Conferência APDH |24.11.2017 | ESTeSL

Débora Miranda & Marta Salavisa

BIBLIOTECA DE SAÚDE E AGENDA DIGITAL

INSTRUMENTOS DE APOIO À LITERACIA EM SAÚDE

Literacia em Saúde

Capacidade para tomar decisões fundamentadas, no decurso da vida do dia‐a‐dia, em casa, na comunidade, no local e trabalho, na utilização de serviços de saúde, no mercado e no contexto político.

É uma estratégia de capacitação para aumentar o controlo das pessoas sobre a sua saúde, a capacidade para procurar informação e para assumir as responsabilidades.

I. Kickbusch, S. Wait, D. Maag

Comunicação e Literacia em Saúde

Emissor RecetorMensagem

Código / Canal / Ruído

Feedback

TERMO TÉCNICO LINGUAGEM SIMPLIFICADA

Obstipação Prisão de ventre

Enfarte do Miocárdio Ataque do coração

Hipertensão Tensão alta

Carcinoma Cancro

Contagioso Pode passar de uma pessoa para a outra

Agentes biológicos Germes

Adequação da mensagem ao recetor:

Comunicação e Literacia em Saúde

Marketing Social e Literacia em Saúde

A equidade em saúde e os determinantes de saúde podem ser melhorados através do Marketing Social.

IGUALDADE EQUIDADE

Marketing Social e Literacia em Saúde

4 P´s / Marketing Mix

Utilização de ferramentas e técnicas do marketing comercial para promover comportamentos saudáveis / sustentáveis para o SNS.

Segmentação + Intervenções adequadas = Mudança de comportamentos

Literacia em Saúde

60%da população portuguesa tem

um nível de literacia em saúde inadequado ou problemático

ENSP-NOVA - Questionário Europeu de Literacia em Saúde | 2015

Baixa Literacia em Saúde:

o Afeta a qualidade de vida

o Tem implicações nas despesas de saúde

o Tem consequências nos custos do SNS

Literacia em Saúde

✓ Acede, compreende e utiliza informação sobre saúde

✓ Previne e sabe gerir a sua doença

✓ Opta por estilos de vida saudável

✓ Sabe procurar cuidados de saúde adequados

Uma pessoa com um nível de literacia adequado:

Literacia em Saúde

Literacia em Saúde

“Integrar a produção e partilha de informação e conhecimento (Literacia em Saúde), numa cultura de pró-atividade, compromisso e autocontrolo do cidadão (capacitação/participação ativa), para a máxima responsabilidade e autonomia individual e coletiva (empowement)”.

PNS 2012-2016

Estratégia para a Promoção da Literacia em Saúde

+ Qualidade e acessibilidade à informação de saúde: identificar e tornar facilmente acessíveis “boas práticas” na promoção da literacia em saúde

+ Comunicabilidade: acrescentar qualidade comunicacional às temáticas de saúde

+ Chegar às pessoas: diretamente ou através de mediadores, através de práticas de “ativação das pessoas”, nos locais onde elas estão

+ Aprender com a experiência: avaliar processos adotados e resultados conseguidos

Instrumentos para a Promoção da Literacia em Saúde

biblioteca.sns.gov.pt

biblioteca.sns.gov.pt

Percurso de vida e promoção da saúde (vs. tratar doença)

Bullying / Alimentação / Matrimónio / Divórcio / Humor /Alergias / Abusos sexuais / Violência doméstica / Ir aomédico - Serviço Nacional de Saúde / Trabalho edesemprego / Saúde mental / Exercício físico e desporto /Dinheiro e poupança / Quedas / Cuidadores / Educação /Comunicação / Farmácia e medicamentos / Saúde oral /Discriminação e estigma / Isolamento e solidão /Sexualidade / Vida doméstica / Emigração e imigração /Cultura / Dor / Mobilidade / Trauma / Dependência / Sono

GRUPO EDITORIAL

Percurso de vida e

Vida ativa

Esforço de adaptação ao público-alvo

Ausência de conflito de interesses

Acesso livre e gratuito

Fundamentação científica

Idoneidade dos autores

CRITÉRIOS de ELEGIBILIDADE

Língua portuguesa

COMUNICABILIDADE

Título do Slide

-

Va pelas escadas

Texto

Guia de boas práticas de promoção da literacia

1. Como se produzem conteúdos de qualidade?

2. Como ser um bom mediador de literacia?

3. Como passar da literacia à ação?

Rede Inteligente para a Promoção da Literacia em Saúde

TESTES

• Farmácias

• Unidades de Saúde Familiar

• Centros comunitários

• Bibliotecas Municipais

Processode

ativação

(Hibbard, 2014)

Foto: Limão na água

1 – INICIAR A PARTICIPAÇÃO A pessoa não desempenha um papel ativo na sua saúde, apresentando-se como mero recetor de cuidados;

2 – CONSTRUIR CONHECIMENTO E CONFIANÇA

A pessoa procura perceber o seu estado de saúde e recomendações de saúde;

3 – AÇÃOA pessoa conhece os factos chave e inicia a ação, podendo, porém, sentir falta de confiança ou competências para manter o seu comportamento;

4- MANTER COMPORTAMENTOSA pessoa adotou novos comportamentos, podendo não conseguir mantê-los face a situações de stresse ou problemas de saúde.

OBRIGADA

Marta.salavisa@ensp.unl.pt

Debora.miranda@ensp.unl.pt

www.ensp.unl.ptBiblioteca.sns.gov.pt