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¦*'. Anno \A ¦. «... a. •' Rio de Janeiro—DomíngOi 26 de Dezembro do 1915 N. 1.441 HOJJ® i" Q TEMPO r— Máxima, 23,4; mínima, 20,0. iffgWr" i "TMfffl^ HOJB OS MERCADOS S Não fuhccionaram. FP ASSIGNATURAS Por anno. . g # . . , 268000 Por semestre,, . . g r , J4$00Q NUMERO AVULSO lOO HEIS SÉTIMO DIA i í53E- !55Cf" v-T.V-.v!:" Redacção, Largo da Carioca 14, sobrado—Offícinas, rua lulio Cezar (Carmo), 29 e 31 TELEPHONES: REDACÇÃO, central 523, 5285 c ornou— GERENCIA, central 4918—OFFÍCINAS, central 852 e 5284 B ¦ I W$m SODTMS ASSIO.NAT.URAS ;.*.. - Por sano. . . , , . » jj i 26S000. Por semestre. . . , ¥ . . 14S00Q NUMrflliO AVULSO lOO RKIS 1' . *5lx'í ?\ '¦: '. :' #'?¦'' . ' .4 DEVOÇÃO. DO NATAL O succulento culto tinterno.» PRATO DO DIA Rabanadas cozidas ao calor do asphaltp. «POR CIMA DA CARNE SECCA» Que sutnptuoso vatapá;.. NATAL DAS CREANÇAS Scrd assim que as creanças prussianas imaginam o Papá Noci ? Duas questões importantíssimas Ilação dos contratos da City píovéntenis o da Société du ISaz 0 QUE NOS DISSE 0 SENADOR SA' FREIRE Num dos seus importantes discursos nc Sc- hado, sobre questão orçamentaria, o Sr. Dr. SA Freire teve oceasiao de se referir aos contratos actuaes da Société Anonymc du Gaz de Rio do Janeiro e Rio de Janeiro City Impjrovc- liicnts. Como se tratasse de matéria importantíssima e que, ao que nos constava, ia ser ventilada na actual sessão legislativa, fomos procurar o Sr. senador Freire. S. Ex., ainda utarefado na discussão do orça- incuto, preslou-sc gentilmente a dar-nos as in- formações que solicitávamos, coucedendo-nos a seguinte interessante palestra: Como disse, despertou-me principalmente ã allençâo para o estudo de taes contratos a ex- posição feita pelo illustrado senador Leopoldo de liulhõf-s, sobre ò orçamento da receita. Disse então o eminente senador por Goyaz, conforme refere "O Paiz" de 17 de novembro de 1915: "Falou-se ainda da divida de certos Es- lados para com a União, lembiando-se que elles se comproincttcrant u entrar com uma quota, une .íániíis cumpriram e da situição do Distri- cio Federal, que possue serviços custeados pela União, quando pela Constituição a elle cumpria iiiantel-os". Ucm que, quer como senador quer como representante do Districto Federal, tinha o de- ycr de, cuidadosamente, examinar o assumpto. Sobre o contrato da City, preciso ainda at- tender a uma exposição feita por essa cornpa- nliia, que pretendia que a verba destinada no pagamento dos prédios esgotados fosse feita íiii ouro. Assim me pronunciei então, no parecer que apresentaria á commissão de finanças, si não me tivesse exonerado de seu membro naquella pecasião. "Inspeciona de Esgotos da Capital Federal (Verba 95) Proposta do governo, 5.066:620$; proposta da Câmara, 4.991:590$000. A despesa ,sc F.volnma na verba 9", mercê do oneroso con- trato celebrado com a Rio de Janeiro City Im- provements Company, Limited. O actual con- trato leve a seguinte origem: O presidente da Republica, usando da autorisação constante do art. 25, letra H, da lei orçamentaria (n. 660. de ü\ de dezembro de 1898), que dispõe: "Fica o poder executivo nutorlsado a rever 09 contra- tos celebrados em virtude do paragrapho 3o, n. 1, do art. 11 da lei n. 719, de 26 de setem- bro de 1853, e n. 2 do art. 17 da lei n. 884, de Io do outubro de 1856, para as obras e serviços de esgoto desta capital, podendo elevar a respe- diva taxa até 20 d. por mil réis" levou a ef- feito de accordo com o decreto n. 3.540, de 20 iic dezembro de 1899, a revisão do contrato, ai- tirando diversas cláusulas e dentre ellas n que interessa agora a commissão, como se do termo firmado a 30 de dezembro de 1899, e que dispõe: (15" paragrapho Io): "A pagar, nos ter- mos estipulados no contrato, a taxa por cosa es- gotada; sendo, porém, dous terços em moeda corrente e um terço em ouro, ao cambio de 27 d. por mi] réis, ou seu equivalente cm moeda cor- íçnle. A taxa cambial para este pagamento, se- ri a média do cambio official da Junta dos Cor- retores, durante seis mezes decorridos". Pelo decreto n. 3.603, de 20 de fevereiro de 1900, sem prévia autorisação legislativa, resolveu o gover- no substituir diversas clausi''ns do contrata re- visto e dentre ellas a de n. 15, pelo seguinte: "Por sua vez o governo obriga-se: Paragrapho Io. A pagar nos termos estipulados no contrato de 30 de dezembro de 1899 a taxa por casa es- /lotada, ao cambio fixo de 19 d. por mil réis, A taxa cambial para este pagamento aerá a média do cambio official da Junta dos Corretores, du- ranto os seis mezes decorridos". Ainda em 1900 (decreto n. 3.724 de de agosto de 1900), o po- der executivo firma no accordo por termo de 3 de agosto de 1900, supprimindo a alinea do Paragrapho Io da cláusula 15" do decreto nume- 3.540, de 29 de dezembro de 1899, reprodu- zida no paragrapho 1" da cláusula 15" do con- nato de 30 de dezembro daquclle anno e ainda mtcrcallada em egual paragrapho da mesma cláusula do decreto n. 3.603 de 20 de fevereiro, Jiue originou o "termo" do accordo de 21 de fevereiro do corrente anno. A cláusula vigoran- ie. no dizer dos contratos, accordos o decretos, flssim estipula: A pagar nos termos estipulados no contrato de 30 de dezembro de 1899 a taxa Por casa esgotada, ao cambio fixo de (19) di- miciros por mil réis (1S000). Antes de estu- dar a cláusula do contrato, que parece visou evitar prejuízos da instabilidade do cambio Para os contratantes, seja licito â commissão apreciar o valor jurídico do ruinoso contrato. v contrato firmado com a Companhia City cm ]°57 e modificado cm 1861, foi novado depois de promulgada a Iti ordinária n. 85, de 20 de setembro de 1892, votada pelo Congresso Nacio- ''ai no exercício da altribuição privatoria que nie confere o art. 34 paragrapho 3o da Consti- lu-.ção Federal. O art. 67 da Constituição Fe- nora], paragrapho único, dispõe: "As despesas do caracter local, na capital da Republica, in- cumbem exclusivamente á autoridade munici- 11 '• Dos tcxlos citados parece decorrer que o contrato de 1857, modificado cm 1861, podia e devia manter-se sem alteração, porque foi ceie- brodo antes da proclamnção, da Republica, e A contratante, Companhia City, cabia o direito de exigir não fosse substituído pelo Municipalida- lo do Districto Federal a parte contratante, que frn o governo central. O mesmo não acontece. no entanto, no caso de novação do contrato. Nas relações existentes entre a companhia e o governo federal ha duas phases distinetas, isto é, a do contrato feitocom o governo imperial e as novações realisadas com o governo federal. Quanto ao primeiro, nada lia a respigar; quauto ao segundo, parece que novas obrigações não podiam ser acceitas s^n que previamente fosse .ouvida a Municipalidade do Districto Federal, á qual incumbe pela Constituição Federal as des- pesas de caracter local. "A novação do contrato é uma fôrma de extineçãò vinculo obrigato- rio pela creação de outro que absorve o pri- meiro". A União á qualquer tempo poderá exi- gir que todas ás despesas locaes corram por conta da Municipalidade c não seria justo.que as pudesse augmeutar a seu bel prazer, para exigir o pagamento de quem não foi ouvido, tor nando-a sujeito passivo de obrigações que não coutrahiu. E' certo que a primeira novação do contrato com a City foi celebrada cm virtude de uma autorisação orçamentaria, mas duvida não pódc permanecer que essa disposição of fende a Constituição Federal. As demais alte- rações realisaram-se por acto do poder executi' vo, sem faculdade para transigir. A commissão, pois, parece poder nffirmar que são nullos to- dos esses actos do executivo federal e que as rc- lações da companhia devem volver a se regular pelo contrato de 1857, modificado pelo decreto n. 2.835, de 12 de outubro de 1861, que dispõe: A pagar-lhe por semestre, nos primeiros 15 dias dos mezes de janeiro e julbo de todos os annos por que durar o privilegio, metade da taxa auto- risada pelo paragrapho 3o, parte 1*, do artigo 11 da lei n. 719 de 28 de setembro de 1853, á razão do 60$ annuaes por cada um dos prédios sujeitos ao imposto de décima urbana, cm que o systema de despejos se achar cm execução. Resolvida a preliminar que egualmente deve ser levantada cm relação ao contrato celebrado com a Compa- nhia do Gaz. (decreto n. 7.668 de 18 de novem- bro de 1909), deve a commissão considerar a questão ainda sob outro aspecto. Na proposta do governo e sob o titulo: "Serviço contratado com a Companhia The Rio de Janeiro City Im- provements, encontra-se o seguinte calculo: Ta- >as de esgotos, prédios e cortiços, £312.085-9-0, equivalente, ao cambio de 16 dinbeiros, a réis 4.681:281$750. Admittindo, para discutir, que validas sejam as novações operadas com a com- pai.hia e vigente a cláusula que obriga o go- verno a pagar, ros termos estipulados no con ti ato de 30 de dezembro ue 1899, a taxa por casa esgotada, ao cambio fixo de 19 d. por mil réis, parece que a taxa não devo aproveitar somente ú companhia, á menos que a obrigação do gover- no seja a de pagarem ouro ao cambio do dia 'A relação entre a moeda estrangeira indicada no contrato e a moeda legal pôde ser dctei-nii- rada pelos contratantes desejosos de se coito' car ao abrigo das oscillações do cambio, ensina Vivante, não devendo desfarte se estendei fa- voravel apenas a uma das partes, deixando a outra cm condições de quasi sempre perder, por- que seu lucro adviria na bypothe.-e do cara líic ascender a mais de 19 d. Considerando em- hera a questão digna de meditado estudo, é de- ver do relator suggcril-a á commissão, uma vez que a companhia dirigiu ao presidente da Repu- blica uma representação solicitando que no or- çamento seja consignada enj ouro a respectiva votação. A representação foi encaminhada pelo peder executivo á commissão de finanças da Ca- mara. Em relação á Companhia do Gaz, cujo contrato foi novado em virtude do decreto nu- mero 7.668, de 18 de novembro de 1909, appli- cnm-se inteiramente os mesmos argumentos. Vou apresentar em 3* discussão do orçamento da Viação uma emenda autorisando o governo a promover a annullação dos dous contratos. Si o Senado não approvar a emenda, deixo em todo caso expressa minha opinião, defendendo o era- rio publico e a autonomia do Districto Fe- dcral." A emenda autorisando o governo n promo- ver a annullação des contratos da City e da Société foi apresentada hoje ao Senado pelo Sr. senador Freire. A Prefeitura de Bello Ho- rizonte paga aos seus operários em atrazo BELLO HORIZONTE, 24 (A NOITE) (Re- tardado) A Prefeitura desta capital está pagando os vencimentos de seus operários» que se achavam atrazados, desde janeiro ul- timo. Os pagamentos feitos até agora attingem á importância de 150:0005000. ialtanúo aiu- da pagar cerca de cem contos. -««»•- Os contrabandos da aduana de Recife RECIFE, 24 (A NOITE) (Retardado) Tem sido muito commentada e favorável- mente a demissão de Ulysses de Mello, da Alfândega desta capital, fazendo acreditar que o governo intenta seriamente 6anear a nossa aduanai pnde jamais hftuve tanta con- tfahatufafrI ira li vi rate! à tt agicà morte de um tenente medico (Especial para A NOITE) 26 de nouemíiro A humanidade retrogradou vinte séculos l A guerra dos bárbaros... Ouvi! Estávamos sobre o monte Y. Uma au- dacissima acção dos italianos os tornou senho- res de uma posição cuja importância se pôde julgar pelo numero e pelo furor dejs contra-- ataques, sempre vicloriosamcnte rcpellidos, com que o inimigo tentou reconquistal-a. ' - Após o primeiro contra-ataque ailemão (na verdade ailemão, pois que uelle tomaram par- te também soldados bávaros),,.;os^pssos re- cuaram provisoriamente',eressri nian^obra dei- xou a descoberto uma ambulância italiana em que, apezar de tudo, eram medicados três feri- dos austríacos. Dous destes, menos graves, es- tavam entregues a dous enfermeiros (soldados encarregados do transporte de feridos), que lhes prodigalisavam os primeiros soecorros de urgência. Do mais grave se occúpava pessoal- mente o tenente medico, auxiliado por um as- piranle a official medico. Era necessário li- gar a artéria fcmural no "triângulo de Scar- pa" para salvar da morte o pobre ferido. A hemorrbagia era grande. O medico, curvado sobre o ferido, a pinça na mão, como numa sala de operações, tentava encontrar a arleriu cmquanto o ajudante separava os músculos la- ecrados pela bala. Com paciência, com calma, completamente absorto na sua santa missão de cuidar de um inimigo, não se recordava da tristeza logar em que se achava nem tão pouco ouvia o sibilar das balas l Os austro-allemães não respeitaram a santi- dade da missão do medico que se occúpava em salvar a vida de um delles, e atiraram contra a ambulância. O instinclo de conservação fez que mais de uma vez os soldados da ambulan- cia grilassem: —Sr. tenente, eslão atirando, estão fazendo fogo sobre nós! Das primeiras vezes, o medico não ouviu a observação, tão attento estava ao seu nobre mister. —Tenente! Tenente! Estou ferido gritou cm seguida um soldado da Cruz Vermelha. , Esse soldado abandonou o ferido austriacff para cuidar do seu próprio ferimento. Era; justo. Mas o tenente medico assim não o eu- tendia e exclamou: —Não se abandona um ferido!•-' Os austríacos continuavam a athar. As balas passavam rentes ã cabeça do medico e dos feridos. Os soldados da ambulância qui- zeram correr para as trincheiras italianas da' retaguarda, abandonando os feridos, mas o te- nente se oppoz a isso energicamente. Um pe- Iolão italiano avançava, talvez para contra- atacar ou para -salvar a ambulância, mas o cn- carniçamento c a superioridade numérica do inimigo o fizeram retroceder. No entanto, ali morria-se. dous enfermeiros estavam feri- dos c dous mortos; os outros, quando viram o pelotão regressar ás trincheiras, correram tam- bem a abrigar-se do fogo do inimigo. o medico, o sacerdote da Sciencia, eunado so- bre o ferido, continuava indiffevcnlc aquella tempestade de chumbo e de aço! O seu ajudàn- te parecia participar daquella indiffercnça pela morte. De repente, o operador cac sobre o operan- do: uma bala o attingira na cabeça; os miolos saltaram-lhe 1 A operação eslava terminada...- Com a artéria ligada, o ferido austriacò, apoiando-se no braço do ajudante do opera- dor italiano, abandonava o logar cm que mor- rcra o abnegado medico, quando ambos se vi- am envoltos numa verdadeira onda humana: os italianos, em numero considerável, irrompiam de toda parte e oceapavam definitivamente a posição tão ferozmente defendida pelos aús- tro-allemâes, cujo furor cego não lhes permit- tia ver quanto cia santa a missão do medico, que elles mataram quando salvava da morte certa um inimigo 1 Bárbaros! A principio, os guerreiros eram ainda peo- res do que hoje, porque devoravam os venci- dos. Depois, contentavam-se em reduzíl-os á escravidão. Mais tarde, com o advento do lou- ro Nazareno, prevaleceu a theoria do "não faças a outrem o que não queres que te fa- çam" e a guerra não passava de "pendências cavalheirescas". No cerco de Arras, os hctpa- nhóes alçam os mosquetes e deixam passar Roxane: "Adelantc, scüorital". Hoje, a teriam fuzilado como espiã. As mulheres, as creanças e os velhos eram sagrados. E não é só: mesmo contra o inimigo se era mais "caballero". Na batalha de Pavia, os francezes dlspu- nham de canhões, mas o famoso Bayard, "le chevalier sans peur et sans reproche", não per- mitliu que fossem usados: dizendo: "Que va- lor ha em matar gente á distancia?". Hoje, a alma humana desce dessa altura grandiosa para cair na infâmia da Bélgica e na barbaria de fuzilar por fuzilar um official medico oecupado cm salvar um homem da morte, sem indagar da sua nacionalidade, sem se importar si é amigo ou inimigo! Os" mortos innocentcs de Verona, a profana- çãoda arte do Trcpolo cm Veneza, as victimas do"Ancona" c de todos os outros navios afun- dados demonstram claramente que a alma hu- maua recuou de vinte séculos. O progresso dos aeroplanos, dos automóveis, da telegraphia, da telepbonia, nada valem: é progresso material, mas a alma humana retrogradou vinte se- culosl ^ RRí MICOLA.'Q fílAJÍCJfl. . -i-. O INQUÉRITO D«A NOITE» lÊSPiÉSillHI- ÊÊl 1 li —•—¦ Á fadiga como elemento de suggestão A psychologia de um consultante de fakir não é difficil de analysar. Todos os que ahi Vão acham-se sob o peso d<i qualquer pre- oecupação. Quando se resolvera a appellar para o sobrenatural, ou o fazem por babito -7- o que significa uma mentalidade rudi-' mentar ou por excepção, como recurso .magno de uma inlclligencia que uma tor- tura qualquer Cícürece. Raros vão apenas jior curiosidade. E nestes mesmos não é dif- íicil encontrar uma leve pouta de attracção pejo mysterioso. Djogbi Harad teve das tres espécies de !c.onsultantes. Si é certo que, ao ultrapas- sar os umbraes da casa do fakir, a diffcren- çi era nitida entre ao tres espécies de con- sultantcs, ao chegar ao tamborete os limites já". estavam muito apagados e dous ou tres dos "trues" que cuidadosamente tinham sido preparados acabavam cora a restante dif- t'ei'ença entre elles. Reduziam-se todos aos de typo intellcctual rudimentar. A atmosphera de suggestionabilidade ti- nha sido creada cora esmero. Havia a contar em primero logar com a dose, maior ou menor, de credulidade indi- vidual,. elevada sempre ao máximo normal par.a cada indivíduo, desde que elle toma- a resoluçã» de consultar o fakir. Depois começava a fadiga physica, muito mais rápida de obter em ura indivíduo que desde a porta se adiava sob a emoção do sobrenatural. Hoje sabe-se que a fadiga pó- devier vários aspectos, mas reduzera-se todos elles ao mesmo phenomeno biológico: dis- pendio de energia, qualquer que seja a sua fôrma physiça, intellcctual ou moral. A fadiga physica so oblinba com uma espera prolongada eíu uma sala, que, sobre os ef- feitos de todas as salas de espera, addicio- uayai o de. ser batida, ferozmente pelo sol, exacfamenle ás horas da consulta. A con- seqüência era um enervamento não pe- qucuo. jÀo indivíduo, assim, posto a um elevado gráo de vibratilidade, começavam a ser for- necidas impressões de niysterio. A primeira íera o som melancólico da campa de cha- '-íoada: dous gemidos sonoros saidos dos apo- ísèn.tos mysteriosos do fakir. Depois era a figura impressionante do se- cretario, um oriental legitimo, coroado de uni- turbante. Dos lábios desse secretario uma phrase que, em portuguez de difficil cohiprcbensão, vinha como uin chamado : "Numbro tre"... Depois uma nova espera em uma _ sala rubro-escura. E' vulgarmente conhecida a influencia da obsemidade sobre as idéas de sobrenatural. As creanças têm instinetiva- niéiite medo do escuro. Desse medo não se li- berlam inteiramente os adultos, nos quaes a (escuridão, quando não ensejo a mani- fcStáíjões de pavor, crea, entretanto, um es- Lido de depressão mental muito propicio á suggcstão que se esperava obter do fakir. Pqr outro lado, essa sala trazia um outro fa- ctor¦de.enorme importância para o êxito das ítóssas experiências: era a solidão. Sem excitações de ordem externa para servirem de: ponto de partida a ideações, ficavam os consultantes enlregues exclusivamente ás suas próprias ideas, que serviam de ponto inicial de associações, a que nós dávamos tendenciosamente o caracter lugubre da ob- seu ri dade da sola. A solidão é outro inci- lamentoI ao sobrenatural. Depois de aljuns minutos de preparo para o. mysterioso era necessário ura pouco de maravilhoso. O consultante, com a sua men- talidade deprimida e com o campo de sua ideação delimitado r.drcde por nós, com ex- citações capazes de produzir apenas idéas mysteriosas, passav? para uma sala verde, onde a luz, si bem que suave, era cm quan- tidade suflicieute para provocar uma espe- cie de deslumbramento. A tonalidade verde pcrmitlia realçar o dourado dos moveis e ornatos do aposento. Era uma impressão de maraivilhoso muito propicia ao trabalho de suggestão do fakir, porque, si até aqui era- nos necessário preparar o espirito do con- suftante no que respeitava á sua malleabili- dade á suggestão, amollecendo, por assim dizer, a sua receptividade nervosa, começa- vamos a precisar que nesse mesmo espirito fosse crescendo a personalidade do fakir, que nós, então, cercávamos de maravilha c majestade. O secretario se lhe approxi- .mava reycreneiòsamente. O cliente ficava por alguns minutos mais naquella pequenina sala, "-para. elle, certamente, deslumbrante, pelo contraste que offerccia com aquella donde acabava de sair. Seguia-se por fim a consulta. Aqui, no aposento do fakir, solicitava-se de um con- sultante, cujo ci:tado de espirito é o descri- pto acima, um esforço de attenção dos sen- tidos e da inlelligcneia. Do sombrio docel vermelho escuro mal se desenhava a figura do fakir, também elle vestido de encarnado. Era necessário que o cousultante fixasse a vista com muilo esforço. Por outro lado o hespanhol do ..fakir obrigava a um esforço maior. Era, pois, a ura indivíduo assim levado a cxtcnuamenlo c sem o menor controle so- bro si mesmo que o fakir tinha de fazer pre- visões.. \ O movei que encaminha um consultante a ura adivinho enche-lhe por tal fôrma o pen- samcnlo que, nas mais das vezes, elle espera chegar-so ao fakir para despejar o que sente e o qi.c quer. SI nm -cavalheiro aiwuncias&t —•« dava. A Grécia lie 3 3S E OS AUSTRO-ALLEMÃES ATAOAM OS ALLIADOS EM A Grécia licenciou as reservas LONDRES, 20 (A 1\01JE) O f/o- verno grego licenciou os reservistas por 35 dias. Esta noticia causou profunda im- pressão. Diz uni critico que jamais se viu paiz como a Grécia, nem situação in- üeíinivcl como a grega. As operações ao Eossgo da fronüeira greco-ser-via LONDRES, 26 (A NOITE) Os teuto-balga- ros bombardearam os francezes no sector de Mojkavok, com reultados insignificantes, Os francezes foram também atacados era Touriak, mas rcpclliram com suecesso o inimigo, pene- guindo-o até Ivan ia. Annuneia-sc que se encontram conccntiados em Mouastir 60 mil allemães. Os búlgaros con- centram-se ao centro, no valle do Vardur; a ala esquerda é composta por duas divisões turcas, concentradas em território búlgaro. Diz-se que os allemães ordenaram aos búlgaros que for- mem a vanguarda do ataque ás posições des alliidos. Esta noticia, conhecida simultânea- mente cm Salonica e Athenas, causou profunda impressão nos círculos gregos, pois a Aliena- nha promcltera á Grécia que os bu.garos não entrariam no território grego, mas sim sómeu te os austro-allemães. Von Sutow deixou a Susssa LONDRES, 20 {A AOllEJ Com- munienm de Zurich que o príncipe de Bulow e a sua cohorte de secre- larios partiram de regresso â Alie- manha, depois do terem verificado serem inúteis todos os seus esíor- ços para negociar a paz de accordo com os desejos da Allemanha. Unia fabrica do nroduetos chimicos peão ar LONDRES, 26 (A NOITE) A fabrica de produetos chimicos de Lehrbrudcr, que trjba- lhava para o Exercito ailemão, foi pelos ares, devido a um incêndio. Os prejuízos são quasi totaes. Os heróicos niontenegrinos PAUIS, 20 {UA\AS)—0 Consulado do Montenegro recebeu o seguinte communicado oificial: «As nossas tropas que operam no Sandjak travaram um violento com- bate com o inimigo nas proximidades de Loponatz, derrolando-o e obrigan- do-o a fugir em direcçüo a Bjelopolje. Na retirada o inimigo deixou mais de quinhentos mortos no campo de ba- talha. Os austro-üDEiemães csaScia* ram o atalaie a SsSa- nica LONDRES, 20 (A NO HE) - Um te- legramma de ultima hora, aqui re- cebido de Ãthcuas, informa que os anslro-allcmíws iniciaram o ataque contra as forças ahglo-francczas deSa* lonicá,tendo bombardeado a primeira linha de defesa dos tdliados nas pro- ximidades do lago Doiran, Os aeroplanos inimigos voaram lambem sobre its linhas ulliadasi deixando cair numerosas bombas- Sis operaçQas fteu£o«";us*cas c®n4r& o Ettjypty LONDRES, 26 (A NOITE) Um ;elegrarnm* j Jo Cairo para os jornaes de Nova York, e re- transmittido para aqui, informa o seguinte: ; "Os árabes surprchenderum a guarnição de sesi tenta cgypcios de Soilum, ohrigando-a u retirar-i se para território do Egypto. Também ao longq! da costa uppareeeu um submarino ailemão, que.: foi alvejado pelos canhões inglczes. Os iugle-;; zes retiraram-se na direcção de Merumatroiisp' tendo perdido vinte homens. Chegaram depois, reforços que contiveram os árabes.", O Sr. (Uãeíiüe&íceau e os ÉSaükaías LONDRES, 26 (A NOITE) O cor.e.spondên- te do "New York American", cm i'aris, teve uma entrevista com o Sr. Clemcncenu, a íespei? te da situação militar dos aluados. O Sr. Clgi nicnceau, entre outras cousas, disse: "Os teuto-bulgaros, auxiliados secretamente! pelo rei Con.stautino, atacarão Salonica. Mas o general Serra il receberá os Ininvgos cvum> elles merecem. Itcsta-nos saber quaes as vunta-i g<ns que conseguiremos nos Balkans para con« limiar ali a guerra. Parece-ine que enviando! para ali numerosas tropas conseguiremos qual« que vantagem, mas duvida que Joffrc consiut*' ] em reduzir a efficiencia da frente de oeste. O i kniser, que apresenta os primeiros symptauiaç de morte, deseja a paz; os aluados estão, pc-? rém, inabaláveis. Aos allemães resta o único rei lurso de tentai uma nova marcha sebre Paris.i E', pois, indispensável não retirarmos ne< nbuni homem nem nenhum canhão da nossa frente." Os aStíatios em SaSsnãca LONDRES, 26 (A NOITE) O general fratiS. ..ez Donnay publicou um artigo no "Inlransin geant", de Paris, em que diz que duzentos mil homens das forças aluados oceunaráo dentro dfl pouco tniepo um semi-circulo ira torno de Saloi nica e fora do alcance dos canhões fio inimigo.) Essas tropas resistirão a forças Ires vezes SVN periores. F' completamente falsa a noticia de que 01 ali liados tivessem mandado evacuar vinte cidades. e aldeias próximas a Salonica, conforme infoçá marain os jornaes allemães.; ^^^r-3: conselhos sobre a vida alheia, ninguém o procuraria. Entretanto um adivinho não faz mais do que isfo. O consultante conta-lhe a vida e quer saber o que lhe vae sueco- der. O adivinho dá-lhe uns conselhos e diz- lhe o que suecederá. Dos consultantes de Djoghi Harad, raros foram os que não se lhe entregaram de pés e mãos atadas, E quando, porventura, isto não suçccdia e o fakir tinha de adivinhar qualquer cousa, o consultante ficava como um dente de engrenagem á espera que pas- sasse deante dellc a mola que lhe servia, para adaptar-se a ella. O fakir desenrolava pela mentalidade do consultante um certo numero de phrates... O consultante espera- va com avidez a que lhe servia para abrir uma physionomia de satisfação e contenta- mento. E curioso era mesmo a expressão de profundo aborrecimento, quando o fakir não se approximava do assumpto cm vista. De uma senhora jamais esqueceremos a expres- são de angustia com que perguntou ao fakir si a sua situação de dependência actual con- linuaria por muito tempo ainda. Que an- guslia, que tortura I Era evidentemente a viclima de uma chantage. O fakir desen- rolou-lhe o menu do passado, naquillo que elle poderia ser dito, um passado de affei- ção, o conceito da alta estirpe da dama. A physionomia molhou-se de passageiras lagrimas quando o fakir lhe recordou ele- vado antepassado. Alas não era isso o que a physionomia queria. Ella ali eslava na mesma anciã do começo... O fakir alludiu a cousas do coração que não poderiam ser ditas. E n physionomia logo se expandiu, sequiosa, cmquanto a boca pedia, em verda- deira supplica: "Diga!"... Si o fakir ti- vesse querido, era insistir nesse terreno. Todo os consultantes se conduziam assim deante do fakir. O estado de preparo ao mi- lagre, a espectativa de adivinhação era tal que o fakir não tinha sinão que observar até ver quando estava no boin caminho. Si assim era fitt-il a tarefa no que respei- lava ao passdo, inda maior quando se tra- tava do futuro. Os consultantes se esque- cem todos de que fakir e consultantes sa- bem o mesmo do futuro : porque todos o ignoram egualmente. Isso faz .que quatro ou cinco previsões contentem o consultan- te, cujo estado do espirito, foj joreparado pelo modo acima riescripUta Ha seteceníos candidatos ao cargo de auxiliar de ensino mi £ cada um !... As inscripções de candidatos aos logares de, j auxiliares de ensino ultrapassaram o nu- ; mero de 7(11). E essa cifra tende a ser consi-í I dcravclmcnto nugnicntada, porque os reqüe-í i rimentos continuam a chegar á Directoria Gw j ral de Instrucção Publica Municipal. Dentre esses, existem alguns dignos de rè-ij gisto, não pela belleza da redacção, çomq ainda pela perfeição orthugruphicu...( Apanhámos, por acaso, cópia de dous desã, ses requerimentos. Que o leitor os admire: jj*> \ "Exmo. Sr. Prefeito do Districto federal hâj Os abaixo assignado brasileiro com 1Í3 anuos;; i de idade, 3o annisla do,;i J donde faz preparatórios para curçal-os a' Es» ° cola de Bellas Artes, e nchaudo-se cm defe-:! culdade de se cm pregar vem respejtosanien»; te a V. Ex, que espera seu dignimo o proce- ' dente deferimento e justamente ao allestado Escolar uo mais sou de Ordme. Veia."'¦.. -^'' Vejamos, agora, o outro:~* ~v "Levo ao Vosso Digno conhecimento que» lendo feito exame final de 1' época 110 anuo de 11)01 Sobre a direcção da proffcssora D' na líscola Modelo de licnjainiu Conslaut aos 15 de novembro de líllü e ter- minado a 2 de dezembro do mesmo anno, nesta cidade do Rio de Janeiro venho por desle, pedir muilo respeitosamente a Vossa Ex. que me digneis o de auxiliar na 2a cs- cola elementar mixla do 13° Districto: sub- metlcndo-me ao exame de auxiliar." E ahi está um allestado eloqüente da rmvi neira por que r.e ministra, na capital da Re-! publica, o ensino, fornecendo-se documentos de competência a quem está longe de mere-i ecl-os. O resultado desse desleixo ou condow scendencia não é preciso que o digamos^ Ew ses requerimentos falam bem íiía, J

