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Técnico Judiciário – Área Administrativa Instruções e Propostas para Envio de Redações

Instruções e Propostas para Envio de Redações · Propostas de Redação. 6 Com o fácil acesso a essas ferramentas por diferentes camadas sociais e a crescente uti-lização dessas

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Técnico Judiciário – Área Administrativa

Instruções e Propostas para

Envio de Redações

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ENVIO DE REDAÇÕES

Prazo de envio das redações

• Importante – Não será aceito o envio de nenhuma das redações fora destes prazos, inde-pendente da data de matrícula.

Envio da primeira redação:

• Início – 13/04/18 às 10h. • Prazo final – 22/04/18 às 18h.

Envio da segunda redação:

• Início – 04/05/18 às 10h. • Prazo final – 13/05/18 às 18h.

Instruções para envio das redações

1. Cada aluno poderá enviar, no máximo, 2 (duas) redações.

2. As redações deverão ser enviadas exclusivamente pelo ambiente EAD. Não serão aceitas redações encaminhadas por outros meios.

3. As redações devem ser escritas à mão, na folha de redação que está disponível para down-load.

4. Deverá ser preenchido o nome do aluno e o número do tema/proposta.

5. Para serem corrigidas, as redações devem ser postadas no ambiente EAD. Cada redação deve ser enviada em um único arquivo PDF, mesmo contendo mais de uma página. Deve-rão ser enviados frente e verso da folha, pois no verso é especificada a correção. IMPOR-TANTE: O sistema não reconhece outros arquivos, então caso a sua redação não esteja no formato PDF, ela não será corrigida.

6. Após corrigidas, as redações serão postadas no ambiente EAD.

Importante – Não será aceito o envio de nenhuma das redações fora desses prazos, indepen-dente da data de matrícula.

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PROPOSTAS DE REDAÇÃO

Instruções gerais:

• redija um texto dissertativo, obedecendo aos limites mínimo de 20 (vinte) linhas e máxi-mo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribuídos à Redação;

• não copie ou parafraseie trechos do texto de apoio;

• utilize caneta preta ou azul; lápis apenas no rascunho;

• não rasure seu texto e não use corretivo;

• faça letra legível – ilegibilidade é critério de anulação.

OBS. 16: obedeça às orientações da Casa do Concurseiro para o prazo de envio de seus textos.

PROPOSTAS INÉDITAS

PROPOSTA 1

Texto 1

Tecnologia a serviço do trabalho

  Cada vez menores, os computadores estão tomando conta das ruas. O que começou nos anos 80 com notebooks ou laptops, continua hoje nos smartphones e tablets como máquinas portáteis. Porém, mais do que simples aparelhos para comunicação, tais peças estão se tornan-do grandes ferramentas de trabalho.   “São ferramentas que possibilitam agilidade e eficiência na transmissão de informações, o que é fundamental para o mercado de trabalho. Quanto mais objetiva, rápida e dinâmica for a sua rotina de trabalho, com o uso dessas ferramentas, maiores serão seus resultados práticos”, diz Elias Costa, assessor de comunicação parlamentar e especialista em Comunicação Estraté-gica.  Mobilidade é a palavra chave: “Saio dos limites de 4 paredes do trabalho.” O estudan-te Gustavo usa seu smartphone para monitorar e atualizar instantaneamente as redes sociais com as quais trabalha. Welbert também aproveita a internet em seu “computador de bolso”: “Adianto meu trabalho sem estar no escritório, acesso e-mail, atualizo mídias sociais, além de realizar pesquisas e me informar”. “O profissional da comunicação precisa estar cada vez mais atualizado e atualizante, divulgando o tempo todo seu trabalho”, diz Ricardo Welbert.

Propostas de Redação

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  Com o fácil acesso a essas ferramentas por diferentes camadas sociais e a crescente uti-lização dessas tecnologias no trabalho, uma especialização é fundamental para o profissional, independentemente da sua área, uma vez que isso é cada vez mais exigido pelo mercado de trabalho. “Hoje, com um mercado de trabalho com alto nível de competitividade, o profissional acomodado vai para cauda longa das carreiras profissionais, por isso é importantíssimo acom-panhar as tendências, as inovações e se integrar a elas, agregando valor à sua formação pessoal e profissional. Elas é que farão a diferença na hora de se avaliar quem é e quem não é um bom profissional” avalia o especialista em Comunicação Estratégica, Elias Costa.

Por Juliana Faria e Marina AlvesTexto 2

A Tecnologia e a Eliminação de Empregos

  Ninguém desconhece os benefícios proporcionados pelos avanços da tecnologia. Os male-fícios, no entanto, talvez não sejam tão conhecidos, nem tão divulgados. Entre eles, encontra--se certamente o desaparecimento dos postos de trabalho num mundo em que a população é crescente. A questão foi discutida no Fórum Econômico Mundial, que ocorreu em janeiro de 2016, na Suíça.   A edição de 2016 do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, teve como tema cen-tral a chamada “Quarta Revolução Industrial”. Essa realidade, que já começamos a experimen-tar no dia a dia, significa uma economia com forte presença de tecnologias digitais, mobilidade e conectividade de pessoas, na qual as diferenças entre homens e máquinas se dissolvem e cujo valor central é a informação.

ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dis-sertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: Tecnologia no mundo do trabalho: opor-tunidades ou preocupação? Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

PROPOSTA 2

Texto 1

  Basta uma passeada virtual pelas lojas de aplicativos para encontrar de tudo um pouco. Essa enxurrada de serviços criados para encurtar a distância entre a oferta e demanda já ga-nhou um nome: “uberização”. É herança do Uber, que implantou um conceito de negócio com menos intermediários. “Com certeza vai se espalhar. Não é modismo, é tendência macroeco-nômica de usar a tecnologia para desenvolver quaisquer serviços. É como um Eros usando sua

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flecha para fazer a oferta encontrar a demanda certa”, destaca o professor de ciências políticas do Ibmec, Adriano Gianturco.

ARIADNE, Q. Disponível em: <http://www.otempo.com.br/capa/economia>. Acesso em: 03 out. 2016.

Texto 2

  A precarização vem aumentando na economia formal, com a redução do trabalhador ao trabalho terceirizado ou temporário, quando ele deixa de estar protegido pelas leis do trabalho.

  O trabalho passa a ser organizado cada vez mais no mundo na forma de redes contratuais descentralizadas. Essa é a mudança de paradigma da produção, que é a raiz desse problema da precarização. Não podemos simplesmente desconhecê-la.

UNGER, M. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/precarizacao-do-trabalho-vem-aumentando-diz-unger>. Aces-

so em: 03 out. 2016.

ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dis-sertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: A “Uberização” do trabalho na era tec-nológica: precarização ou liberdade? Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

PROPOSTA 3

Texto de Apoio

Intervenção federal no Rio: as justificativas e as contestações

João Paulo Charleaux 16 Fev 2018

Pela primeira vez desde a Constituição de 1988, governo assume setor inteiro de um estado. Objetivo declarado é conter violência. Medida é contestada.

  Michel Temer decretou uma intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, com duração prevista até 31 de dezembro de 2018, último dia de seu mandato na Presidência da República. O interventor será o general do Exército Walter Souza Braga Netto. É a primeira vez que o Brasil tem um estado da federação sob intervenção do governo federal – e sob comando de um general do Exército – desde a Constituição de 1988.   A intervenção é uma medida mais radical e abrangente do que o uso de militares das Forças Armadas em operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), como vinha ocorrendo até hoje no Rio e como ocorreu 11 vezes nos últimos 12 meses em outros estados, como o Rio Grande do

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Norte e Espírito Santo, com base no artigo 142 da Constituição Federal e na Lei Complementar 97/1999. De 2008 até o momento, as tropas atuaram no Rio em pelo menos 14 ocasiões, exer-cendo papel de polícia.  A diferença, agora, é que o governo federal, por meio do general designado, comandará todo o setor da Segurança Pública fluminense. Na intervenção, o general responsável só presta contas ao presidente da República e tem liberdade para admitir, demitir, reestruturar órgãos públicos, efetuar gastos, contratar serviços e dar ordens a funcionários civis e militares, sem prestar contas ao governador ou a qualquer outra autoridade estadual.  A decisão, tomada a pedido do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), “se limita à área de segurança pública” e tem a intenção de combater o crime – ou, nos termos do decre-to, “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no estado. Ao anunciar a medida, Temer discursou no Palácio do Planalto, dizendo que “o crime organizado não pode continuar nem pode se transformar em uma ameaça a todo o país”. Pezão falou, em seguida, que o estado recorreu ao governo federal porque “não consegue deter a guerra entre facções”. Já o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, órgão ligado à Presidência, general da reserva Sérgio Etche-goyen, afirmou que “a incapacidade do estado para resolver [o problema] sozinho e as conexões internacionais do crime” no estado motivaram a decisão.   Questionado por jornalistas, o general Braga Netto, o interventor, disse que “a situação do Rio é grave, mas não está fora de controle”. Ele disse que “é muita mídia”, para se referir ao efeito da cobertura jornalística sobre a percepção de insegurança no estado. Em 2017, a taxa de mortes violentas no Rio de Janeiro ficou em 40 por 100 mil habitantes, o que é comparável os níveis de 2009 (44,9) e 2010 (36,4). Ainda não há dados oficiais de 2018, mas o governo está alarmado com os casos de violência ocorridos no feriado de Carnaval e com os 688 disparos de arma de fogo registrados só no início do ano por serviços informais, como o aplicativo Fogo Cruzado, o que re-presenta um aumento de 117% em relação aos registros do ano anterior.

