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Projecto Investigação «O papel das organizações da sociedade civil na educação e formação:
o caso de Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe», promovido pelo
Centro de Estudos Africanos do ISCTE, com o apoio da Fundação Ciência e Tecnologia.
[2010-2012] Referência do projecto PTDC/AFR/103240/2008
Estudo de caso: Alfabetização, orientada pela FEC
[Catarina Lopes – [email protected]]
Actividade 2010 – Estudo de caso em Angola
Introdução
Desde 2002, aquando da assinatura do Memorando de Paz em Angola, a sociedade civil tem
sido chamada a manifestar-se publicamente, seja nas eleições legislativas, em 2008, as
primeiras desde 1992, seja no desenvolvimento de sectores sociais. Para o projecto de
investigação em Angola, a FEC optou por identificar a Cáritas de Angola como representação
da sociedade civil para o estudo sobre alfabetização e seu impacto junto dos beneficiários – os
alunos – e das comunidades em que se integram os centros de alfabetização.
Por questões financeiras e de tempo, reformulou-se a proposta inicial, com aprovação da
coordenadora do projecto, da província do Moxico para províncias mais próximas de Luanda,
local de chegada e partida. A Cáritas de Angola foi identificada como nova entidade de estudo
por razões estratégicas: i) ter abrangência nacional; ii) integrar no seu Plano Estratégico de
2010-2012 a área de alfabetização como área prioritária para o desenvolvimento; iii) possuir
diversas modalidades de implementação, gestão e realização dos cursos de alfabetização; iv)
ter a capacidade de disseminar os resultados deste estudo com rapidez e eficiência junto da
sua rede e junto de organismos estatais e internacionais em Angola.
Neste contexto, a pesquisa incidiu para 2010 na província de Bengo como província de estudo,
em particular o município de Ambriz, permitindo deste modo responder aos seguintes
objectivos do projecto: i) caracterizar a intervenção de organizações da sociedade civil nas
áreas da educação e formação; ii) identificar a existência de parcerias com o Estado; iii)
identificar formas de participação civil inovadoras. A divulgação de boas práticas educativas
será efectuada junto da estrutura da Direcção Geral da Cáritas de Angola e das suas 19
delegações no país nas reuniões já calendarizadas para 2010-2011. Decorrente da pesquisa,
pretende-se elaborar um paper que permita a caracterização e divulgação das práticas bem
sucedidas nos programas de alfabetização da Cáritas de Angola e apresentar junto de
entidades estatais angolanas. A divulgação será igualmente feita nos quatros países africanos e
em Portugal junto dos diversos actores da cooperação e desenvolvimento através dos
instrumentos de comunicação que a FEC tem ao seu dispor.
Para 2010, a FEC como entidade integradora de um dos dois estudos de caso em Angola,
organizou a sua actividade em três grandes momentos: 1) pesquisa bibliográfica e documental;
2) missão no terreno; 3) devolução de dados. Atendendo a importância de envolver pessoas e
entidades-alvo nesta investigação, a FEC assume a devolução de dados em Portugal e em
Angola, nomeadamente junto da sua rede de contactos.
2
Apresenta-se de forma sucinta, a actividade de 2010 organizada em cinco partes: numa
primeira parte, faz-se uma breve caracterização do contexto político-social em que se insere a
investigação; numa segunda, caracteriza-se a entidade da sociedade civil em estudo – a Cáritas
de Angola; numa terceira, descreve-se como se realizou a missão no terreno [16-27 Setembro
2010] e o modo como foi recolhida a bibliografia e documentação que permitiram o
enquadramento teórico e metodológico da pesquisa; na quarta, caracterizam-se sucintamente
os centros de alfabetização visitados; na quinta parte, apresentam-se as primeiras conclusões
desta missão e que permitirão definir o trabalho futuro de pesquisa. No final, indica-se a
principal bibliografia pesquisada, com destaque para sites, de modo a que a Cáritas de Angola
e entidades no país que possuam poucos meios bibliográficos possam documentar-se
gratuitamente; e apresentam-se algumas fotografias dos locais visitados.
