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CONDOMÍNIO JARDINS DE VERSAILLES E LUXEMBOURG INFORMATIVO 3 BALANÇO GERAL

Informativo 3

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BALANÇO FINAL GESTÃO

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CONDOMÍNIO JARDINS DE VERSAILLES E LUXEMBOURG

INFORMATIVO 3

MAIO 2016

BALANÇO GERAL

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“BALANÇO GERAL”

Ao assumir, inesperadamente, a função de Síndico de nosso Condomínio, não tinha ideia do tamanho do problema. Sou médico, empresário, tomo decisões e por elas me responsabilizo. Nestes 12 anos que moro neste local, me limitei a vivenciar os problemas do meu apartamento, enxergava o prédio deteriorando, mas pensava: o Sindico não está cuidando dele. Quando comecei a vivenciar o dia a dia da função, não podendo decidir, baseado em minha opinião, algumas situações, tendo que dar explicações, vi quão difícil é tomar conta do que não lhe pertence. Aqui rendo minhas homenagens àqueles que me antecederam.

Inicialmente gostaria de pedir desculpas, pois a Assembleia Ordinária foi marcada com um mês de atraso. Como poderão ver no tópico especifico, desconhecia as regras e normas do dia a dia do Condomínio. No inicio tive o apoio de Moises, mas, foram só dois meses. Depois a decisão de permanecer com Anailtom como “Administrador” foi um erro, que me custou problemas diversos, inclusive a falta de entrega dos Balancetes Mensais a Comissão Fiscal, e desde já esclareço que ao convocar a Assembleia Ordinária, não coloquei como Pauta: Aprovar as Contas, mas Apresentar as contas, solicitando o crédito da Comissão, de que somente se aprove as contas após analise minuciosa, me colocando todo o tempo que se fizer necessário para dirimir duvidas porventura existentes.

Como será exposto adiante, algumas vezes ultrapassei o limite de 10 SM, na execução de alguns serviços, pois como todos bem sabem, depois de iniciado o serviço, não tem como ser interrompido, e Orçamentos Preliminares, nunca conseguem ser realizados, ainda mais em uma construção antiga como a do nosso prédio.

Ao colocar, na convocação da Assembleia Ordinária o item Cota Extra, foi tão somente para evitar questionamentos futuros de possíveis inadimplências, mas esta decisão pertence à Assembleia.

Agradeço a aqueles que dispenderam algum tempo de seu lazer, para nos ajudar, em especial, a Comissão do Regimento Interno, Comissão Fiscal e a Comissão de Obras.

Foi um ano de aprendizado e trabalho, e apesar de algumas críticas, espero ter contribuído na melhoria das condições de vida dos moradores. Gosto de desafios, e se assim desejarem, me proponho, agora mais experiente, a ficar mais um período a frente da Administração, terminando o Serviço iniciado. Desejo, que as informações prestadas a seguir, ajudem na tomada de decisão sobre a obra a ser priorizada com o recurso arrecadado.

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No dia 16/05/2016 teremos nossa Assembleia Geral Ordinária, cuja pauta é a seguinte:

  A) Apresentação Balancete e Contas do Condomínio 2015

       B) Apresentação da Previsão Orçamentaria 2016

       C) Estabelecimento da Taxa Condominial 2016

       D) Eleição Síndico, Subsíndico, Conselho Fiscal 2016/2017.

       E) Taxa extra de obras

Como se trata de Assembleia obrigatória e que tem uma duração de tempo maior, não creio ser possível a discussão sobre qual caminho seguir no que diz respeito à reforma do Condomínio, e caso eu permaneça como Sindico, será convocada uma Assembleia Extraordinária cerca de 10 dias depois com o fim especifico destas definições. Os assuntos da pauta desta segunda Assembleia são os constantes neste Informativo, que está sendo agora disponibilizado para os moradores.

A) Definição sobre a Reforma do Condomínio

B) Definição sobre a situação do Administrador

C) Uso do gás natural pela Bahiagás

Quanto à definição pelo uso do gás natural, é importante salientar, que todas as despesas de instalação, troca de queimadores, ou qualquer outra alteração que se fizer necessária será custeada pelo próprio fornecedor, não tendo o morador nenhuma despesa. Nesta Assembleia será convidado um representante da Bahiagás para tirar quaisquer duvidas porventura existente.

 

Neste Informativo n° 03 discorreremos sobre:

a) A Reforma do Condomíniob) A questão dos elevadoresc) A questão dos telhados dos prédiosd) A questão do Administradore) A questão da troca pelo gás naturalf) O que conseguimos realizar em um ano

Leiam Meditem e definam suas opiniões para que na Assembleia possam dirimir duvidas

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A Reforma do Condomínio

Há cerca de cinco anos atrás, encontrei na minha sala grande quantidade de ferrugem caindo das esquadrias da sala ,me preocupei, fiz as fotos abaixo, e junto com pedaços de concreto que caiam dos pilares, levamos para o conhecimento dos Condôminos. (FOTO 1/2)

Em 25/08/2011 durante Assembleia do Condomínio foi decidido que seria estabelecida uma Taxa Extra que se destinava a Recuperação das Fachadas que naquele momento, nos parecia o maior problema de manutenção do nosso Condomínio, sendo estabelecida UMA taxa extra no valor de R$500,00 a ser pago nos dias 30 de cada mês (A PARTIR DE SETEMBRO 2011). (FOTO 3/4)

Em 30 de março de 2016 se completaram as 48 cotas (neste período foi interrompida durante alguns meses) e com algumas inadimplências conseguimos juntar cerca de R$ 840, 000,00.

Durante nosso mandato solicitamos a avaliação de alguns especialistas que nos alertaram de que nosso maior problema era na verdade estrutural, principalmente a situação das lajes do térreo, onde ocorriam diversas infiltrações com comprometimento das ferragens que poderiam levar a danos irreversíveis caso não fossem corrigidas.

Atendendo a solicitação de alguns moradores começamos a procurar uma empresa que pudesse fazer um Projeto de Recuperação de nosso Condomínio, que ao longo do ano vinha apresentando deterioração em alguns pontos, que eram então “maquiados”, mas que não resolviam de uma maneira definitiva os problemas que iam ocorrendo, o que juntamente com os fechamentos de varandas sem padronização, trocas de pisos e no layout de halls e escadas com diferentes padrões realizadas por alguns moradores, aparelhos de ar refrigerado fora das esquadrias projetadas, que iam desfigurando a harmonização da fachada, além de infiltrações e problemas nas esquadrias, a inundação das garagens”, a questão sempre discutida da Portaria Única, e das instalações elétricas, hidráulicas, de internet com um emaranhado de fios e problemas, com problemas diversos e que se tornava necessário um Projeto Global de Recuperação do Condomínio.

