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Pág. 16 Ano XI - nº 672 - 7 de julho de 2012 28 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Consequência do ritmo acelerado de venda de veículos, o trânsito de Sorocaba se complica mais a cada dia. Especialistas em mobilidade urbana afirmam que, se não houver mudança de hábito – de veículos individuais para transporte coletivo – a cidade poderá entrar em colapso. Vitimas do problema diário, motoristas e usuários de ônibus cobram propostas eficazes dos candidatos à prefeitura de Sorocaba nas eleições deste ano. colapso à vista Jornal Ipanema tem novo projeto gráfico Pág. 14 Cores, se bem combinadas, dão equilíbrio aos ambientes Caderno Negócios e Oportunidades Trânsito: IPAN TV estreia neste sábado na TV COM Tudo sobre bebidas e harmonizações no Suplemento Roteiro Gourmet Caderno Negócios e Oportunidades Juliana Moraes

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Um jornal a serviço da população sorocabana e região.

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Pág. 16

Ano XI - nº 672 - 7 de julho de 2012

28 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

Consequência do ritmo acelerado de venda de veículos, o trânsito de Sorocaba se complica mais a cada dia. Especialistas em mobilidade urbana afirmam que, se não houver mudança de hábito – de veículos individuais para transporte coletivo – a cidade poderá entrar em colapso. Vitimas do problema diário, motoristas e usuários de ônibus cobram propostas eficazes dos candidatos à prefeitura de Sorocaba nas eleições deste ano.

colapso à vista

Jornal Ipanema tem novo projeto gráfico

Pág. 14

Cores, se bem combinadas, dão equilíbrio aos ambientes

Caderno Negócios e

Oportunidades

Trânsito:

IPAN TV estreia neste sábado na TV COM

Tudo sobre bebidas e

harmonizações no Suplemento

Roteiro Gourmet

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José Francisco Martinez (PSDB), participou do evento da assinatura do convênio para doação de R$ 4 milhões para construção da arena multiuso. Em seu discurso, Lippi fez questão de frisar que Martinez é um grande companheiro e uma pessoa muito importante.

Apagando incêndio

A gentileza é para tentar desfazer o ressentimento, uma vez que Martinez foi

criticou a forma como a votação se deu. Em entrevista à Jovem Pan, na quarta-feira (4), o prefeito Vitor Lippi (PSDB) disse ser contrário à proposta. Caberá, agora, ao prefeito vetar a lei que, depois, terá de ser apreciada novamente pela Câmara.

O fotógrafo

O ex- comandante do Comando de Policiamento de Área do Interior (CPI-5), coronel João Oliveira Verlangieri, atualmente na reserva, fez uma visita ao Jornal Ipanema na quinta-feira (4). Verlangieri está curtindo muito bem sua aposentadoria. Além de ser atuante em causas sociais e beneméritas da cidade, aproveita seu tempo para se dedicar ao seu hobby desde a década de 1970, a fotografia.

A candidata do PT à Prefeitura de Sorocaba, Iara Bernardi, e seu candidato a vice, Triniti Fernandes, estiveram em visita aos estúdios da Jovem Pan e ao Jornal Ipanema na segunda-feira (2). Entre outros assuntos, Iara Comentou sobre seus advogados a importante vitória conseguida por seus advogados Luís Henrique Ferraz e Adriano Martins. O TJ paulista decidiu por liminar que Iara não terá de pagar os honorários advocatícios, no valor de R$ 4 milhões, por causa de ação popular movida em 2001 contra a Fundação Dom Aguirre. Na primeira instância, o juiz Pedro Luiz Alves de Carvalho, da 5ª Vara Cível de Sorocaba, havia, em 2006, considerado a ação popular improcedente e condenado Iara a litigância de má-fé, custas processuais e honorários de sucumbência, valores que, atualizados, chegavam aos R$ 4 milhões. Agora, com a decisão da segunda instância, Iara deixa de ter a dívida. De acordo com o advogado Luís Henrique Ferraz, a Fundação Dom Aguirre tem 15 dias para recorrer.

EDITORIAL

2 JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 20123

JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012ARQUIVO ABERTO

O coletivo e o individual

Visando afastar sintomas da crise econômica que atinge a Europa, o governo brasileiro anunciou em maio um pacote de incentivo para a indústria automobilística. As medidas de redução de impostos para a compra de veículos têm como objetivo aquecer a economia interna e garantir os milhares de empregos da cadeia produtiva da indústria automotiva no país.

Classificada pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff (PT) como “necessária”, a medida é, porém, uma faca de dois gumes. Isto porque ao facilitar as condições de aquisição do automóvel, garantindo o aumento da arrecadação do país, são as cidades que acabam sofrendo as consequências negativas do problema de mobilidade urbana.

Segundo especialistas ouvidos pelo Jornal Ipanema, com o ritmo acelerado de novos carros despejados nas ruas a cada dia, Sorocaba poderá, em pouco tempo, sofrer um verdadeiro colapso com prejuízos diversos.

Além do impacto negativo ao meio ambiente, com o aumento da emissão de monóxido de carbono produzido, o aumento deliberado de veículos individuais prejudica sensivelmente a mobi l idade públ ica e, por consequência, reduz drasticamente a qualidade de vida da população.

Vale dizer que, apesar de “necessária” a medida, como combate à crise econômica que atinge os países europeus, as consequências provocadas pelo aumento exponencial de veículos não são novidades. Os problemas dessa ordem são resultados de um processo cultural, político e econômico que toda a sociedade está condicionada: a primazia do individual em detrimento do coletivo. Mais do que nunca, é chegada a hora em que essa lógica precisa ser definitivamente superada.

ARTIGO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

Viva em pazTem certos dias que a gente acorda

com o desejo único de começar e terminar o dia com um sentimento de paz absoluta, de que tudo aconteceu não necessariamente como planejamos, porém encaminhamos, enfrentamos as coisas dentro de um ambiente pacifico.

Será que isso sempre é possível? Talvez estejamos frequentemente com expectativas acima da média e, portanto, acabamos nos frustrando por não termos conquistado, num determinado tempo, o que queríamos, causando enfim uma sensação de frustração.

Creio estarmos vivendo uma era em que os seres humanos tenham sensações de vazios e tentam, especialmente, por meio do ‘’ter’’ preencher estes tais espaços existências a que me referi como vazios.

As pessoas compram co i sas desmesuradamente, endividando-se, tentando assim tornarem-se mais felizes. Será que você meu amigo(a) já se percebeu nesta situação? Teríamos todos enfrentados este mal sem nos darmos conta, em função do corre-corre diário?

Proponho um olhar especial sobre o “ser”, o valorizar sentimentos, atitudes simples e cotidianas que compõem nosso dia-a-dia: uma boa conversa com amigos, a visita a um ente querido, o contemplar um belo dia de sol, a leitura de um livro, jornal ou revista, a preparação de uma boa mesa de refeições para os filhos em férias, o assistir um bom filme comendo pipoca com guaraná.

E você me diria: “Eu sei ! Eu sei!” Ora se sabe, viva a vida em paz consigo mesmo.

Pense n i s so , com toda paz do mundo e viva plenamente essa que será então, um boa semana.

Pode isso?

Especialistas consultados pelo Jornal Ipanema a f i rmam que Lippi e Pivetta podem ser questionados na Justiça, caso se licenciem do cargo de prefeito para trabalharem na campanha eleitoral. Segundo a Lei Orgânica do Município (LOM) de Sorocaba e também de Votorantim, o chefe do Executivo só pode se afastar do cargo por motivo de saúde. A LOM, aliás, sequer prevê férias, embora exista a praxe de os prefeitos “tirarem” alguns dias de licença para descansar.

Na cidade

O marqueteiro político Antonio Melo, com frequência, já tem sido visto em reuniões com sua equipe, em restaurantes de Sorocaba. Junto com Carlos Laino, Melo vai coordenar a campanha de rádio e televisão do candidato do PMDB, Renato Amary. No Palácio do Governo

Representando a Câmara Municipal de Sorocaba, o vereador Marinho Marte (PPS), vice-presidente da Casa, esteve no Palácio do Governo, em São Paulo, na manhã de segunda-feira (2), participando da assinatura, pelo governador Geraldo Alckmin, do decreto que beneficia centenas de abatedouros e produtores de aves no Estado, por meio de incentivo fiscal. Além do vereador Marinho Marte e do governador Geraldo Alckmin, a solenidade contou com a presença de outras autoridades, como o prefeito Vitor Lippi (PSDB), e de avicultores da região, como o empresário Frank Pavan, diretor da Céu Azul Alimentos, um das maiores empresas de avicultura do estado.

Pesca proibida

Na terça-feira, a Câmara Municipal

de Sorocaba rejeitou, em primeira discussão, o projeto de lei do vereador Caldini Crespo (DEM) que proíbe a prática de pesca profissional e esportiva em Sorocaba. A proposta foi alvo de polêmica e os vereadores gastaram uma hora e 20 minutos debatendo a matéria que acabou rejeitada por 14 votos a três. Além do autor do projeto, votaram a favor da proibição os vereadores Irineu Toledo (PRB) e João Donizeti (PSDB).

Votação relâmpago

Já nesta quinta-feira (5), o projeto foi colocado em votação em segunda discussão e acabou aprovado. É que o presidente da Câmara, José Francisco Martinez (PSDB), como de praxe, rapidamente inquiriu o colegiado: “Os que forem favoráveis [ao texto] permaneçam como estão. Aprovado”. Apenas o vereador Francisco Moko Yabiku (PSDB) se atentou à votação do projeto e se levantou da cadeira antes que o projeto se transformasse em “matéria vencida”. “Eu tentei avisar, mas não deu tempo. O Crespo foi esperto”, comentou.

Veto à vista

O líder do governo, Paulo Mendes (PSDB),

Tudo acaba em Pizza?

Há alguns meses, o vereador Caldini Crespo (DEM) fez uma aposta com o apresentador do Jornal da Manhã da Jovem Pan, Paulo Roberto Júnior. À época, diante da indefinição do PSDB para a escolha de seu candidato, Crespo chegou a arriscar o nome do atual vice-prefeito, José Aílton Ribeiro, apostando a pizza com Paulinho. Na quinta-feira (5), o vereador cumpriu a promessa e foi pessoalmente aos estúdios da Jovem Pan para fazer entrega.

Candidatos em visita >

Alckmin em Sorocaba O governador Geraldo Alckmin (PSDB) visitou Sorocaba na quarta-feira (4), para anunciar a liberação de recursos no valor de R$ 4 milhões como contrapartida do Estado para a construção de uma arena multiuso de atividades esportivas em Sorocaba. Durante a cerimônia também foram anunciados invest imentos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e uma emenda de R$ 1,5 milhão para a construção de um ginásio de esportes na região do Éden/Cajuru. Durante a visita também foi entregue a unidade móvel do Via Rápida Emprego. Esta é a quarta carreta entregue desde o início do ano e se destina a formação profissional do curso de Metrologia Básica.

Sorriso amarelo

Durante a vista, após ser cumprimentado pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB) e retribuir com um “sorriso amarelo”, o presidente da Câmara,

deixado de lado pelo partido que escolheu a médica Edith Di Giorgi como candidata a vice-prefeita. Martinez foi fotografado com o governador e também ao lado de Edith. Os tucanos quiseram passar a ideia de que está tudo bem, porém, Martinez ainda dá a entender que ainda se sente “desgostoso”, conforme havia comentado o líder do prefeito na Câmara, vereador Paulo Mendes. Durante o discurso, Alckmin ressaltou a competência do presidente do Legislativo e lembrou que os dois foram contemporâneos de faculdade em Taubaté. Os vereadores Luis Santos (PMN), João Donizeti (PSDB), Emílio Ruby (PSC), Paulo Mendes (PSDB), Moko Yabiku (PSDB) e a vereadora Neusa Maldonado (PSDB) também part ic iparam da cerimônia.

Só crachás

A grande maioria de pessoas que acompanhou a solenidade de assinatura de convênios em Sorocaba por parte do governador Geraldo Alckmin foi de funcionários da prefeitura e também da Câmara de Sorocaba.

Fora do ar

Desde a última terça-feira (2), os trabalhos do Legislativo sorocabano não podem mais ser acompanhados pela TV Legislativa, no canal 6 da NET. É que a Mesa Diretora da Câmara decidiu suspender as transmissões durante o período eleitoral, acatando recomendação feita por promotores eleitorais do Ministério Público.

Dedicação à campanha

Assim como Vitor Lippi (PSDB) em Sorocaba, o prefeito de Votorantim, Carlos Augusto Pivetta (PT), também pretende pedir afastamento em meados de agosto para se concentrar na campanha eleitoral. Em entrevista à Jovem Pan na segunda-feira (2), Pivetta disse que o afastamento é uma decisão política e necessária, para não ficar em desvantagem com relação aos adversários.

Devorou

Como era folga do Paulo Roberto, coube ao coordenador de Jornalismo Urbano Martins receber a pizza, meia calabreza e meia marguerita, que fez alegria do também apresentador José Roberto Ercolin, que comeu dois pedaços. Ercolin comemorou ainda o fato de que não sobrou nenhum pedaço para o ganhador da aposta, Paulo Roberto Júnior.

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4 JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

Carta ao destinoFofocas me trouxeram aqui para resolver algumas pendências. Eu sei que você é muito ocupado, focado em muitas coisas aí pela frente, mas se até Papai Noel leu minha carta e deu a bicicleta que pedi, estou tentando a sorte novamente. Queria saber primeiramente o que fiz para que você colocasse tanta gente bacana no meu caminho, se não fosse para seguir junto. Quero agradecer aos amigos incríveis que, no meio dessa sinuosa estrada chamada vida, me acolheram e ainda estão presentes. Também aos que, por algum motivo, não tenho mais tanto contato, mas fizeram a sua parte e estão guardados na caixinha de boas lembranças. Valeu pela camaradagem! Agora, quero saber o que você está aprontando para mim. Vai, fala logo, desembucha que como você sabe, não dá para ficar perdendo tempo. Quero saber o que você está reservando aí. Resolvi pular cartomante, mãe de santo, quiromancia, promessas e qualquer outra coisa que as pessoas usam para chegar direto. Sou homem suficiente para, aqui, peitar você e resolver os pormenores. Vamos combinar que o mundo hoje não está fácil, mas apesar disso, muitas coisas boas já estão acontecendo. Então para resumir e facilitar

a minha e a sua, da mesma maneira como faço com a lista de compra aos amigos que vão pra fora e dão aquela comparecida no Free Shop, estou colocando no anexo tudo o que quero. Bem explicado para que você não tenha desculpas e nem arranje argumentos para me contrariar. Ah! Tenho certeza que você quer saber o que ganhará em troca. E esse é o mais fácil: darei paz a você. Não ouvirá falar de mim e, nunca mais pedirei, nem amaldiçoarei você por nada. Não é bem mais simples? Você faz o que eu peço e estamos quites. Você cuida dos outros por aí e sigo a trilha da vida com tudo que você me fornecer. Sabendo que você, além de enigmático é exigente, também ajudarei: pode continuar colocando no meu caminho quem precisar de um abraço quente, palavras reconfor tantes e risos, principalmente risos, pois, se você cumprir sua parte, só terei motivos para sorrir. Forte abraço.

Junior Soriano ([email protected])

sabedoria que Deus lhe deu. Trabalhou duro durante o dia para sustentar a família e a noite ia para a universidade cursar Direito. A meta maior de ser advogada era um sonho a ser realizado. Contava seu filho na Tribuna da Câmara Municipal ao homenagear a mãe, que ela tinha como diferencial na sua força de vontade, a recitação do terço diário. Uma das primeiras bacharéis em Direito de sua cidade natal, dona Lázara jamais abriu mão de sua crença para superar os desafios. Foi assim que se entregou à missão de trabalhar para os doentes, crianças órfãs abandonadas e na assistência aos presos. Uma anônima brasileira agraciada com uma vida exemplar e com a benção das palavras de seu filho cidadão sorocabano: Dom Abade Matthias Tolentino Braga, Abade do Mosteiro de São Bento.

Vanderlei Testa é jornalista e

publicitárioLeia mais de Vanderlei Testa no Portal

www.jornalipanema.com.br

ESPAÇO DO RUI

Jubileu de brilhantesHá setenta e cinco anos, na então

pequena cidade de Sorocaba um jornalista, Francisco de Camargo Cesar, conhecido como Cecê, reuniu a nata da sociedade no Hotel Vicente, suntuoso edifício que ficava na rua Souza Pereira. O país vivia um período sombrio. O presidente Getúlio Vargas havia inaugurado o Estado Novo, fechando Câmaras de vereadores (que só voltaram a funcionar onze anos depois, em 1948) e criando o Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP para fiscalizar emissoras de rádio e jornais. O medo pairava no ar. Mas, esse jornalista combativo, que escrevia no Cruzeiro do Sul e era correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, não tremeu. Naquela reunião ele fundou a Associação Sorocabana de Imprensa – ASI para denunciar, defender e brigar (com a pena) em defesa da liberdade, dos direitos profissionais dos jornalistas, dos veículos de comunicação e do próprio país.

