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Informática em Revista

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Revista Informática em revista

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DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 3

EDITORIAL

JAÉCIO [email protected]

@inforevista

O título está certo: a missão é com-prida mesmo, de comprimento, ex-tensão, algo interminável. É assim que vemos uma trajetória em prol da divul-gação da TIC em nosso Estado desde 2006. Ao criar a Informática em Revista, há mais de cinco anos, mensalmente tra-zemos aqui as idéias, as observações, os ensinamentos dos profissionais em Tec-nologia da Informação, onde todos os que nos lêem aprendem e sabem mais sobre informática. Ninguém conhece tudo e o mais importante é que os ar-tigos aqui publicados são de extrema importância também para os que estão estudando nas escolas e faculdades.

Nosso foco é gente. Isso eu venho dizendo desde que optamos por este segmento difícil e quase inacessível do conhecimento humano, que é a infor-mática. Divulgar, através de artigos e releases essas pessoas que fazem a in-formática no RN é o nosso maior trunfo. Fico feliz quando recebo colaborações de profissionais da qualidade dos que estão conosco, alguns desde as primei-ras edições. Empresas que nos apóiam colocando seus anúncios na revista e fa-zendo assinaturas para mandar aos seus prospects, gerando receita para esse tra-balho que não contempla governos, so-mente a iniciativa privada. É um trabalho árduo, mas prazeroso.

Vivemos mudando o formato da dia-gramação, o logotipo da marca Informáti-ca em Revista, atualizando o site, através do trabalho profissional da New System, parceira desde o segundo número em julho de 2006 e a colaboração de empre-sas ao projeto do Prêmio Destaques do Mercado de Informática. Isso acrescenta e nos faz mais profissionais.

Este mês de dezembro fechamos nosso trabalho de 2011 com muita sa-tisfação. Conseguimos superar as di-

ficuldades surgidas no início do ano, principalmente nos meses de abril a maio. Nos reerguemos e não desistimos de prospectar novos horizontes, novos parceiros, novos amigos. Pessoas e ins-tituições vêem e passam, mas a maioria fica nos ajudando no processo de con-solidação das idéias e do bom trabalho. A estes a minha bênção e o prazer do reconhecimento, mas sem mágoas para com aqueles que não entenderam ainda a importância deste projeto.

Quero agradecer os apoios que, ao longo desses cinco anos e meio, nos prestigiaram e nos deram forças para su-perar o desânimo, as frustrações, os de-salentos, os desesperos, momentos es-tes que nos acompanham e circundam a todos aqueles que não têm malícia nem má fé nos negócios.

O mais importante de tudo é que, quando a gente termina uma edição, pensamos que não teremos mais assun-tos para o próximo trabalho, mas, de re-pente, logo após o lançamento, as idéias começam a voltar com a esperança cheia de energia e aí tudo recomeça.

Essa ciranda vem se refazendo há 65 meses, ininterruptamente.

Até onde vamos? Nossa missão é, re-almente, comprida.

Que Deus nos abençoe, sempre!

Até janeiro

Missão compridaINFORMÁTICA EM REVISTA E PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADO – INFORMÁTICA são marcas de Jaécio de Oliveira Carlos - MECNPJ 10.693.613/0001-05 – I.Municipal 171.294-2Rua das Orquídeas, 765 – Conj. MirassolCapim Macio – CEP.59078-170 – Natal/RNFones: (84) 3206.1756 / 9444.6831 (Claro)8863-3963 (OI)

DIRETOR / EDITORJAÉCIO DE OLIVEIRA [email protected]

COLUNISTASADRIANE [email protected] [email protected] [email protected] WINgERTER [email protected] gALVÃ[email protected] [email protected] [email protected] gUIMARÃ[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] RODRIgUES [email protected]

FOTOSINFORMÁTICA EM REVISTAROSI NASCIMENTO

DESIgNER gRÁFICORafael L. Freitas

CAPAJOSIANE [email protected]

MANUTENçÃO DO SITENEw [email protected]

ASSESSORIA JURíDICADr. Pedro Ribeiro – OAB/RN [email protected]

IMPRESSÃOGRÁFICA SuL & [email protected]

PROJETO gRÁFICO E DIAgRAMAçÃOFAçA COMUNICAçÃO E [email protected] (84) 3086.4815

Nosso foco é gente. Isso eu venho dizendo desde que optamos por este segmento.

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4 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

E-MAIL DOS LEITORES

Na edição 2011 da Cientec, na UFRN, chamou-me a atenção o pavilhão de ex-posição onde encontrei estandes: do Me-trópole Digital, com a apresentação dos projetos elaborados pelos alunos; das incubadoras, com idéias de negócios bas-tante criativas e inovadoras; da empresa Junior Eject do curso de C&T e a Agi uma nova agência de integração entre jovens empreendedores e empresários.

João Paulo a. S. [email protected]

R - A Informática em Revista não foi con-vidada. ............................................................................

O mundo virtual tem como limites as fronteiras da imaginação. Vocês, da In-formática em Revista, estão se tornando em nossa cidade uma peça singular no assunto. O nosso portal www.portal-f3d.com.br ou www.portalf3d.com tem como foco beneficiar gratuitamente to-dos os profissionais do mundo jurídico, como também os profissionais contábeis.

Manoel DIgezIo Da [email protected]

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Sou estudante do curso técnico em in-formática do IFRN Campus Nova Cruz. Gostei da premiação em que o IFRN ga-nhou, porém vocês não viram a situação dos Campi no interior do RN em termos de estágios para o aluno. Aqui em Nova Cruz, o IFRN não dá suporte nenhum para isso. Estou no terceiro dos quatro períodos e ate então a cidade não ofe-rece suporte e o diretor acadêmico não busca estágios para o aluno e não é competente. Então acho melhor vocês analisarem este título que estão dando

ao “IFRN”. Se tiver que premiar, faça isso levando em conta todos os Campi.

gleDSon / nova [email protected]

R - A votação ao Prêmio de Informática é feito exclusivamente pela internet, atra-vés de e-mails enviados, nos meses de julho a outubro. Não há avaliação por nossa parte, mas, somente através do re-sultado de votos válidos.

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Parabéns pela grande festa de entrega do Informática 2011, no SEBRAE, amigo!!! To-dos ficamos muito felizes!!!

roDrIgo JorgeQualItek teCnologIawww.qualitek.com.br

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Infelizmente não pude estar presente à Solenidade de entrega do Prêmio Infor-mática 2011, pois a Ibyte foi eleita aqui em Fortaleza como lojista do Ano pela CDL e nesse mesmo dia houve um evento rela-cionado ao prêmio, mas tenho certeza de que Talita, da filial de Natal, nos represen-tará muito bem. Muito obrigado pela ho-menagem que está nos dando! Estamos bastante satisfeitos com o mercado e o público de Natal e em breve estaremos fazendo mais investimentos por aí.

PeDro Ivo MenDeS Frota/[email protected]

R - Talita esteve presente ao evento e recebeu o troféu da homenagem muito emocionada. A Ibyte está de parabéns pelo atendimento do seu pessoal na fi-lial de Natal.

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Eu trabalho como programador e há uns 10 anos desenvolvi um sistema CMS muito eficiente que engloba todas as fer-ramentas necessárias para administrar o servidor, conteúdo e estrutura de páginas na net sem precisar instalar programa no seu micro. Mês passado eu resolvi abrir o código fonte do sistema para outros programadores e para pessoas que tem vontade de trabalhar comercializando sites. O sistema pode ser baixado gratui-tamente no endereço: http://websystem.sourceforge.net

luIz roberto n. Jr / [email protected]

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Peço desculpas por não ter compareci-do a Cerimônia do Prêmio Destaques do Mercado - Informática 2011. Fui ao lança-mento de um livro antes e algo que comi causou um problema intestinal e tive que ir direto para casa. Torço sempre por vo-cês.

aDrIano [email protected]

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Belíssima festa a Solenidade de Entrega do Informática 2011, no Sebrae. Para-béns..! Eu fico impaciente com esse tipo de evento... mas foi bem bacana. Precisa-mos imprimir a marca direta no troféu... existe essa possibilidade?

HeyDer [email protected]

R - Ótima idéia. Verei essa possibilidade com a Acrilart.

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6 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

A empresa pernambucana está chegando a Natal com a gerência co-mercial do profissional André Gomes. No último dia 24 de novembro a Chur-rascaria Sal e Brasa recebeu profissio-nais e empresários do setor de informá-tica de Natal para conhecer os novos produtos da IBM, onde a Suporte Infor-mática é parceira de negócios.

A presença do diretor Lucas Al-buquerque, que proferiu a palestra, juntamente com a Gerente de Canais Nordeste da IBM, Adriana Diniz e do próprio André que coordenou o even-to, deram as informações importantes e necessárias das mudanças pelas quais a IBM está passando.

