INTROD AO PROC LEGISLATIVO - MÓDULO 2

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  • MDULO II - PROPOSIES APRECIADAS PELO SF E PE-

    LA CD (CASAS SEPARADAS) - Introduo

    Este segundo mdulo tem por objetivo mostrar os aspectos e rotinas dos

    procedimentos legislativos, bem como identificar situaes ou formas de

    execuo de tramitaes.

    o Identificar as caractersticas e a tramitao das

    diversas proposies legislativa;

    o reconhecer como so apreciadas as proposies em ambas as Casas Legislativas e

    suas deliberaes.

  • Unidade 1 - Proposies Legislativas

    PROPOSIES APRECIADAS PELO SENADO E PELA CMARA (CASAS

    SEPARADAS)

    PROJETO DE LEI

    Vamos comear pelas matrias que tramitam em Casas separadas.

    Nosso primeiro assunto so os projetos de lei. (As medidas provisrias

    sero objeto da UNIDADE 6)

    Os projetos de lei que tm origem no Senado - os Projetos de Lei do Senado

    (PLS) - e os projetos de lei que se originam na Cmara e vm reviso do

    Senado - os Projetos de Lei da Cmara (PLC) - podem ser de lei ordinria ou

    de lei complementar. A Constituio Federal explicita que dispositivos precisam

    ser complementados por um tipo ou outro de lei. Na forma, sua maior

    diferena o quorum de aprovao:

    o para os projetos de lei ordinria, o quorum de maioria simples de

    votos;

    o para os projetos de lei complementar, o quorum de maioria absoluta de

    votos.

    PROJETO DE LEI DA CMARA - PLC (lei ordinria ou complementar)

    Qual a origem dos PLC?

    Os PLC podem ter origem em uma proposta de Deputado, de comisso da

    Cmara, do Presidente da Repblica, do Supremo Tribunal Federal, de Tribunais

    Superiores, do Procurador-Geral da Repblica, do Ministrio Pblico ou, ainda,

    dos cidados. Enfim, os projetos de lei que vm de fora do Poder Legislativo

    iniciam sua tramitao pela Cmara, vindo ao Senado para reviso.

    Os PLC, ao chegarem no Senado, so lidos no Perodo do Expediente

    da sesso plenria, deliberativa (ordinria ou extraordinria) ou no

    deliberativa, e so despachados, pelo Presidente, para uma ou mais comisses,

    segundo as competncias dessas, para serem analisados e receberem parecer.

    No Senado, a Comisso de Constituio, Justia e Cidadania tem at vinte dias

    teis para proferir parecer (as demais comisses tm quinze dias teis). Esses

    prazos podem ser prorrogados, por igual perodo, atravs de uma comunicao

    do Presidente da Comisso Mesa do Senado, a qual ser lida no Perodo do

    Expediente. Nova prorrogao s pode ser concedida por prazo determinado e

    mediante requerimento que deve ser votado no Plenrio do Senado.

  • Uma vez emitido o parecer da Comisso, o projeto enviado Mesa para

    leitura no Perodo do Expediente, quando numerado e tem incio o prazo de

    cinco dias teis para recebimento de emendas. Caso no existam emendas, o

    projeto est pronto para ser includo na Ordem do Dia, a fim de ser discutido e

    votado em turno nico. Se receberemenda, o projeto volta Comisso ou s

    Comisses pelo prazo de quinze dias teis (se houver mais de uma Comisso a

    se manifestar, o prazo corre em conjunto) para receber parecer sobre

    essas emendas. Dado o parecer, a matria volta Mesa para leitura e pode, a

    partir da, ser includa na Ordem do Dia. Se o projeto for aprovado sem

    alterao ou com alterao somente de redao, ele vai sano do Presidente

    da Repblica. Caso sofra alterao de mrito, essa alterao volta Cmara

    para anlise.

    Como j foi dito, se o projeto de lei ordinria, o quorum de votao o de maioria simples de votos. Se for de lei

    complementar, de maioria absoluta.

    ATENO

  • Unidade 1 - Proposies Legislativas

    Pg. 2

    Para que servem os autgrafos?

    Para encaminhar a redao oficial do que foi aprovado, quer para o Presidente

    da Repblica, quer para a Cmara, o Senado prepara autgrafos desse texto.

    Ento, autografo o documento oficial que reproduz o que foi aprovado.

    PROJETO DE LEI DA CMARA (de origem do Presidente da Repblica,

    com pedido de urgncia constitucional - art. 64, CF)

    Qual o prazo da urgncia constitucional solicitada pelo Presidente da

    Repblica para tramitao de projeto de lei de sua iniciativa?

    A urgncia constitucional solicitada pelo Presidente da Repblica para

    tramitao de projeto de lei de sua iniciativa prev para a matria o prazo de

    quarenta e cinco dias na Cmara e outros quarenta e cinco dias no Senado,

    sucessivamente.

    O projeto, quando chega da Cmara dos Deputados, lido no Perodo do

    Expediente e distribudo s Comisses, como qualquer outro projeto.

    Entretanto, por estar tramitando em regime de urgncia, o projeto

    recebe emendas de todos os Senadores apenas na primeira ou na

    nica Comisso constante do despacho, pelo prazo de cinco dias teis. Se mais

    de uma Comisso tiver que se manifestar a respeito do projeto, os prazos

    correm concomitantemente. Para emitir parecer, esses rgos tcnicos tm

    vinte e cinco dias. Caso no cumpram esse prazo, a matria ser includa

    na Ordem do Dia e receber parecer em plenrio.

    Esgotado o prazo de quarenta e cinco dias sem que haja deliberao sobre o

    projeto, quer numa Casa, quer noutra, a proposio includa na Ordem do

    Dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos (exceo feita

    s medidas provisrias, que tm precedncia) at que se ultime sua votao,

    que se dar por maioria simples, se for projeto de lei ordinria, ou por maioria

    absoluta, se for de lei complementar.

    .

  • Unidade 1 - Proposies Legislativas

    Pg. 3

    PROJETO DE LEI DO SENADO - PLS (lei complementar) (iniciativa de

    Senador)

    Vamos ver o passo a passo?

    1. Lido no Perodo do Expediente da sesso, o projeto encaminhado

    s Comisses, que tm o prazo regimental (CCJ - vinte dias teis;

    demais Comisses - quinze dias teis) para emitir parecer. Uma vez

    aprovado pela Comisso, o parecer remetido Mesa para leitura em

    plenrio, quando numerado e determinada sua publicao

    em avulsos, como qualquer outra matria dentro do Legislativo.

    iniciado o prazo de cinco dias teis para recebimento de emendas

    perante a Mesa.

    2. Caso existam emendas, o projeto volta para as Comisses (o prazo

    de quinze dias teis) para receber parecer sobre elas. S depois

    estar pronto para ser agendado na Ordem do Dia. No

    existindo emendas, desde j est pronto para entrar na pauta de

    deliberaes.

    PROJETO DE LEI DO SENADO (lei ordinria ou complementar) (iniciativa

    de Comisso do Senado)

    Como todo projeto, este tambm lido no Perodo do Expediente. Se

    a comisso tiver competncia sobre aquela matria, como o projeto j

    de Comisso, tem incio o prazo de cinco dias teis para recebimento

    de emendas perante a Mesa. O projeto s voltar para a Comisso que lhe deu

    origem caso receba emendas. Ela, ento, ter que se pronunciar a respeito das

    mesmas.