A instituição ganhou apoio dos jornalistas e proprietários de jornal. Sempre foi honrada, mantendo-se verticalizada com as bandeiras da ética e da coragem. Ubirajara Batista Ferreira, um dos presidentes que seguiram fazendo a história da ASI asseverou: “Sem a liberdade da imprensa, as demais liberdades não se sustentam”.

Geraldo Bonadio, quando presidente da ASI, reuniu-se com o advogado Antonio Figueiredo, então presidente da Associação dos Advogados de Sorocaba; com o professor Armando de Oliveira Lima e com o escritor Sebastião Dias da Rosa (Nininho) para promoverem a Semana das Liberdades. O movimento de reconhecida importância histórica,

ocorrido no final da ditadura militar de 1964 evidenciou que a coragem pode superar o temor. “A liberdade não é uma dádiva. Ela se conquista” – disse Armando de Oliveira Lima. Fernando Henrique Cardoso, Fernando de Moraes, Camargo Guarnieri e outros intelectuais vieram debater a reconstrução democrática no país.

A história da ASI é brilhante. Grandes jornalistas a construíram. Porém, a importância dessa associação passa despercebida pela maioria dos profissionais que atuam nos jornais, emissoras de rádio, TV ou assessorias de empresas e instituições diversas. Vivemos um período democrático que custou o sangue de muitos jornalistas. A ASI sempre atuou contra os regimes de exceção, injustiças profissionais ou ações corruptas. Também é um ponto de encontro, a fim de que a classe se confraternize e desenvolva ideias que contribuam para a melhor organização social. Vamos refletir: A instituição é minha, eu sou a ASI, mas onde está o meu pertencimento? O que estou fazendo pela minha classe?

Nós, jornalistas, devemos honrar a nossa história e fazer jus ao verdadeiro profissionalismo, que vai além do trabalho, desse diário que escrevemos ou divulgamos para leitores, ouvintes ou telespectadores. Jornalismo é feito com alma, em defesa de algo maior: a liberdade – informação e formação. E a ASI está aberta como campo de expansão do conhecimento.

Parabéns presidente Renato Monteiro por honrar o passado e chefiar, com competência, coragem e orgulho a atual diretoria.

Rui Batista de Albuquerque Martins é jornalista e

publicitário

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretoriaFrancisco Pagliato Neto

Juliana Camargo PagliatoEditor

Benedito Urbano Martins MTB 36504

Filiação

Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SP

Fone (15) 2102-0300 - Fax (15) 2102-0302

PARA ANUNCIAR:[email protected] / 2102-0320 / 2102-0323 / 2102-0325 / 2102-0327 / 2102-0330

[email protected] ________ [email protected] ________ [email protected] _______ [email protected] ______ [email protected] _______ [email protected] ______ [email protected] - 2102-0340/ 2102-0342

Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson Rossi

Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal, sendo da inteira responsabilidade dos seus autores.

CNPJ - 01.142.640/0001-07

PoRTAl Do JoRNAl IPANEmA: www.jornalipanema.com.br

Gerente de artesManoel D. Magueta

Tiragem - 28.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região

ARTIGOS

O dia que conheci a dona Lázara Tolentino Braga e ouvi a sua história de vida fiquei emocionado. Foi no dia em que seu filho recebeu o título de cidadão sorocabano. Uma brasileira anônima na multidão. Ela nunca apareceu na mídia como as personalidades de Brasília, apesar de morar lá. Teve seus primeiros anos de vida na roça de Minas Gerais. Foi no município de Presidente Olegário. Menina, ao concluir a quinta série do ginásio aos 13 anos, voltou para o sítio na beira do Rio do Peixe, no distrito de Ponto Firme. A sua ousadia nessa idade foi abrir uma escola rural em sua casa para alfabetizar os companheiros da roça. A professora mirim abria seu coração para ajudar ao próximo numa época em que o rádio era o único meio de comunicação na roça mineira. Incrível sua força de vontade. Ouvindo as aulas pelo antigo rádio na cozinha, a jovem Lázara terminou a distância seus estudos até o curso Normal. A semente do saber dava frutos na vida da adolescente. Sua vitória maior vinha anos depois. Após 17 anos lecionando, dona Lázara saiu de Minas e foi morar em Brasília. Levou consigo os seis filhos e, nos seus 31 anos de vida, a

Dona Lázara: da roça à universidade

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 5COOPERATIVISMO

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6JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012ALE SCAPOL

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Pula a Fogueira

Como sempre, o Educandário Santo Agostinho arrasou em sua tradicional Festa Junina, que reuniu a nata da cidade. O ponto alto da noite foi o show da dupla Thiago José e Gustavo, os novos queridinhos da cidade’.

Simone AméricoTatiana Moraes Vicente

Gustavo Peres Junior Soriano e Juliana Pagliato

Jessica Flumignan Camis

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 7

Cida Haddad / Jomar Bellini

Dia 4 de julho foi comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. O movimento, como conhecemos hoje, surgiu por volta do século XVIII, mas de acordo com o consultor de desenvolvimento humano e profissional, Sérgio Holtz Filho, pode ter começado na época das cavernas. “O homem é um ser social e é o desejo de se associar a outras pessoas é natural”, explica.

De forma geral, cooperativismo é simplesmente e a associação de pessoas com interesses comuns, que trabalham juntas (colaboram) para atingir um objetivo. “A sua importância está no resultado que é uma condição bem melhor para quem coopera e também para a sociedade onde ele existe”, diz Holtz. O consultor explica ainda que não existe diferença entre cooperativismo social e empresarial, pois as cooperativas são empresas que defendem interesses sociais. Formalmente a legislação brasileira divide as cooperativas em três grupos: de produção, de consumo, de crédito. “Os subtipos daí decorrentes, é lógico que existem em função da criatividade imanente na nossa nação. Por isso, as sociedades cooperativas

poderão adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade”.

Cooperativismo médico

O Brasil é o berço do maior e mais bem-sucedido modelo de cooperativismo médico do mundo: a Unimed. Presente em 83% do território nacional, o Sistema Unimed teve origem em Santos, em 1967. Poucos anos depois, mais precisamente em 1971, Sorocaba aderiu à iniciativa e fundou sua própria cooperativa, a Unimed Sorocaba. Atualmente, as 370 Unimeds brasi leiras atendem, aproximadamente, 18 milhões de clientes e congregam 109 mil médicos no país.

A Unimed Sorocaba é formada por 942 médicos e emprega 1.217 funcionários – 995 somente em seu hospital. De acordo com seu atual presidente, o cirurgião vascular José Francisco Moron Morad, o sistema cooperativista é a base do sucesso alcançado pelo Sistema Unimed e uma lição valiosa de empreendedorismo. “A união de forças que as cooperativas permitem é determinante para enfrentar desafios e crescer, mesmo em um mundo altamente competitivo e globalizado como

Histórias de sucesso do cooperativismoo atual”, resume. “Porém, o cooperativismo não elimina conceitos básicos de todo e qualquer empreendimento”, alerta. “Mesmo fazendo parte de uma cooperativa, não se pode descuidar dos níveis de qualidade dos produtos e serviços oferecidos. É preciso investir em recursos humanos e tecnológicos; ter visão estratégica de médio e longo prazo e saber que, tanto quanto o sucesso, o erro de um refletirá nos demais cooperados”.

Emprego e Cidadania

Em Sorocaba, uma cooperativa que também vem ganhando destaque é o Centro de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento, Emprego e Cidadania (Ceadec), principalmente devido às suas atividades voltadas ao meio ambiente, com a cooperativa dos catadores de lixo. Para a diretora presidente Rita Viana este ano é especial para os cooperados por conta da declaração da ONU estabelecendo 2012 como o Ano Internacional das

Cooperativas e pela aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 4622/04 em 27 de junho, que define normas para o funcionamento das cooperativas de trabalho e cria o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop). “É um importante avanço para o movimento cooperativista e para a economia solidária. As cooperativas autênticas são imprescindíveis no processo de inclusão econômica e social dos trabalhadores e trabalhadoras no país”, afirma Rita.

MERCADO DE TRABALHO

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8JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012TEYLOR SOARES

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Inauguração

A etapa do concurso Garota Revista, em Sorocaba, foi literalmente um desfile de meninas bonitas. Foram mais de 4.500 inscritas, mas apenas 25 selecionas. As semifinais já estão acontecendo. Agora vamos torcer para que alguma menina da região ganhe o contrato internacional.

A Artmaker conquistou o 34º Profissionais do Ano,

no último dia 27, numa grande festa em Valinhos

para as agências da região Sudeste Interior. Foram

196 comerciais inscritos, com oito finalistas e a Artmaker ganhou com

a campanha “Vestibular Uniso Barbixas 2012” .

Que venha agora a etapa nacional do prêmio.

Parabéns a toda equipe.

Seresta Na próxima quinta feira (12) acontece mais uma edição da Noite da Seresta no Quiosque Brahma do Mercadão Campolim. Os convites custam R$ 30,00 e dão direito à mesa de caldos e pães especiais. Reservas pelos telefones (15) 7834-2992 ou 7812-6291.

Desfile de gente bonita

O comercial do ano

Mariana Del Rios

Priscila Gusmão

Rafael Santucci Rubinho Cardieri

Um desfile de meninas bonitas

Boa comida, bebida em um ambiente gostoso que lembra um pub, mas com uma decoração típica brasileira, quase indígena. É assim que o Ledz Diner & Bistrô, o novo bar e restaurante que o Rubinho Cardieri inaugurou no Campolim. Vale conhecer para comer bem ou apenas para um bom drinque.

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 9PAULINHO [email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

Raios A Automec Sorocaba resolveu inovar o lançamento de seus modelos com um desfile da nova coleção da Zoomp. A concessionária abriu suas portas, para clientes, convidados e jornalistas conhecerem os novos modelos Cruze Sport6 e Sonic, nas versões sedã e hatch. O evento teve o desfile das coleções de outono-inverno e primavera-verão da Zoomp, além de um coquetel preparado pelo Chico Rosa Bar & Restaurante.

A festa de dez anos da Run Up, equipe de corrida e Studio Run Up, reuniu muita gente bonita no Espaço Arte.

Ira e Guto Arruda Carlos Zaim e Eleonora

Dez anos

Márcia Regina Olhier, Priscila Olhier, Vanessa Moraes, Rafael Scarpa Peres, Rogério Mendes e Rogério Correa

Galãs de cinema

SZS Assessoria de Imprensa

A atleta Kelly Zani conquistou o terceiro lugar na categoria 9 km feminina, na corrida “Circuito Mountain Do”, de Campos do Jordão, disputando com outras 77 atletas de várias cidades do estado. O circuito “Mountain Do” é composto de corridas individuais e consistem em dois percursos: 18 km e 9 km, apresentando grandes variações de alt itudes, em meio à natureza com montanhas, bosques e terrenos variados.

Foi em outubro de 1969 que Luiz

Marangon, esse da foto com pinta de

galã, oficializou sua união com a bela

Inês (que já foi Miss Corinthians),

que ele confidenciou que lembrava

muito a estrela italiana Cláudia

Cardinale no auge da fama e beleza.

Hoje, Inês continua gata, já Cláudia

Cardinale...quanta diferença.

Em Campos do Jordão

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10JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012RENATA MOECKEL

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Infância e adolescência: “Eu me lembro de ter aprontado poucas vezes, não era muito bagunceiro e minha mãe sempre exigiu muita educação, principalmente fora de casa. Então eu era bem quieto, comportado. Também comecei a ajudá-la no trabalho cedo, uma boa desculpa para ficar no computador o tempo inteiro. Isto acabou virando carreira”.

Profissão: “Eu não escolhi, ela aconteceu. Talvez por eu ter começado cedo, não passei pela fase “o que vou fazer da vida”. Acredito que nesta fase eu já estava fazendo, gostando e as oportunidades foram aparecendo, muito porque quase ninguém fazia o que eu estava fazendo. Assim, eu sempre consegui me destacar e fazer projetos bacanas na cidade como o Tuds, Yep, campanhas políticas e agora o Clica Sorocaba”. Atualmente Beto conta que “faz algumas coisas”...(risos): “Sou Diretor de Estratégia da VML/Y&R, agência de publicidade focada em Digital que pertence ao grupo do Roberto Justus. Lá atendo contas como a Casas Bahia, Colgate, LG, Perdigão, Dafiti, Groupon, Hoteis.com, Mobly entre outras, desenvolvendo a estratégia de mídia digital destas empresas. Também sou CEO, ou diretor geral, e sócio do Clica Sorocaba, um shopping virtual que reúne as melhores lojas de Sorocaba e está expandindo para outras cidades como Jundiai e Campinas. Dou consultoria para algumas empresas, ajudando-as a se posicionar na internet como por exemplo estou colaborando com o Jornal Ipanema e Anzu. Há, também, alguns outros projetos em paralelo que devem sair em breve”.

BETO TOLEDOConciliando trabalho, família,

lazer: “Tempo é uma coisa bem escassa na minha vida, por isso eu procuro otimizar. Procuro evitar perder tempo, pois se não tomar cuidado você se dedica mais a coisas que te fazem perder tempo. Pela manhã trabalho em Sorocaba e a tarde/noite em São Paulo. Sobrava pouco tempo para a família, então diminui muito o trabalho nos finais de semana. Também tenho deixado de lado alguns projetos, principalmente aqueles que só davam dinheiro. Trocar tempo apenas por dinheiro não é saudável. Se não tiver aprendizado ou satisfação não vale”.

Preponderante para o sucesso é... “Quando eu penso porque estou no caminho do sucesso e até mesmo aconselho alguns funcionários mais jovens, percebo algumas coisas importantes para se ter oportunidades. A primeira é educação, não educação escolar, mas da sociedade. Quando você sabe se portar em uma reunião, em um jantar ou até mesmo na “balada” as pessoas que já tem sucesso não terão nenhum preconceito em tê-lo por perto e lhe dar oportunidade. Eu acho que este foi um grande diferencial, pois eu sempre soube me portar na frente de um empresário, diretor ou alguém de alto nível e isto me abriu diversas portas não só para expor meu potencial mas também para aprender. Outro fator é a curiosidade. Se tem algo que não sei eu procuro saber, mesmo que não tenha nada a ver com o que eu faço atualmente e hoje, com o Google é muito mais fácil. Eu pesquiso, aprendo e guardo a informação. Várias vezes me destaquei

por saber algo que ninguém sabia - e muitas vezes aprendi. Enquanto as pessoas começavam a discussão eu já estava pesquisando, aprendendo e ensinando. Com a velocidade em que tudo muda hoje em dia, só estará atualizado quem for curioso. Aliás, ensinar não é apenas uma ótima forma de aprender, mas também de ganhar respeito. Quanto mais você ensina alguém, mais esta pessoa irá te respeitar e tê-lo como referência. É por isso que no passado os filhos respeitavam mais os pais e os professores, porque eram eles que os ensinavam. Hoje com a internet os filhos aprendem sozinhos e por isso perderam o respeito. Eu procuro ensinar qualquer pessoa sobre qualquer assunto que eu saiba e em pouco tempo algumas delas passam a me pagar por isso. Foi assim que consegui a maioria dos empregos que tive”.

Curtição: “Nos raros momentos em que não estou trabalhando, tento descansar lendo, assistindo TV, jogando video-game ou me dedicando à minha família que hoje é esposa e um cachorro. Mas muitas vezes me pego aprendendo algo novo: ultimamente tenho lido muito sobre adestramento de cães ou tecnologia de carro hibrido.

Planos: Eu tenho um desejo muito forte de ficar mais em Sorocaba e não ir mais para São Paulo. A vida lá não é saudável e Sorocaba tem um potencial enorme. Eu quero contribuir para a cidade ser referência, não só na beleza ou na coxinha da Real, mas também em tecnologia que é a “era atual”, depois da “era industrial”. Para isso estou investindo muito tempo no Clica Sorocaba, que é um projeto iniciado aqui e que deverá atingir o Brasil inteiro, trazendo para a cidade a percepção que não somos atrasados mas sim à frente do tempo. Mesmo com a expansão, a ideia é centralizar tudo aqui, contratando cada vez mais pessoas de tecnologia e trazendo conhecimento e experiência adquiridos em São Paulo, pelos sócios, para Sorocaba”.

Com que roupa?Tem gente que sabe de cor e salteado o que vestir assim que recebe o

convite. Mas tem quem ainda tenha dúvidas, o que é bastante natural. Assim, conversamos com Salete Mussi, que passou algumas dicas para não errar...

ESPORTE FINO: Aqui caem bem jeans com um blaser, um vestido, sapato ou sandál ia com algum salto, um terninho... Não use: tênis ou moleton.

