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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO Caderno sobre Turismo nesta edição Garantia dada ao “CA” pelo director do serviço de obstetrícia do Hospital de Beja, Vieira Lima. Maternidade de Beja não corre risco de fechar Com uma média anual de partos ligeiramente superior a 1.300, Beja não corre, contudo, o risco de ver a sua maternidade encerrada. “Nunca foi posto em causa o encerramento desta maternidade, até porque a área geográfica em que está inse- rida não permite outra solução”, assegura o seu director. P.05 | BEJA CIDADE. Mértola Parque do Vale do Guadiana protege abetarda e saramugo Projecto da água volta a estar encalhado DESTAQUE p.03 Castro Verde p.02 Alentejo p.05 Beja Cortiçol cria fundo documental e ensina campaniça Palácio do Lidador volta a ter obras para Centro Social DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 10 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] P.04 TURISMO Alentejo Tours vende “pacotes” da Vila Museu semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.05.26 Saúde. Unidade de Obstetrícia do Hospital José Joaquim Fernandes com “bom desempenho” Universidade. Moderna de Beja tem novos donos REGIÃO p.10 Alentejo Programa Finicia para pequenas empresas já está operacional p.19 Beja João Caçoila será treinador do Desportivo A Sagesfi SA comprou à Cooperativa Dinensino o pólo de Beja da Univer- sidade Moderna. O negócio foi con- firmado ao “CA” pelo actual director administrativo do estabelecimento, Chambel Vieira, que encabeça a socie- dade anónima juntamente com outros empresários, “todos eles alentejanos”. P. 03 | BAIXO ALENTEJO Cameirinha aposta no turismo Depois dos automóveis, da hotelaria e da produção de vinho, o empresário bejense Leonel Cameirinha prepara-se para diver- sificar ainda mais a sua actividade, com apostas na construção de um novo lagar de azeite, que deverá estar pronto no início do próximo Outono, e num pequeno complexo turístico que conta ter a funcionar em 2008. Os dois projectos serão implementados na Herdade do Monte Novo e Figueiri- nha, próximo da aldeia de S. Bris- sos, no concelho de Beja. CADERNO TURISMO O Parque Natural do Vale do Gua- diana (PNVG), no concelho alente- jano de Mértola, está a desenvolver três projectos de conservação da biodiversidade para proteger o co- elho-bravo e espécies em extinção como o peixe saramugo e a ave abe- tarda. Os projectos estiveram em destaque, segunda-feira, 22, nas co- memorações do Dia Internacional da Biodiversidade, que decorreram em Mértola. P. 17 | SOCIEDADE Empresário bejense acredita no projecto do aeroporto e vai criar unidade de turismo na Herdade do Monte Novo e Figueirinha. FC Serpa sagrou-se campeão P. 18 DESPORTO

IVA INCLUÍDO] Maternidade de Beja não corre risco de fecharcorreioalentejo.com/jornal_em_pdf/N010_20060526.pdf · JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO

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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO

Cadernosobre Turismonesta edição

Garantia dada ao “CA” pelo director do serviço de obstetrícia do Hospital de Beja, Vieira Lima.

Maternidade de Beja não corre risco de fechar

Com uma média anual de partos ligeiramente superior a 1.300, Beja não corre, contudo, o risco de ver a sua maternidade encerrada. “Nunca foi posto em causa o encerramento desta maternidade, até porque a área geográfi ca em que está inse-rida não permite outra solução”, assegura o seu director. P.05 | BEJA CIDADE.

Mértola

Parque do Valedo Guadianaprotege abetardae saramugo

Projecto da águavolta a estarencalhado

DESTAQUE

p.03 Castro Verdep.02 Alentejo p.05 Beja

Cortiçol criafundo documentale ensina campaniça

Palácio do Lidadorvolta a ter obraspara Centro Social

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 10 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]

P.04 TURISMO

Alentejo Toursvende “pacotes”da Vila Museu

semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.05.26

Saúde. Unidade de Obstetrícia do Hospital José Joaquim Fernandes com “bom desempenho”

Universidade.

Moderna de Beja tem novos donos

REGIÃO p.10 Alentejo

Programa Finiciapara pequenas empresasjá está operacional

p.19 Beja

João Caçoila será treinadordo Desportivo

A Sagesfi SA comprou à Cooperativa Dinensino o pólo de Beja da Univer-sidade Moderna. O negócio foi con-fi rmado ao “CA” pelo actual director administrativo do estabelecimento, Chambel Vieira, que encabeça a socie-dade anónima juntamente com outros empresários, “todos eles alentejanos”. P. 03 | BAIXO ALENTEJO

Cameirinhaaposta no turismo

Depois dos automóveis, da hotelaria e da produção de vinho, o empresário bejense Leonel Cameirinha prepara-se para diver-sifi car ainda mais a sua actividade, com apostas na construção de um novo lagar de azeite, que deverá estar pronto no início do próximo Outono, e num pequeno complexo

turístico que conta ter a funcionar em 2008. Os dois projectos serão implementados na Herdade do Monte Novo e Figueiri-nha, próximo da aldeia de S. Bris-sos, no concelho de Beja. CADERNO TURISMO

O Parque Natural do Vale do Gua-diana (PNVG), no concelho alente-jano de Mértola, está a desenvolver três projectos de conservação da biodiversidade para proteger o co-elho-bravo e espécies em extinção como o peixe saramugo e a ave abe-tarda. Os projectos estiveram em destaque, segunda-feira, 22, nas co-

memorações do Dia Internacional da

Biodiversidade, que decorreram em Mértola.

P. 17 | SOCIEDADE

Empresário bejense acredita no projecto do aeroporto e vai criar unidade de turismo na Herdade do Monte Novo e Figueirinha.

FC Serpasagrou-secampeão

P.18 DESPORTO

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Abastecimento. Governo diz que os municípios têm de resolver o problema com Bruxelas

Projecto da águaoutra vez encalhado

Autarquias alenteja-nas acusam o Governo de colocar “sucessivos entraves” ao projecto.

Governo diz que os problemas do processo terão de ser resolvidos pelas autarquias.

sexta-feira2006.05.26

AVES DECLARADAS NA JUNTA Os proprietários de aves domésticas

têm mais 15 dias para efectuar o seu registo nas juntas de freguesia. O alargamento do prazo foi estipu-lado pelo Governo.

“O azeite é mais fácil de ven-der do que o vinho”.

Leonel Cameirinhaempresário

FEIRA OUTLET EM BEJA Beja recebe nos dias 9,10 e 11 de Ju-

nho a 1ª Feira Outlet que vai permitir aos lojistas apresentarem artigos a preços competitivos. A feira é organi-zada pela Associação Comercial.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Os 22 municípios alentejanos envolvidos num projecto intermunicipal de abasteci-

mento de água no Alentejo acusam o Governo de colocar “sucessivos en-traves” à candidatura, inviabilizando a sua aprovação em Bruxelas, mas o ministro da tutela refuta as críticas.

“O Governo português remeteu a candidatura para Bruxelas, como era vivo desejo das associações de muni-cípios. Entretanto, Bruxelas formulou questões sobre aspectos mal esclare-cidos e cabe aos promotores, não ao Estado, resolvê-las”, afi rmou Francis-co Nunes Correia à agência Lusa.

Há um ano, o ministro do Am-biente, Francisco Nunes Correia, anunciou ter “desbloqueado” a can-didatura, enviando-a para Bruxelas para aprovação, mas, agora, os pro-testos dos municípios voltam a fazer--se “ouvir”, renovando críticas à actu-ação do Governo. “A candidatura tem sofrido diversas vicissitudes ao longo dos últimos meses, dadas as constan-tes e renovadas exigências por parte da gestão do Programa Ambiente e da Direcção-Geral de Desenvolvimento Regional”, alegam as associações de municípios em comunicado.

Os promotores exigem uma “reu-nião urgente” com o ministro do Am-biente para esclarecer estes “sucessi-vos entraves” e exigir o “seguimento defi nitivo” do projecto, para servir mais de 200 mil habitantes da região.

“Apesar das reuniões entre as as-sociações promotoras e a tutela e das respostas dadas aos sucessivos pedi-dos e exigências, a verdade é que, a cada passo, surge uma nova difi cul-dade”, afi rmam, garantindo que estas questões têm “inviabilizado a apro-vação pela União Europeia”.

As associações de municípios re-forçam ainda, no seu mais recente comunicado, que estas “difi culdades” apenas se devem ao não envolvimen-to da Águas de Portugal no projecto.

Confrontado pela agência Lusa com estas críticas, o ministro da tu-tela frisou que os municípios, ao não

REGIÃO BAIXO ALENTEJO

Serpa

A Câmara Municipal de Ourique viu a sua candidatura ao Projec-to Mobilidade Sustentável ser seleccionada esta semana e, co-nhecida esta decisão, espera ela-borar o processo “rapidamente” em conjunto com o Instituto do Ambiente. Segundo um comu-nicado da autarquia, esta medi-da surge porque está “ciente da enorme carência na acessibili-dade proporcionada à popula-ção com mobilidade reduzida no acesso aos locais de trabalho ou de ensino e à articulação en-tre as decisões urbanísticas e as suas consequências ao nível da acessibilidade”. A mesma fonte adianta que o resultado do pro-cesso de selecção, em virtude do elevado número de candidatu-ras recebidas, “vem dar ânimo” às preocupações e “reconhecer o empenho” da autarquia.

Ourique

Aprovado projectode mobilidade

Realizou-se nos dias 5 e 6 de Maio a prova dos vinhos participantes no I Concurso de Vinhos do Baixo Alentejo. Este concurso, organi-zado pela Confraria dos Gastró-nomos do Distrito de Beja e pela Escola Profi ssional de Desenvol-vimento Rural de Serpa, tem por objectivo principal a promoção e a divulgação dos vinhos do distrito de Beja. Hoje, dia 26, serão anun-ciados os prémios Bago de Ouro para os primeiros classifi cados, Bago de Prata para os segundos, e Bago de Bronze para os terceiros. O anúncio será feito no auditório da escola de Serpa às18 horas.

Concurso de vinhosanuncia premiados

A PSP de Beja anunciou terça- -feira, 23, a detenção de duas mu lheres e um homem por suspeita de tráfi co de droga, numa opera-ção em que apreendeu cocaína, duas viaturas e dinheiro. As de-tenções do homem, de 43 anos, e das duas mulheres, de 20 e 38, foram efectuadas ao fi nal da tarde de segunda-feira, na sequência de um inquérito-crime de tráfi co de droga. Fonte policial adiantou que os detidos residem no Bair-ro da Esperança, na periferia de Beja, que constitui uma das zonas mais problemáticas da cidade em termos de consumo e suspeita de tráfi co de droga. Além de dois ve-ículos e dinheiro, as autoridades apreenderam cerca de 100 doses individuais de cocaína.

Beja

Prisões por tráfi co de droga

quererem o “envolvimento do Esta-do” no projecto, apenas enfrentam as “difi culdades com que se depara qualquer promotor quando apresen-ta uma candidatura”.

“Os promotores é que quiseram tratar do problema sozinhos. Da par-te do Governo, não há qualquer dis-criminação a uma candidatura, seja intermunicipal ou multimunicipal, mas, aparentemente, Bruxelas enten-deu que esta candidatura não estava bem apresentada”, precisou.

Segundo Nunes Correia, “é preci-so compreender que as candidaturas das empresas multimunicipais são preparadas por um staff experien-te, que conhece muito bem todos os detalhes e regulamentos, e isso refl ecte-se em candidaturas melhor apresentadas”.

Uma história de avanços e recuosO projecto de abastecimento de água e saneamento e tratamento de efl uentes domésticos em alta, que tem vários anos e ainda não passou do “papel”, tem carácter intermunicipal e abrange 22 con-celhos do Litoral Alentejano, Alentejo Central e Baixo Alentejo. A candidatura, promovida por quatro associações de municípios da região, ciclicamente afectada pela seca e problemas de falta de água, representa um investimento de cerca de 96,5 milhões de euros. As associações de municípios que promovem a candidatu-ra são as do Litoral Alentejano (AMLA), Alentejanos para a Gestão do Ambiente (Amalga), do Alentejo Central (Amcal) e para o Am-biente/Alto Alentejo (Amamb).Os promotores, ao longo dos anos, têm-se queixado de “difi cul-dades” levantadas pelos sucessivos governos, visto que o projec-to, ao invés de ser multimunicipal e envolver a empresa pública Águas de Portugal, será intermunicipal, só da responsabilidade das autarquias.

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sexta-feira2006.05.26

Aquisição. Universidade passa a ser dirigida por empresa privada

Moderna de Bejatem novos donos

A Sagesfi SA comprou à Coopera-tiva Dinensino o pólo de Beja da Universidade Moderna (UM). O negócio foi confi rmado ao “Cor-reio Alentejo” pelo actual director administrativo do estabelecimen-to, Chambel Vieira, que encabeça a sociedade anónima juntamente com outros empresários, “todos eles alentejanos”.

Sem precisar os números envol-vidos no negócio, Chambel Viei-ra adianta que a Sagesfi é agora proprietária de 95%, cabendo os restantes 5% à Dinensino por im-posição legal. O negócio avançou, explica Vieira, pelo facto dos em-presários envolvidos “acreditarem” nas potencialidades da UM e tam-bém porque quiseram evitar que mais um recurso válido, como é a universidade, abandonasse o Bai-xo Alentejo. “Este é um património que devemos manter”, vinca.

O estabelecimento vai manter o nome de Universidade Moderna de Beja, registado em 2001, e no próximo ano lectivo, 2006-2007, já vai apresentar algumas novidades, no âmbito do projecto delineado pela Sagesfi SA.

Explica Chambel Vieira que a grande aposta vai passar por ou-tro “tipo de formações” além das licenciaturas, como é o caso de doutoramentos em áreas como as Ciências da Educação, Psicolo-gia, Arquitectura e Direito. “Dado o Processo de Bolonha, há neces-

REGIÃO BAIXO ALENTEJO

Empresários alente-janos compraram pólo de Beja da Moderna à Dinensino.

Universidade quer criar um novo curso na área da aeronáutica – ramo de pilotagem.

03

sidade de um número elevado de doutorados até 2008”, justifi ca este responsável, acrescentando que os doutoramentos serão realizados em parceria com universidades de Espanha, Alemanha e Inglaterra.

Outra área em que a “nova” UM vai apostar é na Saúde, com a di-namização de várias acções para profi ssionais activos, a criação do Centro de Estudos de Hipócrates e a celebração de alguns acordos com hospitais da região. Nesse sentido, os responsáveis pela insti-tuição contam com o apoio de Ma-nuel Júdice Alperne, da Faculdade de Medicina da Universidade Nova de Lisboa.

Ao nível de cursos, a UM espera por uma autorização do Ministério

da Ciência e do Ensino Superior para proceder a uma remodelação das actuais licenciaturas, alteran-do a sua duração de quatro para três anos. Revela ainda Chambel Vieira que outra grande prioridade da UM é disponibilizar em Beja um curso de Aeronáutica – ramo de pi-lotagem, por forma a dar respostas às necessidades criadas pelo futu-ro aeroporto civil.

No que toca a pessoal, Chambel Vieira garante que “os que estão são para fi car”, já que outra das me-tas da Sagesfi SA ao investir na UM foi o de “manter os actuais postos de trabalho”. Sublinha mesmo este responsável que a verifi carem-se mexidas nesse sector, só mesmo para contratar novos funcionários.

Investigação. Serviços de ambiente da GNR detectam más práticas na albufeira

Guarda fi scaliza em AlquevaO pastoreio em áreas de domínio hídrico e a navegação com motor de combustão em zona proibida foram as principais infracções de-tectadas pela GNR numa operação de fi scalização ambiental realizada no passado fi m-de-semana na al-bufeira de Alqueva.

O balanço da operação de fi s-calização, a de maior envergadu-ra realizada pelas autoridades no “Grande Lago” de Alqueva, regista um total de 19 infracções ao nível das actividades piscatórias e náuti-cas e do pastoreio em terrenos de domínio hídrico.

Fonte da GNR disse à agência Lusa que foram levantados sete au-

Sagesfi SA é a nova proprietária da Moderna em Beja

tos de contra-ordenação por pas-toreio em domínio hídrico, entre os rebanhos de gado fi scalizados, e quatro por navegação na albufeira com motor de combustão em áreas não permitidas.

O campismo selvagem, a fal-ta de licença de pesca, a captura de exemplares de dimensão não permitida e a motorização ilegal de embarcações foram outras das infracções detectadas pelas auto-ridades.

A operação, que envolveu meia centena de militares do Serviço de Protecção da Natureza e do Am-biente (Sepna) da GNR, foi a de maior envergadura até hoje reali-

zada na albufeira, com fi scalização por terra e água.

A fonte da GNR explicou à Lusa que o SEPNA mantém diariamente duas equipas de fi scalização, equi-padas com embarcações, na albu-feira de Alqueva, habitualmente utilizada para a prática da pesca desportiva e desportos náuticos.

A albufeira de Alqueva, que está a encher desde Fevereiro de 2002, vai armazenar 3.150 hectómetros cúbicos de água quando estiver à sua cota máxima (152), tornando-se, então, o maior lago artifi cial da Europa com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.100 quilómetros de margens.

A Delegação Regional de Beja do Instituto Português da Juventude está a receber inscrições no âmbito do voluntariado jovem para a protecção das fl orestas. “Voluntariado Jovem para as Florestas” é um programa anual que “visa a preservação dos recursos fl orestais e ecossistemas relacionados, através da sensibilização das populações em geral, bem como a prevenção contra incêndios fl orestais, a monitorização e refl o-restação de áreas ardidas”.

O IPJ, em cooperação com outras entidades, é o responsável pela sua concepção e implementação e nele podem participar todas as institui-ções interessadas, de autarquias a associações juvenis ou ambientalis-tas, que prossigam objectivos abrangidos pela área de intervenção do programa e apresentem iniciativas locais destinadas a jovens entre os 18 e 30 anos, que se realizarão depois entre Junho e Setembro.

Beja

A Delegação Regional de Beja do Instituto Português da Ju-ventude tem abertas até 15 de Junho as inscrições para todos os jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 25 anos, que queiram par-ticipar ao longo do Verão no Programa “OTL – Ocupação de Tempos Livres”. A iniciati-va vai decorrer entre 3 de Ju-lho e 28 de Agosto e abrange áreas como o Ambiente ou a Protecção Civil, Apoio a ido-sos, Cultura e Património, Combate à exclusão social ou Saúde.

Beja

Tem início quarta-feira, 31, a Feira do Livro de Vidigueira. A iniciati-va é promovida pela Câmara Mu-nicipal em parceria com a Escola Básica Integrada Frei António das Chagas e dará atenção especial às Comemorações do Dia Mundial da Criança – 1 de Junho. A feira termina no sábado, 3, e no pro-grama há a realçar uma sessão de sensibilização sobre prevenção rodoviária (1 de Junho), a peça de teatro “O rapto” pelos Grupo Magia e Fantasia (no Cine-Teatro às 14h de dia 2) e um concerto da Filarmónica dos Bombeiros de Vidigueira (22h).

Vidigueira

Voluntários para vigiara fl oresta podem inscrever-se

Feira do LivroInscrições no OTL

A Cortiçol – Cooperativa de Informação e Cultura de Castro Verde está a “recolher”, “salvaguardar” e a fazer o “devido tratamento” de documentos antigos, como fotografi as, cartas-aerogramas, facturas e registos de som, além de utensílios tradicionais, por forma a organizar um fundo documen-tal. A iniciativa faz parte do programa de acção da cooperativa e visa “orga-nizar de forma sistemática objectos relacionados com o normal desenvol-vimento social, pessoal, laboral e familiar do nosso espaço vivencial”, no sentido de “salvaguardar no presente o legado dos nossos antepassados”.

Quando criado, o fundo documental servirá de base a exposições te-máticas itinerantes, que mostrem “de forma evolutiva as várias etapas do desenvolvimento social com particular incidência nos factores sociais, económicos, agrícolas, culturais e políticos que mais marcaram a história e a cultura” do concelho de Castro Verde.

Paralelamente, a Cortiçol tem dinamizado, numa parceria com a Escola Secundária de Castro Verde, o ensino e aprendizagem da arte e da técnica da construção e toque da típica viola campaniça no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica. “Entendemos que é importante criar momen-tos em que os nossos valores culturais mais enraizados tenham peso nas nossas vivências, sobretudo quando são motivados em ambientes propí-cios, como é o caso da escola do ensino secundário, em que, naturalmente, esses valores culturais são transmitidos e ensinados”, explica a Cortiçol em comunicado, acrescentando fazer todo o sentido “proporcionar o enraiza-mento de um dos pilares culturais endógenos da região”.

Castro Verde

Cortiçol cria fundo documentale ensina a tocar viola campaniça

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sexta-feira2006.05.26 04 REGIÃO BAIXO ALENTEJO

Turismo. Iniciativa da Associação de Defesa do Património e das lojas Best Travel

Novo operador Alentejo Toursjá vende “pacotes” da Vila Museu

A Agência de Viagens Best Travel, em parceria com a Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), acaba de anunciar a criação da Alentejo Tours, o primeiro opera-dor turístico que vai comercializar um conjunto de pacotes turísticos específi cos da região que, numa fase inicial, entre Junho e Setembro deste ano, visa atrair visitantes ao concelho de Mértola.

O projecto foi apresentado na passada sexta-feira, 19, no Bejapar-que Hotel, e contou com a presença de Margarida Blattmann, directora- -geral da Best Travel, do presidente da ADPM, Jorge Revés, e do presi-dente da Região de Turismo Planí-cie Dourada, Vítor Silva. O encontro contou ainda com as presenças de Miguel Rego, a representar o presi-dente da autarquia de Mértola, e do director do novo operador Alentejo Tours, Alexandre Frade, que também representa a Best Travel na cidade de Beja.

Com esta parceria, as entidades promotoras pretendem “contribuir para a rentabilização dos recursos locais numa perspectiva de desen-volvimento sustentável, aumentar os fl uxos de turistas de forma mais regular e qualifi car a prestação de serviços turísticos no território”.

“Pretende-se igualmente contri-buir para a organização da oferta de serviços turísticos no Alentejo tor-nando assim efectivo o contributo desta actividade para esta região”, explica Alexandre Frade, o director da Alentejo Tours, afi rmando-se con-victo que esta iniciativa “aumentará substancialmente os rendimentos das unidades turísticas, qualifi cará a prestação de serviços e provocará o surgimento de ofertas turísticas or-

O município alentejano de Mérto-la vai transformar cinco escolas do ensino básico em centros educati-vos com condições para receber os alunos de outras 12 escolas, que o Ministério da Educação (ME) pre-tende encerrar no concelho.

Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal de Mértola, explicou que o projecto, integrado no reordenamento da rede escolar do concelho, pretende “criar cen-tros educativos como alternativa às escolas rurais isoladas”.

Neste sentido, irão ser benefi cia-

Mértola cria cinco centros educativosdas as escolas do primeiro ciclo do ensino básico das freguesias rurais de Algodor, Mina de São Domingos, Penilhos, São Miguel do Pinheiro e Santana de Cambas.

“Tratam-se de intervenções de ampliação e requalifi cação destas escolas, transformando-as em cen-tros educativos com condições para acolher os alunos de outras 12 esco-las, que o ME pretende encerrar no concelho”, precisou.

De acordo com o autarca, o pro-jecto irá dotar as escolas com salas de aulas mais amplas, infra-estru-

turas, equipamentos e recursos pedagógicos para desenvolver ac-tividades extra-curriculares e refei-tórios para assegurar a alimentação das crianças deslocadas.

Segundo Jorge Pulido Valente, a autarquia já recebeu “luz verde” da Direcção Regional de Educação do Alentejo para avançar com a cria-ção dos centros educativos, que “há dois anos aguardavam a aprovação” daquela instituição.

“Em breve serão lançados os concursos públicos para o arran-que das obra s no início do próximo

Educação. Câmara Municipal investe 1,7 milhões de euros com apoio de fundos comunitários

Passeios com várias medidasSob o apelo “Ala p’ra Mértola”, há pacotes para todos os gostos nes-te projecto da Alentejo Tours. Com o programa histórico/cultural é possível passar seis dias e sete noites com visitas à Mina de S. Domingos, Pulo do Lobo, um passeio de barco no Guadiana e dois dias na bonita vila de Mértola – “o último porto árabe do Mediter-râneo”. Com este percurso, alojamento e refeições pagos, entra-das nos museus e passeio de barco, o preço por pessoa em quarto duplo é de 550 euros. Contudo há outras soluções diferentes, que apontam para quatro noites e cinco dias (420 euros/pessoa) ou, simplesmente, durante o fi m-de-semana (250 euros/pessoa). Por enquanto, estes pacotes estão à venda apenas na rede de lojas Best Travel, num total de 65 pontos em todo o país.

