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O que é Browser Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. Sua interface vai variar de acordo com a marca, onde quem escolhe é o usuário. Em inglês, o verbo browse pode significar procurar ou olhar casualmente para alguma coisa. Assim, o browser é um navegador, que permite que o utilizador encontre o que procura na internet. O browser ou web browser é responsável pela comunicação com os servidores, é ele que processa os dados recebidos pelos servidores da Internet e processa as respostas. Antigamente, os primeiros browsers tinham apenas texto, mas com o tempo foram aperfeiçoados, foram criados mecanismos para interagir com o usuário, com interfaces rápidas, coloridas e de fácil acesso. O primeiro browser foi o WorldWideWeb, criado em 1990, e pouco tempo depois, vieram os outros. Os principais browsers são o Internet Explorer, que surgiu em 1995, e até pouco tempo era o browser líder no mundo, mas acabou perdendo lugar para outros, como o Safari, lançado em 2003 pela Apple, o Mozzila Firefox, criado em 2004 e o Google Chrome, disponibilizado em 2008, pelo Google. Todos os navegadores tem a mesma função, possibilitar o uso da Internet pelo usuário, mas eles são diferentes, alguns são mais rápidos e ágeis, outros são mais modernos e com novas técnicas, e atualmente todos estão em uma disputa para a maior participação do mercado. Os browsers contêm plugins, que podem ser instalados, que ativam diversas novas funcionalidades, permitindo que o utilizador tenha acesso a diferentes tipos de conteúdos e aplicativos. Um jogo browser (ou browser game) é um jogo que pode ser jogado online, através do browser que é usado para navegar. O que é coreio eletrônico O correio electrónico (igualmente conhecido pelo nome de e-mail, que é a forma abreviada do termo inglês electronic mail) é um serviço que permite trocar mensagens através de sistemas de comunicação electrónicos. O conceito é principalmente usado para fazer alusão ao sistema que proporciona este serviço através da Internet mediante o protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), mas também permite fazer referência a outros sistemas similares que recorrem a várias tecnologias. As mensagens de correio electrónico possibilitam o envio, não só de textos, como de qualquer tipo de documento digital (imagens, vídeos, áudios, etc.).

Informática Parte II

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Page 1: Informática Parte II

O que é Browser

Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de

processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. Sua interface vai variar de acordo com a

marca, onde quem escolhe é o usuário.

Em inglês, o verbo browse pode significar procurar ou olhar casualmente para alguma

coisa. Assim, o browser é um navegador, que permite que o utilizador encontre o que procura

na internet.

O browser ou web browser é responsável pela comunicação com os servidores, é ele

que processa os dados recebidos pelos servidores da Internet e processa as respostas.

Antigamente, os primeiros browsers tinham apenas texto, mas com o tempo foram

aperfeiçoados, foram criados mecanismos para interagir com o usuário, com interfaces

rápidas, coloridas e de fácil acesso.

O primeiro browser foi o WorldWideWeb, criado em 1990, e pouco tempo depois,

vieram os outros. Os principais browsers são o Internet Explorer, que surgiu em 1995, e até

pouco tempo era o browser líder no mundo, mas acabou perdendo lugar para outros, como o

Safari, lançado em 2003 pela Apple, o Mozzila Firefox, criado em 2004 e o Google Chrome,

disponibilizado em 2008, pelo Google.

Todos os navegadores tem a mesma função, possibilitar o uso da Internet pelo usuário,

mas eles são diferentes, alguns são mais rápidos e ágeis, outros são mais modernos e com

novas técnicas, e atualmente todos estão em uma disputa para a maior participação do

mercado.

Os browsers contêm plugins, que podem ser instalados, que ativam diversas novas

funcionalidades, permitindo que o utilizador tenha acesso a diferentes tipos de conteúdos e

aplicativos.

Um jogo browser (ou browser game) é um jogo que pode ser jogado online, através do

browser que é usado para navegar.

O que é coreio eletrônico

O correio electrónico (igualmente conhecido pelo nome de e-mail, que é a forma

abreviada do termo inglês electronic mail) é um serviço que permite trocar mensagens através

de sistemas de comunicação electrónicos. O conceito é principalmente usado para fazer alusão

ao sistema que proporciona este serviço através da Internet mediante o protocolo SMTP

(Simple Mail Transfer Protocol), mas também permite fazer referência a outros sistemas

similares que recorrem a várias tecnologias. As mensagens de correio electrónico possibilitam

o envio, não só de textos, como de qualquer tipo de documento digital (imagens, vídeos,

áudios, etc.).