    Se no receber emendas, ou aps a leitura do parecer sobre as que tiver

    recebido, a matria encontra-se pronta para ser agendada na Ordem do Dia.

  • A diferena entre o projeto de lei ordinria e o projeto de lei complementar apenas quanto ao quorum de votao.

    ATENO

  • Unidade 1 - Proposies Legislativas

    Pg. 4

    Fonte: Agncia Senado

    PROJETO DE LEI DO SENADO (PLS) (lei ordinria) (iniciativa de Senador)

    O projeto lido no Perodo do Expediente e encaminhado a uma ou mais

    Comisses.

    As comisses podem apreciar esse tipo de projeto?

    A Constituio Federal de 1988 conferiu s Comisses poder de apreciar

    terminativamente esse tipo de projeto, ou seja, a regra geral que esse

    projeto no venha a ser apreciado pelo Plenrio do Senado, ficando apenas no

    mbito das Comisses. Esse procedimento, alm de desafogar o Plenrio,

    agiliza a tramitao das matrias, sem, no entanto, prejudicar sua anlise.

    Nesse caso, todos os Senadores, mesmo aqueles que no pertencem quelas

    Comisses do despacho, podem apresentar emendas, pelo prazo de cinco dias

    teis, perante a primeira ou a nica Comisso que deve emitir parecer.

    Como para todas as matrias que dependem de parecer, o Presidente

    da Comisso designa um Relator, que ter a metade do tempo de que dispe

    a Comisso para apresentar seu relatrio sobre a matria. Uma vez

    apresentado o relatrio, qualquer Senador, ou todos os Senadores membros

    da Comisso, podem pedir vista do processo, que pode ser concedida por at

    cinco dias teis. Esse prazo corre em conjunto para todos. O Senador pode

    devolver o processo com ou sem manifestao. Se houver manifestao, ela

    recebe a nomenclatura de voto em separado.

    Poder Terminativo - prerrogativa das comisses permanentes de discutir e votar

    projetos de lei, dispensada a competncia do Plenrio, o qual s se manifesta se houver recurso de

    10% dos membros da Casa nesse sentido. Essa prerrogativa definida pela Mesa, quando feita a

    distribuio das proposies.

    A Comisso, nesse caso em que tem poder terminativo, vota no o parecer,

    mas o prprio projeto. Ela decide sobre a matria e comunica o fato ao

  • Presidente da Casa, que dar cincia ao Plenrio. Ter incio, ento, o prazo de

    cinco dias teis para que 1/10 dos Senadores (nove) possa apresentar recurso,

    no sentido de que a matria venha a ser apreciada pelo Plenrio, acabando,

    desta forma, com o poder terminativo da Comisso. Se no receber recurso, a

    matria vai diretamente Cmara, para que aquelaCasa faa reviso. Se

    receber recurso, tem incio o prazo de cinco dias teis para encaminhamento

    de emendas Mesa. Sem emendas, a matria est pronta para a Ordem do

    Dia. Com emendas, volta para a Comisso, para parecer sobre elas, como em

    todos os outros casos que j estudamos. Dado o parecer pela Comisso, lido e

    numerado em plenrio, o projeto est pronto para a Ordem do Dia, quando

    discutido e votado em turno nico, necessitando apenas de quorum de maioria

    simples para sua aprovao. Aprovado, vai Cmara dos Deputados para

    reviso.

    Se a Cmara apresentar alteraes ao projeto, essas alteraes voltam ao

    Senado para exame. Aquilo que o Senado aprovar vai sano do Presidente da Repblica.

  • Unidade 1 - Proposies Legislativas

    Pg. 5

    PROJETO DE CDIGO

    Os cdigos so leis ordinrias e, como tais, so tratados por meio de projetos

    de lei que, uma vez aprovados em ambas as Casas, so enviados sano do

    Presidente da Repblica. O projeto lido no Perodo do Expediente de

    uma sesso, oportunidade em que o Presidente designar

    uma comisso temporria composta de onze membros para seu estudo e

    fixar o calendrio de sua tramitao.

    Essa comisso temporria se rene primeiramente para eleger seu Presidente

    e Vice-Presidente, sendo, em seguida, designado um relator-geral e tantos

    relatores parciais quantos necessrios. Ao projeto principal so anexados os

    outros que se encontrem em tramitao e que envolvam a mesma matria.

    As emendas so apresentadas perante a comisso, que deve emitir parecer

    sobre todos os projetos e emendas.

    Publicado o parecer e distribudo em avulsos, o projeto ser includo na Ordem

    do Dia com exclusividade, obedecido o interstcio regimental como nas demais

    matrias. Em plenrio, o projeto discutido e votado em turno

    nico de discusso e votao, aprovado por maioria simples, em votao

    pblica simblica.

    O interstcio contado por sesses ordinrias ou por dias teis, conforme

    determinam os regimentos internos de cada Casa (exemplo: de trs dias

    teis, no Senado, e de duas sesses, na Cmara, o interstcio entre a

    distribuio de avulsos dos pareceres das comisses e o incio da discusso ou

    votao correspondente).

    No Congresso Nacional, h projetos de lei a serem apreciados

    em sesso conjunta, como o caso das matrias oramentrias. Esse assunto

    ser estudado em outra oportunidade.

    Sntese

    Vimos, nesta Unidade, um pouco da tramitao, no Senado, dos

    projetos de lei apresentados em Casas separadas.

  • Referncia:

    CF - arts. 48; 58, 2, I; 59; 61; 65 a 67; 69.

    RISF - arts. 90; 91; 92; 97 a 104; 118 a 122; 126; 127; 129 a 133; 136;137; 211; 213;

    236 a 240; 243 a 246; 249; 250; 280; 328 a 331; 374.

    RCCN arts. 134; 136 a 140; 142; 143.

  • Unidade 2 - Proposies Legislativas

    PROPOSIES APRECIADAS PELO SENADO E PELA CMARA (CASAS

    SEPARADAS)

    Continuaremos nesta UNIDADE com matrias analisadas na Cmara e no

    Senado separadamente.

    B) PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (PDS)

    Outra matria analisada na Cmara e no Senado, separadamente, o projeto

    de decreto legislativo, que pode ser iniciado em uma ou

    outra Casa. Os assuntos constantes do art. 49 da Constituio Federal

    tramitam no Congresso sob a forma de projeto de decreto legislativo. Uma vez

    concluda a anlise do projeto em ambas as Casas, o Presidente do Senado

    promulga-o.

    Tanto o projeto que tem incio no Senado quanto o que vem da Cmara lido

    no Perodo do Expediente da sesso e despachado a uma ou mais Comisses.

    Com exceo do PDS sobre radiodifuso, em regime

    de urgncia constitucional, os demais PDS tm tramitao normal, a menos

    que recebam urgncia atravs de requerimento, como ademais pode acontecer

    com outras matrias.

    No PDS sobre radiodifuso ou sobre tratados, acordos e atos internacionais,

    as emendas devem ser apresentadas perante a Comisso a que for

    distribudo. Depois, aComisso tem os prazos regimentais para emitir seu

    parecer sobre o projeto e eventuais emendas.

