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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Informativo Cinecom - Cinema para todos - 24 de setembro de 2012 - Nº 05 Ano 01 Da tela para a vida real, o romance aconteceu no CineCom. Enquanto isso, casais apaixonados aproveitam a noite de domingo nas Quatro Pilastras Garotas conversando e rapazes observando interessados. Texto: Mariana Bellozi e Paula Fernandes. Fotos: Michael Maia e Patrícia Meireles. Diagramação: Giuliano Sales e Camila Calixto. Romances sempre começam assim A melhor fotonovela do mundo apresenta...

Informativo CineCom nº05

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Informativo produzido pelos organizadores do CineCom, projeto realizado pelo Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. Apoio cultural: Sicoob UFVCredi

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITAInformativo Cinecom - Cinema para todos - 24 de setembro de 2012 - Nº 05 Ano 01

Da tela para a vida real, o romance aconteceu no CineCom.

Enquanto isso, casais apaixonados aproveitam a noite de domingo nas Quatro Pilastras

Garotas conversando e rapazes observando interessados.

Texto: Mariana Bellozi e Paula Fernandes.Fotos: Michael Maia e Patrícia Meireles.Diagramação: Giuliano Sales e Camila Calixto.

Romances sempre começam assim

A melhor fotonovela do mundo apresenta...

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“Cinema para todos”

Este jornal faz parte do projeto de Ex-tensão produzido por alunos do curso de Jornalismo, do Departamento de Comu-nicação Social da Universidade Federal de Viçosa, registrado na Pro-Reitoria de Extensão, sob o número PRJ 223/2011.

CoordenaçãoProfª Laene Mucci DanielProfª Giovana Santana Carlos

Equipe do ProjetoAna Luísa Nunes, Ana Luísa Mayrink, Camila Calixto, Giovana Santana Carlos, Giuliano Sales, Hideíde Torres, João Dalla, Laene Mucci, Lucas Kato, Marcela Corcino, Marden Chaves, Mariana Bellozi, Michael Maia, Paula Fernandes, Patrícia Meireles e Th alita Fernandes.

Cinecom, 24 de setembro de 2012 - Nª 05 Ano 01

Conselho editorialGiovana Santana Carlos, Joaquim Lannes e Laene Mucci

RedaçãoGiuliano Sales, Marden Chaves, Mariana Bellozi, Michael Maia, Patrícia Meireles e

Paula Fernandes.

EdiçãoProfª Giovana Santana Carlos

RevisãoProfª Hideíde Torres

Diagramação Camila Calixto e Giuliano Sales

Redes SociaisAna Mayrink, Lucas Kato, Mariana Bellozi, Michael Maia, Patrícia Meireles

Produção gráfi caMarcela Corcino

Assessoria de ImprensaProfª Kátia Fraga e Patrícia Meireles

Universidade Federal de Viçosa

Realização

Apoio Cultural

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Ai, ai... O amor tomou conta do Ci-neCom este mês! O amor e o humor! Hehehe! Entretanto, quem pensa que só de suspiros e risadas passou a equipe Ci-neCom, muito se engana. Inspiradas pelo gênero da película deste mês e pela déca-da em que foi lançada, nossas produções se concentraram em ampliar esse universo por meio das diversas plataformas do pro-jeto (o chamado conteúdo transmidiático), ou seja, você lê os textos aqui no jornal, assiste nossos audiovisuais no dia da e-xibição, escuta nossos áudios na rádio e acompanha em nosso blog uma quanti-dade de conteúdos originados do fi lme do mês, seja pelo seu contexto histórico ou por sua estética. Sua leitura pode começar por aqui, mas não precisa parar por aqui!

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EDITORIAL

Giovana Santana Carlos

DCMDepartamento de Comunicação

O FILM

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Aconteceu naquele ano...

...o diretor ...simplicidade e carisma

...o galã ...a mocinhaQuando Aconteceu Naquela Noite foi lançado nos

cinemas americanos, no ano de 1934, o ator William Clark Gable – mais conhecido sem o primeiro nome – ainda não havia se tornado um dos maiores galãs da história de Hollywood. Aconteceu... foi o primeiro grande passo nessa direção. Cinco anos mais tarde, isso se consolidaria com o personagem Rhett Butler, num dos maiores romances épicos já filmados: ...E o Vento Levou.

Nascida na França, Claudette Colbert foi para os Estados Unidos ainda bem nova. Em sua carreira, ela pode não ter alcançado um estrelato tão grande quanto o de seu parceiro romântico na telona, mas seu talento e carisma foram logo reconhecidos. No mesmo ano em que interpretou Ellie Andrews na comédia romântica, Colbert também ganhou o papel de Cleópatra no filme homônimo do diretor de superproduções, Cecil B. DeMille.

Marden Chaves

Assim, é curioso perceber que os dois atores estavam em pontos (quase) similares de suas carreiras quando atuaram na obra de Frank Capra. Ambos estariam, talvez, buscando aquele personagem que os colocaria de vez no mapa de Hollywood. Não há dúvida de que Claudette Colbert e Clak Gable encontraram o que procuravam.

