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 Introdução a Elaboração de Cartas Em um Sistema de Informação Geográfica (SIG) como é o produto SPRING, o qua oferece opç!es de entrada, anáise e gerenciamento de dados, na forma de mapas gráficos e informaç!es ta"uares, oferece ainda ao usuário o m#duo S$%R&% como um produto de sa'da gráfica de seus dados m#duo S$%R&% nada mais é do q ue um gerador de cartas que fa* interigação com o m#duo principa SPRING Esta interigação é feita atra+és do gerenciador de dados ("anco de dados), portanto o gerador de cartas não terá neuma função para reprocessar e aterar os dados % responsa"iidade do gerador de cartas será de edição e o"tenç-o de uma sa'da de apresentação gráfica de ata quaidade .ma carta ea"orada por um gerador de cartas depende de uma série de fatores, como a nature*a do dado, da escaa, da resoução dese/ada, da finaidade de uso e das pr#prias imitaç!es de soft0are e ard0are Pensando nisto, é que o S$%R& % foi pro/etado como um m#duo independente do produto SPRING, uma +e* que o usuário pode optar por e1portar seus dados para outros geradores de cartas, como um $%2 ($omputer %ided 2esign) $%2, SIG e o Gerador de $artas  3apas, $artas, 4oas e Pantas  Eementos 4undamentais de um 3apa5$arta  %presentação de $artas  Generai*ação CAD, SIG e o Gerador de Cartas $%2 e o SIG são tecnoogias recentes que se tornaram poss'+eis para muitos usuários somente nestes 6timos 7 anos, graças - e+oução dos computadores e seus periféricos % e1pansão e o sucesso, tam"ém são atri"uidos - queda nos preços de ard0ares e - +ariedade de soft0ares e1istentes 6timamente no mercado &anto $%2 como SIG, e1igem máquinas cada +e* meores e, portanto, a competição e1istente entre fa"ricantes de ard0ares tem sido "enéfico aos usuários de am"as as tecnoogias Pea no+idade tecno#gica pecuriar a am"os, ainda para muitos usuários é o"scura a diferença e1istente entre ees Portanto a seguir procuramos escarecer essas diferenças entre um $%2 e o SIG 8asicamente, a diferença fundamenta entre um soft0are de $%2 e SIG, reside na densidade de dados que utii*am para a reai*ação de suas tarefas Normamente um SIG utii*a muito mais dados que um $%2 (8urroug, 9:;<) .m $%2 normamente é usado para desenos de caráter técnico e, portanto, +ão desde  pro/etos de a+i!es até pro/etos de min6scuos circuitos integrados

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Em um Sistema de Informação Geográfica (SIG) como é o produto SPRING, o qual oferece opções de entrada, análise e gerenciamento de dados, na forma de mapas gráficos e informações tabulares, oferece ainda ao usuário o módulo SCARTA como um produto de saída gráfica de seus dados.

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Introdução a Elaboração de Cartas

Em um Sistema de Informação Geográfica (SIG) como é o produto SPRING, o quaoferece opç!es de entrada, anáise e gerenciamento de dados, na forma de mapas gráficos einformaç!es ta"uares, oferece ainda ao usuário o m#duo S$%R&% como um produto de

sa'da gráfica de seus dados

m#duo S$%R&% nada mais é do que um gerador de cartas que fa* interigação com om#duo principa SPRING Esta interigação é feita atra+és do gerenciador de dados ("ancode dados), portanto o gerador de cartas não terá neuma função para reprocessar e aterar osdados % responsa"iidade do gerador de cartas será de edição e o"tenç-o de uma sa'da deapresentação gráfica de ata quaidade

.ma carta ea"orada por um gerador de cartas depende de uma série de fatores, como anature*a do dado, da escaa, da resoução dese/ada, da finaidade de uso e das pr#priasimitaç!es de soft0are e ard0are Pensando nisto, é que o S$%R&% foi pro/etado como

um m#duo independente do produto SPRING, uma +e* que o usuário pode optar pore1portar seus dados para outros geradores de cartas, como um $%2 ($omputer %ided2esign)

