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Innovazione nella Gestione della Salute Pubblica 29 Novembre 2007
Inovação na Gestão da Saúde Pública na Itália
São Paulo, 29 Novembro 2007
Francesco Ripa di Meana
2 Servizio Sanitario Nazionale (SSN) Iª reforma 1978
● Acesso universal (direito do cidadão)
● Integralidade da assistência
● Financiamento Fiscal
● Modelo único de sistema local de saúde: Unidade Sanitária Local (USL)
● Gestão pelos Municípios associados
● Adscrição de clientela
Ano de 1990: crise do SSNFinanceira: déficit insustentável no final do anoProblemas de legitimidade perante a população:•qualidade insuficiente dos serviços• fenômenos emergentes de desigualdades•excessiva interferência da política local na gestão dos
serviçosIneficiência da gestão municipalEscassa capacidade de inovação e flexibilidade para enfrentar as mudanças tecnológicasMudanças significativas no perfil demográfico da população
3
4 Comparação tamanho das gerações entre 1950 - 2050
5 Consumo de medicamentos e consultas medicas conforme a idade
Fonte:Rapporto CEIS 2007
6 A “segunda reforma” (1992)
Para garantir:• Estabilidade macro - econômica e eficiência
micro - econômica • Qualidade satisfatória dos serviços
Mediante:• Realocação drástica dos recursos• Redistribuição do poder (menos para os
Municípios, mais para as Regiões)• Diminuição do número das USL e
transformação em empresas públicas: ASL • Criação de hospitais empresas e estimulo para
competição “colaborativa” entre os hospitais
7 Princípios básicos da “segunda reforma” (1992)
1. Centralidade das Regiões
2. “Aziendalizzazione” (conversão das USL em empresas públicas)
3. Quase-mercado
8 O ‘Servizio Sanitario Nazionale’ 2005
57 milhões hab
20 Regiões
Fonte: rapporto OASI 2005
9 1. Centralidade do nível regional
Grande autonomia dos Governos RegionaisResponsabilidade sobre o orçamento (impostos regionais em caso de déficit)Autonomia na gestão e organização dos serviços Definição das políticas regionais de saúde Ampla capacidade de Controle sobre as empresas públicos:
Estrutura organizacional tipo “holding”Nomeação e demissão dos Diretores GeraisDefinição de objetivos e metasAvalação de performances
10 O quadro istituzional
Governo Regional
Comité dos Prefeitos
ASLHospitais-empresas
Rede Privada conveniada
Rede própria ambulatorial
e hospitalar MC
11 O ‘Servizio Sanitario Nazionale’ 2005
1
22+815+29
5 6+321+2
11+55+3
12+44+2
1+2
12+46
1
13+8 12+25+1
11+4
9+17
8+1
183 ASL (Empresa publica saude)
95 Hospitais Empresas
Fonte: rapporto OASI 2005
12
• Centralidade do cidadão
• Autonomia e responsabilização dos dirigentes
• Qualificação dos RRHH
• Qualidade das prestações e dos serviços
• Sustentabilidade dos serviços
• Prioridade d/ estratégias de desenvolvimento e inovação
• Redes p/ referência e contrarefêrencia
2. Princípios das ASL (empresas públicas de saúde)
13 2 Características inovadoras das ASL
• Empresas públicas Com personalidade jurídica e poder decisórioPatrimônio próprio Financiadas pela Região respectivaAutonomia administrativa
• Comando único do Diretor Geral, nomeado pelo Governo Regional, com elevado perfil técnico
• “Accountability” – clareza e transparência sobre gastos e resultados
• Introdução de instrumentos gerenciais típicos das empresas privadas
Modelo da organização da ASLD
IREÇ
ÃO
Staf
fP
RO
DU
ÇA
O
Dipartimentodegli Staff
DipartimentoAmministrativo
DipartimentoMedicina Generale
DipartimentoMedicina Specialistica
DipartimentoChirurgia Generale
DipartimentoCh. Specialistica/Ortopedica
DipartimentoNon Autosuffic./Riabilitazione
DipartimentoEmergenza/Urgenza
DipartimentoFunzioni Radiologiche
DipartimentoMaterno Infantile
DipartimentoPatologia Clinica
DipartimentoSalute Mentale
DipartimentoSanità Pubblica
DipartimentoCure Primarie
DistrettiDipartimento diPresidio Unico Ospedaliero
DipartimentoFarmaceutico
Dipartimento diOnco-Ematologia
Direzione Assistenziale
DirezioneGeneraleDirezione
SanitariaDirezione
Amministrativa
CoordinatoreSociale
Area ospedaliera Area territoriale Area supporto
Dipartimento Terapie intensive,Anestesiologia, terapia antalgica
DIRETOR GERAL
15 3 Quase - mercado
• Livre escolha do acesso pelos cidadãos • Financiamento per capita das ASL • Fundo de Solidariedade para Regiões “frágeis”• Financiamento por tabela de preços (por
diagnóstico - DRGs) para Hospitais Empresa e hospitais da rede conveniada
• Competição ’colaborativa’ entre prestadores públicos e privados
• Acreditação dos prestadores e contratualizaçãodas relações entre ASL e prestadores
• Compensação financeira fluxos inter-regionais
16
• Bons resultados econômicos, mas grandes diferenças entre as Regiões
• Necessidade de:• Manter a universalidade do sistema• Reduzir as desigualdades• Alto nível de livre escolha
• Insuficiente Integração:• Entre hospitais e Serviços territoriais• Entre Serviços de saúde e sociais
Causas que levaram a revisão da II reforma
17 A “Terceira Reforma” (1999)
● Incompatibilidade dirigentes médicos
● Acreditação
● Envolvimento dos municípios
● Enfoque na atenção básica e médicos de família
18 Foco na responsabilização dos médicos
● Responsabilização na alocação dos recursos
● Incompatibilidade de funções dirigenciaisno SSN com outros vínculos ou profissão liberal (grande adesão)
● Qualidade das prestações e gestão da clinica (EBM – Medicina Baseada em Evidencias)
19 As questões em pauta para a inovação
● Governança clínica
● Gestão vs. Produção de serviços
● Médicos de família associados responsabilizados pela atenção básica
● Gerenciamento do risco
● Integralidade baseada em “percursos clínicos”
● Nova classe dirigente
20 Gestores vs. Prestadores
SOSTENIBILITA’SISTEMA RETE
QUALITA’ E INNOVAZIONE
OUTCOME OUTPUT
GOVERNO - COMMITTENZA GESTIONE - PRODUZIONE
ACCESSIBILITA’PRESA IN CARICOAPPROPRIATEZZA
EQUITA’
Pagina21 Una nuova classe dirigente
Direttore Generale
RegioneSistema
istituzionale
Sindaci Professionisti
Sistemaprofessionale
Sistema politico
Innovazione nella Gestione della Salute Pubblica 29 Novembre 2007
Pagina22
Algums dados
Pagina23 O gasto em saúde na Itália (2005)
● 8.3 % del PIL6.3 % pubblica e
2,0 % privata
● US$ 2.400 per cápita anual
Pagina24 O gasto em saúde (2005) em % do PIB paises OECD
Fonte:Rapporto CEIS 2007
Pagina25 O gasto em saúde na Itália per caápita
.
Fonte: rapporto OASI 2006
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
Canad
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Finlan
dia
Francia
Grecia
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privatapubblica
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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Num
ero
PL
prev
isti
PL pubblici PL accreditati
Numero Leitos Italia 1995-2004
Fonte: rapporto OASI 2005
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