A Suporte Informática business par-tner da IBM, atua em Pernambuco, Para-íba e agora está chegando a Natal para atender e comercializar as soluções em equipamentos e programas tais como: Sistemas Operacionais; Gerenciamento de Informações; Gerenciamento de am-biente de T.I.; Consolidação e simplifica-ção de T.I.; Soluções de alta dispoibilida-de e Segurança de T.I.

“Agora iremos ampliar nossos ne-gócios pelo estado. Atendemos clientes de grande porte e com o trabalho que iremos desenvolver por aqui, certamente traremos ótimos resultados” – comenta André Gomes um dos profissionais res-ponsáveis pela implantação da empresa no Rio Grande do Norte.

PALESTRA

Suporte informática realiza palestra em Natal

Atendemos clientes de grande porte, e aqui teremos ótimos resultados.ANDRÉ GOMES

André, AdriAnA(ibm) e LucAs(suPOrTe)

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ARTIgO

DENISE WINgERTER ANALISTA DE SISTEMAS

[email protected]

Informação e tecnologia na Saúde

A informação é o suporte básico para toda atividade humana, e nosso co-tidiano é um processo permanente de transformação desta informação. Conhe-cer nossos problemas, buscar alternativas para solucioná-los, atingir metas e cum-prir objetivos requerem conhecimento e, portanto, informação. Por isso, pode-se dizer que há um consenso de que não é possível exercer gerência em nenhum se-tor se não houver um sistema de apoio à decisão que se sustente na informação.

Atualmente a informação viaja a ní-vel global com rapidez singular. Diaria-mente somos bombardeados por dados que trafegam pela internet, jornais, TV e rádios. Estamos conectados com o mun-do 24 horas com nossos smartphones, notebooks e tablets. Com tanta informa-ção circulando, um dos grandes diferen-ciais dos processos bem sucedidos é o uso que fazemos desta informação, sua obtenção, triagem e utilização como sub-sídio para tomada de decisões.

Da mesma forma, a informação em saúde é um instrumento de apoio deci-sório para o conhecimento da realidade sócio-econômica, demográfica e epide-miológica, para o planejamento, gestão, organização e avaliação nos vários níveis que constituem os Sistemas de Saúde. Um bom exemplo de como o adequado tratamento da informação pode gerar benefícios para toda uma população é o caso do médico britânico John Snow, que no século XVII observou e catalogou os casos de cólera na cidade de Londres, correlacionando-os com fontes de água, opção impensável à época, e fechando as

bombas de água identificadas, eliminou a epidemia que assolava a região.

De Snow para os dias atuais, a quan-tidade, a velocidade e a qualidade da informação aumentaram consideravel-mente, e hoje alguns processos, conhe-cimento médico e informações sobre pa-cientes são praticamente ingerenciáveis por métodos tradicionais, baseados em anotações manuais em papel.

Neste contexto, a tecnologia apa-rece como uma importante ferramenta de apoio à administração para o alcance de seus objetivos, permitindo agilizar os fluxos de informações e seu acesso nas áreas prioritárias da organização. Os sis-temas de informação em Saúde auxiliam no armazenamento, tratamento e recu-peração de conhecimento, melhorando

o cuidado ao paciente, uma vez que po-dem disponibilizar, de maneira eficiente prontuários e informações, possibilitan-do priorizar as ações tomadas, bem como auxiliar na operacionalização de esto-ques (medicamentos, leitos, recursos) e controle financeiro (entradas, saídas, alocações), agilizando processos, criando documentação acessível e possibilitando a identificação de gargalos e problemas diversos.

Embora haja, por parte de alguns profissionais, alguma resistência à in-corporação destas novas tecnologias nos processos de trabalho, cada vez mais as organizações se dão conta dos benefícios da informatização dos seus processos, pois a tecnologia da infor-mação oferece soluções integradas para o ambiente médico, tornando os pro-cessos colaborativos mais produtivos e simples, reduzindo custos e tempos de operacionalização, e melhorando a qualidade da informação disponível. E nos dias atuais, qual a organização que não necessita agilizar seus processos e gerenciar bem seus recursos?

Neste contexto, a tecnologia aparece como uma importante ferramenta de apoio à administração para o alcance de seus objetivosDENiSE WiNGERtER

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O IFRN é reconhecido no estado pela qualidade dos seus cursos da área de Tecnologia da Informação (TI). Na quinta--feira (17/11), representado pela Diretoria Acadêmica de Gestão e Tecnologia da Informação (DIATINF), esteve presente na entrega do Prêmio “Destaques do Mer-cado de Informática”, promovido anual-mente pela “Informática em Revista”. Na ocasião, foi premiado na categoria “Curso superior de Informática”.

A revista foi a primeira publicação do estado voltada especificamente para essa área. O prêmio foi idealizado para valorizar as empresas e instituições que se destacam a cada ano no mercado de Informática do Rio Grande do Norte.

A votação é realizada via internet de modo aberto. O IFRN é finalista des-

de que a revista foi lançada e já ganhou edições anteriores.

O Instituto concorreu com outras instituições privadas. Para José Álvaro de Paiva, diretor acadêmico de Gestão e Tecnologia da Informação, o prêmio é um reconhecimento da comunidade pelo trabalho em defesa do ensino pú-blico, gratuito e de qualidade.

“Sabemos que não trabalhamos em função de prêmios, mas essas con-quistas nos dão a certeza de que esta-mos em consonância com o mercado e aumentam ainda mais a responsabilida-de na manutenção da nossa qualidade”, destacou José Álvaro de Paiva.

Apesar da greve, alunos, professo-res e amigos da IFRN prestigiaram a ins-tituição com os votos válidos. PROFESSOR JOSÉ ÁLVARO DE PAIVA

RECONhECIMENTO

IFRN Vence o informática 2011

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PROVEDOR

Consórcio de empresas cria rede banda larga

Ligando o interior do estado à ca-pital, a Digicontrol em parceria com a Guamanet e outras empresas do inte-rior do Rio Grande do Norte, criaram, juntas, uma rede de “microondas sem fio” interligando diversas cidades a Na-tal, com o intuito de levar conexão de dados de altíssima velocidade para to-das as regiões do RN.

Com a rede será possível fornecer internet, vídeo-on-demand, telefonia e tv digital. São 500mb/s de velocidade. A rede foi criada para os pequenos pro-vedores do interior que não dispõem de uma internet de qualidade a preço baixo.

“As grandes operadoras de teleco-municações costumam cobrar preços absurdos e abusivos para instalar links no interior do estado, motivo este que nos levou a criar e construir toda a infra--estrutura necessária para levar internet de alta qualidade para os locais mais difí-ceis. Essa rede irá beneficiar os pequenos e médios provedores do interior” – infor-

ma Pedro Junior, diretor da Digicontrol.Esses pequenos provedores aten-

dem Prefeituras e diversos órgãos pú-blicos em cidades distantes da capital, onde o acesso é difícil, e por isso, muitas vezes esquecidas pelas grandes empre-sas de telecomunicações. A dificuldade de conseguir internet de boa qualidade faz as prefeituras mais distantes muitas vezes abrirem escritórios na capital do estado, causando morosidade nos pro-cessos e aumentando o gasto do dinhei-ro público com aluguéis, funcionários, dentre outros gastos que poderiam ser evitados, gastos estes que poderiam es-tar sendo melhor utilizados em outros projetos e ações do governo.

Ao todo são 14 torres formando o Backbone de alta velocidade. A rede está em constante crescimento de modo que hoje a mesma atende 18 cidades, sendo que a meta é atingir até dezembro de 2012 todas as cidades do estado do RN

A infra-estrutura foi feita através de

parceria com empresas de modo que a ampliação se dará da mesma maneira. As empresas interessadas em se associar poderão utilizar a rede para adquirir in-ternet a preço baixo, além de poder ofe-recer outros serviços como Telefonia e IPTV aos seus clientes.

A rede conta ainda, com proteção contra descargas elétricas e faltas de energia elétrica. Foram instalados di-versos no-breaks com baterias suficien-tes para deixar a rede funcionando por mais de 13h na falta de energia elétrica convencional. “Além disso, estamos tes-tando em uma das torres, energia eólica, com um mini-gerador eólico que funcio-na 24h por dia” – completa Pedro Junior.

“A meta inicial foi cumprida e a idéia é que com o aumento do número de as-sociados a rede possa chegar até dezem-bro de 2012 a cobrir todo o mapa do RN. É uma rede para o presente e para o fu-turo. É a inclusão digital chegando para ficar” – finaliza Junior.

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ARTIgO

KLEbER FERNANDESCOORDENADOR DE GESTãO DE TI E REDES DA [email protected]

Faltou energia. E agora?Você já parou para pensar o quan-

to perdemos com a falta de energia? Pois bem, se dependemos cada vez mais dos recursos tecnológicos o que dizer então da energia. Ao planejar a infra estrutura tecno-lógica das empresas um item necessário é o provimento dos recursos energéticos.