    Os projetos de decreto legislativo relativos a radiodifuso, por fora

    constitucional - art. 223 -, tm o prazo de tramitao, na Cmara e no Senado,

    de quarenta e cinco diasem cada Casa, consecutivamente. O Presidente da

    Repblica envia Cmara dos Deputados uma mensagem. Aquela Casa analisa

    o processo e elabora o projeto de decreto legislativo correspondente. Uma vez

    aprovado, o projeto enviado ao Senado, onde a matria despachada

    Comisso de Cincia, Tecnologia, Inovao, Comunicao e Informtica - CCT

    (Resoluo n 1, de 2007). Inicia-se, ento, o prazo de cinco dias teis para

    que os Senadores apresentem emendas. Por fora de aprovao, pelo Plenrio

    do Senado, em 25.03.03, do Parecer n 34, de 2002, da CCJ, esse projeto

    de decreto legislativo passa a tramitar em apreciao terminativa na Comisso.

    Depois de aprovado o projeto na Comisso, seu Presidente oficia ao Presidente

    da Casa. Lido o parecer no Perodo do Expediente, numerado e publicado,

  • inicia-se o prazo de 5 dias teis para apresentao de recurso por 1/10 dos

    Senadores. Se no houver recurso, o Presidente do Senado promulga

    o decreto legislativo. Se for apresentado recurso, a matria ser includa

    na Ordem do Dia para deliberao pelo Plenrio. Em caso de no renovao de

    concesso ou permisso, a matria no tramitar com carter terminativo

    na Comisso.

  • Unidade 2 - Proposies Legislativas

    Pg. 2

    Sobre os PDS de tratados, acordos ou atos internacionais: esses projetos s

    tero iniciado o curso de sua tramitao no Senado se estiverem

    acompanhados de cpia autenticada do texto, em portugus,

    do ato internacional respectivo, bem como da mensagem de encaminhamento

    e da exposio de motivos. Lidos no Perodo do Expediente, so publicados e

    distribudos em avulsos, como de resto qualquer outra matria, e despachados

    Comisso de Relaes Exteriores e Defesa Nacional, perante a qual todos os

    Senadores podem apresentar emendas no prazo de cinco dias teis.

    A Comisso tem o prazo de quinze dias teis, prorrogvel por igual perodo,

    para opinar sobre o projeto. Publicados o parecer e as emendas, que tambm

    sero distribudos em avulsos, e decorrido o interstcio regimental, a matria

    ser includa na Ordem do Dia. Caso no seja emitido o parecer pela Comisso,

    e se faltarem dez dias ou menos para o trmino do prazo no qual o Brasil deva

    se manifestar sobre o ato em questo, o projeto includo na Ordem do

    Dia para receber parecer em plenrio por relator designado pelo Presidente

    da Casa. Como os outros projetos de decreto legislativo, uma vez aprovado em

    ambas as Casas do Poder Legislativo, o decreto legislativo dele oriundo

    promulgado pelo Presidente do Senado.

    Uma outra matria que tramita na forma de PDS diz respeito ao art. 49, XV:

    autorizar referendo e convocar plebiscito. A Lei n 9.709, de 18.11.98, dispe

    que para dar incio a esse projeto necessrio que 1/3 dos Senadores o

    assinem. Quanto s demais etapas de tramitao, equivale a um outro PDS em

    rito normal, com aprovao por maioria simples.

    H outros casos de PDS, como, por exemplo, o destinado a sustar atos do

    Poder Executivo (CF, art. 49, V). Depois de submetido Comisso competente

    que emitir parecer sobre a matria, esse parecer ser lido em Plenrio,

    numerado e publicado no DSF e em avulsos. A seguir, tem incio o prazo de

    cinco dias teis para que a Mesa recebaemendas. Se no houver emendas, o

    projeto est pronto para agendamento na Ordem do Dia. Caso sejam

    apresentadas emendas, as Comisses devero apresentar parecer. Depois que

    o parecer tenha sido emitido, lido, numerado e publicado, observado

    o interstcio regimental de trs dias teis entre sua publicao e o incio

    dadiscusso da matria, o projeto pode ser includo na Ordem do Dia.

    Referncia:

    CF - arts. 49.

    RISF - arts. 211; 213; 280; 281; 288, IV; 294; 375; 376.

  • Unidade 2 - Proposies Legislativas

    Pg. 3

    C) PROJETO DE RESOLUO DO SENADO (PRS) - Apreciado somente pelo Sena-

    do (No submetido reviso pela Cmara dos Deputados)

    Existem vrios tipos de projeto de resoluo. Vejamos:

    I. Alterao do Regimento Interno do Senado (RISF):

    a) O RISF pode ser alterado por iniciativa de qualquer Senador ou

    da Comisso Diretora.

    Como toda proposio legislativa, o projeto lido no Perodo do Expediente.

    aberto prazo de cinco dias teis para recebimento de emendas perante a Mesa.

    Havendo ou no emendas, o projeto remetido CCJ e, em seguida,

    Comisso Diretora (CDIR). Caso o projeto seja de origem da prpria CDIR, o

    projeto s voltar a ela se tiver recebidoemendas. Uma vez que j tenham sido

    dados os pareceres, eles so lidos no Perodo do Expediente, numerados e pu-

    blicados no DSF e em avulsos para distribuio aos Senadores. Esse o proce-

    dimento usual. Decorrido o interstcioregimental, o projeto est pronto para

    ser includo na Ordem do Dia para turno nico de discusso e votao.

    b) O RISF pode ser alterado ou reformado como um todo. Nesse segundo caso,

    constituda uma comisso temporria especial de Senadores aprovada pelo

    Plenrio, destinada a analisar e elaborar um projeto de resoluo. Des-

    sa comissodever fazer parte um membro da Comisso Diretora. Uma vez

    lido o projeto em plenrio, tem incio o prazo de cinco dias teis para encami-

    nhamento de emendas Mesa. Recebendo ou no emendas, o projeto vai

    CCJ e, se ali receberemendas, volta Comisso Especial para emisso de pa-

    recer. Os pareceres so lidos no Perodo do Expediente, numerados e publica-

    dos. Depois do interstcio regimental, o projeto pode ser agendado na Ordem

    do Dia.

    II. A CCJ apresenta projeto de resoluo suspendendo, no todo ou em parte,

    lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, como concluso

    de seu parecer a um Ofcio S (Senado) sobre a matria que foi enviada ao Se-

    nado pelo STF. Essa matria tramita somente no Senado e tem carter termi-

    nativo na CCJ.

  • Como toda matria que tramita em rito terminativo, uma vez aprovada pe-

    la Comisso, seu Presidente comunica o fato, atravs de ofcio, ao Presidente

    da Casa, que d cincia ao Plenrio, no Perodo do Expediente. Inicia-se o pra-

    zo de cinco dias teis para interposio de recurso por 1/10 de Senadores. Se

    no houver recurso, como a matria de competncia privativa do Senado, o

    Presidente da Casa promulga a resoluo. Se houver recurso, a matria ainda

    deve ser apreciada pelo Plenrio do Senado. Antes de ir a plenrio, abre-se

    prazo de cinco dias teis para encaminhamento de emendas Mesa.

    Sem emendas, passado o interstcio regimental, o projeto pode ir para aOrdem

    do Dia. Com emendas, volta CCJ para, s depois do parecer emitido, lido,

    numerado e publicado, ser includo na Ordem do Dia.

