, escondidas.sacrificadas, escondidas.

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Histórico das NEHistórico das NE

• De onde vem o preconceito?De onde vem o preconceito?• Por que temos medo de pessoas Por que temos medo de pessoas

diferentes?diferentes?• De onde vem expressões como:De onde vem expressões como:

Aquele cara é PINEL!Aquele cara é PINEL!O sangue me subiu na cabeça!O sangue me subiu na cabeça!Fiquei possesso naquela hora!!Fiquei possesso naquela hora!!

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• Durante a Idade Média a Durante a Idade Média a

igreja condenou tais igreja condenou tais atosatos

• Por outro lado, Por outro lado, acalentou a idéia de acalentou a idéia de atribuir a causas atribuir a causas sobrenaturais as sobrenaturais as anormalidades de que anormalidades de que padeciam as pessoas, padeciam as pessoas, associando a punição em associando a punição em decorrência a pecados decorrência a pecados cometidos.cometidos.

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2ª fase: Segregação2ª fase: Segregação

• Final do séc XVIII, princípios do séc Final do séc XVIII, princípios do séc XIX, surgem as grandes XIX, surgem as grandes instituições especializadas em instituições especializadas em pessoas com Necessidades pessoas com Necessidades especiais. especiais.

• Philipp PinelPhilipp Pinel pai da revolução pai da revolução psiquiatrica e atendimento mais psiquiatrica e atendimento mais humanizado “Ele é Pinel”humanizado “Ele é Pinel”

• Pestalozzi - Escolas EspeciaisPestalozzi - Escolas Especiais

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•A igreja se redime e acolhe: A igreja se redime e acolhe:

surgimento de instituições surgimento de instituições dirigidas por religiosos. dirigidas por religiosos.

•As escolas especiais As escolas especiais multiplicam-se e diferenciam-multiplicam-se e diferenciam-se em função das diferentes se em função das diferentes etiologias.etiologias.

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•O sistema educacional O sistema educacional ficou com dois ficou com dois subsistemas funcionando subsistemas funcionando paralelamente e sem paralelamente e sem ligação: ligação:

•A educação especial e a A educação especial e a educação regular.educação regular.

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•Isso parece perfeito...Isso parece perfeito...

•Por que as pessoas Por que as pessoas começaram a desejar começaram a desejar mudanças???mudanças???

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3ª fase: Integração – dec 3ª fase: Integração – dec 7070

• O portador de deficiência O portador de deficiência começou a ter acesso à classe começou a ter acesso à classe regular desde que:regular desde que:

ele se ele se adaptasse adaptasse sem causar sem causar qualquer qualquer transtorno transtorno ao contexto ao contexto escolarescolar

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A 4ª fase da inclusãoA 4ª fase da inclusão

• começou a se projetar no início começou a se projetar no início da década de 1980.da década de 1980.

• Quando um maior número de Quando um maior número de alunos com deficiência começou alunos com deficiência começou a freqüentar classes regulares, a freqüentar classes regulares, pelo menos em meio turno. pelo menos em meio turno.

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Integração InclusãoIntegração Inclusão

• Def. problema do al.Def. problema do al.

• Reabilitação pessoa Reabilitação pessoa precisa ser curadaprecisa ser curada

• Normalização= Tornar Normalização= Tornar normal pra viver em normal pra viver em sociedadesociedade

• Esforço UnilateralEsforço Unilateral

• Ensino especial para Ensino especial para algunsalguns

• Aprender juntoAprender junto

• Professor Professor especializado em especializado em deficiênciasdeficiências

• Abordagem Abordagem terapêuticaterapêutica

• Integração parcialIntegração parcial

• Def. = limitação- Def. = limitação- problema da problema da sociedadesociedade

• Reabilitação= Reabilitação= adaptação do meioadaptação do meio

• Normalização= Normalização= normalizar serviços, normalizar serviços, ambientes, p/ dar ambientes, p/ dar condições condições semelhantes.semelhantes.

• Esforço coletivoEsforço coletivo• Ensino Esp. P/ todosEnsino Esp. P/ todos• Aprender comAprender com• Prof. especializado em Prof. especializado em

alunosalunos• Abordagem Abordagem

pedagógicapedagógica• Caleidoscópio- integração Caleidoscópio- integração

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Integração InclusãoIntegração Inclusão

• O aluno é O aluno é responsável pelo responsável pelo processoprocesso

• O professor é o O professor é o centrocentro

• O quadro clínico é O quadro clínico é importanteimportante

• Privilegia a escola Privilegia a escola especialespecial

• A família é oponenteA família é oponente• ““Eu sei o que ela Eu sei o que ela

precisa”precisa”

• Todos são Todos são responsáveis responsáveis (a (a sociedade deve arcar)sociedade deve arcar)

• O aluno é o centroO aluno é o centro

• Sem rótulosSem rótulos

• Ampliar a educação Ampliar a educação especializadaespecializada

• A família é parceiraA família é parceira

• A cça mostra o que A cça mostra o que precisaprecisa

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• Intensificou-se a atenção à Intensificou-se a atenção à necessidade de educar os alunos necessidade de educar os alunos com deficiência no ensino regular com deficiência no ensino regular como conseqüência das como conseqüência das insatisfações existentes em relação insatisfações existentes em relação às modalidades de atendimento em às modalidades de atendimento em Educação Especial.Educação Especial.

