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Instituto Nacional de Estatística
Inquérito sobre o Bem-Estarda População - IBEP 2008/09
Relatório Analítico - Vol. V
Agricultura e Pesca
2015
Inquérito sobre o Bem-Estarda População - IBEP 2008/09
Relatório Analítico - Vol. V
Agricultura e Pesca
2015
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Director GeralCamilo Ceita
EdiçãoInstituto Nacional de EstatísticaRua Ho Chi MinhCaixa Postal nº 1215Tel: +244 226 420 730/1Luanda - Angolawww.ine.gov.ao
Controlo de QualidadeCamilo CeitaAna Paula MachadoGilberto Ribeiro
DifusãoINE - Divisão de DifusãoINE - Divisão de Reprografia
Arranjo GráficoINE - Divisão de Difusão
ImpressãoINE - Divisão de Reprografia
Tiragem3000 Exemplares
PreçoAKZ: 4000
Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com indicação da fonte bibliográfica© INE. Luanda, Angola – 2015
Para esclarecimentos e informação adicional sobre o conteúdo desta publicação contactar:Departamento de Estatísticias Demográficas e SociaisTelefone (244) 938 21 75 57 Email: margarida.lourenç[email protected]
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) realizou entre Junho de 2008 e Agosto de 2009, o Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População (IBEP, 2008-2009), que resultou da integração do segundo Inquérito aos Agregados Familiares sobre Despesas e Receitas (IDR II) e o terceiro Inquérito de Indicadores Múltiplos (MICS III). Sendo, tanto o IDR como o MICS, inquéritos de múltiplos objectivos, o principal objectivo resultante da integração destes foi o de tornar o IBEP, 2008-2009, na primeira base nacional para um sistema de monitoria das condições de vida da população, com o propósito de apoiar o país na avaliação do seu progresso em direcção aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs) bem como no mapeamento dos níveis de pobreza e no desenho de políticas para a redução da pobreza.
O INE tem o enorme prazer de apresentar ao público, o Volume V do IBEP, 2008-2009. O objectivo principal deste relatório é providenciar indicadores básicos sobre as actividades agro-pecuárias e de captura de pescado desenvolvidas pelos agregados familiares, e ainda oferecer novos e importantes contributos para uma melhor compreensão deste fenómeno em Angola.
A importância destes dois sectores não deve ser subestimada, particularmente a agricultura familiar, que engaja metade dos agregados familiares angolanos. A agricultura envolve a produção agrícola, produção animal ou ambas. A produção agro-pecuária é constituída por culturas temporárias e permanentes, criação e exploração de gado e aves. A actividade piscatória refere-se a captura do pescado feita em águas marítimas, águas doces e salobras.
A disponibilização desta informação, aos agentes económicos, pesquisadores e usuários em geral, servirá de suporte aos programas e medidas de política para o desenvolvimento de forma sustentável da agricultura familiar e da pesca artesanal , assente no aumento da produção de bens para o consumo familiar e fornecimento do excedente para os mercados urbanos. Este processo visa a médio prazo, contribuir para a promoção do emprego, fortalecer a segurança alimentar e nutricional, combater a fome e a pobreza e a melhoria da qualidade de vida das populações de Angola.
Camilo Ceita
Director Geral do INE
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vii
O INE endereça uma nota especial de agradecimentos à equipa técnica responsável pela elaboração deste relatório, constituida pelos consultores Martin Cumpa, Gilberto Ribeiro e integrada por Teresa Spínola, Carlos Pedro, Pedro Coimbra, Orlanda Bernardo e Alfredo Ricardo, técnicos superiores do INE que sem o respectivo empenho pessoal, sentido de responsabilidade e compromisso com a excelência profissional, a qualidade deste relatório não seria a que é hoje apresentada ao público.
O texto original em Inglês foi traduzido para Português pelos técnicos do INE. A qualidade técnica e supervisão do Relatório esteve sob a coordenação da Directora Geral Adjunta do INE, Ana Paula Machado.
O desenho da capa, layout, ilustração, paginação e estética final do Relatório esteve a cargo do Departamento de Informação e Difusão (Engrácia Costa e Prostásio Carvalho)
Finalmente, o INE agradece à todos os agregados familiares que forneceram os dados que constituem a base de dados do IBEP, utilizada para elaboração do presente relatório, pela sua disponibilidade e pela colaboração prestada às equipas de campo do INE.Ag
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola conduziu o Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População (IBEP) com o apoio técnico e financeiro da Unicef e do Banco Mundial, entre Maio de 2008 e Julho de 2009. O Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População (IBEP) define quatro objectivos principais: Avaliar o progresso dos indicadores definidos nos objectivos do desenvolvimento do milénio e do Plano de Acção para um mundo apropriado para a Infância, servir de base para actualização dos ponderadores do índice de preços no consumidor (IPC), permitir estimar o consumo dos agregados familiares para as contas nacionais, disponibilizar indicadores que permitam elaborar o perfil de pobreza. Este relatório, representa a quinta maior produção que o INE extraí dos dados recolhidos do Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População, onde a preocupação reside exclusivamente no fornecimento de estatísticas agro-pecuária e pesca. Os capítulos ou módulos estão compostos da seguinte forma: Agricultura refere-se as actividades agrícolas , criação de gado e aves; a pesca refere-se a captura de peixe e a produção de pescado.
Entretanto, a disponibilização do presente relatório espelha o quão é importante a agricultura e a pesca para a população. Porquanto, não pode ser subestimada porque quase metade dos agregados familiares de Angola estão envolvidos directamente nas referidas actividades e a expectativa é que os indicadores deste relatório sirvam de acessório para a concepção e definição de políticas quer pública ou privada.
Produção Agrícola
O uso de insumos agrícolas é relativamente limitado entre os agregados familiares envolvidos na produção agrícola, onde 48% dos mesmos adquirem sementes, plantas ou estacas, 5% usam fertilizantes e apenas 1% utiliza pesticidas. O uso de instru-mentos/meios agrícolas é quase comum entre os agregados que cultivam a terra, a distribuição mostra que cerca de 98% dos mesmos usam enxadas; 89% utilizam cata-nas, 70% machados e 13% pás. O uso de equipamentos é significativamente menos generalizada. No entanto, 25% dos agregados familiares envolvidos na produção de culturas usa um arado, apenas 2% emprega um tractor e, aproximadamente 1% uti-liza uma motobomba. Assim, as tendências não observam claramente as diferenças entre o uso de ferramentas e equipamentos agrícolas por idade ou nível de escolari-dade do agricultor.
O acesso ao crédito atinge 6% dos agregados familiares envolvidos na produção agrí-cola. Não é possível avaliar se existe alguma demanda por crédito, insatisfeita pelo facto de que o inquérito não incluiu no questionário a questão sobre se os agregados familiares se habilitavam a um empréstimo. A observação dos agregados familiares segundo o acesso ao crédito indica que cerca de três em cada quatro (3/4) agrega-dos pedem empréstimo à ONGs, um décimo (1/10) aos vizinhos, um décimo (1/10) aos bancos e os restantes agregados pedem empréstimo a outras fontes tais como: o governo, cooperativas, lojas, etc.
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Na última campanha agrícola 67% dos agregados familiares efectuaram despesas na produção agrícola, destes 48% fizeram compras de sementes, 22% fizeram pagamento aos trabalhadores (em espécie ou em dinheiro), 13% compraram instrumentos agrícolas, 5% compraram fertilizantes, 4% afirmam terem realizado despesas em frete, 2% em materiais de embalagem e 12% foram gastos em outras despesas. Os agregados familiares não pobres têm maiores chances de declarar qualquer despesa realizada do que os agregados pobres. Todavia, a probabilidade é mais considerável, no caso de compras de sementes, pagamento de salários e compras de instrumentos agrí-colas.
Parcelas da lavra
Os agricultores declaram que 86% das parcelas agrícolas são usadas para o cultivo de culturas temporária ou per-manente, 10% mantém em pousio, 1% é abandonado, menos de 1% é usada para pastagem de gado e os restantes 2% das parcelas não têm informação. Quando associado ao nível de escolaridade do agricultor, o inquérito apura que a relação é inversa, isto é, a medida que o nível de escolaridade aumenta observa-se menos interesse no cultivo das parcelas, aumentando a probabilidade de deixar as parcelas em pousio. Os agricultores pobres são mais propensos a cultivar suas parcelas do que os não pobres.
Os agregados familiares agrícolas dependem principalmente das águas da chuva para irrigar as lavras e pequenas proporções das parcelas cultivadas usam sistemas de irrigação (93% e 6%) respectivamente. O nível de escolari-dade do responsável pela lavra está relacionado com a utilização de sistemas de irrigação, ou seja, quanto mais alto é o nível de escolaridade, maior é a probabilidade das parcelas serem irrigadas.
Entre as parcelas agrícolas cultivadas, 82% têm sua área totalmente semeadas ou plantadas, 8% cultivam a maior parte, 7% metade das parcelas, 2% menos da metade e 1% de parcelas não têm informação ou seja não tem a certeza do que fez com ela. Estes resultados implicam que, uma vez que os agregados familiares decidem cultivar uma parcela, normalmente eles vão semear ou plantar completamente ou a maior parte da parcela.
Cerca de 18% das parcelas agrícolas não são inteiramente semeadas ou plantadas, 30% dos casos, a principal restrição para não usar toda parcela reside na falta de mão-de-obra (remunerada ou não), 28% por falta de se-mentes e 19% é por falta de dinheiro. Outros motivos que os agregados familiares apontam, 12% é por falta de água e outros motivos não identificado é atribuído para os restantes 11% das parcelas que não têm suas áreas cultivadas inteiramente. Quanto ao género, os motivos citados por falta de mão-de-obra são mais frequentes nas mulheres do que nos homens.
Os agregados familiares obtêm as parcelas agrícolas sob diversas formas de regimes de ocupação. Os resultados mostram que 29% das parcelas são ocupadas ilegalmente, 26% são herdadas, 20% são cedidas por parentes, 13% são cedidas por autoridades tradicionais, 7% são compradas e 6% são arrendadas, cedidas pelo governo e outro regime. Ocupar ilegalmente e herdar parcelas de terras é mais frequente nas áreas rurais do que nas urbanas, mas quando se trata de comprar parcelas de terra é mais comum neste último (área urbana).
Culturas temporárias
A percentagem de agregados familiares em Angola que praticam culturas temporária é de 40%. Quase três em cada quatro agregados (3/4) rurais estão envolvidos na prática desta actividade agrícola, enquanto esta pro-porção cai para apenas um em cada dez (1/10) entre agregados que residem nas áreas urbanas. O cultivo de leguminosas, tubérculos e hortícolas é predominantemente praticada por agregados que vivem nas áreas rurais comparado com os que residem nas áreas urbanas (86% e 14%) respectivamente.
O número médio de culturas temporárias por agregado familiar no país é 2,9. Quando observada a distribuição do número médio de cultura por agregado, nota-se que 16% dos agregados pratica uma cultura, 31% duas, 24% três, 15% quatro e 14% cinco ou mais. A prática de culturas temporárias é mais significativa em agregados cujo agricultor é o cônjuge do que quando o agricultor é o chefe. Por outro a diversificação de culturas também é ligeiramente associada com o nível de escolaridade do agricultor, isto é, quando mais alto é o nível de escolari-dade maior é o número de culturas praticada.
Os cereais, leguminosas e tubérculos são cultivados por 99% dos agregados familiares, apenas 17% cultivam hortícolas. As culturas mais importantes são: o milho, o feijão, a mandioca, a batata-doce e o amendoim (gin-guba). Por outro lado, a proporção de agregados que praticam o cultivo de hortícolas é relativamente exígua, as principais culturas são: a abóbora, o tomate e a cebola. Os agregados familiares que habitam em áreas urbanas são igualmente mais tendentes em cultivar milho e feijão do que os agregados que habitam em áreas rurais,
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de certo modo, estes dedicam-se mais as culturas de mandioca, amendoim (ginguba) e leguminosas. A proba-bilidade de praticar qualquer uma das principais culturas temporária é quase a mesma entre os agricultores do sexo masculino e feminino.
Entre as culturas que tiveram colheita, 59% não são vendidas; 11% vende-se menos da metade; 13% metade; 14% mais da metade e 3% vende-se toda. O milho e o massango são particularmente as duas culturas que os agrega-dos familiares procuram conservar, em vez de vender, enquanto que a mandioca e o amendoim (ginguba) são as culturas que pelo menos metade se destina ao mercado. Pelo facto dos agregados praticarem a agricultura de subsistência eis a razão pela qual a maior parte da colheita é destinada para o autoconsumo.
Culturas permanentes
A percentagem de agregados que praticam culturas permanentes à nível nacional é de 13%. Um agregado não pobre pratica menos da metade do que um agregado pobre. Em termos de distribuição dos agregados que se dedicam ao cultivo de frutas e culturas de rendimentos (àquelas que são praticadas com o foco da colheita ser destinado ao comércio), a maioria está localizada na área rural (87%).
A média de culturas por agregado familiar é de 2,2. Quanto ao número de culturas, os dados mostram que 38% praticam uma cultura, 30% duas, 18% três e 15% quatro ou mais culturas. Os agregados que residem na área urbana estão mais propensos a praticarem duas culturas do que uma comparativamente os da área rural. Os agricultores do sexo feminino se destacam na prática de uma só cultura, ao passo que, os agricultores do sexo masculino praticam mais de uma cultura.
A prática de frutícolas é assegurada por 87% dos agregados familiares e apenas 15% praticam culturas perman-entes de rendimento. Das culturas permanentes frutícolas que mais se cultivam são principalmente mangueiras, abacateiros, bananeiras e laranjeiras. Não menos importante destacar também a plantação de quatro (4) cul-turas permanentes de rendimento como é o caso do abacaxi, cana-de-açúcar, café e palmar (dendém).
Entre as culturas colhidas, 73% não se destinam ao mercado, 6% vende menos da metade e 20% vende mais da metade da colheita. A banana e laranja são culturas mais vendidas, cobrindo mais de 50% da colheita. Em geral, os resultados mostram que as culturas permanentes são usadas para o auto-consumo dos agregados familiares, portanto, confirmam também por outro lado, a agricultura de subsistência é a mais predominante no país.
Produção Animal
A percentagem de agregados familiares que praticam a criação de gado e aves é de 23%. A maioria dos agregados envolvidos na produção animal vive nas áreas rurais e apenas uma pequena parte vive nas cidades (88% e 12%) respectivamente.
Os agregados pobres são duas vezes mais propensos a terem animais do que os não pobres. A proporção de agregados que criam animais e que utilizam parte de sua produção agrícola para alimentar os animais ou aves é de 32%. Os agregados que vivem nas áreas rurais são os que mais se dedicam a essa prática, comparando com os que vivem em áreas urbanas. Quando relacionado o nível de pobreza, sexo, idade e o nível de escolaridade do agricultor as diferenças são marginais. O milho é o produto agrícola mais comum para alimentar os animais. O número de agregados que alimentam os seus animais ou aves é significativo, chegando a 65%, sendo os produtos como o milho, mandioca e farelo são os mais utilizados como ração.
As despesas associadas a criação de animais e aves são reportadas em 48% dos agregados envolvidos na produção animal, sendo 56% efectuadas na área urbana e 47% na rural. Os agregados chefiados por um membro do sexo masculino têm maior probabilidade em declarar as despesas gastas para ração dos animais do que os chefiados por um membro do sexo feminino. O nível de escolaridade do criador de animais não tem relação com o hábito de fazer o controlo das despesas. A distribuição das despesas dos agregados é apresentada em ordem da im-portância. Assim, 35% dos agregados declaram ter realizado despesas com alimentação de animais (forragem), 15% em despesas na compra de animais, 5% em pagamentos com serviços veterinários, 2% fizeram despesas na compra de produtos veterinários e 2% efectuaram pagamento aos trabalhadores. As despesas com alimentação de animais (forragem) são predominantes aos agregados que residem nas áreas urbanas, mas quanto a situação de pobreza não são encontradas diferenças.
A média por espécie de animais dos agregados criadores de animais e aves é de 1,6 em geral. A média do número de espécies levantadas são bastante semelhantes por área de residência e nível de pobreza. As galinhas são a
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espécie mais comum e criadas pelos agregados envolvidos na produção animal correspondendo a 40%, seguida de caprinos em 37%, suínos 20%, bovinos 16%, vacas leiteiras 12% e outros bovinos 11%. Os porcos, patos, outros animais grandes, pequenos e outras aves de capoeira cada uma dessas espécie é criada por menos de 10% dos agregados familiares.
Pesca
A percentagem de agregados familiares envolvidos na pesca é de 3%. Na introdução deste relatório é apresentada a informação segundo a qual é comum na realização de inquéritos aos agregados subestimar significativamente o número de agregados envolvidos na captura do pescado. Por este facto, mesmo quando todos os indicadores da pesca são apresentados a nível nacional, devem ser tratados com bastante precaução.
A pesca pode ser feita com ou sem uma embarcação. Logo, 46% dos agregados envolvidos na actividade pisca-tória utilizam uma embarcação, enquanto 54% praticam a pesca a partir da costa marítima ou através da mar-gem do rio. Entre os agregados que utilizam uma embarcação, 40% construem o seu próprio barco. O inquérito apurou que apenas 8% das embarcações possuem motores e 7% possuem algum tipo de equipamento de conser-vação de peixe.
As principais técnicas utilizadas na pesca são as redes de pesca e linha, representando (52% e 19% respectiva-mente). O processamento do pescado é realizado por 62% dos agregados. Os principais métodos para conservar o peixe em função do tempo que se pode ser vendido ou consumido são a salga, seca e esfumação.
A maioria dos agregados estão envolvidos na pesca ocasional, onde 63% dedica-se durante o ano quatro meses na pesca e 29% dedicam em tempo parcial ou seja, àqueles que pescam entre cinco a onze meses; e apenas 8% pescam todo o ano.
Em média os agregados pescam 1,7 espécies de peixe durante uma semana. Os resultados mostram que 40% dos agregados não vendem o peixe capturado e 32% dos agregados vendem mais da metade ou toda a captura do pescado. Não obstante as estimativas indicarem que, a maior parte da pesca é artesanal, os agregados têm necessidade de irem a pesca não somente por razões de prover peixe para o autoconsumo, mas também para a comercialização.
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Prefácio..........................................................................5Agradecimentos.......................................................................7Sumário Executivo.......................................................................9Índice......................................................................13Capítulo 1. Introdução..............................................................151.1 Amostra agrícola e da pesca....................................................151.2 Limitação na análise...............................................................151.3 Estrutura do relatório.............................................................16Capítulo 2. Agricultura..............................................................172.1 Visão geral..........................................................................172.2 Produção agrícola..................................................................192.3 Parcelas.............................................................................21Capítulo 3. Culturas Temporárias..................................................233.1. Número e tipo de culturas........................................................243.2 Obtenção de sementes...........................................................253.3 Proporção da colheita vendida.................................................25Capítulo 4. Culturas permanentes................................................264.1 Número e tipo de culturas.......................................................264.2 Tipo de árvores...................................................................274.3 Proporção da colheita vendida..................................................27Capítulo 5. Produção animal........................................................285.1 Alimentação dos animais........................................................295.2 Despesas............................................................................295.3 Posse de espécies................................................................29Capítulo 6. Pesca......................................................................306.1 Tipo de pesca.....................................................................306.2 Técnica de pesca e processamento do pescado.........................316.3 Tempo gasto na pesca..........................................................316.4 Proporção da captura vendida................................................32Anexo 1. Procedimentos de estimação para o IBEP 2008/09....................33Anexo 2. Erros padrão e intervalos de confiança.................................42Quadro de Resultados..................................................................47Bibliografia.............................................................................117
Índic
e
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Capítulo 1. IntroduçãoEsta publicação aborda um objectivo adicional rela-cionada com a produção de Estatísticas Agrícolas e de Pesca, é a quinta publicação baseada nos dados do IBEP, que o INE coloca a disposição dos usuários de in-formação estatística, depois de já ter publicado: “IBEP, Relatório Analítico – Volume I”, IBEP, Relatório de Tabelas – Volume II”, IBEP, Perfil da Pobreza – Volume III” e o IBEP, Relatório de Tabelas de Pobreza – Volume. IV”.
O foco principal deste relatório é a agricultura e a pes-ca. A importância destes dois sectores para a população não deve ser subestimada, porque quase metade dos agregados familiares se dedicam a essas actividades. A agricultura envolve a produção agrícola, produção animal ou ambas. A produção agrícola refere-se ao cultivo de culturas temporárias ou permanentes, en-quanto que a produção animal refere-se a criação e reprodução de gado e de aves. A actividade piscatória refere-se não somente a pesca ou captura feita em águas marítimas como também a realizada em água salobra e doce.
O objectivo deste relatório é disponibilizar indicadores básicos sobre agricultura e pesca a nível dos agregados familiares. Embora o âmbito das estatísticas apresen-tadas é relativamente modesta em comparação com os objectivos iniciais do inquérito, a contribuição é ainda significativa, devido à falta de informação sobre estes dois sectores. A expectativa é que os factos e as esti-mativas deste relatório sirvam de suporte na elabora-ção de políticas para melhorar as condições de vida da população.
Com a disponibilização desta informação, a nível dos agentes económicos, pesquisadores e usuários em geral, poderá servir de dados para definir as políticas públicas para o desenvolvimento e melhorar a quali-dade de vida das populações. Também, servirá de base amostral para qualquer pesquisa relacionada com as áreas a fins para permitir que os investidores ou com-erciantes possuam uma ideia mais apropriada sobre a realidade agro-pecuária e de pesca em Angola. 1.1 Amostra agrícola e da pesca
Este relatório, conclui a série de Volumes produzidos pelo INE na análise do IBEP, 2008-2009. O Quadro 1.1 apresenta a comparação entre as amostras utilizadas em cada um dos relatórios publicados. O Volume I e II, apresentam principalmente os indicadores sociais, o Volume III e IV faz referência, essencialmente as es-timativas da pobreza e este último Volume, analisa a agricultura e a pesca.
A amostra da pobreza é menor em relação a amostra social pelo facto de se ter excluído alguns agregados familiares da análise dos dados a fim de garantir a qualidade da informação económica. O motivo de ter
amostras mais reduzidas no caso da agricultura e da pesca deve-se ao facto de que apenas um subconjunto dos agregados familiares dedicam-se a prática destas duas actividades. Dito isto, sempre que as estimati-vas agrícolas são apresentadas por nível de pobreza, a amostra agrícola diminui, porque nem todos os agrega-dos familiares que trabalham na agricultura têm dados sobre pobreza. Logo, embora se verifique a redução no tamanho da amostra, isto não inviabiliza a qualidade e a robustez da informação apresentada. A distribuição da amostra foi feita à nível nacional (Angola), por área de residência e província, conforme o Quadro 1.1 que se segue:
Quadro 1.1 - Amostra usada para análise dos agregados familiares
Soci
al
Prob
reza
Agri
cult
ura
Pesc
a
Angola 11 686 9 002 6 184 458
Área de residência
Urbana 5 886 4 704 1 494 33
Rural 5 800 4 298 4 690 425
Província
Cabinda 613 527 285 16
Zaire 602 540 449 48
Uíge 597 473 343 15
Luanda 1 370 1 144 103 15
Cuanza Norte 647 577 441 24
Cuanza Sul 619 326 254 13
Malanje 630 536 388 37
Lunda Norte 615 451 425 50
Benguela 632 386 257 5
Huambo 623 547 438 5
Bié 582 468 467 11
Moxico 614 335 235 49
Cuando Cubango 561 349 358 3
Namibe 624 426 288 26
Huíla 577 540 328 7
Cunene 607 417 331 59
Lunda Sul 591 475 358 31
Bengo 582 485 436 44
1.2 Limitação na análise São cinco as principais limitações apontadas na análise que não estão reflectidas e descritas de forma clara no
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presente relatório que passa-se a citar. Em primeiro lugar, as estimativas da área das parcelas agrícolas da lavra, da área cultivada, da produção agrícola e a quantidade das vendas não estão incluídas. Infeliz-mente, não é possível produzir estimativas robustas para estes indicadores por causa da qualidade dos da-dos brutos e da falta de outras fontes para validação cruzada da informação. A consistência detectou uma proporção considerável de observações, que depen-dendo, se forem incluídas ou não, podem levar a dife-rentes estimativas. Esta experiência, permite retirar lições importantes para ser acauteladas durante a re-colha de dados nos próximos inquéritos sobre agricul-tura e pesca.
Em segundo lugar, os indicadores agrícolas por provín-cia devem ser observados com cautela. Em muitos ca-sos, a amostra por província pode ser considerada sufi-cientemente grande para fornecer estatísticas fiáveis, mas em alguns casos, as estimativas são baseadas em número muito pequeno de agregados familiares. Esta situação ocorre particularmente, quando alguns agregados familiares dão uma resposta específica, e em seguida esta opção é usada como um filtro as per-guntas de acompanhamento. Quando isso acontece, o tamanho da amostra pode diminuir drasticamente e, portanto, afectar de forma enganosa os indicadores por província. Face ao exposto, neste relatório, inten-cionalmente evitou-se a análise dos dados por provín-cia. O anexo deste relatório fornece os resultados por província.
Em terceiro lugar, há uma incompatibilidade poten-cial entre o local de residência do agregado familiar e a local das parcelas agrícolas. O inquérito regista o lugar onde o agregado vive, mas não reporta onde está localizada a sua parcela agrícola. Por exemplo, um agregado que vive na área urbana em Luanda ou em Benguela pode possuir uma parcela agrícola na área rural da mesma província ou na área rural de uma província vizinha. Todos os indicadores são calculados por área de residência dos agregados familiares, que pode não ser a área onde ocorrem as suas actividades agrícolas. Esta discrepância é provavelmente menos provável de acontecer nos agregados familiares rurais do que nos agregados familiares urbanas, que geral-mente são mais ricos do que os que vivem nas áreas rurais e, portanto, podem ter parcelas agrícolas mais distantes das suas áreas de residência
Em quarto lugar aponta-se a razão de não ser possível estabelecer a relação entre a quantidade colhida com o peso das pessoas que estão envolvidas na colheita. As questões dirigidas aos agregados familiares, que se en-contram nos módulos do questionário, fazem menção sobre os responsáveis pelas parcelas das lavras e não sobre as culturas praticadas. Assim, estão providencia-das as estimativas sociodemográficas dos agricultores, quando a parcela for pertença de uma única pessoa, não há problemas de imprecisão, mas quando o núme-
ro de proprietários é superior a possibilidade de haver imprecisões são maior, pelo facto de se envolver vários respondentes.
Por último, as estatísticas da pesca são apresentadas a nível nacional. O Quadro 1.1, mostra que o número de agregados envolvidos na actividade piscatória é muito pequeno, razão pela qual não são apresentadas estimativas por área de residência ou por província. Este problema surge provavelmente porque, agrega-dos familiares que praticam actividades piscatórias tendem a estar altamente concentrados em deter-minadas regiões. Assim, um inquérito representativo por província para avaliação das condições de vida é susceptível de não produzir uma amostra com sufici-entes agregados familiares envolvidos em actividades piscatórias para gerar indicadores confiáveis. Nos fu-turos inquéritos poderão ser implementadas algumas alternativas na metodologia de amostragem, a fim de reverter essa situação.
1.3 Estrutura do relatório
O relatório é constituído por seis capítulos. O Capítulo 2, apresenta os indicadores agro-pecuários que inclui a proporção dos agregados familiares que se dedicam ao cultivo e criação animal, o número de parcelas por agregado agrícola, o perfil das pessoas responsáveis pelas parcelas agrícolas e das pessoas que ajudam nes-tas actividades e ainda o tipo de actividade agrícola praticada. A terceira secção, analisa a produção agrí-cola, em particular, os insumos agrícolas utilizados, as ferramentas e equipamentos, o acesso ao crédito e as despesas realizadas nas culturas. A última secção dis-cute as características das parcelas, assim como o uso específico dado as mesmas, a área cultivada, as razões do não cultivo da área total da parcela, e o regime de ocupação das parcelas.
O Capítulo III apresenta as culturas temporárias em termos da distribuição dos agregados familiares que se dedicam ao cultivo dessas culturas, o número de colheitas efectuadas, a proporção de agregados fa-miliares que cultiva tubérculos, cereais e hortícolas, a forma de obtenção de sementes e a proporção da colheita destinada a venda.
Por outro lado, no Capítulo IV, explora-se as carac-terísticas das culturas permanentes que inclui a per-centagem dos agregados familiares que cultivam essas culturas, o número de colheitas feitas, o tipo de frutas e culturas de rendimentos plantadas, o número de ár-vores por cultura e a proporção da colheita destinada ao mercado (venda).
A produção animal é avaliada no Capítulo V. Este foca-se na proporção de agregados familiares que cria e re-produz gado e aves, a distribuição geográfica destes agregados, os produtos agrícolas usados para alimen-tar os animais, as despesas realizadas com a produção
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animal, o número de espécies e a taxas de posse por espécies.
A pesca é apresentada no Capítulo VI. Alguns dos in-dicadores descritos são a proporção de agregados fa-miliares que se dedicam a captura e a pesca, o perfil dos membros dos agregados familiares responsáveis pela actividade piscatória e dos membros que ajudam nessas actividades, regime de propriedade e caracter-ísticas das embarcações e barcos, principais técnicas de pesca e a proporção da captura vendida.
Capítulo 2. Agricultura2.1 Visão geral
A agricultura refere-se ao cultivo de culturas, criação e reprodução de gado e aves. A percentagem de agrega-dos familiares envolvidos na produção agrícola é de 47% (ver Quadro 2.1). São observadas disparidades no-táveis por área de residência e por nível de pobreza. Apenas, um em cada seis agregados familiares nas áreas urbanas (17%) estão envolvidos na agricultura, mas esta proporção aumenta para quatro em cada cinco na área rural (80%). As chances de um agregado pobre trabalhar na agricultura é mais que duas vezes superior a de um agregado não pobre. A agricultura é uma actividade predominantemente rural, onde cerca de 83% dos agregados familiares com actividade agrí-cola e criação de animais residem nas áreas rurais. As províncias do Huambo, Huíla, Benguela e Bié concen-tram cerca de metade dos agregados familiares agríco-las (48%). Os agregados familiares pobres representam pouco mais da metade dos agregados agrícolas (52%).
Quadro 2.1 - Agregados familiares que practicam actividades agrícolas
Agregadosagrícolas
Distribução dos agregados agrícolas
Angola 47 100
Área de residência
Urbana 16 17
Rural 82 83
Nível de pobreza
Pobre 82 52
Não pobre 36 48
As terras agrícolas pertencentes aos agregados famili-ares são normalmente divididas em parcelas, a fim de realizar diferentes actividades em cada uma.A distribuição dos agregados por número de parcelas
que possuem, indica que 56% dos agregados agrícolas possuem uma única parcela, 25% possuem duas, 11% possuem três, 6% quatro ou mais e não há informação para 3% dos agregados. É visivelmente mais provável, que os agregados familiares que residem nas áreas ur-banas possuam apenas uma parcela do que os agrega-dos nas áreas rurais mas, o contrário ocorre no caso de duas parcelas. O gráfico 2.1, mostra que este padrão em termos do nível de pobreza é muito similar. No ger-al, o número médio de parcela por agricultor é aproxi-madamente 1,7. Os agregados familiares que residem na área rural possuem um número ligeiramente superi-or de parcelas, em comparação com os agregados que residem nas áreas urbanas, mas a média é a mesma por nível de pobreza.
Gráfico 2.1 - Número médio de parcelas por agregado agrícola
0
10
20
30
40
50
60Não PobrePobre
Quatro ou maisTrêsDuasUma
Os agregados familiares envolvidos na produção agrí-cola e animal têm em média 1,3 pessoas responsáveis pelas suas lavras distribuídos da seguinte forma: 73% dos agregados familiares têm uma pessoa, 21% têm duas, 2% têm três e 3% não reportaram essa informa-ção. Os agregados familiares que residem nas áreas urbanas são mais propensos a em terem uma pessoa responsável pela lavra, mas menos propensos a ter duas pessoas responsáveis do que os agregados rurais. São observadas diferenças significativas por nível de pobreza. O Quadro 2.2 mostra o perfil desses agricul-tores. Pouco mais da metade dos agricultores são ho-mens (54%), embora entre os agregados não pobres, os agricultores estão uniformemente melhor repartidos por género (50,3% homens contra 49,8% mulheres). Cerca de um em cada oito agricultores tem menos de 25 anos de idade (12%) e um quarto tem 55 ou mais anos de idade (25%). Os agricultores pobres tendem a ser mais velhos do que os não pobres. Sete em cada dez agricultores são chefes do agregado (70%), um quarto dos agricultores são cônjuges (25%) e os res-tantes 4% são filhos e outros parentes. Este padrão é
18
semelhante tanto em áreas urbanas como rurais. Por último, quatro em cada dez agricultores (40%) não têm nenhum nível de escolaridade, metade dos agri-cultores têm apenas o ensino primário e menos de um em cada dez tem o ensino secundário ou mais (7%). Os agricultores não pobres possuem maior nível de esco-laridade do que os agricultores pobres.
