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INTELIGÊNCIA COLETIVA E DELIBERAÇÃO PARTICIPATIVA NA WEB SOCIAL - DESAFIOS E OPORTUNIDADES Org. José Viterbo Filho (UFF) Cristiano Maciel (UFMT)

INTELIGÊNCIA COLETIVA E DELIBERAÇÃO PARTICIPATIVA … · • Que implicações eles trazem para os sistemas e ... Ecivaldo Matos ... Sérgio Rodrigues, Jano Souza

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“INTELIGÊNCIA COLETIVA E

DELIBERAÇÃO PARTICIPATIVA NA

WEB SOCIAL - DESAFIOS E

OPORTUNIDADES

Org.

José Viterbo Filho (UFF)

Cristiano Maciel (UFMT)

QUESTÃO

Como prover sistemas que facilitem a “interação de

usuários e viabilizem a Inteligência Coletiva” na

tomada de decisão, via Web Social?

WEB

Web 1.0: interligação de documentos, páginas e máquinas

Web 2.0: interligação de pessoas, organizações e conceitos

Produção e publicação de conteúdos

WebSocial

EVOLUÇÃO DA WEB

4

WEB 1.0 A grande teia da rede

WEB 2.0 A Web Colaborativa

WEB 3.0 A Web semântica

Redes Sociais Tópicos Sociais na Rede

5

WEB 1.0 A grande teia da rede

WEB 2.0 A Web Colaborativa

Blogs Wikis Social tagging RSS Feeds Aplicativos Widgets Aplicações Web

WEB 2.0: Aplicações Web

8

A WEB é

Social! E

agora?

WEB SOCIAL

Colaboração

Conhecimento

Compartilhamento

Comunicação

Conectadas

• Quais são os aspectos sociais de uma aplicação?

• Como modelar tais aspectos?

• Que implicações eles trazem para os sistemas e

para a vida das pessoas?

SOFTWARE SOCIAL

Software que permite às pessoas se

conectarem por meio da Comunicação

Mediada por Computador

(Gene Smith, 2007)

SOFTWARE SOCIAL: ELEMENTOS

Identidade – identificar cada pessoa no sistema

Presença – saber quem está online, disponível ou

próximo

Relacionamentos – descrever como dois do

sistema estão associados

Conversação – conversar com outras pessoas

por meio do sistema

Grupos – formar comunidades de interesse

SOFTWARE SOCIAL: ELEMENTOS

Reputação – conhecer o status de outra pesso no

sistema (se é um bom cidadão? Se é confiável?)

Compartilhamento – compartilhar conteúdos

significantes para os participantes (como fotos ou

vídeos)

(Gene Smith, 2007)

Recomendação – indicar qualidade dos

conteúdos disponibilizados

13

Redes Sociais O homem na Web

14

COMUNIDADES EM REDES SOCIAIS

15

Machu Picchu, símbolo de Comunidade e Dedicação!

16

“Comunidades são

pequenos agregados,

como aldeias, ou

grandes agregados,

como cidades, tribos

e nações.”

(Koening, 1967)

17

COMUNIDADES VIRTUAIS

Comunidade

Comunidade Virtual (CV)

Concepção do “Orkut”

Abstração

Uso das comunidades Virtuais e das Redes Sociais

Estatísticas do Brasil em uso de comunidades virtuais

18

COMUNIDADES VIRTUAIS

Comunidade Virtual: uma extensão das comunidades

Aspecto social

Inovação tecnológica

Oportunidade de comunicação

Troca de experiências/conhecimentos

As comunidades virtuais não dependem de uma região geográfica, mas de interesses comuns

É possível a comunicação através da Internet, na qual os

usuários se reúnem e interagem com um mesmo objetivo

19

REDES SOCIAIS

Representam um conjunto de participantes

autônomos, unindo idéias e recursos em

torno de valores e interesses compartilhados

(Marteleto, 2001).

São uma forma de organização

caracterizada fundamentalmente pela sua

horizontalidade, isto é, pelo modo de inter-

relacionar os elementos sem hierarquia.

20

21

ANÁLISE DE APLICAÇÕES DA WEB SOCIAL

Categoria

79%

21%

Não Governamental

Governamental

Área de Atuação

3%12%

1%

34%

12%

9%

1%

1%

24%

3%

Ecologia

Educação

Emprego

Entretenimento

Governo

Informática

Legislação

Negócios

Relacionamento

Saúde

22

ANÁLISE DE APLICAÇÕES DA WEB SOCIAL

0

5

10

15

20

25

30

35

40

ComponentesReview sVideochatDow nloadLoja VirtualMediaVotoCanaisArquivosJogosServiçosE-mailEnqueteContatosCartoesGaleriaClassificadosMuralPerguntasComunicadorFlogsNoticiasFAQsVideoMusicaEventosRecadosChatBlogsGruposForunsMensagemFotosInformaçõesPerfil

MOTIVAÇÃO

“As comunidades virtuais de monitoramento dos meios de comunicação tendem a estabelecer um espaço de negociação para os diferentes sujeitos/grupos da sociedade civil e estimular uma audiência reflexiva e colaborativa.”