• Que contribuíam para a segregação Que contribuíam para a segregação e estigmatização dos educandos, e estigmatização dos educandos, assim como não davam respostas assim como não davam respostas adequadas às suas necessidades adequadas às suas necessidades educacionais e sociais. educacionais e sociais.

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• A declaração de A declaração de SalamancaSalamanca é conseqüência é conseqüência de todo esse processo, mas a autêntica base de todo esse processo, mas a autêntica base do que foi discutido na Espanha estava do que foi discutido na Espanha estava destacada nas diversas declarações das destacada nas diversas declarações das Nações Unidas que culminaram justamente Nações Unidas que culminaram justamente no documento no documento “Normas Uniformes sobre a “Normas Uniformes sobre a Igualdade de Oportunidades para Pessoas Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Deficiênciacom Deficiência”. ”.

• De acordo com estas normas, os Estados De acordo com estas normas, os Estados são obrigados a garantir que a educação de são obrigados a garantir que a educação de pessoas com deficiência seja parte pessoas com deficiência seja parte integrante do sistema educativointegrante do sistema educativo

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• Acompanhando essa caminhada Acompanhando essa caminhada histórica, salientamos outros histórica, salientamos outros movimentos como a Declaração de movimentos como a Declaração de MadriMadri, aprovada em 23 de março de , aprovada em 23 de março de 2002, que segundo SASSAKI (2002), 2002, que segundo SASSAKI (2002), proclama o ano de 2003 como o Ano proclama o ano de 2003 como o Ano Europeu das Pessoas com Europeu das Pessoas com Deficiências. Deficiências.

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• Seguem com a mesma força e impacto social a Seguem com a mesma força e impacto social a aprovação em outubro de 2002 de mais duas aprovação em outubro de 2002 de mais duas declarações :declarações :

• A Declaração de A Declaração de CaracasCaracas que destaca o que destaca o compromisso de todos em elevar a qualidade compromisso de todos em elevar a qualidade de vida de pessoas com deficiências e suas de vida de pessoas com deficiências e suas famílias, ainda propõe a construção de uma famílias, ainda propõe a construção de uma Rede Ibero-Americana de Organizações não-Rede Ibero-Americana de Organizações não-governamentais de pessoas com deficiência e governamentais de pessoas com deficiência e suas famílias. suas famílias.

• Essa declaração estabelece o ano de 2004 Essa declaração estabelece o ano de 2004 como o como o Ano das Pessoas com Deficiência e Ano das Pessoas com Deficiência e suas Famíliassuas Famílias, almejando efetivação de Normas , almejando efetivação de Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para sobre a Equiparação de Oportunidades para pessoas com deficiência; convidando governos pessoas com deficiência; convidando governos e parlamentos dos países latino-americanos a e parlamentos dos países latino-americanos a organizarem-se em seus territórios. organizarem-se em seus territórios.

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• A Declaração de A Declaração de SapporoSapporo, , organizada e composta apenas por organizada e composta apenas por pessoas com alguma necessidade pessoas com alguma necessidade especial, diz que: na condição de especial, diz que: na condição de pessoas com deficiências, se opõe pessoas com deficiências, se opõe a guerras, violência e todas as a guerras, violência e todas as formas de opressão, além de formas de opressão, além de desejarem construir uma desejarem construir uma organização unida e forte organização unida e forte (SASSAKI, 2002).(SASSAKI, 2002).

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• A A Lei 9.394/96, que estabelece as Lei 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), reforça, no Brasileira (LDB), reforça, no capítulo 5, artigo 58 e 59: capítulo 5, artigo 58 e 59:

• A importância do atendimento A importância do atendimento educacional a pessoas com educacional a pessoas com necessidades especiais, necessidades especiais, ministrados preferencialmente ministrados preferencialmente em escolas regulares, em escolas regulares, estabelecendo que sejam criados estabelecendo que sejam criados serviços de apoio especializados e serviços de apoio especializados e assegurados currículos, métodos, assegurados currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e técnicas, recursos educativos e organizações específicas para organizações específicas para atender às peculiaridades dos atender às peculiaridades dos alunos. alunos.

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InclusãoInclusão• ““O processo mediante o qual os sistemas O processo mediante o qual os sistemas

gerais da sociedade, tais como o meio físico, a gerais da sociedade, tais como o meio físico, a habilitação e transporte, os serviços sociais e habilitação e transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades de educação e de saúde, as oportunidades de educação e trabalho, e a vida cultural e social, incluídas as trabalho, e a vida cultural e social, incluídas as instalações esportivas e de recreação, é feito instalações esportivas e de recreação, é feito acessível para todos. acessível para todos.