SOCIAL: Meninos de terno (se for social completo não esquecer a gravata, pois o termo completo é usado justamente para isso) e para as meninas um vestido de tecido mais fino, um taier ou mesmo um terninho. Nos pés, salto. Não usar: T-shirt (camiseta - nem mesmo por baixo do paletó ou blaser), jeans ou um vestido longo mais sofisticado.

BLACK TIE: Meninos de smoking. Sem alternativas. E para as meninas um belo vest ido longo. Quanto a acessórios, uma bijuteria fina ou uma joia caem bem. Não use vestido curto ou terninho, por exemplo.

ESPORTE: Casual, como um jeans, sapatilha, t-shirt, vestido - até um longo esportivo - e nos pés sandálias ou até mesmo um bom par de tênis são permitidos. Meninos não usem terno! Meninas: nada de brilho.

Jomar Bellini

CAfé COM

EM DESTAquE

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 11EDUCAÇÃO

A Terceira Idade da Universidade de Sorocaba (Uniso) ainda tem vagas em alguns dos cursos que serão oferecidos no segundo semestre. As matrículas estão sendo feitas no câmpus Seminário (avenida Dr. Eugênio Salerno, 100 - Santa Terezinha), das 9 às 12 horas e das 14 às 16h30. O candidato deve ter idade a partir de 50 anos e ser alfabetizado. Os documentos necessários para matrícula são a cópia do RG, do CPF e do comprovante de endereço. Informações: (15) 2101-4061 ou [email protected]. Os cursos são: Filosofia Básica (novo); História da Arte e História de Sorocaba (novo); Fotografia Digital Básica (novo); Fotografia Digital Básica II (novo); Fotografia e Linguagem (novo); Criatividade e Maturidade (novo); Dança de Salão; Tai Chi Chuan e Memória e Envelhecimento Saudável.

Reconhecido educador popular, antropólogo e folclorista, Tião Rocha será um dos conferencistas do 14º Seminário Internacional da Educação de Sorocaba, que acontecerá na próxima semana, entre os dias 11 e 13, no auditório do Lar Escola Monteiro Lobato.

O palestrante falará no dia 12, às 14 horas, sobre o tema “O papel do educador dentro dos desafios e possibilidades”.

Promovido pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Educação, o evento reunirá cerca de 1.500 profissionais da educação,

existe no plural e tem que produzir aprendizagem. A escola que seleciona não educa, mas sim exclui. Para ele é possível fazer uma boa Educação debaixo de uma mangueira, mas é impossível sem bons educadores.

Antropólogo e folclorista fala sobre o papel do educador no Seminário Internacional da Educação

que terão a oportunidade de conferir palestras de profissionais de renome nacional e internacional. Fundador-presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), Tião Rocha é autor de obras de desenvolvimento cultural e comunitário e membro de várias organizações de fomento a iniciativas na área, como a Ashoka Empreendedores Sociais, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), fundador da Care Brasil.

O palestrante já teve também inúmeros reconhecimentos. Entre eles estão o Prêmio Empreendedor Social, concedido pela Fundação Schwab e a Folha de S. Paulo, em 2007; no mesmo ano recebeu Prêmio Especial pelo projeto Cidade Educativa, concedido pela Fundação Educare; e em 1995 recebeu o Prêmio Criança - Área de Educação,

pela Fundação Abrinq Pelos Direitos da Criança. Em sua palestra, Tião abordará sobre o papel do educador dentro dos desafios e possibilidades. Segundo ele, Educação é fim e Escolarização é meio. Educação só

Últimas vagas em cursos da Terceira Idade

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12JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

CORPO EM FORMA / SAÚDE

A importância da doação de órgãosO Brasil é o segundo país do mundo em número anual de transplantes realizados, sendo mais de 90% pelo sistema público de saúde. De cada seis potenciais doadores, apenas um é notificado e somente 20% desses são utilizados como doadores de múltiplos órgãos. Para ser doador após a morte não é necessário deixar nada por escrito, mas o desejo deve ser comunicado à família, para autorização posterior e realização desse desejo. É considerado potencial doador todo paciente com morte encefálica, comprovada através de dois exames neurológicos que avaliam a

integridade do tronco cerebral, e mostram a ausência de atividade elétrica ou metabólica cerebral. Após a doação a família é consultada e orientada pelo médico do paciente, da UTI ou da equipe de captação. É bom informar que o programa nacional de transplantes tem organização exemplar, sendo que cada estado possui uma central de notificação, captação e distribuição de órgãos, que respeita a fila única de possíveis candidatos. A equipe de transplante é credenciada pelo Ministério da Saúde, sendo liderada por médicos com especialização no exterior. Por isso, mais de 80% dos transplantes realizados têm sucesso, reintegrando o paciente à sociedade produtiva. As principais causas de morte encefálica são: traumatismo da cabeça, derrames e infartos (acidente vascular cerebral), doença cerebral por baixa oxigenação (encefalopatia anóxica) e câncer no cérebro. Assim, após comprovação da morte encefálica e permissão da família, o médico telefona para a central do seu estado e passa informações, como idade, causa da morte e hospital onde o paciente está internado. Os doadores falecidos por morte natural

(tumor ou derrame) têm atestado de óbito fornecido pelo hospital, enquanto os casos de morte violenta (acidentes etc.) precisam ser autopsiados, a fim de receber atestado do médico legista. Os órgãos e tecidos que podem ser doados são: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, ossos e pele. De modo geral, não devem ser considerados doadores os pacientes portadores de insuficiência de órgão, como rim, fígado, coração etc. Também os portadores de doenças infectocontagiosas transmissíveis pelo transplante, como soropositivos para HIV (Aids), doença de chagas, hepatites B e C, septicemias (disseminação de germes pelo sangue), portadores de tumores malignos e doenças degenerativas crônicas. Para o diagnóstico laboratorial de morte encefálica é solicitada a angiografia cerebral, que mostra o fluxo de sangue em quatro vasos (duas carótidas e duas artérias vertebrais). A ausência da corrente de sangue nesses vasos permite documentar o diagnóstico. Além da doação após a morte existe a possibilidade de ser doador em vida. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem realizar tal ato, enquanto os não parentes somente com autorização judicial. É óbvio que o doador vivo somente pode oferecer o órgão, sendo cidadão juridicamente capaz e gozando de excelente saúde. Do doador vivo podem ser obtidos: rim (50% dos casos), medula óssea, parte do fígado, pulmão ou pâncreas. Atualmente, o maior problema dos transplantes é a demora na fila de espera por falta de doadores. Tal fila pode ser zero, como no caso da córnea, ou até mais de cinco anos, como no transplante de fígado.

Às vezes, o paciente não suporta uma demora tão longa e morre sem realizar seu grande sonho. Outras vezes, a fila não é obedecida nos casos de urgência urgentíssima, como na insuficiência aguda do fígado (hepatite fulminante etc.) ou dos rins (intoxicação aguda por produtos químicos etc.). Mas, de modo geral, a fila é criteriosamente obedecida, sem influência política, econômica etc. Infelizmente, existem pessoas que não concordam com a doação por medo de problemas estéticos, que não ocorre, como no caso das córneas, ou por temerem o diagnóstico de morte, que também não existe diante dos critérios rígidos de morte encefálica. Tais pessoas acreditam, ainda, na existência de enfermidades que simulam a morte (choque térmico, pressão zero, drogas depressoras, comas de causa desconhecida etc.). Realmente, antes da Resolução CFM n˚ 1.480 de 8/8/97, havia dúvidas sobre o diagnóstico de alguns casos de morte. Mas depois do estabelecimento de critérios extremamente rigorosos de morte encefálica, tal possibilidade deixou de existir. No momento, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo lançou a campanha “Entenda a doação de órgãos. Decida-se pela vida”. Tal campanha de esclarecimento da população visa aumentar o número de doadores vivos ou mortos, para acabar com a fila de espera e dar esperança àqueles que não mais acreditam na vida diante do espectro constante da morte. A doação é um ato maravilhoso de desprendimento e caridade, devendo ser incentivado. Por isso, diante da morte, decida-se pela vida.

Professor Doutor Mário Cândido de Oliveira Gomes, infectologista e clínico geral

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 13

Lei obriga cobertura pelos planos de saúde no tratamento de ferida crônica no pé de pacientes

Desde janeiro, a cobertura do tratamento especializado pelos planos de saúde é garantida pela resolução nº 262, da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Dados do Ministério da Saúde indicam que 7,6% da população brasileira têm diabetes. Na região de Sorocaba, esse percentual representa, aproximadamente, 60.000 pessoas, sendo que, destas, 928, por ano, deverão evoluir para o chamado pé diabético.

Este se trata da diminuição acentuada da irrigação de sangue (vascularização) nos pés - ocasionada pela diabetes -, podendo acarretar na abertura de feridas profundas na pele. O não tratamento adequado dessas lesões pode levar à amputação do membro e, em última estância, a uma infecção generalizada, que pode resultar na morte.

No entanto, um alento para todas essas pessoas é que, já está em vigor a

nova lista de procedimentos prevista na Resolução Normativa - RN nº 262, da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que obriga, entre outras, a cobertura de tratamento especializado para o pé diabético com ferida profunda (ulcerado) por todos os planos de saúde.

Este tratamento especializado chama-se oxigenoterapia hiperbárica, que nada mais é que a respiração de oxigênio pelo paciente a um nível de 100%, dentro de uma câmara especial e pressurizada.

Em Sorocaba e região, o tratamento é oferecido pela clínica de medicina hiperbárica Oxicenter (www.oxicenter.com.br), no Jardim América. Lá, contam os médicos hiperbaristas Camilo Saraiva e Cláuber Laham, são atendidos inúmeros pacientes, entre adultos e crianças de Sorocaba e região. Cada sessão, explicam eles, dura cerca de uma hora e meia e o paciente faz tantas quantas forem

indicadas. “A cobertura obrigatória desse tratamento, desde janeiro deste ano, pelos planos de saúde é de extrema importância para centenas de pacientes com pé diabético, que, com isso, podem evitar a amputação de um membro ou uma infecção generalizada que coloca em risco suas vidas”, destacam os médicos da Oxi Center.

Nova perspectiva de vida

O aposentado José Tomás Garção, de 70 anos, natural de Portugal e radicado no Brasil há 36 anos, reside hoje, com a esposa, Maria Isabel, em Itu, no interior de São Paulo. Ele é um dos milhares de pacientes que sofrem de diabetes, assim como um dos muitos que desenvolvem pé diabético e infecções graves que, no seu caso, levaram à amputação do pé esquerdo. “Eu esfreguei muito as unhas do pé com uma escovinha e acabei fazendo

uma ferida. Devido à diabetes, a ferida não cicatrizou, ocasionando uma infecção grave que levou à necessidade de amputação”, conta José Tomás.

Somente agora, com direito à cobertura da oxigenoterapia hiperbárica, é que o aposentado pode realizar o tratamento especializado, que vai ajudar na cicatrização do cotó de seu pé amputado. O acesso precoce a esse procedimento poderia ter evitado, até mesmo, a perda do membro. “Com as sessões, toda a semana acontece uma melhora grande”, comemora José.

Somente agora, com direito à cobertura da oxigenoterapia hiperbárica, é que o aposentado pode realizar o tratamento especializado, que vai ajudar na cicatrização de seu pé amputado. O acesso a esse procedimento antes poderia ter evitado, até mesmo, a perda do membro. “Com as sessões, toda a semana acontece uma melhora grande”, comemora.

CORPO EM FORMA / SAÚDE

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14JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

REFORMA GRáFICA

Jornal Ipanema estreia novo visual

Felipe Shikama

De acordo com o editor do Jornal Ipanema, Urbano Martins, que coordenou, juntamente com a jornalista Marisa Batalim e o designer gráfico Daniel Guedes, a equipe de profissionais dedicados à reformulação do projeto gráfico, a nova versão do semanário prioriza o maior conforto na leitura. “Essa nova diagramação tem como objetivo tornar a leitura mais confortável, mais l impa, comenta Mart ins .

Gerente de Artes do Jornal Ipanema, Manoe l Mague t a acrescenta que é justamente pelo fato de o semanário ser no formato tablóide é que a leitura passa a ser ainda mais dinâmica. “Ele passa a ter as fontes [tamanho das letras] maiores e, portanto, mais fácil de ler. Com isso, quem também ganha é o anunciante, porque o anúncio dele vai ter um destaque maior na página”, acrescenta.

Conteúdo e editorial

A lém do v i sua l ma is “clean”, o coordenador de Artes do Jornal Ipanema, Jefferson Cascali de Lima d e s t a c a o a u m e n t o d a valorização do conteúdo editorial. “Principalmente as colunas sociais, que passam a ter um layout mais moderno e atrat ivo”, comenta.

Cascali acrescenta ainda que cada caderno e suplemento do Jornal Ipanema será distinguido, a partir de agora, por uma cor diferente. “Assim, ficará muito mais fácil o leitor identificar o conteúdo e localizar aquilo que ele quer ler”, complementa o profissional.

Diretor do Jornal Ipanema, Francisco Pagliato Neto detalha que a reformulação do projeto gráfico foi motivado principalmente com a mudança da nova impressora rotativa. Destaca o trabalho em equipe que possibilitou a realização desse projeto. “Agora nós temos um tempo

de produção diferente. Hoje a gente está com o que há de melhor nos principais veículos de comunicação”.

Investimento certo

Há cerca de um mês em atividade, a nova impressora rotativa Manugraph, importada da Índia, comprova o

sucesso do novo investimento feito pelo Sistema Ipanema de Comunicação. “Além da qualidade, que já é nítida aos olhos dos nossos leitores, ela economiza mais papel, reduz o desperdício e otimiza, em muito, o tempo de impressão”, avalia a diretora do Jornal Ipanema, Juliana Pagliato.

Apesar da reforma visual, que

visa oferecer uma leitura mais leve, agradável e dinâmica, Martins garante que a qualidade do conteúdo será mantida na mesma linha editorial. “Porque já é uma forma de sucesso entre os leitores. Esperamos, porém, que essa nova paginação seja bem aceita pelos nossos leitores que, é claro, são bastante exigentes”, finaliza Martins.

A partir deste sábado (7), o Jornal Ipanema está de “cara” nova. O tablóide semanário, que circula há onze anos e tem tiragem de 28 mil exemplares, foi submetido a uma profunda mudança no seu visual

Urbano Martins, editor do Jornal IpanemaO gerente de Artes, Manoel Magueta e o coordenador de Artes, Jefferson Cascali de Lima

Francisco Pagliato Neto e Juliana Pagliato, diretores do Jornal Ipanema

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 [email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 15GUYMA BADDINI

Ella’s ClubJubileu de Prata

(1987-2012)

A mensagem do El la’s Club: “Nestes 25 anos de convívio salutar e dinâmico, podemos afirmar com absoluta convicção que construímos milhares de gestos, centenas de manifestações de c a r i nho e de zena s de demonstrações de amizade.Toda essa beleza, toda essa riqueza, quando estamos sozinhas com nossas recordações e, de repente, mais do que de repente, pensamos no Ella’s, no nosso clube querido, e sentimos que não estamos mais sós, não ficamos mais isoladas da vida e do mundo, porque acumulamos vivências interiores, fruto de conversas, troca de impressões, permutas de sentimentos adquiridos em nossas reuniões mensais.Quantas vezes, quando a tristeza, o infortúnio, a contrariedade bate em nossas portas, sem pedir licença, lembramos dos laços de fraternidade, dos liames de sentimentos nobres que emolduram nossa convivência, sempre leal e desinteressada.Nes t e s momen to s , ne s t a s horas, de alegria ou tristeza, de felicidade ou sofrimento, de euforia ou melancolia é que damos valor ao El la’s, enaltecemos o E l l a ’ s , a g rade cemos ao El la’s, pela oportunidade de horas fel izes, de momentos agradáveis, de poder viver a plenitude da amizade sincera.

Para comemorar seus 25 anos, as integrantes do Ella’s Club participaram no dia 26 de abril de uma missa em Ação de Graças na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Ponte, e em seguida, de um jantar no Ipanema Clube.

Arraiá do Clube de Campo de SorocabaIntegrantes do Ella’s Club reunidas em jantar comemorativo no Ipanema Clube

O Clube de Campo de Sorocaba esteve lotado durante o arraiá. A programação da festa junina contou com a apresentação das coreografias infantis e juvenis do balé do clube, da encenação de casamento e quadrilha do Grupo da Terceira Idade do Sesi de Votorantim, além além do sertanejo Rick Ribeiro animando o evento. As barracas de comidas típicas e brincadeiras do arraiá tiveram caráter beneficente, como ocorre tradicionalmente ano após ano. As entidades presentes foram o Gpaci (Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil), Rotary Club Sorocaba Art Nossa, APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Ação Comunitária Inhayba, Casa Transitória André Luiz, Equipe do Bem, Associação Espírita Joanna de Ângelis, Educandário Santo Agostinho e Grupo de Apoio Cabana de Luz.