Page 2: Informática Parte II

O funcionamento do correio electrónico assemelha-se ao do correio postal

(tradicional). Ambos permitem enviar e receber mensagens, as quais chegam ao destino graças

à existência de um endereço. O correio electrónico também tem as suas próprias caixas de

correio: são os servidores que guardam temporariamente as mensagens até que o destinatário

as reveja.

Foi o Americano Ray Tomlinson quem se lembrou de incluir o “arroba” (@) nos

endereços de correio electrónico, com o intuito de separar o nome do utilizador do servidor no

qual fica alojada a caixa de correio. A explicação é simples: @, em inglês, pronuncia-se at, o

que significa “em”. Por exemplo: [email protected] lê-se carlos at servidor.com (ou seja,

Carlos em servidor.com).

O serviço de correio electrónico é prestado sob duas modalidades: aquela que se

conhece como correio web ou webmail, em que as mensagens são enviadas e recebidas

através de uma página web concebida especialmente para o efeito; e o serviço através de um

cliente de e-mail, que é um programa de computador que permite fazer a gestão das

mensagens recebidas e redigir novas.

Conceitos Básicos de Organização de Arquivos

Objetivo da Aula: Apresentar ao aprendiz os principais conceitos e terminologias utilizados na organização de arquivos, além de introduzir conceitos e diferenças entre arquivos seqüenciais, arquivos seqüenciais indexados, arquivos indexados, arquivos diretos e arquivos invertidos.

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Atividades da Aula: 1. Introdução 2. Terminologia 3. Introdução aos Arquivos Seqüenciais 4. Introdução aos Arquivos Seqüenciais Indexados 5. Introdução aos Arquivos Indexados 6. Introdução aos Arquivos Diretos 7. Introdução aos Arquivos Invertidos 8. Quadro Comparativo entre as Organização de Arquivos

Page 3: Informática Parte II

1. Introdução

O armazenamento de pequenos volumes de dados, via de regra, não encerra grandes problemas no que diz respeito à distribuição dos registros dentro de um arquivo, desde que a freqüência de acessos aleatórios a registros não seja muito elevada.

A medida que cresce o volume de dados e/ou a freqüência e a complexidade dos acessos, crescem também os problemas de eficiência do armazenamento dos arquivos e do acesso a seus registros, sendo a sofisticação das técnicas de armazenamento e recuperação de dados uma conseqüência da necessidade de acesso rápido a registros pertencentes a grandes arquivos ou, simplesmente, arquivos muito solicitados.

A maneira intuitiva de armazenar um arquivo consiste na distribuição dos seus registros em uma ordem arbitrária, um após o outro, dentro da área destinada a contê-lo. Esta ordem pode ser, por exemplo, aquela na qual os registros são gerados. Isto causa uma dificuldade na localização dos registros e uma perda de eficiência, porém esta técnica intuitiva é bastante usada, principalmente durante as fases preliminares da geração de um arquivos.

A seguir, após a apresentação da terminologia usada neste capítulo, são apresentadas introduções sobre quatro estratégias de organização de arquivos voltadas para o acesso por meio de chaves primárias, que são Arquivo Seqüencial, Arquivo Seqüencial Indexado, Arquivo Indexado, Arquivo Direto, e uma, Arquivo Invertido, voltada para acesso por meio de chaves secundárias. << topo

2. Terminologia

Um arquivo é formado por uma coleção de registros lógicos, cada um deles representando um objeto ou entidade.

Um registro lógico, ou simplesmente registro, é formado por uma seqüência de itens, sendo cada item chamado campo ou atributo. Cada item corresponde a uma característica ou propriedade do objeto representado.

Cada campo possui um nome, um tipo e um comprimento. O comprimento dos valores de um atributo pode ser constante para todos os registros do arquivo, ou variável.

O armazenamento de um arquivo é feito, via de regra, por blocos de registros lógicos (um bloco é chamado registro físico), sendo, em cada leitura ou gravação, lido ou gravado todo um bloco e não apenas um registro lógico.

Uma chave é uma seqüência de um ou mais campos em um arquivo.

Uma chave primária é uma chave que apresenta um valor diferente para cada registro do arquivo, de tal forma que, dado um valor da chave primária, é identificado um único registro do arquivo. Usualmente a chave primária é formada por um único campo.