    .

  • Unidade 2 - Proposies Legislativas

    Pg. 4

    Tipos de projeto de resoluo

    III. A Comisso de Assuntos Econmicos apresenta projeto de resoluo como

    concluso de seu parecer, quando do exame de matrias financeiras como pe-

    dido de autorizao para operaes externas de interesse da Unio, dos Esta-

    dos, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios ou de aval em contra-

    tao de operao de emprstimo externo por entidade autrquica subordina-

    da aos governos Federal, Estadual ou Municipal. O processo, que tem incio

    com a documentao encaminhada pelo Banco Central, recebe a denominao,

    no Senado, de Ofcio S, e vai CAE para parecer. Uma vez lido o Projeto

    de Resoluo (objeto de parecer da CAE) em plenrio, numerado e publicado,

    tem incio o prazo de cinco dias teis para emendas. Sem emendas, vai

    Ordem do Dia; com emendas, CAE para parecer, que ser lido, numerado e

    publicado para posterior incluso na Ordem do Dia.

    IV. A Comisso de Assuntos Econmicos:

    o por proposta do Presidente da Repblica, apresenta projeto

    de resoluo como concluso de seu parecer, fixando limites globais para

    o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do DF e dos

    Municpios;

    o por proposta do Presidente da Repblica ou de 1/3 dos membros do

    Senado, apresenta Comisso, em concluso de seu parecer, PRS

    estabelecendo alquotas aplicveis s operaes e prestaes

    interestaduais e de exportao, devendo ser aprovado por maioria

    absoluta de votos do Plenrio do Senado;

    o por iniciativa de 1/3 dos membros do Senado, a CAE apresenta,

    tambm, em concluso de parecer, PRS que, para ser aprovado, precisa

    da maioria absoluta de votos favorveis da Casa, estabelecendo

    alquotas mnimas nas operaes internas; por iniciativa da maioria

    absoluta dos membros do Senado, a CAE ainda apresenta PRS em

    concluso de seu parecer, que deve ser aprovado por 2/3 da composio

    da Casa, fixando alquotas mximas nas operaes internas para resolver

    conflito especfico que envolva interesse de Estados e do DF.

    Em todos esses casos, o procedimento o mesmo que para outro projeto

    de resoluo advindo de concluso de parecer. Lido no Perodo do Expediente,

    numerado e publicado, ficando sobre a Mesa para recebimento de emendas

  • durante cinco dias teis. Com emendas, o projeto volta CAE para parecer an-

    tes de ser agendado. Sememendas, j estar pronto para o agendamento.

    Ainda sobre matria financeira, a CAE apresenta PRS dispondo sobre limites

    globais e condies para as operaes de crdito externo e interno da Unio,

    dos Estados, DF e Municpios, de suas autarquias e demais entidades controla-

    das pelo poder pblico federal; ou dispondo sobre limites e condies para a

    concesso de garantia da Unio em operaes de crdito externo e interno; ou

    estabelecendo limites globais e condies para o montante da dvida mobiliria

    dos Estados, DF e Municpios; ou, ainda, fixando alquotas mximas do imposto

    sobre transmisso causa mortis e doao de quaisquer bens ou direitos.

    Uma vez lido o projeto no Perodo do Expediente da Sesso, e tendo em vista

    j ser ele da Comisso, inicia-se o prazo para encaminhamento de emendas

    Mesa. O projeto somente voltar CAE, se receber emendas. Caso contrrio,

    j est pronto para a Ordem do Dia, respeitado o interstcio regimental.

    Unidade 3 - Proposies Legislativas

  • PROPOSIES APRECIADAS PELO SENADO E PELA CMARA (CASAS

    SEPARADAS)

    D) PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO (PEC)

    Quem pode dar incio a uma proposta de emenda Constituio?

    Um tero de Deputados, na Cmara; um tero de Senadores, no Senado; o

    Presidente da Repblica, na Cmara; e mais da metade das Assembleias

    Legislativas das Unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas,

    pela sua maioria relativa, no Senado ou na Cmara.

    No Senado, vinte e sete Senadores, no mnimo, so autores de uma PEC. Se

    algum Senador apuser sua assinatura e especificar que para apoiamento,

    essa assinatura no computada como de autor. Significa que o Senador apoia

    a iniciativa de se apresentar uma proposta para debater determinado assunto,

    mas que no quer ser autor.

    A PEC - quer de origem de Senador quer da Cmara dos Deputados - lida no

    Perodo do Expediente e despachada, individualmente, Comisso de

    Constituio, Justia e Cidadania, que tem at trinta dias teis para emitir seu

    parecer. L, seus membros podem apresentar emendas. Caso

    a Comisso conclua seu parecer aprovando algumaemenda, esta dever conter

    tambm vinte e sete assinaturas.

    Aps a leitura em plenrio, o parecer numerado e publicado no Dirio do

    Senado Federal e em avulsos. Decorrido o interstcio, que, neste caso, de

    cinco dias, a matria pode ser includa na Ordem do Dia para cinco sesses

    deliberativas ordinrias consecutivas de discusso em primeiro

    turno. Durante esse perodo, podero ser oferecidasemendas em plenrio

    tambm por, no mnimo, vinte e sete Senadores.

    Se a Comisso no emitir parecer no prazo nem requerer sua prorrogao, o

    Presidente da Casa pode incluir a matria na Ordem do Dia, para que o relator

    designado pelo Presidente profira oralmente o parecer.

    Encerrada a discusso sem recebimento de emendas, a PEC ser votada em

    primeiro turno, com o quorum qualificado de 3/5 de votos favorveis (49

    votos "sim"). Se houveremendas, ser necessrio que a CCJ emita parecer

  • sobre elas. Aps a leitura e publicao desse novo parecer, a PEC est pronta

    para ser votada em primeiro turno, juntamente com as emendas.

    .

    Unidade 3 - Proposies Legislativas

  • Pg. 2

    O interstcio entre o primeiro e o segundo turnos de, no mnimo, cinco

    dias teis. Vencido esse prazo, a PEC pode entrar na Ordem do Dia para um

    segundo turno dediscusso (trs sesses ordinrias) e votao, sendo

    aprovada tambm por nova deliberao por 3/5 de votos favorveis. Durante

    a discusso, vinte e sete Senadores, no mnimo, podem apresentar emendas

    que no envolvam o mrito. E o procedimento o mesmo para todas as

    matrias: sem emendas, pode ser votada em segundo turno; com emendas,

    vai CCJ para parecer, antes de ir votao em segundo turno. A CCJ tem

    cinco dias improrrogveis para isso.

    Se houver redao final (em caso de ter tido alterao), a CCJ apresenta a

    redao final no prazo de trs dias, a qual ser votada com qualquer nmero,

    independentemente de sua publicao.

    Se a PEC for de origem do Senado, vai Cmara para reviso. Se for de

    origem da Cmara e tiver sofrido alterao, volta quela Casa. Se no tiver

    sofrido alterao no Senado, o Presidente do Senado convoca sesso solene do

    Congresso Nacional, para que as Mesas das duas Casas promulguem

    a emenda constitucional.