Sábado (7) – Francine GuazzelliDomingo (8) – Hamilton PereiraDomingo (8) – Zaqueu ProençaDomingo (8) – José Carlos BotesiSegunda-feira (9) – Ceres PedrosoSegunda-feira (9) – Angela OliveiraTerça-feira (10) – Nilceléia LeiteTerça-feira (10) - Pedro Leonardo de MadureiraQuarta-feira (11) – Joel SantanaQuarta-feira (11) – Elisangela Ramos MadureiraQuarta-feira (11) – João Donizete SilvestreQuinta-feira (12) – Maria Lúcia AlckminSexta-feira (13) – Roberto JulianoSexta-feira (13) – Carlos Cezar da SilvaSexta-feira (13) – Katya Gianolla

ANIVERSARIANTES

ParabénsNa foto, a aniversariante Ana Cláudia

Benini, que comemorou a data em 24 de junho, com o filho Felipe Augusto Benini

Domacilio, também aniversariante do dia 16 de junho e sua filha Luiza Benini Domacilio.

As datas foram comemoradas com muita festa pelos amigos e familiares.

Julia Izar, Maria Eduarda Camargo, Isadora Barbieri, Vinicius Fantin e Manuella Lippel

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16JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

Já Gianolla enfatiza o aspecto cultural do país. “A grande questão está no fascínio que o transporte individual exerce em nossa população. Há empresas que disponibilizam transporte a seus funcionários, todavia, muitos optam por utilizar o próprio veículo para esse deslocamento”.

Promessas e soluções Especialista em trânsito, Adalberto Nascimento detalha que não existem mágicas capazes de solucionar a quantidade excessiva de veículos, principalmente nos horários de pico. “Muitas cidades já fizeram a desapropriação intensa [de casas para dar espaço às ruas], mas isso se mostrou um fracasso, porque o crescimento de veículos sempre é maior. A cidade sofre as consequências e não tem obra de engenharia que resolva o problema. Engenharia não é bruxaria”, enfatiza.

Desafio

Gianolla considera que o desafio da mobilidade urbana enfrentado por Sorocaba é o mesmo para todo o país, qual seja conciliar a paixão do brasileiro pelo automóvel, à vontade e o desejo em possuir um veículo com a necessidade de garantir a fluidez com espaços cada vez mais escassos. Conforme Nascimento, as soluções para a melhoria da mobilidade urbana ficam ainda mais distantes por causa da visão imediatista dos tomadores de decisão. “No Brasil, as mudanças demoram para acontecer e quando acontece, é a curto prazo. Sem continuidade de planejamento. Infelizmente, os nossos políticos pensam na próxima eleição em fez de pensarem na próxima geração”, conclui.

Felipe Shikama

Neste ano, mobilidade urbana e transporte público deverão ser alguns dos assuntos prioritários entre os candidatos à prefeitura de Sorocaba. Atualmente, segundo dados do IPC Marketing 2012, a frota de Sorocaba é de 369.755 carros, para uma população de 601.012 pessoas, o que representa uma média de 1,62 carro para cada habitante.

Com tantos veículos nas ruas, o motorista já constatou que o tempo gasto no deslocamento tem aumentado significativamente, não apenas nos horários de pico. “Alguns trajetos que antes levavam cerca de dez minutos, agora já chegam a levar quinze a vinte. Nos horários de pico, que é entre sete e nove da manhã e cinco a sete e meia da noite, o tempo perdido no trânsito, e às vezes até em congestionamento, tem sido ainda muito maior”, resume o repórter de trânsito da Jovem Pan, Douglas Valle.

O já crescente número de veículos novos na cidade foi impulsionado recentemente, em maio, depois que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas para incentivar a indústria automobilística que inclui reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Na contramão

O engenheiro, professor e ex-secretário de trânsito de Sorocaba, Adalberto Nascimento critica a medida. Segundo ele, com a decisão de incentivar o consumo de automóveis, o governo brasileiro trafega na contramão de política de mobilidade mais inclusiva. “Em vez de dar incentivos para a compra de automóveis, o governo deveria dar isenções para a compra de ônibus também no combustível dos ônibus. Com isso, o preço da tarifa fique mais baixo e as pessoas deixem, aos poucos, de usar o carro”.

O presidente da Urbes, Renato Gianolla, alerta que a persistir o ritmo de novos veículos colocados nas ruas diariamente, o sistema viário tenderá a entrar em colapso. “No ritmo que estamos, o sistema viário não irá suportar a quantidade de veículos. Diferentemente do particular que possui incentivos à aquisição do veículo de transporte individual, o Poder Público não dispõe de mecanismos,

CIDADE

Trânsito está entre as prioridades dos eleitores

Jomar F. Bellini

Lotado e demorado. Esses foram os principais adjetivos que os usuários do transporte coletivo de Sorocaba responderam numa enquete realizada pela reportagem do Jornal Ipanema. “Pelo o que a gente paga, isto aqui está muito ruim”, disse sem remediar a doméstica Francisca Medeiros, de 33 anos.

A ma io r i a do s en t r ev i s t ados afirmou que não possui outra opção de

e também não haverá espaço físico para absorver toda demanda”, comenta.

Diante do caos previsto quando o assunto é locomoção, Nascimento acredita que dentro de pouco tempo, as

“Lata de sardinha”transporte e houve ainda quem preferiu resumir com um palavrão a visão que tem do sistema de ônibus da cidade.

O estudante de pedagogia e professor de musicalização André Ferreira Carlos, 22 anos, passa a maior parte do seu tempo dentro dos ônibus devido aos compromissos do dia a dia. “É muito complicado para quem pega o ônibus todo o dia, não tem espaço e a gente acaba chegando atrasado”, disse. O pedreiro Odair Bonadio, 38, que mora no bairro São Bento compartilha da mesma opinião. “É raro o dia em que

eu consigo voltar do trabalho sentado”.Bonadio pondera, entretanto, que a

culpa não é só da Urbes e que os usuários deveriam procurar linhas alternativas para as avenidas principais. “No São Bento, por exemplo, a maioria vai ficando pelo caminho na Itavuvu. Eles deveriam utilizar outras linhas que fazem este trajeto também”. Já a doméstica Rose Miranda, 37 anos, elogiou o aumento de veículos na frota sorocabana.

Os usuários consideram ainda que o assunto é um dos mais importantes a serem tratados na próxima eleição. “Isso tem que ser falado porque é uma pauta que afeta diretamente a vida das pessoas”, opinou a auxiliar de cozinha Delma Marques, 25.

empresas deverão repensar o horário de entrada e saída de seus funcionários. “Porque hoje é como se a cidade inteira fosse uma grande fábrica. Todo mundo entra e sai no mesmo horário”.

Leia mais: www.jornalipanema.com.br

Presidente da Urbes, Renato Gianolla Engenheiro Adalberto Nascimento

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1 GourmetRoteiro

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2 GourmetRoteiro

A professora Raquel, da Uniso, diz que em relação ao perfi l de um profi ssional com formação em Gastronomia é espera-do que ele esteja apto a administrar seu próprio negócio, que pode ser um buffet, um restaurante, um bar, uma empresa de catering (preparo de comida fora do lugar onde é consumida), consultoria, “enfi m, vale a criatividade do brasileiro!”, diz.

De acordo com a coordenadora, o pro-fi ssional de Gastronomia tem uma aura de artista, que deve ser administrada com muita cautela. “Ele precisa ter além das habilidades de chef, conhecimentos gerais

Gastronomia: mercado em alta com boa procura em cursos superiores

Segundo a professora Raquel D’Alessandro Pires, coordenadora do curso de Gastronomia da Universidade de Sorocaba (Uniso), o mercado está em crescimento. “A Gastronomia tem ganhado espaço no mundo e isso pode ser notado observando-se o interesse da mídia na Gastronomia com revistas especializadas, cadernos inteiros de jornal, espaço na TV”, garante.

Raquel diz acreditar que Sorocaba acompanha a tendência nacional, ou seja, pouco a pouco os donos de res-taurante estão buscando profi ssionais especializados.

Estudar sempre é preciso

Raquel D’Alessandro Pires afi r-ma que os profi ssionais de Gas-tronomia devem estudar sempre. “Todos os cursos livres que pude-rem fazer sempre acrescentarão valor ao seu conhecimento. Porém é preciso tomar cuidado e tentar se informar da seriedade dos cursos oferecidos”, comenta.

Quanto à experiência fora do país, desejada por muitos alunos, é muito válida, na opinião de Ra-quel, pois ajuda a alavancar a car-reira, mas isso não quer dizer que aquele que não tem oportunidade de estudar fora do país não possa se tornar um grande chef. “Deve-mos levar em conta que o bom pro-fi ssional depende muito do esforço pessoal de cada um. Na vida temos: 10% de inspiração e 90% de trans-piração! Quero dizer que mesmo os mais talentosos devem suar para fazer uma carreira brilhante”, diz.

Perfi l do profi ssionalque lhe permitam conhecer a realidade do mundo onde vivem. Além da necessidade de dominar outros idiomas, para melhor se colocar no mundo globalizado”, afi rma.

A professora Raquel D’Alessandro Pi-res, coordenadora do curso de Gastrono-mia da Universidade de Sorocaba (Uniso), faz questão e destacar que o Curso é de Superior de Tecnologia em Gastronomia. “É importante não confundir curso de Tec-nologia com curso Técnico. O curso de Tecnologia é curso superior, portanto exige que o aluno tenha terminado o segundo grau. A característica principal do Curso

Superior de Tecnologia é atender aos alunos que desejam “por a mão na mas-sa”, ou seja, é um curso que privilegia a prática”, explica. Quanto ao conteúdo, comenta a coordenadora Raquel, o cur-so ensina, além de disciplinas obrigatórias para a formação superior, disciplinas espe-cífi cas de Gastronomia como, por exemplo, Gastronomia Nacional e Internacional, Cozi-nha Europeia, Oriental, Confeitaria, Panifi ca-ção e Enologia. “Os alunos têm aulas que os preparam para administrar seu próprio ne-gócio, ou gerenciar restaurantes e bares de uma maneira geral”, diz Raquel.

“A Gastronomia tem ganhado espaço no mundo e isso pode ser notado observando-se o interesse da mídia na Gastronomia com revistas especializadas, cadernos inteiros de jornal, espaço na TV”, garante.

Editor:Urbano Martins

Textos:Cida Haddad

Textos e fotos:Jomar Bellini / Felipe Shikama

Fotos:Juliana Moraes / Teylor Soares

Diagramação e Capa:Jefferson Cascali de Lima

GourmetRoteiro

Expediente

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3GourmetRoteiro

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4 GourmetRoteiro

Quando se fala em harmonização de ali-mentos a primeira bebida que vem à cabeça é o vinho. Mas engana-se quem acredita que é só o liquido fermentado da uva que acompan-ha bem almoços e jantares. As cervejas, com seus diferentes tipos de produção, podem ser servidos não só com os aperitivos, mas tam-bém harmonizando com o prato principal e até mesmo a sobremesa.

“O vinho, tanto quando a cerveja, é um produto fermentado, natural e de fácil aceit-ação do consumidor”, analisa a diretora da cervejaria Burgman, Edite Bazzo, ao afi rmar que os dois produtos possuem públicos difer-entes. “Hoje é possível encontrar bons vinhos com preços acessíveis como também cervejas bem elaboradas, com maltes importados, car-acterísticas únicas e preços módicos”.

A diferença entre as duas bebidas, para Edite, está nas especifi cidades da cerveja que tornam mais marcantes as suas característi-cas. “A espuma, a alta concentração de CO2, a levedura incorporada no produto e a grande variedade de opções. Não que o vinho não tenha muitas variações, mas as cervejas soam mais subdivididas”.

A diretora da Burgman explica que, de um modo geral, todos os alimentos podem ser servidos com a bebida obtida pela fer-mentação da cevada, mas que um não deve competir com o sabor do outro. “O prato não deve ser tão encorpado quanto à cerveja e

Harmonização: Cerveja na entrada, no prato principal e até na sobremesa

vice versa”. Para os apreciadores e curiosos, Edite

conta que desde junho de 2010 oferece um cardápio minuciosamente preparado para que comida e bebida não disputem o paladar e possam ser uma combinação perfeita de sabor no Burgman Bar. Os clientes podem escolher entre o Lager, Stout e Flanders Red, sendo cada um indicado para harmo-nizar com diferentes tipos de pratos.

De acordo com o chef responsável pelo cardápio da Burgman Bar, Leonardo Bertevello, os pratos possuem infl uências da cozinha americana, como a costela com molho barbecue e o T-bone, e da alemã,

destacada em pratos como o salsichão eis-bein (joelho de porco). “Nós agregamos esses pratos sem fugir do tempero brasil-eiro”.

Dividido em três ambientes, os clientes consomem os produtos num espaço orga-nizado próximo aos tonéis da fabrica que fun-ciona no local. Fundada em outubro de 2009 pelo casal Paulo e Edite Bazzo, a Cervejaria Burgman surgiu a partir do gosto dos pro-prietários pela bebida e após terem visitado a produção cervejeira em vários países.

Na sequência, vieram vários outros em-preendimentos de sucesso com a mesma marca: o Burgman Express, o Burgman Bar e

a Burgman Store. Além da estrutura e profi s-sionais qualifi cados, os empresários se preo-cupam com a matéria-prima – importada da Alemanha – para garantir a qualidade fi nal do produto. Segundo o mestre cervejeiro for-mado pela Doemens Akademi, na Alemanha, Reinaldo Fogagnolli, as cervejas Burgman são produzidas de acordo com a Lei da Pureza Alemã.

Algumas características dos alimen-tos devem ser levadas em conta quando o assunto é harmonização com cervejas. Isto porque os gostos não podem com-petir um com o outro.

Cervejas leves, por exemplo, podem ser acompanhadas com comidas leves. Já as mais fortes harmonizam com comidas mais pesadas e gordurosas. Quanto mais escura a cerveja, mais escura deve ser a comida da harmonização. As bebidas re-cebem essa cor dos maltes escuros, que normalmente têm um sabor mais tosta-do e algumas vezes mais adocicado, que combina bem com o sabor de comidas assadas ou grelhadas.

Os alimentos mais picantes devem ser acompanhados de cervejas mais lupuladas e amargas. A recomendação se dá porque o lúpulo consegue cortar o efeito das pi-mentas, permitindo que a pessoa sinta melhor o sabor tanto do prato quanto da cerveja. Um dos pratos da Burgman Bar é o Mignon Sorocabano. A receita criada o chef da casa, Leonardo Bertevello, usa is-cas da carne picada cobertas com catupiry gratinado e fi nalizadas com pimentas do tipo biquinho. A combinação é perfeita para ser acompanhada por uma Lager devido a estas características do lúpulo. Esse tipo de bebida também pode ser servido junto com peixes, frangos e um bom prato de saladas.

Carne vermelha com molho mais forte combina melhor com uma Ale mais com-plexa (Pale Ale, Red Ale, Weizen). Esta harmonização atrai a maioria dos clientes da cervejaria Burgman, que optam pela Costela com Barbecue harmonizando com a Flanders Red Ale. Massas também são pratos que combinam melhor com Ale.

O doce seria o oposto do amargor. A melhor combinação seria com uma Stout ou Porter, que contam com malte torrado e um amargor diferenciado. “A cerveja harmoniza principalmente com os chocolates devido a torra do cacau, que é semelhante a do malte”, explica Bertevello.

Para cada prato, um tipo de cerveja

“A espuma, a alta concen-tração de CO2, a levedura incorporada no produto e a grande variedade de opções. Não que o vinho não tenha muitas variações, mas as cervejas soam mais subdivididas”,diz Edite.

Edite Bazzo, diretora da cervejaria Burgman e o chef Leonardo Bertevello

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Cultura da cerveja cresce em SorocabaNoite de quarta-feira. Música ao vivo. Voz e violão. Vozes e risos. Não é uma quar-ta-feira qualquer, é toda quarta-feira. Uma vez por semana, os integrantes da Confraria Sorocaba se en-contram. O assunto pre-enche o copo: cerveja.

Eles, normalmente, se reúnem no Cervejário, loja do beer sommelier Reison Ferrari, locali-zado no Mercadão Campolim. Lá eles conhe-cem novos rótulos, discutem seus sabores e aromas. Também trocam receitas para as conhecidas cervejas caseiras. É o caso do analista de sistemas, Luciano Savioli, que venceu o concurso promovido pela Confraria Sorocaba, em agosto de 2011. Savioli leva a produção de cervejas caseiras como ho-bby faz um ano. “Comecei fazendo em meu apartamento, mas fazia muita bagunça. En-tão, comecei a produzir com a minha família e até criamos a cerveja Savioli”, diz.A Confraria Sorocaba existe há mais de um ano e tem inúmeros integrantes apaixonados

pela bebida. Segundo Reison Ferrari, cresce cada vez mais o número de interessados pela cerveja. Em sua maioria homens, que procuram cursos de degustação e harmoni-zação, além de querer aprender a produzir a bebida em casa. “Muitas pessoas vêm até a loja apenas por curiosidade e acabam re-tornando, pois percebem que é diferente. Querem saber mais sobre a bebida e provar novos sabores”, comenta o beer sommelier. Curiosos, como o fi lósofo Edgar Domingo de Albuquerque, que começou seu interesse pela bebida ao comprar uma cerveja dife-rente no supermercado. “O que mais me interessou foi essa possibilidade de sabores diferenciados. Comecei a estudar e ler so-bre o assunto, principalmente, na internet. Na cultura da cerveja, me interessa muito a questão histórica, pois há bebidas que têm o mesmo tipo de produção por séculos. Isso acaba virando assunto enquanto se aprecia a cerveja”, conta. Professor no curso de Filo-sofi a da Universidade de Sorocaba (Uniso), Alburquerque se considera apenas um apre-ciador e segue o slogan slow beer, que pro-põe se importar com a qualidade da bebida e não com a quantidade.