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Rio de Janeiro—DomíngOi 26 de Dezembro do 1915 N. 1.441

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i" Q TEMPO r— Máxima, 23,4; mínima, 20,0.

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OS MERCADOS S Não fuhccionaram.

FP ASSIGNATURASPor anno. . „ g # . . , 268000Por semestre,, . . g r , „ J4$00Q

NUMERO AVULSO lOO HEIS

SÉTIMO DIA

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Redacção, Largo da Carioca 14, sobrado—Offícinas, rua lulio Cezar (Carmo), 29 e 31TELEPHONES: REDACÇÃO, central 523, 5285 c ornou— GERENCIA, central 4918—OFFÍCINAS, central 852 e 5284

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ASSIO.NAT.URAS ;. *.. -

Por sano. . . , , . » jj i 26S000.Por semestre. . . , ¥ . . 14S00Q

NUMrflliO AVULSO lOO RKIS

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.4 DEVOÇÃO. DO NATALO succulento culto tinterno.»

PRATO DO DIA

Rabanadas cozidas ao calordo asphaltp.

«POR CIMA DA CARNE SECCA»

Que sutnptuoso vatapá;..

NATAL DAS CREANÇASScrd assim que as creanças prussianas imaginam o Papá Noci ?

Duas questões importantíssimasIlação dos contratos da City

píovéntenis o da Sociétédu ISaz

0 QUE NOS DISSE 0 SENADOR SA' FREIRENum dos seus importantes discursos nc Sc-

hado, sobre questão orçamentaria, o Sr. Dr. SAFreire teve oceasiao de se referir aos contratosactuaes da Société Anonymc du Gaz de Riodo Janeiro e Rio de Janeiro City Impjrovc-liicnts.

Como se tratasse de matéria importantíssimae que, ao que nos constava, ia ser ventilada naactual sessão legislativa, fomos procurar o Sr.senador Sá Freire.

S. Ex., ainda utarefado na discussão do orça-incuto, preslou-sc gentilmente a dar-nos as in-formações que solicitávamos, coucedendo-nosa seguinte interessante palestra:— Como disse, despertou-me principalmenteã allençâo para o estudo de taes contratos a ex-posição feita pelo illustrado senador Leopoldode liulhõf-s, sobre ò orçamento da receita.

Disse então o eminente senador por Goyaz,conforme refere "O Paiz" de 17 de novembrode 1915: "Falou-se ainda da divida de certos Es-lados para com a União, lembiando-se que ellesse comproincttcrant u entrar com uma quota,une .íániíis cumpriram e da situição do Distri-cio Federal, que possue serviços custeados pelaUnião, quando pela Constituição a elle cumpriaiiiantel-os".

Ucm vê que, quer como senador quer comorepresentante do Districto Federal, tinha o de-ycr de, cuidadosamente, examinar o assumpto.

Sobre o contrato da City, preciso ainda at-tender a uma exposição feita por essa cornpa-nliia, que pretendia que a verba destinada nopagamento dos prédios esgotados fosse feitaíiii ouro.

Assim me pronunciei então, no parecer queapresentaria á commissão de finanças, si nãome tivesse exonerado de seu membro naquellapecasião."Inspeciona de Esgotos da Capital Federal(Verba 95) — Proposta do governo, 5.066:620$;proposta da Câmara, 4.991:590$000. A despesa,sc F.volnma na verba 9", mercê do oneroso con-trato celebrado com a Rio de Janeiro City Im-provements Company, Limited. O actual con-trato leve a seguinte origem: O presidente daRepublica, usando da autorisação constante doart. 25, letra H, da lei orçamentaria (n. 660. deü\ de dezembro de 1898), que dispõe: "Fica opoder executivo nutorlsado a rever 09 contra-tos celebrados em virtude do paragrapho 3o,n. 1, do art. 11 da lei n. 719, de 26 de setem-bro de 1853, e n. 2 do art. 17 da lei n. 884, de Iodo outubro de 1856, para as obras e serviçosde esgoto desta capital, podendo elevar a respe-diva taxa até 20 d. por mil réis" — levou a ef-feito de accordo com o decreto n. 3.540, de 20iic dezembro de 1899, a revisão do contrato, ai-tirando diversas cláusulas e dentre ellas n queinteressa agora a commissão, como se vê dotermo firmado a 30 de dezembro de 1899, e quedispõe: (15" paragrapho Io): "A pagar, nos ter-mos estipulados no contrato, a taxa por cosa es-gotada; sendo, porém, dous terços em moedacorrente e um terço em ouro, ao cambio de 27 d.por mi] réis, ou seu equivalente cm moeda cor-íçnle. A taxa cambial para este pagamento, se-ri a média do cambio official da Junta dos Cor-retores, durante seis mezes decorridos". Pelodecreto n. 3.603, de 20 de fevereiro de 1900, semprévia autorisação legislativa, resolveu o gover-no substituir diversas clausi''ns do contrata re-visto e dentre ellas a de n. 15, pelo seguinte:"Por sua vez o governo obriga-se: ParagraphoIo. A pagar nos termos estipulados no contratode 30 de dezembro de 1899 a taxa por casa es-/lotada, ao cambio fixo de 19 d. por mil réis, Ataxa cambial para este pagamento aerá a médiado cambio official da Junta dos Corretores, du-ranto os seis mezes decorridos". Ainda em 1900(decreto n. 3.724 de 1» de agosto de 1900), o po-der executivo firma no accordo por termo de3 de agosto de 1900, supprimindo a alinea doParagrapho Io da cláusula 15" do decreto nume-rç 3.540, de 29 de dezembro de 1899, reprodu-zida no paragrapho 1" da cláusula 15" do con-nato de 30 de dezembro daquclle anno e aindamtcrcallada em egual paragrapho da mesmacláusula do decreto n. 3.603 de 20 de fevereiro,Jiue originou o "termo" do accordo de 21 defevereiro do corrente anno. A cláusula vigoran-ie. no dizer dos contratos, accordos o decretos,flssim estipula: A pagar nos termos estipuladosno contrato de 30 de dezembro de 1899 a taxaPor casa esgotada, ao cambio fixo de (19) di-miciros por mil réis (1S000). Antes de estu-dar a cláusula do contrato, que parece visouevitar prejuízos da instabilidade do cambioPara os contratantes, seja licito â commissãoapreciar o valor jurídico do ruinoso contrato.v contrato firmado com a Companhia City cm]°57 e modificado cm 1861, foi novado depoisde promulgada a Iti ordinária n. 85, de 20 desetembro de 1892, votada pelo Congresso Nacio-''ai no exercício da altribuição privatoria quenie confere o art. 34 paragrapho 3o da Consti-lu-.ção Federal. O art. 67 da Constituição Fe-nora], paragrapho único, dispõe: "As despesasdo caracter local, na capital da Republica, in-cumbem exclusivamente á autoridade munici-11 '• Dos tcxlos citados parece decorrer que ocontrato de 1857, modificado cm 1861, podia edevia manter-se sem alteração, porque foi ceie-brodo antes da proclamnção, da Republica, e Acontratante, Companhia City, cabia o direito deexigir não fosse substituído pelo Municipalida-lo do Districto Federal a parte contratante, quefrn o governo central. O mesmo não acontece.

no entanto, no caso de novação do contrato.Nas relações existentes entre a companhia e ogoverno federal ha duas phases distinetas, istoé, a do contrato feitocom o governo imperial eas novações realisadas com o governo federal.Quanto ao primeiro, nada lia a respigar; quautoao segundo, parece que novas obrigações nãopodiam ser acceitas s^n que previamente fosse.ouvida a Municipalidade do Districto Federal, áqual incumbe pela Constituição Federal as des-pesas de caracter local. "A novação do contratoé uma fôrma de extineçãò dó vinculo obrigato-rio pela creação de outro que absorve o pri-meiro". A União á qualquer tempo poderá exi-gir que todas ás despesas locaes corram porconta da Municipalidade c não seria justo.queas pudesse augmeutar a seu bel prazer, paraexigir o pagamento de quem não foi ouvido, tornando-a sujeito passivo de obrigações que nãocoutrahiu. E' certo que a primeira novação docontrato com a City foi celebrada cm virtudede uma autorisação orçamentaria, mas duvidanão pódc permanecer que essa disposição offende a Constituição Federal. As demais alte-rações realisaram-se por acto do poder executi'vo, sem faculdade para transigir. A commissão,pois, parece poder nffirmar que são nullos to-dos esses actos do executivo federal e que as rc-lações da companhia devem volver a se regularpelo contrato de 1857, modificado pelo decreton. 2.835, de 12 de outubro de 1861, que dispõe:A pagar-lhe por semestre, nos primeiros 15 diasdos mezes de janeiro e julbo de todos os annospor que durar o privilegio, metade da taxa auto-risada pelo paragrapho 3o, parte 1*, do artigo 11da lei n. 719 de 28 de setembro de 1853, á razãodo 60$ annuaes por cada um dos prédios sujeitosao imposto de décima urbana, cm que o systemade despejos se achar cm execução. Resolvida apreliminar que egualmente deve ser levantadacm relação ao contrato celebrado com a Compa-nhia do Gaz. (decreto n. 7.668 de 18 de novem-bro de 1909), deve a commissão considerar aquestão ainda sob outro aspecto. Na propostado governo e sob o titulo: "Serviço contratadocom a Companhia The Rio de Janeiro City Im-provements, encontra-se o seguinte calculo: Ta->as de esgotos, prédios e cortiços, £312.085-9-0,equivalente, ao cambio de 16 dinbeiros, a réis4.681:281$750. Admittindo, para discutir, quevalidas sejam as novações operadas com a com-pai.hia e vigente a cláusula que obriga o go-verno a pagar, ros termos estipulados no conti ato de 30 de dezembro ue 1899, a taxa por casaesgotada, ao cambio fixo de 19 d. por mil réis,parece que a taxa não devo aproveitar somenteú companhia, á menos que a obrigação do gover-no seja a de pagarem ouro ao cambio do dia'A relação entre a moeda estrangeira indicadano contrato e a moeda legal pôde ser dctei-nii-rada pelos contratantes desejosos de se coito'car ao abrigo das oscillações do cambio, ensinaVivante, não devendo desfarte se estendei fa-voravel apenas a uma das partes, deixando aoutra cm condições de quasi sempre perder, por-que seu lucro só adviria na bypothe.-e do caralíic ascender a mais de 19 d. Considerando em-hera a questão digna de meditado estudo, é de-ver do relator suggcril-a á commissão, uma vezque a companhia dirigiu ao presidente da Repu-blica uma representação solicitando que no or-çamento seja consignada enj ouro a respectivavotação. A representação foi encaminhada pelopeder executivo á commissão de finanças da Ca-mara. Em relação á Companhia do Gaz, cujocontrato foi novado em virtude do decreto nu-mero 7.668, de 18 de novembro de 1909, appli-cnm-se inteiramente os mesmos argumentos.Vou apresentar em 3* discussão do orçamentoda Viação uma emenda autorisando o governo apromover a annullação dos dous contratos. Si oSenado não approvar a emenda, deixo em todocaso expressa minha opinião, defendendo o era-rio publico e a autonomia do Districto Fe-dcral."

A emenda autorisando o governo n promo-ver a annullação des contratos da City e daSociété foi apresentada hoje ao Senado peloSr. senador Sá Freire.

A Prefeitura de Bello Ho-rizonte paga aos seus

operários em atrazoBELLO HORIZONTE, 24 (A NOITE) (Re-

tardado) — A Prefeitura desta capital estápagando os vencimentos de seus operários»que se achavam atrazados, desde janeiro ul-timo.

Os pagamentos feitos até agora attingemá importância de 150:0005000. ialtanúo aiu-da pagar cerca de cem contos.

-««»•-

Os contrabandos da aduanade Recife

RECIFE, 24 (A NOITE) (Retardado) —Tem sido muito commentada e favorável-mente a demissão de Ulysses de Mello, daAlfândega desta capital, fazendo acreditarque o governo intenta seriamente 6anear anossa aduanai pnde jamais hftuve tanta con-tfahatufafr I

ira li virate!

à ttagicà morte de umtenente medico(Especial para A NOITE)

• 26 de nouemíiro

A humanidade retrogradou vinte séculos l Aguerra dos bárbaros...

Ouvi! Estávamos sobre o monte Y. Uma au-dacissima acção dos italianos os tornou senho-res de uma posição cuja importância se pôdejulgar pelo numero e pelo furor dejs contra--ataques, sempre vicloriosamcnte rcpellidos,com que o inimigo tentou reconquistal-a. ' -

Após o primeiro contra-ataque ailemão (naverdade ailemão, pois que uelle tomaram par-te também soldados bávaros),,.;os^pssos re-cuaram provisoriamente',eressri nian^obra dei-xou a descoberto uma ambulância italiana emque, apezar de tudo, eram medicados três feri-dos austríacos. Dous destes, menos graves, es-tavam entregues a dous enfermeiros (soldadosencarregados do transporte de feridos), quelhes prodigalisavam os primeiros soecorros deurgência. Do mais grave se occúpava pessoal-mente o tenente medico, auxiliado por um as-piranle a official medico. Era necessário li-gar a artéria fcmural no "triângulo de Scar-pa" para salvar da morte o pobre ferido. Ahemorrbagia era grande. O medico, curvadosobre o ferido, a pinça na mão, como numasala de operações, tentava encontrar a arleriucmquanto o ajudante separava os músculos la-ecrados pela bala. Com paciência, com calma,completamente absorto na sua santa missãode cuidar de um inimigo, não se recordava datristeza dó logar em que se achava nem tãopouco ouvia o sibilar das balas l

Os austro-allemães não respeitaram a santi-dade da missão do medico que se occúpava emsalvar a vida de um delles, e atiraram contraa ambulância. O instinclo de conservação fezque mais de uma vez os soldados da ambulan-cia grilassem:—Sr. tenente, eslão atirando, estão fazendofogo sobre nós!

Das primeiras vezes, o medico não ouviu aobservação, tão attento estava ao seu nobremister.

—Tenente! Tenente! Estou ferido — gritoucm seguida um soldado da Cruz Vermelha. ,

Esse soldado abandonou o ferido austriacffpara cuidar do seu próprio ferimento. Era;justo. Mas o tenente medico assim não o eu-tendia e exclamou:

—Não se abandona um ferido! •-'Os austríacos continuavam a athar. As

balas passavam rentes ã cabeça do medico edos feridos. Os soldados da ambulância qui-zeram correr para as trincheiras italianas da'retaguarda, abandonando os feridos, mas o te-nente se oppoz a isso energicamente. Um pe-Iolão italiano avançava, talvez para contra-atacar ou para -salvar a ambulância, mas o cn-carniçamento c a superioridade numérica doinimigo o fizeram retroceder. No entanto, alimorria-se. Já dous enfermeiros estavam feri-dos c dous mortos; os outros, quando viram opelotão regressar ás trincheiras, correram tam-bem a abrigar-se do fogo do inimigo. Só omedico, o sacerdote da Sciencia, eunado so-bre o ferido, continuava indiffevcnlc aquellatempestade de chumbo e de aço! O seu ajudàn-te parecia participar daquella indiffercnça pelamorte.

De repente, o operador cac sobre o operan-do: uma bala o attingira na cabeça; os miolossaltaram-lhe 1

A operação eslava terminada...-Com a artéria ligada, o ferido austriacò,

apoiando-se no braço do ajudante do opera-dor italiano, abandonava o logar cm que mor-rcra o abnegado medico, quando ambos se vi-am envoltos numa verdadeira onda humana: os

italianos, em numero considerável, irrompiamde toda parte e oceapavam definitivamente aposição tão ferozmente defendida pelos aús-tro-allemâes, cujo furor cego não lhes permit-tia ver quanto cia santa a missão do medico,que elles mataram quando salvava da mortecerta um inimigo 1

Bárbaros!A principio, os guerreiros eram ainda peo-

res do que hoje, porque devoravam os venci-dos. Depois, contentavam-se em reduzíl-os áescravidão. Mais tarde, com o advento do lou-ro Nazareno, prevaleceu a theoria do "nãofaças a outrem o que não queres que te fa-çam" e a guerra não passava de "pendênciascavalheirescas". No cerco de Arras, os hctpa-nhóes alçam os mosquetes e deixam passarRoxane: "Adelantc, scüorital". Hoje, a teriamfuzilado como espiã.

As mulheres, as creanças e os velhos eramsagrados. E não é só: mesmo contra o inimigose era mais "caballero".

Na batalha de Pavia, os francezes já dlspu-nham de canhões, mas o famoso Bayard, "lechevalier sans peur et sans reproche", não per-mitliu que fossem usados: dizendo: "Que va-lor ha em matar gente á distancia?".

Hoje, a alma humana desce dessa alturagrandiosa para cair na infâmia da Bélgica ena barbaria de fuzilar — só por fuzilar — umofficial medico oecupado cm salvar um homemda morte, sem indagar da sua nacionalidade,sem se importar si é amigo ou inimigo!

Os" mortos innocentcs de Verona, a profana-çãoda arte do Trcpolo cm Veneza, as victimasdo"Ancona" c de todos os outros navios afun-dados demonstram claramente que a alma hu-maua recuou de vinte séculos. O progresso dosaeroplanos, dos automóveis, da telegraphia, datelepbonia, nada valem: é progresso material,mas a alma humana retrogradou vinte se-culosl ^

RRí MICOLA.'Q fílAJÍCJfl. .-i -.

O INQUÉRITO D«A NOITE»

lÊSPiÉSillHI-ÊÊl 1 li

—•—¦

Á fadiga como elementode suggestão

A psychologia de um consultante de fakirnão é difficil de analysar. Todos os que ahiVão acham-se sob o peso d<i qualquer pre-oecupação. Quando se resolvera a appellarpara o sobrenatural, ou o fazem por babito-7- o que significa uma mentalidade rudi-'mentar — ou por excepção, como recurso

.magno de uma inlclligencia que uma tor-tura qualquer Cícürece. Raros vão apenasjior curiosidade. E nestes mesmos não é dif-íicil encontrar uma leve pouta de attracçãopejo mysterioso.

Djogbi Harad teve das tres espécies de!c.onsultantes. Si é certo que, ao ultrapas-sar os umbraes da casa do fakir, a diffcren-çi era nitida entre ao tres espécies de con-sultantcs, ao chegar ao tamborete os limitesjá". estavam muito apagados e dous ou tresdos "trues" que cuidadosamente tinham sidopreparados acabavam cora a restante dif-t'ei'ença entre elles. Reduziam-se todos aosde typo intellcctual rudimentar.

A atmosphera de suggestionabilidade ti-nha sido creada cora esmero.