Quadro 2.2 - Características do responsável pela lavra
Tota
l
Pobr
e
Não
Pob
re
Angola 100 100 100
Sexo
Homem 54 57 50
Mulher 46 43 50
Idade
Até 24 anos 12 9 16
25-34 anos 22 23 22
35-44 anos 21 26 17
45-54 anos 20 20 18
55-64 anos 14 11 14
65 anos ou mais 11 10 12
Relação com o chefe do agregado
Chefe 70 70 69
Cônjuge 25 25 27
Filho(a) 3 3 2
Outro 2 2 2
Nível de escolaridade
Nenhum nível 40 43 36
Ensino primário 52 52 52
Ensino secundário ou mais 7 5 10
Outro 1 1 2
Os agregados familiares que praticam actividade agrí-cola têm em média 1,2 membros a ajudar nas activi-dades agrícolas, 35% dos agregados não têm ninguém a ajudar, 35% são ajudados por apenas uma pessoa, 13% por duas, 14% por três ou mais e 3% não reportaram esta informação. São observadas algumas diferenças entre os agregados familiares que residem nas áreas urbanas e os que residem nas áreas rurais. Os agrega-dos familiares pobres são consideravelmente mais propensos em ter membros a ajudar nas actividades agrícolas do que os não pobres. O Quadro 2.3 mostra o perfil dos membros dos agregados familiares que aju-dam nas actividades agrícolas. Cerca de seis em cada dez são mulheres (62%) e em cada dez mulheres seis
são pobres (62%). Em cada três membros que ajudam com o trabalho agrícola, dois têm menos de 25 anos de idade, na verdade um terço tem 15 anos ou menos de idade. Metade desses membros dos agregados são filhos e um terço são cônjuges (32%). Três em cada dez membros, que ajudam na lavra não possuem nenhum nível de escolaridade (30%), enquanto que os demais, quase todos têm apenas o ensino primário (70%). De modo geral, são tipicamente as crianças
Quadro 2.3 - Características dos agregados familiares com pessoas que ajudam na lavra, segundo o nível de pobreza
Tota
l
Pobr
e
Não
Pob
re
Angola 100 100 100
Sexo
Homem 38 38 35
Mulher 62 62 65
Idade
até 24 anos 65 64 66
25-34 anos 13 13 14
35-44 anos 10 11 8
45-54 anos 7 7 6
55-64 anos 4 4 3
65 anos ou mais 2 1 2
Relação com o chefe do agregado
Chefe 4 3 7
Cônjuge 32 32 33
Filho (a) 51 53 46
Outro 13 12 14
Nível de escolaridade
Nenhum nível 30 33 26
Ensino primário 63 61 65
Ensino secundário ou mais 5 4 8
Outro 2 2 1
A fim de simplificar a análise deste relatório, uma pes-soa é seleccionada em cada agregado agrícola como o principal agricultor. A utilidade desta decisão surge quando um agregado aponta mais de uma pessoa como responsável pela lavra. Havendo apenas uma pessoa para cruzar qualquer indicador com as suas caracter-ísticas sociodemográficas é mais claro e simples do que cruzar esse indicador com as características so-ciodemográficas de duas ou três pessoas. Esta situação corresponde a 23% dos agregados familiares agrícolas, ou seja, 23% dos agregados familiares agrícolas repor-
19
taram ter duas ou três pessoas como responsáveis pela lavra. Todas as pessoas responsáveis pela lavra nesses agregados são classificados em quatro categorias: che-fes do agregado familiar, cônjuges, filhos e outros par-entes. Se o chefe do agregado é uma das pessoas re-sponsáveis, foi considerado o principal agricultor, caso contrário, foi considerado por ordem decrescente de importância, o cônjuge, filhos e finalmente qualquer outro parente. Os chefes dos agregados familiares rep-resentam os principais agricultores em quase todos os agregados. Nos poucos casos, em que somente os filhos ou apenas outros parentes, são indicados como as pes-soas responsáveis da lavra, é seleccionado a pessoa re-sponsável com mais idade entre elas. Doravante, o ter-mo agricultor, refere-se à pessoa seleccionada como o agricultor principal em cada agregado com actividade agrícola.
Os agregados agrícolas podem estar envolvidos em duas principais actividades: cultivo e criação de ani-mais. A percentagem de agregados familiares que cul-tivam corresponde a 50% e os que criam e reproduzem gado e aves é de 3% e os restantes 47% exercem as duas actividades (cultivo e criação de animais). O grá-fico 2.2, mostra que os agregados familiares que vivem nas áreas urbanas são mais propensos a envolverem-se na produção agrícola ou animal exclusivamente, mas menos propensos a envolverem-se em ambas, com-parados com os agregados familiares que residem nas áreas rurais. Os agricultores do sexo feminino são os que mais praticam apenas uma cultura do que os agri-cultores do sexo masculino. Em relação ao tipo de ag-ricultura praticada, não existe diferença em termos de nível de escolaridade e idade do agricultor. Os agrega-dos pobres como os não pobres são igualmente pro-pensos a estar envolvidos na produção agrícola, mas a probabilidade de fazer a produção exclusivamente de animais é maior entre os agregados não pobres.
Gráfico 2.2 - Agregados familiares agrícolas por tipo de actividade
0
10
20
30
40
50
60
70RuralUrbano
AmbasProduçãoAnimal
Produçãoagro-pecuária
2.2 Produção agrícola
O uso de insumos agrícolas é relativamente limitado. A compra de sementes, plantas ou estacas não é muito comum entre os agregados familiares envolvidos na produção agrícola, onde apenas 48% dos agregados fa-miliares o fazem. Os agregados familiares que vivem em áreas rurais são menos propensos a comprar se-mentes em comparação com os agregados que vivem em áreas urbanas. Os agricultores de ambos os sexos têm as mesmas chances de aquisição de sementes para as suas culturas. O nível de educação do agricultor é ligeiramente associado com a compra de sementes, ou seja, aqueles sem escolaridade são menos propensos a comprar sementes do que aqueles com ensino primário ou secundário ou mais. Em contrapartida, apenas 5% dos agregados envolvidos na produção agrícola usam fertilizantes e apenas 1% usam pesticidas. O Quadro 2.4 resume todos esses dados.
Quadro 2.4 - Agregados familiares agrícolas, segundo a utilização de sementes, pesticidas e fertilizantes
Sem
ente
s
Pest
icid
as
Fert
iliza
ntes
Angola 48,5 0,7 4,8
Área de Residência
Urbana 59,0 0,6 8,5
Rural 46,5 0,8 4,2
Nível de escolaridade
Nenhum nível 44,3 0,2 2,7
Ensino primário 50,8 0,7 5,0
Ensino secundário 51,6 3,2 8,5
Outro
Nível de pobreza 47,5 2,2 32,1
Pobre 46,3 0,5 4,2
Não pobre 54,0 1,2 6,2
O uso das ferramentas agrícolas é quase similar en-tre os agregados familiares com culturas, onde 98% utilizam enxadas, 89% catanas, 70% machados, 13% pás, 8% ancinhos, 4% foices e 23% limas. A excepção do machado, os agregados familiares que residem em áreas urbanas e rurais utilizam na mesma proporção os outros instrumentos (Quadro 2.5).São encontradas diferenças significativas entre agri-cultores do sexo masculino e feminino, os agricultores do sexo masculino são mais propensos a usar cata-nas, machados e pás em comparação com os do sexo feminino. Geralmente, o uso de ferramentas não varia muito entre grupos de idade ou nível de escolaridade do agricultor. Os agregados familiares pobres usam um pouco mais os machados, mas menos as pás e os an-cinhos do que os agregados não pobres. O uso de eq-
20
uipamentos é significativamente menos expandido do que as ferramentas: 25% dos agregados envolvidos na produção agrícola usam um arado, apenas 2% usam um tractor e 1% uma motobomba. Agricultores do sexo masculino e os agregados pobres utilizam com mais frequência um tractor do que os agricultores do sexo feminino e agregados não pobres, respectivamente. Uma tendência não clara é observada entre o uso de equipamento agrícola e a idade ou o nível de escolari-dade do agricultor.
Quadro 2.5 - Agregados familiares que utilizam meiosagricolas , segundo área de residência
Ango
la
Urb
ana
Rura
lFerramenta 99 98 99
Enxadas 98 98 98
Catanas 89 87 90
Machados 70 63 72
Pás 13 10 14
Ancinhos 8 8 8
Foices 4 3 4
Limas 23 18 24
Equipamento 32 34 32
Charrua 25 27 25
Tractor 2 3 1
Bomba 1 1 1
Outro 7 5 8
Poucos agregados familiares obtêm crédito, apenas 6% dos que estão envolvidos na produção agro-pecuária. Infelizmente, não é possível avaliar se há alguma de-manda reprimida por crédito, porque o IBEP não for-nece informações sobre o número de agregados que realmente solicitaram um crédito. Não há diferença entre as áreas de residências, nível de pobreza, sexo ou nível de escolaridade dos agricultores. Entre os agregados que solicitam crédito, cerca de três em cada quatro (77%) agregados pedem crédito as ONGs, um décimo dos vizinhos (10%), um décimo dos bancos (10%), e o remanescente dos agregados pedem de out-ras fontes, como o governo, cooperativas, lojas, etc. O Quadro 2.6 mostra a distribuição dos agregados que pedem empréstimo por área de residência. Os agrega-dos que residem em áreas urbanas são mais propensos a contraírem empréstimos de Organizações Não Gov-ernamentais, enquanto os agregados rurais têm maior probabilidade de obter crédito de vizinhos e bancos.
Quadro 2.6 - Agregados familiares agrícolas que foram cedido um credito segundo a área de residência
Ango
la
Urb
ana
Rura
l
Agregados que receberam crédito 6 5 6
Pessoas/instituições
ONGs 77 88 75
Vizinhos 10 1 12
Banco 10 7 11
Governo 6 2 6
Cooperativas 2 6 1
Outro 2 6 2
Média 1,1 1,1 1,1
Os agregados envolvidos na produção agrícola contra-tam pessoas para trabalhar nas suas lavras: 27% destes fazem-no durante a campanha agrícola. Os agrega-dos residentes nas áreas urbanas são mais propensos a contratar trabalhadores do que os que residem nas áreas rurais. As chances de contratar trabalhadores não parecem estar correlacionadas com o sexo ou a idade do agricultor, mas a probabilidade de contratação, au-menta com o nível de escolaridade dos agricultores. Os agregados não pobres são significativamente mais propensos a contratar trabalhadores em comparação com os agregados pobres. Os agregados envolvidos na produção agrícola, contratam em média 5,1 trab-alhadores: 14% contratam um trabalhador, 29% dois, 11% três, 20% quatro ou cinco e 26% seis ou mais. Os agricultores do sexo masculino contratam em média, mais um trabalhador do que os agricultores do sexo feminino. Não é encontrado um padrão claro por nível de escolaridade do agricultor. O Quadro 2.7 mostra a distribuição dos agregados familiares por número de trabalhadores contratados e nível de pobreza. Os agregados pobres contratam consideravelmente me-nos trabalhadores do que os agregados não pobres.
As despesas com a produção de culturas durante a última campanha agrícola foram efectuadas por 67% dos agregados familiares, destes 48% compram semen-tes, 22% pagam salários (que pode ser em espécie ou dinheiro), 13% compram instrumentos agrícolas, 5% compram fertilizantes, 4 % têm despesas com trans-porte (fretes), 2% compram material de embalagens e 12% realizam outras despesas tais como: combustíveis, armazenagem de produtos, arrendamento de terra, compra de insecticidas, compra de pesticida etc.
21
Quadro 2.7- Trabalhadores contratados por agregados familiares com actividade agrícola, segundo o nível de pobreza
Tota
l
Pobr
e
Não
Po
bre
Total 100 100 100
1 14 14 11
2 29 25 32
3 11 11 12
4 12 14 13
5 8 7 8
6 ou mais 26 30 24
Média 5,1 5,4 4,7
Os agregados que residem nas áreas urbanas são mais propensos a relatar as despesas do que os que residem nas áreas rurais, especialmente no caso das semen-tes. Os agricultores de ambos os sexos, são igualmente propensos a declarar as despesas. A probabilidade de pagamento de salários, aumenta significativamente com o nível de escolaridade dos agricultores, isto é, quanto mais elevado é o nível de escolaridade do agri-cultor, maior é a chance dele ter despesas com trabal-hadores. Os agregados pobres têm maiores chances em declarar as despesas efectuadas do que os agregados familiares não pobres, mas a probabilidade parece ser considerável, no caso de compras de sementes, paga-mento de salários e compras de ferramentas agrícolas. O Quadro 2.8 mostra a percentagem de agregados que informam as despesas na produção agrícola por nível de pobreza. São observadas diferenças mínimas para todas as outras despesas.
Quadro 2.8 - Agregados familiares que reportam despesas na produção agrícola, segundo o nível de pobreza
Tota
l
Pobr
e
Não
Po
bre
Total 67 64 74
Tipo de despesas
Sementes 48 46 54
Salários 22 17 29
Ferramentas 13 11 17
Fertilizantes 5 4 6
Fretes 4 3 5
Material de embalagem 2 2 3
Outro 12 11 13
2.3 Parcelas agrícolas
Os agregados familiares envolvidos na produção agríco-
la, decidem em cada campanha agrícola como poderão utilizar as suas parcelas da lavra com base nas culturas praticadas, acesso a água, necessidade de fertilizantes para o solo, etc. Os agregados familiares agrícolas re-portaram que 86% das parcelas agrícolas são destina-das ao cultivo e plantio de culturas temporárias ou permanente, 10% deixa em pousio, 1% abandona, me-nos de 1% para o pasto e o restantes 2% das lavras não tem informação. Os agregados que residem nas áreas rurais são mais propensos a usar parcelas para cultivo de culturas temporárias ou permanentes do que os agregados que residem nas áreas urbanas. Por outro lado, as chances de deixar as parcelas em pousio, a fim de revitalizá-las, é maior, nas áreas urbanas em comparação com as áreas rurais. O sexo e a idade do agricultor não parecem estar associados a um determi-nado uso das parcelas. Quanto ao género e a idade do agricultor não estão associadas com a variável uso das parcelas. A cultura das parcelas é mais prevalente para os agricultores que são chefes de agregados, mas os agricultores que são os cônjuges são mais propensos a deixar as parcelas em pousio. Quanto mais elevado é o nível de escolaridade do agricultor, menor é a chance de cultivar as parcelas, mas aumenta a probabilidade das parcelas saírem do pousio. O Quadro 2.9 mostra que os agricultores pobres são mais propensos a culti-varem as parcelas do que os não pobres. Quadro 2.9- Agregados familiares que utilizam parcelas agrícolas, segundo o nível de pobreza
To
tal
Pobr
e
Não
Po
bre
Total 100 100 100
Parcelas utilizadas
Cultivada 86 89 83
Repouso 10 9 12
Pasto 0 0 0
Abandonada 1 1 2
Sem informação 2 1 2
Os agregados familiares rurais dependem principal-mente da chuva para irrigar suas parcelas e apenas uma pequena proporção utiliza o sistema de irriga-ção no cultivo das suas parcelas (93% e 6%, respec-tivamente). Não há informação disponível para avaliar se estes resultados estão relacionados com a escassa disponibilidade de água ou à falta de meios para im-plementar qualquer prática de irrigação. As chances de se ter parcelas irrigadas são semelhantes em áreas urbanas e rurais e pela maioria das características do agricultor. O nível de escolaridade da pessoa respon-sável pela lavra parece estar associado ao uso de siste-mas de irrigação. O gráfico 2.3 mostra que, o nível de escolaridade é baixo para todos os agricultores,
22
aqueles com o ensino secundário ou mais são consider-avelmente mais propensos a irrigar as suas parcelas do que os que possuem o ensino primário ou os que não possuem nenhum nível.
Gráfico 2.3 - Agregados familiares que utilizam sistema de Irrigação entre as parcelas cultivadas, segundo o nível de escolaridade
0
2
4
6
8
10
12
14
Secundárioou mais
PrimárioNenhumAngola
Entre as parcelas agrícolas que são cultivadas, 82% das parcelas têm toda a sua área semeada ou plantada, 8% a maior parte da parcela, 7% metade da parcela, 2% menos da metade da parcela e 1% não têm esta infor-mação. As parcelas, que são propriedade dos agregados familiares que residem nas áreas urbanas, são menos propensos a ter usado toda a área do que os agregados familiares agrícolas residentes nas áreas rurais (Grá-fico 2.4). O padrão nacional é extremamente robus-to, por sexo, idade, nível de escolaridade e relação de parentesco com o chefe do responsável da lavra. Quanto ao nível de pobreza, as diferenças são menos significativas. Estes resultados indicam que quando os agregados decidem cultivar as parcelas, normalmente procuram semear ou plantar toda ou a maior parte.
Gráfico 2.4 - Área das parcelas semeadas ou planta-das, segundo a área de residência
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90RuralUrbano
Menos dametade
MetadeMaior parteToda
Entre as 18% das parcelas agrícolas, que não são to-talmente semeadas ou plantadas, em 30% dos casos, o principal constrangimento para não usar todo o terre-no é a falta de mão-de-obra (remunerada ou não), 28% é a falta de sementes, e em 19% a principal limitação é a falta de dinheiro. Entretanto 12% dizem que é a falta de água, presumivelmente devido as quedas pluviomé-tricas serem extremamente baixas para irrigar a lavra. Os agregados familiares declaram outras razões para os restantes 11% das parcelas que não têm suas áreas totalmente cultivadas. Os agregados que residem nas áreas urbanas são mais propensos a se queixarem de não ter dinheiro suficiente, enquanto que os que resi-dem nas áreas rurais a maior dificuldade apresentada é a falta de sementes. Entretanto, os agricultores do sexo feminino apontam a falta de força de trabalho como a principal dificuldade para não semearem ou plantarem em comparação com os agricultores mascu-linos. O Quadro 2.10, mostra os resultados de acordo com o nível de educação do agricultor. A probabilidade de se evocar à falta de mão-de-obra, diminui com o nível de escolaridade do agricultor, mas acontece o contrário, no caso de falta de dinheiro. Curiosamente, os agregados não pobres mencionam a falta de mão-de-obra mais frequentemente do que os agregados po-bres, mas estes últimos queixam-se mais da falta de sementes do que os agregados não pobres.
Os agregados familiares parecem ter começado a cul-tivar as suas parcelas agrícolas nos últimos oito ou nove anos, o que significa que a Paz, está a ser um catalisador para o regresso dos agregados familiares às áreas rurais. A percentagem das parcelas agrícolas que iniciou a ser cultivada entre 2005-2009 é de 43%, en-tre 2000-2004 é de 22%, durante a década de 90, 12%, durante a década de 80, 6% e na década 70 é de 2% e os que não declararam esta informação atinge 14%. É importante esclarecer que o facto de 43% das parcelas agrícolas ter começado o cultivo durante o período de 2005-2009, não significa que estes agregados agrícolas começaram a engajar-se na agricultura recentemente. Estes agregados podem ter exercido a sua actividade agrícola em outras parcelas ou as mesmas parcelas podem ter sido cultivadas anteriormente por outros agricultores. Os agregados familiares que residem nas áreas urbanas são os mais susceptíveis de terem já cul-tivado há duas ou três décadas, comparados com os agregados residentes nas áreas rurais. São observadas pequenas diferenças entre agricultores do sexo mas-culino e feminino. As chances de cultivo das parcelas nos últimos quatro anos, são significativamente mais elevados entre os agricultores mais jovens, bem como entre os agricultores que são cônjuges. O gráfico 2.5 mostra que a distribuição é quase idêntica por nível de pobreza.
23
Gráfico 2.5 - Período em que as parcelas agrícolas começaram a ser cultivadas, segundo o nível de pobreza
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45Não pobrePobre
Seminformação
2005/092000/04199019801970
A posse da parcela refere-se às condições sob as quais os terrenos são obtidos ou ocupados pelos agregados envolvidos na produção agrícola. As regras da posse estabelecem não propriamente os direitos de proprie-dade como também do uso, controlo e transferência de terras, mas também a responsabilidade e restrições. As parcelas agrícolas têm diferentes tipos de regime de ocupação: das quais 29% são ocupadas ilegalmente, 26% herdadas, 20% cedidas por parentes, 13% cedidas por autoridades tradicionais, 7% compradas e os res-tantes 6% são alugadas, cedida pelo governo ou outras formas de posse. A ocupação ilegal e a herança das parcelas são mais notáveis nas áreas rurais do que nas áreas urbanas, mas a compra de parcelas é mais co-mum na área urbana (Quadro 2.11). Os agricultores do sexo feminino são mais propensos a ter parcelas outor-gadas, mas com menos probabilidade de herdar parce-las em comparação com os agricultores do sexo mascu-lino. As chances de ter terrenos concedidos por parentes, diminui com a idade do agricultor. Os agri-cultores que são cônjuges, têm maior probabilidade de ocupar ilegalmente os terrenos, mas poucas chances em herdar parcelas nos agricultores que são chefes do agregado. O nível de escolaridade do agricultor, está inversamente associado com a ocupação ilegal de ter-ras.. Não há diferenças observadas por nível de po-breza.
Quadro 2.11- Posse de parcelas agrícolas, segundo a área de residência
Ango
la
Urb
ano
Rura
l
Total 100 100 100
Ocupação ilegal 29 18 30
Herdada 26 15 27
Cedida/parentes 20 22 19
Cedida/autoridades tradicionais 13 14 13
Comprada 7 22 5
Arrendada 2 2 2
Cedida/Governo 1 1 1
Outro 0 1 0
Sem informação 3 6 3
Capítulo 3. Culturas Temporárias Culturas temporárias são plantações cultivadas e col-hidas no mesmo ano agrícola. No caso de acontecer mais de uma colheita por ano, deverá ser semeada ou plantada novamente para continuar a produção depois de cada colheita. As culturas temporárias referem-se, principalmente, a cereais, leguminosas, raízes, tubérculos e hortícolas. A percentagem de agregados familiares com culturas temporárias é de 40% (Quadro 3.1). Diferenças significativas são verificadas por área de residência e nível de pobreza. Quase três em cada quatro agregados nas áreas rurais (73%) estão envolvi-dos neste tipo de produção agrícola, enquanto essa proporção diminui para um em cada dez nas áreas ur-banas (10%). Os agregados não pobres são significati-vamente menos propensos do que os agregados pobres em produzir culturas temporárias. O cultivo de legumi-nosas, tubérculos e hortícolas envolve predominante os agregados familiares que vivem nas áreas rurais do que nas áreas urbanas (86% e 14 %, respectivamente). As províncias de Benguela, Huambo, Bié e Huíla con-stituem metade dos agregados familiares que praticam culturas temporárias. Os agregados não pobres repre-sentam um pouco menos de metade dos agregados que praticam essas culturas.
24
Gráfico 3.1 - Agregados familiares que praticam culturas temporária, segundo nível de escolaridade
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Secundárioou mais
PrimárioNenhumAngola
Os agregados familiares que produzem, representam 88% do total de agregados envolvidos na produção agrícola. As características do responsável pela lavra não parecem estar associadas com a probabilidade de cultivar culturas temporárias. Homens e mulheres têm as mesmas oportunidades de cultivar essas culturas. A idade do agricultor não influencia no cultivo de legu-minosas, tubérculos e hortícolas, com excepção dos agricultores mais jovens, que são menos propensos a fazê-lo. O Gráfico 3.1 mostra que todos os agricultores têm a mesma probabilidade de praticam culturas tem-porárias, independentemente do seu nível de escolari-dade.
3.1. Número e tipo de culturas
A distribuição dos agregados familiares envolvidos na produção de culturas temporárias de acordo com o número de culturas cultivadas é a seguinte: 16 % culti-vam uma, 31% duas, 24 % três, 15% quatro e 14% cinco ou mais. Os agregados que vivem nas áreas urbanas são mais propensos em ter apenas uma ou duas culturas do que os agregados que vivem nas áreas rurais, mas o contrário ocorre quando são cultivadas três ou quatro colheitas. O padrão de culturas temporárias culti-vadas é similar para os agricultores de ambos sexos. As culturas temporárias são mais produzidas, quando o agricultor é o cônjuge do que quando é o chefe do agregado. A diversificação de culturas também parece fracamente associado com o nível de escolaridade do agricultor, quanto mais alto é o nível de escolaridade do agricultor, maior é o número de culturas cultivadas. A nível nacional, o número médio de culturas tem-porárias cultivadas por agregado é de 2,9. O Quadro 3.2 mostra que não há diferenças significantes por nível de pobreza.
A avaliação por tipo de culturas praticadas indica que 99% dos agregados desenvolvem culturas temporárias básicas tais como: cereais, leguminosas e tubérculos, mas apenas 17% praticam o cultivo de hortícolas. As
culturas mais importantes são o milho (81%), feijão (53%), mandioca (45%), batata (incluindo a batata doce e rena) (22%) e amendoim ou ginguba (20%). Por outro lado, entre a relativamente pequena proporção de agregados familiares que cultivam hortícolas, as principais culturas são abóbora, tomate e cebola. Os agregados que residem nas áreas urbanas são igual-mente propensos a cultivar milho e feijão do que os rurais, ao passo que nas áreas rurais, dedicam-se mais no cultivo de mandioca, amendoim e hortícolas. No que se refere ao sexo, a chance de se cultivar qualquer das principais culturas temporária é quase idêntica. As diferenças mais relevantes são encontradas entre a relação de parentesco do agricultor com o chefe do agregado (veja Gráfico 3.2).
Quadro 3.2- Número de culturas por agregado familiar, segundo o nível de pobreza
Ango
la
Pobr
e
Não
po
bre
Total 100 100 100
1 16 15 16
2 31 33 29
3 24 24 25
4 15 16 15
5 8 7 9
6 + 6 5 7
Média 2,9 2,9 3,0
3.2 - Agregados familiares que praticam culturas tem-porárias, segundo a relação de parentesco do agricul-tor com o chefe do agregado
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90CônjugeChefe do agregado
HortícolasMassambalaAmendoinBatata MandiocaFeijãoMilho
A probabilidade de se cultivar o milho e a massambala é maior entre os agricultores que são chefes dos
25
agregados, comparado apenas com os cônjuges, mas o cultivo de mandioca, batata e amendoim é mais co-mum entre os agricultores que são cônjuges. Os agri-cultores com o ensino secundário ou mais, são menos propensos a cultivar o milho, que os agricultores com inferior nível de escolaridade. Por outro lado, os agri-cultores com maior nível de escolaridade cultivam mais mandioca, amendoim e hortícolas do que os agri-cultores com nível de escolaridade inferior ao ensino secundário. Os agricultores pobres cultivam mais mil-ho, no entanto cultivam menos amendoim do que os agricultores não pobres.
3.2 Obtenção de sementes
O tipo de agricultura praticada no país pode ser mel-hor compreendido através da forma como as sementes são obtidas: 57% dos agregados familiares recolhem as sementes do celeiro, 25% compram, 13% obtêm gratu-itamente ou como oferta e 5% conseguem à partir de outras fontes. O Quadro 3.3 mostra como as semen-tes são obtidas por tipo de cultura. A massambala, o milho e o feijão são as culturas, cujas sementes são predominantemente retiradas do celeiro, as sementes de duas em cada cinco culturas de amendoins são com-pradas (42%) e as sementes de um quarto das culturas de mandioca e batata são obtidas gratuitamente ou como oferta (25%).
Quadro 3.3 - Culturas temporárias, segundo a forma de obtenção de sementes
Cele
iro
Com
prou
Ofe
rta
Out
ro
Tota
l
Milho 62 30 7 1 100
Feijão 61 31 7 1 100
Mandioca 46 10 24 19 100
Batata 46 13 28 14 100
Amendoim 52 42 6 0 100
Massambala 67 22 10 2 100
Hortícolas 56 24 18 2 100
Os agregados familiares residentes nas áreas urbanas são mais propensos a comprar sementes, mas menos propensos a adquiri-la a partir do celeiro em compa-ração com os agregados rurais. As chances de comprar sementes são as mesmas para os agricultores do sexo masculino e feminino, embora os homens tendem em confiar mais no armazenamento em celeiro do que as mulheres. Os agricultores cônjuges são um pouco mais propensos a comprar e obter gratuitamente ou como oferta as sementes em comparação com os agricul-tores que são chefes dos agregados familiares. Quanto mais elevado é o nível de escolaridade do agricultor, maior é a probabilidade de comprar sementes. Por úl-
timo, os agregados familiares pobres compram menos sementes do que os agregados familiares não pobres, mas estes guardam com maior frequência as sementes no celeiro do que os agregados pobres.
3.3 Proporção da colheita vendida
A percentagem de culturas temporárias colhidas du-rante a última campanha agrícola é de 75%. O milho e o feijão são as culturas mais susceptíveis de serem col-hidas, enquanto que a mandioca é significativamente a menos colhida. A quantidade da colheita que é ven-dida é um bom indicador para avaliar o objectivo dos agregados familiares, quando se engajam na produção agrícola. O Quadro 3.4 mostra a proporção da colheita vendida, onde 59% não é vendida, 11% é vendida me-nos da metade, 13% metade, 14% mais da metade e 3% é vendida na totalidade. O milho e a massambala em particular, são as duas culturas que os agregados estão mais propensos a conservar, em vez de vender qualquer parte da colheita, enquanto que a mandioca e o amendoim são as culturas que se vende pelo menos a metade da sua colheita. Os agregados familiares das áreas rurais são mais propensos a não vender qualquer colheita em comparação com os agregados nas áreas urbanas. Curiosamente, os agricultores cônjuges são mais propensos a vender pelo menos uma parte da col-heita do que os agricultores que são chefes do agrega-do. As chances de se vender parte da colheita, parece aumentar com o nível de escolaridade do agricultor. Um resultado não esperado, prende-se com o facto dos agregados familiares pobres serem mais propensos do que os agregados não pobres em não vender qualquer colheita. Estes resultados sugerem que a agricultura de subsistência é predominante, uma vez que a maior parte da colheita não é vendida, pelo facto de ser pro-vavelmente usada para autoconsumo.
Quadro 3.4 - Proporção da colheita vendida na última campanha agrícola
Últ
ima
cam
panh
a ag
ríco
la
Quantidade da colheita vendida
Com
prou
Ofe
rta
Out
ro
Tota
l
Total 75 59 11 13 17
Tipo colheita
Milho 84 69 13 10 8
Feijões 85 58 12 14 16
Mandioca 43 33 18 21 29
Batata 76 64 8 14 15
Amendoim 74 32 9 21 38
Massambala 66 75 8 11 7
Vegetais 80 56 8 10 26
26
Capítulo 4. Culturas permanentesAs culturas permanentes são aquelas que duram por muitas épocas, ou seja, uma vez plantadas ou se-meadas, as mesmas não precisam de ser replantadas durante vários anos. Tais culturas referem-se princi-palmente às frutas, assim como as culturas de ren-dimento (oleaginosas, café, cana-de-açúcar e espe-ciarias). A percentagem de agregados familiares com colheitas permanentes é de 13% (ver Quadro 4.1). As diferenças por área de residência e situação de pobre-za são significativas. Quase um em cada trinta agrega-dos nas áreas urbanas (3%), está envolvido neste tipo de produção agrícola, enquanto que esta proporção aumenta para quase um quarto entre os agregados nas áreas rurais (23%).
Quadro 4.1- Agregados familiares, segundo a produção de culturas permanentes na última campanha agrícola
Agregados agrícolas
Distribuição de agregados
Angola 13 100
Área de Residência
Urbana 3 13
Rural 23 87
Nível de pobreza
Pobre 23 53
Não pobre 10 47
As chances de um agregado não pobre praticar culturas permanentes são menos da metade de um agregado po-bre. Em termos da distribuição dos agregados envolvi-dos no cultivo de culturas frutícolas e de rendimento, a maioria reside nas áreas rurais e a minoria restante nas áreas urbanas (87% e 13% respectivamente). As províncias do Cuanza Sul, Huambo e Bié representam quase 45% dos agregados que cultivam culturas perma-nentes. Os agregados pobres representam pouco mais da metade dos agregados que cultivam tais culturas.
Os agregados familiares que praticam culturas per-manentes, representam 28% dos agregados envolvidos na produção agrícola. A análise por características da pessoa responsável pela lavra revela alguns padrões. Os homens são mais propensos que as mulheres em cultivar culturas permanentes. As chances de cultivar culturas frutícolas e culturas de rendimento, aumen-ta com a idade do agricultor até atingir 55 anos de idade, mas depois desta idade as chances diminuem moderadamente (Gráfico 4.1). Por último, quanto mais elevado é o nível de escolaridade do responsável da lavra, maior é a probabilidade deste cultivar culturas
permanentes, sendo, 23% entre os agricultores que não têm nenhum nível de escolaridade, 30% entre os agricultores com ensino primário e 35% entre os que têm o ensino secundário ou mais.
Gráfico 4.1 - Agregados familiares agrícolas com culturas permanentes, segundo a idade do agricultor
0
10
20
30
40
>=6555-6445-5435-4425-34<=24Angola
4.1 Número e tipo de culturas
A distribuição dos agregados familiares envolvidos na produção de culturas permanentes de acordo com o número de culturas é a seguinte: 38% cultivam uma, 30% duas, 18% três e 15% quatro ou mais. Os agrega-dos nas áreas urbanas são menos propensos a terem somente uma cultura e mais propensos a terem duas colheitas do que aqueles que vivem nas áreas rurais. As chances de ter apenas uma cultura permanente são notavelmente mais elevada entre as mulheres agricul-toras em comparação com os homens. A comparação entre os agricultores que são chefes dos agregados e aqueles que são cônjuges mostra que ambos têm um padrão semelhante no cultivo das espécies. O nível de escolaridade do agricultor é fracamente associado com o número de culturas, os agricultores sem es-colaridade são consideravelmente mais propensos a ter uma cultura do que os agricultores com o ensino primário ou mais (Quadro 4.2).
