Introdução Estudo Do Direito i e II (1)

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  • 8/17/2019 Introdução Estudo Do Direito i e II (1)

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    INTRODUÇÃO ESTUDO DO DIREITO II

    Direito - O que é direito?

    Direito – sistema de normas de conduta imposto por um conjunto deinstituições para regular as relações sociais. Relacionam-se com outrasciências, como sociologia, flosofa, economia e política.

    No Estado laico o direito não se con unde com religião – o estado laico nãotem religião ofcial, as pessoas tem li!erdade religiosa.

    " direito considera a implantação do #igoto na parede do $tero como inicioda %ida igoto sem implantação não ' %ida(. E a morte cere!ral 'considerada, para o direito, como sendo o fm da %ida – crit'rio utilitarista&apro%eitar os )rgãos(.

    TEORIA DO ESTADO DE DIREITO

    *ara +ue ser%e o estado moderno

    " li!eralismo cria a teoria do direito

    riado para atender ao omem - o estado ' criado atra%'s de um contrato

    social &documento jurídico( /0 ESTADO DE DIREITO por+ue ' criado pormeio de um documento jurídico com a fnalidade de proteger o direito daspessoas /0 proteção indi%idual.

    *ara os li!erais a lei ' eita pelo po%o atra%'s dos parlamentares legislati%os/0 entende-se +ue de acordo com o interesse do po%o.

    " direito moderno tem compromisso com a ordem correspondente 1 lei, ouseja, o direito ' a lei &a lei eita pelo po%o /0 necessariamente justa(. 2 lei 'necessariamente justa e legitimada. Direito ' o!rigatoriamente lei.

    " Estado ' criado pelo direito para proteger o direito e o estado ' limitado,ou seja, s) pode a#er o +ue esta na lei.

    Na modernidade temos então a segurança jurídica – por+ue o Estado tem%inculação com a legalidade.

    3eoria do direito predominante4 ' a 5E6

    2plica-se o direito se os atos se encai7am na lei.

    5ei ' escrita, ou seja, lei positi%ada /0 positi%ismo ligado 1 flosofa li!eral

    *ositi%ismo ' a teoria de direito egem8nico.

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    9e acreditar +ue o direito ' lei - compromisso com a ordem /0raciocínio positi%ismo li!eral.9e acreditar +ue o direito ' justiça - compromisso com a justiça /0racionalismo

    TEORIA DO DIREITO*ara entender a teoria do direito ' preciso entender a e%olução ist)rica dodireito.

    :ist)ria ' di%idida em4; ; ;

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    ompreensão flos)fca, ou seja, tra#er os conceitos de justiça do mundometafsico para o mundo real o m'todo dial'tico - não tin a sistema dedecisão.

    IDADE MÉDIA

    9693E?2 E "N"?6 "4

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    ; 2mor; *oder &medo(

    "!ser%ação4 Este plano de ?a+uia%el era ruim. Então c egou 3omas :o!!es+ue criou a teoria do poder racional, 9e com o Rei ' di ícil pior ser= sem ele.No estado de nature#a /0 pessoas li%res. 2s pessoas li%res %ão +uerer asmesmas coisas Imel ores coisasJ e, +uando isso acontecer %ai surgir umaguerra de todos contra todos /0 caos a!soluto.

    " animal +ue de%emos tomar cuidado ' o omem /0 I omem ' o lo!o doomemJ

    2s pessoas +ue aca!am com o estado de nature#a criam /0 organi#açãopolitica para colocar ordem social – eleger uma pessoa +ue representa todos' necess=rio criar um estado tirano para colocar ordem. 9urge o estado paramanter a ordem /0 atra%'s da representação de um monstro !í!lico Io5e%iatãJ le%a os omens a acreditar +ue tem +ue o!edecer ao estado senão, ia con ecer o caos. " mo%imento te)rico para o!edecer ao estadoc ama-se "N3R23 2569?".Estado /0 ?onar+uista e 2!solutista.

    Lo n 5ocM concorda com 3omas :o!!es na +uestão "N3R23 256932 /0 3rans ere a li!erdade para o estado em troca de %antagem, por+ue para elenão a# sentido criar um estado tirano +ue corta a ca!eça das pessoas, paraele s) a# sentido se o po%o tam!'m ti%er %antagens.

