JANELA ABIÓTICA DE FORMAÇÃO DOS HIDROCARBONETOS

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JANELA ABITICA DE FORMAO DOS HIDROCARBONETOS AMARRADA AS TONALIDADES DE CORES DOS CONODONTESJoo Carlos da Silva UNIMONTE RESUMO: A relao temporal e a formao dos hidrocarbonetos so evidentemente prioritrias na prospeco de petrleo. Independentemente da origem, faz-se necessrio o entendimento da gerao e o acmulo das fraes gasosas e oleosas, seja ela de forma bitica ou abitica. A janela proposta apresenta uma maneira racional na separao das fraes, e ainda, demonstra atravs das relaes termodinmicas, o processo natural evolutivo dessas separaes sem que sejam necessrios os cinco ingredientes bsicos exigidos no processo bitico. Admite-se que os ingredientes bsicos no sejam prioritrios para a formao e acumulao dos hidrocarbonetos Nesse novo modelo, a acumulao dos hidrocarbonetos devidamente apresentada e amarrada relao temporal de mudana de colorao dos fsseis conodontes. Entende-se que nesse processo necessrio apenas que o local de gerao tenha falhamentos profundos compatveis para que o processo termodinmico possa atuar. Assume-se aqui que as perdas de temperatura pela subida dos materiais baslticos liberem juntamente com os outros gases, a matria primordial (o metano (CH4)), para a gerao dos hidrocarbonetos, alm de outros gases, como por exemplo, o nitrognio (N2), o hlio (He) e o xido de carbono (CO). Esse processo de gerao amarrado as diferentes tonalidades de cores percebidas nos conodontes, isso pode nos indicar as temperaturas de separao das fraes gasosas e oleosas da janela proposta. Assume-se ser muito complicado explicar eventos nicos em alguns locais do Mundo, por exemplo, Athabasca no qual ainda se pergunta qual a rocha geradora capaz de produzir tal quantidade colossal de hidrocarbonetos. A falta de tais argumentos orgnicos para tal concentrao de leo, o surgimento em certos lugares de difcil entendimento, o aparecimento de gs hlio em acumulaes comerciais, a presena de leo onde a relao C12/C13 inferior a 50 por cento (%), reservatrios onde a composio total de orgnicos (COT) superior a 8 por cento (%) e o acmulo encontrado pequeno. Todos esses questionamentos pela origem de gerao e formao bitica, todavia no podem responder essas excees citadas pelo modelo bitico. Conclui-se que para esse trabalho os locais onde o limite de placa divergente, dificilmente encontram-se acumulaes de origem abitica. Ressalta-se, todavia que existe a possibilidade desses recursos, serem acumulados em ambientes divergentes, se apresentar como o modelo abitico proposto, pois de acordo com Porfir'ev (1974) apud Glasby (2006) as imensas acumulaes do Campo de Ghawar na Arbia Saudita s foram possveis, devido s profundas falhas existentes e oriundas do surgimento do Golfo Prsico. As acumulaes encontradas na Bacia de Santos podem seguir o mesmo modelo de evoluo apresentado por Porfir'ev (1974), e, portanto os profundos falhamentos devem ser os caminhos preferenciais de fuga da matria primordial at as trapas/ armadilhas do Pr-Sal nas quais se encontram as acumulaes e acomodaes dos Campos atuais.

Finalmente a janela apresentada mais acessvel aos parmetros de rigidez de temperatura da escola tradicional e ainda pode elucidar o surgimento de diferentes situaes, que para a gerao de leo e gs do modelo bitico anterior no capaz. PALAVRAS CHAVE: JANELA ABITICA; TEMPERATURA DE DESAPARECIMENTO DOS CONODONTES, SURGIMENTO DOS GASES.