A medida foi tomada quatro meses depois de Temer ter sancionado uma lei que garante que violações cometidas por militares no Brasil – mesmo quando os militares estiverem exercendo papel de polí-cia – sejam julgadas exclusivamente por tribunais militares, não pela Justiça comum. Por exemplo: o interventor é um general do Exército, portanto ele não responderá à Justiça comum, mas apenas aos tribunais militares, caso venha a cometer alguma ilegalidade. O mesmo ocorre com suas tropas.  Quando a lei foi sancionada, a ONG Anistia Internacional advertiu que o texto representava uma “receita para a impunidade”, capaz de “acabar com a possibilidade de julgamentos impar-ciais e independentes” de militares no Brasil. Para outra ONG do setor, a Conectas Direitos Huma-nos, julgar crimes militares contra civis em tribunais militares equivale a uma “licença para ma-tar”. Os militares, por sua vez, argumentam que só a Justiça militar tem o conhecimento técnico e a rapidez necessárias para julgar seus membros, oferecendo a “segurança jurídica necessária”.   O ineditismo da “intervenção federal” no período pós-redemocratização – e a memória das arbi-trariedades cometidas pelas Forças Armadas no Brasil entre 1964 e 1985, num tempo em que as inter-venções eram regra – levou organizações de direitos humanos e políticos de oposição a manifestarem preocupação com excessos. Em entrevista a jornalistas, logo após o anúncio de Temer, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ressalvou que “não haverá nenhuma restrição de direitos” no Rio de Janeiro durante a intervenção. O general da reserva do Exército Sérgio Etchegoyen, do GSI, afirmou que “as Forças Armadas jamais foram ameaça à democracia em qualquer tempo, desde a redemocratização”. A ONG de direitos humanos Conectas vê na medida um “desmonte de garantias constitucionais”. Para a organização, trata-se de uma “radical ruptura do pacto federativo, e em nada representa uma séria solução para problemas relacionados à segurança da população” do Rio.

https://www.nexojornal.com.br

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ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dis-sertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: A Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

PROPOSTA 4

Texto 1

  No Brasil, o voto não é facultativo, sendo assim obrigatório para todos os cidadãos com mais de 18 e menos de 70 anos de idade. Isso representa cerca de 86% dos 144 milhões de elei-tores. Apesar disso, há níveis relativamente altos de abstenções, bem como de votos brancos e nulos.   Tome-se como exemplo o pleito de 2014. No primeiro turno, 27,7 milhões de eleitores não compareceram às urnas. Outros 6,6 milhões anularam o voto e 4,4 milhões optaram pelo voto em branco. Somados, foram mais de 38 milhões de votos invalidados. Esses números supera-ram a votação do segundo candidato mais votado na disputa presidencial, Aécio Neves, que teve 34,8 milhões de votos. No segundo turno, os ausentes chegaram a 30 milhões. Por outro lado, houve menos votos em branco (1,9 milhão) e nulos (5,2 milhões), mas, ainda assim, o ní-vel de votos inválidos se manteve semelhante ao primeiro turno.

http://www.politize.com.br/voto-facultativo/

Texto 2

  Para Rodolfo Teixeira, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), a atual descrença na classe política pode levar a uma grave deserção do brasileiro do processo eleitoral.  Além da Operação Lava Jato, que gerou suspeição em políticos e partidos no País, o espe-cialista indica que a revolta é problema mundial, explicitado pela crescente popularidade de es-tadistas de fora do “sistema tradicional”, com os candidatos norte-americanos Bernie Sanders e o próprio Donald Trump.   Para ele, portanto, essa situação somada a uma cultura interna que entende o voto como dever e não direito poderia deixar o processo ainda menos representativo, privilegiando a mili-tância organizada.   “A tendência é que grupos como sindicatos, religiosos e do setor financeiro e agronegócio recebam uma fatia maior dos votos, de cadeiras e eleitos”, afirma o professor. “Não adianta co-piar países desenvolvidos no processo eleitoral sem estar lá em determinados aspectos”.

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  De acordo com Teixeira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é forçado a dar condições para que as eleições sejam realizadas nos municípios mais remotos do país por conta da obrigatorie-dade do voto. Em caso de um sufrágio opcional, haveria possibilidade de esse esforço deixar de ser feito.

http://exame.abril.com.br/brasil/o-que-falta-para-o-brasil-adotar-o-voto-facultativo/

ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: Voto Facultativo no Brasil. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

PROPOSTA 5

Texto 1

(Disponível em https://horizontesafins.wordpress.com/2017/02/02/a-verdade-da-pos-verdade/. Acessado em 03/09/2017.)

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Texto 2

O que é “pós-verdade”, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford

  Anualmente, a Oxford Dictionaries, parte do departamento de imprensa da Universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 foi “pós-verdade” (post-truth).  A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candi-datura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. Segundo Oxford Dictionaries, a palavra vem sendo empregada em análises sobre dois impor-tantes acontecimentos políticos: a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Uni-dos e o referendo que decidiu pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia, designada como Brexit. Ambas as campanhas fizeram uso indiscriminado de mentiras, como a de que a perma-nência na União Europeia custava à Grã-Bretanha US$ 470 milhões por semana, no caso do Brexit, ou a de que Barack Obama é fundador do Estado Islâmico, no caso da eleição de Trump.   Em um artigo publicado em setembro de 2016, a influente revista britânica The Economist destaca que políticos sempre mentiram, mas Donald Trump atingiu um outro patamar. A leitura de muitos acadêmicos e da mídia tradicional é que as mentiras fizeram parte de uma bem-su-cedida estratégia de apelar a preconceitos e radicalizar posicionamentos do eleitorado. Apesar de claramente infundadas, denunciar essas informações como falsas não bastou para mudar o voto majoritário.  Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e le-gitimidade. Esse e outros motivos têm sido apontados para explicar a ascensão da pós-verdade.  Plataformas como Facebook, Twitter e Whatsapp favorecem a replicação de boatos e men-tiras. Grande parte dos factoides são compartilhados por conhecidos nos quais os usuários têm confiança, o que aumenta a aparência de legitimidade das histórias. Os algoritmos utilizados pelo Facebook fazem com que usuários tendam a receber informações que corroboram seu ponto de vista, formando bolhas que isolam as narrativas às quais aderem de questionamentos à esquerda ou à direita.