    2 %antagem esta no estado em proteger os três direitos undamental das

    pessoas4; 5i!erdade; 5i!erdade; *ropriedade pri%ada

    *roteger contra +uem

    *rimeiro contra o estado mesmo – constituindo um estado limitado/0 56?63E E932325 – proteger contra o poder do estado.

    9egundo proteger contra as ameaças do rei.

    3erceiro proteger das pr)prias pessoas.

    2 proteção ' 6ND6H6D 256932 das pessoas.

    *erspecti%a indi%idualista - signifca +ue o estado não pode me7er na %idadas pessoas Não, ele poder= co!rar, por e7emplo, tri!utos, pois, a# partedo contrato social as pessoas sustentar o estado.

    " estado pode tirar a li!erdade das pessoas

    9im, +uando a pessoa ataca o direito de outra pessoa em um de seusdireitos undamentais.

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    "s direitos undamentais não tem ierar+uia – o po%o +ue escol e +ual ' apena so!re estes crimes4 li!erdade, propriedade e %ida /0 todos estão nomesmo ní%el.

    No s'culo GH66, *u endor – a# uma teoria em +ue o direito natural podeser4

    • 2!soluto4 +uando corresponde 1 manutenção para a %ida emsociedade.

    • Hari=%el4 %aria de sociedade para sociedade

    3odo omem racional sa!e di erenciar o certo do errado naturalmente nãoprecisa de lei para di#er. 2 lei não precisa di#er o omem j= sa!e +ue matarrou!ar, restringir a li!erdade, não a#er se7o com todo mundo.

    FORMAÇÃO DO ESTADO LIBERAL

    Estado oi a primeira pessoa jurídica criada - direito p$!lico.

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    " estado não pode me7er nos direitos indi%iduais somente em casos de%ocê erir os direitos indi%iduais do outros, ou seja, " estado s) pode me7ernos direitos indi%iduais $o% &u to %oti'o e (e)a(idade*

    Documento +ue cria o Estado ' o D" ?EN3" "N9363 36H" D" E932D" -

    onstituição &contrato social(.+" Estado de Direito em sentido o!rigat)rio - criado pelo direito de paraproteger direito.

    ," " Estado s) pode uncionar nos limites do direito.

    Estrat'gia4 separar o estado em três poderes45egislati%o, e7ecuti%o e judici=rio.*ara e%itar a tirania /0 %inculação na atuação dos três poderes.

    " poder legislati%o ' o mais importante dentre os três para o estado asregras +ue o estado de%e ou não seguir.*oder e7ecuti%o ' operacional do +ue esta escrita na lei.*oder Ludici=rio não pode agir por %ontade pr)pria s) age +uando 'c amado para agir.

    Hontade *opular /0 escrita na lei - garantia +ue o estado não %ai se des%iarde sua ati%idade origin=ria &+ue ' representar a %ontade popular /0representa por um conjunto de representantes +ue a# leis - 9693E?2RE*RE9EN3236H" &c amado parlamento - o legislati%o( para os li!erais e+ue %ai garantir +ue o estado não se des%ie de seus ideais(.

    5ei signifca representação de %ontade popular.

    USNATURALISMO E US.OSITI/ISMO

    u Natura(i %o0 u ra$io1a(i %o

    " direito ' um direito natural de AK esp'cies4

    • 2!soluto ?oral4 +ue se mani esta em +ual+uer inteligência umana&não precisa ser compactuada(.

    • Direito construído por um acordo de %ontades racionais +ue ira %ariarde sociedade para sociedade

    ?'todo de aplicação do direito /0 pelo estado com o!ediência fel 1s regrasesta!elecidas em sociedade. " estado ' representante da %ontade coleti%a.

    Estado pega as regras do direito natural e aplica a ordem +ue o pr)prio po%oesta!eleceu, ou seja, o po%o o!edece 1s regras +ue ele mesmo criou.2parece a mani estação de ordem jurídica e caracteri#a a implantação.

    u 1atura(i %o

    " +ue ' %ontade popular - pessoas racionais +ue pode a#er a legislação,estas pessoas +ue constituíram o estado de direito, ou seja, %ontade popularesta cima das %ontades indi%iduais esta %inculada a uma ideia de interessep$!lico.

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    u 2o iti'i %o0 &u 1atura(i %o

    amado de jus racionalismo / racional - +ue tem certo ou errado !emdefnido, para eles a lei ' o direito natural +ue esta no racionalismo umano.

    *ara o Lusnaturalismo direito /0 lei.

    P Direito Natural4 Não %aria - não pode matar rou!ar... onstante em todasas sociedades.

    P Direito Natural Específco4 Haria de sociedade para sociedade - tipos depenas, regras... Haria no tempo e no espaço por+ue representa %ontadegeral da+uela nação ormado por racionais tam!'m.

    Direito Natural /0 *roduto da ra#ão coleti%a." direito ' sempre ra#ão do sujeito coleti%o. " direito sempre ter=

    legitimidade.

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    No Frasil o primeiro c)digo oi o comercial - por+ue o Frasil tin a com'rciocom todos os países europeus e, eles e7igiram um c)digo comercial em

    SBT - oi uma tradução do c)digo Napole8nico.

    ES3OLA E4EGE

    ontri!ui com m'todo de aplicação do direito.

    " +ue ' direito

    Direito ' a lei +ue e7iste na orma de c)digo.

    Uual ' a orma de aplicação do direito*ara e%itar des%itali#arão da lei tra!al ista com NE 3R256D2DE 2F9"5 32do jui#.

    Neutralidade /0 para garantir essa neutralidade o jui# não pode criar a lei

    VLui# ' !oca de leiV &Napoleão( de onde sai o direito - di#er o direito.?'todo de aplicação do direito &específco( /0 965"C69?" &garante +ue o jui# s) %ai aplicar o +ue esta na lei( / raciocínio l)gico -0 e7ato / l)gicamatem=tica.

    5E6 W 2 *RE?6992 ?26"R * 0 5E6

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    Estado pode positi%ar a lei.2 norma deu poder ao estado de positi%ar normas /0 onstituição.

    Norma /0 Luí#o de DEHE 9ER

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    Dogm=tica\et'tica

    D"C?[36 2

    Dogmas - aplica ato dentro da norma sem +uestionamento.

    2 dogm=tica da ciência de 3'rcio - trans orma a ciência em tecnologia.

    " con ecimento 9istem=tico &direito ci%il, direito tri!ut=rio...( orma o"RDEN2?EN3" L R]D6 ".

    *rincipal aspecto para 3'rcio /0 ' a decisão 3oda dogm=tica da decisão /0 aplica o direito na realidadeDecisão /0 direito /0 instrumento da realidade

    3oda ciência da dogm=tica ' estudada para sa!er como aplicar a norma no

    momento de tomar uma decisão jurídica.Di#er +ue a norma ' uma tecnologia ' uma operação, em +ue a pessoa est=aplicando, não tem possi!ilidade de reQe7ão por+ue j= tem regraspreesta!elecidas e +ue a pessoa tem +ue seguir estritamente o +ue tem naregra.

    3'cnico /0 regram jurista t'cnico age apenas na aplicação da lei e, se tratar o direito como

    t'cnica não ' possí%el e7trair possi!ilidades di erentes dentro doordenamento jurídico." profssional do direito não pode ser um t'cnico, ou seja, operador dodireito +ue tra!al a apenas com o procedimento t'cnico.

    9e encarar o direito como tecnologia tem outra perspecti%a, con ece anorma e as tentati%as e pode aplic=-lo de di erentes maneiras, undamentalpara a compreensão do direito.

    " direito esta undamentado na norma com juí#o de DEHE 9ER.2 norma tem +ue ter4 Halidade, %igência e efc=cia /0 Luí#o de DEHE 9ER.*or+ue juí#o de DEHE 9ER por+ue a norma esta em um mundo di erente deum mundo real &s) esta no mundo do de%e ser por+ue não tem no mundodo ser(.

    9) esta escrita na norma, por+ue o ato ocorre. E7.4 art K - matar algu'm' crime - esta na norma por+ue as pessoas matam uns aos outros por+ue seningu'm matasse não teria sentido esta na norma.2 norma não corresponde a realidade.2 norma não muda a realidade &e7.4 ningu'm dei7a de matar por+ue estaescrita na norma(.2 unção da norma ' manter a ordem e aplicar a pena &sinali#a +ual ' aordem %igente(.

    Uuem descumpre a ordem rece!e sanção.

    " +ue ' o descumprimento da ordem &norma(W descumprir o de%er.

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    onceito de de%er4 o de%er ' a conduta contr=ria 1+uela +ue a normaconsidera desej=%el.De%er ' a conduta contr=ria 1 ordem esta!elecida pela norma. E7.4 2 normadi# +ue matar algu'm ' crime /0 então o de%er ' N " matar algu'm.

    Descumpre-se o de%er /0 sanção /0 essa ' a regra.*or isso toda norma tem +ue ter uma norma sancionat)ria /0 orça%inculante & orça congente( /0 cumprimento o!rigat)ria.

    3odas as normas tem uma redação &norma /0 pena(Não, algumas normas não tem sanção por+ue = di erentes tipos denormas.

    Ti2o de 1or%a 7

    Normas de comportamento - são as +ue esta!elecem condutas +ueas pessoas &*

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    undamental &N:

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    Direito 9u!jeti%o &Rigt ( - todas as normas são de direito su!jeti%omas, algumas dessas normas atri!ui direitos ao sujeito. Uuandoatri!ui uma garantia ao sujeito de direito ele ' direito su!jeti%o.

    " sujeito de direito pode ser4

    *essoa

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    2 F / a norma proí!e cometer um crime se, f#er tem a o!rigação de serpunido.

    *ara Zelsen4Norma4

    6nternaE7terna

    2 %aria!ilidade +ue %em dentro da normaW a N"R?2 :6*"3W36 2 < ND2?EN325 &N:

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    *essoa • 9er capa# de assumir direitos e o!rigações &racionalidade(.

    apacidade ' o conceito jurídico +ue esta %inculada com a ideia deracionalidade - compreender os direitos e o!rigações +ue a norma deu paraele. 9ujeito capa#.

    "!s.4 s) ser= sujeito de direito /0 omem !ranco e propriet=rio no estadode direito - modelo s'culo GH666 e G6G.

    *essoa Lurídica - sujeito de direito - sujeito racionais & omens!rancos( - era o discurso de direito para o sujeito de direito +uetrans eriram sua racionalidade para pessoa jurídica.

    9ujeito de direito ' a+uele ou a+uilo +ue a norma di# +ue ' - temcapacidade ormal o crit'rio.9ujeito de direito ' a+uele entidade a +ual a norma atri!ui direitossu!jeti%os.

    :oje, temos sujeitado de direito despersonali#ado - coisa +ue e7iste, mas amostra atri!ui direito su!jeti%o.

    Uual seria os direitos su!jeti%os9ão os direitos +ue a norma pode atri!uir ao sujeito de direito, tais como4

    • Direitos undamentais - direitos umanos positi%ados &%ida, li!erdade,moradia, transporte(.

    • Direitos a personalidade - direitos relati%os as pessoas positi%ados&nem onra, imagem(.

    • Direitos patrimoniais - direito fnanceiros, econ8mico tra#idos paraorma jurídica &comprar, %ender, ter patrimoniais, de%er(.

    *< /0 tem os três direitos*L /0 tem direito a personalidade e patrimoniaisDespersonali#ado /0 não ' pessoa ísica nem, jurídica - s) pode ter direitospatrimoniais.

    Di=ere19a e1tre direito o8&eti'o e u8&eti'o7

    D" /0 ' todo conte$do material +ue %ai dentro do conjunto de normas jurídicas.D9 /0 ' a+uele +ue a norma atri!ui com conjunto de direito

    3a2a$idade e 3o%2et61$ia

    2 norma cria o sujeito de direito da para ele o direito o!jeti%o e direitosu!jeti%o e ' a norma +ue da capacidade ou não.

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    Re+uisitos de apacidade e ompetênciaapacidade - s) pode ser compreendida so!re o direito su!jeti%o -

    capacidade de se opor.ompetência - não est= %inculado a direito su!jeti%o e sim a o!jeti%o ' a

    atri!uição para +ue determinado )rgão de e7ercerem para o e7ercício dopoder.

    Estrutura Furocr=tica de onstituir o Estado /0 poderes

    De'er e Re 2o1 a8i(idade

    De%er - ' o descumprimento do +ue a norma considera licito a norma esta%inculada ao Vde%e serV da norma. De%er ' a conduta contr=ria ao +ue anorma considera licito."

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    P D9 /0 esta %inculado ao sujeito de direito - ' +uando o!rigatoriamente omesmo sujeito +ue descumpre o de%er so re a sanção. Re+uer ne7o causal -

    undamentalmente para a erição da responsa!ilidade do sujeito.

    No direito penal - responsa!ilidade /0 su!jeti%oNo direito ci%il - responsa!ilidade /0 o!jeti%a

    D"C?[36 2 6N3ERN2 D2 N"R?2

    3oda %e# +ue se deparo com uma norma eu consigo %er do ponto de %ista doconte$do normati%o. Não ' apenas o conte$do normati%o +ue defne. Uuaissão os sujeitos de direito +ue %inculam.

    Não = temas EG 5 96H"9 de direito p$!lico ou de direito pri%ado.

    Uual ' o crit'rio para sa!er se uma norma ' p$!lica ou pri%ada9ujeito de direito +ue elas %inculam.

    9ujeito de direito /0 ponto de con%ergência de normas +ue esta!elecemdireitos e o!rigações.

    *ercepção do direito p$!lico e pri%ado depende do sujeito de direito +ue anorma esta!elece dentro das o!rigações.

    9ujeito de direito %inculado 1 administração estatal &p$!lica( signifca +ue 'sujeito do estado.P Não tem autonomia por causa da estrutura do sujeito de direito %eiculadosao principio da legalidade a!soluta, ou seja, s) pode a#er o +ue estaestritamente na norma.P E7istem para uma fnalidade +ue ' o 6nteresse p$!lico.

    9e as normas estão con%ergindo para um sujeito de direito +ue têmautonomia sua fnalidade ' outra +ue não satis a# o interesse p$!lico, e simao pr)prio interesse - ora da administração estatal - e para ele a legalidadenão ' a mesma &legalidade %inculada a li!erdade de a#er tudo +ue 'permitido /0 norma de direito pri%ado.

    Hinculação para o sujeito de direito4

    • 3ípica - +uem descumpre a norma ' o mesmo +ue so re a sanção•

    2típica - +uando a norma esta!elece de%eres a um sujeito e outroter= a responsa!ilidade.

    6dentifcar se a norma ' de Direito "!jeti%o e Direito 9u!jeti%o4D" / todas as normasD9 / a+uela norma +ue atri!ui direito ao sujeito de direito.

    9ujeito &conduta +ue descumpre o de%er( /0 norma o!jeto /0responsa!ilidade do sujeito /0 Norma "!jeti%a9ujeito &conduta +ue descumpre o de%er( /0 ne7o causal /0reponsa!ilidade /0 Norma 9u!jeti%a

    2 responsa!ilidade 9u!jeti%a tem as seguintes características4P 6ntenção

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    P Ne7o ausalP ulpa ou doloDo)%a e5ter1o da 1or%a

    Dogm=tica interna estuda os conte$dos normati%os.

    " +ue a dogma e7terna %ai estudarRelações entre normas. "l ar as normas e compreender como elasinteragem. 3oda relação jurídica ' uma relação entre normas.

    " ordenamento jurídico – ' um repert)rio e estrutura de todas as normas+ue e7iste não ' permanente &por+ue entra e sai leis constantemente(.

    "rdenamento jurídico a estrutura ' a pir̂ mide - com regras deuncionamento - regras preenc ida pelos elementos. E7.4 Estrutura da sala

    de aula /0 elementos +ue o acompan em, ordenados e com fnalidadepara a +ual ela se pr)pria.

    Essas regras de integração das normas ' a primeira característica daestrutura. Dependendo do untor de8ntico %ai gerar relações di erentes naestrutura.E7emplo4

    Direito penal /0 di%)rcio - untor de8ntico permissi%o

    Direito *rocessual ci%il /0 ação de di%)rcio - untor de8ntico para o estado 'ação o!rigat)ria.

    Dois tipos de relação4

    *otestade - +uando uma norma permissi%a gera uma normao!rigat)ria - relações de normas permissi%as com o!rigações.

    9u!jugação - +uando uma norma o!rigat)ria gera outra normao!rigat)ria - relação congente todos tem +ue cumprir - %inculaçãoo!rigat)ria.

    E7.4 norma proi!iti%a gera direito de ação penal - cumprido os re+uisitos 'o!rigat)rio o estado de ação penal.

    W possí%el +ue uma norma proi!iti%a gere uma permissão e não umao!rigação para o Estado Não, por+ue o Estado esta %inculado com aestreita legalidade o +ue pode ocorrer ' uma lacuna de discricionalidade.