Havia a contar em primero logar com adose, maior ou menor, de credulidade indi-vidual,. elevada sempre ao máximo normalpar.a cada indivíduo, desde que elle toma-vã a resoluçã» de consultar o fakir.

Depois começava a fadiga physica, muitomais rápida de obter em ura indivíduo quedesde a porta se adiava sob a emoção dosobrenatural. Hoje sabe-se que a fadiga pó-devier vários aspectos, mas reduzera-se todoselles ao mesmo phenomeno biológico: dis-pendio de energia, qualquer que seja a suafôrma — physiça, intellcctual ou moral. Afadiga physica so oblinba com uma esperaprolongada eíu uma sala, que, sobre os ef-feitos de todas as salas de espera, addicio-uayai o de. ser batida, ferozmente pelo sol,exacfamenle ás horas da consulta. A con-seqüência era um enervamento não pe-qucuo.

jÀo indivíduo, assim, posto a um elevadográo de vibratilidade, começavam a ser for-necidas impressões de niysterio. A primeira

íera o som melancólico da campa de cha-'-íoada: dous gemidos sonoros saidos dos apo-ísèn.tos mysteriosos do fakir.

Depois era a figura impressionante do se-cretario, um oriental legitimo, coroado deuni- turbante. Dos lábios desse secretariouma phrase que, em portuguez de difficilcohiprcbensão, vinha como uin chamado :"Numbro tre"...

Depois uma nova espera em uma _ salarubro-escura. E' vulgarmente conhecida ainfluencia da obsemidade sobre as idéas desobrenatural. As creanças têm instinetiva-niéiite medo do escuro. Desse medo não se li-berlam inteiramente os adultos, nos quaesa (escuridão, quando não dê ensejo a mani-fcStáíjões de pavor, crea, entretanto, um es-Lido de depressão mental muito propicio ásuggcstão que se esperava obter do fakir.Pqr outro lado, essa sala trazia um outro fa-ctor¦de.enorme importância para o êxito dasítóssas experiências: era a solidão. Semexcitações de ordem externa para serviremde: ponto de partida a ideações, ficavam osconsultantes enlregues exclusivamente ássuas próprias ideas, que serviam de pontoinicial de associações, a que nós dávamostendenciosamente o caracter lugubre da ob-seu ri dade da sola. A solidão é outro inci-lamentoI ao sobrenatural.

Depois de aljuns minutos de preparo parao. mysterioso era necessário ura pouco demaravilhoso. O consultante, com a sua men-talidade deprimida e com o campo de suaideação delimitado r.drcde por nós, com ex-citações capazes de produzir apenas idéasmysteriosas, passav? para uma sala verde,onde a luz, si bem que suave, era cm quan-tidade suflicieute para provocar uma espe-cie de deslumbramento. A tonalidade verdepcrmitlia realçar o dourado dos moveis eornatos do aposento. Era uma impressão demaraivilhoso muito propicia ao trabalho desuggestão do fakir, porque, si até aqui era-nos necessário preparar o espirito do con-suftante no que respeitava á sua malleabili-dade á suggestão, amollecendo, por assimdizer, a sua receptividade nervosa, começa-vamos a precisar que nesse mesmo espiritofosse crescendo a personalidade do fakir,que nós, então, cercávamos de maravilha cmajestade. O secretario só se lhe approxi-

.mava reycreneiòsamente. O cliente ficavapor alguns minutos mais naquella pequeninasala, "-para. elle, certamente, deslumbrante,pelo contraste que offerccia com aquelladonde acabava de sair.

Seguia-se por fim a consulta. Aqui, noaposento do fakir, solicitava-se de um con-sultante, cujo ci:tado de espirito é o descri-pto acima, um esforço de attenção dos sen-tidos e da inlelligcneia. Do sombrio docelvermelho escuro mal se desenhava a figurado fakir, também elle vestido de encarnado.Era necessário que o cousultante fixasse avista com muilo esforço. Por outro lado ohespanhol do ..fakir obrigava a um esforçomaior.

Era, pois, a ura indivíduo assim levado acxtcnuamenlo c sem o menor controle so-bro si mesmo que o fakir tinha de fazer pre-visões.. \

O movei que encaminha um consultante aura adivinho enche-lhe por tal fôrma o pen-samcnlo que, nas mais das vezes, elle sóespera chegar-so ao fakir para despejar oque sente e o qi.c quer.

SI nm -cavalheiro aiwuncias&t —•« dava.

A Grécia lie 3 3S

E OS AUSTRO-ALLEMÃES ATAOAM OSALLIADOS EM

A Grécia licenciou asreservas

LONDRES, 20 (A 1\01JE) — O f/o-verno grego licenciou os reservistaspor 35 dias.

Esta noticia causou profunda im-pressão.

Diz uni critico que jamais se viupaiz como a Grécia, nem situação in-üeíinivcl como a grega.As operações ao Eossgo da

fronüeira greco-ser-viaLONDRES, 26 (A NOITE) — Os teuto-balga-

ros bombardearam os francezes no sector deMojkavok, com reultados insignificantes, Osfrancezes foram também atacados era Touriak,mas rcpclliram com suecesso o inimigo, pene-guindo-o até Ivan ia.

Annuneia-sc que se encontram conccntiadosem Mouastir 60 mil allemães. Os búlgaros con-centram-se ao centro, no valle do Vardur; a alaesquerda é composta por duas divisões turcas,concentradas em território búlgaro. Diz-se queos allemães ordenaram aos búlgaros que for-mem a vanguarda do ataque ás posições desalliidos. Esta noticia, conhecida simultânea-mente cm Salonica e Athenas, causou profundaimpressão nos círculos gregos, pois a Aliena-nha promcltera á Grécia que os bu.garos nãoentrariam no território grego, mas sim sómeute os austro-allemães.Von Sutow deixou a Susssa

LONDRES, 20 {A AOllEJ — Com-munienm de Zurich que o príncipede Bulow e a sua cohorte de secre-larios partiram de regresso â Alie-manha, depois do terem verificadoserem inúteis todos os seus esíor-ços para negociar a paz de accordocom os desejos da Allemanha.Unia fabrica do nroduetos

chimicos peão arLONDRES, 26 (A NOITE) — A fabrica de

produetos chimicos de Lehrbrudcr, que trjba-lhava para o Exercito ailemão, foi pelos ares,devido a um incêndio. Os prejuízos são quasitotaes.Os heróicos niontenegrinos

PAUIS, 20 {UA\AS)—0 Consuladodo Montenegro recebeu o seguintecommunicado oificial:

«As nossas tropas que operam noSandjak travaram um violento com-bate com o inimigo nas proximidadesde Loponatz, derrolando-o e obrigan-do-o a fugir em direcçüo a Bjelopolje.

Na retirada o inimigo deixou maisde quinhentos mortos no campo de ba-talha.

Os austro-üDEiemães csaScia*ram o atalaie a SsSa-

nicaLONDRES, 20 (A NO HE) - Um te-

legramma de ultima hora, aqui re-cebido de Ãthcuas, informa que osanslro-allcmíws iniciaram o ataquecontra as forças ahglo-francczas deSa*lonicá,tendo bombardeado a primeiralinha de defesa dos tdliados nas pro-ximidades do lago Doiran,

Os aeroplanos inimigos voaramlambem sobre its linhas ulliadasideixando cair numerosas bombas-Sis operaçQas fteu£o«";us*cas

c®n4r& o EttjyptyLONDRES, 26 (A NOITE) — Um ;elegrarnm* j

Jo Cairo para os jornaes de Nova York, e re-transmittido para aqui, informa o seguinte: ;"Os árabes surprchenderum a guarnição de sesitenta cgypcios de Soilum, ohrigando-a u retirar-ise para território do Egypto. Também ao longq!da costa uppareeeu um submarino ailemão, que.:foi alvejado pelos canhões inglczes. Os iugle-;;zes retiraram-se na direcção de Merumatroiisp'tendo perdido vinte homens. Chegaram depois,reforços que contiveram os árabes." , —

O Sr. (Uãeíiüe&íceau e osÉSaükaías

LONDRES, 26 (A NOITE) — O cor.e.spondên-te do "New York American", cm i'aris, teveuma entrevista com o Sr. Clemcncenu, a íespei?te da situação militar dos aluados. O Sr. Clginicnceau, entre outras cousas, disse:"Os teuto-bulgaros, auxiliados secretamente!pelo rei Con.stautino, atacarão Salonica. Maso general Serra il receberá os Ininvgos cvum>elles merecem. Itcsta-nos saber quaes as vunta-ig<ns que conseguiremos nos Balkans para con«limiar ali a guerra. Parece-ine que só enviando!para ali numerosas tropas conseguiremos qual«que vantagem, mas duvida que Joffrc consiut*' ]em reduzir a efficiencia da frente de oeste. O ikniser, que apresenta os primeiros symptauiaçde morte, deseja a paz; os aluados estão, pc-?rém, inabaláveis. Aos allemães resta o único reilurso de tentai uma nova marcha sebre Paris.iE', pois, indispensável não retirarmos ne<nbuni homem nem nenhum canhão da nossafrente."

Os aStíatios em SaSsnãcaLONDRES, 26 (A NOITE) — O general fratiS.

..ez Donnay publicou um artigo no "Inlransingeant", de Paris, em que diz que duzentos milhomens das forças aluados oceunaráo dentro dflpouco tniepo um semi-circulo ira torno de Saloinica e fora do alcance dos canhões fio inimigo.)Essas tropas resistirão a forças Ires vezes SVNperiores.

F' completamente falsa a noticia de que 01 aliliados tivessem mandado evacuar vinte cidades.e aldeias próximas a Salonica, conforme infoçámarain os jornaes allemães. ;

^^^r- 3:

conselhos sobre a vida alheia, ninguém oprocuraria. Entretanto um adivinho não fazmais do que isfo. O consultante conta-lhea vida e quer saber o que lhe vae sueco-der. O adivinho dá-lhe uns conselhos e diz-lhe o que suecederá.

Dos consultantes de Djoghi Harad, rarosforam os que não se lhe entregaram de pése mãos atadas, E quando, porventura, istonão suçccdia e o fakir tinha de adivinharqualquer cousa, o consultante ficava comoum dente de engrenagem á espera que pas-sasse deante dellc a mola que lhe servia,para adaptar-se a ella. O fakir desenrolavapela mentalidade do consultante um certonumero de phrates... O consultante espera-va com avidez a que lhe servia para abriruma physionomia de satisfação e contenta-mento. E curioso era mesmo a expressão deprofundo aborrecimento, quando o fakir nãose approximava do assumpto cm vista. Deuma senhora jamais esqueceremos a expres-são de angustia com que perguntou ao fakirsi a sua situação de dependência actual con-linuaria por muito tempo ainda. Que an-guslia, que tortura I Era evidentemente aviclima de uma chantage. O fakir desen-rolou-lhe o menu do passado, naquillo queelle poderia ser dito, um passado de affei-ção, o conceito da alta estirpe da dama.

A physionomia molhou-se de passageiraslagrimas quando o fakir lhe recordou ele-vado antepassado. Alas não era isso o quea physionomia queria. Ella ali eslava namesma anciã do começo... O fakir alludiua cousas do coração que não poderiam serditas. E n physionomia logo se expandiu,sequiosa, cmquanto a boca pedia, em verda-deira supplica: "Diga!"... Si o fakir ti-vesse querido, era só insistir nesse terreno.Todo os consultantes se conduziam assimdeante do fakir. O estado de preparo ao mi-lagre, a espectativa de adivinhação era talque o fakir não tinha sinão que observaraté ver quando estava no boin caminho.Si assim era fitt-il a tarefa no que respei-lava ao passdo, inda maior quando se tra-tava do futuro. Os consultantes se esque-cem todos de que fakir e consultantes sa-bem o mesmo do futuro : porque todos oignoram egualmente. Isso faz .que quatroou cinco previsões contentem o consultan-te, cujo estado do espirito, foj joreparado pelomodo acima riescripUta

Ha já seteceníos candidatosao cargo de auxiliar de ensino

mi

£ cada um !...As inscripções de candidatos aos logares de, jauxiliares de ensino ultrapassaram já o nu- ;

mero de 7(11). E essa cifra tende a ser consi-í Idcravclmcnto nugnicntada, porque os reqüe-í irimentos continuam a chegar á Directoria Gw jral de Instrucção Publica Municipal.

Dentre esses, existem alguns dignos de rè-ijgisto, não só pela belleza da redacção, çomqainda pela perfeição orthugruphicu... (

Apanhámos, por acaso, cópia de dous desã,ses requerimentos. Que o leitor os admire: jj*> \

"Exmo. Sr. Prefeito do Districto federal hâjOs abaixo assignado brasileiro com 1Í3 anuos;; ide idade, 3o annisla do ,;i Jdonde faz preparatórios para curçal-os a' Es» °cola de Bellas Artes, e nchaudo-se cm defe-:!culdade de se cm pregar vem respejtosanien»;te a V. Ex, que espera seu dignimo o proce- 'dente deferimento e justamente ao allestadoEscolar uo mais sou de Ordme. Veia."'¦.. -^''

Vejamos, agora, o outro: ~* ~v"Levo ao Vosso Digno conhecimento que»

lendo feito exame final de 1' época 110 anuode 11)01 Sobre a direcção da proffcssoraD' na líscola Modelo de licnjainiuConslaut aos 15 de novembro de líllü e ter-minado a 2 de dezembro do mesmo anno,nesta cidade do Rio de Janeiro venho pordesle, pedir muilo respeitosamente a VossaEx. que me digneis o de auxiliar na 2a cs-cola elementar mixla do 13° Districto: sub-metlcndo-me ao exame de auxiliar."

E ahi está um allestado eloqüente da rmvineira por que r.e ministra, na capital da Re-!publica, o ensino, fornecendo-se documentosde competência a quem está longe de mere-iecl-os. O resultado desse desleixo ou condowscendencia não é preciso que o digamos^ Ewses requerimentos falam bem íiía,

J

Page 2: ira li vi 3 3S Ilação dos contratos da City - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1915_01441.pdf · Rio de Janeiro—DomíngOi 26 de Dezembro do 1915 N. 1.441 ... de

SP ;

\£co8 eÃ^IOITê — Doffifngo; y&tiè -"DezemTirir de I9Í&

a,^Os orçamentos, no que parece, vão ter umj-íeinate digno de todos os nossos orçamentos.\Citbe agora a vez ao Senado, quo está disposto afazer com a Câmara o que esta tem feito-(.sempre com ello: fazcl-a cngulir- tudo quantoIntender, por falta de tempo. Já havia, e ha,

J* ameaça de se votar a celebre reforma judicia-!FÍa em três tempos, com umas cpicndazinhas fa-jroravois ás pretenções de alguns senadores, oUne não fica mal á prejudicial reforma, já con-Vertida em ninho de afilhados. Agora, segundorttamos informados, pretende-se pendurai- aotrabalho orçamentário uma concessão a deter-Binado cavalheiro, para o arrazamento do mor-jjò do Castello.í E' muitissimo discutível a utilidade de seme-Diante cmprehendimento. Quer-no* parecermesmo mais lógico o projecto, afagado em tem-po pelo actual Sr. prefeito, de transformar essemonte em um excellente ponto de residência,com ventilação e paizagem capazes de seduzir03 abastados. Mas, dando de barato que o ar-Tazamenlo seja o melhor alvitre, ainda assim o¦assumpto não é dos que podem ser resolvidos;de afogadilho, em um fim de sessão, sem estudonem reflexão. A cousa, feita assim, cheira a pa-lifaria, altendendo-se a precedentes, que nãopodem ser esquecidos e á reconhecida falta deescrúpulos de muitos dos nossos puliticGes.

•« *jf O preço da gazolina continua a subir es-candnlosamente. A Standard üil, que mono-

! polisa a venda dessa essência, manobra á.vontade, impondo aos consumidores o preçoque bem lhe apraz. Agora, com a approxima-ção das festas e do Carnaval, e por causa do[verão, quando um passeio de automóvel c,ás vezes, o melhor «los refrigerantes, a Stan-dard Üil julgou o momento azado para ex-piorar essa terra que ella acredita ser habi-tada por beocios e papalvos. Em S. Paulo os«¦"chauíTeurs" e consumidores protestaramContra os freqüentes e inexplicáveis augnicn-tos, e ameaçaram paralysar todo o serviço deautomóveis. A Standard foi obrigada a ceder,e prometteu que não elevaria o preço alémde dezeseis mil réis a caixa. Aqui no Rio,porém, onde os protestos têm sido platônicose clandestinos, quasi diariamente a gazolinasoffrc uni augmentosinho. E tudo faz preverque se formará este anno um syndieato se-melhanlc aquellc' que no Carnaval deste anno

leonseguiu elevar a gazolina a eineoeuta mil'íéis a caixa, e cujos sócios — elles foram os'primeiros a espalhar o negocio — ganharam[.então dezenas de contos!

Ora, tudo isso seria muito natural e muitocommercial si a gazolina não fosse hoje umgênero de primeira necessidade, quasi comoo feijão e a carne secca, e que por isso me-rece que o governo se interesse para que ellapão seja objecto de especulações.

, Dezenas de milhares de pessoas vivem dajjazolina, c a falta desse produeto acarreta-jria serias conseqüências á vida da cidade.,'Aléni disso não se comprehende que umacompanhia como a Standard Oil, que obtevevários favores do governo, e que ainda pre-tende ouíros, se sirva desses favores parafazer especulações commerciaes, com prejui-zo do publico.

Emquanto é tempo o governo deve provi-'denciar para evitar as vergonhosas e irritan-

tes explorações do começo deste auno.•\ •

• •"' Escreve-nos um alto funecionario da poli-cia:

"Os empregados da policia são dos pou-Cos que até hoje não lograram os fabulososaügmentos de ordenadas que todos nós co-nhecemos.

• A Secretaria de Policia maiitcni-se até estadata com os mesmos ordenados de 2Ü annosatrás; um chefe de sccçâo com 30 annos deserviço ganha tanto como um 2" offieial desecretaria do mesmo ministério; no entanto,lia dentro da própria policia, estabeleeimen-tos que gosam de uma protecção invejável;entre elles distingue-se a Escola 15 de No-vembro c para o caso pedimos a nttehção doSenado, lendo o seguinte:

, Verba 15 — Escola 15 de Novembro; orça-mento de 1915 — Material — Alimentação,inclusive do pessoal, medicamentos, dietas,calçado e vestuário dos recolhidos, e comiras-tivel, 1GO:000$000.

Agora attenção para os aügmentos de or-Senado para 1916:

, Alimentação, inclusive do pessoal, medica-mentos. dietas, calçado e vestuário dos reco-lindos c combustível, 195:000$OOO; quotas dealimentação para o pessoal de nomeação, deaccordo com a tabeliã B do regulamento emvigor c n. 15 do art. 2" da lei n. 2.842, de 3de janeiro de 1911, 55:0006001). Total,250:0006000.

Estas quotas de alimentação do pessoal datal tabeliã B são as mesmas* que ctão inclui-das em 1015 como "inclusive do pessoal".

Foi assim que a Câmara procurou fazereconomia augmentando mais 55:0008000 paraa alimentação do pessoal, o que disfarçada-mente não é mais do que o augiu.iito de or-denado, pois já tinha, como continua a ter,'direito á alimentação."

Dr, Moura Brasil -- ia,iV '!il ,Ca'OCULISTA a At 4

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Reune-se amanhã, ás lli horas, á rua doRosário n. 139, a commissão de recepção dogeneral Dantas Barreto.

Foram inaluidos na lista de nomes dosmembros dessa commissão rr: os seguiu-tes : deputados Pereira Teixeira, AntunesMaciel Júnior, José Maria Touvinl i e Ho.tan-nah de Oliveira, Drs. Joaquim ''• .io Borgesc Mario de'Gusmão Brito, cominereiantc M.de Sá Couto e industrial Pedro Benjamin deSiqueira Lima.

••--—¦- <» » ¦¦^jlS-ííaar^—t „ ... ,—.,-—

Pó de arroz Ü&vena"Mme. B. da Graça, Uruguayana n. 41, so-

brado, communica ás suas freguezas que járecebeu da Europa o afamado pó de arroz"Juvena".

Ás travessuras funestasíÜ5s'a menor1 ©ás d; um

eleciptcoQuasi diariamente ao posto centra1 da Asdi-

teneia são levados menores, que por traquina-. gem ao tomarem os bondes em movimento, sãovictimas de accidentes.

Apezar de serem contínuos esses desastres^b numero de. vndios imprudentes não dimi sue.

AL.J.a noje o menor Benedicto Ferreira Ju-nior, coni oito annos, fil!-.o de Waldenuir Bor-f,'e.- Fcrrcira.moradrir á rua General Câmara 251,gíunidc saltava do bonde n.421, via Cães do Por-to-Lapa. conduzido pelo motorneire Avelino daCosia Ferreira, regulamento n. 2.531, o fez coratanta infelicidade que caiu.

Na queda, Benedicto, além de coi :usòes e es-eoriaçges pelo corpo, recebeu .m ferimento nacabeça, medicando-se na Assislencia.

A policia do 4° districto soube do facto.

s. ewícaais-üíw-BL- 3 xz-Kixss-Trsszzsa

Dr. Dario Pintodo lios] iial da Misericórdia. Clinica medica idas-

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movimentomilitarm

Os sargentos foram transferidospara os mais longínquos

estados do Norte>@» I!ffiH^iytt@fB>Íi4<@r

O general Caetano de Faria, apesar de serhoje domingo, já ás 12 horas estava no seugabinete, acompanhado do secretario do Mi-nisterio da Guerra, coronel Neiva de Figucl-redo e dos seus ajudantes de ordens. Até ás14 horas ninguém havia procurado S. Ex.

Na 3a divisão o mesmo incansável movi-mento dos dias anteriores. O general Bitlen-court, acompanhado dos seus assistentes eajudantes de ordens, nhi permanece, determi-nando ordens e se communicando a cada mo-mento com os commandantes de corpos des-ta capital. A's 13 horas chegou ao gabinetede S. Ex. o general Tito Escóbar, ccmman-danle da 1* brigada do infantaria, havendoentre esses generaes ligeira palestra.

OS INQUÉRITOSEstes proseguem cm todos os regimentos.

No 3o de infantaria o movimento é maior,pois todos os sargentos, não obstante seremouvidos nos respectivos corpos, são ahi nova-mente inqueridos. Apurada a culpabilidadede cada um, são removidos para a fortalezade Santa Cruz.

Desta fortaleza, segundo se deprehende doaviso abaixo, são esses inferiores transferidospara as regiões do norte c sul do paiz.

O AVISO DO MINISTÉRIO DA GUERRA"Ministério da Guerra, Ilio de Janeiro, 21

de dezembro de 1915. N. 248.—Sr. comman-daiite da 3* divisão.—Estando verificado queas praças constantes da relação que me en-viastes, c que vae junta, conimettcram acta.'graves de indisciplina, entrando cm combina-ções com o fim de perturbar a ordem publi-ca, para o que chegariam mesmo á praticade crimes, o que não teve começo de exe-cução á vista de providencias opportunas eenérgicas, determinei que sejam cilas trans-feridas para as regiões indicadas na mesmarelação, para onde seguirão na primeira op-portunidade, applicando-sc-lhes o máximo doscastigos permittidos pelo regulamento disci-plinar, isto é, 30 dias de prisão e 60 de iebai-xamento, como incursos no artigo 427 para-graphos 2o c 3" daquellc regulamento.

A' proporção que se for apurando a respon-sabilidade de outras praças, deveis enviar aiiota para que lhes seja applicado o mesmocastigo.

Quando terminarem as syndicancias, serãotomadas outras providencias de caracter ge-ral. Saúde e fraternidade. (Assignadoj —José Caetano de. Faria",

OS TRANSFERIDOSDcantc deste aviso, o general Pedro Pinhei-

ro Bittencourt, commandantc da 31 divisão,determinou immediatameníe que os sargentosjá recolhidos á fortaleza de Santa Cruz ecuja culpabilidade já foi comprovada pelo in-querilo que se procede no 3o regimento deinfantaria, fossem transferidos, parte para a1° região c parte para a 3".

Eis a lista dos inferiores transferidos fDo Io regimento de infantaria — primeiros-sargentos Antônio Alves Bastos, José de Oli-veira Guimarães, Octavio José Cardoso; se-gundo-sargenlo Ornar da Fonseca Moura; ter-ceiros-sargentos José Joaquim Duque, Enockde Medeiros Pereira, José de Seuna c Silva,Osório de Oliveira e Amiibal Goulart PintoFilho e cabo de esquadra Adclson Camcrino,para a 1" região militar; Io sargento AlicioSolano Bastos, lereeiros-sargentos Oswaldo daCunha Valpassos, Trajano Euphrasio dos San-tos Leal, José dos Reis, Manoel Soriano deOliveira, João Bernardo da Silva; segundo-sar-gento Júlio Florentino de Farias; terceiro-sar-fiento Guilherme Umbelino da Conceição, sol-dado Antônio Teixeira de Souza, terceiro-sar-gento Francisco Antônio Pereira, primeiros-sargentos Antenor dos Santos Lima, BaymundoVicente Calháu e Arthur Leite de Castro c ter-eciro-sargento Américo do Espirito Santo,para a 3" região militar.

