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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO Malhadinha convida novos vindimadores Mediterrâneo “inunda” palcos de Castro Verde P. 10 ECONOMIA P.21 CULTURA DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 23 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] P.05 FREGUESIAS Colos reclama revisão urgente do PDM semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.09.08 Comboios. Beja perde ligação directa a Lisboa Capital do Baixo Alentejo deixa de ter comboios intercidades no próximo mês de Outubro. CP muda-os para Évora. O impasse e os atrasos no Programa de Remodelação e Beneficiação das Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Beja, que abrange16 escolas e dois jardins-de-infância, estão a tornar-se no caso político regional neste Verão. Câmara de Beja e CCDR do Alentejo andam de candeias às avessas, trocando acusações sobre a responsabilidade de cada um na demora da aprovação dos projectos. PS e PSD, através de comuni- cados emitidos pelas suas concelhias, exigem que a autarquia bejense e o seu presidente, Francisco Santos, assumam as responsabilidades pelo problema. P. 03 | BEJA CIDADE pub. Obras nas escolas de Beja dão polémica Ensino Superior ESTIG de Beja tem nova equipa na direcção Três anos de “grandes alterações”. É esta a expectativa da nova pre- sidente do conselho directivo da Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Beja (Estig) para o seu mandato, que terminará em 2009. Fernanda Pereira tomou posse há exactamente um mês, juntamen- te com os vice-presidentes Rui Isidoro e Maria Manuel Rodri- gues. Em declarações ao “Correio Alentejo” a nova presidente não esconde “ter a consciência” de ter abraçado este desafio “numa altu- ra muito difícil”, ainda para mais depois de um pequeno período de impasse directivo na Estig. P. 17 | SOCIEDADE Intercidades troca Beja por Évora CCDR Alentejo garante que a Câmara de Beja não tem candidaturas concluídas Câmara de Beja e CCDR Alentejo trocam argumentos sobre o atraso do processo Vidigueira quer fixar jovens Escritura gratuita ou reduções na compra de lotes para construção da primeira casa são al- guns dos benefícios do cartão que o município da Vidigueira lança este sábado para procurar fixar os jovens no concelho. O lançamento do cartão Vidigueira Jovem, agendado para as 18h00, será acompanhado por dois dias dedicados à juventude do conce- lho, com a autarquia a promover um festival, sexta-feira e sábado, no parque das Piscinas Municipais. Manuel Narra, presidente da Câmara Munici- pal da Vidigueira, justificou o lançamento do cartão com “a necessidade de fixar a população jovem no concelho”. “Desta forma, reconhe- cemos e queremos demonstrar a importância que os jovens têm para o concelho”, afirmou, explicando que o cartão “oferece vários benefí- cios, com o objectivo de criar condições para a fixação dos jovens”. P. 15 | SOCIEDADE pub. 284 602 175 ALJUSTREL

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JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO

Malhadinhaconvida novosvindimadores

Mediterrâneo“inunda” palcosde Castro Verde

P.10 ECONOMIA P.21 CULTURA

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 23 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]

P.05 FREGUESIAS

Colos reclamarevisão urgentedo PDM

semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.09.08

Comboios. Beja perde ligação directa a Lisboa

Capital do Baixo Alentejo deixa de ter comboios intercidades no próximo mês de Outubro. CP muda-os para Évora.

O impasse e os atrasos no Programa de Remodelação e Benefi ciação das Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Beja, que abrange16 escolas e dois jardins-de-infância, estão a tornar-se no caso político regional neste Verão. Câmara de Beja e CCDR do Alentejo andam de candeias às avessas, trocando acusações sobre a responsabilidade de cada um na demora da aprovação dos projectos. PS e PSD, através de comuni-cados emitidos pelas suas concelhias, exigem que a autarquia bejense e o seu presidente, Francisco Santos, assumam as responsabilidades pelo problema. P. 03 | BEJA CIDADE

pub.

Obras nas escolasde Beja dão polémica

Ensino Superior

ESTIG de Bejatem nova equipana direcçãoTrês anos de “grandes alterações”. É esta a expectativa da nova pre-sidente do conselho directivo da Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Beja (Estig) para o seu mandato, que terminará em 2009. Fernanda Pereira tomou posse há exactamente um mês, juntamen-te com os vice-presidentes Rui Isidoro e Maria Manuel Rodri-gues. Em declarações ao “Correio Alentejo” a nova presidente não esconde “ter a consciência” de ter abraçado este desafi o “numa altu-ra muito difícil”, ainda para mais depois de um pequeno período de impasse directivo na Estig.P. 17 | SOCIEDADE

Intercidades troca Beja por Évora

CCDR Alentejo garante que a Câmara de Beja não tem candidaturas concluídas

Câmara de Beja e CCDR Alentejo trocam argumentos sobre o atraso do processo

Vidigueira quer fi xar jovensEscritura gratuita ou reduções na compra de lotes para construção da primeira casa são al-guns dos benefícios do cartão que o município da Vidigueira lança este sábado para procurar fi xar os jovens no concelho.O lançamento do cartão Vidigueira Jovem, agendado para as 18h00, será acompanhado

por dois dias dedicados à juventude do conce-lho, com a autarquia a promover um festival, sexta-feira e sábado, no parque das Piscinas Municipais.Manuel Narra, presidente da Câmara Munici-pal da Vidigueira, justifi cou o lançamento do cartão com “a necessidade de fi xar a população

jovem no concelho”. “Desta forma, reconhe-cemos e queremos demonstrar a importância que os jovens têm para o concelho”, afi rmou, explicando que o cartão “oferece vários benefí-cios, com o objectivo de criar condições para a fi xação dos jovens”.P. 15 | SOCIEDADE

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2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

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02 REGIÃO BEJA CIDADEsexta-feira2006.09.08

SERRANO PRESIDENTE AO CEBAL Luís Serrano, foi eleito na passada sema-

na presidente do Centro Biotecnológico do Baixo Alentejo. A Assembleia Geral é presidida pelo governador civil de Beja, Manuel Monge.

“[A suspensão do Intercidades] É mais uma machadada nos interesses de Beja e da região.”

Francisco Santospresidente da Câmara Municipal de Beja

ARTE PÚBLICA NO PAX JÚLIA A Arte Pública - Associação de Artes

Performativas de Beja apresenta no Pax Júlia Teatro Municipal (Beja), nos dias 14 e 15, a peça musical para crianças “Nós Todos Três”.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Transportes. Decisão da CP deve entrar em vigor no início do mês de Outubro

Comboio Intercidades troca Beja por Évora

CP justifi ca mudança pelo facto de se registar um maior movimento na estação de caminhos- -de-ferro de Évora.

Presidente da Câmara de Beja espera confi r-mação ofi cial, mas garante que alterações preju-dicam a cidade e a região.

Apartir de Outubro, os cida-dãos de Beja vão deixar de poder apanhar o comboio

Intercidades na estação de cami-nhos-de-ferro da cidade. Tudo por-que, segundo revela a edição do diário “Público” de segunda-feira, 4, a CP – Caminhos de Ferro Por-tugueses se prepara para lançar a ligação Intercidades entre Évora e Lisboa, em detrimento de outra já existente, a que liga Beja à capital

do país.Neste momento, a CP ultima a

modernização da linha Casa Bran-ca-Évora, que no futuro irá integrar o eixo ferroviário Sines-Badajoz. Quando as obras estiverem con-cluídas, o que deverá suceder já em Outubro, os eborenses poderão co-meçar a utilizar o novo serviço In-tercidades, que ligará Évora a Lis-boa em pouco mais de 90 minutos.

Por oposição, os cidadãos de

Beja fi carão na mesma altura servi-dos por uma automotora, que em serviço “navette” fará a ligação até Casa Branca, onde os passageiros poderão depois fazer o transbor-do para o Intercidades que vem de Évora. Curiosamente, esta mudan-ça inverte o que actualmente suce-de, em que são os passageiros de Évora a ter de realizar o transbor-do na estação ferroviária de Casa Branca para o Intercidades que parte de Beja.

Acto de gestão simples. De acor-do com a notícia do “Público”, a de-cisão da CP em mudar o Intercida-des de Beja para Évora, ainda não ofi cializada pela administração da empresa, é justifi cada como “um acto de gestão simples”, já que em comparação com Beja, Évora “tem mais poder de compra e, devido ao movimento gerado pelos turistas e universidade, tem muito maior mobilidade”.

Além do mais, a CP debate-se neste momento com escassez de recursos e equipamento, daí a op-ção em abdicar de Beja e transferir os comboios utilizados no Interci-dades para a capital do Alto Alen-tejo.

Com todas estas mudanças no horizonte, é quase certo que a par-tir de Outubro Beja fi cará, de com-boio, à distância de quase duas ho-ras e meia de Lisboa. Além do mais, será a primeira vez, desde que os caminhos-de-ferro chegaram a Beja, em 1864, que Beja não terá uma ligação directa de comboio até Lisboa.

As alterações previstas farão também com que a estação fer-roviária da cidade se limite a dis-ponibilizar aos utentes bejenses um serviço estritamente regional, depois de no início deste Verão ter deixado de ser ponto de passagem do Comboio Azul, que aos fi ns-de--semana liga Faro ao Porto.

Desprezo pelo distritoConfrontado com a notícia do “Público”, o presidente da Câ-mara de Beja reagiu com algu-mas cautelas, até porque não existe ainda uma confi rmação ofi cial da CP sobre a matéria em causa.Ainda assim, em declarações ao “Correio Alentejo”, Fran-cisco Santos sempre sublinha que a confi rmar-se a saída do comboio Intercidades de Beja, é a população da cidade e do próprio distrito que mais sai prejudicada.“Isto é muito mau e é mais uma machadada nos interesses de Beja e da região”, vinca o au-tarca bejense, recordando que Beja está ligada a Lisboa por comboio “desde o século XIX, ou seja, há mais de 100 anos”.Bastante crítico, Francisco Santos diz ainda que estas al-terações são fruto da acção “deste Governo e desta políti-ca”, que passa, na sua opinião, por “concentrar nos municí-pios do litoral e nas juntas me-tropolitanas de Lisboa e Porto a maior parte da população”.“[A suspensão do Intercidades em Beja] Vai contribuir, evi-dentemente, para a desertifi -cação do interior. […] Isto vem somar-se a outras coisas, como o encerramento dos centros de saúde, das maternidades, das escolas. Tudo isto tem um fi o condutor que revela que o Go-verno está a desprezar o inte-rior do país”, acrescenta o edil comunista, lançando um de-safi o: “Estas questões deviam ser também respondidas por aqueles que dizem que esta-mos a ver mal e que na verda-de o Governo está muito em-penhado no desenvolvimento de Beja e do seu distrito”.Francisco Santos disse igual-mente que a Câmara de Beja só tomará uma atitude após o anúncio ofi cial da CP. Ainda assim, o assunto foi uma das matérias abordadas durante a reunião de quinta-feira, 7, do movimento BAAL 21.

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REGIÃO BEJA CIDADE sexta-feira2006.09.0803

O impasse e os atrasos no Programa de Remodelação e Benefi ciação das Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Beja, que abrange 16 escolas e dois jardins-de-infância, estão a tornar-se no caso político regional neste Verão. Câmara de Beja e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR) andam de candeias às avessas, trocando acu-sações sobre a responsabilidade de cada um na demora da aprovação dos projectos.

Por sua vez, PS e PSD, através de comunicados emitidos pelas suas concelhias, exigem que a autarquia bejense e o seu presidente, Francisco Santos, assumam as responsabilida-des pelo problema [ver caixa].

Câmara aponta o dedo à CCDR. Num comunicado emitido no início da semana, o executivo da Câmara de Beja “reafi rma” que os atrasos ve-rifi cados na execução do programa “estão relacionados com um conjun-to de indefi nições por parte da Admi-nistração Central, nomeadamente, através dos seus serviços desconcen-trados no âmbito da CCDR”.

Explica ainda a autarquia, no sen-tido de “esclarecer todo o processo”, que a candidatura de Beja ao Progra-ma de Remodelação e Benefi ciação das Escolas do 1º Ciclo, no valor de 2,7 milhões de euros, foi apresentado no dia 3 de Setembro de 2004, tendo a CCDR recebido, por parte do Municí-pio, toda a documentação respeitante aos concursos em Setembro de 2005.

Contudo, no fi nal do ano passa-

Câmara de Beja responsabiliza CCDR Alente-jo pelos atrasos no processo, mas as críticas são refutadas pela entidade.

A 29 de Agosto, apenas tinham sido aprova-dos os projectos de quatro escolas e dois jardins-de-infância.

Educação. Atrasos no projecto de renovação de escolas do concelho de Beja geram controvérsia

As escolas da polémica

do, a CCDR terá comunicado à au-tarquia “que não estavam reunidas garantias de fi nanciamento [N.d.r.: 50%] do projecto, estando o mesmo dependente de uma reprogramação fi nanceira do Programa Operacional da Região Alentejo (PORA)”.

A garantia de fi nanciamento do projecto pelo PORA foi dada apenas a 20 de Julho de 2006. Pelo meio, revela o comunicado da autarquia, foram adjudicadas algumas empreitadas, “no sentido de acelerar todo o pro-cesso”, apesar de sem a certeza de fi nanciamento por parte dos fundos comunitários ser “impossível rea-lizar todas as adjudicações”, já que “se não houver co-fi nanciamento o município é obrigado a indemnizar os empreiteiros em cerca de 10% do montante de cada adjudicação”.

A autarquia garante que desde 20 de Julho tem dinamizado todo o processo, “de forma a introduzir o mínimo possível de sobressaltos no ano lectivo, minimizando, dessa for-ma, os impactos negativos que uma intervenção desta natureza inevita-velmente provoca”.

O quartel do Regimento de In-fantaria 3 (RI 3) foi a alternativa es-colhida para acolher as cerca de 950 crianças afectadas pelo problema, por se tratar do local que “melhores condições” oferece. Nas freguesias rurais, a Câmara de Beja estabeleceu parcerias com as diversas Juntas de Freguesia.

Sublinha ainda o comunicado da Câmara de Beja que a autarquia “reu-niu recentemente com o Instituto de Estradas de Portugal no sentido de se encontrarem soluções de reforço da sinalização entre a cidade de Beja e o

RI 3, de forma a garantir as melhores condições de segurança na circula-ção automóvel” no local.

CCDR refuta acusações. A informa-ção veiculada em comunicado pela Câmara de Beja sobre o Programa de Remodelação e Benefi ciação das Escolas do 1º Ciclo do Concelho é, contudo, refutado em alguns aspec-tos pela CCDR.

Num documento a que o “Cor-reio Alentejo” teve acesso, é feito o ponto da situação da candidatura da autarquia bejense a 29 de Agosto – ou seja, há 10 dias apenas –, sendo referido que das 16 escolas e quatro jardins-de-infância objecto de candi-datura, apenas quatro escolas e dois jardins-de-infância reuniam, à data, “condições para que seja feita a sua apreciação”.

Especifi ca o documento da CCDR que nos seus serviços só foram apre-sentados pela Câmara de Beja os contratos de empreitada referentes às escolas básicas de Beringel, Triga-ches, Salvada e Cabeça Gorda, além dos jardins-de-infância de Beringel e Cabeça Gorda.

Por oposição, garante a CCDR, “encontram-se omissos na docu-mentação apresentada” pela Câmara de Beja as deliberações de adjudica-ção e os contratos das empreitadas de remodelação e benefi ciação das escolas básicas n.º 1, 2, 3, 4 e 5 (todas em Beja), da n.º 1 de Nossa Senhora das Neves, da n.º 2 de Baleizão, da n.º 1 de São Matias, da n.º 1 do Penedo Gordo, da n.º 1 de Santa Vitória, da n.º 1 de Albernoa e da n.º 1 de Santa Clara do Louredo.

Acrescenta a CCDR que num im-passe pelos mesmos motivos se en-contram igualmente os projectos de obras a realizar no jardim-de-infância n.º 2 de Beja e no jardim-de-infância de São Matias.

De acordo com a CCDR, enquanto a Câmara de Beja não entregar a do-cumentação em falta, os projectos de remodelação e benefi ciação destas 12 escolas e dois jardins-de-infância não poderão ser apreciados e apro-vados, o que invalida o seu posterior fi nanciamento no âmbito do PORA.

CARLOS PINTO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

Ao todo, são 20 os estabeleci-mentos de ensino candidatados pela Câmara de Beja à Comissão de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Alentejo, no âmbito do projecto de remode-lação e benefi ciação das escolas do concelho.

Destas duas dezenas de es-tabelecimentos, 16 são escolas básicas (cinco em Beja e as res-tantes em Cabeça Gorda, Salva-da, Trigaches, Beringel, Nossa Senhora das Neves, Baleizão, São Matias, Penedo Gordo, Santa Vitória, Albernoa e Santa Clara do Louredo) e os restantes quatro jardins-de-infância (um em Beja, mais os de Beringel, Cabeça Gorda e São Matias).

Projecto

“Afi rmar o Alentejo como um espaço de oportunidades, aber-to ao exterior e à inovação, onde se produza e viva com qualida-de e autenticidade”.

É desta forma sucinta que se pode defi nir o Programa Operacional da Região Alentejo (PORA), que tem por objectivos, entre outros, criar emprego e qualifi car os recursos humanos da região, promover a integração do território no âmbito da posi-ção geoeconómica do país, de-senvolver e afi rmar o potencial económico regional, melhorar a organização, a funcionalidade e a coesão intra-regional, e refor-çar a identidade regional num contexto de mudança.

PORA

Apoio à afi rmação do Alentejo

Vinte escolascandidatadas

A Câmara de Beja, e o seu presidente, devem assumir responsabili-dades pelo atraso no Programa de Remodelação e Benefi ciação das Escolas do 1º Ciclo do Concelho. Esta é a ideia-chave que cruza os dois comunicados emitidos pela oposição na sequência de toda a contro-vérsia que a demora no arranque das obras nas escolas básicas do mu-nicípio está a suscitar.

Em nota de imprensa divulgada no sábado, 2, a comissão política da secção de Beja do PSD recorda as “lacunas documentais” no pro-cesso apresentado pela Câmara à CCDR para exigir que o presidente da autarquia assuma “as responsabilidades pelas falhas processuais apresentadas nas candidaturas aos já referidos fi nanciamentos”.

Sugere ainda a concelhia laranja de Beja que a Câmara informe a “população em geral e a comunidade escolar em particular” do ponto da situação, “atendendo a que se está a uma semana do início do ano lectivo e que o planeamento das actividades escolares não se compa-dece com discursos recheados de promessas e boas intenções”.

