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1 IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES INTEGRADAS ICE ANAIS ISSN 2236-7659 2013/2

IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS … · Suas estratégias envolvem distintos níveis pedagógicos e ... Coaching Executivo ... Acadêmicos da turma de 2º Gestão Estratégia

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IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES

INTEGRADAS ICE

ANAIS

ISSN 2236-7659

2013/2

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FACULDADES INTEGRADAS ICE

INSTITUTO CUIABANO DE EDUCAÇÃO

DIREÇÃO ACADÊMICA

COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

IV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES

INTEGRADAS ICE

CUIABÁ

2013

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À comunidade acadêmica,

Convido todos os atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para iniciar uma nova fase no processo da busca do conhecimento científico; A partir deste ano faremos o Seminário Científico Integrado envolvendo todos os cursos.

Seminário: do latim “Seminarium”, significa exposição seguida de debates por um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais.

O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas de estudo de um assunto determinado, evitando que se torne uma exposição sem objetivos. Promove nos alunos as competências necessárias para desenvolver a capacidade de investigação, de síntese, análise e crítica.

Um seminário tem por objetivo fazer com que o convidado reflita sobre o tema proposto e interaja com discussões e debates, transmitindo informações, discutindo- as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto

Tenho certeza de que o início é sempre um grande desafio, mas, JUNTOS, faremos o MELHOR possível para este momento, esforçando-nos para melhorar nossas produções a cada evento.

Lembre-se: A leitura é FUNDAMENTAL para a boa prática do processo de investigação científica. Busque junto ao seu professor, a indicação de livros, revistas e outras formas de obter informações para gerar novos conhecimentos e assim encaminhar ações efetivas para uma sociedade melhor.

O ICE dispõe de revistas científicas eletrônicas - publicadas anualmente, informe-se na sua coordenação. A publicação de artigos científicos é aberta para alunos e professores. Um forte abraço! Bom proveito a todos! Prof. MSc. Ideraldo Bonafé Direção Acadêmica

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Sumário

1 Realização ................................................................................................... 5

2 Apresentação ............................................................................................... 6

3 Objetivos ...................................................................................................... 6

4 Categorias dos trabalhos ............................................................................. 6

5 Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico ......................... 7

6 Áreas temáticas ........................................................................................... 7

7 Estratégias para a realização do evento ...................................................... 7

8 Normas para envio dos artigos .................................................................... 7

9 Comissão organizadora ............................................................................... 8

10 Comitê científico ....................................................................................... 8

Equipe Artigo ...................................................................................................... 8

Equipe Painel/Posters ........................................................................................ 8

Equipe Mesa Redonda ....................................................................................... 8

Equipe Palestra .................................................................................................. 8

Equipe Mini-Curso .............................................................................................. 9

11 Comitê científico – Convidado .................................................................. 9

12 Palestras realizadas por área ................................................................. 10

13 Mesas redondas realizadas por área ..................................................... 10

14 Mini-cursos realizados por área .............................................................. 10

15 Painel realizados por área ...................................................................... 11

16 Programação do encontro ...................................................................... 12

17 Artigos produzidos .................................................................................. 16

17.1 Resumo ............................................................................................... 16

17.2 EDUCAÇÃO ........................................................................................ 18

17.3 EXATAS .............................................................................................. 37

17.4 HUMANAS .......................................................................................... 38

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1 Realização

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2 Apresentação

As Faculdades ICE inseridas em seu compromisso de responsabilidade social

vem ampliando seus esforços no desenvolvimento das atividades científicas e

na formação de pessoal qualificado para atuação nas diferentes áreas do

conhecimento. Suas estratégias envolvem distintos níveis pedagógicos e

acadêmicos destacando-se a iniciação científica.

A coordenação da Iniciação Científica, em parceria com os coordenadores dos

cursos de graduação das Faculdades ICE, promoveram a terceira edição do

SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, realizado nos dias 10 e 11 de

outubro de 2013.

Dentro da programação do evento realizamos atividades científicas,

tecnológicas e oficinas, como: apresentação de trabalhos orais, painéis, mini-

cursos e oficinas de discussão que buscaram a interatividade entre os

diretórios de grupos de pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento.

3 Objetivos

Proporcionar aos alunos de graduação e sequenciais, a divulgação da

produção científica desenvolvida nas atividades acadêmicas da

Faculdades ICE, nas categorias de iniciação científica;

Possibilitar aos egressos um espaço institucional para apresentação e

discussão de seus trabalhos de pesquisa;

Ampliar a pesquisa e intercambiar a construção do saber discente no

que versa sobre a teoria e prática nos conhecimentos adquiridos ao

longo do semestre;

Promover e estimular a construção e desenvolvimento da

interdisciplinaridade entre cursos e disciplinas.

4 Categorias dos trabalhos

Foram recomendados para obtenção da carta de aceite os trabalhos

desenvolvidos pelos cursos de graduação e iniciação científica, nas diversas

áreas de conhecimento.

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5 Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico

Data limite para envio dos resumos: 10/09/2013

Notificação de Aceite dos Resumos: 30/09/2013

6 Áreas temáticas

CIÊNCIAS HUMANAS: Educação, Sociedade e Práxis Pedagógica

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS: Planejamento e Controle Gerencial das

Organizações.

CIÊNCIAS EXATAS: Desenvolvimento do conhecimento e tecnologias que

permitam a evolução da computação

7 Estratégias para a realização do evento

Comunicações Orais e/ou Painéis

8 Normas para envio dos artigos

As normas foram disponíveis pelo site: www.ice.edu.br/iniciacaocientifica

seguindo-se os seguintes campos:

Título do Trabalho:

Pesquisador (es) – nome (s) completo (s) e titulação

E-mail do orientador (obrigatório)

Apresentador – Nome completo

Áreas (Exatas, Sociais Aplicadas e Humanas)

Curso:

Artigo Resumido: no máximo 4000 caracteres

Modalidade de apresentação: (oral ou painel)

Painel: 1,20 x 0,90 m

Apresentação oral: 15 minutos no máximo.

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9 Comissão organizadora

Prof. MSc. Ideraldo Bonafé – Diretor Acadêmico

Prof. Esp. Andersown Becher – Coordenador do Curso Ciência da

Computação e Sequenciais e Coordenador da Iniciação Cientifica

Prof. MSc. Ernesto Borba – Coordenador de Administração e Ciências

Contábeis

Prof. MSc. Gláucia Negreiros– Coordenadora de Pedagogia e Letras

10 Comitê científico

Prof. DSc. Ideraldo Bonafé – Diretor Acadêmico

Prof. Esp. Andersown Becher – Coordenador do Curso Ciência da

Computação e Sequenciais e Coordenador da Iniciação Cientifica

Prof. MSc. Ernesto Borba– Coordenador de Administração e Ciências

Contábeis

Prof. MSc. Gláucia Negreiros – Coordenadora de Pedagogia e Letras

Equipe Artigo

Coord. Marcelo Rodrigues da Silva Neves Ana Flavia Derze Linda Meire Almeida Abreu Regina Nogueira da Silva Neves Sebastiana Lopes da Fonseca Luis Afonso

Equipe Painel/Posters

Coord. Regina Nogueira da Silva Neves Marcelo Rodrigues da Silva Neves

Ana Flavia Derze Linda Meire Almeida Abreu Sebastiana Lopes da Fonseca Luis Afonso

Equipe Mesa Redonda

Coord. Sebastiana Lopes da Fonseca

Regina Nogueira da Silva Neves Marcelo Rodrigues da Silva Neves Ana Flavia Derze Linda Meire Almeida Abreu Luis Afonso

Equipe Palestra

Coord. Luis Afonso

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9

Sebastiana Lopes da Fonseca

Regina Nogueira da Silva Neves Marcelo Rodrigues da Silva Neves Ana Flavia Derze Linda Meire Almeida Abreu Luis Afonso

Equipe Mini-Curso

Coord. Ana Flavia Derze Sebastiana Lopes da Fonseca

Regina Nogueira da Silva Neves Marcelo Rodrigues da Silva Neves

Linda Meire Almeida Abreu Luis Afonso

11 Comitê científico – Convidado

Prof. Mestre Luciano Barco - UNEMAT

Prof. Mestre Mauricio Prado Catharino – IFMT

Prof. Mestre Gustavo Post – UFMT

Prof. Mestre Thiago Toledo – UFSCAR

Profa Mestre Laura Marques Vasconselos

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12 Palestras realizadas por área

Área Tema

Sociais Aplicadas A Globalização e seu impacto na flexibilização

das condições de trabalho

A importância da Comunicação no dia a dia do trabalho

Direitos Básicos do Consumidor

Saneamento básico como direito consumidor

Cultura é atitude: responsabilidade social é cultura

A importância do Direito na vida do Cidadão

Coaching Executivo

Humanas O agir do professor na educação profissional e

tecnológica

Língua Estrangeira: para que?

Liderança e Motivação

Exatas SEO - Visibilidade e tráfego de qualidade para seu negócio.

TOTAL 11

13 Mesas redondas realizadas por área

Área Tema

Sociais Aplicadas IMPLANTAÇÃO DE CENTRO DE PESQUISA

DE AMBIENTE EMPRESARIAL

SUSTENTÁVEL

Exatas Automações com a Plataforma Arduino

TOTAL 02

14 Mini-cursos realizados por área

Área Tema

Exatas Desenvolvimento de Apps Windows 8 (C#)

Windows 8.1

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Sociais Aplicadas Teoria dos Jogos e a sua aplicabilidade no

mercado empresarial

COMO ELABORAR UM PROJETO SOCIAL

COMO USAR A CALCULADORA HP-12C

Coaching Executivo

A importância do Direito na vida do Cidadão

Oratória

TOTAL 08

15 Painel realizados por área

Área Tema

Sociais Aplicadas O perfil profissional exigido pelo mercado atual

e suas tendências futuras

Aduana Com. Exterior

Safari Estratégico

Produtos Bancários

Sistema Tributário

Linhas de Créditos

Tipos de Sociedades

A IMPORTANCIA DA MOTIVAÇAO NAS

ORGANIZAÇOES

SUSTENTABILIDADE NAS OBRAS COPA

2014

SUSTENTABILIDADE NA ARENA PANTANAL

SUSTENTABILIDADE NO TURISMO EM

MATO GROSSO

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Humanas Avaliação Escolar

Formação do Pedagogo para atuar na

Educação Infantil

Violência Escolar

Literatura de Cordel: um letramento possível

A presença feminina e o cinema: Alexandria

Exatas Ipv6

TOTAL 17

16 Programação do encontro

Data: 08/10/2013

Área: Sociais Aplicadas

Tipo de

Trabalho

Descrição do Evento Coordenadores e

Mediadores

Mesa Redonda A logística reversa como

alternativa para a

sustentabilidade

Profa Ana Flávia Derze Prof. Luiz Afonso -

deliberador

Apresentação

de Painel

A logística reversa. Prof. Regina Nogueira da Silva

Responsabilidade social e

ambiental como marketing

das empresas.

Diagnóstico empresarial:

estudo de caso em

empresas de Cuiabá e

Várzea Grande.

Orientadoras:

Profa Gislene Pereira da Silva Prof. Linda Meire Almeida de Abreu

Expositores:

Acadêmicos da turma de 2º Gestão Estratégia de

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Pessoas

Área: Exatas

Tipo de

Trabalho

Descrição do Evento Coordenadores e

Mediadores

Mesa Redonda Desenvolvimento de Apps

Windows 8 (C#)

Microsoft – Ghanem Arfox

Mini-curso Automações com a Plataforma Arduino

Aléxis Rodrigo Borges Reis Marcos Pereira Duarte

Área: Humanas

Tipo de

Trabalho

Descrição do Evento Coordenadores e

Mediadores

Mesa Redonda A construção da política de

povos e comunidades

tradicionais e de grupos

sociais vulneráveis no Brasil

Profa Ms Denize Aparecida

Rodrigues de Amorim

Mesa Redonda Políticas para o ensino

superior

Prof. Ms Vinicius de

Carvalho Araújo

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Data: 09/10/2013

Área: Sociais Aplicadas

Tipo de

Trabalho

Descrição do Evento Coordenadores e

Mediadores

Palestra Sustentabilidade na Gestão

Empresarial e Governança.

Prof. Marcelo Rodrigo Silva Neves Profa. Regina Nogueira da

Silva

Internacionalização: os desafios e oportunidades para as empresas.

Palestrante: Gabriela Fontes

Profs responsáveis: Ana

Flávia Derze, Luiz Afonso e

Regina Nogueira.

Área: Exatas

Tipo de

Trabalho

Descrição do Evento Palestrantes

Mini-curso Windows 8.1 - Turmas de CCO

Microsoft - Felipe Belo

Área: Humanas

Tipo de Trabalho Descrição do Evento Expositores

Apresentação de

Painel

Adaptação na Educação Infantil:

a importância da família.

Raquel Vale

Rocha/Acadêmica do

6º Pedagogia.

Profa. Orientadora:

Gislei Amorim Rondon

Creche: um ambiente

educacional

Cristiane de

Oliveira/Acadêmica do

6º Pedagogia.

Profa. Orientadora:

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Gislei Amorim Rondon

Práticas de Educação e Saúde

na Educação Infantil: um estudo

de caso.

Nelcinete Fátima da

Silva Correa-

acadêmica do 6º

Pedagogia.

Profa. Orientadora:

Gislei Amorim Rondon

Educação de Jovens e Adultos-

EJA: oportunidade e cidadania.

Marilce Benedita Alves

Monteiro- Acadêmica

do 6º Pedagogia.

Profa. Orientadora:

Neiva Propodoski

Leitura e escrita e a formação do

aluno.

Tirciana Natsumi

Uehara Dói/

acadêmica do 6º

Pedagogia

Profa. Orientadora:

Neiva Propodoski

Mesa Redonda Educação especial: a inclusão do deficiente visual

Marcino Oliveira Egresso do Curso de Pedagogia Mestranda na UNEMAT

Palestra Romance e folhetim de Alfredo Marien: no rastro da poaia.

Loraine Lerrari Luz Egressa do Curso de Letras Mestranda em Estudos Literários na UNEMAT

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17 Artigos produzidos

17.1 Resumo

Área Título

EDUCAÇÃO Brinquedoteca Hospitalar: Espaço De Promoção

De Saúde E Desenvolvimento Da Criança

Internada

A Importância Da Literatura Infantil Para A Formação Do Cidadão

Formação Do Pedagogo Para Atuar Na Educação Infantil

O Agir Do Professor Na Educação Profissional E Tecnológica: Representações, Conflitos E Desenvolvimento.

A Importância Da Brinquedoteca Na Educação Infantil

A Formação Do Professor Reflexivo

Reflexões Teóricas Sobre A Prática Do Pedagogo

Na Era Da Informação

As inter-relações das Políticas Educacionais

frente ao contexto econômico e globalizado

A Sustentabilidade Econômica do agronegócio

nos Assentamentos de Reforma Agrária

Instrumentos de Gestão Educacional Sustentável

Mudanças Globais e Suas Influências na

Educação “Gestão de Sala de Aula – a última

esperança”

A Literatura De Cordel: Uma Prática De

Letramento Possível

A Presença Feminina No Filme Alexandria

A prevenção da aprendizagem em decorrência da deficiência auditiva.

O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

EXATAS Alta Disponibilidade em Virtualização de Servidores

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Governança de TI – A Importância do Alinhamento Estratégico da Tecnologia da Informação ao Negócio

HUMANAS A Análise de Balanço como Instrumento

Gerencial

Demonstrações Contábeis para Tomar Decisões

A Importância do Desenvolvimento de Líderes

nas Organizações

Sistema Financeiro Nacional

O Controle e Auditoria Interna como Instrumento

para Combate a Fraude e Proteção Patrimonial

Combatendo a Evasão Fiscal com Enfoque na

Criação da Micro Empresa com Sistema

Tributário Simples Nacional

A Contabilidade na Fusão e Aquisição

Demonstração de Fluxo de Caixa

Diferenças entre Empresas Coligadas e

Controladas

Dos Deveres de Pagamento e Declaração dos

Tributos e suas Exigibilidades Conforme CTN

O Desenvolvimento da Gestão Ambiental nas

Empresas

Impactos Sócio-Econômico da Copa do Pantanal

Linhas de Crédito

Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final

Planejamento da Auditoria

Planejamento Estratégico de Marketing nas

Pequenas e Médias Empresas

Planejamento Tributário: Qual Regime de

Tributação Optar nas Empresas de Pequeno

Porte nas Microempresas

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Recursos Humanos e Departamento Pessoal

RPS – Recibo Provisório de Serviços

Treinamento Empresarial: Uma Análise

Conceitual

Política Monetária: Sistema Financeiro Nacional

Implantação de um Projeto de Prevenção de

Perdas numa Rede Varejista: Estudo de Caso no

Grupo City Lar

O Papel da Contabilidade na Profissionalização e

Desenvolvimento das Entidades Familiares

Rurais

Princípios Éticos Voltados para o Exercício

Profissional do Contador: Uma Análise Teórica

TDAH Um Estudo de Caso

TOTAL 41

17.2 EDUCAÇÃO

BRINQUEDOTECA HOSPITALAR : ESPAÇO DE PROMOÇÃO DE SAUDE E

DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA INTERNADA

Adriana Bruno Da Silva 1

Gislei Amorim de Souza Rondon 2

Instituto Cuiabano de Educação - ICE; Instituto Cuiabano de Educação – ICE

1 [email protected] 2 [email protected]

INTRODUÇÃO

A brinquedoteca é um espaço criado para favorecer o brincar através

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do empréstimo de brinquedos. Sendo assim quando essas atividades são desenvolvidas em um ambiente hospitalar oportuniza a criança o convívio não só com outras crianças, mas, proporciona o contato com brinquedos, jogos, atividades que as tiram do isolamento de seus aposentos hospitalares e as aproximam de um ambiente familiar, onde contam com o carinho dos profissionais que ali se encontram Interessante destacar também que hoje a brinquedoteca no hospital configura-se como um espaço preparado para estimular a criança a brincar, permitindo o acesso a um ambiente lúdico e uma diversidade de brinquedos, sendo que o objetivo desses espaços, além de ajudar a criança a enfrentar as dificuldades da hospitalização e da doença, também propicia que ela se expresse de uma forma natural e espontânea, dando continuidade a atividades que elas desenvolvem fora do hospital. Além disso a brinquedoteca estabelece uma interação entre as crianças hospitalizadas, as quais compartilham laços de amizade e solidariedade umas com as outras. Diante do exposto a presente pesquisa teve como objetivo demonstrar a importância da brinquedoteca hospitalar como promotora de saúde e desenvolvimento da criança internada. METODOLOGIA

Para a realização deste estudo, optou-se pela pesquisa bibliográfica em livros, monografias ,sites e artigos científicos . Segundo Lakatos (1992) uma das características principais da pesquisa bibliográfica é dar ao pesquisador uma bagagem teórica variada, contribuindo para ampliar o conhecimento e fazer da pesquisa um material rico sobre o assunto, fundamentando teoricamente o material a ser analisado. Assim sendo as leituras e estudos sobre o tema favoreceram a construção de argumentos que subsidiaram toda a analise da pesquisa .