(Bezerra, 2006).

23

INTELIGÊNCIA COLETIVA

É uma forma de inteligência que emerge da colaboração,

coordenação e cooperação de muitos indivíduos 24

INTELIGÊNCIA COLETIVA

As novas

tecnologias de

comunicação

apoiam a

cooperação e

colaboração entre

um grande número

de indivíduos,

independentement

e de fronteiras

geográficas

25

INTELIGÊNCIA COLETIVA

As capacidades cognitivas dos indivíduos (percepção, ação, planejamento e coordenação, raciocínio, predição, memória, solução de problemas, etc) se juntam para criar uma capacidade cognitiva do grupo muito maior

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TRABALHOS DO WORKSHOP

Técnicas de Avaliação de Usabilidade do Tipo Do-It Yourself e seus Impactos no Processo de Desenvolvimento de uma Rede Social na Web Octávio Turra Barbosa, Ana Carolina de Castro Nunes, Ecivaldo Matos

SOI Based Video Recommender Systems - Interaction Design Issues and Collective Intelligence Alessandro Da Silveira Dias, Leandro Krug Wives, Isabela Gasparini

GovMobile: Uma Proposta para Disponibilizar Dados Abertos Georreferenciados para Governo Eletrônico Evandro Rocha, Miriam Chaves, Rodrigo Santos, Sérgio Rodrigues, Jano Souza

Padrões de Projeto e o Estímulo ao Compartilhamento de Experiências Docentes em Redes Sociais Educacionais Alexandre Matos, Edson Pedro Schiehl, Isabela Gasparini, Avanilde Kemczinski

Investigando o Uso de Gamificação para Aumentar o Engajamento em Sistemas Colaborativos Lucas Felipe da Cunha, Isabela Gasparini, Carla Diacui Medeiros Berkenbrock

An Ontology-Based Tool for Collaborative and Social Sensemaking Ana Cristina Bicharra Garcia, Fernando Pinto, Nayat Sanchez-Pi

Do Facebook às Ruas - Comunidades em Interação Luã Marcelo Muriana, Cristiano Maciel, Ana Cristina Bicharra Garcia

27

TRABALHOS DO WORKSHOP

http://ceur-ws.org/Vol-1051/ 28

DINÂMICA

Personas e designers buscando soluções via Web

Social para o problema do transporte na Copa de

2014: inteligência coletiva em ação

29

Materiais

Cenário

Personas (fichas)

Cartolina

Post-its de cores e tamanhos diferentes

Canetinhas coloridas

Folhas de ofício

ETAPAS

Formação dos Grupos (10 min)

Etapa 1: Recursos da Web Social (30 min) visão de designer

Etapa 2: Necessidades dos Usuários (30 min) visão do persona

Etapa 3: Personas em Ação (30 min) visão do persona

Etapa 4: Designers Críticos (30 min) visão dos designers

Etapa final: Apresentação (20 min)

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PERSONAS

De modo simplificado, persona é uma técnica de

modelagem de perfis de usuários de sistemas ou

produto, representando o público alvo, descrevendo

um ou mais personagens com dados e

características (NÓBREGA, 2011).

PERSONAS

No trabalho atual, a metodologia aplicada

consiste em usuários assumirem durante a

dinâmica os perfis/arquétipos pré-definidos

(personas) , originalmente criados para

outros contextos, que incluem diversas

informações como idade, sexo, escolaridade,

etc.

PERSONA - EXEMPLO

(AQUINO, 2008)

PERSONAS ESCOLHIDAS

CERQUEIRA, T. R. "Personas como método de avaliação – um estudo sobre a usabilidade das configurações de privacidade do facebook". Especialização em Engenharia de Sistemas Web (UFMT), Cuiabá, 2013.

AQUINO, P. “PICaP: Padrões e Personas para expressão da diversidade de usuários no projeto de interação”. Tese de Doutorado . São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3141/tde-15092008-144412/pt-br.php

HOLANDA, K. M. F. de “Um Framework de Elaboração de Personas e sua Aplicação para a Elicitação de Requisitos e para a Análise das Interações em Sistemas Sociais”.Dissertação de Mestrado. Ceará, 2010. Disponível em: <https://uol01.unifor.br/oul/ObraBdtdSiteTrazer.do?method=trazer&obraCodigo=84431&programaCodigo=83>.