Pela mesma bitola alinha o comunicado da concelhia de Beja do PS. No documento emitido na segunda-feira, 4, os socialistas acusam a Câmara de Beja de “incapacidade” por ter preparado as candidatu-ras à CCDR “de forma defi ciente e negligente” e mostram-se contra a utilização das instalações no quartel do RI 3, “inadequadas para crian-ças do 1º Ciclo do ensino básico”. Contudo, é enaltecido “o empenho e dedicação” da instituição militar e dos seus responsáveis na melhoria das condições do quartel para o efeito.

“O lugar das crianças é nas respectivas escolas e tal não vai aconte-cer, neste ano lectivo, na cidade de Beja, por responsabilidade exclu-siva da incompetência CDU na Câmara Municipal de Beja”, conclui o comunicado do PS de Beja.

Comunicados revelam críticas à Câmara de Beja

Oposição reage e exige responsabilidades

CIDADÃO. MINI-ENTREVISTA

Que lhe parece o facto de as crianças de Beja irem iniciar o ano lectivo tendo aulas no quartel do Regi-mento de Infantaria 3?Parece-me bem. É uma boa ideia e uma boa opção os miúdos irem para o quartel, porque as obras não se fazem em 15 dias e podem demorar um, dois ou três meses. E ali ninguém lhes vai fazer mal, porque o quartel está guardado.

E um quartel militar é o melhor ambiente para crianças tão novas?Acho que sim, até porque deve haver ali pessoas a defender as crianças. E devem fi car separados dos soldados. Agora se forem para lá para estarem misturados, isso não.

As crianças não poderão sair prejudicadas no seu rendi-mento escolar por iniciarem o ano lectivo num local que não a sua escola?Acho que não. Uma vez que tenham o mesmo ambiente, não acho que isso possa acontecer.

António Alves Delgado,Beja, 74 anos

Agricultor reformado e comerciante

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REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2006.09.08 04

O Tribunal de Moura impediu a plantação de um olival intensi-vo numa zona daquele concelho considerada importante para a reprodução da abetarda, uma ave ameaçada de extinção a nível mundial.

No início deste ano, uma em-presa preparava-se para plantar 289 hectares de olival intensivo na Herdade da Panascosa, con-siderado o principal local de re-produção de abetarda na Zona Importante para as Aves (IBA) de Mourão, Moura e Barrancos. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) interpôs uma providência cautelar no Tribunal de Moura para impedir a plantação do olival, alegando que iria “alterar drasticamente o habitat da zona, provocando o desaparecimento das espécies de aves ameaçadas que ali existem”.

Neste sentido, alegou a SPEA, a plantação constituía “uma cla-ra violação da Directiva Aves da União Europeia e da legislação nacional”. De acordo com a or-ganização ambientalista, em co-municado divulgado à imprensa, a sentença do tribunal de Mou-ra, tomada este mês, deu razão àquela Organização Não Gover-

SPEA interpôs uma providência cautelar para impedir plantação de olival.

Ambientalistasalegam que estava em risco um importantehabiat de abetardas

Decisão. Empresa preparava-se para plantar olival intensivo na Herdade da Panascosa

Tribunal protegeabetardas em Moura

namental (ONG) de Ambiente, impedindo a empresa de plantar o olival.

“O tribunal reco-nheceu a existência de valores f a u n í s t i -cos prote-gidos por legislação nacional e comunitária”, explica a SPEA.

A associação defendeu tratar-se de “um passo im-portante para evitar a destruição iminente do principal local de re-produção da abetarda na Zona Importan-te para as Aves (IBA) de Mou-rão, Moura e Barrancos.

Segundo a SPEA, esta s i t u a ç ã o a c o n t e c e porque “exis-tem áreas mui-to importantes para a conser-vação de espécies de aves ameaçadas que estão fora dos ac-tuais limites da Zona de Protecção Especial (ZPE) de Mourão, Moura e Barrancos e que fazem parte da IBA com o mes-mo nome.

Nesse sentido, alerta a SPEA, “é urgente que o Minis-tério do Ambiente reveja os ac-tuais limites desta ZPE, de forma a incluir todas estas áreas”.

Paralelamente, continua, o Ministério da Agricultura (MA) “deve implementar medidas agro-ambientais dirigidas à ma-nutenção da agricultura extensi-

Educação

No âmbito das candidaturas ao Programa de Requalifi cação da Rede Escolar do 1º. Ciclo, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região (CCDR) Alentejo, a Câmara Muni-cipal de Vidigueira vai inaugurar, nos próximos dias 11, 12 e 13 de Setembro, pelas 18 horas, os edi-fícios das Escolas do 1º. Ciclo do Ensino Básico de Vila de Frades, Selmes e Pedrógão do Alentejo, respectivamente. A inauguração terá lugar durante uma cerimónia em que a autarquia vai também proceder à entrega dos livros es-colares a todos os alunos do 1º ao 4º ano. Entretanto o Município vidigueirense anunciou que vai entregar livros escolares a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico da Escola Básica Integrada Frei António das Chagas, numa cerimónia que terá lugar no Salão Nobre do Município, no dia 11 de Setembro, às 15 horas.

Escolas renovadasna Vidigueira

Festa

Os festejos do feriado municipal de Odemira, que se assinala nesta sexta-feira, 8, arrancaram ontem – quinta-feira – e prosseguem durante o dia de hoje com várias actividades. São as tradicionais Festas Religiosas de Nossa Senho-ra da Piedade, que têm o seu pon-to alto com a procissão solene, a partir das 17h00, acompanhada pela Banda Filarmónica e pelo Grupo Coral de Odemira. Depois da procissão o grupo Teatro ao Largo apresenta a sua “Viúva As-tuta”, ao fi nal da tarde no Jardim Sousa Prado. O encerramento das festas contará com a actuação da cantora Dulce Guimarães e do Duo Musical. As festas de Ode-mira são uma tradição bastante antiga naquela vila e mobilizam milhares de odemirenses que as-sim prestam homenagem a Nossa Senhora da Piedade, a padroeira da terra.

Odemira celebraferiado municipal

Encontro

No âmbito da IX edição das Jor-nadas da Juventude, promovidas pela Câmara Municipal de Aljus-trel, a par do restante programa, realiza-se sábado, dia 16 de Se-tembro, uma LAN Party. Trata-se de um evento para reunir pessoas com os seus computadores, os quais se ligam numa rede local (LAN), com a fi nalidade de dispu-tar jogos de computador multi-player. O objectivo desta primeira LAN party de Aljustrel é propor-cionar aos utilizadores um dia de entretenimento lúdico, entre jo-vens daquele concelho, que parti-lhem o gosto por este tipo de acti-vidade. Para participar basta levar o computador pessoal com placa de rede. As inscrições devem ser feitas até ao próximo dia 13 de Setembro no Espaço Internet da Câmara Municipal de Aljustrel.

LAN partyem Aljustrel

Tribunal protege “raínhas da Planície” na zona de Moura

Saúde. Funcionamento do Centro de Saúde voltou à normalidade na última segunda-feira, dia 4

Alvito recupera Urgências 19 dias depoisOs cerca de três mil habitantes do concelho de Alvito voltaram na passada segunda-feira, 4, a dispor de cuidados médicos no Centro de Saúde local, depois de 19 dias sem os dois clínicos da unidade, devido a baixa e férias. Os utentes do Centro de Saúde de Alvito não dispunham desses cuidados de saúde desde 16 de Agosto, altura em que a única médica colocada no equipamento da sede de concelho entrou de baixa por motivos de doença.

Por outro lado, a partir do mesmo dia, o único médico a prestar servi-ço na extensão daquele Centro de Saúde, na freguesia de Vila Nova da Baronia, também passou a estar au-sente devido a férias.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Centro de Saúde de Alvito garantiu que a prestação de cuida-

dos médicos voltou “ao normal” esta segunda-feira, com o regresso ao trabalho da médica da sede de concelho, que terminou o período de baixa.

Já na passada sexta-feira, o direc-tor da sub-região de Saúde de Beja, João de Pina Manique, tinha asse-gurado à Lusa que a prestação de cuidados médicos naquele concelho fi caria normalizada no dia 4.

Quanto ao clínico adstrito à ex-tensão de Saúde de Vila Nova da Ba-ronia, acrescentou a fonte do Centro de Saúde de Alvito, “só deverá voltar ao serviço a partir de 11 de Setem-bro, altura em que termina as suas férias”.

Durante 19 dias, os utentes do concelho de Alvito só tiveram acesso a cuidados de enfermagem nas duas unidades de saúde locais e, em casos

va de sequeiro nesta ZPE”.Ou seja, “é preciso criar alter-

nativas eficazes para os agricultores

que queiram desenvolver a sua activi-dade de uma forma com-patível com p a t r i m ó n i o

natural daque-la zona”.

Por outro lado, a SPEA defende

ainda que o Minis-tério “deve criar e implementar, já em

mais graves, tinham que se deslocar ao Centro de Saúde de Cuba, a cerca de 18 quilómetros.

A falta de médicos levou mesmo o presidente da Câmara Municipal de Alvito, João Trindade, a criticar a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) por “não ter acaute-lado a situação”, a qual “prejudicou o concelho”. “É óbvio que os médicos têm direito a gozar férias e a adoecer, mas a ARSA, logo que tomou co-nhecimento da situação, deveria ter substituído os clínicos”, defendeu.

O responsável pela sub-região de Saúde de Beja, confrontado com es-tas críticas, argumentou que a “ARSA não pode fabricar médicos” e sa-lientou não ser “fácil substituir dois clínicos no interior do Alentejo, em pleno mês de Agosto”.

João de Pina Manique garantiu

ainda que “todas as situações pre-mentes” foram “resolvidas” e lem-brou que os utentes tinham, como alternativa, o Serviço de Atendi-mento Permanente (SAP) da vila de Cuba.

No concelho de Alvito, com três mil habitantes, quase um terço dos quais com mais de 65 anos, existem duas unidades de cuidados de saú-de primários: O Centro de Saúde na sede de concelho e uma extensão em Vila Nova da Baronia.

Estas unidades estão em fun-cionamento entre as oito e as 17h, tendo os utentes que recorrer, fora desse horário, ao SAP de Cuba, aber-to das oito às 20h, de segunda-feira a sábado. Nos horários sem cobertura pelas unidades de saúde de Alvito e Cuba, os utentes são obrigados a deslocar-se a Beja, a 40 quilómetros.

2007, no âmbito do novo Regu-lamento de Desenvolvimento Rural, um plano zonal específi-co para a conservação do sisão e da abetarda na ZPE de Mourão, Moura e Barrancos, aproveitan-do a predisposição dos agriculto-res locais para aderir as este tipo de medidas”.

O sisão e a abetarda são duas espécies de aves globalmente ameaçadas e protegidas pela le-gislação portuguesa e comuni-tária, que dependem exclusiva-mente dos mosaicos de cereais, leguminosas e pousios da planí-cie alentejana para a sua alimen-tação e nidificação.

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sexta-feira2006.09.0805

Colos é uma das vilas mais antigas do concelho de Odemira e sonha hoje atingir um grau de desenvolvimen-to mais acelerado. Situada na zona interior daquele município, a loca-lidade aguarda ansiosamente pela revisão do Plano Director Municipal (PDM) e não se cansa de reivindicar melhores acessos, nomeadamente o arranjo profundo da Estrada Nacio-nal 389.

Sede de concelho entre 1499 e 1836, Colos tem hoje cerca de 900 habitantes. Servida por uma Escola Básica que ministra ensino até ao 9º ano de escolaridade, a vila conta com delegação da Caixa Geral de Depósitos, um lar de 3ª idade da Santa Casa da Misericórdia de Ode-mira, farmácia, centro de saúde com assistência quatro dias por semana, algumas pequenas indústrias e ofi ci-nas de reparação de máquinas.

O retrato é feito em grande sínte-se pelo presidente da Junta de Fre-guesia, António Eduardo, que não esconde ao mesmo tempo um certo desencanto por sentir que a terra “não tem crescido o que deveria por-que não tem terrenos utilizáveis para a construção”.

“O PDM quando foi elaborado não teve em conta a limitação de

Colos reclama a re-visão do PDM de Ode-mira para criar a possi-bilidade de ter terrenos para construção de mais habitação e assim fi xar jovens casais.

Desenvolvimento. Presidente da Junta de Freguesia reclama mais habitação e melhores acessos

Revisão do PDM é urgente para Colos

espaços e deixou de fora vários ter-renos que permitiriam construir ha-bitações. Esta situação tem travado muito o desenvolvimento da locali-dade. Há casais jovens que se deslo-cam para Cercal do Alentejo”, refere.

Face a este quadro o autarca so-cialista diz ter esperança que a revi-são do PDM “permita o alargamento do perímetro urbano e crie outros horizontes para a vila”, porque não há espaços para construção de habi-tação e para o comércio. “Está a ha-ver trabalho para a revisão do PDM e espero que ela seja feita o mais rápido possível. É uma das altera-ções cruciais para o crescimento de Colos, que tem sido penalizada por causa disso”, declara António Eduar-do, enquanto lembra a perda de um investimento para criação de uma fábrica de vigas, que poderia criar 10 ou 15 postos de trabalho mas que, por falta de terrenos acabou por fi -

car instalada em Santa Luzia, uma freguesia vizinha no concelho de Ourique.

Acessibilidades e transportes. Ainstalação do saneamento básico e da rede de águas em Ribeira do Seiçal – uma pequena aldeia da fre-guesia –, a chegada dos transportes públicos com regularidade e o ar-ranjo profundo na Estrada Nacional 389 são três desejos da população colense.

No caso dos transportes públicos o presidente da Junta de Fregue-sia acredita que a solução está para breve, pois há um compromisso da transportadora EVA nesse sentido.

“Há anos que lutamos para que os transportes da EVA, que vêm da Zambujeira do Mar, consigam passar por Colos, porque é ridículo que passem a três quilómetros da vila e não a sirvam”, relata António

ANTÓNIO JOSÉ BRITOJOSÉ TOMÉ MÁXIMO

REGIÃO REPORTAGEM

Eduardo, confi ante que em breve o problema estará ultrapassado com a passagem de um autocarro “pelo menos três vezes por semana”.

Já no que diz respeito à estrada, tudo está mais complicado. Nos úl-timos anos têm sido feitas algumas obras que não resolvem o problema de fundo, pois a circulação diária de mais de 300 auto-tanques a cami-nho da refi naria de Sines causa sé-rios problemas.

“É triste mas anda-se a lavar a cara com maquilhagens e passado um mês a cor debotou e volta tudo ao mesmo. Enquanto não houver um alargamento de pelo menos um metro não há hipótese porque os auto-tanques, quando se cruzam, pisam as bermas e parte-se tudo”, conta o autarca que revela não ter “qualquer informação de remodelação profunda” para esta estrada.

TRABALHO

JOVENS

PROJECTOS

O sonho de ser concelhoColos celebrou em 1999 os 500 anos de elevação a vila e a sede de concelho, através do foral concedido por D. Manuel I em 1499, separando-se do concelho de Sines. O concelho de Colos foi extinto em 1836, devido à reforma administrativa. A fregue-sia passou a pertencer ao concelho do Cercal e, mais tarde, de Milfontes. Em 1855, quando o concelho de Milfontes foi extinto, viria a ser defi nitivamente anexado ao concelho de Odemira. Hoje o presidente da Junta de Freguesia não esconde o sonho de voltar a ver renascer o concelho de Colos, mas garante que não há essa aspiração. “Nós não temos aspiração de ir a conce-lho mas parece que há um medo de alguém que isso aconteça”, refere.António Eduardo não deixa de lembrar que Colos foi concelho mais de 300 anos e destaca a existência de um conjunto de fre-guesias à sua volta, nomeadamente Bicos, Relíquias, São Marti-nho e Vale Santiago. “São uma série de freguesias que poderiam englobar-se. Às vezes há receios mas nós não temos condições para isso. Não é uma expectativa completamente afastada, mas sabemos até onde podemos ir”, afi rma.

António Eduardo

NOME: António Eduardo Silva

IDADE: 42 anos

ESTADO CIVIL: Casado, pai de um fi lho

ESTADO CIVIL: Fun-cionário do Lar da 3ª Idade onde desem-penha funções de encarregado geral

PERCURSO: Presi-dente da Assem-bleia de Freguesia de Colos (89/93); tesoureiro em 1992 e presidente desde 1997

PERFIL

O principal empregador na freguesia de Colos é o Lar da

3ª Idade que é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Odemira. Com 32 trabalhado-res, presta assistência domici-liária a 45 pessoas e tem mais

65 utentes internados. Além do lar, o emprego é criado sazonal-

mente na extracção de cortiça, numa estufa que emprega uma

dezena de pessoas e em Sines, onde há muitos colenses a tra-balhar. Neste quadro a taxa de desemprego não é muito alta.

A Escola Básica 2,3 de Colos deu um impulso grande à

terra. Actualmente tem cerca de 300 alunos que chegam de

toda a freguesia de Colos, mas também das freguesias vizinhas de Bicos, Vale Santiago e S. Mar-

tinho das Amoreiras. Com 30 professores o estabelecimento

de ensino é um pólo de dinâmi-ca local e atracção de pessoas.

“Se houver terrenos para cons-trução os professores podem

fi xar-se em Colos”, assinala com esperança o presidente da

Junta.

A Junta de Freguesia de Colos tem previstas algumas obras

para o mandato em curso, mas o seu presidente admite que

carecem de fi nanciamento da Câmara Municipal de Odemira.

É o caso da remodelação do Largo da Eira da Alagoa, que é

uma aspiração da população e representa um investimento de 80 mil euros. Noutras áreas

a Junta quer remodelar um edifício com 260 m2 para criar

um espaço para casamen-tos e outras festas. Por outro

lado, assegura o autarca, está prevista a renovação da frota de viaturas para fazer os transpor-

tes escolares.

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RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

31A.C.Octávio derrotou as forças navais de Marco António e de Cleópatra, rainha do Egipto, na Batalha de Actium.

1792. Começo dos «Massacres de Setembro», no decurso da Revolução Francesa.

1945. Ho-Chi-Min proclamou a inde-pendência do Vietname.

1759. D. José I abole a Companhia de Jesus em Portugal.

1783. Tratado de Paris, entre os EUA e a Grã-Bretanha, terminando a Guerra da Revolução Ameri-cana

1939. França e Grã-Bretanha de-claram a guerra à Alemanha, dando início à Segunda Guerra Mundial.

1091. Almorávidas ocupam Sevilha.

1822. O infante D. Pedro proclama a independência do Brasil, dando o “Grito do Ipiranga”.

1940. Começo dos bombardea-mentos alemães a Londres, dando início ao que fi cará conhecido como “Blitz”.

1522. Chegada ao porto de San Lú-car da nau Vitória, que trazia os sobreviventes da expedição comandada por Fernão de Magalhães.