Do 2° regimento de infantaria : primeiro-sargento Francisco de Assis Bernardino, sar-gento-ajudauto Leopoldo de Amorim Bastos,primeiro-sargento Antônio Teixeira de Lima,para a Ia região; segundo-sargeuto AugustoHcrbster Dias, primeiro-sargento José Cuper-tino Vieira, tereciro-sargenlo Arlindo Pereirade Oliveira, sargento-ajudante Antônio Luizde Azevedo, para a 3* região militar; primei-ro-sargento Ezequiel Ferreira Los, segundo-sargento Francisco Junquilho Lourival, ter-ceiro-sargento Olympio Ferreira de Carvalhoprimeiro-sargento Vicente Borges PinheiroJúnior e segundo-sargento Iriucu Ferreira Nu-nes, para a mesma região.

Do 55" batalhão de caçadores : ' primeiro-sargento José Rio Branco, terceiro-sargento.Tose Gomes da Costa, seguudo-sargento Filcto5erôa da Moíla,;terceiro-sargento José Ferrei-ra dos Santos e segundo-sargento João AlvesRibeiro, para a 1» região; segundos-sargentosPaul mo Augusto de Araújo, João Freire daOliveira, Antônio Tiburcio, Leonidas Rodri-gues Vieira, terceiro-sargento' Gumercindo deUhveira liarros e primeiro-sargento Fernan-do de Luna Freire, do 53» e addido ao mesmobatalhão, para a 3* região militar.

Do 1" batalhão de engenharia : segundo-sargento Hermes Heraelilo de Medeiros, paraa d1 região.AS SEDES DAS 1" £ 8« REGIÕES

A Ia região do Exercito é commandada pelogeneral de divisão Agrícola Pinto.Tem a sua sede cm Manáos e comprehendeos Estados do Amazonas, Pará, Piauhy e Ma-lanhão.A .'!' região (• commandada pelo genoral d"divisão Lino Hanios. Tem a sua sede em Re-cife e comprehende os Estados de Pernámbu-co. Ceara. Hio Gcandc ''o Norte, Sergipe, Ala-

goas e Bahia.

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Os sargentos, pois, transferidos, serão dis-nbuidos, ao critério dos inspeclorcs da Ia íIa 3", pelos vários corpos deslas regiões. Sa-trda a-, petos vario? corpos deslas regiões, Sapomos mesmo que ha ordem para que essesinteriores sejam internados nos batalhõesmais longínquos e espalhados o mais possível

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no suü »is E^lâsaasBELLO HORIZONTE, 24 (A NOITE)

(retardado) — E' esperado brevemeníe, nosul de Minas eni excursão ás fazendas ailiexistentes, o Dr. José Bezerra, ministro daAgricultura.

MOURA BRASILcura as inflammaçaOTAçvs

olhosRua Uruguayana, 35

«S»tí——

Dr. ASfrecão PinheiroDe volta da Europa, onde praticou nos lios-

oiiaes de sangue.Operações, partos, moléstias das senhoras,

/ias urinarias. Dá osã^triius em seu consulto-•io, á rua cb> Asseniblía, 75 (Io andar), telep.central 7Si, das 14 ás 1G horas, c cm sua resi- _,_,- denein, a niâ N. S. de Copacabana,84#, telep. , . . , „ . ...„ . „r *Juiiut: m cimutaafe-Milbwi» do Cura».

O recinto da Câmara no momento da votaçãoRealisou-se hoje, âs 14 horas, a sessão es-

pccial da Câmara dos Deputados, para appro-vação da redacção final do Código Civil Bra-sileiro.

A sessão foi presidida pelo Sr. AstolphoDutra, secretariada pelos Srs. Costa Ribeiro,Juvenal Lamartinc, Waldomiro Magalhães eJoão Pernetta.

Compareceram á sessão 115 Srs. deputados.Foi lida e approvada, sem debates, a acta dasessão anterior.

O unico orador do expediente foi o -Sr.Justiniano Scrpa, presidente da commissãoespecial do Código Civil, que produziu umformoso discurso allusivo á solemnidadc daapprovação da redacção final da grande lei.

Passando-se á ordem do dia, c não havendooradores inscriptos, foi posta a votos a reda-cção final do Código, que foi approvada una-nimemente, pelos 115 deputados presontes,

Em seguida usou da palavra o Sr. presiden-te da Câmara, deputado Astolpho Dutra, que,ao terminar, foi applaudido por toda a casa.

E após o Sr. Astolpho, outra vez o Sr.Justiniano de Serpa, que concluiu enviandoá mesa um requerimento de consulta á casa,sobre si consentia que a acta da sessão dehoje fosse assignada por todos os deputadospresentes.

Approvado esse requerimento, foi em se-guida suspensa a sessão,

Eram 14 e 1|2.

O edifício da Câmara dos Deputados esta-va festivamente einbandeirado, por motivo dagrande solemnidadc da approvaçãfl 4p CódigoCivil.— Foi o seguinte o discurso pronunciadopelo Sr. Astolpho Dutra :"Estando votada a redacção final do pro-jecto do Código Civil Brasileiro, cumpre-me;agradecendo aos Srs. deputados a solicitudecom que attenderam aa appcllo da mesa, nosentido do comparecerem a esta sessão .extra-ordinária c especial, congratular-mc ,não sócom a Câmara, como com o Senado da Rcpu-blica, por verem hoje coroados de êxito osseus esforços para ser o Brasil dotado de umacodificação civil de accordo com a culturajurídica moderna.

A votação, que se acaba de realisar, assi-gnala a, conclusão da maio:- obra legislativado parlamento da Republica,-.

O Congresso Nacional, que com tauto ein-penho tratou de satisfazer a esta legitima as-piração do povo brasileiro, conta que o poderjudiciário, ao qual cabe pôr em execuçãoo acto legislativo, ora ultimado, também seempenhe para que, na sua pratica, o CódigoCivil corresponda á expectativa do paiz.

As ultimas palavras do Sr. presidente fo-ram coroadas por uma prolougada salva depalmas.—: Ao Sr. Carlos Maximiliano, ministro doInterior, o presidente da commissão especialdo Código Civil da Câmara dos Deputados,Dr. Justiniauo de Serpa, enviou o seguintetelcgraiuma :

"Exmo. Sr. ministro da Justiça — Tenhoa honra de communicar a V. Ex. que a com-missão especial de vinte e um acaba de assi-gnar, em sessão- solcmnc, com a presença doSr. presidente da Gamara, "leader" da maio-ria, muitos deputados, representantes da im-prensa e muitas pessoas gradas, a redacçãofinal do Código Civil,

Congratulo-me com V. Ex. e com o gover-no da Republica, de que V. Ex. é digno re-presentante, por esse facto, que na sua sim-plicidade significa e assignala o próximo ter-mo de um grande trabalho legislativo, quetão útil será á nação. Cordiaes saudações.Rio, 25 — 12 — 1915. — Justiniano de SerDa,presidente da commissão".

As pj-lavras do Sr. Justiniano de Serpa, artesda votarão, foram as seguintes.

"Sr. presidente — Antes de se procederá discussão e votação da redacção final doCódigo Civil, peço licença para, na quali-dade de presidente da commissão especial,ler os telegrainmas que, em desempenho dedeterminação da mesma commissão, tive deexpedir, para que constem da acta, umavez que não se lavrará mais acta da com-missão especial do Código Civil. No mesmosentido, no caracter de presidente da com-missão;- passei telegrammas ao Sr. Franci3-co Glyeerio, presidente da commissão, no Se-nado, bem como ao Sr. ministro da Justiça,congratulando-me com S. Ex. e com o Sr.presidente da Republica. Dando sciencia áCâmara disto, dou tambera por terminada amissão da comuiissão especial do CódigoCivil."

"rapidez"do nosso TelegrçphoTaes e tão justificadas *quasl sempre são

as reclamações contra o Telegrapho Nacionalque não ha grande exagero na affirmativa deque esse departamento da administração pu-blica tenha como principaes motivos deíexis-teneia a necessidade de empregos para aecom-modação de afilhados c o prurido indígena demostrar civilisação. Porque a verdade iinfe-lizmenle é que o nosso serviço não tem asmais das vezes nem a clássica rapidez doscorreios, ainda mesmo tratando-se de tele-gramma para a imprensa.

Ainda no dia 24, entre 13 e 14 horas, úmnosso companheiro passou-nos de Barra Man-sa dous telegrammas, que só nos' chegaramdepois das 18 horas. Uma carta expressa che-garia mais depressa. i

|l|glllBi-iiSTurco de todo o sortimento de bronzes, otrectos jdearte do mais apurado goslo, leques, bicjclettes,velocípedes o brinquedos para criunças.

¦9©. RUA DO OUVIDOR 96

esio ao l SoaiÈllÈÍ

O MOMENTO

PALAVRAS SENSATASO discurso pronunciado na Câmara pelo

Dr. Antônio Carlos foi uma peça oratóriaverdadeiramente notável. Sem arroubos deretórica, sem declamações, nem excla-mações, mas com uma serenidade e umalojica invejáveis, o Dr. Antônio Carlos fezbrilhantemente a defeza da ordem social eda estabilidade dos governos no rejimen re-publicuno. Foi um prazer ouvil-o, coni umatranqüilidade absoluta, com uma 'firmezaconvincente suportar o, por vezes, indelicadoapartear dos dons deputados fluminensesque o tinham precedido na tribuna. Rapidezna resposta eficaz, domínio absoluto \de -simesmo no debate, habilidade no eoüar asarmadilhas dos aparteadores, de todas essasqualidades deu exhuberantes provas o Sr.Antônio Carlos, fornecendo ao seu auditóriouma grata emoção de serenidade e enerjiamuito reconfortantes nas horas ajitadas queatravessamos.

De fato não se percebe que rebatendo atorpissima exploração política que o Sr. Mi--gnel de Carvalho tinha procurado fazer emtorno do nome do ilustre Dr. Maurício deLacerda, houvesse necessidade, a este e aoDr. Pedro Moaci/r — fão nobre no sen pro-testo — de fazer a apolojia da revolução.Ambos os deputados fluminenses foram ad-nüravcis emquanto rebateram a aleivozia dodecrépito senador pelo Estado do Rio. Daemoção mesmo que o tomava, ao Dr. Mau-ricio de Lacerda, ao começar o seu discumode protesto, ninguém, dos que o ouviram,ponde evitar o contajio. Mas o calor da ora-ção foi afujenlando a lojica. E um inopor-tnno sentimento frondeur parece ter-lhe da-do a convicção de que não lhe ficariam bemdeclarações francas de apodo ao movimentorevolucionário abortado, no momento emque se defendia de ter tido nelle parte.

Com muita habilidade, com real superio-ridade, mostrou o Sr, Antônio Carlos o quehavia de ilojico e infundado nessas concita-ções á revolta contra um Governo que temcom enerjia incansável restabelecia» as nor-mas de probidade administrativa, da justiça,da ordem, apaziguando ot ódios profundosem que encontrou dividida a Nação e levan-do todos a rolaborarem na obra de <recon-struç.ão financeira do paiz.

Não será a marcha para o desconhecido,que a lanlo vale sempre uma revolução, omeio mais seguro de atravessarmos a salvoa grande crize financeira que todos nós sen-timos formidável -j

As palavras do Sr. Antônio Carlos foramum excelente apelo á sensatez e ao pátrio-ti.imo de todos os republicanos. Elas produ-ziram na Câmara uma impressão de tran-quilidade e de confiança absolutas. — MAU-RICIO DE MEDEIROS.

¦CM»

Realisou-se boje, As 13 horas, no Restau-rant Sul America, o almoço que os repre-sentantes da imprensa na Câmara dos Depu-tados offéreceram, em despedida, ao Dr.Luiz Soares dos Santos, deputado pelo Es-tado do Rio Grande do Sul e primeiro vice-presidento daquella casa do Congresso Na-cionál, eleito agora senador por aquella unt-dade da federação.

A' mesa sentaram-se, além do homenagea-do, representantes de todos os diários ca-riocas.

0_almoço decorreu na mais expansiva cor-dialidade, sendo servido o seguinte nienii:mayonnaise aitx écrevisses, poisson aux pom-mes cn purê, ponlet aux petits pois, rôli avecpanaché. Charlolte russe, fruits, vins, eauxminerales, veuve Clicqüot, liqueurs, café etcigares.

Ao dessert o Sr. Agenor de Rourc leu umabrilhante allocução, saudando o Dr. Soaresdos Santos e delle se despedindo em nome deseus collcgas de jornalismo na Câmara.

A essa saudação respondeu o Dr. Soaresdos Sautos com um interessante discurso.

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flGHÃRU 1 OS m

o "Olinfia" transe161 fflaiellaâos

UM ÓBITOProcedente do norte, chegou hoje o vapor

nacional "Olinda". A seu"bordo, além de ou-tros passageiros, vieram 161 flagellados, em-barcados no Ceará.

O espectaculo triste offerecido por aquellcpunhado de gente pallida, esquelética e fa-minta, veiu ainda mais tetrico se tornar como fallecimento, ás 4 horas de hoje, de umacreança, filho de um infeliz casal também deflagellados, João Maia e Regina Maia. .

Chama-se a creança José e tinha 4 annosde cdade.

Quando estivemos a bordo7'lá estava a umcanto, estendido em uma rede, o pequeno ca-daver.

O pae de José, quasi agonisando. achava-se ao lado, prostrado por alta febre.'

E Regina, a infeliz mãe, como que resigna-d;, com seu infortúnio, velava o corpo do filho.

Uma scena entristecedora IO capitão Miranda, sub-inspector da policiamarítima, fez remover o cadáver de José parao necrotério publico.Todos os immigrantes foram conduzidos

para a ilha das Flores, onde aguardarão cou-veniente destino.

i Quereis apreciar bom e puro café?J- Só o PAPAGAIO

-«?o»

t3^=» O leiloeiro Virgílio venderá em lei-Ião, na segunda-feira, 3 de janeiro, ás 4 1|2,á rua Machado de Assis n. 5, (antiga rua doPinheiro, Caltetc), um rico mobiliário con-stando de 7 esplendidos dormitórios de pero-ba, sala de .Jantar e muitos outros moveisconfeccionados na acreditada e afamadafa-brlca de Moreira Mesquita, tiifio cm perfeitoJ f Minto e moveis inteiramente uovMti _ü i,

A guerra—% 'i

Os planos dos teuto-bulgarosLONDRES, 26 (A NOITE) = Tclegrapham dst

Salõnica:"Os agentes austro-allemães nesta cidade di-zem que as forças austríacas e aUemães começairão brevemente a atacar as tropas alliadas quese encontram no território grego. Accrescentamque até 15 de janeiro próximo os aBiados devemser expulsos da Grécia, ficando assim termi-nada a campanha do Oriente.

O City Bank despediu os^jempregados allemães

LONDRES, 26 (A NOITE) — Em conseqüênciade ter ficado apurado que vários empregadosallemães do City Bank se envolviam em servi-ços de espionagem, a directoria desse estabeleci-mento bancário resolveu dispensar todos os cm-pregados daquella nacionalidade.

Os presentes da Inglaterraaos seus soldados

LONDRES, 26 (A NOITE) — Todo o porodo Reino Unido concorreu para suavisar pormomentos a vida daquclles que nas linhas defrente defendem a Inglaterra.

Devido à campanha dos jornaes desta ca-pitai, secundados pelos das províncias e sobos auspícios de lord Kitchener, reuniram-seimportantes donativos para offereccr aos sol-dados pelo Natal. Somente nesta capital fo-ram reunidas 250.000 libras esterlinas; nasprovíncias angariaram-se 125.000 libras. ACrnz Vermelha, por seu lado, reuniu três mi-lhões esterlinos. Devido a tantos esforçosconjugados, cada soldado pôde receber um"pudding", cigarros, pacotes de bou-bons,conservas, tabaco e um cachimbo. Os mari-nheiros receberam a mesma cousa, assim co-mo os soldados enfermos e couvalesccntes.O Natal dos soldados in-

glezesLONDRES, 26 (A NOITE) - Desde sexta-

feira de manliã que chegaram a esta capitalmilhares de soldados e officiaes licenciadospara passarem as festas do Natal com a fa-milia.

Somente desta capital foram enviadas pa-ra as linhas de frente cerca de 600.000 en-commcndas como lembranças do Natal paraaquclles que combatem.

Em muitas trincheiras inglczas foram ar-madas pequenas arvores do Natal.

Os prisioneiros allemães internados na In-glaterra também festejam o Natal, tendo osofficiaes mandado comprar perus.Os aeroplanos austríacos

em ScutariLONDRES, 26 (A NOITE) — Dous aeropla-

nos austríacos voaram sobre Scutari e alideixaram> cair muitas bombas, que mataramcinco civis e feriram 16 mulheres e crianças.

A "Gazeta de Francforfconfirma...

LONDRES, 26 (A NOITE) - A "Gazeta deFrancfort" confirma a noticia de terem osservios capturado 22.000 austro-allemães naphase actual da campanha balkanica.

As operações na frentemontenegrina

LONDRES, 26 (A NOITE) - O consuladodo Montencgro commuuicou aos jornaes oiseguinte:"A 23 do corrente as forças montenegrinasatacaram o inimigo na frente do "sandjak"de Novi-Bazar, na direcção de Lipovatz, cau-sando quinhentas baixas aos austríacos e fa-zendo uma centena de prisioneiros. Tomámoseguaimente a offensiva na direcção de Bera-na, levando a desordem ás fileiras inimigas]em vista das nossas cargas de cavaUaria. Asnossas tropas chegaram até Rozarv, causandoenormes perdas aos austríacos."Mais generaes francezes

destituídosLONDRES, 26 (A NOITE) - O generalissi-mo Joffre destituiu de commando mais ou-

tros quinze generaes, cinco dos quaes foramreformados e outros dez postos na reserva.Os prisioneiros austríacos

na ItáliaLONDRES, 26 (A NOITE) - As autorida-

des italianas internaram na ilha de Asinaracinco mil prisioneiros austríacos que os ser-vios aprisionaram desde o inicio da actualcampanha, Entre esses prisioneiros foram en-contrados vários irredentos que pediram pa-ra se alistar nas fileiras do exercito italiano.Entre os irredentos ha 24 médicos e um eo-ronel.

Os italianos na AlbâniaLONDRES, 26 (A NOITE) - Os Italianos

que desembarcaram na Albânia oecuparamimportantes posições estratégicas. Caso aGrécia se volte contra os alliados, os italia-nos marcharão contra a Grécia através oEpiro.Na Maeedonia morre-se de

fomeLONDRES, 26 (A NOITE) - Em conse-

quencia dos búlgaros terem . ordenado a sus-pensão da distribuição de farinha pelosmembros da Cruz Vermelha norte-americana,reina em toda a Maeedonia servia a fomemais horrível. O numero de pessoas mortasá fome é enorme, soffrendo, sobretudo comessa situação os mahometanos pobres quenão abandonaram aquella região,

As operações na frenteítalo-austriaca

LONDRES, 26 (A NOITE) - Telegrammasde Roma informam:"Combate-se em torno de Tolmino. Occupâ-mos uma importante posição que domina osdesfiladeiros próximos. Os austríacos oecupa-ram, num ataque de surpresa, as nossas'po-sições entrincheiradas em Etelz, mas as nos-sas tropas logo em seguida as reconquista-ram. Repcllimos vários ataques do inimigodeante de Graffenberg.

Em todo o paiz as festas do Natal decor-rcram com grande enthusiasmo. O rei VictorManoel e o generalissimo Cadorna visitaramas linhas de frente, os acampamentos e astrincheiras, felicitando os soldados e distri-buindo-lbes brindes. O soberano foi accla-madissimo, assim como o general Cadorna.A rainha e os príncipes, também para com-memorar o Natal, visitaram os feridos e con-valescentes hospitalisados no Quirinal."A indignação contra os allemães nos

Estados UnidosNOVA YORK, 26 (A. A.) - O "National Cl-ty Bank", desta cidade, despediu todos os seusempregados de nacionalidade allemã.Esse acto tem sido aqui muito bem commen-

tado, pois é cada vez mais intensa e perniciosaa espionagem allemã cm todo o território nor-te-americano.Dizia-se, porém, com grande fundamento, queoutros institutos de credito c mesmo varias im-

portantes casas commerciaes vão ter o urocedi-mento do "National City Bank".0 povo de Berlim exige a paz e é es.

paideiradoAMSTERDAM, 26 (A. A.) - Noticias vindasde Berlim dizem que 30.000 pessoas estiveramhontem cm frente ao Reichstag, pedindo embrados terríveis que seja feita a paz.A policia investiu contra a naassa de popula-res, entre os quaes havia grande numero de mu-dieres e velhos, dispersando-os.Houve, por isso, sério conflicto entre o povo ea policia, ficando, de parte a parte, muitos era-vemeute feridos.

Communicado russoPETROGRADO, 26 (Havas) _ Communi-cado do estado-maior do Exercito-"A nordeste de Buczari rcpellimos umatentativa de ataque e na região de Naraczeoecupamos um posto inimigo.

No mar Negro apprehendenios um veleiroturco carregado de cereaes.Na Pérsia, cm Rnbat-Kerim, perto de Te-heram, uma ooluuina russa dispersou umcorpo de exercjto inimigo commandado peloemir hlusmet." v m

bm negociante suicicia=s$a tiros

Ho Engenho de Qs^qEstabelecido ha bastante tempo nos suhn'bios, com commercio de verduras, 0 ihiiGaspar dos Santos vinha ultimamente se T ¦

brunhado com o máo resultado dos seu .gocios. Demais, achaudo-se sua familia aa tp

'

O suicida Gaspar numa mesa do necro- !lerio

lia, elle aqui, sem seus carinhos, não encoulrv)va animo para lutar.

As difficuldades àugmentavam e elle pensouno suicídio. Na casa onde residia, á rua ArcliiaT?Cordeiro n. 628, esta manhã, armando-sc de ura'revólver, disparou dous tiros na cabeça, filie*cendo momentos após, sem receber siqiier ojsoecorros médicos.

O commissario Ângelo, do 19" districto, scicii.te do facto, foi ao local, apurando ter rPe sesuicídio pelos atrasos commerciaes com quose via a braços.

O cadáver, com permissão da policia, ficou naprópria casa, onde será examinado.

O suicida era muilo estimado, sendu propr;c«tario de varias casas nos subúrbios. ^

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J i' Officina premiada na exposiçãoNaciona! de 1908 tom medalha d« ouro

Jti/9 Çíwçafres Dm zôRio cie Janeiro Te/tpfione TÔ-CenSv/

«•cs^

Uma creançakerozene

beba

A pequenita Maria, filha de José Brifdjresidente no morro do Castello, a unia dis-tracção de seus pães, apanhando uma garra-fa contendo kerozene, ingeriu certa quautida-;de do liquido.

Soccorrida promptamente pela AssisteiHcia, foi posta fora de perigo.

Maria conta apenas um anuo de cclade. :

Roupa para meninosPARIS NO RIO

Rua dos Ourives n.- li!, esquina Rosário^l»

¦ ¦ I Ç\ R lj cigarros, ponta d*

,. , ""^ cortiça, para 200

réis com brindes. Lopes, Sá & C.

1 ei é Éi % iiÊft Rã i Mi

Cerca das 13 horas, quando passava pelirua Sete de Setembro um bonde electrieo,linha Estrada de Ferro, o indivíduo de nomeManoel Ferreira dd Silva, bastante alcooli-sado, imprudentemente passou-lhe á frente,sendo colhido pelo eslribo, que o derni-bou, contuudindo-o.

A' policia do 1° districto varias teslemu-nhas affirmaram a não culpabilidade do mo-torneiro.

A essa mesma hora, o numero de pedidosde soecorro á Assistência Publica era lama-nho, que nenhum auto-ambulaiuia eslavano posto, motivo por que demoraram os soe-corros médicos para Ferreira, quo estava li-^eiramente coutundido. ,

i ¦ i ¦—«» i ¦—« .,

KE888BSÍ35

Wir*' •iam\

O telegrapho não conheceurgência

E* deveras extraordinário o. pouco ra>acom que no telegrapho se trata do serviçe iiotransmissão. Nem mesmo com a nota de "ur-gente" um despacho consegue espantar a | re-guiça, espieaçar o relaxamento com que aa-quella repartição se serve ao publico quo asustenta. Sendo o serviço ordinário o penrpossível, appclla-sc, num momento de ncees-sidadc, para a "urgência", pagando-se o triploaa taxa, e não raras vezes o resultado <S ria-pletameute nullo.

Um exemplo : no dia 23 do corrente foiapresentado na estação telegraphiea da Areinida Rio Branco, ís 13.45, um telegranimípara o "Diário 'Popular" de S. Paulo, con-tendo umas cincoenta palavras, com a nota ria

urgente"; pois esse despacho chegou a SãoPaulo as 14.50 (uma hora e cinco minutos Úe, corno era urgente, a estação paulista o re-:teve durante uma hora, pois só o entregou ao'destinatário ás 15.50 !Maravilhoso l

^-V+fer*kiixirdeNogueira-XJníco rieGrande Consuma

Grande síock de papel BB asseti-nado para obras. Alexandre Ribci-ro & Comp. Rua do Ouvidor, 72,

»**¦

*»^-FàtulMeíeridat-Uw 0 Elixir d* Nogueira

Já se cogita da suecessãoem Manas

A redacção do «O Alegre», do raiuiicipid.de Alegre, no Espirito Santo, remctíeu-iiosdatado de 24, o seguinte tel«rraimna:«Com grande satisfaç3o acclamam o no*me do senador Bernardino Monteiro á ftftura presidência tío Estado. Todas as auto-ndades e população deste município, setildiscrepância, assinaram decidido apoio íessa candidatura.»