Uma chave secundária difere de uma primária pela possibilidade de não possuir um valor diferente para cada registro. Assim, um valor de uma chave secundária identifica um conjunto de registros.

Page 4: Informática Parte II

Chave de acesso é a chave utilizada para identificar o(s) registro(s) desejado(s) em uma operação de acesso a um arquivo.

Argumento de pesquisa é o valor da chave de acesso em uma operação.

Chave de um registro é o valor de uma chave primária em um particular registro do arquivo

Chave de ordenação é a chave primária usada para estabelecer a seqüência na qual devem ser dispostos (física ou logicamente) os registros de um arquivo. << topo

3. Introdução aos Arquivos Seqüenciais

Em um arquivo seqüencial, os registro são dispostos ordenadamente, obedecendo a seqüência determinada por uma chave primária, chamada chave de ordenação. Na figura abaixo, é apresentado um exemplo de arquivo seqüencial, no qual é usado como chave de ordenação o atributo NÚMERO.

NÚMERO NOME IDADE SALÁRIO

100 Pedro 23 1000

150 Leandro 20 500

200 Rodrigo 19 270

250 Maria 30 5000

300 Celso 27 2500

350 Ana 42 9000

400 João 22 2100

450 Gisele 23 1300

500 Jack 21 800

550 Sandra 24 2400

Esta organização, que representa um aperfeiçoamento em relação àquela na qual os registros são dispostos aleatoriamente, representa, também, uma perda de flexibilidade por não acomodar com simplicidade as operações de modificação do arquivo.

O acesso a uma registro, dado um argumento de pesquisa, é facilitado se a chave de acesso coincide com a chave de ordenação (ou com sua parte inicial), pois, nos demais casos, não há vantagem na seqüencialidade do arquivo.

As operações nos arquivos seqüenciais, bem como nas demais organizações, serão vistas nas próximas aulas. << topo

4. Introdução aos Arquivos Seqüenciais Indexados

Quando em um arquivo seqüencial o volume de acessos aleatórios torna-se muito grande, configura-se a necessidade de utilização de uma estrutura de acesso, associada ao arquivo, que ofereça maior eficiência na localização de um registro identificado por um argumento de pesquisa do que os métodos vistos para arquivos seqüenciais.

Um arquivo seqüencial, acrescido em um índice (estrutura de acesso) constitui um arquivo seqüencial indexado.

Page 5: Informática Parte II

Um índice é formado por uma coleção de pares, cada um deles associando um valor da chave de acesso a um endereço no arquivo. Assim, um índice é sempre específico para uma chave de acesso.

Além do arquivo seqüencial e do índice, um arquivo seqüencial indexado possui áreas de extensão que são utilizadas para a implementação da operação de inserção de registros.

- Índices

A finalidade de um índice é permitir rápida determinação do endereço de um registro do arquivo, dado um argumento de pesquisa. O endereço identifica a posição onde está armazenado o registro, na memória secundária.

Usualmente, cada entrada do índice, formada por um par (chave do registro, endereço do registro), ocupa um espaço bem menor do que o registro de dados correspondente, o que faz com que a área ocupada pelo índice seja menor do que aquela ocupada pelos dados. Com isto a pesquisa sobre o índice pode ser feito com maior rapidez do que se fosse feita diretamente sobre o arquivo de dados correspondente. Este fato constitui a justificativa maior para a utilização dos índices.

Veja a figura abaixo, que apresenta o arquivo seqüencial indexado:

NÚMERO ENDEREÇO

100 1

150 2

200 3

250 4

300 5

|---------ÍNDICE---------|

NÚMERO NOME SALÁRIO

1 100 PEDRO 3000

2 150 JOÃO 1500

3 200 MARIA 2500

4 250 CARLA 3000

5 300 MAX 2000

|-----------ÁREA DE DADOS NO DISCO------------|

- Áreas de Extensão

A área de extensão (também chamada área de overflow) destina-se a conter os registros inseridos, em um arquivo seqüencial indexado, após a criação do arquivo. Ela constitui uma extensão da área principal de dados do arquivo.

Áreas de extensão são necessárias em arquivos seqüenciais indexados, porque nesses não é viável a implementação da operação de inserção de registros do mesmo que nos arquivos seqüenciais. Naquele processo, a maioria dos registros muda de endereço, o que obrigaria uma completa alteração nas entradas do índice, a cada atualização do arquivo.