1951. Assinatura do primeiro acordo entre Portugal e os EUA para utilização da Base das Lajes pelas Forças Armadas ameri-canas.

1960. O poeta Leopold Senghor é eleito presidente do Senegal.

1972. Onze membros da delegação israelita aos Jogos Olímpicos de Munique são mortos por membros do grupo terrorista palestiniano Setembro Negro.

1997. Morre Madre Teresa de Calcutá, com 87 anos.

1479. Tratado de Alcáçovas entre D. Afonso V e os reis católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, que pôs fi m à Guerra da Sucessão de Cas-tela.

1870. A República é proclamada em França.

1970. Salvador Allende ganha as presidenciais no Chile.

q_06 MINISTRO NO VALE DA

ROSA. O ministro da Agri-cultura visita o projecto da Herdade do Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo. De acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura, Jaime Silva quis mostrar que está em marcha uma mu-dança no discurso pessimista sobre o sector.

Nós não temos aspiração de ir a concelho, mas parece que há um medo de alguém que isso aconteça.

António Eduardo | Presidente da Junta de Freguesia de Colos“

CORREIO AZUL

CARLOS PINTO*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Formação

Em Castro Verde faltam os avançados e a solução deve surgir do Algarve. Em Aljustrel, a opção re-caiu em jogadores do litoral alentejano. Em São

Marcos da Atabueira, recrutaram-se antigas vedetas do futebol português. Em Mértola, a maioria dos re-forços são “regressos” à competição. E em Ferreira do Alentejo, o principal contingente de caras novas é oriundo da zona de Grândola e Alcácer do Sal.

Estes são apenas cinco exemplos da actual rea-lidade do futebol distrital. A pouco menos de um mês do início do principal campeonato da Associa-ção de Futebol de Beja, a generalidade das equipas participantes debate-se com um grande (e grave) problema na constituição dos seus plantéis: a ine-xistência de soluções. Tudo porque nos últimos anos, os “senhores do futebol distrital” têm, salvo raríssimas excepções, privilegiado a efémera glória de construir grandes equipas ao trabalho de apostar na formação. Agora é o que se vê! E convenhamos que com apenas oito equipas de juniores na região (sete no campeonato distrital mais o Despertar na 2ª Divisão Nacional) o futuro do nosso futebol não é dos mais risonhos…

AUTÓVEIS ANTIGOS EM ESTRE-MOZ. Um automóvel Sunbeam, com 67 anos, propriedade de um espanhol, de Madrid, colec-cionador de carros, foi o veículo mais antigo que participou em Estremoz, num passeio de au-tomóveis clássicos. A iniciativa envolveu 65 participantes, pro-venientes do Alentejo, Lisboa e Espanha.

d_03 DOMINGO s_04 SEGUNDA

ACIDENTE NA A2. O despiste de uma viatura pesada de mercadorias na A2, na zona de Almodôvar, fez um ferido ligeiro e deixou interrom-pido o trânsito no sentido Norte-Sul. A viatura pesada, que transportava mobiliário, despistou-se às 08h07, ao quilómetro 217, no troço da A2 que abrange a freguesia de Gomes Aires.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

Há cada vez menos peque-nos investido-res na Bolsa. Nas vésperas de duas impor-tantes privati-zações - Galp e REN - a análise

da evolução do número de accionistas nas principais empresas cotadas mostra que de há cinco anos para cá a PT, EDP, Brisa, Cimpor, BCP e BPI perderam mais de 500 mil accionistas.

“PÚBLICO”

A Força Inter-nacional de Assistência e Segurança,comandadapela NATO, perdeuontem um avião, o

segundo em três dias. O desastre provocou a morte de 14 militares britânicos, incluindo 12 da força aérea. o acidente deveu-se a pro-blemas técnicos.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

A exportação da Autoeu-ropa para os EUA, que tem início hoje, vai representarcerca de 30% do total da produção do

Volkswagen Eos, afi rmou a porta-voz da empresa. Esta é a primeira vez que a Autoeuropa exporta para aquele país.

NO MESMO DIA...

s_02 SÁBADO t_05 TERÇA

“PÚBLICO”

O Governo vai manter as propostas polémicaspara a revisão da carreira dos professo-res, em que os pais vão ter

uma palavra a dizer na ava-liação do desempenho dos professores. Os resultados dos alunos também passarão a ser tidos em conta neste processo de avaliação.

“CORREIO DA MANHÔ

No ano lec-tivo 2004/05 mais de 36 mil alunos não tinham o boletim de vacinas em dia. De acordo com

o relatório do Programa de Saúde Escolar da DGS, dos 298 609 alunos com menos de 13 anos, 36 274 não tinham o Plano Nacional de Vacinação.

FRASE DA SEMANA

q_07MEDITERRÂNEO EM CASTRO VERDE. Arrancou hoje em Castro Verde mais uma edição da Planície Mediterrânica, iniciativa inserida na rede do Festival Sete Sóis Sete Luas. Até domingo, esta vila do Campo Branco vai ser “palco” para o desfi le da cultura do Mediterrâneo, da música à gastronomia.

QUARTA

“JORNAL DE NOTÍCIAS”

Mais de um milhão de euros que estavam por cobrar ou tinham sido indevidamen-te pagos a profi ssionais

no Serviço Nacional de Saúde foram recuperados pela Inspecção-Geral da Saúde em 2005, segundo o relatório de actividades deste organismo.

QUINTA

OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA

VASCO DA GAMA SURPRE-ENDE NA TAÇA. O Vasco da Gama da Vidigueira esteve em destaque na primeira eliminatória da Taça de Por-tugal, ao afastar o Lusitano VRSA, da 3ª Divisão Nacional. Na mesma ronda, o FC Serpa venceu em Elvas (2-1), en-quanto o Desportivo de Beja foi derrotado pelo Oriental (0-2).

BIBLIOTECA DE ODEMIRA EM FESTA. Os trabalhos do designer gráfi co, ilustrador e escultor Gémeo Luís vão es-tar reunidos numa exposição inaugurada esta terça-feira em Odemira, no âmbito do sexto aniversário da Bibliote-ca Municipal local.

06sexta-feira2006.09.08

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RETRATO 7 DIAS

NÚMEROAI AA FIGURAV

NEGATIVO TEMPO...

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

AINDA VAI A TEMPO...

“CA” SELECCIONA

a empresa//Água Doce - Materiais de Cons-truçãoRua da Lavoura, Lote 37800-148 Bejawww.aguadoce.com.pt

“O ponto de encontro entre a criação artística e a vida vivida talvez esteja naquele espaço privi-legiado que é o sonho”. É citando o italiano Antonio Tabucchi que esta empresa familiar sedeada em Beja se dá a conhecer. A Água Doce disponibiliza aos seus clientes “tudo para a construção e remodelação do seu lar”, sempre com promoções imperdíveis.

blog//A PatadaEndereço: http://pasquimpatada.blogspot.com

É de Moura que nos surge um blogue bastante original e sempre atento à realidade local e regio-nal. N’A Patada, blogue “que não quer ser jornal”, os seus autores percorrem “cada pedacinho do concelho de Moura, para dar voz a quem não quer ser...Jornal, mas tem opinião”.

o sítio//Festival Sete Sóis Sete LuasEndereço: www.7sois7luas.com

Um sítio para descobrir tudo sobre a rede do Festival Sete Sóis Sete Luas, que tem por deno-minador comum a cultura do Mediterrâneo e junta 30 cidades de oito diferentes países: Cabo Verde, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos e Portugal.

Fernanda PereiraPresidente do conselho directivo da Estig

Numa altura em que o ensino superior politécnico passa por grandes transformações, Fernanda Pereira assume a direcção da Estig ciente das difi culdades que vai ter pela frente. A construção das novas instalações da escola e a adequação dos cursos a Declaração de Bolonha são dois dos desafi os que vão marcar o seu mandato de três anos.

300

Francisco Santos

A polémica em torno das obras nas escolas de Beja tem dado que falar e é cada vez mais evidente a necessi-dade de Francisco Santos dar a mão à palmatória e assumir as responsa-bilidades do seu executivo.

Arlindo Morais

A passagem do Vasco da Gama da Vidi-gueira à segunda eliminatória da Taça de Portugal, à custa do Lusitano VRSA, é um justo prémio para o trabalho de um dos técnicos mais promissores do futebol do Baixo Alentejo.

Auto-tanques carregados de combustivel pisam diariamente o troço da Estrada Nacional 389 que liga Cercal do Alentejo a Santa Luzia. É uma estrada estreita, antiga, mil vezes repa-rada e sem condições para tanto tráfego. Por isso, normal-mente, o seu piso e respectivas bermas estão em condições deploráveis.

FOTO DA SEMANA

Do bloco de pedra nasce uma pedaço de arte. Uma fi gura inerte que ganha corpo, vida e histó-ria através do olhar de cada um. Uma peça que transporta na sua essência o partilhar de experiências e vivências.A obra pertence a um escultor italiano, que encontrou na beleza serena do Mediterrâneo, ponto de encontro de sabores, saberes e culturas, a fonte de inspiração para o seu trabalho. Chama-se Lanciotto Pulidori e apresenta no sábado, ao fi nal da tarde, o resultado da sua residência artística em Castro Verde.A assinalar a estadia deste italiano da Toscânia por terras do Campo Branco fi cará uma escultura em pe-dra mármore numa rotuda da vila. Um monumento de arte pública naquele tom branco virginal, aqui e ali marcado pelas veias negras do mundo imperfeito, que celebrará o intercâmbio cultural proporciona-do em Castro Verde pelos quatro dias que transformam a planície no palco do Mediterrâneo.

HOJE SEXTA.JULHO.2006

08Dia da Natividade de MariaDia PerigosoFeriado Municipal em Ourique e Odemira

MOURAFeira do Artesanato até domingo

O Parque de Feiras e Exposições de Moura recebe até domingo, 10, a 26ª edição da Feira do Artesanato. Uma oportunidade única de fi car a conhecer o trabalho de ar-tesãos de todo o concelho, além de poder igualmente presenciar o 13º Concurso de Méis da Região de Moura, o concurso de doçaria confeccionada com mel ou a 6ª edição da Canimoura.

ALJUSTRELEncontro de bandas fi larmónicasA Sociedade Musical de Instrução e Recreio Aljustrelense promove no domingo, 10, a primeira edição do festival de bandas fi lar-mónicas “Adolfo Vilhena”. Além da banda da casa, foram convidadas as fi larmónicas da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense e da Sociedade Musical Euterpe de Portalegre. O festival arranca às 11h45 com uma arruada e depois, às 15h30, as bandas actuam no Cine-Teatro Oriental.

POSITIVO

251º dia do ano no calendário gregoriano (252º em anos bissextos).

Faltam 114 para acabar o ano.

alentejanos da história

Frei António das ChagasO pregador que matou por amor

Nascido na Vidigueira como António da Fonseca Soares a 25 de Junho de 1631, o nome de Frei António das Chagas destaca-se na História portuguesa mais pela sua faceta lite-rária que propriamente eclesiástica.

Capitão de cavalos, António da Fonseca Soares participa na Guerra da Restauração. Contudo, acabou por ganhar fama devido à sua veia poética, ficando conhecido como o “Capitão Bonina”. Boémio e grande declamador, os prazeres da carne saciaram-no até ao dia em que teve de matar um rival de amor. Foi nesse momento de sangue que decidiu reorientar as suas prioridades, acabando por se tornar frade franciscano.

Desde então, António da Fonseca Soares passou a ser Frei António das Chagas, en-tregue ao apostolado de pregação. Uma missão que tanto o fazia pregar na Corte por-tuguesa, na Academia de Coimbra ou nas aldeias sertanejas, como promover missões populares, no âmbito das quais fundou os conventos do Varatojo (em 1680) e de Bran-canes (em 1682).

Autor de vasta obra literária, que vão da poesia aos sermões, o espólio de Frei An-tónio das Chagas vale pela sua qualidade estilística e profundidade espiritual, muito inspirada no poeta espanhol Luís de Góngora.

Faleceu a 20 de Outubro de 1682, na localidade de Varatojo.

PROVÉRBIOS TEMPO...

POPULAR“Em Setembro cara de poucos amigos e manhã com fi gos."

AGRÍCOLA/TEMPO“Em Setembro planta, colhe e cava, que é mês para tudo.“

Mediterrâneoembeleza Castro

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE

07 sexta-feira2006.09.08

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃO

RECORTES FRASES FEITAS

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Beja deverá perder o serviço de comboios intercidades no próximo mês de Ou-tubro, deixando assim de

ter uma ligação rápida e directa à capital do país. Segundo se sabe, a decisão da CP assenta no facto de mudar o serviço para Évora. A em-presa alega a necessidade de fazer uma gestão racional e argumenta com o facto de Évora ter o dobro da população, mais poder de compra, mercado turístico e uma importan-te comunidade universitária.

Todos os argumentos da CP fa-zem sentido e são válidos. É real-mente incompreensível que uma cidade como Évora tenha estado tanto tempo sem uma ligação fer-roviária célere e moderna à capital do país.

O que faz menos sentido e, diga-mo-lo com frontalidade, trezanda a ofensivo, é uma companhia ferro-viária do Estado português alegar a necessidade de “uma gestão racio-nal” para justifi car a sua decisão.

Se a CP fosse uma empresa pri-vada e não desse milhões de euros de prejuízo, todos compreenderí-amos muito bem esta argumenta-ção. Mas não é disso que falamos. O que aqui está em causa é mais uma medida que despreza com-pletamente uma região e a catalo-ga como algo dispensável na vida portuguesa. É uma declaração de desprezo por todos os baixo-alen-tejanos.

Perante isto, e atendendo tam-bém ao valor histórico da ligação ferroviária Beja-Lisboa, que existe desde 1864, vale a pena encontrar formas de protesto vee-mente. A CP não pode dar-se ao luxo de agir com esta leviandade e não ter uma resposta adequada. E o Governo não pode permitir que uma empresa pública actue com se fosse privada.

Numa terra onde não faltam boas causas para mobilizar as populações, esta é mais uma que carece de fi rmeza e unidade de todos os baixo-alentejanos, sob risco de levarem mais um contu-dente revés. Coisa que, aliás, já estão muito habituados.

[Se a CP acabar com a histórica ligação inter-cidades Beja-Lisboa] despreza completa-mente uma região e cataloga-a como algo dispensável na vida portuguesa.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

ponto cardealtécnico de segurança social*

INEM melhora pouco

Terminado que está o período de férias, é tempo de regresso ao trabalho, que o mesmo é dizer, volta o tempo da rotina diária, com os problemas do dia-a-dia para resolver. Mas

é também neste tempo, que se afi nam estratégias políticas e se fazem alguns balanços de actividade.

É sobre esta ultima questão que vou opinar neste meu artigo de hoje.

Tem sido por demais propalado pelo INEM - Ins-tituto Nacional de Emergência Médica, que agora o CODU - Centro de Orientação de Doentes Urgentes, já tem cobertura em todo o território continental, e afi rma-se isto como se de uma conquista efectiva se tratasse, como se os doentes urgentes e emergen-tes, passassem a estar hoje, melhor servidos do que estavam no passado. Quem dera que assim fosse, que os doentes estivessem melhor servidos hoje, do que no passado recente.

Como funcionava então o pedido de urgência e como era encaminhado?

Qualquer urgência era solicitada através do 112 (número nacional de socorro) que era atendida na Policia e encaminhada depois para a Central Telefó-nica dos Bombeiros, onde se fazia avançar a ambu-lância para o local.

Agora não funciona assim.A chamada é atendida na Policia e encaminha-

da para a Central CODU que se situa em Lisboa, onde é feita a triagem, ou seja onde é perguntado ao utente qual a situação. Só depois é que é solicitada a ambulância aos bombeiros. Depois da ambulância chegar ao local, tem que reportar ao CODU - Lisboa qual a situação e só depois disso é que pode ou não levantar o sinistrado e encaminhar para o hospital ou centro de saúde.

Essa decisão não é dos bombeiros, mas sim do INEM/CODU.

Num caso extremo, pode até acontecer que o INEM entenda que esse doente não é para ser transportado numa ambulância INEM, e mande re-gressar a referida ambulância ao quartel sem que o doente seja transportado.

Não será um caso inédito, porque já aconteceu em vários locais onde o CODU passou a funcionar.

Acresce salientar que os bombeiros em Portu-gal têm por força da lei a obrigatoriedade de fazer estes serviços de emergência e de apoio à popula-ção, mas a gestão do sistema é da competência do INEM, a quem cabe igualmente, mas em parceria com os bombeiros, o transporte de doentes urgen-tes e emergentes para os respectivos centros de saúde e hospitais.

Implementar um sistema novo, implica traba-lhar em parceria com os bombeiros, o que não aconteceu.

“Envolver Portugal no confl ito com o envio de militares portugueses para o Sul do Líbano é outra das atitudes que não po-demos deixar de condenar. É triste ver como o Gover-no português passou o tempo em bicos dos pés a apoiar no essencial aquela que manifestamente era a posição defendida pelos seus amigos americanos”

José Soeiroin “Diário do Alentejo” 01.09.2006

“O projecto de Tróia é o motor da nossa estratégia de desenvolvimento e creio mesmo que posso dizer, sem perigo de errar, que vai ter que ser o motor do novo destino turístico que o Litoral Alentejano quer ser”.

Carlos Beatoin “Diário do Alentejo” 01.09.2006

“A pergunta que ainda ninguém fez a Durão Barroso, ao comissário Almunia e ao discreto Xa-vier Solana é a de se saber se as despesas militares envolventes a uma polí-tica europeia de defesa comum entram, ou não, na apreciação dos défi ces excessivos. ”

Medeiros Ferreirain “DN” 05.09.2006

EDITORIAL

O desprezo da CP

sexta-feira2006.09.08 08

Gerir o sistema implica, por outro lado, que o INEM, pague os serviços que os bombeiros pres-tam, o que nem sempre acontece, pois quem não tiver serviços contratualizados com o INEM, não recebe verbas. E para quem tem contrato as verbas são manifestamente insufi cientes. É uma “pescadi-nha de rabo na boca”.