“Comecei fazendo em meu apartamento, mas fazia muita bagunça. Então, comecei a produzir com a minha família”, relata Luciano Savioli”

Veronica Viudes (AgênciaJor/Uniso)

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Cerveja pelo mundoHistoricamente, os

pesquisadores têm difi -culdades em determinar um período exato para as primeiras produções da cerveja. O que se sabe é que o homem conhece o processo de fermentação há mais de 10 mil anos, iniciado pelos sumérios,

habitantes da Mesopotâmia, Oriente Mé-dio. Especula-se que a cerveja, assim como o vinho, tenha sido descoberta aci-dentalmente, provavelmente fruto da fer-mentação não induzida de algum cereal, durante o preparo do pão. Assim como os sumérios, os egípcios também produziam cerveja desde tempos ancestrais e, além de fazer parte da dieta diária de nobres e camponeses, também servia como re-médio para certas doenças. Foi ainda na Antiguidade que a cerveja, considera pelos romanos uma bebida desprezível e típica de povos bárbaros, ganhou a de-nominação de cervisia ou cerevisia, em homenagem a Ceres, deusa da agricul-

tura e da fertilidade. Ao longo de muitos séculos, a produ-

ção de cerveja era doméstica e frequen-temente a cargo das mulheres - embora fosse, sobretudo, para consumo masculi-no. Durante muito tempo, a cerveja seria, ainda, de difícil conservação. Isso só me-lhoria com a invenção da máquina a vapor por James Watt, em 1765, o que permi-tiu a industrialização e racionalização da produção cervejeira. Em 1876, outra des-coberta daria grande impulso à indústria cervejeira. Os estudos de Louis Pasteur sobre o fermento e os microorganismos possibilitaram o início da preservação dos alimentos devido ao método da pasteuri-zação. Graças a esse princípio fundamen-tal, limpeza e higiene tornaram-se nos mais altos mandamentos da cervejaria. E mais, os diferentes fermentos fi zeram com que aparecessem novos tipos de cerveja, com novos aspectos e sabores.

Pelo Brasil, a cerveja conquistou espa-ço apenas no século XIX, com as primeiras iniciativas no fabrico da bebida no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e

Santa Catarina. Da associação entre Lou-is Bucher e Joaquim Salles, em 1882, os brasileiros passaram a conhecer a marca que ainda hoje desempenha um papel im-portante na indústria cervejeira do país: a Antarctica. A marca não fi caria por muito tempo sozinha no mercado. Em 1888, o imigrante suiço Joseph Villiger, acostuma-do ao sabor das cervejas europeias e in-conformado com a má qualidade das cer-vejas fabricadas no Brasil, resolveu abrir o seu próprio negócio, começando a fazer cer-veja em casa. Villiger registra a “Manufactu-ra de Cerveja Brahma Villiger & Companhia”, com os sócios Paul Fritz e Ludwig Mack. A produção atingia diariamente 12 mil litros de cerveja, e empregava 32 funcionários.

O mercado de cervejas brasileiro tem sofrido fortes convulsões nos últimos anos, quer com a junção da Brahma e da Antarctica no grupo AMBEV, quer com a fusão entre esta e a belga Interbrew, que deu origem a um dos maiores grupos cervejeiros do mundo: a INBEV. Para além desta situação, um outro fenômeno tem merecido destaque neste mercado tão

competitivo: a expansão das microcerve-jarias, que já representam 4,5% do setore têm apresentando um crescimento de15% ao ano. Segundo um dos mais impor-tantes institutos de pesquisa, exclusivo daindústria mundial de bebidas, a Canade-an, em seu Global Beer Trends de 2010, oBrasil é o terceiro maior produtor mundial,com cerca de 100 plantas de cervejarias euma produção de 10,91 bilhões de litrosao ano, com um consumo per capita de 58litros e faturamento de R$ 31 bilhões.

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Elas entendem de cervejaCom um mercado em

crescimento, a cerveja já se consolidou também entre o público feminino. Apesar dos homens consumirem cinco vezes mais cerveja e bebidas destiladas do que as mulheres, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Ins-

tituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), elas estão vindo atrás e não estão tão distantes.

Uma pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do Grupo Bolsa de Mulher, com 2.815 mulheres de todo o Brasil, com idades entre 25 e 50 anos, constatou 88% delas bebem cerveja e 38% bebem, pelo menos, uma vez por semana.

Para o público feminino, a cerveja ideal é clara, leve, com baixa caloria e de garra-fa. A pesquisa mostra ainda que 84% delas experimentariam uma cerveja “feita para mulheres”. Sessenta e cinco por centro de-las valorizam embalagens bonitas e metade das entrevistadas acham que mulheres e ho-mens têm gostos diferentes para cerveja.

Para Erica Mosca, esposa do beer som-melier Reison Ferrari, apesar das pesquisas, as mulheres ainda relutam ao gosto da cer-veja. “Geralmente, elas associam o sabor ao gosto amargo. Mas, hoje, existem mui-tas cervejas frutadas e adocicadas”, afi rma. Entre os participantes do concurso realizado pela Confraria, em 2011, foi a única mulher. No total, foram 13 cervejas analisadas, que deveriam seguir o estilo de cerveja Robust Porter. Erica fi cou em 10° lugar.

De acordo com a professora Maria Sylvia Gurgel, do curso de Gastronomia da Uniso, a cerveja vem deixando de ser vista apenas como uma bebida popular, e passando a ser uma bebida que requer entendimento e so-fi sticação. “Nos últimos cinco anos, a cerveja está cada vez mais diversifi cada em seu mé-

todo de produção e a qualidade tem propor-cionado novas experiências gastronômicas, para degustação, harmonização e até para cocção dos pratos”, explica Maria Sylvia.

A professora destaca que o novo concei-to de harmonização da cerveja com os pra-tos, desde a entrada até a sobremesa, está engatinhando, pois o consumidor ainda não mudou completamente o seu modo de ver a bebida. “A cerveja merece ter o mesmo status que o vinho, pois são as únicas bebi-das alcoólicas possíveis de harmonizar com comida. Conquistando o gosto feminino, po-derá haver mais de uma opção em festas e eventos sofi sticados”, conclui a Maria Sylvia.

Erica Mosca afi rma que as mulheres ainda relutam ao gosto da cerveja

Há quase três anos atuando como vendedor do Empório Urbano, locali-zado no Mercadão Campolim, Danilo de Freitas já conhece bem a regra da proporcionalidade inversa entre temperatura e consumo de vinhos. “Quando a temperatura cai um pou-co mais, a venda de vinhos aumenta bastante”, constata.

Segundo ele, o Inverno é a esta-ção do ano em que a bebida milenar, derivada da uva, tem a maior aceita-ção entre os sorocabanos. “Mas, de forma geral, e a cada ano, o pessoal tem procurado mais vinhos”, comen-ta. De acordo com Freitas, a procura é ainda mais acentuada quando o as-sunto ganha destaque e glamour na grande mídia. “A procura cresce ainda mais quando sai alguma reportagem na televisão. Isso infl uencia bastante o pessoal”, opina.

Entre os rótulos importados mais procurados no Empório Urbano, co-menta o vendedor, estão os de nacio-nalidade chilena, seguidos pelos vinhos franceses e portugue-ses. “Mas os chilenos lideram disparados”.

Engana-se quem pensa que para degus-tar um vinho de boa qualidade tem, neces-sariamente, de pagar um preço “salgado”. Segundo Danilo Frei-tas, a maior parte dos vinhos à venda são “de preço acessível”, que giram entre R$ 14,90

A temperatura cai, a venda de vinhos cresce

Comentando que as vendas de vi-nho aumentam a cada ano, Danilo Frei-tas conta que o perfi l de sua clientela é bastante homogênea: homens com mais de 35 anos. “O pessoal mais novo ainda prefere outras bebidas como a vodka”, constata.

Apesar de jovem, Danilo se mostra um grande apreciador de vinhos e acre-dita que o aumento das vendas ainda depende da divulgação de mais informa-ções sobre a bebida. “Eu mesmo não era apreciador de vinho, mas comecei a en-tender, fazer cursos. O mundo do vinho é legal e tem toda uma história. Acho que é isso que falta, basicamente, para que as pessoas se interessem mais e passem a consumir mais”, conclui.

e R$ 29,90. “Com quatorze e noventa [reais], a pessoa já consegue levar um vinho bacana”, detalha.

Perfi l

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“Harmonização é a arte de combinar o que tem de melhor no prato com que tem de melhor do vinho”, simplifi ca a empresá-ria Lilian Mello Arjona Bertin, proprietária da Maison Bertin.

Ao mesmo tempo, o sommelier Diego Calderon Benites, também da Maison Ber-tin, alerta para o risco de “matar” o vinho e a comida, em caso de uma combinação mal sucedida. “Um vinho mais leve com um prato pesado, você mata mais o vinho. O contrário também vale. Porque quem sai perdendo é sempre o mais fraco”.

Benites, contudo, pondera que apesar de ajudar a evitar os riscos de perder o sa-bor do prato ou acentuar exageradamente a gosto do vinho, as regras de harmoniza-ção são apenas um “norte” para a melhor combinação entre bebida e refeição. “A pri-meira regra é tomar o vinho que gosta. O paladar pessoal que te agrada”, afi rma.

Regras básicasFeita a ponderação, Benites explica

uma das regras básicas da harmoniza-ção: a cor. Carnes brancas, como peixe

A arte e as minúcias da harmonizaçãoe frango, combinam com vinho branco. Já o vinho tinto combina melhor com carne vermelha. “Mas isso se a gente não considerar como tempero apenas o sal, porque se tiver algum tempero diferente a harmonização pode mudar totalmente”, ressalva.

Outra regra, mais complicada, mas tratada com naturalidade pelos aprecia-dores de vinho mais experientes, detalha Benites, está na combinação entre vinhos e pratos ácidos e vinhos pratos tânicos. “Uma carne vermelha, mais gordurosa, combina mais com um vinho tinto mais tânico, isto é, que tem uma presença mais forte do tanino, que dá aquela sen-sacao que ‘amarra’ a garganta”, explica.

Mercado crescenteGerente da Maison Bertin, o empre-

sário Rodrigo Arjona Bertin comemora o aumento do interesse dos brasileiros pe-los vinhos. “De 1996 para cá, a importa-ção de vinhos quase dobrou”, constata.

Rodrigo ressalta que, apesar do au-mento expressivo no consumo da bebi-

da, o país tem potencial para crescer muito mais. “O brasileiro consome, em média, 1,8 litros de vinho per capta ao ano enquanto os franceses consomem mais de 57. Isso mostra que ainda temos muito mercado para crescer”, acrescenta. Ele explica que 80% da produção nacional é composta pe-los chamados vinhos de mesa – feitos com uva comum. “Enquanto os vinhos fi nos re-presentam apenas 20%. Entre esses chama-dos vinhos fi nos, cerca de 70% são importa-dos, principalmente do Chile e da Argentina”, acrescenta o empresário.

“O brasileiro consome, em média, 1,8 litros de vinho per capta ao ano enquanto os franceses con-somem mais de 57. Isso mostra que ainda temos muito mercado para crescer”, diz Rodrigo Bertin.

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Assim como os chamados vinhos fi nos, o consumo da cachaça, bebida alcoólica tipicamente brasileira, tem aumentado de forma signifi cativa nos últimos anos. Aos poucos, a bebida derivada da cana-de-açúcar começa a ganhar espaço de destaque na prateleira dos mercados. Ao mesmo tempo, os principais alambiques do país têm investido fortemente para a produzir a aguardente para exportação. “Os estrangeiros gostam muito. Vários gringos que trabalham aqui na zona in-dustrial veem aqui para comprar cachaça. Alguns até levam para os seus países. Eles adoram”, conta a sommelier especializada em cachaça, Claudiane Bueno.

Ela explica que, ao contrário dos vinhos, que fi cam armazenados por determinado período em toneis de carvalho francês ou carvalho americano, a cachaça permanece reservada em tonéis de diferentes madei-ras brasileiras. “Existem cachaças feitas em tonéis de umburana, bálsamo, jequi-tibá, entre outras. Cada cachaça tem uma madeira. E é isso que dá a característica de cada uma”, complementa.

De olho no consumidor estrangeiro, a

Cachaça vira o diamante do Brasil no exterior

Velho Barreiro começou a produzir cachaça para exportação e como jogada de marke-ting se orgulha em ser a fabricante da “ca-chaça mais cara do mundo”. A edição limi-tada da cachaça, Velho Barreiro Diamond, é luxuosamente envasada em uma garrafa cravejada com diamantes. “Ela sai por 212 mil reais”, comenta Claudiane. A garrafa

tão cobiçada, aliás, já chegou a fi car exposta na loja da Maison Bertin do shopping Villàggio.

Segundo Claudiane, que presta con-sultoria aos clientes da Maison Bertin, o consumidor encontra cachaças de boa qualidade com preço muito mais aces-sível, a partir de R$ 16,00.

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Uma profi ssão que atrai muitas pesso-as é a de sommelier. Segundo Claudiane Bueno, da Maison Bertin, as principais ta-refas do sommelier podem ser resumidas como: conhecer o vinho e as técnicas de degustação, comprar, conservar e servir o vinho e aconselhar a correta harmoniza-ção do alimento/vinho.

De acordo com Claudiane, o somme-lier deve ter conhecimento básico relati-vo à vitivinicultura, enologia e aos mé-todos de vinifi cação. “Além disso, deve estar sempre atualizado sobre as novi-dades de mercado (produção e safras)”, garante a profi ssional.

Na área de restauração, explica Clau-diane, o sommelier mantém atualizada a carta de vinhos, mas sua tarefa técnica abrange também o abastecimento da

Saiba mais sobre a profissão de sommelier

adega.Cada sommelier deve conhecer e sa-

ber aplicar o método de harmonização de maneira a alcançar o melhor equilíbrio gosto-olfato. “Sua tarefa é escolher o cor-po adequado, a correta temperatura de serviço e a sucessão de vinhos à mesa”, diz.

É necessário também, segundo ela, aconselhar o cliente de maneira adequa-da, levando em conta que sua escolha fi -nal deverá sempre ser respeitada.

Quanto aos locais em que o sommelier pode desenvolver seu trabalho, Claudiane afi rma que ele trabalha em adegas e res-taurantes. “O sommelier possui certifi ca-do de qualifi cação de um curso de vinhos relativo às técnicas de degustação emitido por órgão reconhecido”, comenta.

“Sua tarefa é escolher o corpo adequado, a correta temperatura de serviço e a sucessão de vinhos à mesa.

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Nutrição: em Sorocaba, demanda é maior por restaurantes

Dentro da área de alimentos, o curso técnico de nutrição tem gran-de procura, afi rma Edjane Consor-te Cinto de Almeida, docente das áreas de: nutrição, gastronomia, hotelaria do Senac Sorocaba.

Segundo ela, a procura é por pessoas que já trabalham na área que buscam mais capacitação e até mesmo a certifi cação. “Temos também alunos que se identifi cam com alguns temas da área como: calorias, dietas e que iniciam o curso por conta de uma afi nidade com esses assuntos”, comenta. Segundo ela, o mercado é amplo, abrangendo: nos diferentes seg-mentos, sob supervisão de Nutri-cionista, atividades em Unidades de Alimentação e Nutrição como restaurantes industriais e comer-ciais, hotéis, cozinhas experimen-tais, creches, escolas e supermer-

cados; em Unidades de Nutrição e Dietética: hospitais, clínicas, instituições de longa permanência e similares; em ações de Saúde Coletiva: programas institucio-nais, Unidades Básicas de Saúde e similares.

O profi ssional também participa de ações voltadas para a alimen-tação humana, a partir do estudo das necessidades nutricionais de indivíduos e coletividades, sadios e enfermos, em todas as fases do ciclo vital. Essas ações incluem o transporte, a estocagem, a sele-ção e o preparo de alimentos, com vista ao aproveitamento integral, à segurança alimentar e à distribui-ção. Considera as normas especí-fi cas para elaboração de cardápios adequados ao público alvo, além de inúmeras ações relacionadas com a avaliação do estado nutricional e a

educação alimentar para as pesso-as, comunidades, operadores de cozinhas, comerciantes de alimen-tos in natura e industrializados, bem como atividades de combate às doenças de origem alimentar e às carências nutricionais.

