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INFORMATIVA n.º 64 JULHO 2016 Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior

INFORMATIVA · 2016-07-25 · 12 15 15 17 18 20 20 25 27 27 28 28 Esta Folha Informativa foi elaborada segundo as regras do novo acordo ortográfico, exceto nos casos em que os entrevistados

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INFORMATIVAn.º 64 JULHO 2016Rede de Informação do INE emBibliotecas do Ensino Superior

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FI642

ficha técnica

Editor

Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa, Portugal Telefone: 218 426 100 Fax: 218 454 084

Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho

Design e composição Instituto Nacional de Estatística, I.P.

ISSN 2182-4681

© INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2016

A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição e a referência Lisboa-Portugal.

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3FI64

índice

Em Foco

RIIBES: Um passo em frente

Entrevistas com:

Susana Dias - Universidade de Aveiro

Ana Cristina Gil - Universidade dos Açores

Madalena Carvalho - Universidade Aberta

Notícias do INE

População em Portugal – Estimativas de 2015

A Crise Demográfica: Um País em Extinção?

Como o INE celebrou o Dia Mundial da Criança

Novas Infografias no Portal de Estatísticas Oficiais

Organização do Trabalho e do Tempo de Trabalho em Portugal

Quatro Contas Satélite

Boa nova para a literacia estatística

Sob a égide do Código de Conduta para as Estatísticas Europeias

Publicações mais recentes

Novidade: Monografia - 30 anos de Integração Europeia

pág.

05

07

09

12

15

15

17

18

20

20

25

27

27

28

28

Esta Folha

Informativa

foi elaborada

segundo as

regras do

novo acordo

ortográfico,

exceto nos

casos em que os

entrevistados ou

autores externos

se expressam de

outro modo.

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4 FI64 Escola Superior de Enfermagem do Porto

Instituto Politécnico da Guarda

Instituto Politécnico de Beja

Instituto Politécnico de Bragança

Instituto Politécnico de Bragança-Mirandela

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Instituto Politécnico de Leiria

Instituto Politécnico de Portalegre

Instituto Politécnico de Santarém

Instituto Politécnico de Setúbal

Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Português de Administração de Marketing - Lisboa

Instituto Português de Administração de Marketing - Porto

Instituto Superior de Administração e Gestão

Instituto Superior de Agronomia

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Superior de Economia e Gestão

Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

Instituto Universitário da Maia

Universidade Aberta

Universidade Católica Portuguesa – Porto

Universidade da Beira Interior

Universidade de Aveiro

Universidade de Coimbra

Universidade de Évora

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Universidade do Algarve

Universidade do Minho

Universidade do Porto - Faculdade de Economia

Universidade do Porto - Faculdade de Letras

Universidade dos Açores

Universidade Europeia

Universidade Lusíada - Norte (Porto)

Universidade Lusíada - Norte (V. N. Famalicão)

http://www.esenf.pt

http://www.ipg.pt

https://www.ipbeja.pt

http://www.ipb.pt

http://www.ipcb.pt

http://www.ipleiria.pt

http://www.ipportalegre.pt

http://www.ipsantarem.pt

http://www.ips.pt

http://www.ipvc.pt

http://www.ipv.pt

http://www.ipam.pt

http://www.isag.pt

http://www.isa.utl.pt

http://www.iscal.ipl.pt

http://www.iscte-iul.pt

https://aquila.iseg.utl.pt

http://www.isegi.unl.pt

http://www.ismai.pt

http://uab.pt

http://www.porto.ucp.pt

https://www.ubi.pt

http://www.ua.pt

http://www.uc.pt

http://www.uevora.pt

http://www.utad.pt

http://www.ualg.pt

http://www.uminho.pt

http://sigarra.up.pt/fep/pt

http://sigarra.up.pt/flup/pt

https://www.uac.pt

https://www.europeia.pt

http://www.por.ulusiada.pt

http://www.fam.ulusiada.pt

>

>

pontos de acesso

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Sessões Participantes

Por técnicos do INE Por técnicos das IES Por técnicos do INE Por técnicos das IES

2012 28 40 346 513

2013 43 23 738 342

2014 41 24 717 381

2015 38 22 885 295

2016 28* ** 390* **

Total 178 109 3076 15315FI64

Notícias da Rede

EM FOCO

12 Anos de RIIBES

Caminante, no hay camino, se hace camino al andar

Antonio Machado

Sim, nós podemos… …Ir mais longe!

A Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior (RIIBES) teve início em outubro de 2004, com o propósito de facilitar e incrementar o acesso à informação estatística oficial e a sua utilização, designadamente no meio académico.

Pretendeu-se com ela criar pontos de acesso privilegiado à informação do INE em Instituições de Ensino Superior (IES), obedecendo a um conjunto de requisitos comuns e com uma mais-valia determinante: a capacidade dos técnicos que fazem o atendimento nesses Pontos de Acesso (PA) para prestarem apoio, em primeira instância, aos utilizadores de informação estatística oficial nas suas Instituições.

Numa primeira fase, integraram a RIIBES as IES que, em cada capital de distrito do Continente, tinham o maior número de alunos. Mas a Rede rapidamente se ampliou, também para além-mar, e conta atualmente com 36 Pontos de Acesso, em IES muito diversificadas no que respeita à dimensão, à dinâmica, à localização e ao modelo de funcionamento.

A mais-valia proporcionada pela RIIBES, na sua fase inicial, assentou nos princípios “maior proximidade”, “maior acessibilidade” e “gratuidade”. Com as profundas alterações que entretanto ocorreram, no plano tecnológico e no modelo de difusão de informação, ganhou relevância a formação dos utilizadores, sobre o Portal do INE e sobre o Portal do Eurostat.