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O resultado da presente pesquisa demostrou que a brinquedoteca hospitalar tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento biopsicossocial da criança hospitalizada, influenciando também na cura das mesmas, pois promove a interação da criança com os brinquedos e com outras crianças amenizando os traumas causados pela internação. Nesse sentido as atividades lúdicas desenvolvidas nas brinquedotecas hospitalares devem ser acompanhadas por profissionais capacitados, sendo um deles o pedagogo que é um profissional importante para os projetos de brinquedotecas nos hospitais. Mas, além desse profissional existe outro que é de suma importância, que se chama brinquedista . Diante do que foi exposto podemos afirmar que na brinquedoteca, é necessário um profissional capacitado, capaz de mediar às brincadeiras, pois, o funcionamento de qualquer brinquedoteca, seja ela hospitalar ou não, requer tarefas e responsabilidades diferenciadas que vão além da organização dos brinquedos

CONCLUSÃO

As brinquedotecas têm contribuído bastante para o desenvolvimento das crianças, principalmente a brinquedoteca hospitalar que tem sido uma importante aliada na recuperação das crianças que se encontram internadas

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em hospitais. Nesse sentido se verificou que brinquedoteca hospitalar promove a interação da criança com os brinquedos, com outras crianças amenizando os traumas causados pela internação, pois , por meio do jogo, do brinquedo e da brincadeira, ela desenvolve-se espontaneamente, formando seus próprios pontos de vista, aprendendo a conviver com as regras do jogo, a aceitar a opinião dos parceiros, a tomar iniciativa e decisões, além de conviver melhor com a sua própria doença.

REFERÊNCIAS

CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Maltese, 1994. FONSECA, E. S. da. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. 2. ed. São Paulo: Memmon, 2008. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1992. FRIEDMANN, A. O direito de brincar: A brinquedoteca. 4 ed. São Paulo: Abrinq, 1998. GIMENES, Beatriz Piccolo; TEIXEIRA ,Sirlândia Reis de Oliveira. Brinquedoteca: manual em educação e saúde. São Paulo : Cortez, 2011. KISHIMOTO, T. M. Diferentes tipos de brinquedoteca. In: Friedmann, A. O direito de brincar: A Brinquedoteca. 4. ed. São Paulo: Abrinq, 1998. SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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21

A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA A FORMAÇÃO DO

CIDADÃO

Ana Rita Souza Ferreira 3

Gislei Amorim de Souza Rondon 4

Instituto Cuiabano de Educação - ICE; Instituto Cuiabano de Educação – ICE

1 [email protected] 2 [email protected]

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas a escola vem demonstrando uma grande preocupação em formar sujeitos críticos e criativos para atuar de forma transformadora na sociedade. Assim, cada vez mais se busca desenvolver na criança as competências de leitura e escrita, sendo a literatura infantil peça fundamental para o desenvolvimento destas competências. Também merece destacar que pesquisas demonstram que a literatura infantil além de ser um elemento motivador é capaz de transformar o sujeito em um ser ativo, responsável pela sua própria aprendizagem. Diante disso não podemos deixar, de ressaltar o papel que a literatura infantil tem na formação da criança cidadã. Atualmente tem se a clareza de que um dos papéis da literatura infantil é ajudar a criança a compreender o mundo e a si mesma, a construir sentidos da vida, lidando com a imaginação e com a fantasia, pois, a literatura fala diretamente ao inconsciente da criança, explicando para ela coisas que não conseguiria entender de outra forma, fazendo com que a criança entre em contato com emoções e sentimentos tão importantes para seu aprendizado. Diante do exposto a pesquisa objetivou demonstrar como a literatura infantil influencia no desenvolvimento e aprendizagem da criança contribuindo para a formação de um leitor crítico e reflexivo.

METODOLOGIA

A metodologia empregada para a pesquisa foi um levantamento a partir de dados bibliográficos . Embasando-se em diversos autores , que subsidiaram toda a analise dos dados coletados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O resultado da presente pesquisa demonstrou que atualmente a educação deve ter a preocupação em contribuir para a formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade onde as trocas acontecem rapidamente sejam através da leitura e da escrita, da linguagem oral e visual.

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Diante disso, a escola deve buscar conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita. Sendo que a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva esse processo. A leitura é muito mais que uma apreciação ou uma forma de se induzir a criança ao mundo imaginário, ela trata da forma pelo qual a criança enquanto cidadã está sempre em etapas de conscientização e formação, por isso quanto mais à criança ler mais ela compreenderá o mundo a sua volta. (ABRAMOVICH, 2003).

CONCLUSÃO

Pode-se dizer que a literatura infantil trabalhada em sala de aula, pode ser é um dos grandes avanços pedagógicos, devido o público alvo ser composto por criança em formação, sua aplicação possibilita a reflexão e compreensão da realidade, refletindo assim de forma decisiva na estruturação da própria identidade da criança que passa ser capaz de interagir no contexto social, desta forma cabe ao professor mostrar aos pais a importância de se incluir o livro no dia a dia da criança. .

REFERENCIAS

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil, Gostosuras e bobices. 5 ed. São Paulo: Scipione,2003.

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

BRASIL. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasilia: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2

CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.

CRAIDY, Carmem Maria, org; KAERCHER, Gladis E. (org) Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed 2001

FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

ZILBERMAM, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 2 ed. São Paulo :Ática, 1986.

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FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA ATUAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Joiciane Fátima de Souza 5

Gislei Amorim de Souza Rondon 6

Instituto Cuiabano de Educação - ICE; Instituto Cuiabano de Educação – ICE

1 [email protected]> 2 [email protected]

INTRODUÇÃO

Sabendo que nos dias atuais, a educação infantil é considerada a primeira etapa da Educação básica, isto gerou a necessidade da reflexão e do estudo em torno das questões relacionadas ao atendimento infantil, bem como a formação do profissional para atuar nesta modalidade. Machado (2002) destaca que a LDB em seu artigo 62, reconhece a necessidade de qualificação profissional para todos os docentes que atuam na educação básica, incluindo aqueles que trabalham com a educação infantil. A referida legislação estabelece como regra para a formação dos profissionais da educação básica, o nível superior, em cursos de licenciatura de graduação, em Universidades e Institutos Superiores de Educação, admitindo, porém como formação mínima para o magistério no âmbito da educação infantil e das quatro primeiras séries do ensino fundamental, a de nível médio na modalidade normal Assim sendo , é imprescindível que o professor tenha uma formação adequada, buscando cada vez mais atualizações em sua área para que possa estar preparado para atuar neste novo espaço educacional da educação infantil, de forma a inovar a pratica educativa, desenvolvendo seu trabalho com amor e responsabilidade, sendo um constante investigador, pois cabe a ele conhecer e compreender as fases de desenvolvimento infantil. Diante disso, o estudo teve como objetivo promover uma discussão sobre, a importância de uma boa formação do profissional que ira atuar na educação infantil.

METODOLOGIA

O estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica, Para o desenvolvimento da pesquisa tomou como base as ideias e análise de autores que defendem o assunto investigado, através de leituras e reflexões de livros periódicos educacionais, selecionados em bibliotecas de Universidades públicas e privadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O resultado da pesquisa demonstrou que diante de todas as mudanças ocorridas no âmbito da Educação Infantil, é necessário que o professor tenha uma pratica aliada a reflexão critica e que este deve levar em consideração que as crianças dessa faixa etária estão em uma fase de vida em que dependem intensamente do adulto para sua sobrevivência e para sua

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educação. Soma-se a isto sabemos que, a criança de zero a cinco anos tem características especificas devido ao seu estagio de desenvolvimento , sendo assim para melhorar a qualidade do atendimento em Instituições infantis é necessário proporcionar as crianças pequenas uma ação educativa por meio de uma formação especifica do profissional que irá lidar diretamente com essas crianças.

CONCLUSÃO

Conclui-se que além de uma boa formação qualificada o professor deve ser reflexivo, tendo sempre que questionar sobre o seu saber, o seu conhecimento, assim como o seu fazer teoricamente. É necessária uma conscientização do que está certo ou errado, esse é o primeiro passo para o professor poder melhorar sua atuação com as crianças e encontrar caminhos que levem aos melhores resultados na educação .

REFERENCIAS

BARRETO, A.M.R.F. Situação atual da educação infantil no Brasil. Brasília:

1998.

MACHADO, M.L.A. (org.) Encontros e desencontros em educação infantil. São Paulo: Cortez, 2002.

NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Portugal: Dom Quixote, 1992

OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. O desenvolvimento profissional de educadores de infância principiantes. Relato de uma investigação. Infância e educação-investigaçao e práticas, revista do GEDE, (Grupo de estudos para o desenvolvimento da educação de infância). Dezembro, 109-124. (2000).

PIMENTA, S. G. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999..

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O AGIR DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E

TECNOLÓGICA: REPRESENTAÇÕES, CONFLITOS E

DESENVOLVIMENTO.

Eliana Moraes de Almeida Alencar

(UNESP/FCLAr)

(SECITEC/MT)

Resumo: A educação profissional e tecnológica no Brasil passou por diferentes momentos históricos, mas algumas características resistiram ao tempo. Depois de quatro anos acompanhando a atuação de professores no contexto da Educação Profissional Técnica de nível médio, no Estado de Mato Grosso, foi possível perceber que seu trabalho e suas relações com as prescrições institucionais, com o currículo, com os materiais, com seus alunos, enfim, com o mundo que os cercava, não estavam bem delineadas. Tais fatores apontaram para alguns reflexos no agir cotidiano desses docentes, uma vez que muitas ações de formação e a criação de ambientes mais estimulantes de trabalho não surtiam o efeito esperado na prática, gerando um mal-estar e aparente desinteresse tanto de alunos quanto de professores. Este quadro de incoerências e desafios motivou esta pesquisa, a qual se inscreve no campo da Linguística Aplicada e cujos objetivos têm como foco o professor em formação. Por meio dos aportes teórico-metodolológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2004), também de reflexões e contribuições de uma leitura da atividade de trabalho, com os instrumentos da Clínica da Atividade e da Ergonomia da Atividade (CLOT 1999 e 2006), seguindo o caminho proposto pelo Grupo ALTER/CNPQ buscou-se realizar um levantamento das representações sobre a situação em que se encontram, confrontando as ações realizadas com aquelas que previamente intencionaram realizar. O percurso passa ainda pelas relações entre textos prescritivos, planificadores e avaliativos e as ações efetivamente realizadas (MACHADO, 2005), revelando os conflitos emergentes e perspectivas discutidas pelo coletivo de trabalho. Trata-se de considerações preliminares que constam do desenvolvimento da tese de doutorado em andamento no Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/ Campus de Araraquara.

Palavras-chave: Interacionismo Sociodiscursivo. Trabalho do professor.

Educação Profissional.

Bibliografia:

ABREU-TARDELLI, Lilia S.; CRISTOVÃO, Vera Lúcia (Orgs.). Linguagem e Educação. O trabalho do professor em uma nova perspectiva. Campinas: Mercado de Letras, 2006.

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BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas : Mercado de Letras, 2004. BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo sociodiscursivo. Trad. Anna Rachel Machado. São Paulo: ECUC, 2009. BRONCKART, Jean-Paul. O agir nos discursos. Das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.

BUENO, Luzia. A construção de representações sobre o trabalho docente: o papel do estágio, 2007. Tese de Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. BUENO, Luzia. A construção de representações sobre o trabalho docente: o papel do estágio. São Paulo: FAPESP, EDUC, 2009. CLOT, Yves. A função psicológica do trabalho. Trad. Adail Sobral. 2. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. FOLCHER, Viviane; RABARDEL, Pierre. Hommes-Artefacts- Activités: perspective instrumentale. In P. Falzon (Eds) L ‘ergonomie, PUF, 2004. p. 251-268. GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; MACHADO, Anna Rachel; COUTINHO, Antónia. (Orgs). O interacionismo sociodiscursivo: questões epistemológicas e metodológicas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007. HABERMAS, Jürgen. The Theory of Communicative Action Vol 1: Reason & the Rationalization of Society. Beacon Press, 1997. LOUSADA, Eliane Gouvêa. Aprendendo o “métier” de professor: uma análise de textos produzidos em situação de formação inicial de professores de francês. In: Szundy, P. C.; Araújo, J. C.; Nicolaides, C. S.; Silva, K. A. (orgs). Linguística Aplicada e Sociedade: Ensino e Aprendizagem de Línguas no Contexto Brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 2011.

MACHADO, A. R.. A perspectiva interacionista sociodiscursiva de Bronckart. In: J. L. Meurer; A. B.; D. M.. (Org.). Gêneros: teorias, métodos e debates. 1 ed. São Paulo: Parábola, 2005. 237-259 p.

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A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BALÃO, Ana Flávia Ribeiro Mesquita Sé ([email protected])7

PROPODOSKI, Neiva ([email protected])8

RESUMO

A Brinquedoteca na Educação Infantil se constitui em um espaço significativo

para o desenvolvimento de diversas atividades recreativas e educativas que

contribuem para o desenvolvimento das crianças. Visa estimular o pequeno aprendiz a

brincar livremente de forma prazerosa, sem se preocupar com o tempo, pois o brincar

é essencial para a saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Na

brinquedoteca, o professor e ou brinquedista, compreende a criança em seu processo

de crescimento, nas características evolutivas do desenvolvimento infantil, respeitando

suas curiosidades, necessidades e interesses de cada faixa etária. Nesse sentido, a

finalidade deste trabalho é fazer uma reflexão acerca da importância e contribuição da

Brinquedoteca no desenvolvimento da criança nos aspectos físico, emocional e

intelectual. Trata-se de uma pesquisa exploratória do ponto de vista dos objetivos. A

metodologia que a norteou a define como pesquisa bibliográfica. Conclui-se que

qualquer que seja o tipo de Brinquedoteca, o acervo de brinquedos, as brincadeiras,

vão proporcionar a criança momentos criativos, alegres, com muito prazer e

aprendizado.

Palavras-chave: Brinquedoteca – Atividades Lúdicas – Aprendizagem –

Desenvolvimento – Educação Infantil.

7 Acadêmica do 6º Semestre do Curso de Pedagogia - ICE.

8 Ms. Neiva Propodoski. Profª. do Curso de Pedagogia – ICE.

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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR REFLEXIVO

QUEIROZ, Tatiane Rodrigues de ([email protected])9

PROPODOSKI, Neiva ([email protected])10

RESUMO

O contexto educacional do século XXI desafia o profissional da educação a

refletir criticamente acerca da sua própria prática e seu contínuo processo de

formação. Entende-se a formação de professores como um processo contínuo,

sistemático e organizado, que configure uma aprendizagem permanente, que abarque

toda carreira docente. Assim, a proposta deste artigo é analisar as origens, os

pressupostos, os fundamentos e as características do conceito do professor reflexivo,

surgido em diferentes países a partir da década de 90 e sua influência na educação

brasileira. Apresenta algumas considerações de caráter bibliográfico que analisa a

apropriação do conceito de professor reflexivo, em diferentes autores e a sua

apropriação no Brasil, situando um breve panorama histórico do movimento e das

pesquisas realizadas sobre a formação de professores. Conclui-se que para o

saber/fazer, a relação teoria-pratica é de fundamental importância no processo de

formação de professores com vistas a dar possibilidades a este professor de perceber

a sua prática e de refletir a este professor de perceber a sua prática e de refletir sobre

a mesma como forma de revê-la e redimensioná-la.

Palavras-chave: Formação de Professores – Prática Pedagógica Reflexiva –

Escola Cidadã.

9 Acadêmica do 6º Semestre do Curso de Pedagogia - ICE.

10 Ms. Neiva Propodoski. Profª. do Curso de Pedagogia – ICE.

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REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE A PRÁTICA DO PEDAGOGO

NA ERA DA INFORMAÇÃO

KIMURA, KaryneMissorino11 OLIVEIRA, Lucinete Ornagui de12

RESUMO

Fazemos parte de uma sociedade que se desenvolve de maneira

dinâmica e acelerada, cercados de aparatos tecnológicos, onde as instituições

de ensino utilizam estes recursos para o desenvolvimento de atividades. A

educação a distância, por sua vez, utiliza esses aparatos para que haja a

ligação entre o educando e a instituição de ensino, como meio de pesquisa

para educadores e educandos agilizando, processos de desenvolvimento de

trabalhos. A administração da escola, para dinamizar a parte burocrática,

auxiliar o professor como recursos de multimídia com o gerenciador de

apresentação, na preparação de aulas, com o correio eletrônico, etc. Assim, o

trabalho tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre como as informações

transmitidas no cotidiano da sala de aula, os recursos e as técnicas que podem

ser utilizadas bem como a formação continuada do educador para alcançar tal

objetivo. Como ressalta Colombo (2004, p. 189) “O professor precisa

convencer-se de que realmente a tecnologia pode ajudá-lo. Para isso, deve

conscientizar-se das reais capacidades e do potencial da tecnologia para que

possa selecionar qual é a melhor utilização a ser explorada com um

determinado conteúdo.” Desta forma, é preciso refletir sobre algumas metas

necessárias a educação neste contexto atual, onde a tecnologia da informação

e comunicação está cada vez mais presente. Assim, no decorrer do texto serão

apresentadas algumas metas básicas para a prática pedagógica, pois a

aprendizagem deve ir além da mera leitura e escrita, mas compreender a

significação deste nessa nova era.

Palavras - chave: Pedagogo. Educação. Tecnologia.

Abstract

We are part of a company that develops dynamically and accelerated,

surrounded by technological apparatuses, where educational institutions use

these resources for the development of activities. The distance education, in

turn, uses these devices so that there is a connection between the learner and

the educational institution, as a means of research for educators and students,

speeding up development processes.The administration of the school, to

streamline the bureaucracy, help the teacher as multimedia features with

presentation Manager, in the preparation of lessons, with electronic mail, etc.

11

Acadêmica do curso de Pedagogia do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:

[email protected] 12

Pedagoga, Mtda em Gestão Educacional, professora do Instituto Cuiabano de Educação – ICE.

Colaboradora do Projeto Planeta Azul em Mato Grosso. E-mail: [email protected]

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Thus, the work aims to make a reflection about how the information is

transmitted in the everyday classroom, resources and techniques that can be

used as well as the continuous formation of the educator to reach such goal.As

Columbus (2004, p. 189) "the teacher must convince themselves that the

technology really can help you. To do this, raise the real capabilities and

potential of technology so that you can select what is the best use to be

explored with a particular content. " In this way, we need to reflect on some

necessary education goals in this current context, where information and

communication technology is increasingly present. Thus, in the course of the

text will be presented some basic goals for the pedagogical practice, because

learning must go beyond mere reading and writing, but to understand the

meaning of this in this new era.

Words – Key: Teacher. Education.Technology.

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As inter-relações das Políticas Educacionais frente ao contexto

econômico e globalizado

Ana Flavia Derze

Aluna Especial do Mestrado em Educação - Políticas Educacionais

Universidade Federal de Mato Grosso

Professora Universitária – Faculdade ICE

RESUMO

Presente em todos os níveis do debate público, educação é a palavra de ordem

para sustentar o crescimento socioeconômico do Brasil. A escola que temos hoje

nasceu com a hierarquização e a desigualdade econômica gerada por aqueles que se

apoderaram do excedente produzido pela comunidade primitiva. A história da

educação, desde então, constitui-se num prolongamento da história das

desigualdades econômicas. A educação primitiva era única, igual para todos; com a

divisão social do trabalho aparece também a desigualdade das educações: uma para

os exploradores e outra para os explorados, uma para os ricos, outra para os pobres.

A análise do processo educacional impõe a investigação histórica. Por seu intermédio

podemos identificar as transformações a que está sujeita a educação em diversos

contextos históricos. É a prospecção histórica que permite verificar as divisões sociais

que se reproduzem nos processos e instituições educacionais existentes. A conjuntura

das políticas educacionais no Brasil ainda demonstra sua centralidade na hegemonia

das idéias neoliberais sobre a sociedade, como reflexo do forte avanço do capital

sobre a organização dos trabalhadores. A intervenção de mecanismos internacionais

como o FMI e o Banco Mundial, aliada à subserviência do governo brasileiro à

economia mundial, repercute de maneira decisiva sobre a educação. O projeto de

reformas educacionais, formulado e implementado sob a hegemonia de correntes

neoliberais, reflete sobre o ensino superior. Em consonância com a política de

estabilização econômica, adota orientações restritivas que afetam o desenvolvimento

do ensino público superior. Sintonizada com essas diretrizes as políticas educacionais

se tornam residuais perdendo a centralidade na constituição do sistema educacional.

