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Informe Técnico No 1/2009 ANVISAMicobactérias – Da Morfologia à Prevenção
Maria Águida CassolaConsultora -Human SP
• Morfologia• Testes Aprovação Desinfetantes (Brasil e
Mundo)• Pontos Importantes Informe Técnico• Tendências
Limpeza/Desinfecção/Esterilização • Aplicabilidade CME “futuro”
MicobactériasVisão Microscópica
Visão Macroscópica
Micobactérias Visão Macroscópica
Estrutura Micobactéria
Testes aprovação desinfetantes
* Metodologia AOAC
– Qualitativa– Quantitativa
– * Metodologia FDA/EPA/ASTM
– Quantitativa
AOAC - Qualitativo• MO – M. smegmatis e M. bovis• 20/10 Carreadores – Cilindros de Porcelana• Meio de Cultura – Proskauer Beck e Middle brook
7H9B (ajuste transmitância espetofotômetro)• Contaminação cilindros• Tempo contato desinfetante – 30 min• Ausência de crescimento em todos os tubos
Contato desinfetante
Incubação 12/60 dias
FDA/EPA/ASTM Quantitativo
• MO – M. terrae• Determinação do número exato de
ufc/carreador (106)• 10 carreadores (testados 3 vezes)• Tempo ação desinfetante- determinado
por redução logarítmica• Determinação de curva de morte com
fator de segurança de desinfecção
• Nota Técnica Conjunta 1/2009 – SVS/MS-ANVISA
• Infecção por Micobactérias Crescimento Rápido
• Fluxo Notificações• Diagnóstico Clínico e Microbiológico• Tratamento
Epidemiologia
• Vivem em água potável• Produzem biofilme nos encanamentos• Grupo M.chelonae/abscessus ou massiliense
não sobrevive em sistemas de água com temperatura> 30º C• Conseguem crescer em água destilada• Resistem a baixas concentrações de cloro
(20 a 100 x mais resistentes que os coliformes)
Manifestações Clínicas
• Período de incubação de 2 a 8 semanas• Presença de eritema e drenagem
serosa na ferida cirúrgica• Dor no local com evolução para áreas
enduradas de granuloma• Pode haver febre baixa
Critério diagnóstico: quadro clínico• Pacientes que apresentem pelo menos dois dos sintomas
abaixo na topografia cirúrgica com início precoce ou tardio– Hiperemia– Hipertermia– Edema– Vesículas– Nódulos (um ou mais)– Ulcerações nos portais de entrada de cânulas ou laparoscópios– Fistulização– Secreção (serosa ou sanguinolenta)– Difícil cicatrização– Recidiva
Diagnóstico
• Sempre realizar biópsia, se possível excisional para coleta de material• Proceder com técnica asséptica• Não coletar swabs de feridas• Dividir o material em dois frascos:Frasco com solução salina – MicrobiologiaFrasco com formol - Histopatológico
Antibioticoterapia• Antibióticos– Amicacina– Tobramicina– Cefoxitina– Ciprofloxacina– Moxifloxacina– Claritromicina– Doxiciclina– Sulfonamidas– Imipenem– Linezolida
• Duração– Seis meses
Tratamento
• Abordagem clínica e cirúrgica– Claritromicina 500mg 12/12 hrs por 4 a 6
meses– Associado ou não a amicacina
15mg/kg/dia por 3 a 6 semanas– Remoção do material infectado
Informe Técnico No 1• Pontos principais
– Mostrar formas de diagnóstico, notificação e tratamento – PENSAR EM PREVENÇÃO (Evitar novos surtos)
• Pontos de reflexão RDC 8– Endoscopia flexível !!!!!!!!
• Análise desinfetantes (metodologia)• Auditoria produtos• Protocolos Limpeza e Desinfecção• Reprodutibilidade de Protocolos ( automatização)
– Laparoscopia• Apresentação de laudos esterilizadores • Protocolos de limpeza/esterilização reprodutíveis• Outros ( mais tarde)
Passado e Presente• Embalagens – Passado X Presente
• Ind.Biológicos/Químicos – Passado X Presente
• Vestimenta cirúrgica – Passado X Presente
• Indicadores Limpeza – Passado X Presente
Tendências Mundo• Uso único de desinfetantes (não reuso)
• Desinfetantes e detergentes concentrados
• Processo automático obrigatório para endoscopia (Alemanha)
• Equipamentos Limpeza/Desinfecção que controlem dosagem/diluição de agentes químicos (detergentes e desinfetantes) e temperatura
• Uso de Deionizadores e Osmose Reversa
• Artigos Críticos - ESTERILIZAÇÃO
Tendências - FDA
Literaturas• Evaluation of Mycobactericidal activities – Sattar A. Centre for Research on
Environmental Microbiology – Faculty of Medicine, University of Otawa – Canada- 2004• Effect of Methodology, Dilution and Exposure Time on Tuberculocidal Activity of
Glutaraldehyde- Based Disinfectants – Cole, E, Rutala, W. University of North Caroline- Rockville, Maryland, 1991
• Informe Técnico número 1 ANVISA• Manual de Saneantes – Fundação Oswaldo Cruz – INCQS – Rio de Janeiro – 1991• Modified Quantitative AOAC sporicidal test for liquid chemical germicides – Miner, N.
MicroChem Laboratory, Fort Worth, Texas, 1997
Obrigada!
Me sinto tão inferior depois que essas Micobactérias resolveram se rebelar....
Esporo em Análise!