Quadro 4.2 - Número de culturas por agregado familiar, segundo o nível de escolaridade
Ango
la
Nen
hum
ní
vel
Ensi
no
prim
ário
Ensi
no
secu
ndár
io
ou m
ais
Total 100 100 100 100
1 38 50 32 34
2 30 25 32 30
3 18 15 19 17
4 10 7 11 12
5+ 5 3 6 7
Média 2,2 1,9 2,3 2,4
27
Os agregados familiares não pobres cultivam mais culturas permanentes do que os pobres. No geral, o número médio de culturas permanentes por agrega-do no país é de 2,2. Uma estimativa que varia mini-mamente por área de residência e pela maioria das características dos agricultores. A análise por tipo de cultura, revela que a maioria dos agregados familiares envolvidos na produção de culturas permanentes, cul-tivam frutícolas, em vez de culturas de rendimento: 87% dos agregados familiares cultivam frutícolas e apenas 15% dos agregados familiares cultivam culturas de rendimento. As principais culturas frutícolas são: mangueira (47%), abacateiro (41%), bananeira (37%) e laranjeira (14%). Por outro lado, apenas quatro cul-turas de rendimento são declaradas: abacaxi, cana-de-açúcar, café e coco. As diferenças no tipo de cultivo referem-se as culturas frutícolas em vez das culturas de rendimento. Os agregados familiares das áreas urbanas são mais propensos a cultivar mangueiras e laranjeiras do que os agregados que residem nas áreas rurais, mas, o contrário ocorre no caso de abacateiros e bananeiras. As chances de cultivar uma das quatro principais culturas de frutícolas são mais elevadas en-tre os agricultores do sexo masculino em comparação com os do sexo feminino. Ao comparar os chefes dos agregados familiares com o cônjuge, nota-se que os chefes dos agregados são menos propensos ao cul-tivo de frutícolas, e mais propensos em aumentar os cultivos. Curiosamente, a probabilidade de cultivar culturas de rendimento diminui com o nível de esco-laridade do agricultor. O Gráfico 4.2 mostra que não se verificam diferenças significativas em relação ao nível de pobreza, com excepção da bananeira, onde a dife-rença é mais acentuada.
Gráfico 4.2 - Agregados familiares por tipo de cultura, segundo o nível de pobreza
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100Não pobrePobre
Culturas deRendimento
LaranjeiraBananeiraAbacateiroMangueiraCulturas defrutícolas
4.2 Tipo de árvores
Os agregados familiares que praticam culturas per-manentes declaram o número de árvores que têm em
cada cultura. Essa prática reflecte em parte o facto de que as culturas permanentes não ocupam neces-sariamente a totalidade de uma lavra, mas são bas-tante espalhados ao longo de diferentes parcelas ou plantadas ao lado de outras culturas. Os agregados fa-miliares declaram três indicadores para cada cultura: o número de árvores em crescimento (árvores que não estão ainda totalmente desenvolvidas), em produção (árvores prontas para serem colhidas) e plantadas nos últimos doze meses. O Quadro 4.3 mostra as três situa-ções. Em primeiro lugar, 90% das culturas permanentes têm árvores em crescimento e o número médio é de 13 árvores. As culturas de frutas são mais propensas a ter árvores em crescimento do que as culturas de rendimento, mas as culturas de rendimento têm mais que o dobro do número de árvores do que as culturas frutícolas. Em segundo lugar, 92% das culturas perma-nentes têm árvores em produção e o número médio é de 18 árvores. Os padrões por tipo de cultura são qualitativamente semelhantes aos de árvores em cres-cimento. Em terceiro lugar, as árvores plantadas nos últimos doze meses foram de apenas 17% das culturas permanentes e o número médio de árvores plantadas é de 14. As culturas frutícolas mais susceptíveis de ser-em plantadas são bananeiras e menos prováveis de ser plantadas são as mangueiras.
Quadro 4.3 - Tipo de culturas, segundo o estágio de crescimento das árvores
Cres
cim
ento
Prod
ução
Plan
tada
nos
úl
tim
os 1
2 m
eses
Cult
uras
(%)
Árvo
res
(m
édia
)
Cult
uras
(%)
Árvo
res
(m
édia
)
Cult
uras
(%)
Árvo
res
(m
édia
)
Angola 90 13 92 18 17 14
Culturas de frutas 96 12 98 11 18 13
Mangas 98 5 98 7 11 7
Abacates 97 6 97 6 16 6
Bananas 96 34 98 29 31 23
Laranjas 93 13 97 8 23 11
Outros 94 5 97 6 12 9
Culturas de rendimento 78 27 75 58 12 25
4.3 Proporção da colheita vendida
A maioria das culturas permanentes, foram colhidas durante os últimos doze meses: 86% das culturas de frutas e 88% das culturas de rendimento. As chances de terem sido colhidas são semelhantes para todas as culturas individuais, com excepção das laranjeiras.
28
O Quadro 4.4 mostra que entre as colheitas, a parte não vendida é de 73%, até 50% em 6% e mais de 50% da colheita 20 % é vendida. Bananeiras e laranjeiras são as culturas mais propensas a vender mais de 50% e culturas de rendimento são as culturas menos sus-ceptíveis de ter qualquer parte da sua colheita ven-dida. No geral, estes resultados sugerem que as cul-turas permanentes são utilizadas para autoconsumo dos agregados familiares e, portanto, confirmam que a agricultura de subsistência normal é frequente em An-gola. A probabilidade de não vender qualquer parte da colheita é maior entre as mulheres e jovens. Por outro lado, as chances de vender pelo menos uma parte da colheita, aumenta com o nível de escolaridade do ag-ricultor.
Quadro 4.4 - Proporção de culturas permanentes pro-duzidas nos últimos 12 meses, segundo a quantidade vendida
Colh
eita
nos
úl
tim
os 1
2 m
eses Quantidade da
colheita vendida
Nen
hum
50%
Mai
s de
50
%
Angola 85 73 6 20
Culturas de frutas 86 73 6 21
Mangas 87 80 3 16
Abacates 85 75 7 18
Bananas 88 62 9 29
Laranjas 76 69 5 25
Outros 87 72 7 21
Culturas de rendimento 88 84 4 12
Capítulo 5. Produção animalA percentagem de agregados familiares que se dedi-cam a criação e reprodução de gado e de aves é de 23% (Quadro 5.1). Diferenças consideráveis são obser-vadas por área de residência e nível de pobreza. Em-bora apenas um em cada vinte dos agregados nas áreas urbanas (5%), possui animais, essa proporção sobe para dois em cada cinco nas áreas rurais (42%). Os agrega-dos pobres são duas vezes mais propensos a possuir animais do que os agregados não pobres. A maioria dos agregados envolvidos na produção animal vive nas áreas rurais e apenas uma pequena parte residem nas cidades e vilas (88% e 12%, respectivamente). Pouco mais de um terço dos agregados que criam animais vivem nas províncias do Huambo, Huíla e Benguela. Por último a distribuição dos agregados que possuem animais regista um equilíbrio por situação de pobreza.
Os agregados familiares que se dedicam a criação e reprodução de animais representam 48% dos agrega-dos envolvidos na agricultura. Apenas algumas das características das pessoas responsáveis pelas lavras, parecem estar associadas com a produção animal. Os homens são muito mais propensos do que as mulheres a criar gado e aves. Os agricultores jovens dependem menos da produção animal, enquanto o oposto acon-tece entre os agricultores mais idosos. A posse de ani-mais é bastante semelhante relativamente a pessoa responsável ser o chefe do agregado e cônjuge. O Grá-fico 5.1 mostra que não existe grandes diferenças em relação ao nível de escolaridade do agricultor.
Quadro 5.1- Agregados familiares envolvidos na produção animal
Agregados com actividade pecuária
Distribuição dos agregados com actividade pecuária
Angola 23 100
Área de Residência
Urbana 5 12
Rural 42 88
Nível de pobreza
Pobre 38 50
Não pobre 18 50
Uma nota importante para a análise deste capítulo é que a pessoa responsável pela lavra é considerada também como a pessoa encarregada pela produção animal. É difícil avaliar como é notável esta suposição, isto é, porque depende de factores como a importância relativa dentro do agregado familiar, dada a produção de culturas contra a produção animal, o número de pessoas trabalhando e ajudando em todas as activi-dades agrícolas, o tipo de culturas semeadas e o gado que o agregado familiar possui, etc. Por exemplo, se o agregado tem uma pequena produção agrícola e possui principalmente bovinos, a hipótese pode ser razoável, mas se o agregado possui apenas algumas galinhas, independentemente do nível de produção agrícola, a suposição será mais difícil para justificar porque qual-quer membro do agregado pode cuidar dos animais. Após a exclusão dos agregados, para os quais não há informação disponível, nota-se que a pessoa respon-sável pela criação de animais geralmente é um homem (74%), chefe do agregado (90%) e com baixo nível de escolaridade (34% não têm nenhum e 57% têm o ensino primário).
29
Gráfico 5.1 - Agregados familiares envolvidos na produção animal, segundo o nível de escolaridade do responsável
0
10
20
30
40
50
Secundárioou mais
PrimárioNenhumAngola
5.1 Alimentação dos animais
A proporção de agregados familiares que criam ani-mais e que usam parte da sua produção agrícola para alimentar o seu gado e aves é de 32%. Os agregados rurais são mais propensos a esta prática em compara-ção com os agregados urbanos. As diferenças marginais são observadas por situação de pobreza e por sexo, idade e nível de escolaridade da pessoa responsável pela produção animal. De longe, que o produto agrí-cola mais comum, usado para alimentar os animais é milho: 65% dos agregados que alimentam o seu gado e aves com a produção agrícola, fazem-no com milho. Os produtos bem menos usados são: farelo de milho, man-dioca e milho. Estes resultados asseguram em padrões em todas as variáveis de interesse, embora alguns out-ros pequenos padrões podem aparecem. Assim pode-se concluir que os pobres são mais propensos a usar farelo do que os não pobres, mas o contrário acontece com a mandioca (Gráfico 5.2). Os agricultores do sexo masculino, usam mais o milho como ração animal do que os agricultores do sexo feminino, mas ambos são igualmente propensos a usar farelo de milho.
Gráfico 5.2 - Agregados familiares que utilizam produtos agrícolas, segundo o tipo de ração
0
10
20
30
40
50
60
70Não pobrePobreAngola
OutrosMassambalaMandiocaFareloMilho
5.2 Despesas
Despesas na criação de gado e aves são referidos por 48% dos agregados familiares envolvidos na produção animal. Os agregados urbanos são mais propensos a declarar as despesas que os rurais. Padrões visíveis ocorrem de acordo com as características da pessoa responsável pela produção animal. As chances de in-formar as despesas são mais elevadas para os agricul-tores do sexo masculino do que para os agricultores do sexo masculino. Quanto maior é a idade do agricultor, menor é a probabilidade de declarar as despesas. O nível de escolaridade do agricultor não parece estar relacionado com as despesas declaradas. O Quadro 5.2 mostra que os principais gastos dos agregados famili-ares envolvidos na produção animal são: forragem (35 % dos agregados), compra de animais (15%), pagamen-tos a médicos veterinários (5%), compra de produtos veterinários (2%) e salários (2%).
Quadro 5.2 - Agregados familiares que declaram despesas com a produção animal, segundo área de residência
Ango
la
Urb
ano
Rura
l
Qualquer despesa 48 56 47
Forragem 35 43 34
Compras de animais 15 22 14
Pagamentos de veterinários 5 2 5
Compras de produtos veterinários 2 2 2
Salário 2 1 2
Combustível 0 1 0
Frete 1 1 1
Outro 4 1 4
As despesas com forragem são mais prevalentes nas áreas urbanas do que nas áreas rurais, mas não há diferenças quanto ao nível de pobreza. As compras de animais são mais usuais entre os agricultores urba-nos do que entre os produtores rurais, mas as chances são semelhantes para os agricultores do sexo mascu-lino e feminino. Poucos agregados familiares declara-ram pagamentos de serviços veterinários, mas essas despesas são mais comuns nas áreas rurais do que nas urbanas, onde a probabilidade de declaração destas, aumenta com o nível de escolaridade do agricultor.
5.3 Posse de espécies
Os agregados familiares fornecem informações sobre a posse de doze tipos de animais e aves: gado de corte, gado de leite, outros bovinos, caprinos, ovinos, suí-nos, outros animais de grande porte, coelhos, outros pequenos animais, galinhas, patos e outras aves de
30
capoeira. Infelizmente, os dados sobre os coelhos são excluídos da análise de modo a garantir a qualidade da informação publicada, assim sendo, todos os re-sultados referem-se aos outros onze tipos de animais pertencentes aos agregados. A maioria dos agregados familiares que criam animais têm apenas uma espécie (47%), duas espécies (23%), enquanto que os agregados que possuem três (10%) ou pelo menos quatro espécies (8%) representam uma pequena proporção. Os restan-tes 12% dos agregados não possuíam qualquer tipo de animais no momento do inquérito, mas são considera-dos envolvidos na produção animal, porque possuíam gado durante os últimos doze meses.
De uma forma geral, os agregados familiares que criam animais possuem em média 1,6 espécies. Tanto a dis-tribuição e a média do número de espécies são bas-tante semelhantes por área de residência, nível de pobreza e características do agricultor.
O Quadro 5.3 mostra a posse de animais por espécie. As galinhas são as espécies mais comuns que os agregados envolvidos na produção animal possuem (40%), seguin-do os caprinos (37%), suínos (20%), bovinos para corte (16%), vacas leiteiras (12%) e outros bovinos (11%). Os porcos, patos, outros animais grandes, outros peque-nos animais e outras aves representam menos de 10% dos agregados. A posse de animais nas áreas rurais é geralmente maior do que nas áreas urbanas, a maior diferença ocorre para o gado de corte e cabras. Os ag-ricultores do sexo masculino têm maior probabilidade de criar cabras em comparação com os agricultores do sexo feminino, embora no geral a probabilidade do pri-meiro criar qualquer espécie é maior do que o último. Curiosamente, as chances de criação de galinhas não variam muito nas principais variáveis de interesse.
Quadro 5.3 -Tipo de animais por agregado familiar, segundo o nível de pobreza
Ango
la
Urb
ano
Rura
l
Gado de corte 16 16 17
Gado leiteiro 12 10 13
Outros gado 11 9 10
Cabras 37 40 34
Ovelha 9 6 11
Porcos 20 20 17
Outros animais de grande porte 4 5 3
Pequenos animais 8 9 5
Galinhas 40 36 42
Patos 4 3 6
Outras aves de capoeira 2 2 1
Capítulo 6. PescaA pesca refere-se a actividade de captura e recolha de organismos aquáticos, principalmente peixe, molus-cos, crustáceos à partir de águas oceânicas, coste-iras, rios ou riachos e lagos ou lagoas. Este capítulo descreve a pesca de captura, também conhecida como pesca tradicional. A análise não inclui aquicultura, que é a agricultura ou criação de organismos aquáti-cos e plantas aquáticas. A percentagem de agrega-dos familiares envolvidos nas actividades piscatória é de 3%. Conforme é apresentado na introdução deste relatório, é comum nos inquéritos domiciliares sub-estimar de forma significativa o número de agregados familiares envolvidos na pesca de captura. Ao invés de ignorar totalmente os dados do inquérito, a decisão em produzir este capítulo é um modesto esforço para superar a completa falta de dados estatísticos sobre os pescadores familiares. Por esta razão, mesmo quando todos os indicadores de pesca apenas são apresentados a nível nacional, eles devem ser tratados com consid-erável cautela.
Os perfis dos membros dos agregados familiares respon-sáveis pela pesca e dos que ajudam nesta actividade são apresentados no Quadro 6.1. O inquérito regista apenas um membro do agregado responsável pela pes-ca e no máximo dois membros que ajudam o respon-sável na pesca. Poucos agregados familiares contam com a ajuda dos seus membros na pesca, onde 78% de-clararam que nenhum membro ajuda na pesca, 17% um e 5% dois membros. Os responsáveis pela captura de peixe são predominantemente homens, entretanto en-tre aqueles que ajudam, existe um equilíbrio no géne-ro. A comparação por idade difere significativamente, 22% dos responsáveis pela captura de peixe têm menos de 25 anos de idade, mas 72% das pessoas que aju-dam pertencem ao mesmo grupo de idade. Por outro lado, 50% dos responsáveis pela pesca têm 35 ou mais anos de idade, enquanto que apenas 13% daqueles que ajudam pertencem ao mesmo grupo de idade. Os che-fes dos agregados são a maioria dos responsáveis pela pesca, por outro lado, os filhos correspondem ligeira-mente a menos de metade das pessoas que ajudam. O nível de escolaridade é semelhante para ambos os grupos, cerca de um quarto não tem nenhum nível de ensino (25% para os responsáveis e 27% para os que ajudam) e dois terços têm o ensino primário (65% e 65% respectivamente). 6.1 Tipo de pesca
A pesca pode ser feita com ou sem barco: 46% dos agregados familiares envolvidos na pesca, usam um barco, enquanto os restantes 54% o fazem à partir da costa do mar ou de um rio. Entre os agregados que usam embarcação na actividade piscatória, 52% usam canoa artesanal de tronco, 3% canoa de fibra sintética, 9% barcos de madeira, 4% barcos de fibra sintética e os restantes 32% usam outros tipos de embarcações.
31
Estes números sugerem fortemente que a maioria dos agregados familiares envolvidos na pesca pratica a pesca artesanal e que, provavelmente, a maior parte da pesca é feita nos rios, lagoas e lagos. O Gráfico 6.1 confirma a pequena escala destas práticas de pesca.
Quadro 6.1 - Características das pessoas que praticam a actividade piscatória
Responsável Ajuda
Angola 100 100
Sexo
Homens 86 44
Mulheres 14 56
Idade
Até 24 anos 22 72
25-34 anos 28 15
35-44 anos 22 4
45-54 anos 15 7
55-64 anos 8 2
65 anos ou mais 5 1
Relação de parentesco com o chefe
Chefe 84 3
Cônjuge 6 21
Filho(a) 8 45
Outro 2 31
Nível de escolaridade
Nenhum nível 25 27
Ensino primário 65 63
Ensino secundário ou mais
7 9
Outro 2 1
Gráfico 6.1- Agregados familiares com actividade pis-catória, segundo as caracteristicas da embarcação
0
10
20
30
40
Com equipamentode conservação
Com motorConstruído peloagregado
Entre os agregados com um barco, 40% construíram os seus próprios barcos, 8% dos barcos com motores e apenas 7% dos barcos têm algum tipo de equipamento
de conservação de peixe.
6.2 Técnicas de pesca e de processamento do pescado
As principais técnicas de captura de peixe são pesca de rede (fixa ou lançada) e linha (52 % e 19% respec-tivamente). Dependendo de onde a pesca é feita e o tempo entre o arremesso da rede e a sua retirada para verificar a captura, os diferentes tipos de redes de pesca poderia ser usado, por exemplo, as redes de emalhar expressos, ou redes de arrasto. Em termos de equipamento de pesca, 30% dos agregados com activi-dade piscatória, capturam o pescado com embarca-ções construídas por eles próprios e 31% compram de um fornecedor.
O processamento de peixe é realizado por 62% dos agregados familiares com actividade piscatória. Os principais métodos para conservar o peixe, de modo a prolongar o período em que o mesmo pode ser ven-dido e consumido é a salga e a seca (52%) e a esfu-mação (19%).O Gráfico 6.2 mostra que menos de um em cada dez (7%) agregados que praticam actividades piscatórias, utiliza equipamentos de refrigeração ou gelo para conservar o peixe. Entre os agregados que realizam o processamento de peixe, dois terços, usam apenas um método, enquanto que os restantes empre-gam entre dois e quatro técnicas diferentes.
Gráfico 6.2 - Agregados familiares, segundo as formas de processamento do pescado
0
10
20
30
40
50
60
OutrosRefrigeraçãoCongeladoFumadoSalga e SecaNenhum
6.3 Tempo gasto na pesca
A distinção entre o tempo inteiro, tempo parcial e oca-sional não pode ser feito em termos da percentagem que a pesca contribui para o sustento dos agregados familiares, mas pode ser feito em termos de tempo gasto pelos agregados familiares nas actividades de pesca.
32
Segundo a FAO , os agregados familiares que passam pelo menos 90% do seu tempo de trabalho na pes-ca, são considerados pescadores em tempo inteiro, aqueles que passam entre 30% e 90%, são considerados pescadores em tempo parcial, e aqueles que passam menos de 30% são considerados pescadores ocasionais. A maioria dos agregados que praticam a pesca se de-dicam a pesca ocasional, 63% dos agregados pescam até quatro meses durante o ano, agregados com activi-dade piscatória em tempo parcial representam 29%, ou seja, aqueles que pescam entre cinco e onze meses, e apenas 8% pode ser considerado em tempo inteiro, porque estão envolvidos na actividade piscatória o ano inteiro. Estas estimativas são consistentes com o facto de que apenas 16% dos agregados, contratar trabalha-dores para a captura de peixe.
6.4 Proporção da captura vendida
Os agregados familiares que se dedicam a pesca, em média pescam 1,7 espécies de peixe durante a sema-na: 56 % dos agregados familiares capturam uma espé-cie; 23% duas; 13% três e 8% quatro ou mais espécies. O Gráfico 6.3 mostra a quantidade da captura vendida. Apesar de 40% dos agregados não venderem nada da captura, 32% vendem mais da metade ou a totalidade da captura. Essas estimativas indicam que, apesar da maioria da pesca ser artesanal, os agregados pescam, não só para o autoconsumo, mas também por razões comerciais.
Gráfico 6.3 - Agregados familiares com actividade piscatória, segundo a quantidade de peixe vendido
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Nãovendeu
Menos dametade
MetadeMais dametade
Toda
33
Anexo 1. Procedimentos de estimação para o IBEP 2008/09Anexo 2. Erros padrão e intervalos de confiança
Anexos
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Anexo 1
Procedimentos de Estimação para o IBEP 2008/09
1. Procedimentos de Ponderação
Para que as estimativas amostrais obtidas a partir do Inquérito ao Bem Estar da População (IBEP) 2008/09 se-jam representativas da população, é necessário que os dados sejam multiplicados por um ponderador amos-tral, ou factor de expansão. O ponderador básico para cada agregado familiar na amostra é igual ao inverso da sua probabilidade de selecção (calculada multiplicando as probabilidades em cada estágio amostral).
Um desenho de amostragem com estrati cação multi-etápica foi usado para a selecção de segmentos para o IBEP. A base de amostragem foi estrati cada por províncias, áreas urbanas e rurais. A parte urbana de cada província foi ainda estrati cada em bairros segmentados e não segmentados. No estrato para bairros segmentados, a amostra foi seleccionada em três estágios, pelo que a probabilidade nal de selecção tem até três componentes diferentes. No primeiro estágio, as unidades primárias de amostragem (UPAs) foram seleccionadas de forma sistemática com probabilidade proporcional ao tamanho (PPT), onde a medida de tamanho baseiou-se no número de agregados familiares ou na estimativa de população na base de amos-tragem, dependendo do tipo de informação disponível. No entanto, no caso dos estratos rurais, em algumas províncias não existia informação sobre o tamanho das aldeia. Nestes casos, as aldeias foram selecciondas com probabilidades iguais no primeiro estágio. Com base no desenho da amostra, a probabilidade nal de selecção para os agregados na amostra do IBEP num dado estrato e segmento pode ser expressada da seguinte forma:
onde:
phi = probabilidade nal de selecção para os agregados familiares no i-ésimo segmento no estrato h
nh = número de segmentos seleccionados para o IBEP no estrato h
Mhi = número total de agregados ou população estimada na base de amostragem para o i-ésimo segmento no estrato h
Mh = número total de agregados ou população estimada na base de amostragem para o estrato h (medida cumulativa de tamanho para o estrato h)
p2hi = probabilidade de segundo estágio de seleccionar o segmento na i-ésima UPA (bairro) no estrato urbano (h) de bairros não segmentados
mhi = número de agregados seleccionados para o IBEP a partir da listagem para o i-ésimo segmento no estrato h; mhi =10 para os estratos urbanos e mhi =8 para os estratos rurais
M’hi = número total de agregados listados no i-ésimo segmento no estrato h
Procedimentos de Estimação para o IBEP 2008/09
Anexo 1
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No casos dos estratos rurais onde não existiam medidas de tamanho, as aldeias foram seleccionadas com pro-babilidade igual; para estes estratos Mhi é igual a 1 para cada aldeia. A probabilidade de segundo estágio p2hi para os segmentos nos estratos urbanos de bairros não-segmentados baseou-se, geralmente, na selecção do segmento com PPT em cada bairro, quando existisse informação sobre o número aproximado de agregados. Para os estratos onde uma amostragem em dois estágios foi utilizada (os bairros segmentados e os estratos rurais), p2hi é igual a 1. O ponderador básico para os agregados na amostra é o inverso da probabilidade nal de selecção, expressado da seguinte forma:
onde:
Whi = ponderador básico para os agregados do IBEP no i-ésimo segmento no estrato h
Na sequência do processo de recolha de dados do IBEP, tendo em conta a não cobertura de alguns segmentos da amostra e a não entrevista de alguns agregados familiares, foi necessário ajustar os ponderadores básicos, da seguinte forma:
onde:
W’hi = ponderador ajustado para os agregados familiares no i-ésimo segmento no estrato h da amostra do IBEP
n’h = número de segmentos que de facto foram cobertos no estrato h do IBEP
m’hi = número de agregados familiares, incluindo aqueles utilizados como substitutos, com entrevistas com-pletas no i-ésimo segmento no estrato h
Pode-se observar que os factores de ajustamento dos ponderadores dependem do número nal de segmentos e agregados familiares com questionários completos que são utilizados para a análise1 . Uma vez que dife-rentes tipos de tabulações e análises dos dados do IBEP requerem critérios diferentes para se considerar um questionário como completo, ponderadores distintos foram calculados para quatro diferentes bases de dados: análise sócio-económica, consumo, alimentos e receitas. Porque os dados para a análise sócio-económica ti-veram o maior número de observações, o aplicativo de ponderação para esta base de dados é utilizado para ilustrar os diferentes passos no processo de ponderação. O número de segmentos e questionários completos na base de dados socio-económicos do IBEP por província, estratos urbano e rural, é apresentado na Tabela 1.
1Infelizmente não é possível enunciar a proporção de agregados originalmente seleccionados que foram entrevistados ou substituidos por falta de informação sobre a execução da amostra disponível nos documentos da operação de campo.
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Tabela 1.Distribuição dos Segmentos e Questionários Completos na Base de Dados do IBEP para Tabulações
Sócio-económicas, por Províncias e Estrato Urbano/Rural
Por causa de certas de ciências na base de amostragem para algumas províncias e falta de informação para grandes segmentos que foram subdivididos no terreno, as estimativas ponderadas da população total para algumas províncias obtidas a partir destes ponderadores foram consideravelmente mais baixas do que as projecções de população correspondentes para estas províncias. Portanto, foi necessário ajustar os ponde-radores com base nas projecções de ponderadores . Na sequência de uma revisão das diferentes projecções da população disponíveis, cou decidido que as estimativas mais áveis eram aquelas que se baseavam no registo eleitoral de 2008, por causa do processo exaustivo de registo da população votante. As projecções de população por províncias são apresentadas na tabela 2.
Quadro 1
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Tabela 2.Distribuição da Estimativa Eleitoral da População Total de Angola de 2008 por Província, Percentagem
Estimada da População Urbana e Estimativa da População Total Urbana e Rural por Províncias
Uma vez que os ponderadores iriam ser ajustados separadamente para as amostras urbana e rural, foi também necessário estimar a população urbana e rural em cada província. A percentagem da população a viver nas áreas urbanas foi estimada através do uso de informação da base de amostragem e de outras fontes. Estas estimativas grossas são também apresentadas na Tabela 2, com as estimativas correspondentes da população urbana e rural em cada uma província.
O ajustamento dos ponderadores com base nas projecções da população na Tabela 2, involveu inicialmente o cálculo de estimativas preliminares ponderadas da população total por domínios provincial, urbano e rural, utilizando os ponderadores de nidos acima. O factor de ajustamento dos ponderadores para cada estrato foi baseado na razão da população projectada para o estrato dividida pela estimativa preliminar ponderada do total da população por cada estrato. Pode ser expresso da seguinte forma:
onde:
W”hi = ponderador nal ajustado para a amostra de agregados do IBEP no i-ésimo segmento no estrato h ^ Ph= projeções da população para o estrato (província, urbano/rural) h
phij = número de pessoas no j-ésimo agregado familiar no i-ésimo segmento no estrato h
Quadro 2
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O denominador deste factor de ajustamento de ponderadores é simplesmente a estimativa preliminar ponde-rada da população total para o estrato a partir dos dados do IBEP. A tabela 3 apresenta a população projectada e as estimativas preliminares ponderadas da população total por estratos provinciais, urbano e rural para os dados socioeconómicos, e os factores de ajustamento dos ponderadores correspondentes. Foi necessário cal-cular factores de ajustamento de ponderadores separados para os outros conjuntos de dados, uma vez que os ponderadores básicos eram diferentes para cada um.
Deve-se sublinhar, contudo, que embora estes ajustamentos melhoram as estimativas, na ausência de um censo, elas são inevitavelmente aproximadas. Por conseguinte, alguma cautela é necessária na interpretação destas estimativas.
Tabela 3. Estimativas Ponderadas da População Total por Estratos Provincial, Urbano e Rural do IBEP a Partir dos
Ponderadores para os Dados Sócioeconomicos, com as Estimativas Correspondentes do Registo Eleitoral de 2008 e os factores de Ajustamento dos Ponderadores do IBEP
Existem secções separadas no questionário dedicadas à cada mulher com idades entre 15 e 49 anos, e às crian-ças menores de 5 anos de idade. Em alguns casos, não foi possível recolher informação para todas estas mu-lheres e crianças identi cadas na lista de membros do agregado seleccionado. Por isso, foi necessário calcular ponderadores separados para as mulheres e crianças com dados sócioeconómicos, de forma a tomar-se em conta a falta de resposta de mulheres e crianças. Esta situação envolveu a aplicação de factores de ajustamento da falta de resposta para mulheres e crianças elegíveis ao nível do segmento no ponderador nal ajustado do agregado familiar. O ponderador nal para os dados de mulheres com idades entre 15 e 49 anos podem ser expressos da seguinte forma:
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Onde:W’whi = ponderador ajustado para a amostra de mulheres com idades entre 15 e 49 anos no i-ésimo segmento no estrato h
mwhi = número de mulheres elegíveis nos agregados familiares na amostra do IBEP no i-ésimo segmento no estrato h
m’whi = número de mulheres elegíveis com entrevistas completas no i-ésimo segmento no estrato h
O ponderador da criança foi calculado da seguinte forma:
Onde:
W’chi = ponderador ajustado para a amostra de crianças menores de 5 anos de idade no i-ésimo segmento no estrato h
mchi = número de crianças elegíveis nos agregados familiares na amostra do IBEP no i-ésimo segmento no estrato h
m’chi = número de crianças elegíveis com entrevistas completas no i-ésimo segmento no estrato h
2. Tipos de estimativas
As estimativas mais comuns a serem calculadas a partir dos dados do IBEP vão estar na forma de totais e ra-zões. A estimativa de um total pode ser expressa da seguinte forma2 :
onde:
L = número de estratos no domínio
yhij = valor da variável y para o j-ésimo agregado familiar no i-ésimo segmento no estrato h
A estimativa de uma razão é de nida da seguinte forma:
onde e são, respectivamente, estimativas de totais para as variáveis y e x, calculadas da forma especi cada anteriormente.
No caso de um desenho de amostra com estrati cação multi-etápica, médias e proporções são tipos especiais de razões. No caso da média, a variável X, no denominador de uma razão, é de nida como sendo igual a 1 para cada elemento de tal forma o denominador é a soma dos ponderadores. Para uma proporção, a variável X no denominador é também de nida como sendo igual a 1 para todos os elementos ; a variável Y no numerador é binomial e de nida como sendo igual a 0 ou 1, dependendo da ausência ou presença, respectivamente, de uma característica especi cada para o elemento.
2Contudo, convém notar que as estimativas de totais estarão associadas às incertezas a volta da informação sobre a população total que foi utilizada para construir a base da amostra e para ajustar os ponderadores. Grande parte das estimativas apresentadas no relatório são médias, proporções, razões ou outras estatísticas que não são tão sensíveis à esta limitação como é o caso dos totais.
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3. Cálculo de Erros de Amostragem
Este anexo aborda os erros de amostragem e intervalos de con ança para as estimativas mais importantes do inquérito. O texto principal do relatório também descreve diferentes fontes de erro não amostral para estima-tivas especí cas, onde for relevante.
O erro padrão, ou a raiz quadrada da variância, é usada para medir o erro de amostragem, embora ele pos-sa, também, incluir uma pequena parte variável do erro não amostral. O estimador da variância deve ter em conta os diferentes aspectos do desenho da amostra, tais como a estrati cação e a conglomeração. Entre os programas disponíveis para o cálculo de variâncias para dados de inquéritos com desenhos de amostra com estrati cação multi-etápica e conglomeração como o IBEP, se incluem o Stata e o módulo sobre Amostras Complexas do SPSS. Estes pacotes de aplicativos utilizam um estimador de variância linearizado da série de Taylor (último conglomerado).