• $%2, SIG e o Gerador de $artas • 3apas, $artas, 4oas e Pantas • Eementos 4undamentais de um 3apa5$arta • %presentação de $artas • Generai*ação 

CAD, SIG e o Gerador de Cartas

$%2 e o SIG são tecnoogias recentes que se tornaram poss'+eis para muitos usuáriossomente nestes 6timos 7 anos, graças - e+oução dos computadores e seus periféricos %e1pansão e o sucesso, tam"ém são atri"uidos - queda nos preços de ard0ares e -+ariedade de soft0ares e1istentes 6timamente no mercado

&anto $%2 como SIG, e1igem máquinas cada +e* meores e, portanto, a competiçãoe1istente entre fa"ricantes de ard0ares tem sido "enéfico aos usuários de am"as astecnoogias

Pea no+idade tecno#gica pecuriar a am"os, ainda para muitos usuários é o"scura adiferença e1istente entre ees Portanto a seguir procuramos escarecer essas diferençasentre um $%2 e o SIG

8asicamente, a diferença fundamenta entre um soft0are de $%2 e SIG, reside nadensidade de dados que utii*am para a reai*ação de suas tarefas Normamente um SIGutii*a muito mais dados que um $%2 (8urroug, 9:;<)

.m $%2 normamente é usado para desenos de caráter técnico e, portanto, +ão desde pro/etos de a+i!es até pro/etos de min6scuos circuitos integrados

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.m soft0are tradiciona de $%2 como o AutoCAD ($%2 da %utodes=, Inc) é pro/etado para ser de prop#sito gera e, portanto, pode até ser usado para geração de cartas >uandoutii*ado com este prop#sito, um $%2 não oferece muitas faciidades Podemos considerarque a diferença fundamenta entre o gerador de cartas e o $%2, "aseia?se na capacidadeespeciai*ada que o gerador de cartas tem para ea"oração de cartas

utra diferença é que os SIG@s aém de reai*arem operaç!es com dados +etoriais, tam"émreai*am operaç!es com dados matriciais (imagens ArasterB), enquanto que os $%2@s,normamente se imitam a tra"aarem com dados +etoriais

Mapas, Cartas, Folhas e Plantas

$omo o S$%R&% é um sistema que proporciona o usuário ea"orar uma cartografiatemático de um estudo quaquer, ca"e aqui escarecer agumas diferenças entre os termosCmapa, carta, folha e planta

.m mapa é a representação gráfica, em gera um superf'cie pana e numadeterminada escaa, com a representação de acidentes f'sicos e cuturais da

superf'cie da &erra, ou um paneta

.ma carta é a representação dos aspectos naturais e artificiais da &erra, destinada afins práticos da ati+idade umana, permitindo a a+aiação precisa de distDncias,direç!es e a ocai*ação pana, geramente em média ou grande escaa

.m folha é resutado da su"di+isão de uma carta, de forma sistemática, com corte eformato esta"eecido por um pano naciona ou internaciona

.ma planta é a representação cartográfica pana de uma área de e1tensão pequena,de modo que a cur+atura da &erra não precisa ser considerada e, por conseguinte, a

escaa possa ser constante

Para fins práticos consideraremos neste manua o termo carta, independente daescaa e da apicação, para quaquer produto cartográfico digita ee"orado peoS$%R&%

Cartas são uma maneira eficiente de apresentação de uma grande quantidade deinformação so"re o"/etos e seus reacionamentos espaciais

.ma carta temática apresenta informaç!es de +ariaç!es espaciais de um 6nicofenmeno (e1empoC ocorrFncia de erosão) ou reacionamento entre fenmenos

(e1empoC diferentes casses de tipos de soo) São utii*ados para caracteri*ar umagrande +ariedade de fenmenos

Iniciamente, o usuário de+e definir o tema principa ou fato a ser anaisado e agumasinformaç!es adicionais que ser+irão de referFncia so"re o oca onde ocorre o fenmenoEstas informaç!es adicionais são denominadas mapa "ase E1empos de informaç!esrepresentadas no mapa "aseC rios, cur+as de n'+e, cotas atimétricas, rede +iária