Após algumas buscas, inclusive com a visita do arquiteto que fez o Projeto Arquitetônico de nosso Condomínio (Jean Gaston), e do Engenheiro Responsável pela Obra de Construção, optamos em Assembleia especifica pela contratação da Cymaco para, conforme eles nos ensinaram, fazermos um Projeto de Retrofit pelo qual pagaremos R$ 34.750,00

“Retrofit é um termo utilizado principalmente em engenharia para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma. Revitalizando e atualizando as construções para aumentar a vida útil do imóvel, através da incorporação de

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modernas tecnologias e materiais de qualidade avançada, é fundamental para reconquistar a valorização da unidade”.

Aprendemos também que embora se fizesse um projeto global, ele deveria ser executado em etapas conforme a disponibilidade financeira ou interesse do Condomínio.

Após diversas reuniões foi finalmente apresentado em dezembro em Assembleia Especifica o Projeto com algumas opções de acabamento para que os condôminos escolhessem a que mais os agradava, e decidir, que etapa deveria ser a inicialmente realizada. Ficou então decidido, que iriamos começar pelo pavimento térreo, e pela recuperação estrutural recuperação estrutural do prédio, para posteriormente evoluirmos para outras etapas, e que estávamos autorizados a contratar por R$500.000,00 a Cymaco para sua execução tão logo eles entregassem o Projeto final pronto.

E é preciso salientar que neste preço não estão contempladas as despesas com Argamassa, pisos, instalações elétricas, hidráulicas, de Internet, para refazer os Jardins, Tratamento da Esquadria da fachada, readequação do salão de Festas, e etc.

Ao termino da Assembleia, chegou ao prédio, o Condômino Sr Abelardo, membro do Conselho Fiscal, que questionou o fato de ser autorizada uma obra neste valor sem que houvesse sido feito Orçamentos por outras empresas, e que iria solicitar estes orçamentos e me solicitou que fornecesse a ele o Projeto da Cymaco. Ao termino das festas de fim de ano comecei a receber do mesmo alguns Orçamentos que apresentavam valores menores do que o Orçado pela Cymaco, tendo, o mesmo se animado e solicitado a uma das Construtoras que fornecesse o Orçamento para também realizar a troca das pastilhas da fachada, visto ter vislumbrado a possibilidade de executar também este serviço, e que implicaria em nova decisão da Assembleia, pois que, caso venha a ser esta a opção escolhida pela Assembleia, deveria ser iniciada a Reforma pela fachada e em continuidade o Andar Térreo. Como a opção troca das pastilhas, não havia sido cogitada no Projeto de Retrofit, criei uma Comissão de Obras, para que me auxiliasse nas decisões, além de solicitar a outras empresas que também fizessem orçamentos de troca de Pastilhas.

Ocorre que hoje NÂO dispomos dos recursos integrais, para as duas obras, além do que até hoje dia 02/05/2016, ainda não recebemos, apesar de diversas cobranças o Projeto Final de Retrofit, com a opção troca de pastilhas nas fachadas, o que acredito não demore a ocorrer.

Durante este período, aproveitei, para fazer um levantamento sobre, outros graves problemas, que temos em nosso Condomínio e que também necessitam de altos valores financeiros para sua correção: Elevadores, Telhados, Escadas, Instalações.

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FOTO 2

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RESUMO DA SITUAÇÃO ATUAL

A situação atual da Reforma do Condomínio hoje se encontra da seguinte maneira:

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1) Temos uma Reforma de elevadores orçada em cerca de R$85.000,002) Temos uma Reforma dos Telhados cujo custo vai variar entre R$12.000,00 e

R$29.000,003) Reforma das Escadas pode variar de R$2.500,00 (IBERÊ) a R$ R$18.000,00 (GRANITO)4) Temos a Reforma do Barrilette do Luxembourg cerca de R$8.000,005) Novos moveis para Salão de Festas, Salão de Ginastica?6) Temos que comprar Pisos, Cabos, Tubos, Refazer Jardins, Fios, Argamassa para Refazer

o Pavimento Térreo.7) Para colocar sensores de barreira sobre os muros R$12.000,008) Para fazer uma “baia” na saída da Garagem R$ 10.000,009) O custo da MÂO de OBRA para se fazer as duas obras ficarão entre R$850.000,00 e

R$900.000,00 (Quadro1)10) Temos no Fundo de Reforma do Prédio R$ 840.000,00

OPÇÂO 1

“Faxinaço”, Rejuntamento e Pintura da Fachada e Esquadrias de Alumínio +

Colocar Pastilhas nos Pilares cerca de R$160.000,00+ Recuperação Estrutural +

Reforma e Impermeabilização do Térreo completo R$650.000,00

OPÇÃO 2

Troca das Pastilhas das Fachadas + Recuperação Estrutural +

Reforma e Impermeabilização do Térreo cerca de R$1.050.000,00

Em caixa

Fundo de Reserva de Reforma da Fachada > R$840.000,00

Fundo de Reserva de Pequenas Obras >R$ 57.000,00

Opinião Pessoal

Eu prefiro a Opção 1 consertando Escadas, Telhados, Elevadores, melhorando as condições do dia a dia da vida dos moradores do prédio e reiniciando uma Taxa Extra para que dentro de alguns anos façamos uma das propostas de Retrofit. Este é o motivo pelo qual a Comissão de Obras decidiu postergar o inicio da obra para após o período de Chuvas (agosto) e deixar os moradores em Assembleia, decidirem se faremos a OPÇÂO 1 ou a OPÇÂO 2.