O INEM tem actualmente 240 ambulâncias das quais 39 são tripuladas directamente por equipas próprias. Uma está sediada na Cruz Vermelha e 200 estão sediadas nos bombeiros

Convém esclarecer também que este serviço, passou a ser feito neste modelo a partir de 7 de Agosto/2006 e que o CODU - Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo é um centro, sediado em Lisboa, e que cobre uma área de 38.216 km2, ou seja, todo o Alen-tejo, e os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, e num universo de 3.826.661 pessoas.

(segundo os números do INEM).É manifestamente muito território a cobrir e

muitas pessoas a apoiar, para que o sistema funcio-ne efi cazmente. E por isso as próprias viaturas de-nominadas VMER - Viatura Médica de Emergência e Reabilitação são insufi cientes para cobertura do território. Veja-se o caso do distrito de Beja, onde uma única viatura para todo território tem provo-cado as situações que são conhecidas.

Mudar para melhor é sempre importante, e so-bretudo quando se presta um serviço à comunida-de, mas no caso concreto, as melhorias são poucas, as difi culdades são muitas e a confusão é ainda maior.

É por tudo o que fi ca dito que o descontenta-mento é geral: população, bombeiros e equipas es-pecializadas de emergência médica.

É tempo (este tempo também) para reflectir e melhorar o serviço prestado às populações. São estas que o reclamam e é o interesse público que o exige.

RODEIA MACHADO*

Mudar para melhor é sempre importante, e sobretu-do quando se presta um serviço à comunidade, mas no caso concreto, as melhorias são poucas, as difi cul-dades são muitas e a confusão é ainda maior.

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ANÁLISES & OPINIÃO

Quando era menino, haveria na mi-nha terra uma meia dúzia de auto-móveis, todos grandes e pretos, que cujos proprietários para arrancar o

motor faziam girar uma manivela na dianteira do carro, mas quando a coisa não corria bem à primeira suavam as estopinhas para o fazer pegar, o que era sempre motivo de chalaça para quem presenciava tal espectáculo.

Este não era o meio de transporte mais popular. Carros de bestas e bicicletas eram o meio de locomoção mais utilizada pela gene-ralidade da população.

Ainda me lembro do dia em que meu pai entrou em casa com a nova bicicleta adquiri-da a prestações em loja da especialidade em Castro Verde.

Era uma “ pasteleira” equipada com selim de molas, malinha de ferramentas em cabe-dal, guarda lamas, bomba de ar, campainha e luzes traseira e dianteira accionadas à força de pedal através de dínamo.

Como bicicletas para criança não existiam, os fedelhos da minha idade aprendiam a an-dar nas ditas enfi ando parte do corpo dentro do quadro e assim, numa rara forma de equi-líbrio e após um sem número de quedas, lá começavam a dar as primeiras pedaladas.

Vistos de frente e ao longe, apareciam no cimo da rua compondo um estranho V forma-do por dois corpos estranhamente entrelaça-dos que formavam uma fi gura assaz invulgar.

Os mais afoitos já se aventuravam fora da vila e até faziam corridas na “estrada nova” que é hoje um caminho agrícola, mas que os da minha idade assim continuam a chamar.

Depois roubaram-me ao Alentejo e fi quei sem bicicleta que por sinal foi coisa que nun-ca possuí até á idade adulta.

Nos verões da minha existência suburbana lisboeta, acompanhava-se via rádio a Volta a Portugal em Bicicleta. O relato apaixonado do comentador transmitia-nos a imagem sonora do que estava a acontecer e claro que a nar-ração da subida da Serra da Estrela era altura para o país praticamente parar e escutar as façanhas de nomes como Leonel Miranda, Jo-aquim Andrade, Fernando Mendes, os irmãos Corvo, entre outros, e um pouco mais tarde o fabuloso Agostinho.

As nossas brincadeiras de então eram es-sencialmente tentativas de reprodução da-quilo que vivíamos. No tempo do futebol jo-gávamos à bola, no do hóquei arranjávamos uns setiques improvisados e uma bola de trapos de menor dimensão e lá jogávamos hóquei em patins, mas sem patins – não con-fundir com hóquei em campo – e no tempo do ciclismo corríamos de bicicleta, mas sem

opinião

NAPOLEÃO MIRA*

empresário*

Memórias do pedal

Numa dessas chegadas [da Volta a Portugal em Bici-cleta], munido de papel e caneta, decidi pedir um autógrafo a um desses heróis de que não recordo o nome. Passou-me a mão pela cabeça e disse: “Eu dava-to, mas infelizmente não sei escrever!”“

bicicleta! A fórmula que encontrávamos era construir em arame guiadores de bicicleta de corrida – com travões e tudo – e desatávamos a correr com o tal objecto nas mãos, sem nun-ca esquecer de construir no mesmo material o respectivo capacete para dar mais realismo à coisa, sendo que às vezes este se transfor-mava em coroa de espinhos, aquando das inevitáveis quedas do pelotão.

Tínhamos contra-relógio, prémio de mon-tanha, etapas e prémio para o vencedor da volta ao bairro, que era invariavelmente um pacote de bolacha baunilha e uma laranja-da Cirel, prémio este patrocinado por algum adulto ou surripiado por um de nós na mer-cearia mais próxima.

Com o passar dos anos, passei a ir anual-mente assistir à famosa subida da Carriche, ladeira que dá entrada em Lisboa e que geral-mente só os mais fortes e preparados tinham coragem para nela sozinhos se afoitarem. De ouvido no transístor de algum adulto, impu-nha-se a pergunta sacramental: “Quem é que anda fugido?”

Emocionava-me o facto de um ciclista se isolar ao pelotão e tentar a sua sorte, tendo

em vista uma chegada solitária bem como os efémeros momentos vividos na glória do ins-tante na consagração da meta.

Noutros anos, “pendurava-me” nalgum adulto e pedia-lhe que me levasse com ele a Alvalade, esse Estádio mítico equipado com velódromo, no qual durante anos a fi o termi-nava a Volta a Portugal. Após a chegada de to-dos os ciclistas, havia a inevitável invasão de pista e confraternização com os semideuses do pedal.

Numa dessas chegadas, munido de papel e caneta, decidi pedir um autógrafo a um des-ses heróis de que não recordo o nome. Pas-sou-me a mão pela cabeça e disse: “Eu dava-to, mas infelizmente não sei escrever!”

Continuei durante todos os restantes anos da minha vida a acompanhar esta mítica pro-va, renovada a cada ano por novos ases do pe-dal, até que no ano do meu cinquentenário, decidi sentir na pele o esforço que é percorrer no selim duma bicicleta – na mesma altura em que decorria a lendária prova – ao aven-turar-me numa volta solitária de cerca de mil quilómetros que está relatada pormenoriza-damente no blogue pulanito.blogspot.com.

sul suave

Baal quantos?“Baal”, palavra semítica que signifi ca Senhor, Lorde, Marido ou Dono (Don). Com o nome de Baal, os povos semitas ocidentais adoraram diversos deuses, todos de características semelhantes. Originariamente, Baal constituía, jun-tamente com El, a principal divindade do panteão cananeu, Baal era o deus da fertilidade e, associado à tempestade e à chuva, tinha lutas periódicas com Mot, senhor da seca e da morte. Nessa mitologia, Baal representava as forças activas da vida, enquanto EL estava as-sociado à sabedoria e à prudência da maturidade. Os Fenícios adoptaram o culto de Baal, que chamavam Baal Sha-mem, senhor dos céus. Depois de che-gar a Canaã, os israelitas passaram a chamar de Baal os deuses da região. No século IX a.C, Jezebel pretendeu substi-tuir o culto de lavé pelo de Baal, o que provocou o repúdio deste. Baal passou a representar, para os israelitas, a abo-minação e os falsos deuses. Nestas cir-cunstâncias, aliadas à crença de que os cartagineses sacrifi cavam os seus pri-mogénitos a Baal Hammon, atribuíram ao deus uma imagem sanguinária

Ao longo dos tempos, o nome “Baal” foi sendo adoptado, muitas vezes apoiado na sua conotação mítica san-guinária, outras, por mera adopção de iniciais que acabaram por compor o nome, outras...sabe-se lá porquê.

A ver. Em 1918, “Baal” seria a primei-ra peça longa de Bertolt Brecht, numa história que retrata a vida de um poeta e cantor bêbado, rude e mulherengo. Em 1994, cinco músicos dinamarque-ses juntam-se para a formar a banda pop/heavy rock “Baal”. “Temple of Baal” seria o nome adoptado, em 1998, pela banda de black metal francesa, que evoca os “valores” de Satanás. “Baal” foi também o nome adoptado por Karen Blauermel, famosa actriz alemã nasci-da em 1940.

Corria o ano de 2000, quando em Serpa, Portugal, seria formada a Baal 17 – Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo. O nome, estranho ao ouvido, tinha uma lógica bastante sim-ples. “Baal”, de Baixo Alentejo, 17, por-que eram, na altura, os 17 concelhos com que a estrutura teatral se propu-nha a trabalhar.

Em 2006, o nome Baal volta a eco-ar nos ouvidos dos alentejanos, desta vez como Baal 21. O Movimento de Afi rmação do Baixo Alentejo e Alen-tejo Litoral é o último a entrar na fa-mília Baal, o segundo a utilizar a sigla como Baixo Alentejo (acrescentou-lhe o Alentejo Litoral que bate certo). Sem qualquer (acredito) referência ao deus (escapasse-me se sem qualquer refe-rência à origem da palavra semítica) a escolha desta designação levanta, contudo, a dúvida: E então, meus se-nhores, fraca imaginação, desconhe-cimento, altivez, “falta de lembrança”, comodismo?

E como “há que dizer-se das coisas o somenos que elas são”, que fi que bem esclarecido que “se for um copo é um copo se for um cão é um cão”. E assim como assim, e na possibilidade da pa-lavra ou sigla Baal vir a fl orescer como outrora o epíteto “Café Central”, aqui fi ca a lembrança: o 17 e 21 já estão ocu-pados.

09 sexta-feira2006.09.08

SANDRA SERRA*

*jornalista

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POSITIVO As vindimas prometem um ano

de bons vinhos. Um bom sinal numa altura em que o sector atravessa uma reconhecida pujança no Alentejo.

NEGATIVO O desaparecimento do Inter-

cidades da estaçaõ de Beja é uma péssima notícia e a prova de como uma empresa pública pode agir com fi losofi a privada.

NÚMERO

0. Euros é o valor a pagar pela escritura no caso de ser jovem e comprar uma casa no concelho da Vidigueira. A Câmara Municipal assume o pagamento.

sexta-feira2006.09.08 DINHEIRO & NEGÓCIOS10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

AUTOMÓVEIS As vendas de automóveis ligeiros de passageiros

novos aumentaram 4,2 por cento em Agosto mas caíram 5,0 por cento nos oito primeiros me-ses de 2006, revelou a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).

Vindimas. Herdade abre as portas aos curiosos que queiram participar na apanha das uvas

Malhadinha convidapara vindima à antiga

Durante o mês de Setembro a Malhadi-nha Nova diz querer partilhar a “paixão da vindima tradicional”.

Produção de 2006 deverá ser muito boa, apesar dos calores que se fazem sentir neste período de colheitas.

Em época de vindimas, a Herda-de da Malhadinha Nova, perto de Albernoa, abre as portas aos

curiosos que queiram observar ou participar no processo tradicional de colher as uvas à mão, seleccionar os melhores bagos e pisá-los nos laga-res.

Durante o mês de Setembro, altura em que mãos experientes começam a seleccionar na vinha os melhores cachos para fazer vinho, a Malhadi-nha Nova quer partilhar a “paixão da vindima tradicional”.

“Queremos mostrar às pessoas que ainda há herdades que apostam no processo da vindima tradicional e convidá-las a participar na primei-ra fase da fabrico do vinho”, explicou Paulo Soares, proprietário da herda-de.

Pelo terceiro ano consecutivo, a herdade convida os interessados a visitar os seus 20 hectares de vinha, onde uma equipa de 15 mulheres vai escolher este mês os melhores cachos que sobraram da monda em verde (alguns são colhidos antes para que os restantes, na videira, concentrem mais propriedades).

De acordo com o responsável, as pessoas que se inscrevam podem participar na apanha da uva à mão, na escolha dos melhores bagos e, mais tarde, ajudar a pisá-los nos la-gares.

“Quem nos visitar pode simples-mente observar ou até mesmo par-ticipar e ajudar a nossa equipa em todo o processo da vindima”, disse Paulo Soares.

No processo tradicional da Ma-lhadinha Nova, as uvas, depois de co-lhidas à mão, são transportadas em pequenas caixas de 12 kg até à adega, onde são novamente seleccionadas numa mesa de escolha.

Herdade da Malhadinha Nova convida curiosos que queiram vindimar ou ver como se vindima

Turismo

O operador turístico Alentejo-tours, sedeado em Beja, espera ter nos mercados português e espanhol, já no próximo mês de Outubro, um pacote de 30 pro-gramas diferentes com o desti-no Alentejo. A revelação foi feita ao “CA” por Luís Santos Estur-rado, novo responsável por este projecto da empresa Escapa-te Comigo, Viagens e Turismo.

Luís Esturrado, que acaba de deixar o Beja Park Hotel para assumir este novo projecto, ex-plica que o processo “já está em fase de elaboração” e confi a que se trata de um “desafi o muito aliciante e ambicioso”. Segundo explica, este operador especiali-zado no destino Alentejo surge da “necessidade de concertar toda a oferta existente na re-gião” e, por isso, será um opera-dor “completamente dedicado” ao mercado alentejano.

“O nosso objectivo é cozinhar toda a oferta existente e vender em Portugal, particularmen-te nas grandes áreas de Lisboa e Porto. Inicialmente também procuraremos privilegiar o mer-cado espanhol”, declara.

O projecto, realça ainda o jovem quadro, nasce da “sensi-bilidade de alguns empresários” e pretende diversifi car a oferta, através de pacotes turísticos e circuitos a desenvolver nos dis-tritos de Beja, Évora, Portalegre, e também no Litoral Alenteja-no.

Luís Torrada sublinha a ur-gência de nascer um operador com estas características para o destino Alentejo porque, “ape-sar de existir uma boa marca não há organização da oferta” que, na maioria dos casos, “está muito dispersa”.

“Reconhecemos que exis-te esta fragilidade e, por isso, precisamos de concertar uma estratégia. Ao mesmo tempo queremos contribuir para que a estadia no Alentejo seja mais demorada”, explica Luís Estur-rado, para quem este projecto “há muito era necessário”.

Novo operadorvende mercadodo Alentejo

Mais tarde, são deixadas em laga-res de inox para a realização da “pisa a pé”, conjugando, “na perfeição, modernidade e tradição”, sublinhou Paulo Soares.

As visitas às vindimas são grátis, mas estão sujeitas a marcações pré-vias, explicou o responsável, acres-centando que a herdade já recebeu a inscrição de vários grupos interes-sados em participar na vindima du-rante o mês de Setembro. Todos os participantes no processo, garantiu Paulo Soares, vão receber mais tarde uma recompensa.

“Em Abril de 2007, todos os que participarem na vindima irão receber em casa uma garrafa de vinho como fruto do seu trabalho”, garantiu.

Como alternativa ou comple-mento à participação na vindima, o responsável sugere ainda aos inte-ressados “simples visitas à Herdade e à Adega, para provar os vinhos e deliciar-se com a gastronomia alen-tejana”.

A Herdade da Malhadinha Nova, com 20 hectares de vinha, produz anualmente uma média de 100 mil garrafas de vinho. Este ano, a herdade voltou a participar, em Londres, no International Wine Challenge, uma das mais prestigiadas competições do mundo do vinho, conquistando duas medalhas de prata e duas de bronze.

Os vinhos Malhadinha Tinto 2004 e Malhadinha Branco 2005 foram

premiados com medalhas de bron-ze e os vinhos Malhadinha Aragonês 2004 e Monte da Peceguina Tinto 2004 foram agraciados com meda-

lhas de prata. Além destes vinhos, a herdade produz ainda os vinhos Monte da Peceguina Branco e o Rose da Peceguina.

Cameirinha prevê vinho de “boa qualidade”O forte calor que se fez sentir nos primeiros dias de Setembro afectou o normal prosseguimento das colheitas de uva na região de Beja, mas a qualidade da produção não está em causa. Leonel Cameirinha, proprietário da Herdade do Monte Novo e Figue-irinha, admite em declarações ao “CA” que, devido às temperaturas demasiado altas para esta época, “o processo não está a decorrer com a normalidade desejada”, mas assegura que o vinho produzido deverá ser de “boa qualidade”. Segundo o produtor bejense, apesar deste quadro climático, “a qualidade das produções não está em risco e não será afectada”. O vitivini-cultor reconhece que “a qualidade é signifi cativa” e confi rma que, em muitas explorações, “a produção vai ser muito alta”.A produção anual na herdade da família Cameirinha é de 650 mil li-tros, a partir das colheitas de uvas obtidas na Herdade da Figue-irinha, próximo de Beja, e na Herdade das Fontes, situada na zona da Vi-digueira. No total a empresa dispõe de cerca de 70 hectares de vinha própria.

AINDA...

CONFIANÇA CONTINUA A CRESCER. A confi ança dos consumidores portugueses voltou a melhorar em Agosto, apresentando-se no melhor nível dos últimos 14 meses, anunciou o INE. O Inquérito de Con-juntura a Empresas e Consumidores mostra uma subida do indicador de confi ança dos consumidores para menos 34 pontos, face aos 35,8 pontos negativos de Julho.

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Na sequência do meu despacho de 4 de Setembro do corrente, faço público que se encontra aberto pelo prazo de 5 (cinco) dias úteis, a partir da data da publicação do presente aviso em três jornais locais de expansão regional, e Editais afi xados nos lugares públicos do costume, concurso público para adjudicação de dois circuitos especiais de transportes escolares, no concelho de Castro Verde, para o ano lectivo de 2006/2007,

Podem candidatar-se ao concurso público para adjudicação dos circuitos especiais:a) Empresas de Transporte colectivo de passageiros;b) Industriais de transporte em veículos ligeiros de aluguer para passageiros concorrendo com veículos licencia-

dos para esta actividade;c) Agências de viagens e turismo concorrendo com veículos licenciados para a realização de circuitos turísticos

ou excursões colectivas no País;d) Pessoas Colectivas de direito público ou de utilidade pública e cooperativas de ensino que à data da abertura

do concurso disponham já de veículos adequados para o efeito.

As candidatas fi cam obrigadas ao cumprimento das normas legais em vigor, estabelecidas na Lei nº13/2006, de 17 de Abril.