Algumas Instituições desenvolveram competências próprias para dar essa formação; noutros casos (a maioria), as ações são ministradas por técnicos do INE. O quadro que se segue resume a atividade desenvolvida neste domínio nos últimos anos.

Formação para utilizadores no âmbito da RIIBES - 2012/2016

* Durante o primeiro semestre. ** Informação não disponível nesta data.

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FI646

Embora seja atribuída grande importância a esta vertente, ela não dispensa a crescente capacidade dos técnicos dos PA para corresponderem com eficácia ao apoio que lhes é solicitado (e o INE assegura, todos os anos, sessões de formação/atualização para estes técnicos).

Outras vertentes têm sido relevantes, designadamente a promoção da RIIBES no seio das Instituições e da comunidade envolvente, a divulgação dos Destaques do INE e demais formas de difusão seletiva de informação… A isto acrescem várias iniciativas meritórias tomadas por Parceiros, que têm sabido usar a sua criatividade, de modos diversos, em prol da prossecução dos objetivos da RIIBES.

Um passo em frente!

Sem rodeios, consideramos que o trabalho desenvolvido valeu a pena. Mas temos consciência de que é necessário ir mais longe. Quase a completar o seu 12.º ano, a RIIBES deverá passar a um nível superior! O que, naturalmente, implica um novo patamar de exigência…

É claro que se espera que todos os parceiros comunguem de uma mesma vontade de crescimento da Rede, convertendo em ações muitas das ideias e tantos dos desejos que, ao longo do tempo, têm expresso através da Folha Informativa.

E se temos motivos de sobra para celebrar o caminho percorrido, como refere adiante uma das primeiras Instituições a aderir à Rede – a Universidade de Aveiro –, também os temos para antecipar um futuro promissor, para o qual contamos igualmente com a recente entrada de novos parceiros com características muito próprias: a Universidade dos Açores, que tem o primeiro Ponto de Acesso numa Região Autónoma, e a Universidade Aberta, assente no ensino a distância e que abrange estudantes espalhados por diferentes países do mundo.

As entrevistas com as coordenadoras dos Pontos de Acesso daquelas universidades, que a seguir publicamos, dão força, pois, à dialética passado-presente-futuro e colocam em evidência algumas singularidades naturais, decorrentes de fatores tão diversos como o tempo, o espaço e o modelo pedagógico utilizado. Mas, voltados que estamos para o futuro, não podíamos terminar as entrevistas sem uma pergunta comum: Um desejo para a RIIBES do futuro… (E, sim, quisemos mesmo finalizar com reticências.)

Universidade de Aveiro entre as primeiras aderentes à RIIBES

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As bibliotecas da Universidade de Aveiro, através do Serviço de Formação de Utilizadores e do Serviço de Apoio à Pesquisa de Informação, têm procurado aproximar a informação estatística da comunidade académica, assumindo aqui um papel de facilitadoras no acesso à informação estatística. Neste sentido, procuramos proporcionar a autonomia dos utilizadores, com base num trabalho contínuo de promoção de competências de literacia de informação estatística no uso e na gestão das fontes de informação estatística disponíveis na Web, nomeadamente na pesquisa, seleção, avaliação, recuperação e utilização da informação.

FI: Em 2016, a RIIBES completa 12 anos e a Universidade de Aveiro está entre as primeiras aderentes à Rede, mantendo o seu entusiasmo inicial e reforçando, ao longo do tempo, o seu papel no seio da comunidade académica.

De entre as suas boas práticas e projetos inspiradores, contam-se: a criação de áreas em plataformas web destinadas à informação estatística; a criação de um apelativo guião “Fontes de informação estatística na Web”; a divulgação de iniciativas criadas no âmbito do PA no boletim trimestral “A biblioteca informa”; uma forte aposta na realização de ações de formação, focadas quer no Portal de Estatísticas Oficiais quer no Portal do Eurostat, e de workshops sobre fontes de informação estatística, para mencionar apenas os mais emblemáticos.

Susana Dias - Coordenadora do

Ponto de Acesso na Universidade de Aveiro

FI: Como conseguem uma adesão tão elevada a iniciativas desenvolvidas no âmbito do PA por parte da vossa comunidade académica? O que fazem, por exemplo, para lotar salas de alunos e professores com vontade de conhecer melhor a informação estatística disponível no PA?

O Serviço de Formação de Utilizadores das bibliotecas da Universidade de Aveiro existe há cerca de 18 anos e tem-se desenvolvido com a própria evolução das práticas de ensino e aprendizagem no ensino superior. Este trabalho, de quase duas décadas, focado no utilizador e em dotá-lo de competências de literacia de informação, tem sido reconhecido pelos elementos da nossa comunidade académica. A elevada adesão às iniciativas desenvolvidas no âmbito do PA e outras estará, certamente, relacionada com a escolha de temáticas pertinentes para o ensino e investigação abordadas nos workshops, assim como a adequação dos conteúdos da nossa formação às necessidades dos participantes. Outro fator que sabemos ser fundamental é a forte aposta na divulgação pelos canais institucionais desta universidade.

Neste quadro, quais são, na sua opinião, os principais préstimos e contributos do PA para a comunidade académica da Universidade de Aveiro?

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Imagens que falam por si!

FI: De acordo com inúmeros testemunhos de utilizadores (professores e alunos) do PA, a vossa dinâmica e desempenho são inequivocamente reconhecidos. A seu ver, qual é o segredo para conseguirem não apenas um nível de fidelização elevado, mas também atrair tantos utilizadores novos?