Quadro 1

RESUMO DOS ORÇAMENTOS DISPONIVEIS ATÉ O MOMENTO (SEM PASTILHAS)

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DATA EMPRESA TERREO FACHADA

FEVEREIRO 2016 CRX ENGENHARIA R$374.894,12

26/01/16 D2 ENGENHARIA R$404.715,20R$ 549.844,605831 M2

22/12/15 WMA ENGENHARIA R$ 418.630,34R$ 408310,602191,28 M2

29/02/16 ELYTESEG R$ 492.815,64

DEZEMBRO 15 CYMACO R$500.000,00

21/01/16 LMACEDO R$512.491,18

29/02/16 IBERKON R$ 529.388,98R$ 436.214,013872 M2

15/09/14GONÇALVESPEDROSO R$745.549,53

02/06/14 ALCA R$785.000,00

01/09/14 FORTUNAR$ 1011.902,003965 M2

15/03/16 PCI R$632.313,88R$ 518.255,763872 M2

SITUAÇÃO DAS ESCADAS

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LIMPEZA DAS PASTILHAS E REJUNTE – TESTE REALIZADO EM 1 M2 VERSAILLES 102 VARANDA

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ANTES DEPOIS

DEPOIS ANTES

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SITUAÇÃO ATUAL DA FACHADA DE VIDRO

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PODERIA FICAR ASSIM

OU ASSIM

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PROPOSTA DE FACHADA RETROFIT CYMACO

SE CADA MORADOR INVESTISSE R$ 80.000,00 TERÍA SEU IMOVEL VALORIZADO R$300.000,00

OU

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A Questão dos Elevadores

Desde que assumimos a função de Sindico, apesar de sempre autorizar as peças para manutenção dos elevadores que me eram solicitadas, às vezes, com elevados valores, a cada dia observava que pioravam a aparência e funcionamento dos elevadores em nosso Condomínio, sendo informado pelo representante da Empresa que há 10 anos mantinha conosco um Contrato de Manutenção Preventiva e Corretiva, de que era necessária uma modernização dos equipamentos mecânicos e elétricos dos elevadores que orçavam em torno de R$85.000,00. Informei isto em Assembleia aos Condôminos, que inclusive enviaram para fazer seus orçamentos outras empresas, que apresentaram valores superiores, ao que me havia sido apresentado.

Tomei conhecimento de que havia a possibilidade de utilizar uma Empresa (INOVA) que poderia fazer uma Consultoria sobre o assunto, tendo eu Contratado os Serviços.

Ao receber o resultado da Consultoria fiquei perplexo com o péssimo estado em que se encontrava a manutenção dos elevadores, que não necessitava tanto de modernização quanto dos cuidados básicos de Manutenção, que não eram realizados, apesar de mensalmente pagos, há 10 anos, a mesma Empresa. Curioso que ao assumir a manutenção a mesma Empresa havia feito um relatório em que acusava “Graves problemas que colocavam risco aos moradores” e que nunca foram corrigidos, persistindo alguns dos problemas citados até os dias atuais.

Imediatamente, convoquei uma reunião entre a Consultoria (INOVA), a Empresa responsável legalmente pela Manutenção Preventiva e Corretiva (ELEVTOP), e com a ajuda do Condômino Marcelo Steffens, solicitamos que fossem corrigidos imediatamente os problemas que implicavam em risco iminente, e ficando acertado que a Empresa deveria apresentar em um prazo de 15 dias um Projeto de Recuperação da Manutenção dos elevadores, para que sob a supervisão da Empresa de Consultoria realizassem as correções. Nesta ocasião informei ao Representante da Empresa, que se não ocorresse a imediata correção das distorções, seríamos obrigados a procurar a Justiça, para que fossemos ressarcidos pelos serviços pagos ao longo de 10 anos e que não eram realizados. Apesar de diversas cobranças somente com 30 dias recebi um mal feito Projeto em que me era informado ,que os custos da Recuperação eram de R$28.000,00 por peças ,e mão de obra . Inaceitável sob todos os aspectos pagar pela mão de obra, que já foi paga e não realizada, informei ao mesmo que queria fosse discriminado peça a peça, com seus valores específicos todo o material necessário à execução dos serviços. Vale a pena chamar a atenção, que os valores pagos a Consultoria, só contemplam o período de 90 dias após a entrega da Consultoria realizada, para que eles verifiquem se as correções foram realizadas.

Certamente serão necessários recursos vultosos s para as correções que se fazem necessárias, sem se considerar que a Modernização pode elevar os custos à R$85.000,00.

Adiante o laudo do Versailles o Luxembourg se encontra em situação semelhante

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Levantamento Histórico da Manutenção dos Elevadores do Condomínio (Enviado aos Condôminos em 21/03/2016)

Prezados Srs

Desde que assumimos a função de Sindico temos tentado esclarecer alguns pontos que incomodam os moradores e causam despesas elevadas ao Condomínio.

Após tratarmos da questão do Sr Moises, do Poço, “da agua suja” da conta de agua e luz e da Reforma do Condomínio (incluindo as escadas) agora vamos abordar a questão dos Elevadores.

Histórico

Procurando em nossos arquivos pude constatar que:

Em 21 de março de 2005

A Sindica (D Sonia) reclamava da péssima manutenção prestada pela Conservel a quem era pago R$ 520,00 mensais pela manutenção dos elevadores.

Em 05/04/2005

A Síndica informava a Conservel que iria rescindir o Contrato de Manutenção, queixando-se das despesas frequentes na reposição de peças e nas quebras frequentes.

Em 04 de maio de 2005 A Conservel informava que os problemas eram decorrentes de uma reforma previa na casa de maquinas e ao fato dos comandos eletrônicos não estarem protegidos

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Em 16 de maio de 2005

A Sindica novamente cobrava resultados à Conservel Elevadores do Brasil e fez nesta ocasião uma Notificação Extrajudicial para rescindir o Contrato

Em 02 de junho de 2006

A Conservel envia proposta de Serviços “no sentido de diminuir incidência de defeitos e paralisações” Valor do Reparo R$ 13.992,00

Em 18 de maio de 2005 A Comissão Consultiva do Condomínio avalia a Proposta de Modernização dos Equipamentos, apresentaram propostas: OTIS, ELEBRASP, ELEBRAS, E A CONSERVEL optou-se pela empresa Elebrasp (Valor da Modernização R$ 30.400,00 e Valor da Taxa Mensal de Manutenção R$ 780,00/mês).

Em 22 de julho de 2005 D Sonia informa que os problemas básicos são os causados mais de 20 anos de uso, e que a Proposta é extremamente dispendiosa para o Condomínio.

Em 14 de agosto de 2006

A Elebrasp (mesmo proprietário da ELEVTOP) emite um Relatório informando o que havia feito, e o que ainda estava a fazer, entre estes últimos encontramos: Vazamento de óleo dos motores de tração, manutenção inadequada de cabos e fios, sujeira excessiva no fundo do poço, Falta dos protetores Avental que evitam quedas no poço quando e elevador esta desnivelado chamando atenção que são falhas graves da manutenção.

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Em 23 de janeiro de 2007

A Elebrasp entrega Relatório de Vistoria Técnica dos elevadores, e onde entre outros pontos, salientava: Vazamento de óleo no motor de tração dos elevadores, Falta do Protetor avental nos elevadores do Versailles, Ferrugem no teto das cabinas dos quatro elevadores.