    A matria constante de PEC rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser

    objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa. Uma outra limitao

    constitucional a respeito deste assunto a proibio de que seja apresentada

    PEC tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto,

    universal e peridico, a separao dos Poderes e os direitos e garantias

    individuais, que constituem as clusulas ptreas, ou seja, aquelas que no

    podem ser modificadas por meio das formas secundrias de alterao

    constitucional (emenda ou reviso). Apenas o poder constituinte originrio

    (uma nova Assembleia Constituinte) teria competncia para tanto.

    Referncia:

    CF - arts. 5 e 60

    RCCN - arts. 1, 85. RISF - 354 a 373..

    Unidade 4 - Proposies Legislativas

  • E) REQUERIMENTO - Apreciado somente pelo Senado (no h reviso

    pela Cmara dos Deputados)

    H diversos tipos de requerimento. Citaremos alguns exemplos:

    adiamento da discusso;

    adiamento da votao;

    comparecimento de Ministro de Estado;

    constituio de comisso temporria;

    destaque para aprovao de emenda;

    destaque para rejeio de dispositivo do projeto;

    destaque para rejeio de emenda;

    destaque para votao em separado de parte do projeto, de emenda ou de

    parte de emenda;

    dispensa de discusso;

    dispensa de interstcio e prvia distribuio de avulsos para incluso;

    da matria em Ordem do Dia;

    dispensa de publicao da redao final para a imediata apreciao pelo Ple-

    nrio;

    encerramento da discusso;

    esclarecimento sobre atos da administrao da Casa;

    extino de urgncia;

    homenagem de pesar;

    incluso em Ordem do Dia de matria em condies de nela figurar;

    incluso em Ordem do Dia de matria sem parecer;

    informaes a serem prestadas por Ministros de Estado ou titulares de r-

    gos diretamente vinculados Presidncia da Repblica;

    inverso da Ordem do Dia;

    leitura de qualquer matria sujeita a conhecimento do Plenrio;

  • licena para exercer misso no Pas ou no exterior;

    licena para tratar de interesses particulares.

    Unidade 4 - Proposies Legislativas

  • Pg. 2

    E) REQUERIMENTO - APRECIADO SOMENTE PELO SENADO (No h reviso pela

    Cmara dos Deputados)

    H diversos tipos de requerimento. Outros exemplos:

    licena para desempenhar misso poltica ou cultural de interesse

    parlamentar;

    licena para se ausentar dos trabalhos, a servio do Senado;

    no realizao de sesso em determinado dia;

    permisso para falar sentado;

    preferncias diversas;

    prorrogao de prazo para apresentao de parecer;

    prorrogao do tempo regimental da sesso;

    publicao de informaes oficiais no Dirio do Senado Federal;

    realizao de sesso especial;

    realizao de sesso secreta;

    reconstituio de proposio;

    remessa a determinada comisso de matria despachada a outra;

    retificao de ata;

    retirada de proposio em curso no Senado;

    sobrestamento de estudo de proposio;

    tramitao em conjunto de dois ou mais projetos em curso no

    Senado regulando a mesma matria;

    transcrio de documentos do Dirio do Senado Federal;

    urgncias;

    verificao de votao;

    votao do projeto em partes;

    votao em globo ou por grupos de dispositivos das emendas da

    Cmara dos Deputados a projeto do Senado Federal;

    votao nominal;

    voto de aplauso, censura ou semelhante.

    Outros requerimentos no previstos expressamente no Regimento podem ser

    apresentados. Nesse caso, a deciso cabe ao Presidente aps submeter

    o requerimento a votos no Plenrio.

    Nas sesses conjuntas do CN, a maioria dos requerimentos

    ATENO

  • deve ser apresentada por lderes. Como no h previso de requerimento deurgncia, utilizam-se os regimentos

    subsidirios, ou seja, do Senado e da Cmara, nessa ordem.

    Referncia:

    RISF - arts. 14, X, b; 75; 202, II; 214; 216; 218; 220; 221; 222;

    235; 242; 279; 315; 336; 339 a 343; 397, I. RCCN - arts. 23; 29; 39 a 42; 50.

  • Unidade 4 - Proposies Legislativas

    Pg. 3

    F) PROPOSTA DE FISCALIZAO E CONTROLE

    A proposta pode ser apresentada por qualquer membro ou Senador

    Comisso, com especfica indicao do ato e fundamentao da providncia

    objetivada. (RISF, art. 102-B, I)

    O relator designado apresentar parecer prvio quanto oportunidade e convenincia da proposta e

    quanto ao alcance jurdico, administrativo, poltico, econmico, social ou oramentrio

    do ato impugnado.

    Relatrio final ser encaminhado, conforme o caso, Mesa, ao Ministrio

    Pblico, Advocacia-Geral da Unio, ao Poder Executivo,

    comisso permanente que tenha pertinncia, Comisso Mista de Planos,

    Oramentos Pblicos e Fiscalizao - CMO ou ao TCU.

    G) INDICAO

    Corresponde a uma sugesto de Senador ou Comisso para que o assunto nela

    focalizado seja objeto de providncia ou de estudo pelo rgo competente

    da Casa, com a finalidade de seu esclarecimento ou de uma formulao

    de proposio legislativa. Por exemplo: as alas do Senado receberam nome de

    Nilo Coelho, Alexandre Costa, Teotnio Vilela, Rui Carneiro, Filinto Mller; o

    Pavilho do Servio Mdico recebeu o nome de Lourival Baptista. Foram feitas

    tais homenagens atravs de indicaes.

    H) PARECER

    Os pareceres que vimos at agora so instrumento de instruo de outra

    matria, no tm vida prpria. Os pareceres que

    constituem proposio legislativa devem ser discutidos e votados.

    E quais so eles? Exemplos:

    o para escolha de autoridade;

    o por consulta do Presidente da Casa.

    I) EMENDA

    So proposies secundrias que no tm vida prpria, pois esto vinculadas a

    uma proposio principal. Por isso, seguem o rito, o quorum e o tipo de

  • votao dessaproposio principal.

    H trs instncias para apresentao de emendas:

    o nas Comisses;

    o perante a Mesa;

    o no Plenrio.

    A PEC recebe emendas na CCJ, por seus membros, e, no Plenrio, por 1/3 dos

    Senadores.

    Referncia:

    RISF - arts. 102-A, B, C, D; 211; 224 a 240.

  • Unidade 5 - Proposies Legislativas

    PROPOSIES APRECIADAS EM SESSO CONJUNTA DO CONGRESSO NACIONAL

    A) VETO PRESIDENCIAL

    Todos os projetos de lei, inclusive o de converso de uma medida provisria,

    uma vez aprovados pelo Poder Legislativo, so encaminhados ao Presidente da

    Repblica para sua manifestao. Este tem um prazo de at quinze dias teis

    para manifestar-se, no sentido do acordo (sano) ou do desacordo (veto),

    que pode ser, neste ltimo caso, total ou parcial. Aps o prazo mencionado, se

    o Presidente no se pronunciar, o projeto de lei considerado como tendo sido

    tacitamente sancionado (sano tcita). Entretanto, o veto dever ser aposto

    em texto integral de artigo ou de pargrafo ou item, e nunca sobre expresso.