    Discricionalidade - %erifcar se estão presentes todas as possi!ilidades deentrar com a ação penal se o estado tem escol as para a#er.

    3odas as normas proi!iti%as geram o!rigação, ou seja, esta relação 'sempre de su!jugação.

    \E3W36 2

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    2 \et'tica parte de perguntas4 *or+ue o direito se encontra dessa maneira*or +ue oram estes crit'rios utili#ados

    "l ar est'tico &perguntar@ indagar( so!re situação. uma situação jurídicapor+ue tem pre%isão no sistema jurídico.

    2 \et'tica ' di%idida em ciência jurídica4

    Empíricas - estuda4 ist)ria do direito, flosofa do direito, sociologiado direito e antropologia.

    2nalítica – estuda4

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    *re^m!ulo Frasileiro - a fnalidade do ordenamento jurídico !rasileiro*rincípios - +uando eles não ti%erem positi%ado.

    Repert)rio / Elementos normati%os elementos não normati%os*ositi%ados e produ#idos pelo Estado de direito.

    Di erenças4P Elementos normati%os4 tem +ue ter %alidade, %igência e efc=cia -6mperati%as &o!riga as pessoas as normas( - untores de8nticos.P Elementos não normati%os4 não tem untores de8nticos - são positi%ados eprodu#idos pelo estado.

    Si te%a é a =or%a de $o%8i1a9:o do e(e%e1to de1tro dore2ert rio*

    Regras gerais para a com!inação das normas4

    P :ierar+uiaP 3empoP

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    Na antiguidade o sistema jurídico era est=tico. Na ?odernidade o sistema jurídico ' din^mico4

    Uual+uer conte$do poder tirar ou incluir normas o tempo todo.

    2 estrutura monta a coesão dentro do ordenamento jurídico o capitalismo 'din^mico - direito ser= din^mico positi%ado.

    3odos os conte$dos +ue trou7erem para o ordenamento jurídico & orma jurídica( ' por+ue ' a a%or

    U1idade e 3oe :o de1tro do Orde1a%e1to ur>di$o

    *ositi%ação - concilia estrutura contradit)ria +ue resol%e pro!lemas sociaisno ^m!ito do direito.

    " direito concilia pro!lemas antag8nicos.

    " direito4

    *romo%e a pacifcação social.

    Resol%e todas as demandas da sociedade - solução $nica eimperati%a para a#er com +ue o poder se mani esta regulando a %idadas pessoas.

    2 norma tem imperati%idade, ou seja, tem cumprimento o!rigat)rio.

    3odas as ditaduras da modernidade oram eitas dentro do Estado de Direito.

    Halidade ' o principal re+uisito para di#er o +ue o direito.

    Norma jurídica ' di erente de norma moral.

    Não ' o tema tratando pela norma +ue a# ser jurídica.

    2 %alidade associada 1 positi%ação ao Estado de Direito ' o principalre+uisito da norma jurídica.2rt. BS lei das contra%enções penais - teoricamente tem %igência por+ueainda não oi re%ogado - prender mendigos em

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    Uuanto mais !ai7a a ierar+uia mais normas ter= - ierar+uia ' a principalregra para Zelsen

    6muni#ação da norma segundo 3'rcio ' a imperati%idade con erida a umanorma por uma norma ierar+uicamente superior a ela atra%'s documprimento da %alidade.

    Halidade /0 esta de acordo com o +ue o direito - o direito ' auto re erencialo tempo todo.6mperati%idade /0 cumprimento o!rigat)rio9e a norma ' %alidade /0 ela ' imperati%a.

    Uuando a norma da imunidade a outra norma torna esta imune de +ual+ueralteração.

    N FNorma pressuposta &não positi%idade( por isso ' ipot'ticapressuposto racional de %alidade para todo ordenamento jurídico.

    :ierar+uicamente superior - esta no acima do topo constitucional.

    Nor!erto Fo!!io e :er!ert tra#em no%as propostas para tentar e7plicar N:

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    Halidade ' di erente de imperati%idade /0 +uando a norma gan a %alidadeela passa a ter imperati%idade. 2 imperati%idade ' erga omnes - todas aspessoas estão su!metidas.

    6deias de4

    ausalidade - ' a regra de su!missão entre a imperati%idade danorma e a su!missão de todas estas normas - Zelsen ideia de ser danorma e a norma sendo do mundo, ou seja, s) a# sentido criar umanorma imperati%a por+ue a realidade não corresponde a ela.

    6mpretação - ' a possi!ilidade de encai7ar os atos no direito seprojeta so!re a realidade. 9u!sunção dos atos a norma - encai7ar os

    atos na norma. 2lgu'm s) ' culpado ap)s a sentença transitado em julgado - crime ' um conceito jurídico.

    6muni#ação - poder +ue a norma da para outra +uando ela considera%alidade e jamais de ser descumprida.

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    Especifcamente do en8meno da re%ogação ' a perda do e eito da norma%inculante.

    Higência – ' a ideia de %igor %inculada ao espaço e tempo - limitaçãoespaço@tempoEspaço - %inculado 1 ideia de so!erania territ)rio do ente de poder +ueemanou a norma. 3empo - se não menciona considera perene &eterno(, semencionar o tempo ' uma norma tempor=ria.

    Higência e %igor condicionada no espaço e tempo.

    lassifcação da %igência

    Normas perenes -

    Normas temporais - pra para terminar.

    Normas especiais - norma condicionada 1 situação de ato, ou seja,+uando a situação de ato cessar. 2utentica cessa a %igência danorma.

    Normas perenes tam!'m perde a %igência +uando outra norma posterior.6sso ' o en8meno da re%ogação.

    Uuando uma norma = %igência da norma atra%'s da re%ogação so re oprocesso de anulação dos seus e eitos atra%'s da norma posterior.

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    Hia de regra a lei especial pre%alece so!re a lei geral e a lei posteriorpre%alece so!re as antigas.

    *enal /0 a lei +ue pre%alece ' a FENW

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    3'rcio di#4

    5acunas - ausência de e7istência de uma norma em todo o repert)rio doordenamento jurídico para incidir so!re determinado ato.5acunas /0 não têm - rele%^ncia para o ordenamento jurídico então, 'lacuna aparente em!ora, não ten a uma norma especifcamente %ai a%eralguma outra norma parecida +ue possa alcançar este ato atra%'s demecanismo integradores do ordenamento jurídico.Uuando tem lacuna - amplia a situação de ato - ^m!ito de aplicação danorma.

    rit'rios de aplicação ^m!ito o aplicação da norma atra%'s de duast'cnicas4

    :ermenêutica

    2nalogia

    9e não conseguir aplicar nestas ip)teses por+ue de ato tem lacunas.

    :ermenêutica /0 interpretação

    6ntegradora - supon a +ue o legislador dei7ou de mencionar algumaspecto no te7to normati%o, por'm, sua intenção era disciplin=-lo.

    E7tensi%a - +uando pega um conceito restrito e amplia acompreensão deste conceito. E7.4 2plicar um crime de %inculação deinterceptores. Hiolação de correspondência &correspondênciaeletr8nica ( +ual+uer esp'cie de correspondência.

    2nalogia - 2plicação de uma ip)tese de e7istência de norma a um atosemel ante, ou seja, um ato +ue re$na todas as condições de tutelar +ue o

    ato origin=rio possui.

    Fo1te do Direito

    *rincípios Cerais de Direito

    Direito ad+uirido, ato jurídico per eito e coisa julgada.

    ?odos de integração do ordenamento jurídico.

    2nalogia4 6ntegradora e e7tensi%a.Redução amplifcadora.

    Norma de ser4

    *romulgação - emanações de norma pela autoridade competente.E7.4 no país presidente - plena de %alidade dentro do ordenamento

    jurídico.

    *u!licada - ' a positi%ação &escrita( ' dado o con ecimento geralatra%'s da pu!licação no )rgão de imprensa ofcial para gan ar

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    i%u1i a9:o &protege a norma in erior contra +ual+uer tipo dedeso!ediência(

    5egislação ao mesmo tempo norma &juí#o de de%er ser( ' legislado&promulgado e pu!licado(.

    onstituição /0 um dos entes ederados &estados mem!ros - 9*, RL, R9...(+ue compõe a união constitui o tipo de pir^mide jurídica - lei +ue constitui oestado de direito &di erencial de todas as outras leis(.

    5ei podem ser de acordo com a %igência três tipos de norma4

    :ist)rica, sociol)gica e e%oluti%a - por+ue os positi%istas não admitem +ueprocure ora do sistema jurídico interpretação da norma. "s atores sociais '+ue determina um tratamento para a norma so! uma ip)tese de ato.

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    5ei e Decreto 5ei residem no ato de +ue a lei de%e seguir todo o ritonormati%o de seu processo pelo poder legislati%o. " decreto-lei ocorria na'poca em +ue o e7ecuti%o assumiu tam!'m o legislati%o, o +ue ocorreudurante a ditadura militar. Na

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    W a estrat'gia de a#er c)digo por+ue esta!elece regulamentação específca- c)digo ' sempre a mel or estrat'gia, mas nunca ' sufciente.

    ompilações < mais c)digo mais toda legislação penal /0 ' a editora +uea# essa junção.

    onsolidação - por+ue o c)digo o pr)prio legislador j= constitui regras deestrutura e parte especial - j= as consolidações ' um monte de legislaçãoesparsa +ue o legislador constitui juntando todas as leis +ue tratam domesmo assunto.

    *rincípios gerais do direito /0 princípio do direito estão positi%ados peloordenamento jurídico - esta escrita na totalidade na pre%isão das normas.

    De!ate mais importante4

    *rincípios - a#em parte do repert)rio do ordenamento jurídico - %ão

    uncionar como costumes ou jurisprudência majorit=ria para poder a#er aintegração linguística da legislação para dar aplica!ilidade.

    *ositi%istas cl=ssicos - consideram positi%ados os princípios como elementosnão normati%os.*)s-positi%istas &neoconstitucionais( - di#em +ue os princípios sãonormati%os para %igor e aplica!ilidade - mais aplicados pelos juristas.

    Direito ad+uirido - e7iste o sujeito de direito para o +ual a norma atri!uio!jeti%o - esta!elece titularidade de direito - +uando a norma da titularidade' direito ad+uirida.Uuando se des a# essa titularidade o sujeito não pode ser atingido.9) tem direito ad+uirido se a norma posterior me7er na titularidade dedireito sem me7er com o sujeito ad+uirido. 9) ' direito ad+uirido se me7erna titularidade.

    Ato &ur>di$o 2er=eito - e o u&eito de direito da re(a9:o &ur>di$a *

    oisa julgada - ' uma o!jeti%idade jurídica, ou seja, uma ip)tese de atoconcreto so!re o +ual incidiu uma norma por meio de uma sentença comtransito em julgado - %inculando e eito.Não pode ser mais o!jeto de apreciação so!re a mesma mat'ria para umano%a ação judicial.

    :ermenêutica segundo Zelsen4

    :ermenêutica autêntica – ' a aplicação da norma en+uantoproposição de de%er ser so!re ip)tese de ato no +ual pretendeincidir pelo )rgão competente.:ermenêutica doutrin=ria – são estudos científcos so!re o conte$donormati%o e uncionamento estrutural do ordenamento jurídico +uetem por o!jeti%o propor paradigmas de aplicação das normas so!reos atos.

    6nterpretações ermenêuticas autênticas4

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    • 6nterpretação di%ergente - a!re a possi!ilidade de di erente aplicaçãonormati%a de car=ter o!rigat)rio.

    • 6nterpretação %erdadeira - não tem possi!ilidade de mais de umainterpretação.

    ?'todo ermenêutico - são a+uelas utili#adas para compreender osconte$dos normati%os em relação a todo o conjunto do ordenamento jurídico.

    Cramatical - são a+ueles utili#ados para compreender os conte$dosnormati%os em relação a todo o conjunto do ordenamento jurídico.

    5)gica - tra!al a com a estrutura de com!inação dos nomesprincipalmente em conjunto com os untores de8nticos emcom!inação com outras normas.

    9istem=tico - ol a para o ordenamento como sistema o!rigat)rioa#endo uma ponte com o processo analítico com o sistema - analítico

    compreende toda parte e todo o todo - %erifcar. E7. art. K * estainserido no sistema.

    :ist)rica, sociol)gica e e%oluti%a - por+ue os positi%istas não admitem+ue procure ora do sistema jurídico interpretação da norma. "s

    atores sociais ' +ue determina um tratamento para a norma so! umaip)tese de ato.

    Se)u1do Tér$io7Hontade do legislador - +uando !usca a %ontade do legislador ' aintenção sem^ntica linguística - ordenamento jurídica !rasileiraconsignado na pr)pria norma

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