No caso do módulo de Amostras Complexas do SPSS, para cada estimativa a tabela de saída apresenta o erro padrão, o coe ciente de variação (CV), intervalo de con ança de 95 porcento, o efeito do desenho (DEFF) e o número de observações. O efeito do desenho é de nido como a razão entre a variância de uma estimativa baseada no nível de estrati cação e conglomeração no desenho da amostra, e a variância correspondente para a mesma estimativa baseada numa amostra aleatória simples do mesmo tamanho; é uma medida da relativa e ciência estatística do desenho da amostra.
O estimador da variância do último conglomerado para um total utilizado pelo SPSS e Stata pode ser expres-sado da seguinte forma:
Estimador da Variância de um Total
onde:
onde:
O estimador da variância de uma razão utilizado por estes pacotes de aplicativos pode ser expressado da se-guinte forma:
Estimador da Variância de uma Razão
e são calculados de acordo à fórmula para a variância de um total.
42
Anexo 2Erros padrão e intervalos de confiança
Tabela 1Proporção de agregados familiares com actividade agrícola
Média Erro padrão
95% intervalo de confiança
Angola 45,8 1,5 42,8 48,8
Área de residênciaUrbana 13,9 2,4 9,2 18,6
Rural 81,1 1,5 78,2 84,0
ProvínciaCabinda 41,8 5,8 30,4 53,2
Zaire 82,2 3,8 74,7 89,7
Uíge 54,0 6,1 42,0 66,1
Luanda 2,8 0,7 1,5 4,2
Cuanza Norte 77,2 4,2 68,9 85,6
Cuanza Sul 47,3 6,9 33,8 60,8
Malanje 62,8 5,9 51,3 74,3
Lunda Norte 69,9 5,3 59,6 80,2
Benguela 46,3 6,6 33,4 59,2
Huambo 79,4 4,5 70,5 88,3
Bié 85,1 3,7 77,9 92,3
Moxico 33,9 6,0 22,2 45,6
Cuando Cubango 57,1 5,5 46,3 68,0
Namibe 47,0 7,1 33,1 60,9
Huíla 60,5 5,8 49,2 71,8
Cunene 63,0 5,9 51,5 74,5
Lunda Sul 73,3 4,3 64,9 81,7
Bengo 81,5 3,3 75,0 88,0
Nível de pobrezaNão pobre 34,0 1,5 30,9 37,0
Pobre 81,0 1,9 77,4 84,7
Nota: Os erros padrão e os intervalos de confiança foram calculados tendo em conta o desenho da amostra. Número de estratos = 18 Número de UPAs = 1339 Número de agregados = 11686
43
Tabela 2Proporção de agregados familiares com culturas temporárias na última
campanha agrícola
Média Erro padrão
95% intervalo de confiança
Angola 40,3 1,5 37,4 43,3
Área de residênciaUrbana 10,4 2,1 6,4 14,5
Rural 73,3 1,8 69,8 76,7
ProvínciaCabinda 35,7 5,4 25,2 46,2
Zaire 76,6 4,4 68,0 85,2
Uíge 50,8 6,0 39,0 62,6
Luanda 2,5 0,6 1,2 3,7
Cuanza Norte 55,8 6,3 43,5 68,2
Cuanza Sul 41,0 7,0 27,4 54,7
Malanje 35,1 5,4 24,4 45,8
Lunda Norte 67,1 5,2 56,9 77,2
Benguela 44,3 6,5 31,5 57,2
Huambo 69,5 6,4 57,0 82,0
Bié 81,2 4,6 72,2 90,2
Moxico 29,9 5,3 19,4 40,3
Cuando Cubango 54,6 5,3 44,2 65,1
Namibe 39,8 7,3 25,6 54,0
Huíla 55,5 5,4 44,9 66,1
Cunene 59,9 6,4 47,3 72,6
Lunda Sul 31,4 4,6 22,4 40,4
Bengo 73,5 3,3 67,0 80,0
Nível de pobrezaNão pobre 29,6 1,5 26,6 32,5
Pobre 72,3 2,2 67,9 76,6
Nota: Os erros padrão e os intervalos de confiança foram calculados tendo em conta o desenho da amostra. Número de estratos = 18 Número de UPAs = 1339 Número de agregados = 11686
44
Tabela 3Proporção de agregados familiares com culturas permanentes na última
campanha agrícola
Média Erro padrão
95% intervalo de confiança
Angola 12,7 0,9 10,8 14,6
Área de residênciaUrbana 3,1 0,6 1,9 4,2
Rural 23,3 1,8 19,9 26,8
ProvínciaCabinda 16,9 3,5 10,0 23,8
Zaire 47,6 5,1 37,6 57,5
Uíge 18,6 3,3 12,1 25,1
Luanda 1,4 0,4 0,7 2,0
Cuanza Norte 23,4 3,5 16,5 30,4
Cuanza Sul 29,2 6,4 16,6 41,8
Malanje 14,1 2,5 9,1 19,0
Lunda Norte 17,9 2,6 12,8 23,0
Benguela 5,1 2,9 -0,6 10,7
Huambo 23,5 6,1 11,6 35,4
Bié 25,4 5,6 14,5 36,4
Moxico 7,0 2,3 2,4 11,6
Cuando Cubango 3,1 1,0 1,0 5,1
Namibe 7,1 2,8 1,5 12,6
Huíla 9,3 2,1 5,2 13,3
Cunene 5,0 1,6 1,8 8,2
Lunda Sul 9,2 3,0 3,3 15,0
Bengo 48,9 5,8 37,6 60,2
Nível de pobrezaNão pobre 9,7 0,9 8,0 11,4
Pobre 22,9 2,5 17,9 27,8
Nota: Os erros padrão e os intervalos de confiança foram calculados tendo em conta o desenho da amostra. Número de estratos = 18 Número de UPAs = 1339 Número de agregados = 11686
45
Tabela 4Proporção de agregados familiares com actividade pecuária nos últimos 12
meses
Média Erro padrão
95% intervalo de confiança
Angola 22,8 1,1 20,8 24,9
Área de residênciaUrbana 5,2 0,7 3,9 6,5
Rural 42,3 1,6 39,2 45,4
ProvínciaCabinda 13,6 3,3 7,2 20,0
Zaire 49,3 5,2 39,2 59,4
Uíge 21,9 3,8 14,4 29,5
Luanda 1,4 0,4 0,6 2,1
Cuanza Norte 37,2 4,7 28,0 46,5
Cuanza Sul 25,3 4,9 15,5 35,0
Malanje 40,6 4,8 31,2 50,0
Lunda Norte 33,3 3,6 26,2 40,4
Benguela 23,3 4,2 15,2 31,5
Huambo 38,1 4,7 28,9 47,3
Bié 32,9 5,5 22,1 43,6
Moxico 15,8 3,3 9,4 22,3
Cuando Cubango 20,6 3,6 13,5 27,8
Namibe 41,9 5,6 31,0 52,9
Huíla 28,3 5,4 17,8 38,9
Cunene 60,0 4,6 51,0 69,0
Lunda Sul 21,5 3,7 14,2 28,9
Bengo 45,5 4,4 36,9 54,0
Nível de pobrezaNão pobre 18,0 1,1 15,8 20,2
Pobre 37,9 2,1 33,9 42,0
Nota: Os erros padrão e os intervalos de confiança foram calculados tendo em conta o desenho da amostra. Número de estratos = 18 Número de UPAs = 1339 Número de agregados = 11686
Tabela 5Proporção de agregados familiares com actividade piscatória nos
últimos 12 meses
Média Erro padrão
95% intervalo de confiança
Angola 2,5 0,3 2,0 3,0
Nota: Os erros padrão e os intervalos de confiança foram calculados tendo em conta o desenho da amostra. Número de estratos = 18 Número de UPAs = 1339 Número de agregados = 11686
Quadro de Resultados
49
1 - Actividade Agro-Pecuária
51
Quadro 1.1 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo a ferramenta agrícola utilizadaAgregados com
actividade agrícola Distribuição dos agregados com
actividade agrícola
Número de agregados familiares com
actividade agrícola
Número de agregados na amostra
Angola 47,2 100,0 6 184 11 686Área de residênciaUrbana 15,6 17,3 1 494 5 886
Rural 82,2 82,7 4 690 5 800
ProvínciaCabinda 42,4 2,0 285 613
Zaire 83,5 3,5 449 602
Uíge 54,9 5,6 343 597
Luanda 3,6 2,1 103 1 370
Cuanza Norte 79,4 3,8 441 647
Cuanza Sul 48,1 6,5 254 619
Malanje 67,2 5,5 388 630
Lunda Norte 71,7 5,9 425 615
Benguela 47,6 11,0 257 632
Huambo 80,6 13,6 438 623
Bié 85,5 11,4 467 582
Moxico 34,9 2,0 235 614
Cuando Cubango 60,4 2,6 358 561
Namibe 54,1 1,9 288 624
Huíla 61,2 12,9 328 577
Cunene 68,9 4,0 331 607
Lunda Sul 74,0 2,6 358 591
Bengo 84,3 3,2 436 582
Nível de pobrezaNão pobre 36,1 48,2 2 739 6 247
Pobre 82,0 51,8 2 187 2 755
52
Quadro 1.2 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o número e média de parcelas por agregadoNúmero de parcelas que constituem a lavra do agregado Número de
agregados familiares com
actividade agrícola2 3 4 + Não declarado Total Média
Angola 55,7 24,8 10,7 5,9 3,0 100 1,7 6 184Área de residênciaUrbana 67,3 24,8 4,5 2,8 11,0 100 1,4 1 494
Rural 53,3 26,9 12,0 6,5 1,3 100 1,8 4 690
ProvínciaCabinda 70,6 18,4 6,4 3,2 1,5 100 1,4 285
Zaire 24,1 37,5 19,5 17,3 1,5 100 2,5 449
Uíge 14,4 32,0 27,8 24,3 1,5 100 2,9 343
Luanda 60,0 6,0 1,0 10,7 22,2 100 1,7 103
Cuanza Norte 57,8 24,7 11,3 3,5 2,7 100 1,6 441
Cuanza Sul 54,1 29,3 9,9 5,0 1,7 100 1,7 254
Malanje 42,0 26,9 14,0 10,6 6,5 100 2,0 388
Lunda Norte 39,3 40,4 13,2 4,7 2,4 100 1,8 425
Benguela 63,9 30,4 3,0 0,0 2,7 100 1,4 257
Huambo 46,5 23,5 20,8 7,6 1,5 100 1,9 438
Bié 44,3 36,7 12,4 6,1 0,5 100 1,8 467
Moxico 48,6 31,6 12,6 4,4 2,9 100 1,8 235
Cuando Cubango 78,5 13,5 1,6 0,9 5,5 100 1,2 358
Namibe 65,7 11,8 4,6 4,9 13,1 100 1,5 288
Huíla 88,4 7,8 1,9 0,8 1,0 100 1,1 328
Cunene 66,7 19,1 3,8 1,8 8,6 100 1,4 331
Lunda Sul 88,4 6,7 1,6 2,3 1,0 100 1,2 358
Bengo 64,9 18,9 9,7 3,3 3,3 100 1,5 436
Sexo do responsável da lavraMasculino 53,7 26,7 12,4 7,2 0,0 100 1,8 3 857
Feminino 65,0 23,1 8,2 3,6 0,0 100 1,5 2 038
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 68,5 22,0 6,7 2,8 0,0 100 1,5 615
25-34 anos 58,7 24,3 11,8 5,2 0,0 100 1,7 1 215
35-44 anos 57,2 23,9 12,7 6,3 0,0 100 1,7 1 203
45-54 anos 52,3 27,3 12,2 8,2 0,0 100 1,8 1 251
55-64 anos 53,3 29,2 10,4 7,1 0,0 100 1,8 892
65 + anos 60,6 25,7 9,2 4,5 0,0 100 1,6 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 57,1 25,9 11,0 6,0 0,0 100 1,7 5 066
Cónjuge 56,9 24,2 12,2 6,8 0,0 100 1,7 740
Filho(a) 90,6 2,4 7,0 0,0 0,0 100 1,2 40
Outro(a) 77,0 16,8 5,7 0,4 0,0 100 1,3 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 61,7 24,1 9,4 4,8 0,0 100 1,6 2 146
Ensino primário 55,4 26,8 11,6 6,3 0,0 100 1,7 3 059
Ensino secundário 51,8 23,1 14,8 10,3 0,0 100 2,0 601
Outro 59,1 25,7 10,6 4,5 0,0 100 1,6 89
Nível de pobrezaNão pobre 56,3 22,6 10,3 5,1 5,8 100 1,7 2 739
Pobre 54,1 27,0 11,1 6,6 1,2 100 1,7 2 187
53
Quadro 1.3 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o número e média de membros responsáveis da lavraNúmero de membros do agregado responsáveis pela lavra Número de agregados
familiares com actividade agrícola1 2 3 Não
declarado Total Média
Total 73,1 21,5 2,5 3,0 100 1,3 6 184Area de residênciaUrbana 76,6 12,1 0,3 11,0 100 1,1 1 494
Rural 72,3 23,5 2,9 1,3 100 1,3 4 690
ProvínciaCabinda 77,9 19,5 1,1 1,5 100 1,2 285
Zaire 63,2 32,1 3,2 1,5 100 1,4 449
Uíge 51,1 37,9 9,6 1,5 100 1,6 343
Luanda 76,6 1,2 0,0 22,2 100 1,0 103
Cuanza Norte 79,7 17,0 0,6 2,7 100 1,2 441
Cuanza Sul 66,5 27,5 4,3 1,7 100 1,4 254
Malanje 74,6 17,8 1,1 6,5 100 1,2 388
Lunda Norte 62,3 32,9 2,4 2,4 100 1,4 425
Benguela 90,6 6,2 0,4 2,7 100 1,1 257
Huambo 91,8 6,6 0,0 1,5 100 1,1 438
Bié 58,0 38,6 3,0 0,5 100 1,4 467
Moxico 50,3 46,0 0,8 2,9 100 1,5 235
Cuando Cubango 79,5 13,7 1,3 5,5 100 1,2 358
Namibe 65,8 19,5 1,6 13,1 100 1,3 288
Huíla 74,9 19,8 4,3 1,0 100 1,3 328
Cunene 60,8 27,0 3,6 8,6 100 1,4 331
Lunda Sul 58,7 36,4 3,9 1,0 100 1,4 358
Bengo 86,5 8,7 1,5 3,3 100 1,1 436
Nível de pobrezaNão pobre 69,8 22,1 2,3 5,8 100 1,3 2 739
Pobre 74,0 22,0 2,9 1,2 100 1,3 2 187
54
Quadro 1.4 - Pessoas responsáveis pela lavra, segundo o sexoSexo dos responsáveis pela lavra
Número de pessoas responsáveis pela lavraMasculino Feminino Total
Angola 54,0 46,0 100 7 687Área de residênciaUrbana 52,0 48,0 100 1 517
Rural 54,4 45,7 100 6 170
ProvínciaCabinda 33,8 66,2 100 347
Zaire 47,1 52,9 100 602
Uíge 43,0 57,0 100 537
Luanda 54,0 46,0 100 87
Cuanza Norte 41,6 58,4 100 494
Cuanza Sul 49,5 50,5 100 347
Malanje 61,0 39,0 100 450
Lunda Norte 47,3 52,8 100 576
Benguela 66,9 33,1 100 275
Huambo 65,1 34,9 100 459
Bié 44,5 55,5 100 668
Moxico 43,4 56,6 100 341
Cuando Cubango 64,2 35,8 100 396
Namibe 59,7 40,3 100 308
Huíla 63,2 36,8 100 402
Cunene 42,9 57,1 100 425
Lunda Sul 57,7 42,4 100 503
Bengo 57,8 42,2 100 470
Nível de pobrezaNão pobre 50,3 49,8 100 3 239
Pobre 57,3 42,7 100 2 880
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis pela lavra.
55
Quadro 1.5 - Pessoas responsáveis pela lavra, segundo os grupos de idadeGruposde idade dos responsáveis pela lavra
TotalNúmero de
agregados familiares com actividade
agrícolaMenos de 25 25-34 35-44 45-54 55-64 65+
Angola 12,2 21,9 21,2 20,1 13,7 10,9 100 7 687Área de residênciaUrbana 10,0 15,9 26,4 18,7 14,4 14,5 100 1 517
Rural 12,5 22,8 20,4 20,4 13,6 10,3 100 6 170
ProvínciaCabinda 12,3 21,1 15,9 23,1 16,9 10,7 100 347
Zaire 9,0 25,4 16,0 23,0 13,7 13,0 100 602
Uíge 12,1 18,2 20,9 24,4 14,1 10,3 100 537
Luanda 3,7 13,5 26,2 28,0 11,1 17,5 100 87
Cuanza Norte 21,6 17,3 18,4 19,0 14,0 9,7 100 494
Cuanza Sul 9,4 24,7 29,9 19,8 8,2 7,9 100 347
Malanje 13,3 19,3 22,3 23,0 12,3 9,8 100 450
Lunda Norte 8,2 22,6 27,0 24,5 10,4 7,3 100 576
Benguela 9,2 20,8 15,3 24,7 18,3 11,8 100 275
Huambo 7,1 20,3 22,5 21,7 16,3 12,2 100 459
Bié 16,9 25,7 19,2 17,9 11,0 9,4 100 668
Moxico 23,4 26,4 17,6 11,0 12,4 9,2 100 341
Cuando Cubango 15,3 21,0 17,1 19,6 16,2 10,8 100 396
Namibe 16,2 24,0 18,4 20,8 14,0 6,6 100 308
Huíla 12,0 21,3 23,9 12,0 14,9 15,8 100 402
Cunene 13,7 24,6 19,7 20,9 12,3 8,9 100 425
Lunda Sul 15,7 20,7 22,7 21,2 11,3 8,4 100 503
Bengo 11,3 18,9 17,0 19,8 20,7 12,3 100 470
Nível de PobrezaNão pobre 16,1 21,9 17,5 18,5 14,1 11,9 100 3 239
Pobre 9,4 23,4 25,9 20,0 11,2 10,1 100 2 880
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis pela lavra.
56
Quadro 1.6 - Pessoas responsáveis pela lavra, segundo a relação de parentesco com o chefe do agregado Relação de parentesco entre o chefe do agregado e os responsáveis
pela lavra Número de pessoas
responsáveis pela lavraChefe Cónjuge Filho(a) Outro(a) Total
Angola 70,3 25,3 2,7 1,7 100 7 687Área de residênciaUrbana 71,9 24,8 1,4 2,0 100 1 517
Rural 70,0 25,4 2,9 1,7 100 6 170
ProvínciaCabinda 53,9 40,0 2,8 3,3 100 347
Zaire 63,6 31,5 2,5 2,4 100 602
Uíge 51,4 39,4 5,2 4,1 100 537
Luanda 84,0 6,4 0,0 9,6 100 87
Cuanza Norte 61,1 35,8 1,5 1,6 100 494
Cuanza Sul 61,9 33,7 3,0 1,5 100 347
Malanje 67,7 26,0 4,2 2,1 100 450
Lunda Norte 51,6 46,2 0,2 2,0 100 576
Benguela 90,5 8,3 0,8 0,4 100 275
Huambo 88,1 11,6 0,3 0,1 100 459
Bié 66,9 29,8 2,8 0,6 100 668
Moxico 61,7 34,6 1,8 1,9 100 341
Cuando Cubango 77,5 15,7 5,1 1,8 100 396
Namibe 73,7 19,8 3,6 2,8 100 308
Huíla 76,0 18,0 4,2 1,9 100 402
Cunene 68,3 20,8 5,7 5,1 100 425
Lunda Sul 63,2 34,4 1,6 0,8 100 503
Bengo 71,4 23,9 3,4 1,3 100 470
Nível de PobrezaNão pobre 69,0 26,9 2,4 1,7 100 3 239
Pobre 70,2 24,8 3,1 1,9 100 2 880
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis pela lavra.
57
Quadro 1.7 - Pessoas responsáveis pela lavra, segundo o nível de escolaridadeEscolaridade dos responsáveis pela lavra
Número de pessoas
responsáveis pela lavraNenhum Primário Secundário + Outro ou não
declarado Total
Angola 40,2 51,7 6,9 1,3 100 7 687Área de residênciaUrbana 31,6 54,8 11,7 1,9 100 1 517
Rural 41,6 51,2 6,1 1,1 100 6 170
ProvínciaCabinda 44,3 45,2 9,1 1,4 100 347
Zaire 21,7 54,9 21,9 1,5 100 602
Uíge 47,9 42,2 9,4 0,5 100 537
Luanda 31,0 41,2 26,4 1,4 100 87
Cuanza Norte 34,6 53,5 9,8 2,1 100 494
Cuanza Sul 44,2 52,6 3,1 0,1 100 347
Malanje 43,6 50,5 5,4 0,4 100 450
Lunda Norte 57,4 39,3 3,0 0,3 100 576
Benguela 38,9 55,4 4,3 1,4 100 275
Huambo 39,1 52,8 5,5 2,6 100 459
Bié 37,3 56,9 4,1 1,8 100 668
Moxico 44,4 44,0 8,5 3,1 100 341
Cuando Cubango 46,3 45,5 6,2 2,0 100 396
Namibe 41,9 51,8 5,6 0,7 100 308
Huíla 38,7 54,3 6,9 0,2 100 402
Cunene 41,0 47,7 9,1 2,3 100 425
Lunda Sul 35,8 57,4 5,6 1,3 100 503
Bengo 21,4 65,5 11,7 1,4 100 470
Nível de PobrezaNão pobre 35,9 52,3 9,6 2,2 100 3 239
Pobre 42,7 51,7 5,0 0,7 100 2 880
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis pela lavra.
58
Quadro 1.8 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o número e média de membros que ajudam na lavraNúmero de membros que ajudam na lavra Número de
agregados com actividade
agrícola0 1 2 3 4 + Não
declarado Total Média
Angola 35,4 35,1 12,9 7,1 6,5 3,0 100 1,2 6 184Área de residênciaUrbana 39,3 26,6 9,4 4,3 9,3 11,0 100 1,1 1 494
Rural 34,6 36,9 13,6 7,6 6,0 1,3 100 1,2 4 690
ProvínciaCabinda 33,8 31,4 15,8 11,4 6,0 1,5 100 1,3 285
Zaire 35,8 32,6 17,1 7,1 5,9 1,5 100 1,2 449
Uíge 29,1 28,1 20,7 11,9 8,7 1,5 100 1,5 343
Luanda 36,7 32,7 6,1 1,9 0,5 22,2 100 0,7 103
Cuanza Norte 50,2 38,2 6,0 1,4 1,4 2,7 100 0,6 441
Cuanza Sul 40,1 37,9 14,7 3,6 2,0 1,7 100 0,9 254
Malanje 33,5 42,3 11,9 4,3 1,5 6,5 100 0,9 388
Lunda Norte 50,6 38,5 6,3 2,0 0,2 2,4 100 0,6 425
Benguela 24,0 37,9 11,0 13,0 11,4 2,7 100 1,5 257
Huambo 23,6 54,1 11,9 5,9 3,0 1,5 100 1,1 438
Bié 47,1 25,8 16,0 7,7 2,9 0,5 100 0,9 467
Moxico 69,5 15,9 8,4 3,1 0,2 2,9 100 0,4 235
Cuando Cubango 19,8 34,5 16,5 13,9 9,9 5,5 100 1,7 358
Namibe 20,6 27,6 18,4 9,9 10,5 13,1 100 1,7 288
Huíla 39,2 19,3 13,4 7,0 20,0 1,0 100 1,6 328
Cunene 25,6 28,9 15,7 12,2 9,0 8,6 100 1,5 331
Lunda Sul 51,1 41,8 4,1 1,4 0,6 1,0 100 0,6 358
Bengo 27,3 52,1 12,4 3,3 1,6 3,3 100 1,0 436
Sexo do responsável da lavra*Masculino 30,5 39,3 13,5 8,4 8,4 0,0 100 1,3 3 857
Feminino 49,1 29,8 12,7 5,0 3,3 0,0 100 0,9 2 038
Idade do responsável da lavra*Menos de 25 anos 53,9 40,5 4,7 0,9 0,0 0,0 100 0,5 615
25-34 anos 40,4 43,8 11,7 2,8 1,2 0,0 100 0,8 1 215
35-44 anos 29,5 33,1 17,3 9,9 10,2 0,0 100 1,4 1 203
45-54 anos 29,5 34,2 13,3 11,4 11,6 0,0 100 1,5 1 251
55-64 anos 31,4 35,2 17,3 9,4 6,7 0,0 100 1,3 892
65 + anos 46,9 30,1 10,3 5,7 7,0 0,0 100 1,0 719
Relação de parentesco do responsável da lavra*Chefe 37,1 35,3 13,3 7,2 7,1 0,0 100 1,2 5 066
Cónjuge 29,0 44,6 13,5 8,9 4,0 0,0 100 1,2 740
Filho(a) 66,1 24,0 4,9 0,0 5,1 0,0 100 0,5 40
Outro(a) 38,8 48,1 11,6 0,0 1,5 0,0 100 0,8 49
Nível de escolaridade do responsável da lavra*Nenhum nível 39,7 34,1 14,0 6,8 5,4 0,0 100 1,1 2 146
Ensino primário 34,1 37,7 13,0 7,6 7,6 0,0 100 1,2 3 059
Ensino secundário 37,8 33,9 13,4 6,7 8,2 0,0 100 1,2 601
Outro 43,6 43,2 4,2 8,2 0,9 0,0 100 0,8 89
Nível de pobrezaNão pobre 44,9 33,2 8,8 4,3 3,0 5,8 100 0,8 2 739
Pobre 25,1 38,5 16,6 9,5 9,2 1,2 100 1,4 2 187
* Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis pela lavra.
59
Quadro 1.9 - População que ajuda na lavra , segundo o sexoSexo dos responsáveis pela lavra
Número de pessoas que
ajudam na lavraMasculino Feminino Total
Angola 37,6 62,4 100 6 197Área de residênciaUrbana 38,7 61,3 100 1 198
Rural 37,4 62,6 100 4 999
ProvínciaCabinda 53,0 47,0 100 349
Zaire 40,4 59,6 100 488
Uíge 55,5 44,5 100 441
Luanda 19,4 80,7 100 75
Cuanza Norte 42,4 57,6 100 251
Cuanza Sul 39,4 60,6 100 208
Malanje 27,7 72,3 100 318
Lunda Norte 45,9 54,1 100 248
Benguela 33,2 66,8 100 329
Huambo 27,9 72,2 100 438
Bié 43,1 56,9 100 410
Moxico 48,8 51,2 100 107
Cuando Cubango 37,1 62,9 100 538
Namibe 32,9 67,1 100 392
Huíla 38,5 61,5 100 524
Cunene 38,3 61,7 100 468
Lunda Sul 20,6 79,4 100 207
Bengo 34,5 65,5 100 406
Nível de pobrezaNão pobre 35,2 64,8 100 2 025
Pobre 38,2 61,8 100 2 835
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas que ajudam na lavra
60
Quadro 1.10 - População que ajuda na lavra, segundo a idade Grupo de idade das pessoas que ajudam na lavra
TotalNúmero de
pessoas que ajudam na lavraMenos de 25 25-34 35-44 45-54 55-64 65 +
Angola 64,7 13,1 9,5 7,0 3,8 1,9 100 6 197Área de residênciaUrbana 61,4 10,9 12,7 10,0 4,1 0,8 100 1 198
Rural 65,4 13,5 8,9 6,4 3,8 2,1 100 4 999
ProvínciaCabinda 69,2 12,1 5,2 6,4 3,4 3,8 100 349
Zaire 77,4 11,1 4,0 5,1 1,7 0,7 100 488
Uíge 81,6 6,5 5,8 3,1 2,9 0,2 100 441
Luanda 33,5 22,6 23,3 11,6 7,3 1,6 100 75
Cuanza Norte 47,5 21,8 11,8 9,0 6,7 3,2 100 251
Cuanza Sul 66,1 17,5 13,5 2,7 0,2 0,1 100 208
Malanje 49,1 21,1 11,2 12,7 4,3 1,6 100 318
Lunda Norte 33,4 23,1 16,7 11,4 9,7 5,7 100 248
Benguela 61,0 11,2 10,9 8,9 6,3 1,8 100 329
Huambo 51,8 19,6 12,0 7,2 5,0 4,6 100 438
Bié 79,6 5,5 8,9 3,9 1,4 0,7 100 410
Moxico 82,3 9,9 3,6 3,1 1,1 0,0 100 107
Cuando Cubango 68,9 12,1 5,3 10,3 2,4 1,0 100 538
Namibe 68,0 14,6 6,6 8,1 1,2 1,6 100 392
Huíla 69,7 10,7 8,6 7,3 2,9 1,0 100 524
Cunene 81,0 10,0 4,0 2,9 0,8 1,3 100 468
Lunda Sul 45,5 20,7 17,5 9,1 4,9 2,3 100 207
Bengo 44,4 16,5 10,8 10,9 11,4 6,0 100 406
Nível de pobrezaNão pobre 65,8 14,0 8,0 6,4 3,3 2,5 100 2 025
Pobre 64,4 13,1 10,6 6,7 3,8 1,4 100 2 835
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas que ajudam na lavra.
61
Quadro 1.11 - População que ajuda na lavra, segundo a relação de parentesco com o chefe do agregado familiar Relação de parentesco com o chefe do agregado
TotalNúmero de
pessoas que ajudam na lavraChefe Cónjuge Filho(a) Outro(a)
Angola 40,2 51,7 6,9 1,3 100 7 687Área de residênciaUrbana 31,6 54,8 11,7 1,9 100 1 517
Rural 41,6 51,2 6,1 1,1 100 6 170
ProvínciaCabinda 44,3 45,2 9,1 1,4 100 347
Zaire 21,7 54,9 21,9 1,5 100 602
Uíge 47,9 42,2 9,4 0,5 100 537
Luanda 31,0 41,2 26,4 1,4 100 87
Cuanza Norte 34,6 53,5 9,8 2,1 100 494
Cuanza Sul 44,2 52,6 3,1 0,1 100 347
Malanje 43,6 50,5 5,4 0,4 100 450
Lunda Norte 57,4 39,3 3,0 0,3 100 576
Benguela 38,9 55,4 4,3 1,4 100 275
Huambo 39,1 52,8 5,5 2,6 100 459
Bié 37,3 56,9 4,1 1,8 100 668
Moxico 44,4 44,0 8,5 3,1 100 341
Cuando Cubango 46,3 45,5 6,2 2,0 100 396
Namibe 41,9 51,8 5,6 0,7 100 308
Huíla 38,7 54,3 6,9 0,2 100 402
Cunene 41,0 47,7 9,1 2,3 100 425
Lunda Sul 35,8 57,4 5,6 1,3 100 503
Bengo 21,4 65,5 11,7 1,4 100 470
Nível de PobrezaNão pobre 35,9 52,3 9,6 2,2 100 3 239
Pobre 42,7 51,7 5,0 0,7 100 2 880
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis pela lavra.
62
Quadro 1.12 - População que ajuda na lavra , segundo o nível de escolaridade Escolaridade das pessoas que ajudam na lavra
TotalNúmero de
pessoas que ajudam na lavraNenhum Primário Secundário + Outro ou não
declarado
Angola 29,9 62,9 5,4 1,9 100 6 197Área de residênciaUrbana 20,6 64,8 14,2 0,5 100 1 198
Rural 31,6 62,6 3,7 2,1 100 4 999
ProvínciaCabinda 13,8 68,1 17,2 1,0 100 349
Zaire 13,4 73,9 11,3 1,4 100 488
Uíge 13,3 74,9 10,4 1,4 100 441
Luanda 26,3 58,2 14,6 0,9 100 75
Cuanza Norte 22,5 63,1 11,4 3,0 100 251
Cuanza Sul 43,7 53,1 3,0 0,2 100 208
Malanje 44,9 51,4 2,4 1,2 100 318
Lunda Norte 52,9 44,2 2,3 0,6 100 248
Benguela 29,4 60,3 3,8 6,5 100 329
Huambo 32,4 63,4 3,3 0,9 100 438
Bié 26,6 68,7 4,0 0,7 100 410
Moxico 35,7 55,4 5,2 3,7 100 107
Cuando Cubango 43,3 50,0 1,9 4,8 100 538
Namibe 49,8 46,2 0,8 3,2 100 392
Huíla 27,0 66,1 6,6 0,3 100 524
Cunene 22,3 73,9 3,2 0,7 100 468
Lunda Sul 52,1 45,8 1,1 1,0 100 207
Bengo 27,2 63,7 9,2 0,0 100 406
Nível de pobrezaNão pobre 25,6 64,8 8,4 1,2 100 2 025
Pobre 33,0 60,7 4,3 2,1 100 2 835
Nota: Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas que ajudam na lavra.