Uma possível implementação de áreas de extensão em um arquivo seqüencial indexado consiste em destinar um em cada registro da área principal um campo de elo para conter o endereço da lista encadeada de seus sucessores (ou antecessores) alocados na área de extensão, conforme a figura:

Page 6: Informática Parte II

NÚMERO ENDEREÇO

100 1

150 2

175 2

200 3

250 4

275 4

300 5

|---------ÍNDICE---------|

NÚMERO NOME ELO

1 100 PEDRO -

2 150 JOÃO 10

3 200 MARIA -

4 250 CARLA 20

5 300 MAX -

|-----------ÁREA DE DADOS NO DISCO------------|

NÚMERO NOME ELO

10 175 BILL -

20 275 NARA -

30 -

40 -

50 -

|----------------ÁREA DE EXTENSÃO----------------|

<< topo 5. Introdução aos Arquivos Indexados

Nos arquivos seqüenciais indexados, o compromisso de manter os registros fisicamente ordenados pelo valor da chave de ordenação, com o objetivo de prover um acesso serial eficiente, acarreta uma série de problemas, principalmente no que diz respeito à operação de inserção de um registro, conduzindo à necessidade de utilização de áreas de extensão e efetivação de reorganizações periódicas.

À medida que decresce a freqüência de acessos seriais, relativamente à freqüência de acessos aleatórios, a manutenção da seqüencialidade física do arquivo encontra uma compensação cada vez menor em termos de eficiência de acesso, até tornar-se antieconômica.

A partir deste ponto, torna-se mais conveniente o uso de um arquivo indexado, no qual os registros são acessados sempre através de um mais índices, não havendo qualquer compromisso com a ordem física de instalação dos registros.

A liberdade na escolha do endereço no qual um registro é armazenado representa um ganho de flexibilidade que permite maior eficiência, principalmente na operação de inserção de um registro, conduzindo, também, a uma simplificação da estrutura geral do arquivo, sendo dispensados os mecanismos complexos de administração de áreas de extensão.

Veja a figura abaixo, que apresenta o indexado:

Page 7: Informática Parte II

NÚMERO ENDEREÇO

100 4

150 3

200 1

250 5

300 2

|---------ÍNDICE---------|

NÚMERO NOME SALÁRIO

1 200 PAULO 3100

2 300 JOSÉ 4500

3 150 MARIA 2500

4 100 MARISA 5000

5 250 FABIO 2500

|-----------ÁREA DE DADOS NO DISCO------------|

- Índices

Em um arquivo indexado, podem existir tantos índices quantas forem as chaves de acesso aos registros. Um índice consiste de uma entrada para cada registro considerado relevante com relação à chave de acesso associada ao índice. As entradas do índice são ordenadas pelo valor da chave de acesso, sendo cada uma delas constituída por um par (chave do registro, endereço do registro). A seqüencialidade física das entradas no índice visa a tornar mais eficiente o processo de busca e permitir o acesso serial ao arquivo.

Um índice é dito exaustivo quando possui uma entrada para cada registro do arquivo e seletivo quando possui entradas apenas para um subconjunto de registros. O subconjunto é definido por uma condição relativa à chave de acesso e/ou a outros atributos do arquivo.Um exemplo de índice seletivo seria o índice dos funcionários estáveis (há mais de 10 anos na empresa) sobre o cadastro geral de funcionários de uma empresa.

O maior problema relacionado com a utilização de arquivos indexados diz respeito à necessidade de atualização de todos os índices, quando um registro é inserido no arquivo. Atualizações nos índices também são necessárias quando a alteração de um registro envolve atributos associados a índices. Nos arquivos seqüenciais indexados, a necessidade de alteração dos índices é eliminada pelo uso de áreas de extensão e encadeamento na implementação de inserções; no entanto, esta estratégia não é condizente com a idéia de arquivos indexados, nos quais a manutenção constante dos índices é necessária. << topo

6. Introdução aos Arquivos Diretos

A idéia básica de um arquivo direto consiste na instalação dos registros em endereços determinados com base no valor de uma chave primária, de modo que se tenha acesso rápido aos registros especificados por argumentos de pesquisa, sem que haja necessidade de percorrer uma estrutura auxiliar (índice).

