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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - BOLETIM DE GREVE - Nº 757 - 16/11 a 17/11/2015 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse Há mais de uma década a Federação Única dos Petro- leiros (FUP) tem freado a luta dos trabalhadores, assinan- do acordos coletivos rebai- xados e causando derrotas para nossa categoria. Dessa vez a FUP deu um tiro no pé. Em uma greve extremamen- te forte, quis nos impor uma derrota, mais uma vez para defender esse governo que tem tirado vários direitos, vendido a Petrobrás e entre- gado o petróleo brasileiro de bandeja. Os petroleiros e petroleiras nacionalmente demonstra- ram toda sua disposição de luta. Além dos sindicatos da Federação Nacional dos Pe- troleiros (FNP), que seguem firmes na greve, nas bases da FUP o indicativo de fim da greve foi rejeitado a princí- pio no Espírito Santo, Ceará/ Piauí, Minas Gerais, Duque de Caxias e Norte Fluminen- se. A categoria decidiu pela manutenção da greve num clima de grande disposição de luta. “Foi uma lavada”, como disse o companheiro petroleiro da CSP-Conlutas e da FNP, oposição ao Sin- dipetro-NF, Mateus Ribeiro, em áudio que circula na- cionalmente via Whatsapp. Somando os resultados das assembleias de Campos e Macaé, foram 601 votos pela manutenção da greve e ape- nas 192 pelo fim da greve e assinatura do ACT. Após ser derrotada nas as- sembleias, a FUP descarada- mente se virou para o lado de lá. Deliberadamente tem boicotado a decisão da cate- goria petroleira de continuar na luta. Na prática, se cos- turou uma parceria perversa entre FUP, Petrobrás e gover- no para derrotar os trabalha- dores. Em outro vídeo que circula na rede, diretor do Sindipetro Caxias faz terro- rismo ao defender o fim da FNP segue firme na greve. Bases da FUP esculacham direção pelega e governista A GREVE CONTINUA greve na assembleia da Re- duc. Assim como ameaçam os gerentes, ele afirma que o preço de continuar na luta é “perder o emprego”. É inad- missível que este método sujo seja reproduzido entre nós trabalhadores! COMANDO NACIONAL DE GREVE JÁ Agora entramos em uma nova fase da greve. Não po- demos deixar que as direções burocratizadas, pelegas, go- vernistas, sejam um dique para nossas lutas. Precisa- mos construir uma nova di- reção combativa, conduzida pelos trabalhadores de base, através de um comando na- cional de greve. Precisamos mais do que nunca da unidade entre os trabalhadores da base. Há muito tempo não confiamos mais na FUP, porque o tem- po inteiro eles querem pas- sar a perna na gente e agem como nossos inimigos. Por isso procuramos construir a FNP como uma alternativa que impulsionasse as lutas. E foi esse o papel que a base dos cinco sindicatos cumpriu quando iniciou de forma co- rajosa a greve. RETOMAR DAS ASSEMBLEIAS ONDE A GREVE FOI SUSPENSA! Agora cai em nossas mãos um novo desafio. Junto com as bases da FUP que escula- charam sua direção pelega nas assembleias, garantir que a greve continue. Mais que isso, com nosso exem- plo, motivarmos que novas assembleias sejam realiza- das nas bases onde a gre- ve foi suspensa para que se reestabeleça a união que foi quebrada entre a base dos 17 sindicatos na luta contra a retirada de direitos, a venda de ativos, o desinvestimento e as demissões. Assembleia na sede do Sindipetro AL/SE em Aracaju na noite desta segunda, 16/11. Foram 111 votos pela continuidade da greve, 01 contra e 05 abstenções.