• Isto inclui a remoção de barreiras que impedem Isto inclui a remoção de barreiras que impedem a plena participação das pessoas deficientes a plena participação das pessoas deficientes em todas estas áreas, permitindo-lhe assim em todas estas áreas, permitindo-lhe assim alcançar uma qualidade de vida igual à de alcançar uma qualidade de vida igual à de outras pessoas”.outras pessoas”. SASSAKI (1997, p.39) SASSAKI (1997, p.39)

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• De acordo com MARQUES (2001), De acordo com MARQUES (2001),

o professor recebe alunos com o professor recebe alunos com deficiência a partir:deficiência a partir:

– das relações estabelecidas ao das relações estabelecidas ao longo de sua vida pessoal, longo de sua vida pessoal,

– de sua formação profissional ede sua formação profissional e – de sua prática pedagógicade sua prática pedagógica

– retratando o seu modo de ser e retratando o seu modo de ser e de agir, suas concepções. de agir, suas concepções.

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• MATTOS (2003) encontra dados MATTOS (2003) encontra dados

surpreendentes no discurso dos surpreendentes no discurso dos professoresprofessores

– A palavra-chave A palavra-chave medomedo foi à emoção foi à emoção

que apareceu com maior freqüênciaque apareceu com maior freqüênciadeixando em segundo plano deixando em segundo plano

– amor, carinhoamor, carinho

• Indicando que é o medo a emoção Indicando que é o medo a emoção predominante nos sujeitos face à predominante nos sujeitos face à deficiência dos alunosdeficiência dos alunos

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““- Sabe o que é medo?- Sabe o que é medo? - Sei sim. (...) O medo vem - Sei sim. (...) O medo vem

da incerteza.da incerteza.

- Isso mesmo, disse o saci. A Isso mesmo, disse o saci. A mãe do medo é a incerteza e o mãe do medo é a incerteza e o pai do medo é o escuro.pai do medo é o escuro.

- Enquanto houver medo haverá Enquanto houver medo haverá monstros como os que você vai monstros como os que você vai ver. ver.

- Mas se a gente vê esses Mas se a gente vê esses monstros, então eles existem.monstros, então eles existem.

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Perfeitamente. Existem para quem os vê Perfeitamente. Existem para quem os vê

e não existem para quem não os vê. e não existem para quem não os vê. Por isso digo que os monstros existem Por isso digo que os monstros existem e não existem.e não existem.

Não entendo – declarou Pedrinho. Se Não entendo – declarou Pedrinho. Se existem, existem. Se não existem, não existem, existem. Se não existem, não existem. Uma coisa não pode ao existem. Uma coisa não pode ao mesmo tempo existir e não existir.mesmo tempo existir e não existir.

-   Bobinho – declarou o saci. -   Bobinho – declarou o saci. Uma coisa existe quando a genteUma coisa existe quando a gente

acredita nela; e como uns acreditam,acredita nela; e como uns acreditam,os monstros existem e não existem.os monstros existem e não existem.

MONTEIRO LOBATO, O saci, 1977MONTEIRO LOBATO, O saci, 1977

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• Temos medo do desconhecido, temos Temos medo do desconhecido, temos

medo do que nos pode fazer sofrer...medo do que nos pode fazer sofrer...

• Temos muitos medos! Temos muitos medos!

• Pensando a inclusão, será que esse Pensando a inclusão, será que esse medo está atrelado ao preconceito? medo está atrelado ao preconceito?

• Medo do que não conheço? Medo do que não conheço?

• Ou estaria ligado ao medo de Ou estaria ligado ao medo de sofrermos com o fracasso do aluno? sofrermos com o fracasso do aluno?

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Pois, o fracasso do aluno é Pois, o fracasso do aluno é o fracasso do professor? o fracasso do professor?

• O medo é uma das emoções que está na O medo é uma das emoções que está na base de uma conduta preconceituosa.base de uma conduta preconceituosa.

• O preconceito é uma “tentativa” de O preconceito é uma “tentativa” de enfrentar emoções intensamente enfrentar emoções intensamente dolorosas, como o medo e a ansiedade dolorosas, como o medo e a ansiedade face ao que é identificado mas não face ao que é identificado mas não totalmente conhecido. totalmente conhecido.

• ““opinião antecipada, sem maior opinião antecipada, sem maior ponderação dos fatos, intolerância.”ponderação dos fatos, intolerância.”

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• ““...ai daqueles e daquelas, entre nós, ...ai daqueles e daquelas, entre nós,

que pararem com sua capacidade de que pararem com sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. denunciar e de anunciar.

Ai daqueles e daquelas que em lugar de Ai daqueles e daquelas que em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, optam pelo profundo futuro, optam pelo profundo engajamento no hoje, com o aqui e o engajamento no hoje, com o aqui e o agora; agora;

Ai daqueles que em lugar desta viagem Ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã se atrelam a um constante ao amanhã se atrelam a um passado de exploração, de passado de exploração, de rotina” rotina”

FREIRE, 1992, p. FREIRE, 1992, p. 101101