    Em caso de o projeto ser considerado inconstitucional ou contrrio ao interesse

    pblico, no todo ou em parte, o Presidente poder vet-lo, fazendo publicar

    suas razes no Dirio Oficial da Unio com comunicao do fato ao Presidente

    do Senado, que dar cincia aos parlamentares em sesso conjunta, no prazo

    de 72 horas. Na mesma oportunidade, ser designada comisso composta por

    trs Senadores e trs Deputados para emitir relatrio sobre o veto. de todo

    conveniente que dessa comissoparticipem os relatores da matria em cada

    uma das Casas.

    A Constituio prev prazo de trinta dias para que o Congresso decida sobre o

    veto, que s pode ser rejeitado pela maioria absoluta de cada uma

    das Casas, em votao secreta. Nesse caso, o Presidente do Senado

    comunicar o resultado da votao ao Presidente da Repblica, encaminhando-

    lhe o projeto para promulgao e publicao.

    Se o veto, entretanto, no for apreciado pelo Congresso, em sesso conjunta,

    no prazo de trinta dias, o 6 do art. 66 da Constituio determina que as

    demais matrias sejam sobrestadas, tais como os projetos de lei sobre temas

    oramentrios (LDO, LOA, PPA e crditos).

  • Unidade 5 - Proposies Legislativas

    Pg. 2

    PROPOSIES APRECIADAS EM SESSO CONJUNTA DO CONGRESSO NACIONAL

    B) PROJETO DE RESOLUO DO CONGRESSO (PRN)

    I - Assim como no Senado, para se alterar o Regimento Comum, no caso do

    Congresso, o instrumento legislativo utilizado o projeto de resoluo, de

    iniciativa das Mesas do Senado e da Cmara ou por iniciativa de cem

    parlamentares, sendo no mnimo oitenta Deputados e vinte Senadores.

    Em ambos os casos (iniciativa parlamentar ou das Mesas), o projeto lido e

    numerado no Expediente de uma sesso conjunta e publicado no Dirio do

    Congresso Nacional eem avulsos. Esse procedimento o mesmo para todas as

    proposies, quer no Senado quer no Congresso.

    Se for de iniciativa das Mesas, o Presidente do Senado

    convoca sesso conjunta para iniciar sua discusso e votao em turno nico,

    podendo qualquer parlamentar apresentar emendas em plenrio, at o

    encerramento da discusso. Se tiver emendas, o projeto volta s Mesas para

    parecer sobre elas. Havendo concordncia das Mesas, o parecer pode ser

    nico, com relator nico. Uma vez emitido parecer, a matria estar pronta

    para a Ordem do Dia, em fase de votao.

    Se for de iniciativa de parlamentares, o projeto vai s Mesas para parecer, que

    poder ser nico. Aps publicao, o projeto pode entrar na Ordem do Dia,

    recebendoemendas tambm durante a discusso. Se tiver emendas, volta s

    Mesas para parecer, aps o que retorna ao plenrio em fase de votao.

    Depois de aprovado o projeto, o Presidente do Senado (nesse caso, Presidente

    da Mesa do CN) promulga a resoluo decorrente.

    II - Tambm por intermdio de projeto de resoluo que o Congresso delega

    ao Presidente da Repblica poderes para legislar sobre determinado assunto:

    a lei delegada.

    O processo tem incio quando o Presidente da Repblica remete ao Presidente

    do Senado o pedido de autorizao do Congresso Nacional para baixar lei. O

    Presidente do Senado convoca, no prazo de setenta e duas

    horas, sesso conjunta para que o Congresso tome conhecimento da proposta.

    Nessa mesma sesso, a matria distribuda em avulsos e constituda

    uma comisso mista paritria, composta de onze Senadores e onze Deputados,

    para emitir parecer sobre a proposta, concluindo com a apresentao de um

    projeto de resoluo, no qual ser especificado o contedo da delegao, os

    termos para o seu exerccio e o prazo, que no deve ser superior a quarenta e

  • cinco dias, para que o Presidente da Repblica promulgue e publique a lei.

    Esse projeto de resoluo pode conter, ainda, a obrigatoriedade de o

    Presidente da Repblica enviar ao Congresso a proposta de lei, para que este

    examine se est dentro dos limites delegados. Nesse caso, o parecer

    da comisso mista se restringir a estar de acordo ou no com os termos do

    projeto, no cabendo emendas.

    Em ambos os casos, o projeto de resoluo discutido e votado no

    plenrio, em sesso conjunta. Uma vez aprovado, o Presidente da Mesa do CN

    promulga a resoluo e comunica o fato ao Presidente da Repblica, que,

    devidamente autorizado pelo Congresso, editar a lei delegada.

    No cabe delegao sobre matria de competncia exclusiva do Congresso Nacional ou de competncia privativa da

    Cmara dos Deputados ou do Senado Federal, bem como

    sobre organizao dos juzos e tribunais e as garantias da Magistratura, sobre nacionalidade, cidadania, direito eleitoral

    e matrias oramentrias.

    Referncia:

    CF - arts. 59; 66; 68. RCCN - arts. 10; 104; 116 a 130.

    ATENO

  • Unidade 5 - Proposies Legislativas

    Pg. 3

    PROPOSIES APRECIADAS EM SESSO CONJUNTA

    DO CONGRESSO NACIONAL

    C) MATRIA ORAMENTRIA

    Ainda so tratados em sesso conjunta do Congresso Nacional os projetos de

    lei referentes matria oramentria:

    o projeto de lei do plano plurianual (PPA);

    o projeto de lei de diretrizes oramentrias (LDO);

    o projeto de lei do oramento anual da Unio (LOA);

    o projetos de lei de crditos adicionais (crditos suplementares, crditos

    extraordinrios, crditos especiais).

    Esses projetos de lei so de iniciativa vinculada ao cargo de Presidente da

    Repblica, e a Constituio estabelece prazos para que ele os remeta ao

    Congresso.

    Assim, o projeto de PPA tem que estar no Congresso at quatro meses antes

    do encerramento do primeiro exerccio financeiro do mandato do Presidente da

    Repblica (31 de agosto) e deve ser devolvido para sano at o encerramento

    da sesso legislativa ordinria (22 de dezembro) correspondente. O PPA tem

    vigncia de quatro anos. No primeiro ano de mandato, o Presidente da

    Repblica trabalha com o Plano Plurianual do Presidente anterior e encaminha

    ao Congresso o seu prprio plano, que vigorar durante os restantes trs anos

    de seu mandato e durante o primeiro ano do mandato do Presidente

    subsequente.

    A LDO uma lei que vigora durante um ano. O projeto deve ser encaminhado

    ao Congresso at oito meses e meio antes do encerramento do exerccio

    financeiro (15 de abril), e o Congresso o devolve para sano at o

    encerramento do primeiro perodo da sesso legislativa ordinria (17 de julho).

    Se o Congresso no deliberar sobre a matria at essa data, a sesso

    legislativa no interrompida, ou seja, no h recesso parlamentar at que se

    ultime a deliberao.

    A LOA tambm uma lei de vigncia anual. O projeto correspondente deve ser

    encaminhado at quatro meses antes do encerramento do exerccio financeiro

    (31 de agosto) e devolvido sano at o encerramento da sesso

  • legislativa ordinria (22 de dezembro).

    Quanto aos crditos adicionais, o prazo-limite para que o Poder Executivo os

    envie ao Congresso estipulado na Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO).

    As mensagens do Presidente da Repblica encaminhando esses projetos so

    recebidas pelo Presidente do Senado e encaminhadas Comisso Mista de

    Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao (CMO) no prazo de quarenta e oito

    horas aps sua comunicao s duas Casas Casas do Congresso, para que

    a comisso emita seu parecer.