63
Quadro 1.13 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o tipo de exploraçãoTipo de exploração
Número de agregados na amostra Agrícola Pecuária Agro-pecuária Total
Angola 50,4 3,0 46,7 100 6 184Área de residênciaUrbana 63,8 11,0 25,2 100 1 494
Rural 47,6 1,3 51,2 100 4 690
ProvínciaCabinda 65,4 1,5 33,1 100 285
Zaire 40,6 1,5 57,9 100 449
Uíge 59,1 1,5 39,4 100 343
Luanda 62,8 22,2 15,1 100 103
Cuanza Norte 48,8 2,7 48,5 100 441
Cuanza Sul 46,3 1,7 52,0 100 254
Malanje 39,4 6,5 54,1 100 388
Lunda Norte 52,7 2,5 44,9 100 425
Benguela 50,8 2,7 46,5 100 257
Huambo 50,3 1,5 48,2 100 438
Bié 60,5 0,5 39,0 100 467
Moxico 54,6 2,9 42,5 100 235
Cuando Cubango 63,4 5,5 31,1 100 358
Namibe 22,5 13,1 64,5 100 288
Huíla 52,6 1,1 46,3 100 328
Cunene 11,1 8,6 80,3 100 331
Lunda Sul 67,6 1,0 31,4 100 358
Bengo 45,1 3,3 51,6 100 436
Sexo do responsável da lavra*Masculino 48,2 0,0 51,8 100 3 857
Feminino 59,5 0,0 40,5 100 2038
Idade do responsável da lavra*Menos de 25 anos 64,1 0,0 35,9 100 615
25-34 anos 52,1 0,0 47,9 100 1 215
35-44 anos 55,2 0,0 44,8 100 1 203
45-54 anos 47,1 0,0 52,9 100 1251
55-64 anos 51,5 0,0 48,5 100 892
65 + anos 45,0 0,0 55,0 100 719
Relação de parentesco do responsável da lavra*Chefe 51,8 0,0 48,2 100 5066
Cónjuge 52,0 0,0 48,0 100 740
Filho(a) 56,5 0,0 43,5 100 40
Outro(a) 64,1 0,0 35,9 100 49
Nível de escolaridade do responsável da lavra*Nenhum nível 53,6 0,0 46,4 100 2 146
Ensino primário 50,7 0,0 49,3 100 3059
Ensino secundário 52,3 0,0 47,7 100 601
Outro 55,3 0,0 44,8 100 89
Nível de pobrezaNão pobre 48,6 5,8 45,6 100 2 739
Pobre 52,2 1,2 46,6 100 2 187
* Exclui 289 agregados com actividade pecuária sem informação das pessoas responsáveis da lavra.
64
Quadro 1.14 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo os meios utilizados na última campanha agrícola Meios utilizados
Número de agregados com
actividade agrícolaSementes Pesticidas Fertilizantes
Angola 48,5 0,7 4,8 5 895Área de ResidênciaUrbana 59,0 0,6 8,5 1 296
Rural 46,5 0,8 4,2 4 599
ProvinciaCabinda 30,5 0,0 0,3 279
Zaire 56,1 0,0 0,0 432
Uíge 41,5 0,0 0,4 333
Luanda 60,3 13,4 17,1 82
Cuanza Norte 32,9 0,0 1,7 423
Cuanza Sul 52,3 3,0 18,6 245
Malanje 35,1 0,4 1,3 366
Lunda Norte 55,7 0,0 0,9 414
Benguela 35,5 0,0 3,0 244
Huambo 37,2 1,1 11,6 426
Bié 61,1 0,4 3,3 464
Moxico 60,3 0,5 1,8 226
Cuando Cubango 18,3 0,0 0,8 334
Namibe 60,4 2,2 2,1 236
Huíla 79,2 0,0 4,7 320
Cunene 25,2 0,5 0,0 307
Lunda Sul 40,4 0,0 2,3 351
Bengo 41,7 1,3 0,5 413
Sexo do responsável da lavraMasculino 49,0 1,1 5,4 3 857
Feminino 47,4 0,1 3,7 2 038
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 45,1 0,2 3,3 615
25-34 anos 51,4 0,3 4,7 1 215
35-44 anos 55,0 1,7 7,3 1 203
45-54 anos 42,7 0,4 3,6 1 251
55-64 anos 44,8 1,1 3,7 892
65 + anos 48,9 0,3 5,5 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 48,5 0,8 4,8 5 066
Cónjuge 48,5 0,0 5,4 740
Filho(a) 42,7 0,0 0,0 40
Outro(a) 51,2 0,0 0,6 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 44,3 0,2 2,7 2 146
Ensino primário 50,8 0,7 5,0 3 059
Ensino secundário 51,6 3,2 8,5 601
Outro 47,5 2,2 32,1 89
Nível de pobreza
Não pobre 54,0 1,2 6,2 2 542
Pobre 46,3 0,5 4,2 2 141
65
Quadro 1.15 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo a pessoa ou instituição que concedeu o crédito na última campanha agrícola e média de pessoas/instituições
Pessoa ou institução que concedeu o crédito Número de agregados
com actividade agrícola e que
beneficiaram de crédito
Beneficiaram de crédito
ON
G
Vizi
nhos
Ban
co
Gov
erno
Coo
pera
tiva
Out
ro
Méd
ia
Angola 5,6 77,1 10,4 10,1 5,5 1,9 2,5 1,1 459Área de residênciaUrbana 4,6 88,5 1,3 7,2 2,3 5,8 6,2 1,1 109
Rural 5,8 75,4 11,7 10,6 6,0 1,3 1,9 1,1 350
ProvínciaCabinda 9,1 57,4 0,0 9,5 37,6 5,0 0,0 1,1 20
Zaire 1,2 27,6 7,5 0,0 55,5 3,8 13,2 1,1 9
Uíge 1,4 100,0 0,0 34,8 0,0 0,0 0,0 1,3 7
Luanda 7,0 45,8 0,0 54,2 0,0 0,0 0,0 1,0 6
Cuanza Norte 50,1 99,8 0,1 0,6 0,1 2,4 2,4 1,1 175
Cuanza Sul 1,1 1.15 0,0 16,4 64,6 0,7 0,0 1,0 4
Malanje 9,6 82,7 0,0 2,5 14,8 0,0 0,0 1,0 37
Lunda Norte 4,6 33,0 38,1 16,9 12,0 0,0 0,0 1,0 24
Benguela 6,5 85,4 0,1 28,4 0,0 5,0 5,0 1,2 20
Huambo 1,7 59,6 35,3 5,1 0,0 0,0 0,0 1,0 9
Bié 1,9 100,0 0,0 37,3 0,0 0,0 0,0 1,4 6
Moxico 1,5 73,3 17,5 9,2 9,2 0,0 0,0 1,1 3
Cuando Cubango 16,4 89,3 0,0 0,8 0,0 0,0 9,9 1,0 43
Namibe 3,7 37,1 0,0 0,2 40,5 22,4 0,0 1,0 14
Huíla 0,1 0,0 0,0 0,0 90,3 9,7 0,0 1,0 2
Cunene 15,2 28,3 69,7 1,7 0,0 0,0 2,0 1,0 41
Lunda Sul 5,0 39,6 0,0 43,1 17,3 0,0 0,0 1,0 20
Bengo 2,8 92,7 0,0 7,3 0,0 0,0 0,0 1,0 19
Sexo do responsável da lavraMasculino 5,2 73,8 9,9 14,1 6,8 1,7 2,1 1,1 278
Feminino 6,4 82,6 11,2 3,4 3,3 2,3 3,0 1,1 181
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 8,5 90,2 4,1 0,0 4,9 0,7 1,4 1,0 68
25-34 anos 6,7 81,5 5,5 20,0 3,4 2,1 3,8 1,2 103
35-44 anos 5,2 80,9 10,2 12,4 2,7 0,2 1,0 1,1 83
45-54 anos 5,5 69,8 10,9 6,7 10,2 4,6 4,3 1,1 94
55-64 anos 4,8 67,0 23,7 4,6 6,0 0,6 0,7 1,0 64
65 + anos 3,7 65,3 13,8 10,2 7,4 3,2 2,6 1,0 47
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 5,3 74,6 11,8 11,4 5,9 1,6 2,3 1,1 371
Cónjuge 8,0 90,1 1,5 4,4 4,1 4,1 3,9 1,1 76
Filho(a) 16,9 91,8 8,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 5
Outro(a) 11,6 87,1 12,9 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 7
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 5,3 73,2 12,9 8,5 7,0 3,1 5,6 1,1 153
Ensino primário 5,8 79,0 10,1 10,2 5,1 0,9 0,7 1,1 253
Ensino secundário 5,9 74,4 4,4 18,4 3,8 4,6 2,4 1,1 42
Outro 7,7 98,9 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1 1,0 11
Nível de pobrezaNão pobre 6,1 72,8 12,7 7,2 6,9 2,0 2,4 1,0 205
Pobre 6,3 81,0 10,8 21,6 5,0 0,5 0,7 1,2 183
66
Quadro 1.16 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo a ferramenta agrícola utilizada
Número de membros que ajudam na lavraNúmero de agregados
com actividade agrícola
Utilizou pelo menos uma ferramenta
agrícola Enx
adas
Cat
anas
Mac
hado
s
Pás
Anc
inho
s
Foic
es
Lim
as
Angola 98,5 97,8 89,2 70,2 13,2 7,7 3,5 23,1 5 895Área de residência
Urbana 98,2 97,9 86,7 62,9 10,4 8,2 3,3 17,5 1 296
Rural 98,6 97,8 89,6 71,6 13,7 7,6 3,6 24,2 4 599
ProvínciaCabinda 99,6 97,9 95,2 80,3 10,3 7,0 0,3 16,0 279
Zaire 97,9 97,4 94,1 46,9 25,3 8,2 4,2 15,0 432
Uíge 99,5 99,1 98,0 72,9 30,9 24,6 8,6 54,6 333
Luanda 99,0 99,0 91,3 45,2 32,4 35,7 13,6 35,9 82
Cuanza Norte 99,1 98,6 98,0 51,6 22,0 13,9 0,8 25,8 423
Cuanza Sul 99,0 99,0 96,4 67,2 12,1 3,7 0,3 22,6 245
Malanje 99,4 95,2 98,0 83,9 3,2 2,2 1,5 44,1 366
Lunda Norte 99,7 99,7 95,4 74,1 5,4 2,1 1,3 3,0 414
Benguela 98,1 98,1 94,8 63,5 8,5 0,3 0,0 0,0 244
Huambo 96,6 96,3 76,8 60,9 12,0 4,6 5,7 21,5 426
Bié 99,8 98,9 82,6 81,5 5,7 5,5 2,1 11,9 464
Moxico 99,3 99,3 47,5 85,0 7,3 11,6 2,2 15,4 226
Cuando Cubango 98,4 98,0 84,4 86,0 1,8 0,4 1,4 11,2 334
Namibe 99,6 99,2 91,4 65,2 15,3 2,3 1,2 4,1 236
Huíla 98,2 98,1 92,8 80,4 14,9 8,5 7,4 40,1 320
Cunene 96,2 91,5 86,9 79,1 41,4 23,5 8,5 50,9 307
Lunda Sul 97,9 96,3 73,5 66,3 12,8 23,2 1,3 14,5 351
Bengo 99,9 99,8 99,4 51,3 4,4 2,2 0,2 29,9 413
Sexo do responsável da lavra
Masculino 98,7 98,1 91,6 76,5 14,6 8,5 4,5 26,0 3 857
Feminino 98,1 97,3 84,1 57,3 10,3 6,1 1,7 17,0 2 038
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 97,6 97,1 83,2 66,3 10,5 6,1 3,6 23,0 615
25-34 anos 99,8 98,7 89,6 71,2 13,2 7,3 4,3 23,2 1 215
35-44 anos 98,1 97,4 91,2 71,6 13,7 7,4 3,5 23,0 1 203
45-54 anos 98,0 97,8 89,6 71,1 14,4 8,6 3,4 27,1 1 251
55-64 anos 98,1 97,1 88,0 69,0 13,5 6,4 2,4 19,5 892
65 + anos 99,4 98,4 90,4 69,4 12,2 10,3 4,0 21,1 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 98,5 97,9 89,1 71,0 13,5 7,7 3,7 23,2 5 066
Cónjuge 99,1 97,8 91,5 66,1 10,9 8,5 1,9 20,9 740
Filho(a) 100,0 100,0 75,8 53,9 16,1 9,2 9,9 36,7 40
Outro(a) 88,7 88,7 75,9 42,2 9,0 2,8 1,0 34,6 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 98,3 97,2 86,1 65,9 12,0 6,7 3,2 20,7 2 146
Ensino primário 98,9 98,4 90,8 73,4 12,7 7,3 3,3 22,8 3 059
Ensino secundário 98,1 97,4 92,8 70,7 22,9 15,8 7,2 36,1 601
Outro 91,7 91,1 84,4 56,9 9,8 5,8 2,2 20,6 89
Nível de pobrezaNão pobre 97,7 97,0 88,5 69,3 14,6 9,8 4,5 27,3 2 542
Pobre 98,8 98,0 88,0 74,2 11,5 4,9 2,8 18,6 2 141
67
Quadro 1.17 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o equipamento agrícola utilizado
Utilizou pelo menos um
equipamento
Tipo de equipamento agrícola Número de agregados com
actividade agrícola Charrua Tractor Motobomba Outro*
Angola 32,4 25,0 1,5 0,5 7,4 5 895Área de residênciaUrbana 34,2 27,1 2,7 0,5 5,4 1 296
Rural 32,0 24,5 1,3 0,5 7,7 4 599
ProvínciaCabinda 3,4 2,4 1,3 1,4 0,3 279
Zaire 1,9 0,3 0,0 0,1 1,5 432
Uíge 0,7 0,5 0,6 0,3 0,7 333
Luanda 18,4 4,6 10,0 15,1 2,4 82
Cuanza Norte 2,8 0,0 1,0 0,3 2,1 423
Cuanza Sul 12,8 3,5 8,6 0,9 1,0 245
Malanje 12,7 0,2 4,1 0,0 8,6 366
Lunda Norte 45,9 0,3 0,2 0,1 45,8 414
Benguela 31,7 31,7 0,0 0,0 0,0 244
Huambo 49,6 42,2 1,3 0,3 12,7 426
Bié 1,9 1,4 0,1 0,0 0,3 464
Moxico 78,2 0,0 0,0 0,0 78,2 226
Cuando Cubango 21,1 17,5 0,1 0,0 3,6 334
Namibe 61,5 58,7 2,9 0,9 0,0 236
Huíla 79,7 79,2 0,5 0,0 2,4 320
Cunene 85,6 86,7 0,6 0,8 2,2 307
Lunda Sul 0,5 0,0 0,0 0,0 0,5 351
Bengo 4,9 1,2 3,4 1,6 1,2 413
Sexo do responsável da lavra
Masculino 36,7 28,9 1,8 0,7 7,5 3 857
Feminino 23,4 16,8 0,8 0,1 7,0 2 038
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 26,2 17,4 0,7 0,3 8,4 615
25-34 anos 33,9 25,5 1,7 0,6 8,3 1 215
35-44 anos 36,8 29,0 1,6 0,9 7,4 1 203
45-54 anos 28,2 21,7 1,1 0,4 7,9 1 251
55-64 anos 32,3 25,5 1,7 0,3 6,6 892
65 + anos 33,8 27,5 2,0 0,3 5,0 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 33,9 26,8 1,6 0,6 7,2 5 066
Cónjuge 19,6 9,6 1,3 0,3 8,9 740
Filho(a) 18,4 15,6 0,0 0,0 2,8 40
Outro(a) 11,5 4,1 1,1 0,9 8,2 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 28,9 20,6 0,9 0,3 8,7 2 146
Ensino primário 34,6 27,8 1,6 0,4 6,8 3 059
Ensino secundário 31,0 23,3 3,6 2,8 5,7 601
Outro ou não declarado 39,4 34,0 2,5 0,1 3,9 89
Nível de pobreza
Não pobre 33,6 21,7 3,3 1,0 9,6 2 542
Pobre 32,8 25,1 0,7 0,1 8,6 2 141
* Inclui semeadeira.
68
Quadro 1.18 - Agregados familiares com actividade agrícola com pessoas não membros do agregado que trabalham na lavra, segundo o número e a média
Agregados com actividade agrícola
que tem pessoas não membros que trabalham na lavra
(%)
Número de pessoas não membros do agregado Número de agregados com
actividade agrícola e com pessoas
não membros que trabalham na lavra
1 2 3 4 5 6 + Total Média
Angola 27,4 13,9 29,1 11,0 11,9 8,0 26,1 100 5,1 1 676
Área de residência
Urbana 33,2 17,6 29,8 10,1 13,0 3,8 25,6 100 4,8
Rural 26,3 13,0 28,9 11,2 11,7 9,0 26,2 100 5,1 1 182
Província
Cabinda 33,1 22,9 39,7 20,7 7,7 5,1 3,9 100 2,6 84
Zaire 20,4 16,5 35,8 28,3 8,9 2,9 7,6 100 2,9 94
Uíge 18,6 18,9 51,5 6,7 8,7 5,9 8,2 100 3,1 60
Luanda 70,2 33,6 38,8 6,1 5,9 2,0 13,5 100 2,5 53
Cuanza Norte 15,4 16,6 61,4 5,2 8,0 3,3 5,4 100 2,9 69
Cuanza Sul 46,7 6,4 12,3 5,7 14,7 13,0 48,0 100 8,3 98
Malanje 26,3 16,4 46,7 17,5 7,5 1,1 10,7 100 2,8 107
Lunda Norte 8,3 35,5 42,8 11,1 4,7 0,0 5,9 100 2,3 45
Benguela 24,7 18,6 35,8 14,0 20,7 3,1 7,8 100 3,0 67
Huambo 33,4 6,5 14,0 12,1 11,8 10,3 45,2 100 6,9 157
Bié 26,8 1,8 16,4 6,1 17,6 12,0 46,0 100 7,8 135
Moxico 36,0 6,1 15,3 11,4 29,8 4,2 33,3 100 5,0 89
Cuando Cubango 28,7 25,5 53,2 9,0 3,0 4,4 4,9 100 2,2 108
Namibe 59,2 27,5 26,8 9,3 9,1 5,8 21,6 100 3,9 113
Huíla 16,8 20,9 41,0 7,1 8,0 11,7 11,3 100 3,5 81
Cunene 40,4 14,8 30,6 12,6 3,0 7,7 31,2 100 6,0 124
Lunda Sul 19,9 13,4 40,4 9,5 9,2 9,7 17,9 100 4,1 70
Bengo 33,2 11,7 33,1 23,2 9,9 12,8 9,2 100 3,4 122
Sexo do responsável da lavra
Masculino 27,5 11,6 27,9 10,4 12,2 8,7 29,3 100 5,4 1 101
Feminino 27,1 18,9 31,5 12,3 11,4 6,5 19,4 100 4,3 575
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 26,1 17,2 32,8 8,7 10,8 6,8 23,8 100 4,3 162
25-34 anos 27,4 13,3 25,5 9,3 14,1 8,7 28,9 100 5,3 331
35-44 anos 29,2 10,2 25,5 10,6 9,2 9,1 35,5 100 6,0 371
45-54 anos 30,0 16,3 33,6 8,2 13,3 7,8 20,8 100 4,8 368
55-64 anos 24,3 14,3 26,1 17,5 12,3 7,1 22,7 100 4,8 251
65 + anos 24,8 15,0 34,4 14,3 11,4 7,1 17,9 100 4,1 193
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 26,8 13,3 28,9 10,5 11,9 8,0 27,5 100 5,3 1 417
Cónjuge 31,4 15,1 30,0 16,4 12,7 9,3 16,5 100 3,7 222
Filho(a) 41,0 25,8 44,7 9,7 0,0 0,0 19,8 100 4,2 15
Outro(a) 43,2 43,5 25,3 0,7 15,8 2,4 12,4 100 3,0 22
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 23,1 17,3 35,4 11,2 10,2 6,9 19,0 100 4,3 508
Ensino primário 27,5 12,5 26,1 10,9 13,5 9,0 27,9 100 5,4 888
Ensino secundário 42,1 14,3 27,5 12,1 9,4 5,2 31,6 100 5,0 240
Outro ou não declarado 52,6 3,5 25,5 5,0 10,8 12,1 43,1 100 6,6 40
Nível de pobreza
Não pobre 34,7 14,1 24,9 10,7 13,7 6,7 29,8 100 5,4 849
Pobre 22,4 11,0 31,9 12,0 13,2 8,4 23,5 100 4,7 476
69
Quadro 1.19 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo os gastos na última canpanha agrícola Distribuição percentual por tipo de gastos
Número de agregados
com actividade agrícola
Sementes
Ferti
lizan
tes
Mat
eria
l par
a em
bala
gem
Pag
amen
to
aos
traba
lhad
ores
Tran
spor
te
(fret
es)
Com
pra
de
inst
rum
ento
s ag
rícol
as Outras Total
Angola 48,4 4,8 2,4 21,7 3,6 13,1 12,3 67,2 5 895Área de residênciaUrbana 58,9 8,4 3,6 25,7 7,7 12,7 18,8 72,0 1 296
Rural 46,5 4,2 2,1 20,9 2,9 13,2 11,1 66,3 4 599
ProvínciaCabinda 29,5 0,3 1,1 26,3 5,3 22,1 5,3 57,9 279
Zaire 56,1 0,0 7,5 17,2 2,4 9,7 2,9 66,4 432
Uíge 41,5 0,4 2,2 9,4 0,7 28,9 13,0 61,9 333
Luanda 60,3 17,1 13,8 66,0 20,4 29,7 31,1 86,2 82
Cuanza Norte 33,0 1,7 5,3 6,7 0,7 0,3 0,9 38,9 423
Cuanza Sul 52,3 18,6 0,4 43,9 15,5 23,7 14,4 76,3 245
Malanje 35,2 1,3 4,7 22,7 1,3 26,2 5,0 58,2 366
Lunda Norte 55,7 0,9 0,6 4,6 0,4 20,7 0,3 62,2 414
Benguela 35,2 3,0 2,4 21,3 0,5 2,6 13,7 56,5 244
Huambo 37,2 11,6 1,8 30,1 1,2 0,4 2,9 60,8 426
Bié 61,1 3,2 3,1 20,5 0,5 8,8 2,0 78,1 464
Moxico 60,0 1,8 1,2 31,0 1,3 29,0 6,8 69,7 226
Cuando Cubango 18,3 0,8 5,2 23,6 5,7 14,3 10,6 48,1 334
Namibe 60,4 2,1 1,6 23,7 0,4 29,4 6,9 68,9 236
Huíla 79,2 4,7 0,0 12,9 7,9 11,2 45,3 92,0 320
Cunene 24,7 0,0 2,9 21,9 0,7 12,8 18,8 56,4 307
Lunda Sul 41,0 2,3 0,3 11,5 1,2 33,4 4,7 66,7 351
Bengo 41,7 0,5 0,6 29,9 11,7 10,3 4,3 61,0 413
Sexo do responsável da lavraMasculino 49,0 5,4 2,7 22,2 3,9 14,1 13,7 68,8 3 857
Feminino 47,3 3,7 1,6 20,7 3,0 11,1 9,5 64,0 2 038
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 45,1 3,3 2,7 20,2 1,3 14,9 10,5 66,4 615
25-34 anos 51,3 4,7 3,1 23,2 4,5 14,9 11,3 68,7 1 215
35-44 anos 55,0 7,3 1,8 22,1 5,3 12,5 15,4 72,4 1 203
45-54 anos 42,4 3,6 3,2 22,7 3,8 14,7 10,3 64,7 1 251
55-64 anos 44,9 3,7 1,7 20,2 2,1 11,8 12,5 63,5 892
65 + anos 49,0 5,5 1,2 19,8 2,6 8,8 12,8 65,2 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 48,4 4,8 2,4 21,2 3,7 12,6 12,8 67,4 5 066
Cónjuge 48,5 5,4 2,3 25,2 3,6 17,5 8,4 66,0 740
Filho(a) 42,7 0,0 1,2 20,6 0,0 24,9 0,0 63,1 40
Outro(a) 51,2 0,6 4,5 38,3 3,1 16,1 9,7 68,2 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 44,3 2,7 1,0 15,9 3,1 12,8 9,9 60,9 2 146
Ensino primário 50,8 5,0 2,7 22,9 3,7 13,7 13,6 70,5 3 059
Ensino secundário 51,3 8,4 5,2 35,5 6,2 11,4 15,4 71,2 601
Outro ou não declarado 47,3 32,2 8,0 45,3 2,3 7,1 5,7 77,8 89
Nível de pobrezaNão pobre 53,8 6,2 3,3 29,2 5,2 16,9 13,1 73,6 2 542
Pobre 46,4 4,2 1,6 16,9 2,8 11,4 11,1 64,2 2 141
70
Quadro 1.20 - Gastos médios por agregado na última campanha agrícolaGastos em Kwanzas
Número de agregados
com actividade
agrícolaSementes
Ferti
lizan
tes
Mat
eria
l par
a em
bala
gem
Pag
amen
to
de
traba
lhad
ores
Tran
spor
te
(fret
es)
Com
pra
de
inst
rum
ento
s ag
rícol
as Outras Total
Angola 1 147 596 40 1 074 218 199 397 3 669 5 895Área de residênciaUrbana 1 262 1 309 110 2 217 290 208 583 5 980 1 296
Rural 1 125 461 26 858 204 197 362 3 234 4 599
ProvínciaCabinda 626 7 8 1 437 69 351 210 2 707 279
Zaire 1 360 0 44 841 136 161 32 2 573 432
Uíge 1 101 8 12 468 58 355 409 2 410 333
Luanda 2 018 2 528 143 7 186 756 721 8 019 21 371 82
Cuanza Norte 730 38 89 178 3 4 10 1 052 423
Cuanza Sul 1 481 2 082 11 1 846 1 140 263 425 7 247 245
Malanje 445 18 38 1 275 123 282 197 2 378 366
Lunda Norte 436 15 2 182 4 229 3 871 414
Benguela 804 127 39 561 12 40 237 1 819 244
Huambo 1 034 2 370 58 1 290 329 3 133 5 218 426
Bié 2 066 213 99 763 7 57 47 3 253 464
Moxico 3 243 142 9 5 530 139 447 800 10 309 226
Cuando Cubango 313 13 42 794 165 300 107 1 735 334
Namibe 913 100 4 932 40 563 575 3 127 236
Huíla 1 122 295 0 331 193 115 670 2 726 320
Cunene 539 0 64 785 33 453 510 2 385 307
Lunda Sul 617 43 15 1 159 24 634 174 2 666 351
Bengo 2 133 19 17 2 541 961 650 163 6 484 413
Sexo do responsável da lavraMasculino 1 235 685 49 1 183 211 233 481 4 077 3 857
Feminino 964 411 21 848 232 126 223 2 826 2 038
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 993 177 15 508 58 201 183 2 136 615
25-34 anos 1 280 594 50 1 097 135 220 290 3 667 1 215
35-44 anos 1 304 1 190 72 1 195 530 145 845 5 281 1 203
45-54 anos 1 120 412 38 1 113 110 292 301 3 386 1 251
55-64 anos 984 240 14 1 148 134 184 300 3 004 892
65 + anos 1 016 616 19 1 104 209 121 228 3 312 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 1 160 610 42 1 047 227 195 413 3 693 5 066
Cónjuge 1 085 532 22 1 224 154 242 283 3 542 740
Filho(a) 709 0 49 468 0 240 0 1 466 40
Outro(a) 651 93 22 2 877 105 88 107 3 943 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 795 336 14 632 123 176 164 2 241 2 146
Ensino primário 1 231 448 40 889 175 218 332 3 333 3 059
Ensino secundário 1 746 1 046 85 3 605 954 162 1 800 9 398 601
Outro ou não declarado 3 313 9 927 399 4 936 121 229 875 19 800 89
Nível de pobrezaNão pobre 1 621 906 65 2 027 338 288 627 5 871 2 542
Pobre 945 328 13 539 172 149 223 2 369 2 141
71
Quadro 1.21 - Parcelas agrícolas, segundo o uso na última campanha
Cultivou Repousou Pasto Abandonou Não declarado Total Número de
parcelas
Angola 86,4 10,1 0,1 1,4 1,9 100 9 932Área de residência
Urbana 78,3 15,2 0,1 3,4 3,0 100 1 955
Rural 87,6 9,3 0,1 1,2 1,8 100 7 977
Província
Cabinda 87,2 8,2 0,0 0,0 4,6 100 418
Zaire 77,1 20,5 0,0 0,6 1,8 100 1 017
Uíge 80,8 12,0 0,1 5,2 1,9 100 964
Luanda 78,4 7,9 0,0 12,6 1,1 100 117
Cuanza Norte 85,6 13,5 0,2 0,3 0,4 100 670
Cuanza Sul 79,3 18,1 0,0 1,9 0,7 100 395
Malanje 94,3 5,3 0,0 0,0 0,4 100 699
Lunda Norte 85,2 14,3 0,1 0,1 0,2 100 759
Benguela 92,5 6,5 0,0 1,1 0,0 100 325
Huambo 83,3 9,8 0,0 1,1 5,8 100 760
Bié 94,5 2,6 0,2 1,3 1,5 100 818
Moxico 83,9 14,7 0,0 0,8 0,7 100 392
Cuando Cubango 88,6 6,6 0,3 2,0 2,6 100 403
Namibe 89,9 5,8 2,7 1,1 0,6 100 330
Huíla 90,6 8,8 0,0 0,0 0,6 100 380
Cunene 94,0 5,1 0,0 0,7 0,3 100 426
Lunda Sul 76,1 16,4 0,3 2,2 5,0 100 432
Bengo 78,0 16,7 0,0 0,2 5,2 100 627
Sexo do responsável da lavra
Masculino 87,1 10,0 0,1 1,5 1,3 100 6 802
Feminino 84,9 10,3 0,1 1,3 3,5 100 3 130
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 84,5 11,6 0,6 2,2 1,1 100 919
25-34 anos 87,2 10,8 0,1 0,4 1,6 100 1 960
35-44 anos 86,5 10,7 0,1 0,7 2,1 100 2 069
45-54 anos 85,5 10,4 0,0 2,7 1,3 100 2 207
55-64 anos 86,9 8,0 0,1 1,4 3,7 100 1 575
65 + anos 87,4 9,1 0,0 1,8 1,7 100 1 202
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 87,2 9,6 0,1 1,4 1,7 100 8 614
Cónjuge 79,4 14,8 0,2 1,8 3,9 100 1 204
Filho(a) 88,1 2,5 0,0 7,6 1,8 100 49
Outro(a) 82,7 15,1 0,0 0,0 2,2 100 65
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 87,9 9,1 0,1 1,4 1,6 100 3 424
Ensino primário 86,3 10,0 0,1 1,3 2,3 100 5 204
Ensino secundário 81,7 14,4 0,0 2,4 1,5 100 1 165
Outro ou não declarado 90,0 7,2 0,0 0,8 2,1 100 139
Nível de pobrezaNão pobre 83,5 12,2 0,1 1,9 2,4 100 4 209
Pobre 89,2 8,5 0,2 0,7 1,5 100 3 830
72
Quadro 1.22 - Parcelas agrícolas cultivadas, segundo o uso de irrigação
Sim Não Não declarado Total
Número de parcelas cultivadas
Angola 5,9 93,4 0,7 100 8 323Área de residênciaUrbana 7,8 91,7 0,5 100 1 487
Rural 5,6 93,7 0,7 100 6 836
ProvínciaCabinda 2,2 97,7 0,1 100 365
Zaire 5,1 91,3 3,6 100 757
Uíge 2,7 97,0 0,4 100 781
Luanda 52,1 47,9 0,0 100 89
Cuanza Norte 2,1 97,1 0,8 100 536
Cuanza Sul 6,3 93,5 0,2 100 315
Malanje 6,5 93,5 0,0 100 662
Lunda Norte 1,4 96,0 2,6 100 647
Benguela 1,7 98,3 0,0 100 288
Huambo 11,9 87,6 0,5 100 626
Bié 0,9 98,6 0,5 100 755
Moxico 2,6 97,3 0,2 100 321
Cuando Cubango 7,3 90,5 2,2 100 356
Namibe 15,9 83,6 0,6 100 285
Huíla 5,9 94,1 0,0 100 350
Cunene 8,0 91,5 0,5 100 403
Lunda Sul 5,6 89,2 5,2 100 321
Bengo 6,7 93,2 0,1 100 466
Sexo do responsável da lavra
Masculino 6,4 92,9 0,8 100 5 758
Feminino 4,7 94,8 0,6 100 2 565
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 4,7 95,0 0,3 100 760
25-34 anos 5,1 93,7 1,1 100 1 662
35-44 anos 9,0 90,4 0,6 100 1 740
45-54 anos 4,4 94,7 0,9 100 1 822
55-64 anos 5,6 93,9 0,5 100 1 333
65 + anos 5,3 94,4 0,3 100 1 006
Relação de parentesco do responsável da lavra
Chefe 6,2 93,2 0,6 100 7 296
Cónjuge 3,0 95,4 1,6 100 934
Filho(a) 3,4 96,6 0,0 100 40
Outro(a) 5,5 94,5 0,0 100 53
Nível de escolaridade do responsável da lavra
Nenhum nível 5,0 94,4 0,6 100 2 936
Ensino primário 5,3 94,0 0,7 100 4 351
Ensino secundário 13,6 85,2 1,3 100 924
Outro ou não declarado 1,8 98,2 0,0 100 112
Nível de pobreza
Não pobre 7,6 91,9 0,5 100 3 445
Pobre 4,1 95,2 0,7 100 3 272
73
Quadro 1.23 - Parcelas cultivadas plantadas ou semeadas, segundo a área cultivadaÁrea das parcelas semeadas ou plantadas
TotalNúmero de parcelas cultivadasToda Maior
parte Metade Menos de metade
Não declarada
Angola 82,2 7,7 7,2 2,3 0,6Área de residênciaUrbana 75,5 6,2 13,2 4,7 0,4 100 1 487
Rural 83,1 7,9 6,4 1,9 0,6 100 6 836
ProvínciaCabinda 87,3 6,6 5,2 0,9 0,0 100 365
Zaire 93,1 2,4 0,8 0,7 3,0 100 757
Uíge 74,3 20,8 3,4 1,4 0,1 100 781