Os circuitos especiais a adjudicar são dois, um designado “Circuito Urbano de Castro Verde” o outro “Circuito Inter-Urbano dos Geraldos”, numa extensão por viagem de 7 km e 3km respectivamente.

Para uma informação mais detalhada os candidactos solicitar no Sector de Aprovisionamento desta Câmara Mu-nicipal o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos.

Câmara Municipal de Castro Verde, aos 5 de Setembro de 2006

O Presidente,(Assinatura Ilegível)

/Fernando Sousa Caeiros/

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE

AVISOConcurso público para adjudicação de circuitos especiais de transportes escolares

Correio Alentejo nº 23 de 08/09/2006 Única Publicação

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ABUSOS SEXUAIS DEBATIDOS EM MÉRTOLA A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de

Mértola promove na segunda-feira, 11, em con-junto com o Agrupamento de Escolas local, um debate sobre abusos sexuais infantis. A iniciativa vai decorrer no auditório do agrupamento.

ODEMIRA DISCUTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Promover a discussão e refl exão sobre a

temática da violência doméstica é o objectivo dos workshops que a INDE - Intercooperação e Desenvolvimento promove nos dias 12, 19 e 26 na sua sede, em Odemira.

LUÍS REIS EXPÕE EM ALMODÔVAR “A Céu Aberto” é o título da mostra de

fotografi as da autoria de Luís Reis que pode ser observada até 7 de Outubro na Galeria de Exposições da Praça, em Almodôvar.

Escritura gratuita ou redu-ções na compra de lotes para construção da primeira casa

são alguns dos benefícios do car-tão que o município da Vidigueira lança sábado para procurar fi xar os jovens no concelho.

O lançamento do cartão “Vi-digueira Jovem”, agendado para as 18h00, será acompanhado por dois dias dedicados à juventude do concelho, com a autarquia a promover um festival, sexta-feira e sábado, no parque das Piscinas Municipais.

Manuel Narra, presidente da Câmara Municipal da Vidigueira, justifi cou o lançamento do car-tão com “a necessidade de fi xar a população jovem no concelho”. “Desta forma, reconhecemos e queremos demonstrar a importân-cia que os jovens têm para o con-celho”, afi rmou, explicando que o cartão “oferece vários benefícios, com o objectivo de criar condições para a fi xação dos jovens”.

O cartão é gratuito e destina-se a jovens entre os seis e os 35 anos, com residência e recenseamento eleitoral no concelho da Vidiguei-

Aos jovens que queiram morar na Vidigueira a autarquia paga escrituras e re-duz preço nos lotes de terreno.

Iniciativa. Câmara Municipal lança cartão Vidigueira Jovem e prove festa este fi m-de-semana

Vidigueira quer fi xar jovens

Autarquia da Vidigueira quer fi xar população jovem no concelho

VIDA ACTUAL SOCIEDADE sexta-feira2006.09.08

Zambujeira do Mar

Um homem de 52 anos foi de-tido na segunda-feira, dia 4, na Zambujeira do Mar, concelho de Odemira, por alegadamente ter provocado um incêndio naque-la zona, informou a Brigada 3 da GNR O homem, que já foi presen-te a tribunal e saiu em liberdade, com termo de identidade e resi-dência, é funcionário da Junta de Freguesia local e procedia, na se-gunda-feira à tarde, a “uma quei-ma de papéis, o que originou o fogo”. “As chamas defl agraram às 15h08 e foram extintas às 17h40, tendo mesmo chegado a ame-açar o parque de campismo da Zambujeira”, sublinhou o ofi cial da GNR, explicando que o foco de incêndio foi combatido pelas corporações de Odemira, Ouri-que, Castro Verde e Aljustrel.

Homem detidopor suspeita de terateado incêndio

Castro Verde

Uma mulher de 47 anos, residente em Castro Ver-de, foi detida segunda-feira, dia 4, pela Guarda Nacional Republicana por suspeita de fogo posto numa habitação naquela vila que fi cou pratica-mente destruída, informou a corporação.

Em declarações à Agência Lusa, fonte da Briga-da 3 da GNR, responsável pelo Alentejo e Algarve, disse que a mulher, suspeita de ter ateado o fogo na residência, foi presente a tribunal, aguardan-do agora julgamento em liberdade com obrigatoriedade de se apresentar duas vezes por semana no posto local.

O incêndio defl agrou, na segunda-feira, depois das 19h00 e foi extinto perto das 22h00, depois de combatido pelos bombeiros e por populares. Segundo a mesma fonte, o fogo “destruiu, praticamente, a habitação” que estava desocupada e era propriedade da sua mãe.

A mulher foi detida às 21h20, nas imediações do sinistro, depois de tes-temunhos recolhidos pela GNR no local a indicarem como “presumível au-tora do fogo posto”.

“A mulher e a sua mãe residem numa outra habitação e aquela que foi alvo do fogo, que costuma ser arrendada, encontrava-se actualmente de-socupada”, referiu a fonte, realçando que se desconhecem os motivos que levaram a mulher a atear o fogo.

Mulher proprietáriaateia fogo em habitaçãoe provoca destruição completa

Mértola

Duas mulheres morreram na quin-ta-feira, 31 de Agosto, no despiste de um automóvel ocorrido na Es-trada Nacional (EN) 122, na zona de Mértola, disse à Agência Lusa fonte dos bombeiros. De acordo com a mesma fonte, o acidente ocorreu cerca das 14h30 num lo-cal conhecido como Montinho, na freguesia de Alcaria Ruiva. Os cor-pos das vítimas, que tiveram de ser desencarcerados pelos bom-beiros, foram transportados para a morgue do Hospital Distrital de Beja. Fonte da GNR adiantou à Agência Lusa que o acidente obri-gou ao corte do trânsito na EN 122 durante mais de duas horas. As operações de socorro às vítimas mobilizaram 18 bombeiros e sete viaturas das corporações de Beja e Mértola.

Acidente gravecausa morte deduas mulheres

Odemira

A Polícia Judiciária (PJ) apreen-deu 7,5 milhões de dólares falsos e equipamento de impressão no Monte da Estrada, uma pequena povoação bastante isolada, da fre-guesia de Relíquias – concelho de Odemira. Esta foi uma das maio-res apreensões a nível mundial, tendo sido detidos sete homens suspeitos de os terem fabricado. A apreensão foi o resultado de uma “vasta operação” da Polícia Judiciária, através da Directoria de Coimbra, que se estendeu da Beira Litoral ao Baixo Alentejo. Segundo a PJ, as notas apreendi-das, que se destinavam a ser colo-cadas em circulação, apresentam “uma elevadíssima qualidade, sendo susceptíveis de serem to-madas por verdadeiras mesmo pelas pessoas mais atentas”.

Notas falsasfabricadas noMonte da Estrada

POLÍTICA > Estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesia • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

ra, concedendo ao seu titular vá-rias vantagens.

Escritura gratuita e uma redu-ção de 25% no valor da compra de lotes em terrenos da autarquia são os benefícios mais signifi cativos, com o objectivo de “estimular” a construção ou compra, pelos jo-vens, da primeira habitação pró-pria e permanente no concelho.

A atribuição de um subsídio não superior a um por cento do valor pago a título de juros dos emprés-timos para compra da primeira casa, durante os três primeiros anos de contrato, e o pagamento pela metade de algumas licenças camarárias para obras são outras das vantagens.

Os aderentes ao cartão vão tam-bém poder benefi ciar de subsídios escolares (para alunos do ensino superior), descontos em estabe-lecimentos comerciais, apoio e acompanhamento em projectos de investimento em diversas áreas e acesso gratuito a espectáculos or-ganizados pelo município.

Da Weasel e Boss AC. O cartão vai ser lançado no âmbito do primeiro Festival Vidigueira Jovem, iniciati-va que inclui concertos com os Da Weasel e o “poeta urbano” Boss AC, considerados os dois maiores no-mes do hip-hop nacional.

O “rapper” Boss AC actua hoje, sexta-feira, às 22h30, seguindo o périplo de apresentação, por todo o país, do seu novo álbum “Ritmo, Amor e Palavras”. Pela noite dentro, os habitantes mais novos da Vidi-

gueira vão ainda poder desfrutar da música electrónica dos Dj’s Die-go Miranda e Daniel K.

No sábado, 9, os Da Weasel apresentam, também às 22h30, o seu último e sexto álbum “Re-De-fi nições”, voltando depois a músi-ca electrónica a “invadir” o parque das Piscinas Municipais, com os sons dos Dj’s Guga, Tomaz G e Da-niel K.

Um “Parque Aventura” com des-portos radicais, sessões de discipli-nas alternativas para o bem-estar, como yoga e reiki, piscina grátis, uma caminhada nocturna e uma festa para assinalar o fi m das férias de Verão são outras das iniciativas associadas ao festival.

Antes do início do certame, na sexta-feira, às 18h00, o município vai empossar, no Salão Nobre da Câmara Municipal, os membros do recém-criado Conselho Muni-cipal de Juventude, seguindo-se a primeira reunião do novo órgão.

“Trata-se de um órgão consul-tivo ao qual a autarquia irá sub-meter, para apreciação, todas os programas e medidas para a juven-tude a implementar no concelho”, explicou Manuel Narra.

Nesta reunião inaugural, acres-centou, o conselho irá debater o encerramento de três escolas do ensino básico no concelho. De acordo com o autarca, no próximo ano lectivo, vai encerrar a escola básica da freguesia de Alcaria, se-guindo-se, em 2007/2008, os es-tabelecimentos de ensino das fre-guesias de Selmes e Marmelar.

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VIDA ACTUAL SOCIEDADE16sexta-feira2006.09.08

O município de Almodôvar vai criar uma rede de leitura através de uma Biblioteca Itinerante que, a partir de Outubro, levará “cultura em forma de livros” às localidades isoladas do concelho. Constantino Piçarra, di-rector da Biblioteca Municipal de Al-modôvar (BMA), explicou que se tra-ta de um serviço itinerante de leitura criado a partir da biblioteca “mãe”, situada na sede de concelho.

Lembrando que, “desde 1987, no âmbito do programa Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, já foram criadas bibliotecas em 150 conce-lhos”, o responsável da BMA justifi -cou a rede e o serviço itinerante com a necessidade de se dar “um novo salto na promoção dos livros e dos hábitos de leitura”.

“É preciso acabar com a macro-cefalia cultural das sedes de conce-lho”, defendeu, acrescentando que a rede concelhia de leitura pretende tornar-se “um elo de ligação cultural entre os munícipes que vivem mais isolados e a BMA”.

“Iremos levar a cultura em forma de livros às localidades isoladas do concelho de Almodôvar, para com-bater a desertifi cação cultural”, ga-rantiu.

Neste sentido, a Biblioteca Itine-rante, que deverá sair para a estrada em Outubro, vai circular pelas 25 lo-calidades do concelho, passando por cada uma delas, de 15 em 15 dias, em locais e horários pré-defi nidos e

Biblioteca Itinerante percorre concelho a par-tir do próximo mês de Outubro.

Um total de 25 localidades vai receber a “visi-ta dos livros” todas as semanas

Leituras. Viatura vai levar livros todas as semanas a vários locais do concelho

Biblioteca de Almodôvar“viaja” por todo o concelho

a afi xar nas Juntas de Freguesia.A carrinha irá transportar um

acervo de 1.500 livros de todos os gé-neros literários, além de CD, DVD e um computador com acesso à Inter-net e ligado à base de dados da BMA.

Desta forma, explicou Constan-tino Piçarra, os utilizadores vão po-der consultar, de forma rápida, os acervos da Biblioteca Itinerante e da BMA.

“Os utilizadores poderão requisi-tar os livros só disponíveis na BMA, que lhes serão entregues no prazo de 15 dias, durante a próxima visita da Biblioteca Itinerante à localidade”, explicou.

Através de prévia inscrição como leitores, o serviço itinerante destina-se aos cerca de oito mil habitantes do concelho de Almodôvar, que po-dem requisitar até três livros por um prazo de 15 dias, renovável por igual período desde que não haja leitores em lista de espera.

Com um investimento inicial de 80 mil euros, a rede concelhia de lei-tura e a Biblioteca Itinerante foram fi nanciadas pela autarquia de Almo-dôvar, sendo o fundo documental co-fi nanciado, em 50 por cento, pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.

A rede concelhia de leitura de Al-modôvar, uma das poucas existentes em Portugal, é a segunda no distrito de Beja. A outra funciona em Castro Verde.

Iniciativa

A partir da próxima terça-fei-ra, 12 de Setembro, a Câmara Municipal de Beja (CMB) de-senvolve o projecto “Municí-pio Participado” que, segundo explica em comunicado, será “inspirado nos modelos de or-çamento participativo” que ou-tros municípios já adoptaram. No essencial a CMB fará uma consulta à população sobre as intervenções a realizar durante o próximo ano.

Segundo explica a autarquia bejense, esta iniciativa “não pre-tende ser um exemplo do mode-lo de Orçamento Participativo, tal como ele é tradicionalmente defi nido, mas antes, um cami-nho para desenvolver e alargar às populações uma prática de gestão municipal participada, já iniciada há alguns anos”.

Para que isso suceda a Câ-mara Municipal de Beja criou alguns instrumentos que facili-tarão a participação das pesso-as neste processo. O principal é um inquérito distribuído com o Boletim Municipal do mês de Setembro, que poderá ser en-viado pelo correio ou entregue no edifício principal da Câmara, Biblioteca Municipal ou Juntas de Freguesia.

Paralelamente, entre os dias 12 de Setembro e 19 de Outubro, a CMB promove em todas as freguesias do concelho sessões públicas abertas à participação de todos os cidadãos e agentes locais. O objectivo é identifi car as prioridades em cada fregue-sia, para que possam ser con-templadas no Orçamento e nas Opções do Plano para 2007.

Na próxima semana o proces-so arranca em Baleizão (dia 12), Cabeça Gorda (dia 13) e Salvada (dia 14) – sempre às 21 horas.

Câmara de Bejaquer OrçamentoParticipado

População de Almodôvar passa a ter livros à porta de casaa

pub.

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VIDA ACTUAL SOCIEDADE 17 sexta-feira2006.09.08

Brasil

lá foracá dentroEstremoz

Guarda

FaroAlemanha

África do Sul

Morreu a sopranoAstrid Varnay

Educação. Fernanda Pereira é a nova presidente do conselho directivo da Estig

“Serão três anos de grandes alterações”

A soprano húngaro/norte-ame-ricana Astrid Varnay, uma das maiores intérpretes de Wagner e Strauss, faleceu esta semana em Munique, aos 88 anos, informa-ram fonte próximas, confi rman-do a notícia divulgada pelos “me-dia” austríacos.

Nascida a 25 de Abril de 1918 em Estocolmo, Astrid era fi lha de um casal de cantores de ópera de origem húngara e começou a sua carreira nos Estados Unidos.

Astrid Varnay tornou-se co-nhecida em 1941 ao interpretar, em substituição de Lotte Leh-man, o papel de Sieglinde, de “As Valquírias”, de Richard Walker, na Ópera de Nova Iorque.

Jacob Zuma voltaà barra do tribunal

O julgamento por corrupção de Jacob Zuma, ex-vice do presi-dente Thabo Mbeki, recomeçou na terça-feira, 5, no Supremo Tribunal de Pietermaritzburg, Kwazulu-Natal, e decorre sob fortes medidas de segurança.

Zuma teve que passar por uma multidão de seis mil apoiantes, que ocupam a praça e a avenida fronteiras ao tribu-nal, para entrar na sala de audi-ências, que também tem lota-ção esgotada, apesar de muitas cadeiras terem sido utilizadas para aumentar a capacidade das galerias reservadas ao público.

Segundo a acusação, Jacob Zuma terá sido subornado em troco de favores políticos na aquisição de material de defesa para as forças armadas.

Construtor multadopor obra atrasada

A Câmara Municipal de Faro revelou na segunda-feira, 4, que vai multar o consórcio que construiu o novo Mercado Mu-nicipal da cidade, por ter entre-gue a obra com dois meses de atraso, impossibilitando a sua abertura na data prevista.

“Por responsabilidade do consórcio construtor, a obra atrasou-se dois meses, sendo impossível abrir o novo merca-do no início de Setembro [...]. Consequentemente, a Câma-ra Municipal defendeu, e já foi aprovado, que ao consórcio se-jam aplicadas as multas previs-tas em lei, devido ao atraso na conclusão das obras”, referiu a autarquia num comunicado.

Acidente de trabalhoprovoca uma morteUm trabalhador morreu na se-gunda-feira, 4, soterrado du-rante a realização de obras de saneamento na localidade de Cubo, freguesia de Maçainhas, disse à Agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações e Socorro da Guarda. Segun-do a mesma fonte, o operário, com 22 anos, participava nos trabalhos de abertura de uma vala quando uma máquina en-volvida na operação o atingiu, seguindo-se um desmorona-mento de terras.

O alerta foi dado às 16h21, mas os quatro bombeiros vo-luntários da Guarda, que esti-veram no local com duas via-turas, já nada puderam fazer para salvar a vítima, cujo cor-po foi resgatado pelas 17h50.

Portuguesa morrena Amazónia

Uma investigadora portugue-sa que efectuava uma pesqui-sa na Amazónia brasileira para uma universidade da Costa Rica foi assassinada em Sena Madureira, estado de Acre, anunciaram na segunda-feira, 4, organizações não-governa-mentais da região.

O corpo de Vanessa Cer-queira, 36 anos, foi encontra-do num local conhecido como Toco Preto, a cerca de 145 qui-lómetros de Rio Branco, ca-pital do estado amazónico de Acre, segundo a organização ambientalista Agência de No-tícias da Amazónia.

O cadáver apresentava vá-rios golpes na cabeça e sinais de estrangulamento e encon-trava-se despido, suspeitan-do-se que a investigadora por-tuguesa tivesse sido violada antes de ser assassinada.

Exposição revela“Olhar Além Tejo”

“Olhar Além Tejo” é o título da exposição colectiva de fotogra-fi a no claustro do Convento dos Congregados, em Estremoz, após um concurso realizado na Internet.

A exposição, que estará pa-tente até 29 de Setembro, teve origem num concurso efectua-do em Março deste ano, com o tema obrigatório Alentejo.

O concurso, segundo a or-ganização, decorreu no sítio da Internet da Olhares.com, uma comunidade de 45 mil fotógra-fos, amadores e profi ssionais.

O júri recebeu cerca de 300 trabalhos para análise, dos quais 30 foram seleccionados para esta exposição.