Numa sociedade cada vez mais preocupada com as evidências, a informação estatística é essencial para fundamentar relatórios, análises, críticas e propostas. Nesta universidade, com cerca de 16000 elementos provenientes de 16 departamentos, quatro escolas, 14 unidades de investigação e quatro laboratórios associados, a sua aplicação multidisciplinar, através dos vários indicadores, assume especial importância tanto para o ensino como para a investigação em desenvolvimento. Esta transversalidade às várias áreas do conhecimento, assim como a constante necessidade de informação estatística para novos trabalhos, estudos e investigação, permite-nos a fidelização dos utilizadores da academia.

FI: Um desejo para a RIIBES do futuro

Por considerarmos que seria de grande interesse para os próprios profissionais da Rede, desejamos que no futuro a RIIBES aposte na criação de uma plataforma de comunicação da RIIBES onde todos os PA possam partilhar eventos e iniciativas (grupo no Facebook, blogue, etc.).

Paralelamente, seria de extrema utilidade a disponibilização, num repositório comum, de conteúdos de literacia de informação estatística, folhetos, material de formação, documentos de projetos de dinamização desenvolvidos pelas instituições participantes na RIIBES, entre outros. Estas iniciativas permitiriam maior partilha, mais dinâmica, mais proximidade com os cidadãos, maior divulgação e promoção da informação estatística.

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Na Universidade dos Açores:O primeiro Ponto de Acesso numa Região Autónoma

FI: Quando a RIIBES completou 10 anos, a edição especial da Folha Informativa incluiu o artigo “Literacia Estatística: Porquê e para quê”? da autoria do investigador da Universidade dos Açores, Professor Osvaldo Lopes Silva. Poucos meses depois (março 2015), esta universidade celebrava um protocolo com o INE do qual resultava a sua integração na Rede, que tem, justamente, como desígnio o incremento da literacia estatística. Neste âmbito, congratulando-se com a criação do Ponto de Acesso, vaticinou, na Folha Informativa da RIIBES n.º 57 (maio de 2015), que “estabelecer uma ligação institucional com uma instituição que nos pode dar um acesso ainda mais alargado a uma enorme quantidade de informação atualizada e rigorosa vai contribuir, com certeza, para melhorar a qualidade do serviço que a Biblioteca e Arquivo da Universidade dos Açores presta à comunidade académica, o que terá reflexos evidentes na melhoria das condições de investigação levada a cabo nesta academia”. Decorrido cerca de um ano desta declaração, parece-lhe que o Ponto de Acesso contribuiu, de facto, para a melhoria do serviço prestado que então antevia? Em caso afirmativo, como se tem concretizado essa melhoria?

Ana Cristina Gil - Coordenadora do Ponto de Acesso e diretora da Biblioteca e Arquivo da

Universidade dos Açores

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Não tenho dúvidas de que o estabelecimento do Ponto de Acesso do INE na Biblioteca e Arquivo da Universidade dos Açores tem cumprido os desígnios que apontei no seu início, em 2015. A nossa adesão à RIIBES permitiu-nos, desde logo, o acesso a formação específica aos bibliotecários da Universidade dos Açores, ministrada pelo próprio INE, sobre os recursos – e são imensos – do Instituto. Como é evidente, esta formação permite-nos prestar um serviço de referência mais aprofundado, com acesso a dados que, de outro modo, não estariam acessíveis aos nossos estudantes, docentes e investigadores.

Reconheço, porém, que temos ainda um longo caminho a percorrer até conseguirmos aproveitar em pleno as potencialidades deste acesso privilegiado, e este é, precisamente, um dos nossos objetivos a curto prazo.

FI: Qual tem sido a adesão da comunidade académica aos produtos e serviços disponibilizados pelo Ponto de Acesso?

Não temos propriamente quantificados os acessos da comunidade académica ao Ponto de Acesso do INE na nossa biblioteca. No entanto, posso assegurar que, sobretudo da parte de docentes e investigadores, há uma grande utilização dos recursos do INE, uso que se estende aos estudantes, nomeadamente na feitura de trabalhos orientados pelos docentes nas licenciaturas, bem como na pesquisa para as dissertações de Mestrado e para as Teses de Doutoramento.

FI: A Universidade dos Açores é considerada uma catalisadora poderosa de forças e sinergias regionais. De que forma pode o Ponto de Acesso estender a sua ação no seio das comunidades locais adstritas à Universidade e beneficiar os seus diferentes agentes de desenvolvimento social, económico e cultural?

Desde sempre, a Universidade dos Açores esteve aberta e em contacto direto com a comunidade regional, pelo que muitos dos nossos serviços se estendem ao exterior. É o caso da Biblioteca e Arquivo – e, consequentemente, do Ponto de Acesso do INE –, que estão disponíveis a todos os utilizadores, quer internos, quer externos.

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É muito comum sermos também procurados por leitores de fora da Universidade, quer para o uso do nosso acervo impresso quer para terem acesso às plataformas digitais e bases de dados que temos contratualizadas com diversas instituições, como é o caso do INE.

O valor do trabalho em equipa!

FI: Um desejo para a RIIBES do futuro.

Um dos nossos objetivos passa por aprofundar a formação do nosso pessoal no que aos recursos do INE diz respeito, de modo a tirarmos o máximo potencial dos recursos existentes e a fazer evoluir cada vez mais o serviço que prestamos enquanto membros da RIIBES.

Estou consciente de que ainda agora estamos a começar e temos muito a aprender, quer com a formação dos técnicos do próprio INE, quer com a experiência de outras universidades, que se lançaram já nesta interessante “aventura” há bastante mais tempo.

Pelos caminhos da literacia…

11FI64

A equipa na UAc: Ana Gil, Laudalina Esteireiro, Mercês Freitas e Fernanda Lima (da esquerda para a direita)

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FI6412Na Universidade Aberta:

um Ponto de Acesso disponível 24 horas por dia, em qualquer lugar do mundo

Madalena Carvalho - Coordenadora do Ponto

de Acesso na Universidade Aberta

FI: Tratando-se da única instituição de ensino superior em Portugal de ensino a distância e, por isso, detentora de um modelo pedagógico singular, a Universidade Aberta, conforme referiu no número 53 da Folha Informativa, dispõe, desde 2014, de um “Ponto de Acesso disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, em qualquer lugar do mundo”. Como é gerir um Ponto de Acesso com a porta sempre aberta? Quem são os seus principais utilizadores? De entre estes, há alunos no estrangeiro que utilizam o Ponto de Acesso? Em caso afirmativo, de que países e de que áreas de estudo? A língua instituída para comunicação é o Português?

A Direção de Serviços de Documentação tem como missão proporcionar à sua comunidade académica, em qualquer lugar do mundo, o acesso a recursos e serviços de informação de qualidade para o desenvolvimento das suas atividades académicas e científicas. Os Serviços asseguram o acesso aos recursos de modo presencial, nas suas bibliotecas de Lisboa, Coimbra e Porto, e virtual, através do Portal UAb (Universidade Aberta). Desde 2014, ano em que foi estabelecido Protocolo entre a UAb e o INE, as Bibliotecas da UAb tornaram-se parceiras no projeto RIIBES. Deste modo, os nossos estudantes, docentes e investigadores têm acesso direto à Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior no Portal UAb.

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Tratando-se de uma Universidade com um modelo pedagógico virtual, o seu universo académico encontra-se literalmente em qualquer lugar do mundo. Temos registos de utilização e de acesso aos recursos digitais um pouco de todo o mundo. De entre estes utilizadores, são os estudantes, os docentes e os investigadores ligados às ciências sociais, à história, à sociologia e à gestão os que mais utilizam este recurso. A língua de comunicação é sobretudo a língua portuguesa.

FI: A Universidade Aberta realizou as primeiras ações de formação da RIIBES em que a maioria dos participantes está “à distância”. O que visaram as mesmas e a quem se destinaram? Como têm corrido essas experiências? Qual foi o retorno dos seus participantes? Poderá partilhar com os parceiros da RIIBES um ou dois testemunhos de quem participou na formação estando fora do nosso País?

A Universidade Aberta realizou as primeiras ações de formação da RIIBES em 2015, abertas para toda a sua comunidade académica em modo presencial e virtual. Foram abrangidos os estudantes de 1º, 2º e 3º ciclos e as temáticas incidiram sobre o Portal do INE e o Portal do Eurostat. Como o índice de satisfação referente às ações de formação foi bastante positivo, quer em relação ao conteúdo informacional quer à adequação temática (Portal de Estatísticas Oficiais: 76,5% Portal do Eurostat: 83,3%), em 2016, a Direção de Serviços de Documentação apostou na realização de novas ações de formação, as quais registaram um elevado índice de participação de utilizadores em modo virtual. O índice de satisfação dos utilizadores superou os números de 2015 (Portal de Estatísticas Oficiais - uma primeira abordagem: 88,2%; Portal de Estatísticas Europeias: 85,7%).

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FI6414

“O acesso ao Ponto de Acesso do INE assume-se como um recurso fundamental para os estudantes e docentes da Universidade Aberta, pois permite a distância recorrer a bases de dados atualizadas e fidedignas sobre diversas temáticas essenciais para a prática pedagógica e para a investigação.”

Luísa Cagica CarvalhoProfessora Auxiliar

Departamento de Ciências Sociais e de Gestão

FI: O que tem sido feito para divulgar o Ponto de Acesso junto da comunidade académica?

As ações de formação do INE estão integradas no Plano de Formação de Utilizadores da Direção de Serviços de Documentação. A difusão e promoção do acesso é efetuada através do Portal da UA da página de Facebook dos Serviços (cf. imagens).

FI: Um desejo para a RIIBES do futuro:

Continuar a integrar o projeto como parceiros. Pela integração dos recursos de informação do INE no conjunto de recursos de informação validados pelos Serviços de Documentação, pela formação de utilizadores, pela promoção, divulgação e acesso aos conteúdos do Ponto de Acesso, aumentar continuamente os índices de utilização.

Disponibilizar à comunidade académica, independentemente do local onde se encontra, recursos e serviços de informação de qualidade.

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Notícias do INE

(Cada vez menos) População em Portugal

Segundo as estimativas do INE 2015…

Mais bebés nasceram, mas não em número suficiente para travar o declínio da população

Apesar de terem nascido mais bebés no ano passado, a população continuou a diminuir: éramos 10 341 330 no final de Dezembro de 2015, o que significa que, face a 2014, a população perdeu 33 492 pessoas.

Sim, nasceram mais bebés, mas também morreram mais pessoas

Seja porque a natalidade passou a ter um lugar de destaque na agenda política, seja porque mais mulheres estariam prestes a atingir o limite da sua idade fértil, a verdade é que, em 2015, nasceram mais 3 133 bebés do que no ano anterior (85 500 em 2015; 82 367 em 2014). Porém, também morreram mais pessoas no ano passado, em que se registaram 108 511 óbitos, mais 3,5% do que os 104 843 de 2014. Assim, as contas finais do saldo natural (óbitos versus nascimentos) continuaram negativas, desta vez em 23 011 pessoas.

Menos portugueses a sair e mais estrangeiros a entrar

Apesar de uma ligeira melhoria, o saldo migratório (emigrantes versus imigrantes) também continuou negativo, pelo quinto ano consecutivo. No ano passado, emigraram 40 377 portugueses, enquanto os estrangeiros que se fixaram no país não foram além dos 29 896. Ainda assim, houve melhorias relativamente ao ano anterior, com menos portugueses a sair e mais estrangeiros a entrar.

Apesar de tudo, abrandou a diminuição da taxa de crescimento efetivo

Nas contas finais, a população residente em Portugal no final do ano passado foi estimada em menos 33 492 pessoas do que no ano anterior. Manteve-se assim, em 2015, a tendência de decréscimo populacional verificada desde 2010, não obstante o ritmo de diminuição da taxa de crescimento efetivo ter abrandado: -0,32% em 2015, contra os -0,50% de 2014.

Ligeira recuperação do índice sintético de fecundidade

Ainda em 2015, cada mulher em idade fértil tinha, em média, 1,30 filhos. Houve aqui uma ligeira recuperação nos últimos anos, já que o índice sintético de fecundidade (ISF) tinha sido de 1,21 filhos por mulher em 2013 e de 1,23 em 2014. Porém, se recuarmos dez anos (até 2005), o ISF era de 1,42.

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FI6416

Vidas cada vez mais longas

A esperança de vida tem vindo a aumentar continuamente. O número médio de anos que uma pessoa à nascença podia esperar viver era de 77,72 no triénio 2003-2005, tendo passado para os 80,41 anos no triénio 2013-2015. E as mulheres continuam a poder esperar viver mais do que os homens: 83,23 anos para elas, 77,36 anos para eles.

Um envelhecimento demográfico irrevogável?

Se juntarmos a tendência dos portugueses para terem menos filhos ao aumento da esperança de vida e, mais recentemente, ao impacto da emigração, temos como resultado um agravamento contínuo do envelhecimento demográfico. Em 2005, havia 26 idosos por cada 100 pessoas em idade ativa, valor que passou para 32 em 2015. Por outras palavras, em 2005, por cada 100 jovens que residiam em Portugal havia 109 idosos. Uma década depois, esse valor aumentou para 147 idosos.

Conjugadas todas estas alterações, as contas confirmam um aumento da idade média da população residente em Portugal, que passou de 40,6 anos, em 2005, para 43,7 anos, em 2015.

Para mais informação, aceda aqui ao Destaque “Em 2015 a população residente reduziu-se em 33,5 mil pessoas”

Infografia em www.ine.pt

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Relembre!

A Crise demográfica: um país em extinção?…

…é o título do V Congresso Português de Demografia, organizado pela Associação Portuguesa de Demografia em colaboração com o Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora, que terá lugar nos dias 6 e 7 de outubro próximo, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e sobre o qual demos nota no número anterior da Folha Informativa.

Confirme se os temas do Congresso são do seu interesse:

• Migrações e Migrações Forçadas: Portugal e a Europa

• Fecundidade

• Mortalidade e Saúde

• Envelhecimento

• Demografia Regional

• A Ciência Demográfica

• Família e Conjugalidades

• Juventude, Ensino e Mercado de Trabalho

• Subpopulações e Vulnerabilidade Social

• População e Economia

• Tempo e População Mais informação em www.cpd2016.uevora.pt/

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Como o INE celebrou o Dia Mundial da Criança

Um vídeo diferente, integralmente dedicado ao mundo das crianças, foi disponibilizado dia 1 de junho, no Portal de Estatísticas Oficiais, oferecendo um atraente QUIZ.

Construído sobre um caminho serpenteado e colorido, permite, de desafio em desafio, testar e obter conhecimentos úteis sobre quantidades e, num certo sentido, qualidades relacionadas com as crianças que vivem em Portugal, compondo um quadro que integra dados dos últimos Censos e ainda outros de 2012, ano letivo de 2013/14 e 2015.

Deixai vir as crianças…

No vídeo encontra, entre outra, informação sobre o número de crianças residentes em Portugal, crianças estrangeiras, número de nascimentos (por género), percentagem de crianças a viver em famílias sem outras crianças, crianças inscritas no ensino pré-escolar e básico, meio e duração das deslocações para a escola, utilização de computador, Internet e telemóvel por crianças entre os 10 e os 15 anos de idade, evolução do número de crianças residentes nos últimos 50 anos e evolução da taxa de mortalidade infantil, procurando-se, sempre que possível, complementar cada resposta com informação gráfica.

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E é com uma notícia feliz - a redução drástica da taxa de mortalidade infantil - que exemplificamos o QUIZ

Sugestão de leitura

Para conhecer melhor o mundo das crianças, mantenha-se no Portal de Estatísticas Oficiais e aceda à Revista de Estudos Demográficos, n.º 45. Aí, detenha-se no artigo “Crianças e adolescentes em Portugal”, da autoria de Maria José Carrilho, conceituada especialista em demografia.

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Novas Infografias no Portal de Estatísticas Oficiais

Sintetizar…

Nos tempos que correm, cada vez há mais utilizadores que recorrem a produtos estatísticos de síntese sempre que pretendem obter um retrato rápido e preciso de um determinado tema da atualidade. Como é sabido, os Destaques que o INE divulga quase diariamente resultam já de um reconhecido esforço de síntese traduzido numa seleção criteriosa dos principais resultados de operações estatísticas, geralmente levadas a cabo pelo INE, que, na maior parte das vezes, se encontram aprofundados nas publicações que os originam.

…In extremis

Ora, aplicando essa lógica de síntese, as infografias elaboradas pelo INE condensam ainda mais a informação de Destaques, apresentando-a de forma muito esquematizada, tendo subjacente a preocupação de colocar fortemente em evidência questões ou aspetos pertinentes de um dado tema, através do poder da imagem gráfica que lhes confere precisão e clareza.

Recentemente, três novas infografias produzidas pelo INE – Inquérito Nacional de Saúde 2014, Despesas de Saúde em Portugal 2015 e População em Portugal 2015 – juntaram-se às do Eurostat que foram alvo de divulgação em números anteriores da Folha Informativa da RIIBES (Qualidade de Vida, Os Jovens Europeus e Indicadores Económicos).

Nova informação

Organização do trabalho e do tempo de trabalho em Portugal

O INE apresentou recentemente os resultados do módulo ad hoc do Inquérito ao Emprego sobre “Organização do trabalho e do tempo de trabalho”, realizado no 2.º trimestre de 2015.

O módulo inclui onze variáveis adicionais, face às habituais do Inquérito ao Emprego, organizadas em três subtemas:

Flexibilidade do horário de trabalho

• Quem determina o horário de trabalho

• Em que medida é fácil ou difícil ausentar-se do trabalho durante algumas horas

• Em que medida é fácil ou difícil tirar alguns dias de férias planeados a curto prazo

• Com que frequência o horário de trabalho diário é alterado (por motivos de trabalho, exigências da hierarquia, etc.)

• Com que frequência ocorreram os contactos profissionais fora do horário de trabalho durante os últimos dois meses.

O trabalho poupa-nos de três grandes males: tédio,

vício e necessidade

Voltaire

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21FI64Métodos e organização do trabalho

• Modo de registo das horas trabalhadas

• Trabalho sob pressão de tempo

• Autonomia para decidir sobre o tipo e a ordem das tarefas/trabalhos

Local de trabalho

• Local de trabalho principal

• Tempo despendido no trajeto de casa para o local de trabalho

• Frequência do trabalho em outros locais diferentes do habitual.

A população-alvo do módulo corresponde às pessoas residentes em Portugal com 15 e mais anos que estavam empregadas nas semanas de referência do 2.º trimestre de 2015 (4 580,8 mil pessoas). Considerando a natureza do tema, foram excluídas as pessoas empregadas em atividades de agricultura ou pesca para autoconsumo.

Sobre o Inquérito ao Emprego

O Inquérito ao Emprego tem por principal objetivo a caracterização da população face ao mercado de trabalho. É um inquérito trimestral, por amostragem, dirigido a residentes em alojamentos familiares no espaço nacional e disponibiliza resultados trimestrais e anuais.

Conceito de Empregado

No Inquérito ao Emprego, é considerado “empregado” o indivíduo com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, se encontrava numa das seguintes situações: a) tinha efetuado um trabalho de pelo menos uma hora, mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros; b) tinha uma ligação formal a um emprego, mas não estava ao serviço; c) tinha uma empresa, mas não estava temporariamente a trabalhar por uma razão específica; d) estava em situação de pré-reforma, mas a trabalhar.

Consulte o documento

metodológico

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Sobre os Módulos ad hoc do Inquérito ao Emprego

O que são?

Os módulos ad hoc correspondem a questionários temáticos, de pequena dimensão, sobre assuntos considerados de interesse para a caracterização do mercado de trabalho e têm por objetivo complementar a informação recolhida através do Inquérito ao Emprego.

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Para que servem?

As questões destes inquéritos visam, sobretudo, obter informações mais detalhadas sobre um tema particular que permitam definir e/ou monitorizar iniciativas políticas especificamente europeias.

Qual o âmbito territorial?

À semelhança do Inquérito ao Emprego, os módulos ad hoc são realizados em todo o território nacional

Quando se realizam?

São realizados todos os anos e os temas abordados são repetidos ciclicamente, dependendo das necessidades e do interesse sobre o tópico em questão. Em Portugal, os módulos ad hoc são realizados em simultâneo com o Inquérito ao Emprego no 2.º trimestre de cada ano.

A quem se dirigem?

São dirigidos à população residente em todo o território nacional.

A extrapolação dos resultados, tal como no Inquérito ao Emprego, é feita a partir de sistemas de ponderadores regionais, determinados a partir de estimativas independentes da população. Estes ponderadores são função das seguintes variáveis: região NUTS II por sexo e grupos etários quinquenais e ainda região NUTS III (ou agregações) por sexo ou grandes grupos etários.

Onde consultar a informação metodológica?

As opções metodológicas inerentes à operacionalização do módulo ad hoc de 2015 do Inquérito ao Emprego sobre a “Organização do Trabalho e do Tempo de Trabalho” encontram-se descritas no documento metodológico desta operação estatística, disponível no Portal das Estatísticas Oficiais.

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Alguns dos principais resultados

Flexibilidade do horário de trabalho

Dois terços da população empregada afirma não ter liberdade para estabelecer o seu horário de trabalho diário, sendo esta realidade mais acentuada entre as mulheres.

É relativamente fácil à população empregada ausentar-se do seu local de trabalho por um curto período de tempo, principalmente no caso dos homens.

Quase metade da população empregada considera ter dificuldade em usufruir de um ou dois dias de férias planeados com pouca antecedência, com as mulheres a terem a perceção de um maior constrangimento.

A maior parte da população empregada não necessita de alterar o seu horário de trabalho diário frequentemente. Ainda assim, são os homens aqueles que o fazem com maior frequência.

Métodos e organização do trabalho

Mais de metade da população empregada:

• Regista as suas horas de trabalho, sendo esta prática mais comum entre as mulheres.

• Afirma sentir-se pressionada em termos de tempo no seu local de trabalho, principalmente as mulheres.

Local de trabalho

Dois terços da população empregada afirma nunca trabalhar noutro local de trabalho que não o habitual, sendo esta resposta mais frequente entre as mulheres.

Cerca de metade da população empregada demora menos de 15 minutos no trajeto de casa para o local de trabalho.

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Fontes de informação:

Consulte

O Destaque Organização do trabalho e do tempo de trabalho

E para uma análise mais detalhada

O Estudo Organização do trabalho e do tempo de trabalho – Módulo ad hoc de 2015 do Inquérito ao Emprego anexo ao Destaque e também disponível na área de Estudos.

O que lhe oferece este estudo?

Uma caracterização da organização do trabalho e do tempo de trabalho da população empregada segundo um conjunto de dimensões consideradas relevantes para o estudo desta temática, de natureza sociodemográfica (região NUTS II de residência, grupo etário e nível de escolaridade completo) e de caracterização do emprego (situação na profissão, tipo de contrato de trabalho, regime de duração do trabalho, setor de atividade económica da empresa e profissão).

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SilviculturaEm 2014, o VAB da silvicultura aumentou 0,6% em valor e decresceu 1% em volume, enquanto em 2015 o saldo da balança comercial dos produtos de origem florestal registou um excedente de 2,6 mil milhões de euros.

MarAs atividades relacionadas com o mar representaram 3,1% do VAB e 3,6% do emprego no quadriénio 2010 – 2013.

DesportoO desporto representou 1,2% do VAB e 1,4% do emprego no triénio 2010 – 2012.

Saúde Em 2015, a despesa corrente em saúde aumentou 2,0%.

25FI64Quatro Contas Satélite

Divulgados resultados no primeiro semestre de 2016

Em muitos aspetos, as Contas Satélite constituem extensões, com maior detalhe, das Contas Nacionais, o que facilita a interpretação dos seus resultados e favorece comparações com outras rubricas de caráter macroeconómico a nível nacional.

Pode ainda aceder à Infografia Despesas de Saúde em Portugal

Clique no resultado para aceder ao Destaque respetivo:

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FI6426 A vantagem das Contas Satélite

Permitem elaborar ou modificar os quadros e as contas do sistema central para responder a necessidades específicas de dados.

Como?

• Revelando mais pormenores onde são necessários, ao mesmo tempo que eliminam redundâncias.

• Alargando o âmbito do sistema contabilístico, ao acrescentarem informação não monetária, por exemplo, sobre poluição e ativos ambientais.

• Como se destinam a ampliar a capacidade de observação de fenómenos particulares, podem divergir parcialmente dos conceitos e definições de Contas Nacionais, procedendo à alteração de alguns conceitos de base, por exemplo, ampliando o conceito de formação de capital mediante a inclusão da despesa em educação.

Saiba mais em www.ine.pt - Contas Nacionais

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FI64 27

Breves

Boa nova para a literacia estatística

Os Seminários Portas Abertas estarão de volta em finais de setembro. Depois das muitas edições realizadas, principalmente sobre o Portal de Estatísticas Oficiais e sobre o Portal do Eurostat, terem obtido um retorno tão favorável por parte dos seus participantes, é de esperar que o número de inscrições no próximo ciclo continue a lotar salas. Formadores e participantes vão, certamente, regressar com um novo fôlego e uma motivação renovada, em prol da literacia estatística.

Esteja atento à página dos Eventos do Portal de Estatísticas Oficiais!

Conhecer não é demonstrar nem

explicar, é aceder à visão

Saint-Exupéry

Sob a égide do Código de Conduta para as Estatísticas Europeias

Foi publicado o Relatório do Sistema Estatístico Europeu relativo a 2015, o qual apresenta uma síntese dos principais desenvolvimentos nas estatísticas europeias, ocorridos no ano passado, incluindo uma entrevista ao novo Chair do European Statistical Governance Advisory Board - ESGAB, Martti Hetemäki, para quem “a statistician´s best friends are statisticians in other countries”.

O ESGAB foi estabelecido, em 2008, pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho com o objetivo de propiciar uma visão independente do Sistema Estatístico Europeu, com especial enfoque na implementação do Código de Conduta para as Estatísticas Europeias.

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Território• Infraestruturas de acessibilidade e meios de transporte • Ambiente • Povoamento

População• Caracterização e comportamento da população • Instrução da população – Educação e Formação • Sociedade de informação • Saúde • Desemprego • Coesão Social • Desenvolvimento humano

30 Anos de Integração Europeia

Esta monografia apresenta uma análise evolutiva e comparativa da sociedade portuguesa entre 1986 e a atualidade, cumpridos 30 anos de adesão à CE/UE, que abrange diferentes domínios do quadro de vida, organizados em quatro grandes temas que, por sua vez, se dividem em subtemas, de acordo com a estrutura adiante apresentada:

Publicações mais recentes

FI6428Novidade

Atividade Económica• Estrutura Macroeconómica • Situação Monetária e Financeira • Comércio Externo • Investimento Direto • Estrutura Empresarial e Produtiva • Mercado de Trabalho e Nível de Atividade • Esforço Tecnológico • Produção e Utilização de Energia

O Estado• Contas Públicas • Governo Eletrónico • Integração e perceção da sociedade portuguesa • Solidariedade e ajuda ao desenvolvimento

Como evoluiu, então, a sociedade portuguesa entre 1986 e a atualidade?

Em traços muito gerais, a informação contida nesta análise aponta para significativas melhorias em áreas relevantes para o bem-estar dos cidadãos, como a saúde, a educação e as condições de habitação. Verificou-se um acréscimo das qualificações da mão-de-obra, quando avaliadas pelo aumento dos níveis educacionais dos portugueses.

No domínio económico, é visível a existência de dois períodos. No primeiro, de 1986 a 2000, a economia cresceu a um ritmo elevado e superior à média europeia. No segundo, de 2001 a 2014, a economia portuguesa praticamente estagnou, enquanto a média europeia registou algum crescimento económico (UE15 e UE28), com uma média das taxas de crescimento anual ligeiramente acima de 1,0%.

Ao envolver uma análise evolutiva e comparativa a nível do espaço europeu, esta publicação fornece informação relevante para a deteção do processo de convergência, considerando ainda a vertente da sintonia das evoluções, embora a avaliação desta última fique, naturalmente, à mercê do “julgamento” do leitor.

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Estatísticas da Pesca 2015

Uma vez mais associadas à celebração do dia do Pescador

Retrato atual e abrangente do setor nacional da pesca, resultante da colaboração entre o INE a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

População da pesca, sinistralidade e formação; Estruturas da pesca; Mercado dos produtos da pesca e estruturas organizativas; Descargas e capturas; Aquicultura e salicultura; Indústria transformadora dos produtos da pesca e aquicultura; Comércio internacional; Economia da pesca; Principais stocks e níveis de exploração, constituem os seus nove capítulos temáticos, nos quais foi incorporada a análise de resultados e os respetivos quadros de informação.

Sabia que…

Em 31-12-2015, estavam registados 17 536 pescadores, mais 757 face a 2014 (+4,5%)

A frota licenciada em 2015 totalizou 4 188 embarcações (menos 98 licenças face a 2014)

Em 2015, estavam reconhecidas 15 Organizações de Produtores (OP), as quais tinham 1 696 embarcações associadas (1 585 em 2014)

Em 2015, foram capturadas pela frota portuguesa 194 164 toneladas de pescado, o que, relativamente a 2014, representou um acréscimo de 5,6% na produção da pesca nacional

A Indústria Transformadora da Pesca e Aquicultura (informação disponível mais recente) apresentou em 2014 uma produção conjunta de “congelados”, “secos e salgados” e “preparações e conservas” que atingiu 241 mil toneladas (-2,0% em relação ao ano anterior)

O saldo da balança comercial dos produtos da pesca continuou deficitário e o défice registou mesmo um aumento de 75,4 milhões de euros face ao ano anterior: -735,0 milhões de euros em 2015; -659,6 milhões de euros em 2014

No final de 2015, os compromissos assumidos, em termos de projetos aprovados, ascendiam a cerca de 251 milhões de euros de apoio da UE

As possibilidades de pesca aumentaram 22% em 2015 (+10% em 2014)

In Sumário executivo

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Os Inquéritos Nacionais de Saúde (INS) são inquéritos de base populacional em que os dados recolhidos se referem, nomeadamente, à autoavaliação que cada pessoa faz das variáveis que concorrem para a caracterização do seu estado de saúde.

O INS 2014 é um inquérito harmonizado e regulamentado ao nível europeu (Regulamento UE n.º 141/2013), permitindo a comparação internacional dos resultados.

Realizado pelo INE em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, este inquérito permite caracterizar a população residente, com 15 ou mais anos, em três grandes domínios: estado de saúde, cuidados de saúde e determinantes de saúde relacionadas com estilos de vida. Inclui, ainda, os quadros de dados com informação desagregada por NUTS I e II, sexo e grupos etários, e os principais aspetos metodológicos e conceptuais associados ao inquérito.

Os resultados apresentados nesta publicação correspondem a estimativas da população detalhadas por sexo, grupo etário, região de residência, nível de escolaridade e condição perante o trabalho.

Para cada estimativa, foram também calculadas as proporções relativas à população residente e os coeficientes de variação, disponíveis nos quadros anexos à publicação. Os coeficientes de variação viabilizam o cálculo dos intervalos de confiança, conforme descrito na nota metodológica.

Causas de morte 2014

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Inquérito Nacional de Saúde 2014

Divulga os principais resultados estatísticos relativos à mortalidade por causas de morte em Portugal, desagregados até ao nível III (NUTS 2013). A análise e o apuramento dos dados foram desenvolvidos com base no aproveitamento de dados administrativos para fins estatísticos, designadamente do Sistema Integrado do Registo e Identificação Civil (SIRIC) e do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) que, pela primeira vez, foi abrangente a todos os óbitos registados no País.

A informação estatística encontra-se organizada em fichas individuais para 55 grupos de causas de morte, tendo por referência a lista utilizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE): OECD Health Data. Para cada causa ou grupo de causas de morte, são apresentadas contagens do número de óbitos por sexo, grupos etários e regiões de residência dos falecidos, bem como inúmeros indicadores derivados.

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REVSTAT Statistical Journal Vol. 14, Number 3, june 2016

Publicação científica de referência, com edição exclusiva em língua inglesa, que integra artigos de elevado interesse científico nas áreas da Probabilidade e da Estatística, contribuindo para a divulgação de métodos estatísticos inovadores aplicados a problemas reais.

Artigos

Properties of n-Laplace Transform Ratio Order and L(n)-Class of Life Distributions Jalil Jarrahiferiz, GholamReza Mohtashami Borzadaran and Abdolhamid Rezaei Roknabadi

A Mixture Integer-Valued GARCH Model Mamadou Lamine Diop, Aliou Diop and Abdou Kâ Diongue

Mean-of-Order-p Location-Invariant Extreme Value Index Estimation M. Ivette Gomes, Lígia Henriques-Rodrigues and B.G. Manjunath

Sequential Estimation of a Common Location Parameter of Two Populations Agnieszka Stepien-Baran

An RKHS Framework for Sparse Functional Varying Coefficient Model Behdad Mostafaiy, Mohammad Reza Faridrohani and S. Mohammad E. Hosseininasab

Gamma Kernel Estimation of the Density Derivative on the Positive Semi-Axis by Dependent Data L. A. Markovich

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Mais informação sobre a Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior

808 201 808

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