“Pacotes” turísticos já estão a ser comercia-lizados em 65 lojas da rede Best Travel.

Operador Alentejo Tours deverá alargar oferta de programas a outras zonas da região.

“Ala pr’a Mértola” é o lema dos “pacotes” turísticos que a Alentejo Tours colocou no mercado

Moura

A Câmara Municipal de Moura está preocupada com os pos-síveis impactos na albufeira de Alqueva decorrentes da instala-ção, até 2009, de uma refi naria em Badajoz, na zona fronteiriça com Portugal.

Santiago Macias, vereador da Câmara Municipal, explicou à agência Lusa que a construção da refi naria, a 50 quilómetros da fronteira com Barrancos, “pode-rá comprometer valências de-cisivas do empreendimento de Alqueva, nomeadamente a com-ponente turística”.

Por outro lado, continuou, “a refi naria, no interior da bacia hi-drográfi ca do rio Guadiana, po-derá também afectar os recursos hídricos e o património natural da região”.

Por isso, Santiago Macias con-siderou “preocupante que o Go-verno português ainda não tenha informações sobre o projecto”.

A autarquia de Moura já en-viou às entidades governamen-tais portuguesas uma delibe-ração onde pede “informações sobre o projecto espanhol e so-bre as diligências que o Governo pretende tomar para salvaguar-dar os interesses nacionais”.

Perante esta apreensão, o Go-verno português prometeu acom-panhar “com atenção” o projecto de instalação de uma refi naria de petróleo em Badajoz (Espanha), embora afaste motivos para alar-me, após preocupações manifes-tadas pela autarquia.

Em declarações à agência Lusa, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia, afi r-mou que “não há motivos para alarme, nem preocupações”.

“À partida, não me parece que uma refi naria em Badajoz, se estiver bem equipada, seja um problema excessivamente preocupante”, afi rmou.

“Temos uma refi naria em Si-nes, os ventos predominantes em Portugal são de noroeste e a qualidade do ar continua a ser excelente na generalidade do Alentejo”, exemplifi cou.

A refi naria Balboa, um pro-jecto do grupo industrial espa-nhol Alfonso Gallardo que terá a companhia anglo-holandesa Shell como parceiro tecnológico, vai “nascer” na zona de São Jor-ge, na província de Badajoz, de-vendo arrancar com a produção em 2009.

Segundo o jornal espanhol “Hoy” (Badajoz), o projecto prevê um investimento total de 1.200 milhões de euros para produzir quase seis milhões de toneladas de produtos petrolí-feros, metade dos quais gasóleo. O grupo promotor já entregou o projecto ao ministério espanhol do Ambiente, aguardando agora a elaboração do Estudo de Im-pacte Ambiental.

Refi naria de Badajozpreocupaautarquia

ano”, adiantou, acrescentando que a autarquia só aceitou que o ME avançasse com o fecho previsto de 12 escolas do concelho no ano lec-tivo de 2007/2008, altura em que os centros educativos já deverão estar a funcionar.

Reconhecendo que o projecto, orçado em 1,7 milhões de euros, representa um “enorme esforço fi -nanceiro para a autarquia”, Jorge Pulido Valente adiantou ainda que o município pretende candidatar parte da verba a fundos comunitá-rios.

ganizadas, melhorando assim a ima-gem ‘Alentejo’”.

Segundo adianta aquele respon-sável, o turismo, nas suas vertentes rural, cultural, ambiental e gastro-nómica, constitui para a região “uma pedra basilar para o seu desenvolvi-mento”. No entanto, segundo explica, “constrangimentos vários, impedem ou tornam mais lento, um efectivo uso e uma rentabilidade desejada dos recursos locais propícios e gera-dores de actividades turísticas”. Entre esses constrangimentos , Frade des-taca “a falta de organização” da oferta que, segundo diz, “cria problemas de gestão corrente aos hoteleiros”.

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Estudo positivoA maternidade do Centro Hospitalar do Baixo Alen-tejo (CHBA) está entre as melhores do país no que toca à qualidade dos cuidados prestados a par-turientes e recém-nascidos. As conclusões são da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), que realizou um estudo, divulgado pelo “DN” no passado dia 11, em que analisou indicadores dos 50 hospitais com blocos de partos existentes no país no período entre 2000 e 2004.Revela o estudo que a maternidade do CHBA apresenta uma taxa média de 1308,2 partos por ano, sendo que entre 2000 e 2004 apenas em 21,02% dos nascimentos dados em Beja foi pre-ciso recorrer a cesarianas (quarta melhor média do país). Adianta ainda o estudo da ENSP, coorde-nado por Carlos Costa, que nos quadros relativos à mortalidade nos partos e às complicações registadas, ambos ordenados pelo menor número de inci-dentes, Beja aparece na 18ª e 12ª posição respectivamente. Finalmente, o estudo revela ainda que a maternidade do CHBA apresenta a sexta me-nor taxa de mortalidade por recém-nascidos do país.

sexta-feira2006.05.26REGIÃO BEJA CIDADE 05

Saúde. Director do Serviço de Obstetrícia do CHBA deixa garantia

Maternidade de Beja não corre risco de fechar

O director do Serviço de Obste-trícia do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo considera que houve excesso de “desinforma-ção” em torno do processo de en-cerramento de algumas materni-dades no país, o que acabou por fomentar a polémica das últimas semanas, com muitos protestos de autarcas e reivindicações de utentes à mistura.

Esclarece Vieira Lima que na base da intenção do Ministério da Saúde e do seu ministro, António Correia de Campos, está “a falta de condições de alguns serviços de obstetrícia” do país, tanto ao nível de “condições de trabalho” como em termos de segurança “para as grávidas, para os recém-nascidos e para os profi ssionais de saúde, que por vezes têm de ter uma sobrecar-ga de trabalho que nem sempre é boa conselheira para quem está num papel destes”.

Acrescenta ainda o clínico que toda a actual polémica advém igualmente do “timing” em que as medidas foram apresentadas e da

Trinta e seis crianças entre os dois e os nove anos e quatro adultos da Escola Aberta de Beja entraram quinta-feira, 18, nas Urgências do Hospital de Beja com intoxicação alimentar. Os alunos e os quatro adultos, que almoçaram no refeitório da escola, entraram no serviço de Urgências hospitalar com sin-tomas de intoxicação alimentar, como vómitos, diarreia e dores de barriga. Segundo o conselho de administração, as crianças começaram a sentir os primei-ros sintomas “entre três a quatro horas após o almoço”, servido na escola “ao meio-dia”. De acordo com a fonte hospitalar, o almo-ço na Escola Aberta foi “canja de galinha e pescada cozida, acom-panhada de batatas, cenouras e, nalguns dos casos, também grão, tudo igualmente cozido”, não tendo ainda sido apurada a origem da intoxicação.

A intoxicação alimentar fi -cou cirscunscrita àquele esta-belecimento de ensino e a to-talidade das crianças e adultos afectados tiveram alta no dia seguinte - sexta-feira, 19.

Escola Aberta

Intoxicação afecta crianças ao almoço

Vieira Lima concorda com medida do Minis-tério da Saúde e lamenta que “desinformação” tenha permitido tanta polémica em torno da questão.

Sobrecarga horária dos profi ssionais e falta de uma sala de operações no piso são os princi-pais constrangimentos do Serviço de Obstetrícia em Beja.

Centro Social

As obras de adaptação do Palácio do Lidador em Beja a centro social para idosos, paradas há um ano para prospecções arqueológicas, recomeçaram segunda-feira e de-verão estar concluídas em Março de 2007. Francisco Caixinha, ve-reador da Câmara Municipal de Beja, responsável pela obra, expli-cou que, depois de concluídos os trabalhos arqueológicos no local, a autarquia aprovou o levanta-mento da suspensão da obra.

Além do atraso de um ano na construção do centro, o autar-ca explicou que a paragem das obras provocou uma “ligeira der-rapagem” no orçamento fi nal da obra, que deverá rondar os 900 mil euros.

A câmara adquiriu o Palácio do Lidador em 1999 e decidiu adaptar o edifício para a constru-ção de um centro social para ido-sos. As obras iniciaram em Março de 2005, mas, no decorrer dos trabalhos foram detectados al-guns achados arqueológicos, que levaram a autarquia a suspender as obras três meses depois, em Junho daquele ano.

“Os trabalhos arqueológi-cos detectaram que se tratavam apenas de restos de um tanque romano, bastante degradados e sem valor histórico, que foram novamente cobertos”, explicou Francisco Caixinha.

No entanto, acrescentou, “o projecto arquitectónico inicial foi alterado, para que nada fosse construído no local”.

De acordo com o autarca, o fu-turo centro social para idosos irá ser gerido pela autarquia e fun-cionar com valências de centro de dia, oferecendo também acti-vidades desportivas e de anima-ção destinadas à terceira idade.

Obras recomeçamno Palácio Lídador

maneira “como elas foram explica-das”. “Provavelmente o grande mal foi esse. Penso que as populações, os autarcas e os utentes, que são a razão de ser de tudo isto estar aber-to, não foram informados correcta-mente da situação e do porquê de encerrar estas maternidades. Às vezes, a maneira como as coisas são ditas é que prejudica a mensagem que se quer pas-sar”, sublinha Vieira Lima.

Beja continua com mater-nidade. Com uma média anual de partos ligeiramente superior a 1300 – mas inferior aos 1500 impostos por Correia de Campos como média anual mínima para manter este tipo de serviço a funcionar –, Beja não corre, contudo, o risco de ver a sua maternidade encerrada.

“Nunca foi posto em causa o encerramento desta maternidade, até porque a área geográfi ca em que está inserida [N.d.r.: que vai de Barrancos a Odemira] e a popula-ção que serve não permite outra

solução”, assegura o seu director.Garantindo a prestação de um

serviço de qualidade, “que cumpre as condições de segurança que a especialidade determinou”, Vieira Lima não esconde que são também alguns os constrangimentos com que a unidade bejense se debate diariamente.

Desde logo, o facto do piso em que se encontra o Serviço de Obs-tetrícia não possuir sala de ope-rações contígua à sala de partos. Uma situação que, revela Vieira Lima, deverá ser colmatada a bre-ve prazo, “já que direcção do hospital está a trabalhar” no sentido de criar essa “mais-

-valia” para “quem trabalha e re-corre aos nossos serviços”.

Outra difi culdade sentida no quotidiano da maternidade é a falta de pessoal. “Só com grande dedicação de quem cá está é que conseguimos ir dando do reca-do”, sublinha Vieira Lima, embora acrescente, quase de imediato, que “de uma maneira geral os colegas têm respondido e mantido uma qualidade de serviços que, pro-vavelmente, não serão muitas as maternidades que conseguem as-segurá-los”.

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RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

1498. O explorador português Vasco da Gama chega a Calecute, Índia.

1506. Morre Cristóvão Colombo, em Valladolid, esquecido e abandona-do.

1780. Fundação da Casa Pia de Lisboa.

2002. Independência de Timor Leste.

1527. Nascimento de Rei Filipe II de Espanha, I de Portugal

1935. As “sociedades secretas” existentes em Portugal são ilegalizadas, sendo a principal a Maçonaria.

2003. Um terremoto no norte da Argélia mata mais de 2000 pessoas.

1085. Nasce o futuro Papa Gregó-rio VII.

1773. A distinção entre cristãos--novos e cristãos-velhos é abolida por meio de uma Carta de Lei.

1935. Jesse Owens bate cinco re-cordes mundiais num espaço de 45 minutos.

1543. Faleceu o astrónomo Nicolau Copérnico.

1819. Nascimento da futura Rainha Vitória.

1940. O primeiro vôo bem-sucedido de um helicóptero monorrotor é realizado por Igor Sikorski

1993. A Eritreia torna-se indepen-dente.

1179. O Papa Alexandre III emite a bula Manifestis Probatum em que reconhece Portugal como reino independente.

1618. A Segunda Defenestração de Praga precipita a Guerra dos Trinta Anos .

1949. Entra em existência a República Democrática Alemã (Alemanha oriental).

1813. Nascimento de Richard Wag-ner, em Leipzig, Alemanha.

1851. Tem início o período conhecido por Regeneração, com a for-mação do governo presidido pelo Duque de Saldanha.

1911. O Escudo torna-se a moeda ofi cial, em substituição do Real.

1998. Inicio da Expo 98 em Lisboa.

q_24 ROMÃO ELEITO NO DES-

PORTIVO. António Romão é a partir de hoje o novo pre-sidente do Desportivo Beja, depois de ter sido eleito em Assembleia Geral na noite de terça-feira. João Godinho é o novo presidente da mesa da AG, enquanto António Palma Inácio preside ao Conselho Fiscal.

Nunca foi posto em causa o encerramento desta maternidade [de Beja], até porque a área em que está inserida e a população que serve não permite outra solução.”

Vieira Lima | director do Serviço de Obstetrícia do CHBA

“CORREIO AZUL

CARLOS PINTO*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Enoturismo

Há uns meses atrás, o visionamento do fi lme “Sideways” levantou em mim uma questão pertinente: à imagem da verde-jante Califórnia retratada na película de

Alexander Payne, porque não fazer do Baixo Alen-tejo ponto de passagem obrigatório para os aman-tes do bom vinho e boa mesa, servindo igualmente de alternativa ao Douro? Afi nal, a região é aprazí-vel, as pessoas são bastante hospitaleiras e o vinho alentejano é bom. Muito bom mesmo!

É pois com agrado que vemos produtores vi-nícolas e responsáveis turísticos da região a “des-pertar” para esta oportunidade que se lhes depara em mãos. Numa região deprimida, sem grandes atractivos patrimoniais e onde a Agricultura per-de fôlego a cada estação que passa, o enoturismo pode, de facto, constituir-se como alternativa viá-vel para o futuro do Alentejo. Aliás, não é por acaso que nos últimos anos se tem verifi cado na região o nascimento de novas vinhas e adegas, abrindo assim caminho para aquela que pode ser a face vi-sível de um novo e próspero Baixo Alentejo, terra de vinho e turismo. Ou melhor, de enoturismo.

PRAÇA DE TOIROS DE ALJUS-TREL INAUGURADA. É inaugu-rada a renovada Praça de Toiros de Aljustrel com uma corrida à portuguesa com os cavaleiros Joaõ Salgueiro, Ana Batista e Carlos Alves e toiros Sommer de Andrade. A iniciativa faz parte do programa da edição de 2006 da Feira do Campo Alentejano em Aljustrel.

d_21 DOMINGO s_22 SEGUNDA

PASTOREIO EM ALQUEVA. O pastoreio em áreas de do-mínio hídrico e a navegação com motor de combustão em zona proibida foram as prin-cipais infracções detectadas pela GNR durante a fi scaliza-ção ambiental realizada no fi m-de-semana na albufeira de Alqueva. Foram regista-das 19 infracções.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

O Procurador Geral da Re-pública revela que o inqué-rito ao caso do “Envelope 9” já ilibou os procuradores nele envolvido.

Garante Souto de Moura que esses magistrados “não investigaram qualquer facturação detalhada que não fosse de intervenientes no processo”.

“PÚBLICO”

Fernando Santos foi o escolhido por Luís Filipe Vieira e José Veiga para suceder a Ro-nald Koeman como treina-

dor do Benfi ca. Conhecido como o “engenheiro do penta”, este assumido “ben-fi quista de coração” torna--se o primeiro português a orientar os três grandes do futebol nacional.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

Durante o discurso de encerramento do congresso do PSD, Mar-ques Mendes enunciou um conjunto sistematizado

de propostas concretas para transferir para a iniciativa privada várias actividades que hoje cabem ao Estado, nas áreas social e ambien-tal, educação, cultura e transportes.

NO MESMO DIA...

s_20 SÁBADO t_23 TERÇA

“CORREIO DA MANHÔ

Carlos Teixeira, o magistrado do Ministério Público titular do proces-so “Apito Dourado”, que investiga as relações

proibidas entre futebol, política e negócios, desde o seu início, em Abril de 2004, pediu escusa do processo, o que levou a juíza de instru-ção a ter de suspender todas as diligências.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

Portugal corre o risco de se manter em diver-gência face aos parceiros europeus até 2012 se as políticas eco-

nómicas seguidas até agora se mantiverem inalteradas. Os avisos foram feitos no relatório de Primavera da Organização para a Coope-ração e Desenvolvimento Económico (OCDE).

FRASE DA SEMANA

q_25CÂMARA DE BEJA ENTREGA MEDALHAS. Por ocasião do feriado municipal, a Câmara de Beja promove a habi-tual cerimónia de entrega das Medalhas Municipais. Carreira Marques, Brissos de Carvalho, Manuel Barro-cas, Artur Carvalhal, João Magalhães (ambos a título póstumo) são alguns dos agraciados.

QUARTA

“JORNAL DE NOTÍCIAS”

O major Alfredo Reinado manifestou- -se disponível para “apertar as mãos” às forças inter-nacionais que

chegarem a Timor-Leste na sequência do pedido das autoridades timoren-ses e a “fazer a paz” nas condições pedidas pelo presidente timorense, Xanana Gusmão.

QUINTA

OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA

FC SERPA SOBE, MINEIRO DESCE. Terminam os cam-peonatos de futebol e na 3ª Divisão o Mineiro não conse-guiu evitar a despromoção, acompanhando o Castrense no regresso aos distritais. Em sentido contrário está o FC Serpa, que se sagrou campeão distrital ao vencer o Cabeça Gorda por 2-1.

TRAFICANTES DETIDOS EM BEJA. A PSP de Beja deteve três pessoas, na sequência de um inquérito-crime de tráfi co de droga. Estiveram envolvidos na operação elementos da Secção Policial de Investigação Criminal e da Brigada de Intervenção Rápida da PSP, que apreen-deram 101 doses de cocaína, 2 viaturas e 106 euros.

06sexta-feira2006.05.26

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RETRATO 7 DIAS

NÚMEROAI AA FIGURAVAI A

NEGATIVO TEMPO...

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

AINDA VAI A TEMPO...

“CA” SELECCIONA

a empresa//Cuba CubaixoMateriais de Construção de Decoração, Lda.

Rua do Sobral, 89

7830-082 Vila Nova de São Bento

Criada em 1951 por Bento An-tónio Cubaixo, a Casa Cubaixo iniciou a sua actividade como taberna. Contudo, ao longo dos anos alargou o negócio e hoje é uma referência no ramo das ven-da de materiais de construção. No Verão de 2005 formalizou a sua expansão, inaugurando uma fi lial no Parque Industrial de Beja.

o blog// Língua Viperina

Endereço: linguaviperina.blogspot.com

Neste blog fi ca a prova de “nem tudo o que sai da boca” é húmido, podendo servir igualmente “para morder...meter veneno... e dizer mal...!” Um blog pertinente e mordaz, onde uma “Língua Vipe-rina” revela o seu olhar atento (e opinativo) sobre os acontecimentos do quotidiano.

o sítio//Associação Clube Horizonte

Endereço: www.clubehorizonte.com

Sedeada em Beja, a Associação Clube Horizonte promete “aven-tura para todos”. No seu sítio na Internet, recentemente remode-lado, pode tomar contacto com as iniciativas promovidas pela associação ou consultar o “cardá-pio” de actividades que o Clube Horizonte disponibiliza aos mais aventureiros.

Leonel Cameirinhaempresário

Aos 80 anos, Leonel Cameirinha ostenta uma vita-lidade de fazer inveja aos mais jovens. Empresário de renome e comendador por mérito próprio, prepara-se para diversifi car um pouco mais o seu já vasto “império” comercial, bem revelador do seu “faro” para o negócio.

1.308,02

Ministério do Ambiente

O projecto intermunicipal de abastecimanto de água no Alentejo voltou a “emperrar”. Tudo porque, acusam as 22 autarquias envolvidas, as Águas de Portugal não integram o projecto.

FC Serpa

Ao fi m de vários anos de ausência, o FC Serpa está de regresso à 3ª Divisão Nacional, depois de uma época a todos os níveis notável. Um título justo e que premeia também o trabalho do técnico Carlos Simão.

É a taxa média anual de partos registada na mater-nidade do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo entre 2000 e 2004. Um número abaixo do mínimo exigido pela OMS, mas que não coloca em risco a continuida-de da unidade no Hospital de Beja.

FOTO DA SEMANA

Já não é nenhum jovem gingão a mascar pastilha elástica e aqui e acolá notam-se-lhe uns cabelos mais grisalhos. Mas o tempo passa e ele continua a ser único, imperdível e mobi-lizador de multidões. “Chico Fininho”, perdão!!!, Rui Veloso apresentou na sexta-feira, 19, em Aljustrel o novíssimo - e aclamado - “A espuma das canções”, naquele que foi um dos momentos altos da Feira do Campo Alentejano, que ani-mou a vila mineira durante o passado fi m-de-semana. Foram três dias de intensa actividade, entre colóquios, exposições, mostras de gado e muito conví-vio. A inauguração da renovada Praça de Toiros de Aljustrel foi outro dos momentos especiais de uma feira cuja dimensão começa, aos poucos, a crescer e a marcar uma posição de desta-que no calendário regional.

HOJE SEXTA.MAIO.2006

26 S. Filipe Nery,

Mestre de Coração Ígneo.

MÉRTOLA Festival Islâmico apresentado

A Câmara de Mértola apresenta no sábado a quarta edição do Festival Islâmico, agendado para Maio de 2007. A iniciativa vai realizar-se no Cine-Teatro Marques Duque, às 21h30. Após a sessão de apresentação, actua o músico Eduardo Paniágua, num espectáculo promovido no âmbito do projecto Três Culturas.

VALE DE VARGO Festas da Ascensão do Senhor

A pequena aldeia de Vale de Vargo, no concelho de Serpa, encontra-se engalanada para receber ao longo de todo o fi m-de-semana as tradicionais Festas da Ascensão do Senhor, iniciadas na tarde de quinta- -feira, 25. O programa é vasto e além das várias celebrações religiosas conta também com muita animação lúdica e musical para animar todos os convivas.

POSITIVO

146º dia do ano no calendário gregoriano (147º em anos bissextos) .

Faltam 219 para acabar o ano.

alentejanos da história

António Maria BaptistaO senhor primeiro-ministro

A sua insólita morte é digna de fi gurar nos manuais de História. Sentado à mesa e rodeado pelos seus ministros, caiu mortalmente inanimado, como que fulminado por um raio. Tombou da cadeira de primeiro-ministro com pouco mais de 50 anos, não resistindo à emoção de uma carta insultuosa. Irónica esta morte às mãos do poder da escrita, depois de uma vida breve, mas intensa, em que assistiu à queda da Monarquia, acarinhou os primeiros passos da República e combateu nas trincheiras da primeira Guerra Mun-dial.Nascido em Beja no século XIX, António Maria Baptista foi contemporâneo, amigo e condiscípulo de Manuel de Brito Camacho. Enveredou pela carreira militar e os serviços prestados em África e na Grande Guerra levaram-no à patente de Coronel e ao cargo de ministro da Guerra no primeiro governo de Domingos Pereira (1919). A 8 de Março de 1920 é ele próprio empossa-do como primeiro-ministro. A época era bastante conturbada e confl ituosa, morrendo poucos meses depois, a 3 de Junho. Tudo culpa daquela maldita carta…

PROVÉRBIOS TEMPO...

POPULAR“Ainda não nasceu nem há-de nascer, quem em Maio o setestrelo há-de ver.”

AGRÍCOLA/TEMPO“Maio hortelão, muita palha e pouco grão.”

“Chico Fininho” em Aljustrel

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

07 sexta-feira2006.05.26

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃO

RECORTES FRASES FEITAS

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca FunchalenseDistribuição: VASP e Notícias Direct

S egundo o jornal “Expres-so” a ANA (Empresa de Navegação Aeroportu-ária) “desencadeou um

Plano de Contingência para a operação de Verão no aeroporto de Lisboa que visa dar respos-ta a crescimentos que este ano já duplicaram as previsões: até Maio, os movimentos aéreos na Portela aumentaram 137% e nas low cost [companhias de tarifas baixas] 142%”.

Face a este quadro é o pró-prio presidente da ANA, Gui-lhermino Rodrigues, que afi rma curto e grosso: “Atingimos o limite da capacidade. A probabi-lidade de irregularidades e atra-sos é maior”.

Mas há mais! Segundo a mes-ma fonte, cerca de 1.794 pedidos de slot [vagas para movimento de aviões no aeroporto] já fi -caram sem resposta, um terço dos quais afectando a TAP e a Portugália. “Não havendo este constrangimento, haveria mais mil voos, o equivalente a 150 mil passageiros”, afi rma o presidente da ANA, que acrescenta: “O aeroporto congestionado está a ser um factor de estrangulamento da procura turística em Lisboa”.