Além dos riscos com a falta de ener-gia, surto, curto-circuito, perda de clima-tização e corte abrupto da comunicação, devem ser observadas mais atentamente, situações irregulares e inadequadas, fora das normas e melhores práticas, encontra-das em diversas empresas privadas e orga-nismos públicos e que representam gran-de ameaça às operações de TI, à prestação de serviço e à continuidade dos negócios.

“É preciso investir num plano de con-tingência”. Falam sempre os gestores de TI.

Um plano de contingência, também chamado de planejamento de riscos, plano de continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres, tem o objetivo de descrever as medidas a serem tomadas

por uma empresa, incluindo a ativação de processos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamen-te aceitável, o mais rápido possível, evitan-do assim uma paralisação prolongada que

possa gerar maiores prejuízos a corporação, grandes perdas de receita, e até mesmo, em casos extremos, o fechamento da mesma.

Fazer o tal plano não é uma tarefa fá-

cil. O mais lamentável é que depois de todo trabalho para confeccioná-lo parece ser es-quecido nos arquivos das organizações. E o mais grave, nunca são feitas simulações de incidentes periodicamente, nem o pessoal treinado para tal fato. Não adianta investir tanto em tecnologia, ter o melhor serviço e equipamento do mercado, a melhor rede, os melhores profissionais, se numa simples falta de energia tudo isso parar.

Garantir a continuidade do negócio tornou-se uma preocupação atual e prio-ritária para os responsáveis pela TI das or-ganizações, já que atualmente a maioria delas depende de seus recursos computa-cionais para operar normalmente.

Ao planejar a infra estrutura tecnológica das empresas um item necessário é o provimento dos recursos energéticos.KlEbER FERNANDES

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AFrÂniO mirAndA

TALiTA crisTinA (ibYTe)

mOuriTZ LimA (neW sYsTem)

AirTOn mincHOni (ALiAnÇA Ti)

JeAn-PAuL PrATes

cÁTiA LOPes (sebrAe/PrOTic)

rOnALd cAmPOs (FAceX)

cArLOs eduArdO (TeXAs inFOrmÁTicA)

VereAdOr Assis OLiVeirA

WiLLimAn sOuZA OLiVeirA (WsO)

INFORMÁTICA 2011

Homenageados

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14 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

ARTIgO

Lixo eletrônico é hoje um dos maio-res, se não o maior problema referente aos resíduos sólidos que enfrentamos. Lixo Eletrônico, ou simplesmente e--Lixo como também é conhecido, está crescendo até três vezes mais do que a taxa de resíduos de qualquer outra na-tureza. Entretanto, diferentemente de outros resíduos urbanos, não há infra--estrutura para sua destinação, muito menos para reciclagem.

A quantidade de Lixo Eletrônico está aumentando a um ritmo alarman-te, e ainda mais alarmante é a taxa com que estamos nos desfazendo dele. Es-pecialistas de todo o mundo apontam que a maneira com que nós consumi-mos aparelhos eletrônicos está aumen-tando o problema do e-Lixo. Por exem-plo, o celular é fabricado para durar um mínimo de 4 anos, mas com o nível de atualizações e novos modelos surgindo a todo momento, a maioria dos consu-midores são mais propensos a obter um novo telefone a cada ano. A situação não é muito diferente quando se trata de computadores, notebooks, tablets, máquinas fotográficas, etc.

O conceito conhecido como os três Rs - Reduzir, Reutilizar e Reciclar também é apropriado para o Lixo Eletrônico. Po-deriam as empresas fabricantes de ele-trônicos efetuar menos lançamentos? Ou nós, os consumidores, deveríamos ter maior controle e REDUZIR nossa sede por novos aparelhos a cada lançamento?

Como podemos fazer para REUTILIZAR os equipamentos eletrônicos, em especial os de informática, beneficiando outras pessoas, sem agravar o problema do e--Lixo? Assim como nós atualmente reci-

clamos vidro, plásticos, papel, latas, etc, também podemos RECICLAR nosso anti-go equipamento de informática?

Equipamentos de informática usa-dos podem beneficiar muitas pessoas, mas não se pode transferir o problema do Lixo Eletrônico para o usuário de segunda mão, que muitas vezes são pessoas me-nos favorecidas, sem condições e meios para o descarte do e-Lixo de forma segu-ra e ambientalmente sustentável.

Reciclar é a solução para o Lixo Ele-trônico gerado pelos equipamentos de informática sem utilidade. Até 98%, em peso, dos equipamentos eletrônicos po-dem ser reciclados. Este processo não só impede que o e-Lixo termine em aterros, mas também prolonga a vida dos precio-sos recursos utilizados em sua fabricação.

O I Fórum sobre Lixo Eletrônico, pro-movido pela Assembléia Legislativa do RN, com apoio das entidades representa-tivas do setor de TI – SETIRN, ASSESPRO/RN e ANEINFO, busca discutir meios para diminuir o problema do Lixo Eletrônico no Rio Grande do Norte, com ações concre-tas e ambientalmente sustentáveis desde o descarte até a reciclagem do e-Lixo.

ADRIANO MOTTACONSuLTOR DE [email protected]

Lixo Eletrônico (e-Lixo): Reduzir, Reutilizar e Recicl@r

Reciclar é a solução para o Lixo Eletrônico gerado pelos equipamentos de informática sem utilidade.ADRiANO MOttA

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ARTIgO

JARISON MELOCONSuLTOR DE EMPRESAS

[email protected] | @jarisonmelo

Etiqueta: O que nos distingue

Os tempos mudam, a tecnologia muda, a forma de relacionamento entre as pessoas rapidamente toma novos con-tornos. A carga de informação e de co-nhecimento que recebemos, diariamente, através dos veículos de comunicação au-mentam exponencialmente e, a quebra das barreiras internacionais nas relações políti-cas e comerciais conecta, a cada dia, mais culturas diferentes. Tudo isso faz com que costumes sociais que se acham em desa-cordo com estas circunstâncias desapare-çam ou, se ajustem às exigências da nova realidade. Já outros nascem por força de uma nova visão de mundo, renovando o que tem necessidade de ser renovado.

Um fato, porém é constante: O re-lacionamento humano e a comunicação continuam sendo a base de todo o sucesso social e profissional do homem. O desen-volvimento econômico dos indivíduos e, o maior acesso a educação, provoca de-terminante nivelamento entre as classes e, as boas maneiras, os hábitos de elegância, deixam de ser, apenas, privilégios de elites. Hoje, o ambiente de trabalho, os eventos dos quais participamos como Congressos, Seminários, Reuniões Sociais, Reuniões na Empresa, requerem conhecimento de nor-mas que regulam o nosso comportamento em grupo. Como você irá se portar em uma reunião, em um almoço de negócios, em um coquetel, no dia-a-dia com familiares, amigos, empresa, sem conhecê-las?

E ainda, atualmente as empresas tem se preocupado sobremaneira com a forma-ção ética e social dos seus colaboradores, demandando deles inteligência emocio-nal, que nada mais é do que a capacidade de nos relacionar com as outras pessoas, e

isso requer, entre outras coisas, termos em nossa formação o desenvolvimento da pos-tura social e da etiqueta profissional, fatores que estão se tornando fundamentais para o futuro de carreiras não só de profissionais mais experientes, como principalmente para os jovens da geração Y, que têm como uma de suas características marcantes, gostar de subverter normas estabelecidas, principalmente as de comportamento.

A preocupação em assimilar as regras principais de Etiqueta Social e Profissional, demonstra uma prova de superioridade de espírito e de confiança na assimilação de hábitos que transmitem a todos, a devida segurança para circular em qualquer am-biente, conquistando liberdade perante si mesmo e, perante a sociedade como um todo. A polidez que se adquire ao exercitar-mos as boas maneiras, passa a fazer parte de nossa personalidade, aprimorando o lado respeitoso e cordial que existe em cada um de nós.

Cuide de sua imagem perante os ou-tros. Se vestir bem, cumprimentar as pes-soas adequadamente, ser sorridente, de nada vai adiantar se você, ao externar suas idéias, em uma conversa, ou tentar trans-mitir seu ponto de vista em uma reunião, incorrer em erros gramaticais básicos de concordância verbal e nominal, usar gírias, expor piadinhas de mau gosto, falar alto, interromper e incomodar as pessoas cons-tantemente sendo grosseiro, desrespeitoso ou mal educado, etc.

As Etiquetas Social e Profissional são ferramentas que requerem naturalidade, simplicidade e, só com o cultivo dos conhe-cimentos das regras que elas determinam, venceremos os obstáculos iniciais conse-

guindo ser nós mesmos, porém bem melho-rados. É preciso, portanto, cultivar dentro de nós as atitudes positivas que irão determinar nossos comportamentos e o prazer da boa convivência, mantendo uma atitude positiva e simpática, em relação à vida, às pessoas e ao ambiente que nos cerca.