Em 20 de novembro de 2007

A Elebrasp envia Relatório de Vistoria Técnica cuja Conclusão foi:

“Encontram-se os elevadores em condições totalmente adequadas, tanto de manutenção preventiva, quanto corretiva, para um bom funcionamento dos equipamentos com a máxima segurança, portanto os senhores administradores ou Condôminos deste conceituado Condomínio devem ficar tranquilos, pois vossos aparelhos não oferecem em momento algum qualquer tipo de risco”.

Assina o Laudo o Sr Jose Vicente de Jesus Diretor Comercial da Elebrasp

Em 10 de Janeiro de 2013

A Elebrasp propõe ao Condomínio, serviços de manutenção e modernização dos elevadores no valor de R$ 10.800,00.

Em 01 de junho de 2014

O Condomínio assina Contrato de Prestação de Serviços de Manutenção preventiva (não consta corretiva) com a Elevtop cujo Diretor continua sendo o Sr Jose Vicente de Jesus

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Desde esta época a Elevtop envia sucessivas Propostas de Modernização dos elevadores, cada uma com valores progressivamente maiores (a ultima em 25 de agosto de 2015 no valor de R$ 84.600,00, e tivemos inúmeras paralisações e gastos de peças ao longo dos anos pesando no nosso orçamento).

Levei este assunto em Assembleia de Setembro 2015, e nesta ocasião forem enviados pelos Condôminos mais duas empresas para fazer o Orçamento dos Serviços:

O Iguatemi Elevadores fez uma Proposta no valor de R$ 85.100,00,

A Elevasol enviou uma Proposta no valor de R$ 102.400,00

Atitude Tomada

Considerando que o Sindico não entende de elevadores, e que não vai entrar no poço ou subir em cima da cabine, decidi contratar uma Empresa de Consultoria em Elevadores, sem vinculação com fornecedores e que não prestasse serviço de manutenção, e contratei por R$ 3000,00 reais a INOVA consultoria.

Esta semana ao receber o relatório fiquei preocupado, e espantado com a “Cara de Pau” do Sr. Jose Vicente de Jesus, responsável há mais de 10 anos pela manutenção dos elevadores e que foi capaz de emitir o relatório de 20 de novembro de 2007.

Somente no ano de 2015 o Condomínio gastou mais de R$ 10.000,00 reais em reparos, fora os R$ 880,00 reais que paga mensalmente a titulo de manutenção preventiva ao Sr.ª Jose Vicente de Jesus e sua empresa, agora Elevtop.

Anexo parte do parecer da (Ed Versailles) para seu conhecimento, todos os tipos de problemas relatados nas vistorias de 10 anos atrás foram agravados pelo tempo e continuamos com problemas graves de manutenção. Na opinião da Consultoria trata-se de falta de manutenção e não necessariamente necessidade de modernização.

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Ressalte-se que alguns problemas são da época da Construção do prédio.

A situação dos elevadores do Luxembourg é semelhante.

Marcarei esta semana uma reunião com o Sr Vicente e com a Inova e, estabelecerei um prazo de 60 dias para que todos os problemas sejam solucionados e sempre sob a supervisão da Inova. Caso os problemas não sejam sanados, neste período, o Condomínio entrará com ação por perdas e danos e rescindirá automaticamente o Contrato.

Teremos certamente que gastar com peças, mas não será pago nenhum custo de mão de obra para reparo da situação. Por considerar que tratar-se de problemas graves, começaremos os reparos logo após a reunião. Entretanto consideramos que a modernização da central de Comando dos elevadores sociais deva ser feita para redução no consumo de energia.

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A Questão dos Telhados

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Informado pelo Condômino Geraldo Barreto (Luxembourg 1201), de que havia aparecido uma goteira em seu apartamento decidi contatar uma Empresa que pudesse fazer um Orçamento bem feito para Recuperação do telhado. Após aguardar alguns dias e alguns telefonemas, recebi o Orçamento adiante apresentado da Empresa EUROMEX.

Laudo de vistoria

Reforma da cobertura Condomínio Jd Versailles e Luxembourg Salvador/BA

SOLICITANTE:

Conforme solicitação foi realizada visita ao Edifício Condomínio Versalles e Luxemburgo, localizado na Rua Território do Guaporé, 273 na Pituba, Salvador/BA.

DATA DA AVALIAÇÃO:

A presente vistoria foi realizada no mês de abril de 2016

OBJETO:

Tem o presente, a finalidade de procurar qual será a melhor solução em função da melhor resposta técnica para resolver as patologias que vão ser relatadas, existentes no prédio e provocadas por causa do mal estado do telhado que está causando infiltrações e vazamentos no edifício, impedindo o perfeito estado de funcionamento e conservação.

Estas patologias do edifício foram ocasionadas por “vícios ocultos” e pela degradação do telhado ocasionada pelo tempo e pelo uso, assim como a manutenção inadequada e/ou inexistente.

Deveram-se de tomar as medidas adequadas para evitar a propagação de males maiores, assim como a degradação acelerada da construção que foi constatado, por meio de exame técnico, e visual, e que está documentado neste atestado a traves de fotografias das áreas atingidas, estas patologias estão provocando umidades, ruptura do concreto, rachaduras, fissuras, trincas, caída do teto, mofo, fungos, etc. que está colocando em perigo a estabilidade do prédio em questão e causando problemas no revestimento interno (paredes, piso e tetos), e provocando diversos tipos de patologias graves.

Foi feita visita a cobertura para tentar descobrir a causa de infiltração, uma vez inspecionado foi possível diagnosticar as causas, ou seja, os pontos possíveis por onde estaria ocorrendo a infiltração.

A calha do telhado do prédio encontrasse com a impermeabilização completamente deteriorada pelo tempo, pudendo estar provocando infiltrações no interior do prédio.

Foi constatado que existem áreas de telhado completamente deterioradas: telhas quebradas; telhas colocadas de forma inversa à queda da agua; impermeabilização de rufos quebrada,

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deteriorada e/ou inexistente; encontros de elementos arquitetônicos (chaminés, paredes, tanques, etc.) executados de forma errônea; furos de parafusos de fixação sem tapar, manta asfáltica rasgada, quebrada e/ou solta ou descolada; manta cortada por causa de trabalhos realizados sem proteção da mesma, etc.

As áreas que já sofreram (vários) reparos, em muitos casos realizados de forma inadequada, com materiais impróprios para o uso e solicitações que são submetidos.

Manutenção inadequada e instalações incorretas das antenas perfurando o contra piso, a manta impermeabilizante e a laje.

Tudo isto causa uma situação caótica e uma desorganização incoerente com uma construção de qualidade.