1| Contexto político-social do estudo
Passados oito anos da assinatura do Memorando de Paz, Angola tem centrado toda a sua
acção programática na «consolidação da paz e da unidade nacional para a promoção do
desenvolvimento social» (ECP 2005). Apesar de alguns progressos alcançados, nomeadamente
a nível político com a realização das eleições legislativas1 e a nível económico,
2 cerca de 96%
dos angolanos vivem numa situação de pobreza extrema (28%) ou relativa (68%). Este
contexto é marcado e, nalguns casos, agravado com o regresso dos deslocados internos e dos
refugiados provenientes da Zâmbia, do Congo, República Democrática do Congo e da Namíbia.
O contexto demográfico e social tem sofrido alterações com mais de 30% da população
angolana fora da sua área tradicional de residência (estimativa de 2002), contribuindo para
novas facetas da pobreza no país.
Face a um território de 1.246.700km2 e uma população estimada em 16.900.000 habitantes
(dados 2007), o Governo angolano definiu um conjunto de programas e projectos que visam
alcançar com celeridade todo o território, dos quais se destaca o «Plano Estratégico de
Desconcentração e Descentralização Administrativas» (2000). Na implementação deste plano e
de medidas de descentralização, Angola identifica como duas das principais causas do país «a
debilidade do quadro institucional, explicado pela baixa qualificação média dos quadros e
técnicas pela reduzida produtividade» e «a desqualificação e desvalorização do capital
humano» (ECP 2005:17).
A desqualificação do capital humano surge referida em diversos programas estatais,
nomeadamente no Documento de Estratégia de Redução da Pobreza [Governo de Unidade e
Reconciliação Nacional de Angola3: 2005]. Neste, o Governo angolano define como uma das
prioridades na luta contra a pobreza no programa de educação duas grandes áreas de
impacto: i) educação básica; ii) alfabetização de adultos. O relevo destas áreas pode contribuir
para a «redistribuição do rendimento e na promoção da equidade social e correcção das
assimetrias regionais e dos desequilíbrios estruturais» [Governo 2005: 63].
A preocupação é tanto maior quanto se verifica existirem cerca de 70% da população
analfabeta no país, agravada por um regresso de cerca de 45% dos 2.827.279 cidadãos
alfabetizados entre 1976 e 2001 para uma situação de analfabetismo. Em consequência da
1 Setembro 2008, após dezasseis anos sem escrutínio
2 Angola está posicionado em 143º lugar na lista de 182 países, no ranking dos países com um
Desenvolvimento Humano Médio (PNUD 2009), em grande parte devido aos indicadores económicos. 3 Para facilitar a leitura, resumir-se-á no corpo do relatório as referências bibliográficas a documentos do
Governo de Angola como «Governo» com respectiva data de edição.
3
instabilidade político-militar, o país assistiu a movimentos migratórios acentuados, tendo a
recessão económica um impacto no número de professores disponíveis e de pessoas que
pudessem frequentar regular e tranquilamente a escola [MEC 2001].
Perante este cenário, o Governo angolano elaborou uma nova Estratégia Integrada para a
Melhoria do Sistema de Educação para o período de 2001-2015,4 consciente que para
combater dois dos principais problemas da educação (acesso e qualidade), terá de recorrer a
parcerias com a sociedade civil e outras organizações internacionais, já que não tem condições
humanas e financeiras suficientes para assumir integralmente o objectivo de erradicar o
analfabetismo em Angola. Em 2007, é aprovada a Estratégia de Relançamento da
Alfabetização e Aceleração Escolar em conformidade com o estabelecido na Lei de Bases do
Sistema de Educação, Lei 13/01, no Programa Integrado para a Melhoria do Sistema de
Educação (aprovada a 28/02/2001) e no Plano de Acção Nacional de Educação Para Todos,
reforçados no Programa Nacional de Alfabetização e Recuperação do Atraso Escolar (despacho
n. 36/08, de 24 de Janeiro).