(Adaptado de André Cabette Fábio. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford. Nexo, 16/11/2016. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/16/O-que-é-‘pós-verdade’-a-palavra-do-ano-

-segundo-a-Universidade-de-Oxford. Acessado em 01/12/2017).

ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

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PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dis-sertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: Pós-verdade. Selecione fatos e argumen-tos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

Seu texto deve conter

a) uma explicação sobre o que é pós-verdade e sua relação com as redes sociais;

b) alguns exemplos de notícias falsas que circularam nas redes sociais e se tornaram pós-ver-dade;

c) consequências sociais que a disseminação de pós-verdades pode trazer;

d) interferência (proposta de solução) que possa minimizar os efeitos maléficos desse fenô-meno contemporâneo.

PROPOSTA 6

Texto 1

  No primeiro ano de vigência, em 2004, o Estatuto do Desarmamento reduziu o número de assassinatos por arma de fogo no Brasil de pouco mais de 20 para 19 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.   A lei que restringe a venda e o porte de armas no país e que pode ser revogada por um projeto de lei em tramitação na Câmara interrompeu uma estatística com tendência de alta de quase 7% a cada ano. Além disso, os casos de mortes por acidente e suicídios com armas de fogo caiu pela metade. Os dados são do Mapa da Violência, pesquisa divulgada em 2014 com apoio da Unesco.  Daniel Cerqueira, diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, resume o efeito do estatuto sobre o índice de mortes: “O Estatuto do Desarmamento, se não fosse ele, se a trajetória dos homicídios seguisse a que vinha antes do Estatuto do Desarmamento, a gente teria tido a mais 121 mil homicídios no Brasil. Então, o estatuto, ele foi uma lei que poupou vi-das.” O pesquisador analisou o que aconteceu com o índice de violência nas regiões que mais conseguiram tirar armas das ruas, uma das exigências do Estatuto do Desarmamento. Ele com-parou com aqueles onde a quantidade de armas de fogo na mão da população permaneceu o mesmo. A conclusão é que os lugares onde mais armas foram apreendidas apresentaram taxas de homicídio até oito vezes menores.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/REPORTAGEM-ESPECIAL/493968-PORTE-DE-ARMA-ESTATISTICAS--POEM-EM-DUVIDA-EFICACIA-DO-ESTATUTO-DO-DESARMAMENTO-BLOCO-2.html Acesso em 26 outubro 2017

Texto 2

  O viés da confirmação (a tendência de valorizar e interpretar fatos e estatísticas de modo que confirmem a própria opinião) está atuando com toda a força nas discussões sobre mu-danças no Estatuto do Desarmamento. Quem defende ou se opõe à medida, que facilitará a compra e o porte de armas, usa dados dos mais diversos sobre armas de fogo e violência. O complicado é que há uma dose de verdade mesmo nas afirmações mais divergentes.

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  Pode-se afirmar, por exemplo, que países entre os mais pacíficos do mundo baniram ar-mas para uso pessoal. É o caso do Japão, onde a taxa de homicídios é de 0,3 por 100 mil habi-tantes. (No Brasil, há oito armas a cada cem habitantes, e a taxa de homicídios é de 20 por 100 mil).   Mas a afirmação contrária também é possível. Alemanha, Suécia e Áustria têm mais 30 armas de fogo por cem habitantes – e taxas baixíssimas de homicídio. Honduras, o país mais violento do mundo, tem proporcionalmente muito menos armas (seis a cada cem habitantes).   Armar a população resulta em mais violência em um país? O economista Daniel Cerqueira, como mostrou a VEJA, concluiu que cada ponto percentual de aumento do número de armas de fogo resulta num crescimento de 2% do número de vítimas.   Já Benê Barbosa, autor de Mentiram para mim sobre o desarmamento, mostra números opostos e igualmente convincentes. A violência despencou nos Estados Unidos na última déca-da, enquanto a venda de armas de fogo subiu. No Brasil, os estados mais violentos são justa-mente os que possuem menos armas legalizadas.   É possível ainda que as armas de fogo tenham um efeito ambivalente – aumentem e ao mesmo tempo diminuam a violência. O maior porte de armas talvez faça crescer os casos de homicídio e suicídio, mas reduza a taxa de furto, latrocínio e violência contra a mulher.   Nessa dança de estatísticas, cada um acredita no que quiser. Eu fico em cima do muro. O total de armas legalizadas não me parece um fator relevante para aumentar ou diminuir a vio-lência em um país. O que determina a criminalidade é o império da lei.