Bom café, chocolate e bonbons óMoinho de Ouro — Cuidado comas imitações.

—¦ ¦ «w» »- .—<^SW Postes infeliz na Loteria de Natal ?...ilentae então a vossa ultima cartada na Loteriade Pernambuco, que corre em 31 de dezembro,com prêmios maiores de 10Ü contos, 10 contos,3 contos, 2 coutos, c jogo apenas com 8.000 nu-merosIII... A única que joga com tão poucosbilhetes e distribtie 75 °|» em prêmios.

\.

Page 3: ira li vi 3 3S Ilação dos contratos da City - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1915_01441.pdf · Rio de Janeiro—DomíngOi 26 de Dezembro do 1915 N. 1.441 ... de

ÍE*1'

ÚLTIMOS TBLÍBhAMMÁlS

E3PEOAt?5DA/lN0iTtvNO INTERIOR E NOEXTERIOR ESFRVIÇOOA AGENCIA AMERICANA

Os melhoramentos daCentral em Minas

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•güssi «Santa Barbara e emESelBo Horizonte

À NOitE —Domingo, 26 de Dezembro de 1915 ^ ^ ^1. ___ _ '^ ff

O MOVIMENTO MILITAR J A fAf|ífA fllífí |fl VHIIIIC PllfinTIlíl''^^

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Uma exposição do Dr. ArrojadaComo foi amplamente noticiado, o Dr.

(Arrojado Lisboa regressou ha poucos dias deMinas, onde esteve em viagem de inspecçãoc de estudos para alguns melhoramentos,mormente em lielio Horizonte. A esse res-peito fomos conversar com S. S.

Regresso satisfeitíssimo — disse-nos oPr. Arrojado; trouxe dessa minha viagem asmelhores impressões, não só pelo que vi, co-mo pelo que ouvi.

Estou compensado dos esforços que te-11I10 empregado para o restabelecimento doscréditos e da confiança dessa grande via-fcrre.i, porque os meus auxiliares e todo oseu pessoal compreneuderam perfeitamenters minhas intenções.

Inspeccionei a linha e o trafego da linhafio centro, abrangendo o trecho de Sabarán Pirapora, e os rnmaes de Buenopolis eSanta Barbara.

Quanto ao trafego — continuou o dire-ctor da Estrada — examinei com toda mi-uuciosidade o serviço das estações e muitoprincipalmente a escripíuraçâo e o registo deirregularidades do serviço, certificando-meda grande regularidade de todo o serviço dotrafego e do transporte de mercadorias, que,como é sabido, despende da Marítima aospontos mais afastados da Entrada de 4 ag dias.

Póde-so dizer que, quanto ao serviço demercadorias, íunc.i o trafego foi mais regu-lar e mais rápido, e em todos os pontos dalinha <iue acabo de percorrer, tendo ocea-sião de estar em contado com o commcrcioe_a população, recebi a demonstração publi-cã da satisfação de que todos se acham pos-símios por esse facto.

Pelo que verifiquei, todos os serviços, den-tro de um anno, melhoram progressiva-mente e não posso deixar de consignar, cominteiro júbilo, os esforços dos agentes dasestações, pelo bom andamento do serviço emgeral. As irregularidades do serviço, pormaiores que sejam, são logo registadas e im-mediatamente sanadas.

Kssas irregularidades estão hoje reduzidasn uma ou duas por mez, o que representaum resultado ha muitos annos não attingido.

Constatei também o interesse de cada umdos agentes, timbrando em altender a quaes-quer reclamações, por estarem esses funceio-narios egualinente convencidos de que aadministração superior da Estrada exigepara com o publico todo o acatamento erespeito.

Estou convencido de que a regularidadenotada agora na excursão que acabo de fa-zer é obra da boa fiscalisação dos inspcclo-res dos districtos e do trabalho dos itine-rantes, medida essa que nunca é demaisencarecer.

Com relação á linha, a administração daCentral verificou a melhoria notável quetem tido: ai1 Conservação da via-permanente,nas novas linhás-do Buenopolis e Santa Bar-bara, entregues ao trafego. Era Santa Bar-Lara, tratei de examinar o novo local paraa estação, pois o. actual está irremediavelmcn-te condemnada e deve representar uma per-«Ia total de dinheiro ali gasto e que se ele-vara, talvez, a duas centenas de contos. Nãosomente a estação, pela sua péssima con-strttcção, acabará por cair aos pedaços, co-mo por ter a mesma sido construída sobreuma nascente d'agua, para ottender-se a in-teresses políticos locaes, além do que, & in-teiramente inaccessiyel ás carroças, pois éuma verdadeira ilha, emergindo de um lo-daçal. As mercadorias só com inauditas dif-ficuldades podem ser retiradas da platafór-ma dessa estação que, além de tudo, pelassuas exiguas dimensões, não tem a décimaparte do espaço necessário para receber car-gas.

No ramal de Santa Barbara, de nm modogeral, pôde se dizer que todas ns constru-rções da via-permanente se desmantelarão«os poucos, num período muito próximo, de-fido á maneira por que foram construídas..

Toda essa reconstrucção vae ser feita pelaverba ordinária da Estrada, a qual, assim,terá desviada dos seus verdadeiros fins, commanifesto prejuízo da conservação da linha.

Terminando a sua exposição, o Dr. Arro-|ndo Lisboa falou-nos sobre Bello Horizonte,onde examinou mais de uma localidade des-linnda não só á futura estação, como ás of-ricinas que, mais tarde, terão que ser aliconstruídas, em vista do considerável au-Emento do trafego que se deve prever numfuturo próximo.

O Dr. director da Central teve grande sa-tisf.ição em ouvir das altas autoridades doEstado de Minas, especialmente do Dr. Del-fim Moreira, prcs-Jdentc do Estado, seus se-rretarios e prefeito daquella" cidade, expres-Bões muito positivas de congratulações pelaregularidade o melhoramento dos serviçosdo trafego, que tão grande importância temem toda a região mineira servida pela Cen-Irai do Brasil.'

A ©UEitüA0 rei da Bulgária na Macedonia

LONDRES, 26 (A NOITE) =r O rei Fernando,da Bulgária, está visitando as principaes cida-des da Macedonia servia, conquistada pelos teu-to-bulgaros. Devido aos esforços des agentesallemães, que obrigam os macedonios a repre-sentar uma farça, o rei Fernando é recebido portoda a parte como um libertador.

Os austro-bulgaros no MontenegroLONDRES, 26 (A NOITE)

'¦- Segundo as noti-

cias aqui recebidas, mais de metade do Monte-negro já está nas mãos dos austro-bulgaros.Prepara-se a evacuação de Cettinhe, tendo osmembros da família real partido já para Anti-vari, onde embarcarão com destino á Itália. Sa-be-se que os membros da família real monte-negrina ficarão residindo no palácio Pitti, eraFlorença.

Urn rixa austro-teuto-bulgaraLONDRES, 26 (A NOITE) — Devido a que-

stões de jogo deu-se um grave conflicto entreofficiacs austríacos, allemães e bmgaros, • emllskub. Todos elles puxaram pelos revólveres,travando-se um verdadeiro combato, findo oqual se apurou estarem mortos dous allemães,um austríaco e dous búlgaros e quasi todos o\outros feridos.

Us turcos continuam a mentirLONDRES, 26 (A NOITE) — Um communicá-

do turco diz que as baterias dos Dardanellosbombardearam a praia de Tclilta-Buriiu c impe-curam que um transporte de tropas se approxi-masse. Diz ainda o cotnniunicado que os turcosdestruíram sete depósitos de munições inglezesc tomaram dez, canhões e uma estação radiogra-phica das tropas britannicas que abandonarama região de Anzac.

Todas estas noticias são falsas.-

Carpentier e õ "box»>

Vormenores interessanteborque dos sargento

Serão elles expulsos?

;;<; ¦¦¦¦íí&S;**:.^^.^-vwíxtt^^ ¦-¦¦¦¦¦¦••¦¦¦¦¦:¦:¦:¦¦:¦:¦¦:¦:¦ ¦-:¦•.¦¦¦¦¦¦¦¦:¦:¦¦¦. \¦:¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦,:¦:¦:¦ ¦:¦•'¦:-¦ ¦•¦¦¦¦¦¦¦¦¦

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¦—¦±±±1_±~~^;*_....... —:--.-j--f,,„-..-j, .. •- ¦ . |

O antigo Arsenal de Guerra, rio .momento do embarque dos sargentos

Como o Senado vota osorçamentos

«»»«»».Créditos, credites

r Trcsidencia do Sr. Antônio Azeredo.- Noexpediente falou o Sr. João Luiz, que se re-feriu á sessão de hoje da Câmara, para anssignatura do Código Civil. Lembra os no-sites de Ruy Barbosa, o maior factor do Co-digo, e de Feliciano Penna, que para elleIn nto contribuiu. Faz o elogio das commis-lões que funecionaram na elaboração dessegrande trabalho c propõe que o Senado secongratule com a Câmara pelo facto memo-ri ai de hoje.

O Sr. João Lyra pede o adiamento, emíiome da commissão de finanças, da votação,>m 3a discussão, do orçamento do Interior,por não ter a commissão examinado todasis emendas a elle apresentadas.

O Sr. Lopes Gonçalves -faz um discursolc protesto sobro o que chama a locuple-'¦ação da União de terrenos do Amazonas aoere. Faz o histórico da descoberta do Bra-il, fala em limites do Amazonas, refere-se a

Sio Branco, etc, etc.O Sr. Viclorino Monteiro, a um momen-

o, pergunta ao orador :Essa questão não está affecta aos tri-hinaes ?

Perfeitamente, responde o Sr. Lopes.Pois, então, era mais natural que V. Ex.trrnzoasse, nos autos, diz o Sr. Victoriuo,provocando hilaridade.

O Sr. Lopes perora eloqüentemente, dl-rendo que defenderá sempre o Amazonas doEsbulho do seu território.

Passa-se á ordem do dia. Entra em 3" dis-cussao o orçamento da Viação.

O Sr. Sá Freire manda á mesa variasEmendas, reduzindo verbas diversas c auto-Usando o governo a rescindir o contrato com» City Improvcments. Outros senadoresmandam outras emendas.- Encerra-se a dis-Missão sem debate.

Passa se á votação das emendas acceitas>ela commissão de finanças, na sessão deío.je. São todas votadas.

Das emendas do Sr. Sá Freire apenas uma[oi neccita: a que mandava restabelecer a.rerba para agentes c ajudantes, do Correio.

Depois da votação do orçamento da Via-Çao, votaram-se os créditos :

de 23.453:000? para a .Central do Brasil;«e 350:000$ para o Ministério da Guerra ;• de 432:000? para o da Agricultura, e vários«mlros e concessões de licenças e proposiçõesda Câmara sobre outrgs matérias.

Não haverá hoje sessão noclurná.-'- . Amanhã votar-se-á o orçamento do Jntc-

LONDRES, 26 (A NOITE) ~- Tendo Williardmandado desafiar Carpentier para o Campeona-to Mundial que se disputará no próximo annocm Buenos Aires, o conhecido "sportman" fran-cez respondeu ser inútil o desafio, pois o seucollcga devia saber que elle, desde o começo daguerra, se entregava somente á aviação, a ser-viço do seu paiz.

0 auxilio aos judeusLONDRES, 26 (A NOITE) -- A Commissão

Scmila de Auxílios, constituída em Nova York,enviou 500.000 dolíars para serem distribuídosentre os judeus da Rússia, da Polônia allemã, daGalicia, da Palestina e de Salonica, que se en-contram na miséria, em virtude da guerra,.

Os gregos fazem contrabandoLONDRES, 26 (A NOITE) ta Os navios de

guerra italianos capturaram no Adriático dou3vapores mercantes gregos que faziam contra-bando para os austríacos e abasteciam os sub-marinos austro-allemães no Mediterrâneo.;

0 "Breslau" e o "Goeben" perdidosde vez ?

LONDRES, 26 (A NOITE) ~ Um commtmi-cado recebido de Petrogrado informa quo a es-quadra russa do mar Negro travou combate tomos ex-couraçados allemães "Breslau'" o "Goc-brn", ao largo da costa búlgara. O primeiro foia pique c o segundo soffreu avarias muito gra-ves, que o inutUisaram para sempre.:

0 herdeiro da Servia em RomaLONDRES, 26 (A NOITE). íh Telegrapliain

de Rema:"Chegou o príncipe Alexandre, herdeiro 8a

Servia, sendo recebido na estação pelos repre-sentantes do governo e ò ministro servio.

O príncipe Alexandre, numa audiência cóncc-dida aos jornalistas, doclarou que os servios de-fendem a linha Scutari-Médua-Durazzo-Tirana-Valona. A direita dos exércitos servios está emcontacto com as forças italianas que desembar-caram na Albânia."

As peripécias da fuga de uma princezaLONDRES, 26 (A NOITE) — O correspondeu-

te do "Daily Mail", em Brindisi, informa terchegado áquellc porto italiano a princeza deKarageorgevitch, depois de uma accidentada fu-ga através da Albânia.

A princeza servia declarou que o grosso dasforças servias combate com os búlgaros era El-bassan.

Accresccntou que o rei Pedro, da Servia, paraincutir animo aos seus soldados, fez a cavalloa viagem de Scutari a Tirana e depois até Va-lona.

A queda do ministério persaLONDRES, 26 (Havas)' — TelegrapKam de

Teheram cominunicando a queda do gabíne-te persa e a conseqüente nomeação do prin-cipe Farraan Farir.a para presidir q novoministério.

O facto da escolha do Shah tei* recaídoneste príncipe & considerado, nos meios po-liticos desta capital, como uma grande vi-ctoria diplomática dos aluados.;

Marcado para hoje o embarque dos sargen-tos transferidos para o norte do paiz, con-forme já referimos em outro logar, desdehontem que a promptidão das forças se tor-nou mais rigorosa.

A' noite, hontem, os presos que se acha-vam recolhidos á fortaleza de Santa Cruz,foram transferidos para o antigo Arsenal deGuerra, por não poderem embarcar daquellafortaleza para o navio que os devia transpor-tar para os seus destinos.

O embarque, hoje, estava marcado para omeio-dia e assim foi feito.

O "MARANHÃO"A's 11 horas o paquete "Maranhão", do

Lloyd Brasileiro, que se achava prompto porordem do governo, moveu-se e tomou rumode Villegaignon.

Chegando em frente a essa fortaleza, o"Maranhão" parou e ficou á espera.A esso tempo uma lancha do Ministério da

Guerra atracava ao cães do antigo Arseqal e.tomava a reboque um batelão, seguindo di-recção do "Maranhão". ¦-.,,. -,,

O EMBARQUEÀ lancha do Ministério da Guerra, rebocan-

do o batelão com os sargentos o a força queos escoltava, passeu junto a Villegaignon,

10 forçou a sua marcha e seguiu-lhe as águas,guardando distancia.

A LANCHA DA A NOITE ACOM-PANHOU O MOVIMENTO NO MAR

Esses movimentos no mar foram observa-dos pela reportagem da A NOITE, que desdepela manhã se encontrava numa lancha.

Paras o serviço photogrnphico foi precisomesmo um desenvolvimento extraordináriode actividade, pois a nossa lancha teve porduas vezes que retroceder, por ultimações dafortaleza de Villegaignon, intimações feitasa tiros de carabinas.

Assim, verificámos haver também no maruma zona de guerra, onde embarcações par-tictdares não podem absolutamente penetrar,sem correr grandes riscos, desde que nãotroque os signaes convencionados.

As ordens, assim, são rigorosíssimas cmterra e mar,

OS SARGENTOS FARDADOS DEOFFICIAES

Ouvimos que vários inferiores implicadosneste movimento fracassado já haviam tira-do !os seus retratos fardados de official, noposto que lhes caberia pela coparticipação nomovimento de rebcllião.

Essas photographias foram, ao que sabe-jimiiMTWwaÊÊammmrsmmmr^,t^mKsmaBsmmmnmmwmMammwmammWmmwmmmet!KtmK..,, ..,¦ ..................v...,. :-..;........ ¦.¦..-.¦.-...¦.-..¦.¦.-,...¦ :•,.¦': ¦¦¦:

r

«BMBM8MMMBB& -,^^__ir^^^^^; .]O «Maranhão» saindo a parra fora, comboiado freio dcstroyer n. 10

"Mará-trocando signaes, e foi atracar aonhão", precisamente ao meio-dia.

Feito o embarque dos presos e da escolta,de novo o paquete do Lloyd poz-se em mo-vimento, tomando rumo da barra.

Foi quando se percebeu que um navio deguerra p comboiava.

O DESTROYER 10Emquanto o "Maranhão" recebia a seu

bordo os sargentos presos, ò "dcstroyer" n.10 movia-se no poço, preparando-se para com-boial-o. Assim, logo que o "Maranhão" en-trou em marcha barra fora, o "dcstroyer"

mos, mandadas juntar aos autos do" iriqueri-to que está sendo procedido pelo coronelAbilio de Noronha, commandante do 3o re-gimento de infantaria.

OS SARGENTOS VÃO SER EXPUL-SOS

Informações obtidas em fonte segura, di-zem que os sargentos transferidos e embar-cados hoje no "Maranhão", logo que termi-nem as penas de prisão, que cumprirão járebaixados, serão expulsos do Exercito e pos-tos era liberdade nos próprios logares ondese encontrarem, no momento.

Gom a boca nabotija

PUNGUISTAS PRESOS

S li sporfivo no liZoológico

Foi um festival attrahente o que ho.jc rcalisouo Villa, Isabel Football Club, no Jardim Zoolo-gico.

Este festival (eve o concurso de quasi todosos no: sos cluljs de football, bem como do offi-ciaes de Marinha c praças do Exercito.

No parque sobresahia a assistência infantil,que, nos intervallos, pasesava pelas alamedas aadmirar os bellos exemplares de aniraaes raros.

Si bem que o terapa prejudicass algum tan-ío o festival, a concorrência foi animadora e oprogramma, longo e bem organisado, teve exe-eução a contento.

Os números de sensação foram, innegavel-mente, os a que concorreram senhoritas, mnr-mente c parco de corridas a pé, para moças, de-nominr.do "parco das garrafas".

Muitos outros parcos de corridas tiveram omelhor exito, merecendo os vencedores genes.'Pplausos da assistência.

A' tarde houve um renhido "match" de "foot-bali", entre officiacs de Marinha e o 1° "teanr'do Villa Isabel Football Club.

Ininterruptamente, na archibancedá, nmabanda de musica da policia tocava trechos demusica. E, aos poucos, ia augmentando a assis-tenci.t, vendo-se innumeras famílias e cavalhei-ros "habitues" do "football".

As praças do 52° batalhão de caçadores reali-saram uma prova attrahente, qual a de saltosna caixa, havendo pulos bem calculados queprovocaram elogiosas referencias. Ao todo eram17 as provas do programma. A de corridas atres pernas deu origem a gostosas gargalhadas,pela situação difficil em que alguns concorreu-tes muitas vezes se viam.

Uma tarde agradável a de hoje, no JardimZoológico.-

ri ii i —i^———¦¦¦MM———¦

Os "piingnislas" entrando para o carroda Detenção, na praça, Quinze

Quando as autoridades da policia mariti-ma procediam boje á visita a bordo do va-por "Olinda", prenderam ahi os "punguis-tas" Leopoldo Navarrele, Francisco Torres eJoão Vasques, esto ultimo precisamente nomomento em que pretendia "bater" a car-teira de um pasiageiro.

Os tres "punguistas" foram mandadosapresentar ao 2" delegado auxiliar.

«a*»-"Avaccalhou-se.,*"

Mais uma...A' taide, a meretriz Albina Neves, de cor par-

da, moraáora á rua do Núncio n. 112, por des-gostos, tentou suicidar-se, ingerindo lysol.

A Assistência medicou-a.;

fis ultimas trato tia (iodona commissão ilii

âo Ho

O Sr. Alencar Guimarães, desmentindo O quenos affirmou categoricamente, devolveu hontemá commissão de diplomacia e justiça os papeisreferentes á reforma judiciaria, a respeito daqual elaborou um voto em separado. A refor-ma foi mandada á commissão de constituição jdibtribuida ao Sr. Rnymundo de Miranda paradar parecer. S. Ex.. amanhã.Ier4_á conuassão a

acua opinião.]

Envenenados numa casade pasto

A desidia, ou que nome tenh.i, dos pro-prictarios do uma casa de pasto, fez hojetres victimas.-

No "hotel", & rua Formosa, esquina deArcai, foram, á tarde, José Antônio Ferrei-ra "chauffcur", morador á rua do Estacion. 27; Joaquim Lopes Dugnem, cocheiro,residente á rua Formosa n. 219, e HenriquePereira do Almeida, morador á rua da Ale-gría.

Servindo-se elles do nm prato de alctria,pouco depois se sentiram mal, com forteseólicas e todos os symptomas de envenena-mento.

Foram soecorridos pela Assistência.— —¦¦¦-¦ i ¦¦ .. i MXsÜ^tm !¦ ¦' ¦¦¦

O Centro B. dos E. noCommercio de Café

elege nova directoriaReuniu-se hoje, em «ssemblía geral, para

eleição da nova directoria, o Centro Bencfi-cento dos Empregados no Commercio deCafé. Feita a apuração, verificou-se o se-guinte resultado : presidente, Odilon Ne-ves; vice-presidente, João da Silva Maga-lhãcs; secretario, Alfredo Vnz Pinto do Sou-za; thesoureiro, Waldemiro Josó Bastos deAbreu. Conselho administrativo: AluizioJosé Ramos, Manoel Carvalho, Augusto Mat-tos, Norberto Moreira Pinto e João G.. de Je-sus Ferreira.

A posse da nova' directoria; jrcalisar-se-á A reunião» prqximo doomigo.^ - -'" * -.Ibor**----' ""

Ao meio-dia reuniu-se a commissão de finan-ças do Senado para dar parecer sobre ns emeu-das em 3a discussão ao orçamento da Viação.

Foram acceitas as seguintes: a que determinaa extincçâo da commissão fiscalisadora dos ser-viços da baixada fluminense, logo que se findea fiscalisação; a que accrcscenta á autorisaçãopara alienação ou arrendamento da E. F. Oes-ta de Minas a rede viação cearense; a que au-torisa o governo a entrar em accordo com a E.F. Leopoldina, para a revisão de ramaes flim».nenses; a que dá autorisação ao governo paradespender 592:000$, metade ouro, metade papelpara oceorrer a pagamento á Société du Gaz deRio de Janeiro; a que augmenta de 13:200? paraa agencia do correio de Petropolis.

Foram rejeitadas: as do Sr. Pires Ferreira,mandando retirar 100:000? dos 50 mil contosvotados para a secca do norte, para construcçãoda linhas telegraphicas no Piauhy; autorisan-do a construcção da E. F. Petrolina a Amar.in-te; c elevando a catlicgoria dos amanuenses dosserviços de portos, rios e canaes.

Foi votado o credito de 4.900:000?, para a ter-r.iinação das obras de alargamento da bitola dnCentral, em Minas. Foi accrcscid.a de 20:000?a verba para o serviço pneumatico.

A commissão começou a estudar as emendasdo Interior, não tendo passado das primeiras,por ter de ir para o plenário dar numero paraas votações. A emenda mais importante accei-ta foi a que autorisa a compra de duas lanchaspara a policia marítima, ua importância de 40contos de réis.

A commissão reune-sé amanhã, ás 11 hoias,para terminar o exame das ultimas emendas aoorçamento do Interior.

0 discurso do Sr. Justinianode Serpa

O Sr. Justiniano de Scrpá, presidente dacommissão especial do Código Civil, proitim-ciou hoje, na sessão solemne da Câmara dosDeputados, o seguinto discurso :

"Peço tnmbem, Sr. presidente — disse oSr. Justiniano de Serpa — a honra de con-gratular-me com V. Ex., com a Câmara, coma outra casa do Congresso e com o paiz todo,pela terminação da tarefa legislativa da ela-boração do Código Civil.

No momento em que as nações de mais an-liga, de mais vasta c de mais gloriosa culturase entregam desesperadamente, loucamente, auma luta de extermínio, sem cgual na histo-ria, não somente para a destruição de homense cousas, de povos c monumentos, mas paraa substituição de princípios generosos que oíséculos sagraram e a abolição de idéas quepareciam eternas; no momento cm que a for-ça material, obrigaudo-nos a um recuo de cen-tenas de annos, ameaça-nos de ensombrar denoites polares, de povoar de fantasmas e deinterrogações temerosas o caminho do porvir;no momento, emfim, em que so produz noscentros mais adeantados da civilisação uni-versai a maior crise do direito e da justiça;ó grato a todos os brasileiros, é grato á nossapátria podermos affirmar a nossa confiançano direito, o nosso respeito á justiça e os sen-limenlos de confraternidade que nos ligama toda a humanidade.

No Código que ahi está, Sr. presidente, en-contram-se, em synthescs fuudamcntaes eluminosas, as melhores conquistas jurídicasdo nosso tempo; o todos nós sabemos queé apenas a reproducção das nossas praticas,através de toda a vida nacional, o artigo ter-ceiro, que estatuo nenhuma differença exis-tir entre o brasileiro e o estrangeiro, quantoá aequisição e goso de direitos civis. Sim,no Brasil, felizmente, não ha estrangeiros si-não para os actos da vida politica. 13 aindabem que assim é, cora o concurso e o auxiliode todos os homens bons das differentespartes da terra, que desejamos e queremosfazer desta formosa porção da America umagrande pátria, digna do respeito de todos ospovos. (Muito bem.)