Diversas são as entidades envolvidas em programas de alfabetização em Angola. Duma
primeira recolha, é possível verificar que o Estado através das Direcções Provinciais de
Educação em cada uma das 18 províncias promove cursos de alfabetização, partilhando esta
responsabilidade com Organizações Não Governamentais, congregações de diversas crenças
religiosas, com destaque para congregações e movimentos cristãos. Numa primeira resenha
documental, apurou-se existirem alguns métodos de alfabetização usados no país, dos quais se
indicam o Método tradicional, o Método cubano «Sim, eu posso», o Método Dom Bosco e o
Método Express.
2| Caracterização da Cáritas de Angola
A Cáritas de Angola (CA) está presente em todo o país, com uma delegação em cada sede das
18 províncias, a qual se soma mais uma na província de Luanda dada a densidade populacional
envolvida. Desde 1970 ininterruptamente até hoje que a Cáritas de Angola tem desenvolvido
programas de acção social, acompanhando as dificuldades e mudanças do país.
Consciente do desafio actual de um contexto de paz, ainda que frágil, esta instituição iniciou a
partir de 2009 as primeiras alterações estruturais, que se reflectem no Plano Estratégico 2010
– 2012. Na estratégia da CA, a alfabetização está associada à formação profissional, tendo-se
identificado quatro eixos de prioridades para o triénio: i) recolha e análise de dados de
experiências bem sucedidas; ii) estudo comparativo de métodos e abordagens de alfabetização
desenvolvidas nas Cáritas com práticas e curricula do Estado angolano; iii) fazer advocacia
junto de entidades estatais responsáveis pela alfabetização (Ministérios da Educação e do
MAPESS) com vista a integrar os alfabetizadores no sistema e certificar os cursos; iv)
estabelecer uma coordenação nacional (a partir da DG da CA) em matéria de alfabetização.
No quadro das Cáritas, destacam-se os programas de alfabetização promovidos pela Cáritas de
Malange (2005-2008) e Uíge, as quais foram premiadas pelo Estado angolano pelo papel
desempenhado na recuperação do atraso escolar no país.
Os métodos de alfabetização globalmente adoptados pelas Cáritas têm sido o Método Express
e o Método Dom Bosco.
4 Aprovada em Conselho de Ministros em 2001
4
3| Missão no terreno (16-27 Setembro 2010)
Durante a missão em Angola [17-27/09/2010], foi possível visitar diversos centros de
alfabetização ligados à Cáritas de Angola, nomeadamente nas Províncias de Bengo e Luanda.
Em termos metodológicos, deu-se primazia a observação directa nos centros de alfabetização
e junto das comunidades em que se integram os mesmos; entrevistas aos diversos actores
(membros da comunidade – soba,5 alunos de alfabetização, alfabetizadores locais, pessoas da
comunidade que nunca estudaram; responsáveis pela alfabetização associados a Cáritas de
Caxito, no município de Ambriz; responsável pelo programa de alfabetização da Direcção Geral
da Cáritas de Angola e da sua directora geral). Foi igualmente possível assistir a uma aula de
alfabetização, na comunidade de Kimpakassa, em Ambriz.
A missão no terreno foi precedida de pesquisa documental na Biblioteca do ISCTE e no Centro
de Recursos da FEC, em Lisboa. Em Luanda, analisaram-se documentos da Cáritas de Angola
sobre programas de alfabetização aplicados em diversas províncias, com destaque para o
programa de alfabetização de Malange, o qual foi premiado pelo Estado angolano pelos
benefícios na erradicação do analfabetismo no país. Estas pesquisas foram complementadas
pela análise de documentação disponível na internet, cujas referências apresentamos em
capítulo subsequente deste relatório.
Em Angola, visitaram-se quatro centros de alfabetização, dois dentro da cidade, em Luanda,
promovidos pela Promaica, e dois em espaço rural no município de Ambriz, na província do
Bengo, apoiados pela Cáritas de Angola.
De modo a integrar a pesquisa no contexto de Angola, agendou-se uma reunião com o
Ministério da Educação de Angola, responsável pela área de alfabetização no país, a qual teve
de ser desmarcada por sobreposição de agenda. A devolução dos dados junto do Ministério da
Educação angolano será feita por mail e presencialmente pela Cáritas de Angola, seguindo
indicações da pesquisa da FEC nesta missão.
