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INFOEMPREENDEDORISMO

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Page 1: INFOEMPREENDEDORISMO

FACULDADE DE TECNOLOGIA BANDEIRANTESBandTec

Danielle Hernandes 11611

Helder Barros 11208

Mauricio Fernandes 11454

Neudecir Moreira 11045

Onilson Silva 11250

Renato Rocha 11145

INFO-EMPREENDEDORISMO

Pesquisa sobre Info-Empreendedorismo, apresentada para a disciplina de Tecnologia da Informação, 1° semestre, dos cursosde Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Banco de Dados e

Redes de Computadores, da Faculdade de Tecnologia Bandeirantes.Orientador: Prof. Antonio Carlos Cassarro.

São Paulo

2010

Page 2: INFOEMPREENDEDORISMO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 03

2. OBJETIVOS..................................................................................................... 04

3. DESENVOLVIMENTO...................................................................................... 05

4. CONCLUSÃO.................................................................................................... 09

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 10

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1. INTRODUÇÃO

Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar,

principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se

dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na

geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos

produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio

conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir,

qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário

econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que

construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph

Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer

sucesso com inovações. Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970

com Peter Drucker, foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora

precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot, foi introduzido o

conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de uma

organização.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de

empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele,

empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando

tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e

sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação

econômica e pessoal. A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado

(um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.

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2. OBJETIVO

Identificar as características de um Info-empreendedor, através da teoria e

iniciativas de sucesso.

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3. DESENVOLVIMENTO

O surgimento do Empreendedorismo como um novo modelo de gestão

aplicável às organizações, ocorre no período de transição para um novo estágio da

nossa civilização, ensejando mudanças estruturais em todos os seus setores

relevantes (economia, política, cultura, educação, etc.). Recorrendo-se ao conceito

de ondas do futuro proposto por TOFFLER (1980) , os anos 70 delimitam a transição

da Segunda Onda (ou a Era da Revolução Industrial) para a Terceira Onda (a Era da

Revolução da Informação), significando uma mudança estrutural de paradigmas

relacionados com as relações sociais em seus diversos aspectos (econômico,

tecnológico, político, educacional, cultural, etc.). Esta transição que vem ocorrendo

no atual estágio de nossa civilização, há de ser conceptualizada na perspectiva de

um processo de mudança que entroniza a ciência e a tecnologia como uma força

produtiva direta e determinante de um novo padrão de acumulação na economia

capitalista.

As novas tecnologias da informação estão sendo aplicadas primeiro em

antigas tarefas industriais, depois, gradualmente, gerarão novas atividades,

processos e produtos.

Porém, a tecnologia da nova era da informação não é absoluta. Dará certo ou

fracassará de acordo com o princípio de alta tecnologia/grande contato humano

(high tech/high touch).

O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos

fatos e tem uma visão futura da organização.

Segundo Leite (2000), das qualidades pessoais de um empreendedor, entre

muitas, destacam-se: iniciativa, visão, coragem, firmeza, decisão, ética, capacidade

de organização e direção.

Traçar metas, atualizar conhecimentos, ser inteligente do ponto de vista

emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são

mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O

empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatros pilares da educação:

aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com

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isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas

habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a

globalização com responsabilidade, competência e autonomia.

Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e

competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo

e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir

sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação;

como enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma

pessoal e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar

paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do

profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte

do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São

mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente

às novas exigências do mercado.

Essas mudanças remetem à questões chaves sobre o local de trabalho: Está

havendo uma revolução ou evolução no local de trabalho? Quão eficiente é o seu

local de trabalho? O que é necessário no seu “escritório” para apoiar os novos

requisitos organizacionais, novos estilos de trabalho e novas tecnologias? Quão

flexível é o seu local de trabalho?

Prover um local de trabalho adequado é o grande esforço organizacional para

reter os melhores profissionais. Surge então, a busca pela satisfação de

necessidades através de novas formas e locais de trabalho.

Em 1973 Jack Nilles (USA) - "O pai do Teletrabalho", usou pela primeira vez o

termo Teletrabalho, referindo-se ao uso da tecnologia para evitar o deslocamento

dos empregados de uma empresa, possibilitando assim, trabalharem à distância.

Teletrabalho é uma modalidade de trabalho realizada pelo colaborador

(autônomo ou empregado) em local distinto da empresa, ou, ainda, em local diverso

daquele no qual os resultados são esperados.

Os benefícios do teletrabalho são inúmeros, como a diminuição dos dos

custos com instalações (facilities -25% dos ativos); não perde-se tempo com

locomoção até o local de trabalho (30 minutos perdidos diariamente no trânsito,

significam 20 dias perdidos no ano).

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Diversos profissionais podem exercer suas atividades sem comprometer os

resultados esperados, entre os muitos, está o info-empreendedor.

O infoempreendedor (Infopreneur) é o empreendedor que reúne, organiza e

dissemina informação como negócio ou um serviço com valor adicionado. O que o

diferencia de outros empreendedores, é a sua habilidade de rapidamente

transformar suas idéias e informações no mercado, em virtude de trabalhar no

mundo binário de “zeros e uns”, com os recursos da tecnologia da informação.

Está previsto que o centro das atenções não será mais os tradicionais fatores

de produção (matérias primas, trabalho e capital), mas sim a informação.

A diferença fundamental comparada com estes fatores de produção é que a

informação não é um bem escasso, pelo contrário, existe em excesso.

O empreendedorismo digital representa um grande mercado. A internet tem

62 milhões de usuários no Brasil. Mais do que a população de vários países como

França (61,9 milhões), Reino Unido (61 milhões) e Itália (58,9 milhões). O que

caracteriza o Brasil como o sétimo maior mercado mundial de internet, em número

de internautas. Porém, o Brasil é apenas o décimo quinto em publicidade online.