Não estamos a falar de estudos ou probabilidades. O que atrás está descrito é a realidade vivida neste momento no maior aeroporto português.

Lemos esta notícia e há três sensações que ressal-tam: impunidade, impotência e frustração. Impuni-dade porque, ao longo dos últimos 10 anos, os polí-ticos deste país nunca conseguiram tomar a decisão concreta e pouco dispendiosa de criar um aeroporto na base aérea de Beja. Impotência por sentirmos que a região é incapaz de se juntar em torno deste objec-tivo fulcral para o seu futuro. Frustração por ver que Portugal perde oportunidades, decresce e não tira di-videndos dos meios que já possui.

É realmente inaceitável que não haja capacidade para, em tempo útil, criar uma alternativa ao aero-porto de Lisboa quando existe um equipamento à altura em Beja e o investimento para o tornar opera-cional não tem signifi cado. E isto é mais estranho se nos lembrarmos da construção sem hesitações desse “elefante branco” chamado Estádio do Algarve, para não falar de coisas piores.

O aeroporto conges-tionado está a ser um factor de estrangu-lamento da procura turística em Lisboa.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

ponto cardealtradutor-correspondente*

Festas do quê?

Travestidas e rebaptizadas, através de passes de mágica e de pura propaganda, as Festas da Cidade deram lugar às Festas do Conce-lho. Esta súbita mudança, a que os seus res-

ponsáveis concedem atributos de revitalização, tem como objectivo “alargar a todo o território e popu-lação a celebração das nossas tradições”.

Para que a ideia não fi casse confi nada aos gabi-netes dos seus autores, a autarquia fez aquilo que qualquer máquina de propaganda sabe que deve fazer: divulgou, até à exaustão, essa renovação no-minal, dando a impressão que algo de novo iria sur-gir e que o nosso concelho iria viver uma inesquecí-vel semana de festividades.

Convém explicar, antes de prosseguir, que as actividades constantes do Programa são, na sua grande parte, organizadas por entidades estranhas à edilidade, que as integra, absorve e lhes chama suas. Daqui nenhum mal virá ao mundo (são as parcerias), pois dá uma imagem de estímulo às iniciativas dos agentes particulares/privados que, assim, podem mais facilmente ver divulgadas as suas acções.

Mas retomemos esta iluminada ideia de chamar Festas do Concelho às Festas da Cidade.

Num olhar atento ao programa percebe-se de imediato uma coisa: as festas são mesmo da cida-de, pois é aqui que elas vão ter lugar, abandonando as freguesias rurais, deixando-as sem palcos para qualquer das iniciativas do vasto programa.

Isto é, traz-se o mundo rural para a cidade, en-che-se as ruas de gente e de vida, para que se fi que com a sensação de que Beja tem um pulsar cultural e recreativo muito intenso. É uma forma de respon-der às críticas de que a CDU é alvo por, enquanto gestora dos destinos da cidade desde o 25 de Abril, ser responsável pela desertifi cação do burgo e do seu centro histórico.

Praticando uma “cultura de eucalipto”, que tudo seca à sua volta, centralizando as festividades no eixo Praça da República – Largo de São João – Cas-telo, a autarquia quer dar de Beja uma imagem que, na realidade, esta não tem. A cidade, enquanto ca-pital de concelho e de Distrito, é uma urbe amorfa, descaracterizada, triste e que facilmente vai sendo ultrapassada por outras capitais de concelho deste mesmo distrito.

A realidade é penosa: os bejenses, os que aqui vivem, viraram as costas à cidade e não se reconhe-cem nela. O que aqui se leva a cabo é indiferente

“A notícia da decisão fi rme de abrir proxima-mente o aeroporto de Beja aos voos comerciais é provavelmente a mais importante que o sec-tor do turismo recebeu nas últimas décadas. É certamente mais impor-tante que a da escolha da Ota (?) ou que a decisão sobre o traçado do TGV.”

Miguel Carvalho Marquesin “Diário de Notícias” 15.05.2006

“Há deputados - mas aqui concedo que raríssimos - para quem a indepen-dência e a verdade estão acima de quaisquer inte-resses partidários. E há deputados, outros, que são capazes de jamais integrar uma comissão, jamais par-ticiparem na redacção de um projecto de lei, jamais abrirem a boca em toda uma sessão legislativa.”

Miguel Sousa Tavaresin “Expresso” 20.05.2006

“O sucesso editorial do livro do candidato frustra-do à Câmara de Lisboa já serviu para lançar um de-bate que uma arrogante nomenclatura jornalística se recusa persistentemen-te a fazer. Carrilho pre-tende que a culpa da sua derrota não foi dele – foi dos outros. Será dos ou-tros também a culpa dos jornalistas que não fazem verdadeiro jornalismo?”

Vicente Jorge Silvain “Diário de Notícias” 24.05.2006

E D I T O R I A L

Lisboa saturadae Beja às moscas

sexta-feira2006.05.26 08

para o cidadão, que pode hoje, a poucos quilóme-tros, ter uma oferta cultural, e também recreativa, bem mais diversifi cada e muito mais atraente.

Veja-se o que se passou no passado sábado. Per-cebia-se que a cidade fervilhava, mas não eram os bejenses que a faziam vibrar. A Praça da República esteve a meio gás e não fossem os elementos dos grupos alentejanos, e respectivos acompanhantes, e aquela Praça continuaria a ser o espaço morto a que o POLIS a condenou. A cerimónia da bênção das pastas também fez deslocar até nós muita gen-te, mas foi um “toca-e-anda” e, provavelmente, um “nunca-mais-voltar”.

Pergunte-se por aí o que são as Festas do Conce-lho e as respostas são confrangedoras.

É que não basta dar-lhes um novo nome, não é suficiente fazer uma salada russa com muitos in-gredientes. Para envolver os bejenses nas Festas (da Cidade ou do Concelho) é preciso ter ideias, ser criativo, o que, diga-se, tem faltado ao actual executivo, fiel herdeiro da falta de imaginação do anterior.

Para o ano há mais. Com que nome?

JOÃO ESPINHO*

[email protected]

JO

ÃO

ESP

INH

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ANÁLISES & OPINIÃO

No sábado passado aconteceram em Beja dois momentos culturais inte-ressantíssimos. Pela hora do almoço, cantadores de vários ranchos tenta-

ram bater o recorde mundial do cante às vo-zes, na Praça da República. Logo após o jantar, Rodrigo Leão deu a sua música a quem a quis escutar, no Cine-Teatro Pax Júlia. Embora na aparência se tratem de eventos bastante dis-tintos, dirigidos a plateias diversas, uma coisa os uniu de umbigo: a falta de público.

Excluindo uma ou outra honrosa excepção, a cultura em Beja depara-se com uma profun-da e demorada crise de auto-estima, com um desnorte programático a resvalar para a afli-ção e com uma qualidade deveras vomitória. Não foi o caso dos exemplos acima ditos, mas o certo é que em função do mau hábito insta-lado, o povo continua a preferir passar o fim--de-semana em Monte Gordo ou em encetar visitas sanatórias ao Colombo. Não há volta a dar-lhe: esta cidade é um deserto de ideias e de pessoas e qualquer dia é apenas um deser-to. Simplesmente.

Beja tem sido vítima de todo o tipo de ju-diarias e perversidades e continua a sê-lo. Ao longo da sua história, os choques culturais – impostos pelas guerras, pelas conquistas, pela intolerância ou simplesmente pela patetice e pelo mau gosto recentes – têm provocado não apenas a destruição da sua cultura edifi cada, o apagamento da sua memória colectiva urbana, mas também semeado a indiferença, o ador-mecimento e a passividade dos seus cidadãos.

Esta é uma cidade culturalmente morta porque as pessoas deixaram de se interessar. E as pessoas desinteressaram-se porque dei-xaram de sentir amor-próprio pela sua cida-de, orgulho, inchaço pela sua cidade. E esta ausência, esta renúncia, é tanto mais preocu-pante quanto o que está em causa já não são apenas as pedras e o betão e as lajes, é toda a cultura de um povo que se encontra à deriva.

E aqui volta ao barulho a tentativa de entra-da do cante alentejano no Livro do Guinness. Vontade legítima, esta. O cante às vozes é o nosso dialecto cultural mais profundo, genuí-no, ancestral. E ainda para mais é uma expres-são que se manifesta com evidência maior nas regiões que circunscrevem a cidade. Daí que não seja de estranhar que, algo desarticulada-mente embora com a melhor das intenções, aconteçam múltiplas iniciativas que o preten-dam celebrar.

O que se estranha é que até hoje as insti-tuições e as sumidades culturais da cidade não tenham percebido ainda a grandeza do cante e as mais valias que ele pode acarretar. Não será já chegada a hora de fazer de Beja a “Capital do Cante”? Não será tempo de juntar todas estas iniciativas em torno das modas – desfiles, congressos, debates, recordes, filmes, oficinas, história, edições – num único e mar-cante evento anual? Uma iniciativa grandiosa que preencha e que devolva alguma dignidade à cidade, que confira um nada de orgulho aos bejenses e que promova para lá de portas o melhor da nossa cultura colectiva?

Beja precisa de iniciativas culturais que a recoloquem no mapa e que façam retornar os seus habitantes à vida conjunta da cidade. Ao seu jeito, embora para públicos muito restri-tos, isso já acontece com as “Palavras Andari-lhas”, encontro em torno da literatura oral que Cristina Taquelim, à frente do belíssimo Sector Infanto-Juvenil da Biblioteca José Saramago, nos dá todos os anos. Ou com o ainda recen-te, embora já incontornável, Festival Interna-cional de BD, através do qual Paulo Monteiro quer fazer de Beja uma espécie de Angoulême da banda desenhada em Portugal.

Mas como se disse, estes são acontecimen-tos restritos e muito direccionados e por si

sul suave

Lengalenga

Diz que sim estimado leitor! Tal e qual, sem tirar nem pôr. E toma lá que já almoçaste. Muito ferver menos fervor. Mais coi-sa menos coisa foi assim que aconteceu quando o assunto aqueceu. Não há que duvidar, quem o diz, sabe onde se aviar. Uma réstia de alhos, quilo e meio de bugalhos, refogam-se as lonas com as sanfonas e de-pois morreram as vacas, fi ca-ram os bois. À confi ança, que quem me o contou foi fulano, ouviu a sicrano, concluiu com beltrano. Tudo gente de boas maneiras, bons preceitos, me-lhores costumes. Aquele ma-gano... Velhaco... Desmiolhado, não se lhe aproveita um caco. Estupefacto estimado leitor? Ora essa! Quem escolhe atalhos, mete-se em trabalhos. Estives-sem em casa como toda a gente e nada disto teria acontecido. Vida alheia desenrola tecido… Ai não! Olarilas! Andam esque-cidos que a ocasião faz o ladrão e depois quando dão por isso já o gato foi às fi lhozes, mesmo que duras, as cascas das nozes. Não é que tenha nada contra, mas que nunca foi de fi ar lá isso nunca foi. Sempre desconfi ei também, que a coisa que não me cheirava bem, os ares mais esturrados que perfumados. A bota a não bater com a perdigo-ta. E quando assim é, mais tarde ou mais cedo, a mosquitagem dá de cornos no vinagre e nem a morte será melhor sorte. Ver-dade verdadinha, à confi ança, palavra de honra que a coisa se passou como por aí se diz. Está aberta a caça à perdiz. Ditos e mexericos e vivas aos bailari-cos. Juro pela saúde dos meus fi lhos, que ainda não tenho, que morra já aqui nesta pági-na do jornal se o que ocorreu não foi assim tal e qual. Provar? Qual provar qual carapuça, por acaso haverá necessidade de mais apuro? Agarra-se o furo, bardamerda com o futuro. Eu por acaso tenho cara de quem duvida, que o Senhor criou o mundo e o Diabo, o imundo? Ah, desculpe estimado leitor para aqui estou proseando a de-mora e ainda não o disse, sabe o que foi? Foi o Manel Sapatei-ro, mais o Chico do Lugar. O Toino Marceneiro e o Micas do Gaspar. O Zefa do Carriço, o Zé Barbeiro e o fi lho, foi tão grande o rebuliço que fi cou tudo num sarilho. E isto, é como calha, uns à faca e outros à navalha. E ainda há quem caminhe como o burro do João Vaz, um passo à frente e outro atrás. Pior, pior, pior, fi cou o Anacleto um olho fechado e outro aberto.

P.S. Quanto às medíocres in-sinuações feitas contra minha pessoa neste jornal, lastimáveis e profundamente lamentáveis. Para resolver pessoalmente.

crónica da cidade

PAULO BARRIGA*

jornalista*

Ai-ai-ai é o amor

Esta [Beja] é uma cidade culturalmente morta porque as pessoas deixaram de se interessar. E as pessoas desinteressaram-se porque deixaram de sentir amor-próprio pela sua cidade, orgu-lho, inchaço pela sua cidade. “

09 sexta-feira2006.05.26

JORGE SERAFIM*

*contador de histórias

não podem esgotar a agenda cultural de uma cidade com quase trinta mil habitantes. Beja precisa de outras iniciativas âncora e não de eventos desgarrados, mal sinalizados e des-propositados. É claro que todas as ocasiões são boas para escutar Rodrigo Leão, mas en-quanto estava a ouvir o tema “Pasión”, do seu disco “Alma Mater”, pensei: então este não seria o espectáculo ideal para abrir o Festival do Amor?

O Festival do Amor, que em Outubro pas-sado aconteceu pela primeira vez, é a melhor ideia de conjunto que surgiu em Beja nos úl-timos anos e aquela que mais se aproxima do conceito de cidade cultural total. Ao longo de três dias aconteceram variadíssimas iniciati-

vas em torno da imagem de Mariana Alcofo-rado, ou melhor, da mensagem universalista que das suas incertas cartas de amor emana. Uma aposta ganha.

Apesar de ainda muito rudimentar, foi um bom primeiro passo. Basta saber se haverá se-gundas núpcias. É que a única entidade pro-motora do Festival, a Região de Turismo da Planície Dourada, resolveu orçamentar por baixo uma iniciativa já de si falida. E como a Câmara Municipal parece continuar a não ter visão nem sensibilidade para estas coisas, di-ficilmente a paixão voltará às ruas de Beja. Até porque os mais altos responsáveis pelas duas instituições da cidade andam zangadinhos um com o outro. É o amor!

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O Alentejo tornou-se na pas-sada semana a primeira região do país a operacio-

nalizar o Programa Finicia, que visa apoiar projectos empresariais emergentes com potencial de de-senvolvimento através da consti-tuição de um fundo de crédito re-gional de 500 mil euros.

Os protocolos para a operacio-nalização do Finicia, lançado pelo Governo a 30 de Janeiro, foram as-sinados na Universidade de Évora, numa sessão presidida pelo secre-tário de Estado Adjunto da Indús-tria e da Inovação, António de Cas-tro Guerra.

Segundo o Ministério da Eco-nomia e da Inovação, o Alentejo torna-se, assim, na “região que dá o pontapé de arranque na ope-racionalização” deste programa nacional, da responsabilidade do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimen-to (Iapmei).

O Finicia é um projecto que, em termos nacionais, prevê incentivar mais de 1.300 negócios emergentes e empresas de pequena dimensão, com um volume de investimen-to global de 114 milhões de euros – dos quais 64 milhões são recursos públicos – e envolvendo várias par-cerias público-privadas.

Incentivos. Fundo de crédito de 500 mil euros para projectos empresariais

Programa de apoio a pequenas empresas criado pelo Iapmei já está operacional.

POSITIVO O Alentejo já operacionali-

zou um programa de apoio a PME no âmbito do Iapmei. Esperemos que seja célere e desburocratizado.

NEGATIVO O projecto intermunicipal de

abastecimento público de água volta a estar bloqueado. E começa a ser incompreensí-vel tanta demora.

NÚMERO

150.000. É o número

de passageiros perdidos pelo aero-porto de Lisboa por estar esgotado.

Alentejo lidera Finicia

sexta-feira2006.05.26 DINHEIRO & NEGÓCIOS10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

MEDIDA As obras de adaptação do Palácio do Lidador em

Beja a centro social para idosos, paradas há um ano para prospecções arqueológicas, recome-çaram segunda-feira, dia 22, e deverão estar concluídas em Março de 2007.

O programa, operacionaliza-do através de fundos de capital de risco e de garantia mútua e em parceria com universidades, poli-técnicos, pólos tecnológicos e in-cubadoras de empresas, envolveu, no caso do Alentejo, a constituição de um fundo de crédito regional de 500 mil euros.

“O Finicia promove o alarga-mento da base de acesso a capital e ao crédito, proporcionando a empresas de pequena dimensão recursos essenciais ao desenvol-vimento da actividade nas fases iniciais do seu ciclo de vida”, acres-centa o Ministério da Economia.

Os projectos de forte conteúdo de inovação, os negócios emer-gentes de pequena escala e as ini-ciativas empresariais de interesse regional são os três eixos de inter-venção do programa.

O protocolo assinado envolve, além do Iapmei, entidades como a Universidade de Évora, Institutos Politécnicos de Beja e Portalegre ou as associações empresariais de Évora (NERE), Beja (Nerbe) e Por-talegre (Nerpor).

O Centro Tecnológico para as Rochas Ornamentais (Cevalor), a delegação regional da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e a Agência de Desenvolvi-mento Regional do Alentejo (Adral) são os outros parceiros.

O instrumento disponibiliza mi-cro-capital de risco para iniciativas que fomentem o espírito empreen-dedor, sobretudo oriundas do meio académico, com investimento, na fase de arranque, de entre 50 mil e 100 mil euros.

Mértola

O Estado português pode ser condenado, pelo Tribunal de Justiça Europeu, ao pagamento de uma avultada multa por ter violado a directiva de protecção de habitats com a construção da Auto-Estrada do Sul (A2). De acordo com Juliane Kokott, conselheira daquela instituição, aquele traçado rodoviário atra-vessa, em cerca de 10 quilóme-tros, uma área crítica da Zona de Protecção Especial (ZPE) de Castro Verde, uma zona que apresenta a maior concentração de espécies com a abetarda ou o sisão. O processo penal foi desencadeado pela Liga para a Protecção da Natureza (LNP), através de uma queixa à Comis-são Europeia, antes mesmo do início da construção daquela estrada.

Castro Verde

Construção da A2pode causar multa

A Câmara Municipal de Mértola rubricou um protocolo com a empresa FloraSul - Associação de Produtores da Floresta Alen-tejana, visando o Programa de Gestão Florestal daquele conce-lho. Neste novo acordo está pre-visto que a FloraSul elabore um Plano Municipal de defesa da Floresta no concelho e, adianta a autarquia, “dinamize a adopção de técnicas de gestão inovadoras em matéria de gestão fl orestal pelos produtores do concelho”.

Deste modo, a Câmara Muni-cipal espera que seja feito “um es-forço integrado” de ordenamento territorial até ao Verão de 2008.

Câmara e FloraSulrubricam protocolo

O município alentejano de Sines assumiu que “nunca aceitaria” a instalação no concelho da refi naria liderada pelo empresário Patrick Monteiro de Barros, devido aos im-pactes ambientais negativos.

A posição, divulgada em confe-rência de imprensa, teve por base as conclusões de um estudo sobre os impactes da refi naria, realizado an-tes da ruptura das negociações entre o Estado e o empresário.

A análise do grupo de peritos, que incidiu sobre os domínios do ambiente, saúde pública e proces-sos de refi nação, foi feita tendo por base documentos disponibilizados pelo promotor, entre eles o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do pro-jecto de execução da Refi naria Vasco da Gama.

Sines “nunca aceitaria” refi nariaPosição. Câmara Municipal contra investimento do empresário Patrick Monteiro de Barros

“Depois de conhecermos esta análise, nunca iríamos aceitar este projecto”, garantiu Manuel Coelho, presidente da Câmara Municipal de Sines.

“Este projecto nem sequer entrou na fase de discussão do EIA. Se en-trasse, nós manifestávamos a nossa posição, tendo em conta este estu-do”, afi rmou.

Referindo-se às conclusões do relatório, o autarca comunista con-siderou que o projecto apresentava “aspectos preocupantes e extrema-mente negativos, que não podiam ser aceites pela Câmara”.

Entre os impactes negativos, conta-se a projectada instalação de um parque de armazenamento de combustíveis (tancagem) contíguo à cidade de Sines, aspecto também

realçado por Amílcar Soares, repre-sentante do grupo de peritos.

“Estamos a falar da qualidade do ar, isto porque estaria situado numa zona favorável à direcção dos ventos e, portanto, em contínua emissão dos COV (compostos orgânicos vo-láteis), além da perigosidade imi-nente da localização de uma tanca-gem colada à população”, salientou o técnico.

O EIA apresentado também ma-nifestava “grandes lacunas” a diver-sos níveis respeitantes ao ar, solos e águas, indicou Amílcar Soares, tam-bém presidente do Centro de Mode-lização de Reservatórios Petrolíferos do Departamento de Engenharia de Minas e Georecursos do Instituto Superior Técnico.

“O estudo era muito, muito insu-

fi ciente no dimensionamento das chaminés face às emissões previstas para aquela unidade e em termos do que é que poderia acontecer a nível dos solos”, disse.

Sobre essa matéria, o especialista adiantou que os peritos não obtive-ram a informação de base que pu-desse determinar que tipo de impac-tos é que poderiam daí advir.

A equipa de peritos contratada pela autarquia para realizar o rela-tório afi ança que “os impactes am-bientais negativos eram grandes” e que “o EIA carecia claramente de ser refeito”.

Manuel Coelho lembrou que a autarquia “nunca tomou nenhuma posição, a favor ou contra o projec-to”, sem antes conhecer as conclu-sões do grupo de peritos.

O Instituto Nacional de Estatís-tica (INE) afi rma que, durante o primeiro trimestre deste ano, foram perceptíveis alguns sinais favoráveis na evolução da situa-ção económica, que confi rmam o modo lento da recuperação.

Na Síntese Económica de Conjuntura do primeiro tri-mestre de 2006, o INE afi rma, contudo, que nem o indicador de actividade económica nem o de clima económico regista-ram melhorias. Apesar disso, o INE considera que, se os sinais encontrados no primeiro tri-mestre perdurarem, “poderão representar o arranque de uma fase mais viva de crescimento”.

Portugal

INE registasinais positivos

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Finicia prevê investimento de 114 milhões de euros

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Alentejo. Projecto espera 200 mil visitantes anuais

Fluviário de Moravai abrir neste Verão

Mais de 200 mil visitantes, 40% dos quais espanhóis, deverão en-trar anualmente no Fluviário de Mora, que abre as portas durante o Verão, de acordo com as previsões divulgadas pelos promotores do projecto.

José Manuel Pinto, vereador do município de Mora, explicou que o volume de visitantes espanhóis parte das zonas de Badajoz, Cá-ceres e Mérida, as três principais cidades da província da Extrema-dura.

Em território português, as áre-as de infl uência do Fluviário de Mora estendem-se pela região Sul, abrangendo os distritos de Setú-bal, Portalegre, Évora, Santarém, Leiria, Lisboa e Castelo Branco.

Na base das perspectivas dos promotores do projecto está um estudo sobre os hábitos de viagem de portugueses e dos espanhóis da Extremadura, região considerada “potencialmente geradora de visi-tantes para o concelho alentejano de Mora”.

As conclusões do estudo de mercado, a que a agência Lusa teve acesso, indicam ainda que Lisboa lidera o “top” das preferências dos extremenhos como destino turísti-co em Portugal, seguindo-se Évo-ra, Algarve e Porto.

A Câmara Municipal de Mora, promotora do projecto, conclui que o Fluviário poderá constituir, de acordo com os dados recolhidos,

Fluviário apresen-tará várias espécies de peixes que habitam os rios de Portugal.

Equipamento será potenciador de desen-volvimento na região alentejana.

um equipamento potenciador de desenvolvimento para a região do Alentejo e contribuir para a educa-ção e preservação ambientais.

Composto por um conjunto de aquários, o complexo, que a autar-quia diz ser único na Europa e o terceiro no mundo, vai mostrar to-das as espécies de peixes de água doce e os cinco tipos de habitats existentes nos rios portugueses.

Num investimento da ordem dos sete milhões de euros, o pro-jecto resultou de uma parceria entre a autarquia e o Oceanário de Lisboa, contando ainda com a colaboração do departamento de Biologia da Universidade de Évo-

ra e o Instituto de Conservação da Natureza.

José Manuel Pinto adiantou que a edifi cação do complexo vai ser concluída em Junho, sendo a aber-tura adiada de Julho para Agosto, devido a atrasos na obtenção de licenciamentos.