http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/o-porte-de-armas-aumenta-ou-diminui-a-violencia/ Acesso em 26 outubro 2017

ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dis-sertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: O livre porte de armas no Brasil deve ser permitido? Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

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PROPOSTA 7

Texto 1

O poder transformador da empatia nas relações humanas

  Ao tentar se colocar no lugar do outro no trabalho, temos muito a ganhar expandindo nos-sa capacidade de compreensão  “A empatia é a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compre-endendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações.” Segundo John Donne, nenhum homem é uma ilha, sendo cada indivíduo um pedaço do continente, uma parte do todo.   Durante muito tempo pensou-se que a empatia fosse uma capacidade exclusivamente hu-mana. Hoje, sabemos que diversas espécies animais são capazes de sentir empatia e coordenar impulsos “levando em consideração” o outro. Assim, nossa capacidade de sentir empatia está ligada à herança genética, que é uma consequência evolucionista.   Segundo o autor (KRZNARIC, p. 28) do livro “O Poder da Empatia – A arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo”, a empatia é o antídoto para o individualismo absor-to em si mesmo, que herdamos do século passado. A necessidade de desenvolver empatia está no cerne do esforço de encontrarmos soluções para problemas mundiais como violência étni-ca, intolerância religiosa, pobreza extrema, fome, abusos dos direitos humanos, aquecimento global. O autor denomina esta capacidade como uma espécie de pílula da paz.   Historicamente, conseguimos enxergar alguns “impedimentos” que nos colocamos para usarmos intensamente a empatia: Preconceito, autoridade, distância e negação. O preconceito é como uma venda em nossos olhos, é um julgamento feito em um momento considerando in-formações superficiais, sem comprovação; é um estereótipo do qual devemos fugir. Ao exercer enorme influências sobre os indivíduos, a autoridade foi utilizada como desculpa para cumprir tarefas execráveis. Também, não só a distância física, mas a temporal e, principalmente, a so-cial, nos induzem a ser menos empáticos. E ainda, após sermos bombardeados com imagens de problemas sociais em diversas partes do mundo, com o tempo vamos nos tornando insensíveis a elas, “negando’’ sua existência. [...]  Ser empático não se restringe às pessoas que conhecemos, mas principalmente com os desconhecidos ou mesmo com personalidades antagônicas. Este é um grande esforço que de-manda sensibilidade, inteligência emocional e vontade, para se colocar no lugar do outro e experimentar uma nova perspectiva. Esta é uma habilidade que pode ser aprendida, mas que precisa ser diariamente cultivada.

http://exame.abril.com.br/carreira/o-poder-transformador-da-empatia-nas-relacoes-humanas/

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Texto 2

http://fatoseangulos.pro.br/blogsTools/Espelho%20e%20Empatia%2001B.jpg

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• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: A Empatia no Século XXI. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

PROPOSTA 8

Texto 1

  No Brasil, o espetáculo midiático tem sido visto e aplaudido de tal modo que se tornou o principal ingrediente dessa trama a que chamamos de rotina. Estamos expostos a todo tipo de espetacularização: helicópteros transmitem ao vivo acidentes ocorridos nas principais vias do país; todos estão a postos aguardando a próxima condução coercitiva; esposas e familia-res de políticos encarcerados fazem caras e bocas, buscando a redenção de seu ente querido diante do eleitorado incrédulo e o melhor ângulo para o jornal do dia seguinte. A imagem do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, esperneando em frente às câmeras, relutando na transferência hospital-presídio, virou meme. Não se trata apenas de uma sequência de imagens e discursos inflamados ou atos de crueldade ou desespero. A questão é a relação social entre as

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pessoas, mediadas por tais imagens. Nas sociedades modernas, tudo é representação, e isso se relaciona diretamente com a degradação e a decomposição da vida cotidiana.

Disponível em: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=245966. Acesso em: 2 dez. 2016 (adap-tado).

Texto 2

  O espetáculo – diz Guy Debord, em A Sociedade do Espetáculo – consiste na multiplica-ção de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens pu-blicitárias – tudo transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia.   O espetáculo é a aparência que confere integridade e sentido a uma sociedade esfacelada e dividida. É a forma mais elaborada de uma sociedade que desenvolveu ao extremo o “feti-chismo da mercadoria” (felicidade identifica-se a consumo). Desta maneira, as relações entre as pessoas transformam-se em imagens e espetáculo. O consumo e a imagem ocupam o lugar que antes era do diálogo pessoal através da TV e os outros meios de comunicação de massa, publicidades de automóveis, marcas etc., e produz o isolamento e a separação social entre os seres humanos. Por exemplo, a questão da droga será tratada na TV (algumas telenovelas bra-sileiras abordaram tal assunto) e não no seio familiar. Ocorre aí uma devastadora inversão da noção de valores. O espetáculo constitui a realidade e a realidade o espetáculo. Já não se tem um limite definido para as coisas.  Uma consequência séria, segundo Debord, é a total desinformação da sociedade. Não a desinformação como negação da realidade, e sim um novo tipo de informação que contém uma certa parte de verdade, o qual será usado de forma manipulatória. “Em suma, a desinfor-mação seria o mau uso da verdade”. Assim, o mundo da desinformação é o espaço onde já não existe mais o tempo necessário para qualquer verificação dos fatos.

Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/speculum/a-sociedade-do-espetaculo/. Acesso em: 2 dez. 2016 (adaptado).

ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

PROPOSTA

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: Os Efeitos da Espetacularização Midi-ática na Sociedade Contemporânea. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

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AOCPPROPOSTA 9

Texto 1

  A liberdade de expressão deve ser analisada em consonância com outros direitos funda-mentais. Um deles é o direito de resposta; outro é o direito de indenização pelos danos morais e materiais sofridos no caso de violações de imagem, honra, intimidade ou privacidade. Esse é um dos motivos pelos quais a Constituição veda o anonimato com relação à livre manifestação do pensamento: numa sociedade democrática, a liberdade de expressão gera também um de-ver de responsabilidade com relação à manifestação emitida, na medida em que esta fira direi-tos fundamentais de terceiros.

Adaptado de: . Acesso em: 23 nov. 2017. Texto 2

  A psicóloga americana Pamela Rutledge, diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, avalia a agressividade de muitos "comentaristas" de redes sociais em tempos de polarização política no Brasil. Referência em um ramo recente da Psicologia dedicado a estudar as relações entre a mente e a tecnologia, Rutledge ressalta que as pessoas "são as mesmas", tanto em ambientes físicos quanto virtuais. Mas faz uma ressalva sobre a impulsividade de quem dedica seu tempo a ofender ou ameaçar pessoas nas caixas de comentários de sites de notícias e páginas de política: "Já estamos acos-tumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet".

Adaptado de: . Acesso em: 23 nov. 2017Texto 3

  Desejo de julgar e punir No clássico “Vigiar e Punir”, livro em que aborda as mudanças nas formas de punições aplicadas pela Justiça ao longo dos anos, o filósofo francês Michel Fou-cault faz referência ao pan-óptico, modelo de penitenciária que poderia ser vigiada por inteiro o tempo todo.   Para o doutor em Ciências Sociais e professor da Furb, Marcos Mattedi, as redes sociais vi-raram uma espécie de pan-óptico virtual, onde as pessoas monitoram tudo e, como justiceiros virtuais, julgam e tentam punir seus semelhantes pelo que é publicado.

Alfabetização digital tardia.

  Há um tripé que explica por que a internet tem sido alvo de tantas manifestações de ódio nos últimos tempos, afirma o professor do Ibes Moisés Cardoso, doutorando em Comunicação e Linguagem. A primeira razão é a alfabetização digital tardia de parte dos usuários de redes. O segundo alicerce que sustenta esse comportamento é o algoritmo das redes sociais, que favo-rece a polarização: ao deixar de seguir pessoas que tenham opiniões diferentes e curtir somen-te o que aprova, os usuários mergulham no que é chamado de viés de confirmação – consumir e seguir pessoas que têm exatamente a mesma forma. Um terreno fértil para germinar uma possível intolerância às opiniões diferentes, que continuam existindo, e que se soma à sen-sação de impunidade – esta, aliás, merece um tópico à parte. Além disso, a falsa sensação de blindagem que envolve os comentários feitos na internet é o que encoraja as pessoas às men-sagens de ódio. Porém, no meio eletrônico, tudo deixa rastro.

Adaptado de: . Acesso em: 23 nov. 2017.

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ATENÇÃO!

• A leitura dos textos de apoio (motivadores) tem a finalidade de promover uma reflexão acerca do tema abordado. Em seu texto, utilize-se de suas próprias ideias e não transcreva excertos do texto de apoio.

• Para redigir seu texto, utilize somente caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta.

A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: “Liberdade de expressão X Discursos de ódio: como utilizar adequadamente as redes sociais para emitir julgamentos e opiniões?”. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.

PROPOSTA 10

Texto 1

  Hoje, no mundo, 320 milhões de pessoas sofrem de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Destas, 11 milhões vivem no Brasil, o país mais deprimido da América Latina. [...]   Existem tipos diferentes de depressão, entre leve, moderada e severa. Mas o fato é que as pessoas podem ficar com o humor deprimido ao longo do dia e isso não configurar, ne-cessariamente, depressão. Para se caracterizar como doença, os principais sintomas são triste-za, ansiedade, perda do prazer de realizar atividades e pensamentos depressivos como culpa, baixa autoestima e desesperança. Mas há também quase sempre a existência de problemas de concentração e raciocínio que impactam no organismo: insônia, problemas de apetite — a pessoa come demais ou muito pouco —, desânimo, cansaço, fraqueza, problemas hormonais, habilidade reduzida para se concentrar, falhas de memória e agitação ou apatia psicomotora. E esses sintomas aparecem quase todos os dias.[...]

Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017.