  • Unidade 5 - Proposies Legislativas

    Pg. 4

    No plenrio da sesso conjunta, a deliberao sobre essas matrias ocorre

    em turno nico de discusso e votao, sendo aprovadas em votao pblica

    simblica, por maioria simples de votos em cada Casa, resguardado o direito

    de votao nominal por requerimento ou por pedido de verificao de votao.

    A votao do projeto de lei feita nos termos do parecer que vier da CMO,

    sendo ele conclusivo e final com respeito s emendas, salvo requerimento para

    que elas sejam submetidas ao Plenrio do Congresso, devendo

    tal requerimento ser assinado por no mnimo 1/10 de congressistas (60

    assinaturas) e apresentado Mesa do Congresso at o dia anterior ao

    estabelecido para a discusso da matria em plenrio.

    A CMO ainda examina as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, que

    inclui, alm das suas, as dos Presidentes da Cmara dos Deputados e do

    Senado Federal, do Poder Judicirio (STF, STJ, Tribunais Regionais Federais,

    Tribunais do Trabalho, Tribunais Eleitorais, Tribunais Militares e as contas do

    Chefe do Ministrio Pblico).

    A Comisso conclui seu parecer apresentando um projeto de decreto

    legislativo, ao qual podem ser apresentadas emendas perante a Comisso. To

    logo esses rgos enviem ao Congresso as suas contas, elas so enviadas ao

    TCU para que emita parecer prvio e, no prazo de 60 dias, o encaminhe ao

    Congresso.

    No incio dos trabalhos do segundo perodo de cada sesso legislativa (agosto),

    a Comisso realiza audincia pblica com o Ministro-Relator do TCU, para que

    ele faa uma exposio sobre esse parecer prvio. com base nesse

    documento e nessas informaes que a comisso elaborar seu parecer.

    Referncia:

    CF - 51; 71; 84.

    RISF - arts. 235, II, b.

    RCCN - arts. 89 a 103; 142; 143; Resoluo n 1, de 2006-CN.

  • Unidade 6 - Medidas Provisrias

    MEDIDAS PROVISRIAS - Apreciadas separadamente em

    cada Casa (desde a promulgao da Emenda Constitucional n 32, DE

    2001)

    Nesta Unidade 6, vamos estudar as medidas provisrias, que, depois

    da Emenda Constitucional n 32, de 2001, so analisadas em Comisso Mista,

    mas apreciadas emCasas separadas, comeando sempre pela Cmara dos De-

    putados.

    Uma vez editada pelo Presidente da Repblica e publicada no Dirio Oficial da

    Unio, a Presidncia da Mesa do Congresso Nacional dispe de 48 horas para

    publicar e distribuir os avulsos da proposio e para designar a Comisso Mista

    que ir emitir parecer sobre ela.

    Essa Comisso integrada por 12 senadores e 12 deputados, e igual nmero

    de suplentes, indicados pelos lderes partidrios, segundo a proporcionalidade.

    Caso as bancadas minoritrias no consigam vaga na Comisso, por terem um

    nmero pequeno de parlamentares, a elas destinada uma vaga em cada Casa.

    Se houver mais que uma bancada nessa situao, haver rodzio no uso dessa

    vaga suplementar. Esse princpio de vaga suplementar vlido para todas as

    Comisses Mistas. Se a Medida Provisria versar sobre abertura de crdito ex-

    traordinrio ao oramento da Unio, ela ser encaminhada Comisso Mista

    de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, recentemente,

    limitar a interpretao que o Poder Executivo vinha tendo sobre a edio de medidas provisrias em matria ora-

    mentria. De acordo com o STF, somente cabe medida

    provisria em caso de crditos extraordinrios para aten-der despesas imprevisveis e urgentes, como as decor-

    rentes de guerra, comoo interna ou calamidade pbli-ca. Essa deciso, alis, apenas espelha o que est ex-

    presso no 3 do art. 167 da Constituio, mas precisou ser ratificada pela Corte.

    Na Comisso, seu Presidente designar um relator, que dever ser um

    parlamentar pertencente Casa diversa da sua, e um relator-revisor,

    pertencente Casa diversa da do relator e, preferencialmente, do mesmo

    partido que o do relator. Para emitir o parecer, a Comisso dispe de at 14

    dias, a contar da data da publicao da Medida Provisria no Dirio Oficial,

    sendo que, nos seis primeiros dias, qualquer parlamentar pode

    apresentar emendas MP. Nesse prazo de recebimento de emendas, se um

  • parlamentar tiver algum projeto tramitando, ele pode solicitar Comisso que

    ele tramite em conjunto com a MP, sob forma de emenda. Ao final da

    tramitao da MP, esse projeto ser declarado prejudicado, exceo feita no

    caso de a MP ter sido rejeitada por inconstitucionalidade. Nesse caso, o projeto

    retorna tramitao normal.

    A Comisso, ao emitir seu parecer, falar sobre a relevncia e urgncia da

    Medida Provisria, sobre seu mrito e sobre sua adequao financeira e

    oramentria. Aprovado o parecer na Comisso, o processo ser encaminhado

    Cmara dos Deputados, que ter at o 28 dia da vigncia da MP para

    deliberar.

    Caso a Comisso no emita seu parecer at o 14 dia, o processo ser mesmo

    assim encaminhado Cmara. Nesse caso, o parecer ser oferecido em

    Plenrio, pelo relator ou pelo relator-revisor.

    A matria deliberada em um s turno de discusso e votao, por maioria

    simples. Caso tenha sido aprovada, ser remetida ao Senado, que ter at o

    42 dia de vigncia para deliberar. Se o Senado aprovar emendas, essas

    retornaro Cmara, que dispor de 3 dias para apreci-las.

  • Unidade 6 - Medidas Provisrias

    Pg. 2

    .

    A medida provisria tem vigncia de 60 dias, sendo prorrogado esse prazo,

    pelo Presidente da Mesa do Congresso Nacional, por igual perodo, caso no

    tenha sido apreciada. Esses prazos no so contados durante o recesso

    parlamentar.

    Se a Medida Provisria no for apreciada em 45 dias, entra

    em regime de urgncia, sobrestando todas as demais deliberaes legislativas daCasa em que estiver tramitando.

    Caso o prazo de vigncia, inclusive com a prorrogao, tenha se esgotado sem

    que tenha havido apreciao, a Medida Provisria perde a eficcia, devendo o

    Presidente da Mesa do Congresso comunicar o fato ao Presidente da Repblica.

    Nessa situao, no caso de ela ter sido rejeitada ou ainda no caso de se

    aprovar um projeto de lei de converso, a Comisso Mista deve elaborar um

    projeto de decreto legislativo regulando as relaes jurdicas decorrentes no

    perodo de sua vigncia. Se o decreto legislativono for editado em at 60 dias

    aps a rejeio ou a perda da eficcia da MP, essas relaes jurdicas

    continuaro sendo reguladas pela Medida Provisria, mesmo que ela no esteja

    mais em vigor.

    A Medida Provisria pode ser aprovada nos mesmos termos em que foi editada

    pelo Presidente da Repblica. Nesse caso, o Presidente da Mesa do Congresso

    a promulga, e o texto enviado para publicao como lei.