Luanda 66,1 17,1 7,2 9,7 0,0 100 89
Cuanza Norte 75,1 4,4 17,7 1,0 1,8 100 536
Cuanza Sul 63,1 15,0 13,9 7,8 0,2 100 315
Malanje 94,1 3,0 2,3 0,3 0,4 100 662
Lunda Norte 83,5 5,4 10,1 0,0 1,0 100 647
Benguela 81,1 4,5 10,9 3,5 0,0 100 288
Huambo 88,9 2,9 5,5 1,9 0,8 100 626
Bié 90,9 5,7 1,7 1,4 0,4 100 755
Moxico 71,7 14,1 11,2 2,5 0,6 100 321
Cuando Cubango 84,5 7,8 4,3 0,1 3,3 100 356
Namibe 64,3 12,9 8,5 13,6 0,7 100 285
Huíla 79,9 8,9 8,8 2,2 0,2 100 350
Cunene 72,4 10,3 14,1 3,2 0,0 100 403
Lunda Sul 64,1 4,5 28,1 2,4 0,8 100 321
Bengo 84,6 8,6 6,5 0,3 0,0 100 466
Sexo do responsável da lavraMasculino 83,3 7,6 6,6 2,1 0,5 100 5 758
Feminino 79,7 8,0 8,7 2,7 0,9 100 2 565
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 80,3 7,8 8,6 2,7 0,5 100 760
25-34 anos 80,0 8,6 7,3 3,3 0,7 100 1 662
35-44 anos 85,7 7,1 5,9 1,1 0,3 100 1 740
45-54 anos 83,4 7,6 6,7 1,7 0,7 100 1 822
55-64 anos 83,1 6,0 7,3 2,6 1,0 100 1 333
65 + anos 77,3 9,8 9,5 3,0 0,4 100 1 006
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 82,4 7,6 7,3 2,2 0,5 100 7 296
Cónjuge 80,5 8,7 7,1 2,0 1,8 100 934
Filho(a) 80,2 10,7 4,1 5,0 0,0 100 40
Outro(a) 78,1 6,4 3,3 12,3 0,0 100 53
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 80,4 8,3 8,4 2,4 0,5 100 2 936
Ensino primário 82,6 7,7 7,0 2,0 0,7 100 4 351
Ensino secundário 84,7 6,9 4,7 3,0 0,7 100 924
Outro ou não declarado 92,9 0,7 2,7 3,8 0,0 100 112
Nível de pobrezaNão pobre 78,7 8,9 8,6 3,4 0,4 100 3 445
Pobre 83,3 7,8 6,9 1,3 0,7 100 3 272
74
Quadro 1.24 - Parcelas não cultivadas plantadas ou semeadas na totalidade, segundo a razãoFalta de:
TotalNúmero de parcelas não cultivadas na totalidadeSemente Água Ajuda Dinheiro Outro Não
declarado
Angola 27,7 12,0 30,1 18,6 7,5 4,2 100 1 616Área de residênciaUrbana 17,9 15,8 29,0 30,5 4,7 2,2 100 365
Rural 29,6 11,3 30,3 16,3 8,0 4,6 100 1 251
Província
Cabinda 9,1 3,2 44,4 21,3 22,0 0,0 100 48
Zaire 17,6 8,5 6,2 10,1 13,9 43,8 100 65
Uíge 44,0 10,8 37,5 6,0 1,2 0,6 100 178
Luanda 7,2 9,3 15,8 51,6 16,1 0,0 100 39
Cuanza Norte 14,2 3,7 36,0 24,0 9,9 12,2 100 163
Cuanza Sul 15,2 10,2 51,1 22,9 0,0 0,6 100 121
Malanje 23,8 3,9 2,1 25,5 32,9 11,8 100 37
Lunda Norte 71,0 1,6 13,2 3,4 5,4 5,4 100 107
Benguela 62,4 7,0 7,2 21,4 0,6 1,4 100 50
Huambo 8,9 4,9 37,4 27,4 16,7 4,8 100 95
Bié 23,0 0,6 50,4 9,3 12,0 4,7 100 66
Moxico 11,7 0,7 36,0 17,5 31,4 2,8 100 81
Cuando Cubango 53,1 5,2 8,4 7,0 4,9 21,4 100 59
Namibe 18,6 40,9 20,1 16,4 1,4 2,6 100 110
Huíla 11,8 49,8 8,8 21,9 3,1 4,7 100 88
Cunene 10,8 1,5 55,2 25,2 5,6 1,6 100 93
Lunda Sul 28,5 5,8 39,8 18,2 5,7 2,1 100 123
Bengo 31,9 20,5 16,1 14,0 17,2 0,4 100 93
Sexo do responsável da lavraMasculino 27,2 14,3 27,4 19,0 7,8 4,2 100 1 064
Femenino 28,6 7,4 35,5 17,7 6,8 4,1 100 552
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 38,2 8,1 30,1 14,8 4,8 4,0 100 152
25-34 anos 25,5 10,9 29,2 19,5 12,1 2,8 100 327
35-44 anos 28,0 10,4 32,4 19,5 7,6 2,2 100 288
45-54 anos 30,6 10,3 25,7 20,6 5,7 7,1 100 358
55-64 anos 22,4 11,3 35,0 17,6 7,7 6,0 100 269
65 + anos 26,0 20,7 29,8 16,5 4,1 3,0 100 222
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 27,4 12,4 30,9 18,2 7,2 3,9 100 1 399
Cónjuge 31,5 9,5 23,4 19,5 8,9 7,1 100 198
Filho(a) 31,8 0,0 3,1 26,0 39,0 0,0 100 9
Outro(a) 15,0 1,0 36,2 43,3 1,3 3,2 100 10
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 25,5 10,5 36,9 17,4 6,7 3,0 100 621
Ensino primário 29,1 13,9 27,1 18,0 7,8 4,1 100 839
Ensino secundário 30,5 6,1 15,3 27,5 9,4 11,3 100 146
Outro ou não declarado 7,2 3,6 53,4 35,9 0,0 0,0 100 10
Nível de pobrezaNão pobre 20,7 10,5 36,3 22,0 7,4 3,2 100 705
Pobre 35,3 13,1 22,1 16,6 8,3 4,6 100 572
75
Quadro 1.25 - Parcelas agrícolas, segundo o ano em que começou a ser cultivadaAno em que começou a cultivar a parcela
Total Número de parcelas1970-1979 1980-1989 1990-1999 2000-2004 2005-2009
Não declarado ou
não sabe
Angola 2,0 6,0 12,1 22,2 43,2 14,4 100 9 932Área de residênciaUrbana 3,1 11,9 12,4 22,3 36,6 13,8 100 1 955
Rural 1,8 5,2 12,1 22,2 44,2 14,5 100 7 977
Província
Cabinda 1,1 0,0 1,4 7,3 73,8 16,5 100 418
Zaire 0,8 1,2 8,6 17,2 62,1 10,1 100 1 017
Uíge 2,5 5,1 12,7 14,3 39,5 25,9 100 964
Luanda 3,4 23,7 11,0 38,9 21,5 1,5 100 117
Cuanza Norte 2,5 4,6 10,9 13,4 48,3 20,3 100 670
Cuanza Sul 5,6 17,2 24,8 22,3 22,1 8,0 100 395
Malanje 0,9 0,0 1,8 2,6 92,7 2,1 100 699
Lunda Norte 0,0 0,2 0,2 2,8 95,3 1,4 100 759
Benguela 0,6 9,0 19,2 40,5 6,9 23,8 100 325
Huambo 3,7 5,0 14,7 33,3 26,9 16,3 100 760
Bié 0,4 1,7 10,7 23,7 50,2 13,5 100 818
Moxico 0,0 0,1 1,9 9,3 84,8 3,9 100 392
Cuando Cubango 0,8 0,3 10,4 40,0 39,3 9,3 100 403
Namibe 0,9 6,3 16,7 16,7 31,2 28,3 100 330
Huíla 1,8 12,4 11,8 31,1 27,1 15,7 100 380
Cunene 6,6 11,5 19,6 14,0 24,9 23,4 100 426
Lunda Sul 0,5 0,8 0,8 6,8 83,8 7,3 100 432
Bengo 1,6 15,0 22,2 23,5 25,8 11,9 100 627
Sexo do responsável da lavraMasculino 2,2 6,4 13,3 23,3 42,6 12,2 100 6 802
Femenino 1,5 5,3 9,3 19,7 44,5 19,8 100 3 130
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 0,0 0,6 7,0 24,9 59,0 8,5 100 919
25-34 anos 0,7 1,6 14,8 25,0 46,3 11,5 100 1 960
35-44 anos 0,5 6,0 14,5 27,2 40,2 11,7 100 2 069
45-54 anos 2,9 9,6 11,7 19,4 45,0 11,5 100 2 207
55-64 anos 4,4 7,0 11,5 18,6 38,8 19,7 100 1 575
65 + anos 3,5 9,4 8,4 16,9 35,1 26,7 100 1 202
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 2,1 6,0 12,4 23,3 41,6 14,7 100 8 614
Cónjuge 1,4 6,4 10,2 12,3 57,8 11,9 100 1 204
Filho(a) 0,0 2,2 14,0 14,8 58,7 10,3 100 49
Outro(a) 0,1 0,3 2,2 32,0 45,3 20,0 100 65
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 2,7 5,7 11,1 16,7 44,4 19,5 100 3 424
Ensino primário 1,6 6,1 12,5 25,1 42,3 12,4 100 5 204
Ensino secundário 1,8 6,6 15,3 23,4 44,2 8,7 100 1 165
Outro ou não declarado 3,3 5,8 2,6 35,4 40,7 12,2 100 139
Nível de pobrezaNão pobre 1,8 5,7 13,1 22,6 43,2 13,6 100 4 209
Pobre 2,2 5,8 11,4 23,9 43,4 13,3 100 3 830
76
Quadro 1.26 - Parcelas agrícolas, segundo o regime de ocupaçãoRegime de ocupação
TotalNúmero
de parcelas
Ced
ida
pela
au
torid
ade
tradi
cion
a
Ced
ida
pelo
go
vern
o
Ced
ida
por
fam
iliar
es
Arr
enda
da
Ocu
pada
Com
prad
a
Her
dada
Out
ro
Não
de
clar
ada
Angola 13,0 0,7 19,7 1,8 28,6 7,1 25,7 0,2 3,2 100 9 932Área de residênciaUrbana 14,3 1,0 21,9 2,0 17,6 22,1 14,7 0,7 5,8 100 1 955
Rural 12,9 0,7 19,4 1,7 30,2 4,9 27,3 0,1 2,8 7 977
Província
Cabinda 32,0 0,7 29,8 1,2 20,0 2,5 4,4 0,5 9,0 100 418
Zaire 7,2 0,2 17,3 0,0 54,2 0,2 14,9 0,0 5,9 100 1 017
Uíge 23,2 0,3 13,1 0,8 17,5 1,9 39,1 0,0 4,0 100 964
Luanda 4,4 1,9 24,6 30,8 8,4 14,9 4,1 0,6 10,4 100 117
Cuanza Norte 4,0 0,6 18,3 1,4 55,5 4,0 14,1 0,7 1,4 100 670
Cuanza Sul 3,0 0,4 18,3 5,2 5,7 7,7 58,7 0,3 0,6 100 395
Malanje 9,8 0,9 7,2 0,8 56,1 10,9 13,7 0,3 0,4 100 699
Lunda Norte 0,5 0,9 3,1 0,0 93,7 1,3 0,0 0,0 0,5 100 759
Benguela 19,1 0,9 28,2 0,5 27,4 2,2 21,1 0,5 0,0 100 325
Huambo 2,7 0,2 8,6 1,5 9,2 12,3 56,7 0,1 8,7 100 760
Bié 12,7 0,5 37,8 0,5 20,7 8,2 18,1 0,1 1,4 100 818
Moxico 17,3 1,8 12,4 1,1 62,6 2,0 2,3 0,0 0,5 100 392
Cuando Cubango 46,7 0,7 13,2 0,7 26,0 5,3 2,5 0,0 4,9 100 403
Namibe 2,0 1,5 37,9 1,6 40,5 5,3 9,4 0,0 1,9 100 330
Huíla 26,2 1,8 21,7 2,9 8,7 18,7 18,9 0,4 0,8 100 380
Cunene 37,3 0,3 25,3 0,0 18,2 3,6 14,6 0,0 0,6 100 426
Lunda Sul 22,9 1,3 1,9 0,0 63,0 2,4 1,3 0,0 7,1 100 432
Bengo 0,5 2,0 61,1 2,0 15,6 1,1 12,2 0,5 5,0 100 627
Sexo do responsável da lavraMasculino 12,8 0,9 18,1 2,1 28,2 7,7 27,3 0,2 2,7 100 6 802
Feminino 13,7 0,3 23,5 0,9 29,4 5,7 21,8 0,3 4,3 100 3 130
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 12,8 0,9 34,5 0,7 26,3 3,8 18,1 0,2 2,8 100 919
25-34 anos 11,4 0,5 28,8 1,6 23,5 4,1 27,4 0,1 2,6 100 1 960
35-44 anos 11,0 0,9 18,4 3,6 26,3 8,9 26,6 0,3 3,9 100 2 069
45-54 anos 13,9 0,5 13,8 1,1 28,4 8,5 30,6 0,1 3,1 100 2 207
55-64 anos 15,4 0,8 14,8 1,4 32,7 7,5 22,7 0,1 4,6 100 1 575
65 + anos 15,0 1,1 14,1 1,1 37,5 7,9 21,4 0,5 1,6 100 1 202
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 13,1 0,8 19,8 1,8 27,9 7,1 26,3 0,2 3,1 100 8 614
Cónjuge 12,5 0,4 17,0 1,5 35,7 6,6 21,1 0,3 4,8 100 1 204
Filho(a) 20,5 0,0 31,9 7,4 21,8 10,4 6,5 0,0 1,4 100 49
Outro(a) 4,9 0,0 44,2 0,6 20,7 7,5 18,7 0,5 2,9 100 65
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 14,4 0,5 16,4 0,4 35,5 4,5 25,8 0,3 2,2 100 3 424
Ensino primário 11,8 0,7 21,6 2,0 25,7 8,4 26,0 0,2 3,7 100 5 204
Ensino secundário 13,1 1,8 21,2 5,5 22,2 7,2 24,6 0,0 4,3 100 1 165
Outro ou não declarado 28,5 1,1 11,8 1,9 18,9 15,7 19,9 0,0 2,1 100 139
Nível de pobrezaNão pobre 11,3 0,8 18,5 2,3 28,0 7,3 28,6 0,3 3,0 100 4 209
Pobre 13,9 0,7 19,8 1,6 28,0 7,3 26,1 0,1 2,5 100 3 830
77
2 - Agricultura Temporária
78
79
Quadro 2.1 - Agregados familiares que praticam culturas temporárias na última campanha
Agregados com culturas temporárias
(% dos agregados totais)
Distribuição dos agregados com
culturas temporárias (%)
Número de agregados com culturas temporárias
Número de agregados familiares na amostra
Angola 40,3 100,0 4 980 11 686Área de residênciaUrbana 10,4 13,6 988 5 886
Rural 73,3 86,4 3 992 5 800
Província Cabinda 35,7 1,9 241 613
Zaire 76,6 3,7 394 602
Uíge 50,8 6,1 307 597
Luanda 2,5 1,7 65 1370
Cuanza Norte 55,8 3,1 278 647
Cuanza Sul 41,0 6,5 203 619
Malanje 35,1 3,4 225 630
Lunda Norte 67,1 6,5 400 615
Benguela 44,3 12,0 224 632
Huambo 69,5 13,7 369 623
Bié 81,2 12,7 438 582
Moxico 29,9 2,0 195 614
Cuando Cubango 54,6 2,7 319 561
Namibe 39,8 1,6 181 624
Huíla 55,5 13,7 302 577
Cunene 59,9 4,1 298 607
Lunda Sul 31,4 1,3 165 591
Bengo 73,5 3,3 376 582
Nivel de pobrezaNão pobre 29,6 46,4 2 114 6 247
Pobre 72,3 53,6 1 848 2 755
80
Quadro 2.2 - Agregados familiares com actividade agrícola, que praticaram culturas temporárias na última campanha
Agregados com culturas temporárias (% dos agregados com actividade agrícola)
Distribuição dos agregados com culturas temporárias (%)
Número de agregados com culturas temporárias
Número de agregados com actividade agrícola
Angola 88,0 100,0 4 980 5 895Sexo do responsável da lavra
Masculino 88,8 68,0 3 289 3 857
Feminino 86,3 32,0 1 691 2 038
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 78,6 8,6 493 615
25-34 anos 89,4 20,8 1 034 1 215
35-44 anos 87,2 21,6 1 017 1 203
45-54 anos 88,0 20,5 1 061 1 251
55-64 anos 90,7 15,7 771 892
65 + anos 90,8 12,9 604 719
Relação de parentesco do responsável da lavra
Chefe 88,9 90,4 4 332 5 066
Cónjuge 80,7 8,5 581 740
Filho(a) 70,5 0,4 29 40
Outro(a) 77,6 0,7 38 49
Nível de escolaridade do responsável da lavra
Nenhum nível 88,7 36,0 1 840 2 146
Ensino primário 87,7 54,7 2 568 3 059
Ensino secundário 86,7 7,9 505 601
Outro ou não declarado 86,8 1,5 67 89
81
Quadro 2.3 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o número e média de culturas temporáriasGastos em Kwanzas Número de
agregados com
culturas temporárias
1 2 3 4 5 6+ Total Média
Angola 16,0 31,5 24,1 14,8 7,7 6,0 100 2,9 4 980Área de residência
Urbana 19,6 50,1 14,9 8,0 3,8 3,6 100 2,4 988
Rural 15,5 28,6 25,6 15,8 8,3 6,3 100 3,0 3 992
Província Cabinda 7,3 17,7 22,0 36,5 13,3 3,3 100 3,4 241
Zaire 9,1 25,9 26,6 25,0 7,9 5,5 100 3,2 394
Uíge 4,2 13,2 27,4 25,8 19,5 9,8 100 3,8 307
Luanda 35,3 41,8 10,9 6,9 0,7 4,3 100 2,1 65
Cuanza Norte 10,9 21,2 32,9 18,8 9,9 6,3 100 3,2 278
Cuanza Sul 6,3 25,9 30,2 26,0 10,7 1,0 100 3,1 203
Malanje 15,2 31,5 31,2 11,3 6,3 4,6 100 2,8 225
Lunda Norte 13,1 12,5 21,0 26,2 12,8 14,4 100 3,7 400
Benguela 13,5 37,4 26,1 15,9 4,7 2,4 100 2,7 224
Huambo 25,2 48,7 17,3 4,2 3,4 1,2 100 2,2 369
Bié 9,3 24,2 40,5 13,2 6,2 6,7 100 3,2 438
Moxico 6,1 20,2 28,0 21,0 11,0 13,6 100 3,8 195
Cuando Cubango 31,8 21,5 25,9 12,8 5,3 2,8 100 2,5 319
Namibe 14,8 27,4 23,3 15,2 7,1 12,2 100 3,2 181
Huíla 29,7 53,1 9,6 4,1 1,4 2,2 100 2,0 302
Cunene 8,1 19,3 21,0 15,6 16,5 19,5 100 3,8 298
Lunda Sul 25,9 21,5 11,3 9,3 9,6 22,5 100 3,4 165
Bengo 11,5 13,6 25,4 18,2 17,5 13,8 100 3,7 376
Sexo do responsável da lavraMasculino 14,7 32,2 24,5 14,3 8,0 6,2 100 2,9 3 289
Feminino 18,8 29,9 23,2 15,7 6,9 5,5 100 2,8 1 691
Idade do responsável da lavraMenos de 25 20,0 28,3 23,8 12,3 10,0 5,5 100 2,9 493
25-34 anos 17,0 30,4 26,4 17,1 4,2 4,8 100 2,8 1 034
35-44 anos 15,4 35,3 20,4 14,0 9,4 5,5 100 2,9 1 017
45-54 anos 13,1 27,2 26,9 16,0 8,4 8,4 100 3,1 1 061
55-64 anos 14,2 35,1 24,2 12,6 7,3 6,7 100 2,9 771
65 + anos 19,8 31,2 22,3 14,7 7,7 4,2 100 2,7 604
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 16,3 32,3 24,4 13,9 7,3 5,8 100 2,9 4 332
Cónjuge 11,5 23,4 21,4 24,0 11,4 8,4 100 3,4 581
Filho(a) 18,9 27,9 33,0 9,7 7,3 3,1 100 2,7 29
Outro(a) 42,1 26,2 12,6 11,6 4,8 2,6 100 2,2 38
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 19,1 31,0 23,6 13,1 7,8 5,5 100 2,8 1 840
Ensino primário 13,8 33,4 24,9 14,6 7,4 6,0 100 2,9 2 568
Ensino secundário 15,9 22,8 20,9 22,4 9,3 8,7 100 3,2 505
Outro ou não declarado 25,4 20,3 24,1 20,2 6,4 3,6 100 2,8 67
Nivel de pobreza
Não pobre 15,9 28,7 24,6 15,2 8,8 6,7 100 3,0 2 114
Pobre 15,5 32,7 23,6 15,9 7,2 5,2 100 2,9 1 848
82
Quadro 2.4 - Culturas temporárias, segundo o tipoCulturas básicas
Hortícolas Não decarada Total
Número de culturas
temporárias
Tota
l
Milh
o
Feijã
o
Man
dioc
a
Bat
ata
doce
Am
endo
im
Mas
sam
bala
Out
ras
Angola 87,1 28,0 19,5 15,7 7,9 7,0 4,4 4,7 10,1 2,7 100 15 710Área de residênciaUrbana 88,0 33,5 24,6 12,3 8,6 5,9 0,7 2,6 9,1 2,9 100 2 809
Rural 87,0 27,3 18,8 16,2 7,8 7,1 4,9 4,9 10,3 2,7 100 12 901
Província Cabinda 86,5 19,4 10,0 26,7 3,1 19,9 0,1 7,4 6,0 7,6 100 823
Zaire 89,9 15,9 14,8 27,5 5,4 24,7 0,1 1,5 6,5 3,6 100 1 260
Uíge 86,4 9,8 18,2 24,6 9,3 22,3 0,0 2,2 10,4 3,2 100 1 189
Luanda 50,5 15,6 3,7 26,5 4,7 0,0 0,0 0,0 40,6 8,9 100 149
Cuanza Norte 93,0 21,3 17,8 28,2 6,5 17,3 0,4 1,4 6,2 0,9 100 913
Cuanza Sul 93,2 29,5 30,0 10,6 4,8 12,7 0,1 5,7 5,9 0,9 100 591
Malanje 92,6 16,1 21,4 32,3 11,0 9,0 0,0 2,7 5,5 1,9 100 614
Lunda Norte 78,5 14,1 11,0 23,3 16,4 12,5 0,2 1,1 18,7 2,9 100 1 527
Benguela 93,9 35,6 12,2 9,7 12,6 0,9 19,4 3,4 5,0 1,1 100 550
Huambo 94,3 45,4 29,3 6,6 8,1 0,0 1,4 3,6 4,0 1,7 100 823
Bié 85,6 30,8 29,1 21,5 3,1 0,0 0,1 0,9 8,8 5,7 100 1 363
Moxico 77,8 23,6 9,1 24,1 8,2 6,5 1,0 5,4 10,6 11,7 100 761
Cuando Cubango 94,9 39,4 20,1 13,5 4,2 2,2 3,1 12,4 4,4 0,7 100 830
Namibe 79,3 26,8 11,7 0,8 1,1 1,6 17,1 20,1 20,5 0,2 100 521
Huíla 93,3 48,7 22,2 2,4 6,7 0,5 7,0 5,9 6,4 0,3 100 623
Cunene 76,1 15,6 15,0 0,6 1,8 1,4 18,7 23,0 23,0 0,9 100 1 113
Lunda Sul 60,6 24,0 10,2 6,5 10,7 2,3 0,0 6,8 38,0 1,4 100 635
Bengo 78,7 17,9 11,3 23,7 14,4 9,5 0,0 1,9 17,6 3,7 100 1 425
Sexo do responsável da lavraMasculino 86,9 28,2 19,4 15,0 8,1 6,7 4,6 4,9 10,3 2,9 100 10 611
Feminino 87,7 27,5 19,6 17,5 7,3 7,6 4,0 4,3 9,8 2,5 100 5 099
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 87,5 28,4 17,4 18,4 7,5 6,9 4,3 4,7 10,5 2,1 100 1 493
25-34 anos 88,4 29,3 19,3 16,3 7,1 6,6 4,2 5,7 8,8 2,7 100 3 165
35-44 anos 86,3 28,3 19,7 13,5 8,0 7,7 4,2 4,9 11,5 2,2 100 3 224
45-54 anos 84,4 24,6 19,0 16,0 8,7 7,1 4,3 4,8 12,2 3,4 100 3 505
55-64 anos 87,4 29,2 20,1 15,7 7,7 6,4 5,1 3,3 9,3 3,3 100 2 489
65 + anos 90,7 29,7 21,0 16,5 8,0 6,9 4,5 4,1 7,0 2,3 100 1 834
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 87,4 28,9 19,8 15,1 7,7 6,4 4,8 4,8 9,9 2,7 100 13 613
Cónjuge 84,8 20,4 17,7 20,4 9,8 12,4 1,3 2,8 12,2 3,0 100 1 925
Filho(a) 95,2 24,9 18,1 21,4 2,7 8,7 6,7 12,6 4,8 0,0 100 80
Outro(a) 81,2 16,8 8,0 32,7 6,4 6,2 2,7 8,4 11,7 7,2 100 92
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 87,7 28,8 18,5 16,5 7,7 7,1 4,5 4,7 9,8 2,5 100 5 519
Ensino primário 87,3 28,2 20,3 15,1 7,9 6,5 4,6 4,6 9,8 2,9 100 8 285
Ensino secundário ou 83,0 23,3 18,1 16,9 7,5 9,8 2,9 4,6 14,3 2,7 100 1 693
Outro ou não declarad 92,0 28,4 20,5 14,8 10,2 3,4 4,9 9,9 6,3 1,7 100 213
Nivel de pobrezaNão pobre 86,5 26,6 18,8 17,0 8,0 8,4 2,9 4,8 10,6 2,9 100 6 798
Pobre 89,1 29,2 20,4 15,8 8,5 5,9 5,1 4,2 8,6 2,3 100 5 668
83
Quadro 2.5 - Agregados familiares com culturas temporárias, segundo o tipoCulturas básicas
Hor
tícol
as
Não
dec
arad
a
Núm
ero
de c
ultu
ras
tem
porá
rias
Tota
l
Milh
o
Feijã
o
Man
dioc
a
Bat
ata
doce
Am
endo
im
Mas
sam
bala
Out
ras
Angola 99,0 80,8 52,6 45,4 22,5 20,0 12,8 13,1 17,4 5,7 4 980
Área de residência
Urbana 97,9 80,4 56,3 29,4 20,6 13,9 1,7 6,2 11,3 4,8 988
Rural 99,1 80,9 52,0 47,9 22,8 20,9 14,5 14,1 18,3 5,9 3 992
Província
Cabinda 97,9 66,3 34,4 90,5 10,4 68,0 0,3 24,6 19,0 23,8 241
Zaire 98,3 50,0 43,0 86,9 16,8 78,3 0,2 4,0 13,9 7,7 394
Uíge 98,7 37,1 62,5 91,4 34,4 82,5 0,1 8,0 28,6 9,9 307
Luanda 80,6 33,2 8,0 56,6 10,1 0,0 0,0 0,0 36,3 18,9 65
Cuanza Norte 100,0 67,5 52,4 89,3 19,9 54,8 1,3 4,6 12,6 2,9 278
Cuanza Sul 99,4 92,4 86,4 33,2 15,0 39,7 0,3 17,7 14,9 2,9 203
Malanje 99,7 44,8 55,4 88,9 30,4 23,3 0,0 7,6 10,2 5,4 225
Lunda Norte 98,4 52,4 40,7 86,1 61,1 46,2 0,6 4,1 33,9 7,0 400
Benguela 99,7 94,4 32,1 26,1 33,8 2,5 52,1 7,3 13,3 2,5 224
Huambo 99,1 96,3 61,0 14,2 17,5 0,0 2,9 7,7 4,5 3,4 369
Bié 99,0 97,5 77,5 67,8 9,9 0,1 0,3 2,7 14,1 9,2 438
Moxico 99,4 89,4 33,3 91,0 30,7 24,5 3,9 19,4 23,9 27,2 195
Cuando Cubango 99,8 98,3 47,5 34,0 10,2 5,4 7,9 30,9 7,5 1,4 319
Namibe 99,6 85,5 37,2 2,6 3,6 5,2 54,7 63,4 32,4 0,7 181
Huíla 100,0 98,1 44,1 4,8 13,2 1,0 14,2 11,3 7,3 0,5 302
Cunene 99,5 59,4 56,4 2,3 5,5 5,3 70,7 87,2 54,3 2,7 298
Lunda Sul 98,8 81,8 34,0 21,7 36,6 8,0 0,0 20,8 43,8 4,2 165
Bengo 99,1 65,9 36,9 86,9 49,8 34,7 0,1 7,0 37,1 12,0 376
Sexo do responsável da lavra
Masculino 98,9 82,1 53,1 43,6 23,4 19,3 13,5 13,6 17,5 5,5 3 289
Feienino 99,1 78,1 51,5 49,3 20,5 21,4 11,3 11,9 17,0 6,3 1 691
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 99,7 81,7 48,3 53,0 20,7 19,8 12,4 12,9 17,8 5,6 493
25-34 anos 99,2 81,5 50,6 45,6 19,6 18,4 11,8 15,1 16,1 5,6 1 034
35-44 anos 98,8 81,4 53,1 38,7 22,9 22,1 11,9 13,6 18,5 4,7 1 017
45-54 anos 98,5 77,2 54,0 49,7 26,8 21,6 13,6 14,8 21,2 7,0 1 061
55-64 anos 98,8 83,0 54,1 45,0 21,9 18,0 14,8 9,5 15,0 7,5 771
65 + amos 99,4 81,4 53,7 45,1 21,4 19,0 12,3 10,7 13,9 3,7 604
Relação de parentesco do responsável da lavra
Chefe 99,0 82,4 52,5 43,1 21,7 18,1 13,6 13,3 17,1 5,4 4 332
Cónjuge 98,4 68,5 56,1 68,2 32,5 40,5 4,2 8,9 20,9 8,7 581
Filho(a) 100,0 66,8 47,8 50,2 7,2 23,2 18,0 33,7 9,9 0,0 29
Outro(a) 99,2 36,7 17,5 70,0 13,9 13,6 5,9 18,4 16,4 13,9 38
Nível de escolaridade do responsável da lavra
Nenhum nível 99,5 80,2 48,4 46,1 21,4 19,6 12,5 12,8 17,3 5,8 1 840
Ensino primário 98,7 82,4 55,3 43,9 23,1 18,9 13,5 12,7 16,8 5,5 2 568
Ensino secundário 98,1 73,8 53,2 53,5 23,1 31,2 9,0 14,2 22,9 7,6 505
Outro ou não declarado 100,0 78,6 54,1 41,0 23,2 9,4 13,4 27,3 10,2 4,7 67
Nivel de pobreza
Não pobre 98,7 78,4 52,6 48,8 24,2 25,1 7,8 13,0 17,6 6,8 2 114
Pobre 99,6 82,7 54,6 45,9 23,6 16,8 12,1 10,5 15,5 5,0 1 848
84
Quadro 2.6 - Culturas temporárias, segundo o meio de obtenção de sementesMeio de obtenção das sementes
TotalNúmero de culturas temporáriasComprou Oferta Celeiro Outros
Angola 25,3 13,2 56,6 5,0 100 15 710Área de residênciaUrbana 42,5 10,4 44,4 2,8 100 2 809
Rural 23,1 13,6 58,1 5,2 100 12 901
Província
Cabinda 19,2 19,4 60,8 0,6 100 823
Zaire 29,3 10,1 45,5 15,1 100 1 260
Uíge 19,2 22,3 44,3 14,1 100 1 189
Luanda 56,2 23,0 18,8 1,9 100 149
Cuanza Norte 23,5 12,7 57,0 6,8 100 913
Cuanza Sul 34,6 11,8 52,9 0,6 100 591
Malanje 29,1 23,7 46,0 1,2 100 614
Lunda Norte 25,5 18,6 55,8 0,1 100 1 527
Benguela 18,7 15,8 60,9 4,6 100 550
Huambo 17,6 5,4 72,6 4,4 100 823
Bié 22,7 6,4 62,4 8,5 100 1 363
Moxico 33,1 19,6 46,3 0,9 100 761
Cuando Cubango 9,2 10,1 80,8 0,0 100 830
Namibe 25,5 24,9 49,7 0,0 100 521
Huíla 46,8 3,1 47,0 3,1 100 623
Cunene 14,0 18,3 66,3 1,4 100 1 113
Lunda Sul 23,0 28,0 48,9 0,1 100 635
Bengo 24,4 15,8 52,6 7,2 100 1 425
Sexo do responsável da lavra
Masculino 24,5 12,2 58,3 5,0 100 10 611
Femenino 26,9 15,6 52,7 4,8 100 5 099
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 25,5 20,0 50,6 3,9 100 1 493
25-34 anos 26,3 15,1 53,5 5,1 100 3 165
35-44 anos 31,3 13,0 51,9 3,9 100 3 224
45-54 anos 23,3 11,1 59,5 6,1 100 3 505
55-64 anos 21,5 10,8 62,6 5,1 100 2 489
65 + anos 21,2 12,9 60,9 5,0 100 1 834
Relação de parentesco do responsável da lavra
Chefe 24,8 12,7 57,6 4,9 100 13 613
Cónjuge 28,7 17,6 48,5 5,2 100 1 925
Filho(a) 24,5 16,2 53,4 6,0 100 80
Outro(a) 35,4 26,0 38,7 0,0 100 92
Nível de escolaridade do responsável da lavra
Nenhum nível 21,9 14,4 58,0 5,8 100 5 519
Ensino primário 26,1 12,9 56,8 4,2 100 8 285
Ensino secundário 34,3 11,5 47,3 6,9 100 1 693
Outro ou não declarado 21,9 8,8 67,8 1,5 100 213
Tipo de culturas
Básicas 25,5 12,5 56,8 5,3 100 13 176
Milho 29,6 7,4 62,0 1,0 100 3 695
Feijao 31,5 7,4 60,5 0,7 100 2 667
Mandioca 10,4 24,4 46,3 18,9 100 2 778
Batata doce 12,7 27,6 46,1 13,6 100 1 218
85
Quadro 2.6 - Culturas temporárias, segundo o meio de obtenção de sementesMeio de obtenção das sementes
TotalNúmero de culturas temporáriasComprou Oferta Celeiro Outros
Amendoim 41,6 6,2 52,0 0,2 100 1 397
Massambala 21,6 9,9 66,9 1,6 100 521
Outras 27,4 10,8 60,5 1,5 100 900
Hortícolas 24,1 18,3 55,6 2,1 100 2 009
Não declarada 23,2 18,5 53,9 4,4 100 525
Nivel de pobrezaNão pobre 31,4 13,8 50,6 4,2 100 6 798
Pobre 21,0 12,0 61,1 5,9 100 5 668
Quadro 2.7- Culturas temporárias, segundo a quantidade da colheita vendida na última campanha
Culturas que já tiveram colheitas (%)
Quantidade vendida
TotalNúmero de culturas colhidasToda Maior parte Metade Menos de
metadeNão
vendeu
Angola 75,2 2,7 14,2 13,1 11,2 58,9 100 11 964Área de residênciaUrbana 75,2 3,3 17,6 16,7 8,2 54,1 100 1 905
Rural 75,2 2,6 13,8 12,7 11,5 59,5 100 10 059
Província
Cabinda 74,5 2,9 29,8 23,9 3,4 39,9 100 599