A iniciativa é uma co-produ-ção da Contemporaneus com a Olhares.com e a Delegação Re-gional da Cultura do Alentejo.

Três anos de “grandes alterações”. É esta a expectativa da nova presiden-te do conselho directivo da Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Beja (Estig) para o seu mandato, que terminará em 2009.

Fernanda Pereira tomou posse há exactamente um mês – a 8 de Agosto, juntamente com os vice-presidentes Rui Isidoro e Maria Manuel Rodrigues – e em declarações ao “Correio Alen-tejo” não esconde “ter a consciência” de ter abraçado este desafi o “numa altura muito difícil”, ainda para mais depois de um pequeno período de impasse directivo na Estig.

“Há responsabilidades que temos de assumir, embora ninguém avance para uma coisa destas de ânimo leve”, confi dencia.

Apesar das difi culdades que diz esperar, é com optimismo que Fer-nanda Pereira encara o seu mandato. “Serão, seguramente, três anos de grandes alterações”, refere esta res-ponsável, sublinhando que a adesão à Declaração de Bolonha implicou muitas transformações no seio da Estig.

“É todo um conjunto de situações novas que são verdadeiros desafi os e que vão exigir de nós um grande es-forço de coordenação”, acrescenta, explicando que as exigências asso-ciadas à Declaração de Bolonha vão provocar enormes mudanças no fun-cionamento das aulas e na duração dos próprios cursos.

Aposta nas especializações. Um dos

Aumentar o leque de especializações é uma das grandes apostas da nova presidente da Estig para o seu mandato.

aspectos em que a nova presidente do conselho directivo da Estig mais quer investir é na formação após a conclusão dos cursos. “Pretendemos dar continuidade à formação que te-mos dado aos nossos alunos. Por isso, queremos afi rmar-nos no campo das especializações. Quer sejam cursos breves, quer sejam especializações. Pretendemos claramente apostar na densifi cação de conhecimentos, quer dos nossos docentes quer dos nossos alunos”, explica.

Quanto à possibilidade de lançar novas licenciaturas, Fernanda Pereira reconhece que é possível dar anda-mento a uma reformulação da oferta educativa da escola em 2007-2008. Nesse sentido, a presidente da Estig revela mesmo que gostaria de avan-çar num futuro próximo com o curso de solicitadoria, depois deste ter sido chumbado já este ano pelo Ministé-rio da Ciência e do Ensino Superior (MCES).

“É um curso que teria grande im-pacto na região e faz falta na rede de ensino politécnico”, assevera a do-

cente, que justifi ca a sua convicção com o facto da Estig manter “uma constante ligação ao mercado de tra-balho”, por forma a perceber “quais são os cursos que têm melhor saída”.

Novas instalações. Há muito recla-madas por docentes e alunos, a cons-trução das novas instalações da Estig pode passar de utopia a realidade no âmbito das mutações provocadas no ensino superior pela Declaração de Bolonha.

Essa é, pelo menos, a “esperança” de Fernanda Pereira, que diz esperar que o MCES tenha em linha de conta a urgência da resolução do problema, que já motivou a decisão da escola em diminuir o preço das propinas para seus os alunos.

“Temos a certeza que temos de resolver o problema, que a cada dia que passa é maior. Há mais alunos, mais especifi cidades nas disciplinas e a própria Declaração de Bolonha implica um maior apoio aos alunos. A tradicional sala de aulas para 30 ou 40 alunos é um modelo que vai cair em desuso e vamos precisar de ou-tros espaços para trabalhar”, vinca.

Apesar de optimista quanto a reso-lução do problema, a nova presidente do conselho directivo da Estig adian-ta não existir de momento “nada de concreto” sobre o assunto. “Só tere-mos informações das intenções do MCES quando tivermos em nossa posse indicadores do Orçamento de Estado. Por agora ainda não sabemos rigorosamente nada, mas temos es-perança”.

Até lá, conclui Fernanda Pereira, “continuamos a sentir-nos como o fi -lho mais novo, que vai usando a rou-pa dos irmãos mais velhos. Mas tal como numa família grande, os fi lhos mais novos também aprendem a ser mais solidários, mais preocupados, mais disponíveis e mais poupados”.

Fernanda Pereira sublinha a necessidade de novas instalações para a Estig de Beja

Fernanda Pereira

NOME: Fernanda Maria dos San-tos Pereira

IDADE: 41 anos

FORMAÇÂO: Licenciada em Or-ganização e Gestão de Empresas; pós-graduação em Administra-ção Pública e Desenvolvimento Regional; mestra em Ciências Económicas e Empresariais

PERFIL

CARLOS PINTO

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18 CORREIO DESPORTIVO

O MELHOR DE PORTUGAL O Benfi ca registou em Agosto uma subida

de 20 posições no ranking de clubes mensalmente divulgado pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, tendo galgado para o 45.º posto.

SPORTING QUER NOVO PAVILHÃOA edifi cação de um novo pavilhão ain-da está a ser motivo de estudo e análise por parte dos responsáveis leoninos. A Caixa Geral de Depósitos pode vir a ser parceira do Sporting neste projecto.

LUÍS CASTRO COORDENA FORMAÇÃO O ex-treinador do Penafi el Luís Castro vai ser o director técnico da formação no FC Porto, liderando um novo ciclo que visa reforçar a equipa principal dos azuis e brancos com prata da casa.

1ª Divisão. Ferreirense, Entradense, Salvadense e Milfontes foram os últimos a regressar aos treinos

Todos a trabalharFerreirense e Entradense não querem repetir

afl ição vivida na última época, com a manuten-ção a ser garantida apenas no último jogo.

De regresso ao convívio com os grandes do futebol distrital, Salvadense e Milfontes apenas querem assegurar a manutenção.

Garantir rapidamente a ma-nutenção na 1ª Divisão Dis-trital e a partir daí alcançar a

melhor classifi cação possível. É este o grande denominador comum nos objectivos para a nova época fute-bolística de Ferreirense, Entradense, Salvadense e Milfontes, os últimos emblemas do “Distritalão” a regres-sarem ao trabalho.

Em Ferreira do Alentejo, a equipa começou a treinar no início da se-mana e são muitas as caras novas no plantel à disposição do técnico Cano Brito, que aceitou continuar no cargo por mais uma temporada. A equipa leonina, que este ano já vai utilizar o novo Estádio Municipal, manteve apenas sete jogadores da equipa de 2005-2006, reforçando-se sobretu-do com jogadores que disputava o campeonato distrital da Associação de Futebol de Setúbal.

Os guarda-redes André Santos (ex-Udra) e Hugo (ex-Ermidas), o defesa Jean (ex-Grandolense), os médios David Monteiro (ex-Ermi-das), Carlos Nunes (ex-Trigaches),

Mauro (ex-Alvorada de Ervidel), Tito, Beto Trindade e Mico (todos ex-Grandolense), e os avançados Gonçalo (também ex-Grandolense) e Dário (ex-Ermidas) são os reforços do Ferreirense.

Tal como o Ferreirense, também o Entradense quer evitar as afl ições da última época e realizar um campeo-nato bem mais tranquilo, à imagem de um passado ainda recente. Nes-se sentido, a direcção do emblema da vila de Entradas aumentou um pouco o orçamento por compara-ção com os últimos anos e garantiu o concurso de seis experientes joga-dores para reforçarem a equipa.

O guarda-redes Garrett e o defesa Carraça (ambos ex-Aldenovense), os médios Vítor Gisela (ex-Almodôvar) e Eduardo (ex-Panóias), e os avan-çados Norberto (também ex-Almo-dôvar) e Daniel Agatão (ex-Vasco da Gama da Vidigueira) são as caras no-vas do plantel azul-e-branco, onde se mantém o técnico Jorge Fragoso e 13 jogadores da última época.

Optimismo no regresso. Tal como Mineiro Aljustrelense e FC Castren-se, Salvadense e Milfontes estão

ALJUSTREL • ALMODôVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

sexta-feira2006.09.08

igualmente de regresso à 1ª Divisão Distrital. Contudo, o objectivo des-tes dois é bem mais modesto que o dos emblemas do Campo Branco, passando somente pela manuten-ção.

Na Salvada, depois do título de campeão distrital da 2ª Divisão em 2005-2006, é grande o optimismo. Nuno Mamede mantém-se no co-mando técnico da equipa, liderando um plantel de 22 jogadores, meia dúzia dos quais são reforços.

Os defesas Celso (ex-Desporti-vo das Neves), José Baião e Pedro

Crujo (ambos ex-Cabeça Gorda), os médios Nuno Gomes (também ex-Cabeça Gorda) e Hugo Amaral (ex-equipa de futsal do Bairro da Conceição), e o avançado Pedro Carocinho (ex-Portel) são as caras novas da equipa, que se apresentará aos seus associados no dia 23, diante do Bairro da Conceição.

Tal como na Salvada, também em Vila Nova de Milfontes se respi-ra confi ança numa época tranquila. De regresso ao “Distritalão” depois de muitos anos de afastamento, o emblema do Litoral Alentejano quer

garantir a manutenção rapidamente e, simultaneamente, praticar bom futebol.

Lelo, o técnico da subida, man-tém-se no cargo e terá à disposição um lote de 24 jogadores. Os defesas Henrique (ex-Vasco da Gama de Sines) e Tiago (ex-Odemirense), os médios Fernandinho (ex-Boavista), Diogo (ex-Odemirense), Éder e Rui Guerreiro (ambos ex-Vasco da Gama de Sines), e o avançado Tiago So-bral (também ex-Vasco da Gama de Sines) são os reforços da equipa de Vila Nova de Milfontes.

Entradense (equipa em 2005-2006) quer evitar afl ições vividas na última temporada

Futebol. Sorteios realizaram-se no início da semana na sede da Associação de Futebol de Beja

Calendários dos campeonatos distritais defi nidosJá são conhecidos os calendários futebolísticos distritais para a época 2006-2007. O sorteio realizou-se na noite de segunda-feira, 4, na sede da Associação de Futebol de Beja (AFB), fi cando apenas por apurar o calen-dários dos campeonatos de infantis e escolas, em virtude de algumas clubes terem desistido da sua parti-cipação na última hora.

Na 1ª Divisão Distrital, o campeo-nato arranca no primeiro dia de Ou-tubro, com destaque para a visita do Ferreirense ao terreno do regressado (e grande candidato ao título) Mi-neiro Aljustrelense. Quem também se estreia em casa são os outros dois favoritos à vitória fi nal no campeo-nato, FC Castrense e Moura, que re-cebem, respectivamente, o Guadia-na de Mértola e o Barrancos.

No que toca à 2ª Divisão Distrital,

os campeonatos começam apenas em Novembro. A Série A tem o seu início a 5 de Novembro, com des-taque para a partida que vai levar o Bairro da Conceição ao Aldenoven-se, além do “dérbi” entre Vale de Var-go e Atlético de Ficalho.

Por sua vez, a Série B inicia-se um dia antes, a 4 de Novembro. A estreia do Naverredondense diante do vizi-nho Sanluizense e o confronto entre o Santa Clara-a-Nova e o Boavista são as partidas que mais interesse suscitam na jornada inaugural desta série.

Finalmente, a primeira elimi-natória da Taça do Distrito de Beja fi cou agendada para 12 de Novem-bro. Ao todo, são 27 os clubes que vão lutar pelo título conquistado em 2005-2006 pelo Vasco da Gama da Vi-digueira, sendo que cinco carimba-

ram já a passagem à segunda ronda da prova. Barrancos, FC Castrense, Guadiana de Mértola, Aljustrelense e Cabeça Gorda foram os emblemas que fi caram isentos no sorteio de se-gunda-feira.

Nas restantes partidas, há a des-tacar apenas dois confrontos entre primodivisionários. O Almodôvar vai receber o Salvadense, enquanto que o detentor do ceptro recebe na Vidigueira o Odemirense.

Em declarações à Rádio Castren-se no fi nal do sorteio, o presidente da AFB disse esperar uma “época tranquila, sem casos ou polémicas”, e com a vitória a sorrir aos melhores. Apesar de optimista quanto à nova temporada, Fernando Dionísio não deixou de lamentar a desistência de alguns emblemas nos campeonatos dos mais novos.

1ª Divisão

1ª Jornada - 01/10/2006

Aljustrelense – FerreirenseMoura – BarrancosSalvadense – FC São MarcosVasco da Gama – EntradenseAlmodôvar – OdemirenseFC Castrense – Guadiana Milfontes – Piense

Taça do Distrito

1ª Eliminatória - 12/11/2006

Ficalho – FerreirenseAlmodôvar – SalvadenseAlvorada – FC São MarcosEntradense – Renascente Alfundão – AldenovenseMessejanense – Santa ClaraVale de Vargo – São DomingosVasco da Gama – OdemirensePiense – AlvitoMoura – Bairro da ConceiçãoBaleizão – Milfontes

Isentos: Barrancos, FC Cast-rense, Guadiana, Aljustrelense e Cabeça Gorda

CARLOS PINTOJOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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19CORREIO DESPORTIVO

Carlos Simão quer garantir época tranquila em Serpa

sexta-feira2006.09.08

Garantir a manutenção é o grande objectivo desta época 2006-2007 para Desportivo de Beja e FC Ser-pa, que iniciam no domingo a sua participação na verdadeira “ma-ratona” que constitui a Série F do campeonato nacional da 3ª Divi-são.Ao todo, serão nove longos meses de competição, em que 15 emble-mas – seriam 16 não fosse a desis-tência do Vasco da Gama de Sines – tentarão, no mínimo, assegurar a continuidade na prova, uma vez que em 2007-2008 a Série F será novamente reduzida, agora de 16 para 12 clubes.Por tudo isto, a missão dos dois representantes do Baixo Alentejo não se afi gura nada fácil. A estreia do Desportivo é em Setúbal, dian-

Uma época sem sobressaltos na 3ª Divisão Nacional é o objectivo comum de Desportivo de Beja e FC Serpa.

Desportivo de Beja estreia-se em Setúbal, com a equipa B do Vitória. FC Serpa recebe a forma-ção do Amora.

Futebol. Desportivo de Beja e FC Serpa iniciam no domingo, 10, a sua participação na Série F da 3ª Divisão Nacional

Maratona de nove mesesa pensar na manutenção

te da equipa secundária do Vitória, e depois da derrota para a Taça de Portugal às mãos do Oriental (0-2 após prolongamento) a formação bejense apenas pensa em entrar no campeonato de pé direito.O plantel deverá estar na sua tota-lidade à disposição do técnico do Desportivo para o embate na cida-de sadina, e por isso mesmo Jorge Vicente acredita que vai trazer de Setúbal os três pontos, até porque, na sua opinião, a equipa B do Vitó-ria “é acessível ao Desportivo”.Quem também vai iniciar o cam-peonato com optimismo é o FC Serpa. Depois do triunfa para a Taça de Portugal em Elvas, a equi-pa orientada por Carlos Simão respira confi ança e o pensamento está única e exclusivamente virado

Taça de Portugal

Vasco da Gama da Vidiguei-ra e FC Serpa conseguiram garantir no último domingo, 3, a passagem à segunda eli-minatória da Taça de Portu-gal. A equipa vidigueirense merece, aliás, particular des-taque, uma vez que afastou da prova-rainha do futebol português o Lusitano VRSA, da 3ª Divisão Nacional, ven-cendo na marcação de gran-des penalidades, depois de se ter registado uma igualdade a duas bolas após 120 minutos de jogos.

Também feliz foi o FC Ser-pa, que no regresso às com-petições nacionais venceu em Elvas a formação local por duas bolas a uma. Nuno Mar-tins e José Cláudio, dois dos reforços para a nova tempora-da, foram os autores dos golos serpenses.

Nesta primeira elimina-tória a fava acabou por ca-lhar ao Desportivo de Beja. A equipa orientada por Jorge Vi-cente jogou em Lisboa com o Oriental, sofrendo dois golos nos últimos dois minutos do prolongamento.

O sorteio da segunda elimi-natória da Taça de Portugal, em que já vão entrar os clubes da 2ª Divisão B, realiza-se esta segunda-feira, 11, às 17h, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa.

Vasco da Gama e FC Serpa apurados

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para a vitória na jornada inaugural do campeonato, em Serpa com o Amora.Ainda assim, o treinador serpense já lançou o alerta para os atribu-tos da formação do Amora, “mais traquejada” e com “maior quali-

dade” que na última temporada. Colocando um pouco de água na fervura, Simão alerta também para o facto de “os campeonatos serem como acabam e não como come-çam, daí não se esgotarem na pri-meira jornada”.

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ASTRONOMIA EM ALVITO A Agência Nacional para a Cultura

Científi ca e Tecnológica promove este sábado e domingo em Alvito, a partir das 16h30, sessões de observação do sol com telescópio.

GUERRA CIVIL ESPANHOLA EM SINESA Biblioteca Municipal de Sines assi-nala os 70 anos da Guerra Civilo de Espanha com uma série de iniciativas. Exposições, conferências e sessões de cinema são algumas das propostas.

“A VIÚVA ASTUTA” EM ODEMIRA O grupo de Teatro ao Largo apresenta esta

sexta-feira, 8, em Odemira a peça “ A Viúva Astuta”. O espectáculo vai decorrer a partir das 19h no Jardim dos patos e insere-se nas come-morações do feriado municipal.

GUIA CULTURAL

Osecretário de Estado do Tu-rismo, Bernardo Trindade, vai presidir à inauguração

da Fertur – Feira de Turismo e Aven-tura, que se realiza em Beja de 21 a 24 de Setembro, no Parque de Feiras e Exposições da cidade.

Uma pista de gelo, paintball, pas-seio de balão e voo cativo, curso de GPS, Air Bungee, escalada, rappel,tiro com arco, radiomodelismo, sorteio de viagens e muitas outras iniciativas vão animar a I edição da Fertur, que conta também com dois seminários. O primeiro, organiza-do pela Região de Turismo Planície Dourada, dedicado à animação tu-rística, tem início marcado para as 10h do dia 21 e conta com oradores da Direcção-Geral do Turismo, do Instituto de Conservação da Natu-reza, da Pacta e de uma empresa de BTT. O segundo, a realizar na sexta-feira, dia 22, da responsabilidade da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (Adral), versa sobre inovação no turismo.

Segundo revelou a organização esta semana, a feira terá participan-tes de todo o país, do Brasil e de Ma-cau. A Fertur contará com a presen-

Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, participa na cerimónia de abertura deste novo evento da cidade de Beja.

A exemplo do que já sucede na Ovibeja, a Fertur conta com uma região convidada que, nesta primeira edição, é a da Serra da Estrela.