    Se, entretanto, houver alteraes MP, apresentado um projeto de lei de

    converso que, se aprovado, dever ir sano do Presidente da Repblica,

    como qualquer outro projeto de lei. O Presidente da Repblica poder

    sancion-lo ou vet-lo. Neste segundo caso, o veto ainda dever ser apreciado

    pelo Congresso Nacional, em sessoconjunta.

    De acordo com a Emenda Constitucional n 32, o Presidente da Repblica no

    poder reeditar, na mesma sesso legislativa, Medida Provisria rejeitada ou

    que tenha perdido eficcia por decurso de prazo. Alm disso, h vedao de

    edio de Medida Provisria sobre as matrias relativas a:

    o nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito

    eleitoral;

  • o direito penal, processual penal e processual civil; organizao do Poder

    Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus

    membros;

    o planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos

    adicionais e suplementares;

    o deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro

    ativo financeiro.

    Alm disso, vedada tambm a edio de MP referente a matria que deva ser

    objeto de lei complementar e de matria que j tenha sido disciplinada em

    projeto de lei aprovado pelo Congresso, que esteja pendente de sano ou

    veto.

    Uma outra restrio prevista na Emenda Constitucional n 32 diz respeito

    instituio ou elevao de alguns impostos. Uma vez aprovado, esse tipo de MP

    s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte.

    As medidas provisrias editadas antes da promulgao

    da Emenda Constitucional n 32 continuam em vigor at sua apreciao

    definitiva pelo Congresso Nacional, emsesso conjunta, ou at que outra

    medida provisria as revogue explicitamente.

    A apreciao das medidas provisrias est regulamentada pela Resoluo n 1,

    de 2001-CN.

    Referncia:

    CF - arts. 62, com a redao da EC n 32/2001.

    RCCN - Resoluo n 1, de 2001 - CN.

  • Unidade 7 - Destino das Proposies

    Toda matria, aps ser deliberada, tem um destino a seguir.

    Pode ser:

    o sano;

    o promulgao;

    o Cmara dos Deputados;

    o ao Senado Federal;

    o ao arquivo.

    Toda vez que o Congresso Nacional aprova um projeto de lei, ele deve ser

    encaminhado ao Presidente da Repblica, nos termos do caput do art. 66 da

    Constituio, para sua manifestao. Se estiver de acordo, o Presidente a

    sancionar; se no, no todo ou em parte, o vetar total ou parcialmente. Para

    essa manifestao, o Presidente dispe de quinze dias teis, a partir do

    recebimento da matria no Palcio do Planalto.

    Esgotado esse prazo sem que o Presidente tenha se manifestado formalmente

    em qualquer sentido, haver a sano tcita, ou seja, a transformao

    automtica do projeto em lei.

    Assim, a sano poder ser formal, quando o Presidente da Repblica se

    manifesta, aquiescendo com o projeto; ou tcita, quando ele no se manifesta

    dentro do prazo constitucional.

    O veto, entretanto, s poder ser formal. No existe veto tcito. E o

    Presidente tem, por fora da Constituio, que apresentar as razes pelas

    quais veta o projeto, que s podem ser de duas ordens:

    o ordem jurdica - quando o projeto de lei for inconstitucional; e

    o ordem poltica - quando o projeto de lei for contrrio ao interesse da

    sociedade brasileira.

    No caso de sano tcita, o Presidente ainda dispe de quarenta e oito horas

    para promulgar a lei.

    A promulgao sempre ressalta que a lei

    eficaz e produzir seus efeitos.

  • Se Sua Excelncia no promulgar, enviar a lei ao Presidente do Senado, que

    dispe de outras quarenta e oito horas para promulg-la; e, se este tambm

    no o fizer, o Vice-Presidente do Senado o far.

  • Unidade 7 - Destino das Proposies

    Pg. 2

    Existem outros casos de promulgao. Todas as matrias referentes aos arts.

    49, 51, 52, 60, 62, 66 e 223 da Constituio so levadas promulgao (sem

    serem submetidas sano do Presidente da Repblica):

    o as do art. 49, de competncia exclusiva do CN, so tratadas em projeto

    de decreto legislativo - o decreto legislativo dele decorrente

    promulgado pelo Presidente do Senado;

    o as do art. 51, privativas da CD, so tratadas em projeto de resoluo da

    Cmara - a resoluo dele decorrente promulgada pelo Presidente da

    Cmara dos Deputados;

    o as do art. 52, privativas do SF, so tratadas em projeto de resoluo do

    Senado - a resoluo dele decorrente promulgada pelo Presidente do

    Senado;

    o as do art. 60 so tratadas em proposta de emenda Constituio -

    a emenda constitucional dela decorrente promulgada pelas Mesas da

    Cmara dos Deputados e do Senado Federal;

    o as do art. 62, as medidas provisrias, se aprovadas nos termos em que

    foram editadas pelo Presidente da Repblica, so promulgadas pelo

    Presidente da Mesa do CN e enviadas ao Presidente da Repblica para

    serem publicadas como lei - se sofrerem alterao, transformam-se em

    projeto de lei de converso, que so enviados sano do Presidente da

    Repblica;

    o as do art. 66, os vetos, se forem rejeitadas pelo Legislativo, so enviadas

    ao Presidente da Repblica para promulgao e publicao;

    o as do art. 223, referentes radiodifuso, so tratadas em projeto

    de decreto legislativo - o decreto legislativo dele decorrente

    promulgado pelo Presidente do Senado.

    Os projetos de lei, de decreto legislativo, as propostas de emenda

    Constituio que tm origem no Senado, uma vez aprovados, vo Cmara

    dos Deputados para reviso.

    E matrias de origem da Cmara que vm ao Senado para reviso e aqui

    sofrem alterao de mrito, voltam Cmara para anlise dessas

    alteraes.

    As matrias que tm origem na Cmara vm ao Senado para reviso.

  • E as que tm origem no Senado que foram para a Cmara e l sofreram

    alterao de mrito, voltam ao Senado para anlise dessas alteraes.

    Vo ao arquivo as matrias:

    o ao final da tramitao total;

    o se rejeitadas;

    o se retiradas pelo autor e aprovada sua retirada pelo Plenrio;

    o se prejudicada (por haver perdido oportunidade; em virtude de

    prejulgamento pelo Plenrio em outra deliberao);

    o ao encerramento da legislatura, nos termos do art. 332 do RISF.

    Para o envio de matrias ao Presidente da Repblica, ao Presidente da Cmara

    ou ao Presidente do Senado, ou promulgao, o Senado ou a Cmara

    preparam autgrafos, documento oficial que reproduz o que foi aprovado.

    Referncia:

    CF - arts. 49; 51; 52; 60; 65; 66; 67; 223. RISF - arts. 246; 254; 256; 264; 332; 334.

    RCCN - arts. 104; 134 a 140; 147.

  • Unidade 7 - Destino das Proposies

    Exerccios de Fixao - Mdulo II

    Parabns! Voc chegou ao final do segundo Mdulo de estudo do curso de Processo Legislativo.

    Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma re-leitura do mesmo e resolva os Exerccios de Fixao. O resultado no influ-

    enciar na sua nota final, mas servir como oportunidade de avaliar o seu domnio do contedo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz a

    correo imediata das suas respostas!

    Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui.