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MIL PLATÔS Gillles Deleuze & Guattari Introdução a teoria das Subjetividades

Introdução a teoria das Subjetividades. RIZOMA REDE Sistema conceitual aberto As hastes que se arrastam pelo solo são chamadas de estolho e as hastes

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MIL PLATÔSGillles Deleuze & Guattari

Introdução a teoria das Subjetividades

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RIZOMAREDE

Sistema conceitual abertoAs hastes que se arrastam pelo solo são chamadas de estolho e as hastes que crescem

abaixo dele são chamadas de rizoma. As gramas usam estolhos e rizomas para se propagar e formar novos colmos. O estolho ou rizoma nutre a nova planta até que ela

seja forte o bastante para sobreviver sozinha.

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caráter ontológicoOntologia aqui deve ser entendida como o jogo de forças que

se passa entre o virtual e atual.a ontologia nestes autores trata do

movimento das diferenças que agem no interior e no exterior das multiplicidades.o rizoma deve expressar os agenciamentos que se produzem nos acontecimentosO rizoma seria uma maneira de expressar as multiplicidades sem ter que ligá-las à

unidade

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multiplicidades

o conceito de uno da multiplicidade, isto é

deve-se escrever a n-1

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Dobra“o dentro e o fora”

A unidade da matéria, o menor elemento do labirinto é a dobra, não o ponto, que nunca é uma parte, e sim uma simples

extremidade da linha”.A dobra é a continuidade do avesso e do direito, do verso e reverso da folha, a arte de instaurar esta continuidade entre as superfícies

O que está dentro está fora, e o que está fora, logo pode estar dentro

moebius

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PRINCÍPIOS RIZOMÁTICOS

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Princípios 1º e 2ºConexão e Heterogeneidade

• um ponto pode se ligar ao outro independente deum pertencer a uma linhagem e o outro a uma outra, não existindo no

rizoma nenhum esquemade oposição ou binaridade que não possam ser conectados

As entradas de um rizoma são múltiplas, fazendo com que ele sejaa-centrado e que ele tome qualquer direção e forma.

• Um rizoma vai além das conexõespuramente lingüísticas, sendo atravessado por cadeias biológicas, políticas,

materiais, culturais,econômicas, em todas as suas modalidades. Não existe superioridade

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Princípio 3ºde Multiplicidade

inexistência de unidade seria sua característica principal (n-1).As multiplicidades são linhas, nunca pontos fixos.

“Um agenciamento é precisamente este crescimento das dimensões numa multiplicidade que muda necessariamente de natureza à medida que ela aumenta

suas conexões.”Esta ruptura no fluxo das intensidades é que vai produzir as identidades

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Princípio 4ºruptura a-significante

processos deterritorialização e desterritorialização.

a relação da orquídea com a vespa não é de hierarquia, evolução, muito menosimitação. O que se tem é o devir orquídea da vespa e vice versa.

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Princípio 5º e 6ºde cartografia e decalcomaniapista de como o rizoma pode ser método.

O rizoma produz agenciamentos múltiplos, configurando um mapa que a toda hora está emmudança.

O método cartográfico é aquele utilizado como o instrumento que vai“fotografar” o acontecimento.

O princípio de cartografia é metodológico, e diz respeito ao mapa traçado.Ao produzi-lo, estamos no plano da invenção e não mais no da representação

O cartógrafo é, neste caso, um analista do desejo (designare: design, desígnio, desejo).“Todas as entradas são

boas desde que as saídas sejam múltiplas”um princípio que o obriga a estar mudando de princípios

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O decalque já traduziu o mapa em imagens, já transformou o rizoma em raízes e radícula. Organizou, estabilizou, neutralizou as multiplicidades segundo eixos de significância e de subjetivação que são os seus.

Por isso ele é tão perigoso.

O decalque é empregado pelo sistema arborescente e o sistema radícula, já que será a

partir deleque os processos de hierarquização poderão ser

produzidos

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Prof. Dr. Dorival RossiUNESP BAURUCurso DESIGN

GRUPO DE PESQUISA P.I.P.O.L.

[email protected]@faac.unesp.br