É isso que nos fará ser reconhecidos como pessoas distintas.

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16 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

gED

Gerenciamento eletrônico de documentos

Trata-se de uma tecnologia que pro-vê um meio de facilmente gerar, contro-lar, armazenar, compartilhar e recuperar informações existentes em documentos. Os sistemas GED permitem aos usuários acessar os documentos de forma ágil e segura, normalmente via navegador Web por meio de uma intranet corporativa acessada interna ou externamente, sen-do esta última forma mais presente nos dias de hoje. A capacidade de gerenciar documentos é uma ferramenta indispen-sável para a Gestão de conhecimento.

O GED permite preservar esse pa-trimônio e organizar eletronicamente a documentação, para assegurar a infor-mação necessária, na hora exata, para a pessoa certa. O GED lida com qualquer tipo de documentação.

“Os sistemas de Gerenciamento Ele-trônico de Documentos não são simples-

mente sistemas de gerenciamento de arquivos. O GED é mais, pois ele imple-menta categorização de documentos, tabelas de temporalidade, ações de dis-posição e controla níveis de segurança. É vital para a manutenção das bases de informação e conhecimento das empresas.”, diz Marcelo Lima, um dos desenvolvedores do Keepdoc, sistema de Gerenciamento Eletrônico de Do-cumentos da empresa Go Tecnologias, que tem entre seus clientes a Associa-ção dos Mutuários de São Paulo.

Qualquer tipo de empresa, peque-na, média ou grande, pode usar o GED: escolas; empresas de advocacia; hospi-tais; administradoras de condomínios; empresas de recrutamento; escritórios de arquitetura, design e engenharia; assessorias de imprensa de comuni-cação; e consultorias. Nas médias e

grandes empresas, o GED poderá ser aplicado para setores específicos (RH, Treinamento, Contabilidade, Marke-ting, Informática).

Este serviço avalia as necessida-des específicas do cliente e oferece um sistema modular, o que possibilita a implantação gradativa do Gerencia-mento Eletrônico de Documentos.

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DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 17

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PREMIAçÃO 2011

A noite de 17 de novembro reuniu a nata dos profissionais e empresários da Informática do Rio Grande do Norte no au-ditório do Sebrae para entregar os certifi-cados de Menção Honrosa aos apoiadores do prêmio, aos dez homenageados que receberam também o troféu de 2011 e aos vinte vencedores da premiação em 2011.

A Qualitek Tecnologia, em parceria com a Kaspersky sorteou cinco licenças para uso em 2012, ganhos por Rosi Nas-

cimento, Évora Cristina Tavares de Mello, Wladimir Alencar, Astênio Araújo e Ale-xandre Carvalho; a Leadership sorteou um GPS ganho por Janaina Dantas, da Miranda Computação e a Positivo/Info-softweb um notebook da Positivo cujo ganhador foi o empresário Marcos Soa-res, da Natal Site Informática.

Veja a reportagem fotográfica de Ca-nindé Soares, que ganhou na categoria Fotografia Digital.

mArcOs sOAres (nATALsiTe inFOrmÁTicA)

LucAs cAsTrO (VeeZOr neTWOrK)

JAnAÍnA dAnTAs (mirAndA cOmPuTAÇÃO)

VicenTe meLO (PeGGAsus)

GLebe duArTe JÚniOr (senAc)

PrOF. JOsé ÁLVArO de PAiVA (iFrn)

JArisOn meLO

seLsO rOdriGues (AcessO GLObAL)

LÍGiA siLVA (senAc)

AssisTÊnciA TécnicA

cOnsuLTOriA em T.i. (emPresA)

cOnsuLTOriA em VendAs (GerÊnciA)

AuTOmAÇÃO

cOnsuLTOriA em T.i. (PrOFissiOnAL)

cursO suPeriOr de inFOrmÁTicA

cOLunisTA de inFOrmÁTicA

cOnsuLTOriA em VendAs

cursO TécnicO PrOFissiOnALiZAnTe

18 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

VI PRÊMIO DE INFORMÁTICA A FESTA DOS CAMPEÕES

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VicenTe meLO (PeGGAsus)

JAnAÍnA dAnTAs (mirAndA)

mArcus bOrGes (miX inTerneT)

JOseAne mAcÊdO (HJ desiGn)

mArceLO VAreLA (LÓGicA TreinAmenTOs)

ALeXAndre cArVALHO (PeGGAsus)

HeLAne GALVÃO (senAc)

KArLeYde mArA (brAsiL TOner) rOdriGO JOrGe (QuALiTeK TecnOLOGiA) JOrGe FernAndO (iGm inFOrmÁTicA)

desenVOLVimenTO de sOFTWAre

LOJA de inFOrmÁTicA

remAnuFATurA de cArTucHOs

desenVOLVimenTO de WebsiTe

muLTimÍdiA

seGurAnÇA dA inFOrmAÇÃO

insTruTOr de inFOrmÁTicA

emPresÁriO de inFOrmÁTicA

PrOFessOrA de inFOrmÁTicA

TécnicO em inFOrmÁTicA

mArcOs sOAres - GAnHAdOr JAnAÍnA dAnTAs (cenTrO) - GAnHAdOrA

cida Lima Luís Felipe

sOrTeiO dO nOTebOOK sOrTeiO dO GPs

DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 19

VI PRÊMIO DE INFORMÁTICA A FESTA DOS CAMPEÕES

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20 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

CAPA

Tecnologia e modernização igual aos grandes centros de referência do país

Instituto de Radiologia de Natal

Usando tecnologia e moderniza-ção iguais aos grandes centros de refe-rência do país, o futuro da tecnologia médica, a julgar por seu progresso ace-lerado nos últimos anos, faz prever que, a cada dia, surgirão novos equipamen-tos, novos aparelhos e novos recursos diagnósticos. É necessário, entretanto, que o médico esteja preparado para utilizar com proveito todos os recursos

tecnológicos que há atualmente. Hoje o Instituto de Radiologia de

Natal, dispõe de uma estrutura equipa-rada aos principais centros de diagnósti-co por imagem, do país. Criado em 1967, pelos médicos radiologistas José Jorge Maciel, Paulo Frassinete Bezerra e Olím-pio Maciel, surpreende aos desavisados.

Com uma estrutura moderna, am-pla e 19 guichês que atendem a 22 mil procedimentos por mês, nas diversas áreas, é um centro de referência na área de diagnóstico por imagem nesses 45 anos, hoje comandado por uma segun-da geração de jovens médicos preocu-pados com a qualidade e focados no res-peito ao paciente.

O I.R.N. realiza mais de 400 tipos de exames, tem cerca de 201 colaborado-res, além de 40 médicos radiologistas e especialistas. Isso deve-se à filosofia de trabalho, que também passa pela figu-ra do Coronel da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Médico Radiologista, ex-Secretário de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte José Carlos Passos, já falecido, refletido nesse crescimento.

“A tecnologia é o fator de diferen-ciação dentro de uma instituição na área da saúde. Por outro lado, ela permeia to-dos os processos dentro da instituição, e exatamente por isso, precisa ser aderen-

te a todos eles.Foi-se o tempo em que o profissio-

nal de TI ficava restrito ao departamento de Tecnologia. Esse gestor hoje circula pela empresa e mapeia as áreas-chave do negócio a fim de estabelecer as alian-ças mais pertinentes” - informa Galbo Rosandro, coordenador de informática.

“A instituição também precisa estar madura em relação à tecnologia para

dr. rObsOn mAcÊdO

Cedida

dr. mArcus PAssOs

Cedida

Page 21: Informática em Revista

DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 21

poder enxergar e perceber os benefícios que podem ser gerados. Existem institui-ções que ainda pensam na informática como faturamento, controle de estoque e folha de pagamento.” alerta Rosandro.

Falando-se sobre os benefícios resultantes da tecnologia médica, os modernos recursos tecnológicos de diagnóstico vieram proporcionar ao mé-dico todos os meios necessários para um diagnóstico preciso, o que é mais impor-tante, mais precoce, com evidente bene-fício para os pacientes.

Trouxeram maior segurança ao mé-dico e o apoio necessário para tomada de decisões importantes, seja nos casos de urgência, seja nas doenças crônicas. Possibilitaram ainda a documentação dos casos em todos os seus aspectos, permitindo maior intercâmbio de expe-riências e difusão de conhecimentos.

“Poderíamos dizer que a tecnolo-

gia médica mudou a face da medicina. Era de se esperar que todo esse notá-vel progresso trouxesse maior aproxi-mação entre o médico e a tecnologia. O médico ganhou em eficiência, em capacitação profissional, em recursos diagnósticos.” - comenta Marcus Pas-sos, médico diretor do I.R.N.

O investimento em tecnologia deve-se começar por um diagnóstico. É importante avaliar a atual estrutura e verificar quais os pontos críticos das atividades. Atualmente não há mais um momento para realizar tal investi-mento, visto que a necessidade já nas-ce com a empresa.