FILGUEIRAS, L.; MARTINS, S.; CORREA, D.; OSORIO, A. “Personas para Caracterização da Experiência de Uso de Tecnologia pela População Digitalmente Excluída.” In Amanda Meincke Melo, Lara Schibelsky Godoy Piccolo, Ismael Mattos Andrade Ávilae Cláudia de Andrade Tambascia (org). Usabilidade, Acessibilidade e Inteligibilidade Aplicadas em Interfaces para Analfabetos, Idosos e Pessoas com Deficiência. CPqD, Campinas, SP, pg. 15. http://www.inf.unioeste.br/~jorge/ARTIGOS,%20LIVROS%20e%20CAP%CDTULOS%20PUBLICADOS/CAP%CDTULO%20DE%20LIVRO/resultados_workshop_uai.pdf

34

ETAPA 1: RECURSOS DA WEB SOCIAL

[30 minutos]

Na sua visão de designer, que recursos da Web

Social poderiam ser usados neste caso?

Registre os recursos e nome da aplicação em uma

tabela. Use um post it maior, cor-de-laranja, para cada

designer, e cole-o no quadrante superior esquerdo da

cartolina:

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Recurso de Interação e Comunicação Aplicação

ETAPA 2: NECESSIDADES DOS USUÁRIOS

36

[30 minutos]

As personas serão distribuídas aleatoriamente, considerando apenas o sexo das pessoas. Não mostre sua ficha de persona, apenas assuma este papel

Na sua visão (considerando o seu persona), que necessidades e potencialidades os usuários teriam para auxiliar neste problema? Registre os dados em uma tabela (use um post-it maior da cor-de-rosa

para cada persona), e cole-o no quadrante superior direito da cartolina:

20 minutos após ter registrado no post it, cada participante já pode colar seu post it na cartolina

Nome do Persona: ________________

Necessidades do usuário:

-

-

Potencialidades para ajudar na solução do problema:

-

-

ETAPA 3: PERSONAS EM AÇÃO

37

[30 minutos]

Com base no que foi produzido nas duas etapas

anteriores, como seu persona pode contribuir para

solucionar o problema na coletividade, usando a

Web Social?

Registre os dados de todos personas em uma tabela

desenhada no quadrante inferior direito da cartolina:

Aplicação da Web Social Recurso Ação Nome do Persona

ETAPA 4: DESIGNERS CRÍTICOS

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[30 minutos]

Com base no que foi produzido nas etapas

anteriores, quais os problemas, limitações e

desafios da atual Web Social face ao uso dessas

para questões de inteligência coletiva?

Registre os dados post its pequenos e cole-os no

quadrante inferior esquerdo da cartolina

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEIMEISTER, J.M, ; KRCMAR, H. (2005). Evaluation of a systematic design for a virtual patient community. Journal of Computer-Mediated Communication, 10(4), article 6. http://jcmc.indiana.edu/vol10/issue4/leimeister.html

LEITE, D. A.; ALMEIDA, D.T.S.de; SINGELO JUNIOR, J.C.da S.. Inspeção de Usabilidade em Dispositivos Móveis: Avaliação de Comunidades Virtuais via WAP. Rio de Janeiro, 2008. 131p. Monografia (Graduação em Ciência da Computação), UNISUAM, 2008.

PREECE, J.,; MALONEY-KRICHMAR, D. (2005). Online communities: Design, theory, and practice. Journal of Computer-Mediated Communication, 10(4), article 1. http://jcmc.indiana.edu/vol10/issue4/preece.html.

KRICHMAR, D.M.; PREECE,J. A multilevel analysis of sociability, usability, and community dynamics in an on line health community. ACM-transactions on computer – human interaction, vol.12, n.2, June 2005, pages 1-32.

NIELSEN, J. Usability Engineering. Boston: Academic Press, Cambridge, MA, 1993.

SMITH, G. Social Software Building Blocks. 2007. Disponível em http://nform.ca/publications/social-software-building-block

NÓBREGA, C. “Um Framework de Elaboração de Persona Empresa para Suporte na Análise de Valor de Negócio na Aplicação em Sistemas de Redes Sociais”. Fortaleza, 2011.

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CRÉDITOS PPTS

Javier Reyes. Advertising and Marketing In Social Network

Services: Towards the Community Marketing. SIXJUMPS:

Stowe Boyd. The Social Web: Why The New Web Matters.

https://stoweboyd.backpackit.com/pub/1477530

Vanina Delobelle . Social Media Strategy.

www.vaninadelobelle.com. Maio 2008.

40

Obrigado!

[email protected] www.ic.uff.br/~cmaciel

[email protected] www.ic.uff.br/~viterbo

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