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Setor Florestal INFORMATIVO Preço em dólar da celulose de fibra curta continua a aumentar em setembro/17 nº 188 AGOSTO 2017

INFORMATIVO Setor Florestal nº 188 · FLORESTAL SETOR NÚMERO 188 | AGOSTO DE 2017 6 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP Produtos Florestais MERCADO

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Setor FlorestalINFORMATIVO

Preço em dólar da celulose de fibra curta continua a aumentar em setembro/17

nº 188AGOSTO

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NÚMERO 188 | AGOSTO DE 2017

2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano BachaPESQUISADORES COLABORADORESPedro Henrique de Abreu PaivaAPOIO TÉCNICOAlêda Martins Coutinho do NascimentoAriele Martinelli BondioliCaroline Ganéo Paulino dos SantosFelipe Matias Bailez VianaGabriel Valério Rodrigues SallesJessica Lima de SouzaLina Gabriela Souza de AlmeidaLucas Gabriel de Paula Silveira

Mayara Aparecida CorreaPaulo Augusto Gradiz do NascimentoVinícius Cintra Moschetti

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADAAvenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO

EXPEDIENTE

Nas regiões de Itapeva e Sorocaba ocorre-ram variações positivas, porém, pontuais, do preço médio do estéreo da tora em pé

de pinus para processamento em serraria de, respectivamente, 6,84% e 0,05% em agosto de 2017 em relação a julho do mesmo ano. O preço médio do estéreo da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fazenda apresentou aumento de 2,56% na região de Bauru no pe-ríodo analisado. O preço médio da prancha de Peroba também apresentou aumento na região de Campinas em agosto de 2017 frente ao mês predecessor. Essa elevação foi de 2,95%. O mercado interno de pranchas e to-ras de essências florestais nativas do estado do Pará, quando comparado agosto de 2017 com julho do mesmo ano, apresentou varia-ções nos preços médios das pranchas de Ma-çaranduba e Cumaru. Os preços médios do metro cúbico das pranchas de Maçaranduba e de Cumaru apresentaram variações negativas

de 0,53% e 1,82%, respectivamente, no perí-odo analisado. Por outro lado, o preço médio do metro cúbico da tora de Angelim Vermelho sofreu aumento de 1,64% no mesmo período. O preço médio em dólar da tonelada de celulose de fibra curta tipo seca no mercado do-méstico elevou-se em 1,87% no mês de setembro em relação a agosto e no mesmo período houve a variação negativa no preço médio em reais da tonelada de papel offset em bobina (-0,07%). Por fim, o valor total das exportações brasileiras de produtos florestais apresen-tou aumento de 9,06% no mês de agosto de 2017 em comparação a julho do mesmo ano. Essa elevação foi devida, principalmente, ao aumento de 11,38% no valor exportado de papel e celulose nesse período. Também con-tribui com o bom desempenho desse valor to-tal exportado o aumento e 2,51% das expor-tações de madeiras e painéis de madeira em agosto de 2017 frente a julho do mesmo ano.

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3CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ESPÉCIE

A Amburana cearensis (conhecida como Freire Allemão) pode ser observada em boa parte da América do Sul (do Peru à Ar-

gentina). No Brasil, essa árvore ocupa áreas con-sideráveis de todos os estados do Nordeste brasi-leiro e se estende até Minas Gerais, abrangendo cerca de um milhão de quilômetros quadrados. O Freire Allemão é uma espécie heli-ófila e medianamente tolerante a baixas tem-peraturas. Ele desenvolve-se bem em plantios puros a pleno sol e em solos de boa fertilida-

de, no entanto, apresenta forma ruim, ou seja, ramificação pesada, sem dominância apical. Essa espécie também não brota depois de cortado e é sensível à salinidade dos solos. Utiliza-se a madeira do Freire Alle-mão, por apresentar retratilidade baixa e re-sistência mecânica entre baixa e média, na confecção de móveis de luxo, folhas faque-adas decorativas, escultura, tanoaria, aca-bamento interno, lambris, balcões e tonéis.

Fonte: Adaptado do portal do Instituto Brasileiro de Florestas e Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

Freire Allemão (Amburana cearensis)

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Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

O mês de agosto de 2017, em relação à julho do mesmo ano, apresentou pou-cas variações dos preços médios em

reais correntes dos produtos florestais ma-deireiros no estado de São Paulo. Tais varia-ções foram pontuais nas regiões de Itapeva, Bauru, Sorocaba e Campinas. Observa-se que esses produtos florestais são divididos em três categorias: madeiras in natura e semipro-cessadas procedentes de florestas plantadas e pranchas de essências florestais nativas. Em relação aos preços cotados de ma-deiras in natura, houve aumento de 6,84% do preço médio do estéreo da tora em pé de pinus para processamento em serraria na região de Itapeva, e variação positiva de

0,05% no preço médio do mesmo produto para a região de Sorocaba no período anali-sado. Na região de Bauru, o preço médio do estéreo da lenha de eucalipto cortada e em-pilhada na fazenda aumentou em 2,56% em agosto de 2017 em relação a julho deste ano. Para os produtos flores-tais semiprocessados, não ocorre-ram variações nas regiões analisadas. Em relação aos preços das pranchas de madeiras de florestas nativas, dentre as regiões analisadas, apenas o preço médio da prancha de Peroba sofreu variação positiva de 2,95%, em agosto de 2017 frente ao mês antecessor e apenas na região de Campinas.