As atividades educacionais estratégicas ou mais rentáveis gradativamente são

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abraçadas pela iniciativa privada. A desregulamentação, a adoção de currículos

flexíveis, o emprego de novas tecnologias, de métodos e modalidades educacionais

fora de controle de órgãos de gestão e de acompanhamento, contribuem de forma

decisiva para a formação deste cenário.

De maneira sucinta este texto pretende inter-relacionar as Políticas

Educacionais com o contexto econômico e a globalização para compreendermos o

“mercado educacional globalizado” que tem surgido nos últimos anos, especialmente

após a inclusão da Educação como um Serviço na Organização Mundial do Comércio

(OMC).

Palavras chave: Politicas Educacionais - Economia - Globalização

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A Sustentabilidade Econômica do agronegócio nos

Assentamentos de Reforma Agrária

Luiz Affonso Deliberador Mickosz

Sebastião Caetano de Freitas

RESUMO

Temos visto que apenas o acesso a terra não é condição básica para,

por si só, conduzir mudanças nas condições de vida de uma família de

assentamento rural, finalizando com sua permanência no local. Assim, a

reforma agrária, não tem contribuído de modo eficaz com a solução da questão

fundamental que é a consolidação econômica e social dos assentamentos. É

primordial para a sustentabilidade dos assentamentos oportunidades de

geração de renda, riqueza e trabalho advindos da produção dessas terras,

assim o conhecimento do agronegócio no âmbito local, regional e nacional

representa um instrumento fundamental para a inserção competitiva dos

agricultores no mercado.

Palavras Chave: Sustentabilidade Econômica, Agronegócio, Reforma Agrária.

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Instrumentos de Gestão Educacional Sustentável Mudanças

Globais e Suas Influências na Educação “Gestão de Sala de

Aula – a última esperança”

Luiz Affonso Deliberador Mickosz

Professor Universitario

RESUMO

O antigo conceito de preservação, baseado na intocabilidade dos recursos

ambientais, há algum tempo foi superado e substituído por outro que, condiciona a

preservação deste objeto de estudo a um novo modelo de desenvolvimento da

civilização, fundamentado no uso racional dos recursos disponíveis, para que estes

possam continuar disponibilizados às gerações que ainda virão. A este

desenvolvimento, que não se esgota, mas conserva e realimenta sua fonte de

recursos, que não inviabiliza a sociedade, mas promove a repartição justa dos

benefícios alcançados, que não é movido apenas por interesses imediatistas, mas sim

baseado no planejamento de sua trajetória e que, por estas razões, é capaz de

manter-se no espaço e no tempo, é que se dá o nome de desenvolvimento

sustentável. Segundo o Relatório Brundtland das Nações Unidas, apresentado em

1987, entende-se que: “Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às

necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras

atenderem as suas próprias necessidades”. Esse “novo conceito” foi consolidado

como diretriz para a mudança de rumos no desenvolvimento global, sendo este

instrumento definido pelos 170 países, presentes à Conferência das Nações Unidas

sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, e

considerado o maior e mais representativo evento diplomático dos últimos tempos.

Para tornar realidade às novas aspirações, a Conferência aprovou a Agenda 21,

documento contendo uma série de compromissos acordados pelos países signatários,

que assumiram o desafio de incorporar, em suas políticas públicas, princípios que

desde já os colocavam a caminho do desenvolvimento sustentável em todas as áreas.

Palavras-Chave: gestão educacional sustentável, mudanças globais e suas

influências na educação

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A LITERATURA DE CORDEL: UMA PRÁTICA DE LETRAMENTO

POSSÍVEL

Joarina de Souza Arruda e Fernanda Rosa da Silva

Orientadora: Profa Adalgisa Gonçalves Fortes

RESUMO

Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre a importância do gênero

literatura de cordel e mostrar alguns de seus aspectos que podem ser relacionados à

sala de aula, destacando, deste modo, sua significação e utilidade como recurso

pedagógico nas práticas de leitura, visto que pelo fato de ser uma literatura criada

pelo próprio povo é marcada pela experiências de vida. Além disso, apesar de o

cordel como narrativa manter, até hoje, algumas características de origem, absorve

também algumas tendências do mundo moderno fato que o mantem atualizado

enquanto produção artística.

Palavras Chave: Gênero Literário, Recurso Pedagógico, Produção artística

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A PRESENÇA FEMININA NO FILME ALEXANDRIA

OLIVEIRA, Pâmela Alves Pinheiro13

FORTES, Priscilla Marie Gonçalves 14

RIGOTI, Igridy Bianca Benevides15

RESUMO

O presente trabalho tem como gênese apreender a mulher em algumas das esferas

da sociedade, como política e religião, também na literatura; O corpus delimitado

para inicio dos estudos foi o filme “Alexandria” de Alejandro Amenábar. Vale ressaltar

que o elemento social é tomado não apenas como referência que permite identificar

no texto em análise a expressão de uma época ou de uma sociedade determinada,

antes, buscou extrair a essência das situações que são atemporais e permite alguns

apontamentos sobre a trajetória feminina. Através desta linha de pesquisa

demonstraremos que há tempos a mulher vem buscando espaço numa sociedade

mais unificada com relação a diferença de gênero, entretanto alguns resquícios da

cultura patriarcal ainda se fazem presentes no mundo contemporâneo. Hoje vemos

mulheres ocupando cargos políticos, administrando empresas, sendo chefes de

família, independentes financeiramente, contudo ainda é subjugada aos valores

religiosos e políticos e principalmente condenadas e exploradas pelo machismo

medieval das pessoas. Visando compreender essa relação, o presente trabalho

busca analisar o percurso da mulher ao longo do tempo e os obstáculos por ela

enfrentados, para que atualmente possa ser reconhecida como colaborado das

ciências e das artes.

Palavras - chave: Mulher. Educação. Sociedade.

13

Acadêmica do curso de Letras do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:

[email protected] 14

Acadêmica do curso de Letras do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:

[email protected] 15

Acadêmica do curso de Letras do Instituto Cuiabano de Educação – ICE. E-mail:

[email protected]@hotmail.com

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17.3 EXATAS

GOVERNANÇA DE TI – A IMPORTÂNCIA DO ALINHAMENTO

ESTRATÉGICO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO AO NEGÓCIO

MELLO, Marilourdes da Silva

BRAUN, Leonardo Luiz

SANTANA, Edie Correia

BARROS, Andersown Becher Paes de

Resumo

Há uma crescente evolução na área da TI (Tecnologia da Informação), onde cada vez

mais ela se torna necessário em nosso dia-a-dia e a busca pela prosperidade das

empresas na atualidade do ambiente de negócios tem estimulado a competitividade

entre empresas, o que requer o desenvolvimento e a implementação de um

alinhamento estratégico de TI e negócios adequado. A Governança de TI dividiu em

processos a TI de uma maneira eficaz, elimina os riscos relacionados á TI, na qual as

empresas estão expostas. O processo de planejamento estratégico de TI tem um

enfoque especial neste contexto ao fornecer á TI ferramentas como COBIT para o

alinhamento das suas estratégias com as de negócios da empresa, entretanto sem um

controle efetivo e constante, o mesmo perde a sua eficácia.

Palavras Chaves: Governança de TI, Alinhamento, estratégico, TI, negócio.

.

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ALTA DISPONIBILIDADE EM VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES

SANTOS, José Junior

RESUMO Nos dias atuais, cada vez mais as empresas se preocupam em manter seu ambiente de TI (tecnologia da informação) sempre disponível e procurando cada vez mais reduzir custos. Pensando nisso, estas empresas estão investindo na tecnologia de virtualização juntamente com o recurso de alta disponibilidade. A virtualização tem como objetivo mudar o cenário destas empresas que tem seus servidores físicos onde para cada serviço utiliza-se um servidor, transformando-os em servidores virtuais, e assim reduzindo o número dos servidores físicos e consequentemente consumindo menos energia para manter o ambiente de TI sempre funcionando. A virtualização aplicada com o recurso de alta disponibilidade visa garantir que os servidores virtuais estejam sempre disponíveis. PALAVRAS-CHAVES: Virtualização, Alta disponibilidade, Servidores virtuais

17.4 HUMANAS

A ANÁLISE DE BALANÇO COMO INSTRUMENTO GERENCIAL

Ricardo Julio Laub Andréa Celice Ferreira Cathalat

Clarice Zunta Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Kamila Rodrigues dos Santos Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre

ICE – Instituto Cuiabano de Educação [email protected]

RESUMO

A análise de balanços é uma técnica de interpretação e crítica que através de acompanhamento mensal dos indicadores escolhidos, ter uma visão real das operações, seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros, assim sendo como o seu único objetivo e servindo como apoio no

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processo decisório.

PALAVRA CHAVE: Resultado. Decisões. Instrumento gerencial. RESULTADO DA DISCUSSÃO Visando todas as informações obtidas neste artigo, venho enfatizar que empresas estão cada vez mais fixadas na ideia de criação de valor e a ferramenta contábil mais precisa para se alcançar esse objetivo é a análise de balanços, que proporciona ao gestor uma ampla visão de sua organização e das demais tidas como concorrentes. Atualmente as empresas possuem suas direcionadas a ideia de valor. Desta forma há a necessidade de ferramentas que as dê subsídio para atingir essa visão. Sendo assim, a contabilidade gerencial propõe ferramentas para que estas missões sejam alcançadas dentro das organizações. Destarte, esse ponto de vista fortalece o seguinte conceito de Atkinson: "Contabilidade Gerencial – informação que cria valor". BIBLIOGRAFIA ATKINSON, Anthony. Management accounting. 2ª ed. Upper Saddle River: NJ, Price Hall, 1997. pág. 14. ANTHONY, Roberto N. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1979. pág. 17. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2000. pág. 131.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA TOMAR DECISÕES

Cristiano Barbosa Edelmira Rodrigues da Costa

Ederaldo Jose Pereira de Lima Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Gregório R. de Souza Acadêmico de ciências contábeis, 5º semestre

ICE – Instituto Cuiabano de Educação gregó[email protected]

No artigo a seguir veremos que, demonstrações contábeis é uma ferramenta designada ao empresário para analisar e tomar decisões em uma organização, e suprir as necessidades internas e externas das empresas, referência na procura de investimento nas empresas nos capitais de giro. Tais como vendas de ações na bolsa de valor, financiamento governamental. Empréstimo a longo prazo ou até mesmo a curto prazo, será analisado todas as demonstrações contábeis, principalmente o DRE e FLUXO DE CAIXA, tendo como referência ao último exercício realizado. PALAVRAS-CHAVE: Analise contábeis, Tomada de decisão, Organização RESULTADO DA DISCUSSÃO Este artigo tratou de listar as demonstrações contábeis exigidas paras as empresas S/A de capital aberto, conforme exigências dos órgãos que regulamentam a abertura de capital. As demonstrações exigidas são as seguintes: a) balanço patrimonial; b) demonstração do resultado do exercício; c) demonstração das mutações do Patrimônio Líquido; d) demonstração dos fluxos de caixa; e) demonstração do valor adicionado. Deverão ser complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. BIBLIOGRAFIA ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um Enfoque Econômico-Financeiro Comércio e Serviços, Industriais, Bancos Comerciais e Múltiplos. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2001. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 2006. ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um Enfoque Econômico-Financeiro. São Paulo: Atlas, 2007.

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ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. São Paulo, 3ª Ed. Editora Atlas, 2008. BACEN/2009-FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE - Disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2KkAI/fundamentos-contabilidade> Acessado em: 06 jul. 2011. BEAL, Adriana. Introdução à gestão de tecnologia da informação. Disponível em: <http://br.geocities.com/alunosfacer/arquivos/-Gestao/manual_gestao.PDF> Acessado em: 06 jul. 2011. BOVESPA – Disponível em<http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/regulacao/regulamentos-e-normas/legislacao/instrucoes-vm.aspx?Idioma=pt-br> Acessado em: 06 jul. 2011. BRASÍLIA. Lei 11.941/09, 188o da Independência e 121o da República, 27 de maio de 2009. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm > Acessado em: 06 jul. 2011.

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A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES NAS ORGANIZAÇÕES

Regina Nogueira da Silva

Eliane de Gois Luis Affonso Deliberador Mickosz

Luiz Enrique Camargo Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Fernanda da Cruz Favalessa

Acadêmica de Ciências Contábeis, 5º Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO Este artigo tem como o principal objetivo analisar os tipos de liderança que podemos encontrar dentro das organizações, qual a importância de um líder para sua equipe e qual o estilo de liderança que obtém melhor resultado para a empresa. Nos tempos de hoje o líder é fundamental dentro da organização, pois seus liderados dependem de sua capacidade de influencia-los a fazerem suas tarefas mesmo que eles não queiram. Neste caso é indispensável que o líder seja sincero com sua equipe, passando confiança para que eles possam realizar seus trabalhos com clareza. PALAVRAS CHAVES: Liderança. Trabalho em Equipe. Confiança. Liderados. RESULTADO DA DISCUSSÃO A pesquisa realizada sobre a importância da liderança dentro das organizações, teve como principal foco o estudo de caso lido em aula, pois mostra como poderia ser diferente se a empresa investisse nos líderes, pois eles têm um papel excelente dentro das organizações. Observamos que a responsabilidade e confiança é um fator principal em cada líder, pois é através deles que fazemos como que as pessoas sintam-se motivadas. Outro ponto muito importante em que podemos citar é sobre o estilo democrático de liderar, pois facilita a relação entre líderes e liderados, pois os liderados podem ajudar a dar sugestões para melhoria dentro da organização. Sendo assim uma boa liderança será o essencial para o sucesso e o crescimento de qualquer organização. BIBLIOGRAFIA HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor: os princípios de liderança de o Monge e o Executivo. São Paulo, 2006. CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas. 48. Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000.

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STEPHEN, P. Robbins. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 7ª. Ed. BERGAMINI, C. W, Liderança – Administração do Sentido (1ª ed.), São Paulo, Ed. Atlas S.A, 1994 CLEMENS, J. K. & Mayer, D. F, Liderança: Um toque clássico. São Paulo, Ed. Best Seller, 1989. Liderança e o trabalho em equipe. Disponível em: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/lideranca/a-importancia-do-lider-para-o-desenvolvimento-das-organizacoes. Acesso em 19 mai. 2014. Para Liderar é Preciso Saber Delegar. Disponível em: http://www.cersimachado.com.br/Cersi-Machado/Artigos/Para-liderar-e-preciso-saber-delegar.html. Acesso em 20 mai. 2014.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Flávia Chocair

Gabriel Rey Juliano Ciebre dos Santos

Marcelo Rodrigo da Silva Neves Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Almir Teixeira Lopes Júnior

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO Esse artigo fala sobre o Sistema Financeiro Nacional no qual tem o intuito de ajudar as companhias abertas que necessitam de recursos financeiros para realização de investimentos produtivos tais como: inovação tecnológica, expansão de empresas, ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas. Os investidores, possuem recursos financeiros excedentes, que tem a necessidade de ser aplicada de maneira rentável e valorizar ao longo do tempo, podendo contribuir para o aumento do capital do investidor. Existem companhias de diversos portes, com necessidades financeiras variadas. Ao mesmo tempo, os investidores podem aplicar com o objetivo de obterem retorno financeiro no curto, médio ou longo prazo, e com diferentes níveis de risco. PALAVRA-CHAVE: Sistema financeiro; investidores; política monetária BIBLIOGRAFIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Kerdna Prod. Ed. LTDA. Disponível em: <http://sistema-financeiro-nacional.info/>. Acesso em: 11 mai. 2014. BACEN, Banco Central do Brasil. Disponível em: <www.bc.gov.br>. Acesso em: 11 mai. 2014. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Economia net. Disponível em: <http://economiabr.net/economia/7_sfn.html>. Acesso em: 11mai. 2014. BACEN SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL, Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki//Sistema_Financeiro_do_Brasil>. Acesso em: 11 mai.2014. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.

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BRASIL. Constituição – lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Criação do Banco Central do Brasil.

O CONTROLE E AUDITORIA INTERNA COMO INSTRUMENTO PARA COMBATE A FRAUDE E PROTEÇÃO PATRIMONIAL

Ana Flavia Derze

Ricardo Julio Laub Antônio Valério

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Aline Mayara Lemes Bastos

Acadêmica de Ciências Contábeis,5o Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO Este artigo tem a finalidade de mostrar conceitos e objetivos a respeito da auditoria interna, do controle Interno e da relação que existentes entre eles. A serventia dos dois conceitos é obter o entendimento da maneira como irão colaborar para o crescimento da organização e proteger o patrimônio da empresa. O seu andamento proporciona uma percepção de sua relevância na gestão da empresa e nas tomadas de decisões, colaborando com o exercício dos gestores nas funções gerenciais diminuindo os riscos nas tomadas de decisão. É necessário que as organizações adotem modelos de gestão para que façam de maneira correta o controle interno, facilitando a ação do auditor interno e principalmente garantindo a sobrevivência e crescimento da empresa. O sistema de controle interno, em virtude disso, cumpre o papel essencial de fazer com a empresa atinja as metas propostas e por meio de um controle eficaz evite a ocorrência de fraudes. PALAVRA-CHAVE: Controle interno, auditoria interna, verificação RESULTADO DA DISCUSSÃO: Este artigo mostrou uma perspectiva a respeito do controle interno e a auditoria interna e suas características. Apontando um entendimento sobre a execução das atividades da entidade, evitando possíveis fraudes, equívocos que possam contribuir para a modificação no resultado. Com isso pode-se certificar a elevada importância da verificação dos controles internos, com a contribuição do exercício da auditoria interna usada pela empresa para a proteção de seu patrimônio. Desde modo temos a conclusão de que o controle interno tem a finalidade de proteger o patrimônio da entidade, adotando meios de prevenção e de efetividade na execução das atividades da empresa. E a auditoria interna é o setor designado a reconhecer se há ou não a existência de imperfeições, erros

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nos controles. Assim assegurando maior confiabilidade e qualidade nas decisões dos gestores da organização. BIBLIOGRAFIA ATTIE, Willian. Auditoria. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 1987. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Conceitos e Aplicações. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1991.

CASSARRO, Antônio Carlos. Controles Internos e Segurança de Sistemas: Prevenindo fraudes e tornando aditáveis os sistemas. São Paulo: LTr, 1997.

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COMBATENDO A EVASÃO FISCAL COM ENFOQUE NA CRIAÇÃO DA MICRO EMPRESA COM SISTEMA TRIBUTÁRIO

SIMPLES NACIONAL

Marcelo Rodrigo da Silva Neves Maria José Cintra Neiva Propodoski

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

David Gonçalves Fonseca

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] INTRODUÇÃO Vindo com dificuldades de fiscalização dentro do setor empresarial tendo uma grande parte da população trabalhando de forma irregular como autônomos sem registros, fugindo assim dos controles tributários, econômicos e financeiros. O Governo federal veio por anos buscando uma nova ferramenta para controlar e efetivar seus micros empresários. PALAVRA-CHAVE: micro empresa, regime de tributação, simples nacional. RESULTADO DA DISCUSSÃO

Portanto o que foi discutido e colocado refere-se ao regime de tributação simples nacional em relação às microempresas e que para adotá-lo e necessários seguir alguns requisitos exigido por lei. Apresentamos as vantagens e as desvantagens que o sistema oferece ao micro empreendedor. Sabemos que o Brasil possui uma carga tributária elevada e com isso faz com que empresários soneguem impostos A ideia é fazer com que os microempresários tenham um conhecimento acerca para que ajam em conformidade com a lei evitando assim a pratica de atos ilícitos. Porém a evasão fiscal e um ato que infringe a lei ((Lei nº 8.137/90) causam uma series de prejuízos tanto para o empresário, para o governo e até mesmo para a sociedade. BIBLIOGRAFIA ALENCAR, Roberta Carvalho de; DALLAPICULA, Tissiana Marins; DALMÁCIO, Flávia Zóboli. A ética da evasão fiscal: um estudo comparativo de profissionais e estudantes da área de negócios. In: http://www.anpcont.com.br/site/docs/congressoIII/02/215.pdf. Acesso em 07/02/2014, às 15h.