E, neste sentido, o Código que acaba de servotado reaffirma eloqüentemente as idéas eos sentimentos de nossa joven, mas gloriosanacionalidade, testificando, por outro lado, oalto gráo da nossa cultura jurídica. (Apoia-dos. Muito bem.)

E, Sr. presidente, unia outra razão tornaainda feliz o momento cm que vamos entre-gar ao paiz o seu Código Civil, que V. Ex,acertadamente qualificou de máxima obra le-gislativa da Republica. (Apoiados.) E' que otem de sanecionar, cumprir e fazer cumprirum homem de Estado que possuo clara! eexacta intuição do papel do poder publico cconhece suficientemente a influencia queexerce, nas democracias bem organisadas, oprincipio — dogma da lei. Será, pois, o pri-meiro a dar provas de submissão aos novospreceitos,, que vão reger a vida collccliva, eé de esperar, senhores, que á remodelação le-gal correspondam ..praticas políticas e judi-ciaes que Ttssighalcm lim período novo nosannaes da nossa querida pátria.

Começou com o governo do eminente Sr.WencesWo Braz uma phase auspiciosa de f-c-conciliação dos espíritos, de concórdia, de tole-rancia, ou, para dizer tudo em uma phrasc, a re-implantação dos sãos princípios democráticos.13 é jvito, é opportuno, que esta nova era se as-signale tnmbem pela execução leal c integra doCódigo Civil, poderoso instrumento de educa-çqo civica, no dizer de R. von Ihering. (Muitobem).

Talvez devesse, neste instante, recordar iqttios nomes das glorias patrícias de varias gera-ções, que concorreram com o produeto do senengenho para a realisaçâo da obra monumental,que ahi está a receber as bênçãos do paiz. Mns,receoso, de tomar tempo á casa, e, mais ainda,de commetter injustiças, não relembrando todose reconhecendo a uns méritos e serviços que ca-heriam a outros, peço licença para homenageaia todos os vivos, resumindo-os cm Clovis Revi-.aqua, o insigne autor do projeeto, e Ruy Bar-bosa, que deu a este a forma clássica e modelarque tem: e os mortos, aliás numerosos e illus-tres, em Teixeira de Freitas, Nabuco de Araújoc Andrade Figueira, uma trindade á altura dostempos áureos, da época de ouro da jurispru-d-.-ncia romana. (Muito bem, muito bem.)

E, assim, Sr. presidente, congralulando-moeóm V. Ex., com o Congresso, com-o paiz infei-ro, co.n o povo brasileiro em summa, peço per-missão para enviar á mesa um requerimento po-(lindo que, como documentação do jubilo de to-dos nós e a affirmação dos nossos votos pela fe-iteidade da democracia brasileira, sob o domínioe a aeção do Direito, sob o governo da Lei, po;;-sa a acta da sessão de hoje ser assignada portodos os senhores deputados. (Muito bem, mui-to bem. O orador é vivamente cumprimentado).

m&.

Im

Uú JOCKEY-CLUBResultado das corridas de hoje, no Joc-key-i -"ji-iClub: ¦;í|í';

1° paieo r— 1.450 metros — Correram: Estil-j !"ífVlete (João Baptista), Yago (Marcellino), Coím í-Vcíquistadora (Cláudio), Cícero (Aggèo de Souza^.vijj;;e Guaporé (D. Ferreira). •if'fj

Venceu Guaporé, em 2o Yago, cm 3o Cícero.) JpJjj'Tempo, 98 1|5". >J'mPoules, 1255600; duplas 20?400. -'; iá&UGanho facilmente por dous corpos. "' íu'2" parco — 1.450 metros — Correram: Nai'

da (F; Barroso), Enver Pachá (Zabala)i Monte'Christo (Loufenço), Koralia (João Baptista),'Colomblua (D. Snarez), Pégaso (Le Menor), Al-.'liado (A. Fernandez). e Franciti (Torterolli).í '¦

Venc.u Colombina, em 2'' Allihdo, em 3° Mon-ite Christo.

Tempo, 96 2j5".Poules 12-?700; duplas 40?300.-Ganho facilmente por dous corpos.3" parco — 1.609 metros — Correram: Slrom-

holi (D. Ferreira), Soneto (F.Barroso), SaxliamOeau (Lourcnço), Cadorna (Cuypcrs), Bohême(Torterolli) e Mistella (D. Suarez).

Venceu Stromboli, cm 2o Soneto, em 3o .Misitella.

Tempo ÍO-I 4|ó".Poules 20?10Ü; duplas 26?500.Ganho com algum esforço, por pescoço.4o ar.reo — 1.450 metros r— Correram: Cas-

calho (Michácls), Vile (J. Zachy), Barcelona(Le Mcner), Fausto (F. Barroso), Poilu (D.iSuarez), Liébe (Cuypcrs), Wollfs Lad (Louren-ço) e Bliss (D. Ferreira).

Venceu Woolfs Lad, cm 2" Bliss, em 3o Barce-lona.

Tempo 97 2]5".Poules 7ü«500; duplas 1455400.Ganho com esforço, por pescoço.5" parco — 1.900 metros — Correrem: Bou-

langer (D. Ferreira), Flamengo (Zabnla), Zelle(.Torterolli), Patrono (Michaels), c Yvonnette(D. Zunrez).

Venceu Yvonnette, em 2o Flamengo, era S*Patrono.

Tempo 126 3|5".Poules 19?300; duplas 82Ç100.Ganho fácil por meio corpo.-6o pareô — 1.609 metros r^ Correram: Le

Pompou (Lourcnço), Príncipe (A. Fcnu-.ndez),Bu?iios Aires (F. Barroso), Insígnia (Mnrcelli»no), David (D. Ferreira) e Miss Linda (Mirdiaeis).

Venceu Príncipe. 2" David, 3o Lc Pomoon.Tempo 104 1Í5;\ ' VPoiih tl?500; dupla 255000.7o pa-co —. Venceu Alias, 2" Hebréa, 3o Mui

rJalva,Tempo 112".Poule 885000; dupla 3655800.8° pa'eo — Venceu Sultão, 2o Zing.iro, 3o Afj

gentinõ.Teiiiuii 102 2 5.Poule 5956Ü0; dupla 58Ç700.

Wsteí*-.p©Jjq.,.%.> ' O CAMPEONATO;;DE;\5VA^|r-POLO ..'""í-:

Na enseada de Botafogo :á Federação Brá-,sileirá das Sociedades tio Remo iniciou, átarde, o campeonato de "v<<!ter-po!o".

O jogo começou pelo desafio dos segundos"teMis" do Internacional c do Flamengo,-cabendo a vicloria ao primeiro, pelo "scoro"-de 4 a 1. '

Não houve jogo dos primeiros "tearns''dos clubs acima, por ter o Internacional' en-tregue os pontos.

Seguiu-se o "match" entre o Nal.njío e OVasco, segundos "leams", saindo victoriosoo Natação por 6 a 2.

Nos primeiros "leams" destes dous clubsfoi o seguinte o resultado :

Vasco — 4.Natação — 3.A concorrência ao Pavilhão de Kegatas, St

despeito do mão tempo, foi regular.

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lc ilha na i iio Mil

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COMMUNICADOSse esqueça..*

de que a casa de moveis (a prestações)«^ LE MOBIL1ER é na rua Chile, 31, junto

ao Parisiense e Trianon.

AOS ALUADOS! ~~1

1È1WHISKY E* MELHOR

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*»*>.»»

Pela Domiculturanacional

Os Srs. Braz Maria Júnior, Joaquim JoséAlves Filho, João Gonçalves da Costa, Lin-dolpho Basileu Guimarães, Manoel Ribeiro daLuz e José Rodrigues de Oliveira, pomicul-tores residentes na villa do Maria da Fé, noSul do Minas, solicitaram do ministro daAgricultura, por intermédio do deputadoFausto Ferraz, sejam tornadas menos one-rosas as taxas dos fretes de frutas colhidasnaquella região.

Actualmente, por dez Itilos, essa mercado-ria paga 423 réis, quando poderia ser equi-parada a carga, embora despachada como en-commenda, á razão de 192 réis por dez kilos.

A' vista do exposto pelo deputado mineiroo Sr. José Bezerra, ministro da Agricultu-ra, tomou cm consideração o pedido dos po-micultores mineiros, promettendo estudar 0assumpto e providenciar sobre o mesmo.-

1 ^9^ «

POLÍTICA cariocaReunião do eleitorado de

Campo Grande e GuaralibaEm( Campo Grande está se realisando im-

portanto reunião do eleitorado local e deGuaratiba. A' sessão compareceram muitoschefes políticos do P. R. C. carioca, algunsdos quaes partiram desta capital no trem das16 horas e 20 minutos.

estava marcada par. as 17 1)2

Pormenores sobre o combate deTamanduá

FLORIANÓPOLIS, 26 (A. A.) — O chefede policia publicou a parte do combate deTamanduá, que lhe dirigiu o capitão Eucly-des de Castro, commandante das forças emoperações.

O bandido Adcodato fugiu ferido, deixandoo cavallo e o poncho. Sebastião Campos, quecommandava o redueto, escoltado por 50 ho-mens, seguiu para um logar além de PedraBranca, para trazer a Canoinhas o resto dosseus companheiros.

Adcodato diariamente condemnava á mor-te, era média, dez pessoas.

Estão era Canoinhas cerca de 2.000 pessoasem miserável estado.

O general Campos ali chegou no dia se-guinte ao do ataque e tomou as primeirasprovidencias para serem enviados soecorros.

O governador do Estado enviou gêneros eroupa.

O ataque das forças catharinenses ao re-dueto libertou milhares de individuos embru-tecidos pelo fanatismo selvagem e ferocida-de dos bandidos.

No combate morreram 30 jagunços, muitosdos quaes pereceram afogados no rio. Asforças tomaram muito armamento, auimaes,objectos, varias imagens c um sino.

O governador do Estado mandou elogiaro capitão Euclydes, o capitão Maurício deÃIcllo, o tenente Fernandes e o alferes Rosa,pela bravura e humanidade com que procede-ram.

Apresentou-se o chefe fanático ConradoGrobcr.

O capitão Vieira Rosa communicou de Curi-tybanos que a localidade está limpa de ja-gunços, tendo-sc apresentado ás autoridadesdali muitos fanáticos vindos de Tamanduá.

O coronel Felippe Scbmidt, governador doEstado, tem sido muito felicitado pelo acer-to com que dirigiu a campanha, que estáagora definitivamente terminada.

A captura dos bandidos fugidos será obje-cto de pequenas diligencias policiaes.

¦ ^as» 1

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0 festival da QuintaA festa promovida pela Liga Brasileira

Pró-Gcrmania, em favor da Cruz VermelhaBrasileira c do hospital Allcmao, na Quintada Boa Vista, apezar da tarde chuvosa, teveenorme concorrência, sendo, até á hora cmquo escrevemos, cumprido 0 bello program-

p}r Anubí- folarws 1>EU'E E sypiiilis- medicotjr.ngu.ar moreira dl) „ospilal dB UuiC|iCe,KÍilPortuguesa. — Asscmbiéa. il. — 3horas.

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Page 4: ira li vi 3 3S Ilação dos contratos da City - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1915_01441.pdf · Rio de Janeiro—DomíngOi 26 de Dezembro do 1915 N. 1.441 ... de

tá NOITê — Domingo, 2B de- ítiezembw de 1915

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__ raes Grey c filho, Dr. Vicente Ferrei--JÊÊ- ra de Moraes, Felizarda Lopes de Mo-faes e filhos, Dr. Elias Antônio de Moraes,'filhos, genros e noras, Benjamin Corrêa doLago e familia e Arthur Baptista de Freitas,.viuva, afilhado, sogra, irmãos, cunhado, so-brinhos, tios, primos e amigos do saudosoJOAQUIM HENRIQUES COSTA REIS, na im-'possibilidade de, individualmente, agradece-íem a todos os parentes e amigos que os'acompanharam cm seu profundo pesar, fa-zem-n'o por este meio, a todos manifestandoo seu eterno agradecimento.

Irmandade do N. S. da Cancelasno largo de Qütumby

ANTÔNIO JOSÉ' DA MOTTAThesoureiro

A mesa administrativa desta Irman-dade fará celebrar, amanhã, segunda-feira, 27 do corrente, ás 9 horas, emsua capella, missa por alma dc seu ca-rissimo irmão thesoureiro ANTÔNIO

JOSÉ' DA MOTTA, para a qual convi-Iflam todos os irmãos cm geral e seus paren-tes e amigos.

Secretaria, 25 de dezembro de 1915 — Ma-jhoel Vasaues de Freitas, 2" secretario.

Marianna Emilia de Meirelies(SANTA CRUZ)

Manoel José Ribeiro de Meirelles,Maria Emilia dos Santos, Manoel Joa-quim dos Santos, filhos e netos con-vidan. todos os seus amigos e paren-tes para assistirem á missa de sétimodia que, cm suffragio da alma dc sua

sempre lembrada esposa, mãe, sogra, avó e. is-avó MARIANNA EMILIA DE MUIREL-LES, fazem celebrar amanhã, 27 do corrente,ás 9 horas, na matriz deste curato, pelo quese confessam desde já eternamente gratos.

imiti QUADROSMaria Theresa Quadros, Antonietta

Quadros, Paulo Alvares tle Souza e se-nhora, José Gonçalves da Costa Vian-na, filhas, genros c netos, convidamos seus parentes c amigos para assis-tirem á missa de 7o dia do passamen-

sua idolatrada irmã, cunhada, neta, so-c prima, que será resada terça-feira,

corrente, ás 9 horas, no altar-mór dade S. Francisco de Paula.

*$_r"^

Ao tlejhnniia|28 doI "igreja

[,_,ü-ãa Pinheiro SassãoFelix Jof.quim dos Sanlos Cassão,

esposa e filhos, Dr. A. CerqueiraLima. esposa e filhos participam aosseus parentes e amigos o fallccimen-to de seu irmão, cunhado e tio JOÃOPINHEIRO CASSÃO, e convidam-os

1 par* acompanhai' os seus restos mortacs,! que sairão da rua das Laranjeiras n. 56 pa-

ra o cemitério do S. Francisco tle Paula,1 amanhã, ás 10 horas da manhã, o que anteci-' padaiiiciile agradecem.

- _lk

Jasé Augusto ÜQ BritoMaria Perpetuo de Brito, seus pães e

irmãos mandam rosar amanhã,' 27 docorrente, na egreja tle S. Franciscode Paula, ás 9 horas, uma missa poralma de seu esposo, genro e cunhadoJOSÉ' AUGUSTO DE BRITO, convi-

dando os seus parentes e amigos para assisi tir a esle aclo de religião, confessando-sedesde já agradecidos.

___ai__--lde Rigaud('.. Bénnc c familia c F. 'Palm tle Quei-

roz e familia agradecem ás pessoas queacompanharam os restos mortacs de simsogra, mãe e avó e convidam para amissa de sétimo dia que por sua almamandam celebrar seguiida-feira, 27 do

corrente, ás 10 horas, na egreja de São Fran-Icisco de Paula, pelo que se confessam grato.-..

_£_i__!_____w_______,,a^._l_-_K-^

A 'Brigada Policial

icar como está.deve fEscreve-nos distineto official dessa corpo-'.ação •

I "Sr: redaclor — O illustre estadista Sr.,'Gil Vidal, qut com admirável capacidade detrabalho c talerftq discute diariamente os va-[riàdissimos assiunplos nacionaes, comparan-'do-os aos similares estrangeiros e mostrando-jnos o mais aproveitável desses confrontos,tratou cm um bello artigo da situação ilu

("Brigada Policial desta capital.j Os argumentos estão theorieamente certosic justos. Esse assumpto, aliás, foi largamen-te discutido no Congresso em 1914, terminan-do-se por dar uma organisação á Brigada, a

|mais compatível com a sua acção policial eíililitar, sem modificações radicaes, suppri-mindo-lhc uma série dc cousas extravagantese inúteis, para offerecer maior contingente ao

i serviço policial, funeção para a qual foi crea-|da.

Perguntamos : o poder executivo cumpriui essa lei '? Não ! Nos pontos essenciacs, em[que havia em jogo interesses pessoaes, surgi-jram as taes razões dc Estatlo c trancaram ti! magnífico pensamento da Câmara, pelo avisa}n. 8, de 2 tle janeiro próximo passado, queveiu anarchisar o que o legislador havia feito,

O que S. S. quer não ha duvida que parece.ser o mais razoável; praticamente, porém, oque a observação nos autorisa a dizer é que'no dia em que a Brigada passar a ser umadependência da exclusiva administração da

,'Chcfatiira de Policia, ella ficará sendo um[instrumento político, manejado pelo chefe c

por todos os funecionarios até o ultimo com-missario, dcsappareccndn a disciplina e esta[reconhecida potência, que todos nós acceita-imos, devido á pouca estabilidade dos chefes;de policia, os muitos afazeres do cargo e ojseu alto caracter político.

A Brigada deve continuar como está, na'dependência das duas altas autoridades res-jponsaveis pela ordem e segurança publica,«jlic são o Ministério do Interior e o chefe deipolicia, pois esse equilíbrio é o mais conve-(nlente, no que estão de accordo quasi todos"_s nossos estadistas, li tudo mais são hi.sto-rias.

dom a publicação destas linhas, muilo gra-ito ficará o '.osso constante leitor, etc."

» _ac_»~i

Acaba de sair:íS0 Regimen Presidencial"

Por Joaquim Luis OsórioA' venda na Livraria BR1GUIET

rc_a________ B9BP*89_RB ia**-**.

! Os Srs. Brandão Alves & C. enviaram-nosKlgümas latinlias da manteiga "Adaltiva", mar-cn da casa.

•-*-*—CHAMADOS MÉDICOS A' NOITE COM URGÊNCIADR. liAGERDA GUIMARÃESreleflbnne 5.955 Central.

Rua da Constituirão n. I 1ira

és pn ti raMolda

—•—

Um costume pe precisa Desastre e morte na Oestede Minas

qesapparecerPrédios hypo.hecat.os duas vezes

A propósito da noticia publicada ha dias,sob este titulo, recebemos a seguinte cartado avogado Dias Brandão :

"Na qualidade de advogado de João Felixde Almeida nos autos do processo crime quelhe move a justiça,' por denuncia da SociedadeAlto Mearim, julgo convir ser necessário que'fique esta redacção sciente da verdade dos fa-,cios que precederam a queixa-crime.

A sociedade beneficente contrahiu com João'Felix uma obrigação com caracter de hypothc-ca no valor de Ü5:000., tendo o meu consti-tuinte recebido vinte e cinco apólices dadivida publica. Ora, 25 apólices no valor actual,tèm approxiinadanicntc a quota de 805$, si as-,sim é, João Felix recebeu 20:125. e não ....'25:000? como resa a escriptura dc hypotheca.;

Ainda mais, a sociedade sabia perfeitamen-te bem, por meio dc seus intermediários, queexistia uma antichresc dos referidos prédios.

Assim mesmo, fez a Sociedade Alto Mearima transacção. Passam-se dias, c, appareec umaexecução hypolhecaria c "uma abertura de in-querito", em vez dc queixa-crime.! 11 Segue oexecutivo a sua marcha e os immoveis perten-centos a João Felix de Almeida são levados ápraça, com a respectiva avaliação anterior, deíãiüUUíi, feita mesmo pela própria "Beneficen-te". Agora, que tenho em mão uma certidãonegativa do registo dc hypothecas, affirmoque absolutamente não existe obrigação algu-ma que possa prejudicar a Sociedade AltoMearim, na execução de seu alto negocio, queuo caso é a hypothcca dos prédios I, II, III e IVcom entrada pelo de n. 214 da rua Cachamby.Como já tlisse, João Felix fez a hypothcca sa-bendo a sociedade que existia a anticiirc.se eestando aquella feita c recebida a respectivaimportância,- João, immediataménte foi sol vera obrigação tia antichresc."

Os despejos em plena via publica

l-

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EstaçãoBalnearia

Rp.upas de banho paraambos os sexos e todasas edades, camisas, cal-ções, sapatos e costumescompletos, cintos de sal-vação modelo Sportman,rua dos ourives 25, Ave-tiida. 52.

CASA SlTlI¦-•* —g.ftfla»

Um policial, embriagado.aggnde auctonda.des

civis e seus superioresBH VSLLA ISABEL

Cerca das 20 horas dc hontem houve narua Brão de Mesquita um desastre, em queo automóvel 11. 1.57G, conduzido pelo "chauf-feur" Vicente Borges Vieira, foi de encon-tro a um carro tle bois, ferindo um animale quasi matando ti carroceiro.

O desastrado "chauffeur" foi preso cmflagrante pela praça de policia CândidoFerreira Gomes, 11. C38, da 3" companhia do2" batalhão.

Essa praça, esquecendo-se dos seus deve-res de mantenedor da ordem publica, em vezdc conduzir o preso para a delegacia, correucom clle quanto botequim e "tendinha" cn-controu pelo caminho. Cerca das 2 horas,quando ambos já estavam bastante alcoo-usados, chegaram á sédc da delegacia do 10°districto policial.

O commissario Brandão, que se achava deserviço, extraunando o procedimento da re-ferida praça, cênsurou-a.

A indisciplinada praça, enchendo-se dcsuppostas razões, passou a insultar aquellaautoridade.

O commissario Gonçalves, recentementetransferido c que se achava presente na oc-easião, percebendo que o soldado, que con-servava o mão em um dos bolsos, estava ar-mado, atacou-o, tirando-lhc unia pistola Mau-ser.

Continuando a proferir uma série dc im-properios, foi o soldado preso pelo capitãoreformado Barbariz, que também se achavapresente.

Esse official, além de desrespeitado, foiaggredido, como como o delegado e o pes-soai da delegacia. Foi uma scena pavorosa.Só pela manhã, quando chegou uma cs-colla, é que a indisciplinada praça • se acom-modou, sendo devidamente autuada.

_3__-_-_f_-____.

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ní*¦_ &auae aa mulher I_iB--r____j_____»__ni_y_ja._.__^_wJ-niTiiii--iil, im __________ -_c_^__mr____ í

cura todos os incommodos dc se-nhoras, taes como : hemorrhagia,regras dolorosas, regras escassas, fio- fres brancas, males da edade critica

Por bem fazer.,(Dois.o S-.s»ge»ri aõ popasla-

pídadesO aristocrático Botafogo teve hontem um dia

excepcional. Todo ti bairro palpitou com a pi-lheria do "Carcslia", que, mestre "páo-d'agua",resolveu prestar serviços á cidlidg, fazendo-sefiscal dc vehiculos, para evitar desastres na-qucllc trecho, onde o movimento era excepcio-nal, por ser dia dc Natal.

Foi o "Carestia" postar-se na rua Voluntáriosesquina da de S. João Baptista. Estava, po-i-ém á paizana. Um popular arranjou-lhe umcabo de vassoura, outro pintou-lhe o cabo devassoura, metade pixe e metade giz. Outro ar-raiijou-lhe um bonet com uma estrella de pa-pelão, unia fita 110 braço, e estava prompto ofiscal.

Pouco a pouco foi se formando uma grandemassa popular em redor do fiscal "Carestia".titie entrou a agir energicamente, dando sorte avaler.

E assim a rua Voluntários foi enormemenletrafegada, sem que houvesse o menor aceiden-le dc vehiculos.

Mas... E' sempre assim. Quando o "Cares-lia" prestava os melhores serviços, chegou oguarda civil 208, que prendeu o collega. I _en-deu-o, mas com modos brutaes, tendo até man-dado metter o pobre rapaz numa "viuva-ale-grc".

E assim foi creada a popularidade do "Ca-réstia", que, eom os arranhões 110 corpo, fei-tos pelo 2(18, pagou a gloria a que chegou, comum pouco de álcool c espirito a valer.

•—-*»*--¦ ?.

(Depois tle usar todos os ricpuralivos experimenteBLIXin DE IMIAMI-: COUI.AI.T).

¦ -_»»

Anuo novo, vida nova5í53p Arriscando tão somente 40.000 podeis

comprar um bilhete da Loteria do Estado dcPernambuco, a cxlrahir-se em 31 dc dezembrocorrente, e que joga apenas com 8.000 númerose com prêmios maiores de 100 contos, 10 con-tos, õ contos, 3 contos, 2 contos e diversos de 1conto, 5008 c 200?, existindo ainda 400 prêmiosde 10(. e 800 terminações de 50., com que ara-parar vosso dinheiro.

Oceasião única dc fazer uma magnífica saida0 entrada de anno ! I!

Lembrai-vos de que com tão pequena despesapotlcreis viver unia nova vida, por pouco que aroda se incline dc vosso lado.

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¦T—i___—M ¦*•"**"—iW¦" n-HMii-ni" """" ¦ 'ummii—Íi—tf^

Os moveis em plena rua da AssembléaO Rio é uma cidade onde o transito se

taz difíicilmente. As ruas vivem1 sempre atra-vaneadas, impedindo a livre imovimentaçãode vehiculos e pedestres.

A gravura acima reproduz o aspecto banalde uin despejo, em plena rua da Assembléa:

ha cinco dias, expostos ao sol e á chuvaos mb.eis eticheim! a rua.

Por que, em1 vez de deital-os na via pu-blica, a justiça não obriga o recolhimentodos objectos despejados ao Deposito, evi-tando, além do mais, um espectaculo con-tristador? , . j' 1 ¦. ¦.