“São precisas autorizações do Instituto de Conservação da Na-tureza para a captura dos peixes”, explicou o autarca.

O equipamento, de carácter científi co, cultural e turístico, está a ser construído no Parque Eco-lógico do Gameiro, entre o rio e o montado, enquadrado pelo patri-mónio ambiental da região.

Economia. “Portugal tem mais dois anos para resolver problemas”

Os avisos de Medina CarreiraPortugal tem só mais dois anos para resolver os problemas do Estado e da economia, nomeadamente, o da sustentabilidade da Segurança Social, para escapar a um atraso estrutural permanente, defende o professor universitário Medina Car-reira.

“Um cenário realista para Portu-gal é algures entre o de país ultra-pe-riférico e o de extensão do norte de África”, os dois cenários mais pessi-mistas de três traçados num estudo do Instituto Técnico para a Indústria da Construção (ITIC).

Dos dois cenários, que têm 2020 como horizonte temporal, “intuitiva-mente, diria que [Portugal] vai fi car mais para baixo. Será consoante o que se fi zer nos próximos dois anos”,

O achigã será uma das espécies exibidas no fl uviário alentejano

adiantou o professor e investigador.Para Medina Carreira, antes de

“resolver os problemas da economia” Portugal deve “resolver os problemas do Estado”, nomeadamente, o peso excessivo na economia, o elevado número de funcionários públicos e a despesa da Administração Central e Local, mas também ao nível es-trutural, como o sistema eleitoral e político.

“Vivemos num país onde não há diversidade ideológica. Todos são social-democratas, desde o doutor Louçã ao doutor Ribeiro e Castro. Todos acreditam no Estado Social, querem o pleno emprego e redis-tribuir socialmente a riqueza, mas cada vez há menos para redistribuir”, afi rmou.

Medina Carreira critica o governo por “andar por aí a dizer que é pre-ciso ser optimista”, quando “o país precisa de saber a verdade”.

E a “verdade”, afi rmou, é que “não vai haver dinheiro para pagar as pen-sões dentro de poucos anos”.

A solução “não é fácil”, admitiu, passando por corrigir com urgência, e retroactivamente, as despesas e contribuições da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações.

“Não há solução possível sem se percorrer este calvário” do descon-tentamento dos contribuintes, que surgirá agora ou quando “aqueles que se reformaram depois de anda-rem a descontar durante anos para um determinado nível de pensões não receberem o que esperam”.

O governo está a estudar a criação de um fundo de catástrofes naturais, que vai funcionar como uma reserva extra dos seguros desse tipo de riscos feitos junto das seguradoras, anunciou quarta-feira, 24, o secre-tário de Estado do Tesouro e Finanças. No XI Encontro de Resseguros que se realizou esta semana no Estoril, o secretário de Estado Carlos Costa Pina admitiu que o governo está a estudar a criação desse fundo de catástrofes, dado que o mercado segurador e ressegurador, pela sua dimensão, “não tem capacidade de resposta para as catástrofes [natu-rais]”. Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Jaime de Almeida, esta instituição está a elaborar um estudo em conjunto com o Instituto de Seguros de Portugal e o Ministério das Fi-nanças nesta área, com vista à criação de um modelo destes eventos irregulares, que deve estar pronto até meados de 2007. Em declarações à Lusa, Costa Pina explicou que o fundo de natureza pública vai servir para acorrer a casos de sinistralidade provocados por catástrofes natu-rais, como sejam os sismos ou as inundações.

Portugal

A Autoridade da Concorrência vai ter em conta estudos eu-ropeus que apontam para um elevado grau de concentração bancária em Portugal, na aná-lise de processos de fusões.O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Abel Ma-teus, chamou a atenção para vários estudos internacionais que indicam que existe já um grau de concentração muito elevado do sector da banca em Portugal.

Banca

A CAP vai entregar esta terça-fei-ra, 30, em vários tribunais cerca de 1.500 processos contra o Esta-do pela falta de pagamento das medidas agro-ambientais. Luís Mira explica que os processos são uma resposta à decisão do ministro da Agricultura Jaime Silva de não pagar os apoios, a que se junta a entrega, na passa-da quarta-feira, de uma petição com cerca de 10 mil assinaturas ao presidente da Assembleia da República.

Agricultura

Estado cria fundode catástrofes naturais

Processos contrao Estado avançam

Fusões bancáriastêm dias contados

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social afi rmou que o Governo mantém a previsão de uma taxa de desemprego de 7,7 por cento em 2006, depois da OCDE ter previsto que chegue aos 7,9 por cento.

“Não há nenhuma razão para que o Governo altere as suas previsões”, disse José Vieira da Silva, sustentando que a taxa de desemprego se situou nos 7,7 por cento no primeiro trimestre do ano, um valor inferior em 0,3 pontos percentuais ao verifi cado no período anterior.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE) prevê que a taxa de desemprego em Portugal suba 0,2 pontos per-centuais, chegando aos 7,9 por cento este ano, para depois voltar a cair para 7,7 por cento em 2007. Nas Previsões Económicas, divulgadas, a OCDE pre-vê que a taxa de desemprego caia para 4,8 por cento em 2012. Nas Grandes Opções do Plano (GOP), apresentadas no início de Maio, o Governo prevê que a taxa de desemprego seja de 7,7 por cento em 2006 e em 2007.

Sublinhando que normalmente a taxa de desemprego é superior nos primeiros três meses do ano, Vieira da Silva considera que a diminuição ve-rifi cada no primeiro trimestre “é positiva” e dá a indicação de que o Gover-no pode manter as suas previsões. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou na passada sexta-feira que a taxa de desemprego se situou nos 7,7 por cento no primeiro trimestre, menos 0,3 pontos percentuais que no tri-mestre anterior e mais 0,2 pontos percentuais que no período homólogo.

Tendo em conta os níveis históricos de desemprego, Vieira da Silva sa-lientou que os dados referentes ao primeiro trimestre são “claramente po-sitivos”.

Estimativas para 2007

Governo contraria OCDEquanto ao valor do desemprego

11 sexta-feira2006.05.26DINHEIRO & NEGÓCIOS

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AlvitoSeduzir mais turistas com a Rota do Fresco

Baixo Alentejo. Sector começa a ver nascer uma importante diversidade de projectos

Turismo vai dar cartas

Projectos. Depois do vinho o turismo

Leonel Cameirinhaaposta no turismoDepois dos automóveis, da hotelaria e da produção de vinho, o

empresário bejense Leonel Cameirinha prepara-se para diversi-fi car ainda mais a sua actividade, com apostas na construção

de um novo lagar de azeite, que deverá estar pronto no início do próximo Outono, e num pequeno complexo

turístico que conta ter a funcionar em 2008. Os dois projectos serão implementados na Herdade do Monte Novo e Figueirinha, próximo da aldeia de S. Brissos, no concelho de Beja. É ali que desde há três anos são também produzidos alguns dos melhores vinhos do cardápio alentejano.

AlmodôvarCâmara apresentanovas potencialidades

Vinho. Empreendimento.

Enoturismo cresceno distrito de Beja

Quinta da Arrábidanasce junto à Rocha

A abertura ao tráfego civil do aeroporto de Beja será a pedra-de-toque para que o sector do turismo “ganhe asas” no Baixo Alentejo. A par disso, neste momento, estão em curso projectos em vários pontos da região que levarão ao surgimento de 50 mil camas turísticas até ao ano de 2020. Com a paisagem, o vinho, o azeite, a diversidade gastronómica e uma aposta cada vez mais concreta das autarquias no sector, pode-se dizer que nos próximos anos o turismo... vai dar cartas na nossa região!

Novo aeroporto em Beja e surgi-mento de vários empreendimentoscriam grande potencial no futuro

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO NÚMERO 10 DO JORNAL SEMANÁRIO CORREIO ALENTEJO | SEXTA-FEIRA | 2006.05.26 DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO

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O presidente da Câmara de Grândola lamentou que os ambientalistas da Quercus e GEOTA tivessem apresentado uma acção judicial contra dois projectos turísticos no litoral do concelho, que classifi cou como “modelares e respeitadores do ambiente”.

“Lamento que a Quercus e o GEOTA tivessem tomado esta atitude porque Portugal e a região precisam de projectos capazes e que res-peitam os valores ambientais, como é o caso dos projectos turísticos do Pinheirinho e da Costa Terra”, disse Carlos Beato à agência Lusa, mostrando-se confi ante com o desfecho no processo nos tribunais.

A Quercus e o GEOTA anunciaram na última semana a formali-zação de uma acção judicial no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, a requerer a nulidade dos despachos governamentais que via-bilizam os projectos turísticos de Costa Terra e Pinheirinho, ambos no concelho de Grândola.

Grândola

A costa alentejana terá este ano um total de 12 praias com ban-deira azul. No concelho de Ode-mira não haverá nenhuma por-que, como é tradição, a Câmara Municipal voltou a não apresen-tar qualquer candidatura nesse sentido. Assim teremos bandeiras azuis nas praias Atlântica, Tróia-Mar, Aberta-Nova, Comporta, Carvalhal e Pego, todas no con-celho de Grândola. Em Santiago do Cacém estarão na Costa de Santo André e Fonte do Cortiço e em Sines nas praias de Morgavel, Vale de Figueiros, S. Torpes e Ilha do Pessegueiro

Praias

A Câmara Municipal de Mérto-la apresenta este sábado, 27 de Maio, a quarta edição do Festival Islâmico que decorrerá duran-te o mês de maio de 2007. Com esta iniciativa a autarquia mar-ca o arranque dos preparativos de um dos momentos culturais mais fortes da sua agenda, que costuma atrair milhares de turis-tas à Vila Museu. Após a sessão de apresentação, que terá lugar no Cine-Teatro Marques Duque, decorrerá um espectáculo musi-cal com Eduardo Paniágua, pro-movido no âmbito do Festival Três Culturas.

Mértola

Beato contesta ambientalistas

Câmara apresenta4º Festival Islâmico

Doze bandeirasazuis no Alentejo

Em 2020 o Baixo Alentejo deverá ter cerca de 50 mil camas turísticas, se-gundo estima o presidente da Região de Turismo Planície Dourada. Du-rante um colóquio realizado na Ovibeja, Vítor Silva anunciou que estão em curso seis projectos de empreendimentos turísticos no distrito de Beja que farão aumentar signifi cativamente o volume de alojamentos disponíveis, devendo juntar-se a estes os complexos do Pinheirinho, Comporta e Tróia, todos no concelho de Grândola.

No caso do distrito de Beja o investimento mais emblemático é o Par-que Alqueva, que criará cerca de 18 mil camas. É o maior projecto dese-nhado para a região e tem prevista a contrução de hotéis, campo de gol-fe e um parque de diversões. Em menor escala, mas com características semelhantes, estão em curso outros projectos que ganharão corpo nos próximos anos. Vocacionados para seduzir mercados do norte da Europa, trata-se de empreendimentos em diferentes fases de execução. Em Mérto-la vai nascer o Cerro Alto, com três mil camas, e no concelho de Almodôvar deverá ser construído o projecto Castelo Alto, na herdade com o mesmo nome, que terá cinco mil camas. Em Castro Verde já está criada a equi-pa para elaborar o plano de pormenor do empreendimento Herdade da Cavandela, que criará duas mil camas. Mesmo ao lado, junto à barragem do Monte da Rocha, já se iniciaram as obras na Quinta da Arrábida (4.300 camas). Na Margem Esquerda do Guadiana, com 7.300 camas, poderá nascer o projecto Herdade da Defesa de S. Braz.

Se se concretizarem estes investimento, o Baixo Alentejo passa da dis-ponibilidade actual de 10 mil camas para as 50 mil estimadas em 2020.

Alojamentos

Em 2020 o Baixo Alentejo terá 50 mil camas turísticas

sexta-feira2006.05.26 02 CADERNO TURISMO

Foram lançados os primeiros concursos para início das obras do futuro aeroporto de Beja. Dizem os responsáveis da EDAB (Empresa para o Desenvolvimento do Aeroporto de

Beja) que lá para Agosto já haverá máquinas no ter-reno. Parece pois que é agora que vai acabar uma novela que já ameaçava transformar-se numa nova barragem de Alqueva, obra sempre prometida e que demorou dezenas de anos a ser cumprida.

Poderemos então, daqui a menos de dois anos, ter aviões de passageiros a aterrarem e a descola-rem ali para os lados de S. Brissos. Mas será essa a grande vocação do aeroporto de Beja?

Esta pergunta tem todo o sentido porque sem-pre ouvimos dizer que a vocação principal desta infraestrutura era o de ser uma grande plataforma giratória de carga aérea. A manutenção de aviões e a eventual deslocação de parte ou da totalidade das OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáu-tica) para Beja seria uma outra valência do novo aeroporto, o que poderia ser o início de um cluster de indústrias aeronáuticas. Os passageiros seriam a última das prioridades: “Já que o aeroporto está lá também poderão aterrar aviões de passageiros”.

Com a nova equipa responsável pela EDAB esta concepção vocacional do aeroporto de Beja deu uma cambalhota: “Não há aeroportos sem passa-geiros”, passou a ser a nova consigna. Mas onde ir buscar passageiros numa região pobre e muito pouco povoada? A resposta só pode ser uma, que é ao mesmo tempo uma interrogação: Ao turismo (!?)

Vejamos os números que importa ter em conta para analisar a consistência desta resposta. O tu-rismo no Alentejo representa neste momento um pouco mais de um milhão de dormidas anuais, nas dez mil camas turísticas que temos. Três quartos dos que nos visitam são portugueses, portanto só um quarto é estrangeiro, uma parte importante do qual são espanhóis e os restantes são quase todos holandeses, ingleses, alemães e franceses.

Sabendo que só companhias aéreas de além Pi-rinéus poderão ter interesse em voar para e a par-tir de Beja, é fácil verificar, com os números atrás referidos, que neste momento não há potenciais passageiros para rentabilizar este aeroporto. Só o futuro poderá trazer os turistas que o viabilizarão.

O aeroporto de Beja estará necessariamente vol-tado para as companhias aéreas low cost e terá um período de crescimento em que não será lucrativo. Sê-lo-á quando chegar a cerca de um milhão de partidas/chegadas ano. Para acolher esses visitan-tes serão necessárias à volta de quinze mil camas. Não são muitas, se atendermos ao que se anuncia para Alqueva, para o nosso litoral e para o restante território alentejano. E se tudo o que se anuncia se concretizasse, poderíamos vir a ter cinquenta mil camas em 2020 (cinco vezes mais do que temos actualmente), a maioria das quais dirigidas para o mercado internacional além Pirinéus.

Garantida que parece estar a capacidade de alojar um fluxo de passageiros necessário à viabi-lidade económica do aeroporto, a grande questão

opinião

VÍTOR FERNANDEZ DA SILVA*

presidente da Região de Turismo Planície Dourada*

Um aeroportode passageiros?

Com um aeroporto em Beja, cujo raio de acção abarca todo o continente americano e a quase totalidade do asiático, o turismo algarvio aumentará signifi cativa-mente os mercados onde se pode promover.

“reside em saber se os agentes do turismo, públicos e privados, terão capacidade para atrair para este território esse número de turistas.

É preciso não esquecer também que o aeroporto não dará apenas resposta a futuros empreendimen-tos turísticos voltados para o mercado internacio-nal, mas será ele próprio um factor de atractivida-de acrescido para outros empreendimentos.

Também para o Algarve o aeroporto de Beja po-derá vir a ser estratégico. Impossibilitada que está de aumentar de comprimento a pista do aeropor-to de Faro, este vê limitado o seu raio de acção ao continente europeu. Com um aeroporto em Beja, cujo raio de acção abarca todo o continente ameri-cano e a quase totalidade do asiático, o turismo al-garvio aumentará significativamente os mercados onde se pode promover.

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Novos vinhos no mês de JunhoA Herdade do Monte Novo e Figueirinha prepara-se para lançar no mercado três novos vinhos cuja apresentação deverá decorrer na primeira quinzena de Junho. Fonte Mouro Garrafeira, Figueirinha Sy-rah e uma pequena quantidade de Pinot Noir juntam-se ao “portefólio” já existente na adega de Leonel Cameirinha.O Fonte Mouro Garrafeira é um vinho produzido “há cerca de 30 meses” e o Figueirinha Syrah foi produzido exclusi-vamente com uva daquela variedade. No caso do Pinot Noir, Cameirinha julga que “está muito bom” porque se trata de uma qualidade de uva que “dá um vinho exce-lente”.

sexta-feira2006.05.26

Projectos. Depois do vinho o empresário bejense vai produzir azeite e criar um pequeno complexo turístico.

Cameirinha aposta no turismo

Depois dos automóveis, da ho-telaria e da produção de vinho, o empresário bejense Leonel Camei-rinha prepara-se para diversifi car ainda mais a sua actividade, com apostas na construção de um novo lagar de azeite, que deverá estar pronto no início do próximo Ou-tono, e num pequeno complexo turístico que conta ter a funcionar em 2008. Os dois projectos serão implementados na Herdade do Monte Novo e Figueirinha, próxi-mo da aldeia de S. Brissos, no con-celho de Beja.

Em declarações ao “Correio Alentejo” Cameirinha explica que as razões da aposta no sector turís-tico estão associadas à abertura do aeroporto de Beja.Com a herdade situada a um escasso quilómetro daquela infra-estrutura, o empre-sário conta dar resposta à falta de alojamentos que se fazem sentir em Beja. E neste caso muito par-ticular, aponta com o objectivo a criação de alojamento para pessoal em circulação no futuro aeroporto.

“O Alqueva é importante e a re-gião vai benefi ciar imenso com as múltiplas coisas que se vão fazer, mas eu penso que o aeroporto é a

CADERNO TURISMO

Herdade do Monte Novo e Figueirinha vai ter unidade de turismo já em 2008 a contar com a afi rmação do projecto do aeroporto de Beja.

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coisa mais importante para Beja. Prevejo que haverá ali muita ma-nutenção aeronáutica, porque em todo o mundo há falta de espaço e aqui não temos falta de espaço. Eu penso que [o aeroporto de] Beja vai ser muito importante em várias áreas. A menos importante é capaz de ser a dos passageiros, mas tam-bém vai ter, porque o aeroporto de Lisboa está a fi car um bocado satu-rado”, explica confi ante.

No essencial o projecto de Le-onel Cameirinha contempla a construção de 20 “bungalows”, um court de ténis, uma piscina e mu-dança do restaurante que actual-mente funciona no Hotel Melius para o “coração” da herdade. A ex-tensa e bonita vinha, um olival em crescimento ao longo de 167 hec-tares, uma rede interna de estradas totalmente alcatroadas, a adega e o lagar são trunfos que o empresário não quer desperdiçar e que consi-dera importantes para a afi rmação deste novo investimento “na or-dem dos 750 mil euros”.

Apesar de “virar a agulha” para o sector e mostrar confi ança que o mercado do turismo na região “vai dar uma grande volta”, Camei-

rinha admite que hoje esse mer-cado “praticamente é inexistente, ao contrário do que dizem”. “Nos últimos dois ou três anos não te-mos ganho dinheiro com o turis-mo. E temos 92 quartos, salas de conferências, ginásios e garagem. Temos essas condições todas e pre-ços capazes, mas não temos ganho dinheiro”, afi rma o proprietário do Hotel Melius e da Residencial Cris-tina, duas das unidades mais anti-gas da cidade de Beja.

Lagar novo já em Outubro. As obras do novo lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha, que representa um investimento de um milhão de euros, iniciaram-se há pouco mais de um mês.

Com 167 hectares de olival e uma produção que, já na próxima campanha, deve-rá atingir as 200 toneladas, Leonel Cameirinha aposta tudo num equipamento que dentro de três anos estará a transformar em azeite cerca de mil toneladas de azeitona. Uma parte estará no mercado sob o rótulo “Herdade da Fi-gueirinha” e outra será vendida a grandes distribuidores como o Azeite Galo.

O facto de ter uma grande man-cha de olival na herdade e de, no próximo futuro, a indústria do sec-tor ser insufi ciente para o volume de produção que haverá no distri-to, levou o empresário a tomar a decisão de construir a nova unida-de. Por outro lado, segundo expli-ca, o “azeite é mais fácil de vender do que o vinho”.

Exportação para a China é hipóte-se. O vinho é o outro segmento de produção da Herdade da Figueiri-nha. Neste momento é, aliás, o úni-

co sector que trabalha em pleno e que se prepara para ganhar noto-riedade no estrangeiro, através de uma aposta forte na exportação.

“Todas as adegas têm vinho em casa e todas as adegas precisam de vender vinho. A única saída que nós temos agora é apostar na ex-portação”, explica.

No caso da Adega da Figueiri-nha, depois de uma primeira in-cursão no mercado brasileiro, na grande metrópole de S. Paulo, já tem distribuidores na Alemanha, Suiça, Luxemburgo, Canadá e Re-publica Checa. E prepara-se para vender os seus vinhos na Polónia. Contudo, na óptica do vitivinicul-tor de Beja, os países de língua ofi -cial portuguesa e a China são mer-cados potenciais “onde há muito por fazer”.

“Temos uma perspectiva, que eu não sei se vai concretizar-se, de uma encomenda na ordem das 150 mil garrafas para a Chi-na. Se isso acontecer pode-se dizer que estamos a fazer umas coisas”, refere.

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sexta-feira2006.05.26 04 CADERNO TURISMO

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Estratégia. Aposta na Rota do Fresco é para ser reforçada

Alvito quer mais turistas no concelho

Alvito vai apostar no turismo. Essa é, pelo menos, a intenção do pre-sidente da Câmara Municipal, que vê no sector “não a única, mas uma das potencialidades” do concelho. Nessa perspectiva, João Paulo Trin-dade, eleito por um movimento in-dependente em Outubro de 2005, considera ser importante “conser-var e valorizar o património exis-tente” no município, tanto o arqui-tectónico como o natural.

Dinamizar diferentes circuitos

João Paulo Trindade vinca que estratégia a adoptar deve passar por uma lógica supra-muni-cipal.

Projecto da Rota do Fresco está a ser reequa-cionado pela Amcal e deve reforçar “dinâmica comercial”.

turísticos e ter a maioria do vasto espólio arquitectónico de Alvito e Vila Nova da Baronia aberto ao público durante grande parte dos dias são duas das metas preconiza-das pela autarquia. Objectivos que, na opinião de João Paulo Trindade, devem ser dinamizados mediante uma “lógica regional e não mera-mente local”.

“A estratégia tem de passar por alguma concertação regional. Quer através das associações de municí-

pios quer pela Região de Turismo [Planície Dourada]. Toda a capaci-dade de divulgação e promoção da região passará por essas entidades supra-municipais e é importan-te para nós centrar a questão do Turismo muito na lógica regional, pois hoje o Alentejo é uma marca que vende e temos de aproveitar isso”, vinca.

Uma área onde a edilidade promete também agir é no apoio a investimentos no concelho, so-bretudo àqueles que se destinem à restauração ou hotelaria, em que Alvito apresenta algumas lacunas. “O papel da Câmara Municipal deverá passar, essencialmente, pela sensibilização, motivação e criação das condições para que os potenciais investidores sintam que têm na autarquia um parceiro que lhes poderá ajudar nos processos e nos procedimentos, tentando o mais possível introduzir rapidez

nas questões processuais”, garante João Paulo Trindade.

O autarca adianta mesmo que a oferta de camas em Alvito deve-rá aumentar brevemente, existin-do projectos em carteira, “alguns totalmente aprovados”. “É muito previsível que dentro de pouco tempo tenhamos uma oferta [ho-teleira] superior no concelho”, diz Trindade.

Aposta na Rota do Fresco. Um dos projectos que vai de encontro à lógica supra-municipal defendida por João Paulo Trindade é a Rota do Fresco, projecto de turismo cultural criado em 1999 e gerido pela Asso-ciação de Municípios do Alentejo Central (Amcal) com o objectivo de divulgar as pinturas murais existen-tes nas capelas e ermidas dos con-celhos de Alvito, Cuba, Vidigueira, Portel e Viana do Alentejo.

De momento, o projecto encon-

tra-se em estudo no seio da Amcal, mas o autarca considera que este é, “claramente, uma aposta para manter e reforçar”, mediante uma diferente organização na sua es-trutura e introduzindo-lhe outras valências que possam trazer “mais-valias” à Rota do Fresco, sobretudo ao nível da sua “dinâmica comer-cial”.

Além da aposta na Rota do Fres-co, a Câmara de Alvito pretende também diversifi car a sua oferta cultural. Aos novos circuitos tu-rísticos previstos (um dos quais incidirá nos monumentos de esti-lo manuelino existentes no muni-cípio), a autarquia vai igualmente dinamizar outras acções, caso da “Festa do Barão”, prevista para o dia 30 de Junho e que este ano se realizará junto às muralhas do cas-telo, no Larga das Alcaçarias, e não na pousada, por forma a ter “outra abertura e visibilidade”.