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AMARAL, Gilberto Luiz do. A Aplicação da Norma Geral Antielisão no Brasil. Curitiba (PR): Juruá, 2002. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 16 ed. São Paulo (SP): Saraiva, 2010. BARROS, Felipe Luiz Machado. Denúncia espontânea: pressupostos de admissibilidade, requisitos de forma e impossibilidade de alteração do instituto pelas entidades tributantes. In: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/rev_53/artigos/denuncia.htm. Acesso em 07/02/2014, às 10h. BRAGA, Fernanda Gonçalves. Elisão Fiscal: a inconstitucionalidade da desconsideração de negócios jurídicos. In: http://jus.uol.com.br/revista/texto/5369/elisao-fiscal. Acesso em 07/04/2014, às 11h. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília (DF): Edições Câmara, 2011.

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A CONTABILIDADE NA FUSÃO E AQUISIÇÃO

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho

Ederaldo Jose Pereira de Lima Edelmira Rodrigues da Costa

Antônio Valério Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Leticia Bruna Padilha da Costa

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO Começar um negócio exige muitas vezes os empresários a compreender e completar uma variedade de funções de negócios. Uma função importante do negócio quando se inicia um pequeno negócio é contabilidade. Embora muitos empresários podem ter medo de dragagem através das pilhas intermináveis de documentos financeiros, de contabilidade geralmente fornece empresários com a imagem mais nítida de seu sucesso empresarial. Os empresários devem também manter grandes quantidades de registros sobre o arranque de pequenas empresas para efeitos fiscais e legais. RESULTADO DA DISCUSSÃO Em sentido amplo, a contabilidade trata da coleta, apresentação e interpretação dos fatos econômicos, usando o termo “contabilidade administrativa” para descrever essa atividade dentro da organização e “contabilidade financeira” quando a organização presta informações a terceiros. Costuma-se dizer que a contabilidade é causa e efeito da atividade econômica. Causa porque seu aprimoramento permite informações mais confiáveis que estimulam os agentes econômicos a avançar em suas atividades. Efeito porque o avanço da atividade econômica praticamente obriga o desenvolvimento da pesquisa e da metodologia contábil. Portanto, a falta de contabilidade implica consequências gravíssimas não só à empresa, como pessoa jurídica autônoma, mas também em relação aos administradores, sócios e titulares que a compõem, devendo estes ficar atentos ao cumprimento das obrigações, acompanhando, sempre que possível, os serviços prestados pelo profissional de contabilidade. O profissional da Contabilidade não deve ser conivente com seu cliente ou induzi-lo à dispensa da escrituração contábil. Essa indução poderá ocasionar prejuízos ao cliente em função de operações financeiras não aprovadas pela falta das Demonstrações Contábeis ou por Demonstrações Contábeis emitidas sem base pela falta de escrituração contábil.

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Seja pelo motivo de não levar a sério a documentação relativa à transação operacional, fazer negócios fora do objeto social, misturar ou confundir bens particulares do sócio e da empresa, cometer desvios, ou até mesmo, efetuar contratação de um profissional despreparado. Como vimos, a certeza de que os saldos contábeis estão corretos está na empresa e quanto mais houver o confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior será a precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa. Dessa forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha realidade da empresa desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros. BIBLIOGRAFIA BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES). Privatização no Brasil 1990-1994 e 1995-2002. Rio de Janeiro: BNDES, 2002. BEAMS, F.A. Advanced accounting. 6th ed. New Jersey: Prentice Hall, 1996. CATLETT, G.E.; OLSEN, N.O. Accounting for goodwill. Accounting Research Study (ARS) n.10, New York, AICPA, 1968. COSTA JR., J.V. Incorporações reversas: algumas considerações. IOB Temática Contábil e Balanços, São Paulo, Bol. n.29, p.1-7, 3ª semana jul. 2002. COSTA JR., J.V.; MARTINS, E. Operações de combinação de negócios: a incorporação reversa com ágio gerado internamente - 1ª parte. IOB Temática Contábil e Balanços, São Paulo, Bol. n.27, p.1-8, 1ª semana jul. 2004. EL HAJJ, Z. Business combination e consolidação: uma abordagem comparativa entre as normas dos US-GAAP, IASC e Brasil. 1999. Dissertação (Mestrado) — Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

Emerson Alves Pereira

Maurício Humberto de Almeida Pires Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Anderson Clayton Conceição Soares

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Victor Hugo Lucas Silva Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre.

ICE – Instituto Cuiabano de Educação [email protected]

RESUMO A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório contábil que tem como objetivo evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa, é uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos dinheiro ocorrido durante um determinado periodo, registrados a débitos e a créditos da conta Caixa, com isso compreende entrada e saída de dinheiro na empresa. PALAVRAS-CHAVE: Demonstração dos Fluxos de Caixa. RESULTADO DA DISCUSSÃO Ao final deste trabalho concluímos que o fluxo de caixa é uma peça de controle que tem por objetivo ajudar o empresário a tomar decisões sobre a atual condição financeira da empresa é relatório gerencial que informa todo movimento de dinheiro entradas e saídas, portanto é muito importante para as empresas, é essencial para que as mesmas tenham sucesso, que sem o fluxo de caixa as empresas ficam sem poder planejar, de se ter uma administração solida, também o desconhecimento do empresário da existência desta ferramenta tão eficaz para um melhor desempenho de sua empresa afeta de modo muito importante a gestão do seu negócio, a lei 11.638/2007 torna obrigatório a apresentação deste controle, certamente as empresas tende a melhorar seus controles, seu planejamento, e consequentemente a sua saúde financeira. Com certeza os empresários no decorrer do tempo não atenderão simplesmente a legislação apresentando este controle, mais terão o fluxo de caixa como uma ferramenta necessária no seu dia a dia. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Ademar F. Demonstração dos fluxos de caixa. São Paulo; Atlas, 1999. FALCINI, Primo. Avaliação Econômica de Empresas. São Paulo; Atlas, 1992.

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DIFERENÇAS ENTRE EMPRESAS COLIGADAS E CONTROLADAS

Andersown Becher Paes de Barros Sebastiana Lopes da Fonseca Tânia Mara Chaves Daldegan

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Jéssica Caroline Palandrani Acadêmica de Ciências Contábeis, 5o Semestre

ICE – Instituto Cuiabano de Educação [email protected]

RESUMO

No mundo dos negócios, é cada dia mais comum o fato de empresas abrirem seu capital ao mercado com o intuito de obter melhorias nos resultados financeiros. Esta prática dá a oportunidade a investidores, grupos de investidores e grandes empresas, de participar da administração, votações importantes e tomadas de decisões nas empresas onde possuem participação. Dentre as formas de participação de umas empresas nas outras existem as modalidades coligada e controlada. Este artigo foi elaborado com a intenção de demonstrar as diferenças entre empresas coligadas e controladas. PALAVRAS-CHAVE: Coligadas. Controladas. Participação Societária. RESULTADO DA DISCUSSÃO A partir da pesquisa efetuada, pode-se concluir que coligadas e controladas são modalidades distintas de participação em outras empresas. Uma empresa é coligada a outra quando possui uma parcela do capital da outra a partir de 20%, ou exerce forte influência (comprovada) em suas deliberações e decisões. A respeito das controladas, uma empresa é controlada quando a controladora possui maior poder de voto nas deliberações sociais, poder de eleger a maioria dos administradores ou possui mais de 50% do capital da empresa controlada. Ressalta-se que os percentuais informados não são absolutos, já que o CPC trata a respeito da influência nas decisões, o que pode fazer com que uma empresa que possui apenas 5% da outra ser uma coligada, ou uma empresa que possui menos de 50% da outra ser uma controladora. BIBLIOGRAFIA FURASTÉ, Pedro Augusto; Normas técnicas para o trabalho Científico: Explicitação das Normas da ABNT. – 15. Ed. – Porto Alegre: s.n., 2010.

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IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2010.

DOS DEVERES DE PAGAMENTO E DECLARAÇÃO DOS TRIBUTOS E SUAS EXIGIBILIDADES CONFORME CTN

Regina Nogueira da Silva

Tânia Mara Chaves Daldegan Maria José Cintra

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Daniela Vargas Olivares Rodrigues Professora de Direito Tributário

ICEC – Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura UNIRONDON – Centro Universitário

Rosana da Silva Peixoto

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected]

RESUMO Este artigo tem a o motivo de informar as ocorrências das obrigações tributarias tanto em âmbito das pessoas Jurídicas quanto das pessoas Físicas onde dará seu surgimento quando na ocorrência de determinado fato gerador seja ele na aquisição de mercadorias, vendas, ganhos, doações entre outros, após a efetivação do mesmo vem em seguida às obrigações tributarias seja ela de pagar ou apenas informar e ainda podendo ser as duas simultâneas que temos com pessoa jurídica de direito público.

PALAVRAS-CHAVES: Obrigação principal. Obrigação acessória. Sujeito passivo e ativo. Código Tributário Nacional. Tributos. RESULTADO DA DISCUSSÃO De acordo com o exposto o tema tratado deixa de forma clara e sucinta as obrigações principais e acessórias, onde uma igualmente a outra são de caráter obrigatórios e de suma importância. A obrigação principal sempre será decorrida devido ao fato gerador de sua origem. Porem a obrigação acessória nem sempre se terá devido a uma principal na sua origem. Tendo desconformidade, na declaração, no recolhimento a pessoa jurídica de direito público poderá por meio de seu poder aplicar sanções contra o não comprimento das obrigações. E de responsabilidade do empresário fazer esses recolhimentos e declarações tendo em vista a grande burocratização, sendo assim de grande importância a relação direta com o setor contábil da organização.

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Com meios de informatização o governo vem criando métodos para o cruzamento de informações sendo assim ainda mais indispensável uma boa conduta referente à utilização dos meios, formas, datas, e prazos dos cumprimentos das obrigações. BIBLIOGRAFIA ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado, 4ª. ed. São Paulo: Método, 2010. Direito e Leis. Obrigação tributária. Disponível em:<http://www.direitoeleis.com.br/index.php?title=Obrigação=2162>. Acesso em: 25 de maio de 2014. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Editora Atlas, 1992. 4ª ed. p.43 e 44. CERA, Denise C. Mantovani. A obrigação tributária principal e a obrigação tributária acessória devem necessariamente estar previstas em lei?.Publicado em: 24∕02∕2012. Disponível em: <http://www.direitoeleis.com.br/Obriga%C3%A7%C3%A3o_tribut%C3%A1ria>. Acesso em: 18 maio 2014.

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O DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS

Marcelo Rodrigo da Silva Neves

Maria José Cintra Andersown Becher Paes de Barros

Renato Sanabria de Figueiredo Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Fernando Marques da Silva

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

RESUMO O presente artigo vem relatar que o uso do meio ambiente pelo homem dá-se com três funções básicas: como fornecedor de recurso, como fornecedor de bens e serviços, como assimilador de desejos e funciona cedendo recursos naturais como matérias e energia para a produção. Em curto espaço de tempo, essa noção revelou-se equivocada, porque ficou evidente que o contexto de atuação das empresas tornava-se a cada dia mais complexo e que o processo decisório sofreria restrições cada vez mais severas. Um dos componentes importantes dessa reviravolta nos modos de pensar e agir foram o crescimento da consciência ecológica, na sociedade, no governo e nas próprias empresas, que passaram a incorporar essa orientação em suas estratégias. A Gestão ambiental é um dos pilares de sustentabilidade, que auxilia as empresas em seus planejamentos ecológicos desenvolvendo um desencadeamento positivo em vista da imagem e custos da empresa. Seguindo neste objetivo é preciso de qualquer forma iniciar pelo ponto crítico e chave da questão, que se chama reeducação ambiental que integra não só as empresas como também a sociedade em geral, pois o indivíduo educado hoje será o indivíduo consciente de amanhã e a falta de incentivo nesta parte ainda é sensível, mas devemos acreditar que nunca será impossível. PALAVRA-CHAVE: Meio Ambiente, Gestão Ambiental, Sustentabilidade. RESULTADO DA DISCUSSÃO Neste trabalho observa-se a introdução de práticas ambientais em empresas está sendo direcionado na qualidade de vida no ambiente de trabalho através da melhoria da eficiência dos processos com isso havendo redução de custos e consumos como água, energia elétrica e matéria-prima, minimizando os tratamentos dos resíduos sólidos e efluentes. Em um sistema de gestão ambiental SGA, pode-se definir com procedimentos para poder gerir, controlar ou administrar uma organização de uma forma que se pode obter um melhor relacionamento com o meio ambiente, visando à eliminação ou minimização dos impactos ao meio ambiente, por meio de ações preventivas ou medidas mitigadoras e consistentemente controlar seus

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impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as operações e negócios. E a ISO 14000 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. Essa norma é desenvolvida com o único objetivo de criar um equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental, com toda a organização, com isso é possível que objetivo de preservar o meio ambiente seja atingido. A sociedade como um todo acaba por sofrer as consequências de um problema nascido de sua relação com o meio ambiente. Os grandes problemas que emergem da relação da sociedade com o meio ambiente são densos, complexos e altamente inter-relacionados e, portanto, para serem entendidos e compreendidos nas proximidades de sua totalidade, precisam ser observados numa ótica mais ampla. Não é a terra que é frágil, nós que somos frágeis. A natureza tem resistido a catástrofes muito piores do que as que produzimos e nada do que fazemos irá destruir a natureza, mas podemos facilmente nos destruir (James Lovelock, Ambientalista). BIBLIOGRAFIA AGUIAR, L. A. de. Ciências Ambientais: Análise e Avaliação Ambiental. Rio de Janeiro: Thex, 2008. ALMEIDA, J. R. (1992). Ciências Ambientais: Análise Ambiental. Rio de Janeiro: Thex, 2008. ANTONIUS, P.A.J. A exploração dos recursos naturais face à sustentabilidade e gestão ambiental: uma reflexão teórico-conceitual. Belém: NAEA, 1999.30P. BATESON, G. Natureza e espírito. Lisboa: Dom Quixote, 1987. BECKE, V. L. Auditorias ambientais: teoria e prática em evolução. Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, nº 112, p.30-40, maio 2003. CALLENBACH, E et al. Gerenciamento ecológico. Eco-Management – Guia do Instituto Elmwood de Auditoria Ecológica e Negócios Sustentáveis, São Paulo: Curtis, 1993. MACEDO, R. K. de, Gestão Ambiental: os instrumentos básicos para a gestão ambiental de territórios e de unidades produtivas. Rio de Janeiro: Abes: Aidis, 1994. BRASIL, Revista Ambiente. Gestão Ambiental nas Empresas, Disponível em https: //ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/Acesso 08 de Maio de 2014. BRUNS, Giovana Baggio de. Afinal, O que é Gestão Ambiental? Disponível em https://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/artigos/meio-ambiente/afinal-o-que-e-gestao-ambiental--1348.asp. Acesso 09 de Maio de 2014.

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IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICO DA COPA DO PANTANAL

Lazara Cássia Generoso de Moraes Luis Affonso Deliberador Mickosz

Luiz Enrique Camargo Andersown Becher Paes de Barros

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Ildo Lima de Souza Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre

ICE – Instituto Cuiabano de Educação RESUMO Este artigo possui como temática a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá e seus impactos socioeconômicos positivos e negativos que esta deixará para os moradores da baixada cuiabana, um dos legados já evidente é a Arena Pantanal, um estádio de futebol construído na cidade. O novo estádio construído de acordo com todas as exigências da FIFA sediará quatro partidas da Copa do Mundo, sua Capacidade de público está estimada em 42.968 pessoas, o investimento total da obra é de R$ 570 milhões de reais este que já foi entregue à FIFA, o impacto negativo das obras de infraestrutura que estão todas atrasadas, a construção do VLT em Cuiabá e Várzea Grande está em andamento e tem a previsão de entrega para Dezembro 2014. Serão aproximadamente 22,2 km de extensão, ligando a região do CPA ao Aeroporto e do Coxipó da ponte ao centro de Cuiabá. E que não ficará pronto para o evento da Copa dos quatro jogos que serão realizados em Cuiabá. A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT, deve ser o principal legado da Copa do Mundo em Cuiabá, pesquisa exploratória baseada no levantamento bibliográfico, e qualitativo buscou-se escrever e refletir sobre o legado socioeconômico que ficara com realização da copa do pantanal para cidade de Cuiabá. PALAVRAS-CHAVES: Copa do Pantanal, legado socioeconômicos, cidade. RESULTADO DA DISCUSÃO Percebe-se que falta pouco tempo para serem realizados Jogos Copa do Pantanal, conforme pesquisa acima mencionada tirada no site oficial organização, Fontes: Copa do Pantanal/Secom/Cuiabá 2014, muita coisa tem que ser feita, são muitas promessas, referente ao prazo de entrega e não cumpridas, mais a copa já têm dado resultados para os moradores da baixada cuiabana, podemos afirmar que os setores comerciais como os grandes beneficiados com a criação de novos empregos foram a construção civil, turismo, segurança e o comercio de uma forma em geral, as obras de mobilidade urbana irão resolver gargalos históricos do transito do município depois que as mesmas estiverem concluídas. Principalmente a implantação do

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Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT, deve ser o principal legado da Copa do Mundo em Cuiabá. O sistema, escolhido pelo governo do Estado, prevê a construção de 33 estações em duas linhas troncos: a maior será a que vai ligar o CPA ao Aeroporto. A outra linha sairá da Avenida Fernando Correa da Costa com destino à Praça Bispo Dom José, onde haverá integração entre as duas linhas troncos. Serão 22,2 quilômetros de trilhos. Outro legado já é realidade é a Arena Pantanal é um estádio de futebol construído na cidade de Cuiabá. O novo estádio construído de acordo com todas as exigências da FIFA, sediarão quatro partidas da Copa do Mundo, sua Capacidade de público está estimada em 42.968 pessoas. Entre as 22 cidades-sede da Copa do mundo, Cuiabá foi que a mais tirou proveito de ser um dos palcos do evento. O Governo do estado colocou em execução nada menos do que 56 obras, incluindo a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), construção da Arena Pantanal, reforma do e ampliação do aeroporto, 11 obras de artes como viadutos e trincheiras. O plano da mobilidade urbana ainda incluirá construção de várias outras obras, abertura de novas avenidas, alargamento, duplicação, que Vai mudar radicalmente a mobilidade urbana em Cuiabá tornando uma cidade moderna. BIBLIOGRAFIA ANDERSON, Benedict, Nação e Consciências Nacional. São Paulo, Ática, 1989. BOURDIEU, Pierre. Como se Pode ser Esportivo? Questões de Sociologia. Trad Jeni Vaitsman. Rio de Janeiro Marco zero, 1983. DAMO, Arlei Sander. O simbólico e o econômico no futebol de espetáculo: as estratégias da FIFA para tornar as Copas lucrativas a Partir de uma interpretação antropológica. In Razón Y Palabras: “Deporte, Cultura y Comunicación”, Nº 69, 2006, WWW.razonypalabra.org.mx. ELIAS, N. & DUNNING, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992. GASTALDO, Édison. Pátria, Chuteiras e Propaganda – o brasileiro na publicidade da Copa do Mundo. São Paulo: Anna Blume/São Leopoldo: Unisinos 2002. FIFA World Cup and its Urban Development Implications. Urban Forum, v, 19, p. 329-346, 2008. ROCHE, Maurice. Mega-events and modernity: olympics and exp in the growth of global culture. New York; Routledge, 2000. RUBIO, Katia(org). Megaeventos esportivos, legados e responsabilidade social. São Paulo: Casa do Psicólogo 2007.