Atualmente, a área com maior demanda são os restau-rantes, principalmente na cidade de Sorocaba, uma cidade com uma zona industrial em crescen-te expansão

Há também o curso de téc-nicas básicas de gastronomia, de aperfeiçoamento, que prepara o aluno para o exercício das princi-pais técnicas básicas como: cor-tes, temperos, formas de cocção, além de abordar a maioria dos grupos alimentares como: carnes, peixes, frango, legumes, sobre-mesas etc.

“Temos também alunos que se identifi cam com alguns temas da área como: calorias, dietas e que iniciam o curso por conta de uma afi nidade com esses assuntos”, comenta

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Na terça-feira (10) é comemo-rado o Dia da Pizza, um dos pra-tos considerados preferência de muitas famílias. Em1985, o então secretário de turismo, Caio Luís de Carvalho, organizou um concurso estadual para eleger as 10 mel-hores receitas de mussarela e mar-gherita. O evento foi um sucesso e ele escolheu a data do encerra-mento como o Dia da Pizza. Até nas expressões do dia-a-dia a pizza faz parte. Quem nunca ouviu falar na expressão: tudo termina em pizza? Segundo defi nição do dicionário Aurélio, “acabar em pizza” signifi ca “resultar em nada”.

História da pizza A história da pizza começou com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a mis-turar farinha com água. Porém os gregos, já fa-ziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Itália. Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para as-sar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de “pão-de-abraão”, muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea. Os fenícios costumavam acres-centar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das cruza-das essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dan-do origem à pizza que conhecemos hoje. No iní-cio, as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza. Os italianos acrescentaram o tomate. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma caracterís-tica, redonda, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone. A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo “picea”, na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. “Picea” indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, a receita objetivava “matar a fome” da parte mais pobre da população. Normalmente a mas-sa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo. A fama da receita correu o mundo. Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje é encontrada facilmente todas as cidades brasileiras. Até os anos 1950, era mais comum encontrar em colônias itali-anas, tornando-se parte da nossa cultura. Fonte: www.pizzariadarita.com.br

Pizza: vai muito bem com qualquer bebida

“Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje é encontrada facilmente todas as cidades brasileiras.

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Tempo frio, coberta quente e uma vontade imensa de fi car em casa. E as comidas? Quem não sente vontade de atacar a geladeira e se alimentar com pratos quentes e ricos em ca-lorias? Sim, porque com o corpo coberto por roupas pesadas, ninguém vê as gordurinhas

Coma bem no inverno: nutricionista dá as dicas

roso, é um fato que o metabolismo fi ca mais acelerado para manter a temperatura corpó-rea. “Então existe uma necessidade maior de energia, embora ela seja pequena”.

Márcia explica que o aumento de calorias na dieta nutricional vai depender das necessi-dades de cada indivíduo. Ela acrescenta que aumentar a quantidade de comida no inverno não signifi ca comer em dobro. “Cada um tem sua necessidade nutricional e isso varia tam-bém para aqueles que precisam perder ou ganhar peso. Os que precisam ganhar, gente por um aporte maior [de energia] ou os que precisam perder um aporte menor. E os que vão se manter no peso, a gente faz um aporte de 10% a 15% na energia, que são os alimen-

tos fontes de carboidratos, que são as batatas, arroz, pães, massa”.

Para se alimentar e sem exageros no in-verno, Márcia recomenda seis refeições por dia, sendo três principais e três intervalos. “As principais, que é o café da manhã, o almoço e o jantar, eles têm que ser completos, com fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e proteínas. Os intervalos também têm que ser completos, mas a gente dá essas preparações que aqueçam mais o corpo”.

Ela sugere, por exemplo, substituir o jantar por sopas de inverno, que ajudam a aquecer o corpo e ainda dão um grande poder de sa-ciedade. “E enriquece a nossa saúde com vi-taminas e minerais se a gente fi zer um aporte de verduras e hortaliças nas sopas”. Para ela, alimentação no inverno é tranquila. O que acontece, segundo Márcia, é que as pessoas costumam exagerar.

A hidratação é outro ponto importante, de acordo com a nutricionista. Ela destaca a importância de manter também na dieta vita-minas. Especialmente a vitamina C, que evi-ta o resfriado. “Seria ideal, após as refeições consumir, uma fruta, rica em vitamina C, ou suco, como o de laranja, de limão, de abacaxi. Ou essas frutas podem vir de sobremesa e se houver preferência do quentinho, elas podem ser cozidas”. E se você ainda não descobriu como incrementar sua dieta sem ganhar quilos a mais, fi cam as dicas de cardápio da Márcia.

As fi bras também são importantes. Márcia explica que, ao consumir menos fi bras, quando os alimentos são cozidos, diminui-se o poder das fi bras. “O correto”, explica ela, “seria uma refeição comer a salada crua, na outra comer a cozida”.

a mais que acrescentamos em nossa dieta de inverno. Entretanto, é necessário tomar cuida-do com a alimentação durante esta época do ano.

A nutricionista Márcia Mendes explica que, apesar do Brasil não ter um inverno tão rigo-

“E enriquece a nossa saúde com vitaminas e minerais se a gente fi zer um aporte de verduras e hortaliças nas sopas”

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Bacharel em hotelaria atua também em alimentos e bebidas

A hotelaria é uma indústria que tem por objetivo oferecer hospe-dagem, segurança, alimentação e outros serviços relacionados à atividade de receber e acolher, afi rma o coordenador do Curso de Hotelaria e do Curso de Estética da Universidade de Sorocaba (Uniso) Pedro Zille Dutra.

De acordo com ele, o bacharel em Hotelaria pode ser caracteriza-do como um profi ssional apto para atuar em empresa hoteleira e em todos os meios de hospedagem e de alimentos e bebidas.

Ele explica que quanto à área de alimentos e bebidas, o restau-rante está dividido em duas áreas: de produção: a cozinha; área de vendas: salão.

A brigada de uma cozinha é formada por um grupo de pro-fi ssionais, sob o comando de um chefe de cozinha, com o objetivo de preparar iguarias a serem servi-das no restaurante, nos banquetes e em outros pontos de vendas.

Segundo Dutra, a organização de uma brigada depende de vários fatores, entre eles: tamanho do estabelecimento, tipo e categoria do restaurante, instalações exis-tentes, tipo de organização da co-zinha (convencional ou moderna) e sistemas de serviço.

Chef de Cozinha Cabe a esse profi ssional planejar o trabalho para a brigada de cozinha, assegurar a qualidade dos cardápios, elaborar os mesmos com base nos estoques existen-tes, solicitar aos departamentos competentes mercadorias que se fi zerem necessárias, determinar as instruções necessárias para o fl uxo normal do trabalho, determinar a escala de trabalho, controlar cus-tos, higiene, segurança e treinar o pessoal no ambiente de trabalho.

Garde-MangerTem como atribuições e responsa-bilidades:•preparar todos os serviços frios: molhos frios e “buffet” frio;•desossar, limpar e cortar as car-nes, de acordo com as porções previamente defi nidas;•guardar os gêneros alimentícios em locais apropriados (câmaras frias) supervisionando-os perma-nentemente.

Pâtissier • É o responsável pela preparação de todas as sobremesas quentes e

frias do restaurante.

Entremetier • É o responsável pela prepara-ção das hortaliças, guarnições e legumes, além de preparar sopas e consomês, batatas (exceto as fritas) e ovos nas suas diferentes formas, bem como os pratos que têm por base farinha ou massas.

Saucier • É o responsável pela preparação dos molhos quentes dos peixes, crustáceos quentes, todas as carnes e substituir o chefe quando a briga-da não possuir o subchefe.

Rôtisseur •É o responsável pela preparação de todos os pratos de carnes, aves pescados, legumes e ovos preparados da seguinte manei-ra: assados no forno, grelha-dos e fritos.• O entremetier, saucier, rôtis-seur, garde-manger, pâtissier são chamados de “chefes de partida”, cada um deles exercendo tarefas bem defi nidas.

“A brigada de uma cozinha é formada por um grupo de profi ssionais, sob o comando de um chefe de cozinha, com o objetivo de preparar iguarias a serem servidas no restau-rante, nos banquetes e em outros pontos de vendas”, explica Pedro Zille

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19 GourmetRoteiro

Gerente do Restaurante e/ou Alimentos e Bebidas

Tem como atribuições e responsabilidades:

•planejar, supervisionar, coordenar e controlar as atividades na área de comidas e bebidas;•zelar pelas boas condições de higiene nos locais que produzem e servem comidas e be-bidas;•pela perfeita condição de higiene e seguran-ça dos produtos nos locais onde são estoca-dos os alimentos;•pela higiene e boa apresentação das salas, móveis, equipamentos e utensílios;•pelas condições dos uniformes, asseio pes-soal e boa apresentação de todos os fun-cionários;•averiguar o processo de elaboração dos alimentos e bebidas nos diversos pontos

Funções em um restauranteO termo “brigada do restaurante” é utilizado para designar o conjunto de pessoas que prestam serviços no restaurante. A formação da equipe depende da categoria do restaurante e do tipo de serviço que o mesmo pretende oferecer.

de produção, analisando a sua qualidade e quantidade;•montar e rever as fi chas técnicas, propondo alterações, quando for o caso;•supervisionar: os procedimentos de atendi-mento aos clientes, mantendo a boa qualida-de dos serviços;•supervisionar o recebimento de mercado-rias, verifi cando a sua qualidade e quantida-des;•analisar periodicamente as variações dos custos do cardápio;•emitir ordens de serviço aos diferentes seto-res sob a sua responsabilidade;•consultar diariamente o livro de ocorrências, providenciando a solução dos problemas apresentados;•atender eventualmente a fornecedores que desejam apresentar novos produtos;•verifi car e participar do inventário de maté-

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20 GourmetRoteiro

riais estocados;•assessorar no recrutamento, seleção e treinamento do pessoal afeto à sua área de controle;•manter-se informado(a) sobre as determi-nações dos superiores hierárquicos;•promover reuniões de avaliação;•requisitar serviços de manutenção preven-tiva e corretiva para móveis e equipamentos localizados na área de comidas e bebidas;•controlar a pontualidade, assiduidade e empenho dos funcionários;•avaliar e propor melhorias em instalações e equipamentos;•seguir e fazer cumprir as normas da em-presa;•elaborar relatórios à diretoria da empresa;•requisitar o material necessário para a exe-cução dos serviços.

Maitre executivoTem como atribuições e responsabilidades:•responder pela gerência de alimentos e bebi-das, quando for o caso;•planejar, organizar e supervisionar todos os serviços: restaurante, bar, copa, banquetes, “room-service” etc.;•participar da elaboração dos cardápios a se-rem oferecidos nos diversos pontos de venda do hotel;•assessorar a gerência e direção em questões técnicas e de pessoal do seu setor;•zelar pela conservação e manutenção dos materiais e equipamentos existentes em sua área de atuação;•organizar planos de trabalho e revezamen-to;•orientar seus comandados.

“Maitre” d’ hotel É o chefe do salão. Vestido quase sempre com “smoking”, ele é o profi ssional que atende aos

comensais, que faz os pedidos, recomenda os aperitivos, os pratos e os vinhos a serem de-gustados. Após atender ao cliente, ele passa os pedidos aos seus subordinados. Além disso, ele deve planejar, organizar e supervisionar todos os serviços do salão, participar da elaboração dos cardápios, assessorar a gerência do Restaurante em questões técnicas e de pessoal do seu setor. O “Maitre” d’ hotel é, portanto, uma fi gura importante dentro do restaurante, devendo ser o “cartão de apresentação” do restau-rante pela sua educação, boas maneiras, cortesia e experiência técnica ao comandar brigadas de Salão.

Tem ainda como atribuições e responsabilidades:•recepcionar os clientes na entrada do res-taurante;•observar e indagar ao comensal, durante a refeição, se tudo corre a contento;•auxiliar o garçom caso este tenha alguma difi culdade técnica na execução do serviço;•orientar os seus comandados;

•agir com discrição ao dar ordens:•atender reclamações com psicologia e di-plomacia;•sugerir pratos e/ou bebidas aos clientes.

HostessA hostess é quem recepciona os clientes, é o cartão de visitas do restaurante, portanto, tem que estar sempre com um sorriso no rosto, ser simpática e atenciosa com todos os clientes. O hostess deve ser pró-ativo (a iniciativa é muito importante), ter sempre um sorriso no rosto, e sempre um “bom dia”, uma “boa noite” já faz muita diferença. Esse profi ssional deve abordar as pessoas, perguntar em quantas pessoas estão e se tem preferências de lugar etc.

Chefe de Fila É o responsável por uma praça (várias mesas) e conta com a ajuda de alguns garçons e commis.Deve dirigir, supervisionar e controlar as ati-vidades do pessoal de sua praça, atender aos pedidos, servir os alimentos e bebidas aos clientes, quando for o caso, atender as reclamações, zelar pelo bom estado dos equipamentos e utensílios em uso no res-taurante, fechar o serviço do restaurante e substituir o Maitre d’ hotel.Portanto, está a altura de substituir su-periores e subalternos quando a situação assim o exigir.

CommisÉ o auxiliar do garçom. É a esse profi ssional que são solicitadas coisas mais simples e que agilizam o serviço: cinzeiro, um talher, um guardanapo, outro copo etc.Além disso, auxilia o garçom no serviço, na “mise-en-place”, antes e durante a refeição, encaminha as comandas, mantém o apara-dor em ordem e transporta os pedidos da cozinha até o “gueridon” ou aparador.

“A formação da equipe depende da categoria do restaurante e do tipo de serviço que o mesmo pre-tende oferecer.

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NEGÓCIOS E7 de julho de 2012 - edição 672www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES

Pipoca, pinhão, milho verde, arroz doce, cural, bolo de milho, vinho quen-te e quentão. Estas e outras delícias típicas dessa época foram servidas, no “Arraiá do Arte de Viver”. No es-tande de vendas do empreendimento imobiliário, localizado na rua Paulo Varchavtchick, Alto da Boa Vista, em Sorocaba, foi montada uma tenda com decoração de festa junina, além de recreação para as crianças. O evento, coordenado pela Verbo Comunicação, em parceria com a Cliens eventos e a Divertir & Recrear, teve o buffet assi-nado pela chef Cristina Gunther.

Durante os dois dias de evento, cer-ca de 90 pessoas passaram pelo Arte de Viver, que desde fevereiro deste ano vem promovendo eventos temá-ticos com o objetivo de apresentar aos visitantes os diferenciais do empreen-dimento, que já está em fase de obras.

“Nossa proposta é oferecer uma opção diferenciada de conforto e lazer, em um empreendimento com vários itens de sustentabilidade.

Desde a primeira visita, quere-mos que percebam o cuidado que estamos tendo na implantação deste empreendimento, pois entendemos que quando as pessoas vão comprar uma casa, elas buscam muito mais que um imóvel, elas buscam um lar que lhes proporcione qualidade de vida. Por isso, além de todos os atributos de um condomínio clube, resgatamos também alguns valores essenciais que estão sendo esqueci-dos na vida moderna, como o cultivo de horta orgânica e pomar, trilhas ecológicas, além é claro do belíssi-mo cenário do Lago da Boa Vista”, ressalta o diretor da Espírito Santo Property Brasil, Sergio Vieira.

Festa junina agita fi nal de semana em empreendimento

“Resgatamos tam-

bém alguns valores

essenciais que es-

tão sendo esqueci-

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de horta orgânica

e pomar, trilhas

ecológicas, além é

claro do belíssimo

cenário do Lago da

Boa Vista”, ressalta

Sergio Vieira.

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2 JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012PET

Escolha da raça é essencial para

Cida Haddad [email protected]

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Seção de Controle de Zoonoses, da Secre-taria da Saúde, mantém um programa per-manente de posse responsável de animais. Quando o assunto é a responsabilidade na hora de cuidar de um animal, um dos tópicos a ser lembrados, segundo Lilian Nascimento, veterinária responsável pela Unidade de Controle Animal (UCA), é quanto à escolha correta das raças de cães e gatos e que todos busquem muitas informações sobre cada uma delas. Segundo ela, se o cachorro for de raça pura, é preciso conhecer a aptidão dele, como por exemplo, saber se ele é um cão de companhia, caça, guarda e se é um animal que gosta muito de fazer exercícios. Lilian cita o exemplo da raça pug, que devi-do a questões respiratórias, é difícil acom-panhar os donos em longas caminhadas. Além de saber do temperamento, a dica dela é saber exatamente o espaço que a pessoa terá para o animal em casa, para que ele também tenha conforto, além sempre de ter uma atenção especial quanto à pelagem, com tosa. De acordo com Lilian é preciso ainda levar em consideração também o estilo de vida dos proprietários dos animais. “Se a pes-soa fi ca muito fora de casa, trabalha muito, uma boa opção é ter um gato, que ao contrário do que muitos pensam, interage com os donos e a higiene é mantida com

a tradicional caixa de areia. Acompanhar o convívio das crianças com os animais também é essencial, garante a veterinária.