CONCLUSÃO:

A existência de tais vícios, em nada se justifica, salvo má execução da obra e as falhas de manutenção do edifício, entendendo que sua existência fere, além do direito privado dos usuários que sofrem os “problemas”, as normas NBR vigentes que garantem a segurança patrimonial das instalações, residenciais e comerciais, hidro sanitárias e as normas públicas de higiene, tendo em conta que estes fatos influenciam na durabilidade do próprio edifício, já que o tempo de vida útil de uma edificação é resultado de uma série de fatores inerentes ao projeto, procedimentos executivos, materiais empregados e eventuais solicitações não previstas, assim como a manutenção adequada e correta.

PROCEDIMENTO INDICADO:

Faz-se necessário a correção e o reparo conveniente, cujas etapas de serviços e composição.

são as seguintes:

SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS, ESPECIFICAÇOES E CARACTERISTICAS:

1.- Retirada e/ou reparo das telhas quebradas.

1.1.- Deverá ser removido e/ou reparado aprox. 20% das telhas existentes.

2.- Revisar a estrutura de suporte existente.

2.1.- Deverá ser revisada e caso deterioração removido e trocado a ferragem e o madeiramento porventura existente.

3.- Bota-fora do entulho.

3.1.- Deverá ser removido 100% do entulho, expurgo do material da cobertura existente.

4.- Execução de estrutura de madeira nova (caso seja necessário)

4.1.- Deverá ser utilizada madeira de primeira qualidade, , seca e acabamento serrado, sendo aceito apenas Massaranduba ou qualquer madeira nobre que deverá ser aprovada, com dimensões conforme projeto e seção mínima 15x6 cm ou nova estrutura de ferro.

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4.2.- Todas as peças de madeira deverão ser tratadas com produto para imunização da madeira, insetos em geral e cupim em particular, tipo Penetrol ou similar.

4.3.- A aplicação do produto nas peças de madeira deve ser feita preferencialmente por imersão. Caso a aplicação seja feita fora da obra deverá ser acompanhada por técnico que será nomeado pela propriedade.

4.4.- Emendas deverão ser planejadas para serem feitas sobre os apoios em alvenaria.

4.5.- O madeiramento pode ser substituído por longarinas de concreto que deverão ser calculadas para a carga que será suportada e deverão ter o recobrimento de concreto necessário para evitar o enferrujamento da armadura conforme norma NBR.

4.6.- Caso se proceda a utilizar algum outro sistema, este deverá ser exposto e aprovado.

5.- Execução do telhado

5.1.- Após a execução da estrutura de madeira serão instaladas as telhas.

5.2.- Serão aceitas telhas do tipo Eternit ou similares fabricadas conforme a norma NBR, do tipo “ondulada” com 8 mm, que deverão ser executadas conforme indicação do fabricante, inclusive acessórios próprios. Parafusos e demais acessórios deverão ser em inox, salvo se essa especificação não for oferecida pelo mercado.

5.3 - As telhas devem ter um tamanho e peso médios que facilite a manutenção.

6.- Impermeabilização dos rufos.

6.1.- Após a conclusão do telhado deverão ser impermeabilizados os rufos.

6.2- A impermeabilização deverá ser precedida pela recuperação de trincas e rachaduras com carbolástico e/ou similar nos rufos e topo das platibandas.

6.3- Lavagem da superfície que deverá ficar isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, desmoldante, etc.

6.4- Aplicação de primer (Emulsão asfáltica para imprimação)

6.5- Colocação de manta asfáltica estruturada gofrada. Esta manta asfáltica pode ser aplicada em locais em que não haja trânsito e com pouca movimentação da estrutura como lajes de cobertura, cúpulas, calhas, telhados, marquises, muros de arrimo, piscinas, caixas d’água ou sheds.

6.6- A superfície deverá estar regularizada com caimento mínimo de 1% em direção aos pontos de escoamento de água.

6.7- Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio aproximado de 5cm a 8cm. Juntas de dilatação deverão ser consideradas como divisores de água de forma a evitar o acúmulo de água. As juntas deverão estar limpas e desobstruídas, permitindo sua normal movimentação.

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6.8- Os ralos e demais peças emergentes deverão estar adequadamente fixados de forma a executar os arremates de forma adequada.

7.- Limpeza e desobstrução da rede pluvial existente.

7.1.-Deverá ser feita a limpeza e desobstrução da rede de agua pluvial existente, e colocação de novas grelhas nos ralos existentes.

8.- Recuperação de calhas.

8.1.- As calhas deverão ser recuperadas e impermeabilizadas adotando-se os seguintes

procedimentos:

Retirada das telhas para poder acessar a calha.

Tratamento da calha com manta asfáltica ou poliéster. Esta manta deve subir na parede o suficiente para garantir o caudal de água assim como dar a queda suficiente que garanta o vazamento da água (Item que não teve como ser comprovado)

9.- Observações gerais.

9.1.- Todos os insumos, mão de obra e ferramenta serão de primeira qualidade comprovada e cumpriram as normas técnicas que correspondam.

9.2.- As quantidades a ser executadas deverão ser comprovadas, cabendo a empresa verificar os quantitativos.

9.3.- As dimensões e espaçamentos das telhas e peças de apoio em madeira poderão ser ajustados in loco, em função dos detalhes construtivos e/ou divergências do projeto para as dimensões reais.

9.4.- A execução das telhas devera obedecer às orientações do fabricante.

9.5.- E de responsabilidade da contratada um planejamento de obra que garanta ao longo da execução dos serviços que não haja novos vazamentos mantendo a integridade dos apartamentos superiores. Para registro da situação dos imóveis deverá ser realizada vistoria destes apartamentos do andar superior para conhecimento da situação antes do início da obra.

A mão de obra a ser empregada deverá ser de boa qualidade com acompanhamento e orientação de empresa e/ou engenharia especializada nos trabalhos a ser executados, observando-se as premissas básicas de número de demãos satisfatórias, diluição satisfatória da tinta (indicada pelo fabricante) e preparação adequada das superfícies.

Os serviços serão executados observando sempre as normas técnicas vigentes durante a execução dos serviços.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Dada a urgência de se efetuar as reparações necessárias e o saneamento das áreas afetadas, assim como os acabamentos (sob pena, em médio prazo, de perda de estabilidade estrutural e de todo o reboco afetado pelo seu provável descolamento das alvenarias com formação de extensas placas soltas, assim como queda do forro de gesso, caso não seja executada e reparada

No caso que nos ocupa, uma vez começados os trabalhos poder-se-á detectar uma série de problemas que não são visíveis na inspeção visual, e que, caso existirem, terão que ter o tratamento adequado.

Desde já nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais e para qualquer tipo de colaboração que se fizerem necessários.