Nos dias 24 e 25 de Setembro, fez-se uma primeira devolução junto da equipa da Direcção da
Cáritas de Angola e da sua directora geral sobre os primeiros dados recolhidos na missão com
indicação de algumas recomendações prévias. A área documental será complementada com
dados a ser enviada pela Cáritas de Angola sobre alfabetização junto das entidades que fazem
parte da instituição.
4| Caracterização sucinta de centros de alfabetização nas Províncias de Bengo e Luanda
Na província do Bengo, os dois centros de alfabetização visitados situam-se em locais
marcadamente rurais, no município de Ambriz. Segundo dados facultados pelo coordenador
da alfabetização da Cáritas de Ambriz, André Manuel Lungo, a comuna sede tem 8521
habitantes, a da Bela Vista 3852 habitantes e a de Tabi 6592 habitantes.
O programa de alfabetização da Cáritas em Ambriz envolve 10 centros de alfabetização em 3
comunas (Bela Vista, Tabi e a comuna Sede de Ambriz), os quais globalmente iniciaram a sua
actividade no início do ano de 2010. A alfabetização é assumida por 10 alfabetizadores (1 do
sexo feminino e 9 masculinos) que envolvem 519 alunos, jovens e adultos que se encontram
fora do sistema educativo oficial.
5 O soba é um ancião reconhecido por todos na comunidade e com um papel de relevo na gestão e
organização da comunidade em termos sociais e económicos.
5
Na província de Luanda, analisaram-se dois centros de alfabetização da Promaica
pertencentes à Paróquia do Imaculado Coração de Maria, a qual envolve 525 mulheres
associadas. Nesta paróquia, existem 4 centros de alfabetização: 3 ligados à casa da
alfabetizadora-associada e 1 ligado ao centro paroquial. Foi possível visitar dois destes centros:
o centro de S. José, Zona A, na casa da alfabetizadora Maria Alice dos Santos e outro no Centro
Clarete da Missão Católica da Corimba. A alfabetização da Promaica em Luanda iniciou a sua
actividade há dois anos. O processo divide-se em níveis diferenciados todos direccionados para
jovens fora do sistema de ensino e adultas: i) alfabetização; ii) ensino de adultas com vista a
permitir a integração das alunas no sistema oficial angolano a partir da 7ª classe, período em
que frequenta o liceu.
5| Divulgação do projecto e devolução de dados
Os dados recolhidos e trabalhados serão devolvidos às entidades envolvidas neste estudo, a
saber a Direcção Geral da Cáritas de Angola, a Cáritas de Ambriz e Caxito, a Promaica de
Luanda, o Ministério da Educação em Angola numa versão inicial através deste relatório de
missão, para em final de 2010-início de 2011, apresentar uma leitura sobre os dados e um
conjunto de recomendações a serem analisadas com vista a contribuir para o acesso e
qualidade da alfabetização em Angola.
Através do site da FEC e da sua newsletter, pretende-se igualmente divulgar os dados da
pesquisa junto da rede da ONG com vista à partilha de boas práticas em matéria de
alfabetização. Em reunião final com a Cáritas de Angola, foi analisada a intenção de integrar as
recomendações na estratégia da instituição nas suas 19 delegações em todo o país.
Indicam-se de forma sumária as primeiras conclusões apresentadas à Cáritas de Angola nesta
missão e que serão sujeitas a reflexão ulterior com vista a elaboração de recomendações e
conclusões:
1_ Análise de instrumentos de recolha e tratamento de dados;
2_Identificação de critérios de selecção e definição de responsabilidades de recursos humanos
ligados à alfabetização;
3_ Sistematização de dados referentes às metodologias de alfabetização usadas;
4_Caracterização dos centros de alfabetização em matéria de recursos (humanos, materiais e
financeiros) e respectivas necessidades;
5_Análise de indicadores de qualidade dos centros de alfabetização;
6_ Integração da alfabetização com outros sectores sócio-económicos das comunidades;
7_Relação dos centros de alfabetização e Ministério de Educação de Angola.
6
Bibliografia & Documentos & Sites pesquisados
A. Bibliografia
Agência das Nações Unidas em Angola, Objectivos do Milénio, Relatório de Progresso
MDG/NEPAD, Luanda, 2003.
World Bank (2001), World Development Report 2000-2001 on Poverty Development – Voices
of the Poor. (http://www.worldbank.org/poverty/voices/reports.htm)
Ministério da Assistência e Reinserção Social, Avaliação Preliminar do Programa de Regresso e
Reassentamento das populações afectadas directamente pelo conflito armado, Luanda, 2003.
http://www.botschaftangola.de/news/archiv/download/Apresentacao_do_MinisterioIII.pdf
Ministério da Educação de Angola, Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar, Luanda,
2008.
Ministério da Educação de Angola, Estratégia de Alfabetização e Recuperação do Atraso
Escolar 2006 – 2015, Luanda, 2005.
Ministério da Educação de Angola, Estratégia de Alfabetização e Recuperação do Atraso
Escolar 2006 – 2015, “Angola alfabetizada, Angola desenvolvida”, Todos pela Alfabetização,
Alfabetização para Todos, Luanda, 2005.
Ministério da Educação de Angola, Estratégia Integrada para a Melhoria do Sistema de
Educação 2001 – 2015, Luanda, 2001.
Ministério da Educação de Angola, Lei de Bases do Sistema de Educação, 2001.
Ministério da Educação de Angola, Plano Quadro Nacional de Reconstrução do Sistema
Educativo (1995-2005), projecto, Luanda, 1995.
Ministério do Planeamento, Estratégia de Combate à Pobreza. Reinserção Social, Reabilitação
e Reconstrução e Estabilização Económica, Luanda, 2005.
B. Documentos
Cáritas de Angola - Serviço Social da Igreja Católica, Plano Estratégico de Transição – Período
2010 – 2012, Luanda 2010.
Missão Católica da Corimba, Escola de Alfabetização, Pré-Teste de selecção dos alunos de
alfabetização, Fevereiro 2010
Relatório Narrativo Final do Projecto: Alfabetização e Capacitação nas zonas rurais de Malanje-
Angola (código PD252/AF/ANG/05, financiado pela AECI. Convénio Projectos 2005, Luanda,
Março 2008.
C. Sites
Canto à alfabetização
http://tube.aeiou.pt/canto-a-alfabetizacao/
7
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/educacao/2010/8/36/Programa-
alfabetizacao-aceleracao-escolar-instruiu-cerca-milhao-angolanos,06eeff28-
17ec-4e16-b754-4fd31ef753c3.html
http://www.correiodopatriota.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6909&Ite
mid=278> &task=view&id=6909&Itemid=278
Noticias alfabetização em Angola
http://jornaldeangola.sapo.ao/20/0/secretaria__da_oma_visita_polo_de_alfabetizacao
http://jornaldeangola.sapo.ao/18/0/um_milhao_de_angolanos_alfabetizados_em_dois_anos
http://jornaldeangola.sapo.ao/14/15/uma_aposta_seria_na_alfabetizacao
http://jornaldeangola.sapo.ao/18/0/novos_professores_recebem_as_guias_de_marcha_no_b
engo
http://www.opais.co.ao/pt/opais/?det=15409
http://www.correiodopatriota.com/index.php?option=com_content&task=view&id=
6909&Itemid=278> &task=view&id=6909&Itemid=278
Documentação sobre alfabetização da responsabilidade do Estado angolano
http://planipolis.iiep.unesco.org/format_liste1_en.php?Chp2=Angola
8
Fotografias
Aula alfabetização em Kimpakassa, município de
Ambriz, província de Bengo (21/09/2010)
Recolha de dados FEC e Cáritas de Angola na aldeia de Tabi,
município de Ambriz, província de Bengo (22/09/2010)
Aula alfabetização na Zona A de Luanda,
promovida pela Promaica (24/09/2010)
Equipa de Cáritas em Ambriz e da Direcção
Geral da Cáritas de Angola (20/09/2010)