Sendo assim, investir em média, 1% a 5% do faturamento na moderni-zação tecnológica, incluindo hardwa-re, software e serviços, é o suficiente para deixá-la em bons níveis de com-petitividade. Claro, esse percentual de- penderá de quão influente é a tecnolo-

gia nas operações.Desta forma pode-se tomar decisões

baseadas em dados concretos, rapida-mente, em tempo real, recebendo novas idéias e visões a respeito de seu negócio.

Por que não dizer “Vale a pena inves-tir em tecnologia” – finaliza Marcus Passos

O investimento em tecnologia deve-se começar por um diagnóstico.GAlbO ROSANDRO

Instituto de Radiologia de Natal

GALbO rOsAndrO

FAcHAdA dO insTiTuTO de rAdiOLOGiA em nATAL

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22 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

ARTIgO

RODRIgO JORgECEO – QuALITEk@rodrigojorge

Armazenamento de informações médicasOs antigos prontuários e exames mé-

dicos em papel estão passando para o meio eletrônico seguindo um caminho sem vol-ta. É comum nos depararmos com médicos atendendo pacientes utilizando unicamente o computador para anotar informações e emitirem laudos e receituários. Exames mé-dicos, como os radiológicos, também estão seguindo este caminho, juntamente com a área conhecida como Telemedicina que per-mite até a realização de cirurgias com utiliza-ção quase que integral do computador.

Ao mesmo tempo, tem-se visto um aumento enorme na quantidade de crimes, fraudes e ataques relacionados aos meio ele-trônicos. Jamais se falou tanto em hackers, vírus, guerra cibernética, etc. As perdas de dados em meios eletrônicos e indisponibili-dade temporária de sistemas também tem deixado a todos de cabelos em pé e gerado bilhões de dólares em prejuízo.

Daí a incerteza se as organizações es-tão de fato preparadas para esta realidade. O que se tem visto é um show de irresponsabi-lidades por parte de empresários e profissio-nais de Tecnologia da Informação, expondo organizações e pessoas a diversos tipos de problema que vão de prejuízos financeiros a comprometimento da imagem pelo vaza-mento de informações confidenciais.

Quando o assunto é a área médica, o caminho pode ser ainda mais duro, pois as empresas precisam preocupar-se integral-mente com as informações dos seus pacien-tes, que são pessoais e confidenciais. Quan-to a oposição do governo teria pago pelo prontuário médico do ex-presidente Lula ou da então candidata à presidência Dilma? Sabendo-se de um possível caso mais grave, a campanha dela poderia estar irreversivel-mente comprometida, pois, por exemplo, quem votaria em um candidato à Presidên-cia da República que possuí uma doença grave com grande risco de morte?

Certamente os médicos tiveram que guardar tais informações à sete chaves. O prejuízo de uma organização que deixou

vazar publicamente informações confi-denciais de seus pacientes pode levá-la até à falência, pois as cifras das indeni-zações por danos morais e materiais, po-dem chegar a milhões de reais.

No entanto, se a maioria das organiza-ções está sendo vitima de ataques ciberné-ticos, por que os hospitais, clínicas e labora-tórios estariam livres disto? Certamente eles fazem parte das estatísticas. Tem-se visto grandes investimentos em sistemas de aten-dimento, armazenamento e processamento de informações para viabilizar a informatiza-ção. Porém em Segurança da Informação os montantes investidos ainda são pequenos e não tem seguido o mesmo ritmo de cresci-mento da área, gerando grande preocupa-ção aos especialistas da área.

Clínicas, Laboratórios e Hospitais de-veriam realizar periodicamente testes de segurança em seu ambiente para conhe-cerem suas vulnerabilidades e poderem tomar providências de correção e prote-ção. A implantação somente de firewalls e antivírus não é suficiente. Ë preciso pro-teger tecnologia, ambientes, processos e pessoas, pois essas são as quatro partes envolvidas com o ciclo do armazenamen-to e manipulação das informações.

É preciso garantir confidencialidade, integridade e disponibilidade dos sistemas e prontuários médicos. Sistemas redundantes, Cópias de segurança e plano de recupera-ção de desastres são fundamentais para a continuidade do négocio. Enfim, é preciso fazer muito. Porém, tudo nasce a partir de um pequeno modelo, e um primeiro diag-nóstico em Segurança da Informação se faz necessário para conhecer o ambiente e to-mar a decisão por onde começar.

Infelizmente, ocorre que as empresas, primeiro partem para o meio eletrônico para depois pensarem nisso. Muitas vezes tal pensamento ocorre somente após algum desastre - perda de dados, indisponibilidade de sistemas, vírus, dentre outros, que com-prometem a rentabilidade, imagem e com-

petitividade do seu negócio. Portanto, é preciso que os médicos e

administradores hospitalares tomem co-nhecimento dos riscos e se antecipem aos problemas, preocupando-se com a Segu-rança das Informações, direcionado inves-timentos e ações nesta área.

Aos pacientes, recomenda-se que seja perguntado aos seus médicos como está a Segurança da Informação nas suas clínicas e hospitais. A cobrança dos clien-tes juntamente com regulamentação legal é que podem transformar positivamente esta realidade, forçando pessoas e organi-zações a melhorarem nesta área.

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DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 23

INOVAçÃO

Estácio inaugura Espaço de Estágio e Emprego

Destinado a firmar parcerias com em-presas e direcionar alunos e ex-alunos para mercado de trabalho o Professor Caio Mar-cio, diretor da instituição de ensino lidera o evento com os representantes de órgãos públicos, privados e filantrópicos.

A proposta tem o apoio do IEL (Andre Pereira), CIEE (Daniela Sales), Guararapes (Ivanessa Morais), Procuradoria do Estado do RN (Raimundo Nonato), AEBA (Ailson Feitosa), Coteminas (Adrielle Morais), Hos-pital Onofre Lopes (Brenda Lima) e Infor-mática em Revista.

A cada dia, o mundo do trabalho está mais competitivo, as exigências aumen-tam e os critérios ficam mais rigorosos para entrar e ou se manter no mercado.

Por isso, a aproximação das empre-sas com as IES é fundamental para auxiliar a gestão eficiente da inserção de alunos e

ex-alunos no mercado.Preocupada com a empregabilidade

de seus alunos a Faculdade Estácio de Natal – unidade Câmara Cascudo, inaugurou no dia 24 de novembro, o Espaço Estágio Em-prego – E3 -, acreditando que a presença de empresas nas unidades, somada a um ser-viço de orientação de carreiras, irá permitir que os alunos tenham a oportunidade de in-teragir e conhecer as melhores chances para incrementar as suas carreiras profissionais.

O E3 é um ambiente empresarial mo-derno, oferecido em favor da empregabili-dade de alunos e egressos. Através dele, as pessoas interessadas terão a oportunidade de conhecer as tendências do cenário cor-porativo, receber orientação de carreira e orientação para o desenvolvimento profis-sional, ampliando as suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho.

Serviços oferecidos pelo e3 aos alunos:

1. Orientação de carreira aos alunos:

2. Elaboração e avaliação de currículo;

3. Orientação para entrevistas e

processos seletivos;

4. Autoavaliação de aspectos

valorizados pelas organizações

5. Indicação de sites de vagas;

6. Divulgação de site de estágios e

empregos da Estácio;

Serviços que as empresas podem oferecer através do e3:

1. Cadastro para banco de currículos

2. Divulgação de oportunidades de

estágios e empregos e programas

de trainee

3. Recrutamento de alunos

4. Realização de processos seletivos

5. Promoção de eventos de

empregabilidade e

empreendedorismo: Palestras, feiras,

cursos, workshops, dinâmicas de

grupo, entre outros

AmAndA, inGrid, iOLAndA, rOnALdO e PATriciA

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24 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

ARTIgO

PEDRO RIbEIROADVOGADO [email protected]

O conceito de empresa sempre foi li-gado àquela onde existe a figura da pessoa jurídica devidamente estabelecida, com a sede em determinado local físico, a presença do patrão e seus empregados, além do es-paço de atendimento ao público com mer-cadorias à vista, caixa para pagamento, setor financeiro e de pessoal, que, de acordo com o tamanho do empreendimento, poderia ser na própria sede ou terceirizada, isto em virtude do tamanho do negócio.

Hodiernamente temos esta tradição quebrada pelas novas tecnologias da informática e da informação, existindo um verdadeiro trabalho virtual e flexível, onde muitas empresas já não mais pos-suem quadro numeroso de pessoal, não mais possui estoques de mercadorias nem setores ou departamentos.

Isto se deve a tecnologia utilizada através da internet, onde a maioria dos empreendimentos se instala em salas mi-núsculas ou mesmo na residência, casa ou apartamento, do proprietário e desenvol-

vem vendas de produtos ou serviços sem a necessidade de ter estoques e o contato pessoal com os clientes, bastando para tal ter um ou mais computadores ligados à in-ternet, para fazer vendas à distância para qualquer parte do mundo.