A Rota do Fresco volta a pro-mover este ano, durante uma semana dos meses de Junho, Julho e Setembro, o seu habi-tual Campo de Conservação e Restauro, que terá no próximo Verão a sua penúltima edição.O objectivo desta iniciativa é ensinar a pintar a fresco e per-mitir o acompanhamento de perto de uma intervenção de conservação e restauro em pin-tura mural.

Assim, os interessados em participar neste projecto, terão a oportunidade de trabalhar junto de uma equipa de restauradores na Capela de S. Braz de Portel. Esse trabalho será monitoriza-do pelo conservador-restaura-dor, Joaquim Inácio Caetano, e permitirá que os participantes aprendam a pintar a fresco e colaborem na intervenção que decorre na referida capela.

Segundo explica uma nota de imprensa da Rota do Fres-co, a par do curso haverá um

Aprendizagem. Técnicas de pintura a fresco

Conservação e restauro voltam à Rota do Fresco

programa complementar de acti-vidades culturais que vão desde o enoturismo a um passeio de barco na albufeira de Alqueva, passando, evidentemente, pela gastronomia e pelo cante do Alentejo. Está ainda prevista uma Rota do Fresco Inter-concelhia.

O primeiro curso vai decorrer na semana de 12 a 17 de Junho; o segundo de 3 a 8 de Julho; e o ter-ceiro entre 4 e 9 de Setembro. Se-gundo a organização o número máximo de participantes será oito, e as inscrições e informações adi-cionais podem ser obtidas na Asso-ciação de Municípios do Alentejo Central, em Cuba, ou pelo telefone 284419020.

No total o preço da inscrição as-cende aos 450 euros. Com este va-lor os participantes pagam a inscri-ção e ganham o direito a participar no curso, sendo-lhes disponibiliza-do material e utensílios, um kit de campo de conservação e restauro, seis almoços e todo o programa de actividades complementares.

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sexta-feira2006.05.26

Turismo. Ideia agrada tanto ao presidente da Região de Turismo como aos produtores

Sector do enoturismodeverá crescer na região

Transformar o Baixo Alentejo num ponto enoturístico, à imagem do que sucede noutros sítios do glo-bo e até do país, pode ser uma via sustentada de trazer mais visitan-tes à região. A ideia não é nova e agrada quer ao presidente da Re-gião de Turismo Planície Dourada (RTPD) quer, sobretudo, a produ-tores vinícolas.

“Com certeza que o vinho pode ser mais um veículo para atrair pessoas a esta região, um bocadi-nho desertifi cada e cujos atractivos turísticos não são muitos”, defende Bernardo Cabral, director-técnico da adega da Casa de Santa Vitó-ria, associada ao empreendimento hoteleiro do Clube de Campo Vila Galé (Albernoa).

Uma opinião que é igualmente partilhada por Cláudia Favinha, da Sociedade Agrícola Encostas do Guadiana (Baleizão), que vê no enoturismo “o caminho para que o vinho ganhe de novo notoriedade” e a actividade agrícola da região se dinamize.

“A agricultura está um pouco pa-rada no Alentejo e talvez a indústria vitivinícola possa ser uma espécie de up grade, para que as coisas ca-minhem num sentido mais positi-vo”, sublinha esta técnica.

Com o número de visitantes atraídos pela temática do vinho a aumentar a olhos vistos na re-gião, é também em cada vez maior quantidade a oferta disponível. Ainda assim, os produtores não es-

CADERNO TURISMO

A quantidade de adegas espalhadas pela região pode constituir mais-valia no mercado turístico nacional.

Vitivinicultores e presidente da Região de Turismo reconhecem que há trabalho por fazer.

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Os vários projectos de produção de vinho no Baixo Alentejo podem ser o “centro” de um novo destino turístico nacional

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condem que há ainda “muito tra-balho por fazer”.

“Em Bordéus (França), por exemplo, a partir do momento que pomos os pés em terra começa-mos a respirar vinho. Aqui, neste momento, era o que devia estar a sentir-se. Temos de estar à frente do tempo e promover, promover, promover”, argumenta Bernardo Cabral, considerando que têm de existir “mais incentivos e ajudas” por parte de autarquias, da RTPD e da comunicação social.

Realidade no terreno. A ideia de fazer do Baixo Alentejo um pon-to de passagem obrigatório para todos os enoturistas, nacionais e estrangeiros, colhe também con-cordância junto do presidente da RTPD. Tomando por exemplo a qualidade do vinho alentejano, Ví-tor Silva advoga que o enoturismo tem de desenvolver-se “cada vez mais” no território, até pela “espe-

cifi cidade” da sua oferta turística, “muito ligada à Natureza, aos pro-dutos de qualidade e a estes nichos de mercado”.

Apesar de também reconhecer que há ainda trabalho por fazer nesta área, Vítor Silva não deixa de alertar para o facto do enoturismo, mais do que sector com potenciali-dades, é já “uma realidade” no Bai-xo Alentejo, dando como exemplo a Rota dos Vinhos.

“A visita às adegas, às vinhas, a prova de vinhos e até a própria par-ticipação nas vindimas começou a ser um factor de atracção de pesso-as para a região, e de há uns anos a esta parte que na região, associada ao vinho, começou a surgir uma actividade turística”, garante.

Longe de ser uma actividade com “tradição” no Baixo Alentejo, o presidente da RTPD sublinha que daqui para a frente a aposta no Enoturismo deve aumentar, associando as visitas às adegas ao

Uma rota no GuadianaEnquanto se espera por uma maior dinamização do enoturismo no Baixo Alentejo, todos os interessados em conhecer a qualidade do vi-nho da região podem fazê-lo dirigindo-se directamente às várias ade-gas que apostam já nessa vertente ou então seguir o trilho da Rota do Guadiana, uma das quatro Rotas do Vinho delineadas pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). O circuito da Rota do Gua-diana passa por 10 adegas e privilegia o “contacto com a natureza” de “uma zona essencialmente rural e de extensas planícies”, tendo o vale do Guadiana como pano de fundo.De acordo com a descrição disponível no sítio na Internet da CVRA, “os solos de xisto e um clima tipicamente continental, onde a maturação se processa mais rapidamente, proporcionam vinhos brancos com aroma intenso, original, complexo, com boa estrutura e fi nal de prova equilibrado” e “vinhos tintos ricos em cor, aromas e ‘bouquet’ de fru-tos e especiarias, suaves, redondos, complexos e com boa estrutura”.

próprio alojamento. “Muitos dos produtores já perceberam isso e logo que têm tido oportunidade têm promovido também aloja-mento turístico em espaço rural,

nomeadamente associado às suas adegas. Outros não têm condições de o fazer, mas as intenções e as realidades são cada vez maiores”, conclui.

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Ourique. Investimento turístico está avaliado em 264 milhões de euros

Quinta da Arrábida quer ser a “nova” Quinta do Lago

A Quinta da Arrábida, 500 hectares situados margem esquerda da Bar-ragem do Monte da Rocha (Ouri-que), poderá vir a transformar-se numa espécie de “nova Quinta do Lago” em plena planície alenteja-na. Para o local está projectado um empreendimento turístico avaliado em 264 milhões e que deverá estar pronto para alojar turistas em 2009.

O projecto pertence à Socieda-de Quinta da Arrábida e o seu ad-ministrador-delegado, Miguel Vaz, em declarações ao “DN” de 2 de Fevereiro, descreve-o como “inova-dor”, só encontrando “paralelo” na Quinta do Lago. Uma comparação a que não será alheio o facto do só-cio maioritário da sociedade, Roger Abraham, ter sido administrador daquele resort de luxo algarvio du-rante uma década.

Depois de quatro anos de inde-fi nição, o empreendimento está pronto para arrancar para a sua construção, aguardando apenas que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo aprecie o Plano de Pormenor do projecto. Todos os estudos pre-viamente necessários, de plane-amento a impacto ambiental, fo-ram realizados pela Universidade de Évora.

Quando concluída, a Quinta da Arrábida irá criar 2.600 novos postos de trabalho no concelho de Ourique, 1.200 dos quais de forma directa. Além do mais, e segundo os estudos de impacto demográfi co já realiza-dos, este projecto turístico poderá também contribuir para o aumento em 50% da população do concelho num espaço de cinco anos.

Dada a dimensão do empreen-dimento, e os valores nele envolvi-dos, a Sociedade Quinta da Arrábida pretende que o projecto seja reco-

Empreendimento da Quinta da Arrábida irá criar 1200 novos postos de trabalho directo no concelho de Ourique.

Projecto deverá es-tar concluído em 2009 e vai apostar forte no mercado turístico an-glo-saxónico.

sexta-feira2006.05.26 06 CADERNO TURISMO

Investimento

O Parque Alqueva é o mais em-blemático empreendimento tu-rístico previsto para o Alentejo, prevendo a criação de 18 mil camas. Situado nas margens da grande albufeira, terá uma ma-rina, três campos de golfe com três grandes unidades hotelei-ras, praias artifi ciais com água cristalina e um parque de di-versões para crianças, denomi-nado “A Ilha do Tesouro”, sendo o fi nanciamento assegurado por um consórcio bancário li-derado pelo BPI.

O projecto pertence ao co-nhecido empresário José Ro-quette, que aguarda a aprova-ção do Plano de Ordenamento da Zona Envolvente de Alque-va (Prozea), neste momento em consulta pública, para dar seguimento a este empreen-dimento numa área de 2.500 hectaresjunto à barragem de Alqueva.

Segundo explicou o empre-sário ao semanário “Expresso”, o investimento total fi nal “vai ultrapassar os mil milhões de euros” e terá grandes preocu-pações de natureza ambiental, “consagrando soluções de des-poluição da água”. Uma das so-luções do Parque Alqueva para salvaguardar zonas de água límpida depende do desenvol-vimento de um plano de areias, “a transportar para zonas que possam fechar lagos, onde se-rão criadas praias artifi ciais com água em excelentes con-dições de utilização”, refere ao mesmo jornal.

Roquete, que tem no Alentejo uma das suas mais importantes empresas, a Herdade do Espo-rão, afi rma que os master- -plans do Parque Alqueva são “do me-lhor que existe a nível mundial em termos de ‘resorts’ de quali-dade”. Segundo apurou o “Cor-reio Alentejo” o cronograma do projecto teve de ser alterado em função do período de revisão do Prozea. Nesse sentido os licen-ciamentos poderão estar todos atribuídos até ao fi nal de 2006 e a construção das infra-estrutu-ras de base – electrifi cação, rede viária, águas e esgotos – poderá começar em 2007. Refi ra-se que um dos aspectos considerados importantes para este projecto é a abertura do aeroporto de Beja. José Roquette espera que, a par do TGV, a nova infra-estrutra ae-roportuária seja a principal por-ta de entrada de visitantes para este seu novo negócio no sector turístico.

Parque Alquevadeverá estar prontodentro de dois anos

nhecido como um investimento de Potencial Interesse Nacional (PIN) pela Agência Portuguesa para o In-vestimento.

Golfe na planície. A grande meta dos investidores da Quinta da Ar-rábida é chegar ao mercado anglo- -saxónico, assim como ao norte- americano, japonês e chinês, onde existe uma “elevada capacidade económica” e apetência para este género de turismo. Nesse sentido,

Requintes de luxoOrçado em 264 milhões de euros, são muitos os requintes de luxo do investimento projectado para a Quinta da Arrábida. Desde logo, há a realçar a recriação do centro histórico de uma pequena aldeia alentejana, tomando por inspiração Monsaraz, com as suas típicas casas térreas caiadas e o pavimento xistoso. O empreendi-mento vai contar ainda com 822 unidades de alojamento, além de um hotel com 310 quartos e um aparthotel com 30 unidades com-plementares.Para as actividades de lazer, há a destacar a criação de dois campos de golfe de 18 buracos cada, além de um pavilhão multiusos, orça-do em 25 milhões de euros e onde os promotores do investimento pretendem imprimir uma forte dinâmica cultural, com espectá-culos e eventos de artistas nacionais e estrangeiros. Um helipor-to com um helicóptero em permanência para transporte rápido de passageiros, mordomos em cada conjunto habitacional e uma clínica médica são outros dos luxos previstos para a Quinta da Ar-rábida.

2.600. É o número de novos postos de trabalho criados pelo projecto da Quinta da Ar-rábida, 1200 dos quais de forma directa.

500. É o número de hectares ocupados pela Quinta da Arrábida na margem esquerda da Barragem do Monte da Rocha.

264. Milhões de euros é o valor total do montante investido no projecto da Quinta da Arrábida.

2. É o número de campos de golfe inicialmente previstos para a Quinta da Arrábida.

NÚMEROS

um dos chamarizes do empreendi-mento projectado para a Quinta da Arrábida será o golfe.

Para o local estão previstos dois campos para a prática da modali-dade, que irão assentar num con-ceito diferente do habitual. “Só ha-verá relva nos locais onde é suposto a bola cair. Tudo à volta será planí-cie, onde os sobreiros e azinheiras da paisagem, protegidos por lei, se encaixam em perfeita harmonia. Queremos proporcionar uma ofer-

ta de excelência”, adiantou Miguel Vaz ao “DN”.

Quando concluída, a Quinta da Arrábida irá fi car dotada de 822 unidades de alojamento, dois ho-téis, um pavilhão multiusos, um heliporto, uma clínica médica e se-gurança permanente. No local será ainda instalada uma unidade fabril de transformação de xisto e um vi-veiro de espécies autóctones, além de ir ser recriado o centro histórico de uma típica vila alentejana.

Vila de Ourique benefi ciará muito com a concretização do projecto Quinta da Arrábida

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sexta-feira2006.05.26CADERNO TURISMO 07

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Projectos. Câmara apresenta linhas essenciais para captar empreendimentos para o concelho

Almodôvar aposta em captarinvestimentos na área turística

“A planície e a serra a dois passos do mar”. É com este novo “slogan” que a Câmara Municipal de Almodôvar está “fortemente empenhada” em assegurar novos investimentos que dinamizem o sector do turismo na-quele concelho, apostando nesta altura em vincar a sua localização geográfi ca.

Na última semana o presidente da autarquia, António Sebastião, participou numa iniciativa em Lisboa, promovida pela Região de Turismo Planície Dourada, onde apresentou um “portefólio” que caracteriza o concelho quanto às potencialidades para acolher inves-timentos turísticos e aponta pistas aos investidores para fazerem essa aposta.

“O concelho de Almodôvar con-juga a beleza natural inata com um vasto património cultural, histórico e arqueológico”, vinca o município no documento, que traça um qua-dro com as caraterísticas do con-

Câmara de Almo-dôvar apresenta “por-tefólio” de projectos turísticos no concelho

Almodôvar estará no centro da dinamização turística do concelho

Estratégia

O secretário de Estado do Turis-mo, Bernardo Trindade, conside-ra “crucial” que Portugal invista no desenvolvimento dos seus produtos turísticos, procure no-vos nichos de mercado e adeque a sua oferta a uma procura “de novas tendências”. Em entrevista ao primeiro número da revista “Academia do Turismo”, da res-ponsabilidade do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) , o governante explica que Portugal deverá apos-tar na criação de novos pólos de desenvolvimento turístico para crescer.

“A requalifi cação de destinos maduros como o Algarve, através da reconversão de produtos ditos tradicionais como o sol & mar e o golfe, bem como a aposta no de-senvolvimento de novos destinos como o Douro e o Alqueva, são medidas essenciais deste proces-so”, defendeu Bernardo Trindade.

Para o secretário de Estado, é assim “fundamental” o planea-mento da actividade turística.

Neste contexto, explica, o Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT), que irá vigorar de 2006 a 2015, assume “a maior relevância, no sentido em que enuncia um conjunto de motivações estraté-gicas e medidas que constituem o quadro de referência e objectivos a concretizar no sector”.

Governo defende“novas tendências”

celho e realça cinco projectos, um deles já concretizado – o parque te-mático Zoonatura, a funcionar em Moinhos de Vento – e os restantes quatro com condições para avançar em breve.

Destes, o empreendimento do Castelo Alto, já noticiado pelo “CA”, é provavelmente o mais emble-mático. Trata-se de um “resort” a

instalar numa herdade próxima de Corte Zorrinho, com 200 hectares, que prevê a criação de uma zona de vivendas, em banda e isoladas, um aparthotel e um campo de golfe. O projecto tem o plano pormenor em vias de aprovação.

A par deste investimento de ca-pitais portugueses, a autarquia es-tima a possibilidade de ver surgir

uma unidade de turismo rural na Quinta do Monte Rei, situada muito próximo de Almodôvar. Trata-se de um monte que poderá ser recupe-rado e preparado para este segmen-to turístico. A par disso, também na Quinta da Camacha, próximo da Semblana, a autarquia vê condições para a incrementação de um pro-jecto semelhante ao de Castelo Alto, assente na construção de vivendas e um hotel.

Se estes dois projectos ainda estão em fase muito prematura, o mesmo não se pode dizer do Par-que de Campismo Rural que a Câ-mara Municipal vai construir nas imediações da vila de Almodôvar, eventualmente em parceria com in-vestidores privados. O parque será construído numa área de 11.490 m2, numa área contígua ao actual parque de merendas.

O vasto património edifi cado e natural existente em todo o con-celho, o leque de equipamentos desportivos e culturais, as zonas de caça turística e um amplo programa de actividades culturais e eventos desportivos são outros aspectos que a autarquia julga poderem reforçar a captação de investimentos num sector apontado como de grande potencial para o futuro da região.

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08 sexta-feira2006.05.26CADERNO TURISMO

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Obras Fornecimentos Serviços O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLAANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo nº 10 de 26/05/2006 Única Publicação

OrganismoCâmara Municipal de Mértola - Divisão de Obras Públicas e Empreitadas

EndereçoPraça Luís de Camões, n.º 2 - Mértola

Localidade/CidadeMértola

Telefone286 610 100

Correio Electró[email protected]

À atenção de

Código Postal7750 - 329 - Mértola

PaísPortugal

Fax286 610 101

Endereço Internet (URL)

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS indicado em I.1 X Se distinto, ver anexo A I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCUMENTAÇÃO indicado em I.1 X Se distinto, ver anexo A I.4) ENDEREÇO PARA ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PROPOSTAS/PEDI-DOS DE PARTICIPAÇÃOindicado em I.1 X Se distinto, ver anexo A I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE Governo central Instituição Europeia Autoridade regional/local X Organismo de direito público Outro

SECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obras (no caso de um contrato de obras)Execução X Concepção e execução Execução, seja por que meio for, de uma obra que satisfaça as necessidades indicadas pela entidade adjudicante

II.1.2) Tipo de contrato de fornecimentos (no caso de um contrato de fornecimentos)Compra Locação Locação financeira Locação-venda Combinação dos anteriores

II.1.3) Tipo de contrato de serviços (no caso de um contrato de serviços)Categoria de serviços

II.1.4) Trata-se de um contrato-quadro? NÃO X SIM

II.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante Concurso Público para execução da Empreitada de “Remodelação do Parque Escolar EB1 de Santana de Cambas”.

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada inclui a remodelação de edifi cio escolar existente incluindo a construção de um novo edifi cio com estrutura em betão armado, alvenarias, car-pintarias, serralharias, pavimentos, rede de águas, rede de esgotos, pluviais, rede eléctrica, AVAC, instalações electromecânicas e arranjos exteriores.

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos fornecimentos ou a prestação de serviços Concelho de Mértola – Santana de CambasCódigo NUTS PT 184 – Alentejo – Baixo Alentejo

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classifi cação CPV (Common Procurement Vocabulary) *

Objecto Principal

Objectos

Complementares

Vocabulário

principal

45.21.32.00-5

45.30.00.00-0

45.40.00.00-0

45.26.23.10-7

45.44.00.00-3

Vocabulário complementar

(se aplicável)

- - -

- - -

- - -

- - -

- - -

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agrupamento de empreiteiros, de fornecedores ou de prestadores de serviços (se aplicável) Ao concurso poderão apresentar-se agrupamentos de empresas, sem que entre elas exista qualquer modalidade juridica de associação, desde que todas as empresas do agrupamento possuam condições legais adequadas ao exercício da actividade de empreiteiro de obras públicas. As empresas agrupadas serão responsáveis perante o dono da obra pela manutenção da sua proposta com as legais consequências e, no caso da adjudicação da empreitada, as empresas agrupadas associar-se-ão, obriga-toriamente, antes da celebração do contrato, na modalidade de consórcio externo em regime de responsabilidade solidária tendo em vista a celebração do contrato. III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO III.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nanceira e técnica mínima exigida1 - Só serão admitidos como concorrentes os titulares de alvará de construção, emitido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imobi-liário (IMOPPI), com as seguintes categorias e subcategorias, de acordo com o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro: a) A 1.ª subcategoria da 1.ª categoria e da classe correspondente ao valor global da sua proposta;b) As 4.ª, 5.ª, 6.ª e 8.ª subcategorias da 1.ª categoria, a 1.ª, 9.ª e 10.ª subcate-gorias da 3.ª categoria, 1.ª, 7.ª, 8.ª e 10.ª subcategorias da 4.ª categoria e a 1.ª, 2.ª, 9.ª, 10.ª, 11.ª e 12.ª subcategorias da 5.ª categoria, na classe correspondente ao valor dos trabalhos especializados que lhe respeitem, caso o concorrente não recorra à faculdade conferida no n.º 6.3 do programa de concurso.2 – Poderão igualmente concorrer:a) Os concorrentes nacionais de outros estados membros da União Europeia que, não sendo detentores de certifi cado de classifi cação ou de alvará de empreiteiro de obras públicas, apresentem certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreiteiros aprovados, adequados à obra posta a concurso e emitidos por autoridade competente do respectivo Estado, nos termos do art.º 68.º do Decreto--Lei n.º 59/99, de 2 de Março;b) Os concorrentes não detentores de certifi cados de classifi cação de empreitei-ros de obras públicas (alvará) ou sem certifi cado de inscrição em lista ofi cial de empreiteiros aprovados de Estado pertencente ao espaço económico europeu, e ainda os concorrentes nacionais de Estados signatários do Acordo sobre Contra-tos Públicos da Organização Mundial do Comércio, nos termos estabelecidos no art.º 67.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.c) Os concorrentes que não se encontrem em nenhuma das situações referidas no art.º 55.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.3 – A fi xação de critérios de avaliação da capacidade económica e fi nanceira dos concorrentes para a execução da obra posta a concurso na parte respeitante ao equi-líbrio fi nanceiro, terá em conta os indicadores de liquidez geral e autonomia fi nanceira com a defi nição e os valores de referência constantes na portaria em vigor publicada ao abrigo do n.º 5 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, não po-dendo ser excluído nenhum concorrente que, no mínimo, apresente cumulativamente os valores de referência previstos nessa portaria, relativos ao último exercício, ou, em alternativa, a média aritmética simples dos três últimos exercícios.4 – Na avaliação da capacidade técnica dos concorrentes para a obra posta a concurso, deverão ser adoptados os seguintes critérios:- Comprovação da execução de pelo menos uma obra de idêntica natureza da obra posta a concurso, de valor não inferior a 60 % do valor estimado do contrato;- Adequação do equipamento e ferramenta especial a utilizar na obra, seja pró-prio, alugado ou sob qualquer outra forma, às suas exigências técnicas;- Adequação dos técnicos e dos serviços técnicos, estejam ou não integrados na empresa, a afectar à obra.

III.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprovativos exigidosOs indicados nas alineas a) a f) do n.º 1 do art.º 67.º do decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, remetendo-se para os pontos 6 e 15 do programa de concurso.

III.2.1.2) Capacidade económica e fi nanceira - documentos comprovativos exigidosOs indicados nas alineas g) a j) do n.º 1 do art.º 67.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, remetendo-se para o ponto 15 do programa de concurso.

III.2.1.3) Capacidade técnica - documentos comprovativos exigidosOs indicados nas alineas l) a q) do n.º 1 do art.º 67.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, remetendo-se para os pontos 6, 15 e 19.4 do programa de concurso.