Beja. Feira de Turismo e Aventura realiza-se entre 21 e 24 de Setembro

Secretário de Estadovem à estreia da Fertur

Fertur quer divulgar a cidade e o distrito de Beja

Festa. Entre 8 e 10 de Setembro

Vale do Poço recebeIV Feira Agro-Pecuária

ça de empresas e entidades ligadas à animação turística, alojamentos, agências de viagens, agro-alimen-tares e artesanato. “Divulgar e pro-mover o que de mais importante o Alentejo tem, bem como de todas as outras regiões participantes”, é o objectivo apontado pelos organiza-dores.

A mesma fonte considera que, “tendo como fi gurino a participa-ção dinâmica de expositores e visi-tantes o evento concilia oportuni-dades de negócio, de contactos e de diversão”.

Por outro lado, a exemplo do que já sucede na Ovibeja, a Fertur vai contar com uma região convidada que, nesta primeira edição, é a da Serra da Estrela, região muito pro-pícia ao turismo activo.

Organizada pela empresa Cam-po dos Media, a feira conta com o apoio do Governo Civil de Beja, Re-gião de Turismo Planície Dourada, Câmara Municipal de Beja, Nerbe, Agência de Desenvolvimento Re-gional do Alentejo, Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), Expobeja e Cooperativa Proletário Alentejano.

EXPOSIÇÕES | 9

ALVITOCentro Cultural de AlvitoAté 21 de Setembro“Paisagem Alentejana” de Maria Paula

BEJAMuseu Regional de BejaAté 30 de Setembro“Imaginário Medieval dos Monumentos de Beja”

FERREIRA DO ALENTEJOMuseu Municipal

Até 30 de Novembro “Meninos de Ontem e de Hoje - Sonhos e Brincadeiras”

Posto de Turismo Até 15 de Novembro Exposição de Aguarelas de Ana Pereira

MÉRTOLAConvento de S. FranciscoAté 31 de Dezembro“Arte Cinética de Christaan Zwannikken”

Casa das Artes Mário EliasAté 15 de Setembro“Outro olhar sobre o Vascão”

MOURAMuseu Municipal de MouraAté 31 de Dezembro“Artes e Ofícios Tradicionais”

VIDIGUEIRAPosto de TurismoAté 15 de SetembroColectiva de Serigrafi as

VILA DE FRADESCasa do ArcoAté 15 de Setembro“Vida e Obra de Fialho de Almeida”

CINEMA | 4

FERREIRA DO ALENTEJOCine-Teatro Municipal

O Génio do Mal Sexta a Domingo | dias 8 e 10 | 21h45

MÉRTOLACine Teatro Marques Duque

Piratas das Caraíbas 2: O Cofre do Homem Morto

Sexta | dia 8 | 21h30

MouraCine-Teatro CaridadeCarros (versão portuguesa)

Sexta e Domingo | dias 8 e 10 | 21h45

SerpaCine-Teatro MunicipalPiratas das Caraíbas 2: O Cofre do Homem Morto

Sexta e Domingo | dias 8 e 10 | 21h45

ESPECTÁCULOS | 7

CASTRO VERDECine-Teatro MunicipalAs Camponesas

“Memória Andaluzí” com José Luíz Ródri-guez, Nour Eddine, Marco Reis e Pastora Gálvan

Sexta | dia 8 | 21h30

Grupo de Viola Campaniça Nour Eddine Acquaragia Drom Sábado | dia 9 | 22h00

Akim El Sikameya Domingo | dia 10 | 22h00

MOURAParque de Feiras e ExposiçõesSalsa Latina

Sexta | dia 8 | 21h30

Modas ao Luar Sábado | dia 9 | 21h30

VALE DO POÇOFeira Agro-Pecuária TransfronteiriçaQuadro Flamenco “El Compás”

Sons do Sul Sexta | dia 8 | 22h00

Carlos Granito e suas bailarinas Sábado | dia 9 | 22h00

GUI’ ARTEsexta-feira2006.09.08 20

CULTURA • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | tv | rádio | vídeo] • GENTES • MODAS • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS > farmácias | telefones úteis] • TEMPO

A partir de hoje e até domingo, a loca-lidade de Vale do Poço, dividida pelos concelhos de Mértola e Serpa, recebe a IV edição da Feira Agro-Pecuária Transfronteiriça, numa iniciativa conjunta dos dois municípios. No certame vão estar em destaque pro-dutos tradicionais como o queijo, o mel, os enchidos e o pão nas diversas tasquinhas.

A animação musical irá ser uma constante ao longo dos três dias da feira. Hoje, sexta-feira, 8, durante a tarde as ruas serão animadas com o

grupo “Pifaradas Zabumbadas dos Pastores” e à noite sobem ao palco os grupos “El Compás” e “Sons do Sul”. A inauguração ofi cial do certame será às 18h30.

No sábado, os stands abrem às 11h e à mesma hora decorre o pri-meiro colóquio subordinado ao tema “QREN 2007/2013 - A Agricultura Na-cional face ao novo QREN”, seguin-do-se às 18h outro colóquio dedicado à “Desertifi cação: o que é, quem afec-ta e como combater”. A música deste segundo dia está a cargo da “Fanfar-

ra NemFáNemFum” (18h30), Carlos Granito e bailarinas (22h) e José Ma-nuel Passadinhas (23h).

O último dia do certame inicia-se com mais um colóquio, que irá deba-ter os “Recursos Cinegéticos e sua im-portância no território”. A animação do recinto será da responsabilidade dos grupos “Pedrinhas de Arronches” (19h) e do agrupamento musical “Ka-risma” (22h).

A organização do certame é da responsabilidade das Câmaras Muni-cipais de Mértola e Serpa.

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21GUI’ARTE ENTREVISTA

PAULO NASCIMENTO

Durante quatro dias a vila de Castro Verde “abre os braços” aos sons, sabores e ambientes mediterrânicos. O vereador da Cul-tura da Câmara Municipal explica porque estamos perante um momento muito especial para o concelho.

Diálogo de culturas em Castro

ACTIVIDADE: Vereador com o pelouro da Cultura e

Desporto na Câmara Municipal de Castro Verde

PERCURSO: Desempenha funções como vereador da

CDU desde 1997

NOME COMPLETO: Paulo Jorge Nascimento

IDADE: 34 anos

NATURALIDADE: Castro Verde

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

Arrancou esta quinta-feira, 7 de Setem-bro, mais uma edição do Festival Pla-nície Mediterrânica, em Castro Verde.

Mais um passo para aprofundar o “diálogo de culturas” que nos últimos anos tem “apresen-tado resultados muito visíveis” no contexto dos países envolvidos no Festival Sete Sóis Sete Luas. Essa é a convicção de Paulo Jorge Nascimento, vereador da Cultura da Câmara de Castro Verde, que explica as linhas mestras da edição de 2006 e relata as prioridades da intervenção cultural daquela autarquia.

O que é que podemos esperar da Planície Medi-terrânica deste ano?

A Planície Mediterrânica deve ser olhada como fazendo parte de uma iniciativa mais alargada que é o Festival Sete Sóis Sete Luas, uma rede cultural de cidades e vilas do sul da Europa. O que nós pretendemos é que, nes-tes dias, Castro Verde volte a ser um espaço de diálogo de culturas. Voltamos a apresentar como núcleo central os espectáculos em tor-no da tradição mediterrânica e há um convite às pessoas para protagonizarem um estatuto de espectador participante.

Esse conceito tem ganho corpo ao longo dos anos?

É uma ideia que tem dado os seus frutos. As últimas duas edições têm apresentado re-sultados muito visíveis. É um desafi o grande nos dias que correm ter um espectador par-ticipante.

Estão satisfeitos com o grau de participação das pessoas?

Nas últimas edições tem sido signifi cativo. Nós estamos satisfeitos, embora haja um ca-minho pela frente que queremos continuar a percorrer. Para isso é importante chamar ou-

Programa cheioA vila de Castro Verde acolhe desde ontem um conjunto muito intenso de actividades culturais. O Festival Planície Mediterrânica arrancou cedo e ao som do suave esculpir da pedra. Há duas semanas que a batida da arte do escultor italiano Lanciotto Pulidori transforma o mármore num monumento às pes-soas de Castro. A inauguração será no sábado, 9, ao fim da tarde.Antes disso há uma intensa roda de espectáculos por toda a vila. Nesta sexta-feira, 8, cantam As Campone-sas e pode-se assistir ao espectácu-lo “Memória Andaluzíu”, com José Luís Rodriguez (Espanha), Nour Eddine (Marrocos), Marco Reis (Po-tugal) e Pastora Gálvan (Espanha). É também hoje que abrem o café e o restaurante Mediterrâneo, a Fei-ra do Disco da Música de Tradição e vários workshops.Sábado, 9, além da escultura, o dia será cheio de actividades. A manhã dará lugar a uma Feira da Terra e, às 16h30, há um encontro com Nour Eddine (Marrocos) para uma jam session. Ao fim da tarde cantam As Antigas Mondadeiras de Casével e toca a Filarmónica da Sociedade 1º de Janeiro. A noite será reservada para as Violas Cam-paniças, Nour Eddine e o grupo Acquaragia Drom, que apresenta músicas ciganas da Europa do Sul.No domingo, último dia do festival, está programada uma Caminhada pelas Hortas do Mediterrâneo, logo de manhã. Neste dia Castro Verde recebe o “Bafo de Baco” nas suas últimas tabernas tradicio-

nais: João das Cabeças, Bravo, Tí Virgílio e João Rosa. A animação

ao fim da tarde fica a cargo das Vozes de Casével e das

Pedrinhas de Arronches. O argelino Akim El Si-

kameya encerra a festa com um concerto no

cine-teatro.

tros parceiros, como é o caso da Associação Pé de Xumbo, que nos abre a outros públicos.

Tem sido possível chamar a Castro as pessoas do concelho e as pessoas dos outros concelhos?

Nota-se a existência desses dois tipos de público. As participações variam conforme o tipo de espectáculos que são proporciona-dos.

Como é que pretendem conjugar o trigo, o azeite e o vinho nestes dias?

Essa é uma ideia que temos vindo a apro-fundar ao longo do festival. Procuramos sem-pre que o programa tenha algo a ver com as tradições mediterrânicas e isso volta a acon-tecer este ano, com um regresso às tabernas. Uma das coisas que vamos fazer é uma tibor-na, um produto alimentar característico do Mediterrâneo que junta o azeite e o pão, mas que caiu um pouco no esquecimento.

Uma das novidades de 2006 é o projecto de arte pública na Rua da Esteva.

É uma ideia que começámos a desen-volver o ano passado, quando resultaram uma série de materiais – livros, um docu-mentário em DVD e um CD – que já estão disponíveis este ano. Estes intercâmbios

artísticos irão ser aprofundados e, no nosso caso, convidámos um escultor da Toscânia (Itália) que está em Castro Verde há três se-manas a esculpir uma homenagem às pes-soas da planície.

Que escola poderá fazer uma iniciativa inova-dora como essa?

É uma iniciativa que com certeza o festival vai continuar a desenvolver. O ano passado esteve um pintor de Castro Verde em Valência (Espanha) e este ano está entre nós o Lanciot-to Pulidori. Estamos certos que este tipo de troca de experiência vai prosseguir.

Que importância tem hoje este festival no contexto regional?

Penso que é muito importante em termos regionais, pela projecção e pelo programa de qualidade que apresenta. Depois porque tem sido uma escola de aprendizagem – todos os espectáculos que aqui assistimos ensinam--nos muita coisa e tornam a ideia atractiva. Nós queremos que a Planície Mediterrânica seja um espaço de aprendizagem e que, no contexto regional, seja um espaço de mostra de trabalhos da tradição e a partir da tradi-ção.

Quanto é que custa um festival destes?Um festival com estas características só é

possível porque integramos a rede cultural do Festival Sete Sóis Sete Luas. Isso torna

menores os custos, que este ano serão na ordem dos 55 mil euros.

Castro Verde é destacado pela sua pujança na promoção de actividades culturais. Esse trabalho vai prosseguir?

As propostas para este mandato são bem claras: esta dinâmica é para continuar e para aprofundar. Obvia-

mente que deve ser pensada nos mo-mentos certos e equacionada a forma de a colocar no terreno. A verdade é que os desafi os são grandes se aten-dermos ao próprio cenário de Castro

Verde, onde existe uma série de equipamentos culturais

que precisam de

sexta-feira2006.09.08

ter vida e a sua dinâmica própria. Esse é o grande desafi o.

Existem os equipamentos mas faz falta dar-lhes mas vida.

A componente social também muda mui-to depressa e, nessa questão, a dinâmica cul-tural acaba por sentir essa mudança. Há uma década os centros de convívio nas freguesias tinham um modelo que ia de encontro a uma determinada realidade. Hoje isso está com-pletamente ultrapassado e é preciso refl ectir sobre a dinâmica a dar a esses espaços.

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22

Polícia de Segurança Pública

112Emergência Social

114Protecção à fl oresta

117Emergência Social

144

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreirado Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácerdo Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO FARMÁCIAS

HOJE/SEXTA | 08

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Santos. T. 284 389 331Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Rodrigues. T. 285 252 266Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SÁBADO | 09Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > J.A.Pacheco. T. 284 322 501Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Faria. T. 285 252 412Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

DOMINGO | 10Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Fonseca. T. 284 324 413Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

SEGUNDA | 11

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Silveira Suc. T. 284 311 620Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

TERÇA | 12

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Palma. T. 284 322 498Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Rodrigues. T. 285 252 266Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

QUARTA | 13

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Central. T. 284 322 899Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Faria. T. 285 252 412Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

QUINTA | 14

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Santos. T. 284 389 331Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Pancada. T. 286 612 176Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luis A. da Costa. T. 284 434 129

fonte: http//weather.msn.com

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céu nublado

Céu muito nublado

Céu nublado

35

14

tem

pera

tura

méd

ia p

r evi

sta

para

hoj

e

OUTROSCentro de Saúde de Beja > Rua António Sardinha // tel: 284 329 706Centro Regional de Segurança Social> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700Táxis > tel: 284 322474Instituto Politécnico de Beja > Rua de Santo António, n.º 1 - A //

tel: 284 314 400Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-cisco de Sousa, n.º 25 //

Tel:284 320 281Polícia de Segurança Pública (PSP) > Largo D. Nuno Álvares Pereira. //

tel: 284 322022Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares Pereira. // tel. 284 320 340

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

07:00 SIC Kids08:00 Snobs 08:30 Floribella 10:00 Fátima 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Laços de Família 15:30 Contacto 17:50 Floribella 19:00 Sinhá Moça 20:00 Jornal da Noite 21:15 Tcharan 22:00 Floribella 23:00 Cobras e Lagartos 00:40 Socorro 01:35 “Explosão Iminente” 03:35 Os Maias

07:00 Dan Dare 10:00 Separar vai Colar 10:05 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma

14:00 Inspector Max 15:00 Anjo Selvagem 16:00 Quem Quer Ganha 18:00 Morangos com Açúcar20:00 Jornal Nacional 21:15 Euromilhões 21:30 Morangos com Açúcar 22:15 Tempo de Viver 23:30 Fala-me de Amor 00:45 Fiel ou Infi el?03:15 Monk

04:15 TVI Negócios 04:30 Investigação Criminal II

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SOL LUAnascente06h07ocaso18h52

nascente19h26ocaso06h50

nova22 Set.

crescente30 Set.

cheia7 Out.

minguante14 Set.

17º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Em Setembro, ardem os montes, secam as fontes. ”

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660

GNR - BT t. 284 324 428

1-1,5m

23º1-1,5m

06:30 Bom Dia Portugal 10:00 Praça da Alegria 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Essas Mulheres 15:15 Portugal no Coração 17:15 Lingo 18:00 Portugal em Directo 19:15 O Preço Certo 20:00 Telejornal 21:15 Câmara Café 21:45 A Herança 22:45 Sessão da Noite “As Chaves do Poder”

00:45 Sessão da Meia Noite “Gosford Park” 02:30 Dois Homens e Meio 03:00 Só Visto! 04:00 Televendas

07:00 Brinca Comigo 09:30 Ecoman 10:00 Desafi ando o Abismo11:15 Descobrir Portugal 12:00 A Minha Sogra é Uma Bruxa 12:30 Camilo, O Pendura 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Top + 15:45 Na Terra dos Ricos 17:30 A Canção da Minha Vida 19:15 O Preço Certo 20:00 Telejornal 21:15 A Canção da Minha Vida 23:45 Sessão da Noite

“Causa Justa” 01:45 Última Sessão “24 Horas para Sobreviver”

03:45 Dois Homens e Meio 04:15 A Hora da Sorte 04:30 Televendas 06:25 Boletim das Pescas

07:00 Euronews 07:25 Zig Zag 14:00 Sociedade Civil 15:30 Sabores (R/) 16:00 Entre Nós (R/) 16:30 Euronews 17:00 National Geographic 17:30 Hora Discovery (R/) 18:30 A Fé dos Homens 19:00 A Alma e a Gente 19:45 Zig Zag 20:45 Todos Contra o Chris 21:15 Hora Discovery 22:00 Jornal 2: 22:30 Câmara Clara

23:30 11 De Setembro: Conspiração Interna – “Loose Change” 00:30 Noites da 2 02:30 National Geographic (R/) 03:00 Bastidores (R/) 03:30 Câmara Clara (R/) 04:30 Sociedade Civil (R/) 06:00 Euronews

07:00 Euronews 09:00 África 7 Dias 09:30 Notícias De Portugal 11:00 Por Outro Lado 12:00 Bombordo 12:30 Vida Por Vida 13:00 Bombordo 14:00 Câmara Clara (R/) 15:00 Desporto 2: 19:00 Arte & Emoção 19:30 Viajar É Preciso 20:00 Vida De João 20:30 Gato Fedorento 21:00 Crónica Do Século 21:45 A Hora Da Sorte 22:00 Jornal 2: 22:30 O Homem Em Queda 23:45 Sala 2: 01:30 Músicas

Shakira “Ao Vivo Em Madrid” 02:30 Euronews 03:00 Desporto 2: (R/)

07:00 SIC Kids 08:35 Disney Kids

10:15 Yu-Gi-Oh 10:45 Power Rangers 11:05 Uma Aventura 11:55 O Nosso Mundo 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Êxtase 14:55 Cinema - A defi nir 18:05 A Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:15 FloriBella 22:00 Cobras e Lagartos 00:15 Cinema

“Boa vs Phyton” 02:30 Cinema “Of Beauty and Consolation Goodall”