Zaire 75,6 4,9 18,9 12,3 5,1 58,8 100 984
Uíge 70,4 1,4 47,7 18,7 9,5 22,7 100 872
Luanda 90,1 30,4 31,9 2,7 6,0 28,9 100 134
Cuanza Norte 39,9 4,0 6,2 21,6 3,1 65,0 100 370
Cuanza Sul 63,2 4,5 17,5 14,2 18,0 45,7 100 379
Malanje 52,6 9,4 19,0 34,8 11,2 25,6 100 303
Lunda Norte 71,5 0,5 8,0 20,5 18,8 52,3 100 1 157
Benguela 62,1 1,0 4,7 20,5 3,6 70,2 100 330
Huambo 92,6 3,6 6,7 7,3 12,3 70,1 100 744
Bié 68,2 0,6 7,3 3,9 18,9 69,4 100 993
Moxico 75,4 1,4 13,3 8,1 9,9 67,4 100 589
Cuando Cubango 84,1 1,2 4,1 7,2 7,4 80,1 100 690
Namibe 94,9 0,8 5,1 0,0 3,3 90,9 100 492
Huíla 97,6 2,9 19,2 15,9 13,4 48,6 100 564
Cunene 88,6 0,7 1,4 5,1 2,4 90,4 100 999
Lunda Sul 86,8 1,0 9,2 13,0 23,2 53,6 100 569
Bengo 83,9 2,8 23,9 17,6 4,7 50,9 100 1 196
Sexo do responsável da lavra
Masculino 76,0 3,0 15,3 12,2 11,1 58,4 100 8 207
Feminino 73,6 1,8 11,8 15,3 11,3 59,8 100 3 757
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 71,9 1,1 13,5 14,3 14,1 57,1 100 1 069
25-34 anos 72,4 3,3 12,2 12,1 10,8 61,7 100 2 378
35-44 anos 76,5 3,9 13,9 12,0 11,3 58,8 100 2 478
45-54 anos 73,9 3,0 15,3 13,9 10,7 57,1 100 2 672
55-64 anos 77,0 2,0 16,0 11,6 10,9 59,5 100 1 920
65 + anos 80,1 0,7 14,0 16,5 10,8 57,9 100 1 447
86
Quadro 2.7- Culturas temporárias, segundo a quantidade da colheita vendida na última campanha
Culturas que já tiveram colheitas (%)
Quantidade vendida
TotalNúmero de culturas colhidasToda Maior parte Metade Menos de
metadeNão
vendeu
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 76,4 2,7 14,0 12,6 11,1 59,6 100 10 526
Cónjuge 66,2 2,4 15,6 18,4 12,9 50,8 100 1 330
Filho(a) 62,4 0,0 24,5 18,9 1,8 54,7 100 45
Outro(a) 58,4 1,7 21,3 14,5 3,9 58,6 100 63
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 75,0 2,2 13,7 12,8 11,1 60,2 100 4 233
Ensino primário 75,0 2,5 13,2 13,9 11,7 58,8 100 6 330
Ensino secundário 76,8 5,5 22,9 10,5 8,7 52,3 100 1 248
Outro ou não declarado 78,8 3,4 11,8 5,7 9,0 70,0 100 153
Tipo de culturas
Básicas 74,5 1,7 13,9 13,6 11,7 59,0 100 9 887
Milho 84,3 0,9 7,0 10,3 12,7 69,1 100 3 134
Feijao 85,2 1,5 14,6 14,1 12,2 57,6 100 2 258
Mandioca 42,6 2,6 26,4 20,8 17,6 32,6 100 1 275
Batata doce 76,0 3,0 11,5 14,0 7,5 63,9 100 910
Amendoim 74,3 2,7 35,2 21,4 9,0 31,7 100 1 112
Massambala 66,3 0,4 6,1 10,6 7,9 74,9 100 412
Outras 85,0 4,0 13,3 10,6 5,5 66,6 100 786
Hortícolas 80,4 9,4 16,4 10,2 7,8 56,1 100 1 661
Não declarada 78,6 5,2 13,3 9,3 8,8 63,4 100 416
Nivel de pobreza
Não pobre 75,8 2,6 14,7 12,6 13,7 56,4 100 5 140
Pobre 74,8 2,3 12,9 13,2 9,5 62,0 100 4 173
87
88
3 - Agricultura Permanente
89
Quadro 3.1 - Agregados familiares que praticaram culturas permanentes na última campanha
Agregados com culturas permanentes
(% dos agregados totais)
Distribuição dos agregados com
culturas permanentes (%)
Número de agregados
com culturas permanentes
Número de agregados
familiares na amostra
Angola 12,7 100,0 1 650 11 686Área de residênciaUrbana 3,1 12,6 306 5 886
Rural 23,3 87,4 1 344 5 800
Província
Cabinda 16,9 2,9 113 613
Zaire 47,6 7,4 236 602
Uíge 18,6 7,1 138 597
Luanda 1,4 2,9 41 1 370
Cuanza Norte 23,4 4,1 133 647
Cuanza Sul 29,2 14,7 128 619
Malanje 14,1 4,3 74 630
Lunda Norte 17,9 5,5 115 615
Benguela 5,1 4,3 20 632
Huambo 23,5 14,8 102 623
Bié 25,4 12,7 105 582
Moxico 7,0 1,5 47 614
Cuando Cubango 3,1 0,5 23 561
Namibe 7,1 0,9 26 624
Huíla 9,3 7,3 60 577
Cunene 5,0 1,1 18 607
Lunda Sul 9,2 1,2 46 591
Bengo 48,9 7,0 225 582
Nível de pobrezaNão pobre 9,7 47,3 820 6 247
Pobre 22,9 52,7 569 2 755
90
Quadro 3.2 - Agregados familiares com actividade agrícola e que praticaram culturas permanentes
Agregados com culturas permanentes
(% dos agregados com actividade
agrícola)
Distribução dos agregados
com culturas permanentes
(%)
Número de agregados
com culturas permanentes
Número de agregados
com actividade agrícola
Angola 27,7 100,0 1 650 5 895Sexo do responsável da lavraMasculino 30,3 73,6 1 187 3 857
Feminino 22,4 26,4 463 2 038
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 15,5 5,4 117 615
25-34 anos 23,5 17,3 281 1 215
35-44 anos 26,9 21,1 347 1 203
45-54 anos 35,1 25,9 378 1 251
55-64 anos 29,3 16,1 288 892
65 + anos 31,5 14,2 239 719
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 28,0 90,4 1 425 5 066
Cónjuge 27,5 9,2 206 740
Filho(a) 11,9 0,2 9 40
Outro(a) 6,4 0,2 10 49
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 22,8 29,5 465 2 146
Ensino primário 30,2 59,7 938 3 059
Ensino secundário 34,9 10,1 226 601
Outro 15,5 0,8 21 89
91
Quadro 3.3 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o número e média de culturas permanentesNúmero de culturas permanentes
Total MédiaNúmero de agregados com culturas permanentes1 2 3 4 5 +
Angola 37,8 29,8 17,7 9,7 5,0 100 2,2 1 650Área de residênciaUrbana 27,2 38,8 18,3 10,1 5,6 100 2,3 306
Rural 39,3 28,5 17,6 9,7 4,9 100 2,2 1 344
ProvínciaCabinda 39,2 24,3 15,1 12,2 9,1 100 2,3 113
Zaire 38,1 23,6 22,2 9,1 7,0 100 2,3 236
Uíge 18,1 24,8 26,4 21,4 9,3 100 2,9 138
Luanda 27,2 36,5 25,2 8,9 2,2 100 2,2 41
Cuanza Norte 32,4 31,1 16,1 10,2 10,2 100 2,6 133
Cuanza Sul 18,5 36,2 27,5 12,9 5,0 100 2,6 128
Malanje 49,3 24,6 16,9 6,3 3,0 100 1,9 74
Lunda Norte 61,8 20,0 8,8 5,9 3,4 100 1,7 115
Benguela 94,0 0,8 0,0 0,0 5,1 100 1,2 20
Huambo 35,7 42,1 14,3 5,5 2,4 100 2,0 102
Bié 30,8 25,1 21,0 15,3 7,7 100 2,5 105
Moxico 94,5 5,5 0,0 0,0 0,0 100 1,1 47
Cuando Cubango 80,1 15,3 1,6 0,0 3,1 100 1,3 23
Namibe 37,5 53,9 3,8 4,9 0,0 100 1,8 26
Huíla 28,9 48,0 14,1 6,0 3,0 100 2,1 60
Cunene 90,4 2,4 6,5 0,0 0,7 100 1,2 18
Lunda Sul 69,0 9,0 15,7 0,0 6,3 100 1,7 46
Bengo 41,7 30,0 14,8 11,3 2,2 100 2,0 225
Sexo do responsável da lavraMasculino 34,7 30,7 18,7 10,5 5,4 100 2,3 1 187
Feminino 46,3 27,2 15,0 7,5 3,9 100 2,0 463
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 29,4 28,7 23,7 13,0 5,2 100 2,4 117
25-34 anos 40,8 30,1 18,6 7,7 2,9 100 2,1 281
35-44 anos 35,3 33,1 19,0 9,3 3,3 100 2,1 347
45-54 anos 41,5 28,5 14,1 10,8 5,0 100 2,1 378
55-64 anos 40,9 24,6 18,1 9,4 7,1 100 2,3 288
65 + anos 30,5 33,2 18,6 10,1 7,7 100 2,4 239
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 38,1 29,5 17,8 9,8 4,9 100 2,2 1 425
Cónjuge 35,3 32,3 17,4 8,8 6,2 100 2,3 206
Filho(a) 26,8 46,5 0,0 26,6 0,0 100 2,3 9
Outro(a) 28,4 63,4 0,0 8,2 0,0 100 1,9 10
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 50,1 24,8 15,3 6,5 3,3 100 1,9 465
Ensino primário 32,1 32,4 19,0 11,0 5,5 100 2,3 938
Ensino secundário 33,7 29,6 17,4 12,0 7,2 100 2,4 226
Outro 56,2 22,1 12,3 6,5 2,9 100 1,8 21
Nível de pobrezaNão pobre 32,4 31,1 20,3 10,4 5,8 100 2,3 820
Pobre 43,7 29,7 14,7 8,6 3,3 100 2,0 569
92
Quadro 3.4 - Culturas permanentes, segundo o tipoFrutícolas
De rendimento
Nãodeclarado Total
Número de culturas permanentes
Tota
l
Man
guei
ra
Aba
cate
iro
Ban
anei
ra
Lara
ngei
ra
Out
ras
Angola 81,6 21,5 18,9 17,0 6,4 17,9 7,9 11 100 3 581Área de residênciaUrbana 84,1 25,6 15,7 13,1 11,2 18,6 7,6 8,4 100 681
Rural 81,2 20,9 19,4 17,6 5,6 17,8 7,9 10,9 100 2 900
ProvínciaCabinda 78,2 4,2 15,3 25,7 18,1 14,9 7,7 14,1 100 258
Zaire 78,2 6,0 15,3 24,8 19,6 12,5 6,2 15,6 100 546
Uíge 77,0 9,1 24,7 21,5 6,6 15,1 4,3 18,7 100 378
Luanda 95,5 33,1 4,6 12,8 5,3 39,7 0,9 3,6 100 82
Cuanza Norte 79,6 26,7 17,5 16,7 4,6 14,2 16,8 3,6 100 333
Cuanza Sul 81,5 27,9 22,9 15,2 2,6 12,9 11,8 6,7 100 318
Malanje 94,8 23,8 30,2 17,9 4,8 18,1 2,5 2,8 100 140
Lunda Norte 77,7 32,0 7,3 12,9 5,0 20,6 8,5 13,8 100 207
Benguela 32,0 5,9 0,7 4,2 4,2 17,0 49,8 18,2 100 25
Huambo 81,1 25,5 24,6 12,7 2,5 16,0 6,9 12,0 100 220
Bié 84,9 20,2 30,7 17,4 1,9 14,8 4,5 10,7 100 260
Moxico 8,1 2,0 0,0 1,9 1,6 2,6 1,6 90,3 100 51
Cuando Cubango 53,5 11,5 8,1 7,0 4,8 22,1 0,0 46,5 100 32
Namibe 94,2 33,5 2,5 27,6 0,0 30,7 5,3 0,4 100 41
Huíla 97,4 27,4 0,1 10,9 16,5 42,5 1,8 0,8 100 133
Cunene 51,4 8,1 0,0 5,4 0,6 37,2 0,0 48,6 100 26
Lunda Sul 77,7 29,5 9,3 7,5 4,0 27,6 1,6 20,7 100 84
Bengo 90,8 26,6 10,3 29,6 8,8 15,4 7,5 1,7 100 447
Sexo do responsável da lavra
Masculino 81,3 21,5 18,7 17,7 6,7 16,8 8,4 10,2 100 2 666
Feminino 82,5 21,5 19,5 14,8 5,4 21,2 6,1 11,5 100 915
Idade do responsável da lavra
Menos de 25 anos 81,8 21,1 20,4 18,8 5,1 16,5 8,4 9,7 100 253
25-34 anos 78,5 21,5 16,8 19,4 4,2 16,5 8,3 13,2 100 572
35-44 anos 84,2 26,4 21,3 16,5 5,4 14,7 6,6 9,2 100 728
45-54 anos 80,3 19,1 19,2 17,2 5,1 19,6 7,8 11,9 100 812
55-64 anos 79,5 16,9 19,1 15,4 6,6 21,5 9,9 10,6 100 676
65 + anos 85,8 24,0 16,4 16,0 12,1 17,4 6,7 7,6 100 540
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 81,5 21,5 19,1 17,0 6,3 17,6 8,2 10,4 100 3 102
Cónjuge 82,8 22,2 17,0 17,2 7,0 19,4 4,8 12,4 100 439
Filho(a) 88,2 10,6 7,2 11,4 4,8 54,2 7,0 4,8 100 20
Outro(a) 86,0 10,0 17,1 22,3 18,3 18,3 8,9 5,1 100 20
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 76,5 21,6 16,4 15,2 5,0 18,4 10,8 12,8 100 909
Ensino primário 83,0 21,8 20,2 17,5 6,5 17,0 7,4 9,6 100 2 088
Ensino secundário 86,0 19,1 17,5 19,1 9,2 21,1 4,5 9,5 100 541
Outro 73,9 24,6 10,5 6,4 5,2 27,2 0,0 26,1 100 43
Nível de pobrezaNão pobre 82,3 21,4 18,2 19,3 5,9 17,5 6,8 10,9 100 1 840
Pobre 79,4 23,8 20,0 13,9 5,6 16,2 9,2 11,4 100 1 216
93
Quadro 3.5 - Agregados familiares com actividade agrícola, segundo o tipo de culturas permanentesFrutícolas
De rendimento
Nãodeclarado
Agregados com culturas permanentes
Tota
l
Man
guei
ra
Aba
cate
iro
Ban
anei
ra
Lara
ngei
ra
Out
ras
Angola 86,8 47,1 40,8 37,1 13,9 29 15,3 21 1 650Área de residênciaUrbana 89,7 59,8 36,6 30,5 26,2 31,7 14,8 17,4 306
Rural 86,4 45,3 41,4 38,1 12,2 28,2 15,4 21,3 1 344
ProvínciaCabinda 96,9 9,8 35,1 59,5 41,3 28,6 16,9 31,5 113
Zaire 95,5 13,7 34,6 56,5 44,5 25,2 13,1 23,8 236
Uíge 89,9 26,0 70,7 59,1 18,9 36,5 10,5 50,2 138
Luanda 94,9 73,6 10,2 28,5 11,8 65,2 1,0 8,1 41
Cuanza Norte 97,2 68,3 44,7 42,6 11,6 23,6 30,6 7,3 133
Cuanza Sul 95,2 71,2 58,5 38,8 6,6 27,4 23,7 14,9 128
Malanje 96,5 44,3 57,4 34,0 9,0 29,6 3,6 5,3 74
Lunda Norte 80,6 54,8 12,4 22,1 8,5 26,9 14,5 19,5 115
Benguela 18,3 7,2 0,8 5,1 5,1 10,3 60,5 22,0 20
Huambo 83,9 51,5 48,2 25,6 5,0 19,0 13,9 23,9 102
Bié 93,3 50,6 74,3 43,6 4,7 27,8 10,7 24,0 105
Moxico 6,4 2,1 0,0 2,0 1,7 2,7 1,7 93,6 47
Cuando Cubango 39,2 15,1 10,6 9,2 6,3 24,2 0,0 60,8 23
Namibe 99,2 58,9 4,4 48,5 0,1 44,3 9,4 0,8 26
Huíla 97,0 57,9 0,3 23,0 34,8 51,1 3,9 1,6 60
Cunene 42,1 9,6 0,0 6,5 0,7 42,1 0,0 57,9 18
Lunda Sul 66,0 50,6 15,9 12,8 6,8 34,2 2,7 35,0 46
Bengo 98,1 54,0 20,9 59,8 17,9 26,4 13,3 2,7 225
Sexo do responsável da lavraMasculino 87,2 48,4 41,6 39,8 15,0 27,7 16,5 20,9 1 187
Feminino 85,9 43,4 38,5 29,9 11,0 31,3 11,8 20,7 463
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 94,4 50,3 44,6 44,9 12,3 33,8 18,2 20,0 117
25-34 anos 87,8 44,4 34,7 39,9 8,7 24,3 14,9 26,2 281
35-44 anos 90,1 56,4 45,3 35,4 11,6 22,5 12,1 18,4 347
45-54 anos 82,1 40,5 40,8 36,5 10,9 31,5 15,0 21,4 378
55-64 anos 83,6 38,6 43,5 34,1 15,0 33,6 20,7 21,6 288
65 + anos 90,1 57,1 37,2 38,0 28,8 30,2 13,8 16,2 239
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 86,4 46,8 41,1 37,0 13,7 28,2 15,8 20,2 1 425
Cónjuge 90,6 50,7 38,9 39,2 15,8 31,6 10,1 27,5 206
Filho(a) 100,0 24,0 16,4 25,7 10,9 79,9 15,7 10,9 9
Outro(a) 90,3 18,8 32,2 41,9 34,4 34,4 16,6 9,7 10
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 77,2 41,1 30,5 28,8 9,4 25,6 18,7 24,0 465
Ensino primário 91,0 50,3 46,1 40,2 14,9 29,5 14,9 18,9 938
Ensino secundário 91,4 45,7 41,6 45,6 22,0 31,4 9,3 20,8 226
Outro 70,7 44,5 19,0 11,6 9,4 39,5 0,0 47,2 21
Nível de pobrezaNão pobre 92,8 48,9 42,0 46,8 15,5 31,3 13,0 20,0 820
Pobre 83,6 48,4 41,2 29,5 13,3 26,1 15,1 20,2 569
94
Quadro 3.6 - Culturas permanentes dos agregados familares, segundo a posse de árvoresPossui em
crescimentoPossui em produção
Plantou nos últimos 12 meses De
rendimentoCulturas (%)
Árvores (média)
Culturas (%)
Árvores (média)
Culturas (%)
Árvores (média)
Angola 90,3 13,2 91,6 18,3 16,7 14,2 3 581Culturas permanentesFrutícolas 95,9 11,9 97,5 11,3 17,6 13,2 2 937
Mangueira 97,5 5,4 98,1 7,0 11,0 7,2 704
Abacateiro 96,9 5,9 97,3 5,9 15,9 5,7 616
Bananeira 95,6 34,2 98,2 29,4 31,3 22,8 683
Larangeira 93,1 12,7 96,8 7,9 22,8 10,8 302
Outras 94,2 4,7 96,6 5,8 12,4 8,7 632
De rendimento 78,0 27,3 74,6 57,9 12,3 25,2 244
Não declarado 56,3 15,1 58,7 71,9 13,4 16,7 400
Área de residênciaUrbana 85,0 9,9 89,9 11,5 9,6 10,0 681
Rural 91,2 13,6 91,9 19,4 17,8 14,6 2 900
ProvínciaCabinda 91,5 32,9 92,9 15,6 30,3 41,9 258
Zaire 95,3 20,9 97,5 12,4 35,5 8,1 546
Uíge 95,7 16,5 95,3 14,4 34,5 10,4 378
Luanda 94,6 9,5 97,3 17,9 9,8 5,3 82
Cuanza Norte 91,4 22,3 92,6 14,9 17,2 16,6 333
Cuanza Sul 93,8 8,7 95,3 12,2 10,0 11,4 318
Malanje 96,0 4,4 98,4 5,3 21,4 6,6 140
Lunda Norte 86,6 6,4 84,7 3,5 12,5 6,6 207
Benguela 63,6 20,5 49,0 340,3 27,7 41,5 25
Huambo 86,2 9,1 89,7 23,5 7,6 12,3 220
Bié 88,5 7,2 91,7 7,5 8,2 7,6 260
Moxico 8,1 2,2 6,2 2,2 1,9 1,5 51
Cuando Cubango 34,6 0,9 56,0 3,4 11,9 4,9 32
Namibe 93,2 11,9 91,0 4,7 37,7 10,7 41
Huíla 95,6 3,8 98,0 9,5 10,2 6,2 133
Cunene 37,7 24,3 44,0 8,0 8,9 21,6 26
Lunda Sul 87,6 3,9 87,6 4,0 19,2 1,9 84
Bengo 96,9 35,7 95,5 33,6 24,3 26,5 447
Sexo do responsável da lavraMasculino 90,7 14,4 91,8 21,0 18,6 14,5 2 666
Feminino 89,0 9,2 91,0 9,9 10,7 12,9 915
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 91,5 14,2 92,3 19,0 19,8 11,0 253
25-34 anos 88,3 11,0 88,3 14,1 17,3 12,1 572
35-44 anos 93,3 9,8 92,5 12,0 18,6 14,2 728
45-54 anos 88,0 13,0 90,6 30,4 16,0 15,6 812
55-64 anos 89,8 19,5 91,3 18,5 16,3 12,2 676
65 + anos 92,5 13,2 95,7 11,7 14,0 18,8 540
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 90,3 13,2 91,5 18,9 17,2 13,8 3 102
Cónjuge 89,9 12,6 92,6 13,1 12,7 20,3 439
Filho(a) 97,0 8,1 100,0 3,7 15,2 8,8 20
Outro(a) 90,4 27,7 90,4 12,0 7,3 5,5 20
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 87,0 13,6 86,0 28,1 15,1 17,7 909
95
Quadro 3.6 - Culturas permanentes dos agregados familares, segundo a posse de árvoresPossui em
crescimentoPossui em produção
Plantou nos últimos 12 meses De
rendimentoCulturas (%)
Árvores (média)
Culturas (%)
Árvores (média)
Culturas (%)
Árvores (média)
Ensino primário 91,9 12,4 93,6 14,9 15,9 13,8 2 088
Ensino secundário 89,8 16,7 94,2 17,2 25,8 10,6 541
Outro 79,3 16,3 81,2 11,7 3,1 38,3 43
Nível de pobrezaNão pobre 91,8 14,2 93,8 15,3 19,5 15,1 1 840
Pobre 87,5 10,1 88,5 30,2 12,6 15,7 1 216
Quadro 3.7 - Culturas permanentes que tiveram colheitas nos últimos 12 meses
Sim Não Total Número de culturas permanentes
Angola 84,9 15,2 100 3 581Culturas permanentesFrutícolas 86,0 14,0 100 2 937
Mangueira 87,2 12,8 100 704
Abacateiro 85,0 15,0 100 616
Bananeira 88,4 11,6 100 683
Larangeira 76,3 23,8 100 302
Outras 86,8 13,2 100 632
De rendimento 87,7 12,3 100 244
Não declarado 73,7 26,3 100 400
Área de residênciaUrbana 87,4 12,6 100 681
Rural 84,5 15,5 100 2 900
ProvínciaCabinda 85,1 14,9 100 258
Zaire 72,2 27,8 100 546
Uíge 93,0 7,0 100 378
Luanda 82,5 17,5 100 82
Cuanza Norte 86,6 13,4 100 333
Cuanza Sul 87,0 13,0 100 318
Malanje 76,4 23,6 100 140
Lunda Norte 83,9 16,1 100 207
Benguela 68,1 31,9 100 25
Huambo 84,4 15,6 100 220
Bié 89,1 10,9 100 260
Moxico 89,6 10,4 100 51
Cuando Cubango 91,4 8,6 100 32
Namibe 89,6 10,4 100 41
Huíla 95,8 4,2 100 133
Cunene 67,8 32,2 100 26
Lunda Sul 75,3 24,7 100 84
Bengo 74,7 25,4 100 447
Sexo do responsável da lavraMasculino 84,4 15,6 100 2 666
Feminino 86,2 13,9 100 915
96
Quadro 3.7 - Culturas permanentes que tiveram colheitas nos últimos 12 meses
Sim Não Total Número de culturas permanentes
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 86,4 13,6 100 253
25-34 anos 83,3 16,7 100 572
35-44 anos 84,1 16,0 100 728
45-54 anos 85,4 14,6 100 812
55-64 anos 85,2 14,8 100 676
65 + anos 85,6 14,4 100 540
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 84,7 15,3 100 3 102
Cónjuge 86,3 13,7 100 439
Filho(a) 93,1 7,0 100 20
Outro(a) 77,1 22,9 100 20
Nível de escolaridade dresponsável da lavraNenhum nível 86,6 13,4 100 909
Ensino primário 84,1 15,9 100 2 088
Ensino secundário 86,0 14,0 100 541
Outro 70,3 29,8 100 43
Nível de pobrezaNão pobre 84,5 15,5 100 1 840
Pobre 86,2 13,8 100 1 216
97
Quadro 3.8 - Culturas permanentes, segundo a quantidade da colheita vendida na última campanhã
Quantidade vendidaTotal
Número de culturas
colhidasMais de metade
Menos de metade
Não vendeu
Angola 20,3 6,5 73,2 100 2 959Culturas permanentes
Frutícolas 21,1 6,4 72,5 100 2 447
Mangueira 16,2 3,4 80,4 100 593
Abacateiro 17,8 7,3 75,0 100 498
Bananeira 29,4 8,9 61,8 100 602
Larangeira 25,3 5,4 69,3 100 222
Outras 21,3 6,9 71,8 100 532
De rendimento 12,0 4,1 83,9 100 209
Não declarado 20,1 9,5 70,4 100 303
Área de residência
Urbana 19,7 2,4 77,9 100 575
Rural 20,4 7,1 72,5 100 2 384
ProvínciaCabinda 19,9 16,3 63,8 100 215
Zaire 23,2 3,1 73,7 100 391
Uíge 50,4 12,6 37,0 100 349
Luanda 67,3 7,3 25,4 100 70
Cuanza Norte 8,0 4,4 87,6 100 288
Cuanza Sul 18,1 1,8 80,1 100 270
Malanje 14,2 8,5 77,4 100 103
Lunda Norte 1,1 5,4 93,5 100 180
Benguela 12,4 0,0 87,6 100 17
Huambo 7,3 2,5 90,3 100 185
Bié 12,3 7,9 79,8 100 231
Moxico 11,1 32,6 56,4 100 43
Cuando Cubango 11,4 14,5 74,1 100 29
Namibe 14,5 7,7 77,8 100 35
Huíla 21,6 7,1 71,4 100 125
Cunene 15,8 8,0 76,2 100 16
Lunda Sul 13,4 5,5 81,0 100 54
Bengo 32,7 12,4 54,9 100 358
Sexo do responsável da lavraMasculino 21,9 7,3 70,8 100 2 187
Feminino 15,4 3,8 80,7 100 772
Idade do responsável da lavraMenos de 25 anos 9,8 8,7 81,5 100 216
25-34 anos 17,5 4,4 78,0 100 457
35-44 anos 20,5 8,1 71,4 100 594
45-54 anos 22,7 6,2 71,1 100 670
55-64 anos 21,7 7,4 70,9 100 570
65 + anos 21,5 5,0 73,5 100 452
Relação de parentesco do responsável da lavraChefe 21,1 6,6 72,3 100 2 553
Cónjuge 12,7 5,3 82,0 100 372
Filho(a) 21,6 7,5 70,9 100 18
Outro(a) 28,0 22,0 50,0 100 16
98
Quadro 3.8 - Culturas permanentes, segundo a quantidade da colheita vendida na última campanhã
Quantidade vendidaTotal
Número de culturas
colhidasMais de metade
Menos de metade
Não vendeu
Nível de escolaridade do responsável da lavraNenhum nível 17,6 5,1 77,4 100 777
Ensino primário 20,9 6,9 72,2 100 1 708
Ensino secundário 24,0 6,9 69,1 100 442
Outro 7,0 14,8 78,2 100 32
Nível de pobrezaNão pobre 28,4 8,1 63,5 100 1 539
Pobre 13,5 5,3 81,2 100 975
4 - Produção Animal
100
Quadro 4.1 - Agregados familiares que praticam actividade pecuária
Agregados com actividade pecuária (% dos agregados
totais)
Distribução dos agregados com
actividade pecuária (%)
Número de agregados com
actividade pecuária
Número de agregados na
amostra
Angola 22,8 100,0 3 004 11 686Área de residênciaUrbana 5,2 11,9 572 5 886
Rural 42,3 88,1 2 432 5 800
Província Cabinda 13,6 1,3 93 613
Zaire 49,3 4,2 245 602
Uíge 21,9 4,7 144 597
Luanda 1,4 1,6 47 1 370
Cuanza Norte 37,2 3,7 179 647
Cuanza Sul 25,3 7,1 124 619
Malanje 40,6 6,9 220 630
Lunda Norte 33,3 5,7 200 615
Benguela 23,3 11,1 120 632
Huambo 38,1 13,3 166 623
Bié 32,9 9,1 181 582
Moxico 15,8 1,9 108 614
Cuando Cubango 20,6 1,8 127 561
Namibe 41,9 3,1 224 624
Huíla 28,3 12,3 193 577
Cunene 60,0 7,2 293 607
Lunda Sul 21,5 1,6 113 591
Bengo 45,5 3,6 227 582
Nivel de pobrezaNão pobre 18,0 50,1 1324 6 247
Pobre 37,9 49,9 1047 2 755
101
Quadro 4.2 - Agregados familiares que praticam actividade pecuária, segundo as caracteristicas da pessoa responsável pela actividade pecuária
Agregados com actividade pecuária (% dos agregados
com actividade agrícola)
Distribução dos agregados com
actividade pecuária (%)
Número de agregados com
actividade pecuária
Número de agregados familiares
com actividade agrícola
Angola 48,3 100,0 3 004 6 184SexoMasculino 51,1 69,1 1 942 3 857
Feminino 37,9 24,8 773 2 038
IdadeMenos de 25 anos 34,8 6,7 206 615
25-34 anos 46,4 19,0 531 1 215
35-44 anos 43,5 19,0 549 1 203
45-54 anos 51,2 21,0 611 1 251
55-64 anos 47,4 14,5 441 892
65 + anos 54,2 13,6 377 719
Relação de parentescoChefe 47,1 84,5 2 391 5 066
Cónjuge 45,0 8,4 296 740
Filho(a) 43,5 0,5 14 40
Outro(a) 33,8 0,5 14 49
Nível de escolaridadeNenhum nível 44,7 32,0 944 2 146
Ensino primário 48,4 53,3 1 455 3 059
Ensino secundário 45,4 7,3 277 601
Outro 43,7 1,3 39 89
102
Quadro 4.3 - Agregados familiares com actividade pecuária, que utilizaram produção agrícola na alimentação dos animais ou aves nos últimos 7 dias
Utilizou produção agrícola (%)
Tipo de produção agrícola utilizada
Média de produtos
Número de agregados
que utilizaram produtos agricolas
Milh
o
Fare
lo
Man
dioc
a
Mas
sang
o
Out
ros
Não
de
clar
ado
Angola 31,8 64,8 18,6 12,0 8,4 15,9 10,0 1,6 812Área de residênciaUrbana 22,6 72,0 8,6 5,2 0,1 16,9 7,7 1,2 93
Rural 33,0 64,1 19,5 12,6 9,2 15,8 10,2 1,6 719
ProvínciaCabinda 9,8 78,7 0,0 34,2 0,0 32,8 0,0 1,5 8
Zaire 47,3 64,4 0,0 41,5 0,0 20,4 8,0 1,5 107
Uíge 8,5 40,2 0,0 91,2 0,0 34,6 14,4 2,0 15
Luanda 8,7 24,2 19,8 56,0 0,0 18,7 13,7 1,3 7
Cuanza Norte 26,5 66,4 0,0 43,9 2,5 23,6 6,5 1,5 41
Cuanza Sul 39,0 73,1 26,8 6,0 0,0 8,0 3,1 1,2 53
Malanje 7,9 31,2 0,0 45,8 0,0 25,7 1,1 1,0 16
Lunda Norte 9,5 0,0 64,6 5,8 0,0 37,7 7,6 1,5 23
Benguela 27,1 26,4 59,8 0,0 0,0 28,2 0,2 1,2 32
Huambo 35,7 83,9 6,4 0,0 0,0 12,2 7,9 1,1 59
Bié 73,0 80,1 22,8 19,9 0,0 18,5 24,9 2,8 117
Moxico 36,4 70,9 31,3 7,9 19,5 11,3 5,6 1,5 39
Cuando Cubango 14,0 65,4 18,9 0,0 3,4 0,0 20,0 1,7 18
Namibe 20,6 58,7 0,0 0,0 40,0 34,0 2,6 1,4 43
Huíla 37,1 93,9 0,0 0,0 2,4 8,4 5,1 1,1 56
Cunene 43,3 13,4 28,8 0,0 69,5 6,4 6,3 1,2 138
Lunda Sul 2,6 10,2 0,0 74,2 0,0 15,6 0,0 1,0 3
Bengo 17,2 54,7 3,8 37,6 0,0 17,2 25,8 1,6 37
Sexo da pessoa responsávelMasculino 34,5 67,6 18,8 13,3 7,1 16,6 10,2 1,7 572
Feminino 30,6 56,6 16,8 8,2 13,0 12,3 7,3 1,2 227
Sem informação 5,4 45,5 48,3 4,5 0,0 45,8 52,0 2,3 13