Texto 2

  A depressão pode durar semanas ou mesmo anos. E uma vez que o indivíduo passe por uma crise, corre maior risco de enfrentar episódio semelhante outra vez na vida. Na maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra e o psicólogo. Existem diversos me-dicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral, e o médico escolherá se-gundo o perfil do paciente. O acompanhamento psicológico, que buscará levantar as causas do problema e como ele poderá ser desmontado, é crucial inclusive porque os remédios podem demorar um tempo para fazer efeito. [...]  Existem estudos apontando que a acupuntura e a musicoterapia seriam coadjuvantes na recuperação do bem-estar emocional. No mais, volta à tona a recomendação de um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e prática regular de atividade física. Também se reforça a indicação para combater o estresse concedendo tempo na agenda para atividades prazerosas.

Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017

Texto 3

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  Infelizmente, por mais que hoje em dia se conheça e aceite a depressão, os pacientes ain-da sofrem com o estigma. E como é uma doença muito mais frequente que as outras – pra-ticamente uma em cada cinco pessoas terá depressão ao longo da vida – o impacto da es-tigmatização, mesmo que individualmente menor, afeta um número muito maior de pessoas, prejudicando a sociedade inteira.   De acordo com algumas classificações, o estigma pode ser dividido em três componentes: o estereótipo, o preconceito e a discriminação. Estereotipar alguém é acreditar que as caracte-rísticas da pessoa podem ser conhecidas a partir de um atributo. [...] Já o preconceito vem do estereótipo, mas é carregado de uma avaliação negativa. Pior: não se restringe a uma crença, mas envolve também emoções negativas, medo ou desprezo por alguém sem conhecê-lo, ape-nas por saber de uma de suas características. [...] E a discriminação é o aspecto prático desses dois: é a negação de direitos, a restrição de oportunidades, é tratar diferente – e, nesse contex-to, tratar pior – as pessoas que sofrem preconceito por causa do seu estereótipo. Pessoas com depressão sofrem nesses três níveis.   É muito comum imaginar-se que um “deprimido” seja uma pessoa fraca, sem força de vontade para reagir, preguiçosa na pior acepção dessa palavra. Como tais estereótipos são pra-ticamente só negativos, o preconceito é frequente.[...] Não é raro pessoas com depressão pas-sarem anos fugindo do tratamento, tentando “reagir” para não se mostrarem fracas, diante dos outros e de si mesmos. E as restrições também acontecem: eles têm menor oportunidade de emprego, por exemplo, e podem até receber menos atenção médica diante de queixas físicas, como dores. As consequências do estigma na depressão, portanto, são enormes: ele faz com que muitas pessoas neguem o diagnóstico, não busquem tratamento, escondam o problema. Algumas acabam desempregadas, isoladas. Nem precisa dizer que tudo isso piora a depressão.

Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo, escrito na norma pa-drão da língua portuguesa, apresentando argumentos que explicitem e sustentem o seu ponto de vista sobre o tema: Depressão: o mal do século XXI.

PROPOSTA 11

Texto 1

O QUE ACONTECE COM NOSSOS DADOS NA INTERNET?As informações pessoais se tornaram mais um produto comprado e vendido

  Todos nós ouvimos dizer alguma vez que quando um produto é aparentemente gratuito é provável que, na verdade, estejamos pagando por ele com dados. Isso acontece com as redes sociais, os cartões de fidelidade de lojas e supermercados ou com infinitos aplicativos que ofe-recem serviços mais ou menos relevantes em troca, somente, dos nossos dados pessoais.  Mas, além de intuir que nós somos o produto, na realidade não sabemos o que é feito exatamente com nossa informação, ou no que consiste e como funciona esse pagamento com dados. Na verdade, não é uma questão simples e cada aplicativo tem seus próprios procedi-mentos e lógicas. No caso da navegação na internet, por exemplo, as empresas e prestadores de serviços nos oferecem de forma gratuita seus motores de busca, páginas web e serviços associados para ler o jornal, consultar a previsão do tempo ou estar em contato com outras pessoas através de redes sociais e fóruns.

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  No entanto, cada vez que entramos em uma web é baixada automaticamente uma série de microprogramas conhecidos como cookies, que conseguem informações sobre nossa ativi-dade online e enviam ao proprietário da página visitada informações sobre nosso IP, MAC ou IMEI (o número de registro do nosso dispositivo); o tempo e a forma que usamos num determi-nado site ou outros sites que estejam abertos ao mesmo tempo; identifica se somos visitantes regulares e que uso fazemos da página web, em que seqüência; como acessamos outros sites e assim por diante. Além disso, é comum que diferentes empresas paguem ao site que visitamos para poder instalar seus próprios cookies, como também é habitual que a empresa use os da-dos não somente para seus estudos internos, mas que também os venda a terceiros.  Na verdade, cada vez que visitamos uma página com o computador, o celular ou o tablet, recebemos dezenas de pedidos de instalação de cookies. Somos, portanto, o produto, porque em troca da informação que obtemos fornecemos detalhes sobre nossa atividade online e, fre-quentemente, dados pessoais como nome e localização, hábitos, cartão de crédito, etc., sobre os quais não temos nenhuma maneira de controlar para onde eles vão. Diante disso, o único recurso de autoproteção é não aceitar cookies e renunciar ao serviço, ou excluí-los sistematica-mente do nosso computador, algo tão enfadonho como escassamente útil.