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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - BOLETIM DE GREVE - Nº 757 - 16/11 a 17/11/2015 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse

Há mais de uma década a Federação Única dos Petro-leiros (FUP) tem freado a luta dos trabalhadores, assinan-do acordos coletivos rebai-xados e causando derrotas para nossa categoria. Dessa vez a FUP deu um tiro no pé. Em uma greve extremamen-te forte, quis nos impor uma derrota, mais uma vez para defender esse governo que tem tirado vários direitos, vendido a Petrobrás e entre-gado o petróleo brasileiro de bandeja.

Os petroleiros e petroleiras nacionalmente demonstra-ram toda sua disposição de luta. Além dos sindicatos da Federação Nacional dos Pe-troleiros (FNP), que seguem fi rmes na greve, nas bases da FUP o indicativo de fi m da greve foi rejeitado a princí-pio no Espírito Santo, Ceará/Piauí, Minas Gerais, Duque de Caxias e Norte Fluminen-se. A categoria decidiu pela

manutenção da greve num clima de grande disposição de luta. “Foi uma lavada”, como disse o companheiro petroleiro da CSP-Conlutas e da FNP, oposição ao Sin-dipetro-NF, Mateus Ribeiro, em áudio que circula na-cionalmente via Whatsapp. Somando os resultados das assembleias de Campos e Macaé, foram 601 votos pela manutenção da greve e ape-nas 192 pelo fi m da greve e assinatura do ACT.

Após ser derrotada nas as-sembleias, a FUP descarada-mente se virou para o lado de lá. Deliberadamente tem boicotado a decisão da cate-goria petroleira de continuar na luta. Na prática, se cos-turou uma parceria perversa entre FUP, Petrobrás e gover-no para derrotar os trabalha-dores. Em outro vídeo que circula na rede, diretor do Sindipetro Caxias faz terro-rismo ao defender o fi m da

FNP segue fi rme na greve. Bases da FUP esculacham direção pelega e governista

A GREVE CONTINUA greve na assembleia da Re-duc. Assim como ameaçam os gerentes, ele afi rma que o preço de continuar na luta é “perder o emprego”. É inad-missível que este método sujo seja reproduzido entre nós trabalhadores!

COMANDO NACIONAL DE GREVE JÁ

Agora entramos em uma nova fase da greve. Não po-demos deixar que as direções burocratizadas, pelegas, go-vernistas, sejam um dique para nossas lutas. Precisa-mos construir uma nova di-reção combativa, conduzida pelos trabalhadores de base, através de um comando na-cional de greve.

Precisamos mais do que nunca da unidade entre os trabalhadores da base. Há muito tempo não confi amos mais na FUP, porque o tem-po inteiro eles querem pas-sar a perna na gente e agem

como nossos inimigos. Por isso procuramos construir a FNP como uma alternativa que impulsionasse as lutas. E foi esse o papel que a base dos cinco sindicatos cumpriu quando iniciou de forma co-rajosa a greve.

RETOMAR DAS ASSEMBLEIAS ONDE A GREVE FOI SUSPENSA!

Agora cai em nossas mãos um novo desafi o. Junto com as bases da FUP que escula-charam sua direção pelega nas assembleias, garantir que a greve continue. Mais que isso, com nosso exem-plo, motivarmos que novas assembleias sejam realiza-das nas bases onde a gre-ve foi suspensa para que se reestabeleça a união que foi quebrada entre a base dos 17 sindicatos na luta contra a retirada de direitos, a venda de ativos, o desinvestimento e as demissões.

Assembleia na sede do Sindipetro AL/SE em Aracaju na noite desta segunda, 16/11. Foram 111 votos pela continuidade da greve, 01 contra e 05 abstenções.