A iíidustria do ferroUma psqu.ua exposição

Em uma das vitrines da casa Watsonacham-se de ha dias expostas varias amos-trás de minério de ferro e o mesmo benefi-ciado pela usina Esperança, de propriedadedo engenheiro .!. .1. Queiroz Júnior.

Esla exposição foi promovida pelo tenChteCouto, da nossa Armada, afim de demonstraras boas qualidades do minério nacional.

O tenente Couto, que vem desenvolendouma grande actividade em favor da propa-ganda do ferro nacional, teve hoje eom umnosso companheiro uma palestra sobre o as-sumpto.

Disse-nos elle que pretende em breve apre-sentar ao Sr. ministro da Marinha um niiiiu-cioso relatório sobre as vantagens que apre-senta o minério nacional, que poderá ser ven-dido a 115f',000 a tonelada, ao passo qite im-poi-tamol-o dos Estados Unidos da Americado Norte -por 2009000 a tonelada.—E o minério nacional subslilue o norte-americano?'—"-Não digo que seja melhor, nem mesmototalmente egual, mas si existir uma pequenadifferença, tendo-se ein vista os preços, ha*,verá * sempre uma enorme vantagem tio ferronacional, sobre o estrangeiro.

—E o que pretende o tenente com a:!sr\aexposição c relatório?

—E' uma propaganda desinteressada e fi-carei satisfeito si os poderes públicos se con-vencerem da necessidade de auxiliar o des-envolvimento da industria do ferro. Na Ma-rinlia já o ferro nacional é ulilisado, mas empequena escala, pois no Brasil só existe umausina de exploração, que é a Esperança. Em1822 fundou-se rio sul a primeira usina nogênero, que sé denominava Ipanema; esta,porém, pouco tempo depois extinguiu-se.

Como vê, pois, com uma única usina é im-possível abastecer mais do q_e uma pequenaparcella do mercado. E, em resumo, nadamais pretendo que odesenvolvimenlo da in-dustria, que trará réaés vantagens, pois comosabe, o ferro existe em toda a zona de sula norte do Brasil.

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sociação dos Funecionariosnicipaes de Nictheroy

Os funecionarios municinaés dc Nictheroy,que sc vinham reunindo para o fim de orga-iiisarem uma associação dò beneficência, nu-xilios mútuos e pecúlios, em assembléa geral

1 que compareceram cento e vinte e oito fun-ccionarios, approvaram definitivamente os rc-•pectivos estatutos c elegeram sim primeira di-1. ctoria, que ficou assim constituída:

Presidente, Dr. Américo Rodrigues; secreta-rio, Dr. Álvaro Frederico de Bòrmanh Bor-ges; thesoureiro, coronel José Diogo Frócsda Cru/..

Conselho fiscal cffectivo: José Antônio daSilva, engenheiro Godofred de Freitas Tra-vassos c Dr. José de Castro Nunes; supplen-les: Lafayette Torrei ra de Sá, major PedroTeixeira Cotlinbo e engenheiro Emílio FelixAnglada.

Por acquiescencia do Dr. Octavio Carneiro,prefeito municipal, a associação funccionnraprovisoriamente em uma sala do edifício daPrefeitura, e em horas que não sejam as des-tinadas aos serviços das repartições.

A directoria c o conselho reuneni-se ama-nhã, ás 10 horas, para posse de alguns deseus membros c organisação do regimentointerno.

O pecúlio para a familia do associado fal-leeido será de 35 "í" sobre os vencimentos deum anuo c a c_uautia destinada aos funeraesde 400ÇOOO.

Cada funecionario contribuirá com um diadc vencimentos e lera direito também a em-preslimtr de vencimentos de Ires mezes caos vales denominados "rápidos".

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Um grande perigoConstiluc um grande perigo para a vista

a compra das lentes sem um exayie rigor.-so. Quem precisar comprar óculos ou pince-nez não o deverá fazer sem ir primeiro áCasa Vieitas, á rua da Quitanda u. 99, ondese-lhe fará gratuitamente rigoroso exame davista, forneccndo-sc-lhc por preço sem com-petid*. as lentes e armações que forem pre-cisas. Exame: dan 8 ás 11 da iannhã e de 1_s 5 da tarde.

0 assassinato do generalPinheiro Machado

Recebemos o seguinte :"Sr. redaetor — Ha no relatório do Sr. Dr.

Albuquerque Mello, do inquérito especialaberto sobre o crime do Hotel dos Estran-geiros, a seguinte referencia:

"Inlcrroguei-os, ouvi-os, acareci-os cconstatei que elles haviam s'do contra-tados para o serviço do Sr. Felix Bocayu-vaj da directoria do Club Civil Brasilci-ro."

Ora, esta ultima indicação c inteiramentefalsa; e para dcstruil-a basta allegar este fa-cto verdadeiro: o illustre Sr. Felix Bocayu-va não faz, nem nunca fez parle da directoriado Club Civil Brasileiro, porque nunca foisoeio do mesmo Club.

Uma única vez presidiu a reunião da LigaRevisionista, que para isso solicitara o sa-lão do club, como tantas outras corporações,políticas ou não, o tèm feito.

O Club Civil Brasileiro jamais sc envolveuem conspirações, a sua acção mais ou menosenérgica tem sido sempre na tribuna, na im-prensa e na praça publica, onde, com a suaresponsabilidade e conhecimento da policia,apenas rcalisou um "meeling" memorável,cujos oradores foram os Srs. Drs. Pinto, daRocha, João Mangaheira e Silva Marques.

As reuniões realisa. ás no Club Civil Brasi-leiro foram sempre francas ao publico c ápolicia! nem mesmo as sessões da directoriasão secretas.

Com a publicação destas linhas em defesada verdade, muito obrigará V. S. a esta dire-ctoria. — Saudações. — Antônio Monteiro, Iosecretario."

-«____.Eli.vir Bi-Iodado de C. da itilva Arauto—Cura &

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íoo-0tividor4oo2M_0__a3_S_lW-8_CB3aBBWia-B33 .•iniidWT^ivzmM-yjtnmift _______B__g3-l

Na r__ AfJ.nso P.siü.Ventlcrse um rico palac-.lo para familia de trnla-

monto. Ti. ta-se com o Sr João Pülinoiru Júnior, áriui tia Carioca 11. üJ, sobrado. (Não se lulmitte iutcriue-diário).

l)i

Na Prefeitura sabe-sedisso ?

O prédio da rua Buenos Aires, antiga Hos-_,jeio, n. 292, foi ha muito tempo condemnadopela Prefeitura e pela Saude Publica. Nem po-dia ser de oulra fóruia, pois o prédio tem derecuar devido á necessidade de alargar aqucl-Ia rua. E convém acei-escenlar que esse prédioé, naquelle quarteirão, o unico que até agoraainda não foi recuado.

Pois esse facto de per si demonstra que oproprietário tio prédio 11. 292 é protegido. Masnão é tudo. Segundo denuncia que tivemos, es-tão fazendo agora obras clandestinas naquelleprédio, que continuará habitado com flagran-te tlespreso das leis municipaes.

Na Prefeitura sabe-se disso?-as*»-

PESCADADE LISBOA

A LEGITIMAVende-se na Secção de Frutas de

GUILHERME CARREIRARua Primeiro de Março, 26

Um trem rola sacrificandoa vida de um homem e dealgumas dezenas de bois

BARRA MANSA, 24 (A NOITE) — (Retar-dado pelo Telcgrapho) — No ramal de La-vras da Estrada de Ferro Oeste de Minas, nokilometro 238, próximo a Cedro, deu-se, ánoite passada, um grande desastre. Um tremde gado rolou por uma ribanceira, por se ha-ver. descarrilado. O machinista Rodolpho¦Mendonça, vendo o tender da locomotivatambém descarrilado, atirou-se á linha, nãose sabe com que intuito; -morrendo minutosdepois. Os carros que conduziam 80 e tantosbois ficaram completamente damnificados,morrendo todo o gado. O cadáver do machi-nista foi removido, em troly, para a residen-cia de sua familia nesta cidade.

O desastre 6 attribuido á péssima condiçãoda linha, affirmando-se haver em curvas,mesmo na serra, dormentes até de embauba.

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"s__i________s__aK-i__i______aDr. Telles de MenezesClinica em geral — Esp. moléstias das senhoras i

e partos. Cons. U. Carioca n. 8, 3 íis 5. — Kesid.,MenideSii, 72. — Telenli. 9liC

Ghamados a qualquer hora.

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Ainlios tini taxi. Acceitnm-sc propostas om carta fe-cliuila e tliri^iilii ao Sr. José Machado, ú rua do Hos-piclon.ll.ou pessoiiliiüjiitccom o referido senhor.

Os itnloinovcis piuliüii ser vis-tos o examinados naGARAGE BAI'TI_TA, rua Conde de llomflm.

N. B —Avisamos que, devido ao dono dos ditos car-ros ler dc com urgência retirar-se para forn, os mes-in»s serão enlrCRtics a quem melhor oflcrta llzcir, SEJA

(IIU QUAL 1011, atco«i.a8ile iaiielro^ft 1913.

Política fluminenseDe um dos nossos companheiros recebe-

mos de Barra Mansa, com data de 24, oseguinte telegramma, retardado pelo tele-grapho:

«Os trabalhos de apuração eleitora.."" cor-reram regularmente, sob a presidência dojuiz togado, Ur. César Nogueira Torres,comparecendo todos os 'menibros da juntaapur.adora. O Ur. Nilo Peçanha mandou ocapitão Cecilio Carvalho garantir ao juiz o '«•v-re funecionamento da junta. Foram diploma -dos oito vereadores poucistas . dons gover-íiistas. O acto do Sr. Nilo foi iniiito beinrecebido pela população. O Ur. Ponc-e deLeon tem sido muilo felicitado pela sua vi-ctoria, sendo geral o regosijo na cidade;

.iir.los cigarros ilcilii-adusO ás moças c rapazes.

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No matadouro de Santa Cruz

Abatidos hoje : 462 rezes, 51 porcos, o.carneiros e 29 vitellos. *

Marchantes : Cândido E. de Mello, 54 r e4 p.; Durisch &C.,2r. e2v.; Alexandre VSobrinho, 4 r. e 5 p.; A. Mendes & G 41r. e 4 v.; Lima Tavares & C. 38 r., 5 ú e3 v.; Francisco V. Goulart, 30 r., 13 p e6 v.; C. Sul Mineira, 26 r.; C. Oeste de Minas, 25 r.; Pimenta & Villela, 33 r.; OliveiraIrmãos &-C, 82 r., 18 p. e 6,v.; João da lio.cha Ferreira & C, 7 r. e 8 v.; Peixoto _Castro, 43 r.; C. dos Retalhitas, 29 r • P_-tinho & C, 28 r.; Christiano J. _b Lenios20 r.; Santos Fontes & C, 6 p. e 10 c c'Augusto M. da Motta, 15 c. ''Stoek : Cândido E. de Mello, 203 r ¦ Durisch & C, 28 r.; Alexandre V. Sobrinho"

84; Lima-Tavares & C, 274; Francisco V'Goulart, 222; A. Mendes & C, 150; C SulMineira, 88; C. Oeste dc Minas, 201: C dosRetalhistas, 116; Pimenta & Villela, 222- Oliveira Irmãos & C, 827; João da Rocha Fer-reira & C, 42; Peixoto & Castro, 124- ]>0I_tinho & C, 187, e Christiano J. de257. Total : 3.125.

I.emo.,

No entreposto de 3. Diogo

O trem chegou á hora.Vendidos: 426 2|4 1|8 r.; 48 p.j 23 c 625 v.Os preços foram os seguintes: rezes d>

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.800. aForam rejeitados : 9 1|8 de rezes, o porco»e 4 vitellos.

No matadouro da Penha

Abatidas hoje : 20 rezes.-¦ ¦«___ i-

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Pede-nos a illustre e distineta modiSlnpara sermos interpretes do seu reconheci-mento para eom as nossas gentis leitorasque a honraram com as suas gratas ordens,visitando os seus "ateliers", pelo que lhesenvia os seus respeitosos cumprimentos deboas festas, desejando-lhes um novo annoque seja uma primavera de infindas ventu-ras. Rua S. José n. 80. telephone 4.694,próximo á avenida Rio Branco.

*_-•*. 8ÁSResam-se amanhã as seguintes missas :D. Luiz Haymundo da Silva Brito, ás 9 ho-ras, na Cathedral; I). Joanna Balbina Maia,as 9 112, na egreja de N. S. do Parto; VitalJoaquim de Oliveira, ás 9, na eapelia dc SãoJosé, á rua Jardim Botânico: José Bento Vas-

quês de Miranda, ás 9, na fazenda de SantoAntônio, na estação de S. Luiz; D. SarahElizábeth Torres Monteiro de Barros. ás !) 1|2na malriz da Gloria; D. Rosa Augusta de Oli-veira Coutinho, ás 9, na matriz do EngenhoNovo; Joaquim Alves Carvalliosa, ás . 1|2, namatriz de Santa Rita; D. Maria das Dr.esCosta, ás 10. na capella de S. Sebastião, nacriação de líamos; Manoel Gomes Pereira, is8, na egreja do Divino Espirito Santo do Ma-raehnfi; D. Miithilde Rigaild, ás 10, nn egrejadc S. Francisco de Paula; conde de Villela,as 9, na mesma; José Graça Fernandes, ás9 lj-2, na mesma; D. Emilia Squillero, ás í) 112,na mesma; D. Silvina Margarida MarquesGaspar, ás 9 1-12, na malriz de SniifAnna; I).Theotlora de Oliveira, ás 9, na mesma; DMaria da Gloria Souza Vallim, ás 8 1!_, namesma; João Chrysostomo de Assis, ás II, namatriz da Candelária; D. Ermclinda Cabralde souza Leal, ás 9, na matriz da Piedade;D. Anna Rosa da Silveira Bastos, ás 9 lí_, niegreja do Carmo; D. Virgínia do Carmo Mar-Uns, ás 8 1|2, na matriz da Gloria; D. Píer-mima Eolchini, ás 9, há o_reja do largo daLapa: D. Jacintha da Gloria Ribas, ás !). naegreja da Conceição, á rua General Gamara;D. Rosallna Cardoso Montebello, ás 8 112, naegreja do Bom Jesus, na mesma rua; D. Ma-rinnna Emilia de Meirelles, ás 9, na matriz deSanta Cru.z; Antônio Joaquim Nunes, ás 9na malriz da Gávea.1-NTKitR'JS

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OUVIDOR, 69

re-

orrendo a sede!...—_»*_,_.—

£ a Repartição de Aguae (?)Na rua Aguiar, á rua Conde de Bomfim, ha

quatro dias que os moradores não tem uma got-tu de água.

Cansados de appcllar para a Repartição deÁguas, vieram pedir providencias a A NOITE.

_-__}«$__.

Dr.L.nneu SílyaJ3,ÍS_fti:—C»_i ¦

f

PARA O EòlOMAGO E' IN-FAUJVEL. UM CAL/X A'ò RE-FEIÇÕES.. .

ELIXIR BM0DAD0 DE C. DA SIILVA AltAUJO -cuiao rlieiunalismo syphilitico

Dr. Edgar AbpanlesTTrauÇmdl1pelo Ptieumotlior.ix - Rua S. José 106 ás 2 hora

. 1,»»

Com a policia do -5a dis-tricto

A propósito de uma noticia publicada cameste titulo, esteve ua nossa redacção pessoa mo-radora na rua São Luiz n. 33 e nos disse quen reclamação feita á policia do 15o districtonão tinha a menor razão de ser. Naquella casaíoi de facto installada uma "republica", massomente moram ali rapazes sérios, alguns dosquaes formados e que se portam com o de-vido respeito.

¦ i>f ¦ —

Dr. Leonel Rocha -3. A's segundas, quartas

Especialida-tle: ouvidos,nariz e gar-pauta. RuaUruguayana,

e sextas-feiias.

JA' COMPROU?«0 MERCADO DE MOCKACHAS», valsa para piano,

E' MUSICA DE ENCANTOS!A'venda no Theatro Recreio

Doenças do apparelho diges-ílvo e do svsíema nervoso. —Ralos X. — Dp. Renato de SouzaLopes; raã S. José, 39, de 2 ás 4.

hm sua residência á rua Vinte e Quatrode Maio n. 238, falloeeu hontem. ás 23 horas oengenheiro Dr. Oil Pinheiro Guedes, chefe '.!

.officinn dc locomoção da Estrada de Ferro Ci-u-trai do Brasil.O seu enterramento realisou-se hoje, com

grande acompanhamento.Sepultaram-se hoje :No cemitério de S. Francisco Xavier: .Made Souza Braga, do hospital da Misericor-dia; Alipio SanfAnna, filho de Alice daSilva, rua Barão dc S. Felix n. S7: \rn-bella, filha de Manoel Rodrigues dos Sanlosmorro da Providencia n. 113; Ivo Car-valho, rua Bella S. João n. 54; Nunciafilha de Fosa Nicola, rua rio Senado n. 176-Renato, filho de Agostinho Guedes, rua FreiCaneca n. 323; Firmina Maria da Concci-çao, Santa Casa; Agostinho Ferreira Pintohospital da Sociedade Portugueza de Bene-licencia; Luiz Pereira, hospital S. Sebastião;Luiz, filho tle Antônio Pereira, rua dos _n-tiradas n. 157; José, filho de Antônio Josútle Souza, travessa S. Sebastião n. 35.No cemitério de S. João Baptista ; Os-carhno, filho tle Frederico Vollicrt, travessario Carneiro n. 12; Maria da Penha, filha ileAlfredo José, rua Santa Clara n. 05- Nes-lor, filho de Alk-e Ramos da Silva, rua Qua-tro de Setembro n. 0; Orlando, filho" rieAlfredo dos Santos, rua do Páo n. 2-19; :¦:>¦} >Rodrigues Barrocos, hospital da SociedadePortugueza de Beneficência; Julio Doiniu-

gues, hospital S. Sebastião.No cemitério da Penitencia: _uBuslo *

Nunes tle Mello, falleccido no hospital dessaordem. Realisam-se amanhã os seguintes :No cemitério dc S. Francisco "Xavier: ," '

filho de Francisco José Teixeira íis 8da rua General Gurjão n. 55.No cemitério da Penitencia: \ .do Carmo Oliveira, ás 9, do hospital danitencia.No cemitério de S. Francisco deIa: João Pinheiro Cassão, ás lt) 112, dadas Laranjeiras n. 56. Na edade de 55 annos falleceutem, nn estatlo de solteira, a Exma.D. Josephina de Carvalho, irmã do Sr.Luiz de Carvalho, chefe da divisão te ¦'

da Repartição Geral dos Tclegraphcunhada do Sr. Porciliano dc Carvalho,fe da estação telegranhica da praça dapublica.-O enterro da virtuosa senhoralisou hoje, ás 17 horas, no cemitério rieFrancisco Xavier, lendo saido o feretrcasa n. 19 da rua S. Luiz Gonzaga.grande acompanhamento.

mo,II*)

hon-Sra.¦inséuii.J

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r.?aaj_2_it_i KOBBmBsm tttnesaÊSBBssx zri t^. ¦-_t~j

BflZHR PARISIENSEaberto até ás lo horas da noite; com ii

sortimento incomparavel de brinquei'-, jjpara as (estas.

5, Rua cia Gai-iooa, oML i» ÉW _____.m ___r ;-=_. _r.*___.r^ :-¦":' ¦'

A devastação de mattasem Jacarépaguá

A' Prefeitura ultimamente chegavam repeti'das denuncias de devastação de mattas, cm .':i-carépaguá. Visando lucro mercantil, habitati-les daquelía localidade faziam extensas derru-hadas, transformando a madeira em carvão.Com isso os mananciaes começaram a ter diini-nuidas as águas, registando-sc mesmo o desap-parecimento de alguns. Deante disso, o Sr. pre-íeito, depois de conferenciar com o Sr. ManoelMiranda, chefe da commissão fiscalisadora, ur-denou uma visita áquellas paragens, consta'..m-do os funecionarios incumbidos desse sern.oque a derrubada altingira as mattas em grandeextensão.

Os dorrubadores foram intimados a não con-tinuar na sua obra nefasta, sob pena d- on-tra elles serem npplicadas as penas esf.'h.-lcfcidas por lei.

. . -qota- t-Dr. Meira de VasconecFac Je Medicina. Const.

«OiAssembléa 8,"

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Page 5: ira li vi 3 3S Ilação dos contratos da City - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1915_01441.pdf · Rio de Janeiro—DomíngOi 26 de Dezembro do 1915 N. 1.441 ... de

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Dã pmíéã =——-•Â NOITE — üomingo, £6 dé Dezembro~dèl9i5

AS PRIMEIRAS»*Xres mulheres para um marido", no Apolío

Embora sem á Sra. Emma de Souza a dar-lhe rotulo, estreou hontem no Apolío, com rc-Jatlvo suecesso, a companhia nacional de ope-jretas, revistas, etc, que o Sr. Justino Mar-ques dirige. E a Sra. Emma de Souza, com oseu «ada criterioso neto fle anté-hontem, veiuprovar que em theatro não se precisa de es-trellas, mas dc actrizes intclligentes e con-seienciosas. A peça que estava annünciadapara ante-hotítem foi, apenas, com irmã diffe-rença de horas representada pela companhiaestreante, suhstituidos brilhantemente váriospapeis, inclusive o que eslava a cargo dn fu-gitiva estrella.I E a companhia nacional do Sr. Justino Mar-«ques lavrou um lento, com o espeetaeulo dehonlem. "Tres mulheres para um marido"agradou, tendo havido muitos applausos dopublico.

NOTICIASTJrn festival artístico

t A empreza José Loureiro cata organtsandoum festival artístico, que deverá fazer umjustificado suecesso. Esse cspcctaculo é aConsagração da Arte, Intelligencia e Belleza.Por intermédio do:; nossos prosado? collegasdo '-Imparcial", está sendo feito um concursopara saber-se qual a actriz mais artista, amais intelligcnte e a mais bella. As que tive-rem maior votação terão a sua consagraçãopublica nesse festival. Para que o especta-culo esteja á altura do espirito da festa aempreza .Tose Loureiro está desde já organi-sando uni programma magnífico. Esse espe-ctaculo se renlisará no dia 19 de janeirovindouro, no Apolío.A despedida do Rnymotid

í Hoje realisa-se.o desafio lançado pela casa'Leitão. The Grent Raymond despede-se donosso publico, partindo amanhã para Santosc S. Paulo. (-«'Matinée d'Art"1 E' a 11 dc janeiro que se rcnlisnrá no Trianonã elegantíssima "matinée d'art", que já an-áunciúmos.i Além da "premiére" da peça da poetisa Mlletaurita Lacerda, haverá a registar a apresenta-ção dn bailarina russa Mlle. Sônia Bejer, num"shetch" original, e finalmente a peça de Mme -Selda Polocl-a, "Perdida.!",

que,tanto suecessocausou ha pouco no Trianon.Maison Moderhe

i Hoje grandes torneios de "ram-bolk". Nocinema do theatro exhibem-se fitas de variasfabricas, com programmas sempre novos e va-ria d os.

1 Corridas no "earroussel" e vôos em balõesjcaptivos no "pare" do theatro.Cinema Alegre

A Empreza J. Canto fará correr hoje, pela'teia do Carlos Gomes, um programma interes-'santíssimo de "films" de gênero alegre, em:sessões continuas, dedicadas exclusivamente¦aos homens.Companhia eqüestre

A Empreza Pasehoal Segreto está vivamente:empenhada para que a estréa da grande com-panhia eqüestre não seja adiada para depois:do dia 31 do corrente, e, nesse sentido hon-tem, apesar de ser dia do Natal de Christo, ostrabalhos de remodelação do theatro S. Pedronão foram interrompidos.Bailes carnavalescos

A Empreza Pasehoal Segreto resolveu dar,como nos annos anteriores, uma série de bai-les carnavalescos, que serão realisados notheatro Carlos Gomes, durante os dias 31 des-te c 1 c 2 dc janeiro próximo.S, José. Representa-se hoje, neste theatro, a interes-Stinte hurlcta "Chuá !".

Virgínia Aço cantará, durante a representa-ção, uma "Romanza" do seu repertório.Circo Norte-Americano

:l Em S. Christovão, á rua S. Luiz Gonzaga;'onde está inátnllado, tem feito grande sue-!' tesso o Circo Norte-Americano. Todas as se-manas ha estritas interessantes, o que fazcom que esse circo tenha sempre um publi-co numeroso.

Do Sr. Luiz Galhardo, conhecido em-presario theatral, recebemos gentil cartão

de boas festas, que agradecemos e retribui-mos.

;: — Recomeçam amanhã no Republica os en-Saios da companhia nacional de revistas dosaios, que se achavam suspensos. Essa"troupe" vae estrear no dia Io do mez vindou-ro no Recreio.