III.3) CONDIÇÕES RELATIVAS AOS CONTRATOS DE SERVIÇOS III.3.1) A prestação do serviço está reservada a uma determinada profi ssão?NÃO SIM Em caso afi rmativo, referência às disposições legislativas, regulamentares ou administrativas relevantes_________________________________________________________________

III.3.2) As entidades jurídicas devem declarar os nomes e qualifi cações profi ssionais do pessoal responsável pela execução do contrato?NÃO SIM

SECÇÃO IV: PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público XConcurso limitado Concurso limitado com publicação de anúncio Concurso limitado sem publicação de anúncio Concurso limitado por prévia qualifi cação Concurso limitado sem apresentação de candidaturas Concurso limitado urgente Processo por negociação Processo por negociação com publicação prévia de anúncio Processo por negociação sem publicação de anúncio Processo por negociação urgente

IV.1.1) Já foram seleccionados candidatos? (apenas para procedimentos por negociação e se aplicável)NÃO SIM Em caso afi rmativo, usar Informações adicionais (secção VI) para informações complementares

IV.1.2) Justifi cação para a utilização do procedimento acelerado (se aplicável)_________________________________________________________________

IV.1.3) Publicações anteriores referentes ao mesmo projecto (se aplicável) IV.1.3.1) Anúncio de pré-informação referente ao mesmo projectoNúmero do anúncio no índice do Jornal Ofi cial da União Europeia

/S - de / / (dd/mm/aaaa)ou para processos abaixo do limiarno Diário da República IIIª Série

/ de / / (dd/mm/aaaa)

IV.1.3.2) Outras publicações anteriores/S - de / / (dd/mm/aaaa)

ou para processos abaixo do limiarno Diário da República IIIª Série

/ de / / (dd/mm/aaaa)

II.1.8.2)Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)** ** _______________________________________________________________

II.1.9) Divisão em lotes (Para fornecer informações sobre os lotes utilizar o número de exemplares do anexo B necessários)NÃO x SIM Indicar se se podem apresentar propostas para: um lote vários lotes todos os lotes

II.1.10) As variantes serão tomadas em consideração? (se aplicável)NÃO X SIM

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total (incluindo todos os lotes e opções, se aplicável) . A proposta é feita para a totalidade dos trabalhos que constituem a empreitada. O preço base é de € 327.188,91 (trezentos e vinte sete mil, cento e oitenta e oito euros e noventa e um cêntimos), excluindo o imposto sobre o valor acrescentado.

II.2.2) Opções (se aplicável). Descrição e momento em que podem ser exerci-das (se possível) Não aplicável.

II.3) Duração do contrato ou prazo de execução Indicar o prazo em meses e/ou em dias 180 a partir da data da consignação (para obras) em dias a partir da decisão de adjudicação (para fornecimentos e serviços)Ou: Início / / e/ou termo / / (dd/mm/aaaa)

SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICOIII.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSOIII.1.1) Cauções e garantias exigidas (se aplicável) O valor da caução é de 5% sobre o valor do contrato nos termos do art.º 113.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março e será prestada de acordo com o art.º 114.º do mesmo Decreto-Lei

III.1.2) Principais modalidades de fi nanciamento e pagamento e/ou referên-cia às disposições que as regulam (se aplicável) A empreitada é por série de preços nos termos do art.º 18.º do Decreto-Lei n.º 59/99 de 2 de Março. O seu fi nanciamento será assegurado por verbas do orça-mento municipal e fundos comunitários. O pagamento ao empreiteiro será feito através de autos de medição mensais.

IV.1.4) Número de empresas que a entidade adjudicante pretende convidar a apresentar propostas (se aplicável)Número ou Mínimo / Máximo

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOA) Preço mais baixo Ou:B) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta XB1) os critérios a seguir indicados (se possível, por ordem decrescente de impor-tância) X 1 – Preço – 65%; 2 – Valia Técnica da Proposta – 35%Por ordem decrescente de importância NÃO SIM XouB2) os critérios indicados no caderno de encargos

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.1) Número de referência atribuído ao processo pela entidade adjudicante N.º 8/2006 - Proc.º 4.1.1. IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contratuais e adicionaisData limite de obtenção / / (dd/mm/aaaa), ou 20 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 200,00 € + IVA Moeda: euroCondições e forma de pagamento: Para obtenção das cópias do processo de concurso é necessário formular o pedido por escrito e proceder ao prévio pagamento do valor acima indicado, em numerário, cheque ou vale de correio emitido à ordem da Câmara Municipal de Mértola. Em situações de remessa pelo correio este valor será acrescido do valor dos portes. O processo será fornecido no prazo máximo de cinco dias úteis.

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um processo por negociação)

/ / (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diário da República.Hora: 16.00 horas

IV.3.4) Envio dos convites para apresentação de propostas aos candidatos seleccionados (nos concursos limitados e nos processos por negociação)Data prevista / / (dd/mm/aaaa)

IV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos de participação ES DA DE EL EN FR IT NL PT FI SV Outra - país terceiro

______________

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve manter a sua proposta (no caso de um concurso público)Até / / (dd/mm/aaaa) ou meses e/ou 66 dias a contar da data fi xada para a recepção das propostas

IV.3.7) Condições de abertura das propostasIV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostas (se aplicá-vel)Só poderão intervir no acto público os concorrentes e as pessoas por estes devida-mente credenciadas para o efeito, nos termos do ponto 5.2 do programa de concurso.

IV.3.7.2) Data, hora e localData / / (dd/mm/aaaa), ____ dias a contar da publicação do anúncio no Diário da República, ou no dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas XHora 10.30 horas. Local: Câmara Municipal de Mértola

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório?NÃO X SIM

VI.2) Indicar, se for caso disso, se se trata de um concurso periódico e o calendário previsto de publicação de próximos anúncios_________________________________________________________________

VI.3) O presente contrato enquadra-se num projecto/programa fi nanciado pelos fundos comunitários? NÃO SIM XEm caso afi rmativo, indicar o projecto/programa, bem como qualquer referência útil QCA III – PORALENTEJO - FEDER

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (se aplicável)Não é permitida a apresentação de propostas condicionadas ou variantes ao projecto. À Câmara municipal reserva-se o direito de não adjudicação, caso não seja garantido o fi nanciamento para execução da presente obra.A ponderação dos critérios de avaliação mencionados no ponto IV.2 será feita da seguinte forma: Cada critério será classifi cado de 0 a 5 valores.A classifi cação fi nal de cada proposta é obtida através da seguinte fórmula: CF = 0,65 C(F1) + 0,35 C(F2)F1 – Preço - Quanto ao critério referente ao preço, o concorrente que apresenta o melhor preço obterá a classifi cação de 5 valores, sendo a classifi cação dos restan-tes concorrentes calculada pela proporcionalidade inversa entre o respectivo valor e o do menor preço apresentado, com uma aproximação de duas casas decimais.F2 – Valia Técnica da proposta – O valor é determinado com base nos seguintes subfactores:F2.1. - Memória descritiva do modo de execução da obra – 20%;F.2.2.- Programa de trabalhos e plano de estaleiro – 40%;F.2.3.- Plano de mão de obra – 20%,F.2.4.- Plano de equipamento – 20%;C(F2)= 0,20 F.2.1. + 0,40 F.2.2. + 0,20 F.2.3. + 0,20 F.2.4. VI.5) DATA DE ENVIO DO PRESENTE ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO “JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA” / / (dd/mm/aaaa)

* cfr. descrito no Regulamento CPV 2151/2003, publicado no Jornal Ofi cial da União Europeia nº L329 de 17 de Dezembro, para os contratos de valor igual ou superior ao limiar europeu

** CPA/CPC cfr. descrito no Regulamento 3696/93, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias n.º L342 de 31 de Dezembro, alterado pelo Regulamento 1232/98 da Comissão de 17 de Junho, publicado no JOCE nº L177, de 22 de Junho

Mértola, 28 de Abril de 2006

O Presidente da Câmara ,

(Assinatura ilegível)- Jorge Pulido Valente –

14sexta-feira2006.05.26 284 329 400 PUBLICIDADE

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PROCESSO Nº 19/2002

Nos termos do Decreto-Lei N.º 555/99, de 16 de Dezembro, com nova redacção dada pelo Decreto-Lei N.º 177/01, de 4 de Junho, toma-se público que a Câmara Municipal supra emitiu em 2006/05/12 o Alvará de Licença de Loteamento N.º 1/2006 em nome de SANTANA E LINDO CONSTROI-LDª, Contribuinte n.º 505352443, residente em RUA 5 DE OUTUBRO Nº 11 - ALMOGRAVE, através do qual é licenciado o loteamento e respectivas obras de urbanização do prédio sito em COITO, da freguesia de COLOS, descrito na Conservatória do Registo Predial de ODEMIRA, sob o nº 00041 e inscrito na matriz Rústica da respectiva freguesia, sob o artigo 43 N.

A área está abrangida pelo Plano Director Municipal de Odemira, publicado na 1ª Série B do Diário da República N.º 196 de 25/08/2000 e declaração de rectifi cação N.º 7-AF/2000, de 31/08/2000.

Operação de Loteamento com as seguintes características:

Área do prédio a lotear: 10.250 m2 Área total de construção do loteamento: 4.552,35 m2Número de Lotes 17 com a área de 274.7 m2 a 1.347,95 m2 Número de pisos máximos 2Número de fogos total: 15 15 lote(s) destinado(s) à construção de MORADIA 1 lote(s) destinado(s) à construção de COMÉRCIO TRADICIONAL1 lote(s) destinado(s) à construção de EQUIPAMENTO

Foram cedidos ao Município de Odemira, as seguintes parcelas de terreno: - ZONAS VERDES DE PROTECÇÃO E ENQUADRAMENTO com a área de 107,20 m2. - ARRUAMENTOS, ESTACIONAMENTOS E PASSEIOS com a área de 2.298,00 m2. - ZONAS VERDES E PERCURSOS PEDONAIS DE ESTADIA E RECREIO com a área de 1.398,15 m2. - CEDÊNCIA PARA O DOMINIO PRIVADO - EQUIPAMENTO LOTE Nº 1 DO PRESEN-TE ALVARÁ com a área de 525,05 m2.

Para a conclusão das obras de urbanização foi fi xado o prazo de 12 Meses.

Odemira, 17 de MAIO de 2006,

O Presidente da Câmara

(Assinatura iligível)António Manuel Camilo Coelho

CÂMARA MUNICIPALDE ODEMIRA

AVISO N.º 94

Loteamento Urbano Com Obras de Urbanização

Correio Alentejo nº 10 de 26/05/2006 Única Publicação

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Nos termos do Artigo 23º dos Estatutos, convoco os senhores Cooperadores para assistirem à reunião da Assembleia Geral desta Cooperativa, a realizar na sede social, pelas 14 horas do dia 08 de Junho de 2006.

Não se verificando o número de presenças indicadas no ponto 1 do Artigo 26º dos Estatutos, fica desde já marcada a 2ª convocatória para a reunião que se efectuará UMA HORA DEPOIS (15 horas), no mesmo local e dia, funcionando com qualquer número de Cooperadores, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1 - Discussão e votação do Relatório e Contas do ano de 2005

2 - Discussão de assuntos gerais relacionados com a Cooperativa.

Beja, 19 de Maio de 2006

O Presidente da Assembleia Geral,

Assinatura Ilegível(Eng.º Ângelo Cabral Flecha Rodrigues)

NOTA: Encontra-se à disposição dos E.mos Senhores Cooperadores, a partir de 23/05/2006 na sede da Cooperativa, o Relatório e Contas do ano de 2005.

COOPERATIVA AGRÍCOLA DE BEJA, CRLRua Mira Fernandes, 2 - Apartado 14 - 7801-901 BEJA

1ª e 2ª Convocatórias

Correio Alentejo nº 10 de 26/05/2006 Única Publicação

sexta-feira2006.05.26

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VIDA ACTUAL POLÍTICAPOLÍTICA > Estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesia • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

Anova Comissão Política da Federação Regional do Baixo Alentejo do Partido

Socialista congratulou-se esta se-mana com a retoma da actividade mineira em Aljustrel e a anteci-pação em 10 anos da fi nalização completa do empreendimento de Alqueva. Duas medidas que consi-dera “positivas para a região”.

PS do Baixo Alente-jo espera que o Gover-no concretize aeropor-to de Beja e IP 8.

António Paiva foi reconduzido como pre-sidente da Comissão Política da Federação.

Reunião. Nova Comissão Política da Federação do Baixo Alentejo reuniu pela primeira vez

PS saúda retoma em Aljustrel

PCP DEBATE DIREITO À SAÚDE O PCP de Castro Verde promoveu quarta-feira,

24, um debate com a população da vila de Entradas sobre o “direito à Saúde”. Estiveram presentes José Baguinho, da Dorbe, e Edgar Santos, do Sindicatos do Enfermeiros.

MOÇÃO DE BEJA MUITO APOIADA A moção “Pelo Direito ao Colo”, apresen-

tada no Congresso do PSD pela militante bejense Cláudia Gonçalves, obteve o maior número de votos favoráveis (440). Maior apoio só mesmo para a de Marques Mendes.

COMUNISTAS EM FESTA O Parque de Feiras de Beja recebe

a 3 e 4 de Junho a “Festa Alen-tejana 2006” do PCP. O secretá-rio-geral comunista participa no comício de encerramento.

Por outro lado os socialistas di-zem “aguardar com expectativas igualmente positivas que outros em-preendimentos estruturantes sejam concretizados pelo Governo durante o seu mandato” da actual legislatura. Neste contexto, o PS destaca a aber-tura do aeroporto de Beja e a cons-trução do IP 8.

Além desta análise à actividade governamental, a federação socia-lista defendeu ainda “o interesse de conjugar uma estratégia no âm-bito do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral” para preparação do futu-ro quadro comunitário de apoio 2007/2013. Segundo o PS, essa conjugação deve ser feita “através das associações de municípios, Ambaal e AMLA”.

Refi ra-se, por outro lado, que António Paiva, antigo presidente da Câmara Municipal de Alvito, será de novo o líder da Comissão Política, tendo como secretários António Marciano e Conceição Casanova. António Paiva mantém-se como número dois do PS baixo-alentejano

16sexta-feira2006.05.26

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Educação

O PSD apresentou esta semana um projecto-lei sobre gestão e autonomia das escolas, que atri-bui maioritariamente aos pais e a individualidades locais a esco-lha dos directores dos estabeleci-mentos de ensino, que poderão não ser professores.

Segundo o diploma, que foi apresentado esta semana na Assembleia da República, a es-colha do director passa a ser da responsabilidade da Assembleia de Escola, um órgão que será composto maioritariamente por encarregados de educação e elementos exteriores à própria escola, como individualidades representativas do meio cultural, económico, empresarial e social envolvente. Os sociais-democra-tas pretendem que a assembleia de escola tenha total liberdade para escolher o director, poden-do este não ter qualquer expe-riência docente, nem formação específi ca para o efeito.

PSD defendenovos gestoresa dirigir escolas

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VIDA ACTUAL SOCIEDADE

Biodiversidade. Projectos em curso no Parque Natural do Vale do Guadiana

Saramugo e abetardaprotegidos no Guadiana

O Parque Natural do Vale do Gua-diana (PNVG), no concelho alen-tejano de Mértola, está a desenvol-ver três projectos de conservação da biodiversidade para proteger o coelho-bravo e espécies em extin-ção como o peixe saramugo e a ave abetarda. Os projectos estiveram em destaque, segunda-feira, 22, nas comemorações do Dia Inter-nacional da Biodiversidade, que decorreram em Mértola.

Pedro Rocha, biólogo e director do PNVG, explicou à agência Lusa que os projectos em curso há vá-rios anos pretendem “salvaguardar a biodiversidade “ daquele parque natural.

“Trata-se de uma zona prote-gida onde existem várias espécies que é urgente proteger e salva-guardar, porque têm estatutos de conservação altamente desfavorá-veis e correm o risco de extinção”, precisou.

Entre estas espécies, contam- -se a abetarda e o sisão, duas aves ameaçadas a nível mundial, o sa-ramugo, que só existe no rio Gua-diana e está “criticamente” em pe-rigo de extinção, e o coelho-bravo, alimento essencial para outras es-pécies também em extinção.

De acordo com o responsável, um dos projectos pretende “con-servar e aumentar a população de coelho-bravo, a principal espécie--presa do ecossistema mediterrâ-nico”.

Neste sentido, explicou, o PNVG dispõe de cercados onde está a re-produzir coelhos bravos em cati-veiro, para depois serem libertados nas zonas onde existe uma baixa densidade populacional”.

“Com o repovoamento desta espécie-presa contribuímos para melhorar as condições de nutrição e inverter a tendência de extinção de outras espécies, que se alimen-tam do coelho-bravo”, explicou, exemplifi cando os casos de ma-míferos carnívoros, como o lince ibérico, e de aves de presa, como a águia imperial e de bonelli.

Outro projecto pretende salva-guardar “um dos valores naturais mais relevantes” do PNVG, as aves estepárias, como a abetarda e o si-são, ameaçadas de extinção a nível mundial, o cortiçol-de-barriga-ne-gra e o pequeno falcão penereiro-das-torres.

Para tal, explicou Pedro Rocha, o parque assinou contratos com agricultores da região “para os in-centivar a semear culturas legu-minosas, que permitam garantir condições de alimento e refúgio” àquelas aves dependentes da agri-cultura de sequeiro.

Projectos em curso pretendem “salvaguar-dar a biodiversidade “ daquele parque natu-ral baixo-alentejano.

“Têm sido cultivadas parcelas, que variam entre os cinco e os dez hectares, de leguminosas, como a gramicha, a ervilhaca, o tremoço--doce e o grão-de-bico”, exempli-fi cou, acrescentando que, recente-mente, foi cultivada uma parcela de 15 hectares de trevo-subterrâneo.

O terceiro projecto pretende salvaguardar algumas espécies ameaçadas da fauna piscícola da bacia hidrográfi ca do Guadiana, como o saramugo, a boga do Gua-diana, o barbo do Sul ou o sável.

“A bacia do Guadiana é o único sítio do mundo onde existe o sa-ramugo, que sofreu uma redução de 80 por cento nos últimos 10 anos e está classifi cado como cri-ticamente em perigo de extinção”, lembrou.

De acordo com o biólogo, a construção de barragens, a po-luição causada por descargas, as

Sérvia

Montenegro decideser independente

O Montenegro escolheu tornar- -se independente da Sérvia, com 55,50% de votos a favor, indicam os resultados totais preliminares anunciados terça-feira, 23, pela comissão para o referendo. A co-missão afi rmou que o resultado fi nal confi rma a vitória do blo-co que defende a separação do Montenegro da Sérvia.

O presidente da Comissão, o diplomata eslovaco Fratisek Li-pka, afi rmou que os resultados totais preliminares indicam que 55,5 por cento dos votos do refe-rendo de domingo foram a favor da independência do Montene-gro. A União Europeia tinha esti-pulado a fasquia de 55 por cento de “sim” para que o referendo so-bre a independência fosse consi-derado válido.

lá foracá dentroCovilhã

Área para empresasde medicina

O Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã vai criar uma área dedicada a empresas de Medicina, anunciou o presi-dente do Parkurbis, Carlos Pinto. “Penso que até fi nal do ano tere-mos condições para avançar no terreno com esse novo espaço, que ainda vamos ter de defi nir com a Universidade da Beira In-terior (UBI)”, referiu Carlos Pin-to, que é também o presidente da Câmara Municipal da Covi-lhã. “Estamos na fase de estudo, com base num primeiro esboço que pedimos ao director da Fa-culdade de Ciências da Saúde da UBI”, acrescentou o autarca.

Santarém

Faro

Espanha

Estados Unidos

Capital nacionalda percussão

Faro será, de 3 a 11 de Junho, a capital portuguesa da percus-são, graças a um conjunto de 18 espectáculos que animarão vários espaços da cidade. Trata-se do Festival “Um Mundo de Percussões”, co-produzido pelo Teatro Municipal de Faro, pela Associação “Os Artistas” e pela banda residente Drumming Grupo de Percussão, que terá a seu cargo boa parte dos espec-táculos. Os organizadores defi -niram este conjunto de eventos como “um festival para todos os públicos”, que se desenrolará em espaços tão diversifi cados como as ruas da cidade, bares e cafés, escolas, universidade e também na cadeia de Faro, gra-ças a um protocolo com o esta-belecimento prisional.

Toxicodependênciajunto a infantário

A Associação de Pais e Ami-gos do Jardim-de-infância do Choupal reclamou medidas de segurança para as 45 crianças do estabelecimento, perto do qual se juntam toxicodepen-dentes, tendo sido encontrada recentemente uma seringa no muro. Uma denúncia do caso, acompanhada pela seringa que foi encontrada por uma criança, deverá ser entregue no Minis-tério Público de Santarém nos próximos dias pelos pais, que também enviaram uma carta à autarquia e aos ministérios da Justiça, Administração Interna e Saúde, entre outras institui-ções. Em particular, os pais re-clamam uma solução para este “problema de saúde pública, de falta de condições de higiene e limpeza da zona envolvente”.

Venezuela e Bolíviapreocupam Bush

O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou-se “preocupado” com “a erosão da democracia” em países da Amé-rica Latina, como a Bolívia e a Ve-nezuela, e com “interferências” de alguns países nos processos eleitorais dos seus vizinhos. “Permitam-me que diga clara-mente que estou preocupado com a erosão da democracia nos países que mencionaram”, disse o presidente, em Chicago, em resposta a uma pergunta sobre a Bolívia e a Venezuela, à margem de um discurso sobre a guerra ao terrorismo no Iraque.

Cessar fogo “completo e real”O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, afi r-mou que o cessar-fogo declarado há exactamente dois meses pela organização terrorista basca ETA é “completo e real”. Segundo Ru-balcaba, os três relatórios produ-zidos pelas forças de segurança espanholas confi rmam que o cessar-fogo está plenamente em vigor, “não sendo por isso neces-sários” mais relatórios sobre a de-cisão da organização. Os comen-tários de Rubalcaba foram feitos numa conferência de imprensa, no fi nal de uma reunião com a cúpula da Polícia Nacional espa-nhola em que o tema foi analisa-do. O ministro indicou que, nos próximos dias, o governo colo-cará à disposição do Partido Po-pular, a maior força de oposição espanhola, “elementos” que per-mitem afi rmar que o cessar-fogo é “completo e real”.

captações de água e a introdução de espécies não autóctones e vora-zes no rio, como o achigã, levou ao desaparecimento do saramugo de várias sub-bacias do Guadiana.

Para inverter esta tendência, no âmbito do Plano de Gestão para a Conservação do Saramugo, o PNVG está a desenvolver ensaios de reprodução daquele peixe e em cativeiro.

“O objectivo é criar stocks sig-nifi cativos de saramugos para libertá-los no rio e, desta forma, salvaguardar o futuro da espécie”, explicou.

“É mais um caminho fundamen-tal na defesa do Saramugo”, defen-deu, lembrando que, em 2005, de-vido à seca, o PNVG monitorizou a situação de três ribeiras do Gua-diana (Carreiras, Chança e Vascão), tendo salvo 197 saramugos.

“Setenta e um deles foram trans-feridos dentro da mesma ribeira e 126 foram mantidos em aquário até à regularização da situação nas ribeiras”, explicou.

Criado em 1995, o PNVG, geri-do pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN) e integrado na Rede Natura 2000, tem uma área total de 69.600 hectares. Engloban-do parte dos concelhos de Mértola e Serpa, ambos no distrito de Beja, o parque abrange um troço do vale do rio Guadiana que se estende desde a zona a montante do Pulo do Lobo (Serpa) até à foz da ribei-ra do Vascão, na fronteira entre o Alentejo e o Algarve.

Abetarda é uma espécie ameaçada mundialmente

17 sexta-feira2006.05.26

69.600. hectares é a área total do Parque Natural do Vale do Guadiana (PNVG) nos concelhos de Mértola e Serpa

197. saramugos foram salvos no âmbito dos ensaios de reprodução daquele peixe que o PNVG está a desenvolver em cativeiro.

NÚMEROS

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18

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

CORREIO DESPORTIVO

FC PORTO SEM NOVIDADES Com Pinto da Costa “aliviado” do proces-

so Apito Dourado, os portistas tratam de manter a espinha dorsal da época fi nda. Diego está a caminho da Alemanha e Mcarthy pode rumar a Inglaterra.

KOKE E LOUREIRO DISPENSADOS Paulo Bento quer apenas quatro

reforços e exige a manutenção de Caneira no plantel. Para já é certo que o espanhol Koke e o português Luís Loureiro estão de saída.

BENFICA CONTRATA FERNANDO SANTOS Afi nal não foi Eriksson, nem Scolari ou Queirós. Os encarnados escolheram Fernan-do Santos para liderar uma equipa técnica que já trabalha na Luz desde segunda-fei-ra. Rui Costa também deverá confi rmar-se.

Distrital. Serpenses sucedem ao FC Castrense e garantem subida à 3ª Divisão

Serpa é campeão distrital

OFC Serpa é o novo campeão distrital da Associação de Futebol de Beja, sucedendo

ao FC Castrense no historial da pro-va. O ambicionado título foi garan-tido apenas na última jornada do Distritalão, com uma magra e suada vitória (2-1) sobre o Cabeça Gorda, a que se seguiram intensos momentos de festa em toda a cidade-branca.