Um arquivo direto é semelhante a um arquivo indexado, no sentido de que, nos dois casos, o objetivo principal é a obtenção de acesso aleatório eficiente. Em um arquivo direto, aos invés do índice é usada uma função que calcula o endereço do registro a partir do argumento de pesquisa.

As duas organizações possuem diferenças importantes, além do modo pelo qual é feito o acesso. uma delas é o fato de que nos arquivos indexados, ao contrário dos diretos, o endereço onde um registro é armazenado independe do valor de sua chave, e uma outra,

Page 8: Informática Parte II

muito importante, diz respeito a acessos seriais, que nos arquivos indexados são providos por meio de índices e nos arquivos diretos não são previstos, de acordo com a idéia básica.

Veja a figura abaixo, que apresenta o arquivo direto:

chave: 150---> E=F(chave)

---> E = 3

|-------->

NÚMERO NOME SALÁRIO

1 200 PAULO 3100

2

3 150 MARIA 2500

4

5 250 FABIO 2500

|-----------ÁREA DE DADOS NO DISCO------------|

- Cálculo de Endereços

O primeiro problema com os arquivos diretos é o da determinação de uma função F, que transforme o valor da chave C de um registro no endereço E que lhe corresponde no arquivo.

Podemos considerar dois tipos de funções, sendo o primeiro constituído pelas funções determinísticas, as quais associam um único valor da chave de acesso a cada endereço. Este tipo de função apresenta vantagens evidentes; no entanto, é impossível, em termos práticos, encontrar uma função determinísticas simples para um grande número de registros. Aquelas que poderiam ser usadas seriam tão complexas que eliminariam as vantagens do acesso direto, além de necessitarem adaptações a cada inserção sofrida pelo arquivo. Não têm, portanto, maior interesse prático.

O segundo tipo é formado pelas funções probabilísticas, as quais geram para cada valor da chave um endereço "tão único quanto possível", podendo gerar, para valores distintos de chave, o mesmo endereço, fato este que é denominado colisão.

- Tratamento das Colisões

Um dos aspectos mais importantes na organização de arquivos diretos diz respeito ao problema das colisões, que é uma conseqüência do uso de funções não determinísticas para a transformação dos valores da chave de acesso em endereços do arquivo.

Para se tratar as colisões, as soluções mais freqüentes usadas são Endereçamento Aberto com Pesquisa Seqüencial e Encadeamento. A primeira consiste em fazer uma busca sobre o arquivo para localização de um endereço livre, sendo nele armazenado o registro. A pesquisa do endereço livre é de forma seqüencial, ou seja, se o endereço E gerado pela chave estiver ocupado, o próximo a ser consultado será o endereço E + 1, E + 2,...,M,1,1,...,E - 1 até se encontrar um lugar vago para armazenar o registro.

Na segunda solução, todos ou parte dos registros que colidem em um mesmo endereço são juntados em uma lista encadeada, à qual se tem acesso por meio do endereço gerado pela função de aleatorização. As duas estratégias mais usadas são a utilização de áreas de extensão e encadeamento puro. << topo

7. Introdução aos Arquivos Invertidos

Page 9: Informática Parte II

Esta organização é baseada em uma mudança nos papeis de registro e atributos, de tal forma que, em vez de serem coletados os valores dos atributos para cada registro, são identificados os registros que possuem cada um dos particulares valores da chave de acesso considerada. A cada um dos valores da chave de acesso, presentes no arquivo, é associada uma lista de identificações de registros, chamada lista invertidas.

As técnicas usuais na organização de índices são válidas também para este caso, devendo ser tomado o devido cuidado com o fato de que, em um arquivo invertido, a cada valor da chave de acesso está associado não apenas um endereço do registro, mas sim um conjunto de endereços dos registros que possuem aquele valor da chave.

O conjunto de listas invertidas associado a uma chave de acesso é chamado inversão, sendo que um arquivo invertido pode assumir uma ou mais inversões. Na figura abaixo, é representado um arquivo invertido com duas inversões associadas à chave secundária IDADE, uma contendo os ENDEREÇOS e outra NÚMEROS.