Salvador, 15 de abril de 2016

Estão sendo enviadas três opções para cada prédio:

1.- Considera-se a impermeabilização dos rufos, calhas, lajes e elementos estruturais. As telhas em mal estado e/ou colocadas ou montadas de forma incorreta serão reparadas convenientemente.

2.- Serão realizados os mesmos serviços que na opção anterior, além de impermeabilizar todo o telhado, cobrindo-o totalmente com uma manta asfáltica, que além de impermeabilizar vai diminuir a temperatura interior.

3.- Esta considerado a desmontagem do telhado com troca de ate 30% das telhas, montagem correta e impermeabilização completa.

Desde já agradecemos o convite a nos formulado e ficamos ao seu dispor para qualquer esclarecimento e/ou colaboração e no aguardo de retorno.

Lembre-se: É necessária uma equipe treinada para que o serviço fique isento de erros, caso contrário pode ser extremamente difícil realizar reparos e que normalmente ficam caros para ser corrigidos.

Grato,

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OPÇÃO 1

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OPÇÃO 2

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OPÇÃO 3

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OPÇÃO 4

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A Questão do Administrador

Em dezembro 2014 em virtude da renuncia do Sindico Dr. Carlos Sampaio, assumimos a administração do Condomínio. Naquela ocasião tínhamos como “Administrador” o Sr Moisés Pereira, que dominava a função, se desempenhando bem, mas por outro lado cometia atos condenáveis que oneravam o Condomínio. Em fevereiro de 2015 durante suas férias, o Sr Moises me indicou o Sr Anailtom Paixão para substitui-lo, por 30 dias, período em que iria se ausentar, Durante a sua ausência pôde constatar a veracidade das denuncias que havia recebido. No dia 03 de março quando retornou do período de férias, o Sr Moises, para minha surpresa, talvez sabedor de que havia sido “descoberto”, ao chegar ao prédio me solicitou sua demissão, alegando motivos particulares e desejando que eu o liberasse no mesmo dia.

Como eu viajaria dia 07 de março de 2015, e só retornaria 12 dias depois, e sabedor das dificuldades que o Sr Anailtom tinha de permanecer sozinho (não havia subsíndico), pedi a Moises que aguardasse minha volta da Europa, para que efetivássemos sua demissão.

Ocorre que após meu retorno da viagem o Sr Moises havia mudado de opinião, e agora queria que o Condomínio o demitisse. Apesar de ter em mão a gravação em que o mesmo havia pedido a demissão, minha única testemunha do fato, era o Sr Anailtom. Durante alguns dias negociei com Moises tentando evitar que tivéssemos problemas na Justiça do Trabalho, mas, efetivamente o mesmo procurou este caminho, e segundo sua reclamação teria direito a R$80.000,00 de indenização pelo tempo que havia trabalhado. Descobri então que os cartões de ponto de Moises haviam sido subtraídos, e passei a contar com Anailtom como testemunha ocular do fato e as gravações, como únicos mecanismos de defesa do Condomínio, razão pela qual mantive na função de “Administrador” o Sr Anailtom, pagando com recursos pessoais, a terceiros para que o ajudasse, entre outras coisas a usar computador e celular (o que até hoje não conseguiu). Com o passar dos meses, vi que Anailtom, apesar de excelente pessoa, não tinha condições de se manter no cargo, por falta de dinamismo, falta de atitude e de conhecimentos básicos para função, mas eu havia criado o problema e não podia (por questões trabalhistas) retorna-lo para a função de Porteiro, onde sempre foi muito querido por todos. Continuei tentando faze-lo progredir. Em Agosto de 2015 tentei trocar o Serviço de Contabilidade do Condomínio que apresentava falhas frequentes, por outra Empresa (Consulserv) onde, pelo mesmo valor que pagávamos a Plus Contábil (R$ 1200,00/mês), passaríamos a contar ,além do apoio Contábil com a solução Administrativa apoiando ,fiscalizando e apontando caminhos e soluções. Nos quatro primeiros meses do ano de 2015, paguei, com recursos pessoais, pessoas habilitadas a ajudá-lo na organização da documentação exigida, para ser enviada mensalmente a Contabilidade, e o mesmo me afirmou, após este tempo, que não havia mais necessidade e que faria sozinho daí para frente. Acreditei. Em 31 de julho de 2015 ,quando transferi a responsabilidade de apoio à Consulserv, e passei a cobrar da Plus Contábil os balancetes do primeiro semestre é que pude descobrir, que Anailtom não havia providenciado a documentação, tendo bastante trabalho para corrigir a documentação e finalmente em outubro de 2015, a Plus Contábil conseguiu liberar o balancete referente ao Primeiro semestre de 2015 para a Consulserv, para que a mesma desse seguimento, agora me acreditava, sob o controle da nova empresa que iria ajudar na Administração do Condomínio não haveria mais problemas. Não foi o que aconteceu. Nem Anailtom providenciava os documentos nem, a Empresa Consulserv cobrava ,ajudava ou me

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informava e somente em fevereiro de 2016, descobri que tínhamos também que resolver o período de Agosto até Fevereiro, e foi trabalhoso, o Banco Itaú dificultava informações, Anailtom não havia guardado documentos e infelizmente desde o inicio do ano, tive bastante trabalho para finalmente há poucos dias, ter todos os documentos em ordem. Isto me serviu de lição e o principal aprendizado foi de que, Anailtom não tem a mínima condição de permanecer na função de “Administrador” do Condomínio.

Não traz soluções é ótima figura e teremos a meu ver que arcar com este ônus (temos recursos para este fim). Poderemos adiante recontratá-lo para a Portaria. Persistir com ele na função trará maiores problemas no futuro.

A Questão da troca do GLP por GÁS NATURAL

Fomos procurados pela Bahiagás, com a sugestão de trocarmos nosso sistema GLP pelo gás Natural. Para os Condôminos com CUSTO ZERO. Porem como não podemos fazer esta troca sem o apoio de todos, este assunto necessita de ser avaliado em Assembleia. Mais barato, com leitura individualizada e de melhor qualidade o Gás Natural. Serão necessárias obras de adaptação no Play Ground e como teremos a reforma seria o momento ideal da decisão. Em troca de alguns poucos incômodos, teríamos um UP GRADE, mais moderno, e de menor custo para os moradores.

Abaixo algumas informações retiradas da web

“GLP Esse é o famoso gás de cozinha, chamado também de gás liquefeito de petróleo. Ele tem uma característica bem especial que é a facilidade de se transformar em forma líquida, quando submetido a grandes pressões, ou seja, o seu botijão de gás! Daí, ele é preferido porque é mais fácil de armazenar e transportar.