Em outra ótica, estas empresas possuem quadro minúsculo de pessoal, tendo apenas o necessário para efetuar o atendimento virtual, enviar, de forma também virtual, ofertas, e conferir seu fluxo de caixa diário. Algumas empresas funcionam apenas com o proprietário realizando todo esse trabalho virtual e atendendo diretamente os clientes.

Visando regulamentar o trabalho à dis-tância, tramita no Congresso Nacional o Pro-jeto de Lei nº 4.505/2008 do Deputado Luiz Paulo Velozzo Lucas que regulamenta essa atividade, conceitua e disciplina as relações de tele-trabalho.

Esse projeto de Lei conceitua a nova atividade como “todas as formas de trabalho desenvolvidas sob controle de um emprega-

dor ou para um cliente, por um empregado ou trabalhador autônomo de forma regular e por uma cota superior a 40% do tempo em um ou mais lugares diversos do local de tra-balho regular, utilizando tecnologias infor-máticas e de telecomunicações”.

Trabalho virtual e flexível

Algumas empresas funcionam apenas com o proprietário realizando todo esse trabalho virtual e atendendo diretamente os clientes.PEDRO RibEiRO

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DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 25

UTILIDADE

Os médicos e enfermeiros do SAMU perceberam que muitas vezes nos aciden-tes da estrada os feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com essas vítimas, não sabem qual a pessoa para entrar em contato na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado.

Para isso, o SAMU sugere que as pessoas acrescentem na sua longa lista de conta-tos do celular o NUMERO DA PESSOA a ser contatada em caso de emergência. Tal deve-rá ser feito da seguinte forma: ‘AA Emergencia’ (as letras AA são para que apareça sem-pre, antecedendo o nome da pessoa). Exemplo; AA JOÃO DA SILVA – 84 8888.8888)

É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU ou a quem presta socorro.

SAMU sugere: Crie o “AA EMERGÊNCIA”

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26 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

ARTIgO

MARCOS SOARESTÉCNICO EM INFORMÁ[email protected]

Racionamento de HD´s em vista

Enchente na Tailândia: o mercado dos fabricantes de discos rígidos está so-frendo os primeiros reflexos das graves inundações que acontecem na Tailândia. Diversas fábricas de periféricos foram atingidas pelo fenômeno natural no país, o que fez com que o preço médio dos discos rígidos subisse em 50%.

Quem informa é a empresa de con-sultoria IHS. Segundo suas estimativas, aproximadamente 1/4 de todos os dis-cos rígidos que são fabricados no mun-do saem das fábricas tailandesas, o que faz com que todos os grandes fabrican-tes/vendedores desses dispositivos se-jam afetados de alguma maneira.

As empresas começam a se pro-nunciar sobre o assunto, informando os prejuízos e medidas que pretendem tomar para manter o mercado abas-tecido. A Western Digital emitiu um comunicado, informando que prova-velmente a empresa terá uma redução de 60% em sua produção, e que só po-derão fabricar entre 22 e 26 milhões de unidades nesse trimestre em vez das mais de 58 milhões de unidades esti-madas anteriores à inundação.

Outra empresa que se manifestou foi a Seagate, que entrou em contato com alguns veículos de imprensa para confirmar a sua posição. A empresa es-pera que a escassez de discos rígidos se acentue, e isso fará com que os pre-ços aumentem. Tanto a Western Digital como a Seagate afirmam que podem le-var meses para ter o seu cenário estabili-zado novamente.

Com isso, podemos prever um qua-dro de aumento de preços dos discos rí-

gidos aqui no Brasil, já que a maioria das unidades distribuídas no mercado for-mal e informal (e isso, contando os discos rígidos que acompanham os computa-dores e notebooks das grandes marcas) são importados. Não é exagero dizer que, se você está pensando em atualizar o hardware do seu computador, ou pre-tende comprar um equipamento novo, que o faça logo, pois os preços vão subir de forma sensível, e muito em breve.

Diferente de outras áreas, onde os fabricantes trabalham com grandes es-toques, os fabricantes de HDs trabalham com estoques muito pequenos, suficien-tes para apenas uma ou duas semanas de fornecimento, por isso qualquer in-terrupção na produção é sentida rapi-damente. Estima-se que mesmo com o gerenciamento e racionalização do uso dos estoques, o fornecimento poderá ser mantido por apenas quatro semanas.

A partir daí a drástica redução no número de unidades disponíveis passa-rá a ser mais diretamente sentido.A pri-meira e mais óbvia conseqüência é que ficará mais difícil comprar HDs, já que os fabricantes de PCs, empresas de hospe-dagem e cloud-computing já estão se engalfinhando para obterem o maior número possível de unidades e assim manterem suas operações.

Estes são parceiros antigos das fa-bricantes de HDs, que naturalmente re-ceberá prioridade nos suprimentos. As lojas que trabalham com o consumidor final serão obrigadas a comprar HDs no mercado negro, que já está trabalhan-do com um ágio de até 100% sobre os valores da semana passada.

O Brasil está no final da linha de suprimentos, depois dos americanos, europeus e etc., por isso os aumentos devem ser sentidos com ainda mais in-tensidade por aqui. Os preços de PCs e notebooks montados também devem subir um pouco, já que o número de unidades produzidas também cairá, uma vez que sem HDs não é possível montar PCs completos.

Os SSDs também serão afetados, não apenas porque a produção dos SSDs da Seagate e da WD também foi afetada, mas também pelo fato de que a escassez dos HDs magnéticos aumen-tará a procura pelos SSDs, fazendo com que os preços também subam.

O aumento na demanda levará os fabricantes de memória flash a priori-zarem a produção dos SSDs em detri-mento de pendrives e cartões, o que também afetará os preços e o forne-cimento destas mídias. Mesmo outras áreas distantes, como serviços de hos-pedagem em nuvem podem ser afe-tadas, já que as empresas prestadoras precisam de um fluxo constante de no-vos HDs para manterem as operações e a expansão dos serviços.

O “racionamento” deve durar por pelo menos 3 a 6 meses até que as fá-bricas sejam reparadas e entrem nova-mente em ritmo normal de produção e até que a demanda acumulada seja su-prida, afetando não apenas as vendas do natal, mas também dos primeiros meses de 2012.

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ARTIgO

DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 27

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28 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

ARTIgO

ADRIANE OLIVEIRAGERENTE DE INFORMÁ[email protected]

Cuidados na InternetOs números da grande massa digital

são surpreendentes e assustadores. Se-gundo dados publicados no site: http://www.onlineschools.org/state-of-the-in-ternet/soti.html, cerca de 30 bilhões de conteúdo são compartilhados por mês no Facebook, 2 bilhões de vídeos são compartilhados por dia no YouTube, 119 milhões de informações trafegam por dia no Twitter e 11,2 milhões de artigos são editados por mês no Wikipedia.

Diante de tantas ferramentas para uso dessas redes, como deve-se proceder para compartilhar informações e obter sucesso nesse meio, seja no âmbito pro-fissional ou pessoal.

ao freqüentar uma ou mais redes sociais, você deixa sua marca na Inter-net. Portanto, seguem algumas dicas que podem ser úteis:1. Palavras mostram seu perfil e sua personalidade. Portanto, não escreva er-

rado, nem use palavrões.2. Boa educação não sai de moda. Seja sempre cordial ao cumprimentar as pes-soas no mundo digital, com certeza todos farão o mesmo com você.3. Se não tem certeza da veracidade da informação, não ponha na Internet. Elas podem ser consideradas como fofoca e pe-gam mal para você.4. Procure sempre responder seus segui-dores. E não esqueça: no mundo digital, a informação tem um ciclo de vida muito cur-to. Portanto, seja ágil nas respostas.5. A Internet é o termômetro da opinião pública. Jamais entre em conflito com quem quer que seja. Sua imagem poderá ser destruída em segundos.6. Twittar em excesso, repetindo o mes-mo assunto várias vezes, poderá afastar seus seguidores. Se você precisar repetir a informação, divulgue-as em longos es-paços de tempo.7. Vídeos são ótimas formas de divulga-

ção. Porém, não coloque vídeos longos e que tenham alta qualidade de resolução. Arquivos pesados, muitas vezes demo-ram a abrir e o seguidor acaba desistin-do de ver o conteúdo.8. Não encha a paciência dos outros. — Ficar constantemente pedindo coisas para si é uma receita infalível para afastar essas pessoas da sua rede de relacionamento.9. No Twitter, evite escrever até o final dos 140 caracteres. Deixe um espaço para retwits. O seguidor que reenvia um twitter, ás vezes, precisa de espaço para comentar a sua informação.10. Qualidade é mais importante que quantidade. Procure postar na rede, in-formações interessantes, que possam contribuir para geração de conheci-mento e bons relacionamentos na área pessoal e profissional. Essa informação pode ser formal ou descontraída, diver-tida ou melancólica, mas sempre man-tendo-se ética e postura.