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LINHAS DE CRÉDITO

Gabriel Rey Anderson Clayton Conceição Soares

Juliano Ciebre dos Santos Andersown Becher Paes de Barros

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Wilson Martins da Silva Acadêmico de Ciências Contábeis, 5° Semestre

ICE- Instituto Cuiabano de Educaçã[email protected]

RESUMO O artigo apresenta as características gerais das linhas de créditos especificando-se para o Fundo Constitucional do Centro- Oeste (FCO). A linha de crédito FCO tem como por finalidade atender as necessidades do micro e pequeno empresário, investir e modernizar seu negócio. Onde os empresários devem estar ligados a ramo de atividade produtivo, sendo empresarial ou rural. O FCO está somente atuando nos Estados da região do Centro- oeste. PALAVRAS-CHAVE: Linha de crédito, FCO e empresário. RESULTADO DA DISCUSSÃO

Neste artigo abordamos o título linhas de crédito focando se em fundo constitucional do Centro-Oeste (FCO) que é uma linha de crédito usada somente na região Centro- Oeste, em que somente empresário de atividades produtiva empresarial ou rural. Podem ser beneficiários da linha de credito FCO. E com isso conclui- se que todo conteúdo programado para o resultado final da pesquisa, foi concluído para uma melhor aprendizagem do tema exposto. BIBLIOGRAFIA BLATT, Adriano. Linha de crédito. São Paulo: Nobel,1999. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Nova Fronteira. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra,1978. SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Análise de Crédito. Concessão e gerência de empréstimos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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NOTA FISCAL ELETRÔNICA PARA CONSUMIDOR FINAL

Ana Flavia Derze Andréa Celice Ferreira Cathalat

Clarice Zunta Tânia Mara Chaves Daldegan

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Rayza Guimarães Acadêmica do curso de Ciências Contábeis

[email protected] RESUMO Este artigo trata do serviço de autorização de uso da Nota Fiscal Eletrônica (modelo 55), adaptado para atender as operações de venda presencial no varejo, pela utilização da Nota Fiscal de Venda ao Consumidor (modelo 65). Ao longo do documento será utilizada a sigla NFC-e para descrever esta situação, sendo a sigla NF-e utilizada para referenciar a Nota Fiscal Eletrônica utilizada nas demais situações. A NFC-e é um documento fiscal eletrônico criado para ser uma alternativa, a critério da unidade federada, aos atuais documentos fiscais utilizados para documentar operações comerciais no varejo, como cupom fiscal emitido por ECF e nota fiscal manual de venda ao consumidor. PALAVRAS-CHAVE: NFC-e, NF-e, Consumidor Final. RESULTADO DA DISCUSSÃO A Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e) vai ganhar o Brasil. Depois de passar por testes em projetos-piloto e em produção em alguns estados, a tecnologia será apresentada para todo o País na cerimônia nacional de lançamento, marcada para o dia 19 de novembro, em Porto Alegre (RS). Além da presença de autoridades da Receita Federal, secretários de Fazenda de diversas unidades da Federação, administradores tributários e representantes de entidades e associações do varejo, o evento contará também com a participação das empresas que participaram da etapa inicial. Elas demonstrarão, junto com seus provedores, as soluções de NFC-e adotadas. O objetivo do evento é mostrar a importância do documento eletrônico e estimular sua adoção em todo Brasil. Outra inovação é a utilização do QR Code. Graças à tecnologia, a nota não precisa ser armazenada em papel. Basta fazer a leitura do código via smartphone ou tablet para ter as informações armazenadas. O cliente também poderá optar por receber tudo via e-mail. Além dos benefícios para o consumidor, como a consulta em tempo real de suas notas fiscais, sem a necessidade de acumular papel, a tecnologia também traz vantagens para o fisco, com aumento da arrecadação, e para as empresas, com a redução de custos com automação. O estado do Amazonas,

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primeiro a implantar a novidade, começou com a participação de cinco empresas na fase de testes. Hoje, mais de 70 emitem o documento eletrônico, mesmo com a adesão voluntária, o que mostra o interesse das empresas em migrar para o novo sistema, considerado mais econômico, moderno e ágil. A estimativa da Secretaria da Fazenda do Amazonas é que o emprego da ferramenta seja responsável por 5% de aumento na arrecadação do estado em 2013. BIBLIOGRAFIA ASSESPRO – ES (Newton Oller de Mello, Líder Nacional Projeto NFC-e - SEFAZ SP). Nota fiscal para consumidor final-NFC-E. Disponível em: http://www.mrsistemas.com/index.php/novidades/102-nota-fiscal-eletronica-para-consumidor-final-nfc-e RUARO, Marli Vitoria. O que é NFC-E?. Disponível em: http://rtupinamba.blogspot.com.br /2013/07/o-que-e-nfc-e.html.

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PLANEJAMENTO DA AUDITORIA

Ana Flavia Derze

Anderson Clayton Conceição Soares Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Eliberto Francisco da Cruz Auditor Geral do SUS

Marli Dresch

Acadêmica de Ciências Contábeis ICE-Instituto Cuiabano de Educação

RESUMO O auditor deve documentar as questões consideradas importantes visando fundamentar seu parecer, para comprovar que foi executado de acordo com as normas de auditoria, dentro dos prazos e demais compromissos assumidos com a entidade. O programa de auditoria é um plano a ser executado em campo, planejado e elaborado, considerando o objetivo e as características da empresa, nele será definido o objetivo do exame na área específica, na extensão e profundidade, os pontos de controle a serem revisados, os procedimentos a serem adotados, estimativa de tempo, gastos e equipe de trabalho. PALAVRA-CHAVE: Auditor; planejamento; objetivo RESULTADO DA DISCUSSÃO Através dos estudos realizados, verificou-se a importância de um planejamento de auditoria contábil, para garantir a segurança da informação dentro da empresa, considerando cada vez mais a importância dos sistemas de informação, torna-se imprescindível que as empresas possuam uma auditoria que busque verificar e atestar a confiabilidade dos dados apresentados em seus relatórios contábeis. BIBLIOGRAFIA CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: teoria e prática. 5. Ed. São Paulo, 2008. ANDREUCCI, Bruno Pedro. Auditoria das Vendas a Prestação. Revista Paulista de Contabilidade, v. 317, p. 36-9, nov., 1950. ANDREZO, A.F. e LIMA, I. S. Mercado Financeiro - aspectos históricos e conceituais, FIPECAFI/USP. São Paulo: Pioneira, 1999.

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ANTUNES, Jerônimo. Contribuição ao Estudo da Avaliação de Risco e Controles Internos na Auditoria de Demonstrações Contábeis no Brasil. 1998. Dissertação. (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. BUENO, Luiz de Freitas, Coletânea de Legislação do Interesse das Faculdades de Ciências Econômicas. São Paulo: Tomo II, Legislação Federal, 1964. CAMPÍGLIA, Américo Oswaldo. Funções da Auditoria Interna, Revista Paulista de Contabilidade, v. 378, p. 4-11, nov/dez, 1957.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Lazara Cássia Generoso de Moraes

Luis Affonso Deliberador Mickosz Luiz Enrique Camargo

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Luciana Alda da Silva

Acadêmica de Ciências Contábeis,5o Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected]

RESUMO

Na última parte do século XX o mercado alterou-se. Os clientes tornaram-se mais sofisticados e menos sensíveis às variáveis clássicas do marketing-mix como resultado da globalização, da maior possibilidade de escolha de fornecedores, de novas fontes de competição e do uso crescente de tecnologias de informação e comunicação. Diante a variabilidade de métodos para a orientação, planejamento e execução de estratégias de marketing e vendas, percebemos que a eficiência na utilização dessa estratégia depende diretamente da utilização de ferramentas como o Marketing de Relacionamento. Enfocam-se aqui itens do negócio como a identificação e as estratégias de promoção a marca, controle de qualidade e serviços, a logística do mercado, as relações públicas, a administração de vendas e o marketing direto.

PALAVRAS-CHAVE: Marketing, planejamento e abordagem. RESULTADO DA DISCUSSÃO Enfocando todo o material de marketing e de inserção ao mercado, temos a grande dimensão administrativa de uma PME. O marketing é tão importante quanto qualquer setor. O foco deve ser no bem estar do cliente e de despertar a procura para o produto. O embasamento comercial engloba setores que sempre condizem a relação cliente-empresa, e essa relação deve ser velada e preservada. A fidelização de clientes deve ser meta da empresa. Os lucros e gastos, sempre tem de ser checados e frequentemente melhorados para bem estar de ambos, empresa-cliente. As PME’s têm crescido em média 3 a 4% ao ano, e com os grandes eventos chegando ao Brasil, surge várias vertentes de empreendedorismo e renda. Contudo, o marketing nas pequenas e médias empresas é essencial para a boa venda e bom relacionamento, sendo feitas pesquisas de campo e de satisfação para observar os pontos de melhoria e sucesso. BIBLIOGRAFIA

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ALMEIDA, M. I. R. (2001). Manual do Planejamento Estratégico. São Paulo, Atlas. ALMEIDA, M. I. R. (1994). Desenvolvimento de um modelo de planejamento estratégico para grupos de pequenas empresas. Tese (Doutorado). São Paulo, FEA-USP. CORRÊA, H. L.; PROCHNO, P. J. L. C. (1998). Desenvolvimento de uma estratégia de manufatura em um ambiente turbulento. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n.1, p. 64-79, jan./mar.

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: QUAL REGIME DE TRIBUTAÇÃO OPTAR NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

NAS MICROEMPRESAS

Flávia Chocair Antônio Valério

Juliano Ciebre dos Santos Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências

Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Daniela Vargas Olivares Rodrigues

Professora de Direito Tributário UNIRONDON – Centro Universitário

Aline Cristina Taques de França

Acadêmico (a) de Ciências Contábeis, 5o Semestre. ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO O objetivo principal que levou ao desenvolvimento deste tema é indicar o regime tributário que se encaixa melhor à empresa de pequeno porte e as microempresas, que são muito importantes para o país, pois, oferecem muitos empregos de forma direta e indiretamente. O estudo foi baseado em cima de pesquisas bibliográficas e pesquisas na internet. Foi feita uma comparação de regimes tributários como Lucro Real, Lucro Presumido e o Simples Nacional. PALAVRAS-CHAVE: Planejamento Tributário. Empresas de Pequeno Porte. Microempresas. Regime Tributário. RESULTADO DA DISCUSSÃO Nas empresas de hoje em dia, não importando se é uma empresa de grande porte, microempresa ou empresas de médio porte a questão de redução de custo é sempre benvinda. Sendo assim vale investir em consultores ou até mesmo em um departamento apenas para cuidar da parte tributaria da empresa, uma organização enquadrada em um regime tributário correto para seu tipo de atividade pode reduzir muito o custo. Além de auxiliar os admiradores em tomadas de decisões. O importante é planejar, entender, conhecer e aplicar a melhor forma de tributação para cada empresa que deve ser estudada individualmente. Em geral as empresas de pequeno porte e microempresa é mais vantajosa que se encaixem no Simples Nacional exceto as prestadoras de serviço, para elas o mais vantajoso seria o lucro presumido, mas, é logico que é necessário um estudo na empresa primeiramente. BIBLIOGRAFIA

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DOMINGUES, José Luiz Nunes. Planejamento Tributário: economia legal de recursos para as empresas. Belém: Alves Gráfica e Editora, 2000.p. 112 LATORRACA, Nilton. Direito tributário: impostos de renda das empresas. 15. Ed. São Paulo, Atlas, 2000 p. 58. MALKOWSKI, A. Planejamento tributário e a questão da elisão fiscal. São Paulo: Editora de Direito, 2000. SILVA, J. Miguel; RODRIGUES, Agostinho Inácio. LALUR – Guia Prático de Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real 2006. 4. Ed. São Paulo, Cenofisco,2006 p. 01.] FABRETTI, Láudio Camargo. Código Tributário Nacional comentado. Editora atual. São Paulo: Atlas, 2005. BORBA, C. Revisão de direito tributário: planejamento fiscal. Vitória: Apostila, 2001. OLIVEIRA, G. P. de. Contabilidade Tributária. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009

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RECURSOS HUMANOS E DEPARTAMENTO PESSOAL

Regina Nogueira da Silva Eliane de Gois

Evandro Xavier Braga Sebastiana Lopes da Fonseca

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Manoel Batista Silveira Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º Semestre

ICE - Instituto Cuiabano de Educação RESUMO O departamento de recursos humanos tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas de uma empresa, e vem a ser parte integrante do planejamento estratégico, devendo contribuir no processo para alcance dos seus objetivos, atualmente, uma das contratações mais difíceis a ser feita é a do profissional deste setor, pois não basta saber e querer se relacionar bem com as pessoas, é preciso também que esse colaborador tenha visão de negócio e que é essencial na construção de uma empresa. O departamento de pessoal é o setor responsável pelos funcionários da empresa, desde sua admissão até sua demissão, cuidando de todo processo de desligamento e quitação de trabalho do funcionário junto a empresa e órgãos oficiais do trabalho. PALAVRA-CHAVE: Empresa; Seleção; Funcionário RESULTADO DA DISCUSSÃO O Departamento Recursos Humanos tem a função de cuidar das pessoas como sendo o maior bem da empresa e não apenas uma fonte de recursos, e a responsabilidade do departamento é de profissionais da área de administração e psicologia, já o Departamento de Pessoal é responsável por cuidar de toda a parte burocrática, como admissões, demissões, calculo e fechamento de filha de pagamento, e o responsável é o contador profissional com conhecimento na área trabalhista e previdência social. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Administração de Pessoal. 3. Ed. São Paulo: Mackon Books, 2000 GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2006.

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MALVEZZI, Sigmar. Do Taylorismo ao Comportamentalismo: 90 anos de desenvolvimento de recursos humanos. In: BOOG, G. Manual de treinamento e desenvolvimento. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 1999. P. 15-33. MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São Paulo. Atlas, 2000. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.

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RPS – RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS

Edivaldo Rocha dos Santos Antônio Valério

Evandro Xavier Braga Neiva Propodoski

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Eslei Oliveira do Espirito Santo

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre. ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO Esta pesquisa vem falar de uma forma de serviço prestado pelas empresas emitentes da Nota Fiscal Eletrônica. Serviço este que auxilia as empresas, nos momentos em que a internet fica on-line, o sistema cai, por falhas nas operações de serviço. Este documento pode ser através de um bloco, numerado a partir da última nota fiscal lançada, documento liberado pela Prefeitura, onde na data seguinte e enviado para o Fisco Municipal quando não e enviado automaticamente. PALAVRAS-CHAVE: RPS. Nota Fiscal. Atendimento as Cliente. RESULTADO DA DISCUSSÃO Neste trabalho verificou-se que direitos do consumidor, está em todos os ambientes que ele frequenta, somente reivindicando seus direitos e aguardando o processo de execução da nota fiscal. Os dados colhidos são encaminhados para um arquivamento no banco de dados da Prefeitura, e não sendo utilizados pelos prestadores de serviços. O documento RPS veio para somar com a Prefeitura, pois a emissão de Nota Fiscal muitas vezes está fora do ar, ou lento no site da Prefeitura, sendo assim, cedendo a RPS, o cliente tem a garantia que sua nota Fiscal será encaminhada. Para os locais com grande fluxo e com custo de serviço menor e importante, pois dá ao direito, do recebimento no dia seguinte, pois todas as empresas tiveram que criar um sistema vinculado no sistema da Nota Fiscal junto a Prefeitura. Assim através da Prefeitura a Nota e enviada. BIBLIOGRAFIA RPS Recibo Provisório de Serviços. Disponível em: http://www.nf-eletronica.com.br/info_contrib/como_rps.asp. Acesso em: 25 mai. 2014. CNAE- Classificação Nacional de Atividades Econômicas – Subclasses http://subcomissaocnae.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1 Acesso em: 25 mai. 2014

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PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia científica: abordagem teórico-prática. 10 ed. ver. atual. Campinas, SP: Papirus, 2004.

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TREINAMENTO EMPRESARIAL: UMA ANÁLISE CONCEITUAL

Edivaldo Rocha dos Santos Eliane de Gois

Evandro Xavier Braga Neiva Propodoski

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Célia Regina Leite de Souza

Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected] RESUMO Este documento apresenta o modelo de formatação a ser utilizado nos artigos submetidos às Atividades Interdisciplinares do 5º Semestre do Curso de Ciências Contábeis. PALAVRAS-CHAVE: Treinamento. Comportamento. Resultado. RESULDADO DA DISCUSSÃO Conclui-se que o treinamento é fundamental para todos os tipos de organizações, independentemente de suas atividades e setor. No entanto, devemos nos concentrar em desenvolver todas as etapas do programa de treinamento, desde o levantamento das necessidades até a avaliação dos resultados do treinamento, pois somente assim, conseguiremos oferecer um treinamento que se encaixe nas necessidades da empresa e que acarrete os resultados esperados. Esse aprendizado pode envolver a transmissão de informações, o desenvolvimento de habilidades, o desenvolvimento e modificações de atitudes, ou o desenvolvimento de conceitos. Em resumo, o treinamento representa o esforço que as organizações fazem para estimular o aprendizado dos funcionários. BIBLIOGRAFIA ABBAD, Gardênia da Silva et al. Planejamento instrucional em TD&E. In: BORGES-ANDRADE, Jairo E. et al. Treinamento, desenvolvimento e educação nas organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2006. p.289-321. BASTOS, Octávio. Diagnostico e avaliação em T&D: processo de T&D. In: BOOG, Gustavo. Manual de treinamento e desenvolvimento. 2. Ed. São Paulo: Makron Books, 1994. p. 137-162.

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BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de recursos humanos. São Paulo: Thomson, 2003. Carvalho, Luiz Carlos Ferreira de. T&D estratégicos. IN: BOOG, Gustavo G. (coord.) Manual de treinamento e desenvolvimento. 3ed. São Paulo: Makron Books, 1999. P.125-144. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. GRACEFFI, Vicente. Planejamento e execução de T&D. In: BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena (Coord.) Manual do treinamento e desenvolvimento: processos e operações. São Paulo: Person, 2006, p.24-39.