IDADE ENDEREÇOS

20 2 8 9

22 1 5

23 4

25 6 10

27 3 7

NÚMERO NOME IDADE

1 350 PEDRO 22

2 200 GISA 20

3 150 MAX 27

4 250 SANDRA 23

5 400 PAULO 22

6 600 CARLA 25

7 450 ROBSON 27

8 300 CELSO 20

9 100 RENATA 20

10 550 LEANDRO 25

IDADE NÚMEROS

20 200 300 100

22 350 400

23 250

25 600 550

27 150 450

Na primeira inversão, os registros são identificados por seus endereços físicos. Esta modalidade apresenta a vantagem de permitir o acesso direto ao registro, mas acarreta o problema de que as listas são válidas apenas para aquela disposição física dos registros, sendo que, caso o arquivo venha a sofrer uma reorganização que envolva mudança nos endereços dos registros, todas as inversões deverão ser novamente geradas.

Uma alternativa para este problema consiste na identificação dos registros por meio de uma de suas chaves primárias, como na segunda inversão. Com isto as listas invertidas passam a ser independentes da localização física dos registros, havendo, no entanto, perda de eficiência no acesso, em virtude da necessidade de determinar o endereço do registro uma vez obtida a sua chave primária na lista. << topo

8. Quadro Comparativo entre as Organização de Arquivos

Eis um quadro comparativo, que lista as vantagens e desvantagens das várias organizações de arquivos.

Page 10: Informática Parte II

Arquivo Vantagens Desvantagens

Seqüencial - Acessos seqüenciais mais eficientes.

- Operações de modificações não são simples.

Seqüencial Indexado -Utilizam índices, que agilizam a consulta por estarem na RAM.

- Necessidades de áreas de extensão, que precisam ser reorganizadas.

Indexado -Não existem áreas de extensão - Registros sem compromisso com armazenamento físico.

- Atualização do índice quando da inserção de um registro.

Direto -Acesso direto, sem necessidade do índice.

- Determinar funções que gerem menor número de colisões

Invertido - Acesso direto ao registro após localização da lista invertida.

- As listas invertidas valem apenas para aquela disposição física do arquivo.

Hardware e Software: Conceitos Básicos

Para quem deseja realizar uma prova de concursos públicos, é necessário ter conhecimentos básicos sobre os conceitos de informática. Além disso, essas informações auxiliam em situações do dia a dia quando há problemas com o computador. Desse modo, o computador é dividido em: hardware e software.

Hardware são as partes concretas de uma máquina, como o gabinete, o teclado, o mouse, a impressora, o disco rígido, a memória, entre outros itens utilizados na fabricação de um computador ou equipamentos eletrônicos. Esses elementos se comunicam com os demais através do barramento, um dos componentes da placa-mãe.

O profissional responsável por essa área, dentro da ciência da computação é o arquiteto de computadores. O computador é qualquer dispositivo eletrônico que pode armazenar, manipular e enviar dados processados de volta ao usuário.

Componentes do Computador

Gabinete (Sistema Central)

É uma caixa de metal com elementos de plástico que pode ser vertical ou horizontal responsável por armazenar a CPU, o disco rígido, o driver de CD/DVD, saídas para a impressora, caixas de som, etc. Um dos principais elementos que ela armazena é a fonte de alimentação que converte a corrente alternada para contínua com o objetivo de alimentar os componentes do computador. Por isso, ela deve ser conectada à placa-mãe, ao cooler, aos drives e ao HD. O gabinete do computador pode ser em forma de:

Desktop: é o gabinete que fica na horizontal (geralmente se coloca o monitor em cima dele);

Torre: é o gabinete que fica na posição vertical, que pode ser Mini Tower, Mid Tower ou Full Tower, com 3, 4 e acima 4 baias (espaço que são inseridos os drivers) respectivamente;

Page 11: Informática Parte II

Processador

O processador é chamado de CPU (unidade central de processamento) e está acoplado à placa-mãe. Ele é um pequeno chip que faz todo o controle das operações que serão realizadas pelo computador. Quanto melhor o processador, maior agilidade as tarefas serão realizadas.

O processador é composto pelo cooler, um sistema capaz de controlar a sua temperatura padrão. Se houver essa regulação, maior vida útil terá o chip e isso irá variar de acordo com o fabricante. Todo processador é formado por um conjunto de pinos (contatos) que servem para serem conectados em determinado tipo de placa-mãe. Os fabricantes mais conhecidos deste componente são Intel e AMD. Exemplo de processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, AMD Athlon X2, AMD Phenom II, entre outros.