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5CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Gráfico 1 - Preço médio do st da lenha cortada e empilhada na fazenda de eucalipto emBAURU

Fonte: CEPEA

Gráfico 2 - Preço médio do st da tora de pinus em pé para processamento em serraria de SOROCABA

Fonte: CEPEA

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6 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

Fonte: CEPEA

Gráfico 3 - Preço médio do m³ da pranha da prancha de maçaramduba da região de PARAGOMINAS

No mês de agosto de 2017, o mercado de pranchas de produtos florestais na-tivos da Amazônia apresentou queda

dos preços de alguns produtos em relação ao mês anterior. No mercado de toras dos produ-tos supramencionados houve apenas um tipo que apresentou aumento no seu preço médio. Na região de Paragominas, os preços médios do metro cúbico da prancha de Maça-

randuba e de Cumaru sofreram, respectivamen-te, queda de 0,53% e 1,82% em agosto de 2017 em relação a julho do mesmo ano . Por outro lado, na mesma região, os preços do me-tro cúbico de tora de Angelim Vermelho sofreu aumento de 1,64% no período acima citado. Os demais preços médios de pranchas e toras de es-sências nativas do estado do Pará mantiveram--se constantes entre julho e agosto de 2017 .

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7CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO PAULO – MAIO DE 2017 E JUNHO DE 2017

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$

POR TONELADA)

AGO/17

mínimo 861,62 2.506,21 2.886,60médio 863,66 2.994,99 3.666,03

máximo 864,68 3.670,35 4.888,66

SET/17

mínimo 879,55 2.506,21 2.886,60médio 879,77 2.992,76 3.666,03

máximo 879,88 3.659,19 4.888,66

A B

Fonte: CEPEA

O preço médio em dólar sem descon-to (chamado de preço lista) da tone-lada de celulose de fibra curta tipo

seca apresentou variação positiva no mês de setembro de 2017 em relação ao mês de agosto de 2017 para as vendas feitas no es-tado de São Paulo. A alta desse preço foi de 1,87%, passando de US$ 863,66 por tonela-da em agosto de 2017 para US$ 879,77 por tonelada em setembro de 2017 (Tabela 5).

Por outro lado, o preço médio em reais da tonelada do papel offset em bobina apresentou pequena variação negativa de 0,07% no mês de setembro de 2017 em relação ao mês anterior. Esse preço era de R$ 2.994,99 e de R$2.992,76 em agosto e setembro de 2017, respectivamente. O preço médio em reais da tonela-da do papel cut size se manteve estável entre agosto e semtembro de 2017, sendo esse va-lor de R$ 3.666,03 por tonelada (Tabela 5).

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8 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de março de 2017 a maio de 2017

Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

ÍTEM PRODUTOS MAR/17 ABR/17 MAI/17

VALOR DAS EXPORTAÇÕES

(EM MILHÕES DE DÓLARES)

Celulose e outras pastas 403,23 438,27 390,10Papel 179,88 156,29 162,36

Madeiras compensadas ou contraplacadas 41,03 38,26 39,47Madeiras laminadas 3,04 2,02 2,11Madeiras serradas 49,73 44,07 43,56

Obras de marcenaria ou de carpintaria 23,84 25,52 24,86Painéis de fibras de madeiras 21,01 20,63 24,36

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 63,41 59,94 57,48

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 417,28 375,12 384,53Papel 888,17 884,18 869,71

Madeiras compensadas ou contraplacadas 486,37 488,76 499,96Madeiras laminadas 638,06 635,74 816,64Madeiras serradas 465,12 460,61 458,08

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1674,74 1670,08 1605,01Painéis de fibras de madeiras 341,55 329,07 314,02

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 332,72 412,86 457,46

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 966,35 1168,36 1014,48Papel 202,53 176,76 186,69

Madeiras compensadas ou contraplacadas 84,36 78,27 78,94Madeiras laminadas 4,76 3,18 2,58Madeiras serradas 106,91 95,68 95,09

Obras de marcenaria ou de carpintaria 14,23 15,28 15,49Painéis de fibras de madeiras 61,52 62,70 77,56