Idade da pessoa responsávelMenos de 25 anos 38,8 57,0 14,9 13,3 9,5 16,9 6,0 1,2 67
25-34 anos 36,3 69,3 14,6 11,4 7,5 16,7 11,2 1,8 168
35-44 anos 31,0 62,8 22,6 13,9 8,7 14,2 5,9 1,5 169
45-54 anos 31,9 63,2 16,3 12,0 11,5 17,2 10,3 1,6 177
55-64 anos 33,4 59,1 28,8 10,4 6,1 16,9 8,5 1,5 125
65 + anos 33,0 74,8 12,0 11,9 7,3 11,1 13,6 1,5 93
Sem informação 5,4 45,5 48,3 4,5 0,0 45,8 52,0 2,3 13
Relação de parentesco da pessoa responsávelChefe 35,0 66,3 17,9 12,0 8,5 15,2 9,6 1,6 724
Cónjuge 18,6 47,7 29,7 14,8 3,3 19,4 4,7 1,3 65
Filho(a) 45,6 25,7 0,0 6,1 14,3 37,2 37,1 1,2 5
Outro(a) 21,8 20,3 0,0 7,9 71,8 20,3 0,0 1,2 5
Sem informação 5,4 45,5 48,3 4,5 0,0 45,8 52,0 2,3 13
Nível de escolaridade da pessoa responsávelNenhum nível 29,9 60,7 22,6 7,5 11,7 14,0 6,2 1,4 247
Ensino primário 36,4 67,4 17,9 13,5 7,1 15,8 11,1 1,7 443
Ensino secundário 31,8 64,3 5,3 19,5 4,0 18,8 8,4 1,3 99
Outro ou não declarado 11,5 29,2 2,9 8,5 52,0 43,9 36,8 1,9 10
Sem informação 5,4 45,5 48,3 4,5 0,0 45,8 52,0 2,3 13
103
Quadro 4.3 - Agregados familiares com actividade pecuária, que utilizaram produção agrícola na alimentação dos animais ou aves nos últimos 7 dias
Utilizou produção agrícola (%)
Tipo de produção agrícola utilizada
Média de produtos
Número de agregados
que utilizaram produtos agricolas
Milh
o
Fare
lo
Man
dioc
a
Mas
sang
o
Out
ros
Não
de
clar
ado
Nível de pobrezaNão pobre 30,5 66,8 15,6 16,2 8,7 16,9 12,8 1,7 361
Pobre 35,3 63,1 23,2 7,3 5,1 18,6 7,8 1,5 282
104
Quadro 4.4 - Agregados familiares com actividade pecuária, segundo as despesas pecuárias nos últimos 12 mesesTipo de despesas
Número de culturas permanentes
Qua
lque
r de
spes
a
Alim
enta
ção
dos
anim
ais
Com
pra
de
anim
ais
Pag
amen
to d
e ve
terin
ário
s
Com
pra
de
prod
ucto
s ve
terin
ário
s
Pag
amen
to d
e tra
balh
ador
es
Com
bust
ível
Tran
spor
te
(tret
es)
Out
ras
Angola 48,2 34,9 15,2 4,9 1,8 1,6 0,1 0,6 3,6 3 004Área de residênciaUrbana 56,4 43,1 21,8 2,2 1,7 1,5 0,6 1,2 1,4 572
Rural 47,0 33,8 14,4 5,2 1,8 1,6 0,0 0,5 3,9 2 432
ProvínciaCabinda 4,6 4,4 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 93
Zaire 35,2 16,4 23,2 0,0 0,2 1,3 0,0 0,0 0,2 245
Uíge 28,4 9,3 18,7 0,0 0,0 0,6 0,0 0,6 5,8 144
Luanda 70,1 53,8 20,3 0,0 0,0 3,8 0,0 0,2 3,1 47
Cuanza Norte 28,5 10,5 18,3 0,6 0,2 0,0 0,0 0,0 0,2 179
Cuanza Sul 55,3 52,8 17,3 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 124
Malanje 17,4 8,3 8,5 0,0 0,5 1,3 0,2 2,1 0,0 220
Lunda Norte 16,3 4,1 11,7 0,0 0,0 1,3 0,0 1,3 1,0 200
Benguela 38,7 25,6 19,8 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 120
Huambo 50,6 37,5 8,9 5,4 3,6 2,9 0,0 0,3 1,8 166
Bié 81,6 74,0 17,8 1,3 1,0 0,9 0,2 0,2 1,0 181
Moxico 68,4 40,3 55,8 0,0 0,8 2,0 0,0 2,7 4,9 108
Cuando Cubango 28,7 12,4 15,5 0,1 1,1 9,4 0,0 0,0 6,4 127
Namibe 57,1 30,2 34,4 2,9 2,1 3,2 0,0 0,3 0,8 224
Huíla 77,2 68,4 4,4 19,7 4,8 2,5 0,0 1,4 18,6 193
Cunene 57,2 32,6 17,0 20,7 6,0 2,7 0,5 0,0 5,0 293
Lunda Sul 52,3 6,9 45,8 0,4 0,0 0,4 0,0 0,5 0,0 113
Bengo 17,0 15,6 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 1,4 0,0 227
Sexo da pessoa responsável Masculino 49,5 36,3 14,4 6,1 1,9 1,5 0,0 0,6 3,5 1 942
Feminino 43,0 31,2 14,8 2,3 1,6 1,2 0,0 0,3 4,0 773
Idade da pessoa responsável Menos de 25 anos 55,4 37,6 17,3 4,1 2,4 0,2 0,0 0,3 5,3 206
25-34 anos 52,0 40,7 18,3 4,6 1,5 0,9 0,0 1,1 4,3 531
35-44 anos 50,3 39,3 13,3 5,0 1,2 1,1 0,0 0,1 4,4 549
45-54 anos 46,4 30,7 14,7 5,1 0,9 2,4 0,1 0,6 3,6 611
55-64 anos 40,0 28,7 12,7 5,0 3,2 1,9 0,0 0,8 1,7 441
65 + anos 45,4 32,8 10,9 6,5 2,9 1,2 0,0 0,3 3,0 377
Relação de parentesco da pessoa responsável Chefe 49,3 36,6 14,1 5,5 1,9 1,4 0,0 0,6 3,9 2 391
Cónjuge 33,6 19,2 18,0 1,7 1,2 1,0 0,0 0,2 1,4 296
Filho(a) 28,6 28,6 16,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14
Outro(a) 54,2 22,0 18,6 0,0 0,0 18,0 0,0 0,0 0,0 14
Nível de escolaridade da pessoa responsável Nenhum nível 42,2 32,8 10,6 3,6 1,5 0,6 0,0 0,4 4,4 944
Ensino primário 51,6 37,8 16,2 4,6 2,0 1,6 0,0 0,4 2,7 1 455
Ensino secundário 44,2 28,2 18,6 10,5 2,4 2,8 0,2 1,7 8,1 277
Outro 54,2 11,8 17,1 31,9 0,0 4,1 0,0 3,1 0,0 39
Nível de pobrezaNão pobre 53,1 37,6 19,1 6,7 2,1 2,5 0,1 0,9 4,5 1 324
Pobre 47,1 35,6 14,9 2,1 1,4 0,4 0,0 0,4 1,8 1 047
105
Quadro 4.5 - Agregados familiares com actividade pecuária, segundo o número e média de posse de animais ou aves
Número de animais Número de agregados
com actividade pecuária0 1 2 3 4 5 + Total Média
Angola 11,9 46,8 22,7 10,2 4,7 3,8 100 1,6 3 004Área de residênciaUrbana 19,4 47,1 15,4 14,0 2,8 1,3 100 1,4 572
Rural 10,8 46,7 23,6 9,7 4,9 4,1 100 1,7 2 432
ProvínciaCabinda 7,3 71,8 16,2 3,6 1,1 0,0 100 1,2 93
Zaire 14,2 65,2 16,4 3,8 0,2 0,2 100 1,1 245
Uíge 6,8 38,2 31,6 18,2 2,3 2,9 100 1,8 144
Luanda 18,0 62,6 16,2 3,3 0,0 0,0 100 1,0 47
Cuanza Norte 14,0 45,4 33,3 6,3 0,9 0,0 100 1,3 179
Cuanza Sul 24,4 45,5 27,3 1,8 1,0 0,0 100 1,1 124
Malanje 22,4 53,0 18,7 5,0 0,9 0,0 100 1,1 220
Lunda Norte 22,6 53,8 20,2 3,4 0,0 0,0 100 1,0 200
Benguela 4,4 30,1 29,0 21,5 13,9 1,1 100 2,1 120
Huambo 6,1 59,0 24,7 8,0 2,2 0,0 100 1,4 166
Bié 10,0 58,4 24,2 6,7 0,5 0,2 100 1,3 181
Moxico 30,5 52,5 15,6 1,3 0,0 0,0 100 0,9 108
Cuando Cubango 14,8 56,1 21,4 5,7 1,9 0,0 100 1,2 127
Namibe 13,5 31,3 19,9 12,2 11,7 11,4 100 2,2 224
Huíla 3,3 37,9 18,2 17,6 7,8 15,1 100 2,4 193
Cunene 8,8 24,1 15,3 18,5 15,9 17,3 100 2,7 293
Lunda Sul 9,3 59,5 24,8 3,1 0,6 2,7 100 1,3 113
Bengo 22,6 53,9 19,7 3,7 0,1 0,0 100 1,0 227
Sexo da pessoa responsável
Masculino 8,9 43,3 24,6 12,7 5,8 4,8 100 1,8 1 942
Femenino 17,8 55,3 18,3 4,4 2,4 1,8 100 1,2 773
Idade da pessoa responsávelMenos de 25 anos 9,7 55,6 23,1 5,2 2,4 4,1 100 1,5 206
25-34 anos 14,2 48,2 21,0 9,4 2,6 4,6 100 1,5 531
35-44 anos 9,6 45,9 27,9 6,0 6,0 4,6 100 1,7 549
45-54 anos 9,0 47,0 24,5 11,7 4,5 3,3 100 1,7 611
55-64 anos 8,8 44,6 21,0 13,4 8,2 4,1 100 1,8 441
65 + anos 16,3 41,5 18,1 16,1 4,9 3,2 100 1,6 377
Relação de parentesco da pessoa responsávelChefe 11,4 45,7 22,7 10,9 5,2 4,2 100 1,7 2 391
Cónjuge 9,0 55,4 26,3 5,8 2,0 1,5 100 1,4 296
Filho(a) 42,0 27,5 18,8 11,7 0,0 0,0 100 1,0 14
Outro(a) 4,4 52,6 8,2 21,3 7,5 6,0 100 1,9 14
Nível de escolaridade da pessoa responsávelNenhum nível 15,9 47,5 20,2 8,6 4,7 3,1 100 1,5 944
Ensino primário 9,1 46,4 24,7 11,2 5,0 3,7 100 1,7 1 455
Ensino secundário 8,0 42,9 20,9 13,5 5,1 9,6 100 2,0 277
Outro 3,3 45,1 28,2 13,0 5,0 5,4 100 1,9 39
Nível de pobrezaNão pobre 13,9 46,4 21,7 9,9 3,2 4,9 100 1,6 1 324
Pobre 11,9 47,3 24,0 9,7 4,9 2,2 100 1,6 1 047
106
Quadro 4.6 - Agregados familiares com actividade pecuária, segundo a espécie de animais ou aves que possuemEspécie de animais ou aves
Número de agregados
com actividade
pecuária
Bov
inos
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Out
ros
anim
ais
pequ
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Gal
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s
Pat
os
Out
ras
aves
Angola 15,9 11,7 11,2 36,7 9,3 20,4 3,9 7,7 39,9 4,3 1,5 3 004Área de residênciaUrbana 9,0 11,1 5,7 29,8 5,2 15,3 3,0 4,6 43,4 7,3 3,2 572
Rural 16,8 11,8 11,9 37,6 9,9 21,0 4,1 8,1 39,4 3,8 1,3 2 432
ProvínciaCabinda 0,0 3,8 0,5 7,0 11,2 8,9 0,0 4,2 75,1 8,6 0,0 93
Zaire 0,0 0,3 0,2 15,2 8,8 1,5 5,5 5,2 70,6 3,5 0,2 245
Uíge 5,8 4,9 3,4 37,0 21,2 27,6 8,4 12,5 49,8 8,8 1,8 144
Luanda 0,0 0,0 0,0 18,9 1,2 24,0 0,0 7,2 37,9 4,6 11,0 47
Cuanza Norte 0,5 4,3 0,0 28,4 27,3 29,7 3,2 3,9 34,4 2,8 0,3 179
Cuanza Sul 6,6 11,2 3,2 48,6 2,6 8,1 3,2 3,0 17,9 4,5 0,8 124
Malanje 0,3 4,6 1,6 28,6 4,3 19,1 0,4 8,6 33,0 8,3 0,0 220
Lunda Norte 1,3 3,9 0,9 28,6 9,0 6,9 2,6 18,9 28,9 3,1 0,4 200
Benguela 14,0 12,9 38,7 57,2 1,7 43,3 1,5 7,5 34,6 0,7 1,6 120
Huambo 13,3 5,8 12,8 39,5 10,9 10,4 8,5 6,9 29,5 2,9 0,4 166
Bié 3,6 2,2 1,6 32,4 7,7 16,4 3,2 1,4 55,4 5,9 0,0 181
Moxico 3,2 4,5 1,2 19,2 1,8 1,5 0,0 10,5 39,7 4,3 1,8 108
Cuando Cubango 28,5 8,1 2,5 15,5 7,1 7,3 0,4 3,8 47,2 2,4 0,8 127
Namibe 42,9 37,2 19,7 27,6 16,0 14,6 4,9 15,7 32,4 4,3 1,5 224
Huíla 49,2 29,4 24,0 42,6 13,1 28,0 0,9 1,3 44,4 4,7 2,4 193
Cunene 41,5 31,1 10,3 49,1 10,5 31,9 9,4 19,3 60,8 3,7 7,4 293
Lunda Sul 10,8 12,5 3,9 31,6 11,0 14,7 9,3 9,7 26,7 3,4 0,6 113
Bengo 7,7 3,7 0,9 15,7 7,1 24,3 3,6 10,2 26,3 5,2 0,0 227
Sexo da pessoa responsávelMasculino 18,6 14,3 14,6 43,3 10,2 22,9 4,7 7,2 38,7 3,8 1,5 1 942
Feminino 10,6 6,1 3,7 24,1 7,4 16,0 2,2 9,3 40,9 4,2 0,4 773
Idade da pessoa responsávelMenos de 25 anos 10,7 6,5 9,2 29,3 10,7 19,6 2,0 9,2 47,1 5,1 1,6 206
25-34 anos 14,9 11,4 10,8 32,5 7,4 22,5 3,7 8,9 37,2 3,3 1,9 531
35-44 anos 18,4 15,1 13,3 39,4 9,2 16,6 7,2 7,2 37,5 4,5 0,5 549
45-54 anos 16,8 11,1 10,1 38,1 10,4 21,2 3,2 10,1 40,7 4,8 0,7 611
55-64 anos 17,1 12,2 14,1 49,3 11,0 25,0 5,2 5,4 36,9 3,3 2,3 441
65 + anos 17,8 13,3 12,3 37,1 8,8 21,7 1,3 5,3 41,3 2,5 0,8 377
Relação de parentesco da pessoa responsávelChefe 17,7 12,9 12,4 38,8 9,2 21,2 4,1 6,9 39,4 3,8 1,3 2391
Cónjuge 6,1 5,6 5,8 31,6 11,0 18,9 3,9 16,4 38,8 4,6 0,6 296
Filho(a) 4,0 0,0 0,0 14,9 15,5 14,6 0,0 7,7 35,5 8,0 0,0 14
Outro(a) 0,0 0,7 8,2 61,8 21,9 46,8 6,0 6,0 27,5 6,4 7,5 14
Nível de escolaridade da pessoa responsávelNenhum nível 15,4 11,4 8,9 32,9 8,4 18,2 2,6 9,1 36,2 5,0 2,1 944
Ensino primário 15,9 11,7 12,7 40,5 9,9 22,2 4,5 6,6 41,5 3,3 0,7 1455
Ensino secundário 22,3 18,6 14,3 44,2 11,1 26,2 6,5 9,9 40,4 3,4 0,4 277
Outro 37,5 12,2 29,4 39,6 6,8 14,7 6,3 12,2 18,8 4,3 5,7 39
Nível de pobrezaNão pobre 16,9 12,8 10,4 33,7 11,1 16,6 3,2 4,7 42,4 5,8 1,4 1324
Pobre 15,8 10,5 9,0 39,8 6,5 19,6 4,5 9,4 36,0 3,0 1,5 1047
107
Quadro 4.7 - Média de animais ou aves por agregado familiar nos últimos 12 meses
Média de animais por
agregado
Forma como adquiriu ou tratamento dado ao animal
Número de agregados
com actividade pecuária
Nas
cido
s
Com
prad
os
Vend
idos
Con
sum
idos
Troc
ados
Per
dido
s
AngolaEspécie de animais ou aves Vacas/Toros para corte 1,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 3 004
Vacas leiteiras 0,7 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 3 004
Outros bovinos 0,7 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3 004
Caprinos 2,3 0,8 0,2 0,2 0,2 0,0 0,3 3 004
Ovinos 0,5 0,2 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 3 004
Suínos 0,8 0,4 0,1 0,1 0,1 0,0 0,2 3 004
Outros animais grandes 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3 004
Animais pequenos 0,4 0,2 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 3 004
Galinhas 3,0 2,0 0,3 0,3 0,7 0,2 1,0 3 004
Patos 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 3 004
Outras aves 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3 004
UrbanaVacas/Toros para corte 0,6 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,2 572
Vacas leiteiras 0,7 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 572
Outros bovinos 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 572
Caprinos 1,6 0,6 0,2 0,1 0,1 0,0 0,2 572
Ovinos 0,3 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 572
Suinos 0,6 0,5 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 572
Outros animais grandes 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 572
Animais pequenos 0,4 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 572
Galinhas 2,5 1,6 0,4 0,3 0,8 0,2 0,9 572
Patos 0,5 0,3 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 572
Outras aves 0,4 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 572
RuralVacas/Toros para corte 1,3 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 2 432
Vacas leiteiras 0,7 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 2 432
Outros bovinos 0,8 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 2 432
Caprinos 2,3 0,9 0,2 0,2 0,2 0,1 0,3 2 432
Ovinos 0,5 0,3 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 2 432
Suinos 0,8 0,4 0,1 0,1 0,1 0,0 0,2 2 432
Outros animais grandes 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2 432
Animais pequenos 0,4 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 2 432
Galinhas 3,1 2,1 0,3 0,3 0,7 0,2 1,0 2 432
Patos 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2 432
Outras aves 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2 432
Não pobreVacas/Toros para corte 1,3 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 1 324
Vacas leiteiras 0,7 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 1 324
Outros bovinos 0,7 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 324
Caprinos 2,1 0,8 0,2 0,2 0,2 0,1 0,3 1 324
Ovinos 0,5 0,3 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 1 324
Suinos 0,7 0,4 0,1 0,1 0,1 0,0 0,2 1 324
Outros animais grandes 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 324
Animais pequenos 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 1 324
Galinhas 3,6 2,6 0,3 0,3 0,9 0,2 1,2 1 324
108
Quadro 4.7 - Média de animais ou aves por agregado familiar nos últimos 12 meses
Média de animais por
agregado
Forma como adquiriu ou tratamento dado ao animal
Número de agregados
com actividade pecuária
Nas
cido
s
Com
prad
os
Vend
idos
Con
sum
idos
Troc
ados
Per
dido
s
Patos 0,3 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 1 324
Outras aves 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 324
PobreVacas/Toros para corte 1,1 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 1 047
Vacas leiteiras 0,6 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 047
Outros bovinos 0,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 047
Caprinos 1,9 0,7 0,2 0,2 0,1 0,0 0,3 1 047
Ovinos 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 047
Suinos 0,7 0,4 0,1 0,0 0,1 0,0 0,2 1 047
Outros animais grandes 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 1 047
Animais pequenos 0,5 0,3 0,1 0,0 0,1 0,0 0,2 1 047
Galinhas 2,3 1,3 0,2 0,4 0,4 0,1 0,8 1 047
Patos 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 047
Outras aves 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 1 047
5 - Pescas
111
Quadro 5.1 - Agregados familiares que praticam actividade piscatóriaAgregados que praticam a pesca (%) 2,5
Número de agregado familiaress que praticam a pesca 458
Número de agregado familiaress 11 686
Quadro 5.2 - Características do responsável pela actividade piscatóriaNúmero de agregados com
actividade piscatória
Angola 100,0 458,0Sexo do responsável pela captura de peixeMasculino 86,0 392
Feminino 14,0 66
Idade do responsável pela captura de peixeMenos de 25 anos 22,0 97
25-34 anos 28,3 133
35-44 anos 21,6 92
45-54 anos 14,7 71
55-64 anos 8,5 43
65 + anos 4,9 22
Relação de parentescoChefe 83,6 378
Cónjuge 6,2 26
Filho(a) 7,9 40
Outro(a) 2,3 14
Nível de escolaridadeNenhum nível 25,1 113
Ensino primário 65,3 298
Ensino secundário 7,2 36
Outro ou não declarado 2,4 11
Quadro 5.3 - Caracteristicas das pessoas que ajudam na actividade piscatória
(%)Número de pessoas que ajudaram na actividade
piscatória
Angola 100,0 155Sexo do responsável pela captura de peixeMasculino 43,8 75
Feminino 56,3 80
Idade do responsável pela captura de peixeMenos de 25 anos 71,8 104
25-34 anos 15,1 30
35-44 anos 4,0 7
45-54 anos 6,8 12
55-64 anos 1,7 1
65 + anos 0,6 1
Relação de parentescoChefe 2,8 7
Cónjuge 21,0 33
Filho(a) 45,3 67
Outro(a) 30,8 48
Nível de escolaridadeNenhum nível 27,3 40
Ensino primário 62,7 103
Ensino secundário 9,0 9
Outro ou não declarado 1,1 3
112
Quadro 5.4 - Agregados familiares com actividade piscatória, segundo o número e média de pessoas que ajudam por agregado
% Número de agregados com actividade piscatória
Angola 100,0 4580 pessoas 78,3 351
1 pessoa 16,9 80
2 pessoas 4,8 27
Média 0,3 458,0
Quadro 5.5 - Forma de pescar dos agregados familiares
% Número de agregados com actividade piscatória
Angola 100,0 458Principal forma de pescarA partir da margem do rio/praia 54,0 237
A partir de uma canoa 26,5 127
A partir de um barco 6,4 40
Outra 13,1 54
Quadro 5.5 A - Forma de pescar dos agregados familiares
%Número de agregados
que usam embarcação na actividade piscatória
Angola 100,0 458Posse de embarcação* 46,0 221Tipo de embarcaçãoBarco de madeira 9,3 29
Barco de fibra sintética 4,2 10
Canoa de fibra sintética 2,6 4
Canoa artesanal de tronco 52,4 113
Outro 31,5 65
Lugar de adquisição da embarcaçãoConstruiu 39,7 84
A partir de um pescador local 18,0 32
A partir de um construtor de barcos 10,9 22
A partir de um fornecedor 13,3 37
Outro 13,2 34
Não declarado 4,9 12
Posse de motor da embarcaçãoSim 8,1 22
Não 83,4 179
Não declarado 8,5 20
Posse de equipamento de conservação instalado Sim 7,3 12
Não 86,4 195
Não declarado 6,3 14
* Exclui os agregados que pescam à partir da margem do rio/praia
113
Quadro 5.5 B - Agregados familiares por forma de aquisição do motor na embarcação
% Número de agregados que não construiu embração
Angola 100,0 137Compra 41,7 60
Herança 5,3 5
Arrendada 6,7 7
Empréstimo 10,2 9
Cedida pelo Governo ou ONG 0,7 2
Pertence a cooperativa/associação 10,9 11
Outro 16,4 31
Não declarado 8,2 12
Nota: Inclui apenas os agregados que possuem uma embarcação que não foi construída por eles.
Quadro 5.6 - Agregados familiares por técnica piscatória e lugar de aquisição do equipamento piscatório
% Número de agregados com actividade piscatória
Angola 100,0 458Principal técnica piscatóriaRede fixa 33,1 157
Rede lançada 18,6 75
Linhas 18,6 93
Outra 25,8 121
Não declarado 3,9 12
Lugar de adquisição do equipamento piscatórioConstruiu 29,6 146
A partir de um pescador local 8,7 43
A partir de um construtor de barcos 1,4 8
A partir de um fornecedor 30,9 151
Outro 22,5 81
Não declarado 6,9 29
Quadro 5.6 A - Agregados familiares por forma de aquisição do equipamento piscatório
%Número de agregados com
actividade piscatória que não construiu o seu equipamento
piscatório
Angola 100,0 312Compra 83,8 265
Herança 0,9 2
Arrendada 1,7 6
Cedida pelo Governo ou ONG 1,2 6
Pertenece a cooperativa/associação 4,7 10
Outro 7,8 23
Nota: Exclui os agregados que não construíram o seu equipamento piscatório.
114
Quadro 5.6 B - Formas de processamento do peixe utilizadas pelos agregados familiares
%Número de agregados com
actividade piscatória que não construiu o seu equipamento
piscatório
Angola 100,0 458Formas de processamento do peixeUtiliza oelo menos uma 61,6 279
Refrigeração 2,7 16
Conserva em gelo 4,6 21
Salga e seca 52,0 233
Esfumação 19,1 90
Outra 8,9 42
Nenhuma 34,2 165
Não declarada 4,3 14
Número de formas de processamento do peixe 100,0 4580 34,2 165
1 41,9 191
2 15,3 63
3 ou 4 4,4 25
Não declarada 4,3 14
Quadro 5.7 - Agregados familiares, segundo o período que praticam a pesca
% Número de agregados com actividade piscatória
Angola 100,0 458Número de meses dedicado à pesca/ano1 16,8 82
2 19,3 85
3 14,3 60
4 6,6 31
5 4,3 23
6 6,7 28
7 3,5 18
8 4,2 23
9 5,2 1310 3,4 22
11 1,7 11
12 8,8 44
Não declarada 5,2 18
Dias dedicados à pesca/semana0 26,5 123
1 17,3 80
2 16,2 84
3 8,3 40
4 8,4 38
5 4,1 18
6 5,3 23
7 9,5 38
Não declarada 4,4 14
115
Quadro 5.8 - Agregados familiares com actividade piscatória, e que que tiveram pessoas não membros a trabalhar
% Número de agregados com actividade piscatória
Angola 100,0 458Sim 15,6 56
Não 78,7 382
Não declarada 5,7 20
Média de pessoas não membros que trabalham por agregado 0,5
Quadro 5.9 - Agregados familiares com actividade piscatória, segundo o número de espécies de peixe capturados nos últimos 7 dias
% Número de agregados com actividade piscatória
Angola 100,0 4581 55,2 256
2 23,2 104
3 15,5 61
4 + 6,1 36
Não declarado 0,2 1
Quadro 5.10 - Espécies de pescado capturado nos últimos 7 dias pelos agregados familares
% Número das espécies capturados
Angola 100,0 807
Bagre 28,1 237
Cacusso 14,3 121
Corvina 4,7 31
Sardinha 2,7 19
Tubarão 2,5 21
Cachucho 2,2 18
Carapau 2,0 13
Outra 18,3 152
Não declarada 25,2 195
Quadro 5.11 - Quantidade de peixe vendida nos últimos 7 dias pelos agregados
% Número das espécies capturadas
Angola 100,0 807
Toda 12,7 94
Mais de metade 18,8 151
Metade 6,7 55
Menos de metade 1,7 19
Não vendeu 40,4 331
Não declarada 19,8 157
116
Quadro 5.12 - Valor nominal da venda de peixe nos últimos 7 dias pelos agregados familiares (Kwanzas)
Mediana MédiaNúmero das
espécies vendidas
Angola 2 500 5 379 302
Bagre 2 000 5 278 86
Cacusso 2 000 4 544 54
Corvina 5 400 9 267 26
Sardinha 3 000 2 880 11
Tubarão 2 500 4 664 3
Cachucho 6 000 7 729 10
Carapau 5 000 6 562 10
Resto 1 700 4 660 85
Não declarada 4 500 4 277 17
117
• Almeida, Pedro: A agricultura angolana e as fosforites, Solo
tropical In: Vida Rural. - Nº 984, 25 de Mar. 1972;
• A agricultura brasileira está em franco progresso: I parte In:
Vida Rural. - Nº 753, 21 de Out. de 1967;
• Camarada, Castro Paulino: Agricultura e desenvolvimento:
algumas considerações do caso de Angola In: Revista de
Ciências Agrárias. - Vol. 17, Nº 3, Jul./Set. 1994;
• Mendes, José E.: Alguns elementos de base para o fomento
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• Murteira, Mário & Abreu, A. Trigo: A agricultura no
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• “Inquérito Integrado sobre o Bem-estar da População | IBEP,
Relatório Analítico – Vol. I”;
• “Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População | IBEP,
Relatório de Tabelas – Vol. II”;
• Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População | IBEP,
Perfil da Pobreza – Vol. III”;
• Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População | IBEP,
Relatório de Quadros de Pobreza – Vol. IV”
• Resultados da Campanha Agrícola 2009/2010 – Ministério da
Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas
• Resultados da Campanha Agrícola 2010/2011 – Ministério da
Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas
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