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DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 8.500

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

Sergipe (79)8172-8285 – Alealdo9144-0063 – Arnaldo91057374 – Aragão8176-9347 – Assis/Ass. Sindical9144-0037 – Bruno8839-4304, 8114-6992 – Clarckson8103-5135 – Décio91602323 – Enilde8104-6463 – Fernando Borges8101-9511 – Gildo8114-5785 – Gilvani8102-6415 – Leandro8103-7786 – Leonardo/Jornalista8107-2705 – Macia8102-4019 – Miudinho8172-8605 – Pedrão8134-2193 – Robert Deyvis8102-7095 – Secretaria8108-2349 – Toeta8129-8242 – Vando

Alagoas (82)9642-0438 - Antonio Freitas9981-7157, (79)8102-1849 - Eduardo 9642-0430 - Paulo Bob/Ass. Sindical9642-0354 – Victor Bello9642-0441 – Secretaria

FALE COM OS NOSSOS DIRETORES

JUNTOS SOMOS FORTESCONTRA CORTES DE PONTO, PUNIÇÕES E RETALIAÇÕES

Lutar contra as punições é outra tarefa indispensável da greve. Em assembleia, os companheiros e companhei-ras da Fafen já deram o re-cado. Em uma votação con-junta, petroleiros próprios e terceirizados aprovaram que ninguém arreda o pé da greve sem o abono de todos os dias parados e contra qualquer outro tipo de punição. Essa é uma deliberação importante, que deve servir de exemplo para todas as demais bases.

QUE TODOS OS DIAS SEJAM ABONADOS DOS TERCEIRIZADOS

Na sede, a JLM, uma gata descarada, pensando que na sexta-feira a greve já seria desmontada, disse que todo mundo deveria trabalhar até as 19h e aos sábados. Os trabalhadores não baixaram a cabeça e estão resistindo contra essa arbitrariedade da

1- Inclusão das subsidiárias no GT sobre Desinvestimento;

2- Nenhuma privatização enquanto rolar o GT;

3- Retirada das pegadinhas do ACT;

4- Aumento real;

5- Nenhuma punição aos grevistas. Abono de todos os dias parados e atrasados, desde 24/09 até o dia em que fechar o acordo;

6- Retirada dos interditos proibitórios.

A GREVE CONTINUA:- Norte Fluminense, - Minas Gerais, - Espírito Santo, - Paraíba/Pernambuco, - Litoral Paulista, - Alagoas/Sergipe, - PA/AM/MA/AP, - São José dos Campos,

- Rio de Janeiro.

SUSPENDERAM: - Unifi cado SP, - Duque de Caxias, - Bahia, - Rio Grande do Norte, - Rio Grande do Sul, Amazonas, - Paraná/Santa Catarina, - Ceará/Piauí.

Em Carmópolis, a greve continua forte, com a produção parada ou parcialmente parada nas estações.No Tecarmo, a greve continua, conforme foi aprovado desde sexta, 13, junto com a rejeição da proposta da Petrobrás. Na Sede, a categoria aprovou continuidade da greve, com 20 votos contra a proposta da empresa, um pelo fi m da greve e uma abstenção. Na Fafen, a greve também continua, com companheiros da base que hoje cumprem seu horário de turno nos piquetes de convencimento. É assim que construímos uma greve forte. Em Alagoas a greve de petroleiros foi mantida por unanimidade: 64 votos.

REIVINDICAMOSQUADRO NACIONALQUADRO LOCAL

JUNTOS SOMOS FORTESCONTRA CORTES DE PONTO,

empresa. Parabéns aos com-panheiros. Essa mesma ini-ciativa deve ser seguida por todos os petroleiros.

Não vamos aceitar prejuízo para uns e para outros não. É isso o que a empresa e o go-verno querem, dividir a nossa classe para continuar aplican-do seu pacote de maldades.

Só podemos contar com nossa própria força. Se os trabalhadores não produzi-rem não trabalharem, não tem serviço. Porque a geren-tada e a pelegada sozinhos não dão conta. Temos mais poder do que a gente imagi-na. Eles sabem que a nossa força é maior que a deles. Por isso fazem chantagem, ameaças, retaliações, puni-ções e perseguições. Quan-do a revolta é maior que o medo, quando a coragem é maior que a covardia, quan-do a unidade é maior que os egoístas, somos imbatíveis.