A equipa vai assim participar na Série F da 3ª Divisão Nacional na próxima temporada, com a curio-sidade de conciliar esse regresso aos Nacionais de futebol com as

go da temporada foi pautada por uma enorme regularidade, tendo como pontos altos as vitórias nos terrenos dos seus principais rivais na luta pelo título, o Piense (0-1), logo à 2ª jornada, e o Moura (0-2), na 21ª ronda do campeonato.

A consistência defensiva foi um dos grandes trunfos da formação serpense, que teve também o se-gundo melhor ataque da prova, com 53 golos, para os quais muito contribuíram Luís Carrega e Rui Pepe, autores de mais de 50% por tentos serpenses. As vitórias sobre o FC São Marcos (7-1) e no terre-no do Cabeça Gorda (2-7) foram as mais dilatadas da época para os lados de Serpa.

Dados que levam o técnico Carlos Simão a concluir, de forma “pragmática”, que o FC Serpa obte-ve uma “vitória mais que justa” no Distratalão de 2005-2007.

Expectativas superadas. Satisfeito pela vitória no campeonato, o téc-

sexta-feira2006.05.26

Equipa da cidade-branca festejou conquista na última jornada do Distritalão, ao vencer o Cabeça Gorda por 2-1.

Em 2006-2007, FC Serpa vai participar na Série F da 3ª Divisão Nacional, não estando con-fi rmada a continuidade de Carlos Simão.

celebrações do 50º aniversário do título de campeão nacional da 3ª Divisão conquistado na já longín-qua temporada de 1956-1957.

Mesmo sem terem assumido a candidatura ao título no início da temporada, a vitória do FC Serpa acaba por não constituir grande surpresa. Ao bom lote de jogadores contratados, a Direcção acrescen-tou um técnico experiente e co-nhecedor da realidade do futebol distrital e o resultado fi nal foi o melhor possível.

A caminhada do FC Serpa ao lon-

nico do FC Serpa não esconde que tudo aquilo que foi projectado no início da temporada acabou por ser “superado”. “Provámos a ser a equipa mais regular”, sublinha Carlos Simão, revelando que nem mesmo os deslizes na recta fi nal do campeonato o fi zeram colocar a hipótese de não chegar ao título.

“É natural que quando uma equipa chega a uma ponta fi nal do campeonato e se vê na eminên-cia de ser campeão, faltando-lhe o tal perfi l, os níveis de ansiedade tenham condicionado de alguma forma a naturalidade do nosso campeonato. Mas eu nunca temi e acreditei sempre, pois a equipa deu mostras de, mesmo assim, ser a mais forte mentalmente”, escla-rece Simão.

O técnico justifi ca ainda a vi-tória serpense pelo “trabalho”, “persistência”, “determinação” e “confi ança” de todos, que nunca se refugiaram em “lamentações es-farrapadas” ao longo de uma época

“muito dura, de grande difi culdade e sofrimento”. Por tudo isto, acres-centa, “esta vitória não é do Car-los Simão, mas sim inteirinha dos jogadores, de uma Direcção que apostou forte em nós. Eu fui um simples guia de uma longa viagem que durou 10 meses, com altos e baixos”.

Confi rmada a subida, a hora é de começar a preparar a nova tem-porada, agora na 3ª Divisão Nacio-nal, não estando, para já, confi r-mada a continuidade de Simão em Serpa. O técnico não esconde “que gostaria de continuar” o seu traba-lho, mas sublinha a necessidade de projectar o futuro de forma susten-tada e não “em cima do joelho”.

“Espero que as pessoas pensem bem e que conversemos. A minha continuidade passa por muita coi-sa e as pessoas sabem disso. Há uma vontade mútua, só que as coisas mudaram pois antecipámos em um ano aquilo que projectá-mos para dois”, conclui.

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19CORREIO DESPORTIVO sexta-feira2006.05.26

Futebol. Clube bejense elege novo presidente e escolhe treinador para 2006/2007

João Caçoila voltaao Desportivo de Beja

João Caçoila será o treinador do Desportivo de Beja na próxima temporada, apurou o “Correio Alentejo” junto de fonte próxima do técnico.

O contacto com Caçoila terá sido feito no início desta semana por um dirigente do clube bejen-se e o técnico decidiu aceitar, re-gressando assim a uma casa que bem conhece e de onde saiu em 2003, depois de uma polémica em torno da utilização do jogador Mateus – o mesmo que hoje está na Selecção de Angola no Mun-dial da Alemanha.

Após uma época menos feliz em Aljustrel, Caçoila terá pela frente um difícil desafio, uma vez que, como se sabe, o princi-pal clube da região atravessa uma grave crise financeira e deverá encurtar o seu orçamento para a próxima temporada.

Seja como for, uma boa parte do actual plantel deverá continu-ar e novos reforços, “sobretudo da

António Romão foi eleito presidente e como primeira me-dida contratou João Caçoila.

O português Pedro Cardoso (Maia- Milaneza) e o espanhol Angel Edo (Andalucia) são os grandes ausen-tes da 24ª edição da Volta ao Alen-tejo em bicicleta, que arrancou quarta-feira, 24, em Vendas Novas. Vencedor do Grande Prémio Pa-redes Rota dos Móveis e do Gran-de Prémio do Minho, já em Maio, Pedro Cardoso constava na lista de inscritos provisória, mas não cor-re, à semelhança do companheiro Bruno Castanheira. Com Cardoso e Castanheira em descanso, a equipa da Maia apresenta apenas seis cor-redores.

A 24ª edição da Volta ao Alen-tejo cumpre hoje, sexta-feira, 26, a terceira etapa onde muita coisa poderá ser decidida, a julgar pelo sinuoso perfi l do percurso.

Numa prova que ao longo das 23 edições anteriores teve outros tan-tos vencedores, apenas quatro dos corredores presentes poderão con-seguir o feito de, pela primeira vez, repetir vitória: Petrov (2004), Zin-techenko (2003), Joaquim Andrade (2002), único vencedor português

Beja recebe“Alentejana”este domingo

em 12 anos, e Moller (2000).Além desta terceira tirada (Al-

ter do Chão-Portalegre), com duas subidas ao Cabeço do Mouro que prometem ser decisivas, e da quar-ta (Arraiolos-Redondo), que será a mais longa (194,7 km), o traçado propõe etapas ao gosto dos sprin-ters. Neste aspecto, Cândido Bar-bosa será um elemento a conside-rar na chegada a Beja, no próximo domingo, ao lado de Bruno Neves (Madeinox), Pedro Soeiro (Riberal-ves) e Sérgio Ribeiro (Barbot), líder do “ranking” nacional.

A chegada à capital do Baixo Alentejo, no domingo às 15h30, marca o fi nal da corrida depois de os ciclistas pedalarem no “cora-ção” da planície baixo-alentejana. [ver infografi a]

Com partida prevista para a Vi-digueira (10h30), a volta passará por Cuba, Vila Ruiva, Alvito, Odi-velas, Ferreira, Ervidel, Aljustrel, Carregueiro, Castro Verde, Entra-das, Albernoa e Beja. No total se-rão 163,1 quilómetros naquela que será a etapa fi nal da “alentejana”.

Ciclismo. Volta ao Alentejo na estrada desde quarta-feira, 24

série F III DIVISAO

JORNADA | 34

FC Castrense - Monte Trigo ............................5-0 Oeiras - Juventude Évora ................................3-1 Lagoa - Desportivo Beja .................................2-1 Lusitano VRSA - Beira Mar MG .......................4-1 FC Ferreiras - Messinense ...............................1-1 Almancilense - Sesimbra ................................2-1 Lusitano Évora - Vasco Gama .........................5-2 Estrela Vendas Novas - Aljustrelense ...............2-3 Descansou: Amora

J V E D M-S P 1 Estrela VN 32 18 9 5 49-25 63 2 Messinense 32 16 12 4 48-22 60 3 Lusitano Évora 32 17 9 6 48-28 60 4 Oeiras 32 16 8 8 62-35 56 5 Lusitano VRSA 32 12 13 7 51-42 49 6 Juventude Évora 32 13 6 13 37-31 45 7 Almancilense 32 12 9 11 35-35 45 8 Amora 32 12 7 13 40-40 43 9 Desportivo Beja 32 12 7 13 39-37 43 10 Beira Mar MG 32 11 8 13 33-38 41 11 Lagoa 32 10 11 11 39-38 41 12 FC Ferreiras 32 10 10 12 42-47 40 13 Vasco Gama 32 10 10 12 30-43 40 14 Aljustrelense 32 11 7 14 36-38 40 15 Sesimbra 32 10 7 15 32-44 37 16 FC Castrense 32 7 8 17 34-47 29 17 Monte Trigo 32 3 3 26 18-80 12 18 Farense 0 0 0 0 0-0 0

Promovidos: Estrela VN (campeão) e Messinense Despromovidos aos regionais: Aljustrelense,

Sesimbra, FC Castrense, Monte Trigo e Farense

1ª DIVISÃO AF BEJA

JORNADA | 26

Entradense - Guadiana ...................................2-2 Odemirense - Piense.......................................4-1 Almodôvar - Vasco Gama ...............................5-2 FC Serpa - Cabeça Gorda ...............................2-1 Moura - Sporting Cuba ..................................8-0 Aldenovense - Ferreirense ..............................2-3 Barrancos - FC São Marcos .............................2-1 J V E D M-S P 1 FC Serpa 26 16 5 5 53-22 53 2 Moura 26 15 6 5 66-34 51 3 Piense 26 15 3 8 53-27 48 4 Almodôvar 26 11 8 7 41-34 41 5 Barrancos 26 12 5 9 41-42 41 6 Odemirense 26 11 4 11 41-32 37 7 Vasco Gama 26 11 3 12 38-43 36 8 Ferreirense 26 8 8 10 40-41 32 9 Guadiana 26 8 7 11 31-45 31 10 Entradense 26 7 8 11 33-41 29 11 FC São Marcos 26 9 2 15 39-50 29 12 Cabeça Gorda 26 7 7 12 30-56 28 13 Aldenovense 26 6 9 10 38-48 27 14 Sporting Cuba 26 6 5 15 39-68 23

Promovido à 3ª Divisão: FC Serpa (campeão) Despromovidos à 2ª Divisão Distrital: Cabeça

Gorda, Aldenovense e Sporting Cuba Promovidos à 1ª Divisão Distrital: Salvadense e Milfontes

Almodôvar

A equipa masculina de atletismo da Juventude das Neves (JDN) não conseguiu garantir o apura-mento para a 1ª ou 2ª Divisão Na-cional do campeonato de clubes em pista. A equipa participou no passado fi m-de-semana em Se-túbal na fase de apuramento, mas os resultados obtidos fi caram um pouco aquém das expectativas, que passavam, no mínimo, por repetir o feito da passada tem-porada, em que a JDN fi cou na quinta posição no nacional da 2ª Divisão. Micael Nóbrega no lan-çamento do dardo, Célio Khibo no triplo-salto e Paulo Galego nos 5.000 metros foram os atletas da JDN em maior evidência, alcan-çado marcas entre as melhores a nível nacional.

Neves

Resultado modesto

A Câmara Municipal de Almo-dôvar promove no domingo, dia 28, a 14ª edição do já tradicional Triatlo de Almodôvar, iniciativa que integra o Circuito Nacional de Triatlo BTT. A competição terá início às 16h, sendo que a prova de natação se realizará na barra-gem do Monte Clérigo. Os parti-cipantes terão ainda de cumprir um trajecto pela freguesia de Almodôvar em BTT e terminam com um circuito de atletismo no coração de Almodôvar. Paralela-mente, vai também decorrer em Almodôvar, a partir das 11h, a pri-meira edição do Aquatlo Jovem por estafetas.

Triatlo no domingo

região”, deverão entrar nas contas da nova equipa técnica. Neste enquadramento, Nelson Raposo, João Paulo Agatão e José Cláudio poderão mudar-se de Aljustrel para Beja.

António Romão é o novo presi-dente. A contratação de Caçoila é a primeira medida do novo presi-dente do Desportivo de Beja, elei-to esta semana em Assembleia Geral do clube.

O advogado António Romão já avisou que o futebol “só poderá ter a dimensão possível” e quer apostar em jogadores do con-celho de Beja e áreas limítrofes. Romão parece querer apostar “na criação de património” e na “aproximação à cidade”.

“Depois do saneamento finan-ceiro, praticamente feito, é agora necessário eleger novas priorida-des”, frisa que quer elevar o clube ao estatuto de “bandeira da cida-de e da região”.

Disposto a iniciar a construção de uma nova sede e de mobilizar mais sócios para o Desportivo de Beja – tem cerca de 500 neste mo-mento –, António Romão garante que vai continuar a apostar no futebol de formação e quer es-tabelecer uma forte cooperação com as restantes instituições da cidade.

A etapa de domingo, 28 de Maio, passará por sete concelhos do distrito. O tiro de partida será dado na Vidigueira e, depois de percorrer o “País das Uvas” – Cuba e Alvito –, o pelotão rumará em direcção às “Terras do Regadio”, com passagens por Odivelas e Ferreira do Alentejo. Segue-se a vila mineira de Aljustrel e o Campo Branco, com entrada em Castro Verde e passagem junto de Entradas. Já em pleno IP 2 os ciclistas entram na charneca e pas-sam ao largo de Albernoa, Trindade e Boavista. A festa será feita na histórica Pax Julia – às 15h30.

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284 329 400 PUBLICIDADEsexta-feira2006.05.26 20

1 – O jornal “Correio Alentejo”, propriedade da empresa Jota CBS – Comunicação e Imagem, Lda., em conjunto com a Agência de Viagens Olé Tours, levam a efeito de 1 de Abril a 30 de Se-tembro de 2006 um concurso denominado “Assi-ne o «Correio Alentejo» e viaje para o México”

2 – Para concorrer, os interessados terão de ad-quirir uma assinatura do jornal “Correio Alente-jo” pelo período de um ano com um custo de 25 euros.

3 – No acto da contratação da assinatura será en-tregue ao seu titular um cupão numerado entre 0001 e 1499, de acordo com a ordem de entrada da respectiva assinatura e seu pagamento nos serviços administrativos do “Correio Alentejo”.

4 – O total de prémios a atribuir durante o con-curso é uma viagem de turismo para duas pes-soas à região de Riviera Maia, no México, com bilhetes de avião e estadia num resort de luxo totalmente pagos e a realizar durante o mês de Novembro.

5 – O sorteio será realizado com a introdução de

senhas numeradas entre 0001 e 1499 numa urna, sendo retirada uma única senha que indicará o número vencedor.

6 – O sorteio será realizado no dia 2 de Outubro de 2006, às 17 horas, na redacção do “Correio Alentejo”, com a presença do director do jornal, um representante da Olé Tours e todos os inte-ressados que ao acto pretendam assistir. 7 – O concurso será publicitado em local de desta-que e com regularidade nas edições do “Correio Alentejo”, publicadas todas as sextas-feiras.

9 – O premiado será informado por carta regis-tada com aviso de recepção e o seu nome será divulgado na edição do “Correio Alentejo” a pu-blicar no dia 6 de Outubro de 2006.

10 – O prémio terá de ser reclamado até ao dia 22 de Outubro.

11 – Não serão admitidos ao concurso os admi-nistradores e trabalhadores da Jota CBS – Comu-nicação e Imagem, Lda. e da Agência de Viagens Olé Tours.

Regulamento do Concurso

Assine o “Correio Alentejo” e viaje para o México

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CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

GUI’ ARTE

Amúsica “pimba” alivia ten-sões diárias e combate o stress provocado pela socie-

dade moderna, devido ao carác-ter simples das suas letras, que as pessoas cantam para “espantar os males da vida”, conclui um estudo, agora editado em livro.

Esta é uma das conclusões apre-sentadas no livro O Pimba - Um fenómeno musical, de Francisco Manuel Marques, um professor de Educação Musical de Beja, que foi lançado ontem, quinta-feira, du-rantes as festas da cidade.

Editada pela Sete Caminhos, a obra baseia-se na tese de mestra-do defendida por Francisco Mar-ques, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universida-de Nova de Lisboa, que versou so-bre o fenómeno do género musi-cal “pimba”, através de um estudo de caso que incidiu em 30 canções do cantor Emanuel.

O lançamento do livro contou com a presença de Emanuel, o can-tor escolhido pelo autor para basear a sua investigação por ter celebriza-do o termo “pimba”, ao utilizá-lo num dos seus maiores êxitos, a can-ção “Pimba, Pimba”, de 1995.

“Foi o Emanuel que personifi -cou este género ‘pimba’, surgido a partir do meio da década de 90 e, por isso, peguei em 30 das suas canções e analisei as suas várias características, entrevistando e acompanhando também o próprio cantor e o seu ‘staff’, em espectácu-los musicais”, explicou à Lusa Fran-cisco Marques.

Toda a recolha de dados foi efec-tuada entre 2000 e 2001, mas o in-vestigador considera que se man-têm “perfeitamente actuais”, o que justifi ca a sua edição em livro, até porque “continua sem existir qual-quer outro estudo científi co sobre este género musical”.

Para Francisco Marques, a músi-ca “pimba”, encarada como “um tipo de música que reúne determinadas características”, sem qualquer sen-tido “pejorativo ou negativo”, é um tema “actual”, porque “ainda agora está na berra” e desperta o interesse das pessoas, “sejam críticos ou os mais fervorosos fãs”.

“É também pertinente, porque não estava estudado, e é um as-

Professor de Beja estudou a música “pim-ba” e edita livro sobre o assunto.

Apresentação. Professor bejense francisco Marques estudou fenómeno musical da última década em Portugal

Livro sobre música “pimba” lançado em Beja

Bailes populares são locais privilegiados para a música “pimba”

MAIO JAZZ EM ALMODÔVAR Maria Viana apresenta um con-

certo que traduz uma conversa em tom jazz e be bop, recriando temas do cancioneiro afroameri-cano. É no sábado, às 21h30.

ÀS CLARAS NO CASTELO Recriação histórica no castelo de

Beja. Por lá andarão falcoeiros, sal-timbancos, taberneiros, músicos. Há visitas guiada à Torre de Menagem e acolher a comitiva de D. Sebastião.

FÓRUM DO IDOSO Serpa promove actividades despor-

tivas e de estímulo das capacidades cognitivas para os idosos do conce-lho. Ginástica, teatro, cinema e mui-ta animação preenchem o programa.

EXPOSIÇÕES | 7

ALVITO Biblioteca Municipal

Até dia 28 de Maio Brinquedos Artesanais

ALJUSTREL Biblioteca Municipal

Até dia 9 de Junho Pedaços de Vida Pintura de António Sem

BEJA Museu Regional

Até dia 19 de Junho O Segredo de Mariana Instalação de Cristina Melo com criação sonora de Gilles Sivilotto

Galeria de Arte da EDIA Até dia 23 de Junho Regimento de Infantaria Nº3 - 200 anos Trabalhos de pintura

Delegação Regional do IPJ Até dia 09 de Junho Pintura de José Bravo Rosa

FERREIRA DO ALENTEJO Museu Municipal

Até dia 30 de Novembro Meninos de Ontem e de Hoje - Sonhos e Brincadeiras

ODEMIRA Biblioteca Municipal

Até dia 14 de Junho“Jóias de Odemira”

GUIA CULTURAL

CINEMA | 12

ALJUSTREL Cine-Teatro Oriental

Walk The Line Sexta e Domingo | dias 26 e 28 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-Teatro Municipal

AeionFlux Sexta | dia 26 | 21h30 Transamérica Sábado e domingo | dias 27 e 28 | 21h30

BEJA Teatro Pax Julia

Coisa Ruim Segunda | dia 29 | 21h30

CASTRO VERDE Cine-Teatro Municipal

Transamérica Sexta | dia 26 | 21h30 AeionFlux Sábado e domingo | dias 27 e 28 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

Casanova Sexta e Sábado | dias 26 e 27 | 21h30 O Livro das Trevas BW2 Terça-feira | dia 30 | 21h30

MÉRTOLA Cine-Teatro Marques Duque

Uma História de Violência Sexta-feira | dia 26 | 21h00

MOURA Cine-Teatro Caridade

A Idade do Gelo 2 Sexta e Sábado | dia 26 e 27 | 21h45

SERPA Cine-Teatro Municipal

A Pantera Cor-de-Rosa Sexta e Domingo | dias 26 e 28 | 21h45

VILA NOVA S. BENTO Cine-Teatro Maria Lamas

V de Vingança Sexta e Sábado | dias 26 e 28 | 21h45

MÚSICA | 1

BEJA Teatro Pax Julia

Concerto de Solidariedade Piano a Solo: Dina Resende e Mauro

Dilema; Guitarra Solo: Juan Carlos Leon; Piano e Fagote: José de Souza e Joaquim Simões Piano; Saxofone: Mauro Dilema e Carlos Amarelinho; Trompa Trompete e Trombone: Jorge Barradas, Fabrizio Nasetti e Paulo Cordeiro

Sexta-Feira | dia 26 | 21h30

21 sexta-feira2006.05.26

sunto polémico, pois, se há muita gente que não gosta, mas também há quem a adore”, acrescenta, fri-sando que, como investigador, não lhe “cabe dizer se a música é boa ou má”.

O livro pode quase ser encarado, segundo ironiza Francisco Mar-ques, como “um compêndio” para fazer música “pimba”, já que qual-quer “aprendiz de músico” pode encontrar, aí, os “segredos” da “fór-mula mágica” com que se vendem milhares de álbuns.

Em traços gerais, explica o au-tor, é um género musical que, ao mesmo tempo que possui “várias analogias com a música popular e tradicional portuguesa”, pene-tra também “na esfera da cultura ‘kitsch’, na medida em que reveste com um ‘banho artístico’ objectos simples”.

Por um lado, precisa, a melodia é simples e inspirada no folclore tradicional, o ritmo, também de carácter simples, tem sempre um andamento rápido, marcado pelo bombo, que puxa para um “pezi-nho de dança”, e os instrumentos utilizados “estão no subconsciente das pessoas”, como o acordeão, de raiz muito popular, e a guitarra, o mais divulgado em todo o mundo.

“A harmonização assenta em dois ou três acordes e é muito sim-ples, como no fado, e, em termos literários, possui um senso comum que faz com que as pessoas se reve-jam nas letras, a métrica tem muitas semelhanças com a poesia popular e o vocabulário é brejeiro, mas fruto do próprio folclore, como no corri-dinho ou no vira”, acrescenta.

Quanto ao aspecto “kitsch”, mais próprio de uma cultura urba-na, diz, pode ver-se na bateria, que “é sempre sintetizada e raramente acústica”, ou no ritmo, que é “sem-pre o mesmo e reproduzido em sé-rie, com ligeiras variações, para um consumo massivo da sociedade”.

O sucesso atingido pelas cria-ções dos cantores “pimba”, nome-adamente algumas das 30 canções analisadas de Emanuel, como o “Pimba, Pimba”, acrescenta, é a prova que “estamos em presença de uma música que, emocionalmente, comunica”.

“O seu êxito deve-se ao facto de ser de fácil reprodução, nomeada-mente pelos conjuntos de baile, que baseiam as suas actuações nas músicas mais populares e, com dois ou três ensaios, tocam as “pimba” muito mais facilmente do que um tema complicado dos Pink Floyd”, assegura.

“Quem canta seu mal espanta”De acordo com Francisco Marques, o “pimba” é um género mu-sical de “grande aceitação social”, visível no número de discos que os cantores vendem e na quantidade de público, “novos ou velhos, homens ou mulheres, com mais ou menos dinheiro”, que adere aos espectáculos, abordando também temas “da vida quotidiana das pessoas “, como a felicidade, a paixão e o amor.Por tudo isto, é inevitável que funcione quase como uma “ca-tarse social “, ou seja, puxando as pessoas para a dança e levan-do-as a “aliviar tensões do dia-a-dia” e a “combater o stress ca-racterístico de uma sociedade moderna, onde predomina uma cultura de massa”.“No fundo, é como se as pessoas recorressem ao ‘pimba’ para esquecer ou fugir às agruras da vida. Não esqueçamos o ditado popular segundo o qual, ‘quem canta seu mal espanta’”, reforça Francisco Marques.