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2e+e a+er um equi'"rio entre a representação do terreno (mapa "ase) e das informaç!estemáticas, pois a "ase não de+e diminuir a egi"iidade do mapa e mascarar os dadostemáticos % quantidade e os detaes da indicação da "ase irão +ariar de acordo com aescaa de tra"ao, aém do tema a ser representado

Para a geração de cartas de uma determinada apicação, o usuário de+e conecer agunseementos cartográficos, que a/udarão a sua organi*ação, itens descritos a seguir

Elementos Fundamentais de um Mapa/Carta

Título

&'tuo descre+e o prop#sito da carta e portanto de+e estar em oca de destaque

Tamanho

tamano depende do prop#sito da carta e das imitaç!es do dispositi+o de sa'da

do usuário

Para apresentação de desenos, a %ssociação 8rasieira de Normas &écnicas ?%8N& (9:<) esta"eece formatos de pape, os quais de+em ser sempre utii*adosem tra"aos oficiais formato "ásico é o %, do qua deri+am os demaisformatos % ta"ea a seguir apresenta os formatos mais usados, considerando a inada margem e1terna, que é a indicação do corte do pape

4ormatos de 2eseno da %8N&

Formato Altura Comprimento

A0 ;H9 mm 99;: mm

A1 :H mm ;H9 mm

A HJ mm :H mm

A! J:< mm HJ mm

A" J9 mm J:< mm

Escala

% escoa da escaa de+e?se fa*er em função das informaç!es que a carta de+eráconter % escaa correta depende da resoução do dado origina, "em como do n'+ede detae que o usuário dese/a incuir na carta

% escaa de+e estar ocai*ada em uma posição de destaque na carta

Pode?se representá?a em escaa fracionária (Escaa 9CK) ou gráfica

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% escaa gráfica é um segmento de reta di+idido de modo a permitir a medida dedistDncias na carta Este tipo de escaa permite +isuai*ar, de modo facimenteapreens'+e, as dimens!es dos o"/etos figurados na carta e1empo a seguir, indicaqua a distDncia, na carta, equi+ae a K =m

uso da escaa gráfica tem +antagens so"re o de outros tipos, pois será redu*ida ouampiada /untamente com a carta, atra+és de métodos fotográficos ou copiadoras, podendo?se sempre sa"er a escaa do documento com o qua se está tra"aando

 Normamente as escas são cassificadas em função do tema representado % ta"eaa"ai1o mostra uma cassificação gera das escaas em função do tamano e darepresentação

#uanto ao

tamanho

#uanto a

representaçãoEscala Aplicaç$es

Escala

%randeEscaa de 2etae até 9CJ

Pantas $adastrais,Le+antamentos de detaes ou panos topográficos

Escala

&'dia

Escaa de Semi?detae

de 9CJCaté 9CJ

$artas topográficas

Escala

(e)uena

Escaa de Recone?cimento ou de s'ntese

de 9CJ emenores

$artas &opográficas e cartasgerais

*e+enda

% egenda é uma casse igando atri"utos não?espaciais a entidades espaciais%tri"utos não?espaciais podem ser indicados +isuamente por cores, s'm"oos ousom"reados, na maneira como é definida na egenda

*ocaliação

.ma carta é tanto mais confiá+e, quanto mais o o"/eto está confrontado com oespaço que o contém M por isso que cada carta de+e tra*er um sistema de

coordenadas Normamente, utii*a?se a rede de coordenadas geográficas outerrestres, atitude e ongitude

E)uilíbrio e *a-.out

equi'"rio em um deseno +isua de uma carta é dada pea posição doscomponentes mostrados numa maneira #gica, de modo a camar a atenção para o

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que se queira enfocar Num deseno "em "aanceado nada é muito caro ou escuro,curto ou ongo, pequeno ou grande

a?out é o processo de se cegar ao equi'"rio adequado 2e+em ser feitos tantosquantos o usuário acar con+eniente