Fonte: Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/12/tecnologia/1434103095_932305.html>. Aces-so em: 27 jan. 2017.

Texto 2

DADOS DOS CONSUMIDORES: MODELOS DE TRANSPARÊNCIA E CONFIANÇA

  Com a explosão de tecnologias digitais, as empresas estão captando enormes quantidades de dados sobre as atividades dos consumidores, tanto online quanto offline. Essa tendência é alimentada pelos novos produtos inteligentes – desde monitores de fitness a sistemas de auto-mação residencial – que colhem e transmitem informações detalhadas.  Embora algumas empresas sejam abertas quanto às suas práticas em relação a dados, a maioria prefere manter os consumidores no escuro, optar pelo controle, em vez de comparti-lhamento, e pedir desculpas, em vez de permissão. Também não é incomum que empresas co-letem discretamente dados pessoais que não têm finalidade imediata, imaginando que possam ser valiosos algum dia.[…]   Num futuro em que os dados do consumidor constituirão uma fonte crescente de vanta-gem competitiva, ganhar a confiança dos consumidores será essencial. As empresas que forem transparentes sobre as informações que coletam, que derem aos consumidores controle de seus dados pessoais e oferecerem um valor justo em troca serão confiáveis e ganharão acesso contínuo e mesmo ampliado. Aquelas que esconderem como utilizam os dados pessoais e dei-xarem de atribuir um valor a eles correrão o risco de perder a boa vontade dos clientes — e seu negócio.

Fonte: Adaptado de: <http://hbrbr.uol.com.br/dados-dos-consumidores-modelos- de-transparencia-e-confianca/>. Acesso em: 27 jan. 2018

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Texto 3

Fonte: Disponível em: <http://hbrbr.uol.com.br/wp-content/uploads/2016/02/061.jpg>. Acesso em: 27 jan. 2018

A partir da leitura dos textos de apoio (motivadores) e com base em seus conhecimentos, redi-ja um texto dissertativo, em atendimento à norma padrão da Língua Portuguesa, sobre o tema “Coleta de dados e privacidade na internet”. Selecione, organize e relacione, de forma coeren-te e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

PROPOSTA 12

Texto de Apoio

  A notícia recente de que o brasileiro já utiliza mais o aparelho celular do que o computa-dor pessoal para acessar a Internet não impressionou quem acompanha as estatísticas de uso de celular no Brasil. Afinal, o número de acessos em banda larga móvel já supera em muito o de banda fixa. Considerando acessos 3G e 4G, a banda larga móvel fechou o ano de 2015 no Brasil com 191,8 milhões de acessos, contra 25,4 milhões em banda larga fixa.Outros números interessantes referentes às estatísticas de uso de celular no Brasil mostram o quanto a mobilidade está presente no dia a dia dos brasileiros:  – no final de 2014, o Brasil já era o 6º mercado mundial de smartphones, superado apenas por China, EUA, Índia, Japão e Rússia;  – no segundo trimestre de 2015, o número de brasileiros que usam o smartphone para acessar a Internet ultrapassou a marca de 72 milhões, representando um aumento de 23,5% em relação ao semestre anterior;  – o número de internautas brasileiros que realizam pagamentos por meio de seu smar-tphone dobrou em um ano, passando de 21% no final de 2014 para 46% em 2015 (dados de dezembro de 2015);  – 41% dos internautas brasileiros já realizaram pelo menos uma operação de compra de mercadorias físicas usando seu smartphone (dados de setembro de 2015);

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  – crescimento do e-commerce no Brasil – em 2014, as compras por smartphone totaliza-ram R$15,1 bilhões, representando mais de um sexto do e-commerce brasileiro; em novembro de 2015 essa marca já estava próxima de 20%, indicando que praticamente um quinto das com-pras já é realizado através do smartphone;  – em pesquisa de novembro de 2015, 20% dos donos de smartphones possuíam algum aplicativo pago, e 45% realizaram algum tipo de compra “in-app” (isto é, de dentro de um apli-cativo);  – os donos de smartphones no Brasil possuem, em média, 15 aplicativos instalados (dados divulgados em dezembro de 2015), e o Whatsapp está presente em 93% dos aparelhos;  – 88% dos brasileiros que possuem smartphone usam o aparelho para trocar mensagens (dado de dezembro de 2015). Embora a percentagem de jovens seja naturalmente mais alta, 70% dos usuários com mais de 55 anos realizam operações do tipo;  – aproximadamente 73% dos brasileiros que possuem smartphone não saem de casa sem ele e, para os jovens, é o item mais importante a ser levado a um evento, à frente de documen-tos e dinheiro (dados de junho de 2013);  – 26% dos donos de smartphones pedem comida por meio de aplicativos, e 20% os utili-zam para chamar táxis ou para comprar ingressos para eventos;  – o Brasil é o terceiro país no ranking dos viajantes conectados.

http://www.opus-software.com.br/estatisticas-uso-celular-brasil/

A partir da leitura do texto de apoio (motivador) e com base em seus conhecimentos, redija um texto dissertativo, em atendimento à norma padrão da Língua Portuguesa, sobre o tema “Celular: uma necessidade ou um vício?”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.