Memórias

Memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Randômico)

É uma memória volátil e rápida para acesso pelo processador, porém muito mais cara. A CPU a utiliza para armazenar temporariamente os dados dos programas que estão rodando no computador. Esta memória somente fica ativa enquanto o computador estiver ligado e os conteúdos devem ser salvos, pois quando ele for desligado, tudo o que estiver armazenado nesta memória perde-se. Ela tem uma capacidade de armazenamento que varia entre 256Mb (megabytes) a 1Gb (gigabytes). A memória RAM pode ser dividida em:

memória estática (SRAM – Static Random- Access Memory), rápidas, caras e armazenam poucos dados, cerca de 1048 kilobytes (1 megabyte), geralmente são utilizadas como cache;

memória dinâmica (DRAM – Dynamic Random-Access Memory), possuem um preço acessível e armazenam grande quantidade de dados, mas são mais lentas se comparadas as estáticas, com capacidade de 4 megabytes a 32 megabytes. Existe ainda um tipo de memória recente, chamada de MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory), memória que utiliza células magnéticas, consumindo pouca energia, são rápidas e armazenam dados por mais tempo, até mesmo se não houver energia elétrica. Um dos problemas desse tipo de memória é que elas são caras e armazenam poucos dados.

Memória ROM (Read-Only Memory ou Memória Somente de Leitura)

Memória responsável pelo armazenamento permanente dos dados, Esses dados não podem ser apagados ou alterados, apenas se forem utilizados procedimentos específicos. Quando a energia acaba ou o computador é desligado os dados não se perdem, sendo uma memória não volátil. Existem vários tipos de memória ROM, como: memória flash, cd-rom, dvd-rom e outros relacionados, EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory), PROM (Programmable Read-Only Memory), etc.

Memória Externas

Existem uma infinidade de tipos e capacidades de armazenamento. Alguns exemplos: Pen-drives, CDs, DVDs, HDs, disquetes, fitas, SDs etc. São dispositivos que geralmente utilizam portas USB ou encaixes para conexão ao computador, não fazem parte do computador

Page 12: Informática Parte II

propriamente dito, mas podem ser facilmente instalados e removidos. A taxa de transferência dos dados também varia de modelo, mas geralmente são bastante rápidos.

Memória Cache

A memória cache é um tipo de memória de acesso randômico mais rápida que armazena os dados mais utilizados pelo processador. Para processar dados, ele verifica primeiramente na memória cache se esses dados estão armazenados lá, se os encontra (proveniente de leituras anteriores desses mesmos dados) não necessita obtê-los de outra memória mais lenta (memória RAM).

Sem a memória cache o desempenho da máquina ficaria mais lento e limitado à memória RAM. Existem dois tipos atualmente:

Cache de nível 1 (cache L1) - localizada no mesmo chip do processador; Cache nível 2 (cache L2) - localizada geralmente em um chip RAM separado, tem um

valor mais popular, porém um pouco mais lenta que a primeira.

A memória cache também é uma área especial chamada “cache de disco” que contém os dados mais recentes lidos do HD. Ela deve ser aprimorada a medida que são desenvolvidos novos processadores.

Disco Rígido (HD – Hard Disk)

É um tipo de disco de grande capacidade para armazenamento de dados permanentes ou até que sejam removidos do computador. Ela é mais lenta para acesso, porém muito mais barata. Nela se rmazenam todos os dados e programas que devem permanecer no computador, mesmo estando ele desligado. Sua capacidade de armazenamento geralmente varia de 80Gb a 250Gb (gigabytes). Para seu correto funcionamento é necessário que hajam interfaces de controle, como IDE (Integrated Drive Electronics), SATA (Serial ATA) e SCSI (Small Computer System Interface).

Placa Mãe (Motherboard)

Placa central que se destina a conexão com todas as outras placas e componentes do computador. Ela é chamada de 'espinha dorsal'. Assim, ela possui diferentes conectores e é nela que o processador é instalado, num suporte chamado de 'socket'. Já o HD é conectado por meio das portas IDE ou SATA e a placa de vídeo em slots chamados de PCI-Express 16x ou AGP 8x. Já as placas de rede, som, entre outras, podem ser encaixadas nos slots PCI ou em entradas PCI Express.

Além disso, existem outros elementos que são conectados à placa-mãe. As placas-mães possuem um software de controle localizado no chip da memória ROM que armazena todas as informações do hardware relativas à data e hora do computador. Esse software é chamado de BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída), uma bateria de níquel e cádmio (ou lítio) que conserva as configurações, mesmo se o sistema for desligado.