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POLÍTICA MONETÁRIA: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Cristiano Barbosa Edelmira Rodrigues da Costa

Andersown Becher Paes de Barros Ricardo Julio Laub

Professores dos Cursos de Formação Específica, Administração e Ciências Contábeis

ICE – Instituto Cuiabano de Educação

Jaqueline Alessandra de Arruda Acadêmico de Ciências Contábeis, 5o Semestre

ICE – Instituto Cuiabano de Educação [email protected]

RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar um resumo simplificado do Sistema Financeiro Nacional e sua Política Monetária no que tange o Banco Central, visando o conjunto de instituições, órgãos e afins que controlam, fiscalizam e fazem as medidas que dizem respeito à circulação da moeda e do crédito dentro do país. Da finalidade e função do Banco Central aplicada a autoridade que supervisionam todas as outras, do banco emissor de dinheiro e executor da política monetária, entre outras diretrizes de política e sistemática geral. PALAVRAS-CHAVE: Sistema Financeiro Nacional. Política Monetária. Banco Central. RESULTADO DA DISCUSSÃO Por fim conclui-se que o Banco Central junto ao Sistema Financeiro Nacional só é independente se não depender de pressões políticas, ele não tem a função de financiar o déficit público. A principal atribuição de um Banco Central independente é manter a estabilidade do nível geral dos preços e o funcionamento do sistema monetário nacional, numa segunda medida, garantir o crescimento econômico evitando uma forte recessão econômica. O Banco Central deve ter uma atitude de adaptar em face de um enfraquecimento da demanda, por assim ser, os bancos do Brasil têm sistema de segurança de primeiro escalão. BIBLIOGRAFIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Kerdna Prod. Ed. LTDA. Disponível em: <http://sistema-financeiro-nacional.info/>. Acesso em: 11 mai. 2014. BACEN, Banco Central do Brasil. Disponível em: <www.bc.gov.br>. Acesso em: 11 mai. 2014. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, Economia net. Disponível em: <http://economiabr.net/economia/7_sfn.html>. Acesso em: 11mai. 2014.

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BACEN SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL, Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central_do_Brasil>e<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Financeiro_do_Brasil>. Acesso em: 11 mai.2014. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988. BRASIL. Constituição – lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Criação do Banco Central do Brasil.

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IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PREVENÇÃO DE PERDAS NUMA REDE VAREJISTA: ESTUDO DE CASO NO GRUPO CITY

LAR

Osvaldo A. O. Sobrinho

Professor do Curso de Ciências Contábeis do ICE e consultor em Prevenção de Perdas.

[email protected]

Ana Deyse Campos de França Formada em Administração pela Universidade do Norte do Paraná e

especialista em Prevenção de Perdas. [email protected]

RESUMO As empresas de modo geral, vivem em constante competividade e que podem ser algo visto pelo empreendedor, como uma desvantagem desleal do mercado, ou oportunidades de crescimento. No mundo corporativo e/ou varejista, as empresas estão em constantes mudanças. Para o administrador visionário que quer a cada dia crescer e se instalar de forma a competir cada vez mais no mercado, enxerga as “desvantagens” como escadas, procura conhecer a sua empresa, identificar os gargalos e criar soluções. Com isso, busca então encontrar os “furos no barco” de modo geral, controlando melhor as suas operações. Para o empreendedor, que possui uma cultura mais enraizada a novas ideias, novas mudanças que são futuramente ações que movem a empresa, estes acabam não conseguindo suportar, porque na maioria das vezes, não conhecem e não controlam a fundo os seus processos, ou não possui uma estratégia centralizada na boa gestão de problemas rotineiros. O projeto de prevenção de perdas vem justamente cobrir esta lacuna na gestão das empresas. PALAVRAS CHAVES: Gestão, prevenção de perdas, lucratividade RESULTADO DA DISCUSSÃO

Para que uma empresa aplique as ideias aqui implementadas ou que ela siga a tendência de prevenção não é necessário que ela tenha um Departamento de Prevenção de Perdas (DPP), para que as ações “preventivas” funcionem corretamente e alcance o objetivo proposto no escopo de um projeto de prevenção de perdas, a minimização das perdas e maximização dos lucros. O único e maior desafio da implementação de um Programa de Prevenção de Perdas está infelizmente ligada às pessoas e o modo que a empresa vê e pratica a sua cultura organizacional, qual é o clima pautável desta organização para que todos se sintam parte de um negócio que faz parte do ar que a empresa respira. Não há uma tática padrão para a utilização e implementação do PPP, depende de cada organização, e do dia-a-dia de casa empresa. A metodologia do Programa praticamente são as mesmas, quem decide o que será utilizado é a

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cabeça de cada administrador. Existem fontes atualizadas que levam um entendimento maior das ações de prevenção, cada dia as divulgações desta ferramenta são mais polarizadas pelas organizações que as tem, pois sabe os benefícios que elas trás. Não será estranho daqui mais alguns anos, a Prevenção fazer parte dos temas de cursos de faculdade, ou fazer parte das diretrizes da empresa, como parte primordial para o negócio. BIBLIOGRAFIA B&A BRASILIANO E ASSOCIADOS, Gestão de Riscos: A estrutura de Controles Internos, Brasiliano e Associados Online. SP. Ed. 55, Maio. 2010. BLOG, Da automatizando. Você já ouviu falar em Prevenção de Perdas? Disponível em: < http://blog.automatizando.com.br/2011/04/voce-ja-ouviu-falar-em-prevencao-de.html> Acesso em: 14 nov. 2011. FRANÇA, Ana Deyse Campos de França. Implantação de um projeto piloto do Programa de Prevenção de Perdas numa rede varejista: Uma metodologia de implantação no grupo City Lar. 2011. 116. Trabalho de Conclusão de Curso (Administração Bacharelado) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Várzea Grande, 2011. LEOTE, Cecilia. Mitos e Verdades sobre a Prevenção de Perdas. 2010 Apresentado para os eventos do Supermercado Moderno em 2010. Disponível em: < http://www.sm.com.br/publique/media/Eventos_EL_SP-Cecilia.pdf> Acesso em: 14 nov. 2011. PROVAR-FIA, Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração, instituição conveniada com a FEA/USP, Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro. Agosto 2010. REVISTA ELETRONICA 32º, Gestão de Riscos: na empresa e no varejo, Ed. 32, Brasiliano e Associados Online. SP. Setembro – Outubro. 2007. SANTOS, Carlos Eduardo. Manual de Planejamento: prevenção de perdas e gestão de riscos. 1º Edição. São Paulo: Editora Sicurezza, 2007. SOBRINHO, Osvaldo Américo de Oliveira. Manual de Prevenção de Perdas. Departamento de Prevenção de Perdas do Grupo City Lar. 2º Edição. Manuais internos da organização. Cuiabá. Junho 2006. SOBRINHO, Osvaldo Américo de Oliveira. Manual de Depósito de Loja. Manual Interno as operações da empresa, 2008. SOBRINHO, Osvaldo. Caderno de Resultados Semestrais. Departamento de Prevenção de Perdas do Grupo City Lar. Cadernos de resultados internos da organização. Cuiabá. 2005, 2006.

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SOBRINHO, Osvaldo Américo de Oliveira. Programa de Prevenção de Perdas: Sua empresa possui um projeto Diretor para Prevenir as Perdas? Disponível em: < http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2008/12/22/outros/423f5587698ce36bdc81e7b3ac30a5cd.pdf> Acesso em: 14 nov. 2011. VIEIRA, José Geraldo Vidal. Avaliação do Estado de colaboração Logística entre indústria de bens de consumo e Redes de Varejo Supermercadistas. 2006. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Universidade de São Paulo, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção. Disponível em http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=20&Itemid=96&lang=pt-br&cx=011662445380875560067%3Acack5lsxley&cof=FORID%3A11&hl=pt-br&q=perdas+no+varejo&siteurl=www.teses.usp.br%252Findex.php%253Foption%253Dcom_jumi%2526fileid%253D20%2526Itemid%253D96%2526lang%253Dpt-br Acesso em 14 nov. 2011.

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O PAPEL DA CONTABILIDADE NA PROFISSIONALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS ENTIDADES FAMILIARES RURAIS

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho

Professor do Curso de Ciências Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected]

Lara Fernanda de Almeida Souza Egressa do Curso de Ciências Contábeis – Turma 2012/1

ICE - Instituto Cuiabano de Educação. [email protected]

RESUMO A contabilidade rural pode desempenhar um importante papel como ferramenta para desenvolvimento e profissionalização das entidades rurais familiares. É um instrumento gerencial, que por meio de informação permite o planejamento, o controle e a tomada de decisão, transformando as propriedades rurais em empresas com capacidade para acompanhar a evolução do setor, principalmente no que tange aos objetivos a atribuições da administração financeira, controle de custos, diversificação de culturas e a comparação de resultados.

PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento, Contabilidade, agricultura e agribusines RESULTADO DA DISCUSSÃO

O desenvolvimento da contabilidade rural é fundamental para a evolução e profissionalização das entidades familiares rurais. A contabilidade rural é uma importante ferramenta gerencial para o pequeno, médio e grande empresário rural, que permite por meio da informação contábil, o planejamento e o controle orçamentário para tomada de decisões, além de contribuir para o controle dos custos e comparação de resultados, transformando as propriedades rurais em empresas com capacidade para acompanhar a evolução do setor principalmente no que se refere aos objetivos e atribuições da administração financeira. A contabilidade deve estar inserida nas empresas rurais não somente para contabilizar lucros e perdas, mas sim, como uma gestão muito mais ampla dos acontecimentos do dia a dia de mercado influenciando diretamente na economia, apresentando para o administrador rural, dados e informações úteis para a ampliação do seu patrimônio, visando sempre o lucro. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 5. ed São Paulo: Saraiva, 2008. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Rural: Uma abordagem decisorial. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE: NBC-T-10. Dos aspectos contábeis específicos em entidades diversas. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1014.htm> Acessado em: 13 maio, 2008. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE: Portaria CFC 10/14, 2001. Disponível em: http://cfc.org.br > Acessado em 14 de maior de 2012. MARKONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. MARION, José Carlos. Contabilidade Rural. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2005. MARION, José Carlos. Contabilidade Rural - Contabilidade Agrícola, Contabilidade da Pecuária, Imposto de Renda, Pessoa Jurídica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2005. NEPOMUCENO, Fernando. Contabilidade Rural e seus custos de produção. São Paulo: IOB - Thomson, 2004. VALLE, Francisco. – Manual da contabilidad agrária: a produção agrária, a administração da empresa agrária, a contabilidade agrária. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1987.

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PRINCÍPIOS ÉTICOS VOLTADOS PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO CONTADOR: UMA ANÁLISE TEÓRICA

Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho

Professor do Curso de Ciências Contábeis ICE – Instituto Cuiabano de Educação

[email protected]

Riccássia Maciel Egressa do Curso de Ciências Contábeis – Turma 2012/1

ICE - Instituto Cuiabano de Educação. [email protected]

RESUMO De forma simplificada, pode-se definir o termo “ética” como sendo um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mal, certo ou errado. Pode-se dizer, também, que ética e “filosofia da moral” são sinônimos. O que parece ser uma definição simples e de fácil aplicação é, na realidade, um conceito complexo, pois engloba juízos de valores, não tão fáceis de ser aplicados. O uso popular do termo ética tem diferentes significados. Um deles, sempre mencionado, é que ética diz respeito aos princípios de conduta que norteiam um individuo ou um grupo de indivíduos. Os filósofos referem-se à ética para denotar o estudo teórico dos padrões de julgamentos morais, inerentes as decisões de cunho moral, tal como os físicos usam o termo físico para aludir a investigação das interações entre os campos de força e os meios materiais. PALAVRAS-CHAVE: Ética, Contabilidade, Exercício Profissional, Contador. RESULTADO DA DISCUSSÃO

Ética é um dos assuntos que mais tem sido debatido e chamado a atenção, quando se fala em negócios, política, em relacionamentos humanos, trata-se do posicionamento ético ou moral das pessoas. Trata-se de um tema que envolve muita reflexão e debate. Este trabalho objetivou demonstrar a necessidade dos seres humanos agirem de acordo com uma consciência moral em valores de justiça, moral demonstrando a função social da profissão, harmonizada com a moral e o dever de conhecer a tarefa, a profissão, e a manutenção da educação continuada. A responsabilidade que decorre da utilidade dos benefícios da tarefa, que buscam ampliar a qualidade e satisfação do cliente, revelando que o zelo e a eficiência são importantíssimos no exercício da profissão, harmonizado com a honestidade e sigilo. Não se trata de analisar uma utopia, uma fantasia ideal de sociedade que se baseia em indivíduos, atitudes, e princípios corretos, pois todos temos a perfeita consciência da ilimitada capacidade de o homem se aperfeiçoar. Ética hoje é valor agregado, cobrança de mercado, exigência de qualidade, garantia de produto e serviço, sobrevivência e possibilidade de futuro, já não é mais algo gasoso e virtual, e sim objeto de cotidiana análise crítica, por olhos e mentes cada vez mais exigentes e numerosos de um planeta superpopuloso e

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com problemas cruciais, que não tem tempo ou paciência para seu equacionamento e sua solução. O compromisso ético é a condição fundamental para que a nossa profissão adquira credibilidade social, pois caso a sociedade não perceba a disposição dos profissionais em proteger os valores éticos, certamente passara a não acreditar na profissão.

BIBLIOGRAFIA

CAFRUNI, André Fernando. A Responsabilidade do profissional contabilista. In: http://www.classecontabil.com.br/servlet_art.php?id=804&query=ética%20 profissional. Acessado em: 24/03/2009. AQUINO, Carlos Pessoa de. Ética. In http:// www.advogado.adv.br/artigos/2001/cpessoa/etica.htm. Acessado em: 23/03/2009 CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Editora Ática, São Paulo-SP, 2002. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2006. Resolução CFC Nº803/1996. Código de Ética do Profissional Contabilista. SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2005

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A prevenção da aprendizagem em decorrência da deficiência auditiva.

Laudaete Francisca de Oliveira.

Wilce de Fátima Calazans Birck.

A deficiência auditiva, muito comumente conhecida como “surdez”. Pode ser perda

parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um

problema auditivo.

Surdo é todo indivíduo cuja audição não é funcional no cotidiano. considerado

parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é

funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva é uma das deficiências

contempladas e integradas nas necessidades.

Em consequência desta deficiência temos diversas limitações ao ser humano,

principalmente na aprendizagem escolar. Além de outras dificuldades físicas e

psíquicas das dificuldades da surdez. Sendo assim tem promovido uma atenção

especial nas pesquisas na busca de uma vida melhor àquele que tanto necessita.

A dependência auditiva é consequência de vários fatores e pode ser caracterizada em

diversos tipos: deficiência auditiva condutiva, deficiência auditiva sensório-neural,

deficiência auditiva mista, deficiência auditiva central, disfunção auditiva central -

surdez central- deficiência auditiva.

Desde o nascimento da criança e se desenvolvendo através das experiências de

estímulos sonoros ambientais, é necessário que o funcionamento do sistema auditivo,

desde sua parte periférica (orelha externa, média e interna) até sua parte central (via

auditiva central),seja perfeito,para que todo o desenvolvimento da capacidade auditiva

ocorra dentro dos parâmetros de normalidade.

Este artigo se justifica pelo necessário aperfeiçoamento do conhecimento adquirido

através do estudo do caso. Sabemos que a educação é fundamental à cidadania para

que haja maior conscientização da sociedade a fim de que ela assuma as

responsabilidades sociais e políticas que a ela compete.

Assim, inicialmente repensemos um pouco a prática inclusiva na educação escolar a

partir do tema pesquisado.

O estudo nos mostrou que mesmo com as leis que amparam a educação inclusiva,

percebe-se que atendimento especial de qualidade para as crianças com

necessidades educativas especiais, ainda é um grande desafio, uma vez que requer

do educador e de toda a instituição maior conhecimento e entendimento do seu

processo de desenvolvimento.

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Com a finalidade de trabalhar o desenvolvimento integral de todas as crianças, a

escola tem a necessidade de promover o pleno crescimento destas nos aspectos

linguístico, físico, psicológico, social, intelectual e cultural.

A declaração da Salamanca na Espanha, entre 7 e 10 de Junho de 1994, foi

elaborada em decorrência da Conferência Mundial sobre Necessidades

Educacionais Especiais, reuniu delegados de 92 países e 25 organizações

internacionais, cujo objetivo foi orientar organizações e governos para que

todas as crianças sejam acolhidas nas diversas práticas educativas,

independentemente de suas condições físicas, emocionais, intelectuais, sociais

ou quaisquer outras. Desta forma, a Declaração da Salamanca tem a

perspectiva de um mundo inclusivo, onde todos tenham direito à participação

na sociedade em busca do mais alto nível de democracia.

Deste modo, a audição e a fala são extremamente importantes e contribuem,

decisivamente, para a aceitação social do indivíduo, ou seja, para que o mesmo

usufrua de um sentimento de segurança pessoal, auxiliando-o, de maneira

preponderante na aprendizagem. Consequentemente, a perda da audição, além de

fazer com que os sons da vida permaneçam desconhecidos para o indivíduo, impede-

o de dominar a língua falada pelos seus pais, seus irmãos e pelos seus compatriotas.

Assim, é principalmente através da audição que o indivíduo adquire a linguagem, a

característica mais marcante ao ser humano. Não ter acesso à linguagem significa não

conseguir desenvolver em toda a sua plenitude uma capacidade linguística e significa

também perder o direito de se tornar pessoa, em toda a abrangência da palavra. Nas

pessoas surdas, o estabelecimento de um sistema linguístico deverá partir do

processamento das informações visuais-verbais, pois só desta forma, elas poderão

acessar a simbolização e os conceitos.

O Brasil fez opção pela construção de um sistema educacional inclusivo ao concordar

com a Declaração Mundial de Educação para Todos e ao mostrar consonância com os

postulados produzidos em Salamanca (Espanha).

A Declaração de Salamanca (Brasil, 1994a), em seus pressupostos, afirma que a

tendência da política social durante as duas últimas décadas foi de fomentar a

integração e a participação e de lutar contra a exclusão. A integração e a participação

fazem parte essencial da dignidade humana e do gozo e exercício dos direitos

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humanos. No campo da educação, esta situação se reflete no desenvolvimento de

estratégias que possibilitem uma autêntica igualdade de oportunidades.

A experiência de muitos países demonstra que a integração de crianças e jovens com

necessidades educativas especiais é alcançada de forma mais eficaz em escolas

integradoras para todas as crianças de uma comunidade. É nesse ambiente que

crianças com necessidades educativas especiais podem progredir no terreno

educativo e no da integração social. As escolas integradoras constituem um meio

favorável à construção da igualdade de oportunidades e da completa participação;

mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não somente dos professores e do

pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários.

As necessidades educativas especiais incorporam os princípios já comprovados de

uma pedagogia equilibrada que beneficia todas as crianças. Parte do princípio de que

todas as diferenças humanas são normais e de que a aprendizagem deve, portanto,

ajustar-se às necessidades de cada criança, ao invés de cada criança se adaptar aos

supostos princípios quanto ao ritmo e a natureza do processo educativo. Uma

pedagogia centralizada na criança é positiva para todos os alunos e,

consequentemente, para toda a sociedade.

As políticas educativas deverão levar em conta as diferenças individuais e as diversas

situações. Deve ser levada em consideração, por exemplo, a importância da língua

dos sinais, libras, como meio de comunicação para os surdos. E deve ser assegurado

a todos os surdos acessos ao ensino da língua de sinais de seu país.

Com base nesses dispositivos políticos-filosóficos e nos dispositivos da legislação

brasileira, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução Nº 02/2001 que

institui as Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica. Essas

Diretrizes incluem os alunos surdos no grupo daqueles com dificuldades de

comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, e que demanda a

utilização de linguagens e códigos aplicáveis.

Dentro do processo da aprendizagem, a importância psicossocial de uma perda

auditiva deve ser considerada por pais, educadores e toda a sociedade e, para isto, a

realização de levantamento de dados que possam avaliar não só a incidência das

incapacidades auditivas, como também, sua incidência em crianças que estão na fase

importante da aprendizagem.

Existem muitas leis voltadas para os portadores de deficiência no Brasil indicando a

necessidade de diferenciação em relação aos demais cidadãos. No entanto, as leis

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são implantadas de modo lento e parcial, sendo às vezes até ignoradas pela maior

parte da população.