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Alguns acusavam Frank Capra de fazer apenas feel-good movies (filmes pra se sentir bem, na tradução literal), nos quais o interesse principal seria emocionar a plateia, sem maiores ambições. A Felicidade Não se Compra – um clássico natalino – também foi dirigido por Capra.

Se as acusações são justas ou não, aqui não nos cabe julgar. Dito isso, é inevitável o pensamento de que Hollywood hoje estaria melhor se os tais feel-good movies tivessem o carisma, a simplicidade e o charme de Aconteceu Naquela Noite, que celebra não apenas o amor do casal protagonista e as desventuras enfrentadas por eles, mas também a ascensão de duas figuras eternas no imaginário do Cinema.

Numa leitura rápida da sinopse do filme, a primeira impressão pode ser “Eu já vi isso antes”: rapaz conhece moça e, apesar de brigas e confusões, acabam se apaixonando. Ainda que na época a trama não soasse tão clichê, a história é indiscutivelmente simples.

Mas o que, então, torna a obra tão respeitada e especial? Bom, a própria simplicidade do argumento – que não deve ser confundida com artificialidade ou falta de profundidade – já é um ponto a favor. Junte a isso personagens bastante carismáticos, interpretados com invejável simpatia e química pelo casal de atores principais e um roteiro divertido e inspirado.

Primeiro filme a ganhar as cinco principais categorias:

Melhor filmeMelhor diretor

Melhor atorMelhor atriz

Melhor roteiro

As produções de Hollywood avançavam em marcha: a ameaça trazida com a crise financeira de 1929 não só trouxe impactos ao novo estilo sonoro para pro-duzir filmes, como também pôs à mostra a aceitação do público face ao surgimento do cinema falado. Com isso, as imagens em preto e branco foram substituídas por coloridas, o protesto mudo foi engolido pela projeção acompa-nhada de som e os musicais sur-giam como uma novidade

Do declínio à ascendência comercial, fizeram parte desse conjunto de acontecimentos di-

retores e atores, que se transfor-mavam junto à época: “A maio-ria das pessoas acredita que a passagem do cinema mudo para o falado deu-se de forma sutil e que a aceitação do público, assim como dos profissionais da área de cinema, foi imediata”, argumenta Mayra Vasconcelos, Mestre em Produção de Cinema & Estética, Análise e Criação pela Universi-dade de Nova York e Graduada em Cinema pela Sorbonne.

Para a especialista, a passagem do mudo para o falado em Hol-lywood representa o primeiro “divisor de águas” da história do

Cinema. Tendo em vista uma so-ciedade que não estava acostu-mada aos adventos tecnológicos daquele período, os efeitos nas artes visuais foram devastadores: “a atuação dos atores de cinema era praticamente uma sucessão de caricaturas teatrais”, afirma Mayra, devido ao exagero das in-terpretações.

Esse ato revolucionário na sé-tima arte deixou marcas profun-das, reinventou a narrativa clás-sica dos anos 30 e imortalizou algumas figuras que sobreviveram aos progressos fílmicos. Como consequência, veio a redenção do público e, logo no final da década de 30, a produção de filmes fala-dos em maior escala.

Saiba mais dessa revolução do cinema no nosso blog.

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PRÓXIMA SESSÃO!!

O mágico de OZ

21 de outubroàs 19h - 4 Pilastras UFV

No subsolo emergia uma cooperativa

Muito suor e improvisação. Foi assim que, em 1998, no subsolo do prédio Arthur Bernardes, em uma sala pequena, com apenas três funcionári-os, a UFVCredi iniciava a prestação de seus serviços.

A hora do almoço era complicada. Roberto Abrantes Nacif, funcionário há 14 anos na cooperativa, conta que al-moçava debaixo da mesa, no próprio local de trabalho. “Em época de ma-trícula na universidade, como tínhamos apenas um caixa e fechávamos na hora do almoço, o Diretor Financeiro ficava na porta, segurando os estudantes que

aproveitavam o horário pra pagar as taxas. Enquanto isso, eu me escondia debaixo da mesa para almoçar tranqui-lamente. Era um momento de correria, porém muito marcante!”

Como os recursos eram poucos, as mesas, cadeiras e outros equipa-mentos foram doados pelo professor do Departamento de Economia Rural da UFV, Carlos Leite. O improviso era uma maneira de lidar com as situações inesperadas. Contudo, Roberto afirma que, com o tempo, foram aprendendo a contornar as dificuldades e crescer junto com a cooperativa. Hoje, a insti-tuição UFVCredi possui tudo em seu nome, como a nova sede, localizada atrás do Edifício Arthur Bernardes.

Michael Maia

O CINEMA

EM TRANSE

Hollywood estava em crise. A indústria de filmes clássicos tangia um período de incertezas e tinha em mãos a escolha entre a per-manência do cinema mudo e a inovação que prometia revolucio-nar o cinema falado. Nos anos 30, tempos de crise, evidenciou-se a plena evolução cinematográfica, alcançando a maturidade. Desde então, já contamos mais de 80 anos da trajetória da sétima arte.

Patrícia Meireles

A ESTREIA: Em 1927, dava-se o início do cinema sonoro com o filme O Cantor de Jazz. A obra lançou as principais tendências téc-nicas e abriu caminho para a expansão do cinema falado.

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