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 190,59 145,19 125,64

No mês de agosto de 2017, as exporta-ções totais de produtos florestais (ma-deiras, papéis e celulose) totalizaram US$

970,20 milhões. Em relação ao mês de julho do mesmo ano (quando foram exportados US$ 889,62 milhões) ocorreu um aumento de 9,06% nessas exportações. Essa elevação foi devida ao aumento no valor exportado madeiras e painéis de madeiras e, principalmente, de papel e celu-lose. Essas últimas apresentam um considerável aumento de 11,38% no valor exportado no mês de agosto de 2017 em relação ao mês ante-

rior. Foram exportados US$ 656,86 milhões em julho de 2017, enquanto que essa quantia foi de US$ 731,59 milhões no mês subsequente. O valor das exportações de madei-ras e painéis no mês de agosto de 2017 em relação ao mês anterior apresentou eleva-ção de 2,51% no período supracitado. Fo-ram exportados US$ 232,76 milhões em madeiras e painéis de madeira no mês de ju-lho de 2017. No mês de agosto do mesmo ano, esse valor foi de US$ 238,60 milhões.

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NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTALMato Grosso do Sul pode se firmar como maior

produtor de celulose do Brasil

Com duas das principais fábricas de celulo-se do País instaladas em Três Lagoas, sendo uma delas em expansão, o estado do Mato

Grosso do Sul deve ampliar sua importância na pro-dução nacional de celulose nos próximos meses. A Eldorado Celulose deve ser vendida para a empresa holandesa Paper Excellente por R$ 15 bilhões, segundo informou o Jornal o Es-tado de São Paulo em 02 de setembro do corren-te ano. A Paper Excellente superou as ofertas da Arauco e Fibria e aquela receberá junto o projeto de expansão pré-iniciado na Eldorado Celulose. No outro lado, a Fibria inicia, em se-tembro do corrente ano, as operações da se-gunda linha de produção da sua fábrica si-tuada no Mato Grosso do Sul, que, quando

atingir sua capacidade máxima, vai incremen-tar a produção estadual de celulose em 67,2%. Conforme dados do Ministério da In-dústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), de janeiro a julho de 2017, o Mato Grosso do Sul destinou ao mercado externo 1,345 milhão de toneladas de celulose branqueada, o que resultou em receita de US$ 536,235 milhões. O resultado foi o terceiro mais alto do País, atrás somente do Espírito Santo (US$ 543,787 mi) e Bahia (US$ 538,451 mi). A expectativa, no entanto, é que este resultado mude nos próximos meses. A pro-jeção é que seja incrementada em até 300 mil to-neladas, o que corresponderá a um aumento de 10,34% na produção estadual ainda neste ano.

Fonte: Texto adaptado do Portal do Celulose Online (14/08/2017). Disponível em http://celuloseonline.com.br/ms-pode-se-firmar-como-maior-produtor-de-celulose-do-pais/, Acesso em: agosto de 2017.

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NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Fonte: Fonte: Texto adaptado do Portal do Painel Florestal (08/05/2017): http://www.painelflorestal.com.br/noticias/direto-de-brasilia/comis-sao-de-minas-e-energia-no-congresso-nacional-aprova-politica-de-biocombustiveis-florestais

Programa de Regularização Ambiental é apresentado no Conama

A publicação da Portaria do Ministério de Minas e Energia – MME no 293, no último dia 7 de agosto, reacendeu a expectativa dos produtores de biomassa florestal pelo Brasil afora. Ainda que a confirmação dos leilões (Energia Nova A-4 e A-6) dependam da demanda dos compra-

dores (os agentes de distribuição), as diretrizes contemplam a venda de energia elétrica produzida em termelétricas a biomassa a partir de 2021. Os certames devem acontecer em dezembro deste ano. Com 13 projetos de usinas termelétricas de biomassa prontos, Mato Grosso do Sul é um dos estados que deve aproveitar a oportunidade. “A expectativa é que o valor de referência do me-gawatt hora da biomassa seja competitivo dessa vez”, ressaltou Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul. Para o secretário executivo da Frente Parlamentar de Silvicultura, o advoga-do Aldo de Cresci, o edital traz duas boas notícias. “O empreendedor que vencer o lei-lão terá mais tempo para implementar o projeto. Além disso, para o setor florestal, ou-tra boa novidade é que haverá uma regularidade na venda de energia”, explicou Aldo. Antes, a venda desse tipo de energia poderia apresentar muita variação, ou seja, o consumo de um mês poderia ser menor que outro. A nova diretriz permite que o empreendedor defina quanto entregará mensalmente, contemplando as características do projeto florestal. Tanto a Frente Parla-mentar de Silvicultura quanto a Câmara Setorial de Florestas Plantadas atuaram diretamente junto ao Ministério de Minas e Energia nas discussões que levaram à elaboração da Portaria no 293 do MME.