Contraste de padr$es

.tii*am?se diferentes padr!es para representação de diferentes regi!es na carta s padr!es podem ser compostos por inas ou pontos ou com"inaç!es de am"os Paraa representação de áreas irreguares, utii*ando?se padr!es de inas os quais não+ariam muito de espaçamento e direção, a +isuai*ação dos contornos e acompreensão gera da carta torna?se dif'ci .ma carta representada por padrão de pontos é muito mais está+e e seus contornos são mais facimente distintos

Cor

% cor é a +ariá+e +isua mais forte, facimente percept'+e e intensamente seeti+aM tam"ém a mais deicada para manipuar e a mais dif'ci de se utii*ar

2ependendo de quanta Fnfase é dese/á+e para um dado, na carta, escoe?se umadeterminada cor %gumas cores são mais percept'+eis que outras oo umano émais sens'+e ao +ermeo, seguido peo +erde, amareo, a*u e p6rpura

usuário de+e consutar as cores mais utii*adas para representar os dados do suacarta E1emposC estradas são representadas em +ermeo, rios e mares em a*u,

forestas em +erde, em cartas cimáticas, as áreas tropicais em +ermeo e as regi!esde cima seco, em amareo

Claridade e le+ibilidade

% caridade e egi"iidade é a quaidade de uma carta cu/a informação procurada pode ser facimente encontrada, diferenciada entre outras e memori*ada semesforço

% egi"iidade pode ser o"tida pea escoa apropriada de inas, formas e cores e

 por suas deineaç!es precisas e corretas %s inas de+em ser caras, finas euniformes $ores, padr!es e som"reamento de+em ser facimente distingu'+eis ecorretamente registrados %s formas dos s'm"oos utii*ados não de+em serconfusas

2e+e?se tentar separar as mancas e s'm"oos significati+os do tema tratado,daquees do mapa "ase, e+itando que uma densidade gráfica muito grande torne aeitura confusa e compicada, numa carta ma distri"u'da

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Apresentação de Cartas

% forma de apresentação de uma carta é muito importante 4ormatos padr!es de pape,esta"eecidos pea %8N&, de+em sempre ser usados em tra"aos oficiais e, nesses casos, para o padrão %, da ina de corte para a ina da margem interna, de+e?se conser+ar umadistDnciaC no ado +ertica esquerdo, Jmm e nos demais ados, 9mm

3uitas +e*es o formato considerado idea, foge aos padr!es esta"eecidos pea %8N&, principamente no caso dos formatos usados em cartas geo#gicas que +ariam de entidade para entidade Por e1empo, o Instituto de Pesquisas &ecno#gicas (IP&), possui um padrãoque foi gerado a partir do manua técnico do 2epartamento Naciona de Produção 3inera(2NP3) de 9:<J

%ssim como o IP&, e1istem +árias outras entidades que criaram seu pr#prio padrão 2estaforma, o S$%R&% permite o usuário gerar formatos que faciitem a impantação dos padr!es e1istentes em sua entidade

Para usuários que dese/am ea"orar cartas, rapidamente, sem que eas fu/am muito domodeo usado como padrão, o gerador de cartas possi"iitará a criação de modeos deapresentação

>uando um modeo, como da figura a"ai1o, é utii*ado peo gerador de cartas, apenas asáreas de dados (9<) e as egendas (K, H e ) aparecerão em "ranco &odas as outras áreas /áaparecerão prontas, ogo, para ea"oração de cartas que possuem padr!es de apresentaç!essemeantes, o uso de modeos poderá agii*a?as de forma significante

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Onde:1 - Nome e codificação da folha

Ex: São Paulo - SF-23-Y-C-VI-22 - Nome do !"#ão con$"a$an$e e execu$o"3 - %ec"ição da unidade li$oe$"a$i#"&fica' - Con(enç)e #eol!#ica* - Con(enç)e +lanial$im,$"ica - Info"maç)e o."e o ma+a-.ae/ - %eclinação ma#n,$ica0 - ocaliação da folha - Nome da ca"$a14 - Ecala num,"ica11 - Ecala #"&fica12 - 5no de execução13 - 5"$iculação da folha

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