Mais sobre o programa

O objetivo do programa de posse respon-sável é orientar e promover uma refl exão na sociedade sobre o conceito de adoção consciente de bichos de estimação. Além das atividades, como as feiras mensais de doação de animais, os mutirões de castrações e a campanha de vacinação antirrábica, são realizadas ao longo do ano em Sorocaba ações educativas em escolas, feiras e eventos, com palestras e distribuição de material informativo.“O programa visa conscientizar o soroca-bano sobre os deveres do proprietário de

um animal de estimação, como vacinação, higiene, alimentação, segurança, abrigo, entre outros. O programa também tem como meta reduzir o problema do aban-dono de animais na cidade. O conceito de posse responsável é apontado por especialistas como uma das medidas mais efi cazes para evitar o abandono dos bichos de estimação”, comenta o chefe da Zoonoses, Leandro Arruda.Arruda lembra ainda que as entidades instaladas em Sorocaba também desenvol-vem importante trabalho de conscientiza-ção sobre a adoção responsável, combate aos maus tratos contra os animais e, algumas delas, promovem feirinhas de doação periódicas.

Julia

na M

orae

s

a posse responsável de animais

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6 JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

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Tempo perdido

A seguir, saiba quais são as orientações de especialistas e órgãos de defesa do consumidor para lidar com atraso antes de assinar o contrato, durante a obra e após o prazo para receber o imóvel.

Atraso na entrega

Ter de pagar aluguel enquanto assume prestações de um fi nanciamento, morar de favor na casa da família e investir em um apartamento que não fi ca pronto são al-gumas das frustrações relatadas por quem sofre com atraso na entrega de um imóvel. Associações de defesa do consumi-dor são claras: quem passa por esse problema deve reclamar com a cons-trutora, recorrer ao Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e, se necessário, entrar na Justiça. Quanto ao prazo de tolerância de seis

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL/JULIANA MORAES

Guilherme de Oliveira Costa: a entrega do seu apartamento atrasou 10 meses.

A prática, que gera problemas para mui-tos consumidores, voltou a ser ques-tionada na semana retrasada, quando o Ministério Público do Estado de São Paulo classifi cou a cláusula como ilegal. O órgão não homologou o TAC (Ter-mo de Ajustamento de Conduta) que assinou com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) em setembro de 2011. O acordo, formulado diante do au-mento nos atrasos, continha regras para a entrega de empreendimentos. “Não se concede ao consumidor o mesmo direito, de poder atrasar o pagamento de suas prestações, sem quaisquer custos adicionais”, justifi cou o Ministério Público. O Secovi afi rma que vai orientar seus associados a seguir o TAC. Na práti-ca, se as construtoras adotarem a re-comendação, o prazo de tolerância de 180 dias continuará nos contratos.

meses, que é praxe e foi considera-do irregular pelo Ministério Público, difi cilmente o consumidor consegue retirá-lo do contrato de compra e ven-da, afi rma Marcelo Tapai, advoga-do especialista em direito imobiliário.

Guilherme de Oliveira Costa, 33, as-sistente de compras, adquiriu um imóvel da Living com entrega para fevereiro de 2011 - o imóvel fi cou pronto em dezembro. “Fiquei morando na casa da minha sogra”.

Quem já comprou um imóvel deve conhecer a cláusula de tole-rância que permite às construtoras atrasar em até 180 dias (ou seis meses), sem pagar multa, as obras de unidades vendidas na planta.

Já o bancário Henrique Teixeira Silva, 28, comprou em 2008 um apartamento da construtora PDG, cuja entrega estava prevista para dezembro de 2010. Segundo ele, a empresa avisou que usaria os seis meses de tolerância. Após o prazo, ele contatou a construtora e soube da nova data: dezembro de 2011. A PDG, responsá-vel pelo empreendimento, informa que “a previsão de entrega da torre Rouxinol é a partir de setembro de 2012” (Folhapress).

Foto: Lucas Lima/Folhapress

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TintimNa hora de brindar um sucesso, um encontro ou uma inauguração fuja das taças convencionais. Taças diferenciadas, coloridas e com design fi no, são elegantes. Vale tudo para destacar: desenhos pintados à mão, cores interessantes e até estampas diferenciadas. Portanto se encontrar taças diferentes e coloridas não se iniba em comprar. Elas fazem a diferença à mesa e tiram suspiros de seus convidados. Sucesso sempre.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL/JULIANA MORAES

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IPANEMAAMBIENTE

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL/JULIANA MORAES

Piso eleito por quatro ambientes na Casa Cor

O produto está presente em qua-tro ambientes, que vão desde um loft até um espaço de ginástica.O que profi ssionais renomados como Jóia Bergamo, Cristiane Schiavoni, Edgar Ca-sagrandra e Kiko Sobrino têm em comum? Além da paixão pela arquitetura e car-reiras de sucesso, está a escolha pela inovação que a Pertech apresentou ao mercado recentemente. Pioneiro em sua categoria, o AcquaFloor, piso viní-lico com sistema de encaixe Easy Clic patenteado, reveste os pisos de espa-ços da Casa Cor, o maior evento de ar-quitetura, decoração e paisagismo das Américas e o segundo maior do mundo. Além do sistema de encaixe inovador, que permite a instalação das réguas em tempo

Presente em espaços bem distintos do maior evento de decoração do país,

o AcquaFloor da Pertech foi selecionado por arquitetos renomados que

apostam na versatilidade do piso e em todos os seus benefícios.

mínimo, o AcquaFloor possui como prin-cipais diferenciais a textura sincroniza-da que garante padrões uniformes e a mobilidade das peças, que podem ser desencaixadas e transferidas de um am-biente para o outro sem causar danos.

Espaço Kenzo Takada

Inspirado na cultura oriental, o ambien-te da arquiteta Jóia Bergamo presta uma homenagem a Kenzo Takada, um dos estilistas e designers mais consagra-dos do mundo. Com 160 m², o espaço segue um estilo baseado no contraste de texturas e foi dividido em um living que se integra a um bar e a uma suíte. Para receber com grande impacto, Jóia

revestiu o piso do hall de entrada com o padrão amadeirado Ypê Escuro do Ac-quaFloor, da Pertech, que contrasta com o tapete preto com bordô. “Eu escolhi o AcquaFloor por dar um contraponto do rústico com a sofi sticação do ambiente. Além da praticidade e qualidade que oferece, fácil colocação e funcionalida-de, o produto chega para mostrar que um piso vinílico pode ser utilizado de di-versas maneiras e para vários estilos”,

afi rma Jóia. Assim como o AcquaFloor, biombos com desenho exclusivo de Ken-zo, almofada com estampas autênticas do designer, papel de parede inspira-do nas fl ores de cerejeiras, persianas pretas, cama em laca preta com cabe-ceira embutida, parede em projeção 3D sobre o sofá e peças decorativas com mix de preto e laranja, são ele-mentos que ajudam a seguir o design oriental, todos em perfeita harmonia.

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ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL/JULIANA MORAES

Mistura fi naO recém-inaugurado Blend em São Paulo, alia o know-how

do cabeleireiro Eron Araújo a serviço exclusivo da beleza

em um ambiente chique, moderno e cheio de novidades.

Há algum tempo o hairstylist Eron Araú-jo estava insatisfeito com o rumo de sua carreira e resolveu aplicar todo o seu co-nhecimento e bom gosto num negócio próprio. Ele então se associou com os empresários Guido Pavan Neto e Larissa Zayat para criar um projeto que surpre-ende. E conseguiu. Com a proposta de ser um espaço democrático e atrativo não só para clientes mas para grandes nomes da beleza, o Blend nasceu para mudar esse cenário. “Acredito na possi-bilidade de cada profi ssional escrever sua própria história e aqui no meu salão todos terão essa oportunidade” Comenta Eron. O trio design, personalidade e sofi stica-ção está presente no salão de 1.000m projetados pela arquiteta Regina Adorno, são voltados para beleza e o bem-estar

de uma clientela exigente e sofi sticada. Eron e o seus sócios elegeram o preto como a cor principal do projeto pois o tom refl ete modernidade e elegância. Outro detalhe do empreendimento é a sustentabilidade, foram utilizadas iluminação com lâmpadas LED, apro-veitando a luz natural do ambiente. O Blend é dividido em dois pavimen-tos. Na parte inferior fi ca a recepção, o lounge de espera, 30 posições de corte, lavatórios, bar e o caixa. No andar de cima estão instaladas mais 25 cadeiras de corte, oito camarins de maquiagem, salas de estética, podologia, massagem e a sala da noiva com banheiro privativo.Um salão completo refi nado e super-visionado por um dos maiores hairs-tylist do Brasil. Vale a pena conferir.

A fachada é toda revestida de madeira e concreto aparente e

deixa à mostra a área de espera com sofás e plantas naturais.

Lavatórios confortáveis em couro preto e um espaço exclusivo

para noivas fazem parte do dia-a-dia do salão que tem até um

bar para as tardes de happy our com drinques especiais

e cardápio elaborado.

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IPANEMAAMBIENTE

Venda de usados aumentapelo terceiro mês seguido no Estado de São Paulo

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL/JULIANA MORAES

A venda de imóveis usados cravou em abril o terceiro mês seguido de alta no estado de São Paulo, exatamente o movimento inverso registrado no mercado de locação. As vendas cresceram 4,54% em fevereiro, 9,3% em março e 4,58% em abril. Já o número de casas e apartamentos alugados caiu 5,38% em fevereiro, 1,71% em março e 10,65% em abril. Os números foram apurados em pesquisas realizadas pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do

Estado de São Paulo (Crecisp) com imobiliárias credenciadas de 37 cidades do Estado, a última delas concluída agora. Em abril, na consulta feita a 1.439 imobiliárias, as quatro regiões em que se pesquisam os preços e os aluguéis mostraram comportamento diferente. As vendas cresceram no Interior (+17,09%) e no litoral (+ 11,8%) e caíram na capital (- 12,01%) e nas cid ades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (-8,49%). O aluguel de imóveis residenciais caiu na Capital (-14,09%) e no Interior (-13,33%) e aumentou no Litoral (+ 10,91%) e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (+ 1,71%). “Venda em alta e locação em baixa signifi ca que parcela da população do estado tem conseguido preservar sua renda e mantido uma capacidade de endividamento razoável no momento em que a economia desacelera”, afi rma o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto. “Só quem tem renda e acesso ao crédito bancário consegue trocar o aluguel pela casa própria”. O presidente do Crecisp faz a ressalva,

porém, de que os dois mercados também podem estar sendo afetados por uma espécie de “refl uxo” do movimento registrado em janeiro. O volume de imóveis alugados em janeiro no estado foi 24,11% maior que em dezembro enquanto que as vendas tiveram queda de 18,37%. “Muitas famílias, por causa das férias em janeiro, naturalmente podem deixar a decisão de compra para os meses seguintes”, explica Viana Neto. Ele acrescenta que ocorre o inverso com a locação em janeiro, “quando muitas outras famílias, e também jovens casais e estudantes, aproveitam o recesso para mudar”. O Índice Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais do Crecisp recuou novamente em abril. A queda de 2,75% fez com que o índice acumule queda de 16,37% nos primeiros quatro meses de 2012. O Índice Crecisp é composto pela média de preços de imóveis vendidos e de novos aluguéis contratados no Estado. Em abril, foram considerados preços de venda e de locação de cerca de 4.301 imóveis pesquisados nas 37 cidades do estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema,

Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 11VIDA SAUDÁVEL

IPANEMAAMBIENTE

Objetos coloridos dão toque descontraído

Boutique virtual

especializada em

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de produtos

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decorar com

elegância e alegria

As cores, se bem combi-nadas, dão mais vida aos espaços. Para quebrar

a monotonia dos tons só-brios, que tal apostar em mobiliários coloridos? Com opções para a sala, quar-to e cozinha, a boutique virtual ObraVip.com ofe-rece produtos coloridos que vão desde cabidei-ro até mesa para jogos.A boutique virtual Obra-Vip.com tem por objeti-vo apresentar uma nova

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL/JULIANA MORAES

maneira de escolher produtos para inte-riores, de forma fácil, ágil, baseada em comodidade, atendimento personalizado e confi abilidade de entrega. A Obravip.com concentra, em um único lugar, a me-

lhor e maior variedade de produtos para construir e decorar ambientes requintados, organizando-os de maneira objetiva, por meio de de-partamentos, categorias e marcas.

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VIDA SAUDÁVEL

Academias atraem adeptos da musculação

As pessoas procuram uma academia de musculação simplesmente para melhorar o condicionamento e o porte físico. Adequando as cargas e as in-tensidades dos exercícios para cada pessoa, com base na idade, peso, sexo e passado atlético, não há muitas restrições para a prática da musculação.A musculação é uma atividade anaeróbica, que significa uma ativi-dade de alta intensidade e curta duração. A pessoa que procura uma academia para fazer musculação geralmente tem em mente um obje-tivo: ganhar massa muscular; reduzir a quantidade de gordura corpo-ral, defi nir e delinear o corpo, ganhar ou perder peso. Para cada obje-tivo existe um tipo de treinamento específi co, inclusive na alimentação.

Benefícios

• Melhora a parte estética. Faz com que o seu percentual de gor-dura diminua. Enquanto a quantidade de gordura corporal diminui, ocorre também um aumento de massa muscular. É bom para quem quer emagrecer e, principalmente, para quem quer ganhar peso.• Musculação torna o coração mais saudável. A musculação treina o co-ração para esforços intensos. Quando a pessoa fortalece os músculos, a frequência cardíaca e a pressão arterial sobem menos com o esforço.• Aumenta a força, gera um aumento de peso e de massa muscular. Com isso

os músculos começam a aparecer mais, escul-pindo e dando uma maior defi nição ao corpo.• Me lhora a a tenção, concent ra -ç ã o , memó r i a e a p r end i z a gem .• Aumento da resistência do sistema imu-nológico, diminuindo o risco de infecções.

• Me-lhora a postura e a flexibilidade. • Melhora a auto-est ima.

Cuidados da musculação:

• O exercício deve ser feito com acompa-nhamento médico e/ou de um especialista.

• Os exercícios devem ser feitos de forma correta ou poderão ocorrer rompimentos dos ossos, músculos ou ligamentos, além de dores na coluna e desvio na postura.• Adolescentes podem ter seu cresci-mento afetado.• É essencial que o praticante de mus-culação faça um aquecimento e um alongamento assim que chegar à aca-demia e depois que terminar de malhar.

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14 JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

VIDA SAUDÁVEL

Pular corda é importante para o condicionamento físico

“Eu percebi que ajudou muito no meu trabalho dos pés porque é uma coisa muito importante no basquete e acho que na maioria dos esportes. Tem que ter um jogo de pés muito forte para poder se deslo-car. Na resistência da sua perna, te ajuda muito. Porque salta o tempo inteiro, tipo mais de um salto por segundo. Então, te dá resistência muito grande. A corda me auxiliou muito nesse ponto”, afi rma Garcez.

O professor de Educação Física da Universidade de Brasília, Alexandre Jackson Cham Vianna, cita outros benefícios de pular corda para quem pratica esporte. “Você tem um tra-

balho biométrico que é um trabalho de força e velocidade conjunta para o salto. Para conseguir fazer um salto de maneira mais alta e maior velocidade. Se você conseguir pular corda durante um tempo signifi cati-vo e repetir muito esse movimento você tem um ganho de capacidade cardiorrespiratório seja anaeróbico ou aeróbico”. Vianna afi rma ainda que quem pula corda e se apoia muito no calcanhar para pular, provavelmente vai ter algumas lesões de articulações. Pisos macios, como carpetes ou su-perfícies cobertas de madeira, são os melhores para pular corda.

Embora lembre as brincadeiras de infância, a corda de pular pode ser uma ferramenta importante para o condicionamento físico. A prática de pular corda é um excelente exer-

cício para a saúde cardiovascular, enrijecimento muscular e coordenação motora. O jogador de basquete Jamir Garcez, que aprendeu há pouco tempo a prática, fala

dos benefícios do exercício para o esporte.