Sendo assim, as crianças portadoras da deficiência auditiva acabam caindo nas

estatísticas daqueles que sofrem dificuldade de aprendizagem e que poderiam ser

evitados se o sistema educacional respeitasse e colocasse em prática as conquistas

sociais nas unidades escolares.

Dificuldade de aprendizagem é um termo que começou a ser usado na década de 60 e

até hoje na maioria das vezes é confundido por pais e professores como uma simples

desatenção das crianças em sala de aula. Mas a dificuldade de aprendizagem refere-

se a um distúrbio que pode ser gerado por uma série de problemas cognitivos ou

emocionais e que poderá afetar qualquer área do desempenho escolar.

Conceituar surdez num determinado contexto histórico, social ou educacional não é

uma tarefa simples. Requerem-se conhecimentos dos diferentes graus de perdas

auditivas do sujeito, seus relacionamentos com os pares, a forma com ele vê e como

ouve o mundo que a cerca. Isto é tão importante para que se possa iniciá-los no

mundo das letras e do saber geral

Todo individuo tem a capacidade de se apropriar, aprender e interagir frente ao meio

social do qual faz parte. Todos nós já sabemos da existência dessas regras da

sociedade, agora em particular quanto à linguagem, independente de como ela se

realiza nos remete a questionar até que ponto essa forma de interação linguística

quando valorizada, aceitada e defendida passa a fazer parte de um contexto social.

Ouvir é uma importante fonte de experiências sociais. É muito provável que nenhuma

incapacidade produza tantas dificuldades específicas em relação à comunicação e à

linguagem, do que a deficiência da audição.

Aprende-se a falar, a compreender a fala dos outros, a comunicar experiências

passadas e ideias, assim, falamos para ação futura, porque podemos ouvir.

Outra questão fundamental para a compreensão do sujeito surdo está focalizada fora

dele, no ambiente externo propriamente dito, ali é que ocorre todo o processo de

desmistificação acerca de sua capacidade de aprendizagem, pois a surdez é uma

questão de linguagem, portanto está fora do sujeito, (SKLIAR, 1988),

Segundo Skliar (1998, p11) a surdez constitui uma diferença a ser politicamente

reconhecida; a surdez é uma experiência visual; a surdez é uma identidade múltipla ou

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multifacetada e, finalmente, a surdez está localizada dentro do discurso sobre a

deficiência.

Para Skliar (1998, p15) existe a possibilidade de estar sempre buscando e propondo,

conhecer a apropriação das potencialidades do sujeito surdo, voltados para a análise

dos discursos acerca da surdez, seja no contexto político, social e escolar inclusiva,

sem, entretanto esquivar da importância desse sujeito como agente de transformação,

como um todo no meio social. A linguagem qualquer que seja ela faz parte e é do uso

comum entre determinados grupos sociais, eles apropriam-se desta para realizar entre

si as mais variadas formas de trocas de informações. Pelo ponto de vista da surdez

ela pode e deve ser superada através desse instrumento de comunicação adotada,

com o uso da língua de sinais, procurando compreender como se dão estas trocas.

Diante do exposto, a pesquisa nos aponta caminhos para favorecer uma vida de

qualidade em todos os aspectos, principalmente na educação.

O melhor caminho a ofertar a criança com essa deficiência auditiva é a prevenção que

deve começar pela socialização.

Esta socialização deve se iniciar antes dos 3 anos e vai se consolidando entre os 4 e

os 6 anos de idade. A criança escolhe com quem quer brincar e conversar, de quem

quer ser amiga. A educação da criança surda em fase de socialização precisa se

adequar as suas características pessoais, ou seja, respeitar o seu tempo e ritmo. A

observação de suas respostas aos primeiros atendimentos escolares e clínicos

(estimulação auditiva, socialização etc.), serve para indicar e facilitar o caminho a

seguir: optar pelo ensino especializado (escola e classe especial), ou pelo ensino

comum.

Nesse caso, Faria (2001, p35), o ensino de língua portuguesa para surdos deve ser

desmembrado em dois momentos distintos: língua portuguesa oral e língua

portuguesa escrita. Além disso, deve haver outro momento distinto para a aquisição da

língua de sinais. Os momentos devem ser distintos no intuito de evitar o bimodalismo

(mistura das estruturas da língua portuguesa com as da língua de sinais).

É pertinente perceber que o aprendizado de outra língua possibilita o fortalecimento

das estruturas linguísticas, favorece o desenvolvimento cognitivo e alarga os

horizontes mentais, ampliando o pensamento criativo, além de permitir um acesso

maior à comunicação. O que caracteriza o aluno (surdo ou não) é sua capacidade de

aprendizagem, e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito com potencial, no

quase deve investir. Conforme expõe Marques (1999, p. 38), o obstáculo sensorial cria

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situações comunicativas específicas para o surdo, sem impedi-lo de adquirir uma

linguagem e desenvolver sua capacidade de representação.

Os mecanismos mentais envolvidos nesse processo também não são os mesmos da

pessoa ouvinte; por isso, tornam-se responsáveis pela construção de esquemas de

pensamento e de estratégias intelectuais que dependem da natureza do

desenvolvimento linguístico-cognitivo de cada um.

É de grande importância que a surdez seja diagnosticada o mais cedo possível. E que,

assim que for constatada, se inicie o atendimento especializado, que não se resume

ao trabalho com a criança deve incluir também os pais.

No trabalho de estimulação precoce, o primeiro aspecto a ser lembrado é que a

criança surda, em seus primeiros meses de vida, é um bebê com necessidades

peculiares, pois a ausência da audição, interferindo na aquisição da linguagem e na

maneira de conhecer o mundo, deixará marcas para o resto da vida.

Principalmente nos casos em que se pode suspeitar desse tipo de quadro como

nascimento de alto risco, casos de surdez hereditária na família, casamentos

consanguíneos, ocorrência de rubéola na gravidez ou um quadro de meningite após o

nascimento é fundamental que o bebê seja encaminhado para avaliação médica o

quanto antes.

Aprender a falar por meio da audição, e do ambiente familiar adequado, a criança

ouvinte aprende naturalmente o modelo de sua língua, processo que ocorre em três

estágios:

Linguagem receptiva: a recepção ocorre por intermédio da audição: a criança recebe a

linguagem de seu ambiente linguístico; ao ouvir a palavra muitas vezes, acaba por

armazená-la.

Linguagem compreensiva: a criança passa a compreender que a palavra ‘papai’ se

refere à determinada pessoa (relaciona significante e significado).

Linguagem expressiva: a criança emite a palavra ‘papai’, quando já possui a

segurança de seu significado.

Ninguém nasce falando. Esses estágios fazem parte da natureza humana e se

sucedem em um espaço mínimo de um ano após o nascimento, quando a criança

passa a emitir as primeiras palavras.

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Nos primeiros meses de vida, a criança não precisa da audição para falar. É a fase de

balbucio (primeiro estágio da linguagem expressiva), na qual ela emite sons

inarticulados de sensação de prazer e desprazer. É como se estivesse treinando a

emissão de sons, sem perceber o que está fazendo não precisa da audição, para essa

atividade.

O bebê com perda auditiva interrompe o balbucio devido à falta de audição normal;

não escuta os próprios sons, e assim seu desenvolvimento linguístico não tem

estímulos.

Identificada à surdez, o primeiro passo consiste em dar apoio à família e orientá-la em

relação às necessidades de seu bebê. A estimulação precoce realizada no ambiente

doméstico, aliada ao trabalho educacional de profissionais, permitirá que a criança

adquira condições de se comunicar da melhor forma possível, situando-se de modo

adequado na sociedade.

No trabalho com os pais, não basta orientá-los em relação à melhor forma de estimular

a audição dos filhos. Eles precisam ter a oportunidade de manifestar suas

preocupações e receber esclarecimentos suficientes para que se sintam mais seguros.

É importante que possam falar de suas angústias por ter um filho diferente do

esperado.

Os pais precisam aprender a escutar os sons emitidos pelo bebê, sabendo que eles

contêm significados, ou seja, constituem uma linguagem. Essa atitude equivale à da

mãe da criança ouvinte: quando o bebê emite ‘pá’, a mãe dá um sentido ao som,

completando a palavra de acordo com o que entendeu – ‘papai’, ‘papa’, ‘você quer

comer’ etc.

As crianças adquirem a linguagem, obviamente. A questão agora é a que tipo de

linguagem nos referiu quando diz que só aos 24 meses a criança ‘tem’ linguagem.

Referimo-nos à linguagem expressiva, ouvida e percebida.

A identificação precoce da deficiência auditiva possibilita intervenção imediata,

oferecendo condições para o desenvolvimento da fala, linguagem, do social, psíquico

e educacional da criança, permitindo um prognóstico mais favorável (Rabinovich,

1997).

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Ao falar com crianças que já possuem o aparelho auditivo, o professor não deve ficar

distante (mais de três metros) e, quando for lidar com ela individualmente, pode falar e

brincar a uma distância de 30 a 40 cm de sua orelha.

Na maioria dos casos, apesar da suspeita da perda auditiva ocorrer durante o primeiro

ano de vida, o diagnóstico ocorre somente entre o segundo e terceiro anos de vida e a

intervenção fonoaudiologia após o terceiro ano, perdendo-se, assim, o período crítico

e optimal de estimulação. Isto acontece, principalmente, porque a perda auditiva é um

distúrbio silencioso e não existia a noção de procedimentos de triagem para um

diagnóstico precoce (Tucker, 1995). O momento ideal para a identificação da perda da

audição é aos três meses, sem nunca ultrapassar os seis meses de idade, quando

deve ser iniciada a reabilitação.

A estimulação auditiva visa desenvolver os resíduos auditivos, ou seja, as habilidades

auditivas que quase todas as crianças com surdez possuem. Para isso, é fundamental

o uso da prótese auditiva, lembrando-se de que ela é somente uma ferramenta. É

necessária uma educação permanente e específica para que essas capacidades

auditivas.

A criança deverá ser estimulada desde cedo para que ela saiba perceber a diferença

entre o som e o silêncio. Na abordagem pedagógica, a mensagem sonora deve estar

relacionada a um determinado contexto, aos objetos, aos acontecimentos, à

comunicação (verbal, gestual e de sinais) sempre redundante, rica de entonações e

traços exclamativos, interrogativos e expressivos. O som deve aparecer enfatizado

com o seu oposto: o silêncio (percebido como espera).

Descobrir o que significa colocar-se à escuta. Diante de um som, por exemplo, colocar

a mão perto da orelha com o gesto característico de quem quer ouvir; utilizar

instrumentos sonoros, a uma distância que possibilite uma reação da criança. Cantar

perto do ouvido dela (mas não diretamente dentro dele!).

Perceber a própria voz. Há crianças que, depois de um tempo do uso do aparelho,

descobrem a própria voz e passam a balbuciar. O professor poderá reforçar as

primeiras emissões da criança repetindo perto dela o mesmo som por alguns minutos

mudando a entonação sempre de forma alegre.

Desde o nascimento, a criança ouvinte desenvolve a compreensão (linguagem

receptiva) muito mais rapidamente do que a expressão. A linguagem expressiva

depende de um amadurecimento neurológico e progressivo nos primeiros anos de

vida. O mesmo acontece com a criança surda, embora ela não consiga construir, com

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a mesma riqueza, o arquivo de modelos lexicais, morfossintáticos e semânticos da

língua portuguesa oral.

Aprender a detectar, a discriminar, a reconhecer o som.

Deve aprender, também, a gostar de todas as características próprias do som, do

ritmo, da música que estão na base da linguagem oral. O professor deve escolher para

a criança brinquedos com ruídos um pouco mais fortes: tamborim, apito, gaita, flauta,

cascas de coco. Em lugar de fazer um barulho qualquer, escolher ritmos simples e

agradáveis.

Perceber a fonte de cada som.

Deve aprender que o som que está agora ouvindo provém, por exemplo, da caixa da

descarga do banheiro, da campainha que assinala o começo e o fim do recreio, da fala

da diretora, da professora. O professor deve utilizar instrumentos sonoros, a uma

distância que possibilite uma reação da criança. Cantar perto do ouvido dela (mas não

diretamente dentro dele!).

As crianças portadoras de necessidades educacionais especiais, que outrora iam para

escolas especializadas, têm atualmente direito de ser matriculadas em qualquer

escola da rede regular. Essa mudança gerou um intercâmbio de experiências, de

profissionais e de material, provocando a aproximação dos dois sistemas

educacionais: o especial e o regular.

A integração, verbalizada como a melhor prática no processo de educação de crianças

portadoras de necessidades especiais, implica reciprocidade. Mas o processo

pedagógico baseado na integração deve ser gradual e dinâmico, adequado às

necessidades de cada indivíduo.

Considerações Finais

Na verdade, a integração efetiva implica uma mudança total de atitude.

Implica a busca de um diagnóstico precoce facilitando a inserção da criança ao

mundo.

Implica desmistificar a questão do convívio e da educação da criança portadora de

necessidades especiais e, para isso, é da máxima importância o papel dos

profissionais e especialistas.

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A inclusão na escola comum deve constituir um processo gradativo, que respeite as

diferentes necessidades e interesses de cada criança.

Antes de tudo, é necessário verificar se ela está preparada para frequentar uma

classe comum, na qual as diferenças (principalmente as que se referem à linguagem)

serão evidenciadas pela comparação com os colegas ouvintes.

A integração da criança com surdez em classe comum da escola regular terá mais

chances de sucesso se for gradativa e resultar de um estudo de cada caso,

individualmente.

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TDAH Um Estudo de Caso

Christiane Maldonado Quina

Prof. Msc. Wilce de Fátima Calazans Birck

Quando um aluno tem dificuldades de aprender há que se investigar os motivos. As

possibilidades destas dificuldades de aprendizagem podem ser as mais

variadas.Podemos citar metodologia inadequada,pouca didática do professor,

insegurança no relacionamento entre o docente e o discente, problemas sociais ou

familiares do aluno ou ainda distúrbios psicológicos ou neurológicos deste.

Diagnóstico difícil, porque geralmente temos um conjunto de causas.

O intuito deste trabalho é estudar o caso de um adolescente que teve seu

desenvolvimento normal até o momento em que iniciou vida escolar. A partir de então,

suas dificuldades foram detectadas. Seguiu-se a isso, um processo para descobrir as

causas. Conversa entre direção, professores e familiares. Visitas a médicos e exames

específicos, que o diagnosticaram como sendo um portador do Transtorno de Déficit

de Atenção (TDA), ele não é diagnosticado como hiperativo.

Os pais nunca mediram esforços para tentar solucionar o problema do filho. Sempre

assumiram a responsabilidade de lhe oferecer o tratamento recomendado através de

remédios e acompanhamentos médicos para melhorar seu desenvolvimento pessoal.

Sessões psicopedagógicas para auxiliar no seu desempenho escolar. Este

compromisso e responsabilidade da família sempre foram e serão de fundamental

importância.

Para realizar este Estudo de Caso, foram propostos ao aluno vários testes, desafios,

brincadeiras e questionários (divididos em várias sessões e sempre com supervisão),

para que fosse possível avaliar seu grau de atenção e concentração e a sua reação

aos resultados obtidos.

Com esta análise, ficaram claras quais são as suas deficiências e que medidas

deveriam ser tomadas para que o seu crescimento enquanto ser humano, em todos os

aspectos da vida, pudesse tornar-se mais leve e melhor.

A escola e a família precisam ser parceiras a fim de que um trabalho de qualidade

possa ser desenvolvido, quando um problema é diagnosticado e precisa de solução.

As trocas de acusações e o jogo de “empurra-empurra” têm que ser deixados de lado

para que ambas as instituições possam canalizar energias em prol da criança.

A investigação do que está acontecendo para que um aluno não se desenvolva

plenamente no processo de aprendizagem, levando-se em conta suas capacidades, é

de grande relevância para se chegar ao método que deverá ser utilizado e,

consequentemente, à sua resolução.

Para Weiss (2006, p. 27; 28):

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Todo diagnóstico psicopedagógico é, em si, uma investigação, é uma

pesquisa do que não vai bem com o sujeito em relação a uma

conduta esperada. Será, portanto, o esclarecimento de uma queixa,

do próprio sujeito, da família e, na maioria das vezes, da escola. No

caso, trata-se do não-aprender, do aprender com dificuldade ou

lentamente, do não-revelar o que aprendeu, do fugir de situações de

possível aprendizagem.

.

O ser humano é muito complexo. O seu processo de desenvolvimento e

amadurecimento é longo, demorado e nunca estará concluído. Acontece durante toda

a sua vida porque o homem vive em constante transformação, sempre vai ter o que

aprender, vai mudar de opinião e de ponto de vista muitas vezes. Ele tem que ser visto

e analisado como uma unidade. Não há causas isoladas e independentes para os

problemas de aprendizagem, eles resultam da estrutura global.

A Psicopedagogia, na figura do psicopedagogo, fará um levantamento sobre a vida

orgânica, cognitiva, emocional e social do indivíduo e analisará esses dados para

chegar a uma hipótese diagnóstica e poder agir de forma a ajudá-lo. Muitas vezes, no

entanto, essa ajuda não poderá vir do psicopedagogo, será necessária a intervenção

de profissionais especializados como psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, mas é

ele quem fará essa recomendação.

Para se chegar a um diagnóstico, o psicopedagogo fará uso de técnicas, testes,

entrevistas, anamnese, inclusive do lúdico, que é muito importante neste. É através

dos jogos que a pessoa se mostra de forma natural, sem artifícios,

descompromissadamente.

Conforme diz Weiss (2006, p. 77):

Por ser o jogo inerente ao homem, e por revelar sua personalidade de

forma espontânea, é que se pode obter dados específicos e

diferenciados em relação ao Modelo de Aprendizagem do paciente.

Assim, aspectos do conhecimento que já possui, do funcionamento

cognitivo e das relações vinculares e significações existentes no

aprender, o caminho usado para aprender ou não aprender, o que

pode revelar o que precisa esconder e como o faz podem ser

claramente observados através do jogo.

Por estar despreocupada, sem sentir-se fazendo parte de uma avaliação, a criança,

relaxa e libera suas emoções trazendo à tona, pelo lúdico, seus mais profundos e

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inconscientes desejos, medos, dramas, traumas. Assim o psicopedagogo conseguirá

descobrir um pouco mais sobre o que interfere na sua aprendizagem e a criança irá

descobrir-se como pessoa.

Winnicot (1975, p.80) citado por Weiss (2006, p.72): “é no brincar, e somente no

brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua

personalidade integral; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu

(self)”.

RELATO DO CASO

O aluno, de 15 anos incompletos, que iremos chamar de José (nome fictício), estuda

em uma escola particular de Mirassol D’Oeste – MT onde cursa a 8ª série. Ele possui

um irmão de 11 anos que está na 5ª série, na mesma escola.

Sua mãe tem curso superior e pós-graduação, é professora primária e possui uma loja

de roupas femininas. Seu pai tem apenas o Ensino médio e é empresário do ramo de

pedras decorativas. Eles possuem uma boa situação financeira e afetiva.

Seus pais já eram casados há sete anos quando ele nasceu e receberam a notícia da

gravidez com muita alegria. A mãe teve problemas de hipertensão durante a gestação,

precisou fazer dieta para controle do problema. A cesariana foi marcada com

antecedência por causa das alterações de pressão, no entanto, não houve problemas

nem durante nem depois do nascimento.

Com 13 dias de vida, José teve uma infecção intestinal por ter sugado sangue (

mamilos estavam rachados). Passou 12 dias sem mamar no peito por este motivo,

depois retornou até os oito meses, quando foi desmamado pelo fato da mãe trabalhar

fora. Isto a deixava um pouco apreensiva, já que tinha que deixar seu filho recém

nascido aos cuidados de uma empregada.Sua saúde não teve problemas sérios, a

não ser uma pneumonia aos 2 anos de idade, motivo pelo qual ficou internado.