No ano de 2008, o número de computadores vendidos superou em 11% o

número de televisores vendidos. Esse dado, reforça a informação de que os

internautas brasileiros passam 3 vezes mais tempo na internet do que assistindo

televisão.

As compras realizadas no Brasil, por empresas ou por consumidores finais,

pela internet durante o ano de 2008 somaram 193 bilhões de dólares. O que

representa aumento de 13% em relação aos 170 bilhões de dólares registrados em

2007.

Entretanto, a administração de um negócio digital pode ser comprometida

com o tempo. Alguns donos de negócios digitais se desgastam com grande rapidez,

ao enfrentar as responsabilidades do êxito. Contar com uma forte motivação é

essencial para sobreviver, tantos nos períodos tranquilos, como nos de agitação.

Os primeiros anos de um negócio virtual costumam ser muito difíceis,

principalmente para a vida familiar do empreendedor. É importante saber enfrentar

esta situação e contar com o apoio familiar nas etapas iniciais, até que o negócio se

torne de fato rentável, o que pode levar algum tempo.

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Os donos de negócios virtuais também têm que estar preparados para lidar

com uma grande variedade de públicos, como clientes, fornecedores, bancos,

advogados, fiscais, contadores etc.

Além disso, ser empreendedor de um negócio digital constantemente exige

que se tome decisões instatâneas, sem poder consultar ninguém e sob pressão.

Uma pesquisa realizada pelo Imasters no Brasil em 2009, revelou que em

média, os empreendedores digitais estão no mercado há quase 2 anos. Do total,

62% estão no setor de serviços. Em seguida, o setor mais atuante é de serviços,

com 33%. Indústria e agropecuária correspondem a 5% do total.

O papel do empreendedorismo em um país é crucial para girar a economia

dele. No mundo off-line parece que a concorrência não está ajudando em nada os

novos negócios a surgirem e prosperar. No mundo on-line entretanto, existe uma

infinidade de novas oportunidades ainda não exploradas devidamente.

O empreendedor é aquele que se aventura à realização de coisas difíceis ou

fora do comum, é ativo, arrojado. Algumas dessas pessoas arrojadas encontraram

na Internet um caminho para expandir os seus negócios e ampliar a sua área de

atuação, através dos meios de comunicação eletrônicos como o e-mail, blog, twitter,

mídias sociais, enfim, quaisquer outros veículos da web onde há pessoas para

adquirir ou provar dos seus produtos e serviços. Elas são os empreendedores

digitais. Mas há ainda um grupo de empreendedores que desenvolve todas essas

tecnologias, os chamados Info-empreendedores.

Existem diversos exemplos de sucesso de Info-empreendedorismo no mundo

todo, como o Sr. Steven Paul Jobs, mais conhecido como Steve Jobs que é

empresário co-fundador das empresas de informática Apple. Criou alta notoriedade

em torno de seu nome por levar a cabo uma política industrial que valoriza a

inovação e o design de seus produtos.

Há também, casos de sucesso de empresas brasileiras, como a Ci&T do

empresário César Nivaldo Gon, um empreendedor na indústria de tecnologia da

informação e fiel defensor da competitividade da indústria nacional de software no

mercado mundial. Durante sua trajetória de empresário do setor de software,

enfrentou a visão de que às empresas brasileiras estaria reservado um papel

secundário na indústria mundial de software. Em 2010 foi nomeado o oitavo homem

mais influente em nearshore/TI Outsourcing pela revista Nearshore Americas. O

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reconhecimento acabou sendo noticiado por inúmeros veículos de comunicação em

todo o mundo, tendo sido destaque na Revista Forbes.

E iniciativas como da Unicamp com a Agência de inovação INOVA, é que

despertam os verdadeiros empreendedores que existem em cada pessoa,

estimulando novas formas de parcerias e articulando as atividades já existentes na

universidade e transformando sonhos em realidade.

4. CONCLUSÂO

Assim como o empreendedor de negócios, o info-empreendedor deve se

antecipar aos fatos, deve ter iniciativa, coragem, firmeza, ética, capacidade de

organização e direção. Porém o info-empreendedor também deve se antecipar as

necessidades tecnológicas do mercado.

Deve estar apto a identificar qual a melhor solução tecnológica para a

empresa, negócio ou cliente. Cabe ao info-empreendedor trabalhar a informação da

maneira mais conveniente, se valendo da tecnologia.

O info-empreendedor pode atuar criando novas tecnologias ou manipulando

as informações da empresa através da tecnologia mais apropriada.

É o profissional capacitado para lidar com os mais diversos públicos: clientes,

fornecedores, bancos, advogados, contadores, etc.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: <http://www.beca-ework.com/artigos/ENANGRAD%20-%201986%

20a%202004.pdf> Acesso em 27 setembro de 2010.

Disponível em: <http://beca-ework.com/artigos/Homebased%20Business%20Te

letrabalho%20e%20Infoempreendedorismo.pdf> Acesso em 27 setembro de 2010.

Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Infopreneur> Acesso em 29 setembro de

2010.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo> Acesso em 29

setembro de 2010.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cesar_Gon> Acesso em 29 setembro de

2010.

Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/47D4BCB49B5EE

0CB8325768F006C7FE0/$File/NT00042F1A.pdf> Acesso em 01 outubro de 2010.

Disponível em: <http://imasters.uol.com.br/artigo/8451/gerencia/empreendedorism

o_digital_ganha_forca_no_pais/> Acesso em 01 outubro de 2010.

Disponível em: <http://www.inova.unicamp.br/site/06/paginas/empresas_filhas.php>

Acesso em 01 outubro de 2010.