07:00 SIC KIds09:00 Disney Kids 10:00 Uma Aventura 12:00 BBC Vida Selvagem 13:00 Primeiro Jornal 14:00 O Pior Condutor de Sempre 15:00 Cinema - A Defi nir 17:45 Cinema - A Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:15 Os Malucos do Riso 22:00 Camilo em Sarilhos 22:45 Aqui Não Há Quem Viva 23:30 Herman SIC 01:15 Cinema

“O Furacão”

07:00 Casper 07:30 Duel Masters 08:00 Powerpuff Girls 08:30 Mummy 09:00 Dan Dare 09:30 Spiderman 10:30 O Clube das Chaves 11:30 deLUXe 12:15 bwinLiga - Antevisão 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 16:00 Filme a Designar 18:00 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Superliga

E. Amadora X FC Porto23:15 Fala-me de Amor 00:30 “Oh Não! Outro Filme de Adolescentes!” 02:30 No Limite do Mal 03:30 Monk 04:30 Investigação Criminal II

07:00 Batatoon 08:00 Casper 08:30 Duel Masters 09:00 Dan Dare 09:30 Powerpuff Girls 10:00 O Clube das Chaves 11:00 Missa 12:30 Oitavo Dia 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 15:00 Filme a Designar 17:30 Filme a Designar

17:45 BwinLiga - Golos 20:00 Jornal Nacional 21:15 Inspector Max II 22:30 Fala-me de Amor 23:45 BwinLiga - a jornada, os casos, o fórum 01:45 Bogus 03:30 Monk 04:30 Investigação Criminal II

SPORT TV: 12:40 Futebol - Premier League

Everton X Liverpool15:00 Futebol - Premier League

Chelsea X Charlton 18:50 Futebol - Liga Portuguesa Nacional X Sporting 21:10 Futebol - Liga Portuguesa Boavista X Benfi ca

LUSOMUNDO PREMIUM 22:00 Million Dollar Baby

LUSOMUNDO ACTION 16:10 Um Assassino em Casa

LUSOMUNDO HAPPY 21:00 O Príncipe do Pacífi co

LUSOMUNDO GALLERY 17:35 Os Marginais

AXN 14:50 Um Pai à Maneira 22:25 ...E Justiça para todos

23:56 Morte Súbita

SPORT TV:11:00 Futebol - Liga de Honra

Varzim X V. Guimarães14:00 Futebol - Liga Italiana

AC Milan X Lazio 19:30 Futebol - Liga Italiana Torino X Parma

LUSOMUNDO PREMIUM 15:10 Assalto à 13ª Esquadra

LUSOMUNDO ACTION 10:30 O Disfarce

LUSOMUNDO HAPPY 16:05 A Última Loucura

LUSOMUNDO GALLERY 15:15 Queda para o Amor

AXN 14:50 ...E Justiça para Todos 18:30 Ainda Sei o que Fizeste no

Verão Passado22:25 Rio Selvagem00:19 Intriga ao Amanhecer

SPORT TV: 20:20 Futebol - Liga Portuguesa Desp. Aves X S. Braga

LUSOMUNDO PREMIUM 06:40 American Pie Apresenta

- O Campo de Férias

LUSOMUNDO ACTION 21:30 Armageddon

LUSOMUNDO HAPPY 15:20 Branco Não Sabe Meter

LUSOMUNDO GALLERY 21:00 King Kong

AXN 14:50 Um Demónio vestido de

Azul 02:10 Um Pai à Maneira

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6TLA - Telefonia Local de Aljustrel

102.9Maré AltaV.N. Milfontes

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

101.4Rádio Pax Beja

104.5Voz da Planície - Beja

RÁDIO

FM

sexta-feira2006.09.08

HOJECéu pouco nublado ou limpo.Neblina ou nevoeiro matinal.Pequena descida de temperatura nas regiões do interior.

SÁBADOCéu muito nublado.Possibilidade de ocorrência de chuva nas regiões do litoral.Descida das temperaturas.

DOMINGOCéu pouco nublado ou limpo.Neblina ou nevoeiro matinal.Vento de noroeste em geral fraco.

GUI’ ARTE

07:00 Brincar a Brincar 08:00 Brinca Comigo 08:30 Missa Campal

O Papa em Munique 12:00 Jornal da Tarde13:00 Fórmula 1: Campeonato do Mundo - Itália 14:45 Só Visto!

15:45 Sessão da Tarde “O Micro-herói”

17:45 A Canção da Minha Vida 20:00 Telejornal 21:15 As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa 21:45 9/1123:45 Hora Zero 00:45 O Homem em Queda 02:05 Em Defesa do Islão 03:05 11 De Setembro: Conspi ração Interna – “Loose Change” 04:30 9/11 06:05 Nós 06:25 Boletim Agrário

07:00 Euronews 07:30 Músicas De África 08:30 Áfric@global 09:00 Caminhos 09:30 70x7 10:00 Nós

11:00 Da Terra Ao Mar 11:30 Consigo

12:00 Sabores 12:30 Olhar O Mundo 13:00 Arte & Emoção (R/) 13:30 National Geographic (R/) 14:00 Crónica Do Século 15:00 Desporto 2: 19:00 Do Outro Lado Do Muro 20:00 A Cidade Dos Porcos 20:30 Os Simpsons 21:00 Bombordo 21:30 A Alma E A Gente 22:00 Jornal 2: 22:30 Britcom 00:00 Onda-curta 00:45 Palco 01:45 Top +

Page 23: Comboios. Beja perde ligação directa a Lisboa Intercidades ...correioalentejo.com/jornal_em_pdf/N023_20060908.pdfEscritura gratuita ou reduções na compra de lotes para construção

prazeres //Livro // bebida// CD

Falar de José Cid é falar de um dos maiores talentos jamais revelados pela música portuguesa. Em qualquer parte do mundo,

raríssimos são os artistas que conseguem estar no topo durante 40 anos; José Cid encontra-se neste grupo restrito por mérito próprio de

há muito reconhecido e retratado em largas dezenas de inesquecíveis e inspiradas canções, que vão do étnico, ao fado, ao pop, ao rock, ao

popular e até ao jazz. Esta versatilidade e recusa de ser catalogado num único género sempre confundiram muito boa gente, mas também garan-

tiram a José Cid um lugar muito especial no coração do público! Baladas da Minha Vida, conta com dois originais, a recupera as mais célebres baladas escritas entre 1966 e 2000, vem mostrar-nos uma das facetas de José Cid Autor: José Cid Título: Baçadas da minha vida

Celestino antes da Madrugada foi publicado em Cuba em 1967, tendo a primeira edição esgotado numa semana. Após a saída de Arenas da ilha, foi proibida, tal como o resto da sua obra. Apresentamos agora a versão defi nitiva que o autor deixou revista e

corrigida em 1982.

Autor: Reinaldo Arenas Título: Celestino Antes da MadrugadaEditora: Ambar

Durante o Verão iremos dar primazia aos vinhos brancos do Alentejo. Desta vez apresentamo-vos ama das marcas mais pres-tigiadas de entre os vinhos alentejanos: O Pêra Manca branco de 2002. De tonalidade amarela palha, algo austero no aroma com uma impressão primeira com notas de me-lancia, pêra e limão. Estruturado e modera-damente encorpado, com um fi nal de boca pouco expressivo, reforçando a ideia de que a marca do “ cavalinho” sabe e pode fazer melhor. Má relação qualidade preço.

PÊRA MANCABRANCO

2002Produtor:

Fundação Eugénio de Almeida

Nota: 12,5/20

23 sexta-feira2006.09.08GUI’ ARTE

Consulte a Agência de Viagens Olé Tours onde saberá todos os pormenores. Em Beja a loja Olé fi ca situada na Avenida Miguel Fernandes, mesmo em frente ao Parque de Estacionamento subter-râneo.

escapadelasrotas do “CA” [viagem a Benidorm - Espanha]

Um paraíso juntoao Mediterrâneo

PRAIAS PARADISÍACAS

Bastante frequentadas pelos estu-dantes portugueses na altura das féras escolares da Páscoa, as praias de Lloret del Mar são das melhores em toda a Costa Brava, com as suas águas cálidas e transparentes típicas do Mediterrâneo. Fanals, Cala Banys, Playa de Lloret, Sa Caleta, Frares ou Trons são alguns dos areais que todos os banhistas e turistas devem visitar... E desfrutar!

público & notório

COMO IR

Para além da qualidade das praias

e das agradáveis temperaturas que se fazem sentir na região, a passagem por Lloret del Mar deve ser aproveitada para conhecer um pouco da história desta lo-calidade catalã. A Igreja de Sant Romà, a ermida de Santa Cris-tina ou o monumento à Mulher Marinheira de Ernest Maragall são imperdíveis.

Com o calor a convidar uma visita à praia, Lloret del Mar surge como uma das melhores opções neste fi -nal de Verão. Banhada pelas águas cálidas do Mar Mediterrâneo, em plena Costa Brava, esta localidade espanhola possuiu vários atracti-vos, desde as praias de sonho à sua intensa actividade cultural e noc-turna, com muitos bares e discote-cas para os mais foliões.

GRANDE RIQUEZA CULTURAL

G r u p o A n í b a lAv. Miguel Fernandes, 45 | 7800 BEJAT. 284 323 272 | Fax 284 323 [email protected]

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TEX

TOS:

NA

POLE

ÃO

MIR

A

Albernoa

Bateria de informação

Quem for a Albernoa não se perde. Logo à entrada da pequena aldeia do concelho

de Beja, um placa informativa apresenta a totalidade dos serviços ali existentes e, para um eventual turista, é quase uma espécie de guia de visitas. Ficamos a saber que a freguesia está dotada com Jardim de Infância, campo de jogos, biblioteca, correios, posto médico, cen-tro de convívio, casa mortuária, etc. Contudo, no meio de tanto destino, destaca-se, sem

dúvida, o Parque de Feiras e Exposições. Numa terra tão pequena e com tantas

carências, não deixa de ser um nome muito pomposo para um grande

quintalão com sanitários, onde às vezes se fazem bonitas

festas.

Na azáfama do dia-a-dia, muitas vezes nem reparamos na be-leza de alguns espaços urbanos da cidade de Beja. E nalguns casos, quando o lugar de observação é privilegiado, conse-guimos notar como essa beleza poderia ser bastante maior.

Veja-se esta foto aérea do Largo do Carmo: um espaço bonito, numa zona central da cidade mas, infelizmente, entupido

com dezenas de carros. Realmente, tirar dali todas aquelas viaturas seria um acto de grande coragem e um contributo

para termos uma cidade um pouco mais bonita. Seguramen-te que, com essa “limpeza”, o Largo do Carmo fi caria mais

atractivo e a cidade ganhava um novo espaço de lazer. E que tal a Câmara pensar no assunto?

Um largo entupido

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Page 24: Comboios. Beja perde ligação directa a Lisboa Intercidades ...correioalentejo.com/jornal_em_pdf/N023_20060908.pdfEscritura gratuita ou reduções na compra de lotes para construção

SUGERE...

SEXTA 08.09.2006 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo. Neblina ou nevoeiro

matinal. Pequena descida de temperatura nas regiões do interior. pág. 22

p.02 REGIÃO > Beja Cidade | Baixo Alentejo • p.06 RETRATO 7 DIAS • p.08 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÒCIOS • p.16 VIDA ACTUAL > Sociedade • p.18 CORREIO DESPORTIVO • p.20 GUI’ARTE

35 14

E AINDA...

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sudokugrau de difi culdade > ESPECIALISTA

6 8 1 5 8 5 6 2 8 9 7 7 5 3 4 2 3 1 8 9 5 9 2 6 4

2 9 5 3 7 6 4 1 8 4 7 6 8 1 2 5 9 3 8 3 1 4 5 9 7 6 2 5 6 2 1 8 3 9 4 7 9 8 4 7 6 5 3 2 1 3 1 7 9 2 4 8 5 6 6 2 3 5 4 7 1 8 9 1 5 9 2 3 8 6 7 4 7 4 8 6 9 1 2 3 5

solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

SÁBADO. [16H30] ASTRONOMIA EM ALVITO O miradouro junto à igreja

de Santo António, em Alvito, recebe uma sessão de observa-ção do Sol com telescópio.

SÁBADO [17H00] TOURADA EM MOURA A Praça de Toiros de Moura

recebe uma corrida com Rui Fernandes, Pedro Salvador, João Moura Caetano e Isabel Ramos.

Fernanda Pereira PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO DA ESTIG [pág.17]

A albufeira de Alqueva recebe en-tre domingo, 10, e quinta- -feira, 14, a segunda edição do Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva do Achigã, inserido nos Mundiais de Pesca Desportiva 2006, que se realizam em Portugal. Em Alqueva, a prova contará com a presença de participantes de pa-íses tão distintos como Espanha, Itália, Letónia, Polónia, Rússia, EUA e México, além de Portugal.As equipas começam a chegar no sábado, sendo que a Cerimónia de Abertura dos Mundiais é um dia depois, às 15h, no Pavilhão Atlân-tico, em Lisboa. A competição co-meça depois na segunda-feira, 11, com provas até quinta-feira, 14,

Continuamos a sentir-nos como o fi lho mais novo, que vai usando a roupa dos irmãos mais velhos.”“

Desporto. Concursos decorrem entre domingo, 10, e quinta-feira, 14

Mundiais de pesca ao achigã em Alqueva

Beja

Deputados do PS contestam notícia sobre Intercidades

Prova em Alqueva contará com a presença de participantes de oito países, entre os quais Portugal.

Os dois deputados eleitos pelo PS em Beja contestam, em nota de imprensa emitida na terça-feira, 5, “as notícias vindas a lume que referem o encerramento das liga-ções ferroviárias entre Beja e Lisboa”, nomeadamente o comboio Intercidades.Sustentam Luís Pita Ameixa e Marcos Perestrello que a política do Governo de José Sócrates, “em matéria de acessibilidades, é no sentido de salvaguardar os acessos entre as capitais de distrito e a capital do país” e que “eventuais estudos que sejam elaborados por departamen-tos das empresas, não aceites nem transformados em de-cisão, não podem ser dados como realidades concretas”.Os dois deputados referem-se à notícia divulgada na segunda-feira, 4, pelo “Públi-co”, em que é afirmado que a CP se prepara para criar a ligação Lisboa - Évora em comboio Intercidades, extin-guindo a ligação Lisboa -- Beja.Ainda assim, Pita Amei-xa e Perestrello anunciam que vão formular de forma urgente “um requerimento parlamentar, na Assembleia da República, dirigida ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, a indagar exactamente qual a situação a que se deve obe-decer a ligação ferroviária entre Beja e Lisboa”.

IGUALDADE EM ALMODÔVAR. Ao longo do mês de Setembro, Almodôvar vai ser palco de um conjunto de iniciativas públicas sobre a Igualdade de Oportuni-dades entre Mulheres e Homens. Literatura, cinema e música servem de veículo para a refl exão e debate, ao mesmo tempo que se apresen-tam os resultados de todo o tra-balho desenvolvido no âmbito do projecto “Viver Diferentes, Crescer Iguais – Olhares sobre a Igualdade”, dinamizado pela Esdime.

TEATRO EM ODEMIRA. “Kasper” é o nome do espectáculo de teatro que a Amonte Produções e a Associação CEPiA – Centro de Estudos Perfomativos i Artísticos vão apresentar no próximo dia 14 no Cine-Teatro Camacho Costa, em Odemira. A iniciativa é da respon-sabilidade da Câmara de Odemira e tem por objectivo “alargar a programação cultural do Cine-Te-atro Camacho Costa e conquistar público para este género artístico”.

BAAL 17 TERMINA DIGRESSÃO. Fo-ram cerca de 3500 os espectadores que assistiram à peça “Com muito amor e carinho”, uma co-produção das companhias Baal 17, de Serpa, e Al-MaSRAH Teatro, de Tavira. A população de Rosal de la Frontera teve a honra, no passado dia 2, de assistir à última apresentação desta paródia musical revivalista que du-rante três meses percorreu os palcos do Alentejo, Algarve e Andaluzia.

SINES INAUGURA ALAMEDA DA PAZ. A Câmara de Sines inaugura no sábado, 9, a Alameda da Paz. A obra, orçada em 2,3 milhões de euros, resulta de um protocolo ce-lebrado em Outubro de 2000 entre a Refer, a Invesfer e a autarquia sineense, no âmbito da qualifi cação urbana de toda a frente norte da Av. Humberto Delgado e do espaço do antigo trajecto do caminho-de- -ferro na cidade.

dia em que serão divulgados os resultados ofi ciais. Na sexta-fei-ra, 15, está prevista a partida das equipas.

Mundiais também em Grândola. O Mundial de Pesca Desportiva ao Achigã faz parte dos Mundiais de Pesca Desportiva, este ano orga-nizado pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva e cujas pro-vas para juniores sub-16 e sub-21, seniores masculinos e femininos, e lançamentos de pesos ao mar, vão decorrer simultaneamente no concelho de Grândola.Na segunda-feira, 11, o Bairro da Tirana recebe a prova de lan-çamentos de pesos ao mar, en-

quanto que na terça-feira, 12, se realizam as primeiras provas para juniores sub-16 e sub-21 (praia da Comporta e do Carvalhal, respec-tivamente), assim como a segunda prova de lançamentos de pesos do mar (Bairro da Tirana).Quarta-feira, 13, realizam-se as segundas provas para sub-16 e sub-21, além da terceira prova de lançamentos de pesos ao mar. Um dia depois, os juniores das duas categorias realizam mais uma prova, o mesmo sucedendo com os participantes nos lançamentos de pesos ao mar. No mesmo dia, a praia da Raposa recebe a tercei-ra prova de seniores femininos e masculinos.Desportivamente, os Mundiais terminam na quinta-feira, 14, com a quarta e última prova para juniores sub-16 e sub-21 (praia da Comporta), seniores femininos e masculinos (praia do Carvalhal).

MINISTRO EM FERREIRA DO ALENTEJO. O ministro da Agricultura e Pescas visitou na quar-ta-feira à tarde a Herdade do Vale da Rosa, no concelho de Ferreira do Alentejo. Numa altura em que a agricultura portuguesa “atravessa uma fase de grandes desafi os e mudanças”, Jaime Silva quis contrariar os “discursos pessimistas” e dar a conhecer ao país o projecto da herdade, onde são produzidas uvas de mesa de alta qualidade. A Herdade do Vale da Rosa emprega 150 pessoas e cerca de 80% da sua produção tem como destino o mercado interno. Os restantes 20% destinam-se à exportação, em especial para Espanha, França e Alemanha.