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Contabilidade de Custos Aula 2: Classificação dos Custos e Despesas Professora: Caroline Camera
CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
Custos Diretos
• Custos que podem ser DIRETAMENTE apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas), são Custos Diretos.
• Exemplos: matéria-prima, mão-de-obra da fábrica, embalagens.
O custo direto se refere ao gasto necessário para se produzir ou elaborar o produto ou o serviço. Em outras palavras, são os “ingredientes” fundamentais que sem os quais o produto não existiria. Incluem bens físicos e uma parte não física, como, por exemplo, o funcionário que atua diretamente para elaborar o produto.
Custos Indiretos
• Outros custos não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. Estes são os Custos Indiretos.
• Exemplos: aluguel prédio fábrica, depreciação máquinas, salários do supervisor de produção.
O custo indireto se define como aquele gasto não associado diretamente à elaboração do produto em si, sendo, no entanto, parte do processo de elaboração. Pense, por exemplo, na área de controle de qualidade, que é um serviço de apoio à produção e que não atua no “fazer” diretamente, embora ajude com a validação ou não do produto. Isso o caracteriza como um custo indireto, pois não está diretamente alocado ao produto ou ao serviço.
Esclarecendo...
Classificar os custos de produção em diretos ou indiretos. É preciso saber o gasto essencial para “fazer” o produto propriamente dito e o gasto para “ajudar a fazer” o produto. Perceba: uma coisa é “fazer” e outra é “ajudar a fazer”. Os gastos essenciais para fazer o produto consideraremos “custos diretos”; aqueles gastos que ajudam a fazer o produto, por sua vez, consideraremos “custos indiretos”.
DIRETO: GASTO PARA FAZER O PRODUTO
INDIRETO: GASTO QUE AJUDA A FAZER O PRODUTO
Características Especiais
• A Classificação de Direto ou Indireto está relacionada ao produto!
• Alguns custos podem perfeitamente serem considerados Custos Diretos. Porém, dada a irrelevância do valor, o custo-benefício da informação inviabiliza o controle.
• Mesmo que o valor seja relevante, como depreciação e a energia elétrica, o sistema de mensuração pode ser caro ou de difícil implantação e muitas vezes o método de rateio utilizado não fica longe da realidade.
Custos e Despesas Variáveis e Fixas
Custos Variáveis
• São os custos que são determinados a partir do volume de produção, ou seja, quanto mais se produz, maior os custos.
• Exemplos: matéria-prima, mão-de-obra da fábrica, energia elétrica.
Custos Fixos
• Os valores dos custos não oscilam de acordo com a produção, ou seja, independente de quanto se produza, eles existirão.
• Não está relacionado com Custo Repetitivo, ou seja, que ocorre todo mês.
*Ou seja, isto não quer dizer que o valor tem que ser igual em todos os períodos. Por exemplo, a conta de telefone da sala do supervisor, onde o valor não é o mesmo todo mês, não significa que este custo seja variável só porque o valor não é constante... Ele é fixo, pois continua acontecendo independente da quantidade que se produz!
Exemplos: aluguel da fábrica, seguro das máquinas, salário supervisor.
Classificação das Despesas
• A Classificação de Diretos e Indiretos pode ser aplicada apenas para custos.
• Já a Classificação Fixos e Variáveis, pode ser aplicada também para despesas!
Exemplos
Despesas Fixas: aluguel escritório, depreciação, salários fixos, propagandas.
Despesas Variáveis: comissões, combustíveis veículos de entregas.
Reforçando!
Custos e Despesas Fixas:
Não tem relação com ocorrer ou não todo mês;
Não tem relação com o valor ser sempre o mesmo.
Não está Vinculado com o Volume de Produção.
Custos e Despesas Variáveis:
Acompanham de forma proporcional a produção e vendas.
Referências
• CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª ed. - São Paulo : Atlas, 2010.