E o gás Natural, você conhece?É aquele gás fornecido a partir de encanamentos. Por isso, é importante fazer a adaptação inicial em seu fogão ou aquecedor para receber a mangueira da rua.Para fazer esta conversão, você provavelmente terá que mudar os queimadores dos fogões e até os aquecedores. Mas se a sua área conta com essa distribuição, fique atento às vantagens do Gás Natural. Uma das que mais chama a atenção de todo mundo é o fato da chama ser mais forte e estável. Isso porque o encanamento tem uma pressão maior, o que resulta até mesmo em preparo mais rápido para o alimento.”

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“Características do gás natural: fornecimento direto e interrupto, pois é feito através de redes de distribuição. A pressão do gás é constante e a chama é estável. Por ser mais leve que o ar, dissipa-se rapidamente em caso de vazamento. A fatura e a medição do consumo podem ser individuais, assim cada morador poderá pagar somente pelo o que consome e o condomínio não precisa se incomodar com o rateio da conta nem com a cobrança, possibilitando que cada morador administre seu gasto. Há ainda o aproveitamento de espaço, pois não há necessidade de estoque e armazenamento. Além disso, é composto basicamente por metano (CH4). Já o GLP é composto por propano e butano, mais pesados que o ar. Como a composição é variável, a chama não é tão estável. O fornecimento é feito através de cilindros - periodicamente há a necessidade de efetuar a troca ou recarregar o cilindro. É mais pesado que o ar e, por isso, tende a se acumular no ambiente em caso de vazamento, não se dissipado com facilidade.”

O QUE CONSEGUIMOS REALIZAR EM 2015

Quando em 27 de março de 2014, fui eleito como subsíndico de Dr. Carlos Sampaio, não imaginava que um dia teria que assumir a função de Gestor do Condomínio, me limitava a pegar o elevador, descer na garagem, pegar meu carro e ir trabalhar. Havia aceitado compor a chapa para ajudar ao amigo, que na ocasião me garantiu que não teria que fazer nada, pois ele resolveria tudo.

Quando em 27 de novembro de 2014, por renuncia por motivos particulares, de Dr. Carlos Sampaio, e decidi encarar o desafio, não tinha a mínima ideia do que iria encontrar.

Sou medico, tenho algumas empresas, mas ficar sozinho, sem subsíndico, exercendo uma função que desconhecia totalmente era um desafio que resolvi aceitar. E confesso, foi um ano de muito trabalho e dispêndio de tempo, pelas razões que explicitarei abaixo.

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Gerir os meus negócios é fácil, somente a mim ou algum sócio devo satisfação. Aqui não devia satisfações a TODOS os moradores. Todos com igual Direito de questionar, sugerir, apontar soluções. Por questões filosóficas sou um democrata, e procurei atender a todos indistintamente.

Vamos abaixo enumerar alguns dos problemas que encontramos e as soluções que encaminhamos:

1) Situação dos Funcionários

Logo que iniciamos, a nossa gestão, me reuni com os funcionários ,para conhecer alguns e ouvir os que já conhecia , tomando ciência de alguns pontos que imediatamente tentei corrigir:

a) Controle de Ponto e Hora Extra

Moises ao fim do mês entregava, a cada funcionário, um cartão de ponto em branco, e este preenchia a seu bel prazer, gerando horas extras e distorções absurdas como pagamento de Adicional Noturno sobre todo o horário do plantão (12hs/noite) (FOTO 1/2).

Adquiri um relógio de Ponto e com algum sacrifício e alguns meses de adaptação dos funcionários consegui melhorar este controle diminuindo as horas extras.

Não havia no Cartão de Ponto descanso noturno, com hora extra constante e o funcionário errando até o dia que preenchia gerando que na escala 12 x 36 (trabalha um folga um) havia dias que ficavam registrados 3 porteiros e outros com somente 1.

Moises não batia ponto estabelecendo, á vontade uma quantidade de horas extras que variava em torno de 30 a 40 h/mês.

Nesta ocasião, a Contabilidade do Condomínio estava sendo feita pela PLUS CONTABIL, que não fornecia respostas seguras sobre direitos e deveres dos funcionários, se limitando a pagar o que era enviado por Moises. Havia questionamentos por parte dos funcionários de alguns supostos direitos não respeitados, e além de receberem acima do estabelecido em Convenção Coletiva recebiam adicionais indevidos.

FOTO 1

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FOTO 2

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b) O “Administrador Moises”

Extremamente competente na função, tinha sempre a resposta, a orientação, a solução. Trazia os cheques preenchidos, acessava a Internet, enfim sabia e resolvia tudo. Mas em um país em que a desonestidade impera, ”dava seus pulos” Logo em fevereiro 2015,quando ele se encontrava de férias, estranhei os valores absurdos de compra de Materiais de Limpeza do Condomínio que giravam em torno de R$1700,00 por mês, e ao solicitar meus funcionários que refizessem a cotação da ultima compra que havia sido feito encontrei valores inferiores a R$ 700,00. Só adquiria estes produtos em uma loja de Sete de Abril, distante da Pituba, e que funcionava no subsolo, fundos, e era de propriedade de um seu vizinho. Fui informado, por Zé do Poço que tentava fazer um poço para o Condomínio, que ele, como os demais prestadores de serviço, eram obrigados a deixar o percentual do Moisés. e desafiou “Bote ele na minha frente que provo”

Aguardei a volta das férias, mas no dia de seu retorno das férias, angustiado, (já sabia que fora descoberto?) me informou, na frente de Anailton que o substituía na ocasião, que não queria mais trabalhar no Condomínio e que iria embora para o interior, onde havia uma promessa de emprego acertada, me solicitando o liberasse no mesmo dia. Ponderei que eu viajaria para a Europa 3 dias depois, não havia subsíndico, e Anailtom estava incapaz de ficar sozinho, solicitando ao mesmo, que aguardasse meu retorno que acertaríamos tudo.

Porem, ao retornar, influenciado por algumas conversas que havia tido, mudou de opinião, desejando fazer um “acordo” em que pudesse devolver a multa, e recebendo “seus tempos”, alegando que o Condomínio já havia feito antes, inclusive com o Administrador anterior (que

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depois de receber o acordado colocou o Condomínio na Justiça do Trabalho). Discutimos em Assembleia e por se tratar de atitude ilegal, não aceitei ,tendo o mesmo se retirado e procurando a Justiça do Trabalho, alegava uma infinidade de coisas principalmente Horas Extras e estabelecendo o valor da Causa em R$80.000,00. Ao procurar seu cartão de ponto para providenciar a defesa do Condomínio, descobri que todos haviam “sumido”. Após 9 meses e tendo Anailtom como única testemunha, foi feito um acordo no valor de R$18.000.00 reais pagos em 3 parcelas, devidamente quitadas.

c) O Caso Joílson de Oliveira

Recebi, para minha surpresa Intimação da Justiça do Trabalho, para audiência em que eram questionados os direitos trabalhistas de um funcionário que trabalhou no Condomínio no período 01/12/2010 ate falecer em maio de 2013. Sua companheira acionou a Justiça por duas vezes querendo receber seus direitos, que o Condomínio, segundo suas palavras, se negou a pagar, mas por erros processuais, foram extintos. Até o momento ainda não recebemos nova citação.

d) As Duas Portarias e sua eficácia

Em Novembro de 2015, durante a madrugada, o Condomínio foi invadido, por um “gatuno”, que entrou pela entrada da garagem do Luxembourg, onde o porteiro Francisco Jose se encontrava cochilando, e Josevaldo só notou bastante tempo depois, e apesar de as câmeras de segurança estar registrando tudo, permaneceu 7 minutos nas garagens, tendo subtraído duas bicicletas (prejuízo R$3.400,00).

Além de aumentar o numero de Câmeras de Segurança, que agora são HD e em numero maior (26), instalei câmeras, que ficam em cima dos porteiros, e após consertar nos próximos dias, a Antena Coletiva que se acha desativada, todos os moradores terão acesso ás imagens das câmeras ajudando no controle. Além disto, foi instalado nas duas portarias, dispositivo, que obriga o porteiro da noite a acionar no máximo a cada hora ajudando no controle da eficiência de vigilância.

SITUAÇÂO ATUAL

Todos os funcionários batem ponto, recebem corretamente seus direitos, e pagamos o efetivamente trabalhado. Melhoramos as condições do local de trabalho, fornecemos novos uniformes, crachás, transferimos (a pedidos) seu pagamento para a Caixa Econômica Federal, pois pelas elevadas tarifas cobradas tinham problemas como Itaú. Tivemos algumas palestras e Cursos para desenvolvimento pessoal e profissional.

2) O que conseguimos economizar e opções a serem encaminhadas

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a) AGUA

Ao assumirmos a Função de Sindico, Zé do Poço, contratado para fazer um poço, havia recebido parte significativa do que havia acertado, mas não achara agua. Ao conversar com Ubirajara (Vers 102), fiquei sabendo que tínhamos um poço pronto que funcionara algum tempo e que fora abandonado. Consegui localiza-lo, e recoloca-lo em funcionamento, com o custo aproximado de R$13.000,00 A Analise da agua do poço realizado na UFBA atestou que a agua do poço era própria para consumo humana, mas para minha surpresa fiquei sabendo e encaminhei aos Condôminos que a agua de nossa Cozinha era impropria para uso. E Por quê? Porque nossos encanamentos, desde os reservatórios superiores se encontravam obstruídos de sujeiras, motivados pelo passar dos anos e lavagens das Caixas superiores. ( FOTOS 3/4/5/6)

FOTO 3

Foto 4

FOTO 5

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FOTO 6

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Os Barriletes (É toda a tubulação que se origina de um reservatório superior e que possui a função de alimentar todos os ramais) se encontravam entupidos e vazando tendo sido “remendados” com materiais impróprios e de baixa qualidade e como consequência infiltravam o teto da casa de maquinas dos elevadores do Versailles e foram trocados, custo aproximado R$ 10.000,00 (FOTOS 7/8/9/10).

FOTO 7

FOTO 8

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FOTO 9

FOTO10

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Foi adquirido pelo custo aproximado de R$2500,00 um Aquamax, foi trocado o relógio de medição da Embasa, fiscalizado e reparado vazamentos, e em conjunto com o poço que só abastece os vasos sanitários, conseguimos reduzir o consumo de agua dos prédios de cerca de 1050 m3 /mês para 700 m3/mês e hoje gastamos com agua, apesar dos aumentos exorbitantes ocorridos no período os MESMOS VALORES que pagávamos em 2010. (FOTO 11/12)

FOTO 11

É BOM RESSALTAR QUE O TOTAL DE AGUA QUE DEVERIA SER GASTO PELO CONDOMINIO UTILIZANDO-SE O PARAMETRO DA OMS, QUE É DE 110 LITROS/MORADOR/DIA, SE CONSIDERARMOS 200 MORADORES NO CONDOMINIO, É DE CERCA DE 600 M3/MÊS, E ESTES VALORES SÓ FORAM ATINGIDOS COM A UTILIZAÇÃO DO POÇO.

OU SEJA

VAMOS ECONOMIZAR AGUA

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FOTO 12

b) Energia

Adquirimos refletores de LED e 120 lâmpadas de LED, tentando reduzir nosso consumo de energia e hoje pagamos 30% a mais do que pagávamos em 2010, quando não existia o poço e Sistemas de Câmeras de Segurança (FOTOS 11 e 13).

FOTO 13

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c) Degradação dos Prédios e o que pode ser corrigido até hoje

Da desorganização total dos depósitos das garagens (FOTO 14 antes e 15 depois), passando por todos os setores dos prédios encontrei degradação, e os reparos se fizeram necessários.

FOTO 14

FOTO 15

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1) Brinquedos

Encontravam-se em precário estado e foram reparados (FOTO16)

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(2) Gerador

Encontrava-se em precário estado geral, feita correção e manutenção (FOTO 17).

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3) Vazamentos e inundações foram reparados (FOTOS 18/19/20)

FOTO 18

FOTO 19

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FOTO 20

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4) Salão de Festas

Moveis Consertados, e compra de um Freezer novo.

5) Caixas de Esgoto

Foram abertas depois de muitos anos, e limpas Investimento R$3500,00.

6) Computadores e Sistema de Câmeras (CFTV)

Adquirimos 2 computadores com Nobreak novos e ampliamos para 26 câmeras HD Investimento R$15.000,00 para aumentar a segurança

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7) Regimento Interno, Informativos via Internet.

Depois de algumas reuniões conseguimos fazer nosso Regimento Interno, nos comunicamos pela Internet com os Condôminos através e mail ou Informativos pela Internet.

8) Consertos e Aquisição de diversas bombas da piscina. de agua da caixa, do poço de aguas pluviais

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9) Reforma das escadas de Acesso a Caixa D’agua Versailles10) Instalação de Sirene para Aviso de Emergência 11) Reforma do Blindex Hall social Versailles12) Novas cadeiras e armários para computadores para os Porteiros13) Aquisição de Bebedouro para funcionários