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22

Polícia de Segurança Pública 112 Emergência Social

114 Protecção à fl oresta

117 Emergência Social

144

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreira do Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácer do Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO FARMÁCIAS

HOJE/SEXTA | 26

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Central. T. 284 322 899 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

SÁBADO | 27

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Santos. T. 284 389 331 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

DOMINGO | 28

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > J.A. Pacheco. T. 284 322 501 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SEGUNDA | 29 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Oliveira Suc. T. 284 323 819 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

TERÇA | 30

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Silveira Suc. T. 284 311 620 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUARTA | 31

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Palma. T. 284 322 498 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUINTA | 01

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Central. T. 284 322 899 Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

fonte: http//weather.msn.com

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céu limpo

Céu limpo

Céulimpo

32

14

tem

pera

tura

méd

ia p

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sta

para

hoj

e

OUTROS Centro de Saúde de Beja > Rua António

Sardinha // tel: 284 329 706 Centro Regional de Segurança Social

> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700 Táxis > tel: 284 322474 Instituto Politécnico de Beja > Rua de

Santo António, n.º 1 - A // tel: 284 314 400 Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-

cisco de Sousa, n.º 25 // Tel:284 320 281 Polícia de Segurança Pública (PSP) >

Largo D. Nuno Álvares Pereira. // tel: 284 322022 Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares

Pereira. // tel. 284 320 340

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

06:30 Yu-Gi-Oh 07:00 Programa da Manhã 10:00 Fátima 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Laços de Família 15:25 Contacto 16:40 O Jogo 17:05 Floribella 18:05 Malhação 18:40 New Wave 19:00 Sinhá Moça 20:00 Jornal da Noite 21:15 Floribella 23:00 Aqui Não Há Quem Viva 23:20 Belíssima 00:10 Diário do Mundial 00:40 CSI: Nova Iorque 01:35 Cinema “Identidade Perigosa” 04:00 A Lua Disse-me

07:00 Diário da Manhã 10:00 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma 14:00 Anjo Selvagem 16:00 Quem Quer Ganha 18:00 Morangos Com Açúcar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Euromilhões 21:30 Dei-te Quase Tudo 22:45 Fala-me de Amor 00:00 Operação Portugal 00:15 Fiel ou Infi el? 02:30 Frasier VIII 03:15 Dawson`s Creek IV 04:15 TVI Negócios 04:30 A Lei da Rua IV

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SOL LUAnascente05h16ocaso19h41

nascente04h20ocaso19h32

nova27 Maio

crescente03 Junho

cheia11 Junho

minguante18 Junho

17º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Não há Maio sem trovões nem homem sem calções.”

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660 GNR - BT

t. 284 324 428

2,5m

18º1m

06:30 Bom Dia Portugal 10:00 Praça da Alegria 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Essas Mulheres 15:30 Portugal no Coração 18:00 Portugal em Directo 19:00 Em Família 19:50 Contra-informação 19:55 Direito de Antena 20:00 Telejornal 21:15 Gato Fedorento 21:45 A Herança 22:45 Quando os Lobos Uivam 23:45 Alemanha 2006 00:00 Sessão Europa “Tess” 02:00 Turnos de Risco 02:45 Sessão da Meia Noite “Pandora - Setembro ou

Uma Ternura Confusa” 04:30 Televendas

07:00 Todos ao Pavilhão do Conhecimento

08:00 Brinca Comigo 09:30 Ecoman 10:00 Praça da Alegria 12:30 Contra-informação

13:00 Jornal Da Tarde 14:10 Top + 15:45 Boa Sorte, Portugal! 18:15 Mundial 2006 (Aa) Portugal Vs Cabo Verde 20:15 Telejornal 21:15 Dança Comigo 23:15 Alemanha 2006 23:30 Sessão da Noite “Escape” 01:45 Turnos de Risco 02:30 Archangel 05:00 A Hora da Sorte 05:15 Televendas 06:05 Boletim das Pescas

07:00 Euronews 07:15 Zig Zag 10:00 Assembleia da República:

Debate Mensal 12:00 Zig Zag 14:00 Sociedade Civil 15:30 O Mundo Aqui 16:00 Entre Nós 16:30 Euronews 17:00 National Geographic 18:30 A Fé dos Homens 19:00 Balanço & Contas 19:25 Negócios à Parte 19:45 Zig Zag 20:15 Diário de Sofi a 20:45 Friends 21:15 Hora Discovery 22:00 Jornal 2: 22:30 Câmara Clara 23:30 Vidas 00:30 Noites da 2: “A Fronteira Quebrada” 02:30 Negócios à Parte 03:00 Euronews

07:00 Euronews 07:30 África 7 Dias 08:00 Notícias de Portugal 09:00 Universidade Aberta 12:30 Vida por Vida 13:00 Haja Saúde 15:00 Desporto 2: 19:00 Arte & Emoção 19:30 Gente da Cidade 2006 20:00 Carlos Clone 20:25 Zeroman Estreia 20:45 Samurai 7 21:45 A Hora Da Sorte 22:00 Jornal 2: 22:30 Calma, Larry 23:00 Sala 2: “Adriana” 00:45 Músicas “João Afonso - Outra Vida” 01:45 A Revolta dos Pastéis de Nata 02:45 Euronews

06:30 The Tofus 08:40 Disney Kids 10:15 Yu-Gi-Oh 10:40 Power Rangers SPD 11:00 Uma Aventura 12:00 O Nosso Mundo 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Êxtase 15:00 CSI LV 16:00 Cinema - Filme a defi nir 18:15 Desprevenidos 19:00 O Pior Condutor de Sempre 20:00 Jornal da Noite 21:15 Floribella 22:00 Belíssima 23:00 Gala Elite Model Look 00:45 Cinema “O Pianista”

06:30 The Tofus 09:00 Disney Kids 10:10 Yu-Gi-Oh IV 10:40 Super Robot 11:00 Uma Aventura 11:55 BBC Vida Selvagem 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Sic a Caminho do Mundial 14:45 A Vingadora 15:45 Cinema - Filme a defi nir 18:00 Cinema - Filme a defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:15 Camilo em Sarilhos 22:00 Sete Vidas 23:00 Herman SIC 01:45 Cinema “O Último dos Moicanos” 03:00 Os Maias

07:00 Casper 07:30 DMYNA Leagues 08:00 Dan Dare 08:30 Powerpuff Girls 09:00 Trollz 09:30 B-Daman 10:00 Um Cãozinho Chamado Eddie 10:30 O Clube das Chaves 12:15 deLUXe 13:00 Jornal da Uma 14:00 “O Pestinha” 15:30 “A Múmia” 18:00 “Romance Arriscado” 20:00 Jornal Nacional 21:15 O Prédio do Vasco 22:00 Dei-te Quase Tudo 23:15 Fala-me de Amor 00:15 “O Príncipe das Mulheres” 02:30 Operação Portugal 02:45 Monk II 03:45 Frasier VIII 04:30 A Lei da Rua IV

07:00 Casper 07:30 DMYNA Leagues 08:00 Dan Dare 08:30 Powerpuff Girls 09:00 Trollz 09:30 B-Daman 10:00 O Clube das Chaves 11:00 Missa Eucaristia Dominical 12:30 “Oitavo Dia” 13:00 Jornal da Uma 14:00 “As Minas de Salomão” 17:30 “O Rei Escorpião” 19:30 Europeu Sub 21

Alemanha x Portugal 21:30 Jornal Nacional 22:00 Morangos Com Açúcar 23:15 O Meu Odioso e Inacreditável Noivo 00:45 “Um Homicídio Perfeito” 03:15 Operação Portugal 03:30 Dawson`s Creek IV 04:30 A Lei da Rua IV

SPORT TV: 11:40 Rugby-Mundial Sevens Africa Do Sul X Quénia Samoa X Itália N. Zelândia X Portugal Argentina X Alemanha N. Zelândia X Alemanha Argentina X Portugal 16:00 Mundial 2006 Treino Selec. do Brasil 17:30 Rugby-Mundial Sevens Portugal X Alemanha 19:50 Futsal - Camp.Nacional

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 Starsky & Hutch

LUSOMUNDO ACTION 17:30 Sinais Vermelhos

LUSOMUNDO HAPPY 14:45 Blues Brothers

LUSOMUNDO GALLERY 17:05 Coyote Bar

SPORT TV: 15:40 Mundial 2006 Treino Selec. do Brasil 17:40 Rugby-Mundial Sevens Cup Final 19:50 Futsal - Camp.Nacional 02:00 Basquetebol - NBA Final Conf. Oeste

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 Os Profi ssionais do Jogo

LUSOMUNDO ACTION 21:30 Blade 2

LUSOMUNDO HAPPY 13:50 O Comboio do Destino

LUSOMUNDO GALLERY 12:35 John Q

AXN 15:50 Frankensstein de Mary Shelley 18:30 E.T. O Extraterrestre 22:25 Regresso ao Futuro II

SPORT TV: 16:00 Mundial 2006 Conf. Imprensa 17:00 Mundial 2006 Treino Selec. Nacional 19:40 Futebol Turquia X Gana 02:00 Basquetebol - Nba Final Conf. Oeste

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 Ocean’s Twelve

LUSOMUNDO ACTION 18:10 Premonição Yogen

LUSOMUNDO HAPPY 15:45 Um dia de Doidos

LUSOMUNDO GALLERY 23:00 Pares

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6 TLA - Telefonia Local de Aljustrel

95.2Rádio Mértola

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

101.4Rádio Pax Beja

104.5Voz da Planície - Beja

RÁDIO

FM

sexta-feira2006.05.26

HOJE Céu limpo. Vento em geral fraco, so-prando moderado, com rajadas, nas regiões do Litoral a norte de Sines.Subida da temperatura.

SÁBADOTempo quente com céu pouco nubla-do ou limpo.Vento fraco a moderado do quadran-te leste.

DOMINGOCéu geralmente pouco nublado ou limpo.Pequena descida da temperatura.

GUI’ ARTE

07:00 Brincar a Brincar 08:00 Brinca Comigo 08:30 Lion Man 09:00 Missa dos Professores 10:00 Atletismo: 1ª. Edição

Lisboa a Mulher e a Vida 12:00 Jornal da Tarde 13:00 Formula 1 - GP Mónaco 15:00 Só Visto! 16:00 Perdidos 16:45 Sessão da Tarde “Camufl agem” 18:30 Dança Comigo 20:00 Telejornal 21:15 As Escolhas de Marcelo

Rebelo de Sousa 21:45 Príncipes do Nada 22:15 Lotação Esgotada “The Pledge” 00:15 Alemanha 2006 00:30 Reencontro com o Passado 01:30 Última Sessão “Meteoro” 03:15 Formula 1 - GP Mónaco

07:00 Euronews 07:30 Músicas de África 08:30 Áfric@global 09:00 Caminhos 09:30 70x7 10:00 Nós 11:00 Da Terra ao Mar 11:30 Consigo 12:00 Sabores 12:30 Olhar o Mundo 15:00 Desporto 2: 20:00 Diário de Sofi a 20:30 Os Simpsons 21:00 Bombordo 21:30 A Alma e a Gente 22:00 Jornal 2: 22:30 Diga lá Excelência 23:15 Britcom 23:45 Onda-curta 00:30 Palco 01:45 Top + 02:45 Euronews

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prazeres //Livro // bebida// CD

Os A Naifa afi rmaram-se com uma visão diferente da

música portuguesa, aliando o fado vadio e a guitarra portu-

guesa a uma nova componente electrónica. O novo disco “3 Minu-

tos Antes de a Maré Encher”, nome resgatado de um livro de poemas, traz-nos um novo conjunto de canções que nos deslumbra e onde a palavra tem uma importância fulcral.

Autor: A Naifa Título: 3 Minutos Antes de a Maré Encher

Tendo como pano de fundo as polémicas eleições americanas de 2000, As Loucuras de Brooklyn conta-nos a história de Nathan e do seu sobrinho Tom. Sob a égide de Walt Whit-man, desfi la neste livro toda a dimensão e multiplicidade de Brooklyn: os personagens típicos de bairro, drag queens, intelectuais frustrados, empregadas de cafés decadentes, a burguesia urbana, tudo isto sob o olhar ternurento que Auster lança da mítica ponte de Brooklyn, sem contudo

deixar de orquestrar romances improváveis e diálogos hila-riantes, e considerar experiências tão extremas como o casamento

entre uma actriz pornográfi ca e um fanático religioso.Autor: Paul Auster Título: As Loucuras de Brooklyn Editora: ASA

A Cooperativa Agrícola de Stº Isidro de Pegões apresenta-nos o seu topo de gama. Um vinho que poderá evoluir na garrafa durante os próximos 10 anos, cujo aroma nos transporta para alguns frutos vermelhos, chocolate, especiarias, café e couro bem conjugados com a madeira. Macio na boca, com muito bons taninos e um fi nal de boca prolongado e agradável.

FONTANÁRIO DE PEGÕES

2002 RESERVAProdutor:

Cooperativa Agrícola de Stº Isidro de Pegões

Nota: 16,5/20PVP: 13,5 euros

23 sexta-feira2006.05.26GUI’ ARTE

Consulte a Agência de Viagens Olé Tours onde saberá todos os pormenores. Em Beja a loja Olé fi ca situada na Avenida Miguel Fernandes, mesmo em frente ao Parque de Estacionamento subter-râneo.

***** NARNIA Prepare-se para entrar num outro mundo,

com esta adaptação do épico de aventuras intemporal, escrito por C.S. Lewis. Com recurso a extraordinários e realistas efeitos especiais, acompanhe as aventuras de quatro irmãos que descobrem o mundo de Narnia, no interior de um guarda-roupa.

CONCERTO DE PRIMAVERA > hoje. 21h30 | Pax Julia - Beja

Espectáculo de solidariedade, onde parte da receita será destinada a um projecto do Rotary Club de Beja para apoio ao Centro de Paralisia Cerebral de Beja.

SÁBADO 2: | 19h00 Arte & EmoçãoNesta 3ªsérie, o ARTE & EMOÇÃO continuará a divulgar o melhor da festa brava em Portugal. Vão ser abordados muitos temas ligados à tauromaquia, ao toiro e ao cavalo e será dada voz aos protagonistas da festa brava.

DOMINGORTP1 | 18h15 MUNDIAL 2006PORTUGAL vs CABO VERDEA nossa selecção realiza em Évora um jogo amistoso com a sua congénere cabo-verdiana de preparação da equipa das quinas para o Mundial da Alemanha.

fi m de semana | sentado no sofá

escapadelas

pequeno ecrã | fi lme*****| > dom.17h30 | TVI

O REI ESCORPIÃO Para enfraquecer um governante maligno, várias tribos

inimigas unem-se a fi m de contratar um efi caz assassino que poderá eliminar o feiticeiro que com suas visões ajuda o go-vernante. Dirigido por Chuck Russell (“A Máscara”) e com The Rock e Michael Clarke Duncan no elenco.

rotas do “CA” [viagem a Islantilla ]

A Espanha aqui tão perto

TELEVISÃO

DVD OUVIR

CINEMASÁBADORTP1 [23H30] Escape. O fi lme certo para quem procura diversão e imper-divel para os fãs de fi lmes de acção.

DOMINGOLUSOMUNDO ACTION [21h30] Blade 2. Um fi lme de Guillermo Del Toro com Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Ron Perlman e Leonor Varela. Uma criatura meia humana meia vampiresca une-se aos vampiros para destruir uma espécie maléfi ca.

PRAIAS

No centro de mais de 20 quiló-metros de areais brancos e fi nos, Islantilla conta com um esplêndido campo de golfe com 27 buracos e um magnífi co centro comercial.Desde Puerto de El Terrón até à praia de El Cantil de Isla Cristina, podemos eleger uma larga extensão de areia distintas e sugestivas paisa-gens. Estas praias são um atractivo turístico de Islantilla, um lugar ideal para quem procura sol, águas muito límpidas e uma intensa actividade marinheira.

público & notório

COMO IR

Recorrer à gastronomia de toda a província de Huelva é recorrer à sua história e à sua geografi a. A conhecida gamba branca da costa é inconfundível. Aliás, nesta zona da Costa da Luz são imperdíveis as lagostas, lagostins e camarão, mas também as corvinas, pargos e atuns. Mas nesta zona, pode di-zer-se, o petisco maior é o célebre choco.

A poucos quilómetros de Portugal, na Costa de Huelva, há muito por descobrir e saborear nas excelen-tes praias de “nuestros hermanos”. Um desse lugares é Islantilla, um lugar banhado por um intenso mar azul que nos últimos anos se trans-formou num novo centro turístico com uma costa de 20 quilómetros de prais com areaias fi nas e bran-cas, golfe e fabulosa gastronomia.

PETISCOS

G r u p o A n í b a lAv. Miguel Fernandes, 45 | 7800 BEJAT. 284 323 272 | Fax 284 323 [email protected]

grande ecrã | fi lme***** > hoje 21h30 | Cine-Teatro Camacho Costa - Odemira

MUNIQUE Em Setembro de 1972 um ataque terrorista sem precedentes desenrola-se perante 900 milhões de telespectadores por todo o globo, anunciando um admirável mundo novo de imprevisível violência.

pub.

Parabéns Museu do RelógioA direcção do Museu do Relógio, de Serpa, foi visitar alguns museus “irmãos” na Alema-nha e Suíça, onde confi rmou “o real atraso de grande parte dos museus nacionais”. Por lá os museus vivem das entradas (mais ou menos 15 euros por pessoa) e das suas lojas. No Museu do Relógio alentejano o valor da entrada é quase irrisório (2 euros/pessoa) e o museu vive de restaurar peças na sua ofi cina. Dá trabalho a seis pessoas o ano inteiro (com os salários em dia!), não deve nada a ninguém e já trouxe nos últimos anos ao Alentejo cerca de 300 mil visi-tantes. António Tavares d’Almeida, o director deste magnífi co espaço, está de parabéns. E já merecia outra atenção das autoridades locais e nacionais. Ou não?

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TOS:

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POLE

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A

Coerência na reforma do Estado Ainda não se sabe que “revolução” o Governo vai fazer nas fregue-sias rurais e nem sequer que tipo de serviços regionais fecham ou

abrem no distrito de Beja. Mas é este homem, ao lado de António Sebastião, que tem nas mãos

todo o processo de reforma da Administra-ção Central. Sabendo-se que o presidente da Câmara de Almodôvar é um indefectível regio-

nalista, é natural que o bloco de notas de Eduardo Cabrita tenha recebido várias

recomendações sobre o processo em curso e, nomeadamente, sobre

a necessidade de manter uma jus-tifi cada coerência no tratamento a dar às regiões e aos munícipios. Ou

não fosse Sebastião um autarca inconformado com a excessiva falta de comunhão entre municí-

pios e defensor intransigente do papel da Associação

de Aunicípios do Baixo Alentejo. Outros fos-

sem como ele...

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SUGERE...

SEXTA

SEXTA-FEIRA. [21H30] CONCERTO DA PRIMAVERA Espectáciulo de solidarieda-

de no Teatro Pax Julia. Parte da receita será para o Centro de Paralisia Cerebral de Beja.

SÁBADO [21H00] FESTIVAL ISLÂMICO A Câmara de Mértola apre-

senta este sábado o Festival Islâmico de 2007. Haverá mú-sica com Eduardo Paniágua.

Correcção. Euros em vez de contos

FRANCISCO MARQUES AUTOR DO LIVRO O Pimba - Um fenómeno musical | P.21

Banco de Portugalvendido a privadosAfi nal o euro não causa distúrbios apenas nas carteiras dos portugue-ses. Também na última edição do “Correio Alentejo” uma lamentável e errada conversão da velha para a nova moeda acabou por provocar um erro na notícia sobre a venda do imóvel do Banco de Portugal, na cidade de Beja a uma empresa privada “da zona de Estremoz”.De facto o edifício das Portas de Mértola foi vendido, mas por “cer-

26.05.2006 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA TEMPO PARA HOJE. Céu limpo. Vento em geral fraco, soprando moderado,

com rajadas, nas regiões do Litoral a norte de Sines. pág. 22

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo | Beja Cidade • p.06 RETRATO 7 DIAS• p.08 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÒCIOS • p.16 VIDA ACTUAL > Política | Sociedade • p.18 CORREIO DESPORTIVO • p.21 GUI’ARTE • Suplemento CADERNO TURISMO

32 14

É como se as pessoas recorressem ao ‘pimba’ para esquecer ou fugir às agruras da vida. Não esqueçamos o ditado popular segundo o qual, ‘quem canta seu mal espanta’“

Seminário. Agenda de Odemira promove nova refl exão

Odemira debate economia e Natureza

“Correio Alentejo”

CTT atrasamdistribuição

O Município de Odemira vai pro-mover, no dia 30 de Maio, uma con-ferência subordinada ao tema “O Desenvolvimento Económico e a Conservação da Natureza”, no âm-bito da Agenda de Odemira. A con-ferência decorrerá a partir das 15h00 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Odemira.

A autarquia convidou para parti-cipar na conferência o secretário de Estado do Ambiente, a presidente da Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional (CCDR) do

Como conciliar o desenvolvimento eco-nómico com a conser-vação da Natureza?

Na última semana o “Correio Alentejo” chegou atrasado a casa dos nossos assinantes. Uma situação que se deve exclusivamente às greves de zelo nos CTT, que no último fi m-de-semana já provocavam um atraso na entrega de sete milhões de objectos.Acontece que o nosso jornal é impresso em Lisboa e expe-dido na central de correios de Cabo Ruivo, onde o efeito das referidas greves mais se faz sentir. Este facto fez com que a última edição chegasse aos as-sinantes apenas segunda-feira, apesar de ter sido impressa e expedida na madrugada da quinta-feira anterior (dia 18).É uma situação lamentável mas que escapa inteiramen-te ao nosso controlo. Feita a explicação, não deixamos de apresentar aos nossos assinan-tes um pedido de desculpas.

SERPA DEBATE MÉDIO ORIENTE. Os direitos do povo palestiniano e a paz vão estar no centro do debate a realizar no domingo, 28, no Cine-Teatro de Serpa (17h00). Promovida pelo Movi-mento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) com o apoio da Câmara de Serpa, a sessão será presidida por um eleito da autar-quia e contará também com a presença do dirigente palesti-niano Abdullah Al Houran, de Miguel Urbano Rodrigues e de um representante do MPPM.

FOTOGRAFAR A TERRA EM BEJA. A Associação para a Defesa e Estudo do Património Cultural da Região de Beja e a EDIA orga-nizam o VI Concurso de Fotogra-fi a sobre o património cultural e natural do Baixo Alentejo, cujas inscrições já estão abertas. O tema do concurso é a “Terra” tendo como fonte inspiradora o poema de Eugénio de Andrade. Cada fotógrafo pode apresentar quatro trabalhos. O vencedor ganhará um prémio monetário de 750 euros, o segundo classifi -cado recebe 500 e o terceiro 250.

E AINDA...

Alentejo, o governador civil de Beja, o presidente da Liga de Protecção da Natureza, representantes do mundo empresarial e deputados à Assem-bleia da República dos vários parti-dos políticos.

Num concelho que tem cerca de 40% do seu território abrangido pela Rede Natura 2000, cuja faixa litoral se insere no Parque Natural do Su-doeste Alentejano e Costa Vicentina, a existência do Perímetro de Rega do Mira, a crescente tendência de con-centração da população no litoral e consequente pressão urbanística, a desertifi cação do interior, a produ-ção agrícola e fl orestal intensiva, tor-nam bastante pertinente a refl exão e debate sobre o binómio economia/conservação da natureza.

Esta iniciativa decorre de uma primeira conferência realizada em

2005, sobre a mesma temática e que conheceu bastante participação por parte da sociedade civil, técnicos e empresários do concelho de Ode-mira. Uma das conclusões daque-le seminário incidiu sobre o facto daquele evento não constituir um acontecimento isolado, sendo uma primeira etapa de um caminho que se decidiu designar por “Agenda de Odemira” e que pretende contribuir para a harmonização entre o desen-volvimento económico e a conser-vação da natureza.

Os diferentes interlocutores lo-cais, regionais e nacionais têm que encontrar uma plataforma de en-tendimento, para que a preservação ambiental não condicione o desen-volvimento económico e para que este não comprometa a herança ambiental para o futuro.

ca de 165 mil contos” - o que perfaz cerca de 815 mil euros.Aliás, na notícia, em todos os mo-mentos que é referida a actual mo-eda, deve ler-se contos. Isto quer dizer também que, inicialmente, o banco central chegou a pedir pelo prédio cerca de um milhão e 250 mil euros [na notícia está 250 mil euros].Pelo lamentável erro apresentamos as nossas sinceras desculpas.

sudokugrau de difi culdade > ESPECIALISTA

8 3 4 7 9 4 5 6 7 8 1 3 7 9 2 2 4 8 5 7 2 8 5 9 7

8 7 3 4 2 6 5 1 9 1 5 6 9 3 7 2 8 4 9 4 2 1 8 5 6 7 3 2 9 7 5 4 8 3 6 1 6 3 4 7 9 1 8 2 5 5 8 1 3 6 2 9 4 7 7 2 9 6 1 3 4 5 8 3 6 5 8 7 4 1 9 2 4 1 8 2 5 9 7 3 6

solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

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