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Placa de Vídeo

É um dispositivo responsável por garantir o aparecimento das imagens em seu monitor de vídeo. As placas mais conhecidas são as da marca AMD e NVIDIA, que fabricam o chip gráfico (GPU - Graphics Processing Unit, um tipo de processador que gera gráficos principalmente imagens 3D). Existem placas de vídeo no mercado que já vem embutidas em placas-mães, são conhecidas como onboard.

O custos dessas integradas é bem menor, mas é aconselhável que seja utilizado apenas em computadores que executem atividades básicas, pois podem atrapalhar no seu desempenho.

Dispositivos de Entrada e Saída do Computador

Drive de disquete: dispositivos de entrada e saída de de dados. Atualmente, os drivers de disquete são caros e estão em desuso. O disquete é um tipo de envoltório que armazena o disco magnético, onde são gravadas as informações. Ele tem capacidade de até 1,44 MB de armazenamento.

Drive de CD/DVD-ROM: dispositivos de entrada e saída de de dados capaz de ler e gravar CDs e DVDs-ROM. Antigamente havia apenas os leitores de CDs. Podem ser do tipo CD-ROM (apenas leitor de CDs); CD-RW(funciona como leitor e gravador de CD-R e CD-RW); CD-RW/DVD (leitor e gravador de CD e leitor de DVD); DVD-RW (leitor e gravador de CDs e DVDs). Estão surgindo no mercado computadores que suportem a leitura de Blu-Ray.

Monitor de Vídeo: dispositivo de saída que envia ao usuário as informações impressas na tela. Antigamente haviam os monitores CRT (Cathode Ray Rude), hoje existem os monitores de LCD (Liquid Crystal Display). As telas podem ser mais largas (widescreen) e o tamanho pode variar de 17'' a 23'.'

Teclado/Mouse: são dois dispositivos típicos de entrada, porque permitem que você insira dados/informações no computador. O primeiro, auxilia na digitação e sua combinação de teclas podem facilitar em jogos e outros aplicativos. Já o segundo, é representado por um cursor na tela do computador para você 'clicar' em lugares específicos.

Existem os mouses ópticos, que movimentam o cursor por meio de um laser e o mouses com esfera que utilizam uma pequena esfera para realizar o movimento do cursor. Eles se conectam ao computador por meio da porta PS/2 encontrada na parte de trás do gabinete, mas também há aqueles que utilizam o conectador por meio de portas USB, que servem para conectar outros dispositivos de entrada e saída, como pendrives, câmeras digitais, scanners, impressoras, etc. Existem placas-mães que permitem a conexão através das entradas FireWire, utilizada para a transmissão de informações de HDs Externos ou filmadores digitais, por exemplo.

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Software

Os softwares são programas inseridos dentro hardware que realizam diversas tarefas. Ela é a parte lógica do computador e são compostos por comandos e declarações de dados. Quando ocorre a interpretação dos dados, ele realiza as funções das quais foi projetado. Um processador de texto é um software, assim como um jogo de computador. Eles podem ser desenvolvidos para pessoas particulares personalizados ou para o mercado geral, genéricos ou comerciais.

Considere a seguinte situação: um pianista é o hardware e sua partitura musical é o software. Se você remover uma nota e colocá-la em outro lugar na partitura, sairá uma música diferente.

Tipos de Softwares

Software Básico: são programas utilizados para o funcionamento do sistema. Ele é capaz de gerar um ambiente de interação entre máquina e usuário. Ex.: sistema operacional, linguagens de programação, compiladores, etc.

Sistema Operacional É o software mais importante do computador. Ele é instalado em uma área especial dentro do disco rígido e é carregado (para a memória RAM) toda vez que o computador é ligado. É ele que controla todos os recursos do computador. Ex.: Unix, Linux, Debian, Windows, etc. Conheça mais sobre Sistema Operacional lendo o artigo “Noções de Sistema Operacional: Windows e Linux”

Software Aplicativos: são programas utilizados pelos usuários para auxiliar nas tarefas realizadas no dia a dia. Ex.: editores de texto, navegadores, planilhas eletrônicas, programas gráficos, etc.

Softwares Utilitários: são programas que permitem ao usuário realizarem tarefas adicionais àquelas oferecidas pelo o sistema operacional. Ex.: Winzip, antivírus, desfragmentação de unidades de discos, vírus, etc.