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JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012 15

VIDA SAUDÁVEL

Vida saudável e largar o cigarro

aumentam a expectativa de vida dos homensA expectativa de vida dos homens deve alcançar a das mulheres até 2030. É o que diz uma pesquisa do Escritório Nacional de Estatís-ticas Nacionais, da Grã-Bretanha. Segundo o estudo, um dos motivos é que lá os homens estão fumando menos e eles estão conseguindo melhorias no ambiente de trabalho, o que alivia o estresse do dia a dia. Mas essa é uma tendência na Euro-pa, como explica o coordenador da Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo Chakora. Ele diz que essa ainda não é a realidade da América Latina, porque no Brasil, por exemplo, a violência e os aciden-tes de trânsito matam milhares de pessoas por ano. E os homens são as principais vítimas. Mesmo assim, Chakora reconhece que há aspectos positivos ganhando espaço na vida

dos homens.“De fato os homens têm reduzido drasticamente a questão do fumo muito mais do que as mulheres. Os homens estão cuidando mais da sua saúde também, na questão, sobretudo de praticar atividades físicas ainda que a questão da alimentação tenha que ser melhor trabalhada a questão do sobrepeso, da obesidade por parte deles”, afi rma Chakora.Ele reforça o que os homens preci-sam fazer para viver mais tempo e com qualidade de vida: “Alimentação balanceada que não seja rica em gordura saturada é praticar atividade física com regularidade, ao menos três vezes por semana, não fumar e evitar o consumo excessivo de bebida alco-ólica, não beber melhor, não associar bebida com direção, qualquer tipo de transporte que te deixe vulnerável.”

Dormir bem e ter relações afetivas

saudáveis, inclusive com a família e os amigos, também

são formas importantes de

cuidar da saúde, diz Eduardo Chakora,

coordenador da Saúde do Homem

do Ministério da Saúde.

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16 JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

O Sapateado (Tap Dance) tem origem nos Estados Unidos, porém as influências dos negros africanos trouxeram mais ritmo e energia para a dança. A professora Marina Ramos da escola Es-paço Alfa ressalta que os irlandeses também marcaram o início do sapateado com seus famosos tamancos, que por volta de 1800, transformaram-se no “sapato musical”, que tinha um solado de couro mais fl exível e moedas colocadas nos saltos e ponteiras. Com

Saiba mais sobre o Sapateado Americanodos pés. É preciso haver uma integração com todo o corpo. Por isso é necessário “sentir” a música para realmente “sapatear de corpo e alma”! Trabalha a coordenação motora com ritmo e musicalidade. A mú-sica dá o compasso, os pés dão o ritmo e o corpo cria a melodia.

Quando começar?

Para dançar basta ter disposição e vontade,pois essa modalidade é livre para todo o publico,homens, mulheres, adultos, jovens e crianças.

o tempo, as moedas foram trocadas por chapinhas de metal – os “taps”. E assim, o sapateado se proliferou e se sofi sticou até surgirem grandes dançarinos como Fred Astaire, Ginger Rogers, Ann Miller, Eleanor Powell e Gene Kelly, que marcaram os anos 30 com a era dos musicais.

Como Flá Scalzzo mesma diria: “O Sapateado é a arte dos pés, mas deve ser feito mesmo a partir do coração”.

Estilo e Metodologia de Trabalho

As aulas de Sapateado oferecem aos alunos o desenvolvimento da arte de uma maneira prazerosa e efi ciente.

Benefícios

A arte de sapatear exige ritmo, coor-denação e concentração nos movimentos

VIDA SAUDÁVEL

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Preocupada com a segurança da população e com a qualidade do forne-cimento de energia elétrica para seus consumidores, a CPFL Paulista alerta para o aumento de ocorrências na rede elétrica provocada pelas pipas no período de férias escolares. Em Sorocaba, em 2011, foram registradas 476 ocorrências, nas quais 68,7 mil unidades consumido-ras fi caram sem energia por causa do uso impróprio do brinquedo. Em 2012, até maio, já aconteceram 142 casos, com interrupção no fornecimento mais de 20 mil clientes. Um brinquedo pequeno, de aparência inofensiva, pode se trans-

Pipas estão entre as maiores causas de interrupções no fornecimento de energia

formar num grande vilão se utilizado de forma inadequada, provocando aciden-tes e desligamentos. Muitas pipas fi cam enroscadas nos fi os e continuam provo-cando interrupções nos meses seguintes. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove. Além disso, o uso do cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena” deve ser evitado. No estado de São Paulo é considerado crime utilizar cerol, e sua formulação pode conter limalha de ferro, que pode provocar curtos-circuitos e choques elétricos.

A CPFL Paulista orienta sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira:

• Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em antenas;• A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, pois elas agarram nos fi os elé-tricos, desligando o sistema e provocando choques;• Utilizar papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material, em contato com os fi os, provoca curtos-circuitos. • Caso a pipa enrosque nos fi os, é melhor desistir do brinquedo. Subir em telhados ou postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las com canos ou bambus. • Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como pára-raio, condu-zindo energia;• Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda;• Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques elétricos.

A venda de imóveis novos e usados está crescendo cada vez mais em Soroca-ba, nos últimos anos. Dados da imobiliária AE Patrimônio compravam esta afi rmação, se comparados os cinco primeiros meses de 2010 e 2011, onde o valor das vendas teve um crescimento de quase 100% e ao comparar o mesmo período de 2011, com o deste ano o aumento foi de 56%. Para atender a crescente demanda, a mesma empresa inaugura duas novas unidades, uma no tradicional bairro de Santa Rosália, na rua Aparecida, 1058, e a outra perto do Carrefour, na rua Dr. Fernando Costa, 643, na Vila Carvalho. Com isso, a AE Patrimô-nio passa a contar com três unidades na cidade de Sorocaba - em Santa Rosália, na Zona Norte e no Campolim.

Empresa cria nova unidade para atender crescimento do mercado imobiliário

Wobben/Enercon assina contrato com o Uruguai

A Wobben/Enercon acaba de assinar um contrato para o fornecimento de 100 MW para o Uruguai, incorporando a energia eólica à matriz energética do país. Este é o maior contrato assinado até o momento, mas o país quer che-gar a marca de 1.000 MW até 2015. A UTE e Aguas Leguas S.A assinaram o contrato com duração de 20 anos, através da construção de dois parques eólicos com capacidade total de 100 MW, localizados em Tacuarembó. Os dois parques terão 25 turbinas eólicas, cada uma com geração de 2 MW para um total de 50 MW.

ESPAÇO EMPRESARIAL

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29/04DOMINGO (8)SÁBADO (7)

TERÇA-FEIRA (10)

QUARTA-FEIRA (11)

QUINTA-FEIRA (12)

SEXTA-FEIRA (13)

■ ESTREIA IPAN TV ■ CAMPANHA

A campanha “Bombeiro Sangue Bom” prossegue até 31 de julho. O objetivo é incentivar as pessoas a doarem sangue: Mais informações: (15) 3221-7460 - Ramal 23 ou www.15gb1sgbeducacional.org.

■ SHOWS NO PARQUE

O Projeto Domingo no Parque traz os shows de Fábio Leal (11horas) e Banda Belantaines (16 horas). No Parque Carlos Alberto de Souza – Campolim.

■ A HORA DO CHORINHO

O Grupo Quitanda se apresenta na Praça Pio XII - Santa Rosália, a partir das 16 horas.

■ TEEN BLACKOUT

O Runa Teen é um evento para jovens de 13 a 17 anos e nesta festa bebidas alcoólicas e cigarros não entram. No Runa Club, das 18 às 24 horas.

Estreia neste sábado (7), a partir das 18h30, na TV COM, canal 7 da NET (TV a cabo), a revista eletrô-nica IPAN TV. O programa é uma produção do Sistema Ipanema de Comunicação, formada pelo Jor-nal Ipanema, Portal Ipanema e Jovem Pan. O IPAN TV é um programa de variedades, com destaque para os eventos sociais da cidade. A apresentação do IPAN TV é do diretor da Jovem Pan e Jornal Ipanema, Francisco Pagliato Neto. A principal atração da edição de estreia é uma entrevista com o empresário e presidente da TV COM, Laor Rodrigues. Além da entrevista principal, o IPAN TV exibirá reporta-gens com a colunista Renata Moeckel e o colunista social Paulinho Godoi, além de uma matéria de turismo sobre Santiago do Chile, produzida pela jornalista Rubens Maximiano. A produção do IPAN TV conta com o apoio da equipe de jornalismo do Jornal Ipanema, sob a direção de Urbano Martins, dos operadores de áudio da Jovem Pan, Pedro Esme-raldo e Carlos Cepa e do jornalista Rubens Maximiano.

■ COMÉDIA INFANTIL

A Cia. Capadócia apresenta o espe-táculo infantil “Palhaços - A Boa e velha Gargalhada”, a partir das 15 horas, no Parque dos Espanhóis.

■ ENCONTROS COM O CHORO

Na Biblioteca Infantil Municipal Renato Sêneca de Sá Fleury, das 10 às 12 horas o evento recebe o gru-po musical Entre Amigos e convidados, que interpretam clássicos da MPB.

Francisco Pagliato Neto, ao lado do jornalista Rubens Ma-ximiano, será o apresentador do programa IPAN TV que estreia neste sábado (7), na TV COM

Veja programação completa: www.jornalipanema.com.br

■ CICLO BEETHOVEN

A Temporada 2012 do Schaeffl er Música recebe o Ciclo Beethoven nos dias 10, 16 e 22 de julho, no qual o renomado violinista Emmanuele Baldini interpretará ao lado das pianistas Érika Ribeiro e Dana Radu todas as sonatas para violino e piano do compositor ale-mão. No Teatro Municipal de Sorocaba. Informações: MdA (15) 3211-1360 ou www.mdainternational.com.br.

■ CURSOS

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Universidade do Trabalhador Empre-endedor (Unite), abre inscrições para mais de 30 cursos de capacitação profi ssional. Inscrições e informações: www.seletrix.com.br. No domingo, dia 15 de julho, durante as atividades do Via Viva, na avenida Itavuvu, no perí-odo da manhã, a Unite também estará recebendo inscrições dos interessados.

■ EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

A exposição “Histórias de Pescador” do fotógrafo Antonio Ramirez Lopes pode ser visitada até o dia 16 de julho no Sesi Sorocaba (rua Duque de Ca-xias, 494 - Mangal). Entrada franca.

■ DIA DO ADMINISTRADOR DE RH

A APRH (Associação de Profi ssionais em Recursos Humanos de Sorocaba e Região) promove a partir das 20 horas, evento em comemoração ao Dia do Administrador de RH, no Salão Spazzio. Um encontro para oportunidades de networking e entretenimento.

■ FESTA JULINA

Arraial da V Festa Julina do CPI-7, a partir das 13 horas. O evento con-tará com várias atrações e barracas com comidas típicas (rua Bento Manoel Ribeiro, 209). Gratuito.

■ TROPEIROS

Exposição de fotos em preto e branco e coloridas do Grupo Imagem reme-moram o Desfi le de Tropeiros de So-rocaba. Até este domingo (15), das 13 às 17 horas, na Biblioteca Municipal.

■ EDUCATIVO

Até o dia 31 de julho, das 8 às 16 horas a Guarda Civil Municipal fará palestras em escolas estaduais, mu-nicipais e particulares sobre o tema: “Cerol Não! Empine Essa Ideia”. Informações e agendamentos: (15) 3212-9400 – ramal 9431 ou pelo e-mail: [email protected].

IPROGRAME-SE

Julia

na M

orae

s

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A ERA DO GELO 4 Salas: Esplanada 2 3D (Dublado, livre) – diaria-mente às 13h30, 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30. Esplanada 5 (Dublado, livre) – diariamente às 13, 15, 17, 19 e 21 horas. Sorocaba 2 3D (Dublado, livre) – diariamente às 14, 16, 18, 20 e 21h45. Sorocaba 3 3D (Dublado, livre) – diariamente às 19 e 21 horas. Sorocaba 6 (Dublado, livre) – diariamente às 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30. Panorâmico 1 (Dublado, livre) – segunda, quarta, quinta, sexta-feira, sábado e domingo, às 14h30, 16h30 e 18h30; terça-feira, às 15 horas e 18h30. Cinespaço Villàggio 2 (Dublado, livre) – diaria-mente às 13h50, 15h50, 17h50, 19h50 e 21h50.

E AÍ, COMEU? Salas: Esplanada 4 (Nacional, 14 anos) – diaria-mente às 14h30. Panorâmico 1 (Nacional, 14 anos) – diariamente às 20h30. Cinespaço Villàggio 1 (Na-cional, 14 anos) – diariamente às 14, 18 e 20 horas.

MADAGASCAR 3Sala: Esplanada 4 (Dublado, livre) – diariamente às 16h30. Sorocaba 3 3D (Dublado, livre) – diaria-mente às 13h15 e 17 horas.

SOMBRAS DA NOITE Salas: Esplanada 4 (Legendado, livre) – diariamente às 18h15.

PARA ROMA COM AMORSalas: Cinespaço Villàggio 1 (Legendado, 12 anos) – diariamente às 16 e 22 horas.

O ESPETACULAR HOMEM ARANHA Salas: Esplanada 1 3D (Dublado, 10 anos) – diariamente às 13h45, 16h30 e 19h15. Esplanada 1 3D (Legendado, 10 anos) – diariamente às 22 horas. Esplanada 3 (Dublado, 10 anos) – diariamente às 13h30, 16h15, 19 horas e 21h45. Esplanada 4 (Dublado, 10 anos) – diariamente às 20h30. Sorocaba 1 3D (Dublado, 10 anos) – diariamente às 14h30, 17 horas, 19h30 e 22 horas. Sorocaba 5 3D (Dublado, 10 anos) – diariamente às 14 horas, 16h30, 19 horas e 21h30. Sorocaba 7 (Dublado, 10 anos) – diariamente às 15, 18 horas e 20h30. Sorocaba 8 (Legendado, 14 anos) – diariamente às 16h15, 19h30 e 21h45. Panorâmico 2 (Dublado, 10 anos) – segunda, quarta, quinta, sexta-feira, sábado e domingo,

às 14 horas, 16h30, 19 horas e 21h30; terça-feira, às 14 horas, 16h30 e 20 horas.

Cinespaço Villàggio 3 (Legendado, 10 anos) – diariamente às 13h40, 16h10, 18h40 e

21h10. Cinespaço Villàggio 4 3D

(Dublado, 10 anos) – diariamente às 13h50

e 16h20. (Legen-dado, 10 anos)

– diariamente às 18h50 e

21h30.

BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR Salas: Sorocaba 4 Digital (Dublado, 12

anos) – diariamente às 13h30, 16 horas, 18h30 e 21h15.

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2JORNAL IPANEMA / 7 de julho de 2012

ESPAÇO EMPRESARIAL

Escola “adotada” realiza torneio de xadrez

para estimular a prática entre os alunosConcentração, disciplina e muito silêncio.

Por se tratar de uma época de extrema

agitação, é difícil imaginar que crianças de

8 a 10 anos consigam essas proezas. Mas os

alunos da Escola Estadual “Professor José

Osório Campos Maia e Almeida”, adotada

pela Unimed Sorocaba, provaram que não

apenas é possível, como também prazeroso,

manter-se em quietude enquanto praticam

um dos jogos mais antigos da história: o xa-

drez. Com o objetivo de estimular a prática,

a escola promoveu um torneio interno que

mobilizou cerca de 30 estudantes. “Nossa

ideia é incentivá-los a praticar ainda mais o

xadrez dentro e fora da escola. A atividade

auxilia a criar mecanismos para a solução de

problemas. Por meio do xadrez é possível,

ainda, trabalhar com uma rica interdiscipli-

naridade, pois utilizamos matemática, geo-

grafi a, história, entre outras disciplinas”, ex-

plicou Wilson Zorob de Moraes, professor e

presidente do Xadrez Clube de Sorocaba.

Escola realiza futebol com robôNo país onde o futebol é paixão, nasce

uma competição, no mínimo, intrigante.

Como resultado dos trabalhos desenvol-

vidos nas aulas de robótica, os alunos

do Ensino Fundamental II do Objetivo

Sorocaba realizaram, um campeonato

de futebol com robôs. A disputa, reali-

zada no Ginásio de Esportes da unidade

Portal, faz parte do Projeto Da Vinci,

coordenado pela professora Graça Ma-

ria Resende. Diferente do tradicional

onze contra onze, o futebol cibernético

joga-se com dois robôs de cada lado,

controlados pelos alunos.

ONG Pé de Planta ministra palestraO engenheiro biólogo Vitor Fonseca,

da ONG Pé de Planta, ministrou a palestra “Compostagem e minhocá-

rios” para os alunos do Ensino Infantil

e Fundamental da EMEIEF “Lucinda

Rodrigues Pereira Ignácio”, em Voto-

rantim. Cerca de 100 crianças, com

idades entre 3 e 5 anos, participaram

da atividade, que teve como objetivo

valorizar a construção de valores dos

estudantes sobre a conscientização

ambiental. Segundo Fonseca, esta não

é a primeira vez que a ONG ministra

palestras gratuitas para o público es-

tudantil. “Eu, particularmente, adoro

este tipo de evento. Lidar com estu-

dantes é gratificante”, ressaltou. Na

ocasião, os alunos aprenderam ques-

tões importantes sobre a composta-

gem orgânica e, ainda, a importância

das minhocas para o processo da

redução dos resíduos orgânicos.

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IPANEMAAMBIENTE

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PET

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Apartamentos Vendem-se

Comerciais Alugam-se

Terrenos

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