, — Espcclnculos para hoje : Apolío, "Tresmulheres para um marido"; Recreio, "Elmercado de muchachas"; Trianon, "A Lagar-lixa"; S. José, "Chuá !"; Phenix, "Le bo-nheur sons Ia maiu"; Republica, "Raymond".

pelo torcer" dos pacatos espectadores, maspela sua agilidade esmagadora c subsequenteCoragem invencível. A qualidade de campeãoe ter o maior numero de victorias e não terderrotas antagônicas. Dar-se, porém, o tituloue campeão, a um club fora deste caso é umagenerosidade apenas. Si os jogadores do Tupy;sao sympathicos e não têm pernas tortas, po-ciem até ser os campeões do Brasil... no.entender Ia dclles. Agora uma cousa: paracomprovar o acerto do que affirmo basta di-zer-nie, í>r. redactor, que a imprensa, a "unavocê , sempre tcceii os maiores elogios ao Tu-pjmainbas, elogios estes justos e que os adver-'sarios jamais deixaram de applaudir.Encerrando estas linhas, já por demais abor-reciclas, saudo ao Tupynambás F. C. dese-jando grandes triumphos uo violento "snoi-t"bretão. l

Pedindo-lhe a publicação tdesta sou de V. S.letor e amigo — Cyro dc Cdfuálho Bastos."Aerophilo

O numero sete desta exccllente publicaçãonacional de "sports", tão anciosamente espe-rado no nosso meio sportivo, vae ser posto ãvenda amanha. Impresso em papel "couché",trabalhado com carinho e competência, estenumero do "Aerophilo" vale bem o conceitoem que já e tido. Essa é uma publicação quehonra o sport" brasileiro e merece scr lida¦por todos.

POHTS¦*¦!»».

FootballRoyal F. C.

Em assemblèa geral, realisnda a 15 do cor-.rente, ficou assim organisada a directoriadeste club :

i Presidente, Oswaldo Cardoso; vice-presi-'dente, Affonso Cotia Filho; Io secretario,

V*.',. 1,1. ,,«„.. _•-.-_. on :_ t\..

I ¦>*j. .uu.i VJ.¦.¦_-.Oswaldo Mayei

EM MINASBangu' A. C. X Tupy F. C.

,¦'¦ lÊnlre os primeiros "teams" das socieda-[desnciràa realisou-se cm Juiz de Fora, nodia 5 deste mez, um disputado "match'',cujo resultado foi uma victòria para o club

ida Metropolitana, pelo "score" de 2 a 0.Não obstante esse resultado o Tupy en-

ifrcnlou o seu forte autagonista com bra-ívura.;. O jogo teve inicio ás 15 horas, actuando.como "referee" o "sportman" Pastore, se-cretario do Bangú, que foi bastante impar-ciai, contentando á enorme assistência corà:

[o acerto da sua marcação. .I-, O Tupy desenvolveu jogo forte e intelli-gente, sobresaimlo-sc a defesa que trabalhou'muito, impedindo o augmento do "score".

ÍO ataque deste club jogou tambem de ma-ineira notável, pondo a defesa banguense em[constante perigo.I Destacaram-se: do Bangú, Leão, o terrorda defesa, c do Tupy, Patrick, que jogou ad-miravelincnte.

Do Tupy mereceram destaque Bombeclc,Otello, Manoelsinho'e Roque.

Após o jogo foi offerecido aos visitantes,que embarcaram no dia seguinte sob umaestrondosa manifestação, um lauto banque-,te, cm que fora.ni feitos diversos brindes.

Tupy X Tupinambásf A propósito do incidente havido entre osclubs acima, recebemos mais a seguinte cartada qual nos pedem a publicação:"Um grupo de apaixonados sabidos doqual não faz parte quem esta escreve, acredi-ta caber ao Tupy F. C. de Juiz de Fora o ti-tulo pomposo de campeão. O debate que se

,.,vem travando a este respeito é por demais appâ-ratoso e inacceitavcl. E' preciso, entretanto,dar a César o que é de César: Sempre acredi-

liei, Sr. redactor, que a verdade nunca deixa'de comprovar a existência dos factos, quer se-jam elles reacs ou nullos.

A verdade que discuto e quero bem. acimada paixão mosquinha ou partidária é a de quen polemica trazida a publico não tem razão aescr, uma vez que suas ramificações não temfundo material, não têm lógica precisa, não tembase solida, discutindo todos por um só dia-pasão, como si estivessem em um grêmio li-terario ou escola de meninos. Não vae nestaslinhas censuras aos denodados admiradores doTupy. O desejo meu, amigo de ambos os clubs

¦ e aperciador do divertido jogo, é por termoa essa delonga, pedindo áos amáveis senhoresque do assumpto têm tratado, que sejam maisjustos nas suas observações, que meçarü comcuidado o caminho qne estão palmilhando,para não feiw-em mais susceptibilidades neitítrazer o desanimo,.„„„„» ao seio dos jogadoresCampeão é o Tupynambás, mas campeão doverdade. Todos os predicados estão a seu laaOj

I maestria **oPio**o, elegância no passe, taçticano "shoot". Ha tamhèm o campeão por lidai-guia. Este campeão eo Tupy assim o desejaa meninaija de minha terra. Em matcliesconsecutivos que o Tuivy teve com o Tupynam-hás, "matclies" disputados com empenho de

llictoriu, este sempre soube dorainal-o, nao

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Um preso fere dous guardase é ferido¦—•_

lN|Sb _Eü[email protected]>èíiPorq-iie estivesse procedendo mal nas ruás:em que passava, foi preso pelos çuardas'civis ns. |927 e 872 o nacional Eugênio"

Xavier Teixeira, de côr preta. " " '"¦;

•Conduzido á delegacia do 13<> districto,Eugênio, depois dè pittorescamente dizerflue «trabalha\'av> e presidia» no albergue iio-cturno, revoltou-se contra os seus condu-ctores, aggredindo-ps.

Travou-se luta, saindo feridos os dous)guardas e Eugênio, que receoeram os soe-corros da 'Assistência.

Eugênio toi autuado em flagrante.« -M> i

Drs. Antônio Pacheco e Raul PachecoParticipam aos seus clientes que mudaram

o seu consultório para a rua do Ouvidor n.173 (esquina da rua Uruguayana), dando con-sultas de 1 ás 3 c das 3 ás 5.

Algumas noticias de Minaspelo telegrapho

BELLO HORIZONTE, 25 (A NOITE); (Re-tardado) — A passagem dó Natal foi fes-tejada em vários bairros com continuas dfcs-cargas de revólveres, espingardas, garruchas»bombas de dynamite, isto é, com um ba-írulho apavorante.'

BELLO HORIZONTE, 25 (A NOITE) ;(Re-itardado) — A temperatura .nesta capital, Pi-,¦rapora, Curvello, São Francisco e Janua-ria tetri oscillado, nestes últimos dias» en-tre [32 e 35 gráos.

BELLO HORIZONTE, 25 (A NOITE) (Re-tardado) — 'Realisou-se toje a cerimoniada collação de gráo dos bacharéis da 'Fa-culdade de Direito e dos cirurgiões-dentis-tas da Escola Livre de Odontologia.

LESTÈ-SREIVIE-GABYRosto licllo—Collo cstlictico—Braços encantadores—

Frasco 4$ooo. Em todas as perlümuiias, pharmacias edrosafias.

'ANcúeMundamANIVERSÁRIOS

Fazem annos hoje:Or. Júlio da Silveira Lobq, Dr. Olympio José

Gonçalves, Dr| José Maria "Coelho, Dr. ArtliurPinto .da Rocha. '

«Fazem annos amanhã'::Sr. senador Francisco Salles, Mme. comman-

darite íleitor Pereira ,da Günha, Dr. João Buar-que de Lima.

Í*as8a amanhã o anniversario natalicio dasenliorita Laurinda Lopes de Araújo.

Fizeram annos hontem:Dr. 'Manoel de Oliveira Lima, diplomata ano-

sentado; Dr. Fernando Terra, «linico nesta ca-pitai j Dr. Jayme de Vnsconcctlos, advogado'nanosso fôrò.

—Fez annos hontem o Sr. commendador Ma-iioel Ferreira Santos.

Passou hontem o anniversario natalicio daExma. viuva Mendes Guimarães, progenitorado tenente M. Guimarães.CASAMENTOS

'¦¦' Jm

.m

ConsuMonio Medico(Só se responde a cartas assignadas com

iniciacs).A. B.'C. — E' preciso verificar si não exis-

te uma causa local produetora desse incom-;modo, porque assim acontecondo, o unico lra-:tamento é extinguil-a.

Deve evitar as bebidas alcoólicas e os ali-:mentos excitantes.

Pôde experimentar a seguinte formula :Dromurcto de camphora 0,05; extrato gra-'

xo 'de caniinbis indica 0,01; extracto de mei-'mendro 0,02.

Para uma pilula, mande 12. Tome 4 portdia. *

Os 'banhos de mar são muito -úteis.-A. O. — O medicamento é o mesmo, po-

róm sob a fôrma dc injeccão o effeito émais rápido e seguro.

D. J. — Pelas suas informações rião temigravidade o seu estado, 'necessitando apenasde um 'tratamento longo e do conhecimentoexacto da causa; quanto á medicação, não é*possível :indical-a, pois é tal o complexo desymptom.is apresentados que só um examepermittirá formar um juizo seguro a esse res-peito.

DR. DARIO PINTO (interino).—.j.————...- .....—.

%

GIISTE n^&AMANHÃ

-e

Realisou-se hontem o enlace matrimonial do.Mlle. Maria'-Isabel Percs com o Sr. Dr. Mario deAlmeida Pernambuco. A cerimonia civil tevelogar na residência dos nubentes, sendo teste-munhas os Drs. Pedro Pernambuco Filho, Fer-nando Magalhães, Sr. Octavio Bastos c D. Isa-hei dos Reis. O religioso realisou-se lia matrizde S. Joaquim, sendo padrinhos da noiva o Dr.;'Pedro Pernambuco c senhora, e do noivo o Sr.;¦Franoisco Rosas e D. Joanna do Carmo Rosas.

— Realisou-se o casamento do Sr. Dr. Abelar-do de Lamare com Mlle. Clarice Gonçalves, fi-'lha do saudoso capitão de corveta Manoel JoséGonçalves.'BAPTISADOS

Lucy é o nome da intclligente filhinha d<*conimandnnte Francisco Ancora da Luz o D.Nadina da Luz que ;hontcm recebeu o baptismo.

— A' pia baptismal da egreja da Lapa foi hon-tem levado o pequeno Francisco, filho de D. An-»na de Oliveira e do capitão Francisco de Olivei-ra. Foram padrinhos Mlle. Etelviiw de Olivei-raie o tenente Lourenco da Silva. Na residênciados paes do >riovo christão houve ' ..e lautobanquete, offerecido aos amigos, seguindo-se asdansas, que se -.prolongaram pela madrugada.BODAS

^^^^^^^^^^^$H^H$H$^^H$»<^

um compa-nlieifo da divinaBertini, em Yvon-ne, Victima do seuideal, Assunta Spi-na, etc.

Gustavo Serena-« o inesquecivelPetronio do QuoVadis ?

Gustavo Serena¦-um dos laurea-dos do concurso de

—df^íí^iiPsisSS!*»—^

artistas do Correio Iiic/a Manhã. Emfim.Gustavo Serenamais uma vez nos iproporcionará no-vas sensações, gra-ças á sua estheticae maestria no ges-to, no grande dra-ma de amor e aven=turas, em 4 actos,editados pela Coe-sar film.

Nmfè*WÊIÊÍÊÊÈ:S^W" â_K •**"- ^_i<" rj

ÉÉÉ1

AMOR M MSRâCoadjuvam SERENA neste empolgante drama

a bella e querida actriz Olga Benetti,a esperta e gentil menina Anna Cipriani

ggf t^áe Carlos Benetti

Gomo fecho de programma a bem informada e interessante- revista animada

l i.

WxmmSÊmmmm

AMAM 8

O BCIvÂIR JOÜRNAIvUltimo numerp e a deliciosa e encantadora—— comedia de costumes parisienses

O BEIJO EODBADOt. .Bèlicadesâ de assumpto, enredo fino, muitas actrizes, bellas e jovens, frescura

nõ^trâje, graça e «savoir-faire» na «mise-en-scène», edição daFABRICA «ECLAIR», DE PARIS

BOM PROGRAMMA, MUITAS FLORES, "GRANDMOND", MATINÉE E SOIRÉE BLANCHES

>^«§_-IlÍ '". ..w

AMANHÃ NO PALAISUma lâmpada explode,queimando gravemente

uma mulherAo accender um'a laWpacla,- kei-ozene, a;

nacional de cor preta Atice Pir«s, ©ml sua,residência mo morro da Babylonia, o Iiqüidotinflamimlou-ise, explodindo io .apparellio.

Alice, que recebeu graves queimaduras o!elo e 2" g-ráois, por todo1 cpi-Rp-, "foi soocor-rida pela Assistência e infernada «a SantaCasa. •

DeclaraçãoA Standard Oil Company of Brazil declara

due, tendo sido cancéllada no dia Io de setem-bro de 1915 a procuração que c sta companhiaconferiu ao Sr. G. E. WellenUamp, e tendo estesenhor se exonerado no dia 10 dó corrente meze anno, cessam por estas razões todas e quaes-quer connexões que elle tinha cÓm a mesmacompanhia

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1915..•.ii>u; (Assignado) A. E. Woltman, l

gerente geral.

& PT ^ fv *M P^*T i3l _F^ ^^ H^p gm p* ^1 p^ I -\ li

do Dr Eduaráo França.—Para a ciírS «as moleslias da pífie, feridas, suor dos pés e dos sovaít>6.--Evila as ruças:Da vBÍhicè""© lazdcsapparccoras manchas dapílle. Misturando um vidro de Lugotina com quatoge aga» nuia'faz-se' á injocçlo mais efficaz contra qualnuír corrimenlo. Usada a Lufolina na proporção de ji**ja .cMlier de

. iUV" ilii i!i~»-. rf« nm.o /. n mnllinr nrAsprvnlivn n.irfl n tnllptlf! ínlima das snnlioras. DflsinffictSUtiJ fljer-DéWsíjcico Vendo-se orti Iodas as drogarias e pharmacias do Brasil, Europa, Argentina, Uruguay e Çhile.M

»«rios: Araújo,Freitas i Ci».—Ru» dos Ounvei a. 88. Rio de Janeiro. »>reco ; 3S0M- •2\.

VIDA COMMERCI/,: ,A firma commercial desta praça, José Fran-

cisco Corroa & C, da marca Veado, está se re-organisando para dc 1° de janeiro cm deantefunecionar como sociedade anonyma e á razãode Companhia Internacional de Fumo Desfia-do, com o capital de 10.000:000$000.

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'Realisa-se amanhã, na capella dc Nossa Sfffcr.hora do Rosário do Poihpéa, em Copucabana,na residência do Sr. 'Luiz da Gama Fernandes,secretario do Mosteiro dc São Bento, uma missaem acção de graças pelo 25" anniversario do ca-cimento do Dr. Nicóláo Barbosa da Gama Cer»queira com D. Alzira da Gama Cerqueira. Ámissa será celebrada pelo bispo D. Xisto Alba-uo. O estimado facultativo de Copacabana vae.ter amanhã ensejo de conhecer do gráo dc ami-sade c consideração em que é tido entre os seus'innumeros

amigos.VIAJANTES

Acompanhado de sua Exma. familia regresSsou hoje do Pará, a bordo do "Olinda", o Sr.jDr. João Barbosa Rodrigues Júnior.CONFERÊNCIAS

1

Sobre a regenoração do caracter nacional fa-rá, no dia 29 do corrente, uma conferênciao Dr. "Teixeira Mendes. Essa conferênciaterá logar ás 20 horas, no salão da Uniãodos Empregados no Commercio.MISSAS

O Dr. André de Faria Pereira, commemorati»do o primeiro anniversario do fallecimcnlo dàsua esposa D. Maria de Procnça Germano Pe*reira, faz celebrar, em sua intenção, uma missa'no nltar-mór da egreja da Gloria, largo do Ma-chado, amanhã, ás 9 horas.

Al C nr O ÉI A broncluca é curavol pcla_,f»k.t M. HífllMra vaccinaAVriglit-haboratoriiT

Clinico Silva Araújo — Rua Primeiro do Março lS.j i!

SECÇÃO 1NED1T0RIAL"Banze político" em CaxambúCarta aberta ao corrssponr

ciente da A NOITE, emBello Horizonte

Illustre senhor.Ha dias o correspondente da A NOITE cri*;'

Caxambú contestara "ao informante" do coi**respondeute do mesmo jornal nesta cidadeinformes relativos á apuração das eleiçõesmunicipaes ali rcalisadas. Na edição do 2do corrente, voltou o referido corresponden-to a contestar que haja ''banzo político" na-^quclle município, como jüdiciosameiite affir-mastes. Pois eu vos venho' declarar, rendendoculto á verdade, que infelizmente o "banzé'i-existe c existirá até que o poder competentereconheça a insophismavel victòria do parti-do chefiado pelo coronel Mnrlinho Licio, co-mo ó de direito e dc justiça. A duplicata deConselho é um facto incontestável — existe.

No dia 21 de novembro, quando a junta de-liberara a espoliação dos votos que deramganho de causa aos partidários do coronelLicio, resolvendo tomnl-os em separado, reti-raram-sc tres memVos: Nicoláo Tabolàr, 1°juiz de paz; José Joaquim dos Santos e An-tonio Carlos Ribeiro, pedindo ao. Dr. Raul Sáobter do prefeito permissão para a reuniãoque projectavam c rcalisaram se cffectunrem uma das dependências da Prefeitura. Ne-gado peremptorinmente tal consentimeritojos tres membros da jüntn c mais tresmesarios convocados, ÈlysL Mauro, LuizMoreira Maia c Joaquim da Silva Aran-tes, fizeram reunião no "Pare Hotel",tendo esta nova ji fa e^edido diplo-mas aos "legitimamente" eleitos, de uma eoutra facção, reconhecida que foi a victòriado partido contrario "na cidade", com aeleição dos dous juizes de ]>az e reslabelc-cendo o triumpho absoluto do coronel Lició"no município",

Entretanto, na junta do partido do coronelManoel Theodoro e do prefeito, reunida' âhora nprasada, houve enorme irregularidadesque invalidará lodo o processado: a omis-são, na acta, do nome do candidato Luiz Mo-reira Maia, que obteve sua eleição por gran-de votação na cidade e em Soledade. Essaacta foi transcripta pelo tabcllião: não ii ..porém, a que serve de diploma a candidatosdo partido contrario, porque, á noite, foi fei-Ia nova acta, que na manhã de 22 era pres-surosamente trazida a esla cidade pelo"chauffeur" da Prefeitura, afim iS- rceclr 'a assignatura do mesario Oscarlino de Oli- .veira, aqui residente, tendo essa assignaturasido lançada ás 5 1|2 horas da manhã.

O partido do coronel Martinho Licio pre-para-se para o recurso, depois da verificaçãode poderes, certo de que scr-lhe-á asseguradoo triumpho obtido nas urnas.

A pretendida nullidade na organisação dasmesas de Soledade e outras allegações nãopassam de "frutos dc politicagem". A' pa-gina 354 do relatório apresentado ao presi-dente do Estado, cm 1!)08, pelo sub-procura-dor geral, na parte "Jurisprudência eleito»ral", vê-se o seguinte:

Illegalidade na constituição de mesaeleitoral — Só se dá a illegalidade oserá nulla a constituição da mesa elei-toral, quando se verificar concerto frau-dulento plenamente provado por quempretenda a nullidade, nos termos do art.23, paragrapho 5o, n; 1 da lei n. 2, do'14 de setembro dc 1891, em vigor nessaparte. (Acc. da Rcl. de Minas, de 17 damarço dc 1908 no recurso eleitoral n. 333,e Acc. dc G de março de 1908, recurso nu- -mero 350).

Fica, pois, dc pé o que nffirmastcs: existe,de facto "banze" político em Caxambú, massem ter sido promovido pelos partidários docoronel Martinho Licio, politico antigo, doconsolidado prestigio, que militn nas fileirasdo P. R. M. ha muitíssimos annos c cujo;triumpho nas urnas é um facto incontesta-vel.

Baepcndy, G dc dezembro de 1915. — Vi«cento Pereira de Seixas Oliveira.

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Adiantamentos-pelos contra—

i'antes

UlvsscsO. Oliveira ......

D Leonor BorgesCicero MacedoD._Flurisbellu Aguiar...João BionClemente MacielJosé Joaquim Ferreira....Serafim de JesusAugusto de SouzaCarlos LealU. Anna P. AmaralD. OlgaA. CorrêaD. Maria SilveiraD. Delfina de Barras....Florcmino AzeredoWaldemar MacedoJosé ÁvilaManoel Veiga

Freslqr.Sssmtnsaes

Importância decada prestação

Total dasprestaçües110fim doscontratos

(•) Victorian. 119.

André Pinto n. 29Victoria n. 115 ,...,Magdalena n. 43Turf Ciubn. 18

(•) General Belegard n. 153 ;Maria Luiza n. 16Barras Leite n. 19Capitão Tires n. 8..'Cândido Benicio n. 102 Vaz de Toledo n. 145Nascimento Silva n. 23General Roca n. 120

(•) Pedro Alves n. 108Ilermengardau. 82Cabuçú n. 14Zçfprina n. 29 ,Augusta n. 28

Valor das obrasexistentes(em constru-

cçâo)

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OBSERVAÇÕES

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(•) O constractor, G. Costa não concluía esta obra,tendo a Companhia de o fazer,

(•) Idem, idem, iden

44

(•) Idem, idem, idem.

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( ) A companhia tomou conta desta obra, que eslá aconcluir-se, pelo n.csmo motivo acima.

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. ,, . . N0TA- - São W [°i° 27 contratos, na importância total de 211:9ooSooo (incluindo 18:4oo5ooo de terrenos comprados pcia Companhia), tendo os contratantes entrado com ^••Mo.tn™ 7,—', ==========final dos contratos, sendo o capital da companhia de 153:57lSooo. t i i "'' cuiiuammcs emraao com &8.,.J95ooo, coniDrometlcudo-se a pagar mais 2o8:ÚÍIJooo atéNão estão mcluidos os contratos de construcções n pagamento & vista (46:2ooSpoo).t;o„„tnn OBSERVAÇÃO - Das acções (actualmenlo l.ooo de 2ooSooo cada uma) já estão integradas 7oo. A companhia polsnc 2o magníficos lotes, na Bocca do Matto ÍMevcrl destinada nnc n„. „ , , .52:ooo$ooo; possuo mais uni terreno a rua Zefcrina (Mcyer), onde eslá construindo uma casa, tudo no valor de5:ioo$ooo; e posste mais um terreno do valor de l:2oo$ooo na rua V ú« Garcia míl*?' Prctc",lc,lt« », construcções, no valor dopronussos acluues^a companhia nao passam de 2o:ooo$ooo, incluindo prestações a construetores, contas de papelaria e jornaes, que estão sendo liquidados. IKamosj, a espera de pretendente a cònstrucçào. Os com-A companhia pretende elevar o seu capital, até junho dn anno próximo, para mais 2oo:oooSooo, perfazendo o total de 4oo:oooSooo.

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Corpo docente: DR. GASTÍ0 RÜCII, DR. MESCIIICK, DR. PAÜI.A LOPESprofessores do Gymnasio D. Pedro II; DR. SEBASTIÃO FONTES e AUTRAN DOU-RADO, professores da Escola Militar; DR. LUSTOSA ARAGAO, conhecido professor;DR. HENRIQUE DE ARAÚJO, primeiro classificado no concurso de II. Universaleta S Paulo e outros. Na secretaria de 15 As 18 horas diariamente, inionna-se so-bre o exilo brilhante dos alumnos deste curso, não só octualmcnte como em annosanteriores, bem como das condições das matrículas, nulas praticas de matliemalicae chimica. Ensino de línguas por dous professores, um encarregado da parte thco-rica e outro de traduecões Polygraphamos as nota» dos nossos professores. Dirc-dor: JURUENA GOMES DE MATTOS, professor.

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A grande vantagem em usar as Pinklets, além do factode não produzirem eólicas, é que cilas positivamente regula-

í risam os intestinos e curam a prisão de ventre, sem o in-conveniente da obrigação de usaí-as continuamente. Oí an-íigos laxantes violentos escravisam ás pessoas que d'ellcs fa-zem uso, porque debilitam e enfraquecem os intestinos. Cadadose torna os intes'tinos mais incapazes. Ao contrario, asPinklets tonificam os intestinos, fortalecendo-os sufficiente-mente para poderem cumprir normalmente suas funeções.

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capital: rs. i.60o:ooosooo seguros pagos: rs. 4.000:000^000DIRECTORIA:

Dr. Herculano Marcos Inglez de Souza, presidente.Dr. Prudente de Moraes Filho, thesoureiro.Barão de Ibirocahy, secretario.Dr. Deodato C. Villela dos Santos, gerente.

CONSELHO FISCAL:Commendador Julio Miguel de Freitas,Dr. Luiz Felippe de Souza Leão.Celestino da Silva.

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Resultado do sorteio semestral, elfectuado em 2!dezembro de 1915

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Foram sorteadas com Rs. 5:000$000 em dinheiro as seguintes apólices:N. 4746 Joaquim Carlos de Castro (Minas Geraes).N. 7668 Joaquim Carlos da Silva Pereira (S. Paulo).N. 9244 Luiz Felippe de Vasconcellos (Bahia)*N. 9401 Ângelo Gabriel dos Santos (Bahia).

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Thlfé, do Collegio Pedro II; Dr. José Maitrangloll, medico assis-tente da Faculdade de Medicina; Dr. Manoel P. da Cuuha; Dr.Heraclides de Araújo; Professor Cuido Monfort. da Universi-,dade de Pennsylvania; Dr. At.onso de Sarros; or. Oswaldo Boa-ventura, medico e director do externato.

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