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DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 29

ARTIgO

SELSO RODRIgUESADMINISTRADOR DE VENDAS

[email protected]

A importância da T. I. nas empresas

Nós vivemos na Era da Informação. Hoje em dia, uma determinada informação classificada como economicamente vital pode valer muito mais que muitas empre-sas inteiras. Decisões de bilhões de dólares são tomadas baseando-se apenas em da-dos. Na tecnologia de informação temos os dados contidos em determinados instru-mentos como as verdadeiras peças valiosas de uma empresa. Afinal, se os computado-res forem invadidos e aquele projeto que ia deixar o mercado “de boca aberta” for roubado pelo concorrente; uma simples informação que trocou de mãos pode ser responsável pela falência do seu negócio.

Os dados contidos em seus sistemas são um patrimônio vital e como tal, devem ser considerados e ganhar a real importân-cia no momento em que a empresa deve decidir suas políticas de gerenciamento. Acha isso um exagero? Imagine se um ban-co perdesse todos os dados de seus clien-tes; os prejuízos seriam incalculáveis. Para que a informação fosse tratada com a segu-rança e com o valor que merece, nasceu a Tecnologia da Informação. Que, nada mais é, do que um conjunto de procedimentos; técnicas; normas; meios e soluções reuni-das sob a égide das mais diversas áreas de

atuação profissional para garantir que a in-formação será sempre “bem cuidada”.

Assim, técnicos e engenheiros desen-volveram sistemas, procedimentos e ferra-mentas capazes de gerenciar a informação de forma a garantir-lhe a segurança e o uso adequado de seu poder e de seu valor para a empresa detentora. Desta forma, o bom uso das práticas e das disciplinas que compõem a chamada Tecnologia da Infor-mação; pode ser responsável por grandes lucros e uma longevidade do negócio. Da mesma forma, erros cometidos nessa área, costumam ser desastrosos e custarem mui-to caros aos cofres das empresas que ou-sarem ignorar a importância de uma boa aplicação da T.I. em seus negócios.

Por mais incrível que possa parecer, uma infinidade de empresários sequer compreende a importância e os conceitos envolvidos por trás desse termo que mete tanto medo nos menos qualificados. A tec-nologia da informação (ou simplesmente TI) não deve ser vista como um monstro devorador de recursos pelas pequenas em-presas. Deve, antes de tudo, ser percebida como uma poderosa aliada na segmenta-ção do mercado e na obtenção de lucros e de negócios cada vez mais rentáveis.

Mesmo sabendo que não existe uma “receita de bolo” e, muito menos, “almoço grátis”; muitos empresários têm a ilusão de que economizar na contratação de pessoal ou na política de gerenciamento da Tecno-logia de Informação em suas empresas será um bom negócio. Normalmente, esses “vi-sionários”, só compreenderão o real valor da T. I. quando sofrerem um grande preju-ízo devido a sua política equivocada ou as suas práticas amadoras em relação às infor-mações que circulam em suas empresas.

Para eles, Tecnologia da Informação, nada mais é do que um conjunto de pro-cedimentos criados para dar emprego a muita gente a para fazê-los gastar muito dinheiro. Essa visão errônea e totalmente fora da realidade, só é destruída normal-mente quando já é tarde demais.

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30 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

ARTIgO

IVANILDO gALVÃOCONSuLTOR DE [email protected]

Ferramentas gratuitasA segurança da informação é um

assunto que vem ganhando cada vez mais importância nesses últimos meses. Estamos vendo notícias de invasão por parte de crackers, o surgimento de vírus cada vez mais sofisticados e usuários de computador sendo vítimas de golpes que chegam por e-mail, por comuni-cadores instantâneos e até mesmo por aplicativos de smartphones. Empresas também são vítimas destas artimanhas do lado negro da tecnologia.

Bem, existem algumas ferramen-tas que podemos baixar gratuitamente na internet e que nos ajudam a me-lhorar a segurança dos computadores pessoais e das redes nas empresas. Veja algumas destas ferramentas e suas utilidades.

Proteja seu PC pessoal contra os vírus usando uma ferramenta gratuita, mas que realmente funciona.

Estou falando do Forticlient, apli-cativo Endpoint de uma das empresas

líderes em segurança da informação, a Fortinet. Este programa conta com pro-teção em tempo real, scan de e-mails, webfilter, firewall e permite a criação de VPN SSL, entre outras funcionalida-des. É um aplicativo leve e sua engine de antivírus é bastante eficiente. O do-wnload pode ser feito em http://www.forticlient.com/

Procure e corrija as vulnerabilida-des da rede.

A Microsoft disponibiliza gratuita-mente a ferramenta Microsoft Baseline Security Analizer, que faz uma varre-dura minuciosa em todos os computa-dores e servidores da rede, encontra as vulnerabilidades e lhe dá o caminho para corrigi-las. O Administrador de Re-des de uma empresa tem que ter esta ferramenta como uma de suas aliadas. Ela está disponível em http://technet.microsoft.com/pt-br/security/cc184923

O Servidor de arquivos está mui-to lento, mas ele tem bom hardware e

não está infectado. Isso pode ser causado por um ou

mais computadores da rede que es-tão infectados. Alguns vírus e spywa-res tem o comportamento de enviar vários pacotes ao mesmo tempo para o servidor, usando uma determinada porta TCP ou UDP. Para descobrir se o servidor está sendo vítima deste tipo de ataque, use a ferramenta EtherDe-tect Packet Sniffer. Ela mostrará um relatório em tempo real de todas as solicitações ocorridas na placa de rede do servidor. A versão de teste, mas que pode ser usada normalmente com todas as funções, está disponível em http://www.etherdetect.com/

A internet está cheia de ferra-mentas como estas, que são simples, mas que podem nos dar uma boa aju-da. Não são soluções tão sofisticadas como as que são vendidas pelos gran-des fabricantes, mas são úteis em de-terminadas situações.

Page 31: Informática em Revista

DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 31

DÉbORAh MASSUDASSESSORA DE COMuNICAçãO

[email protected]

LIVROS

editora: FCAedição: José Garcia770 páginas, R$ 179,00

editora: Brasportedição: Ricardo Vargas370 páginas, R$ 159,00

O Microsoft Office Project é consi-derado, hoje, a principal ferramenta de gerenciamento de projetos disponível no mercado. Sua versatilidade, facili-dade de utilização e interface tornam o Microsoft Office Project, desde sua criação, um líder absoluto de vendas em sua categoria. Este livro contém as novas funcionalidades como a faixa de opções (Fluent user interface), planeja-mento e estruturação de um projeto no Project 2010, e muito mais.

A obra contém código de acesso exclusivo, a área exclusiva do leitor vai permitir que você interaja e troque ex-periências com outros leitores do livro

e também com o autor, e tenha acesso a vários materiais exclusivos, tais como: arquivos de apoio; imagens que apa-recem no livro em tamanho original; fórum do leitor; cópias de avaliação de softwares, além de sorteios e convites para eventos exclusivos.

Arpan Shah, diretor mundial Mi-crosoft Project, Microsoft Corporation, assina o prefácio do livro. O autor, Ri-cardo Viana Vargas, é especialista em gerenciamento de projetos, portfólio e riscos. Escreveu dez livros sobre geren-ciamento de projetos, publicados em português e inglês, com mais de 200 mil exemplares vendidos mundialmente.

Com este livro, o leitor aprenderá a utilizar o AutoCAD e o AutoCAD LT com rigor e eficiência e a otimizar o seu modo de trabalho. Baseada na mais recente versão, 2012, esta obra, estruturada, de forma a tirar o máximo partido da nova Interface, assenta no AutoCAD comple-to e assinala as diferenças relativamente ao AutoCAD LT. A publicação é conside-ra por especialistas da área, “referência completa” em português, com inúmeros exercícios práticos resolvidos e uma abor-dagem moderna e profissional.

A obra destina-se não só a quem de-seja iniciar a aprendizagem de qualquer um destes programas, mas também a to-dos os utilizadores que pretendam apro-

fundar os seus conhecimentos ou que necessitem de migrar para a versão 2012. Para facilitar a aprendizagem, a apresenta-ção das várias matérias baseia-se, sobretu-do em exemplos práticos, incluindo deze-nas de exercícios resolvidos passo a passo, os quais relacionam as funções do progra-ma com situações reais de desenho.

A explicação é complementada com um grande número de figuras, notas, su-gestões e truques, realçando os procedi-mentos mais eficazes. Entre outros temas, o livro aborda: apresentação da interface; aplicação de transparências; trabalho com blocos dinâmicos e referências externas; e modelagem de corpos 3D através de sóli-dos e de superfícies.

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Page 32: Informática em Revista

32 INFORMÁTICAEMREVISTA | DEZ/2011

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Apoiadores

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DEZ/2011 | INFORMÁTICAEMREVISTA 33

LÍGiA siLVA - senAcAPArecidA LimA - LeAdersHiP

mOuriTZ e sOFiA - neW sYsTem

meLinA cAssimATi - FirenZZe mArceLO VAreLA - LÓGicA TreinAmenTOs

AsTÊniO ArAÚJO - inOVAi mArcOs sOAres - nATAL siTe mAuriFrAn GALVÃO - FAÇA cOmunicAÇÃO

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cÁTiA LOPes - sebrAe

VLAdimir ALencAr - PLuGTecH

ALeXAndre cArVALHO - PeGGAsus

mArLA sALes - QuALiTeK

cArLOs eduArdO - TeXAs inFOrmÁTicA

GusTAVO ribeirO - VeeZOr mArcO AnTÔniO - TAdATeL

JAder rAmALHO - seTirn

INFORMÁTICA 2011

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JANTAR

A presença dos que fazemOs jantares-adesão da informática

vem recebendo cada vez mais profissio-nais, empresários e convidados dos que participam desse segmento em Natal, todos os meses, desde abril de 2007, quando foi realizado o primeiro almoço--adesão no Rstaurante Buongustaio, da Avenida Afonso Pena, por uma brilhante sugestão de Roberto Viana.

De lá pra cá, passamos pelo Res-taurante do Hotel Barreira Roxa (Se-nac) e do Restaurante do Iate Clube até chegar, em novembro de 2008, ou seja 3 anos atrás, ao Sal e Brasa. A simpatia do pessoal, a localização privilegiada, o ambiente, a comida de primeira quali-dade, são os ingredientes indispensá-veis para a realização dessas reuniões de amigos, informalmente.

Empresas levam presentes para serem sorteados, há reencontros, ne-gócios e parcerias são formalizados e o lançamento da Informática em Revista do mês é o ponto alto.JAnTAr de nOVembrO LeVOu muiTOs PrOFissiOnAis AO sAL e brAsA

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ESCLARECIMENTO

Saiba como a lei encara ofensas pela internetexistem leis específicas para crimes con-tra a honra cometidos pela internet?

Não. Ofensas feitas na rede são en-caradas pela Justiça brasileira à luz dos mesmos artigos do Código Penal que se referem a comentários feitos em qual-quer outro espaço.

g Usuários anônimos destilam comentários raivosos na internetg Internet pode ser agravante para crimes contra a honrag Suposto anonimato estimula mostras de repúdio, diz psicólogag Sistema de comentários do Facebook afugenta ‘trolls’

o fato de a ofensa ter sido feito pela inter-net pode agravar a pena?

Sim. Um inciso do capítulo do Código Penal sobre crimes contra a honra diz que as penas aumentam em um ter-ço “na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria”, como é o caso da internet.

Declarações feitas de forma anônima po-dem redundar em processos?

Sim. Ocultar o nome na in-ternet não garante o anonimato perante a Justiça. Com os dados do IP da máquina de onde partiu a ofensa, fornecidos pelo prove-dor da conexão, é possível locali-zar o autor de um comentário.

o provedor da conexão é obrigado a

fornecer dados de IP do autor da ofensa?Sob ordem judicial, sim. No entanto,

não há nenhuma lei no Brasil que determine um tempo mínimo durante o qual os prove-dores são obrigados a guardar os dados de conexão de seus usuários.

leonardo luis/SP

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ARTIgO

LUIZ gUIMARÃESARQuITETO DE SOLuçõES DA ALIANçA TI

[email protected]

A transformação da TI do século XXI: o Gerenciamento e a Computação em Nuvem

Li recentemente um artigo de Rodri-go Gazzaneo, responsável pela Prática de Virtualização da EMC para a América La-tina, falando sobre os principais assuntos discutidos na edição brasileira do Gartner Symposium 2011, realizada em São Paulo no final de outubro.

A partir dessa leitura, resolvi me valer do que foi discutido no evento e fazer um resumo do artigo de Ga-zzaneo para que possamos refletir e acompanhar as tendências que vêm se discutindo Brasil e no mundo afora. A mensagem principal do evento, se-gundo Gazzaneo, é que é fundamental uma transformação da TI e os dois focos principais dessa mudança são o Geren-ciamento e a Computação em Nuvem.

Ele nos lembra da visão correta do termo Computação em Nuvem. Não é simplesmente entregar recursos e res-ponsabilidades para novos provedores de serviços, mas sim a liberdade de es-colha de recursos (liberdade + escolha = redução de custos), sem perder de vista o controle e o gerenciamento.

E ainda aponta que a diferença é que, nesse momento, o “gerenciamento” ganha uma perspectiva de gestão de ser-viços muito mais concreta do que apenas gestão de infraestrutura, equipamentos e plataformas. O gerenciamento da área de TI do século XXI deve ser orientado a serviços. Deve ser capaz de controlar ser-viços de tecnologia inclusive os baseados em ofertas externas de recursos, em mo-delo hosting, virtual hosting e Cloud.

Sua conclusão é que o gerenciamen-to da área de TI do século XXI deve ser automatizado para permitir aos adminis-tradores alcançarem a eficiência e a agili-dade necessária para suportar o volume de serviços de tecnologia demandado

hoje em dia. A vantagem é que automa-ção e agilidade são muito mais simples de se implementar em um ambiente virtual.

E nessa nova etapa de virtualização e Computação em Nuvem, toda uma nova família de ferramentas de gestão de TI precisa ser repensada pelas orga-nizações. A maioria das ferramentas im-plementadas hoje não foram desenhadas considerando a virtualização como a pla-taforma estratégica para o Data Center. Ao contrário, partiram de uma arquitetu-ra que ainda era física para o Data Center, pensando em sistemas cliente-servidor em rede, orientada a agentes distribuí-dos e coletores de dados em diferentes elementos, e esse modelo não escala na arquitetura altamente consolidada com a virtualização.

As novas ferramentas de gerencia-mento devem ser capazes de suportar a escalabilidade da Nuvem. Devem com-preender que a virtualização é a plata-forma padrão do Data Center. Como de-finiu Paul Maritz, CEO da VMware : “é o novo hardware”. Deve se valer dessa ca-mada de serviços virtuais para ser mais eficiente e escalável.

Uma plataforma de virtualização ro-busta, como é o caso do VMware vSphe-re, passa a ser estratégica porque traz serviços integrados que facilitam a ges-tão do ambiente com a escalabilidade do modelo em Nuvem. A VMware possui diversas soluções de gerenciamento em vários níveis e funções para responder às demandas do ambiente de nuvem, inclusive com ferramentas próprias para o gerenciamento de recursos para Com-putação em Nuvem.

A conclusão que podemos ter do que escreveu Gazzaneo é que precisa-mos, além das ferramentas, orientar a

gestão da TI para esse novo momento, para as mudanças que estão ocorrendo a nossa volta. Se ainda não é uma realida-de em sua empresa, prepare-se que essas transformações devem ocorrer em breve.

PS: se quiser ler o artigo completo e outros materiais de Rodrigo Gazzaneo, acesse sua coluna em http://itweb.com.br/blogs/gerenciamento-nas-nuvens/

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ÚLTIMA PÁgINA

PARTICIPAÇÃOPrestigiando a solenidade de entrega do Informática 2011, registramos as presenças de rosi nascimento e a filha rauanny nascimento. O auditório do Sebrae esteve lotado de profissionais e empresários de infor-mática. Rosi foi sorteada com a licença da Kaspersky. A foto mostra as duas ao lado do nosso editor Jaécio Carlos, comemorando mais um ano de sucesso da premiação.

TV WEBQuem está à frente da TV Web, Canal 8, é o jovem kérlio garcia, devidamente treinado pelo sócio da empresa, Alexandre Souza. Atento e criativo, Kérlio vem desenvolvendo um trabalho muito im-portante na empresa e capacitando-se para alçar grandes vôos. Agora quase todos os eventos são programados por ele e aos poucos Alex vai se es-pecializando noutra área bastante promissora.

PRESENÇAParticipante do VI Congresso Brasileiro de Gerenciamen-to de Projetos que aconteceu em Fortaleza, no período de 03 a 05 de novembro, vanúsia bezerra, da Cosern, teve a oportunidade de conhecer palestrantes e auto-res de livros relacionados ao tema. Um dos pontos altos foi a palestra de Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, que tem uma projeto real de história de vida pautado na busca do sonho.

PARCERIAO presidente da Kaspersky Internacional, o rus-so eugène kaspersky, esteve recentemente no Grande Prêmio da Fórmula 1 em Interlagos, São Paulo, juntamente com rodrigo Jorge, CEO da Qualitek Tecnologia. Prestígio para ambos. A Qua-litek acabou de ser vencedora no Prêmio Informá-tica 2011, na categoria Segurança da Informação e certamente comunicou esse fato ao Kaspersky.

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