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Seu desenvolvimento motor foi normal. Começou a andar aos 11 meses. Seu sono

sempre foi tranqüilo e dormiu no quarto dos pais até os 07 meses (em seu berço). Até

os 04 anos ele tinha o hábito de dormir com uma cobertinha, a qual foi difícil tirá-la.

No início da sua vida escolar, com 05 anos, José demonstrou insegurança e sua mãe

teve que ficar com ele na escola, nos primeiros dias. Hoje ele vai, sem problemas, mas

apresenta dificuldades de concentração e raciocínio.

Por perceberem os problemas do filho na escola e por terem muitas reclamações dos

professores, no sentido do aluno ser muito disperso e ter dificuldades de

aprendizagem, os pais o levaram a uma neurologista, que diagnosticou TDAH

(transtorno de déficit de atenção/hiperatividade).

Conforme diz Sena (2010, p. 20):

(...) É preciso ter cautela para entender o transtorno, diagnosticá-lo

corretamente, saber lidar com os sintomas e as consequências na

vida do portador.

Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é o nome

dado a uma síndrome neurobiológica, descrita pela primeira vez em

1845 pelo psiquiatra alemão Heinrich Hoffmann. Suas características

mais facilmente observadas são: dificuldade em manter a

concentração em atividades que requeiram envolvimento cognitivo,

tendência em mudar de uma atividade para outra sem completar

nenhuma, dificuldade em planejar e organizar atividades diárias,

associadas, em alguns casos, a agitação excessiva e ausência do

controle sobre os impulsos.

José tomou o medicamento Ritalina por algum tempo. Nunca mais ele foi à

neurologista porque ela mesma disse que não havia necessidade de retorno porque

esse é um problema que não tem cura. A pessoa tem que aprender a conviver com

ele.Terminados os remédios, José fez tratamento com um médico homeopata e tomou

os medicamentos Baryta carbônica CH200, Baryta carbônica CH30, Baryta carbônica

LM18 e Sulphur CH200, durante 2 anos. Atualmente, ele faz sessões com uma

psicopedagoga 1 vez por semana. Conforme a mãe relata, ele continua com

dificuldades na escola e sempre fica para recuperação em algumas disciplinas,

geralmente, Matemática, Ciências, Português, por causa da falta de atenção.

Para Coll (2004, p. 64):

A atenção, entendida como a capacidade de concentrar-se na

realização de uma tarefa, furtando-se de outros estímulos presentes

que agem como dispersivos, é um requisito imprescindível para a

aprendizagem (assim, por exemplo, as crianças devem ser capazes

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de realizar suas tarefas escolares enquanto um colega fala, outro

aponta o lápis, o professor corrige no quadro, etc.)

Segundo a mãe, quando José não consegue fazer alguma tarefa, fica nervoso e é com

frequência que ele necessita de auxílio para realizá-la. O relacionamento de José com

o pai sempre foi muito bom, inclusive, era o pai quem cuidava dele quando bebê, pois

a mãe cursava a faculdade à noite. Com a mãe, também se relaciona bem, porém, ela

o corrige bastante por preocupação com o seu desenvolvimento.

DIAGNOSTICANDO

Primeiramente foi realizada a anamnese com a mãe, seguindo instruções de Weiss

(2006, p. 61), pois:

É ela que possibilita a integração das dimensões de passado,

presente e futuro do paciente, permitindo perceber a construção ou

não de sua própria continuidade e das diferentes gerações, ou seja, é

uma anamnese da família. A visão familiar da história de vida do

paciente traz em seu bojo seus preconceitos, normas, expectativas, a

circulação dos afetos e do conhecimento, além do peso das gerações

anteriores que é depositado sobre o paciente.

Com essa entrevista, tem-se por objetivo colher dados significativos

sobre a história de vida do paciente. Da análise do seu conteúdo,

obtemos dados para o levantamento de hipóteses sobre a possível

etiologia do caso.

Na sequência, foi feita uma entrevista com a coordenadora pedagógica, com a

professora de Português e com a professora de Matemática para que eu pudesse me

inteirar do problema, saber qual a queixa e o que, exatamente, cada uma delas tinha a

dizer sobre as dificuldades do aluno em questão.

A professora de Português diz que ele sempre foi muito tímido com dificuldades de

relacionamento. Tem problemas de atenção, não consegue se concentrar. Em

contrapartida, é muito educado por ter uma boa estrutura familiar. Ele só consegue

desenvolver as atividades se tiver alguém orientando e acompanhando; sozinho não

“deslancha”. Ele tem dificuldade em escrever, mas a sua oralidade e relacionamento

têm melhorado muito.

A professora de Matemática diz que ele tem dificuldade para realizar atividades que

exijam raciocínio o que aprende agora, daqui a pouco já não lembra mais, não

consegue reter. Sua memorização é muito fraca e sua concentração muito pouca.

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A coordenadora pedagógica da unidade escolar fala que ele não assimila a matéria.

Quando estava na pré-escola, com 5 anos de idade, sua professora achou melhor que

ele continuasse na mesma série, no ano seguinte.

INTERVENÇAO

Foram feitas seis sessões psicopedagógicas envolvendo brincadeiras, leitura,

resolução de problemas, desenhos.

Segundo Chamat (2004, p. 111; 185), os desenhos são técnicas projetivas

psicopedagógicas que trazem à tona conteúdos manifestos e latentes.

Pelos pontos fortes e fracos explicitados nesta atividade, como nível de maturação,

afetividade, sua relação com a aprendizagem, sua relação com o mundo que a cerca,

sua autoestima, pode-se chegar a um diagnóstico e, então, a tratamento adequado e

direcionado para corrigir ou amenizar os efeitos das dificuldades encontradas.

Independentemente da opinião de cada pesquisador, os desenhos têm como objetivo

mostrar as particularidades do indivíduo. Mesmo que não se leve à risca a

interpretação do desenho, ele pode ajudar muito na avaliação de certas características

que estejam no contexto do histórico familiar e escolar.

Considerando a situação vivenciada durante a primeira sessão, pode-se dizer que na

área cognitiva o aluno consegue, de certa forma, organizar suas ideias, mas tem

dificuldade em escrevê-las. Quando lhe foi pedido que redigisse a descrição do

desenho não foi além de seis palavras. Quanto à sua linguagem oral, não é muito

rica, talvez não seja adequada à sua idade.

Na área afetivo-social José é um pouco triste, inseguro, com baixa autoestima. Seus

traços são fracos e descontínuos em contraste com traços mais fortes e firmes, talvez

demonstrando falta de equilíbrio emocional..

Na área de Português, comete erros de grafia, a leitura é aos “soquinhos” (silabada),

sem fluência, não respeita pontuação, a escrita é muito restrita para a sua idade. Isso

ficou claro a partir de um texto que ele fez na segunda sessão, quando, durante um

minuto,lhe foi pedido que ele escrevesse as palavras que lhe viessem à cabeça, sem

pausa para pensar e sem se importar se não tivessem nexo.

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Ele realizou a tarefa fazendo pausas e as palavras que escreveu (cavalo, vaca,

cachorro, cadeira, mesa, bicicleta, carro, moto e avião) têm relação entre si. Não

atendeu, portanto, ao pedido feito.

O resultado foi um texto muito infantil, pobre, sem imaginação e criatividade e com

erros de grafia. Isso demonstra a dificuldade que ele tem em escrever. Para verificar o

seu raciocínio matemático, foram-lhe passados alguns “problemas” para serem

solucionados.

Segundo Macedo (2000, p. 14):

Pode-se analisar a aplicação dos conhecimentos adquiridos num

contexto de jogos e as contribuições do jogar sob diferentes

perspectivas. Sabe-se que certas atitudes (Coll, 1987), como ser

atento, organizado e coordenar diferentes pontos de vista são

fundamentais para obter um bom desempenho ao jogar e também

podem favorecer a aprendizagem na medida em que a criança passa

a ser mais participativa, cooperativa e melhor observadora. .

Verificou-se que seus textos são muito primários, infantis e repetitivos, sem

profundidade e com vários erros. Por não ter muita habilidade no jogo, os colegas

brigam e cobram muito dele, no entanto, sua reação é de quem não liga para esse tipo

de cobrança; ele se mostrou tranquilo nesse aspecto. Ele se comportou da mesma

forma tranquila, tanto nas vezes em que ganhou como nas vezes em que perdeu,

porém, se mostrou distraído, colocando pedras erradas de Dominó várias vezes, e

sempre perguntando de quem era a vez, reforçando que a concentração no jogo era

baixa.

INFORME PSICOPEDAGÓGICO

Ao ingressar na escola é que suas dificuldades começaram a ser percebidas pela

primeira professora, que alertou os pais. Desde então, todos os professores têm feito

queixas a respeito da sua falta de atenção e concentração, da sua dificuldade em se

relacionar por ser muito tímido, da dificuldade em realizar as atividades sozinho, da

dificuldade em escrever e raciocinar.

Os pais, então, o levaram para ser consultado por uma neurologista, a qual

diagnosticou ser ele portador de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade

(TDAH). No entanto ele não parece ser um menino hiperativo. Por algum tempo ele

tomou medicamentos alopatas (foram três anos ao todo) e por dois anos, remédios

homeopatas. Hoje, porém, só faz acompanhamento psicopedagógico.

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Através das técnicas aplicadas, do questionário, dos problemas matemáticos, dos

jogos, dos desafios, sua dificuldade de atenção e concentração, sua dificuldade em

escrever, ler e raciocinar ficaram evidentes.

Na área cognitiva José tem dificuldade para escrever, isto é, transpor as ideias que

ele, de certa forma, até consegue organizar, mas que ficam prejudicadas porque

possui uma linguagem oral e escrita, pobre e infantil. Tem problemas ligados à

atenção e à memória. Na área afetivo-social, mostra-se inseguro, triste (não é um

menino alegre e vivaz) e com baixa autoestima.

Na área de Português, ele mostra uma leitura oral silabada, não dá importância à

pontuação, comete erros de grafia, a escrita está aquém da ideal para a sua idade,

seus textos não têm criatividade nem fluência.

Com relação a Matemática, ele tem dificuldade em refletir para achar a solução, não

consegue “ver” outras possibilidades, tem dificuldade de concentração, é muito

disperso e desligado e tem dificuldade para memorizar

Esse é, portanto, em linhas gerais, o relato do caso de um adolescente com TDAH.

DEVOLUTIVA

Como José já participa de atendimento psicopedagógico, é importante que este

acompanhamento continue a ser realizado.

Necessário se faz que José seja mais estimulado nas áreas de:

- Português: leitura de jornais, revistas, livros, para aperfeiçoar a sua ortografia,

enriquecer o seu vocabulário e melhorar o seu poder criativo

- Matemática: jogos e desafios que o obriguem a refletir e a apresentação de

problemas sem solução ou várias soluções para instigar o seu raciocínio e a sua

concentração.

Um ponto que precisa ser investigado é a carência afetiva que ele demonstra ter e sua

baixa autoestima. Para que isso seja solucionado, ou pelo menos amenizado,

recomendo um acompanhamento psicológico para detectar quais as causas destes

problemas.

. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A realização deste trabalho teve como objetivo tentar chegar a uma conclusão sobre os

encaminhamentos a serem sugeridos para a família de um adolescente com Transtorno

de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Apesar de se dizer muito nervoso e sua mãe citar essa característica, ele não é

agitado, impaciente, desassossegado ou irritadiço, simplesmente, tem pouca

concentração. O problema dele é tão somente a falta de atenção; ele não é, portanto,

um menino com hiperatividade.

Fica claro e evidente que atividades mais direcionadas para a estimulação do seu

raciocínio e reflexão, muita leitura e produção de textos, melhorarão seus resultados

escolares.

Fortalecendo-se emocionalmente, sua qualidade de vida será mais adequada porque

se sentirá mais capaz para realizar atividades rotineiras e, inclusive, para conquistar

seus sonhos.

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O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.

Dianifer Soares Costa

Wilce de F.Calazans Birck.

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo desvendar o papel do lúdico no processo de ensino e

aprendizagem na escolarização em especial nos anos iniciais. E busca demonstrar a

importância e contribuições da ludicidade para o desenvolvimento da criança e para

seu processo de aprendizagem. Desta forma foi realizada uma revisão bibliográfica

sobre a temática em questão. Através da pesquisa realizada podemos notar que

brincar faz parte da vida e do desenvolvimento da criança. Portanto recomenda-se que

os professores insiram o lúdico no processo de ensino e aprendizagem unindo o útil ao

agradável, pois, como sabemos ,brincando a criança também aprende e de forma

mais atrativa e agradável.

Palavras-Chave-Lúdico,Aprendizagem,Criança.

SUMMARY

This work had as objective unveil what the role of playful on the teaching and

learning process in the initial years, seeking to demonstrate its importance and

contributions to the development of the child. In This way it was carried out a

literature review on the topic in question. Through the survey we can note that

playing is part of life and development of the child.

Words -keys : Playful; Learning; child

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BIBLIOGRAFIA

ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática. 5 ed. São

Paulo: Papirus, 2001.

ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica Técnica e jogos pedagógicos -

9º edição revista e atualizada. São Paulo: editora Edições Loyola, 1995.

GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo

professor. 25 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens.5 ed.São Paulo : Perspectiva, 2005.

KISHIMOTO, Tizuko.Jogo, brincadeira e a educação. 12 ed. São Paulo:Cortez,

2009.

KISHIMOTO, Tizuko. Jogo, brincadeira e a educação. 11 ed. São Paulo: Cortez,

2008.

KISHIMOTO, Tizuko. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 5 ed. São Paulo:

Atlas 2003.

MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Rio de Janeiro:

Vozes, 2003.

MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brinca na educação infantil.Porto

Alegre: Artmed, 2002.

SANTOS, Santa Marli pires dos. O lúdico em diferentes contextos. 8 ed. Rio de

Janeiro: Vozes 1997.

SANTOS, Santa Marli Pires. O lúdico na formação do educador. 4 ed. Rio de

Janeiro: Vozes, 1997.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brinquedoteca

http://jogostradicionais.net/

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APENDICE

Jogos Educativos

1º - Que bicho eu sou?

• Através dessa brincadeira, as crianças aprendem e compartilham as

características de vários animais.

Desenhe ou escreva o nome de vários bichos, um em cada folha de sulfite.

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Agora cole um bicho nas costas de cada criança sem que elas vejam qual.

Cada participante precisa adivinhar que animal tem nas costas, para isso ele

deve fazer perguntas sobre as características do bicho aos demais

coleguinhas. As respostas deverão dizer SIM ou NÃO. O último a descobrir que

bicho é, deixa a brincadeira redistribui os bichos nas costas dos colegas. A

brincadeira continua até restar apenas um vencedor.

2º - Bingo do nome

• Nessa brincadeira, os pequeninos se familiarizam com as letras do alfabeto e

aprendem quais delas compõem seu nome.

Escreva em uma cartolina todas as letras do alfabeto, corte-as e coloque em

uma caixa. Entregue uma folha de papel a cada participante e peça que ele

escreva seu nome. A cada letra sorteada da caixa, os participantes devem

marcar na folha com o nome. Ganha quem marcar todas as letras primeiro.

3º - Corrida de três pés

• Esta atividade desenvolve o equilíbrio, coordenação motora e senso de

competição.

Divida as crianças em duplas. Cada participante tem sua perna direita

amarrada à perna esquerda de seu colega. Os dois terão de correr

determinado percurso com as pernas atreladas. Ganha quem cruzar a linha de

chegada primeiro.

4º - Caras e caretas

• Através desta brincadeira a criança aprende a identificar determinados

sentimentos através da expressão corporal e facial.

Coloque todas as crianças frente à um espelho. Faça algumas expressões e

peça para te imitarem. Depois de cada expressão diga o que ela significa.

Agora, peça que cada um faça uma careta diferente, os outros coleguinhas

devem adivinhar o que aquela expressão significa. O dono da careta deve

indicar se a resposta está certa ou não.

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5º - Agacha-agacha

• Nesta brincadeira, a criança corre, agacha e levanta, aperfeiçoando assim, os

seus movimentos.

Em um espaço amplo, reúna as crianças e eleja o pegador. Ele deverá correr

atrás dos outros coleguinhas, que para não serem apanhados devem se

agachar. Quando um participante é pego, o pegador para sua função a ele.

Nesta brincadeira não há vencedor, ela só acaba quando as crianças se

cansam.

6º - Jogo da vara

Número de jogadores: indeterminado

Material: Varas.

Como se joga: Espetar as varas no chão, os participantes alinham-se todos

atrás de uma marca de costas voltadas para as varas. Após um sinal, dado por

alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de

uma vara. O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se

novamente para a marca de partida e o jogo contínua com cada vez menos

varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.

7º - Jogo do caracol

Material: Pequenas pedras e giz.

Terreno: Plano e limpo.

Número de participantes: Indefinido.

Objectivo: Chegar ao centro do caracol;

Como se joga: Desenha-se um caracol grande no chão.

No início do caracol, o primeiro jogador lança uma pedra; de seguida, ao pé

cochinho vai empurrando essa pedra até conseguir alcançar o centro do

caracol, sem que esta saia do caracol. Caso a pedra saia do interior do caracol,

passa a vez de jogar a outro jogador e assim sucessivamente.

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8º - Jogo do lenço

Material: Pequenas pedras e giz.

Terreno: Plano e limpo.

Número de participantes: Indefinido.

Objectivo: Chegar ao centro do caracol;

Como se joga: Desenha-se um caracol grande no chão.

No início do caracol, o primeiro jogador lança uma pedra; de seguida, ao pé

cochinho vai empurrando essa pedra até conseguir alcançar o centro do

caracol, sem que esta saia do caracol. Caso a pedra saia do interior do caracol,

passa a vez de jogar a outro jogador e assim sucessivamente.

9º - Jogo do berlinde

Nº de jogadores: Indefinido.

Material: Berlindes (esfera de vidro ou metal).

Como se joga: Fazem-se 3 covas. Cada jogador lança o berlinde. Quem

conseguir chegar mais longe, inicia o jogo que consiste em tentar enfiar os

berlindes, sucessivamente, nas 3 covas que estão em linha recta. Quando se

consegue chegar à última cova faz-se o percurso no sentido oposto. À medida

que os jogadores vão concluindo estas etapas, ficam com o direito de tentar

acertar nos berlindes dos outros jogadores, apoderando-se assim dos berlindes

que conseguirem alvejar.

10º - Corrida de sacos

Nº de jogadores: A prova pode ser individual ou por equipas.

Material: Sacos, de preferência em serapilheira.

Como se joga: O objetivo é percorrer a distância indicada no mais curto

espaço de tempo. Para os jogadores se deslocarem, devem segurar o saco

com as duas mãos. O concorrente que sair de dentro do saco durante o

percurso , será desclassificado. Se a prova for por equipas, a equipa também

será desclassificada.

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Caso seja por equipas, será vencedora a equipa que obtiver um maior número

de pontos, resultantes do somatório dos seus jogadores.

11º - Jogo do anel

Nº de jogadores: Mínimo quatro.

Material: Um objeto pequeno.

Como se joga: Em roda, escolhe-se um jogador para transportar o anel de

mão em mão e deixar o anel na mão do jogador que quiser. No fim, pergunta a

um jogador: “Onde está o anel?”( não pode perguntar a quem tem o anel). Se

adivinhar, será esse jogador a distribuir o anel, se não será penalizado.( o

castigo é escolhido por todos).

Imagens de alguns objetos utilizados em brincadeira tradicionais.

Corda

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Bolas de gude

Dominós

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Damas

Boliche

Amarelinha

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Pião

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